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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo 1 “ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA A ser realizada no dia 30 de março de 2016 (Ordinária nº 12/16) 1) DELIBERAÇÕES 1.1) Recurso ao Plenário Recurso Contra Decisão Replen: 990.291/14-5 Recorrente: Adiplan Imobiliária e Participações Ltda. Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo Vogal Relator: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez Vogal Revisora: Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi. Assunto: Recurso contra decisão proferida no pedido de reconsideração 1.093.777/14-0 Síntese do processo: Trata-se de Recurso ao Plenário interposto pelo sócio e administrador, Sr. Carlos Antônio Munhoz Bonilha da sociedade Adiplan Imobiliária e Participações Ltda. em face da exigência proferida no protocolado nº 0.931.435/14-4, no sentido de que fosse cumprida a determinação judicial arquivada sob o nº 850.481/13-2, sessão de 29/01/2013. Em outubro de 2012, foi recebido na Jucesp ofício judicial da 7ª Vara da Família e Sucessões solicitando as providências necessárias no sentido de que a requerente Monica Cardoso Munhoz Bonilha pudesse registrar a partilha das cotas sociais efetivadas nos autos de divórcio litigioso de nº 0035418-44.2010.8.26.0100, ofício esse arquivado sob nº 850.481/13-2, sessão de 29/01/2013. Antes dos interessados apresentarem a necessária alteração contratual para ajustar o quadro societário àquela decisão judicial, trouxeram a alteração contratual protocolada sob nº 1.093.839/14-4 que foi indeferida. Pediram reconsideração. Negada a reconsideração, recorreram ao Plenário”. Parecer da Procuradoria Parecer CJ/JUCESP 470/2015: A D. Procuradoria desta Casa externou seu posicionamento nos seguintes termos: “ O argumento da recorrente é que, em se tratando de mera alteração de endereço e alteração

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GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação

Junta Comercial do Estado de São Paulo

1

“ORDEM do DIA” para a SESSÃO PLENÁRIA

A ser realizada no dia 30 de março de 2016

(Ordinária nº 12/16)

1) DELIBERAÇÕES

1.1) Recurso ao Plenário – Recurso Contra Decisão

Replen: 990.291/14-5

Recorrente: Adiplan Imobiliária e Participações Ltda.

Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo

Vogal Relator: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez

Vogal Revisora: Adriana Maria Garavello Faidiga Flosi.

Assunto: Recurso contra decisão proferida no pedido de reconsideração

1.093.777/14-0

Síntese do processo: “Trata-se de Recurso ao Plenário interposto pelo sócio

e administrador, Sr. Carlos Antônio Munhoz Bonilha da sociedade Adiplan

Imobiliária e Participações Ltda. em face da exigência proferida no protocolado

nº 0.931.435/14-4, no sentido de que fosse cumprida a determinação judicial

arquivada sob o nº 850.481/13-2, sessão de 29/01/2013. Em outubro de 2012,

foi recebido na Jucesp ofício judicial da 7ª Vara da Família e Sucessões

solicitando as providências necessárias no sentido de que a requerente Monica

Cardoso Munhoz Bonilha pudesse registrar a partilha das cotas sociais

efetivadas nos autos de divórcio litigioso de nº 0035418-44.2010.8.26.0100,

ofício esse arquivado sob nº 850.481/13-2, sessão de 29/01/2013. Antes dos

interessados apresentarem a necessária alteração contratual para ajustar o

quadro societário àquela decisão judicial, trouxeram a alteração contratual

protocolada sob nº 1.093.839/14-4 que foi indeferida. Pediram reconsideração.

Negada a reconsideração, recorreram ao Plenário”.

Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 470/2015: A D. Procuradoria

desta Casa externou seu posicionamento nos seguintes termos: “O argumento

da recorrente é que, em se tratando de mera alteração de endereço e alteração

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na composição da administração da empresa, não há contrariedade à decisão

judicial arquivada sob o nº 850.481/13-2. Buscamos no arquivo cópia da

decisão judicial em referência, que trata do divórcio de Mônica Cardoso

Munhoz Bonilha e Antonio Munhoz Bonilha Filho, onde expressamente consta

que os interessados haveriam de apresentar à Jucesp o respectivo formal de

partilha, e, portanto, a necessária alteração contratual de várias empresas,

dentre elas, Adiplan Imobiliária e Participações Ltda., documento esse ainda

não apresentado para registro. O princípio da continuidade que norteia o

Registro Público Empresarial impõe obediência à sequência lógica de seus

atos. Uma vez homologada a partilha e oficiado o Órgão de Registro Público

para adequar seus registros ao quanto foi decidido judicialmente, não poderá

as partes (a não ser que comprovem a existência de nova ordem judicial

contrária), quebrar a ordem cronológica dos assentos, ignorando o princípio da

continuidade. Desse modo opino pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator em 19/01/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Visto, reexaminado e analisado, tendo em vista as análises,

informações e pareceres complementares, voto pelo improvimento”.

Voto da Vogal Revisora: A i. Vogal Revisora em 10/02/2015 proferiu seu voto

no seguinte sentido: “Considerando o parecer da D. Procuradoria, voto de

acordo com o mesmo e também com o voto do relator, pelo improvimento”.

VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do recurso, nos termos dos votos dos i.

Vogais Relator e Revisora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.2) Recurso ao Plenário – Recurso Contra Decisão

Replen: 990244/15-5

Protocolos: 1025823/15-1; 1043984/14-8

Recorrente: BCMD Participações S.A.

Recorrida: Junta Comercial do Estado de São Paulo

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Vogal Relatora: Sandra Neder Thomé de Freitas

Voto Vista: Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti

Assunto: Recurso contra decisão de indeferimento de pedido de

reconsideração.

Síntese da denúncia: “Trata-se de Recurso ao Plenário interposto por BCMD

Participações S/A contra decisão que indeferiu pedido para retificação do NIRE

e renumeração sequencial dos livros Diário nºs 12 a 21, autenticados como

sendo da sociedade Bandeirantes Comércio de Material Didático Ltda. Alega a

recorrente, em seu favor, os seguintes argumentos: que após transformação de

seu tipo societário a recorrente permanece a mesma, que não sofreu qualquer

tipo de operação societária que prejudicasse sua personalidade jurídica; que a

decisão carece de fundamentação legal; que o pedido poderia ser deferido com

base no art. 12 da IN DREI nº 11/2013, bem como outras instruções

normativas, mormente tratando-se de erros. O processo foi levado à

Deliberação do E. Plenário de Vogais em sessão de 09.03.2016, momento pelo

qual o i.Vogal Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti, integrante da 5ª

Turma de Vogais, solicitou pedido de vista, o que foi deferido. Retorna a

presente sessão para deliberação”.

Parecer da Procuradoria – Parecer CJ/JUCESP 1540/2015: A D.

Procuradoria desta Casa externou seu posicionamento nos seguintes termos:

“Conforme apontado na decisão recorrida, a recorrente foi transformada de

limitada para sociedade anônima em 12/11/2001. Destarte, a partir de 2002 sua

escrituração contábil deveria ter sido feita como sendo de sociedade anônima,

o que não ocorreu. Com efeito, quando ocorre transformação do tipo societário

a escrituração contábil do exercício deve ser cindida, eis que a transformação

leva a uma nova sequência de livros para a nova sociedade empresária

constituída. Impossível, por outro lado, o cancelamento das autenticações com

base no § 4º do artigo 9º, da IN 11/13 do DREI, pois a ressalva prevista no

citado dispositivo é aquela efetuada antes da autenticação dos livros, o que

não é o caso. Assim, a única maneira legal para a correção da situação é o

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cancelamento das autenticações efetuadas no NIRE da limitada, razão pela

qual opinamos pelo indeferimento do recurso”.

Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 30/12/2015, se manifestou no

seguinte sentido: “Voto pelo indeferimento do recurso, nos exatos termos do

parecer da procuradoria de folhas 56/58 o qual acompanho integralmente”.

Voto Vista: O i. Vogal Cezar Henrique Gonçalves Rodrigues Segeti, em

15/01/2016, se manifestou no seguinte sentido: “Primeiramente, analisa-se o

mérito da sequencia da ordem numérica dos livros. É importante esclarecer

que de forma prática, a contabilidade não é interrompida pela mudança do tipo

societário, onde diariamente são registrados os fatos contábeis e registrados

no livro diário, que conforme prevê IN DREI deverá ser levado a registro antes

ou depois da escrituração. O artigo 41 da IN DREI, acima mencionado, também

não deixa explícito que a sequencia do livro deverá iniciar-se novamente, além

de confundir o usuário, já que trata no mesmo artigo o procedimento da

transformação com atos distintos como a incorporação, onde nesse último caso

efetivamente observa-se o fato da incorporada ser extinto, por exemplo.

Mediante o exposto, vota esse Vogal, em relação ao mérito da sequencia

numérica dos livros, que mesmo na transformação de tipo societário, a

sociedade continua, já que os fatos contábeis interferem, inclusive, no novo tipo

societário da empresa, motivo pelo qual deve-se dar sequencia na numeração

dos livros diários (contábeis). Na sequência, verifica-se o segundo e último

mérito, que é o da possibilidade de retificação do número do NIRE e demais

dados nos termos de abertura e encerramento. Tanto a Diretoria Auxiliar,

quanto a Procuradoria entende que essa retificação deverá ocorrer antes do

registro do ato, no entanto, no entendimento desse vogal, não é explicitado

pela legislação o momento/tempo do termo de retificação. Por outro lado, o

capítulo IV, da IN DREI 11/2013, intitulado Da Retificação e do Cancelamento

do Termo de Autenticação, regulamenta os procedimentos de cancelamento do

registro, quando existem erros substanciais na escrituração contábil e a

posição desse Vogal é a de que esse capítulo não atinge os termos de abertura

ou encerramento, sendo esse entendimento covalidado no parágrafo único do

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artigo 17, que explicita por erro de fato, aquele que não possa ser corrigido na

escrituração. Isto posto, entende também esse Vogal, que um livro registrado,

de fato, não pode ser modificado sem a devida publicidade do ato de

retificação, no entanto, o livre exercício de cancelamentos de registros, pode

trazer insegurança jurídica aos usuários da informação contábil, principalmente

aos credores que a legislação quer proteger, além do fisco. Com esse impasse,

já que a própria IN estabelece a possibilidade da ressalva, um rito para esse

ato, com as seguintes possibilidades a saber: A – Retificação de livros

registrados poderão ocorrer nos próprios livros, tendo uma autenticação própria

para o ato de retificação; B – A sociedade em instrumento de reunião dos

sócios, delibera a Re-Ratificação dos livros registrados. Diante disso, voto pelo

provimento do presente recurso para que seja desconsiderada a exigência de

nova sequencia numérica nos livros contábeis e, voto pelo provimento da

retificação dos termos de abertura e encerramento, desde que em ato

registrado na Jucesp a ser deliberado em plenária.

VOTO: Pelo NÃO PROVIMENTO do recurso, nos termos do voto da i.

Vogal Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

VOTO VISTA: Pelo PROVIMENTO do recurso contrário ao posicionamento

da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.3) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.123/14-5

Recorrente: Henco Empreendimentos e Construções Ltda. (NIRE

35.207.258.014)

Recorrida: Benco Administração de Bens Próprios Eireli. (NIRE

35.600.595.888)

Vogal Relator: Valmir Madazio

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600595888 – colidência de nome

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Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1396/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome empresarial da

recorrente é formado por expressão fantasia incomum “Henco”, enquanto o

nome empresarial da recorrida é composto por sigla proveniente do nome de

seu titular (Sr. Benjamin Cohen) o que submete a análise da colidência ao

cotejo dos núcleos das denominações sociais isoladamente, conforme disposto

no art. 8º, II, b, da IN/DREI nº 15/2013. Pela análise dos núcleos Henco e

Benco fica afastada a identidade (homografia) ou semelhança (homofonia),

pela substituição da partícula H pela partícula B no núcleo da recorrida. Ainda,

temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos das denominações, a

saber: da recorrente Empreendimentos e Construção Ltda. e da recorrida

Administração de Bens Próprios EIRELI são efetivamente distintivos, não

possibilitando qualquer confusão por colidência de nomes. Conforme pesquisa

realizada na base de dados da Jucesp, foram localizadas 8 (oito) empresas

registradas com o nome empresarial Henco e 6 (seis) empresas registradas

com o nome Benco, confirmando que o uso das expressões fantasias

incomuns em referência não são de uso exclusivo. Portanto, não

reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo

que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,

possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 10/12/2015 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Na análise dos documentos juntados, verificamos que os

nomes comerciais em confronto, mostram núcleos formados por expressão

incomum Henco e Benco, que pela análise isolada dos referidos núcleos, fica

afastada a identidade e semelhança, assim como o nome comercial da

recorrida é formada pela junção do nome de seu titular que é Bem jamin Co

hen. Portanto, não reconhecemos a identidade ou semelhança das

denominações completas, pelo que entendemos não estar configurada a

colidência. Pelo exposto, opinamos pelo não provimento do referido recurso”.

VOTO:

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Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.4) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.029/14-1

Recorrente: Vipe Viação Padre Eustáquio Ltda. (NIRE 35.203.002.414)

Recorrida: Vip’s Transporte e Locação de Veículos Ltda. (NIRE

35.228.099.152)

Vogal Relatora: Arlette Cângero de Paula Campos

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228099152 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1383/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome da recorrente é

composto por núcleo formado por Sigla (VIPE = Viação Padre Eustáquio),

enquanto que o nome da recorrida é composto por núcleo formado por

expressão comum (Vip’s = plural de VIP = Very Important Person), o que

submete a análise da colidência ao cotejo das denominações sociais por

completo, conforme disposto no art. 8º, II, a, da IN/DREI nº 15/2013. Seguindo,

na análise dos nomes empresariais completos, temos que os elementos

acrescidos aos núcleos, a saber: da recorrente Viação Padre Eustáquio Ltda. e

da recorrida Transporte e Locação de Veículos Ltda., atendem suficientemente

à distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013.

Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos

sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos econômicos

semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade: da recorrente –

Transporte Rodoviário de Passageiros; e da recorrida – Serviço de Transporte

de Passageiros, Locação de automóveis com motorista. Portanto, não

reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo

que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,

possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

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Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 07/12/2015 proferiu seu voto

no seguinte sentido: “Acompanho o parecer da D. Procuradoria pela não

colidência dos nomes empresariais em confronto, VIPE – Viação Padre

Eustáquio Ltda. e VIP’s – Transportes e Locação de Veículos Ltda., são

suficientemente distintos conforme a lei prevista na IN DREI nº 15/2013 impõe”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal

Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.5) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.115/14-8

Recorrente: Vipe Viação Padre Eustáquio Ltda. (NIRE 35.203.002.414)

Recorrida: Vipe Comercial e Serviços EIRELI (NIRE 35.600.586.463)

Vogal Relatora: Gláucia Marina dos Santos

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600586463 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1301/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome empresarial da

recorrente é composto pela sigla VIPE, que caracteriza o elemento acrescido

ao núcleo (Viação Padre Eustáquio), enquanto o nome empresarial da

recorrida é composto por núcleo incomum, a saber: VIPE, o que submete a

análise da colidência ao cotejo das denominações sociais por completo,

conforme disposto no art. 8º, II, a, da IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise

dos nomes empresariais completos, temos que os elementos acrescidos aos

núcleos, a saber: da recorrente Viação Padre Eustáquio Ltda. e da recorrida

Comercial e Serviços EIRELI, atendem suficientemente à distinção imposta

pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013. Completando a

análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos sociais declarados

pelas empresas pertencem a segmentos econômicos diferentes: da recorrente

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– Transporte Rodoviário de Passageiros; e da recorrida – Outras atividades de

serviços prestados principalmente as empresas não especificadas

anteriormente, instalação de máquinas e equipamentos industriais. Portanto,

não reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais

pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,

possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 02/01/2016 proferiu seu voto

no seguinte sentido: “Apesar da expressão VIPE constar na razão social das

duas empresas, ao analisarmos as denominações sociais por inteiro, VIPE –

Viação Padra Eustáquio Ltda. e a outra VIPE Comercial e Serviços EIRELI, não

há o que se falar em colidência. Inclusive em uma busca no Jucesp on line

pude constatar que constam registradas na Jucesp outras empresas que

utilizam em sua denominação a mesma palavra VIPE, por este motivo entendo

que a expressão ou nome fantasia é comum. E ainda são diferentes as

descrições do objeto das duas empresas. Ao analisar o confronto entre as

denominações sociais das empresas recorrente e recorrida, acompanho o

entendimento da D. Procuradoria e voto pelo não provimento do recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal

Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.6) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.007/14-5

Recorrente: Vipe Viação Padre Eustáquio Ltda. (NIRE 35.203.002.414)

Recorrida: Vipe Engenharia e Imóveis Ltda. (NIRE 35.228.019.477)

Vogal Relator: Marcelo Roberto Monello

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228019477 – colidência de nome

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Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1352/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome empresarial da

recorrente é composto pela sigla VIPE, que caracteriza o elemento acrescido

ao núcleo (Viação Padre Eustáquio), enquanto o nome empresarial da

recorrida é composto também por sigla, porém tal núcleo se refere aos sócios

da empresa (Aprigio José Petrochi, César Augusto Viudes Petrochi, Felipe

Augusto Viudes Petrochi), o que submete a análise da colidência ao cotejo das

denominações sociais por completo, por ser esta mais abrangente, conforme

disposto na IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise dos nomes empresariais

completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da

recorrente Viação Padre Eustáquio Ltda. e da recorrida Engenharia e Imóveis

Ltda., atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na

Instrução Normativa DREI nº 15/2013. Completando a análise dos documentos

acostados, tem-se que os objetos sociais declarados pelas empresas

pertencem a segmentos econômicos diferentes: da recorrente – Transporte

Rodoviário de Passageiros; e da recorrida – Administração de obras,

construção de edifícios, outras obras de engenharia civil não especificadas

anteriormente, Corretagem na compra e venda e avaliação de imóveis,

corretagem no aluguel de imóveis, existem outras atividades. Portanto, não

reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo

que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,

possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 17/12/2015 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Acompanho o parecer da Procuradoria pelo não provimento

do recurso e mantendo-se arquivado e em decorrência do IN DREI 15/2013 em

seu artigo 8º”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

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Ao e. Plenário para deliberação.

1.7) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.202/15-0

Recorrente: Supermercados Madrid Ltda (NIRE 35.202.067.687)

Recorrida: Comércio de Alimentos Madri Ltda. (NIRE 35.229.418.561)

Vogal Relator: Wilson Antônio Salmeron Gutierrez

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35229418561 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1622/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da

recorrente e recorrida é composto por núcleo formada por expressão comum –

“Madrid” e “Madri”, em referência à cidade espanhola, sendo insuscetível de

exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº 116/2011. Seguindo,

na análise dos nomes empresariais completos, temos que os demais

elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “Supermercados” e “Comércio de

Alimentos” temos que as mesmas podem ser consideradas individualizadas, já

que os elementos acrescidos ao núcleo comum “Madrid” não demonstram

grande semelhança, justamente o que a lei pretende coibir com a Instrução

Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se as atividades econômicas

desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam em ramos

diferentes, a recorrente: “Comércio varejista de mercadorias em geral com

predominância de produtos alimentícios – supermercados, padaria e confeitaria

com predominância de revenda; Comércio varejista de laticínios e frios;

Comércio varejista de carnes – açougues, peixaria; Existem outras atividades.

A recorrente: Restaurante e similares; Comércio varejista de bebidas; Bares e

outros estabelecimentos especializados em servir bebidas; Fornecimentos de

alimentos preparados preponderantemente para consumo domiciliar; Serviços

de entrega rápida; Existem outras atividades. Portanto, não reconhecemos a

semelhança das denominações sociais, considerando a análise dos nomes

empresariais completos, onde se pode contatar a existência de outros

elementos diferenciais, que afastam qualquer possibilidade de se admitir a

alegada colidência, além dos ramos de atuação distintos. Por isso, as

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denominações sociais podem coexistir perfeitamente sem provocar erro ou

confusão na identificação das sociedades mercantis em questão. À vista do

exposto, opinamos pelo não provimento do recurso apresentado”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 28/01/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Visto e analisado observo que o nome Madrid é uma

expressão que nos remete a cidade de Madrid, capital da Espanha. Palavra

retirada dos vernáculo nacional ou estrangeiro não pode ser considerada

exclusiva, de acordo com a IN/DNRC nº 116/2011, artigo 9º, inciso c, uma vez

que existiu outros elementos que fazem a diferença quando analisamos as

denominações sociais. Portanto, não reconheço a semelhança e concluo meu

voto pelo não provimento do recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.8) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.245/15-9

Recorrente: Porto Seguro Investimentos Ltda (NIRE 35.226.738.328)

Recorrida: Portinvest Participações Ltda (NIRE 35.229.462.463)

Vogal Relator: Paulo Henrique Schoueri

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35229462463 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1619/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da

recorrida é composto por núcleo formado por expressão incomum: “Portinvest”.

Já o nome empresarial da recorrente é composto por núcleo formado por

expressão de uso comum: “Porto Seguro”, do vernáculo brasileiro. Sendo

Insuscetível de exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº

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116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que

os demais elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “Investimentos Ltda” e

“Participações Ltda”, temos que as mesmas podem ser consideradas

individualizadas, já que os elementos acrescidos aos núcleos: “Porto Seguro” e

“Portinvest” não demonstram grande semelhança, justamente o que a lei

pretende coibir com a Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando as

atividades econômicas desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a

recorrida atuam em ramos diferentes, a recorrente: Atividades de administração

de fundos por contrato ou comissão. A recorrida: Outras sociedades de

participação, exceto holdings; Aluguel de imóveis próprios; Compra e venda de

imóveis próprios. Portanto, não reconhecemos a semelhança das

denominações sociais, considerando a análise dos nomes empresariais

completos, onde se pode constatar a existência de outros elementos

diferenciais, que afastam qualquer possibilidade de se admitir a alegada

colidência. Por isso, as denominações sociais podem coexistir perfeitamente

sem provocar erro ou confusão na identificação das sociedades mercantis em

questão. Á vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso

apresentado.”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 21/01/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Apesar de entender as razões que possam ter levado a

recorrente a tentar impedir o arquivamento pela recorrida por achar que poderia

haver uma lembrança de algo que levasse ao entendimento de ser uma

empresa do mesmo grupo, acho que houve excesso de zelo. Não encontrei

motivo que justificasse a colidência. O núcleo de nome é diferente o suficiente

também. Pelo exposto, acompanho o parecer da procuradoria, pelo não

provimento do recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

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1.9) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.111/14-3

Recorrente: Arc Comércio Construção e Administração de Serviços Ltda

(NIRE 35.214.153.851)

Recorrida: Arc Consultoria e Assessoria em Gestão de Benefício Ltda - ME

(NIRE 35.228.333.465)

Vogal Relator: Marcelo Roberto Monello.

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228333465 – colidência de nome.

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1569/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da

recorrente e recorrida é composto por núcleo formada por expressão incomum:

“ARC”. do vernáculo inglês significando “Arco”. Sendo Insuscetível de

exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº 116/2011. Seguindo,

na análise dos nomes empresariais completos, temos que os demais

elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “comércio construção e

Administração de Serviços Ltda” e “ Consultoria e Assessoria em Gestão de

Benefícios Ltda – ME”, atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e

prevista na Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Desta forma, entendemos

não estar configurada a colidência que a lei visa proibir. Complementando a

análise dos documentos concluímos que, de acordo com os objetos sociais, as

empresas atuam em seguimentos econômicos distintos, da recorrente:

Montagem e instalação de sistemas e equipamentos de iluminação e

sinalização em vias públicas, portos e aeroportos. A recorrida: atividades de

consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica especifica. Assim

além de apontadas as diferenças entre as denominações sociais, são também

diversos os ramos de atuação das empresas. Portanto, diferenciadas as

denominações sociais pelos elementos que as compões, e sendo diverso o

ramo de atuação das empresas em confronto, entendemos não estar

configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do

nome comercial da recorrida como se encontra. Á vista do exposto, opinamos

pelo não provimento do recurso.”.

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Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 04/02/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Acompanho o parecer da Procuradoria pelo não provimento

do recurso, mantendo-se arquivado os atos constitutivos, e em decorrência do

núcleo formado por expressão comum “ARC” do vernáculo inglês significado

“arco”, sendo insuscetível de exclusividade nos termos do artigo 9º, “c”, da

IN/DNRC nº 116/2011”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.10) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.097/14-6

Recorrente: Flytour Agência de Viagens e turismo Ltda. (NIRE

35.200.450.777)

Recorrida: Agência Fly Ltda ME (NIRE 35.228.209.721)

Vogal Relator: Cesar Henrique G. Rodrigues Segeti.

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228209721 – colidência de nome.

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1618/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da

recorrente e recorrida é composto por núcleo formada por expressão de uso

comum. O nome comercial da recorrente é composto pela união das

expressões “Fly” e “Tour”, do vernáculo inglês, significando “ passeio aéreo”,

“viagem aérea”. O nome comercial da recorrida é composto pela expressão

“Fly”, o vernáculo inglês significando “vôo”; “mosca”; “sagaz”, sendo

insuscetível de exclusividade, nos termos do artigo 9º, “c”, da IN/DNRC nº

116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que

os demais elementos acrescidos ao núcleo, a saber: “ Agência de Viagens e

Turismo Ltda.” e “ Agência Ltda.”, temos que as mesmas podem ser

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consideradas individualizadas, já que os elementos acrescidos aos núcleos:

“Flytour” e “Fly” não demonstram grande semelhança, justamente o que a lei

pretende coibir com a Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se

as atividades econômicas desenvolvidas verificamos que a recorrente e a

recorrida atuam em ramos diferentes, a recorrente: Agência de viagens;

Serviços de reservas e outros serviços de turismo não especificados

anteriormente; Operadores turísticos. A recorrida: Agências de publicidade;

Agenciamento de espaços para publicidade, exceto em veículos de

comunicação. Portanto, não reconhecemos a semelhança das denominações

sociais, considerando a análise dos nomes empresariais completos, onde se

pode constatar a existência de outros elementos diferenciais que afastam

qualquer possibilidade de ser admitir a alegada colidência. Por isso, as

denominações sociais podem coexistir perfeitamente sem provocar erro ou

confusão da identificação das sociedades mercantis em questão. Á vista do

exposto , opinamos pelo não provimento do recurso apresentado.”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 28/01/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Acompanho o parecer da Procuradoria nas folhas 60/63,

entendendo pela inexistência de colidência de nomes, tendo em vista a

diferença entra as denominações “Flytour” e “Fly”, de uso comum. Portanto,

voto pelo não provimento do recurso.”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.11) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.020/14-9

Recorrente: Havik Recursos Humanos Especializados Ltda. (NIRE

35.223.718.121).

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Recorrida: Ravick Soluções em Recursos Humanos Ltda. (NIRE

35.228.124.092)

Vogal Relator: Valmir Madazio

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228124092 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1505/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome da recorrente é

composto por núcleo formado por expressão comum da língua Holandesa –

Havik, com a tradução para o português – Falcão, enquanto o nome

empresarial da recorrida é composto por sigla proveniente do nome dos filhos

dos sócios (Sr. Rafael e Victor) - Ravick, o que submete a análise da colidência

ao cotejo das denominações sociais isoladamente, conforme disposto no art.

8º, II, b, da IN/DREI nº 116/2011. Pela análise isolada dos núcleos Havik e

Ravick fica afastada a identidade (homografia) ou semelhança (homofonia),

pela substituição da partícula “H” pela partícula “R” no núcleo da recorrida.

Ainda, temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos das

denominações, a saber: da recorrente Soluções em Recursos Humanos Ltda. e

da recorrida Recursos Humanos Especializados Ltda., são efetivamente

distintivos, não possibilitando qualquer confusão por colidência de nomes.

Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações

sociais pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer

coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 18/01/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Na análise dos documentos juntados, verificamos que os

nomes comerciais em confronto, mostram núcleos formados por expressão

incomum “Havik” é expressão da língua Holandesa e traduzido para português

quer dizer Falcão, enquanto o nome empresarial da recorrida é composto por

sigla proveniente do nome dos filhos dos sócios (Rafael e Victor) daí Ravick.

Além disso, os elementos acrescidos aos núcleos das denominações a saber,

da recorrente: Soluções em Recursos Humanos Ltda. e da recorrida: Recursos

Humanos Especializados Ltda., são bem distintos, não possibilitando qualquer

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confusão por colidência de nome. Pelo exposto, opinamos pelo não provimento

do referido recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.12) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.126/14-6

Recorrente: Totality Service Ltda. (NIRE 35.218.073.738)

Recorrida: Totality Acessórios Automotivos Ltda. (NIRE 35.228.398.303)

Vogal Relatora: Sandra Neder Thomé de Freitas

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228398303 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1628/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que o nome comercial da

recorrente e da recorrida são compostos por núcleos formados por expressão

de uso comum. Os nomes comerciais da recorrente e da recorrida são

compostos pelo núcleo em comum, “Totality”, do vernáculo inglês significando

totalidade, perfeição. Sendo insuscetível de exclusividade, nos termos do artigo

9º, c, da IN/DNRC nº 116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais

completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: Service

Ltda. e Acessórios Automotivos Ltda., temos que as mesmas podem ser

consideradas individualizadas, já que os elementos acrescidos ao núcleo:

Totality não demonstram grande semelhança, o que a lei pretende coibir com a

Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se as atividades

econômicas desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam

em ramos semelhantes, porém, cada um com suas particularidades, a

recorrente: Serviços de manutenção e reparação mecânica de veículos

automotores, comércio a varejo de automóveis, camionetas e utilitários usados,

locação de automóveis sem condutor, serviços de alinhamento e

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balanceamento de veículos automotores, existem outras atividades; a

recorrida: Comércio a varejo de peças e acessórios novos para veículos

automotores, serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios

para veículos automotores. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a

semelhança das denominações sociais pelo que entendemos não estar

configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do

nome comercial da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos

pelo não provimento do recurso”.

Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 20/01/2016 proferiu seu voto

no seguinte sentido: “Acompanho integralmente o parecer da D. Procuradoria e

voto pela inexistência da colidência de nomes e pelo não provimento do

recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal

Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.13) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.210/15-7

Recorrente: Usina Santa Fé S/A (NIRE 35.300.116.542)

Recorrida: Santa Fé do Brasil Administração e Participações Ltda. (NIRE

35.229.180.891)

Vogal Relator: Gilberto Rambelli Junior

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35229180891– colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1568/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais

em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Santa Fé, que não

são suscetíveis de exclusividade, nos termos do artigo 8º, II, a, da IN/DNRC

116/2011. Ainda, temos que os demais elementos acrescidos aos núcleos das

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denominações, a saber, da recorrente: Usina (...) S.A. e da recorrida: do Brasil

Administração e Participações Ltda. são efetivamente distintivos, não

possibilitando qualquer confusão por colidência de nomes. Completando a

análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos sociais declarados

pelas empresas pertencem a segmentos econômicos semelhantes, porém,

cada qual com sua particularidade, da recorrente: Fabricação de Açúcar em

bruto; e da recorrida: Holding de Instituições não financeiras. Cultivo de outras

plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente, compra e

venda de imóveis próprios. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a

semelhança das denominações sociais, tampouco dos objetos sociais, pelo

que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,

possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 15/01/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Diante do exposto, acompanho o parecer da D.

Procuradoria, pois entendo não haver colidência. A expressão Santa Fé é de

uso comum e, no conjunto as expressões são diferentes, suas sedes são em

cidades distintas e os objetos sociais são totalmente diferentes, atende

suficientemente a distinção imposta pela lei, como previsto na, IN DREI nº

15/2013. Entendo assim não haver a colidência que a lei quer coibir. Opino

pelo não provimento do recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.14) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.106/14-7

Recorrente: Kairo’s Global Alimentos Ltda. - EPP. (NIRE 35.222.512.805)

Recorrida: Kairos Trading Consultoria EIRELI (NIRE 35.600.562.866)

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Vogal Relator: Alexy Dubois

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600562866 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1570/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais

em confronto, compostos pelos núcleos comuns, da recorrente e recorrida:

Kairos, que é uma palavra de origem grega, que significa momento certo ou

oportuno, relativo a uma antiga noção que os gregos tinham do tempo. A noção

de tempo representada pelo termo kairós teria surgido a partir de um

personagem da mitologia grega, portanto, não sendo suscetível de

exclusividade, o que submete a análise da colidência ao cotejo das

denominações sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II, a, da

IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos,

temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber, da recorrente: Global

Alimentos Ltda. – EPP; e da recorrida: Traiding Consultoria, atendem

suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa

DREI nº 15/2013. Completando a análise dos documentos acostados, tem-se

que os objetos sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos

econômicos semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade: da

recorrente – Comércio atacadista de carnes bovinas e suínas e derivados.

Comércio varejista de carnes, açougues. Transporte rodoviário de carga exceto

produtos perigosos e mudanças, intermunicipal, interestadual e internacional; e

da recorrida – Comércio atacadista de mercadorias em geral, sem

predominância de alimentos ou de insumos agropecuários. Serviços

combinados de escritório e apoio administrativo. Portanto, não reconhecemos a

identidade ou a semelhança das denominações sociais pelo que entendemos

não estar configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a

manutenção do nome comercial da recorrida como se encontra. Conforme

pesquisa realizada na base de dados da Jucesp, foram localizadas mais de

252 empresas registradas que utilizam em sua denominação a palavra Kairos.

À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

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Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator proferiu seu voto no seguinte

sentido: “Após análise dos argumentos apresentados pela recorrente e

complementados pela análise dos documentos, voto pelo não provimento do

recurso, portanto de acordo com o parecer da Douta Procuradoria”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.15) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.103/14-6

Recorrente: M Rocha Comercial Importadora e Exportadora Ltda. (NIRE

35.212.419.250)

Recorrida: Rocha Representações Comercial Ltda. - ME (NIRE

35.228.318.911)

Vogal Relatora: Gláucia Marina dos Santos

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228318911 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1504/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais

em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Rocha, que não são

suscetíveis de exclusividade, nos termos do artigo 8º, II, a, da IN/DNRC

116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que

os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da recorrente “M (...) Comercial

Importadora e Exportadora Ltda.” e da recorrida “Representações Comercial

Ltda. – ME”, atendem suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na

Instrução Normativa DREI nº 15/2013, como consta. Completando a análise

dos documentos acostados, tem-se que os objetos sociais declarados pelas

empresas pertencem a segmentos econômicos semelhantes, porém, cada qual

com sua particularidade, da recorrente: Produção de filmes para publicidade,

Estúdios Cinematográficos, portais, provedores de conteúdo e outros serviços

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de informação na internet; e da recorrida: Representantes comerciais e agentes

do comércio de mercadorias em geral não especializado, outros representantes

comerciais e agentes do comércio especializado em produtos não

especificados anteriormente. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a

semelhança das denominações sociais, tampouco dos objetos sociais, pelo

que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer coibir,

possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 11/02/2016 proferiu seu voto

no seguinte sentido: “A palavra Rocha que compõe a denominação social das

duas empresas, trata-se de um nome comum. Entendo que as razões sociais

atendem suficientemente a distinção imposta pela lei e prevista na IN DREI

15/2013. E ainda cabe complementar que os objetos sociais declarados apesar

de semelhantes tem suas particularidades. Acompanho o entendimento da

procuradoria e voto pelo não provimento do recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal

Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.16) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.294/13-4

Recorrente: Renove Elétrica, Tintas e Ferragens Ltda. EPP(NIRE

35.216.644.827)

Recorrida: Renove Comércio de Tintas e Impermeabilizantes Ltda. (NIRE

35.228.010.631)

Vogal Relatora: Ana Paula Locoselli Erichsen

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228010631 – colidência de nome

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Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1261/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais

em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Renove, que não são

suscetíveis de exclusividade, nos termos do artigo 8º, II, a, da IN/DNRC

116/2011. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que

os elementos acrescidos aos núcleos, a saber, da recorrente: Elétrica, Tintas, e

Ferragens Ltda. e da recorrida: Comércio de Tintas Impermeabilizantes Ltda.,

atendem à distinção imposta pela lei, não configurando colidência entre os

nomes em confronto, como previsto na Instrução Normativa DNRC nº

116/2011. Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os

objetos sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos

econômicos semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade, da

recorrente: comércio varejista de materiais de construção não especificados

anteriormente; e da recorrida: comércio varejista de tintas e materiais para

pintura. Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das

denominações sociais, pelo que entendemos não estar configurada a

colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial

da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não

provimento do recurso”.

Voto da Vogal Relatora: A i. Vogal Relatora, em 11/02/2016 proferiu seu voto

no seguinte sentido: “Diante do acima exposto, voto pelo não provimento do

recurso uma vez que não resta reconhecida a identidade ou a semelhança das

denominações sociais, não estando configurada a colidência”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto da Vogal

Relatora, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.17) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.013/14-5

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Recorrente: Acoplan Construções e Incorporações Ltda. (NIRE

35.200.996.117)

Recorrida: Ecoplam Engenharia Ltda. (NIRE 35.228.064.197)

Vogal Relator: Alexy Dubois

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35228064197– colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 72/2016 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que os nomes comerciais da

recorrente e da recorrida mostram núcleos formados por expressões de

fantasia incomuns, a saber: Acoplan e Ecoplan, respectivamente, o que

submete a análise da colidência ao cotejo dos núcleos das denominações

sociais isoladamente, conforme disposto no art. 8º, II, b, da IN/DNRC 104/2007.

Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos, temos que os

elementos acrescidos ao núcleo, a saber: Construções e Incorporações Ltda. e

Engenharia Ltda., não demonstram a semelhança que a lei pretende coibir com

a Instrução Normativa DNRC nº 116/2011. Analisando-se as atividades

econômicas desenvolvidas, verificamos que a recorrente e a recorrida atuam

semelhantes, porém cada um com suas particularidades, a recorrente:

Construção civil; e a recorrida: Serviços de engenharia, atividades de

consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica.

Portanto, não reconhecemos a identidade ou a semelhança das denominações

sociais, pelo que entendemos não estar configurada a colidência que a lei quer

coibir, possibilitando a manutenção do nome comercial da recorrida como se

encontra. À vista do exposto, opinamos pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 17/02/2016 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Na condição de Vogal Relator deste processo, acompanho a

Procuradoria desta. Voto pela manutenção do nome comercial da recorrida

como se encontra”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

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Ao e. Plenário para deliberação.

1.18) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.324/13-8

Recorrente: Ota Comércio de Artigos de Decoração Ltda. – ME (NIRE

35.219.347.408).

Recorrida: Ota Organização de Eventos Esportivos e Culturais EIRELI – ME

(NIRE 35.600.338.257).

Vogal Relator: Henrique Rossetti Cleto

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35600338257 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 1020/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais

em confronto, compostos pelos núcleos de expressões fantasias incomuns, a

saber: Ota e Ota, o que submete a análise da colidência ao cotejo dos núcleos

das denominações sociais isoladamente, conforme disposto no art. 8º, II, b, da

IN/DNRC 104/2007. Seguindo, na análise dos nomes empresariais completos,

temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber, da recorrente:

Comércio de Artigos de Decoração Ltda. - ME. e da recorrida: Organização de

Eventos Esportivos e Culturais EIRELI - ME, atendem suficientemente à

distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa DREI nº 15/2013.

Completando a análise dos documentos acostados, tem-se que os objetos

sociais declarados pelas empresas pertencem a segmentos econômicos

semelhantes, porém, cada qual com sua particularidade, da recorrente:

Comércio de artigos de decoração, obras de artes, presentes, brindes e

produtos criados por artistas em geral, prestação de serviços de intermediação

de negócios em geral, exceto serviços cuja especialização dependa de

profissional habilitado com autorização de conselhos de classe (e também

exceto negócios imobiliários), programação visual e prestação de serviços de

gestor de canais, passa a ser comércio, importação e exportação de obras de

arte, artigos de decoração, presentes, brindes e produtos criados por artistas

em geral, e a prestação de serviços de comunicação visual; e da recorrida:

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Gestão de espaços para prática de esportes e outras atividades artísticas,

atividades de condicionamento físico, edição de material publicitário, produção,

organização, promoção teatral, musical e espetáculo de dança, treinamento e

cursos nas áreas de desenvolvimento social, cultural, artística e ambiental,

aluguel de palcos, tendas e outras coberturas e estruturas temporárias, aluguel

de banheiro químico (...). Portanto, não reconhecemos a identidade ou a

semelhança das denominações sociais, pelo que entendemos não estar

configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do

nome comercial da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos

pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 05/12/2015 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “Analisando o confronto entre as denominações sociais das

empresas Recorrentes, acompanho o entendimento da D. Procuradoria, no

sentido de não considerar configurada a colidência de nome empresarial.

Saliento, ainda, que os nomes comerciais em confronto apresentam apenas

núcleos semelhantes (OTA), porém, em conformidade com o artigo 9º,

parágrafo único, da IN/DREI nº 15/2013, e cotejando as denominações sociais

por completo, não há que se falar em colidência de nomes. Sendo assim,

acompanho o parecer da D. Procuradoria no sentido de negar provimento ao

presente recurso.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos do voto do Vogal

Relator, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

1.19) Recurso ao Plenário – Colidência de nomes

Replen: 990.108/15-6

Recorrente: Participações Morro Vermelho S.A. (NIRE 35.300.179.862)

Recorrida: Consórcio Ute Morro Vermelho (NIRE 35.500.714.176)

Vogal Relator: Jorge Uieda

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Vogal Revisor: Reinaldo Pedro Correa

Assunto: Recurso contra o arquivamento 35500714176 – colidência de nome

Parecer da d. Procuradoria: Parecer CJ/Jucesp nº 919/2015 – “Pelo exame

dos documentos juntados, resta demonstrado que os dois nomes empresariais

em confronto, compostos pelos núcleos comuns, a saber: Morro Vermelho, não

sendo suscetível de exclusividade, o que submete a análise da colidência ao

cotejo das denominações sociais por completo, conforme disposto no art. 8º, II,

a, da IN/DREI nº 15/2013. Seguindo, na análise dos nomes empresariais

completos, temos que os elementos acrescidos aos núcleos, a saber: da

recorrente Participações S.A. e da recorrida Consórcio UTE, atendem

suficientemente à distinção imposta pela lei e prevista na Instrução Normativa

DREI nº 15/2013. Completando a análise dos documentos acostados, tem-se

que, de acordo com os objetos sociais, as empresas atuam em ramos

econômicos diferentes, a saber: da recorrente – Outras sociedades de

participação, exceto holding, gestão e administração da propriedade imobiliária;

e da recorrida – Atividades de coordenação e controle da operação da geração

e transmissão de energia elétrica. Portanto, não reconhecemos a identidade ou

a semelhança das denominações sociais pelo que entendemos não estar

configurada a colidência que a lei quer coibir, possibilitando a manutenção do

nome comercial da recorrida como se encontra. À vista do exposto, opinamos

pelo não provimento do recurso”.

Voto do Vogal Relator: O i. Vogal Relator, em 13/11/2015 proferiu seu voto no

seguinte sentido: “A recorrente atua no mercado há mais de 14 anos com

atividade de administração de bens próprios e participação em outras

sociedades na qualidade de sócia quotista ou acionista, sendo acionista

controladora da empresa Camargo Correa S.A., portanto, dispensa maiores

qualificativos. Por utilizar o termo Morro Vermelho como elemento

característico de seu nome empresarial e , ainda, identificando seus serviços

com as marcas Participações Morro Vermelho, com intuito de proteção,

solicitou o registro junto a Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI.

Em 19/05/2015, deparou com o arquivamento nesta JUCESP, dos atos

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constitutivos do Consórcio UTE Morro Vermelho, no seu entendimento,

colidente com o nome industrial da recorrente. Apoiado em diversos

argumentos e pareces e ainda, alegando interesse da recorrida em angariar

clientela de outrem. A recorrida, por sua vez, instado a se pronunciar,

apresentou defesa alegando inexistência de colidência de nome comercial.

Este relator acompanha o despacho da d. Procuradoria pelo não provimento do

recurso”.

Voto do Vogal Revisor: O i. Vogal Revisor, em 11/01/2016 proferiu seu voto

no seguinte sentido: “Juntando os documentos das empresas verificamos que

são compostos por núcleos comuns Morro Vermelho, não sendo suscetível de

exclusividade. Meu voto acompanha o colega Dr. Jorge Uieda e o parecer da d.

Procuradoria pelo não provimento do recurso”.

VOTO:

Pelo NÃO PROVIMENTO do Recurso, nos termos dos votos dos Vogais

Relator e Revisor, conforme posicionamento da D. Procuradoria.

Ao e. Plenário para deliberação.

2) CIÊNCIA AO PLENÁRIO

2.) Suspensão dos efeitos de arquivamentos

Protocolo (s): 1.033.987/14-1

Interessado: Leidimar Bitencourt Matos

Empresa: Leidimar Bitencourt Matos 01839091517-ME

NIRE: 35805059104

Assunto: Decisão suspensiva de ato constitutivo de microempreendedor.

Síntese: Trata-se de requerimento subscrito pelo interessado, por meio do qual

afirma que declarou a policia ter sido vítima de fraude, conforme declaração

contida no boletim policial nº 4409/2014, 1º D. P. Campinas. Acompanha o

expediente: cópia autenticada do RG e CPF.

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Decisão da Presidência: “Isto Posto, com fundamento no art. 40, § 1º, do

Decreto nº 1.800/96, determino a imediata suspensão do ato constitutivo de

microempreendedor em nome de Leidimar Bitencourt Matos 01839091517-ME

(NIRE: 35805059104) seguido de bloqueio da ficha cadastral.”.

Ao e. Plenário para ciência