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Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 1 de 36

Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. sociedade aberta ao investimento do público

Sede Social: Rua de Santos Pousada, 220, 4000-478 Porto

Capital social 160.000.000 Euros

NIPC 500 265 763, Matriculada na CRC do Porto

CONTACTOS:

Geral [email protected] 228 342 200 Comunicação social, Relações públicas [email protected] 228 342 692 Apoio ao investidor [email protected] 228 342 534

Relatório de Gestão

1º. Semestre do Exercício de 2008

DESTAQUES:

Volume de Negócios de 384,8 milhões de euros (+39,0 %) do que um ano antes;

Resultado operacional de 22,9 milhões de euros (+91 ,7%);

EBITDA de 38,9 milhões de euros (+138,5%), elevando a sua expressão de

5,9% no 1º S. 2007 para 10,1% do volume de negócios .

Resultado consolidado atribuível ao Grupo de 4,6 mi lhões de euros;

Aquisição da Contacto – Sociedade de Construções, S A;

Efeitos do aumento da participação na Scutvias para 33,33% do capital e alteração para consolidação proporcional;

Obra em carteira ao final do semestre de 1 443 milh ões de euros face a 1 182

milhões um ano antes;

Resultado líquido individual de 4,2 milhões de euro s.

Assinatura a 18 de Agosto, do contrato para aquisiç ão da totalidade da sociedade Prince Contracting Co. Inc. com sede na F lorida, Estados Unidos da América.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 2 de 36

0. INTRODUÇÃO

O presente relatório de gestão intercalar e as demonstrações financeiras que o acompanham visam

oferecer aos Senhores Accionistas e ao mercado de capitais, na observância da legislação aplicável,

nomeadamente o Código das Sociedades Comerciais, Código dos Valores Mobiliários e prescrições

e recomendações da CMVM em matéria de prestação de contas semestrais, público conhecimento

sobre a evolução dos negócios, a situação económico-financeira e os aspectos mais relevantes da

vida da sociedade «Grupo Soares da Costa, SGPS, SA» e do respectivo Grupo Empresarial que

lidera.

As contas consolidadas apresentadas estão elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de

Contabilidade (IAS/IFRS) aplicáveis aos relatórios financeiros intercalares, tal como adoptadas na

União Europeia.

Nos termos do disposto na alínea b) do nº. 3 do artigo 246º do Código dos Valores Mobiliários1, as

contas semestrais individuais apenas terão de ser divulgadas quando contiverem informação

significativa. Não obstante esta alteração, a sociedade, na esteira dos anos anteriores, divulga

também a informação respeitante às suas contas individuais e que, neste caso, são elaboradas e

como tal devem ser interpretadas segundo os princípios contabilísticos geralmente aceites em

Portugal (Plano Oficial de Contabilidade e directrizes contabilísticas dimanadas pela Comissão de

Normalização Contabilística).

As demonstrações financeiras que acompanham este relatório não foram sujeitas a auditoria ou a

revisão limitada.

Neste Relatório e por simplicidade são usadas abreviaturas e expressões que, têm o seguinte

significado:

• ABDR Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados individuais

• PC&NE “Políticas Contabilísticas e Notas Explicativas” que integra as Demonstrações

Financeiras consolidadas.

• EBIT Resultado Operacional

• EBITDA Meios libertos operacionais

• AN Área de Negócios

• VN Volume de Negócios, correspondente à soma de “Vendas", Prestações de Serviços”

“Proveitos Suplementares” (contas POC 71, 72 e 73)

1 Na redacção dada pelo artigo 7º do Decreto-Lei nº. 357-A/2007, de 31 de Outubro

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 3 de 36

I. SÍNTESE GERAL

Em ambiente macroeconómico mundial de profundas alterações, com a quebra abrupta do ciclo de

crescimento elevado que se viveu nos últimos anos, no semestre findo assistiu-se ao

aprofundamento da crise mundial pelo que 2008 não se afirmará ainda como sendo o ano do

esperado e decisivo arranque para o crescimento do sector da construção em Portugal, depois de

um ciclo depressivo de vários anos.

A actividade prosseguida pela empresa orientada pelo binómio internacionalização / diversificação e

assente nas linhas estratégicas definidas no Plano de Negócios 2007-2012, é, no entanto, bem

reveladora do crescimento e dinamismo do Grupo Soares da Costa e permite apresentar, em

ambiente adverso dos mercados financeiros, resultados animadores.

Para além dos factos realçados em destaque no frontispício desta informação e que se acolhem de

imediato nesta síntese geral, o quadro seguinte explicita os

Principais Indicadores Consolidados

Valores em milhares de euros

Rubricas 1º Sem 2008 1º Sem 2007 Variação

Volume de Negócios 384.816 276.868 +39,0%

EBITDA 38.907 16.313 +138,5%

Margem EBITDA / Volume de Negócios 10,1% 5,9% +4,2 p.p.

Resultados Operacionais 22.884 11.935 +91,7%

Custo Líquido de financiamento -13.914 -4.762 +192,2%

Resultado antes de impostos 5.529 9.280 -40,4%

Resultado líquido atribuível ao Grupo 4.561 8.697 -47,6%

É também motivo de realce o valor atingido pela carteira de encomendas («backlog») que se cifra no

final do semestre a que se reporta esta informação em 1 443 milhões de euros representando um

acréscimo de 22% relativamente a um ano antes e que, sendo um máximo, é bem demonstrativo do

reforço da capacidade, competitividade e dinamismo do Grupo e da sua área comercial.

Ao nível das contas individuais regista-se um resultado líquido no final do 1º. Semestre de 4,204

milhões de euros, contra o valor de 8,917 milhões no período homólogo.

Termina-se esta síntese geral, com uma súmula dos acontecimentos tidos por mais relevantes na

vida da sociedade e do Grupo durante o semestre:

i) Aquisição da totalidade do capital social da «Contacto – Sociedade de Construções,

S.A», que envolveu um investimento de 81,5 milhões de euros.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 4 de 36

ii) Ampliação da Comissão Executiva que passou a ter a seguinte composição:

- Pedro Manuel de Almeida Gonçalves – Presidente

- António Pereira da Silva Neves – Vogal

- António Manuel Sousa Barbosa da Frada – Vogal

- Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos – Vogal

iii) Realização da Assembleia-Geral Anual de Accionistas em 29 de Abril de 2008 em que

foram aprovadas todos os pontos constantes na ordem de trabalhos, destacando-se o

seguinte:

a) A aprovação do Relatório e Contas individuais e consolidadas relativas ao exercício

de 2007, bem como a aplicação dos resultados líquidos individuais nos termos das

propostas apresentadas cuja publicação foi oportunamente efectuada nos locais

previstos na lei, incluindo sistema de difusão de informação da CMVM, site da

Euronext e site da sociedade.

b) A eleição para completar o mandato em curso de alguns membros para Órgãos

Sociais2 da sociedade, a saber:

- Conselho de Administração : alargamento de 6 para 9 membros, sendo eleitos os

seguintes três novos administradores, todos não executivos:

- José Manuel Baptista Fino (vogal)

- António Manuel Palma Ramalho (vogal independente)

- António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques (vogal independente)

- Mesa da Assembleia-Geral

- Presidente: Dr. Alberto Correia de Almeida

- Conselho Fiscal

- Dr. Júlio de Lemos de Castro Caldas (presidente)

- Dr. Carlos Pedro Machado de Sousa Góis (vogal)

- Comissão de Remunerações

- Presidente: Dr. José Manuel Baptista Fino

iv) Fusão por incorporação da Maxbela - Soluções em Madeira e Alumínios, SA na

Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, com extinção daquela subsidiária do

segmento industrial a 30 de Junho de 2008.

v) Alteração do método de consolidação da participada Scutvias - Autoestradas da Beira

Interior, SA, para consolidação proporcional.

2 A composição integral dos órgãos sociais consta do ponto II.3 infra.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 5 de 36

II. ORGANIZAÇÃO

II.1 Composição e organograma do Grupo Mantendo como actividade nuclear a construção, o Grupo mantém-se organizado desde finais de

2002, em quatro grandes áreas de negócio, cada uma delas encabeçada por uma sociedade gestora

de participações sociais, a saber:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. - construção e engenharia civil

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. - indústrias subsidiárias da construção ou

altamente especializadas

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. - exploração de concessões de infra-estruturas

ou serviços públicos

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. - gestão e promoção imobiliária

São estas quatro sociedades, integralmente detidas pela Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, que

detêm as participações directas nas empresas operacionais de cada área específica de negócios,

embora ainda numa estrutura verticalizada algumas destas empresas detenham por sua vez

participações noutras empresas. Por outro lado, a Sociedade detém também outras participações

directas destacando-se a SCSP - Soares da Costa Serviços Partilhados, SA e a Soares da Costa

Desenvolvimento, S.A., esta vocacionada para ser o veículo do Grupo na entrada em novas áreas de

negócios.

O organograma que segue com a estrutura de participações e métodos de consolidação permite

observar a abrangência e composição do Grupo Soares da Costa.

A lista completa das empresas participadas, directa ou indirectamente e incluídas ou não na

consolidação, é apresentada nas notas nº. 3, 4, 5 e 6 das PC&NE, onde são também divulgadas

outras informações.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 6 de 36

Autopistas del SolAutopistas del Sol

GCF, ACEGCF, ACE

REVIAREVIA

13,33%

25%

Mét

odo Pr

oporcion

alEq

. Patrimon

ial

Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA

Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA

Grupul Portughez de Constructii

Grupul Portughez de Constructii

17,9%

50%

100%

C. aqu

isição

28,6%INDÁQUA, SAINDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SASCUTVIAS, SA

GAYAEXPLOR, LDAGAYAEXPLOR, LDA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

17%

VSL, SAVSL, SA

VORTAL, SAVORTAL, SA

Autopistas del ValleAutopistas del Valle

17%

22%

17%

ALSOMA, AEIEALSOMA, AEIE45%

Construtora - S.José-Caldera, SA

Construtora - S.José-Caldera, SA

IndáquaMatosinhos, SA

IndáquaMatosinhos, SA

0,5%

Mini Price Hotels,(Porto), SA(1)

Mini Price Hotels,(Porto), SA(1)

33%

40%

50%

OFM, SAOFM, SA

SOMAFEL, SASOMAFEL, SA

Somafel e Ferrovias,ACE

Somafel e Ferrovias,ACE

40%

100%

60%

Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE

Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE

RRC & SC, ACERRC & SC, ACE

Estádio Coimbra, ACEEstádio Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

TRANSMETRO, ACETRANSMETRO, ACE

FCC & SC, ACEFCC & SC, ACE

ACESTRADA, ACEACESTRADA, ACE

NORMETRO, ACENORMETRO, ACE

20%

50%

60%

50%

28,57%

50%

Somague-SDC, ACESomague-SDC, ACE

40% Estádio de BragaAcabamentos, ACE

Estádio de BragaAcabamentos, ACE

Remodelação do TeatroCirco, ACE

Remodelação do TeatroCirco, ACE

50%

50%

97,5%

HidroequadorS. Tomense

HidroequadorS. Tomense

100%100% 100%100%

100%

100%

100%

100%

100%

SOARTA, SASOARTA, SA

MZI, LDAMZI, LDA

Mercados Novos, LDAMercados Novos, LDA

CIAGEST, SACIAGEST, SA

SODEL, SASODEL, SA

HABITOP, SAHABITOP, SA

IMOBAL, LDAIMOBAL, LDA

100%

100%

SDC Indústria, SGPS, SA

NAVEGAIA, SANAVEGAIA, SA

SOCOMETAL, SASOCOMETAL, SA

CLEAR, SACLEAR, SA

100%

100%

100%

SDC Concessões, SGPS, SA

SDC América, INCSDC América, INC100%

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

SCSP - Soares da CostaServiços

Partilhados, SA(3)

SCSP - Soares da CostaServiços

Partilhados, SA(3)

99,96%

Porto ConstructionGroup, LLC

Porto ConstructionGroup, LLC

SDC ConstructionServices, LLC

SDC ConstructionServices, LLC

60%

80%

SDC CONCESIONESCOSTA RICA, SA

SDC CONCESIONESCOSTA RICA, SA

100%

CLEAR ANGOLA, SA

CLEAR ANGOLA, SA

95%COSTAPARQUES, SA

COSTAPARQUES, SA

100%

SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA

SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA

100%

100%

Soares da CostaDesenvolvimento, SA

Soares da CostaDesenvolvimento, SA

100%

100%

SDC S. Tomé e Príncipe,Construções, Lda.

SDC S. Tomé e Príncipe,Construções, Lda.

CARTA, LDACARTA, LDA

SDC ConstruccionesCentro Americanas, SA

SDC ConstruccionesCentro Americanas, SA

Mét

odo In

tegr

al

80%

SDC Contractor, INCSDC Contractor, INC100%

SDC Moçambique, SARLSDC Moçambique, SARL

100%

100%

100%

GAIA, CCMS, LLCGAIA, CCMS, LLC

Carta Angola, LdaCarta Angola, Lda100%

100%

SDC Civil, LLCSDC Civil, LLC80%

CPE, SACPE, SA100%

SDC IMOBILIÁRIA,LDA (ANGOLA)(2)

SDC IMOBILIÁRIA,LDA (ANGOLA)(2)

99%

100%

IndáquaVila do Conde, SA

IndáquaVila do Conde, SA 98%

Hidroeléctrica STP, Lda.

Hidroeléctrica STP, Lda.

60%

SDC C.S., LLCSDC C.S., LLC100%

11,3%

17%

8,04%

CAIS da FONTINHA, SA

CAIS da FONTINHA, SA

100%

CONTACTO, SACONTACTO, SA100%

75%

IMOKANDANDU,LDA

IMOKANDANDU,LDA

51%

20%

Coordenação & SDCCoordenação & SDC50%

(1) Adicionalmente, o Grupo Soares da Costa, SGPS, SA detém uma participação de 1% no capital social da Mini Price Hotels (Porto), SA. (2) Adicionalmente, a Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Cisgest, SA, a Clear, SA e a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA.

TRAVERSOFER, SARLTRAVERSOFER, SARL50%

MTS, LDAMTS, LDA20%

SDC Imobiliária,SGPS, SA

INTEVIAS, SAINTEVIAS, SA

INFRAESTRUCT. SDCCOSTA RICA, SA

INFRAESTRUCT. SDCCOSTA RICA, SA

SDC Construção,SGPS, SA

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 7 de 36

II.2 Novas participações e alterações durante o sem estre Para melhor elucidação são referidas em seguida as alterações que ocorreram na composição do

Grupo ou na percentagem das participações detidas, durante o primeiro semestre de 2008:

i) Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade Contacto – Sociedade de

Construções, SGPS, SA, na sequência da aquisição da totalidade do capital social pela

Soares da Costa, Construção, SGPS, SA, naturalmente consolidada pelo método

integral.

ii) Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade Hidroequador Santomense –

Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. (detida em 75%) e da sua subsidiária

Hidroeléctrica STP (detida por aquela em 60%) adquiridas no 2º. Semestre de 2007,

conforme anunciado nas respectivas demonstrações financeiras, sendo consolidadas

pelo método integral, depois de aferido o respectivo goodwill à data de referência de

31.Dezembro.2007.

iii) Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade «Cais da Fontinha, SA», uma

sociedade adquirida no início de 2008 para desenvolvimento de um projecto imobiliário

denominado «Cais da Fontinha / Casas de Gaia», na cidade de Vila Nova de Gaia (área

Imobiliária).

iv) Uma vez obtidas as necessárias autorizações o Grupo Soares da Costa assume pela

primeira vez nas demonstrações financeiras ora divulgadas a titularidade de 1/3 do

capital social da Scutvias e bem assim, na sequência da obtenção de controlo conjunto,

a consolidação desta participada pelo método proporcional.

v) Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade «Imokandandu – Promoção

Imobiliária, Lda.», uma sociedade de direito Angolano, constituída de raiz e em que o

Grupo participa em 51% do capital social, sociedade que visa o lançamento e

desenvolvimento de um projecto imobiliário de escritórios na cidade de Luanda.

vi) Inclusão da sociedade «Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda», constituída de

raiz em Maio de 2008, com o capital de 500.000 € com o Grupo a participar no capital na

proporção de 50% por via da Soares da Costa Construção, SGPS, SA. Tal como a

denominação social sugere, visa participar no capital de outras sociedades, tendo por

objecto imediato a constituição de uma subsidiária angolana para o desenvolvimento da

actividade de aluguer e comercialização de equipamentos industriais e agrícolas. É

consolidada pelo método proporcional.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 8 de 36

vii) Participação indirecta de 20% no capital de uma sociedade de direito argelino

«Traversofer – Industrie & Services Ferroviaires, SARL», constituída ab-initio (por via da

nossa participada Somafel que detém directamente 50% do capital).

viii) Merece também referência a extinção da «Maxbela» (área da Indústria) após a sua

fusão por incorporação na Sociedade de Construção Soares da Costa, SA, registada em

30 de Junho de 2008.

O organigrama acima passou também a evidenciar a participação de 20% na sociedade

«Metropolitan Transportation Systems, Ltd.», de direito israelita e que é a concessionária do

sistema de Metro Ligeiro de Telavive (área das Concessões) ainda que, por agora, sem

expressão de valor relevante nas demonstrações financeiras dado o estágio de desenvolvimento

do projecto.

II.3 Órgãos Sociais

A composição actual dos órgãos sociais, após as deliberações da Assembleia-Geral de Accionistas

de 29 de Abril de 2008, é a seguinte:

• Mesa da Assembleia-Geral

Alberto Correia de Almeida – Presidente

João Pessoa e Costa – Secretário

• Conselho de Administração

Manuel Roseta Fino - Presidente

Maria Angelina Martins Caetano Ramos – Vogal não executivo

José Manuel Baptista Fino – Vogal não executivo

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves – Vogal, Presidente da Comissão Executiva

António Pereira da Silva Neves – Vogal executivo

António Manuel Sousa Barbosa da Frada – Vogal executivo

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos – Vogal executivo

António Manuel Palma Ramalho – Vogal não executivo, independente

António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques – Vogal não executivo, independente

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 9 de 36

• Comissão Executiva

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves - Presidente

António Pereira da Silva Neves - Vogal

António Manuel Sousa Barbosa da Frada - Vogal

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor de Andrade Santos – Vogal

• Conselho Fiscal

Júlio de Lemos de Castro Caldas (Presidente)

Carlos Pedro Machado de Sousa Góis (vogal)

Joaquim Augusto Soares da Silva (Vogal)

• Revisor Oficial de Contas

"Moreira & Valente, Associados, SROC", representada por Dr. Jorge Bento Martins Ledo,

(ROC nº. 591), tendo como suplente o Dr. Carlos de Jesus Pinto (ROC nº. 622).

• Comissão de Remunerações

José Manuel Baptista Fino – Presidente

João Pessoa e Costa (Vogal)

António Jorge Gonçalves Afonso (Vogal).

• Secretário e Secretário Suplente da Sociedade

Jorge Manuel Oliveira Alves (Secretário)

Pedro Manuel Tigre Falcão Queirós (Secretário Suplente)

II.4 Organigrama da Sociedade

Abaixo apresenta-se o organograma da sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, identificando

os responsáveis pelas diversas funções.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 10 de 36

II. 5. Pessoal As notas nº. 7 (ABDR) e nº. 22 (PC&NE) dão informação sobre o número de efectivos da sociedade

individualmente e do grupo como um todo.

Em termos individuais a sociedade teve no semestre o número médio de 25 efectivos. Os custos

com pessoal durante o semestre findo ascenderam a 2,266 milhões de euros, representativo de

68,6% dos custos operacionais da sociedade.

As empresas do grupo incluídas na consolidação pelo método integral empregaram em média,

durante o semestre, 3 539 trabalhadores face a 3.301 trabalhadores no período homólogo um ano

antes. Regista-se aqui a inclusão do contributo da «Contacto» 131 e da «CPE» 85.

Os custos com pessoal atingiram na demonstração dos resultados consolidados, durante o semestre

findo, o valor de 64,5 milhões de euros, face a 52,4 milhões um ano, mas reduzindo o seu peso na

proporção dos proveitos operacionais de 18,5% (no 1º. Sem. de 2007) para 16,4%.

II. 6. Sustentabilidade Compromisso com um crescimento sustentável

O Grupo Soares da Costa assume a sustentabilidade ao nível técnico, económico, ambiental e

social, como uma das prioridades da gestão, constituindo parte integrante da sua estratégia

empresarial, visando continuar a garantir a criação de valor no longo prazo para os seus clientes,

accionistas e stakeholders em geral.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 11 de 36

A integração dos princípios da sustentabilidade na Soares da Costa pretende transformar a empresa

num interveniente do mercado reconhecido pela actuação ética e pela capacidade de criar novas

soluções e medidas de carácter ambiental e social nos projectos que desenvolve para os seus

clientes

É neste âmbito que durante o semestre ora findo e com referência ao exercício de 2007 a Soares da

Costa apresentou o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade.

Ao longo dos últimos 12 meses, a construção do sistema de gestão sustentável decorreu na

Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, considerando o peso do seu volume de negócios e

número de colaboradores. O trabalho, desenvolvido pelo Conselho de Sustentabilidade, com o apoio

de uma equipa de consultores da «Sustentare», procurou alinhar a Soares da Costa com as práticas

de sustentabilidade dos grandes players internacionais do sector e com as expectativas dos

principais grupos de interesse da construtora: clientes e entidades reguladoras. A realização desta

análise ao contexto de mercado foi complementada com um diagnóstico às boas práticas já

existentes. Do confronto da primeira com a segunda, nasceu um plano estratégico de

sustentabilidade para a Construtora, que identificou, para o ano 2007/2008 o desenvolvimento das

seguintes actividades:

1. Elaboração do Modelo de Governo da Sustentabilidade

2. Elaboração da Política de Sustentabilidade

3. Elaboração da Política Estratégica de Responsabilidade Social Corporativa

4. Elaboração da Política de Igualdade e Diversidade de Oportunidades

5. Manual de Gestão Integrada

Em 2008 o Conselho de Sustentabilidade tem vindo a dar continuidade ao trabalho anterior com a

elaboração e divulgação dos princípios de negócio da Soares da Costa Construções e a

implementação de acções de apoio social do quadro da Política de Responsabilidade Social

Corporativa elaborada em 2007. De forma a materializar as políticas criadas em 2007, serão ainda

seleccionadas 2 obras que funcionarão como obras piloto para a criação de um sistema de

indicadores de sustentabilidade. Estão a ser desenvolvidos os mecanismos de monitorização da

Política de Igualdade, e vai ser divulgado a todos os colaboradores, o Manual de Gestão

Sustentável. Irão ainda ser desenvolvidos um conjunto de processos com os fornecedores da

Soares da Costa, com o objectivo de garantir o cumprimento, por parte destes, de um conjunto de

princípios de sustentabilidade. No âmbito dos sistemas de gestão, o Sistema de Gestão Ambiental

passou a ter um âmbito mais abrangente aplicando-se a todas as obras iniciadas em 2008. O

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 12 de 36

Sistema de Gestão de Qualidade está a ser implementado em Angola, com o objectivo da

certificação. Neste mercado foram também implementadas de medidas de higiene, saúde e

segurança. Nos EUA, está a ser incorporada a Política de Sustentabilidade e a serem realizadas

acções de formação num sistema de certificação ambiental de edifícios.

II. 7 Serviços Partilhados Depois da fase de implementação (finais de 2006) e da sempre necessária adaptação e organização

de recursos a sociedade que concentra a prestação de Serviços Partilhados do Grupo Soares da

Costa durante o semestre em curso consolidou o nível e qualidade de prestação de serviços às

várias empresas do grupo, cujas principais linhas de actuação foram já referidas no Relatório de

Gestão relativo ao exercício de 2007.

Assume no semestre especial relevância a implementação efectiva do novo sistema geral de

informação (SAP) que, com o apoio de consultores externos, exigiu um empenho significativo dos

recursos humanos afectos ao Projecto de modo a tornar viável e bem sucedida, sem hiatos no

sistema de informação de gestão, a mudança estrutural encetada.

Igualmente relevante foi a incorporação no perímetro do Grupo das sociedades CPE – Companhia

de Parques de Estacionamento, SA e Contacto – Sociedade de Construções, SA, que implicou um

esforço adicional por parte da Soares da Costa Serviços Partilhados, com o objectivo de acomodar

na sua estrutura a prestação de serviços àquelas duas empresas.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 13 de 36

III. ENVOLVENTE MACROECONÓMICA E O SECTOR DA CONSTR UÇÃO

A crise no segmento de alto risco do mercado hipotecário norte-americano surgida no 2º. Semestre

de 2007 e que fez eclodir uma turbulência nos mercados financeiros bem acentuada, a

intensificação do aumento do preço do petróleo e das matérias primas alimentares têm vindo a

definir o contexto da actividade económica mundial que, depois de um robusto crescimento por que

passou nos últimos anos, sofre uma inflexão abrupta do ciclo expansionista.

Também na zona euro desde finais do ano passado que os principais indicadores da actividade têm

vindo a deteriorar-se, tendência que dificilmente se inverterá proximamente devido ao

endurecimento das condições financeiras, à escalada dos preços das matérias primas e à perda de

vigor do emprego.

Uma pequena economia como a portuguesa, fortemente integrada em termos económicos e

financeiros, não escapa à evolução destes factores exógenos. Depois de os últimos anos se terem

caracterizado por um crescimento inferior ao da média europeia em resultado de um travão

provocado pela prioritária necessidade de uma redução substancial do deficit orçamental, tarefa,

aliás, bem conseguida por via do aumento dos impostos e da redução do investimento público a que

se associou algum controlo da despesa, 2008 era anunciado como o ano da aceleração do

crescimento e da aquisição da convergência.

Infelizmente, o reforço do sentimento de forte abrandamento económico internacional subjacente à

reavaliação das perspectivas de evolução da actividade económica e as preocupações dos bancos

centrais nas expectativas inflacionistas que, no trade-off entre inflação e fraco crescimento ou

recessão tendem a aceitar o segundo, subindo as taxas de juro3, levam a concluir que assim não

será.

Se a inflação4 em Portugal não atinge ainda números muito preocupantes em comparação com a

UE, a recente revisão do PIB pelo Banco de Portugal, no seu Boletim Económico de Verão, para

1,2% no ano em curso (contra 1,9% no ano findo) e 1,3% para 2009, vem revelar esse fraco

crescimento da actividade, num contexto de deterioração do enquadramento económico-financeiro

internacional.

3 O Banco Central Europeu subiu recentemente a taxa directora fixando-a em 4,25% 4 O mesmo Boletim projecta em 3% a variação média anual do Índice Homologo de Preços no Consumidor, para 2008 (foi de 2,4% em 2007).

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 14 de 36

O investimento (FBCF) também se ressente do contexto das condições de financiamento mais

adversas, não só no aumento das taxas como nos critérios de concessão de crédito e, por isso,

tendo crescido em 2007 +3,2%, depois de uma queda acentuada no período 2002-2006, terá

expectavelmente uma evolução de crescimento bastante mais fraca (+1,0% + 1,2% para 2008 e

2009, respectivamente).

É neste clima que o sector de construção civil e obras públicas convive. Perdendo peso nos últimos

anos nos vários indicadores relativamente ao conjunto da economia (VAB, PIB, FBCF), o sector

espera recuperar em 2008 e 2009 da depressão de investimento que se tem verificado em infra-

estruturas.

O 1º. Semestre é já revelador de um aumento significativo do número e valor dos concursos públicos

divulgados o que permitirá alterar a prazo o resultado verificado relativamente ao valor adjudicado -

inferior em 10% ao do apurado no 1º. Semestre de 2007.

O sector de engenharia civil aparece com maior dinamismo apresentando em Abril um crescimento

acumulado de 3,8%5 para no final de semestre ter uma variação positiva estimada (FEPICOP) em

5,4%.

É diferente a evolução do mercado das obras particulares que regista no semestre em curso um

diminuição do índice de produção, por via do comportamento do segmento dos edifícios

residenciais6, afectado sem surpresa pela conjuntura económica de subida de taxas de juro e

diminuição do rendimento disponível das famílias, o que contrasta com a evolução positiva (+4,3%

no final do semestre) da produção de edifícios não residenciais. A tendência de evolução dos níveis

de actividade nestes dois segmentos – com ritmos diferenciados – assemelha-se ainda em 2008 à

tendência verificada no ano anterior.

Já no que respeita a Angola, o segundo mercado em termos de importância no volume de negócios

do Grupo e onde este está implementado há mais de 25 anos, a economia continua a apresentar

forte crescimento económico na esteira do verificado nos últimos anos.

Este crescimento contínuo e sustentado do PIB é enquadrado por uma consolidação do processo de

estabilização macroeconómica que tem garantido a estabilidade monetária, cambial e a queda

contínua da taxa de inflação, criando condições propícias ao investimento privado. O sector da

construção revela-se particularmente dinâmico e a aceleração da construção de infra-estruturas e

alargamento das mesmas ao espaço territorial global do país torna expectável que o ciclo de

expansão permaneça nos tempos próximos.

5 Fonte: ANEOP – Relatório Trimestral – 2º. Trimestre de 2008, Julho de 2008. 6 Com uma variação no ano terminado em Junho de 2008 de -5,6%, segundo a FEPICOP, Conjuntura da Construção, Julho/2008

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 15 de 36

Nos EUA, apesar do afastamento da possibilidade de recessão7, enraíza-se a convicção num

período prolongado de crescimento lento, propulsionado pelas exportações, na medida em que o

consumo privado se manterá deprimido por via da crise imobiliária e da fragilidade do mercado

laboral. Esta crise do imobiliário, manifestada no início do 2º. Semestre de 2007 e que permanece, é

particularmente sentida no estado da Florida, mercado geográfico que tem vindo a assumir-se como

o 3º. Mercado em termos de magnitude do volume de negócios do grupo.

O mercado residencial sofre um acentuado declínio que o sector não residencial, menos atingido e

mais dinâmico, não consegue ainda assim contrabalançar.

Associando a desvalorização do dólar à restrição do mercado, as contas agora apresentadas

reflectem uma redução substancial do volume de negócios neste mercado. Aqui a estratégia do

Grupo Soares da Costa passa por diversificar a actuação estendendo-a a outros segmentos de

mercado, nomeadamente o das infra-estruturas.

7 Nas Previsões de Primavera, divulgadas em meados de Junho, a OCDE prevê que o PIB dos EUA cresça 1,2% em 2008 e 1,1% em 2009.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 16 de 36

IV.SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA E DESEMPENHO DO GRUPO

IV. 1 Contas individuais (P.O.C.) Como se compreende, no âmbito da actividade de um grupo económico, as contas individuais da

sociedade-mãe não desempenham o mesmo papel relevante que se atribui às contas consolidadas.

No entanto, correspondendo às contas estatutárias da sociedade, não se deixa de fazer referência

aos aspectos mais importantes que se retiram da leitura das mesmas.

As contas individuais da sociedade Grupo Soares das Costa, SGPS, SA registam no final deste

semestre um volume de negócios de 1,4 milhões de euros, que compara com 1,6 milhões de euros

do semestre homólogo anterior. Estes proveitos respeitam a serviços técnicos e de gestão,

prestados a outras empresas do Grupo, no âmbito do objecto acessório das sociedades gestoras de

participações sociais.

Os resultados operacionais foram negativos de 1,9 milhões de euros, um valor que não se distancia

muito dos -1,7 milhões do período homólogo anterior.

Já os resultados financeiros (vide nota 45 do ABDR) foram positivos, situando-se em +4,5 milhões

de euros em resultado da conjugação de algum agravamento do custo líquido de financiamento

(passou de 3,6 milhões para 4,2 milhões de euros) e do registo de 8,75 milhões euros de

rendimentos de participação de capital (3,20 milhões da área da Indústria, 5,10 milhões da área das

Concessões e 0,45 milhões da área da Imobiliária).

O valor líquido dos Activos, 337,1 milhões de euros, subiu cerca de 18,7 milhões de euros

relativamente a Dezembro de 2007, praticamente explicada com a variação nas dívidas das

empresas do grupo, repartidas entre Investimentos Financeiros (+3,9 milhões) e circulante (+14,8).

Este aumento do lado do activo foi compensado no 2º. membro do balanço pelo aumento dos

capitais próprios (+4,2 milhões correspondente ao resultado líquido do semestre) e mais

expressivamente (14,5 milhões) pelo aumento do passivo.

O rácio de autonomia financeira tendo-se reduzido, mantém um valor bastante elevado (+45,8%).

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 17 de 36

IV. 2 Contas consolidadas do Grupo

Como nota prévia e conforme já salientado acima designadamente nos pontos 1. e 2.2. as contas

consolidadas que ora se apresentam englobam pela primeira vez no seu perímetro a Contacto

(consolidada integralmente), recém-chegada ao grupo Soares da Costa e bem assim a Scutvias,

consolidada proporcionalmente (33,33%), antes registada pelo método da equivalência patrimonial.

Se no primeiro caso trata-se de um crescimento inorgânico do Grupo, inserido na estratégia

delineada no Plano de Negócios, oportunamente enunciado, no caso da Scutvias, ainda que

também potenciado pelo aumento da participação do Grupo (de 20% para 33,33%), a alteração

metodológica-contabilística tem um significativo peso na compreensão das alterações verificadas

nas demonstrações financeiras globalmente consideradas.

Assim, procuraremos, na medida do possível e sempre que oportuno isolar os efeitos decorrentes

desta alteração metodológica.

IV. 2.1 Volume de negócios

O volume de negócios registado ao final do 1º semestre é de 384,8 milhões de euros, confrontando

com o valor de 276,9 milhões respeitante ao período homólogo do ano anterior.

Esta evolução reflecte, naturalmente, a diferente amplitude do perímetro de consolidação e também

a consolidação em 2008 da participada «Scutvias» pelo método proporcional8. Porém, caso a

«Scutvias» continuasse a ser consolidada pelo método da equivalência patrimonial ainda assim o

volume de negócios do grupo teria crescido muito substancialmente (+32,0%)9.

O quadro seguinte permite verificar a estratificação do volume de negócios por mercados

geográficos com o mercado nacional agora a assumir um peso maioritário, evidenciando a vocação

nacional das empresas ora integradas. Porém, os mercados internacionais em valor absoluto,

mantém uma evolução interessante, revelando crescimentos face ao período homólogo, com Angola

a subir 14,0%. O mercado americano, mantendo-se ainda como o terceiro mercado geográfico, é

que sofre uma quebra abrupta, justificada pela crise do imobiliário que advém do 2º. Semestre de

2007 e que atingiu particularmente o Estado da Florida e o segmento residencial áreas onde se

concentra a actividade do Grupo. Um redireccionamento já encetado para outros sub-segmentos

8 A consolidação da Scutvias pelo método proporcional traz um efeito de aumento do volume de negócios de

19,3 milhões de euros. 9 Se, por sua vez, fosse expurgado de 2008 o efeito conjunto da Scutvias e da Contacto, ainda assim o volume de negócios teria revelado um crescimento de 6,3%

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 18 de 36

dentro da construção visa proporcionar no futuro a alteração desta tendência e a manutenção da

importância deste mercado geográfico.

Uma referência para o importante peso de S. Tomé e Príncipe, difícil de manter no futuro dada a

exiguidade do mercado e o aumento dos outros mercados aqui apresentados de forma agregada e

que compreendem nomeadamente Guiné, Argélia, Marrocos e Israel.

Distribuição do Volume de Negócios por Mercados Geo gráficos

Valores em milhares de euros

Mercado 1º S 2008 % 1º S 2007 % Var. 08/07

Portugal 199.968 52,0% 77.801 28,1% 157,0%

Angola 140.860 36,6% 122.846 44,4% 14,7%

E.U.A. 17.579 4,6% 57.763 20,9% -69,6%

Moçambique 5.287 1,4% 6.269 2,2% -15,7%

S. Tomé e Príncipe 7.651 2,0% 6.132 2,2% 24,8%

Outros 13.473 3,5% 6.056 2,2% 122,5%

Total 384.816 100% 276.868 100% 39,0%

Volume de Negócios 2008Desdobramento por mercados

3,5%

36,6%2,0%

1,4%4,6%

52,0%

Portugal

Angola

E.U.A.

Moçambique

S. Tomé e Príncipe

Outros

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 19 de 36

Já por segmentos de áreas de negócios o comportamento do volume de negócios é o seguinte:

Volume de Negócios Consolidado Desdobramento por áreas de negócios

Valores em milhares de euros

Áreas de Negócios 1 Sem. 2008 % 1 Sem. 2007 % Variação

Grupo + Serviços Partilhados 22 0,0% 69 0,0% -- AN Construção 318.164 82,7% 244.801 88,4% 30,0% AN Indústria 43.614 11,3% 29.311 10,6% 48,8% AN Imobiliária 1.391 0,4% 2.423 0,9% -42,6% AN Concessões 21.626 5,6% 264 0,1% --

TOTAL 384.816 100,0% 276.868 100,0% 39,0%

O quadro permite evidenciar o crescimento de todas as áreas de negócios, com excepção da

Imobiliária. Significativo o crescimento de 30,0% da Construção que mesmo isolando o efeito da

Contacto e penalizada pelas consequências já referidas do mercado americano, viu o seu volume de

negócios aumentar.

Por outro lado, a consolidação da Scutvias (responsável por 19,3 milhões) e da CPE no segmento

das concessões, importa um valor interessante para o Volume de Negócios do Grupo passando a

contribuir com 5,6% do valor consolidado global.

IV. 2.2 Rentabilidade O Quadro seguinte sintetiza as demonstrações de resultados do último triénio, sempre reportadas,

naturalmente ao final do 1º semestre de cada ano. Esta amplitude temporal mais alargada permite

extrair ilações mais sólidas sobre a evolução e trajectória da rendibilidade do Grupo.

O quadro exterioriza também de modo evidente a evolução e crescimento do grupo por um lado,

mas também a deterioração das condições financeiras do mercado por outro.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 20 de 36

Demonstração e Estrutura dos Resultados Consolidado s 1º S 2006 – 1º. S 2008

Valores em milhares de euros; estrutura em % dos Proveitos Operacionais

1.S 2008 % VN 1. S 2007 % VN 1. S 2006

Variação 2008-2007

Volume de Negócios 384.816 97,8% 276.868 97,8% 295.109 39,0%

Variação da Produção 4.095 1,0% 1.248 0,4% -216,16

Outros ganhos operacionais 4.678 1,2% 5.014 1,8% 2.773 Proveitos operacionais 393.590 100,0% 283.130 100,0% 297.666 38,2%

Custo Merc. Vend. e Mat. Cons. 88.167 22,5% 72.866 25,7% 74.557 21,0%

Fornecim. E Serviços Externos 196.659 49,7% 128.562 45,4% 146.912 51,2%

Custos c/ pessoal 64.543 16,4% 52.423 18,5% 49.536 23,1%

Amort. e perdas de imparidade 15.386 3,9% 5.604 2,0% 5.341 174,6%

Provisões e ajustam. de valor 906 0,2% 0,416 0,1% 1.240 117,5%

Outras Perdas Operacioniais 5.044 1,3% 11.324 4,0% 9.111 -55,5%

Resultado Operacional (EBIT) 22.884 5,8% 11.935 4,2% 10.969 91,7%

Resultado Líq. Oper. Descont. 0 0,0% 0 0,0% -0,545

Resultado Financeiro -17.355 -4,4% -2.655 -0,9% -5.609 553,8%

Resultado Antes Impostos 5.529 1,4% 9.280 3,3% 4.815 -40,4%

Impostos s/ rendimento -941 -0,2% -0,307 -0,1% -2.009

Resultado Líq. do exercício 4.588 1,2% 8.974 3,2% 2.805 -48,9%

Resultado Líq. atrib.ao Grupo 4.561 1,2% 8.697 3,1% 2.299 -47,6%

O crescimento do grupo é patenteado pela evolução de todos os indicadores de rendibilidade

operacional: Volume de Negócios, Resultado Operacional (EBIT), Meios Libertos Operacionais

(EBITDA). Este indicador EBITDA10 atingiu no final do semestre o valor 38,9 milhões de euros,

passando a representar 10,1% do VN (16,3 milhões e 5,9% respectivamente, no final do 1º. S 2007).

Já os resultados financeiros (vide decomposição na PC&NE 23) evoluem de modo contrário, por

duas ordens de factores: não têm em 2008 o contributo do resultado da Scutvias que teria caso esta

continuasse a ser consolidada pelo método de equivalência patrimonial (4,6 milhões de euros) e

vêem-se agravados pelo significativo aumento do custo líquido de financiamento que passa de 4,8

para 13,9 milhões de euros (9,5 milhões se eliminarmos o efeito Scutvias), fruto do aumento do

endividamento requerido para financiamento do crescimento e do agravamento das condições do

«custo do dinheiro».

10 Resultado Operacional + Amortizações do exercício + Provisões e ajustamentos de valor, líquidos de reversões

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 21 de 36

Resultados Operacionais, Financeiros e Líquidos con solidados por áreas de negócios

Valores em milhares de euros

Áreas de Negócios Res. Operac. Res. Financ. Res. Líq.

Grupo SGPS, SA + Serviços Partilhados -1.324 4.485 4.534

AN CONSTRUÇÃO 14.007 -3.748 7.315

AN INDÚSTRIA 2.636 -1.989 726

AN IMOBILIÁRIA -571 -559 -1.065

AN CONCESSÕES 8.129 -6.794 1.795

Eliminações/Dividendos 7 -8.750 -8.743

TOTAL 22.884 -17.355 4.561

Destaque-se:

• O contributo determinante das áreas da Construção e das Concessões, na formação do

resultado líquido do Grupo. A área da Indústria contribuiu no semestre, tal como ocorrera já

no semestre homólogo do ano passado, com um resultado positivo. A área Imobiliária

prossegue a sua tendência de saneamento do passado ainda com contributo negativo, e

prepara o futuro como o conjunto de participações descritas no ponto 2.2 supra permite

antever, com Angola a revestir papel de mercado estratégico.

• Nesta desagregação de resultados a área de negócios concessões surge em mais destaque

relativamente aos exercícios anteriores com um significativo contributo para os resultados

operacionais (onde o contributo da Scutvias é de +10,3 milhões), sofrendo em contrapartida

um efeito contrário ao nível dos resultados financeiros, como é compreensível.

• Os resultados líquidos da sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, SA são positivos por

força da distribuição de dividendos pelas empresas participadas, conforme já acima referido

a propósito da análise das contas individuais da Sociedade, mas cujo efeito no âmbito da

consolidação tem de ser eliminado.

IV. 2.3 Evolução dos Activos Consolidados e sua dec omposição geográfica.

Na composição do balanço consolidado e no que concerne aos activos podem-se tecer as seguintes

considerações:

O goodwill por via das aquisições já referidas passou de 5,962 milhões de euros, para 78,312

milhões de euros, crescimento para o qual tiveram contributos determinantes os resultantes da

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 22 de 36

aquisição da Contacto (44,1 milhões) e do aumento da participação na Scutvias (27,4 milhões). A

PC&NE 8 expressa a sua decomposição integral.

O total do activo cifra-se em 1.220,7 milhões revelando um acréscimo de 407,9 milhões face a 31 de

Dezembro de 2007. Este aumento face à integração da nova subsidiária Contacto e da Scutvias pelo

método proporcional estende-se praticamente a todas as rubricas do balanço, com excepção dos

investimentos financeiros que no balanço de 31.12.2007 incluíam precisamente a participação de

20% da Scutvias em Investimentos Financeiros em equivalência patrimonial e o valor pago para

reforço no capital desta mesma empresa em adiantamentos por conta de investimentos financeiros e

que agora no semestre, por via da alteração de método de consolidação, são eliminados do balanço

e substituídos, obviamente, pelos activos, passivos (e goodwill) referentes à respectiva participada.

ACTIVOS CONSOLIDADOS 2008 - 1º. SLocalização

19%2%

75%

1%2%

1%

PortugalAngolaE.U.A.MoçambiqueGuinéOutros

IV. 2.4 Evolução dos Capitais Próprios

Durante o semestre não existiram operações de mercado que alterassem o capital social que, por

isso, mantém o valor de 160 milhões de euros (vide PC&NE 16) e também não houve fundos

distribuídos ao exterior pela sociedade-mãe.

A sociedade não detém, à data de 30 de Junho de 2008, directa ou indirectamente, acções próprias,

relativamente às quais, aliás, não ocorreram no semestre quaisquer transacções11.

A evolução da globalidade dos capitais próprios de 136,2 para 140,1 milhões de euros é, assim,

justificada essencialmente pelo resultado consolidado do exercício (+4,6 milhões), havendo o registo

de -0,8 milhões em contas de reservas e resultados transitados, devido essencialmente a desvios de

11 Já no decurso do 2º semestre a sociedade adquiriu algumas acções próprias conforme se informa no ponto VI.1 infra deste relatório.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 23 de 36

conversão. A peça «Demonstração das alterações nos capitais próprios» integrante das contas dá a

conhecer mais discriminadamente a evolução registada.

IV. 2.5 Evolução do Passivo Consolidado

Do mesmo modo que ocorreu no activo e também basicamente pela mesma ordem de factores, o

passivo total sofreu um aumento significativo desde 31.12.2007, passando de 812,8 milhões para

1.220,7 milhões de euros.

Este aumento desagregou-se de forma equilibrada em passivo não corrente (+220,3 milhões) e

passivo corrente (+183,8 milhões).

O endividamento líquido (net-debt) assume à data do balanço semestral o valor de 542,4 milhões de

euros, contra 313,6 milhões no final de 2007.

Importa, porém, explicar que o balanço de 2008 ao integrar proporcionalmente a Scutvias arrasta,

naturalmente, para o balanço do grupo a parte proporcional do endividamento desta participada, o

que só por si é responsável pelo aumento de 194,6 milhões (ou seja com o contributo explicativo de

85% da variação ocorrida). Por sua vez o investimento feito na Contacto é outro dos factores

determinantes nesta evolução.

A variação ocorrida (+228,8 milhões) pode então ser decomposta nos efeitos Scutvias (194,6),

Contacto (17,5), investimentos na Imobiliária (3,1) e diversos (13,6).

Se conjugarmos o nível de endividamento com a capacidade do Grupo em gerar fundos verifica-se

que o «leverage factor», medido pelo rácio Net-debt / EBITDA12, apresenta um múltiplo inferior a 7 o

que nos parece estar em padrões aceitáveis, considerando a fase de crescimento do grupo, e longe

de ser agressivo.

A evolução deste indicador ao longo do último ano pode ser evidenciada do modo que segue:

Valores monetários em milhares de euros

Rubrica 1º. S 2007 2007 1º. S 2008

Net-Debt 168.409 313.561 542.447

Ebitda 16.313 36.159 38.907

Net-debt/Ebidta13 5,16 8,67 6,97

12 Anualizando o EBITDA por via da multiplicação por 2 do valor obtido no semestre. 13 Idem com referência aos valores semestrais.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 24 de 36

IV. 3 Actividade comercial. Carteira de Obras

A actividade comercial do Grupo Soares da Costa desenvolveu níveis elevados durante o semestre,

mantendo-se ou reforçando-se a presença, quer individualmente, quer através de parcerias, nos

principais projectos efectivados no País, bem como em outros mercados onde o Grupo está

presente.

Procura-se, complementarmente, estender a implantação a novos países que ofereçam boas

perspectivas em termos de desenvolvimento e rentabilidade, explorando oportunidades de negócio

que se proporcionem.

Em termos nacionais, merece registo a constatação do incremento significativo do número e valor

dos concursos lançados durante o primeiro semestre do ano, nomeadamente no referente ao sector

público. Espera-se a concretização das correspondentes adjudicações nos próximos meses, estando

o Grupo bem posicionado e seleccionado para a fase de negociação, em vários projectos de elevado

montante, designadamente nas áreas das concessões rodoviárias e hospitalares.

Reflectindo o exposto, o 1º semestre de 2008 consubstanciou-se num bom nível de angariação,

permitindo colocar a carteira no valor máximo de 1.443 milhões de euros, o qual confronta com o

valor de 1.182 milhões de euros verificado um ano antes e de 1.314 milhões no final de 2007.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

2005 2006 2007 Jun-08

Carteira de Obras (milhões de euros)

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 25 de 36

Merece destaque, nomeadamente, a adjudicação das seguintes obras de maior importância:

• Resort Quinta do Lorde (Madeira) - em consórcio

• Montinho de Monchique, Longevity Wellness Resort (Algarve)

• Central de Valorização Orgânica da Amarsul (Seixal) – em consórcio

• Plataforma Logística de Castanheira do Ribatejo – 1ª Fase, para a Abertis

• Estação Amadora-Este e Reboleira, da Linha Azul do Metropolitano de Lisboa - em

consórcio

• Reforço de Potência do Escalão do Alqueva, para a EDP – em consórcio

• Terminal de Contentores para a Sonils (Angola)

• Infraestruturas para o Terminal de Gás Natural do Soyo (Angola)

• Empreendimento Belas 1 (Angola)

Fruto das perspectivas de adjudicação de empreitadas atrás referidas, espera-se que os níveis de

angariação no 2º semestre permaneçam a bom nível.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 26 de 36

V. PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS. PREVISÃO DA EVOL UÇÃO DA ACTIVIDADE ATÉ AO FINAL DO EXERCÍCIO

O Grupo Soares da Costa, conforme as peças que fazem parte desta Informação Semestral

evidenciam, exerce a sua actividade em vários segmentos de negócio e em vários espaços

geográficos. Neste âmbito o Grupo está exposto, naturalmente, a diversos riscos que se podem

classificar em:

Riscos dos Processos de Negócio, a saber:

Riscos operacionais (os que podem afectar a eficácia e a eficiência dos processos operativos e

prestação dos serviços do grupo, a satisfação dos clientes e a reputação das empresas);

Riscos de integridade (os relacionados com fraudes internas e externas a que possam estar sujeitas

as empresas do grupo);

Riscos de direcção e recursos humanos (riscos vinculados entre outros à gestão, direcção,

liderança, limites de autoridade, etc.);

Riscos financeiros (riscos de taxa de câmbio, riscos de taxa de juro, riscos de liquidez e risco de

crédito);

Riscos de Informação – Informação operativa, financeira e avaliação estratégica;

Riscos do Meio – Concorrência, meio político, económico e social, regulação e mudanças no sector.

Através da sua organização interna as diferentes áreas de gestão da empresa (Desenvolvimento de

Negócios, Direcção de Finanças, Controlo de Gestão, Recursos Humanos, Serviços Jurídicos, etc…)

são orientadas em termos de identificar e avaliar os riscos que as suas decisões, nas respectivas

áreas de intervenção e competência envolvem e de tentar minimizá-los.

No entanto, em clima macroeconómico de alguma adversidade e de maior incerteza (vide Capítulo 3

supra) os riscos designadamente de índole financeira aumentam. A postura do Grupo, neste âmbito

é conservadora e prudente, procurando uma não exposição elevada a este tipo de riscos sempre

associados ao exercício normal e corrente da actividade e nunca assumindo posições em

instrumentos financeiros de carácter especulativo.

Conforme se referiu no Relatório de Gestão de 2007:

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 27 de 36

a) A sociedade e as principais subsidiárias do grupo têm geralmente as principais fontes de

financiamento alheias remuneradas de modo indexado a taxas de mercado, pelo que está

exposta ao risco inerente às respectivas flutuações, havendo uma correlação positiva entre

taxas de juro e custos de financiamento, isto é, a um aumento das taxas de juro

corresponde, ceteris paribus, um custo de financiamento mais elevado. Adicionalmente, a

participada «Scutvias», da área das Concessões, na qual o grupo detém uma participação

correspondente a 1/3, contratou em exercícios anteriores, um instrumento financeiro

derivado, SWAP de taxa de juro, com liquidações semestrais até Outubro de 2018, que

vence juros à taxa fixa de 7,14%. Neste caso a exposição é no sentido de que um aumento

da taxa de juro de mercado se reflecte num impacto positivo nos resultados, por via da

actualização do justo valor do instrumento financeiro.

b) Quanto ao risco da taxa de câmbio este advém principalmente da presença internacional do

grupo Soares da Costa. O exercício da actividade por parte de algumas das empresas do

grupo em mercados externos, nomeadamente, Angola outros países lusófonos e Estados

Unidos da América (Florida), expõe o grupo aos efeitos derivados de alterações na paridade

das moedas relativamente ao euro. No mercado angolano uma parte significativa dos

contratos geradores de proveitos é estabelecida em moedas que não o euro

(essencialmente dólares dos Estados Unidos da América). O grau de exposição é

dependente da medida em que os «inputs» necessários para a execução desses contratos

sejam de fonte externa ao país e se materializem em responsabilidades contraídas em

moeda diferente da dos proveitos. Neste mercado, em princípio, uma sobrevalorização do

euro relativamente ao dólar afecta negativamente os resultados da empresa. Nos Estados

Unidos da América, dado o carácter de grande autonomia do mercado quanto aos factores

de produção necessários à execução dos contratos, a situação é diferente da anterior e o

risco das taxas de câmbio é fundamentalmente inerente ao processo de transposição das

demonstrações financeiras das subsidiárias americanas para a moeda de reporte do grupo.

c) Quanto ao risco de crédito – risco associado às contas a receber decorrentes do normal

desenvolvimento da actividade do grupo - a administração da empresa considera não

existir, nomeadamente com referência a entidades privadas, um grau de concentração

elevado de crédito e por conseguinte de substanciais impactos nos resultados futuros por

eventos associados a este tipo de risco. As situações de risco de crédito apuradas à data de

cada balanço são identificadas pelas áreas competentes e em função da antiguidade do

crédito, perfil do risco do cliente, experiência recolhida e demais circunstâncias aplicáveis ao

caso concreto, é revisto o registo de imparidades nas contas a receber.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 28 de 36

Reconhece-se que uma evolução anormal das taxas de juro que aumente excessivamente o custo

líquido de financiamento e/ou uma evolução abrupta das taxas de câmbio, afectando as operações

nos principais mercados internacionais onde opera, possam afectar a rendibilidade esperada da

actividade do Grupo.

Por outro lado os leitores de informação financeira, nomeadamente prospectiva, devem estar

conscientes dos riscos e das incertezas que uma globalização cada vez mais abrangente da

actividade económica implica.

Face a todo o exposto e salvaguardando os eventuais efeitos de factores não controlados pela

empresa, nomeadamente as acima mencionadas variações significativas de taxas de juro, taxas de

câmbio, ou a ocorrência de factores excepcionais, existem perspectivas de que para o final do

exercício o Grupo possa atingir as metas anunciadas.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 29 de 36

VI. OS TÍTULOS SOARES DA COSTA E O MERCADO DE CAPIT AIS

VI.1. Representação do Capital

O capital da sociedade no valor de 160 milhões de euros é representado, e durante o semestre não

existiram alterações, por 160.000.000 de acções escriturais de valor nominal unitário de 1 €, sendo

que 133.000.000 são ordinárias e 27.000.000 são preferenciais sem direito de voto. Estas últimas,

em conformidade com o disposto no nº 3 do artigo 342º do Código das Sociedades Comerciais

gozam actualmente do direito de voto.

A sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, SA (e qualquer das sociedades desta dependentes)

não detém acções próprias à data do final do período de referência das contas. Aliás, durante o

semestre findo em 30 de Junho de 2008, não foram realizadas quaisquer transacções sobre valores

mobiliários próprios.

Já em data posterior ao fecho do semestre a sociedade fez aquisições de acções próprias no

mercado Euronext-Lisbon, pelo que detém à data desta informação 440.322 acções ordinárias

adquiridas ao preço médio de 1,0479 €.

VI. 2. Síntese das comunicações ao mercado durante o semestre

Durante o primeiro semestre de 2008 a sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, publicou ou

disponibilizou ao público, na sua qualidade de emitente de valores mobiliários admitidos à cotação a

seguinte informação:

1- Comunicados e Informações disponibilizadas ao público através dos sítios da CMVM, da

NYSE Euronext e da Grupo Soares da Costa SGPS, S.A.

a) Informação Privilegiada

Data Descrição

23-05-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre fusão de participadas

20-05-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA dá conhecimento de apresentação a grupo de Investidores (versão em inglês)

12-05-2008 Grupo Soares das Costa, SGPS, SA, informa sobre esclarecimento da notícia sobre Pré-Qualificação para o Metro de S. Petersburgo

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 30 de 36

25-03-2008 Grupo Soares da Costa esclarece sobre notícias publicadas na imprensa

10-03-2008 Apresentação dos Resultados 2007 e Perspectivas para 2008

21-03-2008 Contrato definitivo de aquisição da Contacto Sociedade de Construções, SA

12-03-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, informa sobre a alteração do seu Representante para as Relações com o Mercado

31-01-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, informa sobre a ampliação da Comissão Executiva

03-01-2008 Contrato para aquisição da Contacto Sociedade de Construções, SA

b) Prestação de Contas (anuais, semestrais e trimestrais)

Data Descrição

16-05-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Contas relativas ao Primeiro Trimestre de 2008

29-04-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre resultado da Assembleia-Geral Anual

10-03-2008 Apresentação dos Resultados 2007 e Perspectivas para 2008

c) Relatório sobre o Governo da Sociedade

Data Descrição

10-03-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA Governo da Sociedade 2007

d) Titulares de Órgãos Sociais

Data Descrição

29-04-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre resultado da Assembleia-Geral Anual

e) Convocatórias

Data Descrição

26-03-2008 Convocatória para a Assembleia-Geral

27-03-2008 Aditamento à Convocatória para a Assembleia-Geral

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 31 de 36

f) Participações Qualificadas

Data Descrição

17-04-2008

Redução da Participação Qualificada do Millennium BCP – Gestão de Fundos de Investimento, SA

31-03-2008 Redução da Participação Qualificada do Santander Asset Management

g) Síntese Anual da Informação Divulgada

Data Descrição

12-03-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA, informa sobre síntese anual da informação divulgada em 2007

h) Outros Comunicados

Data Descrição

26-05-2008

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre o pagamento de juros do Cupão nº 1 das Obrigações da Soares da Costa 2007/2017

05-05-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre o pagamento de juros do Cupão nº 1 das Obrigações do Grupo Soares da Costa 2007/2015

2- Comunicados e Informações disponibilizadas ao público através do Portal de Justiça

Data Descrição

27-03-2008 Convocatória para a Assembleia-Geral

28-03-2008 Aditamento à Convocatória para a Assembleia-Geral

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 32 de 36

3- Comunicados e Informações disponibilizadas ao público através do Boletim de Cotações da Euronext

Data Descrição

26-05-2008

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre o pagamento de juros do Cupão nº 1 das Obrigações da Soares da Costa 2007/2017

05-05-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre o pagamento de juros de Cupão nº 1 das Obrigações do Grupo Soares da Costa 2007/2015

26-03-2008 Convocatória para a Assembleia-Geral

27-03-2008 Aditamento à Convocatória para a Assembleia-Geral

27-03-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre resultado da Assembleia-Geral Anual

Já após 30 de Junho de 2008 foram ainda emitidos os seguintes comunicados:

Data Descrição

18-08-2008 Aquisição de Sociedade nos Estados Unidos.

04-08-2008 Aumento da Participação Qualificada do Millennium BCP – Gestão de Fundos de Investimento, SA

30-07-2008 Diminuição da Participação Qualificada do Millennium BCP – Gestão de Fundos de Investimento, SA

22-07-2008 Aumento da Participação Qualificada do Millennium BCP – Gestão de Fundos de Investimento, SA

07-07-2008 Grupo Soares da Costa, SGPS, SA informa sobre Consórcio para a Alta Velocidade

Para além disso, através do Gabinete do Investidor a sociedade está em relação permanente com

os investidores esclarecendo as dúvidas ou dando as informações consideradas pertinentes, sempre

em estrita obediência com os regulamentos em vigor.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 33 de 36

VI. 3. Comportamento em Bolsa

O quadro seguinte mostra alguns dados gerais sobre os movimentos e cotações das acções

ordinárias durante o semestre agora findo e o semestre homólogo do ano anterior.

Indicador Unidade 1º Sem. 2008 1º Sem. 2007 Número das acções ordinárias transaccionadas Unidade 50.328.103 433.650.192 Valor total das acções ordinárias transaccionadas Mil Eur 84.118,73 668.776,53 Valor de abertura no exercício Eur/ acção 2,08 0,69 Valor de fecho no exercício Eur/ acção 1,29 2,45 Valor médio/ acção ordinária Eur/ acção 1,671 1,542 Valor máximo acção ordinária Eur/ acção 2,13 2,45

Data da sessão respectiva Mmm/ dd Jan-04 Jun-29 Valor mínimo acção ordinária Eur/ acção 1,29 0,69

Data da sessão respectiva Mmm/ dd Jun-06 Jan-02

Como se sabe o semestre findo foi caracterizado por uma baixa acentuada das cotações das acções

motivada pela crise nos mercados financeiros, apresentando o índice PSI20 uma desvalorização

face ao final do ano de 2007 de 31,6% passando de 13.019,36 pontos para 8.904,14.

Este comportamento afectou o título Soares da Costa que encerrou o semestre a cotar em 1,29 face

a 2,09 no final do ano de 2007. Não obstante, não se deixa de registar que o valor médio no primeiro

semestre de 2008 foi ainda assim superior em cerca de 8,3% ao valor médio do semestre homólogo

um ano antes.

Importa ainda referir que o número e volume de acções transaccionadas no 1º. Semestre de 2007 foi

decisivamente influenciado pela OPA lançada pela «Investifino» e aquisições posteriores do mesmo

accionista.

Cumpre-nos também assinalar a saída do título Soares da Costa do PSI-20 na sequência da revisão

feita pela Euronext-Lisbon para vigorar no início do 2º. Semestre do ano em curso.

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 34 de 36

VII. FACTOS POSTERIORES

As contas anexas foram aprovadas pelo Conselho de Administração para divulgação em 28 de

Agosto de 2008. Não ocorreram posteriormente à data de encerramento das demonstrações

financeiras eventos significativos que possam ter afectado as informações nelas expressas.

Porto, 28 de Agosto de 2008

O Conselho de Administração

Manuel Roseta Fino

(Presidente)

Maria Angelina M. Caetano Ramos

José Manuel Baptista Fino

António Pereira da Silva Neves Pedro M. de Almeida Gonçalves

(Presidente da Comissão Executiva)

António Manuel S. Barbosa

da Frada

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor

De Andrade Santos

António Manuel Palma Ramalho António Manuel Pereira Caldas

Castro Henriques

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 35 de 36

ACCIONISTAS COM PARTICIPAÇÕES SUPERIORES A 2% A 30 /06/2008

Manuel Fino SGPS, S.A. Num Acções % Direitos Voto Indirectamente através da Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, SA 113.302.682 70,8142 Total imputável 113.302.682 70,8142

Caetano – SGPS, S.A. Num Acções % Direitos Voto Directamente 17.600.000 11 Através da Administradora da Caetano – SGPS, S.A. 9.000 0,0057 Total imputável 17.600.000 11,0057

Millennium bcp – Gestão de Fundos de Investimento, S.A. Num Acções % Direitos Voto

Através de vários Fundos de Investimento 6.975.535 4,36 Total imputável 6.975.535 4,36

Grupo Soares da Costa Relatório de Gestão – 1º. Semestre de 2008 – Pág. 36 de 36

PARTICIPAÇÕES DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS EM 30/ 06/2008

- MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO MANUEL ROSETA FINO – É Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Investifino –

Investimentos e Participações SA. Esta Sociedade detinha em 1 de Janeiro de 2008, 113.302.682

acções que correspondem a 70,8142% do capital social, assim discriminado:

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947% Acções Preferenciais presentemente com voto

26.992.645 99,9728%

Total 113.302.682 70,8142% Mantém em 30 de Junho de 2008 a mesma quantidade. MARIA ANGELINA MARTINS CAETANO RAMOS - Detinha em 1 Janeiro de 2008, 9.0000 acções

e mantém a mesma quantidade.

É Administradora da Caetano SGPS, SA. Esta sociedade detinha em 1 de Janeiro de 2008,

17.600.000 acções que correspondem a 11,00% do capital social. Mantém em 30 de Junho de 2008

a mesma quantidade.

ANTÓNIO PEREIRA DA SILVA NEVES – Detinha em 1 de Janeiro de 2008, 13.200 acções e

mantém em 30 de Junho de 2008 a mesma quantidade.

PEDRO GONÇALO DE SOTTO-MAYOR DE ANDRADE SANTOS – É Administrador da Sociedade

Investifino – Investimentos e Participações SA. Esta Sociedade detinha em 1 de Janeiro de 2008,

113.302.682 acções que correspondem a 70,8142% do capital social, assim discriminado:

ACÇÕES QUANTIDADE % TOTAL

Acções Ordinárias 86.310.037 64,8947% Acções Preferenciais presentemente com voto

26.992.645 99,9728%

Total 113.302.682 70,8142% Mantém em 30 de Junho de 2008 a mesma quantidade. Os restantes membros dos Órgãos de Administração e Fiscalização não detêm acções da Sociedade.

Autopistas del SolAutopistas del Sol

GCF, ACEGCF, ACE

REVIAREVIA

13,33%

25%

Método Proporcional

Eq. Patrimonial

Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA

Soc. ConstruçõesSoares da Costa, SA

Grupul Portughez de Constructii

Grupul Portughez de Constructii

17,9%

50%

100%

C. aquisição

28,6%INDÁQUA, SAINDÁQUA, SA

SCUTVIAS, SASCUTVIAS, SA

GAYAEXPLOR, LDAGAYAEXPLOR, LDA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

Construtora - S.José-S.Ramon, SA

17%

VSL, SAVSL, SA

VORTAL, SAVORTAL, SA

Autopistas del ValleAutopistas del Valle

17%

22%

17%

ALSOMA, AEIEALSOMA, AEIE45%

Construtora - S.José-Caldera, SA

Construtora - S.José-Caldera, SA

IndáquaMatosinhos, SA

IndáquaMatosinhos, SA

0,5%

Mini Price Hotels,(Porto), SA(1)

Mini Price Hotels,(Porto), SA(1)

33%

40%

50%

OFM, SAOFM, SA

SOMAFEL, SASOMAFEL, SA

Somafel e Ferrovias,ACE

Somafel e Ferrovias,ACE

40%

100%

60%

Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE

Três ponto doisTGCCVCMLN, ACE

RRC & SC, ACERRC & SC, ACE

Estádio Coimbra, ACEEstádio Coimbra, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

ASSOC-Estádio deBraga, ACE

TRANSMETRO, ACETRANSMETRO, ACE

FCC & SC, ACEFCC & SC, ACE

ACESTRADA, ACEACESTRADA, ACE

NORMETRO, ACENORMETRO, ACE

20%

50%

60%

50%

28,57%

50%

Somague-SDC, ACESomague-SDC, ACE

40%Estádio de BragaAcabamentos, ACE

Estádio de BragaAcabamentos, ACE

Remodelação do TeatroCirco, ACE

Remodelação do TeatroCirco, ACE

50%

50%

97,5%

HidroequadorS. Tomense

HidroequadorS. Tomense

GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, SAContas consolidadas – 30 de Junho de 2008

Perímetro e métodos de consolidação

100%100% 100%100%

100%

100%

100%

100%

100%

SOARTA, SASOARTA, SA

MZI, LDAMZI, LDA

Mercados Novos, LDAMercados Novos, LDA

CIAGEST, SACIAGEST, SA

SODEL, SASODEL, SA

HABITOP, SAHABITOP, SA

IMOBAL, LDAIMOBAL, LDA

100%

100%

SDC Indústria, SGPS, SA

NAVEGAIA, SANAVEGAIA, SA

SOCOMETAL, SASOCOMETAL, SA

CLEAR, SACLEAR, SA

100%

100%

100%

SDC Concessões, SGPS, SA

SDC América, INCSDC América, INC100%

Grupo Soares da Costa, SGPS, SA

SCSP - Soares da CostaServiços

Partilhados, SA(3)

SCSP - Soares da CostaServiços

Partilhados, SA(3)

99,96%

Porto ConstructionGroup, LLC

Porto ConstructionGroup, LLC

SDC ConstructionServices, LLC

SDC ConstructionServices, LLC

60%

80%

SDC CONCESIONESCOSTA RICA, SA

SDC CONCESIONESCOSTA RICA, SA

100%

CLEAR ANGOLA, SA

CLEAR ANGOLA, SA

95%COSTAPARQUES, SACOSTAPARQUES, SA

100%

SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA

SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA

100%

100%

Soares da CostaDesenvolvimento, SA

Soares da CostaDesenvolvimento, SA

100%

100%

SDC S. Tomé e Príncipe,Construções, Lda.

SDC S. Tomé e Príncipe,Construções, Lda.

CARTA, LDACARTA, LDA

SDC ConstruccionesCentro Americanas, SA

SDC ConstruccionesCentro Americanas, SA

Método Integral

80%

SDC Contractor, INCSDC Contractor, INC100%

SDC Moçambique, SARLSDC Moçambique, SARL

100%

100%

100%

GAIA, CCMS, LLCGAIA, CCMS, LLC

Carta Angola, LdaCarta Angola, Lda100%

100%

SDC Civil, LLCSDC Civil, LLC80%

CPE, SACPE, SA100%

SDC IMOBILIÁRIA,LDA (ANGOLA)(2)

SDC IMOBILIÁRIA,LDA (ANGOLA)(2)

99%

100%

IndáquaVila do Conde, SA

IndáquaVila do Conde, SA 98%

Hidroeléctrica STP, Lda.

Hidroeléctrica STP, Lda.

60%

SDC C.S., LLCSDC C.S., LLC100%

11,3%

17%

8,04%

CAIS da FONTINHA, SA

CAIS da FONTINHA, SA

100%

CONTACTO, SACONTACTO, SA100%

75%

IMOKANDANDU,LDA

IMOKANDANDU,LDA

51%

20%

Coordenação & SDCCoordenação & SDC50%

(1) Adicionalmente, o Grupo Soares da Costa, SGPS, SA detém uma participação de 1% no capital social da Mini Price Hotels (Porto), SA. (2) Adicionalmente, a Ciagest, SA detém uma participação de 1% no capital social da SDC Imobiliária, Lda.(3) Adicionalmente, a Sociedade de Construções Soares da Costa, SA, a Cisgest, SA, a Clear, SA e a SDC Serviços Técnicos e de Gestão, SA detêm, cada uma, 0,01% do capital social da SCSP – Soares da Costa Serviços Partilhados, SA.

TRAVESOFER, SARLTRAVESOFER, SARL50%

MTS, LDAMTS, LDA20%

SDC Imobiliária,SGPS, SA

INTEVIAS, SAINTEVIAS, SA

INFRAESTRUCT. SDCCOSTA RICA, SA

INFRAESTRUCT. SDCCOSTA RICA, SA

SDC Construção,SGPS, SA

(Valores em unidades de Euro)A C T I V O Notas 30-Jun-08 31-Dez-07

Activo Líquido Activo LíquidoNÃO CORRENTE

Goodwill 78.312.367 5.962.136 Activos intangíveis 8 359.410 9.706

78.671.777 5.971.841

Activos fixos tangíveis: 9 e 10 Terrenos e edifícios 438.645.785 197.601.415 Equipamento básico 52.868.453 51.051.809 Imobilizações em curso 14.795.629 10.273.117 Outros activos fixos tangíveis 15.205.593 14.328.220

521.515.460 273.254.562 Investimentos financeiros: Propriedades de investimento 11 e 19 182.729 229.963 Investimentos financeiros em equivalência patrimonial 1.255.510 13.437.882 Empréstimos a empresas associadas 2.525.659 7.049.231 Outros investimentos financeiros 7.424.200 6.444.191 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 11 - 37.000.000

11.388.098 64.161.267

Activos por impostos diferidos 24 9.359.023 10.929.231 Dívidas de terceiros 2.781 - Outros activos não correntes 4.040 -

Total do activo não corrente 620.941.179 354.316.902

CORRENTE

Inventários 12 e 19 126.453.652 120.753.233

Dívidas de terceiros: 13 e 19 Clientes 239.061.834 186.792.119 Outras dívidas de terceiros 38.707.327 46.688.467

277.769.161 233.480.586

Outros activos correntes 14 107.574.152 72.011.406 Caixa e seus equivalentes 15 87.966.010 32.235.283

Total do activo corrente 599.762.975 458.480.508

Total do activo 1.220.704.154 812.797.409

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

BALANÇO CONSOLIDADO

(Valores em unidades de Euro)CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30-Jun-08 31-Dez-07

CAPITAL PRÓPRIO

Capital social 16 160.000.000 160.000.000 Reservas e resultados transitados (25.406.207) (36.685.721) Resultado líquido do exercício 4.561.122 12.039.592 Capital próprio atribuível ao Grupo 139.154.915 135.353.872

Interesses minoritários 913.371 889.667

Total do capital próprio 140.068.286 136.243.539

PASSIVO

NÃO CORRENTE

Provisões 19 564.313 19.325

Empréstimos: Empréstimos obrigacionistas 17 100.000.000 100.000.000 Empréstimos bancários 17 385.612.672 174.868.371 Outros empréstimos obtidos - 52.354

485.612.672 274.920.725 Dívidas a terceiros: Fornecedores de imobilizado 4.401.563 4.890.863 Outros dívidas a terceiros 11.339.013 8.711.367

Passivos por impostos diferidos 24 24.493.156 17.551.760

Total do passivo não corrente 526.410.717 306.094.040

CORRENTE

Empréstimos: Empréstimos bancários 17 114.098.103 35.948.475 Outros empréstimos obtidos 14.884.710 19.521.799

128.982.813 55.470.275 Dívidas a terceiros: Fornecedores 198.422.118 154.023.837 Fornecedores de imobilizado 5.737.480 6.492.048 Adiantamentos de clientes 66.149.770 45.978.917 Outros dívidas a terceiros 40.986.931 43.094.409

311.296.299 249.589.211

Outros passivos correntes 18 113.946.039 65.400.345

Total do passivo corrente 554.225.151 370.459.831

Total do passivo 1.080.635.868 676.553.870

Total do capital próprio e passivo 1.220.704.154 812.797.409

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

BALANÇO CONSOLIDADO

(Valores em unidades de Euro)DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Notas 30-Jun-08 30-Jun-07

Vendas e prestação de serviços 384.816.400 276.867.643 Variação da produção 4.095.075 1.248.289 Outros ganhos operacionais 21 4.678.130 5.013.779 Proveitos operacionais 393.589.605 283.129.711

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas (88.167.043) (72.865.937) Fornecimentos e serviços externos (196.659.444) (128.561.556) Custos com o pessoal (64.543.341) (52.423.105) Amortizações e perdas de imparidade (15.386.334) (5.603.781) Provisões e ajustamentos de valor (905.874) (416.423) Outras perdas operacionais 21 (5.043.727) (11.323.938) Custos operacionais (370.705.763) (271.194.740)

Resultado operacional das actividades continuadas 22.883.842 11.934.971

Custo líquido do financiamento (13.913.768) (4.762.386) Ganhos e perdas em empresas associadas (219.943) 3.631.495 Outros ganhos e perdas financeiros (3.221.006) (1.523.702) Resultado financeiro 23 (17.354.717) (2.654.593)

Resultado antes de impostos 5.529.124 9.280.378

Impostos sobre o rendimento 24 (940.708) (306.546)

Resultado consolidado do exercício 4.588.416 8.973.832 Atribuível ao Grupo 4.561.122 8.697.385 Atribuível a interesses minoritários 27.294 276.447

Resultado por acção das actividades continuadas: 25 Básico 0,029 0,060 Diluído 0,029 0,060

Resultado por acção: 25 Básico 0,029 0,060 Diluído 0,029 0,060

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS

(Valores em unidades de Euro)

Rubrica

Saldo a 1/Jan/2008

Diferenças cambiais

transposição DF

Outros Res. Liquido em 30/Jun/2008

Saldo a 30/Jun/2008

Capital social 160.000.000 - - - 160.000.000

Reserva de justo valor 65.863.386 - 1.173 - 65.864.559

Reserva de conversão cambial 185.615 (898.626) - - (713.011)

Outras reservas e resultados transitados (90.695.130) - 137.375 - (90.557.755)

Resultado líquido do exercício - - - 4.561.122 4.561.122

Dividendos antecipados - - - - -

Interesses minoritários 889.668 - (3.591) 27.294 913.371

136.243.539 (898.626) 134.957 4.588.416 140.068.286

Rubrica

Saldo a 1/Jan/2007

Diferenças cambiais

transposição DF

Outros Res. Liquido em 31/Dez/2007

Saldo a 31/Dez/2007

Capital social 160.000.000 - - - 160.000.000

Reserva de justo valor 65.611.796 - 251.590 - 65.863.386

Reserva de conversão cambial 303.195 (117.580) - - 185.615

Outras reservas e resultados transitados (102.535.217) - (199.505) - (102.734.722)

Resultado líquido do exercício - - - 12.039.592 12.039.592

Dividendos antecipados - - - - -

Interesses minoritários 770.089 - (201.862) 321.440 889.668

124.149.863 (117.580) (149.777) 12.361.032 136.243.539

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDADOS

(Valores em unidades de Euro)

30-Jun-08 30-Jun-07

Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes 329.920.945 277.639.980

Pagamentos a fornecedores (282.870.432) (211.064.934)

Pagamentos ao pessoal (55.406.805) (44.456.163)

(8.356.292) 22.118.883Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento (1.791.436) (238.809)

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (2.536.287) (18.570.709)

(4.327.723) (18.809.518)Fluxos das actividades operacionais (12.684.015) 3.309.365

Actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 71.537.039 3.791.690

Activos fixos tangíveis 90.495 370

Activos fixos intangíveis - -

Subsídios de investimento - 142.866

Juros e proveitos similares 713.976 699.760

Dividendos 37.500 72.379.010 3.614.490 8.249.176 Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 83.890.030 681.706

Activos fixos tangíveis 8.048.081 1.813.306

Activos intangíveis - 91.938.111 - 2.495.012Fluxos das actividades de investimento (19.559.101) 5.754.164

Actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 222.703.368 155.641.330

Aumentos de capital, prestações suplementares e prémios de emissão 15.651 14.809

Juros obtidos 156.305 222.875.324 76.549 155.732.688 Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 134.800.167 152.312.648

Amortização de contratos de locação financeira 3.458.854 2.076.904

Juros e custos similares 21.759.226 8.096.817

Dividendos 48.348 74.047

Aquisições de acções (quotas) próprias - 160.066.595 - 162.560.416Fluxos das actividades de financiamento 62.808.729 (6.827.728)

Variação de caixa e seus equivalentes 30.565.613 2.235.801 Efeito das diferenças de câmbio (939.910) (241.788) Efeito das alterações de participação 26.105.024 - Caixa e seus equivalentes no início do período 32.235.283 32.751.072 Caixa e seus equivalentes no fim do período 87.966.010 34.745.085

O Responsável Técnico O Conselho de Administração

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA CONSOLIDA DOS

Aquisições, subscrições, aumentos de capital e alterações em participações sociais

• Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 235.000 Euros referente à participação do Grupo no capital da sociedade “Mini Price Hotels (Porto), S.A.”;

• Aquisição da totalidade do capital social da Contacto – Sociedade de Construções, S.A. pelo valor de

81.500.000 Euros, integralmente realizados por caixa e seus equivalentes; • Aquisição da totalidade do capital social da Cais da Fontinha – Investimentos Imobiliários, S.A. pelo

valor de 2.176.089 Euros, tendo sido realizados por caixa e seus equivalentes, à data de 30 de Junho de 2008. a quantia de 1.076.089 Euros;

• Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 250.000 Euros referente à participação do

Grupo no capital da sociedade “Coordenação & Soares da Costa, SGPS, S.A.”; • Realização, por caixa e seus equivalentes, da quantia de 165.000 Euros referente à aquisição de uma

quota representativa de 3% do capital da sociedade “Montinho de Monchique (Construções), Lda.” e da quantia de 165.000 Euros concedidos à referida sociedade a título de suprimentos.

A data de inclusão da Contacto – Sociedade de Construções S.A. no perímetro de consolidação pelo método integral foi 03 de Janeiro de 2008. A essa data o justo valor dos activos e passivos da sociedade, é como segue:

Activo PassivoNão corrente Não Corrente Activos fixos intangíveis 8.557 Provisões 544.988 Activos fixos tangíveis 263.904 Outros passivos não correntes 4.672.100 Activos por impostos diferidos 203.180 Passivos por impostos diferidos 6.464.126 Outros activos não correntes 6.821 11.681.214

482.462 Corrente Dívidas a terceiros 42.818.797

Corrente Outros passivos correntes 17.215.472 Inventários 1.474.456 Dívidas de terceiros 104.544.304 Outros activos correntes 2.203.991 60.034.269 Caixa e seus equivalentes 375.928

108.598.679

109.081.141 71.715.483

A data de inclusão da Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. no perímetro de consolidação pelo método proporcional foi 01 de Janeiro de 2008. A essa data o justo valor dos activos e passivos da sociedade ponderados pela participação detida pelo Grupo, é como segue:

Activo PassivoNão corrente Não Corrente Activos fixos intangíveis 352.928 Dívidas a terceiros 230.036.996 Activos fixos tangíveis 249.438.180 Outros passivos não correntes -

249.791.108 230.036.996Corrente Corrente Dívidas de terceiros 957.831 Dívidas a terceiros 15.183.961 Outros activos correntes 14.248.652 Outros passivos correntes 22.877.693

Caixa e seus equivalentes 24.238.95339.445.436 38.061.655

289.236.544 268.098.650

A data de inclusão da Cais da Fontinha, Investimentos Imobiliários, S.A. no perímetro de consolidação pelo método integral foi 01 de Janeiro de 2008. A essa data o justo valor dos activos e passivos da sociedade ponderados pela participação detida pelo Grupo, é como segue:

Activo PassivoNão corrente Não Corrente Activos fixos tangíveis - Passivos por impostos diferidos 262.777

- 262.777Corrente Corrente Inventários 2.416.989 Dívidas a terceiros 2.827.252 Dívidas de terceiros 7.221 Outros passivos correntes 5.643

Caixa e seus equivalentes 1.421.0003.845.210 2.832.894

3.845.210 3.095.671

A data de inclusão da Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. no perímetro de consolidação pelo método integral foi 01 de Janeiro de 2008. A essa data o justo valor dos activos e passivos da sociedade ponderados pela participação detida pelo Grupo, é como segue:

Activo PassivoNão corrente Não Corrente Investimentos financeiros 95.625 Dívidas a terceiros 121.067

95.625 121.067Corrente Corrente Dívidas de terceiros 101 Dívidas a terceiros 454 Outros activos correntes 200

Caixa e seus equivalentes 28.12528.426 454

124.051 121.520

O justo valor dos activos e passivos da sua subsidiária, Hidroeléctrica STP, Lda., ponderados pela participação detida pelo Grupo, é como segue:

Activo PassivoNão corrente Não Corrente Investimentos financeiros 9.637 Dívidas a terceiros -

9.637 - Corrente Corrente Dívidas de terceiros 37.834 Dívidas a terceiros 15.090 Outros activos correntes - Outros passivos correntes 12.012

Caixa e seus equivalentes 15.44553.278 27.103

62.915 27.103

Outras Operações Durante o primeiro semestre de 2008, ocorreu o reembolso do empréstimo que a Contacto – Sociedade de Construções, S.A. detinha com a anterior detentora do seu capital social, tendo ocorrido uma entrada em caixa e seus equivalentes no montante de 71.000.000 Euros.

Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes

30-Jun-08 31-Dez-07

Numerário 1.861.101 1.847.829Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 85.899.205 30.051.757Equivalentes a caixa 205.704 335.698

Caixa e seus equivalentes 87.966.010 32.235.283

Titulos Negociáveis - - Disponibilidades constantes do balanço 87.966.010 32.235.283

POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E NOTAS EXPLICATIVAS

EM 30 DE JUNHO DE 2008 1. NOTA INTRODUTÓRIA A sociedade actualmente denominada GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A. (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial em 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A.”. Em 30 de Dezembro de 2002 após um processo de reorganização do Grupo, a sociedade assumiu a sua denominação actual e alterou o objecto social para “Gestão de participações sociais como forma indirecta do exercício de actividades económicas”. A actual estrutura de participações da Empresa pode ser representada pelo diagrama anexo que evidencia a “holding” do Grupo, “GRUPO SOARES DA COSTA, SGPS, S.A.”, sociedade de capital aberto ao investimento do público e quatro “subholdings”, uma por cada grande segmento ou área de negócios:

• Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. – que integra o “portfolio” de participações sociais na área de construção civil e obras públicas onde se destaca a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A., empresa construtora nacional do Grupo.

• Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. – que integra as participações de capital das empresas que

se dedicam às indústrias relacionadas com a actividade de construção, nomeadamente: carpintaria, electricidade, electromecânica, alumínios, pré-fabricados, etc.

• Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. – que integra as participações nas empresas que se

dedicam ao segmento imobiliário e de gestão imobiliária.

• Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. – onde se centralizou o “portfolio” de participações financeiras das empresas ligadas às concessões.

A relação completa das empresas incluídas na consolidação e dos métodos de consolidação aplicados constam nas notas seguintes. Os valores monetários referidos nas notas são apresentados em unidades de Euro, salvo indicação em contrário. As demonstrações financeiras não foram objecto de auditoria. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas são as seguintes:

2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas incluídas na consolidação, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal ajustados, no processo de consolidação, de modo a que as demonstrações financeiras consolidadas estejam em conformidade com as Normas Internacionais de Relato Financeiro tal como adoptadas na União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1 de Janeiro de 2005, data que corresponde ao início do período da primeira aplicação pela Empresa dos IAS/IFRS. Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram utilizadas estimativas que afectam as quantias reportadas de activos e passivos, assim como as quantias reportadas de proveitos e custos durante o período de reporte. Todas as estimativas e assumpções efectuadas pelo Conselho de Administração foram efectuadas com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso. O Conselho de Administração da Empresa entende que as demonstrações consolidadas anexas e as notas que se seguem asseguram uma adequada apresentação da informação financeira consolidada. Nas presentes demonstrações financeiras o Grupo não procedeu à implementação de qualquer norma ou interpretação já emitida pelo IASB cuja data de aplicação obrigatória seja posterior. Das alterações já aprovadas não resultarão efeitos significativos nas demonstrações financeiras do Grupo. 2.2. Princípios de consolidação São os seguintes os métodos de consolidação adoptados pelo Grupo: a) Empresas do Grupo – Método de consolidação integral As participações financeiras em empresas nas quais o Grupo detenha directa ou indirectamente, mais de 50% dos direitos de voto em Assembleia Geral de Accionistas/Sócios e/ou detenha o poder de controlar as suas políticas financeiras e operacionais (definição de controlo utilizada pelo Grupo), foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral. Os interesses correspondentes à participação de terceiros nestas empresas são apresentados autonomamente na rubrica interesses minoritários, sendo no balanço consolidado incluída nos capitais próprios e na demonstração de resultados incluída nos resultados consolidados do exercício. Quando os prejuízos atribuíveis aos minoritários excedem o interesse minoritário no capital próprio da filial, o Grupo absorve esse excesso e quaisquer prejuízos adicionais, excepto quando os minoritários tenham a obrigação e sejam capazes de cobrir esses prejuízos. Se a filial subsequentemente reportar lucros, o Grupo apropria todos os lucros até que a parte minoritária dos prejuízos absorvidos tenha sido recuperada. Os activos e passivos de cada empresa do Grupo são identificados ao seu justo valor na data de aquisição. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. Os interesses minoritários incluem a proporção dos terceiros no justo valor dos activos e passivos identificáveis à data de aquisição das subsidiárias. Os resultados das filiais adquiridas ou vendidas durante o exercício estão incluídos nas demonstrações de resultados desde a data da sua aquisição ou até à data da sua venda. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das filiais para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas do Grupo são eliminados no processo de consolidação. As mais-valias decorrentes da alienação de empresas participadas, efectuadas dentro do Grupo, são igualmente anuladas. As empresas consolidadas pelo método de consolidação integral encontram-se identificadas na Nota 3.

b) Empresas controladas conjuntamente – Método de consolidação proporcional As participações financeiras em empresas controladas conjuntamente foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método da consolidação proporcional, desde a data em que o controlo é partilhado. De acordo com este método os activos, passivos, proveitos e custos destas empresas foram integrados, nas demonstrações financeiras consolidadas, rubrica a rubrica, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada entidade conjuntamente controlada na data de aquisição, é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. Sempre que necessário, são efectuados ajustamentos às demonstrações financeiras das entidades conjuntamente controladas para adequar as suas políticas contabilísticas às usadas pelo Grupo. As transacções, os saldos e os dividendos distribuídos entre empresas são eliminados, no processo de consolidação, na proporção do controlo atribuível ao Grupo. As mais-valias decorrentes da alienação de empresas participadas, efectuadas dentro do Grupo, são igualmente anuladas. A classificação dos investimentos financeiros em empresas controladas conjuntamente é determinada com base em acordos parassociais que regulam o controlo conjunto, na percentagem efectiva de detenção e/ou nos direitos de voto detidos. Os interesses financeiros em Agrupamentos Complementares de Empresas (ACE´s), por regra, foram consolidados nas demonstrações financeiras pelo método da consolidação proporcional. As empresas consolidadas pelo método de consolidação proporcional encontram-se identificadas na Nota 4. c) Empresas associadas – Método da equivalência patrimonial As participações financeiras em empresas associadas, empresas onde o Grupo exerce uma influência significativa mas não detém o controlo, nem o controlo conjunto das mesmas através da participação nas decisões financeira e operacional da Empresa - geralmente investimentos representando entre 20% a 50% do capital de uma empresa - são registados pelo método da equivalência patrimonial. De acordo com o método da equivalência patrimonial, as participações financeiras são registadas pelo seu custo de aquisição ajustado pelo valor correspondente à participação do Grupo nas variações dos capitais próprios (incluindo o resultado líquido) das associadas por contrapartida de ganhos ou perdas do exercício e pelos dividendos recebidos. O excesso do custo de aquisição face ao justo valor de activos e passivos identificáveis de cada associada na data de aquisição é reconhecido como “goodwill” (Nota 2.2.d). Caso o diferencial entre o custo de aquisição e o justo valor dos activos e passivos líquidos adquiridos seja negativo, o mesmo é reconhecido como um proveito do exercício. É feita uma avaliação dos investimentos em associadas quando existem indícios de que o activo possa estar em imparidade, sendo registado como custo na demonstração de resultados as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Quando a proporção do Grupo nos prejuízos acumulados da associada excede o valor pelo qual o investimento se encontra registado, o investimento é relatado por valor nulo. Os investimentos financeiros em empresas associadas encontram-se detalhados na Nota 5. d) “Goodwill” As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas e o justo valor dessas empresas à data da sua aquisição, foram registadas como activo intangível na rubrica de “Goodwill” (no caso dos investimentos em empresas do Grupo e entidades conjuntamente controladas).

O “goodwill” não é amortizado, sendo testado, anualmente, para verificar se existem perdas por imparidade. Qualquer perda por imparidade é registada imediatamente na demonstração de resultados do exercício afectando os resultados financeiros, não sendo posteriormente revertida. As diferenças entre o custo de aquisição dos investimentos em empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas, sedeadas no estrangeiro e o justo valor dos activos e passivos identificáveis dessas empresas à data da sua aquisição, encontram-se registadas na moeda de reporte dessas empresas, sendo convertidas para a moeda de reporte do Grupo (Euro) à taxa de câmbio em vigor na data de balanço. As diferenças cambiais geradas nessa conversão são registadas no Capital Próprio na rubrica “Reserva de conversão cambial”. As diferenças de consolidação positivas geradas antes da data de transição para os IFRS (1 de Janeiro de 2004) e resultantes do processo de reorganização do Grupo ocorrido em 2002 foram eliminadas aquando da conversão das demonstrações financeiras. e) Conversão de demonstrações financeiras de entidades estrangeiras São tratadas como entidades estrangeiras as entidades que operando no estrangeiro têm autonomia organizacional, económica e financeira. Os activos e passivos das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio existente à data do balanço e os custos e proveitos e fluxos de caixa dessas demonstrações financeiras são convertidos para Euro utilizando a taxa de câmbio média verificada no exercício. A diferença cambial resultante é registada no capital próprio na rubrica “Reserva de conversão cambial”. O “goodwill” e ajustamentos de justo valor resultantes da aquisição de entidades estrangeiras são tratados como activos e passivos dessa entidade e transpostos para Euro de acordo com a taxa de câmbio, à data do balanço. Sempre que uma entidade estrangeira é alienada, a diferença cambial acumulada é reconhecida na demonstração de resultados como um ganho ou perda da alienação. As cotações utilizadas para conversão em Euro das contas das empresas do Grupo, entidades conjuntamente controladas e associadas estrangeiras foram as seguintes:

Cambio em Cambio Médio Cambio em Cambio médio30-Jun-08 2008 31-Dez-07 2007

Dólar Americano EUR/USD 1,5764 1,5455 1,4721 1,3797Metical de Moçambique EUR/MZN 37,81 37,23 34,83 35,57Dobra de S. Tomé e Príncipe EUR/STD 22.721,10 22.487,67 20.947,87 18.737,35Kuanza de Angola EUR/AOA 117,40 115,27 110,38 106,50Leu Romeno EUR/ROL 3,6415 3,6872 3,6118 3,3526

2.3. Propriedades de investimento As propriedades de investimento compreendem, essencialmente, terrenos e edifícios detidos para obter rendas ou valorização do capital ou ambos e não para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para fins administrativos ou para venda no curso ordinário dos negócios. As propriedades de investimento estão registadas pelo custo. À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadro referencial IAS/IFRS (1 de Janeiro de 2004) as propriedades de investimento materialmente relevantes foram ajustadas de forma a reflectir o seu justo valor à data da conversão (“deemed-cost”).

Os custos incorridos relacionados com propriedades de investimento em utilização nomeadamente, manutenções, reparações, seguros e impostos sobre propriedades (contribuição autárquica), são reconhecidos como um custo na demonstração de resultados consolidada do exercício a que se referem. As beneficiações relativamente às quais se estima que gerem benefícios económicos adicionais futuros, são capitalizadas na rubrica de propriedades de investimento. O método de amortização utilizado nas propriedades de investimento é o método das quotas constantes considerando como taxa de amortização a correspondente a uma vida útil de 100 anos. 2.4. Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis adquiridos até 31 de Dezembro de 2003, data da transição para IAS/IFRS encontram-se registados ao “deemed cost”, deduzido de amortizações e perdas de imparidade. O “deemed cost” foi determinado como segue: - Terrenos e edifícios – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003 determinado por avaliação

independente - J. Curvelo, Lda.. - Equipamento básico – Valor de mercado a 31 de Dezembro de 2003, determinado através de uma

avaliação interna dos bens numa óptica de uso, corroborada por uma avaliação externa efectuada por entidade independente – J. Curvelo, Lda..

- Restantes elementos – Custo de aquisição ou custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Os bens adquiridos após 31 de Dezembro de 2003, encontram-se registados ao seu custo de aquisição deduzido de amortizações acumuladas e perdas de imparidade. As depreciações são calculadas pelo método das quotas constantes após os bens estarem em condições de serem utilizados e são imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que é determinada tendo em conta a utilização esperada do activo pelo Grupo, do desgaste natural esperado, da sujeição a uma previsível obsolescência técnica e do valor residual atribuível ao bem. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil. As taxas de amortização utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

Vida Útil

Edifícios 8 - 100Equipamento básico 2 - 20Outros activos tangíveis 3 - 10

As imobilizações em curso encontram-se registadas ao custo de aquisição ou produção, deduzido de eventuais perdas de imparidade. As mais ou menos valias resultantes da venda ou abate do imobilizado corpóreo são determinadas pela diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação/abate, sendo registadas na demonstração de resultados, como “outros ganhos operacionais” ou “outras perdas operacionais”. 2.5. Activos Intangíveis Os activos intangíveis excepto “goodwill” encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os activos intangíveis só são reconhecidos se for

provável que deles advenham benefícios económicos futuros para o Grupo, sejam controláveis pelo Grupo e se possa medir razoavelmente o seu valor. As amortizações do exercício dos activos intangíveis são registadas na demonstração de resultados na rubrica de “Amortizações e perdas de imparidade”. O método de amortização utilizado nos activos intangíveis com vida útil finita é o método das quotas constantes, tendo-se considerado para estes activos um período de vida útil compreendido entre 3 e 5 anos, com excepção dos encargos com contratos de concessão pagos ao Estado Português que são amortizados pelo método das quotas constantes e por duodécimos, durante o período da concessão. À data da transposição das demonstrações financeiras para o quadro referencial IAS/IRFS, 1 de Janeiro de 2004, a adopção desta política determinou uma redução no activo e nos capitais próprios dos activos que não obedeciam a esta definição. 2.6. Activos e Passivos Financeiros a) Investimentos Financeiros Os investimentos financeiros são reconhecidos na data em que são transferidos substancialmente os riscos e vantagens inerentes aos mesmos. São inicialmente registados pelo seu valor de aquisição, que é o justo valor do preço pago incluindo despesas de transacção. Os investimentos financeiros classificam-se em investimentos detidos até à maturidade e investimentos mensurados ao justo valor através de resultados. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são remensurados pelo seu justo valor sem qualquer dedução aos custos da transacção em que se possa incorrer na venda. Os investimentos em instrumentos de capital próprio não admitidos à cotação em mercados regulamentados, e para os quais não é possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao seu custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração consolidada dos resultados do exercício. b) Dívidas de terceiros As dívidas de terceiros são registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade, reconhecidas na rubrica de perdas de imparidade em contas a receber, para que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. c) Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal. Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos, pagas antecipadamente aquando da emissão desses empréstimos, são reconhecidas linearmente na demonstração de resultados do exercício ao longo do período de vida desses empréstimos, encontrando-se classificados, na rubrica de ”Outros activos correntes”. Os encargos financeiros com juros bancários e despesas similares (nomeadamente Imposto de Selo), são registados na demonstração consolidada de resultados de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, encontrando-se os montantes vencidos e não liquidados à data do balanço, classificados na rubrica de “Outros passivos correntes”. d) Dívidas a terceiros As dívidas a terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal. Usualmente estas dívidas a terceiros não vencem juros.

e) Letras descontadas e contas a receber cedidas em “factoring” As letras descontadas e as contas a receber cedidas em factoring (com recurso) encontram-se apresentadas no activo pelo seu valor nominal e no passivo pelo adiantamento já recebido. Os encargos com juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. f) Caixa e seus equivalentes Os montantes incluídos na rubrica de “Caixa e seus equivalentes” correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários e depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria de curto prazo. 2.7. Locações Os contratos de locação são classificados como: - locações financeiras se através deles forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens

inerentes à posse; - locações operacionais se através deles não forem transferidos substancialmente todos os riscos e

vantagens inerentes à posse. A classificação das locações em financeiras ou operacionais é feita em função da substância e não da forma do contrato. Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira, são registados pelo seu valor no activo e as respectivas responsabilidades no passivo. As amortizações destes activos calculadas em conformidade com o descrito em 2.4. supra são registadas em amortizações do exercício. A parcela de capital incluída nas rendas pagas é registada como redução daquelas responsabilidades e os juros incluídos nessas rendas são registados como custos financeiros do exercício a que respeitam. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como custo na demonstração dos resultados durante o período do contrato de locação na rubrica “Fornecimento e serviços externos”. 2.8. Inventários As mercadorias, as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do custo de aquisição ou do valor realizável líquido. O método de custeio utilizado pelo Grupo na movimentação das matérias-primas, subsidiárias e de consumo é o custo médio ponderado. Os produtos acabados e semi-acabados, os subprodutos e os produtos e trabalhos em curso são valorizados ao menor do custo de produção ou do valor realizável líquido. Os custos de produção incluem o custo da matéria-prima incorporada, mão-de-obra directa e gastos gerais de fabrico. O método de custeio é o custo médio. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos para terminar a produção e dos custos de comercialização. 2.9. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como custo de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. Durante o exercício não foram capitalizados encargos financeiros como parte do custo de produção de activos. A associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A., consolidada pela primeira vez pelo método proporcional, capitalizou em exercícios anteriores um montante total de 241.883.040 Euros como parte integrante do custo de activos fixos tangíveis. Assim, nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo estão relevados, a este título, a quantia de 80.619.617 Euros.

2.10. Provisões As provisões são reconhecidas quando, o Grupo tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado e é provável que para a resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data. 2.11. Imposto sobre o rendimento O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) das empresas incluídas na consolidação de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sede de cada empresa do Grupo. Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se esperam estar em vigor à data da reversão das diferenças temporárias. Os activos por impostos diferidos são registados unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para reduzir o seu montante, em função da expectativa actual da sua recuperação futura. Os impostos diferidos são registados como custo ou proveito do exercício, excepto se resultarem de montantes registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.12. Apresentação de balanço Os activos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data do balanço são apresentados, respectivamente, como activos e passivos não correntes. 2.13. Reconhecimento de custos e proveitos a) Contratos de construção Para o reconhecimento dos proveitos e custos dos contratos de construção, foi adoptado o método da percentagem de acabamento. De acordo com este método, os proveitos directamente relacionados com as obras em curso são reconhecidos na demonstração de resultados em função da sua percentagem de acabamento, a qual é determinada pelo rácio entre os custos incorridos até à data do balanço e os custos totais estimados das obras. As diferenças entre os proveitos apurados através da aplicação deste método e a facturação emitida são contabilizadas nas rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros Passivos Correntes”, consoante a natureza da diferença. Os proveitos e custos relativos à promoção imobiliária são diferidos no balanço até que a respectiva execução esteja total ou substancialmente terminada. Variações nos trabalhos face à quantia de rédito acordada no contrato são reconhecidas no resultado do exercício quando é fortemente provável que o cliente aprove a quantia de rédito proveniente da variação, e que esta possa ser mensurada com fiabilidade. As reclamações para reembolso de custos não incluídos no preço do contrato são incluídas no rédito do contrato quando as negociações atinjam um estágio avançado de tal forma que é provável que o cliente aceite a reclamação, e que é possível mensurá-la com fiabilidade. b) Empreendimentos imobiliários O reconhecimento das vendas de empreendimentos imobiliários é efectuado no momento em que legalmente ocorre a transferência de propriedade ou, excepcionalmente, quando a posse ou riscos inerentes ao imóvel são transmitidas ao promitente comprador e se considera a venda irreversível.

c) Restantes actividades Os proveitos relativos a vendas e prestações de serviços em geral são reconhecidos com a sua realização. Os proveitos financeiros relacionados com a mora no pagamento por parte dos clientes são reconhecidos quando há significativa evidência da sua cobrabilidade. d) Custos com a preparação de propostas Os custos incorridos com a preparação de propostas são reconhecidos na demonstração de resultados do exercício em que são incorridos, em virtude do desfecho da proposta não ser controlável. e) Especializações dos exercícios As empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de “Outros activos correntes” ou “Outros passivos correntes”, consoante a natureza da diferença. 2.14. Saldos e transacções expressos em moeda estrangeira As transacções em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transacção. Em cada data de balanço, os activos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como “Outros ganhos e perdas financeiros” na demonstração consolidada de resultados do exercício. 2.15. Imparidade de activos não correntes, excepto goodwill É efectuada uma avaliação de imparidade à data de cada balanço e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indique que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração de resultados. A quantia recuperável, é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo numa transacção ao alcance das partes envolvidas deduzido dos custos directamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada activo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de caixa à qual o activo pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados como resultados operacionais. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efectuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. 2.16. Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados no anexo às demonstrações financeiras excepto se a possibilidade de existir um exfluxo de recursos for remota.

Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados nas notas explicativas quando é provável a existência de um influxo económico futuro. 2.17. Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data do balanço são reflectidos nas demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço, se materiais, são divulgados nas demonstrações financeiras consolidadas. 2.18. Informação por segmentos Em cada exercício são identificados os segmentos de negócio e segmentos geográficos aplicáveis ao Grupo. Informação detalhada é incluída na Nota 7. 2.19. Subsídios Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com o seu justo valor quando existe uma garantia razoável que irão ser recebidos e que o Grupo irá cumprir com as condições exigidas para a sua concessão. Os subsídios à exploração, nomeadamente para formação de colaboradores, são reconhecidos na demonstração dos resultados de acordo com os custos incorridos. 2.20. Instrumentos financeiros derivados O Grupo recorre à contratação de instrumentos financeiros derivados com o objectivo de efectuar cobertura de riscos financeiros a que se encontra exposta, em particular as decorrentes nas variações de taxa de juro. Os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respectivo justo valor. O método de reconhecimento depende da natureza e objectivo da contratação.

Contabilidade de cobertura A possibilidade de designação de um instrumento financeiro derivado como sendo um instrumento de cobertura obedece às disposições do IAS 39, nomeadamente quanto à respectiva documentação e efectividade. As variações no justo valor dos instrumentos financeiros designados como cobertura de “justo valor” são reconhecidas como resultado financeiro do período bem como as alterações no justo valor do activo ou passivo sujeito aquele risco. As variações no justo valor dos instrumentos derivados designados como cobertura de “cash flow” são reconhecidas em “Reservas de operações de cobertura” na sua componente efectiva e, em resultados financeiros na sua componente não efectiva. Os valores registados em “Reservas de operações de cobertura” são transferidos para resultados financeiros no período em que o item coberto tem igualmente efeito em resultados. A contabilidade de cobertura é descontinuada quando o instrumento de cobertura atinge a maturidade, o mesmo é vendido ou exercido ou quando a relação de cobertura deixa de cumprir os requisitos exigidos no IAS 39. Instrumentos de negociação Relativamente aos instrumentos financeiros derivados que, embora contratados com o objectivo de efectuar cobertura económica de acordo com as politicas de gestão de risco da empresa, não cumpram todas as disposições do IAS 39 no que respeita à possibilidade de qualificação como contabilidade de cobertura, as respectivas variações no justo valor são registadas na demonstração dos resultados do período em que ocorrem.

3. EMPRESAS DO GRUPO INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho 2008, são as seguintes:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Grupo Soares da Costa SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

Empresa Mãe - -

Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

100,00% - 100,00%

Soares de Costa Desenvolvimento, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

100,00% - 100,00%

Construção Civil e Obras Públicas

SDC Construções SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

100,00% - 100,00%

Soares da Costa América, Inc. 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -

Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Porto Construction Group, LLC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite #207 -

Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 60,00% 60,00%

Soares da Costa Construction Services, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -

Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.

- 80,00% 80,00%

Soares da Costa CS, LLC 751 Park of Comm. Drive, Suite #108 -

Boca Raton - Florida - 33487 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Contractor, INC 7270 N.W. 12 TH Street, Suite PH3 -

Miami - Florida - 33126 U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Gaia Contracting and Construction ManagementServices, LLC

7270 N.W. 12 TH Street, Unit 205 -

Miami - Florida - 33126 - U.S.A.

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Moçambique, SARL Av. Ho Chi Min nº 1178, Maputo

Moçambique

- 80,00% 80,00%

Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções,Lda

S. Tomé e Príncipe - 100,00% 100,00%

Soares da Costa Construcciones CentroAmericanas, S.A.

Cantón Cero Uno - S. José Costa Rica - 100,00% 100,00%

Carta - Cantinas e Restauração, Lda Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Carta - Restauração e Serviços, Lda Rua Cónego Manuel das Neves, 19

Luanda - República de Angola

- 100,00% 100,00%

Soc. Construções Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Civil, LLC 7270 NW 12th Street, Suite 520,

Miami

- 80,00% 80,00%

CONTACTO - Soc. Construções, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Percentagem do capital detido

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Imobiliária

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

100,00% - 100,00%

MZI - Sociedade de Construções, Lda. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

SODEL - Empreendimentos Imobiliários, S.A. Rua Srª do Porto, 930 4250-453

Porto

- 100,00% 100,00%

CIAGEST - Imobiliária e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Mercados Novos - Imóveis Comerciais, Lda. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

SOARTA - Soc Imob. Soares da Costa, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

IMOBAL - Imobiliária do Algarve, Lda. Rua de Santa Luzia, 929 4200 Porto - 100,00% 100,00%

HABITOP - Sociedade Imobiliária, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Soares da costa Imobiliária, Lda Estrada Farol das Lagostas

Município da Sambízanga, C. do

N'Golakiluange - Luanda

- 100,00% 100,00%

Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários, S.A. Rua do Campo Alegre, 830 - 9º

Massarelos - Porto

- 100,00% 100,00%

IMOKANDANDU - Promoção Imobiliária, Lda. Estrada Farol das Lagostas,

Município do Sambízanga, Comuna

do N'Gola Kiluange - Angola

- 51,00% 51,00%

Concessões

Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

100,00% - 100,00%

Soares da Costa Concesiones - Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La

Mujer - San José - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

COSTAPARQUES - Estacionamentos, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Soares da Costa Serviços Técnicos e de Gestão,S.A.

Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Infraestructuras Soares da Costa Costa Rica, S.A. 100 Est,200 Sul, 50 Oest - H. de La

Mujer - San José - Costa Rica

- 100,00% 100,00%

C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento,S.A.

Parque Estacionamento Subterrâneo

da Praça do Município - 1100 Lisboa

- 100,00% 100,00%

Intevias - Serviços e Gestão, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Hidroequador Santomense - Exploração de CentraisHidroeléctricas, Lda.

Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 75,00% 75,00%

Hidroeléctrica STP, Limitada Avenida Água Grande, São Tomé -

S. Tomé e Príncipe

- 45,00% 45,00%

Percentagem do capital detido

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

100,00% - 100,00%

CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. Rua Srª do Porto, 874 4250-453 Porto - 100,00% 100,00%

CLEAR ANGOLA, S.A. Rua Cónego Manuel das Neves, 874

Luanda - Angola

- 95,00% 95,00%

Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

NAVEGAIA - Instalações Industriais S.A. Rua Santos Pousada, 220 4000-478

Porto

- 100,00% 100,00%

Indústrias relacionadas com a actividade de constru ção civil e obras públicas

Percentagem do capital detido

Durante o primeiro semestre do exercício de 2008 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método integral:

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Imokandandu – Promoção Imobiliária, Lda”, sociedade de direito Angolano detida pelo Grupo em 51%, cujo objecto social é a promoção imobiliária.

• Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Cais da Fontinha – Investimentos Imobiliários,

S.A.” cujo capital social é detido na íntegra pelo Grupo. • Inclusão no perímetro de consolidação da sociedade “Contacto – Sociedade de Construções, SA”,

na sequência da aquisição da totalidade do capital social pela Soares da Costa Construção, SGPS, S.A..

• Inclusão no perímetro de consolidação da Sociedade Hidroequador Santomense – Exploração de

Centrais Hidroeléctricas, Lda, detida pelo Grupo em 75%, e da sua subsidiária Hidroeléctrica STP, Lda. detida por aquela em 60% e de forma indirecta pelo Grupo em 45%, ambas adquiridas no segundo semestre de 2007, conforme anunciado nas respectivas demonstrações financeiras, sendo consolidadas pelo método integral, depois de aferido o respectivo goodwill apurado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007.

4. EMPRESAS CONTROLADAS CONJUNTAMENTE As empresas controladas conjuntamente incluídas na consolidação pelo método proporcional, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2008, são as seguintes:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Construção Civil e Obras Públicas

TRANSMETRO - Construção do Metropolitano doPorto, ACE

Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 50,00% 50,00%

Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto,ACE

Rua Santos Pousada, 300 - 7º Bonfim

Porto

- 17,90% 17,90%

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádiode Braga, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume

- 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

ACESTRADA - Construção de Estradas, ACE Rua Julieta Ferrão, nº 12, 11º andar

Lisboa

- 20,00% 20,00%

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 60,00% 60,00%

Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues eNévoa - Soares da Costa, Construção do Estádio de Braga - Acabamentos e Instalações/InfraestruturasInteriores, ACE

Av. Imaculada Conceição, 756 - Dume- 4700-034 Braga

- 40,00% 40,00%

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod.Linha do Norte, ACE

Avª das Forças Armadas, 125 - 2ºC -

Lisboa

- 50,00% 50,00%

Somague, Soares da Costa - AgrupamentoConstrutor do Metro de Superfície, ACE

Rua Engº Ferreira Dias, 164 4100-247

Porto

- 50,00% 50,00%

Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9

- Edifício América - Lisboa

- 50,00% 50,00%

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T.,ACE

Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 50,00% 50,00%

Fomento de Construcciones Y Contratas e Soaresda Costa, ACE

Rua Soeiro Pereira Gomes, nº7, sala 9

- Edifício América Lisboa

- 50,00% 50,00%

GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE Rua da Paz, 66, Sala 19 - 4050 Porto - 28,57% 28,57%

Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda. Rua Julieta Ferrão, nº 12, 13º Andar,

N. Senhora de Fátima - 1000 Lisboa

- 50,00% 50,00%

SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. Avª da República, 42 - 3º 1069-207

Lisboa

- 40,00% 40,00%

OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas,S.A.

Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-

7º - 1000 Lisboa

- 40,00% 40,00%

Somafel e Ferrovias, ACE Avª Columbano Bordalo Pinheiro, 93-

7º - 1000 Lisboa

- 24,00% 24,00%

Concessões

SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. Praça de Alvalade nº 6 7º Andar

Lisboa

- 33,33% 33,33%

Indústrias relacionadas com a actividade de constru ção civil e obras públicas

Percentagem do capital detido

Durante o primeiro semestre do exercício de 2008 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método proporcional:

• Durante o primeiro semestre do exercício de 2008 foram obtidas as autorizações inerentes à aquisição dos 13,33% do capital social da Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. resultando numa participação efectiva total de 33,33%. Por tal facto, conjugado com o conjunto de acordos celebrados, a referida associada deixou de ser consolidada pelo método da equivalência patrimonial passando a ser consolidada pelo método de consolidação proporcional.

• Inclusão da sociedade “Coordenação & Soares da Costa, SGPS, Lda”, constituída em Maio de 2008,

com o Grupo a participar no capital na proporção de 50% por via da Soares da Costa Construção, SGPS, S.A..

À data de 30 de Junho de 2008 as quantias agregadas, ponderadas pela percentagem de controlo conjunto, dos activos correntes, dos activos não correntes, dos passivos correntes, dos passivos não correntes, dos rendimentos e dos gastos relacionados com os interesses em empreendimentos conjuntos são como seguem:

Activo Activo Passivo Passivo Resultado Empresa Não Corrente Corrente Não corrente Corrente Gastos Rendi mentos LíquidoACESTRADA - Construção de Estradas, ACE 1.621 1.074.153 18.096 214.833 14.658 32.025 17.367

ASSOC - Soares da Costa - Construção do Estádio de Braga, ACE 2.247 91.162 - 93.410 16.455 16.455 - Casais, Eusébios, FDO, J. Gomes, Rodrigues e Névoa - Soares da Costa, 885 26.019 - 9.239 519 652 133

Estádio de Coimbra, SC/Abrantina, ACE - 311.707 - 311.706 - - - Fomento de Construcciones Y Contratas e Soares da Costa, ACE - 26.222 - 26.223 - - - GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 19.097 5.173.355 - 5.192.453 2.842.313 2.842.313 - Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 1.528 6.062.905 - 6.064.433 5.706.121 5.706.121 - OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 2.122.144 7.131.596 297.027 6.257.352 7.555.052 7.649.262 94.210

Ramalho Rosa Cobetar & Soares da Costa, ACE - 115.046 - 113.440 - 1.605 1.605

Remodelação Teatro Circo - S.C., A.B.B., D.S.T., ACE 256 2.003.381 - 2.003.637 6.772 6.772 - SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., SA 10.486.182 14.585.486 964.027 10.904.435 7.803.305 8.051.189 247.884

Somafel e Ferrovias, ACE 25.969 63.384 - 48.727 16.624 30.507 13.883

Somague, Soares da Costa - Agrupamento Construtor do Metro de Superfície, ACE 180 922.736 - 932.176 9.391 131 (9.260)TRANSMETRO - Construção do Metropolitano do Porto, ACE 9.123 3.696.927 712 3.778.277 739.989 667.049 (72.940)

Três ponto dois - T.G. Const. Civil - Via e Cat Mod. Linha do Norte, ACE - 544.532 - 393.420 - - - Coordenação & Soares da Costa, SGPS, - 250.000 - - - - - SCUTVIAS - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 242.877.487 39.649.710 224.299.277 38.399.647 15.666.314 20.235.405 4.569.091Total 255.546.719 81.728.321 225.579.139 74.743.408 40.377.513 45.239.486 4.861.973

Não existem à data do balanço compromissos contingentes ou compromissos de capital relativos a empreendimentos conjuntos.

5. EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL As empresas incluídas na consolidação pelo método de equivalência patrimonial, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2008, são as seguintes: Denominação social Sede Directa Indirecta Total

REVIA - Redes Rodoviárias e ferroviárias deAngola, Lda.

Rua Assalto de Moncada, 9 - R/C

Luanda - Angola

- 22,00% 22,00%

Grupul Portughez de Constructii S.R.L. 10873 Bucharest - Roménia - 50,00% 50,00%

Alsoma, AEIE 3 Av André Malrau 92300 Levallois

Perret

- 18,00% 18,00%

Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL 27 Chemin du Reservoir - Hydra -

Alger

- 20,00% 20,00%

Metropolitan Transportation Solutions, Ltd. 14 Hamelecha Street, Park Afek,

Rosh Haya'in Israel

- 20,00% 20,00%

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração deParques de Estacionamento, Lda.

Rua Santos Pousada, 220 - 4000-

478 Porto

- 25,00% 25,00%

INDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. Rua Antero de Quental, 221-3º Sala

303 - 4455-586 Perafita

- 28,57% 28,57%

INDÁQUA MATOSINHOS - Gestão de Águas deMatosinhos, S.A.

Rua 1º de Maio, nº 273 4451-956

Matosinhos

- 28,14% 28,14%

INDÁQUA FEIRA - Indústria de Águas de SantaMaria da Feira, S.A.

Rua Dr. Elísio de Castro, 37 4520-

213 Stª Maria da Feira

- 0,50% 0,50%

Mini Price Hotels (Porto), S.A. Rua Senhora do Porto, 930 4250-

453 Porto

- 34,00% 34,00%

À data de 30 de Junho de 2008 o detalhe do valor total dos activos, passivos, rendimentos e resultados das empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial são como seguem:

Activo Capitais ResultadoEmpresas Líquido Passivo Próprios Gastos Rendimentos LíquidoINDÁQUA - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 35.896.460 28.855.441 7.041.019 2.085.316 1.839.639 (245.677)Traversofer Industrie & Services Ferroviaires 55.023 24.859 30.164 9.095 7.002 (2.093)

GAYAEXPLOR - Construção e Exploração de Parques de Estacionamento, Lda 270.453 240.471 29.982 12 - (12)Revia - Redes Rodoviárias e Ferroviárias de Angola, Lda (a) 10.688.539 9.783.905 904.634 7.379.129 7.431.241 52.112Alsoma, AEIE (b) 3.105.767 2.366.189 739.578 1.805.615 1.674.413 (131.202)Grupul Portuguhez de Constructii S.R.L. 4.492.349 3.357.407 1.134.942 525.575 163.238 (362.337)Mini-Price Hotels (Porto), S.A. 1.078.480 95.526 982.954 11.995 378 (11.617)Indáqua Matosinhos, S.A. 14.067.270 13.574.975 492.295 5.569.797 5.609.468 39.671Indáqua Vila do Conde, S.A. 1.994.799 1.487.328 507.471 1.075 8.565 7.490Total 71.649.140 59.786.101 11.863.039 17.387.609 16.733.944 (653.665)(a) Contas referentes a 31 de Dezembro de 2007(b) Contas referentes a 31 de Março de 2008 Durante o primeiro semestre do exercício de 2008 ocorreram as seguintes alterações nas empresas integradas no perímetro de consolidação pelo método da equivalência patrimonial:

• Inclusão da sociedade “Traversofer Industrie & Services Ferroviaires, SARL”, sociedade de direito Argelino, na qual o Grupo possui uma participação indirecta de 20% (por via da associada Somafel – Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A. que detém directamente 50% do capital da referida sociedade).

• Inclusão da sociedade “Metropolitan Transportation Systems, Ltd.”, sociedade de direito Israelita, na

qual o Grupo possui uma participação de 20%. Durante o exercício não houve registo de qualquer perda por imparidade por não haver indícios da sua existência. 6. EMPRESAS EXCLUÍDAS DA CONSOLIDAÇÃO As empresas excluídas da consolidação por imaterialidade, suas sedes sociais e proporção do capital detido em 30 de Junho de 2008 são como segue:

Denominação social Sede Directa Indirecta Total

Agrupamento p/ Construção Ponte do Sado, ACE Bairro do Forno da Cal - Alcácer do

Sal

- 33,33% 33,33%

ÁGUAMINHO - Constr. Abastecimento Águas, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478Porto

- 45,00% 45,00%

Construção Estação Tratamento das Águas doPaiva, ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 50,00% 50,00%

Engil, Soares da Costa, Mota - Hosp. Vale Sousa,ACE

Av. Fabril do Norte, 1601 - Matosinhos - 45,00% 45,00%

FERDOURO - Constr. Pontes e Ferrovias, ACE Rua Santos Pousada, 220 - Porto - 45,00% 45,00%

GPCC - Grupo Português de Construção deInfraestruturas de Gás Natural, ACE

Rua Santos Pousada, 220 - Porto - 25,00% 25,00%

GPCIE - Grupo Português de Construção deInfrestruturas da Expo, ACE

Quinta de Beirolas - Estaleiro

Moscavide (Parque Expo) Stª Maria

dos Olivais - 2685 Sacavém

- 25,00% 25,00%

Grupo Construtor do Edifício Gil eanes, ACE Edifício Gil Eanes - Expo 98 - lotes

1.13.03 e 1.14.01 - Santa Maria dos

Olivais

- 50,00% 50,00%

Molinorte Linha do Norte - Construção Civil, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 23,50% 23,50%

Soares da Costa, Engil, ACE - (Hosp. De Tomar) Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 50,00% 50,00%

Soares da Costa, Engil, Mota, ACE Rua Santos Pousada, 220 - 4000-478

Porto

- 37,50% 37,50%

Teisomar - Obras Marítimas, ACE Avª República, 42 - 1000 Lisboa - 50,00% 50,00%

Percentagem do capital detido

As empresas constantes na relação acima são Agrupamentos Complementares de Empresas cujos projectos se encontram praticamente concluídos. 7. INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS As principais actividades desenvolvidas pelo Grupo são agrupadas nos seguintes segmentos de negócio: - Construção civil e obras públicas - Indústrias relacionadas com a actividade de construção civil - Imobiliária - Concessões

Partindo da informação financeira consolidada de cada uma das áreas de negócio, apresenta-se a seguinte discriminação dos resultados por segmentos a 30 de Junho de 2008:

Construção Civil e Obras

Públicas

Indústrias relacionadas

Imobiliário Concessões Participações financeiras

Eliminações Consolidado

Réditos:Vendas externas 318.163.524 43.613.688 1.391.479 21.625.622 22.087 - 384.816.400 Vendas intersegmentais 1.045.189 13.606.225 1.834.691 - 4.548.395 (21.034.501) - Réditos Totais 319.208.713 57.219.913 3.226.170 21.625.622 4.570.482 (21.034.501) 384.816.400

Resultado segmentado 14.006.887 2.679.837 (570.999) 8.128.689 (1.323.622) (36.950) 22.883.842 Gastos da empresa não imputados -

Resultado operacional das actividades continuadas

14.006.887 2.679.837 (570.999) 8.128.689 (1.323.622) (36.950) 22.883.842

Resultado liquido das operações descontinuadas

-

Gastos de juros (4.503.868) (782.583) (802.867) (8.567.137) (5.292.821) 2.161.392 (17.787.885) Proveitos de juros 2.632.820 64.359 283.562 1.172.971 1.888.388 (2.167.983) 3.874.117 Partes de lucros líquidos em Associadas (181.169) (34.822) (3.833) (3) - (116) (219.943) Outros ganhos e perdas financeiros (1.695.310) (1.236.143) (35.507) 600.226 7.889.137 (8.743.408) (3.221.006) Impostos s/ lucros (2.951.831) 128.647 64.270 445.232 1.372.973 - (940.708) Resultado das actividades ordinárias 7.307.529 819.294 (1.065.374) 1.779.977 4.534.055 (8.787.066) 4.588.416 Interesses minoritários (7.064) 49.340 - (14.982) - - 27.294 Resultado líquido atribuível ao grupo 7.314.594 769.954 (1.065.374) 1.794.960 4.534.055 (8.787.066) 4.561.122

Outras Informações:Activos do segmento 610.280.495 107.428.351 110.935.703 406.138.749 339.385.332 (357.245.645) 1.216.922.985 Investimento em associadas 775.597 139.444 324.375 2.531.923 10.000 (170) 3.781.169 Activos totais consolidados 1.220.704.154

Passivos do segmento 496.422.565 74.440.842 32.977.260 389.217.653 185.206.772 (97.629.224) 1.080.635.868 Passivos totais consolidados 1.080.635.868

Depreciações 4.541.551 1.244.183 767.579 8.681.856 158.289 (7.123) 15.386.334 Outros gastos não desembolsadosdiferentes da depreciação 16.155 208.789 680.930 - - - 905.874

Aquisições de activos fixos tangíveis e intangíveis no período 10.374.225 1.555.703 776.111 336.026 1.400.165 - 14.442.230

As transacções intersegmentos são efectuadas a valores de mercado. - As vendas e prestações de serviços por mercados geográficos, distribuem-se da seguinte forma:

Réditos de vendas por mercados geográficos 30-Jun-20 08 %

Portugal 199.967.504 51,97%Angola 140.859.876 36,60%E.U.A. 17.578.712 4,57%S. Tomé e Príncipe 7.650.677 1,99%Moçambique 5.286.504 1,37%Guiné 5.267.574 1,37%Outros 8.205.553 2,13%Totais 384.816.400 100,00%

- Os activos líquidos e investimentos em activos tangíveis distribuem-se por mercados geográficos como segue:

Portugal Angola E.U.A. MoçambiqueS.Tomé e Príncipe

Guiné Roménia Outros Total

Activos líquidos: - Activos intangíveis 78.617.590 - - - 54.187 - - - 78.671.777

- Activos fixos tangíveis 434.629.599 75.030.438 2.883.568 2.162.565 497.420 4.125.706 2.183.672 2.492 521.515.460 - Investimentos financeiros 6.133.806 199.726 - 39.974 (0) - 567.471 4.447.121 11.388.098

- Inventários 76.442.935 45.212.779 - 3.563.642 319.410 914.886 - - 126.453.652

- Dívidas de terceiros 164.951.205 80.983.792 15.279.873 5.436.150 2.564.476 3.997.324 401.417 4.157.705 277.771.942 - Disponibilidades 71.329.353 13.378.472 313.948 1.554.943 307.949 361.579 37.776 681.990 87.966.010

- Activos por impostos diferidos 8.439.206 - 919.817 - - - - - 9.359.023 - Outros activos 65.826.487 23.007.534 5.862.234 4.861.530 753.264 4.186.333 2.629.867 450.943 107.578.192

Totais 906.370.181 237.812.741 25.259.440 17.618.804 4.496.706 13.585.828 5.820.203 9.740.251 1.220.704.154

Investimentos realizados no Exercício de 2008: - Activos fixos tangíveis e intangíveis 4.784.393 9.392.406 3.969 138.952 84.253 37.334 - 923 14.442.230

Totais 4.784.393 9.392.406 3.969 138.952 84.253 37.334 - 923 14.442.230

8. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO INTANGÍVEL

a) Activo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos activos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.Activos intangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv. cambi al e Abates Saldo Final

Goodwill 5.962.136 - 72.350.231 - - - 78.312.367 Outros activos intangíveis 17.875 563.058 259 - - - 581.192

5.980.011 563.058 72.350.490 - - - 78.893.559

O goodwill registado na coluna “Saldo inicial” respeita na totalidade à aquisição da participada Indáqua – Indústria e Gestão de Águas, S.A.. Durante o primeiro semestre de 2008, a Soares da Costa Construção, SGPS, S.A., celebrou com a SC – Engenharia e Promoção Imobiliária, SGPS, S.A., integrada na Sonae Capital, SGPS, S.A., o contrato definitivo de aquisição das acções que representam a totalidade do capital social da Contacto – Sociedade de Construção, S.A.. Desta aquisição resultou o apuramento de um goodwill de 44.134.341 Euros registado na rubrica “Goodwill”, determinado como segue:

Custo da concentração 81.500.000Justo valor dos activos e passivos adquiridos 37.365.659Goodwill 44.134.341

Durante o primeiro semestre do exercício de 2008 foram obtidas as autorizações inerentes à aquisição dos 13,33% do capital social da Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. resultando numa participação efectiva total de 33.33%. Desta aquisição resultou o apuramento de um goodwill de 27.450.044 Euros registado na rubrica “Goodwill”, determinado como segue:

Custo da concentração 35.904.521Justo valor dos activos e passivos adquiridos 8.454.477Goodwill 27.450.044

O Grupo adquiriu no segundo semestre de 2007, conforme anunciado nas respectivas demonstrações financeiras, uma participação de 75% do capital social da Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda. À data de 31 de Dezembro de 2007 esta participação encontrava-se registada pelo custo de aquisição uma vez que o Grupo encontrava-se ainda em fase de exercício de determinação do justo valor dos activos e passivos da referida sociedade. Durante o primeiro semestre de 2008 foi determinado o justo valor dos referidos activos e passivos (determinado com referência à data de 31 de Dezembro de 2007) e foi registado um goodwill de 765.846 Euros. À data de 30 de Junho de 2008 não existem compromissos contratuais para a aquisição de activos fixos intangíveis nem foram reconhecidas despesas de investigação e desenvolvimento como um gasto no período.

b) Amortizações Acumuladas O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos intangíveis é como segue:

Variação no Efeito deActivos intangíveis Saldo Inicial perímetro Reforço Reg ularizações conv cambial Saldo Final

Outros activos intangíveis 8.170 201.573 12.039 - - 221.782 8.170 201.573 12.039 - - 221.782

9. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DO ACTIVO FIXO TANGÍVEL

a) Activo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos activos fixos tangíveis é como segue:

Variação no Efeito de Transfer.Activos fixos tangíveis Saldo Inicial perímetro Aumentos Alienações conv cambial e Abates Saldo Final

Terrenos e edifícios 240.110.007 294.745.941 374.302 - (213.381) 1.543.018 536.559.886 Equipamento básico 100.968.091 3.922.563 5.336.635 (477.456) (111.500) (177.871) 109.460.462 Imobilizações em curso 10.273.117 930 6.391.355 - (2.530) (1.867.243) 14.795.629 Outros activos fixos tangíveis 36.607.440 2.520.001 2.339.938 (223.038) (162.859) (23.989) 41.057.493

387.958.655 301.189.435 14.442.230 (700.494) (490.271) (526.085) 701.873.470

b) Amortizações Acumuladas

O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas dos activos fixos tangíveis é como segue:

Variação Anulação Efeito deActivos fixos tangíveis Saldo Inicial no perímetro Reforço Reversão conv cambial Saldo Final

Terrenos e edifícios 42.508.591 45.442.944 10.214.995 (246.251) (6.178) 97.914.101 Equipamento básico 49.916.282 3.865.472 3.413.834 (560.353) (43.226) 56.592.009 Outros activos fixos tangíveis 22.279.220 2.178.933 1.740.038 (254.208) (92.083) 25.851.900

114.704.093 51.487.349 15.368.867 (1.060.812) (141.487) 180.358.010

À data de 30 de Junho de 2008 não existem compromissos contratuais materialmente relevantes para a aquisição de activos fixos tangíveis. 10. INFORMAÇÃO SOBRE OS BENS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL Locação Financeira O Grupo possui activos fixos tangíveis incluídos no balanço em regime de locação financeira. À data de 30 de Junho de 2008 o valor contabilístico desses bens é como segue:

Locação financeira Imob. Bruto Amort Acum. Imob. Líquido

Terrenos e Edifícios 740.620 120.646 619.974 Equipamento básico 14.335.035 3.534.984 10.800.051 Outros activos fixos tangíveis 2.868.275 640.845 2.227.430

17.943.930 4.296.475 13.647.455

A responsabilidade do Grupo por estes contratos é como segue:

Curto Prazo 4.684.010Médio e Longo Prazo 4.401.563

A reconciliação entre o total dos futuros pagamentos mínimos das locações financeiras à data do balanço e o seu valor presente, por períodos, é como segue:

30-Jun-08

Pagamentos mínimos da locação financeira:2008 2.843.981

2.009 4.473.1582010 - 2013 2.387.493

após 2013 - 9.704.632

Actualização/Juros 619.059

Valor presente dos pagamentosmínimos da locação financeira 9.085.573

Corrente 4.684.010

Não Corrente 4.401.563

Os contratos de locação financeira vencem juros a taxa de mercado e têm períodos de vida útil definidos. Não existem à data de 30 de Junho de 2008 rendas contingentes nem restrições respeitantes a dividendos (ou qualquer dívida adicional) associadas aos contratos de locação financeira em vigor. Adicionalmente, o Grupo realizou duas operações de lease-back imobiliário cujo passivo se encontra apresentado no balanço consolidado como “Empréstimos bancários”. À data de 30 de Junho de 2008 o passivo de curto prazo e o passivo de médio e longo prazo associados a estes contratos ascendem a 936.248 Euros e 16.659.538 Euros, respectivamente. As principais condições associadas aos contratos de lease-back imobiliário são as seguintes:

Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 45000 3696

Data do contrato 28 de Dezembro de 2005

Locador Banco Comercial Português, S.A.

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.

Objecto Aquisição com financiamento de benfeitorias de imóveisalienados pela HABITOP - Sociedade Imobiliária S.A. e pelaCIAGEST - Imobiliária e Gestão S.A.

Valor do financiamento Valor total financiado: 17.352.500 Euros

Valor residual 2% do valor total do financiamento

Prazo 15 anos

Número de rendas 60 rendas, antecipadas

Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Março de 2006

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,750%

Contrato Contrato de locação financeira Imobiliário nº 45000 7448

Data do contrato 29 de Fevereiro de 2008

Locador Banco Comercial Português, S.A.

Locatário Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A.

Objecto Fracções de prédio urbano sito na Rua Alvaro Pais, Rua Sousa

Lopes e Rua Julieta Ferrão - Lisboa

Valor do financiamento Valor total financiado: 3.000.000 Euros

Valor residual 300.000 Euros

Prazo 12 anos

Número de rendas 48 rendas, antecipadas

Periodicidade Trimestral, com inicio em 25 de Maio de 2008

Taxa de juro Euribor a 3 meses + 1,50%

Locação Operacional Durante o primeiro semestre de 2008 foram reconhecidos custos de 491.011 Euros relativos a rendas de contratos de locação operacional. As rendas de contratos de locação operacional (rendas fixas) mantidos pelo Grupo em 30 de Junho de 2008, essencialmente relativas a contratos de locação operacional de viaturas, apresentam os seguintes vencimentos:

Vencimentos:

2008 383.0472009 505.9692010 227.8692011 36.9432012 8.8732013 e seguintes -

1.162.701

11. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO ANUAL DOS INVESTIMENTOS FINANCEIROS

a) Activo Bruto O movimento ocorrido no valor bruto dos investimentos financeiros é como segue:

Variação no Equivalência Transfer.Investimentos financeiros Saldo Inicial perímetro Efeito cambial Aumentos Alienações Patrimonial e Abates Saldo Final

a)

Propriedades de investimento 320.314 - - - (8.500) - (85.997) 225.817 Inv. fin. em equiv. patrimonial 13.437.882 (12.231.983) 990 281.164 - (219.943) (12.600) 1.255.510 Emprést. a empresas associadas 7.049.231 (4.736.071) - 212.499 - - - 2.525.659 Outros investimentos financeiros 6.614.324 (800.000) (4.929) 2.013.720 - - (102.001) 7.721.114 Adiant. por conta inv. financeiros 37.000.000 (37.000.000) - - - - - -

64.421.751 (54.768.054) (3.939) 2.507.383 (8.500) (219.943) (200.598) 11.728.100

O valor registado na coluna “Saldo inicial” na rubrica “Adiantamentos por conta de investimentos financeiros” respeita a adiantamentos realizados no âmbito dos contratos-promessa de aquisição de acções da Scutvias, tendentes ao aumento da participação do Grupo nesta participada, regularizados por via da obtenção das autorizações inerentes à realização do negócio e da respectiva alteração do método de consolidação da Scutvias. O Grupo adquiriu uma participação de 75% no capital social da Hidroequador Santomense – Exploração de Centrais Hidroeléctricas, Lda., que por sua vez detém uma participação de 60% no capital social da Hidroeléctrica STP, Lda. pelo valor de 800.000 Euros. À data de 31 de Dezembro de 2007 esta participação encontrava-se registada pelo custo de aquisição na rubrica de “Outros investimentos financeiros” uma vez que o Grupo se encontrava ainda em fase de exercício de determinação do justo valor dos activos e passivos das referidas empresas. Durante o primeiro semestre de 2008 foi determinado o justo valor dos activos e dos passivos e foi registado o goodwill associado a esta aquisição. Ambas as empresas foram integradas no perímetro de consolidação pelo método integral. À data de 30 de Junho de 2008 a decomposição do saldo registado na rubrica de “Outros investimentos financeiros” é como segue: Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao custo 5.365.971 Euros Activos financeiros em instrumentos de capital próprio ao justo valor por resultados 432.393 Euros Outros investimentos financeiros 1.922.750 Euros 7.721.114 Euros Os investimentos financeiros em instrumentos de capital próprio estão registados ao valor de aquisição, com excepção dos que possuem cotação no mercado que se encontram registados a preços de mercado.

b) Amortizações acumuladas e Ajustamentos de valor O movimento ocorrido no valor das amortizações acumuladas e ajustamentos de valor dos investimentos financeiros é como segue:

Variação Efeito deInvestimentos financeiros Saldo Inicial no perímetro R eforço Regularizações conv cambial Saldo Final

Propriedades de investimento 90.351 - 210 (47.473) - 43.088 Outros investimentos financeiros 170.133 - 128.254 - (1.473) 296.914

260.484 - 128.464 (47.473) (1.473) 340.002

Durante o exercício findo em 30 de Junho de 2008 foram reconhecidas rendas relativas a propriedades de investimento no montante de 663 Euros. Não existiram no período gastos operacionais directos de propriedades de investimento nem obrigações contratuais para comprar, construir ou desenvolver propriedades de investimento ou para reparação, manutenção ou aumentos das mesmas.

À data de 30 de Junho de 2008 o valor contabilístico das propriedades de investimento reflecte o justo valor das mesmas. 12. DISCRIMINAÇÃO DOS INVENTÁRIOS

Inventários 30-Jun-08 31-Dez-07

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 44.446.432 42.661.246 Produtos e trabalhos em curso 46.603.695 43.766.828 Produtos acabados e intermédios 33.687.853 33.157.716 Mercadorias 3.600.085 2.816.239 Adiantamentos p/conta de compras - - Ajustamentos de valor (1.884.413) (1.648.795)

126.453.652 120.753.233

O detalhe dos principais “Produtos e trabalhos em curso” à data de 30 de Junho de 2008 é como segue:

Empreitadas em curso 43.989.170

Troia Resort - Apartamentos Praia 3.872.211Troia Verde-Aparthotel Rosamar 2.450.196Mini Price Hotels - Hotel Star Inn 2.071.249ANE - Ponte sobre o Rio Zambeze 1.826.526Terminal Ferry Troia / Setúbal 1.305.000Ministério Obras Públicas - Remodelação Palácio Presidencial 1.258.845Clínica Girassol 1.152.374Moradia Bairro Alvalade 1.141.056Sigma - Oemga Compound 1.110.000Vendas e cedências a terceiros - Luanda 1.015.000Sonils-Diversos Trabalhos na Sonils 1.003.045Reabilitação da vivenda - Dr. Helder Sousa 967.329Sivol-Sana Luanda Royal Hotel 950.820Instalações da FMC 650.292Instalações da BP 637.090Hotel Forte São Jerónimo 563.561Hotel Casino de Chaves 511.588Pestana Dunas Hotel 475.305Cais Figueira da Foz 425.765Ligne Taourirt / Beni Ansar ( Marrocos ) 419.953Embasamento e Aparthotel Rosamar 378.890Sonangol – New Headquartes (electricidade) 371.103Hotel Crowne Plaza 300.625Outras empreitadas em curso (valores por obra inferiores a 300.000 Euros) 19.131.346

Empreendimentos Imobiliários em curso 2.614.525

Rua dos Abraços 1.091.2681ºMaio 870.991Santo Amaro 304.291Outros empreendimentos imobiliários em curso 347.975

Total de Produtos e trabalhos em curso 46.603.695

13. DISCRIMINAÇÃO DAS DÍVIDAS DE TERCEIROS

Dívidas de terceiros 30-Jun-08 31-Dez-07

Clientes c/c 232.044.287 180.071.708 Clientes-títulos a receber 6.944.530 6.113.215 Clientes de cobrança duvidosa 19.077.342 18.839.188 Ajustamentos de valor (19.004.325) (18.231.991) Clientes 239.061.834 186.792.119

Empresas participadas e participantes 5.516.081 7.030.182 Adiantamentos a fornecedores/fornecedores imobilizado 2.608.944 1.717.208 Estado e outros entes públicos 17.965.402 18.278.238 Outros devedores 17.369.114 24.039.777 Ajustamentos de valor (4.749.433) (4.376.939) Outras dívidas de terceiros 38.710.108 46.688.467

A exposição do Grupo ao risco de crédito decorre das contas a receber resultantes da normal actividade comercial do Grupo, sendo a exposição máxima ao risco de crédito o valor nominal das contas a receber. Não existem à data de 30 de Junho de 2008 situações de concentração significativa de risco de crédito.

Descrição da Empresa Por vencer 0 a 180 dias 181 a 360 dias 361 a 540 dias 5 41 a 720 dias + de 720 dias TotalSoc. Construções Soares da Costa, SA 61.449.532 19.088.974 12.968.528 15.415.669 5.245.251 24.846.865 139.014.819CONTACTO - Soc. Construções, S.A. 16.819.565 13.791.570 120.814 143.153 82.793 45.504 31.003.400Soares da Costa Construction Services, LLC 3.379.969 3.938.519 6.524.615 603.605 - 100.009 14.546.716CLEAR ANGOLA, S.A. 4.688.265 592.215 771.506 792.555 78.792 376.074 7.299.407SOMAFEL - Engenharia e Obras Ferroviárias, S.A., SA 5.168.429 382.007 281.256 79.441 235 63.459 5.974.826Normetro - Agrupamento do Metropolitano do Porto, ACE 2.487.760 3.015.339 172.552 114.711 - - 5.790.362CLEAR - Instalações Electromecânicas, S.A. 1.948.531 3.254.312 240.846 23.420 11.529 177.862 5.656.500Construções Metálicas SOCOMETAL, S.A. 584.497 4.350.935 - 5.976 - 47.706 4.989.114OFM - Obras Públicas, Ferroviárias e Marítimas, S.A. 4.578.107 227.013 - 474 871 6.486 4.812.952Soares da Costa Moçambique, SARL 565.308 415.418 2.115.521 - - - 3.096.248GCF - Grupo Construtor da Feira, ACE 951.418 2.133.322 - - - - 3.084.740Soares da Costa S. Tomé e Principe - Construções, Lda 980.565 1.250.893 88.297 - 424 - 2.320.179Porto Construction Group, LLC 159.789 688.641 27.579 - - - 876.009Carta - Restauração e Serviços, Lda 618.994 7.867 - - - - 626.861NAVEGAIA - Instalações Industriais SA 11.871 10.947 30.932 7.312 14.002 505.462 580.526TRANSMETRO - Construção do Metrop. do Porto, ACE 381.607 - - - - - 381.607C.P.E. - Companhia de Parque de estacionamento, S.A. 136.762 87.478 42.752 28.919 807 45.103 341.821Outras Empresas 797.439 315.185 58.933 50.422 323.147 103.077 1.648.201

105.708.410 53.550.635 23.444.130 17.265.658 5.757.852 26.317.605 232.044.287

O quadro supra evidência por escalões de antiguidade os saldos de clientes c/c detidos pelas principais subsidiárias do Grupo. Parte substancial dos créditos correspondentes aos escalões de maior antiguidade são provenientes de entidades públicas, não havendo risco de incobrabilidade. 14. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS ACTIVOS CORRENTES

Outros activos correntes 30-Jun-08 31-Dez-07

Acréscimos de proveitos 63.905.902 37.832.231 Custos diferidos 43.668.250 34.179.175

107.574.152 72.011.406

Em 30 de Junho de 2008 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30-Jun-08 31-Dez-07

Acréscimos de proveitosTrabalhos executados não facturados 51.664.672 33.728.035Estimativa de receitas por banda 6.742.196 - Outros acréscimos de proveitos 5.499.034 4.104.196

63.905.902 37.832.231

Custos diferidosCustos iniciais de arranque de obra 33.530.007 25.288.767Custos de montagem de operações de financiamento 4.621.620 5.336.105Outros custos diferidos 5.516.623 3.554.303

43.668.250 34.179.175

A rubrica “Custos de montagem de operações de financiamento” engloba, essencialmente, custos de montagem da emissão de obrigações ocorrida no exercício de 2007 a repartir pelo respectivo prazo de liquidação. A rubrica “Estimativa de receitas por banda” respeita a valores de receita de tráfego gerados e ainda não facturados. 15. DISCRIMINAÇÃO CAIXA E SEUS EQUIVALENTES

Caixa e seus equivalentes 30-Jun-08 31-Dez-07

Depósitos bancários 86.104.909 30.387.454 Caixa 1.861.101 1.847.829

87.966.010 32.235.283

16. COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Na sequência da Assembleia-Geral extraordinária de 4 de Julho de 2006 que deliberou a renominalização das acções de 5 euros para 1 euro, o capital social da Grupo Soares da Costa SGPS, S.A., totalmente subscrito e realizado, é composto por 160.000.000 de acções ao portador com o valor nominal de 1 Euro cada, sendo 133.000.000 de acções ordinárias e 27.000.000 de acções preferenciais. Estas últimas estão actualmente nas condições do disposto no artigo 342º. do Código das Sociedades Comerciais pelo que gozam de direito de voto. 17. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS Em 30 de Junho de 2008, os empréstimos bancários sob a forma de contas correntes caucionadas, venciam juros à taxa média anual de 6,904 %. Holding O Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. tem contratado com um sindicato bancário a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 48.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até 19 de Junho de 2010. Em 30 de Junho de 2008 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Central de Crédito Agrícola Mutuo no montante actual de 1.800 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com termo em Junho de 2011. Empréstimo contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S. A. junto da Caixa Geral de Depósitos, no montante de 4.000 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 16 prestações trimestrais, com termo em Março de 2013. Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos em Junho de 2008, no montante de 4.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Julho de 2008.

Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 20.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Novembro de 2015. Empréstimo obrigacionista contratado pelo Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. no montante actual de 80.000 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Dezembro de 2017. Área Construção Empréstimo, sob a forma de Hot Money, contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Nova, no montante actual de 830 milhares de Euros, cujo reembolso ocorrerá em Julho de 2008. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto da Caixa Geral de Depósitos, no montante actual de 2.063 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 15 prestações trimestrais com termo em Janeiro de 2012. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto da Caixa Nova, no montante de 1.500 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 30 prestações semestrais com termo em Janeiro de 2023. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BPI, no montante actual de 3.128 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 16 prestações trimestrais com termo em Maio de 2012. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco Português de Negócios, no montante actual de 1.750 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 20 prestações mensais com termo em Março de 2010. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco Português de Negócios, no montante actual de 9.570 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 20 prestações semestrais com termo em Março de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. junto do Banco BAI Europa, no montante actual de 2.025 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 9 prestações trimestrais com termo em Julho de 2010. A Sociedade de Construções Soares da Costa, S. A. tem contratado com Barclays Bank a colocação e tomada firme de emissões de Papel Comercial até ao limite de 10.000 milhares de Euros, ao abrigo de um contrato programa válido até Junho de 2012. Em 30 de Junho de 2008 esta colocação estava a ser utilizada na sua totalidade. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola, no montante actual de 3.375 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com termo em Fevereiro de 2011. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco de Fomento de Angola, no montante actual de 8.250 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 55 prestações mensais com termo em Janeiro de 2013. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos, no montante actual de 625 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 8 prestações mensais com termo em Fevereiro de 2009. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos, no montante actual de 5.116 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 24 prestações mensais com termo em Junho de 2010. Empréstimo contratado pela Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. junto do Banco Africano de Investimentos, no montante actual de 445 milhares de Dólares, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com termo em Julho de 2011.

Empréstimo contratado pela Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. junto da Caixa Nova, no montante actual de 1.163 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 43 prestações mensais com termo em Outubro de 2011. Área Concessões Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante actual de 3.689 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 3 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2009. Empréstimo contratado pela Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. junto do Banco BPI, no montante de 2.857 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 6 prestações semestrais com termo em Dezembro de 2012. Área Imobiliária Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante actual de 2.879 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 49 prestações trimestrais com termo em Fevereiro de 2020. Empréstimo contratado pela Ciagest Imobiliária e Gestão, S.A. junto do Banco Comercial Português, no montante actual de 14.717 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 49 prestações trimestrais com termo em Setembro de 2020. Empréstimo contratado pela Soarta – Sociedade Imobiliária Soares da Costa, S.A. junto do Caixa Nova, no montante actual de 2.316 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com termo em Novembro de 2010. Empréstimo contratado pela Cais da Fontinha Investimentos Imobiliária, S.A. junto do Caixa Nova, no montante actual de 1.100 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 8 prestações trimestrais com termo em Março de 2013. Área Indústria Empréstimo contratado pela Clear Instalações Electromecânicas, S.A. junto da Caixa Nova, no montante actual de 95 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 14 prestações mensais com termo em Agosto de 2009. Empréstimo contratado pela Navegaia Instalações Industriais, SA junto do Banco Popular Portugal, no montante actual de 435 milhares de Euros, cujo reembolso será realizado em 42 prestações mensais, com termo em Dezembro de 2011. O valor nominal dos empréstimos tem as seguintes maturidades:

MaturidadesEmpréstimos

bancáriosEmprest. por obrigações

Outros emprést. obtidos

Descobertos bancários Factoring Total

2008 208.921.061 - 52.355 4.575.220 14.780.001 228.328.6372009 61.756.423 - 52.354 - - 61.808.7772010 13.743.972 - - - - 13.743.9722011 14.564.313 - - - - 14.564.3132012 15.136.686 - - - - 15.136.6862013 20.835.754 - - - - 20.835.754

Após - 2013 160.177.346 100.000.000 - - - 260.177.346495.135.555 100.000.000 104.709 4.575.220 14.780.001 614.595.485

Os empréstimos do Grupo, à data de 30 de Junho de 2008, venciam juros às seguintes taxas:

Natureza Mínimo Máximo

Contas caucionadas 5,638% 8,585%

Hot Money 6,418% 6,685%

Empréstimos bancários 5,970% 7,915%Empréstimo obrigacionista 6,465% 6,496%

Emissão de papel comercial 6,740% 7,047%

Os empréstimos bancários vencem juros a taxas variáveis de mercado, não tendo associados instrumentos financeiros de cobertura de taxa de juro encontrando-se assim, o Grupo, exposto ao efeito das alterações nas taxas de juro de mercado, com excepção dos empréstimos da associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A., constantes do balanço consolidado por 110.736.975 Euros, os quais têm associado o instrumento financeiro abaixo descrito. Assim, e tendo como base o nível de financiamento líquido a 30 de Junho de 2008, uma variação de um ponto percentual na taxa de juro indexante produziria um impacto anual nos encargos financeiros de 4,3 milhões de euros. Adicionalmente, uma subida na taxa de juro produziria um impacto positivo nos resultados financeiros decorrentes da valorização do instrumento financeiro abaixo descrito.

Tipo de instrumento financeiro: Derivado

Descrição do derivado: Cobertura de taxa de juro, de 100% da Dívida à Banca Comercial (para todo o período da Dívida).

Bancos: BCP / BPI / BAYERISCHE / CGD

Moeda: Euro

Data do contrato: 24-09-1999

Data de ínicio: 01-10-1999

Data de vencimento: 04-10-2018

Periodicidade: Semestral

Swap: 7,14

Montante total coberto: 387.750.000 Eur

Referência: Euribor + 1% em fase de construção; Euribor + 0,9 em fase de Exploração

18. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS PASSIVOS CORRENTES

Outros passivos correntes 30-Jun-08 31-Dez-07

Acréscimos de custos 85.950.935 35.869.223 Proveitos diferidos 27.995.104 29.531.122

113.946.039 65.400.345

Em 30 de Junho de 2008 estas rubricas tinham a seguinte decomposição:

30-Jun-08 31-Dez-07Acréscimos de custos

Facturas por recepcionar 59.387.661 21.713.813Remunerações a liquidar 10.683.485 6.928.521Juros a liquidar 4.904.661 837.687Outros acréscimos de custos 10.975.128 6.389.202

85.950.935 35.869.223

Proveitos diferidosTrabalhos facturados não executados 10.229.288 25.082.502Rendas antecipadas 2.867.248 2.959.510Subsídios ao Investimento 5.817.891 - Outros proveitos diferidos 9.080.677 1.489.110

27.995.104 29.531.122

A rubrica “Outros acréscimos de custos” inclui a quantia de 6.478.720 Euros referente ao valor de mercado em 30 de Junho de 2008 do swap de taxa de juro contratado pela associada Scutvias, mediante o qual se procede à troca da taxa de juro variável dos financiamentos por taxa fixa, pretendendo-se com o mesmo efectuar cobertura de cash flows associados aos financiamentos. Pelo facto de em 30 de Junho de 2008 não se encontrar assegurado o cumprimento dos requisitos formais, estabelecidos no IAS 39, relacionados com a documentação da relação de cobertura, àquela data o mesmo não pode, do ponto de vista contabilístico, ser designado como de cobertura. Consequentemente as variações ocorridas no primeiro semestre de 2008 no valor de mercado deste instrumento foram reconhecidas com proveito financeiro, sendo consideradas como parte integrante do custo líquido de financiamento. A rubrica “ Subsídios ao investimento” respeita a subsídios a fundo perdido atribuídos à associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A. para financiamento de imobilizações corpóreas, registados como proveitos diferidos e reconhecidos em resultados no período da concessão, proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. 19. DISCRIMINAÇÃO DO MOVIMENTO NO PERÍODO DOS AJUSTAMENTOS DE VALOR E DAS PROVISÕES O movimento ocorrido nos ajustamentos de valor é como segue:

AlteraçõesAjustamentos de valor Nota Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final

Clientes cobrança duvidosa 18.231.991 640.422 403.607 (271.695) 19.004.325 Clientes 13 18.231.991 640.422 403.607 (271.695) 19.004.325

Outros devedores 4.376.939 33.557 394.225 (55.288) 4.749.433 Outras dívidas de terceiros 13 4.376.939 33.557 394.225 (55.288) 4.749.433

Matérias-primas, subsidiarias e de consumo 46.416 - - (4.274) 42.142 Produtos e trabalhos em curso 10.538 - 199.428 - 209.966 Produtos acabados e intermédios 1.470.167 - - (652) 1.469.515 Mercadorias 121.674 - 41.116 - 162.790 Inventários 12 1.648.795 - 240.544 (4.926) 1.884.413

Outros investimentos financeiros 170.133 - 128.044 (1.263) 296.914 Investimentos financeiros 11 170.133 - 128.044 (1.263) 296.914

Total de ajustamentos de valor 24.427.858 673.979 1.166.420 (333.172) 25.935.085

O movimento ocorrido nas provisões é como segue:

AlteraçõesProvisões Saldo Inicial no perímetro Aumento Redução Saldo Final

Outras provisões para riscos e encargos 19.325 544.988 - - 564.31319.325 544.988 - - 564.313

As provisões existentes, registadas essencialmente pela participada Contacto – Sociedade de Construções, S.A. (consolidada, pela primeira vez no exercício de 2008, pelo método de consolidação integral), respeitam a processos judiciais em curso à data de 30 de Junho de 2008. Estas provisões foram mensuradas de acordo com o valor esperado do exfluxo futuro. O registo das perdas por imparidade relacionadas com as dívidas de terceiros tem por base uma análise individualizada do risco, ponderando a natureza do terceiro, a mora do crédito e a experiência acumulada do Grupo em situações análogas. O detalhe dos ajustamentos de valor e provisões existentes à data de 30 de Junho de 2008, por segmento de relato primário, é como segue:

Construção

Civil e Obras

Indústrias

relacionadas Imobiliário ConcessõesParticipações

financeiras

Total

Consolidado

Investimentos Financeiros

Outros investimentos financeiros 17.626 - - - 279.288 296.91417.626 - - - 279.288 296.914

Inventários

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 42.142 - - - - 42.142Produtos acabados e intermédios 1.300.000 - 169.515 - - 1.469.515

Produtos e trabalhos em curso - 209.966 - - - 209.966Mercadorias - - 162.790 - - 162.790

1.342.142 209.966 332.305 - - 1.884.413

ClientesClientes cobrança duvidosa 15.417.882 1.248.715 2.334.345 3.383 - 19.004.325

15.417.882 1.248.715 2.334.345 3.383 - 19.004.325

Outras dívidas de terceirosOutros devedores 1.406.182 - 3.343.251 - - 4.749.433

1.406.182 - 3.343.251 - - 4.749.433

18.183.832 1.458.681 6.009.901 3.383 279.288 25.935.085

Outras provisões para riscos e encargos 564.313 - - - - 564.313564.313 - - - - 564.313

20. PARTES RELACIONADAS Os saldos e transacções entre as empresas do Grupo que integram o perímetro de consolidação são eliminados no processo de consolidação, não sendo alvo de divulgação na presente nota. Os saldos e transacções entre o Grupo e as empresas associadas (consolidadas por equivalência patrimonial) encontram-se discriminados nos quadros abaixo. Os termos ou condições praticados entre o Grupo e as partes relacionadas são substancialmente idênticos aos termos que normalmente seriam contratados entre entidades independentes em operações comparáveis.

Saldos em 30 de Junho de 2008 ClientesOutras dívidas

de terceiros

Empréstimos a empresas do

grupo e associadas

FornecedoresOutras

dívidas a terceiros

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125.408 - 27.500 - - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA 218.377 6.035.614 2.293.160 5.203 - Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - 193.356 - 501.468 - Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. 2.211.610 - - - 29.510 Mini Price Hotels (Porto), S.A. - - - - 769.000

2.555.395 6.228.970 2.320.660 506.671 798.510

Transacções no 1º Semestre de 2008Fornecimentos

e serviços externos

Vendas e prestação de

serviçosJuros debitados

Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA 21.630 - 218.377 Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. 237.663 - - Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. - 119.773 - Mini Price Hotels (Porto), S.A. - 103.050 -

259.293 222.823 218.377

Saldos em 31 de Dezembro de 2007 ClientesOutras dívidas

de terceiros

Empréstimos a empresas do

grupo e associadas

FornecedoresOutras

dívidas a terceiros

Gayaexplor - Const.Exploração de Parques Estacionam., Lda 125.408 - 27.500 - - Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, SA - 6.035.614 2.285.660 - - Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, SA 116.914 1.862.072 4.736.071 1.288 33.591 Grupul Portughez de Construtii, S.R.L. - 148.200 - 239.319 - Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. 2.242.361 - - - 31.997 Mini Price Hotels (Porto), S.A. - - - - 231.000

2.484.683 8.045.886 7.049.231 240.607 296.588

Transacções no 1º semestre de 2007Fornecimentos

e serviços externos

Vendas e prestação de

serviçosJuros debitados

CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. - - 46.854Scutvias - Autoestradas da Beira Interior, S.A. 15.219 51.000 272.669 Indáqua - Indústria e Gestão de Águas, S.A. 2.904 - - Revia - Redes Rodiviárias e Ferroviárias, Lda. - 391.464 -

18.123 442.464 319.523

À data de 30 de Junho de 2008, 70,81% do capital da sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. é directamente detido pela Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, S.A., que por sua vez detém uma participação superior a 20% no Grupo Cimpor. Neste âmbito, face ao disposto na IAS 34, o Grupo Cimpor é de forma indirecta uma parte relacionada pelo que se apresentam os saldos à data de 30 de Junho de 2008 e as transacções no ocorridas no exercício findo com o citado Grupo:

Saldos em 30 de Junho de 2008 Fornecedores

Cimpor Betão - Indústria de Betão Pronto, S.A. 73.957 Cimbetão - Cimpor Betão de Moçambique, S.A.R.L. 18.703

92.660

Transacções em 2008 Compras

Outros Proveitos e

Ganhos Financeiros

Cimpor - Indústria de Cimentos, S.A. 40.436 472 Cimpor Betão - Indústria de Betão Pronto, S.A. 75.210 - Cimbetão - Cimpor Betão de Moçambique, S.A.R.L. 38.995 18.018

154.641 18.490

Mais se informa que as transacções acima referidas foram efectuadas a condições normais de mercado. 21. DISCRIMINAÇÃO DOS OUTROS GANHOS E OUTRAS PERDAS OPERACIONAIS Os outros ganhos operacionais são como segue:

Outros ganhos operacionais 30-Jun-08 30-Jun-07

Reversão de ajustamentos 269.497 1.642.204 Trabalhos para a própria empresa 2.736.211 1.933.993 Ganhos em imobilizações 61.155 29.464 Subsídios à Exploração 186.899 73.787 Outros proveitos e ganhos operacionais 1.424.368 1.334.331

4.678.130 5.013.779

As outras perdas operacionais são como segue:

Outras perdas operacionais 30-Jun-08 30-Jun-07

Impostos 2.929.584 7.380.414 Perdas em imobilizações 62.843 758.456 Dívidas incobráveis - 708.452 Outros custos e perdas operacionais 2.051.300 2.476.616

5.043.727 11.323.938

22. PESSOAL O número médio de pessoal ao serviço nas empresas do Grupo incluídas na consolidação pelo método integral, durante o primeiro semestre de 2008, num total de 3.539, é como segue:

Direcção Quad. Superior

Quad. Médios Enc. Mest.e Chefes

Prof. Alt. Qualif. Qualif./semi-qual.

Não Qualific. Pratic./aprendizes

49 328 160 350 1.776 314 466 96

O número médio de pessoal ao serviço nas empresas incluídas na consolidação pelo método proporcional, durante o primeiro semestre de 2008, num total de 614, é como segue:

Direcção Quad. Superior

Quad. Médios Enc. Mest.e Chefes

Prof. Alt. Qualif. Qualif./semi-qual.

Não Qualific. Pratic./aprendizes

37 56 53 98 151 103 116 -

23. DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS RESULTADOS FINANCEIROS Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 30 de Junho de 2007, apresentam a seguinte decomposição:

Custos e Perdas 30-Jun-08 30-Jun-07

Juros suportados 17.787.885 7.742.439

Perdas em Investimentos financeiros em assoc. 219.943 11Amortizações Investimentos Imóveis 628 662

Ajustamentos para aplicações financeiras 127.842 -

Diferenças de câmbio desfavoráveis 10.841.845 3.528.577Descontos de pronto pagamento concedidos 308.640 6.656

Outros custos e perdas financeiros 3.068.542 2.184.691

Menos valias na alienação de investimentos financeiros - - (1) 32.355.325 13.463.036

Proveitos e Ganhos 30-Jun-08 30-Jun-07

Juros obtidos 3.874.117 2.980.053Ganhos em Investimentos financeiros em assoc. - 3.631.506Rendimentos de imóveis 53.047 69.268Rendimentos de participação de capital 1.439.279 37.861Diferenças de câmbio favoráveis 9.554.796 3.711.411Descontos de pronto pagamento obtidos 14.190 12.474Outros proveitos e ganhos financeiros 65.179 365.870Mais valias na alienação de investimentos financeiros - -

(2) 15.000.608 10.808.443

Resultados financeiros (2)-(1) (17.354.717) (2.654.593)

Os juros suportados encontram-se líquidos de 2.274.926 Euros, correspondente à variação, no primeiro semestre de 2008, do valor de mercado do Swap de taxa de juro contratado pela associada Scutvias – Autoestradas da Beira Interior, S.A..

24. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO E IMPOSTOS DIFERIDOS As Empresas e as suas participadas nacionais encontram-se sujeitas a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC, actualmente à taxa anual de 25%, acrescida de Derrama1. A partir do exercício de 2007, a Derrama passou a ser calculada até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável, podendo assim o imposto atingir a taxa máxima agregada de 26,5%. Face à sua forma jurídica e objecto social, a Empresa está abrangida pela legislação fiscal aplicável às sociedades gestoras de participações sociais. Os ganhos ou perdas em empresas do Grupo e associadas resultantes da aplicação do método de equivalência patrimonial não são relevantes para efeitos fiscais, sendo os dividendos recebidos dessas empresas participadas excluídas de tributações de acordo com a redacção do artigo 45º do Código de Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - CIRC. Desde o exercício de 2003 a Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. e algumas das subsidiárias localizadas em Portugal (as que cumprem os respectivos pressupostos legais) são tributadas em IRC, segundo o Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades, previsto no artigo 63º do Código de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas – IRC. De acordo com a legislação em vigor em Portugal, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a segurança social até 2000, inclusive, e cinco anos a partir de 2001), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais das Empresas do Grupo com sede em Portugal dos anos de 2004 a 2007 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão. O imposto sobre o rendimento registado nos períodos findos em 30 de Junho de 2008 e 2007 decompõe-se do seguinte modo:

Imposto sobre o rendimento 30-Jun-08 30-Jun-07

Imposto corrente 1.432.197 1.339.744 Imposto diferido (491.489) (1.033.198)

940.708 306.546

1 Lei n.º 2/2007 de 15 de Janeiro (artº 14.º; n.º1) – Lei das Finanças Locais. Anteriormente a derrama podia atingir a taxa máxima de 10% do IRC.

A reconciliação do resultado antes de imposto para o imposto do período é como segue:

30-Jun-08

Resultado antes de impostos 5.529.124

Ajustamentos geradores de Impostos diferidos (42.734)

Outros ajustamentos não geradores de impostos diferidos (4.090.117)

Movimentos de consolidação com impacto no RAI 1.234.528

Outros 851.251

Lucro Tributável 3.482.052

Utilização de perdas fiscais que não deram origem a activos por impostos diferidos -

Outros 2.212

3.484.264

Taxa nominal média de Imposto sobre o rendimento 25,9%

902.119

Efeito da alteração de taxa no cálculo de impostos diferidos -

Efeito da constatação ou reversão de impostos diferidos (389.452)

Tributação autónoma 191.813

Benefícios fiscais 1.475

Outros 234.753

Imposto sobre o rendimento 940.708

Os activos por impostos diferidos e os passivos por impostos diferidos apresentados no balanço têm as seguintes naturezas das situações que lhes dão origem:

Activos por impostos Diferidos 30-Jun-08 31-Dez-07

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 4.183.426 4.183.426Reporte Prejuízos 3.613.781 3.209.717Outros 1.548.658 639.089Ajustamentos de Valor em Contas a Receber 9.140 9.140Ajustamentos de Valor em Existências 2.793 2.793Diferença Valorização Investimentos Financeiros 1.225 2.885.066

9.359.023 10.929.231

Passivos por impostos Diferidos 30-Jun-08 31-Dez-07

Diferença Valorização Activos Fixos Tangíveis 17.870.772 17.426.263Provisões não aceites fiscalmente 6.462.505 - Mais Valias com Tributação Diferida 159.879 125.497

24.493.156 17.551.760

Os activos por impostos diferidos com origem em prejuízos fiscais reportáveis discriminam-se por exercícios do modo seguinte:

Ano de Origem Ano limite de utilização Valor

2008 1.688.2192007 3.167.8022006 3.223.9392005 3.947.2682004 540.6782003 580.7172002 459.0442008

20102009

2014201320122011

De acordo com a legislação aplicável estes prejuízos apenas poderão ser utilizados se as respectivas empresas gerarem resultado fiscal positivo. 25. RESULTADOS POR ACÇÃO Conforme referido na nota 16 o capital da empresa é representado por 133.000.000 acções ordinárias e 27.000.000 acções preferenciais sem voto, de valor nominal de 1 Euro. Estas acções preferenciais sem direito de voto conferem ao seu titular o direito a um dividendo prioritário nas condições previstas no ponto 2.7 do respectivo prospecto de emissão e admissão à cotação, não inferior a 5% do respectivo valor nominal, nos termos do disposto no nº. 2º do artº. 341 do CSC.

Resultados por acção 30-Jun-08 30-Jun-07

Resultado das operações continuadas, líquido de interesses minoritários 4.561.122 8.697.385 Resultado das operações descontinuadas, líquido de interesses minoritários - - Resultado líquido 4.561.122 8.697.385

Número de acções preferenciais 27.000.000 27.000.000 Número de acções ordinárias 133.000.000 133.000.000

Resultado atribuído às acções preferenciais 675.000 675.000

Resultado por acção das operações continuadas Básico 0,029 0,060 Diluído 0,029 0,060

Resultado por acção Básico 0,029 0,060 Diluído 0,029 0,060

A sociedade não tem instrumentos de dívida convertíveis em acções, pelo que o resultado básico é igual ao resultado diluído. Por decisão da Assembleia-geral realizada em 4 de Julho de 2006, foi deliberada a renominalização das acções (“stock-split”) de 5 Euros para 1 Euro, ocorrida em conformidade com o aviso nº. 788/06 da Euronext Lisboa, divulgado no boletim de cotações de 10 de Agosto de 2006. Por força do exposto à data de apresentação das contas o número de acções representativas do capital social da empresa é de 160.000.000. 26. ACTIVOS DETIDOS PARA VENDA E ACTIVIDADES EM DESCONTINUAÇÃO À data de 30 de Junho de 2008 não existem actividades em descontinuação nem activos detidos para venda.

27. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES Em 18 de Agosto de 2008 o Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. celebrou, através da sua subsidiária Soares da Costa América, Inc. um contrato para a aquisição da totalidade da sociedade “Prince Contracting Co., Inc.”, sociedade com sede na Florida – Estados Unidos da América. 28. CONTINGÊNCIAS a) Diferendo Quinta da Murtosa / Sociedade de Construções Soares da Costa / CM Porto A subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. mantém uma conta a receber da entidade “Quinta da Murtosa – Empreendimentos Imobiliários, Lda.” no montante de 5.985.575 Euros, evidenciado no balanço consolidado anexo na rubrica “Clientes – conta corrente”, o qual está associado a um contrato promessa de venda de um terreno que deveria ter sido entregue pela Câmara Municipal do Porto ao abrigo de um protocolo celebrado em 7 de Dezembro de 2000. A realização desta conta a receber está pendente da resolução de um processo de contencioso que envolve a subsidiária, aquela entidade e a Câmara Municipal do Porto. Paralelamente, a referida entidade intentou um processo judicial contra a Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. no sentido de lograr judicialmente que lhe seja entregue o terreno objecto do contrato promessa acima referido. Em Janeiro de 2005 a subsidiária Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. intentou um processo contra a Câmara Municipal do Porto visando a entrega do terreno que constitui objecto de litígio. Subsidiariamente, caso não seja concretizada a entrega do terreno, a Soares da Costa exige o pagamento da quantia de 7.182.689 Euros acrescida de juros de mora. Já foi realizado o julgamento deste processo, aguardando-se a produção da respectiva sentença. A subsidiária está confiada no êxito desta demanda. Esclarece-se, inclusive, que em Fevereiro de 2008, foi proferida sentença na 1ª Instância favorável à Soares da Costa. Em consequência, mediante qualquer um dos cenários acima referidos, os créditos da Soares da Costa mantêm-se salvaguardados. Assim, dado que o Conselho de Administração entende que a resolução deste processo não produzirá qualquer impacto nas demonstrações financeiras consolidadas anexas, não foi registada qualquer provisão. b) Processo fiscal Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, S.A. notificou a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 € , essencialmente determinada pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no mesmo processo). Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com excepção do valor de 381.752 Euros de que já se procedeu ao pagamento.

É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento. 29. APROVAÇÃO DE CONTAS PARA EMISSÃO Em reunião de 28 de Agosto de 2008 o Conselho de Administração aprovou emitir as presentes demonstrações financeiras. 30. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS Durante o primeiro semestre findo em 30 de Junho de 2008 não ocorreram alterações de políticas contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao exercício de 2007 nem foram registados erros materiais relativos a exercícios anteriores.

(Valores em unidades de euro)30 de Junho de 2008 31 de Dezembro de 2007

A C T I V O Notas Activo Bruto Amortizações Activo Activoe Ajustamentos Líquido Líquido

IMOBILIZADO

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS 10Equipamento de transporte 500 500 0 0Equipamento administrativo 2.379.402 2.334.382 45.021 55.092Imobilizações em curso 0 0 0

2.379.902 2.334.882 45.021 55.092

INVESTIMENTOS FINANCEIROS 10

Partes de capital em empresas do grupo 271.031.495 16.000.000 255.031.495 255.031.495Empréstimos a empresas do grupo 15.363.638 15.363.638 11.396.638Títulos e outras aplicações financeiras 2.051.359 279.288 1.772.071 1.869.082Adiantamentos p/c de investim. financeiros 50.000 50.000 50.000

288.496.493 16.279.288 272.217.204 268.347.215

CIRCULANTE

DÍVIDAS DE TERCEIROS-CURTO PRAZO

Clientes - c/c 1.022.583 1.022.583 1.775.661Empresas do grupo 53.018.842 53.018.842 38.338.290Empresas participadas e participantes 59.656 59.656 59.656Estado e outros entes públicos 1.726.492 1.726.492 729.455Outros devedores 5.570 5.570 3.336

55.833.143 0 55.833.143 40.906.399

DEPÓSITOS BANCÁRIOS E CAIXA

Depósitos bancários 411.862 411.862 169.304Caixa 2.973 2.973 2.303

414.835 414.835 171.607

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Acréscimos de proveitos 1.457 1.457 0Custos diferidos 48 4.606.967 4.606.967 4.929.724Activos por impostos diferidos 6 4.000.000 4.000.000 4.000.000

8.608.425 8.608.425 8.929.724

Total de amortizações 2.334.882 Total de ajustamentos 16.279.288

T O T A L D O A C T I V O 355.732.798 18.614.170 337.118.628 318.410.037

B A L A N Ç O

(Valores em unidades de euro)

CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas 30 de Junho de 2008 31 de Dezembro de 2007

CAPITAL PRÓPRIO

Capital 36 160.000.000 160.000.000Ajust.Partes de Capital em Filiais e Associadas (660.530) (660.530)Reservas de reavaliação 0 0Reservas: Reservas legais 2.996.528 2.996.528 Outras reservas 2.300.020 2.300.020Resultados transitados (14.474.478) (19.855.406)Resultado líquido do exercício 4.204.372 5.380.928

T O T A L D O C A P I T A L P R O P R I O 40 154.365.912 150.161.540

PASSIVO

DÍVIDAS A TERCEIROS - MÉDIO E LONGO PRAZO

Empréstimos por obrigações - não convertíveis 100.000.000 100.000.000Dívidas a instituições de crédito 52.000.000 53.800.000

152.000.000 153.800.000

DÍVIDAS A TERCEIROS - CURTO PRAZO

Dívidas a instituições de crédito 18.117.012 2.233.841Fornecedores - c/c 638.170 488.413Fornecedores - Facturas em recepção e conferência 0 0Empresas do grupo 10.682.576 10.225.311Fornecedores de imobilizado - c/c 5.262 10.761Estado e outros entes públicos 178.178 976.599Outros credores 155.000 105.000

29.776.198 14.039.925

ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Acréscimos de custos 48 924.404 408.573Proveitos diferidos 52.114 0Passivos por impostos diferidos 0 0

976.519 408.573T O T A L D O P A S S I V O 182.752.716 168.248.498

T O T A L D O C A P I T A L P R O P R I O E D O P A S S I V O 337.118.628 318.410.037

B A L A N Ç O

D E M O N S T R A Ç Ã O D O S R E S U L T A D O S P O R N A T U R E Z A S(Valores em unidades de euro)

C U S T O S E P E R D A S

Fornecimentos e serviços externos 860.232 1.430.870

Custos com o pessoal Remunerações 2.015.142 1.160.263Encargos sociais 251.048 2.266.190 547.088 1.707.351

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo 12.896 41.637Ajustamentos 0 12.896 0 41.637

Impostos 149.303 152.826Outros custos e perdas operacionais 16.676 165.980 17.525 170.351

(A) 3.305.299 3.350.209Amortiz.e ajustam.aplicaç.e investim.financeiras 127.842 0Juros e custos similares

Relativo a empresas do grupo 289.898 2.114.070Outros 5.723.536 6.141.277 2.128.338 4.242.408

(C) 9.446.575 7.592.617Custos e perdas extraordinárias 9.389 28.355

(E) 9.455.965 7.620.972Imposto sobre o rendimento do exercício (1.499.845) (1.352.903)

(G) 7.956.120 6.268.069Resultado líquido do exercício 4.204.372 8.916.622

12.160.492 15.184.691

PROVEITOS E GANHOS 30 de Junho de 2007

VendasMercadorias 0 0Produtos acabados e intermédios 0 0

Prestações de serviços 1.390.435 1.390.435 1.602.129 1.602.129

Variação da produção 0 0Trabalhos para a própria empresa 0 0Proveitos suplementares 0 826Subsídios à exploração 13.694 0Outros proveitos e ganhos operacionais 0 13.694 18 844

(B) 1.404.129 1.602.973

Ganhos em empresas do grupo e associadas 0 0Rendimentos de participação de capital 8.750.000 12.904.111Outros juros e proveitos similares

Relativo a empresas do grupo 1.919.526 562.625Outros 13.387 10.682.913 114.779 13.581.515

(D) 12.087.043 15.184.488Proveitos e ganhos extraordinários 73.450 203

(F) 12.160.492 15.184.691

R E S U M O : Resultados operacionais (B)-(A) (1.901.170) (1.747.236) Resultados financeiros (D-B)-(C-A) 4.541.637 9.339.107 Resultados correntes (D)-(C) 2.640.467 7.591.871 Resultados antes de impostos (F)-(E) 2.704.528 7.563.719 Resultado líquido do exercício (F)-(G) 4.204.372 8.916.622

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

30 de Junho de 2008

30 de Junho de 2008

30 de Junho de 2007

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

EXERCÍCIOS

R U B R I C A S

30 de Junho de 2008 30 de Junho de 2007

Vendas e prestações de serviços 1.390.435 1.602.955

Custo das vendas e das prestações de serviços (1.358.052) -1.553.054

Resultados brutos 32.383 49.901

Outros proveitos e ganhos operacionais 13.694 18

Custos administrativos (1.930.570) -1.779.630

Outros custos e perdas operacionais (748.998) -17.525

Resultados operacionais (2.633.491) -1.747.236

Custo líquido de financiamento (3.348.195) -3.565.004

Ganhos (perdas) em outros investimentos 8.622.158 12.904.111

Resultados não usuais ou não frequentes 64.056 -28.152

Resultados correntes 2.704.528 7.563.719

Impostos sobre os resultados correntes 1.499.845 1.352.903

Resultados correntes após impostos 4.204.372 8.916.622

Resultados Extraordinários 0 0

Impostos sobre os resultados extraordinários 0 0

Resultados líquidos 4.204.372 8.916.622

Resultados por acção 0,03 0,06

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 30 de Junho de 2007

Actividades operacionais:

Recebimentos de clientes 2.561.075 1.493.514

Pagamentos a fornecedores (854.537) (1.663.351)

Pagamentos ao pessoal (2.008.542) (1.277.031)

(302.004) (1.446.867)

Pagamento /recebimento do imposto s/o rendimento 3.325.156 3.439.507

Outros recebimentos/pagamentos relativos à actividade operacional (773.928) (562.917)

2.249.224 1.429.723

Recebimentos relacionados com rúbricas extraordinárias 0 0

Pagamentos relacionados com rúbricas extraordinárias (1.048) (3.591)

Fluxos das actividades operacionais 2.248.176 1.426.132

Actividades de investimento:

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 180.000 0

Imobilizações corpóreas 0 0

Subsídios de investimento 0 69.079

Juros e proveitos similares 0 29.905

Dividendos 8.750.000 8.930.000 3.240 102.224

Pagamentos respeitantes a:

Investimentos financeiros 23.980.443 1.332.437

Imobilizações corpóreas 6.560 97.435

Imobilizações incorpóreas 0 23.987.003 0 1.429.873

Fluxos das actividades de investimento (15.057.003) (1.327.649)

Actividades de financiamento:

Recebimentos provenientes de:

Empréstimos obtidos 112.109.012 133.703.586

Juros obtidos 11.624 112.120.635 0 133.703.586

Pagamentos respeitantes a:

Empréstimos obtidos 98.426.841 128.405.554

Amortização de contratos de locação financeira 420 7.592

Juros e custos similares 4.639.053 3.801.034

Dividendos 0 103.066.314 0 132.214.180

Fluxos das actividades de financiamento 9.054.322 1.489.406

Variação de caixa e seus equivalentes (3.754.506) 1.587.889

Efeito das diferenças de câmbio (98) 0

Caixa e seus equivalentes no início do período 171.607 18.437

Caixa e seus equivalentes no fim do período 414.835 1.606.326

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

30 de Junho de 2008

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

1. Não aplicável.

2. Discriminação dos componentes de caixa e seus equivalentes:

3. Não aplicável. 4. Não aplicável. 5. Os recebimentos/pagamentos respeitantes a empréstimos – actividades de financiamento – incluem liquidações

sucessivas e novas emissões de papel comercial no montante total de 96.000.000 euros.

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administraçã o

2008.06.30 2007.06.30

Numerário 2.973 1.297 Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis

411.862 1.605.029

Caixa e seus equivalentes 414.835 1.606.326 Outras disponibilidades 0 0 Disponibilidades constantes do balanço 414.835 1.606.326

Equivalentes a Caixa 0 0

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

NOTA INTRODUTÓRIA Elementos identificativos: Denominação Social: Grupo Soares da Costa, SGPS, SA Número de matrícula na Conservatória do Registo Comercial do Porto e de Pessoa Colectiva: 500 265 763

Sede Social: Rua de Santos Pousada, 220 - 4000-478 PORTO Objecto Social: Gestão de participações sociais noutras sociedades como forma indirecta de exercício de actividades económicas.

A Sociedade actualmente denominada “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA” (“Empresa”) foi constituída em 2 de Junho de 1944, sob a denominação de Soares da Costa, Lda., sociedade comercial por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima por escritura notarial de 1 de Maio de 1968 e assumido a denominação social de “ Sociedade de Construções Soares da Costa, SA”. O seu objecto social consistia na “ Exploração da indústria de construção civil e obras públicas, actividades conexas e acessórias e a aquisição e disposição de imóveis”. Em 30 de Dezembro de 2002 após o trespasse das suas actividades directamente produtivas, designadamente a actividade de construção, por escritura pública celebrada no 4º Cartório Notarial do Porto, alterou o seu objecto social para “Gestão de participações sociais” e assumiu a sua denominação actual “ Grupo Soares da Costa, SGPS, SA”. As notas que se seguem respeitam à numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras. Os valores monetários utilizados nas notas que se seguem são expressos em unidades de Euro. 1. A NÃO DERROGAÇÃO DE DISPOSIÇÕES DO P.O.C. As demonstrações financeiras foram elaboradas, respeitando as normas e princípios contabilísticos estabelecidos no Plano Oficial de Contabilidade (P.O.C.), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 410/89 de 21.11.89 e, supletivamente, as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB). 2. COMPARABILIDADE Não se verificaram no período alterações de políticas contabilísticas que ponham em causa a comparabilidade das contas do balanço e da demonstração de resultados.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

3. CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS UTILIZADOS E MÉTODOS DE CÁ LCULO RESPEITANTES AOS AJUSTAMENTOS DE VALOR As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados foram os seguintes: a) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição, ou de reavaliação pela aplicação de diplomas legais (Nota 12) As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes por duodécimos, de acordo com as seguintes vidas úteis estimadas: Anos Equipamento de transporte 4 Equipamento administrativo 3 a 10 b) Investimentos financeiros Relativamente às partes de capital em empresas do grupo (subholdings), as mesmas estão valorizadas pelo valor de aquisição (resultante do seu processo constitutivo ocorrido em finais do exercício de 2002). Estes valores são objecto de ajustamento quando existe evidência de que o valor recuperável de mercado é inferior. Os restantes investimentos financeiros são expressos pelo respectivo custo histórico, líquido de ajustamentos considerados necessários para perdas de valor de carácter não temporário. c) Saldos e transacções em moeda estrangeira Os activos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euro utilizando as taxas de câmbio vigentes em 30 de Junho de 2008. As transacções expressas em moeda estrangeira são convertidas para a moeda de referência aos câmbios oficiais vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transacções e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data do balanço, foram registadas como proveitos e custos na demonstração de resultados do exercício.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

d) Imposto sobre lucros e impostos diferidos O cálculo da estimativa para o imposto sobre o rendimento baseou-se numa simulação do imposto a pagar nos termos do Código do IRC e demais legislação aplicável. São registados como activos e/ou passivos diferidos os impostos referentes às diferenças temporárias, correspondentes às diferenças de valoração dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos tributários, nos termos do estabelecido na Directriz Contabilística n.º 28. Os activos por impostos diferidos são registados quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais suficientes para os utilizar. e) Locação financeira Os activos imobilizados adquiridos mediante contratos de locação financeira bem como as correspondentes responsabilidades são contabilizados pelo método financeiro. De acordo com este método o custo do activo é registado no imobilizado corpóreo, a correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos no valor das rendas e a amortização do activo são registados como custos na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. f) Especialização dos exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. 4. COTAÇÕES As cotações utilizadas para conversão em euros, à data de 30 de Junho de 2008, das rubricas incluídas no Balanço e Demonstração dos Resultados originariamente expressas em moeda estrangeira, foram as seguintes: - Elementos do Activo - Câmbio médio - Elementos do Passivo - Câmbio médio

Câmbio Moeda Médio

USD 1,5764

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

6. IMPOSTOS De acordo com a legislação fiscal, as declarações dos principais impostos estão sujeitas a revisão por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social). Deste modo as declarações fiscais da Empresa referentes aos exercícios de 2005 e seguintes podem vir ainda a ser objecto de revisão. O Conselho de Administração da Empresa entende que eventuais correcções a existir não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras. Com referência a um conjunto de sociedades em relação de domínio total e que cumprem os pressupostos para tributação pelo regime especial dos grupos de sociedades, optou-se por este regime de tributação a partir do exercício de 2005. Nesta matéria seguiu-se o disposto nos nºs 45 a 47 da Directriz Contabilística n.º 28. Assim a empresa, sendo dominante, registou nas relações com o Estado o encargo de imposto do Grupo relevando nas contas de “ Accionistas/Empresas do Grupo” o crédito/débito do imposto relativamente ao contributo das restantes empresas. Nos termos do disposto na Directriz Contabilística n.º 28 apresenta-se quadro reconciliador entre o imposto do exercício e o imposto corrente:

Descrição Base Fiscal Imposto

Resultados antes de Impostos 2.704.528Diferenças permanentes (8.741.406)

(6.036.878)

Encargo normal de imposto (1.509.220)Tribtutação autónoma 9.375Imposto do Exercício (1.499.845)Activos por impostos diferidos 0Imposto das restantes empresas (RETGS) 570.497Imposto corrente (929.348)

Discriminação dos activos por impostos diferidos de acordo com a natureza das situações:

Descrição Valor

Activos por Impostos DiferidosAjustamentos em participações financeiras 4.000.000

4.000.000

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

7. PESSOAL O número médio de pessoal ao serviço da empresa no semestre findo em 30 de Junho de 2008 foi de 25 pessoas, distribuídas da seguinte forma:

Direcção Quad Superior Quad Médios Prof Alt Qualif

8 9 2 6

10. MOVIMENTOS REFERENTES AO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 o movimento ocorrido no valor das imobilizações incorpóreas, corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e ajustamentos foi o seguinte: a) Activo Bruto:

TransferênciasRubricas Saldo Inicial Reavaliação Aumentos Alienações e Abates Saldo Final

Imobilizações corpóreas

Equipamento de transporte 500 0 0 0 0 500Equipamento administrativo 2.428.402 0 2.825 (51.825) 0 2.379.402

2.428.902 0 2.825 (51.825) 0 2.379.902

TransferênciasRubricas Saldo Inicial Equivalência Aumentos Alienações e Abates Saldo Final

Patrimonial

Investimentos financeiros

Partes capital emp do grupo 271.031.495 0 0 0 0 271.031.495Emprestimos a emp do grupo 11.396.638 0 4.147.000 0 (180.000) 15.363.638Titulos e outras aplic.financ. 2.020.528 0 30.832 0 0 2.051.359Adiant p/c inv financeiros 50.000 0 0 0 0 50.000

284.498.661 0 4.177.832 0 (180.000) 288.496.493

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

b) Amortizações e Ajustamentos:

AnulaçãoRubricas Saldo Inicial Reavaliação Reforço Reversão Saldo Final

AMORTIZAÇÕESImobilizações corpóreasEquipamento de transporte 500 0 0 0 500Equipamento administrativo 2.373.310 0 12.896 (51.825) 2.334.382

2.373.810 0 12.896 (51.825) 2.334.882AJUSTAMENTOS

Investimentos financeirosPartes de capital em empresas do grupo 16.000.000 0 0 016.000.000Outras aplicações financeiras 151.446 0 127.842 0 279.288

16.151.446 0 127.842 0 16.279.288

O valor de 16 Milhões de Euros respeita ao ajustamento de valor da participação social na sociedade, “ Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA”e foi registado em 2005, visando adequar o valor contabilístico ao valor de mercado, tendo servido como referência ou “ proxy” deste valor os capitais próprios consolidados (IAS) da Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA. 12. REAVALIAÇÕES DE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS A empresa procedeu em anos anteriores à reavaliação das suas imobilizações corpóreas ao abrigo da legislação aplicável, nomeadamente: - Decreto-Lei nº 264/92, de 24 de Novembro - Decreto-Lei nº 31/98 de 11 de Fevereiro 14. OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS E EM CURSO a) Não existem imobilizações em poder de terceiros; b) Imobilizações em Portugal, por naturezas do imobilizado:

Terrenos e Equipamento Equipamento Equipamento ImobilizadoEdifícios Básico Transporte Administrativo em Curso Total

0 0 500 2.379.402 0 2.379.902

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

16. DADOS RELATIVOS A EMPRESAS DO GRUPO E ASSOCIADAS Em 30 de Junho de 2008, as empresas do grupo e associadas em que a sociedade participa directamente eram as seguintes:

Valor de Balanço Fracção de Capitais Resultado em 30.06.2008 Capital detido Próprios 2008.06.30

Empresas do Grupo:

Soares da Costa Construção, SGPS, SA 95.929.853 100,00% 106.275.635 9.257.156 Rua de Santos Pousada, 220 4000-478 Porto

Soares da Costa Imobiliária, SGPS, SA 83.393.057 100,00% 99.915.290 237.048 Rua de Santos Pousada, 220 4000-478 Porto

Soares da Costa Indústria, SGPS, SA 48.297.642 100,00% 47.525.267 (2.640.546) Rua de Santos Pousada, 220 4000-478 Porto

Soares da Costa Concessões, SGPS, SA 25.967.527 100,00% 52.018.930 24.480.592 Rua de Santos Pousada, 220 4000-478 Porto

SCSP-Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. 1.293.416 100,00% 1.120.279 331.398 Rua de Santos Pousada, 220 4000-478 Porto

Soares da Costa - Desenvolvimento, SA. 150.000 100,00% 145.786 (1.716) Rua de Santos Pousada, 220 4000-478 Porto

32. RESPONSABILIDADES POR GARANTIAS PRESTADAS

Natureza Valor

Garantias Bancárias prestadas a terceiros 106.800

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

36. DIVISÃO DO CAPITAL SOCIAL POR CATEGORIAS DE ACÇ ÕES O capital social é composto por 160.000.000 de acções escriturais, de valor nominal de € 1,00, sendo 133.000.000 de acções ordinárias e 27.000.000 de acções preferenciais sem direito a voto. Estas últimas estão actualmente nas condições do disposto no nº3 do art.º 342º do Código das Sociedades Comerciais, conferindo direito de voto. 37. PARTICIPAÇÃO DE CAPITAL O capital da sociedade, à data de 30 de Junho de 2008, é detido na proporção de 70,8142% correspondente a 113.302.682 acções que conferem a mesma percentagem dos direitos de voto, pela sociedade «Investifino – Investimentos e Participações, SGPS, SA» 40. MOVIMENTOS OCORRIDOS NAS RUBRICAS DE "CAPITAIS PRÓP RIOS" O movimento ocorrido nas outras rubricas de capital próprio durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 foi como segue:

Contas Saldo inicial Aumentos Diminuições Saldo final

51 - Capital 160.000.000 0 0 160.000.00055 - Ajust. partes de capital em filiais e associadas (660.530) 0 0 (660.530)56 - Reservas de reavaliação 0 0 0 057 - Reservas - Reservas legais 2.996.528 0 0 2.996.528 - Outras Reservas 2.300.020 0 0 2.300.02059 - Resultados transitados (19.855.406) 5.380.928 0 (14.474.478)88 - Resultados líquidos - Exercício de 2007 5.380.928 0 5.380.928 (0) - Exercício de 2008 0 4.204.372 0 4.204.372

150.161.540 9.585.300 5.380.928 154.365.912

43. REMUNERAÇÕES ATRIBUÍDAS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais no semestre findo em 30 de Junho de 2008 foram as seguintes:

Orgãos Sociais Valor

Administração 1.517.596Conselho Fiscal 26.686Revisores Oficiais de Contas 8.894

Não foram assumidas responsabilidades relativamente a pensões de reforma dos antigos membros dos órgãos acima referidos.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

45. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Custos e perdas 2008.06.30 2007.06.30

681 - Juros suportados 5.281.108 3.685.621684 - Ajustamentos para aplicações financeiras 127.842 0685 - Diferenças de câmbio desfavoráveis 98 0688 - Outros custos e perdas financeiros 732.228 556.787

(1) 6.141.277 4.242.408

Proveitos e ganhos 2008.06.30 2007.06.30

781 - Juros obtidos 1.932.913 562.625784 - Rendimentos de participações de capital 8.750.000 12.904.111785 - Diferenças de câmbio favoráveis 0 0788 - Reversões e outros proveitos e ganhos financeiros 0 114.779

(2) 10.682.913 13.581.515

Resultados financeiros (2)-(1) 4.541.637 9.339.107

46. DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Custos e perdas 2008.06.30 2007.06.30

691 - Donativos 0 14.900694 - Perdas em imobilizações 0 374695 - Multas e penalidades: - Multas 1.048 3.591698 - Outros custos e perdas extraordinários - Insuficiência da estimativa para imposto 8.341 3.434 - Correcções a impostos e contribuições 0 5.644 - Juros compensatórios 0 411 - Outros não especificados 0 0

0(1) 9.389 28.355

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Proveitos e ganhos 2008.06.30 2007.06.30

794 - Ganhos em imobilizações 0 166797 - Correcções relat a exercícios anteriores 0 0798 - Outros proveitos e ganhos extraordinários - Excesso da estimativa para imposto 0 0 - Outros não especificados 73.450 37

(2) 73.450 203

Resultados extraordinários (2)-(1) 64.061 (28.152)

47. INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS A empresa tem a sua situação contributiva perante a Segurança Social regularizada (Art. 21º, n.º 1 do Decreto-lei n.º 411/91, de 17 de Outubro). 48. ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 30 de Junho de 2008, o saldo destas rubricas do activo e do passivo apresentam a seguinte decomposição:

Natureza Total

Activos Acréscimos de Proveitos - Outros acrescimos de proveitos 1.457

1.457

Custos Diferidos - Prémios de seguro 3.875 - Despesas de emissão de Obrigações 3.644.306 - Despesas de emissão de Papel Comercial 942.093 - Outros custos diferidos 16.693

4.606.967Passivos

Acréscimos de Custos - Remunerações a Liquidar Encargos com férias 520.025 - Juros a liquidar 404.379

924.404

Proveitos diferidos - Prestação de Serviços 52.114

52.114

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

49. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES ENTREGUES AO ESTADO DURANTE O 1º SEMESTRE Durante o semestre findo em 30 de Junho de 2008 registaram-se os seguintes pagamentos:

Natureza Valores

A. De conta própria. 346.700

1. Impostos: 197.983

-Impostos indirectos: 196.724

.Imposto s/ Valor Acrescentado 196.677 .Imposto de Selo 47

- Impostos directos: 1.258

.Imposto Municipal s/ Imóveis 1.258

2. Contribuições: 148.717 - Segurança Social 148.717

B. De conta de terceiros. 775.092

1. Impostos: 705.107

-Impostos indirectos: 119.066 .Imposto de Selo 119.066

-Impostos directos: 586.041 . IRS - Valores retidos na Fonte e Depositados .Trabalho Dependente 581.109 .Trabalho Independente 4.932 .Prediais 0 .Prestações de Serviços 0

2. Contribuições: 69.984 - Segurança Social 69.984

C. Total de impostos e contribuições (A + B) 1.121.792

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

50. DÍVIDAS A INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO Em 30 de Junho de 2008, o detalhe dos empréstimos obtidos é o seguinte:

Médio eNatureza Curto prazo longo prazo Total

Financiamentos para Tesouraria 18.117.012 52.000.000 70.117.012Empréstimos por Obrigações 0 100.000.000 100.000.000

18.117.012 152.000.000 170.117.012

51. OUTRAS INFORMAÇÕES Nos termos do n.º 4 do art.º 5º do Decreto-lei 495/88, identificam-se em seguida os saldos por empresa participada dos empréstimos concedidos e/ou obtidos à data do balanço (30 de Junho de 2008): Empréstimos concedidos

Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

Prestações Acessórias / Suprimentos Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 1.682.768,41 0,00 0,00 1.682.768,41SCSP-Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. 0,00 0,00 0,00Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 9.713.869,96 4.147.000,00 -180.000,00 13.680.869,96

Total 11.396.638,37 4.147.000,00 -180.000,00 15.363.638,37

EmpréstimosSoares da Costa Construção, SGPS, S.A. 12.099.792 49.800.161 (34.070.000) 27.829.953,17Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 7.874.500 6.375.000 (2.880.000) 11.369.500Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. 0 623.440 (415.000) 208.440Cais da Fontinha - Investimentos Imobiliários S.A. 0 23.000 0 23.000Carta - Cantinas e Restauração, Soc.Unipessoal Lda 0 320.000 (7.583) 312.417Clear-Instalações Electromecânicas, S.A. 8.441.258 6.807.000 (13.639.961) 1.608.297Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 157.000 1.690.000 (1.250.000) 597.000Construções Metálicas Socometal, S.A. 1.612.000 2.791.000 (3.735.000) 668.000CPE - Companhia de Parques de Estacionamento, S.A. 0 350.000 (100.000) 250.000MZI - Sociedade de Construção Lda 0 8.000 0 8.000Habitop - Sociedade imobiliária, S.A. 363.484 326.000 0 689.484Maxbela - Soluções em Madeiras e Alumínios, S.A. 1.205.000 1.263.000 (888.000) 1.580.000Mercados Novos-Imóveis Comerciais, Lda. 79.000 483.000 0 562.000Navegaia - Instalações Industriais, S.A. 16.000 19.000 (35.000) 0SCSP-Soares da Costa Serviços Partilhados, S.A. 404.487 1.494.000 0 1.898.487Soarta-Sociedade Imobiliária Soares da Costa, S.A. 127.000 544.000 (86.000) 585.000Sodel - Empreendimentos iImobiliários, Lda 1.500 7.000 (1.279) 7.221

Total 32.381.020,85 72.923.601 (57.107.823) 48.196.799

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Empréstimos obtidos

Empresa Saldo Inicial Aumentos Diminuições Saldo Final

Soares da Costa Construção, SGPS, S.A. 0Soares da Costa Indústria, SGPS, S.A. 0 0 0 0Soares da Costa Concessões, SGPS, S.A. 0 0Soares da Costa Imobiliária, SGPS, S.A. 8.895.000 1.711.000 (2.363.000) 8.243.000Sociedade de Construções Soares da Costa, S.A. 0 0SCSP-Soares da Costa Serviços Partilhados, SA. 0 0Ciagest - Imobiliária e Gestão, S.A. 0 0Navegaia Instalações Industriais, SA. 0 281.000 (30.000) 251.000Construções Metálicas Socometal, SA. 0 0Soarta-Sociedade Imobiliária Soares da Costa, SA. 0 0

Total 8.895.000 1.992.000 (2.393.000) 8.494.000

52. CONTINGÊNCIAS Tal como amplamente divulgado, no ano de 2002 o Grupo Soares da Costa foi sujeito a um profundo processo de reestruturação e reorganização que passou, de entre o mais, pela criação de uma Holding e de quatro sub-holdings, uma por cada grande área de negócios: Construção, Imobiliária, Concessões e Indústria. Estas sub-holdings foram constituídas com o seu capital a ser realizado em espécie pela holding mediante a transferência a valor de mercado do portfolio de participações sociais anteriormente detidas de cada um desses segmentos para a respectiva sociedade gestora, sendo geradas neste processo mais valias e menos valias com relevância fiscal. A Administração Fiscal na sequência de exame à escrita à sociedade Grupo Soares da Costa, SGPS, notificou a empresa de uma liquidação de IRC no valor de 17.136.692 €, essencialmente determinada pela desconsideração como custos fiscais de um conjunto de menos-valias geradas no citado processo empresarial (sendo certo que considera como proveitos as mais-valias também geradas no mesmo processo) Conforme oportunamente comunicado ao mercado (facto relevante de 10 de Novembro de 2005) esta sociedade, bem como os consultores externos, revisores e auditores que acompanharam e intervieram no processo discordam e rejeitam frontalmente aquele entendimento, tendo sido a liquidação em causa impugnada judicialmente, com excepção do valor de 381.752 € de que já procedeu ao pagamento. É forte expectativa do Conselho de Administração e dos advogados que a impugnação em causa obterá deferimento.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

53. EVOLUÇÃO DOS PRINCIPAIS INDICADORES ECONÓMICO-FINA NCEIROS Indicadores económicos 2008.06.30 2007.12.31 2006.12.31 2005.12.31

Liquidez reduzida 1,956 2,926 0,081 0,102

Liquidez geral 1,956 2,926 0,081 0,102

Solvabilidade 1,854 1,892 2,017 1,927

Autonomia financeira 46,08% 47,16% 50,42% 48,10%

Autofinanciamtº. capitais permanentes 0,504 0,494 0,742 0,746

Liquidez reduzida Disponib. + Créditos c.p.

Passivo a curto prazo

Liquidez geral Disponib. + Créditos c.p. + Existencias Passivo a curto prazo

Solvabilidade Activo Líquido Passivo

Autonomia financeira Capitais próprios Activo Líquido

Autofinanciamento cap. permanentes Capitais próprios Capitais próprios + Passivo M.L. prazo

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

DECLARAÇÃO Declaro, nos termos e para os efeitos previstos na alínea c) do n.º 1 do artigo 246.º do Código de Valores

Mobiliários que, tanto quanto é do meu conhecimento, as demonstrações financeiras da sociedade Grupo

Soares da Costa, SGPS, SA, relativas ao 1º. Semestre de 2008, foram elaborados em conformidade com

as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira e apropriada do activo e do passivo,

da situação financeira e dos resultados daquela sociedade e das empresas incluídas no perímetro da

consolidação, e que o relatório de gestão intercalar expõe fielmente as informações exigidas nos termos

do nº. 2 do mesmo artigo, indicando os acontecimentos importantes ocorridos no período a que se refere

e o impacto nas respectivas demonstrações financeiras, bem como uma descrição dos principais riscos e

incertezas para os seis meses seguintes.

Porto, 28 de Agosto de 2008

Os Administradores:

Manuel Roseta Fino _________________________________

Maria Angelina Martins Caetano Ramos _________________________________

José Manuel Baptista Fino _________________________________

Pedro Manuel de Almeida Gonçalves _________________________________

António Pereira da Silva Neves _________________________________

António Manuel Sousa Barbosa da Frada _________________________________

Pedro Gonçalo de Sotto-Mayor Andrade Santos __________________________________

António Manuel Palma Ramalho __________________________________

António Manuel Pereira Caldas Castro Henriques _________________________________