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Guia Técnico para Cadastro de Propostas de Investimentos de Obras 2015. Ministério da Saúde Secretaria Executiva Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde Coordenação Geral de Análise e Formalização de Investimentos Coordenação de Análise e Investimentos e Infraestrutura

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Guia Técnico para Cadastro de Propostas de Investimentos de

Obras 2015. Ministério da Saúde

Secretaria Executiva

Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Saúde

Coordenação Geral de Análise e Formalização de Investimentos

Coordenação de Análise e Investimentos e Infraestrutura

MS/SE/DEFNS/CGAFI/COAINF 2

SUMÁRIO

Introdução

1. Análise Técnico-Econômica de Obras

1.1. Análise Técnica de Arquitetura

1.2. Análise Técnica de Engenharia

2. Análise dos campos da Proposta

2.1. Emissão de Parecer Técnico Favorável

3. Como preencher os campos da Proposta para subsidiar a análise Técnica Econômica de Obras

1º PASSO Campo: Dados Gerais

2º PASSO Campo: Cronograma Físico - Cadastro da Meta

3º PASSO Campo: Plano de Aplicação

4º PASSO Campo: Cronograma de Desembolso

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Introdução

O presente guia é de caráter informativo e orientativo, tendo como principal

característica auxiliar o proponente no momento do preenchimento dos campos das Propostas

de Obras. Com este intuito, serão apresentados alguns exemplos e parâmetros considerados

essenciais para subsidiar a Análise Técnica e Econômica, a ser realizada pela Equipe Técnica de

Obras da Coordenação de Análise de Investimentos e Infraestrutura – COAINF.

Não serão abordados neste guia questões referentes à habilitação, ao mérito

assistencial e as demais etapas pertinentes à formalização da proposta.

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1. Análise Técnico-Econômica de Obras

A análise técnico-econômica de obras é iniciada após a avaliação, emissão de mérito favorável e homologação da proposta pelas áreas finalísticas do Ministério da Saúde. A área técnica de arquitetura realiza a primeira etapa da análise e, posteriormente, a proposta é analisada pela área técnica de engenharia. É verificada a compatibilidade entre todas as informações contidas nos campos da proposta.

1.1 Análise Técnica de Arquitetura

No âmbito de arquitetura, a análise técnica verifica a consonância entre o objeto da proposta e a descrição das futuras intervenções físicas, e entre o número de leitos e a área pleiteada. O objeto da proposta é a informação que norteia toda a análise. Por esse motivo, é de fundamental importância que o convenente tenha conhecimento das definições dos objetos caracterizados pelo Ministério da Saúde.

Definições de objetos caracterizados pelo Ministério da Saúde, conforme preconiza a RDC n.º 50/2002 – ANVISA:

CONSTRUÇÃO de unidade de saúde - edificação desvinculada funcionalmente ou fisicamente de algum estabelecimento já existente. (vide Figura 01)

AMPLIAÇÃO de unidade de saúde - acréscimo de área a uma edificação existente ou construção de uma nova edificação para ser agregada funcionalmente (fisicamente ou não) a um estabelecimento já existente. (vide Figura 01)

REFORMA de unidade de saúde - alteração em ambientes sem acréscimo de área, podendo incluir vedações e/ou instalações existentes, substituição ou recuperação de materiais de acabamento ou instalações existentes. (vide Figura 01)

Figura 01 – Definição dos objetos

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• Observação: Em alguns casos, para maiores esclarecimentos em relação ao Objeto pleiteado, é solicitado memorial fotográfico.

1.2 Análise Técnica de Engenharia

No âmbito de engenharia, a análise técnica verifica a consonância entre a área de intervenção física, o custo/m², e a complexidade da Unidade e dos serviços de obra, sendo o custo/m² o fator de maior relevância para esta análise. Para que uma obra seja considerada exequível é necessário que a relação entre o custo/m² e a complexidade da unidade esteja adequadamente enquadrada nas faixas de valores de obras pré-definidas pelo Ministério.

2. Análise dos campos da Proposta

No momento da análise são verificadas as informações preenchidas pela entidade nos campos da proposta (Justificativa de mérito, Justificativa técnica de Obra, Objeto do Convênio, Cronograma Financeiro e Plano de Aplicação) e se o seu conteúdo é coerente com o objeto, objetivo e a aprovação do Mérito, assim como se o proposto se enquadra no Programa e Ação previstos.

Caso seja constatada alguma incoerência entre as informações apresentadas pelo Convenente e o Parecer de Mérito aprovado, o analista por meio de “Parecer Diligente” solicitará ao convenente esclarecimentos, a fim de sanar tais incompatibilidades. Persistindo as incongruências a proposta poderá ser restituída a área técnica responsável pelo mérito para possíveis ajustes e será remetida a uma nova avaliação.

O analista, através de parecer, também poderá solicitar ao convenente algumas adequações de áreas pleiteadas e recurso, de modo que a proposta apresentada se torne exequível, respeitando a melhor aplicabilidade do Recurso Pleiteado, mantendo a compatibilidade entre a Unidade Funcional, o Objeto da proposta e o valor do custo/m² da Obra.

2.1 Emissão de Parecer Técnico Favorável

Estando todas as informações compatibilizadas entre si e passiveis de aprovação por parte de arquitetura e engenharia, é emitido Parecer Técnico Econômico Favorável.

O Parecer Técnico-Econômico visa apenas comparar e avaliar se todas as informações descritas no espelho da Proposta estão compatibilizadas entre si e se o Recurso estimado proposto está condizente com as intervenções de OBRA solicitadas, respeitando – se a complexidade da Unidade, sua funcionalidade e as faixas de valores pré-definidas pelo Ministério.

Para a análise e emissão do Parecer da “Proposta de Projeto”, não são considerados os Projetos Arquitetônicos e Planilhas Orçamentárias. Estas documentações serão analisadas em momento oportuno com a reavaliação do Pleito, verificando-se a coerência entre custos, quantitativos e projetos, visando sempre pela boa aplicabilidade do Recurso. (Atualmente, na modalidade de transferência via Contrato de Repasse, a análise dos Projetos Básicos - PBART,

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Planilhas Orçamentárias e demais documentações técnicas pertinentes está sob a responsabilidade da Caixa Econômica Federal).

3. Como preencher os campos da Proposta para subsidiar a análise Técnica Econômica de Obras

Informamos que no momento do preenchimento da Proposta no Sistema, textos orientativos poderão ser acessados pelo ícone “i”, localizado ao lado direito dos campos.

1º PASSO

Campo: Dados Gerais

Figura 02 – Tela do sistema (Dados Gerais)

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i. Quadro justificativa Técnica de obras – Neste campo deverão ser incluídas informações pertinentes ao objeto da proposta, no tocante as intervenções da Obra pleiteada.

Exemplos:

• Para o Objeto Reforma:

• Para o Objeto Construção:

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• Para o Objeto Ampliação:

Obs.: os exemplos supracitados, contem informações disponibilizadas pelo proponente e deverão ser descritas no Campo “Justificativa Técnica de Obra” (figura 02).

Cabe salientar que estes exemplos representam “modelos” de justificativa que foram consideradas como adequadas para subsidiar a análise de Obras. O proponente deverá apresentar informações condizentes com o seu Objeto Pleiteado.

Observações:

• As características de cada Objeto podem ser verificadas no item “1”, deste Guia - Análise Técnica Econômica de Obras.

• Para a justificativa do Mérito, observar as orientações disponibilizadas pela área técnica do mérito.

• Os documentos anexos ao campo “enviar arquivos” NÃO serão objeto de análise pela equipe técnica de Obras.

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2º PASSO

Campo: Cronograma Físico - Cadastro da Meta

Figura 03 – Tela do sistema (Cronograma Físico – Cadastro da Meta)

i. Especificação da Meta – escrever a definição da meta de maneira bem clara e específica, conforme objeto pleiteado.

• Observação 01: A diferença entre o Objeto e a meta é que a meta é a finalidade do Objeto, conforme exemplificado a seguir: Uma proposta onde o Objeto é “Construção de Unidade de Atenção Especializada” em Saúde. Sua Meta pode ser assim descrita: “Construção do Hospital X em etapa única”.

• Observação 02: Nos casos em que há mais de uma proposta para uma mesma Unidade, cada proposta terá uma meta especifica e cada meta com sua respectiva etapa. Podendo assim, existir uma divisão da Obra em partes, mas desde que estas partes sejam complementares e vinculadas entre si. E que cada parte se torne auto funcional ao final da execução da sua obra, ou seja, cada parte tem que ter inicio, meio e fim de obra.

Ex.: Unidade X solicita através da Proposta 01 a construção do Bloco A do hospital Z e na Proposta 02 é solicitada a construção do Bloco B do hospital Z. Tanto o

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bloco A quanto o Bloco B tem que ser blocos auto funcionais ao final de suas execuções de obras.

E ainda, as duas propostas, destacadas no exemplo supracitado, deverão ser aprovadas concomitantemente.

ii. Unidade de Fornecimento – Selecionar a unidade de medida, que no caso específico de Obras é “m²”.

iii. Data de Início e Data de Término – Preencher com a estimativa de data de início e fim do projeto.

iv. Endereço – este campo é de preenchimento obrigatório somente para o Objeto “Construção” - deverá ser informado o endereço do Terreno em que será construída a Unidade de Saúde.

v. Salvar meta – clique em “salvar meta” após o preenchimento dos campos anteriores

vi. Etapa – clicar no botão “etapa” para preencher a Definição da Etapa:

Figura 04 – Tela do sistema (Cronograma Físico – Cadastro da Etapa)

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a) Especificação da Etapa – neste campo descrever a etapa corresponde à meta (definida na tela anterior).

• Observação: Não é permitida a divisão de etapas, ou seja, deverá ser informada apenas uma etapa para a respectiva meta. Exemplo: Uma proposta onde o Objeto é “Construção de Unidade de Atenção Especializada” em Saúde. Sua Meta pode ser assim descrita: “Construção do Hospital X em etapa única”. A descrição da etapa pode ser assim exemplificada: “Construção do Hospital X”.

• Cabe salientar que só serão permitidas obras em etapas que atendam ao descrito no “2º Passo – Observação 02”, deste Guia.

b) Data de Início e Data de Término – Preencher com a estimativa de data de início e fim do projeto.

c) CNES ou UNIDADE BENEFICIADA – Para os Objetos de AMPLIAÇÃO e REFORMA deverá ser informado o CNES da Unidade Assistida. Para Objeto CONSTRUÇÃO não há definição de CNES, pois se trata de uma Unidade Nova a ser Construída, deverá ser informada a Unidade Beneficiada.

d) Salvar etapa – Clique para salvar as informações descritas para “Etapas”.

3º PASSO

Campo: Plano de Aplicação

Figura 05 – Tela do sistema (Plano de Aplicação)

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i. Meta * - clique para selecionar a meta pleiteada.

ii. Etapa* - Clique para selecionar a Etapa vinculada a meta selecionada no ponto “1”. Ao definir a etapa será apresentada a tela apresentada a seguir:

a) Plano de Aplicação Dados da Etapa:

Figura 06 – Tela do sistema (Plano de Aplicação – Dados da Etapa)

Descrição Completa – Neste quadro deverão ser descritas informações complementares para subsidiar a análise de arquitetura e engenharia, como por exemplo:

o Em caso de Objeto Construção ou Ampliação – deverão ser descritas as Unidades Funcionais (conforme RDC – 50/2002) que serão contempladas pelo Objeto proposto. Nos casos de objeto Ampliação, além das Unidades funcionais, também podem ser descritos ambientes.

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o Em caso de Objeto Reforma, deverão ser descritos, de maneira sucinta, os serviços de obras a serem executados na referida Obra. Não havendo necessidade de descrever quantitativos de serviço.

Exemplos de informações a serem descritas no campo do Plano de Aplicação - “Descrição Completa”:

Para o Objeto de Construção:

* No quadro supra (grifado em amarelo) destacamos um exemplo de descrições de Informações que podem subsidiar a Análise Técnica de Obras. Estas informações deverão ser descritas no campo “Descrição Completa” (Figura 06).

Cabe salientar que o exemplo apresentado trata de uma Construção de Unidade Atenção Especializada em Saúde. O proponente deverá apresentar informações condizentes com a sua solicitação e coerentes ao objeto da Proposta.

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Para o Objeto Reforma:

* No quadro supra (grifado em amarelo) destacamos um exemplo de descrições de Informações que podem subsidiar a Análise Técnica de Obras. Estas informações deverão ser descritas no campo “Descrição Completa” (Figura 06).

Cabe salientar que o exemplo apresentado trata de uma Reforma de Unidade Atenção Especializada em Saúde. O proponente deverá apresentar informações condizentes com a sua solicitação e coerentes ao objeto da Proposta. No caso específico de Reforma é imprescindível a descrição sucinta dos serviços a serem realizados, pois serão estes serviços que subsidiarão a Análise Técnica de Engenharia.

Quantidade em m² - Neste campo deverá ser informado o quantitativo de área de intervenção de Obra.

b) Salvar – após preenchimento dos campos anteriores clicar em “salvar”.

• Observações:

Em uma proposta poderão ser incluídas mais de uma meta. No entanto, cada meta terá que ter no mínimo uma etapa.

Não será permitida a divisão de etapas por serviços de Obras.

O Ministério da Saúde não financia obras parciais, ou seja, obras que ao serem concluídas, não entrem em pleno funcionamento.

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4º PASSO

Campo: Cronograma de Desembolso

Figura 07 – Tela do sistema (Cronograma de Desembolso)

i. Responsável* - clicar e selecionar concedente.

ii. Mês* - clicar e selecionar o mês correspondente a parcela de desembolso.

iii. Ano* - clicar e selecionar o ano correspondente a parcela de desembolso.

iv. Valor da Parcela (R$)* - preencher com o valor que será disponibilizado pelo concedente.

v. Salvar – clicar para salvar as informações do concedente.

vi. Responsável* - clicar e selecionar convenente.

vii. Mês* - clicar e selecionar o mês correspondente a parcela de desembolso.

viii. Ano* - clicar e selecionar o ano correspondente a parcela de desembolso.

ix. Valor da Parcela (R$)* - preencher com o valor que será de responsabilidade do convenente.

x. Salvar – clicar para salvar as informações do convenente.

xi. Associar Etapa – clique para finalizar a proposta com a associação das etapas.

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Figura 08 – Tela do sistema (Cronograma de Desembolso – Associar Parcela)

o Meta* - Seleciona a meta

o Etapa* – selecione a etapa referente a meta selecionada no item anterior.

o Valor Etapa (R$)* - preencha com o valor total das parcelas, somando – se os valores correspondentes do concedente e do convenente, conforme descrito na Etapa anterior (Cronograma de desembolso – Responsáveis).

o Associar – clicar neste botão para finalizar a associação.

• Observação: Para que a proposta seja finalizada adequadamente, a etapa deverá ser associada após o preenchimento dos dados do Concedente e do Convenente.

• Após a finalização de análise e emissão do Parecer Favorável por parte da equipe técnica de Obras do Ministério da Saúde, a proposta segue os seus tramites até que seja autorizado à Caixa Econômica Federal o prosseguimento a análise do Convênio. Ficando sob responsabilidade da Caixa solicitar ao proponente as documentações necessárias a análise técnica econômica do Projeto básico e seus Relatórios Técnicos, com vistas a liberação dos recursos para início da obra.