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GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SETEMBRO/2016 TÍTULO AUTOR(es) EDITORA OBSERVAÇÕES Uma Parte Errada de Mim Paulo M. Morais CASA DAS LETRAS Em meia dúzia de meses, Paulo M. Morais ficou sem trabalho, terminou um relacionamento de doze anos e viu-se obrigado a vender a casa. Embora derrotado pelas circunstâncias, queria estar à altura dessa nova etapa de vida e concentrou-se na missão de cuidar da filha pequena e reatar os laços com a avó centenária que o criara. Sobreveio, então, um estranho cansaço, uma exaustão que a médica de família inicialmente atribuiu às pressões de um ano atípico. Podia ser. E, porém, depois de vários sustos e vinte horas nas Urgências do hospital, a verdade veio ao de cima: tinha um linfoma. Durante o tratamento de oito ciclos de quimioterapia, começou a escrever sobre a sua experiência. Mas este livro, embora inclua dados sobre os exames, os internamentos ou os efeitos secundários da medicação, está longe de ser um diário da doença; é, antes, uma reflexão magistral sobre a condição humana, escrita com a beleza e a cadência de um romance no qual se aguarda um final feliz. Nas livrarias a 13 de Setembro

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GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

SETEMBRO/2016

TÍTULO AUTOR(es) EDITORA OBSERVAÇÕES

Uma Parte Errada de

Mim

Paulo M. Morais

CASA DAS

LETRAS

Em meia dúzia de meses, Paulo M. Morais ficou sem trabalho, terminou um relacionamento de doze anos e viu-se obrigado a vender a casa. Embora derrotado pelas circunstâncias, queria estar à altura dessa nova etapa de vida e concentrou-se na missão de cuidar da filha pequena e reatar os laços com a avó centenária que o criara. Sobreveio, então, um estranho cansaço, uma exaustão que a médica de família inicialmente atribuiu às pressões de um ano atípico. Podia ser. E, porém, depois de vários sustos e vinte horas nas Urgências do hospital, a verdade veio ao de cima: tinha um linfoma. Durante o tratamento de oito ciclos de quimioterapia, começou a escrever sobre a sua experiência. Mas este livro, embora inclua dados sobre os exames, os internamentos ou os efeitos secundários da medicação, está longe de ser um diário da doença; é, antes, uma reflexão magistral sobre a condição humana, escrita com a beleza e a cadência de um romance no qual se aguarda um final feliz.

Nas livrarias a 13 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Adoração

Cristina Drios TEOREMA

Descrito pelo duque de Nottetempo, seu contemporâneo, como «um brigão, um arruaceiro», o pintor Caravaggio passou uma curta temporada na Sicília em 1609, aguardando o indulto papal para um crime de sangue que cometera em Roma. Nesse período, pintou uma tela que ficaria conhecida por A Adoração e que esteve no Oratório de São Lourenço, em Palermo, até ser roubada em 1969, ano em que nasceria Antonia Rei. É essa mesma Antonia que, em 1992, testemunha um homicídio perpetrado pela máfia numa praça da cidade, onde é interrogada pelo comissário Salvatore Amato, que acaba por contactar alguns dias mais tarde. Mas não é curiosamente sobre o assassínio que lhe quer falar, antes sobre o roubo do famoso quadro. Oscilando entre épocas afastadas no tempo, entre a história fascinante da pintura d’A Adoração e a da investigação de Salvatore Amato num dos mais violentos períodos da acção da máfia, este romance recorre aos jogos de espelhos que Caravaggio usava nas suas pinturas para atrair ao mesmo vórtice de luz e trevas as vidas de um leque de personagens cativantes, mortas ou vivas, mas todas misteriosamente condenadas ao desencontro.

Nas livrarias a 27 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Uma Dor

Tão Desigual

Afonso Cruz

Dulce Maria Cardoso Gonçalo

M. Tavares

Joel Neto

Maria Teresa Horta

Nuno Camarneiro

Patrícia Reis

Richard Zimler

TEOREMA

Este livro resulta de um desafio feito a oito autores portugueses para que explorassem as fronteiras múltiplas e ténues que definem a saúde psicológica e o que dela nos afasta. Em estilos muito diferentes, um leque extraordinário de escritores brinda-nos com textos que mostram como qualquer um de nós pode viver momentos difíceis e precisar de ajuda. Estas são histórias de perda, solidão, fraqueza e delírio, mas também de esperança e humanidade. São relatos de gente que podíamos conhecer e talvez conheçamos, histórias íntimas e ricas de homens e mulheres como nós. A área da saúde psicológica está ainda sujeita a muitos preconceitos, que dificultam a procura de ajuda profissional e estigmatizam quem sofre. Pretende-se com este livro combater esses preconceitos, despertar consciências e ajudar a encontrar uma saída.

Nas livrarias a 20 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

As Mentiras Que as

Mulheres Contam

Luis Fernando Veríssimo DOM QUIXOTE

Tudo começa com a mãe, com o «Olha o aviãozinho!» à mesa do almoço. É a mentira inaugural, que se vai desdobrando noutras ao longo da vida. Mas calma lá. Nem sempre a ideia é disfarçar um caso ou ocultar um segredo. Por vezes são apenas eufemismos, ambiguidades, desculpas educadas – tudo com o objetivo um pouco mais nobre de preservar a harmonia social. Nas histórias de As Mentiras Que as Mulheres Contam

aparecem, por exemplo, a senhora que se tenta enganar a si mesma fazendo uma plástica atrás da outra e a rapariga que mente na idade – para mais! – apenas para ouvir que ainda está nova. Há dramas, comédias, tragicomédias – e até histórias que terminam em tragédia. Mas tudo permeado pelo humor irresistível de Veríssimo.

Nas livrarias a 20 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

As Mentiras Que os

Homens Contam

Luis Fernando Veríssimo DOM QUIXOTE

As Mentiras Que os Homens Contam não julga, apenas constata. Os homens não mentem. E, se mentem, é porque precisam. Para poupar as mulheres – e, também, para se proteger delas. Quantas vezes mentem por dia? Calma, não precisam de responder agora. Também não é sempre que se conta uma mentira, só de vez em quando. Na verdade, quando mentem, é porque precisam. Para proteger o outro – e, de preferência, a outra. Foi assim com a mãe, a namorada, a mulher, a sogra. Questão de sobrevivência. Tudo pelo bom convívio social, pela harmonia dentro de casa, para uma noite mais agradável com os amigos. Os homens só mentem, no fundo, para poupar as pessoas e, sobretudo, para o bem das mulheres.

Nas livrarias a 20 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Bússola

Mathias Enard DOM QUIXOTE

A noite desce sobre Viena e sobre o apartamento onde Franz Ritter, musicólogo fascinado pelo Oriente, procura em vão o sono. Oscilando entre sonhos e recordações, melancolia e febre, nesta noite de insónia, Franz revisita a sua vida, os seus entusiasmos, encontros e as numerosas estadias longe da Áustria – Istambul, Alepo, Damasco, Palmira, Teerão... –, mas questiona também o seu amor impossível pela exemplar e inalcançável Sarah, especialista da atração fatal que esse Grande Levante exerce sobre aventureiros, académicos, artistas e viajantes ocidentais. Assim se dá a conhecer um mundo de exploradores das artes e da sua história, de orientalistas modernos animados pelo puro desejo de combinações e descobertas que a atualidade contemporânea vem esbofetear. Bússola, Prémio Goncourt 2015, é uma viagem e uma declaração de deslumbramento, uma busca do outro em nós e uma mão que se estende – como uma ponte erguida entre o Ocidente e o Oriente, entre ontem e amanhã, alicerçada num inventário amoroso de séculos de fascínio, de influências e de vestígios sensíveis e persistentes, que tenta mitigar os fogos do presente.

Nas livrarias a 6 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

A Vegetariana

Han Kang DOM QUIXOTE

Ela era absolutamente normal. Não era bonita nem feia. Fazia as coisas sem entusiasmo de maior, mas também nunca reclamava. Deixava o marido viver a sua vida sem sobressaltos, como ele sempre gostara. Até ao dia em que teve um sonho terrível e decidiu tornar-se vegetariana. E essa sua renúncia à carne – que, a princípio, ninguém aceitou ou compreendeu – acabou por desencadear reações extremadas da sua família. Tão extremadas que mudaram radicalmente a vida a vários dos seus membros – o marido, o cunhado, a irmã e, claro, ela própria. A violência do sonho aliada à violência do real só tornou as coisas piores; e então, além de querer ser vegetariana, ela quis ser puramente vegetal e transformar-se numa árvore. Talvez uma árvore sofra menos do que um ser humano. Depois do anúncio do Man Booker International Prize, A

Vegetariana vendeu, só no país natal da autora, cerca de meio milhão de exemplares. Aplaudido em todos os países onde está traduzido, é um best-seller internacional.

Nas livrarias a 13 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

A Gaivota

Sándor Márai DOM QUIXOTE

Alto funcionário ministerial, culto, solitário e seguro de si próprio, o homem acaba de ditar uma ordem de enorme significado, uma decisão que numa questão de horas afetará, inexoravelmente, milhões de pessoas. No entanto, a sua serenidade aparentemente imutável desmorona-se com o aparecimento inesperado de Aino Laine, uma formosa jovem finlandesa de nome poético, que tem uma notável semelhança com a única mulher que ele amou, morta há anos. Então, contrariando o que aconselham a prudência profissional e o decoro, convida a mulher desconhecida para o acompanhar nessa mesma noite à ópera. Começa assim entre ambos um diálogo íntimo e profundo, um arriscado jogo de sedução, onde a paixão, a nostalgia e a força do destino provocam uma perturbante transformação no sólido equilíbrio burguês de um homem sensato e honrado. Publicado pela primeira vez em 1943 - um período da Segunda Guerra Mundial de extraordinária tensão e incerteza na Hungria - A Gaivota é mais um exemplo da prosa incomparável, incisiva e intransigente de Sándor Márai, um dos maiores escritores do século xx.

Nas livrarias a 27 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

O Czar do Amor e do Tecno

Anthony Marra TEOREMA

Em 1937, um promissor pintor de Leninegrado vê-se reduzido à tarefa ingrata de “apagar”, de pinturas e fotografias, os dissidentes do regime soviético. Entre os inúmeros rostos que faz desaparecer, está o do seu próprio irmão, condenado à morte. Na atualidade, uma historiadora de Arte dedica-se a estudar o mistério que se esconde na obra desse censor. Nas centenas de imagens que alterou, ele introduziu obsessivamente um rosto. Quem foi essa figura anónima, a um tempo dissimulada e omnipresente na História da Rússia? O segredo do criador de rostos atravessa décadas e fronteiras e confunde-se com a memória do país. Cruza as trajetórias de uma bailarina caída em desgraça, espiões polacos, mercenários, um aprendiz de mendigo, uma beldade siberiana, e até um lobo. E como pano de fundo, uma cidade com um lago de mercúrio, um céu sem estrelas e uma floresta de plástico. Um livro profundamente original, que nos leva de São Petersburgo aos confins da Sibéria e à Chechénia, e consolida Anthony Marra como um dos jovens escritores americanos mais aclamados da atualidade.

Nas livrarias a 1 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Uma Morte

Conveniente

Sofie Sarenbrant DOM QUIXOTE

Em Bromma, um próspero bairro na periferia de Estocolmo, há uma casa à venda. No dia seguinte a uma visita de potenciais compradores, Astrid, de seis anos, filha do dono da casa, encontra o pai morto. Foi assassinado com uma faca da cozinha da casa e não há sinais de arrombamento. Emma Sköld, uma jovem inspetora da polícia, é chamada a investigar o caso. E há uma pista: Astrid afirma que, durante a noite, um desconhecido lhe fez uma festa na cara. Mas Emma começa a suspeitar de Cornelia, mulher da vítima e mãe de Astrid, que se queixava de ser frequentemente agredida pelo marido. E só quando se registam outros crimes relacionados com propriedades à venda é que a sua teoria se desmorona. Qual é a verdade por detrás dos acontecimentos naquele bairro ostensivamente idílico e próspero? E qual é a relação entre as vítimas? Uma Morte Conveniente é o primeiro volume de uma série da já premiada e promissora escritora sueca Sofie Sarenbrant.

Nas livrarias a 27 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

Tonio Kröger

Thomas Mann DOM QUIXOTE

Em Tonio Kröger, romance publicado em 1903 e parcialmente autobiográfico, Thomas Mann evoca a solidão dolorosa de uma pessoa excecional, com uma arte de rara perfeição e em confronto com a antítese entre espírito e vida. Desde a primeira infância, Tonio Kröger está ciente de ser diferente dos outros, em particular de Hans Hansen e Ingeborg Holm, que representam o modelo burguês, simbolizado pela sua boa aparência loira. Tonio anseia ser aceite por ambos, mas a sua natureza artística não lhe permite a cumplicidade plena. À medida que envelhece, o seu talento vai amadurecendo e torna-se escritor. Mas continua a sentir-se um estranho e a desejar ardentemente enquadrar-se no mundo, apesar de viver preocupado com a dicotomia essencial entre vida e arte, entre a felicidade pessoal e a disciplina que leva a grandes feitos. Estes temas são conhecidos por terem obcecado Thomas Mann ao longo da sua carreira, e Tonio Kröger parece ser uma reprodução da persona do autor.

Nas livrarias a 1 de Setembro

GRUPO LEYA DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO

António Lobo Antunes: As Formas Mudadas

Norberto do Vale Cardoso TEXTO

Contemporânea e clássica. Certamente multímoda, a obra de António Lobo Antunes é aquela que pretende “mudar a arte da escrita”. Em António Lobo Antunes: As Formas Mudadas, título que retoma uma das obras que mais tem influenciado a cultura ocidental, as Metamorfoses de Ovídio, percorremos os caminhos da obra que nunca se fixa, que se constrói em avatares constantes, seja nas várias tendências estéticas, nos temas, na mundividência, na sensibilidade, na concepção e/ou composição da escrita, em suma, na sua “poética” (a importância do lateral, dos interstícios, da transfiguração verbal, do indecidível, do fragmentário, do suspenso, da metaficção). Em António Lobo Antunes: As Formas Mudadas verificamos que a obra de António Lobo Antunes é aquela que se adianta ao seu próprio tempo, mas é, de igual modo, aquela que não desdenha a herança dos clássicos, com os quais contacta em permanência, para “sobreviver ao tempo, ao ferro e fogo”. Volume 7 da Colecção António Lobo Antunes/Ensaio.

Nas livrarias a 27 de Setembro