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GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj Pinto Drª Mônica Nicida Garcia Dr. Oswaldo J.B. Silva Drª Valquíria Oliveira Quixadá Nunes X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

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Page 1: GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj

GT de Projetos e Metas

Integrantes:

Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da NóbregaDr. Francisco Chaves dos Anjos NetoDrª Maria Hilda Marsiaj PintoDrª Mônica Nicida GarciaDr. Oswaldo J.B. SilvaDrª Valquíria Oliveira Quixadá Nunes

X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

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O GT de Projetos e Metas da 5ª CCR tem como finalidade auxiliar, permanentemente, a definição do planejamento estratégico de atuação no âmbito da Coordenação da Câmara.

GT de Projetos e MetasFinalidade – Art. 1º do

Regimento Interno

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Atuação em análise de proposições Legislativas, procedendo à análise e acompanhamento daquelas encaminhadas ao Grupo pela 5ª CCR, consideradas de interesse na defesa do patrimônio público e social e da probidade administrativa.

GT de Projetos e MetasAtividades – Art. 8º do

Regimento Interno

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Sugestão de apreciação de casos de grande repercussão no patrimônio público; e com a autorização prévia da Coordenação da 5ª CCR, prestará auxílio, procedendo ao levantamento dos procedimentos, no âmbito do MPF; tabulação dos P.A.s e ações por matéria, Unidade e Estado; encaminhamento de informações aos procuradores da República, promotores naturais do caso.

Exemplos: Caso Infraero, ONGs, etc.l

GT de Projetos e MetasAtividades – Art. 8º do

Regimento Interno

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5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF

Patrimônio Público e Social

Definição de indicadores de desempenho

X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

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Fonte: Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento –

Palestra Encontro da 5ª CCR do MPF - 2007

A gestão pública a serviço de todos os brasileiros

Planejamento

Estratégico

Planejamento

Estratégico

Pensamentoestratégico

Administraçãoestratégica

Administração Estratégica

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Fonte: Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento –

Palestra Encontro da 5ª CCR do MPF - 2007

Por que as Organizações Necessitam Investir em

Planejamento?

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Fonte: Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento –

Palestra Encontro da 5ª CCR do MPF - 2007

Entradas ou Insumos

Saídas ou Resultados

Feedback

Ambiente

Organização

Variáveis Políticas

Variáveis Econômicas

Variáveis Sociais

Variáveis Legais

Variáveis Tecnológicas

Variáveis Culturais

Organizações são Sistemas Abertos

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Fonte: Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento –

Palestra Encontro da 5ª CCR do MPF - 2007

Onde estou ?Onde estou ?

Onde quero ir ?Onde quero ir ?

Para onde o ambiente Para onde o ambiente me empurra ?me empurra ?

Onde estou ?Onde estou ?

Onde quero ir ?Onde quero ir ?

Para onde o ambiente Para onde o ambiente me empurra ?me empurra ?

AS TRÊS PERGUNTAS BÁSICAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

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Fonte: Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento –

Palestra Encontro da 5ª CCR do MPF - 2007

1.Planejamento

1.Planejamento

O planejamento estabelece:1. O que será feito;2. Quando será feito;3. Quem fará;4. Por que será feito;5. Em que locais será feito;6. Como será feito;7. Quanto custará;8. Como será avaliado o que for feito.

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Indicadores de Desempenho

• “É a quantificação de quão bem um negócio (suas atividades e processos) atinge uma meta específica.”

RUMMLER & BRACHE

• “Gerenciar é controlar e agir corretivamente. Sem indicadores de desempenho não há medição. Sem medição não há controle. Sem controle não há gerenciamento.”

JURAN

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Fonte: Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento –

Palestra Encontro da 5ª CCR do MPF - 2007

“Se você não tem indicadores, você não gerencia”

Kaoru Ishikawa

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Por que medir o resultado do trabalho?

• Para confirmar que os esforços despendidos no processo de melhoria tiveram efeito;

• Para monitorar o desempenho dos processos de trabalho;

• Para identificar e solucionar problemas;

• Para auxiliar no processo de tomada de decisão;

• Para auxiliar no processo de alocação de recursos.

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Insumos Produtos Resultados

eficiência

eficácia

efetividade

Impactos

• Eficácia: fazer a coisa certa

• Eficiência: fazer certo a coisa

• Efetividade: impacto produzido pela ação

Custos

economicidade

Indicadores Segundo Dimensões de Avaliação do Desempenho

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Dimensões de análise dos indicadores (aspectos de desempenho)

EFICÁCIA

• Grau de alcance das metas programadas, em um determinado período de tempo, independentemente dos custos e dos recursos implicados. A eficácia é a comparação entre o que se pretendia fazer e o que efetivamente se conseguiu.

EFICIÊNCIA

• Relação entre os produtos (bens e serviços) gerados por uma atividade e os custos dos insumos empregados para tal em um determinado período de tempo. Se a quantidade de produto está predeterminada, procura-se minimizar o custo total; se o gasto total está previamente fixado, procura-se otimizar a combinação de insumos para maximizar o produto; em ambos os casos a qualidade deve ser mantida. Essa dimensão, portanto, mede o esforço do processo de transformação de insumos em produtos. A eficiência significa a correta utilização dos recursos (meios de produção) disponíveis.

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Dimensões de análise dos indicadores (aspectos de desempenho)

ECONOMICIDADE

• Minimização dos custos dos recursos utilizados na consecução de uma atividade, sem comprometimento dos padrões de qualidade. Refere-se à capacidade de uma instituição de gerir adequadamente os recursos financeiros colocados a sua disposição.

EFETIVIDADE

• Relação entre os resultados alcançados e os objetivos que motivaram a atuação institucional, entre o impacto previsto e o impacto real de uma atividade.

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Variáveis componentes dos indicadoresQuantidade Tempo

Qualidade Custo

- Produção total

- Demanda atendida

- Prazos estabelecidos

- Tempo por tarefa

- Satisfação do cliente

- Padrões de qualidade

- Custo unitário

- Custo total programado

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Qualidades desejáveis de um indicador

• Ser confiável;

• Possibilitar a atualização periódica;

• Ser passível de estabelecimento de metas desafiadoras;

• Ser representativo;

• Fácil de entender;

• Ser acessível;

• Ser econômico;

• Estar disponível a tempo.

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Recomendações

• São necessários poucos indicadores (evitar sobrecarga na obtenção e análise das informações);

• Os indicadores devem cobrir todos os produtos-chave (deve-se evitar concentração em um único produto/processo/cliente /necessidade).

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Disponibilidade dos Indicadores

ProcessoProcesso IndicadorIndicador MetaMeta IniciativaIniciativa

Disponível• Todos os atributos detalhados• Coleta

Não Disponível •Falta definir um ou mais atributos• Não está pronto para ser coletado

Plano de Concepção do Indicador

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Plano de concepção de indicadores

• Definir grupo de trabalho responsável pela concepção dos indicadores (o grupo deve contar com representantes de todas as áreas responsáveis pelos indicadores levantados)

• São atribuições do grupo:

- Definir ações a serem implementadas para possibilitar a medição do indicador (fórmula de cálculo, alterações em sistemas informatizados, alterações em normativos/legislação);

- Definir responsáveis pela implementação das ações;

- Definir prazo para a implementação das ações;

- Acompanhar a implantação do plano, relatando eventuais desvios e adotando ações corretivas quando necessário;

- Realizar primeira medição dos indicares.

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Matriz de produto, cliente e necessidade

Produto

Cliente

Necessidade

- O quê?

- Para quem?

- Visando quais resultados?

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

INDICADORES - TIPOLOGIA

insumos processos produtos resultados

custos

Âmbitos de Medição Gerencial das Ações

Indicadores de insumo (inputs): “são indicadores que permitem quantificar os recursos físicos, humanos e financeiros utilizados na produção de bens e serviços.

Indicadores de processos: quantificam o desempenho de atividades relacionadas à forma de produção de bens e serviços. Indicadores de produtos: demonstra quantitativamente os bens e serviços produzidos por um programa, resultados da combinação de um conjunto de insumos e de determinados processos. Produto é todo bem ou serviço resultante do processo de produção de uma ação.

Indicadores de resultado: expressam em números (absolutos ou relativos) e/ou em palavras os resultados das ações.

Resultados são mudanças e benefícios associados à implementação das ações. São mudanças específicas no comportamento, conhecimento, habilidades, status ou nível de desempenho do beneficiário da ação, que podem incluir melhoria das condições de vida, aumento da capacidade e/ou mudanças na arena política. Há dois tipos de resultados: resultados intermediários e resultado final. Os resultados intermediários são aqueles referentes ao enfrentamento das causas do problema. O resultado final corresponde ao alcance do objetivo do programa ou da política pública.

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Produtos ou serviços Beneficiários Necessidade atendidaDo MPF na área: patrimônio público e social

Atuações extrajudiciais: Recomendações; Termos de Ajustamento de Conduta (TAC); Decisão de arquivamento Representação ao Grupo Criminal Participação em órgãos colegiados Audiência pública

Arquivamento sumário

Manifestações em ações judiciais Recursos; Contra-Razões Pareceres Sustentação oral Memoriais

Ações judiciais: Ação Civil Pública; ACP por ato de improbidade administrativa Outras ações (cautelares, anulatórias, mandado

de segurança etc.)

União (Patrimônio Públicoe Social e Probidade

administrativa)

Sociedade

Recuperação de recursos desviados do ErárioFederal

Zelar pela probidade administrativa dos agentespúblicos

Defesa dos princípios constitucionais e da ordemjurídica

Defesa da regularidade da atuação do agentepúblico.

Defesa da correta e adequada destinação eaplicação de recursos públicos .

Punição dos responsáveis de ato de improbidadeadministrativa.

Esclarecimento de fatos supostamente ilícitos

Quadro relacional da cadeia insumo-produto da 5ª CCR-MPF

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Fornecimento de assessoria técnica MPF Apoio técnico-especializado em áreas específicas

do conhecimento

Divulgação de informações acerca da atuação doMPF na área de patrimônio público e social (base dedados de inteiro teor, comunicações e informativos).

Promoção de Integração entre os Membros(Elaboração de eventos na área de patrimônio públicoe social, cursos, treinamentos, etc.)

Coordenação nacional da atuação na área depatrimônio público e social

MPF e Sociedade

Compartilhamento de conhecimentos e informações acercado tema patrimônio público e social.

Integração e cooperação entre os membros para aconsecução das atividades.

Incentivar ações conjuntas entre os membros

Promoção da atuação articulada em temas demaior significância na área do patrimônio públicoe social.

Dirimir conflitos de atribuição. MPF Definição do responsável pelo processo que

tenha gerado conflito de atribuição Evitar a duplicidade de atuação/esforços

Revisão da decisão de arquivamento MPF Garantia de um duplo exame de caso

Quadro relacional da cadeia insumo-produto da 5ª CCR-MPF

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

RELAÇÃO DE INDICADORES DO MPF - 5º CCR/MPF

INDICADORES MPF

NOME DO INDICADOR DESCRIÇÃO DO INDICADOR JÁ PODE SERCOLETADO?

1. Serviços prestados na defesa do patrimônio público e social

(base de dados não confiável – necessita de validação das áreas –

também é feita solicitação por ofício – o sistema precisa de

aprimoramento)

Total de manifestações em ações judiciais, ações judiciais e atuações

extrajudiciais do MPF na defesa do patrimônio público e social. Medido

por forma de atuação, tipo de ação e ilícito (enriquecimento ilícito, dano

ao patrimônio e atentado contra princípios da administração), matéria e

região geográfica.

Sim/parcialmente Eficácia

2. Manifestações em ações judiciais na defesa do patrimônio

público e social

Total de manifestações em ações judiciais na defesa do patrimônio

público e social. Medido por tipo, por matéria e região geográfica.Sim/parcialmente Eficácia

3. Dano potencial ao erário federal em ações judiciais e atuações

extrajudiciais na defesa do patrimônio público e social

(já é possível medir o valor das ações judiciais – há necessidade de

definir forma para coletar os valores das ações extrajudiciais)

Montante dos recursos envolvidos nas ações judiciais e atuações

extrajudiciais na defesa do patrimônio público e socialSim/parcialmente Eficácia

4. Demandas encaminhadas ao MPF na área de patrimônio

público e social

(base de dados não confiável – necessita de validação das áreas –

também é feita solicitação por ofício – o sistema precisa de

aprimoramento)

(por origem e matéria – incluída também as demandas do próprio MPF) Sim/parcialmenteItem de

controle

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

5. Representantes do MPF envolvidos na defesa do patrimônio

público e social

Mede a força de trabalho do MPF atuando efetivamente na defesa do

patrimônio público e social. Medido por unidade e especialização.Sim/parcialmente

Item de

controle

6. Índice de atuação proativa na defesa do patrimônio público e

social (necessita de normatização)

Percentual de atuação de ofício do MPF na defesa do patrimônio

público e social em relação ao total de serviços prestados, exceto

manifestações em ações judiciais.

Sim/parcialmente Eficácia

7. Benefícios não financeiros na defesa do patrimônio público e

social (normatizar benefício potencial)

Mede a quantidade de benefícios não financeiros advindos da atuação

do MPF na defesa do patrimônio público e social. Medido por tipo de

melhoria.

Não Efetividade

8. Benefício financeiro efetivo na defesa do patrimônio público e

social(por tipo e por matéria) Não

Efetividade

9. Índice de concordância do Judiciário com as manifestações do

MPF na defesa do patrimônio público e social.

(Os dados estão disponíveis, mas ainda não são coletados – não há área

responsável pela coleta – não há sistemática)

Percentual de concordância, por parte do Judiciário, das manifestações

do MPF na defesa do patrimônio público e social em relação ao total

de manifestações apresentadas. Medido por matéria, unidade e

gradação. Com base no ano de julgamento

Sim/parcialmenteEficácia/Efetivi

dade

10. Índice de procedência das ações promovidas na defesa do

patrimônio público e social (os dados estão disponíveis, mas ainda não

são coletados – não há área responsável pela coleta – não há sistemática)

Percentual de procedência, no Judiciário, das ações ajuizadas pelo

MPF na defesa do patrimônio público e social. Medido por matéria,

unidade, origem e gradação (rejeição, procedência total, parcial ou

improcedência). Com base no ano de julgamento

Sim/parcialmenteEficácia/Efetivi

dade

11. Ações de reação ao trabalho do MPF na defesa do patrimônio

público e social – (é preciso definir sistemática de coleta do indicador)

Total de ações movidas contra procuradores/MPF no exercício da

defesa do patrimônio público e social. No judiciário, CNMP e

corregedoria.

Sim/parcialmenteItem de

controle

12. Índice de cumprimento de recomendações na defesa do

patrimônio público e social

Percentual de cumprimento das recomendações do MPF em relação ao

total de recomendações formuladas, na defesa do patrimônio público e

social. Medido por matéria e gradação.

Sim/parcialmente Efetividade

RELAÇÃO DE INDICADORES DO MPF - 5º CCR/MPF

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

13. Índice de cumprimento de TACs na defesa do patrimônio

público e social

Percentual de cumprimento de TACs em relação ao total de TACs

pactuados, na defesa do patrimônio público e social. Medido por

matéria e gradação.

Sim/parcialmente Efetividade

14. Produtividade média por procurador na defesa do patrimônio

público e social(forma de atuação, tipo, unidade e especialização do procurador) Sim/parcialmente Eficiência

15. Índice de atuações na defesa do patrimônio público e social

Mede o percentual de atuação do MPF, por tipo, matéria, unidade e

origem em relação ao total de atuação do MPF na defesa do patrimônio

público e social.

Sim/parcialmenteItem de

controle

16. Arquivamentos sumários das representaçõe recebidas pelo

MPF na defesa do patrimônio público e social

Mede o volume de arquivamento sumário de

representações/demanda/solicitações recebidas pelo MPF. Medido por

unidade.

NãoItem de

controle

17. Tempo médio de duração das ações judiciais na defesa do

patrimônio público e social(por tipo de ação) Sim/parcialmente

18. Tempo médio de tramitação das ações judiciais na defesa do

patrimônio público e social no MPF(por tipo de ação) Sim/parcialmente

19. Tempo médio de tramitação dos PAs e ICPs na defesa do

patrimônio público e socialSim/parcialmente

20. Agentes condenados por improbidade

Total de agentes condenados por improbidade. Medido por instância,

tipo de sanção aplicada e ilícito (enriquecimento ilícito, dano ao

patrimônio e atentado contra princípios da administração).

Não Efetividade

21. Decisões de arquivamentoMede a quantidade de decisões de arquivamentos, por motivo, em

determinado período.

RELAÇÃO DE INDICADORES DO MPF - 5º CCR/MPF

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

INDICADORES INTERNOS DA 5ª CÂMARA

NOME DO INDICADOR DESCRIÇÃO DO INDICADORJÁ PODE SER

COLETADO?22. Tempo médio de manifestações técnicas fornecidas pela 5ª

CâmaraPor tipo de serviço prestado (laudos, pareceres e informações) Sim/parcialmente

23. Quantidade de manifestações técnicas formuladas pela 5ª

Câmara

(por origem, tipo e responsável técnico – analista do MPF ou perito

externo)Sim/parcialmente

24. Índice de satisfação dos procuradores com os trabalhos

técnicos produzidos pela 5ª CâmaraNão

25. Índice de relatoria ou fluxo de procedimentos administrativos

da 5ª Câmara

Relação entre a quantidade de procedimentos distribuídos e relatados no

período. Medido por matéria, origem, unidade e classe do procedimento

(homologação de arquivamento, encaminhamento, conflito de atribuição

etc).

Sim/parcialmente

26. Tempo médio de tramitação dos PAs na 5ª Câmara Por relator Não

RELAÇÃO DE INDICADORES INTERNOS DA 5º CCR

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Critérios para priorização de indicadores definidos (se necessário)• Relevância: relevância do indicador para os objetivos da instituição;

• Facilidade: facilidade de obtenção de dados para disponibilizar o indicador/facilidade para concepção do indicador.

Observação:

• Deve-se atribuir notas 1 (de pouca relevância/de difícil obtenção), 3 ou 5 (de muita relevância/de fácil obtenção) para cada critério, multiplicando-se as notas obtidas (valores entre 1 e 25).

• Selecionam-se os indicadores com maior pontuação.

• Atribuir nota “5” para 20% indicadores

• Atribuir nota “3” para 30% indicadores

• Atribuir nota “1” para os demais

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

145

87

85

8581

79

77

71

69

6961

51

51

1. Serviços prestados na defesa do patrimônio público e social10. Índice de procedência das ações promovidas na defesa do patrimônio público e social 6. Índice de atuação proativa na defesa do patrimônio público e social 19. Tempo médio de tramitação dos PAs e ICPs na defesa do patrimônio público e social20. Agentes condenados por improbidade4. Demandas encaminhadas ao MPF na área de patrimônio público e social5. Representantes do MPF envolvidos na defesa do patrimônio público e social18. Tempo médio de tramitação das ações judiciais na defesa do patrimônio público e social no MPF

14. Produtividade média por procurador na defesa do patrimônio público e social15. Índice de atuações na defesa do patrimônio público e social21. Decisões de arquivamento13. Índice de cumprimento de TACs na defesa do patrimônio público e social17. Tempo médio de duração das ações judiciais na defesa do patrimônio público e social

Priorização dos Indicadores - 5º CCR/MPF

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X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

49

49

47

45

31

29

23

3. Dano potencial ao erário federal em ações judiciais e atuações extrajudiciais na defesa do patrimônio público e social9. Índice de concordância do Judiciário com as manifestações do MPF na defesa do patrimônio público e social.8. Benefício financeiro efetivo na defesa do patrimônio público e social12. Índice de cumprimento de recomendações na defesa do patrimônio público e social11. Ações de reação ao trabalho do MPF na defesa do patrimônio público e social7. Benefícios não financeiros na defesa do patrimônio público e social 16. Arquivamentos sumários das representaçõe recebidas pelo MPF na defesa do patrimônio público e social

Priorização dos Indicadores - 5º CCR/MPF

Page 33: GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj

Comunicação do GT de

Projetos e Metas à

Secretaria de Informática

da Pgr para verificação da

existência dos campos

necessários à

implementação dos

indicadores da 5ª CCR no

Sistema Único

X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Page 34: GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj

Relatório Técnico da Secretaria de Informática da Pgr

Indicadores 5ª CCR do MPF & Sistema Único do MPF

Page 35: GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj

Relatório Técnico da Secretaria de Informática da Pgr

Indicadores 5ª CCR do MPF & Sistema Único do MPF

Page 36: GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj

Relatório Técnico da Secretaria de Informática da Pgr

Indicadores 5ª CCR do MPF & Sistema Único do MPF

Page 37: GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj

Dos 21 Indicadores

verificados pela Secretaria

de Informática da Pgr, 14

serão contemplados pelo

Sistema Único, e 7

necessitam de definição de

normas para a sua criação.

X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

Page 38: GT de Projetos e Metas Integrantes: Drª Denise Vinci Túlio Dr. Fábio George Cruz da Nóbrega Dr. Francisco Chaves dos Anjos Neto Drª Maria Hilda Marsiaj

Relatório Técnico da Secretaria de Informática da Pgr

Indicadores 5ª CCR do MPF & Sistema Único do MPF

CONCLUSÕES

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Regulamentação dos novos indicadores para o Sistema Único

4.3. Indicadores de desempenho e Sistema Único (presente à reunião a servidora VirgíniaFonseca, Analista de Informática, que faz parte da equipe de implantação do Sistema Único):Tendo presente o relatório juntado ao dossiê e os indicadores que ainda necessitamnormatização, resta estabelecido o seguinte:- indicador nº 3 (índice de procedência das ações em defesa do patrimônio público e social):

procedente; improcedente; parcialmente procedente; extinto sem julgamento de mérito;- indicador nº 13 ( índice de cumprimento de TAC’s na defesa do patrimônio público e

social): e indicador nº 18 (índice de cumprimento das recomendações na defesa dopatrimônio público e social: cumprido; não cumprido;

- indicador nº17 (benefício financeiro efetivo na defesa do patrimônio público e social: valorpleiteado ( igual ao valor da causa); valor efetivo (igual ao valor da condenação); e valor demultas (igual ao que foi pleiteado e cominado);

- indicador nº 19 (ações de oposição/resistência/reação ao trabalho do MPF na defesa dopatrimônio público e social): preenchimento do campo pelo próprio procurador, comindicação da classe e tipo do processo e sede da distribuição, para permitiracompanhamento;

- indicador nº 20 (necessidade de aprofundamento sobre os campos a serem preenchidos, oque poderá ser debatido pela lista [email protected] . Em relação aos demais indicadores,o GTPM teve presente que podem ser desde já coletados pelo Sistema Único.

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CONCLUSÕES

- Cumpridas as etapas de normatização dos indicadores, resta agora sensibilizar aqueles que alimentarão o sistema, a fim de que haja efetividade na extração das informações.

- Coletados os dados e visualizado o quadro real de atuação do MPF na matéria tratada pela 5ª CCR, obter-se-á uma base mais consistente para a definição de seu Planejamento Estratégico.

Indicadores de Desempenho 5ª CCR

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

O Ministério Público brasileiro baliza sua existência e atuação nos princípios da unidade, indivisibilidade e independência funcional (CF, art.127, § 1º). A conciliação de tais princípios, fundamental ao bom exercício da missão institucional, é um desafio organizacional constante.

Enquanto a independência funcional, por sua natureza, é, em primeira linha, atributo do membro, indivisibilidade e unidade (também em primeira linha) são atributos do órgão. Diz a indivisibilidade com o próprio ser do Ministério Público que, embora distribua-se geográfica e tematicamente, segundo a ordem federativa e organização de competências temáticas do Judiciário, mantém indissolúvel essência funcional ( CFs, arts. 127 e 128). Em suma, a indivisibilidade, prima facie, refere-se ao Ministério Público nacional, que é a composição de vários ramos.

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

Já a unidade, correlata à indivisibilidade, assume tanto o caráter abrangente da dimensão nacional do Ministério Público quanto sua multiplicidade. E é aqui, nesse último aspecto, que a unidade assume a feição de princípio organizacional regente, ou seja, aquele que deve guiar a forma pela qual o ramo do Ministério Público organiza sua atuação, visando o cumprimento da missão institucional – e cumprimento significa resultado, e este requer eficiência.

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

Logicamente, a expressão coletiva do princípio da unidade induz coordenação e integração de membros independentes. Como o MPF coordena e integra a atuação de seus membros independentes, na busca do sucesso (cumprimento da missão)? As atribuições funcionais vêm listadas nos capítulos I, II, III e IV do título I e nos artigos 38 e 39 da Lei Complementar nº 75/93. Tais competências são distribuídas ao Procurador-Geral da República e entre os níveis da carreira (Subprocuradores-Gerais da República, Procuradores Regionais da República e Procurador da República, LC 75/93, art. 44). É de se notar que a repartição de competências entre tais níveis pela Lei 75/93 se dá, única e exclusivamente, no âmbito judicial (vide arts. 66, 68 e 70).

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

Além dos membros, a LC 75/93 institui como órgãos do MPF o Colégio dos Procuradores da República, Conselho Superior, as Câmaras de Coordenação e Revisão e a Corregedoria. Cada um de tais órgãos, ao lado do Procurador-Geral, possui parcela importante da tarefa de coordenação e integração do trabalho institucional. O primeiro (PGR), como Chefe (LC 75/93, arts. 45 e seguintes); o segundo (Colégio de Procuradores, arts. 52 e 53)), como foro democrático, de ampla participação; o terceiro (CSMPF, art. 54 e seguintes), sobretudo como órgão normativo; as quartas (CCRs, art. 58 e seguintes), como órgãos aplicativos, promotores e executores da coordenação e integração dos membros.

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

Quanto às últimas, a Lei Complementar nº 75/93 é clara:

“Art. 62. Compete às Câmaras de Coordenação e Revisão:

I – promover a integração e a coordenação dos órgãos institucionais que atuem em ofícios ligados ao setor de sua competência, observado o princípio da independência funcional;”

Estipula a Lei de regência que as CCR’s serão compostas por três membros do MPF, sendo um indicado pelo PGR e dois, pelo CSMPF, preferencialmente dentre integrantes do último grau da carreira (art. 60). Determina também que Regimento Interno, elaborado pelo CSMPF, disciplinará o funcionamento das mesmas (parágrafo único do art. 59).

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

Ocorre que, em um país com a dimensão e diversidade do Brasil, torna-se especialmente difícil o exercício da tarefa de integração e coordenação de atividades, sobretudo considerado que tal é desempenhada em paralelo com outras, como a de revisão, e mais: por membros que não têm dedicação exclusiva à CCR e que continuam recebendo, ordinariamente, distribuição processual.

Às considerações acima, soma-se que a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão tem sob seu manto um dos temas mais pungentes da realidade brasileira: a corrupção, muitas vezes encastelada no serviço público em verdadeiras organizações criminosas de tentáculos nacionais. O volume de trabalho expressa a dimensão não só qualitativa como também quantitativa do desafio: mais de 400 (quatrocentos) procedimentos ingressam mensalmente na Câmara.

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

Ante essa moldura, assoma como imperativo de eficiência dotar a 5ª CCR, cujo carga é imensa, de órgãos regionais de colaboração, os quais serviriam de elo entre os três níveis de atuação. Às unidades regionais de apoio – sob o sugerido nome de Núcleos de Apoio Operacional – competiria: a) a elaboração de diagnósticos regionais, a serem apresentados à 5ª CCR, para elaboração da política, planos e programas de atuação; b) a implementação dos planos e programas, segundo as diretrizes postas pela 5ª Câmara; c) o exame, acompanhamento e apresentação de propostas de textos normativos na área de atuação; d) a representação das PRR’s em eventos na área do patrimônio público e social; e) a promoção do intercâmbio com entidades públicas e privadas que atuem na promoção, defesa, estudo ou proteção do patrimônio público e social ;

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

f) a realização de convênios; g) a promoção da integração e intercâmbio entre os membros do MPF na região, inclusive para atuação conjunta ou simultânea; h) o recebimento de peças peças e expedientes, para encaminhamento aos órgãos competentes para a adoção das medidas cabíveis. Por delegação da 5ª Câmara, poderiam os NAOP’s, ainda, revisar arquivamentos (como é o caso dos arquivamentos sumários) dirimir conflitos de atribuições na respectiva região, abrindo espaço para que as CCR’s ocupem-se dos temas mais relevantes ou abrangentes.

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JUSTIFICATIVAS PARA A CRIAÇÃO DOS NAOP’S

No vácuo de uma lei de ofícios, sendo o regramento das CCR’s atribuição do CSMPF, é a este que caberia a normatização dos Núcleos Regionais de Apoio (NAOP’s; cf. LC 75/93, art. 57, I , a e c), a serem implementados pelo Procurador-Geral da República (art. 49, VI).

Em suma, a criação dos Núcleos Regionais de Apoio Operacional representa um enorme avanço na construção da unidade institucional (harmonizada com o princípio da independência funcional), sempre com o objetivo maior do cumprimento da missão do MPF, que pressupõe atuação eficiente, eficaz e efetiva.

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ANTEPROJETO

Regulamenta a criação de Núcleos Operacionais do Patrimônio Público e Social, definindo-lhes as atribuições, estrutura e âmbito de atuação.

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Art. 1º - Fica criado, em cada Procuradoria Regional da República, Núcleo de Apoio Operacional do Patrimônio Publico e Social (NAOP), em apoio às atribuições da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

Art. 2º. Os Núcleos de Apoio Operacional do Patrimônio Público e

Social (NAOPs) serão formados por três membros titulares e até três

membros suplentes, designados pelo Coordenador da 5ª Câmara de

Coordenação e Revisão, com mandato de dois anos, entre

Procuradores com ofício na área, preferencialmente, e ou que

manifestem interesse.

ANTEPROJETO

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ANTEPROJETO

§1º. O Núcleo possuirá um Coordenador escolhido entre seus membros, com mandato de dois anos, podendo ser reconduzido uma vez.

§2º. Caso o número de Procuradores Regionais da República

interessados em integrar o Núcleo seja superior ao da composição,

serão escolhidos como titulares os mais votados e, como suplentes, os

seguintes na votação, salvo se o mais votado já houver sido

reconduzido por mais de um mandato.

§3º. A definição do colégio eleitoral ficará a cargo de cada Procuradoria

Regional da República.

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ANTEPROJETO

Art. 3º. - Compete ao Núcleo de Apoio Operacional do Patrimônio Público e Social:

I - apresentar à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão diagnóstico da ação institucional e sugestões para a elaboração da política, dos planos e dos programas específicos de atuação;

II - responder pela implementação dos planos e dos programas, em conformidade com as diretrizes fixadas;

III - propor alterações ou edição de normas, inclusive atos e instruções tendentes à melhoria do serviço;

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ANTEPROJETO

IV - acompanhar o exame de projetos de lei;

V - representar as Procuradoria Regionais da República em órgãos e eventos na área de atuação;

VI - acompanhar as políticas públicas na área na área de atuação;

VII - manter permanente contato e intercâmbio com entidades públicas e privadas que se dediquem direta ou indiretamente, à promoção, à proteção, à defesa ou ao estudo dos direitos, bens, valores ou interesses na área na área do patrimônio público e social;

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ANTEPROJETO

VIII - sugerir a realização de convênios e zelar pelo seu cumprimento;

IX - divulgar as atribuições e as atividades do Ministério Público Federal na área do patrimônio;

X - realizar a articulação entre os órgãos do Ministério Público e entidades públicas e privadas;

XI - promover a integração e o intercâmbio entre membros do MPF, inclusive para o efeito de atuação conjunta ou simultânea;

XV - receber peças de informação, representações, "notitia criminis", reclamações ou quaisquer outros expedientes e encaminhá-los aos órgãos competentes para as medidas cabíveis;

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ANTEPROJETO

Art. 4º – A 5ª Câmara de Coordenação e Revisão poderá, ainda, delegar ao Núcleo de Apoio Operacional (NAOP), em apoio às suas competências, atribuições para:

I – revisar arquivamentos de ICPs/PAs de conteúdo local ou regional;II – dirimir conflitos de atribuições na respectiva região;

Art. 5º - As ações judiciais originárias e as ações judiciais de competência da Justiça de 1ª ou 2ª instância poderão ter procedimentos preparatórios compartilhados por termo de atuação conjunta.

Art. 6º- Ficam revogadas as disposições em contrário.

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Obrigado pela atenção

X Encontro Nacional da 5ª CCR do MPF

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