guerra do iraque
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10 anos da Guerra no Iraque.
A Guerra Baseada em uma
mentira.
19-20 de março de 2003O presidente americano George W. Bush diz
que os Estados Unidos vão atacar alvos selecionados em um esforço para desarmar o Iraque.
EUA e Reino Unido alegam que Saddam Hussein esconde armas de destruição em massa no Iraque e tem capacidade para usá-las.
A Operação Liberdade do Iraque começa com uma campanha destinada para mostrar força. Bombas cobrem o céu de Bagdá.
3-12 de Abril de 2003
Tropas britânicas destruíram uma estátua de Saddam na cidade de Basra.
Bagdá caiu a 9 de Abril e a 1 de Maio
declarou o presidente norte-americano
George W. Bush o “fim” das operações
militares, dissolvendo o governo do partido
Ba'ath, depondo o presidente Saddam
Hussein (seria localizado em 13 de
dezembro, perto de Tirkit).
A ofensiva terrestre foi iniciada a partir do
Kuwait;
Países a favor da Guerra (aliados dos
EUA):
Espanha, Itália, Grécia, Inglaterra, Israel,
Kuwait, Austrália.
Países indecisos ou neutros: Nova
Zelândia, Paquistão, Japão, Arábia
Saudita, Egito, Turquia.
Países indecisos ou neutros: Nova
Zelândia, Paquistão, Japão, Arábia
Saudita, Egito, Turquia.
1º de Maio de 2003Quarenta dias após o início da invasão, Bush
emite pronunciamento de um porta-aviões estacionado na costa do Estado americano da Califórnia e declara vitória no conflito.
O governo não declara o fim da guerra, também porque nunca declarara oficialmente o seu início, e alerta que o combate ao terrorismo prosseguiria. De fato, continuaria por mais oito anos.
13 de setembro de 2003 Senhores e senhores, nos o pegamos, com essas
palavras, o administrador da coalizão no Iraque, Paul Bremer, anuncia a que Saddam Hussein, foragido desde antes da invasão, tinha sido capturado.
Ele foi encontrado dentro de um buraco subterrâneo de uma casa em um vilarejo nas proximidades de Tikrit, sua cidade natal.
Ele seria enforcado em 2006 após ser considerado culpado por crimes cometidos durante seu regime em um tribunal conduzido pelo novo governo do país
2004 No fim de 2003, insurgentes começam a alvejar as
tropas da coalizão e conflitos sectários entre milícias rivais irrompem.
Em abril de 2004, as tropas americanas iniciam uma feroz batalha em Fallujah, no centro-oeste do Iraque, contra os insurgentes.
Em novembro, confrontos conhecidos como a segunda batalha de Fallujah se tornam os mais sangrentos da guerra. Pelo menos 1,2 mil insurgentes e 800 civis iraquianos morrem, assim como mais de 100 soldados da coalizão
Abril de 2004 Imagens de militares americanos torturando
prisioneiros na prisão de Abu Ghraib ganham o mundo e colocam mais uma mancha no histórico do conflito.
Autoridades americanas justificam os abusos como frutos de "algumas maças podres", mas uma comissão do Senado americano conclui, em 2008, que os abusos eram consequência de uma cultura de técnicas agressivas solicitadas por autoridades do governo.
2005
Atentados suicidas batem recorde em
2005: são 478 no ano.
O foco da insurgência muda de ataques
contra militares para ataques contra civis.
Os conflitos sectários entre sunitas e xiitas
aumentam.
Maio de 2006O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-
Maliki, consegue aprovação parlamentar do primeiro governo total do Iraque desde a queda do regime de Saddam Hussein.
Em julho, as forças da coalizão transferem o controle de uma província, Muthanna, para autoridades locais iraquianas pela primeira vez.
Enfrentando um crescente número de ataques insurgentes, os Estados Unidos enviam novas tropas e aumentam o período de permanência dos soldados em áreas voláteis do Iraque.
Sob a liderança do general David Petraeus, os EUA mudam a direção da guerra a adotam uma postura, com menos violência e confronto, para tentar "ganhar os corações e mentes" dos locais.
Em 2008, a violência cai 80% em algumas áreas. A coalizão começa a focar no treinamento de iraquianos para assumir a segurança do país
31 de Agosto de 2011
O presidente americano anuncia a retirada
das últimas forças de combate do Iraque,
mas cerca de 50 mil militares permanecem
para treinar, capacitar e apoiar o Exército
iraquiano.
A Operação Liberdade do Iraque é
encerrada e, em seu lugar, começa a
Operação Nova Amanhecer
Em outubro, o presidente Barack Obama anuncia o fim do envolvimento militar americano no Iraque, prometendo que todas as tropas estarão em casa no Natal.
O anúncio chega após o país não conseguir entrar em acordo com o Iraque sobre estender a imunidade criminal dos americanos, o que efetivamente garante que a ocupação militar chegará ao fim em 31 de dezembro de 2011.
O Exército dos EUA realiza em 15 de dezembro, em Bagdá, uma cerimônia que marca a retirada final das tropas
Grande incômodo político na medida em
que os EUA não encontraram as tais
armas químicas e biológicas;
Ações terroristas contra as tropas
americanas continuam ocorrendo;
Cenário político iraquiano está longe de
uma estabilização;
O Iraque vive uma crise humanitária sem
escalas desde o início da invasão
americana;
Ana Beatriz Pereira de Melo
Ana Karoline Abrantes
Karyelle Campos
Moises Oliveira Lima
Vilene Camara de O. Sobrinha