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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável

SUPRAM Central Av. N. Sra. Do Carmo, nº 90 – Carmo -

Belo Horizonte – MG CEP 30330-000 – Tel: (31) 3228-7700

DATA: 17/06/2010

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PARECER ÚNICO SUPRAM CM nº 215/2010 PROTOCOLO Nº 400308/2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00001/1985/006/2006 LOC Deferimento

Empreendimento: Cerâmica Saffran S.A 18.751.354/0001-33 Município: Betim

Unidade de Conservação: Bacia Hidrográfica: Rio São Francisco Sub Bacia: Rio Paraopeba Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe

B-01-04-1 Fabricação de Material Cerâmico 3 Medidas mitigadoras: X SIM NÃO Medidas compensatórias: SIM X NÃO Condicionantes: X SIM NÃO Auto-monitoramento: X SIM NÃO Processos no Sistema Integrado de Informações Ambientais - SIAM SITUAÇÃO 00001/1985/004/2002 - LI Licença concedida

Relatório de vistoria/auto de fiscalização: 013338/2010 DATA: 28/01/2010 Data: Belo Horizonte, 17 de junho de 2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Celso Rocha Barbalho MASP 114.9001-8

Dione de Menezes Guimarães MASP 114.7791-6

Elaine Cristina Campos MASP 119.7557-0

Gisele Guimarães Caldas MASP 115.0769-6

De acordo:

Isabel Cristina R. R. C. de Menezes Diretora Técnica/MASP 1043798-6

Leonardo Maldonado Coelho Chefe do Núcleo Jurídico - MASP 1200563-3

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1. INTRODUÇÃO

Através do processo 001/1985/004/2002 a Cerâmica Saffran S.A obteve a Licença de Instalação (LI), certificado no 026/2003, sem condicionantes, para sua unidade industrial localizada no Distrito Industrial Paulo Camilo, ao lado da fábrica da Fiat Automóveis, município de Betim/MG. A formalização do presente processo, solicitação de Licença de Operação Corretiva (LOC), ocorreu em 27/04/2006. Conforme informado, página 002 do processo, o empreendimento encontra-se em operação desde janeiro/2004. Foi realizada vistoria no empreendimento pela SUPRAM CM em 28/01/2010, tendo sido verificada a operação sem a devida licença, assim como a disposição inadequada de resíduos sólidos, motivo pelo qual foi lavrado o Auto de Infração (AI) no 010087/2010, o que por sua vez gerou a assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), o qual foi atendido plenamente pelo empreendedor, conforme documentação apresentada nos protocolos R040735/2010 e R066427/2010. Na oportunidade, foram solicitadas informações complementares ao processo, as quais foram apresentadas através dos protocolos R021839/2010, R040735/2010 e R059265/2010. Anteriormente, a Cerâmica Saffran estava instalada e operando à Rua Pará de Minas, 631, no município de Betim, tendo encerrado suas atividades no endereço citado em junho/2003, conforme dados verificados no Parecer Técnico DIMET 065/2003, processo 001/1985/005/2002. O empreendimento está inserido na bacia do Rio São Francisco, sub-bacia do Rio Paraopeba e micro-bacia do Ribeirão Betim.

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO/ PROCESSO PRODUTIVO

Trata-se de uma unidade de fabricação de refratários destinados, em especial, para fornos de metalúrgicas/siderúrgicas , ocupando uma área construída de 10.800 m2, contando com a colaboração de 230 funcionários. A capacidade nominal instalada em termos de matéria-prima ou produto principal é de 1.400 t/mês (16.800 t/ano). As matérias primas utilizadas no processo (argila, filito, agalmotolito) são fornecidas, após a necessária preparação, por empresa, licenciada, do grupo Saffran.

A matéria prima recebida é transportada por caminhões basculantes cobertos e depositada em baias cobertas e piso cimentado, sendo encaminhada, via pá carregadeira, para a tremonha de cargas do elevador de canecas, que a conduzirá para o pré-misturador. Um carro dosador leva o material a um sistema de marombas composto de misturador e extrusora, com água de processo adicionada aos misturadores para obtenção da umidade adequada. Em seguida, tem-se o processamento em prensas pneumáticas e uma pré-secagem, após essa moldagem. Todo o refugo até este momento é enviado a outro misturador, também com adição de água e retorna ao processo. Da moldagem, as peças produzidas são submetidas ao processo de secagem em secador (sempre) e estufas (às vezes), e em seguida, tem-se o aquecimento e resfriamento controlados em forno túnel para obtenção das propriedades finais do produto elaborado. Tanto no secador quanto no forno túnel é utilizado o gás natural. Do forno, as peças são direcionadas à inspeção, estoque e expedição. Os refugos da secagem, do forno e da inspeção final são enviados para reprocessamento na unidade da Saffran, em Itaúna.

A água utilizada é proveniente do sistema COPASA. O consumo médio é de 1.200 m3/mês.

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2.2 ÀREAS LEGALMENTE PROTEGIDAS O empreendimento encontra-se localizado à Rua Quatro, no 100, Distrito Industrial Paulo Camilo, município de Betim. Conforme verificado no SIAM, a empresa está no entorno das Áreas de Proteção Especial Estadual (APEE), Manancial Várzea das Flores (7,76 Km) e Manancial Taboão (8,32 Km), tendo ocorrido anuência do órgão gestor (IEF) à operação da Cerâmica Saffran, através do termo de autorização sede-RF no 0032/2010 de 04/03/2010.

2.2.1 INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE

Não se aplica, pois não ocorre intervenção em Área de Preservação Permanente.

3. IMPACTOS IDENTIFICADOS E MEDIDAS MITIGADORAS

3.1 – Efluentes líquidos

Os efluentes líquidos industriais provenientes da lavagem de peças e veículos são dirigidos a um sistema separador de água e óleo (SSAO). Esse efluente, parcialmente tratado, é posteriormente direcionado ao sistema de tratamento de esgoto sanitário da empresa, que consiste em um Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA), o qual é constituído de uma caixa de gordura, um filtro anaeróbio conjugado, uma câmara de gordura e uma caixa de areia. Solicitada, conforme AF no 013338/2010, a Saffran contatou a COPASA com fins de adesão ao PRECEND (Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos), conforme documentação apresentada no protocolo R040735/2010. Uma das condicionantes para a licença será a comprovação futura da implantação do programa junto à COPASA. O monitoramento realizado em abril de 2010 apresentou parâmetros atendendo ao previsto na legislação, conforme relatório apresentado no protocolo R059256/2010.

3.2 – Efluentes atmosféricos

A empresa utiliza gás natural em suas unidades de aquecimento (secador, estufas e forno túnel), cuja combustão é praticamente completa, gerando somente vapor d’água e reduzidos teores de outros gases, não havendo necessidade de sistemas de controle de emissões atmosféricas para fontes fixas; os relatórios de monitoramento apresentados, protocolo R059256/2010 comprovam o anteriormente citado. A outra possibilidade de emissões atmosféricas refere-se a fontes móveis, tipo operação de descarga e armazenamento de matéria prima, assim como no processo de alimentação da tremonha do elevador de canecas. Entretanto, não deverá ocorrer a geração de material particulado, já que a matéria prima apresenta uma umidade mínima (superior a 12%), que impede a geração de particulados.

3.3 - Ruídos

A geração de ruído na operação do empreendimento limita-se ao ambiente interno do mesmo, não sendo de grande impacto, com os funcionários utilizando os EPI’s recomendados para este tipo de atividade. Desta forma, no entorno do empreendimento ocorrerá o atendimento ao previsto na legislação (Resolução CONAMA 1/1990).

3.4 – Resíduos sólidos

Os resíduos sólidos gerados (prensa, pré-secagem, forno, inspeção) são reaproveitados na própria unidade industrial de Betim ou na unidade de Itaúna. O lixo doméstico e os resíduos de varrição serão recolhidos e encaminhados ao aterro sanitário municipal. Entretanto, quando da vistoria, foi verificado, em áreas externas ao galpão industrial, grande acúmulo de resíduos, inadequadamente

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dispostos (sucatas, pallets de madeira, tambores, luvas, restos de construção civil), o que gerou a solicitação, através do AF no013338/2010, para os devidos ajustes e correções; o observado foi também um dos pontos que levaram à emissão do AI no 010087/2010. A empresa, conforme demonstrado na documentação apresentada nos protocolos R021839/2010, R040735/2010 e R066427/2010 implantou o Depósito Temporário de Resíduos (DTRS), assim como apresentou o seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS). O atendimento desses dois últimos itens (PGRS e DTRS), assim como a apresentação de licenças ambientais dos fornecedores de matérias primas, acarretou o cumprimento pleno do TAC assinado com a SUPRAM CM. 3.5 - Sistema de prevenção e combate a incêndio

A empresa apresentou o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), datado de 25/05/2010, válido até 12/05/2015, indicando que o empreendimento possui as medidas de segurança contra incêndio, previstas no Decreto Estadual no 43.805/2004.

4. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL As atividades da Cerâmica Saffran S.A, tanto na fase de implantação quanto na fase de operação, não acarretaram e nem deverão acarretar significativo impacto ambiental. Os possíveis impactos a serem gerados, em uma operação regular do empreendimento, serão de pequena monta, podendo, se ocorrerem, serem considerados insignificantes. Desta forma, o entendimento da equipe da Supram CM é que não cabe a aplicação da compensação ambiental conforme previsto no art. 36 da Lei 9.985/2000, regulamentado a nível estadual pelo Decreto 45.175/2009.

5. CONTROLE PROCESSUAL

Trata-se de requerimento de Licença de Operação Corretiva para atividade descrita no código B-01-04-1 da Deliberação Normativa nº 74/2004, qual seja fabricação de material cerâmico.

Compulsando os autos do processo, verifica-se que o mesmo foi devidamente instruído, sendo entregue todos os documentos exigidos no FOB, bem como a título de informações complementares, estando em conformidade com a legislação ambiental vigente.

Foi juntada a publicação, em jornal de grande circulação, da concessão da licença de instalação, bem como do requerimento da licença de operação (doc. de fls. 32).

Foi juntada cópia da publicação do requerimento da licença de operação feita pelo órgão ambiental no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais (doc. de fls.33).

Em 28 de janeiro de 2010 foi realizada vistoria no empreendimento onde constatou-se a operação sem a devida licença ambiental, o que gerou a lavratura do auto de infração acima mencionado, bem como a assinatura de termo de ajustamento de conduta, visando a continuidade das atividades concomitantemente à análise do presente processo.

A empreendedora não apresentou defesa referente às penalidades aplicadas no AI nº 010087/2010 lavrado em 25 de fevereiro de 2010 e solicitou redução de 50% (cinqüenta por cento) das penalidades de multas aplicadas em virtude do cumprimento das obrigações pactuadas no termo de ajustamento de conduta.

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De fato, foi constatado pela equipe técnica que as obrigações foram devidamente cumpridas, motivo pelo qual caberia a redução pleiteada.

Dessa forma, entendemos que de imediato a empreendedora é devedora de 50% (cinqüenta por cento) das penalidades de multas aplicadas no referido auto de infração, uma vez que transitaram em julgado, motivo pelo qual deve ser assinado termo de confissão e parcelamento do débito existente até a data do julgamento da licença de operação ora sob análise, devendo ser retirado de pauta, caso não seja juntado aos autos o mencionado termo.

Foi juntado o termo de autorização para a empreendedora intervir no entorno da APE Várzea das Flores e da APE Taboão, expedido pelo Gerente de Gestão das Áreas Protegidas, conforme constante no documento de fls.77.

Foram apresentadas as autorizações ambientais de funcionamento válidas referente às atividades desenvolvidas pelos fornecedores de matérias primas utilizadas no processo da atividade objeto da presente licença de operação (docs. de fls. 83 a 88).

Foi juntado AVCB- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiro com validada até 12/05/2015 (doc. de fls.108).

Em consulta ao banco de dados do SIAM, verifica-se que a empreendedora quitou as custas de análise processual, através de depósito identificado.

A análise técnica informa tratar-se de um empreendimento classe 3, concluindo pela concessão da licença pleiteada, desde que atendidas as condicionantes propostas, constantes dos Anexos I e II, pelo prazo de validade de seis anos.

Ressalta-se que a licença ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras licenças legalmente exigíveis, devendo tal observação constar do(s) certificado(s) de licenciamento ambiental a ser (em) emitido(s). Insta salientar que em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modificação e ampliação realizada sem a prévia comunicação e anuência ao órgão licenciador, estará o empreendedor sujeito às medidas administrativas pertinentes, dentre elas a cassação da Licença e/ou autuação, segundo Decreto Estadual nº 44.844/2008.

6. CONCLUSÃO

Em razão do exposto, opina-se pela concessão da Licença de Operação Corretiva, pelo prazo de 06 anos para fabricação de materiais refratários ao empreendimento Cerâmica Saffran S.A, localizado à Rua Quatro, no 100, Distrito Industrial Paulo Camilo, município de Betim, condicionada às determinações constantes nos Anexos I e II e ao atendimento dos padrões da Legislação Ambiental do Estado.

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ANEXO I Processo COPAM Nº: 00001/1985/006/2006 Classe/Porte: 3 – Médio Empreendimento: Cerâmica Saffran S.A Atividade: Fabricação de refratários Endereço: Rua Quatro, n° 1000 Localização: Distrito Industrial Paulo Camilo Município: Betim/MG Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 06 (seis) anos

CONDICIONANTES

N.º DESCRIÇÃO PRAZO (*)

1

Efetuar o monitoramento dos efluentes líquidos, das emissões atmosféricas , dos ruídos e dos resíduos sólidos conforme programa definido no Anexo II.

Durante o prazo de validade da licença

2

Apresentar contrato firmado entre a Cerâmica Saffran S.A e a COPASA referente à adesão ao Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos (PRECEND).

Até 15 (quinze) dias após a assinatura do

contrato.

(*) Contado a partir da data de concessão da licença ou outro especificado

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ANEXO II

PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO

Cerâmica Saffran S/A - PROCESSO COPAM N.º 00001/1985/006/2006

1 - Efluentes atmosféricos

Local de Amostragem Parâmetros Freqüência

Forno Túnel Material particulado e dióxido de enxofre

Anual

Relatórios: Enviar à SUPRAM CENTRAL, anualmente, os resultados das análises efetuadas acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos certificados de calibração do equipamento de amostragem. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável pelas amostragens, devendo o laboratório ser cadastrado conforme a Deliberação Normativa (DN) no 89/2005. Deverão também ser informados os dados operacionais.

Método de amostragem: normas ABNT, CETESB, Environmental Protection Agency – EPA ou outras aceitas internacionalmente.

2 – Efluentes líquidos

Local de Amostragem Parâmetros Freqüência da amostragem

Entrada e saída do sistema de tratamento de efluentes.

pH, DBO5, DQO, óleos e graxas, detergentes, sólidos em suspensão.

Semestral

Relatórios: Enviar semestralmente à SUPRAM CENTRAL os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN no 89/2005 e deve conter a identificação, registro profissional, a assinatura do responsável técnico pelas análises e a respectiva anotação de responsabilidade técnica. Método de análise: Os métodos de coleta e análise dos efluentes devem ser os estabelecidos nas normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB, Environmental Protection Agency – EPA ou outras aceitas internacionalmente.

3 – Ruído Ambiental

Local de Amostragem Parâmetros Freqüência

No entorno do empreendimento, conforme Resolução CONAMA

no 1 de 8 de março de 1990.

Nível de pressão sonora (ruído)

A cada 2 (dois) anos

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Enviar, a cada dois anos, à SUPRAM CENTRAL os resultados das medições de ruídos conforme NBR 10.151. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN 89/05 e deve conter a identificação, registro profissional, a assinatura do responsável técnico pelas análises e a anotação de responsabilidade técnica. A avaliação deverá ocorrer em período de carga máxima de produção. 4 - Resíduos Sólidos/Oleosos Deverão ser enviados à SUPRAM CENTRAL, anualmente, relatórios contendo o compilado das planilhas mensais de controle de geração e destinação/disposição de todos os resíduos sólidos, contendo, no mínimo, os dados contidos no modelo abaixo, bem como o nome, registro profissional e assinatura do técnico responsável. As empresas recebedoras dos resíduos perigosos deverão possuir Licença de Operação do COPAM.

RESÍDUO TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL

OBS. Denominação Origem Classe

Taxa de geração (kg/mês)

Razão social

Endereço completo

Forma

(*)

Empresa responsável

Razão social

Endereço completo

(*)1- Reutilização 6 - Co-processamento

2 – Reciclagem 7 - Aplicação no solo

3 - Aterro sanitário 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)

4 - Aterro industrial 9 - Outras (especificar)

5 – Incineração

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à SUPRAM CENTRAL, para verificação da necessidade de licenciamento específico da disposição a ser proposta.

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos poderão ser solicitados a qualquer momento para fins de fiscalização e deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.