guia técnico de pára-raios

Upload: goncalovasconcelos

Post on 10-Jul-2015

1.809 views

Category:

Documents


7 download

TRANSCRIPT

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    1/48

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    2/48

    Guia Tecn icopara a lnstclocdo dePerc-Roles em Ed iffciose outras Estruturas

    DIREC~Ao GERAL DE GEOLOGIA E ENERG IA

    LISBOAAGOS TO 2005

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    3/48

    FICHA TECNICATitulo - Guia Tecnico de Para-RaiosDirector - Dr. Miguel BarretoRedaccao - Direccao de Services de Energia ElectrlcaEdicao - Direccao Geral de Geologia e Energia

    Av. 5 de Outubro, 87 - 1069-039 LlSBOATel: - 21 792 27 00Linha Azul: 21 7922861Fax: 21 7939540

    Design: Ogilvy & Mather Portugallrnpressao - Grafifina - Industria de Artes Graficas, Lda.Tiragem - 500 exemplaresISBN - 972-826811-4Dep6sito Legal N .2 - 100386/9659 edic;ao - Agosto de 2005Lisboa

    2

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    4/48

    [NOICENOTA INTRODUTORIA 7

    Pag

    1 - GENERALIDADES 71.1 - OBJECTIVO 71.2 - CAMPO DE APLlCA

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    5/48

    1.5 - NECESSIDADE DE PROTECyAO CONTRA DESCARGAS ATMOSFERICA 112 - CONCEPQAO E EXECUyAO DOS SISTEMAS DE PROTECQAO 122.1 - BASE TEORICA 122.1.1 - Modelo electroqeornetrico 122.1.2 - Aplica9ao pratica do modelo electroqeornetrico 122.2 - CAPTORES 132.2.1 - Captores artificiais 132.2.1.1 - Hastes verticals 132.2.1.2 - Condutores de cobertura 142.2.1.3 - Emalhado de condutores (Gaiola de Faraday) 142.2.2 - Captores naturais 142.3 - DESCIDAS 152.3.1 - Descidas artificiais 152.3.1.1 - Objectivo 152.3.1.2 - Posicionamento e instalacao dos condutores 162.3.1.3 - Tracado dos condutores 162.3.1.4 - Llqacoes amovfveis 172.3.2 - Descidas naturais 172.4 - UGAyAO A TERRA 182.4.1 - Tipo de electrodo a utilizar 192.4.2 - Electrodes de terra naturais 202.4.3 - Ugagoes equipotenciais 202.4.4 - Prevencao da tensao de passo 212.5 - PREVENyAO DAS DESCARGAS LATERAlS 212.5.1 - Liga90es equipotenciais 212.5.2 - Canalizacoes de energia electrica e de telecornunlcacces 222.6 - FIXAyAO E LlGAQAO DOS CONDUTORES 232.7 - CARACTERfsTICAS DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE PROTECyAO 232.7.1 - Materiais 232.7.2 - Dirnensces 242.8 - REGRAS INERENTES A PROTECQAO DE ESTRUTURAS ESPECIAIS 242.8.1 - Antenas de radioditusao 242.8.2 - Charnines Industrials 252.8.3 - Postaletes e outros apoios fixados as estruturas 252.8.4 - Recintos desportivos 262.8.5 - Depositos de produtos inflarnavels ou explosivos 262.8.5.1 - Depositos enterrados 262.8.5.2 - Depositos fora do solo 262.8.6 - Estruturas contendo produtos explosives 272.8.6.1 - Captores do tipo haste vertical 272.8.6.2 - Captores suspensos 27

    4

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    6/48

    3 - CONSERVACAo E EXPLORAc;:Ao 283.1 -INSPECc;:OES 283.1.1 - Periodicidade , 283.1.2 - Verificacoes e medicoss a realizar 293.2 - MANUTENc; :Ao 29Tabela 1 - Proteccao contra descargas atmostericas , ,30Tabela 2 - Nfveis de proteccao e dlmensces de verlficacao 30Tabela 3a- Dlmensces minimas para captores 31Tabela 3b- Seccoes mfnimas para descidas ou l lqacoes equipotenciais essenciais 31Tabela 3c- Seccoes mfnimas para ligayoes equipotenciais nao significativas 31Tabela 4 - Dlrnensoes minimas para elementos do para-rates enterrados directamente no solo 32Tabela 5 - Periodicidade das inspsccoes 32Fig. 1 - Verlficacao da protsccao pela aplicacao da "esfera ficticia" (nivel de proteccao normal) 33Fig. 2 - Verificacao da proteccao pela aplicacao do "anqulo de proteccao' (nfvel de proteccao normal) 34Fig. 3.a - Exemples de captores naturais e sua interligar;ao aos elementos artificiais do para-raios " 35Fig. 3.b - Exemplos de captores naturais e sua interliqacao aos elementos artificiais do para-raios " 36Fig. 3.c - Exemplos de captores naturais e sua interligaQao aos elementos artif iciais do para-rains 37Fig. 3.d - Exemplos de captores naturais e sua interliqacao aos elementos artificiais do para-raios 38Fig.3.e - Exemplos de captores e descidas naturals e suas lnterliqacces aos elementos artificiais

    do para-raios .. 39Fig. 3.f - Exemplos de captores e descidas naturais e suas interligar;6es aos elementos artificiais

    do para-raios " "" 40Fig. 3.g - Exemplos de ligar;ao da armadura do betao com os outros elementos do para-ra ins " 41Fig. 4 - Aneis abertos no tracado dos condutores 42Fig. 5 - Exemplos de electrodes de terra em "pata de ave" e sua lnterliqacao com outros 43Fig.6 - Exemplos de para-rains em charnines e ediffclos industriais 44Fig. 7 - Exemplo de proteccao, por haste vertical, de uma estrutura contendo substancias explosivas 45Fig. 8 - Exemplo de captores artificiais do tipo "haste vertical" e suas ligar;6es as descidas 46Fig. 9 - Exemplos de proteccao, por "captores suspensos" de estruturas contendo suostancias explosivas .... 47Fig. 10 - Reparticao da corrente de descarga atrnosterica entre a estrutura e as canalizacoes que nela 'penetram 48

    5

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    7/48

    NOTA INTRODUT6RIAo presente Guia Tecnico tem par objectivo reunir um conjunto de Intorrnacces relativas a concepcao.

    execucao e conservacao de sistemas de proteccao contra as efeitos de descargas atrnosterlcas que incidarrsabre ediffcios ou outras estruturas cuja necessidade ou oportunidade de proteccao tenha side reconhecida.

    Nao havendo em Portugal leqlslacao que permita estabelecer de uma forma sistematica quais osedificios ou estruturas que devem ser dotados de para-rates, a definlcao da necessidade de protsccao terade ser efectuada caso a caso, tomando em consideracao 0 numero esperado de descargas por ana sabre 0volume a proteger, a sua sltuacao relativamente a objectos ou acidentes de terreno circundantes, 0 tipo deconstrucao, a sua uttllzacao, valor do seu conteudo ou da continuidade do seu funcionamento, etc.

    E de notar que, pelo caracter aleatoric do tenorneno das trovoadas e nomeadamente devido ao factode nao serem ainda perfeitamente conhecidos os mecanisrnos geradores de alg umas das suascaracteristicas, nao se torna possivel obter uma garantia absoluta de proteccao, existindo sempre urn nivelde risco cuja rninlrnizacao sera proporcional ao irwestimento a efectuar na implernentacao do sistema.

    De qualquer forma, a aplicacao dos procedimentos previstos neste guia tecnico perrnltira atcancar urnnlvel de proteccao estatisticamente satisfatorio, nao podendo, contudo, assegurar-se em absoluto que aocorrencia de circunstancias excepcionais nao possa vir a causar danos no interior do volume prategido.

    Convira referir que, embora as lndicacoes do capitulo 2 pressuponham a opcao por um sistema deproteccao em contacto com a estrutura a proteger, as tecnicas ali referidas sao aplicaveis, com as necessarlasadaptacoes, a sistemas total ou parcialmente isolados da estrutura a proteger (caso de 2.8.6).

    o presente guia tecnico apllca-se apenas a irnplernentacao de sistemas de proteccao ditos conveneionais,excluindo-se expressamente a utillzacao dos chamados para-rates radioactivos.

    Este quia-tecnlco nao se apliea aos para-rates ionizantes por, actual mente, ainda nao existir, a niveldo CENELEC e da lEG, norrnalizacao que os eontemple.

    Finalmente, sublinha-se que a nao observancla das regras tecnicas adequadas no projecto, lnstalacaoe exploracao de um para-rates, conduz a uma situacao em que os riscos associados a Incidencia de umadescarga resultam substaneialmente agravados relativamente a ausencia de qualquer sistema de proteccao.

    Sabre 0 ass unto abrangido par este guia tecnico existem as pubtlcacoes internacionais seguintes:

    - ENV 61 024-1 {1995};- lEG 1 024-1 (1990).

    1 - GENERALIDADES1.1 - OBJECTIVO

    Este guia tem par objectivo fornecer infcrmacao para a concepcao, instalacao, inspeccao e conservacaodos para-ralos em edificios e outras estruturas.

    7

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    8/48

    cornentarlo:Para que um para-rates seja tanto quanto possivel econ6mico e eficaz, 0 correspondenteprojecto deve ser elaborado em coordenacao com 0 projecto de construcao civil da estruturaa proteqer, S6 assim e posslvel plan ear tempestivamente 0 aproveitamento de eventuaiselementos condutores existentes na estrutura para a sua utilizacao como captores,condutores de descida ou electrodes de terra naturais, bem como garantir durante a suaconstrucao a continuidade electric a daqueles elementos.

    1.2 - CAMPO DE APLlCAQAOEste guia aplica-se a cOnCep98,0, instalacao, lnspeccao e conservacao de para-rates em edificios e

    outras estruturas, ate 60 m de altura.

    Este guia nao se aplica aos para-rates para:a) camin hos-de-ferro;b) sistemas de prcoucao e dlstrlbulcao de energia electrlca exteriores aos ediffcios;c) sistemas de telecomunicacoes exteriores aos ediffcios;d) veiculos, barcos, avioes e instalacoes "offshore".

    comentarto:As condlcoes de proteccao para os sistemas referidos nas alineas a) a d) constam dareqularnentacao especffica.

    1.3 - DEFINI90eSPara efeitos de utlllzacao do presente guia tecnico adoptam-se as definlcoes constantes dos

    nurneros seguintes:

    1.3.1 - CaptorParte do para-rates que se destina a interceptar as.descarqas atrnosterlcas incidentes no volume a

    proteger.

    Oornentarlo:o captor pode ser "artificial" ou "natural".1.3.2 - Carga electrica

    Quantidade de electricidade associ ada a corrente de descarga.1.3.3 - Condutor de descida ou simplesmente descida

    Parte do para-rates destinada a conduzir a corrente de descarga desde os captores ate aoselectrodes de terra.

    Oornentarlo:A descida pode ser "artificial" ou "natural",

    8

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    9/48

    1.3.4 - Corrente de descargaCorrente que circula entre a ponto de impacto da descarga atmosterlca e a terra.

    1.3.5 - Corrente de picoMaximo valor lnstantaneo atingido pela corrente de descarga.

    1.3.6 - Descarga atrnosterlcaDescarga electrica de origem atrnosterica ocorrida entre as nuvens e a Terra, consistindo num au

    mais impulsos de corrente.1.3.7 - Descarga lateral

    Descarga electrica que se verifica no interior do volume a proteger devido a terisoes originadas pelapassagem da corrente de descarga.1.3.8 - Descarregador de sobretens5es

    Aparelho destinado a proteger 0 equipamento electrico contra sobretensoes transltorias elevadas e alirnitar a curacao e amplitude da corrente residual a trequencla industrial.1.3.9 - Disruptor

    Dispositivo destinado a limitar as sobretensoes transitorias elevadas entre duas partes no interior dovolume a proteger.1.3.10 - Electrodo de terra

    Dispositivo constitufdo por um corpo condutor ou par um conjunto de corpos condutores em contactointima com a solo assegurando uma liga98.0 electrica com a terra.

    Comentarlo:o electrode de terra pode ser "artificial" au "natural".

    1.3.11- Para-ralos ou sistema de proteccao contra descargas atrnosterlcasConjunto de equipamentos cuja finalidade e proteger urn edificio ou uma estrutura e 0 respective

    conteudo contra os efeitos perniciosos das descargas atmostericas directas neles incidentes.Consideram-se partes principais de um para-rates:

    a) captor;b) descida;c) electrode de terra.

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    10/48

    Cornentario:A finalidade de um para-tales e a de interceptar, conduzir e dispersar na massa condutorada Terra as descargas provenientes de nuvens de tempestade, lmpedlndo 0 aparecimentode dilerencas de potencial perigosas no interior do volume protegido. 0 funcionamento dopara-raios deve evitar 0 aparecimento de arcos au aquecimentos susceptfveis de provocarincandios ou quaisquer danos em pessoas ou objectos vizinhos, dentro au forado volume protegido.

    1.3.12 - Tra9adorCanal ionizado que se destaca de uma nuvem carregada e se dirige, por saltos sucessivos, em direccao

    80 solo.

    1.3.13 -Volume a protegerVolume de uma estrutura ou de um local para a qual a protsccao contra as descargas atrnosterlcas e

    necessaria desde que executada de acorda com as prescrlcoes do presente guia.

    1.3.14 - Volume protegidoVolume no interior do qual existe, com elevada probabilidade, 0 efeito de proteccao do para-ralos.

    1.4 - CLASSIFICAyAO DOS EDIFiclOS E ESTRUTURASCom 0 tim de acanselhar quais as ediflcios e as estruturas'" a equipar com um para-rates estes

    classificam-se quanta as consequencias das descargas (CD) e quanto a altura e irnplantacao (AI).

    1.4.1 - Clasalficacao das estruturas quanta as consequenclas das descargas (CD)1.4.1.1 - Estruturas comuns (CD 1)

    Sao estruturas sem riscos especiais e nao inclufdas nos pontos 1.4.1.2 e 1.4.1.3.

    1.4.1.2 - Estruturas envolvendo riscos especificos (CD 2)

    Sao estruturas cujo tipo de construcao e de utilizacao sao tais que a incidencia de descargasatrnostericas ocasiona risco no volume a proteger.

    comentano:a) ediffcios frequentados par grande nurnero de pessoas (escolas, hotels, cinemas, centras

    camerciais, quartets, hospitais, etc.);b) ediffeios cu]o ccnteudo seja de elevado valor econornlco ou cultural (museus,

    bibliotecas, etc.);c) estruturas sujeitas a riseos de incendio (arrnazens de cornea, papel, etc.);d) estruturas onde existarn elementos especialmente sensiveis as sobretensces, nomeadamente

    componentes electronicos (computadores, equipamentos de telecornunicacoes, etc.).(1) No texto que se segue e a fim de Iacilitar a radaccao, passa a utilizar-se "estrutura" com 0 signif icado de "edif ic io ou eslrutura"_

    10

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    11/48

    1.4.1.3 - Estruturas envolyendo riscos para as lrnedlacoes (CD 3)Sao estruturas cujo tipo de utiliza

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    12/48

    ccmentarlo:Na deterrninacao da conveniencia de proteger estruturas para as quais seja apenas"aconseIMvel" a existencia de um para-rates, deve ser tomado em consiceracao um conjuntode elementos complementares, tais como:a) tipo de cobertura e rsspectivo material;b} exlstencla de elementos condutores importantes na estrutura a proteger ou nas proximidades;c) caracteristicas do terreno na perspectiva da realizacao dos electrodos de terra;d) valor econ6mico da estrutura ou custos associ ados a sua indisponibilidade, etc.

    2 - CONCEPCAO E EXECU

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    13/48

    Para os casos em que .a proteccao e efectuada por um ernalhado de condutores do tipo "gaiola dEFaraday" instalado directamente sabre a estrutura a proteger, a grau de proteccao obtido e inversarnentsproporcional as dlrnensoes das mal has da gaiola.

    cornentarlo:A diminuicao das dlrnensoes das mal has numa gaiola de Faraday reduz os efeitos de inducacno interior do volume protegido, 0 que pode ser muito importante se naquele volume hagrande nurnero de componentes etectronlcos.

    o posicionamento dos captores e adequado ao nlvel de proteccao pretendido, se os valores indicadosna tabela 2 estao cumpridos.

    Na verttlcacao da proteccao pode ser utilizado, independentemente au combinadas, qualquer um dosrnetodos seguintes:

    a) anqulo de proteccao:b) esfera ficticia;c) dlrnensces da malha.

    A escolha do nfvel de proteccao adequado a cada caso devera ter em conta facto res relevantes, tais como:a) maior ou menor concentracao de pessoas na estrutura au suas Imedtacoes:b) exlstencia ou nao de riscos especiais;c) maior ou menor valor da estrutura a proteger ou dos services por ela assegurados, etc.

    2.2 - CAPTORES2.2.1 - Captores artificiais

    As dirnensoes mfnimas dos captores artiflclais sao as indicadas na tabela 3.

    2.2.1.1 - Hastes verticaisAs hastes verticais (tipo Franklin) utilizadas como captores de urn para-rates sao constitufdas por um

    ou mais elementos condutores da mesma natureza, electricamente continuos e suficientemente dimensionadospara suportar as solicltacoes mecanlcas e terrnlcas a que possam vir a estar submetidas, nomeadamenteem consequencla da accao das internperies au de descargas atmostericas.

    A instalacao deste tipo de captores e efectuada por forma a proteger os pontos mais vulneravels daestrutura, devendo a escolha dos materiais constituintes das hastes verticals, tanto quanta possfvel, garantira rigidez dos captores sem necessidade de espiamento.

    Nos casas em que nao seja possivel evitar tal procedimento e se forem utiJizadas espias metallcas,estas devem ser electricamente ligadas as hastes, par um lado, e a terra au as descidas, por outro.

    Os materiais utilizaveis para a execucao de hastes verticais sao a cobre, 0 ferro galvanizado parimers ao a quente e a ago lnoxidavel (ver 2.7).

    13

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    14/48

    2.2.1.2 - Condutores de coberturaOs condutores de cobertura destinam-se a conduzir a corrente de descarga desde os captores ate as

    descidas. Pela sua posicao elevada, estes condutores podem servir, eles proprlos, de captores, integrandonesse caso sistemas de condutares emalhados do tipo gaiola de Faraday (ver 2.2.1.3).

    Nos sistemas que usarn hastes verticais como captores, as condutores de cobertura devern, tantoquanta posslvel, interligar directamente todas as hastes instaladas no mesmo ediffcio, bem como os captoresnaturais referidos em 2.2.2. Devem ainda ser ligados ao para-rains todos os elementos rnetalicos existentesna cobertura e situados a menos de 10m dos condutores do sistema, mesmo que nao desempenhem, emprincipia, as fungoes de captores naturais.

    A Iixacao dos condutores a cobertura deve ser efectuada por elementos de suporte apropriados,estabelecidos a razao de dois por metro, no minimo.

    2.2.1.3 - Emalhado de condutores (Gaiola de Faraday)o sistema emalhado de condutores que forma uma gaiola de Faraday destinada a proteccao contra

    descargas atmostericas e composto, a nfveJ da cobertura, par um polfgono, formado par condutores instaladosno perimetro superior da estrutura, e par condutores transversais e longitudinais estabelecidos por forma aconstituir em malhas tanto quanto possivel regulares. No caso de se tratar de uma cobertura inclinada, umdos condutores transversals ou longitudinais e estabelecido ao longo da sua parte mais elevada.

    ccmentarto:E admissivel a lnstalacao dos condutares constituintes do sistema de forma oculta, sobreas telhas ou placas de cobertura ficando neste casa, as telhas au placas excluidas dovolume de proteccao. Como exemplo desta sltuacao indica-se 0 casa em que a cobertura eassente sobre uma estrutura metalica composta par perfilados de seccao suficiente(ver 2.2..2) e com continuidade electrlca garantida e em que tal estrutura e utilizado comosistema de captura.

    A fixacao dos condutares do sistema a estrutura a proteger deve ser efectuada por elementos desuporte apropriadas, estabelecidas a razao de dais par metro, no minima.

    2.2.2 - Captores naturaisPodem ser utilizados como captores naturais os elementos rnetalicos existentes na parte superior da

    estrutura a proteger e suficientemente dimensionados para suportar 0 impacto directo de uma descarga,tals como coberturas de charnines, clarab6ias, dep6sitos, tomadas de ar dos sistemas de cllmatlzacao, etc.Se pretender a nao perturacao dos elementos metancos pelas descargas atrnostertcas, (caso de estruturasou do seu conteudo que apresentem risco de incendto como por exemplo arrnazens de laniffcios), esteselementos devem apresentar espessuras nao inferiores a:

    - 4 mm, para a ferro;- 5 mm, para a cobre:- 7 mm, para 0 alurnlnlo.

    14

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    15/48

    Se for aceitavel a perturacao dos elementos metalicos pelas descarqas atmosfericas (caso em qUIdesempenham apenas a tuncao de concucao da corrente de descarga), tais elementos devem apresentaespessuras nao inferiores a:

    - 0,5 mm, para 0 ferro;- 0,3 mm, para 0 cobre;- 0,7 mm, para 0 alumfnio ou para 0 zineo;- 2 mm, para 0 chumbo.

    as captores naturais sao integrados nos para-rates atraves dos condutores de cobertura retertdorem 2.2.1.2, devendo ser tomados os cuidados necessarlos para evitar a corrosao electrolftica das Iigac;5e~sempre que 0 material que compos 0 captor natural seja diferente do condutor de cobertura.

    Nos casos em que os captores naturais sejam compostos por rnals do que um conjunto condutordevem ser estabelecidas as continuidades necessarias para garantir uma total equlpotenciallzacao desconjuntos.

    Comentarios:1. Convern recordar que, em caso de descarga sabre um dispositivo de captura natural, asua estrutura e percorrida por parte da corrente de descarga. a qual pode causar danosem equipamentos electricos eventualmente a ela ligados. Se tal for a caso, a funcao docaptor natural devepassar a ser assegurada por um captor artificial.

    2. Nao e conveniente a utllizacao das caleiras das aquas pluviais como captores naturaisou como condutores de cobertura, nao so pela dificuldade de conseguir uma continuidadeelectrica duravel como pela progressiva tendencia que se verifica na utillzacao de caleirasde material nao condutor.Quando haja garantia de continuidade electrica permanente, estas caleiras podem serutilizadas desde que satislacarnas espessuras minimas indicadas nesta seccao.

    2.3 - DESCIDAS2.3.1 - Descidas artificiais

    2.3.1.1 - ObjectlvoA tim de reduzir 0 potencial originado pela incldencla de uma descarga em qualquer ponto do sistema

    de captores ou dos condutores de cobertura. as descidas a instalar devem apresentar, no seu conjunto, amenor irnpedancia possivel a corrente de descarga subsequente. Assim, na concepcao do sistema dasdescidas, as objectivos a atingir sao:

    a) fornecer a corrente de descarga 0 maior nurnero possivel decarntnhos para a terra;b) minimizar 0 comprimento e a lmpedancia dos caminhos possiveis.

    As descidas artificiais devem ser de cobre, de ferro galvanizado por lrnersao a quente, de a90tnoxidavel, com as dirnensoes rninirnas indicadas em 2.7.2, ou de outro material adequado.

    15

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    16/48

    As descidas devem ser em condutores nus, nao devendo utHizar-se quaisquer tipos de cabos isolados,coaxlais au nao.2.3.1.2 - Pesicionamento e instalacao des condutores

    As descldas devem ser regularmente distribuidas ao Iongo do perimetro da estrutura, tanto quantopossivel de forma a que exista uma descida junto de cada esquina da estrutura.o nurnero de descidas a prever e 0 seu posicionamento e estabelecido tendo em consideracao 0

    nivel de proteccao a assegurar, devendo ser instal ada uma descida por cada 25,20, 15 ou 10m de perfmetroda estrutura, consoante 0 nivel de proteccao pretendido seja fraco, normal, elevado ou multo etevado.o nurnero minimo de descidas artificiais e de dois, sejam quais forem as dlrnensoes ou a forma da

    estrutu ra a proteqer.

    As descidas devem ser, em regra, instaladas a vista, fixadas a superffcie exterior da estrutura aproteger por meio de elementos de suporte apropriados, estabelecidos a razao de duas par metro, nominimo. Podem ser directamente apoiadas a superficie da estrutura, a menos que aqueta seja de materialcombustive! (madeira ou plastico, por exemplo), caso em que 0 condutor devera ser afastado de, pelomenos 0,08 m, nao sendo exigfvel que 0 suporte do condutor seja lsolado.Por motivos esteticos ou outros, e admisslvel a rnstalacao das descidas embebidas na parede daestrutura a proteger, desde que aquetes condurores sejam estabelecidos no interior de tubos de materialnao metalico e incombustivel e seja possfvet efectuar as verificacoes e meoicoes previstas em 3.1.2. Paraeste tipo de instalacao maritern-se valldas as indtcacoes constantes em 2.3.1.3.

    E ainda posslvel a utllizacao de condutores de descida em ferro galvanizado por irnersao a quentedirectamente embebidos no betao dos pilares de betao armado nas condicoes indicadas em 2.3.2.comentarlo:A instalacao das descidas no exterior apresenta a vantagem de estes condutores poderemservir, eventual mente, de captores para descargas de baixa intensidade que tenhampenetrado no volume protegido pelos captores propriamente ditos. Nao e permitido fazerpassar as descidas pelo interior dos tubos de queda das aquas pluviais.

    2.3.1.3 - Tracado des condutereso tracado a seguir pelas descidas deve ser tanto quanto possivel rectilfneo e vertical, de forma a

    minimizar 0 percurso entre os elementos captores e a terra.Devem ser evitadas as rnudancas bruscas de direccao dos condutores, de forma a que nao sejam

    criados aneis abertos que venham a provocar disrupcoes entre pontos diferentes da descida. Caso naoseja possivel evitar a formacao de aneis abertos do tipo dos representados na fig. 4, devera providenciar-seno sentido de garantir que:

    L < 8 0 (nivel de proteccao normal)

    No perc ursa das descidas deve ser evitada a proximidade de zonas normalmente frequentadas parpessoas, tais como varandas, portas, janelas, etc., bern como a instalacao dos condutores em pontos daestrutura eventualmente sujeitos a accoes rnecanlcas intensas.

    16

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    17/48

    Nas estruturas de altura superior a 20 m, devem ser instalados condutores interrnedios horizontalsem anel, envolvendo toda a estrutura e inlerligando todas as descidas, de forma a equipotencializar todosaqueles condutores a intervalos regulares a partir do topo da estrutura. 0 espacarnento maximo entre OEaneis horizontais referidos e de 20 m.

    2.3.1.4 - liga~oes amovfveisCada descida artificial, com excepcao das embebidas directamente no betao, deve ser dotada de um

    ligador destinado a efectuar as vertficacoes e rnedlcoes referida em 3.1.2.

    Os elementos de liqacao devem ser do mesmo material da descida na qual a ligador e inserido, casoaquele condutor seja do mesmo tipo, a montante e a jusante, do Jigador. No caso de se verificar rnudancada natureza da descida utilizada, devem empregar-se ligayoes birnetallcas adequadas, de forma a prevenira ocorrencia de corrosao.

    Se a natureza da descida utilizada ou se as suas conclcoes de expcsicao a accoes rnecanicas 0exigirem, deve ser prevista uma proteccao rnecanica no troco da descida que se situa entre 2,0 m acima dosolo e 0,5 m abaixo deste. 0 material e a confiquracao do elemento de proteccao a utilizar deve ser escolhidode forma a nao aumentar a lrnpedanc!a de onda da descida.

    Oomentario:Nao devem ser utilizados, para proteccao rnecanica dos condutores elementos, rnetallcoscuja seccao tansversal forme um circuito fechado em redor do condutor.No caso de serem utilizados tubas metalicos. por exemplo, a sua seccao transversal deveser interrompida par um rasgo longitudinal OU, em alternativa, 0 tubo deve ser soldado emambas as extremidades a descida.

    Nos casos em que sejam utilizadas descidas naturais, os ligadores devem ser inseridos na sua liqacaoao electrode de terra, em condicoes ldenticas as previstas para as descidas artiticlais, se aquela IIgayao forefectuada fora do solo. No caso da IigaC;;aoser realizada abaixo do nivel do solo, 0 Iigador deve ser localizadonuma caixa de visita apropriada, sendo tomadas as necessarias medidas preventivas relativas a corrosaoda zona de liqacao.

    2.3.2 - Descidas naturaisPodem ser utilizados como descidas naturais os elementos rnetallcos existentes na estrutura a proteger

    que deem garantias de continuidade electrica, apresentem baixa irnpedancia e possuam robustez rnecanlcaao longo de toda a altura da estrutura em causa ou do troco no qual exercam aquela tuncao. Sao apucavelsas descidas naturals as condicoes definidas para as descidas artificiais (ver 2.3.1).

    Comentario:Como exemplos das descidas naturais referem-se as guias de elevadores, as escadasrnetalicas exteriores, etc.Nao e conveniente a utilizacao dos tubos de queda das aquas pluviais, como descidasnaturais, nao so peta dificuldade de conseguir uma continuidade electrica duravet comopela progressiva tendsncia que se verifica na utilizacao de tubos de material nao condutor.

    Nas estruturas em que os elementos resistentes sejam constitufdos por perfilados rnetalicos nao embebJdosem betao e cuja continuidade electrica seja assegurada, dispensa-se a existencla de descidas artificiais suplementares.

    17

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    18/48

    Nas estruturas de betao armado, permite-se 0 aproveitamento da armadura rnetalica do betao para atuncao de descida natural, condicionado a garantia de continuidade electrica da mesma (ver fig. 3).

    No entanto e para obviar a incerteza da continuidade electrica da armadura rnetatlca, deve prever-sea utilizacao, em alguns dos pilares, de um condutor de ferro galvanizado por lrnersao a quente, electricamentecontinuo, de 50 rnrn" de seccao minima, instalado em paralelo com aquela armadura, a ela ttxaco comarame de ferro macio e com ela embebido no mesmo betao. Tal condutor deve ser instalado comespacarnentos rnaxlmos de 25 m ao longo do perf metro da estrutura, desde que entre pllares consecutivoshaja, consoante 0 nivel de proteccao pretendido, as dlrnencces incicadas.

    Nao e permitida a uuuzacao das armaduras de elementos de betao pre-estorcado como descidas.comentarlo:1) A utlltzacao das armaduras de betao armado como descidas e possivel, desde que 0projecto dos para-raios seja efectuado antes da execucao da estrutura, conseguindo-seassim importantes vantagens tecnlcas, econ6micas e estetlcas.

    2) 0 sobreaquecimento dos condutores directamente embebidos nos pilares e multoreduzido desde que nao haja descontinuidade electrica,A titulo de exemplo, se for utilizado para escoar uma corrente de descarga de 107Ns(corrente de descarga admitida para 0 nfvel de protsccao rnals elevado previsto na NormaEuropeia Provisoria ENV 61 024-1 (1995) um condutor de ferro galvanizado de 50 mm2de seccao, 0 seu sobreaquecimento sera de:

    (J j2 dt. a. P )~ e = ~ e S2. y. c -1

    em que:

    ~ e - elevacao de temperatura (K)a - coeficiente de temperatura (K:')J i2dt - energia especitica (A2.S)p - resistividade (Q.m)s - seccao (rn")y - massa volumica (Kq.rrr")c - capacidade termica massica (J. K.:'. kg)

    (107 6,5 . 10.3 120. 10g )~ e 1 . e (50.10';,..7700.469 -1

    6,5.10'3

    ~e=211 K

    Valor perfeitamente aceitavel,

    2.4 - LlGAQAO A TERRAA ligac;:8.oa terra tern como finalidade a dispersao na massa condutora da Terra da corrente proverliente

    de qualquer descarga atrnosterica que incida no para-ralos,

    18

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    19/48

    oadas as caracteristicas peculiares da corrente de descarga, a irnpedancia de onda apresentadepelo electrodo de terra difere da sua resistencia de contacto medida nas condicoes normals, pelo que nacfaz senti do estabelecer valores maxirnos para esta grandeza, embora seja recornencavel que ela seja cmenor possivel face as caracteristicas do terreno de irnplantacao. 0 valor da resistencla de contacto rnedldanas condlcoes normais nao deve exceder 100.. Em caso de irnpossibilidade de obtencao deste valor Celectrode de terra deve satisfazer ao indicado na seccao 2.3 da Norma Europeia Provis6ria ENV 61 024-1 (1995)

    A concepcao de etectrodos de terra destinados a escoar correntes de descarga deve assentar nsutilizacao de electrodes tao emalhados quanto possivel, par forma a dlvidlr a corrente de descarga pOIgrande nurnero de ramos, os quais podem apresentar um comprimento relativamente pequeno.

    2.4.1 - Tipo de eh~ctrodo a utilizaro electrode de terra preferencial a utilizar num para-raios e 0 electrode em anel, constitufdo por u r r

    condutor instalado na base das tundacoes do ediflcio ou embebido no rnacico de betao das tundacoescaso exista.

    Afternativamente pode ser utilizado um candutor em anel, enterrado a uma profundidade dEaproximadamente 0,80 m e envolvendo a estrutura a proteger.

    cornentarto:1} 0 anel de terra deve, preferencialmente, ser constitu ida por ferro galvanizado par irnersar

    a quente para que nao se forme urn par electrolitico com as restantes ferras das armacura:de betao enterradas 0 que, se 0 anel for de cobre, inevitavelmente, vlra a acontece(neste caso verificar-s e-a a corrcsao dos ferros da armadura do betao canas inconvenientes dal resultantes para a estabilidade da estrutura).

    2) Para proteger 0 anel de ferrogalvanizado de eventual corrosao em pontos trace:do seu revestimento de zinco, recomenda-se ernbebe-lo no betao das tundacoes.3) Se para as instalacoes electrlcas do editfcio for utilizado um electrode em anel

    este deve ser tarnbern utilizado como electrode do para-rates.Para estruturas de dimensoes tais que 0 raio de electrode em anel resulte inferior a 8 m, poder

    utilizar-se electrodes do tipo radial (em forma de "pata de ave"), constituidos por tres condutores derivadode um ponto comum (ver fig. 5) e enterrados horizontal mente no solo a uma profundidade rnlnirna de 0,8 rrOs condutores devem ser lnstalados fora do perimetro a proteger eo angulo formado pelos elementos delectrodo nao deve ser inferior a 60, sendo 0 comprimento minima de cada elemento da ordem dos 6 a 8 IT

    cornenterlo:o comprimento indicado e valldo para terrenos de resistlvidade ate 1000 Q.m e para 0niveis de proteccao "fraco", "normal" e "elevado" (ver tabela 2).Para terrenos de maior resistividade e/ou para niveis de proteccao "multo elevado" haverque aumentar significativamente aqueles comprimentos.

    A utlllzacao de varetas enterradas verticalmente no solo na extremidade dos elementos referidos delectrodo radial permite reduzir a metade as comprimentos indicados, desde que 0 comprimento de cadvareta nao seja inferior a 2 rn.

    Cada uma das descidas do para-rates deve ser directamente ligada ao electrode de terra, a partir dligador referido em 2.3.1.4. A ligac;:ao deve ser efectuada ao ponto mais proximo do electrode em anel, caseste exista, au ao ponto comum do electrode radial correspondente a cad a descida.

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    20/48

    comentarlo:Se nao se optar pelo electrode em anel, a cad a descida deve corresponder um electrode.

    A tim de reduzir a irnpedancia de onda no electrode de terra, podern ser utilizados em conjunto osdais tipos de eiectrodos mencionados, devendo a ponto comum de cada electrode radial coincidir com aponto de ligac;:ao de cada descida ao electrodo em anel (ver fig. 5). Os condutores constituintes do etectrodoradial devem ser dirigidos para 0 exterior do anel.

    2.4.2 - Electrodos de terra naturaisConstituem electtodcs de terra naturais as estruturas metalicas enterradas que tacarn parte au

    penetrem no ediffcio ou estrutura a proteger. Sao ainda normalmente utllizadas para aquele tim as tundacoesem betao armada, desde que a sua continuidade electrica seja assegurada.

    Devido ao facto de se tornar diffcil verificar as caracteristicas dos electrodes de terra naturals e,sobretudo, pela dificuldade de garantir a rnanutencao daquelas caracteristicas ao longo do tempo, a utilizayaodos electrodes naturais nao dispensa a instalacao de electrodes artificiais, embora permita que a suaassociacao conduza a uma reducao da lrnpedancia de onda global e a uma melhor distrlbulcao do potencialem caso de lncidencia de descarga.

    2.4.3 - Ligagoes equipotenciaisTodas as canatizacoes ou estruturas condutoras enterradas, cujo tracado se situe a menos de 3 m de

    qualquer ponto do conjunto de electrodes de terra do para-raios ou que penetrem na estrutura a proteger,devem ser interligadas com aquele conjunto de electrodes de terra par rneio de condutores de natureza eseccao apropriados (ver 2.7), a fim de garantir a ausencia de escorvamentos tndesejados atraves do soloaquando da incioencla de uma descarga atrnosferica sabre 0 sistema.

    A equtpotencializacao deve ser realizada num barramento adequado, a instalar 0 mais pr6ximo posslveldo acesso principal da estrutura e no seu interior.

    Oomentarlo:As canalizacoes que se referem sao, nomeadamente, as de aqua, esgotos, ar comprimido,combustfveis, electricidade, telecornunicacces, etc., e as estruturas condutoras sao, porexemplo, carris, cabos metalicos, outros electrodes de terra, etc.

    Na interliqacao das canallzacoes com 0 con junto de electrodes de terra devem ser observadas todasas regras ou regulamentos especificos, eventualmente em vigor, devendo, no entanto, tomar-se comoprincipio geral a necessidade de equlpotenclalizacao de todas as massas e elementos condutores vizinhos,pelo menos no momento da sobretensao originada pela descarga atmosterlca.

    Oomentarlo:No caso de se tornar inconveniente, por motivos de exploracao au de seguranya, umaligavs.o permanente entre as canalizacoes ou estruturas rnetalicas e 0 conjunto de electrodesde terra, a tntertlqacao deve ser realizada per meio de disruptores cuja tensao deescorvamento nao seja superior a 5 kV e corrente de descarga nao inferior a 50 kA, parauma onda de tsnsao do tipo 1,2/50 ps.

    Recomenda-se que os pontos de Jigac;:ao as canallzacoes ou estruturas, bem como os eventuaisdisruptores instaladas, sejam localizados numa caixa adequada, a fim de ser possivel efectuar as operacoesde inspeccao e manutencao previstas no capitulo 3.

    20

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    21/48

    cornentarlo:A tim de manter a continuidade electrica das canalizacces metalicas e evitar a ocorrencide escorvamentos destrutivos, devem ser previstos shunts em todos os aparelhos 'acess6rios intercalados nas mesmas e cujas caracteristicas de condutibilidade possarsuscitar duvidas (valvulas, unloes, contadores, etc.).

    2.4.4 - Prevencao da tensao de passeA disslpacao no solo de uma onda de corrente de descarga origina sempre 0 aparecimento de un

    elevado potencial no conjunto de electrodes de terra e, consequentemente, no terreno circundanteoriginando normalmente uma situacao de risco para as pessoas e animals que ali se encontrem.

    Para diminuir a probabilidade de acidente por accao da tensao de passo, deve ser tom ada pelo rnenoiuma das seguintes medidas, nomeadamente nos locais onde se preveja concentracao au transite de pessoas:

    a) estabelecer no local, fazendo parte do electrode de terra, um emalhado de coridutore:horizontais enterrados no solo, nao devendo as dirnensoes da malha ex ceder 5 m x 5 rn:b) prever na zona critica um tapete de material isolante nao higrosc6pico (astalto, por exemplo

    com uma espessura minima de 50 mm;c) aumentar a profundidade dos electrodes de terra para val ores superiores a 1 m.

    Por outro lado, deve ser dada pref'erencia, sempre que possivel, a electrodes de terra com a forma deanel em detrimento de electrodes do tipo radial.

    2.5 - PREVEN9AO DAS DESCARGAS LATERAlS2.5.1- Ligac;:oes equipotenciais

    A fim de evitar a ocorrencia de fen6menos de descargas laterais, devem ser ligados aos condutoresdo para-rates todos os elementos condutores de dirnensoes significativas existentes na estrutura a proteqete que sejam susceptiveis de propagar 0 potencial da terra.

    Oornentarlo:Estao nas condicoes referidas, nomeadamente, as canalizacoes metalicas, as guias deelevadores, as estruturas resistentes metalicas ou as armaduras de betao armadc(S8 electricamente continuas), as bainhas rnetancas das canalizacoes etectricas, etc.

    A ligayao daqueles elementos ao para-ralos deve ser realizada, pelo menos, nos seguintes pontos:a) na sua parte mais elevada;b) ao nivel do barramento de equipotencializacao previsto em 2.4.3;c) ao nfvel dos condutores lntarrnedios horizontais previstos em 2.3.1.3.

    A Intertipacao deve ser realizada directamente, utilizando condutores da mesma natureza doselementos condutores a equipotencializar com 0 para-rates. tendo em conta os procedimentos usuais paraminimizar as possibilidades de corrosao electrolftica.

    21

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    22/48

    II, :

    No caso de nao ser eonveniente ou possivel efectuar a liga9ao directa referida, a mesma deve serrealizada por meio de disruptores, cuja tensao de escorvamento nao seja superior a 5 kV e corrente dedescarga nao inferior a 50 kA, para uma onda de tensao do tipo 1,2/50 Its.

    2.5.2 - Canalizacoes de energia electrlca e de telecornunlcacoesPara a prevencao de descargas laterals originadas pelo para-rates em circuitas electrtcos instalados

    na estrutura a proteger devem ser tomadas medidas de proteccao adequadas, como por exemplo, blindagemcom bainha ou armadura rnetalica as quais dependem das caracterfsticas da instalacao considerada.

    Nao podendo os condutores activos dos cireuitas ser ligados directamente a terra, devem se-!o atravesde descarregadores de sobretensoes apropriados as caracteristicas dos circuitos a proteger. devendo aquelasligac;:oes ser efectuadas. pelo menos, junto a entrada da canalizacao electrica da estrutura a proteger e, S8a extensao dos circuitos a justificar, junto do ponto rnais elevado atingido pelo circuito.

    o descarregadores de sobretensao devem apresentar valores de corrente de escorvamento mInimacompatfveis com as correntes de desearga previsiveis e com as zonas de proteccao onde vierem a ser instalados.

    Oornentario:1) Um exemplo de circuito cujos condutores activos carecem de bainha au armadura

    rnetalica e da apllcacao de descarregadores de sobretensoes nos pontos mais elevados,e a de aurnentacao de lampadas de sinalizacao aeronautica instaladas em charnines,antenas. postes, etc.

    2) Dado que este guia se destina, fundamentalmente, a proteccao de estruturas contraas descargas atrnostertcas (descargas directas) nao se indicam elementos sabre as zonasde protsccao por estas estarem, em regra, associadas a proteccao das tnstalacoes(descargas indirectas). Gontudo, para a definicao das zonas de proteccao berncomo para a obtencao dos parametres de dimensionamento des descarregadores desobretensoes veja-se a Norma lEG 1312 - 1 (1995).

    Para 0 dimensionamento das caracteristicas de escoamento e dlsalpacao de energia dosdescarregadores de sobretensoes (DST) a instalar em linhas de alirnentacao de energia ou detelecomunlcacces que penetram num ediffcio, a Norma lEG 1312-1 considera que: (veja-se a figura 10).

    50% da corrente de descarga que incide no para-raios do edificio flui directamente para aterra atraves do respectivo electrode:Os restantes 50% da corrente de descarga dividem-se igualmente, pelas diversas canallzacoescondutoras que penetram no ediffcio (canauzacoes metallcas, alirnentacao de energiaelectrtca, linhas de telecornunicacao, etc.): a corrente que flui par cada canalizacao condutoradivide-se igualmente por cada um dos condutores activos que a constituem.

    Os parametres a ter em conta no calculo da solicitacao dos DST (corrente de pico, carga e energiaespecffica) encontram-se indicados no Quadro [ da Norma IEC 1312-1, para as diferentes niveis de proteccao,

    Exemplo:Consideramos 0 caso mats destavoravel de um ediflcio que apenas possui allrnentacao de energiaelectrica e que esta e efectuada atraves de uma alirnentacao monofasica (L+N). Considere-se ainda que

    para a ediffcio em causa e exigi do a Nivel de Proteccao I ("Muito elevado").

    22

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    23/48

    Os parametres da descarga directa sao, segundo alEC 1312-1:Corrente de Pico (I) = 200 KA (10/350 us)Carga (Q) = 100 CEnergia Especffica (W/R) = 10 MJ/Q (ou N.s).

    Os parametres da corrente de descarga que flui pelo cabo de alimentacao sao:I = 100 KA (10/350 I1s)Q = 50 CW /R = 2,5 MJ/Q

    NOTA - A energia especifica varia com a corrente numa relacao quadratica.

    Os parametres mfnimos a considerar para a escolha do DST a colocar em cada condutor activo dalirnentacao serao:

    1= 50 KA (10/350 us)Q = 25 CW /R = 0,625 MJ/Q

    Recorde-se que, em caso de descarga, a balnha ou armadura dos cabos sera percorrida por parte dcorrente de descarga, pelo que havera que ter em conta a eventual solicitacao terrnica a que aquela bainhou armadura sera submetida.

    2.6 - FIXA9AO E LlGAyAO DOS CONDUTORESA tlxacao dos elementos do para-raios as superficies de apoio deve ser efectuada de forma a garanti

    a sua estabilidade nas conoicoes normais e anormais previsfveis, nomeadamente no que se refere as aC90ernecanlcas inerentes a facto res atmosterlcos destavoraveis (vento, neve, gelo, etc.).

    As ligayoes a efectuar entre os varies elementos do sistema devem ser reduzidas ao r rurum.lndispensavel, tomando-se todas as medidas necessarlas a garantia de uma continuidade electrica eficaz .permanente entre os elem entos interl igados.

    As l;ga90es devem ser realizadas por soldadura forte, cravacao au aperto rnecanlco, de modo a garantiuma boa continuidade electrica e por forma a evitarem-se fen6menos de corrcsao, nomeadamente, a corrosael ectrolitica.

    2.7 - CARACTERisTICAS DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE PROTECQAO2.7.1 - Materiais

    Os materiais a utilizar nos diversos componentes dos para-rates sao 0 cobre, 0 ferro galvanizado pcirnersao a quente e 0 a90 lnoxtdavel.

    2

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    24/48

    !I.1

    A escolha do material a empregar deve ser efectuada tendo prineipalmente em conta os riseos decorrosao a que os elementos do sistema podem vir a ficar submetidos devido a eventuais conclcces depoluicao esperada no volume envolvente de eada componente, devendo procurar-se que, tanto quantopassivel, todos os elementos do sistema sejam compostos pelo mesmo tipo de material.

    Ocrnentarlos:1) Nao se considera a utllizacao de condutores de alumfnio pelas suas fracas earacteristieasde resistencia a corrosao: no entanto, quando as fachadas dos edificios forem dealumfnio, estas podem ser utilizadas como componentes do para-rates.

    2) A conveniencia da utlllzacao de material ldentlco nos diversos componentes do sistemareside na necessidade de evitar a corrosao das liqacoes, Caso se torne Inoispensavel autnlzacao de materiais diferentes, havera que tomar as necessarias medidas preventivas,nameadamente com a uttllzacao de dispositivos blmetalicos. Recorda-se alnda aconveniencla de verificar a compatibilidade electroqufmiea entre as elementos do sistemae a propria estrutura a proteger.

    Os materials utilizados devem apresentar suficiente resistencla rnecanica para suportar os efeitosetectroolnarntcos produzidos pela corrente de descarga e ser convenientemente dimensionados relativamenteaos eorrespondentes efeitos terrnicos (ver 2.7.2).

    Todos as pontas de liga98.0 enterrados devem ser preservados dos efeitos da humidade, porenvolvimento em meio nao higrosc6pieo (massa ou fita betuminosa, por exemplo).

    2.7.2 - DlmensoesAs dimensoes minimas dos elementos do para-raios sao as indicadas nas tabelas 3 e 4, conforme setrate de condutores instalados ao ar ou enterrados.

    Os valores indicados nas tabelas 3 e 4 correspondem a dlrnensoes minimas, devendo ser aumentadossempre que tal se justifique, nomeadamente por razbes de ordem rnecanica au por serem de recear asefeitos destrutivos de corrosao.

    2.8 - REGRAS INERENTES A PROTECQAO DE ESTRUTURAS ESPECIAIS2.8.1 - Antenas de radlodlfusao

    As estruturas de suporte de antenas emissoras sao normalmente metatlcas e de altura apreclavel,pelo que tunclonarao normalmente como captores e descidas naturais. Devem ser ligados a urn ou maiselectrodes de terra em anel, devendo, caso haja espiamento, fazer-se corresponder cada anel a fixacao aosolo das espias rnetalicas eventualmente instaladas. Os referidos aneis devem ser interligados em, pelomenos, dois pontos.

    Se houver necessidade de manter isolada da terra a estrutura de suporte da antena, devem prever-sedisruptores apropriados, tanto na sua base como nos pontos de tixacao cas espias a estrutura.

    o suporte rnetalico de antenas receptoras instaladas em edificios dotados de para-rates deve serligado aos condutores de cobertura, mesrno que se encantrem no interior do volume a proteger.

    24

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    25/48

    E possivel a utiliz acao do suporte rnetallco de uma antena reeeptora como captor desde quesirnultanearnente:

    a) 0 suporte seja constituldo por tubos suficientemente resistentes nao neeessitando de espiamentob) a extremidade do suporte ultrapasse a antena rnais elevada em, pelo men os, 1 rn :e) 0 suporte seja directamente ligado aos condutores de cobertura;d) 0 cabo coaxial da antena passe pelo interior do suporte.

    Oornentarlo:Em caso de incidencia de uma descarga no suporte da antena devem esperar-se danos ruequipamento a ela ligado, os quais podem ser rnlnirnizados por recurso a descarregadore:de sobretensao.

    2.8.2 - Charnines industriais

    o captor a instalar no to po da charnine deve ser constitufdo por um condutor em anel estabelecido n :periferia da estrutura, localizado de forma a minimizar 0 seu contacto com os fumos ou gases expelido:pela charnine (ver fig. 6).

    o material de que e constituido 0 referido anel deve ser escolhido tendo em conta a cornposicao do:fumos ou vapores envolventes, sendo normalmente aconselhavel a utllizacao do a90 tnoxtdavet. 0 tipo dimaterial escolhido para 0 anel deve ser mantido nas descidas ate, pelo menos, 3 m abaixo do topo.

    comentarto:E aconselhavel que, na zona da charnine onde os condutores do para-ralos fiquem mailsujeitos a corrosao pelos agentes quimicos contidos nos turnos, sejam retorcadas a:dimensoes referidas em 2.7.2.Recomenda-se ainda que os condutores de cobre sejam estanhados e que a espessura d(galvanizac;:ao do ferro seja aumentada.

    Devem ser instaladas, no minima, duas descidas, dispostas simetricamente, sendo colocadas d(modo a que uma delas fique do lado dos ventos predominantes.

    A intervalos nao superiores a 20 m, contados a partir do topo, devem ser montados aneis d(equlpotencializacao, interligando as descidas.

    o electrode de terra deve ser, preferencialmente, do tipo anel, ao qual devem ser directamente Iigada:todas as descidas existentes, atraves das liqacoes arnovlvels referidas em 2.3.1.4.

    2.8.3 - Postaletes e outros apoios fixados as estruturasOs postaletes e outros apoios rnetalicos das redes de distrlbuicao de energia em balxa terisao nal

    devem ser directamente ligados aos elementos dos para-rates eventual mente existentes na estrutura, a firde nao transmitir aqueles condutores quaisquer tensoes de defeito devidas a quebras de isolamentoSempre que nao seja possivel garantir 0 afastamento entre os apoios metalicos das redes e os elementodos para-rates e, convindo que no momento da ocorrencia de uma descarga exista equipotenctatldacentre 0 apoio da rede e os condutores do para-rates, devem aqueles ser ligados entre si atraves d,disruptores adequ ados.

    2

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    26/48

    2.8.4 - Recintos desportivosA proteccao dos ediffcios existentes em recintos desportivos e efectuada de forma identica a de

    qualquer outro edificio do mesmo tipo construtivo.

    As areas descobertas que carecarn de proteccao devem ser incluidas nos volumes a proteger atravesde sistemas de hastes verticais au de sistemas de condutores horizontais, com aproveitamento eventual deelementos metalicos dominantes normal mente existentes em locais daquele tipo (torres de Iluminacao,mastros de bandeiras, coberturas metalicas, etc.).

    Nestas zonas de grande concentr acao de pessoas devem ser tornados cuidados especiaisrelativamente aos efeitos das terisoes de passo.

    2.8.5 - Depositos de produtos lntlarnavels au explosivos2.8.5.1 - Depositos enterrados

    Os depositos rnetalicos de produtos intlarnavels ou explosivos directamente e completamenteenterrados no solo nao carecem de protsccao especffica contra a aCQ8.odas descargas atmosferlcas.

    Devem, no entanto, ser tornados todos os cuidados indispens aveis a garantia de urnaequipotenclauzacao perfeita entre todos os elementos metalicos que constituem 0 deposito ou queestabelecem as suas liga90es com 0 exterior.

    Se a instalacao comportar varies depositos enterrados, deve ser efectuada uma interliqacao entreeles, garantindo-se de uma forma duravel a sua equlpotenclalizacao. Esta interllpacao pode ser asseguradapelas canallzacoes rnetalicas eventual mente existentes entre depositos, desde que sejam garantidas asnecessarias caracteristicas de condutibilidade e continuidade electricas, por parte da canatlzacao.

    2.8.5.2 - Depositos fora do soloConsideram-se depositos fora do solo aqueles que nao se encontram completamente enterrados,

    incluindo-se nesta desiqnacao tanto os depositos situados ao ar livre como os que sao localizados emcaves, recintos cobertos ou fossas.

    Os depositos contendo produtos intlarnaveis ou explosivos instalados fora do solo devem ser dotadosde para-rates, as quais podem ser as existentes nos edificios onde se encontrem, no caso de dep6sitosinstalados em caves ou recintos cobertos.

    Para depositos ao ar livre ou Instalacos em fossas, se a espessura da chapa do deposito for inferiora 5 mm ou se 0 deposito for de betao arrnado, e necessaria a instalacao de captores adequados, naopodendo 0 proprio deposito desempenhar aquela tuncao.

    Cada instalacao de armazenagem de produtas intlarnavels au explosivos, qualquer que seja 0 nurnerode dep6sitos fora do solo de que se componha, deve ser dotada de um unlco sistema de Iiqacao a terra, 0qual deve ser preterenclatmente constituido por electrodos em anel. Para evitar a corrosao electrolitica,recomenda-se que 0 material dos electrodos de terra seja identico ao dos dep6silos que a eles sao ligados.

    26

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    27/48

    Todos os depositos e.canalizacoes rnetalicas existentes no ediffcio devem ser ligados ao ponto maiproximo do para-rates instalado, nas condicoes prescritas em 2.5.1.

    2.8.6 - Estruturas contendo produtos explosivos

    A conveniencia ou a necessidade de proteccao de estruturas contendo produtos explosivos excede 'ambito deste guia tecnico devendo, para 0 eleito, observar-se 0 disposto na leqislacao em vigor relativaqueles produtos, designadamente 0 DL 142/79, de 23 de Maio.

    Se a declsao da Instaiacao de um para-rates for assumida para estruturas daquele tipo, deve prever-sa mantagem de um para-rates separado da estrutura em causa, 0 qual se destina a interceptar qualquedescarga incidente sem que se verifique 0 contacto dos elementos do para-ralos com a estrutura.

    2.8.6.1 - Captores do tipo haste verticalEste tipo de proteccao e normalmente usado quando a estrutura a proteger e isalada e de relativament:

    pequenas dirnensoes.

    o volume protegido por uma haste vertical (tipo Franklin) e, neste caso, definido pelo cone de protecca:estabelecido como em 2.1.2, mas cujo sernl-anqulo no vertice e de 30.

    Oomentario:o valor adoptado corresponde a um nivel de proteccao intermedio entre "elevadoe "muiuelevado" (tabela 2).

    No caso de se prever a utilizacao de mais do que uma haste, 0 angulo a considerar na zona interior a :hastes pode ser aumentado ate 45, mantendo-se a lirnitacao de 30 para 0 espaco exterior aquela zona.Esta forma de determ i nar 0 vol ume p roteg ido apenas e uti lizavel se a dlstancia entre as hastes na(

    exceder os 10m.

    A altura das hastes verticais a ernpregar e limitada a 20 rn, sendo de 2 m 0 afastamento minima entrta estrutura a proteger e cada uma das hastes.

    o electrode de terra a instalar deve ser do tipo anel, estabelecido na periferia do ediffcio a proteger Ea uma profundidade minima de 0,80 m, devendo apresentar urn tracado tao proximo quanto posslvel da:hastes verticals.

    No caso da estrutura possuir urn electrode de terra nas tundacoes, este deve ser ligada ern pekmenos tres pontes, regularmente distribuidos, ao electrode em anel atras referido. Nas figs. 7 e 8 fornecem-seexemplos de proteccao por dispositivos de captura do tipo haste vertical.

    2.8.6.2 - Captores suspensosPara a proteccao de estruturas de dimensoes horizontais signiflcativas, pode utllizar-se um ou rnais

    condutores horizontais suspensos par cima da estrutura a proteger, suportados por apoios verticafimplantados no solo e atastados daquela estrutura (ver fig. 9).

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    28/48

    No caso da utlllzacao de um so condutor horizontal, 0 anqulo de proteccao a considerar e de 30,devendo ser verificada a lnclusao da estrutura no volume protegido no ponto mais baixo do condutor, nascondicces de flecha maxima.

    Quando se utilizarem varlos condutores horizontals paralelos, 0 angulo a considerar no espaco entrecondutores sera de 45, para espacarnentos rnaxirnos entre eles de 10m.

    A dtstancta minima entre a estrutura a proteger e 0 ponto mais baixo dos condutores horizontais, bemcomo 0 afastamento minimo dos suportes respectivos relativamente aquela estrutura, e de 2 m.

    Os apolos que suportam as condutores horizontais devem, preferencialmente, ser rnetalicos. Podem,contudo, ser de betao armada au de madeira desde que sejam dotados exteriormente de dois condutoresdo mesmo material dos condutores horizontais e a eles ligados na parte superior. As descidas assimconstituldas devern sobressair do topo do apoio em 0,2 m, no minimo.

    Deve ser estabelecido, pelo menos, um electrooo de terra em anel, com um tracado tao pr6ximoquanto passive! dos suportes verticais e instalado a uma profundidade minima de 0,8 m.

    No caso do ediffcio possuir um electrode de terra nas tundacoes, este devera ser ligado em pelomenos tres pontos, regularmente distribuidos, ao electrode em anel atras referido.

    Na fig. 9 indica-se um exemplo de proteccao par dispositivo de captura suspenso.

    3 - CONSERVAQ.AO E EXPLORAQAO3.1 -INSPECQCES

    As lnstaracoes de para-rates devem ser objecto de access de inspsccao e manutencao das quais sedeve elaborar um relatorio.

    3.1.1 - PeriodicidadeOs para-rates devem ser inspeccionados par urn tecnlco habilitado logo ap6s a sua lnstalacao.

    Para alern da lnspeccao inicial, devem ser efectuadas Inspeccoes perlooicas, cuja Irequencla dependedo nivel de proteccao considerado exigivel para a instalacao em causa (ver 2.1.2), de acordo com tabela 5.

    as para-rates devem ainda ser inspeccionados sempre que se verifiquem os seguintes cases:

    a) alteracces da estrutura a proteger;b) rnoditlcacoes au reparacoes dos elementos do para-ralos;c) ocorrencia de descargas atrnosterlcas sabre a para-rates .

    . ,, I

    I I

    28

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    29/48

    3.1.2 - Verlticacoes e medlcoss a realizarAs accoes de inspeccao previstas em 3.1.1 destinam-se a conllrrnar a correcta concepcao do sisternr

    de acordo com as indicacces deste guia tecnico, devendo verificar-se:

    a) 0 bom estado de conservacao, de tlxacao e de funcionamento dos captores, das descidas,dos elementos de ligagao, etc., com conftrrnacao, por medicao, da respectiva continuidade electricab) 0 bom estado de funcionamento dos disruptores e dos descarregadores de sobr etensac

    existentes no para-raios:c) 0 valor da resistencla de contaclo do electrodo, 0 qual nao deve ser superior em mais de

    50% ao valor obtido aquando da primeira inspeccao, nunca devendo exceder 10 Q.

    cornentarro:Embora 0 valor nurnerico da resistencia de contacto do electrode de terra de urn para-raiosnao corresponda ao valor da irnpedancia de onda respectiva, a sua rnedicao sucessiva diuma lndlcacao sabre 0 estado de conservacao dos elementos enterrados, perrnitindo detectaqualquer deqradacao anormal do electrode de terra.

    3.2 - MANUTENQAONa sequencia das access de inspeccao do para-raios referidas em 3.1.1 e 3.1.2 au sempre que SE

    justifique, devem ser realizados trabalhas de rnanutencao do sistema que garantam que este rnantern a sue:conformidade com as recornendacoes deste guia tecnico.

    2~

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    30/48

    f;, I

    Tabela 1 - Proteccao contra descargas atrnosterlcas

    Estrulurascomuns(00'1)

    ESTRUTUAASEMSITUACAODERISCO AtENUAOO(A11)

    NECEssARIO

    ESTRUTlJRASEMS I T U A Q A O O ERISCO NORMAL(Ala)

    Esttuturase rwo fv endo rts co sespecWcos{OD2}ACONSELHAvEL NECEssARIO

    fSTRDTUFtAS'EM. S ITUAQAODERISCOAGf;tAVAOO(AlB)

    NECEssARIO

    DISPENSAVEL ACONS ELHAVEL ACONSELHAv EL

    Estruturasenvolvendo 1'1SCOSp ara a s im e df ayOe s(CD 3)NECEssARIO NECEssARIO

    Tabela 2 - Nfveis de proteccao e dimensces de verificacao

    A ltu ra d o vertlce do Raioda MenorNhfEL cone de protec~o {m } (a) estera dirnensaofictjk:ia damajna

    DE 10 20 30 40 50 60PF IOTECOAO angulode protec9ao{b)(graus) R (rrI) M.(m)

    J 45 ( c ) ( e ) ( e ) ( e )(Mt:Jitoelevado) 20 20 5x5- - - -II 55 35 25 ( e ) ( c ) ( e ) 30 10 x 10(Etevado) - - -III 60 45 35 25 ( e ) ( c ) 45 15 x 15(Normal) - -I V 65 55 45 35 30 25 60 20 x 20(Fraea)

    a) Para alturas diferentes destas pode utilizar-se uma lnterpclacao linear cos valores indicados para os i lngulos de proieccao.b) Semi-anqulo no vertice do cone.c ) Para este caso, apttca-se 0meiodo da esfera Itctlcia ou 0 cruerio das dimensOes da malha .,. I

    ,, '

    30

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    31/48

    Tabela 3a - Dirnensoes mtnimas para captores

    C08RE FERROGALVAN IZADoOU ACOINOX IOAVEL

    FIOS SEcC;Ao 35 50(rnrn")VARETAS " DIAMETRO 15 (PONTEI RAS) 15 (PONTEIRAS)(mm) 25 (HASTES) 25 (HASTES)

    SEcC;Ao (rnrn-) 35 50CABOSNUS DIAMETRO MINIMO

    DO FlO (mm) 1,0 1,5SEcC;Ao (rnrns) 40 50

    FITAS ESPESSURAMiNIMA (mm) 2,0 2,5 Utilizana em hastes au ponteiras de capture,as valores indicados referem-se a dlametros na base.

    Tabela 3b - SeCyOeSmfnimas para descldas au ligayoes equipotenciais essenciais

    C O B R e

    16

    FERROQALVAN IZADOa u Ac;

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    32/48

    IIIII'

    Tabela 4 - Dlrnensoes mfnimas para elementos do para-rates enterrados directamente no solo

    C O B R E . . ' F ' E R R O G A L V A N I Z A O O { a )OUA90NOX I D A V E LFIOS sEcgAo 35 50(rnrn")

    V A R , E T A $ DIAMETRO 15 (b) 15(mm)SEcgAO (rnm") 35 -

    CABOSNUS DIAMETRODO FlO (mm) 1,8 -SECQAO (mm2) 5 0 5 0

    PEBF I LADOS ESPESSURAMiNIMA (mm) 3 3SECQAO (rnrn") 5 0 60

    Fl1'AS ESPESSURAMiNIMA (mm) 2 3SEcQAo (rnm") 50 50

    TUaaS ESPESSURAMiNIMA (mm) 2 2

    (a) A espessura minima de reveslirnento e de 50 urn,(b) E admissivet a utilizacao de varetas de a90 reveslido de cobre com espessura adequada an processo de Iabrico.

    Tabela 5 - Periodicidade das inspeccoes

    N i V E L D E MU lTO E L E VADO NORMA L FRACOP R O T E C V A O E L E VADO

    PERJOO IC fDADE DA ;S 1 3 5INSPECQ0.es (ANOS) 5

    I.1I

    32

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    33/48

    descida-artificial

    Volume protegido pelchaste de descarga Volume protegido pelos conduto resde cobertura e descidas

    Nota - A ventcecso deve set feita a Ires dimensoes (volume) e nao apenas a duas dimensoes com na figura,

    Fig. 1 Verllicacao da proteccao pela aptlcacao da "esfera ficticia"(nivel de proteccac normal)

    33

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    34/48

    2 0 m

    34

    haste dedescarga

    haste dedescarga

    40 mhaste dedescarga

    30 m

    estrutura de alturanQo superior a 20m estrutura de alturan00 supe ri 0 r a 30m estrut ura de alturan60 superior a 40m

    Nota: Para estruturas ds aitura superior a 20 m, pode set ut ilizada a intersecr;ao dos diferentes ilngulos como se indica nafigura abaixo.

    40 m

    20 m

    m.r-...,.__pavimento,

    W Volume protegidoFig. 2 Verlficacao da proteccao pela aplicacao do "anqulo de proteccao"(nivel de proteccao normal)

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    35/48

    desc idaartificial ._

    captor natural (cobertura rnetrilico)

    condutor de rn t er l rquc do

    \ I I\ IIII'pj'I:=:::========~==~-aptor natural (elemento metcilico)

    captor arlit i C I 01

    Nota - Os elementos naturals devem satlsfazer aos condicionalismos indicados no texto.

    pm "!bill E Iem en tos Nat ural SEHMaS!! Elementos Artificiois

    Fig. 3 a - Exemplos de capt ores naturais e sua interligayao aoselementos artificiais do para-raios

    35

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    36/48

    '11, ;

    captor natural (elemento rne td lico )captor arti tic iot

    r: captor natural (ele mento rn etd lic o )

    descida artificial

    electrodo de terre

    captor artiticiol

    J II I I.. _ _.. J/ ,L- electrodo de te r r o

    Nota - Os elementos nalurais devem salisfazer aos condicional ismos indicados no texto.

    qgq "'Ni Elementos Noturoisv"' "Hf, I Elementos Artifici01S

    Fig. 3 b- Exemplos de captores naturais e sua inlerligaQil.o aoselementos artif iciais do para-raios

    36

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    37/48

    /:---J IIIII\

    r captor artificialcaptor natural ( elemento rrietdtico )d e s ci dc cr tif i c iul

    descida artificial,I\.>

    el e c t r odo de terra

    descido artificial

    captor natural (cobertura rn et o li c o )

    descida cr t it ici cl

    'I\

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    38/48

    captor cr nn c r o lcaptor natural (elemento rn etdlic o )

    condutor de int e r liqn cdo

    descida artificial

    desc ida cr tit ic iot

    e l e ct r odo de terra

    Nota - 05 elementos naturais devem sat isfszer aos condicionalismos indicados no texto.

    ~ Elementos No t ur o ts""'ii"'l'ZI Elementos Artlficiols

    Fig. 3 d- Exemples de captores naturais e sua interlipacao aoselementos artificiais do para-raios

    38

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    39/48

    d e S C i d Q natural (tuba rnetrilico )

    ~ I I Q

    I.....- - 1 //' /I ! 4 - e l e c t r o do d e

    el eme n to me t ei lice

    tubo rn etof co

    capto r ort itic ia Icondutor d e in te r licccdo

    captor natural ( elemento rn etc li co )

    IIIIIIILJ

    -, "- " " , . . . . . . . . . . _\ "-\ "-\

    terra _ j

    Po rmeno r Q

    Nota - as elementos naturais devem satisfazer aos condicicnelismos indicados no texto.

    !-,-....- I . j Elementos No turo.sUti'!!>' 14M Elementos Arlificlois

    Fig. 3 e - Exemplos de captores e descidas naturais esuas lntarllpacoes aos elementos artif iciaisdo para-raios

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    40/48

    desc ida artitic inl

    captor natural (cobertura rn etdhcc )

    viq o rne trilicccondutor de interliga~Qo descida natural

    v i q o metcilica

    - - -".--- "I,," I/' I/ 1---I electrodo de terra" ",''" "\"

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    41/48

    or modura do b e t o o

    coixo de liqo cdo dos/ condutores de coberturo--+

    ~ ligodor

    captor naturalr eiemento metcilico)por ex. bolaustreda

    / condutor de terro- cal xo de VI51tO

    ~ e le c tr o do de terre vertical

    ligador

    Nota - Os elementos naturals devem setlstszer aos condicionsiistnos indicados no texto.

    Mdi#iiMI Elementos Naturals1'i I$&ffi 'N I Elementos Artiflciais

    Fig. 3 9 - Exemplos de J i g a c ; : a o da armadura do betao comas outros elementos do para-ra ios -

    41

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    42/48

    .,

    L

    o

    o

    L(S 0 L 4 10D

    Nota - Esta condi9ao de verif ica9iio e Vii/ ida para os niveis de protec9iio "Ireco" e "normal". Para niveis de protecc;ao mais elevadoso factor (valor 8) dave ser reduzido.

    INTERDITO

    42

    I - - - PERMITIDO1--------

    Fig. 4 - Anels abertos no tracado dos condutores

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    43/48

    descida

    :el ectrodo de terra ve rtico t :"

    descida

    - electrode de terra verticallectrodo de terra ho ri zo ntcl(anel)

    Fig. 5 - Exemplos de electrodes de terra em "pata de ave"e sua interligat;:ao com Quiros

    43

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    44/48

    Icaptor natural (onel rnetolico Idescido artif icial

    captor art ificialx'0E

    descidc orut rcicl

    EoN

    an el de equipotenctclrzocdo

    captor natural (elemento metcilico)

    electrodo de terra,~ / X----. . . . . . ,. . . ~.,.~- ~'-C . . " '" descido natural {elemento rnetolico

    r - - - - - - - - - - - - , - - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - ~" ,~. - -~. . . . . . ..,

    max 15m

    Nota - Os elementos naturais devem salisfazer aos condicionelismos indicados no texto.

    "",,,,UM ,.j Elementos Noturoish' " * & & 1 Elementos Artificiois

    Fig. 6 - Exemplos de para-raios em chamines e edificiosindustriais

    44

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    45/48

    __ haste de descarga

    estrutura 'a proteger

    j/ ,/ 2 m (mm.)lrtigador de terra

    I,o---------------b electro do de terraALCADO

    .".~--------- . . .,. . ,I \1 \I IIestruturo a proteger r

    electrode dePLANTA

    Fig. 7 - Exernplos de proteccao, por haste vertical, de umaestrutura contendo substancias explosivas

    45

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    46/48

    Fig. 8 - Exemplos de captores artificiais do tipo "haste vertical"e suas liga90es as descidas

    46

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    47/48

    PROTECCAO COM UM CONDUTORSUSPENSO

    PROTECC;AO COM ocis CO NDUTORESSUSPENSOS

    captor suspenso

    2m

    r-- - ----- 12m (rn in .) - a(rnin.) estrutura 2m (a proleger

    ~

    poiocaptor suspenso

    2m ( min.)

    2m (min)

    op otapoio - apolo

    estruturaa protegermin)

    2m ( rn in .) rI:----- ete ctr cdo de terraI!~ ele ct r odc de te r ra

    1.- - - - - - - : ALCA OO PRINCIPALALCADO PRINCIPAL

    10m (max

    captor suspenso

    . Jcaptor suspe nsofest rutu raC>O-7--:;rlL.-_-_-_-=a~~p.:..-;r_o~t-=e-,-=g-:...-=e~r:~_;--Ocaptor suspe nso

    PLANTAPLANTA

    +~ 4S'~ estrutura / estrutu ra \" a proteg er + a proteger

    ALCAOO LATERAL ALCADO LATERAL

    Fig. 9 - Exemplos de proteccao por "captores suspensos",de estruturas contendo substanclas explosivas

    47

  • 5/11/2018 Guia Tcnico de Pra-Raios

    48/48

    ccnouzocoesexteriores quepenetram noestruturo

    48

    /.I-

    \ 1 100%

    l:I

    .'~/ 50%I s

    . . . .

    /

    estruturo

    tnstolocoo exterior deproteccco contradescargos otrnosterlcos

    terminal principalde terra

    50%

    Fig. 10 - Hepartlcao da corrente de descargaatrnosterlca entre a estrutura e ascanallzacoes que nela penetram

    eletrodode terra