tuberculose parte ii
DESCRIPTION
TUBERCULOSE PARTE II. Tuberculose. Patogenia e Imunidade:. Lesão inicial e a resposta imunitária: Ao serem aspirados e alojados nos alvéolos pulmonares, os bacilos sofrem a ação dos macrófagos alveolares aí localizados, que os fagocitam. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
EXISTE RELAÇÃO DA TUBERCULOSE, AIDS E ÁLCOOL ?
TU
BE
RC
UL
OSE
-AID
S -Á
LC
OO
L
A AIDS é uma doença que diminui as defesas do organismo, favorecendo o aparecimento de várias doenças infecciosas, inclusive a TUBERCULOSE.
O ÁLCOOL também destrói as defesas do organismo, facilitando a pessoa a ter TUBERCULOSE.
COMO SE PREVENIR DA TUBERCULOSE ?
Através de uma alimentação saudável, acompanhamento médico regular, moradia adequada, saneamento básico e educação de boa qualidade.
PR
EV
EN
ÇÃ
O
TUBERCULOSE
PARTE II
Tuberculose
Patogenia e Imunidade:• Lesão inicial e a resposta imunitária:• Ao serem aspirados e alojados nos alvéolos
pulmonares, os bacilos sofrem a ação dos macrófagos alveolares aí localizados, que os fagocitam.
• A fagocitose ocorre e parte dos bacilos são destruídos e aqueles que permanecem vivos multiplicam-se dentro do fagossomo dos macrófagos ou livres na cavidade alveolar
• Lisossomas dos macrófagos não se fundem com os fagossomoso que contêm os bacilos.
• 1º tentativa: produzir ácidos • Multiplicação bacilar• Reação inflamatória inespecífica• Na tuberculose o macrófago assume o papel
de célula descodificando os componentes antigênicos do bacilo e apresentado-as ao sistema imunológico celular
• Sistema imune humoral dos linfócitos B estimulação de plasmócitos e a produção de anticorpos.
• Anticorpos não tem importância
Resposta Inflamatória
• Linfócitos auxiliares produzem 2 tipos de resposta inflamatória:
• Resposta benefica: reação do tipo 1, mediado pelo linfócito Th-1
• Resposta Inadequada: Reação do tipo 2, mediada pelo linfócito Th-2
• Obs: Na reação do tipo 1, a doença tende a se localizar e se limitar, enquanto que na reação do tipo 2 ela se amplia e dissemina.
• A necrose tecidual que ocorre na tuberculose, apresenta um alto teor de gorduras liberadas pelo metabolismo bacilar, apresentando um aspecto denso e espesso, conhecido como necrose de caseificação
• O cáseo formado se liquefaz por mecanismos relacionados à hipersensibilidade, facilitando sua eliminação e a formação de cavidade, em cuja parede se encontra as condições ideais para proliferação bacilar.
Processo de Defesa Bem sucedido:
• Até que surja imunidade específica, os bacilos se multiplicam sem maiores barreiras nos alvéolos e no interior dos macrófagos pulmonares. Alguns deles podem retornar à corrente sanguínea e ser veiculos de disseminação.
Doença Propriamente dita:
• Cerce de 5% das infectadas irão adoecer• Tuberculose Primária: geralmente esta forma
acontece antes que se estabeleça a maturidade das defesas imunológicas
• Tuberculose Pós-primária: Acontece quando o equilíbrio imunológico é rompido por reativação endógena ou por reinfecção exógena
Diagnóstico:
• A descoberta do agente etiológico da tuberculose por Robert Koch, em 1982, definiu a base fundamental para o diagnóstico da doença.
• Desde então, embora várias outras técnicas tenham sido testadas para este fim, o encontro do bacilo permanece como a prova mais específica para o estabelecimento deste diagnóstico.
Elementos fundamentais para o diagnóstico da T.P:
• 1. Anamnese: busca-se a presença dos sintomas clássicos, além de outros elementos que auxiliem no diagnóstico
• 2. Exame Físico: Além dos achados sugestivos da doença, permitirá a descoberta de sinais de possíveis doenças concomitantes, fato não raro na tuberculose
• 3. Exame Bacteriológico:• 3.1. Bacterioscopia Direta do Escarro: permite
descobrir as fontes mais importantes da infecção – os casos bacilíferos. Detecta 70 a 80% dos casos de tuberculose pulmonar em uma comunidade
• 3.2. Cultura do Bacilo de koch
• 4. Prova Tuberculínica: Através da infecção de um antígeno tuberculínico pode-se desencadear uma resposta de hipersensibilidade tardia
• 5. Exame Radiológico: Permite suspeita diagnóstica rápida da tuberculose, entretanto é inespecífico, não permitindo isoladamente o diagnóstico etiológico da doença.
Tratamento:
• A tuberculose deve ser tratada em regime ambulatorial. A hospitalização será indicada nas seguintes condições:
• - Meningite tuberculosa• - Intolerância medicamentosa incontrolável
em esquema ambulatorial• - Cirurgia diretamente ligada à tuberculose• - Intercorrência clínica e/ou cirúrgica grave• - Grave comprometimento do estado geral
Como iniciar o tratamento:
• Situações em que o tratamento deve ser iniciado:• - Quando se isolar a micobactéria tuberculosis• - Quando o exame de secreção do tecido evidenciar
bacilo álcool-ácido resistente. Nestes casos, apesar de infrequente em nosso meio, e dependendo da evolução clínica, deve-se lembrar de micobactérias atípicas, especialmente em pacientes com AIDS.
Fases do Fases do TratamentoTratamento
DrogasDrogas Dosagem Dosagem Diária Diária (mg/kg)(mg/kg)
Dosagem Dosagem Máxima Máxima (mg/dia)(mg/dia)
1º Fase1º Fase SMSM 2020 10001000
ETHETH 1212 750750
EMBEMB 2525 12001200
PZAPZA 3535 20002000
2º Fase2º Fase ETHETH 1212 750750
EMBEMB 2525 12001200
• Ocorrendo falha nesse esquema, torna-se imperativo o teste de sensibilidade para orientar o esquema terapêutico, que não é padronizado e no qual podem ser usadas outras drogas
• Os esquemas terapêuticos compreendem pelo menos 4 a 5 drogas: Oflaxacina; Amicacina; Capreomicina; Ciclosserina e Rifabutina têm sido recomendadas nessas situações.
Razões para troca de droga:
• - Intolerância digestiva• - Manifestações cutâneas • - Icterícia • - Manifestações articulares• Mudanças precipitadas dos medicamentos devem
ser evitadas, pois de maneira geral utilizam-se nas trocas drogas de menor potencia e mais tóxicas e, algumas vezes, com necessidade de prolongar o tempo do tratamento.
• Indivíduos com história de contato, especialmente crianças, com quadro clínico radiológico sugestivo de tuberculose e com mantoux reator forte
• Paciente com febre prolongada, sem etiologia conhecida e com o Mantoux reator forte
• Formas extrapulmonares compatíveis com tuberculose cujo exame do tecido evidencia granuloma tuberculóide com necrose coseosa. Outras doenças devem ser lembradas, como histoplasmose, micobactérias atípicas, etc.
Esquemas Terapêuticos:
• O programa nacional de controle da tuberculose recomenda 4 esquemas terapêuticos:
SituaçãoSituação Esquema IndicadoEsquema Indicado
Isento de tratamentoIsento de tratamento Esquema IEsquema I
Recidiva no esquema I Recidiva no esquema I ou Retorno após ou Retorno após abondonoabondono
Esquema I-REsquema I-R
Meningite tubeculosaMeningite tubeculosa Esquema IIEsquema II
Falha no esq. I e/ou I-RFalha no esq. I e/ou I-R Esquema IIIEsquema III
Esquema I:
• O Esquema I, com duração de 6 meses, é indicado para todas as formas de tuberculose pulmonar e extrapulmonar isentas de tratamento, exceto meningite tuberculosa.
• Nos casos de recidivas, reaparecimento de positividade bacteriana após a cura ou retorno após 30 dias de abandono do tratamento, tem-se proposto o esquema I Reforçado (I-R), com a inclusão do EMB (dose de 25 mg/kg/dia), mantendo-se o mesmo tempo de duração
Esquema I:Fases de Fases de TratamentoTratamento
DrogasDrogas Dosagem Dosagem Diária Diária (mg/kg)(mg/kg)
Dosagem Dosagem Máxima Máxima (mg/dia)(mg/dia)
1º Fase1º Fase RMPRMP 1010 600600
INHINH 1010 400400
PZAPZA 3535 20002000
2º Fase2º Fase RMPRMP 1010 600600
INHINH 1010 400400
Esquema II:• O Esquema II tem 9 meses de duração e deve ser
usado nos casos de meningite tuberculosa isolada ou concomitante com outra localização de tuberculose. As drogas são as mesmas do Esquema I, considerando-se apenas as dosagens empregadas, e a 2º fase do tratamento com RPM e INH tem duração de 7 meses.
• O Esquema II está indicado no caso de falha do tratamento no Esquema I ou I-R, isto é, para os pacientes que continuam positivos ou voltam a positivar com o Esuema I ou I-R
Esquema II:
Fases do Fases do TratamentoTratamento
DrogasDrogas Dosagem Dosagem Diária Diária (mg/kg)(mg/kg)
Dosagem Dosagem Máxima Máxima (mg/dia)(mg/dia)
1º Fase1º Fase RPMRPM 2020 600600
INHINH 2020 400400
PZAPZA 3535 20002000
2º Fase2º Fase RPMRPM 1212 600600
INHINH 1212 400400
Efeitos Adversos e Interações das Drogas:
• Os efeitos adversos são de frequencia variável. As reações mais severas e que exigem interrupção e troca de droga, felizmente são mais raras.
• Os medicamentos do esquema 3 apresentam maior tolerância e toxicidade
• As reações cutâneas e as gastrointestinais são as de maior ocorrencia, a maioria desprezível, solucionadas com o uso de sintomáticos ou modificações na posologia.
Inserção do Farmacêutico
Algumas ações:
-PASF – Projeto de Acreditação de Serviços Farmacêuticos – CRFMG.
- O Farmacêutico e a Atenção Farmacêutica no novo contexto da Saúde. Tese de mestrado de Rita de Cassia Nahas Claumann.
- Concientização dos múltiplos papéis do Farmacêutico.
- Farmacêutico não é o balconista da farmácia ou um mero dispensador de medicamentos.
O Papel do Farmacêutico
O papel do Farmacêutico no mundo é tão nobre quão vital. O Farmacêutico representa o órgão de ligação entre a medicina e a humanidade sofredora. É o atento guardião do arsenal de armas com que o Médico dá combate às doenças. É quem atende às requisições a qualquer hora do dia ou da noite. O lema do Farmacêutico é o mesmo do soldado: servir.
Um serve à pátria; outro serve à humanidade, sem nenhuma discriminação de cor ou raça. O Farmacêutico é um verdadeiro cidadão do mundo. Porque por maiores que sejam a vaidade e o orgulho dos homens, a doença os abate - e é então que o Farmacêutico os vê. O orgulho humano pode enganar todas as criaturas: não engana ao Farmacêutico. O Farmacêutico sorri filosoficamente no fundo do seu laboratório, ao aviar um receita, porque diante das drogas que manipula não há distinção nenhuma entre o fígado de um Rothschild e o do pobre negro da roça que vem comprar 50 centavos de maná e sene.
Monteiro Lobato
A Farmácia é um estabelecimento de saúde ou um mero comércio?
A ênfase deve ser no usuário ou no medicamento?
Como o conceito de atenção farmacêutica pode ser articulado nos processos de saúde?
•A informação, assessoramento e orientação ao paciente, prestados pelo farmacêutico fazem com que se aplique na prática um resgate da verdadeira função do farmacêutico (Costa, 2001).
• Dispensar um medicamento não é vender, mas conhecer seus clientes ou pacientes e orientá-los da melhor maneira possível sobre como usar o produto comprado (Polakiewicz, 2002).
• O farmacêutico é um parceiro privilegiado do sistema de saúde, da indústria farmacêutica e do consumidor. O farmacêutico é o único profissional que conhece todos os aspectos do medicamento e, portanto, pode dar informação privilegiada às pessoas que o procuram na farmácia.
-A farmácia é uma instituição de saúde de acesso fácil e gratuito, onde o usuário, muitas vezes, procura em primeiro lugar o conselho amigo, desinteressado, mas seguro, do farmacêutico (Zubioli, 2000).
- A Atenção Farmacêutica é uma arma poderosa que transforma e melhora a qualidade da saúde de uma comunidade, trazendo vários benefícios (Frade 2000).
** Benefícios para os pacientes:
- melhor adesão ao tratamento
- maior conhecimento sobre a doença
- melhor controle sobre a doença
- maior participação no auto-cuidado
- atendimento personalizado
- detecção de efeitos adversos e sugestões para atenua-los
- sem risco de troca de medicamentos.
Para o farmacêutico e funcionário da farmácia:
•Maior satisfação ao aplicar conhecimentos e habilidades
• maior compromisso com a saúde da população
• aperfeiçoamento contínuo
• maior reconhecimento por parte dos pacientes e equipes de saúde
• fidelização do cliente
• reconhecimento das reais capacidades do farmacêutico
• crescimento profissional.
Para a Farmácia:
•Maior prestígio perante profissionais e pacientes
• satisfação dos pacientes
• motivação dos funcionários
• diferenciação perante os concorrentes
Para os Médicos:
•Pacientes mais motivados
• pacientes mais cumpridores do tratamento
• sem risco de troca de medicamentos.
“ Sendo responsabilidade da Farmácia e do Farmacêutico, a Atenção Farmacêutica é apresentada como missão do profissional do século XXI !
(Peretta e Ciccia, 2000).
Então, onde está o Farmacêutico???
Como fazer a inserção do Farmacêutico ?
REFERÊNCIAS:
-Ministério da Saúde – Manual Técnico para o Controle da Tuberculose
- Revista Prática Hospitalar, ano VI, Número 32. Março-abril 2004
- www.fmc.br
- www.saude.ms.gov.br
- www.bdt.fat.org.br
- tabnet.datasus.gob.br
- www.cives.ufrj.br
- www.saudevidaonline.com.br
- www.riscobiologico.org
- www.cdc.gov
- www.sbpt.org.br
- www.lincx.com.br
- www.eca.usp.br