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GOVERNO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS Diretoria de Modernização e Informática [email protected] 1 DECRETO N. 43.295, DE 29 DE ABRIL DE 2003 Dispõe sobre a organização da Secretaria de Estado de Defesa Social e dá outras providências. O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, tendo em vista o disposto na Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003, DECRETA: CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º - A Secretaria de Estado de Defesa Social, criada pela Lei Delegada nº 49, de 2 de janeiro de 2003 é organizada pela Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003 e pelo disposto neste Decreto. Parágrafo único - Para os efeitos deste Decreto a expressão“Secretaria de Estado de Defesa Social”, a palavra “Secretaria” e a sigla “SEDS” se eqüivalem. CAPÍTULO II Da Finalidade e da Competência Art. 2º - A Secretaria de Estado de Defesa Social - SEDS - tem por finalidade planejar, organizar, dirigir, coordenar, gerenciar, controlar e avaliar as ações operacionais do setor cargo do Estado visando à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, à redução dos índices de criminalidade e à recuperação de presos para reintegrá-los à sociedade, competindo-lhe: I - elaborar, executar e coordenar, em conjunto com a Polícia Militar, a Polícia Civil o Corpo de Bombeiros Militar, a Defensoria Pública e entidades da sociedade civil organizada, o Plano Estadual de Segurança Pública e o sistema integrado de defesa social; II - coordenar o diálogo entre o Estado e a sociedade sobre o processo de exclusão social gerador de indivíduos autores de atos infracionais, com vistas à construção compartilhada de soluções destinadas a reverter esse fenômeno no Estado de Minas Gerais; III - vincular suas ações ao processo de desenvolvimento econômico e social, realizando, em parceria

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GOVERNO DE MINAS GERAIS SECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA SOCIAL SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E FINANÇAS Diretoria de Modernização e Informática

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DECRETO N. 43.295, DE 29 DE ABRIL DE 2003

Dispõe sobre a organização da Secretaria de Estado de Defesa Social e dá outras providências.

O Governador do Estado de Minas Gerais, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VII do art. 90, da Constituição do Estado, tendo em vista o disposto na Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003, DECRETA: CAPÍTULO I Disposições Preliminares Art. 1º - A Secretaria de Estado de Defesa Social, criada pela Lei Delegada nº 49, de 2 de janeiro de 2003 é organizada pela Lei Delegada nº 56, de 29 de janeiro de 2003 e pelo disposto neste Decreto. Parágrafo único - Para os efeitos deste Decreto a expressão“Secretaria de Estado de Defesa Social”, a palavra “Secretaria” e a sigla “SEDS” se eqüivalem. CAPÍTULO II Da Finalidade e da Competência Art. 2º - A Secretaria de Estado de Defesa Social - SEDS - tem por finalidade planejar, organizar, dirigir, coordenar, gerenciar, controlar e avaliar as ações operacionais do setor cargo do Estado visando à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, à redução dos índices de criminalidade e à recuperação de presos para reintegrá-los à sociedade, competindo-lhe: I - elaborar, executar e coordenar, em conjunto com a Polícia Militar, a Polícia Civil o Corpo de Bombeiros Militar, a Defensoria Pública e entidades da sociedade civil organizada, o Plano Estadual de Segurança Pública e o sistema integrado de defesa social; II - coordenar o diálogo entre o Estado e a sociedade sobre o processo de exclusão social gerador de indivíduos autores de atos infracionais, com vistas à construção compartilhada de soluções destinadas a reverter esse fenômeno no Estado de Minas Gerais; III - vincular suas ações ao processo de desenvolvimento econômico e social, realizando, em parceria

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com outros órgãos de governo e com instituições da sociedade civil organizada, programas e projetos voltados para a consecução de seus fins; IV - administrar o sistema penitenciário e os centros de atendimento ao adolescente em conflito com a lei do Estado de Minas Gerais, proporcionando aos indivíduos autores de ato infracional condições efetivas para se reintegrarem à sociedade como cidadãos; V - exercer outras atividades correlatas. CAPÍTULO II Da Área de Competência Art. 3º - Integram a área de competência da Secretaria de Estado de Defesa Social: I - Conselhos Estaduais; a) Conselho Estadual de Criminologia e Política Criminal; b) Conselho Estadual Penitenciário da Região Central; c) Conselho Penitenciário do Vale do Rio Doce; d) Conselho Penitenciário do Vale do Rio Grande; e) Conselho Penitenciário do Paranaíba; f) Conselho Penitenciário da Zona da Mata; g) Conselho Penitenciário do Norte de Minas; h) Conselho Penitenciário do Baixo Sapucaí; II - Órgão Autônomo: a) Defensoria Pública do Estado de Minas Gerais. CAPÍTULO III Da Estrutura Orgânica Art. 4º - A Secretaria de Estado de Defesa Social tem a seguinte estrutura orgânica: I - Colegiado de Integração da Defesa Social; II - Gabinete; III - Assessoria de Apoio Administrativo; IV - Assessoria Técnica; V - Auditoria Setorial; VI - Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças: a) Diretoria de Planejamento e Orçamento; b) Diretoria de Modernização e Informática; c) Diretoria de Gestão de Materiais e Patrimônio; d) Diretoria de Transportes e Serviços Gerais; e) Diretoria de Contabilidade e Finanças; f) Diretoria de Recursos Humanos; VII - Superintendência de Infra-Estrutura: a) Diretoria de Projetos; b) Diretoria de Obras; VIII - Superintendência de Atendimento às Medidas Sócio-Educativas:

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a) Diretoria de Acompanhamento Judiciário; b) Diretoria de Orientação e Supervisão Pedagógica; c) Diretoria de Parcerias Institucionais; d) Unidades de Atendimentos ao Adolescente Autor de Ato Infracional: 1. Centro de Internação do Adolescente Nossa Senhora Aparecida, no Município de Montes Claros; 2. Centro de Internação do Adolescente São Cosme, no Município de Teófilo Otoni; 3. Centro de Internação do Adolescente São Francisco de Assis, no Município de Governador Valadares; 4. Centro de Internação do Adolescente Santa Terezinha, no Município de Belo Horizonte; 5. Centro de Internação do Adolescente Monsenhor Messias, no Município de Sete Lagoas; 6. Centro de Internação da Adolescente São Jerônimo, no Município de Belo Horizonte; 7. Centro de Internação do Adolescente São Domingos Sávio,no Município de Contagem; 8. Centro de Internação do Adolescente São Camilo, no Município de Ribeirão das Neves; 9. Centro de Internação Provisória do Adolescente Dom Bosco, no Município de Belo Horizonte; 10. Centro de Semi-Liberdade do Adolescente São Pedro, no Município de Contagem; 11. Centro de Semi-Liberdade do Adolescente São Geraldo, no Município de Contagem; IX - Superintendência de Prevenção à Criminalidade: a) Diretoria de Prevenção Situacional da Criminalidade; b) Diretoria de Reintegração Social; c) Diretoria de Prevenção à Delinqüência Juvenil; X - Superintendência de Integração do Sistema de Defesa Social: a) Diretoria de Análise e Inteligência Criminal; b) Diretoria de Planejamento Operacional e Polícia Comunitária; c) Diretoria de Avaliação de Atuação e Qualidade; d) Diretoria de Ensino e Pesquisa; XI - Subsecretaria de Administração Penitenciária: a) Superintendência de Segurança e MovimentaçãoPenitenciária: 1. Diretoria de Segurança; 2. Diretoria de Correições da Administração Penitenciária; 3. Diretoria de Cadastro e Movimentação Carcerária; 4. Diretoria de Informações Penitenciárias; b) Superintendência de Atendimento ao Sentenciado: 1. Diretoria de Tratamento Penal; 2. Diretoria de Educação; 3. Diretoria de Acompanhamento Penal;

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4. Diretoria de Profissionalização; c) Escola de Justiça e Cidadania: 1. Diretoria de Recrutamento e Seleção; 2. Diretoria de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos; d) Estabelecimentos Penais: 1. Penitenciária José Maria Alkimim, no Município de Ribeirão das Neves; 2. Penitenciária Nelson Hungria, no Município de Contagem; 3. Penitenciária Francisco Floriano de Paula, no Município de Governador Valadares; 4. Penitenciária Dênio Moreira de Carvalho, no Município de Ipaba; 5. Penitenciária Agostinho de Oliveira Júnior, no Município de Unaí; 6. Hospital Psiquiátrico e Judiciário Jorge Vaz, no Município de Barbacena; 7. Penitenciária São Gonçalo, no Município de Francisco Sá; 8. Penitenciária Nossa Senhora do Carmo, no Município de Carmo do Paranaíba; 9. Penitenciária Santa Maria, no Município de Uberlândia; 10. Penitenciária Nossa Senhora da Piedade, no Município de Pará de Minas; 11. Penitenciária São Joaquim, no Município de São Joaquim de Bicas; 12. Penitenciária Santo Antônio, no Município de Juiz de Fora; 13. Penitenciária Nossa Senhora do Patrocínio, no Município de Patrocínio; 14. Penitenciária São Sebastião, no Município de Uberaba; 15. Penitenciária Santa Luzia, no Município de Santa Luzia; 16. Penitenciária São José, no Município de Formiga; 17. Penitenciária São Paulo, no Município de Muriaé; 18. Penitenciária Nossa Senhora das Dores, no Município de Contagem; 19. Penitenciária Sagrada Família, no Município de Três Corações; 20. Penitenciária São Marcos, no Município de Vespasiano; 21. Presídio Professor Jacy de Assis, no Município de Uberlândia; 22. Penitenciária José Abranches Gonçalves, no Município de Ribeirão das Neves; 23. Penitenciária Teófilo Otoni, no Município de Teófilo Otoni; 24. Penitenciária José Edson Cavalieri, no Município de Juiz de Fora; 25. Hospital de Toxicômanos Padre Wilson Vale da Costa,

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no Município de Juiz de Fora; 26. Complexo Penitenciário Feminino Estevão Pinto, no Município de Belo Horizonte; 27. Presídio Sebastião Satiro, no Município de Patos de Minas; 28. Presídio Floramar, no Município de Divinópolis; 29. Penitenciária Nossa Senhora de Fátima, no Município de Sete Lagoas; 30. Centro de Apoio Geral São Francisco, no Município de Ribeirão das Neves; 31. Casa do Albergado Presidente João Pessoa, no Município de Belo Horizonte; 32. Casa do Albergado José de Alencar Rogedo, no Município de Juiz de Fora. Parágrafo único - Os cargos correspondentes às unidades mencionadas neste artigo são de livre nomeação e exoneração do Governador do Estado. CAPÍTULO IV Das Competênciasdas Unidades Administrativas Seção I Do Colegiado de Integração da Defesa Social Art. 5º - O Colegiado de Integração da Defesa Social tem por finalidade a gestão articulada das organizações que compõem o sistema de defesa social, competindo-lhe: I - formular e aprovar diretrizes e estratégias visando à integração do sistema de defesa social do Estado de Minas Gerais; II - definir e aprovar grupos de trabalho para o tratamento de assuntos específicos; III - formular e aprovar planos, programas e metas integradas para o sistema de defesa social do Estado de Minas Gerais; IV - acompanhar a gestão operacional de integração dos diversos segmentos que compõem a defesa social; V - avaliar o cumprimento dos planos e metas estabelecidas; VI - exercer outras atividades correlatas. Parágrafo único - As normas internas de organização e funcionamento do Colegiado serão estabelecidos em seu regimento interno aprovado por resolução do Secretário de Estado de Defesa Social. Art. 6º - O Colegiado de Integração da Defesa Social tem a seguinte composição: I - Secretário de Estado de Defesa Social, que é seu presidente; II - Secretário-Adjunto de Defesa Social;

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III - Subsecretário de Administração Penitenciária; IV - Chefe da Polícia Civil; V - Comandante Geral da Polícia Militar; VI - Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar; VII - Procurador-Chefe da Defensoria Pública. Parágrafo único - O presidente do Colegiado poderá convidar outros órgãos do poder público, das esferas municipal, estadual e federal, para participarem das reuniões, bem como convocar dirigentes de outros órgãos integrantes da estrutura da Secretaria de Estado de Defesa Social. Seção II Do Gabinete Art. 7º - O Gabinete tem por finalidade prestar assessoramento direto ao Secretário, competindo-lhe: I - auxiliar o Secretário no exame, encaminhamento e solução de assuntos políticos administrativos; II - planejar, coordenar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de comunicação social e relações públicas; III - auxiliar na coordenação das unidades da SEDS; IV - providenciar e coordenar as atividades de representação político-social de interesse da Secretaria; V - prestar assessoramento ao Secretário de Estado e ao Secretário-Adjunto em reuniões, conferências, palestras e entrevistas à imprensa; VI - exercer outras atividades correlatas. Seção III Da Assessoria de Apoio Administrativo Art. 8º A Assessoria de Apoio Administrativo tem por finalidade coordenar a execução das funções de apoio administrativo ao Secretário, Secretário-Adjunto, Chefe de Gabinete, Subsecretário e Assessorias, competindo-lhe: I - preparar relatórios e atas solicitadas pelo Secretário; II - efetuar atendimentos por delegação do Secretário; III - encaminhar providências solicitadas e acompanhar sua execução e atendimento; IV - deliberar sobre as questões administrativas que afetem o Gabinete diretamente. V - exercer outras atividades correlatas. Seção IV Da Auditoria Setorial

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Art. 9º - A Auditoria Setorial tem por finalidade executar, no âmbito da Secretaria, as atividades de auditoria interna estabelecidas pelo Sistema Estadual de Auditoria Interna,competindo-lhe: I - exercer o controle interno dos atos de despesa em consonância com os princípios da legalidade,impessoalidade,moralidade,publicidade,razoabilidade, eficiência e economicidade; II - implementar ações preventivas que assegurem a correta utilização dos recursos públicos e assessorar as unidades no cumprimento da legislação vigente; III - controlar e acompanhar a execução dos convênios,contratos e outros instrumentos legais firmados com organizações de direito público ou privado; IV - analisar e conferir os processos de prestação de contas; V - atender às diligências dos órgãos públicos fiscalizadores financiadoras e acompanhar o cumprimento das recomendações decorrentes; VI - cumprir a orientação normativa emanada de unidade central a que esteja subordinada tecnicamente como unidade setorial de subsistema ou sistema estadual; VII - exercer outras atividades correlatas. Seção V Da Assessoria Técnica Art. 10 - Assessoria Técnica tem por finalidade prestar assessoramento ao Secretário competindo-lhe: I - elaborar estudos por solicitação do Secretário; II - elaborar instrumentos jurídicos, bem como encaminhar e acompanhar sua tramitação; III - proceder, em conjunto com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão e a unidade de planejamento da Secretaria, à elaboração de estudos e análises jurídicas que favoreçam a consecução da reforma e modernização do aparato organizacional setorial; IV - cumprir e fazer cumprir orientações do Procurador-Geral do Estado; V - interpretar os atos normativos a serem cumpridos pela Secretaria, quando não houver orientação do Procurador-Geral do Estado; VI - examinar, previamente, no âmbito da Secretaria: a) os textos de editais de licitação, como dos respectivos contratos ou instrumentos congêneres, a serem publicados e celebrados; b) os atos de reconhecimento de inexigibilidade e de dispensa de licitação; VII - fornecer à Procuradoria-Geral do Estado subsídios

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e elementos que possibilitem a defesa do Estado em juízo, bem como a defesa dos atos do Secretário e de outras autoridades da Secretaria; VIII - exercer outras atividades correlatas. Seção VI Da Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças Art. 11 - A Superintendência de Planejamento, Gestão e Finanças tem por finalidade as atividades de administração,planejamento, orçamento, modernização, informação, contabilidade e finanças, competindo-lhe: I - coordenar a elaboração do planejamento global da SEDS, acompanhando e avaliando sua execução e propor ações que visem assegurar os objetivos e metas estabelecidas; II - coordenar a elaboração da proposta orçamentária anual da SEDS, bem como acompanhar, avaliar e controlar a execução orçamentária e financeira; III - constituir, em conjunto com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão, instrumentos e mecanismos capazes de assegurar interfaces e processos para a constante capacidade inovativa da gestão e modernização do arranjo institucional do setor, face às mudanças ambientais; IV - gerir as atividades de modernização do arranjo institucional setorial; V - coordenar as atividades de modernização institucional; VI - coordenar a implantação e implementação da política de informática da SEDS, bem como coordenar, acompanhar e controlar o desenvolvimento e a operacionalização dos sistemas; VII - executar e controlar as atividades de administração e apoio operacional à SEDS; VIII - coordenar, orientar e fiscalizar a execução das atividades financeiras e contábeis da unidade da SEDS, acompanhando e avaliando sua execução; IX - cumprir as orientações normativas das unidades centrais dos sistemas estaduais a que está subordinada tecnicamente; X - acompanhar e executar a negociação de convênios e recursos; XI - acompanhar e controlar a gestão de convênios no âmbito da Secretaria; XII - acompanhar a execução dos contratos e convênios em sua área de execução, de forma a racionalizar e assegurar a qualidade do gasto com a manutenção das atividades sob sua responsabilidade; XIII - exercer outras atividades correlatas. Subseção I

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Da Diretoria de Planejamento e Orçamento Art. 12 - A Diretoria de Planejamento e Orçamento - DPO – tem por finalidade coordenar, acompanhar e avaliar as atividades relativas ao planejamento global e ao orçamento da SEDS,competindo-lhe: I - coordenar, acompanhar e avaliar a implementação e execução de planos, programas e projetos no âmbito da SEDS, bem como propor sistemas para o aprimoramento dessas atividades; II - consolidar os relatórios gerenciais mensais e anuais de atividades da SEDS; III - acompanhar e avaliar as atividades de ação governamental na sua área de atuação; IV - promover a solicitação de recursos junto à unidade central do sistema estadual de planejamento e a desconcentração de recursos orçamentários, para a implantação, manutenção, adequação e ampliação dos planos, programas, projetos e atividades da Secretaria; V - responsabilizar-se pela gestão orçamentária dos fundos nos quais a Secretaria participa como órgão gestor; VI - exercer outras atividades correlatas. Subseção II Da Diretoria de Modernização e Informática Art. 13 - A Diretoria de Modernização e Informática tem por finalidade coordenar as ações necessárias ao desenvolvimento e implantação da política de informática da Secretaria, bem como aquelas relativas às atividades de modernização institucional, competindo-lhe: I - garantir a manutenção dos materiais de informática para as unidades centrais, para os estabelecimentos penais e para as unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional; II - identificar demandas internas e promover o desenvolvimento, integração ou extinção de sistemas, estabelecendo normas e rotinas para os trabalhos de informática, bem como garantir suporte técnico aos usuários; III - desenvolver e implementar a “Internet” e “Intranet” no âmbito da SEDS e manter atualizadas as informações dos sites da Secretaria, visando transparência e confiabilidade; IV - emitir parecer técnico prévio, quanto a utilização e aquisição de equipamentos, “suftwares”, sistemas setoriais e corporativos e mobiliários na área de informática, bem como sobre a adequação, reestruturação da rede lógica e elétrica dos equipamentos de informática da SEDS; V - coordenar, normalizar, acompanhar e supervisionar a implantação de processos de modernização

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administrativa, articulando as funções de racionalização, organização (estrutura, competências, delegação de competências, regionalização, normas,modelos de subordinação) e métodos; VI - induzir, coordenar e acompanhar projetos e iniciativas de inovação no modelo de gestão e na modernização do arranjo institucional setorial, com vistas a garantir a manutenção desse processo face às condições e mudanças do ambiente; VII - promover estudos e análises por meio da utilização de informações e dados disponíveis sobre o setor e o ambiente externo, visando a garantir a constante capacidade institucional de redirecionamentos e mudanças, em função da sua eficiência e eficácia; VIII - orientar e coordenar a implantação de normas, sistemas e métodos de simplificação e racionalização de trabalho, bem como dar suporte técnico às unidades centrais, no que se refere à sua organização interna e de suas unidades subordinadas, para o exercício de suas competências; IX - especificar os formulários, representação gráficas, carimbos e outros impressos em uso na Secretaria, controlar sua impressão e reprodução; X - orientar a elaboração de projetos na rede física da SEDS e acompanhar os trabalhos de execução definindo critérios para a padronização de móveis, máquinas e equipamentos e do espaço; XI - exercer outras atividades correlatas. Subseção III Da Diretoria de Gestão de Materiais e Patrimônio Art. 14 - A Diretoria de Gestão de Materiais e Patrimônio,tem por finalidade orientar, controlar e executar os procedimentos referentes à gestão de material e patrimônio, competindo-lhe ainda: I - promover a desconcentração da aquisição de materiais e serviços solicitados pelos estabelecimentos penais e pelas unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional; II - executar os procedimentos relativos à licitação, quanto o procedimento licitatório concentrado mostrar-se vantajoso; III - orientar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades relacionadas a estoque de material de consumo na Secretaria; IV - orientar as atividades relacionadas à manutenção e utilização de material permanente e de consumo no

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âmbito da Secretaria; V - promover a classificação, descrição e codificação do material de uso da SEDS, bem como o levantamento dos bens móveis,controlando as transferências, baixa, aquisição e qualquer outra alteração na carga patrimonial; VI - promover o recolhimento ou a redistribuição do material e bens móveis ociosos, bem como propor a alienação daqueles inservíveis, obsoletos ou de sucata; VII - manter o cadastro de bens imóveis; VIII - exercer outras atividades correlatas; Subseção IV Da Diretoria de Transportes e Serviços Gerais Art. 15 - A Diretoria de Transportes e Serviços Gerais tem por finalidade orientar, controlar e executar as atividades relativas à gestão das atividades de transportes e serviços gerais, competindo-lhe: I - executar as atividades de protocolo, movimentação de correspondências, comunicação, impressão, reprodução e arquivo inativo de documentos; II - executar os serviços de telefonia, copa e zeladoria, bem como os procedimentos relativos à higiene, limpeza e conservação das instalações físicas, mobiliários e equipamentos; III - promover o transporte e zelar pela guarda, utilização e conservação dos veículos; IV - controlar a locação de veículos para transporte de servidores e materiais, bem como o consumo de combustível e lubrificantes da frota; V - exercer outras atividades correlatas. Subseção V Da Diretoria de Contabilidade e Finanças Art. 16 - A Diretoria de Contabilidade e Finanças tem por finalidade controlar, orientar e executar as atividades relativas aos sistemas financeiro e contábil da Secretaria, competindo-lhe: I - executar, controlar e avaliar as atividades relativas ao processo de realização da despesa pública e da execução financeira, observando as normas legais que disciplinam a matéria; II - acompanhar a execução financeira dos instrumentos legais dos quais participa a SEDS e orientar e controlar a prestação de contas; III - realizar o registro dos atos e fatos contábeis da SEDS; IV - realizar as tomadas de contas dos responsáveis;

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V - exercer outras atividades correlatas. Subseção VI Da Diretoria de Recursos Humanos Art. 17 - A Diretoria de Recursos Humanos tem por finalidade controlar, orientar e executar as atividades de administração de pessoal, competindo-lhe: I - promover a aplicação da legislação de pessoal referentes a direitos, vantagens, concessões, deveres e responsabilidades do servidor; II - examinar e processar expedientes de provimento e vacância de cargos e funções; III - processar expedientes relacionados com folhas de pagamento, controle de lotação, freqüência, inscrição de pessoal e controle da jornada de trabalho dos servidores; VI - promover a elaboração dos atos referentes à lotação, movimentação, disposição, designação e dispensa de pessoal; V - examinar, processar e informar sobre atos relativos a contratos administrativos de pessoal e terceirização de serviços; VI - promover o levantamento da necessidade de pessoal; VII - executar atividades de desenvolvimento e aperfeiçoamento de recursos humanos; VIII - exercer outras atividades correlatas. Seção VII Da Superintendência de Infra-Estrutura Art. 18 - A Superintendência de Infra-Estrutura tem por finalidade elaborar projetos e supervisionar a execução de obras civis de construção, reforma e ampliação das unidades da SEDS, competindo-lhe: I - desenvolver estudos e elaborar projetos sobre a construção, reforma e ampliação dos estabelecimentos penitenciários e unidades de atendimento; II - supervisionar a execução das obras na SEDS, acompanhando a execução do cronograma físico-financeiro e garantindo o cumprimento das especificações do projeto; III - realizar visitas periódicas aos estabelecimentos penais às das unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional, identificando falhas de projeto e de construção, bem como a utilização de materiais inadequados, propondo as ações corretivas para melhoria da obra; IV - manter arquivo atualizado de estudos, pesquisas e projetos para subsidiar a elaboração de novos projetos e para promover as melhorias das edificações existentes;

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V - acompanhar a execução dos contratos e convênios em sua área de execução, de forma a racionalizar e assegurar a qualidade do gasto com a manutenção das atividades sob sua responsabilidade; VI - exercer outras atividades correlatas. Subseção I Da Diretoria de Projetos Art. 19 - A Diretoria de Projetos tem por finalidade planejar as atividades de infra-estrutura, no que se refere à construção, ampliação, reforma e manutenção da SEDS, competindo-lhe: I - realizar estudos e pesquisas com vistas a subsidiar a realização das obras, bem como compatibilizar os recursos financeiros necessários ao desenvolvimento das ações de sua competência; II - elaborar projetos para construção de edificações penitenciárias e unidades de atendimento; III - vistoriar, avaliar e decidir sobre terrenos destinados à realização das obras; IV - pesquisar materiais de construção que melhor se adeqüem à construção de penitenciárias e das unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional, no que se refere a segurança, solidez, resistência e durabilidade; V - exercer outras atividades correlatas. Subseção II Da Diretoria de Obras Art. 20 - A Diretoria de Obras tem por finalidade coordenar, controlar e executar as atividades de construção, ampliação, reforma e manutenção da SEDS, competindo-lhe: I - zelar pela conservação da rede física da Secretaria; II - atender a demanda por obras destinadas à ampliação e melhoria da rede física; III - acompanhar e fiscalizar a execução das obras de construção, ampliação e reforma da rede física da SEDS; IV - avaliar, aprovar e acompanhar a execução física e financeira das obras financiadas com recursos do Fundo Penitenciário Estadual e de Convênios; V - exercer outras atividades correlatas. Seção VIII

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Da Subsecretaria de Administração Penitenciária Art. 21 - A Subsecretaria de Administração Penitenciária tem por finalidade gerenciar o sistema penitenciário do Estado, em consonância com as diretrizes da Secretaria de Estado de Defesa Social, competindo-lhe: I - planejar e desenvolver a política penitenciária do Estado; II - assegurar a aplicação da legislação nacional e internacional referente à administração da execução penal, ao tratamento do indivíduo privado de liberdade e aos direitos humanos; III - responsabilizar-se pelas atividades de atendimento e assistência penal do indivíduo em cumprimento de pena privativa de liberdade nos estabelecimentos penais da SEDS, buscando sua ressocialização; IV - garantir a segurança e a disciplina nos estabelecimentos penais; V - responsabilizar-se pelo registro e movimentação dos sentenciados, bem como pelas atividades relativas ao monitoramento dos sistemas de informação penitenciária; VI - estabelecer intercâmbios com entidades nacionais e internacionais públicas e privadas, sociedade civil organizada e instituições de ensino; VII - planejar e desenvolver políticas de recursos humanos voltadas para o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Subsecretaria de Administração Penitenciária; VIII - exercer outras atividades correlatas. Subseção I Da Escola de Justiça e Cidadania Art. 22 - A Escola de Justiça e cidadania tem por finalidade planejar, orientar, controlar e executar as atividades relativas ao recrutamento, seleção, formação, treinamento e desenvolvimento de pessoal, bem como aquelas relativas ao desenvolvimento de recursos humanos no âmbito da Subsecretaria de Administração Penitenciária, competindo-lhe: I - estabelecer e executar os procedimentos de recrutamento e seleção de pessoal, a ser integrado aos quadros da Subsecretaria de Administração Penitenciária; II - promover as atividades de desenvolvimento de recursos humanos, buscando assegurar condições para o bem-estar social; III - participar do desenvolvimento das políticas de formação e aperfeiçoamento de recursos humanos, bem como responsabilizar-se pela execução, acompanhamento e avaliação da sua execução;

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IV - estabelecer intercâmbios com entidades nacionais e internacionais públicas e privadas; V - exercer outras atividades correlatas. Subseção II Da Diretoria de Recrutamento e Seleção Art. 23 - A Diretoria de Recrutamento e Seleção tem por finalidade recrutar e selecionar pessoal habilitado para o exercício de atividades da Subsecretaria de Administração Penitenciária, competindo-lhe: I - definir cargos e funções que poderão ser providos e exercidas através de concurso público, contrato administrativo, terceirizações, estagiários e trabalhadores-mirins; II - propor e executar procedimentos relativos ao recrutamento e seleção de candidato; III - manter atualizado banco de dados de candidatos à seleção; IV - coordenar a avaliação periódica de desempenho de pessoal; V - exercer outras atividades correlatas. Subseção III Da Diretoria de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos Art. 24 - A Diretoria de Formação e Desenvolvimento de Recursos Humanos tem por finalidade executar as atividades de formação e treinamento dos recursos humanos da Subsecretaria de Administração Penitenciária, competindo-lhe: I - orientar, controlar e executar as atividades relacionadas às seguranças preventiva e corretiva, bem como as de inspeção e medicina do trabalho; II - orientar, controlar e executar as atividades destinadas à promoção da cultura, esporte, recreação e lazer do servidor da Subsecretaria de Administração Penitenciária; III - articular e promover ações destinadas ao apoio e assistências médica e psicológica ao servidor; IV - promover a formação e a qualificação de recursos humanos voltadas para o aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da Subsecretaria de Administração Penitenciária; V - promover cursos, palestras, seminários e eventos de recursos humanos na execução de políticas de defesa social; VI - exercer outras atividades correlatas. Subseção IV Da Superintendência de Segurança e Movimentação Penitenciária

Art. 25 - A Superintendência de Segurança e

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Movimentação Penitenciária tem por finalidade planejar, coordenar, orientar,controlar e avaliar as atividades relativas á segurança, registro e movimentação penitenciária, bem como aquelas relativas às informações penitenciárias atendendo aos indivíduos em cumprimento de pena privativa de liberdade nos estabelecimentos penais da SEDS, competindo-lhe: I - propor a celebração de parcerias para o aprimoramento das ações e a maximização de benefícios, bem como acompanhar e avaliar sua execução; II - elaborar planos e projetos para a implantação de uma política de segurança e de atendimento à demanda de vagas aos estabelecimentos penais; III - gerenciar as informações penitenciárias; IV - propor normas e diretrizes para a padronização das ações referentes à sua área de atuação, ressalvadas as particularidades de cada estabelecimento penal; V - fiscalizar as unidades penitenciárias, acompanhando e avaliando as atividades desenvolvidas, bem como garantir suporte técnico aos estabelecimentos penais; VI - garantir a alimentação dos sistemas de informação na superintendência e nos estabelecimentos penais; VII - acompanhar a execução dos contratos e convênios em sua área de execução, de forma a racionalizar e assegurar a qualidade do gasto com a manutenção das atividades sob sua responsabilidade; VIII - exercer outras atividades correlatas. Art. 26 - A Diretoria de Segurança tem por finalidade planejar, coordenar, orientar, controlar e avaliar os setores de segurança e disciplina dos estabelecimentos penais, competindo-lhe: I - inspecionar, periodicamente, os estabelecimentos penais,avaliando suas condições de segurança interna e externa; II - promover ações visando implantação ou melhoria dos sistemas de segurança e vigilância; III - realizar estudos técnicos e promover ações visando a reforma, modificação e implantação de sistemas de segurança; IV - orientar e decidir sobre matéria relacionada com a disciplina e segurança dos estabelecimentos penais; V - promover e participar de diligências e sindicâncias destinadas à apuração de falhas no sistema de segurança dos estabelecimentos penais; VI - atuar, de forma integrada com a Escola de Justiça e Cidadania, no recrutamento, seleção, formação e treinamento dos servidores penitenciários; VII - exercer outras atividades correlatas. Art. 27 - A Diretoria de Correições da

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Administração Penitenciária tem por finalidade supervisionar as atividades desenvolvidas por servidores da Subsecretaria de Administração Penitenciária e das unidades que compõem o Sistema penitenciário do Estado de Minas Gerais, visando a garantir a regularidade dos procedimentos e a aplicação uniforme da legislação, competindo-lhe: I - apurar eventuais irregularidades ocorridas em unidades da Subsecretaria e do sistema penitenciário, sempre que delas, por qualquer meio, tomar conhecimento; II - realizar correições ordinárias e extraordinárias; III - constituir comissão para apurar a culpabilidade do servidor acusado de falta, resguardado o princípio do contraditório e da ampla defesa; IV - avocar sindicâncias, mediante aprovação do seu titular; V - cumprir a orientação normativa e técnica da Superintendência Central de Correição Administrativa da Auditoria Geral do Estado. Art. 28 - A Diretoria de Cadastro e Movimentação Penitenciária tem por finalidade gerenciar a execução dos sistemas de informação no que se refere ao controle de vagas, cadastro,registro na lista de espera, matrícula, internação e transferência dos sentenciados, bem como ao arquivo ativo e inativo dos prontuários de sentenciados, competindo-lhe: I - monitorar e garantir a alimentação dos sistemas informatizados na Superintendência e nos estabelecimentos penais; II - elaborar, tramitar, arquivar e controlar os prontuários dos sentenciados; III - estabelecer diretrizes relativas à metodologia de arquivamento e conservação dos processos dos sentenciados nos estabelecimentos penais; IV - promover a seleção dos sentenciados na lista de espera a serem matriculados, observadas as particularidades da situação jurídica do sentenciado e as especificidades do estabelecimento penal; V - processar e controlar os registros de movimentação dos sentenciados, tais como matrícula, transferência, saída e falecimento de sentenciados, mantendo o controle de vagas atualizado; VI - gerar quadros estatísticos, relatórios, boletins e mapas de movimentação carcerária, bem como prestar informações sobre a situação do sentenciado para instruir parecer técnico; VII - responsabilizar-se pelo atendimento ao público externo; VIII - exercer outras atividades correlatas.

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Art. 29 - A Diretoria de Informações Penitenciárias tem por finalidade a implantação e o gerenciamento dos sistemas de informação referentes ao sistema penitenciário, competindo-lhe: I - zelar pela eficiência e segurança dos sistemas informatizados propondo ações para sua otimização; II - monitorar todos os módulos dos sistemas informatizados; III - garantir a alimentação do sistema nos âmbitos da Superintendência e dos estabelecimentos penais, bem como fornecer suporte técnico aos usuários; IV - garantir a padronização, normatização e racionalização das rotinas de trabalho, bem como a infra-estrutura necessárias ao funcionamento dos sistemas de informação junto às diretorias envolvidas; V - garantir a disponibilização das informações necessárias à tomada de decisões e embasamento da política de defesa social; VI - estabelecer canal de participação e interação cidadã,por meio eletrônico, com vistas ao aprimoramento institucional e à melhor prestação de serviços à sociedade; VII - exercer outras atividades correlatas. Subseção III Da Superintendência de Atendimento ao Sentenciado Art. 30 - A Superintendência de Atendimento ao Sentenciado tem por finalidade planejar, coordenar, orientar, controlar e avaliar as atividades relativas às áreas de educação, ensino profissionalizante, tratamento penal e acompanhamento penal aos indivíduos em cumprimento de pena privativa de liberdade nos estabelecimentos penais da SEDS, competindo-lhe: I - elaborar planos e projetos para a implementação de uma política de assistência ao sentenciado, bem como executar,acompanhar e avaliar sua execução; II - propor a celebração de parcerias para o aprimoramento de suas ações e a maximização de benefícios, bem como acompanhar e avaliar sua execução; III - propor normas e diretrizes para padronização de ações referentes à sua área de atuação, ressalvadas as particularidades de cada estabelecimento penal; IV - fiscalizar as unidades penitenciárias, acompanhando e avaliando as atividades desenvolvidas, bem como garantindo suporte técnico aos estabelecimentos penais; V - promover a participação das famílias na execução penal, visando o fortalecimento dos vínculos familiares; VI - garantir a alimentação dos sistemas de informações; VII - acompanhar a execução dos contratos e convênios em

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sua área de execução, de forma a racionalizar e assegurar a qualidade do gasto com a manutenção das atividades sob sua responsabilidade; VIII - exercer outras atividades correlatas. Art. 31 - A Diretoria de Tratamento Penal tem por finalidade planejar, coordenar e orientar a execução das atividades relativas ao tratamento penal, assegurando a aplicação da Lei de Execução Penal, competindo-lhe: I - desenvolver uma política de tratamento penal com vistas à individualização do atendimento do sentenciado observada a interdisciplinariedade necessária ao desenvolvimento humano; II - promover ações destinadas à garantia da saúde integral, preventiva e curativa, em âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como ao atendimento médico-odontológico, psicológico e de serviço social, buscando garantir o tratamento penal sugerido nos exames criminológico e classificatório; III - coordenar a execução das atividades de diagnóstico relativas à realização dos exames criminológico e classificatório; bem como estabelecer diretrizes para a sua realização, fixando procedimentos que homogenizem os instrumentos de avaliação; IV - promover a implantação e instalação dos centros de observação nos estabelecimentos penais; V - exercer outras atividades correlatas. Art. 32 - A Diretoria de Educação tem por finalidade planejar, coordenar, orientar e avaliar a execução das atividades relativas à formação educacional do sentenciado, competindo-lhe ainda: I - garantir a formação educacional do sentenciado visando sua reintegração à sociedade; II - propor o desenvolvimento de métodos e técnicas regulares e alternativas de formação educacional, visando um atendimento individualizado capaz de identificar e utilizar as potencialidades do sentenciado; III - exercer outras atividades correlatas. Art. 33 - A Diretoria de Acompanhamento Penal tem por finalidade planejar, coordenar, orientar e avaliar a execução das atividades ao acompanhamento jurídico do sentenciado, competindo-lhe: I - garantir a assistência jurídica ao sentenciado, atuando em parceria com a defensoria Pública do Estado de Minas Gerais; II - propor e desenvolver ações destinadas à melhoria do atendimento ao indivíduo sentenciado;

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III - exercer outras atividades correlatas. Art. 34 - A Diretoria de Profissionalização tem por finalidade planejar, coordenar, orientar e avaliar a execução das atividades relativas à profissionalização do sentenciado,competindo-lhe: I - supervisionar a produção industrial, artesanal e agropecuária, propondo medidas de melhoria da qualidade, através da escala de prioridades de cada estabelecimento e de cada região; II - acompanhar e avaliar o desempenho das áreas produtivas, bem como das técnicas de profissionalização utilizadas; III - estabelecer critérios e técnicas para seleção e indicação dos internos a cursos profissionalizantes; IV - promover atividades de habilitação profissional, visando um atendimento individualizado capaz de identificar e utilizar as potencialidades do sentenciado; V - exercer outras atividades correlatas. Art. 35 - Os estabelecimentos penais, observadas suas especificidades, destinam-se ao recolhimento de indivíduos privados de liberdade, com vistas à sua reinserção social,conforme determina a Lei de Execução Penal. Art. 36 - Compete aos estabelecimentos penais garantir o cumprimento da Lei de execução Penal no que se refere à administração penitenciária e ao atendimento ao sentenciado,observadas as diretrizes da SEDS. Art. 37 - Os estabelecimentos penais da SEDS são classificados em: I - porte especial, com capacidade acima de 550 sentenciados; II - grande porte, com capacidade entre 250 e 550 sentenciados; III - médio porte, com capacidade abaixo de 250 sentenciados; IV - pequeno porte, as casas de albergados. Art. 38 - Os estabelecimentos penais da Secretaria de Estado de Defesa Social são os constantes na alínea “d” do inciso XI do art. 4° deste Decreto. Seção IX Da Superintendência de Atendimento às Medidas Sócio- Educativas Art. 39 - A Superintendência de Atendimento às Medidas

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Sócio-Educativas tem por finalidade superintender, em consonância com as diretrizes de defesa social, as atividades de planejamento,coordenação, supervisão e orientação da execução das medidas sócio-educativas, no que se refere ao acompanhamento judiciário,elaboração de diretrizes pedagógicas e formação de rede de atendimento ao adolescente autor de ato infracional, assegurando a aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente, competindo-lhe: I - elaborar planos e projetos para a implantação de uma política de assistência ao adolescente autor de ato infracional nas unidades de atendimento no Estado; II - elaborar projeto sócio-político-pedagógico da Superintendência de Atendimento às Medidas Sócio-Educativas de modo a consolidar a aplicação de métodos, técnicas e procedimentos de atendimento sócio-educativo; III - manter articulação permanente com os órgãos que compõem o sistema de administração da justiça juvenil com os órgãos públicos das três esferas de Governo responsáveis pelas políticas sociais e com a sociedade civil organizada. IV - propor a celebração de parcerias para o aprimoramento de suas ações na maximização de benefícios, bem como acompanhar sua execução; V - estabelecer normas e diretrizes de funcionamento das unidades de atendimento; VI - promover a participação das famílias, através de projetos e ações que incentivem e fortaleçam os vínculos com os adolescentes; VII - participar dos Conselhos e Fóruns afins ao atendimento do adolescente em conflito com a lei; VIII - acompanhar a execução dos contratos e convênios em sua área de execução, de forma a racionalizar e assegurar a qualidade do gasto com a manutenção das atividades sob sua responsabilidade; IX - exercer outras atividades correlatas. Subseção I Da Diretoria de Acompanhamento Judiciário Art. 40 - A Diretoria de Acompanhamento Judiciário tem por finalidade planejar, orientar, supervisionar e avaliar a execução das atividades relativas ao acompanhamento judiciário do adolescente autor de ato infracional, em conjunto com os Juizados da Infância e da Juventude, observadas as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, competindo-lhe: I - coordenar as atividades de assistência e acompanhamento jurídico prestado pelos advogados das unidades de atendimento;

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II - providenciar a internação determinada pelo Juiz da Infância e da Juventude, controlando a liberação de vagas nas unidades e a movimentação do adolescente; III - avaliar as peças processuais encaminhadas às unidades, com vistas a orientar o corpo técnico quanto ao direcionamento do atendimento; IV - avaliar os relatórios técnicos enviados pelas unidades de atendimento e promover o encaminhamento ao Juiz da Infância e da Juventude; V - organizar e controlar os registros referentes aos adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa de internação nas unidades de atendimento; VI - manter articulação permanente com as instâncias da administração da Justiça Juvenil; VII - gerenciar os sistemas de informação referentes aos adolescentes autores de ato infracional; VIII - exercer outras correlatas. Subseção II Da Diretoria de Orientação e Supervisão Pedagógica Art. 41 - A Diretoria de Orientação e Supervisão Pedagógica tem por finalidade planejar, orientar, supervisionar e avaliar a execução de ações de caráter pedagógico voltadas para a educação formal, profissional, artístico-cultural, de lazer e esporte dirigidas ao adolescente autor de ato infracional, visando ao seu desenvolvimento pessoal e social, observadas as disposições do Estatuto da Criança e do Adolescente, competindo-lhe: I - coordenar a elaboração, execução e monitoramento da proposta pedagógica da Superintendência; II - responsabilizar-se pelo acompanhamento dos cursos de capacitação profissional para os servidores da superintendência, bem como dos cursos de educação profissional para adolescentes; III - avaliar projetos, emitir pareceres e supervisionar atividades sócio-educativas realizadas diretamente pelas unidades de atendimento e/ou por entidades parceiras; IV - promover a integração da rede interna às redes sociais externas, buscando a complementariedade das ações e a melhoria da qualidade do atendimento; V - exercer outras atividades correlatas. Subseção III Da Diretoria de Parcerias Institucionais Art. 42 - A Diretoria de Parcerias Institucionais tem por finalidade planejar, orientar, supervisionar e avaliar a

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execução das atividades relativas à construção, consolidação e manutenção de uma rede de apoio e serviços de atendimento ao adolescente autor de ato infracional, complementares aos oferecidos pela Superintendência, competindo-lhe: I - estabelecer articulações permanentes com órgãos, empresas e instituições públicas e privadas, nacionais e internacionais, com organizações não governamentais, sociedade civil organizada para criar e fortalecer a rede, observado o princípio da incompletude institucional e as necessidades prioritárias para o atendimento ao adolescente; II - criar e implantar um serviço estadual de voluntariado, com vistas à melhor qualificação, abrangência e eficiência do atendimento ao adolescente autor de ato infracional; III - sensibilizar a comunidade, com vistas à inserção social do adolescente autor de ato infracional e para aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente; IV - promover a divulgação e difusão de experiências comprovadamente bem sucedidas de apoio e atendimento ao adolescente autor de ato infracional; V - identificar, previamente, futuros egressos em prazo que comporte a preparação de um ambiente propício à sua reintegração familiar e comunitária; VI - utilizar a rede de apoio e assistência ao adolescente autor de ato infracional para criar condições favoráveis à sua reinserção; VII - exercer outras atividades correlatas. Subseção IV Das Unidades de Atendimento ao Adolescente Autor de Ato Infracional Art. 43 - As unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional ou em conflito com a lei, destinam-se ao recolhimento do adolescente em cumprimento de medida sócio- educativa, conforme disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente. Art. 44 - As unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional da SEDS são classificadas em: I - grande porte, com capacidade de atendimento acima de 50 adolescentes; II - médio porte, com capacidade de atendimento entre 30 e 50 adolescentes; III - pequeno porte, com capacidade de atendimento abaixo de 30 adolescentes. Art. 45 - São unidades de atendimento:

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I - Centro de Internação do Adolescente Nossa Senhora Aparecida, no Município de Montes Claros; II - Centro de Internação do Adolescente Santa Terezinha, no Município de Belo Horizonte; III - Centro de Internação do Adolescente Monsenhor Messias, no Município de Sete Lagoas; IV - Centro de Internação do Adolescente São Camilo, no Município de Ribeirão das Neves; V - Centro de Internação do Adolescente São Francisco de Assis, no Município de Governador Valadares; VI - Centro de Internação Provisória do Adolescente Dom Bosco, no Município de Belo Horizonte; VII - Centro de Internação do Adolescente São Domingos Sávio, no Município de Contagem; VIII - Centro de Internação do Adolescente São Cosme, no Município de Teófilo Otoni; IX - Centro de Internação da Adolescente São Jerônimo, no Município de Belo Horizonte; X - Centro de Semi-Liberdade do Adolescente São Pedro, no Município de Contagem; XI - Centro de Semi-Liberdade do Adolescente São Geraldo, no Município de Contagem. Seção X Da Superintendência de Integração do Sistema de Defesa Social

Art. 46 - A superintendência de Integração do Sistema de Defesa Social tem por finalidade coordenar, supervisionar e avaliar as atividades relativas à integração entre os órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social, competindo-lhe: I - executar políticas de ensino integrado para o Sistema de Defesa Social; II - desenvolver pesquisas científicas e executar políticas e diretrizes referentes à formação profissional dos servidores do sistema de defesa social; III - executar programas e projetos que visem prevenir desvios de conduta dos servidores dos órgãos do Sistema de Defesa Social; IV - coordenar a integração dos sistemas de informação de defesa social; V - executar políticas públicas que visem a integração do planejamento estratégico e operacional das Organizações Policiais do Estado de Minas Gerais; VI - acompanhar a execução dos contratos e convênios em sua área de execução, de forma a racionalizar e assegurar a qualidade do gasto com a manutenção das atividades sob sua responsabilidade;

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VII - exercer outras atividades correlatas. Subseção I Da Diretoria de Análise e Inteligência Criminal Art. 47 - A Diretoria de Análise e Inteligência Criminal tem por finalidade coordenar e integrar os sistemas de informação de defesa social e de análise de dados criminais, competindo-lhe: I - elaborar e divulgar, em conjunto com os órgãos que compõem a SEDS, a estatística criminal do Estado de Minas Gerais; II - integrar o sistema de inteligência de defesa social do Estado de Minas Gerais; III - monitorar regiões de alta incidência criminal no Estado de Minas Gerais e gerar conhecimento sobre a efetividade do sistema de defesa social; IV - produzir conhecimento sobre questões criminais, afim de subsidiar o Colegiado da Integração da Defesa Social e a Diretoria de Planejamento Operacional e Polícia Comunitária; V - exercer outras atividades correlatas. Subseção II Da Diretoria de Planejamento Operacional e Polícia Comunitária Art. 48 - Diretoria de Planejamento Operacional e Polícia Comunitária tem por finalidade buscar a integração entre os órgãos que compõem o sistema de defesa social, dinamizando o planejamento integrado e a participação comunitária, competindo-lhe: I - coordenar, orientar e consolidar o programa de polícia comunitária no Estado de Minas Gerais; II - incentivar a abertura de canais permanentes de diálogo entre as polícias estaduais e a sociedade organizada; III - promover a cooperação intergovernamental na busca de ações que visem a defesa social; IV - elaborar políticas que visem a atuação operacional integrada dos órgãos do sistema de defesa social; V - elaborar e executar, em conjunto com os órgãos que compõem a SEDS, programas e projetos de controle do crime organizado no Estado de Minas Gerais; VI - executar a integração do planejamento estratégico e operacional das Organizações Policiais do Estado de Minas Gerais; VII - exercer outras atividades correlatas. Subseção III Da Diretoria de Avaliação de Atuação e Qualidade

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Art. 49 - A Diretoria de Avaliação de Atuação e Qualidade tem por finalidade desenvolver ações pró-ativas que visem aprimorar o monitoramento da qualidade do sistema de defesa social e que possibilitem a prevenção de desvios de conduta dos servidores dos órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social, competindo-lhe: I - desenvolver ações que possibilitem a integração das ações corregedoras empreendidas pelos órgãos que integram o sistema de defesa social; II - avaliar o desempenho dos órgãos de defesa social afim de subsidiar seus dirigentes quanto as metas e técnicas pré-estalebelecidas atingidas; III - exercer outras atividades correlatas. Subseção IV Da Diretoria de Ensino e Pesquisa Art. 50 - A Diretoria de Ensino e Pesquisa tem por finalidade desenvolver estudos e pesquisas referentes ao sistema de defesa social, bem como planejar e coordenar políticas integradas de formação e treinamento dos seus servidores, competindo-lhe: I - integrar as unidades específicas de formação e treinamento, possibilitando a compatibilização dos currículos; II - propor diretrizes para a realização de cursos, palestras e outros eventos similares com a finalidade de integrar os órgãos que compõem o Sistema de Defesa Social; III - desenvolver estudos e pesquisas que visem fundamentar as ações integradas do sistema de defesa social; IV - exercer outras atividades correlatas. Seção XI Da Superintendência de Prevenção à Criminalidade Art. 51 - A Superintendência de Prevenção à Criminalidade tem por finalidade elaborar e coordenar planos, projetos e programas de prevenção integrada à criminalidade nos níveis social e situacional, mediante a construção de novas relações entre os órgãos componentes do sistema de defesa social e a sociedade civil, competindo-lhe: I - desenvolver metodologias de prevenção à criminalidade nos níveis social e situacional; II - incentivar a participação ativa da sociedade civil em projetos de prevenção à criminalidade; III - promover políticas de reintegração social dos egressos do sistema penitenciário e das unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional;

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IV - articular a formação de coalizões interinstitucionais para prevenção à criminalidade; V - acompanhar a execução dos contratos e convênios em sua área de execução, de forma a racionalizar e assegurar a qualidade do gasto com a manutenção das atividades sob sua responsabilidade; VI - exercer outras atividades correlatas. Subseção I Da Diretoria de Prevenção Situacional da Criminalidade Art. 52 - A Diretoria de Prevenção Situacional da Criminalidade tem por finalidade elaborar e executar políticas públicas de prevenção à criminalidade pautadas pela redução das oportunidades para a ocorrência de atos criminosos, competindo-lhe: I - planejar e executar programas e projetos de cunho preventivo que incidam tanto sobre alvos disponíveis para ações criminosas quanto sobre a segurança e proteção desses alvos; II - formular estratégias de prevenção dirigidas a grupos sociais em situação de alta vulnerabilidade à vitimização criminal; III - exercer outras atividades correlatas. Subseção II Da Diretoria de Reintegração Social Art. 53 - A Diretoria de Reintegração Social tem por finalidade planejar e executar políticas e projetos de reinserção social dos egressos do sistema penitenciário e das unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional, competindo-lhe: I - planejar e executar projetos que visem a readaptação dos egressos do sistema penitenciário e das unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional; II - fazer parcerias com organizações não governamentais visando a inserção dos egressos do sistema penitenciário e das unidades de atendimento ao adolescente autor de ato infracional no mercado de trabalho; III - incentivar a participação da sociedade civil em programas e projetos atinentes à proteção social das famílias dos egressos; IV - exercer outras atividades correlatas. Subseção III Da Diretoria de Prevenção à Delinqüência Juvenil Art. 54 - A Diretoria de Prevenção à Delinqüência Juvenil

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tem por finalidade planejar e executar planos, projetos e programas preventivos direcionados a jovens e adolescentes, especialmente aqueles que residem em áreas que registram altos níveis de criminalidade e violência, competindo-lhe: I - promover apoio social e psicológico a adolescentes vítimas de atos infracionais; II - mobilizar a sociedade civil em torno dos problemas de criminalidade, utilizando o espaço da escola e de outros equipamentos públicos e comunitários para a discussão de estratégias para a redução do nível de delinqüência entre jovens e adolescente; III - promover apoio e acompanhamento a famílias de jovens e adolescentes vítimas de atos infracionais; IV - implementar programas e projetos de prevenção à violência doméstica; V - exercer outras atividades correlatas. CAPÍTULO VI Das Disposições Finais Art. 55 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, aos 29 de abril de 2003; 212º da Inconfidência Mineira. Aécio Neves - Governador do Estado.