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1 GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO PRODETUR NACIONAL RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

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1

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

ÍNDICE

PARTE I

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.1 - Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

1.2 – Demonstração de Fluxos de Caixa

1.3 – Demonstração de Investimentos Acumulados

1.4 - Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Básicas do Projeto

1.5 – Informações Financeiras Complementares

1.6 - Relatório sobre Cumprimento de Cláusulas Contratuais

1.7 – Relatório sobre os Processos de Aquisições e Solicitações de Desembolsos e

Notas Explicativas

1.8 - Relatório dos Auditores sobre o Sistema de Controles Internos

PARTE II

2. COMENTÁRIOS SOBRE PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

UTILIZADOS

PARTE III

3. FOTOS DE INSPEÇÃO VISUAL DAS OBRAS

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

PARTE I

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.1 - Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras

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Matriz

São Paulo - SP

Rua Senador Paulo Egídio, 72 – Conj. 1.009 – Sé

São Paulo – SP – CEP: 01.006-904

E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3104-8303/3101-7782

Fax: (11) 3104-3420

Filial

Rio de Janeiro - RJ

Av. Pres. Vargas, 509 – 3º andar – Centro

Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.071-003

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Fax: (21) 2242-7212

Escritório

Brasília - DF

SCS – Quadra 06 – Bl. A – Conj. 402

Edifício Carioca – Brasília – DF – CEP: 70.325-900

E-mail: [email protected]

Tel.: (61) 3225-0120 / 3963-0705

4

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Ao

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro

Examinamos a Demonstração de Fluxos de Caixa do Programa Nacional de

Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR NACIONAL – Rio de Janeiro, para o os

exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, bem como a Demonstração de

Investimentos Acumulados desse período e correspondentes notas explicativas,

elaboradas pela Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro, financiado

parcialmente com recursos do Banco Interamericano do Desenvolvimento – BID através

do Contrato de Empréstimo Nº 2411/OC-BR e com aportes do Governo do Estado de

Rio de Janeiro.

Responsabilidade da Administração

A administração do Programa é responsável pela elaboração e apresentação confiável

dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no

Brasil, as quais são compatíveis com as Normas Internacionais de Contabilidade para

Instrumentos Financeiros e pelos controles internos que considerar necessários para que

essas demonstrações estejam isentas de distorções materiais devido a fraudes ou erros.

Responsabilidade dos Auditores

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações

financeiras com base em nossa auditoria. Realizamos nossa auditoria de acordo com as

normas brasileiras e internacionais de auditoria bem como requisitos específicos do

Banco Interamericano de Desenvolvimento. Essas normas requerem o cumprimento de

exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o

objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão isentas

de distorções materiais. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos

selecionados para obtenção de evidências a respeito dos valores e divulgações

apresentados nas demonstrações financeiras.

Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a

avaliação dos riscos de distorções materiais nas demonstrações financeiras decorrentes

de fraude ou erros.

Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos adotados pela

Entidade relevantes para a elaboração e apresentação das demonstrações financeiras

confiáveis, para o planejamento de procedimentos de auditoria apropriados às

circunstâncias, mas não sendo seu propósito opinar sobre a eficácia desses controles

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internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das

práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela

administração, bem como a avaliação geral da apresentação das demonstrações

financeiras. Consideramos que as evidências de auditoria que obtivemos são suficientes

e apropriadas como base para nossa opinião de auditoria.

Tal como descrito na nota 3 as demonstrações de Fluxos de Caixa e de Investimentos

Acumulados foram preparadas sobre a base contábil de caixa, em conformidade com as

Normas Internacionais de Contabilidade para instrumentos financeiros sobre a base

contábil de caixa. A base contábil de caixa reconhece as transações e os fatos somente

quando os valores são recebidos ou pagos pela Entidade e não quando resultam, são

auferidos ou se originam de direitos ou obrigações, ainda que não se tenha produzido

uma movimentação de caixa.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima mencionadas apresentam

razoavelmente, em todos os seus aspectos relevantes, os Fluxos de Caixa e os

Investimentos Acumulados para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e

2013, do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR

NACIONAL – Rio de Janeiro, em conformidade com a norma contábil mencionada no

parágrafo anterior e as políticas contábeis descritas na nota 3.

Rio de Janeiro,

30 de abril de 2015.

LOUDON BLOMQUIST

AUDITORES INDEPENDENTES

CRC-RJ-000064/O-7 T SP

Jorge Luiz Ferreira Moraes

Contador

CRC-RJ-043.479/O-2

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.2 - Demonstração de Fluxos de Caixa.

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.3 - Demonstração de Investimentos Acumulados.

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.4 - Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras Básicas do Projeto

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.5 - Informações Financeiras Complementares

1.5.1 – Conciliação dos Recursos do Banco

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.6 - Relatório sobre o Cumprimento das Cláusulas Contratuais

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Matriz

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Brasília - DF

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Edifício Carioca – Brasília – DF – CEP: 70.325-900

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RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE O CUMPRIMENTO

DAS CLÁUSULAS CONTRATUAIS DE CARÁTER CONTÁBIL-FINANCEIRO-

GERENCIAL

Ao

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - RJ

1. Realizamos uma auditoria da Demonstração de Fluxos de Caixa bem como do

Demonstrativo de Investimentos Acumulados, para os exercícios findos em 31 de

dezembro de 2014 e 2013, do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –

PRODETUR NACIONAL – Rio de Janeiro, financiado parcialmente com recursos

provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, conforme o contrato de

empréstimo Nº 2411/ OC-BR e de aporte do Governo do Estado do Rio de Janeiro,

executado pela Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro, e emitimos nossos

respectivos relatórios sobre os mesmos, datado de 30 de abril de 2015.

2. Com relação a nossa auditoria, examinamos o cumprimento das Cláusulas e Artigos

Contratuais de caráter contábil e financeiro estabelecidos nas Disposições Especiais e

Normas Gerais do Contrato de Empréstimo n° 2411/OC-BR e o cumprimento do

estabelecido no Regulamento Operacional do Programa, aplicáveis em 31 de

dezembro de 2014. Examinamos as Disposições Especiais descritas nas cláusulas e

capítulos I, II, III, IV, V e VI e artigos e capítulos III, IV, V, VI VII, VIII e IX das

Normas Gerais e disposições estabelecidas no Regulamento Operacional do Programa.

3. Realizamos nossa auditoria em conformidade com Normas Internacionais de Auditoria

e os requisitos do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Essas normas

requerem o devido planejamento e execução de Auditoria para obter uma razoável

certificação de que a Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro cumpriu às

cláusulas pertinentes do Contrato de Empréstimo e as Leis e Regulamentos aplicáveis,

bem como as disposições contidas no Regulamento Operacional do Programa. A

Auditoria incluiu o exame, baseado em provas, de evidência apropriada.

Consideramos que nossa Auditoria proporciona uma base razoável para nossa opinião.

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4. Foram Cumpridos os Seguintes Principais Dispositivos Contratuais:

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Capítulo I

Custo, Financiamento e Recursos Adicionais

Cláusula 1.01. Custo do Programa:

Custo total do programa está estimado em quantia equivalente a US$ 187.000.000,00 sendo:

US$ 112.000.000,00 financiados pelo Banco e US$ 75.000.000,00 com recursos do Governo

do Estado do Rio de Janeiro. Até 31 de dezembro de 2014 foram alocados ao programa US$

73.442.615, sendo US$ 41.218.263 oriundos de contrapartida local e US$ 32.224.352 de

recursos do BID. Cláusula 1.02. Valor do financiamento:

O Banco compromete-se a conceder ao Mutuário, por este aceito, um financiamento até o

montante de US$ 112.000.000,00 dólares a débito dos recursos do Mecanismo Unimonetário

do capital ordinário do Banco.

A execução do Programa até 31 de dezembro de 2014 foi de US$ 56.269 Mil, sendo US$

16.654 Mil de recursos do BID e US$ 39.615 Mil de contrapartida local. Alcançando a

execução total ao equivalente a 30,09% do valor do contrato.

Cláusula 1.03. Disponibilidade de moeda:

Se o Banco não tiver acesso à moeda única pactuada, este, em acordo com o Mutuário e com

a não objeção do Fiador, desembolsará em outra Moeda Única que julgue apropriada. O

Banco poderá continuar efetuando os desembolsos em outra Moeda Única que julgue

apropriada enquanto continuar a falta de acesso à Moeda Única pactuada. A amortização do

empréstimo pelo mutuário será feita na Moeda Única desembolsada, com encargos

financeiros que correspondam a essa moeda. Os desembolsos efetuados pelo BID têm sido

realizados em dólar dos Estados Unidos da América.

Cláusula 1.04. Recursos Adicionais:

O total de recursos adicionais a serem alocados pelo Mutuário ao programa em contrapartida

ao valor financiado pelo Banco, de conformidade com o Artigo 6.04 das Normas Gerais, é de

US$ 75.000.000,00. O Mutuário alocou e aplicou no programa até 31 de dezembro 2014 o

montante de US$ 39.615 Mil, representando 52,82% do montante estimado no Contrato.

Capítulo II

Amortização, Juros, Inspeção e Supervisão e Comissão de crédito

Cláusula 2.01. Amortização:

O empréstimo deverá ser amortizado pelo Mutuário em pagamentos semestrais e

consecutivos, cujo primeiro pagamento ocorrerá em 15 de dezembro de 2015 e a última até 15

de junho de 2036.

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Cláusula 2.02. Juros:

Os juros começaram a ser exigidos pelo Banco a partir de 15 de junho de 2012. O Mutuário

pagou em 2014, nas datas de 16 de junho e 15 de dezembro o montante de USD 34.322,15 e

USD 172.795,32, respectivamente.

Cláusula 2.03. Recursos para inspeção e Supervisão Gerais:

O Banco não estabeleceu cobranças relativas a inspeção e supervisão gerais, até 31 de

dezembro de 2014.

Cláusula 2.04. Comissão de Crédito:

O Mutuário pagou em 2014, nas datas de 16 de junho e 15 de dezembro, respectivamente,

USD 132.234,57 e USD 101.936,97, a título de Comissão de Crédito.

Capítulo III

Desembolsos

Cláusula 3.01. Moedas dos desembolsos e utilização dos recursos:

O financiamento tem sido desembolsado em dólares norte- americanos de conformidade com

a LMS-1, e utilizados apenas para o pagamento de bens e serviços contratados de

conformidade com as disposições constantes das cláusulas 4.01 e 4.04 das Disposições

Especiais.

Cláusula 3.02. Condições especiais prévias ao primeiro desembolso:

As condições prévias ao primeiro desembolso foram consideradas pelo BID como atendidas

através da CBR-1231/2011 de 18 de abril de 2011.

Cláusula 3.03. Reembolso de despesas a débito do financiamento:

Com a concordância do Banco os recursos do financiamento poderão ser utilizados até uma

quantia equivalente a US$ 2.800.000,00 para reembolsar despesas efetuadas com o Programa

para a contratação de estudos de consultoria e obras e a aquisição de bens. Essas despesas

devem ter sidas efetuadas antes de 15 de setembro de 2010, desde que se tenham cumprido os

mencionados requisitos. Com a concordância do Banco, os recursos do Financiamento

também poderão ser utilizados para reembolsar despesas efetuadas ou financiar as que se

efetuem com o Programa a partir de 15 de setembro de 2010 e até a data da entrada em vigor

do Contrato, desde que se tenham cumprido os mencionados requisitos.

Até 31 de dezembro de 2014, o Executor não reconheceu nenhuma despesa prevista nesta

cláusula.

Cláusula 3.04. Prazo para desembolso:

O prazo para o desembolso dos recursos do financiamento será de 4 (quatro) anos, a contar de

8 de agosto de 2011.

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Cláusula 3.05. Taxa de cambio:

Para efeito do estabelecido no Art.3.06(b) da Normas Gerais deste Contrato, as partes

acordam que: (i) a mesma taxa de câmbio utilizada para conversão dos recursos

desembolsados na(s) moeda(s) Única(s) do Financiamento à moeda do país do Mutuário; ou

(ii) a taxa de câmbio vigente no país do Mutuário na data efetiva da despesa na moeda do país

do Mutuário.

As despesas realizadas, em moeda nacional, estão sendo convertidas a mesma taxa utilizada

para a conversão dos recursos desembolsados pelo Banco, estão sendo convertidas pela

mesma taxa de internalização dos recursos recebidos do Banco. E, os recursos de

contrapartida local estão sendo convertidos pela taxa do efetivo pagamento.

Capítulo IV

Execução do Programa

Cláusula 4.01. Disposições Aquisições de bens e contratação de obras e serviços:

As contratações de obras e serviços e as aquisições de bens estão sendo efetuadas de acordo

com as Políticas de Aquisições do Banco (GN-2349-9) e Lei nº 8.666/93.

Cláusula 4.02. Manutenção:

O mutuário e o Órgão executor se comprometem a: (a) conservar adequadamente as obras

equipamentos de sua titularidade compreendidos no Programa; e (b) apresentar ao Banco

durante os (10) dez anos seguintes à conclusão da primeira obra e dentro do primeiro trimestre

de cada ano relatório sobre o estado dessas obras e equipamentos e o plano anual de

manutenção.

A CBR 1440, de 28 de abril de 2014, dá como cumprido o item (b) desta cláusula relativo ao

ano de 2013.

Cláusula 4.03. Reconhecimento de Despesas a débito da contrapartida local:

O Banco poderá reconhecer como parte de contrapartida local, despesas efetuadas no

Programa até a quantia de USD 10.500.000, que tenham sido realizadas antes de 15 de

setembro de 2010, porém após 9 de dezembro de 2009. O Banco também poderá reconhecer,

como parte de contrapartida local, as despesas efetuadas ou que venham a ser efetuadas com o

Programa a partir de 15 de setembro de 2010 e até a data de 8 de agosto de 2011.

O mutuário reconheceu o montante de USD 5.683.503,02 referente a despesas incorridas no

período compreendido entre 9 de dezembro de 2009 e 14 de setembro de 2010. E, reconheceu,

também, despesas no montante de USD 18.762.253,05 efetuadas no programa após a data de

15 de setembro de 2010 e, porém, antes da data de 8 de agosto de 2011. Essas despesas foram

incluídas na solicitação de desembolso nº 2, apresentadas ao Banco em 14 de fevereiro de

2013.

Cláusula 4.04. Seleção e Contratação de Consultores:

As seleções e contratações de consultores estão sendo efetuadas de acordo com as Políticas de

Aquisições do Banco (GN-2350-7).

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Cláusula 4.05. Sistema de Gestão e Monitoramento do Programa:

Durante toda a execução do Programa, o Mutuário deverá contar com um sistema

computadorizado de gestão e monitoramento de projetos, em conformidade com os termos de

referência previamente acordados com o Banco, e que será operado pela UCP. Este sistema

deverá integrar: (i) a programação de atividades especificas; (ii) o acompanhamento do

avanço físico e financeiro dos componentes do programa; e (iii) o monitoramento e o controle

periódico dos produtos e resultados e os avanços da operação.

A missão realizada pelo BID no período de 18 e 19 de setembro de 2013 foi informada que o

sistema estava em processo de licitação, mas, parado aguardando manifestação do Tribunal

de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Essa situação até a presente data não sofreu nenhuma alteração.

Cláusula 4.06. Relatório de Avaliação “ex-post”:

(a) Ainda não exigida

(b) O Mutuário deverá compilar, arquivar e manter atualizados, por 5 (cinco) anos contados

do final da execução do Programa, a documentação e a informação de suporte que permita ao

Banco realizar a avaliação a posteriori, caso o Banco considere conveniente.

A documentação e informações de suporte ao Programa estão a cargo da Unidade de

Coordenação do Programa.

Cláusula 4.07. Condições especiais de execução:

As obras civis são lideradas pela Secretaria de Obras – SEOBRAS e a contratação de estudos

e pesquisas importantes são contratadas pela SETUR.

Os Termos de Cooperação Técnica com os municípios ainda estão em fase de elaboração.

O Sistema Gerencial do Programa continua em processo de licitação, parado, aguardando

manifestação do Tribunal de Contas do Estado.

Cláusula 4.08. Modificações no Manual de Operações do Programa:

Eventuais modificações efetuadas são encaminhadas ao BID para aprovação.

Capítulo V

Registros, Inspeções e Relatórios

Cláusula 5.01. Registros, Inspeções, Relatórios, gestão, acompanhamento, avaliação,

administração e demonstrações financeiras:

(a) O Mutuário, através do Órgão Executor se compromete manter registros, permitindo

inspeções e apresentado relatórios e demonstrações financeiras de acordo com as disposições

estabelecidas no Capítulo VII das Normas Gerais. (b) Apresentar ao Banco os relatórios

semestrais a que se refere à Cláusula 7.03 (i) das Normas Gerais e enviará cópia dos mesmos

à Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda.

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39

A movimentação dos recursos financeiros alocados ao Programa encontra-se inserida

juntamente com a contabilização das ações do Estado, que mantém sistemas contábeis,

orçamentários e de gestão financeira, SIAFEM de acordo com os padrões de contabilidade

pública estabelecidos no Brasil, com base na Lei Federal n 4.320/64, para registro de contas

de acordo com consistentes padrões contábeis utilizados, aceitáveis pelo Banco. Todavia, esse

sistema ainda não permite a elaboração direta dos demonstrativos financeiros do Programa,

por categoria de gastos, conforme exigidos pelo Banco.

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) através da Gerenciadora do Programa,

mantém registros e controles sobre a movimentação financeira do Programa com base em

planilhas eletrônicas, que servem de base para a elaboração dos demonstrativos financeiros

exigidos pelo Banco, em Dólares Norte Americanos e em Reais.

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) através da Gerenciadora do Programa,

continua aguardando a manifestação por parte do Tribunal de Contas do Estado para finalizar

o processo de contratação do Sistema de Informações Gerenciais.

As demonstrações financeiras do Programa do período findo em 31 de dezembro de 2014,

estão sendo apresentadas, nesta data, devidamente examinadas por empresa de auditoria

independente elegível pelo Banco.

(b) A Unidade de Coordenação tem apresentado regularmente os relatórios semestrais de

progresso

(c) O Banco através da CBR nº 556/2013, dispensou a apresentação do relatório de avaliação

preliminar no décimo oitavo mês de vigência do contrato. Será exigido relatório de avaliação

intermediária por ocasião em que as contratações atingir o volume financeiro correspondente

a 50% do programa.

Cláusula 5.02. Supervisão da execução do Programa:

(a) O Banco utilizará o plano de execução do Programa a que se refere o Art. 4.01(d)(i) das

Normas Gerais como um instrumento para a supervisão da execução do Programa. Tal Plano

deverá basear-se no Plano de Aquisições de que tratam as Cláusulas 4.01(d)(i) e 4.04(c)(i)

destas Disposições Especiais.

(b) O plano de execução do Programa deverá ser atualizado quando seja necessário, em

especial quando se produzam modificações significativas que impliquem em atrasos na

execução do Programa.

As alterações efetuadas vêm sendo encaminhadas ao BID para aprovação.

Cláusula 5.03. Registros e demonstrações financeiras:

As demonstrações financeiras do Programa do exercício findo em 31 de dezembro de 2014,

estão sendo apresentadas ao BID, nesta data, devidamente examinadas por empresa de

auditoria independente aceitável pelo Banco.

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40

Capítulo VI

Disposições Diversas

Cláusula 6.01. Vigência do contrato:

O contrato começou a vigorar a partir da data de sua assinatura, ou seja, 8 de agosto de 2011.

Cláusula 6.04. Comunicações:

Todos os avisos, solicitações ou comunicações que as partes se enviaram reciprocamente

foram por escrito de conformidade com o estipulado nessa cláusula.

Cláusula 6.05. Correspondência:

O Mutuário vem fazendo envio à Secretaria de Assuntos Internacionais – SEAIN do

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão de informações relativas ao Programa,

conforme são solicitadas por esta SEAIN.

NORMAS GERAIS

Capítulo III

Amortização, Juros e Comissão de Crédito

Artigo 3.01 Datas de amortização e dos juros:

As datas para amortização e pagamento de juros serão 15 de junho e 15 de dezembro de cada

ano.

Artigo 3.02 Comissão de crédito:

O Mutuário pagou em 2014, nas datas de 16 de junho e 15 de dezembro, respectivamente,

USD 132.234,57 e USD 101.936,97, a título de Comissão de Crédito.

Artigo 3.03 Cálculo de juros e comissão de crédito:

A informação sobre o cálculo dos juros e da comissão de crédito foi efetuada com base no

exato número de dias do respectivo semestre, de acordo com informe do BID.

Artigo 3.04 Juros:

Os juros começaram a ser exigidos pelo Banco a partir de 15 de junho de 2012. O Mutuário

pagou em 2014, nas datas de 16 de junho e 15 de dezembro o montante de USD 34.322,15 e

USD 172.795,32, respectivamente.

Artigo 3.05 Desembolsos e pagamentos em moeda nacional:

Os desembolsos estão debitados em seu equivalente a dólares dos Estados Unidos da América

convertido à taxa de câmbio vigente na data do respectivo desembolso.

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41

Os pagamentos dos juros são efetuados na moeda desembolsada em seu equivalente em

dólares dos Estados Unidos da América de conformidade com a taxa de câmbio vigente na

data do pagamento.

Artigo 3.06 Taxa de câmbio:

Para os pagamentos de juros e comissão de crédito, bem como para os pedidos de

desembolso, foram adotadas as taxas de câmbio de compra praticadas pelo Banco Central do

Brasil para os fins de determinar a equivalência em dólares dos Estados Unidos da América e

Reais, nas datas dos respectivos eventos.

Para o cálculo da equivalência em dólares dos Estados Unidos da América, do recurso

recebido em moeda nacional na conta específica do banco comercial, utiliza-se a taxa de

câmbio negociada pela Secretaria da Fazenda com os agentes bancários no momento do

recebimento desses recursos (internalização).

Os pagamentos realizados, em moeda nacional, com os recursos do financiamento estão sendo

convertidos para dólares norte-americanos a mesma taxa utilizada na internalização dos

recursos desembolsados pelo Banco. E, os recursos de contrapartida local estão sendo

convertidos pela taxa do efetivo pagamento.

Artigo 3.14 Local de pagamento:

Os pagamentos efetuados, ao BID, foram realizados mediante a transferência dos respectivos

valores, através da Caixa Econômica Federal, diretamente ao DEUTSCHE BANK TRUST &

CO. AMERICAS CHURCH STREET STATION, em Nova Iorque, NY, USA, conforme

determinação do Banco.

Capítulo IV

Normas Relativas a Desembolsos

Artigo 4.01. Condições prévias ao primeiro desembolso:

Conforme informado na cláusula 3.02 das Disposições Especiais, as condições prévias ao

primeiro desembolso foram consideradas pelo BID como atendidas através da CBR-

1231/2011 de 18 de abril de 2011.

Artigo 4.02. Prazo para o cumprimento das condições prévias ao primeiro desembolso:

Foram cumpridas, antes dos 180 dias posteriores a assinatura do Contrato, as exigências

prévias para o primeiro desembolso, conforme correspondência CBR-1231/2011 de 18 de

abril de 2011, do BID.

Artigo 4.03. Requisitos para qualquer desembolso:

Todos os requisitos aplicáveis estão sendo cumpridos, não sendo observadas evidências

contrárias.

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42

Artigo 4.04. Desembolsos para Cooperação Técnica:

Não houve desembolso para Cooperação Técnica no período sob exame.

Artigo 4.05. Pagamento da quota de inspeção e supervisão:

O Banco não estabeleceu cobranças relativas à inspeção e supervisão gerais, até 31 de

dezembro de 2014.

Artigo 4.06. Procedimento de desembolso:

Os desembolsos foram efetuados de conformidade com as estipulações desta cláusula, não

havendo desembolso inferior a USD 100,000.

Artigo 4.07. Reembolso de despesas:

Até 31 de dezembro de 2014 não houve nenhuma solicitação de reembolso de despesas

realizadas com recursos do Mutuário.

Artigo 4.08. Adiantamento de Fundos:

A conciliação dos Adiantamentos de Fundos recebido pelo Programa até 31/12/2014,

apresenta ainda um saldo de USD 18.654.279 que inclui USD 3.084.003 de gastos pendentes

de justificação ao Banco.

Artigo 4.10. Disponibilidade em moeda nacional:

Os reembolsos têm sido efetuados em dólares americanos em conta mantida no Banco

Bradesco Agência NEW YORK BRANCH, e cujos valores são posteriormente internalizados

e convertidos em Reais para a conta operativa nº 314-0 Governo do Rio de Janeiro, agência

6898 pela taxa de câmbio vigente na data da operação.

Capítulo V

Suspensão de Desembolso e Vencimento antecipado

Artigo 5.01. Suspensão de desembolsos:

Não ocorreram até 31 de dezembro de 2014, fatos que motivassem o Banco a suspender os

desembolsos.

Artigo 5.02. Término, vencimento antecipado ou cancelamento parcial de quantias não

desembolsadas e outras medidas:

Até 31 de dezembro de 2014, não houve ocorrência de fatos que motivassem o Banco a

utilizar as prerrogativas deste Artigo.

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43

Capítulo VI

Execução do Projeto

Artigo 6.01. Disposições gerais relativas à execução do Projeto:

O mutuário tem executado o Projeto com a devida diligência, em conformidade com

eficientes normas financeiras e técnicas e de acordo com os planos, especificações,

cronograma de investimento, orçamentos, regulamentos e outros documentos.

Artigo 6.02. Preços e licitações:

As contratações, no âmbito do Projeto, referentes a obras, bens e prestação de serviços, foram

efetuadas com base no critério de razoabilidade de custos, considerando preço, qualidade e

eficiência.

Artigo 6.03. Utilização de bens:

O Executor está utilizando os bens adquiridos com recursos do Programa, exclusivamente aos

fins do Projeto.

Artigo 6.04. Recursos adicionais:

O Mutuário deverá fornecer oportunamente todos os recursos adicionais aos do Empréstimo

necessários para a completa e ininterrupta execução do Projeto. (b) a partir do ano civil

seguinte ao do início do Projeto e durante o período de sua execução, o Mutuário deverá

demonstrar ao Banco, nos primeiros 60 (sessenta) dias de cada ano civil, que disporá,

oportunamente, dos recursos necessários para efetuar a contribuição local ao Projeto durante

esse ano.

Foi encaminhado ao Banco através do Oficio 036/2014-UCP-PRODETUR, 25 de março de

2014 a programação dos recursos adicionais para o exercício de 2014, no montante de USD

13.756 mil.

O Banco deu como cumprida a cláusula através da CBR-1077/2014, de 27 de março de 2014.

O total de recursos adicionais a serem alocados pelo Mutuário ao programa em

contrapartida ao valor financiado pelo Banco, de conformidade com o Artigo 6.04 das

Normas Gerais, é de USD 75,000,000. O Mutuário alocou e aplicou no programa até 31 de

dezembro 2014 o montante de USD 39.615 Mil, representando 52,82% do montante estimado

no Contrato.

Capítulo VII

Sistema de informação Financeira, Controle Interno, Inspeções, Relatórios e Auditoria

Artigo 7.01. Sistema de informação Financeira, Controle Interno, Inspeções, Relatórios e

Auditoria Externa

Conforme comentado na Cláusula 5.01 das Disposições Gerais, a movimentação dos recursos

financeiros alocados ao Programa encontra-se inserida juntamente com a contabilização das

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44

ações do Estado, que mantém sistemas contábeis, orçamentários e de gestão financeira,

SIAFEM de acordo com os padrões de contabilidade pública estabelecidos no Brasil, com

base na Lei Federal n 4.320/64, para registro de contas de acordo com consistentes padrões

contábeis utilizados, aceitáveis pelo Banco.

Todavia, esse sistema ainda não permite a elaboração direta dos demonstrativos financeiros

do Programa, por categoria de gastos, conforme exigidos pelo Banco.

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) através da Gerenciadora do Programa,

mantém registros e controles sobre a movimentação financeira do Programa com base em

planilhas eletrônicas, que servem de base para a elaboração dos demonstrativos financeiros

exigidos pelo Banco, em Dólares Norte Americanos e em Reais

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) continua aguardando a manifestação por

parte do Tribunal de Contas do Estado para finalizar o processo de contratação do Sistema de

Informações Gerenciais.

As demonstrações financeiras do Programa do período findo em 31 de dezembro de 2014,

estão sendo apresentadas, nesta data, devidamente examinadas por empresa de auditoria

independente elegível pelo Banco.

Artigo 7.02. Inspeções:

Não pudemos identificar quaisquer óbices às iniciativas do Banco para as inspeções

efetuadas, bem como para a realização dos nossos trabalhos.

Artigo 7.03. Relatórios:

O Mutuário vem, regularmente, apresentado os relatórios semestrais de Execução do Projeto,

os quais foram aprovados pelo BID, como segue:

Artigo 7.04. Auditoria externa:

As demonstrações financeiras do Programa referentes ao período findo em 31 de dezembro de

2014 estão sendo apresentadas ao Banco nesta data, devidamente auditadas por empresa

aceitável pelo Banco.

Capítulo VIII

Disposições sobre Gravames e Isenções

Artigo 8.02. Isenção de impostos:

Todos os pagamentos de juros e demais encargos do empréstimo foram efetuados pelo

Mutuário sem qualquer dedução ou restrição e livres de todo imposto, taxa, direito ou

encargos estabelecidos ou capazes de ser estabelecidos pelas leis do Brasil,

responsabilizando-se por todo imposto, taxa ou direito aplicável à realização, registro e

execução deste Contrato.

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45

5. DISPOSITIVOS CONTRATUAIS NÃO CUMPRIDOS

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Cláusula 4.07. Condições especiais de execução:

(a) Será condição de execução das obras civis a vigência dos Termos de Cooperação Técnica

celebrados entre o município, por intermédio do Órgão Executor, e a Administração

Setorial pertinente, nos termos previamente acordados com o Banco.

Os Termos de Cooperação Técnica com os municípios estão em fase de elaboração.

O Sistema Gerencial do Programa continua em processo de licitação, parado, aguardando

manifestação do Tribunal de Contas do Estado.

6. AINDA NÃO FORAM EXIGIDOS OS SEGUINTES DISPOSITIVOS

CONTRATUAIS:

DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

Capitulo IV – Execução do Programa

Cláusula 4.06 relatório de Avaliação “ex-post” :

O Mutuário, diretamente ou através do Órgão Executor, apresentará ao Banco, no final do

quinto ano contado a partir da data do último desembolso do Financiamento, um relatório de

avaliação ex post sobre os resultados do Programa, com base metodológica e de acordo com

as diretrizes ajustadas com o Banco.

Registros, Inspeções e Relatórios

Cláusula 5.01. Registros, Inspeções, Relatórios, gestão, acompanhamento, avaliação,

administração e demonstrações financeiras:

(c ) (ii) Relatório de avaliação intermediária dentro de 90 (noventa) dias contados a partir da

data em que tiverem sido comprometidos 50% dos recursos do empréstimo;

e (iii) Relatório de avaliação final dentro de 90 (noventa ) dias contados a partir da data em

que tiverem sido desembolsados 90% dos recursos do empréstimo.

Capítulo VI

Disposições Diversas

Cláusula 6.02 Extinção:

Ainda não ocorreu o pagamento total do Empréstimo, nem das demais obrigações dele

derivadas.

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46

NORMAS GERAIS

Capítulo III

Amortização, Juros e Comissão de Crédito

Os requisitos requeridos nos Artigos 3.07; 3.08; 3.09: 3.10; 3.11; 3.12; 3.13; 3.15 e 3.16

ainda não foram requeridos até 31 de dezembro de 2013.

Capítulo IV

Normas Relativas a Desembolsos

Artigo 4.05 Pagamento da quota de inspeção e supervisão

O Banco não estabeleceu cobranças relativas a inspeção e supervisão gerais, até 31 de

dezembro de 2014.

Artigo 4.09. Período de encerramento

O prazo de encerramento do Programa continua em curso.

Capítulo V

Suspensão de Desembolsos e Vencimento Antecipado

Nenhum dos Artigos deste Capítulo foi exigido até 31 de dezembro de 2014.

Artigo 8.01 Compromisso relativo a gravames:

Até ao final dos nossos trabalhos não tivemos conhecimento da ocorrência das situações

constantes deste Artigo.

7 – Em nossa opinião, exceto quanto ao mencionado no item 5 acima, até o exercício findo

em 31 de dezembro de 2014, o Mutuário cumpriu, em todos os seus aspectos substanciais as

cláusulas contratuais de caráter contábil e financeiro do contrato de empréstimo para o

Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR NACIONAL – Rio de

Janeiro, nº 2.411/OC-BR e as leis e os regulamentos aplicáveis, bem com o Regulamento

Operacional do Programa.

8 – A nossa opinião não abrange as cláusulas contidas no item 6, do presente relatório, uma

vez que as mesmas ainda não foram exigidas.

Rio de Janeiro,

30 de abril de 2015.

LOUDON BLOMQUIST

AUDITORES INDEPENDENTES

CRC-RJ-000064/O-7 T SP

Jorge Luiz Ferreira Moraes

Contador

CRC-RJ-043.479/O-2

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47

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1 AUDITORIA DO PROJETO

1.7 - Relatório sobre a revisão integrada dos Processos de Aquisições e Solicitações de

Desembolsos e Notas Explicativas

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Matriz

São Paulo - SP

Rua Senador Paulo Egídio, 72 – Conj. 1.009 – Sé

São Paulo – SP – CEP: 01.006-904

E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3104-8303/3101-7782

Fax: (11) 3104-3420

Filial

Rio de Janeiro - RJ

Av. Pres. Vargas, 509 – 3º andar – Centro

Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.071-003

E-mail: [email protected]

Tel.: (21) 2509-8658

Fax: (21) 2242-7212

Escritório

Brasília - DF

SCS – Quadra 06 – Bl. A – Conj. 402

Edifício Carioca – Brasília – DF – CEP: 70.325-900

E-mail: [email protected]

Tel.: (61) 3225-0120 / 3963-0705

48

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE A REVISÃO

INTEGRADA DOS PROCESSOS DE AQUISIÇÕES E DAS

SOLICITAÇÕES DE DESEMBOLSOS

Ao

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - RJ

1 Procedemos à auditoria do Fluxo de Caixa bem como da Demonstração de

Investimentos Acumulados, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de

2014 e 2013, do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –

PRODETUR NACIONAL – Rio de Janeiro, assinado entre o Governo do Estado

do Estado do Rio de Janeiro e o Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID,

executado pela Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro, tendo emitido

nosso parecer sobre os mesmos datados de 30 de abril de 2015.

2 Com relação à nossa auditoria examinamos as Solicitações de Desembolsos de nº

05 à 14, bem como os processos de aquisições de bens, contratação de obras e

serviços de consultoria efetuada pela Executora no período. O exame incluiu a

verificação da razoabilidade dos mesmos e a validade e elegibilidade das despesas

submetidas por meio de justificativas de desembolso do referido exercício.

3 Nossos exames foram efetuados de acordo com as Normas Internacionais de

Auditoria e pelos termos de referência constantes da Política sobre Auditoria de

Projetos e Entidades e Guias para Preparação dos Demonstrativos Financeiros e

Requisito de Auditoria do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Essas

normas requerem que planejemos e realizemos Auditoria para se obter uma

segurança razoável de que a Executora cumpriu as disposições do Contrato de

Empréstimo nº 2411/OC-BR, relativamente ao exame dos processos de aquisições e

das solicitações de desembolso.

4 A auditoria realizada incluiu o exame, baseado em provas seletivas da evidência

que respalda os processos de seleção e contratação de bens, obras e serviços, e os

valores e informações referentes às solicitações de desembolsos apresentadas, que

fazem parte da demonstração do Fluxo de Caixa, bem como dos investimentos

acumulados referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013.

Page 49: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

49

5. Em nossa opinião, os processos de aquisições e contratação de obras, bens e

serviços foram realizados em conformidade com as normas aplicáveis, e a

documentação comprobatória das despesas efetuadas, correspondentes às

solicitações de desembolso do período sob exame está razoavelmente apresentada e

representa despesas válidas e elegíveis do Programa.

Rio de Janeiro,

30 de abril de 2015.

LOUDON BLOMQUIST

AUDITORES INDEPENDENTES

CRC-RJ-000064/O-7 T SP

Jorge Luiz Ferreira Moraes

Contador

CRC-RJ-043.479/O-2

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50

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1 AUDITORIA DO PROJETO

1.7.1 – Resumo das Solicitações de Desembolsos apresentadas ao Banco.

Page 51: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

51

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – SETUR/RJ

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO Nº 2411/OC-BR

RESUMO DAS SOLICITAÇÕES DE DESEMBOLSOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2014

(Valores Expresso em dólares dos Estados Unidos)

NUMERO DA

SOLICITAÇÃO

DATA DE

APRESENTAÇÃO SOLICITADO

APROVADO

DIFERENÇA REFERÊNCIA A

ANEXOS

BID LOCAL TOTAL BID LOCAL TOTAL

5 14/01/2014 315.144 315.144 315.144 315.144

OFÍCIO UCP/

PRODETUR

006/2014

6 25/04/2014 981.220 2.445.777 3.426.997 981.220 2.445.777 3.426.997

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 044/2014

7 11/06/2014 477.319 443.655 920.974 477.319 443.655 920.974

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 059/2014

9 11/07/2014 550.536 - 550.536 550.536 - 550.536

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 070/2014

10 15/07/2014 1.080.196 - 1.080.196 1.080.196 - 1.080.196

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 072/2014

11 07/10/2014 70.108 - 70.108 70.108 - 70.108

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 094/2014

12 26/11/2014 61.136 - 61.136 61.136 - 61.136

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 104/2014

13 05/12/2014 704.233 - 704.233 704.233 - 704.233

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 105/2014

14 16/12/2014 6.134.033 457.534 6.591.567 6.134.033 457.534 6.591.567

OFÍCIO UCP/

PRODETUR 107/2014

TOTAL 10.373.925 3.446.965 13.720.890 10.373.925 3.346.966 13.720.890

CONCILIAÇÃO COM OS INVESTIMENTOS ACUMULADOS

Solicitações apresentadas no período 10.373.925 3.346.966 13.720.890

Gastos pendentes de justificativa em 31/12/ 2014

3.084.003 42.940 3.126.943

Gastos pendentes de justificativa do exercício anterior (632.639) (2.384.765) (3.017.404)

Investimentos efetuados no Exercício de 2014

12.825.289 1.005.141 13.830.429

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52

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.7.2 – Quadro de revisão dos Processos de Aquisições e Solicitações de

Desembolsos e Notas Explicativas

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53

BID

DESEMBO LSO SBID TESTES

% DE

EXAME

APO RTE LO CAL

DESEMBO LSO S

APO RTE LO CAL

TESTES

% DE

EXAMETO TAL

TO TAL

TESTADO

% DE

EXAME

01 Administração, Supervição e Acompanhamento 2.359.798 1.612.362 68,33% 0 0 0 2.359.798 1.612.362 68,33%

01.01 Administração, Supervição e Acompanhamento 2.359.798 1.612.362 68,33% 0 0 0 2.359.798 1.612.362 68,33%

02 Custos Diretos 8.014.126 5.399.126 67,39% 3.346.965 2.565.397 76,65% 11.361.091 7.964.523 67,39%

02.01 Produto Turístico 7.350.008 4.904.254 66,72% 1.093.087 963.368 88,13% 8.443.095 5.867.622 69,50%

02.03 Fortalecimento Institucional 592.112 425.067 71,79% 0 0 0 592.112 425.067 71,79%

02.04 Infraestrutura de Acesso 0 0 0 2.253.878 1.602.029 71,08% 2.253.878 1.602.029 71,08%

02.05 Gestão Ambiental 72.006 69.805 92,94% 0 0 0 72.006 69.805 96,94%

TOTAL POR FONTE DE FINANCIAMENTO 10.373.924 7.011.488 67,59% 3.346.965 2.565.397 76,65% 13.720.889 9.576.885 69,80%

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - SETUR/RJ

ACORDO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DE REVISÂO DOS PROCESSOS DE DESEMBOLSOS PARA O EXERCICIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

(VALORES EXPRESSOS EM DÓLARES NORTE AMERICANO)

CATEGORIAS DE INVESTIMENTOS

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54

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.7.3 – Desembolsos selecionados e testados

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55

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

2.01 Produto Turístico

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 1,00 41.653,00 315.144,32 0,00

Nossos testes 315.144,32 100,00% 0,00

Não testado - - 0,00

Total Solicitação 05 315.144,32 100,00% 0,00

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 05

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

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56

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

1.01 Administração, Supervisão e Acompanhamento

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 20 04/12/2013 171.676,05 -

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 20 05/12/2013 2.614,35

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 22 20/12/2013 2.614,35

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 22 23/12/2013 171.676,05

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 23 27/12/2013 171.676,05

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 23 27/12/2013 2.614,35

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 24 28/03/2014 2.614,35

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 25 28/03/2014 2.614,35

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 24 03/04/2014 171.676,05 -

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 25 03/04/2014 171.676,05 -

Nossos testes 871.452,00 95,39% -

Não testado 42.086,86 4,61% -

Total 1.01 - Administração, Supervisão e Acompanhamento 913.538,86 100,00% -

2.01 Produto Turístico

TGA CONSTRUÇÕES LTDA - medição 02 - 076/2012 - Iluminação Conservatória 612 11/12/2013 - 3.521,01

TGA CONSTRUÇÕES LTDA - medição 02 - 076/2012 - Iluminação Conservatória 612 11/12/2013 - 2.323,86

TGA CONSTRUÇÕES LTDA - medição 02 - 076/2012 - Iluminação Conservatória 612 12/12/2013 - 64.362,15

INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL (IAB) - medição 1 - Concurso para Projetos dos Centros Culturais 25 03/12/2013 - 917,12

INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL (IAB) - medição 1 - Concurso para Projetos dos Centros Culturais 25 04/12/2013 - 59.762,37

INSTITUTO DOS ARQUITETOS DO BRASIL (IAB) - medição 1 - Concurso para Projetos dos Centros Culturais 29 21/01/2014 - 61.011,78

Nossos testes - 191.898,29 100,00%

Não testado - -

Total 2.01 - Produto Turístico - 191.898,29 100,00%

2.03 Fortalecimento Institucional

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - medição 02 - SETUR 001/2013 - Pesquisa e Monitoramento (ano 1) 83894 30/12/2013 33.840,68 -

Nossos testes 33.840,68 50,00% -

Não testado 33.840,68 50,00% -

Total 2.03 - Fortalecimento Institucional 67.681,36 100,00% -

2.04 Infraestrura de Acesso

Ipê Engenharia LTDA - medição 06 - 058/2012 - RJ-151 7 17/10/2013 32.610,09

Ipê Engenharia LTDA - medição 06 - 058/2012 - RJ-151 7 24/10/2013 1.569.419,05

Nossos testes - - 1.602.029,14 71,08%

Não testado - - 651.849,05 28,92%

Total 2.04 - Infraestrutura de Acesso - - 2.253.878,19 100,00%

Nossos testes Globais 905.292,68 92,26% 1.793.927,43 73,35%

Não testado Geral 75.927,54 7,74% 651.849,05 26,65%

Total Solicitação 06 981.220,22 100,00% 2.445.776,48 100,00%

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 06

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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57

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

1.01 Administração, Supervisão e Acompanhamento

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 27 04/06/2014 2.614,35 -

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 27 05/06/2014 171.676,05 -

Nossos testes 174.290,40 50,00% -

Não testado 174.290,40 50,00% -

Total 1.01 - Administração, Supervisão e Acompanhamento 348.580,80 100,00% -

2.01 Produto Turístico

ZART Engenharia LTDA. - medição 02 - SEOBRAS 022/2013 - Urbanização de Conservatória 165 19/05/2014 186.004,69

Departamento RJ do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) - medição 04 - Contrato SEOBRAS 054/2013 -

Concurso Público para Projeto dos Centros Culturais31 05/05/2014 171.005,39

Nossos testes - 357.010,08 80,47%

Não testado - 86.644,63 19,53%

Total 2.01 - Produto Turístico - 443.654,71 100,00%

2.03 Fortalecimento Institucional

Companhia Brasileira de Projetos e Empreendimentos - COBRAPE - medição 01 - SETUR 001/2014 - Formalização

da Atividade Turística41 10/06/2014 128.737,93

-

Nossos testes 128.737,93 100,00% -

Não testado 0,00 0,00% -

Total 2.03 - Fortalecimento Institucional 128.737,93 100,00% -

Nossos testes Globais 303.028,33 63,49% 357.010,08 80,47%

Não testado Geral 174.290,40 36,51% 86.644,63 19,53%

Total Solicitação 07 477.318,73 100,00% 443.654,71 100,00%

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 07

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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58

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

2.01 Produto Turístico

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/131 11/07/2014 550.535,53 -

Nossos testes 550.535,53 100,00% -

Não testado - - -

Total Solicitação 09 550.535,53 100,00% -

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 09

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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59

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

2.01 Produto Turístico

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/138 15/07/2014 477.194,52 -

Nossos testes 477.194,52 44,18% -

Não testado 603.001,25 55,82% -

Total Solicitação 10 1.080.195,77 100,00% -

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 10

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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60

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

2.01 Produto Turístico

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/135 06/10/2014 30.452,03 -

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/137 06/10/2014 12.893,13 -

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/139 06/10/2014 26.763,19 -

Nossos testes 70.108,35 100,00% -

Não testado - - -

Total Solicitação 11 70.108,35 100,00% -

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 11

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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61

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

2.01 Produto Turístico

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/276 25/11/2014 61.136,14 -

Nossos testes 61.136,14 100,00% -

Não testado - - -

Total Solicitação 12 61.136,14 100,00% -

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 12

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

2.01 Produto Turístico

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/300 04/12/2014 469.285,12 -

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - medição 01 - 038/2013 - MIS Sistema de Fachada 14/302 04/12/2014 86.731,21 -

Nossos testes 556.016,33 78,95% -

Não testado 148.216,21 21,05% -

Total Solicitação 13 704.232,54 100,00% -

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 13

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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63

CAT Favorecido Fatura Pagto BID % Local %

1.01 Administração, Supervisão e Acompanhamento

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 31 15/09/2014 140.055,38

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 32 21/10/2014 2.132,82

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 32 27/10/2014 140.055,38

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 33 18/11/2014 2.132,82

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 33 26/11/2014 140.055,38

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 34 10/12/2014 140.055,38

CONSÓRCIO SONDOTÉCNICA/QUANTA/ENGEVIX - Contrato 035/2012 (PRISM BRA 9764) 34 12/12/2014 2.132,82 -

Nossos testes 566.619,98 51,62% 0,00

Não testado 531.058,72 48,38% -

Total 1.01 - Administração, Supervisão e Acompanhamento 1.097.678,70 100,00% -

2.01 Produto Turístico

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 06 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 1072 29/08/2014 496.910,10

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 06 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 1072 08/09/2014 6.122,09

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 06 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 1072 16/09/2014 7.142,44

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 09 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 80/NFSE 12/11/2014 682.022,32

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 09 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 80/NFSE 18/11/2014 10.000,33

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 09 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 80/NFSE 26/11/2014 8.914,57

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 09 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 80/NFSE 04/12/2014 13.371,87

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 10 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 79/NFSE 12/11/2014 945.514,77

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 10 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 79/NFSE 14/11/2014 510.857,14

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 10 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 79/NFSE 18/11/2014 21.354,43

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 10 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 79/NFSE 26/11/2014 19.035,94

Rio Verde Engenharia LTDA. - medição 10 - CT 026/2013 (PRISM Nº BRB2164) 79/NFSE 04/12/2014 28.553,92

Hécio Gomes Engenharia LTDA. - medição 03 - CT 009/2014 (PRISM Nº BRB2383) 55/NFSE 12/11/2014 124.318,50

SEVEME INDÚSTRIAS METALÚRGICAS S.A. - IMPOSTO RENDA MED. 01 - CT 038/2014 (PRISM Nº BRB2212)

- Pagamento por ofício - RECURSOS APLICAÇÕES FINANCEIRAS (GERJ)01748/2014 06/05/2014 - 55.613,68

ZART Engenharia LTDA. - medição 03 - SEOBRAS 022/2013 - (PRISM Nº BR-B2146) 175 13/08/2014 - 133.232,09

TGA Construções LTDA. - medição 03 - SEOBRAS 076/2012 - (PRISM Nº BR-B1987) 671 31/07/2014 - 206.930,09

TGA Construções LTDA. - medição 03 - SEOBRAS 076/2012 - (PRISM Nº BR-B1987) 671 05/08/2014 - 11.242,33

TGA Construções LTDA. - medição 03 - SEOBRAS 076/2012 - (PRISM Nº BR-B1987) 671 15/08/2014 - 7.441,52

Nossos testes 2.874.118,42 62,91% 414.459,71 90,59%

Não testado 1.694.536,98 37,09% 43.074,43 9,41%

Total 2.01 - Produto Turístico 4.568.655,40 100,00% 457.534,14 100,00%

SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 14

(Expresso em dólares dos Estados Unidos)

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO - PRODETUR NACIONAL - RIO DE JANEIRO CONTRATO DE EMPRÉSTIMO 2411/OC-BR BID

QUADRO DETALHADO DOS DESEMBOLSS SELECIONADOS E TESTADOS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014

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64

CONTINUAÇÃO DA SOLICITAÇÃO DE DESEMBOLSO Nº 14

2.03 Fortalecimento Institucional

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS - medição 02 - SETUR 002/2013 - (PRISM Nº BR10382) 96868 04/09/2014 262.488,41 -

Nossos testes 262.488,41 66,34% -

Não testado 133.204,67 33,66% -

Total 2.03 - Fortalecimento Institucional 395.693,08 100,00% -

2.05 Gestão Ambiental

M.SKAF Consultoria Ambiental e Expedições Ltda. - medição 02 - CT 020/2014 - (PRISM Nº BR10487) 96 09/12/2014 68.833,25 -

M.SKAF Consultoria Ambiental e Expedições Ltda. - medição 02 - CT 020/2014 - (PRISM Nº BR10487) 96 09/12/2014 972,08 -

Nossos testes 69.805,33 96,94% - -

Não testado 0,00 3,06% - -

Total 2.05 - Gestão Ambiental 72.005,93 100,00% - -

Nossos testes Globais 3.773.032,14 61,51% 414.459,71 90,59%

Não testado Geral 2.361.000,97 38,49% 43.074,43 9,41%

Total Solicitação 14 6.134.033,11 100,00% 457.534,14 100,00%

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.7.4 – Notas Explicativas sobre a Revisão dos Processos de Aquisições e Solicitações

de Desembolsos

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66

NOTAS EXPLICATIVAS SOBREA REVISÃO DOS PROCESSOS

DE AQUISIÇÕES E SOLICITAÇÕES DE DESEMBOLSOS

1 - INTRODUÇÃO.

O Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR NACIONAL –

Rio de Janeiro, tem como objetivo geral contribuir pra o aumento das receitas geradas,

mediante a valorização do modelo sustentável sol e praia e a diversificação da oferta

turística do Estado do Rio de Janeiro, administrado pela Secretaria do Turismo do

Estado do Rio de Janeiro - SETUR. O Programa é parcialmente financiado, pelo Banco

Interamericano de Desenvolvimento – BID, através do Contrato de Empréstimo nº

2411/OC-BR, firmado com o Governo do Estado do Rio de Janeiro, no dia 8 de agosto

de 2011.

O custo total do Programa é estimado em quantia equivalente a US$ 187.000.000,00

(cento e oitenta e sete milhões de dólares americanos), sendo US$ 112.000.000,00

(cento e doze milhões de dólares) de recursos financiados pelo Banco e US$

75.000.000,00 (setenta e cinco milhões de dólares) de contrapartida estadual.

2 - PRINCIPAIS POLÍTICAS

Base Contábil

As demonstrações financeiras foram elaboradas sobre a base contábil de caixa, registrando-se

as receitas quando do recebimento dos recursos e reconhecendo-se as despesas quando estas

foram efetivamente pagas. Esta prática contábil difere dos princípios de contabilidade

geralmente aceitos, segundo as quais as transações devem ser registradas na medida em que

incorrerem, e não quando de seu pagamento. No entanto, as NICSP foram aplicadas para

essas circunstâncias, conforme previsto no capitulo “IPSAS base de caixa – Relatórios

Financeiros com base na contabilidade de caixa”.

Unidade Monetária

Os demonstrativos financeiros do programa foram elaborados em moeda local e em

dólares dos Estados Unidos.

Para o cálculo da equivalência em dólares dos Estados Unidos da América, do recurso

recebido em moeda nacional na conta específica do banco comercial, utiliza-se a taxa de

câmbio negociada pela Secretaria da Fazenda do Estado do Rio de Janeiro com os

agentes bancários no momento do recebimento desses recursos (internalização).

Os pagamentos efetuados com os recursos de cada internalização são convertidos para

dólares norte-americanos pela mesma taxa de cambio de internalização do recurso

recebidos. Essa prática mitiga a existência de ganhos ou perda cambial.

A conversão dos valores pagos pela contrapartida local utiliza-se a taxa de câmbio do

dia da realização do pagamento.

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67

3 - APRESENTAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES DE REEMBOLSOS

As solicitações de desembolsos foram elaboradas em conformidade com a Guia para a

preparação de pedidos de desembolsos.

O relatório de auditoria foi elaborado de acordo com os requisitos de auditoria

independente, do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, em atendimento ao

disposto na cláusula 5.02 das Disposições Especiais do contrato no

2411/OC-BR,

firmado entre o Estado do Rio de Janeiro e o Banco Interamericano de

Desenvolvimento – BID.

O ambiente de controle e o sistema de controle interno relacionado aos processos de

aquisições e solicitações de desembolsos foram avaliados somente na extensão que

consideramos necessária para determinar a natureza, época e extensão dos

procedimentos de auditoria, necessários para emitir parecer sobre a validade dos

processos de aquisição e contratação de obras, bens e serviços, bem como das despesas

apresentadas através das solicitações de desembolsos, financiadas com os recursos do

programa.

4 - JUSTIFICATIVAS DE GASTOS

O Quadro de Revisão dos Processos de Aquisições, para o exercício findo em 31 de

dezembro de 2014, inclui todos os gastos desembolsados e apresentados ao Banco no

exercício.

5 - POPULAÇÃO E AMOSTRA DOS TESTES DE AUDITORIA

A população considerada para a realização dos testes de auditoria compreendeu todos os

gastos desembolsados no exercício, apresentados ao Banco para reembolso. O nosso

critério de seleção se prendeu nos maiores pagamentos realizados.

Nossos testes abrangeram 69,84 % da totalidade dos gastos.

6 - PROCEDIMENTOS EFETUADOS PARA ANÁLISE DOS DESEMBOLSOS

E PROCESSOS DE AQUISIÇÕES.

Inspecionamos a documentação suporte dos desembolsos, atentando para sua validade,

seu registro e seu arquivamento;

Verificamos se a taxa de câmbio utilizada para registro dos desembolsos realizados no

período correspondia à taxa de câmbio pactuada com o Banco.

Atentamos para a inexistência de pagamentos duplicados de uma fatura ou contrato de

fornecedores de bens ou serviços para os itens selecionados para testes;

Verificamos se os procedimentos de seleção e de compra de bens e de contratação de

obras e de serviços de consultoria foram efetuados de acordo com os procedimentos

previstos no contrato de empréstimo e no regulamento operacional do projeto;

Não constatamos pagamentos considerados como indevidos pelo Banco, contabilizados

como despesas do projeto;

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68

Verificamos que os registros contábeis e financeiros do projeto estão integrados à

contabilidade oficial do mutuário;

Verificamos se as solicitações de desembolso foram elaboradas de acordo com a Guia

para a preparação de pedidos de desembolso;

Verificamos se os cálculos aritméticos nas solicitações de desembolsos estão corretos;

Verificamos as não objeções do BID para as aquisições de bens, serviços e obras,

adquiridos junto aos fornecedores de países membros do Banco.

Acompanhamos os técnicos do Programa em visita nos locais de obra financiada com

recursos do Programa.

Rio de Janeiro,

30 de abril de 2015.

LOUDON BLOMQUIST

AUDITORES INDEPENDENTES

CRC-RJ-000064/O-7 T SP

Jorge Luiz Ferreira Moraes

Contador

CRC-RJ-043.479/O-2

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69

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

1. AUDITORIA DO PROJETO

1.8 – Relatório dos Auditores sobre o Sistema de Controle Interno

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70

RELATÓRIO DOS AUDITORES SOBRE O SISTEMA DE CONTROLE

INTERNO

Ao

Governo do Estado do Rio de Janeiro

Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro - RJ

1. Realizamos uma auditoria da Demonstração de Fluxos de Caixa, bem como da

Demonstração de Investimentos Acumulados referentes aos exercícios findos em 31 de

dezembro de 2014 e 2013, do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –

PRODETUR NACIONAL – Rio de Janeiro, parcialmente financiado com recursos

provenientes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, conforme o contrato de

empréstimo Nº 2411/OC-BR, de 08 de agosto de 2011, e de aporte do Governo do

Estado do Rio de Janeiro, executado pela Secretaria do Turismo do Estado do Rio de

Janeiro.

Este relatório é complementar ao nosso parecer sobre as Demonstrações Financeiras

mencionadas. Nossos exames foram efetuados de acordo com as Normas Internacionais

de Auditoria emitidas pela Federação Internacional de Contadores – IFAC, e pelos

termos de referência constantes da Política sobre Auditoria de Projetos e Entidades e

Guias para Preparação dos Demonstrativos Financeiros e Requisito de Auditoria do

Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID. Essas normas requerem um

planejamento e execução da auditoria para se obter uma segurança razoável de que os

Demonstrativos Financeiros estejam adequadamente livres de erros significativos.

2. A Administração do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –

PRODETUR NACIONAL – Rio de Janeiro, é responsável por estabelecer e manter um

sistema de controle interno suficiente para mitigar os riscos de distorção das

informações financeiras e proteger os ativos sob a custódia do projeto, incluindo as

obras construídas e outros bens adquiridos. O cumprimento dessa responsabilidade

requer juízos e estimativas da administração para avaliar os benefícios esperados e os

custos relativos às políticas e procedimentos do sistema de controle interno. Os

objetivos de um sistema de controle interno são fornecer à administração uma certeza

razoável, embora não absoluta, de que os ativos estão protegidos contra perdas

decorrentes de usos ou disposições não autorizados, de que as transações são realizadas

de acordo com as autorizações da administração e os termos do contrato e estão

adequadamente registradas para permitir a elaboração de Demonstrações Financeiras

confiáveis. Devido às limitações inerentes a qualquer sistema de controle interno,

podem ocorrer erros ou irregularidades que não sejam detectados. Além disso, as

projeções de qualquer avaliação da estrutura de períodos futuros estão sujeitas ao risco

de que a eficácia da formulação e operação das políticas e dos procedimentos possa se

deteriorar.

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71

3. Ao planejar e desenvolver nossa auditoria das Demonstrações Financeiras do

Programa, referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013,

obtivemos um entendimento do sistema de controle interno vigente e avaliamos o risco

de controle para determinar nossos procedimentos de auditoria com o propósito de

emitir uma opinião sobre as Demonstrações Financeiras do Projeto e não para opinar

sobre a eficácia do sistema de controle interno, motivo pelo qual não a expressamos.

4. Uma deficiência significativa é uma condição que merece ser informada, em

que a concepção ou a operação de um ou mais elementos do sistema de controle interno

não reduz a um nível relativamente baixo o risco de que possam ocorrer erros ou

irregularidades em valores que poderiam ser significativos em relação às

Demonstrações Financeiras do Programa e que poderiam não ser detectados

oportunamente pelos empregados no desempenho normal das funções para as quais

foram designados.

A Secretaria do Turismo do Estado do Rio de Janeiro, administradora do Programa

Nacional de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR NACIONAL – Rio de

Janeiro, é responsável em estabelecer e manter um sistema de controle interno do

Programa.

Os objetivos de um Sistema de Controle Interno são: (i) prover a administração de uma

segurança razoável, porém não absoluta, de que os ativos estão protegidos contra

perdas devidas a usos ou disposições não autorizadas; (ii) que as transações se efetuam

de acordo com as autorizações da administração; e (iii) os termos do Contrato e que

sejam adequadamente registradas para permitir a preparação das Demonstrações

Financeiras Básicas do Programa, de conformidade com as bases contábeis descritas na

Nota Explicativa n° 4 às Demonstrações Financeiras. Devido a limitações inerentes a

qualquer sistema de controle interno, podem ocorrer erros ou irregularidades que não

sejam detectados. Além disso, as projeções de qualquer avaliação da estrutura de

períodos futuros estão sujeitas ao risco de que os procedimentos possam mostrar-se

inadequados, devido a mudanças nas condições ou que a efetividade da elaboração e

operação das políticas e dos procedimentos possa se deteriorar.

5. O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através do Decreto Nº 42.632 de 27 de

setembro de 2010 instituiu, no âmbito da Secretaria do Turismo do Estado do Rio de

Janeiro, a Unidade de Coordenação do Programa – UCP, para coordenar a execução do

Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR NACIONAL –

Rio de Janeiro.

5.1 Gestão e Execução do Programa

A execução do Programa está centralizada na Secretaria de Estado do Turismo do

Estado do Rio de Janeiro - SETUR, por meio da Unidade de Coordenação do Programa

- UCP. Assim, esta secretaria, em nível operacional, como órgão executor, terá a

responsabilidade de planejamento, gestão administrativa e fiduciária, acompanhamento

técnico e avaliação do Programa.

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72

5.2 Estrutura Organizacional para Execução do Programa

A Secretaria de Estado do Turismo – SETUR contará com a estrutura organizacional da

Unidade de Coordenação do Programa (UCP) para a execução do Programa, bem como

para a integração e articulação dos diversos órgãos participantes. A UCP conta com o

apoio de uma empresa consultora especializada em gerenciamento de programas dessa

natureza, além de uma empresa de supervisão de obras e outra de monitoramento e

avaliação do programa.

Ainda no que diz respeito à organização institucional para a execução do Programa tem-

se que o Órgão executor será também apoiado tecnicamente pela Comissão de

Acompanhamento do Programa.

Esta Comissão será integrada por representantes técnicos dos diversos órgãos e

entidades do governo estadual, das concessionárias de serviços públicos, das entidades

de ensino superior e de entidades representativas na área do turismo, tendo por objetivo

fornecer informações para subsidiar a definição dos projetos e estudos no âmbito do

PRODETUR - Rio de Janeiro, consignar-se como agente facilitador e agilizador na

aprovação dos projetos em suas áreas de competência específica e junto aos órgãos e

entidades federais, estaduais e municipais, bem como assessorar a UCP no

acompanhamento do planejamento e da execução dos estudos, serviços e obras e das

avaliações periódicas sobre o Programa.

6. Unidade de Coordenação do Programa – UCP

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) se vincula diretamente ao gabinete do

Secretário de Estado de Turismo. Sua estrutura de funcionamento e suas funções estão

descritas a seguir.

7. Estrutura da UCP

8.

A estrutura da UCP, conforme o Decreto 42.632 de 27 de setembro de 2010, está

apresentada no diagrama a seguir.

UNIDADE DE COORDENAÇÃO DO PROGRAMA – UCP

9. Detalhamento da Estrutura da UCP

COORDENADOR EXECUTIVO

GERENCIA DE PATRIMÔNIO

ARQUEOLÓGICO, HISTÓRICO E CULTURAL

GERENCIA DE

TURISMO

GERENCIA DE PROJETOS E

OBRAS

GERENCIA DE APOIO

OPERACIONAL

E FINANCEIRO

GERENCIA DE AQUISIÇÕES E

CONTRATOS

COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO

GERENCIA DE AÇÕES

AMBIENTAIS

E SOCIAIS

ASSESSORIA JURÍDICA

COORDENADOR ADJUNTO DE

RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL

ASSESSORIA DE APOIO TÉCNICO

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73

A estrutura da UCP está detalhada a seguir:

Coordenador Executivo, especializado em coordenação de execução de

programas dessa natureza.

Coordenador Adjunto de Relações Institucionais, especializado em coordenação

institucional de execução de programas dessa natureza.

Gerente de Projetos e Obras, para atuação nas áreas de engenharia, como

planejamento, contratações, projetos e execução de obras e serviços;

Gerente de Turismo, para atuação nos processos relacionados com o

planejamento, contratação e execução das atividades de natureza turística;

Gerente de Ações Socioambientais, que atuará na contratação e execução das

atividades de natureza social e ambiental;

Gerente de Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural, para atuação na área

de preservação do Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural, como

planejamento, contratação, análise de projetos e acompanhamento de obras e

serviços correlatos;

Gerente de Apoio Operacional e Financeiro, para atuação no gerenciamento

operacional e financeiro do Programa;

Gerente em Aquisições e Contratos, que deverá se encarregar das ações

necessárias para a realização das aquisições de bens e serviços, incluindo

consultorias e contratação de obras a serem executadas;

Assessor Jurídico, para atuação nos processos de caráter legal e jurídicos;

Assessor de Apoio Técnico, para atuação nos processos de caráter técnico e

operacional.

8.1 GERENCIAMENTO E EXECUÇÃO DO PROGRAMA

A SETUR realiza as tarefas inerentes à execução do Programa por intermédio de uma

Unidade de Coordenação do Programa (UCP) a ser criada para essa finalidade. A UCP

terá as seguintes responsabilidades: (i) zelar pelo cumprimento das condições

contratuais; (ii) apresentar os planos operacionais de execução; (iii) apresentar os

processos de licitação a serem encaminhados à Comissão Especial de Licitações (CEL)

da SETUR; (iv) elaborar os relatórios e comunicações requeridos do Programa; (v)

realizar a divulgação pública dos resultados e dos relatórios de monitoramento e de

avaliação do Programa; e (vi) ouvir o Conselho Estadual de Turismo, recolhendo e

analisando suas sugestões. e tomando as medidas correspondentes. Para cumprir suas

funções, a UCP terá como coordenador um profissional com experiência na execução de

projetos, que responderá diretamente ao Secretário Executivo de Programas de

Desenvolvimento do Turismo da SETUR; três especialistas técnicos (turismo, meio

ambiente e engenharia), encarregados da apresentação dos planos operacionais e do

acompanhamento da execução e da avaliação do Programa; um especialista em

Page 74: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

74

aquisições, encarregado de apresentar os processos licitatórios; e um especialista

administrativo financeiro. A UCP terá ainda o apoio de um coordenador jurídico e de

um assessor de articulação interinstitucional.

A UCP contratou os serviços de uma firma de apoio gerencial para apoiá-la com os

trabalhos técnicos, administrativos, financeiros e licitatórios, bem como para a

supervisão da implantação de projetos de turismo. Para a supervisão das obras de

infraestrutura civil do Programa, a UCP contratará os serviços de firmas de supervisão

especializadas, ressalvado os casos previamente acordados entre as partes.

A SETUR tem o apoio técnico de outras instituições do estado com responsabilidade

setorial nas áreas de atuação do Programa para: (i) a elaboração dos estudos e projetos;

(ii) os processos licitatórios; (iii) a supervisão técnica e ambiental das obras; e (iv) o

recebimento, a operação e a manutenção das obras quando concluídas. Essas

responsabilidades e condições serão formalizadas em acordos de cooperação entre a

SETUR e cada instituição setorial pertinente do estado.

A SETUR também tem o apoio dos municípios beneficiários de investimentos do

Programa sob sua jurisdição. As responsabilidades dos municípios incluem: (i) ser

titular dos terrenos onde as obras serão executadas; (ii) colaborar na obtenção das

autorizações, licenças e outras tramitações locais que os investimentos exigirem; (iii)

validar os termos de referência para as aquisições de bens e serviços e os estudos e

projetos executivos de investimentos e obras a serem licitados em sua jurisdição; (iv)

permitir ao órgão executor, às empresas construtoras, aos auditores externos e ao Banco

livre acesso às áreas de construção das obras durante a execução do Programa; e (v)

operar e manter adequadamente os ativos em sua jurisdição financiados, conforme as

normas técnicas geralmente aceitas, e informar anualmente o órgão executor sobre a sua

situação. O município participante deverá elaborar o plano de manutenção dos ativos e

demonstrar que tem capacidade financeira suficiente para assumir os custos anuais de

operação e manutenção dos mesmos. Antes da emissão da ordem de serviço de obras

sob sua jurisdição, o município deverá demonstrar evidência de que iniciou a

implementação de atividades de fortalecimento institucional da sua gestão turística.

Essas responsabilidades e condições serão formalizadas em convênios de cooperação

entre a SETUR e cada município.

A execução do Programa é regida pelo Manual Operacional do Programa (MOP), que

consolida os procedimentos e as responsabilidades das entidades participantes no

planejamento e no ciclo de projeto, o que inclui: (i) a elaboração, o conteúdo e a

aprovação dos Planos de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS);

(ii) a formulação de projetos individuais de investimento; (iii) a revisão técnica; e (iv) os

requisitos de supervisão de obras. Os anexos técnicos do MOP definem o alcance da

documentação técnica de suporte a ser preparado, por tipo de investimento, o que inclui

estudos e desenhos, especificações técnicas de construção, plano de gestão, e estudos de

viabilidade econômica, de recuperação de custos e de viabilidade socioambiental. Além

disso, o MOP estabelece as normas e os procedimentos para o Órgão Executor em

matéria de programação de atividades, gestão financeiro-contábil, aquisições, auditorias

e acompanhamento e avaliação do Programa.

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75

Para cada área turística selecionada, a UCP vem preparando o correspondente PDITS

em consulta com as comunidades afetadas, as partes interessadas, os governos locais e o

setor turístico privado. Cada PDITS se fundamenta em um estudo do mercado turístico

com base nas tendências da demanda atual e da demanda potencial nos mercados alvo, e

contempla um plano de investimentos fundamentado nesse estudo e que justifique

economicamente a seleção dos destinos e dos produtos priorizados. O PDITS,

acompanhado da respectiva avaliação ambiental estratégica, será submetido ao

Conselho de Turismo do polo para discussão e validação antes de sua aprovação. O

PDITS aprovado será enviado ao Banco para sua não objeção e posterior publicação na

página web da SETUR.

Uma vez aprovado o PDITS, a UCP preparará a documentação técnica dos projetos

selecionados, em colaboração com as instituições setoriais e os municípios pertinentes e

com apoio da firma gerencial, cumprindo os critérios técnicos, econômico-financeiros,

socioambientais e institucionais de elegibilidade estabelecidos no MOP.

As instituições setoriais e os municípios poderão participar da supervisão técnica e

ambiental dos projetos sob sua competência. A supervisão será contratada pela UCP,

que será responsável pela preparação de relatórios semestrais de supervisão e realizará

auditorias ambientais dos projetos de infraestrutura. As auditorias ambientais serão

efetuadas por especialistas independentes contratados segundo as diretrizes

estabelecidas no MOP.

8.2 Responsabilidades da UCP

Supervisionar os trabalhos relativos ao Decreto 42.632 de 27 de setembro de

2010. PRODETUR - Rio de Janeiro em todos os seus aspectos, níveis, fases,

etapas, projetos e produtos específicos, relativos às interfaces entre os setores

intragovernamentais que tenham interesses compartilhados no referido

Programa;

Acompanhar a implementação dos estudos, pesquisas, ações e projetos

desenvolvidos no âmbito do PRODETUR - Rio de Janeiro verificando o

cumprimento das metas e cronogramas estabelecidos para cada atividade

específica;

Desenvolver e implantar os instrumentos e procedimentos operacionais para a

consecução do PRODETUR - Rio de Janeiro, incluindo a sua contabilidade,

comprovação de despesas e prestações de contas, solicitações de desembolso e

reembolso relativas às atividades exclusivas do Programa, nas suas

especificidades, fases, etapas, ações necessárias, elaboração de projetos e

viabilidades, apresentação de documentos e relatórios, intermediários e finais ao

BID e demais parceiros e conveniados;

Desenvolver as gestões necessárias de forma a agilizar os procedimentos

jurídicos e administrativos, para a obtenção de licenças ambientais e urbanísticas

voltados à execução do PRODETUR - Rio de Janeiro;

Page 76: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

76

Preparar os processos licitatórios necessários à execução dos estudos, projetos,

obras e serviços, bem como a aquisição de equipamentos, e seus respectivos

Contratos;

Supervisionar, acompanhar e fiscalizar a execução de obras e serviços realizada

no âmbito do Programa;

Articular com órgãos públicos federais, estaduais e municipais, bem como com

entidades representativas e da sociedade civil, em relação à consecução das

ações previstas no Programa;

Promover e estabelecer interface entre o Estado do Rio de Janeiro e os

municípios integrantes do PRODETUR - Rio de Janeiro e a sociedade civil

visando à consecução do Programa;

Criar, manter e operacionalizar um sistema informatizado adequado de controle

e administração dos contratos efetivos à conta da execução do PRODETUR -

Rio de Janeiro;

Providenciar a abertura de conta bancária específica para movimentação dos

recursos do PRODETUR - Rio de Janeiro e de sua operacionalização, em acordo

com a Secretaria de Estado de Fazenda;

Administrar as relações entre as Secretarias de Estado e outros órgãos estaduais,

a comunicação e as relações institucionais com organismos externos ao âmbito

estadual e com as municipalidades envolvidas, com vistas à realização

harmônica dos objetivos do PRODETUR- Rio de Janeiro e dos procedimentos

relativos à sua execução;

Desenvolver e implantar uma agenda informativa dirigida às Secretarias de

Estado e demais entidades diretamente envolvidas nas ações de desenvolvimento

do PRODETUR - Rio de Janeiro e aos órgãos de informação em geral, sobre

eventos, proposições de interesse público e o andamento geral dos trabalhos;

Efetuar, em relação às ações referentes a cada produto do PRODETUR - Rio de

Janeiro, a implantação do Sistema de Monitoramento e Avaliações, com a

participação dos setores diretamente envolvidos, buscando registrar, a cada

evento, a situação em que se encontram os trabalhos, posição das partes e

participações, atendimento dos indicadores pactuados e que permitam uma

avaliação periódica do BID e dos demais interessados, com apoio de auditoria

externa, gerenciamento e supervisão de obras contratadas;

Manter adequado arquivo da documentação referente às despesas elegíveis para

inspeção do BID, dos auditores externos e demais órgãos responsáveis pelas

verificações;

Promover estratégias de comunicação com a sociedade civil, compartilhando a

execução do programa nas suas fases de preparação e execução; e

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77

Outras atividades vinculadas à administração geral do Programa.

8.3 Empresa Consultora de Apoio ao Gerenciamento do Programa

A Empresa Consultora de Apoio ao Gerenciamento do Programa tem por objetivo

garantir assessoria Técnica-Operacional e Gerencial à UCP no desenvolvimento de suas

atividades relacionadas à implementação, gerenciamento, monitoramento e avaliação da

execução do Programa e administração do contrato de empréstimo, em consonância

com as Normas e Processos Estabelecidos pela Secretaria de Turismo do Estado do Rio

de Janeiro, com as Disposições Especiais e Normas Gerais integrantes do Contrato de

Empréstimo a firmado com o BID e com os demais instrumentos institucionais/legais

vigentes nos diversos setores envolvidos com o Programa. Portanto, a gerenciadora terá

o objetivo de prover a UCP de apoio técnico e gerencial, e terá as macro funções de

proporcionar suporte técnico, gerencial, de acompanhamento da execução física e

financeira, e avaliação dos resultados do Programa.

Os trabalhos serão realizados de forma integrada com a UCP, respondendo também pela

preparação de todas as informações no contexto do gerenciamento e acompanhamento

do PRODETUR NACIONAL, assim como, pelo planejamento e controle geral dos

projetos; pelo registro e controle administrativo para cumprimento de cláusulas

contratuais firmadas entre o Estado do Rio de Janeiro, MTur e BID; pelo controle e

registro contábil das movimentações financeiras do programa e monitoramento

institucional.

A Gerenciadora deverá dispor, permanentemente, de pessoal idôneo, na quantidade

necessária e qualificada tecnicamente a fim de prestar assessoria e apoio à UCP e

demais entidades inerentes ao Programa, viabilizando, sempre que necessário, o

fortalecimento de sua capacidade de planejamento, execução e controle.

A Gerenciadora deverá comunicar de forma imediata à UCP qualquer problema crítico

ou irregularidade detectada na execução dos diferentes projetos.

Considerando as funções acima referidas, estão descritas a seguir as responsabilidades

da empresa gerenciadora na execução do programa, conforme Contrato vigente entre o

Governo do Estado do Rio de Janeiro e a Gerenciadora.

Apoio aos processos de Planejamento Desenvolvimento Organizacional e

Capacitação elencados a seguir:

Apoio ao planejamento, monitoramento e execução dos processos

Administrativos, Financeiros e Contábeis compreendendo, entre outros:

Apoio aos processos de contratação de serviços, projetos, consultorias, obras e

bens elencados a seguir:

Apoio aos processos técnicos e finalísticos compreendendo, entre outros:

Apoio aos processos Socioambientais elencados a seguir:

Page 78: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

78

8.4 Sistema de Gestão e Monitoramento do Programa:

A Cláusula 4.05, das Disposições Especiais, exige que durante toda a execução do

Programa, o Mutuário deverá contar com um sistema computadorizado de gestão e

monitoramento de projetos, em conformidade com os termos de referência previamente

acordados com o Banco, e que será operado pela UCP. Este sistema deverá integrar: (i)

a programação de atividades especificas; (ii) o acompanhamento do avanço físico e

financeiro dos componentes do programa; e (iii) o monitoramento e o controle periódico

dos produtos e resultados e os avanços da operação.

A missão realizada pelo BID no período de 18 e 19 de setembro de 2013 havia sido

informada que o sistema estava em processo de licitação, mas, parado aguardando

manifestação do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro. Até a conclusão do

presente relatório, essa situação não sofreu nenhuma alteração.

8.5 Registros Contábeis:

Conforme comentado na Cláusula 5.01 das Disposições Gerais, a movimentação dos

recursos financeiros alocados ao Programa encontra-se inserida juntamente com a

contabilização das ações do Estado, que mantém sistemas contábeis, orçamentários

e de gestão financeira, SIAFEM de acordo com os padrões de contabilidade pública

estabelecidos no Brasil, com base na Lei Federal n 4.320/64, para registro de contas

de acordo com consistentes padrões contábeis utilizados, aceitáveis pelo Banco.

Todavia, esse sistema ainda não permite a elaboração direta dos demonstrativos

financeiros do Programa, por categoria de gastos, conforme exigidos pelo Banco.

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) através da Gerenciadora do Programa,

mantém registros e controles sobre a movimentação financeira do Programa com base

em planilhas eletrônicas, que servem de base para a elaboração dos demonstrativos

financeiros exigidos pelo Banco, em Dólares Norte Americanos e em Reais.

A Unidade de Coordenação do Programa (UCP) através da Gerenciadora do Programa,

aguarda a manifestação por parte do Tribunal de Contas do Estado para finalizar o

processo de contratação do Sistema de Informações Gerenciais.

9 Observamos certos aspectos descritos abaixo relacionados ao sistema de controle

interno e sua operação, nos quais consideramos condições que merecem serem

informadas, em conformidade com as normas internacionais de auditoria. Essas

condições incluem assuntos que chamaram nossa atenção no que se referem as

deficiências importantes na concepção ou operação do sistema de controle interno, que

em nossa opinião poderiam afetar adversamente a capacidade do Programa, para

registrar, processar, resumir e apresentar informações financeiras de forma coerente

com as afirmações da administração nas demonstrações de fundos recebidos e de

desembolsos efetuados, bem como de investimentos acumulados.

Visando contribuir para um melhor desempenho, acompanhamento e controle do

Projeto, recomendamos a adoção de providências para a sua implementação

relativamente às ocorrências a seguir discriminadas e os respectivos comentários e

respostas do Executor:

Page 79: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

79

RECOMENDAÇÕES E COMENTÁRIOS DO EXECUTOR

9.1 Sistema de Gestão e Monitoramento do Programa:

A Cláusula 4.05, das Disposições Especiais, exige que durante toda a execução do

Programa, o Mutuário deverá contar com um sistema computadorizado de gestão e

monitoramento de projetos, em conformidade com os termos de referência previamente

acordados com o Banco, e que será operado pela UCP.

A missão realizada pelo BID em setembro de 2013 foi informada pela Coordenação do

Programa que o sistema estava em processo de licitação, entretanto aguardava

manifestação do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro.

Essa situação até a presente data não sofreu nenhuma alteração.

A implantação desse sistema é de suma importância para: (i) o registro contábil,

orçamentário e financeiro, e a emissão de demonstrações financeiras e outros

relatórios relacionados com os recursos do financiamento e de outras fontes, bem como

registros físicos, magnéticos e eletrônicos e permita o cumprimento das disposições

previstas no contrato de financiamento.

Recomendamos que a Unidade de Coordenação envide esforços junto ao Tribunal de

Contas do Estado de forma a acelerar a contratação do sistema gerencial, devido a

suma importância para a gestão e monitoramento geral do Programa.

COMENTARIOS DO EXECUTOR

O planejamento do Programa apresentado está sendo atualizado mensalmente, de forma

provisória, até que se tenha implantado o módulo de planejamento do Sistema de

Informações Gerenciais, Monitoramento e Avaliação do Programa.

O controle físico-financeiro adotado pela UCP para o PRODETUR-RJ, foi apresentado

à Especialista Financeira do Banco na reunião da Missão de Acompanhamento de 23 e

24 de julho de 2012 e na Missão Financeira de 7 e 8 de novembro de 2012, ficando

acordado que o acompanhamento utilizado será de forma provisória, até que seja

desenvolvido e implantado o Sistema de Informações Gerenciais, Monitoramento e

Avaliação do Programa previsto no CE 2411/OCBR.

Sobre as providências já realizadas:

Em 17/08/2010, foi publicada a Manifestação de Interesse de número MI-

002/2010, em atendimento ao Capítulo III – Desembolsos, Cláusula 3.02 –

Condições Especiais Prévias ao Primeiro Desembolso, item (d). Entretanto,

apenas 4 (quatro) empresas manifestaram interesse. Tal situação ocasionou a

“Não Objeção” do BID ao processo licitatório através da CBR-3477/2011, de

20/10/2011, desde que fosse informado o porquê do número reduzido de

empresas participantes;

Page 80: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

80

Visando atender as normas do Banco e dar maior competitividade ao certame

licitatório, a UCP/PRODETUR/RJ decidiu cancelar a Manifestação de Interesse

MI-002/2010, e reiniciar todo o processo de seleção prévia, o que ocorreu

através da MI-002/2011, de 05/12/2011;

Após análise das manifestações de interesse apresentadas, a Comissão Especial

de Licitação da UCP/PRODETUR/RJ selecionou 6 (seis) empresas: NT-

Consult, Quanta, Concremat, Probid, Indra e IECISA/THR, e elaborou a Ata de

Recebimento, o Relatório de Avaliação das Propostas, a Lista Curta e o

Julgamento da Lista Curta. Tais documentos foram encaminhados ao BID, que

manifestou sua “Não Objeção” através da CBR- 831/2012, em 19/03/2012;

Em 31/08/2012, foi encaminhado ao BID o Edital SDP 001/2012, bem como os

documentos pertinentes, de acordo com as solicitações da CBR 2740/2012, de

10/08/2012, através do Ofício UCP 054/2012;

Em 04/04/2013, foi encaminhado ao BID o orçamento ajustado de acordo com

as solicitações da CBR 3137/2012, de 06/09/2012, através do Ofício UCP

059/2013;

Em 17/06/2013, foi encaminhado o Edital SDP 001/2012, bem como os

documentos pertinentes ao TCE;

Após a demora da entrega do parecer pelo TCE, foi enviada Nota Técnica ao

Secretário de Obras solicitando orientações quanto à contratação do Sistema de

Informações Gerenciais.

Assim que o Tribunal de Contas do Estado emitir parecer favorável ao Edital, a

UCP/PRODETUR-RJ dará continuidade ao Processo Licitatório.

9.2 Termos de Cooperação Técnica:

A Cláusula 4.07 das Disposições Especiais Os Termos de Cooperação Técnica com os

municípios estão em fase de elaboração.

A missão BID realizada em setembro de 2013 alertou também, sobre a necessidade de

elaboração dos Termos de Cooperação Técnica entre o Mutuário, por intermédio do

Órgão Executor, e os respectivos municípios beneficiados pelo Programa, nos termos

previamente acordados com o Banco, por ser condição prévia a licitação de obras de

titularidade municipal.

Até a elaboração do presente relatório ainda não havia sido concluído a elaboração

dos referidos Termos de Cooperação.

O não atendimento desta Cláusula pode resultar na exclusão retroativa da obra

correspondente.

Recomendamos que sejam tomadas providencias com vistas a acelerar o processo de

elaboração dos Termos de Cooperação com os Municípios que serão beneficiados

com obras do Programa.

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81

COMENTARIOS DO EXECUTOR

Quanto ao atendimento da Cláusula 4.07 das Disposições Especiais, a

UCP/PRODETUR-RJ vem promovendo desde janeiro de 2013 as tratativas no sentido

de serem formalizados os Acordos de Cooperação Técnica - ACT com os municípios

beneficiários do Programa.

Sobre as providências já realizadas junto ao BID:

Em 11/01/2013, foi solicitado a Não Objeção do BID em relação à minuta do

Acordo de Cooperação Técnica, através do Ofício UCP/PRODETUR/RJ nº

014/2013;

Em 22/01/2013, o BID solicita alterações na minuta do Acordo de Cooperação

Técnica, através da CBR nº 281/2013;

Em 24/01/2013, foi encaminhado para Não Objeção do BID, minuta do Acordo

de Cooperação Técnica revisada, através do Ofício UCP/PRODETUR/RJ nº

018/2013;

Em 24/01/2013, o BID manifesta a sua Não Objeção à minuta do Acordo de

Cooperação Técnica, através da CBR nº 320/2013;

Após a Não Objeção do BID, foram abertos os respectivos Processos

Administrativos que encaminhavam os ACT para recolhimento das assinaturas

do Secretário de Estado de Turismo e do Secretário de Estado de Obras, bem

como dos Prefeitos municipais e dos Secretários de Turismo daqueles

municípios.

No ano de 2014, os Acordos de Cooperação Técnica foram assinados tanto

pelas Prefeituras, quanto pelo Secretário do Estado de Turismo e pelo Secretário

de Estado de Obras;

Porém, tendo em vista as mudanças ocorridas ao final do ano de 2014 em

relação aos representantes das Secretarias de Estado de Obras e de Turismo, e

considerando que os acordos já assinados anteriormente não foram publicados,

tornou-se necessário a atualização de todos os Acordos de Cooperação Técnica

e consequentemente de suas assinaturas, para posterior publicação.

Page 82: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

82

O quadro abaixo apresenta a situação atual de cada ACT firmado:

SITUAÇÃO DOS ACORDOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA

MUNICÍPIOS NÚMERO DO

PROCESSO SITUAÇÃO

ANGRA DOS REIS E-17/001/146/2013

AGUARDANDO A

ASSINATURA DOS

ACORDOS DE

COOPERAÇÃO TÉCNICA

ATUALIZADOS, PELAS

PREFEITURAS,

SECRETARIAS

MUNICIPAIS DE

TURISMO E PELOS OS

NOVOS SECRETÁRIOS

DE ESTADO DE OBRAS E

DE TURISMO.

ARRAIAL DO

CABO E-17/001/145/2013

MANGARATIBA E-17/001/1125/2013

PARATY E-17/001/138/2013

PETRÓPOLIS E-17/001/137/2013

VALENÇA E-17/001/1124/2013

NITERÓI E-17/001/141/2013

SÃO PEDRO DA

ALDEIA E-17/001/2844/2013

RESENDE E-17/001/136/2013

RIO DE JANEIRO E-17/001/140/2013

CABO FRIO E-17/001/143/2013

ITATIAIA E-17/001/142/2013

ARMAÇÃO DOS

BÚZIOS E-17/001/144/2013

NOVA FRIBURGO E-17/001/139/2013

Para os demais municípios cuja única intervenção contemplada no Programa poderá ser

a implantação dos Centros de Atendimento aos Turistas – CAT, a UCP/PRODETUR-

RJ tomará as providencias para elaboração dos respectivos Acordos de Cooperação

Técnica, quando do aceite formal e apresentação de documentação de dominialidade

pelas Prefeituras interessadas.

9.3 Utilização dos rendimentos de aplicação financeira de recursos BID

O Operador da conta mantida no Bradesco utilizou indevidamente, recursos oriundos

de rendimentos de aplicação financeira-FONTE BID, para pagamento de despesas

apresentadas para reembolso, no montante de US$ 865.957. Consequentemente, a

conciliação da conta Adiantamentos Pendentes de Justificativas apresenta um saldo de

recursos BID a maior no valor acima, em comparação com o saldo demonstrado no

Fluxo de Caixa.

Recomendamos que seja providenciado junto ao Bradesco o remanejamento desse

valor entre as contas principal e rendimentos para o devido ajuste entre os saldos

apresentados na conta do Bradesco.

Page 83: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

83

COMENTARIOS DO EXECUTOR

Para fins de contabilidade e execução financeira da conta, nas regras de financiamento

do BID, as aplicações financeiras são verbas a serem utilizadas em pagamentos de

atividades de fonte de contrapartida. Se até o término do programa esta verba não for

utilizada como tal, o Ministério da Fazenda tem a obrigação de efetivar a sua devolução

ao BID. Por este motivo, devemos deixar clara a importância entre o valor do principal,

que deve objetivar o pagamento de fornecedores de fonte BID, e o valor da conta de

aplicações financeiras, que deve servir de provisão para possíveis gastos como fonte de

contrapartida.

No sentido de solucionar a inconsistência apontada no relatório, a UCP/PRODETUR-

RJ solicitou a Secretaria de Fazenda o ajuste da conta Bradesco (AG: 6898 | CC:

0000314-0).

9.4 Execução Financeira

O desempenho acumulado da execução financeira do Projeto no período

compreendido entre a data de assinatura do contrato e 31 de dezembro de 2014, 42

(quarenta e dois) meses alcançou apenas 28,77% da totalidade dos recursos do

financiamento (fonte BID).

Essa situação, apesar da melhoria alcançada no exercício, demonstra um baixo

desempenho do Programa, tendo comprometido o prazo de execução, e sendo

necessária solicitação de nova data para o último desembolso.

RECOMENDAÇÃO:

Recomendamos a adequada revisão nos critérios adotados para as estimativas das

bases orçamentárias anuais e de execução do Projeto, com vistas ao cumprimento do

pari passu e cronograma de execução/desembolso do Projeto.

COMENTÁRIOS DO EXECUTOR

Ressaltamos que o planejamento inicial do PRODETUR-RJ que permitiu o primeiro

adiantamento de recursos do BID, em março de 2012, dava ênfase a contratação e

execução das obras mais emblemáticas do Programa, tais como: obras do Museu da

Imagem e do Som-MIS (Revestimentos e Instalações), obras de saneamento, drenagem

e urbanização na Ilha Grande, bem como as obras de urbanização de orlas e centros

históricos. Tais intervenções ultrapassavam o volume financeiro de US$ 50 milhões de

recursos BID, confirmando assim o sentido de prioridade dado pela UCP. Entretanto,

por questões relativas à necessidade de revisão de projetos básicos, dominialidade e

atendimento as condicionantes ambientais, houve um atraso considerável na execução

financeira do Programa. Além disso, após a contratação das obras do MIS

(Revestimentos e Instalações em 30/04/2013 e Implantação das Fachadas em

18/06/2013), aconteceram atrasos significativos decorrentes do andamento das obras de

fundações e estruturas, que não permitiram o início das obras contratadas pelo

Programa, gerando maior defasagem entre o previsto inicialmente e o realizado na

execução financeira.

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84

Porém, apesar do baixo desempenho financeiro do Programa, a UCP/PRODETUR-RJ

avançou consideravelmente na resolução de pendências técnicas, de dominialidade e

ambientais, permitindo evolução nos processos de licitações e contratações.

A seguir, retrata-se a situação atual das atividades enquadradas na fonte de

financiamento do BID:

Atividades contratadas: US$ 45 milhões (40% dos US$ 112 milhões);

Editais publicados - Licitações em curso: US$ 34 milhões (30% dos US$ 112

milhões);

Editais publicados – Aguardando liberação TCE: US$ 840 mil (0,8% dos US$

112 milhões);

Processos com pendências externas (licença ambiental): US$ 1,5 milhões (1,3%

dos US$ 112 milhões);

Processos em tramitação interna (elaboração de projetos ou documentação para

publicação do edital): US$ 15 milhões (13% dos US$ 112 milhões).

Para o exercício de 2014, a UCP/PRODETUR-RJ promoveu uma revisão nos critérios

adotados para as estimativas das bases orçamentárias anuais e de execução do

Programa, refletida no documento Plano Operativo Anual – POA/2014, que recebeu a

Não Objeção do BID, através da CBR nº 752/2014 de 10/03/2014.

9.5 Bloqueios Judiciais

A conta do projeto no Banco Bradesco, onde são mantidos os recursos provenientes do

acordo de empréstimos, tem sido alvo constante de bloqueios e sequestros judiciais

decorrentes de demandas contra o Estado.

COMENTÁRIOS DO EXECUTOR

Em decorrência de ações movidas contra o Estado, a justiça tem determinado bloqueios

judiciais, os quais tem afetado a conta Bradesco (AG: 6898 | CC: 0000314-0), utilizada

para o recebimento de recursos do BID. Neste caso, o mutuário tem tomado

providências para os desbloqueios pertinentes a estes valores.

No exercício de 2014, foram bloqueados recursos no valor de R$ 23.516,84 e

desbloqueados R$ 34.457,61, gerando um saldo positivo de R$ 10.940,77. No

acumulado até o final de 2014, um saldo positivo de R$ 11.703,86.

9.6 Prorrogação do Contrato de Empréstimo

O prazo para o desembolso dos recursos do financiamento que seria de 4 (quatro) anos,

a contar de 08 de agosto de 2011 com data final para o último desembolso em 08 de

agosto de 2015.

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85

Até 31 de dezembro de 2014, após decorridos 42 meses do Programa, foram aplicados

somente US$ 16.654 mil de recursos do Banco, correspondente a 16% do

financiamento, e US$ 39.614 de recursos de aporte local correspondente a cerca de 53%

dos recursos programados.

Entendemos que se faz necessária a solicitação de prorrogação de prazo junto a

SEAIN para a viabilização da execução do Programa Nacional De

Desenvolvimento Do Turismo PRODETUR NACIONAL – Rio de Janeiro –

contrato de Empréstimo 2411 – OC-BR.

COMENTÁRIOS DO EXECUTOR

O Contrato de Empréstimo nº 2411/OC-BR (BR-L1210), firmado em 8 de agosto de

2011 entre o Estado do Rio de Janeiro e o Banco Interamericano de Desenvolvimento –

BID, para a execução do Programa Nacional de Desenvolvimento do Turismo –

PRODETUR Nacional – Rio de Janeiro, com prazo de vigência de 4 (quatro) anos, tem

seu encerramento previsto em 08 de agosto de 2015.

Embora o Governo do Estado tenha envidado esforços sistemáticos e permanentes

visando a execução do Programa dentro dos prazos previstos, alguns fatores de caráter

técnico e/ou legal impactaram sobremaneira o início das contratações de obras e

serviços no âmbito do PRODETUR-RJ, causando impactos significativos na

consecução dos prazos previstos no cronograma global de execução.

Diante do exposto, e conforme acordado na Missão de Acompanhamento do Programa

realizada no período de 04 a 08 de agosto de 2014, torna-se necessária a prorrogação da

data do último desembolso.

O prazo de prorrogação solicitado é de 24 (vinte e quatro) meses, a fim de que os

projetos em andamento e aqueles em processo de contratação ocorram em conformidade

com as políticas operativas do BID, assegurando o rigor e qualidade obtidos pelo

Programa até o momento.

Em 26 de janeiro de 2015, foi encaminhado ao BID o Ofício UCP/PRODETUR-RJ nº

002/2015, com as justificativas e solicitando a Não Objeção sobre o pedido de

prorrogação da data de último desembolso por mais 24 meses. Em resposta, o BID

informou que a UCP/PRODETUR-RJ deveria antes encaminhar previamente a

solicitação para a SEAIN/COFIEX antes da anuência do Banco. Neste sentido, foi

encaminhado a SEAIN/COFIEX o pedido de prorrogação.

Rio de Janeiro,

30 de abril de 2015.

LOUDON BLOMQUIST

AUDITORES INDEPENDENTES

CRC-RJ-000064/O-7 T SP

Jorge Luiz Ferreira Moraes

Contador

CRC-RJ-043.479/O-2

Page 86: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

86

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

PARTE II

2. COMENTÁRIOS SOBRE PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA

UTILIZADOS

Page 87: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

Matriz

São Paulo - SP

Rua Senador Paulo Egídio, 72 – Conj. 1.009 – Sé

São Paulo – SP – CEP: 01.006-904

E-mail: [email protected]

Tel.: (11) 3104-8303/3101-7782

Fax: (11) 3104-3420

Filial

Rio de Janeiro - RJ

Av. Pres. Vargas, 509 – 3º andar – Centro

Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.071-003

E-mail: [email protected]

Tel.: (21) 2509-8658

Fax: (21) 2242-7212

Escritório

Brasília - DF

SCS – Quadra 06 – Bl. A – Conj. 402

Edifício Carioca – Brasília – DF – CEP: 70.325-900

E-mail: [email protected]

Tel.: (61) 3225-0120 / 3963-0705

87

COMENTÁRIOS SOBRE A EXTENSÃO DOS EXAMES E PROCEDIMENTOS

DE AUDITORIA UTILIZADOS

Nossos exames relativos às Demonstrações Financeiras do Programa Nacional de

Desenvolvimento do Turismo – PRODETUR NACIONAL – Rio de Janeiro, referentes

aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, foram executados consoantes

normas e procedimentos de auditoria geralmente aceitos no Brasil, reconhecidos

internacionalmente e, incluíram entre outros: a inspeção de registros e documentos

contábeis, bem como outros procedimentos de auditoria que consideramos necessários

nas circunstâncias.

Destacamos a seguir os principais procedimentos adotados:

1 Planejamento do trabalho, considerando a relevância dos saldos e o volume de

transações, que consiste em:

Conhecimento e entendimento do Acordo de Empréstimo;

Levantamento, mediante entrevistas, dos controles internos e operacionais

mantidos pelo Mutuário e UCP;

Preparação dos programas de trabalho específicos e extensão dos testes de

auditoria, com o objetivo de verificar:

(a) Que todos os recursos fornecidos ao Projeto, inclusive os de contrapartida,

tenham sido usados, contabilizados e classificados de acordo com os

respectivos termos de referência do Acordo de Empréstimo.

(b) Que todas as transações relacionadas ao projeto estejam refletidas nos

Demonstrativos Financeiros do Projeto e que estes tenham sido emitidos de

acordo com os procedimentos e políticas de contabilidade geralmente

aceitos.

(c) Que os Demonstrativos Financeiros tenham sido reconciliados com os

registros do Banco.

(d) Que os bens e serviços financiados foram adquiridos de acordo com os

termos de referência do Acordo de Empréstimo.

(e) Que todos os documentos comprobatórios e de suporte dos gastos do projeto,

bem como todos os registros e contas estejam guardados para exame dos

auditores externos e missões do Banco.

(f) Que haja uma clara conexão entre os livros e documentos contábeis e os

relatórios apresentados ao Banco.

(g) Que as contas especiais estejam mantidas de acordo com as respectivas

disposições dos termos de referência do Acordo de Empréstimo.

(h) Que tenham sido cumpridas todas as cláusulas de caráter contábil-financeiro-

gerencial, dos termos de referência do Acordo de Empréstimo.

Page 88: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

88

(i) Que haja elegibilidade dos gastos submetidos para reembolso ao Banco

(BID) através das declarações de gastos.

2 Análise dos demonstrativos de Fluxos de Caixa e de Investimentos Acumulados

no Projeto.

3 Verificação dos procedimentos para solicitação de reembolso dos gastos,

efetuados pelo agente executor do projeto.

4 Exame das conciliações do Fundo Rotativo.

5 Exames dos reembolsos efetuados pelo BID, com base nas Solicitações de

Desembolso.

6 Exame dos procedimentos de licitatórios.

7 Verificação do cumprimento das cláusulas Contratuais;

8 E além dos procedimentos acima foram efetuados outros trabalhos julgados

necessários e aplicáveis em cada circunstância específica.

9. ABRANGÊNCIA DOS EXAMES

O exame dos documentos, que suportam os registros e controles do Convênio,

atingiu cerca de 69,84% do valor dos pedidos de desembolsos.

Rio de Janeiro,

30 de abril de 2015.

LOUDON BLOMQUIST

AUDITORES INDEPENDENTES

CRC-RJ-000064/O-7 T SP

Jorge Luiz Ferreira Moraes

Contador

CRC-RJ-043.479/O-2

Page 89: GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DO … · 2 governo do estado do rio de janeiro secretaria do turismo do estado do rio de janeiro programa nacional de desenvolvimento

89

GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

SECRETARIA DO TURISMO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DO TURISMO

PRODETUR NACIONAL – RIO DE JANEIRO

CONTRATO DE EMPRÉSTIMO N° 2411/OC-BR

PARTE III

1. FOTOS DE INSPEÇÃO VISUAL DAS OBRAS

OBRA DE IMPALNTAÇÃO DO MUSEU DA IMAGEM E DO SOM – MIS - 3ª ETAPA

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