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GUIA RÁPIDO KDEnlive Edição de Vídeo http://litesoft.freehomepage.com DIGITALIZAÇÃO Eliseu F. R. DIAGRAMAÇÃO PUBLICAÇÃO: 2013

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Editor de vídeo não linear com suporte ao idioma português, KDEnlive é um aplicativo do ambiente gráfico KDE. Este software providencia gerenciamento de projetos e ferramentas de edição enquanto utiliza um renderizador separado (atualmente o PIAVE) para executar operações de edição. A edição de um vídeo não é uma tarefa fácil, porque além da habilidade necessária para este tipo de manipulação, também é necessário ter as ferramentas certas. Existem programas de software que podem ajudar nessa tarefa o exemplo é KDEnlive.

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GUIA RÁPIDO KDEnlive

Edição de Vídeo

http://litesoft.freehomepage.com

DIGITALIZAÇÃO Eliseu F. R. DIAGRAMAÇÃO

PUBLICAÇÃO: 2013

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2 Guia KDEnlive - LITESOFT

SUMÁRIO

Sobre KDEnlive .................................................................................................................................. 3

Apresentação ...................................................................................................................................... 4

Edição de Audiovisual ...................................................................................................................... 4

Aplicativos Free .................................................................................................................................. 7

Iniciando no KDEnlive ...................................................................................................................... 7

Começando um Projeto................................................................................................................... 8

A Interface do KDEnlive .................................................................................................................. 9

Começando a Edição ..................................................................................................................... 10

Exportando o Vídeo ........................................................................................................................ 23

Exportando para a Web ................................................................................................................ 23

Exportando para Gravação em Mídia DVD ........................................................................... 25

Gravando um DVD-Vídeo ............................................................................................................ 26

Tutoriais Rápidos e Dicas para Resolver Problemas Gerais ......................................... 31

Cortando Trechos ....................................................................................................................... 31

Desassociando o Áudio do Vídeo......................................................................................... 34

Cortando Apenas Áudio ................................................................................................. ......34

Transição Suave Entre Dois Vídeos .................................................................................... 35

Fade in e Fade out ...................................................................................................................... 35

Salve seu Projeto ........................................................................................................................ 35

Animação via keyframe ............................................................................................................ 36

Problema no ffmpeg ................................................................................................................... 38

Problema pcm_s16le ................................................................................................................. 38

Chroma Key .................................................................................................................................. 38

Sobre o Problema com MLT ................................................................................................... 51

Teclas de Atalhos KDEnlive ........................................................................................................ 52

Guia Básico para Produção Audiovisual ................................................................................ 54

• Em Português • Gratuito / Linux

..................................................

*** GUIA GRATUITO *** NÃO PODE SER VENDIDO!

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3 Guia KDEnlive - LITESOFT

Sobre KDEnlive

Editor de vídeo não linear com suporte ao idioma português, KDEnlive é um aplicativo do ambiente gráfico KDE. Este software providencia gerenciamento de projetos e ferramentas de edição enquanto utiliza um renderizador separado (atualmente o PIAVE) para executar operações de edição. A edição de um vídeo não é uma tarefa fácil, porque além da habilidade necessária para este tipo de manipulação, também é necessário ter as ferramentas certas. Existem programas de software que podem ajudar nessa tarefa o exemplo de Kdenlive. Principais funcionalidades/características:

• Suporte para um conjunto alargado de máquinas de filmar. • Edição Multitrack com Tracks Áudio e vídeo organizadas por layers. • Ferramentas para criar, mover, cortar e apagar vídeo clips, áudio clips, clips de texto e

clips de imagens. • Um conjunto alargado de efeitos e transições. • Possibilidade de exportar para os seguintes formatos:

� DV (PAL and NTSC). � Mpeg2 (PAL, NTSC and HDV) and AVCHD (HDV). � High quality h264

• Possibilidade de criar teclas de atalho. Muitos Recursos Com a visualização de prévia de efeitos em tempo real, KDEnlive permite uma edição de vídeo muito mais prática, permitindo a aplicação de efeitos de áudio e vídeo como brilho, borrado, sepia e volume. Suporte a Aiversos Formatos KDEnlive muitos formatos de áudio, imagem e vídeo, como AVI, MPEG, DV, VOB, WAV, OGG, MP3, GIF (sem animação), JPG, PNG, SVG, entre outros. Este editor também exporta para formatos como MPEG, DV, VOB, RealVideo, Flash, Theora, WAV, MP3, XviD e Quicktime.

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Apresentação Estamos na era da inclusão digital, da proliferação de dispositivos de captura de imagens cada vez mais portáteis, do crescente acesso aos recursos de produção audiovisual, disponíveis a milhões de pessoas em todo o mundo. Sendo assim, este guia busca contribuir para o quadro da educação audiovisual, servindo de introdução aos conceitos básicos de uma das etapas da produção: a edição cinematográfica. Além da teoria, usaremos um software livre para apresentar ao leitor as principais ferramentas de um programa deste tipo – apesar de ser pouco utilizado no mercado, o programa em questão possui similaridades com os outros mais requisitados no meio profissional. Como resultado de um ano de pesquisa pelo projeto PIBInova – cujo foco está no incentivo à inovação – pretendemos, com o guia, inovar o processo do ensino da edição de vídeo. Para isso, partiremos de conceitos mais gerais relativos à técnica para levar o leitor a um campo ainda pouco explorado na área: o software livre. Edição de Audiovisual

É praticamente impossível pensar em cinema sem pensar em edição. Desde os primórdios, o que diferenciava os meros registros de imagens em movimento de verdadeiros “filmes” era a edição, a montagem. Essa idéia foi relativizada com o tempo, e hoje podemos afirmar que a montagem é inerente à realização fílmica. Ela permite que as imagens sejam

reorganizadas seguindo ou não um roteiro e a ordem em que elas foram filmadas; permite que imagens sejam suprimidas, outras acrescentadas, assim como sons e narrações. Na história do cinema, criou-se um jargão sobre o assunto, e há alguns termos que devemos listar antes de prosseguir. O primeiro termo é o plano. Os planos são as pequenas frações que constituem os filmes, a unidade cinematográfica do ponto de vista técnico. O plano é a porção de imagem filmada em continuidade entre dois cortes. No ato da filmagem, o plano é aquilo gravado entre o ligar e o desligar da câmera; porém, no ato da edição, um mesmo plano pode ser fragmentado em vários. Por exemplo, se for filmado um diálogo entre dois personagens no procedimento “campo/contracampo”: primeiro, vemos um personagem falando, depois, vemos o outro personagem respondendo, volta para o primeiro personagem retrucando, depois para o segundo personagem, e assim por diante.

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Neste caso, a cena pode ter sido filmada em apenas dois planos (todas as falas do personagem 1, depois todas as falas do personagem 2), entretanto, na edição eles podem ter sido divididos e intercalados de acordo com o diálogo – na versão final, cada vez que ocorre um corte de uma imagem para outra, temos aí um plano. Vale observar que, no ato de filmagem, cada plano pode ter sido repetido diversas vezes; no vocabulário cinematográfico, denomina-se take ou tomada cada filmagem de um mesmo plano. Outra noção importante é a de decupagem. O termo vem do francês découper, que significa recortar – ou seja, ao decupar uma ação estamos recortando-a em pequenos pedaços. Em cinema, significa a transformação de um texto em formato literário para um texto em formato cinematográfico. A decupagem de um filme é uma listagem de todas as ações, separadas pelas pequenas unidades de sentido, que são os planos.

Muitos diretores se utilizam de storyboards para ajudar na visualização da decupagem. Vale notar que, com o advento do vídeo, a expressão também passou ser usada para designar a mera descrição das imagens filmadas – posteriormente, na etapa de pós-produção – o que pode gerar confusão. Neste caso, decupar significa fazer uma análise do material bruto, listar o conteúdo de cada fita (ou arquivo, pasta, etc.) o que é bastante útil para a edição, já que ajuda na organização.

No entanto, existem diversas maneiras de se compreender a edição cinematográfica. Uma das formas mais disseminadas de montagem é a narrativa: geralmente associada ao cinema clássico-narrativo, é aquela montagem que se quer transparente, para que o espectador não perceba os cortes. O recurso utilizado para este intuito é o raccord, que em francês significa junção, ligação – ele é a passagem de um plano para o seguinte, que pode ser suave ou abrupta. Para que se sustente a ilusão de naturalismo dentro de um filme, os raccords devem manter a continuidade espaço-temporal, podendo seguir três categorias: raccords de objetos, que garantem a continuidade dos elementos presentes no campo visual; raccords técnicos, que são a lei dos 30º (cada mudança de eixo entre dois planos deve ser de no mínimo 30º) e a lei dos 180º (deve ser traçada uma linha imaginária entre os personagens, e a câmera não deve ultrapassá-la); e os raccords de ação, que podem estar relacionados à movimentação de personagens e objetos, ou à lógica dramática, com direção de olhares e pontos-de-vista.

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Outra forma de montagem é a discursiva. Muito utilizada em documentários e telejornais, esta montagem não precisa seguir uma lógica de continuidade espaço-temporal, mas sim uma lógica conceitual, de idéias. Na montagem discursiva, a sucessão de planos deve ser organizada em uma estrutura retórica, argumentativa. Muitas vezes, é acompanhada de uma voz over, cujo orador é ouvido, mas jamais visto – essa voz poderá ajudar a guiar o espectador na argumentação empreendida pelo filme. Por fim, há a montagem poética, muito utilizada no cinema de vanguarda. Ela sacrifica as convenções da montagem em continuidade e da lógica do discurso em prol de uma exploração das diferentes associações que podem ser feitas entre as imagens em seu estado mais puro. Ela pode levar em conta os padrões que envolvem ritmos temporais e justaposições espaciais, assim como uma experimentação dos limites da imagem entendidas como tal: suas linhas, formas e cores ganham vida. Os cortes deixam de ser transparentes e passam a ser percebidos, agindo poeticamente. Vale observar também que estes tipos não são estanques ou excludentes: um mesmo filme pode conter passagens narrativas e de correspondência, por exemplo. Contudo, é essencial que isso tenha sido pensado na pré-produção ou pelo menos no ato da filmagem – caso contrário, o trabalho do montador poderá ficar seriamente comprometido. Cabe ao montador compreender o que deseja o diretor do filme e ter a sensibilidade de saber qual a duração de cada imagem e do filme como um todo. Ele deve tentar sempre se colocar no lugar do espectador para entender a recepção, não se ater a fórmulas e guardar sua sensibilidade no que diz respeito à estética. Essas noções de ritmo e harmonia são difíceis de serem ensinadas e só se adquire com a prática do ofício. Cada montador naturalmente encontrará o seu próprio método de trabalho, que lhe dê conforto e agilidade.

Nas últimas décadas, com o advento das mídias digitais, foi possível o surgimento dos sistemas de edição não-lineares e não-destrutivos. Eles não são melhores nem piores do que os anteriores – cada mecanismo servirá a propósitos específicos.

Entretanto, a era digital provocou diversas alterações no fazer cinematográfico, e a montagem teve de acompanhar essas mudanças. Nesse contexto, o novo sistema era mais adequado, pois aliava o acesso aleatório ao material (e sua montagem em ordem igualmente aleatória) à possibilidade de fazer cortes sem danificar o material original; aqui, todas as modificações são realizadas num campo hipotético e podem ser alteradas a qualquer momento. Muitos softwares surgiram, como o Avid Media Composer, Final Cut Pro e Adobe Premiere, além dos softwares de edição de som, como o Pro Tools.

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Neste guia, trabalharemos com um software pouco explorado no mercado: o KDEnlive. Se formos utilizá-lo profissionalmente, encontraremos muitas limitações; porém, sua interface e ferramentas são muito parecidas com as dos principais programas, e ele é totalmente gratuito. Portanto, acreditamos que ele possa servir como uma boa introdução à montagem, para que o aluno iniciante possa dar os primeiros passos neste campo. Posteriormente, se o mesmo se interessar, poderá dar vôos maiores, já conhecendo os conceitos e procedimentos básicos da edição cinematográfica. Aplicativos Free Se vamos nos debruçar sobre o KDEnlive, precisamos ao menos pontuar algumas questões relativas aos softwares livres e à democratização do acesso aos meios digitais. Segundo a Free Software Foundation, software livre é todo software que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem restrição. De acordo com a própria fundação, para um software ser considerado livre, é preciso ter associado a ele quatro tipos de liberdade:

• Liberdade número zero – Liberdade de executar o programa, para qualquer propósito; • Liberdade número um – Liberdade para estudar ou alterar o código-fonte; • Liberdade número dois – Liberdade de distribuição do software; • Liberdade número três – Liberdade de aperfeiçoamento do software e sua distribuição para a sociedade.

Ou seja, nem sempre um software livre é gratuito. Contanto que as liberdades anteriores sejam respeitadas, um software pode ser considerado livre. Há também outras definições, como os dez critérios da Open Source Iniciative, mas as diferenças são mais conceituais do que qualquer outra coisa. Para o que nos interessa, o importante é reconhecermos a inserção desse tipo de programa num contexto de inclusão digital. No caso do KDEnlive, trata-se de um programa gratuito e de código-aberto, obedecendo a todas as condições listadas acima, e pode ser executado nos sistemas operacionais Linux, Mas OS X e FreeBSD. Para a escrita deste guia, usamos o sistema operacional Linux Ubuntu. Iniciando no KDEnlive Estamos partindo do princípio de que o usuário já esteja familiarizado com a interface Linux e que já possua um material a ser editado. Como a maioria das câmeras digitais portáteis exportam seus vídeos em formato de clipes, usaremos estes clipes para o processo de edição aqui descrito. Há também a possibilidade de se capturar vídeos gravados em fitas digitais (como as fitas Mini-DV), contudo, trata-se de um suporte que está gradativamente caindo em desuso. Além disso, para que seja realizada a captura, é necessário que o usuário possua um deck de captura ou uma plataforma com conexão FireWire. Por isso, não entraremos em detalhes nesse processo.

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A versão do KDEnlive utilizada para a elaboração do manual foi a 0.7.7.1. Porém, como vimos acima, a principal vantagem do KDEnlive é que ele foi desenvolvido de maneira a possuir enormes semelhanças com os programas de edição estabelecidos no mercado. Desta forma, mesmo que a sua versão seja diferente, o funcionamento e as ferramentas principais certamente serão os mesmos, podendo sofrer apenas pequenas alterações na interface, novos efeitos, conserto de bugs, etc. Começando um Projeto Antes de começar a trabalhar, o primeiro passo é criar seu projeto. Para isso, abra o KDEnlive e siga os seguintes passos:

• Clique no ícone “New (Novo)” localizado na parte superior esquerda, ou vá para a barra superior e clique em File>New (Arquivo > Novo).

• Na janela “Configurações de projeto”, selecione a pasta de destino do projeto (ex: /home/usuario/Documentos/Projeto1)

• Escolha o perfil de vídeo compatível com o material que você possua. Caso o destino final seja a gravação de um DVD, o perfil “NTSC 29,97 fps” é recomendado. Entretanto, caso você possua material com uma resolução maior e queira compartilhar na internet com o máximo de qualidade, o ideal é que se escolha uma configuração equivalente.

• Selecione quantas trilhas de vídeo e áudio você precisa para trabalhar em seu projeto. Não se preocupe com isso agora, pois essas quantidades podem ser alteradas depois. Recomenda-se deixar com 3 trilhas de vídeo e 2 trilhas de áudio.

• Clique em “OK”

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A Interface do KDEnlive O KDEnlive tem como configuração básica 5 janelas principais:

Janela do Projeto Nesta janela, há 3 abas que fornecem informações e ferramentas sobre seu projeto: Árvore do Projeto – aqui você organiza os clipes de seu projeto; Pilha de Efeito – nesta aba você pode controlar os efeitos aplicados em seu projeto; Transição – pode ser utilizada para controlar uma transição. Lista de Efeitos Aqui estão listados todos os efeitos disponíveis para serem aplicados em seu projeto, tanto os efeitos de vídeo quanto os de áudio. Janela de Monitores Esta janela possui 3 abas de monitoramento, que são acionadas automaticamente de acordo com seus comandos nas demais janelas: Monitor de Clipe – utilizado para a visualização dos clipes ainda em estado bruto, na Árvore do Projeto; Monitor do Projeto – aqui você assiste ao material editado na Linha de Tempo.

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Monitor de Gravação – permite que você capture o material diretamente de sua câmera (através do Firewire), um dispositivo conectado a seu computador (através do Video4Linux) ou capturar imagens de sua tela. Histórico do Desfazer Aqui você tem acesso ao histórico de sua edição, podendo desfazer e refazer alterações no projeto. Linha de Tempo Nesta janela, os clipes são dispostos em sequência e a edição propriamente dita é realizada. Ela fornece uma representação gráfica de seu projeto, seguindo uma ordem cronológica da esquerda para a direita. Embaixo da Linha de Tempo, há uma pequena barra de ferramentas, com alguns ícones de atalhos e informações sobre seu projeto. Começando a Edição Após esta breve introdução, vamos entrar em detalhes sobre o processo de edição e as ferramentas do KDEnlive. Importando Clipes Uma vez que você tenha criado seu projeto, é preciso importar os clipes a serem trabalhados. Para isso, vá para a Árvore do Projeto e clique no

ícone “Adicionar Clipe” (ou clique na barra superior em Projeto>Adicionar Clipe). Na janela que abrir, localize o clipe desejado e clique nele para adicioná-lo. Agora que você já importou seus clipes, eles estarão listados na Árvore do Projeto. Caso você queira organizá-los, pode criar pastas e subpastas, clicando na seta ao lado do ícone de “Adicionar Clipe” e selecionando a opção “Criar Pasta”.

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Caso queira conferir de que se trata determinado clipe, você pode pré-

visualizar o material. Clique no clipe e, em seguida, em “Reproduzir” no Monitor de Clipe. Neste momento, você já pode realizar uma pré-seleção do que lhe interessa em cada clipe. Para isso, posicione o cursor do Monitor onde você deseja que

o clipe inicie, e clique em “Definir início da zona”. Note que aparecerá na imagem o aviso “Ponto de Entrada”, indicando que este é o primeiro quadro da seleção. Em seguida, posicione o cursor onde você deseja que o clipe

termine, e clique em “Definir fim da zona”. Note que aparecerá na imagem o aviso “Ponto de Saída”, indicando que este é o último quadro da seleção.

Este procedimento pode ser realizado em todos os clipes do seu projeto, para que você “limpe” os vídeos, eliminando trechos inúteis de antemão. Editando na Linha de Tempo Agora que você já tem seus clipes no projeto, chegou a hora de editá-los. Eles podem ser arrastados para a Linha de Tempo de duas formas: a primeira é para o caso de você querer o clipe inteiro, sem pré-seleções. Para isso, vá para a Árvore do Projeto, clique com o botão esquerdo no clipe desejado e arraste-o para a Linha de Tempo. Escolha a trilha e a posição que você quer que ele ocupe, e solte-o. A outra forma é arrastar somente a seleção realizada previamente no Monitor de Clipe. Para isso, clique no clipe desejado; ele aparecerá no monitor.

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Clique na sua imagem no monitor e arraste-o para a Linha do Tempo, da mesma maneira que o método anterior. Note que, neste caso, a representação gráfica de sua duração na Linha de Tempo é menor do que quando você arrasta o clipe inteiro.

Uma vez que seu clipe já esteja na Linha de Tempo, você pode alterar a sua duração de duas formas:

• Clique em sua borda lateral (seja ela direita ou esquerda) e arraste para os lados. Esse redimensionamento fará com que sejam alterados os pontos de entrada e saída do clipe.

• Posicione o cursor da Linha de Tempo num ponto onde você deseja fazer um corte no clipe. Clique com o botão direito nele, e selecione a opção “Cortar Clipe”. Ele será dividido em dois subclipes autônomos.

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Assim como nos softwares de edição de textos escritos, o KDEnlive funciona com as ferramentas de copiar, colar e remover. Para isso, clique com o botão direito sobre o clipe desejado e selecione “Copy” (Copiar). Depois, clique com o botão direito sobre um espaço vazio da Linha de Tempo e selecione a opção “Paste” (Colar). É importante escolher um espaço grande o suficiente para caber o clipe; caso contrário, a operação não será efetuada. Para remover determinado clipe, clique nele com o botão direito e selecione a opção “Apagar item selecionado”. Vale observar que, embora ele tenha sido removido da Linha de Tempo, ele ainda poderá ser encontrado na Árvore do Projeto.

Outra ferramenta referente à Linha de Tempo é a escolha entre o Modo

Normal e Sobrescrita. No modo normal, quando você estiver arrastando os clipes dentro da Linha de Tempo, você sempre respeitará as durações de cada clipe, e será impedido de posicionar um clipe sobre o outro. No modo de sobrescrita, não existe essa preocupação; se você arrastar um clipe para uma posição na Linha de Tempo previamente ocupada por outro clipe, este será apagado, para que o novo possa ocupar seu lugar. Para selecionar o modo desejado, clique no ícone referente a ele na barra de ferramentas abaixo da Linha de Tempo. Por fim, existem as ferramentas para a movimentação dos clipes. Uma delas é

o “Snap”, cujo ícone está situado abaixo da Linha de Tempo. Ao habilitá-la, os clipes serão dotados de uma espécie de magnetismo em suas bordas. Assim, sempre que uma borda se aproximar da outra, eles serão atraídos e alinhados. Isso pode facilitar a movimentação, para que se obtenha uma maior precisão nos posicionamentos.

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Outra ferramenta é o “Espaçador”, também situado na barra inferior. Com ele, você pode selecionar um conjunto inteiro de clipes por vez, para movê-los pela Linha de Tempo. Assim, ao clicar, tudo aquilo que estiver situado à direita da seta será

selecionado. Para voltar ao normal, clique no ícone “Ferramenta de Seleção”, situado na barra inferior. Recurso semelhante é o “Agrupar clipes”. Selecione um grupo de clipes que você queira agrupar, mantendo a tecla Ctrl apertada e clicando com o botão esquerdo nos clipes desejados. Em seguida, clique com o botão direito em algum deles, e selecione a opção “Agrupar Clipes”. Para desabilitar essa função, clique com o botão direito em qualquer clipe do grupo e selecione a opção “Desagrupar Clipes”. Inserindo Efeitos de Vídeo O KDEnlive possui também diversos efeitos que podem ser inseridos em seu vídeo. Para adicionar um efeito, selecione o clipe desejado e clique com o botão direito. Vá para a opção “Adicionar Efeito de Vídeo” e escolha o efeito de sua preferência.

Muitos desses efeitos estão em fase de teste e, portanto, não recomendamos o seu uso. Segue, abaixo, uma lista dos efeitos recomendados do KDEnlive:

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• Box blur: Embaça a imagem, podendo ser horizontal ou verticalmente.

• Brilho: Controla o brilho da imagem, aumentando ou diminuindo a luminosidade.

• Charcoal: Com este efeito, você pode fazer com que pareça que a imagem de seu vídeo foi desenhada a lápis.

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• Gamma: Permite que você realize a correção de gamma da sua imagem.

• Tom de cinza: Deixa a imagem em escala de cinza (preto-e-branco).

• Inverter: Inverte as cores da imagem, deixando-a parecida com um negativo de filme.

• Espelho: Produz efeito de espelho dentro da imagem, seja ele horizontal, vertical, diagonal ou a imagem inteira.

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• Obscuro: Permite que você mascare uma porção da tela com um retângulo pixelado.

• Sepia: Semelhante aos filmes antigos, deixa a imagem em variados tons de uma cor à sua escolha.

• Velocidade: Controla a velocidade do clipe, podendo acelerar ou deixar em câmera lenta. • Congelar: Permite que você congele a imagem do vídeo em determinado ponto.

A maioria desses efeitos é ajustável, e você pode modificá-los e intensificá-los de acordo com a sua necessidade da seguinte forma: selecione o clipe que você deseja configurar os efeitos; ao clicar nele, aparecerá na janela do projeto a aba “Pilha de Efeito”. Ali, você terá a lista de efeitos aplicados ao clipe; clique no efeito que você deseja modificar, e aparecerão suas propriedades no lado direito. O que você fizer na Pilha de Efeito modificará clipe inteiro.

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Caso você queira modificar apenas uma parte dele, divida-o em subclipes e reaplique os efeitos. Caso queira conferir como estava o clipe antes de o efeito ser aplicado, você pode desabilitar a visualização do efeito, clicando na caixinha que fica ao lado dele na Pilha de Efeito. Clique novamente na caixinha para reabilitar o efeito. Se você quiser remover

o efeito definitivamente, basta clicar no ícone “Apagar efeito”, na Pilha de Efeitos. Aplicando Efeitos de Áudio O Kdenlive disponibiliza diversos efeitos para que você possa editar o som. Para adicionar um efeito, selecione o clipe desejado e clique com o botão direito. Vá para a opção “Adicionar Efeito de Áudio” e escolha o efeito de sua preferência.

Muitos destes efeitos exigem conhecimentos mais avançados, então iremos trabalhar apenas com os mais simples e de fácil utilização:

• Fade In: realiza uma fusão no início do clipe de som, fazendo com que ele comece mudo e vá aumentando de volume gradativamente até o normal.

• Fade Out: realiza uma fusão no final do clipe de som, diminuindo o volume gradativamente até ficar mudo.

Os efeitos de áudio funcionarão exatamente como os de imagem, podendo ser configurados na Pilha de Efeito.

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Aplicando Transições Outro recurso útil do KDEnlive são as transições de vídeo. Geralmente, elas são usadas para realizar passagens suaves de um clipe para outro. Para aplicar uma transição, posicione um clipe sobre o outro na Linha de Tempo; atente para o espaço da superposição dos clipes, pois este será correspondente à duração da transição. Clique com o botão direito no clipe superior, vá para “Adicionar Transição”, e selecione a transição desejada. Aparecerá um retângulo amarelo entre os dois clipes, referente à sua transição. Ela funcionará como uma espécie de clipe, podendo ser deslocada na Linha de Tempo, ampliada, reduzida, apagada, etc.

Assim como os efeitos, há diversas transições disponíveis para o uso, mas aqui vamos recomendar apenas algumas:

• Dissolver: Realiza uma fusão entre as imagens. É a transição mais comum e mais sutil que há.

• Slide: Faz com que uma imagem “deslize” sobre a outra. Você pode controlar a direção do movimento horizontal e verticalmente.

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• Wipe: Faz uma imagem “varrer” a outra através de uma animação à sua escolha.

Assim como os efeitos, as transições são controladas na janela do projeto. Ao clicar na transição de sua escolha, a janela do projeto será ocupada com a aba “Transição”, onde você poderá fazer as modificações desejadas.

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Criando Títulos ou Interferências Gráficas Você também pode criar clipes com textos escritos para seu filme. Eles podem ser colocados antes do filme propriamente dito, ou sobrepostos na imagem. Para criá-los, vá para a Árvore do Projeto e clique na seta ao lado do ícone de Adicionar Filme. Selecione a opção “Adicionar Clipe de Título”.

Será aberta uma janela com uma tela quadriculada e várias ferramentas. Esse quadriculado representa o quadro do filme – e pode ser habilitado clicando na caixinha de “Mostrar fundo” na barra inferior.

Para escrever um texto, vá para a barra superior e clique no ícone “Adicionar Texto” e depois clique em qualquer lugar da tela quadriculada para escrever. Na outra barra de ferramentas, você poderá configurar a fonte, tamanho, cor, opacidade, contorno e alinhamento de seu texto. Se você quiser, pode inserir um retângulo para incrementar seu título. Clique

no ícone “Adicionar Retângulo”, vá para a tela quadriculada, clique e arraste para obter o retângulo do tamanho desejado. Assim como o texto, você pode alterar a cor de preenchimento do retângulo e seu contorno na barra que fica logo acima da tela quadriculada.

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Com a “Ferramenta de Seleção” (localizada na barra superior) você poderá arrastar o seu texto e retângulo pelo quadro, como objetos. Se você quiser mudar as camadas destes objetos, clique no objeto desejado e vá para

a barra superior direita. Com os ícones “Elevar objeto”, “Objeto

menor”, “Elevar objeto para o topo” e “Objetos menores para baixo”, você poderá ajustar essas camadas. Na barra lateral, você poderá alterar a duração do clipe, configurar seu posicionamento, alinhamento e zoom. Além disso, poderá alterar a cor do fundo (e sua opacidade), assim como poderá criar pequenas animações para o título. Para isso, clique na aba “Animação”, em seguida vá para “Editar início” e “Editar final”. Essas telas coloridas que aparecerão sobre o quadriculado representam a posição que a tela do filme estará em relação à cartela com o título.

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Quando você estiver satisfeito, clique em “Ok”. Note que aparecerá um novo clipe na Árvore do Projeto, referente ao título que você acabou de criar. Arraste-o para a Linha de Tempo, como se ele fosse um clipe normal. Depois, você poderá manipulá-lo normalmente, alterando sua duração, realizando cortes, etc. Exportando o Vídeo Agora que você já editou a imagem e o som de seu filme, chegou a hora de exportá-lo. As possibilidades de formatos são inúmeras, e é muito fácil se perder entre tantas opções. Neste guia, vamos instruí-lo de duas maneiras: primeiramente, vamos nos dedicar ao compartilhamento de vídeos na internet, escolhendo um formato mais leve e de upload mais ágil. Depois, veremos como se grava um DVD com seu vídeo finalizado. Antes de exportar, confira se está selecionada a “zona” desejada no seu projeto. Essa zona é representada por uma barra verde que fica na Linha de Tempo na mesma faixa que o cursor, e ela significa qual é o Ponto de Entrada e o Ponto de Saída do seu projeto (semelhante ao que pode ser feito nos Clipes antes de importá-los para a Linha de Tempo). Ou seja, o que estiver na zona da faixa verde será exportado; o que não estiver será ignorado. Para alterar a zona, vá para o Monitor do Projeto, posicione o cursor onde

você quer que a zona inicie, e clique no ícone “Definir início da zona”. Em seguida, posicione o cursor onde você quer que a zona termine, e clique

no ícone “Definir fim da zona”. Exportando para a Web Agora, vá para a barra de ferramentas superior, e clique no

ícone “Renderizar”. Uma vez que tenha sido aberta a janela “Renderizando”, certifique-se de estar na aba “Renderizar projeto” e que o “Destino” seja “Renderizando arquivo”. Em “Arquivo de saída”, escolha o local do seu computador no qual você deseja salvar seu vídeo finalizado. Em “Formato”, selecione a opção NTSC. Na coluna de formatos à esquerda, selecione a opção MPEG-4. Na coluna à direita, selecione qualquer uma das opções; quanto maior o número, melhor qualidade terá seu vídeo – e maior ficará o arquivo exportado. Certifique-se de deixar marcada a caixa “Exportar áudio” e desmarcadas as caixas “Redimensionar”, “Timecode overlay” e “Reproduzir depois de renderizar”. Selecione a opção “Zona selecionada” e clique em “Renderizar para arquivo”.

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Você será redirecionado para a aba “Fila de Trabalhos”, onde poderá acompanhar o andamento do processo. Uma vez que ele tenha sido concluído, você poderá clicar duas vezes em seu nome para visualizá-lo. É sempre importante conferir o vídeo toda vez que você exportar, para certificar se ele está exatamente da maneira como você espera.

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Exportando para Gravação em Mídia DVD

Para preparar seu vídeo para gravar em DVD, clique no ícone “Renderizar”. Na janela que se abrirá, vá para “Destino” e selecione a opção “DVD”. Em “Arquivo de saída”, escolha o local no qual você deseja salvar o arquivo no seu computador. Em “Formato”, selecione a opção “NTSC”. Abaixo, selecione o formato compatível com o seu vídeo (4:3 ou 16:9), sempre na alternativa “2 pass”, que garantirá uma melhor qualidade da imagem. Certifique-se de deixar marcada a caixa “Exportar áudio” e desmarcadas as caixas “Timecode overlay”, “Abrir DVD Wizard depois da renderização” e “Reproduzir depois de renderizar”. Selecione a opção “Zona selecionada” e clique em “Renderizar para arquivo”.

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Você será redirecionado para a aba “Fila de Trabalhos”, onde poderá acompanhar o andamento do processo. Uma vez que ele tenha sido concluído, você poderá clicar duas vezes em seu nome para visualizá-lo. Após concluída a exportação, feche a janela “Renderizando” e siga as instruções abaixo para gravar o seu DVD. Gravando um DVD-Vídeo O KDEnlive permite que você crie um DVD-Vídeo com o material editado. Para isso, vá para a barra superior, clique em “File”, e selecione a opção “DVD Wizard”. Na janela que se abrirá, escolha o formato de DVD compatível com o seu vídeo. Logo abaixo, você poderá habilitar a opção “Vídeo de introdução”.

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Isso fará com que um determinado vídeo se inicie imediatamente ao reproduzir o DVD. Apenas habilite este recurso se você tiver um vídeo de introdução. Clique em “Adicionar arquivo de vídeo” e selecione o arquivo .vob referente ao vídeo recentemente exportado. Note que ele será adicionado para a lista de arquivos, com sua duração e tamanho especificados ao lado. Se você tiver outros vídeos, poderá adicioná-los também – o limite é a capacidade do DVD, que estará representado na barra de status, situada abaixo da lista de arquivos. Uma vez que todos os seus arquivos estejam adicionados, clique em “Next”.

Na janela seguinte, você poderá configurar os capítulos do DVD. Selecione o arquivo de vídeo desejado e navegue com o cursor pelo clipe. Quando você encontrar um local para iniciar um novo capítulo, deixe o cursor na posição e clique em “Adicionar capítulo”. Repare que uma numeração será adicionada à lista – ela é o “timecode”, isto é, a minutagem referente à posição do capítulo dentro do clipe. Caso queira remover, clique em “Remover capítulo”. Adicione quantos capítulos você desejar e clique em “Next”.

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Nesta janela, você poderá optar por criar um menu inical para seu DVD. Caso não queira, deixe a caixinha desabilitada e clique em “Next” – deste modo, o vídeo será executado automaticamente ao reproduzir o DVD. Entretanto, se você quiser personalizar seu DVD, habilite a opção “Criar menu básico”.

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Aqui você terá duas abas para trabalhar. A primeira refere-se aos botões e a segunda refere-se ao fundo. Na aba “Botão”, você poderá alterar as configurações de texto, cores e a funcionalidade de cada botão. Em “Texto”, digite o que estará escrito no botão. Em “Destino”, você poderá optar por:

• “Reproduzir tudo”, que executará todos os clipes de seu DVD na ordem em que eles foram adicionados; • Escolher um determinado clipe (e ainda seu capítulo) para ser reproduzido ao apertar o botão no menu.

Ao lado, habilite a opção “Voltar ao menu”, caso você queira que o espectador seja levado de volta ao menu após a execução do clipe escolhido. Deixar a opção desativada fará com que o espectador seja levado ao clipe seguinte após a execução do clipe escolhido. Em “Fonte” você poderá personalizar a fonte do texto e seu tamanho. Em “Cores dos botões”, é possível definir as cores que os botões terão nas respectivas situações: “Não selecionado”, “Habilitado” e “Selecionado”. Abaixo, estará a tela de pré-visualização de como está ficando seu menu. Se você quiser adicionar outros botões, vá para a barra lateral e clique no ícone de “Adicionar novo botão”. Caso queira reconfigurar um botão, clique em sua representação na tela de pré-visualização e altere os dados desejados.

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Na aba “Fundo”, você poderá optar por manter o fundo com uma cor fixa, com uma imagem ou com um vídeo de sua preferência. Para deixar com uma cor fixa, deixe a opção “Fundo” em “Cor” e clique no botão abaixo para selecionar a cor para o fundo. Para inserir uma imagem, escolha a opção “Imagem” e encontre o arquivo que você quer adicionar em seu disco rígido. O mesmo pode ser feito com a opção “Vídeo”, com uma especificidade: caso você queira que o vídeo seja reproduzido várias vezes enquanto o espectador navega pelo menu, habilite a caixinha de “Loop”. Caso contrário, o vídeo será reproduzido apenas uma vez. Confira suas configurações na tela de pré-visualização. Quando estiver satisfeito, clique em “Next”. Nesta janela você finalizará o processo. Na opção “Pasta de arquivos temporários”, deixe sempre a opção padrão de seu computador. Abaixo, em “Imagem ISO de DVD”, selecione o local onde você salvará o arquivo .iso, a partir do qual será gravado o seu DVD. Abaixo, estará uma tela com a lista de tarefas que o programa irá executar. Abaixo da lista, está o botão “Criar Imagem ISO”. Clique nele para iniciar o processo.

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Assim que todas as tarefas tiverem sido executadas, surgirá uma caixa de “Status”, com dois botões: “Visualização” e “Gravar”.

Clique em “Visualização” para testar seu DVD. Um programa de reprodução de DVDs será automaticamente aberto, para que a Imagem ISO recentemente criada seja reproduzida – esta imagem é a cópia fiel de como será o seu DVD. Se estiver tudo Ok, você está pronto para finalmente gravar o material na mídia. Feche o programa de reprodução de DVD e insira uma mídia virgem no seu drive DVD-RW. Volte para o KDEnlive e clique no botão “Gravar”. Selecione o programa que será utilizado para a autoração – no nosso caso, utilizamos o programa “Brasero”. Na janela que será aberta, confira se a imagem e o drive estão corretos e clique em “Criar Imagem”. Você poderá acompanhar o andamento do processo na barra de status com o percentual. Quando ele tiver sido completado, você receberá um aviso. Parabéns, você gravou seu DVD-Vídeo! TUTORIAIS RÁPIDOS E DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS GERAIS Cortando Trechos Para esse exemplo vamos introduzir a ferramenta "navalha", o agrupamento de clipes e o conceito de zoom na linha de tempo.

1. A ferramenta "Navalha":

� Essa ferramenta, quando ativa, fará com que um clipe seja cortado quando clicarmos nele.

� Ela muda o comportamento do mouse. O mouse dentro do KDEnlive pode ser usado para selecionar, cortar ou alterar o tamanho de um clipe e para cada uma dessas funções o KDEnlive criou uma ferramenta. É como se o mouse se encontrasse em modos de operação distintos quando optamos por uma delas.

� Três formas de chamar a ferramenta "Navalha":

1. o ícone dela é na verdade uma tesoura. Mantive o nome "navalha" por que foi essa a tradução que fizeram e esse é o nome que aparece ao posicionarmos o mouse sobre ela. Vejam

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na figura abaixo onde a ferramenta pode ser acessada pelo seu

ícone, .

Figura 5.1 - Botão para acessar a ferramenta "navalha"

2. outro meio de acessá-la é pelo menu " Ferramentas / Navalha", como mostrado na figura abaixo.

3. o terceiro meio de ativá-la, e o que eu prefiro, é usando a tecla de atalho "X", como mostrado ao lado da própria opção de menu mostrada na figura abaixo.

Figura 5.2 - Acessando a "navalha" pelo menu "Ferramentas"

1. Agrupamento de clipes:

� Agrupar clipes pode ser útil para cortar vários clipes no mesmo ponto e ao mesmo tempo:

� com a ferramenta de seleção ativada (e não a navalha) clique num clipe.

� em seguida clique em outro com a tecla "Shift" pressionada e repita isso para quantos clipes forem necessários.

� clique em um dos clipes com o botão direito do mouse e selecione a opção "Agrupar clipes".

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� a partir deste momento os clipes estarão associados e as operações serão feitas em todos ao mesmo tempo,

� o objetivo aqui é que o corte seja feito no mesmo ponto, por exemplo para áudios e vídeos que estejam sincronizados, mantendo-os assim.

2. Zoom na linha de tempo:

� Para facilitar o corte de clipes pode ser necessário aumentar o nível de detalhes que vemos na linha do tempo, permitindo um corte mais preciso.

� O zoom vai manter o cursor da linha do tempo aparecendo na tela. O cursor pode ser visto apontado pelo número 1 na figura abaixo.

� posicione o cursor onde quer dar o zoom, clicando sobre a linha de tempo com o mouse no "Modo seleção".

� em seguida aumente o zoom clicando no sinal positivo "+" na régua de zoom apontada pelo número 2 na figura abaixo.

� outra maneira é arrastar a pequena bola na própria régua de zoom com o mouse.

� Alternativamente você pode dar o zoom rodando a roda do mouse com a tecla "Ctrl" do teclado pressionada.

Figura 5.3 - Cursor e régua de zoom da linha de tempo

Depois disso tudo explicado cortar fica muito simples: � posicionamos o cursor onde desejamos cortar na linha do tempo. � ajustamos o zoom adequadamente de acordo com a precisão necessária para

o corte que queremos fazer. � ativamos a ferramenta "Navalha". � clicamos com o mouse no ponto de corte desejado, onde colocamos o cursor. O uso do cursor nos permite uma posição precisa, pois podemos ver na tela de previsão e ouvir exatamente o que se passa, deixando a cena no frame desejado.

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Ao clicarmos com a navalha sobre o cursor, mesmo que não tenhamos clicado exatamente sobre ele, o KDEnlive entenderá que queremos cortar nele e fará isso. Desassociando o Áudio do Vídeo Se você seguiu recomendações já feitas nesse manual e tem o áudio separado do vídeo, pode precisar desassociar o áudio de um vídeo, mas para esse caso o mais simples é simplesmente deixar a trilha "em mudo". Se você quer trabalhar o áudio separadamente por qualquer outro motivo pode usar o mesmo procedimento. Uma situação em que isso pode ser útil, por exemplo, é o caso em que você quer cortar um pedaço do áudio num ponto, mantendo o resto. Para isso definitivamente o áudio e o vídeo tem que ser desassociados. � clique com o botão direito do mouse sobre a trilha de vídeo desejada. � escolha a opção "Dividir áudio" do menu que aparece. � note que a trilha de áudio correspondente ao vídeo já aparece na primeira

trilha de áudio disponível na linha do tempo. � as trilhas de áudio e vídeo resultantes ficam agrupadas e, para trabalhar com

elas separadamente é preciso desagrupá-las: � clique com o botão direito do mouse sobre a trilha de áudio ou de vídeo, � escolha a opção "Desagrupar clipes".

� finalmente as trilhas estão isoladas e podem ser tratadas separadamente. Cortando Apenas Áudio Em diversas situações pode ser interessante cortar apenas um trecho do áudio. Se sua intenção é fazer um vídeo com um ar mais profissional isso pode ser útil, por exemplo, para remover engasgos, ruídos ou outros sons indesejáveis. Se seu áudio está junto do vídeo, veja antes como separá-los na seção - Desassociando o Áudio do Vídeo. Para suprimir um trecho de áudio indesejado, talvez seja necessário cortá-lo em dois pontos. Feito isso você pode selecionar o trecho e simplesmente apertar a tecla "Delete" do teclado. Veja na figura adiante um trecho já cortado e selecionado e em seguida, na próxima figura, o espaço deixado após removê-lo.

Figura 5.4 - Trecho de áudio cortado selecionado Figura 5.5 - Trecho de áudio removido

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Transição Suave Entre Dois Vídeos � posicione seus vídeos em trilhas distintas com alguma sobreposição entre

eles. Você poderá ver, na linha de tempo, o tamanho em segundos dessa sobreposição.

� com o mouse sobre o canto de um dos vídeos aparecerá uma área verde em movimento. Ela indica a inclusão de uma transição. Clique nela.

� o padrão é uma transição do tipo "Dissolver", que já fará a transição suave entre as duas cenas.

� outra maneira de inserir a transição é clicar com o botão direito do mouse sobre um dos vídeos e escolher a opção "Adicionar transição / Dissolver".

Outra maneira elegante de fazer uma transição suave entre dois clipes, sem sobrepô-los, é usando fade in e out, o que é mostrado na próxima seção. Fade in e Fade out Os efeitos que tem esses nomes no KDEnlive são efeitos de áudio. � Fade in: o áudio vai do volume zerado até o volume normal. � Fade out: o áudio vai do volume normal até sumir. Esses dois efeitos são inseridos a partir da lista dos efeitos abaixo de "Adicionar Efeito / Fade" clicando com o botão direito sobre um clipe, por exemplo. Abaixo desse menu encontram-se o "Fade in" e o "Fade out", que podem ser aplicados sobre um clipe de áudio. Existem também efeitos de fade para vídeo. Eles estão sob o mesmo menu e chamam-se: � Fade a partir do preto: faz o vídeo aparecer a partir de uma tela preta. � Fade para o preto: faz o vídeo ir apagando para uma tela preta. Salve seu Projeto Depois desses primeiros pequenos exemplos já vale a pena chamar sua atenção para a necessidade de salvar o projeto. Eu alias recomendo isso em qualquer ferramenta. Salve o arquivo de tempos em tempos. Mesmo que o programa faça isso de tempos em tempos esse hábito nunca é demais. O KDEnlive salva projetos por padrão no diretório KDEnlive dentro do diretório do seu usuário. Talvez seja uma boa ideia manter esse local, apenas dando um nome adequado para seu projeto. Note que "Salvar o Projeto" não gera o vídeo final, com as transformações que fizemos. Para gerar esse vídeo temos que "Renderizar" o projeto, conforme explicado anteriormente.

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Animação via keyframe O termo keyframe vem do inglês e é composto de duas partes: � key = chave � frame = quadro Em outras palavras é um quadro especial, um quadro chave para o nosso propósito, que é fazer uma animação no vídeo. Como muitos sabem, um vídeo é uma sequência de quadros ou fotos. Normalmente chamamos de quadros e inclusive a velocidade com que esses quadros são trocados é que definem um parâmetro muito importante de um vídeo, a sua taxa de quadros por segundo, normalmente referida como FPS, do inglês Frames Per Second A animação que podemos fazer consiste, no caso mostrado aqui, em movimentar e redimensionar o vídeo. Para isso precisamos definir a posição e tamanho do vídeo em cada ponto estratégico e o programa fará a transição do movimento e redimensionamento entre esses pontos. Esses pontos estratégicos é que são os keyframes e os chamaremos assim a partir de agora. Inicialmente temos que selecionar o vídeo que queremos animar: � Clique no vídeo com o mouse no modo de seleção� Clique com o botão direito e

zoom". Com isso o efeito está aplicado ao vídeo. Agora é preciso configurá � Definindo o ponto para acrescentar novo keyframe� Navegando entre keyframes Recurso de Backup

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keyframe

vem do inglês e é composto de duas partes:

Em outras palavras é um quadro especial, um quadro chave para o nosso propósito, que é fazer uma animação no vídeo. Como muitos sabem, um vídeo é uma sequência de quadros ou fotos.

Normalmente chamamos de quadros e inclusive a velocidade com que esses quadros são trocados é que definem um parâmetro muito importante de um vídeo, a sua taxa de quadros por segundo, normalmente referida como FPS, do

Frames Per Second, ou quadros por segundo.

A animação que podemos fazer consiste, no caso mostrado aqui, em movimentar e redimensionar o vídeo. Para isso precisamos definir a posição e tamanho do vídeo em cada ponto estratégico e o programa fará a transição do movimento e

mento entre esses pontos. Esses pontos estratégicos é que são e os chamaremos assim a partir de agora.

Inicialmente temos que selecionar o vídeo que queremos animar:

lique no vídeo com o mouse no modo de seleção. lique com o botão direito e procure "Efeitos / Aparar e transformar / Pan e

Com isso o efeito está aplicado ao vídeo. Agora é preciso configurá

Definindo o ponto para acrescentar novo keyframe. Navegando entre keyframes.

Recurso de Backup

Widget de backup

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Em outras palavras é um quadro especial, um quadro chave para o nosso propósito, que é fazer uma animação no vídeo. Como muitos sabem, um vídeo é

Normalmente chamamos de quadros e inclusive a velocidade com que esses quadros são trocados é que definem um parâmetro muito importante de um vídeo, a sua taxa de quadros por segundo, normalmente referida como FPS, do

A animação que podemos fazer consiste, no caso mostrado aqui, em movimentar e redimensionar o vídeo. Para isso precisamos definir a posição e tamanho do vídeo em cada ponto estratégico e o programa fará a transição do movimento e

mento entre esses pontos. Esses pontos estratégicos é que são

Inicialmente temos que selecionar o vídeo que queremos animar:

Efeitos / Aparar e transformar / Pan e

Com isso o efeito está aplicado ao vídeo. Agora é preciso configurá-lo.

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O Widget de Backup, encontrado em Project -> Open File Backup (Projeto -> Salvar Arquivo de Backup) permite restaurar uma versão anterior de seu arquivo de projeto. Em caso de algo errado (arquivo de projeto corrompido, alteração indesejada, ...), agora você pode restaurar uma versão anterior do arquivo usando este recurso.Basta selecionar a versão desejada e clique em Open (Salvar). Os arquivos de backup são criados automaticamente cada vez que você salvar o seu projeto. Isto significa que se você salvar o projeto a cada hora, o widget de backup irá mostrar-lhe uma lista de todos os arquivos salvos, com uma pequena imagem da linha do tempo no momento em que salvou o projeto. KDEnlive mantém até 20 versões de seu arquivo de projeto na última hora, 20 versões a partir do dia atual, 20 versões nos últimos 7 dias e 20 versões mais antigas, o que deve ser suficiente para recuperar-se de qualquer problema. Instalação No Ubuntu basta abrir o terminal e inserir o seguinte comando:

apt-get install kdenlive

A versão padrão do KDEnlive no Ubuntu é 0.8.2.1, para instalar uma versão mais recente use os comandos abaixo:

sudo add-apt-repository ppa:sunab/kdenlive-release sudo apt-get update sudo apt-get install kdenlive

ou

echo deb http://ppa.launchpad.net/sunab/kdenlive-release/ubuntu natty main >> /etc/apt/sources.list apt-get update apt-get install kdenlive

No Fedora

yum localinstall --nogpgcheck http://download1.rpmfusion.org/free/fedora/rpmfusion-free-release-stable.noarch.rpm http://download1.rpmfusion.org/nonfree/fedora/rpmfusion-nonfree-release-stable.noarch.rpm yum install kdenlive

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Problema no ffmpeg xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx No Ubuntu 12.04 o ffmpeg padrão está com problema na conversão de alguns formatos e isso reflete na hora de renderizar um projeto no KDEnlive. O problema se resolve atualizando o ffmpeg.

sudo add-apt-repository ppa:jon-severinsson/ffmpeg sudo apt-get update sudo apt-get upgrade sudo apt-get install ffmpeg

Fonte: http://ubuntuforums.org/showthread.php?t=1971910 Problema pcm_s16le No Ubuntu 12.04 � https://kdenlive.org/forum/unsupported-audio-codec-libmp3lame-unsupported-audio-codec-

pcms16le � http://www.kdenlive.org/forum/pcms16le-codec-not-found-even-though-it-there-fixed � http://www.kdenlive.org/mantis/view.php?id=2526

Chroma Key

1. Insira clipe com Chroma key 2. Insira clipe de fundo 3. Insira na trilha 1 de video o clipe com Chroma key 4. Insira na trilha 2 de video o clipe de fundo 5. Insira efeito transição composto entre a trilha 1 e 2 de video 6. Selecione a trilha um e vá na lista de efeitos > Manipulação Alpha > Tela

Azul 7. Ajuste variação de cor, tonalidade, saturação, valor para ter melhor

resultado

Baixe o plugin DNxHD (nas opções de renderização do KDEnlive). Na hora de renderizar aparera o perfil HDV como opção. Porém na versão atual pode não conseguir exportar nessa opção - mesmo baixando o plugin. Se você conseguir reparta aqui o resultado, ok?

Dicas para Fazer Filmagem com Chroma Key

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Dicas para Fazer Filmagem com Chroma Key

Importante: Cor da tela = FOSCA. Não pode ser brilhante. Mas pode ser azul, verde ou a cor que você quiser. Só cuidado para não ser uma cor que tenha nas roupas ou no cenário. Na hora do efeito chroma a tela some. Suponde que você está usando uma tela azul - se o ator estiver com uma camisa azul a tela vai ficar transparente e a roupa também. Às vezes isso é usado como efeito. Luzes para o Objeto = projetam sombras para os lados e não para a tela. Luzes para o fundo eliminam as sombras sobre ele. Distância = 1,5m entre o objeto e o fundo. É necessário 4 tipos de iluminação: a – Ilumina-se o objeto com 2 luzes frontais (Videobras) - ilumina-se o fundo. b – Ilumina-se o objeto = 2 luzes frontais + contra-luz de recorte - ilumina-se o fundo de forma homogênea (cuidado com sombras e diferenças de tonalidades na tela).

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c – Modo mais livre – objeto = 2 luzes de fundo – 1 luz. Como alternativa se propõe que o objeto seja iluminado por uma luz principal acima dele e por uma 2a. Luz – de potência menor ou mais afastada – na linha dos ombros para destacar o contorno do corpo. d – 2 luzes frontais iluminam a tela e o objeto. Uma luz atrás ilumina a tela. Veremos esses exemplos a seguir de forma didática. Vídeo “Iluminação no Chroma”

O esquema de luz:

http://comprovadores.blogspot.com

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O resultado:

Uma luz mais simples = com 3 pontos

Veja a contra-luz ao fundo:

http://comprovadores.blogspot.com

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Observe a luz lateral:

Nesse sistema as luzes frontais iluminam a tela e o objeto.

Importante: 1 – A tela azul deve estar iluminada de maneira uniforme, sem manchas. 2 – o tecido precisa ser fosco = para evitar reflexos. 3 – Evite sombras na tela azul. Para isso coloque o ator a 1,5 de distância da tela e regule a iluminação = a sombra so ator não deve incidir na tela. Observação – às vezes pode ser interessante ter sombra. 4 – Cuidado para não estabelecer uma “iluminação padrão” demais! Um ator bem iluminado com o esquema de luz da TV Criança (que é nitidamente no Estúdio) pode estar mal iluminado para uma tomada de externa à noite. Ou seja: a iluminação do Estúdio tem que acompanhar o tipo de iluminação que será inserido através do chroma – levando em conta direção da fonte de luz principal, temperatura de luz, etc.

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Soluções vistas até aqui: a – trabalhar a iluminação para ficar próxima do ambiente que vai no chroma. b – na edição tratar as imagens do ator e do cenário para aproximar a tonalidade dos dois. Porém observe sempre a solução a para melhorar a chance disso dar certo. 5 – Não esqueça do balanço de branco. 6 – A cor do fundo não pode estar nas roupas ou no personagem (a não ser que seja esta a idéia para se criar um efeito de transparência ou invisibilidade). 7 – O fundo azul pode trazer problemas com a luz do sol – a temperatura do luz do sol tende para o azul. Um ator no fundo azul que receber luz do sol pode ficar transparente no efeito chroma. Isole bem o Estúdio para que o ator receba só a iluminação dos refletores. 8 – às vezes você pode ter que usar duas cores para a tela do chroma. Por exemplo: no filme Homem-aranha o herói era filmado contra o fundo verde, mas o duende-verde era filmado contra um fundo azul. 9 – A iluminação para chroma vista aqui segue alguns princípios básicos de iluminação no set de filmagem. Sempre se deve iluminar o ator separado do fundo para dar profundidade de campo.Luz de recorte também é útil para isso. E é essa técnica que está sendo usada para o chroma, via de regra. Só que, ao invés de iluminarmos o cenário, estamos iluminando a tela azul. 10 – A luz do ator não deve vazar para a tela. Para regular isso mexa no ângulo do refletor ou use flaps e bardoors. 11 – Manter o ator longe da tela evita que a luz refletida pela tela incida no ator. A luz que a tela reflete no ator dificulta o efeito chroma. Cria-se um halo em torno do ator na cor da tela. 12 – Não se deve usar para o fundo refletores com faixa de luz concentrada. Para iluminar de maneira uniforme suavize os fachos de luz = use gelatinas ou softboxes (veja na video-aula “Indiana Jones na garagem”. 13 – A contra-luz – atrás do ator – é mais intensa que a luz refletida pela tela. Isso ajuda a prevenir o “halo” em volta do ator. 14 – A contra-luz fica atrás e acima da cabeça do ator, iluminando suas roupas e cabelos por trás. 15 – Cuidado com o reflexo da luz do piso! O piso deve ser da cor da tela – ou pelo menos fosco para evitar o reflexo no ator e prejudicar o chroma. 16 – Pode se usar praticamente qualquer cor no fundo. Mas se evita o vermelho por estar presente na pele dos atores. 17 – Cuidado com os fios de cabelo soltos. Em alguns programas eles prejudicam o recorte. Nesse caso use algum tipo de gel para fixar os fios de cabelo. 18 – Uma forma de ajudar no recorte é a cor do cenário. Observei que cenários coloridos disfarçam bem o halo – sobretudo quando contém tons verdes. Cenários em movimento também “resolvem” porque distraem a atenção do espectador para o movimento. Isso funciona quando o ator não tem tanto movimento (por exemplo: um apresentador). 19 – Câmeras mini-dv de baixa resolução podem apresentar defeitos no recorte do chroma – o recorte fica serrilhado. Uma alternativa é editar o chroma várias vezes modificando ligeiramente a tonalidade escolhida a cada vez.

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20 – Para resolver o problema 19 pode ser usado o lumakey = pesquisar! 21 – Dica: desligue as luzes do fundo enquanto ajusta a luz da frente = para ver se as luzes da frente vazam para o fundo. 22 – Idéia: a contra-luz (atrás do ator) pode usar uma gelatina de cor âmbar. - ESQUEMA DE LUZ 5: aqui 2 refletores iluminam tudo com luz suavizada. Os refletores são cuidadosamente posicionados para que a luz atinja lateralmente a tela verde.

- ESQUEMA PARA O FUNDO

2 refletores soft-box colocados próximos e acima da superfície do fundo num ângulo de 60º (em relação à linha perpendicular à superfície do background). A maior parte da luz será desviada para o chão, sem iluminar o motivo por trás.

*** GUIA GRATUITO *** NÃO PODE SER VENDIDO!

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ILUMINAÇÃO DE 3 PONTOS – para o objeto. Aqui vemos um esquema de luz de 3 pontos para o objeto. Observe que nesse esquema a luz principal fica no lado direito da atriz – a luz secundária fica ao lado esquerdo – a luz de recorte fica ao fundo, lado esquerdo. Abaixo o esquema de luz + resultado da iluminação na modelo. Cuidado com a luz secundária: ela não pode ter a mesma intensidade da luz principal. Formas de conseguir isso: afaste a luz secundária da atriz regule a intensidade da luz para ser menor que a luz principal use lâmpada com menor intensidade

Veja o resultado nas fotos:

Foto 1 = só a luz pricipal (key light = lado direito) Foto 2 = luz principal + luz secundária (lado esquerdo) Foto 3 = luz principal + luz secundária + luz de recorte (fundo)

Como geralmente o que se tem em primeiro plano (objeto / pessoa a serem recortados) também recebe sua própria iluminação, algumas considerações devem ser feitas. Em primeiro lugar, a luz que ilumina o primeiro plano não pode atingir o fundo, sob pena de alterar a uniformidade de sua iluminação.

Para que isso ocorra, esta luz deve ser focada apenas no objeto / pessoa a serem recortados, o que se consegue com o auxílio de flags e barndoors instalados nos refletores. Isso também evitará, em parte, que a sombra desse objeto / pessoa seja projetada no fundo.

Para facilitar pode-se desligar completamente a iluminação do fundo enquanto são feitos os ajustes nas luzes do primeiro plano, observando sempre se alguma parte dessas luzes atingem o fundo.

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Como providência complementar para que a sombra dos mesmos não apareça sobre o fundo, é fundamental manter uma boa distância deles até o fundo (1,2m no mínimo). Esta providência também evitará um outro problema: diminuirá bastante a intensidade da luz refletida pelo próprio fundo sobre o primeiro plano.

Quando o fundo é iluminado, a câmera o "enxerga" porque ele reflete a luz que o atinge e a emite na direção das lentes da câmera.

Desta forma, ela também atinge, por trás, a pessoa ou objeto que estão sendo recortados. Quando isso acontece, forma-se o que se chama de halo em volta do contorno do primeiro plano, fazendo com que trechos desse contorno desapareçam. Para diminuir ao máximo essa possibilidade é que o primeiro plano deve estar longe do fundo.

Em segundo lugar, como o objeto / pessoa em primeiro plano vão ficar distantes do fundo, este deve ter dimensão considerável, suficiente para ocupar todo o quadro no visor da câmera e ainda possuir uma margem de segurança em todos os lados.

Para iluminar o fundo não devem ser empregados refletores que emitam facho de luz concentrada. Como a superfície deve ser iluminada da forma mais uniforme possível, devem ser empregados refletores com suavização no facho de luz (com o auxílio de gelatinas translúcidas por exemplo, ou soft boxes). A chave para o efeito funcionar, como visto, é a iluminação separada do fundo e primeiro plano, como mostra o desenho abaixo:

O esquema mostra duas fontes de luz suavizada que iluminam o fundo, uma de cada lado do mesmo. À sua frente situa-se distanciada do fundo uma pessoa que fala para a câmera.

Esta pessoa é iluminada por uma luz principal à direita e uma luz de preenchimento à esquerda.

Este esquema permite que a sombra da pessoa não seja projetada na tela ao fundo, além de possibilitar a modelagem da pessoa em primeiro plano com as luzes principal e preenchimento.

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Atrás e suspenso acima da cabeça da pessoa (portanto fora do ângulo de visão da câmera) encontra-se uma luz do tipo contra-luz, que serve para iluminá-la por trás e assim destacá-la do fundo. A contra-luz tem como finalidade aumentar o contraste entre a pessoa e o fundo, iluminando por trás suas roupas e cabelo para facilitar a separação com o fundo.

Sendo uma luz mais intensa do que a que é refletida pelo próprio fundo por trás do primeiro plano, suplanta-a eliminando seu efeito nocivo (o de fazer com que os contornos da pessoa / objeto em primeiro plano desapareçam). Deve-se também cuidar, com o emprego de barndoors, para que partes da mesma não atinjam a superfície do fundo, colocado logo atrás. Gelatinas de cor âmbar produzem efeitos interessantes nessa luz.

Este é um dos esquemas mais tradicionais de iluminação para keying, mas não o único. Outra opção abandona o conceito de refletores independentes para o fundo e o primeiro plano, adotando refletores que iluminam tanto um como outro. De concepção mais simples, o esquema é mostrado abaixo:

Aqui são empregadas apenas duas luzes suavizadas e mais nenhuma outra. Os refletores são cuidadosamente posicionados para que sua luz atinja lateralmente a superfície do fundo. Na falta de gelatinas para suavização, dois refletores comuns não-suavizados podem ser empregados, bastando direcioná-los para superfícies brancas (pintadas por exemplo em painéis de madeira (tapadeiras), ou utilizando-se grandes placas de isopor) colocadas a 90 graus em relação ao fundo, lado a lado. O fundo e essas duas superfícies laterais formam assim o desenho de um " U " invertido, e os refletores apontam para cada uma dessas laterais. Atingindo-as, sua luz é refletida em direção ao fundo e à pessoa que fala, como mostra o desenho abaixo:

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Útil para áreas pequenas, o esquema que emprega bancos de luzes fluorescentes (do tipo corrigidas, de preferência (fluorescentes, lâmpadas corrigidas) ou do tipo comum (fluorescentes, lâmpadas)) também utiliza iluminação única para fundo e primeiro plano. Contendo 4 ou mais tubos de lâmpadas grandes cada, os bancos são colocados horizontalmente, na altura média dos ombros da pessoa que fala, devendo ser recobertos com material para difundir a luz. A pessoa pode estar bem mais próxima do fundo sem causar sombras significativas. A pouca sombra que existirá ficará bem atrás da pessoa, sendo assim mascarada pela própria, em relação às lentes da câmera. O desenho abaixo mostra o esquema de montagem:

Os bancos de tubos de luz podem ser colocados também acima da pessoa, neste caso paralelos à tela de fundo. Um terceiro banco pode ser providenciado e ser colocado acima e à frente da pessoa. Neste tipo de iluminação o tom geral é uniforme, suave, sem predominância de luz à frente ou dos lados, como no esquema que emprega luz principal e de preenchimento. Outra opção quando se tem uma área maior é empregar os bancos de luz fluorescente para iluminar a tela de cromakey e empregar iluminação tradicional para a pessoa à frente, como mostra o esquema abaixo:

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As luzes principal e de preenchimento à frente possuem barndoors em seus refletores para impedir que seu facho atinja o fundo. Neste esquema, ao contrário do esquema do primeiro desenho acima, a luz de preenchimento está mais próxima da tela de fundo.

Nesta situação, com uma luz do tipo softbox seria difícil impedir que a mesma atingisse o fundo. A opção é, como mostra o desenho, afastar o refletor da pessoa (para suavizar a luz) e utilizar um refletor com barndoors. Outra possibilidade para iluminar o fundo é o uso de dois refletores do tipo soft box colocados próximo e acima da superfície do fundo, inclinados em um ângulo em torno de 60 graus em relação à linha perpendicular à superfície do mesmo:

Essa abordagem é interessante pois a maior parte da luz desses refletores será desviada para o chão, após atingir o fundo, evitando assim iluminar o primeiro plano por trás (efeito nocivo mencionado acima).

Em qualquer das situações acima, uma providência útil é fazer com que o piso logo à frente da tela de cromakey tenha a mesma cor do mesmo ou pelo menos seja não reflexivo, para evitar reflexões com luzes de cores indesejadas sobre o primeiro plano.

Outra providência útil é manter a câmera a uma boa distância do primeiro plano, e assim utilizar o zoom na posição tele para fazer o enquadramento. Com isto, a profundidade de campo diminui para uma pequena faixa à frente e atrás da pessoa em primeiro plano, deixando de revelar nitidamente eventuais imperfeições no fundo. Feita a iluminação, a imagem é gravada. Na opção onde o efeito é executado na fase de pós-produção em computador, a cor do fundo é selecionada através de recursos específicos do programa. Outras opções são o uso do computador para realizar o processo em imagens "ao vivo" e também o tradicional video mixer / mesa de efeitos.

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Intensidade x Distância É algo intuitivo que a intensidade da luz diminua com a distância do observador à fonte. Porém existe uma regra que determina o quanto diminui a intensidade da luz à medida que a distância da fonte ao observador aumenta. Essa regra, chamada regra do inverso do quadrado, diz que dobrando-se a distância, a intensidade da luz fica reduzida não pela metade, e sim 4 vezes menos. Isso porque seusraios espalham-se por uma área 4 vezes maior, e, ficando menos concentrados, fazem com que a iluminação nessa áreas torne-se menos intensa. A fórmula para se calcular a variação da intensidade em função da distância estabelece que a intensidade é inversamente proporcional ao quadrado da distância da fonte ao observador, como mostra a figura abaixo:

Assim, se por exemplo um refletor é afastado e colocado 3 vezes mais longe de algo na cena (pessoa ou objeto), estes passarão a ficar iluminados com uma luz 9 vezes mais fraca, porque 3 elevado ao quadrado = 9. Em outras palavras, porque a área a ser iluminada aumentou 9 vezes. Este fato explica porque às vezes pequenas mudanças no posicionamento de refletores acarretam variações sensíveis na intensidade luminosa que atinge a pessoa ou objeto em questão. Isso tudo é só um resumo de tudo que encontramos nesse tempo todo de pesquisa. Para completar o tutorial você ainda precisa entrar em 2 sites. - Iluminação para keying de imagens: http://www.fazendovideo.com.br/vtluz4.asp#hal%C3%B3genas,%20l%C3%A2mpadas%20do%20tipo - Este site mostra como iluminar seu chroma para que o modelo pareça estar MESMO no cenário de fundo.

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O site está em idioma (http://translate.google.com/ Atenção! O site está em 3 partes: http://lowel.com/edu/lesson_green_screen.html Sobre o Problema com MLT A versão 0.8.2 e 0.7.5 do KMLT. Veja a mensagem que aparece quando o usuário inicia o programa:

Para resolver, basta: 1 - Desistalar o kdenlive, de preferencia usando synaptic;2 - Adicione os repositórios sunab do kdenlive:

sudo add-apt-repository ppa:sunab/kdenlivesudo add-apt-repository ppa:sunab/ppa

3 - Faça o update dos repositórios:

sudo apt-get update

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inglês, mas você pode traduzir facilmente via googlehttp://translate.google.com/). A tradução está cada vez melhor e vale a pena.

site está em 3 partes:

http://lowel.com/edu/lesson_green_screen.html

roblema com MLT

A versão 0.8.2 e 0.7.5 do KDEnlive pode apresentar problema com a biblioteca MLT. Veja a mensagem que aparece quando o usuário inicia o programa:

esistalar o kdenlive, de preferencia usando synaptic; dicione os repositórios sunab do kdenlive:

repository ppa:sunab/kdenlive-release repository ppa:sunab/ppa

aça o update dos repositórios:

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inglês, mas você pode traduzir facilmente via google

ção está cada vez melhor e vale a pena.

nlive pode apresentar problema com a biblioteca MLT. Veja a mensagem que aparece quando o usuário inicia o programa:

http://comprovadores.blogspot.com

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4 - Limpe os pacotes do cache do seu computador:

sudo apt-get clean

5 - Instale o KDEnlive (aqui pelo synaptic):

6 - Instale as bibliotecas e pacotes relacionados ao mlt (todos que estão verdes):

Pronto! Agora é só iniciar o KDEnlive e vai funcionar!

Teclas de Atalhos KDEnlive Uma tecla de atalho (ou atalho de teclado) é uma tecla ou um conjunto de teclas de teclado que ao serem pressionadas, é realizada uma ação que pode ser a chamada de um determinado programa ou chamada de uma função de um programa ou do sistema operacional. A mesma ação geralmente pode ser executada de outra forma, como por um botão, um clique do mouse, ou por uma barra de menu, mas a redução de esforço e tempo proporcionada ao usuário no acesso a este recurso é o que o fez ficar conhecido por este nome.

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Atalhos Gerais: Ctrl + N – Criar novo projeto Ctrl + O – Abrir um projeto Ctrl + S – Salvar projeto Ctrl + Q – Encerrar o KDEnlive Ctrl + Z – Desfazer Operação Ctrl + Shift + Z – Refazer Operação Ctrl + C – Copiar Ctrl + V – Colar Atalhos da Linha de Tempo: N – Modo Normal S – Ferramenta de Seleção X – Ferramenta de Navalha M – Ferramenta Espaçador Shift + R – Cortar clipe Delete – Apagar item selecionado Ctrl + G – Agrupar Clipes Ctrl + “+” – Mais Zoom Ctrl + “-” – Menos Zoom Atalhos do Monitor: Espaço – Reproduzir/Pausar Ctrl + Espaço – Reproduzir “Zona” Ctrl + Home – Reproduzir projeto desde o início Alt + Esquerda – Ir para ponto anterior Alt + Direita – Ir para o próximo ponto Shift + I – Ir para o início da Zona Home – Ir para o início do clipe End – Ir para o final do clipe Shift + O – Ir para o final da zona Ctrl + End – Ir para o final do projeto J – Rebobinar Esquerda – Rebobinar 1 Quadro Shift + Esquerda – Rebobinar 1 segundo Direita – Adiantar 1 Quadro Shift + Direita – Adiantar 1 segundo L – Adiantar I – Definir início da zona O – Definir final da zona Ctrl + Shift + I – Inserir zona na Linha de Tempo

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Sites Recomendados KDEnlive – http://vww.kdenlive.org/Free Software Foundation Open Source iniciative –Portal Tela Brasil - http://www.telabr.com.br/Mnemocine - http://www.mnemocine.art.br/ Bibliografia AMIEL, Vincent. A Estética da MontagemDANCYGER, Ken. Técnicas de edição para cinema e vídeo: História, Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Campus, 2003.MURCH, Walter. Num piscar de olhomestre. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004

Guia Básico para Produç A produção de uma obra audiovisualquantidade de profissionais,o caminho para que seu trabalho Ele não vai abordar a filmagemtrabalho concluído. A terminologiacaso veja termos diferentes

Introdução Sinopse

Ficha de Filmagem Decupagem 2

A produção de uma obra audiovisualquantidade de profissionais,o caminho para que seu trabalho Ele não vai abordar a filmagemtrabalho concluído. A terminologiacaso veja termos diferentes 1- Sinopse ou Storyline: históriapara o autor e como cartãocaptação de recursos. "Ana Maria entrou na cabine e foi vestir um biquini legal, mas era tão pequenino o biquini que Ana Maria até sentiu-se mal.(mas ficou sensacional!)"

2- Argumento ou Pré-roteiro:elementos dramáticos. É aporém mais objetivo, sem "literatices"estes.

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http://vww.kdenlive.org/ Free Software Foundation – http://www.fsf.org/

– http://www.opensource.org/ http://www.telabr.com.br/

http://www.mnemocine.art.br/

A Estética da Montagem. Paris: Nathan Cinéma. 200Técnicas de edição para cinema e vídeo: História, Teoria e

Rio de Janeiro: Campus, 2003. Num piscar de olhos: a edição de filmes sob a ótica de um

. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004.

Guia Básico para Produção Audiovisual

audiovisual é um trabalho em grupo, envolvendoprofissionais, serviços e equipamentos. Este guia básico,

trabalho ocorra de forma mais organizada e

filmagem em si mas sim o processo de organizaçãoterminologia aqui usada é uma entre várias, portanto

do que costuma usar.

Argumento Roteiro Story-Board Decupagem

Digitalização Edição Tabela de Meios

Movimentos de Câmera

audiovisual é um trabalho em grupo, envolvendoprofissionais, serviços e equipamentos. Este guia básico,

trabalho ocorra de forma mais organizada e

filmagem em si mas sim o processo de organizaçãoterminologia aqui usada é uma entre várias, portanto

diferentes do que costuma usar.

história contada em uma frase, serve comocartão de visita do projeto (filme ou vídeo), no

"Ana Maria entrou na cabine e foi vestir um biquini legal, mas era tão pequenino o biquini que Ana se mal.(mas ficou sensacional!)"

roteiro: Texto literário, com a história completaa parte mais criativa do processo. Semelhante"literatices" e normalmente sem diálogos,

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. Paris: Nathan Cinéma. 2002. Técnicas de edição para cinema e vídeo: História, Teoria e

s: a edição de filmes sob a ótica de um

envolvendo uma enormebásico, pretende traçare rápida.

organização da ideia aoportanto não estranhe

Decupagem Claquete

Movimentos de Enquadramentos

envolvendo uma enorme básico, pretende traçar e rápida.

organização da ideia ao portanto não estranhe

como ponto de partida no processo inicial de

"Ana Maria entrou na cabine e foi vestir um biquini legal, mas era tão pequenino o biquini que Ana

completa com todos seus Semelhante à um conto,

apenas referência à

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Manhãzinha na praia do cedro, o sol já brilha, mas de tão baixo, ilumina a areia através das folhas de frondosos Chapéus de sol que separam a praia do resto do continente. De longe e saltitante vem Ana Maria. Radiante em seus mal completos 16 anos, os cachos loiros pulando como molas enquanto ela anda, não vê a hora de colocar seu novo biquini. No caminho encontra Seu Pedro, sorveteiro de praia. Eles se comprimentam. [...] 3- Roteiro: Texto técnico detalhado e descritivo, serve para levantamento das necessidades de cada cena e como guia de filmagem. Por convenção os diálogos são escritos com travessão.

VIDEO AUDIO Cena 01: Praia Manhã Plano 01

Plano geral de praia ao amanhecer poucas pessoas na praia, ao centro Ana Maria correndo na areia de ves- tido de algodão. Zoom in na AM até plano médio quando AM está ao lado de seu Pedro

Ambiente de mar misturado com sons matinais. Continua até fim da cena.

Plano 02

Close seu Pedro Pedro (SD): - Bom dia Ana Maria!!

plano 03

Super close de AM virando o rosto em contra luz.

AM (SD): - Bom dia seu Pedro!

4- Story Board: história em quadrinhos que descreve com desenhos cada um dos planos de um filme segundo o roteiro. Não é obrigatório, mas ajuda muito. 5- Decupagem ou Análise Técnica: Com o roteiro pronto, começa o processo de levantamento de necessidades cena a cena. Este processo é conhecido como decupagem. É aqui que se decide, baseado no custo e na opção estética, qual será o meio usado para o projeto.

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Filme: ANA MARIA Cena 1 Local: Locação praia com Chapéus de sol Atores: 2 - Ana Maria e Seu Pedro Figurino: Vestido de algodão, uniforme de sorveteiro Figuração: Pessoas na praia Objetos de cena: Carrinho de sorvete. Material de praia para figuração Equipamento: Câmera com Zoom, equipamento de captação de som Equipe: Diretor, ass. de direção, continuista, diretor de fotografia, operador de câmera, técnico de som direto, equipe de produção, figurinista, cenógrafo, maquinista. Obs.: Não esquecer da alimentação da equipe e atores/ figuração.

6- Claquete: uma pequena lousa onde está marcado o número da cena, do plano e do take além do nome do vídeo e um espaço para observações. Ela deve ser preenchida e filmada por cerca de 10 segundos antes de cada take. Se o som estiver sendo captado por um gravador externo (não pela câmera) Ela deve ser ditada e ter capacidade de produzir um ruído seco que corresponda a um movimento rápido e preciso na imagem (normalmente uma haste de madeira presa à claquete é usada para isto). Este som e movimento vão permitir que o vídeo e o audio sejam rapidamente sincronizados na edição.

7- Ficha de Filmagem: Durante a filmagem, alguém da equipe, geralmente o assistente de direção, vai preenchendo uma ficha de filmagem, onde se anota de forma rápida o que aconteceu em cada take e quais foram os melhores

Vídeo: ANA MARIA [...] CENA 1 (Praia Manhã) Plano 2 - Close Seu Pedro

TAKE:

01 Seu Pedro errou o texto 02 Seu Pedro ainda tenso 03 não valeu (passou carro buzinando) 04 Ruim de interpretação 05 mais ou menos 06 melhorzinha 07 acabou a fita no meio do take 08 A BOA

[...]

8- Decupagem do Material Filmado: Depois de terminada a filmagem, usando a ficha de filmagem como guia, são escolhidos os takes que serão utilizados na edição. E nada mais é que uma lista dos takes utilizáveis, escritas no formato cena/plano/take: [X] , 1/2/6, 1/2/8, [...]

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9- Digitalização: passagemedição. Hoje em dia os sofisticados) são baseados não linear" onde após a digitalizaçãométodo mais antigo, ediçãomuito menos flexível e mais 10- Edição e Finalização: éas transições, letreiros, sons

Pequeno glossário informal de termos técnicos: A. TABELA DE MEIOS

Pelicula

Baixa Resolução 8mm

Super-8

Média Resolução 16 mm

Alta Resolução 35 mm

70 mm

B. MOVIMENTOS DE CÂMERA

- Panorâmica (Pan): quandoPode ser horizontal, vertical,

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passagem do material escolhido para o computador equipamentos de edição (dos mais em computador e utilizam de um método

digitalização se tem um grande controle edição linear, embora não perca tempo digitalizandomais demorado.

é o processo onde o vídeo ganha sua formasons e efeitos.

glossário informal de termos técnicos:

Video Composto Video Componente

VHS Video8

BetaMax (extinto)

Super VHS Hi 8

U-Matic (extinto)

1Polegada (extinto) Betacam SP

quando a câmera gira em um eixo paralelovertical, invertida horizontal, invertida vertical.

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computador onde será feita a baratos aos mais

método chamado "Edição sobre o material. O

digitalizando o material, é

forma final, com todas

Video Digital

Video de computador (avi, qt, etc..)

DV, Mini-DV

Beta Digital, HD, DVCPRO HD, HDV

D1, D2, HDTV, 2k, 4k

paralelo ao plano do filme.

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- Traveling: Movimento ondeanda sobre um caminho. Alterae a profundidade de campo.horizontal, vertical, in ou out.

- Zoom: Movimento de lenteou distancia o objeto, nãoperspectiva, mas alterandoprofundidade de campo (áreafundo e o objeto). Pode ser

C. ENQUADRAMENTOS

- Plano Geral (PG): Pega onde está o objeto da filmagempouco definido ao centro praia com Ana Maria correndo- Plano Aberto (PA): Pegafilmagem e nada mais (mostracorpo inteiro). - Plano Americano (PAm)Hollywood nos anos 40/50, terços do objeto (Ana Mariajoelho à - Plano Médio (PM): mostra(Ana Maria da cintura para cima)- Plano Próximo (PP): Mostraobjeto (Ana Maria apresentando- Close: Mostra parte significativa(rosto de AM). Super Close (Close Up): Mostraparte significativa do objeto

* Aritanã M. Dantas (1966-2013) -responsável pelo logotipo de MnemocMnemocine.

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onde a câmera Altera a erspectiva campo. Pode ser out.

lente que aproxima não alterando a

alterando também a (área nítida entre o In ou Out.

todo o ambiente filmagem com este (mostra toda a

correndo ao centro). Pega todo o objeto da (mostra Ana Maria de

: Muito usado em Mostra +ou- dois

Maria de cima do cabeça).

mostra meio objeto cima).

Mostra 1 terço do apresentando telejornal).

significativa do objeto

Mostra detalhe de (olhos de AM).

- foi montador e finalizador de imagem e som, e também designer gráfico responsável pelo logotipo de Mnemocine. Este artigo foi publicado originalmente em 1999 na primeira edição de

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montador e finalizador de imagem e som, e também designer gráfico ine. Este artigo foi publicado originalmente em 1999 na primeira edição de

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