guia de estudo no 03 parte ii

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  • 7/23/2019 Guia de Estudo No 03 Parte II

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    CURSO DE ESPECIALIZAO EM ENGENHARIA

    DE SEGURANA DO TRABALHO

    M1 D3 - ADMINISTRAO APLICADA ENGENHARIA DE

    SEGURANA DO TRABALHO

    GUIA DE ESTUDO DA PARTE - ADMINISTRAO E NORMAS

    REGULAMENTADORAS: COMO ADMINISTRAR OS PROGRAMASPREVENCIONISTAS NAS EMPRESAS

    PROFESSOR AUTOR: ENG. GUSTAVO ANTONIO DA SILVA

    PROFESSOR TELEPRESENCIAL: ENG. LUIZ CARLOS PAUMGARTTEN

    COORDENADOR DE CONTEDO: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI

    DIRETORA PEDAGGICA: MARIA UMBELINA CAIAFA SALGADO

    JULHO/2011

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    APRESENTAO DA DISCIPLINA: ADMINISTRAO APLICA-

    DA ENGENHARIA DE SEGURANA DO TRABALHO

    PARTE II - ADMINISTRAO E NORMAS REGULAMENTA-

    DORAS: COMO ADMINISTRAR OS PROGRAMAS PREVENCIO-

    NISTAS NAS EMPRESAS

    Prezado aluno, prezada aluna,

    Como foi dito, a disciplina Administrao Aplicada Engenharia deSegurana do Trabalhoest organizada em trs partes:

    Parte I Conceitos Bsicos e Diretrizes(aula do dia 28 de junho);

    Parte II Administrao e Normas Regulamentadoras: Comoadministrar os programas prevencionistas nas empresas (aula do dia 05de julho);

    Parte III Administrao e NormasRegulamentadoras continua-o (aula do dia 12 de julho).

    Este texto apresenta a Parte II, e a dinmica do trabalho continua a

    mesma: aula telepresencial, estudo individual orientado (Guia de Estudo e textocomplementar de leitura obrigatria, com lista de exerccios) e frum.

    Como trataremos das NR-4, RN-5, RN-7 e RN-9, sugerimos que vocacesse os respectivos textos, por meio do Google. Para isso, basta digitar onome da norma (NR-4, por exemplo) e voc encontra o documento logo naprimeira pgina. Alguns trechos das NR esto reproduzidos no Guia de Estudo,mas importante que voc tenha uma viso de conjunto para situar cada umadelas.

    Observe atentamente os objetivos apresentados a seguir e procurepautar seu estudo por eles. Assim, poder monitorar seu prprio progresso.

    OBJETIVOS DA PARTE IIAps o estudo da Parte II desta disciplina, esperamos que os alunos sejam

    capazes de:

    Caracterizar o SESMT na empresa relacionando-o com outras aesde preveno

    Identificar os critrios para o dimensionamento do SESMT, de acordocom a NR-4.

    Citar os profissionais integrantes do SESMT e descrever a qualificaoexigida para cada um.

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    Identificar as atribuies dos integrantes do SESMT

    Descrever a implantao do SESMT

    Explicar o funcionamento do SESMT

    Identificar as dificuldades principais para o funcionamento do SESMT. Caracterizar o PPRA.

    Conceituar e exemplificar os vrios agentes que geram riscosambientais.

    Citar os aspectos que devem constar do documento de constituio doPPRA.

    Citar as etapas do desenvolvimento do PPRA.

    Identificar as medidas de controle que devem constar do PRPA e assituaes em que devem ser adotadas.

    Identificar as responsabilidades do empregador e dos trabalhadores noPPRA.

    Caracterizar o PCMSO.

    Identificar as situaes em que a empresa fica desobrigada de indicarmdico coordenador de PCMSO.

    Identificar as responsabilidades do empregador e do mdicocoordenador, no PCMSO.

    Citar os exames previstos no PCMSO.

    Identificar os intervalos exigidos para a avaliao clnica e para osexames complementares.

    Citar as exigncias relativas ao registro dos exames mdicos previstosno PCMSO.

    Caracterizar a Cipa.

    Descrever a organizao da Cipa.

    Identificar as atribuies da Cipa.

    Explicar o funcionamento geral da Cipa.

    Descrever o treinamento a ser dado aos integrantes da Cipa.

    Descrever o processo eleitoral da Cipa.

    Descrever o processo de elaborao de mapas de riscos.

    Descrever as medidas de controle que devero ser adotadas para aeliminao, a minimizao ou o controle dos riscos ambientais.

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    CONTEDOParte II - Administrao e Normas Regulamentadoras: Como

    administrar os programas prevencionistas nas empresas

    Organizao dos servios especializados de Engenharia de Segurana e

    Medicina do Trabalho -- SESMT (NR-4). Administrao do Programa deControle Mdico de Sade Ocupacional (NR-7). Programa de Preveno deRiscos Ambientais (NR-9). Administrao da Comisso Interna de Prevenode Acidentes CIPA (NR-5).

    ESTUDO INDIVIDUAL ORIENTADOAlm deste Guia de Estudo, a Lista de Exerccios 6, relativa Parte II da

    disciplinaAdministrao Aplicada Engenharia de Segurana do Trabalhoorienta-se pelo seguinte texto:

    VRIOS AUTORES. Introduo Higiene Ocupacional. So Paulo:Fundacentro, 2004. Disponvel em:www.fundacentro.gov.br/ARQUIVO/PUBLICACAO/I/Introdu%E7%E3o_HigieneOcupacional.pdf

    Outro acesso para o mesmo texto:

    PesquisaGOOGLE - Buscar:Introduo Higiene Ocupacional e Fundacentro

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    PARTE II: ADMINISTRAO E NORMAS REGULAMEN-

    TADORAS: COMO ADMINISTRAR OS PROGRAMAS PREVEN-

    CIONISTAS NAS EMPRESAS

    1.INTRODUOCabe Engenharia de Segurana do Trabalho administrar os diversos

    programas prevencionistas no mbito da empresa, tendo comoresponsabilidade o dimensionamento e a implantao do SESMT - ServioEspecializado em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho e daCIPA Comisso Interna de Preveno de acidentes. Ambos iro identificar osriscos ocupacionais existentes ou potenciais, por intermdio do PPRA -Programa de Preveno de Riscos Ambientais -, e criar medidas de controle dasade ocupacional, implantando o PCMSO - Programa de Controle Mdico deSade Ocupacional. Se bem desenvolvidos nas empresas, esses programasprevencionistas minimizam os riscos de acidentes e doenas profissionais e dotrabalho.

    Reflita!

    Os Engenheiros de Segurana do Trabalho tm o compromisso de estudar eatualizar-se continuamente. As tecnologias envolvidas nessa profissoimplicam uma grande quantidade de conhecimentos, e quem noacompanhar o desenvolvimento da Cincia pode ter dificuldade decompreender a noo de prevencionismo. Alm disso, acidentes pornegligncia podem gerar aes regressivas por meio das quais o INSSrepassa gastos previdencirios s empresas que no cumpriram todas asnormas de preveno.

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    2.SERVIO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANA E EMMEDICINA DO TRABALHO -SESMT

    2.1. Objetivo

    Como sabemos, o SESMT tem como objetivo a promoo da sade e aproteo da integridade fsica do trabalhador em seu local de trabalho. Esseservio deve ser constitudo como um grupo de trabalho unindo os profissionaisprevencionistas de uma empresa, com foco na proteo do trabalhador.

    2.2. Organizao

    2.2.1.Natureza do SESMT

    O SESMT faz parte de um sistema que inclui tambm os programasPPRA (Programa de Preveno de Riscos Ambientais NR-9) e o PCMSO(Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional NR-7) que soalimentados pelas informaes relativas a riscos ambientais e estudosepidemiolgicos de doenas ocupacionais, com objetivo de promover amelhoria contnua do prprio sistema prevencionista. O SESMT deve ser vistona empresa como o servio gerenciador das aes de preveno. Atuaregulamentando os procedimentos; criando, implementando e fiscalizando

    medidas de preveno e proteo; investigando os acidentes, atendendo alegislao e aplicando as melhores prticas de sade e segurana.

    A fundamentao legal e tcnica para o SESMT est no artigo 162 daCLT (Consolidao das Leis Trabalhistas) e na Norma Reguladora NR-4.

    Saiba Mais

    CLT - Art. 162 - As empresas, de acordo com normas a serem expedidas peloMinistrio do Trabalho, estaro obrigadas a manter servios especializados emsegurana e em medicina do trabalho.

    Pargrafo nico - As normas a que se refere este artigo estabelecero:

    a) classificao das empresas segundo o nmero de empregados e a naturezado risco de suas atividades;

    b) o numero mnimo de profissionais especializados exigido de cada empresa,segundo o grupo em que se classifique, na forma da alnea anterior;

    c) a qualificao exigida para os profissionais em questo e o seu regime detrabalho;

    d) as demais caractersticas e atribuies dos servios especializados em

    segurana e em medicina do trabalho, nas empresas.

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    A obrigatoriedade do SESMT reiterada no Item 4.1 da NR-4:

    As empresas privadas e pblicas, os rgos pblicos da administrao direta eindireta e dos poderes Legislativo e Judicirio, que possuam empregados regidospela Consolidao das Leis do Trabalho - CLT, mantero, obrigatoriamente,SESMT, com a finalidade de promover a sade e proteger a integridade dotrabalhador no local de trabalho.

    Cabe exclusivamente ao empregador o nus decorrente da instalao emanuteno dos SESMT.

    2.2.2. Dimensionamento

    Conforme a NR-4, o dimensionamento do SESMT depende dadeterminao do grau de risco da atividade desenvolvida pela empresa e donmero de empregados do estabelecimento: [O] dimensionamento dos ServiosEspecializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho vincula-se gradao do risco da atividade principal e ao nmero total de empregados doestabelecimento, constantes dos Quadros Ie II,anexos.

    Alm das disposies gerais contidas nos Quadros I e II, a NR-4estabelece regras para a organizao e o dimensionamento do SESMT emsituaes especiais.

    a. Regras para a definio de estabelecimento, explicitando aspossibilidades de agrupamento para fins de dimensionamento doSESMT. Para isso, consideram-se a localizao dos canteiros de obraou frentes de trabalho e as categorias de profissionais que tm deestar presentes em cada canteiro de obra ou frente de trabalho,conforme o Quadro II. (NR-4, subitem 4.2.1).

    b. Normas para dimensionar o SESMT em empresas que possuamestabelecimentos ou setores com atividade cuja gradao de riscoseja de grau superior ao da atividade principal (NR-4, subitem 4.2.2).

    c. Normas para organizar um SESMT centralizado, em empresas quepossuam vrios estabelecimentos, definindo limites de distncia entrecada estabelecimento e o local em que ser prestada a assistncia aotrabalhador (NR-4, subitem 4.2.3).

    d. Instrues para empresas que possuam estabelecimentos quepossam ser classificados conforme o Quadro II, ao lado de outros queno o possam. (NR-4, subitem 4.2.4).

    e. Instrues para empresa que possuam apenas estabelecimentos que,isoladamente, no possam ser classificados no Quadro II. (NR-4,subitem 4.2.5 e respectivas subdivises).

    f. Normas para a definio do nmero de empregados e do regime detrabalho dos profissionais do SESTM, para fins de dimensionamentodo servio, em empresas que possuam unidades enquadradas emgraus de risco diferentes entre si. NR-4 subitem 4.2.5 e respectivassubdivises.

    g. Definio de condies em que as empresas que possuam outros

    servios de Medicina e Engenharia podero integr-los ao SESMT,

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    constituindo um servio nico de engenharia e medicina. (NR-4 item4.3 e respectivas subdivises).

    h. Condies para que empresas novas possam constituir um servionico de Engenharia e Medicina. (NR-4 item 4.3.1 e respectivassubdivises).

    i. Obrigaes das empresas que contratam outra(s) para prestar serviosem estabelecimentos includos no Quadro II. (NR-4 item 4.5)

    j. Regras para o dimensionamento do SESTM nas empresas queoperem em regime sazonal. (NR-4 item 4.6)

    k. Normas para a constituio de SESMT comum a mais de uma empresaou para uso de servios de segurana externos empresa. (NR-4 itens4.14 e 4.15) e respectivas subdivises.

    2.3. Integrantes do SESTM

    2.3.1.Vnculo e regime de trabalho

    Os SESMT devero ser integrados pelos seguintes profissionais: Mdicodo Trabalho, Engenheiro de Segurana do Trabalho, Enfermeiro do Trabalho,Auxiliar de Enfermagem do Trabalho e Tcnico de Segurana do Trabalho.

    Os profissionais integrantes dos SESMT devero ser empregados daempresa, salvo os casos previstos nos itens 4.14 e 4.15 da NR- 4 (empresascujos estabelecimentos no se enquadrem no Quadro II, anexo NR-4).

    O Tcnico de Segurana do Trabalho e o Auxiliar de Enfermagem doTrabalho devero dedicar 8 (oito) horas por dia para as atividades dos SESMT,de acordo com o estabelecido no Quadro II da NR-4.

    O Engenheiro de Segurana do Trabalho, o Mdico do Trabalho e oEnfermeiro do Trabalho devero dedicar, no mnimo, 3 (trs) horas (tempoparcial) ou 6 (seis) horas (tempo integral) por dia s atividades do SESMT, deacordo com o estabelecido no Quadro II da NR-4.

    Ao profissional especializado em Segurana e Medicina do Trabalho vedado o exerccio de outras atividades na empresa, durante o horrio de suaatuao nos SESMT.

    2.3.2.Qualificao exigida aos integrantes do SESMTAinda de acordo com a NR-4 (subitem 4.4.1),

    as empresas obrigadas a constituir SESMT deveroexigir dos profissionais que o integram a apresentaode diplomas ou certificados que comprovem osseguintes requisitos:

    a. Engenheiro de Segurana do Trabalho ser graduado em Engenharia ouArquitetura e especialista em Engenhariade Segurana do Trabalho (nvel de ps-

    graduao);

    Saiba mais!

    Quando se tratar deempreiteiras ou empresasprestadoras de servios,considera-se estabeleci-mento, para fins de apli-cao da NR4, o local emque os seus empregados

    estiverem exercendo suasatividades.

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    b. Mdico do Trabalho - ser graduado em Medicina e especialistaem Medicina do Trabalho (nvel de ps-graduao), ou terresidncia mdica em rea deconcentrao em sade do traba-lhador ou denominao equiva-

    lente, reconhecida pela ComissoNacional de Residncia Mdica, doMinistrio da Educao, ambos(curso de ps-graduao e resi-dncia) ministrados por univer-sidade ou faculdade que mantenhacurso de graduao em Medicina;

    c. Enfermeiro do Trabalho sergraduado em Enfermagem eespecialista em Enfermagem do

    Trabalho, em nvel de ps-graduao (em curso ministradopor universidade ou faculdade quemantenha curso de graduao emEnfermagem);

    d. Auxiliar de Enfermagem doTrabalho ter formao como auxiliar de enfermagem ou tcnicode enfermagem, com curso de qualificao para atuar emEnfermagem do Trabalho ministrado por instituio especializadareconhecida e autorizada pelo Ministrio da Educao;

    e. Tcnico de Segurana do Trabalho: tcnico com RegistroProfissional expedido pelo Ministrio do Trabalho at a data daLei no 7.410 (27 de novembro de 1985).

    Em relao s Categorias mencionadas, observar-se- o estabelecidona Lei no 7.410, de 27 de novembro de 1985 (que dispe sobre aEspecializao de Engenheiros e Arquitetos em Engenharia de Segurana doTrabalho e a Profisso de Tcnico de Segurana do Trabalho).

    O SESMT dever ser chefiado por profissional qualificado, segundo osrequisitos especificados no subitem 4.4.1 desta Norma Regulamentadora.(Alterado pela Portaria DSST n. 11, de 17 de setembro de 1990)

    2.4. Atribuies do SESTM

    As atribuies do SESMT so definidas no item 4.12 da NR-4, que diz:

    Compete aos profissionais integrantes dos SESMT:

    a. aplicar os conhecimentos de Engenharia de Segurana e deMedicina do Trabalho ao ambiente de trabalho e a todos os seuscomponentes, inclusive mquinas e equipamentos, de modo areduzir at eliminar os riscos ali existentes sade dotrabalhador;

    b. determinar, quando esgotados todos os meios conhecidos para aeliminao do risco e este persistir, mesmo reduzido, a utilizao,

    Reflita!

    Os Engenheiros de Segurana eos Mdicos do Trabalho so for-mados para serem os gestores dasegurana e da sade ocupa-cional. Assim, devem ter foco noscustos do SESMT, pois a evolu-o desses vai determinar a im-portncia dos profissionais dentroda organizao.A Gesto eficiente do SESMT de-pende da competncia dos gesto-res para administrar os programas

    PPRA e PCMSO como um siste-ma continuamente realimentado emelhorado pelo monitoramentoconstante de seu prprio desem-penho.

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    pelo trabalhador, de Equipamentos de Proteo Individual - EPI,de acordo com o que determina a NR-6, desde que aconcentrao, a intensidade ou caracterstica do agente assim oexija;

    c. colaborar, quando solicitado, nos projetos e na implantao denovas instalaes fsicas e tecnolgicas da empresa, exercendo acompetncia disposta na alnea "a";

    d. responsabilizar-se tecnicamente pela orientao quanto aocumprimento do disposto nas NR aplicveis s atividadesexecutadas pela empresa e/ou seus estabelecimentos;

    e. manter permanente relacionamento com a Cipa, valendo-se aomximo de suas observaes, alm de apoi-la, trein-la eatend-la, conforme dispe a NR-5;

    f. promover a realizao de atividades de conscientizao,

    educao e orientao dos trabalhadores para a preveno deacidentes do trabalho e doenas ocupacionais, tanto atravs decampanhas quanto de programas de durao permanente;

    g. esclarecer e conscientizar os empregadores sobre acidentes dotrabalho e doenas ocupacionais, estimulando-os em favor dapreveno;

    h. analisar e registrar em documento(s) especfico(s) todos osacidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou semvtima, e todos os casos de doena ocupacional, descrevendo ahistria e as caractersticas do acidente e/ou da doena

    ocupacional, os fatores ambientais, as caractersticas do agente eas condies do(s) indivduo(s) portador(es) de doenaocupacional ou acidentado(s);

    i. registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes dotrabalho, doenas ocupacionais e agentes de insalubridade,preenchendo, no mnimo, os quesitos descritos nos modelos demapas constantes nos Quadros III, IV, V e VI, devendo a empresaencaminhar um mapa contendo avaliao anual dos mesmosdados Secretaria de Segurana e Medicina do Trabalho at odia 31 de janeiro, atravs do rgo regional do MTE;

    j. manter os registros de que tratam as alneas "h" e "i" na sede dosSESMT ou facilmente alcanveis a partir da mesma, sendo delivre escolha da empresa o mtodo de arquivamento erecuperao, desde que sejam asseguradas condies de acessoaos registros e entendimento de seu contedo, devendo serguardados somente os mapas anuais dos dados correspondentess alneas "h" e "i" por um perodo no inferior a 5 (cinco) anos.

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    Em alnea final, a NR-4 esclarece que as atividades dos profissionaisintegrantes dos SESMT so essencialmente prevencionistas, embora no sejavedado o atendimento de emergncia, quando se tornar necessrio.Entretanto, a elaborao de planos de controle de efeitos de catstrofes, dedisponibilidade de meios que visem ao combate a incndios e ao salvamento e

    de imediata ateno vtima deste ou de qualquer outro tipo de acidente estoincludos em suas atividades.

    2.5. Implantao do SESMT

    Para implantar o SESMT, a NR-4 define o que deve ser feito (requisitos),mas no como faz-lo. Para cada um dos requisitos a serem atendidos peloSESMT, o processo deve ser modelado de acordo com realidade do negcio.As Referncias de Melhores Prticas (Benchmarking) podem e devem serutilizadas, mas no se deve copiar o SESMT de uma empresa para outra.

    Podemos apontar as seguintes regras para a implantao bem sucedidade um SESMT:

    1. selecionar bem a equipe do SESMT;

    2. posicionar adequadamente o SESMT no organograma daempresa;

    3. remunerar bem a equipe do SESMT;

    4. permitir a participao do SESMT nas decises da empresa;

    5. no permitir desvio de funo dos componentes do SESMT;

    6. investir na atualizao profissional do SESMT;

    7. buscar o comprometimento da alta direo da empresa com oSESMT;

    8. designar pessoas com expresso para a Cipa;

    9. lembrar sempre que o SESMT no faz milagres;

    10. ver a preveno como valor importante para a empresa;

    11. adotar uma postura proativa para o SESMT;

    12. considerar que o custo da preveno menor do que o daindenizao;

    13. implantar a cultura do trabalho seguro;

    14. buscar a melhoria contnua.

    Importante!

    Os SESMT devero manter entrosamento permanente com a Cipa, dela sevalendo como agente multiplicador, e devero estudar suas observaes esolicitaes, propondo solues corretivas e preventivas, conforme o disposto

    no subitem 5.14.1 da NR-5.

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    2.6. Registro do SESMT

    O SESMT dever ser registrado no rgo regional do MTE. Orequerimento dirigido ao rgo regional do MTE dever conter os seguintesdados:

    nome dos profissionais integrantes do SESMT; nmero de registro dos profissionais na Secretaria de Segurana

    e Medicina do Trabalho do MTE;

    nmero de empregados da requerente e grau de risco dasatividades, por estabelecimento;

    especificao dos turnos de trabalho, por estabelecimento;

    horrio de trabalho dos profissionais do SESMT.

    A empresa responsvel pelo cumprimento da NR-4, devendo

    assegurar, como um dos meios para concretizar tal responsabilidade, oexerccio profissional dos componentes dos SESMT. O impedimento doreferido exerccio profissional, mesmo que parcial, e o desvirtuamento oudesvio de funo constituem, em conjunto ou separadamente, infraesclassificadas no grau I4. Devidamente comprovadas, fundamentam a aplicaodas penalidades previstas na NR-28.

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    3.PPRA-PROGRAMA DE PREVENO DE RISCOS AMBIENTAISNR-9

    3.1. Caracterizao

    A NR-9 torna obrigatria, para todos os empregadores e instituies queadmitam trabalhadores como empregados, a elaborao e a implementao doPPRA, programa que expressa o comprometimento da empresa com a reduodos acidentes de trabalho. O PPRA visa preservao da sade e daintegridade dos trabalhadores, atravs de antecipao, reconhecimento,avaliao e conseqente controle de riscos ambientais existentes ou quevenham a existir no local de trabalho, tendo em considerao a proteo domeio ambiente e dos recursos naturais.

    O PPRA faz parte do conjunto mais amplo de iniciativas da empresa no

    sentido de preservar a sade e o bem-estar dos trabalhadores. Para que possaatingir seus objetivos prevencionistas, dever relacionar-se estreitamente como PCMSO - Programa de Controle Mdico da Sade Ocupacional -- PCMSOprevisto na NR-7. Os dois programas se completam: o PPRA reflete omonitoramento ambiental e os compromissos da alta administrao daempresa com a melhoria da segurana e da sade dos trabalhadores, gerandoinformao para o PCMSO; o PCMSO, por sua vez, com base no PPRA,monitora os indivduos e informa a ocorrncia de doenas ocupacionais. umciclo infinito e harmnico, em busca da melhoria continua das condies detrabalho.

    A NR-9 estabelece os parmetros mnimos e as diretrizes gerais aserem observados na execuo do PPRA. Esses parmetros podem serampliados mediante negociao coletiva de trabalho. As aes do programa,sob a responsabilidade do empregador e com a participao dos empregados,devem ter lugar em todos os estabelecimentos da empresa, de acordo com ascondies locais de risco

    A NR-9 define como riscos ambientaisos agentes fsicos, qumicos e biolgicosexistentes nos ambientes de trabalho que, emfuno de sua natureza, concentrao ouintensidade e tempo de exposio, socapazes de causar danos sade dotrabalhador.

    A classificao dos riscos ambientais pode ser sintetizada por meio deum quadro como o que se segue.

    Importante!O ciclo virtuoso de realimentao de informao o segredo dosucesso contnuo do programa.

    Ateno!

    No incluir no PPRA osriscos de acidente eergonmicos.

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    Sntese dos riscos ambientais que podem ameaar o trabalhador

    Agentes Exemplos

    Fsicos: as diversas formas de energia squais possam estar expostos os trabalha-

    dores:

    rudos, vibraes, presses anormais,temperaturas extremas, radiaes

    ionizantes, radiaes no ionizantes, bemcomo o infra-som e o ultra-som etc.

    Qumicos: as substncias, compostos ouprodutos que possam penetrar noorganismo pela via respiratria, atravs dapele ou por ingesto:

    poeiras, fumos, nvoas, neblinas, gases,vapores etc.

    Biolgicos: os agentes que podem infectaro organismo:

    bactrias, fungos, bacilos, parasitas,protozorios, vrus etc.

    3.2. Elaborao do PPRA

    O PPRA deve ser descrito num documento-base com a seguinteestrutura:

    a. planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades ecronograma;

    b. estratgia e metodologia de ao;

    c. forma do registro, manuteno e divulgao dos dados;

    d. periodicidade e forma de avaliao do desenvolvimento do PPRA.

    Pelo menos uma vez ao ano e sempre que houver necessidade, deverser feita uma anlise global do PPRA para avaliao do seu desenvolvimento,realizao dos ajustes necessrios e estabelecimento de novas metas eprioridades. Nas empresas em que existe Cipa, o documento-base, com suasalteraes e complementaes, dever ser apresentado e discutido nessacomisso, de acordo com a NR-5, sendo sua cpia anexada ao respectivo livrode atas. As autoridades competentes devero ter acesso livre e imediato aodocumento-base e suas alteraes. O cronograma dever indicar claramenteos prazos para o desenvolvimento das etapas e o cumprimento das metas doPPRA.

    3.3. Desenvolvimento do PPRA

    A elaborao, a implementao, o acom-panhamento e a avaliao do PPRA podero serfeitas pelo Servio Especializado em Engenharia deSegurana e Medicina do Trabalho - SESMT ou porpessoa ou equipe de pessoas que, a critrio doempregador, sejam capazes de desenvolver odisposto na NR- 09. Essa abertura existe porque setrata de documento da empresa e no do SESMT.Como se trata de um compromisso da empresa,essa est livre para indicar pessoa de sua confiana

    para elaborar o PPRA. Entretanto, cabe a ela aresponsabilidade de garantir a qualidade tcnica do

    Importante!Sempre que vrios em-pregadores realizem simul-taneamente atividades nomesmo local de trabalhotero o dever de executaraes integradas paraaplicar as medidas pr-vistas no PPRA visando proteo de todos os tra-

    balhadores expostos aosriscos ambientais gerados.

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    documento.

    3.3.1.Etapas

    De acordo com a NR-9, o desenvolvimento do PPRA dever incluir as

    seguintes etapas:a. antecipao e reconhecimentos dos riscos;

    b. estabelecimento de prioridades e metas de avaliao e controle;

    c. avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores;

    d. implantao de medidas de controle e avaliao de sua eficcia;

    e. monitoramento da exposio aos riscos;

    f. registro e divulgao dos dados.

    A antecipao dever envolver a anlise de projetos de novas

    instalaes, mtodos ou processos de trabalho, ou de modificao dos jexistentes, visando a identificar os riscos potenciais e introduzir medidas deproteo para sua reduo ou eliminao. O reconhecimento dos riscosambientais dever conter os seguintes itens, quando aplicveis:

    a. identificao;

    b. determinao e localizao das possveis fontes geradoras;

    c. identificao das possveis trajetrias e dos meios de propagaodos agentes no ambiente de trabalho;

    d. identificao das funes e determinao do nmero de

    trabalhadores expostos;e. caracterizao das atividades e do tipo da exposio;

    f. obteno de dados existentes na empresa, indicativos de possvelcomprometimento da sade decorrente do trabalho;

    g. possveis danos sade relacionados aos riscos identificados,disponveis na literatura tcnica;

    h. descrio das medidas de controle j existentes.

    A avaliao quantitativa dever ser realizada sempre que necessriapara: (i) comprovar o controle da exposio ou a inexistncia riscosidentificados na etapa de reconhecimento; (ii) dimensionar a exposio dos

    trabalhadores; (iii) subsidiar o equacionamento das medidas de controle.

    Importante!

    O conhecimento e a percepo que os trabalhadores tm do processo detrabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignadosno Mapa de Riscos, previsto na NR-5, devero ser considerados para fins deplanejamento e execuo do PPRA em todas as suas fases.

    Os trabalhadores interessados tero o direito de apresentar propostas ereceber informaes e orientaes a fim de assegurar a proteo aos riscos

    ambientais identificados na execuo do PPRA.

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    3.3.2. Medidas de controle

    O PPRA deve prever a adoo de medidas de proteo necessrias esuficientes para a eliminao, a minimizao ou o controle dos riscosambientais e estabelecer critrios e mecanismos de avaliao da eficciadessas medidas, considerando os dados obtidos nas avaliaes realizadas eno controle mdico da sade previsto na NR-7.

    As medidas de proteo devero ser adotadas sempre que foremverificadas uma ou mais das seguintes situaes:

    a. identificao, na fase de antecipao, de risco potencial sade;

    b. constatao, na fase de reconhecimento, de risco evidente sade;

    c. constatao, indicada pelos resultados das avaliaesquantitativas, de exposio dos trabalhadores acima dos limitesprevistos na NR-15 (na ausncia desses, considerar os limites deexposio ocupacional adotados pela ACGIH - AmericanConference of Governmental Industrial Higyenists, ou aqueles quevenham a ser estabelecidos em negociao coletiva de trabalho,desde que mais rigorosos do que os critrios tcnico-legaisestabelecidos);

    d. caracterizao, atravs do controle mdico da sade, de nexocausal entre danos observados na sade dos trabalhadores e asituao de trabalho a que eles ficam expostos.

    Para o estudo, o desenvolvimento e a implantao de medidas de

    proteo coletiva dever-se- obedecer seguinte hierarquia:I. medidas que eliminem ou reduzam a utilizao ou a formao deagentes prejudiciais sade;

    II. medidas que previnam a liberao ou disseminao dessesagentes no ambiente de trabalho;

    III. medidas que reduzam os nveis ou a concentrao dessesagentes no ambiente de trabalho.

    Quando no for possvel implantarmedidas de proteo coletiva ou essas no forem

    suficientes, ou ainda em carter complementarou emergencial, devero ser adotadas outrasmedidas. Nesse caso, obrigatrio estabelecer,primeiramente, medidas de carter administrativoou de organizao do trabalho, complementando-as com a utilizao de equipamento de proteoindividual - EPI.

    Importante!

    A implantao de medidas de

    carter coletivo dever seracompanhada de treinamentodos trabalhadores quanto osprocedimentos que assegurem asua eficincia e de informaosobre as eventuais limitaes deproteo que ofeream NR-9).

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    3.3.3.Efetivao das medidas previstas

    O momento em que se torna evidente a necessidade de efetivar asmedidas de proteo previstas corresponde ao nvel de ao. Para o PPRA,considera-se nvel de ao o valor acima do qual devem ser iniciadas aes

    preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposies aagentes ambientais ultrapassem os limites determinados. As aes devemincluir: (i) o monitoramento peridico da exposio; (ii) a informao aostrabalhadores; (iv) o controle mdico.

    Devero ser objeto de controle sistemtico as situaes que apresentemexposio ocupacional acima dos nveis de ao, conforme indicado a seguir:

    a. para agentes qumicos, a metade dos limites de exposioocupacional;

    b. para o rudo, a dose de 0,5 (dose superior a 50%), conformecritrio estabelecido na NR-15, Anexo I, item 6.

    O monitoramento da exposio dos trabalhadores e das medidas decontrole implica a avaliao sistemtica e repetitiva da exposio a um dadorisco, de modo que se obtenham subsdios para a introduo ou modificaodas medidas de controle, sempre que necessrio.

    O empregador ou instituio dever manter registro de dadosestruturado de forma a constituir um histrico tcnico e administrativo dodesenvolvimento do PPRA. Os dados devero ser mantidos por um perodomnimo de 20 (vinte) anos e estar sempre disponveis para os trabalhadoresinteressados ou seus representantes, e para as autoridades competentes.

    Importante!

    A utilizao de EPI no mbito do programa dever considerar as NormasLegais e Administrativas em vigor e envolver no mnimo:

    a. seleo do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhadorest exposto e atividade exercida, considerando-se a eficincianecessria para o controle da exposio ao risco e o confortooferecido segundo avaliao do trabalhador usurio;

    b. programa de treinamento dos trabalhadores quanto sua corretautilizao e orientao sobre as limitaes de proteo que o EPIoferece;

    c. estabelecimento de normas ou procedimentos para promover ofornecimento, o uso, a guarda, a higienizao, a conservao, a

    manuteno e a reposio do EPI, visando a garantir as condiesde proteo originalmente estabelecidas;

    d. caracterizao das funes ou atividades dos trabalhadores, com arespectiva identificao dos EPI utilizados para os riscos ambientais.

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    3.4.4.Responsabilidades

    A responsabilidade pela eficcia e a efetividade do PPRA deve sercompartilhada por todos: a administrao da empresa e os trabalhadores.

    So responsabilidades do empregador: estabelecer, implementar e

    assegurar o cumprimento do PPRA como atividade permanente da empresa ouinstituio.

    So responsabilidades dos trabalhadores: colaborar e participar naimplantao e execuo do PPRA; seguir as orientaes recebidas nostreinamentos oferecidos dentro do PPRA; informar ao seu superior hierrquicodireto ocorrncias que, a seu prprio julgamento, possam implicar riscos sade.

    Importante!

    Os empregadores devero informar os trabalhadores de maneira

    apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se noslocais de trabalho e sobre os meios disponveis para prevenir ou limitar taisriscos e para proteger-se dos mesmos.

    O empregador dever garantir que, na ocorrncia de riscos ambientais noslocais de trabalho que coloquem em situao de grave e iminente risco um oumais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suasatividades, comunicando o fato ao superior hierrquico direto para as devidasprovidncias.

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    4.PROGRAMA DE CONTROLE MDICO DE SADE OCUPACIONAL - NR-7

    4.1. Caracterizao

    Como foi dito, o Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional --PCMSO parte integrante do conjunto mais amplo de iniciativas da empresano campo da sade dos trabalhadores. Deve focalizar as questes que incidemsobre o indivduo e a coletividade de trabalhadores, privilegiando o instrumentalclnico-epidemiolgico na abordagem da relao entre sade e o trabalho. OPCMSO dever ter carter de preveno, rastreamento e diagnstico precocedos agravos sade relacionados ao trabalho, inclusive aqueles de naturezasubclnica. Alm disso, cabe ao programa identificar casos existentes dedoenas profissionais ou danos irreversveis sade dos trabalhadores.

    O objetivo primordial do PCMSO, na empresa, a promoo e apreservao da sade do conjunto dos seus trabalhadores. um programa daempresa, mas, ao contrrio do PPRA, tem um nico responsvel legal pela suaconduo, que o mdico coordenador do PCMSO, o qual faz parte doSESMT e deve ser parceiro do Engenheiro de Segurana nas aespreventivas.

    No PCMSO pode estar previsto que a empresa contrate mdicosexaminadores, mas no se exige que sejam, necessariamente, Mdicos doTrabalho, cabendo-lhes fazer apenas os exames previstos na NR-7.

    A NR- 07 estabelece os parmetros mnimos a serem observados e as

    diretrizes gerais para a execuo do PCMSO. Esses parmetros podem serampliados mediante negociao coletiva de trabalho.

    Em alguns casos definidos segundo critrios baseados nos Quadros IeII, anexos NR-4, a empresa pode ficar desobrigada de contratar mdicocoordenador de PCMSO.

    Situaes em que a empresa fica desobrigada de indicarmdico coordenador de PCMSO

    Situao da empresa segundo o grau derisco e o nmero de trabalhadores

    Implicaes para o PCMSO

    Empresas com graus de risco 1 e 2 comat 25 empregados

    Desobrigadas de indicar mdico coorde-nador

    Empresas com graus de risco 3 e 4 comat 10 empregados

    Desobrigadas de indicar mdico coorde-nador

    Empresas com graus de risco 1 ou 2 ecom 26 a 50 empregados

    Desobrigadas de indicar mdico coorde-nador, dependendo de negociao cole-tiva

    Empresas com graus de risco 3 ou 4 ecom 11 a 20 empregados,

    Desobrigadas de indicar mdico coorde-nador, dependendo de negociao cole-tiva assistida por profissional do rgo

    regional competente em segurana esade no trabalho

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    4.2. Responsabilidades

    As responsabilidades pelo planejamento, a implementao e o moni-toramento do PCMSO, distribuem-se entre o empregador e o mdico

    coordenador, e cabe empresa contratante de mo de obra prestadora deservios informar aos contratados os riscos existentes e auxiliar na elaboraoe implementao do PCMSO nos locais de trabalho onde os servios estosendo prestados.

    So responsabilidades do empregador:

    a. garantir a elaborao e efetiva implementao do PCMSO, bem comozelar pela sua eficcia;

    b. custear, sem nus para o empregado, todos os procedimentosrelacionados ao PCMSO;

    c. indicar, dentre os mdicos dos SESMT da empresa, um coordenadorresponsvel pela execuo do PCMSO;

    d. no caso de a empresa estar desobrigada de manter Mdico doTrabalho, de acordo com a NR-4, dever o empregador indicarMdico do Trabalho, empregado ou no da empresa, para coordenaro PCMSO;

    e. inexistindo mdico do trabalho na localidade, o empregador podercontratar mdico de outra especialidade para coordenar o PCMSO.

    So responsabilidades do mdico coordenador:

    a. realizar os exames mdicos ou encarregar os mesmos a profissionalmdico familiarizado com os princpios da patologia ocupacional esuas causas, bem como com o ambiente, as condies de trabalho eos riscos a que est ou ser exposto cada trabalhador da empresa aser examinado;

    b. encarregar dos exames complementares previstos nos itens, quadrose anexos da NR-7 profissionais e/ou entidades devidamentecapacitados, equipados e qualificados.

    IMPORTANTE!

    Mesmo as empresas consideradas no quadro anterior podero ser

    obrigadas a indicar mdico coordenador do PCMSO, quando suascondies representarem potencial de risco grave aos trabalhadores.Essa situao determinada pelo Delegado Regional do Trabalho, combase em parecer tcnico conclusivo da autoridade regional competenteem matria de segurana e sade do trabalhador, ou em negociaocoletiva.

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    4.3. Exames previstos na NR-7

    Os exames previstos na NR-7 tm como objetivo considerar otrabalhador APTO ou INAPTO para o exerccio de uma definida e determinadaatividade. Assim, a relao de parceria no SESMT dar informao ao Mdico

    do Trabalho sobre as necessidades funcionais de cada atividade na empresa.So cinco os exames previstos na NR-7: (i) exame admissional; (ii) exameperidico; (iii) exame de retorno ao trabalho; (iv) exame de mudana de funo;(v) exame demissional.

    Os exames compreendem:

    avaliao clnica, abrangendo anamnese ocupacional e exame fsicoe mental;

    exames complementares, realizados de acordo com os termosespecficos da NR-7 e seus anexos.

    4.3.1.Periodicidade da avaliao clnica

    A avaliao clnica, como parte integrante dos exames mdicos, deverobedecer aos prazos e periodicidade discriminados a seguir:

    no exame mdico admissional, dever ser realizada antes que otrabalhador assuma suas atividades;

    no exame mdico peridico, obedecer aos intervalos mnimos detempo abaixo discriminados:

    para trabalhadores expostos a riscos ou a situaes detrabalho que impliquem o desencadeamento ou agravamentode doena ocupacional, ou, ainda, para aqueles que sejamportadores de doenas crnicas, os exames devero serrepetidos:

    o a cada ano ou a intervalos menores, a critrio domdico encarregado, ou por notificao do mdicoagente da inspeo do trabalho, ou, ainda, comoresultado de negociao coletiva de trabalho;

    o de acordo com a periodicidade especificada no Anexon. 6 da NR-15, para os trabalhadores expostos acondies hiperbricas;

    para os demais trabalhadores:o anual, quando menores de 18 (dezoito) anos e maiores

    de 45 (quarenta e cinco) anos de idade;

    o a cada dois anos, para os trabalhadores com idadesentre 18 (dezoito) anos e 45 (quarenta e cinco) anos deidade.

    No exame mdico de retorno ao trabalho, a avaliao clnica de

    trabalhador ausente por perodo igual ou superior a 30 (trinta) dias por motivo

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    de doena ou acidente, de natureza ocupacional ou no, ou parto, dever serrealizada obrigatoriamente no primeiro dia da volta ao trabalho.

    No exame mdico de mudana de funo, a referida avaliao serobrigatoriamente realizada antes da data da mudana. Considera-se mudanade funo toda e qualquer alterao de atividade, posto de trabalho ou de setorque implique a exposio do trabalhador a risco diferente daquele a que estavaexposto antes da mudana.

    No exame mdico demissional, a avaliao clnica ser obrigatoriamenterealizada at a data da homologao da dispensa, desde que o ltimo examemdico ocupacional tenha sido realizado h mais de:

    135 (centro e trinta e cinco) dias para as empresas de grau derisco 1 e 2, segundo o Quadro I da NR-4;

    90 (noventa) dias para as empresas de grau de risco 3 e 4,segundo o Quadro I da NR-4.

    4.3.2. Periodicidade dos exames mdicos complementares

    Para os trabalhadores cujas atividades envolvem os riscos discriminadosnos Quadros I e II da NR-7, os exames mdicos complementares devero serexecutados e interpretados com base nos critrios constantes dos referidosquadros e seus anexos. A periodicidade de avaliao dos indicadoresbiolgicos do Quadro I dever ser, no mnimo, semestral, podendo ser reduzidaa critrio do mdico coordenador, ou por notificao do mdico agente dainspeo do trabalho, ou mediante negociao coletiva de trabalho.

    Para os trabalhadores expostos a agentes qumicos no constantes dos

    Quadros I e II, outros indicadores biolgicos podero ser monitorizados,

    Saiba Mais!

    As empresas enquadradas nos graus de risco 1 ou 2, segundo o Quadro I daNR-4, podero ampliar o prazo de dispensa da realizao do examedemissional em at mais 135 (cento e trinta e cinco) dias, em decorrncia denegociao coletiva, assistida por profissional indicado de comum acordoentre as partes ou por profissional do rgo regional competente emsegurana e sade no trabalho.

    As empresas enquadradas nos graus de risco 3 ou 4, segundo o Quadro I daNR-4, podero ampliar o prazo de dispensa da realizao do examedemissional em at mais 90 (noventa) dias, em decorrncia de negociaocoletiva assistida por profissional indicado de comum acordo entre as partesou por profissional do rgo regional competente em segurana e sade notrabalho.

    Por determinao do Delegado Regional do Trabalho, com base em parecertcnico conclusivo da autoridade regional competente em matria desegurana e sade do trabalhador, ou em decorrncia de negociaocoletiva, as empresas podero ser obrigadas a realizar o exame mdicodemissional independentemente da poca de realizao de qualquer outro

    exame, quando suas condies representarem potencial de risco grave aostrabalhadores.

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    dependendo de estudo prvio dos aspectos de validade toxicolgica, analtica ede interpretao desses indicadores. Outros exames complementares usadosnormalmente em patologia clnica para avaliar o funcionamento de rgos esistemas orgnicos podem ser realizados, a critrio do mdico coordenador ouencarregado, ou por notificao do mdico agente da inspeo do trabalho, ou

    ainda decorrente de negociao coletiva de trabalho.

    4.4. Registro

    Para cada exame mdico realizado, o mdico emitir o Atestado deSade Ocupacional - ASO, em 2 (duas) vias. A primeira via do ASO ficararquivada no local de trabalho do trabalhador, mesmo se tratando de frente detrabalho ou canteiro de obras, disposio da fiscalizao do trabalho. Asegunda via do ASO ser obrigatoriamente entregue ao trabalhador, medianterecibo na primeira via. O ASO dever conter no mnimo:

    a. nome completo do trabalhador, nmero de registro de sua identidadee funo que desempenha;

    b. riscos ocupacionais especficos existentes, ou ausncia deles, naatividade do empregado, conforme instrues tcnicas expedidas pelaSecretaria de Segurana e Sade no Trabalho - SSST;

    c. indicao dos procedimentos mdicos a que foi submetido otrabalhador, incluindo os exames complementares e a data em queforam realizados;

    d. nome do mdico coordenador, quando houver, com o respectivoCRM;

    e. definio de APTO ou INAPTO para a funo especfica que otrabalhador vai exercer, exerce ou exerceu;

    f. nome do mdico encarregado do exame e endereo ou forma decontato;

    g. data e assinatura do mdico encarregado do exame e carimbocontendo seu nmero de inscrio no Conselho Regional deMedicina.

    Os dados obtidos nos exames mdicos, incluindo avaliao clnica eexames complementares, as concluses e as medidas aplicadas devero ser

    registrados em pronturio clnico individual, que ficar sob a responsabilidadedo mdico-coordenador do PCMSO. Os registros devero ser mantidos porperodo mnimo de 20 (vinte) anos aps o desligamento do trabalhador.Havendo substituio do mdico, os arquivos devero ser transferidos para seusucessor.

    O PCMSO dever prever as aes de sade a serem executadasdurante o ano e a elaborao de relatrio anual discriminando, por setores daempresa, o nmero e a natureza dos exames mdicos, incluindo avaliaesclnicas e exames complementares, estatsticas de resultados consideradosanormais, assim como o planejamento para o prximo ano, tomando como

    base o modelo proposto no Quadro III da NR-7.

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    O relatrio anual dever ser apresentado e discutido na Cipa, quandoexistente na empresa, de acordo com a NR-5, sendo sua cpia anexada aolivro de atas daquela comisso. O relatrio anual do PCMSO poder serarmazenado na forma de arquivo informatizado, de modo que fiqueimediatamente acessvel ao agente de inspeo do trabalho. As empresasdesobrigadas de indicarem mdico coordenador ficam dispensadas de elaborar

    o relatrio anual.Sendo constatada a ocorrncia ou agravamento de doenas

    profissionais -- atravs de exames mdicos que incluam os definidos na NR-7;ou sendo verificadas alteraes que revelem qualquer tipo de disfuno dergo ou sistema biolgico, atravs dos exames constantes dos Quadros I(apenas aqueles com interpretao SC) e II, e do item 7.4.2.3 da NR-7, mesmosem sintomatologia, o mdico coordenador ou encarregado dever:

    a. solicitar empresa a emisso de Comunicao de Acidente doTrabalho - CAT;

    b. indicar, quando necessrio, o afastamento do trabalhador da

    exposio ao risco, ou do trabalho;c. encaminhar o trabalhador Previdncia Social para estabelecimento

    de nexo causal, avaliao de incapacidade e definio da condutaprevidenciria em relao ao trabalho;

    d. orientar o empregador quanto necessidade de adoo de medidasde controle no ambiente de trabalho.

    Saiba Mais!Todo estabelecimento dever estar equipado com material necessrio prestao dos primeiros socorros, considerando-se as caractersticas daatividade desenvolvida, e manter esse material guardado em localadequado, aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.

    IMPORTANTE!

    Sendo verificada, atravs da avaliao clnica do trabalhador e/ou dosexames constantes do Quadro I da NR-7, apenas exposio excessiva (EE

    ou SC+) ao risco, mesmo sem qualquer sintomatologia ou sinal clnico,dever o trabalhador ser afastado do local de trabalho, ou do risco, at queesteja normalizado o indicador biolgico de exposio e as medidas decontrole nos ambientes de trabalho tenham sido adotadas

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    5.CIPA --COMISSO INTERNA DE PREVENO DE ACIDENTES

    Caracterizao

    A Cipa foi criada pelo Decreto-Lei 5.432, de 01/05/1943. Atualmente regulamentada pela NR-5 - Portaria 3.214/78, alterada pelas Portarias 33/83,25/94 e 08/99.

    A Cipa em como objetivo a preveno de acidentes e doenasdecorrentes do trabalho, de modo a tornar compatvel permanentemente otrabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador. uma comisso paritria, na qual os representantes dos empregados so eleitos

    e os dos empregadores, indicados.No se exige qualquer formao tcnica dos seus componentes, emboraa NR-5 lhes atribua funes que seriam responsabilidade do corpo tcnico doSESMT e para cuja execuo necessrio um conhecimento especfico queeles no possuem. Assim, antes de iniciar a atividade importante que osintegrantes da Cipa sejam capacitados em Segurana do Trabalho.

    O papel do Engenheiro de Segurana na Cipa participar das reuniesda comisso, ouvir e interpretar as informaes e tomar medidas de prevenocabveis. Note-se que no se atribui Cipa a responsabilidade de executarprojetos, mas sim de discuti-los e subsidi-los com informaes pertinentes.

    REFLITA!

    Ser cipeiro ...

    ter a honra de ter sido escolhido, pelos votos dos colegas ou por indicaoda empresa, para uma atividade nobre, qual seja a de colaborar para reduziro quanto possvel a ocorrncia de acidentes no trabalho.

    ter a misso de representar os empregados ou os empregadores na Cipa,

    com o propsito de fazer todo o possvel para corresponder confiana e aexpectativa dos representados.

    assumir o compromisso de participar ativamente das atividades dacomisso, dentro das suas atribuies legalmente determinadas, valorizandoa comisso e o prprio trabalho.

    cumprir seu papel, respeitando a dignidade dos colegas, dando exemplo nocumprimento das normas e instrues sobre segurana, sade e higiene notrabalho.

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    5.1-Organizao

    5.1.1.Designao dos Integrantes da Cipa

    A Cipa ser integrada por representantes do empregador e dos em-

    pregados, de acordo com o dimensionamento previsto no Quadro I da NR-5,ressalvadas as alteraes disciplinadas em atos normativos para setoreseconmicos especficos. Para constituir a Cipa, a empresa dever ter, nomnimo, 20(vinte) empregados.

    Os representantes de empregadores so designadospela empresa.

    Os representantes dos empregados so eleitosem escrutnio secreto,do qual participem, independentemente de filiao sindical, exclusivamente osempregados interessados.

    A Cipa ter um presidente, um vice-presidente e um secretrio indicadosda maneira seguinte:

    Presidente: ser designado pelo empregador, entre os seusrepresentantes.

    Vice-presidente: ser escolhido pelos representantes dosempregados, entre os titulares.

    Secretrio e seu substituto: sero indicados, de comum acordo

    com os membros da Cipa, podendo ser ou no integrantes dacomisso; nessa ltima hiptese, ser necessria a concordnciado empregador.

    O empregador dever garantir que seus indicados tenham arepresentao necessria para a discusso e encaminhamento da soluo dequestes de segurana e sade no trabalho analisadas na Cipa.

    Sero garantidas aos membros da Cipa condies que nodescaracterizem suas atividades normais na empresa, sendo vedada atransferncia para outro estabelecimento sem a sua anuncia, ressalvado odisposto nos pargrafos primeiro e segundo do artigo 469, da CLT.

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    vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa do empregado eleitopara cargo de direo de Cipa desde o registro de sua candidatura at um anoaps o final de seu mandato.

    5.1.2. Processo Eleitoral

    Segundo a NR-5, compete ao empregador convocar eleies paraescolha dos representantes dos empregados na Cipa, no prazo mnimo de 60(sessenta) dias antes do trmino do mandato em curso, devendo comunicar oincio do processo eleitoral ao sindicato da categoria profissional.

    O Presidente e o Vice-Presidente da Cipa constituiro dentre osmembros da comisso, no prazo mnimo de 55 (cinquenta e cinco) dias antesdo trmino do mandato em curso, a Comisso Eleitoral CE, que ser aresponsvel pela organizao e acompanhamento do processo eleitoral. Nosestabelecimentos onde no houver Cipa, a Comisso Eleitoral ser constitudapela empresa.

    O mandato dos membros eleitos da Cipa ter durao de um ano,permitida uma reeleio.

    O processo eleitoral observar as seguintes condies:

    o voto ser secreto;

    a apurao dos votos dar-se- em horrio normal de trabalho,com acompanhamento de representantes do empregador e dosempregados, em nmero a ser definido pela comisso eleitoral;

    facultada a eleio por meios eletrnicos;

    obrigatria guarda, pelo empregador, de todos os documentosrelativos eleio, por um perodo mnimo de cinco anos.

    Havendo participao inferior a cinquenta por cento dos empregados navotao, no haver a apurao dos votos e a comisso eleitoral deverorganizar outra votao, que ocorrer no prazo mximo de dez dias.

    As denncias sobre o processo eleitoral devero ser protocoladas naunidade descentralizada do MTE, at trinta dias aps a data da posse dosnovos membros da Cipa. Se confirmadas irregularidades no processo eleitoral,a unidade do MTE dever determinar a correo ou a anulao, quando for o

    caso.Em caso de anulao a empresa convocar nova eleio no prazo de

    cinco dias, a contar da data de cincia da deciso, garantidas as inscriesanteriores.

    Quando a anulao se der antes da posse dos membros da Cipa, ficarassegurada a prorrogao do mandato anterior, quando houver, at acomplementao do processo eleitoral.

    Assumiro a condio de membros titulares e suplentes, os candidatosmais votados. Em caso de empate, assumir aquele que tiver maior tempo deservio no estabelecimento. Os candidatos votados e no eleitos sero

    relacionados na ata de eleio e apurao, em ordem decrescente de votos,possibilitando nomeao posterior, em caso de vacncia de suplentes.

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    Os membros da Cipa, eleitos e designados sero empossados noprimeiro dia til aps o trmino do mandato anterior. A seguir, a empresadever protocolar, em at 10(dez) dias, na unidade descentralizada doMinistrio do Trabalho, cpias das atas de eleio e de posse e o calendrioanual das reunies ordinrias.

    Uma vez registrada na unidade descentralizada do Ministrio doTrabalho e Emprego, a Cipa no poder ter seu nmero de representantesreduzido ou ser desativada pelo empregador, antes do trmino do mandato deseus membros, ainda que haja reduo do nmero de empregados daempresa. A nica exceo est no encerramento das atividades doestabelecimento.

    Sntese do processo de eleio dos integrantes da Cipa.

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    5.2. Atribuies da Cipa

    A NR-5 define atribuies gerais para a Cipa e atribuies especficaspara o empregador, os empregados e alguns membros da comisso.

    5.2.1. Atribuies gerais da Cipa Identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de

    riscos, com a participao do maior nmero de trabalhadores, comassessoria do SESMT, onde houver.

    Elaborar plano de trabalho que possibilite a ao preventiva nasoluo de problemas de segurana e sade no trabalho.

    Participar da implementao e do controle da qualidade das medidasde preveno necessrias, bem como da avaliao das prioridadesde ao nos locais de trabalho.

    Realizar, periodicamente, verificaes nos ambientes e condies detrabalho visando identificao de situaes que venham a trazerriscos para a segurana e sade dos trabalhadores.

    Realizar, a cada reunio, avaliao do cumprimento das metasfixadas em seu plano de trabalho e discutir as situaes de risco queforam identificadas.

    Divulgar aos trabalhadores informaes relativas segurana e sadeno trabalho.

    Participar, com o SESMT, onde houver, das discusses promovidas

    pelo empregador, para avaliar os impactos de alteraes no ambientee processo de trabalho relacionados segurana e sade dostrabalhadores.

    Requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, aparalisao de mquina ou setor onde haja risco grave e iminente segurana e sade dos trabalhadores.

    Colaborar no desenvolvimento e implementao do PCMSO e PPRAe de outros programas relacionados segurana e sade no trabalho.

    Divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras,

    bem como clusulas de acordos e convenes coletivas de trabalho,relativas segurana e sade no trabalho.

    Participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com oempregador, da anlise das causas das doenas e acidentes detrabalho e propor medidas para a soluo dos problemasidentificados.

    Requisitar ao empregador e analisar informaes sobre questes quetenham interferido na segurana e sade dos trabalhadores.

    Requisitar empresa as cpias das CAT emitidas.

    Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, aSemana Interna de Preveno de Acidentes do Trabalho Sipat.

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    Participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de campanhasde preveno da AIDS.

    5.2.2. Atribuies especficas

    Empregador: proporcionar aos membros da Cipa os meios neces-srios ao desempenho de suas atribuies, garantindo temposuficiente para a realizao das tarefas constantes do plano detrabalho.

    Empregados:

    o Participar da eleio de seus representantes;

    o colaborar com a gesto da Cipa;

    o Indicar Cipa, ao SESMT e ao empregador situaes de riscose apresentar sugestes para melhoria das condies detrabalho;

    o Observar e aplicar no ambiente de trabalho as recomendaesquanto preveno de acidentes e doenas decorrentes dotrabalho.

    Presidente da Cipa:

    o Convocar os membros para as reunies da Cipa;

    o Coordenar as reunies da Cipa, encaminhando ao empregador eao SESMT, quando houver, as decises da comisso;

    o Manter o empregador informado sobre os trabalhos da Cipa;

    o

    Coordenar e supervisionar as atividades de secretaria;o Delegar atribuies ao Vice-Presidente.

    Vice-Presidente:

    o Executar atribuies que lhe forem delegadas;

    o Substituir o Presidente nos seus impedimentos eventuais ou nosseus afastamentos temporrios.

    Presidente e Vice-Presidente, em conjunto:

    o Cuidar para que a Cipa disponha de condies necessrias parao desenvolvimento de seus trabalhos;

    o Coordenar e supervisionar as atividades da Cipa, zelando paraque os objetivos propostos sejam alcanados;

    o Delegar atribuies aos membros da Cipa;

    o Promover o relacionamento da Cipa com o SESMT, quandohouver;

    o Divulgar as decises da Cipa a todos os trabalhadores doestabelecimento;

    o Encaminhar os pedidos de reconsiderao das decises daCipa;

    o Constituir a comisso eleitoral.

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    Secretrio:

    o Acompanhar as reunies da Cipa e redigir as atasapresentando-as para aprovao e assinatura dos membrospresentes;

    o Preparar as correspondncias; eo Cumprir outras atribuies que lhe forem conferidas

    5.3. Funcionamento

    Quanto ao funcionamento da Cipa, a NR- 5 faz determinaes a respeitode reunies; atas; processo de deciso; afastamento de membro titular;substituio por afastamento definitivo.

    5.3.1. Reunies

    As reunies podem ser ordinrias (mensais, com calendriopreestabelecido) ou extraordinrias.

    As reunies extraordinrias ocorrero nos seguintes casos:

    o denncia de situao de risco grave e iminente que determineaplicao de medidas corretivas de emergncia;

    o ocorrncia de acidente do trabalho grave ou fatal;

    o solicitao expressa de uma das representaes.

    5.3.2. AtasAs atas sero assinadas pelos presentes e cpias sero encaminhadasa todos os membros. Ficaro no estabelecimento disposio dos Agentes daInspeo do Trabalho - AIT

    5.3.3. Decises

    As decises sero tomadas preferencialmente consenso. No havendoconsenso, e frustradas as tentativas de negociao direta ou com mediao,ser instalado processo de votao, registrando-se a ocorrncia na ata dareunio.

    O pedido de reconsiderao ser feito mediante requerimentojustificado. Ser apresentado Cipa at a prxima reunio ordinria, quandoser analisado, devendo o presidente e o vice-presidente efetivarem osencaminhamentos necessrios

    5.3.4. Afastamento de Membro Titular

    Perder o mandato e ser substitudo por suplente o membro titular quefaltar a mais de quatro reunies ordinrias sem justificativa. Para essasubstituio, ser obedecida a ordem de colocao decrescente registrada naata de eleio.

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    5.3.5. Vacncia definitiva de cargo

    Na vacncia definitiva de cargo, ocorrida durante o mandato, oempregador dever comunicar as alteraes unidade descentralizada doMinistrio do Trabalho e Emprego e justificar os motivos. Se houverafastamento definitivo do presidente, o empregador indicar o substituto emdois dias teis, preferencialmente entre os membros da Cipa. Caso seja o vice-presidente a afastar-se, os membros titulares da representao dosempregados escolhero o substituto entre seus titulares, em dois dias teis.

    5.4.Treinamento

    Conforme a NR- 5, a empresa dever promover treinamento para osmembros da Cipa, titulares e suplentes. O treinamento de Cipa, em primeiromandato, ser realizado no prazo mximo de trinta dias, contados a partir dadata da posse.

    As empresas que no se enquadrem no Quadro I da NR- 5 deveropromover anualmente treinamento para o profissional designado pararesponsabilizar-se pelo cumprimento do objetivo desta norma.

    De acordo com a NR- 5, o treinamento para a Cipa dever contemplar,no mnimo, os seguintes itens:

    estudo do ambiente, das condies de trabalho, bem como dosriscos originados do processo produtivo;

    noes sobre a Sndrome da Imunodeficincia Adquirida AIDS,e medidas de preveno;

    metodologia de investigao e anlise de acidentes e doenas dotrabalho;

    noes sobre as legislaes trabalhista e previdenciria relativas segurana e sade no trabalho;

    noes sobre acidentes e doenas do trabalho decorrentes deexposio aos riscos existentes na empresa;

    princpios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controledos riscos;

    organizao da Cipa e outros assuntos necessrios ao exercciodas atribuies da Comisso.

    O treinamento ter carga horria de vinte horas, distribudas em nomximo oito horas dirias e ser realizado durante o expediente normal daempresa. O treinamento poder ser ministrado:

    pelo SESMT da empresa,

    por entidade patronal,

    por entidade de trabalhadores,

    por profissional que possua conhecimentos sobre os temas

    ministrados.

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    A Cipa ser ouvida sobre o treinamento a ser realizado, inclusive quanto entidade ou profissional que o ministrar, e sua manifestao dever constarem ata. Mas cabe empresa decidir que entidade ou profissional ministrar otreinamento.

    Quando comprovada a no observncia ao disposto nos itensrelacionados ao treinamento, a unidade descentralizada do Ministrio doTrabalho e Emprego determinar a complementao ou a realizao de outro,que ser efetuado no prazo mximo de trinta dias, contados da data de cinciada empresa sobre a deciso.

    5.6. Das empresas contratantes e contratadas

    Sobre as empresas contratantes e contratadas, a NR--5 menciona:

    Quando se tratar de empreiteiras ou empresas prestadoras deservios, considera-se estabelecimento, para fins de aplicao desta

    NR, o local em que os empregados estiverem exercendo suasatividades.

    Sempre que duas ou mais empresas atuarem em um mesmoestabelecimento, a Cipa ou o profissional designado pela empresacontratante dever, em conjunto com as das contratadas ou com osdesignados, definir mecanismos de integrao e de participao detodos os trabalhadores em relao s decises das Cipas existentesno estabelecimento.

    A contratante e as contratadas que atuem num mesmoestabelecimento devero implementar, de forma integrada, medidasde preveno de acidentes e doenas do trabalho, de forma a garantiro mesmo nvel de proteo em matria de segurana e sade a todosos trabalhadores do estabelecimento.

    5.7. Elaborao do Mapa de Riscos

    O mapa de riscos foi criado atravs da portaria N05 em 17/08/1992 emodificada pela Portaria n 25 de 29/12/94 e Portaria 08 de 23/02/99, tornandoobrigatria a elaborao de mapas de risco pela Cipa de cada empresa.

    Mapa de Risco a representao grfica dos riscos existentes nos

    diversos locais de trabalho, na empresa. Trata-se de identificar situaes elocais potencialmente perigosos. Ele serve para reunir as informaesnecessrias para estabelecer o diagnstico da situao da empresa em relaoa segurana e sade no trabalho e para possibilitar, durante a sua elaborao,a troca e a divulgao de informaes entre os trabalhadores, bem comoestimular sua participao nas atividades de preveno.

    Cabe Cipa identificar os riscos no processo de trabalho com aparticipao do maior nmero de trabalhadores e com assessoria do ServioEspecializado em Engenharia de Segurana e Medicina do Trabalho (SESMT),quando houver.

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    No mapa, os tipos de riscos ambientais so representados graficamente,atravs de crculos de cores e tamanhos proporcionalmente diferentes (grau deperigo), sobre planta ou esboo do local de trabalho.

    Segue-se o exemplo de um mapa:

    Tabela de Gravidade

    Smbolo Proporo Tipos de Riscos

    4 Grande

    2 Mdio

    1 Pequeno

    5.7.1.Elaborao do Mapa de Riscos passo a passo (conforme

    Portaria N 25/1994,anexo IV - NR-- 5) Conhecer o processo de trabalho no local analisado:

    o trabalhadores (nmero de funcionrios, idade, sexo, jornada detrabalho, treinamentos realizados profissionais e de seguranae sade);

    o instrumentos e materiais de trabalho;

    o atividades exercidas;

    o ambiente.

    Diagnosticar os riscos ambientais existentes, de acordo com suaclassificao.

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    Identificar as medidas de proteo existentes e sua eficcia: medidas deproteo coletiva, medidas de organizao do trabalho, medidas deproteo individual, medidas de higiene e conforto: banheiros, vestirios,bebedouros, refeitrio e reas de lazer.

    Identificar os indicadores de sade: as queixas mais frequentes ecomuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentesde trabalho ocorridos, doenas profissionais diagnosticadas, causasmais frequentes de ausncia ao trabalho.

    Conhecer os levantamentos de riscos ambientais j realizados no local.

    Elaborar o mapa de riscos, sobre o layout da empresa, representandoatravs de crculo:

    o o grupo a que pertence o risco, de acordo com a cor padronizada;

    o o nmero de trabalhadores expostos ao risco, o qual deve ser

    anotado dentro do crculo;o a especializao do agente (por exemplo: qumico - slica,

    hexano, cido clordrico, ou ergonmico - repetitividade, ritmoexcessivo) que deve ser anotada tambm dentro do crculo;

    o a intensidade do risco, de acordo com a percepo dostrabalhadores, que deve ser representada por tamanhosproporcionalmente diferenciados de crculos.

    Depois de discutido e aprovado pela Cipa, o mapa de riscos, completoou setorial, dever ser afixado em cada local analisado, de forma claramentevisvel e de fcil acesso para os trabalhadores.

    No caso das empresas da indstria da construo, o mapa de riscos doestabelecimento dever ser realizado por etapa de execuo dos servios,devendo ser revisto sempre que um fato novo e superveniente modificar asituao de riscos estabelecida.

    Saiba Mais!

    Caso num mesmo local haja incidncia de mais de um risco de igual gravidade,utiliza-se o mesmo crculo, dividindo-o em partes, pintando-as com corcorrespondente ao risco. Exemplo:

    5.8. Medidas de Controle

    As medidas de controle (conforme Portaria SSST n. 25, 29 dedezembro de 1994 NR-9) devero ser adotadas para a eliminao, aminimizao ou o controle dos riscos ambientais, usando-se os mesmoscritrios j mencionados na pgina 16 deste mesmo texto em relao aoPPRA.

    As medidas de controle podem ser:

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    Tcnicas

    o EPC- Equipamento de Proteo Coletiva

    o EPI- Equipamento de Proteo Individual

    o PPRA - Programa de Preveno de Riscos Ambientais

    o LTCAT - Laudo Tcnico das Condies das CondiesAmbientais de Trabalho

    Mdicas

    o PCMSO - Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional

    o Administrativa

    o Investigao dos Acidentes e Incidentes

    o Procedimento Operacional Padro

    o Permisso para Trabalhoo Qualificao dos Trabalhadores

    o Auditoria

    o Educativa

    o Treinamento dos trabalhadores

    5.9. Equipamentos de Proteo Individual - EPI e Equipamentosde Proteo Coletiva - EPC

    Os equipamentos de proteo individual e os de proteo coletiva soessenciais para a preveno de acidentes no local de trabalho.

    5.9.1. Equipamento de Proteo Individual EPI

    De acordo com a NR-6, EPI todo dispositivo ou produto, de usoindividual utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de riscos suscetveisde ameaar a segurana e a sade no trabalho.

    S pode ser posto venda ou utilizado se possuir o CA Certificado deAprovao expedido pelo Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Compete ao SESMT, ou Cipa, nas empresas desobrigadas de mantero SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente emdeterminada atividade.

    A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPIadequado ao risco, em perfeito estado de conservao e funcionamento, nasseguintes circunstncias:

    sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completaproteo contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenasprofissionais e do trabalho;

    enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem sendoimplantadas;

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    para atender a situaes de emergncia.

    Cabe ao empregador em relao ao EPI:

    a. adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade;

    b. exigir seu uso;

    c. fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo rgo nacionalcompetente em matria de segurana e sade no trabalho;

    d. orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda econservao;

    e. substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;

    f. responsabilizar-se pela higienizao e manuteno peridica; e,

    g. comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.

    Cabe ao empregado em relao ao EPI:

    a. usar o EPI, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;

    b. responsabilizar-se pela guarda e conservao do equipamento;

    c. comunicar ao empregador qualquer alterao que o torneimprprio para uso;

    d. cumprir as determinaes do empregador sobre o uso adequado.

    Os tipos de EPI recomendados so:

    Proteo da cabea

    Proteo dos olhos e da faceProteo da pele

    Proteo dos membros superiores

    Proteo dos membros inferiores

    Proteo para o corpo em geral

    Proteo respiratria

    Proteo contra quedas com diferena de nvel

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    6.REFERNCIASBRASIL/MTb. Consolidao das leis trabalhistas CLT

    BRASIL/MTE. NR-4

    BRASIL/MTE. NR-5

    BRASIL/MTE. NR-7

    BRASIL/MTE. NR-9

    CAMPOS, Armando Augusto Martins. CIPA - Comisso interna de Prevenode Acidentes : uma nova abordagem. So Paulo: Editora Senac, 2009. 14 Ed.

    FATURETO, Agenor Moreira, FUDOLI, Josevan Ursine, GRIOS, Marcelo G.Manual tcnico do PPRA , Belo Horizonte, 1996.

    SALIBA, Tuffi Messias, CORRA, Mrcia Angelim C., AMARAL, Lnio S.,

    RIANI, Rubensmidt Ramos. Higiene do trabalho e PPRA. So Paulo: LTr, 1998.2a. Edio.