grua mi 25.75 catalogo

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410 1 IDENTIFICAÇÃO TIPO DO GUINDASTE MI 25.75 movel sobre trilhos Nº DE FABRICAÇÃO: GR.410 CLIENTE: SERGUS CONSTRUÇÕES E COMERCIO LTDA. ENDEREÇO: BARUERI – SP Data: 07/08/2010 CARACTERÍSTICAS GERAIS COMANDOS ELÉTRICOS: 380V 60HZ ESQUEMA: DES. B-2508 PLANO DE REPOSIÇÃO DE PEÇAS E LUBRIFICAÇÃO: DES. B-2549 LEVANTAMENTO: MOTOREDUTOR: SEW KA127B DRE225M4BE30/V 1780/49 RPM RED. 36,25 C/ MOTOR 45KW, 4 POLOS, FC: M1A, , FREIO 380V, 60Hz (1PÇ) CABO DE AÇO: 5/8” NR polido pré-formado AA 18x7 COMPRIMENTO: 410 mts INVERSOR: MOVIDRIVE MDX61B0550-503-4-0T (55KW) SEW COMANDO: MANIPULADORES INSTALADOS NA CABINE RESISTOR DE FRENAGEM: 13 KW - 6O (2 PÇ) SEW GIRO: ROLAMENTO: 062.35.1678.100.11.1523 (Robrasa).. REDUTOR: RR1010 TS (1:203) (PINHÃO SAÍDA m=12) REGGIANA (4 pç) MOTOFREIO: 2,8KW, 6 POLOS, FC: B5, ALAV. DESTRAVE MANUAL, CHAPÉU PROTEÇÃO FREIO, FREIO 380V – CÓD. DFX112M6/BMG/HF/C (SEW) (4PÇ) INVERSOR: MC07B0150-503-4-00 (15KW) SEW LIMITADOR DO GIRO: FCN60 RESISTOR DE FRENAGEM 3,5KW - 18 (1 PÇ) SEW CARRINHO: MOTOREDUTOR: SEW R87DRE112M4BE5 1740/33 rpm, i=52,82; 4,5KW, FREIO 380V CABO DE AÇO: AF Ø5/16” COMPRIMENTO: 250 mts INVERSOR: MDX61B0055-5A3-4-0T (5,5KW) SEW RESISTOR DE FRENAGEM: 2,0KW - 47 (1 PÇ) SEW TRANSLAÇÃO SOBRE TRILHOS COM TRUCKS: MOTOREDUTOR: SEW FAF77DRE100M4BE5, 1715/80rpm, i=21,43; 3KW, 60Hz (4 pç) FREIO DO MOTOR: 40 Nm TENSÃO: 380V CONVERSOR DE FREQUENCIA: MC07B0150-503-4-00 (15KW) SEW (1 pç) RESISTOR DE FRENAGEM: 3,5 KW - 18 (1 PÇ) SEW UNIDADE MOTRIZ ÓLEO HIDRÁULICA: CAPACIDADE: 120 litros - mod. MCH 10 (nº SITI-010) (Fluhydro) BOMBA: 33,25 l/min MOTOR: 4 polos - 220/380V - 15CV - 60Hz CILINDRO: Ø323,85x127xcurso 860 B-2528 VALVULA DIRECIONAL: VDG5M-8C-22 Fluhydro CONTRAPESO: B-2540B

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Page 1: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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IDENTIFICAÇÃO

TIPO DO GUINDASTE MI 25.75 movel sobre trilhos Nº DE FABRICAÇÃO: GR.410 CLIENTE: SERGUS CONSTRUÇÕES E COMERCIO LTDA. ENDEREÇO: BARUERI – SP Data: 07/08/2010 CARACTERÍSTICAS GERAIS

COMANDOS ELÉTRICOS: 380V 60HZ ESQUEMA: DES. B-2508 PLANO DE REPOSIÇÃO DE PEÇAS E LUBRIFICAÇÃO: DES. B-2549 LEVANTAMENTO: MOTOREDUTOR: SEW KA127B DRE225M4BE30/V 1780/49 RPM RED. 36,25 C/ MOTOR 45KW, 4 POLOS, FC: M1A, , FREIO 380V, 60Hz (1PÇ)

CABO DE AÇO: 5/8” NR polido pré-formado AA 18x7 COMPRIMENTO: 410 mts INVERSOR: MOVIDRIVE MDX61B0550-503-4-0T (55KW) SEW COMANDO: MANIPULADORES INSTALADOS NA CABINE RESISTOR DE FRENAGEM: 13 KW - 6O (2 PÇ) SEW GIRO: ROLAMENTO: 062.35.1678.100.11.1523 (Robrasa).. REDUTOR: RR1010 TS (1:203) (PINHÃO SAÍDA m=12) REGGIANA (4 pç) MOTOFREIO: 2,8KW, 6 POLOS, FC: B5, ALAV. DESTRAVE MANUAL, CHAPÉU PROTEÇÃO FREIO, FREIO 380V – CÓD. DFX112M6/BMG/HF/C (SEW) (4PÇ) INVERSOR: MC07B0150-503-4-00 (15KW) SEW LIMITADOR DO GIRO: FCN60 RESISTOR DE FRENAGEM 3,5KW - 18 (1 PÇ) SEW

CARRINHO: MOTOREDUTOR: SEW R87DRE112M4BE5 1740/33 rpm, i=52,82; 4,5KW, FREIO 380V CABO DE AÇO: AF Ø5/16” COMPRIMENTO: 250 mts INVERSOR: MDX61B0055-5A3-4-0T (5,5KW) SEW RESISTOR DE FRENAGEM: 2,0KW - 47 (1 PÇ) SEW TRANSLAÇÃO SOBRE TRILHOS COM TRUCKS: MOTOREDUTOR: SEW FAF77DRE100M4BE5, 1715/80rpm, i=21,43; 3KW, 60Hz (4 pç) FREIO DO MOTOR: 40 Nm TENSÃO: 380V CONVERSOR DE FREQUENCIA: MC07B0150-503-4-00 (15KW) SEW (1 pç) RESISTOR DE FRENAGEM: 3,5 KW - 18 (1 PÇ) SEW

UNIDADE MOTRIZ ÓLEO HIDRÁULICA: CAPACIDADE: 120 litros - mod. MCH 10 (nº SITI-010) (Fluhydro) BOMBA: 33,25 l/min MOTOR: 4 polos - 220/380V - 15CV - 60Hz CILINDRO: Ø323,85x127xcurso 860 B-2528 VALVULA DIRECIONAL: VDG5M-8C-22 Fluhydro CONTRAPESO: B-2540B

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ÍNDICE

ADVERTÊNCIAS GERAIS - Escopo, função do manual de instruções 06 - Procedimento para liberar ou travar o giro 08 - Características das Cargas Admissíveis 14 - Grua fora do serviço 15 - Informações sobre riscos 16 - Uso impróprio da grua 17 - Treinamento do pessoal 22 - Preparação do terreno 23 - Posicionamento do trilho 27 - Batente do fim de curso 28 - Fundação para grua móvel 29 - Tomada de energia elétrica 30 - Aterramento da grua e dos trilhos 31 INSTRUÇÕES PARA USO E MOVIMENTO - Norma geral de comportamento 33 - Sinalizações de movimento normalmente usadas pelo operador 34 - Relação dos controles efetuados antes de iniciar o serviço 35 - Levantamento das cargas 36 INSTRUÇÕES PARA REPAROS ORDINÁRIOS - Comportamento em caso de dano à instalação elétrica 38 - Intervenção para reparo específico para cada tipo de manobra 38

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INSTRUÇÕES PARA REGULAGEM E VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

- Limitador de momento 43 - Limitador de carga máxima 44 - Fim de curso subida-descida 45 - Fim de curso longe-perto 47 - Fim de curso de rotação 48 - Fim de curso da translação 49 - Freio eletromagnético a disco 50 - Regulagem dos freios 51 MANUTENÇÃO - Recomendações Gerais 52 - Operações de inspeção, controle, manutenção e verificação semanal 53 - Junção com pino 55 - Junção por parafuso 55 - Tabela indicativa do torque de aperto 56 - Cabo de aço 56 - Polia e dispositivos anti-escorregamento 59 - Rolamento do giro 60 - Torque de aperto dos parafusos do rolamento 61 - Lubrificação do sistema de rolamento 62 - Tipo de lubrificante e tipo de controle 63 - Dentes do Rolamento 64 - Instalação elétrica 64 - Carrinho – rodas do carrinho 65 - Redutor 66 - Freios 66 - Limitadores de momento e de carga máxima 67 - Fim de curso 67

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PREPARAÇÕES PRINCIPAIS DA GRUA - Desenho do bloco de contrapeso 68 - Bloco de lastro de base 69 - Desenho do bloco de concreto para elemento com chumbadores 70 - Posicionamento da grua com chumbadores 71 - Fundação para grua fixa 71 - Base para elemento com chumbadores 72 - Estrutura de distribuição intermediária 72 - Posição dos chumbadores 73 - Trilho 74 - Trilhos interligados com dormentes 75 - Área de segurança para trilho sobre dormente 77 - Trilhos interligados com travessas em concreto armado 78 - Área de segurança para trilho sobre travessas em aço e fundação pré-fabricada 80 - Trilhos sobre dormentes 81 - Trilhos sobre base de concreto 82 - Canaleta guia cabo do enrolador 83 INSTALAÇÃO ELÉTRICA

ORIENTAÇÃO PARA A OBRA ESQUEMA ELÉTRICO

- Potência elétrica requerida 84 - Cabo de alimentação 84 - Mecanismos de comando 85 - Desenho esquema elétrico 87 - Manipulador 107 - Botoeira 107

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MONTAGEM - Disposição das peças na grua 108 - Esquema de Reposição dos pinos e parafusos 115 - Descrição dos pinos e parafusos 116 - Esquema de Reposição das polias e rolamentos 117 - Descrição das polias e rolamentos 118 - Composição do braço da grua 119 - Disposição das placas na lança 120 - Diagrama de cargas na lança 121 - Composição dos tirantes na lança 122 - Estrutura 123 - Procedimentos de montagem (Grua fixa com chumbadores) 124 - Procedimentos de montagem (Grua com carro de base) 126 - Grupo de translação 127 - Grupo de levantamento 137 - Característica do cabo de aço do carrinho 139 - Grupo carrinho 139 - Característica do cabo de aço do levantamento 143 - Preparação para a telescopagem da grua 145 - Unidade motriz – Óleo hidráulico 146 - Telescopagem da grua 154 - Moitão 159 - Grupo do giro 160 - Rolamento 161

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ESCOPO, FUNÇÃO DO MANUAL DE INSTRUÇÕES A intenção deste manual é de permitir a operação adequada e segura da grua baseada na norma NR18.14.24.11. As informações aqui contidas têm a finalidade principal de: - Indicar a utilização da grua prevista pelo projeto e características técnicas. - Fornecer instruções para o transporte, instalação, montagem, desmontagem, regulagem e ope-ração. - Descrever os dispositivos de segurança. - Indicar cada intervenção de manutenção. - Facilitar a ordenação das reposições. - Constituir um suporte para a formação operacional. Este manual é endereçado ao proprietário e ao responsável pelo canteiro, encarregado do deslocamento, instalação, uso, levantamento, manutenção, conservação, e sucateamento fi-nal da grua. É NECESSÁRIO QUE A GRUA ESTEJA CONFIADA A PESSOAS QUALIFICADAS E EXPERI-ENTES. Todo individuo ligado à grua deve conhecer e operar com o conhecimento das diretrizes e normas que regulamentam a prevenção de acidentes.

As instruções contidas neste manual devem ser mostradas aos operadores que serão obrigados a seguí-las, a fim de evitarem incidentes e infortúnios. Uma especial atenção deve ser reservada aos dispositivos de segurança instalados na grua. Estes devem ser regularmente controlados para assegurar que estejam em perfeitas condições de funcionamento. A grua não pode ser usada quando algumas de suas funções não forem confiáveis. A SEGURANÇA O manual de instruções é considerado parte do equipamento e deve ser conservado para futuras consultas até o sucateamento do equipamentos. ONDE E COMO CONSERVAR O MANUAL O manual de instruções é fornecido com a entrega da grua, e deve ser conservado no canteiro, aos cuidados do responsável, e sempre disponível para consulta. Deverá ser conservado em lugar protegido (seco, longe da luz do sol etc.) Uma cópia do esquema elétrico deverá ser conservada no interior do quadro elétrico para uma rápida consulta. EM CASO DE DANOS ACIDENTAIS AO MANUAL, O MESMO PODERÁ SER SOLICI-TADO NOVAMENTE À SITI S/A, INDICANDO O NÚMERO DE SÉRIE DO EQUIPAMENTO (LO-CALIZADO NO PAINEL ELÉTRICO).

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MODIFICAÇÕES E ATUALIZAÇÕES DO MANUAL DE INSTRUÇÃO “O manual de instrução respeita a vigente disposição em assuntos”. É direito da SITI S/A atualizar o manual em relação ao produto sem obrigatoriedade de atualizar os manuais precedentes. Os manuais poderão receber eventuais informações adicionais. Em tal caso devem-se in-formar os responsáveis, os usuários, e citar neste manual de instruções as informações adicio-nais que serão consideradas parte integrante e deverão ser guardadas do mesmo modo. EXCLUSÃO DE RESPONSABILIDADE A SITI S/A se abstém das responsabilidades derivadas de: a) Uso impróprio do equipamento por parte de pessoas não habilitadas. b) Uso contrário das normas especificadas na região instalada. c) Preparação do canteiro. d) Características do terreno. e) Defeito de alimentação. f) Falta de manutenção. g) Modificação e reparo não autorizado. h) Utilização de peças não originais. I) Utilização de peças originais que não sejam especificadas para este modelo. j) A não observação total ou parcial das instruções. l) Eventos excepcionais. m) Uso não permitido. COLABORAÇÃO COM O USUÁRIO a) O usuário poderá contatar o nosso serviço de assistência para solicitar quaisquer esclareci-

mentos necessários a fim de melhorar o manual de instrução. b) No caso de repasse da grua a terceiros, ao usuário é solicitado a fornecer a SITI S/A o ende-

reço do novo proprietário para facilitar a transmissão de eventuais atualizações ao manual do novo usuário.

CONDIÇÃO DE UTILIZAÇÃO PREVISTA DESCRIÇÃO RESUMIDA A grua para canteiros edificados com rotação no alto é constituída de: - Um carro de base montado sobre quatro apoios ou sobre rodas.

(é prevista ainda uma ancoragem no solo eliminando o carro) - Uma torre fixa composta de elementos sobrepostos. - Uma parte girante que compreende lança, contralança, ponta da torre, contrapeso. - Mecanismos de levantamento com moitão, contra-moitão e gancho, de distribuição, de rotação,

e de translação. - A montagem deve ser somente com guindaste auxiliar. - O transporte deve ser somente com veículos apropriados.

ATENÇÃO A grua é destinada ao uso profissional, para o qual é proibido entregar a instalação, a montagem, o uso e a manutenção a pessoas não devidamente treinadas para tal função.

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NOTA Cada acessório de levantamento eventualmente usado, os trilhos de deslocamento, a fundação, cada ancoragem, e mesmo a alimentação elétrica não são partes da grua, portanto, são de responsabilidade específica do usuário. Algumas indicações relativas à instalação e às normas a serem seguidas para a prepara-ção do canteiro são de competência e experiência do cliente e não da SITI S/A. CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NORMA DE CÁLCULO

Norma técnica adotada: CNR. A XXII N.º127 classe de utilização A4 A classe A4 prevê:

1) Condição de “uso regular com serviço intermitente” durante o turno de trabalho, isto é, o tem-

po de funcionamento é intercalado com período de parada. 2) Regime de carga “média”, isto é, o aparelho que levanta freqüentemente a carga nominal e

correntemente cargas compreendidas entre 1/3 a 2/3 do nominal. AMBIENTE DE TRABALHO PREVISTO - Temperatura ambiente mínima fora de trabalho -20º - Temperatura ambiente mínima de trabalho 0º - Temperatura ambiente máxima de trabalho +40º - Umidade 20% a 90% - Velocidade máxima do vento em montagem 20 Km/h - Velocidade máxima da grua em operação 42 Km/h - Velocidade máxima da grua fora de operação 150 Km/h - Condição de iluminação: deve consentir uma boa visibilidade, com a possibilidade de distinguir

cada objeto e suas particularidades e deve permitir uma boa avaliação da distância do raio de ação da grua.

- Utilização em ambiente explosivo, corrosivo e com risco de incêndio não é prevista. - O peso do gelo, cada efeito sísmico e cada efeito térmico não são previstos porque não os con-

sideramos na hipótese do calculo. ATENÇÃO: Quando a grua estiver fora de operação ou a velocidade do vento alcançar 42

km/h é obrigatório a liberação da rotação. No caso da grua móvel, deve-se também posicioná-la adequadamente no pátio

de ancoragem, abaixar e bloquear os pinos de trava nos trilhos, levantar o moitão e aproximar o carrinho próximo da torre.

PROCEDIMENTO PARA LIBERAR OU TRAVAR O GIRO

O grupo de giro das gruas SITI é fornecido com motores equipados de freio eletromagné-tico contendo um dispositivo para travar ou liberar o motor.

Dispositivo

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• Para facilitar o trabalho do operador, a grua SITI é equipada com um sistema hidráulico de destrave do freio que quando acionado atua sobre todos os motores do giro, este sis-tema se localiza no grupo de giro.

Figura: Sistema hidráulico de destrave do freio do giro

1- Como destravar o freio do motor (liberar o giro):

1.1- Com a chave allen apertar o parafuso da válvula de alívio até o final.

1.2- Movimentar a alavanca da bomba de óleo para cima e para baixo, fazendo com que o sistema fique pressurizado e acione o(s) cilindro(s) que atua(m) sobre o freio do motor.

Chave allen “T”

Parafuso da válvula de alívio

Cilindro

Alavanca

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Observação: Tomar cuidado para que a pressão no sistema não se exceda e estoure as mangueiras. A alavanca deve ser bombeada até que se cesse o movimento de subida da haste do pistão, evitando assim pressões excessivas. Importante: Em casos que se fizerem necessários a liberação do giro por tempo prolongado (du-rante dias ou mais), fazer o procedimento descrito anteriormente e após apertar o parafuso loca-lizado no(s) cilindro(s), para manter o(s) cilindro(s) acionado(s). Isto deve ser feito para todos os motores do giro, de forma que fiquem todos liberados ou travados ao mesmo tempo.

2- Como travar o freio do motor (condição para trabalhar normalmente):

2.1- Com a chave allen que está presa ao grupo de giro, desapertar o parafuso da válvula de alívio para o retorno da haste do(s) cilindro(s), ocorrendo assim o travamento do(s) frei-o(s). No caso de ter sido feito o procedimento para tempo prolongado, deve-se também desa-pertar o(s) parafuso(s) do(s) cilindro(s).

Parafuso

Chave allen “T”

Parafuso da válvula de alívio

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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3- Alternativa à utilização do sistema de trava ou destrave dos freios:

3.1- Numa eventual impossibilidade de se utilizar o sistema hidráulico (devido à quebra do sistema ou algum outro problema com este), adotar o seguinte procedimento:

3.2- Retirar o pino que une o cilindro à haste de destravamento.

3.3- Desrosquear a haste de destravamento e a ponteira fêmea até retirá-los.

Figura: Cilindro sem a ponteira fêmea e motor sem a haste de destravamento

3.4- Sacar o parafuso allen sem cabeça preso à flange do motor e com a chave allen ros-

queá-lo no lugar da haste de destravamento.

Pino

Cilindro

Haste de destravamento

Parafuso allen s/ cabeça

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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4- Para travar ou destravar o motor utilizando a chave allen e o parafuso, seguir o proce-dimento abaixo:

4.1- Com a chave allen “T” aperte o parafuso allen sem cabeça até o final para que ocorra a liberação da rotação do freio do motor e consequentemente deixe o giro livre.

4.2- Para ocorrer o travamento do motor é necessário que o parafuso seja desapertado.

Observação: O procedimento de liberação ou travamento deve ser feito para todos os motores do giro de forma que todos estejam liberados ou travados ao mesmo tempo. MOVIMENTO CONSENTIDO E ADMITIDO a) Deslocamento vertical de uma carga (subida-descida) b) Deslocamento radial (longe - perto) c) Deslocamento circular (direita -esquerda) d) Deslocamento lateral (avanço-a atrás)

A grua é projetada para executar simultaneamente os deslocamentos, a) b) c) d) da car-ga quando está na condição de trabalhar previsto no item “ambiente de trabalho”. INTERFERÊNCIA COM OUTROS APARELHOS

É absolutamente necessário que a grua esteja livre para girar com vento superior a 42 km/h e quando estiver fora de trabalho. (grua inativa)

No caso de grua em serviço é instalado um fim de curso elétrico de rotação (limitador de

giro), que permite de individualizar um setor de trabalho na qual não deverão ser postos obstácu-los de quaisquer naturezas, sejam fixos ou móveis. (outros aparelhos)

Chave allen “T”

Chave allen “T”

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POSTOS DE COMANDO ADMITIDOS NA GRUA A grua pode ser comandada da cabina ou transmitido o comando à distância do chão ou de uma posição conveniente próxima da construção. CONTROLE VISUAL DA CARGA

Quando o local de lançamento de concreto não for visível pelo operador do equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalização, sonoro ou visual, e, quando isso não for possível deve haver comunicação por telefone ou rádio para determinar o início e o fim do transporte.

No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da área. DISPOSITIVOS DE COMANDO DA GRUA Os dispositivos de comando da grua devem seguir o item 18.14.24.5.1 da NR18, que diz:

Toda grua deve ser operada através de cabine acoplada à parte giratória do equipamento exceto em caso de gruas automontantes ou de projetos específicos ou de operação assistida. SELECIONANDO O MODO DE FUNCIONAMENTO É proibido manobrar a grua de dois postos de comando simultaneamente, para a qual não são instalados comutadores. PARADA DE MOVIMENTO E PARADA DE EMERGÊNCIA a) Um simples movimento da grua parará soltando o botão da botoeira ou do manipulador. O

tempo de parada do movimento é igual a um tempo normal de trabalho. b) Todos os movimentos da grua pararão apertando o botão “PARADA”. O tempo de parada

destes simples movimentos é, a considerar, instantâneo. (salvo oscilações de eventuais desli-zamentos devido ao uso de freios).

c) Todos os movimentos da grua pararão acionando o “Interruptor Geral”. O tempo de parada é considerado instantâneo. (salvo oscilações de eventuais deslizamentos devido ao uso de frei-os).

Interruptor Geral Botão de Parada Botoeira

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CARACTERÍSTICAS DAS CARGAS ADMISSÍVEIS - Carga unitária dotada de ponto de engate e corretamente amarrada. - Carga depositada em recipiente adequado. - Proibido cargas perigosas. (explosivo, etc.) - Carga que tenha uma superfície máxima exposta ao vento para a carga e seu acessório não

superior a: Para pesos até 5000 Kg. Para pesos até 6000 Kg. Acessórios de levantamento permitido e não permitido Atenção: deve-se fazer uso somente de acessórios com indicação de peso. São permitidos acessórios de levantamento que se interponham simplesmente de ma-neira passiva entre o gancho e a carga. Exemplo (correntes, correias, balancim).

SIM SIM SIM

NÃO

Não são admissíveis acessórios que possam provocar solicitação anormal e sobrecarga

excessiva, o que limita a livre movimentação. É vetado o uso de acessórios que permitem a descarga imediata da carga.

Eletroimã Não

Não

Não

Não

O peso dos acessórios deve ser subtraído do valor da carga para determinar a carga útil de levantamento.

1 m2

1,5 m2

1000 Kg

Capacidade de Carga

Caçamba + Concreto = 1000Kg.

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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GRUA FORA DO SERVIÇO Antes de deixar a grua fora do serviço no canteiro é obrigatório desbloquear a ro-tação da lança, com o gancho no alto e o carrinho perto da torre.

É necessário retirar a corrente elétrica de alimentação: 1 - Acionar o botão de parada da botoeira 2 - Posicionar o interruptor do quadro elétrico 3 – Desligar a chave geral do quadro elétrico

3 - Chave geral

1 - Botão de Parada Botoeira

2 - Interruptor do quadro elétrico

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INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS A instalação e a presença da grua no canteiro geram perigos não reduzíveis totalmente, através de proteções ou técnicas de proteção como: a) Perigos derivados de cargas suspensas Destina-se à área sobre a qual se opera a grua. - Expor em posição bem visível o aviso “Atenção carga suspensa” - Cuidar da amarração das cargas e não encher o recipiente até o seu limite de capacidade. - Utilizar uma sirene acústica antes de iniciar as manobras, para chamar a atenção das pessoas

presentes na área de trabalho. - Respeitar as prescrições do presente manual. b) Perigos derivados de uma visibilidade imperfeita da trajetória da carga Destina-se à área sobre a qual se opera a grua. - É necessário escolher uma trajetória livre de obstáculos e longe da área ocupada por pessoas;

que o sinal de enganchar, levantamento, manobra, pouso e desengancho, sejam feitos segun-do códigos preestabelecidos e de conhecimento de todos.

c) Perigos derivados do abandono de peças na grua. - Necessita-se fazer as inspeções na grua em intervalos regulares e colocar uma placa ao redor

do acesso à grua, indicando a proibição do abandono de peças na grua. d) Perigos derivados de eletricidade estática. Destinada à grua instalada na vizinhança de estações de transmissão.

Pode-se ocorrer um acúmulo de eletricidade estática que não pode ser descarregada a-través de um dispositivo elétrico. A conseqüência é que pode haver perigo de uma descarga elé-trica no momento em que o operador toque no gancho ou a carga presa.

O usuário deve observar as seguintes medidas: - Informar o pessoal do perigo. - Usar acessórios de levantamento isolantes. - Cada operador deve usar luvas e sapatos isolantes. - O gancho e, eventualmente a carga suspensa com meios não isolantes, devem ser colocados

no chão antes que o auxiliar possa tocá-los.

Page 17: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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USO IMPRÓPRIO DA GRUA

10000 kg

10100 kg

2600 kg

2500 kg

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18

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

19

x x

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

20

Kg 2500

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Page 22: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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TREINAMENTO DO PESSOAL O presente capítulo especifica o grau de formação das pessoas responsáveis pela grua que pode se subdividir em três categorias principais. a) Instaladores b) Mecânicos de manutenção c) Operadores de grua

Não se fornecem indicações para as formações mencionadas nas posições a) e b) já que estas operações são reservadas a pessoas altamente qualificadas e que façam parte do serviço autorizado. OPERADOR DE GRUA - Todo operador deve ter pelo menos 18 anos de idade e ser considerado idôneo do ponto de vis-ta médico (levar em conta os seguintes aspectos: visão, audição, falta de vertigem, ausência de distúrbios mentais, ausência de alcoolismo, equilíbrio mental e senso de responsabilidade) (exa-me psicotécnico). - Todo o operador deve ser capaz de ler e entender o idioma com o qual foram escritas as instru-ções e a placa do equipamento. - Todo o operador deve ter uma preparação prática e teórica que seja ministrada por órgãos re-

conhecidos - Cada operador deve preventivamente tomar conhecimento do presente manual. IMPORTANTE Para um profundo conhecimento do equipamento com a finalidade de usá-lo corretamen-te, é indispensável utilizar o presente manual para atualização da preparação do pessoal envol-vido.

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PREPARAÇÃO DO TERRENO 1-Instruções gerais Para instalar a grua, com um funcionamento sem problema, requer que sejam realizadas determinadas condições essenciais: a) O terreno sobre o qual apóia-se a grua deve ser estável, duro e com a necessária capacidade

de sustentar a carga sobre apoios. A carga sobre apoios pode ser dividida em: - Para grua fixa - Para grua móvel - Para grua ascensional

Antes de dar início ao trabalho da fundação da grua, é necessário considerar a re-sistência do terreno em kg/cm. b) No caso da instalação da grua ser instável e fixada nas proximidades de uma escavação, ter-

reno íngreme, margem, é necessário manter uma distância tal que o ângulo de distribuição da carga seja inferior, em respeito a horizontal destas margens.

A distância de segurança depende das condições e da natureza do terreno (umidade do solo, atrito, resistência ao corte, etc.). Nestes casos é necessário prever a construção de uma parede de contenção em concre-to, considerando os esforços de apoio.

Margem deSegurança

45º max Bloco de concreto

Margem de segurança

Bloco de45º max concreto

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A distância mínima da grua, considerando também a parte rotativa mais a carga, coloca-

da na condição mais desfavorável e mais próximo ao obstáculo fixo na construção, não deve ser inferior a 70 cm.

No caso de estar perto de cabos de alta tensão, deve aumentar essa distância para 5m, e em alguns casos superiores aqueles regulamentados pela distribuidora de energia de sua regi-ão. (É importante consultar a concessionária de energia)

70 cm

5 m

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No caso da grua ser instalada sobre carro, entre a construção e a grua deve-se reservar

uma distância mínima de segurança de 70 cm obtendo um campo livre para a circulação de pes-soas. Tal zona perigosa, somente deve ser permitida as pessoas responsáveis pelo funciona-mento da grua.

Aconselha-se colocar sinalizações na porta de acesso como: “Zona perigosa" ou do tipo “Proibido o acesso de pessoal não autorizado”, “Máquinas em funcionamento”, “Perigo”.

70 cm 70 cm (min.) (min.)

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A grua fora de exercício deve ser livre para girar com o vento. No caso em que a instalação seja com carro, deve-se prever um trecho de segurança re-forçada que sirva para ancorar a grua quando esta é inativa e quando a velocidade do vento su-pere a admissível para o trabalho.

Controlar e verificar as condições (espaço, muros, etc.) para poder começar a montagem da grua em respeito às normas gerais de segurança e às instruções contidas neste manual. É necessário lembrar que a montagem da grua é um momento de grande risco e deve-se ter a maior cautela.

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POSICIONAMENTO DO TRILHO A estabilidade da grua e o bom funcionamento do mecanismo de translação é garantida pela correta instalação dos trilhos. Assim deve ser: - Perfeitamente plano no sentido horizontal e no sentido vertical. - Bem colocado sobre uma base sólida. - Perfeitamente retilíneo.

- Composto de trilhos com a mesma bitola sobre todo o comprimento da largura da via de curso.

Tolerância do formato do trilho (mm)

Retilíneidade no plano hori-zontal do trilho

P = 2000 h = ±2

Retilíneidade no plano verti-cal do trilho P = 6000

h = 6

‘Paralelismo dos trilhos P ≤ 6000 p1 - p2 =12

Diferença de nível P ≤ 6000 h ≤ 10

Inclinação dos trilhos em relação ao plano horizontal Aº ≤ 1

A via de curso é constituída de: - Trilho com seus acessórios; - Batente do fim de curso; - Fundação; - Plano elétrico de alimentação; - Aterramento.

P

h p1

p2

P

h

P

h h

P

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BATENTE DO FIM DE CURSO

Nas extremidades da via de translação deve ser instalado 4 amortecedores como descri-to na norma anti-imprevisto. São excluídas as paradas eventuais sobre sacos de areia, travessa de madeira etc. Como representa a figura, a segurança deve ser disposta na seguinte ordem:

1 – BATENTE fixado na extremidade do trilho. 2 – AMORTECEDOR parafusado ao trilho, adequado para resistência amortizadora da ve-

locidade e do peso da grua e posicionada em altura não inferior a 6/10 do Ø da roda. 3 – TRAVESSA DO FIM DE CURSO: esse deve ser posicionado de modo a fazer intervir o fim de

curso 4 fixado no carro da grua, antes que este venha a chocar-se contra o amortecedor. A travessa de fim de curso deve ser fixada rigidamente a uma parte fixa do trilho. A rodinha do fim de curso não deve superar o inteiro comprimento total da travessa.

4 – FIM DE CURSO fixado ao carro da grua. NOTA: A travessa do fim de curso e o fim de curso montado sobre o carro, são fornecidos junto com o equipamento. Os outros acessórios são a cargo do cliente.

H = 10

6Ø roda

1 2 3 4

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FUNDAÇÃO PARA GRUA MÓVEL

Para executar a fundação da grua móvel, atentar aos seguintes itens:

a) Verificar cada ponto relativo às “instruções gerais” b) Realizar uma avaliação dos pontos de vista geológicos com o fim de obter o valor da re-

sistência à compressão do terreno sobre o qual deverá ser realizada a fundação para via de translação.

c) Comparar em relação aos valores de resistência do terreno com a reação da carga indicada. IMPORTANTE O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação e da fixa-ção perfeita dos trilhos. Caso em sua empresa não haja pessoa qualificada para executar corre-tamente o projeto da fundação é fundamental recorrer a um profissional habilitado. A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que possa ser adotada em função das exigências do terreno. a) Trilhos sobre dormentes de madeira com pedras britadas. b) Trilhos sobre piso em cimento armado na obra. c) Trilhos sobre piso pré-fabricado e recuperável. Em todas as soluções é previsto um trecho de segurança adequadamente reforçado que sirva para ancorar a grua quando está inativa, e quando a velocidade do vento superar àquela admitida em serviço.

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TOMADA DE ENERGIA ELÉTRICA Toda a alimentação elétrica deve ser realizada segundo as normas em vigor no país da instalação da grua. 1 – Rede elétrica 2 – Aparelhagem do canteiro com reles diferenciados 3 – Transformador 4 – Cabo de alimentação 5 – Ponto fixo do cabo de alimentação 6 – Guia do cabo (chão, sobre grua translante) 7 – Tambor do cabo elétrico - (opcional) 8 – Disjuntor geral da grua

2 3 4

1

8

6

7

5

6

7 4

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ATERRAMENTO DA GRUA E DOS TRILHOS

Segundo a norma NR18 é obrigatório o aterramento da parte metálica da grua e também impõe uma verificação periódica.

A SITI S/A não assume qualquer responsabilidade por danos causados pela inobservância desta.

IMPORTANTE a) Depois da chegada da grua, antes de se efetuar a ligação com a linha elétrica e antes de se

executar qualquer manobra de montagem, é necessário completar a ligação da terra mediante um cabo trançado de cobre nu com seção não inferior a 16 mm.

b) O aterramento deverá ser tal a não consentir, em caso de contato indireto, a manifestar-se

sobre a estrutura metálica uma tensão superior a 25V. Isto se previne instalando tantos dis-persores (cuja eficiência deverá ser controlada periodicamente) quanto se fizer necessário transmitir pelo cabo trançado de cobre nu.

ATENÇÃO: - A superfície de contato entre as partes metálicas e a ponta do cabo trançado de cobre deverá

ser bem raspada antes de fixada. - No caso da grua fixa, os condutores do aterramento deverão ser ligados diretamente à base da

grua. - No caso da grua instalada sobre trilho a chapa de junção (1) dos trilhos não é suficiente para

assegurar a ligação à terra, como indicado na fig. A e fig. B da próxima página. Cada trecho dos trilhos interligados com cabo de cobre deve ser aterrado com uma cha-pa de cobre (3) e com uma haste (2) como indicado na fig. C O número de chapas em cobre e hastes deve ser tal que assegure a dispersão na terra. É VETADO: - O aterramento não deve ter nenhum disjuntor nem interruptor. - É absolutamente vetado utilizar o neutro dos setores de alimentação para o aterramento. - Não são admitidos como dispersores para o aterramento, tubulações de água, gás, ar ou simila-res.

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3

2

2 3

1 1

FIG. C

FIG. A FIG. B

Cabo de cobre

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INSTRUÇÕES PARA USO E MOVIMENTO

Estas instruções são importantes para a perfeita eficiência da grua, para que sejam res-peitadas rigorosamente e integradas com uma eventual norma nacional em vigor em cada pais.

Todas as operações da grua deverão ser efetuadas por um operador altamente capaci-tado isento de contra-indicação física e provido de condições técnicas necessárias. É indispen-sável que o operador tenha o perfeito conhecimento das instruções contidas neste catálogo.

NORMA GERAL DE COMPORTAMENTO a) No canteiro de obras, o operador deve tomar cuidado com a própria segurança e com aquelas

pessoas que possam estar sob o efeito da sua ação; por isso ele deve manter um comporta-mento ativo e cuidadoso, de prudência e de atenção com respeito às normas e às tarefas à ele confiadas, e na sinalização de perigo e de dano.

b) O operador deve ter sempre à vista o diagrama de cargas, o qual deve atender rigoro-

samente. c) Do próprio posto de trabalho, o operador, sempre deve ver diretamente a via de curso, toda

a grua, a carga e o ponto de carga e descarga.

Quando for necessário a manobra da carga ou descarga em condição imperfeita de visi-bilidade, uma pessoa deve ser encarregada de transmitir as ordens ao operador através de sina-lização acústica e ótica. d) Nunca levantar uma carga que não esteja fixada em segurança com cabos ou correntes em

ótimo estado. e) Ao levantar ou pousar uma carga tomar cuidado para que se não afrouxe o cabo quando o

moitão ficar apoiado no solo ou qualquer outro obstáculo. O cabo deve estar sempre esti-cado; caso contrário se forma gaiolas e amassamento devido ao encavalamento do cabo no tambor.

f) Os movimentos de giro e translação do carrinho somente poderão ser efetuados após se le-

vantar a carga ou o moitão do solo. g) Precisa-se evitar de qualquer forma o contato com a linha elétrica. No caso de incidentes de-

ve-se lembrar que o operador na cabina estará na mesma tensão do equipamento (passando eventualmente a fase de contato e separação). O contato permanente não é perigoso para e-le. Ele deve ficar firme e de forma também que não esteja em contato com toda a tensão. Neste caso é necessário deixar a grua devendo dar um salto da região ligada, a um lugar mais longe possível da grua, evitando tocar a grua e a terra ao mesmo tempo.

h) Não abandonar o posto de trabalho com a grua em movimento; é obrigatório levar o gancho

próximo da torre no alto e de desligar a chave seccionadora posta no quadro. A grua em re-pouso deve estar ancorada no trilho em direção oposta a zona de segurança, e os freios de rotação devem estar destravados. Com ventos superiores a 42 km/h deve estar parada e fora de serviço. (Freio de rotação destravado)

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SINALIZAÇÕES DE MOVIMENTO NORMALMENTE USADAS PELO OPERADOR

Subida lenta

Descida lenta Descida rápida

Longe Perto

Rotação rápida Rotação lenta

Subida rápida

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RELAÇÃO DOS CONTROLES EFETUADOS ANTES DE INICIAR O SERVIÇO

a) Instalação elétrica: - verificar a eficiência dos interruptores diferenciais - verificar o estado de conservação dos cabos de alimentação - verificar a continuidade do aterramento b) Nivelamento da grua: - verificação visual do estado dos trilhos e das rodas - verificação visual do estado dos amortecedores - verificação visual do estado dos apoios da grua c) Estrutura da grua: - verificação visual do perfil da grua que deve estar inalterado em cada parte - verificação visual para que as junções estejam completas de parafusos - verificação visual completa do lastro e da integridade dos contrapesos d) Placa de aviso:

- verificação visual da presença e integridade das placas e dos avisos de instruções previstas no equipamento

e) Manobra de teste: - verificar a eficiência e funcionamento do comando “alarme” - verificar a eficiência o e correto funcionamento do comando “parada”

- verificar a eficiência dos freios que devem intervir simultaneamente com a interrupção de energia

- verificar o funcionamento do limitador de carga - verificar o funcionamento do limitador de momento NOTA: Para a correta execução destas verificações é indispensável ter sempre à disposição na

obra as cargas de teste com indicações dos pesos. f) Cabo: - checar se os cabos estão nas polias e se estão bem enrolados no tambor. INSTRUÇÃO PARA O USO RACIONAL DO COMANDO PARA COLOCAÇÃO DA GRUA EM SERVIÇO a) Ligar o fusível geral montado na entrada da linha de alimentação da grua. b) Ligar o seccionador geral da grua. c) Ligar o seccionador posto dentro do painel elétrico.

Figura: Seccionador instalado dentro do painel

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d) Travar o freio do motor do giro (como descrito no inicio deste manual)

e) Acionar o comando “liga” e dar um pulso no botão de comando “descida”

f) Tomar conhecimento do mecanismo de movimentação. g) Verificar o correto funcionamento dos vários movimentos em vazio antes de executar as ma-

nobras com carga. h) Ter sempre presente os tipos de usos não permitidos como descrito na parte referente a “ma-

nobras”

LEVANTAMENTO DAS CARGAS - É fundamental conhecer a carga que será levantada, a qual deverá ser somada mais a carga

dos acessórios. - O acionamento do comando “subida” e “descida” e da relativa troca de velocidade deverá ser

executado gradualmente a fim de não provocar perigosas oscilações na grua. - O fim de curso subida e descida é um dispositivo de emergência e não de serviço. Por isso, é

necessário interromper o movimento levando-se em conta o espaço de frenagem para consentir a diminuição das velocidades antes da parada do movimento.

Para pousar uma carga, parar a uma breve distância do plano de pouso e proceder à a-proximação com pequenos impulsos sobre o botão de comando “descida”. Apoiar a carga, soltar um pouco o cabo para assegurar que o mesmo esteja bem estável. - Em caso de sobrecarga os limitadores de carga ou de momento interromperão os movimentos

de subida e carrinho longe. Após a intervenção do movimento acima, para poder executar o movimento de descida ou de carrinho perto dar um pulso no botão de comando “descida”. Lembrar sempre que os fins de cursos e os limitadores são dispositivos de segurança e não de emergência e nem de trabalho.

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MANOBRAS DE TRANSLAÇÃO DO CARRINHO - Evitar bater o carrinho na ponta ou no pé da lança: quando o carrinho bate, o cabo que puxa é

completamente tensionado (limite motor) e o outro é completamente afrouxado, caso isto se re-pita freqüentemente o cabo se afrouxa e o carrinho desliza. (Válido somente para grua MI-10.25).

- Para as outras gruas que utilizam tambor, o que está descrito no parágrafo anterior não pode

ocorrer, pois ocasionaria o rompimento do cabo de aço; para que isso não aconteça é utilizado o fim de curso no tambor do carrinho.

- O choque na ponta do braço aumenta a oscilação da carga suspensa e o risco de provocar um

acidente. O choque no pé da lança tem um risco da carga se chocar contra a torre e provocar acidentes.

- A regulagem do fim de curso é descrita no capítulo referente à “regulagens”. MANOBRAS DE TRANSLAÇÃO DA GRUA (Somente para gruas móveis sobre trilhos) - A segurança no deslocamento da grua está ligada ao estado dos trilhos. - É proibido transladar a grua com carga. - O fim de curso de translação é um dispositivo de segurança e de emergência, e não de traba-

lho; parar a grua antes da extremidade da via de translação. MANOBRAS DE ROTAÇÃO - O espaço em torno da grua deve estar livre de modo a poder efetuar um giro completo. Durante

a rotação assegurar que nem a carga nem a lança sejam impedidas de girar. - Jamais efetuar manobras com contragolpe, pois poderão ocasionar ocorrências nos seguintes

itens: Motor de rotação. (risco de queimar) Redutor de rotação. (risco de ruptura do eixo de saída e de seu relativo rolamento) Estrutura da grua.

Provoca-se, além disso, perigosas oscilações da carga.

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INSTRUÇÕES PARA REPAROS ORDINÁRIOS

COMPORTAMENTO EM CASO DE DANO À INSTALAÇÃO ELÉTRICA Considerações gerais Em caso de dano às instalações elétricas se recomenda confiar as eventuais operações da primeira intervenção à pessoa qualificada, com capacidade de interpretar o esquema elétrico que a máquina é dotada.

Todos os movimentos da grua são comandados por inversores de freqüência que contro-lam as velocidades dos motores envolvidos.

Qualquer eventual falha é indicada no display do inversor Com esta informação o técnico responsável terá condições de aplicar a correção neces-

sária. Por motivos de segurança, antes de intervir sobre a instalação elétrica, tirar a tensão

transmitida para a máquina através do interruptor geral da obra, a fim de que ninguém possa ligar a mesma durante o reparo.

INTERVENÇÃO PARA REPARO ESPECÍFICO PARA CADA TIPO DE MANOBRA

PARTIDA 1) Ao acionar o botão de partida o contator de linha não aciona (TL): - verificar a presença das 3 fases sobre os terminais R-S-T de alimentação da máquina; no caso

de uma destas falhar examinar o cabo de alimentação e os dispositivos de proteção da obra. - verificar a integridade dos fusíveis de proteção do transformador do circuito de comando (primá-

rio e secundário), e em caso de defeito, substituí-los. - verificar a integridade do transformador de alimentação do circuito de comando checando que a

presença de tensão sobre o terminal do primário (220/380/440 V) não atue sobre o terminal do secundário (110 V), caso contrário substituí-lo.

- verificar a funcionalidade do dispositivo de comando do cabo conectado com o quadro geral, de

eventuais prolongamentos e das várias ligações, efetuando substituições, caso necessário. 2) Acionando o botão de partida o contator de linha aciona, mas cai novamente ao deixar o co-mando: - verificar o funcionamento do contato de auto-retenção do relê de linha e em caso de falha subs-tituí-lo. - verificar a integridade do cabo de conexão entre o quadro e o dispositivo de comando. No caso

verificar se o cabo está conduzindo; substituir o condutor interrompido ou mesmo todo o cabo.

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LEVANTAMENTO 1) Acionando os comandos de “subida” e “descida” os relés se acionam, mas a manobra não a-

contece: - verificar os fusíveis de levantamento e eventualmente substituí-los. - verificar a integridade do enrolamento do motor e dos freios eletromagnéticos;em caso de defei-

tos proceder a substituição do motor ou só dos freios. 2) Acionando os comandos de “subida” e “descida” os relés se acionam, mas uma das manobras

não acontece: - verificar a integridade do inversor correspondente à manobra não atuante. 3) Acionando o comando de “descida” o contator deste não funciona: - verificar a integridade do fim de curso de descida e caso necessário regulá-lo ou substituí-lo. - verificar a integridade da bobina do relê e caso necessário de falhas, substituí-lo. - verificar o funcionamento dos vários contatos da qual dependem a bobina citada, compreendida

no dispositivo de comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos. - verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e o dis-

positivo de comando efetuando a substituição necessária. 4) Acionando o comando de “subida” o inversor deste não funciona: - É conveniente depois de um período de atividade particularmente intensa, esperar 3 ou 4 minu-

tos e tentar de novo a manobra, já que o motor é dotado de um sensor térmico, que interrompe o acionamento de subida quando a temperatura alcançar o patamar de intervenção. O resfria-mento do motor permite o retorno das manobras sem necessidade de algum reparo.

- verificar a integridade do fim de curso de subida no caso de defeitos reparar ou substituí-lo. - verificar se o contator do ventilador de resfriamento do motor de levantamento está conectado;

caso contrário tentar rearmar o relê de máxima corrente acoplado ao contator agindo sobre o botão.

- verificar a integridade e a correta regulagem do limitador de carga e momento; caso contrário

providenciar a sua regulagem ou a sua troca. - verificar a integridade da bobina do relê de subida e caso necessário substituí-lo. - verificar a integridade dos cabos de conexão e das relativas tomadas ligadas ao quadro e o

dispositivo de comando efetuando a substituição necessária. 5) Uma eventual interrupção da manobra de levantamento pode ser ocasionada pelo desligamen-

to do contator térmico, freio e ventilação forçada. - verificar o limitador de carga e caso necessário regulá-lo novamente ou substituí-lo.

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CARRINHO 1) Acionando os comandos de “longe” ou de “perto” os correspondentes contatores se acionam,

mas a manobra não acontece: - verificar os fusíveis do carrinho e eventualmente substituí-los. - verificar a integridade do enrolamento do motor e dos freios eletromagnéticos; no caso proceder

a substituição do motor ou somente dos freios. 2) Acionando os comandos de “longe” ou de “perto” os correspondentes contatores se acionam,

mas uma das manobras não acontece: - verificar os contatos da potência do contator correspondente à manobra não atuante e em caso

necessário substituí-lo. 3) Acionando o comando de “longe”, eventualmente o contator deste não funciona: - verificar o fim de curso longe e eventualmente substituí-lo. - verificar a integridade e a regulagem do limitador de momento e caso haja necessidade regular

novamente ou substituí-lo. - verificar a integridade da bobina do contator “longe” e caso necessário substituí-lo. - verificar a eficiência dos contatos da qual a bobina do contator “longe” dependa, e caso neces-

sário substituir os componentes defeituosos. 4) Acionando o comando “perto” o contator deste não funciona: - verificar o fim de curso “perto” e caso necessário substituí-lo. - verificar a integridade da bobina do contator “perto” e caso necessário substituí-la. - verificar a eficiência dos contatos da qual a bobina do contator “perto” dependa, e caso neces-

sário substituir os componentes defeituosos. - verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e dos cabos de ligação com o quadro geral

efetuando a substituição necessária.

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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ROTAÇÃO A manobra de rotação se executa da seguinte maneira: a) Prever manter acionado o contator do freio de rotação, depois da manobra, por um tempo suficiente

para diminuir a velocidade de parada de modo progressivo no braço. Pelo exposto, em caso de falha verifique prontamente os disjuntores, a proteção, depois proceder como se segue: 1) Acionando o comando da “esquerda” ou da “direita” os correspondentes relés se acionam e a

manobra não acontece: - verifique os disjuntores de rotação e caso necessário substitua-os. - verificar a integridade do enrolamento do motor e dos freios eletromagnéticos; no caso proceder

a substituição do motor ou só dos freios. - verificar a presença de tensão na fixação dos terminais e controlar para que forneça uma ten-

são mínima, caso contrário verificar o circuito. 2) Acionando o comando da “esquerda” e da “direita” os correspondentes relés se acionam e

uma das manobras não acontece: - verificar o inversor correspondente da manobra não atuante e caso necessário substitua-o. 3) Acionando o comando de “esquerda” o relé deste não funciona: - verificar o funcionamento do fim de curso “esquerda” e caso necessário substitua-o. - verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e seu relativo cabo de ligação com o qua-

dro de comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos. 4) Acionando o comando “direito” o relé deste não funciona: - verificar o funcionamento do fim de curso “direita” e caso necessário substitua-o. - verificar a funcionalidade do dispositivo de comando e dos cabos de ligação com o quadro de

comando, e caso necessário substituir os componentes defeituosos. 5) Acionando o comando da “esquerda” e da “direita” o contator do freio de rotação não funcio-

na: - verificar a integridade da bobina do contator do freio de rotação e caso necessário substitua-o.

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TRANSLAÇÃO (Somente para grua móvel) 1) Acionando o comando de para “frente” ou “atrás” os correspondentes relés se acionam, mas a

manobra não acontece: - verifique os disjuntores da translação e caso necessário substitua-os. - verifique a integridade do enrolamento dos motores e dos freios eletromagnéticos, no caso pro-

ceder a substituição necessária. - verifique a funcionalidade do fim de curso de translação (colocado no circuito de potência) e ca-

so necessário substitua-o. 2) Acionando o comando de “frente” ou de “atrás” uma das duas manobras não acontece: - verificar o inversor correspondente à manobra não atuante e caso necessário substituí-lo. - verificar a funcionalidade do fim de curso de translação e caso necessário substituí-lo. 3) Acionando o comando de “frente”, o relé deste não aciona: - verificar a funcionalidade do dispositivo de comando, dos relativos cabos ligados com o quadro

principal e do quadro de translação. 4) Acionando o comando “atrás”, o relé deste não aciona: - verificar a funcionalidade do dispositivo de comando, e dos relativos cabos ligados ao quadro

principal e o quadro de translação.

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INSTRUÇÕES PARA REGULAGEM E VERIFICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

LIMITADOR DE MOMENTO É situado na ponta da torre e é constituído de um micro-interruptor acionado por um pino de acionamento que é pressionado através de uma barra deformável proporcionalmente ao dia-grama de carga.

1 - LIMITADOR DE MOMENTO DINÂMICO Função: Impedir que seja levantada uma carga maior que aquela admissível. Intervenção: Para o movimento de subida e translação do carrinho intervindo sobre seus relativos

contatores e indiretamente sobre o freio do motor de levantamento e do motor do carrinho.

Regulagem: a) Levantar a carga nominal na ponta da lança;

O parafuso de regulagem deve estar posicionado de modo a tocar o pino de a-cionamento (apalpador), sem que se faça intervir o fim de curso.

b) Baixar a carga e sobrecarregar de 10%.

c) Tentando levantar a carga, o parafuso de regulagem deve movimentar o pino de

acionamento do micro-interruptor parando o movimento de subida e translação longe com a carga levantada 200 mm do solo.

d) Verificar com um pequeno movimento a regulagem e travar o parafuso de regula-

gem através de porca e contra porca. IMPORTANTE:

Controlar para que a regulagem obtida provoque a parada da carga máxima em sua cor-reta posição e que a carga levantada nas varias posições corresponda às placas indicativas de carga dispostas no braço, e que as placas estejam em sua posição correta.

Barra deformável

Apalpador

Micro interruptor

Parafuso regulável

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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LIMITADOR DE CARGA MÁXIMA (Quando a pressão do cabo for maior que 5000 kg por trama) É situado na ponta da torre e é constituído de um micro-interruptor acionado por um pino fixo. O mecanismo detecta a carga máxima baseando-se na carga do cabo.

Função: Impedir que se consiga levantar uma carga maior que a carga máxima admissível. Intervenção: Para o movimento de subida e translação do carrinho intervindo sobre seus relativos

contatores e indiretamente sobre o freio do motor de levantamento e do motor do carrinho.

Regulagem: a) Levantar a carga máxima puxando em 2ª velocidade próxima à torre. (em uma

região entre as placas indicativas de carga e a torre) O parafuso de regulagem deve estar posicionado de modo a tocar o pino de acionamento sem que interve-nha no micro-interruptor.

b) Baixar a carga e sobrecarregar de 10%.

c) Tentando levantar a carga, o parafuso de regulagem deve movimentar o pino de

acionamento do micro-interruptor.

d) Verificar com um pequeno movimento a regulagem e travar o parafuso de regula-gem através de porca e contra porca.

IMPORTANTE: O limitador de carga máxima é um dispositivo de emergência (não de serviço) para que o operador, durante a operação não levante uma carga acima daquela indicada na tabela, além de não confiar cegamente na sua eficiência.

Parafuso regulável

Apalpador

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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FIM DE CURSO SUBIDA-DESCIDA É situado na extremidade do eixo do tambor de levantamento. É composto de um micro-redutor equipado na saída com uma castanha de tracionamento, de um cames de subida inter-mediário e um principal, de um came de descida intermediário e um principal e de quatro micro-switch.

Função: Impedir que o moitão vá bater contra o carrinho de translação da carga e garantir que

sobre o tambor permaneçam sempre enrolados ao menos 4 voltas de cabo. Intervenção: Sobre os relés que comandam o movimento subida e descida e sobre o freio do mo-

tor de levantamento. Regulagem: - Subida - Intermediária: Levantar com cautela o moitão com uma carga de ~100 kg

parando a cerca de 4,0 m do carrinho, utilizando o parafuso IS, regular o came IS posicionando-o de modo a acionar o micro-switch IS cortando a alta velocidade, ficando apenas a micro velocidade. Principal: Continuar levantando a carga na micro velocidade até a distân-cia máxima de 1,5m abaixo do carrinho, utilizando o parafuso PS, regular o came PS, posicionando de modo a acionar o micro-switch PS, de modo que interrompa o movimento de subida.

- Descida - Intermediária: Abaixar com cautela o moitão com uma carga de ~100 kg

parando a cerca de 4,0 m de altura do solo, utilizando o parafuso ID, re-gular o came ID posicionando-o de modo a acionar o micro-switch ID cor-tando a alta velocidade, ficando apenas a micro velocidade. Principal: Continuar descendo a carga na micro velocidade até a distân-cia máxima de 1,5m do moitão com o solo, utilizando o parafuso PD, re-gular o came PD, posicionando de modo a acionar o micro-switch PS, de modo que interrompa o movimento de descida.

Verificação: - Subida - Verifique a regulagem levantando com cautela o moitão com um peso a

cerca de 3m do carrinho. Continue com a subida em 1ª velocidade e veri-fique se o movimento de subida foi interrompido até chegar à altura da re-gulagem.

- Descida - Fazendo descer com cautela o moitão a cerca de 3m do solo e constatar

se o movimento de descer foi interrompido até chegar a altura da regula-gem.

Parafuso IS

Came ID

Parafuso PS

Parafuso PD

Parafuso ID

Micro PS

Micro IS

Micro PD

Micro ID

Came PD

Came IS

Came PS

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IMPORTANTE

O fim de curso subida-descida é um dispositivo de emergência (não de serviço) para que o operador, durante o uso na manobra deva parar o moitão antes que o fim de curso intervenha e não deva confiar cegamente na sua eficiência.

Legenda: � PS - Principal de Subida � IS - Intermediário de Subida � PD - Principal de Descida � ID - Intermediário de Descida

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FIM DE CURSO LONGE - PERTO É situado na extremidade do eixo do tambor do carrinho. É composto de um micro-redutor equipado na saída com uma castanha de tracionamento, de um came de longe, de um came de perto e de dois micro-switch. O came roda proporcionalmente ao giro do tambor e tam-bém a quantidade de cabo que vem a enrolar e desenrolar do tambor.

Função: Impedir que o carrinho vá bater contra o batente do fim de curso posto nas extremidades

da lança. Intervenção: Sobre os relés que comandam o movimento de longe e perto e indiretamente ao

freio do motor. Regulagem: - Longe - Posicionar o carrinho a cerca de 1m do batente de fim de curso colocado

na ponta da lança. Soltar o parafuso 1L. Regular o came 2L posicionando de modo a acionar a haste do micro-switch 3L prendendo o contato. Fixar o parafuso 1L.

- Perto - Posicionar o carrinho a cerca de 1m do batente de fim de curso colocado no

pé da lança. Soltar o parafuso 1P. Regular o came 2P posicionando de modo a acionar a haste do micro-switch 3P prendendo o contato. Fixar o parafuso 1P.

Verificar: Verifique a exata regulagem dos dispositivos constatando que os movimentos venham

a ser interrompidos. IMPORTANTE

O fim de curso longe-perto é um dispositivo de emergência (não de serviço) sendo que o operador, nas manobras operacionais, deve parar o carrinho antes da intervenção do fim de cur-so, não devendo confiar cegamente na sua eficiência.

Parafuso 1L

Came 2L

Micro 3L

Micro 3P Parafuso 1P

Came 2P

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FIM DE CURSO DE ROTAÇÃO (Quando grupo de levantamento está na contralança)

Está situado no porta rolamento. É composto de um micro-redutor, de uma engrenagem que engrena no rolamento do giro, de um came à direita, de um came à esquerda e de dois mi-cro-switch.

Função: Impedir que o cabo passante no centro do porta rolamento seja torcido por um mo-

vimento continuo em um só sentido de rotação. Intervenção: Parando o movimento direita e esquerda no ato, ativando do freio do giro. Regulagem: Distorcer o cabo se estiver torcido. Faça a grua girar 3 vezes para a direita. Soltar o

parafuso 1D. Regular o came 2D posicionando de modo a prensar a haste do micro-switch 3D e fixar o parafuso 1D. Complete 6 giros no sentido oposto e repita a ope-ração sobre o parafuso 1E, sobre o came 2E e sobre o micro-switch 3E.

Verificar: Controlar, manobrando a rotação para que a intervenção do freio ocorra não apenas

quando o came toca o pino do interruptor mas de maneira a também neutralizar a provável inércia do braço.

Parafuso 1E

Micro 3E

Parafuso 1D

Micro 3D

Came 2E

Came 2D

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FIM DE CURSO DA TRANSLAÇÃO (Somente para grua móvel) É situado na base da grua e fixado no carro. Os cames fim de curso e são fixados no chão de modo seguro e indeformável.

Função: Impedir que o carro de translação bata contra os amortecedores de parada instalados

nas extremidades do trilho. Intervenção: Interromper a alimentação dos motores de translação e os seus respectivos freios a

disco. Funcionamento: No momento em que o rodízio da chave fim de curso passar pelo came posi-

cionando próximo ao batente, se interromperá a alimentação dos motores para que intervenha o freio de parada da grua.

Regulagem: Dispor o rodízio da chave fim de curso no came respeitando a montagem indicada,

de modo que cada um possa agir sobre a haste do fim de curso. Regular a altura do rodízio de modo que não seja inteiramente usado o curso da haste quando a rodinha do fim de curso se encontre sobre a parte horizontal do ca-me (jogo de segurança).

Verificação: Verificar a exata regulagem do dispositivo, constatando que o movimento venha a ser interrompido.

IMPORTANTE

1. O fim de curso de translação é um dispositivo de segurança (não de serviço) para que o operador, durante o uso na manobra pare o carro antes que o fim de curso intervenha e não se deve confiar cegamente na sua eficiência.

2. É imprescindível que após os cames fins de curso sejam montados os batentes fi-

xados ao trilho, nas duas extremidades do mesmo. A distância entre o came e o batente deverá se situar em aproximadamente 1,5 metros.

Batente fixado ao trilho

Came fim de curso Rodízio da chave

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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FREIO ELETROMAGNÉTICO A DISCO

Para o bom funcionamento do freio é necessário que a distância entre o eletroí-mã e a âncora móvel (entreferro) seja de: 0,3 a 0,4 mm. Aconselha-se medir periodicamente com “calibrador” e se necessário regular u-sando as porcas apropriadas. A regulagem da ação do freio se dá por intermédio das porcas autobloqueantes, aumentando ou diminuindo a pressão das molas. ATENÇÃO: A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que se iniciar um novo tur-no de trabalho.

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REGULAGEM DOS FREIOS FREIO DE LEVANTAMENTO: A frenagem deve ser progressiva, mas não brusca. Se a carga levantada, após a parada, tiver tendência a descer, regular o freio como descrito na página anterior.

Figura: Freio utilizado no levantamento.

FREIO DE ROTAÇÃO: Na rotação da lança, existe um freio no motor elétrico, chamado “FREIO DE PA-RADA”. A abertura dos freios dos motores de giro é comandada pelo inversor de fre-quência. Para a regulagem dos freios ver página anterior. FREIOS DE TRANSLAÇÃO: Na translação, existe um freio no motor elétrico, chamado “FREIO DE PARADA”. A abertura dos freios dos motores da translação é comandada pelo inversor de frequência. Para a regulagem dos freios ver página anterior.

Figura: Freio utilizado no giro, no carrinho e nos trucks.

ATENÇÃO: A eficiência da frenagem deve ser controlada toda vez que se iniciar um novo tur-no de trabalho.

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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MANUTENÇÃO

Para solicitar peças de reposição, elementos standard, acessórios, documentos, etc.

mencionar sempre as especificações: MODELO DO EQUIPAMENTO NÚMERO DE SÉRIE ANO DE FABRICAÇÃO

O uso de partes e peças de reposição não originais SITI S/A acarretará o imediato cancelamento da garantia e constitui grave risco e perigo para o perfeito funcionamento da grua.

A SITI S/A não assume, portanto nenhuma responsabilidade seja civil ou penal, na questão da inconveniência, interrupção ou dano na obra, causado por: - Instalação de peças não originais; - Instalação de peças não especificadas para aquele tipo de equipamento; - Modificação e reparação não autorizada pelo fabricante.

RECOMENDAÇÕES GERAIS

Além da verificação prevista pelo dispositivo legislativo vigente, é necessário proceder uma intervenção de inspeção, controle e manutenção. Antes de proceder qualquer tipo de inter-venção, ler atentamente as instruções contidas nesta publicação.

Por questões operacionais é indispensável que confie exclusivamente a uma pessoa es-

pecializada e competente.

ATENÇÃO

Antes de efetuar a operação de manutenção da grua, prover-se de cinto de segurança e capacete de proteção. - O equipamento deve estar fora de serviço e deve estar exposto uma faixa do tipo “Grua fora de

operação para serviço de manutenção”. - A alimentação elétrica deve ser interrompida, exceto por operações de regulagem e verificação

da grua. - Comportamentos não coerentes com as instruções podem causar danos às pessoas e objetos. - Se durante o controle caso uma intervenção seja necessária para a remoção de algum disposi-

tivo de segurança deve ser adotada toda a precaução necessária. - Acabada a intervenção deve-se restaurar todas as proteções e todos os dispositivos de segu-

rança deverão estar eficientes. - Durante a operação de inspeção e manutenção sobre a grua assegurar que a rotação esteja

bloqueada. - Não execute operação de inspeção e manutenção em condições de vento que provoque rota-

ções na grua. - Não execute operações de manutenção na presença de gelo, e com temperaturas inferiores a

0 °C.

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO, CONTROLE, MANUTENÇÃO

E VERIFICAÇÃO SEMANAL

Tipo de controle Descrição Tipo de operação

efetuada D

insp

eção

N

eces

sita

in

terv

ençã

o In

terv

ençã

o ef

etua

da

1 - Controlar os apoios e o nivelamento da grua.

2 - Verificar a presença e integridade de todas as placas expostas.

3 - Verificar as condições do cabo de alimentação.

4 - Verificar a ligação da massa à terra. (Aterramen-to)

5 - Controle visual de danos na estrutura.

6 - Controle visual das condições das junções pina-das.

7 - Controle visual das condições das junções para-fusadas.

8 - Controle visual das condições dos dispositivos antiescorregamento.

9 - Controle visual do perfeito enrolamento dos ca-bos de aço nos tambores.

10 - Controle visual do estado dos tirantes em cabo de aço.

11 - Controle visual do estado de conservação e a quantidade de bloco de lastro e do contrapeso.

12 - Controle das condições dos dispositivos anti-queda: (guarda corpos, plataformas, cabos trava quedas, parapeitos, etc…)

13 - Controle da coroa do giro verificando o torque dos parafusos e a lubrificação.

14 - Controlar o correto deslocamento do carrinho no braço e o estado de conservação das rodas.

15 - Controlar o estado de conservação do moitão (Pino do gancho e rolamentos)

16 - Controlar as condições de funcionamento do dispositivo de segurança do gancho.

Controle visual

Intervenção eletro- mecânica

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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OPERAÇÕES DE INSPEÇÃO, CONTROLE, MANUTENÇÃO E VERIFICAÇÃO SEMANAL

Tipo de controle Descrição Tipo de operação

Efetuada d

insp

eção

N

eces

sita

in

terv

ençã

o In

terv

ençã

o ef

etua

da

17-Controlar o estado de conservação da instalação elétrica: Estado de conservação do quadro elétrico (Corrosão)

Eficiência da guarnição de vedação do quadro.

Estado de conservação dos componentes internos do quadro (contato do relê interruptor, parafusos frouxos, etc.)

Estado de conservação dos cabos elétricos (isola-mento, integridade física).

Estado de conservação dos motores. (base com silicone, uniões dos cabos de alimentação).

18 - Estado de conservação dos redutores verifi-cando: Controlar o nível de óleo.

Controle a eficiência do acoplamento do eixo com o tambor.

Controlar a fixação dos redutores na estrutura.

Controlar visualmente as eventuais perdas de óleo.

19 - Controlar o estado de conservação dos cabos de levantamento e a ligação com os pontos fixos. (presença e aperto dos grampos)

20 - Controlar o estado de conservação dos cabos do carrinho e a ligação com os pontos fixos.

21 - Controlar visualmente a espessura das lonas de freio de cada motor (eventualmente regular).

22 - Controlar o estado de conservação do limitador de carga e limitador de momento. (eventualmente regular)

Controle visual

Intervenção eletro- mecânica

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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Depois do serviço de inspeção, controle e manutenção é necessário executar as provas

e regulagens finais. 1) Reestabelecer a alimentação da grua. 2) Executar cada movimento controlando a correspondência às indicações referentes nos dispo-sitivos de comando. 3) Verificar a calibração do limitador de carga

Verificar a calibração do limitador de momento Verificar a regulagem do fim de curso de subida Verificar a regulagem do fim de curso de descida Verificar a regulagem do fim de curso de rotação Verificar a regulagem calibração do fim de curso de translação

4) Verificar a calibração do freio de levantamento

Verificar a calibração do freio do carrinho Verificar a calibração do freio de rotação Verificar a calibração do freio de translação

Obs.: Para uma perfeita execução destes testes é obrigatório ter sempre disponível no canteiro

as cargas de prova com indicação dos pesos líquidos.

JUNÇÃO COM PINO

A correta condição de trabalho do pino com seu relativo contra pino e com outro eventual tipo de união da grua deve ser controlada considerando a correta posição das cargas.

JUNÇÃO POR PARAFUSO

O controle periódico do estado da junção é obrigatório. - Freqüência de controle: a) O primeiro controle dos torques de aperto deve acontecer dentro da semana de trabalho. b) A cada 4 semanas efetuar o controle sumário com uma chave, a fim de evidenciar importan-

tes afrouxamentos. Se no controle constatar-se afrouxamento proceder aperto com um tor-químetro.

c) Sempre em cada montagem da grua lubrificar os parafusos com querosene, controlar e checar

o estado deles e caso necessário substituir por parafusos novos e originais da marca SITI S/A

Correto Incorreto Correto Incorreto

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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TABELA INDICATIVA DO TORQUE DE APERTO

Diâmetro do parafuso (mm)

12 14 16 18 20 22 24 27 30 33 48

Classe do parafuso 8.8

Torque de aperto (Kgm) 8 12 20 28 37 50 64 95 140 190 600

Classe do parafuso 10.9

Torque de aperto (Kgm)

12 18 28 48 55 75 90 135 180 270 850

CABOS DE AÇO O controle do estado de desgaste do cabo é obrigatório. Freqüência de controle: a) Diariamente é necessário verificar se o cabo se enrola de modo correto no tambor e se está

bem lubrificado. b) Semanalmente é necessário controlar o estado de conservação do cabo e só proceder a sua

substituição quando: - O diâmetro do cabo esteja reduzido (mesmo em um só ponto) de 7% em relação ao nominal. - O cabo se apresenta com esmagamento, torções, e deformações permanentes. c) Trimestral. A lei estabelece que pelo menos a cada 3 meses seja verificado o cabo e seja

anotado o resultado. - Número de fios quebrados e sua localização. - Desgaste dos fios. - Corrosão interna e externa.

AVALIAÇÃO DO NÚMERO DE FIOS ROMPIDOS

A fim de avaliar o número de fios rompidos de um cabo de aço, é preciso contar os fios rompidos do cabo levando-se em consideração o trecho do cabo mais desgastado. Na tabela a seguir é indicado o número máximo de fios rompidos que podem ser tolerados em um compri-mento igual a 6 ou 30 voltas de diâmetro do cabo.

A estimativa dos fios deve ser feita em ambos os comprimentos e deve-se substituir o cabo se a ruptura superar o mínimo indicado mesmo em um só comprimento.

N.º de fios rompidos Diâmetro do Cabo (Ø)

Tipo do Cabo N.º de Fios 6 x Ø 30 x Ø

6 A4 133 5 10

7 A4 133 5 10

8 A4 133 5 10

10.5 A4 133 5 10

12.5 A4 133 5 10

14 A4 133 5 10

16 A4 133 5 10

18 A4 133

20 A4 133

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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AVALIAÇÃO DO DESGASTE DOS FIOS Para substituir os cabos, além dos fios rompidos, necessita-se levar em conta que o a-chatamento dos fios pelo desgaste prenuncia a ruptura destes em breve tempo. Na presença de cabos desgastados deve-se considerar o rompimento do fio que leva a uma redução súbita de 50% em relação aos fios originais.

AVALIAÇÃO DA CORROSÃO EXTERNA A corrosão externa produz redução do diâmetro dos fios. Por isso, vale a regra dos fios rompidos com maior número, sendo a corrosão mais grave que o desgaste. AVALIAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA A avaliação da corrosão interna requer muita prática. Somente pode-se abrir o cabo com grampos, agindo com cautela na operação de distorcer o cabo. É obrigatório realizar este controle sobre o cabo antes de executar a montagem da grua.

ADVERTÊNCIAS PARA USO, LUBRIFICAÇÃO E OPERAÇÃO DO CABO

USO Devem ser tomadas as seguintes precauções:

- Usar cabos apropriados; - Não sobrecarregá-los; - Não usar cabos congelados; - Controlar para que as extremidades do cabo estejam corretamente ligadas; - Fazer um período de rodagem com carga reduzida; - Evitar golpes fortes; - Não enrolar sobre o tambor mais cabo do que o previsto. MANUTENÇÃO - O cabo deve ser lubrificado em intervalos regulares em função do ambiente de trabalho. - Antes das lubrificações o cabo deve ser limpo com uma escova de ferro e com ar comprimido. - O lubrificante deve ser untado no cabo com um pincel ou fazendo descansar em banho de óleo

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ErradoCorreto

Grampo(Correto)

Grampo(Errado)

CorretoErrado Grampo(Errado)

Soquete de cunha

Soquete de cunhaCorreto Errado c/ grampo

Soquete aberto

não não simsim

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POLIA E DISPOSITIVOS ANTI-ESCORREGAMENTO

Ao menos uma vez por semana é necessário verificar o estado de conservação do canal da polia. Este deve estar em perfeito estado e arredondado e o cabo deve estar livre para rodar. No caso da polia estar parecendo como a figura abaixo é necessário substituí-la.

b) A cada 3 meses, além de controlar o canal da polia é necessário controlar também o rolamen-

to, verificando se roda livremente e não permita oscilações à polia; caso contrario substituir o rolamento. Verificar também o correto posicionamento da proteção do cabo.

Cabo

Substituir Substituir Substituir

jogo

Cabo Cabo

2-3m

m

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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ROLAMENTO DO GIRO O rolamento do giro é uma peça essencial para a segurança e um bom funcionamento da grua; por isso, é necessário executar com muito cuidado uma manutenção periódica. a) Parafusos do rolamento b) Lubrificação do sistema de rolamento c) Dentes do rolamento

Obs.: Não é admitido a fixação do rolamento do giro através de solda. Evitar qualquer tipo de trabalho com solda na região do rolamento, porque o calor produzi-

do pode provocar deformações. PARAFUSOS DO ROLAMENTO DO GIRO O controle periódico do aperto do parafuso de fixação é obrigatório. FREQÜÊNCIA DE CONTROLE a) O primeiro controle do torque de aperto deverá ser efetuado dentro das primeiras 100 horas

de trabalho. b) Ao menos uma vez por semana efetuar um controle sumário com uma chave normal a fim de

checar algum afrouxamento importante. c) Efetuar o controle do torque de aperto a cada montagem do equipamento, e pelo menos a ca-

da 600 horas de trabalho. (Para a grua que trabalha somente durante um turno de 8 ho-ras/dia, o controle deve ser executado ao menos a cada 6 meses).

Sistema deRolamento

Dentes ——Engraxador

Parafuso do rolamento

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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MÉTODO DE CONTROLE Com a freqüência indicada em (a) e em (c) em relação ao afrouxamento, deve-se verifi-car com um torquímetro se o parafuso e a porca estão apertados com o torque nominal como in-dicado na tabela.

O controle deve ser efetuado com a grua balanceada pelo menos em 20% dos pa-rafusos.

No caso de se revelar afrouxamento também de um só parafuso (ou porca) realize o con-trole de pré-aperto em todos os parafusos. Para o controle, marcar a posição da porca em respei-to ao parafuso. Depois de haver afrouxado a porca (ou o parafuso) por cerca de 1/6 de giro, dei-xando firme a cabeça do parafuso, reapertar a porca com o torque prescrito. A marca deve coin-cidir com a referência no parafuso. SUBSTITUIÇÕES PERIÓDICAS

No caso em que durante uma verificação se encontre uma marca na porca que não se coincida com a posição do parafuso, deve-se proceder a substituição parcial ou total dos parafu-sos. Efetue a cada 3 anos a substituição total dos parafusos e porcas do rolamento do giro. A substituição requer sempre o emprego de parafusos e porcas novas e de nosso fornecimento.

Atenção: não utilizar parafusos com tratamentos superficiais. (zincados, cadmiados, etc.) Estes apresentam notável dispersão do torque de aperto e risco devido ao tratamento. APERTO

Em caso de substituição dos conjuntos (ou dos parafusos) ou de remontagem do ro-

lamento do giro é indispensável, para o aperto, a utilização de uma chave de torque (torquíme-tro), munida de limitador do torque aplicado. O torque aplicado deve corresponder aos valores normais indicados na tabela.

Em particular sugerimos: a) Apertar todos os parafusos com um torque aproximado de 60% do torque nominal in-

dicado na tabela (em caso de substituição total apertar em cruz) b) Repetir a operação apertando com o torque nominal indicado na tabela.

ATENÇÃO - As superfícies de apoio devem estar bem planas e limpas. - É proibido engraxar os parafusos e porcas. Em caso de duvidas consultem-nos.

Valor do torque de aperto dos parafusos do rolamento

Parafuso classe 10.9 Torque de aperto em kgm

Parafuso classe 12.9 Torque de aperto em kgm

Máximo Nominal Mínimo Máximo Nominal Mínimo

Ø 16 Ø 18 Ø 20 Ø 22 Ø 24 Ø 27 Ø 30 Ø 33

30 38 55 80 95

144 190 248

27 32 50 70 85

124 180 220

24 30 41 60 70

110 150 190

39 53 74

100 127 188 255 345

35 48 67 91

116 171 232 315

31 43 60 82

104 153 209 284

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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LUBRIFICAÇÃO DO SISTEMA DE ROLAMENTO FREQÜÊNCIA DA LUBRIFICAÇÃO A operação de lubrificação deve ser efetuada mensalmente. No canteiro de obras em que se trabalha somente um turno, deve ser semanal. Recomenda-se lubrificação mais freqüente em ambientes tropicais, lugares muito úmidos, poeirentos, impregnados de umidade e sujeitos à fortes variações térmicas. ATENÇÃO Antes e depois de um grande período de inatividade (grua desmontada, canteiro fixo) é absolutamente necessária uma lubrificação, em particular durante o período de inverno. MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO A lubrificação se executa nos bicos engraxadores distribuídos sobre a face externa do ro-lamento. É necessário que o lubrificador execute a operação em posição de segurança (ou sobre a plataforma ou também preso à estrutura com o cinto de segurança). É recomendado que se lubrifique de modo tal que a graxa saia de dentro dos labirintos do rolamento e das guarnições de retenção, formando um colar contínuo sobre toda a circunfe-rência.

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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TIPO DE LUBRIFICANTE E TIPO DE CONTROLE Deve-se seguir a tabela de lubrificação a seguir:

Tipo de controle

Tipo de lubrificante Semanal Substituição

ISSO VG 220 Redutor do levanta-mento, carrinho e

translação Eventual

A cada 36 meses ou 1000 horas e antes de cada montagem

AW-68 Centralina hidráulica Controlar o nível

GBA FL Cabo Controlar e eventual

lubrificação

Limpeza, engraxa-mento antes de cada

montagem

Pista de rolamento da coroa do giro

Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

Rolamento do gancho

Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

Rolamento da fixa-ção do fim do cabo

Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

Rolamentos do redu-tor de levantamento

Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

Polia móvel Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

Engrenagem da coroa do giro

Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

Graxa EP-2

Articulações Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

Graxa EP-0 Redutor do giro Controlar e eventu-almente lubrificar

Antes de cada mon-tagem

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DENTES DO ROLAMENTO FREQÜÊNCIA DE LUBRIFICAÇÃO Os dentes do rolamento de giro correspondem a uma engrenagem aberta que está ex-posta a intempérie, e ataques corrosivos ambientais. Uma lubrificação regular (semanal) deve ser executada com graxa de boa qualidade e que não sofra alterações com a variação da temperatu-ra. MÉTODO DE LUBRIFICAÇÃO Antes de passar um lubrificante graxo sobre os dentes é necessário realizar uma limpeza da superfície a fim de retirar eventuais resíduos de material. A lavagem pode ser feita com que-rosene, diesel ou solvente para graxa, utilizando-se um pincel. TIPO DE LUBRIFICAÇÃO Os lubrificantes utilizados devem ser privados de ácido, de resina, não higroscópicos, re-sistentes ao envelhecimento e com uma ampla tolerância à variação de temperatura.

INSTALAÇÃO ELÉTRICA FREQÜÊNCIA DE CONTROLE Toda semana é necessário executar um cuidadoso controle sobre a parte desligada. a) Caixa do painel A porta do painel deve estar sempre fechada por motivos de segurança e para evitar que entre umidade. Substituir a guarnição da porta quando apresentar ressecamento. IMPORTANTE Não substituir os fusíveis do interruptor da obra e muito menos aquele contido dentro do painel, a não ser por outro que seja correspondente. b) Botoeiras, manipuladores e comandos manuais. Cada parte do comando, sendo geralmente móvel, se deteriora com facilidade. Por isso: - É necessário controlar as ligações dos fios mantendo-os intactos e apertados. - É necessário substituir imediatamente o cabo elétrico ao primeiro sinal de enfraquecimento. c) Motor elétrico O motor elétrico está exposto a intempéries, por isso faça um controle especial após o período de chuva ou vento com poeira. A cada montagem limpar o motor das incrustações com jatos de ar seco. e) Ventilação fornecida do painel Estar sempre atento à esta função, já que dela depende a perfeita refrigeração dos com-ponentes do painel.

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ATENÇÃO Após um período de inatividade verificar o isolamento do motor e o bom estado dos ro-lamentos. e) Controle do isolamento O isolamento da instalação elétrica deve ser verificado ao menos semanalmente. A ve-dação da caixa de bornes é realizada com borracha; esta guarnição se deteriora pelo enve-lhecimento e é indispensável trocá-la quando apresentar-se dura e quebradiça. ATENÇÃO Não permitir que o cabo elétrico (especialmente aquele de comando) possa ser imerso: - Em água com risco de congelar. - Em cimento com risco de ficar engastado.

CARRINHO – RODAS DO CARRINHO FREQÜÊNCIA DE CONTROLE a) O controle semanal do carrinho e da rodas de escorregamento consiste em prevenir que, de-

vido à causas externas (choques, tracionamentos não permitidos, etc.) sejam criadas condi-ções de perigo que são demonstradas nas figuras abaixo.

Condição de funcionamento do carrinho: 1 – Geometria carrinho inalterada 2 – Jogo dentro do limite descrito 3 – Pista do montante inferior não desgastada

Folga máxima 2 a 3 mm Geometria Roda Deformada Inclinada Substituir rolete Roda desgastada com consequencia diminuição do diâmetro externo Substituir o carrinho

Condição de funcionamento do carrinho: 1 – Geometria carrinho inalterada 2 – Jogo dentro do limite descrito 3 – Roda do carrinho não desgastada

Condição de funcionamento do carrinho: 1 – Geometria carrinho inalterada 2 – Jogo dentro do limite descrito 3 – Roda do carrinho não desgastada

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REDUTOR FREQÜÊNCIA DE CONTROLE a) Necessidade de verificação semanal: - Nível de óleo e eventuais vazamentos (para o tipo de óleo consultar a tabela de lubrificantes do

tópico TIPO DE LUBRIFICANTE E TIPO DE CONTROLE). - Controlar a eficiência do acoplamento eixo-tambor (caso se verifique jogo entre o eixo e a bu-

cha é obrigatório interromper o trabalho e substituir a parte danificada). - Controlar para que não apresente vazamento de óleo (no caso consertar). b) Antes de cada montagem da grua é necessário executar, após os controles acima indicados,

o seguinte: - Controlar se há jogo excessivo nas transmissões internas (em redutores tipo parafuso sem fim,

um jogo excessivo significa grande desgaste). Após avaliar o motivo do jogo excessivo é ne-cessário fazer uma revisão total na transmissão.

ATENÇÃO

Caso encontrem-se ruídos anormais ou excessivos durante o funcionamento em vazio ou com carga significa que o mecanismo não está bem ajustado; assim necessita-se intervir imedia-tamente com uma manutenção extraordinária (desmontagem, revisão e eventual troca de peças).

FREIOS (levantamento, carrinho, rotação e translação) FREQÜÊNCIA DE CONTROLES a) A verificação diária do funcionamento dos freios é obrigatória. b) Toda semana, além da regulagem normal descrita adequadamente no capítulo “Regulagens”

é necessário realizar um controle da confiabilidade do mecanismo e precisamente: - Verificar o estado de desgaste da lona do disco de freio (Quando o material em referência é re-

duzido a pelo menos 2 mm necessita-se substituir todo o disco). - Verificar o estado de desgaste da guia do disco no eixo do motor. Se está muito desgastado (mais de 0,3 mm de jogo) é necessário substituir o disco. - Verificar a eficiência das molas e controlar se a coluna está bem fixada e íntegra. (em caso con-

trário substituir). Em caso de duvida substitua o mecanismo inteiro e reconstitua a eficiência regulando-se conforme indicado no capítulo “Regulagens”. IMPORTANTE A funcionalidade e eficiência dos freios são indispensáveis para a segurança das pesso-as e objetos. Não se admitem disfunções devido à falta de manutenção e regulagem.

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LIMITADORES DE MOMENTO E DE CARGA MÁXIMA FREQÜÊNCIA DE CONTROLE a) A verificação diária da funcionalidade dos limitadores de carga e momento é obrigatória. b) Toda semana, além da regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a con-

fiabilidade dos mecanismos e precisamente: - Verificar se a haste do apalpador está integra e se a superfície de encontro está plana. - Controlar para que a exposição às intempéries não ataque os contatos.

Em caso de duvida substituir o fim de curso e reconstituir a eficiência do mecanismo re-gulando-se como descrito no capítulo “Regulagens”.

IMPORTANTE Não violar estas seguranças, da qual dependem a segurança de pessoas e de objetos.

FIM DE CURSO (levantamento, carrinho, rotação e translação) FREQÜÊNCIA DE CONTROLES a) A verificação diária do funcionamento dos fins de curso é obrigatória. b) Toda semana, além da regulagem descrita no capítulo referente, é necessário verificar a con-

fiabilidade dos mecanismos e precisamente: - Verificar se as presilhas de tração estão integras, sem jogo; - Verificar se os cames estão fixados pelos parafusos adequados; - Em caso de desgaste dos cames, substituí-los imediatamente; - Verificar que a exposição às intempéries não ataque os contatos.

Em caso de duvida substituir o mecanismo e reconstituir a eficiência regulando como descrito no capítulo “Regulagens”. IMPORTANTE

Não violar esta segurança da qual depende a segurança de pessoas e de objetos.

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BLOCO DE LASTRO DE BASE

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POSICIONAMENTO DA GRUA COM CHUMBADORES A estabilidade da grua e o seu funcionamento correto deve-se a uma boa execução da base e a correta instalação dos acessórios. (elemento chumbado ou chumbadores) Esses devem estar: - Perfeitamente no plano - Bem posicionados sobre uma base sólida.

O posicionamento da grua constitui de: - Fundação para a grua fixa; - Instalação elétrica de alimentação; - Aterramento. FUNDAÇÃO PARA A GRUA FIXA Para a realização da fundação fazer as seguintes verificações : a) Avaliar cada ponto relativo às instruções gerais b) Em seguida avaliar o ponto de vista geológico a fim de se obter o valor de resistência à com-

pressão do terreno sobre o qual deverá ser executada a fundação. c) Comparar com relação o valor de resistência do terreno com a carga atuante indicada na tabe-

la. IMPORTANTE: O usuário é responsável pela escolha das soluções adotadas para a fundação, para qual é fundamental que, se na sua empresa não exista pessoa qualificada para executar corretamente o projeto da fundação é necessário recorrer a um profissional habilitado. A titulo indicativo exemplificamos alguns esquemas de fundação que podem ser adota-dos em função das exigências do terreno. a) Base para elemento com chumbadores

Perfeitamente no plano

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BASE PARA ELEMENTO COM CHUMBADORES Estrutura de distribuição intermediária

1 - Elemento (recuperável) 2 - Barra Ø ¾”x320 - 16 pç. 3 - Chumbador Ø 1½”x150 - 48 pç. 4 - Porca - 96 pç.

Planta da armação intermediária

Todas as medidas sem especificação de unidade estão em cm

τt=1,2Kg/cm2 Pressão admissível do terreno

3

4

1

2

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BASE PARA ELEMENTO COM CHUMBADORES POSIÇÃO DOS CHUMBADORES

Chapa de fixação inferior

Medidas em mm

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TRILHO O tipo do trilho deve ter características que suporte a carga descriminada.

1 – Trilho do tipo TR. 45 2 – Trava 3 – Parafuso de fixação 4 – Arruela de pressão 5 – Chapa de fixação 6 – Porca (depende do tipo de fundação)

IMPORTANTE: Verificar o perfil superior do trilho observando como indicado.

Obs.: O trilho novo também não é recomendado.

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6

3

2

4

1

BOM(com pouco uso)

BEM GASTO BEM GASTO DE UM LADO

3 mm 3 mm

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TRILHOS INTERLIGADOS COM DORMENTES Este tipo de emprego consiste na fixação dos trilhos ao dormente posto sobre pedras mi-údas para distribuir ao solo a pressão da plataforma. Consultar a carga na tabela.

a) Dormentes: em madeira dura com dimensões 30x20cm. b) Pedras britadas: com cantos vivos não arredondados. c) Fundo: eliminar as irregularidades da superfície colocando saibro e areia e em seguida com-pactar. Sobre terrenos argilosos convém usar uma camada de areia úmida a fim de evitar uma subida da lama.

(medidas em cm)

40 50 500 50 40

Dormente (a)

Pedras britadas (b) Fundo (c)

Fixação do trilho Seção transv.

3020

60

600

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Advertência a) A compactação do dormente na extremidade do trilho serve para não fazer levantar o trilho

quando a grua esta próxima do fim do trilho. b) As pedras são bem compactadas e reforçadas sob o dormente, mas não no centro. c) Na junção dos trilhos necessita-se colocar duas travessas o mais próximo possível. d) As junções dos trilhos devem estar defasadas.

(medidas em cm)

Junção (c)Parada fim de curso

50050 10

500

5050

160

600

600

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ÁREA DE SEGURANÇA PARA TRILHO SOBRE DORMENTE É indispensável que a grua quando inativa ou fora de serviço seja levada até a área de segurança e fixada com as garras do truck ao trilho.

Alturas do suporte A (cm) H (cm) Peso (kg)

Todas as alturas 140 50 1600

Obs. Quando o terreno for de baixa resistência ou pouco homogêneo é necessário verificar os

cálculos e medidas, considerando a reação máxima em cada bloco de 118 toneladas.

(medidas em cm)

Apertar o parafuso

Tenaz de fixação

600

600

A

A

H

Conforme calculo do calculista

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TRILHOS INTERLIGADOS COM TRAVESSAS EM CONCRETO ARMADO Consiste na fixação dos trilhos em duas traves contínuas em cimento armado feito na o-bra, posteriormente montado. Calcula-se como trave sobre solo elástico, sujeito a carga concen-trada móvel. Consultar a carga na tabela.

1 – Trilho do tipo TR. 45 2 – Trava 3 – Parafuso de fixação 4 – Arruela de pressão 5 – Chapa de fixação 6 – Chumbador 7 – Chapa de base

(medidas em cm)

Conforme calculo do calculista (∗)

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B

Junção (A) Parada do fim de curso

Reforço desegurança

ADVERTÊNCIA a) Na junção entre os trilhos precisa-se colocar duas chapas bem próximas. b) As junções dos trilhos devem ser defasadas.

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ÁREA DE SEGURANÇA PARA TRILHO SOBRE TRAVESSAS EM AÇO E FUNDAÇÃO PRÉ-FABRICADA

É indispensável que a grua quando inativa ou fora de serviço faça transladar até a área de segurança e fixar com as garras do truck ao trilho.

Alturas do suporte A (cm) H (cm) Peso (kg)

Todas as alturas 140 50 1600

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TRILHOS SOBRE DORMENTES

* Medidas a serem verificadas com calculista. Obs.: - Se nas proximidades houver escavações é necessário escorar bem.

- A pedra britada deve ser bem socada em baixo dos dormentes mas não no centro do mesmo.

- Controlar rigorosamente a bitola e o nível dos trilhos. - As junções dos trilhos devem ser defasadas e é necessário colocar 2 dormentes o mais

próximo possível. - Ancorar o guindaste aos trilhos por intermédio das garras (fora de serviço com ventos

de tempestade).

Medidas em cm.

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TRILHOS SOBRE BASE DE CONCRETO

Medidas em cm

Obs.: - Quando o terreno for de pouca resistência ou pouco homogêneo é necessário verificar com a reação dada de 118 ton. - O exemplo acima é meramente indicativo. * Medidas a serem verificadas com o calculista. Esforços: - Carga vertical máxima em cada roda: 118 ton. - Momento torçor máximo: 55 tm - Esforço horizontal em cada canto: 10 t - Esforço horizontal na área de segurança (tempestade de vento): 18 t

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CANALETA GUIA CABO DO ENROLADOR

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POTÊNCIA ELÉTRICA REQUERIDA

Seção do cabo de alimentação mm² Até 100 m Acima de 100 m

Potência Nominal Instalada em KVA

Carga da seccionadora

3NP40 F N T F N T

72 Adequado 380 V 50 50 35 70 70 50

TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO: 380 VCA TIPO DE ALIMENTAÇÃO: Trifásico – 60 Hz PONTO DE FORÇA

Prever no quadro de disjuntores saída de alimentação com fusíveis do tipo retardado de

225 A para 380 VCA, de modo que possam suportar as correntes de partida dos motores. A ten-são de alimentação não deve ter variações a 5% do valor nominal. Isto pode acontecer devido à bitola do cabo suportar uma corrente menor do que a exigida pelo equipamento ou devido ao comprimento do cabo ser superior a 100 m onde irá causar queda de tensão.

CABO DE ALIMENTAÇÃO Deve ser dimensionado de acordo com a NBR 5410 (Norma técnica de instalações elétri-

cas de baixa tensão), com 4 condutores, dos quais 3 para a alimentação do quadro e 1 para o aterramento. O comprimento do cabo deve ser suficiente para ligar o quadro da grua.

Todo o cabo de alimentação deverá ser escolhido em função do lugar em que deverá ser colocado e protegido de eventuais solicitações mecânicas externas. Para canteiros normais deverão corresponder as seguintes características: “Cabo anti-chamas e não emissor de gases corrosivos”.

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MECANISMOS DE COMANDO Para grua fixa/móvel: - Seccionador – fusíveis sob carga 160 A com fusíveis retardados tipo NH 00 de 160 A.

Caixa para borne: - É instalado internamente na cabina panorâmica, sendo que se localiza na parte traseira da mesma.

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Anemômetro: É instalado nas partes altas da grua. Sua função é fazer a medição relativa à velocidade, e enviar estes dados à um painel lo-calizado na parte interna da cabina, é fornecida em km/h (quilômetros por hora). O aparelho é também equipado com um alarme de velocidade máxima.

Figura: Anemômetro

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MANIPULADOR

Manipulador com elemento de comando por alavanca. O manipulador é munido de botão de parada com trava, e com contato de segurança e abertura manual. Interbloco mecânico para trava de manobras contrárias.

BOTOEIRA Botoeira com uma fileira de botões com elementos pulsantes de comando. A botoeira é munida de botão de parada com trava, com contato de segurança e desa-cionamento manual. Interbloco mecânico para trava de manobras contrárias.

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MONTAGEM

DISPOSIÇÃO DAS PEÇAS NA GRUA

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ESQUEMA DE REPOSIÇÃO DOS PINOS E PARAFUSOS

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Descrição dos Pinos e Parafusos

Item Quantidade Descrição Dimensões Nº Desenho/Código 01 56 Pino parafuso porca/arruela Ø28x66 B-7018 02 22 Pino 2 chanfros Ø50x130 B-7072 pos. 02 03 04 Pino com rasgo Ø80x455 B-5684 04 08 Pino Ø40x140 B-7070 pos. 05 05 08 Parafuso cabeça sextavada M24x120 06 176 Pino parafuso porca/arruela Ø28x54 B-5906 07 08 Pino 2 chanfros Ø70x230 B-8544 pos. 06 08 04 Pino com argola Ø50x140 B-2534 09 01 Pino Ø80x290 B-9067 pos. 04 10 764 Pino parafuso porca/arruela Ø28x45 B-5656 11 120 Pino parafuso porca/arruela Ø28x38 B-7017 12 12 Pino parafuso completo Ø20x25 1196 13 02 Pino com cabeça Ø20x170 B-9171 14 01 Pino com rasgo Ø40x280 B-7074 pos. 01 15 01 Pino com rasgo Ø40x130 B-7074 pos. 05 16 01 Pino fim do cabo (estrutura porta polias) Ø40x52 B-7163 17 01 Pino Ø40x173 B-7077 18 01 Lâmpada piloto 19 03 Pino Ø60x560 B-7073 pos. 08 20 01 Pino Ø60x620 B-7073 pos. 09 21 03 Pino Ø40x540 B-7071 pos. 12 22 17 Pino Ø60x180 B-8544 pos. 08 23 02 Pino Ø60x580 B-7073 pos. 10 24 10 Pino Ø60x135 B-7073 pos. 12 25 08 Pino com rasgo Ø70x375 B-5685 26 04 Pino Ø20x80 B-4008 pos. 03 27 12 Parafuso cabeça sextavada com porca e arruela M12x50 28 02 Pino Ø80x170 B-9067 pos. 05 29 72 Pino parafuso completo Ø28x32 B-7016 30 02 Pino Ø40x100 B-7071 pos. 03 31 07 Pino Ø20x80 B-6003 pos. 03 32 01 Pino Ø60x240 B-7073 pos. 06 33 01 Pino fim do cabo do levantamento Ø25x45 B-8624 34 01 Pino 2 chanfros Ø70x210 B-8544 pos. 09 35 01 Pino Ø80x350 B-9067 pos. 01 36 03 Pino Ø60x160 B-7073 pos. 02 37 03 Pino Ø60x120 B-7073 pos. 07 38 02 Pino Ø40x220 B-7074 pos. 02 39 04 Pino parafuso B-7078 40 01 Pino Ø40x223 B-7330 41 02 Pino com rasgo Ø40x130 B-7304 pos. 02 42 01 Pino Ø40x110 B-7304 pos. 01 43 01 Pino Ø30x140 B-7069 pos. 05 44 12 Pino 2 chanfros Ø50x145 B-7072 pos. 10 45 02 Pino Ø20x60 B-3006 pos. 02 46 01 Pino 2 chanfros Ø40x140 B-7071 pos. 05 47 02 Pino com cabeça Ø50x115 B-5880 pos. 03 48 05 Pino 2 chanfros Ø40x120 B-7071 pos. 04

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ESQUEMA DE REPOSIÇÃO DAS POLIAS E ROLAMENTOS

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118

Descrição das Polias e Rolamentos

Item Quantidade Descrição Dimensões Nº Desenho/Código 01 02 16 Rolamento 30x62x16 6206-2RS 03 09 Polia Øp=320 B-7021 04 10 Polia Øp=416 B-7020 05 38 Rolamento 40x90x23 6308-2RS 06 07 Polia Øp=160 336 07 14 Rolamento 20x47x14 6204-2RS 08 01 Rolamento 70x105x27 51214 09 08 Roda do carrinho 935 10 04 Rolamento 60x110x22 6212-2RS 11 16 Rolamento 32314-A 12 16 Rolamento 30314-A 13 02 Rolamento 40x80x18 6208-2RS 14 01 Rolamento 60x130x31 1312 15 01 Rolamento 85x150x36 22217 16 02 Rolamento 40x68x15 6008-2RS 17 01 Rolamento 40x68x19 51208 18 01 Cilindro hidráulico B-2528

19 48 Molas prato Øe50xØi28,5x3,18

20 01 Coroa do giro 062.35.1678.002.11.1504

Page 119: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

119

3410 kg x 7 = 23,87 ton.

Composição do braço da grua M

I 25.75

Page 120: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

120

DISPOSIÇÃO DAS PLACAS NA LANÇA

31403140

31403140

9463140 2210

3180 3180

31803180

3180 3180

31803180

3180 3180

31803180

3180

1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10° 11°

3.000 Kg3.350 Kg3.800 Kg4.400 Kg5.000 Kg6.000 Kg7.450 Kg9.600 Kg10.000 Kg

10.000 Kg 9.600 Kg 7.450 Kg 6.000 Kg 5.000 Kg 4.400 Kg 3.800 Kg 3.350 Kg

10°9°8°7°6°5°4°3°2°1°

3180 3180 31803180

31803180 3180

31803180

3180 31803180

31802210

3140

946

3140

3140

3140

3140

2820 13843180

3180

2380 28003140

MI-33.60

2.500 Kg2.650 Kg3.000 Kg3.350 Kg3.800 Kg4.400 Kg5.000 Kg6.000 Kg7.450 Kg9.600 Kg10.000 Kg

10.000 Kg 9.600 Kg 7.450 Kg 6.000 Kg 5.000 Kg 4.400 Kg 3.800 Kg 3.350 Kg 3.000 Kg 2.650 Kg

12°11°10°9°8°7°6°5°4°3°

1° 2° 3° 4° 5° 6° 7° 8° 9° 10° 11° 12° 13°

31403140

31403140

9463140 2210

3180 3180

31803180

3180 3180

31803180

3180 3180

31803180

3180

3140

2800

2380

3180 3180

13842820

2°1°

3180 3180 31803180

31803180 3180

31803180

3180 31803180

31802210

3140

946

3140

3140

3140

3140

2820 13843180

3180

2380 28003140

MI-26.72

MI-25.75

MI-30.66

3140

2800

2380

3180 3180

13842820

Page 121: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

121

DIAGRAMA DE CARGAS NA LANÇA - MI 2575

23,1 24 26 28 30 32 34 36 38 40 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64 66 68 70 72 73,5 75 m

10000 9600 8770 8070 7450 6920 6460 6000 5660 5330 5000 4900 4650 4400 4200 4010 3800 3660 3500 3350 3210 3090 3000 2850 2740 2650 2570 2500 Kg

MI-26.72

MI-25.75

MI-30.66

75 m

de la

nça

72 m

de la

nça

66 m

de la

nça

60 m

de la

nça

MI-33.60

10°

3.350 Kg

3.800 Kg

4.400 Kg

5.000 Kg

6.000 Kg

7.450 Kg

9.600 Kg

10.000 Kg

10.000 Kg

9.600 Kg

7.450 Kg

6.000 Kg

5.000 Kg

4.400 Kg

3.800 Kg

3.350 Kg

3.000 Kg

11°

10°

10°

11°

12°

2.650 Kg

3.000 Kg

3.350 Kg

3.800 Kg

4.400 Kg

5.000 Kg

6.000 Kg

7.450 Kg

9.600 Kg

10.000 Kg

10.000 Kg

9.600 Kg

7.450 Kg

6.000 Kg

5.000 Kg

4.400 Kg

3.800 Kg

3.350 Kg

3.000 Kg

2.650 Kg

2.500 Kg

13°

12°

11°

10°

Page 122: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

122

COMPOSIÇÃO DOS TIRANTES NA LANÇA

2820

1384

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

3180

2210

2420

2800

3140

3140

3140

3140

3140

945

3140

3220

1730

3220

3220

3220

3220

3300

T1T2

MF

MF

MF

MF

MF

MF

FF

Composição dos tirantes do contra-braço da grua M

I-25.75 com la

nça de 75; 72; 66 e 60 m

:

Composição dos tirantes do braço da grua M

I-25.75 com lança de 75; 72; 66 e 60 m

:

Page 123: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

123

ESTRUTURA A) Carro de base Formado por uma estrutura em perfis metálicos, dotada de 4 conjuntos de trucks com en-tre eixos de 6 x 6 m.

B) Lastro de base É composto de blocos de cimento armado auto-portante e formado de modo a distribuir o seu próprio peso uniformemente sobre a estrutura do carro e portanto sobre os apoios. C) Torre Em seção quadrangular constituído de elementos sobrepostos em perfis metálicos em forma de treliça. D) Porta rolamento Composto de dois elementos onde está interposto o rolamento do giro. Sobre a parte su-perior são montados a lança, a contralança e a ponta da torre. E) Elemento cabina Composto de um elemento de torre em seção quadrangular constituído em perfis metáli-cos em forma de treliça. F) Ponta da torre Em seção quadrangular constituído em perfis metálicos em forma de treliça. G) Lança

Em seção triangular constituído de elementos em perfil metálico coligados com pinos e parafusos c/ porca. Pode ser montado em varias versões de comprimento. H) Contrabraço Composto de elementos em perfis metálicos montada entre si, o primeiro elemento é li-gado a ponta da torre através de pinos. I) Contrapeso

É composto de blocos de cimento armado auto-portante situado nos vãos da extre midade do contrabraço

J) Tirantes do braço e contra-braço É composto de barras redondas unidas com pinos. K) Carrinho Constituído de uma estrutura montada sobre 8 rodas que deslizam sobre o perfil da parte inferior da lança.

Page 124: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

124

Elemento com chumbadores

1º Elemento standard

Pinos parafusos

Chumbadores

Bloco de concreto

Procedimentos de montagem com guindaste (Grua fixa com chumbadores) 1

• Escolha uma posição apropriada para fazer o bloco de concreto, geralmente um lugar bem seguro.

• Posicionar a base na distância indicada na figura. Pode-se recalcular a base, conside-

rando a fundação do prédio existente ao posicionamento da grua.

2

• Montar com o guindaste o 1º elemento standard da torre externa no elemento com chumbadores, fixando-os com os próprios pinos parafusos.

Page 125: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

125

Elemento com chumbadores

Pinos parafusos

1º Elemento Standard

2º Elemento Standard

Travessa Elemento standard

Parafuso

• Após a colocação de cada elemento standard, deve ser parafusado neste a travessa su-porte da escada (diagonal), estabilizadora do elemento.

Vista de cima do elemento standard

3

• Montar com o guindaste o 2º elemento standard, unindo-o ao 1º com os pinos parafusos.

NOTA:

APÓS ESTE PROCEDIMENTO, DIRIGIR-SE AO ITEM 10 DE MONTAGEM. A PARTIR DO ITEM 10 TODOS OS PROCEDIMENTOS SÃO OS MESMOS PARA GRUA FIXA E GRUA MÓVEL.

Page 126: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

126

Carro de base

Tenaz do truck

Motoredutor

Trilho

Tenaz do truck

Travessa de translação

Procedimentos de montagem com guindaste (Grua com carro de base) 4

• Escolha uma posição apropriada para a montagem, geralmente um lugar bem seguro fo-ra da área de serviço.

• Posicionar sobre os trilhos o truck de translação na distância indicada na figura, fixando-

os por meio das tenazes do truck.

• Os motores de translação deverão ser colocados voltados para o interior dos trilhos.

5

• Montar o carro de base sobre as travessas de translação, fixando-as com os próprios pi-nos parafusos.

Page 127: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

127

GRUPO DE TRANSLAÇÃO

Item Quantidade Descrição Dimensões Nº Desenho/Código 01 Travessa de translação B-5641A 02 01 Pino do truck B-5685 03 04 01 Caixa do truck B-5662B 05 02 Roda de translação B-7000 06 02 Rolamento rolos cônicos 30314-A 07 02 Rolamento rolos cônicos 32314-A 08 02 Coroa de translação B-7024 09 12 Parafuso cabeça sextavada (8.8) M16x70 10 02 Eixo de translação B-7061 pos. 01 11 01 Flange de ligação do redutor B-5649 12 01 Rolamento de esferas 60x110x22 6212-2RS 13 01 Anel elástico para furo Øi 110 14 01 Anel elástico para eixo Øe 60 15 01 Eixo de acionamento do truck B-5646 16 01 Motoredutor SEW FAF77DRE100M4BE5 17 01 Parafuso cabeça sextavada (8.8) M16x40 18 04 Prisioneiro M16x105 19 02 Arruela do eixo B-7061 pos. 02 20 02 Porca tensora KM-14 21 02 Arruela de segurança MB-14 22 02 Tenaz do truck B-7064 23 02 Pino tenaz B-7070 pos. 05

Page 128: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

128

Pinos parafusos

6

• Fixar os tirantes ao carro de base com seus devidos parafusos e porcas. • Fixar todos os trucks de translação com seus próprios pinos.

7

• Montar o elemento de base sobre o carro de base fixando-o com os próprios pinos para-fusos.

Carro de base

Elemento de base

Tirante

Carro de base

Page 129: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

129

8

• Montar os tirantes do elemento de base com os pinos apropriados.

9

• Verificar para evitar contratempo as dimensões do bloco de lastro de base, conforme de-senho da página 69.

• Colocar com o guindaste os blocos de lastro de base sobre o carro de base.

Pino

Pinos

Tirante elemento de base

Blocos 1500 kg cada

Page 130: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

130

Elemento de telescopagem

Travessa de telescopagem

inferior Pino

Haste do cilindro hidráulico

Pinos parafusos

Cilindro hidráulico

Controlar uma folga de aproximadamente 2 mm

IMPORTANTE: OS PROCEDIMENTOS SEGUINTES SE APLICAM TANTO À GRUA FIXA SOBRE CHUMBADORES COMO À GRUA MÓVEL SOBRE CARRO DE BASE.

10

• Fixar as esquadrias no elemento de telescopagem com os próprios pinos parafusos. • Fixar o cilindro hidráulico na travessa de telescopagem superior com o próprio pino.

• Fixar a haste do cilindro hidráulico na travessa de telescopagem inferior com o próprio

pino.

Esquadria de fixação

Travessa de telescopagem superior

Posição de descanso

Pino

Page 131: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

131

IMPORTANTE:

01 - PARA ESTA GRUA COM ALTURA ESPECIAL DE 60 METROS, DEVE-SE MONTAR OBRIGATORIAMENTE OS 02 ELEMENTOS STANDARD MAIS REFORÇADOS (CAN-TONEIRAS MAIORES = 200X28) EMBAIXO, LOGO APÓS O ELEMENTO DE BASE.

02 - AO SE TELESCOPAR A GRUA, ASSIM QUE O ELEMENTO DE TELESCOPAGEM

PASSAR PELOS DOIS ELEMENTOS ANTERIORES (ITEM 01), DEVE-SE OBRIGA-TORIAMENTE COLOCAR AS GUIAS EM CHAPA NAS GUIAS DE TELESCOPAGEM.

Guias instaladas

Guias instaladas Guias a serem instaladas

Page 132: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

132

Elemento de telescopagem

Travessa de telescopagem

inferior Pino

Haste do cilindro hidráulico

Pinos parafusos

Cilindro hidráulico

Controlar uma folga de aproximadamente 2 mm

10

• Fixar as esquadrias no elemento de telescopagem com os próprios pinos parafusos. • Fixar o cilindro hidráulico na travessa de telescopagem superior com o próprio pino.

• Fixar a haste do cilindro hidráulico na travessa de telescopagem inferior com o próprio

pino.

Esquadria de fixação

Travessa de telescopagem superior

Posição de descanso

Pino

Page 133: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

133

Grupo de giro

Esquadria de fixação

Elemento de telescopagem

Pinos parafusos

Pinos parafusos Elemento de telescopagem

11

• Introduzir o elemento de telescopagem no elemento de base(grua móvel), ou no 2º ele-mento standard(grua fixa), fixando-o nas esquadrias através dos parafusos apropriados.

12

• Colocar com o guindaste o grupo de giro no elemento de telescopagem fixando-o com os devidos pinos parafusos.

Elemento de base

Page 134: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

134

Elemento de telescopagem

Grupo de giro

Pinos parafusos

Ponta da torre

13

• Colocar com o guindaste o elemento cabine no grupo de giro fixando-o com os devidos parafusos.

• Fixar no elemento cabine o monotrilho. • Montar os 4 carrinhos para a montagem futura dos elementos de torre.

14

• Montar na ponta da torre a estrutura porta polias, a plataforma e dois pares de tirantes do contrabraço.

Elemento cabine

Monotrilho

Carrinho

Estrutura porta polias

Plataforma

Tirantes do contrabraço

Page 135: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

135

Ponta da torre

15

• Montar com o guindaste a ponta da torre completa de estrutura porta polias, plataforma e dois pares de tirantes do contrabraço nela já colocados, no elemento cabine com os de-vidos pinos parafusos.

IMPORTANTE

• DURANTE AS OPERAÇÕES SEGUINTES É OBRIGATÓRIO TER SEMPRE COMPE-TÊNCIA E PRUDÊNCIA PARA CADA MANOBRA DURANTE TODO O PERÍODO DE MONTAGEM DA GRUA.

• TODAS AS PESSOAS ENCARREGADAS DA MONTAGEM DEVERÃO

OBRIGATORIAMENTE PORTAR CAPACETE DE SEGURANÇA, CINTO DE SEGU-RANÇA E TUDO QUANTO APROPRIADO PELAS NORMAS DE SEGURANÇA.

• AS PESSOAS DEVERÃO, DURANTE A OPERAÇÃO SEGUINTE, MANTER-SE AO

LADO DA GRUA E NÃO PARAR EMBAIXO DA LINHA DE AÇÃO DAS PARTES SUS-PENSAS.

Pinos parafusos

Elemento cabine

Estrutura porta polias

Plataforma

Tirantes do contrabraço

Page 136: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

136

Grupo de levantamento

Contrabraço

Tirantes do contrabraço Corrimão

Tirantes do contrabraço

Pinos e parafusos

Posição de trabalho

Pino

16

• Unir o contrabraço em cima de cavaletes, sem os blocos de contrapeso, por meio dos seus pinos e parafusos. Montar o grupo do levantamento (motor, redutor, tambor e qua-dro elétrico) antes de serem levantados do chão.

• Juntar as partes dos tirantes do contrabraço acoplados sobre os corrimãos conforme fi-

gura.

IMPORTANTE: A operação deve ser feita com cuidado, sustentando o contrabraço nos apoios pa-ra evitar deformações.

17 a) Levantar com o guindaste o contrabraço até a ponta da torre e fixá-lo com 2 pinos apropria-

dos. b) Levantar sempre com guindaste o contrabraço com aproximadamente 30º. c) Fixar os tirantes do contrabraço com os próprios pinos e contrapinos. d) Retornar a contralança com o guindaste à posição de trabalho, já sustentada pelos tirantes.

Quadro elétrico

Pinos e contrapinos

a

Contrabraço

b

c

d

Page 137: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

137

Grupo de Levantamento

Item Quantidade Descrição Dimensões Nº Desenho/Código 01 01 Mancal B-7025 02 01 Mancal B-5672C 03 01 Rolamento autocompensador 60x130x31 1312 04 01 Rolamento autocompensador 85x150x36 22217 05 01 Distanciador Ø60xØ90x13 06 01 Distanciador B-5673 07 01 Retentor Ø90xØ130x13 GA 815 08 01 Redutor SEW KA127BDRE225 (i:36,25) com motofreio eberle 45kW 4p c/ freio 09 01 Eixo do tambor B-5647B 10 01 Tambor de levantamento B-7096 11 01 Chaveta tipo A 28x16x310 12 02 Chaveta tipo A 22x14x80 13 01 Anel elástico Øi150 14 01 Retentor Ø125xØ150x13 15 01 Anel elástico Øe80

Page 138: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

138

Carrinho Cavelete

Tirantes da lança T2

Tirantes da lança T1

18

• Verificar para evitar contratempo as dimensões do bloco de contrapeso, conforme dese-nho da página 68.

• Colocar com o guindaste dois blocos de contrapeso a fim de equilibrar parcialmente o

peso do braço que deverá ser levantado.

19 • Montar a lança inteira no chão apoiada com vários cavaletes. • O carrinho deverá ser colocado antes de se colocar o último componente de lança. • Posicionar os tirantes da lança segundo o esquema da página 114 e todos os acessórios

previstos. • Montar o cabo do carrinho e todas as polias (compreendendo também aquelas do cabo

de levantamento – conforme esquema CABO DO CARRINHO da página seguinte). • Colocar todas as placas de indicação do peso.

Último componente

de lança

Lança

Polia

Esticador do cabo Grupo de comando

do carrinho

2 Blocos de contrapeso 3410 kg

Page 139: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

139

3/4/5/6

1 2

CABO DO CARRINHO

Característica do Cabo Tipo do cabo : Cabo de aço polido Alma : Alma de fibra Diâmetro : 5/16” Resistência unitária : 190-210 Kgf/mm² Carga de ruptura : 4090 Kgf Formação : 6x19 (1+6+(6+6))

Grupo do Carrinho 1 - Moto redutor SEW – R87DRE112M4BE5 – 1740/33 RPM - 4,5 kW c/ freio 2 - Tambor B-2546 3 - Mancal B-1030A com furo 4 - Rolamento autocompensador 1306 (30x72x19) 5 - Retentor 55x72x10 6 – Fim de curso FCN-60

Ver especificações página 01

Page 140: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

140

Ponta da torre

Pinos de fixação

Lança

20

• Verificar se a estrutura porta polias está montada na extremidade da ponta da torre.

• Levantar a lança através de um guindaste e inseri-la na ponta da torre, fixando-a com os seus pinos.

Estrutura porta polias

Page 141: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

141

• Executar o giro do cabo conforme a figura, fazendo-o passar pela estrutura porta polias, desenrolando-o, sem porém colocá-lo em tensão.

IMPORTANTE

• EXECUTAR TODAS AS MANOBRAS SEGUINTES COM A VELOCIDADE MÍNIMA.

• Levantar a lança até a posição horizontal com o guindaste, recolhendo simultaneamente o cabo de aço que liga as duas partes da estrutura porta polias através do grupo de le-vantamento.

Cabo de aço

Page 142: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

142

Cabo de aço

Arruela

Cupilha (contrapino)

Pino

Estrutura porta polias

Tirante T1

IMPORTANTE

Na ligação entre a estrutura porta polias e a estrutura de ligação do tirante menor colocar 2 arruelas Øe100xØi40,5x1/4”.

• Mantendo a lança suspensa com o guindaste, tracionar o cabo de aço com a finalidade

de unir as duas partes da estrutura porta polias, através das talas de junção e do pino adequado.

• Levantar a plataforma da ponta da torre na posição correta, deixando-a na horizontal.

Plataforma da ponta da torre

Page 143: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

143

Blocos de contrapeso

21

• Com o guindaste completar a montagem dos blocos de contrapeso.

22

• Dispor o cabo de levantamento conforme o esquema abaixo.

Giro do cabo da grua MI 25.75

Característica do Cabo Tipo do cabo : Cabo de aço polido não rotativo Alma : Alma de aço Diâmetro : 5/8” Resistência unitária : 180-200 Kgf/mm² Carga de ruptura : 13900 Kgf Formação : 18x7

Page 144: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

144

Monotrilho Elemento cabine

Posição de trabalho

Vista superior

Posição de montagem Cabine

Panorâmica

23

• Executar todas as ligações elétricas necessárias para o funcionamento da grua, ligando todas as seguranças conforme desenho abaixo.

• É absolutamente proibido fazer ligações elétricas com tensão na rede elétrica.

24

• Com o guindaste montar a cabine panorâmica no elemento cabine e deixar encostada na torre conforme desenho abaixo.

Obs.: O corrimão da plataforma de acesso à cabine deverá ser retirado para montagem de mais elementos externos.

Limitador de carga máxima Limitador de momento

Fim de curso longe-perto

Fim de curso de rotação

Fim de curso subida-descida

Fim de curso translação (grua móvel)

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

145

Plataforma de montagem

25 PREPARAÇÃO PARA A TELESCOPAGEM DA GRUA

25.1

• Posicionar a plataforma de montagem como na figura e fixá-la através das suas travas.

25.2

• Verificar a ligação entre pistão e centralina hidráulica.

25.3

• Certificar-se de que o sentido de rotação do motor da bomba seja como indicado na cen-tralina.

Trava da Plataforma

Page 146: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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Unidade Motriz - Óleo Hidráulico

1 - Unidade Motriz: Óleo Hidráulico, 120L 2 - Tubo de Aço Ø 10,2 x 6 mm 3 - Válvula de Retenção pilotada VUD-RP 102 - ¾”UNF 4 - União Macho de Aço 10 x ¾”UNF 5 - União Macho de Aço 10 x ¼”BSP 6 - Cilindro Hidráulico B-5600A 7 - Suporte p/ Válvula hid. de segurança B-5720

Ver especificações página 01

4

2

1

5

2

4 4

3

7

6

5

2

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

147

Carrinhos do monotrilho

Cabo de aço

Moitão

25.4

• Fixar aos carrinhos do monotrilho os cabos de aço necessários para o levantamento dos elementos de torre.

25.5

• Enganchar no moitão uma carga (cerca de 3000 kg), levantar do chão até no máximo 100 mm e acionar a translação do carrinho até aproximadamente 20 a 25 metros do eixo da torre para equilibrar a parte telescópica.

Aprox. 3000 kg

Máx. 100 mm20 A 25 metros

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

148

Pino de segurança com cupilha

Saltarelo em posição de trabalho

Apoio do saltarelo

Travessa móvel

Saltarelos totalmente apoiados Importantissimo

Travessa móvel

25.6

• Importantíssimo

a) Quando os saltarelos estiverem na posição de trabalho (deslocados para frente) é obrigatório que os pinos de segurança estejam inseridos nestes saltarelos com suas relativas cupilhas.

b) Em nenhuma hipótese a próxima operação (descida da travessa), deverá ser reali-

zada sem que a condição a) esteja cumprida.

• Acionar a centralina para abaixar a travessa móvel com o cilindro hidráulico a fim de que os saltarelos da travessa móvel apóiem bem antes de começar a telescopagem da grua.

Page 149: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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Torre externa

Esquadria de fixação

Elemento de telescopagem

IMPORTANTE

a) DURANTE AS OPERAÇÕES DE MONTAGEM DA GRUA É PROIBIDO TRABALHAR NA CABINE. PARA AS OPERAÇÕES DESEJADAS UTILIZAR SOMENTE A BOTOEI-RA.

b) EM QUALQUER MOMENTO O OPERADOR DEVERÁ SEMPRE PRESTAR MAIS A-

TENÇÃO AOS SALTARELOS, VERIFICANDO SEMPRE O PERFEITO APOIO DOS SALTARELOS SOBRE OS CALÇOS E QUE ESTEJAM BEM GUIADOS E SEM FOL-GA.

VERIFICAR PARTICULARMENTE QUE CADA CALÇO SOLDADO NA CANTONEIRA DO ELEMENTO NÃO APRESENTE MARCAS DE AFUNDAMENTO OU DE INCLINA-ÇÃO DE TRABALHO DEVIDO A PROCEDIMENTO FORÇADO OU SOBRECARGA.

c) CADA MOVIMENTO DE SUBIDA OU DESCIDA DA PARTE TELESCOPADA DEVE

SER REALIZADO COM A CARGA EQUILIBRADA. d) NA FASE DE TELESCOPAGEM A GRUA NÃO DEVE ABSOLUTAMENTE GIRAR. e) A PLATAFORMA DE MONTAGEM NÃO DISPENSA A UTILIZAÇÃO DO CINTO DE

SEGURANÇA E OS FUNCIONÁRIOS DEVERÃO ESTAR SEMPRE UTILIZANDO O CAPACETE DE PROTEÇÃO.

f) DURANTE A PARADA DE REPOUSO DAS PESSOAS ENCARREGADAS DA MON-

TAGEM, FIXAR A PARTE TELESCÓPICA NA PARTE FIXA ATRAVÉS DA ESQUA-DRIA DE FIXAÇÃO E NÃO DEIXAR A GRUA APOIADA SOBRE OS CALÇOS OU NO CILINDRO.

g) NA MONTAGEM DOS ELEMENTOS DEVE-SE EFETUAR O SEGUINTE CONTROLE: � QUE OS PAINÉIS TENHAM OS MONTANTES COM ESPESSURA IDÊNTICA; � QUE OS CALÇOS ESTEJAM NA MESMA DIAGONAL INTERNA DO ELEMENTO.

25.7 • Colocar o cilindro em compressão para desmontar as esquadrias de fixação do elemento

de telescopagem da torre externa. Neste momento o elemento de telescopagem fica li-vre.

Page 150: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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Elemento standard

Painel em L

Pinos parafusos

Elemento de telescopagem

Torre externa

Ponto correto para içamento do painel em L

• Verificar se a parte rotativa está perfeitamente balanceada deslocando adequadamente o peso de 3000 kg de modo que apareça nos 4 cantos entre o elemento de telescopagem e a torre externa a mesma folga.

±3 mm (*)

±3 mm (*)

• Controlar a folga de aproximadamente 3,0 mm

25.8

• Formar um L com dois painéis de um elemento standard colocando todos os pinos para-fusos sem apertá-los (montar conforme figura abaixo).

Page 151: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

151

Moitão

Vista superior

Moitão

25.9

• Antes de tirar o peso verificar se todas as operações anteriores foram realizadas. • Depositar no chão o peso sustentado pelo moitão.

25.10

• Içar o painel em U do item anterior com o moitão até a plataforma de montagem, susten-tando-o com três cabos presos nos carrinhos do monotrilho.

• Posicionar o painel em U conforme a figura abaixo.

1 Içá-lo com a própria grua; 2 Levá-lo até próximo da torre; 3 Prendê-lo no monotrilho; 4 Girá-lo para alinhar com o elemento de torre interna; 5 Apertar os devidos pinos parafusos.

Peso de 1200 kg

Painel em U

Plataforma de montagem

Cabos

1

2

3

4

Page 152: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

152

Vista superior

25.11

• Içar o 2º L do elemento standard até a posição indicada na figura abaixo.

• Colocar alguns parafusos em cada canto (2 a 3), sem apertá-los para facilitar a operação seguinte do encaixe dele no elemento de base.

25.12

• Equilibrar novamente a grua levantando o peso de 3000 kg na mesma posição anterior.

25 A 30 metros Máx. 100 mm

Aprox. 3000 kg

2º L do elemento standard

Page 153: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

153

Saltarelo recuado

Travessa superior (fixa)

Torre interna

Pino de segurança com cupilha

Saltarelo

Travessa móvel

25.13

• Verificar se os saltarelos da travessa superior estão recuados para não tocar nos calços da torre externa.

• Confirmar novamente se os saltarelos da travessa móvel estão bem apoiados nos calços

da torre externa. • Acionar o pistão hidráulico para fazer descer a parte interna para poder encaixar o ele-

mento da torre pendurado no elemento fixo.

• Apertar todos os parafusos.

Calço da torre externa

torre externa

Page 154: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

154

Torre fixa

Plataforma de montagem

25.14

• Soltar os 4 cabos dos carrinhos do monotrilho do elemento standard agora colocado e fi-xá-los à plataforma de montagem usando cabos auxiliares.

• Soltar a plataforma da torre fixa liberando sua trava. • Deste modo a plataforma subirá presa à parte telescopada.

• Neste momento se inicia a fase de telescopagem da grua.

IMPORTANTE: A grua pode ser desbalanceada somente quando os saltarelos da tra-vessa superior do elemento de telescopagem estiverem perfeitamente apoiados no último taco (superior) do último elemento standard monta-do. Esta operação ocorre quando a grua está içando o próximo elemento standard a ser montado.

26

TELESCOPAGEM DA GRUA 26.1

• A fase de telescopagem consiste em fazer subir a parte telescópica passo a passo (apro-ximadamente 635 mm) com a plataforma presa ao monotrilho.

26.2

• Este movimento deve ser extremamente lento, dado o peso em jogo.

Page 155: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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Pino de segurança com cupilha

Saltarelo

Travessa móvel

Saltarelo recuado

Travessa superior (fixa)

Torre interna

26.3

• Controlar novamente se os saltarelos da travessa de telescopagem móvel estão pinados e apoiados nos calços da torre externa.

26.4

• Verificar se os saltarelos da travessa de telescopagem fixa estão recuados para não a-trapalhar a próxima subida.

26.5

• Acionar o cilindro hidráulico fazendo subir o elemento de telescopagem até que os salta-relos da travessa fixa ultrapassem os calços mais próximos da torre externa.

Calço da torre externa

torre externa

Page 156: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

156

Saltarelo

Calço da torre externa

Saltarelo recuado

• Empurrar manualmente os saltarelos da travessa superior para fora, colocando os pinos de segurança.

26.6

• Descer o elemento de telescopagem até os seus saltarelos apoiarem nos calços da torre externa.

26.7

• Recuar os saltarelos da travessa móvel até a posição de descanso colocando o pino de segurança.

torre externa

Travessa móvel

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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26.8

• Recolher a haste do cilindro, agindo sobre a centralina hidráulica a fim de apoiar os salta-relos nos próximos calços superiores da torre fixa colocando os relativos pinos de segu-rança.

26.9

• Repetir as operações 26.3; 26.4; 26.5; 26.6; 26.7 e 26.8 até que o elemento de telesco-pagem tenha subido 4 metros correspondente à altura do elemento standard.

26.10

• Fixar a plataforma de montagem à parte fixa da torre através das travas e consequente-mente desenganchar a plataforma dos cabos pendurados no monotrilho.

26.11

• A operação de montagem de todos os outros elementos continuarão sucessivamente de modo análogo ao descrito anteriormente nos itens 25 e 26 deste manual.

Calço superior

Page 158: Grua MI 25.75 Catalogo

SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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Pinos parafusos

27

• Fixar a parte telescópica à fixa através da esquadria de fixação e dos parafusos. • Completar o parafusamento da torre controlando o aperto dos parafusos com um torquí-

metro. • Completar a montagem da escada com as relativas peças em cada elemento.

• Verificar que todas as seguranças da grua estejam devidamente ligadas.

Cilindro

Limitador de carga máxima Limitador de momento

Fim de curso longe-perto

Fim de curso de rotação

Fim de curso subida-descida

Fim de curso translação (grua móvel)

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

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Rolamento axial

Suporte gancho

Parafuso anti-fechamento

MOITÃO O moitão é constituído por um gancho tipo GF. 8 com indicação da carga máxima. O gancho é dotado de uma trava de segurança contra o escape acidental do suporte da carga sus-pensa. O rolamento axial é sustentado por um suporte fixo na parede do moitão.

No moitão estão contidas as polias de reenvio do cabo e é munido de dispositivos anti-escape para o cabo.

Cabo

Indicação da carga max.

Trava desegurança

10t.

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

160

Grupo do Giro

1

2 3

4

1 – Parafuso Allen M24x180 (Tellep 12.9) 2 – Motofreio 2,8 kW, 6 PÓLOS, FC: B5, ALAVANCA DESTRAVE MANUAL, CHAPÉU PROTE-ÇÃO DO FREIO, FREIO 380 V – CÓDIGO DFX112M6/BMG/HF/C (SEW) 3 – Redutor do giro RR1010 TS (1:203) (PINHÃO SAÍDA m=12) REGGIANA 4 – Rolamento do giro 062.35.1678.100.11.1523 (ROBRASA)

Ver especificações página 1

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SITI S/A GRUA MÓVEL SOBRE TRILHOS GR-410

161

Rolamento 062.35.1678.100.11.1523 (ROBRASA) O rolamento é um órgão essencial para a segurança e o bom funcionamento da grua. Para este é dedicado um capítulo inteiro para a sua manutenção, controle e cada intervenção in-dividual.

Ver especificações página 01

Ø 1600

Ø 1805

Ø 1755

Ø 1512; M=12 Z=126x20°

104 95