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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação
Junta Comercial do Estado de São Paulo
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“ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA
A ser realizada no dia 30 de março de 2016
(Ordinária nº 12/16)
1) DELIBERAÇÕES
1.1) Recurso ao Plenário – Recurso Contra Decisão
Replen: 990.291/14-5
Recorrente: Adiplan Imobiliária e Participações Ltda.
Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo
Vogal Relator: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez
Vogal Revisora: Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi.
Assunto: Recurso contra decisão proferida no pedido de reconsideração
1.093.777/14-0
Síntese do processo: “Trata-se de Recurso ao Plenário interposto pelo sócio
e administrador, Sr. Carlos Antônio Munhoz Bonilha da sociedade Adiplan
Imobiliária e Participações Ltda. em face da exigência proferida no protocolado
nº 0.931.435/14-4, no sentido de que fosse cumprida a determinação judicial
arquivada sob o nº 850.481/13-2, sessão de 29/01/2013. Em outubro de 2012,
foi recebido na Jucesp ofício judicial da 7ª Vara da Família e Sucessões
solicitando as providências necessárias no sentido de que a requerente Monica
Cardoso Munhoz Bonilha pudesse registrar a partilha das cotas sociais
efetivadas nos autos de divórcio litigioso de nº 0035418-44.2010.8.26.0100,
ofício esse arquivado sob nº 850.481/13-2, sessão de 29/01/2013. Antes dos
interessados apresentarem a necessária alteração contratual para ajustar o
quadro societário àquela decisão judicial, trouxeram a alteração contratual
protocolada sob nº 1.093.839/14-4 que foi indeferida. Pediram reconsideração.
Negada a reconsideração, recorreram ao Plenário”.
Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 470/2015: A D. Procuradoria
desta Casa externou seu posicionamento nos seguintes termos: “O argumento
da recorrente é que, em se tratando de mera alteração de endereço e alteração
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na composição da administração da empresa, não há contrariedade à decisão
judicial arquivada sob o nº 850.481/13-2. Buscamos no arquivo cópia da
decisão judicial em referência, que trata do divórcio de Mônica Cardoso
Munhoz Bonilha e Antonio Munhoz Bonilha Filho, onde expressamente consta
que os interessados haveriam de apresentar à Jucesp o respectivo formal de
partilha, e, portanto, a necessária alteração contratual de várias empresas,
dentre elas, Adiplan Imobiliária e Participações Ltda., documento esse ainda
não apresentado para registro. O princípio da continuidade que norteia o
Registro Público Empresarial impõe obediência à sequência lógica de seus
atos. Uma vez homologada a partilha e oficiado o Órgão de Registro Público
para adequar seus registros ao quanto foi decidido judicialmente, não poderá
as partes (a não ser que comprovem a existência de nova ordem judicial
contrária), quebrar a ordem cronológica dos assentos, ignorando o princípio da
continuidade. Desse modo opino pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator em 19/01/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Visto, reexaminado e analisado, tendo em vista as análises,
informações e pareceres complementares, voto pelo improvimento”.
Voto da Vogal Revisora: A i. Vogal Revisora em 10/02/2015 proferiu seu voto
no seguinte sentido: “Considerando o parecer da D. Procuradoria, voto de
acordo com o mesmo e também com o voto do relator, pelo improvimento”.
VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do recurso, nos termos dos votos dos i.
Vogais Relator e Revisora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.2) Recurso ao Plenário – Recurso Contra Decisão
Replen: 990244/15-5
Protocolos: 1025823/15-1; 1043984/14-8
Recorrente: BCMD Participações S.A.
Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo
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Vogal Relatora: Sandra Neder Thomé de Freitas
Voto Vista: Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti
Assunto: Recurso contra decisão de indeferimento de pedido de
reconsideração.
Síntese da denúncia: “Trata-se de Recurso ao Plenário interposto por BCMD
Participações S/A contra decisão que indeferiu pedido para retificação do NIRE
e renumeração sequencial dos livros Diário nºs 12 a 21, autenticados como
sendo da sociedade Bandeirantes Comércio de Material Didático Ltda. Alega a
recorrente, em seu favor, os seguintes argumentos: que após transformação de
seu tipo societário a recorrente permanece a mesma, que não sofreu qualquer
tipo de operação societária que prejudicasse sua personalidade jurídica; que a
decisão carece de fundamentação legal; que o pedido poderia ser deferido com
base no art. 12 da IN DREI nº 11/2013, bem como outras instruções
normativas, mormente tratando-se de erros. O processo foi levado à
Deliberação do E. Plenário de Vogais em sessão de 09.03.2016, momento pelo
qual o i.Vogal Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti, integrante da 5ª
Turma de Vogais, solicitou pedido de vista, o que foi deferido. Retorna a
presente sessão para deliberação”.
Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 1540/2015: A D.
Procuradoria desta Casa externou seu posicionamento nos seguintes termos:
“Conforme apontado na decisão recorrida, a recorrente foi transformada de
limitada para sociedade anônima em 12/11/2001. Destarte, a partir de 2002 sua
escrituração contábil deveria ter sido feita como sendo de sociedade anônima,
o que não ocorreu. Com efeito, quando ocorre transformação do tipo societário
a escrituração contábil do exercício deve ser cindida, eis que a transformação
leva a uma nova sequência de livros para a nova sociedade empresária
constituída. Impossível, por outro lado, o cancelamento das autenticações com
base no § 4º do artigo 9º, da IN 11/13 do DREI, pois a ressalva prevista no
citado dispositivo é aquela efetuada antes da autenticação dos livros, o que
não é o caso. Assim, a única maneira legal para a correção da situação é o
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cancelamento das autenticações efetuadas no NIRE da limitada, razão pela
qual opinamos pelo indeferimento do recurso”.
Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 30/12/2015, se manifestou no
seguinte sentido: “Voto pelo indeferimento do recurso, nos exatos termos do
parecer da procuradoria de folhas 56/58 o qual acompanho integralmente”.
Voto Vista: O i. Vogal Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti, em
15/01/2016, se manifestou no seguinte sentido: “Primeiramente, analisa-se o
mérito da sequencia da ordem numérica dos livros. É importante esclarecer
que de forma prática, a contabilidade não é interrompida pela mudança do tipo
societário, onde diariamente são registrados os fatos contábeis e registrados
no livro diário, que conforme prevê IN DREI deverá ser levado a registro antes
ou depois da escrituração. O artigo 41 da IN DREI, acima mencionado, também
não deixa explícito que a sequencia do livro deverá iniciar-se novamente, além
de confundir o usuário, já que trata no mesmo artigo o procedimento da
transformação com atos distintos como a incorporação, onde nesse último caso
efetivamente observa-se o fato da incorporada ser extinto, por exemplo.
Mediante o exposto, vota esse Vogal, em relação ao mérito da sequencia
numérica dos livros, que mesmo na transformação de tipo societário, a
sociedade continua, já que os fatos contábeis interferem, inclusive, no novo tipo
societário da empresa, motivo pelo qual deve-se dar sequencia na numeração
dos livros diários (contábeis). Na sequência, verifica-se o segundo e último
mérito, que é o da possibilidade de retificação do número do NIRE e demais
dados nos termos de abertura e encerramento. Tanto a Diretoria Auxiliar,
quanto a Procuradoria entende que essa retificação deverá ocorrer antes do
registro do ato, no entanto, no entendimento desse vogal, não é explicitado
pela legislação o momento/tempo do termo de retificação. Por outro lado, o
capítulo IV, da IN DREI 11/2013, intitulado Da Retificação e do Cancelamento
do Termo de Autenticação, regulamenta os procedimentos de cancelamento do
registro, quando existem erros substanciais na escrituração contábil e a
posição desse Vogal é a de que esse capítulo não atinge os termos de abertura
ou encerramento, sendo esse entendimento covalidado no parágrafo único do
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artigo 17, que explicita por erro de fato, aquele que não possa ser corrigido na
escrituração. Isto posto, entende também esse Vogal, que um livro registrado,
de fato, não pode ser modificado sem a devida publicidade do ato de
retificação, no entanto, o livre exercício de cancelamentos de registros, pode
trazer insegurança jurídica aos usuários da informação contábil, principalmente
aos credores que a legislação quer proteger, além do fisco. Com esse impasse,
já que a própria IN estabelece a possibilidade da ressalva, um rito para esse
ato, com as seguintes possibilidades a saber: A – Retificação de livros
registrados poderão ocorrer nos próprios livros, tendo uma autenticação própria
para o ato de retificação; B – A sociedade em instrumento de reunião dos
sócios, delibera a Re-Ratificação dos livros registrados. Diante disso, voto pelo
provimento do presente recurso para que seja desconsiderada a exigência de
nova sequencia numérica nos livros contábeis e, voto pelo provimento da
retificação dos termos de abertura e encerramento, desde que em ato
registrado na Jucesp a ser deliberado em plenária.
VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do recurso, nos termos do voto da i.
Vogal Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
VOTO VISTA: Pelo PROVIMENTO do recurso contrário ao posicionamento
da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.3) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.123/14-5
Recorrente: Henco Empreendimentos e Construções Ltda. (NIRE
35.207.258.014)
Recorrida: Benco Administração de Bens Próprios Eireli. (NIRE
35.600.595.888)
Vogal Relator: Valmir Madazio
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600595888 – colidência de nome
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Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1396/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome empresarial da
recorrente é formado por expressão fantasia incomum “Henco”, enquanto o
nome empresarial da recorrida é composto por sigla proveniente do nome de
seu titular (Sr. Benjamin Cohen) o que submete a análise da colidência ao
cotejo dos núcleos das denominações sociais isoladamente, conforme disposto
no art. 8º, II, b, da IN/DREI nº 15/2013. Pela análise dos núcleos Henco e
Benco fica afastada a identidade (homografia) ou semelhança (homofonia),
pela substituição da partícula H pela partícula B no núcleo da recorrida. Ainda,
temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos das denominações, a
saber: da recorrente Empreendimentos e Construção Ltda. e da recorrida
Administração de Bens Próprios EIRELI são efetivamente distintivos, não
possibilitando qualquer confusão por colidência de nomes. Conforme pesquisa
realizada na base de dados da Jucesp, foram localizadas 8 (oito) empresas
registradas com o nome empresarial Henco e 6 (seis) empresas registradas
com o nome Benco, confirmando que o uso das expressões fantasias
incomuns em referência não são de uso exclusivo. Portanto, não
reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo
que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,
possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 10/12/2015 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Na análise dos documentos juntados, verificamos que os
nomes comerciais em confronto, mostram núcleos formados por expressão
incomum Henco e Benco, que pela análise isolada dos referidos núcleos, fica
afastada a identidade e semelhança, assim como o nome comercial da
recorrida é formada pela junção do nome de seu titular que é Bem jamin Co
hen. Portanto, não reconhecemos a identidade ou semelhança das
denominações completas, pelo que entendemos não estar configurada a
colidência. Pelo exposto, opinamos pelo não provimento do referido recurso”.
VOTO:
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Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.4) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.029/14-1
Recorrente: Vipe Viação Padre Eustáquio Ltda. (NIRE 35.203.002.414)
Recorrida: Vip’s Transporte e Locação de Veículos Ltda. (NIRE
35.228.099.152)
Vogal Relatora: Arlette Cângero de Paula Campos
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228099152 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1383/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome da recorrente é
composto por núcleo formado por Sigla (VIPE = Viação Padre Eustáquio),
enquanto que o nome da recorrida é composto por núcleo formado por
expressão comum (Vip’s = plural de VIP = Very Important Person), o que
submete a análise da colidência ao cotejo das denominações sociais por
completo, conforme disposto no art. 8º, II, a, da IN/DREI nº 15/2013. Seguindo,
na análise dos nomes empresariais completos, temos que os elementos
acrescidos aos núcleos, a saber: da recorrente Viação Padre Eustáquio Ltda. e
da recorrida Transporte e Locação de Veículos Ltda., atendem suficientemente
à distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013.
Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos
sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos econômicos
semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade: da recorrente –
Transporte Rodoviário de Passageiros; e da recorrida – Serviço de Transporte
de Passageiros, Locação de automóveis com motorista. Portanto, não
reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo
que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,
possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
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Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 07/12/2015 proferiu seu voto
no seguinte sentido: “Acompanho o parecer da D. Procuradoria pela não
colidência dos nomes empresariais em confronto, VIPE – Viação Padre
Eustáquio Ltda. e VIP’s – Transportes e Locação de Veículos Ltda., são
suficientemente distintos conforme a lei prevista na IN DREI nº 15/2013 impõe”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal
Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.5) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.115/14-8
Recorrente: Vipe Viação Padre Eustáquio Ltda. (NIRE 35.203.002.414)
Recorrida: Vipe Comercial e Serviços EIRELI (NIRE 35.600.586.463)
Vogal Relatora: Gláucia Marina dos Santos
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600586463 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1301/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome empresarial da
recorrente é composto pela sigla VIPE, que caracteriza o elemento acrescido
ao núcleo (Viação Padre Eustáquio), enquanto o nome empresarial da
recorrida é composto por núcleo incomum, a saber: VIPE, o que submete a
análise da colidência ao cotejo das denominações sociais por completo,
conforme disposto no art. 8º, II, a, da IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise
dos nomes empresariais completos, temos que os elementos acrescidos aos
núcleos, a saber: da recorrente Viação Padre Eustáquio Ltda. e da recorrida
Comercial e Serviços EIRELI, atendem suficientemente à distinção imposta
pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013. Completando a
análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos sociais declarados
pelas empresas pertencem a segmentos econômicos diferentes: da recorrente
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– Transporte Rodoviário de Passageiros; e da recorrida – Outras atividades de
serviços prestados principalmente as empresas não especificadas
anteriormente, instalação de máquinas e equipamentos industriais. Portanto,
não reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais
pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,
possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 02/01/2016 proferiu seu voto
no seguinte sentido: “Apesar da expressão VIPE constar na razão social das
duas empresas, ao analisarmos as denominações sociais por inteiro, VIPE –
Viação Padra Eustáquio Ltda. e a outra VIPE Comercial e Serviços EIRELI, não
há o que se falar em colidência. Inclusive em uma busca no Jucesp on line
pude constatar que constam registradas na Jucesp outras empresas que
utilizam em sua denominação a mesma palavra VIPE, por este motivo entendo
que a expressão ou nome fantasia é comum. E ainda são diferentes as
descrições do objeto das duas empresas. Ao analisar o confronto entre as
denominações sociais das empresas recorrente e recorrida, acompanho o
entendimento da D. Procuradoria e voto pelo não provimento do recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal
Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.6) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.007/14-5
Recorrente: Vipe Viação Padre Eustáquio Ltda. (NIRE 35.203.002.414)
Recorrida: Vipe Engenharia e Imóveis Ltda. (NIRE 35.228.019.477)
Vogal Relator: Marcelo Roberto Monello
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228019477 – colidência de nome
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Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1352/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome empresarial da
recorrente é composto pela sigla VIPE, que caracteriza o elemento acrescido
ao núcleo (Viação Padre Eustáquio), enquanto o nome empresarial da
recorrida é composto também por sigla, porém tal núcleo se refere aos sócios
da empresa (Aprigio José Petrochi, César Augusto Viudes Petrochi, Felipe
Augusto Viudes Petrochi), o que submete a análise da colidência ao cotejo das
denominações sociais por completo, por ser esta mais abrangente, conforme
disposto na IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise dos nomes empresariais
completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da
recorrente Viação Padre Eustáquio Ltda. e da recorrida Engenharia e Imóveis
Ltda., atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na
Instrução Normativa DREI nº 15/2013. Completando a análise dos documentos
acostados, tem-se que os objetos sociais declarados pelas empresas
pertencem a segmentos econômicos diferentes: da recorrente – Transporte
Rodoviário de Passageiros; e da recorrida – Administração de obras,
construção de edifícios, outras obras de engenharia civil não especificadas
anteriormente, Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis,
corretagem no aluguel de imóveis, existem outras atividades. Portanto, não
reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo
que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,
possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 17/12/2015 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Acompanho o parecer da Procuradoria pelo não provimento
do recurso e mantendo-se arquivado e em decorrência do IN DREI 15/2013 em
seu artigo 8º”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
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Ao e. Plenário para deliberação.
1.7) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.202/15-0
Recorrente: Supermercados Madrid Ltda (NIRE 35.202.067.687)
Recorrida: Comércio de Alimentos Madri Ltda. (NIRE 35.229.418.561)
Vogal Relator: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35229418561 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1622/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da
recorrente e recorrida é composto por núcleo formada por expressão comum –
“Madrid” e “Madri”, em referência à cidade espanhola, sendo insuscetível de
exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº 116/2011. Seguindo,
na análise dos nomes empresariais completos, temos que os demais
elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “Supermercados” e “Comércio de
Alimentos” temos que as mesmas podem ser consideradas individualizadas, já
que os elementos acrescidos ao núcleo comum “Madrid” não demonstram
grande semelhança, justamente o que a lei pretende coibir com a Instrução
Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se as atividades econômicas
desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam em ramos
diferentes, a recorrente: “Comércio varejista de mercadorias em geral com
predominância de produtos alimentícios – supermercados, padaria e confeitaria
com predominância de revenda; Comércio varejista de laticínios e frios;
Comércio varejista de carnes – açougues, peixaria; Existem outras atividades.
A recorrente: Restaurante e similares; Comércio varejista de bebidas; Bares e
outros estabelecimentos especializados em servir bebidas; Fornecimentos de
alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar; Serviços
de entrega rápida; Existem outras atividades. Portanto, não reconhecemos a
semelhança das denominações sociais, considerando a análise dos nomes
empresariais completos, onde se pode contatar a existência de outros
elementos diferenciais, que afastam qualquer possibilidade de se admitir a
alegada colidência, além dos ramos de atuação distintos. Por isso, as
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denominações sociais podem coexistir perfeitamente sem provocar erro ou
confusão na identificação das sociedades mercantis em questão. À vista do
exposto, opinamos pelo não provimento do recurso apresentado”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 28/01/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Visto e analisado observo que o nome Madrid é uma
expressão que nos remete a cidade de Madrid, capital da Espanha. Palavra
retirada dos vernáculo nacional ou estrangeiro não pode ser considerada
exclusiva, de acordo com a IN/DNRC nº 116/2011, artigo 9º, inciso c, uma vez
que existiu outros elementos que fazem a diferença quando analisamos as
denominações sociais. Portanto, não reconheço a semelhança e concluo meu
voto pelo não provimento do recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.8) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.245/15-9
Recorrente: Porto Seguro Investimentos Ltda (NIRE 35.226.738.328)
Recorrida: Portinvest Participações Ltda (NIRE 35.229.462.463)
Vogal Relator: Paulo Henrique Schoueri
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35229462463 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1619/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da
recorrida é composto por núcleo formado por expressão incomum: “Portinvest”.
Já o nome empresarial da recorrente é composto por núcleo formado por
expressão de uso comum: “Porto Seguro”, do vernáculo brasileiro. Sendo
Insuscetível de exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº
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116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que
os demais elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “Investimentos Ltda” e
“Participações Ltda”, temos que as mesmas podem ser consideradas
individualizadas, já que os elementos acrescidos aos núcleos: “Porto Seguro” e
“Portinvest” não demonstram grande semelhança, justamente o que a lei
pretende coibir com a Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando as
atividades econômicas desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a
recorrida atuam em ramos diferentes, a recorrente: Atividades de administração
de fundos por contrato ou comissão. A recorrida: Outras sociedades de
participação, exceto holdings; Aluguel de imóveis próprios; Compra e venda de
imóveis próprios. Portanto, não reconhecemos a semelhança das
denominações sociais, considerando a análise dos nomes empresariais
completos, onde se pode constatar a existência de outros elementos
diferenciais, que afastam qualquer possibilidade de se admitir a alegada
colidência. Por isso, as denominações sociais podem coexistir perfeitamente
sem provocar erro ou confusão na identificação das sociedades mercantis em
questão. Á vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso
apresentado.”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 21/01/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Apesar de entender as razões que possam ter levado a
recorrente a tentar impedir o arquivamento pela recorrida por achar que poderia
haver uma lembrança de algo que levasse ao entendimento de ser uma
empresa do mesmo grupo, acho que houve excesso de zelo. Não encontrei
motivo que justificasse a colidência. O núcleo de nome é diferente o suficiente
também. Pelo exposto, acompanho o parecer da procuradoria, pelo não
provimento do recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
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1.9) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.111/14-3
Recorrente: Arc Comércio Construção e Administração de Serviços Ltda
(NIRE 35.214.153.851)
Recorrida: Arc Consultoria e Assessoria em Gestão de Benefício Ltda - ME
(NIRE 35.228.333.465)
Vogal Relator: Marcelo Roberto Monello.
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228333465 – colidência de nome.
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1569/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da
recorrente e recorrida é composto por núcleo formada por expressão incomum:
“ARC”. do vernáculo inglês significando “Arco”. Sendo Insuscetível de
exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº 116/2011. Seguindo,
na análise dos nomes empresariais completos, temos que os demais
elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “comércio construção e
Administração de Serviços Ltda” e “ Consultoria e Assessoria em Gestão de
Benefícios Ltda – ME”, atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e
prevista na Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Desta forma, entendemos
não estar configurada a colidência que a lei visa proibir. Complementando a
análise dos documentos concluímos que, de acordo com os objetos sociais, as
empresas atuam em seguimentos econômicos distintos, da recorrente:
Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e
sinalização em vias públicas, portos e aeroportos. A recorrida: atividades de
consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica especifica. Assim
além de apontadas as diferenças entre as denominações sociais, são também
diversos os ramos de atuação das empresas. Portanto, diferenciadas as
denominações sociais pelos elementos que as compões, e sendo diverso o
ramo de atuação das empresas em confronto, entendemos não estar
configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do
nome comercial da recorrida como se encontra. Á vista do exposto, opinamos
pelo não provimento do recurso.”.
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Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 04/02/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Acompanho o parecer da Procuradoria pelo não provimento
do recurso, mantendo-se arquivado os atos constitutivos, e em decorrência do
núcleo formado por expressão comum “ARC” do vernáculo inglês significado
“arco”, sendo insuscetível de exclusividade nos termos do artigo 9º, “c”, da
IN/DNRC nº 116/2011”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.10) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.097/14-6
Recorrente: Flytour Agência de Viagens e turismo Ltda. (NIRE
35.200.450.777)
Recorrida: Agência Fly Ltda ME (NIRE 35.228.209.721)
Vogal Relator: Cesar Henrique G. Rodrigues Segeti.
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228209721 – colidência de nome.
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1618/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da
recorrente e recorrida é composto por núcleo formada por expressão de uso
comum. O nome comercial da recorrente é composto pela união das
expressões “Fly” e “Tour”, do vernáculo inglês, significando “ passeio aéreo”,
“viagem aérea”. O nome comercial da recorrida é composto pela expressão
“Fly”, o vernáculo inglês significando “vôo”; “mosca”; “sagaz”, sendo
insuscetível de exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº
116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que
os demais elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “ Agência de Viagens e
Turismo Ltda.” e “ Agência Ltda.”, temos que as mesmas podem ser
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consideradas individualizadas, já que os elementos acrescidos aos núcleos:
“Flytour” e “Fly” não demonstram grande semelhança, justamente o que a lei
pretende coibir com a Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se
as atividades econômicas desenvolvidas verificamos que a recorrente e a
recorrida atuam em ramos diferentes, a recorrente: Agência de viagens;
Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados
anteriormente; Operadores turísticos. A recorrida: Agências de publicidade;
Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de
comunicação. Portanto, não reconhecemos a semelhança das denominações
sociais, considerando a análise dos nomes empresariais completos, onde se
pode constatar a existência de outros elementos diferenciais que afastam
qualquer possibilidade de ser admitir a alegada colidência. Por isso, as
denominações sociais podem coexistir perfeitamente sem provocar erro ou
confusão da identificação das sociedades mercantis em questão. Á vista do
exposto , opinamos pelo não provimento do recurso apresentado.”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 28/01/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Acompanho o parecer da Procuradoria nas folhas 60/63,
entendendo pela inexistência de colidência de nomes, tendo em vista a
diferença entra as denominações “Flytour” e “Fly”, de uso comum. Portanto,
voto pelo não provimento do recurso.”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.11) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.020/14-9
Recorrente: Havik Recursos Humanos Especializados Ltda. (NIRE
35.223.718.121).
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Recorrida: Ravick Soluções em Recursos Humanos Ltda. (NIRE
35.228.124.092)
Vogal Relator: Valmir Madazio
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228124092 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1505/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome da recorrente é
composto por núcleo formado por expressão comum da língua Holandesa –
Havik, com a tradução para o português – Falcão, enquanto o nome
empresarial da recorrida é composto por sigla proveniente do nome dos filhos
dos sócios (Sr. Rafael e Victor) - Ravick, o que submete a análise da colidência
ao cotejo das denominações sociais isoladamente, conforme disposto no art.
8º, II, b, da IN/DREI nº 116/2011. Pela análise isolada dos núcleos Havik e
Ravick fica afastada a identidade (homografia) ou semelhança (homofonia),
pela substituição da partícula “H” pela partícula “R” no núcleo da recorrida.
Ainda, temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos das
denominações, a saber: da recorrente Soluções em Recursos Humanos Ltda. e
da recorrida Recursos Humanos Especializados Ltda., são efetivamente
distintivos, não possibilitando qualquer confusão por colidência de nomes.
Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações
sociais pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer
coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 18/01/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Na análise dos documentos juntados, verificamos que os
nomes comerciais em confronto, mostram núcleos formados por expressão
incomum “Havik” é expressão da língua Holandesa e traduzido para português
quer dizer Falcão, enquanto o nome empresarial da recorrida é composto por
sigla proveniente do nome dos filhos dos sócios (Rafael e Victor) daí Ravick.
Além disso, os elementos acrescidos aos núcleos das denominações a saber,
da recorrente: Soluções em Recursos Humanos Ltda. e da recorrida: Recursos
Humanos Especializados Ltda., são bem distintos, não possibilitando qualquer
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confusão por colidência de nome. Pelo exposto, opinamos pelo não provimento
do referido recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.12) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.126/14-6
Recorrente: Totality Service Ltda. (NIRE 35.218.073.738)
Recorrida: Totality Acessórios Automotivos Ltda. (NIRE 35.228.398.303)
Vogal Relatora: Sandra Neder Thomé de Freitas
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228398303 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1628/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da
recorrente e da recorrida são compostos por núcleos formados por expressão
de uso comum. Os nomes comerciais da recorrente e da recorrida são
compostos pelo núcleo em comum, “Totality”, do vernáculo inglês significando
totalidade, perfeição. Sendo insuscetível de exclusividade, nos termos do artigo
9º, c, da IN/DNRC nº 116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais
completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: Service
Ltda. e Acessórios Automotivos Ltda., temos que as mesmas podem ser
consideradas individualizadas, já que os elementos acrescidos ao núcleo:
Totality não demonstram grande semelhança, o que a lei pretende coibir com a
Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se as atividades
econômicas desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam
em ramos semelhantes, porém, cada um com suas particularidades, a
recorrente: Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos
automotores, comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários usados,
locação de automóveis sem condutor, serviços de alinhamento e
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balanceamento de veículos automotores, existem outras atividades; a
recorrida: Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos
automotores, serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios
para veículos automotores. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a
semelhança das denominações sociais pelo que entendemos não estar
configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do
nome comercial da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos
pelo não provimento do recurso”.
Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 20/01/2016 proferiu seu voto
no seguinte sentido: “Acompanho integralmente o parecer da D. Procuradoria e
voto pela inexistência da colidência de nomes e pelo não provimento do
recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal
Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.13) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.210/15-7
Recorrente: Usina Santa Fé S/A (NIRE 35.300.116.542)
Recorrida: Santa Fé do Brasil Administração e Participações Ltda. (NIRE
35.229.180.891)
Vogal Relator: Gilberto Rambelli Junior
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35229180891– colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1568/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais
em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Santa Fé, que não
são suscetíveis de exclusividade, nos termos do artigo 8º, II, a, da IN/DNRC
116/2011. Ainda, temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos das
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denominações, a saber, da recorrente: Usina (...) S.A. e da recorrida: do Brasil
Administração e Participações Ltda. são efetivamente distintivos, não
possibilitando qualquer confusão por colidência de nomes. Completando a
análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos sociais declarados
pelas empresas pertencem a segmentos econômicos semelhantes, porém,
cada qual com sua particularidade, da recorrente: Fabricação de Açúcar em
bruto; e da recorrida: Holding de Instituições não financeiras. Cultivo de outras
plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente, compra e
venda de imóveis próprios. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a
semelhança das denominações sociais, tampouco dos objetos sociais, pelo
que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,
possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 15/01/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Diante do exposto, acompanho o parecer da D.
Procuradoria, pois entendo não haver colidência. A expressão Santa Fé é de
uso comum e, no conjunto as expressões são diferentes, suas sedes são em
cidades distintas e os objetos sociais são totalmente diferentes, atende
suficientemente a distinção imposta pela lei, como previsto na, IN DREI nº
15/2013. Entendo assim não haver a colidência que a lei quer coibir. Opino
pelo não provimento do recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.14) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.106/14-7
Recorrente: Kairo’s Global Alimentos Ltda. - EPP. (NIRE 35.222.512.805)
Recorrida: Kairos Trading Consultoria EIRELI (NIRE 35.600.562.866)
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Vogal Relator: Alexy Dubois
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600562866 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1570/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais
em confronto, compostos pelos núcleos comuns, da recorrente e recorrida:
Kairos, que é uma palavra de origem grega, que significa momento certo ou
oportuno, relativo a uma antiga noção que os gregos tinham do tempo. A noção
de tempo representada pelo termo kairós teria surgido a partir de um
personagem da mitologia grega, portanto, não sendo suscetível de
exclusividade, o que submete a análise da colidência ao cotejo das
denominações sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II, a, da
IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos,
temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber, da recorrente: Global
Alimentos Ltda. – EPP; e da recorrida: Traiding Consultoria, atendem
suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa
DREI nº 15/2013. Completando a análise dos documentos acostados, tem-se
que os objetos sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos
econômicos semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade: da
recorrente – Comércio atacadista de carnes bovinas e suínas e derivados.
Comércio varejista de carnes, açougues. Transporte rodoviário de carga exceto
produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional; e
da recorrida – Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem
predominância de alimentos ou de insumos agropecuários. Serviços
combinados de escritório e apoio administrativo. Portanto, não reconhecemos a
identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo que entendemos
não estar configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a
manutenção do nome comercial da recorrida como se encontra. Conforme
pesquisa realizada na base de dados da Jucesp, foram localizadas mais de
252 empresas registradas que utilizam em sua denominação a palavra Kairos.
À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
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Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator proferiu seu voto no seguinte
sentido: “Após análise dos argumentos apresentados pela recorrente e
complementados pela análise dos documentos, voto pelo não provimento do
recurso, portanto de acordo com o parecer da Douta Procuradoria”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.15) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.103/14-6
Recorrente: M Rocha Comercial Importadora e Exportadora Ltda. (NIRE
35.212.419.250)
Recorrida: Rocha Representações Comercial Ltda. - ME (NIRE
35.228.318.911)
Vogal Relatora: Gláucia Marina dos Santos
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228318911 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1504/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais
em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Rocha, que não são
suscetíveis de exclusividade, nos termos do artigo 8º, II, a, da IN/DNRC
116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que
os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da recorrente “M (...) Comercial
Importadora e Exportadora Ltda.” e da recorrida “Representações Comercial
Ltda. – ME”, atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na
Instrução Normativa DREI nº 15/2013, como consta. Completando a análise
dos documentos acostados, tem-se que os objetos sociais declarados pelas
empresas pertencem a segmentos econômicos semelhantes, porém, cada qual
com sua particularidade, da recorrente: Produção de filmes para publicidade,
Estúdios Cinematográficos, portais, provedores de conteúdo e outros serviços
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de informação na internet; e da recorrida: Representantes comerciais e agentes
do comércio de mercadorias em geral não especializado, outros representantes
comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não
especificados anteriormente. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a
semelhança das denominações sociais, tampouco dos objetos sociais, pelo
que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,
possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 11/02/2016 proferiu seu voto
no seguinte sentido: “A palavra Rocha que compõe a denominação social das
duas empresas, trata-se de um nome comum. Entendo que as razões sociais
atendem suficientemente a distinção imposta pela lei e prevista na IN DREI
15/2013. E ainda cabe complementar que os objetos sociais declarados apesar
de semelhantes tem suas particularidades. Acompanho o entendimento da
procuradoria e voto pelo não provimento do recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal
Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.16) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.294/13-4
Recorrente: Renove Elétrica, Tintas e Ferragens Ltda. EPP(NIRE
35.216.644.827)
Recorrida: Renove Comércio de Tintas e Impermeabilizantes Ltda. (NIRE
35.228.010.631)
Vogal Relatora: Ana Paula Locoselli Erichsen
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228010631 – colidência de nome
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Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1261/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais
em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Renove, que não são
suscetíveis de exclusividade, nos termos do artigo 8º, II, a, da IN/DNRC
116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que
os elementos acrescidos aos núcleos, a saber, da recorrente: Elétrica, Tintas, e
Ferragens Ltda. e da recorrida: Comércio de Tintas Impermeabilizantes Ltda.,
atendem à distinção imposta pela lei, não configurando colidência entre os
nomes em confronto, como previsto na Instrução Normativa DNRC nº
116/2011. Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os
objetos sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos
econômicos semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade, da
recorrente: comércio varejista de materiais de construção não especificados
anteriormente; e da recorrida: comércio varejista de tintas e materiais para
pintura. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das
denominações sociais, pelo que entendemos não estar configurada a
colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial
da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não
provimento do recurso”.
Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 11/02/2016 proferiu seu voto
no seguinte sentido: “Diante do acima exposto, voto pelo não provimento do
recurso uma vez que não resta reconhecida a identidade ou a semelhança das
denominações sociais, não estando configurada a colidência”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal
Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.17) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.013/14-5
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Recorrente: Acoplan Construções e Incorporações Ltda. (NIRE
35.200.996.117)
Recorrida: Ecoplam Engenharia Ltda. (NIRE 35.228.064.197)
Vogal Relator: Alexy Dubois
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228064197– colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 72/2016 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que os nomes comerciais da
recorrente e da recorrida mostram núcleos formados por expressões de
fantasia incomuns, a saber: Acoplan e Ecoplan, respectivamente, o que
submete a análise da colidência ao cotejo dos núcleos das denominações
sociais isoladamente, conforme disposto no art. 8º, II, b, da IN/DNRC 104/2007.
Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que os
elementos acrescidos ao núcleo, a saber: Construções e Incorporações Ltda. e
Engenharia Ltda., não demonstram a semelhança que a lei pretende coibir com
a Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se as atividades
econômicas desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam
semelhantes, porém cada um com suas particularidades, a recorrente:
Construção civil; e a recorrida: Serviços de engenharia, atividades de
consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica.
Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações
sociais, pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer
coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se
encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 17/02/2016 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Na condição de Vogal Relator deste processo, acompanho a
Procuradoria desta. Voto pela manutenção do nome comercial da recorrida
como se encontra”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
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Ao e. Plenário para deliberação.
1.18) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.324/13-8
Recorrente: Ota Comércio de Artigos de Decoração Ltda. – ME (NIRE
35.219.347.408).
Recorrida: Ota Organização de Eventos Esportivos e Culturais EIRELI – ME
(NIRE 35.600.338.257).
Vogal Relator: Henrique Rossetti Cleto
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600338257 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1020/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais
em confronto, compostos pelos núcleos de expressões fantasias incomuns, a
saber: Ota e Ota, o que submete a análise da colidência ao cotejo dos núcleos
das denominações sociais isoladamente, conforme disposto no art. 8º, II, b, da
IN/DNRC 104/2007. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos,
temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber, da recorrente:
Comércio de Artigos de Decoração Ltda. - ME. e da recorrida: Organização de
Eventos Esportivos e Culturais EIRELI - ME, atendem suficientemente à
distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013.
Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos
sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos econômicos
semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade, da recorrente:
Comércio de artigos de decoração, obras de artes, presentes, brindes e
produtos criados por artistas em geral, prestação de serviços de intermediação
de negócios em geral, exceto serviços cuja especialização dependa de
profissional habilitado com autorização de conselhos de classe (e também
exceto negócios imobiliários), programação visual e prestação de serviços de
gestor de canais, passa a ser comércio, importação e exportação de obras de
arte, artigos de decoração, presentes, brindes e produtos criados por artistas
em geral, e a prestação de serviços de comunicação visual; e da recorrida:
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Gestão de espaços para prática de esportes e outras atividades artísticas,
atividades de condicionamento físico, edição de material publicitário, produção,
organização, promoção teatral, musical e espetáculo de dança, treinamento e
cursos nas áreas de desenvolvimento social, cultural, artística e ambiental,
aluguel de palcos, tendas e outras coberturas e estruturas temporárias, aluguel
de banheiro químico (...). Portanto, não reconhecemos a identidade ou a
semelhança das denominações sociais, pelo que entendemos não estar
configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do
nome comercial da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos
pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 05/12/2015 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “Analisando o confronto entre as denominações sociais das
empresas Recorrentes, acompanho o entendimento da D. Procuradoria, no
sentido de não considerar configurada a colidência de nome empresarial.
Saliento, ainda, que os nomes comerciais em confronto apresentam apenas
núcleos semelhantes (OTA), porém, em conformidade com o artigo 9º,
parágrafo único, da IN/DREI nº 15/2013, e cotejando as denominações sociais
por completo, não há que se falar em colidência de nomes. Sendo assim,
acompanho o parecer da D. Procuradoria no sentido de negar provimento ao
presente recurso.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal
Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
1.19) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes
Replen: 990.108/15-6
Recorrente: Participações Morro Vermelho S.A. (NIRE 35.300.179.862)
Recorrida: Consórcio Ute Morro Vermelho (NIRE 35.500.714.176)
Vogal Relator: Jorge Uieda
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Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa
Assunto: Recurso contra o arquivamento 35500714176 – colidência de nome
Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 919/2015 – “Pelo exame
dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais
em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Morro Vermelho, não
sendo suscetível de exclusividade, o que submete a análise da colidência ao
cotejo das denominações sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II,
a, da IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise dos nomes empresariais
completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da
recorrente Participações S.A. e da recorrida Consórcio UTE, atendem
suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa
DREI nº 15/2013. Completando a análise dos documentos acostados, tem-se
que, de acordo com os objetos sociais, as empresas atuam em ramos
econômicos diferentes, a saber: da recorrente – Outras sociedades de
participação, exceto holding, gestão e administração da propriedade imobiliária;
e da recorrida – Atividades de coordenação e controle da operação da geração
e transmissão de energia elétrica. Portanto, não reconhecemos a identidade ou
a semelhança das denominações sociais pelo que entendemos não estar
configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do
nome comercial da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos
pelo não provimento do recurso”.
Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 13/11/2015 proferiu seu voto no
seguinte sentido: “A recorrente atua no mercado há mais de 14 anos com
atividade de administração de bens próprios e participação em outras
sociedades na qualidade de sócia quotista ou acionista, sendo acionista
controladora da empresa Camargo Correa S.A., portanto, dispensa maiores
qualificativos. Por utilizar o termo Morro Vermelho como elemento
característico de seu nome empresarial e , ainda, identificando seus serviços
com as marcas Participações Morro Vermelho, com intuito de proteção,
solicitou o registro junto a Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI.
Em 19/05/2015, deparou com o arquivamento nesta JUCESP, dos atos
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constitutivos do Consórcio UTE Morro Vermelho, no seu entendimento,
colidente com o nome industrial da recorrente. Apoiado em diversos
argumentos e pareces e ainda, alegando interesse da recorrida em angariar
clientela de outrem. A recorrida, por sua vez, instado a se pronunciar,
apresentou defesa alegando inexistência de colidência de nome comercial.
Este relator acompanha o despacho da d. Procuradoria pelo não provimento do
recurso”.
Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor, em 11/01/2016 proferiu seu voto
no seguinte sentido: “Juntando os documentos das empresas verificamos que
são compostos por núcleos comuns Morro Vermelho, não sendo suscetível de
exclusividade. Meu voto acompanha o colega Dr. Jorge Uieda e o parecer da d.
Procuradoria pelo não provimento do recurso”.
VOTO:
Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos dos votos dos Vogais
Relator e Revisor, conforme posicionamento da D. Procuradoria.
Ao e. Plenário para deliberação.
2) CIÊNCIA AO PLENÁRIO
2.) Suspensão dos efeitos de arquivamentos
Protocolo (s): 1.033.987/14-1
Interessado: Leidimar Bitencourt Matos
Empresa: Leidimar Bitencourt Matos 01839091517-ME
NIRE: 35805059104
Assunto: Decisão suspensiva de ato constitutivo de microempreendedor.
Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado, por meio do qual
afirma que declarou a policia ter sido vítima de fraude, conforme declaração
contida no boletim policial nº 4409/2014, 1º D. P. Campinas. Acompanha o
expediente: cópia autenticada do RG e CPF.
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Decisão da Presidência: “Isto Posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do
Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo de
microempreendedor em nome de Leidimar Bitencourt Matos 01839091517-ME
(NIRE: 35805059104) seguido de bloqueio da ficha cadastral.”.
Ao e. Plenário para ciência