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Beto Mendes
Guia Definitivo de Elásticos Intermaxilares
Os 9 erros que você não pode cometer quando usar elásticos intermaxilares
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Índice
Índice 5
Sobre o autor 9
Introdução 10
O que vai aprender neste livro 11
Capítulo 1: Não conhecer as características adequadas dos Elásticos Intermaxilares 13
1.1 Tipos de elásticos intermaxilares 13
1.1.1 Quanto ao seu diâmetro interno 13
1.1.2 Quanto à sua composição química 15
1.2 Liberação de forças dos elásticos intermaxilares 17
1.2.1 A distensão dos elásticos intermaxilares 17
1.2.2 A decadência da força durante o seu uso 21
1.3 Como atuam na movimentação dentária 21
Capítulo 2: Não orientar o paciente de forma correta em 7 PASSOS. 26
2.1 Primerio PASSO: o tempo de uso 26
2.2 Segundo PASSO: remover para se alimentar 26
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2.3 Terceiro PASSO: trocas noturnas 27
2.1 Quarto PASSO: quando acontecerá a dor 27
2.1 Quinto PASSO: o que fazer quando doer 27
2.1 Sexto PASSO: entregue um gabarito 27
2.1 Sétimo PASSO: mostre conhecimento 28
Capítulo 3: Não prever os efeitos colaterais conhecidos 29
3.1 Rotação mesial do molar 29
3.1 Efeitos dento-alveolares indesejados na Classe ll 30
3.2 Efeitos dento-alveolares indesejados na Classe lll 31
Capítulo 4: Não saber as forças ideais para a correção de cada maloclusão. 33
4.1 Força ideal para correção de Classe II e Classe III 33
4.2 Força ideal para correção de Mordida Cruzada 33
4.3 Força ideal para correção de Linha Média 39
4.4 Força ideal para Intercuspidação 40
Capítulo 5: Não usar as combinações adequadas para correção dos desvios de Linha Média. 41
5.1 Quando um lado está em Classe I e o outro em Classe II 41
5.2 Quando os dois lados estão em Classe II 44
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5.3 Quando os dois lados estão em Classe I 45
5.4 Quando um lado está em Classe I e o outro em Classe III, com pouco trespasse anterior 45
5.5 Quando os dois lados estão em Classe III 46
5.6 Quando um lado está em Classe III e o outro em Classe II 47
5.7 Quando tem severa Classe III unilateral com pouco trespasse anterior 47
Capítulo 6: Não usar os vetores e desenhos adequados nas intercuspidações 48
6.1 Intercuspidação na região posterior 48
6.1.1 O formato triangular 48
6.1.2 O formato em box 49
6.2 Intercuspidação na região anterior 53
Capítulo 7: Não conhecer as forças adequados para o uso de elásticos extraorais 56
Capítulo 8: Não selecionar os arcos ortodônticos corretos para serem usados com os elásticos intermaxilares. 57
Capítulo 9: Não ter um protocolo para o controle de possíveis reabsorções radiculares causadas pelo uso dos elásticos intermaxilares 59
Capítulo 10: Conclusão 62
Referências 64
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Sobre o autor
O Dr Beto Mendes trabalha exclusivamente com ortodontia desde
seus 25 anos. Em 2013 criou o blog Mordida Cruzada - dicas para
ortodontistas com intuito de trazer conteúdo relevante para
ortodontistas, estudantes de ortodontia e dentistas que fazem
ortodontia. Em 2014 realizou o primeiro congresso online de excelência
em ortodontia no Brasil, o CONEXOR - Congresso Online de Excelência
em Ortodontia, que atingiu audiência nacional e internacional com mais
de 3 mil ortodontistas assistindo as conferências por dia. Autor do livro
"21 Motivos Porque O Tratamento Com Autoligado Que Está Fazendo
Em Seus Pacientes Não Está Funcionando Como Deveria". Criador e
Idealizador do Curso Online "Os Segredos da Alça Retangular" .
Idealizador do curso "Análise Funcional na Prática" que tem como
instrutor o Prof Dr Mustaphá Amad Neto. Essa parceria deu tão certo
que em junho de 2017, foi possível realizar um dos grandes sonhos do
Dr Beto Mendes, criar o Portal Mordida Cruzada, um portal de
capacitação online para ortodontistas.
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Introdução
Você já teve a sensação de estar fazendo a mecânica errada em seus pacientes?
Tem se perguntado se seus pacientes realmente estão usando os elásticos
intermaxilares da forma que você prescreveu? Ou ainda, você tem dúvidas se a
força que tem indicado para o uso dos elásticos, é a força certa?
Se você respondeu “sim” para alguma dessas perguntas, talvez esse ebook seja
para você. Se o seu Plano de Tratamento – aquela parte do como executará o que
escreveu no planejamento – envolver o uso de elásticos intermaxilares mas você
não está satisfeito com os resultados que tem obtido com essa ferramenta em
seus pacientes e você está se perguntando se existem alternativas melhores nesse
universo tão cheio de opções das terapias ortodonticas, então leia os próximos
parágrafos deste ebook.
Aqui eu lhe apresento uma resposta clara, o caminho para se usar os elásticos
intermaxilares sem medo de errar. Uma solução que vai te ajudar nas dúvidas do
seu dia a dia clínico na hora de indicar os elásticos intermaxilares para seus
pacientes. Quero lhe apresentar os 9 erros que você não pode cometer ao usar os
elásticos intermaxilares.
Este livro digital é o resultado da minha experiência como profissional autante da
ortodontia, com mais de 7 mil casos tratados, e da minha busca constante por
conhecimento na ortodontia, principalmente depois de ter me tornado professor
de especialização em ortodontia.
Uma pergunta muito recorrente, que em praticamente todas as aulas de
mecânicas tenho recebido, além de e-mails e comentários nos artigos do blog
www.mordidacruzada.com.br, ou mesmo da fanpage
www.facebook.com/dicasparaortodontistas, é sobre qual a força ideal que se
deve usar quando receitamos ao paciente os elásticos intermaxilares. Mas
também percebo que muitos colegas ainda ficam com resultados insatisfatórios,
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pelo fato de não conhecerem todos os pontos necessários para otimização de
terapias com elásticos.
Veja agora, quais são estes pontos e como este conhecimento poderá ajudar em
suas decisões terapêuticas.
O que vai aprender neste livro
Ensinarei a forma exata que uso os elásticos intermaxilares baseado em minhas
experiências e em bibliografia de mestres consagrados da ortodontia.
Esse uso estará pautado em 9 erros que você não deve cometer e acabará
servidno como um checklitst que poderá fazer sempre que for planejar o uso de
elásticos intermaxilares em seu dia a dia clínico.
Aprenderá sobre as características dos elásticos intermaxilares, assim como os
tipos de elásticos que temos a nossa disposição no mercado e como as forças
agem nas movimentações dentárias.
Como deve orientar o seu paciente para ter as melhores respostas e aumentar o
nível de comprometimento do mesmo.
Quais efeitos colaterais deve esperar com o uso dos elásticos e como usar isso a
seu favor ou não.
Conhecerá as forças ideais para se usar em cada situação e os desenhos que os
elásticos devem ter na correção das maloclusões, bem como planejar os melhores
vetores de força para colocação dos elásticos.
Com quais arcos você poderá usar os elásticos com segurança e um protocolo de
prevenção de reabsorções radiculares.
Bom, espero que aproveite bem o conteúdo deste livro e que ele possa contribuir,
de alguma forma, para o seu aprimoramento profissional.
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Vamos ao aprendizado, agora.
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Capítulo 1: Não conhecer as características adequadas dos Elásticos Intermaxilares
O primeiro grande erro responsável pela falta de resultados nos tratamentos com
elásticos intermaxilares, é sem dúvida, a falta de conhecimento de suas
características.
Ao conhecer essas características, o ortodontista adquire o primeiro
conhecimento técnico necessário para decidir quais elásticos devem ser
escolhidos durante as terapias. E estas características envolvem os tipos de
elásticos intermaxilares, a liberação das forças geradas por eles e o como
atuam na movimentação dentária.
1.1 Tipos de elásticos intermaxilares
Os tipos de elásticos intermaxilares podem ainda serem relacionados quanto ao
seu diâmetro interno( ou lúmen) e a sua composição química.
1.1.1 Quanto ao seu diâmetro interno
De acordo com o seu diâmetro interno, os elásticos podem ser classificados
em 6 Tipos:
1/8” : que corresponde à 3,18mm
3/16” : que corresponde à 4,76mm
1/4” : que corresponde à 6,35mm
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5/16” : que corresponde à 7,94mm
3/8” : que corresponde à 9,52mm
1/2" : que corresponde à 12,7mm (utilizados em AEB, Mentoneira e
Máscara Facial)
Estes são os diâmetros mais comuns utilizados hoje em dia.
Dependendo de onde comprar seus elásticos, você pode se deparar com
medidas de tamanho e peso diferentes das usualmente encontradas no Brasil.
Aqui no Brasil usamos tamanho e peso relacionados a milímetros(mm) e
gramas(gr) respectivamente.
Já nas embalagens importadas você encontrará essas mesmas medidas de
tamanho e peso relacionadas em polegadas (“) que se relaciona ao tamanho do
diâmetro interno( ou lúmen) e em onças (oz) que se relaciona ao peso, ou força.
Para conseguir fazer a conversão correta de polegada em milímetros e de onça
em gramas, segue as correspondências abaixo:
1 polegada (“) equivale a 2,54(cm) ou a 25,4(mm)
1 onça (oz) equivale a 28,34(gr)
Uma dúvida comum, é como transformar polegadas em milímetros, uma vez
que a medida em polegadas vem sempre representada por uma fração. Para fazer
a conversão de polegadas em milímetros, você deve multiplicar o número 25,4
pelo numerador ( o número que está acima ) e depois divide este resultado pelo
denominador ( o número que está abaixo ). Por exemplo, para transformar 3/16”
em milímetros, multiplica-se 25,4 por 3 ( 25,4 x 3 = 76,20) e depois divide este
resultado por 16 ( 76,20 / 16 = 4,76 ), então 3/16” equivale à 4,76mm.
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1.1.2 Quanto à sua composição química
De acordo com sua composição química, podemos ter os elásticos
intermaxilares de Látex e os de Silicone(Figura 1.1).
Figura 1.1 – Em (A) os elásticos de silicone e em (B) os elásticos de látex.
Elásticos Intermaxilares de Látex
Também conhecidos como elásticos naturais, são obtidos através da seiva de
algumas árvores. Contém de 25 a 40% de borracha de hidrocarbonetos com
quantidades reduzidas de ácidos graxos e materiais protéicos. É preciso passar
por um processo industrializado antes de sua comercialização(Figura 1.2).
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Figura 1.2 – elásticos de látex
Contudo, devido a presença de uma proteína, apresenta traços alergênicos a
uma parte da população. Aproximadamente 1% de indivíduos da população em
geral, apresentam sensibilidade ao látex. E isso criou a necessidade de uma
alternativa ao uso destes elásticos: a criação de elásticos intermaxilares de
silicone.
Elásticos Intermaxilares de Silicone
Apesar dos elásticos de silicone (sem látex) suprirem bem as necessidades
mecânicas dos elásticos intermaxilares ortodônticos, eles perdem mais força ao
longo do tempo de uso que os elásticos de látex(Figura 1.3).
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Figura 1.3 – elásticos de silicone
Por este motivo, vamos agora conhecer as características de força exercidas
pelos elásticos para compararmos o uso de um e de outro.
1.2 Liberação de forças dos elásticos intermaxilares
Para compreender melhor sobre a liberação de forças exercida pelos elásticos
intermaxilares, deve-se ter em mente dois pontos importantes: a distensão dos
elásticos intermaxilares e a decadência da força durante o seu uso.
1.2.1 A distensão dos elásticos intermaxilares
Todo fabricante, imprime em suas embalagens, o tamanho do lúmen do
elástico, como a quantidade de força que o elástico irá produzir após ser
distendido 3x o seu diâmetro.
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Apesar desta medida de força ser aceita no mundo da ortodontia, ela é
bastante empírica pelo fato de existirem variações no material e também ao
processo industrial ao qual foi submetido.
Portanto, a força reportada pelo fabricante, seria quando a distância entre os
pontos de aplicação daquele elástico específico, distendesse em 3x o seu
tamanho. Como isso não é exato e a força liberada pelo elástico sempre vai
depender da distância dos pontos de aplicação, o recomendado é o uso de um
dinamômetro ou tensiômetro, para se ter a medida da força exata.
Além disso, um elástico de mesmo tamanho, pode ainda ser classificado em 3
diferentes forças, de acordo com sua espessura:
Leve
Médio
Pesado
Portanto, ter um dinamômetro ou tensiômetro(Figura 1.4) e saber usá-lo
adequadamente, é a melhor prática no uso dos elásticos em seus pacientes.
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Figura 1.4 – Tensiômetro Ortodôntico – de 50gf – 500gf
Para usar o tensiômetro, engate o elástico em uma das extremidades
escolhidas como ponto de apoio, distenda o elástico através do gancho do
tensiômetro até o outro ponto de apoio escolhido(Figura 1.5 - A) e mensure a
força(Figura 1.5 - B).
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Figura 1.5 – (A) engate do elástico no ponto de apoio em uma extremidade e no gancho do
tensiômetro até atingir a outra extremidade que será apoiado. Em (B) mensura-se a força
desejada.
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1.2.2 A decadência da força durante o seu uso
Todo elástico intermaxilar sofrerá relaxamento e fadiga durante o seu uso. E
esses processos serão acentuadas devido a estarem expostos à cavidade ou meio
bucal.
Em média, existe uma perda da força nas primerias 3 a 5 horas de uso, na
quantidade de 25% da força medida pelo tensiômetro. De 6 horas até as
primeiras 24 horas, essa força continua caindo, porém numa quantidade menor.
E das primeiras 24 horas até as 48 horas, o relaxamento total chega a 39% da
força inicial do tensiômetro.
Na prática, uma força liberada após 24 horas de uso, para ser considerada
ideal, deve ser acima de 100cN. Isso significa que a força inicial deve ser sempre
um pouco maior que a força desejada e que uma boa prática é pedir a troca diária
dos elásticos pelo paciente. Mas falaremos disso com mais detalhes, no Capítulo
2.
Vale ressaltar que os elásticos intermaxilares de silicone, usados como
substitutos dos de látex por pessoas com alergia, sofrem um relaxamento 50%
maior. Isso significa que a troca deve ser de até 3x ao dia para os elásticos de
silicone quando comparados aos de látex.
Agora que você sabe sobre os tipos de elásticos intermaxilares e como suas
forças são liberadas, vamos falar sobre como ocorrem as movimentações
dentárias causadas pelos elásticos intermaxilares.
1.3 Como atuam na movimentação dentária
Nas primeiras horas de uso de elásticos intermaxilares, a movimentação que
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ocorre, é devido a inclinação induzida pela compressão do ligamento periodontal,
bem como da rotação radicular no alvéolo e à deflexão óssea. Esse deslocamento
que ocorre, é de 0,9mm.
Segundo Andrews, o pico da movimentação dentária, irá ocorrer após 10
horas de uso ininterrupto de uma força contínua e dissipante. Portanto, o uso do
elástico por menos de 10 horas, não surtirá efeitos adequados de movimentação.
Além disso, para estabilidade de uma nova posição, onde essa movimentação
se torne definitiva, é necessário, no mínimo, 20 dias de uso. E os intervalos de não
uso, nunca devem ser maiores que 5 horas durante este período.
Em casos que não se deseja perder ancoragem, ou seja, pontos de apoio que
não se quer movimentar, o que se aconselha é a troca destes pontos de suporte
de 8 em 8 horas. Por exemplo, a cada 8 horas, num elástico para tratamento de
uma Classe ll, onde um dos pontos de suporte é o canino superior, e o outro ponto
é o primeiro molar inferior(Figura 1.6), se não quiser mesialização do primeiro
molar inferior, deve-se trocar o elástico do primerio molar para o segundo molar
a cada 8 horas(Figura 1.7).
Este teste foi feito com elásticos bilateralmente e com força inicial de 200 a
250cN. É importante observar que esta conduta exigirá muita responsabilidade e
colaboração do paciente, o que muitas vezes não conseguimos ter.
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Figura 1.6 – elástico intermaxilar instalado no dente 46 até o dente 13 nas primeiras 8 horas de
uso
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Figura 1.7 – após as 8 primeiras horas de uso contínuo, o paciente deve trocar o apoio do
dente 46 para o dente 47, caso não deseje o movimento de mesialização do dente 46.
Isso revelou que ao trocar os dentes de suporte, num período menor que 10
horas, os mesmos voltaram à posição original. E que o movimento observado foi
apenas gerado pela compressão do periodonto e deflexão do osso.
Agora que você conhece as características adequadas dos elásticos
intermaxilares, vamos a um dos erros que mais julgo culpado na falha do uso
desta terapia por tantos profissionais: não orientar o paciente de forma correta
em 7 passos.
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Capítulo 2: Não orientar o paciente de forma correta em 7 PASSOS.
A orientação correta ao paciente, está intimamente ligada em saber motivar o
mesmo para o uso dos elásticos intermaxilares. E essa motivação está
diretamente relacionada com a conscientização do paciente.
Essa conscientização passa por 7 passos importantes:
2.1 Primerio PASSO: o tempo de uso
Os elásticos devem ser usados 24horas/dia, exceto quando estiver comendo e
quando for escovar os dentes. A remoção nestes horários deve ser feita, por causa
de produtos nos alimentos que aceleram o relaxamento do elástico. Por exemplo,
a gordura faz o elástico absorver mais água, isso causa um alongamento em suas
cadeias moleculares, o que aumenta a elasticidade do mesmo e isso faz ele perder
mais ainda sua força.
2.2 Segundo PASSO: remover para se alimentar
A mastigação acelera o relaxamento do elástico. Tudo que acelera este
processo, deve ser controlado para se alcançar melhores resultados. Como o
paciente já vai forçar o relaxamento pelas sucessivas distensões durante as
conversas que terá no dia a dia com as pessoas, então remover os elásticos
durante a alimentação é fundamental.
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2.3 Terceiro PASSO: trocas noturnas
As trocas dos elásticos devem ser sempre noturnas. Elásticos submetidos a
ambientes dinâmicos logo após a sua instalação, apresentarão maior
relaxamento. Ao trocá-los à noite, o paciente estará submetendo os elásticos a um
ambiente mais estático após a instalação, isso diminuirá o seu relaxamento
favorecendo a terapia.
2.1 Quarto PASSO: quando acontecerá a dor
ORIENTAÇÃO sobre a DOR que o paciente sentirá: A dor começará a aumentar
a partir das 2 horas de uso após sua aplicação. Essa dor aumentará mais e serão
os pirores níveis, a partir das 6 horas de uso, até a primeria noite. A partir do
segundo dia ela começará a diminuir.
2.1 Quinto PASSO: o que fazer quando doer
ATITUDES do paciente diante da DOR: Essa dor nunca vai acabar se o paciente
não enfrentá-la e usar os elásticos 24 horas por dia. Portanto, o que se recomenda
é que use um analgésico, se julgar necessário, durante os 2 ou 3 primeiros dias.
Segundo Andrews, o período mínimo de 10 horas de uso, é necessário para ativar
a reabsorção óssea pelos clastos na superfície do alvéolo. A suspensão da força,
interrompe a atividade clástica. E ao aplicar uma nova força, este processo se
reinicia desde o começo.
2.1 Sexto PASSO: entregue um gabarito
Entregar um gabarito ao paciente, com o desenho de onde os elásticos devem
ser colocados exatamente. Além disso, tirar fotos com o próprio celular do
paciente ou tirar com o seu celular e enviar por WhatsApp ao pai ou responsável
do paciente, mostrando os locais de apoio que os elásticos devem ser colocados.
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2.1 Sétimo PASSO: mostre conhecimento
Mostre ao paciente que você sabe o que está fazendo. Você deve conhecer os
sinais que identificam se o paciente está usando ou não os elásticos. O uso dos
elásticos por 14 horas ou mais, irá criar mobilidade nos dentes. Se não existe essa
mobilidade, o profissional não deve perguntar se o paciente está usando os
elásticos, deve sim AFIRMAR que o paciente não está usando! Isso gera mais
autoridade, e como consequência, segurança para o próprio paciente. O
profissional deve afirmar que as orientações não estão sendo seguidas, que se
continuar assim, o tratamento se prolongará por muito mais tempo e que os
resultados podem até não serem alcançados.
Conscientizar seu paciente sobre estes 7 passos aumentarão substancialmente
as chances de colaboração do mesmo.
E agora vamos falar sobre o terceiro erro que não se deve cometer: não prever
os efeitos colaterais conhecidos.
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Capítulo 3: Não prever os efeitos colaterais conhecidos
Neste ponto, você deve conhecer quais são os principais efeitos colaterais que os
elásticos intermaxilares criam e como você deverá agir em cada situação.
3.1 Rotação mesial do molar
Um dos efeitos mais conhecidos no uso de elásticos intermaxilares de Classe II
ou Classe III, é a rotação dos dentes molares que estão servindo de apoio. E para
evitar este efeito, quando for indesejado, pode-se optar por:
Instalação de uma Barra Transpalatina (Classe III);
Instalação de um Arco Lingual de Nance (Classe II);
Confeccionar um Stop justo ao molar;
Confeccionar um desvio caudal no fio de aço(Figura 3.1).
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Figura 3.1 – desvio caudal no fio de aço
Tudo para minimizar giroversões mesiais, ou mesmo corrigi-las.
3.1 Efeitos dento-alveolares indesejados na Classe ll
Nas correções de Classe II, temos os efeitos dento-alveolares citados abaixo:
Lingualização, retrusão e extrusão dos Incisivos Superiores;
Vestibularização e intrusão dos Incisivos Inferiores;
Mesialização e extrusão dos molares inferiores;
Rotação da mandíbula e plano oclusal no sentido horário.
E para evita-los pode-se tomar 4 atitudes:
1. Aumentar o vetor horizontal do elástico: isso se consegue de 2
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maneiras – A) aumentando a distância dos pontos de apoio; B)
Colocando ganchos de Classe II para oclusal;
2. Usar arcos de aço retangular para controle de torque: usar um
arco de aço 0,016x0,022 em slot de 0,018 por exemplo.
3. Usar Arco Lingual de Nance: ou ainda uma ancoragem mais robusta,
como, por exemplo, uso de mini implantes para ancoragem indireta
dos molares inferiores;
4. Usar arco de aço com contramomentos: curva de spee acentuada na
parte superior, ou com efeito Gable.
3.2 Efeitos dento-alveolares indesejados na Classe lll
Nas correções de Classe III, temos os efeitos dento-alveolares citados abaixo:
Lingualização, retrusão e extrusão dos Incisivos Inferiores;
Vestibularização e intrusão dos Incisivos Superiores;
Mesialização e extrusão dos Molares Superiores;
Distalização dos Molares Inferiores(efeito tesoura);
Rotação da mandíbula no sentido horário abrindo a mordida.
E para evita-los pode-se tomar 4 atitudes:
1. Aumentar o vetor vertical com elásticos anteriores: isso se
consegue de 2 maneiras – A) diminuido a distância dos pontos de
apoio do elástico de Classe III; B) Usando elásticos anteriores para
fechar a mordida;
2. Usar arcos de aço retangular para controle de torque: usar um
arco de aço 0,016x0,022 em slot de 0,018 por exemplo.
3. Usar Barra Transpalatina associada com AEB de puxada alta: ou
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ainda uma ancoragem mais robusta tanto para ancorar como para
intruir molares superiores usando mini implantes;
4. Usar arco de aço com contramomentos: curva de spee reversa na
parte inferior, ou com efeito Gable.
O próximo ponto a se observar, é a quantidade ideal de força que deve ser
usada em cada má oclusão específica. Então, vamos a elas.
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Capítulo 4: Não saber as forças ideais para a correção de cada maloclusão.
Um dos grandes motivos do uso de elásticos intermaxilares falharem, é colocar a
força errada para gerar os movimentos desejados em cada má oclusão.
Para um tratamento ortodôntico funcionar de forma correta, três fatores são
fundamentais para que isso ocorra: a resposta fisiológica do paciente, a
cooperação do paciente e o planejamento correto da mecânica. Perceba que o
único controle real que podemos ter, é justamente no planejamento correto de
nossa mecânica. Por isso não podemos errar neste ponto que depende 100% do
nosso conhecimento.
4.1 Força ideal para correção de Classe II e Classe III
Segundo Proffit, temos as seguintes forças:
Para translação: de 70 a 120 cN
Para correção Molar: 300 cN quando utilizado fio retangular
Para correção Molar: 150 cN quando utilizado fio mais leve
Segundo Cabrera, para as correções de Classe II e III devemos usar força de:
de 150 a 250 cN
4.2 Força ideal para correção de Mordida Cruzada
Elásticos intermaxilares podem ser usados para correção de mordida cruzada
anterior, como mordida cruzada posterior. A utilização de botões ou aletas
coladas ou soldadas por lingual se faz necessário.
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As correções da mordida cruzada devem ser muito bem planejadas, afinal,
dependendo do diagnóstico, podemos ter um problema esquelático ou dental.
Para os problemas esqueléticos, sempre vamos optar por terapias ortopédicas
ou ortocirúrgicas. Já o diagnóstico dental, geralmente vamos fazer apenas uma
expansão, ou mesmo uma adequação de alguns dentes, daí sim utilizaremos os
elásticos intermaxilares com a eficiência adequada.
Dependendo do número de dentes envolvidos, selecionaremos o diâmetro
mais indicado de cada elástico. Use o bom senso e o seu tensiômetro. Mas como
regra geral podemos usar basicamente 3 tamanhos como mostrado na Figura 4.1
Figura 4.1 - em ordem crescente de tamanho, temos os elásticos 1/8”, 3/16” e 5/16”, da
esquerda para direita.
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E de acordo com o tamanho do elástico, envolveremos a quantidade de dentes
conforme a lista abaixo:
1/8” – 1 dente com 1 dente (Figura 4.2);
3/16” – 1 dente com 2 dentes (Figura 4.3);
3/16” – 2 dentes com 2 dentes (Figura 4.4);
5/16” – 2 dentes com 3 dentes (Figura 4.5);
5/16” – 3 dentes com 3 dentes (Figura 4.6).
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Figura 4.2 – elástico 1/8” usado em dentes posteriores (A e B) e em dentes anteriores (C e D).
1 dente contra 1 dente.
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Figura 4.3 – elástico 3/16” usado em dentes posteriores (A e B) e em dentes anteriores (C).
1 dente contra 2 dentes.
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Figura 4.4 - elástico 3/16” usado em dentes posteriores (A e B).
2 dentes contra 2 dentes.
Figura 4.5 – elástico 5/16” usado em dentes posteriores (A e B).
2 dentes contra 3 dentes.
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Figura 4.6 - elástico 5/16” usado em dentes posteriores.
3 dentes contra 3 dentes.
A força média aplicada deve ser de:
de 150 até 250 cN
4.3 Força ideal para correção de Linha Média
Para correção da Linha Média a força deve ser de:
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de 150 até 250 cN
4.4 Força ideal para Intercuspidação
Para desenhos triangulares, onde a força será puramente vertical, a força deve
ser de:
de 100 cN
Para desenhos retangulares e trapezoidais, usar força de:
de 75 cN
Outro ponto importante se refere a correção dos desvios de linha média. Então
vamos a ele.
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Capítulo 5: Não usar as combinações adequadas para correção dos desvios de Linha Média.
Os desvios dentários de linha média causados por Classe II ou Classe III
assimétricas, podem ser corrigidos ou por elásticos intermaxilares, ou por
extrações assimétricas.
E para correção com os elásticos intermaxilares do desvio da linha média,
devemos sempre olhar qual a relação molar dos dois lados.
5.1 Quando um lado está em Classe I e o outro em Classe II
Usar elástico triangular no lado da Classe I(Figura 5.1);
Usar elástico de Classe II no lado da Classe II(Figura 5.2);
Se achar necessário, usar elástico diagonal anterior(Figura 5.3);
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Figura 5.1 – elástico triangular para ancorar a Classe I de Canino. O elástico é apoiado no Canino
Superior, no Canino Inferior e no 1˚Pré-Molar Inferior no lado da Classe I.
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Figura 5.2 – elástico de Classe II no lado que existe a Classe II. O elástico é apoiado no Canino
Superior e no 1˚Molar Inferior do lado da Classe II.
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Figura 5.3 – elástico diagonal anterior. O elástico é apoiado nos Caninos Superior e Inferior, de
lados opostos. Para decidir qual lado apoiar no Superior e qual lado apoiar no Inferior, deve-se
observar como está a Linha Média. Uma dica é olhar para a distância entre as faces palatina do
Canino Superior e Vestibular do Canino Inferior do mesmo lado. O lado onde estas faces estão mais
próximas, apoiaremos o elástico no Canino Inferior. O lado onde estas faces estão mais afastadas,
apoiaremos no Canino Superior.
5.2 Quando os dois lados estão em Classe II
Usar elástico de Classe II dos dois lados, com maior força do lado
que tiver a Classe II maior;
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Ao chegar na Classe I, se achar necessário, usar elástico diagonal
anterior;
5.3 Quando os dois lados estão em Classe I
Usar elástico diagonal anterior;
5.4 Quando um lado está em Classe I e o outro em Classe III, com pouco trespasse anterior
Usar elástico de Classe III(Figura 5.4) dos dois lados até que se
obtenha o trespasse normal. Após correção da Classe III, se ainda
houver desvio da linha média, acrescenta-se elástico diagonal
anterior;
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Figura 5.4 – elástico de Classe III no lado que existe a Classe III. O elástico é apoiado no Canino
Inferior e no 1˚Molar Superior do lado da Classe III.
5.5 Quando os dois lados estão em Classe III
Usar elástico de Classe III dos dois lados. Quando atingir a Classe
I, verificar se ainda tem desvio da linha média. Em casos
positivos, usar elástico diagonal anterior;
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5.6 Quando um lado está em Classe III e o outro em Classe II
Usar elástico de Classe III no lado da Classe III;
Usar elástico de Classe II no lado da Classe II;
Usar elástico diagonal anterior;
5.7 Quando tem severa Classe III unilateral com pouco trespasse anterior
Usar elástico de Classe III unilateral;
NÃO usar elástico diagonal anterior, pois pode causar
cruzamento da mordida anterior.
Agora vamos falar de intercuspidação.
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Capítulo 6: Não usar os vetores e desenhos adequados nas intercuspidações
A intercuspidação é buscada quando existe a ausência de contatos efetivos dos
dentes. Esta falta de contato pode ser tanto na região anterior como na posterior.
Normalmente pode ser uma mordida aberta como simplesmente uma falta de
ajuste de torques.
As duas coisas devem ser analisadas, falta de torque e/ou falta de
intercuspidação e uma pode potencializar a outra.
6.1 Intercuspidação na região posterior
Podemos dispor os elásticos, basicamente de duas formas: triangular ou em
box.
6.1.1 O formato triangular
A grande vantagem do formato triangular, é que este desenho cria um vetor
puramente vertical. Sendo assim, cosegue-se uma extrusão mais precisa do dente
que está envolvido com ausência efetiva do contato(Figura 6.1).
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Figura 6.1 - No desenho triangular, devemos disport o ápice do triângulo no dente que se
encontrar em maior infraoclusão. Por gerar uma resultante puramente vertical, este dente
seguirá num movimento mais vertical possível.
6.1.2 O formato em box
Dispor o elástico no formato retangular ou trapezoidal, criará, além do vetor
vertical, um vetor horizontal. E esta força horizontal deve ser disposta de
maneira a corrigir ou a manter a relação de Classe I dos caninos deste paciente.
Veja, na Figura 6.2, uma tendência de Classe II, o elástico em box deve gerar
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vetores horizontais buscando a Classe I de Caninos(Figura 6.3).
Figura 6.2 – elástico em box gerando vetores horizontais que buscam a Classe I numa oclusão
de 1/4 de Classe II.
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Figura 6.3 – elástico em box com vetores horizontais consolidando a Classe I.
Veja agora, na Figura 6.4, uma tendência de Classe III, o elástico em box deve
gerar vetores horizontais buscando também a Classe I de Caninos(Figura 6.5).
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Figura 6.4 - elástico em box gerando vetores horizontais que buscam a Classe I numa oclusão
de 1/4 de Classe III.
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Figura 6.5 - elástico em box com vetores horizontais consolidando a Classe I.
6.2 Intercuspidação na região anterior
Os elásticos são colocados em formato de box, ou trapezoidal(Figura 6.6).
Aqui o que deve-se ter em mente, é que o fechamento de uma mordida aberta
anterior ocorre se foi bem planejado, porém a estabilidade desta correção é de
cerca de 61,9%.
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Figura 6.6 – elástico em box anterior para auxiliar no fechamento da Mordida Aberta Anterior.
Além disso, deve-se tomar cuidado com os riscos de reabsorção, que são
aumentados nos casos de grandes correções. Por este motivo, deve-se usar
sempre outros artifícios juntamente com o elástico intermaxilar. Estes artifícios
são: colagens diferenciadas dos bráquetes nos dentes anteriores e posteriores;
fazer um diagnóstico da magnitude da mordida aberta, uso de esporões e/ou
grades para língua e sempre usar forças de aproximadamente 75cN nestes
casos.
Para conhecer mais sobre as terapias de mordida aberta, convido você a
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Vamos falar agora sobre o uso de elásticos extraorais.
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Capítulo 7: Não conhecer as forças adequados para o uso de elásticos extraorais
Os elásticos extraorais, apesar de não serem intermaxilares, são os mesmos
elásticos que falamos até agora neste ebook, com as mesmas características
entretanto.
Por isso, de forma bastante superficial, abordarei as forças necessárias para o uso
dos elásticos extraorais, sem me aprofundar no assunto.
Os elásticos extraorais podem ser usados em Aparelhos Extra Bucais (AEB) e em
Máscaras Faciais (Máscara de Protração Maxilar).
Para uso em AEB: usar de 50 a 500cN;
Para Máscara Facial: usar de 600 a 1000 cN; (Nestes casos, como parte
do elástico extraoral fica em contato com o meio bucal, deve ser trocado
todos os dias.
O próximo passo é saber sobre qual fio deve ser escolhido para ser usado
juntamente com os elásticos intermaxilares.
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Capítulo 8: Não selecionar os arcos ortodônticos corretos para serem usados com os elásticos intermaxilares.
Para os efeitos desejados de controle, deve-se obervar a seguinte regra: O uso de
elásticos intermaxilares é proibido em fios de níquel titânio ou fios de outra liga
que tenha baixo módulo de elasticidade ( ou seja, muito flexíveis).
O mínimo requerido para que os elásticos não produzam o efeito “montanha-
russa”, e com isso piore a curva de spee de seu paciente, será o fio de aço de
secção redonda, calibre 0,020”em canaleta 0,022” x 0,028”.
Porém, você pode usar os elásticos antes de chegar neste calibre de fio. Mas para
isso deve usar elásticos de força leve ( abaixo das forças ideais mencionadas
neste ebook), apenas para o paciente ir se acostumando com a nova rotina.
Quando os fios mais calibrosos forem inseridos, o paciente já se encontrará
adaptado aos elásticos.
Fios quadrados e retangulares geram menor proporção dos efeitos colaterais do
tipo lingualização dos dentes anteriores nos casos de retração.
No entanto, em casos de grandes vestibularizações, principalmente associadas a
diastemas ou presença de espaços por extrações, recomenda-se o uso de fios de
aço com secção redonda para correção dos torques destes dentes
vestibularizados. Este tipo de mecânica deve ser muito bem planejada para a
troca dos fios retangulares de alto calibre, assim que a correção da
vestibularização estiver quase finalizada.
Em terapias com aparelhos autoligados, você NUNCA deve usar um elástico
intermaxilar com força superior a 150cN, independente do tipo de fio que estiver
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usando. Para conhecer melhor sobre os autoligados, você pode adquirir o Ebook
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Pacientes Não Está Funcionando Como Deveria. Se você deseja aumentar o
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apenas 3 semanas mesmo que nunca tenha trabalhado com este sistema.
E para finalizar, vamos ao último erro que você não pode cometer quando usar
elásticos intermaxilares.
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Capítulo 9: Não ter um protocolo para o controle de possíveis reabsorções radiculares causadas pelo uso dos elásticos intermaxilares
As reabsorções radiculares têm tirado o sono de muitos colegas. Arrisco a dizer
que na maioria dos casos onde se descobre esse fenômeno, os colegas não tinham
um protocolo de previsão de riscos para isso acontecer. Por isso sugiro, neste
capítulo, a criação de um protocolo a ser usado como preventivo, afinal, a
reabsorção radicular não está diretamente ligada ao uso de elásticos, como
sugere alguns estudos, pois seu aparecimento é sempre multifatorial. Apesar de
poder ter ligações com os fatores causadores da reabsorção, como indicam
outros.
Então aqui fica minha orientação para este problema. Crie um protocolo baseado
em dados colhidos na anamnese de seu paciente, como por exemplo, pergunte se
o paciente já sofreu algum trauma na região dos dentes, ou acidente, ou se
envolveu com brigas... enfim, se algum trauma já ocorreu. Em casos afirmativos,
marque este paciente como um paciente com possível chances de ter reabsorções
radiculares.
O segundo ponto é fazer uma tomada Periapical de todos os dentes, antes de
iniciar o tratamento. Assim você poderá analisar o formato de todas as raízes.
Faça um checkliste de “sim” ou “não” com as seguintes perguntas que você
memso deve marcar ao analisar as periapicasi:
Existe dente fraturado?
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Existe raiz com dilaceração?
Existe reabsorção prévia?
Existe raiz rombóide?
Existe raiz muito fina?
Caso tenha respondido sim para uma ou mais destas 5 perguntas, ao analisar as
radiografias Periapicais, este paciente é um forte candidato a ter reabsorções
durante o tratamento.
Em terceiro lugar, segundo estudos de Malmgren, se após 6 meses de terapia
você não identificar início de reabsorções, ao comparar novas radiografias com as
iniciais, provavelmente este problema não aparecerá. Por este motivo, como
parte do protocolo, exija novas Periapicais de todos os dentes de seus pacientes
ao completar 6 meses de início do tratamento.
E o que devo fazer ao identificar reabsorções? Isso depende do grau das
reabsorções. Quando esta reabsorção é apenas nos ápices, com arredondamentos
dos mesmos, diminua a força que está aplicando e acompanhe radiograficamente
por 3 meses. Qualquer sinal de aumento das reabsorções interrompa o
tratamento imediatamente e diga o motivo para o paciente. Nestes casos, as
reabsorções também podem se intensificar com o uso dos elásticos, por isso uma
boa prática é descontinuar o tratamento.
Agora perceba, se você criou os protocolos desde a anamnese, fez as Periapicais
iniciais, fez acompanhamento após os 6 primeiros meses e sempre comunicando
o paciente dos riscos que ele corria, este paciente não irá criar problemas para
você, uma vez que percebe os seus cuidados desde o início do tratamento.
O que normalmente ocorre, é que quando o colega descobre a reabsorção, o
tratamento já está em andamento há muito tempo e geralmente o paciente é
quem chega com a queixa de mobilidade em algum elemento. Não o profissional
que prevê que isso poderia acontecer.
Por isso, faça sempre sua parte, tenha uma tabelinha imprimida dos motivos que
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estão relacionados às reabsorções, lembrando que um único motivo não causará
a reabsorção, mas sim a união de dois ou mais deles. E para criar esta tabela, aqui
vão os motivos relacionados que tem sempre que ficar de olho:
Tempo prolongado de tratamento;
Doença periodontal;
Movimentos de intrusão;
Forma das raízes;
Tratamentos com extrações;
Perdas ósseas;
Agenesias;
Extensão do movimento;
Mutilação dentária;
Idade do paciente;
Traumas físicos na região;
USO DE ELÁSTICOS (como um fator que pode potencializar, mas não
ser o causador da reabsorção isoladamente).
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Capítulo 10: Conclusão
Agora que você tem o mapa para trilhar, de maneira mais segura e otimizada,
o uso dos elásticos intermaxilares, use-o com sabedoria.
Não negligencie nenhum destes 9 pontos descritos neste guia. O sucesso de
seu tratamento pode ficar comprometido se fizer isso.
Existe uma filosofia que se chama Kaizen, também conhecida como
melhoramento contínuo. Esta prática prega o constante aperfeiçoamento, seja do
que for, de maneira consistente. E isso se torna muito poderoso quando colocado
em ação.
Para atingir o estado da arte na ortodontia e poder colher todos os frutos que
isto pode gerar, busque, todos os dias, dar um passo, por menor que seja, em
direção ao seu melhoramento contínuo. Busque aprender o que ainda não sabe,
estude, aplique, descubra...
Assim você poderá se tornar um profissional com cada dia mais valor neste
mercado tão competitivo.
O próximo passo que deve dar, é conhecer o portal de capacitação online para
ortodontistas que criamos com exatamente este objetivo. O Portal Mordida
Cruzada. Nele você poderá ter acesso a várias aulas gravadas dos cursos de
especialização da equipe do meu grande mestre na ortodontia, o Prof Dr
Mustaphá Amad Neto.
Para conhecer o Portal Mordida Cruzada basta clicar aqui e você descobrirá
uma nova ferramenta para explorar no caminho do conhecimento em ortodontia.
Também fique de olho na sua caixa de email, em breve terei mais conteúdos
para te enviar, relevantes a nossa profissão. Um grande abraço do Beto Mendes, e
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muito sucesso pelo caminho, sempre!
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64
Referências
Sathler R, Zanda M, Fernandes TMF. Os elásticos na Ortodontia: a essência do
trivial. In: Associação Brasileira de Odontologia; Pedrosa SF, Garib DG, Janson G,
Silva Filho OG, organizadores. PRO-ODONTO ORTODONTIA Programa de
Atualização em Ortodontia: Ciclo 7. Porto Alegre: Artmed/Panamericana; 2013. P.
37-96. (Sistema de Educação em Saúde Continuada a Distância, v.2).