há falta de técnicos na área da saúde...

12
Há falta de técnicos na área da saúde mental

Upload: others

Post on 05-Oct-2020

3 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

Há falta de técnicos na área da saúde mental

Page 2: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

Revista de Imprensa

1. Presidente do ISPUP alerta para falta de técnicos na área da saúde mental, Diário de Notícias Online,10/10/2018

1

2. Presidente do ISPUP alerta para falta de técnicos na área da saúde mental, TSF Online, 10/10/2018 2

3. Presidente do ISPUP alerta para falta de técnicos na área da saúde mental, Atlas da Saúde Online,10/10/2018

4

4. Há falta de técnicos na área da saúde mental, ALERT® Online, 12/10/2018 6

5. Faltam técnicos na área da saúde mental em Portugal, Sapo Online - Sapo Lifestyle Online, 10/10/2018 7

6. Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online, 11/10/2018 9

Page 3: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

A1 Presidente do ISPUP alerta para falta de técnicos na área da saúde mental

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/10/2018

Meio: Diário de Notícias Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=da48b865

2018-10-10T14:50:32Z O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Henrique Barros, alertouhoje que continuam a faltar "recursos humanos e técnicos especializados" no sistema de saúde pararesponder às necessidades de problemas de saúde mental. "As estruturas existem, mas não são suficientemente preenchidas por pessoas, isto é, por técnicosespecializados. A saúde mental não vive de grandes aparelhos e soluções tecnológicas, vive,sobretudo, de uma grande capacidade de interação entre as pessoas. E, se não temos pessoassuficientes, a resposta também não é suficiente", salientou Henrique Barros à margem da conferência"Crescer + saudável, feliz e resiliente", promovida pelo ISPUP, que decorre hoje na reitoria daUniversidade do Porto. Para o professor catedrático, apesar da área da saúde mental ter vindo aassumir "uma grande importância" e ser, atualmente, considerada "uma das áreas prioritárias deintervenção" no sistema de cuidados saúde público, continua a existir "um défice de resposta por partedas estruturas" relativamente ao tratamento dos doentes. "Foram contratados psicólogos para daremapoio nos centros de saúde. Isso significa o reconhecimento da importância de uma respostaprofissional, assim como a importância dessa resposta junto da comunidade, mas o número não ésuficiente", explicou. O Programa Nacional para a Saúde Mental, realizado em 2017, revela que onúmero de utentes com perturbações depressivas, demência e perturbações de ansiedade aumentouentre 2011 e 2016. Na região Norte do país, o número de depressões aumentou de 5,42% para9,83%, o número de casos de demência aumentou de 0,44% para 0,79% e o número de casos deansiedade aumentou de 3,34% para 6,46%. Henrique Barros alertou, também, para a "tendência" deutilização de fármacos e medicalização para o tratamento de doenças mentais como a ansiedade edepressão. "Na realidade, este é um problema muito relevante, que por um lado está a aumentar asua visibilidade na comunidade, mas que, ao mesmo tempo, está a ser resolvido com recurso afármacos e medicalização. Estes problemas, muitas das vezes resolviam-se de outra maneira, porquemais do que doenças, são sintomas de disfunção", frisou. Segundo o Programa Nacional para a SaúdeMental de 2017, uma das metas a atingir em 2020 é "estabilizar a prescrição de medicamentos para otratamento de ansiedade na população". O documento mostra que o consumo de medicamentos"antidepressores" associados à área da saúde mental aumentou, em termos de dose diária definida,de 263.414.234 em 2012, para 358.197.748 em 2016. O presidente do ISPUP alertou ainda para aimportância de "precaver" os casos de saúde mental numa fase ainda jovem, visto que acredita que agrande parte dos casos surge "muito cedo". "É fundamental estarmos atentos a identificar cedo ossintomas que demonstram que algo não está bem. As questões que trazemos aqui hoje ainda vivemmuito 'tapadas' e é preciso termos coragem para começarmos a falar destes temas o mais cedopossível", acrescentou. O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto celebrou hoje o DiaMundial da Saúde Mental com uma sessão que juntou alunos de vários agrupamentos das escolas doPorto e investigadores para, juntos, debaterem temas como o consumo de substâncias, a violência naescola e em casa e a comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexo). Lusa

Página 1

Page 4: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

A2

Presidente do ISPUP alerta para falta de técnicos na área da saúde mental

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/10/2018

Meio: TSF Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=c95094

2018-10-10T14:50:32Z O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Henrique Barros, alertouhoje que continuam a faltar "recursos humanos e técnicos especializados" no sistema de saúde pararesponder às necessidades de problemas de saúde mental.LusaPartilharTwitterImprimirPartilhar "As estruturas existem, mas não são suficientemente preenchidas por pessoas, isto é, por técnicosespecializados. A saúde mental não vive de grandes aparelhos e soluções tecnológicas, vive,sobretudo, de uma grande capacidade de interação entre as pessoas. E, se não temos pessoassuficientes, a resposta também não é suficiente", salientou Henrique Barros à margem da conferência"Crescer + saudável, feliz e resiliente", promovida pelo ISPUP, que decorre hoje na reitoria daUniversidade do Porto. Para o professor catedrático, apesar da área da saúde mental ter vindo a assumir "uma grandeimportância" e ser, atualmente, considerada "uma das áreas prioritárias de intervenção" no sistema decuidados saúde público, continua a existir "um défice de resposta por parte das estruturas"relativamente ao tratamento dos doentes. "Foram contratados psicólogos para darem apoio nos centros de saúde. Isso significa oreconhecimento da importância de uma resposta profissional, assim como a importância dessaresposta junto da comunidade, mas o número não é suficiente", explicou. O Programa Nacional para a Saúde Mental, realizado em 2017, revela que o número de utentes comperturbações depressivas, demência e perturbações de ansiedade aumentou entre 2011 e 2016. Naregião Norte do país, o número de depressões aumentou de 5,42% para 9,83%, o número de casosde demência aumentou de 0,44% para 0,79% e o número de casos de ansiedade aumentou de 3,34%para 6,46%. Henrique Barros alertou, também, para a "tendência" de utilização de fármacos e medicalização para otratamento de doenças mentais como a ansiedade e depressão. "Na realidade, este é um problema muito relevante, que por um lado está a aumentar a suavisibilidade na comunidade, mas que, ao mesmo tempo, está a ser resolvido com recurso a fármacos emedicalização. Estes problemas, muitas das vezes resolviam-se de outra maneira, porque mais do quedoenças, são sintomas de disfunção", frisou. Segundo o Programa Nacional para a Saúde Mental de 2017, uma das metas a atingir em 2020 é"estabilizar a prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população". O documento mostra que o consumo de medicamentos "antidepressores" associados à área da saúdemental aumentou, em termos de dose diária definida, de 263.414.234 em 2012, para 358.197.748 em2016.

Página 2

Page 5: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

O presidente do ISPUP alertou ainda para a importância de "precaver" os casos de saúde mental numafase ainda jovem, visto que acredita que a grande parte dos casos surge "muito cedo". "É fundamental estarmos atentos a identificar cedo os sintomas que demonstram que algo não estábem. As questões que trazemos aqui hoje ainda vivem muito 'tapadas' e é preciso termos coragempara começarmos a falar destes temas o mais cedo possível", acrescentou. O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto celebrou hoje o Dia Mundial da Saúde Mentalcom uma sessão que juntou alunos de vários agrupamentos das escolas do Porto e investigadorespara, juntos, debaterem temas como o consumo de substâncias, a violência na escola e em casa e acomunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexo). Lusa

Página 3

Page 6: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

A4

Presidente do ISPUP alerta para falta de técnicos na área da saúde mental

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/10/2018

Meio: Atlas da Saúde Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=9836346d

2018-10-10 15:10:00+01:00 SNS Presidente do ISPUP alerta para falta de técnicos na área da saúde mental Versão de impressão Quarta, 10 Outubro, 2018 - 15:10 "As estruturas existem, mas não são suficientemente preenchidas por pessoas, isto é, por técnicosespecializados. A saúde mental não vive de grandes aparelhos e soluções tecnológicas, vive,sobretudo, de uma grande capacidade de interação entre as pessoas. E, se não temos pessoassuficientes, a resposta também não é suficiente", salientou Henrique Barros à margem da conferência"Crescer + saudável, feliz e resiliente", promovida pelo ISPUP, que decorre hoje na reitoria daUniversidade do Porto. Para o professor catedrático, apesar da área da saúde mental ter vindo a assumir "uma grandeimportância" e ser, atualmente, considerada "uma das áreas prioritárias de intervenção" no sistema decuidados saúde público, continua a existir "um défice de resposta por parte das estruturas"relativamente ao tratamento dos doentes. "Foram contratados psicólogos para darem apoio nos centros de saúde. Isso significa oreconhecimento da importância de uma resposta profissional, assim como a importância dessaresposta junto da comunidade, mas o número não é suficiente", explicou. O Programa Nacional para a Saúde Mental, realizado em 2017, revela que o número de utentes comperturbações depressivas, demência e perturbações de ansiedade aumentou entre 2011 e 2016. Naregião Norte do país, o número de depressões aumentou de 5,42% para 9,83%, o número de casosde demência aumentou de 0,44% para 0,79% e o número de casos de ansiedade aumentou de 3,34%para 6,46%. Henrique Barros alertou, também, para a "tendência" de utilização de fármacos e medicalização para otratamento de doenças mentais como a ansiedade e depressão. "Na realidade, este é um problema muito relevante, que por um lado está a aumentar a suavisibilidade na comunidade, mas que, ao mesmo tempo, está a ser resolvido com recurso a fármacos emedicalização. Estes problemas, muitas das vezes resolviam-se de outra maneira, porque mais do quedoenças, são sintomas de disfunção", frisou. Segundo o Programa Nacional para a Saúde Mental de 2017, uma das metas a atingir em 2020 é"estabilizar a prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população".

Página 4

Page 7: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

O documento mostra que o consumo de medicamentos "antidepressores" associados à área da saúdemental aumentou, em termos de dose diária definida, de 263.414.234 em 2012, para 358.197.748 em2016. O presidente do ISPUP alertou ainda para a importância de "precaver" os casos de saúde mental numafase ainda jovem, visto que acredita que a grande parte dos casos surge "muito cedo". "É fundamental estarmos atentos a identificar cedo os sintomas que demonstram que algo não estábem. As questões que trazemos aqui hoje ainda vivem muito 'tapadas' e é preciso termos coragempara começarmos a falar destes temas o mais cedo possível", acrescentou. O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto celebrou hoje o Dia Mundial da Saúde Mentalcom uma sessão que juntou alunos de vários agrupamentos das escolas do Porto e investigadorespara, juntos, debaterem temas como o consumo de substâncias, a violência na escola e em casa e acomunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexo). Notícias LUSA As informações e conselhos disponibilizados no Atlas da Saúde não substituem o parecer/opinião doseu Médico, Enfermeiro, Farmacêutico e/ou Nutricionista. ShutterStock

Página 5

Page 8: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

A6

Há falta de técnicos na área da saúde mental

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 12/10/2018

Meio: ALERT® Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=f24edcd0

O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Henrique Barros, alertouque continuam a faltar "recursos humanos e técnicos especializados" no sistema de saúde pararesponder às necessidades de problemas de saúde mental. Segundo noticiou a agência Lusa, para Henrique Barros, apesar de a área da saúde mental ter vindo aassumir "uma grande importância" e ser, atualmente, considerada "uma das áreas prioritárias deintervenção" no sistema de cuidados de saúde pública, continua a existir "um défice de resposta porparte das estruturas" relativamente ao tratamento dos doentes. "Foram contratados psicólogos para darem apoio nos centros de saúde. Isso significa oreconhecimento da importância de uma resposta profissional, assim como a importância dessaresposta junto da comunidade, mas o número não é suficiente", explicou. O Programa Nacional para a Saúde Mental, realizado em 2017, revela que o número de utentes comperturbações depressivas, demência e perturbações de ansiedade aumentou entre 2011 e 2016. Na região Norte do país, o número de depressões aumentou de 5,42% para 9,83%, o número decasos de demência aumentou de 0,44% para 0,79% e o número de casos de ansiedade aumentou de3,34% para 6,46%. Henrique Barros alertou, também, para a "tendência" de utilização de fármacos e medicalização para otratamento de doenças mentais como a ansiedade e depressão. "Na realidade, este é um problema muito relevante, que por um lado está a aumentar a suavisibilidade na comunidade, mas que, ao mesmo tempo, está a ser resolvido com recurso a fármacos emedicalização. Estes problemas, muitas das vezes resolviam-se de outra maneira, porque mais do quedoenças, são sintomas de disfunção", frisou. Segundo o Programa Nacional para a Saúde Mental de 2017, uma das metas a atingir em 2020 é"estabilizar a prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população". O documento mostra que o consumo de medicamentos "antidepressores" associados à área da saúdemental aumentou, em termos de dose diária definida, de 263.414.234 em 2012, para 358.197.748 em2016. O presidente do ISPUP alertou ainda para a importância de "precaver" os casos de saúde mental numafase ainda jovem, visto que acredita que a grande parte dos casos surge "muito cedo". ALERT Life Sciences Computing, S.A.

Página 6

Page 9: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

A7

Faltam técnicos na área da saúde mental em Portugal

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 10/10/2018

Meio: Sapo Online - Sapo Lifestyle Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=709e4a6b

2018-10-10 14:58:48+01:00 O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Henrique Barros, alertouhoje que continuam a faltar "recursos humanos e técnicos especializados" no sistema de saúde pararesponder às necessidades de problemas de saúde mental. "As estruturas existem, mas não são suficientemente preenchidas por pessoas, isto é, por técnicosespecializados. A saúde mental não vive de grandes aparelhos e soluções tecnológicas, vive,sobretudo, de uma grande capacidade de interação entre as pessoas. E, se não temos pessoassuficientes, a resposta também não é suficiente", salientou Henrique Barros à margem da conferência"Crescer + saudável, feliz e resiliente", promovida pelo ISPUP, que decorre hoje na reitoria daUniversidade do Porto. Para o professor catedrático, apesar da área da saúde mental ter vindo a assumir "uma grandeimportância" e ser, atualmente, considerada "uma das áreas prioritárias de intervenção" no sistema decuidados saúde público, continua a existir "um défice de resposta por parte das estruturas"relativamente ao tratamento dos doentes. "Foram contratados psicólogos para darem apoio nos centros de saúde. Isso significa oreconhecimento da importância de uma resposta profissional, assim como a importância dessaresposta junto da comunidade, mas o número não é suficiente", explicou. O Programa Nacional para a Saúde Mental, realizado em 2017, revela que o número de utentes comperturbações depressivas, demência e perturbações de ansiedade aumentou entre 2011 e 2016. Naregião Norte do país, o número de depressões aumentou de 5,42% para 9,83%, o número de casosde demência aumentou de 0,44% para 0,79% e o número de casos de ansiedade aumentou de 3,34%para 6,46%. Continuar a ler Henrique Barros alertou, também, para a "tendência" de utilização de fármacos e medicalização para otratamento de doenças mentais como a ansiedade e depressão. "Na realidade, este é um problema muito relevante, que por um lado está a aumentar a suavisibilidade na comunidade, mas que, ao mesmo tempo, está a ser resolvido com recurso a fármacos emedicalização. Estes problemas, muitas das vezes resolviam-se de outra maneira, porque mais do quedoenças, são sintomas de disfunção", frisou. Segundo o Programa Nacional para a Saúde Mental de 2017, uma das metas a atingir em 2020 é"estabilizar a prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população". O documento mostra que o consumo de medicamentos "antidepressores" associados à área da saúdemental aumentou, em termos de dose diária definida, de 263.414.234 em 2012, para 358.197.748 em

Página 7

Page 10: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

2016. O presidente do ISPUP alertou ainda para a importância de "precaver" os casos de saúde mental numafase ainda jovem, visto que acredita que a grande parte dos casos surge "muito cedo". "É fundamental estarmos atentos a identificar cedo os sintomas que demonstram que algo não estábem. As questões que trazemos aqui hoje ainda vivem muito 'tapadas' e é preciso termos coragempara começarmos a falar destes temas o mais cedo possível", acrescentou. O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto celebrou hoje o Dia Mundial da Saúde Mentalcom uma sessão que juntou alunos de vários agrupamentos das escolas do Porto e investigadorespara, juntos, debaterem temas como o consumo de substâncias, a violência na escola e em casa e acomunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexo). SAPO

Página 8

Page 11: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

A9

Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal

Tipo Meio: Internet Data Publicação: 11/10/2018

Meio: Índice.eu Online

URL: http://www.pt.cision.com/s/?l=e048b9c2

O presidente do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), Henrique Barros, alertouque continuam a faltar "recursos humanos e técnicos especializados" no sistema de saúde pararesponder às necessidades de problemas de saúde mental "As estruturas existem, mas não são suficientemente preenchidas por pessoas, isto é, por técnicosespecializados. A saúde mental não vive de grandes aparelhos e soluções tecnológicas, vive,sobretudo, de uma grande capacidade de interação entre as pessoas. E, se não temos pessoassuficientes, a resposta também não é suficiente", salientou Henrique Barros à margem da conferência"Crescer + saudável, feliz e resiliente", promovida pelo ISPUP, que decorreu esta quarta-feira, 10 deoutubro, na reitoria da Universidade do Porto. Para o professor catedrático, apesar de a área da saúde mental ter vindo a assumir "uma grandeimportância" e ser, atualmente, considerada "uma das áreas prioritárias de intervenção" no sistema decuidados de saúde público, continua a existir "um défice de resposta por parte das estruturas"relativamente ao tratamento dos doentes. "Foram contratados psicólogos para darem apoio nos centros de saúde. Isso significa oreconhecimento da importância de uma resposta profissional, assim como a importância dessaresposta junto da comunidade, mas o número não é suficiente", explicou. O Programa Nacional para a Saúde Mental, realizado em 2017, revela que o número de utentes comperturbações depressivas, demência e perturbações de ansiedade aumentou entre 2011 e 2016. Na região norte do país, o número de depressões aumentou de 5,42 por cento para 9,83 por cento, onúmero de casos de demência aumentou de 0,44 por cento para 0,79 por cento e o número de casosde ansiedade aumentou de 3,34 para 6,46 por cento. Henrique Barros alertou, também, para a "tendência" de utilização de fármacos e medicalização para otratamento de doenças mentais como a ansiedade e a depressão. "Na realidade, este é um problema muito relevante, que, por um lado, está a aumentar a suavisibilidade na comunidade, mas que, ao mesmo tempo, está a ser resolvido com recurso a fármacos emedicalização. Estes problemas, muitas das vezes, resolviam-se de outra maneira, porque mais doque doenças, são sintomas de disfunção", frisou. Segundo o Programa Nacional para a Saúde Mental de 2017, uma das metas a atingir em 2020 é"estabilizar a prescrição de medicamentos para o tratamento de ansiedade na população".O documento mostra que o consumo de medicamentos "antidepressores" associados à área da saúdemental aumentou, em termos de dose diária definida, de 263 414, 234 em 2012, para 358 197, 748em 2016. O presidente do ISPUP alertou ainda para a importância de "precaver" os casos de saúde mental numafase ainda jovem, visto que acredita que a grande parte dos casos surge "muito cedo".

Página 9

Page 12: Há falta de técnicos na área da saúde mentalasset.youoncdn.com/ab296ab30c207ac641882479782c6c... · Há falta de técnicos na área da saúde mental em Portugal, Índice.eu Online,

"É fundamental estarmos atentos a identificar cedo os sintomas que demonstram que algo não estábem. As questões que trazemos aqui ainda vivem muito 'tapadas' e é preciso termos coragem paracomeçarmos a falar destes temas o mais cedo possível", acrescentou. O Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto celebrou esta quarta-feira o Dia Mundial daSaúde Mental com uma sessão que juntou alunos de vários agrupamentos das escolas do Porto einvestigadores para, juntos, debaterem temas como o consumo de substâncias, a violência na escola eem casa e a comunidade LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais e Intersexo). 11 / Outubro / 2018 Tecnica & Magia

Página 10