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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Regularização Ambiental SURAM Superintendência Regional de Meio Ambiente - SUPRAM 0025989/2018 11/01/2018 Pág. 1 de 16 Rua Espírito Santo, 495 - Centro - Belo Horizonte/MG - CEP: 30160-030 Telefax (031) 32287700 PARECER ÚNICO Nº 005/2018 Protocolo SIAM nº 0025989/2018 INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO: Licenciamento Ambiental 00350/2003/005/2012 Sugestão pelo Deferimento FASE DO LICENCIAMENTO: Revalidação da Licença de Operação - REVLO VALIDADE DA LICENÇA: 10 anos PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO: Processos: 11862/2015 e 26259/2017 Deferidas Aguardando publicações APEF Nº: Não Aplica Reserva legal: Registro no CAR nº MG -3139706-OF216CF503214227BE6D955A86911FB4 Número de Controle do CAR: 39340 emitido em 24/09/2014 às 13:58:27 EMPREENDEDOR: ALTIVO Pedras Ltda CNPJ: 26.183.699/0001-66 EMPREENDIMENTO: ALTIVO Pedras Ltda CNPJ: 26.183.699/0001-66 MUNICÍPIO: Papagaios/MG ZONA: RURAL COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM): LAT/Y 19º2720LONG/X 44º4428LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO: INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO Conforme relatório indicativo de restrição ambiental emitido pelo SIAM em 15/08/2016, cuja cópia encontra-se anexa junto aos autos (fls. 717). BACIA FEDERAL: Rio São Francisco BACIA ESTADUAL: Rio Paraopeba UPGRH: SUB-BACIA: Rio Pará CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE B-01-09-0 Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não metálicos, não associados à extração (Área útil 36.600 m² e número de empregados 81 funcionários). 3 F-06-01-7 Posto de Abastecimento Tanque Aéreo com capacidade para 15 m³ 0 CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO: Sibele dos Santos CREA 113.423/D ART nº 142201200000000548612 RELATÓRIO DE VISTORIA: 93.524/2012 e 48982/2015 DATA: 07/08/2012 e 14/04/2015 EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA Laércio Capanema Marques Analista Ambiental (Gestor) 1148544-8 Isabela Alves Borém Estágio Supervisionado - Rafael Batista Gontijo 1.369.266-0 De acordo: Liana Notari Pasqualini Diretora Regional de Regularização Ambiental Supram CM 1.312.408-6 De acordo: Philipe Jacob de Castro Sales Diretor Regional de Controle Processual 1.365.493-4

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Regularização Ambiental – SURAM Superintendência Regional de Meio Ambiente - SUPRAM

0025989/2018 11/01/2018

Pág. 1 de 16

Rua Espírito Santo, 495 - Centro - Belo Horizonte/MG - CEP: 30160-030 – Telefax (031) 32287700

PARECER ÚNICO Nº 005/2018 Protocolo SIAM nº 0025989/2018

INDEXADO AO PROCESSO: PA COPAM: SITUAÇÃO:

Licenciamento Ambiental 00350/2003/005/2012 Sugestão pelo Deferimento

FASE DO LICENCIAMENTO: Revalidação da Licença de Operação - REVLO

VALIDADE DA LICENÇA: 10 anos

PROCESSOS VINCULADOS CONCLUÍDOS: PA COPAM: SITUAÇÃO:

Processos: 11862/2015 e 26259/2017 Deferidas – Aguardando publicações

APEF Nº: Não Aplica

Reserva legal: Registro no CAR nº MG -3139706-OF216CF503214227BE6D955A86911FB4 Número de Controle do CAR: 39340 emitido em 24/09/2014 às 13:58:27

EMPREENDEDOR: ALTIVO Pedras Ltda CNPJ: 26.183.699/0001-66

EMPREENDIMENTO: ALTIVO Pedras Ltda CNPJ: 26.183.699/0001-66

MUNICÍPIO: Papagaios/MG ZONA: RURAL

COORDENADAS GEOGRÁFICA (DATUM):

LAT/Y 19º27’20” LONG/X 44º44’28”

LOCALIZADO EM UNIDADE DE CONSERVAÇÃO:

INTEGRAL ZONA DE AMORTECIMENTO USO SUSTENTÁVEL X NÃO

Conforme relatório indicativo de restrição ambiental emitido pelo SIAM em 15/08/2016, cuja cópia encontra-se anexa junto aos autos (fls. 717).

BACIA FEDERAL: Rio São Francisco BACIA ESTADUAL: Rio Paraopeba

UPGRH: SUB-BACIA: Rio Pará

CÓDIGO: ATIVIDADE OBJETO DO LICENCIAMENTO (DN COPAM 74/04): CLASSE

B-01-09-0 Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não metálicos, não associados à extração (Área útil 36.600 m² e número de empregados – 81 funcionários).

3

F-06-01-7 Posto de Abastecimento – Tanque Aéreo com capacidade para 15 m³

0

CONSULTORIA/RESPONSÁVEL TÉCNICO: REGISTRO:

Sibele dos Santos CREA 113.423/D ART nº 142201200000000548612

RELATÓRIO DE VISTORIA: 93.524/2012 e 48982/2015 DATA: 07/08/2012 e 14/04/2015

EQUIPE INTERDISCIPLINAR MATRÍCULA ASSINATURA

Laércio Capanema Marques – Analista Ambiental (Gestor) 1148544-8

Isabela Alves Borém – Estágio Supervisionado -

Rafael Batista Gontijo 1.369.266-0

De acordo: Liana Notari Pasqualini Diretora Regional de Regularização Ambiental Supram CM

1.312.408-6

De acordo: Philipe Jacob de Castro Sales Diretor Regional de Controle Processual

1.365.493-4

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1. INTRODUÇÃO

Este parecer único refere-se à Revalidação da Licença de Operação requerida pela empresa ALTIVO

Pedras Ltda, para sua unidade de Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não metálicos, não associados à extração - beneficiamento de pedras (ardósia), em operação desde 1986, em área rural no município de Papagaios/MG. As atividades industriais iniciaram-se no local em 1986, com o objetivo de atender a demanda no setor de beneficiamento de ardósia para a produção de pedras de revestimentos, destinadas ao mercado exterior.

2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

A empresa ALTIVO Pedras Ltda está implantada em zona rural de Papagaios, no limite da zona urbanizada, no setor sul da cidade, destinada conforme DN COPAM nº 74/2004 às atividades de

Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não metálicos, não associados à extração - beneficiamento de pedras (ardósia), e consiste basicamente nas operações de corte, perfuração, aplainamento e calibragem das placas de ardósia, para a obtenção de lajões, telhas, pisos, pedras de revestimento e tampos utilizados em mesas de bilhares, com capacidade nominal instalada para 30.000 m²/Mês, correspondente à Classe 3, pelo porte e potencial poluidor. Ocupa uma área total de 36.600 m². Nesta área, encontram-se o setor de beneficiamento, que funciona em três galpões, com uma área próxima de 8.300 m², onde está montada a linha de produção. Tem-se ainda, dois galpões menores, com cerca de 660 m² onde ficam os equipamentos de suporte mecânico. O escritório, sala de reuniões e refeitório totalizando 420 m², aproximadamente. Portanto, o total de área construída, é de 9.380 m². O empreendimento conta ainda com uma área de cerca de 5.000 m², para a deposição do efluente líquido (material depositado nos tanques). A produção nominal está entorno de 11.500 m²/mês (onze mil e quinhentos por mês) de lajão e pisos (produtos principais), 500 peças/mês (rodapé, peças para sinucas, vasos, jardineiras, bancos, pias) e 100 metros/mês de rodapés, amostras e rodapé (produtos secundários). Conforme informado no RADA o percentual de utilização da capacidade instalada dos últimos dois anos ficou em 85% (oitenta e cinco por cento) desta capacidade. Conta atualmente com 81 (oitenta e um) funcionários sendo 59 integrantes da área de produção, 20 administrativos e 2 terceirizados, em regime de trabalho em um turno de 08 horas/dia. Os equipamentos utilizados na linha de produção são:

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A matéria prima utilizada no processo produtivo corresponde à lajões de ardósia provenientes da empresa Mineração Porto da Formiga Ltda., mina do Grupo Altivo Pedras, possuidora do certificado de LO nº 014/2009, em processo de revalidação junto à SUPRAM ASF, via processo administrativo PA nº 01433/2002/004/2017, com consumo máximo de 3.593 m³ de lajinha bruta. Há ainda o consumo de água proveniente de dois poços artesianos, sendo um deles localizado no ponto de coordenadas geográficas: Lat.19º27'19'' S e Long. 44º44'33'' W, e o outro localizado no ponto de coordenadas geográficas: Lat.19º27'24'' S e Long. 44º44'43'' W., que juntos possuem autorização para captar uma vazão máxima de 3.443 m³/mês. Conforme informado no RADA, o consumo hídrico médio do empreendimento, gira em torno de 3.230 m³/mês, distribuído na seguinte forma: processo produtivo (consumo estimado em 2.874 m³/mês), lavagem de piso e equipamentos (consumo estimado em 132 m³/mês) e consumo humano (consumo médio mensal estimado em 220 m³/mês). A energia elétrica é fornecida exclusivamente pela CEMIG com consumo médio mensal em 400 kW. O óleo diesel consumido pelo empreendimento é fornecido pelas empresas RELUB e REPELUB com consumo médio mensal em 20 m³/mês. Este óleo é armazenado em um tanque aéreo com capacidade total para 15 m³, instalado sob uma cobertura metálica, com piso impermeabilizado e contido com bacia de retenção com sistema de tratamento composto por caixa de separação de água e óleo, devidamente regularizado junto à Secretaria de Meio Ambiente através da Certidão de Dispensa nº 2119830/2013 válida até 09/10/2018. A madeira utilizada é fornecida pela Altivo Pedras Ltda possuidora da Certidão de dispensa nº 1216555/2016 válida até 28/11/2020 (folha nº 1103) para a atividade de silvicultura em uma área de 245,02 ha – fazenda Altivo Pedras., com consumo médio mensal de 25 m³/mês. O empreendedor apresentou também cópia do certificado de registro nº 255397 (folha nº 1105) válido até 31/01/2018, para consumo de produtos e subprodutos da flora e artefatos de madeira, tacos, espetos, caixas para embalagens, estrados e armações de madeira e assemelhados. São consumidos ainda 07 unidades de disco diamantado e 12 unidades/mês de seguimento diamantado fornecidos pela empresa DIAMOND King. A empresa é possuidora do Certificado Técnico Federal nº 5942828 (folha nº 1106). Encontra-se anexo aos autos cópia do pedido de análise do projeto ao Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais – Projeto PT 182/13 datado de 07/10/2016 (folha nº 1107) solicitando a reanalise do projeto. Em 20/07/2006 foi concedida pelo COPAM a ALTIVO Pedras Ltda., o certificado de Licença de Operação nº 311/2006 válido até 20/07/2012, conforme processo administrativo PA nº 00350/2003/003/2005, e em 17/04/2012 a empresa ingressou junto à SUPRAM CM a formalização de seu pedido de renovação, sendo esta a única licença a ser revalidada neste processo de licenciamento.

Durante a validade da LO nº 311/2006 vincenda não houve ampliação da capacidade produtiva e nem modificação de processo, conforme informado no RADA.

Em 07/08/2012 foi realizada vistoria no empreendimento (AF nº 93524/2012), complementada pela vistoria: AF nº 48982/2015 datado de 14/04/2015.

A elaboração, deste parecer único, se baseou na avaliação dos estudos ambientais apresentados - RADA (Relatório de Avaliação e Desempenho Ambiental) protocolado em 17/04/2012, nas

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observações feitas durante as vistorias técnicas ao empreendimento em 07/08/2012 e 14/04/2015 e, também, nas respostas às informações complementares solicitadas através dos Ofícios SUPRAM SISEMA nº 1298/2012, 1537/2013, 861/2014, 021/2015 e 1680/2016 datados de 13/07/2012, 14/10/2013, 16/07/2014, 07/01/2015, 16/09/2016, 17/11/2016; 13/12/2016; 03/02/2017; 17/08/2017 e 05/09/2017 remetidas a esta Superintendência em 19/09/2012 (Protocolo R297572/2012), 20/12/2012 (protocolo R332850/2012), 18/06/2013 (protocolo R395197/2013), 11/07/2013 (protocolo R404582/2013), 21/02/2014 (protocolo R0048003/2014), 24/02/2014 (Protocolo R0049007/2014), 10/10/2014 (protocolo R0294940/2014), em 13/10/2014 (protocolo R0296579/2014), em 19/03/2015 (protocolo R0332365/2015), em 29/10/2015 (protocolo R0502227/2015), 17/11/2016 sob protocolo R0337777/2016; em 13/12/2016 (protocolo R0362500/2016); em 03/02/2017 (protocolo R0037416/2017); 17/08/2017 (protocolo R0214184/2017) e em 05/09/2017 (protocolo R0233158/2017) sendo, este último considerado, satisfatório para a conclusão deste Parecer Único.

3. DESCRIÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO

O beneficiamento inicia-se com o recebimento do material bruto, fornecido pela empresa Mineração Porto da Formiga Ltda, possuidora da LO nº 14/2009 em processo de revalidação junto à SUPRAM ASF via processo administrativo PA nº 01433/2002/004/2017. O material bruto, formado por lajões de ardósia preta, cinza ou ferrugem, chegam à área de estocagem e

são organizadas e classificadas, segundo seu formato, sua coloração e dureza e posteriormente são transportadas com auxílio das empilhadeiras para as máquinas de corte. Os lajões com dimensões próximas de 2,30 x 1,40 m são destinados às serras e calibradoras e preparados para a exportação. Os lajões menores, de ardósia “matacão”, são estocados no Galpão 4, onde são serrados, em placas média de 1,40 x 0,85 m, utilizadas em mesa de bilhar, que seguem em carrinho de mão para as furadeiras; onde recebem sete furos. Em seguida são levados para as calibradoras, onde é feito o desbastamento, que define a espessura das placas, e em seguida a calibração das mesmas. Depois de calibradas, as peças são conduzidas às serras manuais para um corte arrendodado (dois em cada peça) e passam em seguida para as lixadeiras manuais para o acabamento final. Os lajões menores, de ardósia preta, cinza, ferrugem, vinho ou verde, são direcionados para as serras visando à produção de pisos em tamanhos padrões como: 60x40; 50x50; 40x40; 30x15, etc, e telhas geralmente no tamanho 25x50 cm. As telhas são passadas nas guilhotinas e furadas em seguida. Os pisos podem ser naturais, escovados, calibrados ou envelhecidos. As peças prontas vão para área de expedição onde são colocadas em engradados de madeira. No interior deste galpão, está montada uma pequena marcenaria para a finalização dos engradados. Na expedição, os engradados são carregados por empilhadeiras e colocados em containeres, destinados aos portos de embarque, por transporte rodoviário. O rejeito de todas as operações, formado por “cacos” de ardósia, é enviado para a empresa Slatewise Ltda., para a ser transformado em britas 2, 1 e 0, utilizadas na construção civil. Foi-nos apresentado cópia da AAF nº 03448/2015 em nome da empresa Slatewise Ltda válida até 23/07/2019. (Folha 659).

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A água de resfriamento das serras é conduzida através de canaletas, de cimento, abertas no piso dos galpões e direcionada para os tanques de decantação, de onde retorna em circuito fechado, após a sua decantação.

4. ACOMPANHAMENTO DAS CONDICIONANTES

A empresa iniciou suas atividades em 1986 no município de Papagaios. Em 20/07/2006 foi concedida a licença de operação para a atividade de aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de ardósia, LO nº 311/2006 via processo administrativo PA nº 00350/2003/003/2005, sendo esta a única licença a ser revalida, neste processo de regularização ambiental.

Quando da concessão da LO nº 311, pelo COPAM, foram listados condicionantes e definidos os respectivos prazos para o cumprimento de cada uma delas, tendo sido verificado:

Condicionante nº 01: “Manter o programa de umidificação de matéria prima e aspersão de água nas vias internas de circulação, principalmente no período de seca”.

Comentários: A empresa apresentou relatório fotográfico comprovando o atendimento a esta condicionante, conforme oficio protocolado em 01/03/2007 sob nº F017025/2007. A empresa atualmente utiliza continuamente caminhão pipa e aspersores fixos para realizar esta aspersão e umidificação da matéria prima e vias internas de circulação.

Condicionante nº 02: “Implantar sistema de tratamento de esgoto sanitários, composto por fossa séptica, filtro anaeróbio e sumidouro de acordo com projeto apresentado”. Comentários: A empresa apresentou relatório fotográfico comprovando o atendimento a esta condicionante, conforme oficio protocolado em 01/03/2007 sob nº F017025/2007, foram instalados 4 sistemas de fossa séptica e filtro anaeróbio pré-fabricados adquiridos da empresa Fibrasil Indústria e Comércio Ltda, que comporta todos os setores da empresa. Estas fossas foram instaladas nas seguintes unidades:

• uma para atender ao Galpão 4,

• uma para atender ao escritório e o Galpão 3,

• uma para atender aos Galpões 1 e 2 e;

• uma para atender a oficina mecânica. Condicionante nº 03: “Adequar a Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos Industriais existentes de acordo com as propostas e projetos apresentados no PCA”.

Comentários: A empresa apresentou relatório fotográfico comprovando o atendimento a esta condicionante, conforme oficio protocolado em 01/03/2007 sob nº F017025/2007. Trata-se de quatro tanques de decantação, que juntos possuem 3.585 m², sendo eles: tanque 1 com área de sedimentação de 602 m², tanque 2 com área de 913 m², tanque 3 com área de 500 m² e por fim tanque 4, o maior deles, com área de 1.570 m². O resíduo decantado é destinado à indústria cerâmica e também aplicado como corretivo de solo para a agricultura. Já a água tratada retorna ao processo em circuito fechado.

Condicionante nº 04: “Revitalizar a cortina verde existente de acordo com as propostas apresentadas no PCA”. Comentários: A empresa apresentou relatório fotográfico comprovando o atendimento a esta condicionante, conforme oficio protocolado em 01/03/2007 sob nº F017025/2007. A cortina verde foi

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implantada conjugada a um projeto de paisagem composto por gramas e espécies arbustivas combinada com matacões de ardósia naturais, proporcionando um efeito limpo e harmônico.

Condicionante nº 05: “Apresentar cópia das Licenças de Operação ou Autorização de Funcionamento das empresas fornecedoras de matéria prima”. Comentários: A empresa protocolou em 14/12/2006 sob nº F095917/2006 cópia das licenças ambientais das empresas fornecedoras de matéria-prima, à época. Neste sentido consideramos atendida esta condicionante. Conforme informado anteriormente, o atual fornecedor de matéria prima para a Altivo Pedras è a empresa Mineração Porto da Formiga Ltda , possuidora da LO nº 14/2009, em fase de revalidação junto à SUPRAM ASF.

Condicionante nº 06: “Renovar e apresentar cópia da outorga para uso de águas públicas, expedida pelo IGAM sempre que houver expirado o prazo de validade da respectiva autorização”. Comentários: A empresa apresentou em 01/03/2007, protocolo sob nº F017025/2007, cópia das publicações das portarias de outorgas, certificados nº 00900/2006 e 00901/2006 autorizando a explotação das seguintes vazões: 3,2 m³/h e 15 m³/h, respectivamente. Deste modo consideramos cumprida a referida condicionante. Condicionante nº 07: “Efetuar o monitoramento dos efluentes líquidos, resíduos sólidos e ruídos conforme programa definido no Anexo II”. Comentários: A empresa apresentou, durante a validade da sua LO, os respectivos monitoramentos, nas frequências solicitadas, em relação aos efluentes líquidos de origem sanitárias, oleosas, industriais, resíduos sólidos e ruídos ambientais. Deste modo consideramos cumprida a referida condicionante. Durante a validade desta licença foi-nos apresentado os seguintes protocolos com os laudos de monitoramento:

• 2007 – F017025/2007,

• 2011 – Protocolos R075222/2011, R176227/2011, R184616/2011,

• 2012 – Protocolo R264317/2012,

• 2013 – Protocolos R350536/2013, R383708/2013, R420196/2013, R433091/2013;

• 2014 – protocolos R0105990/2014, R0194844/2014, R0260101/201 e em;

• 2015 – protocolos R0272116/2015, R0343866/2015, R0380433/2015, R0492936/2015;

• 2016 – protocolos R144113/2016, R224446/2016; R247563/2016 e R0304035/2016;

• 2017 – protocolos R0021282/2017; R0109576/2017; R0175336/2017 e R0188078/2017

5. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SISTEMAS DE CONTROLE AMBIENTAL

A licença LO nº 311/2006, objeto do processo administrativo PA nº 00350/2003/003/2005 emitida pelo COPAM, condicionou ao gerenciamento de resíduos sólidos, ao monitoramento da pressão sonora no entorno do empreendimento e ao controle e tratamento dos efluentes líquidos oleosos, industriais e sanitários.

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5.1 Efluentes Líquidos

São gerados efluentes líquidos de origem industriais provenientes das operações de corte, calibragem e polimento das peças, efluentes sanitários gerados pelos funcionários, águas pluviais dos pátios e instalações prediais e efluentes oleosos provenientes da área de lavação, lubrificação e abastecimento de veículos e equipamentos. Efluentes industriais: As operações de serragem, calibragem, aplainamento e furação das peças de ardósia, geram pó fino que juntamente com a água de resfriamento, formam uma polpa com alto grau de turbidez, com aproximadamente 15 a 18% de sólidos. Esta polpa é gerada em cada equipamento, distribuídos em diversos pontos dos galpões, sendo recolhida em canaletas de cimento abaixo do nível do piso de cada galpão e conduzida por gravidade até os tanques de decantação, não havendo nenhum tipo de descarte. O efluente pós-tratado é bombeado para ser reutilizado no processo produtivo, ficando em circuito fechado. A reposição de água ocorre em decorrência da evaporação e perdas ocasionais, que em média correspondem à 10% do volume total, ou seja, em média de 61,5 m³/dia. A polpa obtida após a decantação da água é destinada em parte para corretivo e fertilizante agrícola nas plantações de eucalipto cultivadas pela própria empresa e outra parte destinada à empresa Altivo Cerâmica, possuidora da AAF nº 02772/2015 válida até 15/06/2019, misturada na argila para fabricação de tijolos cerâmicos. Efluente sanitário: São coletados pela rede de esgoto interna e é direcionado para quatro conjuntos de tratamento compostos por fossa séptica, filtro anaeróbio com o descarte do efluente tratado em sumidouro, que atendem aos seguintes setores: Galpão 4, escritório e o Galpão 3, Galpões 1 e 2 e uma para atender a oficina mecânica. Monitoramentos dos últimos anos, realizados durante a validade da licença de operação, apontaram conformidades quanto aos parâmetros de lançamento analisados, porém, em grande parte, apenas para uma fossa séptica monitorada, conforme laudos protocolados em: 22/12/2011 (protocolo R184616/2011), 05/06/2012 (protocolo R264317/2012), 15/04/2013 (protocolo R383708/2013), 20/09/2013 (protocolo R0433091/2013), 05/09/2014 (protocolo R0260101/2014), 07/04/2015 (protocolo R0343866/2015), 20/01/2017 (protocolo R0021282/2017). Considerando que o empreendedor deveria protocolar com frequência SEMESTRAL, os laudos de monitoramento, para TODOS os sistemas de tratamento, e que conforme relatado acima, apresentou em boa parte da validade da sua LO, somente o monitoramento de apenas um conjunto de fossa séptica/filtro anaeróbio, deixando de monitorar os demais conjuntos existentes foi aplicada a penalidade de multa simples, por descumprimento da condicionante, conforme auto de infração nº 87708/2018. Assim, estamos sugerindo, em condicionante deste parecer, que o empreendedor mantenha a frequência e os parâmetros de monitoramento, de TODOS os sistemas de tratamento dos efluentes líquidos sanitários instalados. O último laudo foi-nos apresentado em 19/07/2017 sob protocolo R0188078/2017 que apontou:

• Oficina mecânica: Boletins nº 3104-2017 e 3105-2017 – Para a maioria dos parâmetros analisados demonstraram que o efluente na saída da ETE está de acordo com os VMP definidos pela DN COPAM nº 001/2008, com exceção do parâmetro: Surfactantes (saída: 2,17 mg/L);

• Escritório: Boletins nº 3106-2017 e 3107-2017 – Todos os parâmetros analisados demonstraram que o efluente na saída da ETE está de acordo com os VMP definidos pela DN COPAM nº 001/2008;

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• Produção: Boletins nº 3108-2017 e 3108-2017 – Todos os parâmetros analisados demonstraram que o efluente na saída da ETE está de acordo com os VMP definidos pela DN COPAM nº 001/2008;

• Galpão 4: Boletins nº 3530/2016 e 3531/2016 – Não houve vazão suficiente para realizar amostragem;

Águas Pluviais: São coletadas por canaletas de concreto armado e travessias em tubulação de concreto que as conduzem para drenagem natural do terreno indo desaguar nas bacias de decantação existentes. Durante nossa vistoria, constatou-se a necessidade de implantação de escada de dissipação de energia e canaletas de condução do efluente pluvial antes de seu descarte na bacia de decantação existente, no plator superior do empreendimento. Tal solicitação será objeto de condicionante deste parecer. Águas provenientes da lavação e lubrificação dos veículos e equipamentos: São recolhidas por sistema único que as encaminha para caixa separadora de óleo/graxa. Esta caixa separadora está instalada na parte inferior da área de oficina e lavagem de equipamentos e veículos. O efluente tratado é direcionado para a bacia de decantação de águas pluviais. A empresa vem realizando no decorrer da validade da sua LO o monitoramento na saída da caixa SAO, cujos resultados, apontaram, para a maioria dos parâmetros avaliados, valores dentro dos limites legais de lançamento, conforme exigido pela Deliberação Normativa Conjunta COPAM/CERH-MG N.º 1, de 05 de Maio de 2008. O último laudo foi-nos apresentado em 19/07/2017 sob protocolo R0188078/2017 e apontou para a maioria dos parâmetros avaliados atendimento aos limites legais, com exceção do parâmetro: Sólidos Suspensos. 5.2 Ruídos O ruído ambiental é proveniente do processo industrial, basicamente dos motores elétricos e das máquinas automáticas que trabalham cortando, calibrando, polindo e furando as peças e parte provenientes da movimentação dos veículos de transporte dos materiais bruto e produtos acabados. A empresa realiza o monitoramento do nível de ruído no entorno do empreendimento. Este monitoramento tem a finalidade de identificar a situação atual, diagnosticando como é a ocorrência do ruído gerado no interior da empresa e sua interferência junto à comunidade. Os pontos externos de medições são listados abaixo: - Ponto 01: situado na parte externa direita do empreendimento próximo ao tanque de decantação; - Ponto 02: situado na parte externa do empreendimento atrás do tanque de armazenagem de óleo diesel; - Ponto 03: situado na parte central traseira do empreendimento, próximo à oficina mecânica; - Ponto 04: situado na parte externa frontal do empreendimento em frente a rodovia Papagaio-Maravilhas

Em consulta ao SIAM – Sistema Integrado de Informação Ambiental, constatamos que a empresa vem apresentando de forma regular o monitoramento da pressão sonora conforme frequência definida na sua LO. O último laudo apresentado foi protocolado junto a SUPRAM CM em 12/04/2017 sob protocolo nº R0109576/2017, que apontou cumprimento aos padrões definidos pela Lei Estadual nº 10.100/90 e Norma Brasileira ABNT/NBR 10.151/2000.

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5.3 Resíduos Sólidos Os resíduos sólidos são caracterizados por: rejeitos das operações de cortes das lajotas, por aparas de ardósia e material acabado refugado no controle de qualidade, lama proveniente da decantação do efluente líquido industrial, lama proveniente do tratamento do efluente sanitário, lodo e óleo provenientes da rampa de lavação de veículos e equipamentos, sucatas de metais, resíduos de embalagens e restos de plásticos, resíduos de varrição da fábrica e lixo doméstico em geral. A lama proveniente da decantação do efluente líquido industrial é destinado em parte para a empresa Altivo Florestas, usada como corretivo e fertilizante agrícola nas plantações de eucalipto e outra parte para Altivo Cerâmica (AAF Nº 02772/2015 – Válida até 15/06/2019) que o utilizam na fabricação de tijolos (cerâmica vermelha), blendando às argilas. Os resíduos sólidos compostos por pedras danificadas, rejeitos das operações de cortes das lajotas, por aparas de ardósia e material acabado refugado no controle de qualidade, são destinados à empresa Slatewise Ltda., para a ser transformado em britas 2, 1 e 0, utilizadas na construção civil. Foi-nos apresentado cópia da AAF nº 03448/2015 em nome da empresa Slatewise Ltda válida até 23/07/2019. (Folha 659). O lodo proveniente do tratamento do efluente líquido sanitário, bem como a lama proveniente da caixa SAO são recolhidas por empresa especializada devidamente licenciada. O último serviço de recolhimento do lodo e da lama foi realizado pela empresa Desentupidora Palmira Ltda., possuidora da Revalidação da Licença Ambiental de Operação emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Betim, com validade até 10/10/2018 – Certificado nº 008/2012, conforme Manifesto para transporte de resíduos (folha 944/945 dos autos). As sucatas de metais são encaminhadas para a empresa Kênia Aparecida Delgado Ferreira – ME possuidora da Certidão de Dispensa nº 0083242/2014 válida até 27/02/2018.

Lixo doméstico: Composto basicamente por papéis de escritório e resíduos da varrição dos pisos são coletados em lixeiras (coleta seletiva) e posterior recolhimento pelo serviço público municipal. Cabe informar que a Prefeitura Municipal de Papagaios é possuidora da Autorização Ambiental de Funcionamento destinada ao tratamento e/ou disposição final de resíduos sólidos urbanos - PA/Nº 03334/2005/005/2017 - Classe 1 c om validade até 04/10/2021.

5.4 Outras instalações

Há no empreendimento um posto de abastecimento de óleo diesel com capacidade de 15.000 litros, que se encontra instalado em área com piso impermeabilizado, protegido por canaletas que direciona a água pluvial e a água de lavagem para um sistema de caixa de recuperação de óleo e graxa, devidamente regularizado junto à SUPRAM CM conforme certidão de dispensa nº 2119830/2013 válida até 09/10/2018. Foi-nos apresentado cópia do protocolo do formulário de segurança contra incêndio e pânico de projeto técnico, junto ao Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais (folhas 353/354). Posteriormente o empreendedor protocolou sob nº R0296579/2014 seu pedido de vistoria Final junto ao Corpo de Bombeiros do Estado de Minas Gerais (folha 542). Em 07/10/2016 a empresa teve que solicitar a reanálise do projeto PT 182/13 e neste sentido o empreendedor está aguardando a emissão do respectivo Certificado de vistoria final.

6. UTILIZAÇÃO DE RECURSO HÍDRICO O empreendimento faz uso de recursos hídricos provenientes de dois poços subterrâneos, conforme definido abaixo:

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• Processo nº 11862/2015, cuja análise foi pelo deferimento da autorização de direito de uso de águas públicas estaduais, conforme parecer técnico protocolo nº 105801/2017, no ponto de captação: Lat. 19º27'24,7 S e Long. 44º44'43,99"W, vazão outorgada de 15,00 m³/h, durante o tempo de captação de 06:15 horas/dia, perfazendo uma vazão total de 2.812 m³/mês.

• Processo nº 26259/2017, cuja análise foi pelo deferimento da autorização de direito de uso de águas públicas estaduais, conforme parecer técnico protocolo nº 1415091/2017, no ponto de captação: Lat. 19º27'19,57” S e Long. 44º44'33,95"W, vazão outorgada de 3,2 m³/h, durante o tempo de captação de 06:35 horas/dia, perfazendo uma vazão total de 631 m³/mês.

Conforme informado no RADA, o consumo hídrico médio do empreendimento, gira em torno de 3.230 m³/mês, distribuído na seguinte forma: processo produtivo (consumo estimado em 2864 m³/mês – Altivo Pedras e Slatewise Ltda), lavagem de piso e equipamentos (consumo estimado em 132 m³/mês) e consumo humano (consumo médio mensal estimado em 220 m³/mês). Nestas condições a vazão outorgada é suficiente para a manutenção do empreendimento (volume outorgado de 3443 m³/mês). Destaca-se que as outorgas encontram com suas análises concluídas aguardando a publicação da concessão da licença de operação para definição de prazo de validade.

7. RESERVA LEGAL

O empreendedor providenciou o cadastro da área de RL do imóvel no âmbito do Sistema Nacional de informação sobre Meio Ambiente, com registro público eletrônico por meio do Cadastro Ambiental Rural (CAR) – em consonância com Artigo 29. da Lei 12.651/2012. Desta forma foi gerado o registro CAR MG -3139706-OF216CF503214227BE6D955A86911FB4 - Número de Controle do CAR: 39340 emitido em 24/09/2014 às 13:58:27. 7.1 – Área de Preservação Permanente – APP A unidade industrial da ALTIVO Pedras Ltda não está inserida em área de preservação permanente.

8. COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Trata-se de empreendimento que não é de significativo impacto ambiental, não tendo sido o processo instruído com EIA/RIMA, não havendo neste caso a incidência da compensação referida no art. 36 da Lei nº 9.985/2000 (Lei do SNUC).

9. ESTUDOS ESPELEOLÓGICOS DO EMPREENDIMENTO Foi-nos apresentado como informação complementar – Protocolo R0362500/2016 datado de 13/12/2016 – folhas 777 à 838 dos autos o estudo espeleológico. O objetivo deste estudo foi emitir um laudo técnico sobre a geologia local e do possível potencial espeleológico e arqueológico do empreendimento, investigando a existência ou não de cavidades naturais subterrâneas e de traços ou vestígios da existência de povos tradicionais anteriores às atividades socioeconômicas existentes na região, em especial no raio de interferência de 250 metros do empreendimento.

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Neste sentido, foram realizadas consultas à Sociedade Brasileira de Espeleologia – SBE através do Cadastro Nacional de Cavidades, com o intuito de se informar sobre as cavidades já cadastradas nesta área, que por cadastro não foi verificada a existência das mesmas neste perímetro. Em seguida foi realizada análise sobre a geologia local verificando-se a compatibilidade dos tipos litológicos locais e a formação de estruturas e/ou feições características de áreas cársticas, com posterior visita ao local, com caminhamentos a pé, percorrendo os terrenos da própria empresa e do entorno na tentativa de identificar “in loco” possíveis existências de cavernas ou cavidades ou feições cársticas, vestígios arqueológicos que identificasse ter essa região potencial para tais feições e/ou situações. O entorno do empreendimento, constata-se tratar de área bem antropizada, sendo cortada pela Rodovia MG-060. Há ainda a presença dos seguintes empreendimentos: antiga Madeireira Campos, depósito de materiais, Slatewise – Britadora de ardósia, Auto Molas Papagaio – Manutenção em caminhões (troca molas, chassi), Alto Posto 89 – Posto de abastecimento de combustível e Fazenda de Criação de Gado de Corte e Leiteiro e plantações de eucalipto. O estudo apresentado foi realizado no dia 07/12/2016, e abrangeram como área de Prospecção, o empreendimento, seu limite inicial (ADA) acrescido do entorno de 250 metros, com metodologia adequada, atendendo assim a Legislação Ambiental em vigor. Estes estudos foram apresentados visando a obtenção por parte do empreendedor para a obtenção da Revalidação da sua Licença de Operação via processo administrativo PA nº 00350/2003/005/2012. Segundo os estudos, sob responsabilidade da Engenheira de Minas e Segurança do Trabalho: Sibele dos Santos – CREA nº 113.423/D – ART nº 14201600000003473970 apontou que o ambiente geológico específico dessa área corresponde à ocorrência de depósitos argilo-arenoso avermelhados com horizontes conglomeráticos localizados (cascalhos) e com desenvolvimento local de processos de laterização, representado por horizontes métricos de latossolos avermelhados. Portanto, não correspondendo a uma área cárstica com presença de feições características e nem qualquer tipo de abrigo que pudesse em alguma época do passado ou atualmente serem utilizados como tal por populações ditas tradicionais ou antigas e/ou mesmo pela fauna da região. Vários caminhamentos foram realizados na área do entorno da empresa, percorrendo-se drenagens naturais, caminhos e estradas, nos quais não foram encontradas cavernas, cavidades, ou estruturas típicas de áreas cársticas como: dolinas, lapiás, desfiladeiros, abismos etc. A empresa localiza-se em área com potencial restrito, uma vez que se encontra em área industrial e urbanizada, com alto grau de alterações antrópicas, o que reduz consideravelmente a possibilidade da observação de feições espeleológicas.

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10. ANUÊNCIA DO INSTITUTO DO PATRIMONIO HISTORICO E ARTISTICO NACIONAL - IPHAN

A empresa apresentou em 31/08/2017 cópia da anuência emitida pelo IPHAN – Ofício /GAB/IPHAN/MG nº 089/2017 dando prosseguimento ao pedido de Revalidação da licença de Operação do empreendimento.

11. ANUÊNCIA DO INSTITUTO ESTADUAL DO PATRIMONIO HISTORICO E ARTISTICO - IEPHA/MG

A empresa apresentou em 28/04/2017 cópia do Oficio GAB. PR. Nº 401/2017 emitido pelo IEPHA manifestando pelo prosseguimento do processo de REVLO pelo empreendimento, via FOBI nº 105455/2012.

12. CONTROLE PROCESSUAL

O presente processo administrativo visa a obtenção da Renovação de Licença de Operação por parte da ALTIVO PEDRAS LTDA para as atividades de “Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não metálicos, não associados à extração” e “Posto de Abastecimento”, códigos B-01-09-0 e F-06-01-7 respectivamente na DN 74/04 do COPAM, no município de Papagaios/MG, classificado como de classe 3. O processo está instruído com a documentação exigível pela legislação pertinente, estando apto assim a ser analisado. O Formulário de Caracterização do Empreendimento fora corretamente preenchido (fls. 1145 - 1147), assinado pela Consultora, com procuração na folha 778. Foram protocolados todos os documentos exigidos no Formulário de Orientação Básica – FOB (fl. 354 - 355). Verifica-se que foi dada a devida publicidade ao pedido de licenciamento nos termos da resolução CONAMA nº 6 de 1986 e DN COPAM nº 13/95 através da publicação em jornal de grande circulação (fl. 166) e no Diário Oficial (fl. 1156). A resolução SEMAD nº 412, prevê em seu art. 11 que “Não ocorrerá a formalização do processo de AAF ou de licenciamento ambiental, bem como dos processos de autorizações de uso de recursos hídricos e

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intervenções em recursos florestais, nas seguintes hipóteses, configuradas isoladamente ou em conjunto”. Desta sorte fora emitida Certidão Negativa de Debito Ambiental nº 1392826/2017 que atesta que o empreendedor não possui qualquer débito decorrente de aplicação de multas por infringência à legislação ambiental, que consta à folha 1157. O empreendedor encontra-se inscrito do Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras do meio ambiente, do IBAMA, conforme consta no documento da folha 1106. Os custos indenizatórios de análise do licenciamento ambiental foram devidamente quitados, bem como os emolumentos. Haverá uso de recurso hídrico estadual, formalizado por meio dos Processos de Outorga nº 11862/2015 e 26259/2017, tendo parecer técnico e jurídico favorável. Os referidos processos de outorga vinculados estão sendo deferidos juntamente a este Parecer Único. Não haverá supressão de vegetação. O imóvel encontra-se em área rural, motivo pelo qual se faz necessário seu cadastro no CAR (fl. 1035).

13. CONCLUSÃO

A equipe interdisciplinar da Supram Central Metropolitana sugere o deferimento desta Licença Ambiental

na fase de Revalidação da Licença de Operação, para o empreendimento ALTIVO Pedras Ltda para a

atividade de “Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não

metálicos, não associados à extração - beneficiamento de pedras (ardósia)”, no município de

Papagaios/MG, pelo prazo de 10 anos, vinculada ao cumprimento das condicionantes e programas

propostos.

Oportuno advertir ao empreendedor que o descumprimento de todas ou quaisquer condicionantes

previstas ao final deste parecer único (Anexo I e II) e qualquer alteração, modificação e ampliação sem a

devida e prévia comunicação a Supram Central Metropolitana, tornam o empreendimento em questão

passível de autuação.

Cabe esclarecer que a Superintendência Regional de Regularização Ambiental Central Metropolitana, não

possui responsabilidade técnica e jurídica sobre os estudos ambientais apresentados nesta licença,

sendo a elaboração, instalação e operação, assim como a comprovação quanto a eficiência destes de

inteira responsabilidade da(s) empresa(s) responsável(is) e/ou seu(s) responsável(is) técnico(s).

Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção, pelo requerente,

de outras licenças legalmente exigíveis. Opina-se que a observação acima conste do certificado de

licenciamento a ser emitido.

12. ANEXOS

Anexo I. Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da ALTIVO Pedras Ltda

Anexo II. Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da ALTIVO

Pedras Ltda

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ANEXO I

Condicionantes para Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da ALTIVO Pedras Ltda

Empreendedor: ALTIVO Pedras Ltda

Empreendimento: ALTIVO Pedras Ltda

CNPJ: 26.183.699/0001-66

Município: Papagaios/MG

Atividade(s): Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não metálicos, não associados à extração - beneficiamento de pedras (ardósia).

Código(s) DN 74/04: B-01-09-0

Processo: 00350/2003/005/2012

Validade: 10 anos Referencia: Condicionantes da Revalidação da Licença de Operação

ITEM DESCRIÇÃO PRAZO*

01

Efetuar o monitoramento dos efluentes líquidos, resíduos sólidos e ruídos conforme programa definido no anexo II.

Durante a validade da licença

02

Implantar escada de dissipação de energia e canaletas de condução do efluente pluvial antes de seu descarte na bacia de decantação existente, no plator superior do empreendimento. Deverá ser protocolado junto à SUPRAM CM relatório técnico fotográfico comprovando a execução desta condicionante.

30 (trinta) dias.

03

Implantar mureta de proteção junto à bombona de combustível. Deverá ser protocolado junto à SUPRAM CM relatório técnico fotográfico comprovando a execução desta condicionante.

30 (trinta) dias.

04

Implantar em todas as bacias de decantação guarda-corpo, conforme normas Técnicas pertinentes. Deverá ser protocolado junto à SUPRAM-CM relatório técnico-fotográfico comprovando a execução desta condicionante.

90 (noventa) dias.

(*) Os prazos das condicionantes são contados a partir da data de publicação da licença, salvo disposição especifica

em contrário.

O não atendimento aos itens especificados acima, assim como o não cumprimento de qualquer dos itens do PCA apresentado ou mesmo qualquer situação que descaracterize o objeto desta licença, sujeitará a empresa á aplicação das penalidades previstas na Legislação Ambiental e ao cancelamento da Licença de Operação obtida;

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ANEXO II

Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação (REVLO) da ALTIVO

Pedras Ltda

Empreendedor: ALTIVO Pedras Ltda

Empreendimento: ALTIVO Pedras Ltda

CNPJ: 26.183.699/0001-66

Município: Papagaios/MG

Atividade(s): Aparelhamento, beneficiamento, preparação e transformação de minerais não metálicos, não associados à extração - beneficiamento de pedras (ardósia).

Código(s) DN 74/04: B-01-09-0

Processo: 00350/2003/005/2012

Validade: 10 anos Referencia: Programa de Automonitoramento da Revalidação da Licença de Operação

1 - Efluentes Líquidos

Local de Amostragem Parâmetros

Frequência da amostragem

Saída do sistema de tratamento

de esgoto sanitário (filtro

anaeróbio) para os pontos de

lançamentos

Fossas 1, 2, 3 e 4

pH, DBO, DQO, sólidos sedimentáveis, sólidos em

suspensão, óleos e graxas, ABS. Semestral

1ª medição: 60 (sessenta) dias após a concessão da licença

Saída da caixa separadora de

água e óleo

DQO, Sólidos sedimentáveis, Óleo e graxas e PH, sólidos em suspensão,

ABS.

Relatórios:

Enviar semestralmente a SUPRAM - CENTRAL os resultados das análises efetuadas, até o 10º dia do mês de vencimento do prazo estabelecido. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN 216/2017 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises, além da quantidade gerada e do número de empregados no período. O empreendedor deverá ainda observar o disposto na DN 165/2011. O primeiro relatório deverá ser enviado 60 (sessenta) dias após a concessão da licença.

Método de análise

Conforme determina o Art. 18 da DN COPAM N0 010/86, os métodos de coleta e análise dos efluentes devem ser os estabelecidos nas normas aprovadas pelo INMETRO ou, na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater, APHA-AWWA, última edição. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency - EPA.

2 – Ruído Ambiental

Local de Amostragem Parâmetros Frequência

No entorno do empreendimento, baseando-se na Norma Técnica

da ANBT/NBR 10.151/2000

Nível de pressão sonora (ruído)

Anual 1ª medição: apresentar laudo em até 60

(sessenta) dias após a concessão da licença

Enviar anualmente a SUPRAM – CENTRAL os resultados das medições de ruídos, em no mínimo 4 pontos, nos limites da empresa, durante período de funcionamento do empreendimento, de acordo com a Norma Técnica da ABNT/NBR 10.151/2000, sendo que o primeiro relatório deverá ser enviado a SUPRAM - CENTRAL, no

GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Subsecretaria de Regularização Ambiental – SURAM Superintendência Regional de Meio Ambiente - SUPRAM

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máximo em 60 (sessenta) dias, contados a partir da data de concessão da Licença de Operação Corretiva. Os demais resultados das análises efetuadas, até o 10º dia do mês de vencimento do prazo estabelecido. O relatório deverá ser de laboratórios cadastrados conforme DN 216/2017 e deve conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas análises. O empreendedor deverá ainda observar o disposto na DN 165/2011 3 – Resíduos Sólidos Deverão ser enviados a SUPRAM - CENTRAL, semestralmente, relatórios contendo o compilado das planilhas mensais de controle de geração e destinação/disposição de todos os resíduos sólidos, contendo, no mínimo, os dados contidos no modelo abaixo, bem como o nome, registro profissional e assinatura do técnico responsável. As empresas recebedoras dos resíduos perigosos deverão possuir Licença de Operação do COPAM.

RESÍDUO TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL

OBS.

Denominação Origem Classe

Taxa de geração (kg/mês)

Razão social

Endereço completo

Forma

(*)

Empresa responsável

Razão social

Endereço completo

(*)1- Reutilização 6 - Co-processamento

2 – Reciclagem 7 - Aplicação no solo

3 - Aterro sanitário 8 - Estocagem temporária (informar quantidade estocada)

4 - Aterro industrial 9 - Outras (especificar)

5 – Incineração

Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente a SUPRAM - CENTRAL, para verificação da necessidade de licenciamento específico;

As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento. As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor.

Observação: Os parâmetros e frequências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM - CENTRAL, face ao desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento.