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    Histricas

    Modernas

    Operaes

    Armas

    Batalhas

    Diversos

    Seu Comentrio

    Lin(s

    Perfl da Unidade

    GRUPAMENTO DE MERGULHADORES DE COMBATE -

    GruMeC

    "FORTUNA AUDACES SEQUITUR"

    http://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Historicas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Modernas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/OPERACOES.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/armas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Batalhas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Diversos.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/interatividade.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/links.htmhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Historicas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Modernas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/OPERACOES.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/armas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Batalhas.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/Diversos.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/interatividade.htmlhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/links.htm
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    A muito tempo atrsEmbora numrica e materialmente pequena, em comparao a similares de outras naes,

    esta unidade de elite de nossa Marinha de Guerra no tem limites para sua extraordinriadeterminao. "Bu e sua pequena tribo de homens primiti!os no a#enta!am mais. $

    poderosa nao de seu !i%inho, &a'Mu, !i!ia assaltando suas toscas cabanas, le!ando a

    pouca comida arma%enada, matando muitos e roubando alumas mulheres. Eles sempre

    chea!am, !indos do outro lado do rande lao, em cima de alumas canoas (eitas de

    troncos esca!ados de r!ores, que Bu e os seus ainda no ha!iam conseuido construir.

    Eram muitos e bem armados, com lanas de pontas (ortes, que no quebra!am. )erta noite

    sem lua, Bu e seus mais destemidos homens resol!eram colocar em ao um plano muito

    ousado. *lutuando precariamente com o aux+lio de pedaos de r!ores, conseuiram

    atra!essar o lao e, sem serem notados, chearam ao acampamento de &a'Mu, quando

    todos dormiam. )omo (elinos, percorreram a praia toda e (oram empurrando as canoas doinimio para o meio do lao, enquanto que a corrente%a reinante as le!a!a cada !e% mais

    para lone. Bu e seus intrpidos amios tomaram a ltima canoa restante e, com ela,

    reressaram para a !ila. )om esta ao, &a'Mu no mais os incomodaria, e, ainda por cima,

    capturaram aquele estranho tronco que le!a!a ente. )om ele, aprenderam a construir outros

    parecidos passando, por seu turno, a atacar e dominar tribos mais primiti!as, que habita!am

    outras marens."

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    )ertamente per(eitamente poss+!el

    que, h milhares de anos, mais ou

    menos assim tenha transcorrido a

    misso inauural dos primeiros

    "MERGULHADORES DE COMBATE" da

    -istria. Mediante um simples exerc+cio

    de imainao, pode'se !isuali%ar

    muit+ssimas outras "misses"

    semelhantes executadas, ao lono dos

    sculos, por (en+cios, reos, e+pcios,

    chineses, espanhis, etc. / uso de

    merulhadores e nadadores em

    ati!idades blicas , certamente, to

    antio quanto os con(litos humanos.

    Era modernaMas (oi somente no in+cio deste sculo

    00, com o ad!ento de aparelhos de

    merulho con(i!eis, que a idia !eio a

    se tornar uma realidade prtica. 1a 23 Grande Guerra, por exemplo, os italianos atuaram

    intensamente naquilo que se poderia chamar de "uerrilha na!al", repetindo a dose, bem

    mais e(ica%mente, na 43 Guerra mundial. 5tili%ando os chamados torpedos'humanos, dois

    luares, ousados merulhadores da Marinha 6taliana, pertencentes a Flottiglia Mezzi

    dAssalto' *lotilhas de Meios de $ssalto (Flottiglia MAS), a(undaram ou dani(icaram

    seriamente ele!ado nmero de na!ios $liados. *oram loo imitados por outros pa+ses, que

    criaram unidades especiais de merulhadores, empreando material altamente espec+(ico,

    como aparelhos de respirao em circuito (echado, que no produ%iam borbulhas dentro

    d7ua, e!itando, assim, uma indicao !isual dapresena de merulhadores numadeterminada rea. 8e+culos aquticos 9caiaques e botes pneumticos: e subaquticos

    9torpedos tripulados e minisubmarinos: (oram desen!ol!idos, !isando (acilitar o deslocamento

    e atuao em combate. 1este ltimo rupo, merecem destaque os "0'cra(t" e ";elman", de

    (abricao brit

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    aes de comandos. >uas atuaes notabili%aram'se durante a Guerra do 8ietn, onde

    causaram constantes rupturas nas rotas de abastecimento dos !ietconues.

    No Brasi!)omo seria de se esperar, os primeiros ME)s 9Merulhadores de )ombate: brasileiros (oram

    dois o(iciais e dois praas que conclu+ram o curso de 5I'>E$K norte'americanos, em 2DJ.

    *ruto da experincia desses pioneiros, (oi criada em 2DL a Ii!iso de Merulhadores de

    )ombate na Base $lmirante )astro e >il!a. 1o ano de 2DL2, mais dois /(iciais e trs Nraas,

    (oram quali(icados pela Marinha *rancesa como "naeurs de combat" e, em 2DL (oi (ormada

    no Brasil, pelo atual )entro de 6nstruo e $destramento $lmirante Ottila Monteiro $ch

    9)6$M$:, a primeira turma de Merulhadores de )ombate. Iurante o curso os alunos so

    testados (+sica e psicoloicamente, alm de receberem conhecimentos tcnicos e tticos que

    !o desde o trabalho com explosi!os at o planeamento de misses.

    $ (im de atender adequadamente Hs crescentes solicitaes da Esquadra e dos Iistritos

    1a!ais, a Ii!iso de Merulhadores de )ombate (oi trans(ormada, em 2DPF, no Grupamento

    de Merulhadores de )ombate, chamado GruMe), como parte interante do )omando da

    *ora de >ubmarinos. Esta no!a (ora era baseada na experincia adquirida por nosso

    pessoal nos E5$ e, tambm, na *rana, onde cinco homens raduaram'se no iualmente

    renomado curso de "1aeur de )ombat" 91adador de )ombate:.

    1o dia 24 de de%embro de 2DDL, o Ministro da Marinha criou o Grupamento de

    Merulhadores de )ombate 9GruMe):. Essa /rani%ao Militar, sediada na cidade do Qio

    de Raneiro e diretamente subordinada ao )omando da *ora de >ubmarinos, (oi ati!ada nodia 2 de maro de 2DDP.

    Galeria Histrica - OGruMeC at% o &ina! dos anos '()*

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    Formao

    A formao do Mergulhador de Combate da Marinha do Brasil nada fica a dever de outros

    similares internacionais, como os SEALs norte-americanos, o SBS (Special Boat Service) dos

    Fuzileiros Navais britnicos ou a do DINOPS (Detachment d'Intervention Operationelle

    Subaquatique), pertencente Legio Estrangeira da Frana, para citar apenas trs dos mais

    conhecidos. O curso MEC conduzido no ClAMA.

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    Para oficiais do Corpo da Armada ou do Quadro Complementar da Armada, os requisitos

    iniciais

    incluem a

    aprovao

    em

    exames

    psicolgico e mdico, teste em cmara de recompresso e rduos testes fsicos. O chamado

    CAMECO (Curso de Aperfeioamento de Mergulhador de Combate para Oficiais tem durao

    de 41 semanas, divididas em quatro fases, e objetiva habilitar os militares a operar

    equipamentos de mergulho, armamento, explosivos, utilizar tcnicas e tticas para guerra

    no-convencional e conflito de baixa intensidade, capacitando-os a executar, em suma, os

    diversos tipos de Operaes Especiais. Aos oficiais, logicamente, dada nfase especial ao

    planejamento de operaes, mas, num todo, as matrias abrangem: treinamento fsico militar

    e defesa pessoal; higiene de campanha e primeiros socorros; equipamento autnomo de

    circuito aberto; tcnicas de combate; operaes ribeirinhas; demolio; armamento;

    comunicaes; tcnicas de reconhecimento de praia; operaes especiais submarinas;

    processo de planejamento militar e estudo de caso; gesto contempornea; liderana;

    introduo ao microcomputador; sistema de comunicaes da Marinha; e Inteligncia.Para

    praas (cabos ou sargentos do sexo masculino, com menos de 30 anos de idade e em

    condies de reengajar), existe o C-ESP-MEC - Curso Especial de Mergulhadores de

    Combate, cujas exigncias para ingresso so as mesmas do CAMECO. A durao de 42

    semanas de atividades instrucionais igualmente puxadas, como para os oficiais, mas, os que

    resistem enorme presso fsica e mental do curso estaro devidamente preparados para as

    especializadas misses atribudas aos MeCs.

    Meru!"adores do GruMeC durante um e+er,-,io ,om um .ote in&!/e! noO,eano At!0nti,o$

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    Resumo - Objetivo dos Cursos

    Habilitar os Oficiais do Corpo da Armada e do Quadro Complementar do Corpo da Armada e

    Praas do Corpo da Armada para operar equipamentos de mergulho, armamentos,

    explosivos, utilizar tcnicas e tticas para guerra no convencional e conflitos de baixa

    intensidade e capacit-los para a realizao das tarefas e atividades previstas no ComOpNav-

    544 (Manual de Operaes Especiais).

    Durao dos cursos

    Curso de Aperfeioamento de Mergulhador de Combate para Oficiais (CAMECO) = 29

    semanas.

    Curso Especial de Mergulhador de Combate para Praas (C-ESP-MEC) = 24 semanas.

    Estrutura dos cursos

    O CAMECO est estruturado em cinco fases, a saber:

    - FASE 0 Instruo Bsica de Aperfeioamento de Oficiais;

    - FASE I - Instruo de Mergulho

    Bsico;

    - FASE II Instruo de Operaes

    Especiais em ambiente Terrestre; e

    - FASE III Instruo de

    Operaes Especiais Submarinas.

    a) A FASE 0 ter a durao de

    cinco semanas. Sero ministradas

    nesta fase as disciplinas:

    Treinamento Fsico-Militar,

    Processo de Planejamento Militar

    e Estudo de Caso, Gesto Contempornea, Noes Bsicas de Gestoria e Liderana;

    b) A FASE I ter a durao de quatro semanas. Sero ministradas as disciplinas: Treinamento

    Fsico-Militar e Equipamento Autnomo de Circuito Aberto.

    c) A FASE II ter a durao de dez semanas. Ser dividida em duas etapas: terica, com

    durao de seis semanas. Sero ministradas as disciplinas: Treinamento Fsico-Militar,

    Higiene de Campanha e Primeiros Socorros, Defesa Pessoal e a parte terica das disciplinas

    Comunicaes, Tcnicas de Combate, Demolio e Armamento.

    Na etapa prtica os alunos tero a oportunidade de realizar exerccios tpicos de Operaes

    Especiais em ambiente terrestre, evoluindo do treinamento bsico individual s aes maiscomplexas, tendo como base as tarefas constantes do ComOpNav-544 (Manual de

    O .re/1 do GruMeC$

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    Operaes Especiais). Com este enfoque, sero criadas situaes especficas para preparar

    e testar a habilidade dos alunos em suportar situaes operacionais de extremo desconforto,

    em condies psicolgicas adversas, bem como avali-los quanto exposio ao frio, ao

    sono escasso, ao cansao e ao racionamento de comida e gua, circunstncias por vezes

    encontradas quando da execuo das tarefas afetas ao Mergulho de Combate. Estes

    exerccios tero ainda como propsito desenvolver o esprito de equipe e a confiana

    individual na prpria capacidade de resistncia.

    Esta fase ser conduzida em reas especficas, com caractersticas especiais que permitam a

    realizao das instrues necessrias, relacionadas topografia, vegetao, terreno, relevo,

    hidrografia, apoio administrativo e facilidades para operao com aeronaves, entre outras.

    Na ltima semana desta fase, denominada Semana do Inferno, os alunos sero submetidos

    a circunstncias de grande tenso e esforo fsico, culminando com o aprisionamento em

    campo de concentrao simulado, situaes capazes de testar a disposio para o combate e

    para sobrevivncia e fuga do aprisionamento. Esta a melhor oportunidade do curso para a

    avaliao citada, por permitir melhores condies de simulao, com segurana.

    d) A FASE III ter a durao de dez semanas. Ser dividida em duas etapas: terica, com

    durao de quatro semanas, e prtica, com durao de seis semanas. Sero ministradas as

    disciplinas: Treinamento Fsico-Militar, Defesa Pessoal, Operaes Especiais Submarinas e

    Operaes Anfbias.

    A etapa terica das disciplinas da FASE III ser ministrada no CIAMA. A etapa prtica das

    disciplinas Operaes Anfbias e Operaes Especiais Submarinas sero ministradas,

    preferencialmente, na rea martima da baia da Ilha Grande, ou em outra localidade que

    apresente condies similares para a execuo das atividades programadas com segurana.

    A rea escolhida com este propsito dever apresentar requisitos especiais, tais como: boa

    transparncia dgua; ausncia de correntada; possuir instalaes que possam servir como

    alvos para os exerccios programados; e, se possvel, contar com o apoio administrativo de

    alguma OM da MB.

    e) A princpio, o perodo de instruo realizado no CIAMA ter a durao de sete horas por

    dia e, fora daquele Centro de Instruo, quinze horas. Estes tempos podero ser alterados

    pelo Encarregado da Escola de Operaes Especiais, caso este julgue necessrio

    suplementar algum conhecimento ou repetir alguma atividade programada, o que vai

    depender, basicamente, do aprendizado demonstrado pelos alunos.

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    f) A disciplina Treinamento Fsico-Militar ser ministrada em todas as fases do curso. Nesta

    disciplina, sero realizados intensos treinamentos fsicos, como corridas, nataes e

    ginsticas especficas, que sero aumentados gradativamente com o transcorrer do curso.

    g) Imediatamente aps a concluso desta fase, com os alunos j formados, haver um

    estgio de qualificao (Operaes ribeirinhas no Pantanal Mato-grossense, Vida na Selva

    em Manaus/AM e Escalador Militar em So Joo Del Rey/MG) obrigatrio, a ser realizado no

    CIAMA, que ser normatizado por documento interno especfico. O mesmo ter a durao de

    sete (07) semanas.

    h) O C-ESP-MEC possui a mesma estrutura acima, exceto a Fase 0, exclusiva do CAMECO.

    Mergulhadores do GruMeC em treinamento

    Durante todo o perodo dos cursos, os candidatos a MeC so submetidos a condies

    extremas de provaes fsica e psicolgica, sendo enfatizados os atributos de liderana em

    combate, sensatez, objetividade, improvisao, serenidade quando submetido a ambiente de

    riscos elevados ou estresse, dentre outros. O clima sempre mantido o mais prximo

    possvel daquilo que seria encontrado numa verdadeira situao operacional.

    A presso constante de modo que, tipicamente, de um grupo que inicia o curso, somente

    cerca de 30 a 40 por cento recebem aprovao final e, com ela, o almejado brev (distintivo).Todos os candidatos so voluntrios e podem pedir o desligamento da atividade a qualquer

    momento. O ClAMA tambm ministra o C-EXP-MAUT-GS-Curso Expedito de Mergulho

    Autnomo com Circuito Fechado, disponvel tanto para oficiais como praas que tenham sido

    julgados aptos em controle psicofsico anual para mergulho (ou exame equivalente) h menos

    de um ano. Sua durao de quatro semanas, estando aberto tambm para militares do

    Corpo de Fuzileiros Navais, Exrcito Brasileiro e Fora Area Brasileira. sempre importante

    ressaltar que as tcnicas de mergulho autnomo de circuito fechado, com equipamento que

    no produz borbulhas, so essenciais para emprego na maioria das Operaes Especiais,graas discrio, silncio e virtual invisibilidade dos operadores observao visual e

    deteco pelo inimigo.

    Depois de formado MeC, o militar designado para servir no GruMeC, onde participar de

    um completo programa complementar de adestramento e realizar cursos de extenso e

    estgios em diversas reas, como desativao de artefatos explosivos (DAE), bsico de pra-

    quedismo (salto enganchado), mestre de salto, salto livre, mestre de salto livre, precursor

    pra-quedista (PREC), dobragem, manuteno e suprimentos pelo ar (DOMPSA), estgio

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    bsico de montanhismo, curso de operaes na selva, estgio de operaes no Pantanal,

    estgio de atirador de elite (sniper), dentre outros.

    Misses no-convencionais

    Operadores do GruMeC em treinamento armados com carabina M4

    "$es espec+(icas de uerra no'con!encional em ambientes mar+timos e ribeirinhos." Esta

    seria uma !i!el s+ntese das tare(as pre!istas para o GruMe) ou mesmo para qualquer de

    seus equi!alentes internacionais. 1a realidade, com tnues !ariaes, so operaescomuns a de%enas de unidades semelhantes, como o >B> 9">pecial Boat >er!ice":, dos

    *u%ileiros 1a!ais brit 9Ietachment d76nter!ention /perationelle

    >ubaquatique":, pertencente H Keio Estraneira da *rana, para citarmos apenas dois.

    As complexas operaes anfbias tm, no GruMeC, um elemento virtualmente indispensvel

    realizando aes em prol do Comandante da Fora-Tarefa Anfbia (ComForTarAnf), em

    princpio na rea martima e nas praias. Entre as informaes , vitais para um desembarque

    bem-sucedido est o conhecimento exato do gradiente (inclinao) da praia escolhida, a partir

    de uma profundidade de cerca de sete metros at a vegetao que circunda a areia. A equipe

    de reconhecimento tambm deve produzir uma carta com dados sobre o tipo de solo (areia,

    pedra, lama, etc.), obstculos naturais e artificiais (passveis de demolio com explosivos),

    campos minados e at as possveis edificaes e habitantes da rea.'

    Igualmente importante ser a avaliao das foras de oposio, o que deve ser feito,

    preferencialmente, sem que haja o contato com o inimigo embora estejam sempre fortemente

    armados para um confronto que seja inevitvel. Pode-se afirmar, sem exagero, que o sucesso

  • 7/25/2019 Grumec

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    inicial encontra-se nas mos das solitrias equipes de MeCs infiltradas nas reas-alvo, muitas

    vezes, dias antes da "Hora-H" do "Dia-D".

    Homens do GruMeC se infiltram em um navio durante um exerccio de fast rope a

    partir de um helicptero UH-14 Super Puma

    Nos demais campos da guerra naval, incluindo as cada vez mais comuns Operaes de

    Manuteno de Paz, os MECs so empregados para destruir ou sabotar navios e

    embarcaes, instalaes porturias, pontes, comportas, etc.; capturar ou resgatar pessoal

    ou material; realizar reconhecimento, vigilncia e outras tarefas de coleta de dados de

    Inteligncia; infiltrar e retirar agentes e sabotadores de territrio sob controle inimigo; e,

    interditar linhas de comunicao e de suprimento em rios e canais.

  • 7/25/2019 Grumec

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    Mais ainda, em apoio ao cumprimento do Cdigo Internacional de Proteo de Navios e

    Instalaes Porturias da Organizao das Naes Unidas (ONU-ISPS Code), cabe aos

    MeCs realizar a abordagem inicial de navios suspeitos ou potencialmente hostis, garantindo

    as condies para a verificao de eventuais ilcitos por uma Fora Naval em aes de

    interdio nas

    operaes de

    Controle de rea

    Martima. Neste

    ltimo contexto, o

    GruMeC tem

    dado importante

    contribuio para

    a segurana dos

    chamados

    Grupos de Visita

    e Inspeo (GVI)

    dos navios da

    Marinha de

    Guerra, apoiando seu adestramento. Os MeCs tambm esto prontos para serem

    empregados, caso necessrio, em aes do tipo GLO (Garantia da Lei e da Ordem).

    Em primeiro luar, de!e (icar bem claro que os ME)s no saem, simplesmente, "nadando por

    a+", at chear a seus obeti!os. Nrecisam ter, H sua disposio, !ariados meios de in(iltrao,

    a partir dos quais, ento, e!oluem.

    / submarino, tendo em !ista sua inerente discrio e capacidade de ocultao, constitui'se

    no meio mais empreado. $ partir dele S e, mesmo, sem a necessidade de !ir H super(+cie '

    os merulhadores podem deslocar'se at o obeti!o subaquaticamente, em total ocultamento,

    raas aos equipamentos de merulho, tanto de circuito (echado como de semi(echado.)aiaques 9botes de lona, dobr!eis: de dois luares tambm podem ser lanados de

    submarinos na super(+cie, deslocando'se em dist

  • 7/25/2019 Grumec

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    oferecendo excepcional resistncia ao da gua salgada. O casco feito de Hypalon

    (borracha natural), com ncleo de Trevira (polister industrial), oferecendo flexibilidade,

    resistncia e longa durabilidade em todas as condies climticas, das rticas s tropicais. A

    quilha possui camadas adicionais de HypalonlTrevira, como proteo contra obstculos

    naturais e artificiais.

    O restante do revestimento externo (conveses) usa um tipo de tecido especialmente tratado,

    de algodo egpcio, que oferece, ao mesmo tempo, impermeabilidade natural e circulao de

    ar, eliminando condensao excessiva no interior. Tubos inflveis integrais, ao longo de toda a

    extenso superior do caiaque, oferecem proteo e estabilidade adicionais ao conjunto, alm

    de flutuao suficiente para dificultar seu emborcamento e, se necessrio, facilitar e reentrada

    da guarnio a bordo. Todo o conjunto estrutural tem excelente resistncia toro, flexo e

    compresso, uma evidncia da qualidade desta embarcao que j foi usada em diversas

    travessias transatlnticas.

  • 7/25/2019 Grumec

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    MeCs utilizando o verstil caiaque biplace Klepper Aerius

    Pode ser facilmente desmontado e acomodado, para transporte, em dois sacos. A posterior

    montagem e preparao para uso levam em torno de 10 minutos. Com 5,20 m de

    comprimento e um peso vazio de 35 kg, pode transportar at 400 kg, o suficiente para que a

    guarnio leve uma razovel quantidade de armas e equipamentos necessrios misso. Os

    MeCs j utilizaram os caiaques Keppler em todas as condies aquticas existentes no Brasil.

    $ capacidade pra'quedista dos interantes do GruMe) lhes amplia as possibilidades deempreo, saltando tanto de aerona!es de asa (ixa )saltos semi-autom#ticos* li+res a grandealtitude e duplos* ou em tandem, como de helicpteros.

  • 7/25/2019 Grumec

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    Armados ,om su.metra!"adoras U4i5 "omens do GruMeC desem.ar,am em um na/io5usando o m%todo 6&ast rope6$ Atra/%s deste o operador dispensa a ,one+3o &i+a 7&reio

    em oito8 ,om o ,a.o pendente do "e!i,9ptero 7neste ,aso um L:n+85 pro,essando ades,ida de &orma rpida e de/idamente seura$

    1este seundo caso, o c!amado !elocast )salto li+re* sem p#ra-.uedas* so/re #gua* a /aiaaltitude, 1 uma das t1cnicas empregadas para o lan2amento de pessoal, assim como a descida porrapel e pela modern+ssima tcnica de "(ast rope", um tipo especial de corda que dispensa ouso, pelo homem, de equipamentos extras 9como o tradicional "(reio'P":V apenas um par derossas lu!as permite uma descida seura e rapid+ssima. / helicptero tambm constitui'seem prtico meio de recolhimento de pessoal, por meio de escadas de corda 9"quebra'peito":.$s complexas operaes an(+bias tm, nos ME)s, elementos !irtualmente indispens!eis.Entre as in(ormaes !itais para um desembarque bem'sucedido est o conhecimentopreciso do radiente 9inclinao: da praia escolhida, a partir de uma pro(undidade de cercade sete metros at a !eetao que circunda a areia.

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    $ carta a ser preparada pela patrulha de reconhecimento tambm de!e contar com dados

    sobre o tipo de solo 9areia, pedra, lama, etc.: obstculos naturais e arti(iciais, minas e a

    existncia de" edi(icaes e habitantes da rea.

    6ualmente importante ser a a!aliao das (oras de oposio, o que de!e ser (eito sem que

    os merulhadores de combate entrem em contato com o inimio 9embora esteam, sempre,

    (ortemente armados para um con(ronto que sea ine!it!el:V tal (ato seria uma inequ+!oca

    indicao da eminncia de um ataque.

    Nor outro lado, o GruMe) est de!idamente preparado e adestrado para desempenhar

    muitas outras !ariadas misses, sobretudo em meio mar+timo ou prximo da costa. Node, por

    exemplo, in(iltrar'se num porto inimio, a(undando ou dani(icando na!ios 9com minas

    imantadas, de retardo, que so presas aos cascos: e destruindo instalaes porturias,

    diques e de(esas costeiras. 6ualmente, unto ao litoral, estaro ao seu alcance plata(ormaspetrol+(eras, re(inarias e terminais de petrleo, assim como quaisquer outros al!os de

    nature%a estratica, cua destruio sea necessria.

    Uniforme

  • 7/25/2019 Grumec

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    De acordo com a sua misso os operadores doGruMe) usaram os uni(ormes adequados. Io

    lado direito !emos um AT;RADOR DE EL;TEdo GruMe) armado com um Qi(le >emi'

    $utomtico $nti'Material MP4$2 que usa o poderoso calibre 24.LxDDmm 1$/ 9.W BMG:.

    Norm normalmente em misses em terra, eles usam o uni(orme !istos loo acima

    9esquerda:. Esse merulhador de combate usam um colete bal+stico, capacete, lu!as,

    oelheiras e coto!eleiras de plstico de alto impacto, mscaraX"touca nina", (u%il de assaltoM, pistola Dmm, mochila, rdio. Em seu uni(orme !erde 9tipo macaco de !To: ele usa no

    http://tropasearmas.xpg.uol.com.br/atirador_de_elite_parte_1.htmhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/atirador_de_elite_parte_1.htmhttp://tropasearmas.xpg.uol.com.br/atirador_de_elite_parte_1.htm
  • 7/25/2019 Grumec

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    ombro esquerdo a bandeira do Brasil 9loo abaixo o patchXbolacha do Grupo Especial de

    Retomada e Resgate - GERR/MeC: e no ombro direito o patch do GruMe). Norm existem

    !ariaes neste uni(orme como por exemplo o par de botas pode ser marrom 9que so peas

    distinti!as dos rupos de operaes especiais brasileiros:, culos e capacetes bal+sticos.

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    Variedade de uniformes

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    As bolachas doGruMeC e doGERR/MeC

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    Um maior detalha da bolacha doGERR/MeC e a bandeira do Brasil

    Grupo Especial de Retomada e Resgate

    No cenrio internacional contemporneo, repleto de ameaas e atentados terroristas e de

    pirataria martima, no pode deixar de ser destacada a disponibilidade do Grupo Especial de

    Retomada e Resgate - GERR/MeC. Especialmente equipado e adestrado, tem sua atuao

    volitada para atividades anti-seqestro e anti-terrorista em ambiente martimo, como a

    retomada de navios, terminais e plataformas de petrolferas, incluindo o resgate de possveis

    refns. Os militares do GERR/MeC utilizam, claro, equipamentos, tcnicas e armamentosespecficos para o emprego em situaes de alto risco, onde a preciso, o sigilo e a rapidez

    so fatores preponderantes para o sucesso da misso. Mais do que nunca, suas aes so

    eminentemente "cirrgicas", impetuosas, ou seja, as ameaas devem ser eliminadas com

    absoluta exatido, sem expor terceiros (refns, por exemplo) a riscos.

    Operadores do GERR

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    Suas reaes a ameaas e situaes inesperadas devem ser imediatas e quase instintivas.

    Diretamente subordinado ao Departamento de Operaes do GruMeC e pelo fato de tambm

    existir um GERR/OpEsp na estrutura do Batalho de Operaes Especiais de Fuzileiros

    Navais (BtIOpEspFuzNav), o Batalho Tonelero, suas atribuies operativas seguem, emprincpio, o cenrio da ao prevista: acionado o GruMeC quando ocorrer, primordialmente,

    em ambiente aqutico, enquanto que a tropa de Fuzileiros Navais intervm em ambiente

    predominantemente terrestre.

    Sua ordem de ativao vem diretamente do Comando de Operaes Navais (CON), que

    estabelece a composio adequada desse Grupo para o cumprimento das tarefas

    especficas.Esses operadores, altamente tcnicos e auerridos, contando com armas e

    equipamentos especiais, podem chear (urti!amente pelo mar ou mesmo pelo ar 9dehelicptero ou pra'quedas: at seus al!os, tendo condies iniual!eis para assumir o

    controle da situao em termos eminentemente "cirricos", ou sea, sem a perda

    desnecessria da !ida de poss+!eis re(ns.

    Uma operao tpica seria a retomada de uma plataforma de petrleo da nossa bacia

    martima. Hoje existem mais de uma centena dessas plataformas, algumas distantes 200

    quilmetros da costa. Segundo consultores da Casa Branca, as plataformas de petrleo tem

    se constitudo em alvos de primeira grandeza para o terror internacional, visto que a indstria

    do petrleo muito globalizada e interdependente. E ataques ou tomadas de plataformas

    afetariam o comercio internacional.

    Na operao de retomada haveria uma fora-tarefa constituda de vrias embarcaes,

    auxiliada por diversos avies e helicpteros. O objetivo principal destas aeronaves seria a

    vigilncia e escuta da rea. Uma equipe do GruMeC com dez ou onze homens poderia ser

    transportada para um local determinado prximo da plataforma, em um ou dois helicpteros

    Super Puma. Neste local haveria um submarino a sua espera. Os mergulhadores de combate

    poderiam realizar um salto com pra-quedas especiais a baixa altitude ou descerem at o

    submarino atravs de fast-rope. o submarino levaria os mergulhadores a um local mais

    prximo. Dentro do submarino os homens do GruMeC encontraria armas, equipamentos de

    comunicao, explosivos, botes de borracha e todo e qualquer material necessria para a

    retomada da plataforma de petrleo.

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    Meru!"adores do GruMeC treinam a retomada de uma p!ata&orma de petr9!eo$ 6Somos a>ni,a unidade de a2?es espe,iais ,apa4 de retomar uma p!ata&orma de petr9!eo em

    poder de a!um inimio65 di4 o ,apit3o@tenente do GruMeC Andr% Tei+eira$ A amea2a n3o% t3o distante$ A etro.ras ,"eou a produ4ir um ,omer,ia! em ue os meru!"adores de,om.ate in/adem uma p!ata&orma ,"eia de seestradores e re,onuistam o territ9rio5

    mas e!e a,a.ou n3o sendo /ei,u!ado$

    Os mergulhadores deixariam o submarino a nado atravs de um dos tubos de torpedos, ou a

    embarcao chegaria at a superfcie e os mergulhadores poderiam usar um ou dois botes

    inflveis. Silenciosamente os mergulhadores escalariam a plataforma, sem a ajuda de cabos

    ou cordas, e armados com submetralhadoras, provavelmente a mini-uzi retomariam a

    plataforma.

    O Bope reconhece a fora dos mergulhadores de combate. Rodrigo Pimentel, ex-capito do

    batalho e autor do livro que deu origem ao sucesso Tropa de Elite, rasga elogios aos

    colegas da Marinha: "Eles tm um diferencial de mergulho, muito claustrofbico, alm de

    serem formados em guerra de selva, paraquedismo e outras especialidades. Talvez seja a

    formao mais completa de um curso de unidades especiais. Temos uma admirao grande

    por eles".

    Treinamento e Intercmbio

    O dia-a-dia dos membros do GruMeC constitui-se numa incontvel gama de atividades, bem

    mesclada entre as inevitveis tarefas ditas administrativas e, mais necessrias ainda, de

    Infiltrao su!a"utica$

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    adestramento, reciclagem e exerccios. Na operao "Drago" elese(etuam reconhecimento

    hidror(ico e in(ormaes sobre a arrebentao= adestramentos de patrulhas, orientao

    terrestre, in(iltrao merulhada, salto de pra'quedas 9li!re, ou semi' automtico:,

    lanamento e recolhimento de pessoal e material por aerona!e de asa rotati!a 9helicptero:,

    submarinos e na!ios de super(+cie.

    Na realidade, os MeCs tm participado de todas as operaes anfbias da Esquadra, no

    apoio de lanamentos de torpedos e msseis, em operaes ribeirinhas na Amaznia e no

    pantanal mato-grossense, assim como nos constantes exerccios de retomada de navios e

    plataformas de petrleo, "ataques" a navios da Esquadra, das Foras Distritais, etc.

    Visando a manter-se atualizado com o estado-da-arte de sua especialidade, em nvel

    mundial, o Grupamento tem procurado, ao mximo, realizar intercmbios com seus

    congneres de pases amigos.Entre as quais podemos citarV /perao "5nitas", onde

    operam unto com os ME)s da Marinha americana 9>E$K:.

    Assim, o Grupamento de Mergulhadores de Combate da Marinha do Brasil, ainda que possa

    ser numericamente pequeno em comparao a tropas de pases maiores e mais ricos,

    encontra-se devidamente pronto para responder a qualquer chamado. Em particular, as

    regies martimas, ribeirinhas e pantanosas do territrio nacional contam com guerreiros

    motivados e bem capacitados para defende-las.

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    Um destacamento do GruMeC realiza a retomada simulada do Navio Diamond River,

    durante a Operao PANAMAX08. O exerccio, que tambm contou com a participao

    da fragata Liberal (F43), foi realizado entre os dias 10 a 21 de agosto de 2008, na rea

    do Caribe e Amrica Central, envolvendo 21 pases e 32 navios.

    Aes publicas

    Algumas das aes do GruMeC so conhecidas publicamente. Como por exemplo a sua

    participao na segurana da Copa das Confederaes e da Jornada Mundial da Juventude,

  • 7/25/2019 Grumec

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    ambas em 2013, onde a unidade ficou em um comando conjunto de unidades de Operaes

    Especiais, ao lado de equipes da Brigada de Foras Especiais, do Exrcito, e do Para-Sar, da

    Aeronutica, alm do Bope, da Polcia Militar, no caso do Rio de Janeiro. O GruMeC tambm

    participou da segurana da Conferncia das Naes Unidas para o Desenvolvimento

    Sustentvel, Rio + 20 em 2012. Durante os V Jogos Mundiais Militares realizados em 2011

    no Rio de janeiro o GruMeC ficou de prontido.

    O Vice-Comandante do Comando Sul dos Estados Unidos da Amrica

    (USSOUTHCOM), Vice-Almirante Joseph D. Kernan cumprimenta os mergulhadores de

    combate que se encontravam de prontido na segurana dos V Jogos Mundiais

    Militares em 2011 no Rio de janeiro

    O GruMeC tambm foi mobilizado para o Lbano em 2011. Um destacamento de novehomens do GruMeC foi embarcado a bordo da Fragata Unio, que tem a misso de ajudar

    a ONU a impedir o contrabando de armas para o sul do Lbano. O navio estava equipado

    com uma aeronave AH-11A Super Linx , um Grupo de Mergulhadores de Combate

    (GruMeC) e um Destacamento de Fuzileiros Navais, formado por 15-19 homens. Os

    mergulhadores de combate e os fuzileiros navais compem o Grupo de Reao contra

    Ameaa Assimtrica (GRAA), alm de velar pela segurana do navio e compor eventuais

    Grupos de Vistoria e Inspeo (GVI). Normalmente, ao achar um navio suspeito, a frota da

    ONU, aciona a Marinha do Lbano para escoltar a embarcao at o porto, onde revistada.Mas a tripulao do navio suspeito pode no colaborar e os libaneses podem ser incapazes

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    de resolver o caso. "O destacamento de abordagem [Mec] vai atuar quando a embarcao

    que tiver que ser fiscalizada apresentar algum nvel de ameaa", disse o capito de mar e

    guerra Carlos Arentz, comandante do GruMeC. Nesse caso, os Mec partem da fragata em

    um helicptero ou lancha rpida e invadem o navio suspeito. A tripulao dominada e os

    motores do navio, desligados. Em seguida, uma equipe de fiscalizao vai a bordo para

    procurar armas e at levar a embarcao a um porto. A participao do Brasil na misso da

    ONU no Lbano foi uma das maiores apostas do governo para expandir sua influncia no

    Oriente Mdio.

    O Destacamento de Mergulhadores de Combate (DstMec), embarcado na Fragata

    Unio, Navio Capitnia da Fora-Tarefa Martima da Fora Interina das Naes

    Unidas no Lbano (FTM-UNIFIL), pousa para uma foto ao lado de mergulhadores de

    combate das Foras Armadas libanesas, durante um treinamento combinado, a bordoda Unio e na base do Marine Command Regiment, sediado na cidade de Amchit,

    Lbano.

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    Mergulhadores de Combate do Grupo de Visita e Inspeo (GVI) da F-45 com os

    famosos capacetes azuis da ONU.

    Armamentos e equipamentos

    Atirador de Elite do GruMeC armado com um fuzil de repetio Parker-Hale M.85,

    7,62x51mm, de fabricao britnica.

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    Mergulhador do GruMeC se preparando para colocar uma mina de casco.

    Uma tpica mina de casco moderna, como a Maindeka indiana, tem um dimetro

    mximo de 310mm, altura de 135mm e peso total de 6kg, dos quais, 1kg de

    carga explosiva (RDX/TNT).

    Cara.ina Co!t M5 ,a!i.re 5F+mm ,om um !an2ador de ranadas M*5 ,a!i.re

    *mm

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    Carabina Colt M4, calibre 5,56x45mm (na foto mais acima com um silenciador)

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    Mini-Uzi, calibre 9x19mm, de fabricao israelense (com silenciador). Esta arma se

    constituiu no armamento primrio dos integrantes

    do GERR/MeC, de modo que seu emprego exaustivamente treinado.

    Plenamente equipados operadores do GruMeC treinam tiro de pistola

    usando a Taurus PT 92 AF, calibre 9x19mm.

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    Esses minisubmarinos americanos da Stidd Systems podem carregar dois homens e

    chegam a 8 ns (15km/h). O que muito rpido debaixo dgua, explica o capito de

    corveta Cludio Pereira da Costa. Costa concluiu o exigente curso de mergulhador de

  • 7/25/2019 Grumec

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    combate em 2004 e em 2010 completou tambm o treinamento dos Navy Seals dos

    EUA, que utilizam o mesmo minisubmarino, uma espcie de jet ski subaqutico. O

    equipamento conta com carta eletrnica, navegao submersa, bssola,

    profundmetro, computador de bordo, entre outras ferramentas de tecnologia.

    Mergulhadores de combate do GruMeC embarcados em uma lancha de ao rpida,

    Zodiac Hurricane H753 OB RIB, participando de um exerccio da Marinha do Brasil.

  • 7/25/2019 Grumec

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    Fices com o GruMeC no Site Tropas de Elite:

    Opera23o ANDORA

    Opera23o TUCANO ;;

    Opera23o OVOS DE SERENTE

    Opera23o AACAN;M

    Fontes:

    Marinha do Brasil -http://www.mar.mil.br

    Rev. Tecnologia e Defesa

    http://www.defesanet.com.br/cfn/noticia/13296/GERR-MEC----Grupo-Especial-de-Retomada-e-Resgate--do-Grupamento-de-Mergulhadores-de-Combate/

    Coprig!t 4 5060 $ropas de Elite

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