governo federal deve liberar r$ 190 milhões para saúde em … · 2020. 10. 28. · • e-mail:...

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jornal da cidade edição 1814 31 de Janeiro de 2019. Editora Grandes Sertões Veredas Ltda. Redação e Administração: R. São Paulo, 951 - Sertanópolis - PR CNPJ 04.321.967/0001-26 - Cx. Postal 80 - CEP 86170-000 Fones (43) 3232-2568 - 9 9963-7000 (Tim WhattsApp) - 9 9110-2568 www.jornaldacidade.net.br • E-mail: [email protected] As matérias e artigos assinados não expressam necessáriamente a opinião dos editores deste jornal e são de responsabilidade de seus autores. As fotos e textos das matérias não podem ser reproduzidos sem consentimento por escrito da Editora e constituem violação de direitos autorais. Editor e Jornalista Responsável: Getulio V. Soares - Registro Profissional 10776/PR Diretora Comercial: Fabiane Framarin Soares Filiado ao Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Londrina, ADJORI - PR, APJOR e FENAJ Edição comercial impressa no Parque Gráfico da Folha de Londrina Tiragem: 5.000 exemplares O Diário Oficial é impresso em Parque Gráfico próprio com tiragem de 1.000 exemplares impressos e postagem diária no site do jornal. Governo federal deve liberar R$ 190 milhões para saúde em Minas Gerais O governo Fe- deral se comprometeu a permitir um acréscimo de recursos ao governo de Minas Gerais de cerca de R$ 190 milhões nes- te ano. A demanda e os acertos foram discutidos em reunião entre o se- cretário em exercício de Minas, José Farah Júnior, com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. No encontro, o governo de Minas Gerais pediu ao governo federal apoio às políticas de saúde no estado e ao atendimento às vítimas da tragédia de Brumadinho. “São situações que não tinham sido so- licitadas anteriormente e que são serviços que já acontecem e têm que ser homologados. Isso já vai dar uma ajuda”, explicou Mandetta. O secretário Fa- rah Júnior afirmou que o estado está com proble- mas financeiros e que a verba adicional será ne- cessária. “Estamos com dificuldade de caixa. Viemos aqui pedir ajuda do governo federal para tentar equilibrar as con- tas, estamos com ques- tões com fornecedores, na aquisição de medica- mentos”. O ministro da Saúde informou que além do montante adi- cional, a equipe da pasta estuda formas de anteci- par parcelas, em vez do pagamento parcelado mês a mês. Seria uma forma de injeção adicio- nal no início do ano. Vacinas e medicamen- tos O encontro es- tava agendado antes do rompimento da barra- gem da Vale, e foi apro- veitado para tratar do tema. Na conversa, os integrantes da secreta- ria estadual solicitaram apoio com um lote adi- cional de vacinas para além da reserva já dis- ponível, em quantidade ainda a ser avaliada. Também foi requerido auxílio em medidas ope- racionais, como na com- pra de medicamentos, uma vez que a admi- nistração estadual está tendo dificuldade na aquisição em razão dos atrasos no pagamento de fornecedores. Após o encon- tro, Farah Júnior infor- mou que as equipes e as unidades de saúde estaduais já estão dan- do conta de atender os feridos. Em razão da magnitude da tragédia, que deixou muitas víti- mas fatais e não tantos feridos. “O grande pro- blema são as vítimas ainda embaixo da lama”, destacou. Mas há preocu- pação daqui para frente com o impacto do rompi- mento. O primeiro risco é o de contaminação em função do espraiamento dos rejeitos. Para além das vacinas, equipes de saúde da família se- rão mobilizadas para levar informações aos cidadãos de Brumadi- nho e região, como evi- tar tomar água de rios e poços artesianos pró- ximos, bem como não ingerir peixes e alimen- tos que possam estar contaminados. Saúde emocional Outra frente destacada pelo secretá- rio é o apoio em termos de saúde emocional aos sobreviventes, feridos e às famílias dos vitima- dos. Há necessidade de assistência psicológica para lidar com as per- das de entes queridos e eventuais tratamentos de processos como cri- ses de pânico, depres- são e quadros seme- lhantes decorrentes do sofrimento das pessoas envolvidas na tragédia. Mandetta, infor- mou que a pasta já ha- via disponibilizado uma equipe especializada em estresse pós-trau- ma, além de 150 leitos, kits de medicamento, caminhonetes e a Força de Saúde Nacional. Consumo de energia dispara com o calor A onda de calor neste início de ano está provocando o aumento do consumo de energia no Pa- raná. Na primeira quinzena de janeiro a demanda total de energia foi a maior para o período nos últimos cinco anos, 2,4% a mais que em 2018. Em Foz do Iguaçu, cidade que historicamente apresenta a maior média de consumo de energia no Estado no verão, o aumen- to médio na demanda foi de 5,18% – praticamente o do- bro de toda a região Oeste, com 2,6%. As regiões Norte e Noroeste apresentaram crescimento de 2,5%, a Centro-Sul 2,3% e a Região Leste, de 1,9%. No Brasil, a onda de calor provocou quatro recor- des sucessivos na demanda de energia no Sistema In- terligado Nacional nas duas primeiras semanas do ano, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O pico anterior havia sido re- gistrado em 2014. Os nú- meros refletem, principalmen- te, o cresci- mento no uso de aparelhos de ar-condicio- nado para re- frigeração de residências e shopping centers, no co- mércio de rua e na indústria. “Com preços cada vez mais acessíveis, o uso des- tes equipamentos passou a fazer parte da rotina da maioria das famílias para- naenses”, disse o gerente de Inovação da Copel, Gus- tavo Klinguelfus. “No entan- to, é preciso ter em mente que, dependendo da sua potência, eles podem trazer um aumento significativo no consumo de energia”, afir- mou. DICAS – Um apare- lho de ar-condicionado liga- do oito horas por dia chega a consumir 324 kWh no mês, algo como R$ 250 a mais na conta de luz (acesse tabela abaixo). Assim, é importan- te buscar o uso eficiente da energia elétrica sempre que possível. Conheça algumas dicas: Regule o termosta- to do ar-condicionado para uma temperatura ambiente que proporcione conforto, sem excessos. Limpe ou troque os filtros periodica- mente. Utilize cortinas e per- sianas e mantenha fecha- das as portas e janelas nos ambientes durante o período de uso. E dê preferência aos equipamentos com Selo Pro- cel, que indica uma boa efici- ência energética. Cada vez que a por- ta da geladeira é aberta, o ar quente entra, acionando o motor para restabelecer a temperatura interna. Evi- te abri-la com frequência, e cheque as borrachas de ve- dação. Acione lâmpadas apenas quando a iluminação natural for insuficiente. Des- ligue-as quando não estiver no ambiente e prefiras as fluorescentes compactas e LED com selo Procel. A instalação elétrica deve ter uma fiação ade- quada para cada unidade consumidora, evitando so- brecargas que geram aque- cimento. Fios desencapa- dos ou emendas mal-feitas também provocam perda de energia em forma de calor. Para identificar as chamadas “fugas de corrente”, desligue todas as luzes, retire os apa- relhos das tomadas e veri- fique o medidor de energia – se ele continuar se moven- do, chame um eletricista.

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jornal da cidade • edição 1814 • 31 de Janeiro de 2019.

Editora Grandes Sertões Veredas Ltda.Redação e Administração: R. São Paulo, 951 - Sertanópolis - PR

CNPJ 04.321.967/0001-26 - Cx. Postal 80 - CEP 86170-000Fones (43) 3232-2568 - 9 9963-7000 (Tim WhattsApp) - 9 9110-2568

www.jornaldacidade.net.br • E-mail: [email protected] matérias e artigos assinados não expressam necessáriamente a opinião dos editores deste jornal e são

de responsabilidade de seus autores.As fotos e textos das matérias não podem ser reproduzidos sem consentimento por escrito da Editora e

constituem violação de direitos autorais.Editor e Jornalista Responsável: Getulio V. Soares - Registro Profi ssional 10776/PR

Diretora Comercial: Fabiane Framarin SoaresFiliado ao Sindicato dos Jornalistas Profi ssionais de Londrina, ADJORI - PR, APJOR e FENAJ

Edição comercial impressa no Parque Gráfi co da Folha de LondrinaTiragem: 5.000 exemplares

O Diário Ofi cial é impresso em Parque Gráfi co próprio com tiragem de 1.000 exemplares impressos e postagem diária no site do jornal.

Governo federal deve liberar R$ 190 milhões parasaúde em Minas Gerais

O governo Fe-deral se comprometeu a permitir um acréscimo de recursos ao governo de Minas Gerais de cerca de R$ 190 milhões nes-te ano. A demanda e os acertos foram discutidos

em reunião entre o se-cretário em exercício de Minas, José Farah Júnior, com o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. No encontro, o governo de Minas Gerais pediu ao governo federal apoio

às políticas de saúde no estado e ao atendimento às vítimas da tragédia de Brumadinho. “São situações que não tinham sido so-licitadas anteriormente e que são serviços que

já acontecem e têm que ser homologados. Isso já vai dar uma ajuda”, explicou Mandetta. O secretário Fa-rah Júnior afi rmou que o estado está com proble-mas fi nanceiros e que a

verba adicional será ne-cessária. “Estamos com difi culdade de caixa. Viemos aqui pedir ajuda do governo federal para tentar equilibrar as con-tas, estamos com ques-tões com fornecedores, na aquisição de medica-mentos”. O ministro da Saúde informou que além do montante adi-cional, a equipe da pasta estuda formas de anteci-par parcelas, em vez do pagamento parcelado mês a mês. Seria uma forma de injeção adicio-nal no início do ano.Vacinas e medicamen-

tos O encontro es-tava agendado antes do rompimento da barra-gem da Vale, e foi apro-veitado para tratar do tema. Na conversa, os integrantes da secreta-ria estadual solicitaram apoio com um lote adi-cional de vacinas para além da reserva já dis-ponível, em quantidade ainda a ser avaliada.

Também foi requerido auxílio em medidas ope-racionais, como na com-pra de medicamentos, uma vez que a admi-nistração estadual está tendo difi culdade na aquisição em razão dos atrasos no pagamento de fornecedores. Após o encon-tro, Farah Júnior infor-mou que as equipes e as unidades de saúde estaduais já estão dan-do conta de atender os feridos. Em razão da magnitude da tragédia, que deixou muitas víti-mas fatais e não tantos feridos. “O grande pro-blema são as vítimas ainda embaixo da lama”, destacou. Mas há preocu-pação daqui para frente com o impacto do rompi-mento. O primeiro risco é o de contaminação em função do espraiamento dos rejeitos. Para além das vacinas, equipes de saúde da família se-rão mobilizadas para levar informações aos

cidadãos de Brumadi-nho e região, como evi-tar tomar água de rios e poços artesianos pró-ximos, bem como não ingerir peixes e alimen-tos que possam estar contaminados.

Saúde emocional Outra frente destacada pelo secretá-rio é o apoio em termos de saúde emocional aos sobreviventes, feridos e às famílias dos vitima-dos. Há necessidade de assistência psicológica para lidar com as per-das de entes queridos e eventuais tratamentos de processos como cri-ses de pânico, depres-são e quadros seme-lhantes decorrentes do sofrimento das pessoas envolvidas na tragédia. Mandetta, infor-mou que a pasta já ha-via disponibilizado uma equipe especializada em estresse pós-trau-ma, além de 150 leitos, kits de medicamento, caminhonetes e a Força de Saúde Nacional.

Consumo de energia dispara com o calor A onda de calor neste início de ano está provocando o aumento do consumo de energia no Pa-raná. Na primeira quinzena de janeiro a demanda total de energia foi a maior para o período nos últimos cinco anos, 2,4% a mais que em 2018. Em Foz do Iguaçu, cidade que historicamente apresenta a maior média de consumo de energia no Estado no verão, o aumen-to médio na demanda foi de 5,18% – praticamente o do-bro de toda a região Oeste, com 2,6%. As regiões Norte e Noroeste apresentaram crescimento de 2,5%, a Centro-Sul 2,3% e a Região Leste, de 1,9%. No Brasil, a onda de calor provocou quatro recor-des sucessivos na demanda de energia no Sistema In-terligado Nacional nas duas primeiras semanas do ano, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O pico anterior havia sido re-gistrado em 2014. Os nú-meros refl etem, principalmen-te, o cresci-mento no uso de aparelhos de ar-condicio-nado para re-frigeração de r e s i d ê n c i a s e shopping centers, no co-mércio de rua e na indústria. “Com preços cada vez

mais acessíveis, o uso des-tes equipamentos passou a fazer parte da rotina da maioria das famílias para-naenses”, disse o gerente de Inovação da Copel, Gus-tavo Klinguelfus. “No entan-to, é preciso ter em mente que, dependendo da sua potência, eles podem trazer um aumento signifi cativo no consumo de energia”, afi r-mou. DICAS – Um apare-lho de ar-condicionado liga-do oito horas por dia chega a consumir 324 kWh no mês, algo como R$ 250 a mais na conta de luz (acesse tabela abaixo). Assim, é importan-te buscar o uso efi ciente da energia elétrica sempre que possível. Conheça algumas dicas: Regule o termosta-to do ar-condicionado para uma temperatura ambiente que proporcione conforto,

sem excessos. Limpe ou troque os fi ltros periodica-mente. Utilize cortinas e per-sianas e mantenha fecha-das as portas e janelas nos ambientes durante o período de uso. E dê preferência aos equipamentos com Selo Pro-cel, que indica uma boa efi ci-ência energética. Cada vez que a por-ta da geladeira é aberta, o ar quente entra, acionando o motor para restabelecer a temperatura interna. Evi-te abri-la com frequência, e cheque as borrachas de ve-dação. Acione lâmpadas apenas quando a iluminação natural for insufi ciente. Des-ligue-as quando não estiver no ambiente e prefi ras as fl uorescentes compactas e LED com selo Procel. A instalação elétrica deve ter uma fi ação ade-quada para cada unidade

consumidora, evitando so-brecargas que geram aque-cimento. Fios desencapa-dos ou emendas mal-feitas também provocam perda de energia em forma de calor. Para identifi car as chamadas “fugas de corrente”, desligue todas as luzes, retire os apa-relhos das tomadas e veri-fi que o medidor de energia – se ele continuar se moven-do, chame um eletricista.

Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O pico anterior havia sido re-gistrado em 2014. Os nú-meros refl etem, principalmen-te, o cresci-mento no uso de aparelhos de ar-condicio-nado para re-frigeração de r e s i d ê n c i a s e shopping centers, no co-mércio de rua e na indústria. “Com preços cada vez

Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O pico anterior havia sido re-gistrado em

Os nú-meros refl etem, principalmen-te, o cresci-mento no uso de aparelhos de ar-condicio-nado para re-frigeração de r e s i d ê n c i a s e shopping centers, no co-mércio de rua e na indústria. “Com preços cada vez