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Grupo Operativo Uma ferramenta na Comunidade
Terapêutica
Definição – G.O
“É uma ferramenta de trabalho social queprocura criar condições para que asmudanças ocorram no interior daspessoas, nas relações e nos grupos emque essas pessoas estão engajadas.”
Gayotto, 1985.
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Surgimento - G.O
� A técnica dos grupos operativos começou aser realizada por Pichon-Rivière, médicopsiquiatra, a partir de uma experiência nohospital de Las Mercedes, em Buenos Aires,por ocasião de uma greve de enfermeiras.
Surgimento - G.O
� Esta greve inviabilizou o atendimento aospacientes portadores de doenças mentais noque diz respeito à medicação e aos cuidadosde uma maneira geral. Diante da falta dopessoal de enfermagem, Pichon-Rivièrepropõe, para os pacientes "menoscomprometidos", uma assistência para comos "mais comprometidos".
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Surgimento - G.O
� A experiência foi muito produtiva para ambosos pacientes, os cuidadores e os cuidados, namedida em que houve uma maioridentificação entre eles e pôde-se estabeleceruma parceria de trabalho, uma troca deposições e lugares, trazendo como resultadouma melhor integração.
RESOLUÇÃO - RDC Nº 029
� Art. 1º Ficam aprovados os requisitos de segurança sanitária para ofuncionamento de instituições que prestem serviços de atenção a pessoascom transtornos decorrentes do uso, abuso ou dependência de substânciaspsicoativas (SPA), em regime de residência.
� Parágrafo único. O principal instrumento terapêutico aser utilizado para o tratamento das pessoas comtranstornos decorrentes de uso, abuso ou dependênciade substâncias psicoativas deverá ser a convivênciaentre os pares, nos termos desta Resolução.
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Característica G.O
� A técnica de grupo operativo consiste em umtrabalho com grupos, cujo objetivo épromover um processo de aprendizagempara os sujeitos envolvidos.
Grupo Operativo
È aquele que disponibiliza tempo para pensar,articular e executar alguma tarefa comum.
Seu objetivo é, a partir das atividades do grupopossibilitar que os integrantes do mesmopassem pelo aprendizado de pensar e operar emgrupo, habilitando-se para a resolução dasdificuldades criadas e manifestadas nos campos,individual e grupal.
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Objetivo G.O
� Promover a aprendizagem e a mudança.
� Despertar a no acolhido a vontade de assumir a liderança e colocá-la em prática.
� Criar vínculos, mutualidade, constituição de sujeitos e transformação da realidade.
Grupo Operativo
Como Realizar
Grupo Operativo
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Reunião – Grupo Operativo
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Roteiro para nortear reuniões do Grupo Operativo
Reuniões semanais.
Fazer pequena reflexão. (máximo 10 minutos).
Fazer apresentação de novos integrantes do grupo.
Salientar o que é um grupo de atividade prática, e qual sua importância no contexto atual.
Fazer levantamento das metas concretizadas (anotações para relatório mensal).
Elaboração, com o grupo, agenda para nortear a reunião.
Roteiro para nortearreuniões do Grupo Operativo
� Que fatores contribuíram para a não realização da(s) meta(s) – se é que alguma não foi concluída.
� Motivar o grupo a encontrar soluções para que os fatores anteriormente citados deixem de ser uma barreira entre eles e a meta proposta.
� Quais metas o grupo sugere para a próxima semana. (anotar).
� Propor novas metas para próxima semana e conclusão das não realizadas. (anotar).
� Sugerir feed-back. (animar o grupo a sugerir alguém. (anotar).
� Aplicar à vida prática a forma de enfrentar as dificuldades no Grupo.
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Metas Proposta Pelo Grupo
Operativo (semana)
1. Concluir segunda etapa do meio fio no acesso ao chalé;2. Concluir barragem de contenção na lagoa de banho;3. Lavar todas as cadeiras do auditório;4. Fazer limpeza geral do refeitório;5. Fazer limpeza dos galinheiros; (trocar cepilho)6. Instalar novos bebedouros no galinheiro;7. Organizar o auditório para o dia de família;8. Consertar tubulação de escoamento de água da horta;9. Organizar oficina.
LEMBRETE
Metas menores possibilitam que o Grupo saboreie o começar e concluir conjuntamente.
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Pré-tarefa
� A pré-tarefa caracteriza-setambém, pelapredominância das técnicasdefensivas mobilizadas pelaresistência a mudança.
� Neste momento o grupoainda não entrou na tarefa eas coisas ainda não estãoclaras para os integrantesdo grupo.
� A resistência à mudançaemerge por medo.
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Reunião – Grupo Operativo
Processo de
trabalho
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Tarefa
Neste momento o grupo rompe
a maneira de pensar separada
do fazer, passando a investir na
elaboração de ações que sejam
facilitadoras para a mudança.
Assim, a tarefa, é o todo das
ações compartilhadas e
destinadas à conquista de
objetivos comuns.
Tarefa
Com o desenrolar da tarefa ficamevidenciados alguns pontos
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Tarefa� Qual o propósito central do grupo.� O que se pretende a curto, médio e longo
prazo.� Quais os problemas encontrados na
realidade cotidiana e que impedem suaprogressão.
� Que ações possibilitarão a resolução dosmesmos.
� Como executar as ações estabelecidas epropostas pelo grupo.
� Como cada um pode participar com seujeito de ser.
Tarefa
� Com o desenrolar das tarefas proposta pelo
grupo na reunião anterior. O grupo, e os
integrante vai se apercebendo o quanto é
importante para a vida cotidiana, o
trabalhar com metas, o realizar avaliações
(feed back) no/do grupo
e qual a importância da aplicação
disto em suas vidas.
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Instrumento para avaliação:
Anotações feitas pelo coordenador.
� a partir das reuniões (falas e feed-back);
� a partir das observações enquanto as tarefas se desenrolam;
� A partir das conversas individuais.
INDICADORES DE INDICADORES DE INDICADORES DE INDICADORES DE COMPROMETIMENTO COM O GRUPO;COMPROMETIMENTO COM O GRUPO;COMPROMETIMENTO COM O GRUPO;COMPROMETIMENTO COM O GRUPO;
INDICADORES DE AVALIAÇÃO.INDICADORES DE AVALIAÇÃO.INDICADORES DE AVALIAÇÃO.INDICADORES DE AVALIAÇÃO.
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Indicadores
� A concentração na tarefa;� A cooperação;� O compromisso;� A comunicação;� A aprendizagem;� O clima do grupo.
Avaliação
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Referências:
� BLEGER, José. Temas de Psicologia: entrevista e grupos. Tradução Rita Maria M. de Moraes; revisão Luiz Lorenzo Rivera. São Paulo, SP. Martins Fontes, 2ª edição, 1998.
� GAYOTTO, Maria Leonor Cunha. Líder de mudança e grupo operativo. Petrópolis, RJ. Vozes, 2ª edição, 1985.
� GAYOTTO, Maria Leonor Cunha. Liderança: Aprenda a mudar em grupo. Petrópolis, RJ. Vozes, 2ª edição, 1995.
� LIMA, Adriana Bezerra. Trabalho em Grupo: Ferramenta para mudança. Petrópolis, RJ. Vozes, 2ª edição, 2002.
� MARX, karl. O capital (Crítica da Economia Política), Livro 1: O Processo de Produção do Capital. Tradução de Reginaldo Sant’ana. São Paulo, SP. Volume I, editora Difel, 7ª ed., 1982.
� PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O Processo Grupal. Tradução Marco Aurélio Fernandes Veloso; revisão Mônica Stahel. São Paulo, SP. Martins Fontes, 6ª edição, 1998.
Fábio Morástico Ramos
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