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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 225 — Fevereiro de 2014 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 225 — Fevereiro de 2014 Foto: Denilson Nunes/GovBA Foto: Manu Dias/GovBA Foto: Luciano Rêgo Água para Todos Extensão de rede distribuidora de água amplia atendimento em Muniz Ferreira PÁGINA 6 PÁGINA 6 Noventa e nove obras concluídas em 2013 ampliaram o atendimento dos serviços de água e esgoto na área de atuação da Embasa, possibilitando que mais 411 mil pessoas passassem a receber água tratada na torneira e mais 266 mil passassem a contar com coleta e trata- mento de esgoto. Num ano em que a estiagem atingiu mais de 2/3 do território baiano, a empresa também perfurou 50 poços e realizou obras emergenciais para garantir segurança hídrica e a continuidade do abaste- cimento de água. PÁGINAS CENTRAIS PÁGINAS CENTRAIS Obras concluídas em 2013 ampliam acesso a serviços de água e esgoto Embasa e Prefeitura de Feira de Santana assinam convênios de cooperação PÁGINA 2 PÁGINA 2 Governador inaugura sistema de Governador inaugura sistema de esgotamento sanitário em Mucuri esgotamento sanitário em Mucuri - PÁGINA 7 PÁGINA 7

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Page 1: Água para Todos - embasa.ba.gov.br · Fevereiro/2014 Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 225 — Fevereiro de 2014 Foto: Denilson Nunes/GovBA Foto: Manu Dias/GovBA

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Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 225 — Fevereiro de 2014Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. Edição nº 225 — Fevereiro de 2014

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Foto: Luciano Rêgo

Água para Todos

Extensão de rede distribuidora de água amplia atendimento em Muniz Ferreira

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Noventa e nove obras concluídas em 2013 ampliaram o atendimento dos serviços de água e esgoto na área de atuação da Embasa, possibilitando que mais 411 mil pessoas passassem a receber água tratada na torneira e mais 266 mil passassem a contar com coleta e trata-mento de esgoto. Num ano em que a estiagem atingiu mais de 2/3 do território baiano, a empresa também perfurou 50 poços e realizou obras emergenciais para garantir segurança hídrica e a continuidade do abaste-cimento de água. PÁGINAS CENTRAISPÁGINAS CENTRAIS

Obras concluídas em 2013 ampliam acesso a serviços de água e esgoto

Embasa e Prefeitura de Feira de Santana assinam convênios de cooperação

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Governador inaugura sistema de Governador inaugura sistema de esgotamento sanitário em Mucuriesgotamento sanitário em Mucuri - PÁGINA 7PÁGINA 7

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Fevereiro/2014Fevereiro/2014

DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteAbelardo de Oliveira Filho

Diretor Financeiro e ComercialDilemar Oliveira Matos

Diretor de Gestão CorporativaBelarmino de Castro Dourado

Diretor de Operação e Expansão RMSCarlos Ramirez Magalhães Brandão

Diretor de Operação e Expansão Norte Rita de Cássia Sarmento Bonfim

Diretor de Operação e Expansão Sul Carlos Alberto Pontes de Souza

Diretor Técnico e de SustentabilidadeCésar Silva Ramos

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

AssessorDaniel Menezes

EditorDaniel Menezes/Débora Ximenes

RedatoresDaniel Menezes, Débora Ximenes,

Fernanda Macedo, Marcos Fonseca, Hebert Regis (UNB), Benedito Simões (USI)

Editoração GráficaPatrícia Resende

FotógrafosLuiz Hermano Abbehusen e

Luciano S. Rêgo

Publicação externaTiragem: 5.000 exemplares

Av. 4a; 420 - Centro Administrativo da Bahia - CAB41745-002 Salvador - Bahia

Tel.: (71)3372-4898 Fax.: (71)3372-4640/4600

[email protected]

Impresso na Gráfica e Editora Pelicano Ltda

EXPEDIENTE

Acordo prevê ampliação do atendimento e recuperação de vias

Convênio é assinado com entidade portuguesa

FEIRA DE SANTANAFEIRA DE SANTANA

SEGURANÇA DE BARRAGENSSEGURANÇA DE BARRAGENS

Dois convênios de cooperação técnica foram assinados, no dia 6 de fevereiro, visando à

extensão de rede de abastecimento de água em 34 localidades rurais e à recuperação do pavi-mento de ruas da sede municipal onde houve intervenção da Embasa para a ampliação do sis-tema de esgotamento sanitário.

O primeiro convênio, no valor de R$ 1 milhão, prevê a implantação de 51,7 quilômetros de rede distribuidora e 1.911 ligações domiciliares para atender a várias localidades nos distritos de Hu-mildes, Governador João Durval Carneiro (antigo Ipuaçu), Jaíba, Tiquaruçu, Matinha e Maria Quité-ria. Esse investimento vai ampliar o acesso à água tratada na zona rural do município, elevando o índice de cobertura dos atuais 81% para 89%.

O outro convênio, no valor de R$ 1,9 milhão, é voltado para a recuperação da pavimentação das vias da cidade onde a Embasa implantou rede coletora de esgoto. Pelo acordo, a prefeitura se encarregará da recuperação do pavimento das vias e a empresa fará o acompanhamento e fis-calização do trabalho para posterior encontro de contas entre as partes.

De acordo com o prefeito José Ronaldo, a re-cuperação da pavimentação vai ser realizada de maneira gradual, à medida que a Embasa concluir a implantação das redes.

O presidente Abelardo ressaltou que a Embasa

chega ao total de R$ 230 milhões investidos na ampliação do atendimento com água e esgoto no município, demonstrando a prioridade dada pelo governo Jaques Wagner à ampliação do acesso a serviços de saneamento básico.

Os presidentes da Embasa, Abelardo de Oli-veira Filho, e do Laboratório Nacional de En-genharia Civil de Portugal (LNEC), Carlos Pina, assinaram, no dia 21 de fevereiro, um acordo de cooperação técnica para troca de conhe-cimento nas áreas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Dentre os itens do acordo, destaca-se o desenvolvimento de um modelo de gestão de segurança para as 29 barragens operadas pela Embasa.

Para Abelardo, como a Embasa está bus-cando atender plenamente os requisitos da lei nº 12.334, de 2010, que estabelece a Po-lítica Nacional de Segurança de Barragens e cria o Sistema Nacional de Informações so-bre Segurança de Barragens, é essencial o investimento na definição de processos de trabalho e na capacitação dos profissionais.

“Através desse acordo, pretendemos seguir o exemplo de Portugal, que tem barragens de referência do ponto de vista da gestão da segurança”, afirma.

O acordo tem validade de cinco anos e pode ser renovado por igual período. Sua gestão fica a cargo de uma comissão de acompanha-mento de caráter permanente.

Criado em 1946, o LNEC é uma renomada instituição de ciência e tecnologia do estado português, que exerce a sua atividade nos múl-tiplos domínios da engenharia civil e áreas afins. No Brasil, pode-se destacar, atualmente, a par-ticipação do LNEC na estruturação do setor de segurança de barragens da Agência Nacional de Águas (ANA), mais especificamente na capa-citação, transferência de conhecimentos e defi-nição de métodos e procedimentos de trabalho.

Foto: Luiz Hermano

O presidente Abelardo de O. Filho e o prefeito José Ronaldo durante

assinatura do documento

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A Embasa concluiu a ampliação do sistema de abastecimento de água (SAA) de Dias d´Ávila, município localizado a 56 km de

Salvador, e iniciou, no final de janeiro, os testes nas estruturas que foram implantadas. O investi-mento, da ordem de R$ 9,1 milhões, com recursos próprios e do Programa de Aceleração do Cresci-mento, vai possibilitar uma melhoria significativa na distribuição de água no município, onde boa parte dos moradores não é abastecida com regulari-dade. Em março, quando acaba a fase de testes, cerca de 60 mil pessoas serão beneficiadas.

A melhoria foi possível porque a empresa cons-truiu uma ampla estrutura de reservatórios ele-vados que tornam o sistema capaz de carregar a rede distribuidora sem depender apenas de bombeamento. De acordo com o gerente do es-critório local da Embasa, Aldair Sampaio, a nova estrutura permite dar continuidade ao abaste-cimento no caso de interrupções no forneci-

mento de energia ou paradas para manutenção de equipamentos de bombeio. Antes dessa in-tervenção, o SAA de Dias D´Ávila só conseguia reservar 400 mil litros. Hoje, sua capacidade de reservar tornou-se 11 vezes maior, pois ele consegue guardar 4,5 milhões de litros e distri-buir água aproveitando a força da gravidade na maior parte da rede distribuidora.

Também foram assentados 25 km de tubu-lação, entre adutoras e rede de distribuição, e implantadas duas estações de bombeamento. O Poço 8, situado no bairro Entrocamento, foi reformado, ganhou novas instalações elétri-cas e um conjunto motor-bomba submersível. Na estação de tratamento de água, foram construídas três casas de química.

“Essa obra responde ao crescimento popula-cional de Dias d’ávila que, de 2000 até 2010, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Es-tatística (IBGE), recebeu cerca de 21 mil pessoas a

mais”, informa Aldair. De acordo com o engenheiro da empresa, Carlos Emílio, responsável pela obra, a ampliação atenderá, também, a demanda por água de novos condomínios, como os residenciais Parque I, II, III e IV construídos no bairro do Bosque pelo Programa Minha Casa, Minha Vida.

Ampliação de sistema de abastecimento de água é testada

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Embasa e prefeitura de Itacaré vão promo-ver o aumento do número de domicílios e es-tabelecimentos comerciais ligados à rede pú-blica de esgotamento sanitário por meio de orientação e mobilização social. No dia 6 de fevereiro, técnicos da unidade da empresa de Itabuna e representantes de secretarias municipais se reuniram para alinhar esforços.

O gerente da divisão de esgotamento sanitário,

Felipe Madureira, explicou que apenas 1.900 imóveis da cidade estão ligados à rede de esgo-to. Itacaré, que tem cerca de quatro mil imóveis, tem uma estação de tratamento de esgoto (ETE) operando com capacidade ociosa. O trabalho proposto à prefeitura visa identificar, fiscalizar e notificar os proprietários de imóveis irregulares e prevê reuniões nas associações de moradores, assim como mobilização da população local.

Os agentes de saúde e de endemias se comprometeram a coletar informações que serão cruzadas com os dados da Embasa e os gestores das secretarias de Planejamen-to, de Meio Ambiente, de Obras e de Saúde também vão colaborar nas ações e atividades organizadas nas comunidades que já contam com o serviço de coleta e tratamento de esgo-to disponibilizado pela empresa.

Estação de bombeamento do SAA de Dias d’Ávila

MelhoriaCom 30% dos novos equipamentos tes-

tados, parte dos moradores da cidade já começa a sentir os benefícios da obra. “No bairro do Bosque, caía água dia sim, dia não. Agora, tem água sempre”, conta o presiden-te da associação dos moradores, Geraldino Santos Santana, 52 anos. Ele participou da Comissão de Acompanhamento da Obra, for-mada com o apoio da área social da Embasa para viabilizar a fiscalização do empreendi-mento pela população.

Embasa e prefeitura se juntam para aumentar número de ligações de esgotoITACARÉITACARÉ

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Cerca de 100 obe R$ 521 milh

levar água da barragem de Pindobaçu até a estação de tratamento de água de Jacobina. Essa obra emergencial custou cerca de R$ 6,5 milhões e trouxe maior segurança hídri-ca aos habitantes de Jacobina.

EUNAPÓLISEUNAPÓLIS - Em fevereiro, a empresa concluiu a ampliação do sistema de abastecimento de água da sede, beneficiando 93 mil pessoas. O investimento foi de cerca de R$ 15,7 milhões.

MALHADA DE PEDRASMALHADA DE PEDRAS - Foi implantada uma adutora de 36 km de extensão que levou, para Malhada de Pedras e diversos povoa-dos da caatinga do sudoeste baiano, água da barragem de Cristalândia, tratada na estação II do sistema integrado de abastecimento de Brumado. O investimento com recursos pró-prios da Embasa foi de cerca de R$ 2 milhões.

Abastecimento de água

DESTAQUES

No ano ainda marcado pelas ações de enfrentamento à pior seca das últimas seis décadas, a Embasa, mesmo assim, ampliou o acesso da

população baiana aos serviços de água e es-goto. Entre janeiro e dezembro de 2013, mais 411 mil pessoas, que antes não tinham água na torneira, passaram a contar com o serviço, e mais 266 mil, que descartavam esgoto em fossas, na rua ou no meio ambiente, passaram a ter coleta, tratamento e destinação adequada de seus efluentes.

Em 2013, foram executadas, aproximada-mente, 131 mil ligações de água e 83 mil ligações de esgoto. O incremento no número de ligações, em relação a 2012, foi de 4,4% e 10,1%, respectivamente. O avanço foi resul-tado de 99 ações concluídas durante o ano, sendo 29 obras de água, 20 de esgoto, além de 50 poços perfurados, resultado de investi-mento da ordem de R$ 521 milhões.

“Como principal executora do programa Água para Todos, do governo estadual, a Em-basa assegurou recursos para investimentos da ordem de R$ 6,9 bilhões, podendo chegar, em 2014 a R$ 8,5 bilhões. Desses, já foram investidos, nos últimos sete anos, mais de R$ 2,9 bilhões, com a conclusão de quase 550 obras, que melhoraram a qualidade de vida das pessoas”, explica o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho.

“Importantes obras estruturantes foram concluídas para garantir segurança hídrica em regiões atingidas pela estiagem, com destaque para as adutoras do São Francisco, na região de Irecê, e a ampliação do sistema integrado de água Serrinha/Conceição do Coité. Em cará-ter de urgência, concluímos as adutoras entre a barragem de Ponto Novo e Senhor do Bonfim e entre a barragem de Pindobaçu e Jacobina, proporcionando segurança hídrica a milhares de pessoas e regularizando a oferta de água”, destaca Abelardo.

Na capital baiana, a Embasa concluiu a du-plicação de trechos das adutoras de água bruta e tratada do sistema integrado de abastecimento de água de Salvador e ampliou a estação de tratamento de água (ETA) Prin-cipal, aumentando a oferta em 20%. Os três empreendimentos contaram com investimen-tos da ordem dos R$ 75 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da pró-pria Embasa, beneficiando, principalmente, os subúrbios rodoviário e ferroviário da cidade.

Na área de esgotamento sanitário, foram im-plantados ou ampliados os sistemas de Feira de Santana, Vitória da Conquista, Encruzilhada, Teixei-ra de Freitas e Itamaraju.

A Embasa encerrou 2013 atuando em 364 municípios com abastecimento de água, aten-dendo a 12,7 milhões de pessoas, e em 90 municípios com esgotamento sanitário, aten-dendo a 4,5 milhões de pessoas.

ADUTORA DO SÃO FRANCISCO ADUTORA DO SÃO FRANCISCO - Maior obra do programa Água para Todos na Bahia, o siste-ma adutor do São Francisco foi concluído em fevereiro de 2013, levando a água do Velho Chico à microrregião de Irecê, para atender os municípios de América Dourada, Central, Irecê, João Dourado, Jussara, São Gabriel e Itaguaçu da Bahia. Com investimento de R$ 188 milhões, conta com 132 quilômetros de extensão, bene-ficiando cerca de 350 mil pessoas.

SIAA SERRINHA/CONCEIÇÃO DO COITÉ SIAA SERRINHA/CONCEIÇÃO DO COITÉ - Com investimentos de R$ 47,7 milhões, a Emba-sa ampliou o sistema integrado de abaste-cimento de água de Serrinha-Conceição do Coité, aumentando a oferta d’água em 50% e regularizando o fornecimento em sete ci-dades do Território do Sisal, que passou por severa estiagem. Mais de 88 mil pessoas foram beneficiadas nas cidades de Serrinha, Conceição do Coité, Biritinga, Lamarão, Teo-filândia, Retirolândia e Barrocas.

SENHOR DO BONFIMSENHOR DO BONFIM - Também foi finalizada a adutora entre a barragem de Ponto Novo e a estação de tratamento de água de Se-nhor do Bonfim, beneficiando 113 mil pes-soas dos municípios de Senhor do Bonfim e Jaguarari. Essa foi a solução emergencial encontrada pela empresa para fazer frente à diminuição da disponibilidade de água nas barragens do Prata e do Aipim. O valor do investimento foi de R$ 6,9 milhões.

PIRITIBA E MUNDO NOVOPIRITIBA E MUNDO NOVO - A Embasa implan-tou uma adutora que levou água do açude do rio Veredas até a estação de tratamento de água de Piritiba, que foi reformada e reati-vada. O investimento foi de R$ 2,1 milhões e mais de 35 mil pessoas foram beneficiadas.

JACOBINAJACOBINA - A empresa implantou, em mar-ço, uma adutora de nove quilômetros, além de quatro estações de bombeamento, para

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VITÓRIA DA CONQUISTAVITÓRIA DA CONQUISTA - Em junho, a Embasa inaugurou a primeira etapa da ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Vitória da Conquista, que es-tendeu o atendimento a 29 bairros da ci-dade, aumentando a cobertura do serviço para 85%, beneficiando 274 mil pessoas. O investimento foi de R$ 115,5 milhões.

MURITIBAMURITIBA - Em junho, foi concluída a segunda etapa da obra de ampliação do sistema de esgotamento sanitário de Muritiba, beneficiando sete mil pessoas. Foram investidos R$ 5,4 milhões de re-ais, com recursos próprios e da Funda-ção Nacional de Saúde (Funasa).

SANTO ANTÔNIO DE JESUSSANTO ANTÔNIO DE JESUS - A implantação do SES de Santo Antônio de Jesus garantiu o acesso à coleta e tratamento de esgoto a mais 9,2 mil habitantes da cidade. Foram investidos R$ 16,6 milhões, com recursos do governo federal. Moradores dos bair-ros São Paulo, Irmã Dulce, São Benedito e Urbis I foram beneficiados.

Esgotamento Sanitário

DESTAQUES

SES Vitória da Conquista

Adutora do São Francisco

No dia 20 de fevereiro, foi lançada a primeira edição da “Embasa em revista”, publicação com um balanço das ações concluídas e em anda-mento realizadas pela empresa para melhorar a prestação e ampliar a co-bertura do atendimento dos serviços de água e esgoto em sua área de atuação no estado.

Como principal executora do pro-grama Água para Todos do governo do estado, voltado para a universa-lização do acesso aos serviços de abastecimento de água e esgota-mento sanitário, a Embasa é respon-sável, desde 2007, por 1.164 ações em 312 municípios, sendo 441 obras em abastecimento de água, 191 em esgotamento sanitário, perfuração de 383 poços, elaboração de 145 projetos e quatro ações de desen-volvimento institucional. A publicação pode ser acessada no site da Emba-sa, www.embasa.ba.gov.br.

Embasa em Revista

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MUNIZ FERREIRAMUNIZ FERREIRA

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A Embasa concluiu, no final de janeiro, uma exten-são de rede que tornou possível levar água da estação de tratamento de Muniz Ferreira aos

680 habitantes do povoado de Taitinga, na zona rural do município. A ação envolveu um investimento de R$ 148 mil com recursos próprios da empresa.

O subsistema implantado, com 6,9 quilômetros de rede distribuidora, estação de bombeamento de água tratada dotada de booster (equipamento que regulariza a pres-são na rede), além de 170 ligações domiciliares, está em fase de testes. “A partir de fevereiro, a água tratada e de qualidade já deve chegar às torneiras das casas”, prevê o engenheiro da Embasa, fiscal da obra, Gustavo Maior.

“O povoado está com uma expectativa muito gran-de. Desde 2010, quando o projeto dessa obra foi iniciado, a população espera a água da Embasa. Muitos moradores já ligaram as suas casas à rede distribuidora ou autorizaram a empresa a realizar o serviço” conta o chefe de gabinete da prefeitura de Muniz Ferreira, Valdecir Almeida (Vavá).

Para conseguir água para beber e cozinhar, a mora-dora Maria Souza Santos, 55 anos, há 13 no povoado, costuma percorrer a distância de 1 km que separa a sua residência, na rua de Baixo, s/n, da Fazenda João Galvão, onde existe uma cisterna. “Já para tomar ba-nho, lavar pratos, roupas e fazer outras tarefas do-mésticas, a gente pega água no rio Taitinga, que não é boa. Meu neto, de oito anos, já contraiu vários tipos de verminoses diferentes”, conta.

Água tratada chega ao povoado de Taitinga

Valas para assentamento da rede

distribuidora

Localidades rurais terão sistema de abastecimento No dia 22 de fevereiro, o governador Ja-

ques Wagner assinou ordem de serviço para o início da implantação de sistema de abaste-cimento de água em três distritos de Cândido Sales, município baiano da microrregião de Vitória da Conquista. A água tratada chega-rá, pela primeira vez, para mais de 10 mil pessoas nos distritos de Quaraçu, Lagoa do Timóteo e Lagoa Grande.

Durante o ato, o governador disse que, nos últimos sete anos, por meio do progra-ma Água para Todos, já foi possível atender 3,6 milhões de pessoas através de sistemas simplificados de abastecimento, cisternas e adutoras. “Com essa assinatura, autorizo o início da obra que vai levar água limpa para a zona rural que, em muitos casos, consome água contaminada”, ressaltou.

As obras na região de Cândido Sales en-

volvem investimento da ordem de R$ 16,8 milhões, entre recursos do Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2) e pró-prios da Embasa. Os serviços compreendem implantação de 64,7 quilômetros (km) em adutoras, cinco reservatórios e mais quatro estações elevatórias de água tratada. Tam-bém serão implantados mais de 40 km de rede distribuidora e 2.207 ligações domici-liares. O prazo para execução das obras é de 15 meses.

Atualmente, os moradores de Lagoa do Ti-móteo e Quaraçu são abastecidos com água sem tratamento e salobra, proveniente de poços tubulares existentes nas imediações. Já em Lagoa Doce, a água é captada em po-ços tubulares, situados no povoado de Barro Vermelho, que não possuem vazão suficiente para atender adequadamente os moradores.

Prefeito Hélio Fortunato e governador Jaques Wagner

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MUCURIMUCURICANÁPOLISCANÁPOLIS

Governador inaugura sistema de esgotamento

O governador Jaques Wagner inau-gurou, no dia 15 de fevereiro, o sistema de esgotamento sanitá-

rio (SES) de Mucuri, cidade do extremo sul da Bahia. O sistema está em opera-ção desde o final do ano passado, garan-tindo coleta e tratamento de esgoto para 67% dos imóveis da sede municipal e promovendo a despoluição do rio Mucuri.

Antes da conclusão do novo SES, a ci-dade só contava com 3% de cobertura do serviço. A maior parte dos esgotos da cidade ia para o rio Mucuri sem ne-nhum tratamento.

Situada no litoral e visitada por turistas em busca de suas belas praias, Mucuri tem uma infraestrutura de esgotamento sanitário que, atualmente, tem capaci-dade para atender 2.000 imóveis.

O investimento, da ordem de R$ 14 milhões, com recursos financiados pela Caixa Econômica Federal, do governo do estado e próprios, montou uma in-fraestrutura formada por rede coletora, com 30,4 quilômetros de tubulação, e seis estações de bombeamento, por uma estação de tratamento com capa-cidade para tratar 33 litros de esgoto por segundo e por um emissário final,

com 603 metros de extensão, que lança o efluente tratado no rio Mucuri.

“Estamos aqui com toda essa beleza, que é um presente de Deus e que, agora, não vai mais receber esgoto, garantindo a preservação. Estamos estudando a ampliação do atendimento para novos bairros da cidade”, disse o governador.

Os moradores comemoraram a inaugu-ração. “Mucuri precisava dessa obra, a cidade cresceu e já estava com problema de poluição no rio e no mangue. Os pes-cadores e quem vive do turismo agrade-cem”, disse o professor Jonas Silva.

LIGAÇÕESLIGAÇÕESSegundo o gerente do departamento

de esgotamento sanitário da unidade regional da Embasa que atende às cida-des do extremo sul do estado, Severino Evangelista Neto, a empresa recebeu 1.700 autorizações de moradores para executar ligações domiciliares. As 300 ligações restantes devem ser feitas, por conta própria, pelo morador ou proprie-tário do imóvel num prazo de 90 dias a contar do dia de recebimento da notifi-cação avisando sobre a disponibilização do ponto de ligação em via pública.

Estrutura montada atende a 67% dos imóveis da sede

Após seis meses prestando o serviço de coleta e tratamento de esgoto doméstico em Canápolis, no Oeste da Bahia, a Embasa ampliou o atendimento a todos os imóveis da sede municipal. Ao todo, 1,3 mil imóveis estão com um ponto da rede coletora de es-goto disponibilizado na calçada. Com isso, a cidade torna-se a primeira, na área de influência da bacia do rio São Francisco, a contar com 100% de cober-tura de esgotamento sanitário. Barreiras, Ibotirama e Muquém do São Francisco são outras cidades da região que contam com o serviço, mas ainda não atingiram cobertura total de atendimento.

Para a remuneração do serviço e manutenção do sistema de esgotamento da cidade, cerca de 70% da população de Canápolis paga R$ 13,68 mensais pelo serviço. Este valor corresponde a 80% da conta de água, referente à tarifa intermediária, que custa R$ 17,10 na faixa de consumo mínima (até 10 metros cúbicos). Os cadastrados na tarifa social da empresa (inscritos no Bolsa Família) passarão a pagar R$ 6,96 mensais pelo serviço de esgoto, que, somados ao valor do serviço de abastecimento de água, na faixa mínima de consumo, resultam numa conta mensal de R$ 15,66.

A remuneração do serviço de esgoto está prevista pelas leis nacional e estadual de saneamento bási-co. Na Bahia, foi estabelecida cobrança de 80% do valor da tarifa de água para a manutenção dos equi-pamentos, o pagamento de profissionais e técnicos, as análises mensais da eficiência do tratamento de esgoto, bem como o custo da energia elétrica para fazer funcionar as bombas do sistema.

A implantação do sistema de esgotamento sanitá-rio de Canápolis, no valor de R$ 4 milhões, foi feita pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf). Com a opera-ção do sistema, o efluente tratado, dentro do padrão de qualidade determinado por legislação ambiental, é lançado no riacho Canápolis, afluente do rio Cor-rente, que integra a bacia do rio São Francisco.

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Serviço de coleta chega a 100% dos imóveis da sede

Foto: Hebert Regis/Acervo Embasa

Estação de tratamento de esgoto de Canápolis

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RIO CAMPINHORIO CAMPINHO

POLÍCIA APREENDEU POLÍCIA APREENDEU EQUIPAMENTOSEQUIPAMENTOS

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O tenente Jackson, da CIPPA/Porto Seguro, destacou que, ao utilizar uma draga para abrir um leito paralelo no rio Campinho, a empresa JTA cometeu vários crimes ambientais. “Alterou o leito do rio, comprometeu o abastecimento de água e desmatou a área”, denunciou.

Para o representante da Reserva Extrativista Ma-rinha de Corumbau, ligado ao ICMBIO, Lauro Paiva, essa ação criminosa causou um grande desequilí-brio ambiental. Foram encontradas várias espécies mortas, desde árvores nativas até animais.

Após a apreensão do maquinário e a aplicação

de multas, uma denúncia será protocolada no Ministério Público para que o proprie-tário da fazenda e a empresa arrendatária da área apresentem autorizações para as atividades que causem impacto ambiental.

No ano passado, a população de Prado conviveu com o racionamento da água devi-do à falta de chuvas. Na época, fiscalizações de órgãos estaduais e municipais destruí-ram represas construídas, sem autorização, em fazendas, para garantir a continuidade do serviço de abastecimento à população.

pós receber denúncia de que uma empresa estava desviando o leito do rio Campinho, manancial de abastecimento humano de

Prado, para irrigar a plantação de mamão de uma fazenda, a Embasa acionou os órgãos competentes para evitar que o crime ambiental fosse realizado. No dia 7 de fevereiro, uma ação conjunta, envolven-do representantes da Secretaria de Meio Ambiente de Prado, da Companhia Independente da Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA) de Porto Seguro, do Instituto Chico Mendes (ICMBIO) e da própria Emba-sa, apreendeu todos os equipamentos utilizados na construção do sistema de irrigação e aplicou multas.

A arrendatária da fazenda, a empresa JTA, já ti-nha aberto um clarão na mata, situada em área de preservação permanente, e canalizado o leito do rio Campinho. No local, vários tubos de PVC de 250 milímetros de diâmetro dão a dimensão da quanti-dade de água que seria retirada do rio.

Segundo o gerente do escritório da Embasa de Pra-do, Moabe Alves, a tubulação encontrada na fazenda tem um diâmetro muito maior do que a tubulação da rede distribuidora de água de Prado. “Com essa estrutura montada, conseguiríamos abastecer uma cidade do porte de Itamaraju”, estima o gerente.

A secretária de Meio Ambiente, Benedita de Je-sus, disse que a cidade do Prado correria o risco de ter interrompido o fornecimento de água, muito antes do carnaval, se essa operação não tivesse sido deflagrada.

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