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Preço: 0,01 Directora: Joana Rosa Publicidade Publicidade Publicidade Semanário | Sexta-Feira | 21 de Setembro de 2018 | Ano XI | N.º 371 Publicidade Págs. 2 e 3 REPORTAGEM Associação 10 Milhões na Berma da Estrada foi uma das participantes na iniciativa de limpeza da Baía do Seixal. Objetivo passou por alertar população para o flagelo ambiental que é o atirar as beatas para o chão e que posteriormente chega ao mar. Pág. 2 e 3 SOCIEDADE Praia do Seixal, mais conhecida como Praia do Ti João, recebe a MTV Sunset Party Seixal. Festa acontece no próximo dia 29 de setembro, recebe DJs de renome internacional e tem início marcado para as 15 horas. Pág. 9 ENTREVISTA Maria João Macau é a nova Vereadora do Pelouro do Planeamento, Mobilidade, Cultura e Recursos Humanos da Câmara Municipal do Seixal. Em entrevista ao “Comércio”, a vereadora fala dos projetos e principais desafios em relação ao cargo. Pág. 12 GUERRA NA SAÚDE Página 5 Página 11 Página 7 Página 3 ENTRE TEJO E SADO

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Directora: Joana Rosa

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Semanário | Sexta-Feira | 21 de Setembro de 2018 | Ano XI | N.º 371

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Págs. 2 e 3

REPORTAGEMAssociação 10 Milhões na Berma da Estrada foi uma das participantes na iniciativa de limpeza da Baía do Seixal. Objetivo passou por alertar população para o f lagelo ambiental que é o atirar as beatas para o chão e que posteriormente chega ao mar.

Pág. 2 e 3

SOCIEDADEPraia do Seixal, mais conhecida como Praia do Ti João, recebe a MTV Sunset Party Seixal. Festa acontece no próximo dia 29 de setembro, recebe DJs de renome internacional e tem início marcado para as 15 horas.

Pág. 9

ENTREVISTAMaria João Macau é a nova Vereadora do Pelouro do Planeamento, Mobilidade, Cultura e Recursos Humanos da Câmara Municipal do Seixal. Em entrevista ao “Comércio”, a vereadora fala dos projetos e principais desafios em relação ao cargo.

Pág. 12

Guerra na SaúdePágina 5

Página 11Página 7

Página 3

ENTRE TEJO E SADO

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AdministrAção, redAção e PublicidAdeAv. José António Rodrigues, 452840-078 Aldeia de Paio PiresTelm. 969 856 802 Telf. 210 991 683 [email protected] Estatuto Editorial em:http://jornalcomerciodoseixalesesimbra.wordpress.comFacebook: Comércio do Seixal e Sesimbra

Diretora Comercial: Ângela RosaPaginação: Sofia RosaRepórter: Fernando Soares Reis CP6261 Colaboradores: Adriana Marçal, Agostinho António Cunha, Alvaro Giesta, Cláudia Cristão, Celino Cunha Vieira TE1218, Dário Codinha, Eunice Pinto, Fernando Fitas CP2760, João Araújo, João Domingues CO1693, José Carvalho, José Henriques, José Lourenço, José Mantas, José Sarmento, Jorge Neves, Maria Vitória Afonso, Maria Susana Mexia, Mário Barradas, Miguel Boieiro, Paulo

Nascimento, Paulo Silva, Pinhal Dias, Rúben Lopes, Rui Hélder Feio, Vitor Sarmento. Impressão: Funchalense – Empresa Gráfica, S.A. Rua da Capela N. S.ª da Conceição, 50 – Morelena – Pero PinheiroTiragem: 15.000 exemplares

O «Comércio» não se responsabiliza nem pode ser responsabilizado pelos artigos assinados pelos colaboradores. Todo o conteúdo dos mesmos é da inteira responsabilidade dos respectivos autores.

Diretora: Joana Rosa TE-544ARegisto do título: 125282 Depósito Legal: N.º 267646/07Contribuinte N.º 514 867 060Propriedade: Ângela RosaEditor: Cruzada de Letras, Lda.

2 | REPORTAGEM

Associações juntas em defesa do ambienteA exposição de cerca de 220 mil beatas recolhidas nas várias ações de limpeza realizadas em zonas ribeirinhas e de mata foram o mote do evento (re)Canto do Tejo, que aconteceu no passado dia 16 de setembro, domingo, entre as 10 e as 13 horas, na frente ribeirinha do Seixal,junto ao Parque da Quinta dos Franceses. O grande destaque da iniciativa foi a exposição dessas mesmas 220 mil beatas recolhidas cuja mostra pretendeu ser o maior cordão de beatas do mundo, e que será candidato ao Guinness Book of Records.

No mesmo dia teve lugar uma ação de limpeza nas margens da Baía do Seixal, aberta à participação

de todos os interessados e que se irá repe-tir todos os terceiros domingos dos meses ímpares. Esta ação integrou o programa da Semana Europeia da Mobilidade 2018 e é resultado de uma parceria entre a Asso-ciação 10 Milhões na Berma da Estrada, e a Câmara Municipal de Seixal, que tem como objetivo alertar a população para o perigo das pontas de cigarro que não são tratadas como lixo e ameaçam o ecossiste-ma, poluindo os lençóis freáticos, colocan-do em risco a vida marítima e entrando na cadeia alimentar.

Estiveram presentes várias associações do Concelho do Seixal, como o Grupo Flamingo, o Núcleo do Seixal da Cruz Vermelha Portuguesa do Seixal, o Clube Recreativo Águias Unidas, a Associação Náutica do Seixal, o Clube de Canoagem da Amora e ainda representantes das fre-guesias de Amora e Seixal, Arrentela e Aldeia de Paio Pires. De destacar ainda a presença de grupos e instituições de fora do concelho do Seixal: a Associação Mis-são Beatão, de Santarém, o Agrupamento de Escuteiros 802 do Pragal, a Rainbow

Setúbal, de Almada, e ainda a 3M, de Espanha.

O “Comércio” interessou-se pela ação de recolha de lixo na Baía, e falou com Orlando Martins, Presidente da Direção da Associação 10 Milhões na Berma da Estrada, que nos falou sobre os objetivos da associação, bem como da importância que há em alertar a população do f lagelo que é a beata e do impacto que tem para o meio ambiente.

A Associação 10 Milhões na Ber-ma da Estrada organizou uma ati-vidade em conjunto com a Câmara Municipal do Seixal, fale-nos um pouco dela?

Esta atividade tem como objetivo pas-sar uma mensagem que é “a beata no chão, chega ao mar”. Estamos a afirmar sensibilizando os portugueses que sejam fumadores, para este aspeto de que a bea-ta quando chega ao chão, por efeitos do vento ou das chuvas, vão chegar ao mar.

Este projeto tem como segundo obje-tivo iniciar um movimento que para já tem o nome de Agregar Baía, que vai ser através do Conselho Municipal, que irá agregar, para já, duas organizações com

objetivos ecológicos que é o Grupo Fla-mingo e a Associação 10 Milhões na Ber-ma da Estrada, são estas duas associações ambientalistas sediadas no Seixal que em conjunto com outras organizações que têm interesses ao nível da recreação e do desporto como são os clubes de canoagem e associações náuticas à volta da Baía do Seixal, assim como cidadãos que queiram juntar-se a um movimento que tem como objetivo de no terceiro domingo de cada mês ímpar ao longo do ano, juntarmo-nos para fazermos limpezas em zonas onde vamos avaliando onde é necessário.

Tendo em conta que há grupos como grupos de jovens organizados pela Cruz Vermelha do Núcleo do Seixal, escuteiros ou outras associações e escolas que levam pequenos grupos para junto da Baía ou mesmo para a zona da Ponta dos Corvos apanhar lixo nas zonas de costa, então o que queremos é criar dimensão. Esta ideia de que vamos juntar forças para que jun-tos possamos fazer ações.

Queremos apresentar um trabalho com a instalação de uma obra que cha-mamos de (re)Canto do Tejo. É uma ins-talação coletiva que cuja criação foram necessárias mais de 1500 horas de traba-lho voluntário por uma causa ambiental em que resulta então de uma obra com 45 metros quadrados de Tapete de Arraio-los feito com beatas, em que este tapete é construído por um cordão que é preso na

sarapilheira que é preso na base do tape-te e que o cordão é contínuo e tem 1500 metros de cumprimentos.

Apresentámos também uma candi-datura ao Guinness Book of Records. Pre-tendemos com isso criar uma notícia internacional, mostrando que Portugal, sendo o 11.º país do Mundo com maior área atribuída pelo Oceano e o 3.º na Europa, temos esta obrigação moral de alertar para o microlixo no mar e para o lixo visível à superfície dos mares. Este movimento procura também através desta visibilidade fazer notícia lá fora.

Por outro lado também gostaríamos que pudéssemos chegar a outros grupos locais no Estuário do Sado e mesmo ao longo do Estuário do Tejo, para que pos-sam localmente fazer aquilo que fazemos no Seixal, organizações de cidadãos que se comprometem em meia dúzia de anos, fazer seis ações de limpeza das zonas. O objetivo está aqui então dito, para o chão não, a beata chega ao mar. Evidentemente que isto é um recanto do Tejo, e toda a gente fala do lixo, do plástico das garrafas, mas o principal elemento que aparece nas zonas de praia são as beatas, o segundo são os cotonetes e as palhinhas. Portanto de alguma forma estamos aqui a dizer que todo o lixo que vai para o chão vai che-gar ao mar, mas muitas vezes aquele mais pequeno que há nas calçadas e muito per-to das zonas pluviais, quando chove vai

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A exposição de cerca de 220 mil beatas recolhidas nas várias ações de limpeza realizadas em zonas ribeirinhas e de mata foram o mote do evento (re)Canto do Tejo, que aconteceu no passado dia 16 de setembro, domingo, entre as 10 e as 13 horas, na frente ribeirinha do Seixal,junto ao Parque da Quinta dos Franceses. O grande destaque da iniciativa foi a exposição dessas mesmas 220 mil beatas recolhidas cuja mostra pretendeu ser o maior cordão de beatas do mundo, e que será candidato ao Guinness Book of Records.

pela sargeta e vai ter ao mar. Esta ponta do cigarro é um problema ambiental com o qual nós queremos sensibilizar a opinião pública para esta situação concreta de que censuramos e sentimo-nos censura-dos quando mandamos um papel ou uma garrafa, ou quando mesmo cuspimos para o chão, isso é claramente reprovável pela comunidade humana, mas não censura-mos mandar uma beata para o chão, pisá--la com o sapato ou jogá-la com a ponta do dedo para longe. É um ato automático associado a quem fuma, e queremos sen-sibilizar os portugueses que é muito mais grave para o ambiente, mandar uma bea-

ta para o chão, do que um papel. Eviden-temente que com isto não queremos dizer que devemos atirar os papéis para o chão, nada disso, queremos sim sensibilizar a população para este problema.

Para alguém que está fora da Associação e quiser participar numa das ações promovidas, como pode fazê-lo?

Basta contactar a Câmara Municipal do Seixal ou uma das duas associações que estão a iniciar este movimento, tam-bém em conjunto com as Juntas de Fre-guesia e movimento associativo em geral,

mas poderá fazê-lo enviando um e-mail para a Associação 10 Milhões na Berma da Estrada ou informando também os serviços de ambiente da autarquia. Podem também estar atentos à nossa página no Facebook, começamos a divulgar o evento 15 dias antes do mesmo.

A Associação será apenas um dos ele-mentos. Estamos neste momento a arran-car e há para já a informação certa de que faremos a divulgação com o Grupo Fla-mingo, junto temos também o apoio da Câmara e das Juntas de Freguesia, como já referi, mas também dos Escuteiros da Amora, da Associação Naval Amoren-

se, do Clube de Canoagem da Amora, a Associação Náutica do Seixal… Estas organizações estão connosco neste iní-cio, e portanto arrancamos desta forma, comprometendo-nos a no 3.º domingo de setembro de cada ano, seja comemorado o Dia da Baía. E aqui juntamo-nos para festejar, ou seja, o objetivo é recolher o lixo e guardá-lo e fazer um estudo, tentar tam-bém fazer um coral à volta da Baía com 4 ou 5 quilómetros com o lixo retirado, para mostrar à população o trabalho efetuado, nesta preocupação de retirar pelo menos, o lixo que está na margem.

João Domingues e Maria Vitória Afonso

Prink Seixal – Av. Resistentes Antifascistas, 33 – Torre da Marinha2840-404 Seixal – Tel.: 212 220 281 – [email protected] segunda a sexta: 09h30-13h00 – 15h00-19h00, Sábado: 09h30-13h00

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HISTóRIAS ASSOCIATIVAS (46)*

Jerónimo CostaHomem de muitos méritos que à Sociedade tudo deu

Rostos do SeixalJOSÉ HENRIQUE DE AZEREDO PERDIGÃO (1896-1993)

de Londres, em Ciências Humanas pela Universidade de Southeastern (EUA), em Humanidades pela Universidade de Sophia ( Japão) e em Arquitectura pela Universida-de Técnica de Lisboa, desempenhou advo-cacia, com numerosa obra publicada, tendo proferido lições, conferências e palestras sobre assuntos jurídicos e matérias de cultu-ra geral, possuindo ainda a medalha de Pri-meiro Advogado Honorário da Ordem dos Advogados Portugueses.

Foi administrador do Banco Nacional Ultramarino e de várias outras sociedades e empresas, presidente da Assembleia Geral do Banco de Portugal, do Banco Fonsecas, Santos e Viana e administrador da Sacor. Sócio de mérito da Academia Nacional de Belas-Artes e da Academia Portuguesa de História, entre outras instituições, foi tam-

bém governador da Fondation Européenne de la Culture, Chanceler das Ordens de Mérito Civil, foram-lhe atribuídas numero-síssimas condecorações nacionais e estran-geiras, entre elas as grã-cruzes portuguesas da Ordem da Torre e Espada, da Ordem de Cristo, da Ordem do Infante Dom Henrique e da Ordem do Mérito, fazendo parte do Conselho de Estado.

Desempenhou o cargo de 1º Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, abdicando de toda a sua vida profissional em prol da instituição. Visita assídua da vila piscatória seixalense, foi convidado para ser sócio-gerente da Fábrica de Cortiça Mundet & Companhia Lda., cargo que manteve até à presidência da Fundação.

Mário Barradas

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Empréstimos particularEs

Em primeiro lugar, gostaria de sa-lientar que não se deve confundir em-préstimos particulares com contratos de mútuo.

Os contratos de mútuo são celebra-dos entre conhecidos, para os quais existem limites legais para o cálculo das taxas de juro

Os empréstimos particulares são finan-ciamentos concedidos entre particulares sem o recurso a instituições financeiras. Consiste pois, num negócio entre dois particulares os quais determinam entre si os prazos e as taxas de juro a aplicar.

Com a crise que Portugal atravessou recentemente, muitos apareceram com promessas de dinheiro fácil e rápido.

Acontece que os financiamentos pro-movidos por particulares através de em-presas não habilitadas são ilegais.

Muito provavelmente já viu anúncios na Internet, nas redes sociais e outros locais da Net, onde algumas pessoas surgem a oferecer taxas de juro muito atraentes.

Contrariamente aos contratos de mú-tuo, os contratos entre particulares não são regulamentados e, por conseguinte, as taxas de juro não têm um limite má-ximo a aplicar. Desta forma, os credores destes contratos que financiam o valor desejado podem aplicar uma taxa de ju-ros exorbitante.

Nestes contratos não existe protecção legal ao devedor como existem noutros créditos legais.

Mas porque não recorre o particular a um dos meios legais ao seu dispor?

Muitas vezes porque o crédito lhes é barrado pelas entidades credenciadas e não resta outra solução que não seja re-correr a estes agiotas.

Se está a pensar recorrer a um destes empréstimos porque se encontra numa situação económica difícil, por exemplo incumprimento de outros empréstimos anteriormente contraídos, é aconselhá-vel evitar estes financiamos particulares, mas se está na dúvida sobre os problemas inerentes a esses contratos, procure um profissional habilitado (advogado ou soli-citador) para que seja aconselhado e es-clarecido sobre contratos desta natureza e alternativas legais, como por exemplo o Procedimento Extrajudicial de Regula-rização de Situações de Incumprimento.

Aliás, são muitas as opções legais disponíveis para conseguir um financia-mento através de uma instituição finan-ceira. Assim, evite ser alvo de potenciais fraudes. Não se deixe levar por falsas promessas de empréstimos não regula-mentados entre particulares.

Escolha os serviços de um profissional, consulte um solicitador.Em caso de dúvida, envie a sua questão para [email protected]

Fernando Fitas

Rui Hélder FeioSolicitador

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Figura destacada da vida da Aldeia e da sua colectividade, Jerónimo Cos-ta, homem, que no dizer dos conter-

râneos, que com ele privaram, “a par de se tratar de um poço de talentos, era ain-da uma pessoa bastante conceituada, por mor da permanente disponibilidade que arranjava para valer ao seu semelhante, ou para acudir às faltas da Sociedade, é um dos nomes inultrapassáveis sempre que se pretenda recuperar memórias da Musical 5 de Outubro.

Barbeiro de profissão, arte na qual se mostrava exímio, mas que se expressava, igualmente, com elevados atributos nos domínios da música e da escrita, faziam com que, diariamente, muitos ‘Aldeões’ desprovidos desse saber, o abordassem para que lhes lê-se ou redige-se cartas. Não é, por isso, despiciendo afirmar, que a sua barbearia, assumia uma determi-nante função social no quadro vivencial da localidade.

Além de funcionar, igualmente, como posto de correio (no sentido literal do termo, uma vez que, à época, poucas eram as ter-ras que dispunham de estação dos CTT), o referido salão, funcionava, também, como escritório de aconselhamento a quantos se viam a braços com algum problema, cuja urgência, ou a falta de instrução, reclama-va os serviços de quem – em seu entender – mais habilitado achassem para o efeito.

Situado a escassos metros do local onde, há época, a colectividade arrendara a sua primeira sede, o referido estabelecimento, servia-lhe ainda de vigia ao pulsar diá-rio da agremiação que ajudara a erguer. Essa privilegiada localização, permitia--lhe acompanhar, a par e passo, as aulas de solfejo dos mais novos ou os ensaios da

banda, enquanto exercia o seu oficio. Porem, a sua exigência, em matéria

musical, revestia-se de tais contornos, que frequentemente, os clientes o viam, subitamente, ficar possesso, lançando de supetão o pente para o chão, sempre que alguém se enganava na nota que tinha que tirar do instrumento, ao mesmo tem-po que exclamava: “Aquele raio, já deixou cair a música!”. Contudo, o mais curioso, é que padecia de uma surdez quase total.

Figura multifacetada que vivia para a comunidade, apenas pelo sublime gosto de se sentir útil às humildes gentes da sua terra e à ‘Mimosa’, Jerónimo Costa, aca-ba, afinal, por se constituir numa das pes-soas que mais marcaram a vida da Aldeia de Paio Pires e da sua mais antiga colecti-vidade, ao serviço da qual, não só colocou os seus préstimos como, muitas vezes, o seu próprio dinheiro.

Uma personalidade impar, que, for-çosamente, desperta, em quem tome conhecimento dos seus feitos, uma natural simpatia. Apesar de não a ter conhecido.

“Tirar da sua algibeira o valor em falta para pagar a renda e pagar ao

mestre”Testemunha fidedigna das canseiras,

inquietações e generosidade de seu avô, em torno da população da terra e da Sociedade Musical 5 de Outubro, ante as dificuldades que, ao tempo, se lhes colocavam, Zinda Costa Patarra, não tem rebuço em afir-mar tê-lo ouvido, várias vezes, contar, que fôra ele, quem, nos primórdios da Socieda-de, subtraiu à sua algibeira, a quantia que faltava para perfazer o valor do aluguer da sede. O mesmo acontecia quanto ao vencimento do maestro da banda.”

“Estamos a falar” sublinha, “de uma época, em que as pessoas da Aldeia tinham reduzidos rendimentos, vivendo, por isso, com grandes privações. Grande parte delas ocupava-se na agricultura e nas fábricas de cortiça, auferindo baixos ordenados.

Ora, sendo a massa associativa, maio-ritariamente constituída por gente de fra-cos recursos, essa situação, ref lectia-se na vida da colectividade e na sua constante falta de desafogo.”

Natural de Viseu, foi licenciado em Direito pela Faculdade de Direi-to de Lisboa e pós-graduado em

Ciências Jurídicas pela Universidade de Coimbra. Doutor honoris causa em Direito pelas Universidades de Coimbra, do Porto, Nova de Lisboa, Baía, Rio de Janeiro e São Paulo, em Artes pelo Royal College of Arts

Dando também o seu contributo para esta recuperação de histórias e episódios protagonizados por seu sogro, António Patarra – também ele ex-músico da Socie-dade – conta ainda, que “uma ocasião, até fechou a barbearia para ir ao Porto, às suas expensas, comprar um contrabaixo para a banda da colectividade, uma vez que, em Lisboa, não havia aludido instru-mento de que ela tanto precisava.

E durante a festa de Paio Pires, contra-tava habitualmente um barbeiro de Lis-boa, para o substituir no estabelecimento, em ordem a que ele pudesse vestir o seu uniforme e integrar a “Mimosa”.

“Aliás,” refere a neta, “esse ‘oficial’, não vinha apenas pelas festas, mas também sempre que meu avô ia tocar com a ban-da a algum lado. Mas, para que tudo isso fosse possível,” salienta, “muito concorreu o modo, extremamente, organizado com que minha avó, Justina Gomes da Costa, administrava o orçamento familiar, atra-vés do qual criou as filhas e possibilitou ao marido os actos de desprendimento que este patenteou.”

Tomado pelo fascínio da música, não só tocava e ensinava os mais novos, como ainda compunha. Tamanha era a sua devoção à arte dos sons e o rigor que nela colocava, que sempre que na Aldeia havia missas de festa, era ele quem tinha a mis-são de reger o côro.

* Excertos de “Histórias Associativas – Memórias da Nossa Memória –

1º Volume As Filarmónicas”.Edição Câmara Municipal do Seixal. – 2001

CSS | 21 de Setembro de 20184 | CUlTURA

o vozeiro

rui Hélder Feio

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CSS | 21 de Setembro de 2018 SOCIEDADE | 5

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O Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS) emitiu um comuni-cado onde acusa o Diretor-Exe-

cutivo do Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal (ACES Almada--Seixal), Luís Amaro que, “numa atitu-de abusiva de devassa de dados privados, tornou pública informação interna do grupo eletrónico fechado e confidencial do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (SMZS), à qual teve acesso indevido e da qual se apropriou ilegalmente, tendo esta sido divulgada a todos os médicos do referido ACES Almada-Seixal”.

Na continuação do comunicado, o SMZS diz que “tratava-se de informa-ção acerca do prolongamento do horá-rio dos médicos de Medicina Geral e Familiar desse agrupamento de cen-tros de saúde, que o Diretor-Executivo pretende instituir não cumprindo as devidas normas legais” e que no grupo eletrónico “eram discutidas as medi-das político-sindicais que se deveriam tomar contra essa imposição prepotente e ilegal”.

No comunicado pode ler-se ainda que “o Diretor-Executivo enviou um

e-mail a todos os médicos desse agrupa-mento exigindo a um dirigente sindi-cal do SMZS um pedido de desculpas público, afirmando ter enviado o mes-mo e-mail para o Ministro da Saúde e para a Secretária de Estado da Saúde, numa atitude de clara intimidação de um dirigente sindical”.

Face ao declarado no comunicado, o SMZS acusa, assim, Luís Amaro de ter uma “atitude antidemocrática, típica dos regimes ditatoriais, revela a essência deste nomeado político, que não pode continuar como dirigente dum organis-mo público, uma vez que utilizou dados confidenciais de uma organização sin-dical para tentar perseguir um dirigente sindical e condicionar os direitos legais dos médicos desse agrupamento” e que “face à gravidade dos factos descritos” irá “proceder criminalmente contra este Diretor”, exigindo ainda “a sua rápida substituição”.

O SMZS termina o comunicado informando da intenção de “promover uma reunião sindical no ACES Alma-da-Seixal para discutir formas de luta que impeçam esta medida arbitrária

sobre o horário de trabalho dos médi-cos” e que ainda a esse propósito, “exige o pagamento de horas suplementares, horas incómodas e direito a descanso compensatório. A dispensa de realiza-ção de atendimento complementar para os médicos acima dos 55 anos terá de ser obrigatória se o médico o pretender. O SMZS exige também o cumprimento do Regulamento do Internato Médico que impede que internos façam aten-dimento autonomamente não acompa-nhados por médico especialista”.

Face a estas acusações, o “Comér-cio” contactou o visado no comuni-cado, Luís Amaro, Diretor-Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal, que considerou as acu-sações feitas pelo Sindicato dos Médicos da Zona Sul contra si como “falsas e rasteiras”.

Luís Amaro, respondeu-nos ter tido “acesso a um conteú-do de e-mail enviado por um Coordenador de uma USF onde a direção do Agrupa-mento de Centros de Saúde é acusada por um Interno do Internato Complementar de Medicina Geral e Familiar de ser, «asquerosa», «provocató-ria», em suma «uma autêntica provocação inaceitável prota-gonizada por uma direção do ACES manifestamente servil aos boys da João Crisóstomo»

(SIC), na sequência de uma tomada de decisão gestionária desta direção, que designa para realizar o Atendimento Complementar aos fins de semana e feriados todos os médicos do Agrupa-mento”.

O Diretor-Executivo do ACES Alma-da-Seixal declarou ainda que “não sabia nem tinha de saber se o médico em causa era ou é Delegado Sindical” e que continua “a considerar que a for-ma como o referido médico se referiu aos superiores hierárquicos é desrespei-tosa e inadequada, agravada pelo facto de se tratar de um Delegado Sindical e um eleito do poder autárquico para a Assembleia Municipal do Seixal”.

João Domingues

Estalou o vernizO Sindicato dos Médicos da Zona Sul emitiu um comunicado onde denuncia criminalmente Luís Amaro, Diretor-Executivo do Agrupamento de Centros de Saúde Almada-Seixal, por uso ilegal de dados privados e intimidação de dirigente sindical. Luís Amaro refuta todas as acusações e classifica-as como “falsas e rasteiras”.

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Autarquias de Seixal e Sesimbra juntasAs Câmaras Municipais do Seixal e de Sesimbra estão juntas no que toca à não-aceitação da transferência de competências por parte da Administração Central, publicada no passado dia 16 de agosto.

CSS | 21 de Setembro de 20186 | SOCIEDADE

A Autarquia Sesimbrense deliberou a apresentação à Assembleia Munici-pal uma proposta pela não-aceita-

ção da transferência de competências por parte da Administração Central, previs-ta na Lei-quadro n.º 50/2018, algo que será discutido e votado na próxima sessão ordinária da Assembleia, a ter lugar antes de 15 de setembro.

O desconhecimento sobre as matérias a transferir e as respetivas condições, que só poderão ficar claras com a publicação de cada um dos diplomas legais de âmbi-to setorial, ou as implicações financei-ras, humanas e organizacionais que esta transferência representa, são algumas razões que sustentam a proposta, “que surge em defesa dos interesses do muni-cípio e das populações”, sublinhou o pre-sidente da Câmara Municipal, Francisco Jesus. Além do mais, frisou o presidente da autarquia, “sem sabermos com o que contamos, torna-se difícil elaborar o pla-no de atividades e orçamento e o mapa de pessoal para o próximo ano”.

Para o executivo municipal, a Lei-qua-dro confirma a consagração do subfinan-ciamento do Poder Local, e coloca novos e sérios problemas à gestão das autarquias e, sobretudo, à resposta aos problemas das populações.

A sustentabilidade financeira concreta da transferência de atribuições da Admi-nistração Central, o receio de agrava-mento das desigualdades entre autarquias

locais, o afastamento do Estado em áreas em que é essencial, ou o risco das transfe-rências serem encaradas como um mero alijar de responsabilidades do Estado, são outras reservas da autarquia.

Estas mesmas preocupações já foram expressas pelo senhor Presidente da República no ato de promulgação da lei, o que evidencia as insuficiências e erradas opções adotadas na mesma.

Entre as áreas previstas contam-se a educação, a ação social, a saúde, a pro-teção civil, a cultura, o património, a habitação, as áreas portuário- marítimas e as áreas urbanas de desenvolvimento turístico e económico não afetas à ativida-de portuária, praias marítimas, f luviais e lacustres, a informação cadastral, a gestão f lorestal e áreas protegidas, os transportes e vias de comunicação, as estruturas de atendimento ao cidadão, o policiamento de proximidade, a proteção e saúde ani-mal, a segurança dos alimentos, a segu-rança contra incêndios, o estacionamento público, e as modalidades afins de jogos de fortuna e azar. Os municípios podem delegar ainda competências nos órgãos das freguesias através de contrato intera-dministrativo.

No que toca à Câmara Municipal do Seixal, a autarquia aprovou no passado dia 5 de setembro, numa reunião extraor-dinária, a não-aceitação da transferência de competências da Administração Cen-tral para a autarquia em 2019.

Considera o município que este pro-cesso legislativo, que deveria ter como prioridade o reforço do serviço público prestado às populações, tem-se apresen-tado como uma transferência de encargos para as autarquias locais e uma desres-ponsabilização do Estado Central que, a concretizar-se, poderá vir a colocar em causa a universalidade das funções sociais do Estado consagradas na Constituição, como são o caso das áreas da educação, da saúde ou da habitação.

Neste momento está em causa a ausên-cia de conhecimento sobre as matérias a transferir e em que condições, só descor-tináveis com a publicação de cada um dos Decretos-Lei (a aprovar posteriormente), e o conjunto de implicações financeiras, humanas e organizacionais que resultará deste processo.

Joaquim Santos referiu que “neste pro-cesso serão, em primeira instância, as populações e o país que ficam a perder, e será mais uma oportunidade perdida de contribuir para o reforço da capacidade de intervenção do Poder Local e para a valorização da sua autonomia, vitalidade democrática, afirmação de uma conquis-ta que Abril possibilitou e que a Constitui-ção consagrou”.

O presidente da autarquia concluiu que “o Município do Seixal sempre defendeu uma efetiva descentralização de compe-tências para as autarquias, mas nestas circunstâncias, responsavelmente e na defesa dos interesses da autarquia e da população, consideramos não existirem condições para assumir, a partir do dia 1 de janeiro de 2019, as novas compe-tências que o governo pretende impor às autarquias e que os municípios têm rejei-tado por todo o país, porque não se conhe-cem no concreto as matérias a transferir, os seus custos e o respetivo financiamen-to”.

Esta proposta também será submeti-da à Assembleia Municipal e posterior-mente comunicada à Direcção Geral das Autarquias Locais (DGAL).

pEso das mochilasnão provoca EscoliosE

A escoliose é uma deformidade em que existe uma curvatura lateral da coluna no plano frontal. Embora em regra seja mais evidente um desvio da coluna para um dos lados, a escoliose é uma deformidade tridi-mensional da coluna, com rotação e desvio em vários planos.

A sua causa é, na maioria dos casos, des-conhecida e por isso não é possível preveni--la. A escoliose afeta principalmente mulhe-res saudáveis na adolescência (escoliose idiopática adolescente) e em idades mais precoces: escoliose idiopática infantil (antes dos três anos) e escoliose juvenil idiopática (entre os três anos de idade e a puberdade). Estima-se que esta deformidade afete cerca de 2 a 3 por cento dos adolescentes.

Embora a causa da escoliose perma-neça desconhecida, o seu desenvolvi-mento não tem sido relacionado a fato-res nutricionais ou posturais, à prática de desporto, ao uso de mochilas ou ao transporte de uma mala pesada.

A escoliose em que se conhece a sua ori-gem está usualmente relacionada com uma doença subjacente, com fatores genéticos e hereditários. Pode estar associada a doen-ças neuromusculares (como a paralisia cere-bral) ou doenças do tecido conjuntivo (como o síndrome de Marfan). Quando a escoliose é secundária a uma malformação vertebral, é conhecida como escoliose congénita.

O problema mais importante relacio-nado com a escoliose é a progressão da deformidade e os efeitos colaterais resul-tantes, como distúrbios respiratórios.

Os principais sinais de alerta são os om-bros a alturas diferentes, uma das ancas mais levantada, cintura desigual, inclinação do corpo para um dos lados e proeminên-cia da grelha costal (bossa torácica) ao fletir a coluna para a frente.

Após a deteção da doença (onde os pais e professores desempenham um papel im-portante), a criança ou adolescente deve ser seguido por um especialista médico. A confirmação do diagnóstico e o acompa-nhamento geralmente são feitos por méto-dos radiológicos.

As escolioses com menos de 20-25 graus exigem apenas uma vigilância re-gular até à conclusão do crescimento da coluna vertebral. Em escolioses com uma curvatura entre os 20-25 e os 40-45 graus em adolescentes que ainda não termina-ram o seu crescimento, o uso de um cole-te pode ser recomendado para impedir o agravamento da curva.

O tratamento deve ser individualizado e deve ter em conta o risco de progressão da deformidade. O exercício e a fisioterapia não reduzem a magnitude da curva ou o risco de progressão, mas essas opções po-dem ser usadas como terapia coadjuvante para melhorar a postura e fortalecer os músculos.

A cirurgia, quando necessária, destina--se às escolioses mais graves (cerca de 1 em cada 5000 casos). O procedimento cirúrgico é feito com recurso a anestesia geral e geralmente obriga a um regime de internamento entre 4 a 7 dias.

A SPPCV foi fundada em 2003 com o objetivo de promoção, estudo, investiga-ção e divulgação das questões inerentes à problemática da prevenção, diagnóstico e tratamento das patologias da coluna ver-tebral. Para mais informações consulte http://sppcv.org/

Nuno NevesOrtopedista e vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral (SPPCV)

opiNião

A CIGARRA E A FORMIGANo contexto da fábula que escreveu La

Fontaine em que resumidamente dizia que num dia soalheiro de Verão uma cigarra cantava feliz, enquanto uma formiga pas-sava por perto, toda afadigada, carregando penosamente um grão de milho que arras-tava para o formigueiro.

– Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo, em vez de te afadigares tan-to? Perguntou-lhe a cigarra.

– Preciso de arrecadar comida para o Inverno. Respondeu-lhe a formiga.

– Aconselho-te a fazeres o mesmo. Por que me hei-de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... Respondeu a cigar-ra, olhando em redor.

A formiga não respondeu, continuou o seu trabalho e foi-se embora.

Quando o Inverno chegou, a cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as formigas tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam--na diariamente entre si e não tinham fome como ela. A cigarra compreendeu então que tinha feito mal...

Moral da história: Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.

Vem isto a propósito que não é por mero acaso que o “Comércio” está quase a come-morar o seu 11.º aniversário, mas sim por-que ao longo da sua existência não se tem deslumbrado nem dado passos maiores que as suas pernas, limitando-se a fazer aquilo que pode com os meios de que dispõe, de forma honesta e sem fazer concorrência desleal seja a quem for.

CABECINHA PENSADORAAgora que os líderes políticos do BE e

do PSD estão preocupados com as mais--valias do imobiliário, quem me dera poder ser tão especulador como um qual-quer Robles, sinal de que tinha dinheiro suficiente para entrar nesse negócio tão

Celino Cunha vieira

lucrativo. Que se saiba, o senhor Rui Rio nunca falou deste assunto antes e como presidente da segunda maior Câmara Municipal do país, nada fez para que o valor das casas da sua cidade se mantives-sem ou até baixassem, evitando assim que uma grande parte dos tripeiros tivessem de ir viver para os Concelhos limítrofes. Que a D. Catarina faça disto a sua ban-deira ainda se compreende, pois tem de justificar a argolada do seu correligionário político, agora que este tema seja também apoiado por um Partido que deve respei-tar a iniciativa privada e a livre regulação entre a procura e a oferta com o pagamen-to dos elevados impostos já existentes, não se entende de todo.

Parece mesmo que o senhor Riu não sabe de onde vem nem para onde vai, acabando com tantos tiros nos pés por destruir um capital eleitoral que levou décadas a construir.

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Fertagus promove região do Seixal na Semana Europeia da MobilidadeA Fertagus, empresa que assegura o transporte ferroviário de passageiros na ponte 25 de Abril, e a Câmara Municipal do Seixal apresentaram nada última 2.ª feira, uma carruagem decorada com imagens da região seixalense com o objetivo de promover turisticamente aquele destino da Margem Sul.

Esta iniciativa enquadra-se numa campanha de promoção turísti-ca inspirada na obra de Almeida

Garrett, “Viagens na minha Terra”, que consistiu na disponibilização de um comboio a cada um dos municípios que a Fertagus atravessa, para efetuarem a decoração integral do comboio com a promoção turística do município.

A carruagem decorada pela Câmara Municipal do Seixal promove a “Baía no Coração do Tejo” e esta iniciativa pretende dar a conhecer este destino, junto de quem usa diariamente os com-boios da Fertagus para se deslocar entre a capital e os diversos municípios da Margem Sul.

No Press Release enviado à nossa

redação, pode ler-se as declarações de Cristina Dourado, Administradora--delegada da Fertagus: “diariamente a Fertagus transporta quase 70 mil pesso-as entre Setúbal e Lisboa, destes, 33 mil utilizam as estações do Município do Seixal. Acreditamos que esta iniciativa contribuirá para mostrar esta região que tem enorme potencial turístico e

que tem desenvolvido diversas ofertas culturais que levarão os nossos viajan-tes a conhecerem um pouco mais do Seixal”.

A inauguração desta carruagem teve lugar na última 2.ª feira, na estação da Fertagus no Fogueteiro, e contou com a presença do Presidente da CM do Seixal, Joaquim Santos.

DR DR

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8 | REPORTAGEM

Esta foi a 28.ª edição da Festa na Quinta da Atalaia que contou a presença de largos milhares de

visitantes.É uma festa de convívio cultural, gas-

tronómico, desportivo e pessoal, moven-do pessoas de norte a sul do país. A ideia de festa dos militantes começa a ser subs-tituída por uma festa que reúne várias gerações em torno dos 3 dias de progra-ma que abrange todas as faixas etárias. Sendo mesmos descrita pelos visitantes como «uma festa 5% Comunista, 95% de convívio e animação.»

No primeiro dia, o concerto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa fez as honras e abriu mais um ano desta festa. Durante os dias que se seguiram, pude-ram ver-se artistas como 47Soul, The Black Mamba, Boss AC com Matay, Supa Squad e Ella Nor, Ana Bacalhau, Bizarra Locomotiva, Dead Combo, The legendary Tigerman, Carlão com António Zambujo e Manel Cruz, Capi-tão Fausto, Orelha Negra, Xutos e Pon-tapés, entre muitos outros que pisaram não só o palco 25 de Abril e o auditório 1 de Maio, como muitos outros palcos dis-postos no recinto da festa.

O Comércio esteve à conversa com alguns visitantes que passaram o fim-de--semana na Quinta da Atalaia.

«Esta é a minha primeira vez aqui no Avante, estreia mundial. Vim a convite de amigos e serviu também para desmis-

tificar um pouco daquilo que se trata a Festa do Avante. Tem sido muito por-reiro. Tem imensa gente, pessoal que eu pensava que era virado mais para uma faixa etária mas é completamente dife-rente, é muito melhor do que pensava. Os concertos são muito bons, têm vários estilos musicais. Para o ano cá estarei novamente.» (Hugo Dias, 31 anos, Fun-dão).

«Venho à Festa do Avante todos os anos desde que me lembro. Primeiro com os meus pais, depois com a minha irmã, depois sozinho, e agora com a minha família. Continuo a vir porque é a lou-cura, não há mesmo festa como esta. Os concertos, o convívio com a malta, a bebida, claro… O solinho, o mar, o céu, sei lá mais… É tudo bom.» (André Flo-res, 28 anos, Seixal).

«Venho a todas as Festas do Avante desde há cinco anos, salvo erro. Venho pela festa em si e o convívio, claro. Alguns concertos também me chamam a atenção, embora não ligue muito a eles. É mais para o convívio com os meus ami-gos e com amigos novos que vou fazen-do. De vez em quando apanhamos uns bêbados engraçados. As Carvalhesas, são todas muito especiais, mas principal-mente a última, porque é o terminar da Festa, é a junção de três dias de convívio numa dança conjunta.» (Alexandre Coi-sinha, 17 anos, Seixal).

João Domingues

Festa do AvanteA 42.ª edição da Festa do avante terminou no passado dia 9 de setembro. Com um conjunto de artistas nacionais e internacionais que pisaram os vários palcos do recinto.

Hugo Dias, 31 anos, Fundão André Flores, 28 anos, Seixal Alexandre Coisinha, 17 anos, Seixal

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35.ª Seixalíada

MTV Sunset Party Seixal

Com 35 anos de história, a Seixalíada chega a 2018 com o lema «Um Projeto Singular, Uma Força Coletiva», aquela que é considerada a grande festa do desporto popular e que se realiza este ano de 22 de setembro a 20 de outubro, com uma ampla oferta desportiva que agrega milhares de pessoas.

Sábado, dia 29 de setembro, a Praia do Seixal, mais conhecida como Praia do Ti João, recebe a MTV Sunset Party Seixal, entre as 15 e as 22 horas, num evento que alia a Câmara Municipal do Seixal e a MTV Portugal.

lidades, que vão das artes marciais, às atividades náu-ticas, futebol e patinagem,

entre outras. Esta edição conta com novas modalidades, como o duatlo, que integra pela primeira vez o calendário da Seixa-líada.

O desporto adaptado marca presença com o corfebol, andebol adaptado, boccia e futebol para cegos, bem como com ati-

Está entre os 100 melhores DJs do mun-do segundo o ranking da DJMag (revista britânica dedicada à música eletrónica); e ainda Pedro Cazanova, DJ português nascido em Lisboa, iniciou a sua carreira em 1997 nas mesas de mistura no bar que a mãe era proprietária na época, é atu-almente um dos DJs português de maior sucesso a nível mundial.

Num comunicado enviado à redação, o Presidente da Câmara Municipal do Seixal Joaquim Santos, referiu a inten-ção de “eternizar os verões no Seixal. O

A Festa de abertura será dia 22 de setembro, às 15.30 horas, no Par-que Urbano de Fernão Ferro.

Seguem-se quatro semanas de intensa atividade desportiva nos equipamentos municipais e do movimento associativo, este ano com uma oferta de 56 moda-

O sunset com cunho da MTV garante animação e boa música. O cartaz de luxo inclui os DJs

Olga Ryazanova (na foto), DJ russa que é considerada uma das melhores DJs femi-ninas do mundo, está desde 2014 no Top 100 da Djanemag (website que conta com o voto do público para eleger as melhores DJs femininas do Mundo); Julian Jordan, DJ holandês que já tocou em palcos como Tomorrowland e Ultra Music Festival.

vidades de experimentação de tricicleta e slalom.

A somar a tantos outros reconhecimen-tos, em 2018 a Seixalíada foi certificada com a Bandeira da Ética. Este é um pro-cesso de certificação dos valores éticos no desporto, dirigido aos clubes, escolas e projetos cujo objetivo seja a promoção dos valores éticos através do desporto, concei-to evidenciado com o projeto Seixalíada,

parceiro indicado para este objetivo é sem dúvida a MTV, devido ao seu percurso de sucesso e credibilidade no panorama musical. A cumplicidade entre as duas entidades foi instantânea e os objetivos cruzaram-se com naturalidade e eficiên-cia para a organização deste sunset. Sába-do, dia 29 de setembro, a praia do Seixal orgulha-se de dar as boas-vindas à MTV Sunset Party Seixal”.

Victor Mourão, Vice-Presidente e General Manager da Viacom e também, Diretor da MTV Portugal, realça no mes-

mo comunicado que a “parceria simboli-za a direção certa para alcançar o nosso público-alvo. Ter a cidade do Seixal e uma das belas praias de Portugal como palco, são fatores essenciais para uma experiência on the ground com qualida-de e que tem tudo para ser memorável. Encontrámos na Câmara Municipal do Seixal valores comuns e por isso vamos brindar ao verão com boa música”.

A MTV Sunset Party Seixal tem entra-da gratuita mediante lotação do espaço.

João Domingues

no âmbito da promoção do Desporto para Todos. A Seixalíada é um dos pontos altos do calendário desportivo do concelho e a comprová-lo estão os números de 2017, ano em que a iniciativa somou 198 even-tos, 65 modalidades e 20199 participan-tes, dos quais 15 334 eram do concelho. Foram ainda realizados 179 eventos de nível local, 16 de nível regional e 3 eventos de dimensão nacional.

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DR

luzernaFitoterapia

CSS | 21 de Setembro de 201810 | SAúDE

Miguel Boieiro

No passado mês de julho realizou--se na Fundação das Salinas do Samouco mais uma edição da

Festisal. A Festisal constitui uma jornada ímpar de divulgação dos valores relativos à preservação ambiental e à correta uti-lização dos bens que a generosa nature-za coloca à nossa disposição. No referido certame, aberto a todos os escalões etá-rios mas privilegiando as camadas mais jovens, procura-se, por atitudes práticas, sensibilizar os cidadãos. O ingresso no espaço onde decorrem as principais ini-ciativas é feito sem o recurso a combus-tíveis fósseis que, como se sabe, são dos principais poluentes atmosféricos. Os visitantes são convidados a utilizar bici-cletas, veículos de tração animal, “tuk--tuks” movidos a energia elétrica, ou as suas próprias pernas para alcançar o local que dista cerca de um quilómetro da por-ta de entrada da Fundação. Centenas de participantes assistiram a palestras sobre a evolução histórica da safra do sal, a avi-fauna e as plantas halófitas. Houve ioga, demonstrações de fornos solares, show-cooking, elaboração de pãezinhos de sal, venda de produtos biológicos e de artesa-nato, papagaios acrobáticos, rapagem do sal nos talhos das salinas e mais … muito mais iniciativas que agora não ocorrem à memória do escriba. Fica, desde já, o premente desafio para a participação em futuras edições do Festisal.

Surge esta conversa inicial porque o cronista foi novamente convidado para perorar sobre as plantas que crescem espontaneamente nos cerca de 400 hecta-res da Fundação, a qual, convém lembrar, foi, em boa hora, instituída para minimi-zar impactes ambientais eventualmen-te originados pela construção da ponte Vasco da Gama. Para ilustrar a palestra, colheu-se uma trintena de espécies botâni-cas a fim de ficarem expostas no decurso da mesma. A ideia resultou, pois assim as palavras monocórdicas do orador ficaram

amenizadas pela observação e manuseio das ervas profusamente espalhadas em espaçosa mesa. Permitiu ainda a agiliza-ção do debate, quanto a nós, a parte mais interessante de qualquer palestra.

Bem, mas vamos ao que interessa! Entre as plantas recolhidas destacamos, desta vez, a luzerna ou alfalfa porque, sem con-tar com as halófitas, era a que se encon-trava mais viçosa, f lorida e sorridente (se é que também às plantas será permitido sorrir) naquele caloroso julho. E antes de mais, explique-se a razão. É que a luzer-na, espécie perene, tem uma raiz compri-díssima que, em busca da imprescindível humidade, chega a aprofundar 5 metros.

A Medicago sativa, como é designada cientificamente, pertence à família das Fabaceae, sendo uma leguminosa impor-tante para alimentação do gado pela sua palatabilidade e riqueza proteica. É tam-bém importante como composto verde que muito enriquece o solo, já que capta o azoto atmosférico que posteriormente liberta nos nódulos da sua extensa raiz.

A luzerna ou alfalfa prefere terrenos alcalinos com ph não inferior a 7, possui folhas trifoliadas ligeiramente dentadas e pequenas f lores azuis ou lilases de corolas papilionáceas, formando cachos no cimo dos caules. Anote-se, contudo, que exis-te uma subespécie com flores amarelas, trata-se da Medicago sativa subsp falcata. O fruto forma uma hélice espiralada e pilosa que chega a ter oito voltas. A planta é ere-ta e pode alcançar 60 cm de altura. O seu ciclo vital vai geralmente de 5 a 12 anos mas em condições muito favoráveis pode atingir os 20.

Julga-se que é nativa da Ásia Ociden-tal (Afeganistão, Irão, Turquia …), onde é muito estimada. O nome “alfalfa” provém do árabe e significa “a mãe de todos os alimentos”, querendo talvez dizer que se trata da principal forragem para cavalos e ruminantes.

Com o avanço das investigações cientí-

cancro do intEstino

No dia 30 de setembro celebra-se o Dia Nacional do Cancro do Intesti-no com o objetivo de consciencializar para o cancro colo-retal. Este é a ter-ceira causa de morte por cancro em todo o mundo e a segunda causa de morte por cancro em Portugal. Anu-almente surgem cerca de 7.000 novos casos e morrem mais de 3.000 pes-soas.

Os principais fatores de risco são a idade, presença de pólipos, história de cancro do intestino no próprio ou num familiar, doenças do intestino, ali-mentação não saudável e o tabagismo. É importante estar atento a sintomas como: alterações dos hábitos intes-tinais durante várias semanas, como diarreia, obstipação ou sensação de que o intestino não esvazia comple-tamente; sangue nas fezes, fezes mais finas que o habitual, desconforto ab-dominal generalizado, perda de peso inexplicada, cansaço constante, náu-seas ou vómitos.

Contudo, pode não causar sinto-mas, pelo que é importante realizar rastreios periodicamente. Em Portugal realiza-se a todas as pessoas entre os 50 e os 74 anos através da pesquisa de sangue fezes. Se esta for negati-va, deve ser repetido anualmente. Se for positiva, deve ser realizada uma colonoscopia (observação direta de todo o intestino grosso) que, se estiver normal, só precisa de ser repetida 10 anos depois. O objetivo do rastreio é detetar e remover precocemente os pólipos para reduzir o risco de desen-volver cancro.

Se tem mais de 50 anos ou alguns destes sintomas, consulte o seu médi-co. Uma deteção precoce aumenta a probabilidade de cura.

Francisco SilvaMédico Interno de Medicina Geral e Familiar - Unidade de Saúde Familiar Amora SaudávelACES Almada-Seixal

opiNião

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ficas concluiu-se que é também altamente vantajosa para a saúde dos humanos, quer como alimento, quer como planta medi-cinal.

Contém níveis apreciáveis de proteínas (16 a 20%), enzimas, fibras, sais minerais (cálcio, potássio, ferro, fósforo, magnésio, selénio, silício), vitaminas C, D, E, K e betacaroteno. As sementes integram um ácido gordo e os rebentos possuem o triplo do cálcio existente no leite.

Propriedades: nutritiva, hemostática, estimulante do apetite, anti anémica, anti colesterol, remineralizante, reparadora dos distúrbios ósseos e das cartilagens, etc.

São cada vez mais numerosas as indi-cações medicinais da luzerna para situa-ções de anemia, raquitismo, desnutrição, úlcera gastroduodenal, dispepsia, fer-mentações intestinais, prisão de ventre, hemorragias, transtornos da menopausa, reumatismo, diabetes e colesterol elevado.

Constitui um bom alimento para favo-recer o crescimento das crianças, para os desportistas, os convalescentes e os idosos. Os rebentos jovens podem ser adicionados às saladas ou cozidos em sopas como se fossem espinafres, mas talvez a melhor forma será consumir as sementes germi-nadas, cujos nutrientes são mais fáceis de assimilar.

Com a devida vénia, transcrevemos a fórmula de um curioso xarope indicado em “Plantes Médicinales au Maghreb et soins de base” de Jamal Bellakhdar:

300 g de luzerna migada, 50 g de nozes partidas, 0,5 l de água quente, 50 ml de água do mar filtrada e 600 g de açúcar.

Verter a água quente sobre a luzerna e as nozes; deixar a macerar durante 6 horas; liquefazer; juntar a água do mar e o açúcar. Despejar em frascos que depois de bem rolhados devem entrar em ebulição durante 5 minutos (banho-maria).

Tomar 2 ou 3 colheres de sopa, três vezes por dia.

Há evidentemente outros processos curativos menos trabalhosos, nomeada-mente a infusão das sementes (30 g por litro de água) para tomar 3 a 5 chávenas por dia ou o suco fresco que, ingerido em jejum, constitui um ótimo tónico. As sementes podem facilmente ser germina-das em casa para juntar às saladas cruas e aos pratos cozinhados.

Continuam as investigações labo-ratoriais desta humilde plantinha que ancestralmente era apenas dedicada à alimentação animal e hoje é já uma das mais preciosas que a natureza dispõe para conforto humano.

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PrEPArAçãO:– Num tacho médio, leve o açúcar branco

a lume médio até caramelizar, depois unte bem uma forma de pudim com o caramelo.

– Descasque as anonas, tire os caroços e triture tudo bem até ficar uma pasta suave. Junte os ovos ás anonas e bata.

– Num outro tacho, misture o leite ao açúcar mascavado e leve ao lume até ferver, depois junte em fio á mistura de anona batendo sempre para o ovo não coagular.

– Disponha a mistura na forma já caramelizada e leve esta em banho-maria para ao forno por 45 minutos.

– Deixe arrefecer antes de desenformar.

DR

IngrEDIEnTES:400 ml de leite8 ovos100 gr de açúcar mascavado200 gr açúcar branco2 anonas maduras

www.entrecolheradas.comby Paula Bollinger

RECEITA:Pudim de Gemas e Anonas

CSS | 21 de Setembro de 2018 GASTRONOMIA | 11

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CARTÓRIO NOTARIAL DE ALMADA DA DRA. SUSANA RIBEIRODE BRITO VALLE – RUA SÃO SALVADOR DA BAÍA, 5, LOJA, ALMADA

- Telefone 212765336

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

___Certifico para efeitos de publicação, que por escritura pública de justificação outorgada neste Cartório, em vinte de Setembro de dois mil e dezoito, lavrada com início a folhas sessenta do livro de notas para escrituras diversas número vinte um, Alexandre Manuel Correia Caldeira, NIF 145 380 483, e cônjuge Isabel Maria Sena Abelho, NIF 177 518 677, casados sob o regime da comunhão geral de bens, residentes na Rua Aquilino Ribeiro, lote 635, Fernão Ferro, Seixal, declararam que, são os únicos e actuais donos e legítimos possuidores com exclusão de outrem, de quinhentos e dezassete barra cem mil e trezentos avos indivisos do prédio rústico sito em Pinhal dos Frades ou Brejo Redondo, parcela nº1, freguesia de Arrentela, concelho do Seixal, que confronta do norte e sul com Maria Joana de Almeida Lima Ferro, do nascente com António Xavier de Lima e do poente com Maria de Jesus de Almeida Lima Cardim, inscrito na respetiva matriz sob parte dos artigos 1 da Secção L e 1 da Secção L1 da freguesia de Fernão Ferro, com os valores patrimoniais totais de, respectivamente, 0,50€ e 0,07€, descrito na Conservatória do Registo Predial do Seixal sob o número SETECENTOS E TRINTA E DOIS, estando aquela fracção integrada na inscrição Apresentação sete, de dezoito de Julho de mil novecentos e oitenta e seis, cujo titular é António Xavier de Lima, fracção a que atribuem o valor de mil euros. Que, os referidos avos indivisos foram adquiridos por Alexandre Manuel Correia Caldeira, e mulher Isabel Maria Sena Abelho, casados sob o regime da comunhão geral de bens, cerca do ano de mil novecentos e noventa e cinco, a Joaquim Folgado Caldeira e mulher Maria da Conceição Correia Carreiro Caldeira, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Quinta do Morgado II, lote 21, r/c, Fernão Ferro, Seixal direito que, pensam os requerentes, os referidos Joaquim Folgado Caldeira e mulher Maria da Conceição Correia Carreiro Caldeira teriam adquirido por compra a António Xavier de Lima e mulher Maria de Fátima Pires Ferreira de Lima, que são o titulares inscritos. Que não sabem os justificantes nem se recordam se chegou a efectivar-se a celebração da compra por escritura publica, apesar das várias buscas a que procederam nos diversos cartórios notariais. Que, em consequência disso, o seu invocado direito de propriedade advém-lhes por usucapião, em virtude de, depois da venda os justificantes terem entrado na posse efectiva e material de referido imóvel, e até hoje sempre exercerem a sua posse publica pacifica e de boa fé, usufruindo de todas as suas utilidades e dos frutos do citado prédio pagando as suas contribuições e impostos devidos ao estado. Que dada a natureza do invocado título não têm possibilidade de comprovar o seu direito pelos meios extrajudiciais normais, direito esse de propriedade que justificam pela presente escritura, para fins de registo predial. Que o direito justificado não tem qualquer relação com o prédio descrito na Conservatória do Registo Predial do Seixal sob o número seis mil seiscentos e cinquenta e cinco da freguesia de Arrentela. ____________________________________________________________________Cartório Notarial de Almada da Dra. Susana Ribeiro de Brito Valle, 20 de Setembro de 2018.

A Notária,(Susana Ribeiro de Brito Valle)

Conta nº 2143

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CSS | 21 de Setembro de 201812 | ENTREVISTA

“Este trabalho é algo que neste momento está num patamar alto, portanto o desafio é ainda maior”A Câmara Municipal do Seixal tem novo vereador para o pelouro do Planeamento, Mobilidade, Cultura e recursos Humanos após a saída de Jorge gonçalves. O pelouro é agora ocupado pela vereadora Maria João Macau.

O “Comércio” foi conhecer a nova vereadora do município seixalense para saber um pou-

co mais de como chegou ao cargo e das expectativas para o mesmo.

Como chegou à vereação da Câmara Municipal do Seixal?

Eleita pela Junta de Freguesia de Corroios, enquanto vogal da Educação, Cultura e Desporto, tive num man-dato de oito anos, estive também na Assembleia de Freguesia de Corroios. Fui aluna das escolas do Seixal, fiz o 1.º ciclo em Corroios, fiz 2.º e 3.º ciclos nas Cavaquinhas e acabei por fazer o ensi-no secundário na Secundária de Amo-ra. Fiz depois o meu curso académico e formei-me em História, passando depois a lecionar em escolas no Município de Almada. Fui também uma das sócias fundadoras da Cooperativa de Ensi-no do Laranjeiro, durante muitos anos lecionei lá, num regime noturno e onde contactava com muitos trabalhadores das Freguesias e Câmara Municipal do Seixal através de uma bolsa para todos os trabalhadores que ainda não tinham concluído a escolaridade obrigatória.

Nos últimos tempos trabalhei direta-mente com o vereador Jorge Gonçalves, num gabinete de apoio, e aí criou-se outro desafio que foi o conhecimento de outras áreas importantes para o pelou-ro, a nível do planeamento, mobilidade, recursos humanos e cultura. Tive como que um estágio, como que com um pro-fessor que foi uma pessoa que me ajudou imenso, teve sempre a acompanhar--me e a criar-me oportunidades para ir aprendendo e para também consolidar alguns conhecimentos que podiam ser importantes para o futuro. Dou esta palavra de apreço a uma pessoa que me acompanhou em termos de equipa, numa fase de passagem de testemunho, isso foi devidamente consolidado e devi-damente acompanhado.

Este trabalho é algo que neste

momento está num patamar alto, por-tanto o desafio é ainda maior. Há mui-ta coisa por fazer, há muita coisa para consolidar...

E há novos projetos?Há novos projetos. Pretendemos

manter alguns projetos que são possí-veis de manter, que são importantes no ponto de vista de aproximação, ligação e relação ao movimento associativo, isto na área da Cultura. Portanto queremos consolidá-lo. Uma das nossas marcas, a nível desportivo, até é a Seixalíada, que vai chegar à 35.ª edição ainda esta semana.

Por outro lado queremos também consolidar instrumentos de trabalho e planeamento de organização trans-versal, nomeadamente nos planos de desenvolvimento cultural do concelho, assim como em relação às nossas car-tas culturais, assim como também em relação ao plano diretor municipal, que é de outra área, mas são instrumentos que são importantes. Há intenções tam-bém para podermos desenvolver um Plano Municipal de Mobilidade aqui no Seixal.

Qual a maior dificuldade com que se deparou até agora?

As maiores dificuldades que por vezes são apontadas são aquelas que nos criam maiores desafios. Eu não senti uma dificuldade muito grande, até por-que vejo-as como oportunidades para podermos construir, pensar e ref letir.

É evidente que há coisas por fazer mas acredito que identificadas as situações e constrangimentos, eles serão úteis para voltar a refletir e pensá-los com outros olhos para chegarmos a decisões. Até essas decisões ao serem tomadas, tem de haver um período em que temos de auscultar os nossos trabalhadores, estru-turas e dirigentes, porque esses constran-gimentos são identificados por aqueles que andam no terreno. E essas identifi-

cações são um trabalho, que para mim é primordial. São eles que identificam esses problemas, e nós estamos, para que com base na informação, pudermos reto-mar, verificar, e criar aqui uma oportu-nidade para resolver e criar soluções, é para isso que cá estamos.

Quando não é possível resolver abai-xo, as coisas tem de vir acima. As pesso-as têm esse conforto de que identificados os problemas, nós estamos aqui para a solução. Essa relação causa-efeito, já há muitos anos que foi gerada. Com a minha experiência de trabalhadora, sinto isso.

O facto de nós termos conseguido ter um edifício que centraliza todos os trabalhadores, de áreas técnicas e admi-nistrativas, o facto de termos tido a possi-bilidade de rentabilizar meios e recursos através da própria modernização admi-nistrativa, o facto de conseguirmos que os nossos munícipes consigam resolver um ou vários problemas num só local, acho que foi um trabalho importante e que tem de ser relevado.

Eu gosto muito de centrar a política municipal nas pessoas, e isso é o mais importante. Gostaria pois de frisar uma matéria que achamos importante, até porque temos um edifício qualificado, vamos continuar a apostar na moder-nização administrativa, nos meios e recursos que teremos de dar a cada uma dos nossos trabalhadores, porque são as suas ferramentas de trabalho, mas tam-bém uma grande aposta na formação e qualificação das pessoas através de melhores salários e melhores condições de trabalho. O trabalho de cada um tem de ser digno e valorizado, e é o conjunto que vai criar o rosto da Câmara Muni-cipal do Seixal a nível local e nacional.

Também trabalhamos muito em par-ceria. Para além do que é feito interna-mente com os nossos trabalhadores, que são parte integrante do nosso projeto, também criamos redes de parceria. O Seixal Saudável é um desses projetos, com uma das maiores redes de parce-ria existentes, e que é hoje valorizado. Há também outros com as estruturas sindicais, para que todos os trabalha-dores tenham direitos e deveres iguais, que tenha condições para ajustar as fun-ções e a credibilização daquilo que é o estatuto público. A nível de uma rede de centros de saúde estamos debilitados junto da nossa população, mas se o tra-balho não for feito em conjunto, nada se consegue. Sabemos que não é uma competência municipal, mas há uma abertura a isso para qualificar e alar-gar esses serviços, e que são ainda hoje básicos para a população. Esse é um dos grandes desafios que também, temos pela frente. Isto faz com que a equipa se sustente e consiga transmitir isto às pessoas.

Estamos a trabalhar para que o Seixal continue a ser um rosto, um concelho pioneiro, seja a nível da Área Metropo-litana de Lisboa ou a nível nacional, em muitas áreas. Mesmo a nível do ambien-te e daquilo que é essencial.

João Domingues

eunice pintoExplicadora de Matemática Coach e Trainer de Programação Neurolinguistica. Formadora CertificadaCoordenadora pedagógica

opiNião

como EscolhEr um cEntro dE ExplicaçõEs

para o sEu filho!

De uma experiência de 20 anos a trabalhar nesta área, com centenas de alunos e com vários professores, este percurso apesar de por vezes difícil tem sido, para mim, uma constante aprendi-zagem. Os meus patamares de exigên-cia com base nesta experiência foram-se elevando e compreendi que os excelen-tes resultados só se atingem com alguns ingredientes essenciais.

O primeiro passo para a excelência é sermos exigentes connosco próprios e com os professores que trabalham con-nosco. Por isso e, porque queremos o melhor para todos, mas principalmente para os alunos e as suas famílias, aqui fica esta partilha.

Escolha um centro de explicações que tenha as portas abertas, ou seja um sítio onde possa entrar a qualquer hora, onde os pais sejam bem vindos sem receios; por vezes uma receção fechada sem que os pais tenham acesso visual imediato às salas ou a um "open space", é como um restaurante onde a cozinha está escondi-da ao olhar de toda a gente;

Verifique se os alunos têm algum espaço para descontrair para além das salas de explicações, onde possam fazer algumas pausas no caso de necessita-rem;

Certifique-se que os professores têm uma ligação de proximidade com os seus alunos e que comunicam asserti-vamente, sem necessidade de gritos e punições;

Questione acerca da metodologia uti-lizada, se utilizam técnicas de apoio com base na castração do erro ou com base na descoberta e motivação da aprendi-zagem;

Verifique se os professores, para além de debitarem e explicarem a ma-téria, têm conhecimento de técnicas de superação de dificuldades, coaching ou outras metodologias que estão na van-guarda da educação;

Um professor/explicador com caris-ma gosta de aprender e sabe que, para melhorar o seu desempenho, deve estar disponível para rever as suas estratégias e evoluir;

Professores que exigem serem trata-dos por Dr ou que têm uma atitude de distanciamento e altivez, ainda não com-preenderam que o respeito é criado atra-vés de conexão e proximidade;

O sucesso na aprendizagem e trans-missão de conhecimento passa por uma maior conexão entre explicador/profes-sor e aluno. Alunos que se sentem bem e felizes aprendem melhor;

O conhecimento e aprendizagem transmite-se através da empatia na co-municação;

Verifique o número de professores e alunos e surpreenda-se com preços bai-xos pois, na maioria das vezes, trata-se de um professor para 20 ou no pior dos casos para 30 alunos.

Antes de decidir certifique-se que o seu filho gosta do sítio para onde vai, que per-mita que o aluno faça uma experiência com eles sem qualquer compromisso; é importante que os alunos estejam felizes para se aliar o rigor à sua aprendizagem. Ser feliz para aprender melhor!

A fórmula do sucesso!

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WorkSHop “Ôtra vez pêxe aSSade”

Aprender a fazer o bra-seiro, a forma correta de preparar os vários tipos de peixe e a altura ideal para os colocar na grelha são alguns dos segredos transmitidos no workshop Ôtra Vez Pêxe Assade, que decorre no dia 26 de setembro, a partir das 12 horas, no Parque Munici-

pal de Campismo do Forte do Cavalo. Inscreva-se e aprenda tudo o que precisa de saber quando chega a

altura de grelhar peixe no carvão.Para mais informações e inscrições contacte o Posto de Turismo de

Sesimbra, na Fortaleza de Santiago, pelos telefones 21 228 85 40 e 93 245 60 98 ou pelo e-mail [email protected]

arteS 2018 Seixal By NigHt – oBServação NoturNa de eSpéCieS de verteBradoS e iNverteBradoS

O “Seixal By Night” é uma atividade que preten-de dar a conhecer a fauna crepuscular e noturna pre-sente no Moinho de Maré de Corroios e que irá acon-tecer amanhã, dia 22 de setembro, a partir das 19 horas. Ao lusco-fusco os morcegos vão fazer-se ver e até mesmo ouvir com recurso a detetores de ultrassons. Explorando as relações tróficas destes mamíferos voadores, vão também ser observadas e, sempre que possível, identificadas as borboletas noturnas que fazem parte da sua dieta, que em Portugal é quase exclusiva-mente insectívora, o que lhes confere uma grande importância económica no que concerne ao controlo de pragas, nomeadamente na agricultura.

A observação está inserida num dos pontos de interesse dos trilhos da Baía, realiza-se durante o período noturno, sugere-se a utilização de calçado confortável, o uso de lanterna e que se façam acompanhar de uma merenda. E o promotor é Mário Carmo, Biólogo – Gestão e Conservação de Recursos Naturais.

DR

DR

paSSeio da MeMória eM SeSiMBra

A vila de Sesimbra rece-be, no dia 22 de setembro, sábado, às 10 horas, o Passeio da Memória, uma caminha-da solidária que assinala o Dia Mundial da Doença de Alzheimer.

Informar e consciencializar para a importância de reduzir o risco de desenvolver demência, para os sinais de alerta da Doença de Alzheimer e, sobretudo, para a importância do diagnóstico atempa-do são os principais objetivos da iniciativa, organizada pela Alzheimer Portugal, com apoio da Câmara Municipal de Sesimbra.

O percurso terá sete quilómetros de distância. A inscrição tem um valor mínimo de 5 euros e metade do valor será direcionado para a rea-lização de iniciativas dinamizadas pela associação Alzheimer Portugal no concelho de Sesimbra.

DR

João da ilHa Na QuiNta da Fidalga

O cantor João da Ilha apre-senta-se amanhã, dia 22 de setembro, pelas 22 horas, na Quinta da Fidalga, para um concerto intimista e de entrada gratuita.

Dono de uma voz cálida e intimista, João da Ilha faz dos

Açores o seu universo de inspiração, cuja génese de inf luências carrega uma sonoridade acústica viajante. Nasceu e cresceu na Ilha Terceira (Açores), estabeleceu-se em Setúbal, e é nesta viagem entre a ilha e o continente que desenvolve o seu trabalho musical de autor e compositor.

O álbum Amanhecer (2011) como progressão natural de uma ideia musical que se afirma num estilo próprio, cruzando música tradicio-nal, sobretudo de raízes açorianas, com correntes contemporâneas da música popular, que vão do pop ao jazz passando pela world music. Em 2015, João da Ilha dedicou-se a um novo projeto de música instrumen-tal Som das Esferas, coproduzido por Vasco Ribeiro Casais (Omiri, Sei-va, Dazkarieh).

DR Já está patente na Galeria de

Exposições Augusto Cabrita, no Fórum Cultural do Seixal, a exposição Artes 2018.

Ângela Piedade, Bela Mes-tre, Eduardo Palaio, Carlos Pé-Leve ou Sónia Neves são alguns dos artistas com obras patentes na exposição que tem como artista convidada Emília Encarnação, que desde 2007 participa em várias exposições coletivas, tendo sido agraciada com menções honrosas nas edi-ções da Galeria Aberta, Beja, realizadas em 2009 e 2011. Emília Encarnação é tam-bém coordenadora do NAVA (Núcleo de Artes Visuais de Aljustrel) desde 2017.

O Artes 2018 é de entrada gratuita e pode ser visitado de terça a sexta-feira, das 10 às 20h30 e sábado, das 14.30 às 20h30.

DR

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Em fase de planeamento há muitos anos, "O Pre-dador" foi escrito e realizado por Shane Black, o cria-dor da saga "Arma Mortífera", que ajudou a reescre-ver o guião do filme original, de John McTiernan, lançado em 1987, em que participou como ator.

Desta feita, um miúdo interpretado por Jacob Tremblay – que se fez notar pela prestação em "Quarto", de 2016 – chama acidentalmente os temí-veis alienígenas Predadores de volta à terra. Caberá ao pai dele e outros ex-soldados, bem como a uma bióloga e professora de liceu, lutar contra eles. Além de Tremblay, o elenco inclui nomes como Boyd Hol-brook, de "Logan" e "Narcos"; Trevante Rhodes, de "Moonlight”; o cómico Keegan-Michael Key, que era metade da dupla Key & Peele; Olivia Munn, do "The Daily Show" e "The Newsroom"; Thomas Jane, de "Hung"; Alfie Allen, de "A Guerra dos Tro-nos"; e Sterling K. Brown, de "This Is Us" e "Black Panther", Entra também Jake Busey, cujo pai, Gary, apareceu no segundo "Predador".

Os Il Divo celebram o seu 15.º aniversário com o lançamento do seu 7.º álbum, “Timeless”, sendo o seu primeiro disco editado pela Decca Gold. O álbum é apresentado pelos singles “Aqui Esperándote”, uma versão em espanhol do êxito de Richard Marx “Right Here Waiting For You”, e “Hola”, uma versão cantada em espanhol do sucesso “Hello” de Adele. O alinha-mento de “TIMELESS” cruza clássicos pop e standar-ds tradicionais, incluindo “Hola,” “Love Me Tender,” “What A Wonderful World,’ “Smile,” “All Of Me,” e “The Way We Were.” “TIMELESS” foi produzido e misturado por Alberto Quintero, que trabalhou com os Il Divo em vários dos seus discos anteriores, sendo ainda responsável pelos arranjos orquestrais interpre-tados por uma orquestra de 60 elementos.

cinemao predador

Sudoku

Sopa de letraS

21-03 a 20-04

21-06 a 23-07

21-04 a 21-05

21-04 a 21-05

24-07 a 23-08

24-09 a 23-10

24-08 a 23-09

24-10 a 22-11

23-11 a 21-12

22-12 a 20-01

21-01 a 19-02

20-02 a 20-03

Amor: Escolha bem as amizades se não quer sofrer desilu-sões. Procure ter uma vida de paz e amor.Saúde: A rotina poderá levá-lo a estados de irritação. Pro-cure divertir-se e relaxar mais.Dinheiro: Não se precipite nos gastos.números da Semana: 11, 20, 28, 29, 30, 36

Amor: Uma relação que já está desgastada poderá termi-nar. Aprenda a escrever novas páginas no livro da sua vida!Saúde: Possíveis dores no corpo, sem motivo aparente.Dinheiro: Se gastar em demasia poderá não ter dinheiro para pagar as contas que já são certas.números da Semana: 8, 22, 39, 41, 48, 49

Amor: Provável desentendimento com alguém que lhe é muito especial. Fale sobre o que sente com carinho e ho-nestidade.Saúde: Faça exercício físico.Dinheiro: Provável descida do seu poder de compra.números da Semana: 2, 8, 13, 25, 53, 59

Amor: Para que a sua relação seja duradoura aposte no romantismo e compreensão.Saúde: Beba leite, o cálcio é importante para os ossos.Dinheiro: Tenha cuidado com a forma como canaliza os seus rendimentos.números da Semana: 4, 6, 19, 25, 32, 44

Amor: Encontra-se num período difícil, mas a sua força de vontade para vencer esta fase será grande. Arrisque!Saúde: A sua autoestima anda muito em baixo, anime-se!Dinheiro: Boa altura para gastar no que mais gosta, mas com cuidado que a vida está difícil.números da Semana: 1, 14, 25, 36, 47, 49

Amor: A sua simpatia poderá despertar nos outros um sentimento mais forte por si. Olhe tudo com amor, assim a vida será uma festa!Saúde: Tendência para dores de barriga.Dinheiro: Efetuará bons negócios.números da Semana: 8, 12, 17, 19, 30, 48

Amor: Saia e divirta-se mais com o seu companheiro. Exercitar a arte de ser feliz é muito divertido!Saúde: Poderá andar muito tenso.Dinheiro: Desejará presentear os seus familiares mais queridos.números da Semana: 9, 14, 18, 22, 33, 44

Amor: Tenderá a partilhar mais as suas ideias e sentimen-tos com o seu par.Saúde: Cuidado com a linha, faça exercício.Dinheiro: Os negócios serão propícios nesta altura.números da Semana: 2, 15, 24, 26, 41, 42

Amor: Dê mais atenção aos seus filhos. O exemplo de um lar harmonioso é a maior felicidade que lhes pode dar!Saúde: Evite ambientes poluídos.Dinheiro: Pode ter uma nova proposta de trabalho.números da Semana: 2, 14, 19, 23, 25, 29

Amor: Ajude o seu companheiro, dando-lhe mais aten-ção. Que o seu sorriso ilumine todos em seu redor!Saúde: Poderá ter problemas respiratórios.Dinheiro: Esta não é altura para arriscar em negócios.números da Semana: 1, 5, 8, 7, 10, 30

Amor: Uma nova amizade ou uma relação mais séria po-derá surgir. Que o futuro lhe seja risonho!Saúde: A sua emoção será a causa de alguns desequilí-brios físicos.Dinheiro: A vida profissional está em alta.números da Semana: 5, 1, 14, 18, 11, 2

Amor: Um amigo poderá precisar de desabafar consigo. Abra o seu coração e partilhe o que sente.Saúde: Beba mais sumos naturais.Dinheiro: Este é um período em que pode fazer uma pe-quena extravagância, mas não se exceda.números da Semana: 1, 21, 23, 29, 32, 33

dr

dr

SOLUÇÃO

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flores

14 | lAZER

músicail divo – tiMeleSS

Carneiro

touro

gémeos

Caranguejo

leão

virgem

Balança

escorpião

Sagitário

Capricórnio

aquário

peixes

eStreLiCia CravO CriSantemOCameLia viOLeta giraSSOLdeLfim tULipa LavandaOrqUidea iriS margaridarOSa jaCintO papOiLa

21 a 27 de setembro

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1111

CSS | 21 de Setembro de 2018 DESPORTO | 15

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Seixalenses apresentam plantéis

XX Torneio Freguesia de CorroiosO Clube Recreativo e Desportivo

Brasileiro Rouxinol, em conjun-to com a Junta de Freguesia de

Corroios, vão organizar nos próximos dias 27 a 30 de Setembro, o 20.º Tor-neio de Ténis Freguesia de Corroios nos escalões B Veteranos +30, F +35, +45 e +60, masculinos e femininos, singulares e pares, portadores de licença da Federa-ção Portuguesa de Ténis.

Márcio Rebelo, Fábio Martins, Miguel Valentim, João Carvalho, Eduardo Cas-tro, Rui Castela, Tiago Roque, João Mar-celino, Henrique Nascimento, João Lopes, Pedro Costa, Diogo Cunha, Miguel Machado, Luís Fernandes, Nivaldo Vaz e ainda Pedro Aquino e Abraham Diallo, que também farão trabalho desportivo com os juniores. Entre as caras novas, destaca-se o regresso ao ativo de Paulo Silva, guarda-redes que defendeu as cores seixalenses de 1996 a 2002. Há ainda os ingressos de Henrique Souza (ex-CF Andorinha), Dutche Sá (ex-GDR Gafe-tense), Ricardo Aguilar (ex-GD Sesimbra), Micael Miranda, Igor Correia e Valdmar Vaz (todos ex-GC Corroios).

João Domingues

Os encontros realizam-se á melhor de três partidas, sendo a 3.ª disputada em Super tie break. A prova está ainda inscrita no calendário oficial de provas da Fede-ração Portuguesa de Ténis com o N.º 30271/B e decorrerá de acordo com os regulamentos da mesma.

As inscrições deverão ser efetuadas até às 20 horas do dia 23 de Setembro através da plataforma online Tietennis.

João Duarte é o 6.º melhor do mundo

O atleta João Duarte, do Clube de Canoagem de Amora, alcançou a 6.ª posição na Final em K1

1000 metros masculino para atletas nas-cidos em 2003 na Regata Olimpic Hopes, em Poznan, na Polónia.

Desta forma o João, em representação da seleção nacional de canoagem, con-segue ser o 6.º melhor do mundo no seu escalão.

João Domingues

O Seixal Clube 1925 apresentou todos os plantéis de futebol – seniores, formação, escola de

guarda-redes e ainda futsal – no passado sábado, dia 15 de setembro.

Para mais informações poderão con-tactar a secretaria do clube entre as 9 e as 13 horas e entre as 16 e as 20 horas através de 212 535 933, 935 477 324 ou através de email via [email protected]

João Domingues

O clube seixalense desfilou por toda a cidade do Seixal: saiu do Campo do Bravo, desceu a Ram-pa da Mundet, passou em frente à Misericórdia do Seixal e à Tim-bre Seixalense, atravessou a Rua Paiva Coelho até chegar à Asso-ciação Náutica do Seixal e conse-quentemente ao Jardim o Seixal, onde se realizou a apresentação.

O plantel sénior, que mais uma vez será treinador por Tiago Cor-reia, apresentou-se com algumas

caras já conhecidas que transitaram da época passada, mas também com algu-mas caras novas.

Em relação à temporada passada mantêm-se os atletas Rodrigo Figueiredo,

CARTÓRIO NOTARIAL DE ALMADA DA DRA. SUSANA RIBEIRODE BRITO VALLE – RUA SÃO SALVADOR DA BAÍA, 5, LOJA, ALMADA

- Telefone 212765336

EXTRACTO PARA PUBLICAÇÃO

___Certifico para efeitos de publicação, que por escritura pública de justificação outorgada neste Cartório, em vinte de Setembro de dois mil e dezoito, lavrada com início a folhas sessenta e duas do livro de notas para escrituras diversas número vinte e um, Carlos Miguel Correia Caldeira, NIF 207 418 055, casado sob o regime de comunhão de adquiridos com Sónia Marina Sesmaria Viola, residente na Rua Artemisia, lote 10-A, 3º esq., Setúbal, declarou que é dono e legítimo possuidor com exclusão de outrem, de quinhentos e dezassete barra cem mil e trezentos avos indivisos do prédio rústico sito em Pinhal dos Frades ou Brejo Redondo, parcela nº1, freguesia de Arrentela, concelho do Seixal, que confronta do norte e sul com Maria Joana de Almeida Lima Ferro, do nascente com António Xavier de Lima e do poente com Maria de Jesus de Almeida Lima Cardim, inscrito na respetiva matriz sob parte dos artigos 1 da Secção L e 1 da Secção L1 da freguesia de Fernão Ferro, descrito na Conservatória do Registo Predial do Seixal sob o número SETECENTOS E TRINTA E DOIS, estando aquela fracção integrada na inscrição Apresentação sete, de dezoito de Julho de mil novecentos e oitenta e seis, cujo titular é António Xavier de Lima. estando aquela fracção integrada na inscrição Apresentada sete, de dezoito de Julho de mil novecentos e oitenta e seis, cujo titular é António Xavier de Lima. Que, os referidos avos indivisos foram adquiridos por Carlos Miguel Correia Caldeira, ainda no estado civil de solteiro, maior, cerca do ano de mil novecentos e noventa e cinco, a Joaquim Folgado Caldeira e mulher Maria da Conceição Correia Carreiro Caldeira, casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na Quinta do Morgado II, lote 21, r/c, Fernão Ferro, Seixal direito que, pensa o requerente, os referidos Joaquim Folgado Caldeira e mulher Maria da Conceição Correia Carreiro Caldeira teriam adquirido por compra a António Xavier de Lima e mulher Maria de Fátima Pires Ferreira de Lima, que são o titulares inscritos, mas dado o tempo decorrido desde aquela aquisição até hoje, não é detentor de qualquer titulo formal que legitime a posse dos referidos avos indivisos. Não obstante as intensas e diversas buscas a que procedeu, não sabe o justificante, nem se recorda, se chegou a efectivar-se a celebração da aquisição por escritura publica. Que, em consequência disso, o seu invocado direito de propriedade advém-lhe por usucapião, em virtude de, depois da venda o justificante exercer no prédio todos os poderes de facto inerentes ao direito de propriedade, entrando na posse efetiva e material do referido imóvel, e até hoje sempre exerceu a sua posse publica pacifica e de boa fé, usufruindo de todas as utilidades e dos frutos do citado prédio, pagando as suas contribuições e impostos devidos ao estado. Que dada a natureza do invocado título não têm possibilidade de comprovar o seu direito pelos meios extrajudiciais normais, direito esse de propriedade que justifica pela presente escritura, para fins de registo predial, tendo declarado que o seu direito não tem qualquer relação com o prédio descrito na Conservatória do Registo Predial do Seixal sob o número seis mil seiscentos e cinquenta e cinco da freguesia de Arrentela. _____________________________________Cartório Notarial de Almada da Dra. Susana Ribeiro de Brito Valle, 20 de Setembro de 2018.

A Notária,(Susana Ribeiro de Brito Valle)

Conta nº 2144

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