guia de financiamento de projetos (senai-dn)

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 GUIA PARA FINANCIAMENTO DE PROJETOS

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G U I A P A R A F I N A N C I A M E N T O D E P R O J E T O S

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Confederação Nacional da Indústria – CNI e Conselho Nacional do SENAI

 Armando de Queiroz Monteiro Neto

Presidente

Comissão de Apoio Técnico e Administrativo ao

Presidente do Conselho Nacional do SENAI

Fernando Cirino Gurgel

Vice-Presidente da CNI

Dagoberto Lima Godoy 

Diretor da CNI

Max Schrappe

Vice-Presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

SENAI – Departamento Nacional

 José Manuel de Aguiar MartinsDiretor-Geral 

Mário Zanoni Adolfo Cintra

Diretor de Desenvolvimento

Eduardo Oliveira Santos

Diretor de Operações

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E S T R U T U R A E F O N T E S D E R E C U R S O S

Versão Preliminar

Brasília2002

G U I A P A R A F I N A N C I A M E N T O D E P R O J E T O S

Confederação Nacional da IndústriaServiço Nacional de Aprendizagem Industrial

Departamento Nacional

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© 2002. SENAI – Departamento Nacional Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.

SENAI/DNGEADE - Unidade de Gestão Administração Estratégica

SENAI SedeServiço Nacional de Setor Bancário NorteAprendizagem Industrial Quadra 1 – Bloco CDepartamento Nacional Edifício Roberto Simonsen

70040-903 – Brasília – DFTel.: (61) 317-9001Fax: (61) 317-9190http://www.senai.br

F I C H A C A T A L O G R Á F I C A

SENAI.DN. Guia para financiamento de projetos: estrutura e fontesde recursos. Versão preliminar. Brasília, 2002. 151 p.

ISBN 85-7519-082-2

TÍTULO

CDU: 658.14 (036)

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L I S T A D E S I G L A S

ABC – Academia Brasileira de CiênciasABDIB – Associação Brasileira de Infra-Estrutura e Indústria de BaseABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

ABRADEE – Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia ElétricaADA – Agência de Desenvolvimento da AmazôniaAEB – Agência Espacial BrasileiraAGNT – Agência Nacional dos TransportesANA – Agência Nacional de ÁguasAnatel – Agência Nacional de TelecomunicaçõesAneel – Agência Nacional de Energia ElétricaANP – Agência Nacional do PetróleoAnvisa – Agência Nacional de Vigilância SanitáriaAPEX – Agência de Promoção de Exportações

Bacen – Banco Central do Brasil Basa – Banco da AmazôniaBID – Bando Interamericano de DesenvolvimentoBIRD – Banco Mundial BMF – Bolsa de Mercadorias e FuturosBNB – Banco do Nordeste do Brasil BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social C&T – Ciência e TecnologiaCDB – Convenção sobre Diversidade BiológicaCFEM – Compensação Financeira do Setor Mineral 

Conab – Companhia Nacional de AbastecimentoCT-Aeronáutico – Fundo Setorial AeronáuticoCT-Agronegócio – Fundo Setorial do AgronegócioCT-Biotecnologia – Fundo Setorial da BiotecnologiaCT-Energ – Fundo Setorial de EnergiaCT-Espacial – Fundo Setorial Espacial CT-Hidro – Fundo Setorial de Recursos HídricosCT-Info – Fundo Setorial para Tecnologia da InformaçãoCT-Infra – Fundo Setorial de Infra-EstruturaCT-Mineral – Fundo Setorial Mineral 

CT-Petro – Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural CT-Saúde – Fundo Setorial da SaúdeCT-Transpo – Fundo Setorial de TransportesCamex – Câmara de Comércio ExteriorCapes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorCenpes/Petrobras – Centro de Pesquisas da PetrobrasCIDE – Contribuição de Intervenção no Domínio EconômicoCNI – Confederação Nacional da IndústriaCNPq – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoCofiex – Comissão de Financiamentos Externos

Condel – Conselho DeliberativoDNPM – Departamento Nacional de Produção Mineral DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

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Fampe – Fundo de Aval às Micro e Pequenas EmpresasFCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-OesteFGPC – Fundo de Garantia para Promoção da CompetitividadeFiesp – Federação das Indústrias do Estado de São PauloFinem – Financiamento a Empreendimentos

Finep – Financiadora de Estudos e ProjetosFistel – Fundo de Fiscalização das TelecomunicaçõesFNDCT – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFNE – Fundo Constitucional de Financiamento do NordesteFNMA – Fundo Nacional do Meio AmbienteFNO – Fundo Constitucional de Financiamento do NorteFumin – Fundo Multilateral de InvestimentoFunasa – Fundação Nacional de SaúdeFunbio – Fundo Brasileiro para a BiodiversidadeFunttel – Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações

FVA – Fundo de Interação Universidade–Empresa (Fundo Verde e Amarelo)GEF – Global Evironment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente)GTAP – Grupo de Trabalho de Análise de ProjetosIBP – Instituto Brasileiro de PetróleoIbram – Instituto Brasileiro de MineraçãoINEE – Instituto Nacional de Eficiência EnergéticaMA – Ministério da Agricultura, Pecuária e AbastecimentoMC – Ministério das ComunicaçõesMCT – Ministério da Ciência e TecnologiaMD – Ministério do Desenvolvimento

MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio ExteriorMEC – Ministério da EducaçãoMMA – Ministério do Meio AmbienteMME – Ministério de Minas e EnergiaMRE – Ministério das Relações ExterioresMS – Ministério da SaúdeMT – Ministério dos TransportesONIP – Organização Nacional da Indústria do PetróleoPNUD – Programa das Nações Unidas para o DesenvolvimentoPnuma – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente

Prodetur – Programa de Desenvolvimento do TurismoProecotur – Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo da Amazônia Legal Pronabio – Programa Nacional da Diversidade BiológicaSBC – Sociedade Brasileira de ComputaçãoSBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da CiênciaSebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas EmpresasSUS – Sistema Único de SaúdeTJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo

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S U M Á R I O

A P R E S E N T A Ç Ã O

I N T R O D U Ç Ã O 3

Parte I I N T R O D U Ç Ã O À L Ó G I C A D E F I N A N C I A M E N T O D E P R O J E T O S

1 Lógica de Financiamento de Projetos 161.1 Tendências 161.2 Tipos de Financiamento 161.2.1 Financiamento sem Retorno ou a Fundo Perdido 161.2.2 Financiamento com Retorno 161.2.3 Capital de Risco 18

1.2.3.1 Fundos de Capital de Risco 181.2.3.2 Quem são os ‘venture capitalists’ 19

Parte II F I N A N C I A M E N T O S A F U N D O P E R D I D O

2 Fundos Setoriais 222.1 CT-Petro – Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural 242.2 CT-Infra – Fundo Setorial de Infra-Estrutura 252.3 CT-Energ – Fundo Setorial de Energia 272.4 CT-Hidro – Fundo Setorial de Recursos Hídricos 282.5 CT-Transpo – Fundo Setorial de Transportes 29

2.6 CT-Mineral – Fundo Setorial Mineral 302.7 CT-Info – Fundo Setorial para Tecnologia da Informação 312.8 FVA – Fundo Verde e Amarelo (Fundo de Interação Universidade–Empresa) 312.9 CT-Espacial – Fundo Setorial Espacial 332.10 Funttel – Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações 342.11 CT-Biotecnologia – Fundo Setorial de Biotecnologia 352.12 CT-Agronegócio – Fundo Setorial de Agronegócio 352.13 CT-Aeronáutico – Fundo Setorial Aeronáutico 362.14 CT-Saúde – Fundo Setorial da Saúde 37

3 APEX – Agência de Promoção de Exportações 38

4 Funbio – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade 39

5 FNMA – Fundo Nacional do Meio Ambiente 40

6 Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricose Amazônia Legal – Subprograma Projetos Demonstrativos – PD/A 41

7 GEF – Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente) 43

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Parte III F I N A N C I A M E N T O S A F U N D O P E R D I D O / F I N A N C I A M E N T O S C O M R E T O R N O

8 Finep – Agência Nacional de Fomento à Inovação 508.1 Finep Integral 528.2 Finep Tecnologia 528.3 Finep Pré-Investimento 53

8.4 Finep Social 538.5 Finep Gestão 538.6 Finep Educação 548.7 Condições de Financiamento – Financiamento Convencional 54

9 BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento 579.1 BID-Pantanal 589.2 Prodetur/BID – Programa de Desenvolvimento do Turismo 589.3 Proecotur/BID – Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo da Amazônia Legal 599.4 BID/Fumin – Fundo Multilateral de Investimento 60

Parte IV F I N A N C I A M E N T O S C O M R E T O R N O

10 BNDES 6410.1 Produtos Automáticos 6410.1.1 BNDES Automático 6410.1.2 Finame 6610.1.3 Finame Agrícola 6710.1.4 Finame Leasing 6810.2 Produtos Estruturados 6910.2.1 Captação de Empresas 69

10.2.2 Finem – Financiamento a Empreendimentos 7010.3 Produtos agrícolas 7210.3.1 Programa de Fruticultura para a Região Norte-Noroeste Fluminense 7210.3.2 Programa de Comercialização do Algodão Brasileiro 7310.4 Programas do Governo Federal Administrados pelo BNDES 7410.4.1 Programa Especial de Financiamento Agrícola 7410.4.2 Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas, 75

seus Implementos Associados e Colheitadeiras – Moderfrota10.4.3 Programa de Recuperação de Pastagens Degradadas – Propasto 7610.4.4 Programa de Incentivo ao Uso de Corretivos de Solos – Prosolo 77

10.4.5 Programa de Modernização da Pecuária Leiteira – Proleite 7810.4.6 Programa de Incentivo à Construção e Modernização de Unidades 78

Armazenadoras em Propriedades Rurais10.4.7 Programa de Fruticultura – Profruta 8010.4.8 Programa de Aqüicultura 8010.4.9 Programa de Desenvolvimento da Ovinocaprinocultura – Prodecap 8110.4.10 Programa de Desenvolvimento do Agronegócio de Caju – Procaju 8210.4.11 Programa de Sistematização de Várzeas – Sisvárzea 8310.4.12 Programa de Desenvolvimento Sustentado da Floricultura – Prodeflor 8410.4.13 Programa de Desenvolvimento da Apicultura – Prodamel 85

10.4.14 Programa de Modernização da Viticultura – Prodevinho 8610.5 Programa Turismo 8710.6 Instituições Financeiras Credenciadas 89

8

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11 Basa/FNO 9011.1 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Florestal – Profloresta 9011.2 Programa de Apoio à Conservação e Sustentação do Meio Ambiente – Prosumam 9111.3 Programa de Apoio à Pequena Produção Familiar Rural Organizada – Prorural 9211.4 Programa de Apoio às Microempresas – Promicro 94

11.5 Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria – Proagrin 9511.6 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial – Prodesin 9711.7 Programa de Apoio à Infra-Estrutura Econômica – Proinfra 9811.8 Programa de Desenvolvimento Rural – Proderur 10011.9 Programa de Eficiência Energética – Proenerg 10211.10 Programa de Apoio ao Comércio e à Prestação de Serviços – Comserv 10411.11 Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo Vegetal– Pronaf/Prodex 105

12 Banco do Nordeste/FNE 10712.1 FNE – Programação para o Setor Rural e Agroindustrial 107

12.1.1 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste 10712.1.2 Agrin – Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria Alimentar do Nordeste 10812.2 FNE – Programação para o Setor Industrial 10912.2.1 Programa de Apoio ao Setor Industrial do Nordeste 10912.2.2 Proatur – Programa de Apoio ao Turismo Regional 11012.3 FNE – Programa de Financiamento para os Setores Comercial e de Serviços 11112.4 FNE – Programas Especiais 11212.4.1 Proger – Programa de Fomento à Geração de Emprego e Renda no Nordeste do Brasil 11212.4.2 Prodetec – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico 11312.4.3 FNE Verde – Programa de Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente 114

12.4.4 Prodesa – Programa de Apoio Creditício à Reorientação da Pequena e Média Unidade 115Produtiva Rural do Semi-Árido Nordestino

13 Banco do Brasil/FCO 11613.1 FCO Empresarial – Programa de Desenvolvimento Industrial 11713.2 FCO Empresarial – Programa de Infra-Estrutura Econômica 11813.3 FCO Empresarial – Programa de Desenvolvimento do Turismo Regional 11913.4 FCO Empresarial – Programa de Incentivo às Exportações 12113.5 FCO Empresarial - Programa de Desenvolvimento dos Setores Comercial e de Serviços 12213.6 FCO Rural – Programa de Desenvolvimento Rural 123

13.7 FCO Rural – Programa de Desenvolvimento de Sistema de Integração Rural – Convir 12513.8 FCO Rural – Programa de Preservação da Natureza – Pronatureza 12613.9 FCO Rural – Custeio Dissociado 128

S I T E S R E L A C I O N A D O S 129

Í N D I C E 130

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A P R E S E N T A Ç Ã O

O objetivo deste Guia de Financiamento é apresentar, de

 forma resumida, as principais características e alternativas

de acesso ao crédito operacionalizado por diversas

instituições nacionais e internacionais.

Com sua publicação, espera-se que os Departamentos

Regionais do SENAI acessem informações básicas

necessárias para a captação de recursos que, acrescidos

ao orçamento próprio e a eventuais aportes de parceiros,

 possibilitem a ampliação do número de projetos em

execução para o benefício do setor industrial.

 José Manuel de Aguiar MartinsDiretor-Geral 

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Introdução

Desde sua origem, o SENAI esteve ligado à vanguarda dos setores produtivos,tendo como finalidade inicial a formação de trabalhadores para a indústria debase. Com a evolução do conceito de formação profissional, o SENAI tornou-

se um pólo nacional de geração e difusão de conhecimento, agregando à ofer-ta de serviços de Educação Profissional a prestação de serviços de AssistênciaTécnica e Tecnológica, Informação Tecnológica e Pesquisa Aplicada.

Mesmo na Educação Profissional, o perfil da oferta modificou-se, para queo SENAI pudesse atender profissionais vindos não apenas do Ensino Funda-mental e do Ensino Médio, mas também do Ensino Superior. Para antecipar-seàs necessidades dessa clientela diversificada, o SENAI tem procurado contex-tualizar sua atuação em uma abordagem ampliada que contemple cadeias pro-dutivas e arranjos produtivos locais, identificando demandas futuras, organi-zando parcerias e participando de soluções abrangentes para os diversos seg-

mentos industriais.O presente guia sinaliza um novo caminho para a viabilização de projetos

no SENAI. Parte do pressuposto de que a existência de diversas fontes definanciamento no País e no exterior constitui-se uma oportunidade para a ala-vancagem de recursos que venham a multiplicar o potencial para a execuçãode novas atividades.

Os agentes que operam essas fontes de financiamento aplicam recursos comretorno, para os quais o SENAI — ou algum parceiro — poderia se habilitar,ou sem retorno — financiamento a fundo perdido —, para os quais o SENAI éum tomador habilitado por ser uma instituição privada sem fins lucrativos, de

reconhecida competência.O guia padroniza, dentro do possível, as informações das diversas fontes.

Entretanto, opta por manter certas expressões originais, considerando que ouso de sinônimos poderia confundir o leitor e que o aprofundamento de qual-quer tema exigirá o acesso ao site ou a publicações do agente financiador. Odocumento divide-se em quatro blocos. O capítulo 1 aborda a lógica de finan-ciamento de projetos, as características comuns e as expressões que permeiamqualquer relacionamento com agentes financiadores, destacando as tendênciase as principais modalidades de financiamento. Os capítulos 2 a 7 apresentamas agências e seus respectivos programas a fundo perdido. Os capítulos 8 e 9

tratam das agências que lidam, simultaneamente, com financiamento com re-torno e a fundo perdido e descrevem projetos de grande porte financiados porentidades internacionais como o BID e o BIRD. Os capítulos seguintes apresen-tam agências e fundos que operam apenas com financiamentos com retorno.

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Parte I

I N T R O D U Ç Ã O À L Ó G I C A

D E F I N A N C I A M E N T O D E P R O J E T O S

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1 Lógica de Financiamento de Projetos

A oferta de recursos para financiamento de projetos no Brasil é operacionalizada por uma série de institui-ções estaduais, federais e estrangeiras com algumas características comuns e outras específicas de cadaagência. Entretanto, mesmo para as características comuns, são utilizadas variações de linguagem e padrões

de apresentação.Neste documento procuramos dar um mínimo de padrão e simplificar os critérios apresentados, manten-

do, porém, expressões típicas de cada agência de forma a facilitar as consultas aos  sites relacionados paramaior detalhamento.

É importante ressaltar que, diferentemente de financiamentos para capital de giro, crédito pessoal oudesconto de duplicatas, em que o tomador recebe o recurso e aplica como desejar, no financiamento de pro-

 jetos é necessário detalhar o uso dos recursos, pois as liberações são feitas pelas agências à medida que osgastos vão sendo comprovados e de acordo com o projeto apresentado.

1.1 Tendências

Observam-se algumas tendências comuns nas operações de financiamento de projetos. Entre elas: a preocu-pação com o meio ambiente; o desenvolvimento tecnológico; o favorecimento de pequenas e médias empre-sas; a visão integradora de cadeias produtivas, clusters ou arranjos produtivos locais; a tentativa de articu-lação entre agências diversas e tomadores formando parcerias e redes; e o atendimento em condições privi-legiadas para as regiões menos desenvolvidas do País.

1.2 Tipos de Financiamento

Três tipos básicos de apoio a projetos estão disponíveis:• A fundo perdido ou sem retorno;• Com retorno;• Capital de risco.

1.2.1 Financiamentos sem Retorno ou a Fundo Perdido

Os recursos a fundo perdido no Brasil existem normalmente para projetos nas áreas de ciência e tecnologia,

meio ambiente, exportação ou de interesse social e são concedidos para entidades governamentais ou insti-tuições sem fins lucrativos.

1.2.2 Financiamento com Retorno

s Carência: é o período de tempo concedido pelo credor ao devedor, durante o qual não é pago o prin-cipal da dívida, mas apenas os juros e a correção monetária, se houver, para que a empresa tenhatempo para gerar recursos e efetuar os pagamentos futuros do empréstimo contratado.

s Prazo: é o prazo total para o pagamento do financiamento, incluindo a carência.s Taxa de juros: remuneração do capital emprestado. Dois tipos básicos de composição de taxas de juros

são utilizados:TJLP + spread básico + spread do agente/risco e Taxa fixa.

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A TJLP É A TAXA DE JUROS DE LONGO PRAZO CALCULADA COM BASE NA META DE INFLAÇÃO PARA OS DOZE MESES SEGUINTES SOMADA A UM

PRÊMIO DE RISCO. O VALOR DA TJLP É DIVULGADO TRIMESTRALMENTE PELO BANCO CENTRAL DO BRASIL E PODE SER CONSULTADO NOS JORNAIS.

O spread é a taxa de juros que compõe o custo total para o tomador de uma operação de empréstimo.Representa o ganho bruto da mesma operação de uma instituição financeira. Seu valor é definido conforme

a liquidez, as garantias, o volume e o prazo de resgate.O spread básico remunera a atividade operacional das instituições financeiras. Atualmente são fixados

dois níveis para o spread básico, de acordo com o tipo de operação.No BNDES, o spread básico das operações de financiamento, nas modalidades direta e indireta, é aplica-

do de acordo com os seguintes percentuais:s Mínimo de 1,0% ao ano:

• Financiamentos a investimentos de caráter social;• Financiamentos a investimentos de micro, pequenas e médias empresas;• Financiamentos a investimentos de controle ambiental;• Financiamentos a investimentos de desenvolvimento tecnológico, concorrências internacionais,

transportadores autônomos de carga e aquisição de ônibus urbanos e demais equipamentos destina-dos a projetos de racionalização quando utilizados em Sistema Integrado de Transporte.

s Mínimo de 2,0% ao ano:• Financiamentos a investimentos de empresas de grande porte de capital nacional em regiões abrangi-

das pelos Programas Regionais;• Operações do setor agropecuário no âmbito do Finame Agrícola ou do BNDES Automático relativas a

projetos localizados em regiões abrangidas pelos Programas Regionais.s Mínimo de 3,0% ao ano:

• Financiamentos a investimentos de empresas de grande porte de capital nacional em regiões nãoabrangidas pelos Programas Regionais;

• Financiamento a investimentos em empresas de grande porte de capital estrangeiro;• Operações do setor agropecuário no âmbito do Finame Agrícola ou do BNDES Automático relativas a

projetos localizados em regiões não abrangidas pelos Programas Regionais;• Operações de financiamento a fabricante no BNDES Automático e Finame;• Operações com empresas locadoras de equipamentos.

s Mínimo de 4,5% ao ano:• Leasing de equipamentos.• Nos casos de financiamento à exportação, no BNDES-exim Pós-Embarque, e de operações no merca-

do de capitais, o spread básico será definido em função das características da operação.Nos casos em que os financiamentos se enquadrarem em algum Programa específico (Setor Agropecuário

e Desenvolvimento Social), prevalecerão as condições ali estabelecidas.O spread do agente ou spread de risco é a taxa de juros que representa o ganho da instituição financeira

no caso da operação ser descentralizada. Em alguns programas, principalmente para apoio a regiões menosdesenvolvidas, os juros são fixos sem utilização da TJLP.

s Garantias: é normal a exigência de garantias reais de 30% do valor financiado. Na garantia real, o de-vedor destaca um bem específico que garantirá o ressarcimento do credor na hipótese de inadimple-mento. Nessa hipótese, o credor poderá vender o bem onerado, pagando-se com o preço obtido, devol-vendo ao devedor a diferença, caso haja. A avaliação dos bens dados em garantia é feita pelo próprioagente ou por instituições credenciadas.Normalmente, são aceitos como garantias: hipoteca; penhor; alienações fiduciárias de móveis e imóveis;

caução de títulos de créditos e de contratos; reservas de meios de pagamento; reserva de recebíveis; e-missão de debêntures com garantias reais ou flutuantes; seguro-garantia; aval; fiança; fundo de garantiade crédito Finep-Sebrae e BNDES (FGPC), para as micro e pequenas empresas; caução de ações ou cotas.

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Para substituir em parte as garantias reais em financiamentos às pequenas e médias empresas, o Gover-no Federal criou o fundo de aval, ou FGPC (Fundo de Garantia para Promoção da Competitividade), comrecursos do Tesouro Nacional.

s Nível de participação: os financiamentos não costumam cobrir 100% do valor do projeto, exigindo um

aporte de contrapartida do tomador em percentuais que variam conforme o porte da empresa, a prio-

ridade do projeto ou a região. Serve para demonstrar que o tomador está comprometido com o projeto.s Tipos de projetos apoiáveis: cada agência ou fundo tem suas diretrizes e apóia tipos específicos de

projetos.s Itens apoiáveis: para cada agência ou para cada tipo de projeto, alguns itens não são apoiáveis.s Linhas e Programas: cada agência possui linhas de financiamentos com características específicas de

taxa de juros, carência e prazo, para atender setores ou regiões específicas.s Apresentação de Projetos: dependendo da agência ou do porte do projeto, deverá ser apresentada

carta-consulta ou consulta prévia com informações básicas sobre o projeto e o proponente para veri-ficação de enquadramento nas linhas e programas da agência. Em seguida será apresentado o projetocompleto para análise e deliberação.

s Fundos: a alocação de recursos pelo Governo é feita, usualmente, por meio de fundos que podem serconstitucionais, legais, setoriais, regionais, estaduais ou municipais e que atendam a objetivos especí-ficos, com regras próprias e que sejam operados por meio de agências.

1.2.3 Capital de Risco

O capital de risco é uma modalidade de investimento na qual investidores aplicam recursos em empresascom expectativa de rápido crescimento e elevada rentabilidade. Dá-se por meio da aquisição de ações oudireitos de participação, tais como debêntures conversíveis e bônus de subscrição e, além da entrada de

recursos financeiros, implica um compartilhamento de gestão do investidor com o empreendedor de funda-mental importância para garantir o desenvolvimento saudável das empresas em questão.

O capital de risco é especialmente adequado para empresas emergentes de base tecnológica, pois nãoexige garantias reais; não prevê desembolso de caixa nos estágios iniciais; operacionaliza-se por meio defundos de capital de risco, que oferecem acompanhamento ativo e apoio gerencial e permitem rentabilidadecompatível com o maior risco associado. A operação compreende fases de capitalização que precedem a ofer-ta pública de ações e, idealmente, acompanha as necessidades crescentes de recursos financeiros, equili-brando risco e retorno.

1.2.3.1 Fundos de Capital de Risco

O capital de risco pode ser fornecido por meio de diferentes estruturas organizacionais, sendo as maiscomuns os fundos de capital de risco ou venture capital funds. Os fornecedores de capital são investidoresde última instância que adquirem cotas dos fundos; em geral investidores institucionais como instituiçõespúblicas de fomento, fundos de pensão, fundações, grandes corporações ou indivíduos ricos (angels). Suaremuneração baseia-se na valorização das cotas do fundo, derivada dos investimentos realizados.

Os fundos de capital de risco têm um prazo de existência fixo, em geral longo, em torno de 10 anos. Sualógica de investimento baseia-se na composição de carteiras de empresas altamente selecionadas e na buscade rentabilidade elevada, para minimizar os riscos. São investimentos de baixa liquidez e resultados de longo

prazo, uma vez que os primeiros anos de um fundo são caracterizados por taxas de retorno negativas.A administração dos fundos de capital de risco é realizada por administradores ou gestores profissionais;

em geral, instituições financeiras ou empresas gestoras de recursos independentes. Os gestores são respon-

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sáveis tanto pela captação de recursos com os investidores quanto pela prospecção, análise, negociação,contratação e acompanhamento ativo dos investimentos, incluindo o desenvolvimento de alternativas desaída ou desinvestimento das participações.

1.2.3.2 Quem são os ‘venture capitalists’ 

O venture capital (capital de risco) consiste em recursos direcionados para empresas nascentes ( start up com-

 panies), e com perspectivas de crescimento rápido, que tenham potencial para se consolidar no mercado.Venture capitalists são os investidores em capital de risco que, orientados por uma visão de longo prazo,adquirem participações em empresas novas e em rápido crescimento.

Na expectativa de obter retornos maiores, os venture capitalists assumem riscos, também, maiores. Essesriscos são atenuados pelo investimento em um portfólio de empreeendimentos; pela realização de operaçõesem parceria com outros investidores; pelo assessoramento às empresas no desenvolvimento de novos pro-dutos e serviços e pela participação pró-ativa em sua gestão.

A seguir é apresentada uma breve classificação dos tipos de venture capitalists existentes no mercado:

Empreendedores, famílias e amigosOs empreendedores, em geral, contam com recursos próprios para desenvolver um protótipo ou um estu-do de mercado visando subsidiar a concepção e avaliação preliminar da viabilidade de seu empreendi-mento. Nos EUA os recursos destinados para o desenvolvimento da concepção dos empreendimentos( seed capital) costumam ser inferiores a US$ 250 mil.No caso de levantamento de recursos de terceiros, esses fundos são em geral obtidos através de hipote-cas de bens pessoais, empréstimos bancários pessoais ou da participação de amigos e familiares no negó-cio. Esses recursos são chamados no mercado de love money , e seus fornecedores geralmente não se

envolvem na gestão do empreendimento.

 Angels investors Angels investors são indivíduos de posses, muitas vezes empreendedores de sucesso em setores de altatecnologia, que investem os ativos acumulados em venture capital. Além de adquirir participação nosempreendimentos, tendem a participar dos conselhos das empresas. São muito importantes à medida queajudam a empresa a se habilitar para obter recursos de investidores formais. Nos EUA os investimentosde angel investors situam-se entre US$ 50 mil e US$ 1,5 milhão.

Empresas de venture capital

São empresas formalmente constituídas para realizar investimentos em capital de risco que, além de par-ticipar dos conselhos das empresas, atuam sistematicamente no apoio à gestão. Seu funding é levanta-do a partir da participação de fundos de pensão, grandes corporações, investidores privados, universi-dades e investidores estrangeiros.Nesse sentido, as empresas de capital de risco atuam como um fundo de investimento, cujo padrão deoperação pressupõe um forte envolvimento com a gestão dos empreendimentos em carteira. Nos EUA osinvestimentos de empresas de capital de risco situam-se entre US$ 250 mil e US$ 20 milhões.

 Investidores corporativosSão investimentos em capital de risco realizados a partir de grandes corporações, geralmente com o obje-

tivo específico de alavancar competências ou desenvolver produtos inovadores. Nesse contexto, osinvestidores corporativos tendem a buscar empresas em estágios mais avançados, as quais já tenhamdesenvolvido um produto e obtido alguma aceitação no mercado.

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Mesmo podendo assumir uma atitude passiva em relação à gestão dos empreendimentos, os investidorescorporativos tendem a adicionar valor a estes, contribuindo para seu posicionamento estratégico. Seu

 funding advém, de forma geral, de recursos próprios.

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Este guia serve de sinalização para os fundos disponíveis. Para acessá-los, é fundamental manter contato permanente com seus sites paraatualização das informações sobre editais, prioridades, recursos disponíveis, diretrizes de financiamento.

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Parte II

F I N A N C I A M E N T O S A F U N D O P E R D I D O

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2 Fundos Setoriais1

Os fundos setoriais do Ministério da Ciência e Tecnologia são uma nova proposta de financiamento à infra-estrutura, ao desenvolvimento e à pesquisa científica e tecnológica, selecionando setores e projetos estra-tégicos, dando estabilidade ao financiamento e aplicando os recursos por meio de uma gestão compartilha-

da. Com exceção do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), os recur-sos captados são todos alocados em Categoria de Programação Específica, no Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT), o qual passou a operar com mecanismos adequados para cumprircom essa finalidade.

Correspondem a um conjunto de medidas baixadas pelo Presidente da República com vistas à captaçãode recursos para o financiamento de projetos e programas de desenvolvimento científico e tecnológico dediversos setores econômicos. De início, deverão contribuir com mais de R$ 1 bilhão ao ano, praticamentedobrando os recursos destinados anteriormente à ciência e tecnologia (C&T). Até o momento, encontram-seaprovados os seguintes fundos:

s CT-Petro – Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural;

s CT-Infra – Fundo Setorial de Infra-Estrutura;s CT-Energ – Fundo Setorial de Energia;s CT-Hidro – Fundo Setorial de Recursos Hídricos;s CT-Transpo – Fundo Setorial de Transportes;s CT-Mineral – Fundo Setorial Mineral;s CT-Info – Fundo Setorial para Tecnologia da Informação;s Fundo Verde e Amarelo – Interação Universidade–Empresa;s CT-Espacial – Fundo Setorial Espacial;s Funttel – Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações;s CT–Biotecnologia – Fundo Setorial de Biotecnologia;

s CT–Agronegócio – Fundo Setorial do Agronegócio;s CT-Aeronáutico – Fundo Setorial Aeronáutico;s CT–Saúde – Fundo Setorial da Saúde.Como o comitê gestor de cada fundo é quem define seus objetivos e programas e como cada um deles se

encontra em estágio de operacionalização diferenciado, as informações não puderam, ainda, ser padronizadas.

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1 Consultar os sites www.cgee.org.br; www.finep.gov.br; www.mct.gov.br; www.cnpq.br.

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Perspectiva de receita para cada um desses Fundos

(*) O volume de recursos disponível para 2001 inclui parcela arrecadada em 2000.

(**) Sob responsabilidade do Ministério das Comunicações.

Origem dos RecursosAs receitas que alimentam os fundos têm diversas origens: royalties, parcela da receita das empresas bene-ficiárias de incentivos fiscais, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), compensação

financeira, direito de passagem, licenças e autorizações, doações, empréstimos e receitas diversas.

GestãoCada fundo tem seus aspectos específicos. Por via de regra, os recursos são administrados de forma com-partilhada entre o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), os ministérios relacionados à atividade, as agên-cias reguladoras setoriais, a iniciativa privada e a universidade, por intermédio de um Comitê Gestor.

Alocação de Recursos e Seleção de ProjetosOs recursos são alocados seguindo um Plano Plurianual de Investimentos, estabelecido pelo Comitê Gestor,considerando as necessidades de infra-estrutura, recursos humanos e projetos. Os projetos, geralmente, serão

selecionados por editais.

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O R Ç A M E N T O D O S F U N D O S S E T O R I A I S – M C T – 2 0 0 1Em R$ Milhões

Orçamento 2001 2002 Estimativa de Arrecadação 2003

CT-Petro 151,1 159,0 167,0CT-Info 44,0 50,0 55,0CT-Energ 80,0 155,0 163,0CT-Hidro 26,9 51,0 56,0CT-Mineral 2,7 8,0 16,0CT-Transpo 8,0 9,0 11,0CT-Espacial 5,4 5,4 5,4Verde e Amarelo 192,0 192,0 192,0CT-Infra(*) 138,6 126,0 133,0

Funttel (**) 239,05 176,05 190,6TOTAL 887,75 931,45 988,95

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2.1 CT-Petro – Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural

O Fundo Setorial do Petróleo e Gás Natural (CT-Petro) foi o primeiro a entrar em operação, em 1999, finan-ciando programas de fomento à pesquisa, ao desenvolvimento e à formação de recursos humanos para osetor do petróleo.

Finalidade Contribuir para o desenvolvimento do setor, por meio do apoio financeiroà pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico aplicados à indús-tria do petróleo e gás natural, visando ao aumento da produção e da pro-dutividade, à redução de custos e de preços, à melhoria da qualidade dosprodutos e da qualidade de vida de todos quantos possam ser afetados porseus resultados.

Beneficiários Universidades e centros de pesquisa públicos, ou privados sem fins lucra-

tivos, do País. Empresas públicas ou privadas podem participar técnica efinanceiramente da execução dos projetos apoiados pelo CT-Petro. Os pro-

 jetos que contarem com participações empresariais terão preferência comrelação aos demais.

 Itens Financiáveis São os itens normalmente apoiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT): custeio (diárias, passagens ematerial de consumo), serviços de terceiros (pessoa física ou jurídica) einvestimento (obras civis, instalações, equipamentos e material perma-nente nacional ou importado).

 Atividades Estudos, projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que se en-quadrarem em: Pesquisa Básica Dirigida; Pesquisa Aplicada; Desenvolvi-mento Experimental; Engenharia Não-Rotineira; Tecnologia Industrial Bási-ca; Serviços de Apoio Técnico; Bolsas de Estudo; Eventos (congressos,seminários, workshops, entre outros).

Fonte de Recursos Royalties recolhidos das concessionárias, provenientes da produção depetróleo e gás natural.

Tipos de Projetos Projeto isolado – de caráter intra-institucional, a ser executado por umaou mais unidades de pesquisa de uma única universidade ou centro depesquisa.

Projeto cooperativo – de caráter interinstitucional, a ser executado emparceria por diferentes universidades e centros de pesquisa, entre si, oucom a participação de empresas privadas.

Financiáveis

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 Apresentação Demanda Induzida – define-se uma área temática ou setor estratégico deinteresse da indústria do petróleo e gás natural, e faz-se uma convocaçãopública de projetos e uma seleção dos que melhor respondam às carac-terísticas especificadas.

Encomenda – devido à urgência ou à especificidade, encomenda-se umprojeto a uma instituição específica, de reconhecida competência.

Demanda Espontânea – as instituições, por iniciativa própria, apresentamprojetos que contribuam para a superação de obstáculos, melhoria de pro-dutos ou processos, ou inovações estratégicas para o setor.

Como Obter Recursos As solicitações de financiamento devem ser encaminhadas à Finep nos for-mulários-padrão das operações do FNDCT.

Constituição MCT; MME; ANP; Finep; CNPq; Setor Produtivo (IBP, ABDIB, Cenpes/ Petrobras, ONIP); Comunidade Científica (Unicamp, UFB, ANP, UFRN).

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://www.finep.gov.br

2.2 CT-Infra – Fundo Setorial de Infra-Estrutura

Criado em fevereiro de 2001, o Fundo Setorial de Infra-Estrutura subsidia a recuperação, manutenção e mo-dernização das instalações e equipamentos nas universidades públicas e institutos de pesquisa, com espe-cial atenção às regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que devem receber, no mínimo, 30% dos recursos.

Finalidade Recuperar e ampliar a infra-estrutura.

Beneficiários Universidades públicas e institutos de pesquisa.

 Itens Financiáveis São os itens normalmente apoiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Científico e Tecnológico (FNDCT): custeio (diárias, passagens e ma-terial de consumo), serviços de terceiros (pessoa física ou jurídica) einvestimento (obras civis, instalações, equipamentos e material perma-nente nacional ou importado).

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 Atividades Projetos de implantação e recuperação de infra-estrutura de pesquisa (ins-talações e equipamentos) nas instituições públicas de ensino superior.

Modalidades de Ação Sistêmica – apoio à otimização de infra-estrutura de uso difuso universal,

que possa ser compartilhada por várias instituições, como: redes de infor-mática, acervos bibliográficos, bibliotecas digitais e biotérios comparti-lhados.

Institucional – apoio a planos de desenvolvimento institucional paraexpansão e consolidação da infra-estrutura de pesquisa associados a me-lhorias na gestão e na definição de estratégias.

Fomento Qualificado – apoio a investimentos em infra-estrutura de pes-quisa para uso comum de instituições nacionais em áreas temáticas rele-

vantes.

Projetos Inovadores – apoio a projetos de infra-estrutura associados anovas modalidades de atuação em C&T, tais como constituição de redesacadêmicas de pesquisa.

Fontes de Recursos Parcela de 20% dos recursos destinados a cada Fundo Setorial no FNDCT ede outros fundos voltados ao financiamento de atividades de C&T.

 Apresentação Por edital.

Constituição MCT; CNPq; Capes; Finep; MEC; Comunidade Científica (ABC, SBPC).

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509

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Financiáveis

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do Comitê Gestor 

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2.3 CT-Energ – Fundo Setorial de Energia

Criado no ano 2000, o Fundo Setorial de Energia veio reestruturar a política de investimento das empresasconcessionárias de energia elétrica em seu próprio setor ou em áreas do conhecimento associadas. Em 2001,o CNPq contratou 132 projetos de pesquisa, investindo R$ 8 milhões dos recursos provenientes desse Fundo,

que, no mesmo ano, empenhou mais de R$ 43 milhões do orçamento do Governo para C&T.

Finalidade Contribuir para a desaceleração das necessidades de investimentos em ex-pansão de sistemas elétricos; aumentar as opções tecnologicamente viá-veis para o País como alternativa para os serviços de eletricidade, commenor custo e melhor qualidade; desenvolver, consolidar e aumentar acompetitividade da tecnologia industrial nacional; aumentar o intercâmbiointernacional no setor de pesquisa e desenvolvimento (P&D) na área ener-gética, promovendo cooperação; formar recursos humanos na área de ener-

gia e fomentar a capacitação tecnológica nacional.

Beneficiários Instituições de pesquisa e desenvolvimento nacionais, reconhecidas peloMinistério da Ciência e Tecnologia (MCT); instituições de ensino superiorcredenciadas no Ministério da Educação (MEC).

Modalidades de Ação Geração de energia elétrica; transmissão e distribuição de energia; proces-sos e equipamentos destinados ao uso final de energia; planejamento in-tegrado de recursos energéticos; treinamento e capacitação de recursoshumanos.

Fontes de Recursos Percentual variável entre 0,75% e 1% da receita operacional líquida deempresas concessionárias de geração, transmissão e distribuição de ener-gia elétrica. Uma parcela desses recursos deve ser repassada ao MCT eadministrada pelo FNDCT.

Constituição MCT; MME; Aneel; CNPq; Comunidade Científica (Unicamp, INEE); SetorProdutivo (Abradee, ABDIB).

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):

Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

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2.4 CT-Hidro – Fundo Setorial de Recursos Hídricos

O Fundo Setorial de Recursos Hídricos destina-se ao financiamento de projetos científicos e de desenvolvi-mento tecnológico e a programas que garantam um alto padrão à qualidade e ao uso da água. Parceria entreo setor público e o setor privado, o CT-Hidro pretende reduzir as disparidades regionais a partir de investi-

mentos em ciência, tecnologia e inovação para o setor.

Finalidade Financiar estudos e projetos na área de recursos hídricos, procurando aper-feiçoar os diversos usos da água, de modo a assegurar à atual e futurasgerações alto padrão de qualidade, utilização racional e integrada, comvistas ao desenvolvimento sustentável.

Beneficiários Instituições públicas de ensino superior e pesquisa e instituições públicasde pesquisa, que poderão ser representadas por Fundações de Apoio cria-

das para tal fim; entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo apesquisa, o ensino ou o desenvolvimento institucional, científico e tec-nológico; instituições qualificadas como Organizações Sociais com ativi-dades dirigidas à pesquisa científica e ao desenvolvimento tecnológico quetenham firmado contrato de gestão com o MCT ou com o MEC.

 Atividades Pesquisa e Desenvolvimento – criação de conhecimento para solução deproblemas existentes no gerenciamento dos recursos hídricos para a so-ciedade.

Estudos de Base – pesquisas para conhecimento do comportamento dosprocessos hídricos nos biomas brasileiros sob condições naturais ou sujei-tos a impactos antrópicos.

Produtos e Processos – criação de novos produtos e processos comerciali-záveis ou não, sob a forma de softwares e patentes ou equipamentos.

Recursos Humanos – qualificação de profissionais para o desenvolvimen-to de ciência e tecnologia e a transferência de conhecimento, com ênfasena difusão para o setor produtivo.

Infra-estrutura – desenvolver infra-estrutura para ampliar o conhecimen-to científico e tecnológico, no atendimento dos diferentes projetos.

Modalidades de Ação Gerenciamento de recursos hídricos; conservação de água no meio urbano;sustentabilidade nos ambientes brasileiros; uso integrado e eficiente daágua; capacitação de recursos humanos; desenvolvimentos de produtos,processos e equipamentos; ampliação, adaptação da infra-estrutura.

Fontes de Recursos 4% da compensação financeira atualmente recolhida pelas empresas gera-

doras de energia elétrica (equivalente a 6% do valor da produção de ge-ração de energia elétrica).

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Constituição MCT; MMA; MME; ANA; Finep; CNPq; Comunidade Científica (UFPE); SetorProdutivo (a ser indicado).

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2.5 CT-Transpo – Fundo Setorial de Transportes

O Fundo Setorial de Transportes foi criado em julho de 2000 com o objetivo de financiar programas e pro- jetos de pesquisa científica para o desenvolvimento do setor de transportes terrestres e hidroviários. O CT-Transpo deve destinar, no mínimo, 30% de seus recursos a projetos desenvolvidos nas regiões Norte,Nordeste e Centro-Oeste, incluindo as áreas das superintendências regionais.

Finalidade Financiar estudos e projetos na área de transportes, com recursos prove-nientes da arrecadação sobre contratos realizados com operadoras de tele-fonia, empresas de comunicação e similares que utilizem a infra-estrutura

de serviços de transporte terrestre da União. Além de apoiar-se em umamaior coordenação nas ações governamentais e auxiliar no processo dereestruturação do setor, esse fundo deverá exercer importante papel naprospecção do impacto das novas tecnologias de informação sobre o setor.

Beneficiários Setor de transportes: pavimentação, sinalização, segurança e outros.

Fontes de Recursos 10% da receita arrecadada pelo Departamento Nacional de Estradas deRodagem (DNER) em contratos firmados com operadoras de telefonia,empresas de comunicações e similares, que utilizem a infra-estrutura de

serviços de transporte terrestre da União.

 Atividades Capacitação científica e tecnológica em construção civil, engenharia eeconomia de transporte, entre outras; melhoria da qualidade, redução docusto dos serviços e aumento da competitividade do transporte rodoviáriode carga e de passageiros, com novas técnicas de controle de tráfego,pavimentação de estradas e transporte intermodal; ampliação da disponi-bilidade de serviços de transporte urbano para a população carente;racionalização no planejamento do sistema de transporte.

Constituição MCT; MT; AGNT; Finep; CNPq; Comunidade Científica e Setor Produtivo.

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Financiáveis

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Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555

Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

2.6 CT-Mineral – Fundo Setorial Mineral

Criado no ano de 2000, o Fundo Setorial Mineral tem o objetivo de financiar atividades de pesquisas cien-tíficas e o desenvolvimento tecnológico do próprio setor e das áreas do conhecimento a ele relacionadas.

Finalidade Financiar atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico no setorde recursos minerais: projetos de pesquisa científica e tecnológica; desen-volvimento de tecnologia industrial básica; implantação de infra-estruturapara atividades de pesquisa; formação e capacitação de recursos humanos.

Beneficiários Destinado a programas e projetos na área das atividades do setor.

Modalidade de Ação Desenvolvimento e difusão de tecnologia intermediária na pequena e

média empresas; pesquisas técnico-científicas de suporte à exploraçãomineral.

Fontes de 2% da Compensação Financeira do Setor Mineral (CFEM) devida pelasempresas detentoras de direitos minerários.

Constituição MCT; MME; DNPM; Finep; CNPq; Comunidade Científica (ANP); SetorProdutivo (Ibram).

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):

Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

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2.7 CT-Info – Fundo Setorial para Tecnologia da Informação

Criado em janeiro de 2001, o Fundo Setorial para Tecnologia da Informação investe em programas e proje-tos de pesquisa e desenvolvimento para estimular a capacitação e competitividade do setor.

Finalidade Promover projetos estratégicos de pesquisa e desenvolvimento em tec-nologia da informação, inclusive em segurança da informação.

Fontes de Recursos As empresas de desenvolvimento ou produção de bens e serviços de infor-mática e automação devem investir em atividades de pesquisa e desen-volvimento em tecnologia da informação a serem realizadas no País, anual-mente, no mínimo 5% de seu faturamento, conforme projeto elaboradopelas próprias empresas.

Desse montante, devem depositar, trimestralmente, 0,5% sob a forma derecursos financeiros no Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico eTecnológico (FNDCT).

Constituição MCT; MDIC; CNPq; MC; BNDES; Finep; Setor Produtivo (Abinee);Comunidade Científica (ABC, SBC).

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030

Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

2.8 FVA – Fundo Verde e Amarelo (Fundo de Interação Universidade–Empresa)

O Fundo de Interação Universidade–Empresa (FVA) foi criado para impulsionar a cooperação tecnológica

entre centros de pesquisa, universidades e setor produtivo. Instituído em dezembro de 2000, o Fundo Verdee Amarelo traz uma importante, e permanente, contribuição à educação brasileira, sob a forma de investi-mentos em inovação tecnológica e aprimoramento de recursos humanos.

Finalidade Intensificar a cooperação tecnológica entre universidades, centros depesquisa e o setor produtivo, contribuindo para a elevação significativados investimentos em atividades de ciência e tecnologia no País.

Beneficiários Centros de pesquisa, universidades e setor produtivo.

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Fontes de Recursos Contribuição de intervenção no domínio econômico sobre empresas deten-toras de licença de uso ou adquirentes de conhecimento tecnológico doexterior. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste devem receber, no mí-nimo, 30% dos recursos arrecadados.

Modalidades de ação Fatores sistêmicos para inovação – criação de condições favoráveis emáreas críticas para a organização de sistemas de inovação no País por meioda capacitação.

Cooperação tecnológica para inovação – projetos cooperativos e esforçoscoletivos de inovação desenvolvidos em parceria com empresas do setorprodutivo e instituições de pesquisa e desenvolvimento, inclusive para apromoção da competitividade de arranjos produtivos locais.

Empreendimentos – consolidação de uma cultura empreendedora e deinvestimento de risco no País, estimulando a oferta e a demanda por inves-timentos de risco.

Tipos de Programas Programas Mobilizadores – conjunto articulado de projetos de P&D paradesenvolver tecnologia de produtos, processos ou sistemas.

Manifestações de Interesse – especificam pré-requisitos e precondiçõesa serem atendidas por instituições de ensino e pesquisa, centros de pes-quisa e empresas para se candidatarem a pertencer ao rol das organizações

posteriormente convidadas a constituir redes cooperativas de pesquisas.

Redes Cooperativas – incentivam a integração entre pesquisadores dediferentes instituições e dessas instituições com as empresas, bem comoa disseminação de informações entre seus integrantes, promovendo acapacitação permanente de instituições emergentes.

Plataformas Tecnológicas – ambientes que propiciam a conectividadeentre as partes interessadas da sociedade, que se reúnem para identificargargalos tecnológicos e para definir ações prioritárias para eliminá-los.

Projetos Cooperativos – projetos de pesquisa aplicada de desenvolvimen-to tecnológico objetivando a busca de novos conhecimentos sobre deter-minado produto, sistema ou processo, ou de seus componentes, executa-do de forma cooperativa entre instituições de P&D e empresas.

Projetos Encomendados – pressupõe a existência de estudo de prospecçãotecnológica que indique claramente a necessidade de o País desenvolverum determinado produto, processo ou serviço.

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 Itens Financiáveis São aqueles normalmente apoiados pelo Fundo Nacional de Desenvol-vimento Científico e Tecnológico (FNDCT): custeio – diárias e passagens,material de consumo, e serviços de terceiros – pessoa física ou jurídica, einvestimento – obras civis, instalações, equipamentos e material perma-

nente – nacional ou importado.

Constituição MCT; MDIC; Finep; BNDES; CNPq; Sebrae; Setor Produtivo (Fiesp, CNI);Comunidade Científica (UFRJ, Unicamp).

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509

http://[email protected]

2.9 CT-Espacial – Fundo Setorial Espacial

Com a criação do Fundo Setorial Espacial, em julho de 2000, foi implantado o Programa de DesenvolvimentoCientífico e Tecnológico do Setor Espacial, com o objetivo de apoiar pesquisas científicas, para a geração deprodutos e serviços, fazendo com que o País acompanhe a evolução mundial.

Finalidade Financiar projetos de implantação e recuperação de infra-estrutura depesquisa nas instituições públicas de ensino superior e de pesquisa, e dáoutras providências.

Beneficiários Instituições de ensino e de pesquisa, públicas ou privadas, brasileiras, emfuncionamento no Brasil, sem fins lucrativos; empresas brasileiras presta-doras de serviços de telecomunicações ou fornecedoras de bens e serviçospara o setor.

Fontes de Recursos 25% das receitas provenientes da licitação de posições orbitais; 25% dasreceitas federais recebidas com o lançamento comercial de satélites efoguetes de sondagem a partir do território brasileiro; e 25% das receitaspela utilização comercial dos meios de rastreamento, telemedidas e con-trole de foguetes e satélites, além das licenças e autorizações concedidaspela Agência Espacial Brasileira (AEB).

do Comitê Gestor 

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Resultados Esperados Capacitação científica e tecnológica em ciência e engenharia espacial e desatélites, química, metalurgia, eletrônica; ampliação da cobertura e domonitoramento de dados meteorológicos, com impactos sobre a agricul-tura, o controle de enchentes, a aviação civil, a navegação e o tráfego e

o turismo; maior controle sobre reservas florestais, atividades mineradoras,uso de rios, agricultura e expansão urbana; atualização tecnológica daindústria brasileira, e difusão de novas tecnologias.

Constituição MCT; MD; MC; Agência Espacial Brasileira(AEB); Infraero; CNPq; Agência Nacio-

nal de Telecomunicações (Anatel); Comunidade Científica e Setor Produtivo.

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030

Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

2.10 – Funttel – Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações

Criado no ano de 2000, o Funttel pretende impulsionar a inovação tecnológica das telecomunicações no

Brasil. Os recursos, que provêm das próprias empresas concessionárias, somados às verbas do Fundo deFiscalização das Telecomunicações (Fistel), são destinados a incentivar a capacitação de recursos humanose a geração de novos empregos.

Finalidade Estimular a inovação tecnológica, a capacitação de recursos humanos, ageração de empregos e o acesso de pequenas e médias empresas a recur-sos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indústria brasileirade telecomunicações.

Beneficiários Instituições de ensino, públicas ou privadas, brasileiras, em funcionamen-to no Brasil, sem fins lucrativos; empresas brasileiras prestadoras deserviços de telecomunicações.

Fontes de Recursos 0,5% das receitas das operadoras de telefonia. Os recursos do Funttel podem apoiar operações reembolsáveis, não-reembolsáveis e de risco. Osrecursos não-reembolsáveis não entram na conta do FNDCT.

Resultados Esperados Capacitação científica e tecnológica em engenharia elétrica, microeletrôni-ca aplicada,  software, aplicações de telecomunicações e engenharia de

redes; aumento da produtividade e redução do custo de produção deequipamentos de telecomunicações; melhoria da qualidade e redução docusto dos serviços de telefonia.

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Constituição MC; MDIC; MCT;, Anatel; BNDES; Finep.

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2.11 CT-Biotecnologia – Fundo Setorial de Biotecnologia

O Fundo Setorial de Biotecnologia foi criado para subsidiar o Programa de Biotecnologia e RecursosGenéticos, garantindo fontes permanentes de investimento nessa área de grande prospecção científica. Dascontribuições de Intervenção do Domínio Público, arrecadadas pela União, pelo menos 7,5% destinam-se àsações do Programa, que tem como carro-chefe a evolução dos estudos sobre o Genoma.

Finalidade Financiar programas de pesquisa científica e desenvolvimento tecnológicona área de biotecnologia, fortalecendo os estudos que colocaram o País navanguarda da pesquisa em recursos genéticos.

Fontes de Recursos 7,5% da arrecadação da Contribuição de Intervenção no DomínioEconômico, instituída pela Lei nº 10.168, de 29/12/2000, com a redaçãoda Lei nº 10.332, de 19/12/2001.

Constituição MCT; MA; MS; Finep; CNPq; Comunidade Científica e Setor Produtivo.

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andar

Rio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

2.12 CT-Agronegócio – Fundo Setorial do Agronegócio

O Fundo Setorial do Agronegócio, instituído em dezembro de 2001, destina-se a financiar o Programa de

Ciência e Tecnologia para o Agronegócio. Sua operação pretende viabilizar o desenvolvimento do setor e aconsolidação dos produtos brasileiros no mercado competitivo internacional.

do Comitê Gestor 

do Comitê Gestor 

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Finalidade Ampliar os investimentos em biotecnologia agrícola tropical, em que aspesquisas são cruciais para o aumento da competitividade na exportação.

Fontes de Recursos 17,5% da arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio

Econômico, instituída pela Lei nº 10.168, de 29/12/2000 com a redaçãoda Lei nº 10.332, de 19/12/2001.

 Instrumentos Lei nº 10.332, de 19/12/2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.157, de12/3/2002.

Constituição MCT; MA; MDIC; Finep; CNPq; Comunidade Científica e Setor Produtivo.

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):

Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

2.13 CT-Aeronáutico – Fundo Setorial Aeronáutico

Destinado ao Programa de Ciência e Tecnologia do Setor Aeronáutico, o Fundo Setorial Aeronáutico irá con-tribuir para a produção de inovação científica e tecnológica que garanta ao País um padrão de qualidade ereconhecimento internacional, no que se refere aos bens, produtos e serviços brasileiros gerados neste setor.

Finalidade Apoiar os esforços de pesquisa e desenvolvimento em universidades e centros depesquisa que visam aumentar o potencial da tecnologia aeronáutica brasileira.

Fontes de Recursos 7,5% dos recursos previstos na Lei nº 10.168.

 Instrumento de Criação Decreto nº 4.179, de 2/4/2002.

Constituição MCT; MD; Finep; CNPq; Comando da Aeronáutica; Comunidade Científica;Setor Produtivo.

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555

Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

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2.14 CT-Saúde – Fundo Setorial da Saúde

Criado para subsidiar o Programa de Fomento à Pesquisa na área de saúde, o Fundo Setorial da Saúde operacom 17,5% do total arrecadado pela União, na Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (insti-tuída pela Lei nº 10.168).

Finalidade Estimular o desenvolvimento da pesquisa na área de saúde, aprofundandoo conhecimento científico que o País já dispõe, cujo desempenho é reco-nhecido mundialmente, para ampliar os benefícios à população.

Resultados Esperados Capacitação científica e tecnológica em áreas de interesse do SUS (SistemaÚnico de Saúde), saúde pública e fármacos; aumento da produtividade eredução dos custos de medicamentos, com impactos positivos sobre asexportações.

 Instrumentos Lei nº 10.332, de 19/12/2001, regulamentada pelo Decreto nº 4.143, de25/2/2002.

Fontes de Recursos 17,5% da arrecadação da Contribuição de Intervenção no Domínio Eco-nômico, instituída pela Lei nº 10.168, 29/12/2000, com a redação dadapela Lei nº 10.332, de 19/12/2001.

Constituição Em processo de constituição: MCT; MS; Anvisa; Funasa; Finep; CNPq; setorprodutivo e do segmento acadêmico-científico a ser indicado e os respec-

tivos representantes.

Outras Informações Serviço de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13º andarRio de Janeiro/RJ – CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

Para saber mais sobre todos os fundos setoriais, consulte:

Centro de Gestão e Estudos Estratégicos http://www.cgee.org.br/fundos.htm;

Agência Brasileira de Inovação – Financiadora de Estudos eProjetos do Ministério da Ciência e Tecnologia http://www.finep.gov.br

Ministério da Ciência e Tecnologia http://www.mct.gov.br/fontes/fundos

CNPq http://www.cnpq.br/areas/fundossetoriais0800-619697 (ligação gratuita)[email protected]

do Comitê Gestor 

de Criação

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3 APEX – Agência de Promoção de Exportações

A Agência de Promoção de Exportações (APEX) possui a missão de estimular as exportações brasileiras, espe-cialmente das empresas de pequeno porte. Para tanto, desenvolve parcerias com entidades de classe empre-sariais e outras instituições sem fins lucrativos para a implementação de programas de promoção comercial,

estrategicamente definidos sob um conceito ampliado de promoção comercial. Além das ações clássicas depromoção comercial (feiras, missões, catálogos, degustações), apóia ações de adequação de produtos epreparação de empresas para a exportação.

A meta estabelecida pela política de promoção comercial, perseguida pela APEX por meio de seus pro-

 jetos, é aumentar as exportações brasileiras, ampliando o número de produtos exportados com maior

valor agregado e o número de empresas envolvidas. Criada pelo Decreto nº 2.398, de 21/11/1997, a APEX

começou a operar em abril de 1998, com o objetivo de implementar a política de promoção comercial 

das exportações estabelecida pela Camex (Câmara de Comércio Exterior da Presidência da República). Em

sua proposta para estimular a ação exportadora de pequenas e médias empresas, a APEX, além de suas

próprias iniciativas, trabalha com quatro tipos de projetos: setorial, horizontal, consórcios ou coopera-

tivas, e isolado.O Projeto Setorial Integrado (PSI) atende um setor ou cadeia produtiva. O Projeto Horizontal (PH)

envolve dois ou mais setores produtivos nas ações de promoção. O Projeto Isolado (PI) apóia uma únicaação ou atividade, como a participação em uma feira ou a elaboração de material promocional. Os Projetosde Consórcio podem apoiar a formação de um consórcio para a exportação e as ações de promoção de expor-tação dos produtos das empresas consorciadas.

As propostas podem ser apresentadas à APEX pelos Sebrae/UF, por instituições públicas, por entidadesprivadas sem fins lucrativos, por associações de classe setoriais ou regionais e por cooperativas. As empre-sas devem procurar suas entidades de classe para verificar se existem projetos de promoção de exporta-ções em execução ou já encaminhados para a APEX. A norma operacional está disponível no  site

www.apexbrasil.com.br.

Finalidade Apoiar e desenvolver projetos de promoção comercial das exportações.

Beneficiários Sebrae/UF, instituições públicas, instituições privadas sem fins lucrativos,cooperativas ou consórcios.

 Atividades Mobilização e sensibilização de empresas; identificação de produtospotencialmente exportáveis; prospecção de mercados; treinamento e

capacitação em gestão e em comércio exterior; adequação e certificaçãode produtos; adequação de processos; desenvolvimento de marcas; publi-cidade, propaganda e promoção, exposições e eventos internacionais noexterior e no Brasil; vinda de formadores de opinião e jornalistas es-trangeiros ao Brasil; encontros de negócios com importadores, no Brasil eno exterior.

Tipos de Projetos Os projetos, de âmbito municipal, estadual ou nacional, classificam-se nasseguintes categorias: Projeto Setorial Integrado (PSI), de alcance setorial;Projeto Horizontal (PH), de alcance multissetorial; Projeto de Formação de

Consórcio (PFC); Projeto de Exportação de Consórcio ou de Cooperativa(PEC); Projeto Isolado (PI); Projeto APEX (PA).

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Financiáveis

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Forma de Os projetos deverão apresentar: entidade proponente; representantes le-gais; parceiros, ações e responsabilidades; objetivo; segmento empresarial e porte das empresas beneficiárias; metas (incluídos o volume das expor-tações e o número de empresas envolvidas); fases e cronograma de exe-

cução; contrapartida aos recursos aportados pela APEX; plano de aplicaçãopor parcela, abrangendo previsão de recursos, fontes de custeio, cronogra-ma de desembolso, demonstrativo de despesas e memória de cálculo; des-tinação, propriedade ou titularidade sobre bens e direitos; mecanismos deacompanhamento da execução, incluindo certificação final por auditorindependente.

Condições Financeiras Até 100% nos projetos APEX; até 50% nos Projetos Setoriais Integrados,

nos Projetos Horizontais, nos Projetos de Formação de Consórcios e nos

Projetos de Exportação de Consórcio ou de Cooperativa; até 25% no caso

de Projetos Isolados, podendo, excepcional e justificadamente, ser anali-sados e aprovados projetos com participação da APEX em percentuais

diferentes; do total da contrapartida, pelo menos 70% deverão ser apor-

tados em dinheiro e até 30% poderão ser aportados em recursos

econômicos.

Outras Informações SBN Quadra 1, Bloco B, 10º andar, Ed. CNCBrasília/DF – CEP 70041-902Tel.: (61) 426-0202Fax: (61) 426-0222

http//[email protected]

4 Funbio – Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

O Funbio (Fundo Brasileiro para a Biodiversidade) é uma sociedade civil sem fins lucrativos criada em ou-tubro de 1995 com o objetivo de complementar as ações governamentais para a conservação e o uso sus-tentável da diversidade biológica do País, em consonância com a Convenção sobre Diversidade Biológica(CDB), de âmbito mundial, e o Programa Nacional da Diversidade Biológica (Pronabio). Sua principal finali-dade é operar um fundo para apoio financeiro e material a iniciativas associadas à conservação e ao usosustentável da biodiversidade no Brasil, com base nos recursos doados pelo Fundo Global para o MeioAmbiente (GEF - Global Environment Facility2), no valor de US$ 20 milhões.

Essa doação, feita por intermédio de contrato com o Banco Mundial, teve como condicionante a consti-tuição de um mecanismo de fomento eficiente e transparente, capaz de atrair o setor privado como parceiropara o alcance de seus objetivos. Para isso, o aporte de recursos do GEF deve ser complementado pela capta-

2 O GEF – Fundo Global para o Meio Ambiente – será tratado adiante, na página 43.

 Apresentaçãode Projetos

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ção de recursos, a fim de garantir a continuidade do Fundo em longo prazo. O Funbio pode receber doaçõesde empresas e outras instituições que tenham interesse em se associar aos esforços pela conservação dadiversidade biológica e seu uso sustentável no Brasil.

A missão do Funbio é catalisar ações estratégicas em prol da conservação e do uso sustentável da bio-diversidade no território nacional, tendo como referência geral as diretrizes da Convenção sobre a Di-

versidade Biológica. Sua ação envolve busca, captação e distribuição de recursos financeiros e materiais,bem como a criação das condições necessárias para a participação da sociedade civil nesse processo.

Finalidade Apoiar projetos que visem à conservação e ao uso sustentável da biodi-versidade no Brasil.

Beneficiários Empresas e entidades públicas federais, estaduais e municipais, organiza-ções privadas, consórcios, cooperativas e associações.

 Atividades Conservação da biodiversidade; uso sustentável da biodiversidade associa-do a atividades produtivas; desenvolvimento de pesquisas aplicadas;análises ou estudos de políticas e medidas de conservação.

Limite Estipulado em editais (consultar homepage do Funbio).

Encaminhamento Por meio de editais que definam as prioridades específicas a serem con-sideradas.

Outras Informações Largo do IBAM, 1º ao 6º andar – HumaitáRio de Janeiro/RJ – CEP 22271-070Telefax: (21) 579-0809http//[email protected]

5 FNMA – Fundo Nacional do Meio Ambiente

O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) foi criado pela Lei nº 7.797/89 para implementar a PolíticaNacional do Meio Ambiente, por meio do financiamento de projetos descentralizados que promovam, entreas populações envolvidas, a responsabilidade e o engajamento necessários para garantir o uso sustentável dos recursos naturais. Seu objetivo principal é viabilizar a política nacional do meio ambiente apoiando pro-

 jetos de médio e pequeno porte que visem ao uso sustentável dos recursos naturais, à preservação ou à recu-peração da qualidade ambiental no Brasil. O FNMA foi pioneiro ao incorporar membros da sociedade civil aseu Conselho Deliberativo para participar do julgamento e da aprovação dos projetos.

A administração do FNMA, representada por sua Diretoria e suas gerências, vincula-se à SecretariaExecutiva do Ministério do Meio Ambiente. Compõe-se por um corpo técnico que analisa pareceres técnicos,acompanha e realiza a avaliação final dos projetos. Sua instância final de decisão é o Conselho Deliberativo,ao qual compete julgar os projetos apresentados.

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Finalidade Apoiar projetos que visem à conservação, à recuperação e ao uso susten-tável dos recursos naturais.

Fontes de Recursos Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), por meio de contratos de

empréstimo; Tesouro Nacional; 10% da arrecadação de multas provenientesda Lei de Crimes Ambientais; e doações.

Beneficiários Entidades públicas das diferentes esferas governamentais sem fins lucra-tivos e atuantes na área ambiental.

 Atividades Extensão florestal, manejo sustentável, conservação dos recursos reno-váveis, unidades de conservação, educação ambiental e divulgação, con-trole ambiental, fortalecimento e desenvolvimento institucional.

Limite Mínimo: R$ 35.000,00; 12 meses: R$ 200.000,00; e 24 meses: R$350.000,00.

Encaminhamento Por meio de seleção de projetos ambientais mediante lançamento de edi-tais específicos.

Outras Informações Esplanada dos Ministérios, Bloco B, 7º andarBrasília/DF – CEP 70068-900Tel.: (61) 223-7957http://www.mma.gov.br/port/FNMA

6 Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Amazônia Legal –Subprograma Projetos Demonstrativos – PD/A

O subprograma Projetos Demonstrativos (PD/A), criado em março de 1995, apóia iniciativas comunitárias na

Amazônia e na Mata Atlântica. Atua em cinco grandes áreas temáticas: ecologia e qualidade ambiental;políticas de participação e resolução de conflitos socioambientais; desenvolvimento local integrado e articu-lado com políticas regionais de desenvolvimento sustentável; produtividade econômica e geração de em-prego e renda, e geração de conhecimentos e tecnologias. Orientado para o segmento não-governamental,auxilia 135 comunidades e organizações da Amazônia e da Mata Atlântica na implementação de iniciativasinovadoras no uso e conservação dos recursos naturais.

Objetivos Estimular e disseminar sistemas de gerenciamento e conservação ambien-tal, desenvolvidos por comunidades locais, para gerar novos referenciais de

desenvolvimento sustentável na Amazônia e na Mata Atlântica.

Financiadas

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Beneficiários Comunidades extrativistas e rurais da Amazônia e Mata Atlântica.

 Atividades Sistemas de manejo florestal; sistemas de preservação ambiental; sistemasagroflorestais e de recuperação ambiental; sistemas de manejo de recursos

aquáticos.

Organizações Entidades representativas da sociedade civil (associações, cooperativas, cai-xas agrícolas, sindicatos, colônia de pescadores); entidades de apoio e asses-

soria a movimentos populares e sociais; prefeituras municipais, universidades

e órgãos estaduais de agricultura, meio ambiente e desenvolvimento.

Formas de acesso Convênios e contratos em processo competitivo estabelecidos nos Acordosde Doação, e consubstanciados no Manual de Operações do PD/A.

 Apresentação e Apresentação de proposta à Secretaria Técnica em formulário padronizadopara triagem inicial: verificação do enquadramento nas áreas temáticas, doatendimento aos critérios de elegibilidade e da documentação. A seguir,análise por dois pareceristas do Grupo de Análise de Projetos – GAP. Nocaso de aprovação pelos pareceristas, julgamento e decisão pela ComissãoExecutiva do PD/A.

Documentação – proposta em formulário-padrão, cópia dos estatutos daentidade e ata de fundação, cópia da eleição da atual diretoria da entidaderegistrada em cartório e cópia atualizada do cartão do CNPJ.

Prazo para entrega Durante todo o ano, enquanto houver recursos disponíveis para doação.

 Implementação Possuir capacidade administrativa, gerencial e técnica na(s) área(s)temática(s) da proposta, seguindo os Cronogramas de Atividades eDesembolso aprovados e a Matriz de Monitoramento estabelecida em con-

 junto com a ST–PD/A logo após a aprovação da proposta.

Prestação de contas Em formulários próprios constantes do Manual de Operações do PD/A,

anexando o relatório físico-financeiro semestral e os devidos comprovantesde despesas.

Outras Informações SCS – Qd. 06, Bloco A, nº 50 – Ed. Sofia, 2º andarTel.: (61) 325-5224Fax: (61) [email protected]://www.rits.org.br/gestao_teste/ge_testes/ge_fp_mma04_caprec.cfmWigold Schaeffer - [email protected] Zimmerman - [email protected]

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7 GEF – Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente)

O Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente) foi criado em novembro de 1990, comoum programa-piloto para auxiliar os países em desenvolvimento na implementação de projetos que bus-

cassem soluções para as preocupações globais em relação à proteção dos ecossistemas e à biodiversidade.Cada país recebedor de assistência do Fundo possui escritórios oficiais no governo, responsáveis por suasatividades.

No Brasil, o ponto focal político é o Ministério das Relações Exteriores; e o ponto focal operacional é aSecretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Para que essaSecretaria possa subsidiar tecnicamente as recomendações da Comissão de Financiamentos Externos(Cofiex/MP) na seleção de projetos a serem apresentados ao GEF para apoio financeiro, criou-se, por meioda Portaria Interministerial nº 698, de 22/7/1991, o Grupo de Trabalho de Análise de Projetos (GTAP), cujasresponsabilidades são:

s Subsidiar a Cofiex na identificação de projetos passíveis de financiamento;

s Coordenar a formulação de programa de trabalho contendo as prioridades do governo relativas aocumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito das Convenções de Clima, DiversidadeBiológica e a Agenda 21;

s Estabelecer critérios para a seleção de projetos públicos e privados, identificar áreas e definir setoresprioritários para a solicitação de recursos do GEF;

s Promover a realização de estudos para identificar e avaliar os custos incrementais decorrentes da pro-teção ambiental em projetos públicos financiados com recursos orçamentários próprios e/ou externos;

s Promover o monitoramento, com o apoio do órgão setorial responsável, da execução dos projetosaprovados;

s Coordenar as ações de internacionalização de recursos oriundos do Fundo.

O Ministério da Ciência e Tecnologia, por intermédio da Assessoria de Captação de Recursos da SecretariaExecutiva (Sexec/Ascap), é um dos quatros ministérios que participam do Grupo de Trabalho para Análise deProjetos (GTAP) no âmbito do ponto focal operacional.

Finalidade Prover recursos adicionais e fundos concessionais para cobrir custos incre-mentais em projetos que beneficiem o meio ambiente global.

Beneficiários Projetos de governos, instituições nacionais, comunidades locais, organi-zações não-governamentais, instituições acadêmicas, organizações inter-

nacionais e entidades do setor privado. Programas e projetos regionais ouglobais podem ser desenvolvidos em todos os países que endossem asatividades propostas.

 Agências O Banco Mundial (BIRD), o Programa das Nações Unidas para oDesenvolvimento (PNUD) e o Programa das Nações Unidas para o MeioAmbiente (Pnuma) constituem uma base tripartite que administra os recur-sos do fundo.

 Implementadoras

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 Agências Executoras A Secretaria do GEF e as agências implementadoras trabalham em coopera-ção com organismos de execução na preparação e execução dos projetos,considerando suas vantagens comparativas quanto à execução eficiente eeficaz em função dos custos do projeto. As agências executoras podem ser:

bancos multilaterais de desenvolvimento, organismos especializados emprogramas das Nações Unidas, outras organizações internacionais, organ-ismos bilaterais de desenvolvimento, instituições nacionais, organizaçõesnão-governamentais, entidades do setor privado, instituições acadêmicas.

Recentemente, ampliaram-se as atribuições das agências executoras, quepassaram a atuar também como agências implementadoras, no caso derecursos para assistência preparatória. Para exercer essas novas atividades,foram credenciados: Banco de Desenvolvimento Africano, Banco de Desen-volvimento Asiático, Banco de Desenvolvimento e Reconstrução Europeu,

Banco Interamericano de Desenvolvimento, Organização das Nações Uni-das para a Agricultura e a Alimentação, Organização das Nações Unidaspara o Desenvolvimento Industrial, Fundo Internacional para Agricultura eDesenvolvimento.

Ponto focal Atua como o principal contato para todas as atividades do Fundo, em cadapaís; revisa idéias e concepções de projetos, endossa sua consistência comrelação aos programas nacionais e à participação dos países nas con-venções; facilita as consultas aos projetos relatados e repassa as infor-mações sobre as atividades do Fundo.

 Áreas Elegíveis Diversidade biológica; mudança climática; águas internacionais; prevençãoda destruição da camada de ozônio; redução da degradação da Terra.

Programas Área focal: Biodiversidades Programa Operacional 1: Ecossistemas Áridos e Semi-Áridoss Programa Operacional 2: Ecossistemas Costeiro, Marinho e de Água Doces Programa Operacional 3: Ecossistemas Florestaiss Programa Operacional 4: Ecossistemas de Montanha

Área focal: Mudanças Climáticass Programa Operacional 5: Removendo Barreiras para a Conservação e a

Eficiência Energéticas Programa Operacional 6: Promovendo a Adoção de Energia Renovável 

através da Remoção de Barreiras e Redução de Custos de Implementaçãos Programa Operacional 7: Redução dos custos a longo prazo de tecnolo-

gias com baixa emissão de gases efeito estufas Programa Operacional 11: Promovendo o Transporte Ambientalmente

Sustentável 

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(áreas focais)

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Área focal: Águas Internacionaiss Programa Operacional 8: Programa Centrado em Corpos D'Águas Programa Operacional 9: Áreas Multifocais de Integração Terra e Águas Programa Operacional 10: Programa Centrado em Contaminação

Área multifocal:s Programa Operacional 12: Gerenciamento de Ecossistema Integrado

Tipos de Projetos Projetos de Tamanho Grande – projetos de larga escala, com duração en-tre 3-7 anos, que requerem financiamento acima de US$ 1 milhão e preci-sam do endosso dos países envolvidos e da aprovação do Conselho do GEF.

Projetos de Tamanho Médio – projetos que demandam apoio de US$ 50mil até US$ 1 milhão e que tenham objetivos consistentes com as priori-

dades e os programas nacionais do país e com os programas e estratégiasoperacionais do GEF. São de tramitação rápida e precisam somente doendosso dos países envolvidos.

Programa de Pequenos Projetos – projetos voltados para grupos comu-nitários e organizações não-governamentais que demandam apoio de atéUS$ 50 mil (fornecidos por meio do PNUD). Devem demonstrar estratégiasno âmbito comunitário e tecnologias que reduzam ameaças ao meio ambi-ente global, se forem multiplicadas; aproveitar experiências de lições co-munitárias e apoiar a expansão de estratégias bem-sucedidas e inovações

entre grupos comunitários e organizações não-governamentais, governos,agências de ajuda ao desenvolvimento, o próprio GEF e outros trabalhosem larga escala; criar parcerias e redes de interessados locais para apoiare fortalecer comunidades, grupos comunitários e organizações não-gover-namentais para solucionar problemas ambientais e promover o desenvolvi-mento sustentável.

Preparação de diagnósticos – apóiam os países na preparação de inven-tários nacionais, estratégias e planos de ação em cooperação com aConvenção sobre Diversidade Biológica e a Convenção Quadro sobre

Mudanças Climáticas.

Tipos de Auxílio Bloco A – até US$ 25 mil, para identificação de projetos e programas nomenor estágio. São aprovados pelas agências implementadoras e podemser utilizados em projetos de médio e grande porte.

Bloco B – até US$ 350 mil, para coleta de informação, visando completara proposta de projeto e suprir a documentação necessária, e até US$ 700mil para projetos regionais de natureza plurinacional. É utilizado apenasem projetos de grande porte.

Financiáveis

 para Preparação deProjetos (PDF)

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Bloco C – até US$ 1 milhão, para suprir financiamento adicional para proje-

tos de larga escala, visando completar o desenho técnico e o trabalho de exe-

qüibilidade. É liberado após a aprovação do projeto pelo Conselho do GEF.

Os auxílios A e B são uma oportunidade, não uma obrigação, e financiam:consultas locais, audiências públicas, workshops; viagens de especialistasa países vizinhos para consultas e discussões; revisão científica, técnica eambiental da proposta de projeto para assegurar a continuidade do finan-ciamento, e consultorias.

Os resultados esperados são: Project Brief ou Medium-Size Project; avalia-ção da sustentabilidade científica, técnica, ambiental e econômica das ati-vidades propostas, incluindo relevância de financiamento futuro; prepa-ração de documentos específicos, assim como de termos de referência,

para favorecer a sustentabilidade, notas estratégicas sobre programas epolíticas designadas para facilitar a discussão.

Critérios de É preciso apresentar fortes argumentos sobre por que o co-financiamentodeve vir do GEF em vez de doadores nacionais. Os projetos que não apre-sentarem co-financiamento dificilmente se justificam no Conselho do GEF.Os critérios a serem observados na apresentação de propostas são: exe-cução em país elegível; consistência com as prioridades e programas do(s)país(es) onde serão executados; área de atuação do GEF; compatibilidadecom a estratégia operacional do GEF; requisição de financiamento apenas

para cobrir o custo incremental de procedimentos que gerem benefíciospara o meio ambiente global; participação dos beneficiários na elaboraçãoe implementação da proposta; endosso pelo Governo do(s) país(es) no(s)qual(is) se realizará(ão).

Além dos critérios acima, devem ser observados: potencial para beneficiaro meio ambiente global em termos de redução da emissão de gás de efeitoestufa, proteção da biodiversidade, proteção de águas internacionais;redução da destruição da camada de ozônio; contribuição para o bem-estarda população e o desenvolvimento sustentável; replicabilidade interna-

cional; sustentabilidade; improbabilidade de inclusão no portfólio dedesenvolvimento do país sem o financiamento do GEF; capacitação derecursos humanos; base científica e técnica sólida; forte interação entre oconhecimento científico e o tecnológico; resultados sociais e econômicos;envolvimento em um programa ambiental regional ou nacional; planos deavaliação e disseminação de resultados e conhecimentos; planos de con-tinuidade por meio de recursos nacionais após o financiamento; colabo-ração com comunidades locais; desenvolvimento exeqüível no períodoindicado; avaliação de impacto ambiental satisfatória.

Em geral, o GEF financia projetos quando os custos domésticos são maioresque os benefícios domésticos, mas os benefícios globais são maiores queos custos domésticos.

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Elegibilidade

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Ciclo dos Projetos O tempo necessário para aprovação de um projeto no GEF gira em torno

de 6 a 16 meses, dependendo do porte. O processo passa pelas seguintes

etapas:

ETAPA 1 – O proponente verifica se a proposta a ser apresentada enquadra-se nos critérios de elegibilidade e nos programas operacionais do GEF,

 junto ao Ponto Focal Operacional do GEF (SEAIN/MP) no Brasil. Quando oproponente estiver vinculado a algum ministério com assento no GTAP,sugere-se um contato prévio com o representante e/ou membros da equipeenvolvida com o GEF nesse ministério para verificar a viabilidade da pro-posta de projeto.

ETAPA 2 – O proponente identifica a Agência Implementadora compatível com a proposta a ser apresentada e a contata para que ela avalie a racio-

nalidade da idéia e o contexto em que as atividades serão desenvolvidas.Quando o proponente estiver vinculado a algum ministério com assento noGTAP, sugere-se que o contato com a Agência Implementadora seja feitocom a presença do representante e/ou membro da equipe envolvida com oGEF no âmbito desse ministério.

ETAPA 3 – Obtendo um sinal positivo da Agência Implementadora, o pro-ponente apresenta a idéia do projeto ao Ponto Focal Operacional (versãoinglês e português), utilizando o formulário "Concept Paper", com infor-mações necessárias para que o Governo decida se é favorável ou não ao

desenvolvimento do projeto. A SEAIN/MP informa ao proponente e à Agên-cia Implementadora a aprovação ou não da idéia de projeto.

ETAPA 4 – Com a aprovação da idéia, o proponente opta por solicitar umauxílio para preparação de projeto (PDF) ou apresentar a proposta (proje-tos de médio ou grande porte). A solicitação deve ser apresentada nos for-mulários do GEF (versão inglês e português), segundo o tipo de apoio soli-citado (PDF, Bloco A, B, ou C) ou o tipo de projeto (médio ou grandeporte), incluindo a identificação e os contatos técnicos com a agência im-plementadora. A proposta de solicitação de auxílio ou de projeto deve ser

encaminhada à SEAIN/MP para envio de cópias aos representantes do GTAP.

Em ambos os casos, é necessário o endosso do Governo brasileiro.

ETAPA 5 – Após um prazo máximo de 4 semanas, a SEAIN convoca umareunião para apreciação.

Outras Informações http://www.mct.gov.br/Fontes/internacionais/GEFhttp://gefweb.org

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Parte III

F I N A N C I A M E N T O S A F U N D O

P E R D I D O / F I N A N C I A M E N T O S C O M R E T O R N O

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3 Ver o site www. finep.gov.br.

8 Finep – Agência Nacional de Fomento à Inovação3

A Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) é a agência de fomento do Ministério de Ciência e Tecnologiaresponsável pela promoção do desenvolvimento tecnológico e da inovação. O objetivo central de suas açõesé ampliar a capacidade de geração e de incorporação de conhecimento científico e tecnológico na produção

de bens e serviços, com vistas ao aumento da qualidade de vida da população brasileira, da competitividadede empresas e setores da economia e da correção dos desequilíbrios regionais.

A Finep ocupa uma posição singular dentro do Sistema Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação(C,T&I). Sua dupla condição de empresa pública e de Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desen-volvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) permite a mobilização de diferentes tipos de recursos finan-ceiros: recursos próprios, de terceiros e recursos fiscais de amplo uso no financiamento de atividades liga-das à inovação.

A Finep vem interferindo positivamente no desenvolvimento do País há mais de três décadas, desde de julho de 1967, quando o Fundo de Financiamento de Estudos de Projetos e Programas flexionou o gênero etransformou-se na Financiadora de Estudos e Projetos com a tarefa de elevar o padrão da tecnologia na-

cional. Dois anos depois nascia o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), des-tinado a estruturar e garantir a sobrevivência da pós-graduação e da pesquisa no Brasil, cuja SecretariaExecutiva passou a ser a Finep.

Desde 1975, a Finep vem promovendo uma intensa articulação, coordenando a oferta e a demanda detecnologia e unindo universidades, centros de pesquisa e empresas de consultoria a empresas contratantesde serviços, produtos e processos. Em 1999 o Governo brasileiro deu um grande passo, com a criação dosFundos Setoriais, garantindo um volume estável de recursos para aplicação na área de ciência e tecnologia.Em 2002, do orçamento de R$ 2,8 bilhões do Ministério da Ciência e Tecnologia, R$ 1 bilhão destinavam-se aos Fundos Setoriais, pelos quais a Finep é a responsável pela gestão.

Finalidade das linhas Criar condições favoráveis à inserção da variável tecnológica nas estraté-gias das organizações dos setores público e privado nacionais; estimularuniversidades e centros de pesquisa a orientarem suas ações pela deman-da das empresas e dos demais agentes sociais; fomentar e orientar o inves-timento em pesquisa e desenvolvimento das empresas e demais institui-ções empreendedoras, buscando a utilização integrada dos instrumentosdisponíveis na financiadora, no Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) enas instituições parceiras, entre outros.

Beneficiários Clientes Base-Finep; empresas nascentes e emergentes de base tecnológi-ca; empresas incubadas e empresas situadas em parques tecnológicos;empresas, instituições de pesquisa e demais agentes sociais investidoresem pesquisa e desenvolvimento; empresas e demais agentes sociais quedemandam serviços à engenharia consultiva nacional.

Critérios de Grau de incremento tecnológico associado; impacto na competitividadeglobal da empresa; relação risco/rentabilidade; impacto em sistemas locaisde inovação e/ou em cadeias produtivas relevantes; impacto social e am-biental; articulação com instituições nacionais de pesquisa; vinculação

com demandas tecnológicas de clientes Base-Finep; entre outros.

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Garantias Hipoteca; penhor; alienação fiduciária de móveis e imóveis; caução detítulos de créditos e de contratos; reservas de meios de pagamento; reser-va de recebíveis; emissão de debêntures com garantia real ou flutuante;seguro-garantia; aval; fiança; fundo de garantia de crédito Finep-Sebrae e

BNDES (FGPC), para as micro e pequenas empresas; caução de ações oucotas.

 Apoio financeiro Critérios de avaliação: mérito e qualidade; possibilidade de integração deinstrumentos; fonte de recursos.

Limite de Até 80% do valor do projeto, quando esse for do interesse de empresas ouinstituições com fins lucrativos; até 90% do valor do projeto, quando essefor gerador de receita para instituições sem fins lucrativos; até 100% dovalor do projeto, quando este se tratar de infra-estrutura de instituições.

Valor-Limite do Calculado para cada instituição, observada a possibilidade de co-financia-mento de outras instituições de apoio à pesquisa.

 Instrumentos Financiamento-padrão; financiamento com cláusula de equalização detaxas de juros; financiamento com retorno variável; apoio financeiro nãoreembolsável; subvenção econômica; incentivo fiscal; aporte de capital, einstrumento de garantias de liquidez para investidores, empregados iso-ladamente, ou em combinação.

Prazo de Execução Até 2 anos.

Consulta Prévia Apresentação de proposta preliminar, em formulário próprio, contendo osdados da empresa ou instituição, as estratégias de negócios, as estratégiastecnológicas e informações sobre o projeto, para verificação de enquadra-mento nas políticas operacionais da Finep.

 Solicitação de Por consulta prévia – no caso de propostas encaminhadas como deman-da espontânea, para que seja analisada sua pertinência quanto ao enqua-

dramento (consultar formulário-padrão no site da Finep).

Por solicitação de financiamento (SF) – no caso de propostas completasoriginadas por demanda espontânea, é o documento que se segue à apro-vação da consulta prévia; no caso de propostas que respondam a açõesestruturadas da Finep, é o documento que contém os quesitos previstosnessa ação.

Outras Informações http://www.finep.gov.br.

não reembolsável

 participação

Financiamento

Financeiros

do Projeto

Financiamento

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8.1 Finep Integral

Finalidade Apoiar a viabilização de empreendimentos de base tecnológica.

 Atividades Planos de negócios e investimentos em gestão empresarial, tecnológica,ambiental e da qualidade; investimentos para implantação e ampliação deunidades produtoras de bens e serviços; aperfeiçoamento e desenvolvi-mento de processos, produtos e mercados; infra-estrutura de pesquisa edesenvolvimento.

 Itens Financiáveis Projeto de engenharia; obras civis; máquinas, equipamentos e instrumen-tos; montagem; instalações; patenteamento, licenciamento; compra detecnologia; equipes envolvidas com o projeto; treinamento no País e noexterior; aluguel de estande, material promocional e outros itens neces-

sários à participação em feiras e eventos tecnológicos; capital de giro eadicional associado; matéria-prima.

8.2 Finep Tecnologia

Finalidade Apoiar projetos de pesquisa e desenvolvimento das empresas, de organi-zações governamentais e não-governamentais de caráter científico ou tec-

nológico.

 Atividades Pesquisas básica e aplicada; desenvolvimento experimental, serviços cien-tíficos e tecnológicos; documentação técnica e científica; serviços de con-sultoria das universidades e centros de pesquisa para micro e pequenasempresas enquadráveis nas políticas operacionais da Finep; aperfeiçoa-mento e desenvolvimento de processos e produtos e comercialização pio-neira; adaptação de produtos, processos ou tecnologia importada às con-dições brasileiras; compra de tecnologias de produtos no País e no exte-rior, processos e serviços; fortalecimento de equipes dedicadas ao desen-

volvimento e/ou à adaptação de tecnologias.

 Itens Financiáveis Patenteamento; compra de tecnologia; equipes envolvidas com o projeto;equipamentos e instrumentos; matéria-prima; treinamento no País e noexterior; diárias e passagens no País e no exterior; assistência técnica eserviços de consultoria; obras civis diretamente associadas ao projeto.

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8.3 Finep Pré-Investimento

Finalidade Apoiar os usuários de serviços de engenharia consultiva.

 Atividades Planos diretores e estudos setoriais; estudos de viabilidade técnica, eco-nômica e ambiental; levantamento de dados necessários ao projeto; proje-tos básicos e executivos; estudos e projetos visando à modernização e/ouampliação de capacidade técnica, administrativo-produtiva ou operacio-nal; estudos e projetos de gestão ambiental; projetos de certificação dequalidade e certificação ambiental.

 Itens Financiáveis Serviços de engenharia consultiva; equipe técnica própria associada aoprojeto; diárias e passagens no País e no exterior; outras despesas, taiscomo locação de equipamentos e instrumentos de escritório e de campo,

serviços gráficos, acesso a banco de dados.

8.4 Finep Social

Finalidade Apoiar aplicação do conhecimento na superação de problemas sociaisenfrentados pelo País.

 Atividades Ações inovadoras nas áreas social e ambiental e implantação de sistemasde desenvolvimento local integrado e sustentável; estudos socioeconômi-cos para subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas e formas ino-vadoras de intervenção do poder público e das organizações não-governa-mentais; eventos acadêmicos nos campos de conhecimentos aplicados.

 Itens Financiáveis Material de consumo; serviços de terceiros; outros serviços e encargos;obras e instalações; equipamentos e material permanente; diárias e pas-sagens no País e no exterior.

8.5 Finep Gestão

Finalidade Apoiar o aprimoramento dos procedimentos de gestão para viabilizar epotencializar os investimentos da empresa em pesquisa e desenvolvi-mento.

Financiadas

Financiadas

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 Atividades Serviços de consultoria; equipe técnica; até 50% dos gastos com pessoal refe-

rentes à efetiva carga horária de afastamento para realização de treinamen-

tos; certificação; equipamentos para controle de qualidade e da gestão am-

biental; material didático e equipamento (compra ou aluguel) para treinamen-

tos; compra, desenvolvimento e implantação de  software associado; adapta-ção de layout ; diárias e passagens no País e no exterior; auditoria ambiental.

8.6 Finep Educação

Finalidade Apoiar a requalificação profissional e a elevação do nível de escolaridadedos trabalhadores.

 Itens Financiáveis Serviços de consultoria; equipe técnica própria; até 50% dos gastos compessoal próprio referentes à efetiva carga horária de afastamento para arealização de treinamentos; material didático e equipamentos (compra oualuguel) para treinamentos; aluguel de espaço físico para a realização detreinamentos; diárias e passagens no País e no exterior.

8.7 Condições de Financiamento – Financiamento Convencional

Critérios de avaliação Mérito e qualidade; possibilidade de integração de instrumentos; risco;articulação com parceiros; fonte de recursos.

Limite da Até 80% do valor do investimento.

Valor-Limite Calculado por grupo empresarial ou instituição, observada a programaçãofinanceira e a exposição ao risco da Finep.

Ressarcimento Despesas realizadas a partir da entrada da solicitação de financiamentopodem ser consideradas como parte da operação.

Encargos Financeiros Taxa de referência Finep (TJLP + 2% a 6% a.a.); custo final é função daanálise da operação à luz dos critérios adicionais supracitados.

Encargos Adicionais 1% sobre o valor de cada liberação, a título de taxa de serviços de acom-panhamento e avaliação.

Prazos Total: conforme o projeto, limitado a 10 anosCarência: conforme o projeto, limitado a 3 anosAmortização: conforme o projeto, limitado a 7 anos.

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Endereços para outras informações:

Rio de JaneiroServiço de Atendimento ao Cliente (SEAC)Praia do Flamengo, 200 – 13º andar

CEP 22210-030 – Rio de Janeiro – RJTelefone (21) 2555-0555Fax (0xx21) [email protected]

São PauloAv. das Nações Unidas, 10989 – 15º andar – Vila OlímpiaCEP 04578-000 – São Paulo – SPTelefone (11) 3847-0300Fax (0xx11) 3849-9514

[email protected]

BrasíliaSetor das Autarquias Sul – Quadra 05, Bloco H – 10º andarCEP 70070-914 – Brasília – DFTelefones (61) 321-2112 / 2712Fax (0xx61) [email protected]

Minas Gerais

Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMGInstituto Euvaldo Lodi – IELAv. do Contorno, 4520 – 8º andar – Bairro FuncionáriosCEP 30110-090 – Belo Horizonte – MGTelefone (31) 3284-5309Fax (0xx31) [email protected]

Rio Grande do SulFederação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul – Centro de Competitividade – FIERGS

Av. Assis Brasil, 8787 – Cristo RedentorCEP 91140-001 – Porto Alegre – RSTelefone (51) 3347-8787 – ramal 8141Fax (0xx51) [email protected]

Santa CatarinaFederação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – FIESC – 3ºandar – Instituto Euvaldo Lódi – IEL/SCRodovia Admar Gonzaga, 2765 – ItacorubiCEP 088034-001 – Florianópolis – SC

Telefones (48) 334-4952 / 2898Fax (0xx48) [email protected]

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BahiaInstituto Euvaldo Lodi – IEL/BARua Edístio Pondé, 342 – Ed. Albano Franco, térreo – StiepCEP 41760-310 – Salvador – BATelefones (71) 343-1289 / 1284 / 1285

Fax (0xx71) [email protected]

PernambucoPORTO DIGITALRua Domingos José Martins, 227, sala 204CEP 50030-170 Recife – PETelefone (81) 3084-2528Fax (0xx81) 3084-2501 / 9996-8169 - [email protected]

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4 Ver o site http://www.iadb.org.

9 BID – Banco Interamericano de Desenvolvimento4

Fundado em 1959 por iniciativa dos países da América Latina, o Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID) é a maior e mais antiga instituição de desenvolvimento regional. Foi a primeira instituição regional criada com suas próprias políticas e instrumentos para apoiar o desenvolvimento econômico-social. Desde

então se tornou o modelo de instituições semelhantes em outras partes do mundo.O BID tem sido pioneiro no apoio a programas sociais, no desenvolvimento de instituições econômicas,

sociais, educacionais e de saúde, na promoção da integração regional e no apoio direto ao setor privado,incluindo microempresas. É a principal fonte de financiamento multilateral para projetos de desenvolvimentoeconômico, social e institucional na América Latina e no Caribe. Contempla programas de reforma setorial epolítica e de apoio ao investimento público e privado.

O Banco provê empréstimos e assistência técnica utilizando capital fornecido pelos países membros, bemcomo recursos obtidos nos mercados mundiais de capital mediante emissão de obrigações. O Banco tambémparticipa de um número importante de acordos de co-financiamento com outras organizações multilaterais,bilaterais e privadas.

Seus principais objetivos são a redução da pobreza, a eqüidade social e o crescimento sustentável doponto de vista ambiental. O BID trabalha nas seguintes áreas prioritárias:

s Incentivo à competitividade, mediante o apoio a políticas e programas que aumentam o potencial dedesenvolvimento de um país numa economia aberta e globalizada;

s Modernização do Estado, pelo fortalecimento da eficiência e transparência das instituições públicas;s Investimento em programas sociais que expandam as oportunidades para os pobres.

Finalidade Promover o desenvolvimento dos países da América Latina por meio definanciamentos de investimentos em projetos prioritários, estabelecidos

segundo as políticas dos países membros.

Beneficiários Governos de todas as esferas e empresas de pequeno e médio porte dospaíses membros.

 Atividades Destaque para agricultura, saneamento e meio ambiente.

Limite Não há limite, depende do projeto.

Encaminhamento O IDB Projects Online (consultar http://www.iadb.org) informa os interes-sados sobre as oportunidades de aquisições em projetos financiados peloBID. Para solicitar um financiamento, o candidato deve apresentar umresumo do projeto, contendo: nome e endereço do órgão executor, brevedescrição, custo total, lista de bens e serviços necessários e procedimen-tos de licitação aplicáveis.

Outras Informações http://www.iadb.org.

Financiadas

de Financiamento

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9.1 BID-Pantanal

Finalidade Reverter os problemas ambientais e sociais da planície pantaneira, miti-gando suas causas principais, a erosão dos solos e a contaminação das

águas, e impulsionando atividades ambientalmente mais apropriadas parao Pantanal, a saber, a pecuária tradicional, a pesca e o ecoturismo.

Componentes Gerenciamento de bacias; meio ambiente urbano; promoção de atividadessustentáveis; áreas de conservação.

Limite e prazos Liberada a primeira parcela de US$ 165 milhões. Prevista a liberação deUS$ 400 milhões em 8 anos.

Outras Informações http:// www.sedtur.mt.gov.br/portugues/principal/bidpantanal.html.

9.2 Prodetur/BID – Programa de Desenvolvimento do Turismo

O Programa de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur) foi iniciado em 1995 e inserido no plano governa-mental Brasil em Ação.

Finalidade Expandir a atividade turística de forma planejada e sistêmica, com a defi-

nição de macroestratégias de atuação previamente definidas, integrando amão-de-obra local a esse processo de desenvolvimento.

 Atividades Infra-estrutura em obras múltiplas de saneamento, administração de resí-duos sólidos, transportes, reforma ou construção de aeroportos, desen-volvimento institucional dos órgãos estaduais e municipais localmenteresponsáveis pela execução do programa, preservação e recuperação dopatrimônio histórico e ambiental.

 Abrangência Região Nordeste e norte do estado de Minas Gerais.

Disponibilidade US$ 800 milhões, dos quais US$ 400 milhões são provenientes do BID.

Contrapartida 50% de contrapartida de recursos próprios.

 Agente repassador  Banco do Nordeste do Brasil (BNB).

Duração do contrato 25 anos, a partir de 12/12/1994.

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Continuidade O sucesso do programa estimulou sua continuidade com o Prodetur II, paraos quais também estarão disponíveis US$ 800 milhões (US$ 400 milhõesdo BID). Seus projetos devem ser definidos com base na identificação dasnecessidades ou na vocação das comunidades.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/conhecimento/setorial/get4is06.pdf.

9.3 Proecotur/BID – Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo da Amazônia Legal

Objetivo geral Viabilizar o desenvolvimento do ecoturismo na Amazônia Legal, como umadas bases para o desenvolvimento sustentável da região.

Objetivos específicos Proteger e desenvolver os atrativos ecoturísticos; implementar infra-estru-tura básica de serviços; criar ambiente de estabilidade; avaliar o mercadonacional e internacional, propor base normativa; capacitar recursoshumanos; estimular a utilização de tecnologias apropriadas; valorizar asculturas locais; contribuir para financiar a conservação da biodiversidade.

 Abrangência Acre; Amapá; Amazonas; Maranhão; Mato Grosso; Pará; Rondônia; Roraima;Tocantins.

Fases e fontes Fase de pré-investimento: US$ 13,8 milhões, com prazo de implementaçãode até 3 anos, a partir de janeiro de 2000.

Fase de investimento: US$ 200 milhões, com prazo de implementação de3 anos.

Componentes Planejamento do ecoturismo; gerenciamento do ecoturismo nas áreas sele-cionadas; fortalecimento do segmento ecoturístico.

Outras Informações http://www.sedtur.mt.gov.br/portugues/principal/proecotur.html.

da parceria

de financiamento

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9.4 BID / Fumin – Fundo Multilateral de Investimento

Criado em 1993, o Fumin tem o propósito de estimular o crescimento do setor privado na América Latina eno Caribe. Atualmente, é a instituição que provê mais recursos não-reembolsáveis de assistência técnica parao desenvolvimento do setor privado naquelas localidades.

Finalidade Estimular o crescimento do setor privado na América Latina e no Caribe.

Beneficiários Organizações públicas e privadas. Entre as entidades privadas incluem-seorganizações não-governamentais, associações industriais, câmaras de co-mércio, desde que sem fins lucrativos.

Parceiros Organizações não-governamentais, grupos empresariais e governos. O limi-te médio da contrapartida local é de 50%. Os projetos não requerem apro-

vação de cada Governo. Sua estratégia fundamenta-se no programa do BIDpara cada país.

 Itens Financiáveis Podem incluir a totalidade ou uma parte das seguintes categorias: serviçosde consultoria, seminários, laboratórios de trabalho, pagamento de traba-lhadores, desenvolvimento de material, compra de licenças,  software eequipamento de computação.

 Atividades Desenvolvimento de pequenas empresas – simplificação de normativas,relações empresariais recentes, eficiência ecológica, gestão de qualidade,

opções financeiras, tecnologia da informação e normas sobre atitudes ecreditação.

Microempresa – associações para a inovação, regimes normativo e de su-pervisão, e fortalecimento de instituições microfinanceiras.

Financiamento do mercado – regime normativo, facilitação do comércioe da inversão, e a modernização do mercado de trabalho.

Mercados financeiros e de capital – medidas de transparência no mer-

cado, reforma normativa e supervisão, e desenvolvimento de mercados decapital.

Critérios de Inovação – enfoques novos e eficazes para desenvolver o setor privado.

Efeito demonstração – capacidade de reprodução em outros setores epaíses.

Sustentabilidade – potencial de sustentabilidade financeira após o finan-ciamento.

Alianças – sócios locais.

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Elementos adicionais – os recursos solicitados devem ser de importânciadecisiva para o resultado do projeto e a opção mais adequada para fi-nanciá-lo.

Tipos de Projetos Pequenos projetos-piloto que pretendam ensaiar novos conceitos ou cata-lisar para reformas e mecanismos especiais, tais como fundos de investi-mento em capital, para o desenvolvimento de suas áreas de atuação.

 Informações Justificativa do projeto; instituição solicitante; objetivos; atividades prin-cipais e beneficiários diretos; custo estimado, composição do financia-mento e sustentabilidade operativa; entidade executora e mecanismo deexecução.

 Apresentação de As solicitações podem ser apresentadas em qualquer momento do ano ao

representante do BID no país em que se desenvolve o projeto. Sua exten-são deverá oscilar entre 7 e 15 páginas, excluindo os anexos. O escritóriolocal do BID enviará a solicitação completa ao correspondente departa-mento operativo regional na sede central do BID em Washington, DC, comsua avaliação do documento.

Outras Informações http://www.iadb.org/mif.

Necessárias

Propostas

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Parte IV

F I N A N C I A M E N T O S C O M R E T O R N O

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5 As instituições financeiras credenciadas estão listadas no item 10.6 deste documento.

10 BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é uma empresa pública federal vincula-da ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que tem como objetivos: financiar emlongo prazo os empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do País e fortalecer a estrutura de

capital das empresas privadas, o desenvolvimento do mercado de capitais, a comercialização de máquinas eequipamentos e o financiamento à exportação.

Desde a sua fundação, em 1952, o BNDES vem financiando os grandes empreendimentos industriais e deinfra-estrutura, principalmente nas seguintes áreas: agricultura; comércio e serviços; micro, pequenas emédias empresas; educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e ambiental e transporte cole-tivo de massa. Na execução de sua política de crédito, o BNDES considera fundamental a observância deprincípios ético-ambientais e assume o compromisso com os princípios do desenvolvimento sustentável.

Abaixo são relacionados e descritos os produtos e programas administrados pelo Banco.

10.1 Produtos Automáticos

Produtos automáticos são linhas de financiamento operadas pelas instituições financeiras credenciadas5 —bancos, agências de fomento e sociedades de arrendamento mercantil — que possuem cerca de 15.000 pon-tos de atendimento em todo o território nacional e realizam anualmente milhares de operações com recur-sos repassados pelo BNDES, viabilizando a disseminação do crédito em todo o País. Os interessados devemdirigir-se às instituições credenciadas de sua preferência, que serão responsáveis pela montagem da ope-ração, aprovação do crédito e encaminhamento ao BNDES da documentação pertinente, para homologaçãoe liberação dos recursos.

10.1.1 BNDES Automático

Finalidade Apoiar financiamentos de até R$ 7 milhões para projetos de implantação,expansão, modernização ou relocalização de empresas, incluída a aqui-sição de máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, creden-ciados pelo BNDES, e capital de giro associado, por meio de instituiçõesfinanceiras credenciadas.

Beneficiário Empresas em geral.

Empreendimentos Reestruturação empresarial, empreendimentos imobiliários, motéis, saunase termas; atividades bancário-financeiras; comércio de armas; serraria,exploração e comercialização de madeira nativa, produção de ferro-gusa eempreendimentos em mineração que incorporem processo de lavra rudi-mentar ou garimpo.

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não-Financiáveis

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 Itens não- Terrenos e benfeitorias existentes; máquinas e equipamentos usados (exce-to para microempresas); animais para revenda, formação de pastos emáreas de preservação ambiental; veículos; capital de giro para exportação,agropecuária e serviços (exceto microempresas prestadoras de serviço).

Nível de Participação Máquinas e equipamentos: até 80%.

Microempresas, pequenas empresas e empreendimentos nas áreas de abran-

gência dos Programas Regionais (PAI, PNC, PCO e Reconversul): até 90%.

Demais itens de Investimento: até 60%.

Empreendimentos localizados em áreas de abrangência dos ProgramasRegionais: até 80%.

Prazo Total Determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento,da empresa, ou do grupo econômico.

Carência Usualmente, seis meses após a entrada em operação comercial do em-preendimento financiado.

Taxa de juros Custo Financeiro + Spread Básico6 + Spread de Risco ou do AgenteObs.:Custo Financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo); cesta de moedas.

Spread do Agente: a ser negociado entre a instituição financeira credencia-da e o cliente, nas operações garantidas pelo Fundo de Garantia paraPromoção da Competitividade (FGPC) até 4% a.a.

Garantias Negociáveis entre a instituição financeira credenciada e o cliente, tambémpodendo ser utilizado o FGPC.

Encaminhamento Apresentação de projetos por iniciativa do tomador, que deve se dirigir àinstituição financeira credenciada de sua preferência. Essa instituição

informará qual a documentação necessária, analisará a possibilidade deconcessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovação pelainstituição, a operação será encaminhada para homologação e posteriorliberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/automaticos/bndesaut.asp.

6 Os percentuais referentes ao spread básico estão dispostos na página 17.

Financiáveis

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10.1.2 Finame

Finalidade Promover financiamentos, sem limite de valor, para aquisição isolada demáquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional, credenciados

pelo BNDES e para capital de giro associado, por meio de instituiçõesfinanceiras credenciadas.

Beneficiário Empresas.

 Itens Financiáveis Máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional.

Nível de participação Até 90%: microempresas e pequenas empresas em qualquer região do país;médias e grandes empresas localizadas nas áreas de abrangência dos Pro-gramas Regionais; aquisição de ônibus, quando enquadrados em Sistema

Integrado de Transporte Urbano de Passageiros, em qualquer região doPaís; transportadores autônomos de carga.

Até 80%: médias e grandes empresas localizadas nas regiões Sul e Sudestedo País (exceto nos municípios dessas regiões incluídos nos ProgramasRegionais – estado do Espírito Santo, áreas do estado de Minas Geraisabrangidas pelo Plano de Desenvolvimento do Nordeste e área denomina-da Metade Sul do Rio Grande do Sul).

Prazo total Financiamentos até R$ 7 milhões: até 60 meses.

Transporte de passageiro: até 48 meses.

Transportadores autônomos de carga: até 72 meses.

Financiamentos acima de R$ 7 milhões ou que necessitem de prazo supe-rior ao acima estabelecido: definido em função da capacidade de paga-mento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

No caso de aquisição de ônibus que faça parte de Sistema Integrado de

Transporte Urbano de Passageiros: definido em função da capacidade depagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

Carência Usualmente este período varia de 3 a 6 meses após a entrada em operaçãocomercial do empreendimento financiado.

Taxa de juros Custo Financeiro + Spread Básico + Spread do AgenteObs.:Custo Financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo); cesta de moedas;variação do dólar norte-americano acrescido da Libor, exclusivamente em

concorrências internacionais.

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Spread do Agente: a ser negociado entre a instituição financeira creden-ciada e o cliente; nas operações garantidas pelo Fundo de Garantia paraPromoção da Competitividade – FGPC (Fundo de Aval), até 4% a.a.

Garantias A serem negociadas entre a instituição financeira credenciada e o cliente,também podendo ser utilizado o FGPC.

Encaminhamento Apresentação de projetos por iniciativa do tomador, que deve se dirigir àinstituição financeira credenciada com a especificação técnica (orçamentoou proposta técnico-comercial) do bem a ser financiado. A instituição in-formará qual a documentação necessária, analisará a possibilidade de con-cessão do crédito e negociará as garantias. Após aprovação, a operaçãoserá encaminhada para homologação e posterior liberação dos recursospelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/automaticos/finame.asp.

10.1.3 Finame Agrícola

Finalidade Promover financiamentos, sem limite de valor, para aquisição de máquinase implementos agrícolas novos credenciados pelo BNDES, de fabricação

nacional, por meio de instituições financeiras credenciadas.

Beneficiário Cooperativas e pessoas físicas com efetiva atuação no setor agropecuário.

 Itens Financiáveis Máquinas e implementos agrícolas novos credenciados pelo BNDES, de fa-bricação nacional.

Nível de participação Até 100%.

Prazo Amortização: 7 prestações anuais ou 14 prestações semestrais.

Taxa de juros Custo financeiro + Spread Básico + Spread do AgenteObs.:Custo Financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo); cesta de moedas.

Spread do Agente: negociado entre a instituição financeira credenciada eo cliente.

Garantias Negociadas entre instituição financeira credenciada e cliente.

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Encaminhamento Apresentação de projetos por iniciativa do tomador, que deve se dirigir à

instituição financeira credenciada com a especificação técnica (orçamento ou

proposta técnico-comercial) do bem a ser financiado. A instituição informará

qual a documentação necessária, analisará a possibilidade de concessão do

crédito e negociará as garantias. Após aprovação, a operação será encami-nhada para homologação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/automaticos/finameag.asp.

10.1.4 Finame Leasing 

Finalidade Promover a aquisição de máquinas e equipamentos novos nacionais cre-denciados pelo BNDES, para operações de arrendamento mercantil.

Beneficiário Empresas.

 Itens Financiáveis Aquisição de máquinas e equipamentos novos nacionais credenciados peloBNDES, para operações de arrendamento mercantil.

Nível de participação Até 90%: micro e pequenas empresas localizadas em qualquer região doPaís; médias e grandes empresas localizadas nas áreas de abrangência dos

Programas Regionais; transportadores autônomos de carga; aquisição deônibus, somente quando enquadrados em Sistema Integrado de TransporteUrbano de Passageiros, em qualquer região do País.

Até 80%: médias e grandes empresas localizadas nas regiões Sul e Sudestedo País (exceto nos municípios dessas regiões incluídos nos ProgramasRegionais – estado do Espírito Santo, áreas do estado de Minas Geraisabrangidas pelo Plano de Desenvolvimento do Nordeste e área denomina-da Metade Sul do Rio Grande do Sul).

Prazo total Financiamentos até R$ 7 milhões: até 60 meses.

Transporte de passageiro: até 48 meses.

Transportadores autônomos de carga: até 60 meses.

Financiamentos acima de R$ 7 milhões ou que necessitem de prazo supe-rior ao acima estabelecido: definido em função da capacidade de paga-mento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

No caso de arrendamento de ônibus que faça parte de Sistema Integradode Transporte Urbano de Passageiros: definido em função da capacidade depagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

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(carência eamortização)

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Taxa de juros Custo financeiro + Spread Básico + Spread da ArrendadoraObs.:Custo Financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo); cesta de moedas;variação do dólar norte-americano acrescido da Libor, exclusivamente em

concorrências internacionais.

Spread Básico: 4,5% ao ano.

Spread da Arrendadora: negociado entre arrendadora e arrendatária.

Garantias Negociadas entre instituição financeira credenciada e cliente.

Encaminhamento Apresentação de projetos por iniciativa do tomador, que deve se dirigir auma instituição financeira credenciada que tenha carteira de leasing com

a especificação técnica (orçamento ou proposta técnico-comercial) do bema ser financiado. A instituição informará qual a documentação necessáriae analisará a possibilidade de concessão do crédito. Após a aprovação pelainstituição, a operação poderá ser encaminhada para homologação e pos-terior liberação dos recursos.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/automaticos/finameleasing.asp.

10.2 Produtos Estruturados

Nos casos em que a solicitação de apoio é dirigida diretamente ao BNDES, existem produtos e instrumentosoperacionais que possibilitam buscar as melhores alternativas para equacionar as fontes de financiamentode um projeto. A negociação das opções mais adequadas de custo, prazo, financiamento e capitalizaçãopreserva os interesses do financiador e dos investidores, e o equilíbrio do empreendimento, da empresa edo grupo empreendedor. Consideram-se as necessidades específicas do projeto e utilizam-se os instrumen-tos de renda fixa e variável, combinados da melhor forma possível, inclusive com a participação de outrasinstituições do mercado, que buscam otimizar a aplicação dos recursos.

10.2.1 Captação de Empresas

A atuação do BNDES através de capitalização visa ampliar o suporte às empresas, por meio de operações decapital de risco, e estimular a adoção de práticas adequadas de governança corporativa. O objetivo é criarcondições para a democratização do mercado de capitais e a ampliação da base de investidores.

Esse resultado deve ser conseqüência da adoção de uma nova arquitetura societária por parte das

empresas. O apoio prepara empresas que desejem tornar o mercado de capitais uma alternativa funda-

mental para a captação de recursos destinados a seu crescimento, relacionando-se com os investidores de

forma ética e transparente.

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Empresas Apoiáveis Empresas privadas constituídas sob as leis brasileiras, com sede e admi-nistração no País.

Modalidades Subscrição e integralização de valores mobiliários, tais como ações, debên-

tures conversíveis, quotas de fundos e bônus de subscrição; garantia desubscrição de ações ou de debêntures conversíveis em ações ou de bônusde subscrição; estruturação de operações para aquisição e venda de valo-res mobiliários no mercado secundário.

 Acompanhamento O objetivo é promover maior transparência na condução dos negócios eintensificar a governança corporativa.

Características Participação sempre minoritária e transitória; avaliação das empresas combase em perspectivas de desempenho futuro; modalidades direta e indire-

ta (fundos administrados por terceiros).

Desinvestimento As operações de venda são ajustadas de forma a aumentar a liquidez dosvalores mobiliários e não pressionar os preços.

Todas as ofertas são públicas.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/estruturados/capitale.asp.

10.2.2 Finem – Financiamento a Empreendimentos

Finalidade Apóia financiamentos superiores a R$ 7 milhões, incluindo aquisição demáquinas e equipamentos nacionais, realizados diretamente com o BNDESou por instituições financeiras credenciadas. A operação é condicionada aoenquadramento prévio e à análise da operação pelo BNDES.

Beneficiário Empresas.

 Itens Financiáveis Aquisição de máquinas e equipamentos nacionais realizada diretamentecom o BNDES ou por meio das instituições financeiras credenciadas.

Nível de participação Máquinas e equipamentos: até 80%, para micro e pequenas empresas emqualquer região do País, e em empreendimentos localizados nas áreas deabrangência dos Programas Regionais: até 90%.

Demais itens de investimento: até 60%; para micro e pequenas empresasem qualquer região do País, até 90%; para empreendimentos localizados

nas áreas de abrangência dos Programas Regionais, até 80%.

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de Apoio

do Apoio

do BNDES 

das Empresas

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Documentos Certidões e documentos inerentes ao contrato e garantia. As certidões

exigidas pelo BNDES são: certificado de regularidade de situação do FGTS;

certidão negativa de débitos do INSS; certidão quanto à dívida ativa da

União; certidão de débitos de tributos e contribuições federais.

Prazo Determinado em função da capacidade de pagamento do empreendimento,da empresa ou do grupo econômico.

Taxa de juros Custo financeiro + Spread Básico + Spread do AgenteObs.:Custo financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo), variação da unidademonetária do BNDES acrescida dos encargos da cesta de moedas ou varia-ção do dólar norte-americano acrescido da Libor, exclusivamente nas con-corrências internacionais.

Spread Básico: variável conforme o porte e o setor da empresa.

Spread do Agente: a ser negociado entre o banco e o cliente.

Garantias No caso de operações diretas, as garantias são definidas na análise daoperação, podendo, também, ser utilizado o FGPC; nas operações indire-tas, são negociadas entre instituições financeiras credenciadas e cliente.Nos dois casos pode ser usado o Fundo de Garantia para Promoção da Com-petitividade (Fundo de Aval) – FGPC. A natureza das garantias fica a crité-

rio do agente, observadas as normas do Bacen, podendo ser: alienação fi-duciária; penhor mercantil; hipoteca; caução de duplicatas; cessão de cré-dito; caução de ações; penhor de quotas de sociedade limitada; cheques,ou carta de fiança.

Encaminhamento Se o valor da operação atender aos limites estipulados para operaçõesdiretas, o proponente deve apresentar as informações e a documentaçãosolicitadas no Roteiro de Informações para Enquadramento à Secretaria doComitê de Crédito do BNDES. A documentação, também, poderá ser envia-da ao BNDES por e-mail, ou diretamente à instituição financeira creden-

ciada de preferência.

Analisado o enquadramento, a empresa receberá uma comunicação formal do BNDES. No caso de empreendimento na área de saúde, deve-se utilizaro Roteiro de Informações para Enquadramento ou Consulta Prévia do Setorde Saúde.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/estruturados/finem.aspSecretaria do Comitê de CréditoBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES

Av. República do Chile, 100 – Protocolo – TérreoRio de Janeiro, RJ - CEP 20031-917

necessários para

contratação/ 

liberação da operação

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10.3 Programas Agrícolas

10.3.1 Programa de Fruticultura para a Região Norte-Noroeste Fluminense

O programa tem por objetivo financiar investimentos de modernização, expansão e implantação de empreen-dimentos de fruticultura localizados nas regiões Norte e Noroeste do Estado do Rio de Janeiro.

Finalidade Financiar investimentos de modernização, expansão e implantação de em-preendimentos de fruticultura localizados nas regiões Norte e Noroeste doEstado do Rio de Janeiro.

Beneficiário Empresas de qualquer porte, cooperativas e pessoas físicas com efetivaatuação no setor agropecuário, inclusive para aquisição de equipamentos

para armazenagem agrícola.

 Itens Financiáveis Todos os investimentos fixos relacionados às atividades de produção, clas-sificação, seleção, embalagem, processamento e armazenagem de frutas.

Nível de participação Até 80%.

Prazo total O prazo total, incluída a carência, é determinado em função da capacidadede pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.

Taxa de juros Custo financeiro + Spread Básico + Spread de risco ou do AgenteObs.:Custo financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo) ou variação do dólarnorte-americano acrescido da Libor ou variação da unidade monetária doBNDES-UMBNDES acrescida dos encargos da cesta de moedas.

Spread Básico: nível especial – 1,0% ao ano.

Spread de risco: até 2,5% a.a. nas operações diretas com o BNDES

Spread do Agente: nas operações realizadas com as instituições financeirascredenciadas, deverá ser negociado entre o cliente e a instituição finan-ceira. Nas operações garantidas pelo Fundo de Garantia para Promoção daCompetitividade – FGPC, o spread do Agente está limitado a 4% a.a.

Prazo de vigência 31/12/2003.

Garantias Serão exigidas garantias a serem definidas na análise de cada operação,também podendo ser utilizado o Fundo de Garantia para Promoção da Com-petitividade (Fundo de Aval) – FGPC.

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Encaminhamento Acima de R$ 7 milhões, por meio das linhas de financiamento do Finem: oproponente encaminha-se à Secretaria do Comitê de Crédito ou à institui-ção financeira credenciada de preferência com as informações e a docu-mentação solicitada no Roteiro de Informações para Enquadramento.

Até R$ 7 milhões, por meio do BNDES Automático: o proponente dirige-

se à instituição financeira credenciada de preferência, que informará qual 

a documentação necessária, analisará a possibilidade de concessão do

crédito e negociará as garantias. Após aprovação pela instituição, a ope-

ração será encaminhada para homologação e posterior liberação de recur-

sos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/frutiflu.asp.

10.3.2 Programa de Comercialização do Algodão Brasileiro

Finalidade Financiar a aquisição de algodão produzido no País, por empresas do setortêxtil.

Beneficiário Empresas do setor têxtil, consumidoras de algodão brasileiro.

 Itens Financiáveis Contratos de compra e venda de algodão brasileiro.

Nível de participação Até 100% do valor das aquisições de micro e pequenas empresas e até 50%do valor das aquisições de médias e grandes empresas.

Prazo total Pagamento em três parcelas vencíveis nos 8º, 16º e 24º meses.

Taxa de juros Custo financeiro + Spread Básico + Spread de risco ou do AgenteObs.:Custo financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo)

Spread Básico: 5% a.a.

Spread de risco: até 2,5% a.a. para operações diretas com o BNDES.

Spread  do Agente: negociado entre instituição financeira credenciada ecliente.

Prazo de vigência 31/12/2002.

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Critérios específicos Os créditos abertos serão efetivamente desembolsados contra a apresen-tação de: contrato de compra e venda de algodão brasileiro devidamenteregistrado na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF) ou em Bolsas deMercadorias credenciadas pela Cia. Nacional de Abastecimento (Conab), do

Ministério da Agricultura e do Abastecimento, e nota fiscal comprovanteda entrega da mercadoria; ou Cédula de Produto Rural (CPR), relativa àoperação de compra de venda de algodão.

Garantia e formas Serão aplicadas nas demais condições, inclusive garantias e forma deencaminhamento, o disposto no âmbito das linhas de financiamento Finem– Financiamento a Empreendimentos e BNDES Automático.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/algodao.asp.

10.4 Programas do Governo Federal Administrados pelo BNDES

10.4.1 Programa Especial de Financiamento Agrícola

Financiamento, nos termos da Resolução nº 2.854, de 3/7/2001, do Bacen, por meio de instituição finan-ceira credenciada.

Finalidade Promove financiamento para aquisição, manutenção, recuperação de má-quinas e equipamentos agrícolas.

Beneficiário Empresas de qualquer porte, cooperativas e pessoas físicas com efetivaatuação no setor agropecuário, inclusive para aquisição de equipamentospara armazenagem agrícola.

 Itens Financiáveis Aquisição de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos e imple-mentos agrícolas, inclusive plantadeiras destinadas a plantio sob a técni-

ca de plantio direto; sistemas de irrigação; ordenhadeiras mecânicas, tan-ques de resfriamento e homogeneização de leite.

Nível de participação Até 100%.

Prazo de pagamento Prazo de amortização: até 5 prestações anuais ou até 10 prestações se-mestrais.

Modalidade Anual ou semestral, fixando-se, em função da previsão de comercializaçãoda safra, o mês de pagamento da primeira amortização.

Taxa de juros 11,95% a.a., incluído o spread do Agente de 2,95% a.a.

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de encaminhamento

de pagamentos

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Prazo de vigência Até 31/12/2002.

Garantia A instituição informará qual a documentação necessária, analisará a pos-sibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias.

Critérios Específicos As fabricantes, concessionárias ou distribuidores autorizados que deseja-rem participar do programa devem concordar em pagar ao BNDES 4% dovalor de cada liberação, cujo montante será deduzido pelo BNDES no re-passe dos recursos à instituição financeira credenciada.

Encaminhamento O proponente deve encaminhar o projeto à instituição financeira creden-ciada, com a especificação técnica (orçamento ou proposta técnico-co-mercial) do bem a ser financiado. Após aprovação pela instituição, a ope-ração será encaminhada para homologação e posterior liberação dos recur-

sos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/espagric.asp.

10.4.2 Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas, seus Implementos Associados eColheitadeiras – Moderfrota

O Programa financia a aquisição de tratores agrícolas e implementos associados, colheitadeiras e equipa-

mentos para preparo, secagem e beneficiamento de café, isoladamente ou não, nos termos da Resolução nº2.975, de 3/7/2002, do Banco Central do Brasil. Contempla somente equipamentos incluídos no Cadastro deFabricantes Informatizado (CFI) e registrados na listagem disponibilizada às instituições financeiras cre-denciadas como agrícolas.

Finalidade Financiar tratores, implementos associados e colheitadeiras para melhorara produtividade da agricultura, por meio da modernização do parque demáquinas e implementos agrícolas.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) e suas cooperativas; produ-tores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) com renda bruta anual inferior aR$ 60.000,00, para financiamento de equipamentos para preparo, secageme beneficiamento de café. Para esses equipamentos, o valor máximo definanciamento para cada é de R$ 20.000,00.

 Itens Financiáveis Tratores agrícolas e implementos associados; colheitadeiras, colheitadeirase equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café.

Limite individual 100 % do valor do bem para produtores com renda anual até R$ 250 mil;

90 % do valor do bem para produtores com renda anual maior que R$ 250 mil.

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Prazo de pagamento 6 anos para tratores e implementos associados;

8 anos para colheitadeiras.

Taxa de juros 8,75 % a.a. para produtores com até R$ 250 mil de renda anual;

10,75 % a.a. para os demais produtores.

Prazo de vigência Pedidos de financiamento contratados até 30/6/2003, observado o limiteglobal de R$ 1 bilhão.

Garantias Garantias usuais para o crédito rural definidas pela instituição financeiracredenciada, observadas as normas pertinentes do Banco Central do Brasil.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Apósa aprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homolo-gação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/frotaag.asp.

10.4.3 Programa de Recuperação de Pastagens Degradadas – Propasto

O Programa Nacional de Recuperação de Pastagens Degradadas (Propasto) foi regulamentado pela Resoluçãonº 2.981, de 3/7/2002, do Bacen, e tem por objetivo a recuperação de áreas de pastagens cultivadasdegradadas em todo o território nacional. Nos estados da região Sul, admite-se a recuperação de áreas depastagens nativas.

Finalidade Estimular a produção de carne bovina, para ampliar seu espaço no merca-do internacional, por meio do aumento de produção e produtividade.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) ou suas cooperativas.

 Itens Financiáveis Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos, implantaçãode cercas, conservação do solo, pequenos bebedouros e aquisição de se-mentes e semeadura.

Limite individual R$ 150.000,00 por beneficiário/ano.

Prazo de pagamento 8,75% a.a., com amortizações semestrais ou anuais, de acordo com o fluxo

de receitas da propriedade beneficiada.

Taxa de juros Até 5 anos, incluindo até 2 anos de carência.

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Prazo de vigência Poderão ser atendidos os financiamentos que ingressarem no BNDES até 30de junho de 2003.

 Abrangência Pastagens cultivadas e nativas: todo o território nacional; pastagens nati-

vas: somente na região Sul.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Apósa aprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homolo-gação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/propasto.asp.

10.4.4 Programa de Incentrivo ao Uso de Corretivos de Solos – Prosolo

O Programa de Incentivo ao Uso de Corretivos de Solos (Prosolo), regulamentado pela Resolução nº 2.980,de 3/7/2002, do Bacen, tem por objetivo elevar os níveis de produtividade da agricultura brasileira, me-diante a intensificação do uso adequado de corretivos de solo.

Finalidade Financiar a aquisição, o transporte e a aplicação de corretivos agrícolas,

inclusive adubação verde.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) e suas cooperativas.

 Itens Financiáveis Aquisição, transporte e aplicação de corretivos; adubação verde.

Limite individual R$ 80.000,00 por beneficiário/ano.

Prazo de pagamento Até 5 anos, incluindo até 2 anos de carência; amortizações semestrais ouanuais, segundo o fluxo de receitas da propriedade beneficiada.

Taxa de juros 8,75% ao ano.

Prazo de vigência Financiamentos que ingressarem no BNDES até 30 de junho de 2003.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a concessão do crédito e negociará as garantias. Após aprovação, aoperação será encaminhada para homologação e posterior liberação dosrecursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/prosolo.asp.

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10.4.5 Programa de Modernização da Pecuária Leiteira – Proleite

O Programa de Incentivo à Mecanização, ao Resfriamento e ao Transporte Granelizado da Produção de Leite(Proleite) foi regulamentado pela Resolução nº 2.983, de 3/7/2002, do Bacen.

Finalidade Apoiar projetos que visem à modernização da produção leiteira, ao aumen-to da competitividade do setor e à melhoria do padrão de qualidade doleite e de seus derivados.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), diretamente ou por inter-médio de operações de repasse de suas cooperativas.

 Itens Financiáveis Máquinas e equipamentos destinados ao uso na atividade (tanques de res-friamento, ordenhadeiras mecânicas, picadeiras, misturador de ração, etc.)

e sistemas de geração de energia alternativa à eletricidade convencional.

Limite individual R$ 60.000,00 por beneficiário/ano.

Prazo de pagamento Até 5 anos, incluindo até 2 anos de carência; com amortizações semestrais.

Taxa de juros 8,75 % ao ano.

Prazo de vigência Financiamentos contratados até 30/6/2003, observado o limite global deR$ 100 milhões.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovação, aoperação será encaminhada para homologação e posterior liberação dosrecursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/proleite.asp.

10.4.6 Programa de Incentivo à Construção e Modernização de Unidades Armazenadorasem Propriedades Rurais

O Programa de Incentivo à Construção e Modernização de Unidades Armazenadoras em Propriedades Ruraisfoi regulamentado pela Resolução nº 2.867, de 3/7/2001, do Bacen.

Finalidade Aumentar a capacidade instalada de armazenagem nas propriedades ruraise modernizar as unidades armazenadoras existentes no País, com priori-

dade no atendimento a produtores e regiões com maior deficiência dearmazenagem.

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Beneficiário Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) de forma individual oucooperativada.

 Itens Financiáveis Investimentos fixos e semifixos relacionados com a implantação, recupe-

ração, adequação ou modernização de unidades armazenadoras.

Nível de participação Até 100%.

Limite de valor do financiamento por cliente, no período de 1/7/2001 a30/6/2002: até R$ 100.000,00, independentemente de outros créditos aoamparo de recursos controlados do crédito rural. Admite-se concessão demais de um financiamento para o mesmo cliente nesse período, desde quea atividade financeira requeira e desde que fique comprovada a capacidadede pagamento do cliente, e, ainda, desde que o somatório dos valores con-

cedidos não ultrapasse o limite de crédito de R$ 100.000,00.

Prazos Até 96 meses, incluindo carência de até 36 meses.

A periodicidade de pagamento do principal poderá ser semestral ou anual,a ser definida de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da pro-priedade beneficiada.

Taxa de juros 8,75% a.a., incluído o spread do Agente de 5% a.a.

Prazo de vigência Poderão ser atendidos os financiamentos contratados até 30/6/2002,observado o limite global de R$ 100 milhões.

Sua prorrogação encontra-se em estudo pelo Governo Federal.

Garantias As garantias ficarão a critério da instituição financeira credenciada, obser-vadas as normas pertinentes do Banco Central do Brasil.

Critérios específicos Podem ser financiados gastos realizados a partir da entrada do pedido definanciamento na instituição financeira credenciada. O cliente deve apre-

sentar declaração a respeito do cumprimento do limite de valor de finan-ciamento. A liberação deverá ser realizada em parcela única.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Apósa aprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homolo-gação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/armazen.asp.

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10.4.7 Programa de Fruticultura – Profruta

O Brasil é o maior produtor mundial de frutas, porém ainda apresenta baixos níveis de produtividade e de

sanidade vegetal em algumas regiões do País. O setor tem extraordinária capacidade de geração de

emprego e renda, no meio rural e urbano, podendo contribuir crescentemente na geração de divisas com

a exportação.

Finalidade Consolidar padrões de qualidade e competitividade da fruticultura em ní-veis compatíveis com os requisitos do mercado internacional.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), diretamente ou por inter-médio de suas cooperativas.

 Itens Financiáveis Implantação das culturas (serviços e insumos) e investimentos fixos e

semifixos.

Limite individual R$ 100.000,00 por beneficiário/ano.

Prazo de pagamento Até 8 anos, incluindo até 3 anos de carência, dependendo do objeto definanciamento; com amortizações semestrais ou anuais, segundo o fluxo dapropriedade beneficiada.

Taxa de juros 8,75 % a.a.

Prazo de vigência Financiamentos contratados até 30/6/2003.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovação, aoperação será encaminhada para homologação e posterior liberação dosrecursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/profruta.asp.

10.4.8 Programa de Aqüicultura

O potencial representado pelo setor pesqueiro, as vantagens comparativas do produto brasileiro e a opor-tunidade que se apresenta com o avanço rápido e efetivo da pesca e aqüicultura no País justificam a exis-tência deste Programa.

Finalidade Aumentar a produção anual de tilápias, camarões marinhos, moluscos, car-

pas, tambaquis/pacus, trutas, surubins e camarões de água doce.

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Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) e suas associações ou coo-perativas.

 Itens Financiáveis Serviços de topografia, terraplanagem, construção de viveiros, açudes,

tanques e canais, aquisição de redes, cabos e material para a confecçãode poitas, aquisição de máquinas e equipamentos, instalação de estru-

turas de apoio.

Limite individual R$ 80.000,00 por beneficiário/ano.

Prazo de pagamento Até 5 anos, incluindo até 2 anos de carência; com amortizações semestraisou anuais, segundo o fluxo de receitas do beneficiário.

Taxa de juros 8,75% ao ano.

Prazo de vigência Serão atendidos os financiamentos que ingressarem no BNDES até30/6/2003.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovaçãopela instituição, a operação será encaminhada para homologação e poste-rior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/procamol.asp.

10.4.9 Programa de Desenvolvimento da Ovinocaprinocultura – Prodecap

A região Nordeste apresenta grandes possibilidades de desenvolvimento da ovinocaprinocultura emcondições competitivas. Trata-se de pecuária adaptada às condições do semi-árido e típica de pequenos emédios produtores. Por isso, embora o programa tenha abrangência nacional, reserva 50% dos recursosespecificamente para atender ao Nordeste.

Finalidade Aprimorar o manejo, a alimentação e o melhoramento genético dos rebanhos.

Beneficiários Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, diretamente ou por inter-médio de operações de repasse de suas cooperativas.

 Itens Financiáveis Aquisição de matrizes e reprodutores, benfeitorias e equipamentos neces-sários ao manejo; recursos para capacitação técnica e gerencial.

Limite individual R$ 40.000,00 por beneficiário/ano.

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Prazo de pagamento Até 8 anos, incluindo até 3 anos de carência.

Taxa de juros 8,75% ao ano; com amortizações semestrais ou anuais, de acordo com ofluxo de receitas da propriedade beneficiada.

Prazo de vigência Podem ser atendidos os financiamentos contratados até 30/6/2003.

 Abrangência Todo o território nacional, observada a exigência de que 50% dos recursosdestinados ao Programa sejam aplicados na região Nordeste.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Apósa aprovação, a operação será encaminhada para homologação e posterior

liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/prodecap.asp.

10.4.10 Programa de Desenvolvimento do Agronegócio do Caju – Procaju

A cultura do caju continua representando uma oportunidade ímpar de criação de emprego e renda no semi-árido brasileiro, além de ser um produto com tradição em nossa pauta de exportações. O Programa pretende

explorar as potencialidades representadas pela crescente demanda do mercado mundial, propiciando aadoção de novas tecnologias.

Finalidade Substituir cajueiros tradicionais por variedades precoces e mais produtivas.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), diretamente ou por meiode suas cooperativas.

 Itens Financiáveis Substituição de copas ou plantio, de sequeiro ou irrigado, preparação de

plantio, implantação de viveiros, aquisição de mudas e insumos necessáriosao plantio, implementação de práticas de conservação do solo e da água;implantação de unidades de processamento de castanha e pedúnculo.

Limite individual R$ 40.000,00 por beneficiário/ano.

Prazo de pagamento Até 8 anos, incluindo até 3 anos de carência; com amortizações semestraisou anuais, de acordo com o fluxo de receitas da propriedade.

Taxa de juros 8,75% ao ano.

Prazo de vigência Poderão ser atendidos os financiamentos contratados até 30/6/2003.

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 Abrangência Região Nordeste.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-

sará a concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovação, aoperação será encaminhada para homologação e posterior liberação dosrecursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/procaju.asp.

10.4.11 Programa de Sistematização de Várzeas – Sisvárzea

O Programa de Sistematização de Várzeas (Sisvárzea), regulamentado pela Resolução nº 2.982, de 3/7/2002,do Bacen, tem por objetivo o aumento da produção de grãos, especialmente milho. As operações serão rea-lizadas por meio das instituições financeiras credenciadas.

Finalidade Incentivar a diversificação da produção de grãos, através da adequação deáreas de várzeas para o cultivo de outros grãos, com destaque para omilho.

Beneficiários Empresas de qualquer porte, cooperativas de produtores rurais e pessoas

físicas, com efetiva atuação no segmento agropecuário.

 Itens Financiáveis Operações necessárias à sistematização da área, definidas mediante proje-to técnico.

Limite individual Até 100%.

Limite de financiamento por cliente, entre 1º/7/2002 a 30/6/2003: até R$40.000,00, independentemente de outros créditos ao amparo de recursoscontrolados do crédito rural.

Prazo de pagamento Até 5 anos, incluída a carência de até 2 anos. A periodicidade de paga-mento do principal poderá ser semestral ou anual, a ser definida de acor-do com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada.

Taxa de juros 8,75% a.a., com amortizações semestrais ou anuais, de acordo com o fluxode receitas da propriedade beneficiada.

Prazo de vigência Financiamentos que ingressarem no BNDES até 30/6/2003.

Garantia A critério da instituição financeira credenciada, observadas as normas per-tinentes ao Banco Central do Brasil.

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Critérios específicos Para todos os pedidos de financiamento exige-se a apresentação de proje-to técnico, no qual não deve constar, como destino das áreas financiadas,o cultivo de arroz no ano-safra 2002/2003. Podem ser financiados gastosrealizados a partir da entrada do pedido na instituição financeira creden-

ciada. O cliente deve apresentar declaração a respeito do cumprimento dolimite de valor de financiamento. A liberação deverá ser realizada emparcela única.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Apósa aprovação, a operação será encaminhada para homologação e posteriorliberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/sisvarzea.asp.

10.4.12 Programa de Desenvolvimento Sustentado da Floricultura – Prodeflor 

O Programa de Desenvolvimento Sustentado da Floricultura (Prodeflor), regulamentado pela Resoluçãonº 2.998, de 3/7/2002, do Bacen, tem por objetivo acelerar o desenvolvimento da floricultura brasileira eampliar a exportação de flores.

Finalidade Promover, aos produtores de flores, melhores condições de competitividadee, conseqüentemente, maior possibilidade de transações.

Beneficiários Empresas de qualquer porte, cooperativas de produtores rurais e pessoasfísicas com efetiva atuação no segmento agropecuário.

 Itens Financiáveis Investimentos fixos e semifixos relativos à implantação e/ou melhora-mento de culturas de flores, preferencialmente aquelas voltadas para ex-portação.

Limite individual Até 100%.

Limite de valor do financiamento por cliente, no período de 1º/7/2002 a30/6/2003: até R$ 50.000,00, independentemente de outros créditos aoamparo de recursos controlados do crédito rural.

Prazo de pagamento Até 5 anos, incluindo até 2 anos de carência, dependendo da espécie obje-to de financiamento. Amortizações semestrais ou anuais, de acordo com ofluxo de receitas da propriedade beneficiada.

Taxa de juros 8,75% ao ano, incluindo o spread do Agente de 5% a.a.

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Prazo de vigência Financiamentos contratados até 30/6/2003.

Garantia A critério da instituição financeira credenciada, observadas as normas per-tinentes ao Bacen.

Critérios específicos Podem ser financiados gastos realizados a partir da entrada do pedido definanciamento no agente financeiro. O cliente deve apresentar declaraçãoa respeito do cumprimento do limite de valor de financiamento. A libe-ração de recursos é realizada em parcela única.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará a documentação necessária, analisará apossibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Após aaprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homolo-

gação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/floricul.asp.

10.4.13 Programa de Desenvolvimento da Apicultura – Prodamel

O Programa de Desenvolvimento da Apicultura (Prodamel), regulamentado pela Resolução nº 2.979, de3/7/2002, do Bacen, tem por objetivo acelerar o processo de desenvolvimento da apicultura em todo o ter-

ritório nacional, por meio do aumento da produção, da produtividade e da qualidade dos produtos apícolas.

Finalidade Aumentar a produção, produtividade e qualidade dos produtos apícolas.

Beneficiários Produtores rurais e suas cooperativas, admitindo-se a concessão de crédi-to coletivo para finalidades comuns até o montante de R$ 150 mil, obser-vado o limite individual por beneficiário.

 Itens Financiáveis Benfeitorias necessárias ao manejo; aquisição de equipamentos neces-

sários à produção, à extração e ao acondicionamento de mel e de outrosderivados apícolas; equipamentos de proteção, etc.

Limite individual Até 100%.

Limite de valor dos financiamentos por cliente, no período de 1º/7/2002até 30/6/2003: até R$ 20.000,00, independentemente de outros créditosao amparo de recursos controlados do crédito rural. Poderá ser concedidocrédito coletivo para atendimento a finalidades comuns dos produtores,até o montante de R$ 150.000,00, observado o limite individual por be-

neficiário de até R$ 20.000,00.

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Prazo de pagamento Até 5 anos, incluindo até 2 anos de carência. Amortizações semestrais ouanuais, de acordo com o fluxo de receitas da propriedade beneficiada.

Taxa de juros 8,75% ao ano, incluindo o spread do Agente de 5% a.a.

Prazo de vigência Poderão ser atendidos os financiamentos contratados até 30/6/2003.

Garantia A critério da instituição financeira credenciada, observadas as normas per-tinentes do Banco Central do Brasil.

Critérios específicos Podem ser financiados gastos realizados a partir da entrada do pedido definanciamento no agente financeiro.

Deverá ser exigida da beneficiária a apresentação de declaração a respeito

do cumprimento do limite de valor de financiamento. A liberação deveráser realizada em parcela única.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a possibilidade de concessão do crédito e negociará as garantias. Apósa aprovação pela instituição, a operação será encaminhada para homolo-gação e posterior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/prodamel.asp.

10.4.14 Programa de Modernização da Viticultura – Prodevinho

O Prodevinho, regulamentado pela Resolução nº 2.865, de 3/7/2001, do Bacen, tem por objetivo a mo-dernização do setor de viticultura na região Sul do País, por meio de implantação e reconversão de vinhe-dos destinados à produção de vinhos finos e sucos de uva. A abertura da economia brasileira impõe à viti-cultura a necessidade de acelerar sua modernização e conseqüente melhoria de qualidade e redução de cus-tos, de modo a ganhar espaço, tanto no mercado doméstico quanto no internacional.

Finalidade Apoiar projetos que visem à modernização da viticultura por meio da im-plantação ou reconversão de vinhedos destinados à produção de vinhosfinos e sucos de uva.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas), diretamente ou por inter-médio de operações de repasse de suas cooperativas.

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 Itens Financiáveis Mudas; preparo da área e implantação ou reconversão para o sistema decondução (adequação e/ou erradicação do vinhedo não competitivo,preparo da área, abertura de covas, adubos e corretivos, cantoneiras,postes externos, rabichos, postes internos, tutores, arame, produtos diver-

sos); manutenção no período de implantação (adubos, fungicidas, herbici-das e produtos diversos).

Limite individual R$ 20.000,00/ha, limitando R$ 100.000,00 por beneficiário/ano.

Prazo de pagamento Até 8 anos, incluindo até 3 anos de carência. Amortizações semestrais ouanuais, de acordo com o fluxo de receitas da propriedade beneficiada.

Taxa de juros 8,75 % a.a.

Prazo de vigência Financiamentos contratados até 30/6/2003.

Garantia A critério da instituição financeira credenciada, observadas as normas per-tinentes do Banco Central do Brasil.

Encaminhamento O interessado deve apresentar projeto à instituição financeira credenciadade sua preferência, que informará qual a documentação necessária, anali-sará a concessão do crédito e negociará as garantias. Após a aprovaçãopela instituição, a operação será encaminhada para homologação e poste-rior liberação dos recursos pelo BNDES.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/agropecuario/provinho.asp.

10.5 Programa Turismo

O Programa tem por objetivo apoiar empreendimentos do setor de turismo nas localidades que apresentempotencial para esta atividade, contribuindo para o desenvolvimento e a competitividade do setor no País.

Finalidade Apoiar empreendimentos do setor de turismo nas localidades que apresen-tem potencial para esta atividade, contribuindo para o desenvolvimento ea competitividade do setor no País.

Beneficiário Empresas de qualquer porte, nacionais e estrangeiras.

Prazo de vigência Até 31/12/2003.

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 Itens Financiáveis Gastos com obras civis (construção e reforma), materiais e instalações;equipamentos hoteleiros; máquinas e equipamentos nacionais; capacita-ção profissional e treinamento de mão-de-obra; informatização, incluindoa aquisição de equipamentos de processamento de dados e  software;

embarcações e ônibus de fabricação nacional, destinados ao transporte deturistas; desenvolvimento e implantação de sistemas para melhoria de qua-lidade e produtividade; outros investimentos fixos.

 Itens Não são incluídos como itens financiáveis: terrenos e benfeitorias já exis-tentes, veículos, máquinas e equipamentos usados (neste caso, excetopara microempresa).

Linhas de BNDES Automático: operações até R$ 7 milhões, por empresa/ano, rea-lizadas somente por instituições financeiras credenciadas.

Finem: operações superiores a R$ 7 milhões, realizadas diretamente com oBNDES ou por instituições financeiras credenciadas.

Admite-se neste Programa que as operações Finem sejam pleiteadas dire-tamente ao BNDES, desde que atendidos os seguintes limites mínimos: R$1 milhão para empreendimentos localizados nas regiões abrangidas pelosProgramas Regionais e/ou para empreendimentos de reconhecidaimportância histórica, cultural ou ecológica; R$ 3 milhões para os demaisempreendimentos turísticos.

Nível de Máquinas e equipamentos: até 80%.

No caso de microempresas, pequenas empresas e empreendimentos loca-lizados nas áreas de abrangência dos Programas Regionais (PAI, PNC, PCOe RECONVERSUL): até 90%.

Demais itens de investimento: até 60%.

Microempresas, pequenas empresas: até 90%.

Empreendimentos localizados nas áreas de abrangência dos ProgramasRegionais: até 80%.

Prazo total Até 12 anos: para as regiões abrangidas pelos Programas Regionais.

Até 10 anos: para as demais regiões.

Prazo de carência: até 12 meses, após a entrada em operação comercial doempreendimento, para projetos de implantação de hotéis voltados para o

oferecimento de serviços completos de lazer e entretenimento (resorts).

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 financiamento

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Taxa de juros Custo financeiro + Spread Básico + Spread de risco ou do AgenteObs.:Custo financeiro: TJLP (taxa de juros de longo prazo), cesta de moedas.

Spread de risco: até 2,5% a.a. nas operações diretas com o BNDES.

Spread do Agente: a ser negociado entre a instituição financeira creden-ciada e o cliente; e até 4,0% a.a. nas operações garantidas pelo Fundo deGarantia para Promoção da Competitividade (Fundo de Aval) – FGPC.

Outros encargos: nas operações diretas com o BNDES poderão ser cobradosoutros encargos em função das características da operação.

Garantias Serão exigidas garantias reais e pessoais, a serem definidas na análise da

operação; no caso de microempresas e empresas de pequeno porte, poderáser utilizado o FGPC.

Encaminhamento Idem encaminhamento BNDES Automático ou Finem, conforme o caso.

Outras Informações http://www.bndes.gov.br/produtos/financiamento/turismo.asp.

10.6 Instituições Financeiras Credenciadas

Agosto/2002ABC - Brasil, ABN Amro, AFEAM, AGN, ALFA, American Express, ARBI, Badesc, Banco do Brasil, Bancoob,Bandepe, Bandes, Banese, Banespa, Banif Primus, Bank Boston, Banrisul, Bansicredi, Barclays Galícia, Basa,BBA, BBM, BBV, BCN, BDMG, BESC, BGN, Bicbanco, BMC, BMG, BNB, BNL, BNP, Bonsucesso, Bradesco,Brascan, BRB, BRDE, BRP, Buenos Aires, BVA, Caixa Econômica Federal, Caixa Estadual, Caterpillar, Citibank,CNH, CR2, Credit Lyonnais, Credit Suisse, Daimlerchrysler, Daycoval, Desenbahia, Deutsch Bank, Dibens,Direção, Dresdner, Emblema, Europeu-Beal, Fiat, Fibra, Finasa, Ford General Motors, Goiásfomento,Guanabara, HSBC, Induscred, Industrial, Indusval, ING Bank, Itaú (BM), John Deere, JPMorgan, Lloyds, LusoBrasileiro, Maxinvest, Mercantil BR, Mercantil Invest, Meridional, Modal, Morada, Morgan, Multistock, Nossa

Caixa, Pactual, Paraná, Paulista, PEBB, Pine, Porto Real, Pottencial, Prosper, Rabobank, Rendimento, Royal,Rural, Safra, Santander BR, Santos, Schahin, Sistema, Sudameris (BM), Sumitomo, Tokyo-Mitsubishi,Tribanco, Unibanco, Uruguai, Volkswagen, Volvo, Votorantim, VR, Warburg, Zogbi.

Fonte: Informe IF/GERAF - 36/2002 de 27/8/2002.

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7 Consultar os sites: http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/; http://www.basa.gov.br.

11 Basa/FNO7

Cabe ao Banco da Amazônia (Basa), como indutor do desenvolvimento regional, intensificar e/ou desenvol-ver ações que contribuam para uma distribuição espacial mais eficiente dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), principal instrumento de crédito de fomento para a região Norte e para

a conseqüente minimização das desigualdades intra-regionais, beneficiando, sobretudo, as mesorregiõesmais carentes e os estados que historicamente vêm apresentando baixos níveis de demanda pelo crédito.

O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte financia atividades produtivas dos setores econômi-cos industrial, agroindustrial, agropecuário, mineral, turístico, comercial e de serviços. Sua abrangênciacompreende um conjunto de diretrizes definidas no art. 3º da Lei nº 7.827, de 27/9/1989, além das reco-mendações fornecidas pelo Ministério da Integração Nacional. Sua administração está a cargo do Ministérioda Integração Nacional e do Banco da Amazônia S.A. como agente financeiro.

11.1 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Florestal – Profloresta

Destinado a produtores rurais, cooperativas/associações de produção, empresas industriais de base florestal e engenheiros florestais.

Finalidade Incentivar o uso dos recursos florestais por meio de processos tecnológi-cos minimizadores dos impactos nos ecossistemas e que concorram para asustentabilidade dos empreendimentos financiados; apoiar ações empre-sariais de capacitação dos recursos humanos para adoção de novas técni-cas de produção e gestão empresarial, bem como induzir e apoiar a gera-

ção e transferência de inovações tecnológicas para o setor produtivoregional.

Beneficiários Produtores rurais, individualmente ou por intermédio de cooperativas eassociações de produção; empresas industriais de base florestal; engenhei-ros florestais com credenciamento no órgão de classe e dedicação exclusi-va ao projeto vinculado ao imóvel financiado ou arrendado.

 Atividades Manejo florestal sustentável vinculado ao processo de industrialização damadeira; reflorestamento; Sistemas Agroflorestais (SAF); industrialização

(para projetos integrados – rural e industrial); promoção de mercado.

 Itens Financiáveis Infra-estrutura, equipamentos, capacitação de mão-de-obra, plantio,transporte, certificação florestal, publicidade, entre outros.

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Limites financiáveis Com relação às condições operacionais referentes à classificação de porte,encargos financeiros e limites financiáveis, quando se tratar de projetocujas atividades forem próprias do setor rural, deve-se considerar as condi-ções vigentes no Proderur; caso as atividades do projeto sejam próprias do

setor industrial, as condições a que estará sujeito serão as vigentes noProdesin e no Progrian, no que couber.

Prazos Investimento fixo e misto: total até 16 anos mais carência de até 9 anos.Investimento semifixo: total até 10 anos.

Custeio/capital de giro: total até 2 anos.

Garantias Hipoteca de imóvel: 100% do valor do financiamento.

Penhor cedular: 130% do valor do financiamento.

Aval do tomador e do seu cônjuge, dos avalistas e dos terceiros interve-nientes.

Encargos Financeiros Agricultores familiares: 4,0% a.a.Miniprodutores, suas cooperativas e associações: 6,0% a.a.Pequenos produtores, suas cooperativas e associações: 8,75% a.a.Médios produtores, suas cooperativas e associações: 8,75% a.a.Grandes produtores, suas cooperativas e associações: 10% a.a.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve elaborar o projeto ou a proposta em mo-

delo próprio constante nas normas operacionais do FNO, e se dirigir ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br - crédito rural – conservação da floresta.

11.2 Programa de Apoio à Conservação e Sustentação do Meio Ambiente – Prosuman

Destinado a produtores rurais, cooperativas e associações de produção e profissionais de Ciências Agrárias.

Finalidade Racionalizar o uso dos recursos naturais renováveis e das áreas alteradas,de modo a minimizar o desequilíbrio dos ecossistemas, por meio de mane-

 jo sustentável; apoiar o uso de áreas alteradas, através de sistemas alter-nativos de uso do solo e/ou de manejo dos recursos florestais; incentivaro uso de sistemas de produção que utilizem tecnologias de baixo impactoambiental; incentivar e apoiar iniciativas que visem à reabilitação de áreasdegradadas, especialmente aquelas que incorporem sistemas agroflorestais

ou reflorestamento; induzir os produtores/empresas a considerar o meioambiente como variável econômica nas decisões de seus negócios.

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Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas e jurídicas), bem como suas associa-ções/cooperativas de produção; profissionais de ciências agrárias; entreoutros.

 Atividades Cultivo de flores e plantas medicinais; cultivo de grãos; fruticultura tropi-cal; culturas industriais; culturas hortícolas; cultivo de tubérculos e raízes;produção de sementes e mudas; pecuária de pequeno e médio porte; pe-cuária de grande porte; criação racional de animais silvestres; absorção detecnologias geradas nas universidades e centros de pesquisas; pesquisasaplicadas; profissionais da área de ciências agrárias.

Encaminhamento O interessado deve elaborar o projeto ou a proposta em modelo próprioconstante nas normas operacionais do FNO, e se dirigir ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br.

11.3 Programa de Apoio à Pequena Produção Familiar Rural Organizada – Prorural

Destinado a mini e pequenos produtores rurais, mini e pequenos pescadores artesanais, associações/coo-perativas de produção.

Finalidade Possibilitar o acesso dos produtores familiares ao crédito de fomento, pormeio de suas organizações associativas legalmente constituídas, e racio-nalizar o uso de recursos florestais de modo a manter a sustentabilidadedos ecossistemas, por meio do manejo florestal.

Beneficiários Agricultores familiares e produtores que explorem parcela de terra comoproprietários, posseiros, arrendatários, parceiros ou concessionários doPrograma Nacional de Reforma Agrária; residam na propriedade ou em aglo-merado urbano ou rural próximo; não disponham de área superior a quatromódulos fiscais, quantificados segundo a legislação em vigor; obtenham,

no mínimo, 80% da renda familiar da exploração agropecuária e nãoagropecuária do estabelecimento; tenham o trabalho familiar como pre-dominante na exploração do estabelecimento, podendo manter até doisempregados permanentes, e ajuda eventual de terceiros, quando a naturezasazonal da atividade o exigir; obtenham renda bruta anual familiar acimade R$ 10.000,00 e até R$ 30.000,00

 Atividades Agricultura, pecuária, pesca artesanal, sistemas agroflorestais, manejo flo-restal sustentável comunitário.

 Itens financiados Animais, equipamentos, infra-estrutura, serviços, capacitação, mão-de-obra,transporte, pesquisas, plantio, colheita, entre outros.

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Limites

Prazo Investimento fixo: total de 12 anos, com carência de até 6 anos.

Investimento semifixo: total de 10 anos, com carência de até 3 anos.

Custeio: total de 2 anos.

Garantias Cooperativas: penhor das cédulas emitidas pelos beneficiários finais, en-dossadas ao Banco, e aval dos dirigentes.

Cooperativas e associações: penhor da safra e/ou bens adquiridos com ofinanciamento.

Produtores: 2 (dois) avais (avales) idôneos, vinculados a um aval da coo-perativa/associação e outro do cooperado.

Financiamentos de bens de uso comum: penhor objeto do financiamento eaval dos diretores.

Encargos Financeiros Agricultores familiares: 4,0% a.a.

Miniprodutores, suas cooperativas e associações: 6,0% a.a.

Pequenos produtores, suas cooperativas e associações: 8,75% a.a.

Médios produtores, suas cooperativas e associações: 8,75% a.a.

Grandes produtores, suas cooperativas e associações: 10,75% a.a.

Encaminhamento Encaminhamento de projeto ou proposta, em modelo próprio constantenas normas operacionais do FNO, ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br.

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Beneficiário Destinação Limite de Limite de CréditoFinanciamento Por Cliente - Até (R$)

Agricultores Investimento 100% 20.000,00

Familiares Custeio 100% 5.000,00

Total 100% 25.000,00Associações/ Investimento 100% 800.000,00

Cooperativas I Custeio 100% 240.000,00

Total 100% 800.000,00

de Financiamento

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11.4 Programa de Apoio às Microempresas – Promicro

Destinado a microempresas de capital nacional e associações/cooperativas de produção.

Finalidade Promover a implantação, ampliação, modernização e relocalização de mi-croempresas que desenvolvam atividades dos setores agroindustrial, in-dustrial e de turismo da região.

Beneficiários Microempresas, associações e cooperativas de produção, em atividade hámais de 6 meses, pessoas físicas com repasse de crédito pela sua associa-ção ou cooperativa.

 Atividades Indústria de transformação, turismo, artesanato.

 Itens Financiáveis Aquisição de máquinas e equipamentos novos, aquisição de veículos detransporte de cargas novos, inclusive em exposição-feira, e/ou usados,com pelo menos 60% de vida útil; execução de obras civis e instalações,aquisição de embarcações novas, de transporte de carga ou para fins turís-ticos, inclusive em exposição-feira, e/ou usadas, com pelo menos 60% devida útil; aquisição de móveis e utensílios; itens de natureza pré-opera-cional; assistência técnica; integralização de quotas-partes do capital so-cial de cooperativas de microempresas; outros, a critério do Banco.

Limites

Prazos Investimento fixo e misto para:

Empresa em instalação: total até 10 anos, com carência de até 3 anos.

Nos demais casos: total de 8 anos, com carência de até 2 anos.

Capital de giro: total de 3 anos, com carência de até 1 ano.

Garantias Reais prévias, próprias ou de terceiros, obedecendo à margem mínima de100% em relação ao valor do financiamento.

Sistemas de garantias progressivas para micro e pequenas empresas commargem mínima de 35%.

Fundo de Aval às micro e pequenas empresas, obedecidos os percentuaisde até 50% do valor financiado para investimento fixo, até 50% parainvestimento misto (fixo + giro), e até 90% para aquisição de tecnologia.

Discriminação Limite de Limite de CréditoFinanciamento por Cliente - Até (R$)

Investimento Fixo ou Misto(1) 100% 70.000,00

Capital de Giro 100% 24.500,00

Nota: (1) No investimento misto, a parcela do capital de giro é limitada a 35% do valor do financiamento total.

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Encargos Financeiros Micro: 8,75%.

Pequeno: 10%.

Médio: 12%.

Grande: 14%.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve elaborar o projeto ou a proposta em mo-

delo próprio constante nas normas operacionais do FNO, e se dirigir ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br.

11.5 Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria – Proagrin

Destinado a pessoas jurídicas de direito privado, inclusive a firmas individuais (de capital nacional e es-trangeiro) e associações/cooperativas de produção.

Finalidade Apoiar iniciativas empresariais que visem à implantação, ampliação, mo-dernização e relocalização de unidades agroindustriais na região Norte;criar condições para processamento local de matérias-primas de origem

agropecuária e florestal; induzir e apoiar a geração e transferência de ino-vações tecnológicas para o setor produtivo.

Beneficiários Pessoas jurídicas de direito privado, inclusive firmas individuais, de capital 

nacional; pessoas jurídicas de direito privado, de capital estrangeiro, desde

que a atividade desenvolvida seja considerada de alto interesse nacional (conforme legislação vigente); associações e cooperativas de produção.

 Atividades Agroindústrias de transformação ou beneficiamento de matéria-prima in

natura, de origem agrícola, pecuária e florestal, produzidas pelo empreen-

dimento e/ou por terceiros.

 Itens Financiáveis Execução de obras civis e instalações; aquisição de máquinas e equipa-mentos novos; aquisição de veículos de transporte de cargas novos;aquisição de embarcações novas de transporte de carga; aquisição de mó-veis e utensílios; integralização de quotas-partes do capital social decooperativas de produção; capacitação tecnológica e gerencial, forma-ção/treinamento de mão-de-obra, organização e automação empresarial;desenvolvimento de pesquisas tecnológicas aplicadas e experimentação;programas de transferência de tecnologias; custo do Fundo de Aval às

Micro e Pequenas Empresas (Fampe); itens de natureza pré-operacional;assistência técnica; outros, a critério do banco.

Financiadas

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Limites

Prazo Investimentos fixo e misto para:

Empresa em implantação: total de 10 anos, com carência de até 3 anos.

Nos demais casos: total de 8 anos, com carência de 2 anos.

Capital de giro: total de 3 anos, com carência de até 1 ano.

Garantias Reais prévias, próprias ou de terceiros, obedecendo à margem mínima de130% em relação ao valor do financiamento.

Sistemas de garantias progressivas para micro e pequenas empresas com

margem mínima de 50%.

Encargos Financeiros Micro: 8,75%.

Pequeno: 10%.

Médio: 12%.

Grande: 14%.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve elaborar o projeto ou a proposta emmodelo próprio constante nas normas operacionais do FNO, e se dirigir aobanco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br.

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Porte Finalidade Limite de Limite de CréditoFinanciamento por Cliente - Até (R$)

Micro Investimento Fixo ou Misto 100% 170.000,00

Capital de Giro 100% 59.500,00

Pequena Investimento Fixo ou Misto 100% 500.000,00Capital de Giro 100% 175.000,00

Média Investimento Fixo ou Misto 90% 8.000.000,00

Capital de Giro 100% 2.800.000,00

Grande Investimento Fixo ou Misto 75% 16.000.000,00

Capital de Giro 100% 5.600.000,00

Grupo Econômico – – 25% do PLA do Basa

de Financiamento

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11.6 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial – Prodesin

Destinado a pessoas jurídicas de direito privado (de capital nacional e estrangeiro) e associações/coopera-tivas de produção.

Finalidade Promover a implantação, ampliação, modernização e relocalização de em-

preendimentos industriais na região Norte e a capacitação dos recursos

humanos para a adoção de novas técnicas de produção e de gestão

empresarial.

Beneficiários Pessoas jurídicas de direito privado, inclusive firmas individuais, de capi-tal nacional; pessoas jurídicas de direito privado, de capital estrangeiro,desde que a atividade desenvolvida seja considerada de alto interessenacional (conforme legislação vigente); associações e cooperativas de pro-

dução, legalmente constituídas e em atividade há mais de 6 meses, compelo menos 70% do quadro social composto de microempresários ou pe-quenos empresários.

 Atividades Indústria extrativa, desde que associada ao beneficiamento; indústria detransformação, as quais não se caracterizem como agroindústrias; indús-tria de construção civil, somente sob a forma de investimentos em má-quinas e equipamentos.

 Itens Financiáveis Execução de obras civis e instalações; aquisição de máquinas e equipa-

mentos novos; aquisição de veículos de transporte de cargas novos; aqui-sição de embarcações novas de transporte de carga, inclusive em expo-sição-feira, e/ou usadas, com pelo menos 60% de vida útil; aquisição demóveis e utensílios; integralização de quotas-partes do capital social decooperativas de produção; capacitação tecnológica e gerencial, forma-ção/treinamento de mão-de-obra, organização e automação empresarial;desenvolvimento de pesquisas tecnológicas aplicadas e experimentação;programas de transferência de tecnologias; custo do Fundo de Aval àsMicro e Pequenas Empresas (Fampe); itens de natureza pré-operacional;assistência técnica; outros, a critério do banco.

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Porte Finalidade Limite de Limite de CréditoFinanciamento por Cliente - Até (R$)

Micro Investimento Fixo ou Misto 100% 170.000,00

Capital de Giro 100% 59.500,00

Pequena Investimento Fixo ou Misto 100% 840.000,00

Capital de Giro 100% 294.000,00

Média Investimento Fixo ou Misto 90% 24.000.000,00

Capital de Giro 100% 8.400.000,00

Grande Investimento Fixo ou Misto 75% 40.000.000,00

Capital de Giro 100% 14.000.000,00

Grupo Econômico – – 25% do PLA do Basa

Financiadas

de Financiamento

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Prazos Investimento fixo e misto para:

Empresa em implantação: total de 10 anos, com carência de até 3 anos.

Demais casos: total de 8 anos, com carência de até 2 anos.

Capital de giro: total de 3 anos, com carência de até 1 ano.

Garantias Reais prévias, próprias ou de terceiros, obedecendo à margem de 130% emrelação ao valor do financiamento.

Sistemas de garantias progressivas para micro e pequenas empresas commargem mínima de 50%.

Encargos Financeiros Microempresas: 8,75%.

Pequenas empresas: 10%.

Médias empresas: 12%.

Grandes empresas: 14%.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve elaborar o projeto ou a proposta em mo-

delo próprio constante nas normas operacionais do FNO, e se dirigir ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br.

11.7 Programa de Apoio à Infra-Estrutura Econômica – Proinfra

Finalidade Incentivar empreendimentos de geração ou distribuição de energia alter-nativa e processos de conservação de energia elétrica; apoiar empreendi-

mentos não-governamentais de implantação, ampliação, recuperação e/oumelhoria da infra-estrutura econômica; apoiar ações empresariais decapacitação dos recursos humanos voltadas à adoção de novas técnicas deprodução e de gestão empresarial.

Beneficiários Pessoas jurídicas de direito privado, inclusive firmas individuais, de capi-tal nacional; pessoas jurídicas de direito privado, de capital estrangeiro,desde que a atividade desenvolvida seja considerada de alto interessenacional (conforme legislação vigente); associações e cooperativas de pro-dução, legalmente constituídas e em atividade há mais de 180 dias, com

pelo menos 70% do quadro social composto de microempresários ou de pe-quenos empresários.

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 Atividades Produção, transmissão, distribuição e medição de energia elétrica de ori-gem hidráulica, térmica, eólica, solar e outras, a critério do banco; pro-dução e distribuição de gás através de tubulações; produção, captação edistribuição de vapor e água quente; captação, tratamento e distribuição

de água; coleta e tratamento de esgoto; transporte rodoviário e hidroviáriode cargas, transporte dutoviário; comunicação por meio de telefones, telé-grafos e telex, inclusive a manutenção das redes de telecomunicações;outras, a critério do banco.

 Itens Financiáveis Execução de obras civis e instalações; aquisição de máquinas e equipa-mentos novos; aquisição de veículos de transporte de cargas novos;aquisição de embarcações novas de transporte de carga, aquisição demóveis e utensílios, não devendo ultrapassar a 5% do limite financiável;integralização de quotas-partes do capital social de cooperativas de pro-

dução; capacitação tecnológica e gerencial, formação/treinamento demão-de-obra, organização e automação empresarial; desenvolvimento depesquisas tecnológicas aplicadas e experimentação; aquisição de pacotestecnológicos, desenvolvidos por instituições de pesquisas; programas detransferência de tecnologias; itens de natureza pré-operacional; assistên-cia técnica; outros, a critério do banco.

Limites financiáveis

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Porte Finalidade Limite de Limite de CréditoFinanciamento por Cliente - Até (R$)

Micro Investimento Fixo ou Misto 100% 170.000,00

Capital de Giro 100% 59.500,00Pequena Investimento Fixo ou Misto 100% 840.000,00

Capital de Giro 100% 294.000,00

Média Investimento Fixo ou Misto 90% 24.000.000,00

Capital de Giro 100% 8.400.000,00

Grande Investimento Fixo ou Misto 75% 40.000.000,00

Capital de Giro 100% 14.000.000,00

Grupo Econômico – – 25% do PLA do Basa

Prazo Carência Amortização Total

Até (anos) Até (anos) Até (anos)

Investimento Fixo e Misto

• Empresas implantadas 2 6 8

• Empresas em implantação 4 8 12

• Máquinas e equipamentos isolados 1 4 5

Capital de Giro 1 2 3

Nota: O prazo deve ser compatível com a vida útil do bem financiado.

Financiadas

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Garantias

Encargos Financeiros Microempresas: 8,75%.

Pequenas empresas: 10.

Médias empresas: 12%.

Grandes empresas: 14%.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve elaborar o projeto ou a proposta em mo-delo próprio constante nas normas operacionais do FNO, e se dirigir ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br.

11.8 Programa de Desenvolvimento Rural – Proderur 

Finalidade Incentivar o uso de áreas alteradas/degradadas com sistemas sustentáveisde usos alternativos do solo; priorizar sistemas de produção que incor-porem tecnologias mitigadoras de impactos ambientais; apoiar a vertica-lização da produção; incentivar as propriedades rurais a utilizarem proces-sos de produção mais competitivos; induzir os produtores e empresas aconsiderarem o meio ambiente como negócio; contribuir para a formaçãoda infra-estrutura de apoio à produção e acesso aos mercados.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas e jurídicas), bem como suas cooperati-vas/associações de produção; profissionais de ciências agrárias (PCAs);zootecnista e técnico em agropecuária.

 Atividades Cultivo de flores e plantas medicinais; cultivo de grãos; fruticultura tropi-cal; culturas industriais; culturas hortícolas; cultivo de tubérculos e raízes;produção de sementes e mudas fiscalizadas e/ou certificadas na regiãoNorte; pecuária; criação racional de animais silvestres, tais como jacaré,capivara, etc., observada a legislação vigente; absorção de tecnologiasgeradas em universidades e centros de pesquisas; pesquisas aplicadas,

experimentação, adaptação, difusão e transferência de tecnologias avan-çadas, voltadas para manejo florestal, agricultura adaptada, beneficiamen-to e melhoramento genético.

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Finalidade/Porte Micro/ Médio/Pequeno Grande

Investimento Fixo e Misto

• Preexistente 50% 100%

• Final 130% 130%Capital de Giro

• Preexistente 130% 130%

Financiadas

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 Itens Financiáveis Integralização de quotas-partes de capital social das cooperativas de pro-dução; preparo e sistematização do solo; serviços e insumos necessários àimplantação e desenvolvimento de culturas; infra-estrutura básica de pro-dução, máquinas e equipamentos agrícolas; equipamentos e acessórios

para irrigação; serviços e insumos agrícolas.

Limites

Prazos Investimentos:

Fixos e mistos: até 12 anos, incluída carência de até 6 anos.Semifixo: até 10 anos, incluída carência de até 3 anos.Custeio agrícola: até 2 anosCusteio pecuário: até 1 ano. Para retenção de cria, até 18 meses, e pararecria ou engorda, até 2 anos.

Garantias Custeio agrícola ou pecuário: hipoteca de imóvel no valor de 100% dovalor do financiamento ou penhor cedular, no valor de 130% do valorfinanciado. Adicionalmente, exige-se aval do tomador do empréstimo e deseu cônjuge, dos avalistas e de terceiros intervenientes.

Investimento fixo, semifixo e misto: lastreado por garantias reais preexis-tentes, passíveis de vinculação, próprias ou de terceiros, equivalente a100% do valor do financiamento.

Financiamento isolado para máquinas e/ou equipamentos: o bem a serfinanciado pode ser tomado como garantia, desde que respeitada a margemregulamentar de no mínimo 130% na relação garantias finais/financia-mento. Adicionalmente, exige-se aval do tomador do empréstimo e de seucônjuge, dos avalistas e de terceiros intervenientes.

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Porte Destinação Limite de Limite de CréditoFinanciamento por Cliente - Até (R$)

Mini/micro Investimento 100% 80.000,00

Custeio 100% 24.000,00

Pequeno(a) Investimento 100% 360.000,00

Custeio 100% 108.000,00

Médio(a) Investimento 100% 1.600.000,00

Custeio 100% 480.000,00

Grande Investimento 90% 4.200.000,00Custeio 100% 1.260.000,00

Assoc./Coop. I Investimento 100% 2.400.000,00

Custeio 100% 720.000,00

Assoc./Coop. II Investimento 90% 4.300.000,00

Custeio 100% 1.290.000,00

Nota: O crédito para custeio é de até 30% dos dos valores estabelecidos para investimento fixo ou misto, obede-cendo os limites de financiamento por porte. No Profloresta, tratando-se de Grande Produtor/Empresa, o investi-mento total pode ser de até R$ 6.000.000,00, no qual está incluso o custeio de até 30%.

de Financiamento

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http://slidepdf.com/reader/full/guia-de-financiamento-de-projetos-senai-dn 102/13

Em contratos públicos ou particulares, em vez de aval, exige-se garantiafidejussória (fiança). Em financiamentos para mini e pequenos produtores,ou suas cooperativas e associações, admitem-se garantias progressivas,desde que as garantias preexistentes atendam à margem mínima de 50%

do valor financiado, e que a relação garantia/crédito final seja de 130%do financiamento.

Encargos Financeiros Miniprodutores, suas cooperativas e associações: 6% a.a.

Pequenos produtores, suas cooperativas e associações: 8,75% a.a.

Médios produtores, suas cooperativas e associações: 8,75% a.a.

Grandes produtores, suas cooperativas e associações: 10,75% a.a.

Encaminhamento Projeto ou proposta em modelo próprio constante nas normas operacionaisdo FNO dirigida ao banco.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fno/ programacao_fno/index_2002.shtml.

11.9 Programa de Eficiência Energética – Proenerg

Finalidade Apoiar a autogeração de energia elétrica das micro, pequenas, médias egrandes empresas por meio de geradores próprios ou pela adoção de fontesalternativas de geração de energia.

Beneficiários Pessoas jurídicas de direito privado, inclusive firmas individuais, de capi-tal nacional, dos setores industrial, agroindustrial, turístico, comercial ede prestação de serviços; pessoas jurídicas de direito privado, de capital estrangeiro, desde que a atividade desenvolvida seja considerada de alto

interesse nacional (conforme legislação vigente), dos setores industrial,agroindustrial, turístico, comercial e de prestação de serviços; associaçõese cooperativas de produção de micro e pequenas empresas, legalmenteconstituídas e em atividade há mais de 180 dias, com pelo menos 70% doquadro social composto por micro ou pequenos empresários.

 Atividades Investimentos em produtos e serviços para reduzir o consumo de energiaelétrica das empresas e investimentos que busquem garantir a auto-sufi-ciência na geração de energia elétrica.

Financiadas

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 Itens Financiáveis Máquinas e equipamentos que proporcionem redução de consumo de ener-gia elétrica; autogeração de energia elétrica; colocação ou substituição deluminárias e lâmpadas por outras mais eficientes em edificações dasempresas; equipamentos captadores de energia solar e eólica; recuperação

ou modernização de câmaras frigoríficas; uso de gás natural, GLP ou ou-tros combustíveis, em substituição à energia elétrica; uso de cata-vento,carneiro hidráulico ou outros equipamentos para bombeamento de água,em substituição a equipamentos elétricos; serviços de consultoria paradiagnóstico, planejamento e operacionalização de projetos para raciona-lização do consumo de energia em empresas; custo do Fampe; itens denatureza pré-operacional; assistência técnica; outros investimentos quecontribuam para a eficiência energética do beneficiário do financiamento.

Limites

Prazos Até 12 anos, com até 4 anos de carência.

Garantias (% mínimo sobre o valor do financiamento)

Encargos Financeiros Microempresas: 8,75%.

Pequenas empresas: 10%.

Médias empresas: 12%.

Grandes empresas: 14%.

Encaminhamento Projeto ou proposta em modelo próprio constante nas normas operacionaisdo FNO dirigida ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br - crédito industrial:energia.

Porte Limite de Limite de Crédito

Financiamento por Cliente - Até (R$)Micro 100% 70.000,00

Pequena 100% 500.000,00

Média 90% 1.000.000,00

Grande 75% 1.500.000,00

Notas: (1) No investimento misto, a parcela do capital de giro é limitada a 35% do valor do financiamento total.(2) O limite de crédito por cliente deve respeitar, também, a capacidade de pagamento da empresa.

Finalidade/Porte Micro/ Médio/Pequeno Grande

Investimento Fixo e Misto

• Preexistente 50% 100%

• Final 130% 130%

de Financiamento

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11.10 Programa de Apoio ao Comércio e à Prestação de Serviços – Comserv

Finalidade Apoiar as atividades dos setores de comércio e serviços, como elos dacadeia produtiva regional; promover a implantação, ampliação, moder-

nização, relocalização e sustentação de empreendimentos comerciais e deserviços na região Norte; apoiar ações empresariais de capacitação derecursos humanos em gestão empresarial, bem como incentivar empreen-dimentos de serviços que estimulem o turismo regional, principalmenteagências de viagens.

Beneficiários Pessoas jurídicas de direito privado, inclusive firmas individuais, de capi-tal nacional; associações e cooperativas de micro e pequenas empresas,legalmente constituídas e em atividade há mais de 180 dias, com pelomenos 70% do quadro social composto por micro ou pequenos em-

presários.

 Atividades Comercialização e serviços voltados para atividades apoiadas pelo FNO;projetos de micro, pequenas, médias e grandes empresas; atividades co-merciais e de serviços voltadas para o adensamento, a complementaridadee a consolidação da cadeia agroalimentar e dos pólos agroindustriais; co-mercialização de artesanato produzido por cooperativas; distribuição deinsumos e bens de capital essenciais ao desenvolvimento agroindustrial;instalação e ampliação de laboratórios de análises; comercialização da pro-dução de equipamentos, instrumentos e materiais hospitalares; instalação

e ampliação de micro e pequenas empresas de assistência técnica e co-mercialização de produtos de alta densidade tecnológica, tais como pro-dutos de informática ( software e hardware), biotecnologia e eletroele-trônica; comercialização da produção da indústria farmacêutica; financia-mento a empresas que se dediquem à exportação de produtos regionais;entre outras.Atividades de prestação de serviços de infra-estrutura econômica de apoioà produção devem ser enquadradas pelo Proinfra.

 Itens Financiáveis Execução de obras civis; aquisição de máquinas e equipamentos novos;

aquisição de veículos novos para transporte de cargas e passageiros; aqui-sição de embarcações novas para transporte de carga e passageiros; aqui-sição de móveis e utensílios, vinculados ao objeto do negócio; capacitaçãotecnológica e gerencial, formação profissional, organização e automaçãoempresarial; aquisição ou desenvolvimento de software; taxa de franquia;promoção e marketing do empreendimento; pesquisas tecnológicas aplica-das e experimentação; aquisição de pacotes tecnológicos desenvolvidospor instituições de pesquisas; programas de transferência de tecnologias;custo do Fampe; itens de natureza pré-operacional; assistência técnica;outros, a critério do banco.

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Limites

Prazos

Garantias (% mínimo sobre o valor do financiamento)

Encargos Financeiros Microempresas: 8,75%.

Pequenas empresas: 10%.

Médias empresas: 12%.

Grandes empresas: 14%.

Encaminhamento Projeto ou proposta em modelo próprio constante nas normas operacionaisdo FNO dirigida ao banco.

Outras Informações http://www.basa.gov.br.

11.11 Programa de Apoio ao Desenvolvimento do Extrativismo Vegetal – Pronaf/Prodex

Destinado a mini e pequenos produtores extrativistas e a cooperativas ou associações de produção.

Finalidade Promover mudanças no perfil econômico de áreas dependentes do extra-tivismo vegetal; induzir o uso de sistemas agroflorestais em áreas tradi-cionais de extrativismo vegetal; propiciar oportunidades de trabalho àsfamílias extrativistas para mitigar o êxodo rural; incentivar a verticaliza-

ção da produção das áreas extrativistas; induzir a racionalização do usodos recursos naturais; estimular práticas agroflorestais que potencializemos serviços ambientais das áreas extrativistas.

Porte Finalidade Limite de Limite de CréditoFinanciamento por Cliente - Até (R$)

Micro Investimento Fixo ou Misto 100% 70.000,00

Pequena Investimento Fixo ou Misto 100% 500.000,00

Média Investimento Fixo ou Misto 90% 1.000.000,00Grande Investimento Fixo ou Misto 75% 1.500.000,00

Grupo Econômico – – 25% do PLA do Basa

Prazo Carência Amortização TotalAté (anos) Até (anos) Até (anos)

Máquinas e equipamentos isolados 1 4 5

Capital de Giro 2 6 8

Nota: O prazo deve ser compatível com a vida útil do bem financiado.

Micro/ Médio/Finalidade/Porte Pequeno Grande

Investimento Fixo e Misto

• Preexistente 50% 100%

• Final 130% 130%

de Financiamento

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Beneficiários Agricultores familiares e trabalhadores rurais; extrativistas dedicados àexploração extrativista vegetal ecologicamente sustentável; associações ecooperativas legalmente constituídas que desenvolvam atividades extra-tivistas vegetal, cujo quadro social seja formado por um mínimo de 20

associados.

 Atividades Extração e coleta de produtos florestais não-madeireiros; manejo florestal de pequena escala; sistemas agroflorestais e enriquecimento da florestacom espécies nativas.

 Itens Financiáveis Limpeza de estradas de seringais, construção de barracas, transporte, ape-trechos de pesca, motor de popa, enriquecimento florestal; inventário flo-restal pré-operatório, tratos silviculturais, processamento de madeiras;preparo de área e de mudas, tratos culturais, colheita; recebimento, ma-

nipulação e transporte da produção, embalagens, armazenamento; outrosdevidamente justificados pela assistência técnica.

Limites

Prazos

Garantias Repasse a cooperativas: penhor das cédulas emitidas pelos beneficiáriosfinais endossadas ao banco e aval dos dirigentes.

Financiamento a cooperativas ou associações: penhor da safra e/ou bensadquiridos com o financiamento.

Produtores extrativistas: 2 avais idôneos, vinculando-se, sempre, um aval da cooperativa/associação e outro do cooperado.

Bens de uso comum: penhor objeto do financiamento e avais dos diretores.

Encargos Financeiros Taxa de juros efetivos de 4% ao ano. Sobre os referidos encargos serãoaplicados bônus de adimplência de 25% para mutuários que pagarem inte-gralmente a parcela da dívida até o vencimento.

Encaminhamento Projeto ou proposta em modelo próprio constante nas normas operacionais

do FNO dirigida ao banco.

Outras Informações http//www.basa.gov.br.

Beneficiário Destinação Limite de Limite de CréditoFinanciamento por Cliente - Até (R$)

Agroextrativistas Investimento 100% 7.500,00

Custeio 100% 1.000,00

Cooperativas/ Aquisição de bens 100% 375.000,00

Associações de uso comum

Investimento: Fixo Total até 12 anos, incluída a carência de até 6 anos.Semifixo Total até 4 anos, incluída a carência de até 1 ano.

Custeio Total até 2 anos.

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Financiadas

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8 Consultar os sites: http://www.bnb.gov.br/banco/index.htm; http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/.

12 Banco do Nordeste/FNE8

O Banco do Nordeste, maior banco de desenvolvimento regional da América Latina, diferencia-se das demaisinstituições financeiras pela missão de promover o desenvolvimento sustentável da região Nordeste por meioda capacitação técnica e financeira dos agentes produtivos regionais.

Seu principal mercado são agentes produtivos que exerçam ou venham a exercer atividades econômicasprioritárias para alavancar o desenvolvimento regional, impulsionando a geração de emprego, renda, impos-tos e infra-estrutura. Seus programas de financiamento, produtos e serviços voltam-se à sustentabilidadedessas atividades.

O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) tem por objetivo contribuir para o desen-volvimento econômico e social da região Nordeste, mediante financiamentos direcionados às atividades pro-dutivas dos setores econômicos industrial, agroindustrial, agropecuário, mineral, turístico, comercial e deserviços. Sua administração está a cargo do Ministério da Integração Nacional e do Banco do Nordeste doBrasil S.A. (agente financeiro) e sua atuação abrange os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande doNorte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, e parte de Minas Gerais e Espírito Santo:

Setor Rural e AgroindustrialRural – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste.Agrin – Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria Alimentar do Nordeste.

Setor IndustrialIndustrial – Programa de Apoio ao Setor Industrial do Nordeste.Proatur – Programa de Apoio ao Turismo Regional.

Setor de Comércio e Serviços

Comércio e Serviços – Programa de Financiamento para os Setores Comercial e de Serviços.

Programas EspeciaisProger – Programa de Fomento à Geração de Emprego e Renda no Nordeste do Brasil.Prodetec – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico.Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Grupos A, C, D, Agregar e Integrado Coletivo.

FNE-Verde – Programa de Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente.Prodesa – Programa de Apoio à Reorientação da Pequena e Média Unidade Produtiva Rural do Semi-Árido Nordestino.

12.1 FNE – Programação para o Setor Rural e Agroindustrial

12.1.1 Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste

Finalidade Promover o desenvolvimento da pecuária regional pelo fortalecimento emodernização da infra-estrutura produtiva; aumentar a produção agrícolade alimentos, a oferta de matérias-primas agroindustriais e produtos deexportação por meio de tecnologias modernas, diversificação de culturas eampliação da área irrigada; promover a articulação dos elos das cadeias pro-

dutivas; promover a capacitação dos diversos agentes do setor produtivo.

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Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) que pretendam introduzirinovações tecnológicas nas explorações; cooperativas de produtores ruraislegalmente constituídas; associações de produtores rurais juridicamenteconstituídas, pescadores classificados como pequenos produtores e suas

cooperativas e associações; produtores de sementes e mudas credenciadosnos órgãos competentes.

Prazos Segundo a capacidade de pagamento do cliente/empresa, respeitados osprazos máximos abaixo:

Investimentos fixos: até 12 anos, com até 4 anos de carência.

Investimentos semifixos: até 8 anos, com até 3 anos de carência.

Capital de trabalho: até 3 anos, com até 1 ano de carência.

 Atividades Pecuária: bovinocultura de corte e leite, bubalinocultura de corte e leite,ovinocaprinocultura, avicultura e suinocultura, apicultura, sericicultura,carcinicultura marinha, piscicultura, pesca artesanal.

Segmento Agrícola: agricultura não-irrigada, agricultura irrigada.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ programacao_fne/index.shtml.

12.1.2 Agrin – Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindústria Alimentar do Nordeste

Objetivo Fomentar a implantação, ampliação, modernização e relocalização de uni-

dades agroindustriais no Nordeste, aumentar as oportunidades de promoveruma melhor distribuição de renda e emprego; induzir a interiorização dodesenvolvimento. Abrir e ampliar mercados.

Finalidade Formação de capital fixo ou capital misto (investimento fixo e capital detrabalho permanente), destinado à implantação, ampliação, modernizaçãoe relocalização de setores alimentares.

Beneficiários Empresas agroindustriais alimentares (pessoas físicas e jurídicas); coope-rativas e associações formais de produtores, independente do porte, que

desenvolvam ou pretendam desenvolver atividades de transformação oubeneficiamento de matéria-prima agropecuária prioritariamente produzidana região Nordeste e norte de Minas Gerais.

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Financiáveis

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Prazo Investimentos fixos e semifixos: 12 anos, com até 4 anos de carência, con-forme a capacidade de pagamento do projeto e observados os limites devida útil dos bens financiáveis.

Capital de trabalho concedido anualmente com base no programa de pro-dução da empresa: até 12 meses.

 Itens Financiáveis Ramos de atividades agroindustriais, com base na existência de mercado ena oferta de matérias-primas agropecuárias prioritariamente produzidas naregião Nordeste.

Como segunda prioridade podem ser consideradas outras atividades tradicionais

da agroindústria, frigorificação de crustáceos, pescados, carnes e derivados,

óleos brutos vegetais não-alimentares, bem como atividades artesanais.

 Área de atuação Região Nordeste, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri em Minas Gerais,norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ programacao_fne/index.shtml.

12.2 FNE – Programação para o Setor Industrial

12.2.1 Programa de Apoio ao Setor Industrial do Nordeste

Objetivo Aumentar a competitividade das empresas nordestinas para acelerar ocrescimento econômico regional; implantar, expandir, modernizar e relo-calizar empresas; estimular o crescimento regional, via reestruturação e

expansão competitiva do seu sistema industrial.

Beneficiário Empresas industriais privadas constituídas sob as leis brasileiras e que te-nham sua sede e administração no País, na forma da lei.

Finalidade Investimentos fixos: máquinas e equipamentos, inclusive importados, eveículos nacionais de carga. No semi-árido, poderão ser financiados deforma isolada.

Investimento misto: capital de giro associado ao investimento fixo. Para

micro e pequenas empresas, pode ser financiada a aquisição de maté-

rias-primas e insumos: até R$ 12.000,00 para microempresas e até R$

30.000,00 para pequenas empresas.

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http://slidepdf.com/reader/full/guia-de-financiamento-de-projetos-senai-dn 110/13

Encargos Juros às taxas efetivas abaixo descritas, reajustáveis periodicamente peloGoverno Federal:

Microempresas: 8,75% a.a.

Pequenas empresas: 10% a.a.

Médias empresas: 12% a.a.

Grandes empresas: 14% a.a.

Prazo Independente do porte da empresa, os prazos serão fixados em função docronograma físico e financeiro do projeto e da capacidade de pagamentoda beneficiária, limitando-se a 8 anos, incluindo 3 anos de carência.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ programacao_fne/index.shtml.

12.2.2 Proatur – Programa de Apoio ao Turismo Regional

Objetivo Integrar, de forma competitiva, a cadeia produtiva do turismo regional,para geração de empregos, melhoria da distribuição de renda e indução aouso racional e sustentável das potencialidades turísticas regionais.

Beneficiário Empresas privadas constituídas sob as leis brasileiras que tenham sua sedee administração no País, nos segmentos de: hospedagem; áreas de cam-

 ping ; operadoras turísticas e agências de viagens e turismo; serviços de ali-mentação localizados nos corredores turísticos; empreendimentos que pro-

movam atividades de animação; empreendimentos de natureza ecoturísti-ca; e transportadoras.

Finalidade Implantação, ampliação, modernização e reforma de empreendimentos,contemplando:

Investimentos fixos: obras de construção civil; máquinas e equipamentosnovos; meios de transportes.

Capital de giro: associado às inversões fixas, limitado a 15% dessas in-

versões.

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Prazo Fixados com base na capacidade de pagamento do projeto, obedecendo aolimite máximo de 10 anos, com até 3 de carência. Para hotéis, o prazototal pode-se estender a 12 anos, e o prazo de carência, a 4 anos.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ programacao_fne/index.shtml.

12.3 FNE – Programa de Financiamento para os Setores Comercial e de Serviços

Objetivo Contribuir para a estruturação e o aumento da competitividade das empre-sas comerciais e de serviços da região Nordeste.

Beneficiário Firmas individuais e empresas privadas comerciais e de serviços, constituí-das sob as leis brasileiras, com sede e administração no País.

Finalidade Investimentos fixos: construção e ampliação de benfeitorias e instala-ções, aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e importados, veí-culos utilitários, gastos com conservação de energia, despesas de implan-

tação, elaboração de projetos e assessoria empresarial e técnica, aperfei-çoamento tecnológico, treinamento e formação de pessoal.

Investimento misto: até 30% para médias e grandes empresas comerciais;até 50% para pequenas empresas comerciais; até 100% para microempre-sas comerciais e de prestação de serviços.

Encargos Juros às taxas efetivas abaixo descritas, reajustáveis periodicamente peloGoverno Federal:

Microempresas: 8,75% a.a.

Pequenas empresas: 10% a.a.

Médias empresas: 12% a.a.

Grandes empresas: 14% a.a.

Prazo Independente do porte da empresa, os prazos são fixados em função docronograma físico e financeiro do projeto e da capacidade de pagamento

da beneficiária, limitando-se a 8 anos, incluindo 3 anos de carência.

do Financiamento

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Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ 

programacao_fne/index.shtml.

12.4 FNE – Programas Especiais

12.4.1 Proger – Programa de Fomento à Geração de Emprego e Renda no Nordeste do Brasil

Objetivo Desenvolver ações para a criação de emprego e geração de renda entre os

pequenos empreendedores, por meio do fomento à produção, à capacitaçãoe à criação de infra-estrutura, de forma a incorporá-los ao processo pro-dutivo, propiciar-lhes acesso ao crédito e dotar as comunidades benefi-ciadas de instrumentos que permitam seu desenvolvimento em bases auto-sustentáveis.

Beneficiários Pequenos produtores e pequenas empresas rurais, agroindustriais, indus-triais e artesanais, organizados de forma associativa, e suas cooperativase associações, ainda não contemplados no âmbito dos demais programasdo FNE ou de outras linhas de crédito.

 Itens Financiáveis Investimentos fixos e semifixos (atividades rurais, agroindustriais, indus-triais, artesanais, comércio e prestação de serviços); custeio agrícola epecuário; aquisição de matéria-prima e insumos; capital de giro associadoàs inversões realizadas; equipamentos, acessórios e ferramentas especifi-camente para trabalhador autônomo.

Limite O valor máximo de endividamento geral é de R$ 424.000,00. O valormáximo de financiamento por repasse por associado ou cooperado é deR$ 35.000,00.

Encargos Financeiros Juros básicos: TJLP. Adicional: 6% a.a.

Rebate: 50% sobre a TJLP + adicional, cessando a redução quando o saldodevedor for 60% do financiamento acrescido da TJLP.

Para operações de custeio de pequeno e miniprodutores e para associaçõese cooperativas: taxa efetiva de 9,21% a.a., sem rebate.

Não têm direito a rebate as operações de capital de giro para beneficia-

mento de algodão, a comercialização por meio de cooperativas para adian-tamento ou fornecimento de bens a cooperados.

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 Área de atuação Região Nordeste, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri em Minas Geraise o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo.

Prazo Investimentos fixos e semifixos: até 8 anos, com até 3 anos de carência.

Custeio: até 2 anos.

Aquisição de matéria-prima e insumos: até 18 meses, com até 6 meses decarência.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ 

programacao_fne/index.shtml.

12.4.2 Prodetec – Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico

Objetivo Acelerar o desenvolvimento tecnológico regional, com ênfase em difusãotecnológica e promoção da eficiência e da competitividade das empresasindustriais e rurais nordestinas, bem como a expansão de segmentos que

utilizem tecnologia avançada, além de estimular a modernização organi-zacional das empresas, por meio da adoção de novas técnicas de gestão eorganização da produção.

Beneficiários Empresas privadas brasileiras e produtores rurais, atendidos individual-mente ou por intermédio de associações e cooperativas, conforme ossubitens a seguir:

Incubadas: micro e pequenas empresas de base tecnológica instaladas emincubadoras ou condomínio de empresas ligadas a universidades, centro de

pesquisas e parques e pólos de modernização tecnológica.

Protec: para empresas geradoras de tecnologia de ponta, tais como fabri-cação de hardware e desenvolvimento de software; química fina; biotecno-logia; mecânica de precisão, telecomunicação digital, microeletrônica enovos materiais; instrumentação geral; automação industrial.

Trasfer: empresas que pretendam absorver tecnologias nacionais e es-trangeiras.

P&D: empresas que pretendam desenvolver pesquisa tecnológica.

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Gerir: empresas que pretendam implantar programa de qualidade e produ-tividade.

Proitec: médios, pequenos e miniprodutores rurais que detenham a pro-

priedade dos imóveis a serem assistidos, e associações e cooperativas.

 Itens Financiáveis Investimentos fixos e semifixos destinados ao desenvolvimento de novastecnologias e investimento misto (capital de giro associado ao investi-mento fixo, exceto no Proitec).

Prazo e Encargos Até 10 anos, com até 2 anos de carência. Os itens financiados por este pro-grama terão tratamento diferenciado com relação aos encargos financeiros.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agente

financeiro do Fundo de sua região.

Prazos de

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ 

programacao_fne/index.shtml.

12.4.3 FNE Verde – Programa de Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente

Objetivo Promover o desenvolvimento de atividades produtivas que propiciem a con-

servação do meio ambiente, estimulando a utilização de itens de proteção e

controle ambiental, contribuindo para a competitividade das empresas.

Beneficiário Produtores e empresas industriais, rurais e agroindustriais (pessoas físicas

ou jurídicas), inclusive cooperativas e associações legalmente constituídas.

 Atividades Recomposição ambiental de áreas degradadas em decorrência de atividadesmineradoras ou de qualquer outra causadora de dano ambiental; controle,redução e prevenção de poluição do solo, da água e do ar; recomposiçãoda reserva florestal legal e das áreas de preservação permanente.

 Itens Financiáveis Abertura de aceiros, estradas de contorno e outras vias de acesso; pre-

paração da terra; produção e/ou aquisição de mudas; aquisição de adubose fertilizantes; custos de assistência técnica.

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(*) No caso de ”Desenvolvimento de Softwares”, a carência fica limitada a 2 anos, com 5 anos de prazo total.

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Prazo Independentemente do porte e da localização da empresa, os prazos sãofixados segundo o cronograma físico-financeiro do projeto e da capacidadede pagamento da empresa, limitando-se a:

Investimentos semifixos: até 8 anos, incluindo até 3 anos de carência;

Investimentos fixos: até 12 anos, incluindo até 4 anos de carência.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ programacao_fne/index.shtml.

12.4.4 Prodesa – Programa de Apoio Creditício à Reorientação da Pequena e Média Unidade ProdutivaRural do Semi-Árido Nordestino

Objetivo Reestruturar, fortalecer e modernizar pequenas e médias unidades produ-toras rurais do semi-árido, priorizando a integração e a diversificação deatividades com a introdução e/ou a intensificação do uso de tecnologiasadaptadas, para favorecer o progresso econômico e social sustentável dos

agricultores e das comunidades, tornando-os difusores das tecnologiasadotadas.

Beneficiários Pequenos e médios produtores rurais que detenham a propriedade doimóvel e que se comprometam a introduzir nessa propriedade um perfil básico de tecnologias adaptadas ao meio e às condições específicas doimóvel; profissionais da área de ciências agrárias (PCAs) com formação denível superior.

 Área de atuação Região semi-árida do Nordeste, excluindo-se áreas privilegiadas, como

enclaves úmidos e subúmidos, ou áreas detentoras de características(clima, solo, vegetação) distintas do semi-árido nordestino.

 Atividades Investimentos e custeios necessários à exploração do imóvel, inclusivecrédito fundiário e aquisição de veículos, concedidos somente aos profis-sionais da área de ciências agrárias prestadores de assistência técnica. Osprojetos devem contemplar um perfil básico de tecnologias adaptadas aomeio, para aumentar sua resistência às adversidades do semi-árido, di-fundir tecnologias entre outros produtores rurais e permitir maiores retor-nos econômico-financeiros.

Financiáveis

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Prazos Até 12 anos para inversões fixas e até 8 anos para inversões semifixas,incluída a carência de até 4 anos, em função da estrutura de receitas daempresa. Para créditos fundiários, admite-se prazo até 20 anos, incluídacarência de até 5 anos.

Encaminhamento O interessado em financiamento deve dirigir-se a uma agência do agentefinanceiro do Fundo de sua região.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fne/ programacao_fne/index.shtml.

13 Banco do Brasil/FCO9

A Constituição Federal de 1988 destinou parte do produto da arrecadação dos impostos sobre renda eproventos de qualquer natureza e subprodutos industrializados para aplicação em programas de financia-mento ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Ao distribuir fatia da arrecadação tri-butária para essas regiões mais carentes, a União propiciou a criação dos Fundos Constitucionais deFinanciamento, entre os quais o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – FCO.

O FCO tem por objetivo contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região Centro-Oeste,

financiando atividades produtivas dos setores econômicos industrial, agroindustrial, agropecuário, mineral,turístico, comercial e de serviços. É administrado pelo Ministério da Integração Nacional e pelo ConselhoDeliberativo do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste – Condel/FCO.

Diante da missão constitucional do Fundo e em consonância com as diretrizes e metas estabelecidas parao desenvolvimento regional, os programas de financiamento buscam maior eficácia na aplicação dos recur-sos, de modo a aumentar a produtividade dos empreendimentos, gerar novos postos de trabalho, aumentara arrecadação tributária e melhorar a distribuição da renda.

Em consonância com os planos regionais de desenvolvimento e as orientações do Ministério da In-tegração Nacional, a programação de financiamento do FCO busca apoiar os empreendimentos dos setoresprodutivos que visem à organização, ao desenvolvimento e à consolidação de pólos dinâmicos da economia

regional e de novas formas de organização produtiva, contemplados no Plano Estratégico de Desenvol-vimento do Centro-Oeste; à implantação de projetos de infra-estrutura para geração, transmissão e dis-tribuição de energia; à implantação de atividades produtivas que utilizem fontes alternativas de energia; àimplantação, ao desenvolvimento e à consolidação de clusters.

CONDIÇÕES GERAIS DE FINANCIAMENTO DO FCO

Risco operacional: 50% do Banco do Brasil e 50% do FCO.Área de atuação: Distrito Federal e Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.Encaminhamento:

a) Proposta simplificada, nos moldes adotados pelo Banco do Brasil, no caso de:

9 Ver o site http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/.

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I. Empreendimento de valor inferior a:s R$ 50.000,00 no FCO Rural: Programa de Desenvolvimento Rural, Programa de Sistema de Integração

Rural e Pronatureza;s R$ 100.000,00 no FCO Empresarial: Programa de Desenvolvimento Industrial, Programa de Infra-

Estrutura Econômica, Programa de Desenvolvimento do Turismo Regional, Programas de Incentivo às

Exportações e Desenvolvimento dos Setores Comercial e de Serviços;II. Capital de Giro Associado a Financiamento em Ser e Custeio Dissociado.

b) Carta-consulta entregue na agência operadora, previamente à apresentação da proposta, quando se tratarde empreendimento de valor superior aos indicados acima, observado que as cartas-consulta devem ter aanuência do Conselho de Desenvolvimento; e que esse encaminhamento fica dispensado, quando se tratarde empreendimento amparado por Programa Oficial Específico de Desenvolvimento dos Governos Estaduaisou do Distrito Federal aprovado pelo Condel.

13.1 FCO Empresarial – Programa de Desenvolvimento Industrial

Finalidade Financiar bens e serviços necessários à implantação, ampliação, moder-nização ou relocalização de empreendimentos industriais e agroindustriais,com ou sem capital de giro associado.

Beneficiários Firmas individuais e pessoas jurídicas de direito privado, desde que dedi-

cadas à atividade produtiva nos setores industrial, agroindustrial e mineral.

 Itens Financiáveis O que for necessário à implementação do projeto.

Obs.: No caso de produção de álcool e fabricação e refinamento de açúcar,admite-se o financiamento, desde que o projeto seja auto-suficiente nageração de energia elétrica demandada por seu programa de produção eesteja inserido em Programa de Desenvolvimento dos Governos Estaduaisou do Distrito Federal.

Limites de Investimento: para micro e pequenas empresas, 90% do total de itensfinanciáveis; para médias empresas, 80% do total; para grandes empresas

ou empresas pertencentes a grupos econômicos, 70%.

Capital de giro associado: 30% do valor financiado pelo FCO para inves-timento.

Teto R$ 20 milhões por tomador, inclusive quando se tratar de grupo econômico,respeitada a assistência máxima global permitida com recursos do Fundo.

Prazos Investimento: até 12 anos, incluído o período de carência de até 3 anos

Capital de giro associado: até 3 anos, incluído o período de carência de até1 ano.

Financiamento

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Encargos Financeiros Juros fixos anuais e definidos segundo o porte do financiado, sendo:

s Microempresas: 8,75% a.a.

s Pequenas empresas: 10% a.a.

s Médias empresas: 12% a.a.

s Grandes empresas: 14% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro de suaregião, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ programacao/index_2002.shtml.

13.2 FCO Empresarial – Programa de Infra-Estrutura Econômica

Finalidade Financiar bens e serviços necessários à implantação, ampliação, moderni-

zação e reforma de infra-estrutura econômica de empreendimentos não-governamentais em:

s Energia: produção, transmissão e distribuição de energia elétrica de ori-gem hidráulica, térmica, eólica, solar e outras;

s Transporte: estradas vicinais e coletoras; instalações portuárias e equi-pamentos de navegação fluvial;

s Armazenagem: unidades de armazenagem coletora, intermediária e ter-

minal das localidades deficitárias em sua capacidade armazenadora;

s Comunicação: centrais telefônicas;

s Abastecimento de água;

s Esgotamento sanitário.

Beneficiários Firmas individuais e pessoas jurídicas de direito privado.

 Itens Financiáveis O que for necessário à implementação do projeto.

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Limites s Micro e pequenas empresas: 90% do valor total financiável;

s Médias empresas: 80% do valor total;

s Grandes empresas ou empresas pertencentes a grupos econômicos: 70%;

s R$ 20 milhões por tomador de empréstimo, inclusive quando for grupoeconômico, respeitada a assistência máxima global permitida pelo Fundo;

s R$ 40 milhões por tomador, inclusive quando for grupo econômico, ex-clusivamente no setor de energia, respeitada a assistência máxima global e observados os limites anuais de liberação de recursos: até R$ 20 milhõesno primeiro ano; até R$ 10 milhões no segundo ano, após a liberação total do valor previsto para o primeiro ano; e até R$ 10 milhões no terceiro ano,

após a liberação total do valor previsto para o segundo ano.

Prazos Até 12 anos, incluída carência de até 3 anos.

Encargos Financeiros Juros fixos anuais, definidos segundo o porte do financiado:

s Microempresas: 8,75% a.a.

s Pequenas empresas: 10% a.a.

s Médias empresas: 12% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ programacao/index_2002.shtml.

13.3 FCO Empresarial – Programa de Desenvolvimento do Turismo Regional

Finalidade Financiar bens e serviços necessários à implantação, ampliação e moderniza-ção de empreendimentos turísticos, com ou sem capital de giro associado.

Beneficiários Firmas individuais e pessoas jurídicas de direito privado, desde que sedediquem à atividade turística.

 Itens Financiáveis O que for necessário à implementaçáo do projeto.

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Limites Investimentos:

s Micro e pequenas empresas: 90% do valor total financiável;

s Médias empresas: 80% do valor total;

s Grandes empresas ou empresas pertencentes a grupos econômicos: 70%.

Capital de giro associado: 30% do valor financiado para investimento.

Teto s Micro ou pequenas empresas: até R$ 6,4 milhões para projeto destina-do, exclusivamente, à construção de novos hotéis no perímetro urbano dascapitais, não se admitindo o acolhimento de proposta de valor superior;

s Demais: até r$ 20 milhões por tomador, inclusive quando for grupoeconômico, respeitada a assistência máxima global permitida com recur-sos do fundo.

Prazos Investimento fixo: até 12 anos, incluída carência de até 3 anos.

Capital de giro associado: até 3 anos, incluída carência de até 1 ano.

Encargos Financeiros Juros fixos anuais definidos segundo o porte do financiado:

s Microempresas: 8,75% a.a.

s Pequenas empresas: 10% a.a.

s Médias empresas: 12% a.a.

s Grandes empresas: 14% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ programacao/index_2002.shtml.

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13.4 FCO Empresarial – Programa de Incentivo às Exportações

Finalidade Apoiar as exportações brasileiras, mediante financiamento da produção debens manufaturados e semimanufaturados destinados exclusivamente à

exportação.

Beneficiários Firmas individuais e pessoas jurídicas de direito privado dos setores indus-trial, agroindustrial e mineral.

 Itens Financiáveis Bens e serviços necessários à implementação do projeto.

Limites Investimentos:

s Micro e pequenas empresas: 90% do valor total financiável;

s Médias empresas: 80% do valor total;

s Grandes empresas ou empresas pertencentes a grupos econômicos: 70%.

Capital de giro associado: 30% do valor financiado pelo FCO para inves-timento.

Teto R$ 20 milhões por tomador, inclusive quando for grupo econômico,respeitada a assistência máxima global permitida pelo Fundo.

Prazos Investimento: até 12 anos, incluída carência de até 3 anos.

Capital de giro associado: até 3 anos, incluída carência de até 1 ano.

Garantias Obrigatória a comprovação da utilização dos recursos, mediante contratomercantil de exportação; documento de transporte internacional averbadopela autoridade aduaneira; performance de exportações (fonte Sisbacen).

A não-comprovação ou a comprovação parcial do uso dos recursos impli-

cará sanções administrativas e/ou pecuniárias.

Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ programacao/index_2002.shtml.

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13.5 FCO Empresarial – Programa de Desenvolvimento dos SetoresComercial e de Serviços

Finalidade Financiar bens e serviços necessários à implantação, ampliação, moder-

nização ou relocalização de empreendimentos dos setores comercial e deserviços, com ou sem capital de giro associado.

Beneficiários Firmas individuais e pessoas jurídicas de direito privado dos setores co-mercial e de serviços.

 Atividades Comercialização e prestação de serviços em atividades; projetos de micro,pequenas e médias empresas; atividades comerciais e prestação de serviçosvoltadas para o adensamento, a complementaridade e a consolidação dacadeia agroalimentar e dos Pólos Agroindustriais; comercialização de arti-

gos artesanais de natureza agropecuária produzidos por cooperativas; dis-tribuição de insumos e bens de capital essenciais ao desenvolvimentoagroindustrial; instalação e ampliação de laboratórios de análises; ativi-dades de armazenagens, conservação e comercialização de produtos agrí-colas e pecuários; instalação, ampliação e modernização de empreendi-mentos médicos/hospitalares; instalação, ampliação e modernização deestabelecimentos de ensino e de prática de esportes; atendimento aempreendimentos comerciais e de serviços deficientes tecnologicamente eque necessitem de modernização; atendimento a empresas comerciais e deserviços que atuem no ramo de peças de reposição e/ou reparos de

máquinas e equipamentos utilizados nos setores rural e industrial; comer-cialização da produção de equipamentos, instrumentos e materiais hospi-talares; a instalação e ampliação de empreendimentos especializados naprestação de assistência técnica; a comercialização da produção das indús-trias de alta densidade tecnológica: informática ( software e hardware),biotecnologia e eletroeletrônica; comercialização da produção da indústriafarmacêutica; exportação de produtos regionais; capacitação de mão-de-obra para o turismo.

 Itens Financiáveis O que for necessário à implementação do projeto.

Limites Até R$ 3,2 milhões por tomador, limitado a R$ 4,8 milhões por grupo eco-nômico, não se admitindo o acolhimento de proposta de valor superior,respeitada a assistência máxima global permitida com recursos do Fundo.

Investimentos:s Micro e pequenas empresas: 90% do valor total financiável;

s Médias empresas: 80% do valor total;

s Grandes empresas ou empresas pertencentes a grupos econômicos: 70%.

Capital de giro associado: 30% do valor financiado para investimento.

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Prazos Investimento: até 12 anos, incluída carência de até 3 anos.

Capital de giro associado: até 3 anos, incluída carência de até 1 ano.

Encargos Financeiros Juros fixos anuais definidos segundo o porte do financiado:

s Microempresas: 8,75% a.a.

s Pequenas empresas: 10% a.a.

s Médias empresas: 12% a.a.

s Grandes empresas: 14% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ programacao/index_2002.shtml.

13.6 FCO Rural – Programa de Desenvolvimento Rural

Finalidade Incentivar a interiorização do desenvolvimento e ampliar as oportunidadesde emprego, com a utilização de tecnologias mais avançadas, de forma aproporcionar melhoria de renda e de produtividade.

Beneficiários Produtores rurais, pessoas físicas e jurídicas, suas cooperativas de pro-

dução e associações, desde que se dediquem à atividade produtiva no

setor rural.

 Atividades Investimentos fixos e semifixos e custeio associado a projeto de investi-mento; beneficiamento e transformação de matéria-prima regional in natu-

ra, de origem agropecuária de produção preponderantemente própria, com-preendendo implantação, ampliação e modernização de agroindústria con-duzida por produtores rurais de pequeno e médio porte, reunidos em coo-perativas ou associações; produção artesanal de produtos desenvolvidospor mini e pequenos produtores rurais, de forma isolada ou em grupo, taiscomo doces, biscoitos, pães, geléias, queijos, iogurtes, cestas e artigos decouro.

 Itens Financiáveis Bens e serviços necessários ao empreendimento.

Financiadas

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Limites Investimentos fixos e semifixos:

s Mini e pequenos produtores rurais, suas associações e cooperativas deprodução: 100% do valor total dos itens financiáveis;

s Médios produtores, suas associações e cooperativas de produção: 90%do total;

s Grandes produtores, suas associações e cooperativas de produção: 80%;

s Aquisição de bezerros desmamados para serem terminados em novilhos– padrão precoce: até R$ 200 mil por beneficiário;

s Custeio associado a projeto de investimento: 10% do valor financiado

pelo FCO para o investimento.

Teto R$ 20 milhões por tomador ou grupo econômico e por cooperativa de pro-dução de produtores rurais, respeitada a assistência máxima global permi-tida com recursos do Fundo.

Prazos s Investimentos fixos:

- Adubação e correção do solo: até 6 anos, incluída carência de até 2 anos;

- Demais: até 12 anos, incluída carência de até 3 anos;

s Investimento semifixo:

- Maquinaria e veículos: até 10 anos, incluída carência de até 3 anos,observada a vida útil do bem financiado;

- Aquisição de bezerros desmamados para serem terminados em novilhos –padrão precoce: 18 meses, incluída carência de 6 meses;

- Demais: até 6 anos, incluída carência de até 2 anos.

Encargos Financeiros Taxa fixa de juros segundo o porte do produtor, cooperativa ou associação:

s Mini: 6% a.a.

s Pequeno e médio: 8,75% a.a.

s Grande: 10,75% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

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Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ 

programacao/index_2002.shtml.

13.7 FCO Rural – Programa de Desenvolvimento de Sistema de Integração Rural – Convir 

Finalidade Estimular a parceria entre produtores e unidades integradoras, de forma agarantir a comercialização da produção oriunda dos empreendimentos inte-grados financiados pelo FCO; projetos de implantação, ampliação e moder-

nização de empreendimentos em regime de integração, cujo processo pro-dutivo seja direcionado às necessidades de unidade integradora.

Beneficiários Produtores rurais, pessoas físicas e jurídicas que se dediquem à atividadeprodutiva no sistema de integração rural.

 Itens Financiáveis Bens e serviços necessários ao empreendimento.

Limites s Mini e pequenos produtores: 100% do valor total financiável;

s Médios produtores: 90% do valor total;

s Grandes produtores: 80%.

Teto R$ 20 milhões por tomador ou grupo econômico e por cooperativa de pro-dução de produtores rurais, respeitada a assistência máxima global permi-tida com recursos do Fundo.

Prazos s Investimento fixo:

- até 12 anos, incluído o período de carência de até 3 anos;

s Investimento semifixo:

- Maquinaria e veículos: até 10 anos, incluído o período de carência de até

3 anos, observada a vida útil do bem financiado;

- Demais: até 6 anos, incluído o período de carência de até 2 anos.

de Financiamento

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Encargos Financeiros Taxa fixa de juros segundo o porte do produtor, cooperativa ou associação:

s Mini: 6% a.a.

s Pequeno e médio: 8,75% a.a.

s Grande: 10,75% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ 

programacao/index_2002.shtml.

13.8 FCO Rural – Programa de Preservação da Natureza – Pronatureza

Finalidade Incentivar projetos que visem à conservação e à proteção do meio ambien-te, à recuperação de áreas degradadas ou alteradas e ao desenvolvimentode atividades sustentáveis; apoiar a adaptação dos processos produtivos a

tecnologias apropriadas às condições ambientais da região; incentivar arecuperação da área de reserva legal, matas ciliares e de preservação am-biental; propiciar condições para expansão da atividade orgânica.

Beneficiários Produtores rurais (pessoas físicas e jurídicas), e suas cooperativas de pro-dução e associações, que se dediquem à atividade produtiva no setor rural.

 Atividades Reabilitação de áreas degradadas ou em degradação, com o uso de espé-cies nativas ou exóticas adaptadas; conservação e recuperação de microba-cias, nascentes e mananciais; implantação de sistemas para aproveitamen-

to de fontes alternativas de energia; tratamento de efluentes oriundos deatividades agropecuárias; produção de alimentos associados a práticasecologicamente sustentáveis; produção de insumos orgânicos para usopróprio; custeio de despesas inerentes à transição da agricultura conven-cional para a orgânica, inclusive as relativas à certificação.

 Itens Financiáveis Bens e serviços necessários ao empreendimento.

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Limites Investimentos e custeio agrícola:

s Mini e pequenos produtores: 100% do valor total financiável;

s Médios produtores: 90% do valor total;

s Grandes produtores: 80%.

Custeio associado a projeto de investimento: 10% do valor financiado peloFCO para o investimento.

Teto R$ 20 milhões por tomador ou grupo econômico e por cooperativa de pro-dução de produtores rurais, respeitada a assistência máxima global permi-tida com recursos do Fundo.

Prazos Investimentos em florestamento e reflorestamento: no caso de essências para

serraria e laminação, até 20 anos, incluída carência de 10 anos; no caso deessências para fins energéticos, até 10 anos, incluída carência de até 5 anos.

Investimentos em implantação de sistemas agroflorestais: até 12 anos,incluída carência de até 3 anos.

Investimentos em máquinas e equipamentos: até 10 anos, incluída carên-cia de até 3 anos.

Demais investimentos: até 6 anos, incluída carência de até 2 anos.

Custeio associado a projeto de investimento: até 3 anos, incluída carênciade até 1 ano.

Custeio agrícola: até 2 anos, incluída carência de até 1 ano. Quando se tra-tar de primeiro custeio em projeto de transição da agricultura convencional para a orgânica, o financiamento pode ser incluído como verba de investi-mento, observado o prazo máximo de até 6 anos.

Encargos Financeiros Taxa fixa de juros segundo o porte do produtor, cooperativa ou associação:

s Mini: 6% a.a.

s Pequeno e médio: 8,75% a.a.

s Grande: 10,75% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

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Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ 

programacao/index_2002.shtml.

13.9 FCO Rural – Custeio Dissociado

Finalidade Fortalecer, consolidar e/ou viabilizar os empreendimentos financiadospelo FCO.

Beneficiários Produtores rurais, pessoas físicas e jurídicas, suas cooperativas de pro-dução e associações, desde que detentores de financiamento do FCO.

Limites 30% do valor contratado, em ser, financiado ao amparo do FCO.

Mini e pequenos produtores, suas cooperativas de produção e associações:até R$ 50 mil.

Médios produtores, suas cooperativas de produção e associações: R$ 100 mil.

Grandes produtores, suas cooperativas de produção e associações: R$ 150 mil.

Prazos Até 24 meses, incluído o período de carência de até 6 meses.

Encargos Financeiros Taxa fixa de juros segundo o porte do produtor, cooperativa ou associação:

s Mini: 6% a.a.

s Pequeno e médio: 8,75% a.a.

s Grande: 10,75% a.a.

Garantias A critério do agente financeiro, obedecidos os normativos legais.

Encaminhamento O interessado deve dirigir-se a uma agência do agente financeiro do Fundode sua região, por meio de carta-consulta.

Outras Informações http://www.integracao.gov.br/fundos/fundos_constitucionais/fco/ programacao/index_2002.shtml.

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S I T E S R E L A C I O N A D O S

www.agricultura.gov.br – Ministério da Agricultura, Abastecimento e Agropecuáriawww.apexbrasil.com.br – Agência de Promoção de Exportaçõeswww.basa.com.br – Banco da Amazônia

www.bb.com.br – Banco do Brasil www.bcb.gov.br – Banco Central do Brasil www.bnb.gov.br – Banco do Nordestewww.bndes.gov.br – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social www.cgee.org.br – Centro de Gestão e Estudos Estratégicoswww.cnpq.br – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológicowww.embratur.gov.br – Instituto Brasileiro de Turismowww.finep.gov.br – Financiadora de Estudos e Projetoswww.funbio.org.br – Fundo Brasileiro para a Biodiversidadewww.iadb.org/mif – The Multilateral Investment Fund

www.integracao.gov.br – Ministério da Integração Nacional www.mct.gov.br – Ministério da Ciência e Tecnologiawww.mdic.gov.br – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exteriorwww.mma.gov.br – Ministério do Meio Ambientewww.sedtur.mt.gov.br/portugues/principal/sedtur.html – Secretaria de Estadode Desenvolvimento do Turismo de Mato Grossowww.sudam.gov.br – ADA – Agência de Desenvolvimento da Amazôniawww.iadb.org – BID – Banco Interamericano de Desenvolvimentowww.rits.org.br – Rede de Informações para o Terceiro Setorwww.venturecapital.com.br – Capital de risco do projeto Inovar

*Sites acessados em 17/9/2002 para atualização das informações.

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Í N D I C E

Por setor produtivo

Agricultura - 34, 40, 44, 57, 62, 74, 75, 77, 92, 100, 107, 108, 126, 127, 129

Agroindústria - 95, 97, 107, 108, 109, 123

Agronegócios - 22, 35, 82Algodão - 73, 74, 112

Apicultura - 85, 108

Aqüicultura - 80

Artesanato - 94, 104

Biodiversidade - 39, 40, 43, 44, 46, 59, 129

Biotecnologia - 22, 35, 36, 104, 113, 122

Caju - 82, 83

Comércio e serviços - 62, 104, 107

Ecologia - 41

Ecoturismo - 58, 59Extrativismo - 105

Floricultura - 84

Fruticultura - 72, 80, 92, 100

Gás Natural - 22, 24, 25, 103

Industrial - 24, 27, 30, 44, 89, 90, 91, 94, 97, 102, 103, 104, 107, 109, 113, 116, 117, 121, 122

Mineral - 22, 23, 30, 90, 107, 116, 117, 121

Ovinocaprinocultura - 81, 108

Pecuária - 58, 65, 78, 81, 92, 95, 100, 107, 108, 122, 123, 126, 129

Pesca artesanal - 92, 108

Petróleo - 22, 24, 25Sistemas Agroflorestais - 42, 90, 91, 92, 105, 106, 127

Têxtil - 73

Turismo - 34, 58, 59, 87, 89, 94, 104, 107, 110, 117, 119, 122, 129

Viticultura - 86

Por tipo de beneficiário

Associações - 38, 40, 42, 60, 81, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 97, 98, 100, 102, 104, 105, 106, 108, 112, 113, 114, 123, 124,

126, 128

Cooperativas - 32, 38, 40, 42, 67, 72, 74, 75, 76, 77, 78, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 90, 91, 92, 93, 94, 95, 97, 98, 99,

100, 101, 102, 104, 105, 106, 108, 112,

Grandes empresas - 66, 68, 73, 98, 100, 102, 103, 104, 105, 110, 111, 117, 118, 119, 120, 121, 123

Médias empresas - 16, 17, 18, 20, 34, 38, 64, 98, 100, 103, 105, 110, 111, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123

Microempresa - 57, 60, 65, 66, 88, 89, 94, 98, 100, 103, 105, 109, 110, 111, 118, 120, 123

Pequenas empresas - 17, 51, 52, 52, 60, 65, 66, 68, 70, 73, 88, 94, 95, 96, 97, 98, 100, 102, 103, 104, 105, 109, 110, 111,

112, 113, 117, 118, 119, 120, 121, 123

Produtores rurais - 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 90, 91, 92, 100, 108, 113, 114, 115, 123, 124, 125, 126,

127, 128

Instituições de P&D - 27, 32, 113

Por agências e instituições financeiras

APEX - 38, 39, 129

Banco do Brasil - 89, 116, 129

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5/16/2018 Guia de Financiamento de Projetos (SENAI-DN) - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/guia-de-financiamento-de-projetos-senai-dn 131/13

Banco do Nordeste - 58, 107, 129

Banco da Amazônia (BASA) - 89, 90, 91, 92, 93, 95, 96, 98, 100, 103, 105, 106, 129

BID - 33, 41, 57, 58, 59, 60, 61

BIRD - 13, 43

BNDES - 17, 31, 33, 35, 51, 59, 64, 65, 67, 68, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85, 86, 87, 88,

89, 129Finep - 17, 22, 25, 26, 27, 29, 30, 31, 33, 34, 35, 36, 37, 50, 51, 52, 53, 54, 55, 56, 129

Por fundos de fomento

FCO - 116, 117, 118, 119, 120, 121, 122, 123, 124, 125, 126, 127, 128

FNE - 107, 108, 109, 110, 111, 112, 113, 114, 115, 116

FNMA - 40, 41

FNO - 90, 91, 92, 93, 95, 96, 98, 100, 102, 103, 104, 105, 106

Funbio - 39, 40, 129

Fundos setoriais - 22, 23, 37, 50

GEF - 39, 43, 44, 45, 46, 47PD/A - 41, 42

PNUD - 43, 45

Pnuma - 43

Por outras categorias

Assistência técnica - 52, 57, 60, 94, 95, 97, 99, 103, 104, 106, 114, 115, 122

Capacitação - 27, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 37, 38, 46, 81, 88, 90, 92, 95, 97, 98, 99, 104, 107, 112, 122

Capital de giro associado - 64, 66, 109, 112, 114, 117, 119, 120, 121, 122, 123

Conservação - 28, 39, 40, 41, 44, 58, 59, 76, 82, 91, 98, 107, 111, 114, 122, 126

Degradação - 47, 126Ecologia - 41

Ecoturismo - 58, 59

Equipamentos - 17, 24, 25, 26, 27, 28, 33, 34, 52, 53, 54, 64, 65, 66, 68, 70, 72, 74, 75, 78, 81, 85, 88, 90, 92, 94, 95,

97, 99, 101, 103, 104, 109, 110, 111, 112, 118, 122, 127

Exportação - 16, 17, 36, 38, 39, 64, 65, 80, 84, 104, 107, 121, 122

Fertilizantes - 114

Implementos agrícolas - 67, 74, 75

Infra-estrutura - 22, 23, 25, 26, 28, 29, 30, 33, 51, 52, 58, 59, 64, 90, 92, 98, 100, 101. 104, 107, 112, 116, 117, 118

Inovação - 28, 31, 32, 34, 36, 37, 50, 60

Máquinas - 52, 64, 65, 66, 67, 68, 70, 74, 75, 78, 80, 88, 94, 95, 97, 99, 101, 103, 104, 109, 110, 111, 122, 127

Matéria-prima e insumos - 112, 113

Preservação ambiental - 42, 65, 126

Saneamento - 57, 58, 64

Saúde - 22, 37, 57, 64, 71

Social - 16, 17, 50, 53, 57, 64, 71, 94, 95, 97, 98, 99, 101, 102, 104, 106, 107, 115, 116, 129

Tecnologia - 16, 19, 22, 23, 24, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 34, 35, 36, 37, 41, 43, 44, 45, 50, 52, 59, 60, 82, 91, 92, 94, 95,

97, 99, 100, 104, 107, 113, 114, 115, 122, 123, 126, 129

Telecomunicações - 22, 33, 34, 99

Transporte - 17, 22, 29, 44, 58, 64, 66, 68, 76, 77, 78, 88, 90, 92, 94, 95, 97, 99, 104, 106, 110, 118, 121

Treinamento - 27, 38, 52, 54, 88, 95, 97, 99, 111

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SENAI/DNGEADE – Unidade de Gestão Administração Estratégica

Elaboração

Francy Guimarães TeixeiraHeloísa Salgueiro dos Santos PereiraCoordenadora

COINF – Unidade de Conhecimento Informação TecnológicaFernando OuriquesNormalização bibliográfica

Evandro MilletConsultor

Roberto AzulRevisão Gramatical 

Traço DesignProjeto Gráfico e Diagramação