Guia Turístico

Como chegar

Pirenópolis fica praticamente no meio do caminho

entre Brasília e Goiânia, no estado de Goiás.

Saindo de Brasília a melhor opção é pegar a BR-060

que segue até Abadiânia. A estrada é toda duplicada,

pedagiada e em ótimas condições. Em Abadiânia

basta seguir as placas em direção à Pirenópolis. São

cerca de 140 km de distância.

Saindo de Goiânia, O mais indicado é que o turista

rode 60 km pela BR-153 até Anápolis. Chegando

lá, existem duas opções para ir até Pirenópolis,

continuando pela BR-153 e posteriormente a GO-431

passando próximo a Base da Força Aérea Brasileira e

a rota que passa por Planalmira-GO via BR-414 e GO-

338 onde o trecho é mais curto e onde se começam a

revelar as paisagens incríveis da região dos Pireneus.

Guia

Pirenópolis oferece uma excelente diversidade de opções em turismo, a pequena “Piri” é famosa pelo preservado casario colonial e pelas singelas igrejinhas espalhadas por ladeiras e ruas de pedra. Porém o melhor está nos arredores; a cidade esconde reservas ecológicas repletas de cachoeiras e belezas naturais como trilhas para caminhadas que levam aos mirantes naturais da Serra dos Pirineus.

Como circular

As ruas da cidade de Pirenópolis são

pavimentadas, e algumas em pedras

mas o acesso à várias cachoeiras se

dá por estradas de terra e em algumas

delas é necessário atravessar pequenos

riachos, por isso, é recomendado

alugar um carro mais alto. Outra dica

é alugar um carro com motor 1.4/1.6,

pois há várias ladeiras nas estradas

que levam às cachoeiras e um carro

mais potente pode evitar pequenas

situações indesejadas. A melhor forma

de circular em Pirenópolis é utilizando

um veículo, e caso não possua um

veículo próprio o site RentalCars é

perfeito para reservar o aluguel do

carro, pois também permite a retirada

do mesmo em aeroportos e em outros

pontos da cidade (Brasília, Goiânia) Na

simulação o site apresenta todas as

principais locadoras (Avis, Europcar,

Sixt etc) e ainda outras locais, indicando

os melhores preços.

Melhor época

A época seca vai de junho a setembro e a

época das chuvas vai de outubro a maio.

Pode ser que algumas cachoeiras percam

um pouco do volume durante a época seca,

mas em compensação é mais seguro não

pegar chuva nem risco de tromba d’ água.

Mas é possível visitar Piri o ano inteiro, pois

as trilhas são curtas, ou seja, se começar a

chover é fácil ir embora.

Não deixe de verificar o calendário dos

festivais de Pirenópolis. Há muitos festivais e

a cidade costuma ficar lotada.

Cachoeiras

Nenhuma cachoeira precisa de guia e praticamente todas ficam em propriedades privadas, ou seja, é preciso pagar entrada para ter acesso. Quase nenhuma aceita cartão de crédito, portanto, leve dinheiro em espécie. As trilhas de Piri são curtas e relativamente fáceis.

Reserva Vargem Grande (Lázaro e Santa Maria)

Um complexo com duas belas cachoeiras. O ingresso pode ser pago em

dinheiro ou cartão de crédito. A trilha até a Santa Maria é curta (cerca de

400m do estacionamento), bem fácil e demarcada e a cachoeira é linda!

Há um belo poço verde e uma prainha de areia. De lá caminhando por

cerca de 1500m você chega até a Cachoeira do Lázaro. Essa trilha tem

bastante escada, subida e descida, mas também é fácil. Aberto todos os

dias das 9h às 17h (última entrada às 16h).

Reserva Abade

Com acesso pela Estrada dos Pireneus. A Reserva do Abade conta com

estrutura com banheiros, lojinha e restaurante. A entrada tem que ser paga

em espécie e é preciso usar uma pulseirinha enquanto estiver dentro da

propriedade. Há duas trilhas, uma leve e fácil que leva direto à cachoeira do

Abade (que é a principal e mais bonita) e a outra trilha completa que tem

2.400m de caminhada, um circuito que passa por vários poços/cachoeiras/

mirantes e pela ponte pênsil. Também é bem fácil e sinalizada. O horário de

funcionamento é das 9h às 16h.

Cachoeira do Coqueiro e Cachoeira Garganta

Localizadas na estrada que leva à Cachoeira do Abade e à Cachoeira do

Lázaro, as duas cachoeiras fazem parte da mesma propriedade e o ingresso

inclui ambas as atrações. Serão apenas 600 metros de caminhada entre

o estacionamento e as duas cachoeiras, por trajeto que margeia o rio. A

Cachoeira do Coqueiro está à direita da trilha e tem um grande e delicioso

poço para banho, com muito sol! O visual do alto é maravilhoso, assim como

o banho. A Cachoeira Garganta está logo abaixo da Coqueiro, queda d’água é

formada por uma sequência de degraus de pedra e o poço profundo é bom

para nadar. ira é mais fechada e a sombra impera em grande parte do dia.

Para aplacar o frio, há uma boa área livre e aberta com sol nos arredores.

Cachoeira Meia Lua

O bucólico cenário que cerca a Cachoeira Meia Lua é capaz de acalmar até

o mais estressado dos turistas. A sequência de quedas d’água passando

pelas pedras em zigue-zague forma um visual espetacular. A cada ponto de

interesse, há uma escada que leva à beira do rio, o que permite aproveitar

diferentes espaços sem precisar se aventurar saltando pedras. Ideal para

quem não abre mão de conforto e procura fácil acesso. A Cachoeira Meia

Lua conta ainda com lanchonete, banheiros e duchas que servem de apoio

aos visitantes. A maior queda tem apenas dez metros de altura e é formada

pela construção da antiga usina que havia na região. O acesso é pela Estrada

do Parque dos Pireneus, e há uma placa que sinaliza a entrada da estrada de

terra que leva até a sede, onde há amplo estacionamento.entrada da estrada

de terra que leva até a sede, onde há amplo estacionamento

Cachoeira do Rosário

A Cachoeira do Rosário, que conta com

a maior queda livre de Pirenópolis. São

42 metros de água pura e cristalina

que corre do alto da encosta e forma

um poço espetacular para banho. Um

caminho de pedras leva até atrás da

queda d’água, de onde é possível ver

o espetáculo bem de pertinho. Além

da cachoeira, vale visitar as piscinas

naturais que se formam antes da queda

principal e curtir um banho tranquilo

na delicada Cachoeira Encantada, que

se forma logo após à do Rosário. A

trilha que leva à Cachoeira do Rosário

tem apenas 350 metros, mas a

descida é uma escada longa formada

por pedras. O retorno da trilha pode

ser pela mesma escada ou por um

percurso de 600 metros à beira do rio,

com menor grau de inclinação e mais

tranquilo para retornar ao restaurante.

O acesso é pela GO-338, com desvio

sinalizado por placa que indica a

entrada da estrada de terra (a mesma

da Cachoeiras dos Dragões). Como

forma de pagamento dinheiro e cartão

de crédito são aceitos.

Circuito Cachoeira dos Dragões

As Cachoeiras dos Dragões ficam a 40 km de distância da cidade de Pirenópolis, na região conhecida como Várzea do Lobo, e

a 5 km da Cachoeira do Rosário. No local existe o Mosteiro Zen Budista Eisho-Ji. O conjunto de oito cachoeiras agrada a quem

busca lugares mais conectados à natureza e também com menos gente. O percurso total, que liga as oito quedas d’água, tem

4,3 km de extensão (ida e volta). Não é uma subida fácil, mas nada que algumas paradinhas para tomar fôlego não ajudem. A

Cachoeira Dragão do Céu está localizada no topo da Dragão Voador. É dela que corre a água que alimenta a cachoeira mais

alta do roteiro. O passeio termina com a Cachoeira Rei dos Dragões, onde há um delicioso ofurô natural. Como a trilha das

Cachoeiras dos Dragões é mais longa, o ideal é levar bebida e comida. Não há lugares para compra de produtos ao longo da

trilha e não é permitida a entrada de bebidas alcoólicas e nem garrafas de vidro. O acesso às Cachoeiras dos Dragões é pela

GO-338. Como forma de pagamento dinheiro e cartão de crédito são aceitos.

Cachoeira Paraíso

A cachoeira com acesso mais fácil é a Cachoeira Paraíso, localizada a poucos metros do restaurante da propriedade e do

estacionamento. A segunda queda d’água é a Cachoeira do Lobo, que tem acesso por trilha de 2 km não pavimentada.

O trajeto de ida é praticamente todo de subida, o que exige um pouco do fôlego. Serão 40 minutos de caminhada até

a cachoeira, que oferece visual lindo dentro de um pequeno cânion. O acesso é pela GO-338, com desvio sinalizado

por placa que indica a entrada da estrada de terra (a mesma da Cachoeiras dos Dragões). Como forma de pagamento

dinheiro e cartão de crédito são aceitos.

Parque Estadual dos Pireneus

O pôr do sol no Pico dos Pireneus está entre os mais lindos eventos de

Pirenópolis. No topo do morro mais alto da região, com mais de 1300 metros

de altitude, é possível ver os arredores de Pirenópolis e do Parque Estadual

da Serra dos Pireneus. Ultrapassada a estrada, a subida a pé não será difícil.

Em menos de meia hora de caminhada, os turistas chegam ao topo, onde

uma capelinha marca o ponto exato para ver o entardecer. No caminho até o

Pico dos Pireneus, dentro do Parque Estadual, chamam a atenção dos turistas

algumas formações rochosas como o Morro do Cabeludo e o cerrado rupestre

(onde rochas de diferentes formatos lembram uma cidade de pedra) e plantas

típicas do cerrado, como os chuveirinhos. Apesar de ser um parque estadual,

o Pireneus não tem infraestrutura e nem guarita de entrada. Para subir ao Pico

dos Pireneus, não é necessário guia, mas se quiser explorar outras regiões, vale

contratar um passeio guiado. O passeio para o Parque Estadual dos Pireneus

é gratuito e pode ser feito juntamente com outras atrações na mesma estrada,

como a Cachoeira do Abade, Cachoeira do Lázaro e Cachoeira Santa Maria.

Fique atento apenas ao tempo para chegar até o início da trilha e não perder o

pôr do sol.

Não é cobrada taxa para visitação.

É proibido o acesso de animais domésticos;

É proibida a coleta de exemplares do meio biótico

(animais, plantas, etc.) e abiótico (rochas, solo, etc.);

É proibida a caça e a pesca;

É proibido o uso do fogo;

É proibido o ingresso e a permanência no parque,

de pessoas portando armas, materiais ou instrumentos

destinados ao corte, caça, pesca ou a quaisquer outras

atividades prejudiciais à fauna ou à flora;

É proibido o consumo de bebida alcoólica

no interior do parque;

OBS: É aconselhável a presença de um guia

de turismo local, apesar de não ser obrigatória.

Há guias especializados no CAT

(Centro de Atendimento ao Turista)

em Pirenópolis.

Quanto tempo

O ideal é uma hospedagem de 3 a 4 dias no mínimo.

Visando conhecer toda a beleza natural que cerca

Pirenópolis e também conhecer a cidade.

Dicas Gerais

Não há necessidade de guia para chegar nas

cachoeiras.

Muitos lugares não aceitam cartão de crédito,

por isso, tenha sempre dinheiro em espécie.

Não deixe de levar água e lanche para as trilhas.

Principalmente na época da seca junto com o calor

intenso durante o dia é preciso se hidratar.

É recomendo levar para as trilhas protetor solar,

boné e repelente.

Não esqueça de recolher todo o seu lixo, a

natureza agradece!

O sinal 3G/4G do celular é estável na cidade,

mas pode não funciona bem nas cachoeiras.

Há posto de gasolina na cidade. Antes de

sair para o seu passeio verifique se o tanque está

suficientemente cheio.

Verifique o estepe do veículo. pois as estradas

podem comprometer os pneus.

VILLA DOS PIRINEUSRodovia Parque Estadual dos Pireneus

Km 10 Pirenópolis - GO

RESERVE AGORA