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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAM - CM Av. Nossa Senhora do Carmo, 90- Carmo. CEP: 303330-000 Belo Horizonte-MG DATA: 08/10/2008 Página: 1/15 PARECER ÚNICO 209 PROTOCOLO Nº 678050/2008 Indexado ao(s) Processo(s) 00326/1996/007/2008 Licenciamento Ambiental :00326/1996/007/2008 REVLO Outorga: processo nº 2774/2008 Portaria: 1599 / 2008 VALIDADE: 06 anos APEF Nº 832/2008 DNPM: 831939/1997 Reserva Legal: atrelada ao processo de APEF URC: Paraopeba Empreendimento: Mineração Usibrita Ltda (ex-MTransminas) CNPJ:18.820.688/0001-11 Município: Betim- MG Unidade de conservação: não Bacia hidrográfica: Rio São Francisco Sub-bacia hidrográfica: Paraopeba Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe A-02-09-7 Extração de Rocha para Produção de Britas com/sem Tratamento (gnaisse). 3 Medidas mitigadoras: SIM Condicionantes: SIM Responsável Técnico pelos Estudos Apresentados: Patrick Luiz de Castro Rocha Ferreira CREA 94240 Auto de Fiscalização: 000050/2008 DATA: 16/07/2008 Data: 08/10/2008 Equipe Técnica: MASP / Registro Assinatura André Teixeira Pereira Carneiro OAB/MG 79.522 Fabiana Braz MG12101187 Rodrigo Soares Val 11482460 Ronaldo Ribeiro 11471630 De Acordo: José Flávio Mayrink Pereira - Superintendente da SUPRAMCM Assinatura: Data: ____/____/____

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PARECER ÚNICO 209 PROTOCOLO Nº 678050/2008 Indexado ao(s) Processo(s) 00326/1996/007/2008 Licenciamento Ambiental :00326/1996/007/2008 REVLO Outorga: processo nº 2774/2008 Portaria: 1599 / 2008

VALIDADE: 06 anos

APEF Nº 832/2008 DNPM: 831939/1997 Reserva Legal: atrelada ao processo de APEF URC: Paraopeba Empreendimento: Mineração Usibrita Ltda (ex-MTransminas) CNPJ:18.820.688/0001-11 Município: Betim- MG Unidade de conservação: não Bacia hidrográfica: Rio São Francisco

Sub-bacia hidrográfica: Paraopeba

Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe

A-02-09-7 Extração de Rocha para Produção de Britas com/sem Tratamento (gnaisse). 3

Medidas mitigadoras: SIM Condicionantes: SIM Responsável Técnico pelos Estudos Apresentados: Patrick Luiz de Castro Rocha Ferreira

CREA 94240

Auto de Fiscalização: 000050/2008 DATA: 16/07/2008 Data: 08/10/2008 Equipe Técnica: MASP / Registro Assinatura André Teixeira Pereira Carneiro OAB/MG 79.522 Fabiana Braz MG12101187 Rodrigo Soares Val 11482460 Ronaldo Ribeiro 11471630 De Acordo: José Flávio Mayrink Pereira - Superintendente da SUPRAMCM Assinatura: Data: ____/____/____

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1. INTRODUÇÃO

A Empresa de Mineração Usibrita Ltda, localizada no município de Betim, Fazenda Santa Cruz, requer junto ao COPAM sua Revalidação da Licença de Operação (RVLO) para extração de rocha gnáissica, para britagem e moagem, com tratamento a seco, visando o mercado de agregados para a construção civil.

A Usibrita requereu a migração da l icença ambiental 0535/2000 que tramitava na Feam em nome da Mtransminas (Mineração e Transportes Minas Ltda) uma vez que o contrato de arrendamento entre ambas se extinguiu. Conforme declaração da Usibrita, a Mtransminas encerrou suas atividades de miner ação.

A área total do empreendimento é de 10 ha, requerida junto ao DNPM, processo 831.939/1997, sendo que a empresa ocupa uma área de 8 ha.

O empreendimento está inserido na bacia hidrográfica do Rio Paraopeba, tendo como o Córrego Piabas o curso de água mais próximo da área de influência da mineração.

1.1 CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A mineração encontra -se em atividade por aproximadamente 20 anos, fornecendo matéria -prima para a construção civi l .

A escala de produção efetiva é por volta de 20 0.000 t/ano. Conforme o plano de lavra vigente, foi estimada uma vida úti l de mais 20 anos.

O empreendimento possui 25 empregados e desse total, 20 estão voltados para a área de produção e 5 para o administrativo. As atividades são exercidas em um único tu rno de regime de operação.

Os equipamentos uti l izados são: 1 pá carregadeira, 1 escavadeira, 3 caminhões basculantes fora de estrada, 1 caminhão traçado, 1 perfuratriz, 1 compressor, 1 caminhão pipa, 1 pick up e 1 veículo de passeio.

As instalações de apoi o constam de escritório e a oficina, sendo que essa se encontra em estado precário. Nela foram verif icadas, falta de impermeabil ização do piso e ausência de canaletas de drenagem no entorno do piso da oficina. Entretanto, foi apresentado pelo empreendedor novo projeto e respectivo cronograma de implantação.

A lavra é realizada a céu aberto, descendentemente, pelo método das bancadas sucessivas, em flanco com bancos em forma de anteparos

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circundantes nas laterais. Os bancos possuem altura máxima de 10 metros , a praça de trabalho, 30 metros, a berma final de encosto possui 4 metros com taludes subverticais. Entretanto, a frente de lavra não se encontra geometrizada em toda sua extensão, sendo que foi apresentada APEF, para que a partir do desmatamento, permita -se fazer o processo de banqueamento e o avanço da frente. O desmonte primário é feito com explosivos e o secundário com escavadeira e uma esfera de metal (Drop Ball).

A extração mineral é realizada apenas em uma frente de lavra, onde todo o minério retira do é transportado para a área de beneficiamento, localizada próxima a jazida.

O posto de abastecimento aéreo possui bacia de contenção sem válvula de fundo, apresentando uma trinca que deverá ser tampada e comprovada por fotografia.

A energia elétr ica é fornecida pela concessionária CEMIG, sendo o consumo médio mensal de 300kwh.

2. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

Conforme consulta ao Sistema Integrado de Informação Ambiental (SIAM), o empreendimento não se localiza em zona de amortecimento de Unidade de Conservação.

A carga poluidora líquida gerada por este empreendimento compreende às seguintes fontes geradoras: esgotos sanitários, efluentes contaminados com óleos e graxas e drenagem pluvial. Os esgotos sanitários são gerados a uma taxa aproximada de 1,2 m³/ dia. Es tes efluentes são tratados pelo sistema fossa séptica, f i l tro anaeróbio e sumidouro, devidamente instalados.

A extração mineral é realizada apenas em uma única frente de lavra, onde todo o minério retirado (“ROM OF MINE”) é direcionado à unidade de benefic iamento (UTM), composta de sistema de britagem, classsif icação e correias transportadoras. Até o momento não houve geração de estéri l , pois o material proveniente do decapeamento da jazida é reuti l izado (solo brita), não havendo assim a formação de pilhas de estéril.

A vistoria f inal do corpo de bombeiros foi aprovada e juntada ao processo.

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2.1 UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS

Há duas bacias de contenção de finos não sujeitas à outorga, uma vez que se trata de armazenamento de água pluvial e oriunda dos sistemas de drenagens da mina.

Há um poço tubular para abastecimento do consumo humano e industrial (Outorga Subterrânea de Direito de Uso das Águas / portaria 1599/2008). Conforme consulta ao SIAM constatou -se que não há outro poço num raio de 200m. A o utorga permite uma vazão até 1,3m 3 /h e tempo de bombeamento de até de 10horas/dia.

2.2 AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO FLORESTAL

Foi emitida a autorização para exploração f lorestal (APEF) nº 832/2008 para permitir o avanço da frente de lavra, l iberando uma área de 2,1 hectares de mata nativa. A supressão de vegetação é necessária para permitir o avanço da frente de lavra e permitir também que a parte do maciço rochoso possa ser banqueada.

2.3 RESERVA LEGAL A Reserva Legal foi averbada na comarca de Be tim (No de Registro 1.080 / Livro No 2), possuindo 06 hectares. 3. IMPACTOS IDENTIFICADOS/ MEDIDAS MITIGADORAS

O caminhão transportador no momento do descarregamento do óleo diesel, deverá ficar estacionado na área restrita de frente para o tanq ue.

A empresa deverá implantar, conforme proposto no RADA, um sistema de descarga (um registro) selada no interior da bacia de contenção do tanque de abastecimento aéreo, estando sempre fechado, somente no instante da

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l impeza este deve ser aberto para esco ar o efluente líquido contaminado com óleo a ser direcionado ao sistema separador água -óleo.

As tubulações de conexão bomba -tanque devem ser aéreas em tubo de ferro galvanizado, contendo as devidas válvulas de segurança.

A empresa deverá realizar l impeza p eriódica da canaleta frontal à área de abastecimento, com objetivo de escoar o possível efluente oleoso até o sistema separador.

A implantação de um sistema de coleta seletiva para os resíduos sólidos, contaminados com óleos e graxas, isto é: a colocação d e vasilhame coletor exclusivo para este tipo de resíduo.

O desassoreamento da lagoa de decantação durante o período seco e a manutenção periódica dos dispositivos de controle durante o período chuvoso deverão ser feitos.

O galpão coberto, contendo lavador de veículos, borracharia, área para manutenção de equipamentos e veículos, além do local onde são armazenados tambores com óleos e graxas, deverão ser impermeabii l izados, conforme projeto apresentado pelo empreendedor.

3.1 RUÍDOS

Os trabalhos de monitoramento de níveis de pressão acústica t iveram como objetivo estabelecer correlações entre os níveis dos ruídos produzidos no interior da área da empresa e os níveis de ruídos medidos em pontos situados nas suas divisas externas bem como nos imóveis q ue se localizam nas proximidades da propriedade da empresa, estes foram considerados satisfatórios.

3.2 EFLUENTES ATMOSFÉRICOS

Os principais pontos geradores de particulados aéreos são o tráfego nas vias de acesso, instalação de beneficiamento e n o momento de detonação da frente de lavra.

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Para amenizar a emissão de particulados na atmosfera pela mineração, o sistema de aspersão deve ser mantido nas vias de acesso e na instalação de beneficiamento.

3.3 EFLUENTES LÍQUIDOS

Os efluentes ger ados no empreendimento são derivados das seguintes fontes:

Os esgotos sanitários, água com óleos e graxas provenientes das áreas de manutenção e abastecimento e drenagem pluvial da mina contém sólidos.

Os efluentes contaminados com óleos e graxas, gerados de manutenção e abastecimento, são uma taxa estimada em 1,0 m³/ dia, sendo direcionados para a caixa separadora de óleos e água. O óleo acumulado é freqüentemente esgotado por empresa especializada que o destina para ré - refino. O mesmo destino possui os óleos queimados esgotados de máquinas e veículos.

O sistema de efluentes oleosos, caixa separadora de água e óleo, está devidamente instalado à jusante da área do galpão da oficina. Este sistema recebe os efluentes contaminados com óleos gerados no lavado r de veículos, área de abastecimento e oficina. O efluente tratado segue a drenagem natural do terreno.

O óleo contaminado é armazenado em tambores metálicos e estes são estocados em local restrito, confinado e impermeabil izado. Periodicamente este óleo é encaminhado para refino. O efluente oleoso é armazenado em tambores e encaminhado para a Lwart.

3.4 RESÍDUOS

O resíduo sólido contaminado com óleo e graxa será destinado ao aterro industrial de Betim.

4. RELACIONAMENTO COM A COMUNIDADE A empresa mantém um relacionamento com a comunidade do seu entorno, possuindo também um projeto comunitário, doando cestas básicas e

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brinquedos para as comunidades carentes, sendo o mesmo denominado Projeto Papai -Noel. Entretanto este projeto deverá ser continuado e comprovado por fotografias.

4.1 CUMPRIMENTO DAS COND ICIONANTES DA LO

As 4 condicionantes da LO anterior são:

1- Apresentar à SUPRAMCM, relatório do monitoramento das detonações nos dois primeiros meses, visando ajustes no Plano de Fogo, com li mites máximos de 5 mm/s, para valores de velocidade de vibração de partículas resultantes, e 128 dB para o nível de pressão acústica, considerando como ponto de medição o sít io recém implantado próximo ao empreendimento, conforme discutido em campo. (não f oi cumprido).

2- Apresentar à SUPRAMCM semestralmente, relatório fotográfico das atividades e do programa de educação ambiental, proposto pela empresa, que deverá ser estendido para toda a vida úti l do empreendimento. (não foi cumprido).

3- Apresentar À SU PRAMCM, relatório do monitoramento do nível de poeiras, conforme proposto, nos três meses após o reinício das atividades. (foi cumprida)

4- A empresa deverá afixar os horários de detonações, em placas informativas, nos l imites da área do empreendimento bem como instalar sistema sonora, para prévio aviso à das mesmas à comunidade local, e medidas de segurança, em até um mês após a concessão da l icença. (foi cumprida).

Entretanto, a empresa Usibrita foi arrendada no período de 2002 a 2007 para a M transminas. Por este motivo a Usibrita não pode supervisionar o cumprimento das condicionantes da l icença de operação. Sendo assim, a Usibrita terá que cumprir estas mesmas condicionantes e protocolou justif icativa, juntada ao processo, explicando que a responsabil id ade não era da empresa, pois esta se encontrava arrendada pela M Transminas.

5. CONTROLE PROCESSUAL

Trata -se de requerimento de Revalidação da Licença de Operação – REVLO, com validade de 06 (seis) anos, para a atividade preponderante de extração d e rocha gnáissica, para britagem e moagem, com tratamento a seco, visando o mercado de agregados para a construção civi l.

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O processo encontra -se devidamente instruído e formalizado in tempori, estando a documentação juntada em concordância com Deliberação Normativa COPAM nº 74/04, a Resolução CONAMA nº 237/97 e com as exigências constantes o Formulário de Orientação Básica Integrado.

O empreendedor possui APEF n° 832/ 2008Com relação aos recursos hídricos, seu uso se encontra devidamente outorgado, conforme Portaria nº 1.599/2008.

A análise técnica é favorável ao deferimento da l icença em discussão com prazo de validade de 06 (seis) anos, desde que respeitada as condicionantes constantes em seus Anexos I e II, entendimento este a ser seguido, conforme dispos to no artigo 1º da Deliberação Normativa nº 17, de 17 de dezembro de 1996. Ressalte -se que a l icença ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente, de outras l icenças legalmente exigíveis, devendo tal observação constar do(s) certif icado(s) de l icenciamento ambiental a ser (em) emitido(s).

Insta salientar que em caso de descumprimento das condicionantes e/ou qualquer alteração, modif icação e ampliação, realizada sem a prévia comunicação e anuência ao órgão l icenciador, estará o empreendedor sujeito às medidas administrativas pertinentes, dentre elas a cassação da Licença e/ou autuação, segundo Decreto Estadual nº 44.844/2008.

6. CONCLUSÃO

Pelo exposto, o parecer é favorável à Revalidação da Licença de Operação – REVLO da Usibrita Ltda (ex -MTransminas), em sua unidade localizada em Betim/MG, para a atividade de extração de rocha gnáissica, para britagem e moagem, com tratamento a seco, visando o mercado de agregados para a construção civi l , com prazo de validade de 06 (s eis) anos, desde que respeitada as condicionantes constantes em seus Anexos I e II, bem como medidas mitigadoras, entendimento este a ser seguido, conforme disposto no artigo 1º da Deliberação Normativa nº 17, de 17 de dezembro de 1996.

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ANEXO I Processo COPAM Nº: 0326/1996/007/2008

Classe/Porte: 03/M

Empreendimento: Mineração Usibrita Ltda Atividade: Extração de Rocha para Produção de Britas com ou sem Tratamento Endereço: Fazenda Santa Cruz Localização: Zona Rural Município: Betim Re ferência: CONDICIONANTES DA LICENÇA ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*

1

A empresa deverá afixar os horários de detonações em placas informativas, nos l imites da área do empreendimento bem como instalar sistema de aviso sonoro próximo à comunidade local.

A partir da concessão desta l icença, durante a vigência da mesma.

2

Definir a área do decreto minerário em relação aos l imites do DNPM 835954/1994 com marcos e enviar planta delimitando os l imites do empreendimento.

A partir da concessão desta l icença.

3

Um registr o no fundo da bacia de contenção deverá ser implantado. A instalação deverá ser comprovada por relatórios técnicos -fotográficos. A tr inca verif icada na vistoria deverá ser tampada e comprovada em relatório fotográfico.

A partir da concessão desta l icença.

4

Apresentar à SUPRAMCM semestralmente, relatório fotográfico do programa de educação ambiental, proposto pela empresa, que deverá ser estendido por toda a vida úti l do empreendimento.

A part ir da concessão desta l icença. Semestralmente.

6

Fazer manut enção do desassoreamento das bacias de contenção de finos antes dos períodos chuvosos.

A partir da concessão desta l icença e o período de vigência da mesma.

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7

Fazer umectação nas vias de terra do empreendimento, inclusive na área da frente de lavra.

A partir da concessão desta l icença e durante a vigência da mesma.

8

Detonação primária e secundária com explosivos apenas em dias úteis e com placas indicativas.

A partir da concessão desta l icença e durante a vigência da mesma.

9

Apresentar à SUPRAMCM, rel atório do monitoramento sismográfico das detonações (ruído e vibração) visando ajustes no Plano de Fogo, com limites máximos de 5 mm/s, para valores de velocidade de vibração de partículas resultantes, e 128 dB para o nível de pressão acústica, considerand o como ponto de medição o sít io recém implantado próximo ao empreendimento.

Freqüência de monitoramento quadrimestral com envio de relatórios anualmente,durante a vigência desta l icença.

10

Apresentar relatórios técnico -fotográficos, contemplando o projeto de impermeabil ização do pátio, oficina, canaletas de drenagem conforme proposto pela Usibrita.

A partir da concessão desta l icença.

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ANEXO II Processo COPAM Nº: 00326/1996/007/2008 Classe/Porte: 03/M Empreendimento: Mineração Usibrita Ltda Atividade: Extração de Rocha para Produção de Britas com ou sem Tratamento Endereço: Fazenda Santa Cruz Localização: Parada do Saraiva Município: Betim Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA

1. Efluentes

Local de amostragem Parâmetros Freqüência Caixa Separad ora de Óleo e Água (saída)

Óleos e graxas, fenóis e elementos tensoativos. Semestral

Sistema de Efluente Sanitário (fossa, f i l tro e sumidouro)

Apresentar relatório de monitoramento dos afluentes e efluentes relativamente aos seguintes parâmetros: DBO, Coliformes fecais, Coliformes totais, Estreptococus fecais e Escherichia coli.

Semestral

2. Resíduos Sólidos

Os resíduos devem ser destinados somente para empreendimentos ambientalmente regularizados junto à administração pública.

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à Supram Central, para verif icação da necessidade de l icenciamento específico;

As doações de resíduos deverão ser devidamente identif icadas e documentadas pelo empreendimento;

As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identif icando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para f ins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.

Importante: Os parâmetros e freqüências especif icadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM CENTRAL, em face do desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento.

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ANEXO FOTOGRÁFICO

Imagem 01. Vista geral da área do empreendimento.

Imagem 02. Detalhe da imagem anterior, mais próximo.

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Foto 01. Vista aérea de todo o empreendimento.

Foto 02. Vista da frente de lavra e face esquerda (cava vista de frente) pertence a outro decreto minerário.

Foto 03. Vista da praça de trabalho e retro-escavadeira utilizada também no desmonte secundário (Drop-Ball).

Foto 04. Execução do plano de fogo e equipamentos auxiliares (compressor e perfuratriz).

Fig 05. Vista do maciço rochoso a ser banqueado (face esquerda).

Fig 06. Outra área de maciço rochoso a ser banqueado.

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Foto 07. Vista do silo de carregamento de minério, do pátio de estocagem de minério e unidade de beneficiamento (UTM).

Foto 08. Vista das instalações: escritório, UTM e pátio de estocagem ao fundo.

Foto 09. Tratamento de efluentes sanitários. Fossa, filtro anaeróbio e sumidouro.

Foto 10. Poço tubular para captação de água subterrânea.

Fig 11. Tanque de abastecimento aéreo com muro de contenção e ponto de abastecimento.

Fig 12. Sistema de tratamento de efluentes oleosos. Caixa separadora água-óleo.

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