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Primeiro Jornal do Vale do Aço na internet Nº 1189 - de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019 REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO AÇO 43 anos Gláucio Jr. assume a presidência da Acicel-CDL em Coronel Fabriciano Como forma de dar as boas-vindas e desejar su- cesso, a Câmara Municipal de Ipatinga concedeu uma Moção de Aplausos ao presidente da Cenibra, Ka- zuhiko Kamada, empos- sado no cargo em junho deste ano. A homenagem foi entregue pelo vereador Avelino Cruz (Avante), na pelo Instituto Cenibra em Ipatinga. As atividades fi- lantrópicas da empresa no município contemplam áreas como esporte, lazer, cultura, agricultura, capaci- tação profissional e fomen- to econômico, e atendem aos públicos de todas as idades. Kazuhiko Kamada é casado, tem 59 anos de idade e, desde junho de 2015, atuava como Dire- tor Executivo, presidente da Empresa de Recursos Florestais e Meio Ambien- te e Diretor da Oji Holdin- gs Corporation. Anteriormente, tra- balhou para a PT. Musi Hutan Persada e Maru- beni Corporation. Kama- da chegou com o desafio de manter a Cenibra no rumo do desenvolvimento sustentável, enriquecendo cada vez mais a história da empresa e das comunida- des de atuação. Neste sábado, 26, a prefeitura de Fabriciano em parceria com o Conselho Municipal de Meio Am- biente (CODEMA), realiza a oficina de planejamento participativo para a construção do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) da Mata da Biquinha. O encontro acontece no CMEI Espaço da Infân- cia Crescer e Ser, no bairro Giovan- nini, das 8h às 17h. A participação é aberta a comunidade. O encontro integra a agenda de atividades para elaboração conjunta e participativa do documento, que vai tratar sobre o planejamento estraté- gico, diretrizes de uso, preservação dos recursos e desenvolvimento de forma sustentável da unidade de con- servação. Na parte da manhã, será apresentado um estudo preliminar sobre a Mata da Biquinha, incluindo a fauna e flora locais. À tarde, have- rá dinâmicas para levantar sugestões dos presentes para o plano. A área conhecida como “Mata da Biquinha” foi declarada como de proteção ambiental em 2007 (Lei Municipal 3.381/2007). Com aproximadamente 329 hectares, é a única unidade de conservação dentro do perímetro urbano de Fabriciano, estendendo pelos bairros Belvedere, Giovannini e São Domingos. A mata possui vegetação nativa em regeneração, que abrigam peque- nos animais silvestres, conta com tri- lhas, cachoeiras e nascentes. O local é aberto ao público, que utiliza o espa- ço para caminha e outras atividades esportivas. Desde que a unidade foi declara- da como de proteção ambiental, esta é a primeira vez será realizado o Pla- no de Manejo e um estudo completo e detalhado da Mata Biquinha. Fabriciano terá Plano de Manejo da Biquinha Kazuhiko Kamada recebeu a Moção de Aplausos do vereador ipatinguense Avelino Cruz Foto - Divulgação Gestor da rede de Óticas Maria José e pre- sidente do Conselho Su- perior da Acicel-CDL, Gláucio Sathler passa a comandar as duas entidades até a conclusão do processo eleitoral sede da Fábrica, em Belo Oriente. Avelino, autor do re- querimento que solicitou a homenagem, justificou o pedido pela importância socioeconômica da Ceni- bra para o Vale do Aço. Na ocasião, foram apresentadas as ações e os projetos desenvolvidos Câmara de Ipatinga concede aplausos ao presidente da Cenibra Gláucio Sathler Júnior assumiu no domingo (20) a condução das entidades até o final do processo eleitoral. No dia anterior (19), as en- tidades haviam perdido a sua presidente, Maria Angélica Rodrigues Nu- nes, vitimada em um aci- dente de trânsito quando pedalava pela Avenida Maanaim, em Ipatinga. Maria Angélica havia assumido a presidência da entidade em maio deste ano, após renún- cia do então presidente Ismá Canedo, de quem era vice-presidente. Por ser o ano eleitoral, Maria Angélica assumiu a presi- dência da entidade sem nomeação de outro vice. Conforme o que pre- veem os estatutos das entidades, o presidente do Conselho Superior - que é formado pelos ex-presidentes das enti- dades - conduzirá o pro- cesso eleitoral, cujas elei- ções estão previstas para o dia 28 de novembro deste ano, assumindo o comando da Acicel/ CDL até que seja defini- da A nova diretoria para o biênio 2020-2021. Gláucio Sathler Júnior conduziu a presidência da Câmara de Dirigen- tes Lojistas de Coronel Fabriciano na gestão 1992-1993 e, desde en- tão, passou a fazer parte do Conselho Superior, órgão consultivo e deli- berativo das entidades que elege UM presiden- te e nova diretoria a cada biênio. “Estamos abalados com esta tragédia. Ma- ria Angélica assumiu a presidência pronta- mente em maio e con- duziu os trabalhos de forma exemplar. Não desmerecemos o traba- lho feito pelos demais ex-presidentes, mas ela transformou a entidade em pouco tempo, com uma gestão transparen- te e um posicionamento firme e suave em todo momento. Seremos eter- namente gratos ao que ela nos proporcionou e conduzirei as ações da entidade até o final do processo eleitoral, con- tando com o apoio dos ex-presidentes, diretores e conselheiros” declarou Gláucio Sathler Júnior. Munícipio quer preservar a rota da Biquinha Foto - Divulgação Maior produtora de aços planos do Brasil, a Usiminas está na lista do prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2019. Os vencedores da premiação foram conhe- cidos durante o IT Forum X, evento promovido re- centemente em São Paulo. Parceria entre a IT Midia e a PwC, o prêmio considerou projetos de TI que trouxe- ram impactos nos negócios de empresas brasileiras em diversas áreas. Para a gerente de Ino- vação da Usiminas, Ericka Menegaz, estar entre as 100 empresas mais inovado- ras no Uso de TI mostra a evolução da empresa neste segmento. “Para nós da Usi- minas é um reconhecimen- to importante estar entre as empresas mais inovadoras no Uso de TI. Esse tem sido um dos focos da nossa atu- ação e temos desenvolvido uma série de ações de im- pacto na companhia. Esta menção mostra que todo o trabalho realizado até aqui está no caminho certo”, afir- ma Ericka. 100+ Inovadoras em TI inclui a Usiminas

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Page 1: Gláucio Jr. assume a presidência da Acicel-CDL em Coronel ......“Estamos abalados com esta tragédia. Ma-ria Angélica assumiu a presidência pronta-mente em maio e con-duziu os

Primeiro Jornal do Vale do Aço na internet

Nº 1189 - de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019

REGIÃO METROPOLITANA DO VALE DO AÇO43 anos

Gláucio Jr. assume a presidência da Acicel-CDL em Coronel Fabriciano

Como forma de dar as boas-vindas e desejar su-cesso, a Câmara Municipal de Ipatinga concedeu uma Moção de Aplausos ao presidente da Cenibra, Ka-zuhiko Kamada, empos-sado no cargo em junho deste ano. A homenagem foi entregue pelo vereador Avelino Cruz (Avante), na

pelo Instituto Cenibra em Ipatinga. As atividades fi-lantrópicas da empresa no município contemplam áreas como esporte, lazer, cultura, agricultura, capaci-tação profissional e fomen-to econômico, e atendem aos públicos de todas as idades.

Kazuhiko Kamada é casado, tem 59 anos de idade e, desde junho de 2015, atuava como Dire-tor Executivo, presidente da Empresa de Recursos Florestais e Meio Ambien-te e Diretor da Oji Holdin-gs Corporation.

Anteriormente, tra-balhou para a PT. Musi Hutan Persada e Maru-beni Corporation. Kama-da chegou com o desafio de manter a Cenibra no rumo do desenvolvimento sustentável, enriquecendo cada vez mais a história da empresa e das comunida-des de atuação.

Neste sábado, 26, a prefeitura de Fabriciano em parceria com o Conselho Municipal de Meio Am-biente (CODEMA), realiza a oficina de planejamento participativo para a construção do Plano de Manejo da Área de Proteção Ambiental (APA) da Mata da Biquinha. O encontro acontece no CMEI Espaço da Infân-cia Crescer e Ser, no bairro Giovan-nini, das 8h às 17h. A participação é aberta a comunidade.

O encontro integra a agenda de atividades para elaboração conjunta e participativa do documento, que vai tratar sobre o planejamento estraté-gico, diretrizes de uso, preservação dos recursos e desenvolvimento de forma sustentável da unidade de con-servação. Na parte da manhã, será apresentado um estudo preliminar sobre a Mata da Biquinha, incluindo a fauna e flora locais. À tarde, have-

rá dinâmicas para levantar sugestões dos presentes para o plano.

A área conhecida como “Mata da Biquinha” foi declarada como de proteção ambiental em 2007 (Lei Municipal 3.381/2007). Com aproximadamente 329 hectares, é a única unidade de conservação dentro do perímetro urbano de Fabriciano, estendendo pelos bairros Belvedere, Giovannini e São Domingos.

A mata possui vegetação nativa em regeneração, que abrigam peque-nos animais silvestres, conta com tri-lhas, cachoeiras e nascentes. O local é aberto ao público, que utiliza o espa-ço para caminha e outras atividades esportivas.

Desde que a unidade foi declara-da como de proteção ambiental, esta é a primeira vez será realizado o Pla-no de Manejo e um estudo completo e detalhado da Mata Biquinha.

Fabriciano terá Plano de Manejo da Biquinha

Kazuhiko Kamada recebeu a Moção de Aplausos do vereador ipatinguense Avelino Cruz

Foto - Divulgação

Gestor da rede de Óticas Maria José e pre-

sidente do Conselho Su-perior da Acicel-CDL,

Gláucio Sathler passa a comandar as duasentidades até a conclusão do processo eleitoral

sede da Fábrica, em Belo Oriente.

Avelino, autor do re-querimento que solicitou a homenagem, justificou o pedido pela importância socioeconômica da Ceni-bra para o Vale do Aço.

Na ocasião, foram apresentadas as ações e os projetos desenvolvidos

Câmara de Ipatinga concedeaplausos ao presidente da Cenibra

Gláucio Sathler Júnior assumiu no domingo (20) a condução das entidades até o final do processo eleitoral. No dia anterior (19), as en-tidades haviam perdido a sua presidente, Maria Angélica Rodrigues Nu-nes, vitimada em um aci-dente de trânsito quando pedalava pela Avenida Maanaim, em Ipatinga.

Maria Angélica havia assumido a presidência da entidade em maio deste ano, após renún-cia do então presidente Ismá Canedo, de quem era vice-presidente. Por ser o ano eleitoral, Maria Angélica assumiu a presi-dência da entidade sem

nomeação de outro vice.Conforme o que pre-

veem os estatutos das entidades, o presidente do Conselho Superior - que é formado pelos ex-presidentes das enti-dades - conduzirá o pro-cesso eleitoral, cujas elei-ções estão previstas para o dia 28 de novembro deste ano, assumindo o comando da Acicel/CDL até que seja defini-da A nova diretoria para o biênio 2020-2021.

Gláucio Sathler Júnior conduziu a presidência

da Câmara de Dirigen-tes Lojistas de Coronel Fabriciano na gestão 1992-1993 e, desde en-tão, passou a fazer parte do Conselho Superior, órgão consultivo e deli-berativo das entidades que elege UM presiden-te e nova diretoria a cada biênio.

“Estamos abalados com esta tragédia. Ma-ria Angélica assumiu a presidência pronta-mente em maio e con-duziu os trabalhos de forma exemplar. Não

desmerecemos o traba-lho feito pelos demais ex-presidentes, mas ela transformou a entidade em pouco tempo, com uma gestão transparen-te e um posicionamento firme e suave em todo momento. Seremos eter-namente gratos ao que ela nos proporcionou e conduzirei as ações da entidade até o final do processo eleitoral, con-tando com o apoio dos ex-presidentes, diretores e conselheiros” declarou Gláucio Sathler Júnior.

Munícipio quer preservar a rota da Biquinha

Foto - Divulgação

Maior produtora de aços planos do Brasil, a Usiminas está na lista do prêmio As 100+ Inovadoras no Uso de TI 2019. Os vencedores da premiação foram conhe-cidos durante o IT Forum X, evento promovido re-centemente em São Paulo. Parceria entre a IT Midia e a PwC, o prêmio considerou projetos de TI que trouxe-ram impactos nos negócios de empresas brasileiras em diversas áreas.

Para a gerente de Ino-vação da Usiminas, Ericka Menegaz, estar entre as 100 empresas mais inovado-ras no Uso de TI mostra a evolução da empresa neste segmento. “Para nós da Usi-minas é um reconhecimen-to importante estar entre as empresas mais inovadoras no Uso de TI. Esse tem sido um dos focos da nossa atu-ação e temos desenvolvido uma série de ações de im-pacto na companhia. Esta menção mostra que todo o trabalho realizado até aqui está no caminho certo”, afir-ma Ericka.

100+ Inovadoras em TI inclui a

Usiminas

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2 FOLHA DO COMÉRCIO de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019

Diretor Responsável:GENOVES BESSA PEREIRARegistro DRT 029

Circulação: Coronel Fabriciano, Ipatinga, Timóteo e mais 14 municípios que compõem a Microrregião do Vale do Aço.Este jornal é propriedade de A Folha Editora e Publicidades Ltda., que tem registro na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, sob o número 31204484532.

FOLHA DO COMÉRCIO EM IPATINGARazão Social:Editora Jornal FC Ltda.CNPJ - 32.555.498/0001-45Rua João Basílio Gomes, 123Bairro Bom JardimCEP 35.162-274

Fone: 984046337 (Claro)

Endereço fiscal: Rua Marechal Floriano Peixoto, 188 - Centro - CEP 35170-049Coronel Fabriciano - MG

As opiniões e conceitos emitidos em artigos assinados, cartas e outras formas de manifestações, são de responsabilidade exclusiva de seus autores.

Diretora Administrativa:Valdete Bessa

Assessoria Jurídica:Dr. Adalton Lúcio Cunha

Diagramação e Editoração:A Folha Editora e [email protected]

»»» Férias: tratamento diferente em razão da idade fere princípio da igualdade

»»» Jovem trabalhador rural que perdeu a perna em acidente tema sua indenização aumentada

A 4ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho au-mentou o valor da reparação por danos morais e estéticos de um jovem de 21 anos que teve a perna direita amputa-da em acidente de trabalho causado em virtude de ne-gligência do empregador. O valor, arbitrado pelo juízo de segundo grau em R$ 40 mil para a compensação por dano moral e em R$ 30 mil por dano estético foi majora-do para R$ 50 mil e R$ 70 mil, respectivamente.

AmputaçãoO jovem trabalhava como

tratorista na Fazenda Santa Lúcia, produtora de laranjas de Espírito Santo do Tur-vo (SP). Ele relatou que, ao tentar ligar uma tomada do trator que liga a máquina a um implemento que fazia a pulverização, foi puxado pela calça e teve a perna direita amputada.

Ele disse ainda que havia sido autorizado pelo mecâni-co a utilizar o trator mesmo sem o equipamento adequa-

do de proteção.A empresa, em sua defe-

sa, sustentou que a culpa do acidente ocorrera exclusiva da vítima.

PrevençãoO juízo da Vara do Tra-

balho de Santa Cruz do Rio Pardo (SP) entendeu que ca-bia à fazenda prover o am-biente de todas as medidas de prevenção e segurança estabelecidas nas normas específicas, “o que não fez”. Por isso, deferiu o pedido de indenização por danos morais e estéticos no valor de R$ 40 mil e R$ 50 mil, respectivamente. O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas/SP), con-tudo, reduziu a condenação para R$ 30 mil por danos morais e a mesma quantia para danos estéticos, consi-derando o porte econômico do empregador.

Incapacidade total e permanente

O relator do recurso de revista do empregado, minis-

tro Caputo Bastos, explicou que o acidente de trabalho causou incapacidade total e permanente para a profissão que ele exercia como traba-lhador rural. “Há, ainda, o fato agravante de que o tra-balhador, por ser jovem (21 anos de idade), por nunca ter trabalhado em outra profis-são diferente do trabalho ru-ral e por ter baixa escolarida-de, terá maiores dificuldades para ser realocado no merca-do de trabalho”, ressaltou.

A majoração dos valores seguiu precedentes do Tribu-nal em situações semelhan-tes. “A capacidade econômi-ca das partes constitui fato relevante para a fixação do valor compensatório, na me-dida em que a reparação não pode levar o ofensor à ruína, tampouco autorizar o enri-quecimento sem causa da vítima”, assinalou o relator.

A decisão foi por maio-ria, vencido o ministro Ives Gandra, que votou pelo restabelecimento da sen-tença. Processo: RR-2740-91.2013.5.15.0143.

A 8ª Turma do Tribunal Supe-rior do Trabalho rejeitou o exame do recurso de um ex-empregado da Companhia Estadual de Gera-ção e Transmissão de Energia Elé-trica (CEEE) do Rio Grande do Sul que pretendia receber férias em dobro em razão de seu fraciona-mento. O pedido se baseava em norma da CLT, revogada pela Re-forma Trabalhista, que estabelecia que, no caso de empregados me-nores de 18 anos e maiores de 50, como seu caso, as férias deveriam ser concedidas de uma só vez. Mas, para a Turma, a previsão é incons-titucional, por criar uma distinção injustificável entre trabalhadores.

IdadeO empregado, que trabalhou

por 35 anos para a CEEE, afirmou na reclamação trabalhista que suas férias sempre haviam sido fraciona-das indevidamente e que a condu-ta era vedada pela CLT na época da vigência do contrato, a não ser em situações excepcionais com-provadas pela empresa. Por isso, pedia o pagamento em dobro dos períodos, conforme prevê o artigo 137 da CLT. Segundo ele, por ter

mais de 50 anos, a empresa deve-ria conceder 30 dias corridos, nos termos do artigo 134, parágrafo 2º, também da CLT.

Ficha de fériasO Tribunal Regional do Tra-

balho da 4ª Região (RS) julgou improcedente o pedido. Segundo o TRT, as fichas de férias trazidas pelo empregado demonstravam que elas haviam sido concedidas em períodos de 10 e de 20 dias e que o fracionamento havia sido regular.

Parâmetro arbitrárioA relatora do recurso, ministra

Cristina Peduzzi, observou que a vedação do fracionamento das férias aos empregados com mais de 50 anos, como previa a CLT em sua antiga redação, anterior à atual Constituição da República, impõe uma distinção anacrônica e injustificável entre trabalhadores, “sobretudo quando considerado o parâmetro arbitrário de 50 anos de idade”. Como exemplo, assinalou que não há previsão similar em leis mais recentes, como o Regime Jurí-dico Único dos Servidores Públicos

Federais (Lei 8.112/90), que autori-za expressamente o fracionamento das férias em até três períodos, sem distinção de idade.

Ainda de acordo com a rela-tora, o dispositivo que serviu de base para o pedido (artigo 134, parágrafo 2º, da CLT) foi revogado pela Lei 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), que passou a admitir a fruição das férias em três perío-dos. “Nesse contexto, tem-se que a previsão inserta no dispositivo não foi recepcionada pela Constituição de 1988, uma vez que não guarda compatibilidade material com os princípios gerais da isonomia e da não discriminação”, afirmou.

Proteção injustificávelNo entender da relatora, a insti-

tuição de instrumentos de proteção injustificáveis pode configurar, em última análise, obstáculo ao próprio acesso do trabalhador ao mercado de trabalho e cerceamento de seu direito de decidir, conjuntamente com o empregador, sobre as con-dições de trabalho mais adequa-das a seus interesses. A decisão foi unânime. Processo: AIRR-21391-80.2016.5.04.0012.

»»» TST rejeita tese de perdão tácito para empregado do BB que cometeu ato ilícito

A Subseção I Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1) do Tribunal Superior do Traba-lho restabeleceu a dispensa por justa causa de um empregado do Banco do Brasil S. A. de União da Vitória (PR) por ato de improbida-de. Por unanimidade, foi rejeitada a tese de que o período de oito meses transcorrido entre a conclu-são do inquérito e a dispensa não havia configurado perdão tácito.

ImprobidadeEm julho de 2005, o banco

detectou a realização de diversos saques em contas de poupança inativas. O inquérito administra-tivo foi concluído em novembro do mesmo ano, e a dispensa ocorreu em agosto de 2006. Na reclamação trabalhista, o bancário reconheceu a movimentação irre-gular, mas pediu a reversão da jus-ta causa e a nulidade da dispensa, por entender que houve excesso de tempo na solução da questão. “Caso a falta tivesse sido conside-rada tão grave, a demissão deveria ocorrer no momento em que se tomou ciência do ato faltoso”, sus-tentou.

Perdão tácitoO juízo de primeiro grau afas-

tou a justa causa, e esse entendi-

mento foi mantido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Re-gião (PR) e pela Primeira Turma do TST. Para a Turma, o banco não havia cumprido o requisito da imediaticidade na aplicação da sanção nem apresentado ex-plicação razoável para o decurso de oito meses entre a conclusão do inquérito e a dispensa, situação que caracterizaria o perdão tácito da falta cometida.

InstânciasNo recurso de embargos jul-

gado pela SDI, o banco argumen-tou que a demora havia se dado por se tratar de processo discipli-nar, formado por instâncias. De acordo com BB, é preciso abrir auditoria, levantar as provas do ilícito e, no final, enviar o processo para a Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patroci-nadas (Diref), localizada em Brasí-lia, responsável pela decisão sobre a penalidade a ser aplicada.

Ainda segundo o banco, a confissão do bancário não é sufi-ciente para encerramento do pro-cedimento disciplinar, sobretudo em caso de ato de improbidade, e é dever da empresa realizar a apu-ração de forma minuciosa para evitar que outro empregado este-ja sendo acobertado, para verificar

se há outros envolvidos e especifi-car o valor do prejuízo.

Prazo razoávelPor unanimidade, a SDI-1

adotou o entendimento de que o prazo de oito meses para a toma-da de decisão pela diretoria res-ponsável para aplicação da pena foi razoável. O relator, ministro José Roberto Pimenta, observou que a doutrina do TST é pacífica sobre a necessidade de conceder prazo razoável para as empresas de grande porte e considerável estrutura organizacional apurarem cautelosamente a conduta faltosa do empregado.

PressãoO relator explicou que a fal-

ta de imediaticidade na punição do ato faltoso pode caracterizar o perdão tácito do empregador, mas não há prazo certo fixado em lei para considerá-lo preen-chido. O objetivo, explicou, “é evitar situação de pressão sobre o empregado em função da in-fração cometida”. Segundo ele, por se tratar da maior penalida-de a ser aplicada, exige-se muita cautela e apuração meticulosa, a fim de evitar injustiça. A decisão foi unânime. Processo: E-ED--ARR-92100-41.2008.5.09.0026.

»»» Imposto de Renda não incide sobre a pensão mensal por acidente de trabalho

A 4ª Turma do Tribu-nal Superior do Trabalho excluiu a incidência do Imposto de Renda sobre a pensão mensal decorrente de acidente de trabalho de uma escriturária do Ban-co Bamerindus S.A. (atual HSBC Bank Brasil S/A) em Guarapuava (PR). Se-gundo a Turma, tanto a indenização por danos mo-rais quanto o pagamento de pensão mensal não se enquadram no conceito legal de renda, pois visam apenas compensar a lesão sofrida pelo empregado.

Na reclamação traba-lhista, a escriturária sus-tentou que, em razão das atividades extenuantes e repetitivas inerentes ao tra-balho exercido no banco, havia desenvolvido quadro de doenças ocupacionais equiparadas a acidente de trabalho, entre elas a sín-drome do túnel do carpo e a tendinite do supraes-pinhoso. Segundo ela, por conta das patologias, foi diversas vezes afasta-da pelo INSS. Porém, no retorno ao cargo, voltava a ser exposta às mesmas

condições adversas.

Imposto de RendaA juíza da 1ª Vara do

Trabalho de Guarapua-va (PR) entendeu que os problemas de saúde apre-sentados pela bancária não eram típicos ou peculiares do exercício de suas fun-ções.

Segundo o juízo, trata--se de doença degenerati-va, e não ocupacional, sem nexo de causalidade com o ambiente ou as condições de trabalho.

O Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (PR) reconheceu a relação de causalidade e fixou a pen-são mensal. Por considerar que se tratava de prestação continuada, determinou a incidência do Imposto de Renda sobre o valor devi-do.

NaturezacompensatóriaO relator do recurso de

revista da bancária, minis-tro Caputo Bastos, expli-cou que a pensão mensal deferida tem natureza com-pensatória, decorrente de acidente de trabalho. “Não há, portanto, a incidência do Imposto de Renda so-bre a parcela, conforme o disposto no artigo 6º, inci-so IV, da Lei 7.713/1988”, afirmou. A decisão foi unâ-nime. Processo: RR-1005-69.2012.5.09.0096.

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3 FOLHA DO COMÉRCIO de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019

COLUNA {economia}

Desnecessário é aprofundar aqui qualquer pesqui-sa para constatar que a tributação tem papel de desta-que na vida em sociedade, inclusive nas situações em que, havendo ou não contribuído para sua evolução, esteve presente na gênese, no encerramento ou na re-cuperação econômica de muitas guerras.

Direta ou indiretamente, a economia e a tributa-ção sempre estiveram e sempre estarão no centro das guerras travadas pelas mais diversas nações e os ajustes econômico-fiscais sempre recaíram e recairão sobre os contribuintes, sendo que estes assumiram e assumirão maior ou menor peso dessa carga tributária em função de decisões políticas.

Apesar da potencial motivação religiosa, por certo o aspecto pragmático ligado às questões econômicas e financeiras envolvidas na conquista de territórios, recursos ou mercados sempre prevaleceu e sempre prevalecerá - pelo menos enquanto houver água po-tável suficiente e um meio-ambiente minimamente propício à sobrevivência da humanidade.

Vencedores e vencidos arcam com suas partes – resta-nos saber quem são eles ou se existe alguma ma-temática para nos ajudar a distribuir equitativamente o peso das atividades estatais entre os contribuintes sem que a maioria deles reclame a ponto de depor seus representantes ou que pretensas minorias donas do poder continuem a buscar achem seus arquidu-ques Francisco Ferdinando[1] para turvar a visão ou amedrontar seus supostos súditos, na grande maioria preocupada apenas em sobreviver e consumir algum entretenimento.

Partindo do pressuposto que hoje todos somos contribuintes de uma Aldeia Global[2] e que ações so-ciais e políticas podem ter inicio simultâneo, em escala global, para que as pessoas sejam guiadas por ideais comuns de uma “sociedade mundial”, escrevo aqui algumas tendências mundiais por mim verificadas no contexto do último Congresso da International Fiscal Association – IFA de Londres, realizado de 08 a 12 de setembro de 2019, que tangenciam os debates sobre a nossa Reforma Tributária doméstica e uma mais am-pla, certamente abrangente da OCDE e demais blo-cos, grupos e organismos internacionais que o Brasil faz ou ainda fará parte.

No período e no local do Congresso IFA pude perceber não apenas as temáticas propostas pela OCDE, ONU e especialistas de todo o mundo em tributação internacional ao debaterem sobre a dedu-tibilidade dos juros no contexto do BEPS, sobre a tributação dos fundos de investimento, sobre a pre-ponderância sobre a substância em relação às formas, sobre a tributação indireta dos serviços financeiros e muitas outras temáticas relevantes, mas também os se-veros dilemas derivados da opção plebiscitária tomada pelos eleitores em 2016 de saída do Reino Unido da União Europeia - o BREXIT, inclusive com a suspen-são temporária das atividades legislativas pelo Primeiro Ministro Boris Johnson para que pudesse desenvolver o acordo de saída de maneira mais efetiva do que seus antecessores.

Assim como o conteúdo de todas as nossas pro-postas de reforma tributária, pareceu-me unânime a

busca dos países, especialistas e entidades pela simpli-ficação dos sistemas tributários domésticos, bilaterais e multilaterais, em reforço à necessidade de maior segurança jurídica e menor custo de conformidade, com destaque ao papel da tributação na ponta do con-sumo nessa equação e da rediscussão dos princípios do Arm´s Length (“2.0”), dos instrumentos híbridos (como os juros sobre o capital próprio), dos fundos de investimento (com a dedutibilidade dos juros em xeque) e da implementação do BEPs em um mundo com ainda 5 trilhões de dólares aparentemente não declarados, apesar da tão propalada transparência.

Comparativamente, no âmbito internacional, por exemplo, um agravante a ser debatido está no am-biente delicado que pode representar o alívio ou agra-vamento da crise brasileira, em decorrência de uma potencial atração ou fuga em massa de capitais e re-cursos humanos qualificados, caso haja aumento não apenas da criminalidade, mas especialmente da tribu-tação brasileira, mas principalmente a desconfiança em relação ao futuro, já que o debate sobre a insegurança jurídica de qualquer proposta ganha muita relevância na medida em que sempre existirão listas e mais listas de “doutrinadores tributaristas” contrários à mudança do status quo.

Mark Mobius, presidente executivo da Templeton Emerging Market Group, com USD 26bilhões em car-teira de investimentos globais, em matéria da repórter Érica Fraga, publicada pelo jornal folha de São Paulo, em 29 de maio de 2016, ou seja, há mais 3 anos, mencionou o Brasil ter potencial para crescer de 5 a

6% ao ano em determinadas condições, especialmen-te a reforma da previdência. Atualmente, fala-se em um crescimento de até 10% ao ano com as reformas previdenciária e tributária.

Com a doutrina mundial sugerindo sistemas tribu-tários mais eficientes e neutros sob o aspecto concor-rencial e suficientemente robustos para arrecadação eficiente com o propósito de redução da pobreza e da corrupção, parece-me muito relevante o alinhamento dos debates da reforma tributária brasileira com o que hoje possa ser considerado um “sistema tributário 4.0” alinhado às regras da OCDE, muito mais leve, auto-matizado e, preferencialmente, livre de interpretações e erros humanos, do que a mera busca de holofotes que possam deixar sob a sombra o hercúleo esforço de combate à corrupção e a imperiosa redução da má-quina pública e de seus caríssimos privilégios.

Se a escolha dos eleitores do Reino Unido foi pela saída de um bloco pesado e as reformas já implemen-tadas em vários países foram justamente no sentido de redução da carga tributária sobre os lucros das empresas, reduzindo assim também o mecanismo de planejamentos tributários sofisticados que apenas os privilegiados têm acesso, é de se refletir também no Brasil qual caminho pretendemos trilhar se pretende-mos um dia nos tornarmos uma verdadeira Nação ali-nhada com o que exista de mais eficiente na redução da pobreza e no combate à corrupção.

* Advogado da área Tributária e sócio do escritó-

rio Marins Bertoldi Advogados.

Simplificação Tributária Brasileira no Contexto MundialMonroe Fabrício Olsen *

Se ainda não trabalhaTrabalhadores privados (urbanos)Idade mínima: 62 anos (mulheres) e

65 anos (homens)Tempo mínimo de contribuição: 15

anos (mulheres e homens)Servidores públicos da UniãoIdade mínima: 62 anos (mulheres) e

65 anos (homens)Tempo mínimo de contribuição: 25

anos, com 10 anos no serviço público e cinco no cargo.

Trabalhadores ruraisIdade mínima: 55 anos (mulheres) e

60 anos (homens)Tempo de contribuição: 15 anos (am-

bos os sexos)ProfessoresIdade mínima: 57 anos (mulheres) e

60 anos (homens)Tempo de contribuição: 25 anos (am-

bos os sexos)Policiais federais, rodoviários federais

e legislativosIdade mínima: 55 anos (ambos os

sexo)Tempo de contribuição: 30 anos

(para ambos os sexos, além de 25 anos no exercício da carreira

Se já está no mercado de trabalho:- A proposta prevê 5 regras de transi-

ção para os trabalhadores da iniciativa privada que já estão no mercado. Uma dessas regras vale também para servi-dores – além disso, esta categoria tem uma opção específica. Todas as moda-lidades vão vigorar por até 14 anos de-pois de aprovada a reforma. Pelo texto, o segurado poderá sempre optar pela forma mais vantajosa.

Transição 1: sistema de pontos (para INSS)

A regra é semelhante à formula atual para pedir a aposentadoria integral, a fórmula 86/96. O trabalhador deverá alcançar uma pontuação que resulta da soma de sua idade mais o tempo

de contribuição, que hoje é 86 para as mulheres e 96 para os homens, res-peitando um mínimo de 35 anos de contribuição para eles, e 30 anos para elas. A transição prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, chegando a 100 para mulheres e 105 para os homens.

Exemplo: um trabalhador de 54 anos e 32 de contribuição soma 86 pontos, longe ainda dos 96. E ele só terá direito a pedir aposentadoria em 2028 para receber 100% do benefício calculado.

Transição 2: tempo de contribuição + idade mínima (para INSS)

Nessa regra, a idade mínima começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio ponto a cada ano. Em 12 anos acaba a transição para as mulheres e em 8 anos para os homens. Nesse modelo, é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens.

Transição 3: pedágio de 50% – tem-po de contribuição para quem está próximo de se aposentar (para INSS)

Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição que vale hoje (35 anos para homens e 30 anos para mulheres) ainda pode se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 50% do tem-po que falta.

Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio. O valor do benefício será re-duzido pelo fator previdenciário, um cálculo que leva em conta a expecta-tiva de sobrevida do segurado medida pelo IBGE, que vem aumentando ano a ano.

Transição 4: por idade (para INSS)É preciso preencher dois requisitos.

Homens precisam ter 65 anos de ida-de e 15 anos de contribuição. Mulheres precisam ter 60 anos de idade e 15 de contribuição. Mas, a partir de janeiro

de 2020, a cada ano a idade mínima de aposentadoria da mulher será acresci-da de seis meses, até chegar a 62 anos em 2023.

Além disso, também a partir de ja-neiro de 2020, a cada ano o tempo de contribuição para aposentadoria dos homens será acrescido de seis meses, até chegar a 20 anos em 2029.

Transição 5: pedágio de 100% (para INSS e servidores)

Para poder se aposentar por idade na transição, trabalhadores do setor privado e do setor público precisarão se enquadrar na seguinte regra: idade mínima de 57 anos para mulheres e de 60 anos para homens, além de pagar um "pedágio" equivalente ao mesmo número de anos que faltará para cum-prir o tempo mínimo de contribuição (30 ou 35 anos) na data em que a PEC entrar em vigor.

Por exemplo, um trabalhador que já tiver a idade mínima mas tiver 32 anos de contribuição quando a PEC entrar em vigor terá que trabalhar os 3 anos que faltam para completar os 35 anos, mais 3 de pedágio.

Transição específica para servidoresPara os servidores públicos, está pre-

vista também uma transição por meio de uma pontuação que soma o tempo de contribuição mais uma idade míni-ma, começando em 86 pontos para as mulheres e 96 pontos para os homens.

A regra prevê um aumento de 1 ponto a cada ano, tendo duração de 14 anos para as mulheres e de 9 anos para os homens. O período de transição ter-mina quando a pontuação alcançar 100 pontos para as mulheres, em 2033, e a 105 pontos para os homens, em 2028, permanecendo neste patamar.

O tempo mínimo de contribuição dos servidores será de 35 anos para os homens e de 30 anos para as mu-lheres. A idade mínima começa em 61

anos para os homens. Já para as mulhe-res, começa em 56 anos.

Outros pontos:Cálculo do benefícioO valor da aposentadoria será calcu-

lado com base na média de todo o his-tórico de contribuições do trabalhador (não descartando as 20% mais baixas como feito atualmente).

Ao atingir o tempo mínimo de con-tribuição (15 anos para mulheres e 20 anos para homens) os trabalhadores do regime geral terão direito a 60% do valor do benefício integral, com o porcentual subindo 2 pontos para cada ano a mais de contribuição.

As mulheres terão direito a 100% do benefício quando somarem 35 anos de contribuição. Já para os homens, só te-rão direito a 100% do benefício quan-do tiverem 40 anos de contribuição.

Para os homens que já estão traba-lhando, a Câmara reduziu o tempo mínimo de contribuição que tinha sido proposto de 20 anos para 15 anos, mas o aumento do porcentual mínimo, de 60% do benefício, só começa com 20 anos de contribuição.

O valor da aposentadoria nunca será superior ao teto do INSS, atualmente em R$ 5.839,45, nem inferior ao salá-rio mínimo (hoje, em R$ 998). O texto também garante o reajuste dos benefí-cios pela inflação.

Benefício de Prestação Continuada (BPC)

O texto a ser votado permite que pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza continuem a re-ceber 1 salário mínimo a partir dos 65 anos, mas prevê a inclusão na Consti-tuição do critério para concessão do be-nefício. Essa regra já existe atualmente, mas consta de uma lei ordinária, passí-vel de ser modificada mais facilmente que uma norma constitucional.

Mudança na alíquota de contribuição

A proposta prevê uma mudança na alíquota paga pelo trabalhador. Os trabalhadores que recebem um salário maior vão contribuir com mais. Já os recebem menos vão ter uma contribui-ção menor, de acordo com a proposta.

Haverá também a união das alíquo-tas do regime geral – dos trabalhadores da iniciativa privada – e do regime pró-prio – aqueles dos servidores públicos. As novas alíquotas serão progressivas e serão calculadas apenas sobre a parcela de salário que se enquadrar em cada faixa.

Pelo texto, as alíquotas efetivas (per-centual médio sobre todo o salário) irão variar entre 7,5% e 11,68%, con-forme proposta original apresentada pelo governo. Hoje, variam de 8% a 11% no INSS e incidem sobre todo o salário.

Para os servidores públicos, as alíquo-tas efetivas irão variar de 7,5% a mais de 16,79%. Atualmente, o funcionário público federal paga 11% sobre todo o salário, caso tenha ingressado antes de 2013. Quem entrou depois de 2013 paga 11% até o teto do INSS.

Aposentadoria por incapacidade per-manente

- Pela proposta, o benefício, que hoje é chamado de aposentadoria por inva-lidez e é de 100% da média dos salá-rios de contribuição para todos, passa a ser de 60% mais 2% por ano de contri-buição que exceder 20 anos. Em caso de invalidez decorrente de acidente de trabalho, doenças profissionais ou do trabalho, o cálculo do benefício não muda.

- As mudanças atingem apenas os professores do ensino infantil, funda-mental e médio.

- Para os professores das redes muni-cipais e estaduais nada muda também, uma vez que estados e municípios fica-ram de foram da reforma.

Pensão por morte- Pela proposta, o valor da pensão por

morte ficará menor. Tanto para traba-lhadores do setor privado quanto para o serviço público, o benefício familiar será de 50% do valor mais 10% por dependente, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes.

- O texto também garante, porém, benefício de pelo menos 1 salário mí-nimo nos casos em que o beneficiário não tenha outra fonte de renda formal.

- Quem já recebe pensão por morte não terá o valor de seu benefício alte-rado. Os dependentes de servidores que ingressaram antes da criação da previdência complementar terão o be-nefício calculado obedecendo o limite do teto do INSS.

Limite de acumulação de benefícios- Hoje, não há limite para acumu-

lação de diferentes benefícios. A pro-posta prevê que o beneficiário passará a receber 100% do benefício de maior valor, somado a um percentual da soma dos demais. Esse percentual será de 80% para benefícios até 1 salário mínimo; 60% para entre 1 e 2 salários; 40% entre 2 e 3; 20% entre 3 e 4; e de 10% para benefícios acima de 4 salá-rios mínimos.

- Ficarão fora da nova regra as acu-mulações de aposentadorias previstas em lei: médicos, professores, aposenta-dorias do regime próprio ou das Forças Armadas com regime geral.

Abono salarial- O abono salarial voltou a ficar como

é atualmente. Ele é pago para quem recebe até 2 salários mínimos. Numa derrota do governo, que queria só para trabalhadores com renda até R$ 1.364,43.

Salário-família e auxílio-reclusão- O texto define que os beneficiários

do salário-família e do auxílio-reclusão devem ter renda de até R$ 1.364,43.

Como fica a aposentadoria com a aprovação no Senado:

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4 FOLHA DO COMÉRCIO de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019

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5 FOLHA DO COMÉRCIO de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019

EM MUITO MAISDO QUE A GENTEIMAGINA TEM AÇO.E ONDE TEM AÇO,TEM USIMINAS.

usiminas.com

Há 57 anos, a Usiminas abraça os desafios do desenvolvimento do Brasil produzindo soluções inovadoras para você. Da geladeira ao carro, do trator ao navio, das pequenas obras a um grande estádio de futebol. Em um processo contínuo de evolução, rumo a um futuro de infinitas possibilidades.

Usiminas 57 anos. Um abraço pelo futuro.

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6 FOLHA DO COMÉRCIO de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019

SAMU Regional e posto do HemocentroGrandes demandas da

Saúde na região do Vale do Aço, como o SAMU Regio-nal, o Hemocentro e o au-mento de leitos para o SUS, podem estar mais próximos de serem atendidas.

Esta e a promessa do se-cretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, du-rante o Assembleia Fiscaliza no Parlamento do Estado, em Belo Horizonte.

A notícia foi comemora-da pela deputada estadual Rosângela Reis (Podemos), que participou do debate e lembrou que os itens são ne-cessidades antigas da região do Vale do Aço.

Durante a apresentação dos resultados e metas a

frente da Saúde, o secretá-rio Carlos Eduardo afirmou existe um projeto básico, já aprovado, para um Hemo-núcleo do Hemocentro para Ipatinga. No entanto, devido a crise financeira vivida pelo Estado, está em estudo a im-plantação de um posto avan-çado de coleta externa em Ipatinga.

SAMU Regional e leitosA falta de recursos tam-

bém afetou a implantação do SAMU Regional.

O processo chegou a ser feito, com a compra de am-bulâncias e realização de um concurso público, mas não foi implantado pelo Estado. Desde 2017, começou a ser

estudada a sugestão da de-putada Rosângela Reis, de in-tegração entre os consórcios Intermunicipal de Saúde dos Vales (Cisvales) e Intermuni-cipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência do Leste de Minas (Consurge), sendo o primeiro do Vale do Aço e o segundo de Gover-nador Valadares e entorno.

O secretário de Estado de Saúde informou que a imple-mentação do SAMU do Vale do Aço está sendo alinhada com o SAMU da região Les-te, de Governador Valadares.

“Foi feito o contato para a uma central única de regula-ção (entre os consórcios). Re-tomamos a implantação do SAMU de Valadares, para dar

crédito foto - Divulgação

O Contém Cultura vem sedian-do as reuniões da Associação de Pessoas com Deficiência, que reúne moradores do Bugre, Dom Cavati, Iapu, Ipaba e São João do Oriente.

Os encontros, promovidos se-manalmente na sala multicultural, buscam inspiração na Biblioterapia, que explora o potencial terapêutico da literatura para motivar diálogos sobre sentimentos e emoções.

No encontro mais recente do grupo, foi abordado o tema “Como desafiar pensamentos intrusivos”, que surgem contra a vontade das pessoas e tendem a provocar ansie-dade.

O coordenador da Associação e das atividades no Contém, o filó-sofo Célio Las Casas, enfatiza que a Biblioterapia é um recurso moderno que vem sendo usado com frequ-ência no tratamento de problemas psicológicos em clínicas e hospitais.

“A Biblioterapia ajuda o paciente a compreender melhor suas reações psicológicas e físicas de frustração e conflito, ajuda o paciente a dialogar sobre o que o aflige, o que o depri-me, e potencializa sua autoestima ao notar que os desafios que ele enfren-ta também são enfrentados por ou-tras pessoas”, explica Las Casas, facili-tador d os ciclos das leituras dirigidas.

Além da Biblioterapia, Célio usa de recursos como a exibição de filmes e apresentação de músicas como agentes disparadores para o estabelecimento dos diálogos entre os participantes do grupo.

“O cinema é uma arte conta-giante, dá asas à imaginação, pode despertar as mais diversas sensações, é capaz de aliviar angústias e ensi-nar grandes lições de vida, motivar sonhos, é um potencial aliado na liberação de emoções”, sublinha Las Casas.

Em relação à utilização da mú-sica nas reuniões, Las Casas observa que ela ajuda a tratar pessoas que estão tristes, deprimidas. Estudos provam isso, como o publicado na Journal of Psychotherapy and Psychosomatics. Ele assegura que a musicoterapia pode ajudar reconec-

Contém Cultura sedia reuniõesde pessoas com deficiência

Seis municípios do Leste de Minas Gerais devem receber em breve uma Patrulha de Preven-ção à Violência Domésti-ca (PPVD) da Polícia Mili-tar de Minas Gerais.

O reforço em Ipatin-ga, Coronel Fabriciano, Timóteo, Santana do Pa-raíso, Caratinga e Gua-nhães atendem um pe-dido feito pela deputada Rosângela Reis.

A justificativa dos re-querimentos, entregues em ofício para a Polícia Militar, esclarecem ser necessária a presença das unidades para atender às ocorrências de violência doméstica na região. Em resposta, o comando da PM afirmou que os mu-nicípios devem ser con-templados em breve com as unidades. Ipatinga é a única que já possuí o

PPVD, mas a expectativa é de reforço da iniciativa.

A Patrulha de Preven-ção à Violência Domésti-ca é um serviço da Polícia Militar de Minas Gerais, que consiste em guarni-ção constituída por dois policiais militares, sendo que um deles, obrigato-riamente será uma poli-cial feminina.

A unidade presta ser-viço de proteção à vítima real ou potencial e tem a missão de desestimu-lar ações criminosas no ambiente domiciliar e in-frafamiliar. Atualmente o PPVD existe em 35 mu-nicípios e a previsão é de instalar em outras 86.

Dados da Polícia Ci-vil apontam que 16 mu-lheres são vítimas desse tipo de crime em Minas Gerais por hora. Somente nos seis primeiros meses

deste ano, 405 mulheres foram agredidas por dia no Estado, resultando em 73.457 mulheres vítimas de violência motivada por gênero de janeiro a junho.

Segundo a deputada Rosângela Reis, que foi a primeira presidente da Comissão Extraordinária das Mulheres, hoje em caráter permanente na Assembleia de Minas, a violência contra mulher muitas vezes nem apare-ce nos dados oficiais.

“Muitas mulheres, por dependência ou medo, preferem não registrar boletins de ocorrência. Os dados são alarmantes! Continuaremos traba-lhando em prol das mu-lheres, por uma socieda-de mais igualitária e com menos violência”, afirmou Rosângela Reis.

Municípios do Leste de Minasdevem ganhar uma Patrulha de Prevenção à Violência Doméstica

Câmara de Timóteo aprova PlanoMunicipal de Saneamento Básico

Em reunião ordi-nária da Câmara Mu-nicipal foi aprovado o Plano Municipal de Saneamento Básico de Timóteo, que tem como objetivo promo-ver a universalização do saneamento básico em todo território do município, e é o prin-cipal instrumento de planejamento e gestão dos serviços de sanea-

mento básico e essen-cial para que o mu-nicípio consiga obter recursos financeiros e cooperação técnica junto à União.

Aprovado para um prazo de 20 anos, o Plano Municipal de Saneamento Básico deverá ser revisto pe-riodicamente, com prazo igual ou menor que quatro anos.

O tema acessibi-lidade também foi destaque na reunião ordinária. Aprovado por unanimidade, o projeto de lei de au-toria do vereador Ge-raldo Gualberto (PL nº 4.221) dispõe sobre a garantia de acessi-bilidade nos passeios públicos de Timóteo onde existam pontos de ônibus.

sequência ao SAMU do Vale do Aço”, adiantou Carlos Eduardo Amaral. A expecta-tiva é que o serviço comece a operar em 2020.

Outro anúncio foi a nego-ciação com o Hospital Már-

cio Cunha para o aumento da disponibilidade de leitos pelo SUS.

A iniciativa desafogaria outras unidades regionais do Vale do Aço e reduziria a fila de espera para atendimentos.

Quanto a atenção da saúde da mulher, Amaral destacou a existência de um programa ativo com atenção em rede e afirmou que há um esforço do Estado para manter o projeto.

Célio Las Casas: “Promover a saúde por meio do que é ca-paz de despertar paixão nas pessoas”

tar pessoas com algumas sensações e sentimentos, tornando-as mais sensí-veis ao tratamento feito com profis-sionais de saúde mental.

Em 2012, uma pesquisa feita American Society of Hypertension--ASH, apontou que a música pode até mesmo baixar a pressão arterial e o ritmo cardíaco. Isso traria outros benefícios além do relaxamento, como ajudar no tratamento de hi-pertensos e atuar na prevenção de doenças cardiovasculares.

Em termos de sua função social, os encontros promovidos no Con-tém Cultura estimulam o prazer pela leitura, pelo cinema e pela música, auxiliando na dinâmica das relações do grupo entre si e com a sociedade.

“Promover a saúde por meio do que é capaz de despertar paixão nas pessoas, como a literatura, o cinema e a música, por meio de conversas sobre temas interessantes, sem dúvi-da, só tem nos ajudado a melhorar como pessoas. Essa experiência aqui no Contém é muito gratificante”, co-menta Jakson Pereira Santos. Cadei-rante, ele diz que a iniciativa é muito importante também por estimular a inclusão de pessoas com deficiência. “Quando eu me vi paraplégico, en-

tendi que não teria mais espaço no mundo. Mas, à medida em que fui percebendo que, ao chegar em cer-tos lugares, havia um espaço ali reser-vado para mim, inclusive em locais privilegiados, como nas primeiras filas de auditórios, de igrejas, as coi-sas ficaram mais fáceis. O Contém se preocupa em privilegiar as pessoas com deficiência, uma motivação a mais para eu estar aqui”, concluiu Jakson.

Além de sediar as atividades de Biblioterapia, o Contém Cultura abriga todas as reuniões do grupo da Feira Livre dos Agricultores Familia-res do Bugre, que acontece às sextas--feiras na praça central da cidade. Mensalmente, no Contém Cultura, os produtores rurais tratam de ques-tões ligadas ao bom funcionamento do empreendimento, avaliando a atuação dos feirantes, os resultados alcançados com os negócios e pro-gramando ações que possam poten-cializar a Feira. Para as coordenado-ras da Feira, Márcia Helena Teixeira e Elma Canedo, vice-prefeita do Bu-gre, a sala multicultural é um espaço de referência para os principais movi-mentos desenvolvidos no município, cultural, educacional, dentre outros.

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7 FOLHA DO COMÉRCIO de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019

Sustentabilidade inspira Presépio ColetivoSustentabilidade inspira

Presépio ColetivoArtistas e comunidade

vão reutilizar caixas de leite na construção de estrutura

Para celebrar o Natal e conscientizar a comunidade sobre o descarte e reapro-veitamento de materiais re-cicláveis, a Usiminas e o Ins-tituto Usiminas promovem a segunda edição do Presépio Coletivo.

Com curadoria do artista plástico Leo Piló, reconhe-cido pelo trabalho artístico reaproveitando materiais, o presépio em tamanho natu-ral será confeccionado inte-gralmente com embalagens cartonadas longa vida, as po-pulares caixas de leite e suco.

E a comunidade é con-vidada a participar, desde a coleta do material até a confecção de parte do pre-sépio, cuja construção vai demandar cerca de cinco mil caixas. A doação da ma-téria-prima pode ser feita no Centro Cultural Usiminas, de terça-feira a sábado, das 10 às 21h.

No dia 30 de novembro, a comunidade poderá colocar a mão na massa no “Arte em Família” da Ação Educativa do Instituto Usiminas, que vai promover um encontro

para produção dos adereços que vão complementar o ce-nário do presépio. As inscri-ções são gratuitas e podem ser feitas pelo telefone (31) 3822-2215.

O processo de produção começou com a abertura do ateliê colaborativo no Cen-tro Cultural Usiminas, quan-do também foram realizadas as primeiras oficinas minis-tradas por Piló aos artistas da região participantes, que jun-tos desenvolveram os protó-tipos das roupas, adereços e a cenografia.

Assim como no ano pas-sado, a ação prevê a parti-cipação de artistas locais na confecção das peças-chave do Presépio. O Presépio Co-letivo será inaugurado no dia 17 de dezembro, às 19h, no Centro Cultural Usiminas, em evento gratuito com a cantata de Natal da Orques-tra de Câmara do Vale do Aço e Coral da Fundação São Francisco Xavier.

Em 2018, cerca de 11 mil pessoas visitaram a primeira edição do Presépio Coletivo, que foi feito todo em papel, com participação de artistas e comunidade.

SustentabilidadeO coordenador de pro-

jetos do Instituto Usiminas, Presépio, um dos símbolos do cristianismo

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Pedro Melo, diz que a ação é uma importante forma de celebrar o Natal envolvendo a comunidade, unindo arte e sustentabilidade.

“Para o Instituto Usiminas, promover nova edição do Presépio Coletivo é motivo de alegria. Convidamos to-dos a se envolverem fazen-do as doações das caixas e participando da confecção de adereços”, sugere.

O artista plástico Leo Piló ressalta a importância de usar as caixinhas como ma-téria-prima do presépio nes-te ano. Ele lembra que caixas de leite longa vida não se en-quadram em nenhum grupo da coleta seletiva, por terem três materiais distintos: plás-tico polietileno, alumínio e papel-cartão.

“Com o Presépio Colabo-rativo podemos desenvolver a consciência ecológica e descobrir novas maneiras de lidar com os resíduos, em uma época de celebração e união entre família e comu-nidade”, ressalta Leo Piló.

TradiçãoA tradição do presépio

surgiu em 1223, com São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio. No lugar da tradicional celebração do Natal na igreja, São Fran-

cisco, tentando relembrar a simplicidade e as dificulda-des enfrentadas na ocasião do nascimento do Menino Jesus, teve a ideia de pegar argila e montar bonequinhos de barro.

Fez Maria e José, depois um bebê, um burrinho, al-guns pastores, um boi, três reis e uma estrela, e arru-mou tudo em volta do bebê. A iniciativa agradou os mo-radores da região e rapida-mente a ideia espalhou-se por outras partes da Europa e mais tarde pelo mundo, in-clusive o Brasil.

O Instituto Usiminas Criado em 1993, o Insti-

tuto Usiminas investe em de-senvolvimento e inclusão so-cial, uma política implantada desde o início das operações da Usiminas, em 1962.

O Instituto desenvolve e estimula iniciativas cultu-rais e esportivas nas regiões onde a Usiminas atua. Ao longo dos anos, se consoli-dou como uma ferramenta efetiva de transformação so-cial, promovendo ações de impactos positivos para co-munidades e colaboradores da empresa.

A instituição conduz a gestão dos investimentos so-ciais privados da Usiminas,

por meio de mecanismos de benefício fiscal e é responsá-vel pela gestão de dois im-portantes espaços culturais do Vale do Aço: o Centro Cultural Usiminas e o Teatro Zélia Olguin.

Mantém ainda uma área

de Ação Educativa, que pro-move a aproximação de fa-mílias, estudantes e professo-res de todo o Leste Mineiro a diversas linguagens artísti-cas e educativas que fazem diferença na vida das comu-nidades.

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Projeto da Cenibra protegeespécies em extinção e preserva bela porção da Mata Atlântica

Criada há 25 anos pela Cenibra, a Reserva Particu-lar do Patrimônio Natural (RPPN) Fazenda Macedô-nia proporciona um espaço relevante na região do Vale do Rio Doce de convívio harmonioso entre o homem e a natureza, incentivando a conservação da biodiversida-de, fomentando a consciên-cia ambiental e oferecendo belas atrações turísticas aos visitantes.

Localizada à margem di-reita do Rio Doce, no muni-cípio de Ipaba-MG, a Fazen-da Macedônia conta com uma área total de aproxima-damente 3 mil hectares, dos quais cerca de 50% estão cobertos com vegetação na-tiva. Nos 50% restantes, os projetos de reflorestamento com eucalipto são imple-mentados com as mais mo-dernas técnicas, que obtêm a máxima produção de ma-deira e mantêm a capacida-de produtiva do ambiente.

A área de florestas nati-vas da Fazenda Macedônia é um dos principais rema-nescentes de Mata Atlântica no estado, onde parte desta, 560 hectares, é reconhecido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio da porta-ria Nº 111, de 14 de outubro de 1994, como RPPN.

A RPPN é uma das cate-gorias de Unidades de Con-servação previstas em lei, criada pelo governo federal como uma estratégia para promover a conservação da diversidade biológica por meio de áreas protegidas pela iniciativa de proprietá-rios particulares.

Para a Cenibra, o exem-plo da Fazenda Macedônia reflete uma importante con-tribuição do setor privado aos esforços governamen-tais para a conservação dos ecossistemas naturais e da biodiversidade.

A Fazenda Macedônia é considerada, ainda, uma Área de Alto Valor para Conservação (AAVC). A AAVC é uma terminologia utilizada pelo Conselho de Manejo Florestal (FSC, na sigla em inglês) – instituição internacional de certificação florestal – para designar áre-as consideradas notavelmen-te significativas ou de extre-ma importância biológica, ecológica, social ou cultural. No caso da Fazenda Mace-dônia, o principal atributo que a confere como uma

AAVC é a presença de uma quantidade significativa de espécies da fauna brasileira ameaçadas de extinção.

Os estudos e monitora-mentos da biodiversidade realizados na Fazenda Mace-dônia já possibilitaram, até o momento, o registro de 257 espécies de aves e 31 espé-cies de mamíferos de médio e grande porte, sendo que 15 espécies de aves e sete de mamíferos encontram-se presentes em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção.

1º FÓRUM USIMINASMOBILIZA TODOS PELA ÁGUAAuditório da Fiemg Vale do AçoAv. Pedro Linhares Gomes, 5431

Horto, Ipatinga

PROGRAMAÇÃO::: 31/10 (quinta-feira)ABERTURA, PALESTRA MAGNA E PACTO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL18h – Credenciamento, café, mostra de produtores rurais e artistas plásticos18h30 – Abertura oficial com a presença dos orga-nizadores e autoridades19h – Palestra: “Água como fator de desenvolvi-mento do território” - Germano Vieira, Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais19h30 – Programa Usiminas Mobiliza Todos Pela Água19h40 – Celebração do Pacto de Desenvolvimento Sustentável “Todos Pela Água”20h – Palestra magna: “Seja um rio” – Sensibiliza-ção do ser humano x crise hídrica x produção de água - Professor Filipe Figueira – Física Quântica20h45 – Encerramento

Projeto MutumNa Fazenda Macedônia,

desde 1990, é desenvolvido o pioneiro projeto de rein-trodução de aves silvestres ameaçadas de extinção, o Projeto Mutum. O Projeto é desenvolvido por meio de um acordo de coopera-ção técnica e científica entre a Cenibra e a Sociedade de Pesquisa do Manejo e da Reprodução da Fauna

Silvestre (CRAX). Desde sua implantação, o projeto já possibilitou a soltura do Mutum-do-sudeste (Crax blumembachii), do Macuco (Tinamus solitarius), da Ca-poeira (Odontophorus ca-pueira), do Jaó (Crypturellus n. noctivagus), do Inhambu-açu (Crypturellus obsoletus), do Jacuaçu (Penelope obscu-ra bronzina) e da Jacutinga (Aburria jacutinga).

A Cenibra produz celulose e cuida da cuida fauna

Page 8: Gláucio Jr. assume a presidência da Acicel-CDL em Coronel ......“Estamos abalados com esta tragédia. Ma-ria Angélica assumiu a presidência pronta-mente em maio e con-duziu os

8 FOLHA DO COMÉRCIO de 26 de Outubro a 1 de Novembro de 2019crédito fotos - Divulgação

EmpreenderA UFMG é a uni-

versidade federal que mais promove o em-preendedorismo en-tre os seus estudan-tes, segundo ranking da Confederação Bra-sileira de Empresas Juniores. O levanta-mento foi divulgado na Câmara dos Depu-tados, em Brasília.

No ranking geral, a UFMG aparece em 3º lugar, atrás da Uni-versidade de São Pau-lo (1º) e da Unicamp (2ª). De Minas Gerais, ainda integram a lis-ta as universidades federais de Itajubá (Unifei) e de Viço-sa (UFV), que foram classificadas, respec-tivamente, na quinta e na décima posições. Todas as dez institui-ções do ranking são públicas.

Conscientização

A vida literária de Margarida Drumond em Valparaíso de Goiás

A escritora e jornalista Margarida Drumond de Assis, mineira de Timóteo, reside atualmente em Valparaíso de Goiás, onde, em junho último viu sua vida e o livro Tempo de saudade – a história de Timóteo -, serem homenageados no desfile de es-colas do município. Margarida Drumond axaba de publicar o seu 21º livro, agora de crônicas, que ela intitulou “Eu conto pra você”. Nele, a escritora reú-ne crônicas que vão dos anos 1980 aos dias atuais, falando de Zico; Gonzaguinha; Rio-92; a Copa do Mundo; Brasil Pentacampeão; Chico Anysio; a pai-xão por escrever; Belchior; Bolsonaro; a catástrofe em Brumadinho; a violência em Suzano; Mulheres, Brasília e muito mais, encerrando com uma crônica sobre a marcante e saudosa escritora, poeta do Goi-ás, Cora Coralina.

No Shopping Vale do Aço outubro também é mês de conscientização e pre-venção ao câncer de mama. Em apoio ao movimento internacional, o Mall reali-za uma série de atividades gratuitas e abertas ao públi-co com o objetivo de cons-cientizar e discutir o tema. Em parceria com o “Mulhe-res Empreendedoras”, até o fim do mês os clientes po-dem conferir uma exposi-ção especial com fotografias exclusivas de 14 mulheres que estão em tratamento contra o câncer de mama. Localizada na portaria 2, as fotos retratam momentos muito particulares de cada uma dessas mulheres na luta contra o câncer. ”São imagens que vão além do comover, elas trazem sen-timentos de força, luta e muita conscientização”, ex-plica Fátima Salles, respon-sável pela exposição.

Manifestação de ciclistas domingo

Um encontro reali-zado quarta-feira no ga-binete da Prefeitura de Timóteo definiu os de-talhes da mobilização que será realizada na manhã de domingo, 27, para chamar a atenção para as trágicas mortes provocadas por aciden-tes de trânsito no Vale do Aço. A reunião em Timóteo contou com a presença de represen-tantes de grupos de ciclistas da região e da Prefeitura de Timóteo, que apoia a iniciativa.

Maria Angéli-ca participava do grupo Bike do Pedal

No último dia 19, a presidente da As-sociação Comercial e Câmara de Dirigentes Lojistas de Coronel Fa-briciano (Acicel-CDL), Maria Angélica Nunes, morreu depois de ser atingida por um furgão descontrolado na ave-nida Maanaim, entre os bairros Iguaçu e Cidade Nobre, em Ipatinga.

Wander Luiz, sua esposa Adriana e os filhos, Matheus, Samuel e Benjamim, curtindo a neve na Califórnia

Fátima Salles, do Con-selho da Mulher Empre-endedora da Aciapi/CDL de Ipatinga

João Sérgio e sua Natividade. Os dois cuidam de uma instituição que ajuda dependentes químicos

O charme de Vânia Dias

O médico Ivan Célio é

muito querido em sua área de

atuação