grau 3 reaa

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  • 1

    Ritual do Grau de Mestre Maom Reviso da Comisso Litrgica Ano de 2011

    A verso atual substitui as anteriores

    Grande Loja Brasileira - GLB Excelsa

    Administrao 2010 / 2014 Gro-Mestre Jlio Csar da Silva

    Gro-Mestre Adjunto Sandro Munhoz Vasconcelos

    CARTER DE AUTENTICIDADE

    Este exemplar do Ritual de Mestre Maom do Rito Escocs Antigo e Aceito tem sua autenticidade garantida quando

    devidamente assinado pelo Gr.. Secr.. Ger.. da Grande Loja Brasileira - GLB.

    ...................................................................................

    Gr.. Secr.. Geral da Grande Loja Brasileira - GLB

    Julho de 2010 IMPRESSO NO OR.. SO PAULO / BRASIL

  • 2

    ALEGORIA

    O MESTRE

    (Fig. 1)

  • 3

    PAINEL DA LOJA DE MESTRE

    (Fig. 2)

  • 4

    Este Ritual do Grau de Mest.. M.. esta sob a guarda e uso

    exclusivo do Ir.. ...........................................................................

    .................................................................................... membro da

    Loj.. ...............................................................................................

    n ................... do Or.. de .............................................................

    aos .......... dias do ms de ......................................... de .............

    da E.. V... Como tal, deve ser devidamente manuseado e

    acoberto das indiscries profanas.

    ................................................................

    Ven.. Mestre

    ................................................................

    Orad..

    ................................................................

    Secr..

    TIMBRE DA

    CHANCELARIA

  • 5

    ALFABETO MANICO

  • 6

    PLANO DO TEMPLO (Fig. 3)

  • 7

    PLANO DO TETO (Fig. 4)

  • 8

    RVORE DA SABEDORIA MANICA

    (Fig. 5)

  • 9

    RITUAL DE MESTRE MAOM

    ESCOPO DO GRAU DE MESTRE

    Voltado o Apr.. ao trabalho material de desbastar a P.. B.. e entregando-se o Companheiro ao trabalho intelectual para a realizao da P.. C.., cabe ao Mestre o trabalho espiritual expresso, claramente, na misso que lhe compete de espalhar a Luz e reunir o que est esparso.

    Consagrado firmeza de carter, Moral que transige com o dever, o Grau de Mestre Maom faz do iniciado um ser que se sobrepe a si mesmo, que se liberta das baixas contingncias gregrias para viver nas outras, isto , espalhas a Luz e fazer da fraternidade humana a mais forte, a mais pura e tangvel realidade.

    Morrendo para os vcios, erros e paixes; liberto que est das influncias das iluses, o Mestre Renasce, no estado de inocncia, no Amor que fortalece, na Verdade que dignifica e na Virtude que sublima para, no cumprimento do dever, sacrificar-se pela humanidade. Este, o programa real da Maonaria Simblica, que o Mestre deve realizar para, com seus IIr.., encontrar a Palavra Perdida, que opera o Milagre da Ressurreio Moral.

    ORNAMENTAO DO TEMPLO

    A Loj.. de M..M.. chama-se - CMARA DO MEIO - suas paredes so completamente pretas, semeadas de espao a espao de lgrimas prateadas, agrupadas em 3, 5 e 7, e de tbias cruzadas encimadas por uma caveira.

    A Loja, no recebendo luz do exterior, somente iluminada por nove velas de cera amarela: trs no Trono do Ven.. M.., trs em cada um dos Altares dos VVig...

    No Altar dos Juramentos, o Livro da Lei, o Compasso e o Esquadro.

    No centro do Templo, um esquife coberto com pano negro e, por sobre este, um ramo de accia.

  • 10

    Uma lmpada antiga de luz tnue pender do centro do teto da Loja por sobre o esquife.

    Os panos e as cortinas dos altares, tambm de cor preta, com lgrimas e orlas prateadas.

    No mais, a Loja mantm a mesma disposio da Loja de Aprendiz, sendo que, apenas, os malhetes, se j no forem pretos, traro um lao de crepe na cor preta no cabo.

    DA ENTRADA E DA SADA

    Ningum ter ingresso na C.. M.. qualquer que seja o pretexto, antes da hora fixada para o incio dos Trabalhos, exceto os OObr.. que tiverem de prepar-lo para as cerimnias, o G.. T.. e o M.. de Harm... Nenhum motivo exime da observncia deste dispositivo.

    hora fixada, o M.. DE CCER.., depois de verificar se todos os presentes se acham devidamente revestidos de suas insgnias e trajados conforme o Ritual, formar uma fila dupla, na seguinte ordem: frente os MM.. e OOf.., cada um do lado de sua respectiva Col... Em seguida, os MM..II.., os VVenerab.. VVig.. e, finalmente, o Respeitab.. M...

    Pondo-se frente da fila dupla ou cortejo, o M.. DE CCER.. dar, na Porta do T.. trs pancadas.

    O G.. T.., ento, abrir a porta, postando-se (com a Espada cruzada sobre o peito) junto Col.. J e de frente para a entrada, enquanto o M.. DE CCER.. posta-se junto Col.. B, aguardando a passagem do RESPEITAB.. M.., para acompanh-lo ao Trono. Todos rompero a marcha com o p esquerdo (adentrando ao T.. com passos naturais) e, medida que forem entrando, cada um vai ocupar seu lugar, conservando-se de p. sem estar ordem, voltado para o Eixo da Loj... Depois da entrada do RESPEITAB.. M.., o G.. T.. fecha as portas e toma lugar defronte sua cadeira. Depois de levar o RESPEITAB.. M.. at o Trono, o M.. DE CCER.. verificar se todos esto perfeitamente colocados, e ir para entre CCol.., onde dar incio Abertura dos Trabalhos.

    Durante a entrada, o M.. de Harmonia executar msica

  • 11

    apropriada, a fim de propiciar a criao de um clima tranqilo e envolvente.

    A sada ser feita na ordem inversa da entrada. Dessa forma, os OObr.. s podero retirar seus paramentos e insgnias quando estiverem no trio ou na Sala dos PP.. PP.., sendo terminantemente proibido faz-lo no interior do T...

    Nenhum Obr.. poder retirar-se do T.. sem a devida permisso do RESPEITAB.. M.., solicitada atravs dos IIr.. VVig.., e antes de colocar seu bulo na Bolsa de Beneficncia para o Tronco de Solidariedade, fazendo ainda o juramento de sigilo para a definitiva sada.

    A ORDEM DOS TRABALHOS

    A Ordem dos Trabalhos, a ser rigorosamente observada, a seguinte:

    1. Abertura Ritualstica. 2. Leitura do Balastre, seguida de observaes,

    concluses do Orad.., e votao. 3. Leitura do Expediente, a que o RESPEITAB.. M..

    dar o destino conveniente, sem qualquer discusso. 4. Entrada de Visitantes e Autoridades Manicas. 5. Entrada do Pavilho Nacional (nas Sesses Magnas). 6. Circulao da Bolsa de PProp.. e IInf... 7. Ordem do Dia, previamente organizada pelo

    RESPEITAB.. M.. auxiliado pelo Secr.., onde sero apreciados pareceres, propostas, informaes e assuntos pendentes, que necessariamente envolvam MM.. MM... Sero feitas cerimnias de Exaltao, Filiao, Regularizao ou ser ministrada Instruo do Grau de M.. M...

    8. Circulao da Bolsa de Beneficncia para o Tronco de Solidariedade.

    9. Saudao aos Visitantes, pelo Orad... 10. Palavra bem da Ordem em geral e do Quadro em

    particular, ou, em se tratando de Sesso Magna, Palavra sobre o Ato realizado.

  • 12

    11. Saudao ao Pavilho Nacional (nas Sesses Magnas).

    12. Sada do Pavilho Nacional (nas Sesses Magnas). 13. Sada das Autoridades Manicas (se a Cadeia de

    Unio for se formar para a transmisso da P.. Sem.., devem sair tambm os IIr.. Visitantes).

    14. Cadeia de Unio. 15. Encerramento Ritualstico. (Durante os trabalhos, somente podero falar sentados: as Luzes, os MM..II.. (desde que revestidos de suas insgnias e no ocupando cargos), o Orad.. ao fazer as concluses, e o Secr.. ao ler o Balastre e o Expediente. Os demais OObr.. falaro sempre de p, com o Sinal de Ordem.)

    ABERTURA DOS TRABALHOS

    (Formada a fila dupla, indo frente os mestres mais modernos, o cortejo dirige-se para o templo, cuja porta fechada logo aps a passagem do Respeitab.. M... Todos iro para o lugar que lhes compete, onde permanecero de p e voltados para o centro do Templo, sem estarem ordem. O Ven.. M.. de CCer.. d a batida do Grau com o basto no cho e comunica a todos, -Ateno para a entrada do Respeitab.. M..e Autoridades Manicas, os acompanha at o Trono e volta ao seu lugar, verifica se todos os lugares esto preenchidos e comunica ao Ven.. M...).

    M.. de CCer.. - Respeitab.. M.., a Aug.. e Resp.. Loj.. Simb...........acha-se composta, aguardando vossa ordens (nesse instante o Respeitab.. M.. cobre-se).

    Ven.. - (*) Em Loja, VVen.. IIr..(todos se cobrem e ficam ordem).

    Ven.. (*) Sentemo-nos. Ven.. - Venerab.. Ir.. 1 Vig.., qual o vosso primeiro dever

    antes da abertura dos trabalhos de MM..? 1 Vig.. - Ver se o T.. est a coberto. Ven.. - Certificai-vos disso, Venerab.. Ir...

  • 13

    1 Vig.. - Ven.. Ir.. G.. do Temp.., cumpri o vosso dever. (O G.. T.., de espada em punho, entreabre a porta, verifica se o Cobr.. est a postos, fecha-a e nela d a bateria do grau com o punho da espada, que ser repetida pelo Cobr..).

    G.. do Temp.. - (Depois de executada a ordem) - Venerab.. Ir.. 1 Vig.., o T.. est a coberto.

    1 Vig.. - Respeitab.. M.., estamos a coberto das indiscries profanas e, assim, podemos trabalhar com toda a segurana.

    Ven.. - Qual o vosso segundo dever, Venerab.. Ir..? 1 Vig.. - Verificar se todos os presentes so MM.. MM... Ven.. - Fazei a verificao. 1 Vig.. - (*) De p e a ordem VVen..IIr.. de ambas as CCol...

    (Todos ficam de p e ordem, voltados para o Or.., de forma que no vejam o que se passa no Oc... O Venerab.. Ir.. 1 Vig.., percorrendo as CCol.., procede a verificao e, em caso de necessidade, far o trolhamento completo. Terminada a Verificao, o Vig.. volta para seu lugar e diz:).

    1 Vig.. - (*) Respeitab.. M.., todos os VVen.. IIr.. de ambas as CCol.. so MM.. MM...

    Ven.. (*) (todos os OObr.. que se encontram no Or.. ficam de P.. e a O.. Tambm o so os do Oriente.

    Ven.. Ven.. Ir.. M.. de CCer.. a fim de que nossos trabalhos rendam maior Glria ao G..A..D..U.., procedei ao Cerim.. da Chama Sagr...

    (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. dirige-se ao FOGO SAGRADO, que uma vela acesa colocada no ALT.. dos JJur.., pega o acendedor, uma vela menor, e antes de acender cita em pensamento a seguinte frase: COM A GRAA DO GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO ACENDO ESTA CHAMA. Dirige-se ao Alt.. do Respeitab.. M.., entrega a chama e permanece O.. e diz:)

    M.. de CCer.. Respeitab.. M.. eu vos trago a Chama Sagrada.

  • 14

    Ven.. (De P coloca o malhete sobre a mesa e com a mo direita levanta a Chama at a altura dos olhos e, olhando para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a pronncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Sabedoria ilumine os nossos TTrab...

    Todos Que Assim Seja! (Aps o acendimento o Respeitab.. M.. diz:)

    Ven.. A Sua Sabedoria Infinita.

    (O Ven.. M.. de CCer.. dirige-se ao Alt.. do Venerab.. Ir.. 1 Vig.., entrega-lhe o acendedor, permanece O.. e diz:)

    M.. de CCer.. Venerab.. Ir.. 1 Vig.., eu vos trago a Chama Sagrada.

    1 Vig.. (De P, coloca o malhete sobre a mesa e com a mo direita levanta a Chama at a altura dos olhos e, olhando para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com pronncia clara, diz:) Que a Luz de Sua Fora nos assista em nossos TTrab...

    Todos Que assim seja! 1 Vig.. (Aps o acendimento o Venerab.. Ir.. 1 Vig.. diz:)

    A sua Fora Infinita.

    (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. dirige-se ao ALT.. do Venerab.. Ir.. 2 Vig.., entrega-lhe o acendedor, permanece O.. e diz:)

    M.. de CCer.. Venerab.. Ir.. 2 Vig.., eu vos trago a chama sagrada.

    2 Vig.. - (De P coloca o malhete sobre a mesa e com a mo direita levanta a Chama at a altura dos olhos e, olhando para ela, antes de acender a vela de seu Altar, com a pronncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Beleza se manifeste em nossos TTrab...

    Todos Que Assim Seja! 2 Vig.. A Sua Beleza infinita.

    (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. vai at o ALT.. dos JJur.. apaga a vela com o abafador, retorna ao seu lugar e O..

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    diz:)

    M.. de CCer.. Respeitab.. M.. foi realizado o Cerimonial da Chama Sagrada.

    Ven.. Que sua Luz habite perpetuamente entre ns. Todos Que Assim seja! Ven.. - (*) Sentemos-nos, VVen.. IIr... Ven.. - (*) Ven.. Ir.. 2 Dic.., qual vosso lugar em L..? 2 Diac.. - (de P.. e a O..) - direita do Venerab.. Ir.. 1

    Vig... Ven.. - Para que, Ven.. Ir..? 2 Diac.. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.. Ir.. 2

    Vig.. e ver se todos os VVen.. IIr.. se conservam nas CCol.. com o devido respeito, disciplina e ordem.

    Ven.. - Onde tem assento o Ven.. Ir.. l Dic..? 2 Diac.. - vossa direita e abaixo do slio. (Desfaz o sinal e

    senta-se). Ven.. - Para que ocupais esse lugar, Ven.. Ir.. 1 Dic..? 1 Diac.. - (de P.. e a O..) - Para transmitir, vossas ordens ao

    Venerab.. Ir.. 1 Vig.. e a todos os VVen.. IIr.., a fim de que os trabalhos se executem com presteza, regularidade e perfeio.

    Ven.. - Onde se assenta o Venerab.. Ir.. 2 Vig..? 1 Diac.. - Ao Sul, Respeitab.. M... (desfaz o sinal e senta-se.) Ven.. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.. Ir.. 2 Vig..? 2 Vig.. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar

    os OObr.. para o trabalho e mand-los recreao, a fim de que a construo se faa com ordem e exatido.

    Ven.. - Onde tem assento o Venerab.. Ir.. 1 Vig..? 2 Vig.. - No Oc.., Respeitab.. M... Ven.. - Para que ocupais esse lugar, Venerab.. Ir.. 1 Vig..? 1 Vig.. - Assim como o Sol se oculta no Ocidente para terminar

    o dia, assim tambm aqui tem assento o 1 Vig.. para fechar a Loja, pagar os Obreiros e despedi-los contentes e satisfeitos.

    Ven.. - Onde o lugar do Respeitab.. M..? 1 Vig.. - No Or... Ven.. - Para qu? 1 Vig.. - Assim como o Sol nasce no Or.. para comear a sua

  • 16

    carreira e iniciar o dia iluminando-o com seus raios, assim tambm a tem assento o Respeitab.. M.. para abrir a Loja, dirigi-la em seus trabalhos e esclarec-la com as luzes de sua sabedoria Manica.

    Ven.. - Venerab.. Ir.. 1 Vig.., para que nos reunimos aqui? 1 Vig.. - Para procurarmos a palavra perdida, Respeitab..M... Ven.. - E a que horas comeam os MM.. MM..os seus

    trabalhos? 1 Vig.. - Ao meio-dia Respeitab..M... Ven.. - Que horas so Venerab.. Ir.. 2 Vig..? 2 Vig.. - Meio-dia, Respeitab..M... Ven.. (descobre-se) (*** *** ***). 1 Vig.. - (*** *** ***). 2 Vig.. - (*** *** ***). Ven.. - (*) De p e ordem meus VVen.. IIr...

    (Todos se descobrem e o 1 Dic.., portando o basto com a mo direita, sobe os degraus do trono, cumprimenta o Respeitab.. M.. com um leve meneio de cabea e recebe a P.. S.. no ouvido esquerdo. Recebida a P..S.., o 1 Dic.. contorna o lado Norte do Altar, passa entre o Trono e o Altar dos Perfumes e desce do Or.. pelo Lado Sul, passando defronte ao Altar do Venerab.. Irm.. 2 Vig.., indo diretamente ao Altar do Venerab.. Ir.. 1 Vig.., a quem cumprimenta com um leve meneio de cabea e transmite a P..S.., da mesma forma que recebeu. Depois ir postar-se no lado Norte do Altar dos Juramentos. O 2 Dic.. procedendo da mesma forma que o 1 Dic.., vai at o Altar do Venerab.. Ir.. 1 Vig.., recebe a P.. S.. e, sem sinais ou saudaes ao cruzar o Eixo do T.., vai levar a P..S.. ao Venerab.. Ir.. 2 Vig.., transmitindo-a da mesma forma que a recebeu. Em seguida passa pelo Oc.., pelo Norte, Grade ao Or.. e vai ficar junto ao lado Sul do Altar dos Juramentos.).

    2 Vig.. - (Depois de recebida a P..S...) - (*) Tudo est justo e perfeito na Col.. do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. - (*) Tudo est justo e perfeito em ambas as CCol.., Respeitab.. M... (O M.. de CCER.. sobe ao Or.., e conduz o Ex-Ven. (Past Mster) ou, na sua ausncia, o Orad.., at o Altar

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    dos Juramentos, do qual se acercaro por seu lado sul O Oficiante sada o Or.., ajoelha-se (com o joelho direito), abre o L.. da L.. em Eclesiastes XII, versculos 1 e 7, momento em que o Ven.. Ir.. M.. DE CCER.., postado atrs do Oficiante no Eixo da L.., formar uma abbada triangular, com seu Basto sustentando os dos DDic.. por sobre o Oficiante e o Altar. Lidos os versculos, o Oficiante sobrepe o Esq.. e o Comp.. sobre o L.. da L... O Esq.. com as pontas voltadas para o Or.., sob o Comp.., aberto em 60, com as pontas voltadas para o Oc... O Oficiante levanta-se, fica ordem, e a abbada desfeita, mantendo-se todos onde esto durante a prece.)

    Ven.. Graas te rendemos, G..A..D..U.., porque, por Tua bondade e misericrdia, nos tem sido possvel vencer as dificuldades interpostas em nosso caminho, para nos reunirmos aqui, em Teu Nome, e prosseguirmos em nosso labor. Faz Senhor, com que nossos coraes e inteligncia sejam sempre iluminados pela Luz que vem do alto e que, fortificados por Teu amor e bondade, possamos compreender que para nosso trabalho ser coroado de xito, necessrio que em nossas deliberaes, subjuguemos paixes e intransigncias fiel obedincia dos sublimes princpios da Fraternidade, a fim de que nossa L.. possa ser o reflexo da Ordem e Beleza que resplandecem em teu Trono.

    Ven.. - (*) G.. D.. G..A..D..U.., sob a proteo de So Joo, nosso Padroeiro, sob os auspcios da Grande Loja Brasileira do Or.. de ................ e em virtude dos poderes de que estou investido, declaro aberta no grau de M..M.. a Aug..e Resp..Loj.. Simb.. ............ n ...... , cujos trabalhos tomam plena fora e vigor. Que tudo neste augusto Templo, seja tratado com seriedade e aos influxos dos sos princpios da Moral e da Razo. (O Venerab.. Ir.. 1 Vig.. ergue a Col.. de seu Altar e o Venerab.. Ir.. 2 Vig.. abaixa a do seu.)

    Ven.. (*) A mim, VVen.. IIr.. - pela Saudao (todos sadam e permanecem perfilados,

    exceto as LL.., M.. CC.., DDic.. e G..T..). - pela Bateria (todos executam e voltam ordem, exceto

  • 18

    M..CC.., DDic.. e G..T..) - e pela Aclamao (todos) - Huzz! Huzz! Huzz! (Os OObr.. que esto junto ao Altar dos Juramentos

    voltam aos seus lugares o Oficiante, precedido pelo M.. CC.., sai pelo Norte, por trs do 1 Dic.., que os acompanha, abre o painel da L.. e faz brilhar o candelabro mstico, aps o que, a Luz resplandecer no T... O Respeit.. M.. cobre-se. Nesse instante, O G.. T.. abre a porta do T.. e o Cobr.. adentra, discretamente, e ocupa o lugar junto porta na Col.. do N.., se no houver absoluta necessidade de sua permanncia no trio.).

    Ven.. ( depois que todos estiverem em seus lugares) (*) Sentemo-nos, VVen.. IIr.. (Todos desfazem o sinal, cobrem-se e sentam-se)

    LEITURA DO BALAUSTRE

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. Sec.., dai-nos conta do balastre de nossos ltimos trabalhos.

    Ven.. - (*) Ateno VVen.. IIr... (O Secr.. sentado procede leitura do balastre, finda a qual diz:)

    Secr.. (sentado) Lido, Respeitab.. M... Ven.. - (*) Meus VVen.. IIr.., se tendes alguma observao a

    fazer sobre o balastre que acaba de ser lido, a palavra vos ser concedida. Reinando silncio nas CCol.., os VVenerab.. Vig.. anunciaro. (Se algum Ir.. tiver observaes a fazer quanto redao, pedir a palavra batendo uma palma e ficando de P.. e a O.., aguardar autorizao para falar. Aps manifestaes, ou reinando silncio, os Venerab.. VVig.. anunciam:)

    2 Vig.. (*) Reina silncio na Col.. do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. (*) Reina Silncio em ambas as CCol.., Respeitab.. M...

    Ven.. (*) A palavra est no Or... Ven.. - Ven.. Ir.. Orador, dai-nos vossas concluses. Orad.. - Reinando silncio, Respeitab.. M.. podeis submet-lo

  • 19

    a votao. (Se houver alguma alterao sugerida: com as alteraes sugeridas pelo Ir.., podeis submet-lo a votao.) (Se houver alguma observao, esta ser submetida, conjuntamente com o balastre, a aprovao da loja. Reinando silncio, anunciado pelos VVig..)

    Ven.. - Os VVen..IIr..que aprovam a redao do balastre que acaba de ser lido (caso haja observaes, acrescentar: com a(s) observao(es) do(s) (I)Ir..) queiram se manifestar pela forma convencional.

    (todos os que aprovaram estendem o brao direito para frente, com a palma voltada para baixo e os dedos unidos, todos os que no aprovam permanecem sentados com as mos sobre as pernas e todos os que no estiveram presentes na reunio cujo balastre est em votao, ficaro de P.. e a O..)

    (O M.. CC.., de p, verifica a votao e comunica diretamente ao V..M.., dizendo:)

    M.. CC.. Respeitab.. M.., o Balastre foi aprovado (ou recusado) por unanimidade (ou maioria).

    (Observao: Quando o resultado da votao for por maioria, convm anunciar os nmeros correspondentes.)

    Ven.. (*) Declaro o balastre aprovado (ou recusado) por........ (O Ven.. Ir.. 1 Dic.. pega o Livro de Atas, levando-o

    para assinaturas do Respeitab..M.. e do Ven.. Ir.. Orad.., restituindo-o ao Ven.. Ir.. Secr.. para que tambm o assine. Durante sua circulao, no Or.., sempre que portando instrumentos de trabalho Livros, Atos, Decretos, Documentos, etc., o Vem.. Ir.. 1 Dic.. no far qualquer sinal ao cruzar o eixo da L...)

    EXPEDIENTE

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. Sec.., tende a bondade de ler o expediente.

    Ven.. - (*) Ateno VVen.. IIr... (Enquanto o Ven.. Ir.. Secr.. l o expediente, o Respeitab.. M.. indicar o destino a cada assunto, sem submet-lo discusso do plenrio. Havendo Decretos ou

  • 20

    Atos do Gro-Mestre, estes sero lidos pelo Ven.. Ir.. Orad.., em seguida ao Expediente, estando todos os OObr.. de p e perfilados.)

    ENTRADA DE VISITANTES

    (Existindo visitantes a receber, o Respeitab.. M.. ordenar ao Ven.. Ir.. M.. de CCer.. que os convide a adentrar ao T.., cuidando para que as posturas ritualsticas sejam cumpridas com o mximo rigor quanto s saudaes honorficas e entrega de malhete s Autoridades Mac.. que tm o direito de receb-lo. Nenhum visitante ser recebido sob abboda de ao, nem sero formadas as comisses de recepo compostas por estrelas e espadas. Quando se proceder a entrada juntamente com os IIr.. do quadro, antes do incio dos trabalhos, os visitantes entraro no T.. compondo o cortejo e as Autoridades Manicas acompanharo o Respeitab.. M... Os visitantes estranhos aos IIr.. da L.. devero ser rigorosamente identificados e trolhados pelo Ven.. Ir.. Cobr.., inclusive com a troca da P.. Sem.. (sempre inserida numa frase), para que se comprove a sua regularidade. A irregularidade manica impedimento legal para o ingresso ao T... Excepcionalmente o Respeitab.. M.. poder autorizar, uma nica vez, a entrada de visitante irregular, para tratar, exclusivamente, de sua Regularizao. Afora isso, somente com autorizao expressa do Serenssimo Gro Mestre. A autorizao do Respeitab.. M.. somente deve ser dada em casos absolutamente especiais, como por exemplo, para estudos do retorno do Visitante irregular s atividades manicas em sua L..).

    BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAES

    Ven.. - (*) VVenerab.. IIr.. 1 e 2 VVig.., anunciai em vossas CCol.., como eu anuncio no Or.., que vai circular com formalidades a Bolsa de PProp..e IInf...

    (O Ven.. Ir.. M.. DE CCER.., segurando a Bolsa com as

  • 21

    duas mos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre CCol.. sem qualquer sinal ou saudao.)

    1 Vig.. (*) - VVen.. IIr.. que decorais a Col.. do Norte, da parte do Respeitab.. M.. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de PProp..e IInf...

    2 Vig.. (*) - VVen.. IIr..que abrilhantais a Col.. do Sul, da parte do Respeitab.. M.. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de PProp..e IInf...

    2 Vig.. (*) - Est anunciado na Col.. do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. (*) Est anunciado em ambas as CCol.. Respeitab.. M... (O Ven.. M.. de CCer.., segurando a Bolsa com as duas mos, junto ao quadril esquerdo, vai postar-se entre Ccol.. sem qualquer sinal ou saudao. Depois de todos os anncios, diz:)

    M.. de CCer.. - Venerab.. Ir.. 2 Vig.. a Bolsa de PProp..e IInf.., encontra-se entre CCol.., aguardando ordens.

    2 Vig.. (*) Venerab.. Ir.. 1 Vig.., o Ven.. Ir.. M.. de CCer.., com a Bolsa de PProp.. e IInf.., est entre CCol.. aguardando Ordens.

    1 Vig.. (*) Respeitab.. M.., o Ven.. Ir.. M.. de CCer.., est entre CCol.., com a Bolsa de PProp.. e IInf.., aguardando vossas Ordens.

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. M..de CCer.., cumpri o vosso dever. (Ao conduzir a Bolsa o Vem.. Ir.. M.. de CCer.. o far com ambas as mos introduzindo dois ou trs dedos em sua borda, para mant-la aberta na altura da cintura, ao lado esquerdo do seu quadril. Durante seu giro o Vem.. Ir.. M.. de CCer.. desvia o olhar para no ver o que nela for depositado. Ao colocarem suas PProp.. os IIr.. no faro qualquer tipo de sinal, nem tocaro no Vem.. M.. de CCer... Simplesmente colocaro a mo direita com ou sem pranchas dentro da Bolsa, retomando a posio inicial, ou seja: com as mos sobre as pernas. Col.. gravada qualquer comunicao escrita a ser colocada na Bolsa para conhecimento da L... Nela, alm da clara identificao do Ir.. que a escreveu, deve constar como cabealho, obrigatoriamente, a expresso:

  • 22

    G..D..G..A..D..U... O Vem.. Ir.. M.. de CCer.., sem qualquer sinal, paradas ou meneios de cabea, cumpre o giro com formalidades, na ordem hierrquica Se o Gro Mestre e/ou o Gro Mestre Adjunto ou Delegado da Regio e/ou do Distrito estiver(em) presente(s), sero, na respectiva ordem, os primeiros a partir do Respeitab.. M.., seguem-se: o Ven.. Ir.. 1 e o 2 VVig.., o Ven.. Ir.. Or.., o Ven.. Ir.. Secr.., todos so que estiverem no Or.., Col.. do Sul, incluindo o Ven.. Ir.. G.. T.., Col.. do Norte e, por ltimo, porta do T.., onde o Ven.. Ir.. M.. de CCer.. entrega a Bolsa ao Ven.. Ir.. G.. T.. para segura-la, enquanto coloca sua prpria proposta, retoma a Bolsa e volta para entre CCol.. dizendo:)

    M.. CCer.. Venerab.. Ir.. 2 Vig.., depois de cumprir o giro com formalidades, a Bolsa de PProp.. e IInf.. encontra-se entre CCol.., aguardando ordens.

    2 Vig (*) Venerab.. Ir.. 1 Vig.. o Ven.. Ir.. M.. CCer.., depois de cumprir o giro com a Bolsa de PProp.. e IInf.. , est entre CCol.., aguardando ordens.

    1 Vig.. (*) Respeitab.. M.., depois de ter cumprido o giro com a Bolda de PProp.. e IInf.., o Ven.. Irm.. M.. de CCer.. est entre colunas aguardando vossas ordens.

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. .. M.. de CCer.. dirigi-vos a este Altar. Ven.. - VVen.. IIr.. Orad.. e Secr.. vinde comigo conferir a

    Bolsa de PProp.. e IInf... (Os VVen.. IIr.. Orad.. e Secr.. sobem os degraus do Trono, postam-se Ordem em frente ao Altar, ladeando o Ven.. Ir.. M.. de CCer.. durante a conferncia da Bolsa.)

    Ven.. - Obrigado VVen.. IIr.. Orador, Sec.. e M.. de CCer... Ven.. (*)Meus VVen.. IIr.. eu vos comunico que a Bolsa de

    PProp.. e IInf.., nada produziu. (Os VVen.. IIr.. Orad.. e Secr.. desfazem o sinal, voltam para seus lugares e sentam-se.) (Se houver contedo o Respeitab.. M.. diz:)

    Ven.. (*) Meus VVen.. IIr.., eu vos comunico que a Bolsa de PProp.. e IInf.. produziu..........CCol.. Gravadas, que passo a decifra-las. (Os VVen.. IIr.. Orad.. Secr.. e M.. de CCer.. desfazem o sinal, voltam para seus lugares e sentam-se. O

  • 23

    Respeitab.. M.. decifrar, ou deixar sob Malh.., a seu critrio, as CCol.. Gravadas dando-lhes o destino adequado Comisses, Tesouraria, Secretaria, etc.)

    ORDEM DO DIA

    (A Ordem do Dia deve ser previamente preparada pelo Respeitab.. M.., auxiliado pelo Ven.. Ir.. Secr.., evitando-se sempre as improvisaes. No havendo Cerimnia de Exaltao, sero ministradas instrues do Grau e/ou tratados assuntos privativos dos MM.. MM... Nas Sesses Magnas do Grau, somente sero tratados os assuntos que motivaram a sua convocao. Um Landmark ser lido, estando todos de p e perfilados)

    Ven.. (*) VVenerab.. IIr.. 1 e 2 VVig.., anunciai em vossas CCol.., assim como anuncio no Or.., que vamos passar para a Ordem do Dia.

    1 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que decorais a Col.. do N.., da parte do Respeitab.. M.., vos comunico que vamos passar para a Ordem do Dia.

    2 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que abrilhantais a Col.. do S.., da parte do Respeitab.. M.., vos comunico que vamos passar para a Ordem do Dia.

    (*) Anunciado na Col.. do S.. Venerab.. Ir.. 1 Vig... 1 Vig.. Est anunciado em ambas as CCol.. Respeitab.. M.. Ven.. (*) Estamos na Ordem do Dia, Ven.. Ir.. Orad.. tende a

    bondade de ler um Lamdmark (*) De p sem estar Ordem meus Ven.. IIr... (O Orador l os Landmarks de p e sem estar ordem.)

    Ven.. (depois de lida um Landmark) Sentemo-nos meus VVen.. IIr..

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. Sec.., qual a nossa Ordem do Dia? Sec.. (Lendo sentado) A nossa Ordem do Dia : ............... (Terminados os assuntos da Ordem do Dia, o Respeitab..

    M.. diz:) Ven.. (*) Est encerrada a Ordem do Dia.

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    BOLSA DE BENEFICNCIA PARA O TRONCO DE SOLIDARIEDADE

    Ven.. - (*) VVenerab.. IIr.. 1 e 2 VVig.., anunciai em vossas CCol.., como eu anuncio no Or.., que vai circular com formalidades a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid... (Aps o anncio do Respeitab.. M.., O Ven.. Ir.. Hosp.. apanha a Bolsa na tesouraria, e se coloca entre CCol...)

    1 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que decorais a Col.. do Norte, da parte do Respeitab.. M.. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid...

    2 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que abrilhantais a Col.. do Sul, da parte do Respeitab.. M.. vos anuncio que vai circular com formalidades a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid...

    2 Vig.. (*) Est anunciado na Col.. do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. (*) Est anunciado em ambas as CCol.., Respeitab.. M...

    Hosp.. - Venerab.. Ir.. 2 Vig.., a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.. est entre CCol.. aguardando ordens.

    2 Vig.. (*) Venerab.. Ir.. 1 Vig.., o Ven.. Ir.. Hosp.. portando a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.., est entre CCol.. aguardando ordens.

    1 Vig.. (*) Respeitab.. M.., o Ven.. Ir.. Hosp.., portando a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.. est entre CCol.. aguardando vossas ordens.

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. Hosp.., cumpri o vosso dever. (Da mesma forma que o Ven.. Ir.. M.. de CCer.. com a

    Bolsa de PProp.. e IInf.., o Ven.. Ir.. Hosp.. conduz a bolsa de beneficncia sem fazer qualquer sinal, gesto ou parada, apenas virando o rosto para no ver o que nela for depositado. A ordem hierrquica a mesma adotada para a Bolsa de PProp.. e IInf... Da mesma forma, ao depositar seu bolo, o Obr.. o faz sigilosamente, com a mo direita sem qualquer sinal, mantendo-se sentado. No permitido o anncio de bolos em nome de OObr.. ausentes ou de Lojas representadas. Ao terminar a circulao, o Ven.. Ir.. Hosp.. vai para entre CCol.. e diz:)

    HOSP.. Venerab.. Ir.. 2 Vig.., aps cumprir o giro com

  • 25

    formalidades, a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.. encontra-se entre CCol.. aguardando ordens.

    2 Vig.. (*) - Venerab.. Ir.. 1 Vig.., aps cumprir o giro com formalidades, a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.., encontra-se entre CCol.. aguardando ordens.

    1 Vig.. (*) - Respeitab.. M.., o Ven.. Ir.. Hosp.., depois de cumprir com formalidades o giro com a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.., encontra-se entre CCol.. aguardando vossas ordens.

    Ven.. (no havendo visitantes) (*) Ven.. Ir.. Hosp.., dirigi-vos ao altar do Ven.. Ir.. Tes.. para auxilia-lo na conferncia da Bolsa. (ou)

    Ven.. (havendo visitantes) (*) Ven.. Ir.. Hosp.., dirigi-vos ao altar do Ven.. Ir.. Tes.., que lacrar a Bolsa em respeito aos nossos IIr.. visitantes. (terminado o giro da Bolsa, o Ven.. Ir.. Chanc.. encaminha os livros de presena dos OObr.. e dos Visitantes ao Respeitab.. M.., Or.. e Secr.. para o seu encerramento.)

    Ven.. (ao ser informado sobre o total arrecadado) (*) Meus VVen.. IIr.., eu vos comunico que a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.. rendeu, em moedas cunhadas e gravadas, a quantia de............, que ser creditada Hospitalaria e debitada Tesouraria.

    SAUDAO AOS VISITANTES (Havendo Visitantes o Ven.. Ir.. Chanc.. informar por

    escrito ao Respeitab.. M.., VVen..Orad.. e Secr.., os seus nomes, OOr.. e LLoj..)

    Ven.. - (*) Ven.. Ir.. Orad.., tende a bondade de saudar, em nome desta Oficina, nosso(s) ilustre(s) Visitante(s).

    Orad.. - (Faz a saudao ao(s) Visitante(s).)

    PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM PARTICULAR

    Ven.. - (*) VVenerab.. IIr.. 1 e 2 VVig.., anunciai em vossas CCol.., como eu anuncio no Or.., que a palavra a bem da ordem em geral e do quadro em particular ser concedida

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    a quem dela queira fazer uso, sem discusses ou dilogos. Reinando silncio os VVen.. VVig.. anunciaro.

    1 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que decorais a Col..do Norte, de parte do Respeitab.. M.., vos anuncio que a P.. a bem da ordem em geral e do quadro em particular, ser concedida a quem dela queira fazer uso, sem discusses ou dilogos.

    2 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que abrilhantais a Col.. do Sul, de parte do Respeitab.. M.. vos comunico que a P.. a bem da ordem em geral e do quadro em particular, ser concedida a quem dela queira fazer uso, sem discusses ou dilogos.

    2 Vig.. (*) Anunciado na Col.. do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. (*) Anunciado em ambas as CCol.., Respeitab.. M... Ven.. (*) A palavra est na Col..do Sul. ( O pedido de Palavra se faz batendo uma palma e ficando

    o Obr.. de P.. e a O.., posio em que aguardar autorizao para falar. Ao Vig.. da Col.. compete comunicar ao Respeitab.. M.. que um Obr.. quer fazer uso da Palavra; autorizado o Vig.. concede a Palavra e somente aps deve o Obr.. falar. Os VVig.. pedem a Palavra com um golpe de Malh.., que lhes ser concedida da mesma forma. A Palavra concedida em seqncia: primeiro na Col.. do S.., incluindo o G.. T.., depois na Col.. do N.. e, finalmente, no Or... A palavra no poder retornar, salvo por deferncia especial do Ven.., ou a pedido do Orad.. para esclarecimentos ou saneamento de dvidas. Nesse caso, a Palavra circular novamente, voltando para a Col.. do Sul. A Palavra deve ser usada obedecendo-se as disposies legais: 3 ou 5 minutos no mximo.)

    (Em casos excepcionais a Palavra poder ser pedida PELA ORDEM, ou seja, para ponderar sobre preterio de formalidade regulamentar ou suscitar dvidas sobre a interpretao do Regulamento. Em Sesses Magnas, a Palavra ser sempre sobre o Ato realizado, no sendo cabveis outros assuntos. Nos anncios o Respeitab.. M.. diz:)

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    Ven.. (*) Venerab.. IIr.. 1 e 2 Vig.., anunciai em vossas CCol.., como anuncio no Or.., que ser concedida a palavra sobre o Ato que acabamos de realizar. Reinando silncio os Venerab.. VVig.. anunciaro.

    1Vig.. (*) VVen.. IIr.. que decorais a Col.. do N.., da parte do Respeitab.. M.. vos anuncio que a Palavra sobre o Ato ora realizado, ser concedida a quem dela queira fazer uso, sem discusses ou dilogos.

    2 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que abrilhantais a Col.. do S.., da parte do Respeitab.. M.., vos anuncio que a Palavra sobre o Ato ora realizado, ser concedida a quem dela queira fazer uso, sem discusses ou dilogos.

    2 Vig.. (*) Anunciado na Col.. do S.., Venerab.. Ir.. 1 Vig... 1 Vig.. (*) Est anunciado em ambas as CCol.., Respeitab..

    M... Ven.. (*) A palavra est na Col.. do S...

    ENCERRAMENTO DOS TRABALHOS

    Ven.. - (*) Venerab.. IIr.. 1 e 2 VVig.., anunciai em vossas CCol.., como eu anuncio no Or.., que vamos proceder ao encerramento de nossos trabalhos.

    1 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que decorais a Col.. do Norte, da parte do Respeitab.. M.., vos anuncio que vamos proceder ao encerramento dos trabalhos.

    2 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que abrilhantais a Col.. do Sul, da parte do Respeitab.. M.., vos anuncio que vamos proceder ao encerramento de nossos trabalhos.

    2 Vig.. (*) Anunciado na Col.. do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. (*) Anunciado em ambas as CCol.., Respeitab.. M... Ven.. Ven.. Ir.. 2 Diac.., qual o vosso lugar em Loj..? 2 Diac.. - (Levantando-se e ficando ordem) - direita do

    Venerab.. Ir.. 1 Vig... Ven.. - Para que, Ven.. Ir..? 2 Diac.. - Para transmitir as suas ordens ao Venerab.. Ir.. 2

    Vig.. e ver se todos os VVen.. IIr.. se conservam nas CCol.. com o devido respeito, disciplina e ordem.

    Ven.. - Onde tem assento o Ven.. Ir.. l Dic..?

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    2 Diac.. - vossa direita e abaixo do slio. (Desfaz o sinal e senta-se).

    Ven.. - Ven.. Ir.. 1 Diac.., qual vosso lugar em Loj..? 1 Diac.. - (Levantando-se e ficando ordem) - vossa direita

    e abaixo do slio, Venerab.. M... Ven.. - Para qu, Ven..Ir..? 1 Diac.. - Para transmitir vossas ordens ao Venerab.. Ir.. 1

    Vig.. e a todos os VVen.. IIr.., a fim de que os trabalhos se executem com prontido e regularidade.

    Ven.. - Qual o lugar do Venerab.. Ir.. 2 Vig..? 1 Diac.. - Ao Sul, Respeitab.. M... (Sada e senta-se) Ven.. - Para que ocupais esse lugar Venerab..Ir.. 2 Vig..? 2 Vig.. - Para melhor observar o Sol em seu meridiano, chamar

    os Obreiros para o trabalho e mand-los ao repouso, a fim de que possamos, com proveito e alegria, colher os bons frutos de nosso labor.

    Ven.. - Onde tem assento o Venerab.. Ir.. 1 Vig..? 2 Vig.. - No Oc... Ven.. - Para que ocupais esse lugar Venerab.. Ir.. 1 Vig..? 1 Vig.. - Para assinalar o ocaso do Sol, fechar a Loj.. por

    vossa ordem, pagar os OObr.. e certificar-me se esto plenamente satisfeitos.

    Ven.. - E os VVen.. IIr.. esto satisfeitos? (Exceto as LLuz.., todos batem com a palma da mo direita no avental, em afirmao.)

    1 Vig.. - Eles o assim afirmam Respeitab.. M... Ven.. - Onde tem assento o Respeitab.. M..? 1 Vig.. - No Or.. Ven.. - Para qu? 1 Vig.. - Assim como o Sol nasce no Or.. para comear sua

    carreira e iniciar o dia, assim a fica o Respeitab.. M.., para abrir a Loj.., guia-la em seus trabalhos e esclarecer a todos os VVen.. IIr.. com as Luzes de sua Sabedoria.

    Ven.. - Que idade tendes, Venerab.. Ir..? 1 Vig.. S.. A.. E.. M..(D a idade) Ven.. - A que horas devem, os VVen.. MM.. MM.., encerrarem

    os seus trabalhos? 1 Vig.. - meia-noite, Respeitab.. M... Ven.. - Que horas so, Venerab.. Ir.. 2 Vig..?

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    2 Vig.. - Meia-noite em ponto, Respeitab.. M... Ven.. (descobre-se e d a bateria do Grau)(*** *** ***). 1 Vig.. (*** *** ***). 2 Vig.. - (*** *** ***). Ven.. (*) - De p e a Ordem meus VVen.. IIr...

    (Todos Todos se descobrem e ficam de P.. e O... Com as mesmas formalidades da Abertura dos Trabalhos, transmite-se a P..S...)

    2 Vig.. - (Depois de recebida a P.. S...) - (*) - Tudo est justo e perfeito na Col.. do Sul, Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. - (Depois de recebida a P.. S...) (*) - Tudo est justo e perfeito em ambas as CCol.., Respeitab.. M... (O Ven.. Ir.. M.. Ccer.. conduzir o Past Master, ou o Orad.. ao Altar dos Juramentos. O Oficiante ajoelha-se e formada a Abboda Triangular.)

    Ven.. - (*) Venerab.. Ir.. 1 Vig.., estando tudo justo e perfeito, tendes minha permisso para fechar a Loj...

    1 Vig.. - (*) G.. D.. G..A..D..U.., e em honra a So Joo, nosso Padroeiro, est fechada esta Loja de MM..MM...

    (O Oficiante fecha o L.. da L.., desfaz-se a Abboda, o Oficiante levanta-se e se pe de P e a O.., sada e o Ven.. Ir.. M.. de CCer.. o acompanha ao seu lugar, permanecendo o Oficiante O.., neste momento o Ven.. Ir.. 1 Dic.. vai ao seu lugar, na passagem apaga a Chama do Candelabro Mstico, coloca o Basto e fica O.. e o Ven.. Ir.. 2 Dic.. cobre o Painel do Grau e vai ao seu lugar, colocando o Basto e ficando O...)

    Ven.. Ven.. Ir.. M.. de CCer.., procedei ao adormecimento da Chama Sagrada.

    (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. vai ao ALT.. dos Jur.. pega o abafador, sem carregar o Basto, dirige-se ao ALT.. do Venerab.. Ir.. 2 Vig.. a quem entrega o abafador permanecendo O...)

    2 Vig.. - (De P coloca o malhete sobre a mesa e com a mo direita pega ao abafador, com a pronncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Beleza continue flamejante em nossos coraes.

  • 30

    Todos Que Assim Seja! 2 Vig.. (Adormece a Chama e diz:) Que Sua Beleza, infinita

    como a Onipresena Divina acompanhe nossos passos. (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. recebe o abafador e dirige-se

    ao ALT.. do Venerab.. Ir.. 1 Vig.., tendo o mesmo procedimento, como feito ao Venerab.. Ir.. 2 Vig..)

    1 Vig.. - (De P coloca o malhete sobre a mesa e com a mo direita pega ao abafador, com a pronncia clara diz:) - Que a Luz de Sua Fora permanea atuante em nossos coraes.

    Todos Que Assim Seja! 1 Vig.. (Adormece a Chama e diz:) Que a Luz da Fora,

    infinita como a Onipotncia Divina nos impulsione para frente e para o alto. (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. recebe o abafador e dirige-se ao ALT.. do Respeitab.. M.., tendo o mesmo procedimento, como feito aos VVenerab.. IIr.. VVig...)

    Ven.. - (De P coloca o malhete sobre a mesa e com a mo direita pega ao abafador, com a pronncia clara diz:) Que a Luz de Sua Sabedoria habite para sempre em nossos coraes.

    Todos Que assim seja! Ven.. (Adormece a Chama e diz:) Que a Luz da Sabedoria,

    infinita como a Oniscincia Divina resplandea em todos os nossos atos.

    (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. recebe o abafador, vai ao ALT.. dos JJur.., apaga a Chama Sagrada, coloca o abafador por l, dirige-se ao seu lugar e O.. diz:)

    M.. de CCer.. Respeitab.. M.., foi procedido o adormecimento da Chama Sagrada.

    Ven.. - (*) A mim, VVen.. IIr..: - Pela Saudao (todos sadam e permanecem perfilados, exceto as LL.., M.. CCer.., DDic.. e G.. T..) - Pela Bateria (todos executam e voltam ordem, exceto M.. CCer.., DDic.. e G.. T..) - Pela Aclamao

    Todos - Huzz! Huzz! Huzz! (O Venerab.. Ir.. 1 Vig.. abaixa a Coluneta de seu Altar e o Venerab.. Ir.. 2 Vig.. levanta a do seu)

  • 31

    (Neste Momento, se for o caso, procede-se a formao da Cadeia de Unio.)

    Ven.. - Meus VVen.. IIr.., os trabalhos esto encerrados e a Loj.. de MM.. MM.. fechada. Antes, porm, de nos retirarmos, juremos o mais absoluto silncio sobre tudo quanto aqui se passou.

    (Todos desfazem o Sinal de O.., inclusive as LL.. pousando os malhetes sobre seus altares estendem o brao direito para frente, formando um ngulo de 90 em relao ao corpo, com a palma da mo voltada para baixo e os dedos unidos, dizendo:)

    Todos Eu Juro! (Desfazem o sinal e permanecem perfilados) Ven.. - Retiremos-nos em paz. Todos Assim Seja! (Permanecem em seus lugares

    perfilados) (O Ven.. Ir.. M.. CCer.. e os Venerab.. VVig.. se deslocam at a Grade do Or... O Respeitab.. M.. desce do TRONO, precedido das Autoridades Manicas presentes e o Ven.. M.. de CCer.. d a batida do Grau com o Basto no cho, anuncia a todos os OObr.. a sada do Respeitab.. M.. e as Autoridades Manicas, -Ateno para a sada do Respeitab.. M.. e autoridades Manicas, e os conduz para fora do T.., seguidos pelos Venerab.. VVig.. aos quais seguem-se os demais OObr.., na Ordem inversa da entrada.) (Por ltimo o Ven.. Ir.. G.. T.. apaga as Luzes e fecha as portas do T..).

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    RITUAL DE EXALTAO PREPARAO DO CANDIDATO

    (Depois de terminado o expediente e decorridos os escrutnios includos na Ordem do Dia) O candidato, revestido com o avental de Comp.., estar com o br.. e o p.. esq.. nus. Na m.. d.. trar um Esq.. e, em torno da cintura, uma corda branca dando trs voltas. Depois de assim preparado, o Vem.. Ir.. Exp.. far a seguinte leitura, para excitar-lhe a imaginao: Meu Ir.., ao serdes recebido Mac.. fostes encerrado em uma Cmara, onde o smbolo da morte se vos manifestou por vrias formas, como que a vos dizer que era morrendo para os vcios, para os preconceitos e para o obscurantismo que podereis alcanar a iniciao manica. Hoje, vosso trabalho acurado, vosso zelo epla Ordem e o devotamento que mostrastes por todos os vossos IIr.., permitem-nos que vos admitamos a participar dos mistrios mais profundos e que vos iniciemos no grau de M.., talvez entre todos o que representa, com mais propriedade e mais perfeio, os Mistrios do Egito. Outrora, o iniciado nos mistrios de Osris aprendia que, alm da existncia das foras misteriosas que vos foram reveladas no Grau de Comp.., havia para o homem a possibilidade de viver uma vida diferente da vida fsica. Ensinava-se lhe que a entrada e sada da existncia terrestre so guardadas pelo terrvel mistrio da morte e, para exprimir simbolicamente esse mistrio, o iniciado era envolvido em faixas e colocado em um atade onde ouvia cnticos fnebres que se elevavam em sua honra. Depois dessa cerimnia, triste e majestosa, o iniciado renascia. Uma nova Luz lhe era, ento, revelada e seu crebro, fortalecido pela vitria sobre os terrores da morte, abria-se compreenso de idias mais elevadas de devotamentos mais puros e mais fraternais. Hoje, as cincias profanas, graas dedicao dos IIr.. que nos precederam, transformaram a vida social. O domnio das foras morais sobre as fsicas saiu das antigas universidades, dos TT.. fechados, para entrar nos laboratrio e, como pelicano,

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    que d seu sangue para alimentar a sua prognie, o sbio contemporneo, o verdadeiro vidente da humanidade cega, dispensa aos profanos a sua cincia e a sua dedicao. A tradio dos smbolos , tambm, uma cincia viva. Ela permite quele que a possui adaptar seus conhecimentos s necessidades de seus IIr.., soerguer uma sociedade que naufraga, amparar e reanimar um corao sem coragem e projetar a luz at onde as prprias trevas parecem ter seu domnio absoluto. Em tempo idos, narrava-se ao iniciado a histria de Osris, seu esquartejamento, sua reconstituio por sis e das danas simblicas dos iniciadores, que revelavam os mistrios que a palavra era incapaz de traduzir. Cada centro de ensinamento possua uma histria simblica, lenda frvola na aparncia, mas profunda de analogias, que servia de base a toda a concepo dos mistrios. Mac.., herdeira direta dessas antigas fraternidades iniciticas, no falta tambm sua histria simblica, lenda frvola na aparncia, mas profunda de analogias, que servia de base a toda a concepo dos mistrios. Ma.., herdeira direta dessas antigas fraternidades iniciticas, no faltam tambm sua histria simblica. Vamos narrar-vos, meu Ir.., a lenda de Hiran e, seno a fizssemos preceder das consideraes que aqui vos fao, essa lenda vos pareceria um conto banal de coisas antigas e pouco interessantes e vossa ateno no seria despertada e incitada a quebrar as cascas da lenda para descobrirdes em seu cerne, a semente nutritiva e libertadora de vossa intelectualidade. A lenda de Hiran contm a chave das maiores adaptaes simblicas que a Ordem Ma.. possa preencher. Sob o ponto de vista social a adaptao das inteligncias aos diversos gneros de trabalho; a diviso das foras sociais concorrendo para a harmonia do todo e o lugar dado ao M.. por saber, em seu completo desenvolvimento. Sob o ponto de vista moral, ela ensina a lei terrvel, que faz com que aquele a quem auxiliastes e instrustes, se revolte contra vs e procure matar-vos, segundo a frmula da BESTA HUMANA: O INICIADO MATAR O CRIADOR.

  • 34

    Praticamente, enfim, a certeza de que todo sacrifcio a chave de uma satisfao futura. O ramo de accia que guiar os IIr.. ao tmulo daquele que se sacrificou por eles uma lio eternamente viva para o crebro que a compreende e, alm de tudo, um ensinamento que poder ser eternamente transmitido Humanidade, qualquer que seja a evoluo da sociedade profana. Que os nossos antigos IIr.. do sculo XVII tenham visto nessa Lenda uma representao mitolgica da marcha do Sol; que outros tenham descoberto nela adaptaes filosficas, isso nada importa, pois toda a histria, verdadeiramente simblica, a CHAVE UNIVERSAL de todas as manifestaes fsicas, morais e espirituais. Agora, meu IIr.., compreendereis a razo de ser dos Mistrios de que ides participar e sabereis porque a Ma.. deve respeitar a tradio e os smbolos que foram confiados aos iniciadores.

    EXALTAO (A cerimnia de exaltao se inicia com o T.. iluminado apenas pelas nove velas, ou luzes, dos AAlt.. do Respeitab.. M.. e dos VVenerab.. VVig...)

    Ven.. - (*) Meus VVen..IIr.., por sufrgio unnime, concordastes em exaltar ao grau de M.. M.. o Ir..Companheiro F..... Se razes em contrrio no surgiram at hoje, para modificar a vossa deliberao, dizei-me se concordais em manter vosso consentimento. (Se houver alguma objeo, esta, sem ser discutida, imediatamente submetida votao da Loj.. que a resolver por maioria de votos presentes. Havendo suspenso de consentimento, os trabalhos de Exaltao so suspensos, comunicando-se ao candidato que a sua recepo foi adiada. Sendo mantido e reinando silncio, os VVenerab.. VVig.. anunciaram.)

    2 Vig.. Reina silencia em minha coluna, Venerab.. Ir.. 1 Vig... 1 Vig.. Reina silencia em ambas as colunas, Respeitab.. M... Ven.. - Ven.. Ir.. Exp.., ide preparar o candidato, fazei-lhe a

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    exposio que vos compete e, depois, vinde com ele porta do T... (Cumprida a ordem, o Ven.. Ir.. Exp.. conduz o candidato porta do T.., onde o Ven.. Ir.. Cobr.. o trolha. O Ven.. Ir.. Exp.. depois de postar o candidato de costas para a porta, bate nesta como Comp...)

    G.. do Temp.. - (Desembainhando a espada) Venerab.. Ir.. 2 Vig.., como Comp.., batem porta do T..!

    2 Vig.. (*) Como Comp.. batem porta do T.., Venerab.. Ir.. 1 Vig...

    1 Vig.. (*) Respeitab.. M.., como Comp.., batem porta do T...

    Ven.. (*) Mandai ver quem assim bate. 1 Vig.. (*) Ven.. Ir.. G..T.., vede quem assim bate

    (O Ven.. Ir.. G..do Temp.., depois de recebida a ordem por intermdio do 1 Vig.., entreabre a porta, mantendo-a assim para que se oua do lado de fora o que se diz no interior. Depois de informado, dir:)

    G.. do Temp.. - o nosso Ven.. Ir.. Exp.. conduzindo o Ir.. Comp.. F...... que terminou seu tempo de estudos das nossas tradies e cincias e pede para ser exaltado ao Subl.. Gr.. de M...

    Ven.. - (Com voz forte) - Por qu vem o Ven.. Ir.. Exp.. perturbar a nossa dor? Ela deveria t-lo induzido a afastar daqui qualquer Ir.., mxime um Comp..! Meus VVen.. IIr.., talvez esse Comp.. seja um dos que causaram nossa dor! Armemos-nos. (Os Obreiros empunham a espada com a mo direita.) - Quem sabe se no foi a justia divina que entregou nossa vingana um criminoso? - Ven.. Ir.. 1 Diac.., ide com o Ven.. Ir.. M.. de CCer.. e mais trs VVen..IIr.., todos armados, e apoderais-vos desse Comp..; examinai-o d cabea aos ps e, sobretudo, vede se suas mos esto puras e sem mculas. Tirai-lhe e trazei-me o seu avental, depois de verificardes se nele no existe algum vestgio do crime horroroso que foi praticado.

    (Todos os OObr.. embainham a espada. O momento de

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    tristeza e recolhimento. O Ven.. Ir.. 1 Dic.., saindo com os demais IIr.., segura o candidato pela corda que o envolve e, ao mesmo tempo, retira-lhe o avental. Seguro o candidato pelos outros IIr.., o Ven.. Ir.. 1 Dic.. procede ao exame ordenado, depois do que, entrando no T.., diz:)

    1 Diac.. - Respeitab..M.., as vossas ordens foram cumpridas. - Nada encontrei sobre o Comp..que possa incrimin-lo. Suas vestes, suas mos esto limpas e eis aqui seu avental para verificardes de que a sua brancura no tem nenhuma ndoa. ( O 1 Diac.. leva o avental ao trono do Resp.. M...)

    Ven.. - VVen.. IIr.., permita o G..A..D..U.. que seja v a minha suspeita e que esse Comp.. no seja um daqueles que devemos punir! , porm, preciso que o recebamos com todas as precaues e procedamos s mais minuciosas pesquisas, porque, ainda que inocente, ele no deve ignorar a causa de nossa dor. Pelas respostas que der ao nosso interrogatrio, poderemos fazer nosso juzo - Se sois da mesma opinio, manifestai-vos. (Todos se manifestam pelo sinal de convencional.)

    Ven.. Ven.. Ir..1 Diac.., ante o consentimento dos VVen.. IIr.., ide perguntar ao Comp.. qual o seu nome, sua idade, em que tem trabalhado e como pde conceber a esperana de ser recebido entre ns. (O 1 Diac.., depois de informado, diz:)

    1 Diac.. - Diz o Comp.. chamar-se F......, com......anos de idade, que trabalhou na P.. C.. no interior do Templo, exercitando-se nas cincias e no estudo da letra IOD. Concebeu a esperana de ser recebido entre ns pela P.. de P..;

    Ven.. - (Admirado) Pela P.. de P..? Esta temerria resposta vem confirmar as minhas suspeitas. Como sabe ele a P..de P..? - De certo que por meio do crime que cometeu! Eis VVen.. IIr.., a prova de sua audcia e de seu crime! - (*) Venerab.. Ir.. 1 Vig.., ide examinar cuidadosamente o Comp... (Neste momento o Ven.. Ir.. M.. de CCer.. coloca no

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    esquife um Ir.. M.. M.. mais moderno no grau, para a cerimnia.)

    1 Vig.. - (O 1 Vig.., depois de cumprida a ordem volta-se para o interior do Templo e diz:) - Respeitab.. M.., extrema a sua audcia; o seu proceder traduz excessiva malvadez. Estou convencido que ele vem espreitar o que aqui se passa e iludir a nossa boa f. (Depois de examinar mais de perto a mo direita do Comp..) - Cus! ele! (Agarrando o Comp.. pela corda e com voz ameaadora) - Falai! Conheceis a P..de P..de M..? Quem vo-la comunicou?

    Comp.. No a conheo. Quem me acompanha vos dar por mim.

    1 Vig.. - Respeitab.. M.., o Comp.. confessa no saber a P..de P..e diz que seu condutor a dar por ele.

    Ven.. - Pedi-a, ento, ao condutor. 1 Vig.. - (Depois de recebida a P.. de P.. do Exp.. diz:)

    - Respeitab.. M.., a P.. de P.. est certa (volta para seu lugar).

    Ven.. - Franqueai o ingresso ao Comp... (O Ven.. Ir.. Exp.., segurando a corda que circunda a cintura do candidato, f-lo entrar de costas, ficando perto da porta. O Ven.. Ir.. G.., fecha-a. O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. cobre o esquife com o pano preto.)

    Ven.. - VVen.. IIr.. que escoltais o Comp.., no deixeis de vigi-lo. (O Exp.., segurando a corda que circunda a cintura do candidato, o faz voltar-se para o Or.. e ficar entre CCol...)

    Ven.. - Comp.., grande a vossa temeridade e indiscrio, apresentando-vos aqui na ocasio em que, justamente, desconfiamos de todos os CComp... - A dor e a consternao que divisais em nossos semblantes, os restos mortais encerrados neste esquife, tudo deve lembrar-vos da imagem da morte. Se ela houvesse sido o tributo natureza, senti-la-amos, mas no nos afligiramos tanto, nem nos veramos compelidos

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    a punir um crime e a vingar o assassinato do extremoso amigo que era o nosso querido M.. (pausa). Tomastes parte neste horrvel crime? Sereis por acaso, do nmero dos maus CComp.. que o cometeram? (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. retira o pano que cobre o esquife, mostrando ao candidato o corpo nele encerrado.)

    Todos (fazem sinal de horror) Oh! Ven.. - Vede a sua obra!

    (O Candidato faz o sinal de Horror antecipadamente ensinado pelo Ir.. Exp.. e exclama:)

    Candidato - No! Ven.. - Com certeza j ouvistes falar das cerimnias antigas

    que a Maonaria guarda, por tradio. Os sinais de luto e consternao que vedes em torno prendem-se a estas tradies e os instrumentos volta traduzem a preocupao e a confuso que reina entre os OObr.. do T... Para que melhor possais compreender os motivos de nossa dor, ides passar pelo cerimonial de exaltao a Mestre.

    Ven.. - (*) - Ven.. Ir.. M.. de CCer.., fazei o Companheiro praticar a sua Primeira Viagem. (O M.. de CCer.. toma o Companheiro pela mo direita, parte em viagem pelo N.., grade do Or.., e S.. e, passando pelo Oc.., continua a marcha novamente pelo N.., entra no Or.. abeirando-se, pelo lado N.. do Trono. Nessa viagem o Comp.. vai ladeado pelos Ven.. IIr... que o escoltam e seguido do Exp.., que segura a corda. Uma msica lenta executada. Neste momento, o Ven.. Ir.. que estava no esquife, sai. Chegando ao Trono, o Ven.. Ir.. M..de CCer.. manda o candidato dar leve pancada no ombro direito do Respeitab.. M.. que, encostando o malhete no peito do Comp.., diz:)

    Ven.. - Quem vem l? M.. de CCer.. - um Comp.. que findou o seu tempo de

    estudos e deseja ser exaltado ao Gr..de M... Ven.. - Que esperana o conduz para conseguir seu fim? M.. de CCer.. - Confia na P.. de P... Ven.. - Como a dar se no a conhece? M.. de CCer.. - Eu a darei por ele (D a P..de P..).

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    Ven.. - Passai. (O M..de CC.. conduz o candidato para entre CCol.. ao passar pelo esquife pega o ramo de Ac.. e faz o Comp.. segura-lo com a M.. D.. junto ao C..)

    Ven.. - (*) Ven.. Ir.. 2 Dic.., examinai o Comp.. nos TT.. de Apr.. e Comp... (Indo at onde se encontra o Comp.., o Ven.. Ir.. 2 Dic.. cumpre a ordem e diz:)

    2 Dic.. Respeitab.. M.., os TT.. esto certos. (volta ao seu lugar). Ven.. Ir.. Comp.., ides agora, representar o maior homem do mundo Ma.., o nosso Respeitab.. M.. Hiram, assassinado quando a construo do Templo de Salomo atingira o seu maior grau de perfeio.

    (Todos formam um crculo suficientemente largo em torno do esguife, ficando o Respeitab.. M.. entre o A.. dos JJ.. e o esguife, na linha divisria, com o Mao; o Venerab.. Ir.. 1 Vig.. com o Esquadro, no lado N.. e o Venerab.. Ir.. 2 Vig.. com a Rgua, no lado S... Se houver mais de um comp.., somente um ser submetido ao cerimonial, ficando os outros no Oc.., junto cabeceira do esguife e dentro do crculo.)

    Ven.. - David, rei de Israel, tencionava erigir um T.. ao Eterno e para esse fim, acumulou inmeros tesouros. Desviando-se, porm, do caminho da Virtude, faltou-lhe a proteo do G..A..D..U... Assim, a glria da edificao coube a seu filho Salomo, que, antes de dar incio construo de to suntuoso T.. pediu ao seu aliado e amigo, Hiram, rei de Tiro, que lhe enviasse o mais clebre arquiteto de seu reino. Este lhe enviou Hiram-Abif, grande arquiteto, a quem Salomo, conhecendo-lhe as virtudes e os talentos, confiou-lhe a direo dos obreiros, cercando-o de todas as honras de que era merecedor.

    1 Vig.. - Como os trabalhos eram imensos e os OObr.., vindos de vrios pases, no tinham o mesmo preparo,, Hiram, para perfeita distribuio dos servios, dividiu os operrios em trs classes AApr.., CComp.. e MM.. - que se distinguiam pelas ocupaes e eram reconhecidos por SS.., TT.. e PP.. apropriados a cada classe. O pontos de

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    reunio eram: para os AApr.., a Col.. do N..; para os CComp.., a Col.. do S.. e para os MM.., a C.. do M... Pela dedicao e pelo esforo empregado, os operrios mais estudiosos iam subindo de categoria e, com esta, recebiam aumento de salrio. Dentre os CComp.. mais hbeis e mais dignos, pretendia Salomo, ao trmino da construo, elevar a MM.. os que realmente merecessem, a fim de que, ao voltarem para os seus pases, pudessem progredir mais facilmente na vida, como MM.. de Construes.

    2 Vig.. - Quase ao terminar o T.., quinze CComp.. que ainda no tinham completado o seu tempo de estudos, desejosos de regressarem ptria, combinaram arrancar de Hiram a P.. de M.. para que, muito embora sem conhecimentos precisos, pudessem freqentar a C.. do M... Conseguido que fosse esse intento, regressariam ao pas de origem e, a, seriam reconhecidos e tidos como MM.., obtendo melhores salrios. Dos quinze CComp.., apenas trs levaram avante o projeto, pois, os doze outros, logo arrependidos da combinao, faltaram ao encontro. Trs Irmos, J(s).., J(a).. e J(m).., penetraram no T.. e foram ocupar, respectivamente, as portas do S.., do Oc.. e do Or.., pois, por uma das quais deveria sair Hiram, ao terminar as oraes que fazia no Santurio.

    Ven.. - Ao sair pela porta do S.., J(s).., interceptando-lhe os passos, exige-lhe a P.. de M.., ao que lhe responde Hiram: no por esse meio que a podereis receber; tende pacincia e completai vosso tempo e a recebereis na presena dos reis de Israel e de Tiro, pois jurei nunca revel-la seno em presena de ambos. Raivoso com esta resposta e desejando intimidar o M.., J(s).. d-lhe uma pancada com rgua. Hiram, desviando o rosto, atingido na Garganta. (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. leva, ento, o Comp.. presena do Venerab.. Ir.. 2 Vig.. que, segurando-o pela corda, diz-lhe trs vezes em voz forte:)

    2 Vig.. - Dai-me a P.. de M..! Candidato - No ! 2 Vig.. - Dai-me a P.. de M..!

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    Candidato - No ! 2 Vig.. - Dai-me a P.. de M..! Candidato - No !

    (Depois da terceira intimidao, o Venerab.. Ir.. 2 Vig.. d na garganta do candidato, uma leve pancada com a rgua. Em seguida o Comp.. levado para junto do Venerab.. Ir.. 1 Vig...).

    Ven.. - Hiram precipita-se para a porta do Oc.., a fim de fugir da ira de J(s).., mas, a embargar-lhe os passos, encontra J(a).. que, fazendo-lhe a mesma intimao e recebendo a mesma resposta, d-lhe uma forte pancada no corao com a ponta do esquadro, ferindo-o no peito.

    1 Vig.. (sempre segurando o Comp.. pela corda, faz-lhe por trs vezes a intimao, obtendo a mesma negativa.).

    1 Vig.. - Dai-me a P.. de M..! Candidato - No ! 1 Vig.. - Dai-me a P.. de M..! Candidato - No ! 1 Vig.. - Dai-me a P.. de M..! Candidato - No !

    (Aps a terceira negativa, o Venerab.. Ir.. 1Vig.., d-lhe leve pancada no peito, com o esquadro. Em seguida, o Ven.. M.. CCer.. leva o candidato para junto do Respeitab.. M.. de modo que fique de costas, bem prximo aos ps do esguife.).

    Ven.. - Atordoado, mas ainda senhor de sua foras, Hiram procura sair pela porta do Or.., onde J(m).., como os dois outros, contrariado por ver intil a sua traio, d-lhe com o malho, forte pancada na cabea, prostrando-o morto.

    (O Respeit.. M.. d com o malhete, leve pancada na cabea do candidato que deixa cair o ramo de Ac... O Venerab.. Ir.. 1 Vig.. e o Ven.. Ir.. 1 Diac.. de um lado e o Venerab.. Ir.. 2 Vig.. e o Ven.. Ir.. 2 Diac..do outro, amparam o candidato que, neste momento, deitado no esquife e coberto pelo 2 Diac.., com um manto preto, de modo que o rosto fique descoberto. Deve haver muito cuidado para que o candidato no se machuque. Silncio

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    profundo. Deitado o candidato, todos voltam a seus lugares e, em seguida, faz-se ouvir na C.. do M.. um rumor surdo de vozes abafadas pedindo queremos salrio.)

    Ven.. - Venerab.. Ir.. 2 Vig.., qual a causa deste tumulto? 2 Vig.. - J passa de M.. D.. e os OObr.. reclamam seus

    salrios. Ven.. - Como vai o trabalho? 2 Vig.. - O trabalho est parado por se achar ausente o nosso

    Grande M... Ven.. - Ausente o nosso querido M..? Ele que sempre o

    primeiro a comparecer ao trabalho! (Pausa) - Fizeste a chamada, Venerab.. Ir.. 2 Vig..?

    2 Vig.. - Sim. Respeitab.. M... Ven.. - Esto presentes todos os Obreiros? 2 Vig.. - No, Respeitab.. M..; faltaram chamada trs

    OObr.. J(s).., J(a).. e J(m)... Ven.. - Justamente os trs maus CComp... Isso me faz

    relembrar certos boatos que correm a seu respeito e estou, agora, apreensivo, temendo que tenha sucedido alguma desgraa ao nosso querido M... Venerab.. IIr.. 1 e 2Vig.., mandai investigar pela cidade e procurem obter notcia do querido Ir.. e chefe de todos ns. (Longa pausa) - Tivestes notcias do Oc.., Venerab.. Ir.. 1 Vig..?

    1 Vig.. - Nenhuma notcia tenho do paradeiro do nosso M.., Respeitab.. M...

    Ven.. - E vs, Venerab.. Ir.. 2 Vig.., obtivestes algum indcio do S..?

    2 Vig.. - Infelizmente, Respeitab.. M.., nenhum indcio foi encontrado daquele a quem procuramos.

    Ven.. - VVenerab.. IIr.., dobrai o nmero de pesquisadores, e enviai-os aos mais longnquos arrabaldes da cidade. (Longa pausa) Nenhuma notcia do Sul?

    2 Vig.. - Nenhuma, Respeitab.. M... Ven.. - E vs, Venerab.. Ir.. 1 Vig.., tendes alguma

    comunicao do Oc..? 1 Vig.. - Ah! Respeitab.. M.., tenho tristes e dolorosas

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    notcias do Oc..! Agindo segundo vossas instrues, meus companheiros e eu partimos em direo ao Oeste; chegados a Joppa, soubemos que trs indivduos, cujos sinais correspondem aos trs CComp.. desaparecidos, procuraram obter passagem para a Etipia. Cientes, porm, do fechamento daquele porto e vendo falhados os seus intentos, internaram-se no pas. Decidimos segui-los. Fomos, porm, vencidos e prostrados pela cancula do meio-dia, vendo-nos forados a procurar um pouco de sombra, na entrada de uma grande gruta. Mal tnhamos repousado, quando ouvimos uma voz que dizia: - Ai de Mim! Preferia ter a G.. Cor.., a minha L.. Arr.. e meu corpo enterrado nas areias da praia onde a mar faz fluxo e refluxo, do que ter sido cmplice do assassinato do nosso Respeitab.. M.. H.. A... Prestando maior ateno, ouvimos uma segunda voz que se lamentava: E eu, desgraado que sou! Preferia que me Arr.. o Cor.. para que servisse de pasto aos abutres a ter sido cmplice do assassinato de to excelente M... Apurando mais ainda a ateno, ouvimos uma terceira voz que, desesperada, exclamava: No se culpem! O miservel sou eu! Foi o meu golpe de malho que o matou! Quisera antes que me dividissem o C.. ao M.., sendo uma parte lanada ao M.. D.. e outra ao Set.., do que ter sido o infame assassino de nosso M.. H.. A... Adquirida a certeza de que ali estavam aqueles a quem procurvamos e, sendo nossa causa justa e ns, em nmero igual a eles, precipitamo-nos na gruta, agarramos os desalmados e os trouxemos para submet-los ao vosso julgamento.

    Ven.. - Todos ns louvamos o vosso zelo e diligncia. Por acaso, no caminho para aqui disseram esses infelizes alguma coisa que possa nos esclarecer sobre o lugar em que se encontra o nosso M..?

    1 Vig.. - Um deles, Respeitab.. M.., mais comunicativo que os outros, disse que haviam escondido o seu corpo sob uma pilha de materiais. Temendo, porm, que o descobrissem ali, ao cair da noite, o conduziram para o Monte Mori, onde o enterraram numa sepultura que cavaram e que assinalaram com um ramo de Ac...

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    Ven.. - Meus VVen.. IIr.., eis as tristes e dolorosas notcias que nos comunica o Venerab.. Ir..1 Vig... Levai esses desgraados para fora dos muros da cidade e puni cada um deles com as prprias sentenas que proferiram. E ns, meus VVen.. IIr.., caminhemos no mais absoluto silncio, e procuremos descobrir o corpo de nosso excelente M... Se conseguirmos encontr-lo, dar-lhe-emos uma sepultura condigna da sua posio e de seus elevados mritos. (Todos se colocam em volta do esquife, formando um grande crculo).

    Ven.. - Meus VVen.. IIr.., giremos em torno dos restos de nosso saudoso Mestre H.. A.., com o S.. de Ap.. (O 1 Vig.. dever ficar no lado sul do esquife, ao final do giro. Todos se colocam em volta do esguife, formando grande crculo)

    Ven.. - Venerab.. Ir..1 Vig.., procurai lev.. o Corpo de nosso Mestre H.. A.., com o T.. de Ap...

    1 Vig.. - (Depois de segurar a M.. D.. do candidato, como Ap.., larga-a). - No posso, Respeitab.. M.., escapa-se-me da mo.

    Ven.. - Meus VVen.. IIr.., giremos em torno dos restos do nosso saudoso M.. H.. A.., com o S.. de Comp.. (Venerab.. Ir.. 2 Vig..dever ficar no lado Sul do esquife, ao final do giro. Todos se colocam em volta do esguife, formando grande crculo) Venerab.. Ir.. 2 Vig.., procurai lev..o Corpo de nosso Mestre H.. A.. com o T.. de Comp...

    2 Vig.. - (Depois de segurar a M.. D.. do candidato, larga-a.). No posso, Respeitab.. M.., escapa-se-me da mo!

    Ven.. - Meus VVen.. IIr.., giremos em torno dos restos de nosso saudoso M.. H.. A.. com o S.. de M... (Todos fazem uma volta em torno do esquife e durante a viagem o Ven.. Ir.. M.. Harm.. executa msica solene) - VVenerab.. IIr.. VVig.., tendo falhado vossas tentativas, existe ainda um meio especial, que vou executar, com vosso auxlio, ( medida que vai dizendo os diversos PP.. de P.., o Respeitab.. M.. vai executando os movimentos correspondentes, de modo que, ao terminar, esteja o

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    candidato de p, com o auxlio dos Venerab.. VVig..) e que o de segurar a M.. D.. com a G.. de M.. e lev.. pelos C.. PC.. de P.., que so: MM.. agarradas, significando unio indissolvel entre os MM.. MM..; P.. unido a P.., significando que todos os MM.. MM.. caminham juntos para um s ideal; J.. D.. unido a J.. D.., significando que ambos rendem o mesmo Culto ao G..A..D..U..; M.. E.. sobre o O.. D.., significando o amparo que todos os MM.. MM..devem-se mutuamente e, finalmente, P.. unido a P.., significando que os coraes dos MM.. MM.. devem abrigar as mesmas virtudes e os mesmos sentimentos de fraternidade. (Depois de unir P.. contra P.. e haver explicado este ltimo, diz no O.. D.. do candidato, destacadamente, as slabas da P.. S.. de M...) (Todos voltam aos seus lugares e o Ven.. Ir.. 1 Dic.. faz brilhar o candelabro mstico, aps que, a luz resplandecer no T...)

    Ven.. - Ven.. Ir.. M.. de CCer.., fazei o candidato caminhar como M.e., porm sem o sinal de Ordem, a fim de poder aproximar-se do A.. dos JJ.., onde o fareis ajoelhar-se. (O Ven.. Ir.. M.. de CC.. faz o candidato dar, apenas, os PP.. de M.. e sem o sinal, de modo que, no ltimo, esteja em face do A.. dos JJ.., onde se ajoelhar, tendo a M.. D.. sobre o L.. da L..)

    Ven.. - (*) De p e ordem, VVen..IIr..! O Comp.. vai prestar o seu solene Juramento. (Todos executam e se descobrem)

    Ven.. - (Descendo do trono, acompanhado do Ven.. Ir.. Porta Espada e indo postar-se em frente ao candidato:) Repeti o vosso juramento: Eu, F......., juro e prometo de minha livre vontade e em presena do G..A..D..U.. e desta Aug.. e Resp.. Loj.. Simb...................., consagrada a So Joo, nunca revelar os segredos do Gr.. de M.. M..; cumprir e fazer cumprir todas as obrigaes e deveres inerentes a este Gr... Se eu for perjuro, seja meu C.. dividido ao M.., sendo uma parte lanada ao M.. D.. e a outra ao S..; as minhas EEntr.. sejam AA.. e RRed.. a CC.. e

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    estas LLev.. pelo V... Que o G..A..D..U.. me ajude a cumprir este juramento.

    Todos - Assim Seja! Ven.. - Agora que conheceis as foras astrais, que conheceis a

    imortalidade, aprendei a dirigir as vibraes de vossa alma em prol da Humanidade; estudai incessantemente, porque o M.. no pode deixar de instruir-se, a fim de poder, sabiamente, esclarecer aos que trabalham sob sua direo. Respondeis: Estareis sempre pronto a, com vosso trabalho e com vossas luzes, cooperar na honrosa misso que a Mac.. tem sobre a Terra?

    Candidato - Sim! Ven.. - (Estendendo, com a mo esquerda a espada por sobre

    a cabea do CComp..) G..D..G..A..D..U..! Em honra a So Joo e em virtude dos poderes de que me acho investido, eu Vos constituo e recebo M.. M.. do R..E..A..A.. e vos concedo a plenitude de todos os direitos manicos. (D com o malhete, a bateria na lmina da espada e, em seguida, levantando o nefito, d-lhe o beijo fraternal.).

    Ven.. Meu Ven.. Ir.., este o vosso avental. (entrega-o e volta ao Trono).

    Ven.. - (*) Sentemos-nos, meus VVen..IIr... (todos se cobrem - Pausa) - Ven.. Ir.. M.. de CCer.., conduzi o novo M.. ao trio a fim de compor suas vestes e, depois, fazei-o entrar com formalidade e trazei-o ao Trono. . (Depois de cumprida a ordem) Ven.. - (Entregando a espada ao novo M...) Recebei vossa espada. (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. cinge a espada ao nefito) - Smbolo, outrora, da fora dos Cavaleiros e dos Nobres, para ns, significa honra e lealdade. (entregando-lhe o chapu) - Como M.., tendes de conservar vosso chapu na cabea quando em Loj.. de M... (O novo M.., cobre-se) At aqui, obedecestes, mas, de hoje em diante, mandareis como guia amigo e sincero. Essa autoridade, porm, no vos exclui da obedincia que vos imposta nem vos d poderes discricionrios de mando. O chapu, embora considerado substituto da

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    coroa, traduz a perfeita igualdade entre os M.. M..; incute naquele que o usa o dever de governar de acordo com a justa vontade da coletividade. Assim, um M.. M.. no se descobre nem se curva ante os desmandos e as arbitrariedades dos homens; no pode e nem deve dirigir sua Loj.. a seu bel prazer, mas, inspirando-se nas aspiraes nobres e elevadas de seus pares. Abstraindo-se de si prprio, dominando-se e no se deixando influenciar por qualquer tendncia inferior, o M.. eleva-se realeza dos Iniciados, livre que fica de unicamente resolver pela mais esclarecida razo. Deveis, pois, envidar o mximo de vossos esforos para atingir este ideal, que vos conferir a realeza do qual o vosso chapu, apesar da aparncia material e grosseira, o smbolo mais expressivo. - Para serdes reconhecido M.. M.., tereis, como nos graus anteriores, SS.. TT.. e PP... (As instrues seguintes, dadas pelo Respeitab.. M.., sero repetidas pelo nefito.) - O S.. de Or.. este (executa o sinal); o de saudao faz-se assim (executa a saudao); o de H.. ou de Ad.. : Oh! Senhor meu Deus (executa o sinal); e o de Soc.. (executa o sinal). - O T.. d-se por esta forma: (executa o toque). - A P.. S.. (d a palavra); e a P.. de P.. (d a palavra), dada somente quando se d o T... Depois de serdes reconhecido como Apr.. e Comp.., perguntai: Q.. I.. M.. L..? Se a resposta for favorvel, formai, com vosso interlocutor, os C.. PP.. de P.. (Explica como se faz) e, nesta posio, da a P..S.. (depois de concluda a explicao)

    Ven.. - Ven.. Ir.. M..de CCer.., conduzi o novo M.. aos VVenerab.. IIr.. VVig.. para que o apresente aos VVen.. MM..de suas CCol.., convidando-os a, doravante, reconheceram-no como seu igual.

    2 Vig.. - (Depois da chegada do novo M.. ao seu Altar) - (*) De P.. e O.. VVen.. IIr..de minha Col.. (Executada a ordem) - De ordem do Respeitab.. M.., vos apresento o Ir..F

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    ....... e vos recomendo que, doravante, o tenhais como M.. M... - (*) Sentemo-nos VVen.. IIr..,

    1 Vig.. (Depois da chegada do novo M.. a seu Altar) (*) De P.. e O.. VVen.. IIr.. da Col..do Norte. (Executada a ordem) - De ordem do Respeitab..M.., vos apresento o Ir..F......... e vos recomendo que, doravante, o tenhais como Mestre-Maom. (*) Sentemos-nos, VVen.. IIr... (*) Respeitab..M.., o Ven.. Ir.. F .......... foi apresentado a todos os VVen.. IIr.., que o reconhecero, doravante, como M.. M... (O Ven.. Ir.. M..de CCer.. vai, com o novo M.., para entre CCol...)

    Ven.. - Rejubilemo-nos, VVen.. IIr.., pela exaltao do Ven.. Ir.. F........... - (*) De P.. e O..! - A mim, VVen.. IIr..: pela Saudao (todos sadam e permanecem perfilados, exceto as LL.., M.. de CCer.. e G..T..) pela Bateria (todos executam, exceto o M.. de CCer.. e o G..T.., e voltam ordem.). e pela Aclamao (todos) HUZZ! HUZZ! HUZZ!

    (Todos se cobrem)

    Ven.. - (*) Sentemo-nos, VVen.. IIr... - Ven.. Ir.. M.. de CCer.., fazei o nosso novo Ven.. m.. gravar seu ne varietur na Tbua da Loja.

    (Executada a ordem, o Ven.. Ir.. M.. de CC.. conduz o novo Ven.. M.. para um dos assentos numa das CCol...)

    Ven.. - Ven.. Ir.. Orador, tende a palavra. - (*) Ateno VVen.. IIr..!

    Orad.. (Se houver visitantes sada-los- e depois, dirigir-se- ao novo M.. M..) - Atravs do simbolismo, acabamos de

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    vos fazer conhecer, na recepo do terceiro grau, a lei geral e imutvel que submete a natureza eterna evoluo e deixamos, vossa meditao, os ensinamentos que ainda vos so precisos para o desempenho da misso que vos confiamos. Tudo, no mundo, perece, exceto o sol da inteligncia e do amor de que o Eterno se fez o santurio, onde se esboroam os lances infernais do gnio do mal que tende a secar as fontes da felicidade humana. A Mac.. se fez e se fortificou para entender, de viseira erguida, a todos os males que enfraquecem o homem. Recebendo-vos no grau supremo do simbolismo, ela o fez crente de que sois dignos de partilhar dos nossos trabalhos na guerra santa em que, guiados pelo G..A..D..U.., empenhamos todo o nosso amor em prol da Humanidade. A datar de hoje, meu Ir.., sois um verdadeiro elo da grande cadeia universal constituda, em toda a terra, pela Maonaria; desde hoje, participareis dos trabalhos da C.. do M.., onde os arquitetos da sociedade futura se renem fsica e misticamente para dar, continuadamente, Humanidade um pouco mais de luz, um pouco mais de bem estar e um pouco mais de razo. Triunfastes da morte. Novo Hiram da Anunciao Social ides agora traar conscientemente o plano de vosso monumento intelectual, pois no mais sois o Apr.. que penosamente se esfora por desbastar a P.. B..; no sois mais o Comp.. que, fortalecido com os ensinamentos intelectuais e com as tradies manicas prepara seu dinamismo cerebral; Sois, agora, o M.., consciente de vossa personalidade; chamado a desempenhar, na Ordem, todas as funes administrativas das LLoj.. e a dirigir os AApr.. e CComp.. nas suas pesquisas intelectuais, auxiliando vossos colegas - os MM.. - no traado das pranchas simblicas. Vossa responsabilidade aumentou em virtude mesmo da extenso de vossas funes. Se a Ordem vos assegura, por toda a parte, passagem e proteo, ela tambm espera de vs um esforo contnuo, um trabalho

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    ininterrupto em prol da libertao das inteligncias oprimidas, e uma coragem a toda prova, quando preciso for arriscar-vos para salvar vossos IIr... Irradiai, por toda parte, a luz que recebestes; procurai na sociedade profana as inteligncias livres, os coraes bem formados, os espritos elevados que, fugindo dos preconceitos e da vida fcil, buscam uma vida nova e podem se tornar elementos poderosos para a difuso dos princpios manicos; aprendei a dominar-vos e fugi de todo sectarismo; e, se vosso dever combater os erros e as supersties que os diversos impostores tm infligido Humanidade, ainda na infncia, sabei, entretanto, ser sempre tolerante e, principalmente, evitai vos tornardes um sectrio odioso aos homens. Filsofo, isto , amigo da sabedoria, guardai sempre o equilbrio mental que caracteriza o homem so de esprito; lembrai-vos que Hiram levantou suas duas colunas entrada do Templo, cujo capitel descansa harmoniosamente sobre B.. e J.., isto , sobre a Fora e a Beleza. No se constri um edifcio apoiando-o sobre uma coluna; sabei, pois, na construo moral e intelectual que ides empreender, equilibrar sempre os ensinamentos da razo com os sentimentos do corao. Lembrai-vos que a Maonaria corre em auxlio dos desgraados, quaisquer que sejam as suas opinies; que, em sua ao social, ela liberta as conscincias do mesmo modo que reanima a coragem daqueles que nada mais esperam; e se, como novo Hiram, estiverdes a ponto de receber o golpe do malho fatal, vibrado por inconscientes e revoltados, lembrai-vos que todos os irmos aqui presentes sabero vos defender e que, se sucumbirdes gloriosamente cumprindo o vosso dever, todos os Mestres dedicados procuraro, mais tarde, o vestgio de vossas obras, e que o ramo de ac.. servir para reconhecer o empenho que tivestes em prol do desenvolvimento de nossa Ordem e da manifestao de vossos esforos intelectuais. Trabalhai, meu Ir.., tende conscincia de vossos deveres e, se algum dia o desnimo invadir vossa alma, se vosso

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    esprito perder a coragem para lutar, lembrai-vos do dia de hoje, deste dia solene e inesquecvel e dizei, at mesmo no momento em que as carnes se desprenderem dos ossos: No! Eu no faltarei minha misso! No! A fraqueza no invadir meu esprito! No! Eu no pararei na senda do progresso e da perfeio, porque A Ac.. Me Conhecida! (Pausa) (O Respeitab.. M.. faz circular a Bolsa de Benef.. para o Tr.. de Solid.. e, em seguida, concede a palavra somente sobre o Ato realizado.).

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    TRANSFORMAO DOS TRABALHOS DE LOJ.. DE COMP.. M.. PARA M.. M.. E VICE-VERSA

    Ven.. (*) IIr.. 1 e 2 VVig..: anunciai em vossas CCol.., assim como anuncio no Or.., que os trabalhos de Comp.. M.. vo ser suspensos, para passarmos aos de M.. M...

    1 Vig.. (*) IIr.. que decorais a Col.. do N.., da parte do Ven.. M.. vos anuncio que vo ser suspensos os trabalhos de Comp.. M.. para nos entregarmos aos de M.. M.. .

    - (*) IIr.. CComp.. MM.. preparai-vos para cobrir o T... 2 Vig.. (*) IIr.. que abrilhantais a Col.. do S.., da parte do

    Ven.. M.. vos anuncio que vo ser suspensos os trabalhos de Comp.. M.., para nos entregarmos aos de M.. M...

    - (*) Anunciado na Col.. do S.. Ir.. 1 Vig... 1 Vig.. (*) Est anunciado em ambas as CCol.., Ven.. M... Ven.. (*) Irm.. M.. de CCer..; convidai os IIr.. CComp..

    MM.. a cobrirem o T... ( O Ir.. M.. de CCer.., com as formalidades habituais, faz

    os CCopm.. cobrirem o T.., aps o que, volta para entre CCol.. e diz:)

    M.. de CCer.. Ven.. M.., vossas ordens foram cumpridas. Os CComp.. j cobriram o T.. (volta ao seu lugar)

    Ven.. Ir.. 1 Vig.., sois M.. M..? 1 Vig.. A..A..M..E..C... Ven.. Ir.. 1 Vig.. como conheceis o segredo de M.. M..,

    examinai os IIr.. pelo Sinal. 1 Vig.. (*) De P.. e O.. como M.. M.., meus IIr.. de

    ambas as CCol... (todos os que se encontram nas CCol.. levantam-se e

    ficam Ordem, voltados para o Or... O Venerab.. Ir.. 1 Vig.. desce de seu Altar e percorre as CCol... Terminada a verificao, diz:)

    1 Vig.. (*) Ven.. M.. os OObr.. de ambas as CCol.. provaram serem MM.. MM...

    Ven.. (*) (todos os que se encontram no Or.. levantam-se e ficam Ordem) Tambm so MM.. MM.. os que ocupam o Or... (Estando todos de P.. e O.., o Respeitab.. M.. d a

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    Bateria do Grau que repetida pelos VVig... O M.. de CCer.. abre o L.. da L.. em Eclesiastes XII: 1 e 7, compondo o E.. voltado com as pontas para o Or.. e o C.. com as pontas voltadas ao Oc.. sobre o E.., ambos sobre o L.. da L... O Ir.. 1 Dic.. fecha o Painel da Loj.. de Comp.. e abre o da Loj.. de M.. M...)

    Ven.. (*) Sentemo-nos, meus VVen.. IIr...

    (todos se cobrem)

    (trata do assunto que motivou a transformao dos trabalhos e, uma vez terminado:)

    Ven.. (*) VVenerab.. IIr.. 1 e 2 VVig.., anunciai em vossas CCol.., assim como anuncio no Or.., que os trabalhos de M.. M.. esto suspensos, para voltarmos aos de Comp.. M...

    1 Vig.. (*) VVen.. IIr.. que decorais a Col.. do N.., de ordem do Respeitab.. M.., vos anuncio que esto suspensos os trabalhos de M.. M.. e que vamos reencetar os de Comp.. M...

    2 Vig.. (*) Vven.. IIr.. que abrilhantais a Col.. do S.., da parte do Respeitab.. M.., vos anuncio que esto suspensos os trabalhos de M.. M.. e que vamos reencetar os de Comp.. M...

    - (*) Anunciado na Col.. do Sul.. Venerab.. Ir.. 1 Vig... 1 Vig.. (*) Est anunciado em ambas as CCol.. Respeitab..

    M...

    (Todos se descobrem, exceo o Ven.. M..)

    (O Ven.. M.. d a Bateria do Grau, que ser repetida pelos IIr.. VVig... Todos ficam de P.. e O... O Ir.. M.. de CCer.. abre o L.. da L.. em AMS Cap. VII, Versculos 7 e 8, compondo o E.. e o C.. na posio do Grau de Comp.. M.., o Ir.. 1 Dic.. fecha o Painel da Loj.. de M.. M.. e abre o da Loj.. de Comp.. M...)

    Ven.. (*) Sentemo-nos, meus IIr...

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    - (*) Ir.. M.. de CCer.. da ingresso aos IIr.. CComp.. MM...

    (Os trabalhos so reencetados no ponto em que foram suspensos, aps a entrada dos CComp...)

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    ELEIO ADMINISTRATIVA

    (Estando todos em seus lugares, o Ven.. Ir.. M.. de CCer.. postar-se- entre CCol.. e dar um golpe com o basto).

    M.. de CCer.. Respeitab.. M.., a Aug.. e Resp.. Loj.. Simb..............., acha-se composta, aguardando vossas ordens.

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. M.. de Ccer.., dirija-se ao Alt.. dos JJur...

    (O Ven.. Ir.. M.. de Ccer.. deixa o basto no seu lugar e cumpre a ordem.)

    Ven.. (*) Ordem no Grau de M.. M.., VVen.. IIr... (*) Com um s golpe de malhete e sob a proteo do G..A..D..U.., declaro abertos os trabalhos da A..R..L..S.. .............................n............, em sesso de eleio administrativa.

    (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. abre o L.. da L.., sobrepe-lhe o E.. e o C.. e retorna ao seu lugar.)

    Ven.. (*) Sentemo-nos.

    (A Ordem do Dia expressamente determinada pelo Tribunal Eleitoral Manico, no sendo permitido tratar de assunto diverso ao da eleio administrativa; aps o que, o Respeitab.. M.. diz:)

    Ven.. (*) Ven.. Ir.. M.. de CCer.., dirija-se ao Alt.. dos JJur.. (cumpre a ordem)

    Ven.. (*) Ordem no grau de M.. M.., VVen.. IIr... (*) Com um s golpe de malhete, declaro encerrados os trabalhos de eleio administrativa. (O Ven.. Ir.. M.. de CCer.. fecha o L.. da L.. e retorna ao seu lugar, e todos desfazem o sinal de ordem permanecendo perfilados.).

    Ven.. (*) Retiremo-nos em paz! Todos: - Assim seja! (OBSERVAO: EM NENHUMA OUTRA SESSO MANICA PODER SER UTILIZADO ESTE CERIMONIAL)

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    INSTRUES

    Para que os trabalhos de exaltao ao Gr.. de M.. M.. no fiquem muito sobrecarregados com extensas instrues, necessrias, alis, ao preparo do novo Mestre, o Resp.. M.. providenciar para que sejam dadas as instrues que se seguem no mais breve tempo aps o ato sem se afastar, porm, da ordem dos trabalhos.

    PRIMEIRA INSTRUO (Explicao do Painel da Loja de Mestre)

    Ven.. - (*) VVen.. IIr.., o nosso Ven.. Ir.. Orador vai dar-vos a primeira instruo do terceiro grau, que consiste na explicao do Painel da Loja de Mestre. Atentai bem nessa explicao, porque dela podereis inferir muitas verdades que vos serviro de guia no caminho difcil que ides percorrer como M..M...

    Orad.. - Como sabeis, meus VVen.. IIr.., nosso querido Mestre H.. A.. foi exumado pelos IIr.. encarregados de descobrir o seu corpo. Depois de cumpridas as sentenas que, para si prprios, pediram J(s).., J(a)..e J(m).., Salomo ordenou que fosse re-enterrado o corpo do saudoso Mestre. Efetuou-se a sua exumao to prxima do Sanc.. Sant.. quanto o permitiam as leis israelitas. No foi enterrado no Sanc..Sant.., porque ali s tinha entrada o Sum.. Sac.., e esse mesmo, apenas uma vez por ano, quando, aps ablues e purificaes, ia, no Dia da Expiao, festa religiosa dos Hebreus, expiar os pecados do povo, visto como, pelas leis israelitas, toda a carne era considerada imunda. Nesse dia, o Sum.. Sac.. queimava incenso em honra e para a Gl.. do G..A..D..U.. e orava para que, em Sua Infinita Sabedoria e Bondade derramasse paz e tranqilidade sobre a nao israelita durante o ano que comeava. Os Utenslios com os quais o nosso Mestre H.. A.. foi assassinado so: a rgua, o esquadro e o malho. Os Ornamentos de uma Loja de Mestre so: o Prtico, a

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    Lmpada Mstica e o Pavimento Mosaico. O Prtico a entrada para o Sanc.. Sant.., a Lmpada Mstica a fonte de luz que o ilumina e o Pavimento Mosaico o Local em que caminha o Sum.. Sac... O Prtico tambm uma recordao dos nossos deveres morais, pois, antes de transp-lo para chegarmos ao grau de Mestre, devemos adornar e fortalecer nosso carter para podermos compreender os mistrios e receber a recompensa na C.. do M... A Lmpada Mstica simboliza a irradiao divina cuja luz penetra os nossos mais ntimos pensamentos e sem a qual tudo voltaria s mais densas trevas. O Pavimento Mosaico representa o Mundo com as suas dificuldades e contrastes, cujo caminho percorremos com intermitncias de sombra e luz, de alegria e tristezas, de felicidade e desdita. A caveira e as tbias cruzadas so emblemas da mortalidade e aludem sua morte, ocorrida trs mil anos depois da criao do mundo; so, ao mesmo tempo, uma lio sobre a fragilidade das coisas terrenas e sobre a vida efmera do mundo fsico. Os utenslios do M.. M..so o Cord.., o L.. e o C... O Cord.. serve para traar todos os ngulos do edifcio, fazendo-os iguais e retos para que os alicerces possam perfeitamente suportar a estrutura. Com o L.., o arquiteto hbil desenha a elevao e traa os diversos planos para a instruo e orientao dos obreiros. O C.. serve para determinar com certeza e preciso os limites e as propores das diversas partes da Construo. No somos, porm, maons operativos, mas especulativos. Por analogia, aplicamos todos estes instrumentos nossa Moral. Assim, o Cord.. nos indica a linha reta de conduta, sem falhas, baseada nas verdades contidas no L.. da L... O L.. nos adverte que nossos atos, palavras e pensamentos so observados e registrados pelo Deus Todo Poderoso, a quem devemos contas de nosso proceder nesta vida. Finalmente, o C.. nos recorda Sua justia imparcial e infalvel, mostrando-

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    nos que necessrio aprendermos a distinguir o bem do mal, a justia da iniqidade, a fim de ficarmos em condies de, com um C.. simblico, apreciar e medir, com justo valor, todos os atos que tivermos de praticar.

    Ven.. - Para se disfarar o que se escreve, o homem passou a utilizar a escrita criptografada e a maonaria adotou o alfabeto manico.

    Ven.. - Venerab.. Ir.. 1 Vig.., explicai aos VVen.. IIr.. como os maons usam esse processo para manter o sigilo de seus arcanos.

    1 Vig.. - Criptografia um processo utilizado para substituir as letras e nmeros por outras segundo uma frmula especial. Pode ser uma seqncia de letras, palavras ou frases que medida que se escreve, se substitui pelas letras, nmeros ou smbolos da frmula especial. A Maonaria possui um criptograma especial que chamaremos de alfabeto manico e que usa os smbolos da Prancheta da Loja, isto uma cerquilha # e um x. Se ns contarmos o nmero de posies que esses dois smbolos possuem, verificaremos que so em nmero de 13 e se multiplicarmos por dois teremos 26, o que corresponde ao nmero de letras do alfabeto comumente usado pelos pases de lngua inglesa, qual seja: A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R S, T. U, V, W, X, Y, e Z. Colocando-se cada uma dessas letras numa posio, se desmembrarmos a cerq