guia para análise de negócios - cláudio kerber

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  • 8/7/2019 Guia para Anlise de Negcios - Cludio Kerber

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    KKKeee rrr bbbeee rrr BBBAAA

    1Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    Anlise de Negcios

    Gostei desse negcio, mas por onde comear?

    Voc foi picado pela mosquinha da anlise de negcios? Acredita que elapode ajudar a resolver problemas que vem atormentando os seus projetos?Descobriu nela um lugar para assuas habilidades de profissional de negcios queadora TI ou de profissional de TI que adora negcios?

    Apesar da procura dos profissionais, h pouca informao formatada paraquem est comeando ento pensei que um guia rpido poderia ser til.

    Como no sou muito formal, escrevi esse guia com a informalidade de umaconversa, tudo de cabea - sem referncias - s o que est fresquinho na cuca. um papo que eu levaria com um amigo interessado no assunto. Se tiver algumadvida ou estiver faltando algo, envie um e-mail, ok?

    Bem-vindo e bom proveito!Kerber

    http://www.kerber.com.br/
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    2Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    A mosquinha da anlise de negcios est picando (mosca pica?) bastantegente ultimamente. Isso para quem est envolvido no processo muito animador.

    Quando voc, no Brasil, coloca no Google Anlise de Negcios, meu siteaparece na primeira pgina. Eu fiz o possvel para ele figurar ali, com a principalmotivao de aparecer, ter meu currculo visitado e, quem sabe, ser contatado emvirtude da oportunidade profissional dos sonhos.

    Ele o meu bilhetinho de loteria, estou jogando nesses mesmos nmerosdesde 2001 quando publiquei meus primeiros arquivos HTM egocntricos durante afalecida Fenasoft. J fiz alguns ternos e quadras. No que eu no esteja faceiro notrabalho atual, certo chefe?

    O meu blog no nem de longe um blog sobre anlise de negcios, ele tratade um analista de negcios que de vez em quando publica algumas idias, mas queparece mesmo s pensar em leitura (no muito ortodoxa) e s ter pacincia mesmopara montar seu log de livros devorados.

    Independente disso, minha experincia com anlise de negcios relativamente rica. Requisitos so a minha vida desde quando produzi meu primeirowebsite comercial l nos anos 90. Os negcios embarcaram nela pra valer ali por99, depois que entendi que precisava entender deles. Ocorreu que a minha primeiraempresa de Internet (imvel on-line) no deu certo, baixei a bolinha, voltei faculpara estudar administrao e marketing.

    Na experincia recente, na Dgitro, entre 2007 e 2008 eu montei as basespara o que hoje uma rea de anlise de negcios que funciona dentro da rea deTI responsvel pela gesto dos sistemas internos. Na IONICS, o desafio atual,implantei e lidero desde junho o escritrio de anlise de negcios, o EAN quetrabalha com a gesto dos requisitos dos produtos oferecidos pela empresa.Experincias diferentes e enriquecedoras.

    Na real, eu teria muito para escrever sobre as experincias do dia-a-dia comanlise de negcios, ocorre que devo manter sigilo em relao s experincias

    atuais em respeito s estratgias da empresa na qual trabalho. Quando me sintomoralmente livre para divulgar abertamente as experincias, elas j no tem maisaquele cheiro de po quentinho e escrever perde a graa. como liberar o making-off de um filme seis anos depois da sua estria. Eu coloco no CV, mas os detalhesficam para as conversas.

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    3Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    DDiiffcciillbbuussccaappoorriinnffoorrmmaaeess

    Contudo, no posso ignorar os e-mails que venho recebendo ultimamente.

    Muita gente boa, profissionais de diferentes origens que o Google ou algumaindicao de amigos fazem visitar o meu site e entrar em contato, geralmente via e-mail.

    As mensagens so parecidas:

    Kerber (s vezes vem Kleber, mas beleza, eu estou mais que

    acostumado), meu nome x e eu trabalho como y na empresa w e...

    a)estou com problemas com meus requisitos...b)meu chefe mandou eu pesquisar sobre...c)me amarro em casos de uso...d)

    li um livro sobre e fiquei interessado...e)eu li o BABoK...

    f)o fulano f indicou voc...g)pelo amor de Deus me d uma luz! (ok, essa nunca aconteceu)

    ... meu background b e eu gostaria que voc me passasse

    algumas informaes sobre anlise de negcios como livros, cursos,

    blogs para que eu pudesse aprofundar meus conhecimentos e investir

    nessa rea.

    Eu fiz a minha busca e senti que esse pessoal tem motivo para fazer essasperguntas e pedir esse apoio. Eles tm praticamente as mesmas poucas

    informaes na web que eu tinha a disposio quando me interessei pelo assunto nofinal de 2006.

    Muito pouco foi escrito para os iniciantes. Os contedos que encontramos(mesmo em ingls) so muito avanados ou trata-se de outros usos para o termoanalista de negcios que so comuns tambm. No h nada direto ao ponto ebem basic que voc possa ler em uma pegada.

    Desta forma, vou escrever aqui o que eu falaria para algum que ligasse paramim ou me visitasse querendo saber sobre essa tal anlise de negcios.

    Prometo que no vou tocar em nenhuma fonte como livros ou sites em buscade definies, vou pegar o que est fresquinho na cabea e principalmente o que euuso todos os dias com bons resultados. Voc julga se til ou no.

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    5Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    Assim, voc pode at participar de um projeto que tem como objetivo odesenvolvimento de um novo processo, contudo, uma coisa uma coisa e outracoisa outra coisa.

    Quando falo que para mudar a rota so necessrios projetos, me baseioem algo que vi em um curso do PMI: Projetos ligam a estratgia aos resultados.

    Esse link me fez falta a faculdade toda, pois em uma aula estudada estratgia,na outra aula processos, mas no sabia como implementar a estratgia, ficava naconversa.

    VVoollttaannddooppaarraaoonneeggcciioo

    Essa pedra me atingiu quando depois de alguns anos fazendo websites

    por fazer (por que era divertido e eu era bem pago), me toquei que eles eramproduzidos devido a objetivos estratgicos como fortalecimento da marca ouaumento das vendas. O projeto do site era a ao que ligaria a estratgia aosresultados.

    Isso verdadeiro mesmo que essa estratgia esteja na cabea de umapessoa apenas, geralmente o presidente da organizao. Voc provavelmente vaiencontrar diferentes nveis de organizao e transparncia da estratgia indo dacabea do presidente at elaborados mapas estratgicos. O importante saber queela existe, mesmo quando escondida.

    Com base nisso temos o primeiro ponto de ruptura com uma imagemantiga do analista de negcios que focava apenas na engenharia de requisitos, maisconhecida como levantamento de requisitos.

    Isso porque no basta voc receber uma misso e sair entrevistandopessoas perguntando o que elas gostariam que fosse feito nos sistemas ouprodutos. Se fizer isso, o valor que voc ir trazer ao projeto ser muito limitado,talvez voc reme muito bem, mas pode at remar para o lado errado.

    Ento, voltando para o negcio, voc precisa conhec-lo intimamente.

    No saia colocando a mo nos seus sistemas sem levar para jantar e pegarum cineminha. Apenas essa intimidade vai trazer fundamentao verdadeira para oseu trabalho, e o seu trabalho falar em nome da organizao.

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    6Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    AAmmooddeellaaggeemmddeenneeggcciiooss

    Para conhecer tudo o que importante para o projeto em relao organizao necessrio efetuar a modelagem de negcios. Por modelagem no

    estou me referindo estritamente a modelos grficos como organogramas ou UML eBPMN, me refiro a conhecer a empresa a partir de vrias vises.

    Como no projeto de uma casa, voc s o entende de verdade se ver a planta,as vistas, cortes, hidrulico, eltrico, sanitrio e memorial descritivo. No a casaem si, so representaes que se limitam a partes importantes para o projeto, porisso chamamos de modelos.

    Em uma organizao, essas vises passam pelo planejamentoestratgico, pelo organograma e pelos diferentes processos.

    -Kerber, necessrio saber tudo isso para fazer um pequeno projeto?

    No! Voltando para a analogia da casa, se voc for reformar uma paredecolocando uma janela pode bastar voc mapear aquele cmodo dando especialateno para os eventuais canos e fios que cruzam as suas paredes.

    A arte de definir o que ou no relevante para a construo do modelochama-se capacidade de abstrao. Todo a tem em maior ou menor grau e voc autiliza, por exemplo, quando conta uma anedota para seus amigos sem entedi-loscom detalhes irrelevantes como o nome do papagaio.

    - Kerber, odeio essas coisas de planejamento estratgico, objetivos,metas, participao em mercado me d arrepios. Prefiro J2EE, eu mando eele obedece.

    Amigo, melhor voc criar gosto ou permanecer no lado da soluo.Sabe, nenhum lado mais importante do que o outro e o trabalho dos diferentesprofissionais complementar e igualmente importante, ento prefiro ter voctrabalhando comigo como analista de sistemas, arquiteto, ou Srcum Master feliz davida do que do lado de c resmungando.

    Bom, voltando ao pessoal interessado, no domnio do problema assimque chamamos o estudo do qu deve ser feito, infelizmente existe apenas umapessoa falando srio sobre modelagem de negcios, eu vou falar dela l no finaladiante.

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    7Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    DDaaeessttrraattggiiaaaaoorreeqquuiissiittoo--ffaazzeennddoosseennttiiddoo

    Eu falei na seqncia de por qus e em seguida pulei direto para aestratgia da empresa. Vamos ver o que est no meio disso partindo de um

    requisito que digamos, apareceu na sua mesa em um post-it amarelinho:Como um caixa da lanchonete, eu posso digitar os pedidos durante a venda e

    eles vo aparecer na tela l atrs para o pessoal da montagem.

    Requisito legal hein? O caixa vai digitando o pedido e ele vai aparecendobem grande em uma fila de pedidos para o pessoal que monta os hambrgueres eas batatas fritas. Mas de onde ele surgiu?

    Bem, evidente que este requisito est ligado a um sistema. Essesistema utilizado para apoiar o processo de venda da lanchonete. Ele ajuda muito,

    pois permite que pessoas com diferentes responsabilidades tenham informaes emtempo real do que est acontecendo alm de possibilitar pagamento atravs dediferentes meios e de guardar registros para a administrao. Show de bola. Pontopara os sistemas de informao.

    O processo de venda da lanchonete depende de diversos fatores paraque ocorra de forma satisfatria. Os ingredientes devem estar disposio, oatendente deve saber quem do pessoal que lota o balco deve ser atendido agora,deve haver troco no caixa, a conta de luz deve ser paga, entre outras inmerascoisas, e como foco do trabalho do pessoal de Tecnologia da Informao, a

    informao deve correr livremente atravs da tecnologia.Essa interdependncia entre as diferentes funes se chama nvel

    operacional. O sujeito que monta a bandeja sabe que o sujeito das batatas entreganovas batatas a cada trs minutos, e esse por sua vez sabe que sempre vai terbatatas novas cortadinhas no pote ao lado.

    Essa cadeia de nveis operacionais oferecidos de papel em papelsomadas formam o famoso nvel de servio da lanchonete, que no final definemuito da sua competitividade, principalmente se estiver no ramo de fast food.

    Nvel operacional em ingls OLA e nvel de servio SLA, ento aequao : SLA = OLA + OLA + OLA + OLA...

    J deu para notar que o elo mais fraco da corrente pode detonar com onegcio. Uma laranja (ou OLA) podre estraga o suco.

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    8Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    Mas aquele requisito, de onde veio? Da estratgia, oras!

    A alta cpula da lanchonete descobriu atravs de pesquisasmercadolgicas que se conseguisse diminuir o seu SLA mdio de entrega de pedidos

    em pelo menos 8% conseguiria papar mais 5% do mercado. Parece que uma partedos clientes da lanchonete trabalha com software e esto sempre com pressa paraatender aos prazos de seus projetos.

    Algum, imaginamos que o analista de negcios ou quem o acionou,observando o processo notou que gritar os pedidos traz alguns erros que no finalacabam atrasando o SLA mdio da lanchonete.

    Em suma, a modelagem de negcios tem a ver com a compreensodesse elo que comea na estratgia da empresa e que vem descendo at chegar

    naquele caso de uso ou estria na sua mesa.

    Eu sei, no mundo feliz as coisas seguiriam de cara esse caminho ideal,vindo l da estratgia at chegar sua mesa, contudo, como todos aqui somosadultos, achei interessante comear o exemplo com o requisito aparecendo do jeitoque ele costuma fazer antes de voc comear a organizar o processo.

    Requisitos so tinhosos, em empresas bagunadas como as nossas elescostumam pipocar de todos os lados e voc s vezes pega ele l embaixo, quasecomo cdigo implementado e segue o caminho acima tentando entender o porqudele.

    Pode parecer idealista, mas o caminho lgico de cima para baixo,removendo um pouco da abstrao a cada passo. Esse o objetivo a se seguir.

    Falando em abstraes, eu tirei essa teoria do livro do Cockburn, que tratasomente sobre como escrever casos de uso eficazes. Ele definiu diferentes nveis deabstrao para os casos de uso sendo que os de baixo sustentam os de cima:

    Nuvem L encima, o nvel de servio (SLA), o que voc entrega parao cliente. Seu fluxo a interao do cliente com a empresa. Em

    marketing a experincia.Pipa Mais embaixo, o nvel operacional (OLA), mostra como ascoisas acontecem dentro da empresa enquanto ela luta para atender oSLA. Essa parte conhecida como operaes.

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    9Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    Nvel do mar a funcionalidade do sistema que apia o usurio naexecuo da sua parte do processo. Essa parte conhecida comoaquele maldito sistema.

    Ainda no vou falar de modelagem de requisitos, mas mesmo que voc no

    utilize casos de uso no seu trabalho, essa lgica ajuda muito a conectar as coisas.Se voc agilista, basta colocar estrias no nvel do mar. Acho que d para fazerum paralelo tambm usando temas e picos, mas isso ainda est alm da minhaatual compreenso gil.

    Esse trabalho todo, esse levantamento das motivaes dos requisitos temtudo a ver com uma coisa chamada eficcia.

    A eficcia fazer a coisa certa, nadar na direo correta, o alinhamento, nonosso caso, o alinhamento do nosso projeto com os objetivos da empresa.

    Falando em nadar, eu fiz travessias em guas abertas por um tempo e opessoal desse ramo sabe que saber nadar bem s parte da equao, levantar acabea e saber onde voc est e para onde est indo compensando a correnteza fundamental. Eu era muito bom em fazer trajetrias curvas. Uma prova de 1600metros nunca acabava comigo nadando menos de 2000.

    Aqui vale uma ressalva. Eu comecei falando em soluo e pode ter parecidoque tudo isso est limitado ao profissional da organizao responsvel por definir oproblema para que a empresa compre uma soluo do mercado.

    Na verdade esse pensamento se aplica quando o desenvolvimento internoou quando o analista de negcios est no fornecedor tentando entender seu clientepara definir bem o problema que sua empresa vai resolver.

    Na verdade (2), o fruto do trabalho nem precisa ser software. Talvez outrasoluo como remodelar a disposio dos equipamentos na lanchonete possa surtiro mesmo efeito, ou melhor. O analista de negcios est fazendo o seu trabalhotambm quando descobre alternativas s intervenes no software.

    L no EAN, por exemplo, nosso foco entender os clientes dos produtos

    (hardware e software) que desenvolvemos e vendemos.

    Como so milhares de clientes, devemos conhecer a realidade do ramo paracriar um modelo de cliente que represente o que h de comum entre eles alm deestudarmos todas as demandas particulares.

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    10Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    comum descobrirmos maneiras criativas dos clientes resolverem oucontornarem seus problemas utilizando, mesmo que temporariamente, a versoatual do produto sem alteraes no cdigo.

    No se trata de faz-los engolir o problema, mas de se encontrar uma soluo

    de contorno enquanto a soluo definitiva no sai do backlog (no nosso caso,roadmap).

    Copiamos isso do gerenciamento de incidentes do service desk da ITIL quepor sua vez deve ter copiado isso da medicina. Vai uma morfina a?

    Bem, at agora falei da eficcia da anlise de negcios, a modelagem denegcios. Agora necessrio falar sobre o que traz eficincia ao trabalho, que fazvoc nadar mais rpido, a engenharia de requisitos.

    EEnnggeennhhaarriiaaddeerreeqquuiissiittoossO requisito o problema que o desenvolvedor ter que resolver comunicado

    de forma clara sendo que ele possvel, factvel, (tudo isso eficincia daengenharia de requisitos) e por fim que ele necessrio (eficcia herdada damodelagem de negcios).

    Voc alcana isso atravs da engenharia de requisitos.Se voc do ramo de TI imagino que depois de ler aquelas informaes que

    coloquei na parte sobre modelagem de negcios ao ver esse ttulo deu uma

    suspirada e se sentiu mais em casa. Isso normal, requisitos incomodam voc hvrios anos, mas pelo menos eles so conhecidos. (Isso cheira sndrome deEstocolmo).

    Vou estimar (chuto) que 90% das pessoas que procuram a anlise denegcios o fazem devido a problemas e experincias traumticas envolvendorequisitos, muitas delas envolvendo projetos no estilo cascata, nos quais aengenharia de requisitos mal executada completamente devastadora.

    Grande parte, e posso dizer, a melhor parte do trabalho do Analista deNegcios expressa na forma de requisitos.

    Existe uma srie de prticas para se trabalhar com engenharia de requisitos.Vou ser sincero, apesar deles fazerem parte da minha vida h tempos, parece quecada dia descubro algo novo sobre como descobri-los, desenvolv-los eprincipalmente comunic-los.

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    11Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    SSoolluuooddeeuumm,,pprroobblleemmaaddeeoouuttrroo

    Aqui chamo a ateno novamente para os domnios do problema e da soluo.Essa diviso gera muita confuso, pois d a impresso de que o analista de

    negcios no soluciona nada, pois ele se expressa em requisitos que so na verdadeo problema que o desenvolvimento vai ter que resolver.

    Aqui uso a minha frase preferida:

    A soluo donegcio o problema do sistema.

    Ou seja, o analista de negcios soluciona um monte de problemas de negcio,contudo, as suas solues costumam gerar problemas para o lado do sistema queprecisa ser criado ou adaptado.

    OObbaassiiccooddaaeennggeennhhaarriiaaddeerreeqquuiissiittooss

    O basico da engenharia de requisitos cai nessas categorias que seassemelham ao trabalho de um detetive:

    Descobri-loso Entrevistas (descobre quem sabe e pergunta)o Observao passiva (fica olhando o pessoal trabalhar)o Observao ativa (pe a mo na massa)o Pesquisa documental (raramente existe algo bem documentado,

    mas voc pode descobrir algo importante se fuar bem)o Engenharia reversa (analisar a aplicao rodando, fuar no cdigo-

    fonte e no banco de dados)Desenvolve-los

    o Rabiscar, rabiscar, rabiscaro Prototiparo Discutiro Simular

    Comunica-los

    o TextoCasos de usoEstriasTexto livre (o sistema deve...)

    o ModelosUML

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    12Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    Diagrama de entidadesMquina de estadosDiagrama de atividadesDiagrama de objetos

    o Workshopso Trabalho realizado prximo aos desenvolvedores

    Bem, essa lista bem bsica e traz apenas o que eu lembro de cabea. Sevoc se amarra nisso, recomendo o BABoK, ele detalha bem cada tcnica,ferramenta e fonte de informao. Um trabalho muito mais minucioso do que eu meproponho a fazer nesse texto. Ele apenas uma conversa, lembra?

    Se voc trabalha com desenvolvimento pode at pensar agora que isso tobsico que se fizermos uma boa modelagem de negcios e uma boa engenharia derequisitos (nesses moldes bsicos) no h como ter problemas nos projetos. s

    empacotar e tocar para o desenvolvimento e ficar esperando o resultado do outrolado, certo? Errado.

    No lado da soluo temos pessoas que possuem metas prprias, criatividade,conhecimento, motivao e necessidades. Para fazer acontecer necessrio investirem gerenciamento de equipes e engenharia de software sendo que esta comea norequisito no na soluo. Ento todas as vezes que eu quis trabalhar eu aqui, elesl me dei mal.

    Minha inteno era boa, mas ingnua. Eu acreditava que se entregasse osrequisitos mastigados para os desenvolvedores eles iriam ficar muito felizes por

    no ter que pensar nessa parte. Me vislumbrava sendo ovacionado por hordas dedesenvolvedores felizes.

    Entretanto, esse estilo de trabalho no era muito cordial e soava arrogante:mim desenha, tu executa. O clima no era bom e quando as coisas chegaram aoextremo eu fui sabotado por desenvolvedores que literalmente detonaram umprojeto importante entregando o cdigo mais vagabundo possvel na luta paraprovar que o agilismo era melhor do que o que estvamos aplicando.

    Foi um lance meio terrorista, mas eu tinha uma boa parcela de culpa nisso. O

    mtodo deles foi tosco, eu me ressinto por essa irresponsabilidade, mas acordei.Essa paulada me fez reavaliar as coisas e cheguei a uma idia que na prtica

    deu bons resultados e que tem a ver com o agilismo, apesar de caber na cascata eem tudo o que existe no meio: O deliberativo, quem decide e o consultivo, quemopina.

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    13Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    A idia que quando estamos na fase do domnio do problema, no requisito,na soluo do problema do negcio o Analista de Negcios o deliberativo, isso da responsabilidade dele, contudo, ele deve trazer o desenvolvedor para perto efazer uso das suas opinies.

    Isso positivo de duas formas. Na primeira, voc faz uso da experinciadaquele profissional que pode revolucionar o projeto. Ele(s) pode(m) ter participadode tantos projetos que conhece(m) encrenca s pelo cheiro do requisito.

    Na segunda forma, voc tem o desenvolvedor envolvido no projeto mais cedo(se for cascata) e ele se sente realmente participante e influente no projeto, almdo briefing posterior tornar-se quase desnecessrio.

    No segundo momento temos o domnio da soluo, os desenvolvedores

    encontrando alternativas para atender aos requisitos. Aqui o domnio deles, elessabem coisas como, criar as tabelas de forma que o banco funcione de forma maiseficiente. Eles sabem que java no vai rodar naquele ambiente. Aqui odesenvolvedor deliberativo, mas voc consultivo.

    A histria se inverte e agora ele conta com o seu conhecimento e experinciae tambm com o seu envolvimento na equipe. Todos saem ganhando.

    Se pegarmos um projeto cascata total, aquele com fases bem separadas jteremos um enorme ganho com essa prtica (apesar dela custar horas dedesenvolvedor na etapa de definio do escopo e de analista de negcios na etapade execuo).

    Se formos diminuindo gradualmente o tamanho das iteraes aplicando essaidia acabaremos encontrando um bom caminho de transio rumo a umametodologia gil na qual o analista de negcios pode atuar, por exemplo, comoProduct Owner no caso do SCRUM.

    Essa transio no acontece somente pela reduo gradual no tamanho dasiteraes e pela adoo dos nomes da moda, ela ocorre com o estmulo comunicao entre as pessoas, a simplificao dos processos e documentos e o

    fortalecimento das responsabilidades e comprometimentos com o projeto.Ou seja, no importa a metodologia usada, mesmo quando as iteraes so

    menores e os nomes so outros, o levantamento e a comunicao dos requisitosso fundamentais.

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    14Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    L encima eu citei alguns artefatos para a comunicao de requisitos. Eugosto muito de alguns deles, tem horas que parece que s consigo falar da parteesttica por meio de diagrama de entidades.

    Como eu me sentia confortvel me expressando assim, escrevendo casos de

    uso com maestria acabei ficando tradicionalista, formalista, um verdadeiro poetaparnasiano - tambm conhecido como chato.

    Comigo era caso de uso ou nada feito, passo a passo, fluxo a fluxo, mas arealidade me fez perceber que o essencial a comunicao correta dos requisitos eque ela encontra o seu clmax na interao humana apoiada por um pedao depapel ou um quadro branco.

    Isso foi ocorrendo na prtica quando vi projetos nos quais os requisitos eramcomunicados em forma de frases com textos adicionais anexos andaram melhor do

    que aqueles que tinham documentos parrudos, mas interao humana fraca. Euincomodei um bocado os agilistas at essa ficha cair.

    Acho que isso gera uma das maiores falcias em relao ao agilismo. A genteacha que por haver menos documentao h menos trabalho, contudo, interaohumana d muito trabalho e muito mais abstrata e sutil do que a documentao.

    Eu cheguei a cunhar a frase Nem todo agilista vagabundo, mas todo ovagabundo agilista. Acho que ouvi na poca da ditadura algo como Nem todosocialista vagabundo, mas todo vagabundo socialista.

    Na prtica o vagabundo no sobrevive nem ao agilismo nem ao socialismo,mas na poca da propaganda eles soam tentadores. Desses a bom se livrar logo,coisa que fcil no agilismo, pois j disseram que ele no cria competncia, masdeixa clara a incompetncia.

    VVoollttaannddooaaoossddoommnniiooss

    Este esquemtico abaixo mostra bem a diviso entre os domniosquando conversamos a respeito de desenvolvimento de software:

    Domnio do problema Domnio da soluoRequisito EspecificaoUsurio SistemaAnalista de negcios deliberativo Desenvolvedor deliberativoO que e porque fazer Como fazer e porque fazer assim

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    15Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    DDoouuttrriinnaass

    A anlise de negcios nos moldes que estamos discutindo algo novo e aindaestamos longe de bater o martelo a respeito do seu escopo completo e exato.Temos pessoas e organizaes estudando e trabalhando diariamente em buscadesses padres. Como existem diferenas entre o que eles esto pregando, euprefiro emprestar o termo da rea de direito e cham-las de doutrinas.

    HHoowwaarrddPPooddeesswwaa

    O Howard trabalhou muitos anos como analista de sistemas em empresas dediferentes pases e com o tempo foi sentindo mais necessidade de entender odomnio do problema. Com isso, ele desenvolveu o que chama de ITBA, ou, analistade negcios de TI. Seu mtodo bastante pragmtico e muito interessante paraquem deseja aprender a utilizar a UML no desenvolvimento e comunicao dosrequisitos e no apenas de especificaes.

    Ele faz um uso magistral dos recursos como diagrama de entidades,atividades, objetos e mquinas de estados ainda dentro dos requisitos. Ele chamaisso de BOOM Business Object Oriented Modeling. Vamos falar srio, o mundo composto por objetos. Se at os sistemas que se baseiam nos negcios soorientados a objetos, por que no orientar a prpria modelagem dos negcios?Experimente, pegue qualquer negcio e mapeie as suas entidades como classes,

    fica muito legal. Para fazer cenrios, use um diagrama de objetos.

    Todavia ele pensa pouco em modelagem de negcios como definimosanteriormente. Ele se concentra mais no projeto em mos.

    Se voc trabalha em uma rea de desenvolvimento e precisa colocar ordemna casa rapidamente, sugiro que faa um copy and paste no processo que ele pregae ento faa seus ajustes. S lembre de deixar as iteraes pequenas, por favor.Aquela documentao cheira cascata.

    O seu livro, UML for the ITBA traz o mtodo completo explicado com baseem um caso real. Para termos uma idia do foco do Howard, ele acabou de lanarum guia completo de ferramentas para o analista de negcios do tipo abra e use.

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    Atualmente, alm de escrever (e pintar quadros), ele possui uma empresa deconsultoria e que licencia os direitos da sua metodologia para empresas queoferecem treinamentos no Canad e Estados Unidos.

    Howard um dos revisores do BABoK. Eu tive o prazer de visit-lo em

    Toronto em 2008, sujeito gente finssima, pena que no se envolve muito em blogse grupos de discusso, pois traria uma contribuio muito rica. Lembro quemodelamos um pequeno sistema em um pedao de papel em um restaurante.

    Quem gosta de modelar modela em qualquer lugar.

    IIIIBBAAIInntteerrnnaattiioonnaallIInnssttiittuutteeooffBBuussiinneessssAAnnaallyyssiiss

    O instituto internacional de Anlise de Negcios surgiu no Canad faz pouco

    tempo e tem como misso a divulgao a anlise de negcios e a definio de umcorpo de conhecimento da rea.

    O principal produto do trabalho do IIBA o BABoK (Business Analysis Body ofKnowledge) que na verdade um listo que apresenta resumidamente (as vezesdemais) as responsabilidades e tcnicas utilizadas pelo analista de negcios.

    A tarefa de reunir esse conhecimento e principalmente decidir o que est ouno no escopo do Analista de Negcios bastante complexa e no caso do IIBAenvolve centenas de profissionais. A verso oficial do BABoK a 1.6, mas a 2.0 j

    ficou disponvel por um tempo para avaliao, foi retirada do ar (no meu site existeuma verso no autorizada para download) e est demorando para sair. Eu acho averso 1.6 mais tragvel, a 2.0 est to listo que quando vejo estou lendomecanicamente, mas um baita contedo.

    Essas coisas quando surgem l na Amrica do Norte ficam meio de cima parabaixo, distantes, contudo, foi aberto um captulo do I I BA em So Pa ulo no qualestou botando muita f.

    O objetivo divulgar pra valer a anlise de negcios. Se voc estiverinteressado em contribuir, s entrar em contato, 2009 o ano para fazer

    acontecer. Em breve o captulo passar a inscrever membros, participe! Tambm hindcios da formao de um captulo no Rio de Janeiro.

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    17Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    PPaauullooVVaassccoonncceellllooss

    O Paulo Vasconcellos, em minha opinio, a referncia para anlise denegcios no Brasil e ponto. Eu poderia dizer isso devido ao conhecimento e

    experincia que ele possui, contudo, credito essa posio coragem que ele tempara colocar a cara para bater.

    Ele formatou um contedo baseado em muito estudo e nas suas experinciasde muitos projetos, bons e maus, e criou oficinas de formao para analistas denegcio as quais ele vem ministrando em todo Brasil e que sofrem constantesevolues conforme ele vai estudando ou mesmo aprendendo com as trocas deidias que ocorrem nessas oficinas.

    Temos algumas divergncias conceituais ainda sendo trabalhadas, entretantoposso dizer que evolu e muito graas tanto s oficinas quanto aos embates que

    acontecem no grupo de e-mails que ele mantm para as pessoas que participamdas oficinas.

    Este texto conta com o meu ponto de vista a respeito da anlise de negcios,contudo, muito, mas muito ali foi influenciado pelo Paulo, e por isso sou grato. Estlonge de ser uma obra original.

    Outro grande mrito do Paulo o foco que ele d para a modelagem denegcios. Ele foi quem a colocou no mesmo patamar da engenharia de requisitospra valer. O Howard passa meio longe disso, o BABoK destinou to pouco espao

    que o Paulo chegou a cham-lo de REBoK. Agora que voc leu a parte que falasobre ela deve estar concordando que ela merece carinho (alm do jantar e docineminha).

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    18Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    OOkk,,KKeerrbbeerr,, ookk,, jj llii 1166ppggiinnaass,, aattqquuee vvaalleeuuaappeennaa,,mmaassppaarraaoonnddeeeeuuvvoouuaaggoorraa??

    Bem, eu sugiro as seguintes aes para o curto prazo:

    FFaalleeccoommoouuttrroosspprrooffiissssiioonnaaiiss

    No fique s nas minhas palavras, procure apoio de outros profissionais que jforam mais a fundo do que voc no assunto. Critique as minhas opinies edesenvolva as suas.

    IInnssccrreevvaa--sseeeeppaarrttiicciippeeddaassdduuaassooffiicciinnaass

    Oficinas do Paulo Vasconcellos: Modelagem de negcios e Engenharia derequisitos. Se possvel, participe tambm da nova oficina mo na massa na qualvoc executa em um dia todas as atribuies do AN na prtica, da estratgia aorequisito. Participei do test-drive dela aqui em Floripa e foi espetacular.

    EEnnvvoollvvaa--sseeccoommooIIIIBBAA

    D uma boa lida no BABoK 1.6 s para ter uma idia do que eles estopensando para essa profisso. Apie o captulo do IIBA SP.

    PPaarrttiicciippeeddooggrruuppooddeeaannaalliissttaassddeenneeggcciiooss

    O Paulo mantm um grupo de discusses para os profissionais queparticiparam das oficinas. Venha, participe, mas participe mesmo, pergunte,incomode, feche o pau, mas enriquea a discusso.

    EEssttuuddeenneeggcciiooss

    Voc da rea de sistemas? Que tal um livro sobre estratgia, processos,marketing ou finanas? Tudo isso vai ajudar muito sua modelagem de negcios.

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    19Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    EEssttuuddeeeennggeennhhaarriiaaddeessooffttwwaarree

    No h como escapar, mesmo que o seu perfil seja mais administrativo, vocprecisa levar em conta que as coisas s saem com uma boa engenharia de

    software, estude alguma opes, conhea metodologias mais tradicionais e as queesto na moda. S far bem e aproximar voc dos desenvolvedores.

    AAppaarrttiirrddee2255ddeemmaarroo,,lleeiiaaoonneeggcciioo,,bbeecciioo

    O Paulo ir lanar no dia 25 de maro o livro o negcio, becio no qualcompila seus ensinamentos a respeito da anlise de negcios. Ns, o pessoal dogrupo, estamos revisando o livro antes do lanamento e posso adiantar que estmuito bom.

    No deixe de ler, pois no haver bibliografia melhor. O fato de ser nacionalfaz com que seja extremamente til para a nossa realidade.

    APLIQUE TUDO O QUE VOC APRENDEU

    Escrevi grande, pois muito importante. No espere estar nas condiesideais para fazer anlise de negcios. No espere algum te convidar para montaruma rea ou dar para voc o emprego dos sonhos. Anlise de negcios envolve

    prticas que podem ser aplicadas em diferentes reas e momentos.

    Voc trabalha em uma rea pequena gerenciando um sistema chinfrim? Voc auxiliar de assistente de estagirio?

    E da? Ser analista de negcios tem mais a ver com atitude do que com cargo,tem mais a ver com autoridade do que com poder.

    Trate seu sisteminha chinfrim como um rei, estude e comporte-se comoanalista de negcios. Essa prtica vai ensinar muito e trazer muito retornoprofissional. Falando em rei, sempre lembre que antes de ser o melhor jogador defutebol do mundo o Pel era o melhor engraxate de Santos.

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    20Anlise de Negcios Eu gostei desse negcioKerber BA www.kerber.com.br [2009-02-03]

    RReessuummiinnddoottuuddoo

    Anlise de negcios se concentra no domnio do problema, para entender oproblema voc precisa entender o negcio e isso se faz atravs da modelagem de

    negcios que representa o que importante para o projeto a partir de diferentesvises. Atravs dela voc alcana a eficcia que quer dizer fazer a coisa certa,pois traa uma linha que vem da estratgia aos requisitos.

    Os requisitos so a forma atravs da qual o analista de negcios expressa amaior parte do seu trabalho. A engenharia de requisitos garante a sua eficincia(fazer direito) atravs de uma srie de tcnicas para que voc descubra, desenvolvae comunique os requisitos garantindo que eles estejam corretos, sejam factveis e,sobretudo, necessrios. Lembro que anlise de negcio serve para todo tipo deprojetos, independente do produto do trabalho ser software. s vezes voc acabaat evitando que se produza software.

    Foco no domnio do problema no quer dizer que voc vai abandonar asoluo s moscas. Quanto mais integrado o trabalho com os desenvolvedoresmelhor, por isso proponho o deliberativo e o consultivo: que na hora do problemavoc seja o responsvel e eles opinem e na hora da soluo eles sejam osresponsveis e voc opine. Entender de engenharia de software (ou de produo)para o analista de negcios to importante quanto entender de negcios.

    As doutrinas de anlise de negcios que conheo so: Howard Podeswa,focado em utilizar UML para expressar requisitos e no s especificaes pensando

    no negcio orientado a objetos. OIIBA

    que pretende divulgar a anlise de negciose definir seu escopo de prticas atravs do BABoK e que est comeando a suaatuao no Brasil com o captulo So Paulo. E por fim o Paulo Vasconcellos que a referncia no assunto no Brasil pois alm de definir atravs do seu estudo eexperincia o escopo do analista de negcios que ser compilado em um livro comlanamento prximo, roda o Brasil ministrando oficinas de formao para analistasde negcios atravs das quais o contedo testado, revisado e melhoradoconstantemente.

    As sugestes do que voc deve fazer esto nas pginas 18 e 19 e no valem apena ser resumidas.

    normal que com um contedo to corrido, resumido e de cabea vocsinta falta de alguma informao. Fique a vontade para entrar em contato:[email protected].

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