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Guia de Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS- para empresas -

Gabriela Malgarin de Lima

Joseane Machado de Oliveira

Lara de Oliveira Bierei

Paula Teixeira de Teixeira

Porto Alegre, 2014

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Guia de Elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS- para empresas -

© 2014. Governo do Estado do Rio Grande do Sul

© 2014. SENAI. Departamento Regional do Rio Grande do Sul

A reprodução total e parcial desta publicação por quaisquer meios seja eletrônico, mecâni-co, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por escrito, do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.

Esta publicação foi elaborada em parceria técnica com o Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI.

Coordenação GeralSergio Kapron – AGDI/RS

Coordenação TécnicaJoseane Machado de Oliveira – SENAI/RSMariana Bonelli – AGDI/RS

ElaboraçãoGabriela Malgarin de Lima – SENAI/RSJoseane Machado de Oliveira – SENAI/RSLara de Oliveira Bierei – SENAI/RSPaula Teixeira de Teixeira – SENAI/RS

Normatização Gilmara Freitas Gomes – SENAI/RS

Editoração CEP SENAI de Artes Gráficas Henrique D’Ávila Bertaso

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APRESENTAÇÃO

O Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Agência Gaúcha de Desenvolvimento e Promoção do Investimento – AGDI – contratou, em dezembro de 2013, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI/RS, por intermédio do Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI, para executar o Projeto Simbiose Industrial e Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para os Arranjos Produtivos Locais do RS.

Dentre os produtos previstos no projeto, estava a criação de um guia para a elaboração do plano de gerenciamento de resíduos sólidos para as empresas, de forma a orientar as organizações para os conteúdos mínimos exigidos em um PGRS na Política Nacional de Resíduos Sólidos (LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010), quais sejam:

I - descrição do empreendimento ou atividade; II - diagnóstico dos resíduos sólidos gerados ou administrados, contendo a origem, o volume

e a caracterização dos resíduos, incluindo os passivos ambientais a eles relacionados; III - observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa e, se

houver, o plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos: a) explicitação dos responsáveis por cada etapa do gerenciamento de resíduos sólidos; b) definição dos procedimentos operacionais relativos às etapas do gerenciamento de

resíduos sólidos sob responsabilidade do gerador; IV - identificação das soluções consorciadas ou compartilhadas com outros geradores; V - ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento

incorreto ou acidentes; VI - metas e procedimentos relacionados à minimização da geração de resíduos sólidos e,

observadas as normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama, do SNVS e do Suasa, à reutilização e reciclagem;

VII - se couber, ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, na forma do art. 31;

VIII - medidas saneadoras dos passivos ambientais relacionados aos resíduos sólidos; IX - periodicidade de sua revisão, observado, se couber, o prazo de vigência da respectiva

licença de operação a cargo dos órgãos do Sisnama.

Buscou-se explicar detalhadamente com conceitos e exemplos o que deve ser contemplado ao longo de cada conteúdo mínimo exigido, no sentido de tornar as informações disponibilizadas mais didáticas.

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CONCEITOS DE ECOLOGIA INDUSTRIAL E SIMBIOSE INDUSTRIAL

Mas afinal, o que é Ecologia Industrial e Simbiose Industrial?

Simplificadamente, a Ecologia é o estudo dos seres vivos e suas interações. É um campo de estudo muito amplo e de extrema importância para melhorar o ambiente em que vivemos, diminuindo a poluição, conservando os recursos naturais e protegendo nossa saúde e a das gerações futuras.

Fonte: PLANETA 10, 2014

Se analisarmos os sistemas naturais, perceberemos que o resíduo gerado por um ser vivo é alimento para o outro formando um ciclo. A Ecologia Industrial é uma tentativa de aproximar os sistemas industriais da lógica dos sistemas naturais, isto é, fechamento de ciclos produtivos.

Fonte: (PLANTIER, 2014)

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Já a Simbiose Industrial é uma das áreas de estudo da Ecologia Industrial e prevê a troca de recursos (resíduos, área física, energia, logística, etc.) entre as empresas, de forma que haja ganhos para ambas. A idéia de se trabalhar com Simbiose Industrial neste projeto tem o objetivo de promover a troca de resíduos entre as indústrias, onde um resíduo de uma empresa pode ser matéria-prima para outra empresa. Além disso, as empresas têm a oportunidade de fazer contato com recicladores e prestadores de serviços de seu interesse. Alguns exemplos de sucesso no projeto:

Para melhor gerenciar os resíduos da empresa e estar de acordo com os órgãos ambientais, é importante a elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). O material a seguir é um passo a passo de como a empresa pode elaborar o seu PGRS, com sugestões de capa, sumário e conteúdos a serem contemplados.

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CAPA

DATA

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SUMáRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 92 DADOS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO .................................................................................... 92.1 IDENTIFICAçãO DO EMPREENDIMENTO ...............................................................................................92.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAçãO DO PLANO DE GERENCIAMENTODE RESíDuOS SóLIDOS ........................................................................................................................................112.3 RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAçãO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DERESíDuOS SóLIDOS ..............................................................................................................................................123 DESCRIÇÃO DO EMPREEDIMENTO ..................................................................................... 124 CONCEITOS E DEFINIÇÕES .................................................................................................. 155 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .......................................................................................... 185.1 LEGISLAçãO ......................................................................................................................................................185.2 NORMAS TÉCNICAS ........................................................................................................................................206 DIAGNÓSTICO ...................................................................................................................... 206.1 IDENTIFICAçãO, ORIGEM E CARACTERIzAçãO .................................................................................206.2 VOLuME – ESTIMATIVA DE GERAçãO .....................................................................................................226.3 PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESíDuOS ...............................................................247 RESPONSABILIDADES .......................................................................................................... 248 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ..................................................................................... 258.1 PROGRAMA DE REDuçãO DA GERAçãO DE RESíDuOS .................................................................268.2 CLASSIFICAçãO DOS RESíDuOS SóLIDOS ...........................................................................................278.3 SEGREGAçãO, COLETA SELETIVA E ACONDICIONAMENTO DOS RESíDuOS GERADOS ....288.4 QuANTIFICAçãO DOS RESíDuOS GERADOS .......................................................................................318.5 ARMAzENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESíDuOS SóLIDOS E CENTRAL DE RESíDuOS ..338.6 TRANSPORTE DOS RESíDuOS ....................................................................................................................338.6.1 Transporte Interno ........................................................................................................ 348.6.2 Transporte Externo ....................................................................................................... 348.7 DESTINAçãO FINAL DOS RESíDuOS .......................................................................................................35 8.8 PREVENçãO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ...................................................................................378.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIzAçâO .....................................................................................................388.10 REVISãO DO PGRS ........................................................................................................................................388.11 PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE RESíDuOS ...............................................................................399 IDENTIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSORCIADAS OU COMPARTILHADAS COMOUTROS GERADORES ............................................................................................................. 4110 RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOS .......... 4111 MEDIDAS SANEADORAS DOS PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOSRESÍDUOS SÓLIDOS ................................................................................................................ 42

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1 APRESENTAÇÃO

Neste campo deve constar uma breve descrição do que é o documento. Exemplo:

O presente Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos estabelece, descreve e sugere as ações relativas ao manejo dos resíduos sólidos gerados nas atividades de (descrever a atividade principal da empresa (Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE), que consta no cartão CNPJ) pela empresa (Razão Social da empresa). O documento abrange os procedimentos e responsabilidades para a coleta, a segregação, a classificação, o armazenamento temporário na área do empreendimento, o transporte e a destinação final dos resíduos sólidos gerados, visando atender às exigências previstas pela Lei Federal n° 12.305, de 2 de agosto de 2012 (Política Nacional de Resíduos Sólidos – PNRS), atendendo aos requisitos legais aplicáveis, dentro do estado do Rio Grande do Sul.

2 DADOS GERAIS DA ORGANIZAÇÃO

2.1 IDENTIFICAçãO DO EMPREENDIMENTO

Razão Social: encontra-se no cartão CNPJ da empresa.

Nome Fantasia: encontra-se no cartão CNPJ da empresa.

CNPJ: encontra-se no cartão CNPJ da empresa.

Alvará: número do alvará na Prefeitura Municipal.

Tipo de Atividade: Inserir somente a atividade principal e seu número, conforme CNAE.

Número, validade e competência (federal, estadual ou municipal) da Licença de Operação: o licenciamento ambiental é o procedimento administrativo realizado pelo órgão ambiental competente, que pode ser federal, estadual ou municipal, para licenciar a instalação, ampliação, modificação e operação de atividades e empreendimentos que utilizam recursos naturais, ou que sejam potencialmente poluidores ou que possam causar degradação ambiental. A Licença de Operação (LO) é o documento que autoriza o início do funcionamento do empreendimento/obra.

Representante Legal: nome do representante legal da empresa, isto é, o sócio administrador ou aquele a quem o contrato social confere os poderes para representar a empresa.

Endereço Completo: tipo (Ex.: Rua, Avenida, Travessa, etc.); Logradouro (nome); Número; Complemento; Bairro, Cidade e CEP.

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Coordenadas Geográficas: as coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias traçadas sobre o globo terrestre ou um mapa. É através da interseção de um meridiano com um paralelo que podemos localizar cada ponto da superfície da Terra. Suas coordenadas são a latitude e a longitude e o princípio utilizado é a graduação (graus, minutos e segundos).

Latitude:xxxxxxx Longitude:xxxxxxxx

Em alguns casos as coordenadas geográficas estão na licença de operação da empresa. Caso não estejam, uma das formas de verificar rapidamente as coordenadas geográficas de um endereço é:

a) Acessar o site www.google.com.brb) Clicar em “Mapas”c) Digitar o endereço da empresa no campo de pesquisa e busca-lo no mapad) Após, clicar com o mouse direito no local e escolher o item “O que há aqui?”

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e) Em seguida aparecerão as coordenadas Latitude e Longitude da sua empresa respectivamente

Telefone: (código DDD) + número do telefone.

Pessoa de contato: Nome de uma pessoa responsável pelos dados cadastrais da empresa.

E-mail: endereço de correio eletrônico da pessoa de contato.

2.2 RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAçãO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESíDuOS SóLIDOS

Responsável Técnico: nome completo do responsável técnico pela elaboração do PGRS.

Endereço completo do responsável técnico: tipo (Ex.: Rua, Avenida, Travessa, etc.); Logradouro (nome); Número; Complemento; Bairro, Cidade e CEP.

Telefone do responsável técnico: (código DDD) + número do telefone.

E-mail do responsável técnico: endereço de correio eletrônico do responsável técnico.

Número do registro profissional do responsável técnico: o registro profissional é condição indispensável ao exercício da profissão, pois tem o objetivo de organizar e identificar todos os profissionais atuantes nas atividades regulamentadas por lei. Verificar se o responsável técnico está habilitado para esta atividade no respectivo Conselho Regional (Ex.: CREA-RS).

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Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do responsável técnico: é o instrumento através do qual o profissional registra as atividades técnicas solicitadas por meio de contrato. A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) é um documento constituído por formulário do respectivo Conselho Regional, cujo preenchimento é de responsabilidade do profissional devidamente habilitado com registro. Anexe ao PGRS da empresa o formulário ART preenchido.

2.3 RESPONSÁVEL PELA IMPLEMENTAçãO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESíDuOS SóLIDOS

Responsável: nome completo do responsável pela implementação do PGRS.

Endereço completo do responsável pela implementação: tipo (Ex.: Rua, Avenida, Travessa, etc.); Logradouro (nome); Número; Complemento; Bairro, Cidade e CEP.

Telefone do responsável pela implementação: (código DDD) + número do telefone.

E-mail do responsável pela implementação: endereço de correio eletrônico do responsável técnico.

Número do registro profissional do responsável pela implementação (não obrigatório):

3 DESCRIÇÃO DO EMPREEDIMENTO Breve descrição da empresa, constando sua localização, atividades, número de funcionários e estrutura física. Apresentar um fluxograma simplificado do processo.

Exemplo:

a) Localização: a empresa está localizada na (Rua, Av., Travessa, Etc.), n° (xxxx), complemento (xxxx), no bairro (nome do bairro) da cidade de (nome da cidade)/RS, CEP: (xxxxxx-xx). O (A) (nome da empresa/organização) é uma instituição (privada/pública), atua no mercado (nacional e internacional), produzindo/ofertando (descrever o produto ou serviço). Atualmente o (a) (nome da organização) conta com xxx funcionários e está localizada em um terreno de xxxx m² de área útil, sendo xxx m² de área construída. Na Figura 1 pode ser visualizado um exemplo de demarcação aproximada da empresa.

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Figura 1 - Imagem aérea com exemplo de localização de uma unidade do SENAI

Fonte: Google Maps

b) Descrição das atividades: neste item são apresentadas as atividades desenvolvidas pela empresa. Exemplo:

O objetivo do processo industrial é extrair a celulose da madeira, na forma de uma pasta separando-a da lignina, resinas e minerais, as quais são usadas na geração de energia elétrica pela própria fábrica. A figura 2 apresenta o fluxograma de produção:

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Figura 2 – Exemplo de fluxograma de processo de produção de celuloseFonte: CELuLOSE RIOGRANDENSE, 2014.

c) Plantas baixas do empreendimento: as plantas baixas das instalações da empresa devem ser apresentadas em anexo ao PGRS.

d) Número de funcionários próprios, terceirizados e envolvidos nas questões ambientais.

e) Atuais Responsabilidades e Capacitação dos envolvidos nas questões ambientais: a empresa possui em média xxx colaboradores, entre próprios e contratados, que estão envolvidos diretamente nas questões ambientais da empresa. Exemplo:

• xx Engenheiro Segurança do Trabalho (com formação em Engenharia Ambiental): Responsável pela Gestão da Área de Saúde e Segurança Ocupacional e Meio Ambiente;

• xx Analista de Meio Ambiente (com formação em Química Industrial): Responsável pelo Gerenciamento da Área Ambiental, incluindo o Gerenciamento dos Resíduos Gerados pela Empresa;

• xx Contratados (Empresa Terceirizada): funcionários responsáveis pela coleta e segregação dos resíduos na empresa;

A capacitação dos envolvidos é feita através de treinamentos periódicos e informativos disponibilizados na empresa. (Apresentar evidências dos treinamentos e informativos, como cartazes, folders, etc.).

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4 CONCEITOS E DEFINIÇÕESPGRS - Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Documento que contempla um conjunto de procedimentos a serem usados visando à minimização de geração, a reutilização e reciclagem, o acondicionamento, o armazenamento temporário, o transporte, o tratamento e a destinação final adequada dos resíduos sólidos, observando os requisitos legais ambientais aplicáveis.

Resíduos Sólidos - Resíduos no estado sólido e semi-sólido, que resultam de atividades da empresa. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável seu lançamento em redes de esgotos ou corpos de água.

Rejeitos - Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não apresentem outra possibilidade que não a disposição final ambientalmente adequada.

Resíduo Sólido Reciclável - É todo o resíduo que pode retornar ao ciclo de produção como matéria-prima para fabricação de produtos pela própria empresa, ou por terceiros.

Resíduos Sólidos Classe I - De acordo com a norma NBR 10.004 são resíduos PERIGOSOS, que em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas pode representar riscos à saúde pública ou ao meio ambiente. Também são classificados como perigosos os resíduos constantes nos Anexos A ou B da NBR 10.004, ou que apresentam uma das seguintes características: inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade.

Resíduos Sólidos Classe II A - São os resíduos NãO PERIGOSOS e NãO INERTES. De acordo com a norma NBR 10.004, são aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – perigosos ou de resíduos classe II B – inertes. Podem ter propriedades como biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

Resíduos Sólidos Classe II B - De acordo com a NBR 10.004 são os resíduos NãO PERIGOSOS e INERTES. Ficam enquadrados os resíduos que submetidos a solubilização com água, conforme a norma NBR 10.006, não tiveram nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Resíduos da Construção Civil - De acordo com a resolução CONAMA nº 307/2002 são os resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como: tijolos; blocos cerâmicos; concreto em geral; solos; rochas; metais; resinas; colas; tintas; madeiras e compensados; forros; argamassa; gesso; telhas; pavimento asfáltico; vidros; plásticos; tubulações; fiação elétrica e etc.; comumente chamados de entulhos de obras, caliça ou metralha.

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Resíduos da Construção Civil Classe A - De acordo com a resolução CONAMA nº 307/2002 são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, como por exemplo: os resíduos de origem de construção, demolição, reformas e reparos de edificações (componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento e etc.), argamassa e concreto) e/ou, os resíduos de origem de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio-fio e etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Resíduos da construção Civil Classe B - De acordo com a resolução CONAMA nº 431/2011 são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso.

Resíduos da construção Civil Classe C - De acordo com a resolução CONAMA nº 431/2011 são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação.

Resíduos da Construção Civil Classe D - De acordo com a resolução CONAMA n° 348/2004 são os resíduos perigosos, por exemplo, as tintas, solventes, óleos e/ou aqueles contaminados e prejudicais ou nocivos à saúde.

Coleta Seletiva de Resíduos - Sistema de recolhimento dos resíduos segregados na fonte geradora. Destinação final ambientalmente adequada: de acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é a destinação de resíduos que inclui a reutilização, a reciclagem, a compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras destinações admitidas pelos órgãos competentes do Sisnama, do SNVS e do Suasa, entre elas a disposição final, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

Disposição final ambientalmente adequada - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é a distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

Gerenciamento de resíduos sólidos - De acordo com a Lei 12.305 de 02 de Agosto de 2010 é o conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.

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Licença de Operação - Documento expedido pelo órgão ambiental estadual ou municipal autorizando o funcionamento das atividades.

Logística Reversa - Conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.

Passivo Ambiental - De acordo com Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS, é o resíduo armazenado na área da empresa, sem destinação definida.

Compostagem - Processo natural de decomposição biológica de materiais orgânicos não patogênicos ou contaminados, de origem animal e vegetal, pela ação de micro-organismos.

Central de Resíduos - Local destinado ao armazenamento temporário de resíduos sólidos.

Destinatário - Pessoa física ou jurídica responsável pelo tratamento e/ou destinação final dos resíduos gerados na empresa.

Ciclo de vida do produto - Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final;

CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente.

ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

ARIPE - Aterro de Resíduos Industriais Perigosos.

MTR - Manifesto de Transporte de Resíduos.

FEPAM - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler – RS.

SEMA - Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul

SMAM – Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Substituir a sigla e descrição da secretaria do município onde a empresa está localizada).

CODACOND - Código de Acondicionamento do Resíduo.

CODRES - Código do Resíduo.

CODEST - Código do Destino do Resíduo.

SUASA - Sistema unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária.

SISNAMA - Sistema Nacional de Meio Ambiente.

SNSV - Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

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5 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA5.1 LEGISLAçãO

• Lei Federal n° 6.938, de 02 de setembro de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e outras providências.

• Lei Estadual n° 9.921, de 27 de julho de 1993, que no seu artigo 3º diz “Os sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos terão como instrumentos básicos planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação final a serem licenciados pelo órgão ambiental do Estado, tendo como metas a redução da quantidade de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.

• Lei Federal n° 12.305, de 02 de agosto de 2010 que Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

• Lei Federal n° 10.357, de 27 de dezembro de 2001 - Estabelece normas de controle e fiscalização sobre produtos químicos que direta ou indiretamente possam ser destinados à elaboração ilícita de substâncias entorpecentes, psicotrópicas ou que determinem dependência física ou psíquica.

• Lei Federal n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

• Lei Estadual n° 9.493, de 07 de janeiro de 1992 – Considera, no estado do Rio Grande do Sul, a coleta seletiva e a reciclagem do lixo como atividades ecológicas, de relevância social e de interesse público.

• Lei Estadual n° 11.019, de 24 de setembro de 1997 – Dispõe sobre o descarte e destinação final de pilhas que contenham mercúrio metálico, lâmpadas fluorescentes, baterias de telefone celular e demais artefatos que contenham metais pesados no Estado do Rio Grande do Sul.

• Decreto Estadual n° 38.356, de 02 de abril de 1998, que no seu artigo 4º diz “Os sistemas de gerenciamento de resíduos sólidos de qualquer natureza terão como instrumentos básicos planos e projetos específicos de coleta, transporte, tratamento, processamento e destinação final, a serem licenciados pela FEPAM, tendo como metas a redução da quantidade de resíduos gerados e o perfeito controle de possíveis efeitos ambientais”.

• Lei Estadual n° 14.528, de 16 de abril de 2014 – Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos do RS e dá outras providências.

• Resolução CONAMA n° 275, de 19 de junho de 2001 – Estabelece código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.

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• Resolução CONAMA n° 362, de 23 de junho de 2005 – Estabelece novas diretrizes para o recolhimento e destinação de óleo lubrificante usado ou contaminado e sua respectiva alteração, a resolução de n° 450/2012.

• Resolução CONAMA n° 307, de 05 de julho de 2002 – Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para gestão de resíduos da construção civil e suas respectivas alterações, as resoluções de n° 348/2004; 431/2011; 448/2012.

• Resolução CONAMA nº 420, de 30 de dezembro de 2009 - Dispõe sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas e estabelece diretrizes para o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por essas substâncias em decorrência de atividades antrópicas.

• Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Aprimora, atualizae complementaos procedimentos contidos na Resolução CONAMA nº 283, de 12 de julho de 2001.

• Resolução CONAMA n° 257, de 22 de julho de 1999 – Dispõe sobre o descarte e o gerenciamento ambientalmente adequado de pilhas e baterias usadas, no que tange à coleta, reutilização, reciclagem, tratamento ou disposição final.

• Resolução CONSEMA n° 73, de 26 de agosto de 2004 – Dispõe sobre a co-disposição de resíduos sólidos industriais em aterros de resíduos sólidos urbanos no Estado do Rio Grande do Sul.

• Portaria FEPAM n° 93, de 26 de outubro de 2011 que prorroga pelo período de 09 (nove) meses, a partir o prazo fixado no Art. 1.º da Portaria nº 016/2010 - FEPAM de 20 de abril de 2010.

• Portaria FEPAM n° 016, de 20 de abril de 2010 que Dispõe sobre o controle da disposição final de resíduos classe I com características de inflamabilidade no solo, em sistemas de destinação final de resíduos denominados “aterro de resíduos classe I” e “central de recebimento e destinação de resíduos classe I”, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul.

• Portaria FEPAM n° 009, de 08 de fevereiro de 2012 que Dispõe sobre o regramento para o uso de derivados de madeira, em especial MDP e MDF (Medium Density Fiberboard e Medium Density Particleboard), não contaminados, como combustível alternativo/principal.

• Portaria FEPAM n° 034, de 03 de agosto de 2009 - Aprova o MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESíDuOS – MTR e dá outras providências.

• Portaria MINTER 53, de 1º de março de 1979 – Estabelece normas aos projetos específicos de tratamento e disposição de resíduos sólidos, bem como a fiscalização de sua implantação, operação e manutenção.

• Outras leis municipais pertinentes.

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5.2 NORMAS TÉCNICAS

• Norma ABNT - NBR 10.004:2004 – Resíduos sólidos - Classificação.

• Norma ABNT – NBR 10.005:2004 – Lixiviação de Resíduos – Procedimentos.

• Norma ABNT - NBR 11.174:1990 – Armazenamento de resíduos classes II – não inertes e III – inertes.

• Norma ABNT - NBR 12.235:1992 – Armazenamento de resíduos sólidos perigosos.

• Norma ABNT - NBR 13.221:2005 – Transporte terrestre de resíduos.

• Norma ABNT - NBR 7.503:2005 – Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos – Características, dimensões e preenchimento.

• Norma ABNT – NBR 17.505:2006 – Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis.

• Norma ABNT – NBR 15.114 – Resíduos sólidos da construção civil – Áreas de reciclagem – Diretrizes para projeto, implantação e operação.

• Norma ABNT – NBR 16.725 – Ficha com dados de segurança de resíduos químicos.

6 DIAGNÓSTICO O diagnóstico representa a situação atual da geração de resíduos pelo empreendimento antes da implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Ele é elaborado com base nas informações cedidas pela empresa e as constatações registradas no local.

6.1 IDENTIFICAçãO, ORIGEM E CARACTERIzAçãO

Os resíduos devem ser mapeados conforme as atividades exercidas nas dependências da empresa, levando em consideração os seguintes aspectos:

• Origem;

• Resíduo Gerado;

• Classe (NBR ABNT 10004).

O resultado desta identificação e caracterização pode ser ilustrado conforme o exemplo do Quadro 1 e fotografias dos locais.

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Exemplo: Os resíduos apresentados a seguir foram classificados conforme NBR 10.004.

Quadro 1: Exemplo de mapeamento dos resíduos gerados

Nota: É permitida a atualização da planilha, principalmente na ocorrência de inclusão de resíduo gerado não identificado no diagnóstico.

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Quanto à apresentação de fotografias, segue sugestão: Durante o diagnóstico realizou-se uma constatação física dos resíduos gerados pela empresa em suas atividades. As fotos (X a XX) ilustram a realidade do acondicionamento, da disposição e das propriedades dos resíduos.

Foto 1 Resíduos Foto 2 Resíduos

6.2 VOLuME – ESTIMATIVA DE GERAçãO

O volume de resíduos gerados pela empresa é baseado em medições e constatações realizadas no local, assim como na verificação de possíveis controles internos.

O Quadro 2 apresenta um exemplo de planilha de volume anual de resíduos gerados. Os resíduos apresentados a seguir foram enquadrados conforme a Norma ABNT - NBR 10.004/2004 quanto à sua classificação de risco potencial ao meio ambiente e à saúde pública, além de sua classificação quando aos códigos e tipologias FEPAM de resíduos.

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6.3 PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESíDuOS

O passivo ambiental é tudo o que a empresa investe para reduzir os impactos ambientais negativos provenientes de suas atividades e que ainda não foram sanados. Alguns tipos de passivos ambientais que podem estar presentes em qualquer tipo de empreendimento: contaminação de solos devido a vazamento de solventes, agrotóxicos e produtos tóxicos ou ainda, pilhas, baterias e produtos radioativos enterrados. Também consideram-se passivos ambientais os lagos contaminados por efluentes. Os passivos ambientais se referem também aos resíduos que estão temporariamente armazenados no empreendimento e que ainda não possuem destinação final definida. (MARSH, 2011).

Liste em um quadro os passivos ambientais que sua empresa possui, referenciando a descrição, o tipo, a quantidade e a forma de armazenagem. Exemplo:

7 RESPONSABILIDADES De acordo com o Art. 8º da Lei Estadual 9.921/93 – Decreto 35.356/98, a coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos industriais, comerciais e de prestação de serviços, inclusive de saúde, são de responsabilidade da fonte geradora. Em caso de contratação de terceiros, de direito público ou privado, para execução de uma ou mais das atividades, configurar-se-á responsabilidade solidária. Os executores das atividades mencionadas, inclusive quando se tratar de municípios, deverão estar licenciados junto à FEPAM.

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Nos limites da empresa as responsabilidades quanto ao PGRS podem ser distribuídas conforme apresenta o Quadro 4.

Quadro 4: Responsabilidades do PGRS

8 PROCEDIMENTOS OPERACIONAISO PGRS tem como princípios a prevenção e a minimização da geração de resíduos. O comprometimento da empresa para a redução da geração de resíduos deve ser prioridade, incentivando sempre para que todos os colaboradores estejam engajados com esta atitude.

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8.1 PROGRAMA DE REDuçãO DA GERAçãO DE RESíDuOS

As ações a serem adotadas pela empresa podem contemplar:

• Medidas de controle;

• Definição de metas de redução da geração – Exemplo:

• Medidas para reduzir a quantidade e a periculosidade dos resíduos gerados;

• Campanhas educativas;

• Difusão da conscientização ambiental na empresa.

Considerando medidas preventivas visando à eliminação e ou redução na fonte de geração de resíduos, é possível fazer-se uso das ferramentas descritas a seguir:

A Produção mais Limpa (PmaisL) é a aplicação de uma estratégia TÉCNICA, ECONÔMICA e AMBIENTAL de um processo e a posterior identificação de oportunidades que possibilitem sua maior eficiência no uso das matérias-primas, água e energia, focando e não geração, minimização ou reciclagem de resíduos gerados, apoiando a sustentabilidade do negócio.

Os princípios dos 3Rs (Redução, Reutilização e Reciclagem): a aplicação destes princípios nas diferentes áreas e etapas do processo permite diminuir a produção de resíduos, reduzindo custos com a destinação dos mesmos e evitando a formação de passivos ambientais.

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NÃO GERAÇÃO – estudar alternativas para a não geração do resíduo.

REDUZIR – consiste em evitar o consumo desnecessário de produtos a fim de diminuir a quantidade de resíduos gerados pela empresa.

REUTILIZAR – consiste em dar nova utilidade a materiais que na maioria das vezes são considerados inúteis e descartados.

RECICLAR – Consiste em recuperar matéria-prima a partir do resíduo para fabricar novos produtos.

8.2 CLASSIFICAçãO DOS RESíDuOS SóLIDOS

Os resíduos sólidos gerados são classificados quanto aos seus riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública, de acordo com a norma NBR 10.004. São separados em duas classes distintas:

• Classe I – perigosos

• Classe II-A e II-B – não perigosos

Os resíduos da construção civil gerados também são classificados quanto ao volume gerado, à viabilidade técnica e econômica de reciclagem e à redução de impacto. A Resolução CONAMA n° 307/2002, atualizada por meio de outras Resoluções do CONAMA (348/2004, 431/2011 e 448/2012), determinou as seguintes categorias:

• Classe A - reutilizáveis ou recicláveis como agregados;

• Classe B - recicláveis para outras destinações;

• Classe C - não possuem tecnologias ou aplicações de reciclagem ou recuperação;

• Classe D - perigosos.

Os resíduos de serviços de saúde (RSS)são todos aqueles resultantes de atividades exercidas nosserviços deatendimento à saúde humana ou animal. No caso de empresas, são aqueles gerados em serviços de ambulatório ou simiares. Os RSS são assim classificados:

• Resíduos Grupo A - resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença deagentes biológicos

• Resíduos Grupo B - resíduos que apresentam risco à saúde pública e ao meio ambiente devido as suascaracterísticas física, químicas e físico-químicas

• Resíduos Grupo C - resíduos radioativos

• Resíduos Grupo D - resíduos comuns

• Resíduos Grupo E - resíduos de materiais perfuro cortantes (agulhas, ampolas de vidro, lâminas de bisturi, etc.)

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8.3 SEGREGAçãO, COLETA SELETIVA E ACONDICIONAMENTO DOS RESíDuOS GERADOS

Os resíduos gerados em todas as áreas do empreendimento sejam estas industriais, administrativas ou outras devem ser segregados na fonte no momento do descarte e permanecer desta forma até a sua destinação final.

Para a segregação e o acondicionamento dos resíduos devem ser disponibilizados coletores adequados ao seu volume e tipo, identificados de acordo com as cores estabelecidas pela Resolução CONAMA 275/2001, conforme exibe o Quadro 5.

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A identificação dos coletores pode ser realizada por meio de etiquetas, com cor e a descrição dos resíduos, conforme apresenta o exemplo da Figura 3.

Os resíduos inflamáveis e resíduos sólidos com características de inflamabilidade, devem adicionalmente receber um rótulo de risco, conforme exemplos nas Figuras 4a e 4b.

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No Quadro 6 são apresentados os Códigos de Acondicionamento estabelecidos pela FEPAM.

A metodologia de acondicionamento deve atender às demandas quantitativas e qualitativas dos resíduos gerados pela empresa. Na sequencia de figuras 5, 6, 7, 8, 9 e 10 são apresentados vários coletores para atendimento à legislação, que garantem a integridade da central de resíduos e operadores, visando à segurança do meio ambiente.

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8.4.QuANTIFICAçãO DOS RESíDuOS GERADOS

O controle da periodicidade dos resíduos gerados é fundamental para o efetivo funcionamento da gestão de resíduos no empreendimento. É preciso acatar as unidades de

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medida estabelecidas pela órgão licenciador. A quantificação dos resíduos gerados ocorre no momento da sua entrada na central de resíduos e deve ser registrada na planilha sugerida conforme o Quadro 7.

Sugere-se que a empresa adquira balança para a medição dos resíduos sólidos. As Figuras 11, 12 e 13 apresentam exemplos destes equipamentos.

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8.5 ARMAzENAMENTO TEMPORÁRIO DOS RESíDuOS SóLIDOS E CENTRAL DE RESíDuOS

Os resíduos devem ser armazenados de maneira a não possibilitar a alteração de sua classificação. É preciso armazenar em separado os resíduos classificados como II A e IIB dos resíduos classificados como classe I. Atenção deve ser dada para a incompatibilidade dos resíduos classe I, que necessitam de armazenamento seguro entre eles, minimizando os riscos ambientais.

Os recipientes com os resíduos sejam contêineres, caçambas, caixas, tambores, bombonas, sacos plásticos ou outros, devem ser armazenados em áreas com identificação, cobertas, bem ventiladas e sobre piso impermeabilizado. Para possibilitar rápida identificação dos resíduos os recipientes devem permanecer devidamente rotulados ou identificados com placas/etiquetas fixas.

A Central de Resíduos ou outros locais onde ocorre o armazenamento temporário dos resíduos deve atender as normas NBR 12.235, para os resíduos perigosos (CLASSE I) e NBR 11.174, para os resíduos não perigosos (CLASSE II A e B), e devem ser dotados dos seguintes recursos:

• Sistema de isolamento que impede o acesso de pessoas estranhas;

• Sinalização de segurança que identifica a instalação para os riscos de acesso ao local;

• Áreas definidas e sinalizadas para o armazenamento dos diferentes tipos de resíduos;

• Sistema de drenagem e captação de líquidos se houver geração, para posterior tratamento;

• Iluminação, inclusive para situações de emergência;

• Kit de emergência;

• Equipamentos de combate ao incêndio, onde houver a possiblidade de fogo.

Nota: se houver a necessidade de armazenar algum resíduo fora das áreas supracitadas, isto somente poderá ser feito em contêiner fechado ou coberto e sobre o piso impermeabilizado.

Descreva neste ítem como é o armazenamento temporário na empresa. Anexe fotos.

8.6 TRANSPORTE DOS RESíDuOS

O transporte dos resíduos é de responsabilidade da empresa mesmo quando realizado por terceiros, o que somente poderá ser feito por empresas devidamente licenciadas de acordo com a legislação vigente.

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8.6.1 Transporte Interno

A movimentação interna adequada dos resíduos deve atender algumas ações, como:

• Verificar peso e forma dos resíduos a serem manuseados;

• Determinar rotas de movimentação dos resíduos;

• Utilizar equipamentos compatíveis com o volume;

• Colaboradores familiarizados com equipamentos e riscos ambientais;

• Determinação de áreas de riscos para equipamentos especiais;

• Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) apropriados para a atividade.

Descreva neste ítem como é o transporte interno dos resíduos.

8.6.2 Transporte Externo

Para a realização do transporte dos resíduos sólidos para fora das instalações da empresa, devem ser contratadas empresas especializadas que possuam veículos devidamente licenciados para tal atividade de acordo com o estabelecido na legislação específica.

O transporte deve ser feito de modo a prevenir e evitar danos ao meio ambiente e à saúde pública observando:

• Que o equipamento de transporte seja adequado ao tipo de resíduo e às regulamentações pertinentes;

• Que o estado de conservação do equipamento de transporte não permita derramamentos ou vazamentos durante o trajeto;

• Que durante o transporte os resíduos estejam devidamente acondicionados e protegidos de intempéries;

• Que os resíduos não sejam transportados juntamente com alimentos, medicamentos ou objetos destinados ao uso e/ou consumo humano ou animal, ou com embalagens destinadas a este fim.

Além dos documentos fiscais exigidos pela legislação os resíduos transportados devem ser acompanhados do Manifesto de Transporte de Resíduos – MTR.

O MTR deve ser preenchido em 3 vias, assim sendo:

• 1ª via, acompanha o resíduo até a destinação final e após ser assinada pelo destinatário e transportador, deve permanecer arquivada com o mesmo;

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• 2ª via, acompanha o resíduo até a destinação final e após ser assinada pelo destinatário, deve permanecer arquivada com o transportador;

• 3ª via, contendo as assinaturas do gerador e do transportador, fica retida no gerador no momento do envio dos resíduos.

Após devidamente assinadas pelas partes envolvidas, as três vias devem permanecer à disposição da fiscalização ambiental, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos.

Nota: Segundo a Portaria FEPAM n.º 034 de 03/08/09, empresas que geram menos de 12 m3/ano de resíduos poderão utilizar números de MTR’s a serem fornecidos pela unidade de destinação final para onde será encaminhado o resíduo gerado. Empresas que geram mais de 12 m3/ano de resíduos são obrigadas a solicitar autorização para emissão de seu próprio talonário de MTR.

No caso do transporte de resíduos perigosos, os mesmos devem ser acompanhados da Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, conforme estabelecido na norma NBR 7.503.

Conforme Art. 4º da PORTARIA N.º 034/2009, de 03 de agosto de 2009, a empresa GERADORA de resíduos sólidos classe I, e os de Classe II que vierem a ser definidos pela FEPAM, fica obrigada a solicitar autorização para emissão de talonário de MTR se produzir mais de 12 (doze) m³/ano de resíduos, considerando a média dos últimos três anos.

8.7 DESTINAçãO FINAL DOS RESíDuOS

Os resíduos sólidos gerados podem ser destinados para diferentes fins, tais como reprocessamento, reciclagem, reutilização, tratamento, co-processamento ou outros. No momento do envio dos resíduos para sua destinação final deve ser registrada a quantidade e a destinação final dada na planilha “Registro de Resíduos”. O Código de Destinação – CODEST dos resíduos é estabelecido pela FEPAM, conforme o Quadro 8.

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A destinação final dos resíduos está condicionada ao licenciamento ambiental das empresas ou instituições identificadas como receptoras. Periodicamente deve ser verificado o licenciamento ambiental dos destinatários dos resíduos observando o cumprimento das condições e restrições estabelecidas. Deve ser mantida cópia atualizada da licença ambiental dos receptores dos resíduos sólidos.

O envio de resíduos para destinação final fora do estado do Rio Grande do Sul está condicionado à autorização prévia da FEPAM, através de solicitação de Autorização para encaminhamento de Resíduos para fora do estado do Rio Grande do Sul.

8.8 PREVENçãO E ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Os resíduos devem ser manuseados de forma a minimizar a possibilidade de fogo, explosão, derramamento o vazamento de resíduos para o ar, água ou solo.

Com o objetivo de evitar quaisquer efeitos indesejáveis os resíduos devem ser mantidos segregados e em locais específicos. A estocagem de tais resíduos deve considerar as questões de compatibilidade química.

Todas as pessoas envolvidas no manuseio dos resíduos devem fazer uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI) definido no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) da empresa. As Figuras 14, 15, 16 e 17 ilustram equipamentos para prevenção e atendimento a emergências.

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8.9 TREINAMENTO E CONSCIENTIzAçâO

O correto gerenciamento dos resíduos é fundamental para a minimização da geração dos resíduos através da aplicação dos princípios NãO GERAR, REDuzIR, REuTILIzAR e RECICLAR, bem como para a prevenção da geração de possíveis efeitos danosos no meio ambiente. Assim, a capacitação dos operadores do PGRS é um fator primordial, e envolve:

• A forma de operação da área temporária de resíduos;

• A forma de utilização e preenchimento do Manifesto de Transporte de Resíduos;

• Preenchimento do Registro de Resíduos Sólidos;

• Emissão da Planilha de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;

• Atendimento a situações de emergência;

• Uso correto do EPI;

• Ações preventivas e corretivas a serem executadas em situações de gerenciamento incorreto ou acidentes.

8.10 REVISãO DO PGRS

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deverá estar atualizado, sendo obrigatória a adição de qualquer novo procedimento adotado pela unidade quando esta for submetida a reformas ou mudanças nos processos, atividades ou serviços, ampliações físicas e mudança de endereço.

A revisão do PGRS deverá ser realizada conforme prazo determinado pelo órgão ambiental.

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IMPORTANTE: A responsabilidade técnica do documento PGRS restringe-se exclusivamente à sua elaboração, sendo de inteira responsabilidade da empresa a implementação e a operacionalização do mesmo.

8.11 PLANILHA DE GERENCIAMENTO DE RESíDuOS

A planilha de gerenciamento de resíduos, conforme o Quadro 9, apresenta de modo exemplificado a operação dos resíduos gerados por uma empresa, contemplando a classificação conforme a norma NBR 10.004, Resoluções CONAMA para os resíduos de construção civil (se necessário), os métodos de acondicionamento temporários e a destinação final dos resíduos respeitando os códigos definidos pelo órgão ambiental competente (neste caso FEPAM).

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9 IDENTIFICAÇÃO DE SOLUÇÕES CONSORCIADAS OU COMPARTILHADAS COM OUTROS GERADORESCaso a empresa compartilhe serviços de coleta, transporte, tratamento e destinação final, descrever quais os resíduos submetidos a este tipo de serviço e quais empresas compartilham.

Ainda, o Art. 55 da PNRS prevê que os empreendimentos sujeitos à elaboração de plano de gerenciamento de resíduos sólidos localizados em um mesmo condomínio, município, microrregião, região metropolitana ou aglomeração urbana, que exerçam atividades características de um mesmo setor produtivo e que possuam mecanismos formalizados de governança coletiva ou de cooperação em atividades de interesse comum, poderão optar pela apresentação do referido plano de forma coletiva e integrada. O plano de gerenciamento de resíduos sólidos deverá conter a indicação individualizada das atividades e dos resíduos sólidos gerados, bem como as ações e responsabilidades atribuídas a cada um dos geradores.

10 RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA PELO CICLO DE VIDA DOS PRODUTOSA responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos refere-se principalmente às exigências de logística reversa previstas na PNRS. A logística reversa é um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. A figura 18 apresenta as cadeias de produtos com obrigatoriedade de implementar logística reversa.

Figura 18: Cadeias de produtos com obrigatoriedade de implementar logística reversa

Descrever as ações de logística reversa da empresa para os seus produtos.

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11 MEDIDAS SANEADORAS DOS PASSIVOS AMBIENTAIS RELACIONADOS AOS RESÍDUOS SÓLIDOSCaso tenha sido identificado algum Passivo Ambiental relacionado aos resíduos sólidos, sugere-se as seguintes ações, que devem ser informadas ao órgão ambiental:

• Avaliação Preliminar (identificação potenciais passivos ambientais);

• Investigação Confirmatória (confirmação por meio de laudos analíticos da existência de alguma contaminação no solo e/ou água);

• Investigação Detalhada;

• Análise de Riscos a Saúde Humana;

• Plano de Monitoramento;

• Plano de Intervenção;

• Plano de Remediação;

• Cronograma de Execução;

• O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos deve conter informações sobre as ações adotadas na ocorrência de contaminação por resíduos sólidos em conformidade com a legislação aplicável. Observar Resolução CONAMA nº 420/09.

• Quando houver contaminação o detalhamento das informações estará contido no Plano de Remediação da área contaminada.

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A seguir é apresentado um quadro-resumo dos itens deste documento e sua correspondência com os conteúdos mínimos de um PGRS segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

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12. REFERÊNCIAS

ACD AMBIENTAL. Armário corta fogo. Disponível em: <http://www.acdambiental.com.br/armario-corta-fogo-standard.asp> Acesso em: 10 out. 2014.

AçO NOBRE. Caçamba estacionária 2. Disponível em: https://aconobre.files.wordpress.com/2011/03/cac3a7amba-estacionc3a1ria-2.jpg Acesso em: 10 out. 2014.

BRASIL. Resolução CONAMA n.275, de 25 de abril 2001. Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva. Diário Oficial da União, n. 117-E, p. 80, 19 jun. 2001. Seção 1.

BRESSAN. Modelo de tambores tampa fixa 200/100 L. Disponível em: <http://www.bressantambor.com.br>. Acesso em: 10 out. 2014.

CELuLOSE RIOGRANDENSE. Celulose. Disponível em: <http://www.celuloseriograndense.com.br/produtos#fluxograma-de-producao> Acesso em: 10 out. 2014.

COMERCIAL JVD. Coletores seletivos. Disponível em: <http://www.comercialjvd.com.br/index.php?p=produtos_detalhe&idp=36> Acesso em: 10 out. 2014.

CuLTuRA MIX. Ecologia Humana e Ecologia Ambiental: economia urbana. Disponível em: <http://meioambiente.culturamix.com/gestao-ambiental/ecologia-humana-e-ecologia-ambiental-economia-urbana> Acesso em: 10 out. 2014.

FE EXTINTORES. Extintores. Disponível em: <http://www.frextintores.com.br/produtos.htm> Acesso em: 10 out. 2014.

FEPAM. Destinação de Resíduo. Disponível em: <http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/LinkTipos.asp?tipo=1> Acesso em: 10 out. 2014a.

FEPAM. Tipos de Acondicionamentos. Disponível em: <http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/LinkTipos.asp?tipo=2> Acesso em: 10 out. 2014b.

GOOGLE MAPS. Localização de uma unidade do SENAI. Disponível em: <https://www.google.com.br/maps/place/Faculdade+de+Tecnologia+de+Porto+Alegre/@-29.980922,-51.115501,808m/data=!3m2!1e3!4b1!4m2!3m1!1s0x951976bf1ec8d6bf:0x3608203395bfb5c0?hl=pt-BR>Acesso em: 10 out. 2014.

MANTAS BRASIL. Kit de proteção ambiental. Disponível em: <http://www.mantasbrasil.com.br/produtos/protecao-ambiental/kit-protecao-ambiental> Acesso em: 10 out. 2014.

MARSH. Passivo ambiental. Publicado em: 10 jan. 2011. Disponível em: <http://brasil.marsh.com/Not%C3%ADciaseInsights/Lideran%C3%A7adeIdeias/Artigos/ID/12681/Passivo-Ambiental.aspx> Acesso em: 10 out. 2014.

NISBETS. Balança. Disponível em: <http://www.nisbets.pt/BALAN%C3%87A/q01.r12.2/Search.raction> Acesso em: 10 out. 2014.

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PALSKINI. Caixa plástica com rodas. Disponível em: <http://www.plaskini.com.br> Acesso em: 10 out. 2014.

PLANETA 10. O que é um ecossistema? Disponível em: <http://planeta10.com.br/Kids/O%20QuE%20E%20uM%20ECOSSISTEMA.htm> Acesso em: 10 out. 2014.

REI DAS BALANçAS. Balanças Mecânicas Plataforma. Disponível em: <http://www.reidasbalancas.com.br/balancas-mecanicas-plataforma/balança> Acesso em: 10 out. 2014.

SETON. Etiqueta de Simbologia de Risco - Líquido Inflamável 3. Disponível em: <http://www.seton.com.br/etiqueta-de-simbologia-de-risco-liacutequido-inflamaacutevel-3-c2292.html Acesso em: 10 out. 2014a.

SETON. Sólido inflamável. Disponível em: <http://www.seton.com.br/catalogsearch/result/?q=solido+inflamavel> Acesso em: 10 out. 2014b.

SOLuVAN. Caixa coletora para lâmpadas fluorescentes. Disponível em: <http://www.soluwan.com.br/produtos_detalhes.php?idprod=346> Acesso em: 10 out. 2014.

TECNOTRI. Pallet. Disponível em: <http://www.tecnotri.com.br/index.php?id_menu=produto&id=121&titulo=Pallet contentor Laranja/Preto 2 tambores, 255 L> Acesso em: 10 out. 2014.

uRANO. Balanças pesadoras. Disponível em: <http://www.urano.com.br/index.asp?InCdSecao=5&InCdSubCategoria=13&subcat=Balanças+Pesadoras> Acesso em: 10 out. 2014.

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Informações adicionais entre em contato:

Centro Nacional de Tecnologias Limpas SENAI

F: (51) 33478400

[email protected]

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ANOTAÇÕES

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Produção Gráfica:

CEP SENAI de Artes Gráficas

Henrique D’Ávila Bertaso

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