guia curitiba para não curitibanos

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CAPA GUIA PARA NÃO CURITIBANOS IDEAL PARA TURISTAS, FUTUROS CIDADÃOS E SIMPATIZANTES

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Trabalho desenvolvido para a disciplina de Fundamentos do Projeto Gráfico do curso de Design Gráfico da UTFPR. Alunos Amandha Camargo Oliveira, Andre Luiz Ferreira De Lima, Andressa Silva Potiguara, Brenda Cristina Antunes, Dafheny Giovana Pacheco, Guilherme Morette De Souza, Gustavo Morette De Souza, Gustavo Yuji Fujimoto, Luisa Piechnik Souza, Marcio Jeremias Junior, Maria Luiza Durkop Doubek, Mariana Michels Fontoura, Marina De Los Santos Brand, Renan Takahashi Meira, Tainara Dos Santos Alexandre e Thais Silva Roque. Professor Marco Mazzarotto.

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Page 1: Guia Curitiba para Não Curitibanos

CAPAGUIAPARA NÃO CURITIBANOS

IDEAL PARATURISTAS, FUTUROS CIDADÃOS E SIMPATIZANTES

Page 2: Guia Curitiba para Não Curitibanos
Page 3: Guia Curitiba para Não Curitibanos

ÍNDICE

Etiqueta Curitibana04

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22

34

Vocabulário Curitibano

Se Não Chover

Transporte e Mobilidade Urbana

Dicas para não Curitibanos

Page 4: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Guia para não curitibanos

ara você que vem de outra cidade, mesmo que seja do Paraná, muitas coisas que acontecem em Curitiba parecerão estranhas. Mas não se preocupe, este pequeno guia de comportamento vai

lhe ajudar a não se sentir tão perdido.

Page 5: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Etiqueta curitibana

Não cutuque! Quando você encosta em um curitibano, mes-mo que seja um leve cutucão, ele olhará para o lugar cutucado muito antes de olhar para você. Isso é porque ninguém no universo tem permissão para tocar em um curitibano.

Pergunte logo! Se você precisar saber qualquer coisa em Curitiba, ao pedir informações aos passantes na rua esqueça a cerimônia. Se você vier com “Oi! Bom dia!” ou eles pensarão que é assalto ou que você está vendendo algo. Duas coisas que curitibano detesta: Bandidos e vende-dores. Então, vá direto ao assunto. Um exemplo prático seria “Como eu faço para chegar ao Jardim Botânico?” ou “Que ônibus eu pego para chegar à Praça Rui Barbosa?”.

Na dúvida, disque 156! Curitibanos são conhecidos por ensinar da maneira errada os

caminhos que você deve fazer para chegar a um lugar específico, isso é

mentira. Os turistas não conseguem prestar aten-ção nos detalhes das instruções fornecidas. Se você é desse tipo tente

perguntar a mais de uma pessoa como chegar àquele

lugar, você vai aprender mais jeitos de che-gar lá e ainda vai poder decidir qual é a me-lhor opção de caminho para você.

Não, obrigado! Ignorar panfleteiros é uma arte curitibana. Muitas pessoas de fora

começam aceitando toda sorte de impressos oferecidas em praticamente cada esquina do

centro da cidade. Mas o curitibano está habi-tuado a este comportamento, então ele apenas levanta a mão num sinal de “PARE” e diz “Não, obrigado!” e segue com a vida.

Quando lhe achei, me perdi Preste atenção nas informações para nãao se perder. A culpa não é nossa!

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Guia para não curitibanos

Tá se sentindo só? Se você é uma pessoa que gosta de conversar, principalmente em ônibus, procure os senho-res e senhoras (idosos), eles adoram conversar e sempre têm alguma coisa para falar das décadas passadas de como Curitiba era perfeita, continua perfeita, mas era mais perfeita.

Se você precisar puxar papo com os jovens, o clima é sempre um bom tema, pois ou está frio demais ou está calor demais. Mas não comece com “Que chuva...” porque isso não vai para frente, fica no “Né!” e aca-bou. Comece falando algo interessante como “Já fez tanto frio aqui antes?” E você prova-velmente vai ouvir um discurso de 40 minutos de como até nevou por cinco segundos na

região sul da cidade no inverno do ano de 2013.

Outra coisa importante sobre os curitibanos é que eles não gostam de discutir. Se você está procurando por confusão está na cidade errada. Eles até conversam sobre o assunto, mas se ficar “sério” e o nível cair

pode apostar que você vai ficar brigando sozi-

nho, porque ele simples-mente irá ignorá-lo e se isso

não for possível ele ira embora e você vá ficar sozinho com sua raiva e sua vontade de parti-cipar do “Casos de Família”. E isso será bem rápido se ele estiver certo e você errado.

Te vi e já te amei, nun-ca saberá! Curitibanos são platônicos, então se você está se oferecendo sem mo-

Catuca pai, mãe, filha, eu também sou da família também quero catucar Curitibanos ficam extremamente tensos quando cutucados, por favor, não faça isso!

Page 7: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Etiqueta curitibana

deração e ele também estiver afim, preste atenção ao sinal da “cara de cachorro sem dono e com fome”. Se isso acontecer você tem chance, senão, con-tinue procurando. Isso serve para curitibanos de ambos os sexos. Agora vocês entendem porque até a década de 90 a população da cidade era bem controlada.

Que gripe foi essa, hein, piá?! Mas não pense que os curitibanos não têm um ponto fraco.

Eles têm sim! São todos hipocondríacos e adoram uma boa competição de “Quem ficou mais doente?”. Não raro você ouvirá e até mesmo assistirá duas pessoas discutindo civi-lizadamente sobre doenças, tentando descobrir quem

sofreu mais. “Hoje eu to

melhor, mas ontem eu estava podre de gripe, nem saí da cama, piá!” “Guria, nem te con-to, eu passei a semana inteiri-nha de cama por culpa da gri-pe!” “É, eu já fiquei assim uma vez, e ainda tive conjuntivite...” E continua.

Corre, tem tragédia! Eles também adoram saber para onde vai à ambulância, é como um jogo. Se eles ouvem as sirenes eles já se viram, como se desse para ver a tra-gédia que se passa dentro do automóvel. Também adoram acompanhar acidentes de trânsito com vítimas, principal-mente as pessoas que andam de ônibus e têm um ponto de vista privilegiado com o trânsito lento porque alguém não soube pilotar. (Geralmente são os mo-toqueiros, oops).

Catapora, culpa, cárie, câimbra, lepra, afasia e o pulso ainda pulsa Os compadres decidiram descobrir quem esteve mais doente nos últimos 30 anos.

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Guia para não curitibanos

Esqueça a regra de se manter à direita, curitibanos são à prova de colisões, com uma precisão incrível para não encostar em outros seres humanos, por isso se tornou um pouco folgado e sobe pelo lado errado da esca-da, caminha pelo lado errado da calçada. Supernormal, o que você deve fazer nesse momen-to é aprender a desviar. Você sabe que aprendeu quando não esbarra em ninguém e nem fica dançando enquanto tenta des-viar de quem vem lá.

Daqui não saio, daqui ningém me tira! Isso fez com que curitibanos es-colhessem sempre o melhor lugar para parar. Na passagem.

SAI DA FRENTE!!!

Mas que nada! Sai da minha frente que eu quero passar Ficamos parados no meio do caminho e você vai ter que aprender a desviar

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Etiqueta curitibana

O meio do caminho é o lugar mais escolhido para os curiti-banos pararem. E não adianta reclamar. Eles param lá e nem se dão conta de que estão atrapalhando. Assim como no tubo do ônibus, eles resolvem tirar o dinheiro da passagem na frente da catraca, ficando horas procurando o dinheiro ou o car-tão, só pelo medo de pegar fila depois. Quantas vezes você vai tentar subir uma escada e tem um grupo reunido obstruindo a escada toda, alguns sentados e outros parados em frente, conversando animadamente? MUITAS. Se acostume e treine o desvio. Porque curitibanos não pedem licença, eles passam sem encostar, e esperam de

você o mesmo, por isso que é praticamente impossível atravessar um tubo de ônibus sem ser curitibano. E ah, não estranhe,

curitibano não sabe da lei de um corpo não pode ocupar ao mesmo tempo dois lugares dis-

tintos no mesmo espaço, portanto não se assuste quando ao tentar descer do ônibus, antes de você descer já vai ter gente su-bindo, impedindo que você saia. Não, curitibanos não gostam de esperar no risco de ser deixado pra trás.

O mesmo serve para as portas dos ônibus, o lugar mais lotado

Saio andando pela rua, acendo um cigarro E começa o martírio, porque você nunca vai conseguir ultrapassar um fumante na calçada

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Guia para não curitibanos

será sempre perto das portas. Principalmente as de desem-barque, porque curitibano que é curitibano morre de medo de ficar preso no ônibus e ter que gritar para o motorista que queria descer. É um comporta-mento recorrente. Se você pu-der evitar, bom. Se não puder, fique agrupadinho pertinho da porta até a hora que precisar descer do veículo. E se não quer correr risco de vida, evite as portas quatro e cinco em dia de jogo no vermelhão, evite tam-bém nos domingos, vai saber, não é mesmo?

Isso também é muito visto em calçadas, mas os curitibanos que ganham em nível de irritar os passantes são os fumantes. Porque além deles andarem lentamente, ainda o fazem com o braço que segura o cigarro

estendido, para que suas rou-pas não fiquem cheirando a cigarro. E com isso a precisão da ultrapassagem sem encos-tar diminui. Então você tem que acompanhar o ritmo do cidadão até que ele resolva dar uma tragada, para então fazer uma ultrapassagem segura, sem risco de abrir um buraco no seu casaco de lã por ter se encostado no “pito” do maldito. Os cheira-assento! Ainda sobre ônibus, o típico curitibano vai sempre procurar pelo assento singular, e se não achar, vai dar preferencia ao assento do corredor, e não ouse em pedir para que ele levante para a pessoa de dentro sair do assento dela, pois ele nunca levantará, ele apenas vai girar em noventa graus, ainda senta-do, para que você saia. O apego

Eu voltei agora pra ficar, porque aqui, aqui é o meu lugar Curitibanos têm como trono supremo o banco único. Em terra de antissociais quem senta ali é rei.

com o assento também se aplica aos idosos, parece feitiço, assim que idoso en-tra no ônibus, todos os que estão ocupando o assento repentinamente caem em um profundo sono.

Page 11: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Etiqueta curitibana

Lembre-se, você é quem está a mais aqui, então não tente mudar as regras, se adapte. O sistema funciona sem você aqui, então deverá funcionar com você aqui também. Não fale mal da cidade. E essa é uma dica para o seu próprio bem, estrangeiros que falam mal da nossa cidade só ouvem “antes de vocês chegarem isso aqui era muito bom, era limpo, era seguro, era ótimo, depois que vocês invadiram esse lugar ficou assim, com a cara da sua cidade natal!” E eu não vou

dizer que eles não têm razão, porque foi você quem atacou primeiro falando da cidade.

Não jogue lixo no chão, curitiba-nos costumam guardar emba-lagens em seus bolsos e bolsas e jogar no lugar adequado (se-parando os resíduos recicláveis do lixo). Então, se você estiver andando pela cidade e não hou-ver uma lixeira perto de você (é difícil, mas acontece), aja como quem mora aqui. Trate a cida-de como se fosse a sua casa, a não ser que você tenha lixo

jogado por todo o chão da sua casa, aí trate a cidade melhor do que você trata a sua casa.

Jamais zoe o sotaque de um curitibano em Curitiba. Sim, temos sotaquE, mas não venha na nossa casa pedir pra genTE ficar falandO “leiTE quenTE dÓi o denTE”, porque aí já é sacana-gem. Aprecie o sotaque e ria na intimidade da sua solidão, por-que o que acontece com quem não respeita isso é passar a eternidade na intimidade da solidão, ou seja, sem amigos.

•Separação do lixo orgânico de materiais recicláveis;•Respeito à natureza e às placas de sinalização “não pise na grama”;• Não invadir a casa dos vizinhos e nem fuçar nas coisas deles;• Não ficar pedindo para emprestar coisas o tempo todo;• Só apareça quando for convidado ou depois de telefonar e avisar que pretende ir visitar alguém.

Page 12: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Guia para não curitibanos

Aqui não é praia, bem! Curitibanos de-vem se preparar para todas as estações do ano em um único dia. Frio, calor, chuva, neve, tem-pestade eletromagnética. Não estranhe ao ver a população inteira de Curitiba aglomerada no único ponto de sol que aparece (raramente) na cidade, já que sol em Curitiba é tão raro quanto água no deserto. Então nunca é demais um guarda-chuva, uma camiseta, uma calça comprida. Por essa variação climática variada, curitibanos não aceitam bem ver coxas. Você será mal visto se exibir qualquer dois centímetros acima do joelho. Isso curitibano só mostra em Guaratuba. A reação é mais ou menos essa “Pele, eu vejo pele! Pele da coxa! *aflição*” Então, se comporte

de acordo com nosso dress code, e ah, nada de chinelos, eles repudiam pés expostos. E uma dica importante para você que gosta de usar roupa clara e o tempo vira: Andem pelo asfalto, algumas de nossas calçadas são armadilha do Satanás e vão molhar com uma água barrenta a panturrilha da sua linda calça. Mas ande pelo cantinho, junto com a enxurrada (faça isso de galocha). Sobre andar no cantinho, outra pequena mania é que curitibano ama andar embaixo da marquise quan-

do está chovendo, nada de errado com isso, é que para dar um toque curitibano

eles continuam com seus guar-da-chuvas abertos, só por prevenção. Não estranhe se

notar um curitibano andando com o guarda-chuva aberto apontado para baixo, reza a lenda que a chuva de Curitiba

vem do chão, só para molhar seu rosto inteiro.

Eu sou a chuva para você secar A umidade aqui é alta e seu cabelo também vai ficar alto!

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Guia para não curitibanos

Aqui não é praia, bem! Curitibanos de-vem se preparar para todas as estações do ano em um único dia. Frio, calor, chuva, neve, tem-pestade eletromagnética. Não estranhe ao ver a população inteira de Curitiba aglomerada no único ponto de sol que aparece (raramente) na cidade, já que sol em Curitiba é tão raro quanto água no deserto. Então nunca é demais um guarda-chuva, uma camiseta, uma calça comprida. Por essa variação climática variada, curitibanos não aceitam bem ver coxas. Você será mal visto se exibir qualquer dois centímetros acima do joelho. Isso curitibano só mostra em Guaratuba. A reação é mais ou menos essa “Pele, eu vejo pele! Pele da coxa! *aflição*” Então, se comporte

de acordo com nosso dress code, e ah, nada de chinelos, eles repudiam pés expostos. E uma dica importante para você que gosta de usar roupa clara e o tempo vira: Andem pelo asfalto, algumas de nossas calçadas são armadilha do Satanás e vão molhar com uma água barrenta a panturrilha da sua linda calça. Mas ande pelo cantinho, junto com a enxurrada (faça isso de galocha). Sobre andar no cantinho, outra pequena mania é que curitibano ama andar embaixo da marquise quan-

do está chovendo, nada de errado com isso, é que para dar um toque curitibano

eles continuam com seus guar-da-chuvas abertos, só por prevenção. Não estranhe se

notar um curitibano andando com o guarda-chuva aberto apontado para baixo, reza a lenda que a chuva de Curitiba

vem do chão, só para molhar seu rosto inteiro.

Eu sou a chuva para você secar A umidade aqui é alta e seu cabelo também vai ficar alto!

Etiqueta curitibana

Aproveitando o verão! Se você passar pela fonte da Osório em dia de calor de 25° e se deparar com crianças to-mando banho, não estranhe. Na terceira ou quarta vez que pas-sar já vai estar com inveja (como qualquer outro curitibano).

Vento ventania, me leve sem destino! Curitiba, a terra em que a lei da gravidade não vale para a chuva.

Joga pedra na Geni Ela é boa de cuspir. Ela dá pra qualquer um. Maldita Geni Chinelo, shorts, barriga de fora? Só em Guaratuba!

Page 14: Guia Curitiba para Não Curitibanos

VOCABULÁRIOCURITIBANO

Saiba quais são os signi!cados dos

termos mais utilizados pelos curitibanos.

Top 5 Descubra os termos “mais curitibanos”

junto com as histórias por trás destas gírias.

Sobre IlustraçõesCon!ra algumas

ilustrações que podem te ajudar a entender

alguns termos.

Page 15: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Bolacha Designação para todo

tipo de biscoito

Bonde Ônibus

BulicaBola de gude

CaçadorJogo similar a queimada

Canaleta Rua exclusiva de

ônibus biarticulado

Avacalhar Desmoralizar

Bets Jogo praticado em Curitiba e

região metropolitana que descende do “cricket” britânico

Borrão Papel para rascunhar

Biarticulado Grande ônibus vermelho

com duas articulações

CanchaQuadra poliesportiva

CarpêCarpete, tapete

CatarinaCatarinense

Chachicho/XaxixoCoisa mal feita

ChampagnatBairro Bigorrilho

ChampinhaTampa de garrafa

A/B B/C CVocabulário de Curitiba

Page 16: Guia Curitiba para Não Curitibanos

GaletoRápido

Gambiarra Improviso, algo feito “nas coxas”

GasosaRefrigerante

InterbairrosÔnibus que circula

entre os bairros

InticarProvocar

ChinequePão doce

ChunchoGambiarra

Cuque ou kukaPão doce coberto com farelo de

banana, maça, dentre outros

CWBIdentificação de Curitiba

pela INFRAERO

DisgranhentoSujeito mal, desgraçado

EcovilleBairro Mossunguê

EnlearEnrolar

Está de vardeÀ toa

Está parelhoEstá alinhado/igual

Expresso Biarticulado

FuqueFusca

C /D E/F G/I

Guia para não curitibanos

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Page 17: Guia Curitiba para Não Curitibanos

ChinequeÉ um pão doce de origem alemã que tem a forma de um caracol (Schecke em alemão). No Brasil é comum ter farofa doce em cima. Jacú

Expressão utilizada como

sinônimo de caipira. Tem sua

origem por conta do pássaro

Jacu, que é desajeitado e tem

comportamento que parece

desnorteado.

PiáA palavra é utilizada

significando menino. Em

Tupi PI A significa “entranhas,

coração”, podendo também ser

“o fruto das entranhas”.

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VinaVem do alemão

“Wienerwurst”, que é Salsicha

de Viena. Como os imigrantes não

germânicos tinham dificuldade

para pronunciar a palavras

“wurst” ( que significa apenas

salsicha) acabavam por chamar

de Vina todos os tipo de salsicha.

PenalVem de “pena” (asa de

ave), pois dela eram feitos os

instrumentos de escrever a

tinta. Portando o recipiente

para guardar a pena, atual

caneta, é o penal.

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Page 18: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Muque (fez no muque)Força (fez a força)

NaipeAparência

PatenteVaso sanitário

PatotaGrupo turma

PedreiraPedreira Paulo Leminski, local de

shows que adoram fechar e reabrir

LambiscarComer pouco ou sem apetite

LazarentoDesgraçado

LigeirinhoÔnibus especial com

poucas paradas

MequetrefeSem valor, “meia boca”

MimosaNão, não é a vaca!É mexerica!

JaponaJaquetão

JacúCafona, caipira

JoçaCoisa

JojocaSoluço

JuntadaChamada de atenção

J L/M M/N/P

Guia para não curitibanos

Page 19: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Piá de prédioGaroto mimado

PiazadaColetivo de piás

Podar o carro Ultrapassar o carro

Quati Moleza, preguiça

Trubisco Coisinha (coisa sem valor)

P/Q/T T/x/z

Mariana FontouraRenan Meira

Tainara dos Santos

Tubo Ponto de ônibus para

expressos e ligeirinhos

Ximbica Carro velho

Zureta/Zoreta Maluco, doido

Vocabulário Curitibano

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Guia para não curitibanxs

Curitiba é uma cidade sem metrô, mas que tem se virado relativamente bem (ou não) com o crescimento populacional; um dos maiores diferenciais para isso são as canaletas exclusivas para os ônibus expressos. Quanto às bikes, ainda há muito a fazer para serem efetivamente inclusas no funcionamento da cidade.

RANSPORTEE MOBILIDADE

URBANA

Page 25: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Transporte

Cuidado com as canaletas!

É lógico que o meio mais expresso pra andar de bike está nas próprias canaletas. Até por isso é proibido.

Mas é claro que na pressa, muita gente faz isso. Existem também ciclovias na região metropolitana, faixas bem limitadas, em espaços bem estritos. Não se anda de bike todo dia, toda hora, e por isso muita gente acha que aquelas faixas só estão lá para a galera que, no fim de semana, aproveita que o trânsito “magicamente” diminuiu.

Não é uma questão tão simples quanto “consciência”, “saúde” e outros

valores “liberais”. A bicicleta é, como dizem, um carro a menos. É uma

proposta de autonomia no trans-porte, que possui em um único item

uma forma de se exercitar, de ocupar menos espaço, de ter velocidade.

Nessa cidade tem gente que vive de bike!

Recentemente, uma das mãos da Av.Sete de Setembro foi convertida em ciclofaixa, em uma “via-calma”, com a ideia de motivar ciclistas a transitarem pelas laterais ao invés de se deslocarem pelas canaletas.

Outra novidade são as “bicicaixas”, que são faixas vermelhas em um formato de “L”, pintadas nos cruzamentos da avenida. Elas servem de espaços exclu-sivos para ciclistas pararem em frente aos carros e atrás da faixa de pedestres,

na hora de aguardar os semáforos abrirem. É lógico que esse espaço nem sempre é respeitado, mas até agora serve bem o propósito.

A VIA CALMA

BIKE

Page 26: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Guia para não curitibanxs

Comportamento Sobrevivendo numa cidade “coxinha”Claro que nem todo mundo gosta de velocidade, de se exercitar, de cansar, e de autonomia (há quem, de fato, achará que ter um carro é sinal de autonomia). E de quebra não se preocupam com o espaço que ocupam.

Como uma cidade onde tradicional-mente existe uma educação fortemente baseada no “comforto individual”, no

controle social e outros valores, é bem comum ouvir por aí ao longo de Curitiba, defesas de privilégios, tais como um sem-número de discursos redundantes, reclamações de como “cidadãos são atropelados pelos ciclistas”, que “tiram espaço dos carros”, “pioram o trânsito”. Ou dos motoristas de ônibus dizendo que “passam por cima mesmo”.

Por isso, tome cuidado! De todos os problemas, os motorizados são os mais

perigosos!

PRAÇA DO CICLISTAÉ um espaço cultural que está em construção, na esquina das ruas Presidente Faria com a histórica São Francisco, que foi parcialmente revitalizada nos últimos anos.

O projeto está sendo realizado pela ippuc, em colaboração com a Bici-cletaria cultural. A construção, que acontece de forma coletiva, começou em Maio (e ainda não terminou). A ideia é de promover a “cultura da bicicleta” e de maior participação na construção de espaços públicos.

bicicletariacultural

Page 27: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Transporte

O transporte público em Curitiba, como em outras cidades do país, “público”, é mantido por um órgão/empresa específico

ligado ao governo, no caso, a URBS: “A URBS é uma empresa municipal, de economia mista, regida pela lei das sociedades anônimas.” O verdadeiro controle sobre o sistema de transporte ‘público’ está ficando na mão de cada vez menos pessoas, e acontece na forma de um cartel.

BUSÃOEstações Tubo, Biarticulados, Ligeirinhos, Alimentadores...

Para pagar a tarifa, além do dinheiro existe um cartão para isso. Dá para recarregar o saldo do cartão em vários pontos

específicos da cidade. Idosos podem pedir isenção. Recente-mente para embarcar em micro-ônibus, só é aceito o uso do

cartão. Atualmente, a tarifa está em R$ 2,70, e R$ 1,50 nos domingos. É claro que maior parte disso é lucro do em-

presário e não o preço do serviço, mas enfim.

Bi-articulado, ou “vermelhão”

Page 28: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Guia para não curitibanxs

Nas ruas paralelas à canaleta, situadas à esquerda e à direita, estão as “Vias de Tráfego Rápido”, por onde os carros circulam e acessam as principais ruas, em direção única em sentidos opostos

(Centro-Bairro e Bairro-Centro). As Vias de Tráfego Lento, também cercando as canaletas (diretamente, à esquerda e à direita), são onde estão várias vagas de estacionamento reservadas (do progra-

ma EstaR, mais uma maneira de cobrar impostos), dificultando paradas nessas vias, para não congestionar a circulação dos carros.

Micro

Convencionais

Articulados

Expressos Ligeirinhos

Expressos Bi-articulados

COMO FUNCIONA

FROTA

Page 29: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Transporte

Terminais de integração para receber os Ônibus alimentadores dos bairros mais distantes completam a integração do sistema. De lá, saem os “alimentadores da região” que são ônibus comuns, e os “Ligeirinhos”, ônibus cujas paradas só ocorrem nos tubos pela cidade.O trajeto completo de eixo à eixo (as linhas expressas, vermelhas no mapa) leva mais de uma hora.

RIT

Rede Integrada de Transporte

Page 30: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Guia para não curitibanxs

Apesar do sistema planejado, nada pode resolver o su-perlotamento nos horários de pico (aproximadamente às 17h-22h na semana). Às vezes, evitar pegar ônibus esses horários é uma boa, por isso sempre é bom se programar com quase uma hora de antecedência. No fim, até nesse super lotamento você consegue lugar, mas demora um tempo pra se encaixar no meio de tanta gente, seja dentro dos tubos, seja nos bi-articulados, nos ligeirinhos (e, prin-cipalmente, no Inter 2) e até nos convencionais.

Em dias de chuva, a atenção há de ser redobrada: tentar se equilibrar no meio de tanta gente, no chão molhado e segurar o guarda-chuva ao mesmo tempo exige coordenação e concentração. Os tubos facilitam na hora

de evitar desembarques desnecessários, devido à integração de ônibus que passam por uma mesma canaleta. Se você precisar pegar ônibus pra outro sentido (e queira ou não, provavelmente você irá), então você vai ter de pagar passagem de novo, mesmo

que você esteja apenas “atravessando a rua”. Os tubos são uma boa ideia,

mas muitas vezes, a capacidade de pessoas excede muito.

É realmente desanimador se deparar com filas se extendendo para fora dos tubos, e pode ser muito pior “ficar preso” dentro de um, mas são coisas necessárias a se passar para voltar para casa depois de um longo dia

de trabalho.

Page 31: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Transporte

Sair do aeroporto, entrar num tubo com ventilação, entrar em ônibus com portas automáticas e ouvir uma música clássica tocando causa uma nova impressão para quem não vive na cidade. No entanto, não só as músicas começaram a ficar repetidas, há uns tempos atrás elas pararam de tocar, e as pequenas TVs (cuja única utilidade é informar as horas), quando não funcionam, passam apenas publicidade, e a maioria dos tubos no meio da cidade não possuem ventilação. Daí, fica visível que a “primeira viagem” era apenas uma impressão.

Uma prática recorrente é a de pessoas entrarem no ônibus gratuitamente, quando os veículos embarcam/desem-barcam nos tubos, no momento que descem a rampa de acesso e abrem as portas. Eventualmente estas pessoas encaram mau-olhados, ouvem sermões ou são simplesmente expulsas no meio da viagem de volta pra casa. Essa prática de “furar o tubo” é reprimida nem mesmo por seguranças. Se não os próprios mo-toristas, sempre há um “cidadão de bem” para expulsar quem faz isso. Se essa prática for uma maneira de “passar por

Comportamento Impressões de um não-curitibano, ou por que Curitiba é igual a outras cidades

cima” ou não, a questão é que o trans-porte “público” não é tão público assim e Curitiba não é diferente das outras ci-dades, é um lugar bem desigual, também têm cidadãos elitistas e possui sua própria subcultura marginalizada (que obviamente também influencia pessoas em quaisquer situação econômica). Há

sim quem não pode pagar passagem!O problema é que existe uma sacral-

ização sobre o transporte e sua “exclu-sividade”, seu “planejamento” e como em todo estado, somos bombardeadxs por uma publicidade à favor do que sustenta os lucros de poucos, com a roupagem de que é um serviço para “todos”.

Page 32: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Guia para não curitibanxs

Na cidade também percorre uma linha “executiva”/fretada que leva pessoas do centro para o Aeoroporto. Facilita o trajeto bem mais do que pegar uns dois/três ônibus, mas é mais caro, ape-sar de ser uma alternativa que sai mais em conta do que o Táxi.

Ainda existem as linhas de Turismo, pra quem gosta desse tipo de passeio. Para embarcar você compra uma cartela com cinco tíquetes no valor de R$ 29,00 e tem direito a um embarque e quat-ro reembarques. Passa por pontos turísticos em aproximadamente 45 km, funciona de trinta em trinta minutos. Não funciona de segunda-feira.

urbs.curitiba.pr.gov.br tarifazerocuritiba.wordpress.com

LINHAS ESPECIAIS

LINKS

Page 33: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Transporte

O serviço de rádio táxi se destaca pelo seu atendimento diferenciado, podendo ser solicitado motorista bilíngüe e pos-sibilitando o pagamento do serviçõ com cartões de crédito.

As empresas prestam serviços nes-ta modalidade, para qualquer ponto turístico, com preço a ser tabelado.

RÁDIO TAXI “CITY TOUR”

É caro, mas é conveniente em muitas horas. A frota é com-posta de 2894 táxis, divididos em convencionais (2841),

executivos (25), compartilhados (18) e especiais (10). È muito difícil encontrar táxis livres rodando pelas ruas ou nos pontos específicos. Então tenha sempre em mãos os telefones dos Rádios Táxis ou solicite para que o estabelecimento que você se encontra providenciar um. Da frota total, 67,63% opera com serviço auxiliar de Rádio Táxi.

TÁXITransporte Privado

Page 34: Guia Curitiba para Não Curitibanos

Guia para não curitibanxs

ESTAR

Q uem tem carro desfruta de muitos privilégios quando se

trata de mobilidade, mas ainda paga muito imposto (e olha que nem tanto quanto em outras cidades do país!). Impostos que nem por isso impedem as pessoas de dependerem deles, por mais difíceis que sejam de lidar: aparen-temente, a publicidade e a funcion-alidade da cidade ainda estão ao seu lado, e com isso, boa parte da opinião pública (além é claro das multinacionais que os fabricam).

No centro, e em outras partes da cidade existem várias vagas de estacionamento privadas. As vagas próximas às canaletas são reservadas (pelo programa EstaR).

Enquanto andar de carro parece uma solução, parar já é um problema: é um negócio lucrativo. Ultimamente, tem se dado conta de vários assaltos a motoristas e furtos de carro.

Esse é um problema recorrente, imi-nente e de certa forma naturalizado no cenário urbano, por isso fique de olho.

TRÂNSITOEstacionamento Privado

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Transporte

Diagramação: Gustavo Texto: Gustavo e Marina Ilustrações: Gustavo e Guilherme

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Dicas par! nã"

CURITIBANOS

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Antes de tudo saiba que ao decidir vir para Curitiba você deve ir ao cambio trocar o real pelo euro, já que está indo para uma cida-de abandonada pela Europa,e para tornar sua estádia mais fácil aqui vão algumas dicas.

Antes de tudo saiba que ao decidir vir para Curitiba você deve ir ao

aqui vão algumas dicas.aqui vão algumas dicas.

Antes de tudo saiba que ao decidir vir para Curitiba você deve ir ao Antes de tudo saiba que ao decidir Antes de tudo saiba que ao decidir Antes de tudo saiba que ao decidir vir para Curitiba você deve ir ao cambio trocar o real pelo euro,

Seu armário é mais útil do que você imagina!Aprenda a andar com seu armário dentro da bolsa, é sempre muito útil um guarda-chuva,um casaco, uma regata, um chinelo e uma garrafa de água.

Ah, e claro tenha uma galocha! Principalmente ao andar pelo centro!

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Sabe o GPS?E todos os lugares que você precisar ir ficam “Está a 5 quadras indo reto, daí você vira quando chegar no sinaleiro”.

Não é por preconceito, sim por segurança

Se!você!perguntar para um curitibano se ele tem horas, ele diz que tem, te mostra o relógio e continua andando olhando torto para você, te xingando no pensamento de nomes horríveis, que não convém escrever aqui.

Penal?Em Curitiba você não tem um estojo, você tem um penal, e a não ser que você precise de uma necessarie não peça um estojo na papelaria.

Frango ou frango?Existem muitos buffets livres na cidade, especialmente no centro. As opções no cardápio são inúmeras como: Frango assado, frango enso-pado, frango ao molho rosê, strogonoff de frango, frango frito e uma espécie típica curitibana, o frango do mar.

Beleza feat buracosA calçada no estilo português é linda, mas só serve de enfeite, nos 363 dias de chuva procure andar pelo asfalto.

Quando a chuva passar, quando o tempo abrir

E para as moças, desistam da chapinha nessa cidade! Pesquisas reve-lam que chove mais em Curitiba do que em Londres, então a umidade do ar está tão em alta que virou it girl.

Vini? Vinho? vina?Não peça um cachorro-quente com duas salsichas, a não ser que você queira comer salsichão, aqui é cachorro-quente com duas vinas.

Abre o olho gringo No 156 passam informações corretas, já aquela moça que está no tubo, querido pode ter certeza que se sua fonte for esta você irá para o outro lado da cidade.

Guia para não curitibanos

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Sabe o GPS?E todos os lugares que você precisar ir ficam “Está a 5 quadras indo reto, daí você vira quando chegar no sinaleiro”.

Não é por preconceito, sim por segurança

Se!você!perguntar para um curitibano se ele tem horas, ele diz que tem, te mostra o relógio e continua andando olhando torto para você, te xingando no pensamento de nomes horríveis, que não convém escrever aqui.

Penal?Em Curitiba você não tem um estojo, você tem um penal, e a não ser que você precise de uma necessarie não peça um estojo na papelaria.

Frango ou frango?Existem muitos buffets livres na cidade, especialmente no centro. As opções no cardápio são inúmeras como: Frango assado, frango enso-pado, frango ao molho rosê, strogonoff de frango, frango frito e uma espécie típica curitibana, o frango do mar.

Beleza feat buracosA calçada no estilo português é linda, mas só serve de enfeite, nos 363 dias de chuva procure andar pelo asfalto.

Quando a chuva passar, quando o tempo abrir

E para as moças, desistam da chapinha nessa cidade! Pesquisas reve-lam que chove mais em Curitiba do que em Londres, então a umidade do ar está tão em alta que virou it girl.

Vini? Vinho? vina?Não peça um cachorro-quente com duas salsichas, a não ser que você queira comer salsichão, aqui é cachorro-quente com duas vinas.

Abre o olho gringo No 156 passam informações corretas, já aquela moça que está no tubo, querido pode ter certeza que se sua fonte for esta você irá para o outro lado da cidade.

Guia para não curitibanos

A importância do seguro de vidaAnde com um celular extra, pode ser aquele TIMjolo de alguns vanos atrás, apesar de ser a ex cidade modelo a violência ainda é alta em Curitiba.

Welcome to XIX centurySe você precisa comprar algo importante compre antes das 18 horas e de segunda a sexta, pois esse é o horário de funcionamento da cidade.

Não é por preconceito, sim por segurança

Se!você!perguntar para um curitibano se ele tem horas, ele diz que tem, te mostra o relógio e continua andando olhando torto para você, te xingando no pensamento de nomes horríveis, que não convém escrever aqui.

Diversidade, para que te quero?

Não se sinta mal por não ser hipster, por mais que as aparên-cias enganem nem todo curitibano é vintage (pelo menos no estilo de se vestir).

Não aceitamo$ REAL

Dicas para não curitibanos

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Trabalho desenvolvido para a disciplina de Fundamentos do Projeto Gráfico do curso de Design Gráfico da UTFPR. Alunos Amandha Camargo Oliveira, Andre Luiz

Ferreira De Lima, Andressa Silva Potiguara, Brenda Cristina Antunes, Dafheny Giovana Pacheco, Guilherme Morette De Souza, Gustavo Morette De Souza, Gustavo Yuji

Fujimoto, Luisa Piechnik Souza, Marcio Jeremias Junior, Maria Luiza Durkop Doubek, Mariana Michels Fontoura, Marina De Los Santos Brand, Renan Takahashi Meira, Tainara Dos Santos Alexandre e Thais Silva Roque. Professor Marco Mazzarotto.

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GUIAPARA NÃO CURITIBANOS

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