gramática e texto no fragmento transcrito, o padrão formal …...(raimundo faoro) d) “mas, olhe...

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ensino médio 2º ano 1 Gramática e Texto Capítulo 05 Variantes linguísticas 1. (Enem) Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que configuram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normas cultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios. CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs). Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado). O português do Brasil não é uma língua uniforme. A variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas as línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a a) desconsideração da existência das normas populares pelos falantes da norma culta. b) difusão do português de Portugal em todas as regiões do Brasil só a partir do século XVIII. c) existência de usos da língua que caracterizam uma norma nacional do Brasil, distinta da de Portugal. d) inexistência de normas cultas locais e populares ou vernáculas em um determinado país. e) necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes de uma língua devem ser aceitos. 2. (Enem) No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena: Não se conformou; devia haver engano. (...) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não. Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo no vocabulário. Pertence à variedade do padrão formal da linguagem o seguinte trecho: a) “Não se conformou: devia haver engano” b) “e Fabiano perdeu os estribos” c) “Passar a vida inteira assim no toco” d) “entregando o que era dele de mão beijada!” e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou” 3. (Enem) As dimensões continentais do Brasil são objeto de reflexões expressas em diferentes linguagens. Esse tema aparece no seguinte poema: “(...) Que importa que uns falem mole descansado Que cariocas arranhem os erres na garganta Que capixabas e paroaras escancarem as vogais? Que tem se o quinhentos réis meridional Vira cinco tostões do Rio pro Norte? Junto formamos este assombro de misérias e grandezas, Brasil, nome de vegetal! (...)” Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed. São Paulo: Martins Editora, 1980. O texto poético ora reproduzido trata das diferenças brasileiras no âmbito a) étnico e religioso. b) linguístico e econômico. c) racial e folclórico. d) histórico e geográfico. e) literário e popular. 4. (Enem) Reprodução/Enem SOUZA, Maurício de. [Chico Bento]. O Globo, Rio de Janeiro, Segundo Caderno, 19 dez. 2008, p. 7.42 O personagem Chico Bento pode ser considerado um típico habitante da zona rural, comumente chamado de “roceiro” ou “caipira”. Considerando a sua fala, essa tipicidade é confirmada primordialmente pela: a) transcrição da fala característica de áreas rurais. b) redução do nome “José” para “Zé”, comum nas comunidades rurais. c) emprego de elementos que caracterizam sua linguagem como coloquial. d) escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos meios urbanos. e) utilização da palavra “coisa”, pouco frequente nas zonas mais urbanizadas.

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Page 1: Gramática e Texto No fragmento transcrito, o padrão formal …...(Raimundo Faoro) d) “Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessidade de fazê-lo padre?” (Machado de Assis)

ensino médio 2º ano1

Gramática e Texto

Capítulo 05

Variantes linguísticas

1. (Enem)

Motivadas ou não historicamente, normas prestigiadas ou estigmatizadas pela comunidade sobrepõem-se ao longo do território, seja numa relação de oposição, seja de complementaridade, sem, contudo, anular a interseção de usos que confi guram uma norma nacional distinta da do português europeu. Ao focalizar essa questão, que opõe não só as normas do português de Portugal às normas do português brasileiro, mas também as chamadas normascultas locais às populares ou vernáculas, deve-se insistir na ideia de que essas normas se consolidaram em diferentes momentos da nossa história e que só a partir do século XVIII se pode começar a pensar na bifurcação das variantes continentais, ora em consequência de mudanças ocorridas no Brasil, ora em Portugal, ora, ainda, em ambos os territórios.

CALLOU, D. Gramática, variação e normas. In: VIEIRA, S. R.; BRANDÃO, S. (orgs).

Ensino de gramática: descrição e uso. São Paulo: Contexto, 2007 (adaptado).

O português do Brasil não é uma língua uniforme.A variação linguística é um fenômeno natural, ao qual todas as línguas estão sujeitas. Ao considerar as variedades linguísticas, o texto mostra que as normas podem ser aprovadas ou condenadas socialmente, chamando a atenção do leitor para a a) desconsideração da existência das normas populares pelos

falantes da norma culta.b) difusão do português de Portugal em todas as regiões do

Brasil só a partir do século XVIII.c) existência de usos da língua que caracterizam uma norma

nacional do Brasil, distinta da de Portugal.d) inexistência de normas cultas locais e populares ou

vernáculas em um determinado país.e) necessidade de se rejeitar a ideia de que os usos frequentes

de uma língua devem ser aceitos.

2. (Enem) No romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos, o vaqueiro Fabiano encontra-se com o patrão para receber o salário. Eis parte da cena:

Não se conformou; devia haver engano. (...) Com certeza havia um erro no papel do branco. Não se descobriu o erro, e Fabiano perdeu os estribos. Passar a vida inteira assim no toco, entregando o que era dele de mão beijada! Estava direito aquilo? Trabalhar como negro e nunca arranjar carta de alforria? O patrão zangou-se, repeliu a insolência, achou bom que o vaqueiro fosse procurar serviço noutra fazenda. Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou. Bem, bem. Não era preciso barulho não.

Graciliano Ramos. Vidas Secas. 91ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.

No fragmento transcrito, o padrão formal da linguagem

convive com marcas de regionalismo e de coloquialismo

no vocabulário. Pertence à variedade do padrão formal da

linguagem o seguinte trecho:

a) “Não se conformou: devia haver engano”

b) “e Fabiano perdeu os estribos”

c) “Passar a vida inteira assim no toco”

d) “entregando o que era dele de mão beijada!”

e) “Aí Fabiano baixou a pancada e amunhecou”

3. (Enem) As dimensões continentais do Brasil são objeto de

refl exões expressas em diferentes linguagens. Esse tema

aparece no seguinte poema:

“(...)

Que importa que uns falem mole descansado

Que cariocas arranhem os erres na garganta

Que capixabas e paroaras escancarem as vogais?

Que tem se o quinhentos réis meridional

Vira cinco tostões do Rio pro Norte?

Junto formamos este assombro de misérias e grandezas,

Brasil, nome de vegetal! (...)”Mário de Andrade. Poesias completas. 6. ed.

São Paulo: Martins Editora, 1980.

O texto poético ora reproduzido trata das diferenças

brasileiras no âmbito

a) étnico e religioso.

b) linguístico e econômico.

c) racial e folclórico.

d) histórico e geográfi co.

e) literário e popular.

4. (Enem)

Repr

oduç

ão/E

nem

SOUZA, Maurício de. [Chico Bento]. O Globo, Rio de Janeiro,Segundo Caderno, 19 dez. 2008, p. 7.42

O personagem Chico Bento pode ser considerado um típico habitante da zona rural, comumente chamado de “roceiro” ou “caipira”. Considerando a sua fala, essa tipicidade é confi rmada primordialmente pela:a) transcrição da fala característica de áreas rurais.b) redução do nome “José” para “Zé”, comum nas

comunidades rurais.c) emprego de elementos que caracterizam sua linguagem

como coloquial.d) escolha de palavras ligadas ao meio rural, incomuns nos

meios urbanos.e) utilização da palavra “coisa”, pouco frequente nas zonas

mais urbanizadas.

Page 2: Gramática e Texto No fragmento transcrito, o padrão formal …...(Raimundo Faoro) d) “Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessidade de fazê-lo padre?” (Machado de Assis)

ensino médio 2º ano2

Capítulo 06

Acentuação gráfi ca1. (IFCE) O acento gráfi co de “pôr”:

a) destina-se a diferenciar a forma verbal da preposição (por) e foi mantido pela reforma ortográfi ca.

b) pode ser suprimido, o que deverá ocorrer, segundo a reforma ortográfi ca, até 2012.

c) sempre existirá, porquanto a palavra se enquadra na regra dos monossílabos acentuados.

d) é absolutamente desnecessário, por isso foi abolido pela reforma ortográfi ca.

e) pode ser suprimido, independentemente do critério da ambiguidade semântica que possa gerar.

2. (ITA-SP) Para a presente questão, observar que:1) a acentuação gráfi ca foi eliminada;2) as sílabas tônicas propostas são representadas por letras

maiúsculas destacadas. Ex.: caTAStrofe (a sílaba tônica proposta é TAS)

Ao escutar, então:ruBRIca, aVAro, proTOtipo, gratuIto, verifi ca-se que:a) apenas uma palavra foi pronunciada corretamente.b) apenas duas palavras foram pronunciadas corretamente.c) três palavras foram pronunciadas corretamente.d) todas foram pronunciadas corretamente.e) nenhuma foi pronunciada corretamente.

3. (UEPG) Nesta relação, as sílabas tônicas estão destacadas. Uma delas, porém, está destacada incorretamente. Assinale-a:a) interim b) pudicoc) rubrica d) gratuitoe) inaudito

4. (Unicentro)

existem advogadas. essa por exemplo, é uma adevogada!!! e daquelas de porta de cadeiao!!!!!! mas a famosa oab so quer saber mesmo é da mensalidade todo ano!!!!!

O conteúdo do texto foi extraído de um comentário online a uma notícia veiculada na Internet. O seu autor utiliza o par “advogadas/adevogada” para expressar sua opinião a respeito da pessoa mencionada na notícia. A pronúncia da segunda expressão desse par representa um exemplo dea) metáfora. b) neologismo.c) cacoepia. d) prosódia.e) ortoepia.

Capítulo 07

Sintaxe do período composto1. (UVA-Sobral) “Meu pai ainda não viu aquelas reses que pastam

lá para a lagoa cercada?” O termo em destaque é:a) Oração subordinada adjetiva explicativa.b) Oração subordinada substantiva objetiva indireta.c) Oração subordinada substantiva apositiva.d) Oração subordinada adjetiva restritiva.

2. (UVA-Sobral) “Da casa de Macário saíam vozes chorando uma morta.” A oração em negrito é:a) Oração coordenada assindética.b) Oração subordinada adjetiva restritiva.c) Oração subordinada adverbial causal.d) Oração subordinada substantiva objetiva direta.

3. (Enem/1999)

SONETO DE FIDELIDADE

De tudo ao meu amor serei atentoAntes e com tal zelo, e sempre, e tantoQue mesmo em face do maior encantoDele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momentoE em seu louvor hei de espalhar meu cantoE rir meu riso e derramar meu prantoAo seu pesar ou ao seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procureQuem sabe a morte, angústia de quem viveQuem sabe a solidão, fi m de quem ama.

Eu possa me dizer do amor (que tive):Que não seja imortal, posto que é chamaMas que seja infi nito enquanto dure.

MORAES, Vinicius de. Antologia poética. São Paulo: Cia das Letras, 1992.

A palavra mesmo pode assumir diferentes signifi cados, de acordo com a sua função na frase. Assinale a alternativa em que o sentido de mesmo equivale ao que se verifi ca no 3° verso da 1ª estrofe do poema de Vinicius de Moraes.a) “Pai, para onde fores, / irei também trilhando as mesmas

ruas...” (Augusto dos Anjos)b) “Agora, como outrora, há aqui o mesmo contraste de vida

interior, que é modesta, com a exterior, que é ruidosa.” (Machado de Assis)

c) “Havia o mal, profundo e persistente, para o qual o remédio não surtiu efeito, mesmo em doses variáveis.” (Raimundo Faoro)

d) “Mas, olhe cá, Mana Glória, há mesmo necessidade de fazê-lo padre?” (Machado de Assis)

e) “Vamos de qualquer maneira, mas vamos mesmo.” (Aurélio)

4. (IFCE) “Estar apaixonado é uma experiência que todo homem deve experimentar. É tão maravilhoso para mim... seu amor fez com que eu me abrisse como uma fl or”, afi rmou.Ao afastar-se dos assuntos políticos cotidianos, Mandela foi proclamado avô da nação e ícone de reconciliação, como defi niu o arcebispo Desmond Tutu. “Gostaria de descansar. Aprecio a perspectiva de deleitar-me na obscuridade”, disse Mandela ao deixar o cargo.

O Povo, Fortaleza-Ce, domingo – 6 de julho de 2008.

A oração “Ao afastar-se dos assuntos políticos cotidianos”a) exerce função substantiva.b) equivale a um adjetivo.c) é a principal de outras subordinadas.d) exerce a função sintática de adjunto adverbial.e) é sintaticamente independente.

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ensino médio 2º ano3

Capítulo 08

Como ler um texto temático• Texto para as questões 1 e 2.

DIVERSIDADE CULTURAL

A expressão “diversidade cultural” é recente. Ela engloba realidades diversas, desde as relações entre a economia e a cultura até as relações interculturais (...). Esta nova noção é positiva e expressa o desejo de preservar todas as culturas do mundo dos riscos da uniformização. De fato, a globalização da economia e do comércio levanta questões sobre a capacidade das coletividades manterem a diferença em todas as dimensões da manifestação cultural, como a língua, a expressão criadora, os valores, as ideias e a história.

www.quebecamericanas.com. Adaptado.

1. (Uece) Falar em diversidade cultural equivale, no texto,a falar em preservar todas as culturas do mundo dos riscos da uniformização. O conhecimento de mundo do leitor permite-lhe afi rmar que se consegue issoa) proibindo o intercâmbio entre culturas diferentes.b) evitando a infl uência recíproca das culturas.c) protegendo as culturas tradicionais do risco do progresso.d) resguardando as culturas da perda de suas peculiaridades.

2. (Uece) O texto sugere que, entre o fenômeno da globalização e o da uniformização cultural, pode haver uma relação de:a) tese e antítese. b) causa e efeito.c) meio e fi m. d) hipótese e tese.

• Texto para as questões 3 e 4.

AOS RICOS, O PRIVILÉGIO

Toda nação civilizada ergueu-se da barbárie, tornando-se antes uma sociedade hierarquizada. Pelas mais diversas razões, alguns indivíduos ascenderam sobre outros e passaram a usar seu poder para organizar o modo de vida dos demais. Os privilégios surgiram justamente dessa especialização social. As nações mais desenvolvidas criaram salvaguardas legais e redes de amparo social privadas e estatais para amenizar o choque entre as elites e a maioria da população. Entre elas, a mais sagrada é a igualdade dos cidadãos perante a lei.

A forma como funcionam as prisões especiais, no Brasil, fere profundamente esse princípio. É bem verdade que todos os países civilizados possuem esse tipo de prisão; isso é bom e justo. Mas não é bom que seu ocupante lá esteja simplesmente porque tem curso superior.

O pobre, no Brasil, não vai para a cadeia. Vai para o inferno. Por um simples roubo, conviverá de forma selvagem e promíscua com assassinos e estupradores, chefes de quadrilha, assaltantes. O país deveria ter cadeia limpa e segura para todos os que a justiça mandar prender. Resolvida essa primeira questão, vem a da prisão especial. A única hierarquia aceitável na separação dos presos é aquela ditada pela natureza do delito. Autores de pequenos furtos ou de crimes produzidos pela emoção, réus primários – esses não devem conviver no mesmo ambiente com quadrilheiros e homicidas profi ssionais. Rico e pobre devem ter direito a uma prisão diferente das que existem para ambos no Brasil atualmente.

Carta ao leitor. Veja: 17/1/2001. Adaptado.

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naldo14.1.2015/Rev.: Nara-ML08993415 - Quest Folhas Verdes - SITE

3. (Uece) O autor do texto defende que:I. todos os infratores, ricos ou pobres, tenham direito

a prisão especial, dependendo da natureza do delito cometido;

II. todos os infratores, ricos ou pobres, tenham direito a uma prisão decente;

III. assassinos, estupradores, chefes de quadrilha e assaltantes, ricos ou pobres, não tenham direito a uma prisão decente.

É correto o que se afi rma:a) apenas em I.b) apenas em II.c) em I e II.d) em II e III.

4. (Uece) “O país deveria ter cadeia limpa e segura para todos os que a justiça mandar prender. Resolvida essa primeira questão, vem a da prisão especial” (linhas 18-20). O segundo período transcrito soma ao primeiro a ideia de que o Brasil:a) só pode pensar em prisão especial para alguns quando

tiver prisão decente para todos.b) tem duas questões a serem resolvidas: prisão decente para

os pobres e prisão especial para todos.c) não tem prisão decente para os pobres, mas tem prisão

especial para os ricos.d) deve ter prisão decente para ricos e pobres, mas também

prisão especial para todos.