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Ano I - Nº 51 17 a 23 de Agosto de 2013 Caríssimos amigos, paz e bem. Em suas mãos está o nosso informativo nº 51, que traz para você reflexões muito especiais sobre esta data tão importante a Igreja: a Assunção de Nossa Senhora. Diferente dos números anteriores, trazemos desta vez reflexões sobre as leituras e o Evangelho deste Domingo, produzidas por teólogos diferentes daqueles que costumeiramente temos trazido. O primeiro deles: Padre Adroaldo Palaoro nos leva a refletir sobre o porque de Maria ter sido Assunta ao Céu, e nos diz: Maria foi “assunta ao céu” porque ‘levantou-se apressadamenteem direção ao serviço; ela foi assuntaporque assumiu tudo o que é humano, porque desceue se comprometeu com a história dos pequenos e marginalizados. Maria foi glorificada porque se fez radicalmente humana. Por isso, Deus a engrandeceu plenamente.Na segunda reflexão feita por Rejane Silva, vemos que Maria, serva do Senhor, participará da grande libertação de Deus em favor das pessoas, pelo papel que desempenhou na encarnação, na morte e na Ressurreição de Jesus.Brindando-nos com seu vasto conhecimento, o Filósofo, Teólogo e Jornalista Domingos Zamagna apresenta uma opinião intrigante sobre a Unanimidade em torno do Papa Equipe de Produção Francisco. Leia na Página 4. Na página 05, nas Palavras de Francisco, uma surpresa: trazemos a reflexão do Bispo de Roma sobre a Assunção de Nossa senhora, uma leitura que por certo nos enriquecerá e nos permitirá conhecer um pouco mais o pensamento deste Servo dos Servos de Deus sobre Maria, Mãe de Deus e nossa. Ainda na página 05, vocês encontrarão a reflexão feita por Leonardo Boff, sobre as possibilidades de uma reforma na Cúria Romana. Com um olhar teológico, Leonardo nos leva a percorrer a História de Igreja. Nas páginas seguintes, trazemos a agenda com os próximos eventos do IPDM para os próximos meses, além de nossa agenda de reuniões para Coordenação e Religiosos e Religiosas do IPDM. Venha participar conosco. Há muito por ser feito e com certeza vocês poderão contribuir em muito com este trabalho. O IPDM é conduzido, movido pelo espírito de fraternidade, unidade, fé, esperança e amor que cada um de nós traz dentro de si. Sejam bem-vindos. Crer na Assunção de Maria implica crer na exaltação dos pequeninos e humilhados, dos pobres esquecidos, dos injustiçados sem voz, dos sofredores sem vez, dos abandonados sem proteção, dos misericordiosos descartados, dos mansos violentados...1ª Leitura: Ap 11, 19a; 12,1-6a. 10ab Salmo: Sl 44 (45) 2ª Leitura: 1 Cor 15, 20-27a Evangelho: Lc 1,39-56 16 de Agosto - Sexta-Feira 19h30 RUDÁ RICCI H O J E . Escola de Cidadania da Zona Leste - Pedro Yamaguchi Ferreira Maiores Informações na página 07 Encontro IPDM Jovem Paróquia Santa Luzia Jardim Nordeste 02 de Novembro Veja detalhes na página 10 Encontro Geral IPDM com Brenda Carranza Santuário da Paz Cidade Líder - 23 de Novembro Veja detalhes na página 10 PADRES RELIGIOSOS RELIGIOSAS do IPDM Reunião dia 30 de Agosto a partir das 9h30 CIFA Paróquia Nossa Senhora do Carmo Rua Flores do Piauí, 282 Centro de Itaquera

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Page 1: H O J E . · felicidade da gratuidade, da contemplação, da doação. Nenhum outro texto nos revela de maneira tão densa e tão profunda a vida interior de Maria, os pensamentos

Ano I - Nº 51 17 a 23 de Agosto de 2013

Caríssimos amigos, paz e bem.

Em suas mãos está o nosso informativo nº 51, que traz

para você reflexões muito especiais sobre esta data tão

importante a Igreja: a Assunção de Nossa Senhora.

Diferente dos números anteriores, trazemos desta vez

reflexões sobre as leituras e o Evangelho deste Domingo,

produzidas por teólogos diferentes daqueles que

costumeiramente temos trazido.

O primeiro deles: Padre Adroaldo Palaoro nos leva a

refletir sobre o porque de Maria ter sido Assunta ao Céu, e

nos diz: “Maria foi “assunta ao céu” porque ‘levantou-se

apressadamente’ em direção ao serviço; ela foi ‘assunta’

porque assumiu tudo o que é humano, porque ‘desceu’ e

se comprometeu com a história dos pequenos e

marginalizados. Maria foi glorificada porque se fez

radicalmente ‘humana’. Por isso, Deus a engrandeceu

plenamente.”

Na segunda reflexão feita por Rejane Silva, vemos que

“Maria, serva do Senhor, participará da grande libertação de

Deus em favor das pessoas, pelo papel que desempenhou na

encarnação, na morte e na Ressurreição de Jesus.”

Brindando-nos com seu vasto conhecimento, o Filósofo,

Teólogo e Jornalista Domingos Zamagna apresenta uma

opinião intrigante sobre a “Unanimidade em torno do Papa

Equipe de Produção

Francisco”. Leia na Página 4.

Na página 05, nas “Palavras de Francisco”, uma

surpresa: trazemos a reflexão do Bispo de Roma sobre

a Assunção de Nossa senhora, uma leitura que por

certo nos enriquecerá e nos permitirá conhecer um

pouco mais o pensamento deste Servo dos Servos de

Deus sobre Maria, Mãe de Deus e nossa.

Ainda na página 05, vocês encontrarão a reflexão

feita por Leonardo Boff, sobre as “possibilidades de

uma reforma na Cúria Romana”. Com um olhar

teológico, Leonardo nos leva a percorrer a História de

Igreja.

Nas páginas seguintes, trazemos a agenda com os

próximos eventos do IPDM para os próximos meses,

além de nossa agenda de reuniões para Coordenação e

Religiosos e Religiosas do IPDM.

Venha participar conosco. Há muito por ser feito e

com certeza vocês poderão contribuir em muito com

este trabalho.

O IPDM é conduzido, movido pelo espírito de

fraternidade, unidade, fé, esperança e amor que cada

um de nós traz dentro de si. Sejam bem-vindos.

“Crer na Assunção de Maria implica crer na exaltação dos pequeninos e humilhados, dos

pobres esquecidos, dos injustiçados sem voz, dos sofredores sem vez, dos abandonados sem

proteção, dos misericordiosos descartados, dos mansos violentados...”

1ª Leitura: Ap 11, 19a; 12,1-6a. 10ab

Salmo: Sl 44 (45)

2ª Leitura: 1 Cor 15, 20-27a

Evangelho: Lc 1,39-56

16 de Agosto - Sexta-Feira – 19h30

RUDÁ RICCI

H O J E .

Escola de Cidadania da Zona Leste - Pedro Yamaguchi Ferreira

Maiores Informações na página 07

Encontro IPDM Jovem

Paróquia Santa Luzia

Jardim Nordeste

02 de Novembro Veja detalhes na página 10

Encontro Geral IPDM com

Brenda Carranza Santuário da Paz

Cidade Líder - 23 de Novembro Veja detalhes na página 10

P A D R E S – R E L I G I O S O S – R E L I G I O S A S d o I P D M Reunião dia 30 de Agosto a partir das 9h30

CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo

Rua Flores do Piauí, 282 – Centro de Itaquera

Page 2: H O J E . · felicidade da gratuidade, da contemplação, da doação. Nenhum outro texto nos revela de maneira tão densa e tão profunda a vida interior de Maria, os pensamentos

com os outros pelas graças que eles receberam.

Depois de receber o chamado de Deus, anunciando-lhe que seria mãe do Messias, Maria se põe em marcha, sozinha.

Quem foi “agraciada” por Deus não fica só contemplando as maravilhas que Deus realizou nela, mas sai para proclamá-las. Quem tem consigo o Salvador não pode guardá-lo só para si. Começa para Maria uma vida nova, a serviço de seu Filho. Ela marcha “apressadamente”, com decisão; sente necessidade de compartilhar sua alegria com sua prima Isabel e de colocar-

se o quanto antes a seu serviço. Sua “pressa” está dinamizada pelo fervor interior, pela alegria e, sobretudo, pela fé.

Tudo acontece numa aldeia desconhecida, nas montanhas de Judá. Duas mulheres grávidas conversam sobre o que

estão vivendo no íntimo do coração. São elas que, cheias de fé e do Espírito, melhor captam o que está acontecendo. A Visitação realiza o encontro entre a mãe do precursor do Messias e a mãe do Messias, e no entanto, tudo se desenvolve numa casa normal, entre gente simples, na árida região montanhosa da Judéia. A atmosfera é de alegria. A Palavra de

Deus adentra a intimidade e o calor familiar de uma casa, e anuncia um evento glorioso e universal.

O encontro das duas futuras mães é uma cena comovedora. Não estão presentes os homens. Zacarias ficou mudo. José está surpreendentemente ausente. Somente duas mulheres simples, sem nenhum título, nem relevância na religião judaica

ou social, ocupam toda a cena. Maria, que leva consigo Jesus a todas as partes, e Isabel que, cheia do espírito profético, se atreve a bendizer a sua prima sem ser sacerdote.

Em: www.catequesehoje.org.br/2013/08/13

I

T

U

R

G

I

A

L I T U R G I A

“Maria entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel” (Lc 1,40)

Pe. Adroaldo Palaoro sj

Assunção de Maria

A festa da Assunção nos revela que em Maria realiza-se a situação final, situação

prometida a toda humanidade: “ser um dia de Deus e para Deus”; Maria o é desde o

início (imaculada) até o final (assunção), através de uma fidelidade de toda a sua vida.

Maria foi “assunta ao céu” porque “levantou-se apressadamente” em direção ao

serviço; ela foi “assunta” porque assumiu tudo o que é humano, porque “desceu” e

se comprometeu com a história dos pequenos e marginalizados. Maria foi

glorificada porque se fez radicalmente “humana”. Por isso, Deus a engrandeceu

plenamente.

Crer na Assunção de Maria implica crer na exaltação dos pequeninos

e humilhados, dos pobres esquecidos, dos injustiçados sem voz, dos sofredores sem

vez, dos abandonados sem proteção, dos misericordiosos descartados, dos mansos

violentados...

O Evangelho de hoje nos aponta que, quando Deus entra e atua na história das

pessoas, Ele as move para irem “apressadamente” ao encontro dos outros, para servi-los

nas suas necessidades, para comunicar a alegria pela salvação recebida, e para alegrar-se

convite a todos para que se unam ao seu louvor e à sua alegria. As palavras de Isabel são a primeira profissão de fé em Jesus como Messias, isto é, como “Cristo”.

Magnificat: (Lc 1,46-55) Contra uma concepção cada vez mais “consumista” do mundo, contra o triunfo do possuir, do

ter, da escravidão das coisas, o Magnificat exalta a alegria do partilhar, do perder para encontrar, do acolher, do admirar, da felicidade da gratuidade, da contemplação, da doação.

Nenhum outro texto nos revela de maneira tão densa e tão profunda a vida interior de Maria, os pensamentos e os

sentimentos que invadem sua alma, a consciência de sua missão, sua fé e sua esperança, sua experiência de Deus, enfim.

Maria canta agora a realização das esperas e das esperanças cantadas, nas horas de júbilo e nas horas de pranto, pelo

povo de Israel; ela fundamenta-se na esperança-certeza da fidelidade amorosa de Deus.

O Magnificat, na sua estrutura fundamental, é o canto das escolhas caprichosas de Deus, que tem um “fraco” pelos pobres, por todos os infelizes e os oprimidos; poder e riqueza não gozam de nenhum prestígio aos seus olhos.

Ali há a convicção de que Deus reverterá a sorte desta invertida história humana. O poder e a riqueza foram derrubados, são ídolos mortos.

A oração de Maria traz à tona as grandes coisas realizadas por Deus, seus atos salvíficos, sua fidelidade, sua palavra eficaz, seus atributos fundamentais, que Maria reúne na trilogia poder-santidade-misericórdia.

Como fazer esta contemplação?

Quem ocupa o centro da cena, do começo ao fim, é a figura de Maria. Nela devem concentrar-se, portanto, nosso “olhar, escutar, observar”. Por isso, talvez, o melhor modo de fazer esta contemplação seja o que propõe S. Inácio no “segundo modo de orar” (EE. 249-257), isto é, “contemplar o significado de cada palavra” ou frase, demorando-se “na consideração dela (da

palavra ou frase) tanto tempo quanto nela encontrar significações, comparações, gosto e consolação, em considerações relacionadas com a mesma” (EE. 252).

Maria entra na casa de Zacarias, mas não se dirige a ele. Vai diretamente saudar a Isabel. Há muitas maneiras de “saudar” as pessoas. “Saudar” é despertar a saúde (o que é sadio, vivo) no outro. Com sua saudação, Maria

traz paz e a casa se enche de uma alegria transbordante. É a alegria que Maria vive desde que escutou a saudação do Anjo: “Alegra-te, cheia de Graça”.

Todo o Evangelho da infância está envolto em um clima de oração, o qual se espalha como uma brisa que penetra e interpreta todos os acontecimentos. Os cânticos presentes no texto de Lucas exercem a função de interpretar a

história, penetrar os segredos da ação de Deus, consolar e revelar. Feliz o povo em que há mulheres que acreditam, portadoras de vida, capazes de irradiar paz e alegria; mulheres que transmitem fé a seus filhos e filhas.

A oração de Isabel (Lc 1, 42-45): trata-se de uma proclamação; a verdadeira oração não é principalmente expressão de um sentimento, mas celebração e

reconhecimento da ação de Deus nos pobres e nos humildes. Deus está sempre presente na origem da vida. As mães, portadoras de vida, são mulheres “benditas” pelo Criador: o fruto de seus ventres é bendito.

Maria é a “bendita” por excelência: com ela nos chega Jesus, a bênção de Deus ao mundo. O Pai, através do instrumento frágil de uma mulher,

ignorada pela sociedade oriental, apresenta ao mundo a sua Salvação.

O grito de alegria de Isabel, expressa, com o pulo de alegria de João, a chegada da Salvação que entra na nossa história através de Maria. É um

convite

Pedir a graça: Ao longo da oração devemos pedir que as palavras de louvor

e de libertação cantadas por Maria penetrem no nosso coração e produzam frutos de conversão, de alegria e de gratidão; devemos pedir especialmente a

graça de louvar a Deus, de cantar com um coração transbordante de júbilo, pela salvação recebida.

Peçamos também que as palavras do Magnificat transformem nossos valores,

nossas atitudes e nossas práticas na linha da justiça e da misericórdia do Evangelho do Reino, proclamado por Jesus e antecipado no cântico de sua mãe.

Rezar as “marcas salvíficas” de Deus na própria história pessoal.

Gesto: no interior, ainda se conserva o hábito de “fazer visitas” (visitar

famílias, doentes...); é preciso recuperar este gesto tão humano e humanizador.

Nos grandes centros vivemos fechados em apartamentos, condomínios, com um arsenal de segurança, impedindo a aproximação até dos parentes.

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L I T U R G I A

Rejane Silva

O evangelho de Lucas nos apresenta Maria como exemplo de seguimento fiel a

Jesus, como modelo de mulher forjada e transformada pela força da palavra de

Deus.

Após a concepção pelo Espírito Santo, Maria, na sua atitude disponível a Deus e

às necessidades do próximo, sobe a Ain Karim, na região montanhosa de Nazaré,

para visitar e ajudar sua prima Isabel, mulher idosa que também concebera,

mesmo sendo estéril (Lc 1,36).

Quando Maria saudou Isabel, João Batista, o filho dela e de Zacarias, "se agitou

no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo" (Lc 1,41) e reconheceu Maria

como "bendita entre as mulheres", "bendito o fruto do seu ventre", e como" mãe"

do seu Senhor (Lc 1,42-43).

Maria, cheia de alegria, pronuncia um cântico de ação de graças a Deus,

chamado Magnificat, palavra latina que significa "engrandece".

Este hino segue o modelo do cântico de Ana, a mãe do profeta Samuel, depois

do nascimento do seu filho por intervenção divina (1 Sam, 2,1-10).

Como meditação e expressão dos seus sentimentos e emoções, Maria exulta: "Minha alma proclama a grandeza do Senhor,

meu espírito se alegra em Deus, meu salvador" (Lc 1,46-47). Maria se faz eco da vivência de Yahvé experimentada pelo povo de

Israel ao longo da história: a certeza de fé em um Deus pessoal que ama, que salva e que liberta.

O Deus de Israel escolhe um povo pequeno, pois Ele age gratuitamente

Maria alegra-se, ao proclamar um Deus que chama, que se manifesta sem considerar os limites das pessoas, pois ela,

mesmo pertencendo à linha real de Davi, foi criada numa família pobre e desposou um simples carpinteiro.

Maria é consciente da sua humildade e louva o Salvador, porque Ele "olhou para a humilhação de sua serva" (Lc 1,48), porque

Ele "eleva os humildes" (Lc 1,52) e preenche o coração das pessoas, especialmente dos mais pequenos. Com sua graça e sua

ternura, Ele oferece a sua libertação.

Para o Primeiro (Antigo) Testamento, o servidor não é um escravo nem alguém submetido à tirania de um outro. Moisés,

protótipo do servo do Senhor, é escolhido para participar da missão libertadora de Deus.

Maria, serva do Senhor, participará da grande libertação de Deus em favor das pessoas, pelo papel que desempenhou na

encarnação, na morte e na Ressurreição de Jesus.

Minha alma proclama a grandeza do Senhor,

meu espírito se alegra em Deus, meu salvador,

porque olhou para a humilhação de sua serva.

Doravante todas as gerações me felicitarão,

porque o Todo-poderoso

realizou grandes obras em meu favor:

seu nome é santo,

e sua misericórdia chega aos que o

temem, de geração em geração.

Ele realiza proezas com seu braço:

dispersa os soberbos de coração,

derruba do trono os poderosos e

eleva os humildes;

aos famintos enche de bens,

e despede os ricos de mãos vazias.

Socorre Israel, seu servo,

lembrando-se de sua misericórdia,

- conforme prometera aos nossos pais -

em favor de Abraão e de sua descendência,

para sempre.

(Lucas 1,46-55)

Este cântico é considerado por alguns autores como um

dos documentos mais revolucionários da história da

humanidade.

Ao cantá-lo, Maria reconhece a ação de Deus como

parte de um grande e longo processo de cortar as

esperanças humanas orgulhosas e de exaltar os humildes.

Representando o povo, ela recebe Deus no seu ventre e

canta com os oprimidos e os sofredores que aguardam a

libertação: "Ele realiza proezas com seu braço: dispersa os

soberbos de coração, derruba do trono os poderosos e

eleva os humildes; aos famintos enche de bens, e despede

os ricos de mãos vazias" (Lc 1,51-53).

Os primeiros capítulos do evangelho de Lucas nos

preparam para acolher Jesus, o Salvador.

Assim como Maria, podemos nos perguntar:

Reconhecemos nossa própria fragilidade e humilhação? Sentimos o

peso do mal e do pecado presentes em nós e no mundo? Sonhamos com um mundo

novo e, com fé e esperança, clamamos por ele e nos comprometemos na sua construção?

Maria, com coração pobre, e solidária com as dores e os anseios do povo, é sensível à ação do Espírito Santo. Ela nos

convida a reconhecer as pegadas do Deus que liberta e entoar, com nossa própria voz, um hino de súplica confiada, de louvor

e de agradecimento.

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Papa Francisco

Todos estamos elogiando tudo o que o Papa Francisco disse e fez durante a semana passada no Brasil. Com exceção de

alguns ranzinzas e de má vontade, há unanimidade na apreciação, extremamente positiva, da visita apostólica desse nosso

maravilhoso irmão e pai.

Mas, sejamos francos e sem rodeios. Por tudo o que o Papa disse e fez, até há alguns anos ou meses, haveria as

seguintes alternativas:

‒ se fosse um seminarista, certamente seria convidado a deixar o seminário;

‒ se fosse um sacerdote, provavelmente seria advertido, julgado imprudente, sem tato, corria o risco de expor a Igreja a

más interpretações, poderia receber uma censura canônica ou convidado para um curso de espiritualidade em

universidade romana;

‒ se fosse pároco, dariam um jeito de transformá-lo em administrador paroquial ad tempus, sob observação;

‒ se fosse um professor de teologia, indiscutivelmente, se não perdesse a cátedra, teria de se submeter a um silêncio

obsequioso (por muito menos o Padre Comblin não pode dar cursos em universidade católica);

‒ se fosse um bispo, estaria encerrada a sua carreira, despertaria ciumeira, não seria eleito para funções na conferência

episcopal, seria removido para regiões inóspitas;

‒ se alguém lhe desse apoio, ficaria na mira da suspeição, seria considerado um inocente útil a serviço de um perigoso

solidarismo, estaria na lista dos não confiáveis para as iniciativas pastorais.

Não creio que isso aconteceria no

Brasil, afinal de contas julgamos não

estarmos tão aparelhados assim, mas em

algumas dioceses ou países deste vasto

mundo... Ah! Isso aconteceria sim.

E, no entanto, o que o Papa disse e fez –

graças a Deus– pertence a mais genuína e

fiel tradição evangélica, a mais pura

doutrina da Igreja. Nele convergem as

mais belas virtudes do cristianismo, as

mais densas tradições dos Padres da

Igreja, o incomparável testemunho da

misericórdia do Pai, o seguimento de

Jesus, o Bom Pastor, a força do Espírito

que renova a face da terra, a fervente

oração. Manifestou uma comovente

ternura pela Virgem Mãe de Deus e nossa

ternura pela Virgem Mãe de Deus e nossa, incansável carinho pelos jovens, pelas crianças, pelos anciãos e pelos simples,

valorizou a mulher, respeitou os marginalizados, na humildade que o leva a um despojamento e desapego pouco usual

entre os homens, até mesmo entre os homens de Deus.

Em: www.adital.com.br/2013/08/12

Domingos Zamagna

Não fez o gênero do messias

milagreiro; mas deu-nos o exemplo

daquilo que o Evangelho apresenta

como gradação maior que o milagre

da ressurreição dos mortos: "os

pobres estão sendo evangelizados”

(Mt 11,5).

Feliz de quem não se

escandalizar a respeito de Cristo e

de seu Vigário!

Para não me estender demasiado,

uma coisa ainda me preocupa e,

como bom mineiro, me preocupa e

me deixa desconfiando. Até a

imprensa, que costuma ser tão

medíocre nas coberturas sobre

rel igiões, que muitas vezes

demonstra verdadeira má vontade para com a Igreja, parte dela se compraz em explorar unicamente os fatos negativos da

vida eclesial, e que demonstra uma impressionante falta de inteligência e lerdeza para acompanhar a evolução do

catolicismo, essa mesma imprensa –claro que não podemos botar certas emissoras confessionais nesse préstito– parece

unânime em acolher a significação positiva do Papa Francisco para a Igreja e para o Brasil. Será que, pela primeira vez,

estamos nos curvando diante dos fatos? Sinais dos tempos?

Page 5: H O J E . · felicidade da gratuidade, da contemplação, da doação. Nenhum outro texto nos revela de maneira tão densa e tão profunda a vida interior de Maria, os pensamentos

especialmente para fazer frente aos Reformadores, Lutero, Calvino e outros. Em 1967 Paulo VI e em 1998 João Paulo II tentaram,

sem êxito, a sua reforma.

É considerada uma das administrações governativas mais conservadoras do mundo e tão poderosa que praticamente

retardou, engavetou e anulou as mudanças introduzidas pelos dois Papas anteriores e bloqueou a linha progressista do Concílio

Vaticano II (1962-1965). Incólume, continua, como se trabalhasse não para tempo mas para a eternidade.

Entretanto, os escândalos de ordem moral e financeira ocorridos dentro de seus espaços, foram de tal magnitude que surgiu o

clamor de toda Igreja por uma reforma, a ser levada avante, como uma de suas missões, pelo novo Papa Francisco. Como

escrevia o príncipe dos vaticanólogos, infelizmente já falecido, Giancarlo Zizola (Quale Papa 1977): “quatro séculos de Contra-

reforma haviam quase extinto o cromossoma revolucionário do cristianismo das origens; a Igreja se havia estabilizado como um

órgão contra-revolucionário”(p.278) e negadora de tudo quanto aparecesse como novo. Num discurso aos curiais no dia 22 de

fevereiro de 1975, o Papa Paulo VI chegou a acusar a Cúria Romana de assumir “uma atitude de superioridade e de orgulho

diante do colégio episcopal e do Povo de Deus”.

Combinando a ternura franciscana com o rigor jesuítico, conseguirá o Papa Francico dar-lhe um outro formato? Sabiamente

cercou-se de 8 cardeais experimentados, de todos os continentes, para acompanhá-lo e realizar esta ciclópica tarefa com as

purgas que necessariamente deverão ocorrer.

Por detrás de tudo há um problema histórico-teológico que dificulta enormemente a reforma da Cúria. Ele se expressa por

duas visões conflitantes. A primeira, parte do fato de que, depois da proclamação da infalibilidade do Papa em 1870 com a

consequente romanização (uniformização) de toda a Igreja, houve uma concentração máxima na cabeça da pirâmide: no Papado

com poder “supremo, pleno e imediato”(canon 331). Isso implica que nele se concentram todas as decisões, cujo fardo é

praticamente impossível de ser carregado por uma única pessoa, mesmo com poder monárquico absolutista. Não se acolheu

nenhuma descentralização, pois significaria uma diminuição do poder supremo do Papa. A Cúria então se fechou ao redor do

Papa, tornando-o seu prisioneiro, por vezes bloqueando iniciativas desagradáveis ao seu conservadorismo tradicional ou

simplesmente engavetando os projetos até serem esquecidos.

A outra vertente, conhece o peso do papado monárquico e procura dar vida ao sínodo dos bispos, órgão colegial, criado pelo

Concílio Vaticano II, para ajudar o Papa no governo da Igreja Universal. Ocorre que João Paulo II e Benedito XVI, pressionados

pela Cúria que via nisso uma forma de quebrar o centralismo do poder romano, transformaram-no apenas num órgão consultivo

e não deliberativo. Celebra-se a cada dois ou três anos mas sem qualquer consequência real para a Igreja.

Tudo indica que o Papa Francisco, ao convocar 8 cardeais para junto com ele e sob sua direção, proceder a reforma da Cúria,

crie um colegiado com o qual pretende presidir a Igreja. Oxalá alargue este colegiado com representantes não só da Hierarquia

mas de todo o Povo de Deus, também com mulheres já que são a maioria da Igreja. Tal passo não parece impossível.

A melhor forma de reformar a Cúria, no juízo de especialistas das coisas do Vaticano e também de alguns hierarcas, seria uma

grande descentralização de suas funções. Estamos na era da planetização e da comunicação eletrônica em tempo real. Se a Igreja

Católica quiser se adequar à esta nova fase da humanidade, nada melhor do que operar uma revolução organizativa. Por que o

dicastério (ministério) da Evangelização dos Povos não pode ser transferido para a África? O do Diálogo Inter-religioso para a

Ásia? O de Justiça e Paz para a América Latina? O da Promoção da Unidade dos Cristãos para Genebra, próximo ao Conselho

Mundial de Igrejas? E alguns, para as coisas mais imediatas, permaneceriam no Vaticano. Através de video-confererências, skype

e outras tecnologias de comunicação, poder-se-ia manter um contacto imediato e diuturno. Desta forma evitar-se-ia a criação de

um anti-poder, do qual a Cúria tradicional é grande especialista. Isso tornaria a Igreja Católica realmente universal e não mais

ocidental.

Como o Papa Francisco vive pedindo que rezem por ele, temos que, efetivamente, rezar e muito para que esse desiderato se

transforme em realidade para benefício de todos cristãos e dos que se interessam de alguma forma pela Igreja.

Em: www.leonardoboff.wordpress.com/16/08/2013

Leonardo Boff

A Cúria Romana é constituída pelo conjunto dos organismos que ajudam o Papa a governar a Igreja, dentro

dos 44 hectares que circundam a basílica de São Pedro. São um pouco mais de três mil funcionários. Nasceu

pequena no século XII mas se transformou num corpo de peritos em 1588 com o Papa Sisto V, forjada

A segunda leitura fala-nos da ressurreição. O apóstolo Paulo, escrevendo aos

Coríntios, insiste no fato que ser cristão significa acreditar que Cristo ressuscitou verdadeiramente dos mortos. Toda a nossa fé baseia-se nesta verdade fundamental, que não é uma ideia, mas um evento. E também o mistério da

Assunção de Maria em corpo e alma está todo ele inscrito na Ressurreição de Cristo. A humanidade da Mãe foi "atraída" pelo Filho na sua passagem através da morte. Jesus entrou de uma vez para sempre na vida eterna com toda a sua

humanidade, aquela que Ele havia tomado de Maria; assim ela, a Mãe, que O seguiu fielmente em toda a sua vida, O seguiu com o coração, entrou com Ele na

vida eterna, que também chamamos Céu, Paraíso, Casa do Pai.

Também Maria conheceu o martírio da cruz: a Paixão do Filho viveu-a plenamente na alma. Esteve plenamente unida a Ele na morte, e por isso foi-lhe

dado o dom da ressurreição. Cristo é a premissa dos ressuscitados, e Maria é a primícia dos redimidos, a primeira "daqueles que são de Cristo".

O Evangelho sugere-nos a terceira palavra: esperança. Esperança é a virtude de quem, experimentando o conflito, a luta quotidiana entre a vida e a morte, entre o bem e o mal, acredita na ressurreição de Cristo, na vitória do Amor. O Magnificat

é o cântico da esperança, é o cântico do Povo de Deus em caminho na história. É o cântico de tantos santos e santas, alguns bem conhecidos, outros, muitíssimos, desconhecidos, mas bem conhecidos por Deus: mães, pais,

catequistas, missionários, padres, irmãs, jovens, também crianças, que enfrentaram a luta da vida, trazendo no coração a esperança dos pequenos e dos

Em:www.news.va – 15/08/13

que acabamos de escutar. Podemos nos concentrar em três palavras-chave: luta, ressurreição e esperança.

A passagem do Apocalipse apresenta a visão da luta entre a mulher e o dragão. A figura da mulher, que representa a Igreja, é por um lado gloriosa, triunfante, e por outro ainda com dores de parto. Assim, na verdade é a Igreja: se no Céu

ela já está associada à glória do seu Senhor, na história vive continuamente as provas e os desafios que comporta o conflito entre Deus e o maligno, o inimigo de sempre. E nesta luta que os discípulos de Jesus devem enfrentar, Maria não os deixa sozinhos; a Mãe de Cristo e da Igreja está sempre conosco. Também Maria, em certo sentido, partilha esta

dupla condição. Ela, naturalmente, já entrou definitivamente na glória do Céu. Mas isto não significa que ela esteja longe, que esteja separada de nós; muito pelo contrário, Maria nos acompanha, luta conosco, sustenta os cristãos no combate contra as forças do mal. A oração com Maria, especialmente o Rosário, tem também esta dimensão "agonística",

ou seja, de luta, uma oração que sustenta na luta contra o maligno e os seus cúmplices.

Queridos irmãos e irmãs! Ao fim da Constituição sobre a Igreja, o Concílio Vaticano II deixou-nos uma

belíssima meditação sobre a Bem-Aventurada Virgem Maria. Quero apenas lembrar as expressões que se referem ao mistério que hoje celebramos: a primeira

é esta: "A Virgem Imaculada, preservada imune de toda a mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrena, foi elevada ao céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha do universo" (n. 59). E depois, perto do fim, ainda

tem esta: "A Mãe de Jesus, assim como, glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há-de consumar no século futuro, assim também, na terra,

brilha como sinal de esperança segura e de consolação, para o Povo de Deus ainda peregrinante, até que chegue o dia do Senhor" (n. 68). À luz deste belíssimo

ícone da nossa Mãe, podemos considerar a mensagem contida nas leituras bíblicas

humildes. "A minha alma engrandece ao Senhor" - canta também hoje a Igreja em todas as partes do mundo. Este cântico é particularmente intenso onde o Corpo de Cristo sofre hoje a Paixão. E Maria está lá, próxima a estas comunidades, a estes nossos irmãos, caminha com eles, sofre com eles, e canta com eles o Magnificat da esperança.

Queridos irmãos e irmãs, unamo-nos também nós, com todo o coração, a este cântico de paciência e de vitória, de luta e de alegria, que une a Igreja triunfante com a peregrinante, que une a terra com o Céu, a história com a eternidade.

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Dia 30 de Agosto

Tema: Secretaria Municipal de Educação

Assessor: Cesar Callegari

Secretário Municipal de Educação - São Paulo

Dia 23 de Agosto

Tema: Por uma Reforma Política profunda (propostas)

Assessores:

Dep. Federal Luiza Erundina e Dep. Federal Paulo Teixeira

Dia 16 de Agosto

Tema: Conselhos Sociais e de

Controle Social

Assessor: Dr. Rudá Ricci

2º Semestre 2013 – Início dia 02 de Agosto – Sexta-Feira

Para o 2º Semestre de 2013, o tema a ser estudado será:

“Os Conselhos Populares no controle social das Políticas Públicas”

Quais são os Conselhos fundamentais para garantir Cidadania, Democracia, Qualidade de Vida e uma

Cidade para todos? Como construir um futuro melhor para todos?

Maiores informações podem ser obtidas com:

Eduardo: [email protected] - Lucas: [email protected] Vinicius: [email protected]

Rua da Padroeira, 83 – Jardim Nordeste, São Paulo – SP

Local:

Tema do Encontro

Tema do encontro

Com a Teóloga, Socióloga e Escritora

Santuário Nossa Senhora da Paz Av. Maria Luiza Americano, 1550 - Cidade Líder – São Paulo – SP

Maiores informações podem ser obtidas com:

Eduardo: [email protected] - Lucas: [email protected] - Vinicius: [email protected]

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R E U N I Õ E S

C O O RD EN A ÇÃ O Os membros da Coordenação do IPDM realizarão suas reuniões bimestrais sempre nas

3as Terças-Feiras dos meses impares. 17 de Setembro / 19 de Novembro

As reuniões serão realizadas sempre às 20h00 na Paróquia São Francisco de Assis da Vila Guilhermina

Praça Porto Ferreira, 48 - Próximo ao Metro Guilhermina - Esperança

P AD RES – R EL I G I OS OS – R EL I G I O S AS As reuniões entre os padres, religiosos e religiosas e Agentes de Pastorais serão realizadas sempre na

última Sexta-Feira dos meses pares. 30 de Agosto / 25 de Outubro / 29 de Novembro

As reuniões serão realizadas sempre às 9h30 no CIFA – Paróquia Nossa Senhora do Carmo de Itaquera Rua Flores do Piauí, 182 - Centro de Itaquera

Os endereços eletrônicos abaixo indicados contêm riquíssimo material para estudos e pesquisas. Por certo, poderão

contribuir muito para o aprendizado de todos nos mais diversos seguimentos.

www.adital.org.br - Esta página oferece artigos/opiniões sobre movimentos sociais, política, igrejas e religiões, mulheres,

direitos humanos dentre outros. O site oferece ainda uma edição diária especial voltada aos jovens.Ao se cadastrar você

passa a receber as duas versões diárias.

www.amaivos.com.br - Um dos maiores portais com temas relacionados à cultura, religião e sociedade da internet na

América Latina, em conteúdos, audiência e serviços on-line.

www.cebi.org.br - Centro de estudos bíblicos, ecumênico voltado para a área de formação abrangendo diversos seguimentos

tais como: estudo bíblico, gênero, espiritualidade, cidadania, ecologia, intercâmbio e educação popular.

www.cnbb.org.br - Página oficial da CNBB disponibiliza notícias da Igreja no Brasil, além de documentos da Igreja e da

própria Conferência.

www.ihu.unisinos.br - Mantido pelo Instituto Humanitas Unisinos o site aborda cinco grandes eixos orientadores de sua

reflexão e ação, os quais constituem-se em referenciais inter e retrorrelacionados, capazes de facilitar a elaboração de

atividades transdisciplinares: Ética, Trabalho, Sociedade Sustentável, Mulheres: sujeito sociocultural, e Teologia Pública.

www.jblibanio.com.br - Página oficial do Padre João Batista Libânio com todo material produzido por ele.

www.mundomissao.com.br - Mantida pelo PIME aborda, sobretudo, questões relacionadas às missões em todo o mundo.

www.religiondigital.com - Site espanhol abordando questões da Igreja em todo o mundo, além de tratar de questões sobre

educação, religiosidade e formação humana.

www.cartamaior.com.br - Site com conteúdo amplo sobre arte e cultura, economia, política, internacional, movimentos

sociais, educação e direitos humanos dentre outros.

www.nossasaopaulo.org.br - Página oficial da Rede Nossa São Paulo. Aborda questões de grande importância nas esferas

político-administrativas dos municípios com destaque à cidade de São Paulo.

www.pastoralfp.com - Página oficial da Pastoral Fé e Política da Arquidiocese de São Paulo. Pagina atualíssima, mantém

informações diárias sobre as movimentações políticas-sociais em São Paulo e no Brasil.

www.vidapastoralfp.com - Disponibilizado ao público pela Paulus editora o site da revista Vida Pastoral torna acessível um

vasto acervo de artigos da revista classificados por áreas temáticas. Excelente fonte de pesquisa.

www.paulus.com.br – A Paulus disponibiliza a Bíblia Sagrada edição Pastoral online/pdf.

www.consciencia.net/acervo-digital-disponibiliza-toda-a-obra-de-paulo-freire/ - acervo Paulo Freire completo disponível

neste endereço.

http://www.news.va/pt - Pronunciamentos do Papa Francisco diretamente do Vaticano.

De Esperança em Esperança na

Esperança sempre.