glossÁrio - ministério da saúde

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BRASÍLIA - DF 2021 GLOSSÁRIO LOURDES ALMEIDA da Consolidação de Normas do Sistema Único de Saúde

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Page 1: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

B R A S Í L I A - D F2 0 2 1

GLOSSÁRIOLOURDES ALMEIDAda Consolidação de Normasdo Sistema Único de Saúde

Page 2: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Glossário Lourdes Almeida daConsolidação de Normas do

Sistema Único de Saúde

Page 3: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDEEduardo Pazuello

SECRETÁRIO EXECUTIVOElcio Franco

DIRETOR DE GESTÃO INTERFEDERATIVA E PARTICIPATIVAReginaldo Ramos Machado

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ

Nísia Trindade Lima

DIRETORA DA FIOCRUZ BRASILIA

Maria Fabiana Damásio Passos

COORDENADORA DO PROGRAMA DE DIREITO SANITÁRIO

Sandra Mara Campos Alves

Page 4: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

MINISTÉRIO DA SAÚDEFUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – BRASÍLIA

PROGRAMA DE DIREITO SANTÁRIO – PRODISA

Glossário Lourdes Almeida daConsolidação de Normas do

Sistema Único de Saúde

Brasília — DF2021

Page 5: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

2021 Prodisa/FiocruzEsta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial –Compartilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou totaldesta obra, desde que citada a fonte.

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDEFundação Oswaldo CruzPrograma de Direito SanitárioEdifício sede Fiocruz BrasíliaCEP: 70904-970 – Brasília/DF

Equipe do Projeto de Pesquisa SUSLegis2 (em ordem alfabética):Alethele de Oliveira SantosAna Lúcia Gurgel de Assis GurgelAmanda Nunes Lopes Espiñeira LemosAnderson Parra de PaulaBeatriz de Seixas RodriguesEdilenice Jovelina Lima PassosEgon Rafael dos Santos OliveiraFábio Toshiro IijimaFernanda Vargas TerrazasJoão Alberto de Oliveira LimaJúlio César FerreiraKatharina de Lourdes Costa MenesesKin Modesto SugaiLauro César AraujoLeonardo Rigotii de Ávila e SilvaLeonardo Rodrigues de SouzaLetícia Rabelo CamposLourdes Lemos Almeida (in memoriam)Luciano Davoglio MolinariMarcelle Martins LemosMarcio Iorio AranhaMaria Célia DelduqueOrlando José da Silva JúniorPaulo César Dias FerreiraSandra Mara Campos Alves

Capa:Carlos Sarina

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Glossário Lourdes Almeida da Consolidação de Normas do Sistema Único de Saúde. / Brasil.Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Programa de Direito Sanitário —Brasília : Ministério da Saúde, Prodisa/Fiocruz, 2021.xx, 447 p.ISBN: 978-65-00-15517-4

1. Sistema Único de Saúde (Brasil) (SUS) 2. Brasil. Ministério da Saúde.

CDU: 614(81)(038)CDD: 341.64CDDir: 341.6411

Ficha catalográfica elaborada por Edilenice Passos, CRB-1/780

Page 6: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

SumárioApresentação ................................................................................. vii

Lista de Siglas .................................................................................. ix

Lista de Conceitos ............................................................................. 1Letra A ............................................................................................ 1Letra B .......................................................................................... 35Letra C .......................................................................................... 40Letra D ......................................................................................... 112Letra E ......................................................................................... 135Letra F ......................................................................................... 161Letra G ......................................................................................... 169Letra H ........................................................................................ 185Letra I .......................................................................................... 190Letra K ......................................................................................... 204Letra L ......................................................................................... 204Letra M ........................................................................................ 210Letra N ........................................................................................ 228Letra O ......................................................................................... 233Letra P ......................................................................................... 238Letra Q ......................................................................................... 308Letra R ......................................................................................... 310Letra S ......................................................................................... 336Letra T ......................................................................................... 387Letra U ........................................................................................ 398Letra V ........................................................................................ 405

Índice ............................................................................................ 415

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Page 7: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

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Page 8: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Apresentação

Em 2017, o projeto de pesquisa capitaneado pelo Programa de Direito Sanitário da Fundação OswaldoCruz (Prodisa/Fiocruz) intitulado SUSLegis reuniu mais de 35.000 dispositivos, entre artigos, parágrafos, incisos,alíneas e itens, além de inúmeros textos não articulados originários de cerca de 700 portarias em apenas 6 porta-rias de consolidação que permitiram, entre outros benefícios de transparência e segurança jurídica, dar ordemà situação caótica de normatização do Sistema Único de Saúde.

Hoje as Portarias de Consolidação números 1 a 6 disciplinam os principais aspectos do Sistema Único deSaúde, de forma ordenada, embora ainda careçam de um esforço de simplificação normativa. Graças à consolidação,entretanto, sabe-se que todas as políticas nacionais de saúde do SUS encontram-se em uma única portaria, aPortaria de Consolidação PRC nº 2, as redes do SUS, na PRC nº 3, os sistemas e subsistemas do SUS, na PRC nº 4,as ações e serviços de saúde do SUS, na PRC nº 5, o financiamento e a transferência de recursos federais para asações e serviços de saúde do SUS, na PRC nº 6, bem como que as normas sobre os direitos e deveres dos usuáriosda saúde, a organização e o funcionamento do SUS encontram-se reunidas e ordenadas na PRC nº 1.

Mesmo consolidada, a normatização infralegal do SUS é desafiadora em sua dimensão, que equivale aomontante de dispositivos constantes de todos os códigos brasileiros – Código Civil, Código Penal, Código doConsumidor, Código de Processo Civil, Código Tributário Nacional etc. – acrescidos de cerca de mil artigos. Nãose deve, todavia, culpar o mensageiro. A Consolidação das Normas do SUS de 2017 permitiu que conhecêssemosa quantidade faraônica de normas do SUS, sendo um primeiro e necessário passo para a simplificação da norma-tização do SUS, tornando-a acessível a sua destinatária, a sociedade.

A equipe do projeto SUSLegis e do subsequente projeto SUSLegis2, responsável pela consolidação dasnormas das secretarias do Ministério da Saúde e da Comissão Intergestores Tripartite, trabalharam incessante-mente e com apoio em tecnologias de informação de última geração, para que, em paralelo à consolidação danormatização do SUS, os gestores e usuários do SUS pudessem dispor de um glossário de termos definidos pelasnormas do SUS.

Nada menos que 1.808 termos, 2.314 definições e 318 siglas compõem o presente glossário, cuidadosamentereferidos às fontes normativas correspondentes, tornando possível, pela primeira vez, o conhecimento integralde todas as definições normativas, com a garantia de correspondência precisa com o texto publicado no DiárioOficial da União. Tais definições iluminam o caminho do gestor, usuário e intérprete do SUS, como também pavi-mentam a vereda de melhoria da consistência terminológica do SUS.

Trata-se, enfim, de produto do esmero de várias mãos, mas sob a batuta, a constante revisão e imprescin-dível organização de uma pessoa que conquistou o respeito e admiração de todos da equipe, tendo implementadorevisões preciosas, bem como refinado e burilado o produto final do glossário até os últimos dias de vida. Não hápalavras que consigam representar fielmente sua real dedicação, seriedade e compromisso com o projeto. Nãopor acaso, o nome deste glossário carrega orgulhosamente a homenagem à colega, amiga e exemplo de força ecoragem, a nossa sábia – como chamamos o seleto grupo de pesquisadoras que, no projeto, desempenham afunção chave de profundas conhecedoras da história, dos fundamentos e da prática do SUS –; a saudosa e admi-rável Lourdes Almeida.

A Equipe do Projeto SUSLegis2

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Page 9: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

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Page 10: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Lista de Siglas

ACE Agente de Combate às Endemias

ACS Agente Comunitário de Saúde

AD Atenção Domiciliar à Saúde

AIDIPI Neonatal Estratégia AIDIPI Neonatal [Estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância]

AIH Autorização de Internação Hospitalar

AIVD Atividades Instrumentais de Vida Diária

ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária

APH Atendimento Pré-Hospitalar

APVP Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP)

ATS Avaliação de Tecnologias em Saúde

AVD Atividades Básicas da Vida Diária

BLH Banco de Leite Humano (BLH)

BMT Banco de Multitecidos

BrasilCord Rede Nacional de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para Trans-plantes de Células-Tronco Hematopoiéticas

BSCUP Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário

BTME Equipe Técnica em Bancos de Tecidos Musculoesqueléticos

BTOC Banco de Tecido Ocular Humano

CAP Comissão de Acompanhamento do Programa De Volta Para Casa

CAPS Centro de Atenção Psicossocial

CAPS AD IV Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e outras Drogas do Tipo IV

CAP-SES Comissão Estadual de Acompanhamento do Programa “De Volta Para Casa”

CASAI Casa de Saúde Indígena

CAT Comunicação de Acidentes do Trabalho

CAT-Coagulopatias Comissão de Assessoramento Técnico às Coagulopatias, outras Doenças Hemorrágicas Here-ditárias e Plaquetopatias

CAT-Doença Falci-forme

Comissão de Assessoramento Técnico à Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas comDoença Falciforme

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Page 11: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

CAT-Gestão Ambi-ental

Comissão de Assessoramento Técnico em Gestão Ambiental

CAT-Gestão deEquipamentos

Comissão de Assessoramento Técnico em Gestão de Equipamentos

CAT-Hemostasia Comissão de Assessoramento Técnico ao Diagnóstico Laboratorial em Hemostasia

CAT-PDVS Comissão de Assessoramento Técnico para a Promoção da Doação Voluntária de Sangue

CATQNHP Comissão de Assessoramento Técnico à Qualificação Nacional da Hemorrede Pública

CAT-Sangue Raro Comissão de Assessoramento Técnico em Sangue Raro

CAT-Talassemias Comissão de Assessoramento Técnico às Talassemias

CBS Comissão de Biossegurança em Saúde [do Ministério da Saúde]

CCP/CNES Comitê Consultivo Permanente do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(CCP/CNES)

CCT Comissão Corregedora Tripartite

CEBAS Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde

CECAN Centros Colaboradores de Alimentação e Nutrição

CEIS Complexo Econômico-Industrial da Saúde

CEM Comitê de Eventos de Massa

CEO Centro de Especialidade Odontológica

CER Centro Especializado em Reabilitação

CEREST Centro de Referência em Saúde do Trabalhador

CGBP Casa da Gestante, Bebê e Puérpera

CGI Comitê de Gestão de Indicadores

CGPNPS Comitê Gestor da Política Nacional de Promoção da Saúde

CGSNT Coordenação-Geral do Sistema Nacional de Transplantes

CIAN Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutrição

CIATox Centro de Informação e Assistência Toxicológica

CIB Comissão Intergestores Bipartite

CIES Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço

CIEVS Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde

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Page 12: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

CIHDOTTs Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante

CIINFO/MS Comitê de Informação e Informática em Saúde do Ministério da Saúde

CIOCS Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde

CIP Comissão Intergestores do ProgeSUS [Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão doTrabalho e da Educação no SUS]

CIPAN Comitê Encarregado da Elaboração e Condução do Componente do Setor Saúde do Plano deAção Nacional de Prevenção e Controle da Resistência aos Antimicrobianos (CIPAN)

CIPNSP Comitê de Implementação do Programa Nacional de Segurança do Paciente

CISI Comissão Intersetorial de Saúde Indígena

CNAM Comitê Nacional de Aleitamento Materno

CNBLH Comissão Nacional de Bancos de Leite Humano

CNCDOs Regionais Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos Regionais

CNEPS Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNRAC Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade

CNT Central Nacional de Transplantes

COAPS Contrato Organizativo da Ação Pública da Saúde

Comitê TécnicoLGBT

Comitê Técnico de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Conasems Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde

Conass Conselho Nacional de Secretários de Saúde

CONEP/CNS Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

CONITEC Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC)

Cosems Conselho de Secretarias Municipais de Saúde

CPBD Comissão Permanente de Baixa e Descarte de Medicamentos, Insumos de Saúde e MateriaisIrrecuperáveis

CPN Centro de Parto Normal

CQI Controle de Qualidade Interno

CRF Central de Rede de Frio

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Page 13: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

CRF Ampliada Central de Rede de Frio Ampliada

CRF Estadual Central de Rede de Frio Estadual

CRF Estruturada Central de Rede de Frio Estruturada

CRF Municipal Central de Rede de Frio Municipal

CRF Nova Central de Rede de Frio Nova

CRF Regional Central de Rede de Frio Regional

CRIO Crioprecipitado

CRNBLH Centro de Referência Nacional para Bancos de Leite Humano

CRTS Câmara de Regulação do Trabalho em Saúde

CT/BPS Câmara Técnica Consultiva do Banco de Preços em Saúde [do Ministério da Saúde]

CTI Comitê Temático Interdisciplinar

CTN Câmara Técnica Nacional do Sistema Nacional de Transplantes

CTSPN Comitê Técnico de Saúde da População Negra

CTU Cadastro Técnico Único

Curarem Comitê Técnico Assessor para Uso Racional de Antimicrobiano e Resistência Microbiana

DAET/SAS Departamento de Atenção Especializada e Temática

DAF/SCTIE/MS Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

DAI/SE Departamento de Articulação Interfederativa, da Secretaria-Executiva

DCB Denominação Comum Brasileira [Programa Farmácia Popular do Brasil]

DENASUS Departamento Nacional de Auditoria

DESAI Departamento de Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde

DGMP Sistema DigiSUS Gestor/Módulo Planejamento do Sistema Único de Saúde

DLOG/SE/MS Departamento de Logística em Saúde

DML Depósito de Material de Limpeza

DO Declaração de Óbito

DSAST/SVS/MS Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador

DSS Determinantes Sociais da Saúde

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Page 14: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

EAAB Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil

eAB Equipe de Atenção Básica

EABF ic Equipes de Atenção Básica/Saúde da Família com Informatização e Conectividade

eABP Equipe de Atenção Básica Prisional

EACS Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde

EAP Equipe de Avaliação e Acompanhamento das Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa comTranstorno Mental em Conflito com a Lei

e-Gov Política de Governo Eletrônico Brasileiro (e-Gov)

EM Evento de Massa

eSB Equipe de Saúde Bucal

eSF Equipe de Saúde da Família

eSFF Equipe de Saúde da Família Fluvial

eSFR Equipe de Saúde da Família Ribeirinha

ESP Evento de Saúde Pública

ESPIN Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN)

Estratégia AIDPI Estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância

EUM Estudos de Utilização de Medicamentos

FN-SUS Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS)

FTN Formulário Terapêutico Nacional

FUNAI Fundação Nacional do Índio

GAE Grupo de Assessoramento Estratégico

GAT Grupo de Assessoramento Técnico

GM Gabinete do Ministro

GTI Grupo de Trabalho Intersetorial

HCP Hospital Especializado em Cuidados Prolongados

HÓRUS Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica

IAE-PI Incentivo para a Atenção Especializada aos Povos Indígenas

IFA Insumo Farmacêutico Ativo

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Page 15: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

IFTDO Incremento Financeiro para a Realização de Procedimentos de Transplantes e o Processo deDoação de Órgãos

IGH Incentivo de Qualificação da Gestão Hospitalar

IHAC Iniciativa Hospital Amigo da Criança (IHAC)

Informatiza APS Programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde

INOVACINA Programa Nacional de Competitividade em Vacinas

INTEGRASUS Incentivo de Integração do SUS

IPC Internação Psiquiátrica Compulsória

IPI Internação Psiquiátrica Involuntária

IPV Internação Psiquiátrica Voluntária

IPVI Internação Psiquiátrica Voluntária Que Se Torna Involuntária

LME Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorização de Medicamentos do Componente Especiali-zado da Assistência Farmacêutica

LRPD Laboratório Regional de Prótese Dentária

MA Medicina Antroposófica

MEQ Monitoramento Externo da Qualidade

Mercosul Mercado Comum do Sul

MIQ Monitoramento Interno da Qualidade

MS Ministério da Saúde

NAQH Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar

NCI Notificação Compulsória Imediata

NCS Notificação Compulsória Semanal

NIR Núcleo Interno de Regulação

OPO Organização de Procura de Órgãos e Tecidos

PAAS Promoção da Alimentação Adequada e Saudável

PAB Piso da Atenção Básica

PAB Fixo Piso da Atenção Básica Fixo

PAB Variável Piso da Atenção Básica Variável

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Page 16: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

PAC Plano Anual de Contratações

PAREPS Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde

ParticipaSUS Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS

PAS Programação Anual de Saúde [no Planejamento da saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)]

PB Polo-Base

PB-I Sede de Polo Base Tipo I

PB-II Sede de Polo Base Tipo II

PC Plasma Comum, Não Fresco, Normal ou Simples

PCEP Protocolo de Cooperação entre Entes Públicos

PDP Parceria para o Desenvolvimento Produtivo

PD-RP Preço de Dispensação - Rede Própria [Programa Farmácia Popular do Brasil]

PEC Processo Eletrônico de Compras do Ministério da Saúde (Sin-Processo)

PFC Plasma Fresco Congelado

PFC24 Plasma Fresco Congelado Dentro de 24 horas

PFPB Programa Farmácia Popular do Brasil

PFVisa Piso Fixo de Vigilância Sanitária

PIC Plasma Isento do Crioprecipitado

Plano-BMT Plano Nacional de Implantação de Bancos de Multitecidos para Transplantes

PMAQ-AB Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

PMAQ-CEO Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas

PNAB Política Nacional de Atenção Básica

PNA-CNCDO Plano Nacional de Apoio às Centrais de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos

PNAISARI Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei em Re-gime de Internação e Internação Provisória

PNAISC Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança

PNAN Política Nacional de Alimentação e Nutrição

PNASS Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde

PNCD Programa Nacional de Controle da Dengue

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Page 17: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

PNCM Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária

PNCQES Programa Nacional de Controle de Qualidade Externo em Sorologia

PNDG Programa Nacional de Desenvolvimento Gerencial no Sistema Único de Saúde

PNEPS-SUS Política Nacional de Educação Popular em Saúde

PNHOSP Política Nacional de Atenção Hospitalar

PNIIS Política Nacional de Informação e Informática em Saúde

PNPIC Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS)

PNPS Política Nacional de Promoção da Saúde

PNQM Programa Nacional de Qualidade em Mamografia

PNSF Programa Nacional de Suplementação de Ferro

PNSIPCFA Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas

PNSP Programa Nacional de Segurança do Paciente

PNTN Programa Nacional de Triagem Neonatal

PNVS Política Nacional de Vigilância em Saúde

Política Nacionalde Saúde IntegralLGBT

Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

PPB Processo Produtivo Básico

PQA-VS Programa de Qualificação das Ações de Vigilância em Saúde

PRC Portaria de Consolidação

PRI Planejamento Regional Integrado [no Planejamento da Saúde do Sistema Único de Saúde(SUS)]

PRM-MFC Programa de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade

PROCIS Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde

PROCOT Programa de Cooperação Técnica

ProgeSUS Programa de Qualificação e Estruturação da Gestão do Trabalho e da Educação

Programa EpiSUS Programa de Treinamento em Epidemiologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único deSaúde

PROJETO SUPORTE Projeto de Estruturação e Qualificação dos Serviços Existentes de Ortopedia, Traumatologiae Reabilitação Pós-Operatória no Sistema Único de Saúde

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Page 18: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Pronas/PCD Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência

Pronon Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica

PV-AT Preço de Venda - Aqui Tem [Programa Farmácia Popular do Brasil]

PVVisa Piso Variável de Vigilância Sanitária

PVVS Piso Variável de Vigilância em Saúde

QualiCito Qualificação Nacional em Citopatologia na prevenção do câncer do colo do útero (QualiCito)

QUALIDOTT Programa Nacional de Qualificação para a Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes

QUALIFAR-SUS Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do Sistema Únicode Saúde - QUALIFAR-SUS

RAG Relatório Anual de Gestão

RAPS Rede de Atenção Psicossocial

RAS Rede de Atenção à Saúde

RCBP Registro de Câncer de Base Populacional

REBRACIM Rede Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos

REBRATS Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde

REDOME Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea

REGESUS Rede de Ensino para a Gestão Estratégica do Sistema Único de Saúde

REMATO Rede Multicêntrica de Avaliação de Implantes Ortopédicos

RENACORD Registro Nacional de Doadores de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário

RENACORDE Registro Nacional de Células Tronco Hematopoiéticas

RENAME Relação Nacional de Medicamentos Essenciais

RENASES Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde

RENAST Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador

RENEM Relação Nacional de Equipamentos e Materiais Permanentes Financiáveis

RENEZIKA Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doenças Correlatas

REREME Registro Brasileiro de Receptores de Medula Óssea

RETSUS Rede de Escolas Técnicas e Centros Formadores vinculados às instâncias gestoras do SistemaÚnico de Saúde

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Page 19: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

RIPSA Rede Interagencial de Informações para a Saúde

RNPAVC Rede Nacional de Pesquisas em Acidente Vascular Cerebral

RNPC Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitais de Ensino

RNPCC Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Câncer

RNPDC Rede Nacional de Pesquisa em Doenças Cardiovasculares

RNPDN Rede Nacional de Pesquisas em Doenças Negligenciadas

RNPPS Rede Nacional de Pesquisa sobre Política de Saúde

RNPS Rede Nacional de Pesquisa em Saúde

RNTC Rede Nacional de Terapia Celular

RUE Rede de Atenção às Urgências e Emergências

SAD Serviço de Atenção Domiciliar

SAGE Sala de Apoio à Gestão Estratégica [do Ministério da Saúde] (SAGE)

SAIPS Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS)

SAMU 192 Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)

SAS Secretaria de Atenção à Saúde

Saúde Legis Sistema de Legislação da Saúde (Saúde Legis)

SCTIE/MS Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde

SCUP Sangue de Cordão Umbilical e Placentário

SDM Serviço de Referência para Diagnóstico de Câncer de Mama

SE Sala de Estabilização

SES Secretaria Estadual de Saúde

SESAI/MS Secretaria Especial de Saúde Indígena

SGEP Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa

SIAB Sistema de Informação da Atenção Básica

SIASI Sistema de Informação da Atenção à Saúde Indígena

SIGTAP Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses eMateriais Especiais do Sistema Único de Saúde (SIGTAP)

SIH Sistema de Informação Hospitalar

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Page 20: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

SIM Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM)

SIMAPES Sistema de Mapeamento em Educação na Saúde

SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil

Siops Sistema de Informação sobre Orçamento Público em Saúde (Siops)

SIPNASS Sistema de Informação [Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde]

SISAB Sistema de Informação em Saúde para a Atenção Básica (SISAB)

SISAN Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional

SISAUD/SUS Sistema de Auditoria do SUS

SISCAN Sistema de Informação de Câncer (SISCAN)

SISLAB Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública

SISVAN Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN)

SNA Sistema Nacional de Auditoria

SOMASUS Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Investimentos em Saúde

SRC Serviço de Referência para Diagnóstico e Tratamento de Lesões Precursoras do Câncer doColo de Útero

SRT Serviço Residencial Terapêutico

SVO Serviço de Verificação de Óbito

SVS/MS Secretaria de Vigilância em Saúde

TAA Terapia Assistida por Animais

TAS Termo de Ajuste Sanitário

TCEP Termo de Cooperação entre Entes Públicos (TCEP)

TCI Terapia Comunitária Integrativa

TCTH Transplante de Células-tronco Hematopoéticas

Telessaúde Brasil2. etapa

Conclusão da Segunda Etapa do Projeto Telessaúde Brasil

Telessaúde BrasilRedes

Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes

UBS Unidade Básica de Saúde

UBSI Unidade Básica de Saúde Indígena

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Page 21: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

UBSI TIPO I Unidade Básica de Saúde Indígena Tipo I

UBSI TIPO II Unidade Básica de Saúde Indígena Tipo II

UBSI TIPO III Unidade Básica de Saúde Indígena Tipo III

UCINCa Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru

UCINCo Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional

UCO Unidade de Terapia Intensiva Coronariana

UP Unidade de Produto [Programa Farmácia Popular do Brasil]

UTI Unidade de Tratamento Intensivo

UTIN Unidade de Terapia Intensiva Neonatal

VEH Vigilância Epidemiológica Hospitalar

VIGIPOS Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária

VIR Veículo de Intervenção Rápida

VISAT Vigilância em Saúde do Trabalhador

VR Valor de Referência [Programa Farmácia Popular do Brasil]

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Page 22: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Lista de Conceitos

Letra A

Abordagem Multiprofissional e Interdisciplinar1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a assistência prestada por equipeconstituída por profissionais de especialidades dife-rentes, que desenvolve processo terapêutico centradoem objetivos hierarquizados, de acordo com as inca-pacidades apresentadas pelo paciente. Fonte: Anexo 1do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Abuso1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, a terminologiaempregada para definição de abuso será: I – Abuso fi-nanceiro aos idosos: exploração imprópria ou ilegale ou uso não consentido de recursos financeiros deum idoso; II – Abuso físico ou maus-tratos físicos: usode força física que pode produzir uma injúria, ferida,dor ou incapacidade; III – Abuso psicológico ou maus-tratos psicológicos: agressões verbais ou gestuais como objetivo de aterrorizar, rejeitar, humilhar a vítima,restringir a liberdade ou ainda isolá-la do convíviosocial; IV – Abuso sexual: ato ou jogo sexual queocorre em relação hétero ou homossexual que visaestimular a vítima ou utilizá-la para obter excitaçãosexual e práticas eróticas e sexuais impostas por meiode aliciamento, violência física ou ameaças; Fonte:Ane-xo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Ação Básica de Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a ação que visa minimizar as limita-ções e desenvolver habilidades, ou incrementá-las,compreendendo avaliações, orientações e demais in-tervenções terapêuticas necessárias, tais como: pre-venção de deformidades, estimulação para pessoascom distúrbios da comunicação, prescrição e forneci-mento de próteses etc. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII daPRC GM/MS nº 2.

Ação Complexa de Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, ação que se utiliza de tecnologia

apropriada com o objetivo de conseguir maior inde-pendência funcional da pessoa com deficiência. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Ação Corretiva [Procedimentos Hemoterápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, atividade realizada, relativamenteaos serviços de hemoterapia, para eliminar a causa deuma não conformidade existente ou outra situaçãoindesejável a fim de prevenir recorrência. Fonte: incisoI do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Ação de Saúde na Atenção Básica1. No âmbito dos Mecanismos para a Organização e a

Implantação de Redes Estaduais/Municipais de Aten-ção à Hanseníase, compreende ação de caráter indivi-dual e coletivo de promoção e prevenção de incapaci-dade, resultantes da Hanseníase que possam ser reali-zadas neste nível de atenção, assim como ação infor-mativa e educativa junto à comunidade de orientaçãofamiliar e encaminhamentos quando necessário parao Serviço de Atenção à Hanseníase na Média Comple-xidade. Fonte: parágrafo 1º do art. 180 da PRC GM/MS nº5.

Ação e Serviço da Atenção Ambulatorial Espe-cializada e Hospitalar1. No âmbito dos Elementos Informativos da Política

Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,para fins das Ações de Saúde do Trabalhador junto àAtenção Especializada (Ambulatorial e Hospitalar),considerando a lógica operacional da hierarquizaçãoe da regionalização das ações e serviços de saúde, ospontos de atenção especializada são essenciais paraa garantia da integralidade do cuidado aos trabalhado-res portadores de agravos à saúde relacionados aotrabalho. Assim, diagnóstico, tratamento e reabilitaçãodesses agravos devem ser viabilizados na rede, confor-me o perfil epidemiológico e as necessidades de saúdedo trabalhador em cada região. Fonte:Anexo 1 doAnexoXV da PRC GM/MS nº 2.

Ação e Serviço da Atenção Básica (AB) ouAtenção Primária à Saúde (APS)1. No âmbito de Operacionalização da Política Nacional

de Atenção Básica, as ações e serviços da Atenção Bá-sica, deverão seguir padrões essenciais e ampliados:I – Padrões Essenciais: ações e procedimentos básicos

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relacionados a condições básicas/essenciais de acessoe qualidade na Atenção Básica; e II – Padrões Amplia-dos: ações e procedimentos considerados estratégicospara se avançar e alcançar padrões elevados de acessoe qualidade na Atenção Básica, considerando especifi-cidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidosnas Regiões de Saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII daPRC GM/MS nº 2.

Ação ou Serviço de Saúde1. No âmbito da Relação Nacional de Ações e Serviços

de Saúde (RENASES), a ação ou serviço com acessomediante encaminhamento de serviço próprio do SUScorresponde à ação ou serviço que exige encaminha-mento realizado por um serviço próprio do SUS (pú-blico municipal, estadual ou federal). Fonte: inciso IIdo caput do art. 20 da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito da Relação Nacional de Ações e Serviçosde Saúde (RENASES), a ação ou serviço com acessogarantido mediante autorização prévia de dispositivode regulação corresponde à ação ou serviço providomediante autorização prévia de dispositivo de regula-ção de acesso (central de regulação, complexo regula-dor ou outro dispositivo incumbido de regulação deacesso, coordenação de cuidado ou controle de fluxode pacientes entre serviços de saúde). Fonte: inciso IIIdo caput do art. 20 da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito da Relação Nacional de Ações e Serviçosde Saúde (RENASES), a ação ou serviço com acessomediante procura direta pelos usuários correspondeà ação ou serviço com acesso livre para o usuário, semexigência de qualquer tipo de encaminhamento oumecanismo de regulação de acesso, considerando asportas de entrada às ações e aos serviços de saúde nasRedes de Atenção à Saúde os serviços, conforme defi-nido no artigo 9º do Decreto nº 7.508, de 28 de junhode 2011. Fonte: inciso I do caput do art. 20 da PRC GM/MSnº 1.

4. No âmbito da Relação Nacional de Ações e Serviçosde Saúde (RENASES), a ação ou serviço com exigênciade habilitação corresponde à ação ou serviço comexigência de autorização pelo gestor municipal, esta-dual ou federal para que um estabelecimento de saúdejá credenciado ao SUS passe a realizar procedimentosconstantes da Tabela de Procedimentos, Órteses,Próteses e Medicamentos do SUS, conforme estabele-cido pela Portaria nº 414/SAS/MS, de 11 de agosto de2005. Fonte: inciso IV do caput do art. 20 da PRC GM/MSnº 1.

5. No âmbito da Relação Nacional de Ações e Serviçosde Saúde (RENASES), ação ou serviço voltado para asaúde coletiva, com intervenções individuais, emgrupo e na regulação e controle de produtos e servi-ços, no campo da vigilância, corresponde à ação ouserviço voltado para a saúde coletiva, mesmo que suasintervenções sejam feitas sobre indivíduos, grupos ouna regulação e controle de produtos e serviços, nocampo da vigilância. Fonte: inciso VI do caput do art. 20da PRC GM/MS nº 1.

6. No âmbito da Relação Nacional de Ações e Serviçosde Saúde (RENASES), a ação ou serviço com indicaçãoe autorização prevista em protocolo clínico ou diretrizterapêutica nacional corresponde à ação ou serviçoque contam com protocolos clínicos ou diretrizes te-rapêuticas nacionais específicos, conforme o inciso IIdo art. 19-N e art. 19-O da Lei nº 8.080, de 19 de setem-bro de 1990. Fonte: inciso V do caput do art. 20 da PRCGM/MS nº 1.

Ação Preventiva [Procedimentos Hemoterápi-cos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, ação tomada, relativamente aos servi-ços de hemoterapia, para reduzir o potencial de nãoconformidades ou outras situações indesejáveis. Fon-te: inciso II do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MSnº 5.

ACE ver Agente de Combate às Endemias

Acessibilidade Hospitalar1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

condição para utilização com segurança e autonomia,total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipa-mentos do hospital por uma pessoa com deficiênciaou com mobilidade reduzida. Fonte: inciso I do caputdo art. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Acesso1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, a

unidade de saúde deve acolher todas as pessoas doseu território de referência, de modo universal e semdiferenciações excludentes. Acesso tem relação coma capacidade do serviço em responder às necessidadesde saúde da população (residente e itinerante). Issoimplica dizer que as necessidades da população devemser o principal referencial para a definição do escopo

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Ação ou Serviço de Saúde

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de ações e serviços a serem ofertados, para a formacomo esses serão organizados e para todo o funciona-mento da UBS, permitindo diferenciações de horáriode atendimento (estendido, sábado, etc), formas deagendamento (por hora marcada, por telefone, e-mail,etc), e outros, para assegurar o acesso. Pelo mesmomotivo, recomenda-se evitar barreiras de acesso comoo fechamento da unidade durante o horário de almoçoou em períodos de férias, entre outros, impedindo ourestringindo o acesso da população. Destaca-se quehorários alternativos de funcionamento que atendamexpressamente à necessidade da população podemser pactuados através das instâncias de participaçãosocial e gestão local. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII daPRC GM/MS nº 2.

Acesso Universal1. No Brasil, o direito universal e integral à saúde foi

conquistado pela sociedade na Constituição de 1988e reafirmado com a criação do Sistema Único de Saúde(SUS), por meio da Lei Orgânica da Saúde nº 8.080/90.Por esse direito, entende-se o acesso universal eequânime a serviços e ações de promoção, proteçãoe recuperação da saúde, garantindo a integralidadeda atenção, indo ao encontro das diferentes realidadese necessidades de saúde da população e dos indivíduos.Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Princípio da Universalidade .

Acidente Ligado ao Trabalho [Agravo a SaúdeRelacionado ao Trabalho]1. No âmbito do Preenchimento de Autorização de Inter-

nação Hospitalar (AIH), em Casos de Quadro Compatí-vel com Causas Externas e com Doenças e AcidentesRelacionados ao Trabalho, embora não tenha sido acausa única, haja contribuído diretamente para amorte do segurado, para redução ou perda da sua ca-pacidade para o trabalho, ou produzido lesão queexija atenção médica para a sua recuperação; o aciden-te sofrido no local e no horário do trabalho em con-sequência de: a) Ato de agressão, sabotagem ou terro-rismo praticado por terceiros ou companheiros detrabalho; b) Ofensa física intencional, inclusive deterceiro, por motivo de disputa relacionada ao traba-lho; c) Ato de imprudência, de negligência ou de impe-rícia de terceiros ou de companheiro de trabalho; d)Ato de pessoa privada do uso da razão; e) Desabamen-to, inundações, incêndio e outros casos fortuitos oudecorrentes de força maior; a doença proveniente decontaminação acidental do empregado no exercício

de sua atividade; o acidente sofrido pelo segurado,ainda que fora do local e horário de trabalho: a) Naexecução de ordem ou na realização de serviço sob aautoridade da empresa; b) Na prestação espontâneade qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízoou proporcionar proveito; c) Em viagem a serviço daempresa, inclusive para estudo quando financiada porestar dentro de seus planos para melhor capacitaçãoda mão-de-obra, independentemente do meio de loco-moção utilizado, inclusive veículo de propriedade dosegurado; d) No percurso da residência para o localde trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja omeio de locomoção, inclusive veículo de propriedadedo segurado. Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Doença Profissional [Agravo a Saúde Rela-cionado ao Trabalho], Doença do Trabalho [Agravo aSaúde Relacionado ao Trabalho] e Agente Causador[Agravo a Saúde Relacionado ao Trabalho].

Ações de Caráter Intersetorial Destinadas àReabilitação Psicossocial Desenvolvidas emIniciativas de Geração de Trabalho e Renda,Empreendimentos Solidários e CooperativasSociais1. Ações que objetivam a inclusão produtiva, a formação

e a qualificação para o trabalho de pessoas comtranstorno mental, incluindo aquelas com necessida-des decorrentes do uso de crack, álcool e outras dro-gas. Fonte: parágrafo 1º do art. 12 do Anexo V da PRCGM/MS nº 3.

Ações e Serviços de Promoção da Saúde1. No âmbito dos procedimentos relativos à certificação

de entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde a prevenção da malária quereveste-se de importância epidemiológica, por suagravidade clínica e elevado potencial de disseminação,em áreas com densidade vetorial que favoreça a suatransmissão, sendo consideradas, para fins de certifi-cação, as seguintes ações: a) realizar ações de educaçãoem saúde e de mobilização da comunidade para desen-volver medidas simples de manejo ambiental para ocontrole de vetores; b) identificar sintomas da maláriae encaminhar o paciente à unidade de saúde; c) pro-mover o acompanhamento dos pacientes em tratamen-to; d) coletar lâminas de sintomáticos, e enviá-las aoprofissional responsável para leitura e, quando nãofor possível esta coleta de lâmina, encaminhar as

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Acesso Universal

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pessoas para a Unidade Básica de Saúde; e) orientarmedidas de proteção individual, tais como uso de re-pelentes, uso de roupas e acessórios apropriados paradiminuir o contato vetor homem, uso de mosquiteirose cortinas impregnados ou não com inseticidas e tela-gem das portas e janelas das casas. Fonte: inciso VII docaput do art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde a prevenção e o controle dadengue, sendo consideradas, para fins de certificação,as ações que impeçam que o mosquito se prolifere,interrompendo seu ciclo de reprodução, ou seja, im-pedindo que os ovos sejam depositados em locais comágua limpa e parada, entre as quais destacam-se: a)atuar junto aos domicílios, informando aos seus mora-dores sobre a importância da verificação da existênciade larvas ou mosquitos transmissores da dengue nodomicílio e peridomicílio, chamando a atenção paraos criadouros mais comuns na sua área de atuação; b)orientar e acompanhar o morador na remoção, des-truição ou vedação de objetos que possam se transfor-mar em criadouros de mosquitos, e caso seja necessá-rio, remover mecanicamente os ovos e larvas domosquito; c) orientar a população sobre a forma deevitar e eliminar locais que possam oferecer riscoquanto à formação de criadouros do "Aedes aegypti";d) promoção de educação em saúde até que a comuni-dade adquira conhecimentos e consciência do proble-ma e passe a mudar o comportamento, mantendo asresidências livres do vetor. Fonte: inciso VI do caput doart. 164 da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde a redução da morbimortalidadepor acidentes de trânsito que, para fins de certificação,serão consideradas: a) as atividades desenvolvidas noescopo da redução dos fatores de risco e reforço dosfatores de proteção relativos à segurança viária com-preendendo práticas educativas voltadas a todos ossegmentos populacionais; b) a promoção de discussõesintersetoriais que incorporem ações educativas àgrade curricular de todos os níveis de formação; c)articulação de agendas e instrumento de planejamen-to, programação e avaliação, dos setores diretamenterelacionados ao problema; e d) apoio às campanhasde divulgação em massa dos dados referentes às

mortes e sequelas provocadas por acidentes de trânsi-to. Fonte: inciso X do caput do art. 164 da PRC GM/MS nº1.

4. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde, desenvolvidas em áreas comoprática corporal e atividade física, devendo ser contí-nuos e sistemáticos, excetuadas as ações de treinamen-to desportivo, sendo consideradas, para fins de certi-ficação, ações como: a) ações de condicionamento físi-co relacionado à saúde; b) ações de orientação para aprática de atividade física; c) ações de mobilizaçãocomunitária; d) ações de produção e veiculação deinformações; e) ação de capacitação técnica para apoioe aconselhamento. Fonte: inciso II do caput do art. 164da PRC GM/MS nº 1.

5. Estímulo a promoção da saúde como parte da integra-lidade do cuidado na Rede de Atenção à Saúde, articu-ladas com as demais redes de proteção social, abran-gendo atividades voltadas para adoção de práticassociais e de saúde centradas na equidade, na partici-pação e no controle social, para o favorecimento damobilidade humana e a acessibilidade e promovendoa cultura da paz em comunidades, territórios e muni-cípios. Fonte: inciso II do caput do art. 6º da ResoluçãoMS588 de 12/07/2018.

6. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde a prevenção da violência que.para fins de certificação, serão consideradas aquelascom o objetivo de prevenir a violência e promover acultura de paz e os direitos humanos as atividadesdesenvolvidas com vistas à minimização de fatores derisco e reforço aos fatores de proteção individuais oucoletivos, sendo que as atividades devem envolvertodos os segmentos populacionais com ênfase naque-les de maior vulnerabilidade às violências, dentre elascompreendidas: a) as ações de orientação e apoio àspessoas em situação vulnerabilidade para as violênci-as; garantia e promoção de direitos humanos; b) pro-moção do protagonismo juvenil; c) fortalecimento devínculos comunitários e sociais; d) iniciativas de gera-ção de renda e inclusão social pelo trabalho para pes-soas em situação de vulnerabilidade; e) iniciativas deinclusão social por meio da ação cultural, esportiva ede lazer; f) iniciativas de mediação de conflitos, diálo-gos sobre respeito à diversidade e à prática dos direi-

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Ações e Serviços de Promoção da Saúde

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tos humanos; g) fortalecimento da rede nacional deprevenção da violência. Fonte: inciso XI do caput do art.164 da PRC GM/MS nº 1.

7. No âmbito de procedimento relativo à certificação deentidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde a redução da morbimortalidadeem decorrência do uso abusivo de álcool e outrasdrogas: entre estas atividades estão compreendidas:a) práticas educativas e sensibilizadoras, voltadas paraa população em todos os ciclos de vida, quanto ao usoabusivo de álcool e outras drogas e suas consequênciaspara a saúde que estimulem a percepção, a reflexão ea articulação das pessoas frente à temática em questão,de forma pragmática e responsável, considerando aautonomia e empoderamento dos sujeitos; b) iniciati-vas de redução de danos pelo consumo prejudicial deálcool e outras drogas envolvendo a corresponsabili-zação e autonomia da população; c) desenvolvimentode atividades no território, que favoreçam a inclusãosocial com vistas à promoção de autonomia e aoexercício da cidadania e redução do estigma associadoaos usuários de álcool e outras drogas; d) iniciativasde geração de renda e inclusão social pelo trabalhopara pessoas em situação de vulnerabilidade social; ee) outras atividades de promoção e prevenção ao usoabusivo de álcool e outras drogas pactuadas com ogestor do SUS. Fonte: inciso IX do caput do art. 164 daPRC GM/MS nº 1.

8. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde desenvolvidas em áreas comoprevenção ao vírus da imunodeficiência humana (HIV)e às hepatites virais que incluem: a) promoção dasaúde e prevenção da transmissão do HIV, das hepati-tes B e C, da sífilis e de outras DSTs, realizadas nosserviços: 1. oferta à população de exames necessáriospara diagnóstico sorológico de HIV, sífilis e hepatitesB, C e D; 2. aconselhamento pré e pós testagem; 3.aconselhamento individual e/ou coletivo no pré-teste;4. aconselhamento individual no pós-teste; 5. aconse-lhamento para casais, inclusive casais soropositivose sorodiscordantes, no campo do planejamento fami-liar (reprodução assistida); 6. aconselhamento conti-nuado para pessoas que aguardam os resultados deexames (HIV, sífilis, hepatites) e também para PVHA,portadores de hepatites e seus familiares, até que se-jam encaminhados e atendidos nos serviços de refe-

rência para tratamento e para grupos e segmentospopulacionais específicos; 7. disponibilização dos in-sumos estratégicos de prevenção, como preservativosmasculinos de 49 e 52 mm; preservativos femininospara mulheres usuárias do serviço, especialmentepara aquelas vivendo com HIV/aids, profissionais dosexo, portadoras de DST, usuárias de drogas e parcei-ras de usuários de drogas; gel lubrificante para profis-sionais do sexo, travestis e homens que fazem sexocom homens, pessoas vivendo com HIV/aids e mulhe-res que apresentem demanda específica; 8. kits pararedução de danos, cuja composição deve ser feita deacordo com a realidade de uso de drogas do contextoem que o Centro de Testagem e aconselhamento estáinserido; atividades educativas; disponibilização dematerial educativo e informativo; captação de segmen-tos populacionais mais vulneráveis por meio de mídiasde comunicação; orientação sobre uso de álcool e ou-tras drogas na perspectiva da redução de danos, inclu-sive com disponibilização de kits para redução de da-nos; e 9. atividades educativas em instituições como,por exemplo, escolas, instituições comunitárias debase, empresas, presídios, etc; b) Unidade de TestagemMóvel: 1. realização da testagem em campo, comaconselhamento e atividades de orientação preventi-va; 2. disponibilização de insumos de prevenção; 3.disponibilização de material informativo/educativo;e 4. orientação sobre uso de álcool e outras drogas naperspectiva da redução de danos, inclusive com dispo-nibilização de kits para redução de danos. Fonte: incisoV do caput do art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

9. No âmbito de procedimento relativo à certificação deentidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde a redução da morbimortalidadenos diversos ciclos de vida que, para fins de certifica-ção, serão consideradas aquelas com o objetivo de re-duzir a morbimortalidade nos diversos ciclos de vidaas atividades desenvolvidas com vistas à minimizaçãode fatores de risco e reforço aos fatores de proteção,dentre as quais compreendem: a) a promoção daeducação em saúde por meio do cuidado integral; b)ampliação do acesso da população às políticas públicasde saúde; c) integração multiprofissional na constru-ção e na execução das ações; d) fazer convergir asações e programas nos âmbitos da saúde, educação,cultura, assistência social, esporte e lazer; e) contribui-ção para as escolhas de modos de vida mais saudáveis;e f) ampliação das atividades físicas da população e

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Ações e Serviços de Promoção da Saúde

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estimular hábitos alimentares saudáveis. Fonte: incisoXII do caput do art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

10. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde, desenvolvidas em áreas comoprevenção ao câncer: as atividades relacionadas àprevenção do câncer, conforme disposto no Anexo IXda Portaria de Consolidação nº 2, são: a) realização deações que promovam hábitos saudáveis como o aleita-mento materno, exclusivo até os 6 (seis) meses de vida,e o aumento do consumo de frutas, legumes e verdu-ras, incluindo-se ações educativas e intervençõesambientais e organizacionais que estimulem estaspráticas; b) orientação de atividades físicas; c) orien-tação e distribuição quanto ao uso de equipamentospara evitar o impacto dos agrotóxicos na saúde huma-na e no ambiente; d) desenvolvimento de ações paraenfrentamento do tabagismo, do consumo de álcool,do sobrepeso, da obesidade e do consumo alimentarinadequado, considerados os fatores de risco relacio-nados ao câncer; e) vigilância e monitoramento daeliminação da exposição aos agentes cancerígenosrelacionados ao trabalho e ao ambiente, tais comobenzeno, agrotóxicos, sílica, amianto, formaldeído eradiação; f) prevenção da iniciação do tabagismo e douso do álcool e do consumo de alimentos não saudá-veis; g) implementação de ações de detecção precocedo câncer, por meio de rastreamento "screening" ediagnóstico precoce, a partir de recomendações gover-namentais, com base em ATS e AE; h) garantia daconfirmação diagnóstica oportuna dos casos suspeitosde câncer, em conformidade com os protocolos e dire-trizes definidos pelo Ministério da Saúde. Fonte: incisoIV do caput do art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

11. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde, desenvolvidas em áreas comonutrição e alimentação saudável, devendo consideraro padrão alimentar adequado às necessidades biológi-cas e sociais dos indivíduos e de acordo com as fasesdo curso da vida, sendo consideradas, para fins decertificação, atividades como: a) promoção de açõesrelativas à alimentação saudável visando à promoçãoda saúde e à segurança alimentar e nutricional, con-tribuindo com as ações e metas de redução da pobreza,a inclusão social e o cumprimento do direito humanoà alimentação adequada; b) aconselhamento individual

e/ou coletivo com vistas a disseminar a cultura daalimentação saudável em consonância com os atribu-tos e princípios do Guia Alimentar da População Bra-sileira; c) aconselhamento continuado para gruposespecíficos, como por exemplo, diabéticos, obesos,pessoas com excesso de peso, hipertensos, celíacos;d) desenvolver ações para a promoção da alimentaçãosaudável no ambiente escolar; e) implementar as açõesde vigilância alimentar e nutricional para a prevençãoe controle dos agravos e doenças decorrentes da máalimentação. Fonte: inciso I do caput do art. 164 da PRCGM/MS nº 1.

12. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde as ações de promoção a saúdepara tuberculose e hanseníase a serem desenvolvidaspelas entidades certificadas que deverão ser orienta-das pelas áreas de Vigilância em Saúde das Secretariasde Saúde Estaduais e Municipais: a) identificar sinaise sintomas da hanseníase/tuberculose; b) desenvolverações educativas e de mobilização envolvendo as co-munidades, escolas, conselhos de saúde, associaçõesde moradores, etc, relativas à importância do autoe-xame; ao controle da hanseníase e combate ao estig-ma; c) desenvolver ações educativas e de mobilizaçãoenvolvendo as comunidades, escolas, conselhos desaúde, associações de moradores, etc, relativas a escla-recer sobre os sintomas da tuberculose e a importânciado diagnóstico precoce e tratamento imediato; d) rea-lizar avaliação dermatoneurológica dos casos suspeitosde hanseníase; e) realizar ações educativas referentesa higiene e saneamento; f) notificação dos casos con-firmados de hanseníase/tuberculose; g) encaminharpara unidade de referência os casos hanseníase/tuber-culose; h) realizar assistência domiciliar, quando ne-cessário. Fonte: inciso VIII do caput do art. 164 da PRCGM/MS nº 1.

13. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), são consideradas ações e serviçosde promoção da saúde as atividades voltadas para re-dução de risco à saúde, desenvolvidas em áreas comoprevenção e controle do tabagismo, devendo visar àprevenção da iniciação, a cessação e a redução da ex-posição de não fumantes à fumaça ambiental do tabacoe o controle/monitoramento de todos os aspectos re-lacionados aos produtos de tabaco comercializados,desde o seus conteúdos e emissões até as estratégiasde comercialização e de divulgação de suas caracterís-

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Ações e Serviços de Promoção da Saúde

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ticas para o consumidor, sendo consideradas, parafins de certificação, ações como: a) realizar açõeseducativas de sensibilização da população para apromoção de "comunidades livres de tabaco", divul-gando ações relacionadas ao tabagismo e seus diferen-tes aspectos; investindo na promoção de ambientesde trabalho livres de tabaco; b) mobilizar e incentivaras ações contínuas por meio de canais comunitários,como unidades de saúde, escolas e ambientes de tra-balho, capazes de manter um fluxo contínuo de infor-mações sobre o tabagismo, seus riscos para quem fumae os riscos da poluição tabagística ambiental para to-dos que convivem com ela; c) oferecer acesso do fu-mante aos métodos eficazes para cessação de fumar,e assim atender a uma crescente demanda de fumantesque buscam algum tipo de apoio para esse fim pormeio de aconselhamento individual e/ou coletivo.Fonte: inciso III do caput do art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

Ações e Serviços Públicos de Saúde Voltadospara a Vigilância, a Prevenção e o Controle deZoonoses e de Acidentes Causados por AnimaisPeçonhentos e Venenosos, de Relevância paraa Saúde Pública1. São aqueles que buscam: I – desenvolvimento e execu-

ção de atividades, ações e estratégias relacionadas aanimais de relevância para a saúde pública; II – desen-volvimento e execução de ações, atividades e estraté-gias de educação em saúde visando à guarda ou àposse responsável de animais para a prevenção daszoonoses; III – coordenação, execução e avaliação dasações de vacinação animal contra zoonoses de relevân-cia para a saúde pública, normatizadas pelo Ministérioda Saúde, bem como notificação e investigação deeventos adversos temporalmente associados a essasvacinações; IV – realização de diagnóstico laboratorialde zoonoses e identificação das espécies de animais,de relevância para a saúde pública; V – recomendaçãoe adoção de medidas de biossegurança que impeçamou minimizem o risco de transmissão de zoonoses eda ocorrência de acidentes causados por animais pe-çonhentos e venenosos relacionados à execução dasatividades de vigilância de zoonoses dispostas nesteartigo; VI – desenvolvimento e execução de ações,atividades e estratégias de controle da população deanimais, que devam ser executadas em situações ex-cepcionais, em áreas determinadas, por tempo defini-do, para o controle da propagação de zoonoses de re-levância para a saúde pública; VII – coleta, recebimen-to, acondicionamento, conservação e transporte deespécimes ou amostras biológicas de animais para

encaminhamento aos laboratórios, com vistas à iden-tificação ou diagnóstico laboratorial de zoonoses derelevância para a saúde pública; VIII – gerenciamentode resíduos de serviços de saúde gerados pelas açõesde vigilância de zoonoses de relevância para a saúdepública; IX – eutanásia, quando indicado, de animaisde relevância para a saúde pública; X – recolhimentoe transporte de animais, quando couber, de relevânciapara a saúde pública; XI – recepção de animais vivose de cadáveres de animais quando forem de relevânciapara a saúde pública; XII – manutenção e cuidadosbásicos de animais recolhidos em estabelecimentoresponsável por vigilância de zoonoses pertencenteao Sistema Único de Saúde (SUS), observando norma-tização vigente quanto aos prazos estipulados depermanência do animal, quando houver; XIII – desti-nação adequada dos animais recolhidos; e XIV – inves-tigação, por meio de necropsia, coleta e encaminha-mento de amostras laboratoriais ou outros procedi-mentos pertinentes, de morte de animais suspeitosde zoonoses de relevância para saúde pública. Fon-te: caput do art. 232 da PRC GM/MS nº 5.

Ações Laboratoriais1. Aquelas que propiciam o conhecimento e a investiga-

ção diagnóstica de doenças e agravos e a verificaçãoda qualidade de produtos de interesse de saúde públicae do padrão de conformidade de amostras ambientais,mediante estudo, pesquisa e análises de ensaios rela-cionados aos riscos epidemiológicos, sanitários, ambi-entais e do processo produtivo. Fonte: inciso I do caputdo art. 6º da Resolução MS 588 de 12/07/2018.

Ações para a Formação e Desenvolvimento dosTrabalhadores de Nível Técnico da Área daSaúde1. No âmbito do Programa de Formação de Profissional

de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS), devem serproduto de cooperação técnica, articulação e diálogoentre as três esferas de governo, as instituições deensino, os serviços de saúde e o controle social. Fon-te: Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 6.

2. No âmbito das diretrizes e orientação para a formaçãodos trabalhadores de nível técnico no SUS, devem serproduto de cooperação técnica, articulação e diálogoentre as três esferas de governo, as instituições deensino, os serviços de saúde e o controle social. Fon-te: Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 6.

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Ações e Serviços Públicos de Saúde Voltados para a Vigilância, a Prevenção e o Controle deZoonoses e de Acidentes Causados por Animais Peçonhentos e Venenosos, de Relevância para

a Saúde Pública

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Acolhimento com Classificação de Risco1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, é

uma importante ação no processo de avaliação derisco e vulnerabilidade na Atenção Básica e consistena escuta qualificada e comprometida com a avaliaçãodo potencial de risco, agravo à saúde e grau de sofri-mento dos usuários, considerando dimensões de ex-pressão (física, psíquica, social, etc) e gravidade, quepossibilita priorizar os atendimentos a eventos agudos(condições agudas e agudizações de condições crôni-cas) conforme a necessidade, a partir de critérios clí-nicos e de vulnerabilidade disponíveis em diretrizese protocolos assistenciais definidos no SUS. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Aconselhamento Genético1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, envolve a existênciaprévia ou o estabelecimento de diagnóstico de deter-minada doença, a interpretação de achados e estima-tivas de riscos genéticos para pessoas clinicamentenormais com familiares que apresentam diagnósticode doença rara documentada, a transmissão das infor-mações relativas à etiologia, à evolução, ao prognósti-co e ao risco de recorrência, as estratégias de trata-mento e prevenção, além de recomendações paraacompanhamento e elaboração de relatório final a serentregue ao consulente. Fonte: parágrafo 1º do art. 33do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção àPessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,procedimento que envolve a existência prévia ou oestabelecimento de diagnóstico de determinada doen-ça, a interpretação de achados e estimativas de riscosgenéticos para pessoas clinicamente normais com fa-miliares que apresentam diagnóstico de doença raradocumentada, a transmissão das informações relativasà etiologia, à evolução, ao prognóstico e ao risco derecorrência, as estratégias de tratamento e prevenção,além de recomendações para acompanhamento eelaboração de relatório final a ser entregue ao consu-lente, realizado por equipe de saúde multiprofissionalcapacitada. Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRCGM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoacom Deficiência, é a orientação fornecida após a reali-zação de exames genéticos prévios que possibilitamverificar a probabilidade de se ter filhos com proble-

mas genéticos. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRCGM/MS nº 2.

Acreditação1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, trata-se de recurso de acompanha-mento solidário dos projetos, não se destinando à suasimples aprovação ou reprovação, mas à cooperaçãotécnica para que correspondam às designações dapolítica de formação e desenvolvimento dos trabalha-dores de saúde para o SUS, em conformidade com suaaprovação pelo Conselho Nacional de Saúde e suapactuação na Comissão Intergestores Tripartite. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

ACS ver Agente Comunitário de Saúde

Acupuntura1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma tecnologia de intervençãoem saúde que aborda de modo integral e dinâmico oprocesso saúde-doença no ser humano, podendo serusada isolada ou de forma integrada com outros recur-sos terapêuticos. Originária da medicina tradicionalchinesa (MTC), a acupuntura compreende um conjun-to de procedimentos que permitem o estímulo precisode locais anatômicos definidos por meio da inserçãode agulhas filiformes metálicas para promoção, manu-tenção e recuperação da saúde, bem como para pre-venção de agravos e doenças. Achados arqueológicospermitem supor que essa fonte de conhecimento re-monta há pelo menos 3000 anos. A denominação chi-nesa zhen jiu, que significa agulha (zhen) e calor (jiu),foi adaptada nos relatos trazidos pelos jesuítas no sé-culo XVII, resultando no vocábulo acupuntura (deri-vado das palavras latinas acus, agulha, e punctio,punção). O efeito terapêutico da estimulação de zonasneurorreativas ou “pontos de acupuntura” foi, aprincípio, descrito e explicado numa linguagem deépoca, simbólica e analógica, consoante com a filosofiaclássica chinesa. A OMS recomenda a acupuntura aosseus Estados-Membros, tendo produzido várias publi-cações sobre sua eficácia e segurança, capacitação deprofissionais, bem como métodos de pesquisa e avali-ação dos resultados terapêuticos das medicinas com-plementares e tradicionais. O consenso do NationalInstitutes of Health dos Estados Unidos referendou aindicação da acupuntura, de forma isolada ou comocoadjuvante, em várias doenças e agravos à saúde,tais como odontalgias pós-operatórias, náuseas e vô-

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Acolhimento com Classificação de Risco

Page 30: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

mitos pós-quimioterapia ou cirurgia em adultos, de-pendências químicas, reabilitação após acidentesvasculares cerebrais, dismenorréia, cefaléia, epicondi-lite, fibromialgia, dor miofascial, osteoartrite, lombal-gias e asma, entre outras. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVda PRC GM/MS nº 2.Ver também: Medicina Tradicional Chinesa.

AD ver Atenção Domiciliar à Saúde

Administração em Gestão da Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, compreende os processos de formulação, im-plementação, planejamento e administração das polí-ticas, sistemas e práticas de saúde. Abrange a organi-zação dos serviços de saúde, bem como a articulaçãodas práticas de saúde (individual e coletiva) nos níveiscentral, regional e local de um sistema ou rede desaúde. Incluem-se as atividades realizadas para a ges-tão, controle, avaliação e auditoria de sistemas ou re-des de saúde, bem como a atividade administrativado Tratamento Fora de Domicílio. Excluem-se as ativi-dades de gestão interna nos estabelecimentos e servi-ços de saúde. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVI-SA)1. Compete-lhe: I – participação na formulação de políti-

cas e diretrizes em Vigilância Sanitária no âmbitonacional; II – regulação, controle e fiscalização deprocedimentos, produtos, substâncias e serviços desaúde e de interesse para a saúde; III – execução davigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras,podendo essa atribuição ser supletivamente exercidapelos estados, pelo Distrito Federal e pelos municípios,mediante pactuação na CIT; IV – proposição de crité-rios, parâmetros e métodos para a execução das açõesestaduais, distritais e municipais de vigilância sanitá-ria; V – monitoramento da execução das ações descen-tralizadas no âmbito do Sistema Nacional de VigilânciaSanitária; VI – promoção da harmonização dos proce-dimentos sanitários no âmbito do Sistema Nacionalde Vigilância Sanitária; VII – apoio e cooperação téc-nica junto aos estados, ao Distrito Federal e aos muni-cípios para o fortalecimento da gestão da VigilânciaSanitária; VIII – participação no financiamento dasações de Vigilância Sanitária; IX – coordenação doSistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública(LACEN), nos aspectos relativos à Vigilância Sanitária,

com estabelecimentos de normas técnicas e gerenciais;X – assessoria, complementar ou suplementar, dasações de vigilância sanitária dos estados, Distrito Fe-deral e municípios para o exercício do controle sani-tário; XI – adoção das medidas para assegurar o fluxo,o acesso e a disseminação das informações de vigilân-cia sanitária para o Sistema Nacional de VigilânciaSanitária; XII – coordenação das ações de monitora-mento da qualidade e segurança dos bens, produtose serviços sujeitos à Vigilância Sanitária; XIII – parti-cipação na formulação, implementação, acompanha-mento e avaliação dos processos de gestão da educaçãoe do conhecimento no âmbito do Sistema Nacional deVigilância Sanitária; XIV – promoção, implementaçãoe apoio, no âmbito do Sistema Nacional de VigilânciaSanitária, de estudos, pesquisas e ferramentas quecontribuam para o aperfeiçoamento das ações e incor-poração de inovações na área de Vigilância Sanitária;XV – promoção da cooperação e do intercâmbio técni-co-científico com organismos governamentais e nãogovernamentais, de âmbito nacional e internacional,na área de Vigilância Sanitária; XVI – promoção e de-senvolvimento de ações e estratégias que contribuampara a participação e o controle social em VigilânciaSanitária; e XVII – participação no processo de imple-mentação do Decreto nº 7.508/2011, no âmbito da Vi-gilância Sanitária. Fonte: caput do art. 7º do Anexo III daPRC GM/MS nº 4.

2. Gestão da vigilância em saúde é responsabilidade daUnião, e compete ao Ministério da Saúde, por intermé-dio da Secretaria de Vigilância em Saúde e da AgênciaNacional de Vigilância Sanitária, compreendendo: I –coordenar, em âmbito nacional: a) a implementaçãoda Política Nacional de Vigilância em Saúde; b) a for-mulação de diretrizes e prioridades em vigilância emsaúde no âmbito nacional, em consonância com estapolítica e de forma articulada com as demais esferasde governo; c) as ações de vigilância em saúde, comênfase naquelas que exigem simultaneidade nacionalou regional; d) as ações de monitoramento da qualida-de e segurança dos bens, produtos e serviços sujeitosà vigilância sanitária; e) as ações de laboratório neces-sárias para a vigilância em saúde; f) as ações de promo-ção da saúde; g) programas estratégicos nacionaisvoltados à atuação da vigilância em saúde; h) as açõesde vigilância em saúde, nas emergências em saúdepública de importância nacional e internacional, emconsonância com o Regulamento Sanitário Internaci-onal, bem como cooperação com Estados, Distrito Fe-deral e Municípios em situação de emergências emsaúde pública, quando pertinente; II – conduzir as

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AD ver Atenção Domiciliar à Saúde

Page 31: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

negociações nas instâncias do SUS, visando inserirações, metas e indicadores de vigilância em saúde noPlano Nacional de Saúde e na Programação Anual deSaúde, a partir de planejamento estratégico em conso-nância com esta política; III – participar do financia-mento das ações de vigilância em saúde, alocando re-cursos orçamentários e financeiros para a implemen-tação desta Política; IV – desenvolver estratégias vi-sando o fortalecimento da participação da comunida-de, dos trabalhadores e do controle social, incluindoo apoio e fortalecimento da Comissão Intersetorial deVigilância em Saúde do Conselho Nacional de Saúde(CIVS/CNS); V – apoiar tecnicamente as Secretariasde Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Muni-cípios, na implementação e execução da Política Naci-onal de Vigilância em Saúde; VI – promover a incorpo-ração de ações e procedimentos de vigilância em saúdejunto à Rede de Atenção à Saúde, considerando os di-ferentes níveis de complexidade, tendo como centroordenador a Atenção Primária em Saúde; VII – moni-torar, em conjunto com as Secretarias de Saúde Esta-duais, Municipais e do Distrito Federal, os indicadorespactuados para avaliação das ações e serviços de vigi-lância em saúde; VIII – implementar a gestão dos sis-temas nacionais de informação de interesse da vigilân-cia em saúde; IX – estabelecer rotinas de sistematiza-ção, processamento, análise e divulgação dos dadosgerados nos Municípios e nos Estados a partir dossistemas de informação em saúde; X – elaborar normaspertinentes à vigilância em saúde; XI – regular, con-trolar, avaliar e fiscalizar procedimentos, produtos,substâncias e serviços de saúde e de interesse para asaúde; XII – promover a harmonização dos procedi-mentos sanitários no âmbito da vigilância sanitária;XIII – executar as ações de vigilância em saúde deforma complementar à atuação dos Estados, do Distri-to Federal e dos Municípios, podendo atuar de formasuplementar no âmbito da vigilância sanitária; XIV –executar a vigilância sanitária de portos, aeroportose fronteiras, podendo ser compartilhada com Estados,Distrito Federal e Municípios; XV – promover a coope-ração e o intercâmbio técnico-científico com organis-mos governamentais e não governamentais, de âmbitonacional e internacional, na área de vigilância emsaúde; XVI – promover e realizar estudos, pesquisase avaliação de tecnologias que contribuam para oaperfeiçoamento das ações e incorporação de inova-ções na área de vigilância em saúde; XVII – promovere desenvolver estratégias que contribuam para a par-ticipação e o controle social em vigilância em saúde;XVIII – desenvolver estratégias e implementação deações de educação, comunicação e mobilização social

referente à vigilância em saúde; XIX – conduzir a revi-são periódica da Lista Nacional de Notificação Compul-sória de doenças, agravos e eventos de Saúde Públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional; XX – prover os insumos estratégi-cos conforme termos pactuados na Comissão Interges-tores Tripartite (CIT); XXI – gerir os estoques nacionaisde insumos estratégicos, de interesse da vigilância emsaúde; XXII – regular, monitorar, avaliar e auditar asações e serviços de vigilância em saúde, no âmbito desua competência. Fonte: caput do art. 11 da ResoluçãoMS 588 de 12/07/2018.

3. No âmbito do Programa INOVACINA, compete-lheacompanhar as atividades relativas ao desenvolvimen-to, produção, registro e pós-registro das vacinas pen-tavalente e heptavalente junto aos laboratórios públi-cos produtores de imunobiológicos por meio de Comi-tês Técnico-Regulatórios específicos, conforme dispos-to na Resolução RDC Nº 2, de 2 de fevereiro de 2011.Fonte: caput do art. 829 da PRC GM/MS nº 5.

Agente Causador [Agravo a Saúde Relacionadoao Trabalho]1. No âmbito do Preenchimento de Autorização de Inter-

nação Hospitalar (AIH), em Casos de Quadro Compatí-vel com Causas Externas e com Doenças e AcidentesRelacionados ao Trabalho, agente diretamente relaci-onado ao acidente, podendo ser máquina, equipamen-to ou ferramenta, como uma prensa ou uma injetorade plásticos; ou produtos químicos, agentes físicos oubiológicos como benzeno, sílica, ruído ou salmonela.Pode ainda ser consignada uma situação específicacomo queda, choque elétrico, atropelamento (tratan-do-se de acidente do trabalho, de doenças profissionaisou do trabalho). Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.

Agente Comunitário de Saúde (ACS)1. No âmbito da Lei Federal nº 11.350, de 05 de outubro

de 2006, tem como atribuição o exercício de atividadesde prevenção de doenças e de promoção da saúde, apartir dos referenciais da Educação Popular em Saúde,mediante ações domiciliares ou comunitárias, indivi-duais ou coletivas, desenvolvidas em conformidadecom as diretrizes do SUS que normatizam a saúdepreventiva e a atenção básica em saúde, com objetivode ampliar o acesso da comunidade assistida às açõese aos serviços de informação, de saúde, de promoçãosocial e de proteção da cidadania, sob supervisão dogestor municipal, distrital, estadual ou federal. Oexercício das atividades de Agente Comunitário de

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Agente Causador [Agravo a Saúde Relacionado ao Trabalho]

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Saúde nos termos desta Lei [Federal nº 11.350, de 2006],dar-se-á exclusivamente no âmbito do Sistema Únicode Saúde - SUS, na execução das atividades de respon-sabilidade dos entes federados, mediante vínculo dire-to entre os referidos Agentes e órgão ou entidade daadministração direta, autárquica ou fundacional.Fonte: caput do art. 3º da Lei FED 11350 de 05/10/2006.

Agente de Combate às Endemias (ACE)1. No âmbito da Lei Federal nº 11.350, de 05 de outubro

de 2006, tem como atribuição o exercício de atividadesde vigilância, prevenção e controle de doenças e pro-moção da saúde, desenvolvidas em conformidade comas diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor de cadaente federado. O exercício das atividades de Agentede Combate às Endemias, nos termos desta Lei [Federalnº 11.350, de 2006], dar-se-á exclusivamente no âmbitodo Sistema Único de Saúde - SUS, na execução dasatividades de responsabilidade dos entes federados,mediante vínculo direto entre os referidos Agentes eórgão ou entidade da administração direta, autárquicaou fundacional. Fonte: caput do art. 4º da Lei FED 11350de 05/10/2006.

2. Desempenha atividades de combate às endemias, nasequipes de Saúde da Família (SF). [Conceito origináriode dispositivo revogado]. Fonte: caput do art. 21 da PRCGM/MS nº 6.

Agente de Controle de Endemias ver Agentede Combate às Endemias (ACE)

Agente de Controle de Zoonoses ver Agente deCombate às Endemias (ACE)

Agente Desinfetante1. Tem a função de destruir ou inativar organismos pa-

togênicos que possam estar presentes na água e, dessaforma, prevenir a propagação de doenças de veicula-ção hídrica. Fonte: Anexo CI da PRC GM/MS nº 5.

Agente de Vigilância Ambiental ver Agente deCombate às Endemias (ACE)

Agente Público Regulador1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, a autoridade

pública sanitária, delegada pelo Gestor Local, que temcomo função realizar a articulação entre os diversosníveis assistenciais do sistema de saúde, visando me-lhor resposta para as necessidades do paciente, ouseja, Médico Regulador da Central de Regulação dasUrgências e/ou Central de Regulação de Leitos e/ouComplexo Regulatório. Fonte: inciso V do caput do art.4º do Anexo CII da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Autoridade Sanitária.

Agentes Crioprotetores1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

são agentes crioprotetores o glicerol e o amido hidro-xilado. Fonte: parágrafo 1º do art. 92 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Agente Social1. No âmbito do regulamento da Política Nacional para

a População em Situação de Rua, instituída pelo Decre-to nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009, profissionalque desempenha atividades que visam garantir aatenção, a defesa e a proteção às pessoas em situaçãode risco pessoal e social, assim como aproximar asequipes dos valores, modos de vida e cultura das pes-soas em situação de rua no âmbito da Política Nacionalpara a População em Situação de Rua. Os agentes soci-ais exercerão as seguintes atribuições: I – trabalharjunto a usuários de álcool, crack e outras drogas,agregando conhecimentos básicos sobre Redução deDanos, uso, abuso e dependência de substâncias psico-ativas; II – realizar atividades educativas e culturais(educativas e lúdicas); III – dispensação de insumosde proteção à saúde; IV – encaminhar e mediar oprocesso de encaminhamento para Rede de Saúde eintersetorial; V – acompanhar o cuidado das pessoasem situação de rua. Fonte: parágrafo 6º do art. 5º doAnexo XVI da PRC GM/MS nº 2.

Agravo1. No âmbito da Lista Nacional de Notificação Compulsó-

ria de doenças, agravos e eventos de saúde públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional, qualquer dano à integridade físicaou mental do indivíduo, provocado por circunstânciasnocivas, tais como acidentes, intoxicações por subs-tâncias químicas, abuso de drogas ou lesões decorren-tes de violências interpessoais, como agressões, maustratos, e lesão autoprovocada. Fonte: inciso I do caputdo art. 2º do Anexo V da PRC GM/MS nº 4.

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Agente de Combate às Endemias (ACE)

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Agravo a Saúde Relacionado ao Trabalho [Pre-enchimento de Autorização de InternaçãoHospitalar]1. No âmbito do Preenchimento de Autorização de Inter-

nação Hospitalar (AIH), em Casos de Quadro Compatí-vel com Causas Externas e com Doenças e AcidentesRelacionados ao Trabalho, ocorre pelo exercício dotrabalho a serviço da empresa, com o segurado empre-gado, trabalhador avulso, médico residente, bem comocom o segurado especial no exercício de suas ativida-des, provocando lesão corporal ou perturbação funci-onal que cause a morte, a perda ou redução, temporá-ria ou permanente, da capacidade para o trabalho.Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Doença Profissional [Agravo a Saúde Rela-cionado ao Trabalho], Doença do Trabalho [Agravo aSaúde Relacionado ao Trabalho], Agente Causador[Agravo a Saúde Relacionado ao Trabalho] e AcidenteLigado ao Trabalho [Agravo a Saúde Relacionado aoTrabalho].

Água para Consumo Humano1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, água potável destinada à ingestão, prepara-ção e produção de alimentos e à higiene pessoal, inde-pendentemente da sua origem. Fonte: inciso I do caputdo art. 5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Água Potável1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, água que atenda ao padrão de potabilidadeestabelecido neste Anexo [XX da PRC MS/GM nº 5] eque não ofereça riscos à saúde. Fonte: inciso II do caputdo art. 5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Água para Consumo Humano, Água Trata-da e Controle da Qualidade da Água para ConsumoHumano.

Água Tratada1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, água submetida a processos físicos, químicosou combinação destes, visando atender ao padrão depotabilidade. Fonte: inciso V do caput do art. 5º do AnexoXX da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Água para Consumo Humano.

AIDIPI Neonatal ver Estratégia AIDIPI Neonatal[Estratégia Atenção Integrada às Doenças Pre-valentes na Infância]

AIH ver Autorização de Internação Hospitalar

AIVD ver Atividades Instrumentais de VidaDiária

Aleitamento Materno e Alimentação Comple-mentar Saudável1. É a primeira prática alimentar dos indivíduos, neces-

sária para a garantia da saúde e do desenvolvimentoadequado das crianças. Fonte: Anexo 1 do Anexo III daPRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral àSaúde da Criança (PNAISC), o Aleitamento e a Alimen-tação compõem um dos seus eixos estratégicos e seancoram na promoção, proteção e apoio ao aleitamen-to materno, iniciando na gestação, considerando-seas vantagens da amamentação para a criança, a mãe,a família e a sociedade, bem como a importância deestabelecimento de hábitos alimentares saudáveis.Fonte: inciso II do caput do art. 6º do Anexo X da PRCGM/MS nº 2.

Alergia Alimentar1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), a reação adversa a alimentos, depen-dente de mecanismos imunológicos, mediadas porImunoglobulina E (IgE) ou não. Os alimentos mais co-mumente envolvidos em alergias alimentares são leitede vaca, ovo de galinha, soja, trigo, amendoim, peixee crustáceos. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MSnº 2.

Alerta de Risco Sanitário1. Consiste na divulgação de informações sobre a ocor-

rência de eventos com potencial de risco à saúde, comdetalhada descrição da situação, de cuidados e medi-das necessários à redução ou eliminação do risco. Podeser direcionada a determinados grupos populacionaisou à população em geral. Objetiva a mudança imediatade comportamentos individuais ou a implementaçãode medidas de caráter coletivo. Exige a utilização dediferentes veículos de comunicação de forma a atingir,em tempo oportuno, o público-alvo. Fonte: alínea a do

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Agravo a Saúde Relacionado ao Trabalho [Preenchimento de Autorização de Internação Hospi-talar]

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inciso IX do caput do art. 9º da Resolução MS 588 de12/07/2018.

Alimento para Fins Especiais1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), alimento especialmente formulado ouprocessado, no qual se introduz modificações noconteúdo de nutrientes adequados à utilização emdietas diferenciadas e ou opcionais, atendendo neces-sidades de pessoas em condições metabólicas e fisio-lógicas específicas. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRCGM/MS nº 2.

Alojamento Conjunto1. No âmbito da Atenção Integral e Humanizada à Mulher

e ao Recém-nascido no Alojamento Conjunto, destina-se a: I – mulheres clinicamente estáveis e sem contrain-dicações para a permanência junto ao seu bebê; II –recém-nascidos clinicamente estáveis, com boa vitali-dade, capacidade de sucção e controle térmico; pesomaior ou igual a 1800 gramas e idade gestacionalmaior ou igual a 34 semanas; III – recém-nascidos comacometimentos sem gravidade, como, por exemplo,icterícia, necessitando de fototerapia, malformaçõesmenores, investigação de infecções congênitas semacometimento clínico, com ou sem microcefalia; e IV– recém-nascidos em complementação de antibiotico-terapia para tratamento de sífilis ou sepse neonatalapós estabilização clínica na UTI ou UCI neonatal.Fonte: caput do art. 616 da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito da Atenção Integral e Humanizada à Mulhere ao Recém-nascido no Alojamento Conjunto, localem que a mulher e o recém-nascido sadio, logo apóso nascimento, permanecem juntos, em tempo integral,até a alta. Fonte: caput do art. 614 da PRC GM/MS nº 5.

3. No âmbito das Diretrizes para Implantação e Habilita-ção de Centro de Parto Normal (CPN) da Rede Cego-nha, unidade de cuidados hospitalares em que o re-cém-nascido sadio, logo após o nascimento, permane-ce ao lado da mãe, 24 (vinte e quatro) horas por dia,no mesmo ambiente, até a alta hospitalar. Fonte: incisoI do caput do art. 12 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Alta Complexidade1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

em Reprodução Humana Assistida, os serviços de refe-rência de Alta Complexidade estarão habilitados aatender aos casos encaminhados pela Média Comple-xidade, estando capacitados para realizar todos os

procedimentos de Média Complexidade, bem como afertilização in vitro e a inseminação artificial. Fonte: in-ciso III do caput do art. 3º do Anexo XXX da PRC GM/MS nº2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção ao Portadorde Doença Neurológica, consiste em garantir o acessoaos procedimentos neurológicos, neurointervencio-nistas e neurocirúrgicos e assegurar a qualidade doprocesso, visando alcançar impacto positivo na sobre-vida, na morbidade e na qualidade de vida e cuja assis-tência se dará por meio de Unidades de Assistênciade Alta Complexidade em Neurocirurgia e de Centrosde Referência de Alta Complexidade em Neurologia.Fonte: inciso III do caput do art. 3º do Anexo XXXII da PRCGM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Atenção ao Portadorde Doença Renal, consiste em garantir o acesso e asse-gurar a qualidade do processo de diálise visando alcan-çar impacto positivo na sobrevida, na morbidade e naqualidade de vida e garantir equidade na entrada emlista de espera para transplante renal. A assistênciana alta complexidade se dará por meio dos Serviçosde Nefrologia e dos Centros de Referência em Nefrolo-gia, cuja regulamentação será definida em portariada Secretaria de Atenção à Saúde. Fonte: inciso III docaput do art. 3º do Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 2.

Alta Hospitalar Responsável1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar

(PNHOSP), é a transferência do cuidado e será realiza-da por meio de: I – orientação dos pacientes e familia-res quanto à continuidade do tratamento, reforçandoa autonomia do sujeito, proporcionando o autocuida-do; II – articulaçao da continuidade do cuidado comos demais pontos de atenção da RAS, em particular aAtenção Básica; e III – implantação de mecanismos dedesospitalização, visando alternativas às práticashospitalares, como as de cuidados domiciliares pactu-ados na RAS. Fonte: caput do art. 17 do Anexo XXIV daPRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da alta hospitalar responsável da Rede deAtenção as Urgências e Emergências (RUE), visa pre-parar o usuário para o retorno ao domicílio com qua-lidade e segurança para continuidade dos cuidados,promoção da sua autonomia e reintegração familiare social. Tem como objetivos: I – promover a continui-dade do cuidado em regime de atenção domiciliare/ou ambulatorial; II – buscar a melhor alternativaassistencial para o usuário após a alta, garantindo-sea troca de informações, orientações e avaliação siste-

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Alimento para Fins Especiais

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mática com o ponto de atenção que irá receber ousuário; III – dispor das orientações adequadas aousuário, cuidador e família por meio de relatório sobrea sua condição clínica e psicossocial; IV – otimizar otempo de permanência do usuário internado; V –prevenir o risco de readmissões hospitalares; VI –avaliar as necessidades singulares do usuário; e VII –prevenir o risco de infecção hospitalar. Fonte: caputdo art. 167 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Ambiente e Território Saudável1. No âmbito de Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas transversais e significa relacionaro tema priorizado com os ambientes e os territóriosde vida e de trabalho das pessoas e das coletividades,identificando oportunidades de inclusão da promoçãoda saúde nas ações e atividades desenvolvidas, demaneira participativa e dialógica. Fonte: inciso IV docaput do art. 8º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Ambulatório1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), para fins de cumprimentoda Norma de Orientação para a Implantação do Méto-do Canguru, o Ambulatório de Acompanhamento temcomo atribuições: realizar exame físico completo dacriança tomando como referências básicas o grau dedesenvolvimento, o ganho de peso, o comprimento eo perímetro cefálico, levando-se em conta a idadegestacional corrigida; avaliar o equilíbrio psicoafetivoentre a criança e a família e oferecer o devido suporte;apoiar a manutenção de rede social de apoio; corrigiras situações de risco, como ganho inadequado de peso,sinais de refluxo, infecção e apneias; orientar eacompanhar tratamentos especializados; orientar es-quema adequado de imunizações. Fonte: Anexo 1 doAnexo X da PRC GM/MS nº 2.

Ambulatório de Acompanhamento1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), e para os fins do MétodoCanguru, tem como atribuições: realizar exame físicocompleto da criança tomando como referências bási-cas o grau de desenvolvimento, o ganho de peso, ocomprimento e o perímetro cefálico, levando-se emconta a idade gestacional corrigida; avaliar o equilíbriopsicoafetivo entre a criança e a família e oferecer odevido suporte; apoiar a manutenção de rede socialde apoio; corrigir as situações de risco, como ganho

inadequado de peso, sinais de refluxo, infecção e ap-neias; orientar e acompanhar tratamentos especiali-zados; orientar esquema adequado de imunizações.Fonte: Anexo 1 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Análise da Situação de Saúde1. Ações de monitoramento contínuo da situação de

saúde da população do País, Estado, Região, Municípioou áreas de abrangência de equipes de atenção à saú-de, por estudos e análises que identifiquem e expli-quem problemas de saúde e o comportamento dosprincipais indicadores de saúde, contribuindo paraum planejamento de saúde abrangente. Fonte: incisoIII do caput do art. 6º da Resolução MS 588 de 12/07/2018.

2. Como subsídio à gestão da clínica no contexto da or-ganização da Rede de Atenção à Saúde é utilizada como objetivo de identificação e estratificação de riscosem grupos individuais expostos a determinados fato-res e condições que os colocam em situação de priori-dade para a dispensação de cuidados de saúde, sejameles preventivos, promocionais ou assistenciais. Entreas diretrizes e estratégias para implementação da Redede Atenção à saúde, deve se incorporar a análise desituação de saúde como subsídio à identificação deriscos coletivos e ambientais e definição de prioridadesde ações, como forma de fortalecer e promover a im-plantação da Política Nacional de Promoção da Saúde(PNPS) na RAS de modo transversal e integrado,compondo Rede de compromisso e corresponsabilida-de para reduzir a vulnerabilidade e os riscos à saúdevinculados aos determinantes sociais. Fonte: Anexo Ida PRC GM/MS nº 3.

Análise Situacional em Saúde [no Planejamentoda saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)]1. No âmbito do Planejamento do Sistema Único de

Saúde (SUS), a elaboração do Plano de Saúde será ori-entada pelas necessidades de saúde da população,considerando a análise situacional, orientada, dentreoutros, pelos seguintes temas contidos no Mapa daSaúde: a) estrutura do sistema de saúde; b) redes deatenção à saúde; c) condições sociossanitárias; d) flu-xos de acesso; e) recursos financeiros; f) gestão dotrabalho e da educação na saúde; g) ciência, tecnologia,produção e inovação em saúde e gestão. Fonte: pará-grafo 3º do art. 96 da PRC GM/MS nº 1.Ver também: Análise da Situação de Saúde.

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Ambiente e Território Saudável

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Análises Laboratoriais de Vigilância em Saúdeem Estabelecimento de Saúde1. Ações e serviços de análises laboratoriais de interesse

à saúde pública, relacionadas à vigilância epidemioló-gica, vigilância em saúde ambiental, saúde do traba-lhador e vigilância sanitária, vinculado a órgãos ouentidades da Administração Pública direta ou indireta,da União, dos estados, do Distrito Federal ou dos mu-nicípios, e das fundações mantidas pelo Poder Público.Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Animal de Relevância para a Saúde Pública1. No âmbito das ações e serviços de saúde voltados para

vigilância, prevenção e controle de zoonoses e deacidentes causados por animais peçonhentos e vene-nosos, de relevância para a saúde pública, todo animalque se apresenta como: I – vetor, hospedeiro, reserva-tório, portador, amplificador ou suspeito para algumazoonose de relevância para a saúde pública, quanto àtransmissão de agente etiológico para humanos; II –suscetível para alguma zoonose de relevância para asaúde pública, quando em situações de risco quantoà transmissão de agente etiológico para humanos; III– venenoso ou peçonhento de relevância para a saúdepública; ou IV – causador de agravo que representerisco de transmissão de doença para a população hu-mana. Fonte: caput do art. 231 da PRC GM/MS nº 5.

Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) (APVP)1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, o impactodessas mortes pode ser analisado por meio do indica-dor relativo a Anos Potenciais de Vida Perdidos(APVP). Por incidirem com elevada frequência nogrupo de adolescentes e adultos jovens, os acidentese as violências são responsáveis pelo maior númerode anos potenciais de vida perdidos. No Brasil, o indi-cador de APVP aumentou 30% em relação a acidentese a violências, entre 1981 e 1991, enquanto que, paraas causas naturais, os dados encontram-se em queda(Reichenheim e Werneck, 1994; Iunes, 1997; Vermelho,1994). Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Violência.

Antecâmara em Banco de Tecido Ocular1. Deve possuir lavatório e servir de barreira à sala de

processamento do Banco, assegurando o acesso dosprofissionais que deverão portar sobre as suas roupas

aventais de uso exclusivo nestas áreas. Fonte: Anexo4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

ANVISA ver Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária

APH ver Atendimento Pré-Hospitalar

Apoio Diagnóstico1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, são ações e serviços que se utilizam de recursosfísicos e tecnológicos (ex: Raios X, Ultrassonografia,Ressonância Magnética, Análises Clínicas/ Laboratori-ais, Eletrocardiografia, Endoscopia, etc) com o objetivode auxiliar, de forma complementar, a determinaçãoda natureza de uma doença ou estado, ou a diferenci-ação entre elas, melhorando a tomada de decisão as-sistencial. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Apoio Institucional1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,

deve ser pensado como uma função gerencial quebusca a reformulação do modo tradicional de se fazercoordenação, planejamento, supervisão e avaliaçãoem saúde. Ele deve assumir como objetivo a mudançanas organizações, tomando como matéria-prima osproblemas e tensões do cotidiano. Nesse sentido,pressupõe-se o esforço de transformar os modelos degestão verticalizados em relações horizontais queampliem a democratização, autonomia e compromissodos trabalhadores e gestores, baseados em relaçõescontínuas e solidárias. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII daPRC GM/MS nº 2.

Apoio Matricial1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

suporte técnico especializado que é ofertado a umaequipe interdisciplinar de saúde a fim de ampliar seucampo de atuação e qualificar suas ações, invertendoa lógica da fragmentação dos saberes. Fonte: inciso IIIdo caput do art. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

APVP ver Anos Potenciais de Vida Perdidos(APVP)

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Análises Laboratoriais de Vigilância em Saúde em Estabelecimento de Saúde

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Aqui Tem Farmácia Popular1. Constituído por meio de convênios com a rede privada

de farmácias e drogarias, tem por objetivo disponibi-lizar à população, por meio da rede privada de farmá-cias e drogarias, os medicamentos e correlatos previ-amente definidos pelo Ministério da Saúde. Fonte: pa-rágrafo único do art. 2º do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº5.

Área de Armazenamento dos Tecidos em Bancode Tecido Ocular1. Área destinada ao armazenamento, em separado, de

tecidos não liberados (pós-processamento) e de tecidosliberados para distribuição. Deve ser provida de apa-relhos de refrigeração de uso exclusivo desta sala.Recomenda-se que os tecidos sejam devidamenteidentificados por meio de etiquetas coloridas, indican-do as etapas do processamento nas quais se encon-tram, de acordo com o protocolo do Banco. Fonte:Ane-xo 4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Armazenamento da Córnea em Banco de Teci-do Ocular1. A córnea, preservada e avaliada, deve ser mantida em

refrigerador de 2 a 8ºC, exclusivo para armazenamentode tecidos não-liberados, até a conclusão dos resulta-dos dos exames laboratoriais obrigatórios. A córnea,com o resultado dos exames sorológicos não-reagen-tes, deverá ser armazenada em refrigerador de 2 a 8ºC,exclusivo para armazenamento de tecidos liberados.A esclera poderá ser armazenada em refrigerador de2 a 8ºC ou em temperatura ambiente em local exclusi-vo. A córnea em solução de preservação terá sua vali-dade determinada de acordo com as instruções do fa-bricante desta solução. A córnea ou a esclera preser-vadas em glicerina, bem como as liofilizadas, terãovalidade determinada pelo BTOC. Fonte: Anexo 4 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Aromaterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática terapêutica secularque consiste no uso intencional de concentrados volá-teis extraídos de vegetais – os óleos essenciais (OE) –a fim de promover ou melhorar a saúde, o bem-estare a higiene. Na década de 30, a França e a Inglaterrapassaram a adotar e pesquisar o uso terapêutico dosóleos essenciais, sendo considerada prática integranteda aromatologia – ciência que estuda os óleos essenci-

ais e as matérias aromáticas quanto ao seu uso tera-pêutico em áreas diversas como na psicologia, cosmé-tica, perfumaria, veterinária, agronomia, marketinge outros segmentos. No Brasil, a aromaterapia é reco-nhecida como uma prática integrativa e complementarcom amplo uso individual e/ou coletivo, podendo serassociada a outras práticas como talassoterapia e na-turopatia, e considerada uma possibilidade de inter-venção que potencializa os resultados do tratamentoadotado. Como prática multiprofissional, tem sidoadotada por diversos profissionais de saúde como en-fermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, médicos, vete-rinários, terapeutas holísticos, naturistas, dentre ou-tros, e empregada nos diferentes setores da área paraauxiliar de modo complementar a estabelecer o ree-quilíbrio físico e/ou emocional do indivíduo. Somadostodos os fatos apresentados, a aromaterapia podecontribuir com o Sistema Único de Saúde, agregandobenefícios ao paciente, ao ambiente hospitalar e cola-borando com a economia de gastos da instituição pú-blica por utilizar matéria-prima de custo relativamen-te baixo, principalmente quando analisada compara-tivamente às grandes vantagens que ela pode propor-cionar. Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRCGM/MS nº 2.

Arquivo Eletrônico1. Repositório de documentos e/ou de processos eletrô-

nicos ou digitalizados. Fonte: inciso I do caput do art.486 da PRC GM/MS nº 1.

Arteterapia1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), prática que utilizaa arte como base do processo terapêutico. Faz uso dediversas técnicas expressivas como pintura, desenho,sons, música, modelagem, colagem, mímica, tecela-gem, expressão corporal, escultura, dentre outras.Pode ser realizada de forma individual ou em grupo.Baseia-se no princípio de que o processo criativo éterapêutico e fomentador da qualidade de vida. A Ar-teterapia estimula a expressão criativa, auxilia nodesenvolvimento motor, no raciocínio e no relaciona-mento afetivo. Através da arte é promovida a ressig-nificação dos conflitos, promovendo a reorganizaçãodas próprias percepções, ampliando a percepção do

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Aqui Tem Farmácia Popular

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individuo sobre si e do mundo. A arte é utilizada nocuidado à saúde com pessoas de todas as idades, ormeio da arte, a reflexão é estimulada sobre possibili-dades de lidar de forma mais harmônica com o stresse experiências traumáticas. Fonte: Anexo A do Anexo 3do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Articulação e Cooperação Intra e Intersetorial1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

representam um dos seus eixos operacionais, compre-endendo o compartilhamento de planos, metas, recur-sos e objetivos comuns entre os diferentes setores eentre diferentes áreas do mesmo setor. Fonte: incisoII do caput do art. 9º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Articulação Intersetorial1. No âmbito dos Elementos Informativos da Política

Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,para fins de fortalecimento e ampliação da articulaçãointersetorial, entende-se como a articulação entresujeitos de setores sociais diversos, saberes, poderese vontades, para enfrentar problemas complexos. Éuma nova forma de trabalhar, de governar e de cons-truir políticas públicas que possibilite a superação dafragmentação dos conhecimentos e das estruturassociais para produzir efeitos mais significativos nasaúde da população. Fonte: Anexo 1 do Anexo XVda PRCGM/MS nº 2.

Articulação Intrasetorial1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, a Vigilância em Saúde do Tra-balhador, deve se articular com os demais componen-tes da Vigilância em Saúde - Vigilância Epidemiológica,Vigilância Sanitária, Vigilância em Saúde Ambiental,Promoção da Saúde e Vigilância da Situação de Saúde.Fonte: Anexo 1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

Assistência a Emergências1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, são cuidados destinados a pacientes de deman-da espontânea com agravos que necessitam de atendi-mento imediato por risco iminente de morte. Fon-te: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Assistência Ambulatorial1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, conjunto de procedimentos médicos

e terapêuticos de baixa complexidade, possíveis derealização em ambulatórios e postos de saúde. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Assistência à Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é um conjunto de ações e serviços de saúdecuja finalidade seja o diagnóstico, o tratamento,acompanhamento e reabilitação de pacientes, bemcomo atividades destinadas ao processo de capacitaçãodo indivíduo em melhorar, controlar e promover suasaúde, prevenir doenças ou sofrimento mental emindivíduos ou populações suscetíveis. Fonte:AnexoXVda PRC GM/MS nº 1.

Assistência Domiciliar em Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, configura medida essencial no aten-dimento desse segmento populacional, compreenden-do desde os serviços de apoio à vida cotidiana até ooferecimento de suporte clínico especializado em si-tuação de internamento no domicílio Fonte: Anexo 1do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Assistência Farmacêutica1. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-

cêutica (PNAF), o Componente Básico da AssistênciaFarmacêutica destina-se à aquisição de medicamentose insumos, incluindo-se aqueles relacionados a agravose programas de saúde específicos, no âmbito daAtenção Básica à Saúde. Fonte: caput do art. 34 doAnexoXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-cêutica (PNAF), o Componente Especializado da Assis-tência Farmacêutica é uma estratégia de acesso amedicamentos no âmbito do SUS, caracterizado pelabusca da garantia da integralidade do tratamentomedicamentoso, em nível ambulatorial, cujas linhasde cuidado estão definidas em Protocolos Clínicos eDiretrizes Terapêuticas publicados pelo Ministério daSaúde. Fonte: caput do art. 48 do Anexo XXVIII da PRCGM/MS nº 2.

3. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacionalde Medicamentos, grupo de atividades relacionadascom o medicamento, destinadas a apoiar as ações desaúde demandadas por uma comunidade. Envolve oabastecimento de medicamentos em todas e em cadauma de suas etapas constitutivas, a conservação econtrole de qualidade, a segurança e a eficácia Tera-

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Articulação e Cooperação Intra e Intersetorial

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pêutica dos medicamentos, o acompanhamento e aavaliação da utilização, a obtenção e a difusão de in-formação sobre medicamentos e a educação perma-nente dos profissionais de saúde, do paciente, da co-munidade para assegurar o uso racional de medica-mentos. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MSnº 2.

4. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, econsiderando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, tratade um conjunto de ações voltadas à promoção, à pro-teção e à recuperação da saúde, tanto individual comocoletivo, tendo o medicamento como insumo essenciale visando ao acesso e ao seu uso racional. Esse conjun-to envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produçãode medicamentos e insumos, bem como a sua seleção,programação, aquisição, distribuição, dispensação,garantia da qualidade dos produtos e serviços, acom-panhamento e avaliação de sua utilização, na perspec-tivas da obtenção de resultados concretos e da melho-ria da qualidade de vida da população. Fonte: Anexo 2do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

5. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,tem por base os seguintes princípios: I – promoção,proteção e recuperação da saúde, tanto individualcomo coletiva, tendo o medicamento como insumoessencial e visando o seu acesso e uso racional; II –consideração das necessidades e realidades epidemio-lógicas de cada DSEI/SESAI/MS e orientação para agarantia dos medicamentos da atenção básica à popu-lação; III – valorização e incentivo das práticas desaúde tradicionais dos povos indígenas que envolvamo conhecimento, o uso de plantas medicinais e demaiscostumes tradicionais utilizados no tratamento dedoenças e outros agravos à saúde, articulando-as comas demais ações de saúde dos Distritos Sanitários Es-peciais Indígenas (DSEI/SESAI/MS); IV – garantia daautonomia dos povos indígenas quanto à realizaçãoou autorização de levantamentos e divulgação doshábitos e costumes tradicionais, conhecimentos epráticas terapêuticas, com promoção do respeito àsdiretrizes, políticas nacionais e legislação relativa aosrecursos genéticos, bioética e bens imateriais das so-ciedades tradicionais, como forma de preservação dacultura dos povos indígenas; e V – execução diferenci-ada das ações da assistência farmacêutica, através doreconhecimento das especificidades étnicas e culturaisdos povos indígenas e seus direitos territoriais. Fon-te: caput do art. 17 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Assistência Farmacêutica no Subsistema deAtenção à Saúde Indígena ver Diretrizes daAssistência Farmacêutica no SASISUS

Assistência Financeira Complementar (AFC)1. Corresponde a 95% (noventa e cinco por cento) do

piso salarial nacional vigente do ACS de que trata oart. 9º-C da Lei nº 11.350, de 2006. Fonte: caput do art.36 da PRC GM/MS nº 6.

Assistência Intermediária1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é o conjunto de ações realizadas entre a inter-nação e o atendimento ambulatorial, para realizaçãode procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos eterapêuticos, que requeiram a permanência do paci-ente em um leito por um período inferior a 24 horas.Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Assistência Obstétrica e Neonatal1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é o conjunto de cuidados ou tratamentos pres-tados à gestante, parturiente e recém-nascido, porrazões obstétricas ou neonatais. Fonte: Anexo XV daPRC GM/MS nº 1.

Assistência ou Atendimento em Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a terapia realizada para reabilitar ospacientes no desenvolvimento de sua capacidadefuncional dentro de suas limitações. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Assistência Pré e Pós-Operatória no Tratamen-to Cirúrgico da Obesidade1. Aquela que deve ser realizada pela equipe multiprofis-

sional de Assistência de Alta Complexidade ao Indiví-duo com Obesidade. O pré-operatório deve ser realiza-do em duas fases: fase inicial - avaliação pelo cirurgião,clínico ou endocrinologista, nutricionista, psicólogo,cardiologista, pneumologista e quando necessáriopelo psiquiatra, angiologista, gastroenterologista eginecologista. Para indivíduos com IMC > 50 kg/m2recomenda-se perda ponderal de 10 a 20% do excessode peso no pré-operatório. Reuniões do grupo multi-profissionais, realizadas semanalmente, devem enfa-tizar a mudança de hábitos com objetivo de informar,orientar e educar para mudanças de hábitos; e fase

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Assistência Farmacêutica no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena ver Diretrizes da Assis-tência Farmacêutica no SASISUS

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secundária - avaliação do risco cirúrgico. Exames pré-operatórios: radiografia simples do tórax, ECG, ultras-sonografia de abdômen total, esofagogastroduodenos-copia, hemograma com plaquetas, TP, KTTP, creatini-na, sódio, potássio, bilirrubina total e frações, glicemiade jejum, TGO, TGP, GGT, ácido úrico, cálcio iônico,cloretos, ferro sérico, fosfatase alcalina, glicose emjejum, ureia, magnésio, potássio, T4, TSH, colesteroltotal, HDL, triglicérides, glicose pós-dextrosol, insuli-na, hemoglobina glicosada, (sorologias para hepatiteB, C e HIV, espirometria, ferritina, vitamina B12, 25(OH) vitamina D3). O pós-operatório no tratamentocirúrgico da obesidade grau III e grau II com comorbi-dades deve garantir a continuidade do tratamentopor equipe multiprofissional até 18 meses. No primeiroano pós-operatório, diante da perda de peso mais re-levante e aguda, o acompanhamento deverá ser maisfrequente. Os exames pós-operatórios, realizados coma periodicidade estabelecida no Anexo 3 do Anexo IVda PRC 3, são: hemograma completo, proteínas totaise frações, zinco sérico, dosagem de cálcio, dosagemde vitamina B12, folato, dosagem de ferritina, triglicé-rides, dosagem de 25 hidroxivitamina D, dosagem decolesterol LDL, dosagem de colesterol LDL, dosagemde colesterol total. Fonte: Anexo 3 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 3.Ver também: Indivíduo com Indicação para o Tratamen-to Cirúrgico da Obesidade eAvaliação para TratamentoCirúrgico para Obesidade.

Assistência Qualificada1. No âmbito das diretrizes e mecanismos para implan-

tação do componente Sala de Estabilização (SE) daRede de Atenção às Urgências no SUS, prestada porprofissionais de saúde capacitados ao pleno exercíciodos protocolos clínicos firmados para o funcionamentoadequado da Sala de Estabilização, no âmbito da Redede Atenção às Urgências no SUS. Fonte: parágrafo 2º doart. 64 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Assistência Social e à Saúde1. Uma das ações que buscam a Redução de Danos Sociais

e à Saúde Decorrentes do Uso de Produtos, Substânciasou Drogas que Causem Dependência e que objetiva agarantia de assistência integral ao usuário ou ao de-pendente de produtos, substâncias ou drogas quecausem dependência. Fonte: caput do art. 93 da PRCGM/MS nº 5.

Assistência Toxicológica1. No âmbito dos Centros de Informação e Assistência

Toxicológica (CIATox) integrantes da Linha de Cuidadoao Trauma da Rede de Atenção as Urgências e Emer-gências (RUE), conjunto de ações e práticas a nívelindividual e coletivo, relacionadas às exposições àssubstâncias químicas, toxinas de animais peçonhentose plantas tóxicas, envolvendo a promoção e a vigilân-cia da saúde e a prevenção, diagnóstico e tratamentodas intoxicações agudas e crônicas. Fonte: inciso I docaput do art. 125 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Atenção ao Pré-Natal de Alto Risco1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,será realizada de acordo com as singularidades de cadausuária, com integração à atenção básica, a qual cabea coordenação do cuidado, com garantia de atençãoà saúde progressiva, continuada e acessível a todas asmulheres. Fonte: caput do art. 40 do Anexo II da PRCGM/MS nº 3.

Atenção à Saúde1. No âmbito das definições que objetivam possibilitar

uma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), englobao conjunto de ações levadas a efeito pelo SUS, em to-dos os níveis de governo, para o atendimento das de-mandas pessoais e das exigências ambientais, compre-endendo os campos a saber: a) o da assistência, emque as atividades são dirigidas às pessoas, individualou coletivamente, e que é prestada no âmbito ambu-latorial e hospitalar, bem como em outros espaços,especialmente no domiciliar; b) o das intervençõesambientais, no seu sentido mais amplo, incluindo asrelações e as condições sanitárias nos ambientes devida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeirose a operação de sistemas de saneamento ambiental(mediante o pacto de interesses, as normalizações, asfiscalizações e outros). Fonte: AnexoXIVda PRCGM/MSnº 1.

Atenção à Saúde da Pessoa com Doença RenalCrônica1. No âmbito das Tipologias e Atribuições das Unidades

de Atenção Especializada Ambulatorial em doençarenal crônica (DRC) da Rede de Atenção à Saúde dasPessoas com Doenças Crônicas, a atenção à saúde dapessoa com DRC será organizada conforme as seguin-

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Assistência Qualificada

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tes tipologias: I – Unidade Especializada em DRC; II –Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Ne-frologia; e III – Unidade Especializada em DRC comTRS/Diálise. Fonte: caput do art. 66 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 3.

2. No âmbito de Tipologias e Atribuições das Unidadesde Atenção Especializada Ambulatorial em doençarenal crônica (DRC) da Rede de Atenção à Saúde dasPessoas com Doenças Crônicas, a Unidade Especializa-da em DRC, responsável pela Atenção de Média Com-plexidade, realizará o acompanhamento multiprofis-sional das pessoas com DRC nos estágios clínicos 4 e5 (pré diálise) ou nas demais situações previstas nodocumento das Diretrizes Clínicas para o cuidado àpessoa com DRC no SUS (exceto TRS - diálise) e deve-rão matriciar as equipes de atenção básica, nos temasrelacionados a doenças renais. A Unidade de Assistên-cia de Alta Complexidade em Nefrologia, responsávelpela Atenção de Alta Complexidade, realizará pelomenos uma modalidade de TRS-diálise para tratamen-to da pessoa com DRC. À Unidade Especializada emDRC com TRS-Diálise, responsável pela Atenção deMédia e Alta complexidade, compete: I – realizar oacompanhamento multiprofissional das pessoas comDRC nos estágios 4 e 5 (pré diálise) ou nas demais situ-ações previstas no documento das Diretrizes Clínicaspara o Cuidado à Pessoa com DRC no âmbito do SUS;II – matriciar as equipes de atenção básica nos temasrelacionados a doenças renais; e III – ofertar, pelomenos, uma modalidade de TRS-diálise para tratamen-to da pessoa com DRC. Fonte: parágrafo 1º do art. 66 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, comporta a organização das ações eserviços em, pelo menos, três níveis de complexidade,interdependentes e complementares: atenção básica;atenção ambulatorial especializada; e atenção ambu-latorial e hospitalar especializadas. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Atenção à Saúde de Crianças com Deficiênciaou em Situações Específicas e de Vulnerabilida-de1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), é um dos eixos estratégicosda Política e consiste na articulação de um conjuntode estratégias intrassetoriais e intersetoriais, parainclusão dessas crianças nas redes temáticas de aten-

ção à saúde, mediante a identificação de situação devulnerabilidade e risco de agravos e adoecimento, re-conhecendo as especificidades deste público para umaatenção resolutiva. Fonte: inciso VI do caput do art. 6ºdo Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Atenção à Saúde na Gestação de Alto Risco1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,a organização da Atenção à Saúde na Gestação de AltoRisco deve contemplar todos os níveis de complexida-de, com definição dos pontos de atenção e competên-cias correspondentes, considerando a importância daabordagem integral às gestantes conforme suas espe-cificidades relacionadas às condições clínicas, socioe-conômicas e demográficas. Observará os seguintesprincípios e diretrizes: I – universalidade, equidade eintegralidade; II – humanização da atenção, ofertandoatenção adequada, em tempo oportuno na gestaçãode acordo com suas necessidades e condições clínicas;III – atenção à saúde baseada nos direitos sexuais ereprodutivos, em consonância com a Política deAtenção Integral da Saúde da Mulher (PNAISM) e coma Política Nacional de Humanização (PNH), ambasdisponíveis no endereço eletrônico www.saude.gov.br,e com as recomendações da Organização Mundial daSaúde (OMS) previstas no documento "Assistência aoparto normal: um guia prático - 1996"; IV – acolhimen-to com avaliação de risco e vulnerabilidade em todosos pontos de atenção; V – regionalização da atençãoà saúde, com articulação entre os diversos pontos deatenção da Rede de Atenção à Saúde (RAS), conformepactuação local; VI – atenção multiprofissional e inter-disciplinar, com práticas clínicas compartilhadas ebaseadas em evidências; VII – regulação de acesso; eVIII – controle social. Fonte: caput do art. 38 do AnexoII da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atençãoà Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,deve ser compreendida como o conjunto de ações eserviços que abrange a atenção à gestante de alto ris-co, ao recém-nascido de risco e à puérpera de risco.Fonte: parágrafoúnico do art. 36 doAnexo II da PRCGM/MSnº 3.

3. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atençãoà Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,deve contemplar todos os níveis de complexidade,com definição dos pontos de atenção e competênciascorrespondentes, considerando a importância daabordagem integral às gestantes conforme suas espe-

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Atenção à Saúde das Pessoas com Deficiência

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cificidades relacionadas às condições clínicas, socioe-conômicas e demográficas. Fonte: caput do art. 39 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.

Atenção às Urgências e Emergências em Saúde1. No âmbito das diretrizes da Política Nacional de

Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,na Atenção às Urgências e Emergências, o acesso aoscuidados em saúde nos pontos de atenção da Rede deurgência e Emergência, de modo a preservar suas es-pecificidades. Fonte: inciso II do caput do art. 10 do AnexoXVII da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Básica (AB) ou Atenção Primária àSaúde (APS)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Básica, a

Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde indivi-duais, familiares e coletivas que envolvem promoção,prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabi-litação, redução de danos, cuidados paliativos e vigi-lância em saúde, desenvolvida por meio de práticasde cuidado integrado e gestão qualificada, realizadacom equipe multiprofissional e dirigida à populaçãoem território definido, sobre as quais as equipes assu-mem responsabilidade sanitária. Fonte: caput do art.2º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, a Atenção Primária à Saúdeé o centro de comunicação da RAS e tem um papelchave na sua estruturação como ordenadora da RASe coordenadora do cuidado. Para cumprir este papel,a APS deve ser o nível fundamental de um sistema deatenção à saúde, pois constitui o primeiro contato deindivíduos, famílias e comunidades com o sistema,trazendo os serviços de saúde o mais próximo possívelaos lugares de vida e trabalho das pessoas e significao primeiro elemento de um processo contínuo deatenção. Deve exercer um conjunto de ações de saúde,no âmbito individual e coletivo, que abrange a promo-ção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, odiagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manuten-ção da saúde. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito das diretrizes da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimento

de medida socioeducativa em meio aberto e fechado,deve garantir: a) as principais ações relacionadas àpromoção da saúde, ao acompanhamento do cresci-mento e desenvolvimento físico e psicossocial, à pre-venção e ao controle de agravos; b) as ações relativasà saúde sexual e saúde reprodutiva, com foco na amplagarantia de direitos; c) o acompanhamento do pré-natal e a vinculação ao serviço para o parto das ado-lescentes gestantes, com atenção especial às peculia-ridades advindas da situação de privação de liberdade,seguindo-se as diretrizes da Rede Cegonha; d) o aleita-mento materno junto às adolescentes, sobretudo àsadolescentes puérperas e mães em situação de priva-ção de liberdade, seguindo-se as diretrizes da RedeCegonha; e) os cuidados de saúde bucal; f) o desenvol-vimento na Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) deações de promoção de saúde mental, prevenção ecuidado dos transtornos mentais, ações de reduçãode danos e cuidado para pessoas com necessidadesdecorrentes do uso de álcool e outras drogas, compar-tilhadas, sempre que necessário, com os demais pontosda rede; g) a articulação com a RAPS, inclusive pormeio dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF),para possibilitar avaliações psicossociais que visem àidentificação de situações de sofrimento psíquico,transtornos mentais e problemas decorrentes do usode álcool e outras drogas, para a realização de inter-venções terapêuticas; e h) o desenvolvimento dostrabalhos com os determinantes sociais de saúde rela-cionados às vulnerabilidades pessoais e sociais destapopulação, além de outras ações que efetivamentesejam promotoras da saúde integral dos adolescentesem conflito com a lei. Fonte: inciso I do caput do art. 10do Anexo XVII da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, a linha de cuidado daatenção aos usuários com demanda para a realizaçãodas ações na Política Nacional de Atenção Integral àsPessoas com Doenças Raras é estruturada pela AtençãoBásica e Atenção Especializada, em conformidade coma RAS e seguindo as Diretrizes para Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras no SUS. À Atenção Bá-sica, que é responsável pela coordenação do cuidadoe por realizar a atenção contínua da população queestá sob sua responsabilidade adstrita, além de ser aporta de entrada prioritária do usuário na rede, com-pete: I – realizar ações de promoção da saúde com foconos fatores de proteção relativos às doenças raras; II– desenvolver ações voltadas aos usuários com doen-ças raras, na perspectiva de reduzir os danos relacio-nados a essas doenças no seu território; III – avaliar a

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Atenção às Urgências e Emergências em Saúde

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vulnerabilidade e a capacidade de autocuidado daspessoas com doenças raras e realizar atividades edu-cativas, conforme necessidade identificada, ampliandoa autonomia dos usuários e seus familiares; IV – imple-mentar ações de diagnóstico precoce, por meio daidentificação de sinais e de sintomas, e seguimentodas pessoas com resultados alterados, de acordo comas diretrizes técnicas vigentes, respeitando-se o quecompete a este nível de atenção; V – encaminharoportunamente a pessoa com suspeita de doença rarapara confirmação diagnóstica; VI – coordenar e man-ter o cuidado das pessoas com doenças raras, quandoreferenciados para outros pontos da RAS; VII – regis-trar as informações referentes às doenças raras nossistemas de informação vigentes, quando couber; VIII– realizar o cuidado domiciliar às pessoas com doençasraras, de forma integrada com as equipes de atençãodomiciliar e com os serviços de atenção especializadae serviços de referência em doenças raras locais e comdemais pontos de atenção, conforme proposta definidapara a região de saúde; e IX – implantar o acolhimentoe a humanização da atenção de acordo com a PNH.Fonte: caput do art. 13 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MSnº 2.

5. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), conjunto de ações de saúde, no âmbitoindividual e coletivo, que abrange a promoção e aproteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnós-tico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos ea manutenção da saúde com o objetivo de desenvolveruma atenção integral que impacte na situação desaúde e autonomia das pessoas e nos determinantese condicionantes de saúde das coletividades. É desen-volvida por meio do exercício de práticas de cuidadoe gestão, democráticas e participativas, sob forma detrabalho em equipe, dirigidas a populações de territó-rios definidos, considerando a dinamicidade existenteno território em que vivem essas populações. Utilizatecnologias de cuidado complexas e variadas que de-vem auxiliar no manejo das demandas e necessidadesde saúde de maior frequência e relevância em seuterritório, observando critérios de risco, vulnerabili-dade, resiliência e o imperativo ético de que toda de-manda, necessidade de saúde e sofrimento devem seracolhidos. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº2.

6. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoascom Doenças Crônicas, a Atenção Básica constitui-secomo o centro de comunicação da Rede de Atenção àSaúde, com papel chave na sua estruturação comoordenadora e coordenadora do cuidado, com a respon-

sabilidade de realizar o cuidado integral e contínuoda população que está sob sua responsabilidade e deser a porta de entrada prioritária para organizaçãodo cuidado. Fonte: caput do art. 12 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 3.

7. Conjunto de ações e serviços longitudinais de saúdeno âmbito individual e coletivo, de caráter territoriale comunitário, que abrange o cuidado/tratamento, apromoção e proteção da saúde, a prevenção de agra-vos, a vigilância em saúde, a reabilitação e a reduçãode danos à saúde, coordenando ou integrando o cuida-do fornecido em outros pontos de atenção. Fonte:Ane-xo XV da PRC GM/MS nº 1.

8. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoacom Deficiência, seus serviços deverão estar qualifica-dos a desenvolver: ações de prevenção primária e se-cundária – como, por exemplo, controle da gestantede alto-risco, atenção à desnutrição –, detecção preco-ce de fatores de riscos – como controle da hipertensãoarterial e combate ao tabagismo – , bem como o aten-dimento às intercorrências gerais de saúde da popula-ção com deficiência; ações básicas de reabilitação comvistas a favorecer a inclusão social, de que são exem-plos orientações para a mobilidade da pessoa comdeficiência visual, prevenção de deformidades medi-ante posturas adequadas, estimulação da fala para aspessoas com distúrbios de comunicação. No nível deatenção básica, os serviços deverão estar qualificadosa desenvolver: ações de prevenção primária e secun-dária – como, por exemplo, controle da gestante dealto-risco, atenção à desnutrição – , detecção precocede fatores de riscos – como controle da hipertensãoarterial e combate ao tabagismo – , bem como o aten-dimento às intercorrências gerais de saúde da popula-ção com deficiência; e ações básicas de reabilitaçãocom vistas a favorecer a inclusão social, de que sãoexemplos orientações para a mobilidade da pessoacom deficiência visual, prevenção de deformidadesmediante posturas adequadas, estimulação da falapara as pessoas com distúrbios de comunicação. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

9. No âmbito Política Nacional de Atenção Básica (PNAB),são Princípios e Diretrizes do SUS e da RAS a seremoperacionalizados na Atenção Básica: I – princípios:a) universalidade; b) equidade; c) integralidade. II –diretrizes: a) regionalização e hierarquização; b) terri-torialização; c) população adscrita; d) cuidado centra-do na pessoa; e) resolutividade; f) longitudinalidadedo cuidado; g) coordenação do cuidado; h) ordenaçãoda rede; i) participação da comunidade. Fonte: caputdo art. 3º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

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Atenção Básica (AB) ou Atenção Primária à Saúde (APS)

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10. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atençãoà Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,são atribuições da atenção básica: I – captação precoceda gestante de alto risco, com busca ativa das gestan-tes; II – estratificação de risco; III – visitas domiciliaresàs gestantes de sua população adscrita; IV – acolhimen-to e encaminhamento responsável ao estabelecimentoque realiza o pré-natal de alto risco, por meio da regu-lação; V – acolhimento e encaminhamento responsávelde urgências e emergências obstétricas e neonatais;VI – vinculação da gestante ao pré-natal de alto risco;VII – coordenação e continuidade do cuidado; e VIII– acompanhamento do plano de cuidados elaboradopela equipe multiprofissional do estabelecimento querealiza o pré-natal de alto risco. Fonte: caput do art. 42do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

11. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-ência, a Atenção Básica priorizará as seguintes açõesestratégicas para a ampliação do acesso e da qualifica-ção da atenção à pessoa com deficiência: I – promoçãoda identificação precoce das deficiências, por meio daqualificação do pré-natal e da atenção na primeirainfância; II – acompanhamento dos recém-nascidosde alto risco até os dois anos de vida, tratamentoadequado das crianças diagnosticadas e o suporte àsfamílias conforme as necessidades; III – educação emsaúde, com foco na prevenção de acidentes e quedas;IV – criação de linhas de cuidado e implantação deprotocolos clínicos que possam orientar a atenção àsaúde das pessoas com deficiência; V – publicação doCaderno de Atenção Básica para o apoio aos profissio-nais de saúde na qualificação da atenção à pessoa comdeficiência; VI – incentivo e desenvolvimento de pro-gramas articulados com recursos da própria comuni-dade, que promovam a inclusão e a qualidade de vidade pessoas com deficiência; VII – implantação de es-tratégias de acolhimento e de classificação de risco eanálise de vulnerabilidade para pessoas com deficiên-cia; VIII – acompanhamento e cuidado à saúde daspessoas com deficiência na atenção domiciliar; IX –apoio e orientação às famílias e aos acompanhantesde pessoas com deficiência; e X – apoio e orientação,por meio do Programa Saúde na Escola, aos educado-res, às famílias e à comunidade escolar, visando àadequação do ambiente escolar às especificidades daspessoas com deficiência. Fonte: caput do art. 13 doAnexoVI da PRC GM/MS nº 3.

12. A Política Nacional de Atenção Básica considera ostermos Atenção Básica (AB) e Atenção Primária àSaúde (APS), nas atuais concepções, como termosequivalentes, de forma a associar a ambas os princípios

e as diretrizes definidas neste documento [Anexo XXIIda Portaria de Consolidação MS/GM 2]. Fonte: parágra-fo único do art. 1º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

13. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral deLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais(Política Nacional de Saúde Integral LGBT), e para osfins do Processo Transexualizador, Atenção Básica éo componente da Rede de Atenção à Saúde (RAS) res-ponsável pela coordenação do cuidado e por realizara atenção contínua da população que está sob suaresponsabilidade, adstrita, além de ser a porta de en-trada prioritária do usuário na rede. Fonte: inciso I docaput do art. 3º do Anexo 1 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº2.

14. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o componente Atenção Básica:a) realizar ações de promoção da saúde com foco nosfatores de proteção relativos ao câncer, tais como ali-mentação saudável e atividade física, e prevenção defatores de risco, tais como agentes cancerígenos físicose químicos presentes no ambiente; b) desenvolverações voltadas aos usuários de tabaco, na perspectivade reduzir a prevalência de fumantes e os danos rela-cionados ao tabaco no seu território, conforme oPrograma Nacional de Controle do Tabagismo e OutrosFatores de Risco de Câncer ou conforme diretrizesdefinidas localmente; c) avaliar a vulnerabilidade e acapacidade de autocuidado das pessoas com câncer erealizar atividades educativas, conforme necessidadeidentificada, ampliando a autonomia dos usuários; d)realizar rastreamento de acordo com os protocolos eas diretrizes federais ou de acordo com protocoloslocais, baseado em evidências científicas e na realidadelocorregional; e) implementar ações de diagnósticoprecoce, por meio da identificação de sinais e de sin-tomas suspeitos dos tipos de cânceres passíveis destaação e o seguimento das pessoas com resultados alte-rados, de acordo com as diretrizes técnicas vigentes,respeitando-se o que compete a este nível de atenção;f) encaminhar oportunamente a pessoa com suspeitade câncer para confirmação diagnóstica; g) coordenare manter o cuidado dos usuários com câncer, quandoreferenciados para outros pontos da rede de atençãoà saúde; h) registrar as informações referentes às ações

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Atenção Básica (AB) ou Atenção Primária à Saúde (APS)

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de controle de câncer nos sistemas de informação vi-gentes, quando couber; i) realizar atendimento domi-ciliar e participar no cuidado paliativo às pessoas comcâncer, de forma integrada com as equipes de atençãodomiciliar e com as UNACON e os CACON, articuladacom hospitais locais e com demais pontos de atenção,conforme proposta definida para a região de saúde; ej) desenvolver ações de saúde do trabalhador por meioda capacitação das equipes para registro do históricoocupacional, tanto a ocupação atual quanto as anteri-ores, contendo atividades exercidas e a exposição aagentes cancerígenos inerentes ao processo de traba-lho, otimizando as ações de vigilância do câncer rela-cionado ao trabalho. Fonte: inciso I do caput do art. 26do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

15. No âmbito dos Elementos Informativos da PolíticaNacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,a ação da APS [Atenção Primária à Saúde] é desenvol-vida por meio do exercício de práticas gerenciais esanitárias democráticas e participativas, sob a formade trabalho em equipe, dirigidas a populações de ter-ritórios bem delimitados, considerando a dinamicida-de existente no território em que vivem essas popula-ções. Assim, cabe à APS considerar sempre que osterritórios são espaços sócio-políticos dinâmicos, comtrabalhadores residentes e não residentes, executandoatividades produtivas e de trabalho em locais públicose privados, peri e intradomiciliares. Fonte: Anexo 1 doAnexo XV da PRC GM/MS nº 2.

16. No âmbito de Operacionalização da Política Nacionalde Atenção Básica, a Atenção Básica é caracterizadacomo porta de entrada preferencial do SUS, possuium espaço privilegiado de gestão do cuidado das pes-soas e cumpre papel estratégico na rede de atenção,servindo como base para o seu ordenamento e para aefetivação da integralidade. Para tanto, é necessárioque a Atenção Básica tenha alta resolutividade, comcapacidade clínica e de cuidado e incorporação detecnologias leves, leve duras e duras (diagnósticas eterapêuticas), além da articulação da Atenção Básicacom outros pontos da RAS. A Atenção Básica consideraa pessoa em sua singularidade e inserção sociocultural,buscando produzir a atenção integral, incorporar asações de vigilância em saúde - a qual constitui umprocesso contínuo e sistemático de coleta, consolida-ção, análise e disseminação de dados sobre eventosrelacionados à saúde - além disso, visa o planejamentoe a implementação de ações públicas para a proteçãoda saúde da população, a prevenção e o controle deriscos, agravos e doenças, bem como para a promoção

da saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MSnº 2.

Atenção Básica em Genética Clínica ver PolíticaNacional de Atenção Integral em Genética Clí-nica

Atenção de Urgência e Emergência1. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, a Atenção de Urgência e Emergência deverá: I– responsabilizar-se pelo acolhimento, classificaçãode risco e cuidado nas situações de urgência e emer-gência das pessoas com deficiência; II – instituirequipes de referência em reabilitação em portas hos-pitalares de urgência e emergência vinculadas à açãopré-deficiência; III – ampliar o acesso e qualificar aatenção à saúde para pessoa com deficiência em leitosde reabilitação hospitalar; IV – ampliar o acesso regu-lado da atenção à saúde para pessoas com deficiênciaem hospitais de reabilitação; e V – ampliar o acessoàs urgências e emergências odontológicas, bem comoao atendimento sob sedação ou anestesia geral, ade-quando centros cirúrgicos e equipes para este fim.Fonte: caput do art. 22 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Atenção Domiciliar à Saúde (AD)1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o componente Atenção Domicili-ar: a) realizar o cuidado paliativo de acordo com aslinhas de cuidado locais, compartilhando e apoiandoo cuidado com as equipes de atenção básica e articu-lando com os pontos de atenção especializados decuidado da pessoa com câncer; b) atuar com compe-tência cultural, para reconhecimento adequado devalores e funcionamento das famílias atendidas, aliadaà humildade cultural, para a ênfase ao respeito dessasmesmas características observadas, em espaço e emtempo tão íntimos que é o evento morte no domicílio;c) comunicar-se de forma clara, possibilitando ao pa-ciente e à família a possibilidade de receber todas asinformações necessárias e expressar todos os senti-mentos; d) atingir o maior nível de controle dos sinto-mas, com ênfase no controle da dor; e) preparar paci-

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Atenção Básica em Genética Clínica ver Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clí-nica

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ente e familiares para a morte dentro dos limites decada um, e proporcionar o máximo alívio do sofrimen-to; f) instrumentalizar cuidadores e familiares para ocuidado paliativo domiciliar; g) proporcionar qualida-de de vida e dignidade para paciente e familiares, comtodo o suporte e segurança possível. Fonte: inciso II docaput do art. 26 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

2. Indicada para pessoas que, estando em estabilidadeclínica, necessitam de atenção à saúde em situação derestrição ao leito ou ao lar de maneira temporária oudefinitiva ou em grau de vulnerabilidade na qual aatenção domiciliar é considerada a oferta mais opor-tuna para tratamento, paliação, reabilitação e preven-ção de agravos, tendo em vista a ampliação de autono-mia do usuário, família e cuidador. Fonte: caput do art.535 da PRC GM/MS nº 5.

3. Modalidade de atenção à saúde integrada às Rede deAtenção à Saúde (RAS), caracterizada por um conjuntode ações de prevenção e tratamento de doenças, rea-bilitação, paliação e promoção à saúde, prestadas emdomicílio, garantindo continuidade de cuidados.Fonte: inciso I do caput do art. 532 da PRC GM/MS nº 5.

4. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – reali-zar o cuidado às pessoas com doença rara de formaintegrada com os componentes da Atenção Básica eda Atenção Especializada; II – implantar o acolhimentoe a humanização da atenção de acordo com a PNH; III– instrumentalizar e orientar cuidadores e familiarespara o cuidado domiciliar; IV – contribuir para a qua-lidade de vida da pessoa com doença rara no ambientefamiliar; e V – promover ações que auxiliem a autono-mia das pessoas com doenças raras. Fonte: parágrafo3º do art. 13 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Serviço de Atenção Domiciliar (SAD).

Atenção Especializada à Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, a linha de cuidado daatenção aos usuários com demanda para a realizaçãodas ações na Política Nacional de Atenção Integral àsPessoas com Doenças Raras é estruturada pela AtençãoBásica e Atenção Especializada, em conformidade coma RAS e seguindo as Diretrizes para Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras no SUS. A Atenção Es-pecializada, composta pelo conjunto de pontos deatenção com diferentes densidades tecnológicas paraa realização de ações e serviços de urgência, ambula-torial especializado e hospitalar, apoiando e comple-mentando os serviços da atenção básica de forma in-

tegral, resolutiva e em tempo oportuno, é composta,ainda, por: I – Serviço de Atenção Especializada emDoenças Raras, a quem compete oferecer atenção di-agnóstica e terapêutica específica para uma ou maisdoenças raras, em caráter multidisciplinar; e II – Ser-viço de Referência em Doenças Raras, que ofereceatenção diagnóstica e terapêutica específica, em cará-ter multidisciplinar. Fonte: parágrafo 2º do art. 13 doAnexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito das diretrizes da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,na Atenção Especializada: a) o acesso à assistência demédia e alta complexidade na rede de atenção do SUS;b) a implementação de estratégias para promoção decuidados adequadas nos componentes ambulatorialespecializado e hospitalar, considerando-se as especi-ficidades de abordagem desta clientela e os agravosdecorrentes da institucionalização; c) acesso a ServiçoHospitalar de Referência, em caso de necessidade,para atenção aos adolescentes com sofrimento outranstorno mental e com necessidades decorrentesdo uso de álcool e outras drogas, com o oferecimentode suporte hospitalar por meio de internações decurta duração, respeitando-se as determinações daLei nº 10.216, de 6 de abril de 2001, e os acolhendo emregime de curta permanência. Fonte: inciso II do caputdo art. 10 do Anexo XVII da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoascom Doenças Crônicas, a Atenção Especializada cons-titui um conjunto de pontos de atenção com diferentesdensidades tecnológicas para a realização de ações eserviços de urgência e emergência e ambulatoriaisespecializados e hospitalares, apoiando e complemen-tando os serviços da Atenção Básica de forma resolu-tiva e em tempo oportuno. Fonte: caput do art. 13 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

4. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o Componente Atenção Especia-lizada: composto por ambulatórios de especialidades,hospitais gerais e hospitais especializados habilitadospara a assistência oncológica que devem apoiar e

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Atenção Especializada à Saúde

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complementar os serviços da atenção básica na inves-tigação diagnóstica, no tratamento do câncer e naatenção às urgências relacionadas às intercorrênciase à agudização da doença, garantindo-se, dessa forma,a integralidade do cuidado no âmbito da rede deatenção à saúde, sendo constituído por: a) AtençãoAmbulatorial: composto por conjunto de serviços quecaracterizam o segundo nível de atenção, qual seja demédia complexidade, e que realizam o atendimentoespecializado, exames para diagnóstico do câncer,apoio terapêutico e o tratamento de lesões precurso-ras, com as seguintes responsabilidades: 1. realizarassistência diagnóstica e terapêutica; 2. realizar,sempre que necessário, a contrarreferência dos usuá-rios para a unidade básica de saúde; 3. oferecer apoiotécnico às equipes de Atenção Básica e de AtençãoDomiciliar com o objetivo de ampliar a resolutividadedestes; e 4. estabelecer e assegurar o encaminhamentodos usuários, quando indicado, com suspeição ouconfirmação diagnóstica de câncer para as UNACONe os CACON. b) Atenção Hospitalar: composto peloshospitais habilitados como UNACON e CACON e pelosHospitais Gerais com Cirurgia Oncológica, onde sãooferecidos os tratamentos especializados de altacomplexidade e densidade tecnológica para as pessoascom câncer, os quais devem ser estruturados conside-rando-se os dados epidemiológicos, as lógicas de esca-la, de escopo e de acesso, respeitando-se a conforma-ção das redes regionalizadas de atenção à saúde, sendoque: 1. Os hospitais habilitados como UNACON sãoestruturas hospitalares que realizam o diagnósticodefinitivo e o tratamento dos cânceres mais prevalen-tes da região de saúde onde está inserido, enquantoas estruturas hospitalares habilitadas como CACONrealizam o diagnóstico definitivo e o tratamento detodos os tipos de câncer, mas não obrigatoriamentedos cânceres raros e infantis, cujas responsabilidadessão: 2. determinar o diagnóstico definitivo, a extensãoda neoplasia (estadiamento) e assegurar a continuida-de do atendimento de acordo com as rotinas e ascondutas estabelecidas, sempre com base nos proto-colos clínicos e nas diretrizes terapêuticas estabeleci-dos pelo Ministério da Saúde, quando publicados; 3.oferecer serviços de cirurgia, radioterapia, quimiote-rapia, incluindo-se a hormonioterapia, e cuidadospaliativos, em nível ambulatorial e de internação, adepender do serviço e da necessidade identificada emcada caso; 4. registrar as informações de pacientesatendidos com diagnóstico confirmado de câncer nossistemas de informação vigentes; 5. realizar ações depronto-atendimento em oncologia; 6. ofertar e orien-tar tecnicamente os cuidados paliativos com assistên-

cia ambulatorial, internação e assistência domiciliar,incluindo o controle da dor e o fornecimento deopiáceos, pelo próprio hospital ou articulados e orga-nizados na rede de atenção à saúde a que se integra;7. ao CACON, oferecer, obrigatoriamente, tratamentode cirurgia, radioterapia e quimioterapia dentro desua estrutura hospitalar; 8. À UNACON, oferecer mini-mamente os tratamentos de cirurgia e quimioterapia,porém, neste caso, a unidade hospitalar deve, obriga-toriamente, ter o tratamento de radioterapia referen-ciado e contratualizado formalmente; e 9. na hipótesedas UNACON e dos CACON não oferecerem dentro desua estrutura hospitalar atendimento de hematologia,oncologia pediátrica, transplante de medula óssea ecuidados paliativos, estes serviços devem ser formal-mente referenciados e contratualizados. Fonte: incisoIII do caput do art. 26 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

5. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral deLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais(Política Nacional de Saúde Integral LGBT), e para osfins do Processo Transexualizador, Atenção Especiali-zada é um conjunto de diversos pontos de atençãocom diferentes densidades tecnológicas para a reali-zação de ações e serviços de urgência, ambulatorialespecializado e hospitalar, apoiando e complementan-do os serviços da atenção básica de forma resolutivae em tempo oportuno. Para garantir a integralidadedo cuidado aos usuários e usuárias com demanda paraa realização das ações no Processo Transexualizadorno Componente Atenção Especializada, serão definidasas seguintes modalidades: I – Modalidade Ambulatori-al: consiste nas ações de âmbito ambulatorial, quaissejam acompanhamento clínico, acompanhamentopré e pós-operatório e hormonioterapia, destinadasa promover atenção especializada no Processo Tran-sexualizador no SUS e realizadas em estabelecimentode saúde cadastrado no Sistema de Cadastro Nacionalde Estabelecimentos de Saúde (SCNES) que possuacondições técnicas, instalações físicas e recursos hu-manos adequados conforme descrito no Anexo A doAnexo 1 do Anexo XXI [da PRC MS/GM nº 2]; e II –Modalidade Hospitalar: consiste nas ações de âmbitohospitalar, quais sejam realização de cirurgias eacompanhamento pré e pós-operatório, destinadas apromover atenção especializada no Processo Transe-xualizador no SUS e realizadas em estabelecimentode saúde cadastrado no SCNES que possua condiçõestécnicas, instalações físicas e recursos humanos ade-quados conforme descrito no Anexo A do Anexo 1 doAnexo XXI [da PRC MS/GM nº 2]. Fonte: inciso II do ca-

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Atenção Especializada à Saúde

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put do art. 3º do Anexo 1 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº2.

Atenção Especializada às Pessoas com Defici-ência Auditiva1. Aquela realizada pelos estabelecimentos de saúde que

ofereçam apoio diagnóstico e terapêutico especializa-do, condições técnicas, instalações físicas, equipamen-tos e recursos humanos adequados ao atendimentoambulatorial e hospitalar, na mesma estrutura física.Fonte: caput do art. 39 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Atenção Especializada em Genética Clínica verPolítica Nacional de Atenção Integral em Gené-tica Clínica

Atenção Especializada em Oftalmologia1. No âmbito da Política Nacional de Atenção em Oftal-

mologia, consiste em realizar atenção diagnóstica eterapêutica especializada e promover o acesso do pa-ciente portador de doenças oftalmológicas a procedi-mentos de média e alta complexidade, em serviçosespecializados de qualidade, visando alcançar impactopositivo na morbidade e na qualidade de vida dosusuários do SUS, por intermédio da garantia da equi-dade. Fonte: inciso II do caput do art. 3º do Anexo XXXVda PRC GM/MS nº 2.

Atenção Especializada em Reabilitação Auditi-va, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e emMúltiplas Deficiências1. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, os pontos de atenção do componente de Aten-ção Especializada em Reabilitação Auditiva, Física,Intelectual, Visual, Ostomia e em Múltiplas Deficiênci-as observarão as seguintes regras de funcionamento:I – constituir-se em serviço de referência regulado,que funcione segundo em base territorial e que forne-ça atenção especializada às pessoas com deficiênciatemporária ou permanente; progressiva, regressiva,ou estável; intermitente e contínua; severa e em regi-me de tratamento intensivo; II – estabelecer-se comolugar de referência de cuidado e proteção para usuá-rios, familiares e acompanhantes nos processos dereabilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomi-as e múltiplas deficiências; III – produzir, em conjuntocom o usuário, seus familiares e acompanhantes, e deforma matricial na rede de atenção, um Projeto Tera-pêutico Singular, baseado em avaliações multidiscipli-

nares das necessidades e capacidades das pessoas comdeficiência, incluindo dispositivos e tecnologias assis-tivas, e com foco na produção da autonomia e o máxi-mo de independência em diferentes aspectos da vida;IV – garantir que a indicação de dispositivos assistivosdevem ser criteriosamente escolhidos, bem adaptadose adequados ao ambiente físico e social, garantindo ouso seguro e eficiente; V – melhorar a funcionalidadee promover a inclusão social das pessoas com defici-ência em seu ambiente social, através de medidas deprevenção da perda funcional, de redução do ritmoda perda funcional, da melhora ou recuperação dafunção; da compensação da função perdida; e da ma-nutenção da função atual; VI – estabelecer fluxos epráticas de cuidado à saúde contínua, coordenada earticulada entre os diferentes pontos de atenção darede de cuidados às pessoas com deficiência em cadaterritório; VII – realizar ações de apoio matricial naAtenção Básica, no âmbito da Região de Saúde de seususuários, compartilhando a responsabilidade com osdemais pontos da Rede de Atenção à Saúde; VIII – ar-ticular-se com a Rede do Sistema Único de AssistênciaSocial (SUAS) da Região de Saúde a que pertença, paraacompanhamento compartilhado de casos, quandonecessário; IX – articular-se com a Rede de Ensino daRegião de Saúde a que pertença, para identificar cri-anças e adolescentes com deficiência e avaliar suasnecessidades; dar apoio e orientação aos educadores,às famílias e à comunidade escolar, visando à adequa-ção do ambiente escolar às especificidades das pessoascom deficiência. Fonte: caput do art. 17 do Anexo VI daPRC GM/MS nº 3.

2. Implementa pontos de atenção que visam promovera equidade e ampliar o acesso dos usuários do SUS,observadas as seguintes diretrizes: I – proporcionaratenção integral e contínua às pessoas com deficiênciatemporária ou permanente; progressiva, regressiva,ou estável; intermitente e contínua; severa e em regi-me de tratamento intensivo das deficiências auditiva,física, intelectual, visual, ostomias e múltiplas defici-ências; II – garantir acesso à informação, orientaçãoe acompanhamento às pessoas com deficiência, famí-lias e acompanhantes; III – promover o vínculo entrea pessoa com deficiência e a equipe de saúde; e IV –adequar os serviços às necessidades das pessoas comdeficiência. Fonte: caput do art. 16 do Anexo VI da PRCGM/MS nº 3.

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Atenção Especializada às Pessoas com Deficiência Auditiva

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Atenção Hematológica e/ou Hematerápica emEstabelecimento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é o conjunto de ações que integram a assistên-cia especializada em coagulopatias e hemoglobinopa-tias e/ou o conjunto de ações referentes a captaçãodo doador, o ciclo de produção do sangue, testes soro-lógicos, testes imunohematológicos, distribuição etransfusão de sangue e componentes e demais ativida-des hemoterápicas. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº1.

Atenção Hospitalar1. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, a Atenção Hospitalar deverá: I – responsabilizar-se pelo acolhimento, classificação de risco e cuidadonas situações de urgência e emergência das pessoascom deficiência; II – instituir equipes de referênciaem reabilitação em portas hospitalares de urgência eemergência vinculadas à ação pré-deficiência; III –ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde parapessoa com deficiência em leitos de reabilitação hos-pitalar; IV – ampliar o acesso regulado da atenção àsaúde para pessoas com deficiência em hospitais dereabilitação; e V – ampliar o acesso às urgências eemergências odontológicas, bem como ao atendimentosob sedação ou anestesia geral, adequando centroscirúrgicos e equipes para este fim. Fonte: caput do art.22 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o Componente Atenção Hospita-lar: composto pelos hospitais habilitados como UNA-CON e CACON e pelos Hospitais Gerais com CirurgiaOncológica, onde são oferecidos os tratamentos espe-cializados de alta complexidade e densidade tecnoló-gica para as pessoas com câncer, os quais devem serestruturados considerando-se os dados epidemiológi-cos, as lógicas de escala, de escopo e de acesso, respei-tando-se a conformação das redes regionalizadas deatenção à saúde, sendo que: a) os hospitais habilitadoscomo UNACON são estruturas hospitalares que reali-zam o diagnóstico definitivo e o tratamento dos cân-ceres mais prevalentes da região de saúde onde está

inserido, enquanto as estruturas hospitalares habilita-das como CACON realizam o diagnóstico definitivo eo tratamento de todos os tipos de câncer, mas nãoobrigatoriamente dos cânceres raros e infantis, cujasresponsabilidades são: 1. determinar o diagnósticodefinitivo, a extensão da neoplasia (estadiamento) eassegurar a continuidade do atendimento de acordocom as rotinas e as condutas estabelecidas, semprecom base nos protocolos clínicos e nas diretrizes tera-pêuticas estabelecidos pelo Ministério da Saúde,quando publicados; 2. oferecer serviços de cirurgia,radioterapia, quimioterapia, incluindo-se a hormoni-oterapia, e cuidados paliativos, em nível ambulatoriale de internação, a depender do serviço e da necessida-de identificada em cada caso; 3. registrar as informa-ções de pacientes atendidos com diagnóstico confir-mado de câncer nos sistemas de informação vigentes;4. realizar ações de pronto-atendimento em oncologia;5. ofertar e orientar tecnicamente os cuidados paliati-vos com assistência ambulatorial, internação e assis-tência domiciliar, incluindo o controle da dor e o for-necimento de opiáceos, pelo próprio hospital ou arti-culados e organizados na rede de atenção à saúde aque se integra; 6. ao CACON, oferecer, obrigatoriamen-te, tratamento de cirurgia, radioterapia e quimiotera-pia dentro de sua estrutura hospitalar; 7. À UNACON,oferecer minimamente os tratamentos de cirurgia equimioterapia, porém, neste caso, a unidade hospitalardeve, obrigatoriamente, ter o tratamento de radiote-rapia referenciado e contratualizado formalmente; e8. na hipótese das UNACON e dos CACON não oferece-rem dentro de sua estrutura hospitalar atendimentode hematologia, oncologia pediátrica, transplante demedula óssea e cuidados paliativos, estes serviços de-vem ser formalmente referenciados e contratualiza-dos; b) os Hospitais Gerais com Cirurgia Oncológicaprocedem ao tratamento cirúrgico do câncer de formaintegrada à rede de atenção à saúde e realizam o enca-minhamento, de forma regulada, dos casos operadosque necessitam de complementação terapêutica, clí-nica especializada (radioterapia, iodoterapia ou quimi-oterapia), devendo, para isso, ter como base os proto-colos clínicos e as diretrizes terapêuticas estabelecidaspelo Ministério da Saúde, quando publicados, sendoque sua estruturação deve considerar dados epidemi-ológicos (população sob sua responsabilidade, estima-tiva de incidência e envelhecimento populacional), aslógicas de escala, de escopo e de acesso, respeitandoa conformação das redes regionalizadas de atenção àsaúde, cujas responsabilidades são: 1. determinar odiagnóstico definitivo, a extensão da neoplasia (esta-diamento) e assegurar a continuidade do atendimento

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Atenção Hematológica e/ou Hematerápica em Estabelecimento de Saúde

Page 50: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

de acordo com as rotinas e as condutas estabelecidas,sempre com base nos protocolos clínicos e nas diretri-zes terapêuticas estabelecidos pelo Ministério daSaúde, quando publicados; 2. oferecer o tratamentocirúrgico do câncer de forma integrada à rede deatenção à saúde e desenvolver ações de cuidado àspessoas com câncer, em especial, na atenção às inter-corrências ou agudização da doença; 3.encaminhar,de forma regulada, os casos que necessitam de com-plementação terapêutica clínica especializada (radio-terapia, iodoterapia ou quimioterapia), devendo, paraisso, ter como base os protocolos clínicos e as diretri-zes terapêuticas estabelecidas pelo Ministério daSaúde, quando publicados; 4.realizar ações de pronto-atendimento em oncologia; e 5.registrar as informa-ções de pacientes atendidos com diagnóstico confir-mado de câncer nos sistemas de informação vigentes.Fonte: alínea b do inciso III do caput do art. 26 do Anexo IXda PRC GM/MS nº 2.

Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergênciana Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência1. Componente da Rede de Cuidados à Pessoa com Defi-

ciência que deverá: I – responsabilizar-se pelo acolhi-mento, classificação de risco e cuidado nas situaçõesde urgência e emergência das pessoas com deficiência;II – instituir equipes de referência em reabilitação emportas hospitalares de urgência e emergência vincula-das à ação pré-deficiência; III – ampliar o acesso equalificar a atenção à saúde para pessoa com deficiên-cia em leitos de reabilitação hospitalar; IV – ampliaro acesso regulado da atenção à saúde para pessoascom deficiência em hospitais de reabilitação; e V –ampliar o acesso às urgências e emergências odonto-lógicas, bem como ao atendimento sob sedação ouanestesia geral, adequando centros cirúrgicos e equi-pes para este fim. Fonte: caput do art. 22 do Anexo VI daPRC GM/MS nº 3.

Atenção Humanizada ao Parto e Nascimento1. No âmbito das Diretrizes para Implantação e Habilita-

ção de Centro de Parto Normal (CPN) da Rede Cego-nha, respeito ao parto como experiência pessoal, cul-tural, sexual e familiar, fundamentada no protagonis-mo e autonomia da mulher, que participa ativamentecom a equipe das decisões referentes ao seu parto.Fonte: inciso II do caput do art. 12 do Anexo II da PRCGM/MS nº 3.

Atenção Humanizada e Qualificada à Gestação,ao Parto, ao Nascimento e ao Recém-Nascido1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), consiste na melhoria doacesso, cobertura, qualidade e humanização da aten-ção obstétrica e neonatal, integrando as ações do pré-natal e acompanhamento da criança na atenção básicacom aquelas desenvolvidas nas maternidades, confor-mando-se uma rede articulada de atenção. Fonte: incisoI do caput do art. 6º do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Integral à Criança em Situação de Vio-lências, Prevenção de Acidentes e Promoçãoda Cultura de Paz1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), consiste em articular umconjunto de ações e estratégias da rede de saúde paraa prevenção de violências, acidentes e promoção dacultura de paz, além de organizar metodologias deapoio aos serviços especializados e processos formati-vos para a qualificação da atenção à criança em situa-ção de violência de natureza sexual, física e psicológi-ca, negligência e/ou abandono, visando à implemen-tação de linhas de cuidado na Rede de Atenção à Saúdee na rede de proteção social no território. Fonte: incisoV do caput do art. 6º do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Integral a Crianças com Agravos Pre-valentes na Infância e com Doenças Crônicas1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), a Atenção Integral é umdos eixos estratégicos da Política e se orienta para odiagnóstico precoce e a qualificação do manejo dedoenças prevalentes na infância e ações de prevençãode doenças crônicas e de cuidado dos casos diagnosti-cados, com o fomento da atenção e internação domi-ciliar sempre que possível. Fonte: inciso IV do caput doart. 6º do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Integral ao Usuário1. No âmbito da definição do Centro de Atenção Psicos-

social de Álcool e outras Drogas do Tipo IV da Redede Atenção Psicossocial da Rede de Atenção Psicosso-cial (RAPS), inclui as seguintes atividades: I – trabalharde portas abertas, com plantões diários de acolhimen-to e tratamento, garantindo acesso para clientela re-ferenciada e responsabilização efetiva pelos casos, soba lógica de equipe Interdisciplinar, conforme definidonesta Portaria; II – atendimento individual para con-

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Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência na Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência

Page 51: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

sultas de rotina e de emergência, atendimento psico-terápico e de orientação, dentre outros; III – oferta demedicação assistida e dispensada; IV – atendimentoem grupos para psicoterapia, grupo operativo e ativi-dades de suporte social, dentre outras; V – oficinasterapêuticas executadas por profissional de níveluniversitário ou de nível médio, nos termos destaPortaria; VI – visitas e atendimentos domiciliares; VII– atendimento à família, individual e em grupo; VIII– atividades de reabilitação psicossocial; IX – estimularo protagonismo dos usuários e familiares, promovendoatividades participativas e de controle social; e X –fornecimento de refeição diária aos usuários. Fonte: ca-put do art. 50-D do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito da Atenção Integral ao Usuário da Rede deAtenção Psicossocial (RAPS), inclui as seguintes ativi-dades: I – trabalhar de portas abertas, com plantõesdiários de acolhimento, garantindo acesso para clien-tela referenciada e responsabilização efetiva peloscasos, sob a lógica de equipe interdisciplinar, realizadopor trabalhadores de formação universitária e/oumédia, conforme definido neste Capítulo; II – atendi-mento individual para consultas em geral, atendimen-to psicoterápico e de orientação, dentre outros; III –oferta de medicação assistida e dispensada; IV –atendimento em grupos para psicoterapia, grupooperativo e atividades de suporte social, dentre outras;V – oficinas terapêuticas executadas por profissionalde nível universitário ou de nível médio, nos termosdeste Capítulo; VI – visitas e atendimentos domicilia-res; VII – atendimento à família, individual e em grupo;VIII – atividades de reabilitação psicossocial, tais comoresgate e construção da autonomia, alfabetização oureinserção escolar, acesso à vida cultural, manejo demoeda corrente, autocuidado, manejo de medicação,inclusão pelo trabalho, ampliação de redes sociais,dentre outros; IX – estimular o protagonismo dosusuários e familiares, promovendo atividades partici-pativas e de controle social, assembleias semanais,atividades de promoção, divulgação e debate das Polí-ticas Públicas e da defesa de direitos no território,dentre outras; e X – fornecimento de refeição diáriaaos usuários assistidos, na seguinte proporção: a) osusuários assistidos em um turno (4 horas) receberãouma refeição diária; b) usuários assistidos em doisturnos (8 horas) receberão duas refeições diárias; e c)usuários que permanecerem no serviço durante 24(vinte e quatro) horas contínuas receberão 4 (quatro)refeições diárias. Fonte: caput do art. 32 do Anexo V daPRC GM/MS nº 3.

Atenção Integral à Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), conjunto de ações de promoção e pro-teção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico,tratamento, reabilitação, redução de danos e manu-tenção da saúde, orientadas pelas necessidades dapopulação, e que incluem a atitude do profissional noencontro com os usuários, a organização dos serviçosde saúde e a construção de políticas públicas capazesde incidir sobre os determinantes sociais de saúde.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Integral e Humanizada ao Recém-nascido Grave ou Potencialmente Grave1. Tem como diretrizes: I – o respeito, a proteção e o

apoio aos direitos humanos; II – promoção da equida-de; III – integralidade da assistência; IV – atençãomultiprofissional, com enfoque nas necessidades dousuário; V – atenção humanizada; e VI – estímulo àparticipação e ao protagonismo da mãe e do pai noscuidados ao recém-nascido. São objetivos: I – organizara Atenção a Saúde Neonatal para que garanta acesso,acolhimento e resolutividade; II – priorizar ações quevisem à redução da morbimortalidade perinatal e ne-onatal e que possibilitem o desenvolvimento saudáveldo recém-nascido e sua integração na família e socie-dade; III – garantir acesso aos diferentes níveis da as-sistência neonatal, por meio da melhoria da organiza-ção do acesso aos serviços e ampliação da oferta deleitos em unidades neonatal; IV – induzir a formaçãoe qualificação de recursos humanos para a atenção aorecém-nascido, que deverá ultrapassar exclusivamentea preocupação técnica/tecnológica, incorporando osreferenciais conceituais e organizacionais do SUS; eV – induzir a implantação de mecanismos de regula-ção, fiscalização, controle e avaliação da assistênciaprestada aos recém-nascidos graves ou potencialmen-te graves no SUS. Fonte: caput do art. 66 do Anexo II daPRC GM/MS nº 3.

Atenção Integral e Integrada à Saúde da PessoaIdosa1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, a Atenção Integral e Integrada à Saúde da PessoaIdosa, deverá ser estruturada nos moldes de uma linhade cuidados, com foco no usuário, baseado nos seusdireitos, necessidades, preferências e habilidades; es-tabelecimento de fluxos bidirecionais funcionantes,aumentando e facilitando o acesso a todos os níveisde atenção; providos de condições essenciais - infraes-

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Atenção Integral à Saúde

Page 52: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

trutura física adequada, insumos e pessoal qualificadopara a boa qualidade técnica. Fonte: Anexo 1 do AnexoXI da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Nutricional1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), compreende os cuidados relativos àalimentação e nutrição voltados à promoção e prote-ção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento deagravos, que devem estar associados às demais açõesde atenção à saúde do SUS, para indivíduos, famíliase comunidades, contribuindo para a conformação deuma rede integrada, resolutiva e humanizada de cui-dados. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Psicossocial1. Conjunto de ações intersetoriais de caráter territorial

e comunitário que visa à substituição do modelo asilarmanicomial, por meio de cuidados que possibilitem areabilitação psicossocial das pessoas em sofrimentopsíquico ou transtorno mental, incluindo aquelas comnecessidades decorrentes do uso de álcool e outrasdrogas, garantindo atenção contínua às situações decrise em saúde mental e articulação do cuidado comoutros pontos de atenção. Fonte: Anexo XV da PRCGM/MS nº 1.

Atenção Secundária1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, aquela em que os serviços deverãoestar qualificados para atender as necessidades espe-cíficas das pessoas com deficiência advindas da inca-pacidade propriamente dita. Nesse nível, por conse-guinte, será prestado o tratamento em reabilitaçãopara os casos referendados, mediante atuação deprofissional especializado para tal e utilização de tec-nologia apropriada (tais como fisioterapia, terapiaocupacional, fonoaudiologia, avaliação e acompanha-mento do uso de órteses e próteses, entre outros).Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Atenção Terciária1. Um dos componentes que estruturam a Rede de

Atenção à Saúde. A estrutura operacional da RAS éconstituída pelos diferentes pontos de atenção à saúde,ou seja, lugares institucionais onde se ofertam serviçosde saúde e pelas ligações que os comunicam. Os com-ponentes que estruturam a RAS incluem: APS - centro

de comunicação; os pontos de atenção domiciliar eterciária; os sistemas de apoio; os sistemas logísticose o sistema de governança. Fonte: Anexo I da PRCGM/MS nº 3.Ver também: Nível Terciário.

Atendimento de Recuperação e Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violência, é o atendimen-to oferecido após a alta do paciente, geralmente emambiente ambulatorial. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII daPRC GM/MS nº 2.

Atendimento Hospitalar em Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, constitui-se em terapias realizadasem nível hospitalar visando reabilitar os pacientes nodesenvolvimento de sua capacidade funcional dentrode suas limitações. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRCGM/MS nº 2.

Atendimento Ininterrupto1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, aquele que funciona nas 24 (vinte e quatro) horasdo dia e em todos os dias da semana. Fonte: parágrafo1º do art. 16 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Porta de Entrada.

Atendimento Intensivo1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), os

CAPS I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II, deverão estar ca-pacitados para o acompanhamento dos pacientes deforma intensiva, dentro de limites quantitativosmensais que serão fixados em ato normativo da Secre-taria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, defi-nido como aquele destinado aos pacientes que, emfunção de seu quadro clínico atual, necessitem acom-panhamento diário. Fonte: parágrafo único do art. 24 doAnexo V da PRC GM/MS nº 3.

Atendimento Não-Intensivo1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), os

CAPS I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II, deverão estar ca-pacitados para o acompanhamento dos pacientes deforma não-intensiva, dentro de limites quantitativosmensais que serão fixados em ato normativo da Secre-taria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, defi-

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Atenção Nutricional

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nido como atendimento que, em função do quadroclínico, pode ter uma frequência menor. Fonte: pará-grafo único do art. 24 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Atendimento Pediátrico1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC) e para efeitos da Lei nº11.104, de 21 de março de 2005, é a atenção dispensadaà criança de 28 dias a 12 anos, em regime de interna-ção. Fonte: caput do art. 4º do Anexo 8 do Anexo X da PRCGM/MS nº 2.

Atendimento Pré-Hospitalar (APH)1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violência, tem a finalida-de de atender vítimas em situação de urgência eemergência, antes da sua chegada ao hospital. NoBrasil, existem dois sistemas de APH em nível público:o do telefone n.° 192, desenvolvido e operacionalizadopelo governo municipal, e o do sistema 193, de caráterestadual, a cargo dos Corpos Bombeiros. Em algumascidades, ambos têm a presença do profissional médico.Os dois sistemas funcionam a partir de uma centralde chamados, que recebe as solicitações. Dessa centralemanam as ordens e apoio às diferentes ações. Deacordo com as novas orientações do Ministério daSaúde e do Conselho Federal de Medicina, as centraisde APH deverão ampliar as suas especificações e obje-tivos, passando a ser denominadas de Regulação Mé-dica. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Atendimento Semi-Intensivo1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), os

CAPS I, II, III, CAPS i II e CAPS ad II, deverão estar ca-pacitados para o acompanhamento dos pacientes deforma semi-intensiva, dentro de limites quantitativosmensais que serão fixados em ato normativo da Secre-taria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, defi-nido como tratamento destinado aos pacientes quenecessitam de acompanhamento frequente, fixadoem seu projeto terapêutico, mas não precisam estardiariamente no CAPS. Fonte: parágrafo único do art. 24do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Atividade Principal do Estabelecimento deSaúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é a atividade preponderante do estabelecimen-

to, ou aquela que diferencia o tipo de atendimentorealizado no local, e as atividades secundárias, quandofor o caso, permitem demonstrar quais as demais ati-vidades não preponderantes também são desempenha-das. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Atividades Básicas da Vida Diária (AVD)1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, incluem: tomar banho, vestir-se, usar o banhei-ro, transferir-se da cama para a cadeira, ser continentee alimentar-se com a própria mão. Fonte: Anexo 1 doAnexo XI da PRC GM/MS nº 2.

Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD)1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, incluem: preparar refeições, controlar a própriamedicação, fazer compras, controlar o próprio dinhei-ro, usar o telefone, fazer pequenas tarefas e reparosdomésticos e sair de casa sozinho utilizando umacondução coletiva. Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRCGM/MS nº 2.

Atração de Investimentos em Programa Nacio-nal para Qualificação, Produção e Inovação emEquipamentos e Materiais de Uso em Saúdeno Complexo Industrial da Saúde1. Atração de Investimentos compreende: definir uma

política para a atração de investimentos com base emmodelos internacionais de sucesso; mapeamento dospaíses mais atrativos para investimento nos diversossegmentos do complexo produtivo; levantamento dosfundos internacionais (investimentos, subvenções,venture capital, seed money, joint venture, offset,etc.); e estimular o uso das Leis do Bem e da Inovaçãoe identificar possibilidades de se desenvolver outrosmecanismos de subvenção para o setor produtivo.Fonte: Anexo XCIV da PRC GM/MS nº 5.

ATS ver Avaliação de Tecnologias em Saúde

Auditoria1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), instrumento de gestãopara fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS), con-tribuindo para a alocação e utilização adequada dosrecursos, a garantia do acesso e a qualidade da atençãoà saúde oferecida aos cidadãos. Constitui-se, ainda,como conjunto de técnicas que visa avaliar a gestão

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Atendimento Pediátrico

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pública, de forma preventiva e operacional, sob osaspectos da aplicação dos recursos, dos processos, dasatividades, do desempenho e dos resultados mediantea confrontação entre uma situação encontrada e umdeterminado critério técnico, operacional ou legal.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Auditoria Clínica1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, há três enfoques principaisde auditoria clínica: auditoria implícita, que utilizaopinião de experts para avaliar a prática de atençãoà saúde; a auditoria explícita, que avalia a atençãoprestada contrastando-a com critérios pré-definidos,especialmente nas diretrizes clínicas; e a auditoriapor meio de eventos- sentinela. A auditoria clínicaconsiste na análise crítica e sistemática da qualidadeda atenção à saúde, incluindo os procedimentos usadosno diagnóstico e tratamento, o uso dos recursos e osresultados para os pacientes em todos os pontos deatenção, observada a utilização dos protocolos clínicosestabelecidos. Essa auditoria não deve ser confundidacom a auditoria realizada pelo Sistema Nacional deAuditoria (SNA). Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,análise crítica e sistemática da qualidade de atençãoà saúde prestada no hospital, incluindo-se os procedi-mentos usados para o diagnóstico e o tratamento, usodos recursos e os resultados para os usuários. Fonte: in-ciso IV do caput do art. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MSnº 2.

Auditoria de Gestão1. Auditoria que abrange a verificação das estruturas

administrativas, dos processos e métodos de trabalho,das ações finalísticas e dos resultados. Fonte: parágrafo1º do art. 22 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 4.

Auditoria Especializada1. Organizada por campo de atuação médica, programa

de saúde, ou por região geográfica, e observa os seguin-tes critérios, além de outros que se fizerem necessáriosem cada caso: I – abordagem crítica das ações e servi-ços de saúde, quanto a aplicação de recursos e a quali-dade e eficácia da assistência; e II – impacto de atuaçãoem face das prioridades estabelecidas nas políticas desaúde. Fonte: parágrafo 2º do art. 22 do Anexo VII da PRCGM/MS nº 4.

Automonitoramento da Glicemia Capilar1. No âmbito dos Critérios e Indicações para Automoni-

toramento da Glicemia Capilar, o automonitoramentodo nível de glicose do sangue por intermédio da medi-da da glicemia capilar é considerado uma ferramentaimportante para seu controle, sendo parte integrantedo autocuidado das pessoas com diabetes mellitus in-sulino-dependentes, aí compreendidos os portadoresde diabetes mellitus tipo 1 (DM1), diabetes mellitustipo 2 (DM2) que usam insulina e diabetes gestacional(DG). Fonte: Anexo LXXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Autonegligência1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violência, conduta depessoa idosa que ameaça sua própria saúde ou segu-rança, com a recusa ou o fracasso de prover a si mesmoum cuidado adequado. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII daPRC GM/MS nº 2.

Autoridade de Saúde1. No âmbito da Lista Nacional de Notificação Compulsó-

ria de doenças, agravos e eventos de saúde públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional, o Ministério da Saúde e as Secre-tarias de Saúde dos estados, Distrito Federal e municí-pios, responsáveis pela vigilância em saúde em cadaesfera de gestão do Sistema Único de Saúde (SUS).Fonte: inciso II do caput do art. 2º do Anexo V da PRCGM/MS nº 4.

Autoridade Fiscalizadora Competente1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, agente públicocompetente da vigilância sanitária e da saúde suple-mentar, com poder de polícia administrativo. Fonte: in-ciso IV do caput do art. 4º do Anexo CII da PRC GM/MS nº5.Ver também:Evento de Massa (EM) eAutoridade Sanitá-ria.

Autoridade Sanitária1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, órgão ou agentepúblico competente da área da saúde, com atribuiçãolegal no âmbito da vigilância e da atenção à saúde.

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Auditoria Clínica

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Fonte: inciso III do caput do art. 4º do Anexo CII da PRCGM/MS nº 5.

Autorização de Internação Hospitalar (AIH)1. Conforme o Manual Técnico Operacional do Sistema

de Informação Hospitalar do SUS aprovado pela Por-taria/GM/MS 396 de 12/04/00 a Autorização de Inter-nação Hospitalar (AIH) é o instrumento de registroutilizado por todos os gestores e prestadores de servi-ços SUS e apresenta como característica a propostade pagamento por valores fixos dos procedimentosmédico hospitalares onde estão inseridos os materiaisque devem ser utilizados, os procedimentos que sãorealizados, os profissionais de saúde envolvidos e es-trutura de hotelaria. Existem dois tipos de AIH: Tipo1: inicial e Tipo 5: continuidade. Fonte: Anexo I da Por-taria MS/GM 396 de 12/04/2000.

Avaliação Clínica para Diagnóstico de DoençasRaras1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,eixo I: 1) Anomalias Congênitas ou de ManifestaçãoTardia: Avaliação Clínica por médico especialista einvestigação laboratorial, referentes ao Eixo DoençasRaras Genéticas que cursam com Anomalias Congêni-tas ou de Manifestações Tardias; 2) Deficiência Intelec-tual: Avaliação clínica por médico especialista e inves-tigação laboratorial referente ao Eixo de Doenças Ra-ras Genéticas que cursam com deficiência intelectual;3) Erros Inatos do Metabolismo: Avaliação clínica pormédico especialista e investigação laboratorial refe-rente ao Eixo de Doenças Raras Genéticas que cursamcom Erros Inatos do Metabolismo. Fonte: Anexo 3 doAnexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS)1. No âmbito da Rede Brasileira de Avaliação de Tecno-

logias em Saúde, processo contínuo de análise e síntesedos benefícios para a saúde e das consequênciaseconômicas e sociais do emprego das tecnologias emsaúde, considerando-se os aspectos: segurança; acurá-cia; eficácia; efetividade; custos; custo-efetividade;impacto orçamentário; equidade; e impactos éticos,culturais e ambientais. Fonte: parágrafo único do art. 2ºdo Anexo XIV da PRC GM/MS nº 3.

Avaliação do Controle Glicêmico1. No âmbito dos Critérios e Indicações para Automoni-

toramento da Glicemia Capilar, as duas abordagensfundamentais para avaliar o controle glicêmico são:a medida da Hemoglobina Glicada (A1c) e o automoni-toramento da glicemia capilar (AMGC); ambas forne-cem informações fundamentais e complementarespara um tratamento adequado. Fonte: Anexo LXXXVIIda PRC GM/MS nº 5.

Avaliação e Controle do Automonitoramentoda Glicemia Capilar1. A reavaliação das habilidades para o autocuidado,

para o uso adequado das informações colhidas com oteste e da exatidão e precisão dos resultados ofereci-dos pelos glicosímetros devem ser feitas pelo menosanualmente ou quando houver discordância entre ocontrole glicêmico e/ou quadro clínico e as leiturasobtidas. Para isso, os resultados dos testes com o gli-cosímetro devem ser comparados com os da glicemiaem jejum de laboratório medido simultaneamente. Opaciente deve fazer o registro dos resultados das gli-cemias capilares na frequência estabelecida pelaequipe e este deve estar disponível quando os retornosagendados e registrados nos prontuários. Outro fatora ser reavaliado é a frequência e a constância da reali-zação da glicemia capilar em “ponta do dedo”; essassão influenciadas pelo desconforto causado pelo altonúmero de terminações nervosas presentes neste localo que pode afetar a adesão do paciente. Alguns traba-lhos recentes apresentam sítios alternativos para gli-cemia capilar, porém são pouco utilizados. Fonte:Ane-xo LXXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Avaliação Funcional1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, avalia a capacidade de o indivíduoem manter as habilidades motoras, mentais e sensori-ais para uma vida independente e autônoma. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Avaliação Neuropsicológica/Neurocomporta-mental [Trabalhadores Expostos ao Benzeno]1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, um instrumentopara investigação dos efeitos que à exposição a subs-tâncias neurotóxicas produz sobre os processos psí-quicos no homem. Objetiva estabelecer a presença ounão de disfunção cognitiva e distúrbios afetivos e lo-

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Autorização de Internação Hospitalar (AIH)

Page 56: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

calizar alterações sutis, a fim de detectar as disfunçõesainda em estágios iniciais. Fonte: Anexo LXVIII da PRCGM/MS nº 5.

Avaliação Nutricional1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), análise de indicadores diretos (clínicos,bioquímicos, antropométricos) e indiretos (consumoalimentar, renda e disponibilidade de alimentos, entreoutros) que têm como conclusão o diagnóstico nutri-cional do indivíduo ou de uma população. Fonte:Anexo1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Avaliação para Tratamento Cirúrgico paraObesidade1. Aquela que deve contemplar todos os critérios de in-

dicação e contraindicação do tratamento cirúrgico daobesidade, devendo ser realizada por equipe multipro-fissional na Atenção Especializada. Fonte: Anexo 3 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

2. Avaliação que contempla todos os critérios de indica-ção e contra indicação do tratamento cirúrgico daobesidade, devendo ser realizada por equipe multipro-fissional na Atenção Especializada. Fonte: Anexo 1 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Indivíduo com Indicação para o Tratamen-to Cirúrgico da Obesidade.

AVD ver Atividades Básicas da Vida Diária

Ayurveda1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), considerado umadas mais antigas abordagens de cuidado do mundo,foi desenvolvido na Índia durante o período de 2000-1000 a.C. Utilizou-se de observação, experiência e osrecursos naturais para desenvolver um sistema únicode cuidado. Ayurveda significa a Ciência ou Conheci-mento da Vida. Este conhecimento estruturado agregaem si mesmo princípios relativos à saúde do corpo fí-sico, de forma a não desvinculá-los e considerando oscampos energético, mental e espiritual. A OMS descre-ve sucintamente o Ayurveda, reconhecendo sua utili-zação para prevenir e curar doenças, e reconhece que

esta não é apenas um sistema terapêutico, mas tam-bém uma maneira de viver. No Ayurveda a investiga-ção diagnóstica leva em consideração tecidos corpo-rais afetados, humores, local em que a doença estálocalizada, resistência e vitalidade, rotina diária, hábi-tos alimentares, gravidade das condições clínicas,condição de digestão, detalhes pessoais, sociais, situa-ção econômica e ambiental da pessoa. Considera quea doença inicia-se muito antes de ser percebida nocorpo, aumentando o papel preventivo deste sistematerapêutico, tornando possível tomar medidas adequa-das e eficazes com antecedência. Os tratamentos noAyurveda levam em consideração a singularidade decada pessoa, de acordo com o dosha (humores biológi-cos) do indivíduo. Assim, cada tratamento é planejadode forma individual. São utilizadas técnicas de relaxa-mento, massagens, plantas medicinais, minerais,posturas corporais (ásanas), pranayamas (técnicasrespiratórias), mudras (posições e exercícios) e o cui-dado dietético. Fonte: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXVda PRC GM/MS nº 2.

Letra B

Banco de Leite Humano (BLH) (BLH)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, tem por competência: a) promover, protegere apoiar o aleitamento materno; b) operacionalizar,de forma otimizada, o excedente da produção lácticade suas doadoras; c) executar as operações de coleta,seleção e classificação, processamento, controle clíni-co, controle de qualidade e distribuição do Leite Hu-mano Ordenhado (LHO), em conformidade com osdispositivos legais vigentes; d) responder pelo funcio-namento dos Postos de Coleta a ele vinculados; e)buscar a certificação da qualidade dos produtos eprocessos sob sua responsabilidade; e f) a licença parafuncionamento do Banco de Leite Humano condiciona-se à designação de um coordenador local de nível su-perior. Fonte: Anexo 2 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Banco de Multitecidos (BMT)1. Estabelecimento que, tendo cumprido as exigências

gerais e específicas contidas no Regulamento Técnicodo SNT e as estabelecidas no Anexo XI , seja apto aprocessar mais de um tipo de tecido humano paratransplante. Fonte: parágrafo 1º do art. 221 daPRCGM/MSnº 6.

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Avaliação Nutricional

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Banco de Olhos1. Serviço que, em instalações físicas, de equipamentos,

técnicas e profissionais, seja destinado a captar, reti-rar, classificar, preparar e conservar tecidos ocularesde procedência humana para fins terapêuticos ou ci-entíficos. Fonte: parágrafo 2º do art. 214 doAnexo I da PRCGM/MS nº 4.

Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placen-tário (BSCUP)1. No âmbito do Sistema Nacional de Transplantes, ser-

viço destinado a coletar, transportar, processar, arma-zenar, registrar e disponibilizar células progenitorashematopoéticas de sangue de cordão umbilical e pla-centário para a realização de transplante alogêniconão-aparentado. Fonte: Anexo 8 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Banco de Tecido Ocular Humano (BTOC)1. Banco de tecido que tem como obrigações específicas:

a) articular-se com a CNCDO do Estado, quanto à ne-cessidade de receber os tecidos oculares captados emuma determinada região de sua abrangência, para odevido processamento; b) participar da captação dostecidos oculares doados, nas áreas de abrangênciadefinidas pela CNCDO a que estiver subordinado; c)receber apenas tecidos oculares humanos obtidos poroutras equipes de captação devidamente autorizadaspela CNCDO; d) respeitar a numeração dos tecidosoculares captados a ser fornecida pela CNCDO do Esta-do, numeração essa que deverá acompanhar todas asetapas de processamento desses tecidos até a distri-buição pelo sistema de lista única; e) encaminhar aCNCDO do Estado os documentos de autorização dedoação, imediatamente após a captação; f) avaliar eprocessar tecidos oculares humanos para fins de utili-zação em transplantes ou enxertos; g) garantir a rea-lização dos exames laboratoriais necessários à identi-ficação de possíveis contraindicações que impossibili-tem a utilização do enxerto; h) disponibilizar todosos tecidos oculares obtidos, para distribuição pelaCNCDO do Estado; i) fornecer à equipe médica respon-sável pela realização do transplante ou enxerto todasas informações necessárias a respeito do tecido a serutilizado, bem como sobre seu doador; j) manter ar-quivo próprio com dados sobre os tecidos processados,seus doadores e receptores. Fonte: Anexo 4 do Anexo Ida PRC GM/MS nº 4.

Banco de Tecidos [Sistema Nacional de Trans-plantes]1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, estabelecimento de saúde quedispõe de instalações físicas, equipamentos, recursoshumanos e técnicas adequadas para identificação etriagem dos doadores, captação, processamento, ar-mazenamento e distribuição de tecidos e seus deriva-dos, de procedência humana, de doadores vivos oucadáveres, para fins terapêuticos e de pesquisa. OBanco de Tecidos será classificado nas seguintes mo-dalidades: I – Banco de Tecidos Oculares – Habilitação24.13; II – Banco de Tecidos Cardiovasculares – Habili-tação 24.14; III – Banco de Tecidos Músculo Esqueléti-cos – Habilitação 24.15; IV – Banco de Sangue de Cor-dão Umbilical e Placentário – Habilitação 24.16; e V –Banco de Pele – Habilitação 24.22. Fonte: caput do art.164 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-onal de Transplantes, compete: I – participar, sob acoordenação da CNCDO do Estado ou do Distrito Fede-ral e da CGSNT, do esforço de divulgar, promover eesclarecer a população a respeito da importância dadoação de órgãos e tecidos; II – coletar, registrar eavaliar dados clínicos e laboratoriais de todos os doa-dores de tecidos e seus derivados, observando-se aespecificidade de cada tecido; III – organizar e efetuara retirada dos tecidos doados, obedecendo às normase orientações da CNCDO a que estiver subordinado,cabendo ao Banco de Tecidos a decisão final sobre aaceitação ou não da doação; IV – receber os tecidoshumanos obtidos por profissionais do próprio Bancoou por outros profissionais autorizados pela CGSNT;V – capacitar os profissionais de equipes especializadasnão pertencentes ao Banco, envolvidos em retiradasde tecidos humanos, dentro da sua área de abrangên-cia e sob a supervisão da CNCDO estadual ou da CGSNT,quanto aos processos de segurança e qualidade doBanco, garantindo a incorporação das rotinas e proto-colos operacionais utilizados pelo Banco em suas ati-vidades; VI – garantir e documentar, por meio deprotocolos definidos em um Manual Técnico-Operaci-onal, e por meio de registros, a padronização relativaaos processos e ao controle da qualidade dos tecidoshumanos que estejam sob sua responsabilidade, a se-rem elaborados pelo Banco e revisados anualmente;VII – manter registros dos processos e controles paramonitoramento da qualidade dos procedimentos,equipamentos, reagentes e correlatos; VIII – enviarrelatórios mensais à CNCDO e à VISA local, e trimes-trais à CGSNT sobre o número de doadores ofertados

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Banco de Olhos

Page 58: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

(aceitos e recusados), e de tecidos captados, processa-dos, armazenados (quantidade em estoque), distribuí-dos ou descartados, especificando lotes e número deitens produzidos por apresentação; IX – manter regis-tro de entrada dos tecidos contendo todos os dadosde identificação, triagem do doador, retirada e tecidosdoados; X – manter arquivo próprio com os prontuá-rios de doadores contendo dados sobre as atividadesde captação, inclusive cópia do consentimento livree esclarecido da doação, retirada, identificação, pro-cessamento, distribuição e descarte de todos os lotesou itens de tecidos de cada doador, por prazo mínimode 20 (vinte) anos após a distribuição ou descarte, ga-rantindo assim sua rastreabilidade; XI – fornecer teci-dos humanos e seus derivados, para uso terapêutico,unicamente para profissionais transplantadores devi-damente autorizados pela CGSNT; XII – disponibilizarao profissional responsável pelo transplante todas asinformações necessárias a respeito do tecido a serutilizado, bem como sobre seu doador, mantendo emsigilo a sua identidade; XIII – manter registro de dis-tribuição de tecidos para transplante contendo osdados de identificação dos receptores, dos profissio-nais transplantadores, a indicação terapêutica, aidentificação dos lotes e itens de tecido distribuídosa este receptor, por no mínimo 20 (vinte) anos, garan-tindo assim sua rastreabilidade; XIV – manter em ar-quivo próprio e notificar à CNCDO/CGSNT e à Vigilân-cia Sanitária a ocorrência de falhas em protocolos quepossam comprometer a saúde de receptores e deefeitos indesejáveis relatados após os transplantes,bem como as medidas adotadas para saneamento ouatenuação dos riscos, assegurando o seguimento dosreceptores e o rastreamento de todos os lotes/itensde tecidos do mesmo doador distribuídos ou armaze-nados e assegurando o seu descarte; XV – assegurarformação e aperfeiçoamento de recursos humanosresponsáveis por todas as etapas e controles de quali-dade envolvidos no processo, triagem clínica e labora-torial, captação, identificação, processamento, arma-zenamento, transporte e distribuição ou descarte dostecidos; XVI – documentar as capacitações realizadasmantendo a documentação comprobatória quanto àavaliação do curso e/ou programa de capacitação, in-formando data, carga horária, participantes e experti-se dos docentes , e registros de instrumentos de avali-ação de satisfação dos participantes. Fonte: caput doart. 170 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Banho Terapêutico1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, técnica de base antroposófica queutiliza o banho como recurso complementar na pro-moção da saúde e pode ocorrer com ou sem uso decalor ou de substâncias, como óleos essenciais, emul-são de plantas e chás. Pode ser de escova, de fricção,de assento, entre outros, e obedece a uma sequênciarítmica, respeitando-se um período de repouso apóso banho. Fonte:AnexoAdoAnexo 4 doAnexoXXVdaPRCGM/MS nº 2.Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

Base Descentralizada1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, infraestrutura que garante tempo-resposta dequalidade e racionalidade na utilização dos recursosdo componente SAMU 192 regional ou sediado emMunicípio de grande extensão territorial e/ou baixadensidade demográfica, conforme definido no Planode Ação Regional, com a configuração mínima neces-sária para abrigo, alimentação, conforto das equipese estacionamento da(s) ambulância(s). Fonte: inciso IIIdo caput do art. 40 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Base Nacional de Dados de Ações e Serviços daAssistência Farmacêutica no âmbito do SistemaÚnico de Saúde (SUS)1. Conjunto de dados e eventos referentes aos medica-

mentos e insumos da Relação Nacional de Medicamen-tos Essenciais (RENAME) e do Programa Farmácia Po-pular do Brasil para composição da Base Nacional deDados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêuticano âmbito do SUS. Fonte: caput do art. 391 daPRCGM/MSnº 1.Ver também: Programa Farmácia Popular do Bra-sil (PFPB) e Relação Nacional de Medicamentos Essen-ciais (RENAME).

Base Nacional de Dados dos Usuários das Açõese Serviços de Saúde1. Composto pelo Cadastro Nacional de Usuários do SUS,

contendo os dados de identificação e de residênciados usuários, que tem por objetivo a identificaçãounívoca dos usuários do SUS em âmbito nacional,mediante a atribuição de número único de identifica-ção gerado pelo Ministério da Saúde. Fonte: caput doart. 267 da PRC GM/MS nº 1.

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Banho Terapêutico

Page 59: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Ver também:Sistema Cartão Nacional de Saúde (SistemaCartão).

Benzenismo ver Toxicidade pelo Benzeno

Benzeno1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, é um hidrocarbonetoaromático que se apresenta como um líquido incolor,lipossolúvel, volátil, inflamável, de odor característico,perceptível a concentrações da ordem de 12 ppm, cujafórmula molecular é C6H6. Registro CAS n.71-43-2,registro ONU n.1114. O benzeno é um mielotóxico re-gular, leucemogênico e cancerígeno, mesmo em baixasconcentrações. Fonte: Anexo LXVIII da PRC GM/MS nº 5.

Biodança1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), Danças CircularesSagradas ou Dança dos Povos, ou simplesmente DançaCircular é uma prática de dança em roda, tradicionale contemporânea, originária de diferentes culturasque favorece a aprendizagem e a interconexão harmo-niosa entre os participantes. Os indivíduos dançamjuntos, em círculos e aos poucos começam a internali-zar os movimentos, liberar a mente, o coração, o corpoe o espírito. Por meio do ritmo, da melodia e dos mo-vimentos delicados e profundos os integrantes da rodasão estimulados a respeitar, aceitar e honrar as diver-sidades. O principal enfoque na Dança Circular não éa técnica e sim o sentimento de união de grupo, o es-pírito comunitário que se instala a partir do momentoem que todos, de mãos dadas, apoiam e auxiliam oscompanheiros. Assim, ela auxilia o indivíduo a tomarconsciência de seu corpo físico, harmonizar o emoci-onal, trabalhar a concentração e estimular a memória.As danças circulares podem criar espaços significati-vos para o desenvolvimento de estados emocionaispositivos, tornando-se um recurso importante nocontexto de grupos, uma vez que estimulam a coope-ração, despertam o respeito ao outro, a integração, ainclusão e o acolhimento às diversidades. A práticatem o potencial mobilizador da expressão de afetos ede reflexões que resultam na ampliação da consciênciadas pessoas. Fonte: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV daPRC GM/MS nº 2.

Biodisponibilidade1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, medida da quantidade de medica-mento, contida em uma fórmula farmacêutica, quechega à circulação sistêmica e da velocidade na qualocorre esse processo. A biodisponibilidade se expressaem relação à administração intravenosa do princípioativo (biodisponibilidade absoluta) ou a administração,por via oral, de um produto de referência (biodisponi-bilidade relativa ou comparativa). A biodisponibilidadede um medicamento não deve ser confundida com afração biodisponível, a menos que se refira à biodispo-nibilidade absoluta. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII daPRC GM/MS nº 2.

Bioenergética1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, visão diagnóstica que, aliada auma compreensão etiológica do sofrimento/adoeci-mento, adota a psicoterapia corporal e os exercíciosterapêuticos em grupos, por exemplo, e movimentossincronizados com a respiração. Trabalha o conteúdoemocional por meio da verbalização, da educaçãocorporal e da respiração, utilizando exercícios direci-onados a liberar as tensões do corpo e facilitar a ex-pressão dos sentimentos. Propõe a interação homem-corpo-emoção-razão, sendo conduzida a partir daanálise desses componentes por meio de conceitosfundamentais (couraça muscular, anéis ou segmentosda couraça muscular) e técnicas corporais (grounding,respiração e massagem). A bioenergética consideraque o corpo é capaz de traduzir, em linguagem nãoverbal, as suas necessidades, por meio de simbolismosou sintomas apresentando uma memória celular queregistra experiências e reage a estes padrões. Destaforma, tornase possível “ler” no corpo, também, asresistências e defesas do indivíduo, uma vez que elerevela expressões emocionais vividas até o momento.Este tipo de defesa, reconhecida como uma couraça,atua tanto na proteção do indivíduo contra ações ex-ternas e experiências traumatizantes, quanto na dimi-nuição, de forma gradual, da espontaneidade nas rela-ções humanas, da capacidade de auto percepção, dasensibilidade para o amor, do afeto e compaixão, bemcomo, dificulta a respiração plena e profunda. A bioe-nergética pode contribuir com o Sistema Único deSaúde ao proporcionar ao paciente condições de libe-rar tensões, facilitar a expressão, favorecer o autoco-nhecimento e promover uma vida mais saudável.Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.

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Benzenismo ver Toxicidade pelo Benzeno

Page 60: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Bioequivalência1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, condição que se dá entre dois pro-dutos farmacêuticos que são equivalentes farmacêuti-cos e que mostram uma mesma ou similar biodisponi-bilidade segundo uma série de critérios. Para tanto,dois produtos farmacêuticos devem considerar-secomo equivalentes terapêuticos. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Bissexuais ver Política Nacional de Saúde Inte-gral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis eTransexuais (Política Nacional de Saúde Inte-gral LGBT)

BLH ver Banco de Leite Humano (BLH)

Bloco Cirúrgico1. No âmbito de normas gerais de credenciamento e ha-

bilitação do Serviço de Assistência de Alta Complexi-dade ao Indivíduo com Obesidade, no que tange aosleitos adaptados para obesos, ambiente que conta comsala cirúrgica equipada para obesos, com mesa cirúr-gica que resista a pesos superiores a 230 kg e suportesque possibilitem a fixação e a mobilidade do paciente,além dos equipamentos descritos a seguir: a) capnó-grafo; b) oxímetro de pulso; c) monitor de transporte;d) monitor de pressão não invasiva; e) monitor depressão invasiva; f) 02 (duas) bombas de infusão, nomínimo; g) aparelho de pressão com manguito especialpara obesos; h) material de emergência para reanima-ção cardiorrespiratória; i) afastadores cirúrgicos espe-ciais para operações cirúrgicas de obesos; j) válvulascom lâminas de aço reforçadas, mais longas e largas;k) compressão intermitente para membros inferiores;l) cautério bipolar; e m) maca de transferência de pa-ciente obeso. Fonte: Anexo 4 do Anexo IV da PRC GM/MSnº 3.

Bloco de Financiamento de Gestão do SUS1. Tem a finalidade de apoiar a implementação de ações

e serviços que contribuem para a organização e efici-ência do sistema e é constituído pelo Componentepara a Qualificação da Gestão do SUS e pelo Compo-nente para a Implantação de Ações e Serviços de Saú-de. Fonte: caput do art. 586 da PRC GM/MS nº 6.

BMT ver Banco de Multitecidos

Bolsa de Ostomia1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, bolsa coletora de secreções intesti-nais. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Bolsa para o Aperfeiçoamento e Especialização1. Bolsa dirigida aos profissionais de saúde que estejam

cursando programas de aperfeiçoamento e especiali-zação em serviço, sob supervisão docente assistencialou de residência em área profissional da saúde, cre-denciados junto à Comissão Nacional de ResidênciaMultiprofissional em Saúde (CNRMS), e a médicos queestejam cursando programas de residência médica,credenciados junto à CNRM, dando-se preferência,em qualquer caso, às áreas temáticas de regiões geo-gráficas ou aos serviços assistenciais prioritários aosistema de saúde. Fonte: caput do art. 730 daPRCGM/MSnº 5.

Bolsa para o Corpo Docente1. Dirigida àqueles que exercem funções de preceptoria,

de tutoria e de orientação em serviço. Fonte: caput doart. 731 da PRC GM/MS nº 5.

Bolsa para o Trabalhador-Estudante1. Dirigida a profissionais que estejam realizando curso

de pós-graduação lato ou stricto sensu e que integremprogramas, projetos, ações e atividades em regiõesprioritárias para o Sistema Único de Saúde, observadasas estratégias do Ministério da Saúde para o provimen-to e a fixação de profissionais de saúde. Fonte: art. 732da PRC GM/MS nº 5.

Bolsista Próprio1. Profissional ou estudante que desenvolve atividades

de ensino, pesquisa e extensão/ensino-serviço finan-ciada por instituição (pública ou privada) responsávelpelo estabelecimento. Não regido pela Lei nº 11.788,de 25 de setembro de 2008 (Lei do estágio). Fonte: Ane-xo XXXIV da PRC GM/MS nº 1.

Bolsista Subsidiado por Outro Ente/Entidade1. Profissional ou estudante que desenvolve atividades

de ensino, pesquisa e extensão/ensino-serviço finan-ciada por outro ente/entidade (pública ou privada).Não regido pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de

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Bioequivalência

Page 61: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

2008 (Lei do estágio). Fonte: AnexoXXXIVdaPRCGM/MSnº 1.

BrasilCord ver Rede Nacional de Bancos Públi-cos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentá-rio para Transplantes de Células-Tronco Hema-topoiéticas

BSCUP ver Banco de Sangue de Cordão Umbili-cal e Placentário

BTME ver Equipe Técnica em Bancos de TecidosMusculoesqueléticos

BTOC ver Banco de Tecido Ocular Humano

Letra C

Cadastramento1. Ato de inserir pela primeira vez os dados conformados

no modelo de informação do CNES, em aplicativo in-formatizado ou por meio de “webservice”, com vistasà alimentação da base de dados nacional do CNES.Fonte: inciso I do caput do art. 360 da PRC GM/MS nº 1.

Cadastro [da Participação Complementar]1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS), registro das infor-mações apresentadas junto ao formulário de inscrição,como o nome da entidade, endereço, descrição daatividade econômica, natureza jurídica, entre outrosdados que são de interesse da Administração, no âm-bito da participação complementar da iniciativa pri-vada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: inciso IV docaput do art. 129 da PRC GM/MS nº 1.

Cadastro Nacional de Especialistas1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, e para os fins da implantação e daatualização do Cadastro, a CNRM [Comissão Nacionalde Médicos Residentes], o CFM [Conselho Federal de

Medicina] e a AMB [Associação Médica Brasileira], esociedades de especialidades a ela vinculadas disponi-bilizarão suas bases de dados atualizadas ao Ministérioda Saúde com informações referentes à especialidademédica de cada profissional médico. Fonte: caput doart. 49 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CNES)1. Documento público e sistema de informação oficial

de cadastramento de informações de todos os estabe-lecimentos de saúde no País, independentemente danatureza jurídica ou de integrarem o SUS, e possui asseguintes finalidades: I – cadastrar e atualizar as infor-mações sobre estabelecimentos de saúde e suas dimen-sões, como recursos físicos, trabalhadores e serviços;II – disponibilizar informações dos estabelecimentosde saúde para outros sistemas de informação; III –ofertar para a sociedade informações sobre a disponi-bilidade de serviços nos territórios, formas de acessoe funcionamento; IV – fornecer informações queapoiem a tomada de decisão, o planejamento, a pro-gramação e o conhecimento pelos gestores, pesquisa-dores, trabalhadores e sociedade em geral acerca daorganização, existência e disponibilidade de serviços,força de trabalho e capacidade instalada dos estabele-cimentos de saúde e territórios. O CNES é a fonte deinformações oficial sobre estabelecimentos de saúdeno País, devendo ser adotado por todo e qualquer sis-tema de informação que utilize dados de seu escopoe ser utilizado como fonte para todas as políticas naci-onais de saúde. Para isso, considera-se, portanto: I –cadastramento: ato de inserir pela primeira vez osdados conformados no modelo de informação do CNES,em aplicativo informatizado ou por meio de "webser-vice", com vistas à alimentação da base de dados naci-onal do CNES; II – estabelecimento de saúde: espaçofísico delimitado e permanente onde são realizadasações e serviços de saúde humana sob responsabilida-de técnica; III – manutenção ou atualização de cadas-tro: ato de alterar os dados cadastrais de um estabele-cimento de saúde previamente inseridos no aplicativoinformatizado ou por meio de "webservice", ou reafir-mar que seus dados não sofreram mudanças; IV –responsável administrativo: pessoa física proprietáriaou competente para administrar ou gerenciar um es-tabelecimento de saúde; e V – responsável técnico:pessoa física legalmente habilitada a responder tecni-camente, dentro de seu escopo de atuação profissional,por ações e serviços de saúde realizados em um esta-

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BrasilCord ver Rede Nacional de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentáriopara Transplantes de Células-Tronco Hematopoiéticas

Page 62: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

belecimento de saúde. Fonte: caput do art. 359 da PRCGM/MS nº 1.Ver também: Terminologia de Formas de Contrataçãode Profissionais Aplicadas pelo CNES.

Cadastro Nacional de Usuários1. Cadastro que tem por objetivo a identificação unívoca

dos usuários do SUS em âmbito nacional, mediante aatribuição de número único de identificação geradopelo Ministério da Saúde. Fonte: caput do art. 268 daPRC GM/MS nº 1.

Cadastro Técnico Único (CTU)1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, será constituído pelo conjuntode potenciais receptores brasileiros, natos ou natura-lizados, ou estrangeiros residentes no país inscritospara recebimento de cada tipo de órgão, tecido, célulaou parte do corpo, e regulado por um conjunto decritérios específicos para a distribuição deles a estespotenciais receptores, assim constituindo o CadastroTécnico Único (CTU). Fonte: caput do art. 38 do Anexo Ida PRC GM/MS nº 4.

Cadeia de Cuidados Progressivos à Saúde1. No âmbito das Diretrizes Operacionais para a Consti-

tuição e Funcionamento das Comissões de IntegraçãoEnsino-Serviço, supõe a ruptura com o conceito desistema verticalizado para trabalhar com a ideia derede, de um conjunto articulado de serviços básicos,ambulatórios de especialidades e hospitais gerais eespecializados em que todas as ações e serviços desaúde sejam prestados, reconhecendo-se contextos ehistórias de vida e assegurando adequado acolhimentoe responsabilização pelos problemas de saúde daspessoas e das populações. Fonte: Anexo LXXXV da PRCGM/MS nº 6.

Cadeia de Frio1. No âmbito do Programa Nacional de Imunizações,

processo logístico da Rede de Frio para conservaçãodos imunobiológicos, incluindo-se as etapas de recebi-mento, armazenamento, distribuição e transporte, deforma oportuna e eficiente, para assegurar a preserva-ção de suas características originais. Fonte: inciso II doparágrafo único do art. 388 da PRC GM/MS nº 5.

2. Processo logístico da Rede de Frio para conservaçãodos imunobiológicos, incluindo-se as etapas de recebi-

mento, armazenamento, distribuição e transporte, deforma oportuna e eficiente, para assegurar a preserva-ção de suas características originais. Fonte: inciso II docaput do art. 770 da PRC GM/MS nº 6.

Caderneta de Saúde da Criança1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), disponibilizada gratuita-mente a todas as crianças nascidas em território naci-onal, e contém a Informação Básica Comum estabele-cida pela Resolução MERCOSUL/GMC nº 04/05. As ca-dernetas serão distribuídas aos municípios, anualmen-te, em quantidade suficiente para a disponibilizaçãoa todas as crianças nascidas vivas, em maternidadespúblicas ou privadas, naquele ano, conforme estima-tiva estabelecida a partir do Sistema de Informaçõesde Nascidos Vivos (SINASC), por local de ocorrência.Fonte: caput do art. 33 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Caderneta de Saúde do Adolescente1. Instrumento que visa apoiar a atenção à saúde da po-

pulação juvenil, acompanhar o crescimento e desen-volvimento saudáveis e orientar na prevenção de do-enças e agravos à saúde, além de facilitar as açõeseducativas que promovam o aprendizado e a consoli-dação de estilos de vida saudáveis. Fonte: caput do art.107 da PRC GM/MS nº 1.

Caderneta de Vacinação1. No âmbito do Programa Nacional de Imunizações,

documento de caráter pessoal e intransferível, válidoem todo o território nacional e a forma de comprova-ção da vacinação, emitida pelas unidades de saúdepúblicas e privadas, devidamente credenciadas noâmbito do SUS, contendo as seguintes informações: I– dados pessoais: nome completo, data de nascimentoe endereço; II – nome da vacina; III – data; IV – númerodo lote; V – laboratório produtor; VI – unidade vacina-dora; e VII – nome do vacinador. Fonte: caput do art.390 da PRC GM/MS nº 5.

Calendário Nacional de Vacinação1. No âmbito do Programa Nacional de Imunizações, tem

por objetivo o controle, a eliminação e a erradicaçãode doenças imunopreveníveis. Fonte: caput do art. 384da PRC GM/MS nº 5.

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Cadastro Nacional de Usuários

Page 63: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Calendário Nacional de Vacinação dos PovosIndígenas1. no âmbito do Programa Nacional de Imunizações, tem

por objetivo o controle, a eliminação e a erradicaçãode doenças imunopreveníveis. Fonte: caput do art. 384da PRC GM/MS nº 5.

Calibração [Procedimentos Hemoterápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, comparação das medidas realizadaspor um instrumento com aquelas feitas por outroinstrumento mais exato ou padrão, com o propósitode detectar, relatar e eliminar erros em medições,sendo que o instrumento padrão deve ser rastreável.Fonte: inciso III do caput do art. 5º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Camada Leucoplaquetária [ProcedimentosHemoterápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, denominação dada à camada de célu-las localizada na parte superior de uma amostra oubolsa de sangue total submetida à centrifugação.Fonte: inciso IV do caput do art. 5º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Câmara de Assessoramento à Política Nacionalde Sangue, Componentes e Derivados1. No âmbito de Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Derivados (SINASAN), tem por finalidade asses-sorar a direção do SINASAN para a formulação da Po-lítica Nacional de Sangue, Componentes e Derivadose políticas setoriais de hematologia e hemoterapia,conforme art. 7º do Decreto nº 3.990, de 30 de outubro2001. Compete à Câmara de Assessoramento: I – asses-sorar a direção SINASAN quanto ao planejamento,coordenação e avaliação da Política Nacional de San-gue, Componentes e Derivados; II – apoiar a formula-ção e implementação de propostas para o desenvolvi-mento da Política Nacional de Sangue, Componentese Derivados, conforme princípios e diretrizes preconi-zados na legislação regulamentar de referência doSistema Único de Saúde - SUS e do SINASAN; e III –apoiar a formulação de propostas de planos e estrutu-ração de programas, assim como a elaboração de me-tas voltadas para a Política Nacional de Sangue, Com-ponentes e Derivados. À Câmara de Assessoramentode que trata esta Portaria não compete substituir asatribuições nem representar as instâncias do Ministé-

rio da Saúde encarregadas pela direção da PolíticaNacional de Sangue, Componente e Derivados. Fon-te: caput do art. 2º do Anexo IX da PRC GM/MS nº 4.

Câmara de Regulação do Trabalho em Saú-de (CRTS)1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, possui caráter consultivo e vínculocom o Departamento de Gestão e da Regulação doTrabalho em Saúde, da Secretaria de Gestão do Traba-lho e da Educação na Saúde, do Ministério da Saúde.São suas funções: I – debater ações de regulação pro-fissional para as profissões e ocupações da área desaúde; II – sugerir mecanismos de regulação profissi-onal da área de saúde; e III – sugerir iniciativas legis-lativas visando regular o exercício de novas profissõese ocupações na área de saúde. Fonte: caput do art. 36do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

Câmara Técnica [da Política Nacional de Assis-tência Farmacêutica (PNAF)]1. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-

cêutica (PNAF), fica instituída Câmara Técnica com afinalidade de avaliar e definir as bases da possíveispactuações e das demais ações referentes ao suprimen-to de medicamentos integrantes do Programa de Me-dicamentos Estratégicos, às ações inerentes de assis-tência farmacêutica, bem como a monitoração de suaimplementação e respectiva avaliação, incluindo,também, as seguintes atribuições: I – analisar, negociare sugerir ao Ministro de Estado da Saúde a homologa-ção das metas e ações a serem implementadas, noâmbito de suas finalidades; II – definir os critériospara inclusão ou exclusão de medicamentos no Pro-grama referido no art. 3º, bem como os respectivosprotocolos clínicos e diretrizes terapêuticas, quandofor o caso; e III – coordenar a disponibilização de apoiotécnico aos Estados visando o aperfeiçoamento doprocesso de pactuação, inclusive no desenvolvimentode ações que impactem positivamente nos indicadoresde saúde da população atendida pelo Programa referi-do no art. 3º [do Anexo XXVIII da Portaria de Consoli-dação MS/GM nº 2], bem como acompanhar e avaliaras ações desenvolvidas. Fonte: caput do art. 3º do AnexoXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-cêutica (PNAF), fica instituída Câmara Técnica com afinalidade de avaliar e definir as bases das possívespactuações e das demais ações referentes ao suprimen-to de medicamentos essenciais e daqueles destinados

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Calendário Nacional de Vacinação dos Povos Indígenas

Page 64: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

à atenção básica, bem como das ações inerentes deassistência farmacêutica, assim como a monitoraçãode sua implementação e respectiva avaliação, incluin-do, também, as seguintes atribuições: I – analisar, ne-gociar e sugerir ao Ministro da Saúde a homologaçãodas metas e ações a serem implementadas, no âmbitode suas finalidades; e II – coordenar a disponibilizaçãode apoio técnico aos Estados e aos municípios visandoo aperfeiçoamento do processo de pactuação, inclusiveno desenvolvimento de ações que impactem positiva-mente nos indicadores de saúde da população atendidapelo Programa referido no art. 1º [do Anexo XXVIIIda Portaria de Consolidação MS/GM nº 2], bem comoacompanhar e avaliar as ações desenvolvidas. Fonte: ca-put do art. 1º do Anexo XXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Câmara Técnica [da Política Nacional de Aten-ção ao Portador de Doença Neurológica]1. No âmbito da Política Nacional de Atenção ao Portador

de Doença Neurológica, fica instituída uma CâmaraTécnica, subordinada à Secretaria de Atenção à Saúde,com o objetivo de acompanhar a implantação e a im-plementação da Política. Fonte: caput do art. 4º doAnexoXXXII da PRC GM/MS nº 2.

Câmara Técnica [da Política Nacional de Aten-ção ao Portador de Doença Renal]1. No âmbito Câmara Técnica [da Política Nacional de

Atenção ao Portador de Doença Renal], fica instituídauma Câmara Técnica, subordinada à Secretaria deAtenção à Saúde, com o objetivo de acompanhar aimplantação e implementação da Política. Fonte: caputdo art. 4º do Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 2.

Câmara Técnica [da Política Nacional de Aten-ção Cardiovascular de Alta Complexidade]1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Cardiovas-

cular de Alta Complexidade, fica instituída uma Câma-ra Técnica, subordinada à Secretaria de Atenção àSaúde (SAS/MS), com o objetivo de acompanhar aimplantação e implementação da Política Nacional deAtenção Cardiovascular de Alta Complexidade, pormeio da organização e implantação de Redes Estaduaise/ou Regionais de Atenção em Alta ComplexidadeCardiovascular, que serão compostas por serviços deassistência de Alta Complexidade Cardiovascular, situ-ados em Unidades de Assistência em Alta Complexida-de Cardiovascular e Centros de Referência em AltaComplexidade Cardiovascular, no território nacional.

Fonte: caput do art. 5º do Anexo XXXI da PRC GM/MS nº2.

Câmara Técnica Consultiva do Banco de Preçosem Saúde [do Ministério da Saúde] (CT/BPS)1. Compete-lhe: I – propor ações e estratégias ao Depar-

tamento de Economia da Saúde, Investimentos e De-senvolvimento (DESID/SE/MS), coordenador do Bancode Preços em Saúde (BPS), de forma a manter a evolu-ção e a atualização tecnológica do referido sistema; II– propor ações para o aperfeiçoamento dos instrumen-tos de coleta e interoperabilidade de sistemas; III –sugerir mecanismos que assegurem a qualidade dasinformações geradas pelo BPS; IV – propor a articula-ção entre o BPS e outros sistemas de informação emsaúde; V – analisar e propor parcerias para o desenvol-vimento e bom funcionamento do BPS; VI – promovera divulgação do BPS junto aos gestores do SistemaÚnico de Saúde (SUS) para ampliar a adesão de esta-dos, Distrito Federal e municípios informantes; VII –propor e fomentar estudos sobre o comportamentode preços; VIII – propor e analisar demandas que en-volvam a inclusão, na base de dados do BPS, de infor-mações correlatas ao preço praticado no setor desaúde; e IX – elaborar proposta de regimento internopara seu funcionamento, para aprovação por ato espe-cífico do Ministro de Estado da Saúde. Fonte: caput doart. 80 da PRC GM/MS nº 1.

Câmara Técnica de Assessoramento e Apoioàs Ações da Rede de Cuidados à Pessoa comDeficiência1. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, competente por: I – ampliar e qualificar o debateacerca das ações para a implementação da Rede deCuidados à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS;II – realizar estudos técnicos concernentes à qualifica-ção das ações e serviços no âmbito da Rede de Cuida-dos à Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS; e III– propor ações e estratégias visando a ampliação e aqualificação do acesso às ações e serviços de saúde noâmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiênciano SUS. Fonte: caput do art. 27 doAnexoVI da PRCGM/MSnº 3.

Câmara Técnica de Imunobiológicos1. Instituída para discussão permanente dos problemas

e da reavaliação constante das prioridades e das polí-ticas na área de vacinas com vistas à dinamização do

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Câmara Técnica [da Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Neurológica]

Page 65: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

crescimento e à competitividade do segmento e aoaumento da capacidade tecnológica e do sinergismoentre os produtores. É constituída por membros erespectivos suplentes designados pelo Ministro daSaúde, formada por titulares ou por representantesde unidades integrantes da estrutura organizacionaldo Ministério da Saúde e entidades vinculadas. Fon-te: caput do art. 832 da PRC GM/MS nº 5.

Câmara Técnica em Reumatologia1. Tem por finalidade elaborar as diretrizes para à aten-

ção à saúde da pessoa com doenças reumatológicas,bem como acompanhar, avaliar e atualizar as normas,parâmetros e procedimentos da Tabela de Procedimen-tos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materias Espe-ciais do Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: caput doart. 664 da PRC GM/MS nº 5.

Câmara Técnica em Traumatologia e Ortopedia1. No âmbito da Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, cabe-lhepropor sobre: I – a política nacional de ortopedia, detraumatologia e de reabilitação do sistema músculo-esquelético; II – as ações de promoção da saúde, daprevenção, de diagnóstico e do tratamento de doençase agravos e de reabilitação do sistema músculo-esque-lético, levadas a cabo no âmbito coletivo ou individualna assistência pública e privada; III – as recomenda-ções para o desenvolvimento das ações das entidadespúblicas e privadas que integram o SUS e, quando so-licitado, o sistema de saúde suplementar; IV – a atua-lização de procedimentos ortopédicos da Tabela deProcedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses eMateriais Especiais do Sistema Único de Saúde; V – autilização de implantes utilizados no tratamento dasdoenças e agravos do sistema músculo-esquelético;VI – incorporação de tecnologias que visam à promo-ção da saúde, à prevenção e ao diagnótico e tratamen-to de afecções músculo-esqueléticas, conforme o esta-belecido para a Comissão Nacional de Incorporaçãode Tecnologias em Saúde (CONITEC); VII – projetos deincentivo para ações de promoção da saúde, de pre-venção, de diagnóstico e de tratamento de doenças eagravos e de reabilitação do sistema músculo-esquelé-tico; VIII – a formação e qualificação de profissionaispara atuação em ortopedia, em traumatologia e emreabilitação do sistema músculo-esquelético; IX – es-tudos e pesquisas na área de ortopedia, de traumato-logia e de reabilitação do sistema músculo-esquelético;e X – o aprimoramento da política nacional de trans-

plantes de tecido músculo-esqueléticos. Fonte: pará-grafo 3º do art. 12 do Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Câmara Técnica Específica do Programa Nacio-nal de Prevenção e Controle da Malária (PNCM)1. No âmbito do Programa Nacional de Controle da Ma-

lária (PNCM), tem a finalidade de implementar, emnível nacional, os componentes do programa que sefizerem necessários, que serão coordenadas pela Se-cretaria de Vigilância em Saúde e contarão com técni-cos de notório conhecimento nas áreas inerentes acada Câmara. Fonte: caput do art. 294 da PRC GM/MS nº5.

Câmara Técnica Nacional do Sistema Nacionalde Transplantes (CTN)1. No âmbito do Regimento Interno das Câmaras Técni-

cas Nacionais do Sistema Nacional de Transpantes,instância colegiada, de natureza consultiva, vinculadatecnicamente à Coordenação-Geral do Sistema Nacio-nal de Transplantes (CGSNT), do Departamento deAtenção Especializada (DAE), da Secretaria de Atençãoà Saúde (SAS) do Ministério da Saúde (MS). As CTNstêm por finalidade assessorar a CGSNT nos procedi-mentos relativos à formulação, revisão, atualização eaperfeiçoamento das normas relativas aos critériosde inclusão de pacientes candidatos a transplantesnas listas de espera, aos critérios de distribuição deórgãos, tecidos e células captados para transplantese aos critérios de autorização, renovação e exclusãode autorização de estabelecimentos e equipes. Compe-te prioritariamente à CTN: I – manifestar-se quanto àavaliação de procedimentos científicos e tecnológicosrelativos ao processo doação/transplante, no âmbitode atuação de cada CTN específica para cada modali-dade de transplante; II – sugerir à CGSNT a realizaçãode estudos envolvendo a análise de eficácia, segurançae resultados dos transplantes; III – emitir recomenda-ções sobre aspectos envolvendo o processo doa-ção/transplante; IV – manifestar-se quanto ao desen-volvimento de pesquisas pré-clínicas ou clínicas quecausem reflexos na avaliação, eficácia e segurança dostransplantes; V – sugerir à CGSNT a convocação deconsultores especialistas, bem como de técnicos doMS para participarem de reuniões; VI – propor a rea-lização de reuniões de trabalho e científicas, visandoà divulgação de conhecimento das áreas de sua com-petência; VII – manifestar-se, quando solicitado, sobresituações não previstas no Regulamento Técnico dosTransplantes; e VIII – subsidiar a CGSNT em outros

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Câmara Técnica em Reumatologia

Page 66: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

aspectos pertinentes ao processo doação/transplante.Fonte: Anexo 1 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Campanha Nacional de Vacinação1. No âmbito do Programa Nacional de Imunizações, tem

por objetivo o controle, a eliminação e a erradicaçãode doenças imunopreveníveis. Fonte: caput do art. 384da PRC GM/MS nº 5.

Campo de Aplicação das Normas de Vigilânciaà Saúde dos Trabalhadores Expostos ao Benze-no ver Normas de Vigilância à Saúde dos Traba-lhadores Expostos ao Benzeno

Cantoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, prática expressiva que utiliza aatividade artística do canto, por meio de exercíciosmusicais, para atuar sobre o corpo e a emoção, estimu-lando e propiciando uma forma de autoconhecimentoe fortalecimento do eu. Auxilia a destravar emoçõesreprimidas, trabalhando numa perspectiva de melho-rar os aspectos psicológicos e corporais do indivíduo.Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

CAP ver Comissão de Acompanhamento doPrograma De Volta Para Casa

Capacidade Adaptativa1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, capacidade de se adequar a uma novasituação. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº2.

Capacidade Funcional1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, capacidade de o indivíduo manter ashabilidades físicas e mentais necessárias para umavida independente e autônoma; avaliação do grau decapacidade funcional é feita mediante o uso de instru-mentos multidimensionais. Fonte: Anexo 1 do AnexoXIII da PRC GM/MS nº 2.

Capacidade Técnico-Operativa da Instituição1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), aptidão do proponente de executar,de forma específica e eficiente, o projeto proposto,devendo ser comprovada por meio de informaçõesanexas ao projeto, que esclareçam as características,propriedades e habilidades do proponente, dos mem-bros ou de terceiros associados envolvidos diretamen-te na execução do projeto apresentado. Fonte: incisoII do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº5.

Capacitação de Recursos Humanos1. No âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento

Institucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS, projeto para realização de cursos; seminários;palestras; formação e capacitação em serviços destina-dos à qualificação de profissionais de saúde/gestãode serviços, de acordo com as necessidades identifica-das pelos gestores do SUS e Política Nacional de Edu-cação na Saúde, em consonância com as diretrizestraçadas pelo Ministério da Saúde. Fonte: inciso II docaput do art. 17 do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

CAPS ver Centro de Atenção Psicossocial

CAPS AD1. Centro de Atenção Psicossocial que atende pessoas de

todas as faixas etárias, que apresentam intenso sofri-mento psíquico decorrente do uso de crack, álcool eoutras drogas. Indicado para municípios ou regiõesde saúde com população acima de setenta mil habitan-tes. Fonte: inciso IV do parágrafo 4º do art. 7º do Anexo Vda PRC GM/MS nº 3.

CAPS AD II1. Serviço de atenção psicossocial para atendimento de

pacientes com transtornos decorrentes do uso e de-pendência de substâncias psicoativas, com capacidadeoperacional para atendimento em municípios compopulação superior a 70.000, com as seguintes carac-terísticas: I – constituir-se em serviço ambulatorialde atenção diária, de referência para área de abran-

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Campanha Nacional de Vacinação

Page 67: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

gência populacional definida pelo gestor local; II – sobcoordenação do gestor local, responsabilizar-se pelaorganização da demanda e da rede de instituições deatenção a usuários de álcool e drogas, no âmbito deseu território; III – possuir capacidade técnica paradesempenhar o papel de regulador da porta de entradada rede assistencial local no âmbito de seu territórioe/ou do módulo assistencial, definido na Norma Ope-racional de Assistência à Saúde (NOAS), de acordo coma determinação do gestor local; IV– coordenar, noâmbito de sua área de abrangência e por delegaçãodo gestor local, a atividades de supervisão de serviçosde atenção a usuários de drogas, em articulação como Conselho Municipal de Entorpecentes; V – supervi-sionar e capacitar as equipes de atenção básica, servi-ços e programas de saúde mental local no âmbito doseu território e/ou do módulo assistencial; VI – reali-zar, e manter atualizado, o cadastramento dos pacien-tes que utilizam medicamentos essenciais para a áreade saúde mental regulamentados pela Porta-ria/GM/MS nº 1077 de 24 de agosto de 1999 e medica-mentos excepcionais, regulamentados pela Porta-ria/SAS/MS nº 341 de 22 de agosto de 2001, dentro desua área assistencial; VII- funcionar de 8:00 às 18:00horas, em 02 (dois) turnos, durante os cinco dias úteisda semana, podendo comportar um terceiro turnofuncionando até às 21:00 horas; e VIII – manter de 02(dois) a 04 (quatro) leitos para desintoxicação e repou-so. Fonte: parágrafo 15 do art. 23 do Anexo V da PRCGM/MS nº 3.

CAPS AD III1. Centro de Atenção Psicossocial que atende pessoas de

todas as faixas etárias que apresentam intenso sofri-mento psíquico decorrente do uso de crack, álcool eoutras drogas. Proporciona serviços de atenção contí-nua, com funcionamento vinte e quatro horas, incluin-do feriados e finais de semana, ofertando retaguardaclínica e acolhimento noturno. Indicado para Municí-pios ou regiões de saúde com população acima decento e cinquenta mil habitantes. Fonte: inciso V doparágrafo 4º do art. 7º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. Ponto de Atenção do Componente da Atenção Psicos-social da Rede de Atenção Psicossocial destinado aproporcionar a atenção integral e contínua a pessoascom necessidades relacionadas ao consumo de álcool,crack e outras drogas, com funcionamento nas 24(vinte e quatro) horas do dia e em todos os dias dasemana, inclusive finais de semana e feriados. Fon-te: caput do art. 28 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

CAPS AD III Novo1. Centro de Atenção Psicossocial a ser implantado na

proporção de um para cada grupo populacional de150 (cento e cinquenta) mil a 300 (trezentos) mil habi-tantes. Fonte: caput do art. 36 do Anexo V da PRC GM/MSnº 3.Ver também: CAPS AD III.

CAPS AD III Qualificado1. Centro de Atenção Psicossocial que é resultado da

adaptação e qualificação de um CAPS AD tradicionalpreexistente e transformado para o atendimento depessoas com necessidades de saúde decorrentes douso de álcool, crack e outras drogas. Fonte: parágrafoúnico do art. 35 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

CAPS AD IV ver Centro de Atenção Psicossocialde Álcool e outras Drogas do Tipo IV

CAPS AD IV Reestruturado1. Centro de Atenção Psicossocial que é resultado da

adaptação de um CAPS tradicional ou CAPS AD exis-tente. Fonte: parágrafo único do art. 50-G do Anexo V daPRC GM/MS nº 3.

CAP-SES ver Comissão Estadual de Acompanha-mento do Programa “De Volta Para Casa”

CAPS i1. Centro de Atenção Psicossocial que atende crianças e

adolescentes que apresentam prioritariamente intensosofrimento psíquico decorrente de transtornos men-tais graves e persistentes, incluindo aqueles relaciona-dos ao uso de substâncias psicoativas, e outras situa-ções clínicas que impossibilitem estabelecer laços so-ciais e realizar projetos de vida. Indicado para municí-pios ou regiões com população acima de setenta milhabitantes. Fonte: inciso VI do parágrafo 4º do art. 7º doAnexo V da PRC GM/MS nº 3.

CAPS I1. Centro de Atenção Psicossocial que atende pessoas de

todas as faixas etárias que apresentam prioritariamen-te intenso sofrimento psíquico decorrente de transtor-nos mentais graves e persistentes, incluindo aquelesrelacionados ao uso de substâncias psicoativas, e ou-tras situações clínicas que impossibilitem estabelecer

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CAPS AD III

Page 68: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

laços sociais e realizar projetos de vida. Indicado paraMunicípios ou regiões de saúde com população acimade quinze mil habitantes. Fonte: inciso I do parágrafo 4ºdo art. 7º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. Serviço de atenção psicossocial com capacidade ope-racional para atendimento em municípios com popu-lação entre 20.000 e 70.000 habitantes, com as seguin-tes características: I – responsabilizar-se, sob coorde-nação do gestor local, pela organização da demandae da rede de cuidados em saúde mental no âmbito doseu território; II – possuir capacidade técnica paradesempenhar o papel de regulador da porta de entradada rede assistencial no âmbito do seu território e/oudo módulo assistencial, definido na Norma Operacio-nal de Assistência à Saúde (NOAS), de acordo com adeterminação do gestor local; III – coordenar, por de-legação do gestor local, as atividades de supervisãode unidades hospitalares psiquiátricas no âmbito doseu território; IV – supervisionar e capacitar as equi-pes de atenção básica, serviços e programas de saúdemental no âmbito do seu território e/ou do móduloassistencial; V– realizar, e manter atualizado, o cadas-tramento dos pacientes que utilizam medicamentosessenciais para a área de saúde mental e medicamen-tos do Componente Especializado da Assistência Far-macêutica, dentro de sua área assistencial; e VI –funcionar no período de 08 às 18 horas, em 02 (dois)turnos, durante os cinco dias úteis da semana. Fon-te: parágrafo 1º do art. 23 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

CAPS II1. Centro de Atenção Psicossocial que atende prioritari-

amente pessoas em intenso sofrimento psíquico de-corrente de transtornos mentais graves e persistentes,incluindo aqueles relacionados ao uso de substânciaspsicoativas, e outras situações clínicas que impossibi-litem estabelecer laços sociais e realizar projetos devida. Indicado para Municípios ou regiões de saúdecom população acima de setenta mil habitantes. Fon-te: inciso II do parágrafo 4º do art. 23 do Anexo V da PRCGM/MS nº 3.

2. Serviço de atenção psicossocial com capacidade ope-racional para atendimento em municípios com popu-lação entre 70.000 e 200.000 habitantes, com as seguin-tes características: I – responsabilizar-se, sob coorde-nação do gestor local, pela organização da demandae da rede de cuidados em saúde mental no âmbito doseu território; II – possuir capacidade técnica paradesempenhar o papel de regulador da porta de entradada rede assistencial no âmbito do seu território e/ou

do módulo assistencial, definido na Norma Operacio-nal de Assistência à Saúde (NOAS), por determinaçãodo gestor local; III – coordenar, por delegação do ges-tor local, as atividades de supervisão de unidadeshospitalares psiquiátricas no âmbito do seu território;IV – supervisionar e capacitar as equipes de atençãobásica, serviços e programas de saúde mental no âm-bito do seu território e/ou do módulo assistencial; V–realizar, e manter atualizado, o cadastramento dospacientes que utilizam medicamentos essenciais paraa área de saúde mental regulamentados pela Porta-ria/GM/MS nº 1077 de 24 de agosto de 1999 e medica-mentos excepcionais, regulamentados pela Porta-ria/SAS/MS nº 341 de 22 de agosto de 2001, dentro desua área assistencial; e VI – funcionar de 8:00 às 18:00horas, em 02 (dois) turnos, durante os cinco dias úteisda semana, podendo comportar um terceiro turnofuncionando até às 21:00 horas. Fonte: parágrafo 4º doart. 23 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

CAPS III1. Serviço de atenção psicossocial com capacidade ope-

racional para atendimento em municípios com popu-lação acima de 200.000 habitantes, com as seguintescaracterísticas: I – constituir-se em serviço ambulato-rial de atenção contínua, durante 24 horas diariamen-te, incluindo feriados e finais de semana; II – respon-sabilizar-se, sob coordenação do gestor local, pela or-ganização da demanda e da rede de cuidados em saúdemental no âmbito do seu território; III – possuir capa-cidade técnica para desempenhar o papel de reguladorda porta de entrada da rede assistencial no âmbito doseu território e/ou do módulo assistencial, definidona Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS),por determinação do gestor local; IV – coordenar, pordelegação do gestor local, as atividades de supervisãode unidades hospitalares psiquiátricas no âmbito doseu território; V– supervisionar e capacitar as equipesde atenção básica,serviços e programas de saúdemental no âmbito do seu território e/ou do móduloassistencial;VI – realizar, e manter atualizado, o cadas-tramento dos pacientes que utilizam medicamentosessenciais para a área de saúde mental regulamenta-dos pela Portaria/GM/MS nº 1077 de 24 de agosto de1999 e medicamentos excepcionais,regulamentadospela Portaria/SAS/MS nº 341 de 22 de agosto de 2001,dentro de sua área assistencial; e VII – estar referenci-ado a um serviço de atendimento de urgência/emer-gência geral de sua região, que fará o suporte deatenção médica. Fonte: parágrafo 7º do art. 23 do AnexoV da PRC GM/MS nº 3.

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CAPS II

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2. Centro de Atenção Psicossocial que atende prioritari-amente pessoas em intenso sofrimento psíquico de-corrente de transtornos mentais graves e persistentes,incluindo aqueles relacionados ao uso de substânciaspsicoativas, e outras situações clínicas que impossibi-litem estabelecer laços sociais e realizar projetos devida. Proporciona serviços de atenção contínua, comfuncionamento vinte e quatro horas, incluindo feria-dos e finais de semana, ofertando retaguarda clínicae acolhimento noturno a outros serviços de saúdemental, inclusive CAPS AD. Indicado para Municípiosou regiões de saúde com população acima de cento ecinquenta mil habitantes. Fonte: inciso III do parágrafo4º do art. 7º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

CAPS i II1. Serviço de atenção psicossocial para atendimentos a

crianças e adolescentes, constituindo-se na referênciapara uma população de cerca de 200.000 habitantes,ou outro parâmetro populacional a ser definido pelogestor local. A assistência prestada ao paciente noCAPS i II inclui as seguintes atividades: I – atendimentoindividual (medicamentoso, psicoterápico, de orienta-ção, entre outros); II – atendimento em grupos (psico-terapia, grupo operativo, atividades de suporte social,entre outros); III – atendimento em oficinas terapêu-ticas executadas por profissional de nível superior ounível médio; IV – visitas e atendimentos domiciliares;V – atendimento à família; VI – atividades comunitá-rias enfocando a integração da criança e do adolescen-te na família, na escola, na comunidade ou quaisqueroutras formas de inserção social; VII – desenvolvimen-to de ações inter-setoriais, principalmente com asáreas de assistência social, educação e justiça; VIII –os pacientes assistidos em um turno (04 horas) rece-berão uma refeição diária, os assistidos em dois turnos(08 horas) receberão duas refeições diárias. Fonte: pa-rágrafo 12 do art. 23 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Captação de Recursos1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), meio pelo qual a própria instituiçãobuscará recursos com os doadores para financiamento

de projetos. Fonte: inciso III do caput do art. 2º do AnexoLXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Carta Consulta1. Trata-se de formalização da proposta de projeto de

apoio apresentada pela entidade de saúde de reconhe-cida excelência. Fonte: caput do art. 19 do Anexo XCIIIda PRC GM/MS nº 5.

Cartão da Criança1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, deve ser uti-lizado e valorizado como instrumento básico deacompanhamento do crescimento e desenvolvimento,bem como de registro de situações de risco, tais como:modificação do ritmo de crescimento, não cumprimen-to do calendário de vacinação, atraso nas etapas dodesenvolvimento, desnutrição, desmame, que poderão,dentro de um atendimento geral, auxiliar na detecçãode situações de negligência. Fonte: Anexo 1 do AnexoVII da PRC GM/MS nº 2.

Cartão de Vacinação ver Caderneta de Vacina-ção

Cartão Nacional de Saúde1. Porta o número de identificação unívoca dos usuários

das ações e serviços de saúde no território nacional.Fonte: caput do art. 262 da PRC GM/MS nº 1.

Carta SUS1. No âmbito da participação social no Sistema Único de

Saúde (SUS), constitui ação estratégica de transparên-cia e controle dos recursos públicos e tem como obje-tivo acompanhar e monitorar a realização dos serviçosde saúde prestados no âmbito do Sistema Único deSaúde (SUS) relativos às Autorizações de InternaçãoHospitalar (AIH) e às Autorizações de ProcedimentoAmbulatorial de Alta Complexidade (APAC), possibili-tando-se a participação da população através do mo-nitoramento e da avaliação do usuário quanto aoatendimento recebido e a disseminação de informa-ções em saúde. A Ouvidoria-Geral do SUS encaminharácarta aos cidadãos que forem atendidos pelo SUS parainternação hospitalar e/ou procedimentos ambulato-riais de alta complexidade, denominada Carta SUS, naqual deverão constar informações sobre os procedi-mentos realizados, os valores despendidos pelo SUS

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CAPS i II

Page 70: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

e uma pesquisa de satisfação do usuário sobre seuatendimento. Fonte: caput do art. 121 da PRC GM/MS nº1.

Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP)1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,residência provisória de cuidado à gestação de altorisco para usuárias em situação de risco, identificadaspela Atenção Básica ou Especializada, e terá as seguin-tes características: I – capacidade para acolhimentode dez, quinze ou vinte usuárias, entre gestantes,puérperas com recém-nascidos e puérperas sem re-cém-nascidos; II – vinculação a um estabelecimentohospitalar de referência em Atenção à Gestação deAlto Risco Tipo1 ou Tipo 2; e III – situar-se preferenci-almente nas imediações do estabelecimento hospitalarao qual pertence, em um raio igual ou inferior a cincoquilômetros do estabelecimento ao qual esteja vincu-lada. A CGBP tem como objetivo apoiar o cuidado àsgestantes, recém-nascidos e puérperas em situaçãode risco, contribuindo para um cuidado adequado àssituações que demandem vigilância e proximidadedos serviços hospitalares de referência, embora nãohaja necessidade de internação hospitalar. Fonte: caputdo art. 52 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Casa de Apoio1. No âmbito das Ações de Gratuidade na Área da Saúde,

é a manutenção de instalações físicas que visem apoioe suporte a pacientes em trânsito para tratamento,dentre as quais: a) atenção à mulher; b) atenção à cri-ança; c) atenção oncológica; e d) atenção a dependen-tes químicos, entre outros. Fonte: inciso I do parágrafo3º do art. 162 da PRC GM/MS nº 1.

Casa de Saúde Indígena (CASAI)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, localizada em municípios de re-ferência dos distritos a partir da readequação das Ca-sas do Índio. Essa Casa de Saúde deve estar em condi-ções de receber, alojar e alimentar pacientes encami-nhados e acompanhantes, prestar assistência de enfer-magem 24 horas por dia, marcar consultas, examescomplementares ou internação hospitalar, providen-ciar o acompanhamento dos pacientes nessas ocasiõese o seu retorno às comunidades de origem, acompa-nhados das informações sobre o caso. Fonte: Anexo 1do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,estabelecimento responsável pelo apoio, acolhimentoe assistência aos indígenas referenciados à Rede deServiços do SUS para realização de ações complemen-tares de atenção básica e de atenção especializada,sendo destinada também aos acompanhantes, quandonecessário. Fonte: caput do art. 61 do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4.

CASAI ver Casa de Saúde Indígena

Caso Confirmado [Síndrome de Imunodeficiên-cia Adquirida e suas Medidas de Controle]1. No âmbito das Informações sobre a Síndrome de

Imunodeficiência Adquirida e suas Medidas de Contro-le, o indívíduo que, pertencendo a algum grupo derisco, apresente uma ou mais das seguintes entidadesmórbidas: 1– Sarcoma de Kaposi, em indivíduos commenos de sessenta anos de idade; 2 – Linfoma limitadoao cérebro; 3 – Pneumonia por Pneumocystis carinii;4 – Toxoplasmose, causando pneumonia, ou infecçãodo sistema nervoso central; 5 – Strongiloidíase, cau-sando pneumonia, infecção do sistema nervoso cen-tral, ou infecção generalizada; 6 – Candidíase, causan-do esofagite; 7 – Criptococose, causando infecçãopulmonar, do sistema nervoso central, ou disseminada;8 – Micobacterioses atípicas, comprovadas através dacultura; 9 – Infecções causadas por citomegalovirusno pulmão, no trato gastrointestinal, sistema nervosocentral, suprarenal e pâncreas; 10 – Infecções por virusherpes, tipo um ou dois, muco-cutâneas (com úlcerasque persistem por mais de um mês), pulmonares, doaparelho digestivo, ou disseminadas; 11 – Leucoence-falopatia multifocal progressiva. Fonte: Anexo XXXIIIda PRC GM/MS nº 5.

Caso Suspeito [Síndrome de ImunodeficiênciaAdquirida e suas Medidas de Controle]1. No âmbito das Informações sobre a Síndrome de

Imunodeficiência Adquirida e suas Medidas de Contro-le, aquele que, pertencendo a um grupo de risco,apresenta um ou mais dos sintomas prodrômicos deSIDA ou AIDS: poliadenopatia, diarréia, febre, cansaçoe perda de peso. Fonte: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº5.

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Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP)

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Caso Suspeito de Toxidade Crônica por Benzeno[Trabalhadores Expostos ao Benzeno]1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, considera-se casosuspeito de toxidade crônica por benzeno a presençade alteração hematológica relevante e sustentada. Arelevância foi definida nos critérios anteriores e asustentabilidade considerada mínima é definida apósa realização de 3 hemogramas com intervalos de 15dias entre eles. Nas situações em que persistem as al-terações nesse tempo mínimo de 45 dias, considera-se o caso suspeito. Fonte: Anexo LXVIII da PRC GM/MSnº 5.

CAT ver Comunicação de Acidentes do Trabalho

CAT-Coagulopatias ver Comissão de Assessora-mento Técnico às Coagulopatias, outras Doen-ças Hemorrágicas Hereditárias e Plaquetopati-as

CAT-Doença Falciforme ver Comissão de Asses-soramento Técnico à Política Nacional deAtenção Integral às Pessoas com Doença Falci-forme

Categoria Estadual do Prêmio de Qualidade emAssistência Hospitalar1. Na categoria estadual, é concedido à 3 (três) institui-

ções hospitalares integrantes do Sistema Único deSaúde que, dentre todas as existentes em seu respec-tivo estado tenham obtido a melhor avaliação dequalidade assistencial por seus usuários. Fonte: AnexoXXXIII da PRC GM/MS nº 1.

CAT-Gestão Ambiental ver Comissão de Asses-soramento Técnico em Gestão Ambiental

CAT-Gestão de Equipamentos ver Comissão deAssessoramento Técnico em Gestão de Equipa-mentos

CAT-Hemostasia ver Comissão de Assessora-mento Técnico ao Diagnóstico Laboratorial emHemostasia

CAT-PDVS ver Comissão de AssessoramentoTécnico para a Promoção da Doação Voluntáriade Sangue

CATQNHP ver Comissão de AssessoramentoTécnico à Qualificação Nacional da HemorredePública

CAT-Sangue Raro ver Comissão de Assessora-mento Técnico em Sangue Raro

CAT-Talassemias ver Comissão de Assessora-mento Técnico às Talassemias

Causa Externa1. No âmbito do Preenchimento de Autorização de Inter-

nação Hospitalar (AIH), em Casos de Quadro Compatí-vel com Causas Externas e com Doenças e AcidentesRelacionados ao Trabalho, conjunto de agravos àsaúde decorrentes de acidentes de trânsito, quedas,envenenamentos, afogamentos e outras ocorrênciasprovocadas por circunstâncias ambientais e causasacidentais ou intencionais tais como homicídios,agressões e lesões autoprovocadas e/ou acidentes edoenças relacionadas ao trabalho. Fonte: Anexo XLIXda PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violência, ocorrênciarelacional e acidental e circunstância ambiental comocausa de lesões, envenenamentos e outros efeitos ad-versos. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Causas Externas em Classificação EstatísticaInternacional de Doenças e Problemas Relaci-onados à Saúde1. Um conjunto de agravos à saúde decorrentes de aci-

dentes de trânsito, quedas, envenenamentos, afoga-mentos e outras ocorrências provocadas por circuns-tâncias ambientais e causas acidentais ou intencionaistais como homicídios, agressões e lesões autoprovoca-das e/ou acidentes e doenças relacionadas ao trabalho.Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.

CBS ver Comissão de Biossegurança em Saúde[do Ministério da Saúde]

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Caso Suspeito de Toxidade Crônica por Benzeno [Trabalhadores Expostos ao Benzeno]

Page 72: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

CCP/CNES ver Comitê Consultivo Permanentedo Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CCP/CNES)

CCT ver Comissão Corregedora Tripartite

CEBAS ver Certificado de Entidade Beneficentede Assistência Social na Área de Saúde

CECAN ver Centros Colaboradores de Alimen-tação e Nutrição

CEIS ver Complexo Econômico-Industrial daSaúde

CEM ver Comitê de Eventos de Massa

Centrais SAMU 192 ver Central de RegulaçãoMédica de Urgências

Central de Notificação, Captação e Distribuiçãode Órgãos Regionais (CNCDOs Regionais)1. Compete às CNCDO Regionais: I – coordenar as ativi-

dades de transplantes no âmbito regional; II – promo-ver a inscrição de potenciais receptores, com todas asindicações necessárias à sua rápida localização e àverificação de compatibilidade do respectivo organis-mo para o transplante ou enxerto de tecidos, órgãose partes disponíveis de que necessite; III – classificaros potenciais receptores e agrupá-los, segundo as in-dicações do art. 9º, § 1º , II, em ordem estabelecidapela data de inscrição, fornecendo-lhes o necessáriocomprovante; IV – comunicar à CNCDO as inscriçõesque efetuar para a organização do cadastro estadualde potenciais receptores; V – receber notificações demorte encefálica ou outra que enseje a retirada detecidos, órgãos e partes para transplante, ocorrida emsua área de atuação;VI – determinar o encaminhamen-to e providenciar o transporte de tecidos, órgãos epartes retiradas ao estabelecimento de saúde autori-zado, em que se encontrar o receptor ideal, observadoo disposto no inciso III deste artigo e neste Regulamen-to; VII – notificar a CNCDO de tecidos, órgãos e partesnão aproveitáveis entre os potenciais receptores ins-critos em seus registros, para utilização entre os rela-cionados no cadastro nacional; VIII – encaminhar re-latórios à CNCDO sobre o desenvolvimento das ativi-dades de transplante em sua área de atuação; e IX –

exercer controle e fiscalização sobre as atividades deque trata este Regulamento. Fonte: parágrafo 1º do art.9º do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Central de Rede de Frio (CRF)1. Unidade componente da Rede de Frio, composta por

estrutura física, equipamentos, profissionais, metodo-logia e processos apropriados ao funcionamento daCadeia de Frio, com atuação em âmbito estadual, dis-trital, regional e municipal. Fonte: inciso III do caput doart. 770 da PRC GM/MS nº 6.

Central de Rede de Frio Ampliada (CRF Amplia-da)1. Unidade componente da Rede de Frio já existente a

ser ampliada, com acréscimo de área, com os recursosfinanceiros de investimento de que trata o Capítuloda Portaria de Consolidação nº 6. Fonte: inciso V do ca-put do art. 770 da PRC GM/MS nº 6.

Central de Rede de Frio Estadual (CRF Estadual)1. Unidade componente da Rede de Frio, localizada nos

estados, geralmente situada nas capitais, que atendeàs suas Centrais de Rede de Frio Regionais ou às Cen-trais de Rede de Frio Municipais, a depender da con-formação estrutural da Rede de Frio em âmbito esta-dual. Fonte: alínea a do inciso III do caput do art. 770 daPRC GM/MS nº 6.

Central de Rede de Frio Estruturada (CRF Estru-turada)1. Unidade componente da Rede de Frio estruturada em

conformidade com as orientações previstas no Manualde Rede de Frio, sem pendências relativas à construçãoe/ou ampliação, para a qual o ente federativo interes-sado poderá pleitear exclusivamente recursos finan-ceiros para aquisição de material permanente e unida-de móvel. Fonte: inciso VI do caput do art. 770 da PRCGM/MS nº 6.

Central de Rede de Frio Municipal (CRF Munici-pal)1. Unidade componente da Rede de Frio, localizada no

âmbito do município e que atende o próprio municí-pio. Fonte: alínea c do inciso III do caput do art. 770 da PRCGM/MS nº 6.

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CCP/CNES ver Comitê Consultivo Permanente do Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CCP/CNES)

Page 73: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Central de Rede de Frio Nova (CRF Nova)1. Unidade componente da Rede de Frio a ser construída

com os recursos financeiros de investimento de quetrata o Capítulo III da Portaria de Consolidação nº 6.Fonte: inciso IV do caput do art. 770 da PRC GM/MS nº 6.

Central de Rede de Frio Regional (CRF Regional)1. Unidade componente da Rede de Frio, subordinada à

CRF Estadual, situada em município estratégico queatende a um agrupamento de municípios, instituídae delimitada pela direção estadual do Sistema Únicode Saúde (SUS) em articulação com as direções muni-cipais do SUS correspondentes, visando favorecer àcadeia de frio. Fonte: alínea b do inciso III do caput doart. 770 da PRC GM/MS nº 6.

Central de Regulação das Urgências1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, estrutura física constituída por profissionais(médicos, telefonistas auxiliares de regulação médicae rádio-operadores) capacitados em regulação doschamados telefônicos que demandam orientação e/ouatendimento de urgência, por meio de uma classifica-ção e priorização das necessidades de assistência emurgência, além de ordenar o fluxo efetivo das referên-cias e contrarreferências dentro de uma Rede deAtenção Fonte: inciso II do caput do art. 40 do Anexo IIIda PRC GM/MS nº 3.

Central de Regulação de Consultas e Exames1. No âmbito da Política Nacional de Regulação, é aquela

que regula o acesso a todos os procedimentos ambula-toriais, incluindo terapias e cirurgias ambulatoriais.Fonte: inciso I do parágrafo 1º do art. 9º do Anexo XXVI daPRC GM/MS nº 2.

Central de Regulação de Internações Hospita-lares1. No âmbito da Política Nacional de Regulação, é aquela

que regula o atendimento pré-hospitalar de urgênciae o acesso aos leitos e aos procedimentos hospitalareseletivos e, conforme organização local, o acesso aosleitos hospitalares de urgência. Fonte: inciso II do pará-grafo 1º do art. 9º doAnexoXXVI da PRCGM/MSnº 2 e incisoII do caput do art. 9º do Anexo XXVI da PRC GM/MS nº 2.

Central de Regulação Médica de Urgências1. É aquela de abrangência municipal, micro ou macror-

regional, que devem prever acesso a usuários, por in-termédio do número público gratuito nacional 192,exclusivo para as urgências médicas, bem como aosprofissionais de saúde, em qualquer nível do sistema,funcionando como importante “porta de entrada” dosistema de saúde. São constituídas em “observatórioprivilegiado da saúde”, com capacidade de monitorarde forma dinâmica, sistematizada e em tempo real,todo o funcionamento do Sistema de Saúde, devendogerar informes regulares para a melhoria imediata emediata do sistema de atenção às urgências e da saúdeem geral. Fonte: Anexo 4 do Anexo III da PRC GM/MS nº3.

Central Farmacêutica1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, é o almoxarifado central de medi-camentos, geralmente na esfera estadual, onde é feitaa estocagem e produção para hospitais, ambulatóriose postos de saúde. Fonte:Anexo 1 doAnexoXXVII da PRCGM/MS nº 2.

Central Nacional de Notificação, Captação eDistribuição de Órgãos1. Subordinada à coordenação do órgão central do Siste-

ma Nacional de Transplantes e é sua auxiliar no desen-volvimento das seguintes atividades e atribuições: I –gerenciamento da lista única nacional de receptores,com todas as indicações necessárias à busca, em todoo território nacional, de tecidos, órgãos e partescompatíveis com suas condições orgânicas; II – implan-tação e gerenciamento do sistema nacional de infor-mações em transplantes - listas de espera, captação edistribuição de órgãos, realização de transplantes eseus resultados; III – articulação com as Centrais Esta-duais/Regionais de Notificação, Captação e Distribui-ção de órgãos e com os demais integrantes do SistemaNacional de Transplantes; IV – articulação da distri-buição de órgãos entre estados, quando for ocaso, fa-zendo-o em conformidade com a lista nacional de re-ceptores, com as condições técnicas, de transporte edistribuição e demais critérios estabelecidos na legis-lação em vigor, de forma a garantir o melhor aprovei-tamento dos órgãos disponíveis e a equidade na suadestinação; V – auxílio às CNCDO na articulação dosmeios que viabilizem o transporte dos órgãos captadosquando se tratar de distribuição entre estados. Fon-te: caput do art. 10 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

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Central de Rede de Frio Nova (CRF Nova)

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Central Nacional de Regulação de Alta Comple-xidade (CNRAC)1. Instituída, no âmbito da Secretaria de Atenção à Saúde

(SAS), a Central Nacional de Regulação de alta Comple-xidade (CNRAC), com o objetivo de coordenar a refe-rência interestadual de pacientes que necessitem deassistência hospitalar de alta complexidade. Fonte: ca-put do art. 1º do Anexo 1 do Anexo XXVI da PRC GM/MS nº2.Ver também:Política Nacional de Regulação do SistemaÚnico de Saúde (SUS).

Central Nacional de Transplantes (CNT)1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, tem as seguintes atribuições: I– articulação com as CNCDOs e suas regionais, confor-me definidas adiante, no art. 6º, e com os demais inte-grantes do Sistema Nacional de Transplantes; II –apoio ao gerenciamento da captação, dando suportetécnico e intermediação necessários à busca, em todoo território nacional, de tecidos, órgãos e partes docorpo humano nas situações em que as condições clí-nicas do doador, o tempo de isquemia fria e as condi-ções de acessibilidade a permitam; e III – gerenciamen-to da alocação de órgãos e tecidos entre Estados, emconformidade com a lista nacional de potenciais re-ceptores, procurando otimizar as condições técnicasde preservação, transporte e distribuição, consideran-do os critérios estabelecidos na legislação em vigor,de forma a garantir o melhor aproveitamento dos ór-gãos disponíveis e a equidade na sua destinação. Fon-te: caput do art. 5º do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Centro Colaborador1. No âmbito do Programa Nacional de Controle e Elimi-

nação da Hanseníase e de Outras Dermatoses de Inte-resse Sanitário, ficam aprovados os pré-requisitos, asatividades e demais orientações, constantes desta Se-ção, para o reconhecimento de instituições comoCentros Colaboradores Nacionais, Macrorregionais eEstaduais para o Programa Nacional de Controle eEliminação da Hanseníase e de outras dermatoses deinteresse sanitário. São atividades dos Centros Colabo-radores Nacionais: I – o desenvolvimento de pesquisasde interesse do Programa Nacional de Controle e Eli-minação da Hanseníase e de outras dermatoses de in-teresse sanitário; II – a capacitação de recursos huma-nos especializados na atenção básica e em outras demaior complexidade para o Programa Nacional men-cionado; e III – a realização de estudos de interesse do

Programa Nacional de Controle e Eliminação da Han-seníase, com ênfase em epidemiologia, aspectos ope-racionais, resistência medicamentosa, efeitos colate-rais e recidivas e monitoramento de eventos sentine-las. Fonte: caput do art. 175 da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Programa Nacional de Controle e Elimi-nação da Hanseníase e de Outras Dermatoses de Inte-resse Sanitário, ficam definidos os pré-requisitos mí-nimos obrigatórios para o reconhecimento de Unida-des de Saúde como Centros Colaboradores Estaduais,Macrorregionais ou Nacionais na área de dermatologiasanitária. São os seguintes os pré-requisitos para oreconhecimento de instituições como Centro Colabo-rador Estadual ou Macrorregional; I – dispor de equipemultidisciplinar capacitada para a assistência emdermatologia sanitária, com enfoque nas ações decontrole da hanseníase e de outras dermatoses de in-teresse sanitário; II – assessorar tecnicamente as de-mais Unidades de Saúde da rede do SUS na área dehanseníase e de outras dermatoses de interesse sani-tário; III – realizar e apoiar a capacitação técnica nasatividades de controle e eliminação da hanseníase ede outras dermatoses de interesse sanitário; IV – es-clarecer diagnósticos, inclusive de recidivas e de ou-tras intercorrências; V – desenvolver e apoiar o desen-volvimento de pesquisas de interesse do Programa deControle e Eliminação da Hanseníase; e VI – estarvinculado formalmente a comitê de ética em pesquisa.São os seguintes os pré-requisitos para o reconheci-mento de instituições como Centro Colaborador Naci-onal, além [dos anteriormente citados]: I – dispor de,pelo menos, um terço da equipe com titulação em ní-vel de pós graduação; II – possuir laboratório de pes-quisa; e III – apresentar produção científica regular.Fonte: caput do art. 177 da PRC GM/MS nº 5.

Centro Colaborador Nacional para o ProgramaNacional de Controle e Eliminação da Hanse-níase e de Outras Dermatoses de InteresseSanitário1. Os Centros Colaboradores Nacionais deverão subsidiar

o Ministério da Saúde nas decisões referentes à políti-ca de controle e eliminação da hanseníase e de outrasdermatoses de direito sanitário. Para o reconhecimen-to como Centro Colaborador as unidades de saúde ouinstituições devem atender a requisitos mínimosobrigatórios. Tem como atividades: I – o desenvolvi-mento de pesquisas de interesse do Programa Nacionalde Controle e Eliminação da Hanseníase e de outrasdermatoses de interesse sanitário; II – a capacitaçãode recursos humanos especializados na atenção básica

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Central Nacional de Regulação de Alta Complexidade (CNRAC)

Page 75: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

e em outras de maior complexidade para o ProgramaNacional mencionado; e III – a realização de estudos63 Centralidade na Família de interesse do ProgramaNacional de Controle e Eliminação da Hanseníase, comênfase em epidemiologia, aspectos operacionais, resis-tência medicamentosa, efeitos colaterais e recidivase monitoramento de eventos sentinelas. Fonte: caputdo art. 176 da PRC GM/MS nº 5.

Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)1. É o ponto de atenção da Rede de Atenção Psicossocial

na atenção psicossocial especializada. Fonte: parágrafo1º do art. 977 da PRC GM/MS nº 6.

2. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),nas suas diferentes modalidades, são serviços de saúdede caráter aberto e comunitário que compõem a Redede Atenção Psicossocial. As modalidades são: I – CAPSI: atende pessoas de todas as faixas etárias que apre-sentam prioritariamente intenso sofrimento psíquicodecorrente de transtornos mentais graves e persisten-tes, incluindo aqueles relacionados ao uso de substân-cias psicoativas, e outras situações clínicas que impos-sibilitem estabelecer laços sociais e realizar projetosde vida. Indicado para Municípios ou regiões de saúdecom população acima de quinze mil habitantes; II –CAPS II: atende prioritariamente pessoas em intensosofrimento psíquico decorrente de transtornos men-tais graves e persistentes, incluindo aqueles relaciona-dos ao uso de substâncias psicoativas, e outras situa-ções clínicas que impossibilitem estabelecer laços so-ciais e realizar projetos de vida. Indicado para Municí-pios ou regiões de saúde com população acima de se-tenta mil habitantes; III – CAPS III: atende prioritaria-mente pessoas em intenso sofrimento psíquico decor-rente de transtornos mentais graves e persistentes,incluindo aqueles relacionados ao uso de substânciaspsicoativas, e outras situações clínicas que impossibi-litem estabelecer laços sociais e realizar projetos devida. Proporciona serviços de atenção contínua, comfuncionamento vinte e quatro horas, incluindo feria-dos e finais de semana, ofertando retaguarda clínicae acolhimento noturno a outros serviços de saúdemental, inclusive CAPS AD. Indicado para Municípiosou regiões de saúde com população acima de cento ecinquenta mil habitantes; IV – CAPS AD: atende pesso-as de todas as faixas etárias, que apresentam intensosofrimento psíquico decorrente do uso de crack, álcoole outras drogas. Indicado para Municípios ou regiõesde saúde com população acima de setenta mil habitan-tes; V – CAPS AD III: atende pessoas de todas as faixasetárias que apresentam intenso sofrimento psíquico

decorrente do uso de crack, álcool e outras drogas.Proporciona serviços de atenção contínua, com funci-onamento vinte e quatro horas, incluindo feriados efinais de semana, ofertando retaguarda clínica e aco-lhimento noturno. Indicado para Municípios ou re-giões de saúde com população acima de cento e cin-quenta mil habitantes; e VI – CAPS i: atende criançase adolescentes que apresentam prioritariamente in-tenso sofrimento psíquico decorrente de transtornosmentais graves e persistentes, incluindo aqueles rela-cionados ao uso de substâncias psicoativas, e outrassituações clínicas que impossibilitem estabelecer laçossociais e realizar projetos de vida. Indicado para mu-nicípios ou regiões com população acima de setentamil habitantes; VII – CAPS AD IV: atende pessoas comquadros graves e intenso sofrimento decorrentes douso de crack, álcool e outras drogas. Sua implantaçãodeve ser planejada junto a cenas de uso em municípioscom mais de 500.000 habitantes e capitais de Estado,de forma a maximizar a assistência a essa parcela dapopulação. Tem como objetivos atender pessoas detodas as faixas etárias; proporcionar serviços deatenção contínua, com funcionamento vinte e quatrohoras, incluindo feriados e finais de semana; e ofertarassistência a urgências e emergências, contando comleitos de observação. Fonte: parágrafo 1º do art. 7º doAnexo V da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Atenção Psicossocial de Álcool e ou-tras Drogas do Tipo IV (CAPS AD IV)1. Ponto de Atenção Especializada que integra a Rede de

Atenção Psicossocial (RAPS), destinado a proporcionara atenção integral e contínua a pessoas com necessi-dades relacionadas ao consumo de álcool, crack e ou-tras drogas, com funcionamento 24 (vinte e quatro)horas por dia e em todos os dias da semana, inclusivefinais de semana e feriados. Poderá se destinar aatender adultos ou crianças e adolescentes, conjuntaou separadamente, mas nos casos em que se destinara atender crianças e adolescentes, o CAPSADIV deveráse adequar ao que prevê o Estatuto da Criança e doAdolescente. O CAPS AD IV funcionará junto a cenasabertas de uso de drogas e será criado em Municípioscom população acima de 500.000 habitantes, bem co-mo nas capitais estaduais. Fonte: caput do art. 50-B doAnexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. Centro de Atenção Psicossocial que atende pessoascom quadros graves e intenso sofrimento decorrentesdo uso de crack, álcool e outras drogas. Sua implanta-ção deve ser planejada junto a cenas de uso em muni-cípios com mais de 500.000 habitantes e capitais de

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Centro de Atenção Psicossocial (CAPS)

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Estado, de forma a maximizar a assistência a essaparcela da população. Tem como objetivos atenderpessoas de todas as faixas etárias; proporcionar servi-ços de atenção contínua, com funcionamento vinte equatro horas, incluindo feriados e finais de semana;e ofertar assistência a urgências e emergências, con-tando com leitos de observação. Fonte: inciso VII doparágrafo 4º do art. 7º da alteração do caput do art. 1º daPortaria MS/GM 3588 de 21/12/2017.

Centro de Atendimento de Urgência aos paci-entes com AVC1. No âmbito da linha de cuidados em AVC e dos critérios

de habilitação dos estabelecimentos hospitalares comoCentro de Atendimento de Urgência aos pacientescom acidente vascular cerebral (AVC) da Rede deAtenção as Urgências e Emergências (RUE), serão ha-bilitados como Centros de Atendimento de UrgênciaTipo I os estabelecimentos hospitalares que desempe-nham o papel de referência para atendimento aospacientes com AVC, que disponibilizam e realizam oprocedimento com o uso de trombolítico, conformeProtocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT)específico, e que cumpram os seguintes requisitos: I– realizar atendimento de urgência 24 (vinte e quatro)horas por dia, todos os dias da semana, inclusive finaisde semana; II – realizar exame de tomografia compu-tadorizada de crânio nas 24 (vinte e quatro) horas dodia; III – dispor de equipe treinada em urgência paraatendimento aos pacientes com AVC, composta pormédico, enfermeiro, técnicos de enfermagem e coor-denada por neurologista com título de especialista emneurologia reconhecido pelo Conselho Federal deMedicina (CFM) ou Conselho Regional de Medicina(CRM) ou residência médica em Neurologia reconhe-cida pelo Ministério da Educação (MEC); IV – disponi-bilizar protocolos clínicos e assistenciais escritos; V– possuir leitos monitorados para o atendimento aoAVC agudo, com médico 24 (vinte e quatro horas) pordia e equipe treinada para o atendimento, podendoser no serviço de urgência ou Unidade de Terapia In-tensiva (UTI); VI – realizar serviço de laboratório clí-nico em tempo integral; VII – fornecer cobertura deatendimento neurológico, disponível em até 30 (trinta)minutos da admissão do paciente (plantão presencial,sobreaviso à distância ou suporte neurológico especi-alizado por meio da telemedicina/telessaúde); VIII –possuir Unidade de Tratamento Intensivo (UTI); IX –dispor de equipe neurocirúrgica 24 (vinte e quatro)horas/dia, seja ela própria, presencial ou disponívelem até 2 (duas) horas, ou referenciada, disponível em

até 2 (duas) horas; e X – realizar tratamento hemote-rápico para possíveis complicações hemorrágicas.Fonte: caput do art. 131 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Convivência Cultura1. É a unidade pública, articulada às Redes de Atenção à

Saúde, em especial à Rede de Atenção Psicossocial,onde são oferecidos à população em geral espaços desociabilidade, produção e intervenção na cultura e nacidade. Fonte: inciso III do caput do art. 6º do Anexo V daPRC GM/MS nº 3.

Centro de Especialidade Odontológica (CEO)1. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, estabelecimento de saúde que oferta atendimen-to especializado odontológico, conforme estabelecidona Seção I do Capítulo V do Título IV da Portaria deConsolidação nº 5. Fonte: caput do art. 20 do Anexo VI daPRC GM/MS nº 3.

2. Estabelecimento de saúde que presta serviços de mé-dia complexidade em saúde bucal com o objetivo degarantir a referência e contrarreferência para asEquipes de Saúde Bucal da Atenção Básica. Fonte: caputdo art. 204 da PRC GM/MS nº 6.

3. Estabelecimentos de saúde registrados no CadastroNacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), classi-ficados como Tipo Clínica Especializada/Ambulatóriode Especialidade, com serviço especializado de Odon-tologia para realizar, no mínimo, as seguintes ativida-des: I – diagnóstico bucal, com ênfase no diagnósticoe detecção do câncer bucal; II – periodontia especiali-zada; III – cirurgia oral menor dos tecidos moles eduros; IV – endodontia; e V – atendimento a portado-res de necessidades especiais. Fonte: parágrafo 1º doart. 579 da PRC GM/MS nº 5.

Centro de Informação e Assistência Toxicológi-ca (CIATox)1. No âmbito dos Centros de Informação e Assistência

Toxicológica (CIATox) integrantes da Linha de Cuidadoao Trauma da Rede de Atenção as Urgências e Emer-gências (RUE), suas atividades essenciais são: I – Pro-dução e disseminação de informações, com destaquepara diagnóstico, prognóstico, tratamento e prevençãodas intoxicações agudas e crônicas e os riscos que elasocasionam à saúde; II – Produção e disseminação deinformações para orientação à rede assistencial sobrereações adversas a medicamentos, interações medica-mentosas, sobre o uso racional de medicamentos na

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Centro de Atendimento de Urgência aos pacientes com AVC

Page 77: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

gestação, lactação, por idosos; III – Suporte clínico aprofissionais de saúde na avaliação de gravidade dasintoxicações agudas e crônicas para o correto encami-nhamento para unidades referenciadas; IV – Notifica-ção de eventos de interesse para a Saúde Pública, comdestaque para intoxicações agudas e crônicas; V –Prevenção de doenças e agravos; e VI – Promoção dasaúde. Fonte: caput do art. 127 doAnexo III da PRCGM/MSnº 3.

2. Estabelecimento de saúde ou serviço de referência emToxicologia Clínica com atuação em regime de plantãopermanente, podendo prestar atendimento via telea-tendimento exclusivo ou via teleatendimento e pre-sencial, provendo informações toxicológicas aos pro-fissionais da saúde, à população e a instituições, rela-tivas a intoxicações agudas e crônicas e acidentes comanimais peçonhentos. Fonte: inciso IV do caput do art.6º da Resolução MS 588 de 12/07/2018.

3. No âmbito da Rede de Atenção às Urgências e Emer-gências do Sistema Único de Saúde, estabelecimentode saúde integrante da Linha de Cuidado ao Trauma,da Rede de Atenção as Urgências e Emergências (RUE)no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Definidocomo unidade de saúde, de referência em ToxicologiaClínica no SUS, com atendimento em regime de plan-tão permanente por teleconsultoria e ou presencial,com o objetivo de prover informação toxicológica aosprofissionais de saúde e às instituições e prestar assis-tência às pessoas expostas e/ou intoxicadas, visandoà redução da morbimortalidade. Fonte: caput do art.124 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Informações Estratégicas em Vigilân-cia em Saúde (CIEVS)1. No âmbito do Programa de Treinamento em Epidemi-

ologia Aplicada aos Serviços do Sistema Único deSaúde, centro responsável por: I – coordenar o proces-so seletivo dos candidatos ao Programa EpiSUS; II –coordenar e desenvolver as atividades formativas deacordo com a grade curricular padronizada para osprogramas de treinamento em epidemiologia decampo, considerando os indicadores de qualidadedefinidos no âmbito da Rede de Programas de Treina-mento em Epidemiologia e Intervenções em SaúdePública – TEPHINET; III – assegurar a participação dosprofissionais em treinamento em investigações desurtos e epidemias ou situações de risco para a saúdepública com relevância local, regional, nacional ouinternacional, de modo complementar ou suplemen-tar, em articulação com as demais unidades competen-

tes e, quando necessário, em missões do Ministérioda Saúde; e IV – propiciar oportunidades para a capa-citação em investigação de surtos ou outros eventosde saúde pública. Fonte: caput do art. 335-E da PRCGM/MS nº 5.Ver também: Programa de Treinamento em Epidemio-logia Aplicada aos Serviços do Sistema Único de Saú-de (Programa EpiSUS).

Centro de Parto Normal (CPN)1. No âmbito das Diretrizes para Implantação e Habilita-

ção de Centro de Parto Normal (CPN) da Rede Cego-nha, a unidade de saúde destinada à assistência aoparto de baixo risco pertencente a um estabelecimentohospitalar, localizada em suas dependências internasou imediações. Os CPN são classificados em: I – CPNIntra-Hospitalar (CPNi) Tipo I; II – CPN Intra-Hospita-lar (CPNi) Tipo II; e III – CPN Peri-Hospitalar (CPNp).Fonte: caput do art. 13 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Reabilitação1. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, será classificado quanto ao tipo e quantidadede serviços especializados de reabilitação das seguin-tes formas: I – CER Tipo: CER II; Especialidades deServiços de Reabilitação: Auditiva e Física; II – CERTipo: CER II; Especialidades de Serviços de Reabilita-ção: Auditiva e Intelectual; III – CER Tipo: CER II; Espe-cialidades de Serviços de Reabilitação: Auditiva e Vi-sual; IV – CER Tipo: CER II; Especialidades de Serviçosde Reabilitação: Física e Intelectual; V – CER Tipo: CERII; Especialidades de Serviços de Reabilitação: Física eVisual; VI – CER Tipo: CER II; Especialidades de Servi-ços de Reabilitação: Intelectual e Visual; VII – CER Ti-po: CER III; Especialidades de Serviços de Reabilitação:Auditiva, Física e Intelectual; VIII – CER Tipo: CER III;Especialidades de Serviços de Reabilitação: Auditiva,Física e Visual; IX – CER Tipo: CER III; Especialidadesde Serviços de Reabilitação: Auditiva, Intelectual eVisual; X – CER Tipo: CER III; Especialidades de Servi-ços de Reabilitação: Física, Intelectual e Visual; e XI –CER Tipo: CER IV; Especialidades de Serviços de Reabi-litação: Auditiva, Física, Intelectual e Visual. Fonte: ca-put do art. 25 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Referência de Alta Complexidadeem Terapia Nutricional1. No âmbito de da assistência de Alta Complexidade em

Terapia Nutricional, é aquela que proporcionará con-

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Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS)

Page 78: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

dições técnicas, instalações físicas, equipamentos erecursos humanos adequados à prestação de assistên-cia hospitalar e especializada a pacientes em risconutricional ou desnutridos, incluindo, na sua solicita-ção de credenciamento, os critérios da Política Nacio-nal de Humanização. Fonte: caput do art. 705 da PRCGM/MS nº 5.

Centro de Referência de Alta Complexidadeem Traumato-Ortopedia1. No âmbito de Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, deve: I – ofe-recer condições técnicas, instalações físicas, equipa-mentos e recursos humanos adequados à prestaçãode assistência especializada a doentes de afecções dosistema músculo-esquelético; II – desenvolver articu-lação e integração com o sistema local e regional deatenção à Saúde; e III – respeitar os critérios determi-nados pela Política Nacional de Humanização do SUS.Os Centros de Referência de Alta Complexidade emTraumato-Ortopedia prestarão assistência por meiode seu respectivo Serviço de Assistência de Alta Com-plexidade em Traumato-Ortopedia. Fonte: parágrafo2º do art. 6º do Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Centro de Referência de Bancos de Leite Huma-no1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, são: I - Centro de Referência Nacional paraBancos de Leite Humano (CRNBLH) é o Banco de LeiteHumano do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ,órgão de pesquisa e instância assessora e executoradas ações planejadas para os bancos de leite humanopela Área Técnica da Saúde da Criança e AleitamentoMaterno da [Secretaria de Atenção à Saúde do Minis-tério da Saúde -] SAS. II - Centro de Referência Estadu-al de Bancos de Leite Humano é o órgão de pesquisae instância executora das ações planejadas pela áreacorrespondente da Secretaria Estadual de Saúde. Ca-berá às Secretarias Estaduais de Saúde (SES) designaras Comissões Estaduais de Bancos de Leite Humano(CEBLH) e os Centros de Referência Estaduais emBanco de Leite Humano (CRE-BLH), vinculando-os àárea competente que coordena as ações de aleitamen-to materno no seu âmbito respectivo. Fonte: Anexo 2do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Centro de Referência em Alta ComplexidadeCardiovascular1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Cardiovas-

cular de Alta Complexidade, deverá oferecer condiçõestécnicas, instalações físicas, equipamentos e recursoshumanos adequados à prestação de assistência espe-cializada a portadores de patologias cardiovascularese desenvolver forte articulação e integração com osistema local e regional de atenção à saúde, incluindo,na sua solicitação de credenciamento, os critérios daPolítica Nacional de Humanização. As aptidões e atri-buições dos serviços de assistência de Alta Complexi-dade Cardiovascular situados nos Centros de Referên-cia em Alta Complexidade Cardiovascular serão regu-lamentadas pela Secretaria de Atenção à Saúde(SAS/MS) em portaria específica. Fonte: caput do art.3º do Anexo XXXI da PRC GM/MS nº 2.

Centro de Referência em Assistência a Queima-dos1. No âmbito das Redes Estaduais de Assistência a Quei-

mados, hospitais/serviços, devidamente cadastradoscomo tal, que, dispondo de um maior nível de comple-xidade, condições técnicas, instalações físicas, equipa-mentos e recursos humanos específicos para o atendi-mento a pacientes com queimaduras, sejam capazesde constituir a referência especializada na rede deassistência a queimados. Fonte: parágrafo 2º do art. 2ºdo Anexo VIII da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Referência em Assistência à Saúdedo Idoso1. No âmbito das Redes Estaduais de Assistência à Saúde

do Idoso, hospital que, devidamente cadastrado comotal, disponha de condições técnicas, instalações físicas,equipamentos e recursos humanos específicos e ade-quados para a prestação de assistência à saúde deidosos de forma integral e integrada envolvendo asdiversas modalidades assistenciais como a internaçãohospitalar, atendimento ambulatorial especializado,hospital-dia e assistência domiciliar, e tenha capacida-de de se constituir em referência para a rede de assis-tência à saúde dos idosos. Fonte: parágrafo 3º do art. 2ºdo Anexo VII da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Referência em Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, composto por serviços do setor desaúde nos quais são realizadas a reabilitação em nível

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Centro de Referência de Alta Complexidade em Traumato-Ortopedia

Page 79: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

terciário, pesquisas e capacitação de recursos huma-nos. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Centro de Referência em Saúde do Trabalha-dor (CEREST)1. Deve ser compreendido como pólos irradiadores, no

âmbito de um determinado território, da cultura espe-cializada subentendida na relação processo de traba-lho/processo saúde/doença, assumindo a função desuporte técnico e científico, deste campo do conheci-mento. Suas atividades só fazem sentido se articuladasaos demais serviços da rede do SUS, orientando-os efornecendo retaguarda nas suas práticas, de formaque os agravos à saúde relacionados ao trabalho pos-sam ser atendidos em todos os níveis de atenção doSUS, de forma integral e hierarquizada. Em nenhumahipótese, os CEREST poderão assumir atividades queo caracterizem como porta de entrada do sistema deatenção. Este suporte deve ainda se traduzir pelafunção de supervisão da rede de serviços do SUS, alémde concretizar-se em práticas conjuntas de interven-ção especializada, incluindo a vigilância e a formaçãode recursos humanos. Fonte: Anexo 2 doAnexoXda PRCGM/MS nº 3.

2. No âmbito da Nacional de Atenção Integral à Saúdedo Trabalhador (RENAST), em cada estado, serão orga-nizados dois tipos de Centros de Referência em Saúdedo Trabalhador (CEREST): Centro de Referência Esta-dual, de abrangência estadual e Centro de ReferênciaRegional, de abrangência regional. Os CERESTs Esta-duais e Regionais deverão estar integrados entre si ecom as referências em saúde do trabalhador desenvol-vidas na rede ambulatorial e hospitalar, compatibili-zando um Sistema de Informação Integrado, a imple-mentação conjunta dos Projetos Estruturadores, aexecução do Projeto de Capacitação, a elaboração dematerial institucional e comunicação permanente, demodo a constituir um sistema em rede nacional. Fon-te: caput do art. 6º do Anexo X da PRC GM/MS nº 3.

Centro de Referência em Tratamento da DorCrônica1. Hospital cadastrado pela Secretaria de Atenção à

Saúde como Centro de Alta Complexidade em Oncolo-gia de Tipo I, II ou III e ainda aqueles hospitais geraisque, devidamente cadastrado como tal, disponhamde ambulatório para tratamento da dor crônica e decondições técnicas, instalações físicas, equipamentose recursos humanos específicos e adequados para aprestação de assistência aos portadores de dor crônica

de forma integral e integrada e tenham capacidadede se constituir em referência para a rede assistencialdo estado na área de tratamento da dor crônica. Fon-te: parágrafo único do art. 625 da PRC GM/MS nº 5.

Centro de Referência Nacional para Bancos deLeite Humano (CRNBLH)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, é o Banco de Leite Humano do Instituto Fernan-des Figueira/FIOCRUZ, órgão de pesquisa e instânciaassessora e executora das ações planejadas para osbancos de leite humano pela Área Técnica da Saúdeda Criança e Aleitamento Materno da SAS. Fonte:Anexo2 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Centro de Trauma1. No âmbito da Linha de Cuidado ao Trauma na Rede

de Atenção às Urgências e Emergências do SistemaÚnico de Saúde, considera-se: I – Centro de Trauma:estabelecimento hospitalar integrante da RUE quedesempenha o papel de referência especializada paraatendimento aos pacientes vítimas de trauma; II –Centro de Trauma Tipo I: Estabelecimento hospitalarque desempenha o papel de referência para atendi-mento ao paciente traumatizado e identifica-se comoHospital Geral, seguindo as tipologias das Portas deEntrada Hospitalares de Urgência. III – Centro deTrauma Tipo III: Estabelecimento hospitalar que de-sempenha o papel de referência para atendimento aopaciente traumatizado e identifica-se como HospitalEspecializado Tipo I, segundo a tipologia das Portasde Entrada Hospitalares de Urgência. [Conceito origi-nário de dispositivo revogado]. Fonte: caput do art. 98do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Hospital Geral.

Centro Especializado em Reabilitação (CER)1. No âmbito da Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, ponto de atenção ambulatorial especializadaem reabilitação que realiza diagnóstico, tratamento,concessão, adaptação e manutenção de tecnologiaassistiva, constituindo-se em referência para a redede atenção à saúde no território, e poderá ser organi-zado das seguintes formas: I – CER composto por doisserviços de reabilitação habilitados – CER II; II – CERcomposto por três serviços de reabilitação habilitados– CER III; e III – CER composto por quatro ou maisserviços de reabilitação habilitados – CER IV. Fonte: ca-put do art. 19 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

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Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST)

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Centro Integrado de Operações Conjuntas daSaúde (CIOCS)1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, unidade operaci-onal de trabalho de caráter extraordinário e temporá-rio, com arquitetura integrada para a gestão das açõesdo setor saúde, nos âmbitos da vigilância e assistência,que visa o compartilhamento de informações emsaúde; para apoiar as decisões durante os eventos demassa e monitorar os incidentes relacionados a saúde.Fonte: inciso VI do caput do art. 4º do Anexo CII da PRCGM/MS nº 5.Ver também: Evento de Massa (EM).

Centros Colaboradores1. No âmbito do Sistema Nacional de Laboratórios de

Saúde Pública (SISLAB), unidade laboratorial especia-lizada e capacitada em áreas específicas, que apresentaos requisitos necessários para desenvolver atividadesde maior complexidade, ensino e pesquisa, com asseguintes competências: I – assessorar o gestor nacio-nal no acompanhamento, normalização, padronizaçãode técnicas e avaliação das atividades laboratoriais; II– colaborar no desenvolvimento científico e tecnoló-gico das unidades da rede, bem como na capacitaçãode recursos humanos; III – realizar procedimentos la-boratoriais de alta complexidade, para complementa-ção diagnóstica e controle de qualidade analítica; IV– desenvolver estudos, pesquisas e ensino de interessedo gestor nacional; e V – disponibilizar ao gestor naci-onal informações referentes às atividades laboratoriaispor intermédio do encaminhamento de relatóriosperiódicos. Fonte: caput do art. 9º do Anexo II da PRCGM/MS nº 4.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), são considerados como Centros Colabora-dores para a Qualidade da Gestão e Assistência Hospi-talar, no âmbito do Sistema Único de Saúde, aquelasinstituições hospitalares, integrantes do SistemaÚnico de Saúde que tenham comprovada experiênciae qualidade na gestão organização assistencial e, por-tanto, estejam aptas a desenvolver ações de assesso-ria/consultoria a outros hospitais, igualmente inte-grantes do Sistema. Compete aos Centros Colaborado-res para a Qualidade da Gestão e Assistência Hospitalaro desenvolvimento de atividades de assessoria/con-sultoria, nas áreas em que forem selecionados, juntoa hospitais predefinidos pela Secretaria de Atenção àSaúde/SAS e integrantes do Sistema Único de Saúde.

Fonte: parágrafo único do art. 24 do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

Centros Colaboradores de Alimentação e Nutri-ção (CECAN)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), localizados em instituições públicas deensino e pesquisa e credenciados pelo Ministério daSaúde para o apoio ao desenvolvimento de estratégiasque aperfeiçoem as ações da PNAN. São parceiros es-tratégicos para articular as necessidades do SUS coma formação e qualificação dos profissionais de saúdepara agenda de Alimentação e Nutrição. Fonte: Anexo1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), rede colaborativa interinstitucional decooperação técnico-científica, que deve ser aprimora-da e fortalecida à medida que produzem evidênciasque contribuem para o fortalecimento da gestão eatenção nutricional na rede de atenção à saúde doSUS. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Centros de Atendimento de Urgência Tipo I1. Estabelecimentos hospitalares que desempenham o

papel de referência para atendimento aos pacientescom AVC, que disponibilizam e realizam o procedimen-to com o uso de trombolítico, conforme ProtocoloClínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) específico.Fonte: caput do art. 131 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

CEO ver Centro de Especialidade Odontológica

CER ver Centro Especializado em Reabilitação

CEREST ver Centro de Referência em Saúde doTrabalhador

CEREST Estadual1. Aquele que desempenha um papel na execução, orga-

nização e estruturação da assistência de média e altacomplexidade, relacionados com os problemas eagravos à saúde apresentados abaixo: Câncer ocupaci-onal; agravos produzidos pelos campos eletromagné-ticos; problemas de saúde provocados pela radiaçãoionizante; transtornos da auto-imunidade; mutageni-cidade e teratogenicidade; asbestose (exposição aoamianto); problemas relacionados com o trabalho em

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Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde (CIOCS)

Page 81: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

turnos; alterações neuro-fisiológicas relacionadas aotrabalho; transtornos mentais condicionados pela or-ganização do trabalho; agravos produzidos pela expo-sição ao calor excessivo; agravos provocados pela ex-posição a agentes biológicos: vírus, bactérias, fungosentre outros; intoxicação crônica por metais pesados;exposição crônica aos solventes orgânicos; agravosproduzidos por agrotóxicos; dermatoses ocupacionais;efeitos auditivos e não auditivos produzidos pelo ruí-do; pneumoconioses; LER/DORT. E tem por atribuição:I - Desenvolver estudos e pesquisas na área de saúdedo trabalhador e do meio ambiente, atuando em con-junto com outras unidades e instituições, publicas ouprivadas, de ensino e pesquisa ou que atuem em áreasafins à saúde e ao trabalho; II - Promover programasde formação, especialização e qualificação de recursoshumanos na área de saúde do trabalhador; III - Darsuporte técnico para o aperfeiçoamento de práticasassistenciais interdisciplinares em saúde do trabalha-dor, organizada na forma de projetos de intervenção;IV- Propor normas relativas a diagnóstico,tratamentoe reabilitação de pacientes portadores de agravos àsaúde decorrentes do trabalho; promoção de eventostécnicos, elaboração de protocolos clínicos e manuais;V- Atuar em articulação com os Centros de VigilânciaSanitária e Epidemiológica e com unidades e órgãosafins, nas atividades de normatização relativas à pre-venção de agravos à saúde decorrentes do trabalho ede vigilância sanitária e epidemiológica em saúde dotrabalhador; VI - Promover, em conjunto com os ór-gãos competentes dos municípios, a definição de cri-térios de: a) Avaliação para controle da qualidade dasações de saúde do trabalhador desenvolvidas no âm-bito municipal; b) Referência e contra-referência eoutras medidas que assegurem o pleno desenvolvimen-to das ações de assistência e vigilância em saúde dotrabalhador e do meio ambiente; c) Cooperação técnicapara o desenvolvimento das ações e pesquisas emsaúde do trabalhador e do meio ambiente; e d) Produ-zir informações para subsidiar proposições de políticasna área de saúde do trabalhador; VII - Desenvolverprogramas de educação em saúde sobre questões darelação saúde-trabalho para a população em geral;VIII - Promover o intercâmbio técnico-científico cominstituições nacionais, internacionais e estrangeiras;IX- Em conjunto com os gestores estaduais, coordenaro processo de preparação, organização e operaciona-lização do Programa Estadual de Qualificação Pessoalem Saúde do Trabalhador, estabelecido nesta portaria;X- Em conjunto com os gestores estaduais, coordenaro Programa de Acompanhamento e Avaliação da im-plantação da RENAST; XI - Em conjunto com os gesto-

res estaduais, participar do processo de elaboração,implantação e operacionalização do Plano Estadualde Atenção Integral à Saúde do Trabalhador junto aosmunicípios, nas diversas regiões do estado; XII -Prestar suporte técnico para os municípios executa-rem a pactuação regional, afim de garantir, em todaa área do estado, o atendimento aos casos de doençasrelacionadas ao trabalho; e XIII- Participar, no âmbitode cada estado, do treinamento e capacitação de pro-fissionais relacionados com o desenvolvimento deações no campo da saúde do trabalhador, em todos osníveis de atenção: Vigilância em Saúde, PSF,UnidadesBásicas, Ambulatórios, Pronto-Socorros, HospitaisGerais e Especializados. Fonte: Anexo 2 do Anexo X daPRC GM/MS nº 3.

2. Aquele que deve estar integrado ao CEREST Regionale com as referências em saúde do trabalhador desen-volvidas na rede ambulatorial e hospitalar, compatibi-lizando um Sistema de Informação Integrado, a imple-mentação conjunta dos Projetos Estruturadores, aexecução do Projeto de Capacitação, a elaboração dematerial institucional e comunicação permanente, demodo a constituir um sistema em rede nacional. Fon-te: parágrafo único do art. 6º do Anexo X da PRC GM/MS nº3.

CEREST Regional1. Aquele que desempenha um papel na execução, orga-

nização e estruturação da assistência de média e altacomplexidade, relacionados com os problemas eagravos à saúde apresentados abaixo: Câncer ocupaci-onal; Agravos produzidos pelos campos eletromagné-ticos; Problemas de saúde provocados pela radiaçãoionizante; Transtornos da auto-imunidade; Mutageni-cidade e teratogenicidade; Asbestose (exposição aoamianto); Problemas relacionados com o trabalho emturnos; Alterações neuro-fisiológicas relacionadas aotrabalho; Transtornos mentais condicionados pelaorganização do trabalho; Agravos produzidos pelaexposição ao calor excessivo; Agravos provocadospela exposição a agentes biológicos: vírus, bactérias,fungos entre outros; Intoxicação crônica por metaispesados; Exposição crônica aos solventes orgânicos;Agravos produzidos por agrotóxicos; Dermatosesocupacionais; Efeitos auditivos e não auditivos produ-zidos pelo ruído; Pneumoconioses; LER/DORT. E tempor atribuição: I- Suporte técnico especializado paraa rede de serviços do SUS efetuar o atendimento, deforma integral e hierarquizada, aos casos suspeitosde Doenças Relacionadas ao Trabalho, para estabelecera relação causal entre o quadro clínico e o trabalho;

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CEREST Regional

Page 82: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

II- Suporte técnico especializado para a rede de servi-ços do SUS efetuar o diagnóstico e o tratamento dasDoenças Relacionadas ao Trabalho, o que inclui a rea-lização de exames complementares, podendo incluirvistorias sanitárias aos locais de trabalho; III- Suportetécnico especializado para a rede de serviços do SUSefetuar o registro, notificação e relatórios sobre oscasos atendidos e o encaminhamento destas informa-ções aos órgãos competentes visando ações de vigilân-cia e proteção à saúde; IV - Suporte técnico às açõesde vigilância, de média e alta complexidade, a ambien-tes de trabalho, de forma integrada às equipes e servi-ços de vigilância municipal e/ou estadual; V - Reta-guarda técnica aos serviços de vigilância epidemioló-gica para o processamento e análise de indicadoresde agravos à saúde relacionados com o trabalho, emsua área de abrangência; VI - Ações de promoção àSaúde do Trabalhador, incluindo ações integradas comoutros setores e instituições, tais como Ministério doTrabalho, Previdência Social, Ministério Público, entreoutros; VII - Participar, no âmbito do seu territóriode abrangência, do treinamento e capacitação deprofissionais relacionados com o desenvolvimento deações no campo da saúde do trabalhador, em todos osníveis de atenção: PSF, Unidades Básicas, Ambulatóri-os, Pronto-Socorros,Hospitais Gerais e Especializados.Fonte: Anexo 2 do Anexo X da PRC GM/MS nº 3.

2. Aquele que deve estar integrado ao CEREST Estaduale com as referências em saúde do trabalhador desen-volvidas na rede ambulatorial e hospitalar, compatibi-lizando um Sistema de Informação Integrado, a imple-mentação conjunta dos Projetos Estruturadores, aexecução do Projeto de Capacitação, a elaboração dematerial institucional e comunicação permanente, demodo a constituir um sistema em rede nacional. Fon-te: parágrafo único do art. 6º do Anexo X da PRC GM/MS nº3.

Certificado de Entidade Beneficente de Assis-tência Social na Área de Saúde (CEBAS)1. No âmbito dos procedimentos relativos à certificação

de entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), será concedido às pessoas jurídicasde direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidascomo entidades beneficentes de assistência social coma finalidade de prestação de serviços na área de saúdee que atendam ao disposto na Lei nº 12.101, de 27 denovembro de 2009, na Lei nº 12.868, de 15 de outubrode 2013, no Decreto nº 7.300, de 14 setembro de 2010,no Decreto nº 8.242, de 23 de maio de 2014, e neste

Capítulo [II da Portaria de Consolidação MS/GM nº 2].Fonte: caput do art. 143 da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãoprocedimentos relativos à certificação de entidadesbeneficentes de assistência social na área de saúde,consideram-se aquelas que atuem diretamente naatenção à saúde. Fonte: caput do art. 141 da PRC GM/MSnº 1.

3. No âmbito dos procedimentos relativos à certificaçãode entidades beneficentes de assistência social na áreade saúde (CEBAS), as pessoas jurídicas de direito pri-vado, sem fins lucrativos, poderão comprovar suacondição de beneficente para fins de certificação dasseguintes formas: I – pela prestação anual de serviçosao SUS no percentual mínimo de 60% (sessenta porcento), em conformidade com o art. 4º e 6º da Lei nº12.101, de 2009; II – pela prestação anual de serviçosprestados ao SUS em percentual menor que 60% (ses-senta por cento) e por aplicação de percentual da re-ceita efetivamente recebida da prestação de serviçosde saúde em gratuidade, em conformidade com o art.8º da Lei nº 12.101, de 2009; III – pela aplicação dopercentual de 20% (vinte por cento) da receita efetiva-mente recebida da prestação de serviços de saúde emgratuidade, quando não houver interesse de contrata-ção pelo gestor do SUS, em conformidade com o art.8º, inciso I da Lei nº 12.101, de 2009; IV – pela realiza-ção de projetos de apoio ao desenvolvimento institu-cional do SUS, em conformidade com o art. 11 da Leinº 12.101, de 2009; V – pela condição de beneficente,conforme o disposto no art. 110 da Lei nº 12.249, de2010; VI – pela prestação de serviços ao SUS de aten-dimento e acolhimento a pessoas com transtornosdecorrentes do uso, abuso ou dependência de substân-cia psicoativa, em conformidade com o art. 7-A da Leinº 12.101, de 2009; VII – pela atuação exclusiva napromoção da saúde, sem exigência de contraprestaçãodo usuário pelas ações e serviços de saúde realizados,em conformidade com o art. 8-A da Lei nº 12.101, de2009; e VIII – pela execução de ações exclusivamentede promoção da saúde voltadas para pessoas comtranstornos decorrentes do uso, abuso ou dependênciade drogas, desde que comprovem a aplicação de, nomínimo, 20% (vinte por cento) de sua receita brutaem ações de gratuidade, em conformidade com o art.8-B da Lei nº 12.101, de 2009. Fonte: parágrafo único doart. 143 da PRC GM/MS nº 1.

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Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (CEBAS)

Page 83: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Certificado Hospital Amigo do Índio1. Oferecido aos estabelecimentos de saúde que fazem

parte da rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Paraconcessão do Certificado Hospital Amigo do Índio,deverão ser observados os seguintes critérios: I – ga-rantia do direito ao acompanhante, dieta especial einformação aos usuários, respeitando as especificida-des culturais dos povos indígenas; II – garantia dorespeito à interculturalidade e a valorização das prá-ticas tradicionais de saúde nos projetos terapêuticossingulares e na ambiência física; III – participação nasinstâncias de Controle Social (Conselhos Distritais deSaúde Indígena, Municipais e Estaduais de Saúde) ede pactuação intergestores do SUS, no âmbito do Dis-trito Sanitário Especial Indígena; IV – garantia de in-formação em saúde à rede integrada do SUS, compre-endendo as unidades de saúde indígena no âmbito doDistrito Sanitário Especial Indígena; V – garantia decritérios especiais de acesso e acolhimento a partir daavaliação de risco clínico e vulnerabilidade sócio-cul-tural; VI – garantia de instâncias próprias de avaliaçãocom participação de usuários e gestores no âmbito doDistrito Sanitário Especial Indígena; VII – garantia deOuvidoria adaptada às especificidades étnico-culturaisdos povos indígenas; e VIII – garantia de processo deEducação Permanente aos profissionais com respeitoà interculturalidade e a valorização das práticas tradi-cionais de saúde. [Conceito originário de dispositivorevogado]. Fonte: caput do art. 1º do Anexo 5 do AnexoXIV da PRC GM/MS nº 2.

CGBP ver Casa da Gestante, Bebê e Puérpera

CGI ver Comitê de Gestão de Indicadores

CGPNPS ver Comitê Gestor da Política Nacionalde Promoção da Saúde

CGSNT ver Coordenação-Geral do Sistema Na-cional de Transplantes

Chamadas Nutricionais1. No âmbito da Vigilância Alimentar e Nutricional,

pesquisas transversais realizadas em datas estratégicas– como o “dia nacional de imunização” – permitindoestudos sobre aspectos da alimentação e nutrição in-fantil, bem como de políticas sociais de transferênciade renda e de acesso aos alimentos direcionados a essepúblico. Devem ser implementadas nos diferentes ní-

veis, do local ao nacional. Fonte: Anexo 1 do Anexo IIIda PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), pesquisas transversais realizadas emdatas estratégicas – como o “dia nacional de imuniza-ção” – permitindo estudos sobre aspectos da alimen-tação e nutrição infantil, bem como de políticas sociaisde transferência de renda e de acesso aos alimentosdirecionados a esse público, devendo ser implementa-das nos diferentes níveis, do local ao nacional. Fon-te: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Chamamento Público [da Participação Comple-mentar]1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS), ato de chamar, pu-blicamente, prestadores de serviços assistenciais deinteresse do SUS, com a possibilidade de credenciá-los, no âmbito da participação complementar da inici-ativa privada na execução de ações e serviços de saúdee o credenciamento de prestadores de serviços desaúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: incisoI do caput do art. 129 da PRC GM/MS nº 1.

CIAN ver Comissão Intersetorial de Alimenta-ção e Nutrição

CIATox ver Centro de Informação e AssistênciaToxicológica

CIB ver Comissão Intergestores Bipartite

CIES ver Comissão Permanente de IntegraçãoEnsino-Serviço

CIEVS ver Centro de Informações Estratégicasem Vigilância em Saúde

CIHDOTTs ver Comissão Intra-Hospitalar deDoação de Órgãos e Tecidos para Transplante

CIINFO/MS ver Comitê de Informação e Infor-mática em Saúde do Ministério da Saúde

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Certificado Hospital Amigo do Índio

Page 84: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

CIOCS ver Centro Integrado de OperaçõesConjuntas da Saúde

CIP ver Comissão Intergestores do ProgeSUS[Programa de Qualificação e Estruturação daGestão do Trabalho e da Educação no SUS]

CIPAN ver Comitê Encarregado da Elaboraçãoe Condução do Componente do Setor Saúde doPlano de Ação Nacional de Prevenção e Contro-le da Resistência aos Antimicrobianos (CIPAN)

CIPNSP ver Comitê de Implementação do Pro-grama Nacional de Segurança do Paciente

Cirurgia de Grande Porte [Procedimentos He-moterápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, cirurgia com grande probabilidadede perda de fluido e sangue. Fonte: inciso V do caput doart. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

CISI ver Comissão Intersetorial de Saúde Indí-gena

Classificação de Risco1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

protocolo pré-estabelecido, com a finalidade de daragilidade ao atendimento a partir da análise do graude necessidade do usuário, proporcionando atençãocentrada no nível de complexidade e não na ordemde chegada. Fonte: inciso V do caput do art. 5º do AnexoXXIV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito do componente Unidades de Pronto Aten-dimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgên-cia 24 horas da Rede de Atenção às Urgências no SUS,ferramenta de apoio à decisão clínica, no formato deprotocolo, com linguagem universal para as urgênciasclínicas e traumáticas, que deve ser utilizado porprofissionais (médicos ou enfermeiros) capacitados,com o objetivo de identificar a gravidade do pacientee permitir o atendimento rápido, em tempo oportunoe seguro de acordo com o potencial de risco e combase em evidências científicas existentes. Fonte: incisoV do caput do art. 71 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Clínica Ampliada1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

dispositivo de atenção à saúde, centrado nas necessi-dades de cada usuário e no seu contexto, articulandoum conjunto de práticas capazes de potencializar acapacidade de atuação dos profissionais por meio daimplantação das equipes de referência, construção devínculo e elaboração de projetos terapêuticos compar-tilhados com os usuários, buscando ampliar os recur-sos de intervenção sobre o processo saúde/doença.Fonte: inciso VI do caput do art. 5º do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

CNAM ver Comitê Nacional de AleitamentoMaterno

CNBLH ver Comissão Nacional de Bancos deLeite Humano

CNCDOs Regionais ver Central de Notificação,Captação e Distribuição de Órgãos Regionais

CNEPS ver Comitê Nacional de Educação Popu-lar em Saúde

CNES ver Cadastro Nacional de Estabelecimen-tos de Saúde

CNRAC ver Central Nacional de Regulação deAlta Complexidade

CNT ver Central Nacional de Transplantes

COAPS ver Contrato Organizativo da Ação Pú-blica da Saúde

Codex Alimentarius1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), comissão que tem por finalidade discu-tir e elaborar normas alimentares, regulamentos eoutros textos relacionados à proteção da saúde doconsumidor, assegurar práticas de comércio claras epromover a coordenação das normas alimentaresconstruídas por organizações governamentais e não-governamentais. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRCGM/MS nº 2.

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CIOCS ver Centro Integrado de Operações Conjuntas da Saúde

Page 85: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Colegiado de Gestão Regional1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, considerando as especificidades lo-cais e a Política de Educação Permanente em Saúdenas três esferas de gestão (federal, estadual e munici-pal), elaborarão um Plano de Ação Regional de Educa-ção Permanente em Saúde coerente com os Planos deSaúde estadual e municipais, da referida região, noque tange à educação na saúde. São as instâncias depactuação permanente e cogestão solidária e coopera-tiva, formadas pelos gestores municipais de saúde doconjunto de municípios de uma determinada regiãode saúde e por representantes do(s) gestor(es) estadu-al(ais). O Colegiado de Gestão Regional deve instituirprocesso de planejamento regional para a EducaçãoPermanente em Saúde que defina as prioridades, asresponsabilidades de cada ente e o apoio para o pro-cesso de planejamento local, conforme as responsabi-lidades assumidas nos Termos de Compromissos e osPlanos de Saúde dos entes federados participantes.Fonte: caput do art. 4º do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde, são suas atribuições: I – construircoletivamente e definir o Plano de Ação Regional deEducação Permanente em Saúde para a região, a partirdas diretrizes nacionais, estaduais e municipais (desua área de abrangência) para a educação na saúde,dos Termos de Compromisso de Gestão dos entes fe-derados participantes, do pactuado na Comissão Inter-gestores Bipartite (CIB) e das necessidades de forma-ção e desenvolvimento dos trabalhadores da saúde; II– submeter o Plano Regional de Educação Permanenteem Saúde à Comissão Intergestores Bipartite (CIB)para homologação; III – pactuar a gestão dos recursosfinanceiros no âmbito regional, que poderá ser reali-zada pelo estado, pelo Distrito Federal e por um oumais municípios de sua área de abrangência; IV – in-centivar e promover a participação nas Comissões deIntegração Ensino-Serviço, dos gestores, dos serviçosde saúde, das instituições que atuam na área de forma-ção e desenvolvimento de pessoal para o setor saúde,dos trabalhadores da saúde, dos movimentos sociaise dos conselhos de saúde de sua área de abrangência;V – acompanhar, monitorar e avaliar as ações e estra-tégias de educação em saúde implementadas na região;e VI – avaliar periodicamente a composição, a dimen-são e o trabalho das Comissões de Integração Ensino-Serviço e propor alterações, caso necessário. Fonte: ca-put do art. 5º do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde, é aquele que observa e incentiva a

criação de mecanismos legais que assegurem a gestãodos recursos financeiros alocados para uma região desaúde e que permitam remanejamento de recursosfinanceiros em consonância com a necessidade dorespectivo nível de gestão do SUS e com as diretrizesoperacionais do Pacto pela Saúde. Fonte: AnexoLXXXVII da PRC GM/MS nº 6.

4. No âmbito da Alocação Orçamentária Referente à Po-lítica Nacional de Educação Permanente em Saúde,deve observar e incentivar a criação de mecanismoslegais que assegurem a gestão dos recursos financeirosalocados para uma região de saúde e que permitamremanejamento de recursos financeiros em consonân-cia com a necessidade do respectivo nível de gestãodo SUS e com as diretrizes operacionais do Pacto pelaSaúde. Fonte: Anexo LXXXIV da PRC GM/MS nº 6.

Colegiado Nacional de Coordenadores de SaúdeMental1. No âmbito da Política de Saúde Mental, tem caráter

consultivo, com a finalidade de: I – assessorar o Minis-tério da Saúde na condução da Política Nacional deSaúde Mental; II – propor mecanismos de avaliação emonitoramento dessa Política; III – elaborar relatóriostécnicos sobre situações complexas que necessitamde intervenção da gestão; IV – analisar e propor asatualizações necessárias para as normas técnicas e asdiretrizes do Ministério da Saúde sobre saúde mentale atenção integral em álcool e outras drogas; e V –contribuir para ampliar a interlocução da gestão dapolítica de saúde com as organizações da sociedadecivil, das entidades científicas e profissionais, e daspolíticas intersetoriais. Fonte: caput do art. 2º do AnexoII da PRC GM/MS nº 2.

Coleta de Múltiplos Componentes por Aférese1. Aquela que será objeto de protocolo especial a ser

elaborado pelo serviço de hemoterapia, e poderá serrealizada através das seguintes opções: I – 1 (um)concentrado de plaquetas com, no mínimo, 3,0 x 10e11plaquetas e um concentrado de hemácias, com nomínimo 45g de hemoglobina; e II – 2 (duas) unidadesde concentrados de hemácias, cada uma com, no mí-nimo, 45g de hemoglobina. Fonte: caput do art. 164 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Comissão Corregedora Tripartite (CCT)1. No âmbito do Sistema Nacional de Auditoria (SNA),

representativa do Conselho Nacional de Secretários

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Colegiado de Gestão Regional

Page 86: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Estaduais de Saúde, do Conselho Nacional de Secretá-rios Municipais de Saúde e do Ministério da Saúde,que indicarão, cada qual, três membros para compô-la. Fonte: caput do art. 28 do Anexo VII da PRC GM/MS nº4.

2. Compete à CCT: I – velar pelo funcionamento harmô-nico e ordenado do SNA; II – identificar distorções noSNA e propor à direção correspondente do SUS a suacorreção; III – resolver os impasses surgidos no âmbitodo SNA; IV – requerer dos órgãos competentes provi-dências para a apuração de denúncias de irregularida-des que julgue procedentes; e V – aprovar a realizaçãode atividades de controle, avaliação e auditoria pelonível federal ou estadual do SNA, conforme o caso, emestados ou municípios, quando o órgão a cargo do qualestiverem afetas mostrar-se omisso ou sem condiçõesde executá-las. Fonte: caput do art. 30 do Anexo VII daPRC GM/MS nº 4.

Comissão de Acompanhamento1. Comissão que tem por finalidade de executar as ativi-

dades de planejamento, gerenciamento, acompanha-mento, monitoramento e avaliação das ações de saúdeno tocante ao atendimento emergencial aos estadose municípios acometidos por desastres naturais e/ouantropogênicos, de acordo com os princípios e diretri-zes do SUS. Fonte: caput do art. 37 da PRC GM/MS nº 1.

Comissão de Acompanhamento da Contratua-lização1. No âmbito das diretrizes para a contratualização de

hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),será instituída pelo ente federativo contratante e serácomposta, no mínimo, por 1 (um) representante doente federativo contratante e um representante dohospital contratualizado. A Comissão monitorará aexecução das ações e serviços de saúde pactuados,devendo: I – avaliar o cumprimento das metas quali-quantitativas e físico-financeiras; II – avaliar a capaci-dade instalada; e III – readequar as metas pactuadas,os recursos financeiros a serem repassados e outrasque se fizerem necessárias. Fonte: caput do art. 32 doAnexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Comissão de Acompanhamento do ProgramaDe Volta Para Casa (CAP)1. No âmbito do Programa De Volta Para Casa, deverá

ser constituída Comissão Estadual de Acompanhamen-

to do Programa "De Volta Para Casa" (CAP-SES) queterá as funções de emitir parecer sobre exclusão doPrograma e renovação do benefício, bem como outrasações necessárias ao acompanhamento do Programa.Fonte: parágrafo único do art. 59 da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Programa De Volta Para Casa, fica insti-tuída a Comissão de Acompanhamento do "De VoltaPara Casa" que será composta pelos representantesdas seguintes instâncias/instituições, sob a coordena-ção do primeiro: I – Secretaria de Atenção à Saúde -Departamento de Ações Programáticas Estratégicas -Saúde Mental; II – Conselho Nacional dos Secretáriosde Saúde (CONASS); III – Conselho Nacional de Secre-tários Municipais de Saúde (CONASEMS); e IV – Comis-são Intersetorial de Saúde Mental do Conselho Nacio-nal de Saúde. Ficam atribuídas à referida Comissão asseguintes responsabilidades: I – emitir parecer sobrea habilitação de Municípios; II – emitir parecer sobreinclusão e exclusão de beneficiário no Programa; III– emitir parecer sobre renovação do auxílio-reabilita-ção psicossocial ao beneficiário; IV – elaborar e pactu-ar as normas aplicáveis ao programa e submetê-lasao Ministério da Saúde; V – pactuar a definição deMunicípios prioritários para habilitação no programa;VI – ratificar o levantamento nacional de clientela debeneficiários em potencial do Programa "De VoltaPara Casa"; e VII – acompanhar e assessorar a implan-tação e avaliação do programa. Fonte: caput do art. 61da PRC GM/MS nº 5.

Comissão de Acompanhamento do Protocolode Cooperação entre Entes Públicos1. No âmbito do Protocolo de Cooperação entre Entes

Públicos (PCEP), instituída pelos gestores signatáriosdo PCEP, e se reunirá no mínimo trimestralmente, esempre quando necessário, integrada por representan-tes paritários designados pelas partes envolvidas noPCEP, desempenhando as seguintes competências: I– avaliar o cumprimento das metas físicas pactuadas,mediante o acompanhamento dos Planos OperativosAnuais; II – propor, quando necessário, modificaçõesnas cláusulas do PCEP, desde que não alterem seu ob-jeto; e III – propor indicadores de avaliação do PlanoOperativo Anual. Fonte: caput do art. 66 da PRC GM/MSnº 1.

Comissão de Acompanhamento dos PlanosOperativos Anuais1. No âmbito das Orientações para elaboração do Proto-

colo de Cooperação entre Entes Públicos, responsável

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Comissão de Acompanhamento

Page 87: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

por realizar o acompanhamento dos Planos, avaliandoo cumprimento das metas físicas pactuadas, podendopropor, modificações nas cláusulas do PCEP, desdeque essas não alterem seu objeto, bem como propornovos indicadores de avaliação no Plano OperativoAnual. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 1.

Comissão de Assessoramento Técnico ao Diag-nóstico Laboratorial em Hemostasia (CAT-He-mostasia)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Hemoderivados (SINASAN), tem por finalidades:I – contribuir com a Coordenação-Geral de Sangue eHemoderivados, do Departamento de Atenção Especi-alizada e Temática, da Secretaria de Atenção à Saúde,do Ministério da Saúde (CGSH/DAET/SAS/MS) naformulação da política nacional para a atenção àspessoas com coagulopatias, outras doenças hemorrá-gicas hereditárias e plaquetopatias; II – acompanharas ações e atividades do Programa Nacional de Coagu-lopatias Hereditárias no âmbito do SUS, a fim de con-tribuir com o aperfeiçoamento do gerenciamento deações de diagnóstico clínico e laboratorial para aatenção à saúde dos pacientes, sob responsabilidadedo Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Hemo-derivados (SINASAN); III – propor à CGSH/DA-ET/SAS/MS políticas, ações e atividades para o referi-do Programa Nacional de Coagulopatias Hereditáriase para o desenvolvimento das ações de atenção àspessoas com coagulopatias, outras doenças hemorrá-gicas hereditárias e plaquetopatias; IV – sugerir àCGSH/DAET/SAS/MS publicações referentes ao Pro-grama Nacional de Coagulopatias Hereditárias; e V –instituir Grupos de Trabalho específicos para o desen-volvimento de atividades específicas relacionadas aocumprimento de suas finalidades. Fonte: caput do art.301 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Comissão de Assessoramento Técnico à PolíticaNacional de Atenção Integral às Pessoas comDoença Falciforme (CAT-Doença Falciforme)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Hemoderivados (SINASAN), tem por finalidadeassessorar tecnicamente a Coordenação-Geral deSangue e Hemoderivados (CGSH/DAHU/SAS/MS),tendo as seguintes atribuições: I – contribuir e asses-sorar tecnicamente a Coordenação-Geral de Sanguee Hemoderivados (CGSH/DAHU/SAS/MS) na imple-mentação da Política Nacional de Atenção Integral àsPessoas com Doença Falciforme; II – acompanhar as

ações e atividades da Política Nacional de AtençãoIntegral às Pessoas com Doença Falciforme no âmbitodo Sistema Único de Saúde (SUS), a fim de contribuircom o aperfeiçoamento do gerenciamento de açõesde tratamento e atenção à saúde dos pacientes sobresponsabilidade do SINASAN; III – propor àCGSH/DAHU/SAS/MS a realização de ações e ativida-des para a Política Nacional de Atenção Integral àsPessoas com Doença Falciforme; IV – sugerir àCGSH/DAHU/SAS/MS documentos, notas técnicas,recomendações, manuais, protocolos, diretrizes, con-dutas e rotinas que dêem sustentabilidade, segurançae resolutividade ao desenvolvimento das ações deatenção às pessoas com doença falciforme; e V – reco-mendar à CGSH/DAHU/SAS/MS publicações referen-tes à Política Nacional de Atenção Integral às Pessoascom Doença Falciforme. Fonte: caput do art. 326 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Comissão de Assessoramento Técnico à Quali-ficação Nacional da Hemorrede Pública (CATQ-NHP)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Derivados (SINASAN), tem por finalidade asses-sorar tecnicamente a Coordenação-Geral de Sanguee Hemoderivados do Departamento de Atenção Hospi-talar e de Urgência (CGSH/DAHU/SAS/MS), tendo asseguintes atribuições: I – elaborar proposta àCGSH/DAHU/SAS/MS de estratégias para qualificaçãotécnica e gerencial, visando minimizar as desigualda-des regionais, fortalecer o desenvolvimento instituci-onal e o funcionamento da hemorrede pública nacio-nal; II – contribuir com a CGSH/DAHU/SAS/MS nomonitoramento das ações e atividades para o desen-volvimento da Qualificação Técnica e Gerencial daHemorrede Nacional, incluindo a análise de resultadosde avaliações e a proposição de ações para melhoriados serviços de hematologia e hemoterapia; e III –sugerir à CGSH/DAHU/SAS/MS documentos, notastécnicas, manuais, protocolos e diretrizes, condutase rotinas que deem sustentabilidade, segurança e re-solutividade ao desenvolvimento das ações de qualifi-cação técnica e gerencial da hemorrede. Fonte: caputdo art. 335 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

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Comissão de Assessoramento Técnico ao Diagnóstico Laboratorial em Hemostasia (CAT-Hemos-tasia)

Page 88: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Comissão de Assessoramento Técnico às Coa-gulopatias, outras Doenças Hemorrágicas He-reditárias e Plaquetopatias (CAT-Coagulopati-as)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Hemoderivados (SINASAN), tem por finalidades:I – contribuir com a Coordenação-Geral de Sangue eHemoderivados, do Departamento de Atenção Especi-alizada e Temática, da Secretaria de Atenção à Saúde,do Ministério da Saúde (CGSH/DAET/SAS/MS) naformulação da política nacional para a atenção àspessoas com coagulopatias, outras doenças hemorrá-gicas hereditárias e plaquetopatias; II – acompanharas ações e atividades do Programa Nacional de Coagu-lopatias Hereditárias, no âmbito do Sistema Único deSaúde (SUS), a fim de contribuir com o aperfeiçoamen-to do gerenciamento de ações de tratamento e atençãoà saúde dos pacientes, sob responsabilidade do SistemaNacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados(SINASAN); III – propor à CGSH/DAET/SAS/MS políti-cas, ações e atividades para o referido Programa Naci-onal de Coagulopatias Hereditárias e para o desenvol-vimento das ações de atenção às pessoas com coagu-lopatias, outras doenças hemorrágicas hereditárias eplaquetopatias; IV – sugerir à CGSH/DAET/SAS/MSpublicações referentes ao Programa Nacional de Coa-gulopatias Hereditárias; e V – instituir Grupos deTrabalho para o desenvolvimento de atividades espe-cíficas relacionadas ao cumprimento de suas finalida-des. Fonte: caput do art. 299 do Anexo IV da PRC GM/MSnº 5.

Comissão de Assessoramento Técnico às Talas-semias (CAT-Talassemias)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Derivados (SINASAN), tem por finalidades: I –contribuir e assessorar tecnicamente a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, do Departamentode Atenção Especializada e Temática, da Secretaria deAtenção à Saúde, do Ministério da Saúde (CGSH/DA-ET/SAS/MS) na formulação da política nacional paraatenção às pessoas com Talassemias; II – acompanharas ações e atividades do Programa Nacional de Talas-semias, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS),a fim de contribuir com o aperfeiçoamento do geren-ciamento de ações de tratamento e atenção à saúdedos pacientes, sob responsabilidade do SINASAN; III– propor à Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderi-vados (CGSH/DAET/SAS/MS) políticas, ações e ativi-dades para o referido Programa Nacional de Talasse-mias, elaborar documentos, pareceres, recomenda-

ções, manuais, protocolos, diretrizes, condutas e roti-nas que dêem sustentabilidade, segurança e resoluti-vidade ao desenvolvimento das ações de atenção àspessoas com Talassemias; IV – recomendar àCGSH/DAET/SAS/MS publicações referentes ao Pro-grama Nacional de Talassemias; e V – instituir Gruposde Trabalho para o desenvolvimento de atividadesespecíficas relacionadas ao cumprimento de suas fina-lidades. Fonte: caput do art. 362 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Comissão de Assessoramento Técnico emGestão Ambiental (CAT-Gestão Ambiental)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Hemoderivados (SINASAN), tem por finalidadeassessorar tecnicamente a Coordenação-Geral deSangue e Hemoderivados (CGSH/DAHU/SAS/MS),tendo as seguintes atribuições: I – elaborar propostase propor ações na área de gestão ambiental, visandominimizar as desigualdades regionais, otimizando aaplicação de recursos, preservando o meio ambiente,a saúde da população e a segurança dos trabalhadores;II – contribuir com a CGSH/DAHU/SAS/MS no acom-panhamento e monitoramento das ações e atividadesda área de gestão ambiental, no âmbito dos serviçosde hematologia e hemoterapia do Sistema Único deSaúde (SUS), a fim de atender a legislação vigente equalificar a Hemorrede Pública Nacional, sob respon-sabilidade do SINASAN; e III – sugerir àCGSH/DAHU/SAS/MS documentos, notas técnicas,recomendações, manuais, protocolos, diretrizes, con-dutas e rotinas que deem sustentabilidade, segurançae resolutividade ao desenvolvimento das ações degestão ambiental. Fonte: caput do art. 317 do Anexo IVda PRC GM/MS nº 5.

Comissão de Assessoramento Técnico emGestão de Equipamentos (CAT-Gestão de Equi-pamentos)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e Hemoderivados (SINASAN), tem por finalidadeassessorar tecnicamente a Coordenação-Geral deSangue e Hemoderivados (CGSH/DAHU/SAS/MS),tendo as seguintes atribuições: I – elaborar propostasna área de Gestão de Equipamentos, visando minimi-zar as desigualdades regionais, otimizando a aplicaçãode recursos, adequação e incorporação de novas tec-nologias em saúde, na segurança dos trabalhadores ena qualificação de produtos e serviços na área desangue e derivados; II – contribuir com a

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Comissão de Assessoramento Técnico às Coagulopatias, outras Doenças Hemorrágicas Heredi-tárias e Plaquetopatias (CAT-Coagulopatias)

Page 89: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

CGSH/DAHU/SAS/MS no acompanhamento e monito-ramento das ações e atividades da área de Gestão deEquipamentos, no âmbito dos serviços de hematologiae hemoterapia do Sistema Único de Saúde (SUS), a fimde atender a legislação vigente e qualificar a Hemor-rede Pública Nacional, sob responsabilidade do SINA-SAN; e III – sugerir à CGSH/DAHU/SAS/MS documen-tos, notas técnicas, recomendações, manuais, protoco-los, diretrizes, condutas e rotinas que deem sustenta-bilidade, segurança e resolutividade ao desenvolvimen-to das ações de Gestão de Equipamentos. Fonte: caputdo art. 307 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Comissão de Assessoramento Técnico emSangue Raro (CAT-Sangue Raro)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e derivados (SINASAN), tem por finalidade assesso-rar tecnicamente a Coordenação-Geral de Sangue eHemoderivados (CGSH/DAET/SAS/MS), tendo aindaas seguintes atribuições: I – elaborar e apresentarpropostas na área de Hemoterapia à CGSH/DA-ET/SAS/MS, visando estabelecer ações e mecanismosque garantam a captação e reserva de sangue e com-ponentes com fenótipos raros, bem como sua mobili-zação para a atenção hemoterápica; II – contribuircom a CGSH/DAET/SAS/MS na formulação, avaliaçãoe normatização das atividades relacionadas aos bancosde sangue de hemácias e plaquetas raras, com vistasà estruturação de uma Rede de Bancos de Sangue Raro,no âmbito da Hemorrede Nacional; III – contribuircom a CGSH/DAET/SAS/MS no acompanhamento emonitoramento das ações e atividades relacionadasà temática, junto aos serviços de hematologia e hemo-terapia do Sistema Único de Saúde (SUS), a fim deatender a legislação vigente e qualificar a HemorredePública Nacional para a oferta dos serviços; e IV – su-gerir à CGSH/DAET/SAS/MS documentos, notas téc-nicas, recomendações, manuais, protocolos, diretrizes,condutas e rotinas que deem sustentabilidade, segu-rança e resolutividade ao desenvolvimento das açõesvoltadas para a assistência hemoterápica qualificadaa pacientes que necessitem de sangue raro. Fonte: ca-put do art. 353 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Comissão de Assessoramento Técnico para aPromoção da Doação Voluntária de San-gue (CAT-PDVS)1. No âmbito do Sistema Nacional de Sangue, Componen-

tes e derivados (SINASAN), tem por finalidade assesso-rar tecnicamente a Coordenação-Geral de Sangue e

Hemoderivados (CGSH/DAHU/SAS/MS), tendo aindaas seguintes atribuições: I – elaborar propostas àCGSH/DAHU/SAS/MS de estratégias voltadas para apromoção da doação voluntária de sangue, como deações e atividades que visem à captação de doadores;II – contribuir com a CGSH/DAHU/SAS/MS no acom-panhamento e monitoramento das ações, atividadese estratégias para a promoção da doação de sangueno âmbito nacional; e III – sugerir àCGSH/DAHU/SAS/MS documentos, notas técnicas,recomendações, manuais, protocolos, diretrizes, con-dutas e rotinas, além de capacitações junto à Hemor-rede Nacional voltadas para a promoção da doaçãovoluntária de sangue. Fonte: caput do art. 344 do AnexoIV da PRC GM/MS nº 5.

Comissão de Bancos de Leite Humano1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, tem por finalidade: I - Comissão Nacional deBancos de Leite Humano: a) assessorar a Área Técnicade Saúde da Criança e Aleitamento Materno da SASna formulação, controle e avaliação da política relativaaos Bancos de Leite Humano, incluindo seus aspectoseconômicos e financeiros; b) discutir diretrizes, iden-tificar necessidades e coordenar a produção de docu-mentos técnicos e científicos; c) assessorar o monito-ramento das atividades, participar do redirecionamen-to de estratégias, apoiar o processo de articulação,mobilizando e sensibilizando setores do Governo e dasociedade civil para o desenvolvimento de ações ine-rentes ao tema; e d) propor medidas sobre assuntos aela submetidos pela SAS e pelos membros da Comissão.II - Comissão Estadual de Bancos de Leite Humano:prestar assessoramento à área correspondente da Se-cretaria Estadual de Saúde no planejamento, no con-trole e na avaliação das ações de Bancos de Leite Hu-mano. Fonte: Anexo 2 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Comissão de Biossegurança em Saúde [do Mi-nistério da Saúde] (CBS)1. Observadas as atribuições legais do Conselho Nacional

de Biossegurança - CNBS e da Comissão Técnica Naci-onal de Biossegurança - CTNBio, compete-lhe - CBS:I – participar, nos âmbitos nacional e internacional,da elaboração e reformulação de normas no âmbitoda biossegurança; II – proceder ao levantamento e àanálise das questões referentes a biossegurança, visan-do identificar seus impactos e suas correlações coma saúde humana; III – propor estudos para subsidiaro posicionamento do Ministério da Saúde na tomada

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Comissão de Assessoramento Técnico em Sangue Raro (CAT-Sangue Raro)

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de decisões sobre temas relativos à biossegurança; IV– assessorar na elaboração de posicionamentos oficiaisdo Ministério da Saúde para a Comissão Técnica Naci-onal de Biossegurança (CTNBio) e o Conselho Nacionalde Biossegurança (CNBS), observando os parecerestécnicos das unidades organizacionais do Ministérioda Saúde pertinentes; V – enviar aos órgãos e entida-des deste Ministério os relatórios finais e encaminha-mentos resultantes de suas atividades; VI – propiciardebates públicos sobre biossegurança, por intermédiode reuniões e eventos abertos à comunidade; VII –elaborar e aprovar seu regimento interno; VIII –acompanhar as atividades dos foros nacionais e inter-nacionais relacionados à Biotecnologia e à Biossegu-rança; e IX – assessorar nas atividades relacionadas àformulação, à atualização e à implementação da Polí-tica Nacional de Biossegurança (PNB). Fonte: art. 51 daPRC GM/MS nº 1.

Comissão de Monitoramento e Avaliação doConjunto de Ações que Compõem o SistemaNacional de Vigilância em Saúde (SNVS)1. Tem por finalidade contribuir para o permanente

aperfeiçoamento do sistema, sua sustentabilidade einstitucionalização dos avanços obtidos no âmbito daVigilância em Saúde. Fonte: caput do art. 1º do Anexo IVda PRC GM/MS nº 4.

2. É atribuição da Comissão de Monitoramento e Avalia-ção do Sistema Nacional de Vigilância em Saúde: I –monitorar e avaliar o desempenho do Sistema Nacio-nal de Vigilância em Saúde; II – acompanhar, por meiode relatórios e indicadores, as atividades de vigilância,de prevenção e de controle de doenças; e III – elaborarrecomendações à Secretaria de Vigilância em Saúdedo Ministério da Saúde, para corrigir insuficiênciasdetectadas e proteger os avanços obtidos, de forma aobter o constante aperfeiçoamento do SNVS. Fonte: ca-put do art. 2º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 4.

Comissão Estadual de Acompanhamento doPrograma “De Volta Para Casa” (CAP-SES)1. Aquele com as funções de emitir parecer sobre exclu-

são do Programa e renovação do benefício, bem comooutras ações necessárias ao acompanhamento doPrograma. Fonte: caput do art. 59 da PRC GM/MS nº 5.

Comissão Estadual de Bancos de Leite Humano1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, tem por finalidade prestar assessoramento à

área correspondente da Secretaria Estadual de Saúdeno planejamento, no controle e na avaliação das açõesde Bancos de Leite Humano. Fonte: Anexo 2 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Gestora do Plano Setorial da Saúdede Mitigação e de Adaptação às Mudanças Cli-máticas1. No âmbito do Plano Diretor de Vigilância Sanitária,

de caráter permanente e deliberativo, tem o objetivode promover a articulação dos órgãos e entidadespúblicas para compatibilizar a Política Nacional sobreMudança do Clima com as políticas públicas de saúde.Fonte: caput do art. 131 da PRC GM/MS nº 5.

Comissão Intergestores1. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho

de 2011, instância de pactuação consensual entre osentes federativos para definição das regras da gestãocompartilhada do SUS. As Comissões Intergestorespactuarão as regras de continuidade do acesso às açõese aos serviços de saúde na respectiva área de atuação.Para assegurar ao usuário o acesso universal, igualitá-rio e ordenado às ações e serviços de saúde do SUS,caberá aos entes federativos, além de outras atribui-ções que venham a ser pactuadas pelas Comissões In-tergestores: I – garantir a transparência, a integralida-de e a equidade no acesso às ações e aos serviços desaúde; II – orientar e ordenar os fluxos das ações e dosserviços de saúde; III – monitorar o acesso às ações eaos serviços de saúde; e IV – ofertar regionalmente asações e os serviços de saúde. Fonte: inciso IV do caputdo art. 2º da Decreto FED 7508 de 28/06/2011.

2. No âmbito da Lei Federal nº 8080 de 19 de setembrode 1990 [Lei Orgânica da Saúde], as Comissões Inter-gestores Bipartite e Tripartite são Reconhecidas comoforos de negociação e pactuação entre gestores,quanto aos aspectos operacionais do Sistema Únicode Saúde (SUS). Parágrafo Único. A atuação das Comis-sões Intergestores Bipartite e Tripartite terá por obje-tivo: I – decidir sobre os aspectos operacionais, finan-ceiros e administrativos da gestão compartilhada doSUS, em conformidade com a definição da políticaconsubstanciada em planos de saúde, aprovados pelosconselhos de saúde; II – definir diretrizes, de âmbitonacional, regional e intermunicipal, a respeito da or-ganização das redes de ações e serviços de saúde,principalmente no tocante à sua governança institu-cional e à integração das ações e serviços dos entesfederados; III – fixar diretrizes sobre as regiões de

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Comissão de Monitoramento e Avaliação do Conjunto de Ações que Compõem o Sistema Nacionalde Vigilância em Saúde (SNVS)

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saúde, distrito sanitário, integração de territórios,referência e contrarreferência e demais aspectos vin-culados à integração das ações e serviços de saúdeentre os entes federados. Fonte: caput do art. 14-A daLei FED 8080 de 19/09/1990.

3. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, as Comissões Intergestores pactuarão a orga-nização e o funcionamento das ações e serviços desaúde integrados em redes de atenção à saúde, sendo:I – a CIT, no âmbito da União, vinculada ao Ministérioda Saúde para efeitos administrativos e operacionais;II – a CIB, no âmbito do Estado, vinculada à SecretariaEstadual de Saúde para efeitos administrativos e ope-racionais; e III – a Comissão Intergestores Regional -CIR, no âmbito regional, vinculada à Secretaria Esta-dual de Saúde para efeitos administrativos e operaci-onais, devendo observar as diretrizes da CIB. Nas Co-missões Intergestores, os gestores públicos de saúdepoderão ser representados pelo Conselho Nacional deSecretários de Saúde - CONASS, pelo Conselho Nacio-nal de Secretarias Municipais de Saúde - CONASEMSe pelo Conselho Estadual de Secretarias Municipaisde Saúde - COSEMS. Fonte: caput do art. 30 da DecretoFED 7508 de 28/06/2011.

4. No âmbito das Diretrizes Operacionais dos Pactos PelaVida e de Gestão, a Declaração da CIB [Comissão Inter-gestores Bipartite], de Comando Único do Sistemapelo Gestor Municipal, é o documento que explicita agestão dos estabelecimentos de saúde situados noterritório de um determinado município. Fonte: caputdo art. 58 da PRC GM/MS nº 1.

Comissão Intergestores Bipartite (CIB)1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, são suas atribuições: I – elaborar epactuar o Plano Estadual de Educação Permanente emSaúde; II – definir o número e a abrangência das Co-missões de Integração Ensino-Serviço, sendo no míni-mo uma e no máximo o limite das regiões de saúdeestabelecidas para o Estado; III – pactuar os critériospara a distribuição, a alocação e o fluxo dos recursosfinanceiros no âmbito estadual; IV – homologar osPlanos Regionais de Educação Permanente em Saúde;V – acompanhar e avaliar os Termos de Compromissode Gestão estadual e municipais, no que se refere àsresponsabilidades de educação na saúde; e VI – avaliarperiodicamente a composição, a dimensão e o trabalhodas Comissões de Integração Ensino-Serviço e proporalterações, caso necessário. Fonte: caput do art. 12 doAnexo XL da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Intergestores do ProgeSUS [Programade Qualificação e Estruturação da Gestão doTrabalho e da Educação no SUS] (CIP)1. Compete: I – apresentar proposições sobre o conteúdo

e a metodologia das ações de cronograma de desenvol-vimento de cada ação; II – apresentar proposições demelhoria para o funcionamento dos Setores de Gestãodo Trabalho e da Educação na Saúde das Secretariasde Saúde de estados, do Distrito Federal e de municí-pios; III – apresentar proposição referente aos indica-dores que serão usados na avaliação do impacto doProgeSUS no que tange ao fortalecimento dos Setoresde Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde dasSecretarias de Saúde de estados, do Distrito Federal ede municípios; IV – acompanhar e apresentar propo-sições que contribuam para a eficaz execução do Pro-geSUS ;V – avaliar e classificar os projetos apresenta-dos pelas Secretarias Municipais de Saúde na 4ª etapado componente I do ProgeSUS; VI – definir o conjuntode dados que conformarão o Sistema Nacional de In-formações em Gestão do Trabalho do SUS e a formacomo os Setores de Gestão do Trabalho e da Educaçãona Saúde das Secretarias de Saúde irão alimentá-lo.Fonte: art. 771 da PRC GM/MS nº 5.

Comissão Interinstitucional [da Política Nacio-nal de Educação Permanente em Saúde]1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, possui o objetivo de promover medi-das que garantam o suporte técnico-administrativonecessário ao desenvolvimento da UniversidadeAberta do Sistema Único de Saúde (UNA-SUS). Fon-te: caput do art. 32 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Interinstitucional para a Prevençãoe o Controle dos Distúrbios por Deficiência deIodo1. Possui as seguintes atribuições: I – acompanhar e

avaliar o Programa Nacional de Prevenção e Controledos Distúrbios por Deficiência de Iodo, designado porPró-Iodo, bem como discutir a efetividade das açõesadotadas; e II – estabelecer estratégias de informação,de comunicação, de educação e de mobilização socialcom vistas à garantia da nutrição ótima de iodo. Fon-te: caput do art. 315 da PRC GM/MS nº 5.

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Comissão Intergestores Bipartite (CIB)

Page 92: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Comissão Interinstitucional para Implementa-ção, Acompanhamento e Monitoramento dasAções de Fortificação de Farinhas de Trigo, deMilho e de seus Subprodutos1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, comissão à qual compete: I – propor medidasdestinadas a implementar as ações para fortificaçãodas farinhas de trigo e de milho; II – acompanhar emonitorar a fortificação das farinhas de trigo, de milhoe de seus subprodutos, bem como discutir a efetivida-de das ações adotadas; e III – estabelecer estratégiasde informação, de comunicação, de educação e demobilização social com vistas à redução da prevalênciade anemia e dos defeitos do tubo neural. Fonte: caputdo art. 23 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Intersetorial de Alimentação e Nutri-ção (CIAN)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), comissão do Conselho Nacional deSaúde (CNS) prevista na Lei n° 8080/90 e tem por ob-jetivo: acompanhar, propor e avaliar a operacionaliza-ção das diretrizes e prioridades da PNAN e promovera articulação e a complementaridade de políticas,programas e ações de interesse da saúde, cujas execu-ções envolvem áreas não compreendidas no âmbitoespecífico do SUS (BRASIL, 1990). Fonte: Anexo 1 doAnexo III da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Intersetorial de Saúde Indígena (CISI)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, é um órgão assessor do ConselhoNacional de Saúde, com participação de instituiçõespúblicas, organizações não-governamentais e organi-zações representativas dos povos indígenas, tem porfinalidade o acompanhamento da implementação daPolítica Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indí-genas em nível nacional, recomendando medidas paraa sua correta execução. Essa comissão atende às exi-gências do controle social estabelecidas na Lei n°8.080/90, devendo ter participação paritária demembros escolhidos pelos povos indígenas e suas or-ganizações representativas. Fonte: Anexo 1 do AnexoXIV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, seu funcionamento, enquantoórgão assessor do Conselho Nacional de Saúde, comparticipação de instituições públicas, organizaçõesnão-governamentais e organizações representativasdos povos indígenas, tem por finalidade o acompanha-

mento da implementação da Política Nacional deAtenção à Saúde dos Povos Indígenas em nível nacio-nal, recomendando medidas para a sua correta execu-ção. Essa comissão atende às exigências do controlesocial estabelecidas na Lei n° 8.080/90, devendo terparticipação paritária de membros escolhidos pelospovos indígenas e suas organizações representativas.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãose Tecidos para Transplante (CIHDOTTs)1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, obrigatória naqueles hospitaispúblicos, privados e filantrópicos obedecida a seguinteclassificação: Tipo I: estabelecimento de saúde comaté 200 (duzentos) óbitos por ano e leitos para assis-tência ventilatória (em terapia intensiva ou emergên-cia), e profissionais da área de medicina interna oupediatria ou intensivismo, ou neurologia ou neuroci-rurgia ou neuropediatria, integrantes de seu corpoclínico. Tipo II: estabelecimento de saúde de referênciapara trauma e/ou neurologia e/ou neurocirurgia commenos de 1000 (mil) óbitos por ano ou estabelecimentode saúde não-oncológico, com 200 (duzentos) a 1000(mil) óbitos por ano. Tipo III: estabelecimento desaúde não-oncológico com mais de 1000 (mil) óbitospor ano ou estabelecimento de saúde com pelo menosum programa de transplante de órgão. Compete: I –organizar, no âmbito do estabelecimento de saúde, oprotocolo assistencial de doação de órgãos; II – criarrotinas para oferecer aos familiares de pacientes fale-cidos no estabelecimento de saúde, e que não sejampotenciais doadores de órgãos, a possibilidade da do-ação de córneas e outros tecidos; III – articular-se comas equipes médicas do estabelecimento de saúde, es-pecialmente as das Unidades de Tratamento Intensivoe Urgência e Emergência, no sentido de identificar ospotenciais doadores e estimular seu adequado suportepara fins de doação; IV – articular-se com as equipesencarregadas da verificação de morte encefálica, vi-sando assegurar que o processo seja ágil e eficiente,dentro de estritos parâmetros éticos; V – viabilizar arealização do diagnóstico de morte encefálica, confor-me Resolução do CFM sobre o tema; VI – notificar epromover o registro de todos os casos com diagnósticoestabelecido de morte encefálica, mesmo daquelesque não se tratem de possíveis doadores de órgãos etecidos, ou em que a doação não seja efetivada, comregistro dos motivos da não-doação; VII – manter oregistro do número de óbitos ocorridos em sua insti-tuição; VIII – promover e organizar o acolhimento às

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Comissão Interinstitucional para Implementação, Acompanhamento e Monitoramento dasAções de Fortificação de Farinhas de Trigo, de Milho e de seus Subprodutos

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famílias doadoras antes, durante e depois de todo oprocesso de doação no âmbito da instituição; IX – ar-ticular-se com os respectivos IML e SVO para, nos ca-sos em que se aplique, agilizar o processo de necropsiados doadores, facilitando, sempre que possível, a rea-lização do procedimento no próprio estabelecimentode saúde, tão logo seja procedida a retirada dos órgãos;X – articular-se com as respectivas CNCDOs, OPOs e/oubancos de tecidos de sua região, para organizar oprocesso de doação e captação de órgãos e tecidos; X– articular-se com as respectivas CNCDOs, OPOs e/oubancos de tecidos de sua região, para organizar oprocesso de doação e captação de órgãos e tecidos; XI– arquivar, guardar adequadamente e enviar à CNCDOcópias dos documentos relativos ao doador, comoidentificação, protocolo de verificação de morte ence-fálica, termo de consentimento familiar livre e escla-recido, exames laboratoriais e outros eventualmentenecessários à validação do doador, de acordo com aLei Nº 9.434, de 1997; XII – orientar e capacitar o setorresponsável, no estabelecimento de saúde, peloprontuário legal do doador quanto ao arquivamentodos documentos originais relativos à doação, comoidentificação, protocolo de verificação de morte ence-fálica, termo de consentimento familiar livre e escla-recido, exames laboratoriais e outros eventualmentenecessários à validação do doador, de acordo com aLei Nº 9.434, de 1997; XIII – responsabilizar-se pelaeducação permanente dos funcionários da instituiçãosobre acolhimento familiar e demais aspectos doprocesso de doação e transplantes de órgãos, tecidos,células ou partes do corpo; XIV – manter os registrosde suas intervenções e atividades diárias atualizadosconforme Anexo 19 do Anexo I ; XV – apresentarmensalmente os relatórios à CNCDO, conforme oAnexo 19 do Anexo I ; XVI – nos casos em que se apli-que, articular-se com as demais instâncias intra e in-terinstitucionais no sentido de garantir aos candidatosa receptores de órgãos, tecidos, células ou partes docorpo o acesso às equipes especializadas de transplan-te, bem como auditar internamente a atualizaçãojunto à CNCDO das informações pertinentes a sua situ-ação clínica e aos demais critérios necessários à sele-ção para alocação dos enxertos; XVII – acompanhara produção e os resultados dos programas de trans-plantes de sua instituição, nos casos em que se apli-quem, inclusive os registros de seguimento de doado-res vivos; XVIII – implementar programas de qualida-de e boas práticas relativas a todas as atividades queenvolvam doação e transplantes de órgãos, tecidos,células ou partes do corpo; e XIX – registrar, para cadaprocesso de doação, informações constantes na Ata

do Processo Doação/Transplante, do Anexo 18 doAnexo I. Fonte: caput do art. 24 do Anexo I da PRCGM/MSnº 4.

Comissão Nacional com a Finalidade de Avaliare Definir Diretrizes Políticas para a Promoçãoda Saúde, Prevenção e Controle das Doençase Agravos Não Transmissíveis1. Aquela com a finalidade de avaliar e definir diretrizes

políticas para a promoção da saúde, prevenção econtrole das doenças e agravos não-transmissíveis,integrada por representante de cada uma das unidadesdo Ministério da Saúde e entidade vinculada e dasinstituições, a seguir indicadas: I – Secretaria-Executi-va; II – Secretaria de Vigilância em Saúde; III – Secre-taria de Atenção à Saúde; IV – Instituto Nacional deCâncer; V – Agência Nacional de Vigilância Sanitária;VI – Conselho Nacional de Saúde;VII – Conselho Naci-onal de Secretários Estaduais de Saúde;VIII – ConselhoNacional de Secretários Municipais de Saúde; IX –Or-ganização Pan-Americana da Saúde. Fonte: caput doart. 661 da PRC GM/MS nº 5.

Comissão Nacional de Acompanhamento daPolítica Nacional de Educação Permanente emSaúde1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, tem por atribuição formular políticasnacionais e definir as prioridades nacionais em educa-ção na saúde, e será composta por gestores das trêsesferas de governo, além de atores do controle social,das instituições de ensino e de trabalhadores dos ser-viços e suas respectivas representações. Tem por ob-jetivo promover a pactuação interinstitucional e inter-setorial em torno das diretrizes políticas gerais daeducação permanente em saúde no âmbito do SUS,bem como de seu acompanhamento e proposição dasdiretrizes de avaliação. São suas atribuições: I – proporprioridades, métodos e estratégias para a integraçãoentre ensino das profissões da saúde, gestão do SUS,serviços de saúde e participação popular na saúde; II– propor estratégias e métodos de articulação com osórgãos educacionais e do SUS, bem como com entida-des representativas da formação de recursos humanosna área da saúde; e III – contribuir técnica e operacio-nalmente com a formulação e avaliação da política deformação e desenvolvimento de recursos humanospara a saúde. Fonte: caput do art. 20 do Anexo XL da PRCGM/MS nº 2.

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Comissão Nacional com a Finalidade de Avaliar e Definir Diretrizes Políticas para a Promoçãoda Saúde, Prevenção e Controle das Doenças e Agravos Não Transmissíveis

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Comissão Nacional de Bancos de Leite Huma-no (CNBLH)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, tem por competência: a) assessorar a ÁreaTécnica de Saúde da Criança e Aleitamento Maternoda SAS na formulação, controle e avaliação da políticarelativa aos Bancos de Leite Humano, incluindo seusaspectos econômicos e financeiros; b) discutir diretri-zes, identificar necessidades e coordenar a produçãode documentos técnicos e científicos; c) assessorar omonitoramento das atividades, participar do redireci-onamento de estratégias, apoiar o processo de articu-lação, mobilizando e sensibilizando setores do Gover-no e da sociedade civil para o desenvolvimento deações inerentes ao tema; e d) propor medidas sobreassuntos a ela submetidos pela SAS e pelos membrosda Comissão. Fonte: Anexo 2 do Anexo III da PRC GM/MSnº 2.Ver também: Comissão de Bancos de Leite Humano eBanco de Leite Humano (BLH) (BLH).

Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CO-NEP/CNS)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, foi criada pelo Conselho Nacionalde Saúde com o intuito de elaborar e acompanhar aaplicação das normas que devem regulamentar aspesquisas envolvendo seres humanos no país. A arti-culação com esta comissão visa à vigilância ao cumpri-mento dos princípios da Resolução n° 196/96, doConselho Nacional de Saúde, e, especialmente, da Re-solução n° 304/2000, em virtude dos riscos adicionaisque podem apresentar as pesquisas junto a populaçõesindígenas decorrentes de sua condição excepcional.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Nacional de Incorporação de Tecno-logias no Sistema Único de Saúde (CONI-TEC) (CONITEC)1. Para cumprimento de suas finalidades, ficam instituí-

das as seguintes subcomissões técnicas permanentesno âmbito da CONITEC: I – Subcomissão Técnica deAvaliação de PCDT: a) aprimorar guia metodológicopara a elaboração de PCDT; b) definir metodologia efluxo para avaliação de PCDT; c) construir banco deespecialistas para elaborar e revisar d) desenvolvercritérios para a escolha de temas para futuros PCDT;e) definir temas para novos PCDT e delimitar escopo;f) acompanhar, em conjunto com os órgãos competen-tes do Ministério da Saúde, a elaboração dos PCDT; g)

avaliar a versão preliminar do texto do PCDT e os al-goritmos de diagnóstico, tratamento e monitoramentopropostos; h) avaliar as evidências apresentadas edefinir a necessidade de estudos adicionais; i) recebera síntese das contribuições das consultas públicas re-alizadas pelos órgãos competentes do Ministério daSaúde e avaliar a necessidade de informações adicio-nais; j) avaliar a versão final do PCDT e preparar ma-nifestação técnica para subsidiar a análise pelo Plená-rio; k) desenvolver estratégias de comunicação e dis-seminação dos PCDT para os diversos atores da socie-dade; l) atualizar periodicamente os PCDT vigentes.;II – Subcomissão Técnica de Atualização da RENAMEe do Formulário Terapêutico Nacional (FTN): a) revisaro elenco de medicamentos e insumos da RENAME vi-gente, visando a sua atualização permanente; b) de-mandar ao Plenário a avaliação para incorporação,exclusão e alteração de medicamentos e insumos daRENAME analisados pela subcomissão, que constamou não da RENAME vigente; c) consolidar periodica-mente a RENAME, a partir das deliberações da CONI-TEC, e submetê-la ao DAF/SCTIE/MS para fins depactuação tripartite; d) atualizar de forma permanenteo FTN, tornando-o instrumento para a promoção douso racional dos medicamentos definidos na RENAME.;e III – Subcomissão Técnica de Atualização da RelaçãoNacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES): a)revisar o elenco de ações e serviços disponibilizadosna RENASES vigente, visando a sua atualização perma-nente; b) demandar ao Plenário a avaliação para incor-poração, exclusão e alteração de tecnologias e proce-dimentos da RENASES analisados pela subcomissão,que constam ou não da RENASES vigente; c) consolidarperiodicamente a RENASES, a partir das deliberaçõesda CONITEC, e submetê-la à pactuação tripartite.Fonte: caput do art. 17 do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

2. O assessoramento fornecido pela CONITEC consistena produção de relatório que levará em consideração,no mínimo, os seguintes elementos: I – as evidênciascientíficas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade ea segurança do medicamento, produto ou procedimen-to objeto do processo relatado, acatadas pelo órgãocompetente para o registro ou a autorização de uso,de preferência comparadas à melhor tecnologia dispo-nível no SUS e complementadas por revisão da litera-tura na perspectiva do SUS; II – a avaliação econômicacomparativa dos benefícios e dos custos em relaçãoàs tecnologias já incorporadas, inclusive no que serefere aos atendimentos domiciliar, ambulatorial ouhospitalar, quando cabível; III – o impacto da incorpo-ração da tecnologia no SUS; IV – a relevância da incor-

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Comissão Nacional de Bancos de Leite Humano (CNBLH)

Page 95: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

poração tecnológica para as políticas de saúde priori-tárias do SUS; V – as condicionantes necessárias, taiscomo o preço máximo de incorporação, critérios téc-nico-assistenciais para alocação, estrutura e logísticanecessários para implantação da tecnologia e acompa-nhamento da tecnologia incorporada, quando perti-nente; VI – as contribuições recebidas nas consultaspúblicas e, quando realizadas, nas audiências públicas;e VII – a inovação e contribuição para o desenvolvi-mento tecnológico do Brasil. No exercício de suascompetências, a CONITEC deverá observar as seguintesdiretrizes: I – a universalidade e a integralidade dasações de saúde no âmbito do SUS; II – a proteção docidadão nas ações de promoção à saúde, prevençãode doenças e assistência, por meio de processo quali-ficado de incorporação de tecnologias no SUS; III – aincorporação de tecnologias por critérios racionais eparâmetros de eficácia, efetividade, eficiência e segu-rança adequados às necessidades de saúde; e IV – aincorporação de tecnologias que sejam relevantespara o sistema de saúde, baseadas na relação custo-efetividade. Compete à CONITEC: I – emitir relatóriosobre: a) a incorporação, exclusão ou alteração no SUSde tecnologias em saúde; e b) a constituição ou altera-ção de PCDT; e II – propor a atualização da RENAME.Fonte: parágrafo único do art. 2º do Anexo XVI da PRCGM/MS nº 1.

3. No âmbito das informações obrigatórias para apresen-tação de proposta de incorporação de tecnologia paraa saúde, deverá ser observado para cada tipo de tecno-logia em saúde a ser proposta para fins de incorpora-ção pelo SUS, o proponente deverá entregar a seguintedocumentação: I – formulário para apresentação deproposta de incorporação de tecnologia em saúdepreenchido, impresso e assinado, contendo os seguin-tes itens: a) informações sobre o proponente; b) decla-ração de entrega de todas as informações e documen-tos obrigatórios para a composição do processo deproposta de incorporação, exclusão ou alteração detecnologia em saúde; c) resumo executivo: descriçãosucinta da proposta de incorporação, exclusão ou al-teração de tecnologia em saúde, contendo, no mínimo,as seguintes informações: 1. motivo da solicitação deincorporação, exclusão ou alteração de tecnologia emsaúde; 2. nome comercial da tecnologia em saúde noBrasil e, no caso de medicamento, também o do prin-cípio ativo; 3. nome do fabricante; 4. natureza da tec-nologia: terapia, diagnóstico, prevenção ou, no casode outra, com a respectiva classificação; 5. proteçõespatentárias da tecnologia em saúde no Brasil e as res-pectivas validades; 6. descrição da(s) apresenta-

ção(ões) solicitada(s), conforme registro na ANVISA;7. número e validade do registro na ANVISA; 8. indica-ções e/ou usos aprovados pela ANVISA; 9. indicaçãoproposta para o SUS (deve ser citada apenas uma indi-cação por solicitação); 10. fase ou estágio da doençaou da condição de saúde em que a tecnologia em saúdeserá utilizada (deve ser citada apenas uma fase/estágiopor solicitação); 11. caracterização da tecnologia emsaúde em relação (à)s atualmente utilizada(s) no SUS(alternativa, complementar, substitutiva); 12. valoragregado com o uso da tecnologia em saúde, se hou-ver; 13. necessidade de adequação de infraestruturapara o uso da tecnologia; 14. comparador principal oupadrão-ouro; 15. estudo(s) no(s) qual(is) a evidênciaclínica apresentada é baseada; 16. principais desfechosclínicos dos estudos apresentados na proposta; 17. tipode avaliação econômica realizada (na perspectiva doSUS); 18. razão incremental de custo-efetividade; 19.preço CMED (preço fábrica – ICMS 18%), no caso demedicamento; 20. preço proposto para a incorporaçãoou alteração da tecnologia em saúde, em moeda cor-rente (R$); 21. estimativa anual do número de pacien-tes que poderão utilizar a tecnologia em saúde nosprimeiros 5 (cinco) anos; e 22. estimativa de impactoorçamentário da tecnologia em saúde no SUS, naabordagem epidemiológica, para os primeiros 5 (cinco)anos de utilização; II – documento principal compostodas seguintes partes: a) sumário: lista organizada, comindicação dos números das páginas em que estão loca-lizados os assuntos, seções, etc; b) descrição da doençae/ou condição de saúde: epidemiologia, história natu-ral da doença, incidência e/ou prevalência, etc; c)descrição da tecnologia em saúde, com o seguinteconteúdo mínimo: 1. informações sobre a tecnologiaem saúde: nome comercial do produto no Brasil e nopaís de origem, descrição sintética da tecnologia emsaúde, identificação do fabricante, indicação (doençaou condição de saúde), proposta da tecnologia emsaúde em conformidade com o registro do produto naANVISA e forma de apresentação e concentração (emcaso de medicamentos); 2. identificação de proposta:apontar se trata da incorporação de medicamento ouproduto para saúde (diagnóstico ou tratamento) ouprocedimento ou nova indicação ou nova apresentaçãode medicamento já disponível no SUS; 3. informaçõessobre a regularidade sanitária: número de registro naANVISA (13 dígitos), validade do registro na ANVISAe data da publicação do registro na ANVISA; e 4. infor-mações de mercado: proteção patentária no Brasil,validade da patente, preço aprovado pela CMED, nocaso de medicamento, e preço proposto de venda aogoverno; d) descrição das evidências científicas relati-

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Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) (CO-NITEC)

Page 96: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

vas à eficácia, efetividade, acurácia e segurança datecnologia em saúde proposta, comparadas, quandocouber, a tecnologias em saúde já incorporadas, pormeio de apresentação de Revisão Sistemática ou Pare-cer Técnico-Científico (PTC) desenvolvido de acordocom a edição atualizada da Diretriz Metodológica deElaboração de PTC do Ministério da Saúde; e) apresen-tação de estudo de avaliação econômica (custo-efeti-vidade, custo-minimização, custo-utilidade ou custo-benefício) na perspectiva do SUS, de acordo com aedição atualizada da Diretriz Metodológica de Estudosde Avaliação Econômica de Tecnologias em Saúde doMinistério da Saúde; f) apresentação de estimativa deimpacto orçamentário, na abordagem epidemiológica,da tecnologia proposta e correspondente comparaçãocom a tecnologia em saúde já disponível no SUS; g)referências bibliográficas; h) anexo: cópia da bula ouinstrução de uso aprovada na ANVISA; III – textoscompletos dos estudos científicos referenciados(apenas em meio digital). Fonte: caput do art. 47 doAnexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

4. Órgão colegiado de caráter permanente, integranteda estrutura regimental do Ministério da Saúde e quetem por objetivo assessorar o Ministério da Saúde nasatribuições relativas à incorporação, exclusão ou alte-ração pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de tecnolo-gias em saúde, na constituição ou na alteração deProtocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT)e na atualização da Relação Nacional de Medicamentos(RENAME). A CONITEC tem a seguinte estrutura defuncionamento: I – Plenário: Fórum responsável peladiscussão e deliberação das matérias submetidas àCONITEC; e II – Secretaria-Executiva: responsável pelagestão e pelo suporte administrativo da CONITEC.Fonte: caput do art. 2º do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 1.Ver também:Relação Nacional de Medicamentos Essen-ciais (RENAME).

Comissão Nacional de Monitoramento e Avali-ação da Implementação do Pacto Nacionalpela Redução da Mortalidade Materna e Neo-natal1. Possui caráter técnico-consultivo, que atuará alinhada

com o período proposto para se alcançar os Objetivosdo Desenvolvimento do Milênio, com os seguintesobjetivos: I – avaliar, sistematicamente, a implemen-tação do Pacto Nacional pela Redução da MortalidadeMaterna e Neonatal no Brasil; II – propor estratégiasde ação, diretrizes, instrumentos legais e princípioséticos que concretizem a implementação do Pacto

Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Ne-onatal; III – acompanhar as ações dos gestores em es-fera federal, estadual e municipal no processo de im-plementação dos compromissos assumidos e na arti-culação e integração das diferentes instituições e ins-tâncias envolvidas na implementação do Pacto Nacio-nal pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal;e IV – divulgar as ações desenvolvidas com o objetivode efetivar o Pacto em questão. Fonte: caput do art. 339da PRC GM/MS nº 5.

Comissão Nacional de Mortalidade Materna1. Possui caráter técnico-consultivo, e tem os seguintes

objetivos: I – realizar diagnóstico permanente da situ-ação da Mortalidade Materna no Brasil, enfocandotodos os seus múltiplos aspectos: sociais, econômicos,políticos, jurídicos e outros que facultem ações espe-cíficas para a sua solução; II – propor diretrizes, ins-trumentos legais e princípios éticos que concretizemestratégias de redução da mortalidade materna; III –acompanhar as ações do Ministério da Saúde no pro-cesso de articulação e integração das diferentes insti-tuições e instâncias envolvidas na questão; IV – ofere-cer subsídios para aperfeiçoamento da Política Nacio-nal de Redução da Mortalidade Materna, estabelecen-do correlações com os comitês estaduais, regionais emunicipais; V – mobilizar os diversos setores da soci-edade afetos à questão, com finalidade de melhorar asaúde da mulher. Fonte: caput do art. 336 da PRCGM/MSnº 5.

Comissão Permanente de Baixa e Descarte deMedicamentos, Insumos de Saúde e MateriaisIrrecuperáveis (CPBD)1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, a

CPBD tem competência para definir os produtos irre-cuperáveis que trata o art. 18, § 1º e validar os proces-sos de descarte de medicamentos, insumos de saúdee materiais irrecuperáveis, após levantamento reali-zado pelas unidades demandantes, ouvido o Departa-mento de Logística em Saúde da Secretaria-Executivado Ministério da Saúde (DLOG/SE/MS). Fonte: caputdo art. 19 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço (CIES)1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, e vinculada à Comissão IntergestoresBipartite, tem como atribuições: I – assessorar a CIB

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Comissão Nacional de Monitoramento e Avaliação da Implementação do Pacto Nacional pelaRedução da Mortalidade Materna e Neonatal

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nas discussões sobre Educação Permanente em Saúde,na elaboração de uma Política Estadual de EducaçãoPermanente em Saúde; II – estimular a cooperação ea conjugação de esforços e a compatibilização dasiniciativas estaduais no campo da educação na saúde,visando à integração das propostas; e III – contribuircom o acompanhamento, o monitoramento e a avali-ação da implementação da Política de Formação eDesenvolvimento no âmbito do SUS e das ações e es-tratégias relativas à educação na saúde, constantesdo Plano Estadual de Saúde. Fonte: caput do art. 11 doAnexo XL da PRC GM/MS nº 2.

2. Funcionam como instâncias interinstitucionais e regi-onais para a co-gestão dessa política, orientadas peloplano de ação regional para a área da educação nasaúde, com a elaboração de projetos de mudança naformação (educação técnica, graduação, pós-gradua-ção) e no desenvolvimento dos trabalhadores para a(e na) reorganização dos serviços de saúde. Apoia osgestores do Colegiado de Gestão Regional na discussãosobre Educação Permanente em Saúde, contribuindopara o desenvolvimento da educação em serviço comoum recurso estratégico para a gestão do trabalho e daeducação na saúde. Nessa perspectiva, essas comissõesassumirão o papel de indutor de mudanças, promove-rão o trabalho articulado entre as várias esferas degestão e as instituições formadoras, a fim de superara tradição de se organizar um menu de capacita-ções/treinamentos pontuais. Fonte: Anexo LXXXV daPRC GM/MS nº 6.

3. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde, são suas atribuições: I – apoiar e coo-perar tecnicamente com os Colegiados de Gestão Re-gional para a construção dos Planos Regionais deEducação Permanente em Saúde da sua área deabrangência; II – articular instituições para propor,de forma coordenada, estratégias de intervenção nocampo da formação e desenvolvimento dos trabalha-dores, à luz dos conceitos e princípios da EducaçãoPermanente em Saúde, da legislação vigente, e doPlano Regional para a Educação Permanente em Saúde,além dos critérios e diretrizes referentes à PolíticaNacional de Educação Permanente em Saúde; III – in-centivar a adesão cooperativa e solidária de institui-ções de formação e desenvolvimento dos trabalhado-res de saúde aos princípios, à condução e ao desenvol-vimento da Educação Permanente em Saúde, amplian-do a capacidade pedagógica em toda a rede de saúdee educação; IV – contribuir com o acompanhamento,o monitoramento e a avaliação das ações e estratégiasde Educação Permanente em Saúde implementadas;

e V – apoiar e cooperar com os gestores na discussãosobre Educação Permanente em Saúde, na proposiçãode intervenções nesse campo e no planejamento edesenvolvimento de ações que contribuam para ocumprimento das responsabilidades assumidas nosrespectivos Termos de Compromisso de Gestão. Fon-te: caput do art. 7º do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde, são instâncias intersetoriais e inte-rinstitucionais permanentes que participam da formu-lação, condução e desenvolvimento da Política deEducação Permanente em Saúde previstas no art. 14da Lei nº 8.080, de 1990, e na NOB/RH – SUS. Fonte: pa-rágrafo 2º do art. 3º do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

Comissão Permanente de Telessaúde1. Possui as seguintes atribuições: I – assessoramento de

projetos em Telessaúde em andamento no Ministérioda Saúde; II – elaboração de proposta para estabelecerpadrões de intercâmbio de informações, avaliação dequalidade de projetos de Telemedicina e Telessaúde;III – estudo e avaliação de propostas para reembolsode serviços desenvolvidos por instituições universitá-rias e hospitalares, na área de saúde, por meio do usode recursos de Telemedicina e Telessaúde; IV –acompanhamento de sistemática para atualizaçãoprofissional continuada por Telessaúde; V – formaçãode base de informação estratégica sobre implementa-ção de Telemedicina e Telessaúde: VI – desenvolvimen-to de trabalhos cooperados com diversos órgãos go-vernamentais e privados para facilitar a estruturaçãode Telemedicina e Telessaúde no País; VII – constitui-ção de Conselho Assessor de Telemedicina e Telessaú-de; e VIII – identificação e formação de grupo deCentros Colaboradores. Fonte: caput do art. 462 da PRCGM/MS nº 5.

Comissão Técnica de Avaliação1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), compete: I –emitir relatório quanto à proposta de projeto de PDP;II – sugerir prazos, critérios e condicionantes especí-ficos para execução do projeto de PDP; III – avaliar ograu de integração produtiva em território nacionalproposto para a produção nacional do produto; IV –avaliar a economicidade e vantajosidade da propostade projeto de PDP; V – verificar se os prazos do desen-volvimento e absorção tecnológica, incluindo-se as

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Comissão Permanente de Telessaúde

Page 98: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

etapas regulatórias, são compatíveis com o cronogra-ma proposto; VI – avaliar a possibilidade e a viabilida-de de execução de mais de uma PDP relativas ao mes-mo produto, visando-se estimular a concorrência ediminuir a vulnerabilidade do SUS, indicando, quandofor o caso, a factibilidade de mais de um projeto porproduto, seja por questões sanitárias, de escala técnica,econômica ou pelos investimentos requeridos; e VII– outras competências que lhe foram atribuídas. Fon-te: caput do art. 16 do Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Assessor do Programa Nacional para aPrevenção e o Controle das Hepatites Virais1. No âmbito do Programa Nacional para a Prevenção e

o Controle das Hepatites Virais, possui as atribuiçõesde assessorar o Programa na atualização dos assuntostécnicos e científicos envolvidos na apreciação dasrecomendações, auxiliar na elaboração das normastécnicas, do Plano Operacional, dos Protocolos de di-agnóstico, tratamento e acompanhamento das hepa-tites virais e ainda na avaliação epidemiológica destashepatites. Fonte: caput do art. 289 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Consultivo da Política de Atenção àSaúde dos Povos Indígenas1. Vinculado à Fundação Nacional de Saúde (FUNASA),

tal Comitê tem as seguintes atribuições: I – apreciaras propostas de condução da Política Nacional deAtenção à Saúde Indígena; II – contribuir com o Depar-tamento de Saúde Indígena/FUNASA nas normatiza-ções técnicas e operacionais da saúde indígena; III –propor medidas técnicas e operacionais ao Departa-mento de Saúde Indígena/FUNASA de matérias rele-vantes a Organização e Gestão dos Serviços de SaúdeIndígena; e IV – participar de fóruns nacionais dediscussão da Política de Saúde Indígena. Fonte: caputdo art. 1º do Anexo 4 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Comitê Consultivo do DCEBAS1. Compete-lhe: I – assistir ao DCEBAS/SAS/MS na con-

dução de suas competências institucionais, sem parti-cipar dos procedimentos e decisões referentes aosprocessos administrativos sob sua responsabilidade;e II – colaborar com o DCEBAS/SAS/MS no encaminha-mento de questões identificadas no desenvolvimentode suas atividades, sem efeito vinculativo. Fonte: caputdo art. 212 da PRC GM/MS nº 1.

Comitê Consultivo Permanente do CadastroNacional de Estabelecimentos de Saúde(CCP/CNES) (CCP/CNES)1. Instância colegiada e consultiva que terá as seguintes

funções: I – apoiar o Ministério da Saúde na proposiçãode regras em versões intermediárias do aplicativocomputacional do CNES, ou seja, versões disponibili-zadas para atender às demandas das políticas nacio-nais já aprovadas, que implementam pequenas melho-rias ou regras de qualificação do cadastro, sem impac-tar em mudanças de modelo; II – propor estudos eanalisar as informações do CNES; III – propor melho-rias e modificações nos métodos, fluxos e regras decadastro; e IV – versar sobre o modelo de informaçãode cadastramento de estabelecimentos de saúde enecessidades de mudança ou incorporação de novasinformações. Fonte: caput do art. 384 da PRC GM/MS nº1.

Comitê de Avaliação1. No âmbito do PROADI-SUS, é aquele ao qual cabe ela-

borar relatórios prévios que subsidiem as decisões aserem tomadas pelo Comitê Gestor do PROADI-SUS.Fonte: caput do art. 8º do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Comitê de Certificação e Avaliação dos Hospi-tais Amigos do Índio1. Tem as seguintes responsabilidades: I – certificar os

estabelecimentos de saúde da rede do SUS em obedi-ência aos critérios de concessão do Certificado Hospi-tal Amigo do Índio; II – estabelecer instrumentos, in-dicadores, metas e avaliação, bem como o período derenovação da certificação; III – estabelecer critériosde não renovação da certificação; IV – divulgar nasinstâncias de Controle Social do SUS (Conselhos Dis-tritais de Saúde Indígena, Municipais e Estaduais deSaúde), Comissões Bipartite e Tripartite, bem comoos relatórios de certificação e avaliação; V – articularcom as instâncias de Controle Social do SUS (ConselhosDistritais de Saúde Indígena, Municipais e Estaduais),Comissões Bipartite e Tripartite e o acompanhamentodo processo de certificação e avaliação. [Conceitooriginário de dispositivo revogado]. Fonte: caput doart. 3º do Anexo 5 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

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Comitê Assessor do Programa Nacional para a Prevenção e o Controle das Hepatites Virais

Page 99: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Comitê de Especialistas e de Mobilização Socialpara o Desenvolvimento Integral da PrimeiraInfância1. Tem por competências: I – subsidiar a formulação de

conteúdos programáticos, normas técnico-gerenciais,métodos e instrumentos para o aprimoramento daspolíticas de saúde voltadas para o desenvolvimentointegral da primeira infância; II – apresentar proposi-ções de aprimoramento das ações e estratégias parao desenvolvimento integral da primeira infância; III– ampliar a discussão sobre o desenvolvimento inte-gral da primeira infância, com participação da socie-dade civil, com o objetivo de favorecer o acesso, aequidade e a integralidade das ações e serviços pres-tados no âmbito do SUS; IV – desenvolver estratégiasde articulação intersetorial das políticas públicas soci-ais básicas, que permitam a qualificação dos serviçosde atenção integral à primeira infância; V – contribuirna sensibilização e na mobilização social com o objeti-vo de facilitar e promover a implementação das dire-trizes das políticas públicas de saúde voltadas para odesenvolvimento integral da primeira infância; VI –realizar o balanço semestral do andamento da imple-mentação e dos resultados das políticas públicas desaúde voltadas para o desenvolvimento da primeirainfância; e VII – funcionar como um espaço de articu-lação intersetorial e discussão permanente sobre aspolíticas públicas de saúde em construção e execuçãopara o desenvolvimento integral da primeira infância.Fonte: caput do art. 438 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê de Especialistas em Saúde Prisional1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no SistemaPrisional (PNAISP), compete ao Comitê: I – contribuirna formulação da política nacional de desenvolvimen-to científico e tecnológico, abrangendo o desenvolvi-mento de vacinas, microbicidas, medicamentos, insu-mos de prevenção, diagnóstico e monitoramento; II– assessorar a Área de Saúde Prisional no acompanha-mento, formulação, implementação e avaliação da suaagenda nacional de pesquisa, bem como nas estratégi-as de projetos específicos para o desenvolvimentotecnológico, de saúde mental, social, de educação paraa saúde e de direitos humanos; III – estimular a ade-quada incorporação dos resultados das pesquisas aoprocesso de tomada de decisão pelos diferentes níveisde governo, promovendo a melhoria da oferta e daqualidade dos serviços de saúde prisional, da reinser-ção social e dos direitos humanos; IV – analisar eacompanhar projetos de pesquisa em áreas prioritárias

e contribuir para a expansão da pesquisa nacional, aproteção aos direitos de propriedade intelectual e orespeito aos princípios éticos nos projetos submetidosà sua apreciação; e V – contribuir para o fortalecimen-to da ética na pesquisa em estabelecimentos prisionais,conforme estabelecido em instrumentos normativosdo Conselho Nacional de Saúde. Fonte: caput do art. 11do Anexo XVIII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral àSaúde das Pessoas Privadas de Liberdade no SistemaPrisional (PNAISP), possui caráter consultivo, e tema finalidade de assessorar as ações de saúde prisional.Fonte: caput do art. 9º do Anexo XVIII da PRC GM/MS nº2.

Comitê de Especialistas para o Fortalecimentodas Ações de Prevenção e Qualificação do Diag-nóstico e Tratamento dos Cânceres do Colo doÚtero e de Mama1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, tem como atribuição contribuircom base em evidências científicas aplicadas à saúdepública para respaldar e aperfeiçoar as diretrizes deação formuladas. Fonte: caput do art. 29 do Anexo IX daPRC GM/MS nº 2.

Comitê de Eventos de Massa (CEM)1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, tem a competên-cia de: I – estabelecer diretrizes complementaresàquelas definidas nas Diretrizes Nacionais para Plane-jamento, Execução e Avaliação das Ações de Vigilânciae Assistência à Saúde em Eventos de Massa, ações es-tratégicas e metas para a preparação das ações desaúde; II – acompanhar a implementação das açõesde preparação da saúde; e III – subsidiar o Ministérioda Saúde com informações para sua participação nasinstâncias do governo federal relativas a eventos demassa. Fonte: caput do art. 36 doAnexoCII da PRCGM/MSnº 5.Ver também: Evento de Massa (EM).

Comitê de Farmácia e Terapêutica no âmbitoda Secretaria Especial de Saúde Indígena1. Comitê que tem por competência precípua selecionar

os medicamentos que compõem o Elenco Nacional deMedicamentos da Saúde Indígena. Fonte: caput do art.28 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

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Comitê de Especialistas e de Mobilização Social para o Desenvolvimento Integral da PrimeiraInfância

Page 100: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Comitê de Gestão de Indicadores (CGI)1. No âmbito da Rede Interagencial de Informações para

a Saúde (RIPSA), é constituído por entidades vincula-das a cada subconjunto temático de trabalho, com aresponsabilidade de aperfeiçoar continuamente asbases de dados, mediante análises e adequações perió-dicas. Fonte: inciso II do caput do art. 5º do Anexo XXIVda PRC GM/MS nº 3.

Comitê de Implementação do Programa Nacio-nal de Segurança do Paciente (CIPNSP)1. No âmbito do Programa Nacional de Segurança do

Paciente (PNSP), instância colegiada, de caráter con-sultivo, com a finalidade de promover ações que visemà melhoria da segurança do cuidado em saúde atravésde processo de construção consensual entre os diver-sos atores que dele participam. Fonte: caput do art. 162da PRC GM/MS nº 5.

Comitê de Informação e Informática em Saúdedo Ministério da Saúde (CIINFO/MS)1. Compete-lhe: I – instituir Subcomitês para o tratamen-

to de temas específicos; II – apreciar e aprovar, anual-mente, o Plano Diretor de Tecnologia da Informaçãodo Ministério da Saúde e dos diversos órgãos direta-mente a ele vinculados (PDTI-MS), sem prejuízo dascompetências institucionais e legais dos demais órgãose entidades que integram a Administração Públicafederal; III – promover a organização do Sistema Naci-onal de Informação em Saúde (SNIS), conforme esta-belecido pelo art. 47 da Lei nº 8.080, de 1990; IV – revere traçar novas diretrizes gerais e promover o fortale-cimento da Política Nacional de Informação e Informá-tica em Saúde (PNIIS) no âmbito Ministério da Saúde;V – emitir orientações, normas e padrões técnicos deinteroperabilidade de informações em conformidadecom a política de informação e informática em saúdede âmbito do Ministério da Saúde e demais órgãos di-retamente a ele vinculados; VI – emitir parecer finalsobre os relatórios elaborados pelos Subcomitês eGrupos Estratégicos de Trabalho do CIINFO/MS; VII –promover a racionalização do desenvolvimento e douso dos recursos de Tecnologia da Informação; VIII –propor diretrizes básicas para a política de recursoshumanos na área de Tecnologia da Informação e Infor-mática no âmbito do Ministério da Saúde e órgãosvinculados, em conjunto com as respectivas áreas derecursos humanos; IX – definir os padrões essenciaisde informação em saúde para suportar o registro ele-trônico de saúde, interoperável e compartilhado no

território nacional, sem prejuízo das competênciasinstitucionais e legais dos demais órgãos e entidadesque integram a Administração Pública federal; e X –definir, com a participação consultiva dos demaisgestores do SUS e entidades representativas do setorde saúde, um conjunto de prioridades de padrões deConteúdo e Estrutura, Representação de Conceitos emSaúde, Comunicação, Segurança e Privacidade. Fon-te: caput do art. 251 da PRC GM/MS nº 1.

2. O CIINFO/MS terá funções normativas, diretivas efiscalizadoras das atividades relativas aos sistemas deinformação e informática em saúde no âmbito do Mi-nistério da Saúde e do SUS, em conformidade com odisposto no inciso I do art. 9º e no art. 47 da Lei nº8.080, de 19 de setembro de 1990. Fonte: caput do art.246 da PRC GM/MS nº 1.

Comitê Deliberativo para Análise e Avaliaçãode Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), compete: I –analisar e validar os relatórios das Comissões Técnicasde Avaliação; II – aprovar ou reprovar as propostasde projeto de PDP, mediante parecer conclusivo; III –definir os prazos, critérios e condicionantes específi-cos para execução das propostas de projetos de PDP,dos projetos de PDP e das PDP; IV – analisar e validaro grau de integração produtiva em território nacionaldo produto objeto de PDP para aplicação das regrasprevistas no Anexo XCV, da Portaria de Consolidaçãonº 5, de 2017; V – analisar e validar os prazos do desen-volvimento e absorção tecnológica, incluindo-se asetapas regulatórias, compatíveis com o cronogramaproposto; VI – estabelecer as condições de economici-dade e vantajosidade da PDP; VII – indicar, motivada-mente, a necessidade de submissão das propostas deprojeto de PDP à nova avaliação por Comissão Técnicade Avaliação “ad hoc”, cujos membros serão designa-dos mediante ato do Secretário de Ciência, Tecnologiae Insumos Estratégicos, com definição de seu objetoe prazo de duração; e VIII – outras competências quelhe forem atribuídas. Fonte: caput do art. 18 do AnexoXCV da PRC GM/MS nº 5.

2. Tem por competência: I – analisar e validar os relató-rios das Comissões Técnicas de Avaliação; II – aprovarou reprovar as propostas de projeto de PDP, medianteparecer conclusivo; III – definir os prazos, critérios econdicionantes específicos para execução das propos-

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Comitê de Gestão de Indicadores (CGI)

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tas de projetos de PDP, dos projetos de PDP e das PDP;IV – analisar e validar o grau de integração produtivaem território nacional do produto objeto de PDP paraaplicação das regras previstas no Anexo XCV; V –analisar e validar os prazos do desenvolvimento e ab-sorção tecnológica, incluindo-se as etapas regulatórias,compatíveis com o cronograma proposto; VI – estabe-lecer as condições de economicidade e vantajosidadeda PDP; VII – indicar, motivadamente, a necessidadede submissão das propostas de projeto de PDP à novaavaliação por Comissão Técnica de Avaliação “ad hoc”,cujos membros serão designados mediante ato do Se-cretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos,com definição de seu objeto e prazo de duração; VIII– avaliar as propostas de alterações das tecnologiasdo projeto de PDP ou dos parceiros envolvidos noprojeto de PDP; IX – avaliar as propostas de alteraçãodo cronograma da PDP apresentadas pela instituiçãopublica, quando iniciado o processo de aquisição, noscasos da proposta de alteração impactar na ampliaçãodo período de aquisição do produto objeto da PDPconforme previsto no cronograma vigente; e X – ou-tras competências que lhe forem atribuídas. Fonte: ca-put do art. 816 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê de Mobilização Social para a Rede deAtenção Psicossocial1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),

tem as seguintes atribuições: I – ampliar o envolvimen-to da Sociedade Civil na discussão relacionada às açõesvoltadas às pessoas com sofrimento ou transtornomental, incluindo aquelas com necessidades decorren-tes do uso de crack, álcool e outras drogas; II – contri-buir na sensibilização e na mobilização social, com oobjetivo de facilitar e promover a implementação daRede de Atenção Psicossocial; III – promover a difusãode informações que possam subsidiar o debate sobreações inclusivas, considerando os princípios dos Direi-tos Humanos, da Reforma Psiquiátrica e a participaçãodemocrática; IV – contribuir para o fortalecimento docontrole social destas ações; e V – realizar o balançosemestral do andamento da implementação e dos re-sultados da Rede de Atenção Psicossocial. Fonte: caputdo art. 18 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Comitê de Mobilização Social para o Fortaleci-mento das Ações de Prevenção e Qualificaçãodo Diagnóstico e Tratamento dos Cânceres doColo do Útero e de Mama1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, tem como atribuições: I – ampliara discussão relacionada à prevenção e qualificação dodiagnóstico e tratamento dos cânceres do colo doútero e da mama, difundindo informações e envolven-do a sociedade civil; II – contribuir para a mobilizaçãosocial, com o objetivo de facilitar e promover o forta-lecimento das ações de prevenção e qualificação dodiagnóstico e tratamento dos cânceres do colo doútero e de mama; e III – contribuir para o fortalecimen-to do controle social destas ações. Fonte: caput do art.28 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

Comitê Diretor Interinstitucional1. As atividades administrativas do Comitê serão coorde-

nadas por uma Secretaria-Executiva, com as seguintesatribuições: I – convocar as reuniões; II – mantercontrole dos assuntos discutidos nas reuniões quedemandem providências por parte dos seus membros;III – elaborar as atas das reuniões; e IV – cuidar deoutros assuntos relativos a seu funcionamento. Fon-te: caput do art. 17 do Anexo II da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito do Sistema Nacional de Laboratórios deSaúde Pública (SISLAB) compete ao Comitê DiretorInterinstitucional: I – estabelecer as políticas e diretri-zes do Sistema; II – definir os critérios de financiamen-to do Sistema; III – aprovar o Plano Anual de Investi-mentos relativo aos recursos federais aplicados noSistema; e IV – estabelecer, anualmente, as atividades,metas e recursos financeiros da Programação PactuadaIntegrada (PPI). Fonte: caput do art. 18 do Anexo II daPRC GM/MS nº 4.

Comitê Encarregado da Elaboração e Conduçãodo Componente do Setor Saúde do Plano deAção Nacional de Prevenção e Controle da Re-sistência aos Antimicrobianos (CIPAN) (CIPAN)1. Tem as seguintes competências: I – coordenar as ações

para a elaboração do componente do setor saúde doPlano de Ação Nacional (PAN), no âmbito do Ministérioda Saúde, em conformidade com o Plano de AçãoGlobal sobre Resistência Antimicrobiana (WHA 68.7)aprovado na 68ª Assembleia Mundial de Saúde; II –propor ações de vigilância, proteção, monitoramento,controle e prevenção da resistência microbiana, bemcomo acompanhar políticas, sugerir e elaborar propos-

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Comitê de Mobilização Social para a Rede de Atenção Psicossocial

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tas ao Ministro da Saúde, em assuntos relacionados aessa temática; e III – coordenar e avaliar as ações paraa implementação e execução do PAN, no âmbito doMinistério da Saúde. Fonte: caput do art. 345 da PRCGM/MS nº 5.

2. Instância colegiada de caráter deliberativo e perma-nente, vinculado tecnicamente à Secretaria de Vigilân-cia em Saúde, do Ministério da Saúde (SVS/MS), quecontará com respaldo da Secretaria-Executiva na arti-culação e mobilização dos demais órgãos do Ministérioda Saúde para o pleno desenvolvimento de suas fun-ções. Fonte: caput do art. 344 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Estratégico para o Aperfeiçoamento daQualidade da Formação de Profissionais deSaúde e de Estudos de Necessidade de Profissi-onais de Saúde e de Especialistas1. Deverá subsidiar o planejamento de iniciativas com

o objetivo de aperfeiçoar a qualidade da formação dosprofissionais de saúde e de especialistas de acordocom as necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS);e ao qual compete: I – elaborar projetos de apoio aoaperfeiçoamento da qualidade da formação dos profis-sionais de saúde e identificação da necessidade deoferta de formação de profissionais de saúde e de es-pecialistas; II – sugerir estudos de avaliação do impac-to das medidas adotadas; e III – apresentar propostasde ações dirigidas ao provimento e fixação de profis-sionais de saúde em localidades e populações desassis-tidas de atenção à saúde. Fonte: caput do art. 753 da PRCGM/MS nº 5.

Comitê Estratégico para o Programa de Desen-volvimento de Equipes de Captação de Órgãose Transplantes1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, compete: I – elaborar propostasde execução e projetos de apoio ao Programa de De-senvolvimento de Equipes de Captação de Órgãos eTransplantes; II – avaliar e aprovar propostas oriundasde projetos, filantrópicos ou não, referentes à capaci-tação de profissionais de Captação de Órgãos eTransplantes; III – sugerir estudos de avaliação doimpacto da implantação de equipes de captação e re-alização de transplantes de órgãos e tecidos na redelocal e regional de saúde; IV – apresentar proposta deação dirigida às regiões de menores taxas de captaçãode órgãos e de realização de transplantes e de maiorestaxas de mortalidade; e V – pronunciar-se sobre o es-tado da arte de novas tecnologias em transplantes de

órgãos e tecidos e proposta de estudos dirigidos paraa realidade do Brasil. Fonte: caput do art. 17 do Anexo Ida PRC GM/MS nº 4.

Comitê Executivo1. No âmbito da Rede Brasileira de Avaliação de Tecno-

logias em Saúde (REBRATS), é aquele que tem porcompetência: I – elaborar o Regimento Interno daREBRATS; II – estabelecer eixos prioritários relaciona-dos à ATS, que apoiem a implementação da PolíticaNacional de Gestão de Tecnologias em Saúde; III –planejar as ações e atividades da REBRATS; IV – esti-mular a integração das instituições-membro; V– defi-nir os critérios de inclusão ou exclusão de membros;VI – elaborar o plano de trabalho anual da REBRATS;VII – apoiar a produção, a disseminação e o uso de ATSno âmbito do SUS e da saúde suplementar; e VIII –propor a criação de novos Grupos de Trabalho, alémdos já definidos neste Anexo, sempre que necessárioao cumprimento das finalidades da REBRATS. Fonte: ca-put do art. 10 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Executivo do Plano Setorial da Saúdede Mitigação e de Adaptação às Mudanças Cli-máticas1. No âmbito do Plano Diretor de Vigilância Sanitária,

de caráter permanente e cunho técnico-consultivo,para realização das atividades de apoio à execuçãodas atribuições da Comissão Gestora do Plano Setorialda Saúde de Mitigação e de Adaptação às MudançasClimáticas. Fonte: caput do art. 135 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Executivo do Prêmio Sérgio Arouca1. O Comitê Executivo do Prêmio Sérgio Arouca tem co-

mo atribuições: I – promover a divulgação do prêmio;II – coordenar o processo de inscrição; III – definir aComissão de Avaliação; IV– reunir membros da Comis-são de Avaliação para o estabelecimento dos critériosde avaliação para cada categorias do prêmio; V– orga-nizar e realizar a distribuição dos trabalhos para osavaliadores membros da Comissão de Avaliação; VI –acompanhar o processo de avaliação; VII – coordenara consolidação das avaliações, identificado os quinzefinalistas de cada categorias e enviado à Comissão deAvaliação eventuais empates; VIII – identificar oscinco trabalhos que serão premiados dentre quinzeselecionados pela melhor pontuação, para cada cate-goria; IX – divulgar os resultados; X – programar e

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Comitê Estratégico para o Aperfeiçoamento da Qualidade da Formação de Profissionais deSaúde e de Estudos de Necessidade de Profissionais de Saúde e de Especialistas

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realizar o evento de premiação; e XI – decidir sobreos recursos. Fonte: caput do art. 545 da PRC GM/MS nº 1.

Comitê Gestor da Atenção Hospitalar1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar

(PNHOSP), comitê de composição tripartite que moni-torará e avaliará a PNHOSP periodicamente, além deestudar e aprofundar as discussões para o aprimora-mento de seus eixos estruturantes. O Comitê Gestor[da Atenção Hospitalar] deverá aprofundar as discus-sões para reformulação da modelo de financiamentoda atenção hospitalar. Fonte: caput do art. 39 do AnexoXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Comitê Gestor da Força Nacional do SistemaÚnico de Saúde (FN-SUS)1. No âmbito da Declaração de Emergência em Saúde

Pública de Importância Nacional (ESPIN) e da ForçaNacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), pordesignação do Comitê Gestor da Força Nacional doSistema Único de Saúde (FN-SUS), será instituídoGrupo de Resposta, ao qual compete: I – planejar, co-ordenar, executar, monitorar respostas às situaçõesque ensejaram a sua instituição, de acordo com asorientações do CG/FN-SUS; II – cooperar tecnicamentecom os entes federados nas ações de resposta às ESPIN;III – prover medidas de assistência e proteção à saúde;IV – apoiar a rede assistencial pública e privada deserviços de saúde; V – elaborar normas técnicas, ope-racionais, diretrizes e protocolos no âmbito da suaatuação; VI – fomentar ações de educação permanentepara qualificação dos profissionais integrantes do GR;VII – elaborar relatórios técnicos das ações realizadaspara o CG/FN-SUS; VIII – monitorar o sistema de logís-tica; IX – padronizar os materiais permanentes e deconsumo; e X – planejar estratégia de distribuição,controle e armazenamento dos medicamentos, mate-riais, insumos e descartáveis. Fonte: caput do art. 32 daPRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito da Declaração de Emergência em SaúdePública de Importância Nacional (ESPIN) e da ForçaNacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), compe-te-lhe: I – solicitar ao Ministro de Estado da Saúde aconvocação da FN-SUS, nos termos do art. 27, II – rea-lizar diagnóstico situacional com identificação do tipode calamidade, avaliação de risco e magnitude doevento, para fins do disposto no art. 30, I, ou por soli-citação das autoridades previstas neste Capítulo, parasubsidiar as manifestações em relação à declaraçãode ESPIN ou acionamento da FN-SUS; III – estabelecer

o nível de resposta da FN-SUS em articulação comgestores das instâncias municipal, distrital e estadualde saúde; IV – definir os recursos essenciais para exe-cução das ações de saúde da FN-SUS; V – estabeleceras diretrizes de seleção, educação permanente e qua-lificação para a FN-SUS; VI – estabelecer critérios eprocedimento de seleção e manter cadastro de profis-sionais integrantes da FN-SUS, para convocação emobilização sempre que se fizer necessário; VII –manter cadastro de pesquisadores e especialistas emsaúde, instituições e serviços que comporão as respos-tas coordenadas às emergências em saúde pública;VIII – articular-se com as demais instâncias do SUSna provisão de força de trabalho, de logística e de re-cursos materiais para assegurar a execução das açõesde saúde da FN-SUS; IX – sugerir ao Ministro de Estadoda Saúde a solicitação de apoio de outros órgãos eentidades federais na operacionalização da respostaàs emergências em saúde pública e desastres; X – su-gerir ao Ministro de Estado da Saúde a solicitação deapoio das Forças Armadas, nos termos do art. 18 doDecreto nº 7.616, de 2011; XI – sugerir ao Ministro deEstado da Saúde a celebração de contratos, convêniose instrumentos de cooperação para assegurar a forçade trabalho, a logística e os recursos materiais; XII –sugerir ao Ministro de Estado da Saúde que solicite aoMinistro de Estado do Planejamento, Orçamento eGestão, no caso de servidores ou empregados públicosque não integrem o Quadro de Pessoal do Ministérioda Saúde, a designação para compor o cadastro deprofissionais integrantes da FN-SUS; XIII – solicitaraos entes federados a indicação de servidores ou em-pregados públicos a eles vinculados para compor ocadastro de profissionais integrantes da FN-SUS; eXIV – designar os integrantes e o coordenador doGR/FNSUS que atuarão no caso de convocação da FN-SUS. Fonte: caput do art. 30 da PRC GM/MS nº 1.

Comitê Gestor da Política de Atenção Integralà Saúde Mental das Populações Indígenas1. Aquele com as seguintes incumbências: I – elaborar e

pactuar com as instâncias implicadas uma norma queregulamente as ações de atenção em Saúde Mental àspopulações indígenas, onde estejam implicadas estru-turas da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), daSecretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), e daFundação Nacional de Saúde (FUNASA); II – coordenaras ações no âmbito do Ministério da Saúde, ouvidasas instâncias representativas de comunidades indíge-nas, para o enfrentamento das situações emergenciaisda atenção à saúde mental indígena, como o alcoolis-

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Comitê Gestor da Atenção Hospitalar

Page 104: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

mo, o suicídio e outros problemas prevalentes; e III –elaborar um sistema de monitoramento e avaliaçãodas ações de atenção em saúde mental às populaçõesindígenas, em sua implantação e implementação.Fonte: caput do art. 2º do Anexo 3 do Anexo XIV da PRCGM/MS nº 2.

Comitê Gestor da Política Nacional de Atençãode Alta Complexidade em Traumato-Ortopedia(REMATO)1. No âmbito Política Nacional de Atenção de Alta Com-

plexidade em Traumato-Ortopedia, cabe-lhe: I –aprovar o Regimento Interno da REMATO; II – dispo-nibilizar seu corpo técnico-profissional para a opera-cionalização da rede; III – propor programas interins-titucionais de trabalho para a melhoria da qualidadeda produção nacional, pública e privada, para os seg-mentos produtivos do Complexo Industrial da Saúde;IV – apoiar às ações do Sistema Nacional de VigilânciaSanitária no que se refere à análise de conformidadede produtos para a saúde, obedecido o disposto noarcabouço regulatório sanitário brasileiro e as respon-sabilidades e atribuições legais da ANVISA; V – difun-dir e intercambiar conhecimentos e informações doconjunto de atribuições e competências dos partícipes,bem como criar mecanismos para tais fins; VI – infor-mar, obrigatoriamente, sobre ações em planejamentoou que estejam em andamento que possam interferirna atuação da outra parte; VII – promover atividadesde treinamento para a promoção de interesses comunsrelacionadas a REMATO; VIII – participar das comis-sões e grupos de trabalho que tenham interface comas políticas de promoção e desenvolvimento das ativi-dades econômicas e industriais, no âmbito do Ministé-rio da Saúde; e IX – desenvolver atividades para supor-te à execução das políticas de saúde, de ciência e tec-nologia, de desenvolvimento industrial, em especiala Política Industrial na Área de Próteses, Novos Mate-riais, Fármacos, Equipamentos Hospitalares, Acredita-ção de Laboratórios e Outras Atividades, sempre con-siderando as competências de cada um dos partícipes.Fonte: parágrafo 3º do art. 4º do Anexo XXXIV da PRCGM/MS nº 2.

Comitê Gestor da Política Nacional de Promo-ção da Saúde (CGPNPS)1. Compete-lhe: I – consolidar a implementação da PNPS;

II – coordenar a implementação da PNPS no SistemaÚnico de Saúde (SUS) em articulação com os demaissetores governamentais e não governamentais; III –

consolidar as agendas de promoção da saúde em con-sonância com as políticas, as prioridades e os recursosdas instituições participantes e com o Plano Nacionalde Saúde; IV – promover a integração das ações depromoção da saúde no âmbito do SUS, no contextodos instrumentos institucionais de planejamento egestão; V – incentivar e apoiar a inclusão de temassobre a Promoção da Saúde na elaboração de projetose planos locais de acordo com os valores e princípios,os objetivos, as diretrizes, os temas transversais e oseixos operacionais da PNPS, no âmbito dos estados,do Distrito Federal e dos municípios, respeitando osinstrumentos instituídos de planejamento e gestãodo SUS; VI – monitorar e avaliar as estratégias de im-plantação e implementação da PNPS e seu impacto namelhoria da qualidade de vida de sujeitos e coletivida-des; VII – viabilizar parcerias com organismos inter-nacionais com o objetivo de promover articulação eintercâmbio entre países para fortalecimento da PNPS;e VIII – desenvolver outras ações que visem ao forta-lecimento da PNPS. Fonte: caput do art. 18 do Anexo I daPRC GM/MS nº 2.

Comitê Gestor da Rede Brasileira de Centros eServiços de Informação sobre Medicamentos1. No âmbito da Rede Brasileira de Centros e Serviços de

Informação sobre Medicamentos (REBRACIM), compe-te: I – elaborar e propor alterações do regimento inter-no da REBRACIM; II – estabelecer eixos prioritáriosrelacionados à promoção do uso racional de medica-mentos, que apoiem a implementação da Política Na-cional de Assistência Farmacêutica; III – planejar asações e atividades da REBRACIM; IV – elaborar o planode trabalho anual da REBRACIM; V – apoiar a produçãoe a disseminação de material técnico e educativo sobreo uso racional de medicamentos no âmbito do SUS; eVI – propor a criação de Grupos Executivos, além dosjá definidos neste Anexo, e de Grupos de Trabalhosempre que necessários ao cumprimento das finalida-des da REBRACIM. Fonte: caput do art. 9º do Anexo XI daPRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede de Atenção às Urgênci-as1. No âmbito da Rede de Atenção as Urgências e Emer-

gências, representa o espaço formal de discussão eimplementação das correções necessárias à permanen-te adequação do sistema de atenção integral às urgên-cias, dentro das diretrizes estabelecidas pelos Planosde Atenção às Urgências, em suas instâncias de repre-

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Comitê Gestor da Política Nacional de Atenção de Alta Complexidade em Traumato-Ortopedia(REMATO)

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sentação institucional que permitirão que os atoresenvolvidos na estruturação da atenção às urgênciaspossam discutir, avaliar e pactuar as diretrizes e açõesprioritárias, subordinadas às estruturas de pactuaçãodo SUS nos seus vários níveis. Fonte: parágrafo 2º doart. 176 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede de Ensino para a GestãoEstratégica do Sistema Único de Saúde1. Compete: I – deferir ou não as solicitações de adesão

à REGESUS; II – subsidiar o Secretário de Gestão doTrabalho e da Educação na Saúde nas decisões referen-tes às demandas formuladas pelos integrantes da RE-GESUS; e III – contribuir com proposições para a divul-gação e a consolidação da REGESUS. Fonte: caput doart. 5º do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede Nacional de PesquisaClínica1. No âmbito da Rede Nacional de Pesquisa Clínica

(RNPC) em Hospitais de Ensino, tem como objetivoprogramar as ações, coordenar e supervisionar aexecução das atividades técnicas e administrativasque se fizerem necessárias para o bom funcionamentoda RNPC e suas sub-redes, com regulamento próprio.Compete-lhe: I – estabelecer diretrizes e políticas re-lativas à realização de pesquisa clínica; II – propor,aprovar e alterar os procedimentos de cooperação dasunidades da rede; III – definir critérios para admissãoe exclusão de Unidades na Rede; IV – estimular a inte-gração das atividades de pesquisa clínica entre oshospitais de ensino da rede; e V – delinear o planeja-mento orçamentário da rede. Fonte: caput do art. 3º doAnexo XVII da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede Nacional de PesquisaClínica em Câncer1. No âmbito da Rede Nacional de Pesquisa Clínica em

Câncer (RNPCC), objetiva programar as ações, coorde-nar e supervisionar a execução das atividades técnicase administrativas que se fizerem necessárias para obom funcionamento da rede, com regulamento pró-prio. Compete-lhe: I – estabelecer diretrizes que sub-sidiem políticas relativas à realização de pesquisas naárea de atuação da RNPCC; II – propor, aprovar e alte-rar os procedimentos de cooperação das unidades daRNPCC; III – definir critérios para admissão e exclusãode unidades na RNPCC; IV – estimular a integraçãodas atividades de pesquisa no âmbito da RNPCC; e V

– delinear o planejamento orçamentário da RNPCC.Fonte: art. 3º do Anexo XVIII da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede Nacional de Pesquisaem Doenças Cardiovasculares1. No âmbito da Rede Nacional de Pesquisa em Doenças

Cardiovasculares (RNPDC), tem como objetivo progra-mar as ações, coordenar e supervisionar a execuçãodas atividades técnicas e administrativas que se fize-rem necessárias para o bom funcionamento da RNPDC,com regulamento próprio. Compete-lhe: I – estabele-cer diretrizes que subsidiem políticas relativas à rea-lização de pesquisas na área de atuação da RNPDN; II– propor, aprovar e alterar os procedimentos de coo-peração das unidades da RNPDC; III – definir critériospara admissão e exclusão de unidades na RNPDC; IV– estimular a integração das atividades de pesquisano âmbito da RNPDC; e V – delinear o planejamentoorçamentário da RNPDC. Fonte: caput do art. 3º doAnexoXIX da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede Nacional de Pesquisasem Acidente Vascular Cerebral (RNPAVC)1. No âmbito da Rede Nacional de Pesquisas em Acidente

Vascular Cerebral (RNPAVC), objetiva programar asações, coordenar e supervisionar a execução das ativi-dades técnicas e administrativas que se fizerem neces-sárias para o bom funcionamento da RNPAVC e suassub-redes, com regulamento próprio. Compete-lhe: I– estabelecer diretrizes que subsidiem políticas relati-vas à realização de pesquisas na área de atuação daRNPAVC; II – propor, aprovar e alterar os procedimen-tos de cooperação das unidades da RNPAVC; III – defi-nir critérios para admissão e exclusão de unidades naRNPAVC; IV – estimular a integração das atividadesde pesquisa no âmbito da RNPAVC; e V – delinear oplanejamento orçamentário da RNPAVC. Fonte: caputdo art. 3º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede Nacional de Pesquisasem Doenças Negligenciadas (RNPDM)1. No âmbito da Rede Nacional de Pesquisas em Doenças

Negligenciadas (RNPDN), objetiva programar as ações,coordenar e supervisionar a execução das atividadestécnicas e administrativas que se fizerem necessáriaspara o bom funcionamento da RNPDN e suas sub-re-des, com regulamento próprio. Compete-lhe: I – esta-belecer diretrizes que subsidiem políticas relativas àrealização de pesquisas na área de atuação da RNPDN;

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Comitê Gestor da Rede de Ensino para a Gestão Estratégica do Sistema Único de Saúde

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II – propor, aprovar e alterar os procedimentos decooperação das unidades da RNPDN; III – definir crité-rios para admissão e exclusão de unidades na RNPDN;IV – estimular a integração das atividades de pesquisano âmbito da RNPDN; e V – delinear o planejamentoorçamentário da RNPDN. Fonte: caput do art. 3º doAnexo XXI da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Rede Nacional de Pesquisas em DoençasNegligenciadas (RNPDN).

Comitê Gestor da Rede Nacional de Pesquisasobre Política de Saúde1. No âmbito da Rede Nacional de Pesquisa sobre Política

de Saúde (RNPPS), tem como objetivo programar asações, coordenar e supervisionar a execução das ativi-dades técnicas e administrativas que se fizerem neces-sárias para o bom funcionamento da RNPPS e suassub-redes, com regulamento próprio. Compete-lhe: I– estabelecer diretrizes que subsidiem políticas relati-vas à realização de pesquisas na área de atuação daRNPPS; II – propor, aprovar e alterar os procedimentosde cooperação das unidades da RNPPS; III – definircritérios para admissão e exclusão de unidades naRNPPS; IV – estimular a integração das atividades depesquisa no âmbito da RNPPS; e V – delinear o plane-jamento orçamentário da RNPPS. Fonte: caput do art.3º do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor da Rede Nacional de TerapiaCelular (RNTC)1. No âmbito da Rede Nacional de Terapia Celular

(RNTC), objetiva programar as ações, coordenar e su-pervisionar a execução das atividades técnicas e admi-nistrativas que se fizerem necessárias para o bomfuncionamento da RNTC, com regulamento próprio.Compete-lhe: I – estabelecer diretrizes que subsidiempolíticas relativas à realização de pesquisas na áreade atuação da RNTC; II – propor, aprovar e alterar osprocedimentos de cooperação das unidades da RNTC;III – definir critérios para admissão e exclusão deunidades na RNTC; IV – estimular a integração dasatividades de pesquisa no âmbito da RNTC; e V – deli-near o planejamento orçamentário da RNTC. Fonte: ca-put do art. 3º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor das Vacinas Pentavalente eHeptavalente1. Compete-lhe: I – analisar e validar a adoção das rotas

tecnológicas e das parcerias propostas para o desen-

volvimento das vacinas pentavalente e heptavalente;II – pactuar compromissos mútuos e o plano de ação,contendo metas, responsabilidades, cronograma deatividades e prazos para o desenvolvimento, a produ-ção e a implementação das vacinas pentavalente eheptavalente no País; e III – realizar a gestão e acom-panhamento da execução do plano de ação pactuado.Fonte: caput do art. 826 da PRC GM/MS nº 5.

2. Tem a missão de promover, coordenar e acompanhara execução das atividades de desenvolvimento tecno-lógico e de produção das vacinas pentavalente e hep-tavalente junto aos laboratórios públicos produtoresde imunobiológicos e seus parceiros, para atenderprioritariamente ao Programa Nacional de Imuniza-ções (PNI). Fonte: caput do art. 824 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Gestor de Implementação, Monitora-mento e Avaliação de Projetos de Informaçãoem Saúde [do Ministério da Saúde]1. Compete-lhe: I – receber, qualificar e classificar os

Projetos de que trata o art. 641 da Portaria de Consoli-dação nº 6; II – definir os montantes de recursos finan-ceiros a serem destinados a cada Projeto, consideran-do-se os processos de análise e em conformidade como disposto nos arts. 641, 642, 643 e 644 da Portaria deConsolidação nº 6; III – definir os Projetos contempla-dos e submetê-los à aprovação do Secretário Executi-vo; e IV – monitorar e avaliar a execução e o cumpri-mento dos Projetos contemplados. Fonte: caput do art.291 da PRC GM/MS nº 1.Ver também: Padrões de Interoperabilidade e de Infor-mação em Saúde [entre os sistemas de informação doSUS].

Comitê Gestor do Inquérito Nacional de Saúde1. No âmbito da Rede Interagencial de Informações para

a Saúde (RIPSA), responsável por planejar e coordenara criação do Inquérito Nacional de Saúde (INS). Com-pete-lhe: I – estabelecer as diretrizes gerais, planejar,organizar, fazer os levantamentos referentes às infor-mações sobre inquéritos populacionais de saúde járealizados pelo Ministério da Saúde e aprovar o pro-grama de trabalho a ser desenvolvido para a realizaçãodo INS; II – solicitar às diversas áreas do Ministério daSaúde que apresentem as suas necessidades de infor-mação para que se possa compor os objetos, a serempesquisados no Inquérito Nacional de Saúde; III – sele-cionar os objetos de pesquisa no INS; IV – contatar oInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)para realizar em conjunto com o Ministério da Saúde

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Comitê Gestor da Rede Nacional de Pesquisa sobre Política de Saúde

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a execução da pesquisa do INS; V – estabelecer inter-locução junto aos Institutos de Ensino e Pesquisa eUniversidades para levantar as experiências acumula-das em Inquéritos por eles gerenciados; VI – articularcom a Rede Interagencial de Informação para a Saúde(RIPSA) o planejamento e realização do INS; VII – de-finir plano de trabalho e cronograma para a realizaçãodo INS; e VIII – propor e viabilizar formas de dissemi-nação e uso das informações geradas a partir da siste-matização elaborada pelo Comitê Gestor. Fonte: caputdo art. 7º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Gestor do Programa de Apoio ao Desen-volvimento Institucional do Sistema Único deSaúde (PROADI-SUS)1. Compete: I – deliberar sobre as propostas apresentadas

de projetos de apoio; II – deliberar sobre a aprovaçãodos projetos de apoio; III – deliberar sobre as propostasde prestação de serviços ambulatoriais e hospitalaresao SUS não remunerado; IV – deliberar, com base emparecer de recomendação da área técnica, sobre a in-terrupção dos projetos de apoio; V – formular propo-sições para o aprimoramento do PROADI-SUS; e VI –deliberar acerca dos casos omissos. Fonte: caput do art.4º do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Gestor do Pronon e do Pronas/PCD1. Compete: I – reavaliar, de ofício ou a requerimento, a

definição das áreas prioritárias para execução dasações e serviços de atenção à pessoa com câncer e deatenção à pessoa com deficiência e, ser for o caso,propor alteração ao Ministro de Estado da Saúde; II –deliberar, de ofício ou a requerimento, sobre a priori-zação de projetos submetidos às áreas técnicas, consi-derando os recursos da renúncia fiscal disponíveispara o exercício; III – definir parâmetros para aprova-ção, acompanhamento e prestação de contas dosprojetos; IV – definir a sistemática de monitoramentoe avaliação do Pronon e do Pronas/PCD e formularproposições para os seus aprimoramentos; V – delibe-rar quanto ao descredenciamento de instituição comprojeto em execução; e VI – deliberar sobre os casosomissos. Fonte: caput do art. 14 do Anexo LXXXVI da PRCGM/MS nº 5.

Comitê Gestor Estadual [Programa NacionalTelessaúde Brasil Redes]1. Compete-lhe: I – promover a articulação entre as ins-

tâncias de gestão estadual, municipal e de instituições

de ensino, tendo em vista a gestão do programa noâmbito estadual; II – integrar a rede colaborativa entreos Pontos e Núcleos Estaduais de Telessaúde Técnico-Científicos, em âmbito regional e nacional; e III – ela-borar e implementar projetos contemplando as neces-sidades loco-regionais. Fonte: parágrafo 1º do art. 455da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Nacional de Aleitamento Mater-no (CNAM)1. Tem como objetivo assessorar a Área Técnica de Saúde

da Criança e Aleitamento Materno, do Departamentode Ações Programáticas Estratégicas, da Secretaria deAtenção à Saúde (DAPES/SAS/MS), em assuntos rela-tivos à promoção, proteção e apoio ao aleitamentomaterno. Fonte: caput do art. 152 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Nacional de Assessoramento e Apoioàs Ações de Saúde do Plano Nacional paraPessoas com Deficiência1. Possui caráter técnico-consultivo, com a finalidade

de subsidiar o Ministério da Saúde na implementaçãodo Plano Nacional para Pessoas com Deficiência e temcomo competência: I – estabelecer os padrões dequalidade dos serviços de reabilitação; II – definir oscritérios de organização e de funcionamento dos ser-viços da rede de reabilitação, do modelo de cuidadoe de gestão, por meio de transferência de tecnologia;III – propor e apoiar tecnicamente o Processo deQualificação dos serviços de reabilitação; IV – estabe-lecer parâmetros para a Certificação de Qualidade dosnovos serviços de reabilitação visual, auditiva, físicae intelectual, bem como aos serviços já existentes, queaderirem ao Processo de Qualificação; e V – propor eapoiar processos de formação e qualificação dos pro-fissionais da rede de reabilitação, em parceria comserviços de referência definidos por critérios técnicos.Fonte: caput do art. 394 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Nacional de Assessoramento paraQualificação da Atenção à Saúde das Pessoascom Transtornos do Espectro do Autismo1. No âmbito do Regulamento da Política Nacional de

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno doEspectro Autista, instituída pela Lei nº 12.764, de 27de dezembro de 2012, compete-lhe: I – promover aarticulação e o alinhamento entre os campos da reabi-litação e da atenção psicossocial para qualificação daatenção às pessoas com Transtornos do Espectro do

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Comitê Gestor do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único deSaúde (PROADI-SUS)

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Autismo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);II – promover a difusão de informações que possamsubsidiar o debate sobre ações inclusivas, consideran-do os princípios dos Direitos Humanos, da ReformaPsiquiátrica e da Convenção Internacional dos Direitosdas Pessoas com Deficiência, aprovada nos termos doDecreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009; e III – reali-zar o balanço semestral do desenvolvimento das açõespara a qualificação da atenção à saúde das pessoascom Transtornos do Espectro do Autismo no âmbitodo SUS. Fonte: caput do art. 3º do Anexo XXIX da PRCGM/MS nº 2.

Comitê Nacional de Avaliação de Desempenhodo Sistema de Saúde [do Ministério da Saúde]1. Compete-lhe: I – elaborar documento de política de

avaliação de desempenho do Sistema de Saúde, con-tendo diretrizes teórico-metodológicas, a estratégiade sua implementação nas diversas esferas de gestãodo sistema, dentre outras fundamentações necessáriaspara seu melhor desenvolvimento; II – coordenarprocesso de implementação da avaliação de desempe-nho do Sistema de Saúde em âmbito nacional, e apoiartais processos nos estados, nos municípios e no Distri-to Federal; III – aprovar Plano Operativo para o desen-volvimento das atividades de avaliação de desempe-nho do Sistema de Saúde; IV – promover a capacitaçãotécnica das secretarias estaduais, municipais e distritalde saúde, por meio de em avaliação de desempenhodo Sistema de Saúde, de forma articulada com outrasiniciativas de fortalecimento da capacidade técnicaem monitoramento e avaliação, desenvolvidos peloMinistério da Saúde; V – propor realização de estudoscomplementares necessários à avaliação de desempe-nho do Sistema de Saúde; VI – promover a produçãode conhecimento sobre metodologias e a disseminaçãodos resultados da avaliação de desempenho do Sistemade Saúde; e VII – apoiar gestores na identificação demedidas que facilitem a utilização dos resultados daavaliação de desempenho do Sistema de Saúde na to-mada de decisão sobre as políticas e programas. Fon-te: caput do art. 71 da PRC GM/MS nº 1.

2. De natureza consultiva, tem por objetivos: I – fortale-cer a capacidade de formulação, implementação eavaliação da proposta de Avaliação de Desempenhodo SUS, visando à qualificação do setor saúde em todasas esferas; II – mobilizar os órgãos e as entidades inter-nas e externas ao Ministério da Saúde, visando aoaprimoramento da proposta; e III – apoiar tecnicamen-te os órgãos do Ministério da Saúde e entidades vincu-ladas na formulação e implementação da Avaliação

de Desempenho do SUS, contribuindo para o dimensi-onamento dos indicadores e necessidades de informa-ções ajustadas às esferas federal, distrital, estadual emunicipal. Fonte: caput do art. 70 da PRC GM/MS nº 1.

Comitê Nacional de Educação Popular emSaúde (CNEPS)1. Possui os seguintes objetivos: I – participar da formu-

lação, bem como acompanhar a implementação e aavaliação da Política Nacional de Educação Popularem Saúde no SUS; II – colaborar com a elaboração deestratégias de mobilização, a fim de garantir a cons-trução democrática e descentralizada da Política Na-cional de Educação Popular em Saúde no SUS; III –acompanhar os acordos negociados entre o Ministérioda Saúde e os movimentos sociais referentes às práti-cas de Educação Popular em Saúde; IV – apoiar osmovimentos, as entidades e instituições com vistasao desenvolvimento da Educação Popular em Saúde;V – contribuir para o fortalecimento da luta pelo di-reito à saúde e em defesa do SUS, por meio da partici-pação popular, identificando, divulgando e promoven-do novos canais de participação popular e controlesocial, assim como colaborando com os já instituídosconselhos e conferências; VI – participar e colaborarcom as iniciativas do Ministério da Saúde que visemà incorporação da Educação Popular em Saúde comoprática democrática na construção de políticas públi-cas de saúde; VII – apoiar e colaborar com a implemen-tação do Programa Nacional de Inclusão Digital (PID)e com os processos de Educação Permanente para oControle Social no SUS; VIII – contribuir, por meiodos princípios da Educação Popular em Saúde, com aconstrução das bases pedagógicas para a transforma-ção das práticas de educação em saúde desenvolvidasno SUS, fortalecendo a autonomia da população e arelação fraterna e solidária entre gestores, profissio-nais e usuários dos serviços de saúde; e IX – contribuircom as ações de extensão universitária, pesquisa eensino das instituições e dos centros de ensino (uni-versidades, faculdades, escolas técnicas, entre outras),que tenham a Educação Popular em Saúde comoprincípio ético na formação dos profissionais e educa-dores articulados com a realidade da população, emfunção da importância das práticas populares de saúdee da participação popular para a efetivação do SUS.Fonte: caput do art. 13 do Anexo V da PRC GM/MS nº 2.

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Comitê Nacional de Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde [do Ministério da Saúde]

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Comitê Nacional de Mobilização contra a Den-gue1. No âmbito do Programa Nacional de Controle da

Dengue (PNCD), tem a finalidade de coordenar a im-plementação, em nível nacional, das ações de educaçãoem saúde e mobilização social voltadas ao combate àdoença, em especial as relativas ao Dia Nacional deMobilização Contra a Dengue. Fonte: caput do art. 262da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Nacional de Prevenção do Óbito Infantile Fetal1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), compete-lhe: I – estimulara investigação dos óbitos infantis e fetais pelas equipesde saúde, segundo critérios definidos, preferencial-mente com a participação integrada dos profissionaisda vigilância epidemiológica e da área de assistênciaem saúde (Programa de Agentes Comunitários deSaúde, Programa de Saúde da Família, Unidades Bási-cas de Saúde e setores da área de assistência das Secre-tarias de Saúde); II – estimular a realização de análisesdos óbitos investigados segundo a possibilidade desua prevenção, com especial atenção à identificaçãode problemas relacionados: a) à assistência de saúdeprestada à gestante e à criança; b) à organização dosserviços e do sistema de saúde; e c) as condições soci-ais, da família e da comunidade. III – contribuir paraa melhoria da informação em saúde, com a correçãodas estatísticas oficiais e qualificação das informaçõessobre nascimentos, óbitos infantis e fetais; IV – contri-buir para a melhoria dos registros de saúde, por meioda sensibilização dos profissionais para o corretopreenchimento de prontuários, fichas de atendimento,Cartão da gestante e Cartão da Criança; V – acompa-nhar, assessorar e estimular a constituição de comitêsestaduais, regionais, municipais e hospitalares; VI –avaliar, periodicamente, os principais problemas ob-servados no estudo dos óbitos e das medidas realizadasde intervenção para redução da mortalidade infantile fetal; VII – divulgar, sistematicamente, os resultadose experiências bem sucedidas, com elaboração dematerial específico (relatórios/boletim periódicos);VIII – elaborar propostas para a construção de políti-cas nacionais dirigidas à redução da mortalidade in-fantil e fetal; IX – promover a mobilização do poderpúblico, instituições e sociedade civil com vistas àprevenção da mortalidade infantil e fetal; e X – promo-ver seminários, oficinas e encontros nacionais parasensibilização, troca de experiências e avaliação dos

trabalhos no âmbito nacional. Fonte: caput do art. 40do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Comitê Nacional de Promoção da Saúde doTrabalhador do Sistema Único de Saúde1. Tem por objetivos: I – formular as Diretrizes da Política

Nacional de Promoção da Saúde do Trabalhador doSUS, contendo programas e ações que tenham comoobjetivo aperfeiçoar, garantir e (ou) recuperar ascondições e ambientes de trabalho no SUS; II – harmo-nizar a Política Nacional de Promoção da Saúde doTrabalhador do SUS com as políticas de gestão dotrabalho, gestão da educação e saúde do trabalhadorimplementadas pelo Ministério da Saúde; III – proporestratégias de vigilância e monitoramento dos riscose da morbidade ligados aos ambientes de trabalho; IV– indicar estratégias de comunicação e participaçãodos trabalhadores do SUS para garantir o acompanha-mento e a adoção das ações e programas constantesda Política; V – articular instituições de pesquisa euniversidades para a execução de estudos e pesquisasem saúde do trabalhador, integrando uma rede decolaboradores para o desenvolvimento técnico-cien-tífico na área; VI – propor linhas de financiamentopara ações e produção de conhecimento na área; VII– elaborar instrumentos informativos e desenvolverprocessos de formação sobre saúde do trabalhador epolíticas de saúde para entidades e lideranças sindi-cais, profissionais, gestores e conselheiros de saúde;e VIII – manter articulação com a Rede Nacional deAtenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST).Fonte: caput do art. 407 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Nacional Interinstitucional de Despre-carização do Trabalho1. Vinculado à Mesa Nacional de Negociação Permanente

do SUS (MNNP–SUS), tem por objetivo objetivo: I –fixar as diretrizes para o recadastramento nacionaldos trabalhadores com vínculo de trabalho precário,e estabelecer, para este, o cronograma de sua realiza-ção; II – definir um modelo de cadastro mínimo paraser aplicado em todo o País, o qual poderá ser adapta-do para atender as necessidades e interesses locais;III – monitorar as formas de substituição do trabalhoprecário nas três esferas de governo (federal, estaduale municipal); IV – dimensionar e estimular a realizaçãode concurso público nas três esferas de governo, emcumprimento de princípio constitucional e de reco-mendações de resoluções das últimas ConferênciasNacionais de Saúde e de Recursos Humanos; V – reali-

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Comitê Nacional de Mobilização contra a Dengue

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zar o levantamento das formas de precarização dotrabalho no SUS; VI – indicar as formas legais de con-tratação, quando for o caso, e apresentar as iniciativasrequeridas para sua implementação, tendo em contaa política de preservação do emprego e da renda dosocupados no setor; VII – avaliar os impactos financei-ros das medidas propostas e suas repercussões em faceda Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000(D.O.U. de 05/05/2000), que estabelece normas de fi-nanças públicas voltadas para a responsabilidade nagestão fiscal e dá outras providências; VIII – monitoraras decisões judiciais e os acordos extrajudiciais sobrefinanças públicas e gestão fiscal que versem sobre odisposto no inciso VII deste artigo, buscando formularalternativas para superar possíveis entraves legais efiscais com gestores do SUS; IX – induzir, por meio decooperação com os demais entes federados, a adoçãode uma nova concepção de relações estáveis de traba-lho no SUS – que erradique os vínculos precários evalorize o trabalhador –, em benefício de melhoriasna qualidade do acesso e do atendimento dispensadoaos usuários do SUS; X – propor mecanismos de finan-ciamento pelo Governo Federal que estimulem asformas legais de relações de trabalho no SUS, comespecial ênfase para a organização das equipes desaúde da família; XI – divulgar iniciativas adotadas nagestão do trabalho no SUS, de enfoque multiprofissio-nal, que dignifiquem o trabalho humano e a consequen-te melhoria dos serviços de saúde no País; XII – apoiare estimular a criação de Comitês Estaduais e Munici-pais de Desprecarização do Trabalho no SUS; e XIII –elaborar políticas e formular diretrizes para a despre-carização do trabalho no SUS. Fonte: caput do art. 778da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Nacional para a Promoção do Uso Raci-onal de Medicamentos1. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-

cêutica (PNAF), possui caráter consultivo e tem porfinalidade orientar e propor ações, estratégias e ativi-dades para a promoção do uso racional de medicamen-tos no âmbito da Política Nacional de Promoção daSaúde. Fonte: caput do art. 6º do Anexo XXVIII da PRCGM/MS nº 2.

2. I – identificar e propor estratégias e mecanismos dearticulação, monitoramento e avaliação direcionadosà promoção do uso racional de medicamentos, deacordo com os princípios e as diretrizes do SistemaÚnico de Saúde (SUS); II – propor diretrizes e estraté-gias nacionais para a promoção do uso racional demedicamentos, em consonância com as políticas naci-

onais de medicamentos, de assistência farmacêuticae legislação afim; III – identificar e propor estratégiasque requeiram a articulação entre órgãos e entidades,públicas e privadas, cujas competências estejam rela-cionadas à promoção do uso racional de medicamen-tos; IV – contribuir, por meio da promoção do uso ra-cional de medicamentos, para a ampliação e a qualifi-cação do acesso a medicamentos de qualidade, segurose eficazes; V – propor o aprimoramento de marcosregulatórios e de vigilância de medicamentos e servi-ços farmacêuticos no âmbito do Sistema Nacional deVigilância Sanitária (SNVS); VI – propor diretrizes ecolaborar com a consolidação das ações de farmacovi-gilância no âmbito da Assistência Farmacêutica e doSNVS; VII – propor o Plano de Capacitação de Profissi-onais de Saúde para o Uso Racional de Medicamentos;VIII – promover a integração e a articulação entreórgãos e entidades, públicas e privadas, em territórionacional cujas competências estejam relacionadas àpromoção do uso racional de medicamentos; IX –propor iniciativas de pesquisas e desenvolvimentoscientífico, tecnológico e profissional relacionados aouso racional de medicamentos; X – propor o estabele-cimento e a articulação de redes colaborativas existen-tes no país e no exterior relacionadas à promoção douso racional de medicamentos, bem como a sua inte-gração e cooperação; XI – propor a criação e a imple-mentação de comitês estaduais, distrital, regionais emunicipais para a promoção do uso racional de medi-camentos, observadas as regras de pactuação e decisãono âmbito do SUS; XII – instituir grupos de trabalhopara execução de atividades específicas relacionadasao cumprimento das finalidades do Comitê; XIII –elaborar anualmente o edital do Prêmio Nacional deIncentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamen-tos "Lenita Wannmacher"; XIV – organizar, a cada 2(dois) anos, o Congresso Brasileiro sobre o Uso Racio-nal de Medicamentos; XV – elaborar anualmente oPlanejamento de Ações do Comitê Nacional; XVI –atualizar seu endereço eletrônico na internet, inte-grante do Portal da Saúde, cujo acesso encontra-sedisponível pelo endereço http://portal.saude.gov.br;e XVII – elaborar documentos técnicos e informativospara divulgação ao público externo. Fonte: caput doart. 7º do Anexo XXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Comitês Distritais de Farmácia e Terapêutica1. Aqueles que terão entre suas competências a elabora-

ção e a revisão dos Elencos de Medicamentos Padroni-zados de cada Distrito Sanitário Especial Indígena(DSEI/SESAI/MS), respeitadas as especificidades e

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Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos

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necessidades locais. Fonte: parágrafo 1º do art. 28 doAnexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Comitê Técnico Assessor para Acompanhamen-to da Política de Prevenção, Diagnóstico e Tra-tamento dos Cânceres de Colo de Útero e deMama1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, tem como atribuição assessoraro Ministério da Saúde na elaboração de políticas, in-corporação de novas tecnologias e definição de proto-colos. Fonte: caput do art. 33 do Anexo IX da PRC GM/MSnº 2.

Comitê Técnico Assessor para Uso Racional deAntimicrobiano e Resistência Microbiana (Cu-rarem)1. Possui caráter consultivo sobre aspectos técnicos e

científicos necessários à definição de diretrizes nacio-nais para a vigilância, prevenção e controle da disse-minação da resistência microbiana, comunitária ehospitalar, bem como no acompanhamento e avaliaçãodas ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde.Fonte: caput do art. 353 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Técnico-Consultivo [Estratégia Brasilei-rinhas e Brasileirinhos Saudáveis]1. Instituído para assessorar, monitorar e avaliar a im-

plantação/implementação da estratégia. Fonte: caputdo art. 445 da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Estratégia Brasileirinhas e BrasileirinhosSaudáveis.

Comitê Técnico de Acompanhamento e Asses-soramento do Programa Nacional de Controleda Dengue (PNCD)1. Possui a finalidade de coordenar a implementação,

em nível nacional, das ações previstas no ProgramaNacional de Controle da Dengue. Fonte: caput do art.258 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Técnico de Acompanhamento e Asses-soramento do Programa Nacional para a Pre-venção e o Controle das Hepatites Virais1. No âmbito do Programa Nacional para a Prevenção e

o Controle das Hepatites Virais, possui a finalidade deacompanhar e assessorar a implementação das ações

previstas no Programa. Fonte: caput do art. 288 da PRCGM/MS nº 5.

Comitê Técnico de Saúde da População em Si-tuação de Rua1. No âmbito do regulamento da Política Nacional para

a População em Situação de Rua, instituída pelo Decre-to nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009, possui as se-guintes atribuições: I – propor ações que visem garan-tir o acesso à atenção à saúde, pela população em situ-ação de rua, aos serviços do SUS; II – apresentar subsí-dios técnicos e políticos voltados à atenção à saúdeda população em situação de rua no processo de ela-boração, implementação e acompanhamento do PlanoNacional de Saúde; III – elaborar e pactuar propostasde intervenção conjunta nas diversas instâncias e ór-gãos do SUS; IV – participar de iniciativas intersetori-ais relacionadas com a saúde da população em situaçãode rua; e V – colaborar com a elaboração, o acompa-nhamento e a avaliação de ações programáticas doMinistério da Saúde no que se refere à saúde da popu-lação em situação de rua. Fonte: caput do art. 17 doAnexo XVI da PRC GM/MS nº 2.

Comitê Técnico de Saúde da População Ne-gra (CTSPN)1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral da

População Negra, tem por finalidade assessorar tecni-camente o Ministério da Saúde dentro das seguintesatribuições: I – acompanhar a implementação da Polí-tica Nacional de Saúde Integral da População Negra,com vistas a garantir a equidade na atenção à saúdepara negras e negros; II – apresentar subsídios técnicose políticos voltados para a atenção à saúde da popula-ção negra no processo de elaboração, implementaçãoe acompanhamento do Plano Nacional de Saúde, PlanoPlurianual, Plano Operativo, dentre outros; III – cola-borar para a pactuação de propostas de intervençãocom foco na promoção da equidade racial em saúdenas diversas instâncias e órgãos do Sistema Único deSaúde (SUS); IV – participar de iniciativas intersetori-ais relacionadas com a saúde da população negra; e V– participar do acompanhamento e avaliação das açõesprogramáticas e das políticas emanadas do Ministérioda Saúde no que se refere à promoção da igualdaderacial, segundo as estratégias propostas pela PolíticaNacional de Saúde Integral da População Negra. Fon-te: caput do art. 1º do Anexo 2 do AnexoXIX da PRCGM/MSnº 2.

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Comitê Técnico Assessor para Acompanhamento da Política de Prevenção, Diagnóstico e Trata-mento dos Cânceres de Colo de Útero e de Mama

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Comitê Técnico de Saúde Integral de Lésbicas,Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Co-mitê Técnico LGBT)1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais(Política Nacional de Saúde Integral LGBT), compete-lhe: I – acompanhar e monitorar a implantação e aimplementação da Política Nacional de Saúde Integralde Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais(Política Nacional de Saúde Integral LGBT), com vistasa garantir a equidade na atenção à saúde para essesgrupos populacionais; II – apresentar subsídios técni-cos e políticos para apoiar a implementação da PolíticaNacional de Saúde Integral LGBT no que tange à pro-moção, prevenção e atenção à saúde destes grupospopulacionais; III – contribuir para a pactuação daPolítica Nacional de Saúde Integral LGBT nos diversosórgãos e entidades integrantes do SUS; IV – contribuirpara a produção de conhecimento sobre a saúde LGBTe o fortalecimento da participação de lésbicas, gays,bissexuais, travestis e transexuais nas instâncias decontrole social no SUS; e V – participar de iniciativasintersetoriais relacionadas com a saúde de Lésbicas,Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT).Fonte: caput do art. 10 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

Comitê Técnico LGBT ver Comitê Técnico deSaúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais,Travestis e Transexuais

Comitê Técnico para Contenção de Poliovírusem Laboratórios Brasileiros1. No âmbito do Plano Nacional de Contenção do Polio-

vírus, possui a finalidade de assessorar a Secretariade Vigilância em Saúde na implementação do PlanoNacional de Contenção do Poliovírus e ao qual compe-te: I – assessorar a Secretaria de Vigilância em Saúdena implementação do Plano Nacional de Contençãode Poliovírus Selvagem nos Laboratórios; II – verificare avaliar a informação recebida das instituições e la-boratórios; III – realizar o inventário de laboratóriocontendo poliovírus ou material potencialmente in-fectante; IV – identificar mecanismos e realizar ativi-dades para captação de informações de instituições elaboratórios que não responderem ao inquérito noprazo estipulado pelo Plano Nacional; V – elaborarinformes periódicos do progresso das atividades decontenção do poliovírus em laboratórios à Comissãode Certificação Regional; VI – planejamento de ativi-dades de destinação final de materiais identificados

no inventário; e VII – aprovar o relatório de progressose relatórios finais do processo de contenção a serapresentados para a Comissão Global de Avaliação doProcesso de Erradicação da Poliomielite. Fonte: caputdo art. 247 da PRC GM/MS nº 5.

Comitê Temático Interdisciplinar (CTI)1. No âmbito da Rede Interagencial de Informações para

a Saúde (RIPSA), é aquele constituído,temporariamen-te, por proposição da OTI, para aprofundar a análisede questões metodológicas e operacionais relacionadasaos produtos da Rede. Fonte: inciso III do caput do art.5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 3.

Comitê Transfusional1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, toda instituição de assistência à saúdeque realiza transfusão de sangue e componentes san-guíneos comporá ou fará parte de um Comitê Transfu-sional. É competência do Comitê Transfusional o mo-nitoramento da prática hemoterápica na instituiçãode assistência à saúde visando o uso racional do san-gue, a atividade educacional continuada em hemote-rapia, a hemovigilância e a elaboração de protocolosde atendimento da rotina hemoterápica. Fonte: caputdo art. 12 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Complexo Econômico-Industrial da Saúde (CEIS)1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), o sistema produ-tivo da saúde que contempla as indústrias farmacêu-ticas, de base química e biotecnológica, os produtospara a saúde, tais como equipamentos e materiais, eos serviços de saúde. Fonte: inciso IV do caput do art. 2ºdo Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Produto Estratégico para o SUS, Lista deProdutos Estratégicos para o SUS, Insumo Farmacêuti-co Ativo (IFA) e Componente Tecnológico Crítico.

Complexo Regulador1. No âmbito da Política Nacional de Regulação do Siste-

ma Único de Saúde (SUS), é a estrutura que operacio-naliza as ações da regulação do acesso, podendo terabrangência e estrutura pactuadas entre gestores,conforme os seguintes modelos: I – Complexo Regula-dor Estadual: gestão e gerência da Secretaria de Estado

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Comitê Técnico de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ComitêTécnico LGBT)

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da Saúde, regulando o acesso às unidades de saúdesob gestão estadual e a referência interestadual e in-termediando o acesso da população referenciada àsunidades de saúde sob gestão municipal, no âmbitodo Estado; II – Complexo Regulador Regional: a) gestãoe gerência da Secretaria de Estado da Saúde, regulandoo acesso às unidades de saúde sob gestão estadual eintermediando o acesso da população referenciada àsunidades de saúde sob gestão municipal, no âmbitoda região, e a referência interregional, no âmbito doEstado; b) gestão e gerência compartilhada entre aSecretaria de Estado da Saúde e as Secretarias Munici-pais de Saúde que compõem a região, regulando oacesso da população própria e referenciada às unida-des de saúde sob gestão estadual e municipal, no âm-bito da região, e a referência interregional, no âmbitodo Estado; e III – Complexo Regulador Municipal:gestão e gerência da Secretaria Municipal de Saúde,regulando o acesso da população própria às unidadesde saúde sob gestão municipal, no âmbito do Municí-pio, e garantindo o acesso da população referenciada,conforme pactuação. Fonte: caput do art. 9º do AnexoXXVI da PRC GM/MS nº 2.

Complexo Regulador Estadual1. No âmbito da Política Nacional de Regulação, é aquele

responsável pela gestão e gerência da Secretaria deEstado da Saúde, regulando o acesso às unidades desaúde sob gestão estadual e a referência interestaduale intermediando o acesso da população referenciadaàs unidades de saúde sob gestão municipal, no âmbitodo Estado. Fonte: inciso I do caput do art. 9º do AnexoXXVI da PRC GM/MS nº 2.

Complexo Regulador Municipal1. No âmbito da Política Nacional de Regulação, é aquele

responsável pela gestão e gerência da Secretaria Mu-nicipal de Saúde, regulando o acesso da populaçãoprópria às unidades de saúde sob gestão municipal,no âmbito do Município, e garantindo o acesso dapopulação referenciada, conforme pactuação. Fonte: in-ciso III do caput do art. 9º do Anexo XXVI da PRC GM/MSnº 2.

Complexo Regulador Regional1. No âmbito da Política Nacional de Regulação, é aquele

responsável pela a) gestão e gerência da Secretaria deEstado da Saúde, regulando o acesso às unidades desaúde sob gestão estadual e intermediando o acesso

da população referenciada às unidades de saúde sobgestão municipal, no âmbito da região, e a referênciainterregional, no âmbito do Estado; e é responsáveltambém pela b) gestão e gerência compartilhada entrea Secretaria de Estado da Saúde e as Secretarias Muni-cipais de Saúde que compõem a região, regulando oacesso da população própria e referenciada às unida-des de saúde sob gestão estadual e municipal, no âm-bito da região, e a referência interregional, no âmbitodo Estado. Fonte: inciso II do caput do art. 9º do AnexoXXVI da PRC GM/MS nº 2.

Componente Ampliação1. No âmbito das Regras Aplicáveis aos Projetos Habilita-

dos no Componente Ampliação do Programa de Requa-lificação de Unidades Básicas de Saúde a partir de2013, é definido pela quantidade e tipos de ambienteda UBS, obedecidos os regramentos estabelecidos pelaAgência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) epela Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).Fonte: caput do art. 738 da PRC GM/MS nº 6.

Componente Construção de Unidades Básicasde Saúde Fluviais1. Tem como objetivo permitir o repasse de incentivos

financeiros, como forma de prover infraestruturaadequada às Equipes de Saúde da Família Fluviais(ESFF) para desempenho de suas atividades. Fonte: ca-put do art. 692 da PRC GM/MS nº 6.

Componente da Vigilância Sanitária1. Refere-se aos recursos federais destinados às ações

de vigilância sanitária, constituído de Piso Fixo deVigilância Sanitária e Piso Variável de Vigilância Sani-tária. Fonte: caput do art. 443 da PRC GM/MS nº 6 e caputdo art. 457 da PRC GM/MS nº 6.

Componente de Informatização e TelessaúdeBrasil Redes na Atenção Básica1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, tem como objetivos ampliar a resolutividadeda Atenção Básica e promover sua integração com oconjunto da Rede de Atenção à Saúde. Fonte: parágrafoúnico do art. 464 da PRC GM/MS nº 5.

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Complexo Regulador Estadual

Page 114: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Componente Estratégico da Assistência Farma-cêutica1. Destina-se ao financiamento de ações de assistência

farmacêutica dos seguintes programas de saúde estra-tégicos: (Origem: PRT MS/GM 204/2007, Art. 26) I –controle de endemias, tais como a tuberculose, ahanseníase, a malária, a leishmaniose, a doença dechagas e outras doenças endêmicas de abrangêncianacional ou regional; (Origem: PRT MS/GM 204/2007,Art. 26, I) II – anti-retrovirais do programa DST/aids;(Origem: PRT MS/GM 204/2007, Art. 26, II) III – sanguee hemoderivados; e (Origem: PRT MS/GM 204/2007,Art. 26, III) IV – imunobiológicos. (Origem: PRT MS/GM204/2007, Art. 26, IV) Fonte: caput do art. 536 da PRCGM/MS nº 6.

Componente III - Nova Sistemática de Pagamen-to à Assistência ao Parto [Programa de Huma-nização no Pré-natal e Nascimento]1. Tem a finalidade de melhorar as condições do custeio

desta assistência nos hospitais cadastrados no Sistemade Informações Hospitalares do Sistema Único deSaúde SIH/SUS e terá dois componentes: I – alteraçãodo valor e forma de remuneração da assistência aoparto, e II – pagamento de um adicional sobre o valorde que trata a alínea “a” para aqueles hospitais queprestarem assistência ao parto a gestantes cadastradasno Programa de Incentivo à Assistência Pré-natal eque tenham o acompanhamento pré-natal completo.Fonte: parágrafo 3º do art. 598 da PRC GM/MS nº 5.

2. Estabelece alterações na sistemática de pagamentoda assistência ao parto, possibilitando a melhoria daQualidade assistencial. Fonte: parágrafo único do art.608 da PRC GM/MS nº 5.

Componente I - Incentivo à Assistência Pré-natal [Programa de Humanização no Pré-natale Nascimento]1. Tem o objetivo de estimular os estados e municípios,

de acordo com os princípios e critérios estabelecidos,a realizarem o acompanhamento pré-natal completoe o cadastramento das gestantes. Fonte: parágrafo 1ºdo art. 598 da PRC GM/MS nº 5.

2. Tem o objetivo de estimular os estados e municípiosa incrementar a qualidade do acompanhamento pré-natal, promovendo o cadastramento de suas gestantes,organizando seus sistemas assistenciais, municipaise estaduais, garantindo a realização do acompanha-mento pré-natal completo e a articulação deste com

a assistência ao parto e puerpério. Fonte: caput do art.600 da PRC GM/MS nº 5.

Componente II - Organização, Regulação e In-vestimentos na Assistência Obstétrica e Neo-natal [Programa de Humanização no Pré-natale Nascimento]1. Integrado por dois componentes: I – criação de condi-

ções técnicas, financeiras e operacionais que permitamo desenvolvimento de mecanismos destinados à orga-nização e regulação da assistência obstétrica e neona-tal por meio do estabelecimento de protocolos de re-gulação, da estruturação de Centrais de Regulação eestruturação de sistemas móveis de atendimento prée inter-hospitalares, II – financiamento do incrementoda qualidade assistencial e da capacidade instaladaobstétrica e neonatal de hospitais públicos e filantró-picos integrantes do Sistema Único de Saúde queprestem este tipo de assistência e que cumpram osrequisitos e critérios de elegibilidade estabelecidos.Fonte: parágrafo 2º do art. 598 da PRC GM/MS nº 5.

Componentes Sanguíneos Irradiados1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

componentes celulares que devem ser produzidosutilizando-se procedimentos que garantam que a irra-diação tenha ocorrido e que a dose mínima tenha sidode 25 Gy (2.500 cGy) sobre o plano médio da unidadeirradiada. Fonte: caput do art. 113 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Componente Tecnológico Crítico1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), insumo, produtoou processo da cadeia produtiva das indústrias deprodutos em saúde, de uso preventivo, terapêutico ediagnóstico, cuja produção seja importante para odomínio do núcleo tecnológico pelo País no âmbitodo CEIS. Fonte: inciso XI do caput do art. 2º do Anexo XCVda PRC GM/MS nº 5.

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Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica

Page 115: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Compras Governamentais em Programa Naci-onal para Qualificação, Produção e Inovaçãoem Equipamentos e Materiais de Uso em Saúdeno Complexo Industrial da Saúde1. Compra Governamental compreende: avaliação do

modelo de Tratamento Especial e Diferenciado paraPaíses em Desenvolvimento - TED, em especial acompensação comercial, industrial ou tecnológica nascompras governamentais civis (OFFSET) em licitaçõesinternacionais; e estabelecer políticas e mecanismospara “Encomendas Tecnológicas” de produtos estraté-gicos. Fonte: Anexo XCIV da PRC GM/MS nº 5.

Comprovação da Vacinação com BCG1. A comprovação se dá por meio do registro da vacina-

ção no cartão ou caderneta de vacinação, da identifi-cação da cicatriz vacinal ou da palpação de nódulo,no deltoide direito, na ausência de cicatriz. Fonte:Ane-xo LXI da PRC GM/MS nº 5.

2. A comprovação da vacinação com BCG se dá por meiodo registro da vacinação no cartão ou caderneta devacinação, da identificação da cicatriz vacinal ou dapalpação de nódulo, no deltoide direito, na ausênciade cicatriz. Fonte: Anexo LXII da PRC GM/MS nº 5.

Comunicação de Acidentes do Trabalho (CAT)1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violência, é o instrumen-to de notificação utilizado em nível nacional peloInstituto Nacional do Seguro Social - INSS - para finsde concessão de benefícios. Dada a sua ampla aplicaçãoem todo o território nacional, constitui-se na principalfonte de informação para o estudo da morbimortali-dade ocupacional. Além do reconhecido sub-registro,essa fonte exclui os autônomos, os empregados domés-ticos, os vinculados a outros sistemas previdenciáriose os sem carteira assinada. Fonte: Anexo 1 do Anexo VIIda PRC GM/MS nº 2.

Comunicação do risco1. Consiste em um processo interativo de troca de infor-

mação e opiniões entre indivíduos, grupos e institui-ções, relativa a acontecimentos ou situações queameaçam a saúde humana ou a segurança dos indiví-duos ou das comunidades. Deve ser oportuno etransparente na veiculação de informação veiculadano decurso do processo de comunicação do risco emsaúde, no que se refere à natureza, magnitude, signi-ficância e medidas de controle do risco. Fonte: alínea

b do inciso IX do caput do art. 9º da Resolução MS 588 de12/07/2018.

Comunicação Social e Mídia1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

comunicação social e mídia são partes dos seus eixosoperacionais e podem ser entendidas como o uso dasdiversas expressões comunicacionais, formais e popu-lares, para favorecer a escuta e a vocalização dos dis-tintos grupos envolvidos, contemplando informaçõessobre o planejamento, execução, resultados, impactos,eficiência, eficácia, efetividade e benefícios das ações.Fonte: inciso IX do caput do art. 9º do Anexo I da PRCGM/MS nº 2.

Comunicante [Síndrome de ImunodeficiênciaAdquirida e suas Medidas de Controle]1. No âmbito das Informações sobre a Síndrome de

Imunodeficiência Adquirida e suas Medidas de Contro-le, o parceiro sexual de casos confirmados de SIDA ouAIDS. Fonte: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 5.

Comunidades Terapêuticas1. Entendida como espécie do gênero Serviços de Aten-

ção em Regime Residencial. Fonte: parágrafo 2º do art.1º do Anexo XCI da PRC GM/MS nº 6.Ver também:Serviço de Atenção em Regime Residencial.

Conasems ver Conselho Nacional de Secretari-as Municipais de Saúde

Conass ver Conselho Nacional de Secretáriosde Saúde

Concentrado de Plaquetas ver Pool de Concen-trados de Plaquetas Obtidos de Sangue Total

Concessão, Manutenção e Adaptação de OPMem Estabelecimento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, a Órtese, Prótese, Material Especial e Meio deLocomoção (OPM) constituem ferramentas do proces-so terapêutico da reabilitação, contribuindo fundamen-talmente na superação de barreiras, devendo serprescritas de forma individualizada por profissionalcapacitado. A concessão de OPM deve obrigatoriamen-

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Compras Governamentais em Programa Nacional para Qualificação, Produção e Inovação emEquipamentos e Materiais de Uso em Saúde no Complexo Industrial da Saúde

Page 116: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

te estar atrelada à adaptação, manutenção e treino deuso da mesma. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Conclusão da Segunda Etapa do Projeto Teles-saúde Brasil (Telessaúde Brasil 2. etapa)1. A realização da média mínima de teleconsultorias/mês

por projeto previstas no art. 20 da Portaria nº2.554/GM/MS, de 28 de outubro de 2012, consideran-do, para isso, o período subsequente ao repasse dasegunda da parcela do recurso, além do envio de infor-mações e/ou alimentação mensal do Sistema de Moni-toramento do Telessaúde. Fonte: parágrafo 1º do art.148 da PRC GM/MS nº 6.

Condição Crônica1. 1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,

é a condição de curso mais ou menos longo ou perma-nente que exige resposta e ações contínuas, proativase integradas do sistema de atenção à saúde, dos pro-fissionais de saúde e das pessoas usuárias para o seucontrole efetivo, eficiente e com qualidade. 2. No âm-bito de Política Nacional de Atenção Básica, é aquelade curso mais ou menos longo ou permanente queexige resposta e ações contínuas, proativas e integra-das do sistema de atenção à saúde, dos profissionaisde saúde e das pessoas usuárias para o seu controleefetivo, eficiente e com qualidade. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Condução Locorregional da Política Nacionalde Educação Permanente em Saúde1. Condução efetivada mediante um Colegiado de Gestão

configurado como Polo de Educação Permanente emSaúde para o SUS (instância interinstitucional e locor-regional/roda de gestão) com as funções de: I – iden-tificar necessidades de formação e de desenvolvimentodos trabalhadores de saúde e construir estratégias eprocessos que qualifiquem a atenção e a gestão emsaúde e fortaleçam o controle social no setor na pers-pectiva de produz impacto positivo sobre a saúde in-dividual e coletiva; II – mobilizar a formação de gesto-res de sistemas, ações e serviços para a integração darede de atenção como cadeia de cuidados progressivosà saúde (rede única de atenção intercomplementar ede acesso ao conjunto das necessidades de saúde indi-viduais e coletivas); III – propor políticas e estabelecernegociações interinstitucionais e intersetoriais orien-tadas pelas necessidades de formação e de desenvolvi-mento e pelos princípios e diretrizes do SUS, não

substituindo quaisquer fóruns de formulação e decisãosobre as políticas de organização da atenção à saúde;IV– articular e estimular a transformação das práticasde saúde e de educação na saúde no conjunto do SUSe das instituições de ensino, tendo em vista a imple-mentação das diretrizes curriculares nacionais parao conjunto dos cursos da área da saúde e a transforma-ção de toda a rede de serviços e de gestão em redeescola; V – formular políticas de formação e desenvol-vimento de formadores e de formuladores de políticas,fortalecendo a capacidade docente e a capacidade degestão do SUS em cada base locorregional; VI – esta-belecer a pactuação e a negociação permanentes entreos atores das ações e serviços do SUS, docentes e estu-dantes da área da saúde; e VII – estabelecer relaçõescooperativas com as outras articulações locorregionaisnos estados e no País. Fonte: caput do art. 21 do AnexoXL da PRC GM/MS nº 2.

Conduta Típica1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, composta por “manifestações decomportamento típicos de pessoas com síndromes equadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricosque ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízono relacionamento social, em grau que requeiraatendimento especializado” (MEC, 1994). Fonte:Anexo1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

CONEP/CNS ver Comissão Nacional de Ética emPesquisa

Confecção de Órteses e Próteses Dentárias1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é o serviço de fabricação e produção de órtesese próteses dentárias com o intuito de apoiar ações deassistência em saúde. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MSnº 1.

Conferência de Saúde1. No âmbito da Lei Federal nº 8.142, de 28 de dezembro

de 1990, instância colegiada - com a qual o SistemaÚnico de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de19 de setembro de 1990, contará, em cada esfera degoverno, sem prejuízo das funções do Poder Legislati-vo - que reunir-se-á a cada quatro anos com a repre-sentação dos vários segmentos sociais, para avaliar asituação de saúde e propor as diretrizes para a formu-lação da política de saúde nos níveis correspondentes,

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Conclusão da Segunda Etapa do Projeto Telessaúde Brasil (Telessaúde Brasil 2. etapa)

Page 117: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinaria-mente, por esta ou pelo Conselho de Saúde. Fonte: pa-rágrafo 1º do art. 1º da Lei FED 8142 de 28/12/1990.

CONITEC ver Comissão Nacional de Incorpora-ção de Tecnologias no Sistema Único de Saúde(CONITEC)

Conjunto de Ações e Medidas Coordenadaspara a Eliminação da Hanseníase1. Conjunto de ações e medidas coordenadas para a eli-

minação da hanseníase, a serem promovidas de formacompartilhada entre o Ministério da Saúde e as Secre-tarias de Saúde dos Estados, dos Municípios e do Dis-trito Federal, com a finalidade de fortalecer o desen-volvimento das ações de prevenção, diagnóstico, tra-tamento,reabilitação e controle da hanseníase,tendopor objetivos: I – ampliar o acesso ao diagnóstico e aotratamento nos municípios de maior endemicidade;II – garantir atenção integral aos pacientes em todosos níveis de complexidade; III – assegurar, nas unida-des de saúde, tratamento completo para as formaspaucibacilar e multibacilar; IV– desenvolver ações depromoção à saúde e vigilância epidemiológica, bemcomo de diagnóstico e acompanhamento,tratamentoe reabilitação das pessoas atingidas pela doença; V –promover a organização, a regulação, o acompanha-mento e a avaliação do conjunto de ações de saúdepara a efetiva eliminação da hanseníase; VI – garantirinformação acessível, atualizada e confiável, comoferramenta de avaliação, acompanhamento do estágioda eliminação para tomada de decisão;VII – responsa-bilizar os gestores e mobilizar a sociedade civil, napromoção do conhecimento sobre os sinais e sintomasda hanseníase; e VIII – ampliar a oferta de procedimen-tos de reabilitação física aos pacientes portadores deincapacidades/deformidades decorrentes da hansenía-se. Fonte: caput do art. 172 da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Diretrizes para Vigilância, Atenção e Elimi-nação da Hanseníase como Problema de Saúde Pública.

Conjunto de Serviços de Urgência 24 Horas1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, deve prestar atendimento resolutivo e qualificadoaos pacientes acometidos por quadros agudos ouagudizados de natureza clínica e prestar primeiroatendimento aos casos de natureza cirúrgica ou detrauma, estabilizando os pacientes e realizando a in-vestigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os

casos, a necessidade ou não, de encaminhamento aserviços hospitalares de maior complexidade. Fonte: in-ciso II do caput do art. 10 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.Ver também:Rede de Atenção às Urgências e Emergên-cias (RUE).

Conselho Consultivo do Projeto EVIPNet Brasil1. No âmbito das Políticas Informadas por Evidências

(EVIDENCE-INFORMED POLICY NETWORK – EVIPNET),instituído com a finalidade de propor temas, estabele-cer prioridades, elaborar plano de trabalho, estabele-cer metodologias, validar sumários executivos deevidências e avaliar resultados para aperfeiçoamentoe sustentabilidade da rede. Fonte: caput do art. 1º doAnexo XXV da PRC GM/MS nº 3.

Conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação doMinistério da Saúde1. Tem por atribuições: I – definir as bases da Política de

Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde, de acordocom o previsto na legislação; II – definir, implementare acompanhar o modelo de gestão para as ações defomento científico e tecnológico no âmbito do Minis-tério da Saúde e dos órgãos a ele vinculados, excetua-dos os institutos de pesquisa; III – participar da elabo-ração, implementação e do acompanhamento daAgenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde(PesqSaúde), em nível nacional, assumindo o papel deliderança que cabe ao Ministério da Saúde neste pro-cesso; IV – estabelecer as prioridades de pesquisa emsaúde no âmbito do Ministério da Saúde, a serem in-corporadas na PesqSaúde; V –propor e apoiar medidaspara a disseminação do conhecimento científico, tec-nológico e inovação; VI – definir diretrizes e promovera avaliação tecnológica visando a incorporação denovos produtos e processos pelos gestores, prestado-res e profissionais dos serviços no âmbito do SUS; VII– fornecer aos dirigentes do Ministério da Saúde sub-sídios no campo científico, tecnológico e da inovaçãoem saúde com vistas à formulação de políticas e àconstrução de posicionamentos do Ministério em fó-runs setoriais e intersetoriais, quando couber; VIII –coordenar a participação e as ações do Ministério daSaúde nos fóruns, governamentais ou não, no campocientífico, tecnológico e de inovação em saúde; e IX –coordenar, com o CNS, a organização e a realizaçãodas Conferências Nacionais de Ciência, Tecnologia eInovação em Saúde, no âmbito do Ministério da Saúde.Fonte: caput do art. 48 da PRC GM/MS nº 1.

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CONITEC ver Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde(CONITEC)

Page 118: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Conselho de Saúde1. No âmbito da Lei Federal nº 8.142, de 28 de dezembro

de 1990, instância/órgão colegiado - com a qual oSistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n°8.080, de 19 de setembro de 1990, contará, em cadaesfera de governo, sem prejuízo das funções do PoderLegislativo - em caráter permanente e deliberativo,composto por representantes do governo, prestadoresde serviço, profissionais de saúde e usuários, atua naformulação de estratégias e no controle da execuçãoda política de saúde na instância correspondente, in-clusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujasdecisões serão homologadas pelo chefe do poder legal-mente constituído em cada esfera do governo. Fon-te: parágrafo 2º do art. 1º da Lei FED 8142 de 28/12/1990.

Conselho de Secretarias Municipais de Saú-de (Cosems)1. Reconhecido como entidade que representa os entes

municipais, no âmbito estadual, para tratar de maté-rias referentes à saúde, desde que vinculados institu-cionalmente ao Conasems, na forma que dispuseremseus estatutos. (Incluído pela Lei nº 12.466/2011).Fonte: parágrafo 2º do art. 14-B da Lei FED 8080 de19/09/1990.Ver também:Conselho Nacional de Secretarias Munici-pais de Saúde (Conasems).

Conselho Distrital de Saúde Indígena1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

órgão colegiado de caráter permanente e deliberativo,é instituído no âmbito de cada Distrito Sanitário Espe-cial Indígena (DSEI/SESAI/MS) e tem a seguinte com-posição: I – cinquenta por cento de representantesdos usuários, eleitos pelas respectivas comunidadesindígenas da área de abrangência de cada Distrito Sa-nitário Especial Indígena (DSEI/SESAI/MS); II – vintee cinco por cento de representantes dos que compõema força de trabalho que atua na atenção à saúde indí-gena no Distrito Sanitário Especial Indígena e em ór-gãos do SUS que executam ações de apoio complemen-tar no âmbito do Distrito Sanitário Especial Indígena(DSEI/SESAI/MS), todos eleitos pelos representados;e III – vinte e cinco por cento de representantes dosgovernos municipais, estaduais, distrital, federal eprestadores de serviços na área de saúde indígena,conforme o caso, nos limites de abrangência de cadaDistrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/SESAI/MS),indicados pelos dirigentes dos órgãos que represen-

tam. Fonte: caput do art. 13 do Anexo VIII da PRC GM/MSnº 4.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, tem como competência: I –aprovar e acompanhar a execução do plano distritalde saúde indígena; II – acompanhar as ações dos Con-selho locais de saúde indígena; e III – exercer o contro-le social das atividades de atenção à saúde indígena.Fonte: caput do art. 7º do Anexo 2 do Anexo XIV da PRCGM/MS nº 2.

3. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,compete: I – participar na elaboração e aprovação doPlano Distrital de Saúde Indígena e acompanhar eavaliar sua execução; II – avaliar a execução das açõesde atenção integral à saúde indígena; e III – apreciare emitir parecer sobre a prestação de contas dos Dis-tritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI/SESAI/MS).Fonte: caput do art. 14 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Conselho Estadual de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, são suas atribuições: I – definir asdiretrizes da Política Estadual e do Distrito Federal deEducação Permanente em Saúde; II – aprovar a Políticae o Plano de Educação Permanente em Saúde Estaduale do Distrito Federal, que deverão fazer parte do Planode Saúde Estadual e do Distrito Federal; e III – acom-panhar e avaliar a execução do Plano de EducaçãoPermanente em Saúde Estadual e do Distrito Federal.Fonte: caput do art. 12 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

Conselho Gestor1. No âmbito da Gestão Colegiada do Pólo de Educação

Permanente em Saúde,será constituído por represen-tantes do gestor estadual(direção regional ou similar),dos gestores municipais (Cosems), do gestor do muni-cípio sede do pólo, das instituições de ensino e dosestudantes, formalizado por resolução do CES, quetem como responsabilidade promover reuniões perió-dicas do Colegiado de Gestão, nas quais serão proces-sadas as demandas, identificadas as áreas temáticasrelevantes para as mudanças nas práticas de formaçãoe de atenção à saúde e a produção de conhecimentoe feitas avaliações periódicas das atividades executa-das, bem como o acompanhamento da execução finan-ceira, abrindo a possibilidade de recriar processos deintegração entre os participantes. Fonte: Anexo 1 doAnexo XL da PRC GM/MS nº 2.

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Conselho de Saúde

Page 119: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Conselho Gestor do Programa Farmácia Popu-lar do Brasil1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), compete: I – aprovar anualmente o Plano deMetas e o Plano de Desenvolvimento; II – aprovaranualmente o Relatório de Gestão do PFPB; III – moni-torar a execução orçamentária e a movimentação fi-nanceira; IV – acompanhar as propostas de convênioscom instituições públicas ou privadas que visemapoiar o desenvolvimento do PFPB; V – aprovar oManual Básico do PFPB; VI – orientar e participar daformulação de indicadores de resultados e do impactodo PFPB; VII – sugerir a habilitação de parceiros e acelebração de convênios que se façam necessárias,não previstas ou contempladas nas normas e requisi-tos estabelecidos; VIII – propor o elenco de medica-mentos e/ou correlatos e a definição do preço de dis-pensação a ser disponibilizado pelo PFPB. Fonte: caputdo art. 56 do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Conselho Local de Saúde1. Órgão colegiado de caráter permanente e consultivo,

constituído no âmbito de cada Distrito Sanitário Espe-cial Indígena (DSEI/SESAI/MS) e composto por repre-sentantes eleitos pelas respectivas comunidades parao exercício das seguintes competências: I – manifestar-se sobre as ações e os serviços de atenção à saúde in-dígena necessários às respectivas comunidades; II –avaliar a execução das ações de atenção à saúde indí-gena nas comunidades; III – eleger conselheiros repre-sentantes das comunidades indígenas para integraremos Conselhos Distritais de Saúde Indígena; e IV – enca-minhar propostas aos Conselhos Distritais de SaúdeIndígena. Fonte: caput do art. 12 do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4 e Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Conselho Local de Saúde Indígena1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

órgão colegiado de caráter permanente e consultivo,constituído no âmbito de cada Distrito Sanitário Espe-cial Indígena (DSEI/SESAI/MS) e composto por repre-sentantes eleitos pelas respectivas comunidades parao exercício das seguintes competências: I – manifestar-se sobre as ações e os serviços de atenção à saúde in-dígena necessários às respectivas comunidades; II –avaliar a execução das ações de atenção à saúde indí-gena nas comunidades; III – eleger conselheiros repre-sentantes das comunidades indígenas para integraremos Conselhos Distritais de Saúde Indígena; e IV – enca-minhar propostas aos Conselhos Distritais de Saúde

Indígena. Fonte: caput do art. 12 do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, constituído pelos representantesdas comunidades indígenas da área de abrangênciados Polos-Base, incluindo lideranças tradicionais,professores indígenas, agentes indígenas de saúde,especialistas tradicionais, parteiras e outros. Os repre-sentantes que farão parte do Conselho Local de Saúdeserão escolhidos pelas comunidades daquela região,tendo sua indicação formalizada pelo chefe do Distrito.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Conselho Nacional de Secretarias Municipaisde Saúde (Conasems)1. No âmbito do Recebimento pelo Conselho Nacional

de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacio-nal de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)de Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) pormeio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para Auxiliarno Custeio de suas Despesas Institucionais, competeao Conass e Conasems: I – elaborar e apresentar Pro-grama Anual de Atividades à Secretaria-Executiva doMinistério da Saúde, até 30 de junho de cada ano refe-rente ao ano subsequente; II – aplicar os recursos re-cebidos em conformidade com seu Programa Anualde Atividades; III – prestar contas dos recursos recebi-dos à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde pormeio de Relatório Anual de Gestão (RAG), previamentesubmetido às instâncias previstas no estatuto de cadaConselho, até 1º de março do ano subsequente à exe-cução do Programa Anual de Atividades. Fonte: caputdo art. 259 da PRC GM/MS nº 6.

2. Reconhecido como entidade representativa dos entesmunicipais para tratar de matérias referentes à saúdee declarados de utilidade pública e de relevante funçãosocial, na forma do regulamento. O Conasems receberárecursos do orçamento geral da União por meio doFundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio desuas despesas institucionais, podendo ainda celebrarconvênios com a União. Fonte: caput do art. 14-B da LeiFED 8080 de 19/09/1990.

3. No âmbito do Recebimento pelo Conselho Nacionalde Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacio-nal de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)de Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) pormeio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para Auxiliarno Custeio de suas Despesas Institucionais, competeao Conass e ao Conasems a execução das transferênci-as financeiras, nos limites dos seus estatutos, sendo

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Conselho Gestor do Programa Farmácia Popular do Brasil

Page 120: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

elaborada prestação de contas por ano fiscal e demons-tração do alcance de resultados. Fonte: caput do art.257 da PRC GM/MS nº 6.

Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Co-nass)1. No âmbito do Recebimento pelo Conselho Nacional

de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacio-nal de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)de Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) pormeio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para Auxiliarno Custeio de suas Despesas Institucionais, competeao Conass e ao Conasems a execução das transferênci-as financeiras, nos limites dos seus estatutos, sendoelaborada Prestação de Contas por ano fiscal e demons-tração do alcance de resultados. Fonte: caput do art.257 da PRC GM/MS nº 6.

2. No âmbito do Recebimento pelo Conselho Nacionalde Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacio-nal de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)de Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) pormeio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para Auxiliarno Custeio de suas Despesas Institucionais, competeao Conass e Conasems: I – elaborar e apresentar Pro-grama Anual de Atividades à Secretaria-Executiva doMinistério da Saúde, até 30 de junho de cada ano refe-rente ao ano subsequente; II – aplicar os recursos re-cebidos em conformidade com seu Programa Anualde Atividades; III – prestar contas dos recursos recebi-dos à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde pormeio de Relatório Anual de Gestão (RAG), previamentesubmetido às instâncias previstas no estatuto de cadaConselho, até 1º de março do ano subsequente à exe-cução do Programa Anual de Atividades. Fonte: caputdo art. 259 da PRC GM/MS nº 6.

3. Reconhecido como entidade representativa dos entesestaduais para tratar de matérias referentes à saúdee declarados de utilidade pública e de relevante funçãosocial, na forma do regulamento. O Conass receberárecursos do orçamento geral da União por meio doFundo Nacional de Saúde, para auxiliar no custeio desuas despesas institucionais, podendo ainda celebrarconvênios com a União. Fonte: caput do art. 14-B da LeiFED 8080 de 19/09/1990.

Consórcio Público de Saúde1. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde (RAS), é aquele

que se afigura como uma alternativa de apoio e forta-lecimento da cooperação interfederativa para o desen-

volvimento de ações conjuntas e de objetivos de inte-resse comum, para melhoria da eficiência da prestaçãodos serviços públicos e operacionalização da Rede deAtenção à Saúde. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Constelação Familiar1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma técnica de representaçãoespacial das relações familiares que permite identificarbloqueios emocionais de gerações ou membros da fa-mília. Desenvolvida nos anos 80 pelo psicoterapeutaalemão Bert Hellinger, que defende a existência deum inconsciente familiar – além do inconsciente indi-vidual e do inconsciente coletivo – atuando em cadamembro e uma família. Hellinger denomina “ordensdo amor” às leis básicas do relacionamento humano– a do pertencimento ou vínculo, a da ordem de che-gada ou hierarquia, e a do equilíbrio – que atuam aomesmo tempo, onde houver pessoas convivendo. Se-gundo Hellinger, as ações realizadas em consonânciacom essas leis favorece que a vida flua de modo equi-librado e harmônico; quando transgredidas, ocasionamperda da saúde, da vitalidade, da realização, dos bonsrelacionamentos, com decorrente fracasso nos objeti-vos de vida. A constelação familiar é uma abordagemcapaz de mostrar com simplicidade, profundidade epraticidade onde está a raiz, a origem, de um distúrbiode relacionamento, psicológico, psiquiátrico, financei-ro e físico, levando o indivíduo a um outro nível deconsciência em relação ao problema e mostrando umasolução prática e amorosa de pertencimento, respeitoe equilíbrio. A constelação familiar é indicada paratodas as idades, classes sociais, e sem qualquer vínculoou abordagem religiosa, podendo ser indicada paraqualquer pessoa doente, em qualquer nível e qualqueridade, como por exemplo, bebês doentes são constela-dos através dos pais. Fonte: AnexoAdoAnexo 4 doAnexoXXV da PRC GM/MS nº 2.

Construção Compartilhada de Conhecimento1. No âmbito da Política Nacional de Educação Popular

em Saúde, consiste em processos comunicacionais epedagógicos entre pessoas e grupos de saberes, cultu-ras e inserções sociais diferentes, na perspectiva decompreender e transformar de modo coletivo as açõesde saúde desde suas dimensões teóricas, políticas epráticas. Fonte: parágrafo 4º do art. 3º do Anexo V da PRCGM/MS nº 2.

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Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass)

Page 121: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Consulta Ambulatorial em Estabelecimento deSaúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é o atendimento dispensado a indivíduos cujacondição de saúde estável lhes permita comparecerao estabelecimento e retornar ao local de origem, re-alizado por profissionais de saúde de nível superior,com a finalidade de fornecer parecer, instrução ouexaminar determinada situação, a fim de decidir sobreum plano de ação ou prescrição terapêutica dentroda sua área de atuação. Fonte: AnexoXVda PRCGM/MSnº 1.

Conta Captação1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a conta bloqueada para movimenta-ção pela instituição, na qual os doadores e patrocina-dores depositam os recursos para os projetos. Fonte: in-ciso IV do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRCGM/MSnº 5.

Conta Movimento1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a conta de livre movimentação pelainstituição. Fonte: inciso V do caput do art. 2º do AnexoLXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Contato Pele-a-Pele1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), para fins de cumprimentoda Norma de Orientação para a Implantação do Méto-do Canguru, começa com o toque evoluindo até a po-sição canguru. Inicia-se de forma precoce e crescente,por livre escolha da família, pelo tempo que ambosentenderem ser prazeroso e suficiente. Esse Métodopermite uma maior participação dos pais e da família

nos cuidados neonatais. Fonte: Anexo 1 do Anexo X daPRC GM/MS nº 2.Ver também: Método Canguru.

Contratação [da Participação Complementar]1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúde,ato ou efeito de contratar, firmando vínculo formalcom a assinatura do instrumento contratual pela cre-denciada, com publicação do extrato no respectivoDiário Oficial, além da divulgação em meio eletrônico.A contratação complementar dos prestadores de ser-viços de saúde se dará nos termos da Lei nº 8.666, de1993. Fonte: inciso X do caput do art. 129 da PRC GM/MSnº 1.

Contrato1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, o Contrato de Gestão é defi-nido como o modo de pactuação da demanda quanti-tativa e qualitativa na definição clara de responsabili-dades, de objetivos de desempenho, incluindo tantoos sanitários, quanto os econômicos, resultando dessanegociação um compromisso explícito entre ambasas partes. Esse processo deve resultar, ainda, na fixa-ção de critérios e instrumentos de acompanhamentoe avaliação de resultados, metas e indicadores defini-dos. Dentre os objetivos da contratualização destacam-se: I – Melhorar o nível de saúde da população; II –Responder com efetividade às necessidades em saúde;III – Obter um efetivo e rigoroso controle sobre ocrescimento das despesas de origem pública com asaúde; IV – Alcançar maior eficiência gestora no usode recursos escassos, maximizando o nível de bem-estar; V – Coordenar as atividades das partes envolvi-das; VI – Assegurar a produção de um excedente coo-perativo; VII – Distribuir os frutos da cooperação; VIII– Assegurar que os compromissos sejam cumpridos;e IX – Disponibilizar, em tempo útil, a informação deprodução, financiamento, desempenho, qualidade eacesso, de forma a garantir adequados níveis de infor-mação ao cidadão. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito da participação complementar da iniciativaprivada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúde,Contrato Administrativo é o firmado entre ente públi-co e instituições privadas com ou sem fins lucrativos,quando o objeto do contrato for a compra de serviços

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Consulta Ambulatorial em Estabelecimento de Saúde

Page 122: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

de saúde. Fonte: inciso II do parágrafo 3º do art. 130 daPRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),Contrato de Gestão é o firmado entre gestores do SUSe a entidade privada sem fins lucrativos, qualificadacomo Organização Social (OS), conforme Lei nº 9.637,de 15 de maio de 1998. Fonte: inciso III do caput do art.24 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito da participação complementar da iniciativaprivada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúde,contrato é o ajuste entre órgãos ou entidades de saúdeda Administração Pública e particulares, em que háum acordo de vontade para a formação de vínculo ea estipulação de obrigações recíprocas, atinentes àprestação de serviços do SUS, no âmbito da participa-ção complementar da iniciativa privada na execuçãode ações e serviços de saúde e o credenciamento deprestadores de serviços de saúde no Sistema Único deSaúde (SUS). Fonte: inciso IX do caput do art. 129 da PRCGM/MS nº 1.

5. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),Contrato Administrativo é o firmado entre o gestordo SUS e entidades públicas e privadas com ou semfins lucrativos, quando o objeto de contrato for com-pra de ações e serviços de saúde, conforme a Portarianº 1.034/GM/MS, de 2010. Fonte: inciso II do caput doart. 24 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Contrato Administrativo1. No âmbito da contratualização de hospitais em conso-

nância com a Política Nacional de Atenção Hospitalar,é firmado entre o gestor do SUS e entidades públicase privadas com ou sem fins lucrativos, quando o objetode contrato for compra de ações e serviços de saúde,conforme a Portaria nº 1.034/GM/MS, de 2010. Fon-te: caput do art. 24 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

Contrato Organizativo da Ação Pública daSaúde (COAPS)1. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho

de 2011, acordo de colaboração firmado entre entesfederativos com a finalidade de organizar e integraras ações e serviços de saúde na rede regionalizada e

hierarquizada, com definição de responsabilidades,indicadores e metas de saúde, critérios de avaliaçãode desempenho, recursos financeiros que serão dispo-nibilizados, forma de controle e fiscalização de suaexecução e demais elementos necessários à implemen-tação integrada das ações e serviços de saúde. O objetodo Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde éa organização e a integração das ações e dos serviçosde saúde, sob a responsabilidade dos entes federativosem uma Região de Saúde, com a finalidade de garantira integralidade da assistência aos usuários. Ele resul-tará da integração dos planos de saúde dos entes fede-rativos na Rede de Atenção à Saúde, tendo como fun-damento as pactuações estabelecidas pela CIT. Fon-te: inciso II do caput do art. 2º da Decreto FED 7508 de28/06/2011.

Contratualização1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar

(PNHOSP), é a formalização da relação entre o gestorpúblico de saúde e os hospitais integrantes do SUS,públicos e privados, com ou sem fins lucrativos, sobsua gestão, por meio de instrumento formal de contra-tualização. Tem como finalidade a formalização darelação entre gestores de saúde e hospitais integrantesdo SUS por meio do estabelecimento de compromissosentre as partes, promovendo a qualificação da assis-tência, da gestão hospitalar e do ensino/pesquisa, deacordo com o disposto no Anexo 2 do Anexo XXIV daPortaria de Consolidação 2 e as seguintes diretrizes:I – adequação das ações e serviços contratualizadasàs necessidades locais e regionais pactuadas na CIBou na CIR, quando houver; II – definição das ações eserviços de saúde e atividades de ensino e pesquisaque serão disponibilizadas para o gestor; III – estabe-lecimento de valores e formas de repasse dos recursosfinanceiros condicionados ao cumprimento e monito-ramento de metas qualiquantitativas; IV – aprimora-mento dos processos de avaliação, controle e regula-ção dos serviços assistenciais; e V – efetivação docontrole social e garantia de transparência. Fonte: pa-rágrafo único do art. 34 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº2.

2. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, a contratualização/contratosde gestão, nesse contexto, pode ser definida como omodo de pactuação da demanda quantitativa e quali-tativa na definição clara de responsabilidades, de ob-jetivos de desempenho, incluindo tanto os sanitários,quanto os econômicos, resultando dessa negociaçãoum compromisso explícito entre ambas as partes. Esse

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Contrato Administrativo

Page 123: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

processo deve resultar, ainda, na fixação de critériose instrumentos de acompanhamento e avaliação deresultados, metas e indicadores definidos. Dentre osobjetivos da contratualização destacam-se: I – Melho-rar o nível de saúde da população; II – Responder comefetividade às necessidades em saúde; III – Obter umefetivo e rigoroso controle sobre o crescimento dasdespesas de origem pública com a saúde; IV – Alcançarmaior eficiência gestora no uso de recursos escassos,maximizando o nível de bem-estar; V – Coordenar asatividades das partes envolvidas; VI – Assegurar aprodução de um excedente cooperativo;VII – Distribuiros frutos da cooperação;VIII – Assegurar que os com-promissos sejam cumpridos; e IX – Disponibilizar, emtempo útil, a informação de produção, financiamento,desempenho, qualidade e acesso, de forma a garantiradequados níveis de informação ao cidadão. Fonte:Ane-xo I da PRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),a contratualização será formalizada por meio de ins-trumento celebrado entre o gestor do SUS contratantee o prestador hospitalar sob sua gestão, com a defini-ção das regras contratuais, do estabelecimento demetas, indicadores de acompanhamento e dos recur-sos financeiros da atenção hospitalar. Para fins dacontratualização hospitalar, recomenda-se que todosos intrumentos formais de contratualização que en-volvam a prestação de ações e serviços de saúde emum mesmo estabelecimento sejam celebrados pelogestor público de saúde do respectivo ente federadocontratante, mesmo havendo a oferta e co-financia-mento de ações e serviços por outro ente federado.Fonte: caput do art. 21 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

4. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),tem como finalidade a formalização da relação entregestores públicos de saúde e hospitais integrantes doSUS por meio do estabelecimento de compromissosentre as partes que promovam a qualificação da assis-tência e da gestão hospitalar de acordo com as diretri-zes estabelecidas na PNHOSP. As responsabilidadesdos hospitais, no âmbito da contratualização, se divi-dem nos seguintes eixos: I – assistência; II – gestão; III– ensino e pesquisa; e IV – avaliação. Fonte: parágrafoúnico do art. 3º do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MSnº 2.

Contratualização dos Pontos de Atenção1. No âmbito da operacionalização da Rede Cegonha, é

o meio pelo qual o gestor,seja ele o município, o esta-do, o Distrito Federal ou a União, estabelece metasquantitativas e qualitativas do processo de atenção àsaúde, com o(s) ponto(s) de atenção à saúde da RedeCegonha sob sua gestão, de acordo com o Plano deAção Regional e os Planos de Ação Municipais. Fon-te: parágrafo 3º do art. 8º do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Controle [Leishmaniose Tegumentar America-na]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, o controle é orientado para os seguintesobjetivos: o diagnóstico do doente, através do atendi-mento de demanda, fornecimento de insumos paradiagnóstico complementar, investigação de focos erecebimento de notificações; orientação terapêuticapadronizada, com o fornecimento da medicação eacompanhamento do doente; a investigação epidemi-ológica dos focos e adoção de medidas profiláticaspertinentes; a educação em saúde, através da açãoparticipativa envolvendo os usuários dos serviços desaúde, equipes técnicas e a população em geral, demodo a fomentar a percepção do problema e a neces-sidade dos recursos a serem aplicados em cada reali-dade. Fonte: Anexo XXXII da PRC GM/MS nº 5.

Controle da Qualidade da Água para ConsumoHumano1. No âmbito de procedimentos de controle e de vigilân-

cia da qualidade da água para consumo humano e seupadrão de potabilidade, o conjunto de atividadesexercidas regularmente pelo responsável pelo sistemaou por solução alternativa coletiva de abastecimentode água, destinado a verificar se a água fornecida àpopulação é potável, de forma a assegurar a manuten-ção desta condição. Fonte: inciso XV do caput do art. 5ºdo Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Controle de Infecção de Projeto Arquitetônico1. No âmbito das orientações ao doador voluntário de

medula óssea, trata-se da capacidade de um projetoarquitetônico evitar a propagação de agentes infecci-osos, através de padrões de circulação, sistema detransporte de materiais, sistema de renovação e con-trole das correntes de ar, facilidades de limpeza das

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Contratualização dos Pontos de Atenção

Page 124: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

superfícies, materiais e instalações. Fonte: Anexo 26 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Controle de Qualidade do Exame CitopatológicoCérvico Vaginal1. No âmbito do exame citopatológico cérvico vaginal,

consiste na revisão de lâminas por laboratório diferen-te daquele que realizou o exame citopatológico derotina para detectar as diferenças de interpretaçãodos critérios citomorfológicos e reduzir o percentualdos casos falso-negativos, falso-positivos e insatisfató-rios para rastreio das lesões pré-neoplásicas e câncerde colo de útero. Fonte: Anexo 9 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 3.

Controle de Qualidade em Banco de TecidoOcular1. O Banco de Tecido Ocular deve implantar um sistema

de garantia da qualidade, devidamente estabelecidopor meio de normas e rotinas escritas e assinadas peloseu responsável técnico. Fonte: Anexo 4 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Controle de Qualidade Externo1. No âmbito do Controle de Qualidade de Reagentes de

Sorologia, tem como finalidade a verificação da profi-ciência da triagem sorológica do laboratório. Fonte: ca-put do art. 4º do Anexo 8 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Controle de Qualidade de Reagentes deTeste de Detecção de Ácido Nucleico (NAT) para HIV,HCV e HBV, tem como finalidade verificar a proficiên-cia da triagem NAT do laboratório. Fonte: Anexo 9 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Controle de Qualidade Interno (CQI)1. No âmbito do Controle de Qualidade de Reagentes de

Sorologia, será realizado com a finalidade de eviden-ciar a perda da sensibilidade dos ensaios, identificarvariações lote a lote e remessa a remessa e detectarerros aleatórios ou sistemáticos. Fonte: caput do art. 3ºdo Anexo 8 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Controle de Qualidade de Reagentes deTeste de Detecção de Ácido Nucleico (NAT) para HIV,HCV e HBV, tem a finalidade de evidenciar a perda dasensibilidade dos ensaios, identificar variações lote alote/remessa a remessa e detectar erros aleatórios ousistemáticos. Fonte: Anexo 9 do Anexo IV da PRC GM/MSnº 5.

Controle do Processo da Triagem NAT1. No âmbito do Controle de Qualidade de Reagentes de

Teste de Detecção de Ácido Nucleico (NAT) para HIV,HCV e HBV, compreende: I – a qualificação inicial; II– a qualificação dos lotes/remessas de reagentes; III– o monitoramento diário; IV – a calibração periódica;e V – a manutenção preventiva e corretiva de equipa-mentos. Fonte: Anexo 9 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Controle do Processo da Triagem Sorológica1. No âmbito do Controle de Qualidade de Reagentes de

Sorologia, compreenderá: I – a qualificação inicial; II– a qualificação dos lotes/remessa de reagentes; III –o monitoramento diário; IV – a calibração periódicade equipamentos; e V – a manutenção preventiva ecorretiva. Fonte: parágrafo único do art. 1º do Anexo 8 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Controle do Tratamento [Leishmaniose Tegu-mentar Americana]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, é feito principalmente pelo aspecto clínicodas lesões, reepitelização das lesões ulceradas e regres-são, nas formas mucosas a regressão de todos os sinaisdeve se comprovada pelo exame otorrinolaringológi-co. Fonte: Anexo XXXII da PRC GM/MS nº 5.

Controle Social1. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde (RAS), as estru-

turas locais e estaduais devem desenvolver mecanis-mos e instrumentos inovadores de articulação, taiscomo fóruns regionais, pesquisas de satisfação dousuário, entre outros, cujas informações podem sertransformadas em subsídios de monitoramento eavaliação das políticas de saúde no espaço regional.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Convênio1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúde,instrumento firmado entre ente público e a instituiçãoprivada sem fins lucrativos, quando houver interessecomum em firmar parceria em prol da prestação deserviços assistenciais à saúde, no âmbito da participa-ção complementar da iniciativa privada na execuçãode ações e serviços de saúde e o credenciamento de

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Controle de Qualidade do Exame Citopatológico Cérvico Vaginal

Page 125: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

prestadores de serviços de saúde no Sistema Único deSaúde (SUS). Fonte: inciso VIII do caput do art. 129 da PRCGM/MS nº 1.

2. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),Convênio é o firmado entre o gestor do SUS com enti-dades beneficentes sem fins lucrativos, conforme aPortaria nº 1.034/GM/MS, de 5 de maio de 2010, e comEmpresas e Fundações Públicas. Fonte: inciso I do caputdo art. 24 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Cooperação Técnica e Econômica em ProgramaNacional para Qualificação, Produção e Inova-ção em Equipamentos e Materiais de Uso emSaúde no Complexo Industrial da Saúde1. Cooperação Técnica e Econômica compreende: firmar

termo de cooperação técnica com instituições inter-nacionais visando à formação de recursos humanos etransferência de tecnologia; e articular com BNDES,FINEP e outros bancos oficiais, programas para o setorde equipamentos e materiais de uso em saúde. Fon-te: Anexo XCIV da PRC GM/MS nº 5.

Coordenação1. No âmbito de Atenção Primária à Saúde, é um “estado

de estar em harmonia numa ação ou esforço comum”(SARFIELD, 2002). É um desafio para os profissionaise equipes de saúde da APS, pois nem sempre têmacesso às informações dos atendimentos de usuáriosrealizados em outros pontos de atenção e, portanto,a dificuldade de viabilizar a continuidade do cuidado.A essência da coordenação é a disponibilidade de in-formação a respeito dos problemas de saúde e dosserviços prestados. Os prontuários clínicos eletrônicose os sistemas informatizados podem contribuir paraa coordenação da atenção, quando possibilitam ocompartilhamento de informações referentes aoatendimento dos usuários nos diversos pontos deatenção, entre os profissionais da APS e especialistas.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Coordenação das Ações de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Re-gime de Internação e Internação Provisória, é a descri-ção de como as Secretarias Municipal e Estadual deSaúde, em parceria com a Secretaria Gestora do Siste-ma Socioeducativo, coordenam o processo de implan-

tação das diretrizes e de como pretendem gerir oPlano Operativo, com explicitação de competências eatribuições. Fonte: Anexo 2 doAnexoXVII da PRCGM/MSnº 2.

Coordenação do Cuidado1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), atua como o centro de comunicaçãoentre os diversos pontos de atenção à saúde responsa-bilizando-se pelo cuidado dos usuários em quaisquerdesses pontos, por meio de uma relação horizontal,contínua e integrada com o objetivo de produzir agestão compartilhada da atenção integral. Articulandotambém outras estruturas públicas, comunitárias esociais necessárias para o cuidado integral à saúde.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Coordenação Estadual do Telessaúde BrasilRedes1. Compete: I – coordenar em âmbito estadual as ações

do Telessaúde Brasil Redes; II – promover a articulaçãoentre as instâncias de gestão do SUS e os demais inte-grantes do Telessaúde Brasil Redes; III – criar condi-ções necessárias de infraestrutura e gestão, visandogarantir o funcionamento do Telessaúde Brasil Redes;IV – promover a articulação do Telessaúde Brasil Redesà regulação da oferta de serviços e à Central de Regu-lação Médica das Urgências, em parceria com a gestãomunicipal e federal de saúde, de forma compartilhadae articulada com os pontos de atenção da rede. Fon-te: caput do art. 454 da PRC GM/MS nº 5.

Coordenação-Geral do Sistema Nacional deTransplantes (CGSNT)1. Responsável pelo controle e avaliação das atividades

inerentes ao envio de amostras de células-tronco he-matopoéticas para o exterior. Fonte: caput do art. 138do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Coordenação Nacional do Telessaúde BrasilRedes1. Compete: I – monitorar a implementação e o funcio-

namento do Telessaúde Brasil Redes; II – avaliar e zelarpelo alcance dos objetivos e metas do TelessaúdeBrasil Redes; III – manter a Biblioteca Virtual Telessaú-de Brasil, disponível em www.telessaudebrasil.org.br,como referência e identidade do Telessaúde BrasilRedes; IV – disponibilizar as diretrizes para a operaci-

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Cooperação Técnica e Econômica em Programa Nacional para Qualificação, Produção e Inovaçãoem Equipamentos e Materiais de Uso em Saúde no Complexo Industrial da Saúde

Page 126: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

onalização e os referenciais nacionais de avaliação doTelessaúde Brasil Redes; V – definir os padrões tecno-lógicos de interoperabilidade, conteúdo e segurançaque permitirão a troca de informações entre os siste-mas que viabilizam a operação do Telessaúde BrasilRedes e os diferentes sistemas de informação do SUS,incluídos o Cartão Nacional de Saúde e o Sistema deCadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SC-NES); VI – definir o conjunto de dados que fará partedo Registro Eletrônico de Saúde (RES) a partir dasTeleconsultorias realizadas, visando à implementaçãode um registro nacional e longitudinal, conforme Ca-pítulo I do Título VII da Portaria de Consolidação nº1; VII – aprovar o Projeto para implementação do Te-lessaúde Brasil Redes no respectivo Estado, conformedescrito no art. 457. Fonte: caput do art. 453 da PRCGM/MS nº 5.

Coordenador do Serviço1. No âmbito da Rede de Atenção às Urgências, é o pro-

fissional oriundo da área da saúde, com experiênciae conhecimento comprovados na atividade de atendi-mento pré-hospitalar às urgências e de gerenciamentode serviços e sistemas. Fonte: inciso X do caput do art.40 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Corresponsabilidade1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

a corresponsabilidade é um de seus valores fundantes,entendida como responsabilidades partilhadas entrepessoas ou coletivo, onde duas ou mais pessoas com-partilham obrigações e/ou compromissos. Fonte: incisoVI do caput do art. 3º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Cosems ver Conselho de Secretarias Municipaisde Saúde

CPBD ver Comissão Permanente de Baixa eDescarte de Medicamentos, Insumos de Saúdee Materiais Irrecuperáveis

CPN ver Centro de Parto Normal

CQI ver Controle de Qualidade Interno

Credenciamento [da Participação Complemen-tar]1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúde,procedimento de licitação por meio do qual a adminis-tração pública, após chamamento público para umdeterminado objeto, celebra contrato de prestação deserviços com todos aqueles considerados aptos, nostermos do art. 25, “caput” da Lei nº 8.666, de 1993, noâmbito da participação complementar da iniciativaprivada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: inciso II docaput do art. 129 da PRC GM/MS nº 1.

Credenciar1. No âmbito das definições que objetivam possibilitar

uma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), significaconferir credenciais, poderes ou crédito; qualificaralguém, alguma estrutura ou serviço. No âmbito doPacto, expressa a qualificação de um serviço paraatuar como tal, a partir do atendimento de um regula-mento técnico. Fonte: Anexo XIV da PRC GM/MS nº 1.

Crenoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, consiste na indicação e uso deáguas minerais com finalidade terapêutica atuandode maneira complementar aos demais tratamentosde saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.

CRF ver Central de Rede de Frio

CRF Ampliada ver Central de Rede de Frio Am-pliada

CRF Estadual ver Central de Rede de Frio Esta-dual

CRF Estruturada ver Central de Rede de FrioEstruturada

CRF Municipal ver Central de Rede de Frio Mu-nicipal

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Coordenador do Serviço

Page 127: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

CRF Nova ver Central de Rede de Frio Nova

CRF Regional ver Central de Rede de Frio Regi-onal

CRIO ver Crioprecipitado

Crioprecipitado (CRIO)1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

fração de plasma insolúvel em frio, obtida a partir doplasma fresco congelado, contendo glicoproteínas dealto peso molecular, principalmente fator VIII, fatorde von Willebrand, fator XIII e fibrinogênio. Fonte: ca-put do art. 102 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Criopreservação em Banco de Sangue de Cor-dão Umbilical e Placentário1. Criopreservação deve ocorrer o mais precocemente

possível. O tempo entre a coleta e a criopreservaçãonão deve exceder 36 horas; durante esse período aunidade de SCUP coletada deve ser mantida a tempe-ratura de 4 ºC (mais ou menos 2 °C) até o processamen-to. Fonte: Anexo 8 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Critério de Exclusão [Síndrome de Imunodefici-ência Adquirida e suas Medidas de Controle]1. No âmbito das Informações sobre a Síndrome de

Imunodeficiência Adquirida e suas Medidas de Contro-le, deve-se usar como critério de exclusão: a) históriarecente de terapia imunossupressora anterior aoaparecimento da doença; b) presença de alguma outraenfermidade pré-existente associada com imunossus-penssão, como imunodeficiência congênita, processode malignidade linfo-reticular ou subnutrição grave;c) comunicantes: deverão ser considerados como taisos parceiros sexuais de casos confirmados de SIDA ouAIDS. Fonte: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 5.

Critério de Exclusão da Doação para UtilizaçãoTerapêutica em Banco de Tecido Ocular1. Não devem ser captados, para finalidade terapêutica,

tecidos oculares de doadores nos quais sejam identifi-cadas previamente as seguintes condições: a) mortede causa desconhecida; b)sepse em atividade; c) endo-cardite (bacteriana ou fúngica) em atividade; d) linfo-mas ativos disseminados; e) leucemias; f) evidênciaclínica ou laboratorial de infecção por HIV, hepatite

B ou C; g) risco de transmissão de enfermidades cau-sadas por prions: Doença de Creutzfeltd-Jakob, doençaneurológica de etiologia viral ou indeterminada, pa-nencefalite subaguda esclerosante, encefalite viralativa, encefalite de origem desconhecida, encefalopa-tia progressiva ou leucoencefalopatia multifocal pro-gressiva; h) raiva; i) rubéola congênita; j) síndromede Reye; k) retinoblastoma; l) tumores malignos dosegmento anterior ocular. Não podem ser obtidos,para utilização terapêutica, tecidos oculares de doado-res com exames sorológicos reagentes para os marca-dores relacionados no item 5.2 (Exame Físico do Doa-dor) [Anexo 4 DO ANEXO I da Portaria de ConsolidaçãoMS/GM 4 de 28/09/2017]. Não podem ser disponibili-zados, para utilização terapêutica,tecidos oculares dedoadores que, após retirada e avaliação pelo BTOC,apresentarem evidências clínicas de: a) retinoblasto-ma; b)tumores malignos do segmento anterior ocular.Contraindicações relativas: a) doadores submetidos àcirurgia ocular; b) desordens congênitas ou adquiridas(cicatriz central na córnea, ceratocone, ceratoglobo);c) inflamação ativa ocular. Fonte: Anexo 4 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Critério de Urgência [do Sistema Nacional deTransplantes]1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, são consideradas condições deurgência [Módulo Coração]: I – priorização por assis-tência circulatória/retransplante: a) ventrículo artifi-cial; b) assistência ventricular direita e/ou esquerda;c) balão intra-aórtico; d) ventilação artificial por insu-ficiência cardíaca; e) retransplante agudo;e f) outrassituações não previstas neste artigo serão devidamen-te analisadas pela CTE de onde o receptor encontra-se inscrito. II – priorização por choque cardiogênico:a) o paciente deve estar obrigatoriamente hospitaliza-do e em uso de droga(s) vasopressora(s); b) deve serinformada a data da internação hospitalar, númerodo leito, princípio ativo e dose do vasopressor; e c)para priorização, a dose de dopamina ou dobutaminadeverá ser maior ou igual a 5 µg/kg/min, ou outradroga vasopressora em dose equivalente. A manuten-ção da urgência tem validade de trinta dias. Fonte: ca-put do art. 115 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-onal de Transplantes, a iminência de impossibilidadetécnica total e permanente para obtenção de acessopara a realização de qualquer das modalidades dediálise. Fonte: caput do art. 70 do Anexo I da PRC GM/MSnº 4.

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CRF Nova ver Central de Rede de Frio Nova

Page 128: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

3. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-onal de Transplantes, para priorização de potenciaisreceptores de fígado de doadores falecidos, as condi-ções abaixo relacionadas: I – insuficiência hepáticaaguda grave, definida como desenvolvimento de ence-falopatia até 8 semanas após o início de icterícia empacientes sem doença hepática pré-existente, quepreencham critérios de indicação de transplante defígado do King´s College ou Clichy, na forma do Anexo15 do Anexo I, internados em Unidade de Terapia In-tensiva; II – não-funcionamento primário do enxertotransplantado, notificado à CNCDO até o 7º (sétimo)dia, inclusive, após o transplante; III – pacientes ane-páticos por trauma. A priorização permanecerá por30 dias. Para priorização para retransplante, inclusiveapós transplante com doador vivo, os potenciais re-ceptores devem estar obrigatoriamente inscritos naCNCDO previamente ao primeiro transplante, e teratendido aos critérios mínimos de inclusão em listade espera na data do primeiro transplante. Fonte: ca-put do art. 100 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Critério Epidemiológico (Evento-sentinela)1. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador no

SUS, consiste na intervenção nas empresas, a partirde agravos à saúde dos trabalhadores que podem re-presentar um problema coletivo, ainda não detectado,e mesmo um problema epidemiológico relevante, massubmerso. A intervenção dirige-se à maior ou às mai-ores empresas considerando os aspectos potenciaisde frequência elou gravidade dos eventos-sentinela.Fonte: Anexo LXXIX da PRC GM/MS nº 5.

Critérios de Rejeição da Amostra1. No âmbito do Monitoramento Interno de Qualidade

(MIQ), é um parâmetro válido de qualidade e abarcaos critérios: I – dados ilegíveis na identificação daamostra; II – falta de identificação ou identificaçãoincorreta da amostra; III – requisições não padroniza-das de acordo com as recomendações do Ministérioda Saúde; IV– ausência de dados referente à anamnesee ao exame clínico; V – ausência de identificação, re-gistro no respectivo conselho de classe e assinaturado profissional responsável pela coleta; VI – ausênciado nome do Serviço de Saúde responsável pela coleta;VII – divergência entre as informações da requisiçãoe da lâmina; VIII – lâminas quebradas; IX – materialsem fixação prévia; X – uso de fixador inadequado; eXI – quantidade ineficiente de fixador. Fonte: parágrafo2º do art. 140 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Critérios de Retorno de Trabalhadores Afasta-dos do Trabalho por Agravos à Saúde Decorren-tes da Exposição ao Benzeno1. Critérios que têm por objetivo definir parâmetros

para o retorno seguro de trabalhadores afastados poragravos à saúde decorrentes da exposição ao benzeno.Fonte: Anexo LXIX da PRC GM/MS nº 5.

Critérios de Seleção para Transplante de Pân-creas Isolado de Doador Falecido ou Pâncreasde Doador Falecido Combinado com Rim deDoador Vivo1. Critério de seleção para transplante de pâncreas isola-

do de doador falecido ou pâncreas de doador falecidocombinado com rim de doador vivo, para potenciaisreceptores que integrem o CTU: I – doadores com atédezoito anos incompletos: os órgãos de doadoresnesta faixa etária serão preferencialmente oferecidospara a modalidade de transplante isolado de pâncreas,ou para casos de transplante de pâncreas após rim,retransplante de pâncreas e transplante simultâneode rim-pâncreas com doador vivo de rim; II – doadorescom idade entre dezoito e quarenta e cinco anos: osórgãos de doadores nesta faixa etária serão oferecidospara o transplante simultâneo de rim-pâncreas; III –doadores com idade entre quarenta e cinco anos ecinquenta anos cuja causa mortis não seja cérebrovascular: serão oferecidos para a modalidade detransplante isolado de pâncreas ou transplante depâncreas após rim, retransplante de pâncreas etransplante simultâneo de rim-pâncreas com doadorvivo de rim; e IV – os demais doadores falecidos, quenão se aplicarem aos critérios acima descritos, poderãoser considerados para doação para os programas depesquisa em uso de ilhotas pancreáticas, desde queaprovados pela CONEP, caso em que o pesquisadorresponsável deverá atestar o recebimento do órgão eseu destino, e aqueles considerados inválidos paraextração de ilhotas deverão ser submetidos a exameanatomopatológico para descarte, cujo laudo deveráser enviado à CNCDO. Fonte: caput do art. 80 do Anexo Ida PRC GM/MS nº 4.

Critérios e parâmetros para o planejamento eprogramação de ações e serviços de saúde1. Em relação às ações e serviços no âmbito do SUS, são

referenciais quantitativos utilizados para estimar asnecessidades de ações e serviços de saúde, constituin-do-se em referências para orientar os gestores do SUSdos três níveis de governo no planejamento, progra-

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Critério Epidemiológico (Evento-sentinela)

Page 129: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

mação, monitoramento, avaliação, controle e regula-ção das ações e serviços de saúde, podendo sofreradequações no nível das Unidades da Federação e Re-giões de Saúde, de acordo com as realidades epidemi-ológicas e a disponibilidade de recursos orçamentáriose financeiros. Os parâmetros de planejamento e pro-gramação são referenciais quantitativos indicativos,sem qualquer caráter impositivo ou obrigatório, visan-do à equidade de acesso, a integralidade e a harmoni-zação progressiva dos perfis da oferta das ações eserviços de saúde. Os estados e municípios podempromover a sua alteração, realizando os ajustes neces-sários para adequação à realidade epidemiológica,demográfica, patamares de oferta e ao estágio de es-truturação da Rede de Atenção à Saúde existente emseus territórios. Fonte: caput do art. 104 da PRC GM/MSnº 1.

Critérios para a Aprovação em Controle deQualidade de Reagentes de Teste de Detecçãode Ácido Nucleico (NAT) para HIV, HCV e HBV1. Para a aprovação devem ser avaliadas: sensibilidade

e especificidade; e valores mínimos de aceitação: a)sensibilidade de 100% (não é aceitável nenhum falsonegativo); e b) especificidade: acima de 99%. Fonte:Ane-xo 9 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Critérios para Inclusão dos Pacientes no Auto-monitoramento da Glicemia Capilar1. A inclusão de pacientes no Automonitoramento da

Glicemia Capilar tem como critérios: o automonitora-mento da glicemia capilar não deve ser consideradocomo uma intervenção isolada; sua necessidade e fina-lidade devem ser avaliadas pela equipe de saúde deacordo com o plano terapêutico global, que inclui in-tervenções de mudança de estilo de vida e medicamen-tos; deve estar integrado ao processo terapêutico e,sobretudo, ao desenvolvimento da autonomia doportador para o autocuidado por intermédio da Edu-cação em Saúde; a indicação deve ser reavaliada e re-gulada a depender dos diversos estágios da evoluçãoda doença, acordado com o paciente que deve ser ca-pacitado a interpretar os resultados do AMGC e fazeras mudanças apropriadas nas dosagens da insulina; oAMGC deve ser oferecido de forma continuada paraos pacientes selecionados de acordo com circunstân-cias pessoais e quadro clínico e esses devem recebersuporte continuado da equipe para garantir a eficáciado processo; a instrução inicial e a reinstrução perió-dica a respeito da monitorização da glicemia; o uso

de medidores (glicosímetros) e de tiras reagentes deveser individualizado e atender às necessidades do paci-ente; e a amostra do sangue deve ser colhida na pontados dedos da mão, acessado com picada de lancetas,daí ser também chamada de glicemia em "ponta dodedo". Fonte: Anexo LXXXVII da PRC GM/MS nº 5.

CRNBLH ver Centro de Referência Nacionalpara Bancos de Leite Humano

Cromoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática terapêutica queutiliza há milênios as cores no tratamento de doenças,sendo utilizada pelo homem desde as antigas civiliza-ções, e atua do nível físico aos mais sutis com o objeti-vo de harmonizar o corpo. Antigamente, o uso tera-pêutico era realizado principalmente através da luzsolar, pela forte crença no seu potencial de cura. Apartir das abordagens dos distintos sistemas comple-xos das medicinas tradicionais, as cores em suasfrequências podem ser utilizadas para neutralizar ascondições excessivas do corpo e restabelecer a saúde,podendo serem utilizadas em regiões específicas docorpo, como os centros de força, pontos de acupuntu-ras ou marmas, em consonância com o desequilíbrioidentificado no indivíduo. Na concepção cromoterápi-ca, o conceito de complementaridade embasa os efei-tos positivos das cores sobre as disfunções de um ór-gão que, quando hiper estimulado, possui vibraçõesenergéticas de vermelho (e podem ter os movimentosneutralizados e a expansão exagerada pelo tratamentocromoterápico com azul) ou, quando retraído, comfunções diminuídas, energeticamente atuando na vi-bração do azul, pode ser estimulado pelo vermelho.A cromoterapia, por intermédio das cores, procuraestabelecer e restaurar o equilíbrio físico e energético,promovendo a harmonia entre corpo, mente e emo-ções, pois o desvio da energia vibratória do corpo éresponsável por desencadear patologias. Pode sertrabalhada de diferentes formas: por contato, por vi-sualização, com auxílio de instrumentos, com cabinesde luz, com luz polarizada, por meditação. Entre aspossibilidades terapêuticas utilizadas pelos profissio-nais de saúde, a cromoterapia se enquadra como umrecurso, associado ou não a outras modalidades (geo-terapia, reflexologia, aromaterapia, imposição de mãosetc), demonstrando resultados satisfatórios. Fonte:Ane-xo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

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Critérios para a Aprovação em Controle de Qualidade de Reagentes de Teste de Detecção deÁcido Nucleico (NAT) para HIV, HCV e HBV

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Cronograma de Desembolso em Modelo paraApresentação de Projetos Referentes ao PRO-ADI-SUS1. O cronograma de desembolso deve conter a previsão

de desembolso de recursos financeiros, em conformi-dade com a proposta de execução das metas estabele-cidas, de acordo com o Plano de Atividades apresenta-do. Fonte: Anexo 5 do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

CRTS ver Câmara de Regulação do Trabalho emSaúde

CT/BPS ver Câmara Técnica Consultiva doBanco de Preços em Saúde [do Ministério daSaúde]

CTI ver Comitê Temático Interdisciplinar

CTN ver Câmara Técnica Nacional do SistemaNacional de Transplantes

CTSPN ver Comitê Técnico de Saúde da Popula-ção Negra

CTU ver Cadastro Técnico Único

Cuidado Amigo da Mulher1. Um dos critérios para habilitação na Iniciativa Hospital

Amigo da Criança (IHAC),requer as seguintes práticas:a) garantir à mulher, durante o trabalho de parto, oparto e o pós-parto, um acompanhante de sua livreescolha, que lhe ofereça apoio físico e/ou emocional;b) ofertar à mulher, durante o trabalho de parto, líqui-dos e alimentos leves; c) incentivar a mulher a andare a se movimentar durante o trabalho de parto, sedesejar, e a adotar posições de sua escolha durante oparto, a não ser que existam restrições médicas e issoseja explicado à mulher, adaptando as condições paratal; d) garantir à mulher, ambiente tranquilo e acolhe-dor, com privacidade e iluminação suave; e) disponi-bilizar métodos não farmacológicos de alívio da dor,tais como banheira ou chuveiro, massageadores oumassagens, bola de pilates, bola de trabalho de parto,compressas quentes e frias, técnicas que devem serinformadas à mulher durante o pré-natal; f) assegurarcuidados que reduzam procedimentos invasivos, taiscomo rupturas de membranas, episiotomias, acelera-

ção ou indução do parto, partos instrumentais ou ce-sarianas, a menos que sejam necessários em virtudede complicações,sendo tal fato devidamente explicadoà mulher; e g) caso seja da rotina do estabelecimentode saúde, autorizar a presença de doula comunitáriaou voluntária em apoio à mulher de forma contínua,se for da sua vontade. Fonte: inciso IV do caput do art.25 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Cuidado ao Paciente1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no âmbito dos hospitais, objetivacontribuir para a promoção da atenção integral àsaúde, à humanização do cuidado e à efetividade daintervenção terapêutica. Promove, também, o uso se-guro e racional de medicamentos e outras tecnologiasem saúde e reduz custos decorrentes do uso irracionaldo arsenal terapêutico e do prolongamento da hospi-talização. Tem por função retroalimentar os demaismembros da equipe de saúde com informações quesubsidiem as condutas. A atividade do farmacêuticono cuidado ao paciente pressupõe o acesso a ele e seusfamiliares, ao prontuário, resultados de exames e de-mais informações, incluindo o diálogo com a equipeque assiste o paciente. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Cuidado à Pessoa Tabagista1. No âmbito das diretrizes de cuidado à pessoa tabagista

da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com DoençasCrônicas, tem por diretrizes: I – reconhecimento dotabagismo como fator de risco para diversas doençascrônicas; II – identificação e acolhimento às pessoastabagistas em todos os pontos de atenção; III – apoioterapêutico adequado em todos os pontos de atenção;IV – articulação de ações intersetoriais para a promo-ção da saúde, de forma a apoiar os indivíduos, as famí-lias e a comunidade na adoção de modos de vida sau-dáveis; V – estabelecimento de estratégias para apoioao autocuidado das pessoas tabagistas, de maneira agarantir sua autonomia e a corresponsabilização dosatores envolvidos, com participação da família e dacomunidade; e VI – formação profissional e educaçãopermanente dos profissionais de saúde para prevençãodo tabagismo, identificação e tratamento das pessoastabagistas, por meio de atividades que visem à aquisi-ção de conhecimentos, habilidades e atitudes dosprofissionais de saúde para qualificação do cuidado,

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Cronograma de Desembolso em Modelo para Apresentação de Projetos Referentes ao PROADI-SUS

Page 131: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

de acordo com as diretrizes da Política Nacional deEducação Permanente em Saúde e com as diretrizesnacionais e/ou locais sobre o cuidado da pessoa taba-gista. Fonte: caput do art. 99 do Anexo IV da PRC GM/MSnº 3.

Cuidado Centrado na Pessoa1. Uma das diretrizes da Atenção Básica para orientar a

sua organização nos municípios, aponta para o desen-volvimento de ações de cuidado de forma singulariza-da, que auxilie as pessoas a desenvolverem os conhe-cimentos, aptidões, competências e a confiança neces-sária para gerir e tomar decisões embasadas sobre suaprópria saúde e seu cuidado de saúde de forma maisefetiva. O cuidado é construído com as pessoas, deacordo com suas necessidades e potencialidades nabusca de uma vida independente e plena. A família, acomunidade e outras formas de coletividade são ele-mentos relevantes, muitas vezes condicionantes oudeterminantes na vida das pessoas e, por consequên-cia, no cuidado. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRCGM/MS nº 2.

Cuidado Prolongado1. No âmbito da organização dos Cuidados Prolongados

para retaguarda à Rede de Atenção às Urgências eEmergências (RUE) e demais Redes Temáticas deAtenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúdeda Rede de Atenção as Urgências e Emergências (RUE),destina-se a usuários em situação clínica estável, quenecessitem de reabilitação e/ou adaptação a sequelasdecorrentes de processo clínico, cirúrgico ou trauma-tológico. Fonte: caput do art. 152 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

2. No âmbito da organização dos Cuidados Prolongadospara retaguarda à Rede de Atenção às Urgências eEmergências (RUE) e demais Redes Temáticas deAtenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúdeda Rede de Atenção as Urgências e Emergências (RUE),tem como finalidade: I – desenvolver um sistema dife-renciado de cuidados por meio da introdução de inter-venções inovadoras e adaptadas às novas necessidadessóciodemográficas e epidemiológicas da população;II – garantir o acolhimento, acessibilidade e humani-zação do cuidado ao usuário; III – reabilitar o usuário,de forma parcial ou total, e possibilitar a continuidadedo cuidado com intervenções terapêuticas que permi-tam o reestabelecimento de suas funções e atividades,promovendo autonomia e independência funcional,bem como a recuperação de suas sequelas; IV – avaliar,

de forma global, por meio de atuação multidisciplinarintegrada, as necessidades do usuário, considerandosua situação de dependência e os seus objetivos defuncionalidade e autonomia definidos periodicamente;V – incentivar e apoiar a adaptação dos usuários à in-capacidade e aprendizagem do autocuidado; VI –acompanhar o usuário em situação de dependênciapor meio de Plano Terapêutico, especialmente, quandose tratar de um usuário com quadro clínico complexoou de alta vulnerabilidade, devendo ser o resultadoda discussão de caso em equipe, com vistas ao seu re-torno ao domicílio; VII – promover a continuidade doacompanhamento do usuário após a alta hospitalar,de forma a possibilitar a revisão de diagnóstico, a rea-valiação de riscos e a adequação de condutas entre osespecialistas envolvidos; VIII – apoiar a manutençãoda capacidade funcional do usuário, garantindo oscuidados terapêuticos e o apoio psicossocial necessá-rios, com o intuito de promover a independênciafuncional e a autonomia; IX – orientar e apoiar os fa-miliares e cuidadores, em parceria com a atenção bá-sica, inclusive atenção domiciliar, para manutençãoe corresponsabilização do cuidado em uma construçãoprogressiva de autonomia e retorno ao convívio social;X – buscar a integralidade da assistência atuando deforma articulada às demais equipes de atenção à saúdeatuantes no território; XI – diminuir a ocupação ina-dequada de leitos de urgência e de Unidades de Tera-pia Intensiva (UTI); XII – reduzir as internações recor-rentes ocasionadas por agravamento de quadro clínicodos usuários em regime de atenção domiciliar; e XIII– aumentar a rotatividade dos leitos de retaguardaclínica para quadros agudos e crônicos reagudizados.Fonte: caput do art. 155 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito da organização dos Cuidados Prolongadospara retaguarda à Rede de Atenção às Urgências eEmergências (RUE) e demais Redes Temáticas deAtenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúdeda Rede de Atenção as Urgências e Emergências (RUE),pode se organizar nas seguintes formas: I – Unidadede Internação em Cuidados Prolongados como serviçodentro de um Hospital Geral ou Especializado (UCP);ou II – Hospital Especializado em Cuidados Prolonga-dos (HCP). As UCP e HCP se constituem em uma estra-tégia de cuidado intermediária entre os cuidadoshospitalares de caráter agudo e crônico reagudizadoe a atenção básica, inclusive a atenção domiciliar,prévia ao retorno do usuário ao domicílio. Fonte: caputdo art. 150 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

4. No âmbito da organização dos Cuidados Prolongadospara retaguarda à Rede de Atenção às Urgências e

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Cuidado Centrado na Pessoa

Page 132: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Emergências (RUE) e demais Redes Temáticas deAtenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúdeda Rede de Atenção as Urgências e Emergências (RUE),tem como diretrizes: I – prestação individualizada ehumanizada do cuidado ao usuário hospitalizado quenecessite de cuidados em reabilitação intensivos, semi-intensivos ou não intensivos para o reestabelecimentodas funções e atividades, bem como para a recupera-ção de sequelas; II – equidade no acesso e atençãoprestada em tempo oportuno; III – garantia de cuidadopor equipe multidisciplinar; IV – incentivo à autono-mia e autocuidado do usuário; V – articulação entreas equipes multidisciplinares das UCP com as equipesde atenção básica, inclusive atenção domiciliar, cen-tros de referência em reabilitação, bem como comoutras equipes que atuem nos demais pontos deatenção do território, permitindo a efetivação da inte-gralidade da assistência e a continuidade do cuidado;VI – garantia da alta hospitalar responsável e emtempo oportuno, nos termos do Capítulo III do TítuloXI do Livro II; VII – eficiência e qualidade na prestaçãodos cuidados; VIII – corresponsabilizaçao da famíliano cuidado; IX – intersetorialidade; e X – acessibilida-de. Fonte: caput do art. 154 do Anexo III da PRC GM/MS nº3.

Cuidador1. No âmbito do atendimento e internação domiciliar,

pessoa, com ou sem vínculo familiar com o usuário,apta para auxiliá-lo em suas necessidades e atividadesda vida cotidiana e que, dependendo da condiçãofuncional e clínica do usuário, deve estar presente noatendimento domiciliar. Fonte: inciso III do caput doart. 532 da PRC GM/MS nº 5.

Cuidado Relativo à Alimentação e Nutrição1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), compreende o diagnóstico e vigilânciaalimentar e nutricional, promoção da alimentaçãoadequada e saudável, educação alimentar e nutricio-nal, orientação alimentar, prescrição dietética, forne-cimento de alimentos para fins especiais, oferta daalimentação em nível hospitalar e suporte nutricionalenteral e parenteral. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRCGM/MS nº 2.

Cultura de Segurança1. No âmbito do Programa Nacional de Segurança do

Paciente, configura-se a partir de cinco características

operacionalizadas pela gestão de segurança da organi-zação: a) cultura na qual todos os trabalhadores, in-cluindo profissionais envolvidos no cuidado e gestores,assumem responsabilidade pela sua própria segurança,pela segurança de seus colegas, pacientes e familiares;b) cultura que prioriza a segurança acima de metasfinanceiras e operacionais; c) cultura que encoraja erecompensa a identificação, a notificação e a resoluçãodos problemas relacionados à segurança; d) culturaque, a partir da ocorrência de incidentes, promove oaprendizado organizacional; e e) cultura que propor-ciona recursos, estrutura e responsabilização para amanutenção efetiva da segurança. Fonte: inciso V docaput do art. 160 da PRC GM/MS nº 5.

Cupom Vinculado [Programa Farmácia Populardo Brasil]1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), o documento não-fiscal emitido em papel porequipamento eletrônico adequado, nas operações re-alizadas pelo Programa. Fonte: inciso IV do caput do art.3º do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Curarem ver Comitê Técnico Assessor para UsoRacional de Antimicrobiano e Resistência Mi-crobiana

Custeio1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, modalidade de repasse de recurso financeiro paracapacitação e educação permanente, manutenção dasequipes efetivamente implantadas, reformas, insumos,manutenção de equipamentos e das unidades móveisde urgência. Fonte: inciso VI do caput do art. 40 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

Custo Operacional1. No âmbito da Tabela de Referência para o Ressarcimen-

to entre Serviços de Hemoterapia SUS/InstituiçõesPrivadas de Saúde para o Cumprimento da Portarianº 1.737/GM, de 19 de Agosto de 2004, o valor referentea insumos, materiais, exames sorológicos, imuno-he-matológicos e demais exames laboratoriais, realizadospara a seleção dos referidos materiais biológicos, bemcomo honorários por serviços médicos. Fonte: AnexoV da PRC GM/MS nº 5.

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Cuidador

Page 133: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Letra D

DAET/SAS ver Departamento de Atenção Espe-cializada e Temática

DAF/SCTIE/MS ver Departamento de AssistênciaFarmacêutica e Insumos Estratégicos

DAI/SE ver Departamento de Articulação Inter-federativa, da Secretaria-Executiva

Dança Circular1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática de dança em roda,tradicional e contemporânea, originária de diferentesculturas que favorece a aprendizagem e a intercone-xão harmoniosa entre os participantes. Os indivíduosdançam juntos, em círculos e aos poucos começam ainternalizar os movimentos, liberar a mente, o cora-ção, o corpo e o espírito. Por meio do ritmo, da melo-dia e dos movimentos delicados e profundos os inte-grantes da roda são estimulados a respeitar, aceitar ehonrar as diversidades. O principal enfoque na DançaCircular não é a técnica e sim o sentimento de uniãode grupo, o espírito comunitário que se instala a partirdo momento em que todos, de mãos dadas, apoiam eauxiliam os companheiros. Assim, ela auxilia o indiví-duo a tomar consciência de seu corpo físico, harmoni-zar o emocional, trabalhar a concentração e estimulara memória. As danças circulares podem criar espaçossignificativos para o desenvolvimento de estadosemocionais positivos, tornando-se um recurso impor-tante no contexto de grupos, uma vez que estimulama cooperação, despertam o respeito ao outro, a inte-gração, a inclusão e o acolhimento às diversidades. Aprática tem o potencial mobilizador da expressão deafetos e de reflexões que resultam na ampliação daconsciência das pessoas. No círculo trabalha-se oequilíbrio entre o indivíduo e o coletivo, o sentimentode pertinência e do prazer pela participação plena dosprocessos internos de transformação, promovendo obem-estar, a harmonia entre corpo-mente-espírito, aelevação da autoestima; a consciência corporal, entreoutros benefícios. Fonte: Anexo A do Anexo 3 do AnexoXXV da PRC GM/MS nº 2.

DCB ver Denominação Comum Brasileira [Pro-grama Farmácia Popular do Brasil]

Declaração da CIB de Comando Único do Siste-ma pelo Gestor Municipal1. No âmbito das Diretrizes Operacionais dos Pactos pela

Vida e de Gestão, é o documento que explicita a gestãodos estabelecimentos de saúde situados no territóriode um determinado município. Fonte: caput do art. 58da PRC GM/MS nº 1.

Declaração de Óbito (DO)1. No âmbito da Vigilância e Prevenção do Óbito Infantil,

Fetal e Materno, a Declaração de Óbito e sua caracte-rização como uma informação acerca de um caso deóbito materno exige o adequado preenchimento daDeclaração de Óbito (DO). Todos os campos da Decla-ração de Óbito são importantes, mas, dois conjuntosde informação integrantes do instrumento de Decla-ração de Óbito são essenciais para esta finalidade, sãoeles: 1) Os campos relativos a óbitos em mulheres: I)Campo 43 - o óbito ocorreu durante a gravidez, oparto ou o aborto? II) Campo 44 - o óbito ocorreu du-rante o puerpério? Uma resposta afirmativa a umdesses campos caracteriza uma notificação de casosuspeito de óbito materno, sujeito a investigação paraconfirmação ou descarte. 2) Os campos do atestadode óbito com determinados diagnósticos informados:Uma declaração que tenha informado em qualquerdas linhas do atestado de óbito um ou mais dos diag-nósticos abaixo elencados, deverá ser consideradauma notificação de caso suspeito de óbito materno,sujeito a investigação para confirmação ou descarte:I) Diagnósticos constantes do Capítulo XV da CID 10;II) Diagnósticos fora do Capítulo XV da CID-10. III) Al-gumas doenças que não constam no Capítulo XVtambém devem ser levadas em conta, são elas: a) téta-no obstétrico (cód. A34, Cap. I); b) osteomalácia puer-peral (cód. M83.0, Cap. XII); c) transtornos mentais ecomportamentais associados ao puerpério (cód. F53,Cap. V); d) necrose pós-parto da hipófise (cód. E23.0,Cap. IV). Para este caso, deve ficar comprovada a rela-ção com o estado gravídico-puerperal e o óbito deveter ocorrido até 42 dias após o parto.; e) mola hidati-forme maligna (cód. D39.2, Cap. II). Para este caso,deve ficar comprovada a relação com o estado graví-dico-puerperal e o óbito deve ter ocorrido até 42 diasapós o parto. f) doenças causadas pelo vírus da imuno-deficiência humana (cód. B20 a B24, Cap. I). Emboranão entrem no cálculo da Razão de Morte Materna

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Letra D

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devem ser investigados os óbitos codificados comoO96 e O97. É importante destacar que, embora sejamraras, existem causas externas (Cap. XX) que compro-metem o estado gravídico-puerperal e devem serconsiderados óbitos maternos, desde que não hajadúvida em relação a esse comprometimento. Fon-te: Anexo XXX da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito da Vigilância e Prevenção do Óbito Infantil,Fetal e Materno, as declarações de óbito com informa-ção acerca de óbito materno declarado, bem como osóbitos de mulher em idade fértil deverão seguir ofluxo e os prazos especiais descritos abaixo, ou o fluxoexistente em cada Unidade da Federação (UF) desdeque obedecidos os prazos estabelecidos, para o cum-primento desta Portaria: 1) O hospital ou serviço ondeocorreu ou que emitiu a Declaração de Óbito (DO) en-caminha a primeira via, no prazo máximo de 48(quarenta e oito) horas, para o gestor do sistema deinformação sobre mortalidade responsável pelo pro-cessamento dos dados de mortalidade ocorridos noMunicípio. 2) O setor que processa os dados de morta-lidade dos óbitos ocorridos no Município encaminha,no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, cópiada primeira via da DO para a equipe de Vigilância deÓbito Materno da Secretaria Municipal de Saúde(SMS), a Regional ou a Secretaria Estadual de Saúde(SES), responsável pela investigação, conforme o fluxodefinido em cada local que corresponde a, no máximo,96 (noventa e seis) horas após o óbito. 3) A equipe deVigilância do Óbito Materno da SMS inicia imediata-mente a investigação, conforme rotinas e fluxos pac-tuados junto com a SES em cada UF, utilizando paraisso as fontes disponíveis e os instrumentos própriosde investigação padronizados para uso na UF, ou osinstrumentos padrão recomendados pela publicação'Manual dos Comitês de Mortalidade Materna do Mi-nistério da Saúde' - ficha B para coletar dados em do-micilio; ficha C para coletar dados hospitalares e ser-viços assistenciais de saúde em geral; e ficha D paracoletar dados de laudos de necropsia do Serviço deVerificação de Óbitos (SVO) ou do Instituto MédicoLegal (IML), quando aplicáveis - ou outros que venhama ser recomendados pela Secretaria de Vigilância emSaúde do Ministério da Saúde (SVS/MS). 4) Quando aUF optar por usar instrumentos de coleta de dadosdiferentes daqueles recomendados pelo Ministério daSaúde, esses deverão obrigatoriamente incluir osquesitos constantes do formulário padronizado, con-forme o disposto no Anexo III a esta Portaria, e queservirá de documento base para alimentar o sistemade informação do módulo de investigação de óbitos

do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM);5) Simultaneamente ao encaminhamento da DO àequipe de vigilância de óbitos maternos, o setor queprocessa os dados de mortalidade dos óbitos ocorridosno Município realiza a codificação das causas na decla-ração de óbitos e faz a primeira entrada dos dados noaplicativo do SIM, informando neste momento o con-teúdo original da DO, e que o óbito não está investiga-do. 6) A SES pactuará fluxo com as SMS de modo agarantir que os dados inseridos no SIM sejam transfe-ridos via SISNET (a partir do nível que considerar maisadequado, municipal, regional ou estadual) no prazomáximo de 30 (trinta) dias após o óbito, assegurandoassim que esses dados estejam disponíveis na baseestadual e federal instantaneamente neste momento.7) As equipes de vigilância de óbitos maternos deverãoconcluir e informar o resultado da investigação epide-miológica no prazo máximo de 120 (cento e vinte) diasapós a data do óbito. 8) Informar o resultado da inves-tigação epidemiológica significa: a) encaminhar aosetor que processa os dados de mortalidade dos óbitosocorridos no Município o relatório-síntese da investi-gação epidemiológica de óbitos maternos, constantedo Anexo III a esta Portaria, devidamente preenchido;b) encaminhar todos os formulários utilizados noprocesso de investigação (ficha hospitalar e/ou ambu-latorial e/ou domiciliar e/ou laudos de necropsia doSVO e/ou laudo do IML) ao Comitê de Morte Maternamunicipal ou de referência para os óbitos de sua áreade abrangência, conforme o fluxo definido em cadaUF. 9 - O setor que processa os dados de mortalidadedos óbitos ocorridos no Município digitará o sumárioda investigação do óbito materno no módulo de inves-tigação de óbitos do SIM, oferecido pelo MS em aplica-tivo digital cuja tela de entrada de dados está baseadano formulário padrão (Anexo III), no prazo máximode 7 (sete) dias após o recebimento do relatório-sinte-se, podendo ainda disponibilizar acesso para que aequipe de vigilância de óbitos maternos alimente oreferido módulo, conforme a decisão de cada local.10) O setor que processa os dados de mortalidade dosóbitos ocorridos no Município realiza a primeira atu-alização dos dados no aplicativo informatizado doSIM, informando neste momento que o óbito foi inves-tigado, a(s) fonte(s) de dados consultadas durante ainvestigação e a data da sua conclusão. 11) Caso a in-vestigação epidemiológica aponte para a necessidadede alterar ou complementar a DO, inclusive com novascausas de óbito, ou permita a codificação de causasnão presentes na declaração de óbitos original, ascausas deverão ser indicadas e, no caso de altera-ção/atualização das causas de óbito, estas devem

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Declaração de Óbito (DO)

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passar por um processo de recodificação, e de novaseleção de causa básica, que poderá confirmar oudescartar o óbito materno previamente informado,ou classificar como materno um óbito originalmentedefinido apenas como óbito de mulher em idade fértilsem causa materna. 12) Em complemento, a equipede vigilância de óbitos maternos deverá acompanhara conclusão e a emissão de pareceres pelo Comitê deMorte Materna de referência para onde enviaram oresultado de suas investigações epidemiológicas, ecomunicar suas conclusões ao setor que processa osdados de mortalidade dos óbitos ocorridos no Municí-pio para que este possa novamente incorporar possí-veis alterações, incluindo nova(s) causa(s) do(s) óbi-to(s) no SIM. Fonte: Anexo XXXI da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito da Vigilância e Prevenção do Óbito Infantil,Fetal e Materno, a Ficha de Investigação é o formuláriopadrão com a síntese da investigação de óbito infantile fetal a ser adotado obrigatoriamente como instru-mento de coleta para alimentar o módulo de investi-gação de óbitos do SIM, para informar a síntese decada investigação. Fonte: Anexo XXIV da PRC GM/MS nº1.

4. No âmbito da Vigilância e Prevenção do Óbito Infantil,Fetal e Materno, as declarações de óbito com informa-ção acerca de óbito infantil ou fetal deverão seguirfluxo e prazos especiais descritos abaixo, ou o fluxoexistente em cada Unidade Federada (UF) desde queobedecidos os prazos estabelecidos, para o cumprimen-to desta Portaria: 1) O hospital ou serviço onde ocorreuo óbito ou que emitiu a Declaração de Óbito encaminhaa 1ª via, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) ho-ras, para o gestor municipal do Sistema de Informaçãosobre Mortalidade (SIM). 2) O setor que processa osdados sobre os óbitos ocorridos no Município encami-nha, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas,cópia da 1ª via da DO para os responsáveis pela vigilân-cia de óbito infantil e fetal da Secretaria Municipal deSaúde (SMS), Regional ou Secretaria Estadual de Saúde(SES), conforme o fluxo definido em cada local e quecorresponde a, no máximo, 96 (noventa e seis) horasapós o óbito. 3) Os responsáveis pela vigilância doóbito infantil e fetal da SMS iniciam imediatamentea investigação, conforme rotinas e fluxos pactuadosjunto à SES em cada UF, utilizando para isso as fontesdisponíveis e os instrumentos próprios de investigaçãopadronizados para uso no estado ou Município, ou osinstrumentos-padrão recomendados pela publicação"Manual de Vigilância do óbito Infantil e Fetal" doMinistério da Saúde ou outros que venham a ser reco-mendados pela Secretaria de Vigilância em Saúde

(SVS/MS). 4) Quando o Estado ou Município optar porusar instrumentos de coleta de dados diferentes da-queles recomendados pelo Ministério da Saúde, estesdeverão obrigatoriamente informar os quesitos cons-tantes na Ficha de Investigação do Óbito Infantil eFetal - Síntese, Conclusões e Recomendações (AnexoI), e que servirá de documento base para alimentar omódulo de investigação de óbitos do SIM. 5) Simulta-neamente ao encaminhamento da DO aos responsáveispela vigilância de óbitos infantis e fetais, o setor queprocessa os dados de mortalidade dos óbitos ocorridosno Município realiza a codificação das causas na decla-ração de óbito e faz a primeira entrada dos dados noaplicativo do SIM, informando neste momento o con-teúdo original da DO, e que o óbito não está investiga-do. 6) A SES pactuará fluxo com as SMS de modo agarantir que os dados inseridos no SIM sejam transfe-ridos via SISNET (a partir do nível que considerar maisadequado, municipal, regional, ou estadual) no prazomáximo de 30 (trinta) dias após o óbito, assegurandoassim que esses dados estejam disponíveis na baseestadual e federal instantaneamente neste momento.7) Os responsáveis pela vigilância de óbitos infantis efetais deverão concluir o caso e informar o resultadoda investigação dos óbitos no prazo máximo de 120(cento e vinte) dias após a data do óbito. 8) Informaro resultado da investigação significa encaminhar aosetor que processa os dados de mortalidade dos óbitosocorridos no Município, a Ficha de Investigação doÓbito Infantil e Fetal - Síntese, Conclusões e Recomen-dações, constante no Anexo I a esta Portaria, devida-mente preenchida. 9) O setor que processa os dadosde mortalidade dos óbitos ocorridos no Município di-gitará a síntese da investigação do óbito infantil e fetalno módulo de investigação de óbitos do SIM, oferecidopelo MS em aplicativo digital cuja tela de entrada dedados está baseada na Ficha de Investigação do ÓbitoInfantil e Fetal - Síntese, Conclusões e Recomendações,constante no Anexo I a esta Portaria, no prazo máximode 7 (sete) dias após o recebimento da Ficha, podendoainda disponibilizar acesso para que os responsáveispela vigilância de óbitos infantis e fetais alimentem oreferido módulo, conforme a decisão de cada local.10) Caso a investigação aponte para a necessidade dealterar ou complementar a Declaração de Nascido Vivo(DN) ou a DO, estas deverão ser efetuadas e no casode alteração/atualização das causas de óbito, elas de-vem passar por um processo de recodificação e novaseleção de causa básica. Outro tipo de alteração dizrespeito à faixa etária do indivíduo no momento doóbito, podendo gerar revisões na classificação do tipo

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Declaração de Óbito (DO)

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de óbito (fetal ou não fetal) no SIM. Fonte: Anexo XXVda PRC GM/MS nº 1.Ver também: Vigilância e Prevenção do Óbito Infantil,Fetal e Materno eSistema de Informação Sobre Morta-lidade (SIM) (SIM).

Deficiência1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, cabe registro a Classificação Interna-cional de Deficiências, Incapacidades e Desvantagens(CIDID), elaborada pela Organização Mundial de Saúde(OMS), em 1989, que definiu deficiência como todaperda ou anormalidade de uma estrutura ou funçãopsicológica, fisiológica ou anatômica; a incapacidadecomo toda restrição ou falta - devida a uma deficiência- da capacidade de realizar uma atividade na formaou na medida que se considera normal para um serhumano; e a desvantagem como uma situação preju-dicial para um determinado indivíduo, em consequên-cia de uma deficiência ou uma incapacidade, que limitaou impede o desempenho de um papel que é normalem seu caso (em função da idade, sexo e fatores sociaise culturais). Para fins de delimitação da problemáticadas deficiências no Brasil, são apresentados neste do-cumento os tipos de deficiências mais abrangentes efrequentes, segundo a classificação adotada pela OMS,ou seja, as pessoas com deficiência mental, motora,auditiva, visual e múltipla. Fonte: Anexo 1 doAnexoXIIIda PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violência, qualquer perdaou alteração de uma estrutura, função de ordem psi-cológica, fisiológica ou anatômica. Fonte: Anexo 1 doAnexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Deficiência Auditiva1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, caracterizada pela perda total ouparcial da capacidade de ouvir, manifesta-se comosurdez leve e moderada e surdez severa ou profunda.Assim como na [deficiência] visual, as pessoas comdeficiência auditiva podem ter afetadas a sua aprendi-zagem e o seu desenvolvimento integral. Fonte: Anexo1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Deficiência Mental1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência e de acordo com a Associação Ameri-cana de Deficiência Mental (AAMD), se observa uma

substancial limitação da capacidade de aprendizagemdo indivíduo e de suas habilidades para a vida diária.A pessoa com essa deficiência, assim, caracteriza-sepor apresentar um déficit na inteligência conceitual,prática e social. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRCGM/MS nº 2.

Deficiência Motora1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, refere-se ao comprometimento doaparelho locomotor, que compreende o sistema óste-oarticular, o sistema muscular e o sistema nervoso.As doenças ou lesões que afetam quaisquer dessessistemas, isoladamente ou em conjunto, podem pro-duzir quadros de limitações físicas de grau e gravidadevariáveis, segundo os segmentos corporais afetadose o tipo de lesão ocorrida. As pessoas com deficiênciamotora ressentem-se de uma variedade de condiçõesneurossensoriais que as afetam em termos de mobili-dade, de coordenação motora geral ou da fala, comodecorrência de lesões nervosas, neuromusculares eosteoarticulares ou, ainda, de má-formação congênitaou adquirida. Dependendo do caso, as pessoas que têmproblemas de locomoção conseguem movimentar-secom a ajuda de prótese, cadeira de rodas ou outrosaparelhos auxiliares. Ao desenvolver determinadashabilidades, essas pessoas podem ter condições de irde um lugar para outro, manipular objetos, trabalhar,ser autônomas e independentes. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Deficiência Múltipla1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência e de acordo com a Associação Ameri-cana de Deficiência Mental (AAMD), é a associação,no mesmo indivíduo, de duas ou mais deficiênciasprimárias – mental, visual, auditiva e motora – , comcomprometimentos que acarretam atrasos no desen-volvimento global e na capacidade adaptativa. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Deficiência Visual1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, compreende uma situação irreversí-vel de diminuição da visão, mesmo após tratamentoclínico e ou cirúrgico e uso de óculos convencionais.O deficiente visual total ou com baixa visão tem res-tringida a sua velocidade de trabalho, a orientação ea mobilidade, bem como a sua capacidade de realizar

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Deficiência

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tarefas. Essa deficiência é classificada pela OMS emcategorias que abrangem desde a perda visual leveaté a ausência total de visão. A adoção dessa classifica-ção é recomendada para que se possa ter uma maioruniformidade de dados estatísticos e estudos epidemi-ológicos comparativos entre os diferentes países. En-tretanto, é apenas quantitativa, baseada em valoresde acuidade visual (CID). Fonte: Anexo 1 do Anexo XIIIda PRC GM/MS nº 2.

Deficit Neurológico1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, comprometimento ou a perda dafunção causada por lesões no sistema nervoso. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

DENASUS ver Departamento Nacional de Audi-toria

Denominação Comum Brasileira [ProgramaFarmácia Popular do Brasil] (DCB)1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), a denominação do fármaco ou princípio farma-cologicamente ativo aprovada pelo órgão federal res-ponsável pela vigilância sanitária. Fonte: inciso V docaput do art. 3º do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Departamento de Articulação de Redes deAtenção à Saúde1. É o responsável, em conjunto com a CGMAC/DA-

ET/SAS/MS, pelo monitoramento e a avaliação contí-nua dos Serviços de Atenção Especializada em DoençasRaras e dos Serviços de Referência em Doenças Raras.Fonte: caput do art. 28 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MSnº 2.

Departamento de Articulação Interfederativa,da Secretaria-Executiva (DAI/SE)1. Responsável pela promoção das ações necessárias

para implementação do processo de avaliação de de-sempenho de âmbito nacional, bem como pelo apoiotécnico e administrativo à operação do Comitê e doNúcleo de Avaliação de Desempenho do Sistema deSaúde. Fonte: caput do art. 74 da PRC GM/MS nº 1.

Departamento de Assistência Farmacêutica eInsumos Estratégicos (DAF/SCTIE/MS)1. Departamento ao qual compete: a) adotar procedimen-

tos necessários para execução do processo de aquisi-ção dos kits de medicamentos e insumos estratégicos;b) manter permanente estoque estratégico de medica-mentos e insumos estratégicos, observados os cuida-dos necessários a se evitar o perecimento dos produ-tos; c) repassar à rede do Sistema Único de Saúde (SUS)os medicamentos e insumos estratégicos cujo prazopara expiração da validade seja inferior a cento e oi-tenta dias. Fonte: inciso I do caput do art. 44 da PRCGM/MS nº 1.

Departamento de Atenção Especializada e Te-mática (DAET/SAS)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Tráumato-Ortopedia, é o responsá-vel pela operacionalização dos trabalhos da CâmaraTécnica em Traumatologia e Ortopedia. Fonte: caputdo art. 13 do Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Departamento de Logística em Saú-de (DLOG/SE/MS)1. Departamento ao qual compete: a) armazenar o esto-

que de medicamentos e insumos estratégicos no Ser-viço de Almoxarifado de Medicamentos; b) estabelecerprocedimentos de envio dos kits de medicamentos einsumos estratégicos às Secretarias de Saúde solicitan-tes, com o estabelecimento de regime de sobreavisodurante os finais de semana e feriados prolongados,especialmente nos períodos com previsão de chuvasintensas ou prolongadas; e c) manter vinte kits demedicamentos e insumos estratégicos completosmontados permanentemente. Fonte: inciso III do caputdo art. 44 da PRC GM/MS nº 1.

Departamento de Ouvidoria-Geral do SUS1. No exercício das competências que lhe são designadas

pelo Decreto 8.901, de 10 de novembro de 2016, teráa responsabilidade de centralizar o recebimento dasdenúncias formuladas por servidores e cidadãos inte-ressados, relativamente às atividades e procedimentosinternos, no âmbito do SUS. Fonte: caput do art. 109 daPRC GM/MS nº 1.

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Deficit Neurológico

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Departamento de Saúde Indígena da FundaçãoNacional de Saúde (DESAI)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, tem como competência: I – pla-nejar, promover e coordenar o desenvolvimento deações integrais de atenção à saúde dos povos indíge-nas; II – planejar, coordenar e garantir a assistênciafarmacêutica no âmbito da atenção à saúde dos povosindígenas; III – coordenar e executar o sistema de in-formação da saúde indígena; IV – promover e divulgara análise das informações geradas pelos sistemas deinformação da saúde indígena; V – propor normas,critérios, parâmetros e métodos para a alocação derecursos financeiros, o controle da qualidade e avalia-ção das ações de saúde indígena; VI – supervisionar eavaliar as ações desenvolvidas no âmbito do DistritoEspecial de Saúde Indígena (DSEI); VII – implantarinstrumentos para organização gerencial e operacionaldas ações de atenção à saúde dos povos indígenas;VIII – articular com os órgãos responsáveis pela polí-tica indígena no país o desenvolvimento de ações in-tersetoriais visando interferir nos determinantes so-ciais do processo saúde - doença das coletividades in-dígenas; e IX – propor alterações nas áreas de abran-gência dos DSEI. Fonte: caput do art. 4º do Anexo 2 doAnexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Departamento de Vigilância em Saúde Ambien-tal e Saúde do Trabalhador (DSAST/SVS/MS)1. Compete-lhe: a) estabelecer procedimentos para a

autorização de envio dos kits de medicamentos e insu-mos estratégicos, com o estabelecimento de regimede sobreaviso durante os finais de semana e feriadosprolongados, especialmente nos períodos com previ-são de chuvas intensas ou prolongadas; e b) avaliar assolicitações e autorizar o envio dos kits. Fonte: incisoII do caput do art. 44 da PRC GM/MS nº 1.

Departamento Nacional de Auditoria (DENA-SUS)1. Exerce as funções de Gestor do SISAUD/SUS, com o

conhecimento do DATASUS, cabendo ao primeiro: I –desenvolver, gerenciar e aperfeiçoar o Sistema, deacordo com os objetivos fixados no art. 3º; II – definir,juntamente com os componentes do SNA que se habi-litarem ao uso do SISAUD/SUS, a forma e o conteúdodos dados e das informações a serem armazenados edos relatórios a serem gerados pelo Sistema; III – au-torizar aos servidores do Ministério da Saúde o acessoà operação do SISAUD/SUS e credenciar os componen-

tes do SNA que possam fazer uso do Sistema; e IV –publicar o regulamento do SISAUD/SUS. Fonte: caputdo art. 5º do Anexo VII da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégicae Participativa (ParticipaSUS), cabe-lhe, além da rea-lização de auditorias, o fortalecimento dos componen-tes estaduais e municipais do Sistema Nacional deAuditoria (SNA) do SUS, visando unificar os processose práticas de trabalho para os três entes federativos,bem como contribuir para o aperfeiçoamento organi-zacional, normativo e de recursos humanos dos órgãosque compõem o SNA. Isto ocorre por meio de mecanis-mos que busquem maior interação e troca de informa-ções entre seus componentes, possibilitando um diag-nóstico mais preciso das necessidades de desenvolvi-mento e ações de capacitação de recursos humanospara a assunção das responsabilidades em cada nívelde gestão. Fonte:Anexo 1 doAnexoXXXIXdaPRCGM/MSnº 2.

Dependência1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, é a expressão da dificuldade ou incapacidadeem realizar uma atividade específica por causa de umproblema de saúde. No entanto, cabe enfatizar que aexistência de uma incapacidade funcional, indepen-dentemente de sua origem, é o que determina a neces-sidade de um cuidador. Fonte: Anexo 1 do Anexo XI daPRC GM/MS nº 2.

Depósito de Equipamentos e Materiais1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é o ambiente

destinado a armazenar os materiais e equipamentospor categoria e tipo. Para este ambiente adotou-seárea mínima de 3,5m². Fonte: Anexo 6 doAnexo II da PRCGM/MS nº 3.

Depósito de Material de Limpeza (DML)1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é o ambiente

de apoio destinado à guarda de materiais de limpeza.Deve apresentar área mínima de 2,00m², dimensãomínima de 1,0m e estar provido ponto de água fria.Fonte: Anexo 6 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

DESAI ver Departamento de Saúde Indígena daFundação Nacional de Saúde

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Departamento de Saúde Indígena da Fundação Nacional de Saúde (DESAI)

Page 139: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Descarte de Resíduo em Banco de Tecido Ocu-lar1. Os resíduos de processamento e os tecidos com prazos

de validade vencidos ou impróprios para uso porexames laboratoriais (reagentes/positivos) devem serdescartados de acordo com o Plano de Gerenciamentode Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), de acordocom as normas vigentes. Fonte: Anexo 4 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Descarte de Resíduos em Bancos de TecidosMusculoesqueléticos1. Os resíduos de processamento e os tecidos com prazo

de validade vencido ou impróprios para uso por exa-mes laboratoriais devem ser descartados de acordocom a legislação vigente para descarte de resíduos deserviços de saúde. Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Descentralização1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), processo de autonomia das esferas de gestão es-taduais, distrital e municipais, com redefinição dospapéis e responsabilidades em sua relação com a esferafederal. Fonte: inciso V do caput do art. 2º do Anexo XXda PRC GM/MS nº 2.

Descredenciamento [da Participação Comple-mentar]1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúde,rescisão contratual entre a entidade credenciada e oente contratante, após regular processo administrati-vo, com observância aos princípios do contraditórioe da ampla defesa. Fonte: inciso XIII do caput do art. 129da PRC GM/MS nº 1.

Descrição da Situação Geradora do Acidenteou Doença do Trabalho1. No âmbito da Classificação Estatística Internacional

de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e noque tange à emissão de AIH, é descrever a situação oua atividade de trabalho desenvolvida pelo acidentadoe por outros diretamente relacionados ao acidente.Tratando-se de acidente de trajeto, especificar o des-locamento e informar se o percurso foi ou não alterado

ou interrompido por motivos alheios ao trabalho. Nocaso de doença, descrever a atividade de trabalho, oambiente ou as condições em que o trabalho era reali-zado. Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.

Desenho Regional1. É a Fase I da operacionalização da implantação da

Rede de Atenção Psicossocial que consiste de: a) aná-lise da situação de saúde das pessoas com sofrimentoou transtorno mental, incluindo aquelas com necessi-dades decorrentes do uso de crack, álcool e outrasdrogas, com dados primários, incluindo dados demo-gráficos e epidemiológicos, dimensionamento da de-manda assistencial, dimensionamento da oferta assis-tencial e análise da situação da regulação, da avaliaçãoe do controle, da vigilância epidemiológica, do apoiodiagnóstico, do transporte e da auditoria e do controleexterno, entre outros; b) pactuação do Desenho daRede de Atenção Psicossocial no CGR e no CGSES/DF;c) elaboração da proposta de Plano de Ação Regional,pactuado no CGR e no CGSES/DF, com a programaçãoda atenção à saúde das pessoas com sofrimento outranstorno mental e com necessidades decorrentesdo uso de crack, álcool e outras drogas, incluindo asatribuições, as responsabilidades e o aporte de recur-sos necessários pela União, pelo Estado, pelo DistritoFederal e pelos Municípios envolvidos; na sequencia,serão elaborados os Planos de Ação Municipais dosMunicípios integrantes do CGR; d) estímulo à institui-ção do Fórum Rede de Atenção Psicossocial que temcomo finalidade a construção de espaços coletivosplurais, heterogêneos e múltiplos para participaçãocidadã na construção de um novo modelo de atençãoàs pessoas com sofrimento ou transtorno mental ecom necessidades decorrentes do uso de crack, álcoole outras drogas, mediante o acompanhamento e con-tribuição na implementação da Rede de Atenção Psi-cossocial na Região. Fonte: inciso I do caput do art. 14 doAnexo V da PRC GM/MS nº 3.

Desenvolvimento de Técnicas e Operação deGestão em Serviços de Saúde1. No âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento

Institucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS, o desenvolvimento e implantação de técnicasoperacionais, sistemas e tecnologias da informação eavaliação de projetos alinhados com a gestão de servi-ços de saúde vinculados ao SUS; da racionalização decustos e ampliação da eficiência operacional dos ser-viços e sistemas regionais, com o desenvolvimento de

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Descarte de Resíduo em Banco de Tecido Ocular

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controle de doenças no âmbito populacional, avançan-do nas metodologias estruturadas em torno de metasem qualidade de vida e saúde, incluindo, se necessário,a compra de materiais, desenvolvimento de softwarese equipamentos requeridos para a melhor operaçãodas áreas acima referidas, bem como a efetivação deadequações físicas e de instalações necessárias a essasincorporações. Fonte: inciso IV do caput do art. 17 doAnexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Desenvolvimento Sustentável1. Promove, mobiliza e articula ações governamentais,

não governamentais, incluindo o setor privado e asociedade civil, nos diferentes cenários, como cidades,campo, floresta, águas, bairros, territórios, comunida-des, habitações, escolas, igrejas, empresas e outros,permitindo a interação entre saúde, meio ambiente edesenvolvimento sustentável na produção social dasaúde em articulação com os demais temas prioritári-os. Fonte: inciso VIII do caput do art. 10 do Anexo I da PRCGM/MS nº 2.

Despesas com Ações e Serviços Públicos deSaúde1. No âmbito da Lei Complementar nº 141, de 13 de janei-

ro de 2012, para fins de apuração da aplicação dos re-cursos mínimos estabelecidos nesta Lei Complemen-tar, aquelas voltadas para a promoção, proteção e re-cuperação da saúde que atendam, simultaneamente,aos princípios estatuídos no art. 7º da Lei nº 8.080, de19 de setembro de 1990, e às seguintes diretrizes: I -sejam destinadas às ações e serviços públicos de saúdede acesso universal, igualitário e gratuito; II - estejamem conformidade com objetivos e metas explicitadosnos Planos de Saúde de cada ente da Federação; e III- sejam de responsabilidade específica do setor dasaúde, não se aplicando a despesas relacionadas a ou-tras políticas públicas que atuam sobre determinantessociais e econômicos, ainda que incidentes sobre ascondições de saúde da população. Fonte: caput do art.2º da Lei Complementar FED 141 de 13/01/2012.

2. No âmbito da Lei Complementar nº 141, de 13 de janei-ro de 2012, observadas as disposições do art. 200 daConstituição Federal, do art. 6º da Lei nº 8.080, de 19de setembro de 1990, e do art. 2º desta Lei Complemen-tar, para efeito da apuração da aplicação dos recursosmínimos aqui estabelecidos, serão consideradas des-pesas com ações e serviços públicos de saúde as refe-rentes a: I - vigilância em saúde, incluindo a epidemi-ológica e a sanitária; II - atenção integral e universal

à saúde em todos os níveis de complexidade, incluindoassistência terapêutica e recuperação de deficiênciasnutricionais; III - capacitação do pessoal de saúde doSistema Único de Saúde (SUS); IV - desenvolvimentocientífico e tecnológico e controle de qualidade pro-movidos por instituições do SUS; V - produção, aqui-sição e distribuição de insumos específicos dos servi-ços de saúde do SUS, tais como: imunobiológicos,sangue e hemoderivados, medicamentos e equipamen-tos médico-odontológicos; VI - saneamento básico dedomicílios ou de pequenas comunidades, desde queseja aprovado pelo Conselho de Saúde do ente da Fe-deração financiador da ação e esteja de acordo comas diretrizes das demais determinações previstasnesta Lei Complementar; VII - saneamento básico dosdistritos sanitários especiais indígenas e de comunida-des remanescentes de quilombos; VIII - manejo ambi-ental vinculado diretamente ao controle de vetoresde doenças; IX - investimento na rede física do SUS,incluindo a execução de obras de recuperação, refor-ma, ampliação e construção de estabelecimentos pú-blicos de saúde; X - remuneração do pessoal ativo daárea de saúde em atividade nas ações de que trata esteartigo, incluindo os encargos sociais; XI - ações deapoio administrativo realizadas pelas instituiçõespúblicas do SUS e imprescindíveis à execução dasações e serviços públicos de saúde; e XII - gestão dosistema público de saúde e operação de unidadesprestadoras de serviços públicos de saúde. Fonte: caputdo art. 3º da Lei Complementar FED 141 de 13/01/2012.

Destaque na Promoção da Doação de Órgãose Tecidos no Brasil1. O Prêmio é uma miniatura da escultura criada para

homenagear pessoas físicas ou jurídicas, instituiçõespúblicas ou privadas, associações de pacientes, orga-nizações não-governamentais, entre outras, que sedestaquem na promoção da doação e captação de ór-gãos e/ou de tecidos para transplante, e é entreguepara o primeiro e o segundo lugares entre os selecio-nados. Fonte: parágrafo 2º do art. 547 da PRC GM/MS nº1.

Detalhamento da Forma de Contratação1. No âmbito da Terminologia de Formas de Contratação

de Profissionais do CNES, fornece detalhes necessáriospara melhor compreensão do contrato com o empre-gador, quando aplicável. Fonte: inciso III do caput doart. 381 da PRC GM/MS nº 1.

119

Desenvolvimento Sustentável

Page 141: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Determinantes Sociais da Saúde (DSS)1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas transversais e significa identificaras diferenças nas condições e nas oportunidades devida, buscando alocar recursos e esforços para a redu-ção das desigualdades injustas e evitáveis, por meiodo diálogo entre os saberes técnicos e populares.Fonte: inciso I do caput do art. 8º doAnexo I da PRCGM/MSnº 2.

Dez Passos para o Sucesso do AleitamentoMaterno1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), tem-se como os dez passospara o sucesso do aleitamento materno: a) passo 1: teruma Política de Aleitamento Materno, que seja rotinei-ramente transmitida a toda equipe de cuidados desaúde; b) passo 2: capacitar toda a equipe de cuidadosde saúde nas práticas necessárias para implementaresta Política; c) passo 3: informar todas as gestantessobre os benefícios e o manejo do aleitamento mater-no; d) passo 4: ajudar as mães a iniciar o aleitamentomaterno na primeira meia hora após o nascimento,conforme nova interpretação, e colocar os bebês emcontato pele a pele com suas mães, imediatamenteapós o parto, por pelo menos uma hora e orientar amãe a identificar se o bebê mostra sinais que estáquerendo ser amamentado, oferecendo ajuda se neces-sário; e) passo 5: mostrar às mães como amamentar ecomo manter a lactação mesmo se vierem a ser sepa-radas dos filhos; f) passo 6: não oferecer a recém-nas-cidos bebida ou alimento que não seja o leite materno,a não ser que haja indicação médica e/ou de nutricio-nista; g) passo 7: praticar o alojamento conjunto, per-mitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos24 (vinte e quatro) horas por dia; h) passo 8: incentivaro aleitamento materno sob livre demanda; i) passo 9:não oferecer bicos artificiais ou chupetas a recémnas-cidos e lactentes; e j) passo 10: promover a formaçãode grupos de apoio à amamentação e encaminhar asmães a esses grupos quando da alta da maternidade,conforme nova interpretação, e encaminhar as mãesa grupos ou outros serviços de apoio à amamentação,após a alta. Fonte: inciso I do caput do art. 25 do Anexo Xda PRC GM/MS nº 2.

DGMP ver Sistema DigiSUS Gestor/MóduloPlanejamento do Sistema Único de Saúde

Diabetes Mellitus1. No âmbito dos Critérios e Indicações para Automoni-

toramento da Glicemia Capilar, doença crônica, carac-terizada pelo comprometimento do metabolismo daglicose, cujo controle glicêmico inadequado resultano aparecimento das graves complicações que redu-zem a expectativa de vida e comprometem a qualidadede vida do portador desta doença. Fonte: AnexoLXXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Diagnóstico [Leishmaniose Tegumentar Ameri-cana]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, para qualquer das formas deve ser clínico,epidemiológico e laboratorial, exceto nas áreas ondenão se dispõe de recursos laboratoriais. Fonte: AnexoXXXII da PRC GM/MS nº 5.

Diagnóstico Clínico [Leishmaniose TegumentarAmericana]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, a forma ulcerada franca é a mais comum,caracteriza-se por úlcera, com bordas elevadas emmoldura, fundo granuloso com ou sem exsudação eindolor. Outras formas encontradas são a úlcero-crostosa, impetigoide, úlcero-vegetante, verrucosa,tuberosa, liquenóide ou framboesiforme. Na fase ini-cial é frequente a linfangite e/ou a adenopatia satéliteàs lesões. Quando existem lesões mucosas as queixassão de obstrução e eliminação de crostas nasais, epis-taxes, e ao exame, ulceração de septo nasal. Fonte:Ane-xo XXXII da PRC GM/MS nº 5.

Diagnóstico de Toxicidade pelo Benzeno1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, de natureza ocupa-cional, é eminentemente clínico e epidemiológico,fundamentando-se na história de exposição ocupaci-onal e na observação de sintomas e sinais clínicos elaboratoriais. Fonte: Anexo LXVIII da PRC GM/MS nº 5.

Diagnóstico do Pênfigo Foliáceo Endêmico1. Baseia-se em suas características clínicas e em exames

laboratoriais. O Exame clínico deve valorizar as lesõesbolhosas e erosivas e suas localizações preferenciais,o sinal de Nikolsky e a procedência do doente. Já os

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Determinantes Sociais da Saúde (DSS)

Page 142: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

exames laboratoriais tem como finalidade a confirma-ção diagnóstica, que deve ser feita através de examehistopatológico de material obtido de biópsia de pele,o qual deve ser colhido preferencialmente, em lesãobolhosa recente ou em sua ausência, na borda de umalesão erosada. Fonte: Anexo XXX da PRC GM/MS nº 5.

Diagnóstico Epidemiológico [Leishmaniose Te-gumentar Americana]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, baseia-se em informações sobre residênciae procedência do paciente, residências anteriores, eatividades profissionais relacionadas com desmata-mento. Em presença de lesões suspeitas de mucosasdeve-se investigar a preexistência de lesão cutânea,e a procedência e atividade profissional do paciente,naquela ocasião. Fonte: Anexo XXXII da PRC GM/MS nº5.

Diagnóstico Etiológico1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, determina a causa das doenças, querdiretas, quer predisponentes, e do seu mecanismo deação. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Diagnóstico Funcional1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, determina a ação normal ou especialde um órgão e grau de comprometimento. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Diagnóstico Imunológico [Leishmaniose Tegu-mentar Americana]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, pode ser feito através de: a) Intradermo-reação de Montenegro, que traduz a resposta alérgicade hipersensibilidade celular retardada. É de grandevalor presuntivo, dada a sua sensibilidade e especifici-dade, sendo positiva em mais de 90% dos casos de LTA.Nas lesões mucosas a reação é quase sempre positiva.Geralmente permanece positiva após o tratamentoou cicatrização espontânea da lesão, negativando nosindivíduos pouco reatores e nos precocemente trata-dos. Em áreas endêmicas deve ser valorizado, levandoem consideração uma leishmaniose anterior ou, ape-nas exposição ao parasita sem doença. Essa reação

pode estar negativa de 1 a 4 meses após o inicia de le-são. É negativa na Leishmaniose anérgica. b) Imuno-fluorescência indireta (IFI). c) Testes imunoenzimáti-cos (ELISA). As reações sorológicas de imunofluores-cência indireta e os testes imunoenzimáticos (ELISA)são muitos úteis, principalmente nos casos com lesõesextensas e múltiplas e no diagnóstico precoce das le-sões mucosas secundárias ou primárias. A IFI apresen-ta reação cruzada com a leishmaniose visceral e a do-ença de Chagas. Fonte: Anexo XXXII da PRC GM/MS nº5.

Diagnóstico Laboratorial [Leishmaniose Tegu-mentar Americana]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, baseia-se na evidenciação do parasita eem provas imunológicas. Fonte: Anexo XXXII da PRCGM/MS nº 5.

Diagnóstico Nutricional1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), identificação e a determinação do esta-do nutricional, com base em dados clínicos, bioquími-cos, antropométricos e dietéticos, obtido a partir daavaliação nutricional de indivíduos ou coletividades.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Diagnóstico Parasitológico [Leishmaniose Te-gumentar Americana]1. No âmbito das normas técnicas para diagnóstico, tra-

tamento e controle da Leishmaniose TegumentarAmericana, a evidenciação do parasita é feita atravésde exames direto e indireto. Para a pesquisa diretasão utilizados os seguintes procedimentos: escarifica-ção, punção aspirativa, impressão por aposição e biop-sia. O material deve ser colhido na superfície ou naborda interna de lesões novas; é raro o encontro deparasitas em lesões com mais do um ano. A identifica-ção e tipagem do parasita através dos métodos abaixoé de grande utilidade na indicação terapêutica adequa-da. Entretanto, a tipagem só é possível em algunscentros de referência. Fonte: Anexo XXXII da PRCGM/MS nº 5.

Diagnóstico Sindrômico1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, determina o grupo de sintomas e si-

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Diagnóstico Epidemiológico [Leishmaniose Tegumentar Americana]

Page 143: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

nais que, considerados em conjunto, caracterizamuma moléstia ou lesão. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII daPRC GM/MS nº 2.

Direção Estadual do Sistema Único de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, compete à direção nacional doSUS: I – coordenar, em âmbito estadual, a implemen-tação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador eda Trabalhadora; II – conduzir as negociações nasinstâncias estaduais do SUS, visando inserir ações,metas e indicadores de saúde do trabalhador no PlanoEstadual de Saúde e na Programação Anual de Saúde,a partir de planejamento estratégico que considere aPolítica Nacional de Saúde do Trabalhador e da Traba-lhadora; III – pactuar e alocar recursos orçamentáriose financeiros, para a implementação da Política Naci-onal de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,pactuados nas instâncias de gestão e aprovados noConselho Estadual de Saúde (CES); IV – desenvolverestratégias visando o fortalecimento da participaçãoda comunidade, dos trabalhadores e do controle social,incluindo o apoio e fortalecimento da CIST do CES; V– apoiar tecnicamente e atuar de forma integrada comas secretarias municipais de saúde na implementaçãodas ações de saúde do trabalhador; VI – organizar asações de promoção, vigilância e assistência à saúdedo trabalhador nas regiões de saúde, considerando osdiferentes níveis de complexidade, tendo como centroordenador a Atenção Primária em Saúde, definindo,em conjunto com os municípios, os mecanismos e osfluxos de referência, contrarreferência e de apoiomatricial, além de outras medidas, para assegurar odesenvolvimento de ações de promoção, vigilância eassistência em saúde do trabalhador; VII – realizar apactuação regional e estadual das ações e dos indica-dores de promoção, vigilância e assistência à saúdedo trabalhador; VIII – monitorar, em conjunto com assecretarias municipais de saúde, os indicadores pactu-ados para avaliação das ações e serviços de saúde dostrabalhadores; IX – regular, monitorar, avaliar e audi-tar as ações e a prestação de serviços em saúde dotrabalhador, no âmbito de sua competência; X – garan-tir a implementação, nos serviços públicos e privados,da notificação compulsória dos agravos à saúde rela-cionados ao trabalho, assim como do registro dos da-dos pertinentes à saúde do trabalhador no conjuntodos sistemas de informação em saúde, alimentandoregularmente os sistemas de informações em seuâmbito de atuação, estabelecendo rotinas de sistema-tização, processamento e análise dos dados gerados

nos municípios, de acordo com os interesses e neces-sidades do planejamento desta Política; XI – elaborar,em seu âmbito de competência, perfil produtivo eepidemiológico, a partir de fontes de informaçãoexistentes e de estudos específicos, com vistas a sub-sidiar a programação e avaliação das ações de atençãoà saúde do trabalhador; XII – participar da elaboraçãode propostas normativas e elaborar normas técnicaspertinentes à sua esfera de competência, com outrosatores sociais como entidades representativas dostrabalhadores, universidades e organizações não go-vernamentais; XIII – promover a formação e capacita-ção em saúde do trabalhador para os profissionais desaúde do SUS, inclusive na forma de educação conti-nuada, respeitadas as diretrizes da Política Nacionalde Educação Permanente em Saúde, bem como esti-mular a parceria entre os órgãos e instituições perti-nentes para formação e capacitação da comunidade,dos trabalhadores e do controle social, em consonân-cia com a legislação de regência; XIV – desenvolverestratégias de comunicação e elaborar materiais dedivulgação visando disponibilizar informações doperfil produtivo e epidemiológico relativos à saúdedos trabalhadores; XV – definir e executar projetosespeciais em questões de interesse locorregional, emconjunto com as equipes municipais, quando e ondecouber; e XVI – promover, no âmbito estadual, a arti-culação intersetorial com vistas à promoção de ambi-entes e processos de trabalho saudáveis e ao acessoàs informações e bases de dados de interesse à saúdedos trabalhadores. Fonte: caput do art. 12 do Anexo XVda PRC GM/MS nº 2.

Direção Nacional do Sistema Único de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, compete à direção nacional doSUS: I – coordenar, em âmbito nacional, a implemen-tação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador eda Trabalhadora; II – conduzir as negociações nasinstâncias do SUS, visando inserir ações, metas e indi-cadores de saúde do trabalhador no Plano Nacionalde Saúde e na Programação Anual de Saúde, a partirde planejamento estratégico que considere a PolíticaNacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora;III – alocar recursos orçamentários e financeiros paraa implementação desta Política, aprovados no Conse-lho Nacional de Saúde (CNS); IV – desenvolver estra-tégias visando o fortalecimento da participação dacomunidade, dos trabalhadores e do controle social,incluindo o apoio e fortalecimento da Comissão Inter-setorial de Saúde do Trabalhador (CIST) do CNS; V –

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Direção Estadual do Sistema Único de Saúde

Page 144: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

apoiar tecnicamente as Secretarias de Saúde dos esta-dos, do Distrito Federal e dos municípios, na imple-mentação e execução da Política Nacional de Saúdedo Trabalhador e da Trabalhadora; VI – promover aincorporação de ações e procedimentos de vigilânciae de assistência à saúde do trabalhador junto à Redede Atenção à Saúde, considerando os diferentes níveisde complexidade, tendo como centro ordenador aAtenção Primária em Saúde; VII – monitorar, emconjunto com as secretarias estaduais e municipaisde saúde, os indicadores pactuados para avaliação dasações e serviços de saúde dos trabalhadores; VIII –estabelecer rotinas de sistematização, processamento,análise e divulgação dos dados gerados nos municípiose nos estados a partir dos sistemas de informação emsaúde, de acordo com os interesses e necessidades doplanejamento estratégico da Política Nacional deSaúde do Trabalhador e da Trabalhadora; IX – elaborarperfil produtivo e epidemiológico, a partir de fontesde informação existentes e de estudos específicos,com vistas a subsidiar a programação e avaliação dasações de atenção à saúde do trabalhador; X – promovera articulação intersetorial com vistas à promoção deambientes e processos de trabalho saudáveis e aoacesso às informações e bases de dados de interesseà saúde dos trabalhadores; XI – participar da elabora-ção de propostas normativas e elaborar normas perti-nentes à sua área de atuação, com a participação deoutros atores sociais como entidades representativasdos trabalhadores, universidades e organizações nãogovernamentais; XII – promover a formação e a capa-citação em saúde do trabalhador dos profissionais desaúde do SUS, junto à Política Nacional de EducaçãoPermanente em Saúde, bem como estimular a parceriaentre os órgãos e instituições pertinentes para forma-ção e capacitação da comunidade, dos trabalhadorese do controle social, em consonância com a legislaçãode regência; XIII – desenvolver estratégias de comuni-cação e elaborar materiais de divulgação visando dis-ponibilizar informações do perfil produtivo e epidemi-ológico relativos à saúde dos trabalhadores; XIV –conduzir a revisão periódica da listagem oficial dedoenças relacionadas ao trabalho no território nacio-nal e a inclusão do elenco prioritário de agravos rela-cionados ao trabalho na listagem nacional de agravosde notificação compulsória; e XV – regular, monitorar,avaliar e auditar as ações e serviços de saúde do traba-lhador, no âmbito de sua competência. Fonte: caputdo art. 11 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

Direito à Saúde1. No âmbito dos Elementos Informativos da Política

Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,constitui-se num direito social derivado do direito àvida, estabelecido na Declaração Universal dos DireitosHumanos (Resolução 217ª, III, da Assembleia Geral daONU, 10/09/1948). No Brasil, segundo a ConstituiçãoFederal de 1988, o direito à saúde é um direito social(art. 6º) que decorre do princípio fundamental dadignidade humana (inciso III, art. 1º), cabendo ao Esta-do garanti-la mediante políticas sociais e econômicas,que visem à redução do risco de doença e de outrosagravos e ao acesso universal e igualitário às ações eserviços para sua promoção, proteção e recuperação(art. 196). Dessa forma, é dever do poder público pro-ver as condições e as garantias para o exercício dodireito individual e coletivo à saúde, com a ressalvade que o dever do Estado não exclui o das pessoas, dafamília, das empresas e da sociedade (art. 2º, parágrafo2º da Lei Nº 8.080/90). Fonte: Anexo 1 do Anexo XV daPRC GM/MS nº 2.

Direito Humano à Alimentação Adequada1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), inerente a todas as pessoas de teracesso regular, permanente e irrestrito, quer direta-mente ou por meio de aquisições financeiras, a alimen-tos seguros e saudáveis, em quantidade e qualidadeadequadas e suficientes, correspondentes às tradiçõesculturais do seu povo e que garantam uma vida livredo medo, digna e plena nas dimensões física e mental,individual e coletiva. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRCGM/MS nº 2.

Direitos Reprodutivos1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), direitos básicos de todo casal e indivíduo de terinformação e meios de decidir livre e responsavelmen-te sobre a oportunidade e as condições de ter ou nãofilhos. Fonte: inciso VI do caput do art. 2º do Anexo XX daPRC GM/MS nº 2.

Direitos Sexuais1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), direitos de cada pessoa desfrutar de uma vidasexual com prazer e livre de discriminação. Fonte: in-

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Direito à Saúde

Page 145: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

ciso VII do caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº2.

Direito Universal e Integral à Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, entende-se como o acesso universal e equânimea serviços e ações de promoção, proteção e recupera-ção da saúde, garantindo a integralidade da atenção,indo ao encontro das diferentes realidades e necessi-dades de saúde da população e dos indivíduos. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XI da PRC GM/MS nº 2.

Diretrizes Clínicas1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), recomendações que orientam decisõesassistenciais de prevenção e promoção, como de orga-nização de serviços para condições de saúde de rele-vância sanitária, elaboradas a partir da compreensãoampliada do processo saúde-doença, com foco na in-tegralidade, incorporando as melhores evidências daclínica, da saúde coletiva, da gestão em saúde e daprodução de autonomia. As diretrizes desdobram-seem Guias de Prática Clínica/ Protocolos Assistenciais,orientam as Linhas de Cuidado e viabilizam a comuni-cação entre as equipes e serviços, programação deações e padronização de determinados recursos.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Diretrizes da Assistência Farmacêutica no SA-SISUS1. Tem por base os seguintes princípios: I – promoção,

proteção e recuperação da saúde, tanto individualcomo coletiva, tendo o medicamento como insumoessencial e visando o seu acesso e uso racional; II –consideração das necessidades e realidades epidemio-lógicas de cada DSEI/SESAI/MS e orientação para agarantia dos medicamentos da atenção básica à popu-lação; III – valorização e incentivo das práticas desaúde tradicionais dos povos indígenas que envolvamo conhecimento, o uso de plantas medicinais e demaiscostumes tradicionais utilizados no tratamento dedoenças e outros agravos à saúde, articulando-as comas demais ações de saúde dos Distritos Sanitários Es-peciais Indígenas (DSEI/SESAI/MS); IV – garantia daautonomia dos povos indígenas quanto à realizaçãoou autorização de levantamentos e divulgação doshábitos e costumes tradicionais, conhecimentos epráticas terapêuticas, com promoção do respeito àsdiretrizes, políticas nacionais e legislação relativa aos

recursos genéticos, bioética e bens imateriais das so-ciedades tradicionais, como forma de preservação dacultura dos povos indígenas; e V – execução diferenci-ada das ações da assistência farmacêutica, através doreconhecimento das especificidades étnicas e culturaisdos povos indígenas e seus direitos territoriais. Fon-te: caput do art. 17 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Diretrizes do Eixo I do Plano Diretor de Vigilân-cia Sanitária1. Plano Diretor de Vigilância Sanitária tem como Dire-

trizes do Eixo I: 1. Reafirmação do caráter indissociávelda Vigilância Sanitária, como componente do SUS,respeitando seus princípios e diretrizes: a) adequaçãodos processos de trabalho de Vigilância Sanitária vi-sando à integração com as demais políticas e práticasde saúde; b) estímulo à construção de práticas degestão que incentivem a intersetorialidade, instituci-onalizadas formalmente, compartilhando espaços deações e serviços com outros setores governamentaise não governamentais que possuam interface com ocampo de atuação da Vigilância Sanitária e respeitan-do as especificidades locais; e c) desenvolvimento, naesfera federal, de mecanismos que garantam a integra-ção da ANVISA com as demais áreas responsáveis porações de promoção e proteção à saúde. 2. Revisão doprocesso de planejamento e execução das ações deVigilância Sanitária, sob a ótica da responsabilidadesanitária, com a definição do elenco norteador parasubsidiar a descentralização da gestão e das ações,mediante: a) a análise dos riscos sanitários, da situaçãode saúde e das necessidades sociais; b) o levantamentoe análise dos recursos físicos, financeiros e humanosexistentes e os necessários ao desenvolvimento dasações de Vigilância Sanitária; e c) a definição deagendas de prioridades locorregionais, com vistas aintervenções. 3. Definição das relações e responsabili-dades sanitárias das três esferas de governo, estabele-cendo formas de articulação e execução de ações deVigilância Sanitária de maneira integrada e consoantecom os princípios do SUS: a) articulação, cooperaçãoe apoio efetivo entre Ministério da Saúde, ANVISA,Estados, Distrito Federal e Municípios, visando à con-solidação do processo de estruturação do SNVS, pormeio da pactuação entre as três esferas de governo;b) definição e implementação de instrumentos depactuação e gestão que favoreçam maior eficiência,eficácia e efetividade à ação de Vigilância Sanitária,reconhecendo e respeitando a diversidade e especifi-cidade locorregional; e c) aprofundamento da estrutu-ração do SNVS para o gerenciamento dos riscos e

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Direito Universal e Integral à Saúde

Page 146: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras,por meio da pactuação e do fortalecimento da articu-lação entre as esferas de governo. 4. Fortalecimentoda Vigilância Sanitária em todas as esferas de governo:a) indução política da estruturação da Vigilância Sani-tária a fim de que cada esfera de governo tenha estru-tura e estratégias para o gerenciamento do risco sani-tário local; b) promoção da qualificação dos profissio-nais que atuam em Vigilância Sanitária; c) estímulo àintrodução da temática de Vigilância Sanitária napauta dos espaços colegiados de gestão, discussãotécnica e pactuação do SUS; e d) apoio jurídico à Vigi-lância Sanitária, fortalecendo suas ações locais. 5. De-senvolvimento de processos de planejamento, moni-toramento, avaliação e auditoria compartilhados econtínuos, nas três esferas de governo, para melhorapoiá-las no processo de assunção de suas responsabi-lidades: a) desenvolvimento de processos e instrumen-tos de avaliação dos serviços e das ações de VigilânciaSanitária – expressos nos Relatórios de Gestão das trêsesferas de governo – visando à redução dos riscos eagravos à saúde; e b) definição de metas de coberturae de indicadores de desempenho e incorporação dosresultados das avaliações ao processo decisório nastrês esferas de governo. 6. Constituição de uma políticade financiamento para investimento e custeio, emconsonância com as diretrizes do Pacto pela Saúde,por parte das três esferas de governo, com vistas àestruturação dos serviços e à operacionalização dasações de Vigilância Sanitária – Visa, adotando a equi-dade e a transparência na aplicação dos recursos comoprincípios norteadores. 7. Estruturação e implantaçãode um Sistema Nacional de Informação, que promovatransparência e subsidie o processo de gestão do SNVS,integrado aos sistemas de base nacional do Ministérioda Saúde. Fonte: Anexo XIX da PRC GM/MS nº 5.

Diretrizes do Eixo II do Plano Diretor de Vigilân-cia Sanitária1. Plano Diretor de Vigilância Sanitária tem como Dire-

trizes do Eixo II: 1. Institucionalização de ações decaráter intersetorial com os diversos órgãos que te-nham interface com ações de Vigilância Sanitária –VISA: a) articulação com outros órgãos responsáveispor ações regulatórias, reconhecendo seus limites decompetência; b) articulação das ações de VigilânciaSanitária com as prioridades das demais políticas pú-blicas, nas três esferas de governo; c) articulação comos diversos órgãos e entidades de proteção do consu-midor, defesa da cidadania, regulação econômica emonitoramento de mercado, bem como com os órgãos

responsáveis pelo controle de qualidade e avaliaçãode conformidade; e d) articulação com as empresasempregadoras, sindicatos, estabelecimentos privadosde prestação de serviços de saúde, operadoras de pla-nos de saúde e Agência Nacional de Saúde Suplemen-tar (ANS) para a redução de riscos sanitários e melho-ria das condições de vida e saúde. 2. Aprimoramentoda aplicação do princípio da precaução como um valorfundamental para as ações de Vigilância Sanitária,para a avaliação de novas tecnologias e para a tomadade decisões, de forma que proteja e promova a saúdeda população. 3. Sistematização e incorporação dosconhecimentos produzidos no próprio SNVS às práti-cas de Vigilância Sanitária, a partir das ações de regis-tro, fiscalização e monitoramento, dentre outras. 4.Promoção do acesso aos conhecimentos científicospertinentes às ações de regulação para os profissionaisdo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. 5. Promo-ção de mecanismos de disseminação efetiva das comu-nicações de risco sanitário à população. 6. Articulaçãoentre as diversas esferas de governo para a definiçãode prioridades da regulação sanitária e execução dasações de Vigilância Sanitária. 7. Articulação com arede de Laboratórios de Saúde Pública nas diversasesferas de governo, como componente essencial aoexercício da ação regulatória. 8. Elaboração e revisãoda legislação, do marco regulatório, dos regulamentostécnicos e dos processos de trabalho em VigilânciaSanitária, de forma participativa e tripartite, à luz dosconhecimentos recentes e das referências internacio-nais: a) harmonização das ações e instrumentos decontrole sanitário e adoção de procedimentos opera-cionais padronizados em Vigilância Sanitária; e b)aprimoramento dos instrumentos inerentes ao proces-so regulatório, visando à racionalização das atividadesda Vigilância Sanitária. 9. Consolidação e ampliação,em âmbito nacional, da estratégia de vigilância e mo-nitoramento de eventos adversos e queixas técnicasrelacionadas ao uso de produtos e serviços de saúde.10. Articulação da ação regulatória da Visa com as di-retrizes e estratégias da política de desenvolvimentonacional, levando em consideração os riscos sanitários,contribuindo para o aprimoramento da qualidade deprodutos, processos e serviços. Fonte: Anexo XIX daPRC GM/MS nº 5.

Diretrizes do Eixo III do Plano Diretor de Vigi-lância Sanitária1. Plano Diretor de Vigilância Sanitária tem como Dire-

trizes do Eixo III: 1. Articulação permanente entre asações de Vigilância Sanitária e os demais serviços e

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Diretrizes do Eixo II do Plano Diretor de Vigilância Sanitária

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ações de saúde desenvolvidos no âmbito do SUS, ga-rantindo a transversalidade nos diversos níveis deatenção à saúde. 2. Articulação das ações de VigilânciaSanitária, Epidemiológica, Ambiental e de Saúde doTrabalhador, no sentido de consolidar a vigilância dosdeterminantes do processo saúde-doença, com vistasà atenção integral à saúde. 3. Promoção e fortalecimen-to do trabalho conjunto da Vigilância Sanitária coma atenção básica, contribuindo para a reflexão de sa-beres e práticas multidisciplinares e intersetoriais,favorecendo a integralidade das ações de saúde, nastrês esferas de governo: a) desenvolvimento de novosprocessos de trabalho que incorporem as tecnologiasde Vigilância Sanitária às ações básicas de saúde, comenfoque no risco sanitário; e b) descompartimentali-zação dos processos de trabalho nas ações locais,preservando especificidades e compartilhando tecno-logias, conhecimentos e experiências. 4. Revisão doprocesso de planejamento e execução das ações deVigilância Sanitária, considerando a responsabilidadesanitária, o território, o risco sanitário, a transcendên-cia de eventos de interesse da saúde e as prioridadesnacionais e locorregionais de saúde, visando à integra-lidade das ações de atenção à saúde. 5. Articulação nadefinição de políticas de formação de trabalhadoresdo SUS para promover a integração da Vigilância Sa-nitária com as demais áreas da saúde no cumprimentodo princípio da integralidade. Fonte: AnexoXIX da PRCGM/MS nº 5.

Diretrizes do Eixo IV do Plano Diretor de Vigi-lância Sanitária1. Plano Diretor de Vigilância Sanitária tem como Dire-

trizes do Eixo IV: 1. Estímulo à Produção de Conheci-mento em Vigilância Sanitária, buscando integrá-la àPolítica Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovaçãoem Saúde do SUS: a) produção e disseminação do co-nhecimento em Vigilância Sanitária, com a participa-ção de outros atores sociais, tais como: segmentos dasociedade civil organizada, setor regulado, instituiçõesde ensino e pesquisa, profissionais de saúde etc.; b)consolidação e ampliação dos Centros Colaboradoresem Vigilância Sanitária, de acordo com as potenciali-dades regionais, articulando-os com os demais órgãosdo SNVS, para o apoio ao desenvolvimento da Vigilân-cia Sanitária; e c) aprimoramento dos instrumentosde disseminação do conhecimento, para tornar maisefetiva a comunicação entre o SNVS e a população. 2.Consolidação do campo da Vigilância Sanitária nosespaços acadêmicos de formação e de produção cien-tífica, ensino e pesquisa e reconhecimento dela como

campo de pesquisa, inerente ao campo da Saúde Cole-tiva, ressaltando a necessidade de interlocução comoutras áreas, tendo em vista seu caráter interdiscipli-nar, multiprofissional e intersetorial. 3. Fomento àprodução de conhecimento e ao desenvolvimentotecnológico voltados para o aprimoramento do SNVS,na perspectiva da diversidade de abordagens metodo-lógicas: a) participação com outros setores governa-mentais envolvidos na Política Nacional de Ciência,Tecnologia e Inovação em Saúde para a elaboração deum plano de incorporação tecnológica a partir daidentificação das necessidades de aquisição de equipa-mentos e tecnologias, com vistas à avaliação do impac-to social, econômico, ambiental e sanitário decorrentede sua utilização; b) aporte de recursos de formacontínua e sistemática ao desenvolvimento de pesqui-sas e tecnologia nos serviços de Vigilância Sanitária;c) fomento à efetivação de estudos sobre os determi-nantes dos riscos sanitários decorrentes dos novosarranjos demográficos e epidemiológicos e dos modosde produção e consumo, objetivando a ampliar a efe-tividade na proteção da saúde; d) estímulo à realizaçãode estudos sobre a função regulatória e seus impactosnos problemas de saúde e no controle de inúmerosriscos à saúde relacionados a processos produtivos,bens de consumo, serviços e ambientes; e) fomento àefetivação de parcerias entre o SNVS e instituições deensino e pesquisa – nacionais e internacionais – parao desenvolvimento de projetos em Vigilância Sanitá-ria, de forma que aprimore suas práticas e bases deação; e f) incentivo à produção de pesquisa pelos ser-viços de Vigilância Sanitária. 4. Contribuição da Vigi-lância Sanitária no processo de identificação das ne-cessidades de aquisição de equipamentos e tecnologiase na definição de mecanismos de incorporação tecno-lógica e de pesquisas, que contemplem as singularida-des regionais, para avaliação do impacto social,econômico, ambiental e sanitário decorrente de seuuso. 5. Utilização das diretrizes e definições estabele-cidas na Política Nacional de Gestão de Tecnologiasem Saúde (PNGTS) como base para a avaliação detecnologia em saúde, envolvendo as três esferas degoverno, com vistas a subsidiar a tomada de decisãoacerca da incorporação crítica e independente deprodutos e processos. 6. Incorporação e utilização doconhecimento acerca dos avanços tecnológicos e bio-tecnológicos em saúde, com ênfase na biossegurança,considerando as implicações e repercussões no campoda bioética e da ética em pesquisa: a) utilização demecanismos e critérios para avaliação do uso de pro-dutos e serviços sujeitos à Vigilância Sanitária e outrasinovações tecnológicas, visando ao desenvolvimento

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Diretrizes do Eixo IV do Plano Diretor de Vigilância Sanitária

Page 148: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

de pesquisas, considerando a avaliação de impactos esuas conseqüências para a saúde. 7. Promoção sistemá-tica de eventos para a ampla difusão de conhecimentossobre os determinantes do processo saúde-doença,fatores de risco e situação de saúde da população.Fonte: Anexo XIX da PRC GM/MS nº 5.

Diretrizes do Eixo V do Plano Diretor de Vigilân-cia Sanitária1. Plano Diretor de Vigilância Sanitária tem como Dire-

trizes do Eixo V: 1. Promoção de espaços compartilha-dos de atuação dos setores envolvidos na produçãode saúde, fortalecendo parcerias intersetoriais e intra-setoriais, para desenvolvimento de ações voltadas àinformação, mobilização, participação e efetivo con-trole social, com vistas a garantir os direitos à saúdede toda a população. 2. Promoção de ações que contri-buam para elevar a consciência sanitária da sociedade,na percepção do risco sanitário e na compreensão dofuncionamento do Sistema Nacional de Vigilância Sa-nitária, incluindo os aspectos da universalidade, doacesso, da democratização da informação, da comuni-cação e da transparência: a) promoção de ações edu-cativas e de comunicação que possam difundir a Vigi-lância Sanitária como uma política pública e respon-sabilidade indelegável do Estado; b) desenvolvimentode processos de educação e de comunicação social,destinados à conscientização da sociedade quanto aoconsumo de produtos e à utilização de serviços quetêm impacto na saúde, observando-se a diversidadecultural, regional e social do País; e c) sensibilizaçãoe qualificação dos trabalhadores de saúde, para atua-ção junto à comunidade, fortalecendo a compreensão,a mobilização e a informação em Vigilância Sanitária.3. Fortalecimento e qualificação do controle social natemática de Vigilância Sanitária: a) garantia do acessoà informação em Vigilância Sanitária; b) aperfeiçoa-mento dos mecanismos de consultas e audiências pú-blicas, a fim de possibilitar maior participação da so-ciedade na elaboração de normas sanitárias, nas trêsesferas de governo; c) fortalecimento dos fóruns dediscussão no âmbito da Vigilância Sanitária, com aparticipação dos órgãos de governo, do setor produti-vo e dos segmentos da sociedade civil organizada; d)estímulo à constituição de grupos técnicos paraaprofundamento, reflexão e elaboração de subsídios,relativos ao tema Vigilância Sanitária, visando poten-cializar os trabalhos dos Conselhos de Saúde; e) desen-volvimento de ações educativas em Vigilância Sanitá-ria para os conselheiros de saúde; f) articulação comos Conselhos de Saúde para a inserção da Visa de uma

forma mais sistemática na dinâmica das ações perti-nentes ao controle social; e g) incentivo à inserção daVigilância Sanitária na composição do temário dasConferências de Saúde, nas três esferas de governo.Fonte: Anexo XIX da PRC GM/MS nº 5.

Diretrizes e Estratégias para Implementaçãoda RAS1. A transição entre o ideário da RAS e a sua concretiza-

ção ocorre através de um processo contínuo e perpassao uso de estratégias de integração que permitam de-senvolver sistematicamente o conjunto de atributosque caracteriza um sistema de saúde organizado emrede. Este processo contínuo deve refletir coerênciae convergência entre o Pacto pela Saúde como diretrizinstitucional tripartite, as políticas vigentes (PNAB,Políticas específicas voltadas a grupos populacionaisque vivem em situação de vulnerabilidade social, Po-lítica de Vigilância e Promoção a Saúde, Política deUrgência e Emergência, e outras) e a necessidade deresponder de maneira eficaz aos atuais desafios sani-tários. Com base nisso, propõe-se as seguintes diretri-zes orientadoras e respectivas estratégias para o pro-cesso de implementação da RAS: I. Fortalecer a APSpara realizar a coordenação do cuidado e ordenar aorganização da rede de atenção; II. Fortalecer o papeldos CGRs no processo de governança da RAS; III. For-talecer a integração das ações de âmbito coletivo davigilância em saúde com as da assistência (âmbito in-dividual e clínico), gerenciando o conhecimento ne-cessário à implantação e acompanhamento da RAS eo gerenciamento de risco e de agravos à saúde; IV.Fortalecer a política de gestão do trabalho e da educa-ção na saúde na RAS; V. Implementar o Sistema dePlanejamento da RAS; VI. Desenvolver os SistemasLogísticos e de Apoio da RAS; e VII. Financiamento doSistema na perspectiva da RAS. Fonte: Anexo I da PRCGM/MS nº 3.

Diretrizes e Estratégias para Organização,Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, ob-

jetivam organizar, fortalecer e aprimorar as ações daassistência farmacêutica em hospitais, tendo comoeixos estruturantes, a segurança e a promoção do usoracional de medicamentos e de outras tecnologias emsaúde. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº2.

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Diretrizes do Eixo V do Plano Diretor de Vigilância Sanitária

Page 149: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Diretrizes Gerais para a Atenção Especializadaàs Pessoas com Deficiência Auditiva1. São aquelas que visam oferecer orientações às equipes

multiprofissionais sobre o cuidado da pessoa com de-ficiência auditiva, em especial às que necessitam dacirurgia de implante coclear e prótese auditiva anco-rada no osso. Envolve ações de âmbito ambulatorial(avaliações clínicas e audiológicas, acompanhamentose reabilitação fonoaudiológica) e hospitalar (realizaçãode cirurgias e acompanhamentos pré e pós – operató-rio), além de estabelecer critérios de indicações econtra indicações clinicas da prótese de implante co-clear e prótese auditiva ancorada no osso. Fonte:Anexo4 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Diretrizes Nacionais para Planejamento, Exe-cução e Avaliação das Ações de Vigilância eAssistência à Saúde em Eventos de Massa1. Têm por finalidade prevenir e mitigar os riscos à

saúde a que está exposta a população envolvida emeventos de massa, a partir da definição de responsabi-lidades dos gestores do SUS, da saúde suplementar edo estabelecimento de mecanismos de controle e co-ordenação de ação durante todas as fases de desenvol-vimento dos eventos com foco nas ações de atençãoà saúde, incluindo promoção, proteção e vigilância eassistência à saúde. Fonte: caput do art. 2º do Anexo CIIda PRC GM/MS nº 5.

Diretrizes Nacionais para Prevenção do Suicídio1. Organizadas de forma articulada entre o Ministério

da Saúde, as Secretarias de Estado de Saúde, as Secre-tarias Municipais de Saúde, as instituições acadêmicas,as organizações da sociedade civil, os organismos go-vernamentais e os não governamentais, nacionais einternacionais, permitindo: I – desenvolver estratégiasde promoção de qualidade de vida, de educação, deproteção e de recuperação da saúde e de prevençãode danos; II – desenvolver estratégias de informação,de comunicação e de sensibilização da sociedade deque o suicídio é um problema de saúde pública quepode ser prevenido; III – organizar linha de cuidadosintegrais (promoção, prevenção, tratamento e recupe-ração) em todos os níveis de atenção, garantindo oacesso às diferentes modalidades terapêuticas; IV –identificar a prevalência dos determinantes e condici-onantes do suicídio e tentativas, assim como os fatoresprotetores e o desenvolvimento de ações intersetoriaisde responsabilidade pública, sem excluir a responsa-bilidade de toda a sociedade; V – fomentar e executar

projetos estratégicos fundamentados em estudos decusto-efetividade, eficácia e qualidade, bem como emprocessos de organização da rede de atenção e inter-venções nos casos de tentativas de suicídio; VI – con-tribuir para o desenvolvimento de métodos de coletae análise de dados, permitindo a qualificação da ges-tão, a disseminação das informações e dos conheci-mentos; VII – promover intercâmbio entre o Sistemade Informações do SUS e outros sistemas de informa-ções setoriais afins, implementando e aperfeiçoandopermanentemente a produção de dados e garantindoa democratização das informações; e VIII – promovera educação permanente dos profissionais de saúdedas unidades de atenção básica, inclusive do ProgramaSaúde da Família, dos serviços de saúde mental, dasunidades de urgência e emergência, de acordo comos princípios da integralidade e da humanização.Fonte: caput do art. 2º do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 2.

Diretrizes Operacionais1. No âmbito da FN-SUS, são aquelas constantes das

normas e práticas estabelecidas pela Secretaria deAtenção à Saúde (SAS/MS) e pela Secretaria de Vigi-lância em Saúde (SVS/MS). Fonte: caput do art. 28 daPRC GM/MS nº 1.

Diretrizes para o Cuidado às Pessoas Tabagistas1. Diretrizes para o cuidado às pessoas tabagistas: I –

reconhecimento do tabagismo como fator de riscopara diversas doenças crônicas; II – identificação eacolhimento às pessoas tabagistas em todos os pontosde atenção; III – apoio terapêutico adequado em todosos pontos de atenção; IV – articulação de ações inter-setoriais para a promoção da saúde, de forma a apoiaros indivíduos, as famílias e a comunidade na adoçãode modos de vida saudáveis; V – estabelecimento deestratégias para apoio ao autocuidado das pessoas ta-bagistas, de maneira a garantir sua autonomia e acorresponsabilização dos atores envolvidos, comparticipação da família e da comunidade; e VI – forma-ção profissional e educação permanente dos profissi-onais de saúde para prevenção do tabagismo, identifi-cação e tratamento das pessoas tabagistas, por meiode atividades que visem à aquisição de conhecimentos,habilidades e atitudes dos profissionais de saúde paraqualificação do cuidado, de acordo com as diretrizesda Política Nacional de Educação Permanente emSaúde e com as diretrizes nacionais e/ou locais sobreo cuidado da pessoa tabagista. Fonte: caput do art. 99do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

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Diretrizes Gerais para a Atenção Especializada às Pessoas com Deficiência Auditiva

Page 150: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Diretrizes para Vigilância, Atenção e Eliminaçãoda Hanseníase como Problema de Saúde Públi-ca1. Tem como finalidade orientar os gestores e os profis-

sionais dos serviços de saúde quanto à gestão, plane-jamento, uniformização, monitoramento e avaliaçãono que se refere ao acolhimento, diagnóstico, trata-mento e cura, prevenção de incapacidades e organiza-ção do serviço. Além disso, visa ao fortalecimento dasações de vigilância e atenção da hanseníase, bem comoà organização da rede de atenção integral e promoçãoda saúde, com base na comunicação, educação e mo-bilização social. Fonte: caput do art. 1º do Anexo VI daPRC GM/MS nº 2.

Diretrizes Relacionadas à Estratégia de e-Saúdepara o Brasil1. Diretrizes relacionadas à estratégia de e-Saúde para

o Brasil no âmbito da Política Nacional de Informaçãoe Informática em Saúde (PNIIS): I – fortalecimento daárea de informação e informática em saúde, com apoioà organização, ao desenvolvimento e à integração àatenção à saúde nas três esferas de governo; II – esta-belecimento e manutenção atualizada de um repositó-rio nacional de “software” em saúde que inclua com-ponentes e aplicações de acesso público e irrestrito,em conformidade com padrões e protocolos de funci-onalidade, interoperabilidade e segurança; III – pro-moção de estratégias e mecanismos para a reduçãodo número de sistemas de informação em saúde exis-tentes ou sua simplificação e para a qualificação daprodução da informação em saúde; IV – promoção dadisseminação e publicização de dados e informaçãoem saúde de forma a atender tanto às necessidadesde usuários, de profissionais, de gestores, de prestado-res de serviços e do controle social, quanto às necessi-dades de intercâmbio com instituições de ensino epesquisa; V – criação de mecanismos de articulaçãoinstitucional com vistas à integração dos sistemas deinformação em saúde; VI – estabelecimento de umpadrão para e-Saúde que permita a construção doRegistro Eletrônico de Saúde (RES) do cidadão pormeio da identificação unívoca de usuários, profissio-nais e estabelecimentos de saúde, padrões e protocolosde interoperabilidade eletrônica e/ou digital entre osequipamentos e sistemas; VII – estabelecimento deinfraestrutura de telecomunicação adequada para aimplantação do RES do cidadão; VIII – estímulo ao usode telecomunicação na atenção à saúde, educação àdistância, sistemas de apoio à decisão, protocolos clí-nicos e programáticos e acesso eletrônico à literatura

especializada, visando ampliar o potencial de resolu-bilidade junto aos processos ligados à atenção à saúde;IX – estímulo ao uso de pesquisas amostrais e inquéri-tos periódicos para os casos em que não se justifiquea coleta universal e contínua de dados, a fim de otimi-zar os custos e o trabalho rotineiro; X – divulgaçãodas diversas ações científico-tecnológicas de produçãode informação ligadas à atenção à saúde, utilizando-se diferentes veículos de comunicação em suas maisvariadas formas e tecnologias; e XI – instituição e im-plementação da estratégia nacional de e-Saúde, coma organização do Sistema Nacional de Informação emSaúde (SNIS), para orientar o conjunto de esforços einvestimentos em informação e informática em saúde.Fonte: caput do art. 6º do Anexo XLII da PRC GM/MS nº 2.

Diretrizes Relacionadas à Formação Permanen-te de Pessoal na Área de Informação e Informá-tica em Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Informação e Infor-

mática em Saúde (PNIIS), são relacionadas a: I – pro-moção da formação, da qualificação e da educaçãopermanente dos trabalhadores e dos gestores de saúdepara uso da informação e informática em saúde; II –promoção da articulação entre os Ministérios da Saú-de, da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicaçõese da Educação com vistas à inclusão de conteúdos re-lacionados à área de informação e informática emsaúde nos cursos de graduação e pós-graduação; e III– incentivo ao desenvolvimento de programas especí-ficos para a formação em educação permanente naárea de saúde, a fim de ampliar e qualificar a produçãoe utilização da informação e informática em saúde.Fonte: caput do art. 8º do Anexo XLII da PRC GM/MS nº 2.

Diretrizes Relacionadas à Gestão da PNIIS1. No âmbito da Política Nacional de Informação e Infor-

mática em Saúde (PNIIS), suas diretrizes são: I – incen-tivo à qualificação dos processos de trabalho em saúde,considerando-os atividades de gestão do sistema desaúde e de gestão do cuidado; II – implementação desoluções de tecnologia de informação e comunicaçãoque possibilitem a melhoria na organização do proces-so de trabalho em saúde; III – fomento ao desenvolvi-mento de profissionais na área de informação e infor-mática em saúde; IV – incentivo por meio de certifica-ção digital e/ou sistemas biométricos à implementaçãode mecanismos de segurança de acesso aos sistemas,dados e informações de saúde que garantam a suaautenticidade e integridade dos dados e informações

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Diretrizes para Vigilância, Atenção e Eliminação da Hanseníase como Problema de Saúde Pública

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de saúde; V – dotação da área de saúde de instrumen-tos legais, normativos e organizacionais, relacionadosà questão da segurança e da confidencialidade da in-formação; VI – definição de linhas de financiamento,investimento e custeio para o desenvolvimento deprojetos de tecnologia da informação em saúde; VII –implementação de ações e mecanismos de regulaçãopara o complexo produtivo de tecnologia da informa-ção em saúde; VIII – adoção de ações referentes à im-plementação da PNIIS no processo de planejamentoregional integrado, a fim de fortalecer a articulaçãointerfederativa no âmbito da saúde em território na-cional; IX – garantia de desenvolvimento e implanta-ção de sistemas de informação em saúde de base naci-onal ou estadual mediante prévia pactuação nas res-pectivas comissões intergestores; X – estabelecimentode política de controle de acesso autorizado aos bancosde dados dos sistemas de informação em saúde pelocidadão e pelos gestores de saúde; e XI – promoçãodo uso de soluções de tecnologia de informação e co-municação (TICs) que possibilitem aos Conselhos deSaúde a sistematização de informações e a agilidadeno acompanhamento das ações em saúde e da partici-pação da comunidade. Fonte: caput do art. 7º do AnexoXLII da PRC GM/MS nº 2.Ver também:Política Nacional de Informação e Informá-tica em Saúde (PNIIS).

Diretrizes Relacionadas à Política de GovernoEletrônico Brasileiro (e-Gov)1. No âmbito da Política Nacional de Informação e Infor-

mática em Saúde (PNIIS), são relacionadas a: I – imple-mentação da PNIIS conforme as diretrizes da Políticade Governo Eletrônico Brasileiro (e-Gov); II – promo-ção da articulação intersetorial visando melhorar acapacidade de produção de “software” como bem pú-blico, no interesse da área da saúde; III – promoçãoda articulação entre os Ministérios da Saúde, da Ciên-cia, Tecnologia, Inovações e Comunicações com vistasà implantação da infraestrutura necessária à área deinformação e informática em saúde; IV – fomento aodesenvolvimento de metodologias e ferramentas cien-tíficas e tecnológicas para a gestão, qualificação e usoda informação em saúde; e V – qualificação dos pro-cessos de trabalho em saúde, considerando as ativida-des de gestão do sistema de saúde e de gestão do cui-dado. Fonte: caput do art. 5º do AnexoXLII da PRCGM/MSnº 2.

Diretriz Terapêutica1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

recomendação desenvolvida de modo sistemático paraauxiliar os profissionais de saúde e usuários no mo-mento da tomada de decisões acerca de circunstânciasclínicas específicas. Fonte: inciso VII do caput do art. 5ºdo Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Dispensação1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, ato profissional farmacêutico deproporcionar um ou mais medicamentos a um pacien-te, geralmente como resposta a apresentação de umareceita elaborada por um profissional autorizado.Neste ato o farmacêutico informa e orienta o pacientesobre o uso adequado do medicamento. São elementosimportantes da orientação, entre outros, a ênfase nocumprimento da dosagem, a influência dos alimentos,a interação com outros medicamentos, o reconheci-mento de reações adversas potenciais e as condiçõesde conservação dos produtos. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXVII da PRC GM/MS nº 2.

Disponibilidade1. No âmbito de organização da Rede de Atenção à Saúde

do SUS, diz respeito à obtenção da atenção necessáriao usuário e sua família, tanto nas situações de urgên-cia/emergência quanto de eletividade. Fonte: Anexo Ida PRC GM/MS nº 3.Ver também: Acesso.

Disponibilidade de Recursos1. No âmbito de organização da Rede de Atenção à Saúde

do SUS, recursos escassos, sejam humanos ou físicos,devem ser concentrados, ao contrário dos menos es-cassos, que devem ser desconcentrados. Fonte: AnexoI da PRC GM/MS nº 3.

Disponibilização dos Tecidos Músculoesquelé-ticos em Bancos de Tecidos Musculoesqueléti-cos1. No âmbito dos Bancos de Tecido Musculoesqueléticos,

deve existir no programa de controle de qualidadeum passo que assegure e comprove nos registros aausência de patógenos nos tecidos processados e em-balados previamente à sua liberação. Os tecidos mús-culoesqueléticos e seus derivados serão distribuídospara transplante somente com solicitação documen-

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Diretrizes Relacionadas à Política de Governo Eletrônico Brasileiro (e-Gov)

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tada do profissional transplantador autorizado pelaCoordenação do SNT, que contenha informações sobreo receptor (nome completo, sexo, nome da mãe, ende-reço, data do nascimento, CPF) e informações sobreo profissional transplantador (nome completo, espe-cialidade, endereço e telefone de contato), caracterís-ticas e quantidade de tecido, indicação terapêutica eprocedimento a ser realizado, local onde será realizadoo procedimento e data prevista. Fonte: Anexo 5 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Disponibilização do Tecido em em Banco deTecido Cardiovascular1. Os tecidos e seus derivados serão distribuídos para

transplante somente com solicitação documentadado profissional transplantador que esteja autorizadopela Coordenação do SNT, que contenha informaçõessobre o receptor (nome completo, sexo, nome da mãe,endereço, data do nascimento, CPF e informações so-bre o profissional transplantador (nome completo,especialidade, endereço e telefone de contato), carac-terísticas e quantidade de tecido, indicação terapêuticae procedimento a ser realizado, local onde será reali-zado o procedimento e data prevista). Fonte: Anexo 7do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Disponibilização do Tecido Ocular em Bancode Tecido Ocular1. Os tecidos oculares liberados deverão ser disponibili-

zados a CNCDO para distribuição de acordo com ospacientes em lista de espera. As córneas ópticas so-mente serão fornecidas para pesquisa se não houverdemanda assistencial pela córnea ou dentro das espe-cificações já citadas para Bancos de Tecidos em geral,conforme descrito acima. As córneas tectônicas comprazo de validade vencidos somente serão fornecidaspara ensino e treinamento com solicitação documen-tada da instituição que as utilizará, devendo uma cópiaser encaminhada para o Banco e para a CNDO, conten-do os dados (nome da instituição, CGC, endereço e te-lefone), as características e a quantidade do tecidosolicitado, a data prevista para utilização dos tecidose a declaração do responsável reconhecendo que essestecidos não serão utilizados com finalidade terapêuticaem humanos. Fonte: Anexo 4 do Anexo I da PRC GM/MSnº 4.

Distribuição e Dispensação1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, a im-plantação de um sistema racional de distribuição demedicamentos e de outros produtos para a saúde deveser priorizada pelo estabelecimento de saúde e pelofarmacêutico, de forma a buscar processos que garan-tam a segurança do paciente, a orientação necessáriaao uso racional do medicamento, sendo recomendadaa adoção do sistema individual ou unitário de dispen-sação. No contexto da segurança, a avaliação farma-cêutica das prescrições, deve priorizar aquelas quecontenham antimicrobianos e medicamentos potenci-almente perigosos, observando concentração, viabili-dade, compatibilidade físico-química e farmacológicados componentes, dose, dosagem, forma farmacêutica,via e horários de administração, devendo ser realizadaantes do início da dispensação e manipulação. Combase nos dados da prescrição, devem ser registradosos cálculos necessários ao atendimento da mesma, ouà manipulação da formulação prescrita, observandoa aplicação dos fatores de conversão, correção eequivalência, quando aplicável, sendo apostos e assi-nado pelo farmacêutico. Fonte: Anexo 2 doAnexoXXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Distrito Sanitário Especial Indígena1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

compete: a) organizar suas redes de serviços de aten-ção básica de forma a promover o acesso dos povosindígenas aos medicamentos; e b) definir procedimen-tos de referência e contra referência com a rede deserviços do SUS para promover o acesso aos medica-mentos que não estejam padronizados no componentebásico da assistência farmacêutica do Elenco Nacionalde Medicamentos da Saúde Indígena vigente, com oobjetivo de possibilitar os atendimentos de média ealta complexidade aos povos indígenas. Fonte: incisoII do caput do art. 19 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, modelo de organização de servi-ços – orientado para um espaço etnocultural dinâmico,geográfico, populacional e administrativo bem delimi-tado –, que contempla um conjunto de atividadestécnicas, visando medidas racionalizadas e qualificadasde atenção à saúde, promovendo a reordenação darede de saúde e das práticas sanitárias e desenvolven-do atividades administrativo-gerenciais necessárias

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Disponibilização do Tecido em em Banco de Tecido Cardiovascular

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à prestação da assistência, com controle social. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, tem como competência: I – pla-nejar, coordenar, e executar as ações integrais desaúde na área de abrangência do distrito sanitário es-pecial indígena; II – executar o fluxo de referência econtra referência de pacientes no distrito sanitário aserviços de média e alta complexidade; III – acompa-nhar e avaliar todas as ações de saúde desenvolvidasem sua área de abrangência com base em indicadoresde saúde e desempenho; IV – avaliar e controlar aqualidade da assistência prestada em seu territóriode abrangência; V – alimentar os sistemas de informa-ção da saúde indígena e consolidar as informaçõesepidemiológicas e de saúde referentes à sua área deabrangência; VI – propor e executar programas e açõesemergenciais, fundamentados em dados epidemioló-gicos; VII – assegurar as condições para a implantaçãoe implementação do Conselho locais de saúde indíge-na; VIII – articular as práticas de Saúde Indígena coma medicina tradicional, respeitando as característicasculturais indígenas; IX – executar em conjunto como Setor de Engenharia e Saúde Pública o Saneamentoe a Vigilância Ambiental; X – executar em conjuntocom Assessoria de Comunicação e Educação em Saúdeas ações de educação em saúde; XI – fortalecer o con-trole social por intermédio dos Conselhos Locais eDistrital de Saúde Indígena; XII – o chefe do DSEI é aautoridade sanitária responsável pela saúde na áreade abrangência do Distrito; e XIII – executar atividadesadministrativas relativas às ações de saúde indígena,nos termos fixados pela Presidência da FUNASA.Fonte: caput do art. 6º do Anexo 2 do Anexo XIV da PRCGM/MS nº 2.

4. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,espaço territorial, etnocultural e populacional, ondevive povo indígena e é desenvolvida ação de atençãobásica de saúde indígena e saneamento básico, respei-tando os saberes e as práticas de saúde indígena tradi-cionais, mediante a organização da rede de atençãointegral, hierarquizada e articulada com o SUS, dentrode determinada área geográfica sob sua responsabili-dade, podendo abranger mais de um Município e/ouum Estado. Fonte: caput do art. 58 do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4.

DLOG/SE/MS ver Departamento de Logísticaem Saúde

DML ver Depósito de Material de Limpeza

DO ver Declaração de Óbito

Doação [Pronon e Pronas/PCD]1. No âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção

da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD) edo Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica(Pronon), poderão assumir as seguintes espécies deatos gratuitos: I – transferência de quantias em dinhei-ro; II – transferência de bens móveis ou imóveis; III –comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equi-pamentos; IV – realização de despesas com reformas;e V – fornecimento de medicamentos, kits diagnósti-cos, materiais médico-hospitalares, órteses, prótesese outros produtos para a saúde. As doações captadaspelas instituições no âmbito do Pronon e do Pro-nas/PCD são recursos públicos e estão sujeitas aacompanhamento, prestação de contas e avaliaçãotécnica. Fonte: caput do art. 57 do Anexo LXXXVI da PRCGM/MS nº 5.

Doação Autóloga [Procedimentos Hemoterápi-cos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doação do próprio paciente para seuuso exclusivo. Fonte: inciso VII do caput do art. 5º doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doação de Reposição [Procedimentos Hemote-rápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doação advinda do indivíduo que doapara atender à necessidade de um paciente, feitas porpessoas motivadas pelo próprio serviço, família ouamigos dos receptores de sangue para repor o estoquede componentes sanguíneos do serviço de hemotera-pia. Fonte: inciso VIII do caput do art. 5º do Anexo IV daPRC GM/MS nº 5.

Doação de Sangue1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, é aquela que deve ser voluntária,anônima e altruísta, não devendo o doador, de formadireta ou indireta, receber qualquer remuneração oubenefício em virtude da sua realização. Fonte: caputdo art. 30 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

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DLOG/SE/MS ver Departamento de Logística em Saúde

Page 154: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Doação Espontânea [Procedimentos Hemote-rápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doação feita por pessoas motivadaspara manter o estoque de sangue do serviço de hemo-terapia, decorrente de um ato de altruísmo, semidentificação do nome do possível receptor. Fonte: in-ciso IX do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doador1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a pessoa física ou jurídica que finan-ciará projetos e que obterá benefício de renúncia fis-cal. Fonte: inciso VI do caput do art. 2º do Anexo LXXXVIda PRC GM/MS nº 5.

Doador (Órgãos e Tecidos) ver Potencial Doador

Doador Apto [Procedimentos Hemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador cujos dados pessoais, condiçõesclínicas, laboratoriais e epidemiológicas se encontramem conformidade com os critérios de aceitação vigen-tes para doação de sangue. Fonte: inciso X do caput doart. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doador Associado com TRALI [ProcedimentosHemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador cujo componente sanguíneofoi transfundido durante as 6 (seis) horas precedentesà primeira manifestação clínica de TRALI. Fonte: incisoXI do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doador de Primeira Vez [Procedimentos Hemo-terápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, indivíduo que doa pela primeira veznaquele serviço de hemoterapia. Fonte: inciso XII docaput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doador de Repetição [Procedimentos Hemote-rápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador que realiza 2 (duas) ou maisdoações no período de 12 (doze) meses. Fonte: incisoXIII do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doadores com Critérios Expandidos de Rim1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, são aqueles classificados segun-do a organização : I – doadores com critérios expandi-dos quanto à função: a) doadores com mais de 60 anos,ou doadores entre 50 e 59 anos com 2 dos 3 critérios:1. hipertensão; 2. nível de creatinina superior a 1,5mg/dL ou depuração de creatinina estimada - DCE(Cockroft/Gault) entre 50 e 70 mL/min/m² no iníciodo atendimento; 3. acidente vascular cerebral (AVC)hemorrágico como causa de morte; b) doador falecidopediátrico com peso menor ou igual 15 kg ou idademenor que ou igual a 3 anos, que deve ser consideradopara transplante de rins em bloco; II – doadores comcritérios expandidos quanto ao potencial de transmis-são de doenças: a) hepatite B: rins de doadores comanti-HBc total (+) positivo isolado, HBsAg e Anti-HBs(-) negativo poderão ser oferecidos para potenciaisreceptores Anti-HBs positivo (+) ou HBsAg positivo(+) e a Rins de doadores HBsAg positivo (+) poderão,a critério da equipe de transplante, ser oferecidospara potenciais receptores Anti-Hbs positivo (+) ouHBsAg positivo (+);b) hepatite C: rins de doadores HCVpositivo (+) somente poderão ser oferecidos para po-tenciais receptores com HCV positivo(+); e III – doado-res com critérios expandidos quanto a outras situa-ções: a) rins com anomalias anatômicas/histológicas.Fonte: parágrafo 2º do art. 59 do Anexo I da PRC GM/MS nº4.

Doador Esporádico [Procedimentos Hemoterá-picos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador que repete a doação após in-tervalo superior a 12 (doze) meses da última doação.Fonte: inciso XIV do caput do art. 5º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Doador Implicado em TRALI [ProcedimentosHemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador no qual são encontrados anti-

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Doação Espontânea [Procedimentos Hemoterápicos]

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corpos anti-HLA classe I ou II ou anti-HNA ou ambos,sendo que este anticorpo deve ter especificidade paraum antígeno presente nos leucócitos do receptor oudeve haver uma reação positiva entre o soro do doadore os leucócitos do receptor (prova cruzada positiva).Fonte: inciso XV do caput do art. 5º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Doador Inapto Definitivo [Procedimentos He-moterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador que nunca poderá doar sanguepara outra pessoa, podendo, em alguns casos, realizardoação autóloga. Fonte: inciso XVI do caput do art. 5º doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doador Inapto por Tempo Indeterminado[Procedimentos Hemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador que se encontra impedido dedoar sangue para outra pessoa por um período indefi-nido de tempo segundo as normas regulatórias vigen-tes, mas apto a realizar doação autóloga. Fonte: incisoXVII do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Doador Inapto Temporário [ProcedimentosHemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, doador que se encontra impedido dedoar sangue para outra pessoa por determinado perío-do de tempo, podendo realizar doação autólogaquando possível e necessário. Fonte: inciso XVIII docaput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Doador Inapto Definitivo [ProcedimentosHemoterápicos]eDoador Inapto por Tempo Indetermi-nado [Procedimentos Hemoterápicos].

Doador Potencial ver Potencial Doador

Documento Descritivo1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS), Documento Descri-tivo é o instrumento de operacionalização das açõese serviços planejados de assistência à saúde com asrespectivas metas qualitativas e quantitativas, identi-ficando, quando couber, metas relacionadas à gestão,

avaliação, ensino e pesquisa, anexado ou parte inte-grante do termo contratual ou contrato, no âmbitoda participação complementar da iniciativa privadana execução de ações e serviços de saúde e o creden-ciamento de prestadores de serviços de saúde no Sis-tema Único de Saúde (SUS). Fonte: inciso XI do caputdo art. 129 da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),Documento Descritivo é o instrumento de operaciona-lização das ações e serviços planejados de gestão, as-sistência, avaliação, ensino e pesquisa de acordo como estabelecido neste Anexo, acrescido das especifici-dades locais e anexo ao termo do instrumento formalde contratualização. Fonte: caput do art. 25 do Anexo 2do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Documento Eletrônico1. No âmbito do Processo Eletrônico de Compras (PEC),

é o documento produzido sob a forma de arquivoeletrônico, inclusive aquele resultante de processo dedigitalização. Fonte: inciso II do caput do art. 486 da PRCGM/MS nº 1.

Documento Fiscal [Programa Farmácia Populardo Brasil]1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), o documento de emissão obrigatória quecomprova a venda de mercadoria ou a prestação deserviços de acordo com a legislação vigente. Fonte: in-ciso III do caput do art. 3º do Anexo LXXVII da PRC GM/MSnº 5.

Documento Oficial com Fotografia [Procedimen-tos Hemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, diz respeito à Carteira de Identidade,Carteira Nacional de Habilitação, Carteira de Trabalho,Passaporte, Registro Nacional de Estrangeiro, Certifi-cado de Reservista e Carteira Profissional emitida porclasse, sendo aceitas fotocópias autenticadas desdeque as fotos e inscrições estejam legíveis e as imagenspermitam a identificação do portador. Fonte: incisoXIX do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

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Doador Inapto Definitivo [Procedimentos Hemoterápicos]

Page 156: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Doença1. No âmbito da Lista Nacional de Notificação Compulsó-

ria de doenças, agravos e eventos de saúde públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional, enfermidade ou estado clínico,independente de origem ou fonte, que represente oupossa representar um dano significativo para os sereshumanos. Fonte: inciso III do caput do art. 2º do Anexo Vda PRC GM/MS nº 4.

Doença Celíaca1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), doença de caráter crônico causada pelaintolerância permanente ao glúten, principal fraçãoproteica presente no trigo, no centeio, na cevada e naaveia, que se expressa por enteropatia mediada porlinfócitos T em indivíduos geneticamente predispos-tos, gerando uma redução na absorção dos nutrientesingeridos Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº2.

Doença Crônica1. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas

com Doenças Crônicas, doença que apresenta iníciogradual, com duração longa ou incerta, que, em geral,apresenta múltiplas causas e cujo tratamento envolvamudanças de estilo de vida, em um processo de cuida-do contínuo que, usualmente, não leva à cura. Fon-te: caput do art. 2º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Doença Crônico Degenerativa1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, doença que apresenta evolução delonga duração, acompanhada de alterações degenera-tivas em tecidos do corpo humano. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Doença do Trabalho [Agravo a Saúde Relacio-nado ao Trabalho]1. No âmbito do Preenchimento de Autorização de Inter-

nação Hospitalar (AIH), em Casos de Quadro Compatí-vel com Causas Externas e com Doenças e AcidentesRelacionados ao Trabalho, consideram-se como aci-dente do trabalho, adquirida ou desencadeada emfunção de condições especiais em que o trabalho érealizado e com ele se relacione diretamente. Fon-te: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.

Ver também:Doença Profissional [Agravo a Saúde Rela-cionado ao Trabalho], Agente Causador [Agravo aSaúde Relacionado ao Trabalho] e Acidente Ligado aoTrabalho [Agravo a Saúde Relacionado ao Trabalho].

Doença Prevalente1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, doença com maior número de casosexistentes em função da população de uma regiãogeográfica determinada. Fonte: Anexo 1 doAnexoXXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Doença Profissional [Agravo a Saúde Relaciona-do ao Trabalho]1. No âmbito do Preenchimento de Autorização de Inter-

nação Hospitalar (AIH), em Casos de Quadro Compatí-vel com Causas Externas e com Doenças e AcidentesRelacionados ao Trabalho, consideram-se como aci-dente do trabalho, produzida ou desencadeada peloexercício do trabalho peculiar a determinada atividadee constante da relação elaborada pelo Ministério doTrabalho e da Previdência Social. Fonte: Anexo XLIXda PRC GM/MS nº 5.Ver também:Agente Causador [Agravo a Saúde Relacio-nado ao Trabalho] e Acidente Ligado ao Trabalho[Agravo a Saúde Relacionado ao Trabalho].

Doença Rara1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, afeta até 65 pessoasem cada 100.000 indivíduos, ou seja, 1,3 pessoas paracada 2.000 indivíduos. Fonte: caput do art. 3º do AnexoXXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

DSAST/SVS/MS ver Departamento de Vigilânciaem Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador

DSS ver Determinantes Sociais da Saúde

Letra E

EAAB ver Estratégia Amamenta e AlimentaBrasil

eAB ver Equipe de Atenção Básica

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Doença

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EABF ic ver Equipes de Atenção Básica/Saúdeda Família com Informatização e Conectividade

eABP ver Equipe de Atenção Básica Prisional

EACS ver Estratégia de Agentes Comunitáriosde Saúde

EAP ver Equipe de Avaliação e Acompanhamen-to das Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pes-soa com Transtorno Mental em Conflito coma Lei

Educação e Formação1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

educação e formação são parte dos eixos operacionaisda PNPS representando o incentivo à atitude perma-nente de aprendizagem sustentada em processos pe-dagógicos problematizadores, dialógicos, libertadores,emancipatórios e críticos. Fonte: inciso VI do caput doart. 9º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Educação na Saúde1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, temcomo objetivo: Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde; e Formação de Profissionais de NívelTécnico. Fonte: Anexo II da PRC GM/MS nº 6.

Educação Permanente1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), revela-se como a principal estratégiapara qualificar as práticas de cuidado, gestão e parti-cipação popular. Deve embasar-se num processo pe-dagógico que parte do cotidiano do trabalho envolven-do práticas que possam ser definidas por múltiplosfatores (conhecimentos, valores, relações de poder,planejamento e organização do trabalho) e que consi-derem elementos que façam sentido para os atoresenvolvidos. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MSnº 2.

2. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional

de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a proposta político-pedagógica quecoloca o cotidiano do trabalho ou da formação emconstante análise, construindo espaços coletivos paraa reflexão e avaliação dos atos produzidos no cotidia-no, de forma que o objeto de transformação é o sujeitono processo de trabalho, orientado para melhoria daqualidade da atenção à saúde, voltada a transformare qualificar o trabalhador da saúde, e que engloba oaperfeiçoamento, a capacitação e o treinamento.Fonte: inciso VII do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI daPRC GM/MS nº 5.

3. No âmbito de Operacionalização da Política Nacionalde Atenção Básica, é a aprendizagem que se desenvol-ve no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incor-poram ao cotidiano das organizações e do trabalho,baseando-se na aprendizagem significativa e na possi-bilidade de transformar as práticas dos trabalhadoresda saúde. Nesse contexto, é importante que a EPS sedesenvolva essencialmente em espaços institucionali-zados, que sejam parte do cotidiano das equipes (reu-niões, fóruns territoriais, entre outros), devendo terespaço garantido na carga horária dos trabalhadorese contemplar a qualificação de todos da equipe multi-profissional, bem como os gestores. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito das Diretrizes Operacionais para a Consti-tuição e Funcionamento das Comissões de IntegraçãoEnsino-Serviço, é a aprendizagem no trabalho, ondeo aprender e o ensinar se incorporam ao cotidianodas organizações e ao trabalho. A educação permanen-te baseia-se na aprendizagem significativa e na possi-bilidade de transformar as práticas profissionais. Aeducação permanente pode ser entendida comoaprendizagem-trabalho, ou seja, ela acontece no coti-diano das pessoas e das organizações. Ela é feita apartir dos problemas enfrentados na realidade e levaem consideração os conhecimentos e as experiênciasque as pessoas já têm. Propõe que os processos deeducação dos trabalhadores da saúde se façam a partirda problematização do processo de trabalho, e consi-dera que as necessidades de formação e desenvolvi-mento dos trabalhadores sejam pautadas pelas neces-sidades de saúde das pessoas e populações. Os proces-sos de educação permanente em saúde têm como ob-jetivos a transformação das práticas profissionais eda própria organização do trabalho. Fonte: AnexoLXXXV da PRC GM/MS nº 6.

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EABF ic ver Equipes de Atenção Básica/Saúde da Família com Informatização e Conectividade

Page 158: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Educação Popular em Saúde1. No âmbito da Lei Federal nº 11.350, de 05 de outubro

de 2006, as práticas político-pedagógicas que decorremdas ações voltadas para a promoção, a proteção e arecuperação da saúde, estimulando o autocuidado, aprevenção de doenças e a promoção da saúde indivi-dual e coletiva a partir do diálogo sobre a diversidadede saberes culturais, sociais e científicos e a valoriza-ção dos saberes populares, com vistas à ampliação daparticipação popular no SUS e ao fortalecimento dovínculo entre os trabalhadores da saúde e os usuáriosdo SUS. Fonte: parágrafo 1º do art. 3º da Lei FED 11350 de05/10/2006.

Educação Profissional [Programa de Formaçãode Profissional de Nível Médio para a Saúde(PROFAPS)]1. No âmbito do Programa de Formação de Profissional

de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS), desenvolvidapor meio de cursos e programas de formação iniciale continuada de trabalhadores, incluídos a capacita-ção, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualiza-ção em todos os níveis de escolaridade, e a educaçãoprofissional técnica de nível médio desenvolvida, deforma articulada, com o ensino médio. Fonte: parágrafo1º do art. 716 da PRC GM/MS nº 5.

Efeitos Agudos [Trabalhadores Expostos aoBenzeno]1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, o benzeno é um irri-tante moderado das mucosas e sua aspiração em altasconcentrações pode provocar edema pulmonar. Osvapores são, também, irritantes para as mucosasoculares e respiratórias. Fonte: Anexo LXVIII da PRCGM/MS nº 5.

Efeitos Crônicos: Principais Agravos À Saúde[Trabalhadores Expostos ao Benzeno]1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, são: I) AlteraçõesHematológicas: Vários tipos de alterações sanguíneas,isoladas ou associadas, estão relacionadas à exposiçãoao benzeno. Em virtude da lesão do tecido da medulaóssea (local de produção de células sanguíneas), essasalterações correspondem, sobretudo, a hipoplasia,displasia e aplasia. II) O aparecimento de macrocitose,pontilhado basófilo, hiposegmentação dos neutrófilos(pseudo Pelger), eosinofilia, linfocitopenia e macropla-

quetas são alterações precocemente apreciadas natoxicidade benzênica. III) A hipoplasia da medula ósseapode ocasionar, no sangue periférico, citopenia(s). Aleucopenia com neutropenia corresponde à principalrepercussão hematológica da hipoplasia secundáriaao benzeno e, em menor freqüência, à plaquetopeniaisolada ou associada à neutropenia. Estudos realizadosem medula óssea de trabalhadores com benzenismoevidenciaram a relação entre a neutropenia periféricae a hipoplasia granulocítica, numa mediana de quatroanos de exposição. Estudo posterior, realizado com amesma coorte de pacientes, após o afastamento daexposição, demonstrou um tempo médio de 5 anospara a recuperação hematológica periférica. IV) Aaplasia da medula óssea, que corresponde à depressãode todas as linhagens hematológicas, expressa-se nosangue periférico através de pancitopenia (leucopenia,plaquetopenia e anemia). V) O caráter leucemogênicodo benzeno é amplamente reconhecido. As transfor-mações leucêmicas, precedidas ou não por alteraçõesmielodisplásicas, são objeto de diversas publicações,sendo a leucemia mielóide aguda, entre todas, a maisfreqüente. Outras variantes são também descritas. VI)Além de leucemogênica, a toxicidade por benzenoestá também relacionada ao surgimento de outrasformas de doenças oncohematológicas, como linfomanão-Hodgkin, mieloma múltiplo e mielofibrose, embo-ra em menor frequência. VII) Alterações Neuro-Psico-lógicas e Neurológicas: São observadas alterações co-mo: atenção, percepção, memória, habilidade motora,viso-espacial, viso-construtiva, função executiva, ra-ciocínio lógico, linguagem, aprendizagem e humor.VIII) Além dessas disfunções cognitivas, surgem outrasalterações como: astenia, cefaléia, depressão, insônia,agitação e alterações de comportamento. IX) Sãotambém descritos quadros de polineuropatias perifé-ricas e mielites transversas. X) No sistema auditivopodem aparecer alterações periféricas como centrais,podendo ser observadas: perdas auditivas neurossen-soriais, zumbidos, vertigens e dificuldades no proces-samento auditivo. XI) Outras Alterações: Foram obser-vadas alterações cromossômicas numéricas e estrutu-rais em linfócitos e células da medula óssea de traba-lhadores expostos ao benzeno. É possível fazer avalia-ção de danos cromossomiais através de técnicas cito-genéticas. XIII) Podem ocorrer alterações dermatoló-gicas tais como eritema e dermatite irritativa de con-tato por exposições ocupacionais repetidas e prolon-gadas ao benzeno. XIV) Outras formas de câncer po-dem ser observadas devido a associação da exposiçãodo benzeno com gás de coqueria e de vazamentos emindústrias que manipulam correntes de naftas ou

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Educação Popular em Saúde

Page 159: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

produtos petroquímicos. Fonte: Anexo LXVIII da PRCGM/MS nº 5.

Eficácia do Medicamento1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, capacidade de o medicamentoatingir o efeito terapêutico visado. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

e-Gov ver Política de Governo Eletrônico Brasi-leiro (e-Gov)

Egresso de Internação Psiquiátrica1. Todas as pessoas portadoras de transtorno mental

que estejam comprovadamente internadas em hospitalpsiquiátrico por período ininterrupto igual ou superiora dois anos, as quais deverão estar incluídas no Cadas-tro de Beneficiários Potenciais do Programa “De VoltaPara Casa”. Fonte: caput do art. 48 da PRC GM/MS nº 5.

Eixo Cuidado [Programa QUALIFAR-SUS]1. Deve inserir a Assistência Farmacêutica nas práticas

clínicas visando a resolutividade das ações em saúde,otimizando os benefícios e minimizando os riscos re-lacionados à farmacoterapia. Fonte: inciso IV do caputdo art. 577 da PRC GM/MS nº 5.

Eixo do Sistema de Informação1. No âmbito das Diretrizes da Assistência Farmacêutica

no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SASISUS),é adotado um sistema que permita o planejamento, oacompanhamento da aplicação dos recursos financei-ros, o controle e avaliação, além de estabelecer operfil de prescrição e de dispensação de medicamentosnos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI/SE-SAI/MS), e que tenha as seguintes funcionalidades,dentre outras: I – o controle de estoque; II – a rastrea-bilidade dos medicamentos distribuídos, dispensadose remanejados; e III – possibilitar as dispensações, oconhecimento do perfil de consumo, o acompanha-mento do uso dos medicamentos e, ainda, a geraçãode dados para o desenvolvimento de indicadores deassistência farmacêutica para auxiliar no planejamen-to, avaliação e monitoramento das ações nessa área.Fonte: caput do art. 22 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Eixo Educação [Programa QUALIFAR-SUS]1. Deve promover a educação permanente e capacitação

dos profissionais de saúde para qualificação das açõesda Assistência Farmacêutica voltadas ao aprimoramen-to das práticas profissionais no contexto das Redes deAtenção à Saúde. Fonte: inciso II do caput do art. 577 daPRC GM/MS nº 5.

Eixo Estratégico da Formação, Comunicação eProdução do Conhecimento1. No âmbito da Política Nacional de Educação Popular

em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, éaquele que compreende a ressignificação e a criaçãode práticas que oportunizem a formação de trabalha-dores e atores sociais em saúde na perspectiva daeducação popular, a produção de novos conhecimen-tos e a sistematização de saberes com diferentesperspectivas teóricas e metodológicas, produzindoações comunicativas, conhecimentos e estratégiaspara o enfrentamento dos desafios ainda presentesno SUS. Fonte: parágrafo 2º do art. 4º do Anexo V da PRCGM/MS nº 2.

Eixo Estratégico da Intersetorialidade e Diálo-gos Multiculturais1. No âmbito da Política Nacional de Educação Popular

em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, éaquele que tem por objeto promover o encontro e avisibilidade dos diferentes setores e atores em sua di-versidade, visando o fortalecimento de políticas eações integrais e integralizadoras. Fonte: parágrafo 4ºdo art. 4º do Anexo V da PRC GM/MS nº 2.

Eixo Estratégico de Participação, Controle Soci-al e Gestão Participativa1. No âmbito da Política Nacional de Educação Popular

em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, éaquele que tem por objeto fomentar, fortalecer e am-pliar o protagonismo popular, por meio do desenvol-vimento de ações que envolvam a mobilização pelodireito à saúde e a qualificação da participação nosprocessos de formulação, implementação, gestão econtrole social das políticas públicas. Fonte: parágrafo1º do art. 4º do Anexo V da PRC GM/MS nº 2.

Eixo Estratégico do Cuidado em Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Educação Popular

em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, é

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Eficácia do Medicamento

Page 160: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

aquele que tem por objeto fortalecer as práticas popu-lares de cuidado, o que implica apoiar sua sustentabi-lidade, sistematização, visibilidade e comunicação, nointuito de socializar tecnologias e perspectivas inte-grativas, bem como de aprimorar sua articulação como SUS. Fonte: parágrafo 3º do art. 4º do Anexo V da PRCGM/MS nº 2.

Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimen-to do PMAQ-AB1. É composto pelos seguintes elementos: I – autoavalia-

ção, a ser feita pela equipe de saúde da atenção básicaa partir de instrumentos ofertados pelo PMAQ-AB ououtros definidos e pactuados pelo Estado, Distrito Fe-deral, Município ou Região de Saúde; II – monitora-mento, a ser realizado pelas equipes de saúde daatenção básica, pela Secretaria Municipal de Saúde epela Secretaria de Estado da Saúde do Distrito Federal,pela Secretaria de Estado da Saúde e pelo Ministérioda Saúde em parceria com as Comissões IntergestoresRegionais (CIR), a partir dos indicadores de saúdecontratualizados na Fase 1 do PMAQ-AB; III – educaçãopermanente, por meio de ações dos gestores munici-pais, do Distrito Federal, estaduais e federal, conside-rando-se as necessidades de educação permanentedas equipes; IV – apoio institucional, a partir de estra-tégia de suporte às equipes de saúde da atenção básicapelos Municípios e à gestão municipal pelas Secretari-as de Estado da Saúde e Conselho de Secretarias Muni-cipais de Saúde (COSEMS); e V – cooperação horizontalpresencial e/ou virtual, que deverá ocorrer entreequipes de atenção básica e entre gestores, com o in-tuito de permitir a troca de experiências e práticaspromotoras de melhoria da qualidade da atenção bá-sica. Fonte: caput do art. 512 da PRC GM/MS nº 5.

Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimen-to do PMAQ-CEO1. Composto pelos seguintes elementos: I – autoavalia-

ção, a ser feita pela equipe do CEO a partir de instru-mentos ofertados pelo PMAQ-CEO ou outros definidose pactuados pelo município, Distrito Federal, estadoou Região de Saúde; II – monitoramento, a ser realiza-do pela equipe do CEO, pela Secretaria Municipal deSaúde e pela Secretaria de Estado da Saúde do DistritoFederal, pela Secretaria de Estado da Saúde e peloMinistério da Saúde em parceria com as CIR, a partirdos indicadores de saúde contratualizados na Fase 1do PMAQ-CEO; III – educação permanente, por meiode ações dos gestores municipais, do Distrito Federal,

estaduais e federal, considerando-se as necessidadesde educação permanente das equipes dos CEO; IV –apoio institucional, a partir de estratégia de suporteaos CEO pelos gestores municipais e à gestão municipalpelas Secretarias de Estado da Saúde (SES), Conselhosde Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), CIR,CIB e Ministério da Saúde (MS); e V – cooperação ho-rizontal (presencial e/ou virtual), que deverá ocorrerentre equipes do CEO e entre gestores, com o intuitode permitir a troca de experiências e práticas promo-toras de melhoria da qualidade da atenção especiali-zada em saúde bucal. Fonte: caput do art. 593 da PRCGM/MS nº 5.

Eixo Estrutura [Programa QUALIFAR-SUS]1. Deve contribuir para a estruturação dos serviços far-

macêuticos no SUS, de modo que estes sejam compa-tíveis com as atividades desenvolvidas na AssistênciaFarmacêutica, considerando a área física, os equipa-mentos, mobiliários e recursos humanos. Fonte: incisoI do caput do art. 577 da PRC GM/MS nº 5.

Eixo Informação [Programa QUALIFAR-SUS]1. Deve produzir documentos técnicos e disponibilizar

informações que possibilitem o acompanhamento,monitoramento e avaliação das ações e serviços daAssistência Farmacêutica. Fonte: inciso III do caput doart. 577 da PRC GM/MS nº 5.

Elenco Nacional de Medicamentos da SaúdeIndígena1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

instrumento norteador da terapêutica medicamentosano SASISUS. A seleção de medicamentos que comporãoo Elenco Nacional de Medicamentos da Saúde Indígenaserá baseada em critérios epidemiológicos, técnicose econômicos, visando assegurar medicamentos segu-ros, eficazes e custo-efetivos, com a finalidade de raci-onalizar seu uso, harmonizar condutas terapêuticas,direcionar os processos de aquisição e formulação depolíticas farmacêuticas; Integrarão o Elenco Nacionalde Medicamentos da Saúde Indígena aqueles medica-mentos considerados básicos e indispensáveis paraatender a maioria dos problemas de saúde da popula-ção indígena, segundo a situação epidemiológica dacomunidade; Os medicamentos que compõem o ElencoNacional de Medicamentos da Saúde Indígena deverãoestar contemplados no Componente Básico da RelaçãoNacional de Medicamentos (RENAME) vigente; A assis-

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Eixo Estratégico Transversal de Desenvolvimento do PMAQ-AB

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tência farmacêutica do nível central se baseará noElenco Nacional de Medicamentos da Saúde Indígenapara elaborar os processos de aquisição centralizadosda Secretaria Especial de Saúde Indígena. Fonte: caputdo art. 26 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

EM ver Evento de Massa

Emancipação1. No âmbito da Política Nacional de Educação Popular

em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, é umprocesso coletivo e compartilhado no qual pessoas egrupos conquistam a superação e a libertação de todasas formas de opressão, exploração, discriminação eviolência ainda vigentes na sociedade e que produzema desumanização e a determinação social do adoeci-mento. Fonte: parágrafo 5º do art. 3º do Anexo V da PRCGM/MS nº 2.

Embalagem Pós-Captação em Banco de TecidoCardiovascular1. Os tecidos devem ser acondicionados imediatamente

em embalagem tripla impermeável, que não ofereçarisco de citotoxicidade ou liberação de pirogênicospara o produto, hermeticamente fechada uma a uma,sendo que a primária pode conter a solução estéril detransporte. As embalagens devem ser estéreis e resistiràs temperaturas às quais serão submetidas. Fonte:Ane-xo 7 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Embalagem Pós-Retirada em Banco de Pele1. A pele deve ser acondicionada imediatamente em

embalagem dupla, impermeável, que não ofereça riscode citotoxicidade ou liberação de pirogênicos para oproduto, hermeticamente fechada uma a uma, sendoque a primária pode conter a solução estéril detransporte. As embalagens primária e secundária de-vem ser estéreis e resistir às temperaturas às quaisserão submetidas. Cada unidade embalada deve estaridentificada com etiqueta irretocável contendo o nú-mero de identificação conferido ao doador, único, eemitido pelo BP, e a identificação do tecido. Fonte:Ane-xo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Embalagem Pós-Retirada em Bancos de TecidosMusculoesqueléticos1. Os tecidos devem ser acondicionados imediatamente

em embalagem plástica tripla, impermeável, que não

ofereça risco de citotoxicidade ou liberação de pirogê-nicos para o produto, hermeticamente seladas uma auma, que suportem ultracongelamento e esterilizaçãoe que sejam registrados ou autorizados pela ANVISA.Os tecidos a serem refrigerados devem ser acondicio-nados imediatamente em recipientes duplos contendosolução salina fisiológica ou nutriente e de antibióti-cos. Cada unidade embalada deve estar identificadacom etiqueta irretocável contendo o número deidentificação conferido ao doador, único, e emitidopelo BTME, e a identificação do tecido, data de retiradae data de validade. Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Emergência em Saúde Pública1. Situação que demanda o emprego urgente de medidas

de prevenção, controle e contenção de riscos, danose agravos à saúde pública. Fonte: inciso V do caput doart. 6º da Resolução MS 588 de 12/07/2018.

Emergência em Saúde Pública de ImportânciaNacional (ESPIN) (ESPIN)1. No âmbito da Declaração de Emergência em Saúde

Pública de Importância Nacional (ESPIN) e da ForçaNacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), situaçãoque demande o emprego urgente de medidas de pre-venção, controle e contenção de riscos, danos e agra-vos à saúde pública. Fonte: inciso I do caput do art. 23 daPRC GM/MS nº 1.

2. A Declaração de Emergência em Saúde Pública de Im-portância Nacional (ESPIN) será declarada por ato doMinistro de Estado da Saúde nas seguintes situações:I – em caso de situação epidemiológica que requeiraa adoção de medidas para, dentre outras finalidades,interromper a propagação ou disseminação de doençasou agravos, após análise de requerimento do Secretá-rio de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde,que será instruído com as seguintes informações: a)relatório técnico sobre risco de propagação de doençaou agravo de saúde, inclusive com análise das informa-ções obtidas sobre a ocorrência; b) nível de gravidadeda emergência em saúde pública ou a sua naturezaincomum ou inesperada com indicação do potencialde propagação; c) níveis de morbidade, letalidade ede contaminação que ocorreram ou que possamocorrer em determinada localidade; e d) descrição dosaspectos ambientais do evento, caso se aplique, e ou-tras informações e dados técnicos pertinentes, confor-me o caso. II – em caso de desastre, após análise derequerimento do Ministério da Integração Nacional,

140

EM ver Evento de Massa

Page 162: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

que será instruído com as seguintes informações: a)ato de reconhecimento da situação de emergência ouestado de calamidade pelo Ministro de Estado da Inte-gração Nacional; b) termo de motivação, com as se-guintes informações: 1. tipo do desastre, de acordocom a codificação de desastres, ameaças e riscos defi-nida pelo Ministério da Integração Nacional; 2. datae local do desastre; 3. descrição da área afetada, dascausas e dos efeitos do desastre; 4. estimativa de danoshumanos, materiais, ambientais e dos serviços essen-ciais de saúde prejudicados; 5. medidas e ações emcurso; 6. informações sobre capacidade de atuação erecursos humanos, materiais, institucionais e financei-ros a serem empregados pelos entes federados envol-vidos para o restabelecimento da normalidade; e 7.outras informações disponíveis acerca do desastre eseus efeitos; III – em caso de desassistência à popula-ção, após parecer favorável do Secretário de Atençãoà Saúde do Ministério da Saúde em requerimento doPoder Executivo do estado, do Distrito Federal ou domunicípio afetado, que será instruído com as seguintesinformações: a) ato do ente federado que decretou asituação de emergência ou o estado de calamidadepública local; b) termo de motivação, com as seguintesinformações: 1. tipo de desassistência por especialida-de, conforme o disposto na Renases; 2. data e local dadesassistência; 3. descrição da área afetada, das causase dos efeitos da desassistência; 4. estimativa dos danoshumanos, materiais, ambientais e dos serviços essen-ciais de saúde prejudicados; 5. medidas e ações emcurso; 6. informações sobre capacidade de atuação erecursos humanos, materiais, institucionais e financei-ros a serem empregados pelo ente federado requeren-te para o restabelecimento da normalidade; e 7. outrasinformações disponíveis acerca da desassistência eseus efeitos. Fonte: caput do art. 24 da PRC GM/MS nº 1.

Empoderamento1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

o empoderamento é um dos seus princípios e refere-se ao processo e intervenção que estimula os sujeitose coletivos a adquirirem o controle das decisões e dasescolhas de modos de vida adequado às suas condiçõessócio-econômico-culturais. Fonte: inciso IVdo caput doart. 4º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Encaminhamento Responsável na Gestação deAlto Risco1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,

processo pelo qual a gestante de alto risco é encami-nhada a um serviço de referência, tendo o cuidadogarantido no estabelecimento de origem até o momen-to do encaminhamento, com o trânsito facilitado entreos serviços de saúde de forma a ter assegurado oatendimento adequado. Fonte: incisoVI do caput do art.37 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Enfermaria1. No âmbito de normas gerais de credenciamento e ha-

bilitação do Serviço de Assistência de Alta Complexi-dade ao Indivíduo com Obesidade, no que tange aosleitos adaptados para obesos, é o ambiente compostopor: a) 01 (uma) balança antropométrica com capaci-dade mínima para peso maior que 230 kg; b) 02 (dois)aparelhos de pressão com manguito especial; c) Pelomenos 02 (dois) leitos com as seguintes especificações:Cama hospitalar do tipo Fowler especial, acionávelpor controle eletrônico, para obesos, com capacidadepara pacientes com peso maior que 230 kg (acionávelpor controle eletrônico), movimento de Trendelem-burg (acionável por meio de motor ou por manivela)e colchão de alta densidade; d) 02 (duas) poltronascom capacidade para pacientes com peso maior que230 kg; e) 01 (uma) cadeira de rodas específica paraindivíduos obesos com capacidade para pacientes compeso maior que 230 kg; f) 01 (uma) maca de transportecom cilindro de oxigênio que suporte paciente commais 230kg; e g) roupa específica, tais como camisolase pijamas, adequados para indivíduos obesos. Fon-te: Anexo 4 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Enfrentamento do Uso Abusivo de Álcool eOutras Drogas1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas prioritários e compreende pro-mover, articular e mobilizar ações para redução doconsumo abusivo de álcool e outras drogas, com acorresponsabilização e autonomia da população, in-cluindo ações educativas, legislativas, econômicas,ambientais, culturais e sociais. Fonte: inciso V do caputdo art. 10 do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Enfrentamento do Uso do Tabaco e de SeusDerivados1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas prioritários e compreende pro-mover, articular e mobilizar ações para redução econtrole do uso do tabaco, incluindo ações educativas,

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Empoderamento

Page 163: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

legislativas, econômicas, ambientais, culturais e soci-ais. Fonte: inciso IV do caput do art. 10 do Anexo I da PRCGM/MS nº 2.

Ensaio Clínico ver Pesquisa Clínica

Ensaios Enzimáticos em Eritrócitos para Diag-nóstico de Erros Inatos do Metabolismo1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste de análise bioquímica realizada em coleta emsangue total, separando-se os eritrócitos. A técnicautilizada é, geralmente, fluorimétrica, podendo aindaser espectrofotométrica ou colorimétrica. Auxilia nodiagnóstico de galactosemia, podendo-se dosar tantoa galactose-1-fosfato, quanto a galactose total, alémde se fazer o ensaio bioquímico para análise da ativi-dade enzimática da galactose-1-fosfato uridil transfe-rase. Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº2.

Ensaios Enzimáticos em Tecido Cultivado paraDiagnóstico de Erros Inatos do Metabolismo1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste de uma análise bioquímica realizada em teci-do cultivado, preferencialmente fibroblasto, coletadoatravés de uma biópsia de pele e cultivado em meiosespecíficos para o seu crescimento. As técnicas utili-zadas são geralmente fluorimétricas, espectrofotomé-tricas ou outras técnicas usualmente utilizadas emanálises bioquímicas usuais. É útil para o diagnósticode doenças lisossômicas. Fonte: Anexo 3 do AnexoXXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Ensaios Enzimáticos no Plasma e Leucócitospara Diagnóstico de Erros Inatos do Metabolis-mo1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste de análise bioquímica realizada em coleta emsangue total para medida da atividade enzimática emplasma, leucócitos ou tecido (fibroblasto, tecido hepá-tico, medula óssea, etc.) a ser cultivado, em meios es-pecíficos para o seu crescimento. As técnicas utilizadassão geralmente bioquímicas, fluorimétricas, espectro-

fotométricas, colorimétricas e outras técnicas usual-mente utilizadas em análises bioquímicas usuais.Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Entidade Privada1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), a pessoa jurídicade direito privado, não integrante da AdministraçãoPública, Direta ou Indireta, que seja detentora, desen-volvedora, possua licença da tecnologia a ser transfe-rida ou que seja responsável pela produção de umaetapa da cadeia produtiva no País. Fonte: inciso VI docaput do art. 2º do Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.

Entidades1. São as instituições, unidades e/ou equipes especializa-

das cadastradas no SIG. Fonte: inciso II do caput do art.50 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Entidades Prestadoras de Serviço de Atençãoem Regime Residencial1. É aquela cujo funcionamento interno deve respeitar

os seguintes requisitos mínimos: I – direito do usuárioresidente ao contato frequente, com visitas regulares,dos familiares desde o primeiro dia de permanênciana entidade; II – estímulo a situações de convívio socialentre os usuários residentes em atividades terapêuti-cas, de lazer, cultura, esporte, alimentação e outras,dentro e fora da entidade, sempre que possível; III –promoção de reuniões e assembleias com frequênciamínima semanal para que os usuários residentes e aequipe técnica possam discutir aspectos cotidianosdo funcionamento da entidade; IV – promoção de ati-vidades individuais e coletivas de orientação sobreprevenção do uso de álcool, crack e outras drogas,com base em dados técnicos e científicos, bem comosobre os direitos dos usuários do Sistema Único deSaúde; V – estímulo à participação dos usuários resi-dentes nas ações propostas no Projeto TerapêuticoSingular; VI – realização de reuniões de equipe comfrequência mínima semanal; VII – manutenção, pelaequipe técnica da entidade, de registro escrito, indivi-dualizado e sistemático contendo os dados relevantesda permanência do usuário residente; e VIII – obser-vância às disposições contidas na Resolução nº 63, de25 de novembro de 2011, da ANVISA. Fonte: caput doart. 8º do Anexo XCI da PRC GM/MS nº 6.

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Ensaio Clínico ver Pesquisa Clínica

Page 164: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Entrega/Dispensação de Medicamentos emEstabelecimento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é o conjunto de ações relativas ao fornecimentode medicamentos diretamente ao paciente e a orien-tação para o seu uso racional, mediante apresentaçãode prescrição por profissional habilitado. Fonte:AnexoXV da PRC GM/MS nº 1.

Envelhecimento1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, o envelhecimento é definido como: I – Envelhe-cimento Populacional: definido como a mudança naestrutura etária da população, o que produz um au-mento do peso relativo das pessoas acima de determi-nada idade, considerada como definidora do início davelhice (Carvalho & Garcia, 2003). No Brasil, é definidacomo idosa a pessoa que tem 60 anos ou mais de idade(BRASIL, 2003). Nos últimos 60 anos, o número absolu-to de pessoas com 60 anos ou mais de idade aumentounove vezes (Beltrão, Camarano e Kanso, 2004). Não sóa população brasileira está envelhecendo, mas a pro-porção da população “mais idosa”, ou seja, a de 80anos ou mais de idade, também está aumentando, al-terando a composição etária dentro do próprio grupo.Significa dizer que a população idosa também estáenvelhecendo (Camarano et al, 1999). II – Envelheci-mento Ativo: envelhecer mantendo a capacidadefuncional e a autonomia. A abordagem do envelheci-mento ativo baseia-se no reconhecimento dos direitosdas pessoas idosas e nos princípios de independência,participação, dignidade, assistência e autorrealizaçãodeterminados pela Organização das Nações Unidas(WHO, 2002). Para tanto é importante entender queas pessoas idosas constituem um grupo heterogêneo.III – Envelhecimento bem sucedido: pode ser entendi-do a partir de seus três componentes: (a) menor pro-babilidade de doença; (b) alta capacidade funcionalfísica e mental; e (c) engajamento social ativo com avida (Kalache & Kickbush, 1997; Rowe & Kahn, 1997;Healthy People 2000). Fonte: Anexo 1 do Anexo XI daPRC GM/MS nº 2.

Envelhecimento Ativo1. Envelhecer mantendo a capacidade funcional e a au-

tonomia, é reconhecidamente a meta de toda ação desaúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRC GM/MS nº 2.

Envelhecimento Bem Sucedido1. É entendido a partir de seus três componentes: (a)

menor probabilidade de doença; (b) alta capacidadefuncional física e mental; e (c) engajamento socialativo com a vida (Kalache & Kickbush, 1997; Rowe &Kahn, 1997; Healthy People 2000). Fonte: Anexo 1 doAnexo XI da PRC GM/MS nº 2.

Envelhecimento Populacional1. Definido como a mudança na estrutura etária da po-

pulação, o que produz um aumento do peso relativodas pessoas acima de determinada idade, consideradacomo definidora do início da velhice (Carvalho &Garcia, 2003). Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRC GM/MSnº 2.

Epizootia1. No âmbito da Lista Nacional de Notificação Compulsó-

ria de doenças, agravos e eventos de saúde públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional, doença ou morte de animal ou degrupo de animais que possa apresentar riscos à saúdepública. Fonte: inciso IV do caput do art. 2º do Anexo V daPRC GM/MS nº 4.

Equidade1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), promoção do direito à igualdade como princípioda justiça redistributiva e implica reconhecer necessi-dades especiais e dar-lhes tratamentos diferenciadosno sentido da inclusão e do acesso individual e coleti-vo. Fonte: inciso IX do caput do art. 2º do Anexo XX da PRCGM/MS nº 2.

Equipamento Crítico [Procedimentos Hemote-rápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, equipamento que pode afetar a quali-dade dos produtos ou serviços críticos do serviço dehemoterapia. Fonte: inciso XX do caput do art. 5º doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Equipe Básica de Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, equipe cuja composição é interdisci-plinar – médico e enfermeiro – com a presença ou não

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Entrega/Dispensação de Medicamentos em Estabelecimento de Saúde

Page 165: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

de equipe auxiliar treinada. Fonte: Anexo 1 do AnexoXIII da PRC GM/MS nº 2.

Equipe Complementar (Apoio Multiprofissional)1. No âmbito de exigências gerais para a Assistência de

Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade, éaquela que conta no estabelecimento, em caráterpermanente, com: a) Equipe médica composta por:clínico geral, cardiologista, pneumologista, endocrino-logista, angiologista/cirurgião vascular e cirurgiãoplástico; b) Anestesiologista; c) Enfermagem; d) Assis-tente Social, e e) Fisioterapeuta. Fonte: Anexo 4 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Equipe de Aeromédico1. No âmbito de Rede de Atenção às Urgências, é aquela

composta por no mínimo um médico e um enfermeiro.Fonte: inciso III do caput do art. 44 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

Equipe de Apoio aos Serviços do ComponenteAtenção Residencial de Caráter Transitório1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, é a equipe

que oferece suporte clínico e apoio aos pontos deatenção da Rede de Atenção Psicossocial na AtençãoBásica em saúde, coordenando o cuidado e prestandoserviços de atenção à saúde de forma longitudinal earticulada com os outros pontos de atenção da rede.Fonte: alínea b do inciso II do caput do art. 6º do Anexo Vda PRC GM/MS nº 3.

Equipe de Apoio Matricial1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), conjunto de profissionais que não têm,necessariamente, relação direta e cotidiana com ousuário, mas cujas tarefas serão de prestar apoio àsequipes de referência de forma a assegurar, de mododinâmico e interativo, apoio especializado às equipesde referência nas dimensões assistencial (ação diretacom os usuários) e técnico-pedagógico (ação de apoioeducativo com e para a equipe). Para tanto, deveocorrer a compreensão do que é conhecimento nucle-ar dos profissionais de apoio matricial e do que é co-nhecimento comum e compartilhável junto às equipesde referência. Fonte:Anexo 1 doAnexo III da PRCGM/MSnº 2.

Equipe de Atenção Básica (eAB)1. No âmbito de Operacionalização da Política Nacional

de Atenção Básica, são consideradas equipes de Aten-ção Básica para Populações Específicas: 1) Equipes deSaúde da Família para o atendimento da PopulaçãoRibeirinha da Amazônia Legal e Pantaneira: Conside-rando as especificidades locorregionais, os municípiosda Amazônia Legal e Pantaneiras podem optar entre2 (dois) arranjos organizacionais para equipes Saúdeda Família, além dos existentes para o restante doPaís: a) Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR):São equipes que desempenham parte significativa desuas funções em UBS construídas e/ou localizadas nascomunidades pertencentes à área adstrita e cujoacesso se dá por meio fluvial e que, pela grande disper-são territorial, necessitam de embarcações paraatender as comunidades dispersas no território. AseSFR são vinculadas a uma UBS, que pode estar locali-zada na sede do Município ou em alguma comunidaderibeirinha localizada na área adstrita. b) Equipes deSaúde da Família Fluviais (eSFF): São equipes que de-sempenham suas funções em Unidades Básicas deSaúde Fluviais (UBSF), responsáveis por comunidadesdispersas, ribeirinhas e pertencentes à área adstrita,cujo acesso se dá por meio fluvial. 2) Equipe de Consul-tório na Rua (eCR): equipe de saúde com composiçãovariável, responsável por articular e prestar atençãointegral à saúde de pessoas em situação de rua ou comcaracterísticas análogas em determinado território,em unidade fixa ou móvel, podendo ter as modalidadese respectivos regramentos descritos em portaria espe-cífica. 3) Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP):São compostas por equipe multiprofissional que deveestar cadastrada no Sistema Nacional de Estabeleci-mentos de Saúde vigente, e com responsabilidade dearticular e prestar atenção integral à saúde das pessoasprivadas de liberdade. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII daPRC GM/MS nº 2.

Equipe de Atenção Básica Prisional (eABP)1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, é

composta por equipe multiprofissional que deve estarcadastrada no Sistema Nacional de Estabelecimentosde Saúde vigente, e com responsabilidade de articulare prestar atenção integral à saúde das pessoas privadasde liberdade. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRCGM/MS nº 2.

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Equipe Complementar (Apoio Multiprofissional)

Page 166: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Equipe de Avaliação e Acompanhamento dasMedidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa comTranstorno Mental em Conflito com a Lei (EAP)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no SistemaPrisional (PNAISP), a EAP tem por objetivo apoiarações e serviços para atenção à pessoa com transtornomental em conflito com a Lei na Rede de Atenção àSaúde (RAS). São suas atribuições: I – realizar avalia-ções biopsicossociais e apresentar proposições funda-mentadas na Lei nº 10.216, de 2001, e nos princípiosda PNAISP, orientando, sobretudo, a adoção de medi-das terapêuticas, preferencialmente de base comuni-tária, a serem implementadas segundo um ProjetoTerapêutico Singular (PTS); II – identificar programase serviços do SUS e do SUAS e de direitos de cidadania,necessários para a atenção à pessoa com transtornomental em conflito com a Lei e para a garantia daefetividade do PTS; III – estabelecer processos de co-municação com gestores e equipes de serviços do SUSe do SUAS e de direitos de cidadania e estabelecerdispositivos de gestão que viabilizem acesso e corres-ponsabilização pelos cuidados da pessoa com transtor-no mental em conflito com a Lei; IV – contribuir paraa ampliação do acesso aos serviços e ações de saúde,pelo beneficiário, em consonância com a justiça crimi-nal, observando a regulação do sistema; V – acompa-nhar a execução da medida terapêutica, atuando comodispositivo conector entre os órgãos de Justiça, asequipes da PNAISP e programas e serviços sociais ede direitos de cidadania, garantindo a oferta deacompanhamento integral, resolutivo e contínuo; VI– apoiar a capacitação dos profissionais da saúde, dajustiça e programas e serviços sociais e de direitos decidadania para orientação acerca de diretrizes, concei-tos e métodos para atenção à pessoa com transtornomental em conflito com a Lei; e VII – contribuir paraa realização da desinternação progressiva de pessoasque cumprem medida de segurança em instituiçõespenais ou hospitalares, articulando-se às equipes daPNAISP, quando houver, e apoiando-se em dispositivosdas redes de atenção à saúde, assistência social e de-mais programas e serviços de direitos de cidadania.Fonte: caput do art. 19 do Anexo XVIII da PRC GM/MS nº2.

Equipe de Consultório na Rua1. No âmbito do regulamento da Política Nacional para

a População em Situação de Rua, instituída pelo Decre-to nº 7.053, de 23 de dezembro de 2009, integra ocomponente atenção básica da Rede de Atenção Psi-

cossocial e desenvolve ações de Atenção Básica, deven-do seguir os fundamentos e as diretrizes definidos naPolítica Nacional de Atenção Básica. As eCR são multi-profissionais e lidam com os diferentes problemas enecessidades de saúde da população em situação derua. As atividades das eCR incluirão a busca ativa e ocuidado aos usuários de álcool, crack e outras drogas.As eCR desempenharão suas atividades in loco, deforma itinerante, desenvolvendo ações compartilhadase integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e,quando necessário, também com as equipes dos Cen-tros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos serviços deUrgência e Emergência e de outros pontos de atenção,de acordo com a necessidade do usuário. As eCR utili-zarão, quando necessário, as instalações das UBS doterritório. Fonte: parágrafo único do art. 2º do Anexo XVIda PRC GM/MS nº 2.

Equipe de Desinstitucionalização1. No âmbito do Programa de Desinstitucionalização, a

Equipe de Desinstitucionalização, é aquela a qualcompete: I– apoiar as equipes profissionais de hospitalpsiquiátrico e realizar, quando necessária, a avaliaçãoclínica, psiquiátrica e psicossocial das pessoas em si-tuação de internação de longa permanência em hospi-tais psiquiátricos, objetivando a elaboração de ProjetoTerapêutico Singular (PTS), orientado para a desinsti-tucionalização e reabilitação psicossocial no território;II – apoiar as equipes de profissionais de hospital psi-quiátrico na transformação da organização institucio-nal, com vistas à reabilitação psicossocial, garantindo-se o respeito aos direitos humanos das pessoas inter-nadas; III – apoiar as equipes de profissionais de hos-pital psiquiátrico na reestruturação do funcionamentotécnico operacional da instituição, com implementa-ção e fortalecimento do trabalho em equipe multipro-fissional, e a reorganização das enfermarias de acordocom a procedência das pessoas internadas e/ou muni-cípios de residência atual dos familiares, respeitando-se, sempre que possível, os vínculos estabelecidosentre as pessoas internadas no ambiente hospitalar;IV – apoiar as equipes de profissionais de hospitalpsiquiátrico no desenvolvimento de estratégias ouações que favoreçam a construção de protagonismodas pessoas internadas, tais como assembleias, espaçoscoletivos de encontros e trocas, reapropriação do usodos objetos pessoais; V – apoiar as equipes de profissi-onais de hospital psiquiátrico no desenvolvimento deestratégias que garantam o cuidado cotidiano naperspectiva da desinstitucionalização e da reabilitaçãopsicossocial, incluídas as questões clínicas, com redi-

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Equipe de Avaliação e Acompanhamento das Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa comTranstorno Mental em Conflito com a Lei (EAP)

Page 167: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

mensionamento da atenção orientada para a constru-ção de autonomia e o acesso aos direitos de cidadania;VI – desenvolver ações nos contextos dos projetosterapêuticos singulares que viabilizem a obtenção dedocumentação e o acesso a benefícios previdenciáriose assistenciais, assim como o auxílio-reabilitação psi-cossocial do Programa De Volta Para Casa; VII – iden-tificar situação de curatela e procurações existentescom o devido acionamento dos órgãos competentespara as providências necessárias; VIII – desenvolverestratégias de rearticulação de vínculos familiarese/ou sociais e de promoção da participação dos fami-liares e/ou pessoas das redes sociais das pessoas inter-nadas no processo de desinstitucionalização, tais comoatenção familiar, visita domiciliar, reunião de familia-res, assembleias, além de ações conjuntas com os fa-miliares e as pessoas internadas; IX – desenvolverações que propiciem a interação das pessoas interna-das com seus familiares e pessoas da cidade, com cri-ação de espaços para promoção de encontros dentrodo hospital e nos territórios da cidade; X – articularrecursos, instituições e pontos de atenção da RAPS noterritório para acolhimento, cuidado e reabilitaçãopsicossocial das pessoas com internação de longapermanência, visando à desinstitucionalização, respei-tando-se, sempre que possível, os vínculos criadospelas pessoas durante o período em que estiveraminternadas, de acordo com os seguintes critérios: a)retorno à família, quando houver possibilidade decoabitação e convivência, de acordo com projetos te-rapêuticos singulares; b) inserção nos Serviços Resi-denciais Terapêuticos (SRT); c) para as pessoas comdeficiência, quando indicado, encaminhamento paraas residências inclusivas, estabelecidas pela PortariaInterministerial nº 03/MDS/MS, de 21 de setembro de2012; XI – desenvolver estratégias para educaçãopermanente dos atores institucionais e comunitáriosimplicados no projeto; XII – avaliar os casos de inter-nação psiquiátrica compulsória ou em cumprimentode medida de segurança e articular com os órgãoscompetentes para abordagem destas situações; e XIII– compor as equipes multiprofissionais dos pontos deatenção das RAPS, de acordo com os critérios definidosnos arts. 69 e 70 e no art. 1057 da Portaria de Consoli-dação nº 6, visando à qualificação das ações e estraté-gias desenvolvidas nestes pontos de atenção. Fonte: ca-put do art. 68 da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Programa de Desinstitucionalização ePrograma de Volta para Casa.

Equipe de Embarcação1. No âmbito da Rede de Atenção às Urgências, é compos-

ta por no mínimo 2 (dois) ou 3 (três) profissionais, deacordo com o tipo de atendimento a ser realizado,contando com o condutor da embarcação e um auxili-ar/técnico de enfermagem, em casos de suporte básicode vida, e um médico e um enfermeiro, em casos desuporte avançado de vida. Fonte: inciso IV do caput doart. 44 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Equipe de Referência1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), equipe de profissionais da atenção bá-sica responsável pela população adscrita de um deter-minado território. A proposta de equipe de referênciana atenção básica à saúde parte do pressuposto de queexiste interdependência entre os profissionais. Priori-za a construção de objetivos comuns em um time comuma clientela adscrita bem definida. Assim, uma dasfunções importantes da coordenação (gerência) deuma equipe de referência é justamente produzir inte-ração positiva entre os profissionais em busca das fi-nalidades comuns, apesar das diferenças entre eles,sem tentar eliminar essas diferenças, mas aproveitan-do a riqueza que elas proporcionam. Fonte: Anexo 1 doAnexo III da PRC GM/MS nº 2.

Equipe de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), para fins de cumprimentoda Norma de Orientação para a Implantação do Méto-do Canguru, possui as seguintes atribuições: orientara mãe e a família em todas as etapas do método; ofere-cer suporte emocional e estimular os pais em todosos momentos; encorajar o aleitamento materno; de-senvolver ações educativas abordando conceitos dehigiene, controle de saúde e nutrição; desenvolveratividades recreativas para as mães durante o períodode permanência hospitalar; participar de treinamentoem serviço como condição básica para garantir aqualidade da atenção; orientar a família na hora daalta hospitalar, criando condições de comunicaçãocom a equipe, e garantir todas as possibilidades jáenumeradas de atendimento continuado. Fonte:Anexo1 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Equipe de Saúde Bucal (eSB)1. No âmbito de Operacionalização da Política Nacional

de Atenção Básica, modalidade que pode compor as

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Equipe de Embarcação

Page 168: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

equipes que atuam na atenção básica, constituída porum cirurgião-dentista e um técnico em saúde bucale/ou auxiliar de saúde bucal. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXII da PRC GM/MS nº 2.

Equipe de Saúde da Família (eSF)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Básica

(PNAB), constituem [Equipes de Saúde da Família Ri-beirinha (ESFR) e das Equipes de Saúde da FamíliaFluvial (ESFF) dos Municípios da Amazônia Legal e doPantanal Sul-Mato-Grossense] as equipes que desem-penham a maior parte de suas funções em UnidadesBásicas de Saúde construídas e/ou localizadas nascomunidades pertencentes à área adscrita e cujoacesso se dá por meio fluvial e que, pela grande disper-são territorial, necessitam de embarcações paraatender as comunidades dispersas no território. AsESFR e as ESFF deverão seguir as diretrizes da PolíticaNacional de Atenção Básica (PNAB), considerando aimportância da territorialização, manutenção do vín-culo, cuidado integral e longitudinal, identificação derisco e vulnerabilidade. Para operacionalizar a atençãoà saúde das comunidades ribeirinhas dispersas noterritório de abrangência, as ESFR e as ESFF receberãoincentivo financeiro de custeio para logística, queconsidera a existência das seguintes estruturas: I – até4 (quatro) unidades de apoio (ou satélites), vinculadasa um Estabelecimento de Saúde de Atenção Básica,utilizada(s) como base(s) da(s) equipe(s), onde serárealizada a atenção de forma descentralizada; e II –até 4 (quatro) embarcações de pequeno porte exclusi-vas para o deslocamento dos profissionais de saúdeda(s) equipe(s) vinculada(s)s ao Estabelecimento deSaúde de Atenção Básica. As unidades de apoio e asembarcações para o deslocamento dos profissionaisdevem ser identificadas conforme programação visualpadronizada das unidades de saúde do SUS, fixada nostermos do Título IX da Portaria de Consolidação nº 1.Consideram-se unidades de apoio os estabelecimentosque servem para atuação das ESFR e ESFF e que nãopossuem outras equipes de Saúde Família vinculadas.Fonte: caput do art. 17 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Operacionalização da Política Nacionalde Atenção Básica, estratégia prioritária de atenção àsaúde e visa à reorganização da Atenção Básica noPaís, de acordo com os preceitos do SUS. É consideradacomo estratégia de expansão, qualificação e consoli-dação da Atenção Básica, por favorecer uma reorien-tação do processo de trabalho com maior potencialde ampliar a resolutividade e impactar na situação desaúde das pessoas e coletividades, além de propiciar

uma importante relação custo-efetividade. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Equipe de Saúde da Família Fluvial (eSFF)1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,

desempenha suas funções em Unidades Básicas deSaúde Fluviais (UBSF), responsável por comunidadesdispersas, ribeirinhas e pertencentes à área adstrita,cujo acesso se dá por meio fluvial. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Equipe de Saúde da Família Ribeirinha (eSFR)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Básica

(PNAB), são equipes que desempenham a maior partede suas funções em Unidades Básicas de Saúde cons-truídas e/ou localizadas nas comunidades pertencen-tes à área adscrita e cujo acesso se dá por meio fluviale que, pela grande dispersão territorial, necessitamde embarcações para atender as comunidades disper-sas no território. Fonte: caput do art. 17 do Anexo XXIIda PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, éa equipe que desempenha parte significativa de suasfunções em UBS construídas e/ou localizadas nas co-munidades pertencentes à área adstrita e cujo acessose dá por meio fluvial e que, pela grande dispersãoterritorial, necessitam de embarcações para atenderas comunidades dispersas no território. A eSFR é vin-culada a uma UBS, que pode estar localizada na sededo Município ou em alguma comunidade ribeirinhalocalizada na área adstrita. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXII da PRC GM/MS nº 2.

Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Famí-lia e Atenção Básica1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,

constitui uma equipe multiprofissional e interdiscipli-nar composta por categorias de profissionais da saúde,complementar às equipes que atuam na Atenção Bási-ca. É formada por diferentes ocupações (profissões eespecialidades) da área da saúde, atuando de maneiraintegrada para dar suporte (clínico, sanitário e peda-gógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Fa-mília (eSF) e de Atenção Básica (eAB). Compete-lheespecificamente: a. Participar do planejamento con-junto com as equipes que atuam na Atenção Básica àque estão vinculadas; b. Contribuir para a integralida-de do cuidado aos usuários do SUS principalmentepor intermédio da ampliação da clínica, auxiliando

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Equipe de Saúde da Família (eSF)

Page 169: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

no aumento da capacidade de análise e de intervençãosobre problemas e necessidades de saúde, tanto emtermos clínicos quanto sanitários; e c. Realizar discus-são de casos, atendimento individual, compartilhado,interconsulta, construção conjunta de projetos tera-pêuticos, educação permanente, intervenções no ter-ritório e na saúde de grupos populacionais de todosos ciclos de vida, e da coletividade, ações intersetori-ais, ações de prevenção e promoção da saúde, discus-são do processo de trabalho das equipes dentre outros,no território. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRCGM/MS nº 2.

Equipe Mínima1. No âmbito de exigências gerais para a Assistência de

Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidade, éaquela que conta com: a) Médico especialista em cirur-gia geral ou cirurgia do aparelho digestivo; b) Nutrici-onista; equipe c) Psicólogo ou Psiquiatra; e d) Clínicogeral ou endocrinologista. Fonte: Anexo 4 do Anexo IVda PRC GM/MS nº 3.

Equipe Multiprofissional de Atenção Especiali-zada em Saúde Mental1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial da Rede

de Atenção Psicossocial (RAPS), constitui estratégiapara atenção integral à pessoa com transtornos men-tais moderados; e têm por objetivo prestar atençãomultiprofissional em saúde mental, respondendo ànecessidade de atendimento especializado identificadopela atenção básica, integrando-se aos demais serviçosdas redes de atenção à saúde, amparada nos comandosda Lei 10.216 de 2001. Fonte: caput do art. 50-J do AnexoV da PRC GM/MS nº 3.

Equipe participante ativa ou médico participan-te ativo1. No âmbito do componente variável do incentivo finan-

ceiro de custeio mensal destinado aos núcleos inter-municipais e estaduais de Telessaúde do ProgramaNacional Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica,é a equipe ou profissional que solicitou teleconsultoriano mês de referência para pagamento. Fonte: inciso Ido parágrafo único do art. 156 da PRC GM/MS nº 6.

Equipe participante ou médico participante1. No âmbito do componente variável do incentivo finan-

ceiro de custeio mensal destinado aos núcleos inter-

municipais e estaduais de Telessaúde do ProgramaNacional Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica,é a equipe ou profissional com histórico de solicitaçãode teleconsultoria nos últimos 3 (três) meses. Fonte: in-ciso II do parágrafo único do art. 156 da PRC GM/MS nº 6.

Equipes de Atenção Básica/Saúde da Famíliacom Informatização e Conectividade (EABF ic)1. Aquela que se encontra lotada em unidade básica de

saúde, devidamente cadastrada no SCNES como pontode Telessaúde, observado o disposto no art. 459 daPortaria de Consolidação nº 5, que disponha de com-putador conectado à internet, kit multimídia e web-cam e/ou que disponibilize dispositivos móveis parasolicitação de teleconsultorias pelos profissionais daequipe de atenção básica/saúde da família ao NúcleoTécnico Científico de Telessaúde. Fonte: parágrafo 5ºdo art. 145 da PRC GM/MS nº 6.

Equipe Técnica de Atividade Interna em Bancode Pele1. Equipe responsável pela execução das atividades desde

o recebimento dos tecidos da equipe de retirada atésua disponibilização (para transplante, pesquisa oudescarte). É composta por no mínimo: (um) médicocom treinamento formal, teórico e prático em proces-samento, e indicações para uso clínico e dispensaçãodo tecido, podendo este profissional vir a substituir oresponsável técnico em suas atividades; (dois) profis-sionais de nível superior da área de saúde ou biológicacom treinamento para execução das atividades con-cernentes ao processamento, armazenamento e outrasrotinas relacionadas ao BP; (um) profissional de nívelmédio na área de saúde ou biológica com treinamentopara execução das atividades concernentes ao proces-samento, armazenamento e outras rotinas relaciona-das ao BP; (um) profissional para as tarefas adminis-trativas. Fonte: Anexo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Equipe Técnica de Atividade Interna em Bancode Tecido Cardiovascular1. Equipe responsável pela execução das atividades,

desde o recebimento dos tecidos da equipe de retiradaaté sua distribuição (para transplante, pesquisa oudescarte). Fonte: Anexo 7 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

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Equipe Mínima

Page 170: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Equipe Técnica de Atividade Interna em Bancode Tecido Ocular1. Equipe responsável pela execução das atividades desde

o recebimento dos tecidos da equipe de retirada atésua disponibilização (para transplante, pesquisa oudescarte) e deve ser composta, no mínimo por: 1 (um)médico com treinamento específico, teórico e prático,para a atividade de obtenção do consentimento paraa doação, processo de triagem clínica e sorológica dodoador, gestão de risco na validação de doador, rece-bimento ou coleta de material para exames laborato-riais, retirada, identificação, acondicionamento,transporte e entrega dos tecidos e amostras no BTOC,em Bancos com pequena captação, poderá ser acumu-lada esta atividade com as funções de responsabilidadetécnica; 1 (um) profissional de nível superior de áreascompatíveis com a atividade e com treinamentocomprovado para execução das atividades concernen-tes à avaliação, à classificação, ao processamento, aoarmazenamento, e outras rotinas relacionadas aoBanco; 1 (um) profissional de nível médio com treina-mento comprovado para execução das atividadesconcernentes ao processamento, ao armazenamentoe outras rotinas relacionadas ao Banco; e 1 (um) pro-fissional para as tarefas administrativas. Fonte: Anexo4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Equipe Técnica de Captação em Banco de Teci-do Cardiovascular1. Equipe responsável, 24 horas por dia, pelas atividades

relativas à etapa cirúrgica do processo, desde a capta-ção até a entrega dos tecidos, segundo protocolospreestabelecidos pelo Banco. Fonte: Anexo 7 do AnexoI da PRC GM/MS nº 4.

Equipe Técnica de Captação em Banco de Teci-do Ocular1. Equipe responsável, 24 horas por dia, todos os dias da

semana, pelas atividades relativas à etapa cirúrgicado processo, desde a captação até a entrega dos teci-dos, segundo protocolos pré-estabelecidos pelo Banco.Deve ser composta, no mínimo, por: 1 (um) médicocom treinamento específico, teórico e prático, para aatividade de obtenção do consentimento para a doa-ção, processo de triagem clínica e sorológica do doa-dor, gestão de risco na validação de doador, recebimen-to ou coleta de material para exames laboratoriais,retirada, identificação, acondicionamento, transportee entrega dos tecidos e amostras no BTOC; e 1 (um)profissional da área da saúde, sendo admitido o nível

técnico, com treinamento específico, teórico e prático,comprovados para todo o processo de retirada, coletade material para exames laboratoriais, acondiciona-mento, transporte e entrega dos tecidos no BTOC. Aequipe técnica de captação poderá não estar vinculadadiretamente ao BTOC, porém deve estar autorizadapela CNCDO especificamente para a atividade de en-trevista familiar e avaliação do doador, quando aplicá-vel, e para a retirada de tecido. Esta equipe deve estarcapacitada para o procedimento e atuar sob a respon-sabilidade do BTOC receptor dos tecidos, efetuando oprocedimento em conformidade com os protocolosoperacionais e manuais deste Banco e com as normasvigentes. A validação ou recusa do material retiradoe enviado para processamento é responsabilidade doResponsável Técnico do BTOC. Fonte:Anexo 4 doAnexoI da PRC GM/MS nº 4.

Equipe Técnica de Retirada em Banco de Pele1. Equipe responsável 24 (vinte e quatro) horas por dia

e 7 (sete) dias por semana, pelas atividades relativasà etapa cirúrgica do processo, desde a captação até aentrega dos tecidos, segundo protocolos pré-estabele-cidos pelo Banco. É composta por no mínimo: (um)médico com treinamento específico, teórico e práticopara a atividade de obtenção do consentimento paraa doação, o processo de triagem clínica e sorológicado doador, a aceitação, o recebimento ou a coleta dematerial para exames laboratoriais, a retirada, aidentificação, o acondicionamento, o transporte e aentrega dos tecidos e amostras no BP; (um) profissio-nal da área de saúde, com treinamento específico,teórico e prático para todo o processo de retirada,coleta de material para exames laboratoriais, acondi-cionamento, transporte e entrega dos tecidos no BP.A equipe de retirada de tecido ósseo pode não estarvinculada diretamente ao BP, porém deve estar auto-rizada pelo CGSNT especificamente para a atividadede abordagem e triagem do doador, quando aplicável,e para a retirada de tecido. Esta equipe deve estar ca-pacitada para o procedimento e atuar sob a responsa-bilidade do BP receptor dos tecidos, efetuando o pro-cedimento em conformidade com os POP deste Bancoe as normas vigentes. A aceitação ou recusa do mate-rial retirado e enviado para processamento é atribui-ção do responsável técnico do BP, de acordo com osPOP do Banco e as normas vigentes. Fonte: Anexo 6 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

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Equipe Técnica de Atividade Interna em Banco de Tecido Ocular

Page 171: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Equipe Técnica de Retirada em Bancos de Teci-dos Musculoesqueléticos1. Equipe responsável, 24(vinte e quatro) horas por dia

e 7 (sete) dias por semana, pelas atividades relativasà etapa cirúrgica do processo, desde a captação até aentrega dos tecidos, segundo protocolos pré-estabele-cidos pelo Banco. Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Equipe Técnica do CAPS1. Aquela que companha o tratamento do usuário resi-

dente por meio das seguintes medidas: I – contato nomínimo quinzenal entre o usuário e a equipe técnicado CAPS, por meio de atendimento no próprio CAPSou visita à entidade prestadora, com o registro de to-dos os contatos em prontuário; II – realização do pri-meiro contato entre o usuário residente e a equipetécnica em até 02 (dois) dias do ingresso no serviçode atenção em regime domiciliar; III – continuidadeno acompanhamento dos familiares e pessoas da redesocial do residente pela equipe técnica do CAPS, coma realização de no mínimo um atendimento mensal,domiciliar ou no próprio CAPS, e/ou com a participa-ção em atividades de grupo dirigidas; e IV – contatono mínimo quinzenal entre a equipe técnica do CAPSde referência e a equipe do serviço de atenção em re-gime residencial, por meio de reuniões conjuntas re-gistradas em prontuário. Fonte: caput do art. 17 doAnexo XCI da PRC GM/MS nº 6.

Equipe Técnica em Banco de Pele1. Para executar suas atividades, o BP deve contar com

um responsável técnico, uma equipe técnica de capta-ção dos tecidos e uma equipe técnica para atividadesinternas, ambas compostas por profissionais com ca-pacitação comprovada para a execução de suas tarefas.Deve ser formalizado um documento interno deconstituição do BP, no qual conste sua composição,sua finalidade e seu organograma, sendo explicitadassua subordinação técnico-científica e sua subordinaçãoadministrativa. Fonte: Anexo 6 doAnexo I da PRCGM/MSnº 4.

Equipe Técnica em Banco de Tecido Ocular1. O profissional transplantador, para executar suas ati-

vidades, deve contar com um responsável técnico,uma equipe técnica de captação dos tecidos e umaequipe técnica para atividades internas, ambas com-postas por profissionais com capacitação comprovada

para a execução de suas tarefas. Deve ser formalizadoum documento interno de constituição do BTOC, ondeconste sua composição, sua finalidade e seu organo-grama, sendo explicitadas sua subordinação técnico-científica e sua subordinação administrativa. Fon-te: Anexo 4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Equipe Técnica em Bancos de Tecidos Cardio-vasculares1. Para executar suas atividades o Banco de Tecidos

Cardiovasculares deve contar com um responsáveltécnico, uma equipe técnica de captação dos tecidose uma equipe técnica para atividades internas, ambascompostas por profissionais com capacitação compro-vada para a execução de suas tarefas. Deve ser forma-lizado um documento interno de constituição doBanco de Tecidos Cardiovasculares, onde conste suacomposição, sua finalidade e seu organograma, sendoexplicitadas sua subordinação técnico-científica e suasubordinação administrativa. Fonte: Anexo 7 do AnexoI da PRC GM/MS nº 4.

Equipe Técnica em Bancos de Tecidos Musculo-esqueléticos (BTME)1. O BTME deve contar com um responsável técnico,

uma equipe técnica de captação dos tecidos e umaequipe técnica para atividades internas, ambas com-postas por profissionais com capacitação comprovadapara a execução de suas tarefas. Fonte: Anexo 5 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Equivalência In Vitro1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, condições em que dois ou maismedicamentos, ou fármacos, exercem o mesmo efeitofarmacológico, quantitativamente em cultivos de cé-lulas. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº2.

Erro Inato do Metabolismo1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, doença na qual o organismo nãoconsegue eliminar determinadas substâncias queproduz e que lhe causam doenças. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), faz parte de um grupo de doenças ge-neticamente determinadas, decorrentes de deficiência

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Equipe Técnica de Retirada em Bancos de Tecidos Musculoesqueléticos

Page 172: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

em alguma via metabólica que está envolvida na sín-tese (anabolismo), transporte ou na degradação (cata-bolismo) de uma substância. O “Teste do Pezinho”,exame obrigatório do Programa de Triagem Neonatal,detecta as doenças de maior incidência como fenilce-tonúria, hipotiroidismo congênito, anemia falciforme,hemoglobinopatias e fibrose cística. Fonte: Anexo 1 doAnexo III da PRC GM/MS nº 2.

eSB ver Equipe de Saúde Bucal

Esclarecimento da Causa Mortis de Óbitos emEstabelecimento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, são ações e serviços de realização de autópsiapara o esclarecimento da causa mortis, com ou semassistência médica, sem elucidação diagnóstica, emespecial aqueles sob investigação epidemiológica.Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

eSF ver Equipe de Saúde da Família

eSFF ver Equipe de Saúde da Família Fluvial

eSFR ver Equipe de Saúde da Família Ribeirinha

ESP ver Evento de Saúde Pública

Espaço Regional1. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde (RAS), é o es-

paço que permite a integração de políticas e progra-mas por meio da ação conjunta das esferas federal,estadual e municipal. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº3.

ESPIN ver Emergência em Saúde Pública deImportância Nacional (ESPIN)

Estabelecimento com Assistência de AltaComplexidade ao Indivíduo com Obesidade1. Hospital que oferece apoio diagnóstico e terapêutico

especializado, condições técnicas, instalações físicas,equipamentos e recursos humanos adequados aoatendimento aos indivíduos com obesidade. Fonte: ca-put do art. 37 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Estabelecimento de Saúde1. No âmbito das normas de habilitação para a atenção

especializada no processo transexualizador da PolíticaNacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexu-ais, Travestis e Transexuais, o estabelecimento [desaúde] em Atenção Especializada no processo transe-xualizador - modalidade ambulatorial - deverá promo-ver a atenção especializada referente aos procedimen-tos no processo transexualizador definidos nestaportaria [A do anexo 1 do anexo XXI da PRC MS/GMnº 2] (acompanhamento clínico, acompanhamentopré e pós-operatório e hormonioterapia) de forma aoferecer assistência integral através de: a) diagnósticoe tratamento clínico no processo transexualizador; b)atendimento da modalidade ambulatorial em atençãoespecializada dos usuários(as) com demanda para oprocesso transexualizador, por meio de equipe multi-profissional; c) acompanhamento clínico, acompanha-mento pré e pós-operatório e hormonioterapia; d)garantia de acesso a exames laboratoriais e de imagemnecessários ao processo transexualizador na modali-dade ambulatorial. O estabelecimento em AtençãoEspecializada no Processo Transexualizador - modali-dade hospitalar deverá: a) dispor de serviço de labora-tório clínico em tempo integral; b) garantia de acessoa exames laboratoriais e de imagem necessários aoprocesso transexualizador na modalidade hospitalar;c) realizar tipagem sanguínea e tratamento hemoterá-pico, inclusive para complicações hemorrágicas; d)possuir leitos cirúrgicos de enfermaria para os usuári-os(as) do Processo Transexualizador; e) garantir reta-guarda de leito(s) de UTI tipo II ou III; f) garantiracompanhamento ambulatorial para pré e pós opera-tório. Fonte: Anexo A do Anexo 1 do Anexo XXI da PRCGM/MS nº 2.

2. No âmbito da Tipificação de Estabelecimentos deSaúde, para fins de registro no Cadastro Nacional deEstabelecimentos de Saúde (CNES), o espaço físicodelimitado e permanente onde são realizadas ações eserviços de saúde humana sob responsabilidade técni-ca. Essa definição traz à luz uma questão intrinseca-mente relevante aos critérios mínimos para se consi-derar algo como um estabelecimento de saúde, queserão explicadas adiante: I) Espaço físico delimitadoe permanente: está relacionado à infraestrutura neces-sária para se considerar um espaço como estabeleci-mento de saúde. Não estão excluídos estabelecimentosmóveis, como embarcações, carretas, etc. Isso significaque estruturas temporárias, como barracas, tendasou atendimentos realizados em regime de mutirão emlocais públicos abertos, não podem ser consideradas

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eSB ver Equipe de Saúde Bucal

Page 173: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

estabelecimentos de saúde. II) Onde são realizadas:há a intenção de que se entenda a obrigatoriedade doefetivo funcionamento, já que não se pode afirmarqual a finalidade de uma instalação física que não es-teja em execução de suas atividades. Ou seja, um espa-ço desativado ou em construção pode facilmente seralocado para outras atividades que não saúde, nãopodendo ser considerado como um estabelecimentode saúde nesta situação. III) Ações e serviços de saúdede natureza humana: A necessidade de que o estabele-cimento de saúde realize ações e serviços de saúdehumana permite que a saúde seja entendida em seuamplo espectro, possibilitando a identificação de esta-belecimentos que realizam ações de vigilância, regu-lação ou gestão da saúde, e não somente estabeleci-mentos de caráter assistencial. Do mesmo modo, im-pede seu uso para outros estabelecimentos que nãotêm o foco direto na saúde humana, como por exemploos estabelecimentos que visam a saúde animal, os sa-lões de beleza, as clínicas de estética, dentre outros,que embora estejam no escopo de atuação da vigilân-cia sanitária, não devem ser considerados como esta-belecimentos de saúde. IV) Responsabilidade técnica:a introdução do conceito de “responsabilidade técni-ca” vem de encontro da legislação vigente, já que nãose pode desempenhar ações e serviços de saúde semque exista a figura de uma pessoa física legalmenteresponsável por elas. Tipo de Estabelecimento deSaúde, Atividade Principal, Atividade Secundária eAtividade Não Permitida Tipo de Estabelecimento deSaúde é uma classificação que possibilita a identifica-ção da oferta de ações e serviços pelos estabelecimen-tos de saúde, considerando: infraestrutura existente,densidade tecnológica, natureza jurídica e recursoshumanos. As atividades que são desempenhadas nosestabelecimentos de saúde são, portanto, categoriza-das de forma genérica para escolha do operador nomomento do cadastramento, sendo introduzidos osconceitos de atividade principal e atividades secundá-rias. A atividade principal seria aquela preponderantedo estabelecimento, ou aquela que diferencia o tipode atendimento realizado no local, e as atividades se-cundárias, quando for o caso, permitem demonstrarquais as demais atividades não preponderantes tam-bém são desempenhadas. A partir da seleção de umconjunto de atividades, principal e secundárias, o es-tabelecimento será classificado de forma automáticapelo CNES. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.Ver também:Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CNES) e Tipificação de Estabelecimento deSaúde.

Estabelecimento em Atenção Especializada noProcesso Transexualizador - Modalidade Ambu-latorial1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, éaquele que deve promover a atenção especializadareferente aos procedimentos no processo Transexua-lizador definidos nesta portaria (acompanhamentoclínico, acompanhamento pré e pós-operatório eHormonioterapia) de forma a oferecer assistência in-tegral, através de: a. Diagnóstico e tratamento clínicono processo transexualizador; b. Atendimento damodalidade ambulatorial em atenção especializadados usuários(as) com demanda para o Processo Tran-sexualizador, por meio de equipe multiprofissional;c. acompanhamento clínico, acompanhamento pré epós-operatório e Hormonioterapia; d. garantia deacesso a exames laboratoriais e de imagem necessáriosao processo transexualizador na modalidade ambula-torial. Fonte: Anexo A do Anexo 1 do Anexo XXI da PRCGM/MS nº 2.

Estabelecimento em Atenção Especializada noProcesso Transexualizador - Modalidade Hospi-talar1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, éreferência para a atenção de pacientes regulados eencaminhados com relatório médico detalhado denecessidade de procedimentos da modalidade hospi-talar (realização de cirurgias e acompanhamento prée pós-operatório), onde constará todo o processo deacompanhamento prévio do paciente. Fonte: Anexo Ado Anexo 1 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

Estabelecimentos de Saúde Habilitados emApenas um Serviço de Reabilitação1. Unidades ambulatoriais especializadas em apenas re-

abilitação auditiva, física, intelectual, visual, ostomiaou múltiplas deficiências. Fonte: caput do art. 18 doAnexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Estágio 1 (Sistema de Gestão de Qualidade)1. Tem como requisitos do Sistema da Qualidade: I –

possuir estrutura organizacional e gerencial – organo-grama atualizado e formalizado, especificando suasrelações entre a gerência da qualidade, operaçõestécnicas e serviços de apoio, e com qualquer outraorganização com a qual possa estar associado; II –

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Estabelecimento em Atenção Especializada no Processo Transexualizador - Modalidade Ambu-latorial

Page 174: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

possuir documento com a descrição das responsabili-dades, autoridade e o inter-relacionamento de todopessoal que gerencia, realiza ou verifica trabalhos queafetam a qualidade a qualidade dos ensaios; III – pos-suir pessoal com a necessária formação, treinamentoe experiência técnica e/ou administrativa para asatividades designadas; IV – possuir os registros perti-nentes das qualificações, treinamentos, capacitaçõese experiência profissional dos servidores; V – possuirtodos os equipamentos e instrumentos de mediçãonecessários para a correta prestação do serviço,mantendo um inventário atualizado; VI – possuir ge-rência técnica com responsabilidade total pelas ope-rações técnicas que assegurem a qualidade requeridanas atividades do Laboratório; VII – nomear substitu-tos para o pessoal-chave no nível gerencial; VIII –Manter suprimento dos insumos necessários ao labo-ratório; IX – possuir dimensões, construção e localiza-ção adequadas para atender às necessidades da reali-zação dos ensaios; X – exigir dos clientes mecanismosde identificação de amostras mediante formuláriosque contenham dados e informações suficientes paraa realização de ensaios, estabelecendo critérios deaceitação/rejeição de amostras; XI – possuir instruçõesdocumentadas e disponíveis para a coleta, identifica-ção, quantidade, acondicionamento, transporte emanuseio de amostras, quando pertinente; XII – pos-suir mecanismos de cadastramento unívoco dasamostras que garanta sua identificação e rastreabili-dade durante toda a sua permanência no laboratório;XIII – utilizar procedimentos analíticos referenciadosem métodos publicados em textos revisados por espe-cialistas ou periódicos, recomendados em nível inter-nacional, regional ou nacional ou desenvolvidos pelolaboratório, desde que validados para confirmar aadequação ao uso pretendido; XIV – manter registrosdos dados originais relativos aos ensaios, treinamentode pessoal e calibrações por um período mínimo decinco anos; XV – apresentar os relatórios de ensaiosde forma legível e com informações suficientes parasua interpretação e contendo, no mínimo, as seguintesinformações: 1) identificação do cliente e/ou amostrae/ou paciente; 2) nº do registro da amostra no labora-tório; 3) identificação do laboratório que realizou oensaio; 4) data de coleta e do recebimento da amostra;5) horário da coleta, quando apropriado; 6) data deliberação do resultado; 7) identificação do ensaio; 8)resultado do ensaio; 9) método utilizado; 10) valor dereferência, quando apropriado; 11) interpretações econclusões dos resultados, quando apropriado; 12)nome e assinatura do profissional autorizado; 13) ob-servações relevantes quanto aos fatores que possam

interferir nos resultados; XVI – possuir instruçõesdocumentadas para a liberação e entrega de relatóriosde ensaios que garantam sua confidencialidade; XVII– definir em documento os prazos de entrega dos re-latórios de ensaios para cada um de seus ensaios, quesejam compatíveis com o método e liberados emtempo hábil, dispondo de mecanismos para o monito-ramento do cumprimento destes prazos; e XVIII –possuir controle interno da qualidade analítica, man-tendo os registros de sua realização e da analise criticacorrespondente (ensaios replicados, utilizando-se osmesmos métodos ou métodos diferentes; amostrascegas; controles e/ou calibradores; controle intralabo-ratorial; etc.). Fonte: Anexo XLIII da PRC GM/MS nº 6.

Estágio 2 (Sistema de Gestão de Qualidade)1. Tem como requisitos do Sistema da Qualidade: I – de-

clarar a política da qualidade da instituição que deveráser assinada pelo diretor do laboratório; II – designarum profissional responsável pelo Sistema de Gestãoda Qualidade (qualquer que seja a denominação), comacesso a direção do laboratório e prover a estruturanecessária ao planejamento e implantação do Sistemade Gestão da Qualidade; III – definir as políticas relati-vas ao cumprimento dos requisitos das normas nacio-nais/internacionais de gestão da qualidade, documen-tando-as em um Manual da Qualidade; IV – possuirprocedimento documentado e aprovado para elabora-ção e controle de documentos do Sistema de Gestãoda Qualidade; V – possuir lista mestra de documentosdo Sistema de Gestão da Qualidade; VI – possuir pro-cedimento documentado e aprovado para identificar,coletar, indexar, acessar, armazenar, manter e disporos registros técnicos e da qualidade; VII – possuirprocedimento documentado e aprovado para opera-ção, verificação e limpeza dos equipamentos significa-tivos para os resultados dos ensaios, mantendo os re-gistros correspondentes; VIII – possuir uma relaçãode especificações de insumos críticos para os ensaios,aprovada por profissional autorizado; IX – possuirprocedimento documentado e aprovado para solicita-ção de aquisição de insumos críticos para os ensaios;X – possuir procedimento documentado e aprovadode inspeção de insumos críticos para os ensaios, apli-cado à etapa de recebimento, com critérios para ga-rantir o cumprimento das especificações, mantendoos registros correspondentes; XI – possuir relaçãoatualizada para o controle de estoque de reagentes einsumos utilizados nos ensaios, que contemple, pelomenos, a identificação, fabricante, quantidade, lote elocal de armazenamento e; XII – treinar a direção do

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Estágio 2 (Sistema de Gestão de Qualidade)

Page 175: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

LACEN e possuir pelo menos 30% dos servidores trei-nados na interpretação das normas relacionadas coma implantação do Sistema de Gestão da Qualidade emLaboratório, e manter os registros correspondentes;e XIII – possuir pelo menos 30% dos ensaios de cadasetor laboratorial, das áreas de Vigilância Sanitáriade Produtos com procedimentos documentados,aprovados e implementados. Fonte:AnexoXLIII da PRCGM/MS nº 6.

Estágio 3 (Sistema de Gestão de Qualidade)1. Tem como requisitos do Sistema da Qualidade: I –

possuir pelo menos 50% dos servidores treinados nainterpretação das normas relacionadas com a implan-tação do Sistema de Gestão da Qualidade em laborató-rio, e manter os registros correspondentes; II – possuirprocedimento documentado e aprovado para identifi-cação de necessidades de treinamento, elaborar planoanual de treinamento dos servidores e registrar a suaimplantação; III – possuir procedimento documentadoe aprovado para solicitação de aquisição de equipa-mentos; IV – possuir procedimento documentado eaprovado de inspeção de equipamentos, e garantirque, após recebimento e transporte, estes somentesejam utilizados com adequada verificação de seu de-sempenho, mantendo os registros correspondentes,permanecendo com identificação específica caso este-jam em manutenção ou impróprios para o uso; V –possuir procedimento documentado e aprovado paraarmazenamento de insumos, significativos para osresultados dos ensaios, incluindo os preparados pelolaboratório; VI – possuir procedimento documentadoe aprovado para rotulagem e controle da qualidadedos reagentes/soluções preparados no laboratório epara os adquiridos, mantendo os registros da realiza-ção e análise critica deste controle; VII – possuir pro-cedimento documentado e aprovado para definir ograu de pureza, os parâmetros a serem monitoradose a frequência do monitoramento da água reagentenecessária para cada método analítico e manter regis-tros das verificações realizadas; VIII – monitorar,controlar e registrar as condições ambientais que in-fluenciem a qualidade dos resultados; IX – possuirprocedimento documentado e aprovado para forma-tação, emissão, arquivamento, e rastreabilidade derelatórios de ensaios; X – participar de programas decontroles externos da qualidade, mantendo os regis-tros da analise critica dos resultados; e XI – possuirpelo menos 50% dos ensaios de cada setor laboratorial,das áreas de Vigilância Sanitária de Produtos, com

procedimentos escritos, aprovados e implementados.Fonte: Anexo XLIII da PRC GM/MS nº 6.

Estágio 4 (Sistema de Gestão de Qualidade)1. Tem como requisitos do Sistema da Qualidade: I –

possuir pelo menos 80% dos servidores treinados nainterpretação das normas relacionadas com a implan-tação de Sistemas de Gestão da Qualidade em labora-tório, mantendo os registros correspondentes; II –possuir política e procedimento documentado eaprovado para identificação de não conformidades oudesvios, no sistema da qualidade ou nas operaçõestécnicas, e designar autoridade apropriada para imple-mentar as ações corretivas e preventivas necessárias;III – possuir procedimento documentado e aprovadopara o registro de reclamações e sugestões de clientes,com previsão de investigações e ações preventivas ecorretivas; IV – possuir procedimento documentadoe aprovado de realização periódica de auditoria inter-na e de análise crítica pela gerência, do Sistema deGestão da Qualidade e das atividades pertinentes aosensaios; V – implantar programa anual de auditoriasinternas e da análise crítica pela gerência, do Sistemade Gestão da Qualidade e das atividades pertinentesaos ensaios, mantendo os registros correspondentes;VI – possuir um grupo de auditores internos da quali-dade treinados, com os registros das auditorias inter-nas realizadas na fase de treinamento; VII – possuirregistros da realização da analise critica do Sistemade Gestão da Qualidade do laboratório para assegurarsua continua adequação e eficácia nos serviços presta-dos e para introduzir quaisquer mudanças necessáriasou melhorias, mantendo os registros correspondentes;VIII – ter um programa documentado, aprovado eimplementado de manutenção preventiva, calibração,qualificação e/ou verificação dos equipamentos einstrumentos de medição significativos para os resul-tados dos ensaios, mantendo os registros correspon-dentes; IX – possuir sistema de controle de estoquedos insumos que permita a emissão de relatórios ge-renciais e; X – possuir pelo menos 80% dos ensaios decada setor laboratorial, das áreas de Vigilância Sanitá-ria de Produtos, com procedimentos aprovados e im-plantados. Fonte: Anexo XLIII da PRC GM/MS nº 6.

Esterilização Complementar em Bancos de Te-cidos Musculoesqueléticos1. O processo de esterilização complementar deve ser

documentado e ter sua eficiência comprovada por

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Estágio 3 (Sistema de Gestão de Qualidade)

Page 176: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

indicadores e testes microbiológicos pós-esterilização.Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Estratégia AIDIPI Neonatal [Estratégia AtençãoIntegrada às Doenças Prevalentes na Infân-cia] (AIDIPI Neonatal)1. No âmbito da Estratégia Atenção Integrada às Doenças

Prevalentes na Infância (Estratégia AIDPI), compreen-de a atenção à mulher antes da gestação até a criançamenor que 2 (dois) meses. Fonte: caput do art. 377 daPRC GM/MS nº 5.

Estratégia AIDPI ver Estratégia Atenção Inte-grada às Doenças Prevalentes na Infância

Estratégia AIDPI Comunitário Materno Infantil[Estratégia Atenção Integrada às Doenças Pre-valentes na Infância]1. No âmbito da Estratégia Atenção Integrada às Doenças

Prevalentes na Infância (Estratégia AIDPI), compreen-de a atenção à mulher antes da gestação até as crian-ças menores de 4 (quatro) anos 11 (onze) meses e 29(vinte e nove) dias. Fonte: caput do art. 379 da PRCGM/MS nº 5.

Estratégia AIDPI Criança [Estratégia AtençãoIntegrada às Doenças Prevalentes na Infância]1. No âmbito da Estratégia Atenção Integrada às Doenças

Prevalentes na Infância (Estratégia AIDPI), compreen-de a atenção a criança de 2 (dois) meses a menores de4 (quatro) anos 11 (onze) meses e 29 (vinte e nove)dias. Fonte: caput do art. 378 da PRC GM/MS nº 5.

Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição, a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil deve-rá ser implementada por meio de oficinas de formaçãode tutores e de oficinas de trabalho nas Unidades Bá-sicas de Saúde (UBS). As oficinas de formação de tuto-res têm por objetivo qualificar profissionais de saúdepara apoiar o fortalecimento, planejamento, imple-mentação e avaliação de ações de promoção, proteçãoe apoio ao aleitamento materno e alimentação com-plementar saudável nas UBS, de forma contínua,considerando a educação permanente em saúde, combase nos princípios da educação crítico- reflexiva. Asoficinas de trabalho nas UBS têm por objetivo discutira prática do aleitamento materno e alimentação

complementar saudável no contexto do processo detrabalho das UBS; incentivar a pactuação de açõespara promoção, proteção e apoio ao aleitamento ma-terno e alimentação complementar saudável, deacordo com a realidade local e; estimular a construçãodas relações de cooperação entre a equipe e os diferen-tes níveis de atenção, por meio do apoio matricial eda construção de linhas de ação. Fonte: caput do art. 6ºdo Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição, resulta da integração de duas ações, a RedeAmamenta Brasil e a Estratégia Nacional para Alimen-tação Complementar Saudável (ENPACS). Fonte: pará-grafo único do art. 3º do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição, objetiva: I – qualificar as ações de promoçãodo aleitamento materno e da alimentação complemen-tar saudável para crianças menores de 2 (dois) anosde idade; II – aprimorar as competências e habilidadesdos profissionais de saúde para a promoção do aleita-mento materno e da alimentação complementar comoatividade de rotina das Unidades Básicas de Saúde(UBS). III – contribuir para a redução de práticas de-sestimuladoras da amamentação e alimentação com-plementar saudável nas UBS, como a propaganda de-senfreada de produtos que possam vir a interferir naalimentação saudável de crianças menores de 2 (dois)anos; IV – contribuir para a formação de hábitos ali-mentares saudáveis desde a infância; V – contribuirpara o aumento da prevalência de crianças amamen-tadas de forma exclusiva até os seis meses de idade;VI – contribuir para o aumento da prevalência de cri-anças amamentadas até os 2 (dois) anos de idade oumais; VII – contribuir para a diminuição da prevalênciade crianças que recebem alimentos precocemente;VIII – contribuir para o aumento da prevalência decrianças que consomem frutas, verduras e legumesdiariamente; IX – contribuir para a diminuição decrianças que recebem alimentos não saudáveis e nãorecomendados, principalmente antes dos dois anosde idade; e X – contribuir para a melhora no perfilnutricional das crianças, com a diminuição de defici-ências nutricionais, de baixo peso e de excesso de peso.Fonte: caput do art. 4º do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Estratégia Atenção Integrada às Doenças Pre-valentes na Infância (Estratégia AIDPI)1. Tem por objetivo: I – identificar sinais clínicos que

permitam fazer uma triagem rápida quanto à naturezada atenção requerida pela criança, como encaminha-

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Estratégia AIDIPI Neonatal [Estratégia Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância] (AI-DIPI Neonatal)

Page 177: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

mento urgente a um hospital, tratamento ambulatorialou orientação para cuidados e vigilância no domicílio;II – ampliar e qualificar as ações de atenção integralà saúde das crianças; e III – diminuir a morbimortali-dade de crianças de 0 (zero) a 4 (quatro) anos 11 (onze)meses e 29 (vinte e nove) dias. Fonte: caput do art. 366da PRC GM/MS nº 5.

Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Sau-dáveis1. Tem como objetivo construir novas ofertas de cuidado

humanizado à saúde e fortalecer aquelas tradicional-mente dirigidas a mulheres e crianças, na perspectivado vínculo, crescimento e desenvolvimento integralda criança de zero a cinco anos. Fonte: caput do art. 444da PRC GM/MS nº 5.

Estratégia de Agentes Comunitários de Saú-de (EACS)1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, é

prevista como uma possibilidade para a reorganizaçãoinicial da Atenção Básica com vistas à implantaçãogradual da Estratégia de Saúde da Família ou comouma forma de agregar os agentes comunitários a ou-tras maneiras de organização da Atenção Básica.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Estratégia de Desinstitucionalização da Redede Atenção Psicossocial1. Aquela constituída por iniciativas que visam garantir

às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, ecom necessidades decorrentes do uso de crack, álcoole outras drogas, em situação de internação de longapermanência, o cuidado integral por meio de estraté-gias substitutivas, na perspectiva da garantia de direi-tos com a promoção de autonomia e o exercício decidadania, buscando-se sua progressiva inclusão social.Fonte: caput do art. 65 da PRC GM/MS nº 5.

Estratégia de e-Saúde para o Brasil1. No âmbito da Política Nacional de Informação e Infor-

mática em Saúde (PNIIS), tem como diretrizes: I –fortalecimento da área de informação e informáticaem saúde, com apoio à organização, ao desenvolvimen-to e à integração à atenção à saúde nas três esferas degoverno; II – estabelecimento e manutenção atualizadade um repositório nacional de "software" em saúdeque inclua componentes e aplicações de acesso público

e irrestrito, em conformidade com padrões e protoco-los de funcionalidade, interoperabilidade e segurança;III – promoção de estratégias e mecanismos para aredução do número de sistemas de informação emsaúde existentes ou sua simplificação e para a qualifi-cação da produção da informação em saúde; IV –promoção da disseminação e publicização de dados einformação em saúde de forma a atender tanto às ne-cessidades de usuários, de profissionais, de gestores,de prestadores de serviços e do controle social, quantoàs necessidades de intercâmbio com instituições deensino e pesquisa; V – criação de mecanismos de arti-culação institucional com vistas à integração dos sis-temas de informação em saúde; VI – estabelecimentode um padrão para e-Saúde que permita a construçãodo Registro Eletrônico de Saúde (RES) do cidadão pormeio da identificação unívoca de usuários, profissio-nais e estabelecimentos de saúde, padrões e protocolosde interoperabilidade eletrônica e/ou digital entre osequipamentos e sistemas; VII – estabelecimento deinfraestrutura de telecomunicação adequada para aimplantação do RES do cidadão; VIII – estímulo ao usode telecomunicação na atenção à saúde, educação àdistância, sistemas de apoio à decisão, protocolos clí-nicos e programáticos e acesso eletrônico à literaturaespecializada, visando ampliar o potencial de resolu-bilidade junto aos processos ligados à atenção à saúde;IX – estímulo ao uso de pesquisas amostrais e inquéri-tos periódicos para os casos em que não se justifiquea coleta universal e contínua de dados, a fim de otimi-zar os custos e o trabalho rotineiro; X – divulgaçãodas diversas ações científico-tecnológicas de produçãode informação ligadas à atenção à saúde, utilizando-se diferentes veículos de comunicação em suas maisvariadas formas e tecnologias; e XI – instituição e im-plementação da estratégia nacional de e-Saúde, coma organização do Sistema Nacional de Informação emSaúde (SNIS), para orientar o conjunto de esforços einvestimentos em informação e informática em saúde.Fonte: caput do art. 6º do Anexo XLII da PRC GM/MS nº 2.Ver também:Política Nacional de Informação e Informá-tica em Saúde (PNIIS).

Estratégia de Qualificação das Redes de Aten-ção à Saúde1. Por meio do incentivo à formação de especialistas na

modalidade Residência Médica em áreas estratégicasdo SUS, tem por objetivos: I – reforçar financeiramenteo custeio das RAS e dos estabelecimentos hospitalaresbeneficiários, considerando-se as despesas adicionaisnecessárias à qualificação da assistência para o ensino;

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Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis

Page 178: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

II – garantir a melhoria da estrutura hospitalar e daorganização e funcionamento das RAS, de forma aaprimorar o funcionamento dos Programas de Resi-dência Médica; III – garantir aos residentes ambientesde formação adequadas, como sala com computadorescom acesso à internet e sala de estudo com materiaisdidáticos disponíveis e atualizados, como livros e re-vistas científicas; IV – garantir o aprimoramento téc-nico-científico necessário para qualificar a atuaçãodos profissionais envolvidos na assistência que tenhamfunção de preceptoria, estimulando sua formação emcursos de pós-graduação, cursos de formação de pre-ceptores e disseminando o acesso a bibliotecas virtuaise a outras fontes de publicações de artigos científicos;V – estimular a inserção articulada e integrada dosestabelecimentos hospitalares participantes da RASno âmbito do SUS por meio de Programa de ResidênciaMédica em rede; VI – estimular a participação doshospitais e demais estabelecimentos que compõemas RAS em atividades de pesquisa, desenvolvimentoe gestão de tecnologias em saúde, de acordo com asnecessidades do SUS; VII – incentivar a qualificaçãodo processo de gestão para favorecer que as institui-ções responsáveis pela formação de especialistas atu-em com maior eficiência e efetividade; VIII – estimularo papel dos estabelecimentos de saúde na formaçãode novos profissionais de saúde e na capacitação dosprofissionais que atuem nos diversos segmentos quecompõem o SUS, privilegiando as funções e especiali-dades requeridas para suprir as necessidades das RAS;IX – ampliar e qualificar Programa de Residência Mé-dica em áreas estratégicas e regiões prioritárias doSUS por meio da abertura de novas vagas e qualifica-ção das vagas existentes para formação de especialis-tas no país; X – aprimorar o processo de gestão dosProgramas de Residência Médica por meio das Comis-sões Estaduais de Residência Médica (CEREM) e dasComissões de Residência Médica (COREME), fortale-cendo o seu papel previsto na legislação vigente; e XI– assegurar a participação das CEREM e das COREMEna gestão dos recursos financeiros e no monitoramen-to e avaliação dos objetivos dispostos para a Estratégiade Qualificação da RAS . Fonte: caput do art. 743 da PRCGM/MS nº 5.

Estratégia Nacional de Avaliação, Monitoramen-to, Supervisão e Apoio Técnico aos Centros deAtenção Psicossocial (CAPS) e outros Dispositi-vos Comunitários da Rede Pública de SaúdeMental1. É a Estratégia a ser desenvolvida por meio do estabe-

lecimento de parceria entre o Ministério da Saúde einstituições de ensino, pesquisa e extensão, com oobjetivo de formulação e execução de projetos depesquisa e produção e de conhecimento para avaliaçãoe aperfeiçoamento dos CAPS e demais serviços da redepública de saúde mental, focalizando desde a acessibi-lidade, a organização dos serviços, a gestão, a qualida-de da atenção, a efetividade, a formação dos profissi-onais e a produção de qualidade de vida e cidadaniados usuários envolvidos. Fonte: caput do art. 92 doAnexo V da PRC GM/MS nº 3.

Estratégia Nacional para Promoção do Aleita-mento Materno e Alimentação ComplementarSaudável no Sistema Único de Saúde (SUS) -Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil verEstratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB)

Estratificação de Risco1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, é

uma importante ação no processo de avaliação derisco e vulnerabilidade na Atenção Básica e consisteno processo pelo qual se utiliza critérios clínicos, soci-ais, econômicos, familiares e outros, com base em di-retrizes clínicas, para identificar subgrupos de acordocom a complexidade da condição crônica de saúde,com o objetivo de diferenciar o cuidado clínico e osfluxos que cada usuário deve seguir na Rede de Aten-ção à Saúde para um cuidado integral. Fonte: Anexo 1do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Estrutura Assistencial1. No âmbito de normas gerais de credenciamento e ha-

bilitação do Serviço de Assistência de Alta Complexi-dade ao Indivíduo com Obesidade, o estabelecimentode saúde a ser credenciado/habilitado em Assistênciade Alta Complexidade ao Indivíduo com Obesidadedeve oferecer atendimento especializado e integralem: a) diagnóstico e tratamento clínico e cirúrgico; b)atendimento de urgência referida nos casos de comor-bidades da obesidade, que funcione nas 24 horas, me-diante o termo de compromisso firmado com o gestorlocal do SUS; c) atendimento ambulatorial dos obesos,

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Estratégia Nacional de Avaliação, Monitoramento, Supervisão e Apoio Técnico aos Centros deAtenção Psicossocial (CAPS) e outros Dispositivos Comunitários da Rede Pública de Saúde

Mental

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conforme o estabelecido na linha de cuidado regionalpelo gestor local e mediante termo de compromissofirmado entre as partes; d) internação hospitalar emleitos apropriados para obesos; e) salas de cirurgiaequipadas para cirurgias bariátricas de obesos e dispo-nibilidade de estrutura para absorver as intercorrên-cias cirúrgicas do pós-operatório; f) internação clínicanas intercorrências relativas à obesidade e nas com-plicações pós-operatórias, mediante termo de compro-misso firmado com o gestor; g) cirurgia plástica repa-radora pós-cirurgia bariátrica.; e h) reabilitação, su-porte e acompanhamento por meio de procedimentosespecíficos que promovam a melhoria das condiçõesfísicas e psicológicas do paciente, no preparo préope-ratório e no seguimento pós-cirúrgico, no sentido darestituição da sua capacidade funcional. Fonte: Anexo4 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Estruturação de Serviços e Organização deAções de Assistência Farmacêutica1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, temcomo objetivo: estruturar e organizar os serviços eações de assistência farmacêutica. Fonte: Anexo II daPRC GM/MS nº 6.

Estudo de Avaliação e Incorporação de Tecno-logia1. No âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento

Institucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS, projeto de desenvolvimento de estudos de avali-ação e incorporação de tecnologias; revisão sistemáti-ca de literatura; meta-análise de estudos clínicos; es-tudos clínicos; desenvolvimento de pesquisas e tecno-logias úteis ao SUS para fins de diagnóstico, tratamen-to ou controle de doenças e promoção da qualidadede vida, buscando impacto nos determinantes desaúde com recorte étnico-racial e de gênero. Fonte: in-ciso I do caput do art. 17 do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº5.

Estudo Epidemiológico Observacional ver Pes-quisa Epidemiológica

Estudos de Utilização de Medicamentos (EUM)1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, aqueles relacionados com comerci-alização, distribuição, prescrição e uso de medicamen-tos em uma sociedade, com ênfase sobre as consequên-

cias médicas, sociais e econômicas resultantes; com-plementarmente, tem-se os estudos de farmacovigi-lância e os ensaios clínicos. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXVII da PRC GM/MS nº 2.

Ética1. No âmbito da Política Nacional da Promoção da Saúde,

a ética é um de seus valores fundantes e pressupõecondutas, ações e intervenções sustentadas pela valo-rização e defesa da vida, sendo pautadas para o bemcomum, com dignidade e solidariedade. Fonte: incisoIII do caput do art. 3º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

EUM ver Estudos de Utilização de Medicamen-tos

Euritmia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática corporal de baseantroposófica, com movimentos associados a fonemas– representam sons primordiais – que induzem efeitosanabolizantes, relaxantes ou desintoxicantes, emfunção harmonizadora e que não apresenta contrain-dicação ou efeito colateral. Fonte: Anexo A do Anexo 4do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

Evento Adverso1. No âmbito do Programa Nacional de Segurança do

Paciente, o incidente que resulta em dano ao paciente.Fonte: inciso IV do caput do art. 160 da PRC GM/MS nº 5.

Evento de Investigação Obrigatória por Profis-sionais da Saúde1. No âmbito do Sistema de Informação sobre Mortalida-

de (SIM), os óbitos infantis e fetais são consideradoseventos de investigação obrigatória por profissionaisda saúde (da vigilância em saúde e da assistência àsaúde) visando identificar os fatores determinantes esubsidiar a adoção de medidas que possam prevenira ocorrência de óbitos evitáveis. Fonte: caput do art.398 da PRC GM/MS nº 1.

Evento de Massa (EM)1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, a atividade cole-

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Estruturação de Serviços e Organização de Ações de Assistência Farmacêutica

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tiva de natureza cultural, esportiva, comercial, religi-osa, social ou política, por tempo pré-determinado,com concentração ou fluxo excepcional de pessoas,de origem nacional ou internacional, e que, segundoa avaliação das ameaças, das vulnerabilidades e dosriscos à saúde pública exijam a atuação coordenadade órgãos de saúde pública da gestão municipal, esta-dual e federal e requeiram o fornecimento de serviçosespeciais de saúde, públicos ou privados (Sinonímia:grandes eventos, eventos especiais, eventos de grandeporte). Fonte: inciso I do caput do art. 4º do Anexo CII daPRC GM/MS nº 5.Ver também: Diretrizes Nacionais para Planejamento,Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa.

Evento de Saúde Pública (ESP)1. No âmbito da Lista Nacional de Notificação Compulsó-

ria de doenças, agravos e eventos de saúde públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional, situação que pode constituir po-tencial ameaça à saúde pública, como a ocorrência desurto ou epidemia, doença ou agravo de causa desco-nhecida, alteração no padrão clínicoepidemiológicodas doenças conhecidas, considerando o potencial dedisseminação, a magnitude, a gravidade, a severidade,a transcendência e a vulnerabilidade, bem como epi-zootias ou agravos decorrentes de desastres ou aciden-tes. Fonte: inciso V do caput do art. 2º do Anexo V da PRCGM/MS nº 4.

Eventos de Grande Porte ver Evento de Mas-sa (EM)

Eventos Especiais ver Evento de Massa (EM)

Exame de Cariótipo1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, exame genético mediante o qual sãodescobertas as anomalias. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIIIda PRC GM/MS nº 2.

Exame do Citopatológico Cérvico Vaginal/Micro-flora1. Consiste na análise microscópica de material coletado

do colo do útero. Indicado para mulheres com vidasexual ativa, para diagnóstico das lesões pré-neoplási-

cas e câncer de colo do útero. Fonte: Anexo 11 do AnexoIV da PRC GM/MS nº 3.

Exame do Citopatológico Cérvico Vaginal/Micro-flora - Rastreamento1. Consiste na análise microscópica de material coletado

do colo do útero. Indicado para todas as mulheres comidade entre 25 e 64 anos e vida sexual ativa, para orastreio das lesões pré-neoplásicas e câncer de colodo útero. Fonte: Anexo 10 do Anexo IV da PRC GM/MS nº3.

Exames Comuns para Inscrição de Receptor deQualquer Órgão1. Dosagem de sódio, dosagem de potássio, glicemia,

dosagem de creatinina, tipagem sanguínea ABO, he-mograma completo, sorologia para HIV, HTLV I e II,HbsAg, anti-HBc total, anti-HCV, imunofluorescênciapara Doença de Chagas, imunofluorescência para cito-megalovírus IgG e IgM, VDRL, imunofluorescênciapara Lues. Fonte: inciso I do parágrafo 10 do art. 42 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Exames Específicos para Inscrição de Receptorem Lista de Coração1. Biopsia de endocárdio/miocárdio (em casos específi-

cos), radiografia de tórax (PA + inspiração + expiração+ lateral), ecocardiografia transtorácica, ultrassono-grafia com Doppler colorido de vasos (somente emvasculopatas e idosos), ultrassonografia de tórax (ex-tracardíaca), tomografia computadorizada de tórax,cintilografia de miocárdio para avaliação da perfusãoem situação de esforço (em casos específicos), cintilo-grafia de miocárdio para localização de necrose, cinti-lografia sincronizada de câmaras cardíacas em situa-ção de repouso (ventriculografia), cateterismo cardía-co, espirografia com determinação do volume residual(em casos específicos), avaliação da reatividade vascu-lar pulmonar com uso ou não de vasodilatadores,painel de reatividade linfocítica classe I e II, além dosexames comuns para inscrição de receptor de qual-quer órgão. Fonte: inciso II do parágrafo 10 do art. 42 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Exames Específicos para Inscrição de Receptorem Lista de Fígado1. Dosagem de alfa-fetoproteína, ultrassonografia com

Doppler colorido de vasos, radiografia de tórax, ultra-

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Evento de Saúde Pública (ESP)

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sonografia de abdome superior (fígado, vesícula, viasbiliares), esofagogastroduodenoscopia, além dos exa-mes comuns para inscrição de receptor de qualquerórgão. Fonte: inciso III do parágrafo 10 do art. 42 do AnexoI da PRC GM/MS nº 4.

Exames Específicos para Inscrição de Receptorem Lista de Pâncreas1. Dosagem de amilase, dosagem de hemoglobina glico-

silada, dosagem de peptídeo C, painel classe I e II, ul-trassonografia com Doppler colorido de vasos, radio-grafia de tórax (PA + lateral), ultrassonografia de ab-dome total, cintilografia de miocárdio para avaliaçãoda perfusão (nos casos em que se aplique), esofagogas-troduodenoscopia, cateterismo cardíaco (nos casosem que se aplique), avaliação urodinâmica completa(nos casos em que se aplique), além dos exames co-muns para inscrição de receptor de qualquer órgão.Fonte: inciso IV do parágrafo 10 do art. 42 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Exames Específicos para Inscrição de Receptorem Lista de Pulmão1. Radiografia de tórax (PA + inspiração + expiração +

lateral), ecocardiografia transtorácica, reatividadecontra painel classe I e II, ultrassonografia com Dop-pler colorido de vasos (somente em vasculopatas eidosos), ultrassonografia de tórax, tomografia compu-tadorizada de tórax, cateterismo cardíaco (em situa-ções especiais), espirografia com determinação dovolume residual, prova de função pulmonar completacom broncodilatador, além dos exames comuns parainscrição de receptor de qualquer órgão. Fonte: incisoV do parágrafo 10 do art. 42 do Anexo I da PRC GM/MS nº4.

Exames Específicos para Inscrição de Receptorem Lista de Rim1. Pesquisa de anticorpos IgG e IgM contra o vírus de

Epstein-Barr, reatividade contra painel classe I e II,radiografia de tórax (PA + lateral), ultrassonografiade abdome total, ultrassonografia de aparelho uriná-rio, esofagogastroduodenoscopia, doppler arterial evenoso de ilíacas e femorais (em vasculopatas, pacien-tes com uso prévio de cateteres em veia femoral paraacesso vascular ou receptores de transplante prévio),cateterismo cardíaco (exclusivamente em idosos,cardiopatas ou diabéticos), uretrocistografia e avalia-ção urodinâmica completa, nos casos em que se apli-

que, determinação dos antígenos leucocitários huma-nos - HLA, além dos exames comuns para inscrição dereceptor de qualquer órgão. Fonte: incisoVI do parágra-fo 10 do art. 42 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Exame Sorológico Obrigatório em Banco deTecido Ocular1. É obrigatória a realização de exames laboratoriais de

alta sensibilidade e especificidade, para a identificaçãode doenças transmissíveis pelo sangue. Esses examesdevem ser feitos em amostra de soro ou plasma dodoador, testada com reagentes para diagnóstico deuso in vitro, registrados na ANVISA/MS. Quando atriagem laboratorial for executada por laboratórioterceirizado, o BTOC deve formalizar um contratopara a prestação desse serviço. Os exames laboratoriaisobrigatórios são: HBsAg; Anti-HBc; Anti-HCV; Anti-HIV-1 e anti-HIV-2. Para a realização desses exameslaboratoriais, devem ser seguidos os mesmos algorit-mos para a triagem sorológica para doação de sangue,de acordo com a legislação vigente. Fonte: Anexo 4 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Exercício Fiscal1. No âmbito dos procedimentos relativos à certificação

de entidade beneficentes de assistência social, é o pe-ríodo entre 1º de janeiro e 31 de dezembro. Fonte: ca-put do art. 218 da PRC GM/MS nº 1.

Expectativa de Vida ao Nascer1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, tempo que seria esperado para umrecém-nascido poder viver, em média. Fonte: Anexo 1do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Exposição Ocupacional [Trabalhadores Expos-tos ao Benzeno]1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, entende-se comoexposição ocupacional a exposição acima de níveispopulacionais, decorrente de atividades laborais.Fonte: Anexo LXVIII da PRC GM/MS nº 5.

Extrativismo1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), todas as atividades de coleta de produtos naturais,

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Exames Específicos para Inscrição de Receptor em Lista de Pâncreas

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sejam animais, vegetais ou minerais. Fonte: inciso Xdo caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

Letra F

Facilitador [Estratégia AIDPI] ver Multiplica-dor/Facilitador [Estratégia AIDPI]

Farmácia Hospitalar1. No âmbito das Diretrizes e Estratégias para Organiza-

ção, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais da Po-lítica Nacional de Medicamentos, unidade clínico-as-sistencial, técnica e administrativa, onde se processamas atividades relacionadas à assistência farmacêutica,dirigida exclusivamente por farmacêutico, compondoa estrutura organizacional do hospital e integradafuncionalmente com as demais unidades administra-tivas e de assistência ao paciente. Fonte: Anexo 2 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Farmácia Magistral1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, farmácia autorizada a manipularmedicamentos, inclusive o que contém psicotrópicosou entorpecentes, cuja atividade requer autorizaçãoespecial de funcionamento expedido pelo órgãocompetente do Ministério da Saúde. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Farmácia Viva1. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-

cêutica, deverá realizar todas as etapas, desde o culti-vo, a coleta, o processamento, o armazenamento deplantas medicinais, a manipulação e a dispensação depreparações magistrais e oficinais de plantas medici-nais e fitoterápicos. Fonte: parágrafo 1º do art. 570 daPRC GM/MS nº 5.

Fármaco1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, substância química que é o princí-pio ativo do medicamento. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXVII da PRC GM/MS nº 2.

Farmacoepidemiologia1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, aplicação do método e raciocínioepidemiológico no estudo dos efeitos – benéficos ouadversos – e do uso de medicamentos em populaçõeshumanas. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MSnº 2.

Farmacopéia Brasileira1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, conjunto de normas e monografiasde farmoquímicos, estabelecido por e para um país.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Farmacoterapia1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, aplicação dos medicamentos naprevenção ou tratamento de doenças. Fonte: Anexo 1do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Farmacovigilância1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, identificação e avaliação dos efeitos,agudos ou crônicos, do risco do uso dos tratamentosfarmacológicos no conjunto da população ou em gru-pos de pacientes expostos a tratamentos específicos.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Farmoquímico1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, toda a substância ativa ou inativaque é empregada na fabricação de produtos farmacêu-ticos. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº2.

Fase 1 do PMAQ-AB1. É denominada Adesão e Contratualização. Nesta fase,

todas as equipes de saúde da atenção básica, incluindoas equipes de saúde bucal e Núcleos de Apoio ao Saúdeda Família, independente do modelo pelo qual se or-ganizam, poderão aderir ao PMAQ-AB, desde que seencontrem em conformidade com os princípios daatenção básica e com os critérios a serem definidosno Manual Instrutivo do PMAQ-AB. Fonte: parágrafo1º do art. 509 da PRC GM/MS nº 5.

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Letra F

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Fase 1 do PMAQ-CEO1. Denominada Adesão e Contratualização. Serão obser-

vadas as seguintes etapas: I – formalização da adesãopelo estado, município ou Distrito Federal, por inter-médio do preenchimento de formulário eletrônicoespecífico a ser indicado pelo Ministério da Saúde; II– contratualização da equipe do CEO e do gestor Esta-dual, Municipal ou do Distrito Federal, de acordo comas diretrizes e critérios definidos do Manual Instrutivodo PMAQ-CEO; e III – informação sobre a adesão domunicípio deve ser encaminhada ao Conselho Munici-pal de Saúde, à CIR e à CIB. No caso do estado, a Comis-são Intergestores Bipartite e o Distrito Federal deveencaminhar informação sobre a adesão ao respectivoConselho de Saúde. Fonte: parágrafo 3º do art. 590 daPRC GM/MS nº 5.

Fase 2 do PMAQ-AB1. É denominada Certificação e será composta por: I –

avaliação externa de desempenho das equipes desaúde e gestão da atenção básica, que será coordenadade forma tripartite e realizada por instituições de en-sino e/ou pesquisa, por meio da verificação de evidên-cias para um conjunto de padrões previamente deter-minados; II – avaliação de desempenho dos indicadorescontratualizados na etapa de adesão e contratualiza-ção, conforme disposto no art. 509; e III – verificaçãoda realização de momento autoavaliativo pelos profis-sionais das equipes de atenção básica. Fonte: caput doart. 510 da PRC GM/MS nº 5.

Fase 2 do PMAQ-CEO1. Denominada Certificação e será composta por: I –

avaliação externa de desempenho dos CEO e da gestãoda atenção especializada em saúde bucal, que serácoordenada de forma tripartite e realizada por insti-tuições de ensino e/ou pesquisa, por meio da verifica-ção de evidências para um conjunto de padrões previ-amente determinados e pesquisa de satisfação dousuário; II – avaliação de desempenho dos indicadorescontratualizados na etapa de adesão e contratualiza-ção; e III – verificação da realização de momento auto-avaliativo pelos profissionais dos CEO. Fonte: caput doart. 591 da PRC GM/MS nº 5.

Fase 3 do PMAQ-AB1. É denominada Recontratualização, que se caracteriza

pela pactuação singular do Distrito Federal e dos Mu-nicípios com incremento de novos padrões e indicado-

res de qualidade, estimulando a institucionalizaçãode um processo cíclico e sistemático a partir dos resul-tados verificados na fase 2 do PMAQ-AB. Fonte: caputdo art. 511 da PRC GM/MS nº 5.

Fase 3 do PMAQ-CEO1. Denominada Recontratualização, que se caracteriza

pela pactuação singular dos estados, municípios e doDistrito Federal com incremento de novos padrões eindicadores de qualidade, estimulando a instituciona-lização de um processo cíclico e sistemático a partirdos resultados verificados nas Fases 2 do PMAQ-CEO.Fonte: caput do art. 592 da PRC GM/MS nº 5.

Fase de Apresentação de Projeto1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a etapa em que a instituição creden-ciada apresenta projeto de modo detalhado para aná-lise pelo Ministério da Saúde. Fonte: incisoVIII do caputdo art. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Fase de Credenciamento1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a etapa inicial em que as instituiçõesproponentes enviam ao Ministério da Saúde requeri-mento e documentos solicitando participação noPronon ou no Pronas/PCD. Fonte: inciso IX do caput doart. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Fator de Risco1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violência, elemento dequalquer origem que possa comprometer ou colocarem risco a integridade física e ou emocional de umindivíduo. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº2.

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Fase 1 do PMAQ-CEO

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Fator Perinatal1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, ocorrência identificada no períodoque vai desde a vigésima semana ou mais de gestaçãoe termina após o vigésimo oitavo dia do nascimento.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Fator Pós-natal1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a ocorrência identificada após onascimento. Fonte: Anexo 1 doAnexoXIII da PRCGM/MSnº 2.

Ferramenta de Gestão da Clínica1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica

(PNAB), é um conjunto de tecnologias de microgestãodo cuidado destinado a promover uma atenção à saúdede qualidade, como protocolos e diretrizes clínicas,planos de ação, linhas de cuidado, projetos terapêuti-cos singulares, genograma, ecomapa, gestão de listasde espera, auditoria clínica, indicadores de cuidado,entre outras. Para a utilização dessas ferramentas,deve-se considerar a clínica centrada nas pessoas;efetiva, estruturada com base em evidências científi-cas; segura, que não cause danos às pessoas e aosprofissionais de saúde; eficiente, oportuna, prestadano tempo certo; equitativa, de forma a reduzir as de-sigualdades e que a oferta do atendimento se dê deforma humanizada. Fonte:Anexo 1 doAnexoXXII da PRCGM/MS nº 2.

Ferramenta de Microgestão1. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde (RAS), é aquela

que parte das tecnologias-mãe, as diretrizes clínicas,para, a partir delas, desenhar a RAS e ofertar outrasferramentas como a gestão da condição de saúde,gestão de casos, auditoria clínica e as listas de espera.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Ferramentas de Regulação1. No âmbito de operacionalização das Centrais SAMU-

192, incluem: a) mapas do município e região de cober-tura do serviço, onde estejam localizados os serviçosde saúde, bases descentralizadas do SAMU, outrasambulâncias ou serviços de transporte inclusive pri-vados, Corpo de Bombeiros, Polícia Rodoviária e ou-tros; b) mapas do município e região de cobertura doserviço, com as estradas e principais vias de acesso,

registro de barreiras físicas e outros fatores que difi-cultem o acesso a cada local; c) listas de telefones detodos os serviços de saúde do município ou região,além de outros setores envolvidos na assistência àcomunidade; d) grades pactuadas, regionalizadas ehierarquizadas, com informações efetivas sobre acomposição e a capacidade operativa diária e horáriada estrutura dos serviços, organizados em redes e li-nhas de atenção, hierarquizados por complexidadede resposta técnica. Essas grades deverão ser mantidasatualizadas diariamente pelos serviços, indicando ejustificando se há impedimento de uso do potencialdo serviço, ocasião em que os serviços comunicarãoformalmente por escrito a alteração transitória degrade e, em caso de alteração definitiva, deverão co-municar com antecedência adequada ao comitê gestordas urgências e ao gestor municipal ou estadual com-petente; e) mecanismos de relacionamento direto comas centrais de regulação de leitos hospitalares, consul-tas ambulatoriais especializadas e serviços auxiliaresde diagnóstico, quando estas existiram ou criação eutilização de planilhas auxiliares com vagas/censosdiários etc; f) diretrizes técnicas de regulação médicae de atendimentos de urgência; g) agenda de eventos;h) planos para manejo de situações complexas, envol-vendo muitas pessoas afetadas, com perda ou não dacapacidade de resposta por setores públicos e privadosencarregados (planos de desastre com protocolos in-tegrados entre todos os agentes públicos e privadosresponsáveis); e i) manuais de normas e rotinas doserviço. Fonte: Anexo 4 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Fiscalização [da Participação Complementar]1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS), verificação documprimento das condições descritas no instrumentocontratual, nos termos do art. 67 da Lei nº 8.666, de1993, no âmbito da participação complementar dainiciativa privada na execução de ações e serviços desaúde e o credenciamento de prestadores de serviçosde saúde no Sistema Único de Saúde (SUS). Fonte: in-ciso XII do caput do art. 129 da PRC GM/MS nº 1.

FISH em Metáfase ou Núcleo Interfásico, porDoença1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,

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Fator Perinatal

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técnica usada para verificar a presença ou ausência,o número de cópias e a localização cromossômica deuma sequência de DNA específica tanto nos cromosso-mos em metáfase quanto nas células em interfase.Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Fitoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma “terapêutica caracterizadapelo uso de plantas medicinais em suas diferentesformas farmacêuticas, sem a utilização de substânciasativas isoladas, ainda que de origem vegetal”. O usode plantas medicinais na arte de curar é uma formade tratamento de origens muito antigas, relacionadaaos primórdios da medicina e fundamentada no acú-mulo de informações por sucessivas gerações. Aolongo dos séculos, produtos de origem vegetal consti-tuíram as bases para tratamento de diferentes doen-ças. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Florestania1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), sentimento de pertencer à floresta e ser respon-sável pela sua conservação; conjunto de valores éticos,conceitos e comportamentos apreendidos na convi-vência com a floresta; direitos dos seres vivos habitan-tes da floresta, direitos da floresta compreendida comoum ser vivo; noção equivalente à de cidadania, porémaplicada às populações da floresta. Fonte: inciso XII docaput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

Fluoretação1. No âmbito das Normas e Padrões sobre Fluoretação

da Água dos Sistemas Públicos de Abastecimento,Destinada ao Consumo Humano, teor de concentraçãodo íon fluoreto presente na água destinada ao consu-mo humano, apto a produzir os efeitos desejados àprevenção da cárie dental. Fonte: inciso I do caput doart. 2º do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 5.

FN-SUS ver Força Nacional do Sistema Únicode Saúde (FN-SUS)

Focalização Isoelétrica da Transferrina1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,

consiste em teste pelo método de isoeletrofocalização,para detecção de todos os subtipos de defeitos congê-nitos da glicosilação tipo I. O agravo é decorrente dadeficiência, ou ausência, de carboidratos, secundáriaà secreção de glicoproteínas, especialmente transfer-rina sérica, devido à atividade enzimática anormal dafosfomanomutase. Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII daPRC GM/MS nº 2.

Fomento ao Desenvolvimento Tecnológico,Produção e Inovação (em parceria com o BN-DES e FINEP) em Programa Nacional paraQualificação, Produção e Inovação em Equipa-mentos e Materiais de Uso em Saúde no Com-plexo Industrial da Saúde1. Apoio a programas e projetos de apoio tecnológico ao

setor produtivo quanto a: obtenção de certificaçõesinternacionais e superação de barreiras técnicas, vi-sando à exportação; adequação de produtos a normastécnicas; adequação de processos produtivos; e ampli-ação da capacidade de diferenciação de produtos einovação de processos. Rede de Integração de tecno-logias utilizadas em produtos médicos objetivando:monitorar as demandas tecnológicas do setor de pro-dutos médicos e identificar em outros setores indus-triais quem pode suprir tais demandas; e apoiar proje-tos entre empresas fornecedoras e ICT's, para integra-ção de tecnologias visando ao desenvolvimento denovos produtos e processo produtivos. Estimular aformação e a capacitação de recursos humanos naárea de Engenharia Biomédica: Gestão da P, D & I; Se-gurança e Gerenciamento de Riscos em TecnologiaMédica; Boas Práticas de Fabricação de Produtos Mé-dicos; Avaliação Tecnológica de Produtos Médicos;Certificação, Ensaios e Qualificação Produtos Médicos;Treinamento em Operação e Segurança de Equipamen-tos Médico-Hospitalares; e Gerenciamento da Inovaçãode Tecnologias Médicas. Estabelecer mecanismos eprogramas para transferência de tecnologias estraté-gicas ao SUS: mapeamento das tecnologias estratégicasao SUS; identificação e consolidação de parcerias es-tratégicas com institutos de tecnologia no Brasil e noexterior; estimular a implantação de centros de P,D&Ino País; e fomentar programas e projetos que objeti-vem a transferência de tecnologias a empresas brasi-leiras. Fonte: Anexo XCIV da PRC GM/MS nº 5.

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Fitoterapia

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Fontes de Comprovação em Modelo paraApresentação de Projetos Referentes ao PRO-ADI-SUS1. Onde se encontram as informações e os dados dos in-

dicadores, ou seja, os locais e os documentos que po-derão ser utilizados para verificar o conteúdo dos in-dicadores. Fontes podem ser estatísticas oficiais, pes-quisas de opinião pública para os indicadores de efeitoe são geralmente documentos produzidos pelo própriosistema de informações gerenciais do projeto para osresultados. Considera-se fundamental que fontesadequadas existam e sejam confiáveis. Fonte: Anexo 5do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) (FN-SUS)1. No âmbito da Declaração de Emergência em Saúde

Pública de Importância Nacional (ESPIN) e da ForçaNacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), progra-ma de cooperação voltado à execução de medidas deprevenção, assistência e repressão a situações epide-miológicas, de desastres ou de desassistência à popu-lação. Fonte: inciso II do caput do art. 23 da PRC GM/MSnº 1.

Formação dos Trabalhadores de Nível Técnicover Formação Técnica dos Trabalhadores deNível Médio

Formação e Educação Permanente1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas prioritários e compreende mobi-lizar, sensibilizar e promover capacitações para gesto-res, trabalhadores da saúde e de outros setores parao desenvolvimento de ações de educação em promoçãoda saúde e incluí-la nos espaços de educação perma-nente. Fonte: inciso I do caput do art. 10 doAnexo I da PRCGM/MS nº 2.

Formação Profissional1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), conjunto de atividades que visa àaquisição de conhecimentos, capacidades, atitudes e

formas de comportamento exigidos para o exercíciodas funções próprias de uma profissão ou grupo deprofissões em qualquer ramo de atividade econômica.Fonte: inciso X do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI daPRC GM/MS nº 5.

Formação Técnica dos Trabalhadores de NívelMédio1. As ações para a formação e desenvolvimento dos tra-

balhadores de nível técnico da área da saúde devemser produto de cooperação técnica, articulação e diá-logo entre as três esferas de governo, as instituiçõesde ensino, os serviços de saúde e o controle social.Fonte: Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 6.

2. Componente decisivo para a efetivação da políticanacional de saúde, capaz de fortalecer e aumentar aqualidade de resposta do setor da saúde às demandasda população, tendo em vista o papel dos trabalhado-res de nível técnico no desenvolvimento das ações eserviços de saúde. Fonte: Anexo XCIII da PRC GM/MS nº6.

Forma de Comercialização1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, forma na qual o medicamento évendido: supositório, comprimido, cápsulas. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Forma de Contratação com o Empregador1. Identifica o tipo de contrato realizado entre o profis-

sional e seu contratante, seja ele o próprio estabeleci-mento de saúde, sua mantenedora ou um ente/entida-de terceira. Fonte: inciso II do caput do art. 381 da PRCGM/MS nº 1.

Forma de Contratação com o Estabelecimentoou sua Mantenedora1. Demonstra qual a relação entre o profissional e o esta-

belecimento de saúde ou sua mantenedora. Fonte: in-ciso I do caput do art. 381 da PRC GM/MS nº 1.

Formas de Contratação dos Profissionais doCadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CNES)1. No âmbito das Formas de Contratação dos Profissio-

nais, conforme descrição do Cadastro Nacional de Es-tabelecimentos de Saúde (CNES), a estrutura termino-

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Fontes de Comprovação em Modelo para Apresentação de Projetos Referentes ao PROADI-SUS

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lógica é dividida em: 1) Estatutário Efetivo: I – ServidorPróprio: Servidor da Administração Pública Direta ouIndireta, ocupante de cargo efetivo do próprio entepúblico regido pelo Regime Jurídico Único (federal,estadual e municipal) e militar, vinculado a RegimePróprio de Previdência ou ao Regime Geral de Previ-dência Social. II – Servidor Cedido: Servidor da Admi-nistração Pública Direta ou Indireta ocupante de cargoefetivo, cedido por outro ente público, regido peloRegime Jurídico Único (federal, estadual e municipal)e militar, vinculado a Regime Próprio de Previdênciaou ao Regime Geral de Previdência Social. 2) Emprega-do Público Celetista: I – Próprio: Empregado públicodo próprio ente/entidade pública da AdministraçãoPública Direta ou Indireta, ocupante de emprego pú-blico, contratado pelo regime CLT por prazo indeter-minado. II – Cedido: Empregado público, cedido poroutro ente/entidade pública da Administração Diretaou Indireta, ocupante de emprego público, contratadopela CLT por prazo indeterminado. 3) ContratadoTemporário ou por Prazo/Tempo Determinado: I –Público: Trabalhador temporário, contratado pelaAdministração Pública Direta ou Indireta por pra-zo/tempo determinado, regido por lei específica (fe-deral, estadual, distrital ou municipal) ou pela CLT. II– Privado: Trabalhador temporário, contratado porpessoa física ou jurídica por prazo determinado, regidopela CLT. 4) Cargo Comissionado: I – Servidor PúblicoPróprio: Servidor ou empregado público efetivo, pró-prio do ente ou entidade pública da AdministraçãoDireta ou Indireta, ocupante de cargos de livre nome-ação e exoneração. II – Servidor Público Cedido: Servi-dor ou empregado público efetivo da AdministraçãoPública Direta ou Indireta, cedido por outro ente ouentidade pública, ocupante de cargos de livre nomea-ção e exoneração. III – Sem Vínculo com o Setor Públi-co: Trabalhador não efetivo ocupante de cargos de li-vre nomeação e exoneração, sem vínculo com setorpúblico. 5) Celetista: Trabalhador vinculado a empre-gador pessoa jurídica de natureza privada ou pessoafísica, por contrato de trabalho regido pela CLT, porprazo indeterminado. 6) Pessoa Jurídica: Trabalhadorpessoa jurídica, sem vínculo empregatício com seucontratante, proprietário/sócio de empresa privada.7) Pessoa Física: Trabalhador pessoa física, sem vínculoempregatício, contratado para prestação de apoiotécnico/serviços com objetivos específicos durantedeterminado prazo. 8) Cooperado: Trabalhador asso-ciado à cooperativa e que presta serviços na redeprópria da cooperativa, sem vínculo empregatício. 9)Residente: I – Próprio: Profissional cursando residênciamédica ou multiprofissional, caracterizada por treina-

mento em serviço, com bolsa financiada pela institui-ção (pública ou privada) responsável pelo estabeleci-mento. II – Subsidiado por outro Ente/Entidade: Pro-fissional cursando residência médica ou multiprofissi-onal, caracterizada por treinamento em serviço, combolsa subsidiada por outro ente/entidade. 10) Estagiá-rio: I – Próprio: Estudante de instituições de educaçãosuperior, educação profissional, ensino médio, daeducação especial e dos anos finais do ensino funda-mental, desenvolvendo atividades curriculares obri-gatórias ou não obrigatórias, em ambiente de trabalhona modalidade profissional da educação de jovens eadultos. Pode ser remunerado, ou não, pela instituição(pública ou privada) responsável pelo estabelecimento.Regido pela Lei nº 11.788/2008. II – Subsidiado poroutro Ente/Entidade: Estudante de instituições deeducação superior, educação profissional, ensino mé-dio, da educação especial e dos anos finais do ensinofundamental, desenvolvendo atividades curricularesobrigatórias ou não obrigatórias, em ambiente detrabalho na modalidade profissional da educação dejovens e adultos. Pode ser remunerado, ou não, poroutro ente/entidade (pública ou privada). Regido pelaLei nº 11.788/2008 (Lei do estágio). 11) Bolsista: I –Próprio: Profissional ou estudante que desenvolveatividades de ensino, pesquisa e extensão/ensino-serviço financiada por instituição (pública ou privada)responsável pelo estabelecimento. Não regido pelaLei nº 11.788/2008 (Lei do estágio). II – Subsidiado poroutro Ente/Entidade: Profissional ou estudante quedesenvolve atividades de ensino, pesquisa e exten-são/ensino-serviço financiada por outro ente/entida-de (pública ou privada). Não regido pela Lei nº11.788/2008 (Lei do estágio). 12) Empregado PúblicoCeletista: Empregado público intermediado por en-te/entidade pública, ocupante de emprego público,contratado pelo regime CLT por prazo indeterminado.13) Contratado Temporário ou por Prazo/Tempo De-terminado: Trabalhador temporário intermediadopela administração pública ou por pessoa física oupessoa jurídica por prazo determinado, regido por leiespecífica (ente público) ou pela CLT. 14) Cargo Comis-sionado: Trabalhador sem vínculo ou servidor ouempregado público efetivo, ocupante de cargo de livrenomeação e exoneração intermediado por órgãos ouentidade da Administração Pública Direta ou Indireta.15) Celetista: Trabalhador intermediado vinculado aempregador pessoa jurídica de natureza privada oupessoa física, por contrato de trabalho regido pelaCLT, por prazo indeterminado. 16) Autônomo: I –Pessoa Jurídica: Trabalhador pessoa jurídica, semvínculo empregatício com o contratante intermedia-

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Formas de Contratação dos Profissionais do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(CNES)

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dor, proprietário/sócio de empresa privada. II – PessoaFísica: Trabalhador pessoa física, sem vínculo empre-gatício com o intermediador, contratado para presta-ção de apoio técnico/serviços com objetivos específi-cos durante determinado prazo. 17) Cooperado: Tra-balhador associado à cooperativa intermediadora quepresta serviços na rede de saúde. 18) Servidor PúblicoCedido: Servidor da Administração Pública Direta ouIndireta ocupante de cargo efetivo, cedido por outroente público, regido pelo Regime Jurídico Único (fede-ral, estadual e municipal) e militar, vinculado a RegimePróprio de Previdência ou ao Regime Geral de Previ-dência Social. 19) Contratado Verbalmente: Profissio-nal sem contrato formal com o empregador, aguardan-do sua regularização (situação excepcional). 20) Vo-luntariado: Profissional sem contrato formal com oempregador que atue de forma gratuita. 21) Emprega-do Público Celetista: Empregado público, cedido porente/entidade pública da Administração Direta ouIndireta, ocupante de emprego público, contratadopela CLT por prazo indeterminado. 22) Cargo Comissi-onado: Trabalhador sem vínculo ou servidor ou em-pregado público efetivo, ocupante de cargo de livrenomeação e exoneração intermediado por órgãos ouentidade da Administração Pública Direta ou Indireta.Fonte: Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 1.Ver também:Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CNES) e Terminologia de Formas de Contrata-ção de Profissionais Aplicadas pelo CNES.

Formulação Farmacêutica1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, relação quantitativa de farmoquí-micos que compõem um medicamento. Fonte: Anexo1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Formulário Terapêutico Nacional (FTN)1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, documento que reúne os medica-mentos disponíveis em um país e que apresenta infor-mações farmacológicas destinadas a promover o usoefetivo, seguro e econômico destes produtos. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, oFTN contém informações científicas e embasadas emevidências sobre os medicamentos selecionados naRENAME, visando subsidiar os profissionais de saúdeem prescrição, dispensação e uso dos medicamentosessenciais. Fonte: caput do art. 9º do Anexo XXVII da PRCGM/MS nº 2.

Fornecedor [Procedimentos Hemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, pessoa física ou jurídica que forneceum produto ou serviço à organização. Fonte: incisoXXIdo caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Fórum de Presidentes dos Conselhos Distritaisde Saúde Indígena1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

de caráter permanente e consultivo, e com as seguin-tes competências: I – participar da formulação e doacompanhamento da execução da Política Nacionalde Atenção à Saúde dos Povos Indígenas; II – zelarpelo cumprimento da Política Nacional de Atenção àSaúde dos Povos Indígenas; e III – promover o fortale-cimento e a articulação do controle social no âmbitodo Subsistema de Atenção à Saúde Indígena e do SUS.Fonte: caput do art. 15 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,tem por finalidade zelar pelo cumprimento das dire-trizes do Sistema Único de Saúde, das Leis Complemen-tares Específicas a Saúde Indígena, promover o forta-lecimento e a promoção do controle social em saúdee atuar na formulação e no controle da execução dapolítica nacional de atenção a saúde indígena. Temcaráter consultivo, propositivo e analítico e será ainstância máxima de assessoramento das Políticas deSaúde Indígena, da Secretaria Especial de Saúde Indí-gena (SESAI/MS), no âmbito do Subsistema de Atençãoà Saúde Indígena, sem prejuízo das competências de-liberativas do Conselho Nacional de Saúde. Tem cará-ter consultivo, propositivo e analítico e será a instân-cia máxima de assessoramento das Políticas de SaúdeIndígena, da Secretaria Especial de Saúde Indígena(SESAI/MS), no âmbito do Subsistema de Atenção àSaúde Indígena, sem prejuízo das competências deli-berativas do Conselho Nacional de Saúde. Fonte: caputdo art. 2º do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

3. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,compete: I – acompanhar a execução da Política Naci-onal de Saúde Indígena; II – apreciar e dar parecersobre critérios que definam o padrão de qualidade, osparâmetros assistenciais e a melhor resolutividadedas ações e dos serviços de Saúde Indígena, verificandoavanços epidemiológicos, tecnológicos e científicos;III – tomar conhecimento e opinar sobre critérios es-tabelecidos para contratação ou celebração de convê-nios com serviços públicos e privados; IV – receber,apreciar e opinar sobre relatórios de movimentação

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Formulação Farmacêutica

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de recursos da Secretaria Especial de Saúde Indígena(SESAI), destinados a ações de Saúde Indígena, jáanalisados pelos setores técnicos de planejamento,orçamento e gestão; V – receber, apreciar e opinarsobre fatos, atos ou omissões que representem riscoou provoquem danos à saúde indígena, impetradospor qualquer pessoa, ente público ou privado; VI –definir, acompanhar e monitorar as Políticas de capa-citação das instâncias de Controle Social do Subsiste-ma de Saúde Indígena, local, distrital e nacional; VII– definir um calendário de ações com base nos PlanosDistritais de Saúde Indígena e acompanhar e assesso-rar as reuniões dos Conselhos Distritais de Saúde Indí-gena e Conselho Locais de Saúde Indígena; VIII –acompanhar e monitorar a execução das proposiçõesestabelecidas pela Conferência Nacional de Saúde In-dígena; IX – discutir questões referentes ao funciona-mento regular dos Conselhos Distritais de Saúde Indí-gena e Conselhos Locais de Saúde Indígena; X – proporrecomendações para a SESAI, visando ao aperfeiçoa-mento das ações de controle social na Saúde Indígena;XI – socializar informações e decisões relativas à ges-tão participativa e ao controle social; XII – envolverdirigentes e técnicos no debate das questões relacio-nadas à gestão participativa e ao controle social; XIII– contribuir para a integração e a articulação das açõesdas diversas áreas da SESAI com o controle social nosDistritos Sanitários Especiais Indígenas; e XIV – con-tribuir na elaboração, na implantação e na implemen-tação de normas, instrumentos e métodos necessáriosà implementação da gestão participativa e do controlesocial no âmbito do Subsistema de Atenção à SaúdeIndígena. Fonte: caput do art. 5º do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4.

Fórum Nacional sobre Saúde Mental da Infân-cia e Juventude1. No âmbito da Política de Saúde Mental, tem as atribui-

ções de: I – funcionar como espaço de articulação in-tersetorial e discussão permanente sobre as políticaspara esta área; II – estabelecer diretrizes políticas na-cionais para o ordenamento do conjunto de práticasque envolvam o campo da atenção à saúde mentalinfantojuvenil; III – promover a integração, a articula-ção e a interlocução entre as diversas instituições queatuam no campo da atenção à saúde mental dessapopulação; e IV – produzir conhecimento e informa-ções que subsidiem as instituições responsáveis pelaspolíticas públicas nessa área, nos diversos âmbitos degestão. Fonte: caput do art. 8º do Anexo II da PRC GM/MSnº 2.

FTN ver Formulário Terapêutico Nacional

FUNAI ver Fundação Nacional do Índio

Funcionalidade Restrita1. Módulo disponível na interface “web” do SIOPS no

Portal da Saúde, disponível no endereço eletrônicowww.saude.gov.br, para atualização de dados e infor-mações que sejam relativas à operacionalização dosistema, com acesso disponível apenas para usuáriospreviamente cadastrados. Fonte: inciso IV do caput doart. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Fundação Nacional do Índio (FUNAI)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, é o órgão indigenista oficial,vinculado ao Ministério da Justiça, responsável pelacoordenação das ações do governo federal destinadasa assegurar os direitos constitucionais dos povos indí-genas no país. Entre suas principais atribuições estáa garantia dos territórios indígenas, por meio de umapolítica de demarcação, fiscalização e retirada de in-vasores, ação que assume relevância primordial entreos fatores determinantes de saúde e qualidade de vidadestas populações. Os projetos de desenvolvimentosustentável e manejo adequado do meio ambientedeverão ser priorizados por essa instituição. A FUNAIdeve fazer o acompanhamento das ações de saúdedesenvolvidas em prol das comunidades indígenas.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, órgão indigenista oficial, vincu-lado ao Ministério da Justiça, responsável pela coorde-nação das ações do governo federal destinadas a asse-gurar os direitos constitucionais dos povos indígenasno país. Entre suas principais atribuições está a garan-tia dos territórios indígenas, por meio de uma políticade demarcação, fiscalização e retirada de invasores,ação que assume relevância primordial entre os fato-res determinantes de saúde e qualidade de vida destaspopulações. Os projetos de desenvolvimento sustentá-vel e manejo adequado do meio ambiente deverão serpriorizados por essa instituição. A FUNAI deve fazero acompanhamento das ações de saúde desenvolvidasem prol das comunidades indígenas. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

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Fórum Nacional sobre Saúde Mental da Infância e Juventude

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Fundo de Saúde1. No âmbito da Lei Complementar nº 141, de 13 de janei-

ro de 2012, instituído por lei e mantido em funciona-mento pela administração direta da União, dos Esta-dos, do Distrito Federal e dos Municípios, constituir-se-á em unidade orçamentária e gestora dos recursosdestinados a ações e serviços públicos de saúde, res-salvados os recursos repassados diretamente às unida-des vinculadas ao Ministério da Saúde. Fonte: caputdo art. 14 da Lei Complementar FED 141 de 13/01/2012.

Letra G

GAE ver Grupo de Assessoramento Estratégico

Garantia da Qualidade1. No âmbito dos procedimentos de controle e de vigilân-

cia da qualidade da água para consumo humano e seupadrão de potabilidade, o procedimento de controleda qualidade para monitorar a validade dos ensaiosrealizados. Fonte: inciso XVII do caput do art. 5º do AnexoXX da PRC GM/MS nº 5.

GAT ver Grupo de Assessoramento Técnico

Gays ver Política Nacional de Saúde Integralde Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis eTransexuais (Política Nacional de Saúde Inte-gral LGBT)

Genética Clínica1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, o ramo da medicina que trata dosfenômenos da hereditariedade. Fonte:Anexo 1doAnexoXIII da PRC GM/MS nº 2.

Geoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é a prática que contribui comampliação e melhoramentos nos sistemas de aborda-gem integrativa, em intervenções clínicas. Práticamilenar e de utilização variada pelos povos antigos,alterna desde embalsamentos, conservação de alimen-tos, tratamentos, manutenção da saúde, até fins esté-ticos. Tratados antigos mencionam que as argilas eram

prescritas para tratamentos de enfermidades e preser-vação da saúde, destacando grande emprego em casosde doenças osteomusculares, processos inflamatórios,lesões dérmicas, cicatrização de ferimentos, entreoutros. A geoterapia é prática relativamente simples,na qual a argila (cor selecionada de acordo com o ob-jetivo de tratamento) é diluída em água e manipuladaaté formar um material homogêneo, de textura colóidepara ser aplicada no corpo. Essa massa de argila é ricaem elementos minerais e estruturas cristalográficasque permitem reações bioquímicas e vibracionais nostratamentos de saúde. As reações bioquímicas sãoamplamente discutidas e fundamentadas pela presen-ça de elementos minerais que cada tipo de argilacompõe, do tipo de água utilizada para diluição, tempode contato com pele, temperatura etc. As reações vi-bracionais, somadas ao contexto anterior, são resul-tantes da carga elétrica gerada pelas estruturas crista-linas que a formam a argila, instituindo assim, crista-lografia como parte integrante da geoterapia. As pos-sibilidades de aplicação são muitas podendo ser utili-zada de modo associado a outras terapias como refle-xoterapia, auriculoterapia, massoterapia, fitoterapia,florais, cromoterapia, entre outras, possibilitandoampla atuação nos processos terapêuticos e atendendoas necessidade dos usuários. É um recurso que temhistória bem definida, não invasiva, segura e com re-latos clínicos de eficácia apresentado em estudos an-tigos e atuais, passível de incorporar benefícios aoSistema Único de Saúde. Fonte: Anexo A do Anexo 4 doAnexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Gerência1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

é a administração de uma unidade ou órgão de saúde,tais como ambulatório, hospital, instituto e fundação,que se caracteriza como prestador de serviços do SUS.Fonte: inciso VIII do caput do art. 5º do AnexoXXIV da PRCGM/MS nº 2.

2. No âmbito das definições que objetivam possibilitaruma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), Gerênciaé a administração de uma unidade ou órgão de saúde(unidade básica de saúde, hospital, instituto, fundação,etc.), que se caracteriza como prestador de serviçosno Sistema Único de Saúde. Fonte: Anexo XIV da PRCGM/MS nº 1.

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Fundo de Saúde

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Gerência Administrativa do Programa FarmáciaPopular do Brasil1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), compete: I – dar suporte à instalação e à ma-nutenção de unidades mediante a celebração de con-vênios ou parcerias entre o Ministério da Saúde, a FI-OCRUZ, os Estados, o Distrito Federal, os MunicípiosE Instituições; II – acompanhar e monitorar o gerenci-amento das farmácias do PFPB; III – participar doplanejamento de aquisição de produtos, de reposiçãode estoques de produtos, outros insumos materiais,equipamentos e contratação de serviços necessáriospara a implantação das unidades do PFPB; IV – acom-panhar os processos de logística referentes à guarda,ao transporte e à distribuição de medicamentos ecorrelatos, insumos diversos, materiais e equipamen-tos das unidades do PFPB; e V – aprovar os projetosdas instalações e áreas físicas das farmácias a seremimplantadas pelos Estados, Distrito Federal, Municípi-os e entidades conveniadas, visando adequação aodisposto no Manual Básico do PFPB. Fonte: caput doart. 58 do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Gerenciamento de Leitos1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

dispositivo para otimização da utilização dos leitos,aumentando a rotatividade dentro de critérios técni-cos, visando diminuir o tempo de internação desne-cessário e abrir novas vagas para demandas represa-das. Fonte: inciso XI do caput do art. 5º do Anexo XXIV daPRC GM/MS nº 2.

Gerenciamento de Risco1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, aplica-ção sistemática de políticas de gestão, procedimentose práticas na análise, avaliação, controle e monitora-mento de risco. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVII da PRCGM/MS nº 2.

Gerenciamento de Tecnologias1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, a far-mácia hospitalar deve participar do gerenciamentode tecnologias, englobando a qualificação de fornece-

dores, armazenamento, distribuição, dispensação econtrole dos medicamentos, outros produtos para asaúde, produtos de higiene e saneantes usados pelospacientes, em atendimento pré-hospitalar, pré-hospi-talar de urgência e emergência, hospitalar (interna-mento e ambulatorial) e domiciliar, bem como pelofracionamento e preparo de medicamentos. As políti-cas e procedimentos que regulam essas atividadesdevem ser estabelecidos com a participação da equipemultiprofissional e comissões assessoras. Fonte:Anexo2 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito das Diretrizes e Estratégias para Organiza-ção, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais da Po-lítica Nacional de Medicamentos, distribuição, dispen-sação e controle de medicamentos e de outros produ-tos para a saúde. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVII da PRCGM/MS nº 2.

Gerência Técnica do Programa Farmácia Popu-lar do Brasil1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), compete: I – monitorar a qualidade dos servi-ços prestados pelas unidades vinculadas ao PFPB; II –coordenar as ações de formação e capacitação de re-cursos humanos para o desenvolvimento das ativida-des; III – coordenar as ações de atenção e de informa-ção ao usuário, aos profissionais de saúde e aos parcei-ros; IV – promover a avaliação permanente da listade produtos e serviços disponibilizados; e V – coorde-nar a elaboração de manuais e procedimentos opera-cionais referentes a todas as atividades técnicas e àsações desenvolvidas nas farmácias. Fonte: caput do art.57 do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Gerente de Atenção Básica1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, é

um profissional qualificado, preferencialmente comnível superior, com o papel de garantir o planejamentoem saúde, de acordo com as necessidades do territórioe comunidade, a organização do processo de trabalho,coordenação e integração das ações. Importante res-saltar que o gerente não seja profissional integrantedas equipes vinculadas à UBS e que possua experiênciana Atenção Básica, preferencialmente de nível superi-or, e dentre suas atribuições estão: I.- Conhecer e di-vulgar, junto aos demais profissionais, as diretrizes enormas que incidem sobre a AB em âmbito nacional,estadual, municipal e Distrito Federal, com ênfase naPolítica Nacional de Atenção Básica, de modo a orien-

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Gerência Administrativa do Programa Farmácia Popular do Brasil

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tar a organização do processo de trabalho na UBS; II.-Participar e orientar o processo de territorialização,diagnóstico situacional, planejamento e programaçãodas equipes, avaliando resultados e propondo estraté-gias para o alcance de metas de saúde, junto aos de-mais profissionais; III.- Acompanhar, orientar e moni-torar os processos de trabalho das equipes que atuamna AB sob sua gerência, contribuindo para implemen-tação de políticas, estratégias e programas de saúde,bem como para a mediação de conflitos e resoluçãode problemas; IV.- Mitigar a cultura na qual as equipes,incluindo profissionais envolvidos no cuidado e gesto-res assumem responsabilidades pela sua própria segu-rança de seus colegas, pacientes e familiares, encora-jando a identificação, a notificação e a resolução dosproblemas relacionados à segurança; V.- Assegurar aadequada alimentação de dados nos sistemas de infor-mação da Atenção Básica vigente, por parte dos pro-fissionais, verificando sua consistência, estimulandoa utilização para análise e planejamento das ações, edivulgando os resultados obtidos; VI.- Estimular ovínculo entre os profissionais favorecendo o trabalhoem equipe; VII. Potencializar a utilização de recursosfísicos, tecnológicos e equipamentos existentes naUBS, apoiando os processos de cuidado a partir daorientação à equipe sobre a correta utilização dessesrecursos; VIII.- Qualificar a gestão da infraestruturae dos insumos (manutenção, logística dos materiais,ambiência da UBS), zelando pelo bom uso dos recursose evitando o desabastecimento; IX.- Representar oserviço sob sua gerência em todas as instâncias neces-sárias e articular com demais atores da gestão e doterritório com vistas à qualificação do trabalho e daatenção à saúde realizada na UBS; X.- Conhecer a RAS,participar e fomentar a participação dos profissionaisna organização dos fluxos de usuários, com base emprotocolos, diretrizes clínicas e terapêuticas, apoiandoa referência e contrarreferência entre equipes queatuam na AB e nos diferentes pontos de atenção, comgarantia de encaminhamentos responsáveis; XI.- Co-nhecer a rede de serviços e equipamentos sociais doterritório, e estimular a atuação intersetorial, comatenção diferenciada para as vulnerabilidades existen-tes no território; XII.- Identificar as necessidades deformação/qualificação dos profissionais em conjuntocom a equipe, visando melhorias no processo de tra-balho, na qualidade e resolutividade da atenção, epromover a Educação Permanente, seja mobilizandosaberes na própria UBS, ou com parceiros; XIII.- De-senvolver gestão participativa e estimular a participa-ção dos profissionais e usuários em instâncias decontrole social; XIV.- Tomar as providências cabíveis

no menor prazo possível quanto a ocorrências queinterfiram no funcionamento da unidade; e XV.-Exercer outras atribuições que lhe sejam designadaspelo gestor municipal ou do Distrito Federal, de acordocom suas competências. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXIIda PRC GM/MS nº 2.

Gestação, Parto e Nascimento1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,fenômenos fisiológicos que devem ser parte de umaexperiência de vida saudável envolvendo mudançasdinâmicas do ponto de vista físico, social e emocional.Fonte: inciso I do caput do art. 37 do Anexo II da PRCGM/MS nº 3.

Gestação, Parto e Puerpério de Risco1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,situações nas quais a saúde da mulher apresentacomplicações no seu estado de saúde por doençaspreexistentes ou intercorrências da gravidez no partoou puerpério, geradas tanto por fatores orgânicosquanto por fatores socioeconômicos e demográficosdesfavoráveis. Fonte: inciso II do caput do art. 37 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.

Gestação de Baixo Risco1. No âmbito das Diretrizes para Implantação e Habilita-

ção de Centro de Parto Normal (CPN) da Rede Cego-nha, gestação na qual os fatores de risco indicam quea morbimortalidade materna e perinatal são iguais oumenores do que as da população em geral, sem neces-sidade de se utilizar alta densidade tecnológica. Fon-te: inciso III do caput do art. 12 do Anexo II da PRC GM/MSnº 3.

Gestão1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

gestão é a atividade e responsabilidade de comandarum sistema de saúde municipal, distrital, estadual ounacional, exercendo as funções de coordenação, arti-culação, negociação, planejamento, acompanhamento,controle, avaliação e auditoria, envolvendo as macro-funções de formulação de políticas/planejamento, fi-nanciamento, coordenação, regulação, controle eavaliação do sistema/redes e dos prestadores públicosou privados e prestação direta de serviços de saúde.

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Gestação, Parto e Nascimento

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Fonte: inciso IX do caput do art. 5º do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), a gestão da atenção hospitalar no SUS serádefinida em consonância com o desenho da RAS, deacordo com: I – o papel do hospital na rede; II – a im-plementação de fluxos regulatórios; III – a contratua-lização; e IV – os critérios de monitoramento e avalia-ção. Fonte: caput do art. 19 do AnexoXXIVda PRCGM/MSnº 2.

3. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, entendida como: I) Gestãoda Clínica implica a aplicação de tecnologias de micro-gestão dos serviços de saúde com a finalidade de: a)assegurar padrões clínicos ótimos; b) aumentar a efi-ciência; c) diminuir os riscos para os usuários e paraos profissionais; d) prestar serviços efetivos; e e) me-lhorar a qualidade da atenção à saúde. II) Gestão dacondição da saúde: Mudança de um modelo de atençãoà saúde focada no indivíduo, por meio de procedimen-tos curativos e reabilitadores, para uma abordagembaseada numa população adscrita, que identifica pes-soas em risco de adoecer ou adoecidas, com foco napromoção da saúde e/ou ação preventiva, ou a atençãoadequada, com intervenção precoce, com vistas a al-cançar melhores resultados e menores custos. Suapremissa é a melhoria da qualidade da atenção à saúdeem toda a RAS. Para tanto, engloba o conjunto depontos de atenção à saúde, com o objetivo de alcançarbons resultados clínicos, a custos compatíveis, combase em evidência disponível na literatura científica.Pode ser definida como a gestão de processos de umacondição ou doença que envolve intervenções napromoção da saúde, na prevenção da condição oudoença e no seu tratamento e reabilitação. III) Gestãodos riscos coletivos e ambientais: Passa pela vigilância,prevenção e controle das doenças, agravos e fatoresde risco, onde o foco é a identificação oportuna deproblemas de saúde na população, a identificação dascausas e fatores desencadeantes, a descrição do com-portamento, a proposição de medidas para o controleou eliminação e o desencadeamento das ações. Osproblemas podem se manifestar através de doençastransmissíveis, doenças crônicas não transmissíveis,agravos à saúde como as violências, exposição a pro-dutos danosos à saúde, alterações do meio ambiente,ou ambiente de trabalho, entre outros. IV) Gestão decaso: processo que se desenvolve entre o profissionalresponsável pelo caso e o usuário do serviço de saúdepara planejar, monitorar e avaliar ações e serviços,de acordo com as necessidades da pessoa, com o obje-

tivo de propiciar uma atenção de qualidade e humani-zada. Seus objetivos são: a) atender às necessidades eexpectativas de usuários em situação especial; b)prover o serviço certo ao usuário no tempo certo; c)aumentar a qualidade do cuidado; e d) diminuir afragmentação da atenção. É, portanto, uma relaçãopersonalizada entre o profissional responsável pelocaso e o usuário de um serviço de saúde. Fonte: AnexoI da PRC GM/MS nº 3.

4. No âmbito das definições que objetivam possibilitaruma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), define-se: I - Gestão: atividade e a responsabilidade de dirigirum sistema de saúde – municipal, estadual ou nacio-nal, mediante o exercício de funções de coordenação,articulação, negociação, planejamento, acompanha-mento, regulação, controle, avaliação e auditoria,gestão do trabalho, desenvolvimento e apropriaçãode ciência e tecnologias, dentre outras; II - Co-gestãono Processo Regulatório: Relação intergestora quepermite e articulação e integração dos dispositivos deRegulação de Acesso (centrais de internação, centraisde consultas especializadas e exames, protocolos as-sistenciais) com outras ações da Regulação da Atençãoà Saúde (contratação, controle assistencial e avaliação)assim como com outras funções da Gestão (programa-ção e regionalização). Fonte: Anexo XIV da PRC GM/MSnº 1.

5. No âmbito da Política Nacional de Gestão de Tecnolo-gias em Saúde, define-se Gestão de Tecnologias emSaúde como o conjunto de atividades gestoras relaci-onadas com os processos de avaliação, incorporação,difusão, gerenciamento da utilização e retirada detecnologias do sistema de saúde. Fonte: caput do art.2º do Anexo XLI da PRC GM/MS nº 2.

6. No âmbito Política Nacional de Atenção de Alta Com-plexidade em Traumato-Ortopedia, a Secretaria deAtenção à Saúde (SAS/MS) criará e regulamentará osseguintes instrumentos de gestão: I – Guia de BoasPráticas na especialidade de traumato-ortopedia,contendo recomendações de indicação e contraindica-ção de procedimentos de traumato-ortopedia constan-tes da tabela do SUS; II – Indicadores de qualidadepara avaliação das unidades credenciadas; e III – Re-gistro Brasileiro de Cirurgia Traumato-Ortopédicapara prover a Autorização de Internação Hospitalar -AIH - de dados para rastreamento e avaliação futurade procedimentos, tornando-o de preenchimentoobrigatório. Fonte: caput do art. 10 do Anexo XXXIV daPRC GM/MS nº 2.

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Gestão

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7. No âmbito da Política Nacional de Atenção Cardiovas-cular de Alta Complexidade, ficam instituídos os se-guintes instrumentos de gestão: I – avaliação da qua-lidade das Unidades cadastradas e das Normas deAcompanhamento de Procedimentos de Alta Comple-xidade; e II – formulários de registros de preenchimen-to obrigatório: "Registro Brasileiro de Cirurgia Cardi-ovascular", "Registro Brasileiro de Marcapasso, Desfi-brilador e Ressincronizador Cardíacos", "RegistroBrasileiro de Cirurgia Vascular", "Registro Brasileirode Procedimentos da Cardiologia Intervencionista","Registro Brasileiro de Procedimentos EndovascularesExtracardíacos" e "Registro Brasileiro de Procedimen-tos em Eletrofisiologia". Fonte: caput do art. 6º doAnexoXXXI da PRC GM/MS nº 2.

8. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), a gestão da atenção hospitalar será pautada:I – na garantia do acesso e qualidade da assistência; II– no cumprimento de metas pactuadas na contratua-lização com o gestor; III – na eficiência e transparênciada aplicação dos recursos; e IV – no planejamentoparticipativo e democrático. Será definida em conso-nância com o desenho da RAS, de acordo com: I – opapel do hospital na rede; II – a implementação defluxos regulatórios; III – a contratualização; e IV – oscritérios de monitoramento e avaliação. Fonte: caputdo art. 18 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

9. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,gestão da clínica trata das práticas assistenciais e ge-renciais desenvolvidas a partir da caracterização doperfil dos usuários por meio da gestão de leitos, cor-responsabilização das equipes e avaliação de indicado-res assistenciais. Fonte: inciso X do caput do art. 5º doAnexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

10. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégicae Participativa (ParticipaSUS), a Gestão Estratégica eParticipativa constitui-se em um conjunto de ativida-des voltadas ao aprimoramento da gestão do SUS, vi-sando a maior eficácia, eficiência e efetividade, pormeio de ações que incluem o apoio ao controle social,à educação popular, à mobilização social, à busca daequidade, ao monitoramento e avaliação, à ouvidoria,à auditoria e à gestão da ética nos serviços públicosde saúde. Requer a adoção de práticas e mecanismosinovadores que efetivem a participação popular.Pressupõe, portanto, a ampliação de espaços públicose coletivos para o exercício do diálogo e da pactuaçãodas diferenças. Implica, sempre, na construção deconsensos, a partir da identificação e do reconheci-mento dos dissensos, indicando alternativas a partirde diferentes opiniões, ensejando resultados mais ex-

pressivos e duradouros. Integra a dinâmica de diferen-tes instituições e órgãos do SUS, nas três esferas degoverno, tais como conselhos gestores/conselhos degestão participativa, direção colegiada, câmaras seto-riais, comitês técnicos, grupos de trabalho, pólos deeducação permanente em saúde e setoriais de saúdedos movimentos sociais, entre outros. Pressupõe,ainda, a ampliação de espaços públicos e coletivospara o exercício do diálogo e da pactuação das diferen-ças, de forma a construir um conhecimento comparti-lhado sobre saúde, preservando a subjetividade e asingularidade presentes na relação de cada indivíduoe da coletividade, com a dinâmica da vida. Esta práticaamplia a vocalização das necessidades e dos desejosda população e a escuta dos profissionais e dos servi-ços, para que o acolhimento e o cuidado tenham sig-nificado para ambos. Para fins de delineamento docampo de conceituação da gestão participativa, suaspráticas e mecanismos podem ser agrupados de acordocom as instituições, atores e segmentos sociais envol-vidos, nos seguintes tipos: I – Mecanismos institucio-nalizados de controle social, representados pelosconselhos de saúde e pelas conferências de saúde,envolvendo o governo, os trabalhadores da saúde e asociedade civil organizada, nas três esferas de governo.Recentemente, vêm sendo propostos conselhos regio-nais, bem como conferências e plenárias regionais. II– Processos participativos de gestão, integrando a di-nâmica de diferentes instituições e órgãos do SUS, nastrês esferas de governo, tais como conselhos gesto-res/conselhos de gestão participativa, direção colegi-ada, câmaras setoriais, comitês técnicos, grupos detrabalho, pólos de educação permanente em saúde esetoriais de saúde dos movimentos sociais, entre ou-tros. III – A estruturação das mesas de negociação co-mo ferramenta para a gestão do trabalho vem-seconsolidando como inovadora prática de gestão parti-cipativa das relações de trabalho, nas três esferas degoverno. Instâncias de pactuação entre gestores, comoas Comissões Intergestores Bipartites (CIB), envolven-do representantes das secretarias estaduais e munici-pais de saúde, e a Comissão Intergestores Tripartite(CIT), que conta com representantes do Ministério daSaúde, além dos representantes das secretarias esta-duais e municipais de saúde, constituindo espaços deações compartilhadas, estratégicas e operacionais dagestão do SUS. IV – Mecanismos de mobilização socialque representam dispositivos para a articulação demovimentos populares na luta pelo SUS e o direito àsaúde, ampliando espaços públicos (coletivos) departicipação e interlocução entre trabalhadores desaúde, gestores e movimentos populares. V – Processos

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Gestão

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de educação popular em saúde desenvolvidos no diá-logo permanente com movimentos populares, entida-des formadoras e grupos sociais no sentido de fortale-cer e ampliar a participação social no SUS. VI – Recons-trução do significado da educação em saúde que sedesenvolve nas escolas, nas universidades e nos servi-ços de saúde, fortalecendo o protagonismo na produ-ção de saúde e na formação de cidadãos em defesa doSUS. VII – Ações articuladas entre diferentes setoresde governo e a sociedade civil (intersetorialidade)caracterizando o compartilhamento de decisões entreinstituições governamentais e da sociedade civil, queatuam na produção social da saúde. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Gestão Colegiada1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, introduz uma mudança estruturalnas linhas formais de elaboração de propostas, coor-denação e execução financeira. Trata-se de uma novaestrutura organizacional onde todos aqueles que tra-balham com o mesmo objeto (educação dos profissio-nais de saúde para o SUS) estão convidados a trabalharjuntos, sob a mesma organização de gestão integrandoo Pólo de Educação Permanente em Saúde para o SUSe participando da Política Nacional de Educação Per-manente em Saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XL da PRCGM/MS nº 2.

Gestão da Atenção Hospitalar1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar

(PNHOSP), é aquela pautada: I – na garantia do acessoe qualidade da assistência; II – no cumprimento demetas pactuadas na contratualização com o gestor;III – na eficiência e transparência da aplicação dosrecursos; e IV – no planejamento participativo e de-mocrático. Fonte: caput do art. 18 do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), é definida em consonância com o desenhoda RAS, de acordo com: I – o papel do hospital na rede;II – a implementação de fluxos regulatórios; III – acontratualização; e IV – os critérios de monitoramentoe avaliação. Fonte: caput do art. 19 doAnexoXXIVda PRCGM/MS nº 2.

Gestão da Clínica1. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde, é aquela que

implica “a aplicação de tecnologias de micro-gestão

dos serviços de saúde com a finalidade de: a) assegurarpadrões clínicos ótimos; b) aumentar a eficiência; c)diminuir os riscos para os usuários e para os profissi-onais; d) prestar serviços efetivos; e e) melhorar aqualidade da atenção à saúde”. Fonte: Anexo I da PRCGM/MS nº 3.

Gestão da Política de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), envolve a implementa-ção de práticas de gestão estratégica com ações deauditoria do SUS e de monitoramento e avaliação dagestão do SUS. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRCGM/MS nº 2.

Gestão da Saúde em Estabelecimento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é a atividade de cunho administrativo ou técni-co-administrativo que engloba o planejamento e aadministração de sistemas e de planos de saúde, a re-gulação assistencial, do acesso e de sistemas de saúdee a logística de insumos da atenção à saúde. Fonte:Ane-xo XV da PRC GM/MS nº 1.

Gestão de Caso1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, é um processo que se desen-volve entre o profissional responsável pelo caso e ousuário do serviço de saúde para planejar, monitorare avaliar ações e serviços, de acordo com as necessida-des da pessoa, com o objetivo de propiciar uma aten-ção de qualidade e humanizada. Seus objetivos são: a)atender às necessidades e expectativas de usuáriosem situação especial; b) prover o serviço certo aousuário no tempo certo; c) aumentar a qualidade docuidado; e d) diminuir a fragmentação da atenção. É,portanto, uma relação personalizada entre o profissi-onal responsável pelo caso e o usuário de um serviçode saúde. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Gestão de Risco1. No âmbito do Programa Nacional de Segurança do

Paciente (PNSP), é a aplicação sistêmica e contínua deiniciativas, procedimentos, condutas e recursos naavaliação e controle de riscos e eventos adversos queafetam a segurança, a saúde humana, a integridadeprofissional, o meio ambiente e a imagem institucio-

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Gestão Colegiada

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nal. Fonte: inciso VI do caput do art. 160 da PRC GM/MSnº 5.

Gestão de Tecnologias em Saúde1. Para os fins da Política Nacional de Gestão de Tecno-

logias em Saúde, é o conjunto de atividades gestorasrelacionadas com os processos de avaliação, incorpo-ração, difusão, gerenciamento da utilização e retiradade tecnologias do sistema de saúde. Fonte: caput doart. 2º do Anexo XLI da PRC GM/MS nº 2.

Gestão dos Riscos Coletivos e Ambientais1. Passa pela vigilância, prevenção e controle das doen-

ças, agravos e fatores de risco, onde o foco é a identi-ficação oportuna de problemas de saúde na população,a identificação das causas e fatores desencadeantes,a descrição do comportamento, a proposição de medi-das para o controle ou eliminação e o desencadeamen-to das ações. Os problemas podem se manifestaratravés de doenças transmissíveis, doenças crônicasnão transmissíveis, agravos à saúde como as violênci-as, exposição a produtos danosos à saúde, alteraçõesdo meio ambiente, ou ambiente de trabalho, entreoutros. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Gestão do Trabalho1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, temcomo objetivo: fortalecer as áreas de gestão do traba-lho e educação na saúde nas SES e SMS. Fonte: AnexoII da PRC GM/MS nº 6.

Gestão Estadual de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde do Povo Cigano/Romani, tem como competên-cia: I – promover a implementação da Política Nacionalde Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romanino âmbito estadual; II – implementar as ações decombate ao racismo institucional nas ações e serviçosde saúde em relação ao Povo Cigano/Romani, pararedução das iniquidades em saúde; III – implementara Política de Promoção da Equidade em Saúde para oPovo Cigano/Romani; IV – definir e gerir recursosorçamentários e financeiros para a implementaçãodesta Política, pactuada na Comissão IntergestoresBipartite - CIB; V – promover a inclusão desta Políticano Plano Estadual de Saúde, em consonância com asrealidades locais e regionais, e no Plano Plurianual -

PPA setorial estadual, quando envolver despesas rela-tivas aos programas de duração continuada, nos ter-mos do § 1º do art. 165 da Constituição; VI – coordenar,monitorar e avaliar a implementação da Política Naci-onal de Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Ro-mani no âmbito estadual; VII – identificar as necessi-dades de saúde desta população no âmbito estadual ecooperação técnica e financeira com os Municípios,para que possam fazer o mesmo, considerando asoportunidades e os recursos; VIII – estabelecer instru-mentos e indicadores para o acompanhamento, moni-toramento e avaliação da Política Nacional de AtençãoIntegral à Saúde do Povo Cigano/Romani; IX – incen-tivar a criação de espaços (comitês, áreas técnicas,grupo de trabalho, entre outros) de promoção daequidade para a implementação da Política Nacionalde Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romanide forma participativa; X – desenvolver e apoiar açõesde educação permanente para os trabalhadores dasaúde, voltadas para as especificidades do Povo Ciga-no/Romani; XI – desenvolver e apoiar ações de educa-ção em saúde para os usuários e movimentos sociaisvoltados para as especificidades do Povo Cigano/Ro-mani, com base em perspectivas educacionais críticase no direito à saúde; XII – estimular e fortalecer a re-presentação do Povo Cigano/Romani nos ConselhosEstaduais e Municipais de Saúde e nas Conferênciasde Saúde; XIII – apoiar a implantação e implementaçãode instâncias municipais de promoção da equidadeem saúde do Povo Cigano/Romani; XIV – instituirmecanismos de fomento à produção dos conhecimen-tos sobre racismo e saúde do Povo Cigano/Romani;XV – adotar ações de divulgação, visando à socializa-ção da informação e das ações de saúde para a promo-ção da saúde integral do Povo Cigano/Romani, comdestaque para a produção dos conhecimentos sobreracismo institucional e seu impacto na atenção à saúdedo Povo Cigano/Romani; XVI – prestar apoio e coope-ração técnica aos municípios e viabilizar parcerias nosetor público e privado para fortalecer as ações desaúde para o Povo Cigano/Romani; XVII – fomentara articulação intersetorial, incluindo parcerias cominstituições governamentais e não governamentais,com vistas a contribuir no processo de efetivaçãodesta Política; e XVIII – incentivar e participar daelaboração dos Planos Municipais de Saneamento Bá-sico para a promoção e proteção à saúde do Povo Ci-gano/Romani. Fonte: caput do art. 7º do Anexo XXI-A daPRC GM/MS nº 2.

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Gestão de Tecnologias em Saúde

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Gestão Estratégica1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), pressupõe a ampliaçãode espaços públicos e coletivos para o exercício dodiálogo e da pactuação das diferenças, de forma aconstruir um conhecimento compartilhado sobresaúde, preservando a subjetividade e a singularidadepresentes na relação de cada indivíduo e da coletivi-dade, com a dinâmica da vida. Esta prática amplia avocalização das necessidades e dos desejos da popula-ção e a escuta dos profissionais e dos serviços, paraque o acolhimento e o cuidado tenham significadopara ambos. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRCGM/MS nº 2.

Gestão Estratégica e Participativa1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), constitui-se em umconjunto de atividades voltadas ao aprimoramentoda gestão do SUS, visando a maior eficácia, eficiênciae efetividade, por meio de ações que incluem o apoioao controle social, à educação popular, à mobilizaçãosocial, à busca da eqüidade, ao monitoramento e ava-liação, à ouvidoria, à auditoria e à gestão da ética nosserviços públicos de saúde. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Gestão Municipal de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde do Povo Cigano/Romani, tem como competên-cia: I – promover a implementação da Política Nacionalde Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romanino âmbito municipal; II – implementar as ações decombate ao racismo institucional nas ações e serviçosde saúde em relação ao Povo Cigano/Romani, pararedução das iniquidades em saúde; III – implementaras Políticas de Promoção da Equidade em Saúde parao Povo Cigano/Romani; IV – definir e gerir recursosorçamentários e financeiros para a implementaçãodesta Política, pactuada na Comissão IntergestoresBipartite - CIB; V – promover a inclusão desta Políticano Plano Municipal de Saúde, em consonância com asrealidades e a necessidades locais, e no Plano Pluria-nual - PPA setorial, quando envolver despesas relativasaos programas de duração continuada, nos termos do§ 1º do art. 165 da Constituição; VI – coordenar, moni-torar e avaliar a implementação da Política Nacionalde Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romaniem consonância com o Pacto pela Saúde; VII – identi-ficar as necessidades de saúde desta população no

âmbito municipal, considerando as oportunidades eos recursos; VIII – produzir dados estratificados sobreo Povo Cigano/Romani e manter atualizados os siste-mas nacionais de informação em saúde; IX – estabele-cer instrumentos e indicadores para o acompanhamen-to e avaliação da Política Nacional de Atenção Integralà Saúde do Povo Cigano/Romani; X – desenvolverações de educação permanente para os trabalhos desaúde voltados para as especificidades do Povo Ciga-no/Romani; XI – promover ações de educação emsaúde para os usuários e movimentos sociais voltadaspara as especificidades de saúde voltadas para o PovoCigano/Romani, com base nos princípios da PolíticaNacional de Educação Popular em Saúde no âmbitodo SUS; XII – adotar ações de divulgação, visando àsocialização da informação e das ações de saúde paraa promoção da saúde integral do Povo Cigano/Romani,com destaque para a produção dos conhecimentossobre racismo institucional e seu impacto na atençãoà saúde do Povo Cigano/Romani; XIII – estimular efortalecer a representação do Povo Cigano/Romanino Conselho Municipal de Saúde e nas Conferênciasde Saúde; XIV – instituir de mecanismos de fomentoà produção dos conhecimentos sobre racismo e saúdedo Povo Cigano/Romani; XV – fomentar a saúde inte-gral e propiciar uma melhor condição de vida para oPovo Cigano/Romani, por meio da Politicas de Sanea-mento Básico para promoção, prevenção e controlede doenças e agravos; e XVI – articular de forma inter-setorial, incluindo parcerias com instituições governa-mentais e não governamentais, com vistas a contribuirno processo de implementação da Política Nacionalde Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romani.Fonte: caput do art. 8º do Anexo XXI-A da PRC GM/MS nº2.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-dor e da Trabalhadora, compete aos gestores munici-pais de saúde: I – executar as ações e serviços de saúdedo trabalhador; II – coordenar, em âmbito municipal,a implementação da Política Nacional de Saúde doTrabalhador e da Trabalhadora; III – conduzir as nego-ciações nas instâncias municipais do SUS, visando in-serir ações, metas e indicadores de saúde do trabalha-dor no Plano Municipal de Saúde e na ProgramaçãoAnual de Saúde, a partir de planejamento estratégicoque considere a Política Nacional de Saúde do Traba-lhador e da Trabalhadora; IV – pactuar e alocar recur-sos orçamentários e financeiros para a implementaçãoda Política Nacional de Saúde do Trabalhador e daTrabalhadora, pactuados nas instâncias de gestão eaprovados no Conselho Municipal de Saúde (CMS); V

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Gestão Estratégica

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– desenvolver estratégias visando o fortalecimentoda participação da comunidade, dos trabalhadores edo controle social, incluindo o apoio e fortalecimentoda CIST do CMS; VI – constituir referências técnicasem saúde do trabalhador e/ou grupos matriciais res-ponsáveis pela implementação da Política Nacionalde Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora; VII –participar, em conjunto com o estado, da definiçãodos mecanismos e dos fluxos de referência, contrarre-ferência e de apoio matricial, além de outras medidas,para assegurar o desenvolvimento de ações de promo-ção, vigilância e assistência em saúde do trabalhador;VIII – articular-se regionalmente para integrar a orga-nização, o planejamento e a execução de ações e ser-viços de saúde quando da identificação de problemase prioridades comuns; IX – regular, monitorar, avaliare auditar as ações e a prestação de serviços em saúdedo trabalhador, no âmbito de sua competência; X –implementar, na Rede de Atenção à Saúde do SUS, ena rede privada, a notificação compulsória dos agravosà saúde relacionados com o trabalho, assim como oregistro dos dados pertinentes à saúde do trabalhadorno conjunto dos sistemas de informação em saúde,alimentando regularmente os sistemas de informaçõesem seu âmbito de atuação, estabelecendo rotinas desistematização, processamento e análise dos dadosgerados no município, de acordo com os interesses enecessidades do planejamento da Política Nacional deSaúde do Trabalhador e da Trabalhadora; XI – instituire manter cadastro atualizado de empresas classificadasnas diversas atividades econômicas desenvolvidas nomunicípio, com indicação dos fatores de risco quepossam ser gerados para os trabalhadores e para ocontingente populacional direta ou indiretamente aeles expostos, em articulação com a vigilância emsaúde ambiental; XII – elaborar, em seu âmbito decompetência, perfil produtivo e epidemiológico, apartir de fontes de informação existentes e de estudosespecíficos, com vistas a subsidiar a programação eavaliação das ações de atenção à saúde do trabalhador;XIII – capacitar, em parceria com as Secretarias Esta-duais de Saúde e com os CEREST, os profissionais e asequipes de saúde do SUS, para identificar e atuar nassituações de riscos à saúde relacionados ao trabalho,assim como para o diagnóstico dos agravos à saúderelacionados com o trabalho, em consonância com asdiretrizes para implementação da Política Nacionalde Educação Permanente em Saúde, bem como esti-mular a parceria entre os órgãos e instituições perti-nentes para formação e capacitação da comunidade,dos trabalhadores e do controle social, em consonân-cia com a legislação de regência; e XIV – promover,

no âmbito municipal, articulação intersetorial comvistas à promoção de ambientes e processos de traba-lho saudáveis e ao acesso às informações e bases dedados de interesse à saúde dos trabalhadores. Fonte: ca-put do art. 13 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,deve articular e criar condições para que a referênciaaos serviços especializados ambulatoriais, sejam rea-lizados preferencialmente pela Atenção Básica, sendode sua responsabilidade: a. Ordenar o fluxo das pessoasnos demais pontos de atenção da RAS; b. Gerir a refe-rência e contrarreferência em outros pontos de aten-ção; e c. Estabelecer relação com os especialistas quecuidam das pessoas do território. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Gestão Participativa1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), requer a adoção depráticas e mecanismos inovadores que efetivem aparticipação popular. Pressupõe, portanto, a amplia-ção de espaços públicos e coletivos para o exercíciodo diálogo e da pactuação das diferenças. Fonte:Anexo1 do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Gestor1. No âmbito do componente Unidades de Pronto Aten-

dimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgên-cia 24 horas da Rede de Atenção às Urgências no SUS,chefe do Poder Executivo estadual, distrital ou muni-cipal ou Secretário de Saúde estadual, distrital oumunicipal. Fonte: inciso IV do caput do art. 71 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

2. Chefe do Poder Executivo estadual, do Distrito Federalou municipal; secretário de saúde estadual, do DistritoFederal ou municipal. Fonte: inciso VIII do caput do art.770 da PRC GM/MS nº 6.

Gestor Distrital1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), são suas atribuições eresponsabilidades: 1. Desenvolver processo de moni-toramento e avaliação abrangendo as diversas áreasda SES, acompanhar e apoiar as SMS do respectivoestado no desenvolvimento de ações de monitoramen-to e avaliação e monitorar os municípios e os consór-cios intermunicipais de saúde; 2. Desenvolver açõeseducativas que possam interferir no processo saúde-doença da população e na melhoria da qualidade de

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Gestão Participativa

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vida; 3. Apoiar a realização de pesquisa na área degestão estratégica e participativa; 4. Promover ativi-dades de educação e comunicação e apoiar as desen-volvidas pelos municípios; 5. Apoiar os processos deeducação popular em saúde, com vistas ao fortaleci-mento da participação social do SUS, bem como aeducação permanente dos conselheiros de saúde; 6.Promover ações de informação e conhecimento acercado SUS, junto à população em geral; 7. Garantir aparticipação dos trabalhadores da saúde e dos usuáriosna formulação e avaliação do processo permanentede planejamento participativo, construindo nesseprocesso o Plano Estadual de Saúde, submetendo-o àaprovação do Conselho Estadual de Saúde e à pactua-ção na Comissão Intergestores Bipartite; 8. Submetero relatório de gestão anual à aprovação do ConselhoEstadual de Saúde; 9. Participar dos colegiados degestão regionais, cumprindo suas obrigações técnicase financeiras; 10. Promover a eqüidade na atenção àsaúde, considerando as diferenças individuais e degrupos populacionais, por meio da adequação daoferta às necessidades como princípio de justiça sociale ampliação do acesso de populações em situação dedesigualdade, respeitadas as diversidades locais; 11.Gerir os sistemas de informação epidemiológica e sa-nitária de sua competência, bem como assegurar adivulgação de informações e análises, operar os siste-mas de informação e alimentar regularmente os ban-cos de dados nacionais, assumindo a responsabilidadepela gestão, no nível estadual, dos sistemas de infor-mação e manter atualizado o Cadastro Nacional deEstabelecimentos de Saúde (CNES); 12. Coordenar aimplantação do componente Estadual de Auditoria doSUS, bem como apoiar a implantação dos componentesmunicipais; 13. Implementar a auditoria sobre toda aprodução de serviços de saúde, públicos e privados,sob sua gestão, em articulação com as ações de contro-le, avaliação e regulação assistencial, bem como audi-tar os sistemas municipais de saúde e realizar audito-ria assistencial da produção de serviços de saúde, pú-blicos e privados, sob sua gestão; 14. Apoiar o processode mobilização social e institucional em defesa do SUS;15. Apoiar administrativa e financeiramente a Secre-taria Executiva do Conselho Estadual de Saúde; 16.Viabilizar a participação dos conselheiros estaduaisnas conferências estaduais de saúde e na plenária es-tadual dos conselhos de saúde, bem como os delegadosda respectiva UF eleitos para participar das conferên-cias nacionais de saúde; 17. Promover, em parceriacom o CES, a realização das conferências estaduais desaúde, bem como colaborar na organização das confe-rências municipais de saúde; 18. Estimular o processo

de discussão e de organização do controle social noespaço regional; 19. Implementar ouvidoria estadual,com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica doSUS, conforme diretrizes nacionais; 20. Apoiar a Polí-tica Nacional do HumanizaSUS. Fonte:Anexo 1doAnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Gestor Estadual1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral da

População Negra, tem como responsabilidades: I -apoio à implementação desta Política em âmbito naci-onal; II - definição e gestão dos recursos orçamentáriose financeiros para a implementação desta Política,pactuadas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB);III - coordenação, monitoramento e avaliação da im-plementação desta Política, em consonância com oPacto pela Saúde, em âmbito estadual; IV - garantiada inclusão desta Política no Plano Estadual de Saúdee no PPA setorial estadual, em consonância com asrealidades locais e regionais; V - identificação das ne-cessidades de saúde da população negra no âmbitoestadual e cooperação técnica e financeira com osMunicípios, para que possam fazer o mesmo, conside-rando as oportunidades e recursos; VI - implantaçãoe implementação de instância estadual de promoçãoda equidade em saúde da população negra; VII - apoioà implantação e implementação de instâncias munici-pais de promoção da equidade em saúde da populaçãonegra; VIII - garantia da inserção dos objetivos destaPolítica nos processos de formação profissional eeducação permanente de trabalhadores da saúde, emarticulação com a Política Nacional de Educação Per-manente em Saúde, instituída pela Portaria GM/MSno 1.996, de 20 de agosto de 2007 (BRASIL, 2007); IX -estabelecimento de estruturas e instrumentos degestão e indicadores para monitoramento e avaliaçãodo impacto da implementação desta Política; X - ela-boração de materiais de divulgação visando à sociali-zação da informação e das ações de promoção dasaúde integral da população negra; XI - apoio aosprocessos de educação popular em saúde, referentesàs ações de promoção da saúde integral da populaçãonegra; XII - fortalecimento da gestão participativa,com incentivo à participação popular e ao controlesocial; XIII - articulação intersetorial, incluindo parce-rias com instituições governamentais e não-governa-mentais, com vistas a contribuir no processo de efeti-vação desta Política; e XIV - instituição de mecanismosde fomento à produção de conhecimentos sobre racis-mo e saúde da população negra. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIX da PRC GM/MS nº 2.

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Gestor Estadual

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2. No âmbito da Política Nacional de Saúde da PessoaIdosa, é aquele que tem por competência: a) elaborarnormas técnicas referentes à atenção à saúde da pes-soa idosa no SUS; b) definir recursos orçamentários efinanceiros para a implementação desta Política,considerando que o financiamento do SUS é de com-petência das três esferas de governo; c) Discutir epactuar na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) asestratégias e metas a serem alcançadas por essa Polí-tica a cada ano; d) promover articulação intersetorialpara a efetivação da Política; e) implementar as dire-trizes da educação permanente e qualificação emconsonância com a realidade loco regional; f) estabe-lecer instrumentos e indicadores para o acompanha-mento e a avaliação do impacto da implantação/im-plementação desta Política; g) manter articulação communicípios para apoio à implantação e supervisão dasações; h) divulgar a Política Nacional de Saúde daPessoa Idosa; i) exercer a vigilância sanitária no tocan-te a Saúde da Pessoa Idosa e a ações decorrentes noseu âmbito; e j) apresentar e aprovar proposta de in-clusão da Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosano Conselho Estadual de Saúde. Fonte: Anexo 1 doAnexo XI da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativase Complementares, tem como responsabilidades ins-titucionais: - Elaborar normas técnicas para inserçãodas Práticas Integrativas e Complementares na redede saúde; - Definir recursos orçamentários e financei-ros para a implementação desta Política, considerandoa composição tripartite; - Promover articulação inter-setorial para a efetivação da Política; - Implementaras diretrizes da educação permanente em consonânciacom a realidade loco-regional; - Estabelecer instrumen-tos e indicadores para o acompanhamento e a avalia-ção do impacto da implantação/implementação destaPolítica; - Manter articulação com municípios paraapoio à implantação e à supervisão das ações; - Divul-gar a Política Nacional de Práticas Integrativas eComplementares no SUS; - Acompanhar e coordenara assistência farmacêutica com plantas medicinais,fitoterápicos e medicamentos homeopáticos; - Exercera vigilância sanitária no tocante as Práticas Integrati-vas e Complementares e ações decorrentes, bem comoincentivar o desenvolvimento de estudos de farmaco-vigilância e farmacoepidemiologia, com especialatenção às plantas medicinais e aos fitoterápicos, noseu âmbito de atuação; - Apresentar e aprovar propos-ta de inclusão das Práticas Integrativas e Complemen-tares no Conselho Estadual de Saúde. Fonte: Anexo 1do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégicae Participativa (ParticipaSUS), são suas atribuições eresponsabilidades: 1. Desenvolver processo de moni-toramento e avaliação abrangendo as diversas áreasda SES, acompanhar e apoiar as SMS do respectivoestado no desenvolvimento de ações de monitoramen-to e avaliação e monitorar os municípios e os consór-cios intermunicipais de saúde; 2. Desenvolver açõeseducativas que possam interferir no processo saúde-doença da população e na melhoria da qualidade devida; 3. Apoiar a realização de pesquisa na área degestão estratégica e participativa; 4. Promover ativi-dades de educação e comunicação e apoiar as desen-volvidas pelos municípios; 5. Apoiar os processos deeducação popular em saúde, com vistas ao fortaleci-mento da participação social do SUS, bem como aeducação permanente dos conselheiros de saúde; 6.Promover ações de informação e conhecimento acercado SUS, junto à população em geral; 7. Garantir aparticipação dos trabalhadores da saúde e dos usuáriosna formulação e avaliação do processo permanentede planejamento participativo, construindo nesseprocesso o Plano Estadual de Saúde, submetendo-o àaprovação do Conselho Estadual de Saúde e à pactua-ção na Comissão Intergestores Bipartite; 8. Submetero relatório de gestão anual à aprovação do ConselhoEstadual de Saúde; 9. Participar dos colegiados degestão regionais, cumprindo suas obrigações técnicase financeiras; 10. Promover a eqüidade na atenção àsaúde, considerando as diferenças individuais e degrupos populacionais, por meio da adequação daoferta às necessidades como princípio de justiça sociale ampliação do acesso de populações em situação dedesigualdade, respeitadas as diversidades locais; 11.Gerir os sistemas de informação epidemiológica e sa-nitária de sua competência, bem como assegurar adivulgação de informações e análises, operar os siste-mas de informação e alimentar regularmente os ban-cos de dados nacionais, assumindo a responsabilidadepela gestão, no nível estadual, dos sistemas de infor-mação e manter atualizado o Cadastro Nacional deEstabelecimentos de Saúde (CNES); 12. Coordenar aimplantação do componente Estadual de Auditoria doSUS, bem como apoiar a implantação dos componentesmunicipais; 13. Implementar a auditoria sobre toda aprodução de serviços de saúde, públicos e privados,sob sua gestão, em articulação com as ações de contro-le, avaliação e regulação assistencial, bem como audi-tar os sistemas municipais de saúde e realizar audito-ria assistencial da produção de serviços de saúde, pú-blicos e privados, sob sua gestão; 14. Apoiar o processode mobilização social e institucional em defesa do SUS;

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Gestor Estadual

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15. Apoiar administrativa e financeiramente a Secre-taria Executiva do Conselho Estadual de Saúde; 16.Viabilizar a participação dos conselheiros estaduaisnas conferências estaduais de saúde e na plenária es-tadual dos conselhos de saúde, bem como os delegadosda respectiva UF eleitos para participar das conferên-cias nacionais de saúde; 17. Promover, em parceriacom o CES, a realização das conferências estaduais desaúde, bem como colaborar na organização das confe-rências municipais de saúde; 18. Estimular o processode discussão e de organização do controle social noespaço regional; 19. Implementar ouvidoria estadual,com vistas ao fortalecimento da gestão estratégica doSUS, conforme diretrizes nacionais; 20. Apoiar a Polí-tica Nacional do HumanizaSUS. Fonte:Anexo 1doAnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Gestor Estadual de Redes1. É atribuição do gestor estadual das Redes: I – coorde-

nar a Rede Estadual de Laboratórios de Saúde Pública;II – avaliar as atividades desenvolvidas pelas unidadespartícipes da Rede; e III – participar e controlar aexecução das ações pactuadas na PPI. Fonte: caput doart. 21 do Anexo II da PRC GM/MS nº 4.

Gestor Federal1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), o órgão responsável éa Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa(SGEP), com seus quatro departamentos: Departamen-to de Apoio à Gestão Participativa, Departamento deMonitoramento e Avaliação da Gestão do SUS, Depar-tamento de Ouvidoria-Geral do SUS e DepartamentoNacional de Auditoria do SUS. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral daPopulação Negra, tem como responsabilidades: I -implementação desta Política em âmbito nacional; II- definição e gestão dos recursos orçamentários e fi-nanceiros para a implementação desta Política, pactu-adas na Comissão Intergestores Tripartite (CIT); III -garantia da inclusão desta Política no Plano Nacionalde Saúde e no Plano Plurianual - PPA setorial; IV - co-ordenação, monitoramento e avaliação da implemen-tação desta Política, em consonância com o Pacto pelaSaúde; V - garantia da inclusão do quesito cor nosinstrumentos de coleta de dados nos sistemas de in-formação do SUS; VI - identificação das necessidadesde saúde da população negra e cooperação técnica efinanceira com os estados, o Distrito Federal e os mu-

nicípios, para que possam fazer o mesmo, consideran-do as oportunidades e os recursos; VII - apoio técnicoe financeiro para implantação e implementação deinstâncias de promoção de equidade em saúde da po-pulação negra no Distrito Federal, nos estados e nosmunicípios; VIII - garantia da inserção dos objetivosdesta Política nos processos de formação profissionale educação permanente de trabalhadores da saúde,em articulação com a Política Nacional de EducaçãoPermanente em Saúde, instituída pela Portaria GM/MSnº 1.996, de 20 de agosto de 2007 (BRASIL, 2007); IX -adoção do processo de avaliação como parte do plane-jamento e implementação das iniciativas de promoçãoda saúde integral da população negra, garantindotecnologias adequadas; X - estabelecimento de estru-turas e instrumentos de gestão e indicadores paramonitoramento e avaliação do impacto da implemen-tação desta Política; XI - fortalecimento da gestãoparticipativa, com incentivo à participação popular eao controle social; XII - definição de ações intersetori-ais e pluri-institucionais de promoção da saúde inte-gral da população negra, visando à melhoria dos indi-cadores de saúde dessa população; XIII - apoio aosprocessos de educação popular em saúde pertinentesàs ações de promoção da saúde integral da populaçãonegra; XIV - elaboração de materiais de divulgaçãovisando à socialização da informação e das ações depromoção da saúde integral da população negra; XV- estabelecimento de parcerias governamentais enãogovernamentais para potencializar a implementa-ção das ações de promoção da saúde integral da popu-lação negra no âmbito do SUS; XVI - estabelecimentoe revisão de normas, processos e procedimentos, vi-sando à implementação dos princípios da equidade ehumanização da atenção e das relações de trabalho;e XVII - instituição de mecanismos de fomento à pro-dução de conhecimentos sobre racismo e saúde dapopulação negra. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIX da PRCGM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativase Complementares, tem como responsabilidades ins-titucionais: - Elaborar normas técnicas para inserçãodas Práticas Integrativas e Complementares no SUS;- Definir recursos orçamentários e financeiros para aimplementação desta Política, considerando a compo-sição tripartite; - Estimular pesquisas nas áreas de in-teresse, em especial aquelas consideradas estratégicaspara formação e desenvolvimento tecnológico paraas Práticas Integrativas e Complementares; - Estabele-cer diretrizes para a educação permanente em PráticasIntegrativas e Complementares; - Manter articulação

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Gestor Estadual de Redes

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com os estados para apoio à implantação e supervisãodas ações; - Promover articulação intersetorial paraa efetivação desta Política Nacional; - Estabelecerinstrumentos e indicadores para o acompanhamentoe avaliação do impacto da implantação/implementa-ção desta Política; - Divulgar a Política Nacional dePráticas Integrativas e Complementares no SUS; - Ga-rantir a especificidade da assistência farmacêutica emhomeopatia e fitoterapia para o SUS na regulamenta-ção sanitária; - Elaborar e revisar periodicamente aRelação Nacional de Plantas Medicinais, a Relação dePlantas Medicinais com Potencial de Utilização noSUS e a Relação Nacional de Fitoterápicos (esta última,segundo os critérios da Relação Nacional de Medica-mentos Essenciais/Rename); - Estabelecer critériospara inclusão e exclusão de plantas medicinais e me-dicamentos fitoterápicos nas Relações Nacionais; -Elaborar e atualizar periodicamente as monografiasde plantas medicinais, priorizando as espécies medici-nais nativas nos moldes daquelas formuladas pelaOMS; - Elaborar mementos associados à Relação Naci-onal de Plantas Medicinais e de Fitoterápicos; - Esta-belecer normas relativas ao uso de plantas medicinaise fitoterápicos nas ações de atenção à saúde no SUS;- Fortalecer o Sistema de Farmacovigilância Nacional,incluindo ações relacionadas às plantas medicinais,fitoterápicos e medicamentos homeopáticos; - Implan-tar um banco de dados dos serviços de Práticas Inte-grativas e Complementares no SUS, das instituiçõesde ensino e pesquisa, assim como de pesquisadores eresultados das pesquisas cientificas em Práticas Inte-grativas e Complementares; - Criação de Banco Nacio-nal de Preços para os insumos das Práticas Integrativase Complementares pertinentes, para orientação aosestados e aos municípios. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVda PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito da Política Nacional de Saúde da PessoaIdosa, é aquele que tem por competência: a) laborarnormas técnicas referentes à atenção à saúde da pes-soa idosa no SUS; b) definir recursos orçamentários efinanceiros para a implementação desta Política,considerando que o financiamento do SUS é de com-petência das três esferas de governo; c) estabelecerdiretrizes para a qualificação e educação permanenteem saúde da pessoa idosa; d) manter articulação comos estados e municípios para apoio à implantação esupervisão das ações; e) promover articulação interse-torial para a efetivação desta Política Nacional; f) esta-belecer instrumentos e indicadores para o acompanha-mento e avaliação do impacto da implantação/imple-mentação desta Política; g) divulgar a Política Nacional

de Saúde da Pessoa Idosa; e h) estimular pesquisas nasáreas de interesse do envelhecimento e da atenção àsaúde da pessoa idosa, nos moldes do propósito e dasdiretrizes desta Política. Fonte: Anexo 1 do Anexo XI daPRC GM/MS nº 2.

Gestor Municipal1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), são suas atribuições eresponsabilidades: 1. Desenvolver processo de moni-toramento e avaliação, abrangendo as diversas áreasda SMS; 2. Desenvolver ações educativas que possaminterferir no processo saúde-doença da população ena melhoria da qualidade de vida; 3. Apoiar a realiza-ção de pesquisa na área de gestão estratégica e parti-cipativa; 4. Assumir responsabilidade pela coordena-ção e execução das atividades de educação e comuni-cação, no âmbito local; 5. Promover ações de informa-ção e conhecimento acerca do SUS, junto à populaçãoem geral; 6. Apoiar os processos de educação popularem saúde, com vistas ao fortalecimento da participa-ção social no SUS, bem como a educação permanentedos conselheiros municipais e dos conselhos de gestãoparticipativa; 7. Garantir a participação dos trabalha-dores da saúde e dos usuários na formulação, no ge-renciamento, na implementação e avaliação do pro-cesso permanente de planejamento participativo,construindo nesse processo o plano municipal desaúde e submetendo-o à aprovação do conselho muni-cipal de saúde; 8. Submeter o relatório de gestão anualà aprovação do conselho municipal de saúde; 9. Parti-cipar dos colegiados de gestão regionais, cumprindosuas obrigações técnicas e financeiras; 10. Promovera eqüidade na atenção à saúde, considerando as dife-renças individuais e de grupos populacionais, por meioda adequação da oferta às necessidades como princípiode justiça social e ampliação do acesso de populaçõesem situação de desigualdade, respeitadas as diversida-des locais; 11. Gerir os sistemas de informação epide-miológica e sanitária de sua competência, bem comoassegurar a divulgação de informações e análises,operar os sistemas de informação e alimentar regular-mente os bancos de dados nacionais, assumindo aresponsabilidade pela gestão, no nível local, dos siste-mas de informação e manter atualizado o CadastroNacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES); 12.Coordenar a implantação do componente Municipalde Auditoria do SUS; 13. Implementar a auditoria sobretoda a produção de serviços de saúde, públicos e pri-vados, sob sua gestão, tomando como referência asações previstas no plano municipal de saúde e em ar-

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Gestor Municipal

Page 203: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

ticulação com as ações de controle, avaliação e regu-lação assistencial, e realizar auditoria assistencial daprodução de serviços de saúde, públicos e privados,sob sua gestão; 14. Apoiar o processo de mobilizaçãosocial e institucional em defesa do SUS; 15. Apoiaradministrativa e financeiramente a Secretaria-Execu-tiva do Conselho Municipal de Saúde(CMS); 16. Viabi-lizar, administrativa e financeiramente, a participaçãodos conselheiros municipais nas conferências munici-pais e estaduais de saúde; 17. Promover, em parceriacom o CMS, a realização das conferências municipaisde saúde; 18. Estimular o processo de discussão e deorganização do controle social no espaço regional; 19.Implementar ouvidoria municipal, com vistas ao for-talecimento da gestão estratégica do SUS, em conso-nância com as diretrizes nacionais; 20. Apoiar a Políti-ca Nacional do HumanizaSUS. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde da PessoaIdosa, é aquele que tem por competência: a) elaborarnormas técnicas referentes à atenção à saúde da pes-soa idosa no SUS; b) definir recursos orçamentários efinanceiros para a implementação desta Política,considerando que o financiamento do SUS é de com-petência das três esferas de governo; c) discutir epactuar na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) asestratégias e metas a serem alcançadas por essa Polí-tica a cada ano;d) promover articulação intersetorialpara a efetivação da Política; e) estabelecer mecanis-mos para a qualificação dos profissionais do sistemalocal de saúde; f) estabelecer instrumentos de gestãoe indicadores para o acompanhamento e a avaliaçãodo impacto da implantação/implementação da Políti-ca; g) divulgar a Política Nacional de Saúde da PessoaIdosa; e h) apresentar e aprovar proposta de inclusãoda Política de Saúde da Pessoa Idosa no ConselhoMunicipal de Saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRCGM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativase Complementares, tem como responsabilidades ins-titucionais: - Elaborar normas técnicas para inserçãodas Práticas Integrativas e Complementares na redemunicipal de saúde; - Definir recursos orçamentáriose financeiros para a implementação desta Política,considerando a composição tripartite; - Promoverarticulação intersetorial para a efetivação da Política;- Estabelecer mecanismos para a qualificação dosprofissionais do sistema local de saúde; - Estabelecerinstrumentos de gestão e indicadores para o acompa-nhamento e a avaliação do impacto da implantação/im-

plementação da Política. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVda PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,deve realizar análise de demanda do território eofertas das UBS para mensurar sua capacidade resolu-tiva, adotando as medidas necessárias para ampliar oacesso, a qualidade e resolutividade das equipes eserviços da sua Unidade Básica de Saúde (UBS). Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

5. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral daPopulação Negra, tem como responsabilidades: I -implementação desta Política em âmbito municipal;II - definição e gestão dos recursos orçamentários efinanceiros para a implementação desta Política,pactuadas na Comissão Intergestores Bipartite (CIB);III - coordenação, monitoramento e avaliação da im-plementação desta Política, em consonância com oPacto pela Saúde; IV - garantia da inclusão desta Polí-tica no Plano Municipal de Saúde e no PPA setorial,em consonância com as realidades e necessidades lo-cais; V - identificação das necessidades de saúde dapopulação negra no âmbito municipal, considerandoas oportunidades e recursos; VI - implantação e imple-mentação de instância municipal de promoção daequidade em saúde da população negra; VII - estabe-lecimento de estruturas e instrumentos de gestão eindicadores para monitoramento e avaliação do im-pacto da implementação desta Política; VIII - garantiada inserção dos objetivos desta Política nos processosde formação profissional e educação permanente detrabalhadores da saúde, em articulação com a PolíticaNacional de Educação Permanente em Saúde, instituí-da pela Portaria GM/MS nº 1.996, de 20 de agosto de2007 (BRASIL, 2007); IX - articulação intersetorial, in-cluindo parcerias com instituições governamentais enão-governamentais, com vistas a contribuir no pro-cesso de implementação desta Política; X - fortaleci-mento da gestão participativa, com incentivo à parti-cipação popular e ao controle social; XI - elaboraçãode materiais de divulgação visando à socialização dainformação e das ações de promoção da saúde integralda população negra; XII - apoio aos processos de edu-cação popular em saúde pertinentes às ações de pro-moção da saúde integral da população negra; e XIII -instituição de mecanismos de fomento à produção deconhecimentos sobre racismo e saúde da populaçãonegra. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIX da PRC GM/MS nº 2.

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Gestor Municipal

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Gestor Municipal de Redes1. É atribuição do gestor municipal das Redes: I – coorde-

nar a Rede Municipal de Laboratórios de Saúde Públi-ca; II – avaliar as atividades desenvolvidas pelas uni-dades partícipes da Rede; e III – participar e controlara execução das ações pactuadas na PPI. Fonte: caputdo art. 22 do Anexo II da PRC GM/MS nº 4.

Gestor Municipal de Saúde [Programa NacionalTelessaúde Brasil Redes]1. Tem por competências: I – comprometer-se com a

implementação, monitoramento e avaliação do Teles-saúde Brasil Redes no seu respectivo Município, emarticulação com o Comitê Gestor Estadual e com arespectiva instância intermunicipal; e II – promovera integração dos profissionais de saúde com as açõesdo Telessaúde Brasil Redes, de acordo com a carga-horária e conforme a legislação vigente. Fonte: caputdo art. 457 da PRC GM/MS nº 5.

Gestor Nacional de Redes1. É atribuição do Gestor Nacional das Redes: I – coorde-

nar, normalizar e supervisionar as atividades desen-volvidas pelas unidades integrantes do SISLAB; II –estabelecer outros critérios específicos de habilitaçãonas Redes; III – estabelecer critérios de avaliação deunidades partícipes do SISLAB; IV – participar e con-trolar a execução das ações de laboratórios definidasnas respectivas PPI; e V – habilitar os laboratórios in-tegrantes das Redes. Fonte: caput do art. 20 do Anexo IIda PRC GM/MS nº 4.

Governança1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o Componente Governança: a)pactuar os planos de ação regionais e locais para aprevenção e o controle do câncer, de acordo com oCOAP, cabendo às Comissões Intergestores pactuaremas responsabilidades dos entes federativos; b) instituirmecanismo de regulação do acesso para qualificar ademanda e a assistência prestada, otimizando a orga-nização da oferta e promovendo a equidade no acesso

às ações e aos serviços para a prevenção do câncer eo cuidado ao paciente com câncer. Fonte: inciso VII docaput do art. 26 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, a governança é definida pelaOrganização das Nações Unidas como o exercício daautoridade política, econômica e administrativa paragerir os negócios do Estado. Constitui-se de complexosmecanismos, processos, relações e instituições atravésdas quais os cidadãos e os grupos sociais articulamseus interesses, exercem seus direitos e obrigações emediam suas diferenças (RONDINELLI, 2006). Fon-te: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Grades de Atenção1. No âmbito da Regulação Médica de Urgências, são

aquelas que deverão mostrar, a cada instante, a condi-ção de capacidade instalada do sistema regionalizadoe suas circunstâncias momentâneas. Fonte: Anexo 4 doAnexo III da PRC GM/MS nº 3.

Grades de Referência1. No âmbito da Regulação Médica de Urgências, são

aquelas que devem garantir resposta efetiva às espe-cificidades das demandas de urgência, as grades dereferência devem ser suficientemente detalhadas, le-vando em conta quantidades, tipos e horários dosprocedimentos ofertados, bem como a especialidadede cada serviço, com este todo organizado em redese linhas de atenção, com a devida hierarquização, parafins de estabelecermos a identidade entre as necessi-dades dos pacientes atendidos pelo SAMU-192 e aoferta da atenção necessária em cada momento. Fon-te: Anexo 4 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Grandes Eventos ver Evento de Massa (EM)

Grupo da Terra1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), compete-lhe: I – participar da formulação, domonitoramento e da avaliação das ações referentes àimplantação e implementação da PNSIPCF, pactuadasna Comissão Intergestores Tripartite (CIT), com o ob-jetivo de garantir a equidade na atenção à saúde paraesses segmentos sociais; II – articular e monitorar aimplementação das ações decorrentes dos acordosoriundos das pautas de reivindicações negociadas

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Gestor Municipal de Redes

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entre o Ministério da Saúde e os movimentos sociaisorganizados do campo e da floresta; III – participardas iniciativas intersetoriais relacionadas à saúde dasPopulações do Campo e da Floresta; e IV – integrarsaberes técnico-políticos provenientes de pesquisase debates com os movimentos sociais para ampliar oconhecimento sobre a situação de saúde das Popula-ções do Campo e da Floresta. Fonte: caput do art. 10 doAnexo XX da PRC GM/MS nº 2.

Grupo de Assessoramento Estratégico (GAE)1. Tem como atribuições: I – elaborar diretrizes para a

política de transplantes e enxertos; II – propor temasde regulamentação complementar; III – identificar osindicadores de qualidade para as atividades de doaçãoe transplantes; IV – analisar os relatórios com os dadossobre as atividades do SNT; e V – emitir parecer emsituações especiais quando solicitados pela CGSNT.Fonte: caput do art. 3º do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Grupo de Assessoramento Técnico (GAT)1. No âmbito do Programa de Avaliação Externa da

Qualidade em Imuno-hematologia (AEQ Imuno-hema-tologia), tem a finalidade de assessorar a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, do Departamentode Atenção Especializada e Temática, da Secretaria deAtenção à Saúde, do Ministério da Saúde (CGSH/DA-ET/SAS/MS). Competirá ao GAT: I – assessorar tecni-camente a CGSH/DAET/SAS/MS em assuntos relacio-nados ao AEQ Imunohematologia, visando analisarresultados; II – determinar ações a serem tomadas; eIII – participar da produção científica/educativa doPrograma e de consultorias. Fonte: caput do art. 288 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Programa de Avaliação Externa daQualidade em Hemocomponentes (AEQ - Hemocompo-nentes), tem a finalidade de assessorar a Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados, do Departamentode Atenção Especializada e Temática, da Secretaria deAtenção à Saúde, do Ministério da Saúde (CGSH/DA-ET/SAS/MS). Competirá ao GAT: I – assessorar tecni-camente a CGSH/DAET/SAS/MS em assuntos relacio-nados ao AEQ - Hemocomponentes, visando analisarresultados; II – determinar ações a serem tomadas; eIII – participar da produção cientifica/educativa doPrograma e de consultorias. Fonte: caput do art. 293 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

3. No âmbito do Programa de Avaliação Externa daQualidade em Sorologia (AEQ - Sorologia), tem a fina-

lidade de assessorar a Coordenação-Geral de Sanguee Hemoderivados, do Departamento de Atenção Espe-cializada e Temática, da Secretaria de Atenção à Saúde,do Ministério da Saúde (CGSH/DAET/SAS/MS). Com-petirá ao GAT: I – assessorar tecnicamente aCGSH/DAET/SAS/MS em assuntos relacionados aoAEQ - Sorologia, visando analisar resultados; II – deter-minar ações a serem tomadas; e III – participar daprodução científica/educativa do Programa e de con-sultorias. Fonte: caput do art. 283 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Grupo de Trabalho de Saúde Indígena1. Grupo de Trabalho para avaliação e elaboração de

proposta de incorporação de novos medicamentos einsumos para atendimento à saúde indígena no âmbitodo SUS. Fonte: caput do art. 50 do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4.

Grupo de Trabalho Intersetorial (GTI)1. No âmbito das diretrizes da Política Nacional de

Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,compete ao Grupo de Trabalho Intersetorial do estadoou do município: I – a elaboração de Plano Operativo,conforme modelo constante do Anexo 2 do AnexoXVII; II – a elaboração de Plano de Ação Anual, comdefinição das ações de saúde e as metas físicas para oano de exercício por município, conforme modeloconstante do Anexo 3 do Anexo XVII; III – o acompa-nhamento e monitoramento da efetiva implementaçãoda atenção integral à saúde de adolescentes em situa-ção de privação de liberdade; e IV – realização de di-agnóstico da situação de saúde dos adolescentes emsituação de privação de liberdade. Fonte: caput do art.23 do Anexo XVII da PRC GM/MS nº 2.

Grupo de Trabalho para Mapeamento, Avalia-ção e Monitoramento dos Dados Judiciários ePropositura de Atuações Estratégicas em Faceda Judicialização no Âmbito do Projeto MaisMédicos para o Brasil1. Possui os seguintes objetivos: I – diagnóstico para re-

forço das estratégias judiciais que viabilizem a rever-são das decisões favoráveis aos médicos cooperados,e mitigação dos efeitos da judicialização inclusive noâmbito das instâncias especiais do Poder Judiciário

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Grupo de Assessoramento Estratégico (GAE)

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no Brasil; II – buscar diálogo e interação com o sistemajudiciário brasileiro para apresentação dos impactosnegativos das citadas demandas aos propósitos doProjeto Mais Médicos para o Brasil, notadamente adesassistência aos usuários do serviço de Atenção Bá-sica em regiões de extrema vulnerabilidade no Brasil;III – interação com os órgãos de assessoramento jurí-dico da União e com o Ministério das Relações Exteri-ores para tratamento conjuntural das demandas; IV– monitoramento e avaliação dos pleitos e do trata-mento judiciário das demandas, inclusive para atuaçãopreventiva; V – apresentar propostas de interlocuçõescom a Organização Panamericana de Saúde (OPAS),para estratégias de cumprimento das decisões judiciaisaté que sejam revertidas; e VI – outras medidas queentendam cabíveis. Fonte: caput do art. 515 da PRCGM/MS nº 5.

Grupo em Risco [Síndrome de ImunodeficiênciaAdquirida e suas Medidas de Controle]1. No âmbito das Informações sobre a Síndrome de

Imunodeficiência Adquirida e suas Medidas de Contro-le, considerado grupo em risco para a doença: homos-sexuais e bissexuais masculinos; usuários de drogasinjetáveis; hemofílicos ou politransfundidos. Fon-te: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 5.

Grupo Executivo do Programa Nacional deControle da Dengue1. No âmbito do Programa Nacional de Controle da

Dengue (PNCD), tem a finalidade de acompanhar epropor as medidas necessárias para a efetiva imple-mentação das ações do Programa Nacional de Controleda Dengue (PNCD), visando a sua prevenção e controleem todo o território nacional. Fonte: caput do art. 269da PRC GM/MS nº 5.

Grupos em Risco em Síndrome de Imunodefici-ência Adquirida1. É considerado grupo em risco para a doença: homos-

sexuais e bissexuais masculinos; usuários de drogasinjetáveis; hemofílicos ou politransfundidos. Fon-te: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 5.

Grupo Técnico de Organização e Acompanha-mento das Ações Assistenciais em SaúdeMental1. No âmbito do Programa Permanente de Organização

e Acompanhamento das Ações Assistenciais em SaúdeMental, tem por atribuições e competências: I – coor-denar a implementação do Programa Permanente deOrganização e Acompanhamento das Ações Assisten-ciais em Saúde Mental; II – coordenar e articular asações que serão desenvolvidas pelos Grupos Técnicosdesignados, com a mesma finalidade, pelos estados,Distrito federal e municípios em Gestão Plena do Sis-tema Municipal; III – promover a capacitação dosprofissionais que desenvolverão as atividades ineren-tes ao Programa instituído, especialmente daquelesintegrantes dos Grupos Técnicos estaduais e munici-pais; IV – emitir relatórios técnicos contendo as análi-ses, avaliações e acompanhamentos realizados e pro-pondo medidas corretivas e de aperfeiçoamento dosistema de assistência em saúde mental. Fonte: pará-grafo 2º do art. 99 da PRC GM/MS nº 5.

GTI ver Grupo de Trabalho Intersetorial

Guia de Boas Práticas na Especialidade deTráumato-Ortopedia1. No âmbito da Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, contém reco-mendações de indicação e contraindicação de proce-dimentos de traumato-ortopedia constantes da tabelado SUS. Fonte: inciso I do caput do art. 10 doAnexoXXXIVda PRC GM/MS nº 2.

Guia Terapêutico Padronizado1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, coleção de roteiros terapêuticospreconizados para doenças diversas. Fonte:Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Letra H

Habilitação1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS), consiste na análise

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Grupo em Risco [Síndrome de Imunodeficiência Adquirida e suas Medidas de Controle]

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dos documentos entregues no ato de inscrição e pare-cer emitido por ocasião da visita técnica do ente fede-rado contratante, no âmbito da participação comple-mentar da iniciativa privada na execução de ações eserviços de saúde e o credenciamento de prestadoresde serviços de saúde no Sistema Único de Saúde (SUS).Fonte: inciso V do caput do art. 129 da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoacom Deficiência, o processo de desenvolvimento dehabilidades. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MSnº 2.

3. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-cias, processo pelo qual o SAMU 192 e as Centrais deRegulação das Urgências cumprem determinados re-quisitos do processo de habilitação, tornando-se aptosao recebimento dos incentivos financeiros repassadospelo Ministério da Saúde, tanto para investimentoquanto para custeio. Fonte: inciso VII do caput do art.40 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Habilitação do Estabelecimento em AtençãoEspecializada no Processo Transexualizador -Modalidade Ambulatorial1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, éo ato do Gestor Federal de ratificar o credenciamentorealizado pelos Gestores Estaduais e Municipais ou doDistrito Federal, em conformidade com o Decreto nº7.508, de 28 de junho de 2011. Fonte: Anexo A do Anexo1 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

Habilitação em Atenção Especializada no Pro-cesso Transexualizador - Modalidade Hospita-lar1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, éo ato do Gestor Federal de ratificar o credenciamentorealizado pelos Gestores Estaduais e Municipais e doDistrito Federal em conformidade com o Decreto nº7.508, de 28 de junho de 2011. Fonte: Anexo A do Anexo1 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

Habilitação ou Credenciamento de Estabeleci-mento de Saúde no Sistema Único de Saúde(SUS)1. No âmbito das normas de habilitação para a atenção

especializada no processo transexualizador da PolíticaNacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexu-ais, Travestis e Transexuais, entende-se por habilita-

ção do estabelecimento em Atenção Especializada noProcesso Transexualizador, nas modalidades ambula-torial e hospitalar, o ato do Gestor Federal de ratificaro credenciamento realizado pelos Gestores Estaduaise Municipais ou do Distrito Federal, em conformidadecom o Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011. A[habilitação na] Modalidade Hospitalar consiste nasações de âmbito hospitalar (realização de cirurgias eacompanhamento pré e pós-operatório) destinadas apromover atenção especializada no processo transe-xualizador definidas nesta Portaria [A do anexo 1 doanexo XXI da PRC MS/GM nº 2] e realizadas em esta-belecimento de saúde cadastrado no SCNES, que pos-sua condições técnicas, instalações físicas e recursoshumanos adequados. Fonte: Anexo A do Anexo 1 doAnexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

Habilitação pelo SUS de Bancos de TecidosHumanos (Exceto BSCUP).1. Para que possa prestar serviços aos usuários do SUS,

o Banco deve ser devidamente autorizado a funcionarpela CGSNT e ser habilitado pelo SUS. Assim, aqueleBanco que, além de ser autorizado a funcionar, preten-da prestar serviços ao SUS, deve manifestar esta inten-ção informando, juntamente com o Processo de Auto-rização de que trata o item 1.1 supra, o respectivoCNES. O Banco que esteja autorizado a funcionar pelaCGSNT e que, no entanto, não esteja habilitado noâmbito do SUS, não poderá apresentar cobrança aoSUS, na forma em que esta esteja estabelecida, relativaaos procedimentos realizados, exceto os de doação eretirada de tecidos: a) todo Banco que, além da Auto-rização de Funcionamento, pretenda ser cadastradopara prestação de serviços ao SUS, deve, previamente,consultar o gestor do SUS sob cuja gestão esteja oBanco a respeito das normas de habilitação, necessi-dade e possibilidade desta habilitação, sendo que oSUS não se obriga a efetuá-la; e b) uma vez confirmadaa necessidade da habilitação, estando o(s) gestor(es)do SUS de acordo com o mesmo e conduzido o proces-so de seleção de prestadores de serviços, este(s) ges-tor(es) deverão manifestar no Parecer Conclusivo doGestor de que trata a alínea “c” do item 1.1 supra, alémdo parecer a respeito da autorização de funcionamen-to, a concordância com a habilitação pelo SUS, seguin-do o processo, a partir daí, os mesmos passos previstosno item 1.1 do Anexo 3 DO ANEXO I - NORMAS GERAISPARA AUTORIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE BANCOSDE TECIDOS HUMANOS (EXCETO BSCUP) da Portariade Consolidação MS/GM 4 de 28/09/2017. Fonte:Anexo3 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

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Habilitação do Estabelecimento em Atenção Especializada no Processo Transexualizador - Mo-dalidade Ambulatorial

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HCP ver Hospital Especializado em CuidadosProlongados

Hemácia Rejuvenescida1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

hemácia tratada por um método que restabeleça osníveis normais de 2,3 DPG e ATP. Fonte: caput do art.93 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Hemiplégico1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a pessoa com paralisia de um dos la-dos do corpo. Fonte:Anexo 1 doAnexoXIII da PRCGM/MSnº 2.

Hemoderivado1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, medicamento produzido a partirdo sangue humano ou de suas frações. Fonte: Anexo 1do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Hemoglobinopatia1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a doença relacionada com as altera-ções na hemoglobina ou alteração dos glóbulos verme-lhos do sangue Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRCGM/MS nº 2.

Hemograma e Detecção da Toxicidade doBenzeno1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, o hemograma é umdos principais instrumentos laboratoriais para detec-ção de alterações tardias da hematopoese em casosde toxicidade crônica por benzeno. Deve ser realizadopelo método automático com hemocitoscopia criteri-osa. Deve-se salientar que a coleta deve ser realizada,na ausência de jejum. Fonte: Anexo LXVIII da PRCGM/MS nº 5.

Hipertireoidismo Congênito1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, o estado funcional resultante de in-suficiência de hormônios tireoidianos de origemcongênita. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MSnº 2.

Hipnoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é um conjunto de técnicas que,por meio de intenso relaxamento, concentração e/oufoco, induz a pessoa a alcançar um estado de consci-ência aumentado que permita alterar uma ampla gamade condições ou comportamentos indesejados comomedos, fobias, insônia, depressão, angústia, estresse,dores crônicas. Pode favorecer o autoconhecimentoe, em combinação com outras formas de terapia, auxi-lia na condução de uma série de problemas. Em 1993,a hipnoterapia foi definida pela American Psychologi-cal Association (APA) como procedimento através doqual um profissional de saúde conduz o indivíduo aexperimentar sensações, mudanças, percepções,pensamentos ou comportamentos, com o seu uso in-dicado em diversas condições como transtornos de-pressivos, ansiedade, neurose depressiva, depressão,baseado em estudos anteriores. Estudos atuais indicama terapia por hipnose como um tratamento eficaz erelevante na depressão. Algumas revisões de literaturarealizadas identificaram artigos, abrangendo popula-ções distintas, nas quais a maioria das pessoas acreditaque a hipnoterapia é benéfica, pode melhorar habili-dades, especialmente a memória, e consideraria seuuso em circunstâncias adequadas. Alguns setores desaúde adotam regularmente esta prática em seusprotocolos de atendimento, como a odontologia, apsicologia, a fisioterapia, a enfermagem, dentre outras.Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.

Hipoxemia1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a diminuição do teor de oxigênio nosangue. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº2.

História Social e Clínica do Doador em Bancode Tecido Ocular1. Para levantamento de informações que possam indicar

a exclusão da doação, deve-se investigar a históriasocial e clínica do doador em prontuário médico,atestado de óbito, através da equipe médica responsá-vel, de entrevistas com familiares ou pessoas relacio-nadas ao doador, além de outras fontes disponíveis.Fonte: Anexo 4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

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HCP ver Hospital Especializado em Cuidados Prolongados

Page 209: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

História Social e Clínica do Doador em Bancosde Tecidos Musculoesqueléticos1. Para levantamento de informações que possam indicar

a exclusão da doação, deve-se investigar a históriasocial e clínica do doador em prontuário médico,atestado de óbito, por intermédio da equipe médicaresponsável, de entrevistas com familiares ou pessoasrelacionadas ao doador, além de outras fontes dispo-níveis. Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Homeopatia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, sistema médico complexo, de ca-ráter holístico, baseado no princípio vitalista e no usoda lei dos semelhantes foi enunciada por Hipócratesno século IV a.C. Foi desenvolvido por Samuel Hahne-mann no século XVIII. Após estudos e reflexões base-ados na observação clínica e em experimentos realiza-dos na época, Hahnemann sistematizou os princípiosfilosóficos e doutrinários da homeopatia em suas obrasOrganon da Arte de Curar e Doenças Crônicas. A partirdaí, essa racionalidade médica experimentou grandeexpansão por várias regiões do mundo, estando hojefirmemente implantada em diversos países da Europa,das Américas e da Ásia. No Brasil, a homeopatia foiintroduzida por Benoit Mure, em 1840, tornando-seuma nova opção de tratamento. A implementação dahomeopatia no SUS representa uma importante estra-tégia para a construção de um modelo de atençãocentrado na saúde uma vez que: a) recoloca o sujeitono centro do paradigma da atenção, compreendendo-o nas dimensões física, psicológica, social e cultural.Na homeopatia o adoecimento é a expressão da ruptu-ra da harmonia dessas diferentes dimensões. Dessaforma, essa concepção contribui para o fortalecimentoda integralidade da atenção à saúde; b) fortalece a re-lação médico-paciente como um dos elementos funda-mentais da terapêutica, promovendo a humanizaçãona atenção, estimulando o autocuidado e a autonomiado indivíduo; c) atua em diversas situações clínicasdo adoecimento como, por exemplo, nas doençascrônicas não-transmissíveis, nas doenças respiratóriase alérgicas, nos transtornos psicossomáticos, reduzin-do a demanda por intervenções hospitalares e emer-genciais, contribuindo para a melhoria da qualidadede vida dos usuários; d) contribui para o uso racionalde medicamentos, podendo reduzir a fármaco-depen-dência. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº2.

Homologação1. Processo de ratificação, pelo gestor do Sistema Único

de Saúde (SUS), de dados declarados por meio deprograma do SIOPS, mediante utilização de certificadodigital. Fonte: incisoV do caput do art. 443 da PRCGM/MSnº 1.

Horizontalização do Cuidado1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

forma de organização do trabalho em saúde, na qualexiste uma equipe multiprofissional de referência queatua diariamente no serviço, em contraposição à formade organização do trabalho em que os profissionaistêm uma carga horária distribuída por plantão. Fon-te: inciso XII do caput do art. 5º do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

HÓRUS ver Sistema Nacional de Gestão da As-sistência Farmacêutica

Hospitais Tipo I1. Nos Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em

Atendimento de Urgências e Emergências, são hospi-tais especializados, que contam com recursos tecnoló-gicos e humanos adequados para o atendimento dasurgências/emergências de natureza clínica e cirúrgica,nas áreas de pediatria ou traumato-ortopedia ou car-diologia. Fonte: parágrafo 1º do art. 20 doAnexo III da PRCGM/MS nº 3.

Hospitais Tipo II1. Nos Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em

Atendimento de Urgências e Emergências, são hospi-tais gerais que dispõem de unidade de urgência/emer-gência e de recursos tecnológicos e humanos adequa-dos para o atendimento geral das urgências/emergên-cias de natureza clínica e cirúrgica. Fonte: parágrafo2º do art. 20 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Hospitais Tipo III1. Nos Sistemas Estaduais de Referência Hospitalar em

Atendimento de Urgências e Emergências, são hospi-tais gerais caracterizados como aqueles que contamcom recursos tecnológicos e humanos adequados parao atendimento geral das urgências/emergências clíni-cas, cirúrgicas e traumatológicas, desempenham aindaas atribuições de capacitação, aprimoramento e atua-lização dos recursos humanos envolvidos com as ati-

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História Social e Clínica do Doador em Bancos de Tecidos Musculoesqueléticos

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vidades meio e fim da atenção às urgências/emergên-cias. Fonte: parágrafo 3º do art. 20 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

Hospital1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar

(PNHOSP), instituição complexa, com densidade tec-nológica especifica, de caráter multiprofissional e in-terdisciplinar, responsável pela assistência aos usuá-rios com condições agudas ou crônicas, que apresen-tem potencial de instabilização e de complicações deseu estado de saúde, exigindo-se assistência contínuaem regime de internação e ações que abrangem apromoção da saúde, a prevenção de agravos, o diag-nóstico, o tratamento e a reabilitação. Os hospitaisque prestam ações e serviços no âmbito do SUS cons-tituem-se como um ponto ou conjunto de pontos deatenção, cuja missão e perfil assistencial devem serdefinidos conforme o perfil demográfico e epidemio-lógico da população e de acordo com o desenho daRAS locorregional, vinculados a uma população dereferência com base territorial definida, com acessoregulado e atendimento por demanda referenciadae/ou espontânea. Fonte: caput do art. 3º do Anexo XXIVda PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-cias, nos Sistemas Estaduais de Referência Hospitalarem Atendimento de Urgências e Emergências, HospitalTipo I é o hospital especializado, que conta com recur-sos tecnológicos e humanos adequados para o atendi-mento das urgências/emergências de natureza clínicae cirúrgica, nas áreas de pediatria ou traumato-orto-pedia ou cardiologia. Fonte: caput do art. 20 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

Hospital-Dia1. No âmbito de modalidade de assistência em regime

de hospital-dia da Política Nacional de Atenção Hospi-talar (PNHOSP), definida como a assistência interme-diária entre a internação e o atendimento ambulatori-al, para realização de procedimentos clínicos, cirúrgi-cos, diagnósticos e terapêuticos, que requeiram apermanência do paciente na Unidade por um períodomáximo de 12 horas. Fonte: caput do art. 2º do Anexo 1do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Hospital Especializado em Cuidados Prolonga-dos (HCP)1. No âmbito de disposições gerais sobre cuidados pro-

longados na rede de atenção à saúde, constitui-se emuma estratégia de cuidado intermediária entre oscuidados hospitalares de caráter agudo e crônico rea-gudizado e a atenção básica, inclusive a atenção domi-ciliar, prévia ao retorno do usuário ao domicílio.Fonte: caput do art. 151 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Hospital Especializado Tipo I1. No âmbito da Rede de Atenção à Urgência e Emergên-

cia, é o hospital de referência para uma ou mais re-giões de Saúde conforme PDR. Com uma coberturapopulacional de 201 mil a 500 mil habitantes. Devepossuir, no mínimo, um serviço de referência, habili-tado em alta complexidade, para desempenhar seupapel como neurocirurgia e/ou traumato-ortopediae/ou cardiologia/cardiovascular ou como referênciapara pediatria. Deve contar com equipe 24h, compostapor médicos especializados, cuja composição dependedo perfil assistencial do estabelecimento, equipemultidisciplinar e equipes para manejo de pacientescríticos Fonte: Anexo 2 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Hospital Especializado Tipo II1. No âmbito da Rede de Atenção à Urgência e Emergên-

cia, é o hospital de referência que atenda no mínimoa uma macrorregião, obedecendo aos critérios estabe-lecidos neste documento e deve ser referência parauma cobertura populacional a partir de 501 mil habi-tantes. Deve possuir, no mínimo, dois serviços de re-ferência, habilitados em alta complexidade, para de-sempenhar seu papel como neurocirurgia, traumato-ortopedia, cardiologia/cardiovascular, ou como refe-rência para pediatria. Deve possuir, no mínimo, doisserviços de referência, habilitados em alta complexi-dade, para desempenhar seu papel como neurocirur-gia, traumato-ortopedia, cardiologia/cardiovascular,ou como referência para pediatria. Deve contar comequipe 24h, composta por médicos especializados,cuja composição depende do perfil assistencial do es-tabelecimento, equipe multidisciplinar e equipes paramanejo de pacientes críticos. Fonte: Anexo 2 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

Hospital Geral1. Nas Redes Estaduais de Assistência a Queimados, é

aquele que, embora não especializado na assistência

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Hospital

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a queimados, seja cadastrado pelo SUS e tenha condi-ções técnicas, instalações físicas, equipamentos e re-cursos humanos adequados para realizar o primeiroatendimento, ambulatorial e de internação hospitalaraos pacientes com queimaduras. Fonte: parágrafo 1º doart. 2º do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 3.

2. Nas Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso,é aquele que, embora sem as especificidades assisten-ciais dos Centros de Referência, seja integrante doSistema Único de Saúde e tenha condições técnicas,instalações físicas, equipamentos e recursos humanospara realizar o atendimento geral a pacientes idosos,no nível ambulatorial e de internação hospitalar.Fonte: parágrafo 2º do art. 2º do Anexo VII da PRC GM/MSnº 3.

3. No âmbito da Rede de Atenção à Urgência e Emergên-cia, é o hospital de referência para, no mínimo, umaRegião de Saúde conforme Plano Diretor Regional(PDR). Com cobertura populacional de até 200 milhabitantes. São estabelecimentos que possuem estru-tura para realizar ações de média complexidade. Devecontar com equipe 24 horas composta por clínico ge-ral, pediatra, cirurgião, anestesiologista, enfermeiros,técnicos e equipes para manejo de pacientes críticos.Fonte: Anexo 2 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Hospitalidade em Estabelecimento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, são serviços que visam alojar temporariamentee apoiar indivíduos que necessitam permanecer forade sua residência/moradia para acessar serviços desaúde não ofertados em sua localidade de origem,podendo dispor de atividades assistenciais simples,principalmente relacionados a cuidados básicos. Fon-te: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Hospital Psiquiátrico1. No âmbito da Assistência Hospitalar em Psiquiatria

no SUS, aquele cuja maioria de leitos se destine aotratamento especializado de clientela psiquiátrica emregime de internação. Fonte:AnexoXXVdaPRCGM/MSnº 5.

Humanização1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), a valorização dos diferentes sujeitospertencentes ao processo de produção de saúde(usuários, trabalhadores e gestores); fomento da auto-nomia e do protagonismo desses sujeitos; aumento

do grau de co-responsabilidade na produção de saúdee de sujeitos; estabelecimento de vínculos solidáriose de participação coletiva no processo de gestão;identificação das necessidades de saúde; mudança nosmodelos de atenção e gestão dos processos de trabalhotendo como foco as necessidades dos cidadãos e aprodução de saúde; compromisso com a ambiência,melhoria das condições de trabalho e de atendimento.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Humanização da Assistência Obstétrica e Neo-natal1. No âmbito de princípios geais e condições para a

adequada assistência ao parto, é condição para o ade-quado acompanhamento do parto e puerpério. Rece-ber com dignidade a mulher e o recém-nascido é umaobrigação das unidades. A adoção de práticas humani-zadas e seguras implica a organização das rotinas, dosprocedimentos e da estrutura física, bem como a in-corporação de condutas acolhedoras e não-interven-cionistas. Fonte: Anexo LXXXII da PRC GM/MS nº 5.

Letra I

IAE-PI ver Incentivo para a Atenção Especializa-da aos Povos Indígenas

Identificação da Proposta1. Para os fins de apresentação de proposta de incorpo-

ração de tecnologia para saúde, significa apontar setrata da incorporação de medicamento ou produtopara saúde (diagnóstico ou tratamento) ou procedi-mento ou nova indicação ou nova apresentação demedicamento já disponível no SUS. Fonte: item 2 daalínea c do inciso II do caput do art. 47 do AnexoXVI da PRCGM/MS nº 1.

Identificação de Alteração CromossômicaSubmicroscópica por Array-CGH1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste na extração de DNA, seguida da hibridaçãogenômica comparativa com milhares de sequênciasde DNA arranjadas em uma base (array) para detecçãode variação no número de cópias de sequências de

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Hospitalidade em Estabelecimento de Saúde

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DNA (perdas ou ganhos de material cromossômico).Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Identificação de Glicídios Urinários por Croma-tografia (Camada Delgada)1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste na análise de glicídios urinários por cromato-grafia (camada delgada). Fonte: Anexo 3 do Anexo XXX-VIII da PRC GM/MS nº 2.

Identificação de Glicosaminoglicanos Urináriospor Cromatografia em Camada Delgada, Eletro-forese e Dosagem Quantitativa1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste na detecção de glicosaminoglicanos na urinade pacientes suspeitos de mucopolissacaridoses, umerro inato do metabolismo, qualitativamente atravésde cromatografia de camada delgada, eletroforese ouquantitativamente, através de espectrofotometria.Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Identificação de Mutação/Rearranjos por PCR,PCR Sensível a Metilação, qPCR e qPCR Sensívelà Metilação1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste na extração de DNA, seguida da amplificaçãoda sequencia de DNA de interesse por primers especí-ficos, através da ação da enzima DNA polimerase, comvisualização em gel após eletroforese (PCR clássico),ou diretamente pela dinâmica da reação de PCR (qP-CR), podendo ser antecedida por tratamentos préviosque permitam verificação do estado de metilação (PCRsensível a metilação e qPCR sensível a metilação).Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Identificação de Mutação por Sequenciamentopor Amplicon até 500 Pares de Bases1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste na extração de DNA seguido do sequenciamen-to bidirecional pelo método de Sanger de uma sequen-

cia de até 500 pares de bases. O método é utilizadopara identificação de mutações pontuais, deleções eduplicações de bases. Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIIIda PRC GM/MS nº 2.

Identificação de Oligossacarídeos e Sialossaca-rídeos por Cromatografia (Camada Delgada)1. No âmbito dos Procedimentos relativos à Atenção à

Pessoa Com Doença Rara no SUS da Política Nacionalde Atenção Integral às Pessoas com Doenças Raras,consiste na separação de oligossacarídeos e sialossa-carídeos em cromatografia de camada delgada, comidentificação de suas bandas para diagnóstico de errosinatos do metabolismo que acumulam esses metabóli-tos. Fonte: Anexo 3 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº2.

Identificação do Empregador na Autorizaçãode Internação Hospitalar1. No âmbito da Classificação Estatística Internacional

de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e noque tange à emissão de AIH, é aquela na qual deveconter: a. Registro do Ramo de Atividade Econômicada Empresa segundo a CNAE – Classificação Nacionalde Atividade Econômica; b. Registro do CGC/CNPJ daempresa. Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.

Identificação do Trabalhador na Autorizaçãode Internação Hospitalar1. No âmbito da Classificação Estatística Internacional

de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e noque tange à emissão de AIH, é aquela que deve conter:a. Registro do nome completo do paciente, sem abre-viaturas; b. Cadastro de Pessoa Física/CPF; c. Endereçocompleto, Município, UF, CEP, Telefone; d. Númerodo Cartão Nacional do SUS; e. Ocupação/CBO - CódigoBrasileiro de Atividades Econômicas; f. Número doCartão Nacional do SUS do trabalhador. Fonte: AnexoXLIX da PRC GM/MS nº 5.

Idoso com Potencial para Desenvolver Fragili-dade1. Indivíduo idoso que, mesmo sendo independente,

apresenta alguma dificuldade nas atividades instru-mentais de vida diária (AIVD) – preparar refeições,controlar a própria medicação, fazer compras, contro-lar o próprio dinheiro, usar o telefone, fazer pequenastarefas e reparos domésticos e sair de casa sozinho

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Identificação de Glicídios Urinários por Cromatografia (Camada Delgada)

Page 213: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

utilizando uma condução coletiva –, e por isso mereceatenção específica pelos profissionais de saúde e deveser acompanhado com maior frequência. Fonte:Anexo1 do Anexo XI da PRC GM/MS nº 2.

Idoso em Situação de Fragilidade ver IdosoFrágil

Idoso Frágil1. Aquele que: vive em ILPI, encontra-se acamado, esteve

hospitalizado recentemente por qualquer razão,apresente doenças sabidamente causadoras de incapa-cidade funcional - acidente vascular encefálico, síndro-mes demenciais e outras doenças neurodegenerativas,etilismo, neoplasia terminal, amputações de membros-, encontra-se com pelo menos uma incapacidadefuncional básica, ou viva situações de violência domés-tica. Por critério etário, a literatura estabelece quetambém é frágil o idoso com 75 anos ou mais de idade.Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRC GM/MS nº 2.

Idoso Independente1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, é aquele que é capaz de realizar sem dificulda-des e sem ajuda todas as atividades de vida diária cita-das acima: tomar banho, vestir-se, usar o banheiro,transferir-se da cama para a cadeira, ser continentee alimentar-se com a própria mão. Fonte: Anexo 1 doAnexo XI da PRC GM/MS nº 2.

IFA ver Insumo Farmacêutico Ativo

IFTDO ver Incremento Financeiro para a Reali-zação de Procedimentos de Transplantes e oProcesso de Doação de Órgãos

IGH ver Incentivo de Qualificação da GestãoHospitalar

IHAC ver Iniciativa Hospital Amigo da Criança(IHAC)

Imaginologia1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, é o estudo de

todos procedimentos diagnósticos por imagem. Fon-te: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Imposição de Mãos1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática terapêutica secularque implica um esforço meditativo para a transferên-cia de energia vital (Qi, prana) por meio das mãos comintuito de reestabelecer o equilíbrio do campo energé-tico humano auxiliando no processo saúde-doença.Sem envolvimento de outros recursos (remédios, es-sências, aparelhos) faz uso da capacidade humana deconduzir conscientemente o fluxo de energias curati-vas multidimensionais para dentro do corpo humanoe dos seus sistemas energéticos físicos e espirituais afim de provocar mudanças terapêuticas. A maioriadas formas de cura pela imposição das mãos envolvede fato o posicionamento das mãos sobre ou próximoao corpo da pessoa para transferência de energia doagente de cura para o paciente. Essa prática fundamen-ta-se no princípio de que a energia do campo universalsustenta todos os tipos de organismos vivos e que estecampo de energia universal tem a ordem e o equilíbriocomo base. No estado de saúde, esta energia universalflui livremente dentro, através e fora do campo deenergia humano promovendo equilíbrio. Na doença,o fluxo de energia pode estar obstruído, desorganizadoou em desequilíbrio. Os conceitos da energia essencialda vida receberam vários nomes em diferentes partesdo mundo e fazem parte de sistemas médicos milena-res: na Índia, a palavra em sânscrito para energia vitalé prana; na China, essa energia é descrita fluindoatravés de uma rede não física de meridianos, é cha-mada de qi ou ch’i; e no antigo Egito é denominadoká. Prática tradicional de saúde de uso integrativo ecomplementar a outras prticas e/ou terapias de saúde.Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.

Impropriedades na Gestão do SUS1. O descumprimento de normativas do Ministério da

Saúde relativas à gestão do SUS, identificado e com-provado pelo órgão que realizou a auditoria ou fisca-lização; e falhas de natureza formal de que não resultedano ao erário. [Conceito originário de dispositivorevogado]. Fonte: caput do art. 512 da PRC GM/MS nº 1.

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Idoso em Situação de Fragilidade ver Idoso Frágil

Page 214: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Imunização em Estabelecimento de Saúde1. Conjunto de ações que objetivam a administração de

vacinas para estimulação da resposta imune do hospe-deiro, incluindo quaisquer preparações para a profila-xia imunológica ativa. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MSnº 1.

Inabilitação [da Participação Complementar]1. No âmbito da participação complementar da iniciativa

privada na execução de ações e serviços de saúde e ocredenciamento de prestadores de serviços de saúdeno Sistema Único de Saúde (SUS), situação em que olicitante não se habilita por não preencher qualquerdos requisitos constantes nos arts. 27 a 31 da Lei nº8.666, de 21 de junho de 1993, no âmbito da participa-ção complementar da iniciativa privada na execuçãode ações e serviços de saúde e o credenciamento deprestadores de serviços de saúde no Sistema Único deSaúde (SUS). Fonte: inciso VI do caput do art. 129 da PRCGM/MS nº 1.

Incapacidade Funcional1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

Idosa, é a dificuldade experimentada em realizar ati-vidades em qualquer domínio da vida devido a umproblema físico ou de saúde. Ela também pode serentendida como a distância entre a dificuldade apre-sentada e os recursos pessoais e ambientais de quedispõe para superá-la (Hébert, 2003). Incapacidade émais um processo do que um estado estático (Iezzoni,2002). A Organização Mundial de Saúde (OMS) em suaClassificação Internacional de Funções, Incapacidadee Saúde (CIF, 2001) vê a incapacidade e as funções deuma pessoa como a interação dinâmica entre condi-ções de saúde - doenças, lesões, traumas etc - e fatorescontextuais, incluindo atributos pessoais e ambientais.A dependência é a expressão da dificuldade ou incapa-cidade em realizar uma atividade específica por causade um problema de saúde (Hébert, 2003). No entanto,cabe enfatizar que a existência de uma incapacidadefuncional, independentemente de sua origem, é o quedetermina a necessidade de um cuidador (Néri &Sommerhalder, 2002). Incapacidade funcional e limi-tações físicas, cognitivas e sensoriais não são con-seqüências inevitáveis do envelhecimento. A preva-lência da incapacidade aumenta com a idade, mas aidade sozinha não prediz incapacidade (Lollar & Crews,2002). Independentemente de sua etiologia, pessoascom incapacidade estão em maior risco para proble-mas de saúde e afins (Lollar & Crews, 2002). A presença

de incapacidade é ônus para o indivíduo, para a famí-lia, para o sistema de saúde e para a sociedade (Giaco-min et al., 2004). Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRCGM/MS nº 2.

Incentivo1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, modalidade de repasse de recurso financeiro aser utilizado tanto para investimento, quanto paracusteio. Fonte: inciso IV do caput do art. 40 do Anexo IIIda PRC GM/MS nº 3.

Incentivo à Implantação e/ou Qualificação dePolíticas Especificas1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, temcomo objetivo: Implantação de Centros de AtençãoPsicossocial; Qualificação de Centros de Atenção Psi-cossocial; Implantação de Residências Terapêuticasem Saúde Mental; Fomento para ações de redução dedanos em CAPS ad; Inclusão social pelo trabalho parapessoas portadoras de transtornos mentais e outrostranstornos decorrentes do uso de álcool e outrasdrogas; Implantação de Centros de EspecialidadesOdontológicas – CEO; Implantação do serviço deatendimento móvel de Urgência – SAMU; Reestrutu-ração dos Hospitais Colônias de Hanseníase; Implanta-ção de Centros de Saúde do Trabalhador; Adesão àContratualização dos Hospitais de Ensino. Fonte:AnexoII da PRC GM/MS nº 6.

Incentivo à Participação Popular e ao Fortale-cimento do Controle Social1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, temcomo objetivo: Incentivo à Participação Popular e aofortalecimento do Controle Social Apoiar a mobiliza-ção dos movimentos sociais em defesa do SUS e dareforma sanitária; Fortalecer o processo de controlesocial, informatização, educação permanente dosConselhos de Saúde; implantar e implementar o mo-nitoramento e a avaliação da Gestão do SUS; formulare pactuar a Política Nacional de Ouvidoria e implemen-tar o componente nacional, com vistas ao fortaleci-mento da Gestão Estratégica do SUS. Fonte: Anexo IIda PRC GM/MS nº 6.

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Imunização em Estabelecimento de Saúde

Page 215: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Incentivo de Integração do SUS (INTEGRASUS)1. O INTEGRASUS é constituído por três níveis: Nível A,

Nível B e Nível C, os quais têm por objetivo estimularo desenvolvimento de atividades assistenciais e estra-tégicas, sendo a realização das mesmas em regime deparceria com o Poder Público. Fonte: parágrafo únicodo art. 313 da PRC GM/MS nº 6.

2. É constituído por três níveis, conforme o descrito aseguir: I – Nível A – Extensivo a todos os hospitais fi-lantrópicos sem fins lucrativos que atendam aos requi-sitos constantes do art. 529 da Portaria de Consolida-ção nº 5; II – Nível B – Hospitais filantrópicos sem finslucrativos que atendam aos requisitos constantes doart. 529 da Portaria de Consolidação nº 5, e sejameleitos pelos gestores estaduais nos quantitativos de-finidos no Anexo LXXVI da Portaria de Consolidaçãonº 5; III – Nível C – Hospitais filantrópicos sem finslucrativos que atendam aos requisitos constantes doart. 529 da Portaria de Consolidação nº 5, e classifica-dos como estratégicos pelo Ministério da Saúde, defi-nidos no Anexo LXXV da Portaria de Consolidação nº5. Fonte: caput do art. 313 da PRC GM/MS nº 6.

Incentivo de Qualificação da Gestão Hospita-lar (IGH)1. O IGH substituirá o Incentivo de Adesão à Contratua-

lização (IAC), fará parte do componente pré-fixado dacontratualização dos estabelecimentos hospitalaresem caso de orçamentação parcial ou do conjunto derecursos pré-fixados que comporão a orçamentaçãoglobal, nos termos do Anexo 2 do Anexo XXIV daPortaria de Consolidação nº 2 e tem como objetivos: I– aprimorar a qualidade da atenção hospitalar; II –apoiar o fortalecimento da gestão dos hospitais; III –induzir a ampliação do acesso às ações e serviços desaúde na atenção hospitalar; e IV – ampliar o financi-amento da atenção hospitalar. [Conceito origináriode dispositivo revogado]. Fonte: caput do art. 325 da PRCGM/MS nº 6.

Incentivo Financeiro1. No âmbito das diretrizes para a contratualização de

hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),todo valor pré-fixado destinado ao custeio de umhospital, repassado de forma regular e automática aosFundos de Saúde dos estados, do Distrito Federal e dosmunicípios ou diretamente às universidades federais,condicionado ao cumprimento de compromissos e/oumetas específicos, definidos por regramentos próprios.

Fonte: inciso I do caput do art. 15 doAnexo 2 doAnexoXXIVda PRC GM/MS nº 2.

Incentivo financeiro de custeio mensal dasequipes de Atenção Básica (eAB)1. Corresponderá a: I – 10% do valor de custeio mensal

de eSF modalidade II, estabelecido no §3º do art. 13,no caso de municípios com apenas 1 (uma) UnidadeBásica de Saúde (UBS) e 1 (uma) equipe; e alteradopela Portaria MS/GM 3550 de 01/11/2018 (ALT 2277);II – 20% do valor de custeio mensal de eSF modalidadeII, estabelecido no § 3º do art. 13, no caso de UBS com2 (duas) ou mais equipes. Fonte: parágrafo 1º do art. 85-B da PRC GM/MS nº 6.

2. Corresponderá a 30% do valor do custeio mensal dasEquipes de Saúde da Família – eSF modalidade II, esta-belecido no § 3º do art. 13, para cada eAB credenciadae implantada. Fonte: parágrafo 1º do art. 85-A da PRCGM/MS nº 6.

Incentivo financeiro de custeio para as açõese serviços de saúde da PNAISP1. Calculado de acordo com a classificação e o número

de equipes de cada serviço habilitado, observando-seos valores constantes no Anexo VI , a serem repassa-dos de acordo com a disponibilidade orçamentária doMinistério da Saúde. Fonte: parágrafo 1º do art. 122 daPRC GM/MS nº 6.

Incentivo Financeiro para Apoiar o Desenvolvi-mento de Soluções Informatizadas que se Inte-grem ao Sistema Cartão1. É utilizado para a aquisição de equipamentos e proces-

sos de desenvolvimento de sistemas de informaçãoem saúde no âmbito SUS, quais sejam: I – equipamen-tos de informática; II – equipamentos para estrutura-ção de redes; III – equipamentos necessários para co-nexão com a internet; e IV – serviços de implantação.Fonte: caput do art. 640 da PRC GM/MS nº 6.

Incentivo para a Atenção Especializada aosPovos Indígenas (IAE-PI)1. O IAE-PI tem como objetivos: I – viabilizar o direito

do paciente indígena a intérprete, quando este se fizernecessário, e a acompanhante, respeitadas as condi-ções clínicas do paciente; II – garantir dieta especialajustada aos hábitos e restrições alimentares de cadaetnia, sem prejuízo da observação do quadro clínico

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Incentivo de Integração do SUS (INTEGRASUS)

Page 216: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

do paciente; III – promover a ambiência do estabeleci-mento de acordo com as especificidades étnicas daspopulações indígenas atendidas; IV – facilitar a assis-tência dos cuidadores tradicionais, quando solicitadapelo paciente indígena ou pela família e, quando ne-cessário, adaptar espaços para viabilizar tais práticas;V – viabilizar a adaptação de protocolos clínicos, bemcomo critérios especiais de acesso e acolhimento,considerando a vulnerabilidade sociocultural; VI –favorecer o acesso diferenciado e priorizado aos indí-genas de recente contato, incluindo a disponibilizaçãode alojamento de internação individualizado conside-rando seu elevado risco imunológico; VII – promovere estimular a construção de ferramentas de articulaçãoe inclusão de profissionais de saúde dos Distritos Sani-tários Especiais Indígenas – DSEI/SESAI/MS e/ou ou-tros profissionais e especialistas tradicionais que te-nham vínculo com paciente indígena, na construçãodo plano de cuidado dos pacientes indígenas; VIII –assegurar o compartilhamento de diagnósticos econdutas de saúde de forma compreensível aos paci-entes indígenas; IX – organizar instâncias de avaliaçãopara serem utilizadas pelos pacientes indígenas rela-tivamente à qualidade dos serviços prestados nos es-tabelecimentos de saúde; X – fomentar e promoverprocessos de educação permanente sobre intercultu-ralidade, valorização e respeito às práticas tradicionaisde saúde e demais temas pertinentes aos profissionaisque atuam no estabelecimento, em conjunto com ou-tros profissionais e/ou especialistas; XI – promover equalificar a participação dos profissionais dos estabe-lecimentos nos Comitês de Vigilância do Óbito; XII –proporcionar serviços de atenção especializada emterras e territórios indígenas; e XIII – em relação espe-cificamente aos hospitais universitários: a) instalarambulatórios especializados em saúde indígena, visan-do promover a coordenação do cuidado especializadoao usuário indígena, porta de entrada diferenciada ea qualificação de profissionais em formação; b) realizarprojetos de pesquisa e extensão em saúde indígena; ec) realizar projeto de telessaúde. Fonte: caput do art.275 da PRC GM/MS nº 6.

Incidente1. No âmbito do Programa Nacional de Segurança do

Paciente, evento ou circunstância que poderia ter re-sultado, ou resultou, em dano desnecessário ao paci-ente. Fonte: inciso III do caput do art. 160 da PRC GM/MSnº 5.

Inclusão Social1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, processo pelo qual a sociedade seadapta para incluir, em seus sistemas sociais geraispessoas com necessidades especiais e, simultaneamen-te, estas se preparam para assumir seus papéis na so-ciedade. A inclusão social constitui, então, um proces-so bilateral no qual as pessoas, ainda excluídas, e asociedade buscam, em parceria, equacionar problemas,decidir sobre soluções e efetivar a equiparação deoportunidades para todos. Fonte: Anexo 1 doAnexoXIIIda PRC GM/MS nº 2.

Incremento Financeiro para a Realização deProcedimentos de Transplantes e o Processode Doação de Órgãos (IFTDO)1. Corresponde a um incremento nos valores dos proce-

dimentos relacionados ao processo de transplantes edoação de órgãos e tecidos, constantes na TabelaUnificada do SUS. Fonte: caput do art. 231 da PRCGM/MSnº 6.

2. Tem por objetivo específico a melhoria da remunera-ção dos profissionais envolvidos no processo doa-ção/transplante. Fonte: caput do art. 232 da PRC GM/MSnº 6.

Indicador Demográfico1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, representação dos aspectos nãosujeitos à observação direta relativa a dados populaci-onais. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº2.

Indicadores de Atenção1. No âmbito da Matriz Diagnóstica, é o segundo grupo

de indicadores, formado por: I - Número de nascidosvivos e % de gestantes com mais de 7 consultas nopré-natal; II- Cobertura de equipes de Saúde da Família; III - Tipo de parto: % de partos cesáreos e partosnormais. Cesárea em primípara. Idade da mãe; IV - %de gestantes captadas até a 12ª semana de gestação;V - % de crianças com consultas preconizadas até 24meses; VI - % de crianças com as vacinas de rotina deacordo com a agenda programada; e VII-%de gestantescom todos os exames preconizados . Fonte: Anexo 1 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Matriz Diagnóstica.

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Incidente

Page 217: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Indicadores de Gestão1. No âmbito da Matriz Diagnóstica, é o quarto grupo de

indicadores, formado por: I - % de investimento esta-dual no setor saúde ; II - PDR atualizado ; III - PPI atu-alizada ; IV - Identificação de centrais de regulação:(i) urgências; (ii) de internação; e (iii) ambulatorial ;e V - Implantação de ouvidorias do SUS no estado ecapital. Fonte: Anexo 1 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Matriz Diagnóstica.

Indicadores de Mortalidade e Morbidade1. No âmbito da Matriz Diagnóstica, é o primeiro grupo

de indicadores, formado por: I - Incidência de sífiliscongênita (Indicador 7 do Pacto pela Vida); II - Taxade óbitos infantis (neonatal e pós-neonatal) ; III - Nú-mero absoluto de óbitos maternos por faixa etária (10a 14, 15 a 19, 20 a 24 anos) por Município; IV - Nascidosvivos segundo idade da mãe, segundo IG (< 37 sema-nas); % de óbitos infantis-fetais investigados ; e V - %de óbitos de mulheres em idade fértil (MIF) por causaspresumíveis investigados. Fonte: Anexo 1 do Anexo IIda PRC GM/MS nº 3.Ver também: Matriz Diagnóstica.

Indicadores de Qualidade1. No âmbito da Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, tem como fi-nalidade a avaliação das unidades credenciadas emtraumato-ortopedia. Fonte: inciso II do caput do art. 10do Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Indicadores do SAMU 1921. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, situações utilizadas pelo Ministério da Saúdepara avaliação do funcionamento do SAMU 192 noBrasil. Os indicadores do SAMU 192 são: I – númerogeral de ocorrências atendidas no período; II – tempomínimo, médio e máximo de resposta; III – identifica-ção dos motivos dos chamados; IV – quantitativo dechamados, orientações médicas, saídas de Unidade deSuporte Avançado (USA) e Unidade de Suporte Básico(USB); V – localização das ocorrências; VI – idade esexo dos pacientes atendidos; VII – identificação dosdias da semana e horários de maior pico de atendimen-to; VIII – identificação dos dias da semana e horáriosde maior pico de atendimento; e IX – pacientes (núme-ro absoluto e percentual) referenciados aos demaiscomponentes da rede, por tipo de estabelecimento.

Fonte: inciso IX do caput do art. 40 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

Indicador Objetivamente Comprovável emModelo para Apresentação de Projetos Referen-tes ao PROADI-SUS1. Um indicador é uma situação ou característica que

serve como sinal comprobatório de outro fato. Os in-dicadores devem ser especificados baseados em fatose evidências, considerando as seguintes questões: Opúblico-alvo: quem é beneficiado? A quantidade:quanto? A qualidade: quão bem? O período: quando equanto tempo? A localização: onde? As funções dosindicadores são: caracterizar mais detalhadamente osobjetivos e resultados, estabelecendo o quê e quantose pretende alcançar, e fornecer uma base para omonitoramento e a avaliação do projeto. Os indicado-res se diferenciam de acordo com os níveis lógicos doprojeto. Os resultados, que são os produtos pelos quaisa gerência do projeto se responsabiliza, exigem indi-cadores de monitoramento:descrevem os produtosem termos do que será feito, o quanto, quando e quãobem. Esses indicadores têm que estar coerentes comas entradas, ou seja, as atividades e os recursos aplica-dos. Por outro lado, o objetivo do projeto e o objetivode desenvolvimento expressam efeitos esperados e,portanto, os seus indicadores são de efeitos, sejamefeitos diretos e indiretos, respectivamente. Eles indi-cam as mudanças esperadas. Dado a complexidade,quase sempre é necessário um conjunto de indicadorespara medir cada um dos efeitos. Fonte: Anexo 5 doAnexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Índice de Apgar1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a avaliação quantitativa das condi-ções do recém-nascido com um a cinco minutos devida, obtida pela atribuição de pontos à qualidade dafrequência cardíaca ao esforço respiratório, à cor, aotônus muscular e a reação ao estímulo; somando essespontos, o máximo do melhor índice será de dez. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Indivíduo com Indicação para o TratamentoCirúrgico da Obesidade1. É aquele com obesidade grau III e obesidade grau II

com comorbidades, conforme os critérios estabeleci-dos no Capítulo II, da linha de cuidado do sobrepesoe obesidade na Rede de Atenção às Pessoas com Doen-

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Indicadores de Gestão

Page 218: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

ças Crônicas. Fonte: parágrafo único do art. 37 do AnexoIV da PRC GM/MS nº 3.

Informação, Educação e Aconselhamento1. Uma das ações que buscam a Redução de Danos Sociais

e à Saúde Decorrentes do Uso de Produtos, Substânciasou Drogas que Causem Dependência e que tem porobjetivo o estímulo à adoção de comportamentos maisseguros no consumo de produtos, substâncias oudrogas que causem dependência, e nas práticas sexuaisde seus consumidores e parceiros sexuais. Fonte: caputdo art. 92 da PRC GM/MS nº 5.

Informação e Informática em Saúde1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, temcomo objetivo: Gestão da Informação; ModeloBVS/Rede BiblioSVS; Política Editorial; Gestão arqui-vilógica; Patrimônio cultural da saúde. Fonte: AnexoII da PRC GM/MS nº 6.

Informação sobre Medicamento1. No âmbito da Rede Brasileira de Centros e Serviços de

Informação sobre Medicamentos (REBRACIM), provi-são de informação imparcial, bem referenciada e cri-ticamente avaliada sobre qualquer aspecto referenteaos medicamentos, considerando-se: I – indicação deuso; II – posologia; III – administração ou modo de uso;IV – farmacologia geral; V – farmacocinética e farma-codinâmica; VI – reconstituição, diluição e estabilidadee compatibilidade físico-química; VII – reações adver-sas; VIII – interações medicamentosas e alimentares;IX – teratogenicidade; X – farmacoterapia de eleição;XI – conservação e armazenamento; XII – toxicologia;XIII – disponibilidade no mercado; XIV – farmacotéc-nica; XV – legislação; XVI – eficácia; e XVII – seguran-ça, tais como precauções, contraindicações, reaçõesadversas e erros de medicação. Fonte: parágrafo únicodo art. 2º do Anexo XI da PRC GM/MS nº 3.

Informação Tóxico-farmacológica1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violência, é a informaçãosobre envenenamentos por medicamentos, produtosdomiciliares, inseticidas, plantastóxicas, animais pe-çonhentos, metais pesados, euforias (cocaína, LSDetc.), interações medicamentosas ou de drogas e tera-

togênese, bem como ações preventivas na área toxico-lógica. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Informações de Mercado1. Para os fins de apresentação de proposta de incorpo-

ração de tecnologia para saúde,são a proteção paten-tária no Brasil, validade da patente, preço aprovadopela CMED, no caso de medicamento, e preço propostode venda ao governo. Fonte: item 4 da alínea c do incisoII do caput do art. 47 do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

Informações Mínimas do Prontuário1. Aquelas que devem estar contidas no prontuário:

Identificação do paciente; Histórico clínico; Agenteetiológico da queimadura; Extensão total(percentual)da queimadura; Pencentual da área corporal comqueimaduras de 2° e 3° graus; Número de debridamen-tos(quando for o caso); Número de enxertias(quandofor o caso); - Número de curativos; - Descrição do atocirúrgico (quando for o caso); - Condições na altahospitalar. Fonte: Anexo 2 do Anexo VIII da PRC GM/MSnº 3.Ver também: Prontuário.

Informações sobre a Regularidade Sanitária1. Para os fins de apresentação de proposta de incorpo-

ração de tecnologia para saúde, é o número de registrona ANVISA (13 dígitos), validade do registro na ANVI-SA e data da publicação do registro na ANVISA. Fon-te: item 3 da alínea c do inciso II do caput do art. 47 doAnexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

Informações sobre a Tecnologia em Saúde1. Para os fins de apresentação de proposta de incorpo-

ração de tecnologia para saúde, é o nome comercialdo produto no Brasil e no país de origem, descriçãosintética da tecnologia em saúde, identificação do fa-bricante, indicação (doença ou condição de saúde),proposta da tecnologia em saúde em conformidadecom o registro do produto na ANVISA e forma deapresentação e concentração (em caso de medicamen-tos). Fonte: item 1 da alínea c do inciso II do caput do art.47 do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

Informatiza APS ver Programa de Apoio à Infor-matização e Qualificação dos Dados da AtençãoPrimária à Saúde

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Informação, Educação e Aconselhamento

Page 219: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Informatização1. No âmbito do Programa de Apoio à Informatização e

Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde– Informatiza APS, uso de sistema de prontuário ele-trônico nos ambientes de atendimento direto ao cida-dão, devidamente preenchido a cada atendimento ecom envio adequado de dados ao Ministério da Saúde,de acordo com os requisitos definidos nas normas vi-gentes. Fonte: inciso I do caput do art. 504-B da PRCGM/MS nº 5.

Informatizar a Unidade Básica de Saúde1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, significa dotá-la de equipamentos de informá-tica e garantir a conectividade e o uso de tecnologiasde informação dirigidas: I – à qualificação das ações eserviços ofertados por este ponto de atenção; II – àintegração deste ponto de atenção com os demaispontos de atenção integrantes da Rede de Atenção àSaúde; e III – ao desenvolvimento de ações de telessaú-de, apoio matricial, formação e educação permanente.Fonte: caput do art. 465 da PRC GM/MS nº 5.

Infraestrutura Física e Tecnológica1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, é en-tendida como a base necessária ao pleno desenvolvi-mento das atividades da farmácia hospitalar, sendoum fator determinante para o desenvolvimento daassistência farmacêutica, devendo ser mantidas emcondições adequadas de funcionamento e segurança.A infraestrutura física para a realização das atividadesfarmacêuticas deve ser compatível com as atividadesdesenvolvidas, atendendo às normas vigentes. A loca-lização da farmácia deve facilitar o abastecimento ea provisão de insumos e serviços aos pacientes, deven-do contar com meios de transporte internos e externosadequados, em quantidade e qualidade à atividade,de forma a preservar a integridade dos medicamentose demais produtos para a saúde, bem como a saúdedos trabalhadores. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVII daPRC GM/MS nº 2.

Iniciativa Hospital Amigo da Criança(IHAC) (IHAC)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança, para serem habilitados à IHAC pelo

código 14.16, os estabelecimentos de saúde públicose privados deverão atender aos seguintes critérios: I– cumprir os "Dez Passos para o Sucesso do Aleitamen-to Materno", propostos pela OMS e pelo Fundo dasNações Unidas para a Infância (UNICEF), assim defini-dos: a) passo 1: ter uma Política de Aleitamento Mater-no, que seja rotineiramente transmitida a toda equipede cuidados de saúde; b) passo 2: capacitar toda aequipe de cuidados de saúde nas práticas necessáriaspara implementar esta Política; c) passo 3: informartodas as gestantes sobre os benefícios e o manejo doaleitamento materno; d) passo 4: ajudar as mães ainiciar o aleitamento materno na primeira meia horaapós o nascimento, conforme nova interpretação, ecolocar os bebês em contato pele a pele com suasmães, imediatamente após o parto, por pelo menosuma hora e orientar a mãe a identificar se o bebêmostra sinais que está querendo ser amamentado,oferecendo ajuda se necessário; e) passo 5: mostrar àsmães como amamentar e como manter a lactaçãomesmo se vierem a ser separadas dos filhos; f) passo6: não oferecer a recém-nascidos bebida ou alimentoque não seja o leite materno, a não ser que haja indi-cação médica e/ou de nutricionista; g) passo 7: prati-car o alojamento conjunto, permitir que mães e recém-nascidos permaneçam juntos 24 (vinte e quatro) horaspor dia; h) passo 8: incentivar o aleitamento maternosob livre demanda; i) passo 9: não oferecer bicos arti-ficiais ou chupetas a recém-nascidos e lactentes; j)passo 10: promover a formação de grupos de apoio àamamentação e encaminhar as mães a esses gruposquando da alta da maternidade, conforme nova inter-pretação, e encaminhar as mães a grupos ou outrosserviços de apoio à amamentação, após a alta. II –cumprir a Lei nº 11.265, de 3 de janeiro de 2006, e aNorma Brasileira de Comercialização de Alimentospara Lactentes e Crianças na Primeira Infância (NB-CAL); III – garantir permanência da mãe ou do paijunto ao recém-nascido 24 (vinte e quatro) horas pordia e livre acesso a ambos ou, na falta destes, ao res-ponsável legal, devendo o estabelecimento de saúdeter normas e rotinas escritas a respeito, que sejamrotineiramente transmitidas a toda equipe de cuidadosde saúde; e IV – cumprir o critério global CuidadoAmigo da Mulher, que requer as seguintes práticas:a) garantir à mulher, durante o trabalho de parto, oparto e o pós-parto, um acompanhante de sua livreescolha, que lhe ofereça apoio físico e/ou emocional;b) ofertar à mulher, durante o trabalho de parto, líqui-dos e alimentos leves; c) incentivar a mulher a andare a se movimentar durante o trabalho de parto, sedesejar, e a adotar posições de sua escolha durante o

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Informatização

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parto, a não ser que existam restrições médicas e issoseja explicado à mulher, adaptando as condições paratal; d) garantir à mulher, ambiente tranquilo e acolhe-dor, com privacidade e iluminação suave; e) disponi-bilizar métodos não farmacológicos de alívio da dor,tais como banheira ou chuveiro, massageadores oumassagens, bola de pilates, bola de trabalho de parto,compressas quentes e frias, técnicas que devem serinformadas à mulher durante o pré-natal; f) assegurarcuidados que reduzam procedimentos invasivos, taiscomo rupturas de membranas, episiotomias, acelera-ção ou indução do parto, partos instrumentais ou ce-sarianas, a menos que sejam necessários em virtudede complicações, sendo tal fato devidamente explicadoà mulher; e g) caso seja da rotina do estabelecimentode saúde, autorizar a presença de doula comunitáriaou voluntária em apoio à mulher de forma contínua,se for da sua vontade. Fonte: caput do art. 25 do AnexoX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral àSaúde da Criança, adotarão ações educativas articula-das com a Atenção Básica, de modo a informar à mu-lher sobre a assistência que lhe é devida, do pré-natalao puerpério, visando ao estímulo das "Boas Práticasde Atenção ao Parto e ao Nascimento", na forma daRecomendação da Organização Mundial da Saúde(OMS) no Atendimento ao Parto Normal. Dentre asações referidas, os Hospitais Amigos da Criança garan-tirão a vinculação da gestante, no último trimestre degestação, ao estabelecimento hospitalar em que serárealizado o parto e assegurarão às mulheres e aos seusfilhos recém-nascidos alta hospitalar responsável econtrarreferência na Atenção Básica, bem como oacesso a outros serviços e grupos de apoio à amamen-tação, após a alta. Fonte: art. 22 do Anexo X da PRCGM/MS nº 2.

INOVACINA ver Programa Nacional de Compe-titividade em Vacinas

Inspeção no Recebimento dos "Kits"/Equipa-mentos/"Software" em Controle de Qualidadede Reagentes de Teste de Detecção de ÁcidoNucleico (NAT) para HIV, HCV e HBV1. É aquela que tem por objetivo: verificar se estão em

conformidade com o solicitado antes da aquisição ouinício de utilização. Deve ser realizada para cada lotee em cada remessa; avaliar: reagentes, integridade daembalagem, bula, nome dos reagentes, condições deacondicionamento e transporte, lote e validade; con-

trole de lote/remessa: utilizar amostras com resulta-dos conhecidos e caracterizadas laboratorialmenteou painéis comerciais; e equipamentos e "software" :deverão estar em conformidade com a avaliação quefoi realizada antes da aquisição. Fonte: Anexo 9 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Instalação Essencial para Poliovírus1. No âmbito do Plano Nacional de Contenção do Polio-

vírus, laboratório que cumpre com todos os critériosestabelecidos pelo Plano de Ação Global da Poliomie-lite – Documento GAP III, de acordo com a certificaçãodada pelas autoridades nacional ou internacional.Fonte: caput do art. 245 da PRC GM/MS nº 5.

Instituição de Assistência à Saúde [Procedimen-tos Hemoterápicos] ver Serviço de Saúde [Pro-cedimentos Hemoterápicos]

Instituição de Prevenção e Combate ao Câncer1. No âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção

Oncológica (Pronon), pessoa jurídica de direito priva-do, associativa ou fundacional, sem fins lucrativos: I– certificadas como Entidades Beneficentes de Assis-tência Social, na forma da Lei nº 12.101, de 27 de no-vembro de 2009; II – qualificadas como OrganizaçõesSociais (OS), na forma da Lei nº 9.637, de 15 de maiode 1998; ou III – qualificadas como Organizações daSociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), na formada Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999. Fonte: parágra-fo único do art. 4º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Prevenção ao Câncer, Política Nacionalpara a Prevenção e Controle do Câncer, Rede Nacionalde Pesquisa Clínica em Câncer (RNPCC) e ProgramaNacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon).

Instituição de Promoção à Saúde e de Reabili-tação/Habilitação da Pessoa com Deficiência1. No âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção

da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD),pessoa jurídica de direito privado, associativa ou fun-dacional, sem fins lucrativos: I – certificadas comoEntidades Beneficentes de Assistência Social, na formada Lei nº 12.101, de 2009; II – qualificadas como OS, naforma da Lei nº 9.637, de 1998; III – qualificadas comoOSCIP, na forma da Lei nº 9.790, de 1999; ou IV – queprestem atendimento direto e gratuito às pessoas comdeficiência e que sejam cadastradas no Sistema Naci-onal de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de

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INOVACINA ver Programa Nacional de Competitividade em Vacinas

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Saúde (SCNES) do Ministério da Saúde. Fonte: parágrafoúnico do art. 8º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Instituição de Prevenção e Combate aoCâncer.

Instituição Governamental1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas,tem como competência atuar deforma complementar na execução das ações de aten-ção à saúde indígena definidas no Plano Distrital deSaúde Indígena. Fonte: caput do art. 8º do Anexo 2 doAnexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Instituição Não Governamental1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, tem como competência atuar deforma complementar na execução das ações de aten-ção à saúde indígena definidas no Plano Distrital deSaúde Indígena. Fonte: caput do art. 8º do Anexo 2 doAnexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Instituição Pública1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), órgão ou entidadeda Administração Pública, Direta ou Indireta, de umadas três esferas do governo, que atue em pesquisa,desenvolvimento ou produção de medicamentos, so-ros, vacinas ou produtos para a saúde. Fonte: inciso Vdo caput do art. 2º do Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.

Instituições Executoras dos Processos de For-mação dos Profissionais de Nível Técnico1. Devem ser preferencialmente as Escolas Técnicas do

SUS, os Centros Formadores e as Escolas de SaúdePública vinculadas à gestão estadual ou municipal desaúde. Outras instituições formadoras poderão sercontempladas, desde que legalmente reconhecidas ehabilitadas para a formação de nível técnico. Fon-te: Anexo XCIV da PRC GM/MS nº 6.

Instrução Normativa de Vigilância em Saúdedo Trabalhador no SUS1. Documento que pretende, de forma sucinta, fornecer

subsídios básicos para o desenvolvimento de ações deVigilância em Saúde do Trabalhador, no âmbito do

SUS parte do pressuposto que o sistema de saúde,embora deva ser preservado nas suas peculiaridadesregionais que impliquem um respeito às diversas cul-turas e características populacionais, por ser único,também deve manter linhas mestras de atuação, espe-cialmente pela necessidade de se compatibilizareminstrumentos, bancos de informações e intercâmbiode experiências. As recomendações apresentadas sãofruto de alguns anos de discussão acumulada e extraí-da de diversas experiências de vigilância em saúde dotrabalhador, em vários estados e municípios de todoo País. Trata-se de uma primeira aproximação norma-tiva não só com os Programas Estaduais e Municipaisde Saúde do Trabalhador, já instalados e em fase deinstalação, mas, também com as estruturas de atençãoà saúde das Secretarias Estaduais e Municipais, espe-cialmente nas áreas de Vigilância Epidemiológica,Vigilância Sanitária e Fiscalização Sanitária. O objetivoé, em suma, poder instrumentalizar minimamente ossetores responsáveis pela vigilância e defesa da saúde,nas Secretarias de Estados e Municípios, de forma aincorporarem em suas práticas mecanismos de análisee intervenção sobre os processos e os ambientes detrabalho. A abordagem de vigilância em saúde do tra-balhador, considerada na Instrução Normativa, implicaa superação dos limites conceituais e institucionais,tradicionalmente estruturados nos serviços de saúde,das ações dissociadas de vigilância epidemiológica esanitária. Fonte: Anexo LXXIX da PRC GM/MS nº 5.

Insumo Crítico [Procedimentos Hemoterápicos]ver Material ou Insumo Crítico [ProcedimentosHemoterápicos]

Insumo Farmacêutico1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, qualquer produto químico, ou ma-terial (por exemplo: embalagem) utilizado no processode fabricação de um medicamento, seja na sua formu-lação, envase ou acondicionamento. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Insumo Farmacêutico Ativo (IFA)1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), substância quí-mica ou biológica ativa, fármaco, droga ou matéria-prima que tenha propriedades farmacológicas comfinalidade medicamentosa, utilizada para diagnóstico,

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Instituição Governamental

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prevenção ou tratamento, empregada para modificarou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológi-cos, em benefício do paciente, cuja produção seja im-portante para o domínio do núcleo tecnológico peloPaís no âmbito do CEIS. Fonte: inciso X do caput do art.2º do Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.

Integração com a Atenção à Saúde1. É uma das diretrizes a serem observadas, com desen-

volvimento de um processo de trabalho condizentecom a realidade local, que preserve as especificidadesdos setores e compartilhe suas tecnologias, com vistasa racionalizar e melhorar a efetividade das ações devigilância, proteção, prevenção e controle de doençase promoção em saúde. Fonte: caput do art. 13 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 4.

Integração Vertical e Horizontal1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, devem ser observados, naconstrução da RAS, os conceitos de integração verticale horizontal, que vêm da teoria econômica e estãoassociados à concepções relativas às cadeias produti-vas: I – Integração Vertical: Consiste na articulaçãode diversas organizações ou unidades de produção desaúde responsáveis por ações e serviços de naturezadiferenciada, sendo complementar (agregando resolu-tividade e qualidade neste processo); II – IntegraçãoHorizontal: Consiste na articulação ou fusão de unida-des e serviços de saúde de mesma natureza ou especi-alidade. É utilizada para otimizar a escala de ativida-des, ampliar a cobertura e a eficiência econômica naprovisão de ações e serviços de saúde através de ga-nhos de escala (redução dos custos médios totais emrelação ao volume produzido) e escopo (aumento dorol de ações da unidade). Fonte: Anexo I da PRC GM/MSnº 3.

Integralidade1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), princípio fundamental do SUS que considera ossujeitos em sua indivisibilidade biopsicossocial e ascomunidades humanas em sua relação com o ambien-te, garantindo as ações de promoção, prevenção, tra-tamento e reabilitação e o acesso a todos os níveis decomplexidade do sistema de saúde. Fonte: inciso XIIIdo caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

Integralidade da Atenção1. Um conjunto articulado de ações e serviços preventi-

vos e curativos, individuais e coletivos, exigidos paracada caso em todos os níveis de complexidade do sis-tema. Deve compreender o acesso às ações, serviçose produtos seguros e eficazes, indispensáveis para asnecessidades de saúde da população, objetivandopromover a qualidade de vida e reduzir a vulnerabili-dade e os riscos à saúde relacionados aos seus deter-minantes e condicionantes. Fonte: inciso VI do caputdo art. 6º da Resolução MS 588 de 12/07/2018.

2. Aquela que exige que a APS reconheça as necessidadesde saúde da população e os recursos para abordá-las.A APS deve prestar, diretamente, todos os serviçospara as necessidades comuns e agir como um agentepara a prestação de serviços para as necessidades quedevam ser atendidas em outros pontos de atenção. Aintegralidade da atenção é um mecanismo importanteporque assegura que os serviços sejam ajustados àsnecessidades de saúde da população. Fonte: Anexo I daPRC GM/MS nº 3.

INTEGRASUS ver Incentivo de Integração doSUS

Integridade do Sistema de Distribuição1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, condição de operação e manutenção do sis-tema de distribuição (reservatório e rede) de águapotável em que a qualidade da água produzida pelosprocessos de tratamento seja preservada até as liga-ções prediais Fonte: inciso XIV do caput do art. 5º doAnexo XX da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Água Potável, Rede de Distribuição, Inter-rupção e Intermitência.

Inteligência Conceitual1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, refere-se às capacidades fundamen-tais da inteligência, envolvendo suas dimensões abs-tratas. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Inteligência Prática1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, refere-se à habilidade de se mantere de se sustentar como pessoa independente nas ativi-dades da vida diária. Inclui capacidades como habili-

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Integração com a Atenção à Saúde

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dades sensório-motoras, de autocuidado e segurança,de desempenho na comunidade e na vida acadêmica,de trabalho e de lazer, autonomia. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Inteligência Social1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, refere-se à habilidade para compre-ender as expectativas sociais e o comportamento deoutras pessoas, bem como ao comportamento adequa-do em situações sociais. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIIIda PRC GM/MS nº 2.

Intermitência1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, a interrupção do serviço de abastecimentode água, sistemática ou não, que se repete ao longode determinado período, com duração igual ou supe-rior a seis horas em cada ocorrência. Fonte: inciso XIIIdo caput do art. 5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Internação de Longa Permanência1. No âmbito do Programa de Desinstitucionalização, é

aquela superior a 1 (um) ano, de forma ininterrupta.Fonte: parágrafo único do art. 66 da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito dos Serviços Residenciais Terapêuticos emSaúde Mental para o Atendimento ao Portador deTranstornos Mentais, é considerada internação de 2(dois) anos ou mais ininterruptos. Fonte: parágrafoúnico do art. 79 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Internação em Estabelecimento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, é o cuidado ou tratamento prestado a um indi-víduo, por razões clínicas e/ou cirúrgicas, que deman-dem a ocupação de um leito por um período igual ousuperior a 24 horas. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº1.

Internação em Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a internação realizada pós-traumavisando ações de reabilitação intensas e frequentes.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Internação Psiquiátrica1. No âmbito dos serviços residenciais terapêuticos em

saúde mental para o atendimento ao portador detranstornos mentais da Rede de Atenção Psicossocial(RAPS), será considerada internação de longa perma-nência a internação de 2 (dois) anos ou mais ininter-ruptos. Fonte: parágrafo único do art. 79 do Anexo V daPRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito do controle das Internações PsiquiátricasInvoluntárias (IPI) e Voluntárias (IPV) da Rede deAtenção Psicossocial da Rede de Atenção Psicossocial(RAPS), somente deverá ocorrer após todas as tentati-vas de utilização das demais possibilidades terapêuti-cas e esgotados todos os recursos extra-hospitalaresdisponíveis na rede assistencial, com a menor duraçãotemporal possível. Ficam caracterizadas quatro moda-lidades de internação: I – Internação Psiquiátrica In-voluntária (IPI): realizada sem o consentimento ex-presso do paciente; II – Internação Psiquiátrica Volun-tária (IPV): realizada com o consentimento expressodo paciente.; III – Internação Psiquiátrica Voluntáriaque se torna Involuntária (IPVI: quando o pacienteinternado exprimir sua discordância com a manuten-ção da internação, IV – Internação Psiquiátrica Com-pulsória (IPC): determinada por medida judicial e nãoserá objeto da presente regulamentação. Fonte: caputdo art. 65 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Internação Psiquiátrica Compulsória (IPC)1. É aquela determinada por medida judicial e não será

objeto da presente regulamentação. Fonte: parágrafo4º do art. 66 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Internação Psiquiátrica Involuntária (IPI)1. É aquela realizada sem o consentimento expresso do

paciente. Fonte: parágrafo 2º do art. 66 doAnexoVda PRCGM/MS nº 3.

Internação Psiquiátrica Voluntária (IPV)1. É aquela realizada com o consentimento expresso do

paciente. Fonte: parágrafo 1º do art. 66 doAnexoVda PRCGM/MS nº 3.

Internação Psiquiátrica Voluntária Que SeTorna Involuntária (IPVI)1. A Internação Psiquiátrica Voluntária poderá tornar-

se involuntária quando o paciente internado exprimirsua discordância com a manutenção da internação.

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Inteligência Social

Page 224: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Fonte: parágrafo 3º do art. 66 do Anexo V da PRC GM/MSnº 3.

Internalização da Tecnologia1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), a finalização doprocesso de desenvolvimento, transferência e absor-ção de tecnologia objeto da PDP pela instituição públi-ca, tornando-a detentora de todas as informações quegarantam o domínio tecnológico e apta à portabilidadetecnológica para o atendimento das demandas do SUS.Fonte: inciso XV do caput do art. 2º do Anexo XCV da PRCGM/MS nº 5.

Internamento (ou Internação) no Domicílio1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a assistência médica e paramédicaprestada no domicílio. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII daPRC GM/MS nº 2.

Interrupção1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, situação na qual o serviço de abastecimentode água é interrompido temporariamente, de formaprogramada ou emergencial, em razão da necessidadede se efetuar reparos, modificações ou melhorias norespectivo sistema. Fonte: inciso XII do caput do art. 5ºdo Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Intersetorialidade/Transversalidade1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), abordagem de promoção da saúde, com base naarticulação entre as políticas públicas e as práticas degestão dos diversos setores do Estado, compartilhandoações e orçamento. Fonte: inciso XIV do caput do art. 2ºdo Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), articulação entre diferentes setorespara enfrentar problemas complexos visando à supe-ração da fragmentação das políticas nas várias áreasonde são executadas. Fonte: Anexo 1 doAnexo III da PRCGM/MS nº 2.

Intervenção Terapêutica do Diabetes1. No âmbito dos Critérios e Indicações para Automoni-

toramento da Glicemia Capilar, visa ao rigoroso con-trole da glicemia e de outras condições clínicas nosentido de prevenir ou retardar a progressão da doen-ça para as complicações crônicas micro e macrovascu-lares, assim como evitar complicações agudas, em es-pecial a cetoacidose e o estado hiperglicêmico hiperos-molar. Essas intervenções objetivam minimizar osefeitos adversos do tratamento, garantir adesão dopaciente às medidas terapêuticas e garantir o bemestar do paciente e de sua família. Fonte: AnexoLXXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Intolerância Alimentar1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), reações adversas a alimentos não de-pendentes de mecanismos imunológicos (não imuno-mediadas). Pode ocorrer pela ausência de enzimasdigestivas. Por exemplo, a não produção da enzimalactase, responsável pela digestão da lactose presenteno leite, pode causar intolerância a este alimento eseus derivados e a preparações que os tenham comoingredientes. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MSnº 2.

Intoxicação1. No âmbito dos Centros de Informação e Assistência

Toxicológica (CIATox) integrantes da Linha de Cuidadoao Trauma da Rede de Atenção as Urgências e Emer-gências (RUE), conjunto de sinais e sintomas provoca-dos pela exposição às substâncias químicas e envene-namento por toxinas de animais peçonhentos e plan-tas tóxicas. Fonte: inciso II do caput do art. 125 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

Intrassetorialidade1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

a intrassetorialidade é um dos seus princípios e dizrespeito ao exercício permanente da desfragmentaçãodas ações e serviços ofertados por um setor, visandoà construção e articulação de redes cooperativas eresolutivas. Fonte: inciso VI do caput do art. 4º do AnexoI da PRC GM/MS nº 2.

IPC ver Internação Psiquiátrica Compulsória

IPI ver Internação Psiquiátrica Involuntária

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Internalização da Tecnologia

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IPV ver Internação Psiquiátrica Voluntária

IPVI ver Internação Psiquiátrica Voluntária QueSe Torna Involuntária

Letra K

Kit para as gestantes1. Compõem o kit para as gestantes: I - a Bolsa Rede Ce-

gonha; e II - o trocador de fralda. Fonte: Anexo 4 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.

Kit para as parteiras tradicionais1. Compõem o kit para as parteiras tradicionais: I- bolsa

para acondicionar os materiais; II - tesoura curva eminox, ponta romba, para uso exclusivo no parto; III -caixa em inox ou em alumínio, para guardar a tesourade inox; IV - balança de tração com gancho e suporte"tipo cegonha"; V - lanterna média a dínamo; VI -fraldas de algodão; VII- guarda-chuva e capa de chuva;VIII - bacia de alumínio; IX - toalha para enxugar asmãos; X - estetoscópio de Pinard de plástico; XI - fitamétrica; XII - pacotes com gaze; XIII - escova de unha;XIV-sabão líquido;XV-rolo de barbante para ligadurado cordão umbilical; XVI - luvas descartáveis; XVII -álcool a 70%; XVIII - saco plástico transparente (polie-tileno); XIX - almontolia ou pinceta média, paraacondicionar o álcool; XX - tesoura comum para usopessoal; XXI - livro da Parteira; XXII - lápis/caneta eborracha; XXIII - caderno pequeno para anotações;XXIV - balão auto-inflável com válvula reguladora;XXV - máscaras para balão; XXIV - bulbo ou pêra deborracha; XXV- estetoscópio adulto; XXVI- gorro/tocacapilar; XXVII - coberta de flanela para o recém-nas-cido; XXVIII- avental plástico; e XXIX - forro protetor.Fonte: Anexo 5 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Kit para as UBS1. Compõem o kit para as UBS : I-1 sonar; II-1 fita métri-

ca; III-1 gestograma; IV-1 Caderno de Atenção Bási-ca/CAB - Pré-natal Balança adulto. Fonte: Anexo 3 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.

Letra L

Laboratório Central do Nível A1. No âmbito dos critérios para classificação dos labora-

tórios centrais em níveis, é aquele que deve: a) Aten-der aos requisitos do Estágio 1 da implantação do Sis-tema da Qualidade, conforme disposto no Anexo II; b)Atender aos requisitos de biossegurança relativos aprocedimentos, equipamentos e infraestrutura labo-ratorial, compatível com cada nível de contenção etendo como referência as normas e diretrizes nacio-nais e/ou internacionais vigentes; e c) Dispor de pes-soal capacitado e em número suficiente para as ativi-dades específicas, sendo pelo menos três profissionaiscom especialização na área de Produtos. Fonte: AnexoXLIV da PRC GM/MS nº 6.

Laboratório Central do Nível B1. No âmbito dos critérios para classificação dos labora-

tórios centrais em níveis, é aquele que deve: a) Aten-der aos requisitos dos Estágios 1 e 2 da implantaçãodo Sistema da Qualidade, conforme disposto no AnexoII; b) Atender aos requisitos de biossegurança relativosa procedimentos, equipamentos e infraestrutura labo-ratorial, compatível com seu nível de contenção etendo como referência as normas e diretrizes nacio-nais e/ou internacionais vigentes; e c) Dispor de pes-soal capacitado e em número suficiente para as ativi-dades específicas, sendo pelo menos cinco profissio-nais com especialização na área de Produtos. Fon-te: Anexo XLIV da PRC GM/MS nº 6.

Laboratório Central do Nível C1. No âmbito dos critérios para classificação dos labora-

tórios centrais em níveis, é aquele que deve: a) Aten-der aos requisitos dos Estágios de 1 a 3 da implantaçãodo Sistema da Qualidade, conforme o disposto noAnexo II; b) Atender aos requisitos de biossegurançarelativos a procedimentos, equipamentos e infraestru-tura laboratorial, compatível com seu nível de conten-ção e tendo como referência as normas e diretrizesnacionais e/ou internacionais vigentes; e c) Dispor depessoal capacitado e em número suficiente para asatividades específicas, com cinco profissionais comespecialização na área de Produtos, sendo pelo menosum com mestrado. Fonte: Anexo XLIV da PRC GM/MS nº6.

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IPV ver Internação Psiquiátrica Voluntária

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Laboratório Central do Nível D1. No âmbito dos critérios para classificação dos labora-

tórios centrais em níveis, é aquele que deve: a) Aten-der aos requisitos dos estágios de 1 a 4 da implantaçãodo Sistema da Qualidade, conforme o disposto noAnexo II; b) Atender aos requisitos de biossegurançarelativos a procedimentos, equipamentos e infraestru-tura laboratorial, compatível com seu nível de conten-ção e tendo como referência as normas e diretrizesnacionais e/ou internacionais vigentes; e c) Dispor depessoal capacitado e em número suficiente para asatividades específicas, com cinco profissionais comespecialização na área de Produtos, sendo pelo menosdois com mestrado e um com doutorado. Fonte:AnexoXLIV da PRC GM/MS nº 6.

Laboratório de Fronteira1. É unidade laboratorial localizada em região de frontei-

ra para a viabilização do diagnóstico de agentes etio-lógicos, vetores de doenças transmissíveis e outrosagravos à saúde pública, bem como a promoção docontrole analítico para a verificação da qualidade sa-nitária dos serviços prestados e de produtos, com asseguintes competências: I – fortalecer as ações de vi-gilância epidemiológica, ambiental em saúde e sanitá-ria no que se refere às ações laboratoriais em áreas defronteiras; II – auxiliar nas atividades desenvolvidaspelos Laboratórios de Referência Estadual; e III – cola-borar no cumprimento dos Acordos Internacionais,nas áreas de prevenção e controle de doenças, produ-tos e serviços. Fonte: caput do art. 15 do Anexo II da PRCGM/MS nº 4.

Laboratório de Histocompatibilidade1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, responsável pela coleta e guardade material para manutenção da soroteca, pela reali-zação da prova cruzada aplicada à lista dos potenciaisreceptores (nos casos em que se indique) nominadapela CNCDO e pelo exame de tipificação HLA do doa-dor. Fonte: caput do art. 54 do Anexo I da PRC GM/MS nº4.

Laboratório de Patologia Clínica1. Realizam exames de: a - bioquímica; b - hematologia;

c - microbiologia; d - gasometria; e e -líquidos orgâni-cos, inclusive líquor. Fonte: Anexo 2 do Anexo VIII daPRC GM/MS nº 3.

Laboratório de Referência e Produtor1. No âmbito do Programa Nacional de Controle de

Qualidade Externo em Sorologia, laboratório creden-ciado pelo Ministério da Saúde, em função de compe-tência especifica, para produzir painéis de soros co-nhecidos e avaliar os resultados obtidos pelas Unida-des Hemoterápicas por intermédio de laudos técnicos.Fonte: Anexo 12 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Testes de Proficiência em Laboratórios deSorologia e Painel de Soros.

Laboratório de Referência Estadual1. É o Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN),

vinculado às secretarias estaduais de saúde, com áreageográfica de abrangência estadual, e com as seguintescompetências: I – coordenar a rede de laboratóriospúblicos e privados que realizam análises de interesseem saúde pública; II – encaminhar ao Laboratório deReferência Regional amostras inconclusivas para acomplementação de diagnóstico e aquelas destinadasao controle de qualidade analítica; III – realizar ocontrole de qualidade analítica da rede estadual; IV –realizar procedimentos laboratoriais de maior comple-xidade para complementação de diagnóstico; V – ha-bilitar, observada a legislação específica a ser definidapelos gestores nacionais das redes, os laboratórios queserão integrados à rede estadual, informando ao gestornacional respectivo; VI – promover a capacitação derecursos humanos da rede de laboratórios; e VII –disponibilizar aos gestores nacionais as informaçõesrelativas às atividades laboratoriais realizadas porintermédio do encaminhamento de relatórios periódi-cos, obedecendo cronograma definido. Fonte: caputdo art. 12 do Anexo II da PRC GM/MS nº 4.

Laboratório de Referência Municipal1. É unidade laboratorial vinculada às secretarias muni-

cipais de saúde, com área geográfica de abrangênciamunicipal e as seguintes competências: I – definir,organizar e coordenar a rede municipal de laboratóri-os; II – supervisionar e assessorar a rede de laborató-rios; III – promover a capacitação de recursos humanosda rede de laboratórios; e IV – habilitar, observada alegislação específica a ser definida pelos gestores na-cionais das redes, os laboratórios que serão integradosà rede municipal, informando ao gestor estadual.Fonte: caput do art. 13 do Anexo II da PRC GM/MS nº 4.

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Laboratório Central do Nível D

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Laboratório de Referência Nacional1. É unidade laboratorial de excelência técnica altamente

especializada, com as seguintes competências: I – as-sessorar o gestor nacional no acompanhamento, nor-malização, padronização de técnicas e avaliação dasatividades laboratoriais; II – coordenar tecnicamentea rede de vigilância laboratorial sob sua responsabili-dade; III – realizar procedimentos laboratoriais de altacomplexidade, para complementação diagnóstica econtrole de qualidade analítica de toda a rede; IV –desenvolver estudos, diagnósticos e pesquisas, deforma articulada com as sociedades técnico-científicassem fins lucrativos e com centros de pesquisa e desen-volvimento, que reúnam competências e capacitaçõestécnicas em áreas críticas de interesse; V – promovercapacitação de recursos humanos em áreas de interes-se ao desenvolvimento da credibilidade e confiabilida-de laboratorial, estimulando parcerias com os labora-tórios integrantes do Sistema e com centros formado-res de recursos humanos com competências específi-cas de interesse, visando à melhoria da qualidade dodiagnóstico laboratorial; VI – disponibilizar, periodi-camente, relatórios técnicos e de gestão aos gestoresnacionais com as informações relativas às atividadeslaboratoriais realizadas para os diferentes agravos,obedecendo cronograma definido; e VII – participarde intercâmbio e acordos nacionais e internacionais,visando, juntamente com o gestor nacional, promovera melhoria do Sistema. Fonte: caput do art. 10 do AnexoII da PRC GM/MS nº 4.

Laboratório de Referência Regional1. É unidade laboratorial capacitada a desenvolver ativi-

dades mais complexas, organizadas por agravos ouprogramas, que presta apoio técnico-operacionalàquelas unidades definidas para sua área geográficade abrangência, com as seguintes competências: I –assessorar, acompanhar e avaliar as atividades labora-toriais executadas nas unidades; II – desenvolver erealizar técnicas analíticas de maior complexidadenecessárias ao diagnóstico laboratorial de doenças ede outros agravos à saúde, bem como dar o suportetécnico aos Laboratórios de Referência Estadual, pro-movendo as condições técnicas e operacionais naexecução das ações; III – apoiar as unidades laborato-riais realizando análises de maior complexidade,complementação de diagnóstico, controle de qualida-de, capacitação de recursos humanos, bem como asupervisão e assessorias técnicas; IV – avaliar, perio-dicamente, em conjunto com o Laboratório de Refe-rência Nacional, o desempenho dos laboratórios esta-

duais; V – implantar e promover os mecanismos parao controle de qualidade inter e intralaboratorial; VI– encaminhar ao Laboratório de Referência Nacionalas amostras inconclusivas, bem como aquelas para acomplementação do diagnóstico e as outras destinadasao controle de qualidade analítica; e VII – disponibili-zar as informações relativas às atividades laboratori-ais, por meio de relatórios periódicos, obedecendocronograma definido. Fonte: caput do art. 11 do AnexoII da PRC GM/MS nº 4.

Laboratório Local1. É unidade laboratorial que integra a rede estadual ou

municipal de laboratórios de saúde pública, com asseguintes competências: I – realizar análises básicase/ou essenciais; II – encaminhar ao respectivo Labora-tório de Referência Municipal ou Estadual as amostrasinconclusivas, para complementação de diagnósticoe aquelas destinadas ao controle de qualidade analíti-ca; e III – disponibilizar as informações relativas àsatividades laboratoriais realizadas, ao Laboratório deReferência Municipal ou Estadual, por meio do enca-minhamento de relatórios periódicos, obedecendo ocronograma definido. Fonte: caput do art. 14 do AnexoII da PRC GM/MS nº 4.

Laboratório Regional de Prótese Dentá-ria (LRPD)1. Estabelecimento cadastrado no CNES como Unidade

de Saúde de Serviço de Apoio Diagnóstico Terapêutico(SADT) para realizar, no mínimo, o serviço de prótesedentária total e/ou prótese parcial removível. Fon-te: parágrafo 2º do art. 579 da PRC GM/MS nº 5.

Laudo Médico1. No âmbito da Classificação Estatística Internacional

de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e noque tange à emissão de AIH, consiste no preenchimen-to de todas as informações solicitadas para facilitar acompreensão do agrave sofrido pela pessoa, dos dadosa: partir do atendimento, da conduta, orientação;acompanhamento e destino dado ao paciente, apoian-do o correto preenchimento da Autorização de Inter-nação Hospitalar - AIH, que será utilizada posterior-mente para fins epidemiológicos,sanitários, adminis-trativos e previdenciários. O preenchimento completoe preciso do CID principal e do CID secundário repre-senta uma síntese desse conjunto de informação de

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Laboratório de Referência Nacional

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forma codificada. Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº5.

Laudo Médico em Acidente ou Doença do Tra-balho1. No âmbito da Classificação Estatística Internacional

de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e noque tange à emissão de AIH, é a escrição e naturezada lesão [por meio de relato claro e sucinto informan-do a natureza, tipo da lesão e/ou quadro clínico dadoença citando a parte do corpo atingida, sistemas ouaparelhos. Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.

Laudo para emissão de Autorização de Interna-ção Hospitalar1. Conforme o Manual Técnico Operacional do Sistema

de Informação Hospitalar do SUS aprovado pela Por-taria/GM/MS 396 de 12/04/00 o Laudo para Solicitaçãode AIH é o documento para solicitar a autorização deinternação hospitalar. Conforme Portaria nº 1.011, de03 de outubro de 2014, o Laudo pode ser utilizado nasseguintes formas: I. Em suporte físico, na forma deformulários impressos e armazenados em papel; ouII. Em suporte digital, por meio de sistemas de infor-mação que realizem a emissão e armazenamento dasrespectivas autorizações, bem como a transação dasinformações digitais entre os gestores e estabelecimen-tos de saúde. Os laudos em suporte físico devem serlegíveis, sem abreviaturas e com a assinatura do pro-fissional solicitante e autorizador com respectivo ca-rimbo. Estes deverão ser impressos em via única, quedeve ser anexada ao prontuário do paciente, nãosendo mais necessária a manutenção de uma via destesnos órgãos autorizadores das Secretarias Estaduais eMunicipais de Saúde. Nos laudos de solicitação/auto-rização ambulatorial e hospitalar em suporte digital,os autorizadores devem utilizar Certificação Digital,nos padrões da Infraestrutura de Chaves PúblicasBrasileira (ICP- Brasil), visando à validade legal destesdocumentos eletrônicos. Para os laudos em suportedigital, é dispensada a impressão deste em suporte fí-sico, desde que seja possível a sua recuperação pormeio de backup, se solicitado pelos órgãos de controleou de fiscalização. O Laudo para Solicitação de AIHdeverá conter dados mínimos, conforme o modelo deinformação disponibilizado no endereço eletrônicodo SIH (http://sihd.datasus.gov.br) A criação de for-mulários para o Laudo para Solicitação de AIH fica acargo dos gestores estaduais e municipais, devendorespeitar os dados mínimos obrigatórios do modelo

de informação, podendo também acrescentar opcio-nalmente outras informações a serem coletadas derelevância para a gestão local. Fonte:Anexo I daPortariaMS/GM 396 de 12/04/2000.

Laudo para Solicitação, Avaliação e Autorizaçãode Medicamentos do Componente Especializa-do da Assistência Farmacêutica (LME)1. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-

cêutica (PNAF), é um documento oficial utilizado comoinstrumento para realização das etapas de execuçãodo Componente Especializado da Assistência Farma-cêutica. Fonte: caput do art. 88 do Anexo XXVIII da PRCGM/MS nº 2.

Lei Antitruste1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, regra de direito destinada a evitarque várias empresas se associem e, assim, passem aconstituir uma única, acarretando o monopólio deprodutos e ou de mercado. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXVII da PRC GM/MS nº 2.

Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de20121. Institui, nos termos do § 3º do art. 198 da Constituição

Federal: I - o valor mínimo e normas de cálculo domontante mínimo a ser aplicado, anualmente, pelaUnião em ações e serviços públicos de saúde; II - per-centuais mínimos do produto da arrecadação de im-postos a serem aplicados anualmente pelos Estados,pelo Distrito Federal e pelos Municípios em ações eserviços públicos de saúde; III - critérios de rateio dosrecursos da União vinculados à saúde destinados aosEstados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dosEstados destinados aos seus respectivos Municípios,visando à progressiva redução das disparidades regio-nais; IV - normas de fiscalização, avaliação e controledas despesas com saúde nas esferas federal, estadual,distrital e municipal. Fonte: caput do art. 1º da Lei Com-plementar FED 141 de 13/01/2012.

Lei Federal nº 8080 de 19 de setembro de 19901. Regula, em todo o território nacional, as ações e servi-

ços de saúde, executados isolada ou conjuntamente,em caráter permanente ou eventual, por pessoas na-turais ou jurídicas de direito Público ou privado. Fon-te: caput do art. 1º da Lei FED 8080 de 19/09/1990.

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Laudo Médico em Acidente ou Doença do Trabalho

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Leito de Saúde Mental em Hospital Geral1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),

ponto de atenção na Rede de Atenção Psicossocial naatenção hospitalar, oferece tratamento hospitalarpara casos graves relacionados aos transtornos men-tais e ao uso de álcool, crack e outras drogas, em espe-cial de abstinências e intoxicações severas Fonte: incisoI do caput do art. 10 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Leito Operacional1. O leito hospitalar em utilização efetiva ou passível de

ser utilizado de forma imediata. [Conceito origináriode dispositivo revogado]. Fonte: inciso I do caput do art.326 da PRC GM/MS nº 6.

Lésbicas ver Política Nacional de Saúde Integralde Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis eTransexuais (Política Nacional de Saúde Inte-gral LGBT)

Limitação da Atividade1. Antes conceituada como incapacidade, é agora enten-

dida como uma dificuldade no desempenho pessoal.A raiz da incapacidade é a limitação no desempenhoda atividade que deriva totalmente da pessoa. No en-tanto, o termo incapacidade não é mais utilizadoporque pode ser tomado como uma desqualificaçãosocial. Ampliando o conceito, essa classificação inter-nacional inclui a participação, definida como a intera-ção que se estabelece entre a pessoa com deficiência,a limitação da atividade e os fatores do contexto soci-oambiental. Essa nova abordagem representa um ou-tro marco significativo na evolução dos conceitos, emtermos filosóficos, políticos e metodológicos, na me-dida em que propõe uma nova forma de se encarar aspessoas com deficiência e suas limitações para oexercício pleno das atividades decorrentes da suacondição. Por outro lado, influencia um novo entendi-mento das práticas relacionadas com a reabilitação ea inclusão social dessas pessoas. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Linha de Cuidado1. Uma forma de articulação de recursos e das práticas

de produção de saúde, orientadas por diretrizes clíni-cas, entre as unidades de atenção de uma dada regiãode saúde, para a condução oportuna, ágil e singular,dos usuários pelas possibilidades de diagnóstico e te-rapia, em resposta às necessidades epidemiológicas

de maior relevância. Fonte: inciso VII do caput do art. 6ºda Resolução MS 588 de 12/07/2018.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,estratégia de organização da atenção que viabiliza aintegralidade da assistência, por meio de um conjuntode saberes, tecnologias e recursos necessários ao en-frentamento de riscos, agravos ou demais condiçõesespecíficas do ciclo de vida ou outro critério sanitárioa serem ofertados de forma oportuna, articulada econtínua, abrangendo os campos da promoção, pre-venção, tratamento e reabilitação. Fonte: inciso XIII docaput do art. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), forma de articulação dos recursos edas práticas de produção de saúde, orientadas por di-retrizes clínicas, entre as unidades de atenção de umadada região de saúde, para a condução oportuna, ágile singular, dos usuários pelas possibilidades de diag-nóstico e terapia, em resposta às necessidades epide-miológicas de maior relevância. Visa à coordenaçãoao longo do contínuo assistencial, por meio da pactu-ação/contratualização e a conectividade de papéis ede tarefas dos diferentes pontos de atenção e profissi-onais. Pressupõem uma resposta global dos profissio-nais envolvidos no cuidado, superando as respostasfragmentadas. A implantação de Linhas de Cuidado(LC) deve ser a partir das unidades da Atenção Básica,que têm a responsabilidade da coordenação do cuida-do e ordenamento da rede. Vários pressupostos devemser observados para a efetivação das LC, como garantiados recursos materiais e humanos necessários à suaoperacionalização; integração e co-responsabilizaçãodas unidades de saúde; interação entre equipes; pro-cessos de educação permanente; gestão de compromis-sos pactuados e de resultados. Tais aspectos devemser de responsabilidade de grupo técnico, com acom-panhamento da gestão regional. Fonte: Anexo 1 doAnexo III da PRC GM/MS nº 2.

Linha de Cuidado ao Trauma1. No âmbito da Linha de Cuidado ao Trauma na Rede

de Atenção às Urgências e Emergências do SistemaÚnico de Saúde, tem por objetivos: I – Reduzir a mor-bimortalidade pelo trauma no Brasil, por meio deações de vigilância, prevenção e promoção da saúdee implantação da Linha de Cuidado ao Trauma na RUE;II – Desenvolver ações voltadas à vigilância e preven-ção do trauma por meio de incentivo para implantaçãode núcleos de Prevenção da Violência e Promoção daSaúde (PVPS) e projetos de prevenção relacionados

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Leito de Saúde Mental em Hospital Geral

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ao trauma; III – Estabelecer a Rede de AtendimentoHospitalar ao Trauma, objetivando ampliar e qualificaro acesso humanizado e a atenção integral ao pacientetraumatizado; IV – Estabelecer e implementar a Linhade Cuidado ao Trauma e habilitar Centros de Trauma,para realização do atendimento hierarquizado e refe-renciado; V – Ampliar o acesso regulado dos pacientesvítimas de trauma aos cuidados qualificados em todosos pontos de atenção da RUE; VI – Incentivar processosformativos para os profissionais de saúde envolvidosna atenção ao trauma em todos os níveis e pontos deatenção, inclusive para aqueles que atuem diretamen-te nas centrais de regulação; VII – Estruturar e descre-ver a Linha de Cuidado ao Trauma desde a cena àatenção hospitalar e reabilitação, bem como na pre-venção ao trauma; VIII – Disseminar o conhecimentode que o trauma é um agravo que se tornou um pro-blema de saúde pública, sendo hoje uma das principaiscausas de adoecimento e mortalidade da populaçãobrasileira e que pode ser prevenido e evitado; IX –Fortalecer a implantação e implementação da Linhade Cuidado ao Trauma na RUE como prioritária naestruturação da atenção em Urgência no SUS; e X –Sensibilizar e capacitar os profissionais de saúde queatuam na RUE para a notificação compulsória dos ca-sos de violência doméstica, sexual e outras violências.Fonte: caput do art. 95 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Linha de Cuidado à Pessoa com DRC1. É aquela em que se observam as seguintes diretrizes:

I– foco da atenção nas necessidades de saúde da popu-lação coordenado pela Atenção Básica e contemplandotodos os níveis de atenção; II – diagnóstico precocede modo a identificar as pessoas com DRC; III – imple-mentação da estratificação de risco da população comDRC de acordo com a classificação do seu estágio clíni-co,segundo a alteração de exame laboratorial da Taxade Filtração Glomerular(TFG); IV garantia de financi-amento adequado para prevenção, tratamento dosfatores de risco e tratamento da DRC na Rede deAtenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas,em especial ao cuidado das pessoas com DRC em está-gios clínicos pré-dialíticos, bem como para o cuidadodas pessoas com necessidades de Terapia Renal Subs-titutiva (TRS); V – garantia da educação permanentede profissionais da saúde para a prevenção, diagnósti-co e tratamento da DRC e dos fatores de risco que le-vam à DRC, de acordo com as diretrizes da PolíticaNacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS);VI – implementação das diretrizes expressas no Pro-grama Nacional de Segurança do Paciente;VII – garan-

tia da oferta de apoio diagnóstico e terapêutico ade-quado para tratamento da DRC e dos fatores de riscoque levam à DRC baseado nas necessidades de saúde,respeitando as diversidades étnico-raciais, culturais,sociais e religiosas; VIII – articulação intersetorial egarantia de ampla participação e controle social; e IX– desenvolvimento de medidas que garantam a difusãodas ações e cuidado à pessoa com DRC em todos ospontos de atenção da linha de cuidado, bem como acomunicação entre os serviços de saúde para promo-ção do cuidado compartilhado. Fonte: caput do art. 61do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Lista de Espera1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, pode ser conceituada comouma tecnologia que normatiza o uso de serviços emdeterminados pontos de atenção à saúde, estabelecen-do critérios de ordenamento por necessidades e riscos,promovendo a transparência, ou seja, constituem umatecnologia de gestão da clínica orientada a racionalizaro acesso a serviços em que exista um desequilíbrioentre a oferta e a demanda. Fonte: Anexo I da PRCGM/MS nº 3.

Lista de Produtos Estratégicos para o SUS1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), a relação deprodutos estratégicos para o SUS que define as priori-dades anuais para a apresentação de propostas deprojeto de Parcerias de Desenvolvimento Produtivo(PDP). Fonte: inciso III do caput do art. 2º do Anexo XCVda PRC GM/MS nº 5.Ver também: Produto Estratégico para o SUS.

LME ver Laudo para Solicitação, Avaliação eAutorização de Medicamentos do ComponenteEspecializado da Assistência Farmacêutica

Logística de Insumos em Gestão da Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, compreende o armazenamento e distribuição,sem fins comerciais, para os estabelecimentos desaúde, de medicamentos, imunobiológicos, kit de di-agnóstico, produtos químicos e equipamentos decontrole vetorial ou produtos para a saúde. Fonte:Ane-xo XV da PRC GM/MS nº 1.

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Linha de Cuidado à Pessoa com DRC

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Logística de Órgãos, Tecidos e Células do CorpoHumano em Gestão da Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimentos em

saúde, compreende as ações para o acondicionamento,gerenciamento e distribuição dos órgãos, tecidos ecélulas do corpo humano. Fonte: Anexo XV da PRCGM/MS nº 1.

Longitudinalidade1. Termo que deriva da palavra longitudinal e é definida

como "lidar com o crescimento e as mudanças de in-divíduos ou grupos no decorrer de um período deanos" (STARFIELD, 2002). É uma relação pessoal delonga duração entre profissionais de saúde e usuáriosem suas unidades de saúde, independente do problemade saúde ou até mesmo da existência de algum proble-ma. Está associada a diversos benefícios: menor utili-zação dos serviços; melhor atenção preventiva; aten-ção mais oportuna e adequada; menos doenças evitá-veis; melhor reconhecimento dos problemas dosusuários; menos hospitalizações; custos totais maisbaixos. Os maiores benefícios estão relacionados aovínculo com o profissional ou equipe de saúde e aomanejo clínico adequado dos problemas de saúde,através da adoção dos instrumentos de gestão da clí-nica - diretriz clínica e gestão de patologias. Fonte:Ane-xo I da PRC GM/MS nº 3.

LRPD ver Laboratório Regional de PróteseDentária

Letra M

MA ver Medicina Antroposófica

Mamografia Móvel1. No âmbito do Programa de Mamografia Móvel, exame

mamográfico realizado por unidade móvel de saúdecom o objetivo de identificar e rastrear alterações re-lacionadas ao câncer de mama em todo território na-cional. Fonte: caput do art. 194 da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Unidade Móvel.

Manipulação de Antineoplásicos e Radiofárma-cos1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, é a que,realizada em hospitais, requer a análise das prescri-ções previamente à manipulação, a verificação dodisposto nos protocolos clínicos, e a observação dasdoses máximas diárias e cumulativas, com foco na bi-ossegurança e uso seguro pelo paciente. No desenvol-vimento destas atividades o farmacêutico deverá antesda realização da manipulação,sanartodas as dúvidas,diretamente com o prescritor, mantendo registrosistematizado das análises realizadas, problemasidentificados e intervenções; monitorar os pacientesem uso destes medicamentos e notificar queixas téc-nicas e eventos adversos. Fonte:Anexo 2 doAnexoXXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Manipulação de Nutrição Parental1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, é a que,realizada em hospitais compreende operações ineren-tes a preparação (avaliação farmacêutica, manipula-ção, controle de qualidade, conservação e orientaçõespara o transporte). A equipe multiprofissional de tera-pia nutricional deve realizar a monitorização do usoda nutrição parenteral mantendo registro sistemati-zado das suas ações e intervenções. Fonte: Anexo 2 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Manipulação Magistral e Oficinal1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, e

considerando as Diretrizes e Estratégias para Organi-zação, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais, permitea personalização da terapêutica, utilização de sistemasseguros de dispensação de medicamentos(individualou unitário), a racionalização de custos, sendo reco-mendada, sempre que necessária a sua utilização emhospitais, em sintonia com os dispositivos legais queregulam a matéria. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVII daPRC GM/MS nº 2.

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Logística de Órgãos, Tecidos e Células do Corpo Humano em Gestão da Saúde

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Manutenção Corretiva [Procedimentos Hemo-terápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, reparo de defeito funcional ocorridodurante a utilização do equipamento. Fonte: incisoXXII do caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Manutenção de Ganhos Funcionais1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, treinamento contínuo objetivandoa preservação das aquisições motoras, mentais ousensoriais já adquiridas. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIIIda PRC GM/MS nº 2.

Manutenção do Implante Conclear1. No âmbito da Assistência Pré e Pós-Operatória no

Tratamento Cirúrgico do Implante Coclear manuten-ção do componente externo, consiste na substitui-ção/trocas ou consertos dos itens fundamentais parao perfeito funcionamento do implante coclear, taiscomo: cabo de conexão, compartimento/gaveta debaterias, antena, baterias recarregáveis, controle re-moto, imã da antena, carregador de bateria recarregá-vel, gancho, gancho com microfone, desumidificadore processador de fala. Fonte: Anexo 4 do Anexo VI daPRC GM/MS nº 3.

Manutenção no Cadastro Técnico Único1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, quanto à manutenção no Cadas-tro, o status do paciente no CTU poderá ser: I – ATIVO:refere-se ao receptor cujo cadastro esteja com seusexames pré-transplante completos e dentro do prazode validade previsto e em condições clínicas adequa-das para o transplante, condições em que o potencialreceptor concorre à seleção configurada pelas carac-terísticas do enxerto, e por sua equipe assistencial,com sua anuência ou de seu responsável legal, parareceber órgãos, tecidos, células ou partes do corpo; II– SEMI-ATIVO: refere-se a potenciais receptores cujocadastro esteja com exames pré-transplante incom-pletos, transfundidos desde a última coleta para soro,ou sem condições clínicas adequadas para o transplan-te, conclusão em que o potencial receptor não concor-re, temporariamente, à seleção para receber órgãos,tecidos, células ou partes do corpo; III – INATIVO: re-fere-se ao receptor cujo cadastro apresente fichacomplementar não atualizada pela equipe após trêsmeses, condição por que a potencial receptor não

concorre, temporariamente, à seleção para receberórgãos, tecidos, células ou partes do corpo; e IV – RE-MOVIDO: ocorre quando há abandono do tratamento,melhora da função inicialmente comprometida, ausên-cia de condições clínicas que permitam a cirurgia, se-miatividade prolongada em lista, transferência paraoutro Estado, transplante fora do Estado, desejo denão ser transplantado, transplante com doador vivo,evolução para óbito, condições em que o potencialreceptor é afastado definitivamente do CTU para finsde seleção para alocação de órgãos, tecidos, célulasou partes do corpo; tudo que o sistema de informaçõesdeve permitir que o histórico do paciente removidoseja rastreável. Fonte: caput do art. 49 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Manutenção ou Atualização de Cadastro1. Ato de alterar os dados cadastrais de um estabeleci-

mento de saúde previamente inseridos no aplicativoinformatizado ou por meio de “webservice”, ou reafir-mar que seus dados não sofreram mudanças. Fonte: in-ciso III do caput do art. 360 da PRC GM/MS nº 1.

Manutenção Preventiva [Procedimentos Hemo-terápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, visa manter o equipamento dentrode condições normais de utilização com o objetivo deserem reduzidas as possibilidades de ocorrência dedefeitos por desgaste ou envelhecimento de seuscomponentes. Fonte: inciso XXIII do caput do art. 5º doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Mapa da Saúde1. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho

de 2011, descrição geográfica da distribuição de recur-sos humanos e de ações e serviços de saúde ofertadospelo SUS e pela iniciativa privada, considerando-se acapacidade instalada existente, os investimentos e odesempenho aferido a partir dos indicadores de saúdedo sistema. Fonte: inciso V do caput do art. 2º da DecretoFED 7508 de 28/06/2011.

Massagem Rítmica1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma técnica de base antroposó-fica que utiliza movimentos rítmicos para manipulaçãodos tecidos corporais, atuando de forma terapêutica.

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Manutenção Corretiva [Procedimentos Hemoterápicos]

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Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

Materiais Infectantes para Poliovírus Selvagemou Vacinal1. No âmbito do Plano Nacional de Contenção do Polio-

vírus, materiais clínicos de casos confirmados de in-fecção por poliovírus selvagem e VDPV (PoliovirusDerivado da Vacina), amostras ambientais com águade esgoto ou in natura em que esses vírus estejampresentes, e produtos de replicação desses vírus, in-cluindo: a) poliovírus isolados em cultivos celulares,cepas de referência, cepas para vacinas inativadas; b)animais infectados com poliovírus ou materiais clíni-cos oriundos desses animais; c) produtos de pesquisaem laboratório que possam conter as sequências docapsídeo do poliovírus selvagem; d) estrutura total doRNA ou DNA que contêm sequências de capsídeos de-rivadas de poliovírus selvagem; e e) células continua-mente infectadas com cepas de poliovírus, cujassequências do capsídeo derivam de poliovírus selva-gem. Fonte: inciso I do caput do art. 243 da PRC GM/MS nº5.

Materiais Potencialmente Infectantes paraPoliovírus Selvagem ou Vacinal1. No âmbito do Plano Nacional de Contenção do Polio-

vírus, englobam: a) amostras de fezes ou secreçõesrespiratórias coletadas para qualquer finalidade emuma área geográfica de circulação do poliovírus selva-gem (incluindo VDPV) ou de uso da OPV (Vacina Oralda Polio); b) produtos destes materiais em animais oucélulas permissivas para o poliovírus; c) isolamentosde culturas de células semelhantes a enterovírus des-caracterizados em países onde se sabe ou se suspeitada circulação do poliovírus selvagem ou VDPV nomomento da coleta; d) estoques de vírus entéricos erespiratórios manipulados em condições onde a repli-cação de poliovírus ou a contaminação é possível.Fonte: inciso II do caput do art. 243 da PRC GM/MS nº 5.

Material ou Insumo Crítico [ProcedimentosHemoterápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, item de material ou insumo que podeafetar a qualidade dos produtos ou serviços críticosda instituição. Fonte: inciso XXIV do caput do art. 5º doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Matriciamento1. No âmbito das Atribuições das Equipes de Referência

em Saúde e Responsabilidades Setoriais Interfederati-vas da Política Nacional de Atenção Integral à Saúdede Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime deInternação e Internação Provisória, entendido como:i) discussão de casos clínicos; ii) participação na elabo-ração do Projeto Terapêutico Singular, integrado aoPIA; iii) atendimento psicossocial conjunto com outrosprofissionais da unidade socioeducativa e da rede in-tersetorial; iv) colaboração nas intervenções terapêu-ticas da equipe de Atenção Básica de referência e deoutros serviços de saúde necessários; v) agenciamentodos casos de saúde mental na rede, de modo a garantira atenção integral à saúde; vi) realização de visitasdomiciliares conjuntas. Fonte: Anexo 1 do Anexo XVIIda PRC GM/MS nº 2.

Matriz Diagnóstica1. É aquela composta por quatro grupos de indicadores:

1º GRUPO: Indicadores de Mortalidade e Morbidade;2º GRUPO: Indicadores de Atenção; 3° GRUPO: Situaçãoda Capacidade Hospitalar Instalada; e 4° GRUPO: Indi-cadores de Gestão. Fonte: Anexo 1 do Anexo II da PRCGM/MS nº 3.

Mecanismo Institucionalizado de Controle So-cial1. No âmbito da gestão participativa da Política Nacional

de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS),é representado pelos conselhos de saúde e pelas con-ferências de saúde, envolvendo o governo, os traba-lhadores da saúde e a sociedade civil organizada, nastrês esferas de governo. Recentemente, vêm sendopropostos conselhos regionais, bem como conferênciase plenárias regionais. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIXda PRC GM/MS nº 2.

Média Complexidade1. No âmbito da Política Nacional de Atenção ao Portador

de Doença Renal, consiste em realizar atenção diag-nóstica e terapêutica especializada garantida a partirdo processo de referência e contra referência do por-tador de hipertensão arterial, de diabetes mellitus ede doenças renais. Essas ações devem ser organizadassegundo o Plano Diretor de Regionalização (PDR) decada unidade federada e os princípios e diretrizes deuniversalidade, equidade, regionalização, hierarquiza-ção e integralidade da atenção à saúde. Para desempe-

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Materiais Infectantes para Poliovírus Selvagem ou Vacinal

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nhar as ações neste nível de atenção, o gestor poderáinstituir um Centro de Referência especializado emhipertensão e diabetes, cuja regulamentação será de-finida em portaria da Secretaria de Atenção à Saúde.Fonte: inciso II do caput do art. 3º do Anexo XXXIII da PRCGM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção ao Portadorde Doença Neurológica, consiste em realizar ações deatenção diagnóstica e terapêutica especializada, garan-tidas a partir do processo de referência e contra refe-rência do portador da doença neurológica, hipertensãoarterial e diabetes mellitus, bem como garantir a assis-tência ao parto, e devem ser organizadas segundo oPlano Diretor de Regionalização (PDR) de cada unidadefederada e os princípios e diretrizes de universalidade,equidade, regionalização, hierarquização e integrali-dade da atenção à saúde. Fonte: inciso II do caput do art.3º do Anexo XXXII da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integralem Reprodução Humana Assistida, os serviços de refe-rência de Média Complexidade estarão habilitados aatender aos casos encaminhados pela Atenção Básica,realizando acompanhamento psicossocial e os demaisprocedimentos do elenco deste nível de atenção, e aosquais é facultativa e desejável, a realização de todosos procedimentos diagnósticos e terapêuticos relativosà reprodução humana assistida, à exceção dos relaci-onados à fertilização in vitro. Fonte: inciso II do caputdo art. 3º do Anexo XXX da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Alta Complexidade.

Medicamento1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), produto farmacêutico, tecnicamente obtidoou elaborado, que contém um ou mais fármacos jun-tamente com outras substâncias, com finalidade pro-filática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.Fonte: inciso I do caput do art. 3º do Anexo LXXVII da PRCGM/MS nº 5.

2. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacionalde Medicamentos: I – Medicamento: Produto farma-cêutico com finalidade profilática, curativa, paliativaou para fins de diagnóstico. II – Medicamentos dedispensação em caráter excepcional: Medicamentosutilizados em doenças raras, geralmente de custoelevado, cuja dispensação atende a casos específicos.III – Medicamentos de uso contínuo: São aqueles em-pregados no tratamento de doenças crônicas e ou de-generativas, utilizados continuamente. IV – Medica-mentos essenciais: São os medicamentos considerados

básicos e indispensáveis para atender a maioria dosproblemas de saúde da população. V –Medicamentosgenéricos: São aqueles que, ao expirar a patente demarca de um produto, são comercializados sem nomede marca, de acordo com a denominação oficial (noBrasil, Denominações Comuns Brasileiras ou DCB). VI– Medicamentos de interesse em saúde pública: Sãoaqueles utilizados no controle de doenças, que, emdeterminada comunidade, tem magnitude, transcen-dência ou vulnerabilidade relevante e cuja estratégiasbásica de combate é o tratamento dos doentes. VII –Medicamentos para a atenção básica: Produtos neces-sários à prestação do elenco de ações e procedimentoscompreendidos na atenção básica de saúde. VIII –Medicamentos tarjados: São os medicamentos cujouso requer a prescrição do médico ou dentista e queapresentam, em sua embalagem tarja (vermelha oupreta) indicativa desta necessidade. IX – Medicamen-tos de venda livre: São aqueles cuja dispensação nãorequerem autorização, ou seja, receita expedida porprofissional. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRCGM/MS nº 2.

Medicamento de Dispensação em Caráter Ex-cepcional1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

medicamento utilizado em doenças raras, geralmentede custo elevado, cuja dispensação atende a casos es-pecíficos. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MSnº 2.

Medicamento de Interesse em Saúde Pública1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é

aquele utilizado no controle de doenças, que, em de-terminada comunidade,tem magnitude, transcendên-cia ou vulnerabilidade relevante e cuja estratégiasbásica de combate é o tratamento dos doentes. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Medicamento de Uso Contínuo1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

medicamento empregado no tratamento de doençascrônicas e ou degenerativas, utilizado continuamente.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Medicamento de Venda Livre1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

medicamento cuja dispensação não requer autoriza-

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Medicamento

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ção, ou seja, receita expedida por profissional. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Medicamento Essencial1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

medicamento considerado básico e indispensável paraatender a maioria dos problemas de saúde da popula-ção. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Medicamento Genérico1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

medicamento que, ao expirar a patente de marca deum produto, é comercializado sem nome de marca,de acordo com a denominação oficial(no Brasil, Deno-minações Comuns Brasileiras ou DCB). Fonte: Anexo 1do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Medicamento para a Atenção Básica1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

produto necessário à prestação do elenco de ações eprocedimentos compreendidos na atenção básica desaúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº2.

Medicamento Tarjado1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

medicamento cujo uso requer a prescrição do médicoou dentista e que apresentam, em sua embalagemtarja (vermelha ou preta)indicativa desta necessidade.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Medicina Antroposófica (MA)1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma abordagem médico-terapêu-tica complementar, de base vitalista, cujo modelo deatenção está organizado de maneira transdisciplinar,buscando a integralidade do cuidado em saúde. Consi-derada uma abordagem terapêutica integral com basena antroposofia, avalia o ser humano a partir dosconceitos da trimembração, quadrimembração e bio-grafia, oferecendo cuidados e recursos terapêuticosespecíficos. Atua de maneira integrativa e utiliza di-versos recursos terapêuticos para a recuperação oumanutenção da saúde, conciliando medicamentos eterapias convencionais com outros específicos de suaabordagem. Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV daPRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Criação e Diretriz do Observatório dasExperiências de Medicina Antroposófica no SUS,apresenta-se como uma abordagem médico-terapêu-tica complementar, de base vitalista, cujo modelo deatenção está organizado de maneira transdisciplinar,buscando a integralidade do cuidado em saúde. Entreos recursos terapêuticos da Medicina Antroposófica,destacam-se: a utilização de aplicações externas (ba-nhos e compressas), massagens, movimentos rítmicos,terapia artística e uso de medicamentos naturais (fito-terápicos e medicamentos diluídos e dinamizados).Fonte: Anexo A do Anexo 2 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.Ver também:Observatório das Experiências de MedicinaAntroposófica no SUS.

Medicina Tradicional Chinesa1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, caracteriza-se por um sistemamédico integral, originado há milhares de anos naChina. Utiliza linguagem que retrata simbolicamenteas leis da natureza e que valoriza a inter-relaçãoharmônica entre as partes visando à integridade. Co-mo fundamento, aponta a teoria do Yin-Yang, divisãodo mundo em duas forças ou princípios fundamentais,interpretando todos os fenômenos em opostos com-plementares. O objetivo desse conhecimento é obtermeios de equilibrar essa dualidade. Também inclui ateoria dos cinco movimentos que atribui a todas ascoisas e fenômenos, na natureza, assim como no corpo,uma das cinco energias (madeira, fogo, terra, metal,água). Utiliza como elementos a anamnese, palpaçãodo pulso, observação da face e da língua em suas váriasmodalidades de tratamento (acupuntura, plantasmedicinais, dietoterapia, práticas corporais e mentais).Fonte: Anexo 1 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Médico Regulador1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, profissional médico que, com base nas informa-ções colhidas dos usuários, quando estes acionam acentral de regulação, é o responsável pelo gerencia-mento, definição e operacionalização dos meios dispo-níveis e necessários para responder a tais solicitações,utilizando-se de protocolos técnicos e da faculdadede arbitrar sobre os equipamentos de saúde do sistemanecessários ao adequado atendimento do paciente.Fonte: inciso XIII do caput do art. 40 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

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Medicamento Essencial

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Medida Preventiva1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, entendidaem sentido mais amplo, abrangendo desde as medidasinerentes à promoção da saúde e aquelas voltadas aevitar a ocorrência de violências e acidentes, atéaquelas destinadas ao tratamento das vítimas, nestacompreendidas as ações destinadas a impedir as seque-las e as mortes devidas a estes eventos. Fonte: Anexo1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Medida Socioeducativa em Meio Aberto1. No âmbito das diretrizes da Política Nacional de

Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,aquela cumprida na forma de prestação de serviço àcomunidade e de liberdade assistida, conforme defini-do no Estatuto da Criança e do Adolescente. Fonte: in-ciso II do caput do art. 2º do Anexo XVII da PRC GM/MS nº2.

Meditação1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), prática de harmoni-zação dos estados mentais e da consciência, presenteem inúmeras culturas e tradições. Também é entendi-da como estado de Samadhi, que é a dissolução daidentificação com o ego e total aprofundamento dossentidos, o estado de "êxtase". A prática torna a pessoaatenta, experimentando o que a mente está fazendono momento presente, desenvolvendo o autoconheci-mento e a consciência, com o intuito de observar ospensamentos e reduzir o seu fluxo. Permite ao indiví-duo enxergar os próprios padrões de comportamentoe a maneira através da qual cria e mantém situaçõesque alimentam constantemente o mesmo modelo dereação psíquica/emocional. Atrelado a isso, o conjuntode atitudes e comportamentos, aliado aos mecanismosde enfrentamento escolhidos pelo indivíduo dianteas diversas situações da vida, tem impacto sobre suasaúde ou doença. A meditação constitui um instrumen-to de fortalecimento físico, emocional, mental, sociale cognitivo. A prática traz benefícios para o sistemacognitivo, promove a concentração, auxilia na percep-

ção sobre as sensações físicas e emocionais ampliandoa autodisciplina no cuidado à saúde. Estimula o bem-estar, relaxamento, redução do estresse, da hiperati-vidade e dos sintomas depressivos. Fonte: Anexo A doAnexo 3 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Membro das Forças Armadas, Policiais e Bom-beiros Militares1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), pessoa que servevoluntária ou obrigatoriamente às milícias e que, de-dicando-se exclusivamente a esse serviço, não podeaceitar um emprego civil, só o fazendo no interessepúblico. Abrange os membros permanentes das ForçasArmadas de terra, mar e ar, assim como o pessoal quese acha temporariamente em serviço ativo por períodoestabelecido nas leis ou regulamentos específicos,para seguir cursos e programas de treinamento ouprestar serviços auxiliares, bem como exercer outraatividade de conveniência nacional. Incluem-se aindapoliciais e bombeiros militares que se dedicam à ga-rantia de segurança municipal, estadual e nacional.Excluem-se deste grupo os empregados civis que tra-balham nos departamentos administrativos do gover-no relacionados com questões de defesa; os membrosdas polícias civil e federal; os empregados de alfânde-gas e outros serviços civis das Forças Armadas; osmembros da reserva militar que não estão integral-mente dedicados ao serviço ativo e as pessoas que fo-ram chamadas às Forças Armadas, provisoriamente,para efetuar um curto período de treinamento. Fon-te: Anexo L da PRC GM/MS nº 5.

Membro dos Poderes Legislativo, Executivo eJudiciário, Funcionário Público Superior, Dire-tor de Empresa e Trabalhador Assemelhado1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), desempenha fun-ções de caráter legislativo, desenvolve atividades dedireção e assessoramento do Poder Executivo e pro-cessa e julga assuntos legais e jurídicos como membrodo Poder Judiciário; exerce funções de caráter diplo-mático, desempenha, em empresas governamentaisou privadas, atividades diretivas de alto nível; planeja,organiza e controla os trabalhos dessas empresas; di-rige e coordena órgãos específicos da administraçãosuperior. Fonte: Anexo L da PRC GM/MS nº 5.

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Medida Preventiva

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MEQ ver Monitoramento Externo da Qualidade

Mercado Comum do Sul (Mercosul)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), área de livre circulação de bens comuma taxa comercial padronizada para um grupo depaíses. Há uma política comercial comum de paísesda América do Sul. Composta até o momento porquatro países: Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Mercosul ver Mercado Comum do Sul

Método Canguru1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), é um modelo de assistênciaperinatal voltado para o cuidado humanizado quereúne estratégias de intervenção biopsicossocial. Ométodo [canguru] será desenvolvido em três etapas:1ª etapa - Período que se inicia no pré-natal da gesta-ção de alto-risco seguido da internação do RN naUnidade Neonatal. Nessa etapa, os procedimentosdeverão seguir os seguintes cuidados especiais: I –Acolher os pais e a família na Unidade Neonatal. II –Esclarecer sobre as condições de saúde do RN e sobreos cuidados dispensados, sobre a equipe, as rotinas eo funcionamento da Unidade Neonatal. III – Estimularo livre e precoce acesso dos pais à Unidade Neonatal,sem restrições de horário. IV – Propiciar sempre quepossível o contato com o bebê. V – Garantir que aprimeira visita dos pais seja acompanhada pela equipede profissionais. VI – Oferecer suporte para a amamen-tação. VII – Estimular a participação do pai em todasas atividades desenvolvidas na Unidade. VIII – Assegu-rar a atuação dos pais e da família como importantesmoduladores para o bem estar do bebê. IX – Comuni-car aos pais as peculiaridades do seu bebê e demons-trar continuamente as suas competências. X – Garantirà puérpera a permanência na unidade hospitalar pelomenos nos primeiros cinco dias, oferecendo o suporteassistencial necessário. XI – Diminuir os níveis de es-tímulos ambientais adversos da unidade neonatal, taiscomo odores, luzes e ruídos. XII – Adequar o cuidarde acordo com as necessidades individuais comunica-das pelo bebê. XIII – Garantir ao bebê medidas deproteção do estresse e da dor. XIV – Utilizar o posici-onamento adequado do bebê, propiciando maiorconforto, organização e melhor padrão de sono, favo-recendo assim o desenvolvimento. XV – Assegurar apermanência da puérpera, durante a primeira etapa:

a) Auxílio transporte, para a vinda diária à unidadepelos estados e/ou municípios; b) Refeições durantea permanência na unidade pelos estados e/ou municí-pios; c) Assento (Cadeira) adequado para a permanên-cia ao lado de seu bebê e espaço que permita o seudescanso; d) Atividades complementares que contri-buam para melhor ambientação, desenvolvidas pelaequipe e voluntários. 2ª etapa - Na segunda etapa obebê permanece de maneira contínua com sua mãe ea posição canguru será realizada pelo maior tempopossível. Esse período funcionará como um "estágio"pré-alta hospitalar. São critérios de elegibilidade paraa permanência nessa [2ª] etapa: I – Do bebê: a) estabi-lidade clínica; b) nutrição enteral plena (peito, sondagástrica ou copo); c) peso mínimo de 1.250g. II – Damãe: a) desejo de participar, disponibilidade de tempoe de rede social de apoio de risco do recém-nascido;b) consenso entre mãe, familiares e profissionais dasaúde; c) capacidade de reconhecer os sinais de estres-se e as situações de risco do recém-nascido; c) conhe-cimento e habilidade para manejar o bebê em posiçãocanguru; d) permitir o afastamento temporário damãe de acordo com suas necessidades; d) acompanhara evolução clínica e o ganho de peso diário; e) cadaserviço deverá utilizar rotinas nutricionais de acordocom as evidências científicas atuais; f) a utilização demedicações orais, intramusculares ou endovenosasintermitentes não contraindicam a permanêncianessa etapa. III – São critérios para a alta hospitalarcom transferência para a 3ª etapa: a) mãe segura, psi-cologicamente motivada, bem orientada e familiaresconscientes quanto ao cuidado domiciliar do bebê; b)compromisso materno e familiar para a realização daposição pelo maior tempo possível; c) – peso mínimode 1.600g; d) ganho de peso adequado nos três diasque antecederem a alta; e) sucção exclusiva ao peitoou, em situações especiais, mãe e família habilitadosa realizar a complementação; f) assegurar acompanha-mento ambulatorial até o peso de 2500g; g) primeiraconsulta deverá ser realizada até 48 horas da alta e asdemais no mínimo uma vez por semana; g) garantiratendimento na unidade hospitalar de origem, aqualquer momento, até a alta da terceira etapa. 3ªEtapa – Esta etapa se caracteriza pelo acompanhamen-to da criança e da família no ambulatório e/ou no do-micílio até atingir o peso de 2.500g, dando continuida-de à abordagem biopsicossocial. Fonte: Anexo 1 doAnexo X da PRC GM/MS nº 2.

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MEQ ver Monitoramento Externo da Qualidade

Page 238: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Método Canguru (1ª Etapa)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), é o período que se iniciano pré-natal da gestação de alto-risco seguido da in-ternação do recém-nascido (RN) na Unidade Neonatal.Nessa etapa, os procedimentos deverão seguir os se-guintes cuidados especiais: acolher os pais e a famíliana Unidade Neonatal; esclarecer sobre as condiçõesde saúde do RNe sobre os cuidados dispensados, sobrea equipe, as rotinas e o funcionamento da UnidadeNeonatal; estimular o livre e precoce acesso dos paisà Unidade Neonatal,sem restrições de horário; propi-ciar sempre que possível o contato com o bebê; garan-tir que a primeira visita dos pais seja acompanhadapela equipe de profissionais; oferecer suporte para aamamentação; estimular a participação do pai em to-das as atividades desenvolvidas na Unidade; assegurara atuação dos pais e da família como importantesmoduladores para o bem estar do bebê; comunicaraos pais as peculiaridades do seu bebê e demonstrarcontinuamente as suas competências; garantir àpuérpera a permanência na unidade hospitalar pelomenos nos primeiros cinco dias, oferecendo o suporteassistencial necessário; diminuir os níveis de estímulosambientais adversos da unidade neonatal, tais comoodores, luzes e ruídos; adequar o cuidar de acordocom as necessidades individuais comunicadas pelobebê; garantir ao bebê medidas de proteção do estressee da dor; utilizar o posicionamento adequado do bebê,propiciando maior conforto, organização e melhorpadrão de sono, favorecendo assim o desenvolvimen-to; assegurar a permanência da puérpera, durante aprimeira etapa; auxílio transporte, para a vinda diáriaà unidade pelos estados e/ou municípios; refeiçõesdurante a permanência na unidade pelos estados e/oumunicípios; assento (Cadeira) adequado para a perma-nência ao lado de seu bebê e espaço que permita o seudescanso; atividades complementares que contribuampara melhor ambientação, desenvolvidas pela equipee voluntários. Fonte: Anexo 1 do Anexo X da PRC GM/MSnº 2.

Método Canguru (2ª Etapa)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), é a etapa em que o bebêpermanece de maneira contínua com sua mãe e a po-sição canguru será realizada pelo maior tempo possí-vel. Esse período funcionará como um "estágio" pré-alta hospitalar. Fonte:Anexo 1 doAnexoXdaPRCGM/MSnº 2.

Método Canguru (3ª Etapa)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), caracteriza-se peloacompanhamento da criança e da família no ambula-tório e/ou no domicílio até atingir o peso de 2.500g,dando continuidade à abordagem biopsicossocial.Fonte: Anexo 1 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Método Colorimétrico1. No âmbito dos Métodos de Análises e Procedimentos

para a Determinação de Íon Fluoreto na Água, baseadona reação entre o fluoreto e a laca de zircônio comum corante orgânico. O fluoreto forma um complexoZr F - que é incolor. A proporção que a quantidade deíons fluoreto cresce, a coloração da Laca decresce oumodifica seu matiz. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXI da PRCGM/MS nº 5.

Ministério da Saúde (MS)1. No âmbito do Programa de Humanização no Pré-natal

e Nascimento, lhe compete: I – articular com estados,municípios e Distrito Federal a implantação do Progra-ma e estabelecer mecanismos de controle, avaliaçãoe acompanhamento do processo; II – assessorar osestados, municípios e o Distrito Federal na elaboraçãode seus respectivos Programas Estaduais de Humani-zação no Pré-natal e Nascimento, na estruturação dasCentrais de Regulação Obstétrica e Neonatal e na im-plantação dos sistemas móveis de atendimento; III –estabelecer normas técnicas e critérios de elegibilida-de para inclusão no Programa; IV – alocar recursosdestinados ao co-financiamento dos componentesintegrantes do Programa. Fonte: parágrafo 1º do art. 599da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Recebimento pelo Conselho Nacionalde Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacio-nal de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)de Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) pormeio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para Auxiliarno Custeio de suas Despesas Institucionais, competeao Ministério da Saúde consignar anualmente em suaprevisão orçamentária, os recursos nos moldes espe-cificados pela Seção XVI do Capítulo I do Título III, aserem transferidos em duodécimos mensais até o dia10 de cada mês. Fonte: caput do art. 256 da PRC GM/MSnº 6.

3. No âmbito do Recebimento pelo Conselho Nacionalde Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacio-nal de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems)

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Método Canguru (1ª Etapa)

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de Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) pormeio do Fundo Nacional de Saúde (FNS), para Auxiliarno Custeio de suas Despesas Institucionais, competeao Ministério da Saúde: 2. I – providenciar e promover,anualmente, a consignação de dotações no OGU, res-peitadas as normas e procedimentos aplicáveis atransferência dos recursos correspondentes, destina-dos a auxiliar no custeio das atividades institucionaisdo Conass e Conasems; II – receber os ProgramasAnuais de Atividades apresentados pelo Conass e peloConasems; III – respeitar a autonomia de gestão eatuação administrativa das entidades com vistas aconsecução de seus objetivos; IV – transferir pontual-mente os recursos em duodécimos mensais, até o dia10 de cada mês; V – celebrar, quando convier, convê-nios para o alcance de objetivos específicos e nãoprevistos em Programa Anual de Atividades; VI –apoiar o Conass e Conasems, sempre que necessárioe dentro das competências da pasta, no provimentode meios necessários a consecução dos ProgramasAnuais de Atividades. Fonte: caput do art. 258 da PRCGM/MS nº 6.

MIQ ver Monitoramento Interno da Qualidade

Modalidade Ambulatorial1. No âmbito das Diretrizes Gerais para a Atenção Espe-

cializada às Pessoas com Deficiência Auditiva, éaquela que consiste nas ações de âmbito ambulatorial(avaliações clínicas e audiológicas, acompanhamentose reabilitação fonoaudiológica), destinadas a promoveratenção especializada aos pacientes submetidos àscirurgias de implante coclear e/ou prótese auditivaancorada no osso definidas nesta portaria, e realizadasem estabelecimento de saúde cadastrado no Sistemade Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde(SCNES), que possua condições técnicas, instalaçõesfísicas e recursos humanos adequados. Fonte: Anexo 4do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral deLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais(Política Nacional de Saúde Integral LGBT), e para osfins do Componente Atenção Especializada do Proces-so Transexualizador, consiste nas ações de âmbitoambulatorial, quais sejam acompanhamento clínico,acompanhamento pré e pós-operatório e hormoniote-rapia, destinadas a promover atenção especializadano Processo Transexualizador no SUS e realizadas emestabelecimento de saúde cadastrado no Sistema deCadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SC-

NES) que possua condições técnicas, instalações físicase recursos humanos adequados conforme descrito noAnexo A do Anexo 1 do Anexo XXI. Fonte: inciso I docaput do art. 5º do Anexo 1 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº2.

3. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral deLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, epara os fins do Processo Transexualizador, consistenas ações de âmbito ambulatorial (acompanhamentoclínico, acompanhamento pré e pós-operatório eHormonioterapia) destinadas a promover atençãoespecializada no Processo Transexualizador definidasnesta Portaria e realizadas em estabelecimento desaúde cadastrado no Sistema de Cadastro Nacional deEstabelecimentos de Saúde (SCNES), que possua con-dições técnicas, instalações físicas e recursos humanosadequados. Fonte: Anexo A do Anexo 1 do Anexo XXI daPRC GM/MS nº 2.

Modalidade Hospitalar1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais(Política Nacional de Saúde Integral LGBT), e para osfins do Componente Atenção Especializada do Proces-so Transexualizador, consiste nas ações de âmbitohospitalar, quais sejam realização de cirurgias eacompanhamento pré e pós-operatório, destinadas apromover atenção especializada no Processo Transe-xualizador no SUS e realizadas em estabelecimentode saúde cadastrado no SCNES que possua condiçõestécnicas, instalações físicas e recursos humanos ade-quados conforme descrito no Anexo A do Anexo 1 doAnexo XXI. Fonte: inciso I do caput do art. 5º do Anexo 1do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral deLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, epara os fins do Processo Transexualizador, consistenas ações de âmbito hospitalar(realização de cirurgiase acompanhamento pré e pós-operatório) destinadasa promover atenção especializada no Processo Tran-sexualizador definidas nesta Portaria e realizadas emestabelecimento de saúde cadastrado no SCNES, quepossua condições técnicas, instalações físicas e recur-sos humanos adequados. Fonte: Anexo A do Anexo 1 doAnexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito das Diretrizes Gerais para a Atenção Espe-cializada às Pessoas com Deficiência Auditiva, éaquela que consiste nas ações de âmbito hospitalar(realização de cirurgias e acompanhamentos pré e pós– operatório) destinadas a promover atenção especia-

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MIQ ver Monitoramento Interno da Qualidade

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lizada pacientes submetidos às cirurgias de implantecoclear e/ou prótese auditiva ancorada no osso defi-nidas nesta portaria e,realizadas em estabelecimentode saúde cadastrado no Sistema de Cadastro Nacionalde Estabelecimentos de Saúde (SCNES) que possuacondições técnicas, instalações físicas e recursos hu-manos adequados. Fonte: Anexo 4 do Anexo VI da PRCGM/MS nº 3.

Modalidades de Transfusão [Transfusão Sanguí-nea]1. I – programada para determinado dia e hora; II – de

rotina a se realizar dentro das 24 (vinte e quatro) ho-ras; III – de urgência a se realizar dentro das 3 (três)horas; ou IV – de emergência quando o retardo datransfusão puder acarretar risco para a vida do paci-ente. Fonte: caput do art. 169 do Anexo IV da PRC GM/MSnº 5.

Modelo de Atenção à Saúde1. Forma como é organizado o sistema de saúde a partir

da compreensão do processo de saúde e doença, domodo como se organiza a oferta de serviços e suasformas de intervenção por meio dos modelos de prá-ticas profissionais e institucionais estruturadas parao atendimento de necessidades individuais e coletivas,específicas para um determinado contexto históricoe social. Fonte: inciso XVI do caput do art. 5º do AnexoXXIV da PRC GM/MS nº 2.

2. Sistema lógico que organiza o funcionamento das re-des de atenção à saúde, articulando, de forma singular,as relações entre os componentes da rede e as inter-venções sanitárias, definido em função da visão pre-valecente da saúde, das situações demográfica e epi-demiológica e dos determinantes sociais da saúde, vi-gentes em determinado tempo e em determinada so-ciedade. Fonte: incisoVIII do caput do art. 6º da ResoluçãoMS 588 de 12/07/2018.

3. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, sistema lógico que organizao funcionamento da RAS, articulando, de forma singu-lar, as relações entre a população e suas subpopulaçõesestratificadas por riscos, os focos das intervenções dosistema de atenção à saúde e os diferentes tipos deintervenções sanitárias, definido em função da visãoprevalecente da saúde, das situações demográficas eepidemiológicas e dos determinantes sociais da saúde,vigentes em determinado tempo e em determinadasociedade. Para a implantação da RAS, é necessária

uma mudança no atual modelo de atenção hegemônicono SUS, ou seja, exige uma intervenção concomitantesobre as condições agudas e crônicas. O modelo deatenção definido na regulamentação do SUS preconizauma contraposição ao modelo atual que é centradona doença e em especial no atendimento à demandaespontânea e na agudização das condições crônicas.Aponta para a necessidade de uma organização queconstrua a intersetorialidade para a promoção dasaúde, contemple a integralidade dos saberes com ofortalecimento do apoio matricial, considere as vulne-rabilidades de grupos ou populações e suas necessida-des, fortalecendo as ações sobre as condições crônicas.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Rede de Atenção à Saúde (RAS).

Modelo de Gestão de Saúde Indígena1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, é aquele que segue as seguintesdiretrizes: I – a Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, integrante da Política Nacionalde Saúde, deve ser compatibilizada com as determina-ções da Lei Orgânica da Saúde e com a ConstituiçãoFederal, que reconhecem as especificidades étnicas eculturais e os direitos sociais e territoriais dos povosindígenas; II – o objetivo da Política Nacional deAtenção à Saúde dos Povos Indígenas é assegurar aospovos indígenas o acesso à atenção integral à saúde,de modo a favorecer a superação dos fatores que tor-nam essa população mais vulnerável aos agravos àsaúde; III – a implantação da Política Nacional deAtenção à Saúde Indígena adotará modelo de organi-zação dos serviços voltados para a proteção, promoçãoe recuperação da saúde, que garanta aos povos indíge-nas o exercício da cidadania; IV – o Subsistema deSaúde Indígena fica organizado na forma de DistritosSanitários Especiais Indígenas (DSEI), delimitação ge-ográfica que contempla aspectos demográficos e etno-culturais, sob responsabilidade do gestor federal; V –os Distritos Sanitários Especiais Indígenas devemcontar com uma rede interiorizada de serviços deatenção básica organizada de forma hierarquizada earticulada com a rede de serviços do Sistema Únicode Saúde para garantir a assistência de média e altacomplexidade; VI – a estrutura do Distrito SanitárioEspecial Indígena fica composta pelos Postos de Saúdesituados dentro das aldeias indígenas, que contamcom o trabalho do agente indígena de saúde (AIS) edo agente indígena de saneamento (Aisan); pelos Pó-los-Base com equipes multidisciplinares de saúde in-dígena e pela Casa do Índio (CASAI) que apoia as ativi-

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Modalidades de Transfusão [Transfusão Sanguínea]

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dades de referência para o atendimento de média ealta complexidade; VII – o processo de estruturaçãoda atenção à saúde dos povos indígenas deve contarcom a participação dos próprios índios,representadospor suas lideranças e organizações nos Conselhos deSaúde locais e distritais; VIII – na execução das açõesde saúde dos povos indígenas deverão ser estabeleci-dos indicadores de desempenho e sistemas de infor-mações que permitam o controle e a avaliação dasreferidas ações; e IX – a implantação da Política Naci-onal de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas deverespeitar as culturas e valores de cada etnia, bem comointegrar as ações da medicina tradicional com as prá-ticas de saúde adotadas pelas comunidades indígenas.Fonte: caput do art. 1º do Anexo 2 do Anexo XIV da PRCGM/MS nº 2.

Módulo de Controle Externo1. Funcionalidade disponível na interface “web” do SIOPS

no Portal da Saúde, disponível no endereço eletrônicowww.saude.gov.br, que permite aos Tribunais deContas o registro de dados e informações sobre recei-tas totais e despesas com ações e serviços públicos desaúde. Fonte: incisoVI do caput do art. 443 da PRCGM/MSnº 1.

Módulo de Transplante1. Consiste no conjunto de critérios técnicos estabeleci-

dos para a operacionalização da distribuição para cadaórgão, tecido, células ou partes do corpo humano, in-clusive com a atribuição de pontos, realizada pelo SIG.Fonte: inciso I do caput do art. 50 doAnexo I da PRCGM/MSnº 4.

Módulo-Padrão de Suprimento1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, elenco de medicamentos repassadopor um nível de gestão a outro para abastecer os ser-viços de saúde compreendidos no sistema estadual oumunicipal. Fonte:Anexo 1 doAnexoXXVII da PRCGM/MSnº 2.

Monitoramento e Avaliação1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa no SUS (ParticipaSUS), as dimensõesde monitoramento e avaliação devem, necessariamen-te, buscar articular, além dos indicadores tradicionaisdas ações e dos serviços de saúde, individuais e coleti-

vos, também os indicadores da desigualdade e iniqüi-dade, de determinantes da saúde, de ações interseto-riais, culturais, ambientais e de participação social,entre outros, quantitativos e qualitativos, abertos àsdimensões da ética, do conflito, da subjetividade e damicropolítica, que sirvam ao trabalho local e à aferiçãoe mudança permanente das práticas. Monitoramentopode ser entendido como um sistema que permiteobservação, medição e avaliação contínua de umprocesso ou fenômeno. Trata-se de um processo siste-mático e contínuo de acompanhamento dos indicado-res de saúde e da execução das políticas, ações e servi-ços nesta área visando à obtenção de informações emtempo oportuno para subsidiar a tomada de decisão,bem como a identificação, solução e redução de pro-blemas e a correção de rumos. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-dor e da Trabalhadora, as metas e os indicadores paraavaliação e monitoramento da Política Nacional deSaúde do Trabalhador e da Trabalhadora devem estarcontidos nos instrumentos de gestão definidos pelosistema de planejamento do SUS: I – Planos de Saúde;II – Programações Anuais de Saúde; e III – RelatóriosAnuais de Gestão. O planejamento estratégico devecontemplar ações, metas e indicadores de promoção,vigilância e atenção em saúde do trabalhador, nosmoldes de uma atuação permanentemente articuladae sistêmica. As necessidades de saúde do trabalhadordevem ser incorporadas no processo geral do planeja-mento das ações de saúde, mediante a utilização dosinstrumentos de pactuação do SUS, o qual é um pro-cesso dinâmico, contínuo e sistemático de pactuaçãode prioridades e estratégias de saúde do trabalhadornos âmbitos municipal, regional, estadual e federal,considerando os diversos sujeitos envolvidos nesteprocesso. A avaliação e o monitoramento da PolíticaNacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,pelas três esferas de gestão do SUS, devem ser condu-zidos considerando-se: I – a inserção de ações de saúdedo trabalhador, considerando objetivos, diretrizes,metas e indicadores, no Plano de Saúde, na Programa-ção Anual de Saúde e no Relatório Anual de Gestão,em cada esfera de gestão do SUS; II – a definição deque as ações de saúde do trabalhador, em cada esferade gestão, devem expressar com clareza e transparên-cia, os mecanismos e as fontes de financiamento; III– o estabelecimento de investimentos nas ações devigilância, no desenvolvimento de ações na AtençãoPrimária em Saúde e na regionalização como eixosprioritários para a aplicação dos recursos de saúde do

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Módulo de Controle Externo

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trabalhador; IV – a definição de interlocutor para otema saúde do trabalhador nas três esferas de gestãodo SUS; V – a inclusão na Relação Nacional de Açõese Serviços de Saúde (RENASES) de ações e serviços desaúde do trabalhador; VI – a produção de protocolos,de linhas guias e linhas de cuidado em saúde do traba-lhador, de acordo com os níveis de organização da vi-gilância e atenção à saúde; VII – a capacitação dosprofissionais de saúde, visando à implementação dosprotocolos, das linhas guias e das linhas de cuidadoem saúde do trabalhador; VIII – a definição dos fluxosde referência, contrarreferência e de apoio matricial,de acordo com as diretrizes clínicas, as linhas de cui-dado pactuadas na Comissão Intergestores Regional(CIR) e na Comissão Intergestores Bipartite (CIB), ga-rantindo a notificação compulsória dos agravos rela-cionados ao trabalho; e IX – o monitoramento e avali-ação dos indicadores de saúde do trabalhador pactua-dos, bem como o acompanhamento da evolução histó-rica e tendências dos indicadores de morbimortalida-de, nas esferas municipal, micro e macrorregionais,estadual e nacional. Fonte: caput do art. 16 do Anexo XVda PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da linha de cuidados em AVC e dos critériosde habilitação dos estabelecimentos hospitalares comoCentro de Atendimento de Urgência aos pacientescom acidente vascular cerebral (AVC) da Rede deAtenção as Urgências e Emergências (RUE), Os serviçosde saúde autorizados a prestar assistência aos pacien-tes acometidos por AVC no âmbito do SUS devemsubmeter-se à regulação, controle e avaliação dosrespectivos gestores, os quais são responsáveis por: I– avaliação permanente da estrutura e equipe dosserviços habilitados para prestar este tipo de atendi-mento; II – avaliação da compatibilidade entre a estru-tura e equipe autorizadas a prestar os serviços e arespectiva produção; III – avaliação da compatibilidadeentre o número de casos esperados para a populaçãoatendida, o número de atendimentos realizados e onúmero de procedimentos, observando-se também afrequência esperada dos procedimentos (consultas eacompanhamentos/tratamentos) correlacionados; eIV – avalição da qualidade dos serviços prestados.Fonte: caput do art. 136 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

4. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, os parâmetros, as metas e os indi-cadores para avaliação e monitoramento deverão estarcontidos nos instrumentos de gestão definidos pelosistema de planejamento do SUS: I – Planos de Saúde;II – Programações Anuais de Saúde; e III – Relatórios

Anuais de Gestão. Fonte: caput do art. 27 do Anexo IX daPRC GM/MS nº 2.

5. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoacom Deficiência, a implementação desta Política Naci-onal está pautada em processo de acompanhamentoe avaliação permanente que permita o seu contínuoaperfeiçoamento, a partir das necessidades que ve-nham a ser indicadas na sua prática. Para o desenvol-vimento do processo, serão definidos indicadores eparâmetros específicos os quais, aliados aos dados einformações geradas pela avaliação dos planos, pro-gramas, projetos e atividades que operacionalizarãoesta Política, possibilitarão conhecer o grau de alcancedo seu propósito, bem como o impacto sobre a quali-dade de vida das pessoas com deficiência. Entre osindicadores que poderão ser utilizados nesse processo,figuram, por exemplo: índices de cobertura assisten-cial; taxa de capacitação de recursos humanos; distri-buição de medicamentos, órteses e próteses; taxa deimplementação de novos leitos de reabilitação; com-parações de informações gerenciais; taxas de morbi-dade; censos demográficos; pesquisa por amostragemdomiciliar. Ao lado disso, no processo de acompanha-mento e avaliação referido, deverão ser estabelecidosmecanismos que favoreçam também verificar em quemedida a presente Política tem contribuído para ocumprimento dos princípios e diretrizes de funciona-mento do SUS, explicitados na Lei n.º 8.080/90, sobre-tudo no seu Capítulo II, art. 7º. Fonte: Anexo 1 do AnexoXIII da PRC GM/MS nº 2.

6. No âmbito das definições que objetivam possibilitaruma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), Avaliar éo conjunto de ações que permite emitir um juízo devalor sobre algo que está acontecendo (sendo obser-vado) a partir de um paradigma (optimum, desejável,preceito legal, etc.). Consiste em atribuir um valor aoencontrado, o grau de alcance dos resultados, a partirdo esperado. Avaliação pode se constituir em umaferramenta para se fazer fiscalização, controle, audi-toria, planejamento, melhorar desempenhos e quali-dades, ou seja, auxiliar a qualificação do processo degestão. Assim, trata-se da análise da estrutura, dosprocessos e resultados das ações, serviços e sistemasde saúde, com o objetivo de verificar sua adequaçãoaos critérios e parâmetros de eficácia (grau de atingi-mento de metas), eficiência (recursos envolvidos) eefetividade (impacto) estabelecidos para o sistema desaúde. Monitorar é o conjunto de ações de acompanha-mento de um determinado plano, programa, atividade,ação ou processo. O monitoramento sempre está base-

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Monitoramento e Avaliação

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ado num conjunto de informações e indicadores que,pré-definidos, dão a dimensão da ação que vem sendoimplementada, apontando os indicativos de correçãode rumos. Fonte: Anexo XIV da PRC GM/MS nº 1.

7. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral àSaúde das Pessoas Privadas de Liberdade no SistemaPrisional no âmbito do SUS (PNAISP), o monitoramen-to e a avaliação dos serviços e das ações de saúdeofertadas pelas ESP dar-se-ão pelo registro dos proce-dimentos nos Sistemas de Informação da Atenção àSaúde, conforme critérios para alimentação dos Ban-cos de Dados Nacionais vigentes. O registro dos proce-dimentos das ações de saúde dos serviços será realiza-do no sistema e-SUS Atenção Básica (e-SUS AB),quando estiver aderido/implantado nos estados, Dis-trito Federal e municípios. O monitoramento de quetratam as normas para a operacionalização da PolíticaNacional de Atenção Integral à Saúde das PessoasPrivadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP)no SUS não dispensa o ente federativo beneficiário decomprovação da aplicação dos recursos financeirospercebidos por meio do Relatório Anual de Gestão(RAG). Fonte: caput do art. 6º do Anexo XVIII da PRCGM/MS nº 2.

8. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, opropósito desta Política será objeto de contínua avali-ação, mediante metodologias e indicadores definidosem projeto específico, a ser formulado pela Secretariade Políticas de Saúde, a quem cabe, também, a respon-sabilidade da implementação do processo de elabora-ção ou reorientação de programas, projetos e ativida-des, de modo a adequá-los às diretrizes e prioridadesaqui fixadas. A principal finalidade da avaliação seráconhecer a repercussão da Política de Medicamentosna saúde da população, dentro de uma visão sistêmicae intersetorial, verificando, também, em que medidaestão sendo consolidados os princípios e diretrizes doSUS. Com isso, para além do enfoque meramenteoperacional, verificar-se-á como estão sendo conside-rados e consolidados os princípios acima referidos,constantes na Lei nº 8.080/90, de que são exemplos,entre outros: a) “a divulgação de informações quantoao potencial dos serviços de saúde e a sua utilizaçãopelo usuário;" b) "a utilização da epidemiologia parao estabelecimento de prioridades, a alocação de recur-sos e a orientação programática;" c) "a descentraliza-ção político-administrativa, com direção única emcada esfera de governo." O processo de acompanha-mento e avaliação desta Política implicará, necessari-amente, não só o envolvimento dos órgãos do Sistemae dos outros setores aqui identificados, como, também,

diferentes segmentos da sociedade que direta ou indi-retamente lidam com a questão medicamentos. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

9. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),os hospitais contratualizados monitorarão os seguintesindicadores gerais: I – taxa de ocupação de leitos; II –tempo médio de permanência para leitos de clínicamédica; III – tempo médio de permanência para leitoscirúrgicos; e IV – taxa de mortalidade institucional.Os hospitais contratualizados que disponham de Uni-dade de Terapia Intensiva (UTI) monitorarão, ainda,os seguintes indicadores: I – taxa de ocupação de leitosde UTI; e II – densidade de incidência de infecção porcateter venoso central (CVC). Fonte: caput do art. 11 doAnexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

10. No âmbito do Programa Academia da Saúde, ficará acargo do Ministério da Saúde, por meio da SAS/MS eda Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), e dasSecretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federale dos municípios, podendo essas ações serem realiza-das por meio de: I – indicadores e instrumentos degestão do SUS; II – registro da produção dos profissio-nais de saúde no desenvolvimento de ações do Progra-ma Academia da Saúde nos sistemas de informaçãodo SUS; III – instrumentos para identificar o grau desatisfação e adesão dos usuários; e IV – inquéritos debase populacional. Fonte: caput do art. 37 da PRCGM/MSnº 5.

11. No âmbito das Tipologias e Atribuições das Unidadesde Atenção Especializada Ambulatorial em doençarenal crônica (DRC) da Rede de Atenção à Saúde dasPessoas com Doenças Crônicas, os estabelecimentosde saúde autorizados a prestarem a atenção à saúdeàs pessoas com DRC no âmbito do SUS serão submeti-dos à regulação, controle e avaliação dos seus respec-tivos gestores, estando sob responsabilidade destesgestores, dentre outras, as seguintes atribuições: I –avaliação da estrutura e equipe dos estabelecimentospor eles autorizados para prestar o cuidado; II – avali-ação da compatibilidade entre o número de casos es-perados para a população atendida, o número deatendimentos realizados e o número de procedimentosfaturados, observando também a distribuição numéri-ca esperada dos procedimentos (consultas e acompa-nhamentos/tratamentos); e III – avaliação da qualida-de dos serviços prestados pelos estabelecimentos.Fonte: caput do art. 90 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

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Monitoramento e Avaliação

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12. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), cabe aos hospitais desenvolver estratégiaspara monitoramento e avaliação dos compromissose metas pactuados na contratualização e da qualidadedas ações e serviços de forma sistemática e em conjun-to com as instâncias gestoras do SUS, utilizando-sedos resultados para subsidiar o processo de planeja-mento e gestão. O Plano Diretor e os contratos inter-nos de gestão do hospital, desde que monitorados eavaliados rotineiramente, poderão ser ferramentasadotadas para o cumprimento dos compromissos emetas pactuados com o gestor e para a sustentabilida-de institucional. Fonte: caput do art. 20 do Anexo XXIVda PRC GM/MS nº 2.

13. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral àSaúde do Homem, o processo de avaliação da implan-tação e implementação da Política Nacional de Aten-ção Integral à Saúde do Homem deverá ocorrer deacordo com as pactuações realizadas em âmbito fede-ral, estadual e municipal, com destaque para o moni-toramento dos indicadores do Pacto pela Vida, a serrealizado pelo Conselho Nacional de Saúde e pela Co-missão Intergestores Tripartite (CIT). A avaliação temcomo finalidade o cumprimento dos princípios e dire-trizes dessa Política, buscando verificar sua efetividadede modo a permitir a verificação de seu resultado so-bre a saúde dos indivíduos e, consequentemente, sobrea qualidade de vida da população masculina. Umaavaliação mais detalhada da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde do Homem e o seu monito-ramento deverão ocorrer no âmbito dos planos, pro-gramas, projetos, estratégias e atividades dela decor-rentes. Para essa avaliação e monitoramento há de sedefinir critérios, parâmetros, indicadores e metodolo-gia específicos, objetivando identificar, modificar e/ouincorporar novas diretrizes a partir de sugestõesapresentadas pelo Ministério da Saúde, Comissão In-tergestores Tripartite, Conselho Nacional de Saúde,Confederações dos Trabalhadores do Brasil, CentraisSindicais e entidades empresariais, entre outras.Fonte: caput do art. 8º do Anexo XII da PRC GM/MS nº 2.

14. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, para acompanhar as ações desaúde desenvolvidas no âmbito do Distrito Sanitário,será organizado sistema de informações, na perspec-tiva do Sistema de Vigilância em Saúde, voltado paraa população indígena. Esse sistema deverá identificarinformações que atendam às necessidades de cadanível gerencial, fornecendo subsídios para a constru-ção de indicadores que avaliem a saúde e, indiretamen-te, a atenção à saúde, como a organização dos serviços

no Distrito Sanitário, particularmente no que diz res-peito ao acesso, à sua cobertura e à sua efetividade.Essas informações servirão também para identificare divulgar os fatores condicionantes e determinantesda saúde, estabelecer prioridades na alocação de re-cursos e orientação programática, facilitando a parti-cipação das comunidades no planejamento e na avali-ação das ações. Os instrumentos para coleta de dadosno território distrital serão propostos por equipe téc-nica do órgão responsável pela execução das ações deatenção à saúde dos povos indígenas. Estes instrumen-tos poderão ser adaptados à realidade local, mas terãoque permitir a identificação dos riscos e das condiçõesespeciais que interferem no processo de adoecer parabuscar intervenções específicas de cada povo. OAcompanhamento e Avaliação desta política terá comobase o Sistema de Informação da Atenção à Saúde In-dígena (SIASI), referente à saúde dos povos indígenas.Os aspectos a serem acompanhados e avaliados inclui-rão a estrutura, o processo e os resultados da atençãoà saúde dos povos indígenas. O SIASI deverá subsidiaros órgãos gestores e de controle social quanto à indis-pensável compatibilidade entre o diagnóstico situaci-onal dos problemas de saúde identificados e as priori-dades estabelecidas nos níveis técnico, social e políti-co, visando a coerência entre ações planejadas e efeti-vamente executadas. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV daPRC GM/MS nº 2.

15. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, os estabelecimentosde saúde autorizados a prestarem a atenção à saúdeàs pessoas com doenças raras no âmbito do SUS esta-rão submetidos à regulação, controle e avaliação pelosrespectivos gestores públicos de saúde. O Ministérioda Saúde monitorará e avaliará periodicamente oatendimento contínuo dos serviços prestados paramanutenção do repasse dos recursos financeiros aoente federativo beneficiário, de acordo com as infor-mações no SIA/SUS e Sistema de Informação Hospita-lar (SIH/SUS). Fonte: caput do art. 25 do Anexo XXXVIIIda PRC GM/MS nº 2.

16. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),institui-se a Estratégia Nacional de Avaliação, Monito-ramento, Supervisão e Apoio Técnico aos Centros deAtenção Psicossocial (CAPS) e outros Dispositivos Co-munitários da rede pública de saúde mental. A Estra-tégia objeto deste artigo será desenvolvida por meiodo estabelecimento de parceria entre o Ministério daSaúde e instituições de ensino, pesquisa e extensão,com o objetivo de formulação e execução de projetosde pesquisa e produção e de conhecimento para avali-

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Monitoramento e Avaliação

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ação e aperfeiçoamento dos CAPS e demais serviçosda rede pública de saúde mental, focalizando desde aacessibilidade, a organização dos serviços, a gestão, aqualidade da atenção, a efetividade, a formação dosprofissionais e a produção de qualidade de vida e cida-dania dos usuários envolvidos. Fonte: caput do art. 92do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

17. No âmbito das Diretrizes para Implantação e Habilita-ção de Centro de Parto Normal (CPN) da Rede Cego-nha, o monitoramento de que trata a regulamentaçãodo Centro de Parto Normal (CPN) não dispensa o entefederativo beneficiário de comprovação da aplicaçãodos recursos financeiros percebidos por meio do Rela-tório Anual de Gestão (RAG). Na hipótese de execuçãointegral do objeto originalmente pactuado e verificadasobra de recursos financeiros, o ente federativo poderáefetuar o remanejamento dos recursos e a sua aplica-ção nos termos da Portaria de Consolidação nº 6. Omonitoramento e a avaliação dos CPN, incluindo-se aprodução e os indicadores descritos no Anexo 7 doAnexo II [da Portaria de Consolidação MS/GM nº 3], éde responsabilidade das respectivas Secretarias deSaúde estaduais, distrital e municipais. Fonte: caputdo art. 21 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

18. No âmbito da Política Nacional de Assistência Farma-cêutica (PNAF), o acompanhamento, o monitoramentoe a avaliação da aplicação dos recursos financeirostransferidos entre os Fundos de Saúde, bem como osmontantes aplicados pelas Secretarias de Saúde dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios dar-se-ão por meio do RAG. O RAG conterá as ações e serviçosefetuados no âmbito da Assistência Farmacêutica naAtenção Básica à Saúde e sua execução orçamentáriae será elaborado em conformidade com as orientaçõesprevistas na Portaria de Consolidação nº 1, no Capítulodas Diretrizes do Processo de Planejamento no Âmbitodo SUS, encontrando-se disponível para o desenvolvi-mento dos processos de monitoramento, avaliação eauditoria. As Secretarias de Saúde dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios manterão em arquivoos documentos fiscais que comprovem a aplicação dosrecursos financeiros tripartite do Componente Básicoda Assistência Farmacêutica pelo prazo estabelecidona legislação em vigor. Fonte: caput do art. 44 do AnexoXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

19. No âmbito da Política Nacional de Informação e Infor-mática em Saúde (PNIIS), as ações e as metas para omonitoramento e a avaliação da PNIIS devem estarpresentes nos seguintes instrumentos de gestão defi-nidos pelo sistema de planejamento do SUS: I – Planosde Saúde; II – Programações Anuais de Saúde; e III –

Relatórios Anuais de Gestão. Fonte: caput do art. 12 doAnexo XLII da PRC GM/MS nº 2.

20. No âmbito do Programa de Desinstitucionalização In-tegrante do Componente Estratégias de Desinstitucio-nalização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), se-rão realizados pode meio de: I – constituição de Comis-são de Acompanhamento da execução das "Ações deDesinstitucionalização e de Fortalecimento da RAPS",com cooperação técnica federal, estadual e municipal,e com representações das respectivas áreas de saúdemental; e II – Grupo Condutor Regional da RAPS jáconstituído, que realizará o acompanhamento daexecução das "Ações de Desinstitucionalização e deFortalecimento da RAPS", com cooperação técnicafederal, estadual e municipal e com representaçõesdas respectivas áreas de saúde mental. As estratégiasde avaliação e de monitoramento da execução das"Ações de Desinstitucionalização e de Fortalecimentoda RAPS" serão definidas e desenvolvidas pela Comis-são de Acompanhamento ou Grupo Condutor Regionalda RAPS. A Comissão de Acompanhamento e GrupoCondutor Estadual da RAPS acompanharão o processode avaliação e monitoramento das "Ações de Desinsti-tucionalização e de Fortalecimento da RAPS", bemcomo zelarão pelo seu cumprimento. Fonte: caput doart. 73 da PRC GM/MS nº 5.

21. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral àSaúde da Criança (PNAISC), para fins de cumprimentoda Norma de Orientação para a Implantação do Méto-do Canguru, sugere-se que, periodicamente, sejamrealizadas as seguintes avaliações: morbidade e mor-talidade neonatal; taxas de reinternação; crescimentoe desenvolvimento; grau de satisfação e segurançamaterna e familiar; prevalência do aleitamento mater-no; desempenho e satisfação da equipe de saúde; co-nhecimentos maternos adquiridos quanto aos cuida-dos com a criança; tempo de permanência intra-hos-pitalar. Fonte: Anexo 1 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

22. No âmbito das diretrizes da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,serão realizados por meio de sistemas de informaçãooficiais da saúde e do Sistema de Informações paraInfância e Adolescência (SIPIA). O monitoramento eavaliação da implantação e implementação da PNAI-SARI serão realizados pelo controle das equipes desaúde de referência no Sistema de Cadastro Nacionalde Estabelecimentos de Saúde (SCNES), pelo acompa-nhamento do Plano de Ação Anual e visitas técnicas

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"in loco", além de outros instrumentos que serãoconstruídos pela CGSAJ/DAPES/SAS/MS. O monitora-mento da implantação e implementação da PNAISARInão dispensa o ente federativo beneficiário de com-provação da aplicação dos recursos financeiros perce-bidos por meio do Relatório Anual de Gestão (RAG).Fonte: caput do art. 27 do Anexo XVII da PRC GM/MS nº 2.

23. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),caberá a todas as esferas de gestão do SUS o monitora-mento e a avaliação dos serviços prestados peloshospitais contratualizados ao SUS, respeitadas ascompetências de cada esfera de gestão. O monitora-mento e avaliação poderão ser executados por meiode sistemas de informações oficiais e visitas "in loco".Fonte: caput do art. 33 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

24. No âmbito da Política Nacional de Saúde da PessoaIdosa, compreenderá a sistematização de processocontínuo de acompanhamento e avaliação, que permi-ta verificar o alcance de seu propósito - e, consequen-temente, o seu impacto sobre a saúde dos indivíduosidosos -, bem como proceder a eventuais adequaçõesque se fizerem necessárias. Esse processo exigirá adefinição de critérios, parâmetros, indicadores e me-todologia específicos, capazes de evidenciar, também,a repercussão das medidas levadas a efeito por outrossetores, que resultaram da ação articulada preconizadanesta Política, bem como a observância dos compro-missos internacionais assumidos pelo País em relaçãoà atenção à saúde dos indivíduos idosos. É importanteconsiderar que o processo de acompanhamento eavaliação referido será apoiado, sobretudo para aaferição de resultados no âmbito interno do setor,pelas informações produzidas pelos diferentes planos,programas, projetos, ações e/ou atividades decorren-tes desta Política Nacional. Além da avaliação noscontextos anteriormente identificados, voltadosprincipalmente para a verificação do impacto dasmedidas sobre a saúde dos indivíduos idosos, buscar-se-á investigar a repercussão desta Política na quali-dade de vida deste segmento populacional. Paralela-mente, deverá ser observado, ainda, se: a) o potencialdos serviços de saúde e as possibilidades de utilizaçãopelo usuário estão sendo devidamente divulgadospara a população de forma geral e, principalmente, àpopulação idosa; b) as ações, programas, projetos eatividades que operacionalizam esta Política estãosendo desenvolvidos de forma descentralizada, consi-derando a direção única em cada esfera de gestão; c)

a participação dos indivíduos idosos nas diferentesinstâncias do SUS está sendo incentivada e facilitada.Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRC GM/MS nº 2.

25. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violência, a partir de suaoperacionalização, será desenvolvido processo siste-matizado de avaliação, com um acompanhamentopermanente que permita o conhecimento da repercus-são das ações sobre a ocorrência de acidentes e de vi-olências no País, bem como acerca das consequênciasdecorrentes destes eventos, sobretudo no tocante aoatendimento, recuperação e reabilitação de pessoasvitimadas. Além disso, deverá possibilitar a incorpora-ção de novas diretrizes para o enfrentamento dos di-ferentes eventos relacionados a acidentes e a violên-cias e a realização de eventuais ajustes que venham aser ditados pela prática. Tais acompanhamentos eavaliação poderão valer-se dos dados e informaçõesgerados pelos diferentes programas, planos, projetosou atividades que serão operacionalizados a partirdesta Política. Além da avaliação anteriormenteprescrita, procurar-se-á investigar a repercussãodesta Política sobre a qualidade de vida das pessoas,bem como a sua contribuição para a concretizaçãodos princípios e diretrizes do SUS. Fonte: Anexo 1 doAnexo VII da PRC GM/MS nº 2.

26. No âmbito de Política Nacional de Alimentação e Nu-trição, o monitoramento da Estratégia Amamenta eAlimenta Brasil será realizado por dois sistemas: Sis-tema de Gerenciamento da Estratégia e o Sistema deInformação da Atenção Básica vigente, tendo comoobjetivo avaliar de forma periódica e permanente oprocesso de sua implementação e de mudanças naspráticas alimentares. Fonte: caput do art. 9º do Anexo IIIda PRC GM/MS nº 2.

Monitoramento e Avaliação da Gestão1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), as dimensões de moni-toramento e avaliação devem, necessariamente, bus-car articular, além dos indicadores tradicionais dasações e dos serviços de saúde, individuais e coletivos,também os indicadores da desigualdade e iniqüidade,de determinantes da saúde, de ações intersetoriais,culturais, ambientais e de participação social, entreoutros, quantitativos e qualitativos, abertos às dimen-sões da ética, do conflito, da subjetividade e da micro-política, que sirvam ao trabalho local e à aferição emudança permanente das práticas. Considerando oPacto Pela Vida, o monitoramento deve ser um proces-

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Monitoramento e Avaliação da Gestão

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so permanente, orientado pelos indicadores, objetivos,metas e responsabilidades que compõem os Termosde Compromisso de Gestão e os cronogramas pactua-dos, tendo como objetivo o desenvolvimento de açõesde apoio para a qualificação do processo de gestão.Além disso, o monitoramento é entendido como umsistema que permite observação, medição e avaliaçãocontínua de um processo ou fenômeno. Trata-se deum processo sistemático e contínuo de acompanha-mento dos indicadores de saúde e da execução daspolíticas, ações e serviços nesta área visando à obten-ção de informações em tempo oportuno para subsidiara tomada de decisão, bem como a identificação, solu-ção e redução de problemas e a correção de rumos.Para os fins da Ouvidoria do SUS, processo que temcaráter permanente e funciona a partir da perspectivado usuário do SUS, contribuindo efetivamente para oaperfeiçoamento gradual e constante dos serviçospúblicos de saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX daPRC GM/MS nº 2.

Monitoramento Externo da Qualidade (MEQ)1. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas

com Doenças Crônicas, consiste em conjunto de açõesrealizadas pelo Laboratório Tipo II que visa à avaliaçãoda qualidade dos exames citopatológicos do colo doútero dos Laboratórios Tipo I, desde a fase pré-analíti-ca até a liberação dos laudos diagnósticos. O MEQ tempor finalidades: I – avaliar o desempenho dos labora-tórios Tipo I e a qualidade dos exames citopatológicosdo colo do útero por eles realizados; II – detectar asdiferenças de interpretação dos critérios citomorfoló-gicos; III – aumentar a eficiência do processo de reali-zação dos exames citopatológicos do colo do útero; eIV – reduzir o percentual de exames falso-negativos,falso-positivos e insatisfatórios por meio da seleção eavaliação dos exames negativos, positivos e insatisfa-tórios informados pelos laboratórios Tipo I no SISCANou em outro sistema de informação definido pelo Mi-nistério da Saúde. Fonte: caput do art. 141 do Anexo IVda PRC GM/MS nº 3.Ver também: Monitoramento Interno da Qualida-de (MIQ).

Monitoramento Interno da Qualidade (MIQ)1. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas

com Doenças Crônicas, constitui-se ação obrigatóriapara todos os Laboratórios Tipo I e Tipo II, realizadapor meio de processos de controle da qualidade dosexames realizados, e compreende os seguintes elemen-

tos: I – implantação de parâmetros válidos de qualida-de que permitam a mensuração da situação atual dolaboratório e seu acompanhamento ao longo do tem-po; II – registro dos resultados encontrados, permitin-do a identificação de não conformidades; III – elabora-ção e atualização de instrução escrita da rotina do la-boratório (Procedimento Operacional Padrão - POP);IV – análise dos diagnósticos discrepantes; V – realiza-ção de auditoria interna; VI – implementação de açõescorretivas e preventivas realizadas pelo próprio labo-ratório; e VII – promoção de educação permanentepara todo o quadro de funcionários. Fonte: caput doart. 140 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Morbimortalidade1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, impacto das doenças e dos óbitosque incidem em uma população, Fonte: Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violências, refere-se aoconjunto das ocorrências acidentais e violentas quematam ou geram agravos à saúde e que demandamatendimento nos serviços de saúde. Acresce a essegrupo de eventos aqueles que, mesmo não chegandoaos serviços de saúde, são do conhecimento de outrossetores da sociedade (polícias, hospitais não credenci-ados ao Sistema Único de Saúde – SUS, entre outros).Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Motocicleta para a Intervenção do SAMU 1921. As motocicletas para a intervenção do SAMU 192 de-

verão possuir motorização com no mínimo 250 cilin-dradas e ser do tipo trail. Deverão ser utilizadas exclu-sivamente em intervenções do SAMU 192, sob regula-ção médica e se destinam, prioritariamente, às seguin-tes situações: a) intervenções nos acionamentos deunidade de suporte avançado de vida (USA), conside-rando que a motocicleta desenvolve melhor velocidadee conta com a agilidade necessária no trânsito parachegar antes da ambulância ao local onde se encontrao paciente. Assim, nos eventos tempo-dependentes(por exemplo, infarto agudo do miocárdio, acidentevascular cerebral, traumatismo crânio-encefálico,dentre outras tantas) deverão ser envidados esforçospor parte das centrais de regulação em efetuar o des-pacho imediato da motocicleta como forma de assegu-rar a chegada do socorro no menor tempo-respostapossível, preservando-se a segurança do condutor damotocicleta; b) intervenções em eventos em locais de

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Monitoramento Externo da Qualidade (MEQ)

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reconhecido difícil acesso a veículos de urgência(ambulâncias) em razão de características geográficas,condições da malha viária, dentre tantas peculiarida-des de cada Município/região de abrangência do ser-viço, bem como em outras situações desta naturezaque possam ser identificadas pela regulação médicacomo motivação para utilização da motocicleta; c)apoio nas intervenções de suporte básico de vidaquando for necessário auxílio direto na cena de maisum técnico de enfermagem para auxílio em procedi-mentos que necessitem de mais profissionais, deacordo com o julgamento da regulação médica (reani-mação cardiopulmonar, extricação de vítimas, dentreoutras situações do Atendimento Pré-hospitalar- APHmóvel); d) apoio nas intervenções de suporte avançadode vida quando for necessária a presença de mais umtécnico de enfermagem na cena, a critério do médicoregulador; e e) demais situações de agravo à saúde dapopulação nas quais, a critério do médico regulador,no uso de suas atribuições contidas na Portaria2.048/GM, possa haver benefício no emprego da mo-tocicleta, uma vez que a chegada desta unidade viabi-lizará o início de manobras de suporte básico de vida.Fonte: Anexo 7 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Motolância1. É um dos tipos de unidades móveis para atendimento

de urgência, conduzida por um profissional de níveltécnico ou superior em enfermagem com treinamentopara sua condução. Fonte: inciso V do caput do art. 44 doAnexo III da PRC GM/MS nº 3.

MS ver Ministério da Saúde

Multiplicador/Facilitador [Estratégia AIDPI]1. No âmbito da Estratégia Atenção Integrada às Doenças

Prevalentes na Infância (Estratégia AIDPI), profissionalque atua como professor nos diversos cursos da Estra-tégia ADIPI Criança, AIDPI Neonatal e AIDPI Comuni-tário Materno Infantil, devidamente capacitado pormeio de curso específico. Fonte: inciso III do caput doart. 371 da PRC GM/MS nº 5.

Município Prioritário para Habilitação no Pro-grama “De Volta Para Casa”1. Aqueles que possuem ações desenvolvidas, ou em de-

senvolvimento, de reintegração social para pessoasacometidas por transtorno mental, que tenham mora-dores em serviços residenciais terapêuticos, e equipe

de saúde estruturada para apoiar esta ação e quecumpram as seguintes condições: I – apresentam altaconcentração de pessoas internadas em hospitaispsiquiátricos que atendem aos requisitos de tempora-lidade do tratamento; II – tenham hospitais em proces-so de descredenciamento do SUS; e III – que estejamdestinados a acolher pacientes de programas de de-sinstitucionalização egressos de hospitais localizadosem outros municípios. Fonte: caput do art. 51 da PRCGM/MS nº 5.

Município Sentinela1. No âmbito da Nacional de Atenção Integral à Saúde

do Trabalhador (RENAST), definido a partir de dadosepidemiológicos, previdenciários e econômicos, queindiquem fatores de riscos significativos à saúde dotrabalhador, oriundos de processos de trabalho emseus territórios. Deve desenvolver políticas de promo-ção da saúde, de forma a garantir o acesso do trabalha-dor às ações integradas de vigilância e de assistência,em todos os níveis de atenção do SUS. Fonte: caput doart. 15 do Anexo X da PRC GM/MS nº 3.

Musicoterapia1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), utilização da músicae seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia),em grupo ou de forma individualizada, num processopara facilitar e promover a comunicação, relação,aprendizagem, mobilização, expressão, organizaçãoe outros objetivos terapêuticos relevantes, no sentidode alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais,sociais e cognitivas. A Musicoterapia objetiva desen-volver potenciais e restabelecer funções do indivíduopara que possa alcançar uma melhor integração intrae interpessoal e, consequentemente, uma melhorqualidade de vida. A Musicoterapia favorece o desen-volvimento criativo, emocional e afetivo e, fisicamen-te, ativa o tato e a audição, a respiração, a circulaçãoe os reflexos. Também contribui para ampliar o conhe-cimento acerca da utilização da música como um re-curso de cuidado junto a outras práticas, facilitandoabordagens interdisciplinares, pois promove relaxa-mento, conforto e prazer no convívio social, facilitan-do o diálogo entre os indivíduos e profissionais. Fon-te: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

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Motolância

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Letra N

Não Conformidade [Procedimentos Hemoterá-picos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, falha em atingir requisitos previamen-te especificados. Fonte: inciso XXV do caput do art. 5º doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

NAQH ver Núcleo de Acesso e Qualidade Hos-pitalar

Nascimento ver Gestação, Parto e Nascimento

Nascimento Vivo1. No âmbito do Sistema de Informação sobre Mortalida-

de (SIM), a expulsão ou extração completa do corpoda mãe, independentemente da duração da gravidez,de um produto de concepção que, depois da separação,respire ou apresente qualquer outro sinal de vida, talcomo batimentos do coração, pulsações do cordãoumbilical ou movimentos efetivos dos músculos decontração voluntária, estando ou não cortado o cordãoumbilical e estando ou não desprendida a placenta.Cada produto de um nascimento que reúna essascondições se considera como uma criança nascida viva.Fonte: inciso II do caput do art. 397 da PRC GM/MS nº 1.

Natimorto ver Óbito Fetal

Naturopatia1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), entendida comoabordagem de cuidado que, por meio de métodos erecursos naturais, apoia e estimula a capacidade in-trínseca do corpo para curar-se. Tem sua origem fun-damentada nos saberes de cuidado em saúde de diver-sas culturas, particularmente aquelas que consideramo vitalismo, que consiste na existência de um princípiovital presente em cada indivíduo, que influencia seuequilíbrio orgânico, emocional e mental, em sua cos-

movisão. A Naturopatia utiliza diversos recursos tera-pêuticos como: plantas medicinais, águas minerais etermais, aromaterapia, trofologia, massagens, recursosexpressivos, terapias corpo-mente e mudanças dehábitos. Fonte: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV da PRCGM/MS nº 2.

NCI ver Notificação Compulsória Imediata

NCS ver Notificação Compulsória Semanal

Necessidade Alimentar Especial1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), em todas as fases do curso da vidaocorrem alterações metabólicas e fisiológicas quecausam mudanças nas necessidades alimentares dosindivíduos, assim como um infinito número de pato-logias e agravos à saúde também podem causar mu-danças nas necessidades alimentares. No âmbito daPolítica Nacional de Alimentação e Nutrição, as Neces-sidades Alimentares Especiais são referidas como asnecessidades alimentares, sejam restritivas ou suple-mentares, de indivíduos portadores de alteração me-tabólica ou fisiológica que cause mudanças, temporá-rias ou permanentes, relacionadas à utilização bioló-gica de nutrientes ou a via de consumo alimentar(enteral ou parenteral). Exemplos: erros inatos dometabolismo, doença celíaca, HIV/AIDS, intolerânciasalimentares, alergias alimentares, transtornos alimen-tares, prematuridade, nefropatias, etc. Fonte: Anexo 1do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Nefropatia1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, doença que acomete o sistema renal.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Negligência1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, é a recusa,omissão ou fracasso por parte do responsável no cui-dado com a vítima. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRCGM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violência, especificamen-te no que diz respeito à violência contra o idoso, é arecusa, omissão ou fracasso por parte do responsávelpelo idoso, forma de violência presente tanto em nível

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Letra N

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doméstico quanto institucional, levando muitas vemao comprometimento físico, emocional e social, geran-do, em decorrência, aumento dos índices de morbida-de e mortalidade. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRCGM/MS nº 2.

NIR ver Núcleo Interno de Regulação

Nível I - Atenção Básica [Programa Nacionalpara a Prevenção e o Controle das HepatitesVirais]1. No âmbito do Programa Nacional para a Prevenção e

o Controle das Hepatites Virais, é o nível que compre-ende a realização de ações básicas de saúde voltadaspara as hepatites virais, relativas à sua prevenção e àpromoção da saúde para toda a população, bem comoos processos de identificação de portadores de hepa-tites virais e de assistência básica dos casos identifica-dos. Fonte: caput do art. 283 da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Programa Nacional para a Prevenção e oControle das Hepatites Virais.

Nível II - Assistência Ambulatorial e Hospitalarde Média Complexidade [Programa Nacionalpara a Prevenção e o Controle das HepatitesVirais]1. No âmbito do Programa Nacional para a Prevenção e

o Controle das Hepatites Virais, é o nível que compre-ende a execução de ações de diagnóstico e tratamentodos portadores de hepatites virais, de acordo com oprevisto para seu nível de complexidade assistencialestabelecidas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Te-rapêuticas já elaborados/publicados ou a serem elabo-rados/publicados pela Secretaria de Vigilância emSaúde/Secretaria de Atenção à Saúde/Secretaria deCiência, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Ministérioda Saúde. Fonte: caput do art. 284 da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Programa Nacional para a Prevenção e oControle das Hepatites Virais.

Nível III - Assistência Ambulatorial e Hospitalarde Alta Complexidade [Programa Nacional paraa Prevenção e o Controle das Hepatites Virais]1. No âmbito do Programa Nacional para a Prevenção e

o Controle das Hepatites Virais, é o nível que compre-ende a execução de ações de diagnóstico e tratamentodos portadores de hepatites virais, de acordo com oprevisto para seu nível de complexidade assistencial

estabelecidas nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Te-rapêuticas elaborados/publicados ou a serem elabora-dos/publicados pela Secretaria de Vigilância em Saú-de/Secretaria de Atenção à Saúde/Secretaria de Ciên-cia, Tecnologia e Insumos Estratégicos/Ministério daSaúde. Fonte: caput do art. 285 da PRC GM/MS nº 5.

Nível Terciário1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, pode ser ambulatorial e hospitalar edeve estar qualificado para prestar atendimento aoscasos de reabilitação cujo momento da instalação daincapacidade, o seu tipo e grau justifiquem uma inter-venção mais frequente e intensa,requerendo, portan-to, tecnologia de alta complexidade e recursos huma-nos mais especializados. Será importante que os servi-ços nesse nível tenham caráter docente e assistencial,vinculado aos centros universitários ou formadoresde recursos humanos. Nesse nível, ainda, promover-se-á a formulação, em conjunto com os demais níveis,de instrumentos de avaliação da eficiência e eficáciado processo reabilitativo, bem como dos de resultadose de impactos alcançados na região. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Normas de Vigilância à Saúde dos Trabalhado-res Expostos ao Benzeno1. Regulamenta os procedimentos relativos à vigilância

da saúde dos trabalhadores expostos ao benzeno, eseu campo de aplicação concentra-se nas empresas erespectivas contratadas que produzem, utilizam,transportam, armazenam e manipulam benzeno ousuas misturas líquidas para os serviços de saúde públi-cos e privados, laboratórios e outras instâncias insti-tucionais do campo da saúde do trabalhador. Fon-te: Anexo LXVIII da PRC GM/MS nº 5.

Normatizar1. No âmbito das definições que objetivam possibilitar

uma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), significaestabelecer normas para o funcionamento de umaorganização ou sistema; submeter às normas o funci-onamento de alguma estrutura. Mesmo que normali-zar. Fonte: Anexo XIV da PRC GM/MS nº 1.

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NIR ver Núcleo Interno de Regulação

Page 251: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Notificação1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violência, comunicaçãoobrigatória de determinadas doenças ou agravos àsautoridades de saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII daPRC GM/MS nº 2.

Notificação Compulsória1. No âmbito da Lista Nacional de Notificação Compulsó-

ria de doenças, agravos e eventos de saúde públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional, é definida como: I - notificaçãocompulsória: comunicação obrigatória à autoridadede saúde, realizada pelos médicos, profissionais desaúde ou responsáveis pelos estabelecimentos desaúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência desuspeita ou confirmação de doença, agravo ou eventode saúde pública, descritos no Anexo 1 do Anexo V[da Portaria de Consolidação MS/Gm nº 4], podendoser imediata ou semanal: a) notificação compulsóriaimediata (NCI): notificação compulsória realizada ematé 24 (vinte e quatro) horas, a partir do conhecimentoda ocorrência de doença, agravo ou evento de saúdepública, pelo meio de comunicação mais rápido dispo-nível; b) notificação compulsória semanal (NCS): noti-ficação compulsória realizada em até 7 (sete) dias, apartir do conhecimento da ocorrência de doença ouagravo; II – notificação compulsória negativa: comu-nicação semanal realizada pelo responsável pelo esta-belecimento de saúde à autoridade de saúde, informan-do que na semana epidemiológica não foi identificadonenhuma doença, agravo ou evento de saúde públicaconstante da Lista de Notificação Compulsória. Fon-te: inciso VI do caput do art. 2º do Anexo V da PRC GM/MSnº 4.

Notificação Compulsória de Violência Contraa Mulher1. No âmbito da Lista Nacional de Notificação Compulsó-

ria de doenças, agravos e eventos de saúde públicanos serviços de saúde públicos e privados em todo oterritório nacional, institui o serviço de notificaçãocompulsória de violência contra a mulher. A notifica-ção compulsória de violência contra a mulher seguiráo seguinte fluxo: I – o preenchimento ocorrerá naunidade de saúde onde foi atendida a vítima; II – a Fi-cha de Notificação é remetida ao Serviço de VigilânciaEpidemiológica ou serviço correlato da respectivaSecretaria Municipal de Saúde, onde os dados serãoinseridos em aplicativo próprio; e III – as informações

consolidadas serão encaminhadas à Secretaria de Es-tado de Saúde e, posteriormente, à Secretaria de Vigi-lância em Saúde/MS. Fonte: caput do art. 14 do Anexo Vda PRC GM/MS nº 4.Ver também: Notificação Compulsória.

Notificação Compulsória Imediata (NCI)1. Notificação compulsória realizada em até 24 (vinte e

quatro) horas, a partir do conhecimento da ocorrênciade doença, agravo ou evento de saúde pública, pelomeio de comunicação mais rápido disponível. Fonte: in-ciso VII do caput do art. 2º do Anexo V da PRC GM/MS nº 4.

Notificação Compulsória Negativa1. Comunicação semanal realizada pelo responsável pelo

estabelecimento de saúde à autoridade de saúde, in-formando que na semana epidemiológica não foiidentificado nenhuma doença, agravo ou evento desaúde pública constante da Lista de Notificação Com-pulsória. Fonte: inciso IX do caput do art. 2º do Anexo Vda PRC GM/MS nº 4.

Notificação Compulsória Semanal (NCS)1. Notificação compulsória realizada em até 7 (sete) dias,

a partir do conhecimento da ocorrência de doença ouagravo. Fonte: inciso VIII do caput do art. 2º do Anexo Vda PRC GM/MS nº 4.

Núcleo (ou Centro) de Atendimento em Reabi-litação1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, local onde é realizado um conjuntode terapias e outras ações destinado a possibilitar àspessoas com deficiência o alcance de sua autonomiafuncional. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MSnº 2.

Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Aten-ção Básica (NASF-AB)1. No âmbito de Operacionalização da Política Nacional

de Atenção Básica, constitui uma equipe multiprofis-sional e interdisciplinar composta por categorias deprofissionais da saúde, complementar às equipes queatuam na Atenção Básica. É formada por diferentesocupações (profissões e especialidades) da área dasaúde, atuando de maneira integrada para dar suporte(clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das

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Notificação

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equipes de Saúde da Família (eSF) e de Atenção Básica(eAB). Busca-se que essa equipe seja membro orgânicoda Atenção Básica, vivendo integralmente o dia a dianas UBS e trabalhando de forma horizontal e interdis-ciplinar com os demais profissionais, garantindo alongitudinalidade do cuidado e a prestação de serviçosdiretos à população. Os diferentes profissionais devemestabelecer e compartilhar saberes, práticas e gestãodo cuidado, com uma visão comum e aprender a solu-cionar problemas pela comunicação, de modo a maxi-mizar as habilidades singulares de cada um. Ressalta-se que os Nasf-AB não se constituem como serviçoscom unidades físicas independentes ou especiais, enão são de livre acesso para atendimento individualou coletivo (estes, quando necessários, devem ser re-gulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica).Devem, a partir das demandas identificadas no traba-lho conjunto com as equipes, atuar de forma integradaà Rede de Atenção à Saúde e seus diversos pontos deatenção, além de outros equipamentos sociais públi-cos/privados, redes sociais e comunitárias. Competeespecificamente à Equipe do Núcleo Ampliado deSaúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB): a) Par-ticipar do planejamento conjunto com as equipes queatuam na Atenção Básica à que estão vinculadas; b)Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuá-rios do SUS principalmente por intermédio da ampli-ação da clínica, auxiliando no aumento da capacidadede análise e de intervenção sobre problemas e neces-sidades de saúde, tanto em termos clínicos quantosanitários; c) Realizar discussão de casos, atendimentoindividual, compartilhado, interconsulta, construçãoconjunta de projetos terapêuticos, educação perma-nente, intervenções no território e na saúde de grupospopulacionais de todos os ciclos de vida, e da coletivi-dade, ações intersetoriais, ações de prevenção e pro-moção da saúde, discussão do processo de trabalhodas equipes dentre outros, no território. Fonte: Anexo1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Núcleo de Acesso e Qualidade Hospita-lar (NAQH)1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, compete: I – garantir o uso dinâmico dos leitoshospitalares, promovendo a interface com as Centraisde Regulação de urgência e internação; II – promovera permanente articulação entre a unidade de urgênciae as unidades de internação; III – monitorar o tempode espera para atendimento na emergência e parainternação; IV – propor mecanismos de avaliação pormeio de indicadores clínicos e administrativos; V –

propor e acompanhar a adoção de Protocolos clínicos;VI – acompanhar o processo de cuidado do paciente,visando ao atendimento no local mais adequado àssuas necessidades; VII – articular o conjunto das espe-cialidades clínicas e cirúrgicas, bem como as equipesmultiprofissionais, garantindo a integralidade docuidado intra-hospitalar; VIII – manter a vigilânciada taxa média de ocupação e da média de permanên-cia; IX – garantir uso racional, universal e equitativodos recursos institucionais, por meio do controle sobreos processos de trabalho; X – atuar junto às equipesna responsabilização pela continuidade do cuidado,por meio da articulação e encaminhamento aos demaisserviços da rede; XI – monitorar o agendamento cirúr-gico, com vistas à otimização da utilização das salas;XII – agilizar a realização de exames necessários; XIII– definir critérios de internação e alta; e XIV – respon-der às demandas do Grupo Condutor Estadual da Redede Atenção às Urgências e Comitê Gestor Estadual daRede de Atenção às Urgências. Fonte: caput do art. 36do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,núcleo composto por profissionais das diversas áreasdo hospital cuja finalidade é a garantia da qualidadeda gestão do serviço de urgência e emergência e dosleitos de retaguarda às urgências na forma do TítuloI do Livro II do Anexo III da Portaria de Consolidaçãonº 3. Fonte: inciso XV do caput do art. 5º do Anexo XXIVda PRC GM/MS nº 2.

Núcleo de Apoio à Saúde da Família1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),

vinculado à Unidade Básica de Saúde, constituído porprofissionais de saúde de diferentes áreas de conheci-mento, que atuam de maneira integrada, sendo res-ponsável por apoiar as Equipes de Saúde da Família,as Equipes de Atenção Básica para populações especí-ficas e equipes da academia da saúde, atuando direta-mente no apoio matricial e, quando necessário, nocuidado compartilhado junto às equipes da(s) unida-de(s) na(s) qual(is) o Núcleo de Apoio à Saúde da Famí-lia está vinculado, incluindo o suporte ao manejo desituações relacionadas ao sofrimento ou transtornomental incluindo os problemas relacionados ao usode crack, álcool e outras drogas. Fonte: parágrafo 2º doart. 6º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Unidade Básica de Saúde (UBS).

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Núcleo de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH)

Page 253: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Núcleo de Coordenação da Avaliação de Desem-penho do Sistema de Saúde do Ministério daSaúde1. No âmbito do Comitê Nacional de Avaliação de Desem-

penho do Sistema de Saúde, compete-lhe: I – coorde-nar processo de implementação da política de Avalia-ção de Desempenho do Sistema de Saúde de âmbitonacional; II –definir Plano de Trabalho para Avaliaçãode Desempenho do Sistema de Saúde em âmbito naci-onal; III – aprovar diretrizes teórico-metodológicaspara Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúdeem âmbito nacional; IV – promover a articulação dasiniciativas de avaliação de programas ou políticas ede produção de informação entre as áreas do MS; V –requisitar às diferentes áreas do sistema as informa-ções necessárias para o processo de Avaliação de De-sempenho do Sistema de Saúde; VI – propor realizaçãode estudos complementares necessários à Avaliaçãode Desempenho do Sistema de Saúde de âmbito naci-onal; VII – promover a produção de conhecimentosobre metodologias e a disseminação dos resultadosda avaliação de desempenho do Sistema de Saúde; eVIII – promover a utilização dos resultados da avalia-ção de desempenho do Sistema de Saúde na tomadade decisão sobre as políticas e programas. Fonte: caputdo art. 73 da PRC GM/MS nº 1.

Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, instituições formadoras e de gestão e/ou servi-ços de saúde responsáveis pela formulação e gestãode Teleconsultorias, Telediagnósticos e Segunda Opi-nião Formativa. Fonte: inciso I do caput do art. 449 daPRC GM/MS nº 5.

2. Tem por competência: I – responsabilizar-se pelaoferta de Teleconsultoria, Telediagnóstico e SegundaOpinião Formativa. II – compor e manter equipe deTeleconsultores e corpo clínico de especialistas dereferência, compatível com a demanda pelos serviçosdescritos no art. 456, I; III – promover e apoiar a for-mação de Teleconsultores no âmbito do TelessaúdeBrasil Redes; IV – atualizar as informações e inserirdados no sistema nacional de informações do Teles-saúde Brasil Redes, junto ao Ministério da Saúde, de-vendo apresentar relatório anual de atividades quecomprove o alcance das metas previstas no Plano deTrabalho; V – garantir a adequação aos padrões deinteroperabilidade propostos pelo Telessaúde BrasilRede; VI – apoiar o desenvolvimento de protocolosque incluam a solicitação prévia de Teleconsultorias

sobre procedimentos, para avaliação da necessidadede encaminhamento ou de solicitação para a Centralde Regulação Médica das Urgências; VII – monitorare avaliar o Telessaúde Brasil Redes no seu âmbito deatuação, incluindo a análise do número de solicitaçõesde Teleconsultorias, do tempo de resposta para osusuários do serviço, do número e da pertinência dosencaminhamentos e solicitações de exames comple-mentares, com vistas à ampliação do acesso aos servi-ços e à melhoria da resolubilidade da atenção à saúdedos usuários do SUS; e VIII – desenvolver ações de tele-educação, com base nas necessidades loco-regionaisidentificadas e em consonância com as prioridades dapolítica nacional de saúde. Fonte: caput do art. 456 daPRC GM/MS nº 5.

3. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde BrasilRedes, instituição que oferece Teleconsultoria e Segun-da Opinião Formativa, com o objetivo de qualificar,ampliar e fortalecer o SUS. Fonte: parágrafo 2º do art.458 da PRC GM/MS nº 5.

Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico Esta-dual na Atenção Básica1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, está vinculado à gestão estadual, tendo umconjunto de municípios integrantes. Fonte: inciso I doparágrafo único do art. 471 da PRC GM/MS nº 5.

Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico Inter-municipal na Atenção Básica1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, a sede do Núcleo está vinculada à gestão muni-cipal, tendo um conjunto de municípios integrantes.Fonte: inciso III do parágrafo único do art. 471 da PRCGM/MS nº 5.

Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico Muni-cipal na Atenção Básica1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, a sede do Núcleo está vinculada à gestão muni-cipal, tendo abrangência apenas no próprio município.Fonte: inciso II do parágrafo único do art. 471 da PRCGM/MS nº 5.

Núcleo de Telessaúde Técnico-Científico naAtenção Básica1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, deve possuir sede física e ser composto por

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Núcleo de Coordenação da Avaliação de Desempenho do Sistema de Saúde do Ministério daSaúde

Page 254: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

equipe e equipamentos que garantam a coordenaçãoe execução das ações cotidianas de: I – Teleconsultoria;II – educação permanente; III – apoio matricial; IV –preparação de pessoal e das equipes para o uso doserviço; V – resolução de problemas relacionados aouso do serviço; VI – monitoramento e avaliação douso e da qualidade do serviço; e VII – monitoramentoe avaliação do impacto do Telessaúde Brasil Redes naAtenção Básica e seus resultados na atenção à saúdeda população. Fonte: caput do art. 470 da PRC GM/MS nº5.

Núcleo Interno de Regulação (NIR)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

interface com as Centrais de Regulação para delinearo perfil de complexidade da assistência que sua insti-tuição representa no âmbito do SUS e disponibilizarconsultas ambulatoriais, serviços de apoio diagnósticoe terapêutico, além dos leitos de internação, segundocritérios pré-estabelecidos para o atendimento, alémde buscar vagas de internação e apoio diagnóstico eterapêutico fora do hospital para os pacientes interna-dos, quando necessário. Fonte: inciso XIV do caput doart. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Núcleo Tecnológico1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), conjunto de co-nhecimentos tecnológicos que capacita seu detentora reproduzir, desenvolver, aprimorar e transferir atecnologia dos produtos objetos de Parcerias de Desen-volvimento Produtivo (PDP). Fonte: inciso VII do caputdo art. 2º do Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.

Nutrição e Alimentação Saudável1. As Ações e Serviços de Promoção da Saúde devem

considerar o padrão alimentar adequado às necessida-des biológicas e sociais dos indivíduos e de acordocom as fases do curso da vida, sendo consideradas,para fins de certificação, atividades como: a) promoçãode ações relativas à alimentação saudável visando àpromoção da saúde e à segurança alimentar e nutrici-onal, contribuindo com as ações e metas de reduçãoda pobreza, a inclusão social e o cumprimento do di-reito humano à alimentação adequada; b) aconselha-mento individual e/ou coletivo com vistas a dissemi-nar a cultura da alimentação saudável em consonância

com os atributos e princípios do Guia Alimentar daPopulação Brasileira; c) aconselhamento continuadopara grupos específicos, como por exemplo, diabéticos,obesos, pessoas com excesso de peso, hipertensos,celíacos; d) desenvolver ações para a promoção daalimentação saudável no ambiente escolar; e e)imple-mentar as ações de vigilância alimentar e nutricionalpara a prevenção e controle dos agravos e doençasdecorrentes da má alimentação. Fonte: inciso I do caputdo art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

Nutrição Enteral1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), alimento para fins especiais, com inges-tão controlada de nutrientes, na forma isolada oucombinada, de composição definida ou estimada, es-pecialmente formulada e elaborada para uso por son-das ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclu-siva ou parcialmente para substituir ou complementara alimentação oral em pacientes desnutridos ou não,conforme suas necessidades nutricionais, em regimehospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando à sín-tese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Nutrição Parenteral1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), solução ou emulsão, composta basica-mente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitami-nas e minerais, estéril e apirogênica, acondicionadaem recipiente de vidro ou plástico, destinada à admi-nistração intravenosa em pacientes desnutridos ounão, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar,visando à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãosou sistemas. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MSnº 2.

Letra O

Obesidade1. No âmbito das diretrizes para a organização da pre-

venção e do tratamento do sobrepeso e obesidade darede de atenção à saúde das pessoas com doençascrônicas, no caso de indivíduos adultos, considera-secom obesidade aqueles com IMC maior ou igual a 30kg/m2, sendo a obesidade classificada em: I – Grau I:indivíduos que apresentem IMC maior ou igual a 30

233

Núcleo Interno de Regulação (NIR)

Page 255: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

kg/m2 e menor que 35 kg/m2; II – Grau II: indivíduosque apresentem IMC maior ou igual a 35 kg/m2 emenor que 40 kg/m2; e III – Grau III: indivíduos queapresentem IMC maior ou igual a 40 kg/m2. Fonte: pa-rágrafo 3º do art. 29 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Óbito de Mulheres em Idade Fértil1. Para fins de investigação, são considerados óbitos de

mulheres em idade fértil aqueles ocorridos em mulhe-res de 10 a 49 anos de idade. Fonte: parágrafo 3º do art.410 da PRC GM/MS nº 1.

Óbito Fetal1. No âmbito do Sistema de Informação sobre Mortalida-

de (SIM), a morte de um produto da concepção, antesda expulsão ou da extração completa do corpo da mãe,com peso ao nascer igual ou superior a 500 gramas.Quando não se dispuser de informações sobre o pesoao nascer, considerar aqueles com idade gestacionalde 22 semanas (154 dias) de gestação ou mais. Quandonão se dispuser de informações sobre o peso ao nascere idade gestacional, considerar aqueles com compri-mento corpóreo de 25 centímetros cabeça-calcanharou mais. Os óbitos fetais são considerados eventos deinvestigação obrigatória por profissionais da saúde(da vigilância em saúde e da assistência à saúde) visan-do identificar os fatores determinantes e subsidiar aadoção de medidas que possam prevenir a ocorrênciade óbitos evitáveis. Fonte: inciso III do caput do art. 397da PRC GM/MS nº 1.

Óbito Infantil1. No âmbito do Sistema de Informação sobre Mortalida-

de (SIM), aquele ocorrido em crianças nascidas vivasdesde o momento do nascimento até 1 (um) ano deidade incompleto, ou seja, 364 (trezentos e sessentae quatro) dias. Os óbitos infantis são consideradoseventos de investigação obrigatória por profissionaisda saúde (da vigilância em saúde e da assistência àsaúde) visando identificar os fatores determinantes esubsidiar a adoção de medidas que possam prevenira ocorrência de óbitos evitáveis. Fonte: inciso I do caputdo art. 397 da PRC GM/MS nº 1.

Óbito Materno1. A morte de mulher, ocorrida durante a gestação ou

até um ano após o seu término, devida a quaisquercausas relacionadas com o seu desenvolvimento ou

agravada no seu curso, inclusive por medidas adotadasdurante a gravidez, independentemente de sua dura-ção ou da localização, excluídas as acidentais ou inci-dentais. Fonte: parágrafo 1º do art. 410 da PRC GM/MS nº1.

Óbito Neonatal1. São aqueles que ocorrem entre 0 a 27 dias de vida.

Fonte: inciso II do caput do art. 399 da PRC GM/MS nº 1.

Óbito Pós-Neonatal1. São aqueles que ocorrem entre 28 dias a 1 ano incom-

pleto de vida ou 364 dias. Fonte: inciso I do caput do art.399 da PRC GM/MS nº 1.

Observatório das Experiências de MedicinaAntroposófica no SUS1. Considerando-se o estágio de implantação destas ex-

periências no SUS, propõe-se implantar, no âmbitodo Ministério da Saúde, Observatório com o objetivode aprofundar os conhecimentos sobre as práticas eseu impacto na saúde. Para tanto, as medidas a seremempreendidas buscarão: 1) Instituir Observatório dasexperiências já consolidadas de Medicina Antroposó-fica no SUS, articulando-se as três esferas de gestão;2) Desenvolver metodologias apropriadas para oacompanhamento e avaliação das práticas desenvolvi-das nos serviços; e 3) Elaborar e publicar material in-formativo sobre os resultados dos Observatórios.Fonte: Anexo A do Anexo 2 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.

OPO ver Organização de Procura de Órgãos eTecidos

Orçamentação Global1. No âmbito das diretrizes para a contratualização de

hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),modalidade de financiamento na qual a totalidade dosrecursos financeiros é provisionada ao contratado,garantindo-lhe conhecimento antecipado do volumemáximo previsto para desembolso no período docontrato, podendo contemplar tanto recursos de in-vestimento quanto de custeio, apresentados em plani-lha separadamente. Fonte: inciso II do caput do art. 15do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

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Óbito de Mulheres em Idade Fértil

Page 256: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Orçamentação Parcial1. No âmbito das diretrizes para a contratualização de

hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),forma de financiamento composta por um valor pré-fixado e um valor pós-fixado. Fonte: inciso III do caputdo art. 15 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Organização de Procura de Órgãos e Teci-dos (OPO)1. O organismo com papel de coordenação supra-hospi-

talar responsável por organizar e apoiar, no âmbitode sua atuação e em conformidade com o estabelecidono Regulamento Técnico do Sistema Nacional deTransplantes, as atividades relacionadas ao processode doação de órgãos e tecidos, a manutenção de possí-vel doador, a identificação e a busca de soluções paraas fragilidades do processo, a construção de parcerias,o desenvolvimento de atividades de trabalho e a capa-citação para identificação e efetivação da doação deórgãos ou tecidos. Fonte: parágrafo 2º do art. 369 da PRCGM/MS nº 6.

2. Tem por atribuições: I – organizar, no âmbito de suacircunscrição, a logística da procura de doadores; II –criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientesfalecidos nos hospitais de sua área de abrangência apossibilidade da doação de órgãos e tecidos; III – arti-cular-se com as equipes médicas dos diversos hospi-tais, especialmente as das Unidades de TratamentoIntensivo e Urgência e Emergência, no sentido deidentificar os potenciais doadores e estimular seuadequado suporte para fins de doação; IV – articular-se com as equipes encarregadas da verificação demorte encefálica, visando assegurar que o processoseja ágil e eficiente, dentro de estritos parâmetroséticos; V – viabilizar a realização do diagnóstico demorte encefálica, conforme a Resolução do ConselhoFederal de Medicina - CFM sobre o tema; VI – notificare promover o registro de todos os casos com diagnós-tico estabelecido de morte encefálica, mesmo daquelesque não se tratem de possíveis doadores de órgãos etecidos ou em que a doação não seja efetivada, comregistro dos motivos da não-doação; VII – manter oregistro do número de óbitos ocorridos nas institui-ções sob sua abrangência, com levantamento dos casosde coma e Glasgow igual ou abaixo de 7 que tenhamevoluído para óbito; VIII – promover e organizar am-bientes e rotinas para o acolhimento às famílias doa-doras antes, durante e depois de todo o processo dedoação no âmbito dos hospitais; IX – participar das

entrevistas familiares quando solicitada por estabele-cimento de saúde de sua área de atuação; X – articular-se com os respectivos Institutos Médicos Legais-IMLe os Serviços de Verificação de Óbito - SVO para, noscasos em que se aplique, agilizar o processo de necrop-sia dos doadores, facilitando, sempre que possível, arealização do procedimento no próprio estabelecimen-to de saúde onde se encontram, tão logo seja procedidaa retirada dos órgãos; XI – articular-se com as respec-tivas CNCDOs, CIHDOTTs e bancos de tecidos de suaregião, para organizar o processo de doação e captaçãode órgãos e tecidos; XII – orientar e capacitar o setorresponsável, nos estabelecimentos de saúde, peloprontuário legal do doador quanto ao arquivamentodos documentos originais relativos à doação, comoidentificação, protocolo de verificação de morte ence-fálica, termo de consentimento familiar livre e escla-recido, exames laboratoriais e outros eventualmentenecessários à validação do doador, de acordo com aLei nº 9.434, de 1997; XIII – capacitar multiplicadoressobre acolhimento familiar, morte encefálica e manu-tenção de doadores e demais aspectos do processo dedoação/transplantes de órgãos, tecidos, células oupartes do corpo; XIV – manter os registros de suasintervenções e atividades diárias atualizados conformeos indicadores de eficiência para a área; XV – apresen-tar mensalmente os relatórios de produção à CNCDO;XVI – implementar programas de qualidade e boaspráticas relativos a todas as atividades que envolvamdoação/transplantes de órgãos, tecidos, células oupartes do corpo no âmbito da OPO; e XVII – registrar,para cada processo de doação, informações referentesconstantes na Ata do Processo Doação/Transplante,constante no Formulário I, Anexo 18 do Anexo I [daPRC MS/GM nº 4]. Fonte: caput do art. 23 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Organização do Cuidado das Pessoas com Do-enças Raras - Eixo I1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, é composto pelas doen-ças raras de origem genética e organizado nos seguin-tes grupos: a) anomalias congênitas ou de manifesta-ção tardia; b) deficiência intelectual; c) erros inatosde metabolismo. Fonte: inciso I do caput do art. 12 doAnexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

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Orçamentação Parcial

Page 257: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Organização do Cuidado das Pessoas com Do-enças Raras - Eixo II1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, é composto por doen-ças raras de origem não genética e organizado nosseguintes grupos: a) infecciosas; b) inflamatórias; c)autoimunes; e d) outras doenças raras de origem nãogenética. Fonte: inciso II do caput do art. 12 do AnexoXXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Orientação Comunitária1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, utiliza habilidades clínicas,epidemiológicas, ciências sociais e pesquisas avaliati-vas, de forma complementar para ajustar os progra-mas para que atendam às necessidades específicas desaúde de uma população definida. Para tanto, faz-senecessário: I – Definir e caracterizar a comunidade; II– Identificar os problemas de saúde da comunidade;III – Modificar programas para abordar estes proble-mas; e IV – Monitorar a efetividade das modificaçõesdo programa. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Orientação de Serviço [Programa de Bolsaspara a Educação pelo Trabalho]1. No âmbito do Programa de Bolsas para a Educação

pelo Trabalho, é função de supervisão docente-assis-tencial de caráter ampliado, exercida em campo, diri-gida aos trabalhadores de saúde de quaisquer níveisde formação, atuantes nos ambientes em que se desen-volvem programas de aperfeiçoamento e especializa-ção em serviço, bem como de iniciação ao trabalho,estágios e vivências, respectivamente, para profissio-nais e estudantes da área da saúde, e que exerçamatuação específica de instrutoria, devendo reportar-se ao tutor, sempre que necessário, respeitando a le-gislação em vigor. Fonte: inciso III do caput do art. 731da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Preceptoria [Programa de Bolsas para aEducação pelo Trabalho] eTutoria [Programa de Bolsaspara a Educação pelo Trabalho].

Orientação Prognóstica1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, aconselhamento na predição daprovável evolução e do desfecho de uma doença, lesãoou anomalia. Fonte:Anexo 1 doAnexoXIII da PRCGM/MSnº 2.

Orientações Básicas para a Implementaçãodas Ações do SISVAN1. As orientações básicas para a implementação das ações

do SISVAN, no âmbito do SUS, em todo o territórionacional, têm os seguintes objetivos: I – fornecer in-formação contínua e atualizada sobre a situação ali-mentar e nutricional dos municípios e dos estados; II– identificar áreas geográficas, segmentos sociais egrupos populacionais sob risco dos agravos nutricio-nais; III – promover o diagnóstico precoce dos agravosnutricionais, seja de baixo peso ou sobrepeso e/ouobesidade, possibilitando ações preventivas às con-sequências desses agravos; IV– possibilitar o acompa-nhamento e a avaliação do estado nutricional de famí-lias beneficiárias de programas sociais; e V – oferecersubsídios à formulação e à avaliação de políticas públi-cas direcionadas a melhoria da situação alimentar enutricional da população brasileira. Fonte: caput doart. 313 da PRC GM/MS nº 1.

Órtese1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, aparelhagem destinada a suprir oucorrigir a alteração morfológica de um órgão, de ummembro ou de um segmento de um membro, ou adeficiência de uma função. Fonte: Anexo 1 do AnexoXIII da PRC GM/MS nº 2.

Osteopatia1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), método diagnósticoe terapêutico que atua no indivíduo de forma integrala partir da manipulação das articulações e tecidos.Esta prática parte do princípio que as disfunções demobilidade articular e teciduais em geral contribuemno aparecimento das enfermidades. A abordagem os-teopática envolve o profundo conhecimento anatômi-co, fisiológico e biomecânico global, relacionando to-dos os sistemas para formular hipóteses de diagnósticoe aplicar os tratamentos de forma eficaz. Desta forma,a osteopatia diferencia-se de outros métodos de mani-pulação pois busca trabalhar de forma integral propor-cionando condições para que o próprio organismobusque o equilíbrio/homeostase. Pode ser subdivididabasicamente em três classes, a saber: osteopatia estru-tural; osteopatia craniana; osteopatia visceral. Esta

236

Organização do Cuidado das Pessoas com Doenças Raras - Eixo II

Page 258: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

abordagem para os cuidados e cura do indivíduo, sebaseia no conceito de que o ser humano é uma unidadefuncional dinâmica, em que todas as partes se inter-relacionam e que possui seus próprios mecanismospara a autorregulação e a autocura. O foco do trata-mento osteopático é detectar e tratar as chamadasdisfunções somáticas, que correspondem à diminuiçãode mobilidade tridimensional de qualquer elementoconjuntivo, caracterizadas por restrições de mobilida-de (hipomobilidades). A osteopatia diz respeito à rela-ção de corpo, mente e espírito na saúde e doença, en-fatizando a integridade estrutural e funcional do corpoe a tendência intrínseca do corpo, direcionada à pró-pria cura. Fonte: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV daPRC GM/MS nº 2.

Osteoporose1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a desossificação, com decréscimoabsoluto de tecido ósseo, acompanhada de fraquezaestrutural. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MSnº 2.

Ostomia1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, órgão ou a parte interna do organis-mo que não se comunica com o meio externo e quepor alguma anormalidade passa a se comunicar Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Ototoxicose1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, substância tóxica que afeta a audição.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Ouvidoria1. No âmbito das definições que objetivam possibilitar

uma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), compre-ende os processos de programação da assistência àsaúde e da vigilância em saúde, podendo, no termo,ser enfatizado um desses processos, canal democráticoque permite disseminar informações e receber mani-festações de usuários, propiciando análises, encami-nhamentos, acompanhamentos e respostas às suasmanifestações. Fonte: Anexo XIV da PRC GM/MS nº 1.

Ouvidoria-Geral do SUS1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), criada em 2003, temcomo objetivo propor, coordenar e implementar aPolítica Nacional de Ouvidoria em Saúde no âmbitodo SUS, buscando integrar e estimular práticas queampliem o acesso dos usuários ao processo de avalia-ção das ações e serviços públicos de saúde. Atualmen-te, as Ouvidorias do SUS surgem como um canal diretode comunicação dos usuários do sistema e da comuni-dade, para subsidiar a política de saúde do país, con-tribuindo com o controle social. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégicae Participativa (ParticipaSUS), e por meio da mediaçãoe da busca de equilíbrio entre os entes envolvidos(cidadão, órgãos e serviços do SUS), tem o papel deefetuar o encaminhamento, a orientação, o acompa-nhamento da demanda e o retorno ao usuário, com oobjetivo de propiciar uma resolução adequada aosproblemas apresentados, de acordo com os princípiose diretrizes do SUS. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX daPRC GM/MS nº 2.

Ozonioterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma pratica integrativa e com-plementar de baixo custo, segurança comprovada ereconhecida, que utiliza a aplicação de uma misturados gases oxigênio e ozônio, por diversas vias de ad-ministração, com finalidade terapêutica, já utilizadaem vários países como Itália, Alemanha, Espanha,Portugal, Rússia, Cuba, China, entre outros, há déca-das. Há algum tempo, o potencial terapêutico do ozô-nio ganhou muita atenção através da sua forte capaci-dade de induzir o estresse oxidativo controlado emoderado quando administrado em doses terapêuticasprecisas. A molécula de ozônio é molécula biológica,presente na natureza e produzida pelo organismosendo que o ozônio medicinal (sempre uma misturade ozônio e oxigênio), nos seus diversos mecanismosde ação, representa um estimulo que contribui paraa melhora de diversas doenças, uma vez que podeajudar a recuperar de forma natural a capacidadefuncional do organismo humano e animal. Alguns se-tores de saúde adotam regularmente esta prática emseus protocolos de atendimento, como a odontologia,a neurologia e a oncologia, dentre outras. Fonte:AnexoA do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

237

Osteoporose

Page 259: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Letra P

PAAS ver Promoção da Alimentação Adequadae Saudável

PAB ver Piso da Atenção Básica

PAB Fixo ver Piso da Atenção Básica Fixo

PAB Variável ver Piso da Atenção Básica Variá-vel

PAC ver Plano Anual de Contratações

Pacto de Gestão1. Compromisso com os princípios e diretrizes para a

descentralização, regionalização, financiamento, pla-nejamento, programação pactuada e integrada, regu-lação, participação social, gestão do trabalho e daeducação em saúde. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Pacto pela Saúde1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, o debate em torno da buscapor maior integração adquiriu nova ênfase a partirdo Pacto pela Saúde, que contempla o acordo firmadoentre os gestores do SUS e ressalta a relevância deaprofundar o processo de regionalização e de organi-zação do sistema de saúde sob a forma de Rede comoestratégias essenciais para consolidar os princípiosde Universalidade, Integralidade e Equidade, se efeti-vando em três dimensões: I – Pacto Pela Vida: compro-misso com as prioridades que apresentam impactosobre a situação de saúde da população brasileira; II– Pacto em Defesa do SUS: compromisso com a conso-lidação os fundamentos políticos e princípios consti-tucionais do SUS; III – Pacto de Gestão: compromissocom os princípios e diretrizes para a descentralização,regionalização, financiamento, planejamento, progra-mação pactuada e integrada, regulação, participaçãosocial, gestão do trabalho e da educação em saúde.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Pacto Pela Vida e Pacto de Gestão.

Pacto Pela Vida1. Compromisso com as prioridades que apresentam

impacto sobre a situação de saúde da população brasi-leira. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Padrão Ampliado1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,

engloba ações e procedimentos considerados estraté-gicos para se avançar e alcançar padrões elevados deacesso e qualidade na Atenção Básica, considerandoespecificidades locais, indicadores e parâmetros esta-belecidos nas Regiões de Saúde. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Padrão de Potabilidade1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, o conjunto de valores permitidos como parâ-metro da qualidade da água para consumo humano,conforme definido neste Anexo [XX da PRC MS/GMnº 5]. Fonte: inciso III do caput do art. 5º do Anexo XX daPRC GM/MS nº 5.

Padrão Essencial1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,

engloba ações e procedimentos básicos relacionadosa condições básicas/essenciais de acesso e qualidadena Atenção Básica. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRCGM/MS nº 2.

Padrão Organoléptico1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, o conjunto de parâmetros caracterizados porprovocar estímulos sensoriais que afetam a aceitaçãopara consumo humano, mas que não necessariamenteimplicam risco à saúde. Fonte: inciso IV do caput do art.5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Padrões "Web" em Governo Eletrônico (e-PWG)1. Recomendações de boas práticas agrupadas em forma-

to de cartilhas com o objetivo de aprimorar a comuni-cação e o fornecimento de informações e serviçosprestados por meios eletrônicos pelos órgãos e entida-des públicas federais. Fonte: incisoXdo caput do art. 445da PRC GM/MS nº 1.

238

Letra P

Page 260: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Padrões de Interoperabilidade e de Informaçãoem Saúde [entre os sistemas de informação doSUS]1. São o conjunto mínimo de premissas, políticas e espe-

cificações técnicas que disciplinam o intercâmbio deinformações entre os sistemas de saúde municipais,distrital, estaduais e federal, estabelecendo condiçõesde interação com os entes federativos e a sociedade.Fonte: parágrafo único do art. 230 da PRC GM/MS nº 1.

2. A definição dos padrões de informação em saúde e deinteroperabilidade de informática em saúde tem comoobjetivos: I – definir a representação de conceitos apartir da utilização de ontologias, terminologias eclassificações em saúde comuns, e modelos padroniza-dos de representação da informação em saúde, criare padronizar formatos e esquemas de codificação dedados, de forma a tornar célere o acesso a informaçõesrelevantes, fidedignas e oportunas sobre o usuáriodos serviços de saúde; II – promover a utilização deuma arquitetura da informação em saúde que contem-ple a representação de conceitos, conforme mencio-nado no inciso I, para permitir o compartilhamentode informações em saúde e a cooperação de todos osprofissionais, estabelecimentos de saúde e demaisenvolvidos na atenção à saúde prestada ao usuário doSUS, em meio seguro e com respeito ao direito deprivacidade; III – contribuir para melhorar a qualidadee eficiência do SUS e da saúde da população em geral;IV – fundamentar a definição de uma arquitetura deinformação nacional, independente de plataformatecnológica de software ou hardware, para orientaro desenvolvimento de sistemas de informação emsaúde; V – permitir interoperabilidade funcional, sin-tática e semântica entre os diversos sistemas de infor-mações em saúde, existentes e futuros; VI – estruturaras informações referentes a identificação do usuáriodo SUS, o profissional e o estabelecimento de saúderesponsáveis pela realização do atendimento; VII –estruturar as informações referentes aos atendimentosprestados aos usuários do SUS visando à implementa-ção de um Registro Eletrônico de Saúde (RES) nacionale longitudinal; e VIII – definir o conjunto de mensa-gens e serviços a serem utilizados na comunicaçãoentre os sistemas de informação em saúde. Fonte: art.231 da PRC GM/MS nº 1.

Painel de Indicadores1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), é a publicação editadapela Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa

(SGEP/MS) em parceria com a Organização Pan-Ame-ricana da Saúde (Opas), que tem como objetivo estimu-lar a participação social e apoiar a formulação, imple-mentação, monitoramento e avaliação das políticasde saúde, rumo à consolidação do SUS. Fonte: Anexo 1do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Painel de Soros1. No âmbito do Programa Nacional de Controle de

Qualidade Externo em Sorologia, conjunto de amostrasde soros estáveis e bem caracterizadas quanto à suanegatividade ou positividade para sífilis, doença deChagas, HBV, HCV, HTLV I e II, e HIV. A caracterizaçãoé feita por meio de ensaios de diferentes procedênciase características e também pela utilização de métodoscomplementares/confirmatórios. O resultado dostestes somente será conhecido pelo laboratório pro-dutor (instituição de referência). Fonte: Anexo 12 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Testes de Proficiência em Laboratórios deSorologia e Laboratório de Referência e Produtor.

Parâmetro Clínico-Laboratorial relativo aoBenzeno1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, durante a conduçãodiagnóstica dos casos suspeitos de leucopenia secun-dária à toxicidade benzênica, alguns fatores devemser considerados: as enfermidades ou as situaçõesclínicas e fisiológicas que cursam com leucopenia,como, por exemplo, colagenoses, viroses, alcoolismo,exposição a medicamentos e a outros agentes mielo-tóxicos devem ser investigadas. As neutropeniasconstitucionais e as situações anteriormente descritasdevem ser objeto de análise sistemática, sem, contudo,permitir que sua comprovação seja suficiente paraafastar a hipótese de associação com a toxicidadebenzênica. Fonte: Anexo LXVIII da PRC GM/MS nº 5.

Parâmetros Válidos de Qualidade1. No âmbito do Monitoramento Interno de Qualidade

(MIQ), são os parâmetros: I – critérios de rejeição daamostra; II – processamento técnico das amostras; III– tabulação de dados aferidos durante o monitoramen-to; IV – monitoramento do volume total de trabalhodo Laboratório, quantificando o número de lâminasavaliadas por profissional; e V – controle de qualidadeatravés da revisão, por outro profissional habilitado,de todos os exames positivos e insatisfatórios antes

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Padrões de Interoperabilidade e de Informação em Saúde [entre os sistemas de informação doSUS]

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da liberação do laudo. Fonte: parágrafo 1º do art. 140 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Parceria para o Desenvolvimento Produti-vo (PDP)1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), envolve a coope-ração mediante acordo entre instituições públicas eentre instituições públicas e entidades privadas paradesenvolvimento, transferência e absorção de tecno-logia, produção, capacitação produtiva e tecnológicado País em produtos estratégicos para atendimentoàs demandas do SUS. Fonte: inciso I do caput do art. 2ºdo Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definiçãoda Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), são objetivos: I– ampliar o acesso da população a produtos estratégi-cos e diminuir a vulnerabilidade do SUS; II – reduziras dependências produtiva e tecnológica para atenderas necessidades de saúde da população brasileira acurto, médio e longo prazos, seguindo os princípiosconstitucionais do acesso universal e igualitário àsações e aos serviços de saúde; III – racionalizar o poderde compra do Estado, mediante a centralização seleti-va dos gastos na área da saúde, com vistas à sustenta-bilidade do SUS e à ampliação da produção no País deprodutos estratégicos; IV – proteger os interesses daAdministração Pública e da sociedade ao buscar aeconomicidade e a vantajosidade, considerando-sepreços, qualidade, tecnologia e benefícios sociais; V –fomentar o desenvolvimento tecnológico e o intercâm-bio de conhecimentos para a inovação no âmbito dasinstituições públicas e das entidades privadas, contri-buindo para o desenvolvimento do CEIS e para torná-las competitivas e capacitadas; VI – promover o desen-volvimento e a fabricação em território nacional deprodutos estratégicos para o SUS; VII – buscar a sus-tentabilidade tecnológica e econômica do SUS a curto,médio e longo prazos, com promoção de condiçõesestruturais para aumentar a capacidade produtiva ede inovação do País, contribuir para redução do déficitcomercial do CEIS e garantir o acesso à saúde; e VIII– estimular o desenvolvimento da rede de produçãopública no País e do seu papel estratégico para o SUS.Fonte: caput do art. 3º do Anexo XCV da PRC GM/MS nº 5.

Parecer Conclusivo do Gestor1. Manifestação expressa, firmada pelo Secretário da

Saúde, em relação ao cadastramento. No caso de Pro-cesso formalizado por Secretaria Municipal de muni-cípio em Gestão Plena do Sistema Municipal de Saúde,deverá constar, além do parecer do gestor local, oparecer do gestor estadual do SUS, que será responsá-vel pela integração do novo Serviço à rede de referên-cia estadual e a definição da relação do Serviço cadas-trado com a rede de coleta. Fonte: Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 5.

PAREPS ver Plano de Ação Regional de Educa-ção Permanente em Saúde

Participação e Controle Social1. No âmbito dos Elementos Informativos da Política

Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,para fins de estímulo à participação da comunidade,dos trabalhadores e do controle social, o fortalecimen-to e a ampliação da participação da comunidade, dostrabalhadores e do controle social, na formulação, noplanejamento, na gestão e no desenvolvimento daspolíticas e das ações em saúde do trabalhador, devemconsiderar as configurações do mundo do trabalho,as mudanças nos processos produtivos e na estruturasindical, e o crescimento das relações informais eprecárias de trabalho. A participação da comunidade,dos trabalhadores e do controle social em saúde dotrabalhador deve ser concebida como parte do contro-le social do SUS e deve estar em consonância com osprincípios e diretrizes da Política de Gestão Estratégicae Participativa do SUS. Fonte: Anexo 1 do Anexo XV daPRC GM/MS nº 2.

Participação Social1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

a participação social é um dos seus princípios, e seopera quando as intervenções consideram a visão dediferentes atores, grupos e coletivos na identificaçãode problemas e solução de necessidades, atuando comocorresponsáveis no processo de planejamento, deexecução e de avaliação das ações. Fonte: inciso II docaput do art. 4º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

ParticipanetSUS1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), sistema composto pelocadastro, perfil e indicadores de avaliação dos conse-

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Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP)

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lhos de saúde, que visa identificar as principais ques-tões relacionadas ao funcionamento dos conselhos desaúde em todos os municípios brasileiros. Fonte:Anexo1 do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

ParticipaSUS ver Política Nacional de GestãoEstratégica e Participativa no SUS

Parto ver Gestação, Parto e Nascimento

Parto de Baixo Risco1. No âmbito das Diretrizes para Implantação e Habilita-

ção de Centro de Parto Normal (CPN) da Rede Cego-nha, parturiente com gestação atual considerada debaixo risco e história reprodutiva sem fatores de riscomaterno e fetal, com avaliação obstétrica no momentoda admissão que evidencie um trabalho de parto eutó-cico. Fonte: inciso IV do caput do art. 12 do Anexo II daPRC GM/MS nº 3.

Parto Normal1. Trabalho de parto de início espontâneo, sem indução,

sem aceleração, sem utilização de intervenções comofórceps ou cesariana e sem uso de anestesia geral, ra-quiana ou peridural durante o trabalho de parto eparto. Fonte: inciso V do caput do art. 12 do Anexo II daPRC GM/MS nº 3.

PAS ver Programação Anual de Saúde [no Pla-nejamento da saúde do Sistema Único de Saú-de (SUS)]

Passagem de Fronteira Terrestre1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, local para entrada ou saída internacional deviajantes, bagagens, cargas, contêineres, veículos ro-doviários e encomendas postais. Fonte: inciso XIX docaput do art. 5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

PB ver Polo-Base

PB-I ver Sede de Polo Base Tipo I

PB-II ver Sede de Polo Base Tipo II

PC ver Plasma Comum, Não Fresco, Normal ouSimples

PCEP ver Protocolo de Cooperação entre EntesPúblicos

PDP ver Parceria para o Desenvolvimento Pro-dutivo

PD-RP ver Preço de Dispensação - Rede Própria[Programa Farmácia Popular do Brasil]

PEC ver Processo Eletrônico de Compras doMinistério da Saúde (Sin-Processo)

Perfil de Acesso1. Possibilidade de permissão para visualização ou ope-

racionalização do PEC. Fonte: inciso X do caput do art.486 da PRC GM/MS nº 1.

Perfil Epidemiológico1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, estado de saúde de uma determina-da comunidade. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRCGM/MS nº 2.

Perfil Epidemiológico Brasileiro1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, considera-se o atual perfilepidemiológico brasileiro, caracterizado por uma tri-pla carga de doença que envolve a persistência dedoenças parasitárias, infecciosas e desnutrição carac-terísticas de países subdesenvolvidos, importantecomponente de problemas de saúde reprodutiva commortes maternas e óbitos infantis por causas conside-radas evitáveis, e o desafio das doenças crônicas e seusfatores de risco como sedentarismo, tabagismo, ali-mentação inadequada, obesidade e o crescimento dascausas externas em decorrência do aumento da vio-lência e dos acidentes de trânsito, trazendo a necessi-dade de ampliação do foco da atenção para o manejodas condições crônicas, mas atendendo, concomitan-temente, as condições agudas. Fonte: Anexo I da PRCGM/MS nº 3.

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ParticipaSUS ver Política Nacional de Gestão Estratégica e Participativa no SUS

Page 263: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Perfil Nosológico1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, conjunto de doenças prevalentese ou incidentes em uma determinada comunidade.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Perfil Operacional1. No âmbito do Sistema de Informação de Câncer (SIS-

CAN), é o conjunto de privilégios ou permissões neces-sários para execução de atividades no sistema, confor-me detalhado no manual operacional do SISCAN dis-ponível no endereço eletrônico http://siscan.sau-de.gov.br/informativo/visualizarInformativo.jsf.Fonte: parágrafo único do art. 353 da PRC GM/MS nº 1.

Perturbação Psiquiátrica1. Doenças ou transtornos mentais e emotivo. Fonte:Ane-

xo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Pesquisa Clínica1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), sinônimo de ensaio clínico, ou seja,envolve pessoas que se oferecem para participar deinvestigações conduzidas cuidadosamente com o ob-jetivo de descobrir melhores formas de tratar, preve-nir, diagnosticar e compreender doenças humanas, eque inclui ensaios que testam novos tratamentos eterapias, bem como estudos de história natural delongo prazo, que fornecem informações valiosas sobrea progressão da doença. Fonte: inciso XIII do caput doart. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Pesquisa de Interesse Público em Saúde1. No âmbito do PROADI-SUS, são projetos para realiza-

ção de pesquisas relacionadas à promoção e à recupe-ração da saúde, prevenção de doenças e agravos; mo-nitoramento; avaliação; mensuração de resultados depolíticas/programas de saúde com recorte étnico-ra-cial e de gênero. Fonte: inciso III do parágrafo 1º do art.2º do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Programa de Apoio ao DesenvolvimentoInstitucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-

SUS, projeto para realização de pesquisas relacionadasà promoção e à recuperação da saúde, prevenção dedoenças e agravos; monitoramento; avaliação; mensu-ração de resultados de políticas/programas de saúdecom recorte étnico-racial e de gênero. Fonte: inciso IIIdo caput do art. 17 do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Pesquisa Epidemiológica1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), estudos epidemiológicos observaci-onais, como coorte, caso-controle e estudos transver-sais. Fonte: inciso XIVdo caput do art. 2º do Anexo LXXXVIda PRC GM/MS nº 5.

Pesquisa Experimental1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a pesquisa básica, pesquisas pré-clínicas, inclusive projetos que englobem pesquisa edesenvolvimento de produtos inovadores. Fonte: incisoXV do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº5.

Pesquisa Socioantropológica1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a pesquisa que tem por objetivoprincipal conhecer o modo de vida de uma determina-da comunidade, a fim de determinar quais problemasou dificuldades enfrentam e o impacto desses proble-mas para a saúde e qualidade de vida. Fonte: incisoXVIdo caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

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Perfil Nosológico

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Pessoa com Deficiência1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, apresenta, em caráter permanente,perdas ou anormalidades de sua estrutura ou funçãopsicológica, fisiológica ou anatômica, que gerem inca-pacidade para o desempenho de atividades dentro dopadrão considerado normal para o ser humano. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Pessoa com Deficiência Motora1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, pessoa que ressente-se de uma vari-edade de condições neurossensoriais que a afeta emtermos de mobilidade, de coordenação motora geralou da fala, como decorrência de lesões nervosas,neuromusculares e osteoarticulares ou, ainda, de má-formação congênita ou adquirida. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Pessoa Portadora de Deficiência ver Pessoacom Deficiência

PFC ver Plasma Fresco Congelado

PFC24 ver Plasma Fresco Congelado Dentro de24 horas

PFPB ver Programa Farmácia Popular do Brasil

PFVisa ver Piso Fixo de Vigilância Sanitária

PIC ver Plasma Isento do Crioprecipitado

Piso da Atenção Básica (PAB)1. No âmbito do Programa Previne Brasil, a transição

para o modelo de financiamento de custeio da AtençãoPrimária à Saúde (APS), vigente até 2021 conformePortaria 2979/19, será definida pelos seguintes grupos:I – municípios que apresentarem manutenção ouacréscimo dos valores a serem transferidos conside-rando as regras do financiamento de custeio da APS;e II – municípios que apresentarem decréscimo dosvalores a serem transferidos considerando as regrasdo financiamento de custeio da APS. Fonte: caput doart. 3º da Portaria MS/GM 2979 de 12/11/2019.

2. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacionalde Medicamentos, montante de recursos financeiros,da esfera federal, destinado ao custeio de procedimen-tos e ações compreendidos na atenção básica. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Piso da Atenção Básica Fixo (PAB Fixo)1. Refere-se ao financiamento de ações de atenção básica

à saúde, cujos recursos serão transferidos mensalmen-te, de forma regular e automática, do Fundo Nacionalde Saúde aos fundos de saúde do Distrito Federal e dosmunicípios. Fonte: caput do art. 10 da PRC GM/MS nº 6.

Piso da Atenção Básica Variável (PAB Variável)1. Constituído por recursos financeiros destinados ao

financiamento de estratégias, realizadas no âmbitoda atenção básica em saúde, tais como: I – Saúde daFamília; II – Agentes Comunitários de Saúde; III –Saúde Bucal; IV – Fator de Incentivo de Atenção Básicaaos Povos Indígenas; V – Incentivo para a Atenção àSaúde no Sistema Penitenciário; VI – Incentivo paraa Atenção Integral à Saúde do Adolescente em Conflitocom a Lei, em regime de internação e internaçãoprovisória; e VII – outros que venham a ser instituídospor meio de ato normativo específico. Fonte: caput doart. 11 da PRC GM/MS nº 6.

2. Cálculo para a definição dos recursos financeiros paraincentivo para ações estratégicas deverá considerar:I – as especificidades e prioridades em saúde; II – osaspectos estruturais das equipes; e III – a produçãoem ações estratégicas em saúde. Fonte: caput do art.12-G da alteração do caput do art. 2º da Portaria MS/GM2979 de 12/11/2019.

Piso Fixo de Vigilância Sanitária (PFVisa)1. Refere-se aos recursos federais destinados a estados,

Distrito Federal e municípios, visando o fortalecimentodo processo de descentralização, a execução das açõesde vigilância sanitária e para a qualificação das análi-ses laboratoriais de interesse para a vigilância sanitá-ria. Fonte: inciso I do caput do art. 443 da PRC GM/MS nº6 e inciso I do caput do art. 457 da PRC GM/MS nº 6.

Piso Variável de Vigilância em Saúde (PVVS)1. É constituído pelos seguintes incentivos financeiros

específicos, recebidos mediante adesão pelos entesfederativos, regulamentados conforme atos específicosdo Ministro de Estado da Saúde: I – incentivo para

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Pessoa com Deficiência

Page 265: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

implantação e manutenção de ações e serviços públi-cos estratégicos de vigilância em saúde, na forma doAnexo 1; II – incentivo às ações de vigilância, preven-ção e controle das DST/AIDS e hepatites virais; e III –Programa de Qualificação das Ações de Vigilância emSaúde. Fonte: caput do art. 436 da PRC GM/MS nº 6.

Piso Variável de Vigilância Sanitária (PVVisa)1. Refere-se aos recursos federais destinados a estados,

Distrito Federal e municípios, na forma de incentivosespecíficos para implementação de estratégias volta-das à Vigilância Sanitária. Fonte: inciso II do caput doart. 443 da PRC GM/MS nº 6 e inciso II do caput do art. 457da PRC GM/MS nº 6.

2. É constituído pelo montante de R$ 7.100.000,00 (setemilhões e cem mil reais) para implementação de estra-tégias nacionais de interesse da vigilância sanitária,definidas de forma tripartite e publicada em ato espe-cífico. Fonte: caput do art. 464 da PRC GM/MS nº 6.

3. É constituído por incentivos financeiros específicospara implementação de estratégias que aprimoremas ações e a gestão do Sistema Nacional de VigilânciaSanitária. Fonte: caput do art. 447 da PRC GM/MS nº 6.

Planejamento da Saúde [no Sistema Único deSaúde]1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, o planejamento estratégico deverácontemplar ações, metas e indicadores de ações depromoção, prevenção, detecção precoce, tratamentooportuno e cuidados paliativos em relação ao câncer.As necessidades de saúde dos usuários deverão serincorporadas no processo geral do planejamento dasações de saúde, mediante a utilização dos instrumen-tos de pactuação do SUS, o qual é um processo dinâmi-co, contínuo e sistemático de pactuação de prioridadese estratégias de saúde nos âmbitos municipal, regional,estadual e federal, considerando os diversos sujeitosenvolvidos neste processo. Fonte: parágrafo 1º do art.27 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito das Diretrizes do Processo de Planejamentodo Sistema Único de Saúde (SUS), a base para execuçãodo planejamento do Sistema Único de Saúde (SUS),terá os seguintes pressupostos: I – planejamento comoresponsabilidade individual de cada um dos três entesfederados, a ser desenvolvido de forma contínua, arti-culada e integrada; II – respeito aos resultados daspactuações entre os gestores nas Comissões Interges-tores Regionais (CIR), Bipartite (CIB) e Tripartite (CIT);

III – monitoramento, a avaliação e integração da ges-tão do SUS; IV – planejamento ascendente e integrado,do nível local até o federal, orientado por problemase necessidades de saúde para a construção das diretri-zes, objetivos e metas; V – compatibilização entre osinstrumentos de planejamento da saúde (Plano deSaúde e respectivas Programações Anuais, Relatóriode Gestão) e os instrumentos de planejamento e orça-mento de governo, quais sejam o Plano Plurianual(PPA), a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a LeiOrçamentária Anual (LOA), em cada esfera de gestão;VI – transparência e visibilidade da gestão da saúde,mediante incentivo à participação da comunidade; eVII – concepção do planejamento a partir das necessi-dades de saúde da população em cada região de saúde,para elaboração de forma integrada. Fonte: parágrafoúnico do art. 94 da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito das Diretrizes do Processo de Planejamentodo Sistema Único de Saúde (SUS), os instrumentospara o planejamento do Sistema Único de Saúde, são:o Plano de Saúde, as respectivas Programações Anuaise o Relatório de Gestão. Os instrumentos referidos[anteriormente] interligam-se sequencialmente,compondo um processo cíclico de planejamento paraoperacionalização integrada, solidária e sistêmica doSUS. O Plano de Saúde norteia a elaboração do plane-jamento e orçamento do governo no tocante a saúde.Os prazos para elaboração do PPA, da LDO e da LOAobservam o disposto nas Constituições e Leis Orgânicasdos entes federados. Fonte: art. 95 da PRC GM/MS nº 1.

4. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, processo de planejamento da saúde será as-cendente e integrado, do nível local até o federal, ou-vidos os respectivos Conselhos de Saúde, compatibili-zando-se as necessidades das políticas de saúde coma disponibilidade de recursos financeiros. O planeja-mento da saúde é obrigatório para os entes públicose será indutor de políticas para a iniciativa privada.A compatibilização de que trata o caput será efetuadano âmbito dos planos de saúde, os quais serão resulta-do do planejamento integrado dos entes federativos,e deverão conter metas de saúde. O Conselho Nacionalde Saúde estabelecerá as diretrizes a serem observadasna elaboração dos planos de saúde, de acordo com ascaracterísticas epidemiológicas e da organização deserviços nos entes federativos e nas Regiões de Saúde.No planejamento devem ser considerados os serviçose as ações prestados pela iniciativa privada, de formacomplementar ou não ao SUS, os quais deverão com-por os Mapas da Saúde regional, estadual e nacional.O Mapa da Saúde será utilizado na identificação das

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Piso Variável de Vigilância Sanitária (PVVisa)

Page 266: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

necessidades de saúde e orientará o planejamento in-tegrado dos entes federativos, contribuindo para oestabelecimento de metas de saúde. O planejamentoda saúde em âmbito estadual deve ser realizado demaneira regionalizada, a partir das necessidades dosMunicípios, considerando o estabelecimento de metasde saúde. Compete à Comissão Intergestores Bipartite- CIB de que trata o inciso II do art. 30 [do Decreto Fe-deral Decreto 7.508, de 28 de junho de 2011], pactuaras etapas do processo e os prazos do planejamentomunicipal em consonância com os planejamentos es-tadual e nacional. Fonte: caput do art. 15 da Decreto FED7508 de 28/06/2011.

5. No âmbito dos Critérios e Parâmetros para o Planeja-mento e Programação de Ações e Serviços de saúdedo Sistema Único de Saúde (Parâmetros SUS), os crité-rios e parâmetros são referenciais quantitativos utili-zados para estimar as necessidades de ações e serviçosde saúde, constituindo-se em referências para orientaros gestores do SUS dos três níveis de governo no pla-nejamento, programação, monitoramento, avaliação,controle e regulação das ações e serviços de saúde,podendo sofrer adequações no nível das Unidades daFederação e Regiões de Saúde, de acordo com as reali-dades epidemiológicas e a disponibilidade de recursosorçamentários e financeiros. Os parâmetros de plane-jamento e programação são referenciais quantitativosindicativos, sem qualquer caráter impositivo ou obri-gatório, visando à equidade de acesso, a integralidadee a harmonização progressiva dos perfis da oferta dasações e serviços de saúde. Fonte: caput do art. 104 daPRC GM/MS nº 1.

Planejamento Regional Integrado [no Planeja-mento da Saúde do Sistema Único de Saúde(SUS)] (PRI)1. Planejamento elaborado no âmbito da Região de Saú-

de, com base nas necessidades de saúde expressas nosplanos municipais de saúde e será pactuado, monito-rado e avaliado pela CIR. O processo de planejamentoregional integrado será coordenado pela gestão esta-dual e envolverá os três entes federados. O planeja-mento regional integrado expressará as responsabili-dades dos gestores de saúde em relação à populaçãodo território quanto à integração da organização sis-têmica do SUS, evidenciando o conjunto de diretrizes,objetivos, metas e ações e serviços para a garantia doacesso e da integralidade da atenção. A produção re-sultante do processo de planejamento regional inte-grado realizado no âmbito da Região de Saúde expres-sará: I – a identificação da situação de saúde no terri-

tório e das necessidades de saúde da população daRegião de Saúde; II – as diretrizes, os objetivos pluria-nuais e as metas anuais para a Região de Saúde, bemcomo os prazos de execução, indicadores, responsabi-lidades dos entes federados; e III – a ProgramaçãoGeral das Ações e Serviços de Saúde. Fonte: caput doart. 101 da PRC GM/MS nº 1.

Plano Anual de Contratações (PAC)1. No âmbito dos procedimentos para a contratação de

Insumos Estratégicos para Saúde (IES), é requisitopara que sejam contemplados os recursos necessáriospara a aquisição dos IES no orçamento do próximoexercício financeiro. Fonte: caput do art. 474 da PRCGM/MS nº 1.

Plano-BMT ver Plano Nacional de Implantaçãode Bancos de Multitecidos para Transplantes

Plano de Ação Anual1. No âmbito das diretrizes da Política Nacional de

Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,documento elaborado anualmente que contém oscompromissos firmados anualmente entre gestoresda saúde, do socioeducativo e equipe de referênciaem saúde para atenção aos adolescentes em regimede internação, internação provisória e semiliberdade.Fonte: inciso V do caput do art. 2º do Anexo XVII da PRCGM/MS nº 2.

Plano de Ação Regional de Educação Permanen-te em Saúde (PAREPS)1. Serve de norteador para as atividades das Comissões

de Integração Ensino-Serviço na construção e imple-mentação de ações e intervenções na área de educaçãona saúde em resposta às necessidades do serviço.Fonte: Anexo LXXXV da PRC GM/MS nº 6.

2. Elaborado de acordo com o Plano Regional de Saúdee coerente com a Portaria GM/MS nº. 3.332, de 28 dedezembro de 2006, que aprova orientações gerais re-lativas aos instrumentos do Sistema de Planejamentodo SUS, deverá conter: caracterização da região desaúde – definição dos municípios constituintes, dosfluxos e equipamentos de atenção à saúde na região;os principais indicadores e metas estratégicas de in-

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Planejamento Regional Integrado [no Planejamento da Saúde do Sistema Único de Saúde(SUS)] (PRI)

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vestimento e implementação de serviços de saúde;identificação do(s) problema(s) de saúde – identificaros principais problemas enfrentados pela gestão epelos serviços daquela região, assim como seus descri-tores; caracterização da necessidade de formação emsaúde – identificar a necessidade de determinadascategorias profissionais e de desenvolvimento dosprofissionais dos serviços a partir do perfil epidemio-lógico da população e dos processos de organizaçãodo cuidado em saúde de uma dada região; atores en-volvidos – identificar os atores envolvidos no processoa partir da discussão política, da elaboração até aexecução da proposta apresentada; relação entre osproblemas e as necessidades de educação permanenteem saúde – identificar as necessidades de formação edesenvolvimento dos trabalhadores da saúde; definire justificar a prioridade de um problema ou um con-junto de problemas, em relação aos demais, na buscade soluções originais e criativas, guardando as especi-ficidades regionais; descrever ações a curto, médio elongo prazos, para o enfrentamento das necessidadesidentificadas; formular propostas indicando metodo-logias de execução e correlacioná-las entre si; produ-tos e resultados esperados – estabelecer metas e indi-cadores de processos e resultados para o acompanha-mento e avaliação a curto, médio e longo prazos;processo de avaliação do plano – identificar a metodo-logia da avaliação a ser utilizada, bem como os atores,os recursos e um cronograma para a sua execução; erecursos envolvidos para a execução do plano – anali-sar a viabilidade do plano a partir dos recursos dispo-níveis. Considerar os recursos financeiros alocadospelas três esferas de governo e os recursos materiais,de infraestrutura, de tempo, entre outros. Fonte:AnexoLXXXV da PRC GM/MS nº 6.

Plano de Contingência1. No âmbito das Diretrizes e Estratégias para Organiza-

ção, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais da Po-lítica Nacional de Medicamentos, plano que descreveas medidas a serem tomadas, em momento de risco,por um estabelecimento de saúde, incluindo a ativaçãode processos manuais, para fazer em que os processosvitais voltem a funcionar plenamente, ou num estadominimamente aceitável, o mais rapidamente possível,evitando paralisação prolongada que possa gerar da-nos aos pacientes ou prejuízos financeiros à institui-ção. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-

tência à Saúde em Eventos de Massa, o plano alinhadoao Plano de Emergência e específico por tipo deevento, como desastres naturais, surtos epidêmicos,acidentes com múltiplas vítimas e acidentes Químicos,Biológicos, Radiológicos e Nucleares (QBRN). Fonte: in-ciso IX do caput do art. 4º do Anexo CII da PRC GM/MS nº5.Ver também: Evento de Massa (EM).

Plano de Emergência em Saúde1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, a matriz opera-cional e institucional de resposta rápida, coordenadae efetiva a qualquer emergência em saúde pública,que tem a função de proteger a saúde da população,reduzir o impacto dos eventos e limitar a progressãode uma crise, reduzir a morbimortalidade e os impac-tos de emergências em saúde pública. Fonte: incisoVIII do caput do art. 4º do Anexo CII da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Evento de Massa (EM).

Plano de Expansão da Radioterapia1. Tem por objetivo articular projetos de ampliação e

qualificação de hospitais habilitados em oncologia,em consonância com os vazios assistenciais, as deman-das regionais de assistência oncológica e as demandastecnológicas do SUS. Fonte: caput do art. 668 da PRCGM/MS nº 5.

Plano de Prevenção e Tratamento das DoençasNeurológicas1. Componente fundamental da Política Nacional de

Atenção ao Portador de Doença Neurológica, e écomposto por atenção pré-natal, ao parto, ao neonato,ao desenvolvimento neuropsicomotor, prevenção dotrauma, assistência nutricional infantil, controle dahipertensão arterial sistêmica e do diabetes mellitus,que deve fazer parte integrante dos planos municipaisde saúde e dos planos de desenvolvimento regionaisdos estados e do Distrito Federal. Fonte: inciso IV docaput do art. 3º do Anexo XXXII da PRC GM/MS nº 2.

Plano de Saúde [no Planejamento da saúde doSistema Único de Saúde (SUS)]1. No âmbito do Planejamento do Sistema Único de

Saúde (SUS), instrumento central de planejamentopara definição e implementação de todas as iniciativas

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Plano de Contingência

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no âmbito da saúde de cada esfera da gestão do SUSpara o período de 4 (quatro) anos, explicita os compro-missos do governo para o setor saúde e reflete, a partirda análise situacional, as necessidades de saúde dapopulação e as peculiaridades próprias de cada esfera.Fonte: caput do art. 96 da PRC GM/MS nº 1.

Plano de Trabalho em Modelo para Apresenta-ção de Projetos Referentes ao PROADI-SUS1. O Plano de Trabalho congrega o conjunto mínimo de

conceitos e instrumentos de gerenciamento, impres-cindíveis para o monitoramento, avaliação e prestaçãode contas da execução físico-financeira do projeto deapoio ao PROADI-SUS. Fonte: Anexo 5 do Anexo XCIII daPRC GM/MS nº 5.

Plano Nacional de Apoio às Centrais de Notifi-cação, Captação e Distribuição de Órgãos (PNA-CNCDO)1. Tem como objetivo apoiar os estados e o Distrito Fede-

ral na aquisição de equipamentos e materiais perma-nentes e no custeio mensal das Centrais de Notificação,Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO), parapermitir o adequado desempenho de suas atividadesem conformidade com os parâmetros e as atribuiçõesestabelecidas no Regulamento Técnico do SistemaNacional de Transplantes, aprovado pelo Anexo I daPortaria de Consolidação nº 4. Fonte: caput do art. 378da PRC GM/MS nº 6.

Plano Nacional de Assistência à Criança comCardiopatia Congênita1. Tem o objetivo de estabelecer diretrizes e integrar

ações que favoreçam o acesso ao diagnóstico, ao trata-mento e à reabilitação da criança e do adolescentecom cardiopatia congênita, bem como a redução damorbimortalidade desse público. Fonte: caput do art.361 da PRC GM/MS nº 5.

Plano Nacional de Implantação de Bancos deMultitecidos para Transplantes (Plano-BMT)1. Tem por objetivo criar os mecanismos necessários

para a implantação de BMT e para a ampliação dadisponibilidade de enxertos humanos para uso assis-tencial em todo o território nacional; observados osprincípios e as diretrizes do SUS, a regionalização, apactuação, a programação, os parâmetros de cobertura

assistencial e a universalidade do acesso. Fonte: pará-grafo 2º do art. 221 da PRC GM/MS nº 6.

Plano Nacional de Implantação de Organiza-ções de Procura de Órgãos e Tecidos1. Faz parte de um conjunto de medidas e estratégias

adotadas pelo Ministério da Saúde com vistas ao for-talecimento e aprimoramento do Sistema Nacionalde Transplantes – SNT, a melhoria do processo dedoação/transplante, ao aumento do número de noti-ficações de morte encefálica e efetivação de doadorese, consequentemente, do número de captações de ór-gãos e de transplantes realizados. Este plano apresentaações estratégicas para a qualificação da gestão, doprocesso de descentralização e de atenção à saúde etraz em sua concepção o critério de adesão voluntáriae compromissos compulsórios mediante essa adesão.Fonte: Anexo LXIX da PRC GM/MS nº 6.

2. Tem por objetivo estabelecer os mecanismos necessá-rios para a criação, a estruturação, o funcionamentoe o financiamento de Organizações de Procura de Ór-gãos e Tecidos (OPO) nos estados e/ou nos municípios,em conformidade com os parâmetros e as atribuiçõesestabelecidos no Regulamento Técnico do SistemaNacional de Transplantes, aprovado pelo Anexo I daPortaria de Consolidação nº 4. Fonte: parágrafo 1º doart. 369 da PRC GM/MS nº 6.

Plano Nacional de Implantação de UnidadeBásica de Saúde1. É composto de incentivo financeiro que financia 2

(dois) Portes de UBS: I – UBS Porte I: UBS destinada eapta a abrigar 1 (uma) Equipe de Atenção Básica comnúmero de profissionais compatível a 1 (uma) Equipede Atenção Básica; e II – UBS Porte II: UBS destinadae apta abrigar, no mínimo, 2 (duas) Equipes de AtençãoBásica com número de profissionais compatível comno mínimo a 2 (duas) Equipes de Atenção Básica.Fonte: caput do art. 723 da PRC GM/MS nº 6.

2. É constituído por 2 (dois) Componentes definidos emconformidade com o quantitativo populacional decada município, com base no Censo Demográfico daFundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), nos seguintes termos: I – Componente I: im-plantação de UBS em municípios com população até50.000 (cinquenta mil) habitantes; e II – ComponenteII: implantação de UBS em municípios com populaçãomaior que 50.000 (cinquenta mil) habitantes. Fonte: ca-put do art. 722 da PRC GM/MS nº 6.

247

Plano de Trabalho em Modelo para Apresentação de Projetos Referentes ao PROADI-SUS

Page 269: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

3. Tem por objetivo criar mecanismos que possibilitemo financiamento da construção de UBS como formade prover infraestrutura adequada às Equipes deAtenção Básica para desempenho de suas ações e esti-mular a implantação de novas equipes. Fonte: caputdo art. 721 da PRC GM/MS nº 6.

Plano Operativo1. No âmbito das Diretrizes Nacionais para Planejamento,

Execução e Avaliação das Ações de Vigilância e Assis-tência à Saúde em Eventos de Massa, o documentovoltado à preparação dos serviços e das equipes doSUS que contém o conjunto de atividades a seremdesenvolvidas nas fases pré, durante e pós-evento,definidas de acordo com as necessidades de prevençãoe mitigação de riscos e com base na avaliação do cená-rio de risco, alinhado aos planos de emergência e decontingência. Fonte: inciso VII do caput do art. 4º doAnexo CII da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do Protocolo de Cooperação entre EntesPúblicos (PCEP), o Plano Operativo Anual deverá ex-plicitar as metas físicas assumidas pelo gestor, relati-vas ao período de 12 (doze) meses, a partir da data deassinatura do PCEP, devendo ser anualmente revistase incorporadas ao PCEP, mediante a celebração deTermo Aditivo. Fonte: caput do art. 64 da PRC GM/MS nº1.

3. No âmbito das diretrizes da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,documento que tem por objetivo estabelecer diretrizespara a implantação e implementação de ações desaúde que incorporem os componentes da AtençãoBásica, Média e Alta Complexidade com vistas a pro-mover, proteger e recuperar a saúde da populaçãoadolescente em regime de internação, internaçãoprovisória e semiliberdade, descrevendo-se as atribui-ções e compromissos entre as esferas estadual e mu-nicipal de saúde e da gestão do sistema socioeducativoestadual na provisão dos cuidados em saúde dos ado-lescentes. Fonte: inciso IV do caput do art. 2º do AnexoXVII da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral àSaúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Re-gime de Internação e Internação Provisória, tem porobjetivo estabelecer diretrizes para a implantação eimplementação de ações de saúde que incorporem oscomponentes da Atenção Básica, média e alta comple-

xidade com vistas a promover, proteger e recuperara saúde da população adolescente em regime de inter-nação e internação provisória. Descreve as atribuiçõese compromissos entre as esferas municipal e estadualde saúde e da gestão do sistema socioeducativo esta-dual na provisão dos cuidados em saúde dos adoles-centes. O Plano Operativo integra e é parte comple-mentar dos Planos de Atendimento Socioeducativo e,portanto, deve estar de acordo com as proposiçõesneles inscritas. Fonte: Anexo 2 do Anexo XVII da PRCGM/MS nº 2.

Plano Operativo Anual [do PCEP]1. No contexto do Protocolo de Cooperação entre Entes

Públicos (PCEP), deve explicitar as metas físicas assu-midas pelo gestor, relativas ao período de 12 (doze)meses, a partir da data de assinatura do PCEP, devendoser anualmente revistas e incorporadas ao PCEP, me-diante a celebração de Termo Aditivo. Fonte: caput doart. 64 da PRC GM/MS nº 1.Ver também: Protocolo de Cooperação entre Entes Pú-blicos (PCEP).

Plano Terapêutico1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

plano de cuidado de cada paciente, resultado da dis-cussão da equipe multiprofissional, com o objetivo deavaliar ou reavaliar diagnósticos e riscos, redefinindoas linhas de intervenção terapêutica dos profissionaisenvolvidos no cuidado. Fonte: inciso XVII do caput doart. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Plantas Medicinais e Fitoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, [modalidade] “terapêutica carac-terizada pelo uso de plantas medicinais em suas dife-rentes formas farmacêuticas, sem a utilização desubstâncias ativas isoladas, ainda que de origem vege-tal”. O uso de plantas medicinais na arte de curar éuma forma de tratamento de origens muito antigas,relacionada aos primórdios da medicina e fundamen-tada no acúmulo de informações por sucessivas gera-ções. Ao longo dos séculos, produtos de origem vegetalconstituíram as bases para tratamento de diferentesdoenças. O Brasil possui grande potencial para o de-senvolvimento dessa terapêutica, como a maior diver-sidade vegetal do mundo, ampla sociodiversidade, usode plantas medicinais vinculado ao conhecimentotradicional e tecnologia para validar cientificamente

248

Plano Operativo

Page 270: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

esse conhecimento. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXV daPRC GM/MS nº 2.

Plasma Comum, Não Fresco, Normal ou Sim-ples (PC)1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

o plasma cujo congelamento não se deu dentro dasespecificações técnicas assinaladas nos arts. 95 e 96do Anexo IV da PRC nº 5, de 2017 , ou, ainda, resultadoda transformação de um PFC, de um PFC24 ou de umPIC cujo período de validade expirou. Fonte: caput doart. 99 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Plasma Fresco Congelado (PFC)1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

o plasma separado de uma unidade de sangue totalpor centrifugação ou por aférese e congelado comple-tamente em até 8 (oito) horas depois da coleta, atin-gindo temperaturas iguais ou inferiores a -30ºC (trintagraus Celsius negativos). Fonte: caput do art. 95 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Plasma Fresco Congelado Dentro de 24 ho-ras (PFC24)1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

o plasma separado de uma unidade de sangue totalpor centrifugação e congelado completamente entre8 (oito) e 24 (vinte quatro) horas após a coleta, atingin-do temperaturas iguais ou inferiores a -30°C (trintagraus Celsius negativos). Fonte: caput do art. 96 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Plasma Isento do Crioprecipitado (PIC)1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

o plasma do qual foi retirado, em sistema fechado, ocrioprecipitado. Fonte: caput do art. 98 do Anexo IV daPRC GM/MS nº 5.Ver também: Agentes Crioprotetores, Plasma FrescoCongelado (PFC), Plasma Fresco Congelado Dentro de24 horas (PFC24) ePlasma Comum, Não Fresco, Normalou Simples (PC).

Plenário da CONITEC1. É o fórum responsável pela discussão e deliberação

das matérias submetidas à CONITEC. Fonte: caput doart. 7º do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

PMAQ-AB ver Programa Nacional de Melhoriado Acesso e da Qualidade da Atenção Básica

PMAQ-CEO ver Programa de Melhoria doAcesso e Qualidade dos Centros de Especialida-des Odontológicas

PNAB ver Política Nacional de Atenção Básica

PNA-CNCDO ver Plano Nacional de Apoio àsCentrais de Notificação, Captação e Distribui-ção de Órgãos

PNAISARI ver Política Nacional de Atenção In-tegral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e Interna-ção Provisória

PNAISC ver Política Nacional de Atenção Inte-gral à Saúde da Criança

PNAN ver Política Nacional de Alimentação eNutrição

PNASS ver Programa Nacional de Avaliação deServiços de Saúde

PNCD ver Programa Nacional de Controle daDengue

PNCM ver Programa Nacional de Prevenção eControle da Malária

PNCQES ver Programa Nacional de Controle deQualidade Externo em Sorologia

PNDG ver Programa Nacional de Desenvolvi-mento Gerencial no Sistema Único de Saúde

PNEPS-SUS ver Política Nacional de EducaçãoPopular em Saúde

PNHOSP ver Política Nacional de AtençãoHospitalar

249

Plasma Comum, Não Fresco, Normal ou Simples (PC)

Page 271: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

PNIIS ver Política Nacional de Informação eInformática em Saúde

PNPIC ver Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares no Sistema Único deSaúde (SUS)

PNPS ver Política Nacional de Promoção daSaúde

PNQM ver Programa Nacional de Qualidadeem Mamografia

PNSF ver Programa Nacional de Suplementaçãode Ferro

PNSIPCFA ver Política Nacional de Saúde Inte-gral das Populações do Campo, da Floresta edas Águas

PNSP ver Programa Nacional de Segurança doPaciente

PNTN ver Programa Nacional de Triagem Neo-natal

PNVS ver Política Nacional de Vigilância emSaúde

Política de Atenção Integral à Saúde Mentaldas Populações Indígenas1. Tem como diretrizes gerais: I – apoiar e respeitar a

capacidade das diversas etnias e das comunidades in-dígenas, com seus valores, economias, tecnologias,modos de organização, de expressão e de produçãode conhecimento, para identificar problemas, mobili-zar recursos e criar alternativas para a construção desoluções para os problemas da comunidade; II – apoiara organização de um processo de construção coletivade consensos e de soluções, que envolva a participaçãode todos os atores sociais relevantes, em especial omovimento social e as lideranças indígenas, que con-sidere e respeite as especificidades e a cultura de cadacomunidade indígena envolvida, que respeite e con-voque os conhecimentos da medicina tradicional dascomunidades, e que crie alternativas viáveis e consen-suais para a abordagem dos problemas de saúde destas

comunidades; III – considerar como atores sociaisimprescindíveis para a construção deste processo, osetnólogos e a comunidade acadêmica, na medida emque vem acompanhando sistematicamente o impactodo contato destas comunidades com as sociedadesenvolventes, apontando a complexidade dos proble-mas das comunidades e das intervenções do Estadobrasileiro e produzindo conhecimento acerca da hete-rogeneidade destas comunidades; IV – garantir açõesintegradas, através da articulação institucional entreas diferentes esferas de governo (União, estado e mu-nicípios); V – garantir acessibilidade, sobretudo atra-vés da potencialização das ações de construção coleti-va de soluções para os problemas de saúde mental nonível da atenção básica, e da potencialização dos CAPSna construção coletiva de ações em seu território, so-bretudo em regiões com grande concentração de co-munidades indígenas; VI – considerar como fundamen-to das propostas de intervenção a estratégia de pes-quisa – ação participativa, que permita sistematizarinformação epidemiológica, assim como os modelosexplicativos e sistemas de ação que os indígenas im-plementam para a superação de seus problemas; VII– garantir a criação de um sistema de monitoramentoe avaliação das ações, que além de inquéritos epidemi-ológicos específicos, inclua estudos qualitativos deavaliação das estratégias de intervenção, sejam estasintraculturais ou externas à cultura local; e VIII – ga-rantir que o Programa de Formação Permanente deRecursos Humanos para a Reforma Psiquiátrica, já emandamento, absorva, especialmente em regiões comgrande concentração de comunidades indígenas, aproblemática da saúde mental indígena. Fonte: caputdo art. 1º do Anexo 3 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Política de Governo Eletrônico Brasileiro (e-Gov) (e-Gov)1. No âmbito da Política Nacional de Informação e Infor-

mática em Saúde (PNIIS), tem como diretrizes: I – im-plementação da PNIIS conforme as diretrizes da Polí-tica de Governo Eletrônico Brasileiro (e-Gov); II –promoção da articulação intersetorial visando melho-rar a capacidade de produção de "software" como bempúblico, no interesse da área da saúde; III – promoçãoda articulação entre os Ministérios da Saúde, da Ciên-cia, Tecnologia, Inovações e Comunicações com vistasà implantação da infraestrutura necessária à área deinformação e informática em saúde; IV – fomento aodesenvolvimento de metodologias e ferramentas cien-tíficas e tecnológicas para a gestão, qualificação e usoda informação em saúde; e V – qualificação dos pro-

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PNIIS ver Política Nacional de Informação e Informática em Saúde

Page 272: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

cessos de trabalho em saúde, considerando as ativida-des de gestão do sistema de saúde e de gestão do cui-dado. Fonte: caput do art. 5º do AnexoXLII da PRCGM/MSnº 2.Ver também:Política Nacional de Informação e Informá-tica em Saúde (PNIIS).

Política de Promoção da Saúde com a Promo-ção da Eqüidade em Saúde de Populações emCondições de Vulnerabilidade e Iniqüidade1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), envolve as ações de: a)Combate às iniqüidades em saúde que atingem dife-rentes grupos sociais, como as populações negra, docampo e da floresta, GLBTT – gays, lésbicas, bissexuais,transexuais, travestis e, em situação de rua, cigana,entre outras; b) Promoção de espaços de discussão ede fomento ao combate às iniquidades em saúde nosníveis loco-regionais; c) Sensibilização e capacitaçãode diferentes atores para promoção da equidade emsaúde, para o controle social e para a educação emsaúde; d) Ampliação do acesso às populações negra,do campo e da floresta, GLTTB em situação de rua, ci-gana, entre outras, aos serviços e ações de saúde emarticulação com os gestores; e e) Promoção de educa-ção em saúde e controle social. Fonte: Anexo 1 doAnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Alimentação e Nutri-ção (PNAN)1. Aprovada no ano de 1999, integra os esforços do Esta-

do Brasileiro que por meio de um conjunto de políticaspúblicas propõe respeitar, proteger, promover e pro-ver os direitos humanos à saúde e à alimentação. Alémde se constituir como uma referência política e nor-mativa para a realização dos direitos à alimentação eà saúde, representa uma estratégia que articula doissistemas: o Sistema Único de Saúde, seu lócus institu-cional, e o Sistema de Segurança Alimentar e Nutrici-onal (SISAN), espaço de articulação e coordenaçãointersetorial. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MSnº 2.

Política Nacional de Atenção ao Portador deDoença Neurológica1. A Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença

Neurológica, de que trata o art. 1º deverá ser instituídaa partir dos seguintes componentes fundamentais: I– atenção básica, que consiste em realizar ações de

caráter individual ou coletivo, voltadas à promoçãoda saúde e à prevenção dos danos, bem como açõesclínicas para o atendimento pré-natal, o tratamentoda desnutrição infantil e das doenças infecciosas, docontrole da hipertensão arterial e do diabetes mellitusque possam ser realizadas neste nível, e terão lugarna rede de serviços básicos de saúde - Centro de Saúde/Unidades Básicas de Saúde e Postos de Saúde e emespecial pelas Equipes de Saúde da Família; II – médiacomplexidade, que consiste em realizar ações deatenção diagnóstica e terapêutica especializada, garan-tidas a partir do processo de referência e contra refe-rência do portador da doença neurológica, hipertensãoarterial e diabetes mellitus, bem como garantir a assis-tência ao parto, e devem ser organizadas segundo oPlano Diretor de Regionalização (PDR) de cada unidadefederada e os princípios e diretrizes de universalidade,equidade, regionalização, hierarquização e integrali-dade da atenção à saúde; III – alta complexidade, queconsiste em garantir o acesso aos procedimentosneurológicos, neurointervencionistas e neurocirúrgi-cos e assegurar a qualidade do processo, visando alcan-çar impacto positivo na sobrevida, na morbidade e naqualidade de vida e cuja assistência se dará por meiode Unidades de Assistência de Alta Complexidade emNeurocirurgia e de Centros de Referência de AltaComplexidade em Neurologia; IV – Plano de Prevençãoe Tratamento das Doenças Neurológicas, compostopor atenção pré-natal, ao parto, ao neonato, ao desen-volvimento neuropsicomotor, prevenção do trauma,assistência nutricional infantil, controle da hiperten-são arterial sistêmica e do diabetes mellitus, que devefazer parte integrante dos Planos Municipais de Saúdee dos Planos de Desenvolvimento Regionais dos Esta-dos e do Distrito Federal; V – regulamentação suple-mentar por parte dos estados, do Distrito Federal edos municípios, com o objetivo de regular a atençãoao portador de doenças neurológicas; VI – a regulação,o controle e a avaliação de ações de atenção ao porta-dor de doenças neurológicas serão de competênciadas três esferas de governo; VII – sistema de informa-ção que possa oferecer ao gestor subsídios para toma-da de decisão no processo de planejamento, regulação,fiscalização, controle e avaliação, e promover a disse-minação da informação; VIII – diretrizes de condutas,em todos os níveis de atenção, que permitam o apri-moramento da atenção, regulação, controle e avalia-ção; IX – capacitação e educação permanente dasequipes de saúde de todos os âmbitos da atenção, apartir de um enfoque estratégico promocional, envol-vendo os profissionais de nível superior e os de níveltécnico, em acordo com as diretrizes do SUS e alicer-

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Política de Promoção da Saúde com a Promoção da Eqüidade em Saúde de Populações em Con-dições de Vulnerabilidade e Iniqüidade

Page 273: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

çada nos pólos de educação permanente em saúde; eX – acesso aos medicamentos da assistência farmacêu-tica básica e aos medicamentos alocados no Compo-nente Especializado da Assistência Farmacêutica,previstos em portaria do Ministério da Saúde, dispo-nibilizados pelo SUS. Fonte: caput do art. 3º do AnexoXXXII da PRC GM/MS nº 2.

2. Organizada de forma articulada entre o Ministério daSaúde, as Secretarias de Estado da Saúde e as Secreta-rias Municipais de Saúde, permitindo: I – desenvolverestratégias de promoção da qualidade de vida, educa-ção, proteção e recuperação da saúde e prevenção dedanos, protegendo e desenvolvendo a autonomia e aequidade de indivíduos e coletividades; II – organizaruma linha de cuidados integrais (promoção, preven-ção, tratamento e recuperação) que perpasse todosos níveis de atenção, promovendo, dessa forma, a in-versão do modelo de atenção; III – identificar os deter-minantes e condicionantes das principais patologiasque levam às doenças neurológicas e ao desenvolvi-mento de ações transetoriais de responsabilidade pú-blica, sem excluir as responsabilidades de toda a soci-edade; IV – definir critérios técnicos mínimos para ofuncionamento e a avaliação dos serviços públicos eprivados que realizam tratamento clínico, intervenci-onista e/ou cirúrgico, bem como os mecanismos desua monitoração com vistas a diminuir os riscos aosquais fica exposto o portador de doença neurológica;V – ampliar e qualificar a cobertura do atendimentoaos portadores de doenças neurológicas no Brasil,garantindo a universalidade, a equidade, a integrali-dade, o controle social e o acesso às diferentes moda-lidades terapêuticas; VI – ampliar e qualificar a cober-tura dos portadores de hipertensão arterial e de dia-betes mellitus, principais causas dos acidentes vascu-lares cerebrais no Brasil; VII – fomentar, coordenar eexecutar projetos estratégicos que visem o estudo docusto-efetividade, da eficácia e da qualidade, bem co-mo a incorporação tecnológica do processo de diagno-se e do tratamento clínico, intervencionista e/ou ci-rúrgico no Brasil; VIII – contribuir para o desenvolvi-mento de processos e métodos de coleta, análise eorganização dos resultados das ações decorrentes daPolítica Nacional de Atenção ao Portador de DoençaNeurológica, permitindo que a partir de seu desempe-nho seja possível um aprimoramento da gestão, disse-minação das informações e uma visão dinâmica doestado de saúde das pessoas com doença neurológica;IX – promover intercâmbio com outros subsistemasde informações setoriais, implementando e aperfeiço-ando permanentemente a produção de dados e garan-

tindo a democratização das informações; e X – qualifi-car a assistência e promover a educação permanentedos profissionais de saúde envolvidos com a implanta-ção e a implementação da Política Nacional de Atençãoao Portador de Doença Neurológica, em acordo comos princípios da integralidade e da humanização.Fonte: caput do art. 2º do Anexo XXXII da PRC GM/MS nº2.

Política Nacional de Atenção ao Portador deDoença Renal1. É organizada de forma articulada entre o Ministério

da Saúde, as Secretarias de Estado da Saúde e as Secre-tarias Municipais de Saúde, permitindo: I – desenvol-ver estratégias de promoção da qualidade de vida,educação, proteção e recuperação da saúde e preven-ção de danos, protegendo e desenvolvendo a autono-mia e a equidade de indivíduos e coletividades; II –organizar uma linha de cuidados integrais (promoção,prevenção, tratamento e recuperação) que perpassetodos os níveis de atenção, promovendo, dessa forma,a inversão do modelo de atenção; III – identificar osdeterminantes e condicionantes das principais pato-logias que levam à doença renal e ao desenvolvimentode ações transetoriais de responsabilidade pública,sem excluir as responsabilidades de toda a sociedade;IV – definir critérios técnicos mínimos para o funcio-namento e avaliação dos serviços públicos e privadosque realizam diálise, bem como os mecanismos de suamonitoração com vistas a diminuir os riscos aos quaisfica exposto o portador de doença renal; V – ampliarcobertura no atendimento aos portadores de insufici-ência renal crônica no Brasil, garantindo a universali-dade, a equidade, a integralidade, o controle social eo acesso às diferentes modalidades de Terapia RenalSubstitutiva (diálise peritoneal, hemodiálise e trans-plante); VI – ampliar cobertura aos portadores de hi-pertensão arterial e de diabetes mellitus, principaiscausas da insuficiência renal crônica no Brasil; VII –fomentar, coordenar e executar projetos estratégicosque visem ao estudo do custo-efetividade, eficácia equalidade, bem como a incorporação tecnológica doprocesso da Terapia Renal Substitutiva no Brasil; VIII– contribuir para o desenvolvimento de processos emétodos de coleta, análise e organização dos resulta-dos das ações decorrentes da Política Nacional deAtenção ao Portador de Doença Renal, permitindo quea partir de seu desempenho seja possível um aprimo-ramento da gestão, disseminação das informações euma visão dinâmica do estado de saúde das pessoascom doença renal e dos indivíduos transplantados; IX

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Política Nacional de Atenção ao Portador de Doença Renal

Page 274: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

– promover intercâmbio com outros subsistemas deinformações setoriais, implementando e aperfeiçoandopermanentemente a produção de dados e garantindoa democratização das informações; e X – qualificar aassistência e promover a educação permanente dosprofissionais de saúde envolvidos com a implantaçãoe implementação da Política de Atenção ao Portadorde Doença Renal, em acordo com os princípios da in-tegralidade e da humanização. Fonte: caput do art. 2ºdo Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 2.

2. A Política Nacional de Atenção ao Portador de DoençaRenal, de que trata o art. 1º, deverá ser instituída apartir dos seguintes componentes fundamentais: I –atenção básica: realizar ações de caráter individualou coletivo, voltadas para a promoção da saúde eprevenção dos danos, bem como as ações clínicas parao controle da hipertensão arterial, do diabetes mellituse das doenças do rim que possam ser realizadas nestenível. Tais ações terão lugar na rede de serviços bási-cos de saúde (Unidades Básicas de Saúde e Equipes daSaúde da Família). De acordo com a necessidade local,o gestor poderá instituir uma equipe de referência daatenção básica com a função de tutoria e, ou referênciaassistencial à rede de serviços básicos de saúde, cujaregulamentação será definida em portaria da Secreta-ria de Atenção à Saúde; II – média complexidade: rea-lizar atenção diagnóstica e terapêutica especializadagarantida a partir do processo de referência e contrareferência do portador de hipertensão arterial, de di-abetes mellitus e de doenças renais. Essas ações devemser organizadas segundo o Plano Diretor de Regiona-lização (PDR) de cada unidade federada e os princípiose diretrizes de universalidade, equidade, regionaliza-ção, hierarquização e integralidade da atenção à saúde.Para desempenhar as ações neste nível de atenção, ogestor poderá instituir um Centro de Referência espe-cializado em hipertensão e diabetes, cuja regulamen-tação será definida em portaria da Secretaria deAtenção à Saúde; III – alta complexidade: garantir oacesso e assegurar a qualidade do processo de diálisevisando alcançar impacto positivo na sobrevida, namorbidade e na qualidade de vida e garantir equidadena entrada em lista de espera para transplante renal.A assistência na alta complexidade se dará por meiodos Serviços de Nefrologia e dos Centros de Referênciaem Nefrologia, cuja regulamentação será definida emportaria da Secretaria de Atenção à Saúde; IV – planode Prevenção e Tratamento das Doenças Renais, quedeve fazer parte integrante dos Planos Municipais deSaúde e dos Planos de Desenvolvimento Regionais dosEstados e do Distrito Federal; V – regulamentação su-

plementar e complementar por parte dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios, com o objetivo deregular a atenção ao portador de doença renal; VI – aregulação, a fiscalização, o controle e a avaliação deações de atenção ao portador de doença renal serãode competência das três esferas de governo; VII – sis-tema de informação que possa oferecer ao gestorsubsídios para tomada de decisão para o processo deplanejamento, regulação, fiscalização, controle eavaliação e promover a disseminação da informação;VIII – protocolos de conduta em todos os níveis deatenção que permitam o aprimoramento da atenção,regulação, fiscalização, controle e avaliação; IX – capa-citação e educação permanente das equipes de saúdede todos os âmbitos da atenção, a partir de um enfoqueestratégico promocional, envolvendo os profissionaisde nível superior e os de nível técnico, em acordo comas diretrizes do SUS e alicerçada nos pólos de educaçãopermanente em saúde; e X – acesso aos medicamentosda assistência farmacêutica básica e aos medicamentosalocados no Componente Especializado da AssistênciaFarmacêutica, previstos em portaria do Ministério daSaúde, disponibilizados pelo SUS. Fonte: caput do art.3º do Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção à Saúde dos PovosIndígenas1. O propósito desta política é garantir aos povos indíge-

nas o acesso à atenção integral à saúde, de acordo comos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde,contemplando a diversidade social, cultural, geográfi-ca, histórica e política de modo a favorecer a supera-ção dos fatores que tornam essa população mais vul-nerável aos agravos à saúde de maior magnitude etranscendência entre os brasileiros, reconhecendo aeficácia de sua medicina e o direito desses povos à suacultura. Para o alcance desse propósito são estabeleci-das as seguintes diretrizes, que devem orientar a defi-nição de instrumentos de planejamento, implementa-ção, avaliação e controle das ações de atenção à saúdedos povos indígenas: Organização dos serviços deatenção à saúde dos povos indígenas na forma deDistritos Sanitários Especiais e Polos-Base, no nívellocal, onde a atenção primária e os serviços de referên-cia se situam; Preparação de recursos humanos paraatuação em contexto intercultural; Monitoramentodas ações de saúde dirigidas aos povos indígenas; Ar-ticulação dos sistemas tradicionais indígenas de saúde;Promoção do uso adequado e racional de medicamen-tos; O propósito desta política é garantir aos povosindígenas o acesso à atenção integral à saúde, de

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Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas

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acordo com os princípios e diretrizes do Sistema Únicode Saúde, contemplando a diversidade social, cultural,geográfica, histórica e política de modo a favorecer asuperação dos fatores que tornam essa população maisvulnerável aos agravos à saúde de maior magnitudee transcendência entre os brasileiros, reconhecendoa eficácia de sua medicina e o direito desses povos àsua cultura; Promoção de ações específicas em situa-ções especiais; Promoção da ética na pesquisa e nasações de atenção à saúde envolvendo comunidadesindígenas; Promoção de ambientes saudáveis e prote-ção da saúde indígena; Controle social. Fonte: Anexo1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

2. O modelo de gestão de saúde indígena segue as seguin-tes diretrizes: I – a Política Nacional de Atenção àSaúde dos Povos Indígenas, integrante da PolíticaNacional de Saúde, deve ser compatibilizada com asdeterminações da Lei Orgânica da Saúde e com aConstituição Federal, que reconhecem as especificida-des étnicas e culturais e os direitos sociais e territoriaisdos povos indígenas; II – o objetivo da Política Nacio-nal de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas é assegu-rar aos povos indígenas o acesso à atenção integral àsaúde, de modo a favorecer a superação dos fatoresque tornam essa população mais vulnerável aos agra-vos à saúde; III – a implantação da Política Nacionalde Atenção à Saúde Indígena adotará modelo de orga-nização dos serviços voltados para a proteção, promo-ção e recuperação da saúde, que garanta aos povosindígenas o exercício da cidadania; IV – o Subsistemade Saúde Indígena fica organizado na forma de Distri-tos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI), delimitaçãogeográfica que contempla aspectos demográficos eetno-culturais, sob responsabilidade do gestor federal;V – os Distritos Sanitários Especiais Indígenas devemcontar com uma rede interiorizada de serviços deatenção básica organizada de forma hierarquizada earticulada com a rede de serviços do Sistema Únicode Saúde para garantir a assistência de média e altacomplexidade; VI – a estrutura do Distrito SanitárioEspecial Indígena fica composta pelos Postos de Saúdesituados dentro das aldeias indígenas, que contamcom o trabalho do agente indígena de saúde (AIS) edo agente indígena de saneamento (Aisan); pelos Pó-los-Base com equipes multidisciplinares de saúde in-dígena e pela Casa do Índio (CASAI) que apoia as ativi-dades de referência para o atendimento de média ealta complexidade; VII – o processo de estruturaçãoda atenção à saúde dos povos indígenas deve contarcom a participação dos próprios índios, representadospor suas lideranças e organizações nos Conselhos de

Saúde locais e distritais; VIII – na execução das açõesde saúde dos povos indígenas deverão ser estabeleci-dos indicadores de desempenho e sistemas de infor-mações que permitam o controle e a avaliação dasreferidas ações; e IX – a implantação da Política Naci-onal de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas deverespeitar as culturas e valores de cada etnia, bem comointegrar as ações da medicina tradicional com as prá-ticas de saúde adotadas pelas comunidades indígenas.Fonte: caput do art. 1º do Anexo 2 do Anexo XIV da PRCGM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)1. Esta Política Nacional de Atenção Básica tem na Saúde

da Família sua estratégia prioritária para expansão econsolidação da Atenção Básica. Contudo reconheceoutras estratégias de organização da Atenção Básicanos territórios, que devem seguir os princípios e dire-trizes da Atenção Básica e do SUS, configurando umprocesso progressivo e singular que considera e incluias especificidades locorregionais, ressaltando a dina-micidade do território e a existência de populaçõesespecíficas, itinerantes e dispersas, que também sãode responsabilidade da equipe enquanto estiveremno território, em consonância com a política de pro-moção da equidade em saúde. Os princípios e diretri-zes, a caracterização e a relação de serviços ofertadosna Atenção Básica serão orientadores para a sua orga-nização nos municípios, conforme descritos a seguir:1) Princípios: I) Universalidade: possibilitar o acessouniversal e contínuo a serviços de saúde de qualidadee resolutivos, caracterizados como a porta de entradaaberta e preferencial da RAS (primeiro contato), aco-lhendo as pessoas e promovendo a vinculação e cor-responsabilização pela atenção às suas necessidadesde saúde. O estabelecimento de mecanismos que asse-gurem acessibilidade e acolhimento pressupõe umalógica de organização e funcionamento do serviço desaúde que parte do princípio de que as equipes queatuam na Atenção Básica nas UBS devem receber eouvir todas as pessoas que procuram seus serviços,de modo universal, de fácil acesso e sem diferenciaçõesexcludentes, e a partir daí construir respostas parasuas demandas e necessidades. II) Equidade: ofertaro cuidado, reconhecendo as diferenças nas condiçõesde vida e saúde e de acordo com as necessidades daspessoas, considerando que o direito à saúde passa pe-las diferenciações sociais e deve atender à diversidade.Ficando proibida qualquer exclusão baseada em idade,gênero, cor, crença, nacionalidade, etnia, orientaçãosexual, identidade de gênero, estado de saúde, condi-

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ção socioeconômica, escolaridade ou limitação física,intelectual, funcional, entre outras, com estratégiasque permitam minimizar desigualdades, evitar exclu-são social de grupos que possam vir a sofrer estigma-tização ou discriminação; de maneira que impacte naautonomia e na situação de saúde. III) Integralidade:É o conjunto de serviços executados pela equipe desaúde que atendam às necessidades da populaçãoadscrita nos campos do cuidado, da promoção e manu-tenção da saúde, da prevenção de doenças e agravos,da cura, da reabilitação, redução de danos e dos cuida-dos paliativos. Inclui a responsabilização pela ofertade serviços em outros pontos de atenção à saúde e oreconhecimento adequado das necessidades biológi-cas, psicológicas, ambientais e sociais causadoras dasdoenças, e manejo das diversas tecnologias de cuidadoe de gestão necessárias a estes fins, além da ampliaçãoda autonomia das pessoas e coletividade. 2) Diretrizes:I – Regionalização e Hierarquização: dos pontos deatenção da RAS, tendo a Atenção Básica como pontode comunicação entre esses. Considera-se regiões desaúde como um recorte espacial estratégico para finsde planejamento, organização e gestão de redes deações e serviços de saúde em determinada localidade,e a hierarquização como forma de organização depontos de atenção da RAS entre si, com fluxos e refe-rências estabelecidos. II – Territorialização e Adstrição:de forma a permitir o planejamento, a programaçãodescentralizada e o desenvolvimento de ações setoriaise intersetoriais com foco em um território específico,com impacto na situação, nos condicionantes e deter-minantes da saúde das pessoas e coletividades queconstituem aquele espaço e estão, portanto, adstritosa ele. Para efeitos desta portaria, considera-se Territó-rio a unidade geográfica única, de construção descen-tralizada do SUS na execução das ações estratégicasdestinadas à vigilância, promoção, prevenção, prote-ção e recuperação da saúde. Os Territórios são desti-nados para dinamizar a ação em saúde pública, o estu-do social, econômico, epidemiológico, assistencial,cultural e identitário, possibilitando uma ampla visãode cada unidade geográfica e subsidiando a atuaçãona Atenção Básica, de forma que atendam a necessida-de da população adscrita e ou as populações específi-cas. III - População Adscrita: população que está pre-sente no território da UBS, de forma a estimular odesenvolvimento de relações de vínculo e responsabi-lização entre as equipes e a população, garantindo acontinuidade das ações de saúde e a longitudinalidadedo cuidado e com o objetivo de ser referência para oseu cuidado IV- Cuidado Centrado na Pessoa: apontapara o desenvolvimento de ações de cuidado de forma

singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolveremos conhecimentos, aptidões, competências e a confi-ança necessária para gerir e tomar decisões embasadassobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde deforma mais efetiva. O cuidado é construído com aspessoas, de acordo com suas necessidades e potencia-lidades na busca de uma vida independente e plena.A família, a comunidade e outras formas de coletivida-de são elementos relevantes, muitas vezes condicio-nantes ou determinantes na vida das pessoas e, porconsequência, no cuidado. V – Resolutividade: reforçaa importância da Atenção Básica ser resolutiva, utili-zando e articulando diferentes tecnologias de cuidadoindividual e coletivo, por meio de uma clínica amplia-da capaz de construir vínculos positivos e interven-ções clínica e sanitariamente efetivas, centrada napessoa, na perspectiva de ampliação dos graus de au-tonomia dos indivíduos e grupos sociais. Deve ser ca-paz de resolver a grande maioria dos problemas desaúde da população, coordenando o cuidado do usuá-rio em outros pontos da RAS, quando necessário. VI.-Longitudinalidade do cuidado: pressupõe a continui-dade da relação de cuidado, com construção de vínculoe responsabilização entre profissionais e usuários aolongo do tempo e de modo permanente e consistente,acompanhando os efeitos das intervenções em saúdee de outros elementos na vida das pessoas, evitandoa perda de referências e diminuindo os riscos de iatro-genia que são decorrentes do desconhecimento dashistórias de vida e da falta de coordenação do cuidado.VII.- Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar eorganizar o fluxo dos usuários entre os pontos deatenção das RAS. Atuando como o centro de comuni-cação entre os diversos pontos de atenção, responsa-bilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquerdestes pontos através de uma relação horizontal,contínua e integrada, com o objetivo de produzir agestão compartilhada da atenção integral. Articulandotambém as outras estruturas das redes de saúde e in-tersetoriais, públicas, comunitárias e sociais. VIII.-Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúdeda população sob sua responsabilidade, organizandoas necessidades desta população em relação aos outrospontos de atenção à saúde, contribuindo para que oplanejamento das ações, assim como, a programaçãodos serviços de saúde, parta das necessidades de saúdedas pessoas. IX.- Participação da comunidade: estimu-lar a participação das pessoas, a orientação comunitá-ria das ações de saúde na Atenção Básica e a compe-tência cultural no cuidado, como forma de ampliarsua autonomia e capacidade na construção do cuidadoà sua saúde e das pessoas e coletividades do território.

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Considerando ainda o enfrentamento dos determinan-tes e condicionantes de saúde, através de articulaçãoe integração das ações intersetoriais na organizaçãoe orientação dos serviços de saúde, a partir de lógicasmais centradas nas pessoas e no exercício do controlesocial. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

2. Tem como objetivo a revisão da regulamentação deimplantação e operacionalização vigentes, no âmbitodo Sistema Único de Saúde (SUS), estabelecendo-seas diretrizes para a organização do componenteAtenção Básica, na Rede de Atenção à Saúde (RAS).Fonte: caput do art. 1º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Rede de Atenção à Saúde (RAS) e AtençãoBásica (AB) ou Atenção Primária à Saúde (APS).

Política Nacional de Atenção Cardiovascularde Alta Complexidade1. Instituída por meio da organização e implantação de

redes estaduais e/ou regionais de atenção em altacomplexidade cardiovascular, que serão compostaspor serviços de assistência de alta complexidade car-diovascular, situados em unidades de assistência emalta complexidade cardiovascular e centros de refe-rência em alta complexidade sardiovascular, no terri-tório nacional. Fonte: caput do art. 1º do Anexo XXXI daPRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção em Oftalmologia1. A Política Nacional de Atenção em Oftalmologia, de

que trata o art. 1º, deve ser instituída a partir dos se-guintes componentes fundamentais: I – Atenção Bási-ca: realizar ações de caráter individual ou coletivo,voltadas à promoção da saúde e à prevenção dos danose recuperação, bem como ações clínicas para o contro-le das doenças que levam a alterações oftalmológicase às próprias doenças oftalmológicas, que possam serrealizadas neste nível, ações essas que terão lugar narede de serviços básicos de saúde; II – Atenção Especi-alizada em Oftalmologia: realizar atenção diagnósticae terapêutica especializada e promover o acesso dopaciente portador de doenças oftalmológicas a proce-dimentos de média e alta complexidade, em serviçosespecializados de qualidade, visando alcançar impactopositivo na morbidade e na qualidade de vida dosusuários do SUS, por intermédio da garantia da equi-dade; III – a organização das Redes de Atenção em Of-talmologia deverá respeitar o Plano Diretor de Regio-nalização (PDR) de cada unidade federada e os princí-pios e diretrizes de universalidade, equidade, regiona-lização, hierarquização e integralidade da atenção à

saúde, cujas ações referentes a esse nível de atençãoserão realizadas em Hospitais Gerais ou Especializados,Hospitais de Ensino, Ambulatórios Especializados emAssistência Oftalmológica, cuja normatização serádefinida em portaria da Secretaria de Atenção à Saúde;IV – Plano de Prevenção e Tratamento das DoençasOftalmológicas, que deve fazer parte integrante dosPlanos Municipais de Saúde e dos Planos de Desenvol-vimento Regional dos Estados e do Distrito Federal; V– regulamentação suplementar e complementar porparte dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,com o objetivo de regular a atenção ao paciente comdoença oftalmológica; VI – a regulação, a fiscalização,o controle e a avaliação de ações de atenção ao porta-dor de doença oftalmológica serão de competênciadas três esferas de governo; VII – sistema de informa-ção que possa oferecer ao gestor subsídios para toma-da de decisão para o processo de planejamento, regu-lação, controle e avaliação e promover a disseminaçãoda informação; VIII – protocolos de conduta em todosos níveis de atenção que permitam o aprimoramentoda atenção, regulação, controle e avaliação; IX – capa-citação e educação permanente das equipes de saúdede todos os âmbitos da atenção, a partir de um enfoqueestratégico promocional, envolvendo os profissionaisde nível superior e os de nível técnico, em acordo comas diretrizes do SUS e alicerçada nos polos de educaçãopermanente em saúde; X – acesso à assistência farma-cêutica disponibilizado pelo SUS; e XI – acesso a recur-sos ópticos, não ópticos e outras ajudas técnicas dispo-nibilizados pelo SUS. Fonte: caput do art. 3º do AnexoXXXV da PRC GM/MS nº 2.

2. A ser implantada em todas as unidades federadas,respeitadas as competências das três esferas de gestãoorganizada de forma articulada entre o Ministério daSaúde, as Secretarias de Estado da Saúde e do DistritoFederal e as Secretarias Municipais de Saúde, por in-termédio de redes estaduais e regionais, permitindo:I – desenvolver estratégias de promoção da qualidadede vida, educação, proteção e recuperação da saúdee prevenção de danos, protegendo e desenvolvendoa autonomia e a equidade de indivíduos e coletivida-des; II – organizar uma linha de cuidados integrais(promoção, prevenção, tratamento e recuperação)que perpasse todos os níveis de atenção, promovendo,dessa forma, a inversão do modelo de atenção; III –identificar os determinantes e condicionantes dasprincipais patologias que levam à doença oftalmológi-ca e desenvolver ações transetoriais de responsabili-dade pública, sem excluir as responsabilidades de todaa sociedade; IV – definir critérios técnicos mínimos

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Política Nacional de Atenção Cardiovascular de Alta Complexidade

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para o funcionamento e avaliação das Unidades deAtenção Especializada, públicas ou privadas queprestam atenção em oftalmologia, bem como os meca-nismos de sua monitorização com vistas à diminuiçãodos riscos aos quais fica exposto o paciente com doen-ça oftalmológica; V – ampliar a cobertura no atendi-mento aos pacientes com doenças oftalmológicas noBrasil, garantindo a universalidade, a equidade, a in-tegralidade, o controle social e o acesso às Unidadesde Atenção Especializada em Oftalmologia; VI – con-tribuir para o desenvolvimento de processos e méto-dos de coleta, análise e organização dos resultadosdas ações decorrentes da Política Nacional de Atençãoem Oftalmologia, permitindo que a partir de seu de-sempenho seja possível um aprimoramento da gestão,disseminação das informações e uma visão dinâmicado estado de saúde das pessoas com doenças oftalmo-lógicas; VII – promover intercâmbio com outros sub-sistemas de informações setoriais, implementando eaperfeiçoando permanentemente a produção de dadose garantindo a democratização das informações; eVIII – qualificar a assistência e promover a educaçãopermanente dos profissionais de saúde envolvidoscom a implantação e implementação da Política Naci-onal de Atenção em Oftalmologia, em acordo com osprincípios da integralidade e da humanização. Fon-te: caput do art. 2º do Anexo XXXV da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Hospita-lar (PNHOSP)1. São diretrizes da PNHOSP: I – garantia de universali-

dade de acesso, equidade e integralidade na atençãohospitalar; II – regionalização da atenção hospitalar,com abrangência territorial e populacional, em conso-nância com as pactuações regionais; III – continuidadedo cuidado por meio da articulação do hospital comos demais pontos de atenção da RAS; IV – modelo deatenção centrado no cuidado ao usuário, de formamultiprofissional e interdisciplinar; V – acesso regula-do de acordo com o estabelecido na Política Nacionalde Regulação do SUS; VI – atenção humanizada emconsonância com a Política Nacional de Humanização;VII – gestão de tecnologia em saúde de acordo com aPolítica Nacional de Incorporação de Tecnologias doSUS; VIII – garantia da qualidade da atenção hospitalare segurança do paciente; IX – garantia da efetividadedos serviços, com racionalização da utilização dos re-cursos, respeitando as especificidades regionais; X –financiamento tripartite pactuado entre as três esferasde gestão; XI – garantia da atenção à saúde indígena,organizada de acordo com as necessidades regionais,

respeitando-se as especificidades socioculturais e di-reitos estabelecidos na legislação, com corresponden-tes alternativas de financiamento específico de acordocom pactuação com subsistema de saúde indígena;XII – transparência e eficiência na aplicação de recur-sos; XIII – participação e controle social no processode planejamento e avaliação; e XIV – monitoramentoe avaliação. Fonte: caput do art. 6º do Anexo XXIV da PRCGM/MS nº 2.

2. São eixos estruturantes da PNHOSP: I – AssistênciaHospitalar; II – Gestão Hospitalar; III – Formação, De-senvolvimento e Gestão da Força de Trabalho; IV –Financiamento; V – Contratualização; e VI – Respon-sabilidades das Esferas de Gestão. Fonte: caput do art.7º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

3. Estabelece as diretrizes para a organização do compo-nente hospitalar na Rede de Atenção à Saúde (RAS).Fonte: caput do art. 1º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº2.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúdeda Criança (PNAISC)1. A PNAISC se estrutura em 7 (sete) eixos estratégicos,

com a finalidade de orientar e qualificar as ações eserviços de saúde da criança no território nacional,considerando os determinantes sociais e condicionan-tes para garantir o direito à vida e à saúde, visando àefetivação de medidas que permitam o nascimento eo pleno desenvolvimento na infância, de forma saudá-vel e harmoniosa, bem como a redução das vulnerabi-lidades e riscos para o adoecimento e outros agravos,a prevenção das doenças crônicas na vida adulta e damorte prematura de crianças, a seguir relacionados:I – atenção humanizada e qualificada à gestação, aoparto, ao nascimento e ao recém-nascido: consiste namelhoria do acesso, cobertura, qualidade e humaniza-ção da atenção obstétrica e neonatal, integrando asações do pré-natal e acompanhamento da criança naatenção básica com aquelas desenvolvidas nas mater-nidades, conformando-se uma rede articulada deatenção; II – aleitamento materno e alimentaçãocomplementar saudável: estratégia ancorada na pro-moção, proteção e apoio ao aleitamento materno,iniciando na gestação, considerando-se as vantagensda amamentação para a criança, a mãe, a família e asociedade, bem como a importância de estabelecimen-to de hábitos alimentares saudáveis; III – promoção eacompanhamento do crescimento e do desenvolvimen-to integral: consiste na vigilância e estímulo do plenocrescimento e desenvolvimento da criança, em espe-

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Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP)

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cial do "Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI)",pela atenção básica à saúde, conforme as orientaçõesda "Caderneta de Saúde da Criança", incluindo açõesde apoio às famílias para o fortalecimento de vínculosfamiliares; IV – atenção integral a crianças com agra-vos prevalentes na infância e com doenças crônicas:consiste em estratégia para o diagnóstico precoce e aqualificação do manejo de doenças prevalentes na in-fância e ações de prevenção de doenças crônicas e decuidado dos casos diagnosticados, com o fomento daatenção e internação domiciliar sempre que possível;V – atenção integral à criança em situação de violên-cias, prevenção de acidentes e promoção da culturade paz: consiste em articular um conjunto de ações eestratégias da rede de saúde para a prevenção de vio-lências, acidentes e promoção da cultura de paz, alémde organizar metodologias de apoio aos serviços espe-cializados e processos formativos para a qualificaçãoda atenção à criança em situação de violência de natu-reza sexual, física e psicológica, negligência e/ouabandono, visando à implementação de linhas decuidado na Rede de Atenção à Saúde e na rede deproteção social no território; VI – atenção à saúde decrianças com deficiência ou em situações específicase de vulnerabilidade: consiste na articulação de umconjunto de estratégias intrassetoriais e intersetoriais,para inclusão dessas crianças nas redes temáticas deatenção à saúde, mediante a identificação de situaçãode vulnerabilidade e risco de agravos e adoecimento,reconhecendo as especificidades deste público parauma atenção resolutiva; e VII – vigilância e prevençãodo óbito infantil, fetal e materno: consiste na contri-buição para o monitoramento e investigação da mor-talidade infantil e fetal e possibilita a avaliação dasmedidas necessárias para a prevenção de óbitos evitá-veis. Fonte: caput do art. 6º do Anexo X da PRC GM/MS nº2.

2. Tem por objetivo promover e proteger a saúde dacriança e o aleitamento materno, mediante a atençãoe cuidados integrais e integrados, da gestação aos 9(nove) anos de vida, com especial atenção à primeirainfância e às populações de maior vulnerabilidade,visando à redução da morbimortalidade e um ambien-te facilitador à vida com condições dignas de existên-cia e pleno desenvolvimento. Se organiza a partir daRede de Atenção à Saúde e de seus eixos estratégicos,mediante a articulação das ações e serviços de saúdedisponíveis nas redes temáticas, em especial aquelasdesenvolvidas na rede de saúde materna neonatal einfantil e na atenção básica, esta como coordenadorado cuidado no território. A PNAISC é orientada pelos

seguintes princípios: I – direito à vida e à saúde; II –prioridade absoluta da criança; III – acesso universalà saúde; IV – integralidade do cuidado; V – equidadeem saúde; VI – ambiente facilitador à vida; VII – huma-nização da atenção; e VIII – gestão participativa econtrole social. Possui as seguintes diretrizes a seremobservadas na elaboração dos planos, programas,projetos e ações de saúde voltadas para crianças: I –gestão interfederativa das ações de saúde da criança;II – organização das ações e serviços na rede de aten-ção; III – promoção da saúde; IV – fomento à autono-mia do cuidado e da corresponsabilidade da família;V – qualificação da força de trabalho do SUS; VI –planejamento e desenvolvimento de ações; VII – incen-tivo à pesquisa e à produção de conhecimento; VIII –monitoramento e avaliação; e IX – intersetorialidade.Fonte: caput do art. 2º do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúdede Adolescentes em Conflito com a Lei em Re-gime de Internação e Internação Provisó-ria (PNAISARI)1. No âmbito das diretrizes da Política Nacional de

Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,tem como objetivo geral garantir e ampliar o acessoaos cuidados em saúde dos adolescentes em conflitocom a lei em cumprimento de medidas socioeducativasem meio aberto, fechado e semiliberdade. São objeti-vos específicos da PNAISARI: I – ampliar ações e servi-ços de saúde para adolescentes em conflito com a lei,em especial para os privados de liberdade; II – estimu-lar ações intersetoriais para a responsabilização con-junta das equipes de saúde e das equipes socioeduca-tivas para o cuidado dos adolescentes em conflito coma lei; III – incentivar a articulação dos Projetos Tera-pêuticos Singulares elaborados pelas equipes de saúdeaos Planos Individuais de Atendimento (PIA), previstosno Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo(Sinase), de modo a atender as complexas necessidadesdesta população; IV – promover o acesso aos cuidadosem saúde a essa população, sem quaisquer tipos deconstrangimentos no acesso ao tratamento; V – garan-tir ações da atenção psicossocial para adolescentesem conflito com a lei; VI – priorizar ações de promoçãoda saúde e redução de danos provocados pelo consumode álcool e outras drogas; e VII – promover a reinser-ção social dos adolescentes e, em especial, dos adoles-centes com transtornos mentais e com problemas

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei em Regimede Internação e Internação Provisória (PNAISARI)

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decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Fonte: ca-put do art. 6º do Anexo XVII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito das diretrizes da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflitocom a Lei em Regime de Internação e InternaçãoProvisória (PNAISARI), incluindo-se o cumprimentode medida socioeducativa em meio aberto e fechado,a organização das ações de atenção integral à saúdede adolescentes em conflito com a lei será realizadade acordo com os seguintes princípios: I – respeito aosdireitos humanos e à integridade física e mental dosadolescentes; II – enfrentamento ao estigma e precon-ceito; III – respeito à condição peculiar dos adolescen-tes como pessoas em desenvolvimento; IV – garantiado acesso universal e integralidade na Rede de Atençãoà Saúde, observando-se o princípio da incompletudeinstitucional; V – reafirmação da responsabilidadesanitária da gestão de saúde nos municípios que pos-suem unidades socioeducativas em seu território; VI– atenção humanizada e de qualidade a esta população;VII – permeabilidade das instituições socioeducativasà comunidade e ao controle social; VIII – organizaçãoda atenção à saúde, com definição das ações e serviçosde saúde a partir das necessidades da população ado-lescente em conflito com a lei. Fonte: caput do art. 5ºdo Anexo XVII da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúdedo Homem1. Possui as seguintes diretrizes, a serem observadas na

elaboração dos planos, programas, projetos e açõesde saúde voltados à população masculina: I – integra-lidade, que abrange: a) assistência à saúde do usuárioem todos os níveis da atenção, na perspectiva de umalinha de cuidado que estabeleça uma dinâmica de re-ferência e de contrarreferência entre a atenção básicae as de média e alta complexidade, assegurando acontinuidade no processo de atenção; b) compreensãosobre os agravos e a complexidade dos modos de vidae da situação social do indivíduo, a fim de promoverintervenções sistêmicas que envolvam, inclusive, asdeterminações sociais sobre a saúde e a doença. II –organização dos serviços públicos de saúde de modoa acolher e fazer com que o homem sinta-se integrado;III – implementação hierarquizada da política, priori-zando a atenção básica; IV – priorização da atençãobásica, com foco na estratégia de Saúde da Família; V– reorganização das ações de saúde, por meio de umaproposta inclusiva, na qual os homens considerem osserviços de saúde também como espaços masculinose, por sua vez, os serviços de saúde reconheçam os

homens como sujeitos que necessitem de cuidados; eVI – integração da execução da Política Nacional deAtenção Integral à Saúde do Homem às demais políti-cas, programas, estratégias e ações do Ministério daSaúde. Fonte: caput do art. 3º do AnexoXII da PRCGM/MSnº 2.

2. Visa promover a melhoria das condições de saúde dapopulação masculina brasileira, contribuindo, demodo efetivo, para a redução da morbidade e damortalidade dessa população, por meio do enfrenta-mento racional dos fatores de risco e mediante a faci-litação ao acesso, às ações e aos serviços de assistênciaintegral à saúde. A Política Nacional de Atenção Inte-gral à Saúde do Homem, de que trata o art. 1º, seráregida pelos seguintes princípios: I – universalidadee equidade nas ações e serviços de saúde voltados paraa população masculina, abrangendo a disponibilidadede insumos, equipamentos e materiais educativos; II– humanização e qualificação da atenção à saúde dohomem, com vistas à garantia, promoção e proteçãodos direitos do homem, em conformidade com ospreceitos éticos e suas peculiaridades socioculturais;III – corresponsabilidade quanto à saúde e à qualidadede vida da população masculina, implicando articula-ção com as diversas áreas do governo e com a socieda-de; e IV – orientação à população masculina, aos fami-liares e à comunidade sobre a promoção, a prevenção,a proteção, o tratamento e a recuperação dos agravose das enfermidades do homem. Fonte: parágrafo únicodo art. 1º do Anexo XII da PRC GM/MS nº 2.

3. Tem como objetivos: I – promover a mudança de pa-radigmas no que concerne à percepção da populaçãomasculina em relação ao cuidado com a sua saúde e asaúde de sua família; II – captar precocemente a popu-lação masculina nas atividades de prevenção primáriarelativa às doenças cardiovasculares e cânceres, entreoutros agravos recorrentes; III – organizar, implantar,qualificar e humanizar, em todo o território brasileiro,a atenção integral à saúde do homem; IV – fortalecera assistência básica no cuidado com o homem, facili-tando e garantindo o acesso e a qualidade da atençãonecessária ao enfrentamento dos fatores de risco dasdoenças e dos agravos à saúde; V – capacitar e qualifi-car os profissionais da rede básica para o corretoatendimento à saúde do homem; VI – implantar eimplementar a atenção à saúde sexual e reprodutivados homens, incluindo as ações de planejamento eassistência às disfunções sexuais e reprodutivas, comenfoque na infertilidade; VII – ampliar e qualificar aatenção ao planejamento reprodutivo masculino; VIII– estimular a participação e a inclusão do homem nas

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

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ações de planejamento de sua vida sexual e reproduti-va, enfocando as ações educativas, inclusive no quetoca à paternidade; IX – garantir a oferta da contracep-ção cirúrgica voluntária masculina nos termos da le-gislação específica; X – promover a prevenção e ocontrole das doenças sexualmente transmissíveis eda infecção pelo HIV; XI – garantir o acesso aos servi-ços especializados de atenção secundária e terciária;XII – promover a atenção integral à saúde do homemnas populações indígenas, negras, quilombolas, gays,bissexuais, travestis, transexuais, trabalhadores rurais,homens com deficiência, em situação de risco, e emsituação carcerária, entre outros; XIII – estimular aarticulação das ações governamentais com as da soci-edade civil organizada, a fim de possibilitar o protago-nismo social na enunciação das reais condições desaúde da população masculina, inclusive no tocanteà ampla divulgação das medidas preventivas; XIV –ampliar o acesso às informações sobre as medidaspreventivas contra os agravos e as enfermidades queatingem a população masculina; XV – incluir o enfoquede gênero, orientação sexual, identidade de gênero econdição étnico-racial nas ações socioeducativas.Fonte: caput do art. 4º do Anexo XII da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Integral à Saúdedo Povo Cigano/Romani1. São eixos-estratégicos da Política Nacional de Atenção

Integral à Saúde do Povo Cigano/Romani: I – fortale-cimento da atenção à saúde integral do Povo Ciga-no/Romani em todas as fases do curso de vida, consi-derando as necessidades de adolescentes, jovens eadultos em conflito com a lei; II – fortalecimento darede de atenção à saúde integral da mulher e da crian-ça de etnia Cigana, qualificando a atenção obstétricae infantil por intermédio de um conjunto amplo demedidas voltadas a garantir o acolhimento, a amplia-ção do acesso e a qualidade do pré-natal, a vinculaçãoda gestante à unidade de referência e ao transporteseguro, e as boas práticas e segurança na atenção aoparto e nascimento, além da prevenção e do tratamen-to oncológico; III – fortalecimento e garantia da saúdesexual e reprodutiva do homem e da mulher de etniaCigana, considerando suas especificidades culturais eas questões de gênero e geracional; IV – desenvolvi-mento de ações específicas para a redução das dispa-ridades étnicas nas condições de saúde e nos agravos,considerando as necessidades regionais, sobretudona morbimortalidade materna e infantil e naquelaprovocada por: causas violentas, IST/HIV/Aids, tuber-culose, hanseníase, câncer de colo uterino, câncer de

mama, glaucoma, hipertensão e transtorno mental;V – fortalecimento da Rede de Atenção Psicossocial,da primeira infância, crianças, adolescentes, jovens,adultos e idosos, com vistas à qualificação da atençãopara o acompanhamento do crescimento, desenvolvi-mento e envelhecimento e a prevenção dos agravosdecorrentes da discriminação étnica e a exclusão soci-al, bem como transtornos decorrentes do uso abusivode álcool e outras drogas; VI – garantia da implemen-tação da Política Nacional de Saúde Bucal para o PovoCigano/Romani, com mais investimentos financeirose de pessoal nos estados e municípios e propiciar aampliação e implantação de Centros de EspecialidadesOdontológicas - CEO; e VII – elaboração de informaçõessobre indicadores e determinantes sociais da saúdedo Povo Cigano/Romani, como forma de introduzir eacompanhar os dados sobre este grupo étnico no SUS.Fonte: caput do art. 2º do Anexo XXI-A da PRC GM/MS nº2.

2. Tem como objetivo geral promover a saúde integraldo Povo Cigano/Romani, respeitando suas práticas,saberes e medicinas tradicionais, priorizando a redu-ção e o combate à ciganofobia ou romafobia. São obje-tivos específicos da Política Nacional de Atenção Inte-gral à Saúde do Povo Cigano/Romani: I – ampliar oacesso do Povo Cigano/Romani aos serviços de saúdedo SUS, garantindo às pessoas o respeito e a prestaçãode serviços de saúde com qualidade e resolução desuas demandas e necessidades; II – garantir e ampliaro acesso do Povo Cigano/Romani às ações e serviçosde saúde do SUS, considerando os territórios que ha-bitam e/ou usam, como áreas urbanas, regiões perifé-ricas dos grandes centros, acampamentos, barracas,ranchos, entre outros; III – identificar, combater eprevenir situações de violência contra o Povo Ciga-no/Romani como abuso, exploração e assédio nasações e serviços de saúde do SUS; IV – contribuir como enfrentamento das discriminações de gênero, étnica,território, com destaque para as interseções com asaúde do Povo Cigano/Romani, nos processos deeducação permanente para gestores, trabalhadoresda saúde, atores sociais e conselheiros de saúde; V –incentivar o protagonismo do Povo Cigano/Romanino enfrentamento dos determinantes e condicionantessociais de saúde; VI – qualificar a informação em saúdeno que tange à coleta, processamento e análise dosdados desagregados, considerando o Povo Cigano/Ro-mani uma etnia; VII – estabelecer estratégias e açõesde planejamento, monitoramento e avaliação da Polí-tica Nacional de Atenção Integral à Saúde do Povo Ci-gano/Romani, construídas de forma participativa com

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Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Povo Cigano/Romani

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atores da sociedade civil; VIII – monitorar e avaliarindicadores e metas para a saúde do Povo Cigano/Ro-mani, visando reduzir as iniquidades macrorregionais,regionais, municipais e estaduais; IX – fomentar a re-alização de estudos e pesquisas sobre racismo e saúdedo Povo Cigano/Romani no âmbito Nacional e Inter-nacional; e X – garantir, ainda na maternidade e de-mais localidades, o registro do recém-nascido, obser-vada a legislação aplicável. Fonte: caput do art. 3º doAnexo XXI-A da PRC GM/MS nº 2.

3. São diretrizes gerais da Política Nacional de AtençãoIntegral à Saúde do Povo Cigano/Romani: I – amplia-ção e qualificação do acesso aos serviços do SUS, comênfase nos princípios da integralidade, universalidade,equidade e humanização, respeitando as diversidadesambientais, sociais e sanitárias em conformidade como modo de vida do Povo Cigano/Romani, promovendoo acesso às ações e serviços de saúde de atenção básica,especializada, ambulatorial e hospitalar, garantindoo acesso a medicamentos no âmbito do SUS; II – inclu-são dos temas Racismo e Saúde do Povo Cigano/Roma-ni nos processos de formação e educação permanentedos trabalhadores da saúde e no exercício do controlesocial na saúde; III – fortalecimento das instâncias decontrole social do SUS e a fomentação da participaçãodo Povo Cigano/Romani nos Conselhos de Saúde; IV– criação e implementação de Comitês Técnicos deSaúde Integral do Povo Cigano/Romani no Ministérioda Saúde, nos estados, municípios e no Distrito Fede-ral; V – incentivo à produção do conhecimento cientí-fico e tecnológico em saúde do Povo Cigano/Romani;VI – promoção do reconhecimento dos saberes e prá-ticas populares de saúde, incluindo aquelas preserva-das pelas comunidades tradicionais; VII – fortalecimen-to do processo de monitoramento e avaliação dasações pertinentes do combate ao racismo e à reduçãodas desigualdades étnicas no campo da saúde nas dis-tintas esferas de governo; e VIII – implementação deprocessos de informação, comunicação e educação,que desconstruam estigmas e preconceitos, fortaleçama identidade positiva do Povo Cigano/Romani, respei-tando suas diversidades étnico-culturais e favoreçamo protagonismo e autonomia do Povo Cigano/Romanino SUS. Fonte: caput do art. 5º do Anexo XXI-A da PRCGM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Integral às Pesso-as com Doença Falciforme e outras Hemoglobi-nopatias1. Tem como diretrizes: I – a promoção da garantia do

seguimento das pessoas diagnosticadas com hemoglo-

binopatias pelo Programa Nacional de Triagem Neo-natal (PNTN), recebendo os pacientes e integrando-os na rede de assistência do Sistema Único de Saúde(SUS) a partir, prioritariamente, da Hemorrede Públi-ca, e provendo assistência às pessoas com diagnósticotardio de Doença Falciforme e outras Hemoglobinopa-tias, com a criação de um cadastro nacional de doentesfalciformes e outras hemoglobinopatias; II – a promo-ção da garantia da integralidade da atenção, por inter-médio do atendimento realizado por equipe multidis-ciplinar, estabelecendo interfaces entre as diferentesáreas técnicas do Ministério da Saúde, visando à arti-culação das demais ações que extrapolam a competên-cia da Hemorrede; III – a instituição de uma políticade capacitação de todos os atores envolvidos quepromova a educação permanente; IV – a promoçãodo acesso à informação e ao aconselhamento genéticoaos familiares e às pessoas com a doença ou o traçofalciforme; V – a promoção da integração da PolíticaNacional de Atenção Integral às Pessoas com DoençaFalciforme e outras Hemoglobinopatias com o Progra-ma Nacional de Triagem Neonatal, visando a imple-mentação da fase II deste último e a atenção integralàs pessoas com doença falciforme e outras hemoglobi-nopatias; VI – a promoção da garantia de acesso aosmedicamentos essenciais, conforme protocolo, imu-nobiológicos Especiais e insumos, como Filtro deLeucócitos e Bombas de Infusão; e VII – a estimulaçãoda pesquisa, com o objetivo de melhorar a qualidadede vida das pessoas com Doença Falciforme e outrasHemoglobinopatias. Fonte: caput do art. 1º do AnexoXXXVI da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Integral às Pesso-as com Doenças Raras1. Constituída a partir dos seguintes princípios: I –

atenção humanizada e centrada nas necessidades daspessoas; II – reconhecimento da doença rara e da ne-cessidade de oferta de cuidado integral, considerando-se as diretrizes da RAS no âmbito do SUS; III – promo-ção do respeito às diferenças e aceitação de pessoascom doenças raras, com enfrentamento de estigmase preconceitos; IV – garantia de acesso e de qualidadedos serviços, ofertando cuidado integral e atençãomultiprofissional; V – articulação intersetorial e ga-rantia de ampla participação e controle social; VI –incorporação e uso de tecnologias voltadas para apromoção, prevenção e cuidado integral na RAS, in-cluindo tratamento medicamentoso e fórmulas nutri-cionais quando indicados no âmbito do SUS, que de-vem ser resultados das recomendações formuladas

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Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobino-patias

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por órgãos governamentais a partir do processo deavaliação e aprovação pela Comissão Nacional de In-corporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) e Proto-colos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT); e VII– promoção da acessibilidade das pessoas com doençasraras a edificações, mobiliário, espaços e equipamen-tos urbanos. Tem por diretrizes: I – educação perma-nente de profissionais de saúde, por meio de atividadesque visem à aquisição e ao aprimoramento de conhe-cimentos, habilidades e atitudes para a atenção àpessoa com doença rara; II – promoção de ações inter-setoriais, buscando-se parcerias que propiciem o de-senvolvimento das ações de promoção da saúde; III –organização das ações e serviços de acordo com a RASpara o cuidado da pessoa com doença rara; IV – ofertade cuidado com ações que visem à habilitação/reabi-litação das pessoas com doenças raras, além de medi-das assistivas para os casos que as exijam; V – diversi-ficação das estratégias de cuidado às pessoas com do-enças raras; e VI – desenvolvimento de atividades noterritório que favoreçam a inclusão social com vistasà promoção de autonomia e ao exercício da cidadania.Fonte: caput do art. 6º do Anexo XXXVIII da PRC GM/MSnº 2.

2. A organização do cuidado das pessoas com doençasraras será estruturada nos seguintes eixos: I – Eixo I:composto pelas doenças raras de origem genética eorganizado nos seguintes grupos: a) anomalias congê-nitas ou de manifestação tardia; b) deficiência intelec-tual; c) erros inatos de metabolismo; e II – Eixo II:composto por doenças raras de origem não genéticae organizado nos seguintes grupos: a) infecciosas; b)inflamatórias; c) autoimunes; d) outras doenças rarasde origem não genética. Fonte: caput do art. 12 doAnexoXXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

3. Tem abrangência transversal às redes temáticas prio-ritárias do SUS, em especial à Rede de Atenção àsPessoas com Doenças Crônicas, Rede de Atenção àPessoa com Deficiência, Rede de Urgência e Emergên-cia, Rede de Atenção Psicossocial e Rede Cegonha.Tem como objetivo reduzir a mortalidade, contribuirpara a redução da morbimortalidade e das manifesta-ções secundárias e a melhoria da qualidade de vidadas pessoas, por meio de ações de promoção, preven-ção, detecção precoce, tratamento oportuno reduçãode incapacidade e cuidados paliativos. São objetivosespecíficos da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras: I – garantir a universa-lidade, a integralidade e a equidade das ações e servi-ços de saúde em relação às pessoas com doenças raras,com consequente redução da morbidade e mortalida-

de; II – estabelecer as diretrizes de cuidado às pessoascom doenças raras em todos os níveis de atenção doSUS; III – proporcionar a atenção integral à saúde daspessoas com doença rara na Rede de Atenção à Saúde(RAS); IV – ampliar o acesso universal e regulado daspessoas com doenças raras na RAS; V – garantir àspessoas com doenças raras, em tempo oportuno,acesso aos meios diagnósticos e terapêuticos disponí-veis conforme suas necessidades; e VI – qualificar aatenção às pessoas com doenças raras. Fonte: caput doart. 2º do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Integral em Gené-tica Clínica1. A Política Nacional de Atenção Integral em Genética

Clínica será constituída dos seguintes níveis: I –Atenção Básica; II – Atenção Especializada em genéticaclínica. Na atenção básica serão identificadas e acom-panhadas as famílias e indivíduos com problemas re-lacionados a anomalias congênitas e doenças geneti-camente determinadas; Na atenção especializada emgenética clínica será realizado o acompanhamentoespecializado multidisciplinar e os demais procedimen-tos do elenco deste nível de atenção dos casos encami-nhados pela atenção básica; I – A atenção especializadaserá composta por: a) Unidades de Atenção Especiali-zada; b) Centros de Referência em Genética Clínica.Fonte: caput do art. 3º do Anexo XXXVII da PRC GM/MS nº2.

2. Será implantada de forma articulada nas três esferasde gestão do SUS. Tem como objetivos: I – organizaruma linha de cuidados integrais (promoção, preven-ção, tratamento e reabilitação) que perpasse todos osníveis de atenção, promovendo, dessa forma, a atençãopor intermédio de equipe multiprofissional, com atu-ação interdisciplinar; II – possibilitar a identificaçãodos determinantes e condicionantes dos principaisproblemas de saúde relacionados a anomalias congê-nitas e doenças geneticamente determinadas, de formaa fornecer subsídios para a elaboração de ações e polí-ticas públicas no setor, sem prejuízo da participaçãosocial; III – definir critérios técnicos mínimos para ofuncionamento, o monitoramento e a avaliação dosserviços que realizam os procedimentos e técnicas emgenética clínica; IV – incentivar a realização de pesqui-sas e projetos estratégicos destinados ao estudo docusto-efetividade, eficácia e qualidade e incorporaçãode tecnologias na área de genética clínica; e V – quali-ficar a assistência e promover a educação permanentedos profissionais de saúde envolvidos com a implanta-ção e a implementação da Política de Atenção Integral

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Política Nacional de Atenção Integral em Genética Clínica

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em Genética Clínica, em conformidade com os princí-pios da integralidade e da Política Nacional de Huma-nização (PNH). Fonte: caput do art. 2º do Anexo XXXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Atenção Integral em Repro-dução Humana Assistida1. A Política Nacional de Atenção Integral em Reprodu-

ção Humana Assistida, de que trata o art. 1º seráconstituída a partir dos seguintes componentes fun-damentais: I – Atenção Básica: é a porta de entradapara a identificação do casal infértil e na qual devemser realizados a anamnese, o exame clínico-ginecoló-gico e um elenco de exames complementares de diag-nósticos básicos, afastando-se patologias, fatoresconcomitantes e qualquer situação que interfira numafutura gestação e que ponham em risco a vida da mu-lher ou do feto; II – Média Complexidade: os serviçosde referência de Média Complexidade estarão habili-tados a atender aos casos encaminhados pela AtençãoBásica, realizando acompanhamento psicossocial e osdemais procedimentos do elenco deste nível de aten-ção, e aos quais é facultativa e desejável, a realizaçãode todos os procedimentos diagnósticos e terapêuticosrelativos à reprodução humana assistida, à exceçãodos relacionados à fertilização in vitro; e III – AltaComplexidade: os serviços de referência de AltaComplexidade estarão habilitados a atender aos casosencaminhados pela Média Complexidade, estandocapacitados para realizar todos os procedimentos deMédia Complexidade, bem como a fertilização in vitroe a inseminação artificial. Fonte: caput do art. 3º doAnexo XXX da PRC GM/MS nº 2.

2. Será implantada de forma articulada entre o Ministé-rio da Saúde, as Secretarias de Estado de Saúde e asSecretarias Municipais de Saúde, permite: I – organizaruma linha de cuidados integrais (promoção, preven-ção, tratamento e reabilitação) que perpasse todos osníveis de atenção, promovendo, dessa forma, a atençãopor intermédio de equipe multiprofissional, com atu-ação interdisciplinar; II – identificar os determinantese condicionantes dos principais problemas de inferti-lidade em casais em sua vida fértil, e desenvolver açõestransetoriais de responsabilidade pública, sem excluiras responsabilidades de toda a sociedade; III – definircritérios técnicos mínimos para o funcionamento, omonitoramento e a avaliação dos serviços que reali-zam os procedimentos e técnicas de reprodução hu-mana assistida, necessários à viabilização da concep-ção, tanto para casais com infertilidade, como paraaqueles que se beneficiem desses recursos para o

controle da transmissão vertical e/ou horizontal dedoenças; IV – fomentar, coordenar e executar projetosestratégicos que visem ao estudo do custo-efetividade,eficácia e qualidade, bem como a incorporação tecno-lógica na área da reprodução humana assistida noBrasil; V – promover intercâmbio com outros subsis-temas de informações setoriais, implementando eaperfeiçoando permanentemente a produção de dadose garantindo a democratização das informações; e VI– qualificar a assistência e promover a educação per-manente dos profissionais de saúde envolvidos coma implantação e a implementação da Política deAtenção Integral em Reprodução Humana Assistida,em conformidade com os princípios da integralidadee da Política Nacional de Humanização (PNH). Fon-te: caput do art. 2º do Anexo XXX da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Educação Permanente emSaúde1. Como estratégia do Sistema Único de Saúde (SUS)

para a formação e o desenvolvimento de trabalhadorespara o setor, deve considerar as especificidades regio-nais, a superação das desigualdades regionais, as ne-cessidades de formação e desenvolvimento para otrabalho em saúde e a capacidade já instalada deoferta institucional de ações formais de educação nasaúde. Fonte: parágrafo único do art. 2º do Anexo XL daPRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Educação Popular emSaúde (PNEPS-SUS)1. Tem como objetivos específicos: I – promover o diálo-

go e a troca entre práticas e saberes populares e técni-co-científicos no âmbito do SUS, aproximando os su-jeitos da gestão, dos serviços de saúde, dos movimen-tos sociais populares, das práticas populares de cuida-do e das instituições formadoras; II – fortalecer a ges-tão participativa nos espaços do SUS; III – reconhecere valorizar as culturas populares, especialmente asvárias expressões da arte, como componentes essen-ciais das práticas de cuidado, gestão, formação, con-trole social e práticas educativas em saúde; IV – forta-lecer os movimentos sociais populares, os coletivosde articulação social e as redes solidárias de cuidadoe promoção da saúde na perspectiva da mobilizaçãopopular em defesa do direito universal à saúde; V –incentivar o protagonismo popular no enfrentamentodos determinantes e condicionantes sociais de saúde;VI – apoiar a sistematização, a produção de conheci-mentos e o compartilhamento das experiências origi-

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Política Nacional de Atenção Integral em Reprodução Humana Assistida

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nárias do saber, da cultura e das tradições popularesque atuam na dimensão do cuidado, da formação e daparticipação popular em saúde; VII – contribuir coma implementação de estratégias e ações de comunica-ção e de informação em saúde identificadas com a re-alidade, linguagens e culturas populares; VIII – contri-buir para o desenvolvimento de ações intersetoriaisnas políticas públicas referenciadas na Educação Po-pular em Saúde; IX – apoiar ações de Educação Popularna Atenção Primária em Saúde, fortalecendo a gestãocompartilhada entre trabalhadores e comunidades,tendo os territórios de saúde como espaços de formu-lação de políticas públicas; X – contribuir com a edu-cação permanente dos trabalhadores, gestores, conse-lheiros e atores dos movimentos sociais populares,incorporando aos seus processos os princípios e aspráticas da educação popular em saúde; e XI – assegu-rar a participação popular no planejamento, acompa-nhamento, monitoramento e avaliação das ações eestratégias para a implementação da PNEPS-SUS.Fonte: art. 6º do Anexo V da PRC GM/MS nº 2.

2. São eixos estratégicos da PNEPS-SUS: I – participação,controle social e gestão participativa: O eixo estraté-gico da participação, controle social e gestão partici-pativa tem por objeto fomentar, fortalecer e ampliaro protagonismo popular, por meio do desenvolvimen-to de ações que envolvam a mobilização pelo direitoà saúde e a qualificação da participação nos processosde formulação, implementação, gestão e controle so-cial das políticas públicas; II – formação, comunicaçãoe produção de conhecimento: O eixo estratégico daformação, comunicação e produção de conhecimentocompreende a ressignificação e a criação de práticasque oportunizem a formação de trabalhadores e atoressociais em saúde na perspectiva da educação popular,a produção de novos conhecimentos e a sistematizaçãode saberes com diferentes perspectivas teóricas emetodológicas, produzindo ações comunicativas, co-nhecimentos e estratégias para o enfrentamento dosdesafios ainda presentes no SUS; III – cuidado emsaúde: O eixo estratégico do cuidado em saúde tempor objeto fortalecer as práticas populares de cuidado,o que implica apoiar sua sustentabilidade, sistemati-zação, visibilidade e comunicação, no intuito de soci-alizar tecnologias e perspectivas integrativas, bemcomo de aprimorar sua articulação com o SUS; e IV –intersetorialidade e diálogos multiculturais: O eixoestratégico da intersetorialidade e diálogos multicul-turais tem por objeto promover o encontro e a visibi-lidade dos diferentes setores e atores em sua diversi-dade, visando o fortalecimento de políticas e ações

integrais e integralizadoras. Fonte: caput do art. 4º doAnexo V da PRC GM/MS nº 2.

3. A PNEPS-SUS é orientada pelos seguintes princípios:I – diálogo: Diálogo é o encontro de conhecimentosconstruídos histórica e culturalmente por sujeitos, ouseja, o encontro desses sujeitos na intersubjetividade,que acontece quando cada um, de forma respeitosa,coloca o que sabe à disposição para ampliar o conhe-cimento crítico de ambos acerca da realidade, contri-buindo com os processos de transformação e de huma-nização; II – amorosidade: Amorosidade é a ampliaçãodo diálogo nas relações de cuidado e na ação educativapela incorporação das trocas emocionais e da sensibi-lidade, propiciando ir além do diálogo baseado apenasem conhecimentos e argumentações logicamente or-ganizadas; III – problematização: A problematizaçãoimplica a existência de relações dialógicas e propõe aconstrução de práticas em saúde alicerçadas na leiturae na análise crítica da realidade; IV – construçãocompartilhada do conhecimento: A construção com-partilhada do conhecimento consiste em processoscomunicacionais e pedagógicos entre pessoas e gruposde saberes, culturas e inserções sociais diferentes, naperspectiva de compreender e transformar de modocoletivo as ações de saúde desde suas dimensões teó-ricas, políticas e práticas.; V – emancipação: A eman-cipação é um processo coletivo e compartilhado noqual pessoas e grupos conquistam a superação e a li-bertação de todas as formas de opressão, exploração,discriminação e violência ainda vigentes na sociedadee que produzem a desumanização e a determinaçãosocial do adoecimento.; e VI – compromisso com aconstrução do projeto democrático e popular: Ocompromisso com a construção do projeto democrá-tico e popular é a reafirmação do compromisso coma construção de uma sociedade justa, solidária, demo-crática, igualitária, soberana e culturalmente diversaque somente será construída por meio da contribuiçãodas lutas sociais e da garantia do direito universal àsaúde no Brasil, tendo como protagonistas os sujeitospopulares, seus grupos e movimentos, que historica-mente foram silenciados e marginalizados. Fonte: ca-put do art. 3º do Anexo V da PRC GM/MS nº 2.

4. A PNEPS-SUS reafirma o compromisso com a univer-salidade, a equidade, a integralidade e a efetiva parti-cipação popular no SUS, e propõe uma prática político-pedagógica que perpassa as ações voltadas para apromoção, proteção e recuperação da saúde, a partirdo diálogo entre a diversidade de saberes, valorizandoos saberes populares, a ancestralidade, o incentivo àprodução individual e coletiva de conhecimentos e a

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Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS-SUS)

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inserção destes no SUS. Tem como objetivo geral im-plementar a Educação Popular em Saúde no âmbitodo SUS, contribuindo com a participação popular, coma gestão participativa, com o controle social, o cuida-do, a formação e as práticas educativas em saúde.Fonte: caput do art. 2º do Anexo V da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Gestão de Tecnologias emSaúde1. Tem como objetivo geral maximizar os benefícios de

saúde a serem obtidos com os recursos disponíveis,assegurando o acesso da população a tecnologias efe-tivas e seguras, em condições de equidade, visando: I– orientar os processos de incorporação de tecnologiasnos sistemas e serviços de saúde; II – nortear a institu-cionalização dos processos de avaliação e de incorpo-ração de tecnologias baseados na análise das con-sequências e dos custos para o sistema de saúde e paraa população; III – promover o uso do conhecimentotécnico-científico atualizado no processo de gestãode tecnologias em saúde; IV – sensibilizar os profissi-onais de saúde e a sociedade em geral para a impor-tância das consequências econômicas e sociais do usoinapropriado de tecnologias nos sistemas e serviçosde saúde; e V – fortalecer o uso de critérios e processosde priorização da incorporação de tecnologias, consi-derando aspectos de efetividade, necessidade, segu-rança, eficiência e equidade. As ações estabelecidasna Política Nacional de Gestão de Tecnologias emSaúde serão orientadas pelos seguintes princípios: I– a gestão de tecnologias deve utilizar as evidênciascientíficas e considerar os atributos de segurança,eficácia, efetividade, eficiência e impactos econômicos,éticos, sociais e ambientais da tecnologia em questão;II – a produção e a difusão de informações relativas àavaliação de tecnologias deverão levar em conta o tipoda análise, o público-alvo, a linguagem adequada, otempo disponível e a transparência, além de explicitaros eventuais conflitos de interesse; III – os processosde avaliação promovidos e as decisões de incorporaçãotomadas pelos gestores de saúde devem ocorrer demodo crítico, permanente e independente; IV – oprocesso de incorporação de tecnologias no sistemadeve envolver diferentes atores da sociedade, adotaro Princípio da Precaução e considerar a universalidadedo acesso, a equidade, e a sustentabilidade das tecno-logias; V – o conhecimento sobre as tecnologias efeti-vas e seguras na atenção à saúde deverá ser dissemi-nado de forma transparente e contínua aos profissio-nais de saúde e à população; VI – a ética em pesquisaenvolvendo seres humanos será considerada para

comprovação de boas práticas no processo de avalia-ção de tecnologias. Os aspectos bioéticos envolvidosna garantia da equidade e da aplicação de recursospúblicos serão analisados para incorporação tecnoló-gica no sistema de saúde; e VII – os processos de incor-poração de tecnologias no sistema de saúde deverãoincluir atores representativos da sociedade. Fonte: ca-put do art. 3º do Anexo XLI da PRC GM/MS nº 2.

2. Possui as seguintes diretrizes: I – utilização de evidên-cias científicas para subsidiar a gestão por meio daavaliação de tecnologias em saúde; II – aprimoramentodo processo de incorporação de tecnologias; III – raci-onalização da utilização de tecnologias; IV – apoio aofortalecimento do ensino e pesquisa em gestão detecnologias em saúde; V – sistematização e dissemina-ção de informações; VI – fortalecimento das estruturasgovernamentais; e VII – articulação político-instituci-onal e intersetorial. Fonte: caput do art. 5º do Anexo XLIda PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Gestão Estratégica e Parti-cipativa no SUS (ParticipaSUS)1. Além do estabelecido pela Constituição Federal e pela

Lei Orgânica da Saúde, a Política Nacional de GestãoEstratégica e Participativa no SUS tem por base osseguintes princípios e diretrizes: I – Reafirmação dospressupostos da Reforma Sanitária quanto ao direitouniversal à saúde de responsabilidade do Estado, comouniversalidade, eqüidade, integralidade e participaçãosocial. II – Valorização dos diferentes mecanismos departicipação popular e de controle social nos processosde gestão do SUS, especialmente os conselhos e asconferências de saúde, garantindo sua consolidaçãocomo política de inclusão social e conquista popular.III – Promoção da inclusão social de populações espe-cíficas, visando à eqüidade no exercício do direito àsaúde. IV – Afirmação do protagonismo da populaçãona luta por saúde a partir da ampliação de espaçospúblicos de debates e construção de saberes.V – Inte-gração e interação das ações de auditoria, ouvidoria,monitoramento e avaliação com o controle social,entendidos como medidas para o aprimoramento dagestão do SUS nas três esferas de governo.VI – Ampli-ação dos espaços de ausculta da sociedade em relaçãoao SUS, articulando-os com a gestão do sistema e aformulação de políticas públicas de saúde. VII – Arti-culação com as demais áreas do Ministério da Saúdena implantação de mecanismos de avaliação continu-ada da eficácia e efetividade da gestão do SUS. VII –Articulação das ações referentes à gestão estratégicae participativa desenvolvidas pelo Ministério da Saúde

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Política Nacional de Gestão de Tecnologias em Saúde

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com os diversos setores, governamentais e não-gover-namentais, relacionados com os condicionantes e de-terminantes da saúde. IX – Fortalecimento das formascoletivas de participação e solução de demandas.Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Informação e Informáticaem Saúde (PNIIS)1. Tem como finalidade definir os princípios e as diretri-

zes a serem observados pelas entidades públicas eprivadas de saúde no âmbito do Sistema Único deSaúde (SUS), e pelas entidades vinculadas ao Ministé-rio da Saúde, para a melhoria da governança no usoda informação e informática e dos recursos de infor-mática, visando à promoção do uso inovador, criativoe transformador da tecnologia da informação nosprocessos de trabalho em saúde. A PNIIS é constituídaa partir dos seguintes princípios e diretrizes: I – prin-cípios gerais; II – diretrizes relacionadas à Política deGoverno Eletrônico Brasileiro (e-Gov); III – diretrizesrelacionadas à estratégia de e-Saúde para o Brasil; IV– diretrizes relacionadas à Gestão da Política Nacionalde Informação e Informática em saúde; e V – diretrizesrelacionadas à formação permanente de pessoal parao SUS na área de informação e informática em saúde.Fonte: caput do art. 2º do Anexo XLII da PRC GM/MS nº 2.

2. Constituem princípios gerais da PNIIS: I – informaçãoem saúde direcionada à ação de atenção à saúde decada indivíduo e da coletividade; II – produção da in-formação em saúde abarcando a totalidade das açõesde controle e participação social, coletiva e individual,das ações da atenção à saúde e das ações de gestão; III– gestão da informação em saúde integrada e capazde gerar conhecimento; IV – democratização da infor-mação em saúde como um dever das entidades públi-cas e privadas de saúde no âmbito do SUS e entidadesvinculadas ao Ministério da Saúde; V – informação emsaúde como elemento estruturante para a universali-dade, a integralidade e a equidade social na atençãoà saúde; VI – acesso gratuito à informação em saúdecomo direito de todo indivíduo; VII – descentralizaçãodos processos de produção e disseminação da informa-ção em saúde para atender às necessidades de compar-tilhamento de dados nacional e internacional e às es-pecificidades regionais e locais; VIII – preservação daautenticidade e da integridade da informação emsaúde; e IX – confidencialidade, sigilo e privacidadeda informação de saúde pessoal como direito de todoindivíduo. Fonte: caput do art. 4º do Anexo XLII da PRCGM/MS nº 2.

Política Nacional de Medicamentos1. Como parte essencial da Política Nacional de Saúde,

constitui um dos elementos fundamentais para a efe-tiva implementação de ações capazes de promover amelhoria das condições da assistência à saúde da po-pulação. A Lei nº 8.080/90, em seu artigo 60, estabelececomo campo de atuação do Sistema Único de Saúde -SUS - a "formulação da política de medicamentos (...)de interesse para a saúde (...)". O seu propósito precí-puo é o de garantir a necessária segurança, eficácia equalidade dos medicamentos, a promoção do uso raci-onal e o acesso da população àqueles consideradosessenciais. A Política de Medicamentos aqui expressatem como base os princípios e diretrizes do SUS eexigirá, para a sua implementação, a definição ou re-definição de planos, programas e atividades específicasnas esferas federal, estadual e municipal. Esta Políticaconcretiza metas do Plano de Governo, integra os es-forços voltados à consolidação do SUS, contribui parao desenvolvimento social do País e orienta a execuçãodas ações e metas prioritárias fixadas pelo Ministérioda Saúde. Contempla diretrizes e define prioridadesrelacionadas à legislação - incluindo a regulamentação-, inspeção, controle e garantia da qualidade, seleção,aquisição e distribuição, uso racional de medicamen-tos, desenvolvimento de recursos humanos e desen-volvimento científico e tecnológico. Para assegurar oacesso da população a medicamentos seguros, eficazese de qualidade, ao menor custo possível, os gestoresdo SUS, nas três esferas de Governo, atuando em es-treita parceria, deverão concentrar esforços no sentidode que o conjunto das ações direcionadas para o alcan-ce deste propósito sejam balizadas pelas diretrizes aseguir explicitadas: I – Adoção de relação de medica-mentos essenciais [RENAME]; II – Regulamentaçãosanitária de medicamentos; III – Reorientação da assis-tência farmacêutica; IV – Promoção do uso racionalde medicamentos; V –Desenvolvimento científico etecnológico; VI – Promoção da produção de medica-mentos; VII – Garantia da segurança, eficácia e quali-dade dos medicamentos; VIII – Desenvolvimento ecapacitação de recursos humanos. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito dos produtos ou processos farmacêuticosconsiderados de interesse para as políticas de medica-mento ou de assistência farmacêutica para exame deprévia anuência da ANVISA da Política Nacional deMedicamentos, são considerados de interesse para aspolíticas de medicamentos ou de assistência farmacêu-tica no âmbito do SUS, para fins do exame de préviaanuência, realizado pela Agência Nacional de Vigilân-

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Política Nacional de Informação e Informática em Saúde (PNIIS)

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cia Sanitária (ANVISA), de acordo com o art. 229-C daLei nº 9.279, de 1996, os produtos ou processos farma-cêuticos que compreendam, ou resultem em substân-cia constante da Portaria nº 3.089/GM/MS, de 11 dedezembro de 2013 e suas atualizações, conforme osgrupos definidos abaixo: I – antivirais e antirretrovi-rais; II – doenças negligenciadas; III – doenças degene-rativas (Alzheimer / Parkinson); IV – imunossupresso-res; V – doenças mentais (antipsicóticos / anticonvul-sivantes); VI – produtos obtidos por rotas biológicas;VII – vacinas e soros; VIII – hemoderivados; e IX –produtos oncológicos. Fonte: caput do art. 12 do AnexoXXVII da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Práticas Integrativas eComplementares no Sistema Único de Saúde(SUS) (PNPIC)1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS):I – Tem por objetivos: a) incorporar e implementar asPráticas Integrativas e Complementares no SUS, naperspectiva da prevenção de agravos e da promoçãoe recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica,voltada para o cuidado continuado, humanizado e in-tegral em saúde; b) Contribuir para o aumento da re-solubilidade do Sistema e ampliação do acesso àsPráticas Integrativas e Complementares, garantindoqualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso; c)promover a racionalização das ações de saúde, estimu-lando alternativas inovadoras e socialmente contribu-tivas ao desenvolvimento sustentável de comunidades;d) estimular as ações referentes ao controle/partici-pação social, promovendo o envolvimento responsávele continuado dos usuários, gestores e trabalhadores,nas diferentes instâncias de efetivação das políticasde saúde. II – Tem como diretrizes: a) estruturação efortalecimento da atenção em Práticas Integrativas eComplementares no SUS, mediante: 1) incentivo à in-serção das Práticas Integrativas e Complementaresem todos os níveis de atenção, com ênfase na atençãobásica; 2) desenvolvimento das Práticas Integrativase Complementares em caráter multiprofissional, paraas categorias profissionais presentes no SUS, e emconsonância com o nível de atenção; 3) implantaçãoe implementação de ações e fortalecimento de inicia-tivas existentes; 4) estabelecimento de mecanismosde financiamento; 5) elaboração de normas técnicase operacionais para implantação e desenvolvimentodessas abordagens no SUS; e 6) articulação com a Po-lítica Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenase as demais políticas do Ministério da Saúde. b) desen-

volvimento de estratégias de qualificação em PráticasIntegrativas e Complementares para profissionais noSUS, em conformidade com os princípios e diretrizesestabelecidos para Educação Permanente; c) divulga-ção e informação dos conhecimentos básicos das Prá-ticas Integrativas e Complementares para profissionaisde saúde, gestores e usuários do SUS, considerandoas metodologias participativas e o saber popular etradicional: 1) apoio técnico ou financeiro a projetosde qualificação de profissionais para atuação na áreade informação, comunicação e educação popular emPráticas Integrativas e Complementares que atuemna estratégia Saúde da Família e Programa de AgentesComunitários de Saúde; 2) elaboração de materiais dedivulgação, como cartazes, cartilhas, folhetos e vídeos,visando à promoção de ações de informação e divulga-ção das Práticas Integrativas e Complementares, res-peitando as especificidades regionais e culturais doPaís e direcionadas aos trabalhadores, gestores, con-selheiros de saúde, bem como aos docentes e discentesda área de saúde e comunidade em geral. - Inclusãodas Práticas Integrativas e Complementares na agendade atividades da comunicação social do SUS; 3) apoioe fortalecimento de ações inovadoras de informaçãoe divulgação sobre Práticas Integrativas e Complemen-tares em diferentes linguagens culturais, tais comojogral, hip hop, teatro, canções, literatura de cordel eoutras formas de manifestação; 4) identificação, arti-culação e apoio a experiências de educação popular,informação e comunicação em Práticas Integrativase Complementares; c) estímulo às ações intersetoriais,buscando parcerias que propiciem o desenvolvimentointegral das ações; d) fortalecimento da participaçãosocial; e) provimento do acesso a medicamentos ho-meopáticos e fitoterápicos na perspectiva da amplia-ção da produção pública, assegurando as especificida-des da assistência farmacêutica nesses âmbitos, naregulamentação sanitária; f) elaboração da RelaçãoNacional de Plantas Medicinais e da Relação Nacionalde Fitoterápicos. - Promoção do uso racional de plan-tas medicinais e dos fitoterápicos no SUS; g) cumpri-mento dos critérios de qualidade, eficácia, eficiênciae segurança no uso; h) cumprimento das boas práticasde manipulação, de acordo com a legislação vigente;i) garantia do acesso aos demais insumos estratégicosdas Práticas Integrativas e Complementares, comqualidade e segurança das ações; j) incentivo à pesqui-sa em Práticas Integrativas e Complementares comvistas ao aprimoramento da atenção à saúde, avalian-do eficiência, eficácia, efetividade e segurança doscuidados prestados; l) desenvolvimento de ações deacompanhamento e avaliação das Práticas Integrativas

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Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no Sistema Único de Saúde(SUS) (PNPIC)

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e Complementares, para instrumentalização de pro-cessos de gestão; m) promoção de cooperação nacionale internacional das experiências em Práticas Integra-tivas e Complementares nos campos da atenção, daeducação permanente e da pesquisa em saúde. - Esta-belecimento de intercâmbio técnico-científico visandoao conhecimento e à troca de informações decorrentesdas experiências no campo da atenção à saúde, à for-mação, à educação permanente e à pesquisa comunidades federativas e países onde as Práticas Integra-tivas e Complementares esteja integrada ao serviçopúblico de saúde. n) garantia do monitoramento daqualidade dos fitoterápicos pelo Sistema Nacional deVigilância Sanitária. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXV daPRC GM/MS nº 2.

2. Esta Política, de caráter nacional, recomenda a adoçãopelas Secretarias de Saúde dos estados, do DistritoFederal e dos municípios, da implantação e implemen-tação das ações e serviços relativos às Práticas Integra-tivas e Complementares. Fonte: parágrafo único do art.1º do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Práticas Integrativas e Complementares.

Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS)1. A PNPS adota como princípios: I – a equidade, quando

baseia as práticas e as ações de promoção de saúde,na distribuição igualitária de oportunidades, conside-rando as especificidades dos indivíduos e dos grupos;II – a participação social, quando as intervençõesconsideram a visão de diferentes atores, grupos e co-letivos na identificação de problemas e solução denecessidades, atuando como corresponsáveis no pro-cesso de planejamento, de execução e de avaliaçãodas ações; III – a autonomia, que se refere à identifica-ção de potencialidades e ao desenvolvimento de capa-cidades, possibilitando escolhas conscientes de sujeitose comunidades sobre suas ações e trajetórias; IV – oempoderamento, que se refere ao processo de inter-venção que estimula os sujeitos e coletivos a adquiri-rem o controle das decisões e das escolhas de modosde vida adequado às suas condições sócio-econômico-culturais; V – a intersetorialidade, que se refere aoprocesso de articulação de saberes, potencialidades eexperiências de sujeitos, grupos e setores na constru-ção de intervenções compartilhadas, estabelecendovínculos, corresponsabilidade e cogestão para objeti-vos comuns; VI – a intrassetorialidade, que diz respeitoao exercício permanente da desfragmentação dasações e serviços ofertados por um setor, visando àconstrução e articulação de redes cooperativas e reso-

lutivas; VII – a sustentabilidade, que diz respeito ànecessidade de permanência e continuidade de açõese intervenções, levando em conta as dimensões políti-ca, econômica, social, cultural e ambiental; VIII – aintegralidade, quando as intervenções são pautadasno reconhecimento da complexidade, potencialidadee singularidade de indivíduos, grupos e coletivos,construindo processos de trabalho articulados e inte-grais; e IX – a territorialidade, que diz respeito à atua-ção que considera as singularidades e especificidadesdos diferentes territórios no planejamento e desenvol-vimento de ações intra e intersetoriais com impactona situação, nos condicionantes e nos determinantesda saúde neles inseridos, de forma equânime. Fonte: ca-put do art. 4º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

2. São diretrizes da PNPS: I – o estímulo à cooperação eà articulação intra e intersetorial para ampliar a atua-ção sobre determinantes e condicionantes da saúde;II – o fomento ao planejamento de ações territoriali-zadas de promoção da saúde, com base no reconheci-mento de contextos locais e respeito às diversidades,para favorecer a construção de espaços de produçãosocial, ambientes saudáveis e a busca da equidade, dagarantia dos direitos humanos e da justiça social; III– incentivo à gestão democrática, participativa etransparente, para fortalecer a participação, o controlesocial e a corresponsabilidade de sujeitos, coletivida-des, instituições e esferas governamentais e sociedadecivil; IV – ampliação da governança no desenvolvimen-to de ações de promoção da saúde que sejam sustentá-veis nas dimensões política, social, cultural, econômicae ambiental; V – estímulo à pesquisa, à produção e àdifusão de experiências, conhecimentos e evidênciasque apoiem a tomada de decisão, a autonomia, o em-poderamento coletivo e a construção compartilhadade ações de promoção da saúde; VI – apoio à formaçãoe à educação permanente em promoção da saúde paraampliar o compromisso e a capacidade crítica e refle-xiva dos gestores e trabalhadores de saúde, bem comoo incentivo ao aperfeiçoamento de habilidades indivi-duais e coletivas, para fortalecer o desenvolvimentohumano sustentável; VII – incorporação das interven-ções de promoção da saúde no modelo de atenção àsaúde, especialmente no cotidiano dos serviços deatenção básica em saúde, por meio de ações interseto-riais; e VIII – organização dos processos de gestão eplanejamento das variadas ações intersetoriais, comoforma de fortalecer e promover a implantação da PNPSna RAS, de modo transversal e integrado, compondocompromissos e corresponsabilidades para reduzir avulnerabilidade e os riscos à saúde vinculados aos

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Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS)

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determinantes sociais. Fonte: caput do art. 5º do AnexoI da PRC GM/MS nº 2.

3. São valores fundantes no processo de efetivação daPNPS: I – a solidariedade, entendida como as razõesque fazem sujeitos e coletivos nutrirem solicitudepara com o próximo, nos momentos de divergênciasou dificuldades, construindo visão e metas comuns,apoiando a resolução das diferenças, contribuindopara melhorar a vida das pessoas e para formar redese parcerias; II – a felicidade, enquanto autopercepçãode satisfação, construída nas relações entre sujeitose coletivos, que contribui na capacidade de decidircomo aproveitar a vida e como se tornar ator partícipena construção de projetos e intervenções comuns parasuperar dificuldades individuais e coletivas a partirdo reconhecimento de potencialidades; III – a ética, aqual pressupõe condutas, ações e intervenções susten-tadas pela valorização e defesa da vida, sendo pautadaspara o bem comum, com dignidade e solidariedade;IV – o respeito às diversidades, que reconhece, respei-ta e explicita as diferenças entre sujeitos e coletivos,abrangendo as diversidades étnicas, etárias, de capa-cidade, de gênero, de orientação sexual, entre territó-rios e regiões geográficas, dentre outras formas e tiposde diferenças que influenciam ou interferem nascondições e determinações da saúde; V – a humaniza-ção, enquanto elemento para a evolução do homem,por meio da interação com o outro e seu meio, com avalorização e aperfeiçoamento de aptidões que pro-movam condições melhores e mais humanas, cons-truindo práticas pautadas na integralidade do cuidadoe da saúde; VI – a corresponsabilidade, enquanto res-ponsabilidades partilhadas entre pessoas ou coletivo,onde duas ou mais pessoas compartilham obrigaçõese/ou compromissos; VII – a justiça social, enquantonecessidade de alcançar repartição equitativa dos benssociais, respeitados os direitos humanos, de modo queas classes sociais mais desfavorecidas contem comoportunidades de desenvolvimento; e VIII – a inclusãosocial, que pressupõe ações que garantam o acessoaos benefícios da vida em sociedade para todas aspessoas, de forma equânime e participativa, visandoà redução das iniquidades. Fonte: caput do art. 3º doAnexo I da PRC GM/MS nº 2.

4. Traz em sua base o conceito ampliado de saúde e oreferencial teórico da promoção da saúde como umconjunto de estratégias e formas de produzir saúde,no âmbito individual e coletivo, caracterizando-sepela articulação e cooperação intra e intersetorial,pela formação da Rede de Atenção à Saude (RAS),buscando articular suas ações com as demais redes de

proteção social, com ampla participação e controlesocial. A PNPS tem por objetivo geral promover aequidade e a melhoria das condições e modos de viver,ampliando a potencialidade da saúde individual e dasaúde coletiva, reduzindo vulnerabilidades e riscos àsaúde decorrentes dos determinantes sociais, econô-micos, políticos, culturais e ambientais. Fonte: caputdo art. 2º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

5. São Eixos Operacionais da PNPS, entendidos comoestratégias para concretizar ações de promoção dasaúde, respeitando-se valores, princípios, diretrizese objetivos: I – territorialização, enquanto estratégiaoperacional: a) reconhece a regionalização como dire-triz do SUS e como eixo estruturante para orientar adescentralização das ações e serviços de saúde e paraorganizar a RAS; b) considera a abrangência das re-giões de saúde e sua articulação com os equipamentossociais nos territórios; c) observa as pactuações inter-federativas, a definição de parâmetros de escala eacesso e a execução de ações que identifiquem singu-laridades territoriais para o desenvolvimento de polí-ticas, programas e intervenções, ampliando as açõesde promoção à saúde e contribuindo para fortaleceridentidades regionais. II – articulação e cooperaçãointra e intersetorial, entendidas como compartilha-mento de planos, metas, recursos e objetivos comunsentre os diferentes setores e entre diferentes áreasdo mesmo setor; III – RAS, enquanto estratégia opera-cional necessita: a) transversalizar a promoção naRAS, favorecendo práticas de cuidado humanizadas,pautadas nas necessidades locais, na integralidade docuidado, articulando com todos os equipamentos deprodução da saúde do território; b) articular com asdemais redes de proteção social, vinculando o tema auma concepção de saúde ampliada, considerando opapel e a organização dos diferentes setores e atores,que, de forma integrada e articulada por meio de ob-jetivos comuns, atuem na promoção da saúde. IV –participação e controle social, que compreende a am-pliação da representação e da inclusão de sujeitos naelaboração de políticas públicas e nas decisões relevan-tes que afetam a vida dos indivíduos, da comunidadee dos seus contextos; V – gestão, entendida como anecessidade de priorizar os processos democráticose participativos de regulação e controle, planejamento,monitoramento, avaliação, financiamento e comuni-cação; VI – educação e formação, enquanto incentivoà atitude permanente de aprendizagem sustentadaem processos pedagógicos problematizadores, dialó-gicos, libertadores, emancipatórios e críticos; VII –vigilância, monitoramento e avaliação, enquanto uso

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Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS)

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de múltiplas abordagens na geração e análise de infor-mações sobre as condições de saúde de sujeitos egrupos populacionais, visando subsidiar decisões, in-tervenções e implantar políticas públicas de promoçãoda saúde; VIII – produção e disseminação de conheci-mentos e saberes, enquanto estímulo a uma atitudereflexiva e resolutiva sobre problemas, necessidadese potencialidades dos coletivos em cogestão, compar-tilhando e divulgando os resultados de maneira amplacom a coletividade; e IX – comunicação social e mídia,enquanto uso das diversas expressões comunicacio-nais, formais e populares, para favorecer a escuta e avocalização dos distintos grupos envolvidos, contem-plando informações sobre o planejamento, execução,resultados, impactos, eficiência, eficácia, efetividadee benefícios das ações. Fonte: caput do art. 9º do AnexoI da PRC GM/MS nº 2.

6. São temas prioritários da PNPS, evidenciados pelasações de promoção da saúde realizadas e compatíveiscom o Plano Nacional de Saúde, pactos interfederati-vos e planejamento estratégico do Ministério da Saúde,bem como acordos internacionais firmados pelo go-verno brasileiro, em permanente diálogo com as de-mais políticas, com os outros setores e com as especi-ficidades sanitárias: I – formação e educação perma-nente, que compreende mobilizar, sensibilizar e pro-mover capacitações para gestores, trabalhadores dasaúde e de outros setores para o desenvolvimento deações de educação em promoção da saúde e incluí-lanos espaços de educação permanente; II – alimentaçãoadequada e saudável, que compreende promover açõesrelativas à alimentação adequada e saudável, visandoà promoção da saúde e à segurança alimentar e nutri-cional, contribuindo com as ações e metas de reduçãoda pobreza, com a inclusão social e com a garantia dodireito humano à alimentação adequada e saudável;III – práticas corporais e atividades físicas, que com-preende promover ações, aconselhamento e divulga-ção de práticas corporais e atividades físicas, incenti-vando a melhoria das condições dos espaços públicos,considerando a cultura local e incorporando brinca-deiras, jogos, danças populares, dentre outras práticas;IV – enfrentamento do uso do tabaco e seus derivados,que compreende promover, articular e mobilizar açõespara redução e controle do uso do tabaco, incluindoações educativas, legislativas, econômicas, ambientais,culturais e sociais; V – enfrentamento do uso abusivode álcool e outras drogas, que compreende promover,articular e mobilizar ações para redução do consumoabusivo de álcool e outras drogas, com a corresponsa-bilização e autonomia da população, incluindo ações

educativas, legislativas, econômicas, ambientais, cul-turais e sociais; VI – promoção da mobilidade segura,que compreende: a) buscar avançar na articulaçãointersetorial e intrasetorial, envolvendo a vigilânciaem saúde, a atenção básica e as redes de urgência eemergência do território na produção do cuidado ena redução da morbimortalidade decorrente do trân-sito; b) orientar ações integradas e intersetoriais nosterritórios, incluindo saúde, educação, trânsito, fisca-lização, ambiente e demais setores envolvidos, alémda sociedade, visando definir um planejamento inte-grado, parcerias, atribuições, responsabilidades e es-pecificidades de cada setor para a promoção da mobi-lidade segura; c) avançar na promoção de ações edu-cativas, legislativas, econômicas, ambientais, culturaise sociais, fundamentadas em informação qualificadae em planejamento integrado, que garantam o trânsitoseguro, a redução de morbimortalidade e a paz notrânsito. VII – promoção da cultura da paz e de direitoshumanos, que compreende promover, articular emobilizar ações que estimulem a convivência, a soli-dariedade, o respeito à vida e o fortalecimento devínculos, para o desenvolvimento de tecnologias soci-ais que favoreçam a mediação de conflitos, o respeitoàs diversidades e diferenças de gênero, de orientaçãosexual e identidade de gênero, entre gerações, étnico-raciais, culturais, territoriais, de classe social e relaci-onada às pessoas com deficiências e necessidades es-peciais, garantindo os direitos humanos e as liberdadesfundamentais, articulando a RAS com as demais redesde proteção social, produzindo informação qualificadae capaz de gerar intervenções individuais e coletivas,contribuindo para a redução das violências e para acultura de paz; e VIII – promoção do desenvolvimentosustentável, que compreende promover, mobilizar earticular ações governamentais, não governamentais,incluindo o setor privado e a sociedade civil, nos dife-rentes cenários, como cidades, campo, floresta, águas,bairros, territórios, comunidades, habitações, escolas,igrejas, empresas e outros, permitindo a interaçãoentre saúde, meio ambiente e desenvolvimento sus-tentável na produção social da saúde em articulaçãocom os demais temas prioritários. Fonte: caput do art.10 do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

7. São temas transversais da PNPS, entendidos comoreferências para a formação de agendas de promoçãoda saúde, para adoção de estratégias e temas prioritá-rios, operando em consonância com os princípios evalores do SUS e da PNPS: I – Determinantes Sociaisda Saúde (DSS), equidade e respeito à diversidade, quesignifica identificar as diferenças nas condições e nas

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Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS)

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oportunidades de vida, buscando alocar recursos eesforços para a redução das desigualdades injustas eevitáveis, por meio do diálogo entre os saberes técni-cos e populares; II – desenvolvimento sustentável, quese refere a dar visibilidade aos modos de consumo eprodução relacionados com o tema priorizado, mape-ando possibilidades de intervir naqueles que sejamdeletérios à saúde, adequando tecnologias e potencia-lidades de acordo com especificidades locais, semcomprometer as necessidades futuras; III – produçãode saúde e cuidado, que representa a incorporação dotema na lógica de redes que favoreçam práticas decuidado humanizadas, pautadas nas necessidades lo-cais, que reforcem a ação comunitária, a participaçãoe o controle social e que promovam o reconhecimentoe o diálogo entre as diversas formas do saber popular,tradicional e científico, construindo práticas pautadasna integralidade do cuidado e da saúde, significando,também, a vinculação do tema a uma concepção desaúde ampliada, considerando o papel e a organizaçãodos diferentes setores e atores que, de forma integradae articulada por meio de objetivos comuns, atuem napromoção da saúde; IV – ambientes e territórios sau-dáveis, que significa relacionar o tema priorizado comos ambientes e os territórios de vida e de trabalho daspessoas e das coletividades, identificando oportunida-des de inclusão da promoção da saúde nas ações eatividades desenvolvidas, de maneira participativa edialógica; V – vida no trabalho, que compreende a in-terrelação do tema priorizado com o trabalho formale não formal e com os setores primário, secundário eterciário da economia, considerando os espaços urba-no e rural, e identificando oportunidades de operaci-onalização na lógica da promoção da saúde para açõese atividades desenvolvidas nos distintos locais, demaneira participativa e dialógica; e VI – cultura dapaz e direitos humanos, que consiste em criar oportu-nidades de convivência, de solidariedade, de respeitoà vida e de fortalecimento de vínculos, desenvolvendotecnologias sociais que favoreçam a mediação deconflitos diante de situações de tensão social, garan-tindo os direitos humanos e as liberdades fundamen-tais, reduzindo as violências e construindo práticassolidárias e da cultura de paz. Fonte: caput do art. 8º doAnexo I da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Redução da Morbimortali-dade por Acidentes e Violências1. Instrumento orientador da atuação do setor saúde

nesse contexto, adota como expressão desses eventosa morbimortalidade devida ao conjunto das ocorrên-

cias acidentais e violentas que matam ou geramagravos à saúde e que demandam atendimento nosserviços de saúde. Acresce a esse grupo de eventosaqueles que, mesmo não chegando aos serviços desaúde, são do conhecimento de outros setores da soci-edade (polícias, hospitais não credenciados ao SistemaÚnico de Saúde - SUS, entre outros). Assim delimitada,esta Política estabelece diretrizes e responsabilidadesinstitucionais, nas quais estão contempladas e valori-zadas medidas inerentes à promoção da saúde e àprevenção desses eventos, mediante o estabelecimentode processos de articulação com diferentes segmentossociais. A presente Política enfatiza os fundamentosdo processo de promoção da saúde relativos ao forta-lecimento da capacidade dos indivíduos, das comuni-dades e da sociedade em geral para desenvolver, me-lhorar e manter condições e estilos de vida saudáveis.Esse fortalecimento inclui a criação de ambientessaudáveis, a reorganização dos serviços de saúde, oreforço da ação comunitária e o desenvolvimento deaptidões pessoais. Os princípios básicos que nortearamesta Política Nacional são: I – a saúde constitui um di-reito humano fundamental e essencial para o desen-volvimento social e econômico; II – o direito e o res-peito à vida configuram valores éticos da cultura e dasaúde; e III – a promoção da saúde deve embasar todosos planos, programas, projetos e atividades de reduçãoda violência e dos acidentes. Nesse sentido, esta Polí-tica setorial prioriza as medidas preventivas, entendi-das em seu sentido mais amplo abrangendo desde asmedidas inerentes à promoção da saúde e aquelasvoltadas a evitar a ocorrência de violências e aciden-tes, até aquelas destinadas ao tratamento das vítimas,nesta compreendidas as ações destinadas a impediras sequelas e as mortes devidas a estes eventos. Paraa consecução do propósito desta Política, são estabe-lecidas as diretrizes: I – promoção da adoção de com-portamentos e de ambientes seguros e saudáveis; II –monitorização da ocorrência de acidentes e de violên-cias; III – sistematização, ampliação e consolidação doatendimento pré-hospitalar; IV – assistência interdis-ciplinar e intersetorial às vítimas de acidentes e deviolências; V – estruturação e consolidação do atendi-mento voltado à recuperação e à reabilitação; VI –capacitação de recursos humanos; e VII – apoio aodesenvolvimento de estudos e pesquisas. Fonte:Anexo1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

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Política Nacional de Redução da Morbimortalidade por Acidentes e Violências

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Política Nacional de Regulação do SistemaÚnico de Saúde (SUS)1. A ser implantada em todas as unidades federadas,

respeitadas as competências das três esferas de gestão,como instrumento que possibilite a plenitude dasresponsabilidades sanitárias assumidas pelas esferasde governo. Fonte: caput do art. 1º do AnexoXXVI da PRCGM/MS nº 2.

2. As ações de que trata a Política Nacional de Regulaçãodo SUS estão organizadas em três dimensões de atua-ção, necessariamente integradas entre si: I – Regulaçãode Sistemas de Saúde: tem como objeto os sistemasmunicipais, estaduais e nacional de saúde, e como su-jeitos seus respectivos gestores públicos, definindo apartir dos princípios e diretrizes do SUS, macrodire-trizes para a Regulação da Atenção à Saúde e execu-tando ações de monitoramento, controle, avaliação,auditoria e vigilância desses sistemas; II – Regulaçãoda Atenção à Saúde: exercida pelas Secretarias Estadu-ais e Municipais de Saúde, conforme pactuação esta-belecida no Termo de Compromisso de Gestão doPacto pela Saúde: tem como objetivo garantir a ade-quada prestação de serviços à população e seu objetoé a produção das ações diretas e finais de atenção àsaúde, estando, portanto, dirigida aos prestadorespúblicos e privados, e como sujeitos seus respectivosgestores públicos, definindo estratégias e macrodire-trizes para a Regulação do Acesso à Assistência eControle da Atenção à Saúde, também denominadade Regulação Assistencial e controle da oferta de ser-viços executando ações de monitoramento, controle,avaliação, auditoria e vigilância da atenção e da assis-tência à saúde no âmbito do SUS; e III – Regulação doAcesso à Assistência: também denominada regulaçãodo acesso ou regulação assistencial, tem como objetosa organização, o controle, o gerenciamento e a priori-zação do acesso e dos fluxos assistenciais no âmbitodo SUS, e como sujeitos seus respectivos gestores pú-blicos, sendo estabelecida pelo complexo regulador esuas unidades operacionais e esta dimensão abrangea regulação médica, exercendo autoridade sanitáriapara a garantia do acesso baseada em protocolos,classificação de risco e demais critérios de priorização.Fonte: caput do art. 2º do Anexo XXVI da PRC GM/MS nº2.

Política Nacional de Saúde da Pessoa com De-ficiência1. Dentro do contexto das políticas governamentais e à

luz dos direitos universais do indivíduo, tem como

propósito reabilitar a pessoa com deficiência na suacapacidade funcional e desempenho humano - demodo a contribuir para a sua inclusão plena em todasas esferas da vida social - e proteger a saúde destesegmento populacional, bem como prevenir agravosque determinem o aparecimento de deficiências. Parao alcance do propósito explicitado, são estabelecidasas seguintes diretrizes, as quais orientarão a definiçãoou a readequação dos planos, programas, projetos eatividades voltados à operacionalização da presentePolítica Nacional: promoção da qualidade de vida daspessoas com deficiência; assistência integral à saúdeda pessoa com deficiência; prevenção de deficiências;ampliação e fortalecimento dos mecanismos de infor-mação; organização e funcionamento dos serviços deatenção à pessoa com deficiência; e capacitação derecursos humanos. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRCGM/MS nº 2.

2. Tem como objetivo a reabilitação da pessoa com defi-ciência, a proteção a sua saúde e a prevenção dosagravos que determinem o aparecimento de deficiên-cias, mediante o desenvolvimento de um conjunto deações articuladas entre os diversos setores da socieda-de e a efetiva participação da sociedade. Fonte: pará-grafo único do art. 1º do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa1. A finalidade primordial é recuperar, manter e promo-

ver a autonomia e a independência dos indivíduosidosos, direcionando medidas coletivas e individuaisde saúde para esse fim, em consonância com os prin-cípios e diretrizes do SUS. É alvo dessa política todocidadão e cidadã brasileiros com 60 anos ou mais deidade. Considerando: a) o contínuo e intenso processode envelhecimento populacional brasileiro; b) os ine-gáveis avanços políticos e técnicos no campo da gestãoda saúde; c) o conhecimento atual da Ciência; d) oconceito de saúde para o indivíduo idoso se traduzmais pela sua condição de autonomia e independênciaque pela presença ou ausência de doença orgânica; e)a necessidade de buscar a qualidade da atenção aosindivíduos idosos por meio de ações fundamentadasno paradigma da promoção da saúde; f) o compromissobrasileiro com a Assembléia Mundial para o Envelhe-cimento de 2002, cujo Plano de Madri fundamenta-seem: (a) participação ativa dos idosos na sociedade, nodesenvolvimento e na luta contra a pobreza; (b) fomen-to à saúde e bem-estar na velhice: promoção do enve-lhecimento saudável; e (c) criação de um entornopropício e favorável ao envelhecimento; g) escassezde recursos sócio-educativos e de saúde direcionados

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Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde (SUS)

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ao atendimento ao idoso. A necessidade de enfrenta-mento de desafios como: a) a escassez de estruturasde cuidado intermediário ao idoso no SUS, ou seja,estruturas de suporte qualificado para idosos e seusfamiliares destinadas a promover intermediação segu-ra entre a alta hospitalar e a ida para o domicílio; b)número insuficiente de serviços de cuidado domiciliarao idoso frágil previsto no Estatuto do Idoso. Sendo afamília, via de regra, a executora do cuidado ao idoso,evidencia-se a necessidade de se estabelecer um su-porte qualificado e constante aos responsáveis poresses cuidados, tendo a atenção básica por meio daEstratégia Saúde da Família um papel fundamental;c) a escassez de equipes multiprofissionais e interdis-ciplinares com conhecimento em envelhecimento esaúde da pessoa idosa; d) a implementação insuficienteou mesmo a falta de implementação das Redes de As-sistência à Saúde do Idoso. Tem por diretrizes: a)promoção do envelhecimento ativo e saudável; b)atenção integral, integrada à saúde da pessoa idosa;c) estímulo às ações intersetoriais, visando à integra-lidade da atenção; d) provimento de recursos capazesde assegurar qualidade da atenção à saúde da pessoaidosa; e) estímulo à participação e fortalecimento docontrole social; f) formação e educação permanentedos profissionais de saúde na área de saúde da pessoaidosa; g) divulgação e informação sobre a Política Na-cional de Saúde da Pessoa Idosa para profissionais desaúde, gestores e usuários; h) promoção de cooperaçãonacional e internacional das experiências na atençãoà saúde da pessoa idosa; e i) apoio ao desenvolvimentode estudos e pesquisas. Ficam estabelecidos, portanto,os dois grandes eixos norteadores para a integralidadede ações: o enfrentamento de fragilidades, da pessoaidosa, da família e do sistema de saúde; e a promoçãoda saúde e da integração social, em todos os níveis deatenção. Fonte: Anexo 1 do Anexo XI da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Saúde do Trabalhador eda Trabalhadora1. São objetivos da Política Nacional de Saúde do Traba-

lhador e da Trabalhadora: I – fortalecer a Vigilânciaem Saúde do Trabalhador (VISAT) e a integração comos demais componentes da Vigilância em Saúde, o quepressupõe: a) identificação das atividades produtivasda população trabalhadora e das situações de risco àsaúde dos trabalhadores no território; b) identificaçãodas necessidades, demandas e problemas de saúde dostrabalhadores no território; c) realização da análiseda situação de saúde dos trabalhadores; d) intervençãonos processos e ambientes de trabalho; e) produção

de tecnologias de intervenção, de avaliação e de mo-nitoramento das ações de VISAT; f) controle e avalia-ção da qualidade dos serviços e programas de saúdedo trabalhador, nas instituições e empresas públicase privadas; g) produção de protocolos, de normastécnicas e regulamentares; e h) participação dos tra-balhadores e suas organizações. II – promover a saúdee ambientes e processos de trabalhos saudáveis, o quepressupõe: a) estabelecimento e adoção de parâmetrosprotetores da saúde dos trabalhadores nos ambientese processos de trabalho; b) fortalecimento e articula-ção das ações de vigilância em saúde, identificandoos fatores de risco ambiental, com intervenções tantonos ambientes e processos de trabalho, como no en-torno, tendo em vista a qualidade de vida dos traba-lhadores e da população circunvizinha; c) representa-ção do setor saúde/saúde do trabalhador nos fórunse instâncias de formulação de políticas setoriais e in-tersetoriais e às relativas ao desenvolvimento econô-mico e social; d) inserção, acompanhamento e avalia-ção de indicadores de saúde dos trabalhadores e daspopulações circunvizinhas nos processos de licencia-mento e nos estudos de impacto ambiental; e) inclusãode parâmetros de proteção à saúde dos trabalhadorese de manutenção de ambientes de trabalho saudáveisnos processos de concessão de incentivos ao desenvol-vimento, nos mecanismos de fomento e outros incen-tivos específicos; f) contribuição na identificação eerradicação de situações análogas ao trabalho escravo;g) contribuição na identificação e erradicação de tra-balho infantil e na proteção do trabalho do adolescen-te; h) desenvolvimento de estratégias e ações de co-municação de risco e de educação ambiental e emsaúde do trabalhador. III – garantir a integralidade naatenção à saúde do trabalhador, que pressupõe a in-serção de ações de saúde do trabalhador em todas asinstâncias e pontos da Rede de Atenção à Saúde doSUS, mediante articulação e construção conjunta deprotocolos, linhas de cuidado e matriciamento dasaúde do trabalhador na assistência e nas estratégiase dispositivos de organização e fluxos da rede, consi-derando os seguintes componentes: a) atenção primá-ria em saúde; b) atenção especializada, incluindo ser-viços de reabilitação; c) atenção pré-hospitalar, deurgência e emergência, e hospitalar; d) rede de labo-ratórios e de serviços de apoio diagnóstico; e) assistên-cia farmacêutica; f) sistemas de informações em saúde;g) sistema de regulação do acesso; h) sistema de pla-nejamento, monitoramento e avaliação das ações; i)sistema de auditoria; j) promoção e vigilância à saúde,incluindo a vigilância à saúde do trabalhador. IV –ampliar o entendimento de que de que a saúde do

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Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora

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trabalhador deve ser concebida como uma açãotransversal, devendo a relação saúde-trabalho seridentificada em todos os pontos e instâncias da redede atenção; V – incorporar a categoria trabalho comodeterminante do processo saúde-doença dos indivídu-os e da coletividade, incluindo-a nas análises de situa-ção de saúde e nas ações de promoção em saúde; VI –assegurar que a identificação da situação do trabalhodos usuários seja considerada nas ações e serviços desaúde do SUS e que a atividade de trabalho realizadapelas pessoas, com as suas possíveis consequênciaspara a saúde, seja considerada no momento de cadaintervenção em saúde; e VII – assegurar a qualidadeda atenção à saúde do trabalhador usuário do SUS.Fonte: caput do art. 8º do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

2. Tem como finalidade definir os princípios, as diretrizese as estratégias a serem observados pelas três esferasde gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), para odesenvolvimento da atenção integral à saúde do tra-balhador, com ênfase na vigilância, visando a promo-ção e a proteção da saúde dos trabalhadores e a redu-ção da morbimortalidade decorrente dos modelos dedesenvolvimento e dos processos produtivos. A Políti-ca Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhado-ra observará os seguintes princípios e diretrizes: I –universalidade; II – integralidade; III – participaçãoda comunidade, dos trabalhadores e do controle social;IV – descentralização; V – hierarquização; VI – equida-de; e VII – precaução. Fonte: caput do art. 2º do AnexoXV da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Saúde Integral da Popula-ção Negra1. Esta Política está embasada nos princípios constituci-

onais de cidadania e dignidade da pessoa humana(BRASIL, 1988, art. 1o, inc. II e III), do repúdio ao racis-mo (BRASIL, 1988, art. 4o, inc. VIII), e da igualdade(BRASIL, art. 5o, caput). É igualmente coerente como objetivo fundamental da República Federativa doBrasil de "promover o bem de todos, sem preconceitosde origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outrasformas de discriminação" (BRASIL, 1988, art. 3o, inc.IV). Tem como diretrizes gerais: I – inclusão dos temasRacismo e Saúde da População Negra nos processosde formação e educação permanente dos trabalhado-res da saúde e no exercício do controle social na saúde;II – ampliação e fortalecimento da participação doMovimento Social Negro nas instâncias de controlesocial das políticas de saúde, em consonância com osprincípios da gestão participativa do SUS, adotadosno Pacto pela Saúde; III – incentivo à produção do co-

nhecimento científico e tecnológico em saúde da po-pulação negra; IV – promoção do reconhecimento dossaberes e práticas populares de saúde, incluindoaqueles preservados pelas religiões de matrizes africa-nas; V – implementação do processo de monitoramen-to e avaliação das ações pertinentes ao combate aoracismo e à redução das desigualdades étnico-raciaisno campo da saúde nas distintas esferas de governo;e VI – desenvolvimento de processos de informação,comunicação e educação, que desconstruam estigmase preconceitos, fortaleçam uma identidade negra po-sitiva e contribuam para a redução das vulnerabilida-des. Tem como objetivo geral promover a saúde inte-gral da população negra, priorizando a redução dasdesigualdades étnico-raciais, o combate ao racismo eà discriminação nas instituições e serviços do SUS.Tem como objetivos específicos: I – garantir e ampliaro acesso da população negra residente em áreas urba-nas, em particular nas regiões periféricas dos grandescentros, às ações e aos serviços de saúde; II – garantire ampliar o acesso da população negra do campo e dafloresta, em particular as populações quilombolas, àsações e aos serviços de saúde; III – incluir o temaCombate às Discriminações de Gênero e OrientaçãoSexual, com destaque para as interseções com a saúdeda população negra, nos processos de formação eeducação permanente dos trabalhadores da saúde eno exercício do controle social; IV – identificar, com-bater e prevenir situações de abuso, exploração e vio-lência, incluindo assédio moral, no ambiente de traba-lho; V – aprimorar a qualidade dos sistemas de infor-mação em saúde, por meio da inclusão do quesito corem todos os instrumentos de coleta de dados adotadospelos serviços públicos, os conveniados ou contratadoscom o SUS; VI – melhorar a qualidade dos sistemas deinformação do SUS no que tange à coleta, processa-mento e análise dos dados desagregados por raça, core etnia; VII – identificar as necessidades de saúde dapopulação negra do campo e da floresta e das áreasurbanas e utilizá-las como critério de planejamentoe definição de prioridades; VIII – definir e pactuar,junto às três esferas de governo, indicadores e metaspara a promoção da equidade étnico-racial na saúde;IX – monitorar e avaliar os indicadores e as metaspactuados para a promoção da saúde da populaçãonegra visando reduzir as iniquidades macrorregionais,regionais, estaduais e municipais; X – incluir as deman-das específicas da população negra nos processos deregulação do sistema de saúde suplementar; XI – mo-nitorar e avaliar as mudanças na cultura institucional,visando à garantia dos princípios anti-racistas e não-discriminatório; e XII – fomentar a realização de estu-

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Política Nacional de Saúde Integral da População Negra

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dos e pesquisas sobre racismo e saúde da populaçãonegra. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIX da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Saúde Integral das Popula-ções do Campo, da Floresta e das Águas (PN-SIPCFA)1. Tem como objetivo promover a saúde das populações

do campo, da floresta e das águas por meio de açõese iniciativas que reconheçam as especificidades degênero, geração, raça, cor, etnia e orientação sexual,visando ao acesso aos serviços de saúde, à redução deriscos e agravos à saúde decorrente dos processos detrabalho e das tecnologias agrícolas e à melhoria dosindicadores de saúde e da qualidade de vida. Fonte: ca-put do art. 1º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

2. A PNSIPCFA tem os seguintes objetivos específicos: I– garantir o acesso aos serviços de saúde com resolu-tividade, qualidade e humanização, incluindo as açõesde atenção, as especializadas de média e alta comple-xidade e as de urgência e de emergência, de acordocom as necessidades e demandas apontadas pelo perfilepidemiológico da população atendida; II – contribuirpara a redução das vulnerabilidades em saúde daspopulações do campo e da floresta, desenvolvendoações integrais voltadas para a saúde do idoso, damulher, da pessoa com deficiência, da criança e doadolescente, do homem e do trabalhador, consideran-do a saúde sexual e reprodutiva, bem como a violênciasexual e doméstica; III – reduzir os acidentes e agravosrelacionados aos processos de trabalho no campo ena floresta, particularmente o adoecimento decorrentedo uso de agrotóxicos e mercúrio, o advindo do riscoergonômico do trabalho no campo e na floresta e daexposição contínua aos raios ultravioleta; IV – contri-buir para a melhoria da qualidade de vida das popula-ções do campo e da floresta, incluindo articulaçõesintersetoriais para promover a saúde, envolvendoações de saneamento e meio ambiente, especialmentepara a redução de riscos sobre a saúde humana; V –reconhecer e valorizar os saberes e as práticas tradici-onais de saúde das populações do campo e da floresta,respeitando suas especificidades; VI – promover pla-nejamentos participativos capazes de identificar asdemandas de saúde das populações do campo e dafloresta e definir metas, estratégias e ações específicaspara sua atenção; VII – incluir no processo de educaçãopermanente dos trabalhadores de saúde as temáticase os conteúdos relacionados às necessidades, deman-das e especificidades das populações do campo e dafloresta, considerando a interculturalidade na atençãoaos povos e comunidades tradicionais; VIII – apoiar

processos de educação e informação das populaçõesdo campo e da floresta sobre o direito à saúde; IX –apoiar a expansão da participação das representaçõesdessas populações nos Conselhos de Saúde estaduais,distrital e municipais e em outros espaços de gestãoparticipativa; X – promover mecanismos de informa-ção e comunicação, de acordo com a diversidade e asespecificidades socioculturais; XI – incentivar a pes-quisa e a produção de conhecimento sobre os riscos,a qualidade de vida e a saúde das populações do campoe da floresta, respeitando as especificidades de gera-ção, raça/cor, gênero, etnia e orientação sexual; e XII– promover o fortalecimento e a ampliação do sistemapúblico de vigilância em saúde, do monitoramento eda avaliação tecnológica sobre os agravos à saúde de-correntes do uso de agrotóxicos e transgênicos. Fon-te: caput do art. 3º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

3. Na elaboração dos planos, programas, projetos e açõesde saúde, serão observados os seguintes princípios ediretrizes: I – saúde como direito universal e social; II– inclusão social, com garantia do acesso às ações eserviços do SUS, da promoção da integralidade dasaúde e da atenção às especificidades de geração, ra-ça/cor, gênero, etnia e orientação sexual das popula-ções do campo, da floresta e das águas; III – transver-salidade como estratégia política e a intersetorialidadecomo prática de gestão norteadoras da execução dasações e serviços de saúde voltados às populações docampo, da floresta e das águas; IV – formação e educa-ção permanente em saúde, considerando as necessida-des e demandas das populações do campo, da florestae das águas, com valorização da educação em saúde,articulada com a educação fundamental e técnica; V– valorização de práticas e conhecimentos tradicio-nais, com a promoção do reconhecimento da dimensãosubjetiva, coletiva e social dessas práticas e a produçãoe reprodução de saberes das populações tradicionais;VI – promoção de ambientes saudáveis, contribuindopara a defesa da biodiversidade e do respeito ao terri-tório na perspectiva da sustentabilidade ambiental;VII – apoio à produção sustentável e solidária, comreconhecimento da agricultura familiar camponesa edo extrativismo, considerando todos os sujeitos docampo, da floresta e das águas; VIII – participação so-cial com estímulo e qualificação da participação e in-tervenção dos sujeitos do campo, da floresta e daságuas, nas instâncias de controle social em saúde; IX– informação e comunicação em saúde considerandoa diversidade cultural do campo, da floresta e daságuas, para a produção de ferramentas de comunica-ção; e X – produção de conhecimentos científicos e

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Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPCFA)

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tecnológicos como aporte à implementação da PNSIPC-FA. Fonte: caput do art. 4º do Anexo XX da PRC GM/MS nº2.

Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas,Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Po-lítica Nacional de Saúde Integral LGBT)1. Na elaboração dos planos, programas, projetos e ações

de saúde, serão observadas as seguintes diretrizes: I– respeito aos direitos humanos de lésbicas, gays,bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo paraa eliminação do estigma e da discriminação decorren-tes das homofobias, como a lesbofobia, gayfobia, bifo-bia, travestifobia e transfobia, consideradas na deter-minação social de sofrimento e de doença; II – contri-buição para a promoção da cidadania e da inclusão dapopulação LGBT por meio da articulação com as diver-sas políticas sociais, de educação, trabalho, segurança;III – inclusão da diversidade populacional nos proces-sos de formulação, implementação de outras políticase programas voltados para grupos específicos no SUS,envolvendo orientação sexual, identidade de gênero,ciclos de vida, raça-etnia e território; IV – eliminaçãodas homofobias e demais formas de discriminação quegeram a violência contra a população LGBT no âmbitodo SUS, contribuindo para as mudanças na sociedadeem geral; V – implementação de ações, serviços eprocedimentos no SUS, com vistas ao alívio do sofri-mento, dor e adoecimento relacionados aos aspectosde inadequação de identidade, corporal e psíquicarelativos às pessoas transexuais e travestis; VI – difu-são das informações pertinentes ao acesso, à qualidadeda atenção e às ações para o enfrentamento da discri-minação, em todos os níveis de gestão do SUS; VII –inclusão da temática da orientação sexual e identidadede gênero de lésbicas, gays, bissexuais, travestis etransexuais nos processos de educação permanentedesenvolvidos pelo SUS, incluindo os trabalhadoresda saúde, os integrantes dos Conselhos de Saúde e aslideranças sociais; VIII – produção de conhecimentoscientíficos e tecnológicos visando à melhoria da con-dição de saúde da população LGBT; e IX – fortalecimen-to da representação do movimento social organizadoda população LGBT nos Conselhos de Saúde, Conferên-cias e demais instâncias de participação social. Fon-te: caput do art. 3º do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

2. Tem os seguintes objetivos específicos: I – instituirmecanismos de gestão para atingir maior equidadeno SUS, com especial atenção às demandas e necessi-dades em saúde da população LGBT, incluídas as espe-cificidades de raça, cor, etnia, territorial e outras

congêneres; II – ampliar o acesso da população LGBTaos serviços de saúde do SUS, garantindo às pessoaso respeito e a prestação de serviços de saúde comqualidade e resolução de suas demandas e necessida-des; III – qualificar a rede de serviços do SUS para aatenção e o cuidado integral à saúde da populaçãoLGBT; IV – qualificar a informação em saúde no quetange à coleta, ao processamento e à análise dos dadosespecíficos sobre a saúde da população LGBT, incluin-do os recortes étnico-racial e territorial; V – monito-rar, avaliar e difundir os indicadores de saúde e deserviços para a população LGBT, incluindo os recortesétnico-racial e territorial; VI – garantir acesso aoprocesso transexualizador na rede do SUS, nos moldesregulamentados, na forma do Anexo 1; VII – promoveriniciativas voltadas à redução de riscos e ofereceratenção aos problemas decorrentes do uso prolongadode hormônios femininos e masculinos para travestise transexuais; VIII – reduzir danos à saúde da popula-ção LGBT no que diz respeito ao uso excessivo de me-dicamentos, drogas e fármacos, especialmente paratravestis e transexuais; IX – definir estratégias setori-ais e intersetoriais que visem reduzir a morbidade ea mortalidade de travestis; X – oferecer atenção ecuidado à saúde de adolescentes e idosos que façamparte da população LGBT; XI – oferecer atenção inte-gral na rede de serviços do SUS para a população LGBTnas Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), es-pecialmente com relação ao HIV, à AIDS e às hepatitesvirais; XII – prevenir novos casos de cânceres gineco-lógicos (cérvico uterino e de mamas) entre lésbicas emulheres bissexuais e ampliar o acesso ao tratamentoqualificado; XIII – prevenir novos casos de câncer depróstata entre gays, homens bissexuais, travestis etransexuais e ampliar acesso ao tratamento; XIV –garantir os direitos sexuais e reprodutivos da popula-ção LGBT no âmbito do SUS; XV – buscar no âmbitoda saúde suplementar a garantia da extensão da cober-tura dos planos e seguros privados de saúde ao cônjugedependente para casais de lésbicas, gays e bissexuais;XVI – atuar na eliminação do preconceito e da discri-minação da população LGBT nos serviços de saúde;XVII – garantir o uso do nome social de travestis etransexuais, de acordo com a Carta dos Direitos dosUsuários da Saúde; XVIII – fortalecer a participaçãode representações da população LGBT nos Conselhose Conferências de Saúde; XIX – promover o respeitoà população LGBT em todos os serviços do SUS; XX –reduzir os problemas relacionados à saúde mental,drogadição, alcoolismo, depressão e suicídio entrelésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais,atuando na prevenção, promoção e recuperação da

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Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Po-lítica Nacional de Saúde Integral LGBT)

Page 298: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

saúde; XXI – incluir ações educativas nas rotinas dosserviços de saúde voltadas à promoção da autoestimaentre lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuaise à eliminação do preconceito por orientação sexual,identidade de gênero, raça, cor e território, para asociedade em geral; XXII – incluir o tema do enfrenta-mento às discriminações de gênero, orientação sexual,raça, cor e território nos processos de educação per-manente dos gestores, trabalhadores da saúde e inte-grantes dos Conselhos de Saúde; XXIII – promover oaperfeiçoamento das tecnologias usadas no processotransexualizador, para mulheres e homens; e XXIV –realizar estudos e pesquisas relacionados ao desenvol-vimento de serviços e tecnologias voltados às necessi-dades de saúde da população LGBT. Fonte: caput do art.2º do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

3. Tem como objetivo geral promover a saúde integralda população LGBT, eliminando a discriminação e opreconceito institucional e contribuindo para a redu-ção das desigualdades e para consolidação do SUS co-mo sistema universal, integral e equitativo. Fonte: ca-put do art. 1º do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

Política Nacional de Saúde Integral LGBT verPolítica Nacional de Saúde Integral de Lésbicas,Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)1. Política pública de Estado e função essencial do SUS,

tendo caráter universal, transversal e orientador domodelo de atenção nos territórios, sendo a sua gestãode responsabilidade exclusiva do poder público. APNVS compreende a articulação dos saberes, processose práticas relacionados à vigilância epidemiológica,vigilância em saúde ambiental, vigilância em saúdedo trabalhador e vigilância sanitária e alinha-se como conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS,considerando a transversalidade das ações de vigilân-cia em saúde sobre a determinação do processo saúde-doença. A análise de situação de saúde e as ações labo-ratoriais são atividades transversais e essenciais noprocesso de trabalho da Vigilância em Saúde. Fonte: ca-put do art. 2º da Resolução MS 588 de 12/07/2018.

Política Nacional para a Prevenção e Controledo Câncer1. Tem como objetivo a redução da mortalidade e da in-

capacidade causadas pelo câncer e ainda a possibilida-de de diminuir a incidência de alguns tipos de câncer,

bem como contribuir para a melhoria da qualidadede vida dos usuários com câncer, por meio de açõesde promoção, prevenção, detecção precoce, tratamen-to oportuno e cuidados paliativos. A Política Nacionalpara a Prevenção e Controle do Câncer é organizadade maneira a possibilitar o provimento contínuo deações de atenção à saúde da população mediante aarticulação dos distintos pontos de atenção à saúde,devidamente estruturados por sistemas de apoio, sis-temas logísticos, regulação e governança da rede deatenção à saúde em consonância com o Anexo I daPortaria de Consolidação nº 3, e implementada deforma articulada entre o Ministério da Saúde e as Se-cretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios. Fonte: caput do art. 2º do Anexo IX daPRC GM/MS nº 2.

2. Constituída a partir dos seguintes princípios e diretri-zes: I – princípios gerais: a) reconhecimento do câncercomo doença crônica prevenível e necessidade deoferta de cuidado integral, considerando-se as diretri-zes da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Do-enças Crônicas no âmbito do SUS; b) organização deredes de atenção regionalizadas e descentralizadas,com respeito a critérios de acesso, escala e escopo; c)formação de profissionais e promoção de educaçãopermanente, por meio de atividades que visem àaquisição de conhecimentos, habilidades e atitudesdos profissionais de saúde para qualificação do cuidadonos diferentes níveis da atenção à saúde e para a im-plantação desta Política; d) articulação intersetoriale garantia de ampla participação e controle social; e)a incorporação e o uso de tecnologias voltadas para aprevenção e o controle do câncer na Rede de Atençãoà Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbitodo SUS devem ser resultado das recomendações for-muladas por órgãos governamentais a partir do pro-cesso de Avaliação de Tecnologias em Saúde (ATS) eda Avaliação Econômica (AE).; II – princípios e diretri-zes relacionados à promoção da saúde: constitui-seprincípio relacionado à promoção da saúde no âmbitoda Política Nacional para a Prevenção e Controle doCâncer a identificação e a intervenção sobre os deter-minantes e condicionantes dos tipos de câncer e ori-entadas para o desenvolvimento de ações intersetori-ais de responsabilidade pública e da sociedade civilque promovam a saúde e a qualidade de vida.; III –princípios e diretrizes relacionados à prevenção docâncer: constitui-se princípio da prevenção do câncerno âmbito da Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer a eliminação, redução e o controlede fatores de risco físicos, químicos e biológicos e a

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Política Nacional de Saúde Integral LGBT ver Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas,Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

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intervenção sobre seus determinantes socioeconômi-cos, além de integrar ações de detecção precoce docâncer; IV – princípios e diretrizes relacionados à vi-gilância, ao monitoramento e à avaliação: constitui-se princípio da vigilância, do monitoramento e daavaliação no âmbito da Política Nacional para a Pre-venção e Controle do Câncer a organização da vigilân-cia do câncer por meio da informação, identificação,monitoramento e avaliação das ações de controle docâncer e de seus fatores de risco e proteção; V – prin-cípios e diretrizes relacionados ao cuidado integral:constitui-se princípio do cuidado integral no âmbitoda Política Nacional para a Prevenção e Controle doCâncer a organização das ações e serviços voltadospara o cuidado integral da pessoa com câncer na Rededa Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicasno âmbito do SUS, com base em parâmetros e critériosde necessidade e diretrizes baseadas em evidênciascientíficas; VI – princípios e diretrizes relacionados àciência e à tecnologia: Constitui-se princípio da ciênciae da tecnologia no âmbito da Política Nacional para aPrevenção e Controle do Câncer a utilização da ATSpara a tomada de decisão no processo de incorporação,reavaliação ou exclusão de tecnologias em saúde, coma articulação dos diversos setores do Ministério daSaúde; VII – princípios e diretrizes relacionados àeducação: Constitui-se princípios da educação noâmbito da Política Nacional para a Prevenção e Con-trole do Câncer o fomento à formação e à especializa-ção de recursos humanos, assim como a qualificaçãoda assistência por meio da educação permanente dosprofissionais envolvidos com o controle do câncer nasredes de atenção à saúde nos diferentes níveis deatenção, conforme os pressupostos da Política Nacio-nal de Educação Permanente em Saúde; e VIII – prin-cípios e diretrizes relacionados à comunicação emsaúde: Constitui-se princípio da comunicação emsaúde no âmbito da Política Nacional para a Prevençãoe Controle do Câncer o estímulo à formulação de es-tratégias de comunicação com a população em parce-ria com os movimentos sociais, com os profissionaisda saúde e outros atores sociais, que permitam disse-minar e ampliar o conhecimento sobre o câncer, seusfatores de risco e sobre as diversas diretrizes de pre-venção e controle e a tradução do conhecimento paraos diversos públicos-alvo. Fonte: caput do art. 5º doAnexo IX da PRC GM/MS nº 2.

3. Constituída a partir dos seguintes princípios e diretri-zes: I – princípios gerais; II – princípios e diretrizesrelacionados à promoção da saúde; III – princípios ediretrizes relacionados à prevenção do câncer; IV –

princípios e diretrizes relacionados à vigilância, aomonitoramento e à avaliação; V – princípios e diretri-zes relacionados ao cuidado integral; VI – princípiose diretrizes relacionados à ciência e à tecnologia; VII– princípios e diretrizes relacionados à educação; eVIII – princípios e diretrizes relacionados à comunica-ção em saúde. Fonte: caput do art. 4º do Anexo IX da PRCGM/MS nº 2.

Política Nacional para os Hospitais de PequenoPorte1. Utiliza um modelo de organização e financiamento

que estimule a inserção desses Hospitais de PequenoPorte na rede hierarquizada de atenção à saúde,agregando resolutividade e qualidade às ações defini-das para o seu nível de complexidade. Fonte: caput doart. 1º do Anexo XXIII da PRC GM/MS nº 2.

Polo-Base (PB)1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

é subdivisão territorial dos DSEI, sendo base para asEquipes Multidisciplinares de Saúde Indígena (EMSI)organizarem técnica/administrativamente a atençãoà saúde de uma população indígena adstrita, configu-rando-se como primeira referência para os agentesindígenas de saúde e saneamento que atuam nas aldei-as, podendo sua sede estar localizada numa aldeia in-dígena ou em uma área urbana de Município. A Sedede Polo Base Tipo I (PB-I), localizada em aldeia, é aunidade destinada concomitantemente à administra-ção e organização dos serviços de atenção à saúde in-dígena e saneamento, bem como à execução diretadesses serviços em área de abrangência do Polo Base,definida dentro do território do DSEI. A Sede de PoloBase Tipo II (PB-II), localizada em área urbana, é aunidade destinada exclusivamente à administração eorganização dos serviços de atenção à saúde indígenae saneamento desenvolvida em área de abrangênciado Polo Base, definida dentro do território do DSEI.Fonte: caput do art. 59 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, primeira referência para osagentes indígenas de saúde que atuam nas aldeias.Podem estar localizados numa comunidade indígenaou num município de referência. Neste último caso,correspondem a uma unidade básica de saúde, jáexistente na rede de serviços daquele município. Amaioria dos agravos à saúde deverão ser resolvidasnesse nível. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MSnº 2.

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Política Nacional para os Hospitais de Pequeno Porte

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Pólo de Educação Permanente em Saúde parao SUS1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, é aquele que propõe-se como articu-lação e criação de novas ações e investimentos que,contribuam para o avanço do SUS, diversificando aoferta de cursos, estimulando a superação dos limitesda formação e das práticas clínicas ou de gestão tradi-cionais, proporcionando a interação de docentes eestudantes nos cenários de práticas de saúde, promo-vendo a educação permanente das equipes de saúde,fortalecendo o controle da sociedade sobre o sistemade saúde e qualificando a formação e a atenção inte-gral à saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XL da PRC GM/MSnº 2.

Polo do Programa Academia da Saúde1. No âmbito das ações e serviços de saúde do Sistema

Único de Saúde (SUS), espaço público construído parao desenvolvimento das ações do programa, segundoos eixos descritos no art. 7º [da seção I do capítulo Ido título I da PRC MS/GM nº 5] e em conformidadecom os objetivos, princípios e diretrizes previstosnesta Seção [I do capítulo I do título I da PRC MS/GMnº 5]. Fonte: parágrafo único do art. 3º da PRC GM/MS nº5.

Ponto de Atenção à Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), entendido como espaço onde se ofertadeterminados serviços de saúde, por meio de umaprodução singular. Exemplos: os domicílios, as unida-des básicas de saúde, as unidades ambulatoriais espe-cializadas, os serviços de hemoterapia e hematologia,os centros de apoio psicossocial, as residências tera-pêuticas, entre outros. Os hospitais podem abrigardistintos pontos de atenção à saúde: o ambulatório depronto atendimento, a unidade de cirurgia ambulato-rial, o centro cirúrgico, a maternidade, a unidade deterapia intensiva, a unidade de hospital/dia, entreoutros. Todos os pontos de atenção à saúde são igual-mente importantes para que se cumpram os objetivosda rede de atenção à saúde e se diferenciam, apenas,pelas distintas densidades tecnológicas que os carac-terizam. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, são entendidos como espaçosonde se ofertam determinados serviços de saúde, pormeio de uma produção singular. São exemplos depontos de atenção à saúde: os domicílios, as unidades

básicas de saúde, as unidades ambulatoriais especiali-zadas, os serviços de hemoterapia e hematologia, oscentros de apoio psicossocial, as residências terapêu-ticas, entre outros. Os hospitais podem abrigar distin-tos pontos de atenção à saúde: o ambulatório depronto atendimento, a unidade de cirurgia ambulato-rial, o centro cirúrgico, a maternidade, a unidade deterapia intensiva, a unidade de hospital/dia, entreoutros. Todos os pontos de atenção à saúde são igual-mente importantes para que se cumpram os objetivosda rede de atenção à saúde e se diferenciam, apenas,pelas distintas densidades tecnológicas que os carac-terizam. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), éponto de atenção [à saúde] da Rede de Atenção Psicos-social na atenção de urgência e emergência o SAMU192, Sala de Estabilização, UPA 24 horas, as portashospitalares de atenção à urgência/pronto socorro,Unidades Básicas de Saúde, entre outros. Fonte: caputdo art. 8º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

4. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), éponto de atenção da Rede de Atenção Psicossocial naAtenção Básica em saúde os seguintes serviços: I –Unidade Básica de Saúde: serviço de saúde constituídopor equipe multiprofissional responsável por umconjunto de ações de saúde, de âmbito individual ecoletivo, que abrange a promoção e a proteção dasaúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o trata-mento, a reabilitação, a redução de danos e a manu-tenção da saúde com o objetivo de desenvolver aatenção integral que impacte na situação de saúde eautonomia das pessoas e nos determinantes e condici-onantes de saúde das coletividades; II – Equipes deAtenção Básica para populações em situações especí-ficas: a) Equipe de Consultório na Rua: equipe consti-tuída por profissionais que atuam de forma itinerante,ofertando ações e cuidados de saúde para a populaçãoem situação de rua, considerando suas diferentes ne-cessidades de saúde, sendo responsabilidade dessaequipe, no âmbito da Rede de Atenção Psicossocial,ofertar cuidados em saúde mental, para: 1. pessoasem situação de rua em geral; 2. pessoas com transtor-nos mentais; 3. usuários de crack, álcool e outras dro-gas, incluindo ações de redução de danos, em parceriacom equipes de outros pontos de atenção da rede desaúde, como Unidades Básicas de Saúde, Centros deAtenção Psicossocial, Prontos-Socorros, entre outros.b) equipe de apoio aos serviços do componente Aten-ção Residencial de Caráter Transitório: oferece suporteclínico e apoio a esses pontos de atenção, coordenandoo cuidado e prestando serviços de atenção à saúde de

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Pólo de Educação Permanente em Saúde para o SUS

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forma longitudinal e articulada com os outros pontosde atenção da rede. III – Centro de Convivência Cultu-ra: é unidade pública, articulada às Redes de Atençãoà Saúde, em especial à Rede de Atenção Psicossocial,onde são oferecidos à população em geral espaços desociabilidade, produção e intervenção na cultura e nacidade. Fonte: caput do art. 6º do Anexo V da PRC GM/MSnº 3.

5. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,espaço onde se oferta determinados serviços de saúde,por meio de uma produção singular, como uma unida-de ambulatorial especializada, uma unidade de atençãodomiciliar, uma unidade de atenção paliativa, etc.Fonte: inciso XVIII do caput do art. 5º do Anexo XXIV daPRC GM/MS nº 2.

Ponto de Atenção de Urgência e Emergência1. Na esfera da Rede de Atenção Psicossocial, é o respon-

sável, em seu âmbito de atuação, pelo acolhimento,classificação de risco e cuidado nas situações de urgên-cia e emergência das pessoas com sofrimento outranstorno mental, incluindo aquelas com necessida-des decorrentes do uso de crack, álcool e outras dro-gas. Fonte: parágrafo 1º do art. 8º do Anexo V da PRCGM/MS nº 3.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-dor e da Trabalhadora, constitui lócus privilegiadopara a identificação dos casos de acidentes de trabalhograves e fatais, incluindo as intoxicações exógenas,assim como para o devido encaminhamento das infor-mações aos setores de vigilância em saúde (e vigilânciaem saúde do trabalhador). Fonte: Anexo 1 do Anexo XVda PRC GM/MS nº 2.

Ponto de Atenção Especializada1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, é essencial para a garantia daintegralidade do cuidado aos trabalhadores portadoresde agravos à saúde relacionados ao trabalho. Assim,diagnóstico, tratamento e reabilitação desses agravosdevem ser viabilizados na rede, conforme o perfilepidemiológico e as necessidades de saúde do traba-lhador em cada região. Fonte: Anexo 1 do Anexo XV daPRC GM/MS nº 2.

Ponto de Telessaúde1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, serviços de saúde a partir dos quais os trabalha-dores e profissionais do SUS demandam Teleconsulto-

rias e/ou Telediagnósticos. Fonte: inciso II do caput doart. 449 da PRC GM/MS nº 5.

Pontos de Atenção Secundário e Terciário1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, somente os serviços de APSnão são suficientes para atender às necessidades decuidados em saúde da população. Portanto, os serviçosde APS devem ser apoiados e complementados porpontos de atenção [secundários e terciários] de dife-rentes densidades tecnológicas para a realização deações especializadas (ambulatorial e hospitalar), nolugar e tempo certos. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº3.

Pool de Concentrados de Plaquetas Obtidos deSangue Total1. No âmbito da Preparação de Componentes Sanguíneos,

produto que pode ser separado a partir de concentra-dos de plaquetas randômicos preparados pelo plasmarico em plaquetas ou a partir de pool de camada leu-coplaquetária (buffy coat). Fonte: caput do art. 111 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

População1. No âmbito de responsabilidade de uma rede, é a que

ocupa a região de saúde definida pelo Plano Diretorde Regionalização e Investimentos (PDRI). Fonte:AnexoI da PRC GM/MS nº 3.

População Adscrita1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, é

a população que está presente no território da UBS,de forma a estimular o desenvolvimento de relaçõesde vínculo e responsabilização entre as equipes e apopulação, garantindo a continuidade das ações desaúde e a longitudinalidade do cuidado e com o obje-tivo de ser referência para o seu cuidado. Fonte: Anexo1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Populações do Campo, da Floresta e das Águas1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), povos e comunidades que têm seus modos de vida,produção e reprodução social relacionados predomi-nantemente com o campo, a floresta, os ambientesaquáticos, a agropecuária e o extrativismo, como:camponeses; agricultores familiares; trabalhadores

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Ponto de Atenção de Urgência e Emergência

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rurais assalariados e temporários que residam ou nãono campo; trabalhadores rurais assentados e acampa-dos; comunidades de quilombos; populações que habi-tam ou usam reservas extrativistas; populações ribei-rinhas; populações atingidas por barragens; outrascomunidades tradicionais; dentre outros. Fonte: incisoXVI do caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

Portabilidade Tecnológica1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), a capacidadetécnica e gerencial de transferência de determinadatecnologia pela entidade privada ou instituição públicaque a detém para outra instituição pública. Fonte: in-ciso XII do caput do art. 2º do Anexo XCV da PRC GM/MSnº 5.

Porta de Entrada1. No âmbito de Operacionalização da Política Nacional

de Atenção Básica, a Porta de Entrada Preferencial éo primeiro atendimento às urgências/emergências,acolhimento, organização do escopo de ações e doprocesso de trabalho de acordo com demandas e ne-cessidades da população, através de estratégias diver-sas (protocolos e diretrizes clínicas, linhas de cuidadoe fluxos de encaminhamento para os outros pontosde atenção da RAS, etc). Caso o usuário acesse a redeatravés de outro nível de atenção, ele deve ser referen-ciado à Atenção Básica para que siga sendo acompa-nhado, assegurando a continuidade do cuidado. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, serviço de atendimento inicial à saúde dousuário no SUS. São Portas de Entrada às ações e aosserviços de saúde nas Redes de Atenção à Saúde osserviços: I – de atenção primária; II – de atenção deurgência e emergência; III – de atenção psicossocial;e IV – especiais de acesso aberto. Fonte: inciso III docaput do art. 2º da Decreto FED 7508 de 28/06/2011.

3. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-cias, Porta de Entrada Hospitalar de Urgência é o ser-viço instalado em uma unidade hospitalar para prestaratendimento ininterrupto ao conjunto de demandasespontâneas e referenciadas de urgências clínicas,pediátricas, cirúrgicas e/ou traumatológicas. Fonte: ca-put do art. 16 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Portadores de Insuficiência Cardíaca em ClasseIII NYHA1. Paciente com marcada limitação da atividade, confor-

tável apenas em repouso ou IV NYHA - incapaz de fa-zer qualquer atividade física sem desconforto; equando é iniciada qualquer atividade física agrava odesconforto. Fonte: inciso I do caput do art. 112 do AnexoI da PRC GM/MS nº 4.

Portal de Saúde do Cidadão1. Meio que fornecerá, pela internet, informações ao ci-

dadão sobre seus contatos com o SUS e possuirá: I –área de acesso público para fins de exercício do con-trole social, com informações em saúde, campanhase notícias sobre o SUS; e II – área restrita ao usuário,que contenha as informações individuais sobre os seuscontatos com o SUS. Fonte: caput do art. 278 da PRCGM/MS nº 1.

Portaria de Aprovação de Projeto e Autorizaçãopara Captação de Recursos1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), o ato do Ministério da Saúde quetorna pública a aprovação de projetos e autoriza oinício da captação de recursos para o projeto. Fonte: in-ciso XVII do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRCGM/MS nº 5.

Portaria de Credenciamento1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), o ato do Ministério da Saúde quetorna público o credenciamento das instituições, paraque participem do Pronon e do Pronas/PCD. Fonte: in-ciso XVIII do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRCGM/MS nº 5.

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Portabilidade Tecnológica

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Ver também:Credenciamento [da Participação Comple-mentar], Descredenciamento [da Participação Comple-mentar] e Fase de Credenciamento.

Portas de Entrada Hospitalares de Urgência1. No âmbito da Rede de Atenção às Urgências no Siste-

ma Único de Saúde, é o serviço instalado em umaunidade hospitalar para prestar atendimento ininter-rupto ao conjunto de demandas espontâneas e refe-renciadas de urgências clínicas, pediátricas, cirúrgicase/ou traumatológicas. Fonte: caput do art. 16 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

Portas Hospitalares de Urgência e Emergência1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

serviços instalados em uma unidade hospitalar paraprestar atendimento ininterrupto ao conjunto de de-mandas espontâneas e referenciadas de urgências eemergências clínicas, pediátricas, obstétricas, cirúrgi-cas e/ou traumatológicas, etc. Fonte: incisoXXdo caputdo art. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Posição Canguru1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), para fins de cumprimentoda Norma de Orientação para a Implantação do Méto-do Canguru, consiste em manter o recém-nascido debaixo peso, em contato pele-a-pele, na posição verticaljunto ao peito dos pais ou de outros familiares. Deveser realizada de maneira orientada, segura e acompa-nhada de suporte assistencial por uma equipe de saúdeadequadamente treinada. Fonte: Anexo 1 doAnexoX daPRC GM/MS nº 2.Ver também: Método Canguru.

Pós-parto Imediato1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,entendido como o período que abrange 10 dias apóso parto, salvo intercorrências, a critério médico. Fon-te: parágrafo 1º do art. 92 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Posto de Enfermagem1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é o ambiente

destinado a realizar relatórios de enfermagem e regis-tro de parto. Deve apresentar área mínima de 2,5m2,provido de ponto de água fria e elétrica de emergência.Fonte: Anexo 6 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Posto de Saúde Localizado na Aldeia e no PoloBase:1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

primeira referência para os atendimentos às comuni-dades indígenas, devendo a maioria dos agravos àsaúde, cujos tratamentos dependam de medicamentosda atenção básica, serem resolvidas nesse nível. Fon-te: inciso III do caput do art. 19 do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4.

Potencial Doador1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, é o indivíduo com morte prima-riamente encefálica ou cardíaca, diagnosticada e de-clarada nos termos estabelecidos pelo Conselho Fede-ral de Medicina (CFM), de quem se poderá retirar ór-gãos e os tecidos ou partes do corpo humano paratransplante. Fonte: inciso III do caput do art. 50 do AnexoI da PRC GM/MS nº 4.

Potencial Receptor [Sistema Nacional deTransplantes]1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, potencial receptor de: I - valvascardíacas humanas qualquer paciente com doençavalvar para cujo tratamento esteja indicada a suasubstituição por uma prótese valvar. Pela disponibili-dade de diversos substitutos valvares artificiais, o usoda valva cardíaca humana com finalidade terapêuticaé opcional, ficando a critério do cirurgião responsável,de acordo com a indicação estabelecida, com o uso dehomoenxertos valvares. II- segmentos de pericárdiohumano pacientes que necessitem de correção decardiopatias congênitas e/ou valvulares, bem comocom outras indicações de utilização em cirurgias val-vares como adjuntos em procedimentos de plásticasvalvares ou em cirurgias não cardíacas abdominais,de neurologia, de oftalmologia e de otorrinolaringolo-gia. III- artérias e/ou veias humanas pacientes em ci-rurgias de reconstruções vasculares periféricas ou derevascularização do miocárdio, renais crônicos paraa construção de fístulas arteriovenosas e com obstru-ção venosa por tumores. Fonte: caput do art. 154 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Povo e Comunidade Tradicional1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN) e de acordo com o Decreto nº 6.040, de7 de fevereiro de 2007, que institui a Política Nacional

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Portas de Entrada Hospitalares de Urgência

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de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comuni-dades Tradicionais, grupo culturalmente diferenciadoe que se reconhece como tal, que possui formas pró-prias de organização social, que ocupa e usa territóriose recursos naturais como condição para sua reprodu-ção cultural, social, religiosa, ancestral e econômica,utilizando conhecimentos, inovações e práticas gera-dos e transmitidos pela tradição. Incluem os indígenas,quilombolas, faxinais, fundos de pasto, geraizeiros,pantaneiros, caiçaras, ribeirinhos, seringueiros, casta-nheiros, quebradeiras de coco de babaçu, ciganos,comunidades de terreiros, pomeranos, sertanejos,agroextrativistas, vazanteiros, pescadores artesanais.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), grupos culturalmente diferenciados que se reco-nhecem como tradicionais, possuem formas própriasde organização social e ocupam e utilizam territóriose recursos naturais como condição para sua produçãoe reprodução cultural, social, religiosa, ancestral eeconômica, utilizando conhecimentos e inovaçõespráticas gerados e transmitidos pela tradição. Fonte: in-ciso XVII do caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MSnº 2.

PPB ver Processo Produtivo Básico

PQA-VS ver Programa de Qualificação dasAções de Vigilância em Saúde

Prática Corporal e Atividade Física1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas prioritários e compreende pro-mover ações, aconselhamento e divulgação de práticascorporais e atividades físicas, incentivando a melhoriadas condições dos espaços públicos, considerando acultura local e incorporando brincadeiras, jogos,danças populares, dentre outras práticas. Fonte: incisoIII do caput do art. 10 do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito das ações e serviços de promoção da saúde,as ações e serviços de promoção da saúde devem sercontínuos e sistemáticos, excetuadas as ações de trei-namento desportivo, sendo consideradas, para finsde certificação, ações como: a) ações de condiciona-mento físico relacionado à saúde; b) ações de orienta-ção para a prática de atividade física; c) ações de mo-bilização comunitária; d) ações de produção e veicula-ção de informações; e e) ação de capacitação técnica

para apoio e aconselhamento. Fonte: inciso II do caputdo art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

Prática Participativa1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), implica, sempre, naconstrução de consensos, a partir da identificação edo reconhecimento dos dissensos, indicando alterna-tivas a partir de diferentes opiniões, ensejando resul-tados mais expressivos e duradouros. Fonte: Anexo 1do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Práticas Integrativas e Complementares1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS),definida como campo das Práticas Integrativas eComplementares contempla sistemas médicos comple-xos e recursos terapêuticos, os quais são também de-nominados pela Organização Mundial da Saúde (OMS)de medicina tradicional e complementar/alternativa(MT/MCA), conforme WHO, 2002. Tais sistemas e re-cursos envolvem abordagens que buscam estimularos mecanismos naturais de prevenção de agravos erecuperação da saúde por meio de tecnologias eficazese seguras, com ênfase na escuta acolhedora, no desen-volvimento do vínculo terapêutico e na integração doser humano com o meio ambiente e a sociedade. Ou-tros pontos compartilhados pelas diversas abordagensabrangidas nesse campo são a visão ampliada do pro-cesso saúde-doença e a promoção global do cuidadohumano, especialmente do autocuidado. No Brasil, alegitimação e a institucionalização dessas abordagensde atenção à saúde iniciou-se a partir da década de80, principalmente após a criação do SUS. Com a des-centralização e a participação popular, os estados eos municípios ganharam maior autonomia na defini-ção de suas políticas e ações em saúde, vindo a implan-tar as experiências pioneiras. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), as Medicinas Tradi-cionais e Complementares são compostas por aborda-gens de cuidado e recursos terapêuticos que se desen-volveram e possuem um importante papel na saúdeglobal. A Organização Mundial da Saúde (OMS) incen-tiva e fortalece a inserção, reconhecimento e regula-

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PPB ver Processo Produtivo Básico

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mentação destas práticas, produtos e de seus pratican-tes nos Sistemas Nacionais de Saúde. Neste sentido,atualizou as suas diretrizes a partir do documento"Estratégia da OMS sobre Medicinas Tradicionais para2014-2023". Fonte: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV daPRC GM/MS nº 2.Ver também: Política Nacional de Práticas Integrativase Complementares no Sistema Único de Saúde(SUS) (PNPIC).

Preceptoria [Programa de Bolsas para a Educa-ção pelo Trabalho]1. Função de supervisão docente-assistencial por área

específica de atuação ou de especialidade profissional,dirigida aos profissionais de saúde com curso de gra-duação e mínimo de três anos de experiência em áreade aperfeiçoamento ou especialidade ou titulaçãoacadêmica de especialização ou de residência, queexerçam atividade de organização do processo deaprendizagem especializado e de orientação técnicaaos profissionais ou estudantes, respectivamente emaperfeiçoamento ou especialização ou em estágio ouvivência de graduação ou de extensão. Fonte: inciso Ido caput do art. 731 da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Tutoria [Programa de Bolsas para a Educa-ção pelo Trabalho] e Orientação de Serviço [Programade Bolsas para a Educação pelo Trabalho].

Preço de Dispensação - Rede Própria [ProgramaFarmácia Popular do Brasil] (PD-RP)1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), o valor do medicamento e correlato fixadopara as farmácias da rede própria do PFPB. Fonte: in-ciso IX do caput do art. 3º do Anexo LXXVII da PRC GM/MSnº 5.

Preço de Venda - Aqui Tem [Programa FarmáciaPopular do Brasil] (PV-AT)1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), o valor do medicamento e correlato praticadopelas farmácias e drogarias no ato da venda ao pacien-te, inclusive com eventuais descontos. Fonte: inciso Xdo caput do art. 3º do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Prêmio Cecília Donnangelo1. Para laurear, em âmbito nacional, trabalhos de pesqui-

sa e de gestão na área de recursos humanos em saúde.Será concedido anualmente, com o seguinte objetivo:

I – incentivar a Pesquisa Nacional sobre Recursos Hu-manos em Saúde, em suas diversas áreas de conheci-mento, visando à consolidação de políticas apropriadasde recursos humanos para o SUS; e II – incentivarpráticas de excelência de gestão do trabalho e educa-ção na saúde, no âmbito do SUS. Serão promovidasduas modalidades de premiação: I – uma voltada parao universo de pesquisadores nacionais que produzaconhecimento original sobre o objeto recursos huma-nos em saúde no SUS; e II – outra voltada para o uni-verso de gestão do SUS, onde serão destacadas experi-ências e práticas de gestão do trabalho e da educaçãona saúde. Fonte: caput do art. 537 da PRC GM/MS nº 1.

Prêmio de Incentivo em Ciência e Tecnologiapara o SUS1. O Prêmio de Incentivo em Ciência, Tecnologia e Ino-

vação para o SUS contemplará as seguintes categorias:I – tese de doutorado; II – dissertação de mestrado; III– trabalho publicado em revista indexada; IV – expe-riências exitosas do Programa Pesquisa para o SUS:gestão compartilhada em saúde (PPSUS); e V – produ-tos e inovação em saúde. Fonte: caput do art. 533 da PRCGM/MS nº 1.

2. Tem como objetivos: I – promover as pesquisas cientí-fico-tecnológicas que atendam às necessidades doSistema Único de Saúde (SUS); II – reconhecer e pre-miar os méritos dos pesquisadores responsáveis pelacondução de pesquisas básicas e aplicadas com elevadopotencial de utilização pelo SUS; e III – divulgar naci-onal e internacionalmente os resultados dos trabalhospremiados e selecionados. Fonte: caput do art. 532 daPRC GM/MS nº 1.

Prêmio de Qualidade Hospitalar [do SistemaÚnico de Saúde]1. Consiste na outorga, pelo Ministério da Saúde às ins-

tituições selecionadas, do Diploma - Prêmio de Quali-dade Hospitalar, aos hospitais que tenham se destaca-do pela qualidade dos serviços prestados aos usuáriosdo SUS. O Prêmio tem por objetivo tornar público oreconhecimento do Ministério da Saúde àquelas insti-tuições hospitalares integrantes do Sistema Único deSaúde que tenham se destacado pela qualidade da as-sistência prestada aos pacientes, segundo a avaliaçãode seus próprios usuários, apurada por meio de Pes-quisa de Satisfação dos Usuários, pelo Sistema deCartas aos Usuários do SUS e pelo Programa Nacionalde Avaliação dos Serviços Hospitalares (PNASH), pro-

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Preceptoria [Programa de Bolsas para a Educação pelo Trabalho]

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gramas conduzidos pela Secretaria de Atenção à Saú-de. Fonte: parágrafo 1º do art. 529 da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito do Regulamento do Prêmio de Qualidadeem Assistência Hospitalar, em suas respectivas cate-gorias Nacional e Estadual, objetiva o reconhecimentopúblico, por parte do Ministério da Saúde, àquelasinstituições hospitalares integrantes do Sistema Únicode Saúde que tenham se destacado pela qualidade daassistência prestada aos pacientes, segundo a avaliaçãode seus próprios usuários, apurada por meio de Pes-quisa de Satisfação dos Usuários, pelo Sistema deCartas aos Usuários do SUS e pelo Programa Nacionalde Avaliação dos Serviços Hospitalares-PNASH, pro-gramas conduzidos pela Secretaria de Assistência àSaúde/SAS. Fonte: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 1.

3. O Prêmio de Qualidade Hospitalar terá as seguintescategorias para o Prêmio de Qualidade Hospitalar:Nacional - será concedido às 10 (dez) instituiçõeshospitalares integrantes do Sistema Único de Saúdeque, dentre todas as existentes no País, tenham obtidoas melhores avaliações de qualidade assistencial porparte de seus usuários, e também o Prêmio Destaqueda Qualidade ao hospital que tiver a melhor avaliaçãono País, e II – Estadual - será concedido às 03 (três)instituições hospitalares integrantes do Sistema Únicode Saúde que, dentre todas as existentes em seu res-pectivo estado, tenham obtido a melhor avaliação dequalidade assistencial por seus usuários. Fonte: caputdo art. 530 da PRC GM/MS nº 1.

Prêmio e Entrega do Prêmio de Qualidade emAssistência Hospitalar1. No âmbito do Prêmio de Qualidade Hospitalar, em

suas respectivas categorias - Nacional e Estadual -, éentregue uma vez por ano pelo Ministério da Saúdeem cerimônia específica de premiação. O Prêmioconsiste na outorga, pelo Ministério da Saúde às insti-tuições selecionadas, de Diploma - Prêmio de Qualida-de Hospitalar na respectiva categoria - Nacional ouEstadual, referente ao ano de realização das pesquisasde satisfação. Fonte: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 1.

Prêmio Ministro Wilson Fadul1. Reconhece a contribuição de entidades e pessoas que

se destacaram na proteção à saúde e à economia bra-sileiras. Fonte: caput do art. 557 da PRC GM/MS nº 1.

Prêmio Nacional Bibi Vogel1. Destinado ao reconhecimento de ações inovadoras na

proteção, promoção e apoio ao aleitamento materno.Fonte: caput do art. 541 da PRC GM/MS nº 1.

Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção doUso Racional de Medicamentos Lenita Wann-macher1. Tem como objetivo incentivar a produção técnico-ci-

entífica voltada à promoção do uso racional de medi-camentos com aplicação no Sistema Único de Saúde(SUS). O Prêmio tem por finalidade: I – premiar e reco-nhecer o mérito do trabalho de profissionais nos ser-viços de saúde e entidades/instituições com impactona promoção do uso racional de medicamentos noSUS; II – premiar e reconhecer o mérito científico depesquisadores e profissionais com trabalhos voltadosà promoção do uso racional de medicamentos comaplicabilidade no SUS e serviços de saúde; e III – divul-gar os trabalhos premiados e os conferidos com men-ções honrosas no intuito de incentivar sua incorpora-ção pelo SUS e serviços de saúde. Fonte: caput do art.553 da PRC GM/MS nº 1.

Prêmio Nacional Professor Fernando Figueira1. Destinado ao reconhecimento dos estabelecimentos

hospitalares de saúde integrantes da rede SUS, comdestaque ao atendimento pediátrico. Fonte: caput doart. 535 da PRC GM/MS nº 1.

Prêmio Sérgio Arouca de Gestão Participativano SUS1. No âmbito dos prêmios da saúde, tem por objetivo

incentivar a gestão participativa, de acordo com asdiretrizes da Política Nacional de Gestão Participativa– ParticipaSUS (Anexo II), por meio do reconhecimen-to, da premiação e da divulgação de trabalhos que re-latem e analisem experiências bem-sucedidas de ges-tão participativa em serviços, organizações ou siste-mas de saúde, e de trabalhos acadêmicos sobre o temada gestão participativa no Sistema Único de Saúde.Fonte: caput do art. 1º do Anexo XXXVI da PRC GM/MS nº1.

2. No âmbito das Marcas da Política Nacional de GestãoParticipativa do Regulamento do Prêmio SérgioArouca de Gestão Participativa no SUS, as diretrizespara Gestão participativa para o Sistema Único deSaúde (SUS) são: I – Promover a ampliação dos direitosda população à saúde, comprometendo a sociedade e

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Prêmio e Entrega do Prêmio de Qualidade em Assistência Hospitalar

Page 307: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

os distintos setores de governo com a produção desaúde e com o SUS. II – Construir um pacto de GestãoParticipativa comprometendo as três esferas de gover-no com a implementação da Política de Gestão Parti-cipativa, envolvendo gestores, prestadores, trabalha-dores de saúde e usuários do SUS. III – Ampliar e for-talecer o acesso da população às informações sobresua saúde, sobre o SUS e os direitos sociais. Trata-sede socializar informações sobre os princípios, diretri-zes, mecanismos de financiamento e gestão do SUS,instrumentalizando a população para defender o di-reito à saúde. IV – Fortalecer e qualificar as instânciasde participação da sociedade civil e do controle social.A criação de mecanismos e estratégias para fortaleci-mento da representatividade do controle social noSUS é uma prioridade de atuação, tanto em relaçãoaos Conselhos de Saúde quanto em relação às Confe-rências de Saúde e outras formas de participação soci-al. V – Qualificar as relações e ampliar os canais decomunicação entre os gestores do SUS, os trabalhado-res da saúde que compõem a equipe de atenção, e osusuários, fundamentados em valores da humanizaçãoe da solidariedade e promover a co-responsabilidadedestes com o processo de produção social da saúde,de garantia do acesso integral e da equidade. VI –Promover o desenvolvimento de novos canais e formasde mobilização social e participação popular na saúdee apoiar instâncias organizadas de representação so-cial. VII – Realizar escuta contínua das necessidadese demandas da população, processando essas informa-ções para serem utilizadas como ferramentas para agestão nas distintas esferas do SUS. A implantação doSistema Nacional de Ouvidorias do SUS constitui partedos novos desafios para a gestão participativa. Fon-te: Anexo XXXVII da PRC GM/MS nº 1.

3. Reconhece, premia e divulga trabalhos que relatem eanalisem experiências bem-sucedidas de gestão parti-cipativa em serviços, organizações ou sistemas desaúde, e de trabalhos acadêmicos sobre a gestão parti-cipativa no Sistema Único de Saúde. Fonte: caput doart. 543 da PRC GM/MS nº 1.

Prescrição1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, ato de definir o medicamento a serconsumido pelo paciente, com a respectiva dosageme duração do tratamento. Em geral, esse ato é expressomediante a elaboração de uma receita médica. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Prescritor1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, profissional de saúde credenciadopara definir o medicamento a ser usado (médico oudentista). Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRC GM/MSnº 2.

Preservação dos Tecidos Oculares em Bancode Tecido Ocular1. No âmbito dos Bancos de Tecido Ocular Humano, a

preservação dos tecidos oculares deve ser realizadaem cabine de segurança biológica classe II tipo A. Cadacórnea deve ser preservada, individualmente, emfrasco de solução de preservação cujo volume nãopode ser alterado, com registro na ANVISA/MS. Devehaver uma etiqueta irretocável, aderida ao corpo decada frasco em que estará contida a córnea preserva-da, com a identificação alfanumérica, emitida pelaCNCDO, a data da preservação e a validade da preser-vação. Este frasco deve ser lacrado. A córnea poderáser liofilizada ou preservada em glicerina para uso emprocedimento cirúrgico lamelar ou tectônico, devendoo método utilizado estar descrito na etiqueta. Cadaesclera deve ser preservada, individualmente, inteiraou já dividida, em frasco estéril contendo glicerina ouálcool etílico com concentração igual ou maior que70% ou ser liofilizada. A esclera somente deverá serliberada após o oitavo dia de preservação. Deve haveruma etiqueta irretocável, aderida ao corpo de cadafrasco em que estará contida a esclera preservada,com a identificação do tecido, a data da preservaçãoe o nome do meio utilizado. Fonte: Anexo 4 do Anexo Ida PRC GM/MS nº 4.

Prestação de Serviços Médico-Assistenciais1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), qualquer ação ou serviço que tenhacomo objetivo/objeto a prestação direta de assistênciana área da saúde ou de apoio à saúde para a pessoacom câncer e/ou com deficiência. Fonte: inciso XIX docaput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

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Prescrição

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Prevalência de Cárie Dental1. No âmbito das Normas e Padrões sobre Fluoretação

da Água dos Sistemas Públicos de Abastecimento, aquantidade desta afecção existente numa comunidadeou num indivíduo em dado momento. Fonte: inciso Xdo caput do art. 2º do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Fluoretação.

Prevenção ao Câncer1. No âmbito das Ações e Serviços de Promoção da Saúde,

as atividades relacionadas à prevenção do câncer,conforme disposto no Anexo IX da Portaria de Conso-lidação nº 2, são: a) realização de ações que promovamhábitos saudáveis como o aleitamento materno, exclu-sivo até os 6 (seis) meses de vida, e o aumento doconsumo de frutas, legumes e verduras, incluindo-seações educativas e intervenções ambientais e organi-zacionais que estimulem estas práticas; b) orientaçãode atividades físicas; c) orientação e distribuiçãoquanto ao uso de equipamentos para evitar o impactodos agrotóxicos na saúde humana e no ambiente; d)desenvolvimento de ações para enfrentamento dotabagismo, do consumo de álcool, do sobrepeso, daobesidade e do consumo alimentar inadequado, consi-derados os fatores de risco relacionados ao câncer; e)vigilância e monitoramento da eliminação da exposi-ção aos agentes cancerígenos relacionados ao trabalhoe ao ambiente, tais como benzeno, agrotóxicos, sílica,amianto, formaldeído e radiação; f) prevenção da ini-ciação do tabagismo e do uso do álcool e do consumode alimentos não saudáveis; g) implementação deações de detecção precoce do câncer, por meio derastreamento "screening" e diagnóstico precoce, apartir de recomendações governamentais, com baseem ATS e AE; e h) garantia da confirmação diagnósticaoportuna dos casos suspeitos de câncer, em conformi-dade com os protocolos e diretrizes definidos peloMinistério da Saúde. Fonte: inciso IV do caput do art. 164da PRC GM/MS nº 1.

Prevenção ao Vírus da Imunodeficiência Huma-na (HIV) e às Hepatites Virais1. No âmbito das Ações e Serviços de Promoção da Saúde,

as atividades relacionadas à prevenção do vírus HIVe hepatites virais incluem: a) promoção da saúde eprevenção da transmissão do HIV, das hepatites B eC, da sífilis e de outras DSTs, realizadas nos serviços:1. oferta à população de exames necessários para di-agnóstico sorológico de HIV, sífilis e hepatites B, C eD; 2. aconselhamento pré e pós testagem; 3. aconselha-

mento individual e/ou coletivo no pré-teste; 4. acon-selhamento individual no pós-teste; 5. aconselhamentopara casais, inclusive casais soropositivos e sorodiscor-dantes, no campo do planejamento familiar (reprodu-ção assistida); 6. aconselhamento continuado parapessoas que aguardam os resultados de exames (HIV,sífilis, hepatites) e também para PVHA, portadores dehepatites e seus familiares, até que sejam encaminha-dos e atendidos nos serviços de referência para trata-mento e para grupos e segmentos populacionais espe-cíficos; 7. disponibilização dos insumos estratégicosde prevenção, como preservativos masculinos de 49e52 mm; preservativos femininos para mulheres usuá-rias do serviço, especialmente para aquelas vivendocom HIV/aids, profissionais do sexo, portadoras deDST, usuárias de drogas e parceiras de usuários dedrogas; gel lubrificante para profissionais do sexo,travestis e homens que fazem sexo com homens, pes-soas vivendo com HIV/aids e mulheres que apresen-tem demanda específica; 8. kits para redução de danos,cuja composição deve ser feita de acordo com a reali-dade de uso de drogas do contexto em que o Centrode Testagem e aconselhamento está inserido; ativida-des educativas; disponibilização de material educativoe informativo; captação de segmentos populacionaismais vulneráveis por meio de mídias de comunicação;orientação sobre uso de álcool e outras drogas naperspectiva da redução de danos, inclusive com dispo-nibilização de kits para redução de danos; e 9. ativida-des educativas em instituições como, por exemplo,escolas, instituições comunitárias de base, empresas,presídios, etc; b) Unidade de Testagem Móvel: 1.reali-zação da testagem em campo, com aconselhamentoe atividades de orientação preventiva; 2. disponibili-zação de insumos de prevenção; 3. disponibilizaçãode material informativo/educativo; e 4. orientaçãosobre uso de álcool e outras drogas na perspectiva daredução de danos, inclusive com disponibilização dekits para redução de danos. Fonte: inciso V do caput doart. 164 da PRC GM/MS nº 1.

Prevenção da Malária1. No âmbito das Ações e Serviços de Promoção da Saúde,

reveste-se de importância epidemiológica, por suagravidade clínica e elevado potencial de disseminação,em áreas com densidade vetorial que favoreça a suatransmissão,sendo consideradas, para fins de certifi-cação, as seguintes ações: a)realizar ações de educaçãoem saúde e de mobilização da comunidade para desen-volver medidas simples de manejo ambiental para ocontrole de vetores; b)identificar sintomas da malária

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Prevalência de Cárie Dental

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e encaminhar o paciente à unidade de saúde; c) pro-mover o acompanhamento dos pacientes em tratamen-to; d) coletar lâminas de sintomáticos, e enviá-las aoprofissional responsável para leitura e, quando nãofor possível esta coleta de lâmina, encaminhar aspessoas para a Unidade Básica de Saúde; e e) orientarmedidas de proteção individual, tais como uso de re-pelentes, uso de roupas e acessórios apropriados paradiminuir o contato vetor homem, uso de mosquiteirose cortinas impregnados ou não com inseticidas e tela-gem das portas e janelas das casas. Fonte: inciso VII docaput do art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

Prevenção da Violência1. No âmbito das Ações e Serviços de Promoção da Saúde,

para fins de certificação, serão consideradas ações eserviços em Promoção da Saúde com o objetivo deprevenir a violência e promover a cultura de paz e osdireitos humanos as atividades desenvolvidas comvistas à minimização de fatores de risco e reforço aosfatores de proteção individuais ou coletivos, sendoque as atividades devem envolver todos os segmentospopulacionais com ênfase naqueles de maior vulnera-bilidade às violências, dentre elas compreendidas: a)as ações de orientação e apoio às pessoas em situaçãovulnerabilidade para as violências; garantia e promo-ção de direitos humanos; b) promoção do protagonis-mo juvenil; c) fortalecimento de vínculos comunitáriose sociais; d) iniciativas de geração de renda e inclusãosocial pelo trabalho para pessoas em situação de vul-nerabilidade; e) iniciativas de inclusão social por meioda ação cultural, esportiva e de lazer; f) iniciativas demediação de conflitos, diálogos sobre respeito à diver-sidade e à prática dos direitos humanos; e g) fortaleci-mento da rede nacional de prevenção da violência.Fonte: inciso XI do caput do art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

Prevenção e Controle da Dengue1. No âmbito das Ações e Serviços de Promoção da Saúde,

para fins de certificação, serão consideradas as açõesque impeçam que o mosquito se prolifere, interrom-pendo seu ciclo de reprodução, ou seja, impedindoque os ovos sejam depositados em locais com águalimpa e parada, entre as quais destacam-se: a) atuarjunto aos domicílios, informando aos seus moradoressobre a importância da verificação da existência delarvas ou mosquitos transmissores da dengue no do-micílio e peridomicílio, chamando a atenção para oscriadouros mais comuns na sua área de atuação; b)orientar e acompanhar o morador na remoção, des-

truição ou vedação de objetos que possam se transfor-mar em criadouros de mosquitos, e caso seja necessá-rio, remover mecanicamente os ovos e larvas domosquito; c) orientar a população sobre a forma deevitar e eliminar locais que possam oferecer riscoquanto à formação de criadouros do "Aedes aegypti";e d) promoção de educação em saúde até que a comu-nidade adquira conhecimentos e consciência do pro-blema e passe a mudar o comportamento, mantendoas residências livres do vetor. Fonte: inciso VI do caputdo art. 164 da PRC GM/MS nº 1.

Prevenção e Controle do Tabagismo1. No âmbito das ações e serviços de promoção da saúde

devem visar à prevenção da iniciação, a cessação e aredução da exposição de não fumantes à fumaça am-biental do tabaco e o controle/monitoramento de to-dos os aspectos relacionados aos produtos de tabacocomercializados, desde o seus conteúdos e emissõesaté as estratégias de comercialização e de divulgaçãode suas características para o consumidor, sendoconsideradas, para fins de certificação, ações como:a)realizar ações educativas de sensibilização da popu-lação para a promoção de "comunidades livres de ta-baco", divulgando ações relacionadas ao tabagismo eseus diferentes aspectos; investindo na promoção deambientes de trabalho livres de tabaco; b) mobilizare incentivar as ações contínuas por meio de canaiscomunitários, como unidades de saúde, escolas e am-bientes de trabalho, capazes de manter um fluxocontínuo de informações sobre o tabagismo, seus ris-cos para quem fuma e os riscos da poluição tabagísticaambiental para todos que convivem com ela; e c) ofe-recer acesso do fumante aos métodos eficazes paracessação de fumar, e assim atender a uma crescentedemanda de fumantes que buscam algum tipo de apoiopara esse fim por meio de aconselhamento individuale/ou coletivo. Fonte: inciso III do caput do art. 164 da PRCGM/MS nº 1.

Prevenção Secundária1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, consiste no tratamento da doença jáinstalada, visando evitar o aparecimento de deficiên-cias ou incapacidades. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII daPRC GM/MS nº 2.

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Prevenção da Violência

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PRI ver Planejamento Regional Integrado [noPlanejamento da Saúde do Sistema Único deSaúde (SUS)]

Primeira Infância1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança, pessoa na faixa etária de 0 (zero) a5 (cinco) anos, ou seja, de 0 (zero) até completar 6(seis) meses ou 72 (setenta e dois) meses. Fonte: incisoII do caput do art. 3º do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

Princípio Ativo [Programa Farmácia Populardo Brasil]1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), a substância quimicamente caracterizada, cujaação farmacológica é conhecida e responsável totalou parcialmente pelos efeitos terapêuticos do medica-mento. Fonte: incisoVI do caput do art. 3º doAnexo LXXVIIda PRC GM/MS nº 5.

Princípio da Ciência e da Tecnologia no Âmbitoda Política Nacional para a Prevenção e Contro-le do Câncer1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, constitui-se princípio da ciênciae da tecnologia a utilização da ATS para a tomada dedecisão no processo de incorporação, reavaliação ouexclusão de tecnologias em saúde, com a articulaçãodos diversos setores do Ministério da Saúde. Fonte: ca-put do art. 15 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

Princípio da Comunicação em Saúde no Âmbitoda Política Nacional para a Prevenção e Contro-le do Câncer1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, constitui-se princípio da comuni-cação em saúde o estímulo à formulação de estratégiasde comunicação com a população em parceria com osmovimentos sociais, com os profissionais da saúde eoutros atores sociais, que permitam disseminar eampliar o conhecimento sobre o câncer, seus fatoresde risco e sobre as diversas diretrizes de prevenção econtrole e a tradução do conhecimento para os diver-sos públicos-alvo. Fonte: caput do art. 19 do Anexo IX daPRC GM/MS nº 2.

Princípio da Educação no Âmbito da PolíticaNacional para a Prevenção e Controle do Cân-cer1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, constitui-se princípio da educaçãoo fomento à formação e à especialização de recursoshumanos, assim como a qualificação da assistênciapor meio da educação permanente dos profissionaisenvolvidos com o controle do câncer nas redes deatenção à saúde nos diferentes níveis de atenção,conforme os pressupostos da Política Nacional deEducação Permanente em Saúde, de que trata o AnexoXL. Fonte: caput do art. 17 do Anexo IX da PRC GM/MS nº2.

Princípio da Hierarquização e Descentralizaçãoem Vigilância em Saúde do Trabalhador1. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador no

SUS, é a consolidação do papel do município e dosdistritos sanitários como instância efetiva de desen-volvimento das ações de vigilância em saúde do traba-lhador integrando os níveis estadual e nacional doSUS, no espectro da ação, em função de sua complexi-dade. Fonte: Anexo LXXIX da PRC GM/MS nº 5.

Princípio da Integralidade das Ações em Vigi-lância em Saúde do Trabalhador1. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador, o

entendimento de atenção integral à saúde do trabalha-dor, compreendendo a assistência e recuperação dosagravos, os aspectos preventivos implicando interven-ção sobre seus fatores determinantes em nível dosprocessos de trabalho e a promoção da saúde que im-plicam ações articuladas com os próprios trabalhado-res e suas representações. A ênfase deve ser dirigidaao fato de que as ações individuais/curativas articu-lam-se com as ações coletivas, no âmbito da vigilância,considerando que os agravos à saúde do trabalhadorsão absolutamente preveníveis. Fonte: Anexo LXXIXda PRC GM/MS nº 5.

Princípio da Interdisciplinaridade em Vigilânciaem Saúde do Trabalhador1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, é a abordagem multiprofissio-nal sobre o objeto da vigilância em saúde do trabalha-dor deve contemplar os saberes técnicos, com a con-corrência de diferentes áreas do conhecimento e,fundamentalmente, o saber dos trabalhadores, neces-

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PRI ver Planejamento Regional Integrado [no Planejamento da Saúde do Sistema Único deSaúde (SUS)]

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sários para o desenvolvimento da ação. Fonte: Anexo1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador, aabordagem multiprofissional sobre o objeto da vigilân-cia em saúde do trabalhador deve contemplar os sabe-res técnicos, com a concorrência de diferentes áreasdo conhecimento e, fundamentalmente, o saber ope-rário, necessários para o desenvolvimento da ação.Fonte: Anexo LXXIX da PRC GM/MS nº 5.

Princípio da Pesquisa-Intervenção em Vigilân-cia em Saúde do Trabalhador1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, é o entendimento de que a in-tervenção é o deflagrador de um processo contínuo,ao longo do tempo, em que a pesquisa é sua parte in-dissolúvel, subsidiando e aprimorando a própria inter-venção. Fonte: Anexo 1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador, oentendimento de que a intervenção é o deflagradorde um processo contínuo, ao longo do tempo, em quea pesquisa é sua parte indissolúvel, subsidiando eaprimorando a própria intervenção. Fonte: Anexo LX-XIX da PRC GM/MS nº 5.

Princípio da Pluriinstitucionalidade em Vigilân-cia em Saúde do Trabalhador1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, é a articulação, com formaçãode redes e sistemas no âmbito da vigilância em saúdee com as universidades, os centros de pesquisa e de-mais instituições públicas com responsabilidade naárea de saúde do trabalhador, consumo e ambiente.Fonte: Anexo 1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador, oentendimento de que a intervenção é o deflagradorde um processo contínuo, ao longo do tempo, em quea pesquisa é sua parte indissolúvel, subsidiando eaprimorando a própria intervenção. Fonte: Anexo LX-XIX da PRC GM/MS nº 5.

Princípio da Precaução1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, considera que, por precaução,medidas devem ser implantadas visando prevenirdanos à saúde dos trabalhadores, mesmo na ausênciada certeza científica formal da existência de riscograve ou irreversível à saúde. Busca, assim, prevenir

possíveis agravos à saúde dos trabalhadores causadospela utilização de processos produtivos, tecnologias,substâncias químicas, equipamentos e máquinas, entreoutros. Requer, na tomada de decisão em relação aouso de determinadas tecnologias, que o ônus da provacientífica passe a ser atribuído aos proponentes dasatividades suspeitas de danos à saúde e ao ambiente.Fonte: Anexo 1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

Princípio da Prevenção do Câncer na Âmbitoda Política Nacional para a Prevenção e Contro-le do Câncer1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, constitui-se princípio da preven-ção do câncer a eliminação, redução e o controle defatores de risco físicos, químicos e biológicos e a inter-venção sobre seus determinantes socioeconômicos,além de integrar ações de detecção precoce do câncer.Fonte: caput do art. 8º do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

Princípio da Universalidade1. Possibilitar o acesso universal e contínuo a serviços

de saúde de qualidade e resolutivos, caracterizadoscomo a porta de entrada aberta e preferencial da RAS(primeiro contato), acolhendo as pessoas e promoven-do a vinculação e corresponsabilização pela atençãoàs suas necessidades de saúde. O estabelecimento demecanismos que assegurem acessibilidade e acolhi-mento pressupõe uma lógica de organização e funcio-namento do serviço de saúde que parte do princípiode que as equipes que atuam na Atenção Básica nasUBS devem receber e ouvir todas as pessoas que pro-curam seus serviços, de modo universal, de fácilacesso e sem diferenciações excludentes, e a partirdaí construir respostas para suas demandas e necessi-dades. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Princípio da Universalidade em Vigilância emSaúde do Trabalhador1. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador,

todos os trabalhadores, independentemente de sualocalização, urbana ou rural, de sua forma de inserçãono mercado de trabalho, formal ou informal, de seuvínculo empregatício, público ou privado, autônomo,doméstico, aposentado ou demitido são objeto e sujei-tos da Vigilância em Saúde do Trabalhador. Fonte:Ane-xo LXXIX da PRC GM/MS nº 5.

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Princípio da Pesquisa-Intervenção em Vigilância em Saúde do Trabalhador

Page 312: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Princípio da Vigilância, do Monitoramento eda Avaliação no Âmbito da Política Nacionalpara a Prevenção e Controle do Câncer1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, constitui-se princípio da vigilân-cia, do monitoramento e da avaliação a organizaçãoda vigilância do câncer por meio da informação,identificação, monitoramento e avaliação das açõesde controle do câncer e de seus fatores de risco eproteção. Fonte: caput do art. 10 do Anexo IX da PRCGM/MS nº 2.

Princípio do Controle Social em Vigilância emSaúde do Trabalhador1. No âmbito da Vigilância em Saúde do Trabalhador, é

a incorporação dos trabalhadores e das suas organiza-ções, principalmente as sindicais, em todas as etapasda vigilância em saúde do trabalhador, compreenden-do sua participação na identificação das demandas,no planejamento, no estabelecimento de prioridadese adoção de estratégias, na execução das ações, no seuacompanhamento e avaliação e no controle da aplica-ção de recursos. Fonte: Anexo LXXIX da PRC GM/MS nº5.

Princípio do Cuidado Integral no Âmbito daPolítica Nacional para a Prevenção e Controledo Câncer1. Na condição de princípio da Política Nacional para a

Prevenção e Controle do Câncer, o cuidado integral écomposto pela prevenção, pela detecção precoce, pelodiagnóstico, pelo tratamento e pelos cuidados paliati-vos, que devem ser oferecidos de forma oportuna,permitindo a continuidade do cuidado. Fonte: caputdo art. 13 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

2. Constitui-se princípio do cuidado integral, no âmbitoda Política Nacional para a Prevenção e Controle doCâncer, a organização das ações e serviços voltadospara o cuidado integral da pessoa com câncer na Rededa Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicasno âmbito do SUS, com base em parâmetros e critériosde necessidade e diretrizes baseadas em evidênciascientíficas. Fonte: caput do art. 12 do Anexo IX da PRCGM/MS nº 2.

Princípio Relacionado à Promoção da Saúde noÂmbito da Política Nacional para a Prevençãoe Controle do Câncer1. Constitui-se princípio relacionado à promoção da

saúde, no âmbito da Política Nacional para a Prevençãoe Controle do Câncer, a identificação e a intervençãosobre os determinantes e condicionantes dos tipos decâncer e orientadas para o desenvolvimento de açõesintersetoriais de responsabilidade pública e da socie-dade civil que promovam a saúde e a qualidade de vi-da. Fonte: caput do art. 6º do Anexo IX da PRC GM/MS nº2.

Princípios Gerais da Política Nacional de Infor-mação e Informática em Saúde1. São eles: I – informação em saúde direcionada à ação

de atenção à saúde de cada indivíduo e da coletividade;II – produção da informação em saúde abarcando atotalidade das ações de controle e participação social,coletiva e individual, das ações da atenção à saúde edas ações de gestão; III – gestão da informação emsaúde integrada e capaz de gerar conhecimento; IV –democratização da informação em saúde como umdever das entidades públicas e privadas de saúde noâmbito do SUS e entidades vinculadas ao Ministérioda Saúde; V – informação em saúde como elementoestruturante para a universalidade, a integralidade ea equidade social na atenção à saúde; VI – acesso gra-tuito à informação em saúde como direito de todo in-divíduo; VII – descentralização dos processos de pro-dução e disseminação da informação em saúde paraatender às necessidades de compartilhamento de da-dos nacional e internacional e às especificidades regi-onais e locais; VIII – preservação da autenticidade eda integridade da informação em saúde; e IX – confi-dencialidade, sigilo e privacidade da informação desaúde pessoal como direito de todo indivíduo. Fon-te: caput do art. 4º do Anexo XLII da PRC GM/MS nº 2.

PRM-MFC ver Programa de Residência Médicaem Medicina de Família e Comunidade

Processo de Substituição1. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede de

Atenção à Saúde do SUS, definido como o reagrupa-mento contínuo de recursos entre e dentro dos servi-ços de saúde para explorar soluções melhores e demenores custos, em função das demandas e das neces-

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Princípio da Vigilância, do Monitoramento e da Avaliação no Âmbito da Política Nacional paraa Prevenção e Controle do Câncer

Page 313: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

sidades da população e dos recursos disponíveis.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Processo Eletrônico de Compras (PEC)1. Constitui-se em meio informatizado de operacionali-

zação eletrônica para aquisição de insumos estratégi-cos para a saúde (IES) e de bens e serviços administra-tivos e de tecnologia da informação no Ministério daSaúde, por intermédio de procedimento licitatório oucontratação direta. Fonte: caput do art. 487 da PRCGM/MS nº 1.

Processo Eletrônico de Compras do Ministérioda Saúde (Sin-Processo) (PEC)1. Para cumprimento das diretrizes para o funcionamen-

to do Processo Eletrônico de Compras do Ministérioda Saúde (Sin-Processo), considera-se: I – arquivoeletrônico: repositório de documentos e/ou de proces-sos eletrônicos ou digitalizados; II – documento eletrô-nico: documento produzido sob a forma de arquivoeletrônico, inclusive aquele resultante de processo dedigitalização; III – processo eletrônico: conjunto dedocumentos eletrônicos e atos processuais organica-mente acumulados no curso de um processo de aqui-sição de bens e serviços no Ministério da Saúde; IV –usuário interno: servidor público em exercício noMinistério da Saúde que tenha acesso, de forma auto-rizada, ao Sin-Processo; V – usuário colaborador:prestador de serviço terceirizado ou qualquer outrocolaborador do Ministério da Saúde que tenha acesso,de forma autorizada, ao SinProcesso; VI – usuário ex-terno: qualquer cidadão ou pessoa jurídica que tenhaacesso, de forma autorizada, a informações produzidasno âmbito do Sin-Processo e que não seja caracteriza-do como usuário interno ou colaborador; VII – assina-tura eletrônica: registro realizado eletronicamentepor usuário identificado de modo inequívoco, median-te "login" e senha, com vistas a firmar determinadodocumento com sua assinatura; VIII – tarefa: etapa doprocesso executada individualmente por um usuáriointerno; IX – área competente: área que detém atribui-ção regimental afeta ao assunto principal tratado emdeterminado documento; e X – perfil de acesso: possi-bilidade de permissão para visualização ou operacio-nalização do PEC. Fonte: caput do art. 486 da PRCGM/MSnº 1.

2. Constitui-se em meio informatizado de operacionali-zação eletrônica para aquisição de insumos estratégi-cos para a saúde (IES) e de bens e serviços administra-tivos e de tecnologia da informação no Ministério da

Saúde, por intermédio de procedimento licitatório oucontratação direta. São diretrizes do Sin-Processo: I– garantia da confiabilidade e integridade das informa-ções relativas a documentos e processos realizados;II – transparência; III – facilidade e agilidade na obten-ção de informações gerenciais e de caráter estratégicorelativas a documentos e processos de aquisição deIES, bens e serviços administrativos e de tecnologiada informação; IV – celeridade no andamento proces-sual e na movimentação de documentos no Ministérioda Saúde; e V – adoção de práticas de gestão alinhadascom os princípios da sustentabilidade e com a reduçãodos impactos ambientais decorrentes da atividadeinstitucional. Fonte: caput do art. 487 da PRC GM/MS nº1.

Processo Participativo de Gestão1. No âmbito da gestão participativa da Política Nacional

de Gestão Estratégica e Participativa (ParticipaSUS),integra a dinâmica de diferentes instituições e órgãosdo SUS, nas três esferas de governo, tais como conse-lhos gestores/conselhos de gestão participativa, dire-ção colegiada, câmaras setoriais, comitês técnicos,grupos de trabalho, pólos de educação permanenteem saúde e setoriais de saúde dos movimentos sociais,entre outros. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRCGM/MS nº 2.

Processo Produtivo Básico (PPB)1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), o conjunto míni-mo de operações no estabelecimento produtor quecaracteriza a efetiva industrialização de determinadoproduto. Fonte: inciso XIII do caput do art. 2º do AnexoXCV da PRC GM/MS nº 5.

Processo Reabilitativo1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, é a reabilitação. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Processo Transexualizador no Sistema Únicode Saúde (SUS)1. São diretrizes de assistência ao usuário(a) com deman-

da para realização do Processo Transexualizador noSUS: I – integralidade da atenção a transexuais e tra-

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Processo Eletrônico de Compras (PEC)

Page 314: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

vestis, não restringindo ou centralizando a meta tera-pêutica às cirurgias de transgenitalização e demaisintervenções somáticas; II – trabalho em equipe inter-disciplinar e multiprofissional; e III – integração comas ações e serviços em atendimento ao ProcessoTransexualizador, tendo como porta de entrada aAtenção Básica em saúde, incluindo-se acolhimentoe humanização do atendimento livre de discriminação,por meio da sensibilização dos trabalhadores e demaisusuários e usuárias da unidade de saúde para o respei-to às diferenças e à dignidade humana, em todos osníveis de atenção. Compreendem-se como usuáriosou usuárias com demanda para o Processo Transexu-alizador os(as) transexuais e travestis. Fonte: caput doart. 2º do Anexo 1 do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

PROCIS ver Programa para o Desenvolvimentodo Complexo Industrial da Saúde

PROCOT ver Programa de Cooperação Técnica

Produção de Saúde e Cuidado1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas transversais e representa suaincorporação na lógica de redes que favoreçam práti-cas de cuidado humanizadas, pautadas nas necessida-des locais, que reforcem a ação comunitária, a partici-pação e o controle social e que promovam o reconhe-cimento e o diálogo entre as diversas formas do saberpopular, tradicional e científico, construindo práticaspautadas na integralidade do cuidado e da saúde,sig-nificando, também, a vinculação do tema a uma con-cepção de saúde ampliada, considerando o papel e aorganização dos diferentes setores e atores que, deforma integrada e articulada por meio de objetivoscomuns, atuem na promoção da saúde. Fonte: incisoIII do caput do art. 8º do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Produção e Disseminação de Conhecimento eSaberes1. No âmbito de Política Nacional de Promoção da Saúde,

constitui um dos seus eixos operacionais, sendo enten-dida como estímulo a uma atitude reflexiva e resolu-tiva sobre problemas, necessidades e potencialidadesdos coletivos em cogestão, compartilhando e divulgan-do os resultados de maneira ampla com a coletividade.Fonte: inciso VIII do caput do art. 9º do Anexo I da PRCGM/MS nº 2.

Produto de Interesse para a Saúde1. No âmbito da assistência terapêutica e da incorpora-

ção de tecnologias em saúde, órtese, prótese, bolsacoletora e equipamento médico. Fonte: inciso I do caputdo art. 19-N da Lei FED 8080 de 19/09/1990.

Produto Estratégico para o SUS1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), produto necessá-rio ao SUS para ações de promoção, prevenção e recu-peração da saúde, com aquisições centralizadas oupassíveis de centralização pelo Ministério da Saúde ecuja produção nacional e de seus insumos farmacêuti-cos ativos ou componentes tecnológicos críticos sãorelevantes para o Complexo Econômico-Industrial daSaúde. Fonte: inciso II do caput do art. 2º do Anexo XCVda PRC GM/MS nº 5.

Produto Médico de Uso Único1. Qualquer produto médico destinado a ser usado na

prevenção, diagnóstico, terapia, reabilitação ou anti-concepção, de uso único, segundo especificado pelofabricante. Fonte: caput do art. 180 da PRC GM/MS nº 6.

Produto Psicotrópico1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, substância que afeta os processosmentais e pode produzir dependência. Fonte: Anexo 1do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

Produtor Público1. No âmbito do Programa para o Desenvolvimento do

Complexo Industrial da Saúde, são os órgãos ou enti-dades que integrem a administração pública e sejamresponsáveis pela produção de fármacos, biofármacos,medicamentos, imunobiológicos, produtos médicos,equipamentos e materiais de uso em saúde e “kits”para diagnóstico de uso “in vitro”, primordialmentedestinados aos programas estratégicos de saúde públi-ca. Fonte: parágrafo único do art. 801 da PRC GM/MS nº 5.

Profissional de Saúde Mental1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Re-gime de Internação e Internação Provisória, e em re-

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PROCIS ver Programa para o Desenvolvimento do Complexo Industrial da Saúde

Page 315: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

lação ao processo de trabalho dos profissionais deSaúde Mental, é aquele que tem como atribuição: 1)planejamento das intervenções; 2) articulação das re-des de saúde e intersetorial disponíveis no territóriopara atenção à saúde mental dos adolescentes; 3)avaliação psicossocial dos adolescentes com indíciosde transtorno mental e/ou agenciamento dos casosque dela necessitem na Rede de Atenção à Saúde; 4)elaboração de estratégias de intervenção em saúdemental, em conjunto com a equipe de saúde responsá-vel e a equipe do socioeducativo, a partir das deman-das mais prevalentes; 5) desenvolvimento de ações earticulação com a rede para atenção à saúde e cuida-dos com as equipes que atendem às unidades socioe-ducativas; 6) fomento a discussões sobre a medicaliza-ção dos problemas de saúde mental no sistema socio-educativo; 7) incentivo a intervenções e discussõessobre a dinâmica institucional para a produção desaúde mental no sistema socioeducativo; 8) contribuirnas discussões sobre a desinstitucionalização de ado-lescentes com transtornos mentais e/ou decorrentesdo uso de álcool e outras drogas; 9) provisão de subsí-dios para o Plano Individual de Atendimento (PIA) doadolescente; 10) promoção do seguimento do cuidadoem saúde mental dos adolescentes após o cumprimen-to da medida socioeducativa. Fonte: Anexo 1 do AnexoXVII da PRC GM/MS nº 2.

Profissional do Nível Operacional1. No âmbito da Estratégia Atenção Integrada às Doenças

Prevalentes na Infância (Estratégia AIDPI), o médicoou enfermeiro que atua nos serviços de saúde, priori-zando os integrantes da Equipe Multidisciplinar deSaúde Indígena – EMSI. Fonte: inciso I do caput do art.371 da PRC GM/MS nº 5.

Profissional Qualificado nos Serviços de Hemo-terapia de Maior Complexidade1. No âmbito dos serviços de hemoterapia de maior

complexidade, é aquele com formação de nível supe-rior em qualquer área de conhecimento e com experi-ência em administração ou gestão de serviços de saú-de. Fonte: parágrafo único do art. 10 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Profissional Responsável pela Segurança Rela-cionados ao Atendimento Pré-Hospitalar1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, é composto

por Corpos de Bombeiros, Policiais Civis, Militares,Rodoviários, e outros profissionais, devidamente reco-nhecidos pelo Gestor público da saúde, para o desem-penho do atendimento pré-hospitalar em suportebásico de vida (intervenção conservadora não-invasi-va) sob supervisão médica, normalizados pelo SUS.Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

ProgeSUS ver Programa de Qualificação e Estru-turação da Gestão do Trabalho e da Educação

Programa ["Software"]1. No âmbito do Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), é o conjunto de instru-ções que descrevem uma tarefa a ser realizada por umcomputador. Fonte: inciso VII do caput do art. 443 da PRCGM/MS nº 1.

Programa Academia da Saúde1. São diretrizes do Programa Academia da Saúde: I –

configurar-se como ponto de atenção da Rede deAtenção à Saúde, complementar e potencializador dasações de cuidados individuais e coletivos na atençãobásica; II – referenciar-se como um programa de pro-moção da saúde, prevenção e atenção das doençascrônicas não transmissíveis; e III – estabelecer-se comoespaço de produção, ressignificação e vivência de co-nhecimentos favoráveis à construção coletiva de mo-dos de vida saudáveis. São princípios do ProgramaAcademia da Saúde: I – participação popular e cons-trução coletiva de saberes e práticas em promoção dasaúde; II – intersetorialidade na construção e desen-volvimento das ações; III – interdisciplinaridade naprodução do conhecimento e do cuidado; IV – integra-lidade do cuidado; V – intergeracionalidade, promo-vendo o diálogo e troca entre gerações; e VI – territo-rialidade, reconhecendo o espaço como local de pro-dução da saúde. Fonte: caput do art. 4º da PRC GM/MS nº5.

2. No âmbito das ações e serviços de saúde do SistemaÚnico de Saúde (SUS), tem como objetivo principalcontribuir para a promoção da saúde e produção docuidado e de modos de vida saudáveis da populaçãoa partir da implantação de polos com infraestruturae profissionais qualificados. Fonte: caput do art. 3º daPRC GM/MS nº 5.

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Profissional do Nível Operacional

Page 316: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Programação Anual de Saúde [no Planejamentoda saúde do Sistema Único de Saúde(SUS)] (PAS)1. No âmbito do Planejamento do Sistema Único de

Saúde (SUS), instrumento que operacionaliza as inten-ções expressas no Plano de Saúde e tem por objetivoanualizar as metas do Plano de Saúde e prever a aloca-ção dos recursos orçamentários a serem executados.Fonte: caput do art. 97 da PRC GM/MS nº 1.

Programação Pactuada e Integrada da Assistên-cia em Saúde1. No âmbito das definições que objetivam possibilitar

uma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), compre-ende os processos de programação da assistência àsaúde e da vigilância em saúde, podendo, no termo,ser enfatizado um desses processos. Fonte: Anexo XIVda PRC GM/MS nº 1.

2. Tem por objetivo organizar a rede de serviços, dandotransparência aos fluxos estabelecidos, e definir, apartir de critérios e parâmetros pactuados, os limitesfinanceiros destinados à assistência da populaçãoprópria e das referências recebidas de outros municí-pios. Fonte: parágrafo único do art. 630 da PRC GM/MS nº5.

Programação Visual Padronizada das Unidadesde Saúde do SUS1. Institui que, em suas áreas externas e internas, de

acordo com as marcas nacionais do SUS, as Unidadesde Saúde do SUS, deverão incorporar, de forma com-plementar, a marca geral do governo de cada entecopartícipe da instalação e custeio da Unidade deSaúde. Fonte: caput do art. 524 da PRC GM/MS nº 1.

Programa de Apoio à Implantação dos SistemasEstaduais de Referência Hospitalar para Aten-dimento de Urgência e Emergência1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, consiste emum programa de recuperação dos serviços de emer-gência que envolve: a implantação de uma central deregulação, conforme definida na Resolução CFM N.°1.529/98 de grande importância como observatórioepidemiológico; o incentivo à hierarquização e regio-nalização dos serviços; e a criação de unidades especi-alizadas de urgência. Fonte: Anexo 1 doAnexoVII da PRCGM/MS nº 2.

Programa de Apoio à Informatização e Qualifi-cação dos Dados da Atenção Primária à Saú-de (Informatiza APS)1. Tem por objetivo de informatizar todas as equipes de

Saúde da Família – eSF e equipes de Atenção Primáriaà Saúde – eAP do País e de qualificar os dados emsaúde dos municípios e Distrito Federal. [Conceitooriginário de dispositivo revogado]. Fonte: caput doart. 504-A da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Assistência Ventilatória Não Inva-siva aos Portadores de Doenças Neuromuscu-lares1. No âmbito da atenção a agravos específicos, tem por

objetivo melhorar a atenção à saúde dos portadoresde doenças neuromusculares, adotar medidas quepermitam retardar a perda da função vital destes pa-cientes ou mesmo evitá-la, promover a melhoria dasua qualidade e expectativa de vida e, ainda, ampliaro acesso à ventilação nasal intermitente de pressãopositiva quando a mesma estiver indicada. Fonte: pa-rágrafo 1º do art. 650 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Porta-dora de Deficiência1. No âmbito da Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, tem como objetivo promover a redu-ção da incidência de deficiência no País e garantir aatenção integral a esta população na rede de serviçosdo SUS. Em decorrência desse Programa, o Ministérioda Saúde editou um conjunto de portarias que estabe-lecem normas e incluem os procedimentos de reabili-tação em nível ambulatorial e hospitalar no Sistema,regulamentando, inclusive, a concessão de órteses epróteses. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº2.

Programa de Atenção Integral a Usuários deÁlcool e outras Drogas1. Tem como seus principais componentes: I – compo-

nente da atenção básica; II – componente da atençãonos CAPS-AD, ambulatórios e outras unidades extra-hospitalares especializadas; III – componente daatenção hospitalar de referência; e IV – componenteda rede de suporte social (associações de ajuda mútuae entidades da sociedade civil), complementar à redede serviços disponibilizados pelo SUS. Fonte: caput doart. 76 da PRC GM/MS nº 5.

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Programação Anual de Saúde [no Planejamento da saúde do Sistema Único de Saúde (SUS)] (PAS)

Page 317: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Programa de Bolsas para a Educação pelo Tra-balho1. Terá as seguintes abrangências: I – bolsas para acadê-

micos, modalidade iniciação ao trabalho; II – bolsaspara profissionais em educação em serviço, sob super-visão docente-assistencial, orientadas ao aperfeiçoa-mento e à especialização ou modalidade residente; eIII – bolsas para corpo docente da educação em servi-ço, sob supervisão docente-assistencial, orientadas aoaperfeiçoamento e à especialização, modalidade pre-ceptor, tutor e/ou orientador de serviço. IV – bolsadestinada ao trabalhador-estudante. Fonte: caput doart. 728 da PRC GM/MS nº 5.

2. Estratégia para provimento e fixação de profissionaisem programas, projetos, ações e atividades em regiõesprioritárias para o Sistema Único de Saúde (SUS),destinado aos estudantes de graduação dos cursos daárea da saúde, profissionais de nível superior e traba-lhadores da área da saúde e tem como objetivo promo-ver a vivência, estágios, aperfeiçoamentos, formaçãoe especialização de nível superior e médio em áreasprioritárias. Fonte: caput do art. 726 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Cooperação Técnica (PROCOT)1. Programa de Cooperação Técnica do Ministério da

Saúde junto ao mercado brasileiro de equipamentosmédico-hospitalares que contempla: I – a divulgaçãopor meio do Portal da Saúde, cujo acesso encontra-sedisponível pelo endereço eletrônico www.portal.sau-de.gov.br, de empresas consideradas como potenciaisfornecedoras dos equipamentos e materiais permanen-tes da RENEM; II – a apresentação dos equipamentosaos técnicos do Ministério da Saúde na forma de pales-tras técnicas e visitas a hospitais referenciados; e III– a participação de empresas em consultas de especi-ficações técnicas de materiais permanentes e equipa-mentos. Fonte: caput do art. 674 da PRC GM/MS nº 6.

2. Tem como objetivos principais: I – a obtenção criteri-osa e padronizada de informações técnico-econômicasfidedignas para subsidiar as análises de custo-efetivi-dade, custo-benefício e compatibilidade custo-tecno-logia em equipamentos médico-hospitalares; II – refe-renciar a elaboração de especificações técnicas deequipamentos para compras centralizadas e descen-tralizadas no SUS; III – otimizar e realizar com máximaprecisão a emissão de pareceres técnicos pelo Minis-tério da Saúde, proporcionando maior celeridade naliberação dos recursos financeiros e melhor aprovei-tamento da sua utilização; IV – criar oportunidadespara que as empresas possam, através de palestras

técnicas e visitas técnicas a hospitais referenciados,realizar a apresentação de seus produtos aos técnicosdo Ministério da Saúde; e V – subsidiar as atualizaçõesdo Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos de Inves-timentos em Saúde (SOMASUS), de que trata a SeçãoII do Capítulo I do Título VII. Fonte: caput do art. 675 daPRC GM/MS nº 6.

Programa de Cuidado Integral ao Diabetes1. Programa de cuidado integral ao diabetes mellitus

deve ter como prioridades estratégicas: a prevençãoprimária da doença com ações sobre os fatores derisco, a detecção precoce, o tratamento adequado quepermita modificar a evolução da doença, previna ascomplicações e melhore a qualidade de vida dos por-tadores. Essas estratégias devem ser coordenadas eintegradas, levando em conta tanto ações de base po-pulacional como aquelas sobre os grupos de risco e asde características individuais; devem ser custo-efetivase fundamentadas em evidências científicas. A organi-zação do cuidado integral deve estar centrada napessoa que vive com diabetes, em sua família e incluira comunidade; deve ser planejada levando em contaos diversos aspectos do cuidado, as circunstâncias eos recursos locais. A abordagem terapêutica deve sermultiprofissional, incluindo a assistência farmacêutica,o monitoramento da glicemia e outros parâmetrosclínicos, planejamento da atividade física e orientaçãodietética. A participação do paciente e seu envolvimen-to constante e harmonioso com a equipe de saúde éfundamental para que as recomendações sejam segui-das e o tratamento, efetivo. Fonte: Anexo LXXXVII daPRC GM/MS nº 5.

Programa de Desinstitucionalização1. No âmbito do Programa de Desinstitucionalização In-

tegrante do Componente Estratégias de Desinstitucio-nalização da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), tempor objetivos: I – apoiar e desenvolver ações de desins-titucionalização de pessoas com sofrimento ou trans-torno mental e com necessidades decorrentes do usode crack, álcool e outras drogas em situação de inter-nação de longa permanência em hospitais psiquiátri-cos no âmbito do SUS; e II – apoiar e desenvolver açõese estratégias nos processos de reabilitação psicossocialno território das pessoas desinstitucionalizadas, favo-recendo-se os percursos de produção de autonomia eda contratualidade social, de forma a garantir seusdireitos e a efetiva participação e inclusão social, for-

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Programa de Bolsas para a Educação pelo Trabalho

Page 318: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

talecendo a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).Fonte: caput do art. 66 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Formação de Agentes Indígenasde Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, deve ser concebido como partedo processo de construção dos Distritos SanitáriosEspeciais Indígenas. Será desenvolvido em serviço ede forma continuada, sob a responsabilidade de Ins-trutores/Supervisores, devidamente capacitados, coma colaboração de outros profissionais de serviço desaúde e das lideranças e organizações indígenas.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Programa de Humanização no Pré-natal eNascimento1. Tem por objetivo o desenvolvimento de ações de

promoção, prevenção e assistência à saúde de gestan-tes e recém-nascidos, promovendo a ampliação doacesso a estas ações, o incremento da qualidade e dacapacidade instalada da assistência obstétrica e neo-natal bem como sua organização e regulação. Fonte:pa-rágrafo único do art. 596 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Mamografia Móvel1. Tem por objetivos: I – articular ações que visem ao

aumento da cobertura mamográfica em todo territórionacional, prioritariamente em favor das mulheres nafaixa etária elegível, entre cinquenta e sessenta e noveanos de idade, para o rastreamento do câncer de ma-ma; II – desenvolver ações coordenadas que visem àgarantia do fornecimento regular do exame mamográ-fico às mulheres na faixa etária elegível para o rastre-amento do câncer de mama, bienalmente; III – forta-lecer ações de prevenção secundária para o câncer demama, com favorecimento para o seu diagnósticoprecoce e o encaminhamento em tempo adequadopara a confirmação diagnóstica e o tratamento espe-cializado; e IV – prestar ações de fortalecimento dodesenvolvimento regional da rede de atendimento àpopulação nos três níveis de atenção à saúde. Fonte: ca-put do art. 195 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Melhoria do Acesso e Qualidadedos Centros de Especialidades Odontológi-cas (PMAQ-CEO)1. Tem como objetivo induzir a ampliação do acesso e a

melhoria da qualidade nos CEO, com garantia de umpadrão de qualidade comparável nacional, regional elocalmente, de maneira a permitir maior transparên-cia e efetividade das ações governamentais direciona-das à atenção especializada em saúde bucal. Fonte: ca-put do art. 587 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Qualificação das Ações de Vigilân-cia em Saúde (PQA-VS)1. Tem como objetivo induzir o aperfeiçoamento das

ações de vigilância em saúde nos âmbitos estadual,distrital e municipal e é composto por Fase de Adesãoe Fase de Avaliação. Fonte: caput do art. 839 da PRCGM/MS nº 5.

Programa de Qualificação e Estruturação daGestão do Trabalho e da Educação (ProgeSUS)1. Instituído para colaborar técnica e financeiramente

com a execução de projetos voltados ao fortalecimentodos Setores de Gestão do Trabalho e da Educação naSaúde de Secretarias de Saúde de estados, do DistritoFederal e de municípios. Fonte: caput do art. 760 da PRCGM/MS nº 5.

2. Tem os seguintes componentes: I – componente I: fi-nanciamento para a modernização dos Setores deGestão do Trabalho e da Educação na Saúde de Secre-tarias de Saúde de Estados, do Distrito Federal e deMunicípios por meio da aquisição de mobiliário e deequipamentos de informática; II – componente II:disponibilização, pelo Ministério da Saúde, de Sistemade Informação Gerencial para o Setor de Gestão doTrabalho e da Educação na Saúde das Secretarias deSaúde que desejarem adotá-lo; III – componente III:capacitação de equipes dos Setores de Gestão do Tra-balho e da Educação na Saúde de Secretarias de Saúdede Estados, do Distrito Federal e de Municípios; e IV– componente IV: participação no Sistema Nacionalde Informações em Gestão do Trabalho do SUS (Infor-SUS). Fonte: caput do art. 761 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Requalificação de Unidade Básicade Saúde1. Tem como objetivo prover infraestrutura adequada

às Equipes de Atenção Básica para desempenho desuas ações por meio do financiamento das UBS implan-

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Programa de Formação de Agentes Indígenas de Saúde

Page 319: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

tadas em território nacional. Fonte: caput do art. 87 daPRC GM/MS nº 6 e caput do art. 737 da PRC GM/MS nº 6.

Programa de Residência Médica1. No âmbito da Estratégia de Qualificação das Redes de

Atenção à Saúde (RAS) por meio do Incentivo à Forma-ção de Especialistas na Modalidade Residência Médicaem Áreas Estratégicas do SUS, contempla as demandasdas redes temáticas prioritárias do SUS, tais comoRede Cegonha, Rede de Urgência e Emergência, Redede Atenção Psicossocial, por meio de linhas de cuidadoestabelecidas nas portarias específicas e entre os ser-viços que compõem as respectivas redes. Fonte: pará-grafo único do art. 743 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Residência Médica em Medicinade Família e Comunidade (PRM-MFC)1. Tem como campo central de práticas da especialidade

os ambientes e os territórios de atuação das equipesde saúde da família que atuam nas áreas mais carentesdos municípios, complementado pelas demais unida-des assistenciais da cidade e região, tendo em vista oconjunto das aprendizagens necessárias à especialida-de. Fonte: parágrafo único do art. 738 da PRC GM/MS nº 5.

Programa de Treinamento em EpidemiologiaAplicada aos Serviços do Sistema Único deSaúde (Programa EpiSUS)1. Tem os seguintes objetivos específicos: I – capacitar

profissionais de nível superior em epidemiologia decampo e vigilância em saúde; II – desenvolver capaci-dade técnica-científica para colaborar na resoluçãode problemas de saúde pública; III – colaborar na res-posta às emergências em saúde pública, principalmen-te em investigações de surtos; IV – contribuir para adifusão do conhecimento técnico científico, por meioda comunicação científica escrita e oral, da divulgaçãode resultados de investigações de surtos e de outrosestudos desenvolvidos durante o treinamento; V –colaborar no planejamento e condução de investiga-ções epidemiológicas de surtos/epidemias e outroseventos de saúde pública, incluindo a coleta, a análise,a descrição e a interpretação de dados para orientara rápida tomada de decisão; VI – direcionar as açõesde prevenção e controle de eventos de importânciaem saúde pública; VII – colaborar e conduzir avalia-ções de sistemas de vigilância em saúde ou programasespecíficos de saúde pública e análise de dados geradospelos sistemas de informação; VIII – conduzir pesqui-

sas direcionadas às necessidades das áreas de vigilân-cia em saúde, desenvolvendo estudos de caráter técni-co-científico; e IX – colaborar no planejamento eexecução de estudos epidemiológicos, incluindo a co-leta, a análise, a descrição e a interpretação de dadospara orientar a tomada de decisão, de forma rápida.Fonte: caput do art. 335-C da PRC GM/MS nº 5.

2. Tem como objetivo geral aprimorar a capacidadetécnica de profissionais de nível superior, por meiode treinamento em serviço para atuar frente às inves-tigações epidemiológicas, tais como surtos e emergên-cias em saúde pública no âmbito dos serviços do Siste-ma Único de Saúde. Fonte: caput do art. 335-B da PRCGM/MS nº 5.

Programa de Volta para Casa1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),

ponto de atenção na Rede de Atenção Psicossocial nasEstratégias de Desinstitucionalização, política públicade inclusão social que visa contribuir e fortalecer oprocesso de desinstitucionalização, instituída pela Leinº 10.708, de 31 de julho de 2003, que provê auxílioreabilitação para pessoas com transtorno mentalegressas de internação de longa permanência. Fon-te: parágrafo 3º do art. 11 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Programa EpiSUS ver Programa de Treinamentoem Epidemiologia Aplicada aos Serviços doSistema Único de Saúde

Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB)1. Consiste na disponibilização de medicamentos e/ou

correlatos à população, pelo Ministério da Saúde,através dos seguintes meios: I – a "Rede Própria",constituída por Farmácias Populares, em parceria comos Estados, Distrito Federal e Municípios; e II – o "AquiTem Farmácia Popular", constituído por meio deconvênios com a rede privada de farmácias e drogari-as. Fonte: caput do art. 2º do Anexo LXXVII da PRCGM/MSnº 5.

Programa Nacional de Apoio à Atenção daSaúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD)1. Tem a finalidade de captar e canalizar recursos desti-

nados a estimular e desenvolver ações de promoçãoà saúde e de reabilitação/habilitação da pessoa comdeficiência. As ações de promoção à saúde e de reabi-litação/habilitação da pessoa com deficiência se des-

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Programa de Residência Médica

Page 320: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

tinam à pesquisa, à promoção da informação e dasaúde, identificação e diagnóstico precoce, tratamento,reabilitação/habilitação, uso terapêutico de tecnolo-gias assistivas e projetos intersetoriais de apoio àsaúde voltados às pessoas com deficiência física, audi-tiva, visual, intelectual, múltipla, pessoas com ostomiae com transtorno do espectro do autismo. O Pro-nas/PCD será implementado mediante incentivo fiscala ações e serviços de atenção à saúde da pessoa comdeficiência, desenvolvidos por pessoas jurídicas dedireito privado sem fins lucrativos, que se destinamao tratamento de deficiências físicas, auditivas, visuais,intelectuais, múltiplas, pessoas com ostomia e comtranstorno do espectro do autismo. Fonte: caput doart. 7º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Política Nacional de Saúde da Pessoa comDeficiência e Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiên-cia.

Programa Nacional de Apoio à Atenção Onco-lógica (Pronon)1. Tem a finalidade de captar e canalizar recursos para

a prevenção e o combate ao câncer. A prevenção e ocombate ao câncer englobam a promoção da informa-ção, a pesquisa, o rastreamento, o diagnóstico, o tra-tamento, os cuidados paliativos e a reabilitação refe-rentes às neoplasias malignas e afecções correlatas.O Pronon será implementado mediante incentivo fiscala ações e serviços de atenção oncológica, desenvolvi-dos por instituições de prevenção e combate ao cân-cer. Fonte: caput do art. 3º do Anexo LXXXVI da PRCGM/MS nº 5.

Programa Nacional de Atenção ComunitáriaIntegrada a Usuários de Álcool e Outras Drogas1. Tem por objetivos: I – articular as ações desenvolvidas

pelas três esferas de governo destinadas a promovera atenção aos pacientes com dependência e/ou usoprejudicial de álcool ou outras drogas; II – organizare implantar rede estratégica de serviços extra-hospi-talares de atenção aos pacientes com esse tipo detranstorno, articulada à rede de atenção psicossocial;III – aperfeiçoar as intervenções preventivas comoforma de reduzir os danos sociais e à saúde represen-tados pelo uso prejudicial de álcool e outras drogas;IV – realizar ações de atenção/assistência aos pacien-tes e familiares, de forma integral e abrangente, comatendimento individual, em grupo, atividades comu-nitárias, orientação profissional, suporte medicamen-toso, psicoterápico, de orientação e outros; V – orga-

nizar/regular as demandas e os fluxos assistenciais;e VI – promover, em articulação com instituiçõesformadoras, a capacitação e supervisão das equipesde atenção básica, serviços e programas de saúdemental locais. Fonte: caput do art. 84 da PRC GM/MS nº5.

Programa Nacional de Avaliação de Serviçosde Saúde (PNASS)1. Tem como objetivos específicos: I – incentivar a cultu-

ra avaliativa dos gestores para os serviços de saúde;II – fomentar a cultura avaliativa nos estabelecimentosde saúde; III – ser instrumento de apoio à gestão doSUS; IV – produzir conhecimento qualitativo da redede serviços de saúde; V – implementar padrões deconformidade dos serviços de saúde; VI – incorporarindicadores de produção para avaliação de serviçosde saúde; VII – aferir a satisfação dos usuários do SUS;VIII – conhecer as condições e relações de trabalhodos profissionais nos estabelecimentos de saúde; IX –identificar oportunidades e possibilidades de melhoria;X – possibilitar a observação de experiências exitosaspara melhoria da qualidade local; e XI – disponibilizaros resultados para conhecimento público. Fonte: caputdo art. 857 da PRC GM/MS nº 5.

2. Tem como objetivo geral avaliar a eficiência, eficáciae efetividade das estruturas, processos e resultadosrelacionados ao risco, acesso e satisfação dos cidadãosfrente aos serviços de saúde do Sistema Único deSaúde (SUS), buscando a apreensão mais completa eabrangente possível da suas realidades, em suas dife-rentes dimensões, na busca da resolubilidade e quali-dade. Fonte: caput do art. 856 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Combate ao Câncer deColo Uterino1. Aprova as Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento

do Câncer do Colo do Útero. As Diretrizes estão con-substanciadas na obra "Diretrizes Brasileiras para oRastreamento do Câncer do Colo do Útero", do Insti-tuto Nacional de Câncer, ano 2011, ISBN 978-85-7318-184-5. A obra "Diretrizes Brasileiras para o Rastrea-mento do Câncer do Colo do Útero" ficará disponívelno portal do Ministério da Saúde, no endereço eletrô-nico: https://www.inca.gov.br/publicacoes/livros/di-retrizes-brasileiras-para-o-rastreamento-do-cancer-do-colo-do-utero. Fonte: caput do art. 225 da PRCGM/MSnº 5.

299

Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon)

Page 321: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Programa Nacional de Competitividade emVacinas (INOVACINA)1. Integra o conjunto de políticas adotada para estimular

a eficiência produtiva considerada como vetor dinâ-mico da atividade industrial pelas “Diretrizes de Polí-tica Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior”e tem por finalidade criar condições para alcançar aauto-suficiência nacional na produção das vacinasincluídas no Programa Nacional de Imunização (PNI),por meio das seguintes ações: I – investir na infra-es-trutura e no custeio da pesquisa e desenvolvimentoem vacinas, incluindo bolsas de pesquisa; II – investirno estabelecimento de condições de Boas Práticas deProdução (BPP) nos laboratórios públicos e privadossem fins lucrativos, produtores de vacinas no País; III– aperfeiçoar o sistema de regulação de vacinas, comespecial atenção aos mecanismos desenvolvidos pelaAgência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); eIV – investir no estabelecimento de uma Rede Públicade Ensaios pré-clínicos e clínicos de vacinas, destinadaa avaliar a segurança, a eficácia e efetividade das vaci-nas produzidas. Fonte: caput do art. 821 da PRC GM/MSnº 5.

Programa Nacional de Controle da Den-gue (PNCD)1. Tem as seguintes diretrizes: I – desenvolver campa-

nhas de informação e de mobilização das pessoas, demaneira a criar-se uma maior responsabilização decada família na manutenção de seu ambiente domés-tico livre de potenciais criadouros do vetor; II – forta-lecer a vigilância epidemiológica e entomológica paraampliar a capacidade de predição e de detecção preco-ce de surtos da doença; III – melhorar a qualidade dotrabalho de campo de combate ao vetor; IV – integraras ações de controle da dengue na atenção básica, coma mobilização do Programa de Agentes Comunitáriosde Saúde e Programa de Saúde da Família; V – utilizarinstrumentos legais que facilitem o trabalho do poderpúblico na eliminação de criadouros em imóveis co-merciais, casas abandonadas, dentre outros; VI – atuarmultisetorialmente por meio do fomento à destinaçãoadequada de resíduos sólidos e a utilização de recipi-entes seguros para armazenagem de água; VII – desen-volver instrumentos mais eficazes de acompanhamen-to e supervisão das ações desenvolvidas pelo Ministé-rio da Saúde, estados e municípios. Fonte: caput do art.257 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Controle de QualidadeExterno em Sorologia (PNCQES)1. Tem o objetivo de avaliar a qualidade e o desempenho

dos resultados dos testes sorológicos realizados nasUnidades Hemoterápicas. Fonte: Anexo 12 do Anexo IVda PRC GM/MS nº 5.Ver também:Testes de Proficiência em Laboratórios deSorologia, Painel de Soros e Laboratório de Referênciae Produtor.

Programa Nacional de Desenvolvimento Geren-cial no Sistema Único de Saúde (PNDG)1. Tem o objetivo de incentivar os processos de qualifi-

cação para a gestão e gerência do Sistema Único deSaúde. São diretrizes do PNDG: I – orientar-se pelosprincípios e práticas da gestão democrática e partici-pativa; II – fortalecer a capacidade de desenvolvernovos conhecimentos, habilidades e atitudes gerenci-ais centrados nas necessidades e demandas dos usuá-rios; III – desenvolver o programa em estreita articu-lação com a Política de Educação Permanente emSaúde (EPS); IV – estabelecer parcerias com os gestoresdo SUS quanto aos processos de formação adequadosàs diversas realidades locais, regionais e estaduais,bem como em relação ao nível instrucional do profis-sional de saúde a ser atingido pelo PNDG; e V – conso-lidar o eixo da gestão do trabalho e educação na saúdedo Pacto de Gestão. Fonte: caput do art. 848 da PRCGM/MS nº 5.

Programa Nacional de Fomento à ProduçãoPública e Inovação no Complexo Industrial daSaúde1. Tem como objetivo promover o fortalecimento e a

modernização do conjunto de laboratórios públicosencarregados da produção de medicamentos e imuno-biológicos de relevância estratégica para o SistemaÚnico de Saúde, por intermédio da ampliação da par-ticipação no Complexo Produtivo da Saúde, do aumen-to da capacidade inovadora e da mudança de patamarcompetitivo, contribuindo para a redução da defasa-gem tecnológica existente e o desenvolvimentoeconômico, científico e tecnológico do País. Fonte: ca-put do art. 789 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Implantação/Implemen-tação de Bancos de Olhos1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, tem por objetivo oferecer as

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Programa Nacional de Competitividade em Vacinas (INOVACINA)

Page 322: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

condições para a implantação/implementação de 30(trinta) Bancos de Olhos a serem distribuídos, em lo-cais estratégicos, no território nacional, como formade viabilizar/estimular a ampliação da captação decórneas para transplante, garantir adequadas condi-ções técnicas e de segurança para esta captação e, porfim, ampliar a realização de procedimentos de trans-plante de córnea no País, reduzindo, desta maneira,o tempo de espera dos candidatos ao transplante.Fonte: parágrafo 1º do art. 214 do Anexo I da PRC GM/MSnº 4.

Programa Nacional de Melhoria do Acesso eda Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)1. Tem como objetivo induzir a ampliação do acesso e a

melhoria da qualidade da atenção básica, com garantiade um padrão de qualidade comparável nacional, re-gional e localmente, de maneira a permitir maiortransparência e efetividade das ações governamentaisdirecionadas à Atenção Básica em Saúde. Fonte: caputdo art. 506 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Prevenção e Controleda Malária (PNCM)1. Tem as seguintes diretrizes: I – desenvolver atividades

de informação e de mobilização político-social, como objetivo de aumentar a participação da populaçãonas ações de prevenção e controle da malária; II –fortalecer a vigilância em saúde para ampliar a capa-cidade de predição e de detecção III – melhorar aqualidade do trabalho de campo no controle vetorial;IV – integrar as ações de controle da malária na aten-ção básica, com a efetiva participação dos Programasde Agentes Comunitários de Saúde e do ProgramaSaúde da Família; V – utilizar os instrumentos legaisque facilitem o trabalho do poder público no controledo meio ambiente para evitar surtos da doença; VI –atuar com o Instituto Nacional de Colonização e Refor-ma Agrária – INCRA e o Instituto Brasileiro do MeioAmbiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBA-MA, nas regiões endêmicas de malária, visando àpromoção de ações de prevenção e controle da doençapara evitar surgimento de epidemias decorrentes deatividades antrópicas; VII – desenvolver instrumentosde programação, acompanhamento e supervisão dasações desenvolvidas pelos gestores federal, estaduaise municipais. Fonte: caput do art. 292 da PRC GM/MS nº5.

Programa Nacional de Prevenção e Controledos Distúrbios por Deficiência de Iodo1. Destinado a promover a eliminação virtual sustentável

dos DDI [Distúrbios por Deficiência de Iodo] mediantea obrigatoriedade de iodação do sal destinado aoconsumo humano em todo o território nacional. Fon-te: caput do art. 298 da PRC GM/MS nº 5.

2. Executado de acordo com as seguintes linhas de ação:I – monitoramento do teor de iodo do sal para consu-mo humano; II – monitoramento do impacto da ioda-ção do sal na saúde da população; III – atualização dosparâmetros legais dos teores de iodo do sal destinadoao consumo humano; e IV – implementação contínuade estratégias de informação, educação, comunicaçãoe mobilização social. Fonte: caput do art. 299 da PRCGM/MS nº 5.

Programa Nacional de Qualidade em Mamogra-fia (PNQM)1. Tem por objetivo avaliar o desempenho da prestação

dos serviços de diagnóstico por imagem que realizammamografia, com base em critérios e parâmetros refe-rentes à qualidade da estrutura, do processo, dos re-sultados, da imagem clínica e do laudo. Fonte: caputdo art. 207 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Qualificação da Assistên-cia Farmacêutica no Âmbito do Sistema Únicode Saúde - QUALIFAR-SUS (QUALIFAR-SUS)1. Tem por finalidade contribuir para o processo de

aprimoramento, implementação e integração sistêmi-ca das atividades da Assistência Farmacêutica nasações e serviços de saúde, visando a uma atençãocontínua, integral, segura responsável e humanizada.Fonte: caput do art. 575 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Qualificação para a Do-ação de Órgãos e Tecidos para Transplan-tes (QUALIDOTT)1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, de forma integrada e sistêmica,estrutura e organiza as ações voltadas para a capacita-ção dos trabalhadores de saúde envolvidos no processode doação/transplante desde a identificação de prová-veis doadores de órgãos e de tecidos até o acompanha-mento pós-transplante, e tem por objetivos: I – intro-duzir a capacitação, a qualificação e o processo deaprendizagem aplicados a uma abordagem sistêmicae organizada dos conhecimentos no processo de doa-

301

Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB)

Page 323: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

ção/transplante; II – proporcionar formação, capaci-tação, atualização e desenvolvimento dos profissionaisenvolvidos com o processo de doação/transplante; III– oferecer aos profissionais de saúde adequada infor-mação e conhecimento da estrutura e funcionamentoda Política Nacional de Transplantes; IV – estimulara pesquisa, a produção intelectual e a divulgação deconhecimentos, sensibilizando os profissionais paraa importância do autodesenvolvimento e multiplica-ção do conhecimento; V – buscar maior integraçãodos profissionais envolvidos com as atividades de do-ação e de transplantes, com o objetivo de compartilharexperiências e conhecimentos; VI – motivar e incenti-var a criatividade na busca por constantes estratégiasde solução de problemas; e VII – contribuir para oaumento da doação e da captação de Órgãos, Tecidose Células, por meio da qualificação profissional, comconsequente aumento do número de transplantes re-alizados, visando à redução do tempo de espera emlista e à melhoria da qualidade de vida dos receptores.Fonte: parágrafo 1º do art. 218 do Anexo I da PRC GM/MSnº 4.

Programa Nacional de Segurança do Pacien-te (PNSP)1. Tem por objetivo geral contribuir para a qualificação

do cuidado em saúde em todos os estabelecimentosde saúde do território nacional. Constituem-se objeti-vos específicos do PNSP: I – promover e apoiar a im-plementação de iniciativas voltadas à segurança dopaciente em diferentes áreas da atenção, organizaçãoe gestão de serviços de saúde, por meio da implantaçãoda gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paci-ente nos estabelecimentos de saúde; II – envolver ospacientes e familiares nas ações de segurança do paci-ente; III – ampliar o acesso da sociedade às informa-ções relativas à segurança do paciente; IV – produzir,sistematizar e difundir conhecimentos sobre seguran-ça do paciente; e V – fomentar a inclusão do tema se-gurança do paciente no ensino técnico e de graduaçãoe pós-graduação na área da saúde. Fonte: caput do art.158 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Suplementação de Fer-ro (PNSF)1. Tem como objetivo prevenir e controlar a anemia por

deficiência de ferro e deverá ser implantado nas Uni-dades Básicas de Saúde (UBS) de todos os municípiosbrasileiros. O público a ser atendido serão as criançasentre 6 (seis) e 24 (vinte e quatro) meses de idade,

gestantes e mulheres até o 3º mês pós-parto e pós-aborto, que deverão ser suplementadas de formaprofilática e universal, observando-se o Manual deCondutas Gerais do Programa Nacional de Suplemen-tação de Ferro. Fonte: caput do art. 111 da PRC GM/MSnº 5.

Programa Nacional de Suplementação de Vita-mina A1. Destinado a prevenir e/ou controlar essa deficiência

nutricional mediante a suplementação com megadosesde vitamina A, em crianças de seis a cinquenta e novemeses de idade e puérperas no pós-parto imediato,pertencentes à Região Nordeste, ao Vale do Jequitinho-nha em Minas Gerais e ao Vale do Ribeira em SãoPaulo. Fonte: caput do art. 117 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional de Triagem Neona-tal (PNTN)1. Se ocupará da triagem com detecção dos casos suspei-

tos, confirmação diagnóstica, acompanhamento etratamento dos casos identificados nas seguintes do-enças congênitas, de acordo com a respectiva Fase deImplantação do Programa: I – fenilcetonúria; II – hipo-tireoidismo congênito; III – doenças falciformes e ou-tras hemoglobinopatias; IV – fibrose cística. Fonte: pa-rágrafo 2º do art. 142 da PRC GM/MS nº 5.

2. Tem por objetivo o desenvolvimento de ações de tria-gem neonatal em fase pré-sintomática, acompanha-mento e tratamento das doenças congênitas detecta-das (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doen-ças falciformes e outras hemoglobinopatias, fibrosecística) em todos os nascidos-vivos, promovendo oacesso, o incremento da qualidade e da capacidadeinstalada dos laboratórios especializados e serviçosde atendimento, bem como organizar e regular oconjunto destas ações de saúde. Fonte: parágrafo 1º doart. 142 da PRC GM/MS nº 5.

3. Tem por objetivo o desenvolvimento de ações de tria-gem neonatal, diagnóstico, acompanhamento e trata-mento das seguintes doenças congênitas: Fenilcetonú-ria; Hipotireodismo Congênito; Doenças Falciformese outras Hemoglobinopatias; Fibrose Cística. Fon-te: Anexo XXIII da PRC GM/MS nº 5.

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Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)

Page 324: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Programa Nacional de Vigilância, Prevenção eControle das IST e do HIV/AIDS1. Coordenará, a nível nacional, ações de vigilância epi-

demiológica das IST e do HIV/AIDS. Fonte: caput doart. 275 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional para a Prevenção e o Con-trole das Hepatites Virais1. Constituído por três níveis assistenciais, a saber: I –

Nível I – Atenção Básica; II – Nível II – AssistênciaAmbulatorial e Hospitalar de Média Complexidade; eIII – Nível III – Assistência Ambulatorial e Hospitalarde Alta Complexidade. Fonte: caput do art. 282 da PRCGM/MS nº 5.

2. Envolverá todos os aspectos relacionados à prevenção,vigilância e assistência aos pacientes portadores dehepatites virais, com ênfase nas Hepatites A, B, C, D eE e tem por objetivos: I – o desenvolvimento de açõesde promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, vigi-lância epidemiológica e sanitária das hepatites virais,acompanhamento e tratamento dos portadores dehepatites virais detectadas e inseridas no Programa;II – a ampliação do acesso, o incremento da qualidadee da capacidade instalada dos serviços de saúde emtodos os seus níveis de complexidade, bem como decentros de referência para o tratamento das hepatites;e III – a organização, regulação, acompanhamento eavaliação do conjunto destas ações de saúde para oefetivo controle das hepatites virais. Fonte: caput doart. 279 da PRC GM/MS nº 5.

Programa Nacional para Qualificação, Produ-ção e Inovação em Equipamentos e Materiaisde Uso em Saúde no Complexo Industrial daSaúde1. Tem como objetivo fortalecer e modernizar o setor

de equipamentos e materiais de uso em saúde visandoà ampliação da capacidade inovadora das empresas ea mudança de seu patamar competitivo, contribuindopara a redução da defasagem tecnológica existente eo desenvolvimento econômico, científico e tecnológicodo País. Fonte: caput do art. 795 da PRC GM/MS nº 5.

2. As estratégias de ação do Programa consistem noapoio, fomento e execução de ações e projetos voltadosàs áreas de: I – Fomento ao Desenvolvimento Tecnoló-gico, Produção e Inovação; II – Regulação (em parceriacom a Anvisa e o Inmetro); III – Cooperação Técnicae Econômica; IV – Compras Governamentais; e V –

Atração de Investimentos. Fonte: Anexo XCIV da PRCGM/MS nº 5.

Programa Nacional Telessaúde Brasil Redes (Te-lessaúde Brasil Redes)1. Tem por objetivo apoiar a consolidação das Redes de

Atenção à Saúde ordenadas pela Atenção Básica. Fon-te: parágrafo único do art. 447 da PRC GM/MS nº 5.

Programa para o Desenvolvimento do Comple-xo Industrial da Saúde (PROCIS)1. Tem o objetivo de fortalecer os produtores públicos

e a infraestrutura de produção e inovação em saúdedo setor público. Fonte: caput do art. 801 da PRC GM/MSnº 5.

Programa Permanente de Organização eAcompanhamento das Ações Assistenciais emSaúde Mental1. Contempla as seguintes atividades: I – avaliação da

assistência à saúde mental no País, dentro do contextode sistema global de atenção, promoção e recuperaçãoda saúde mental; II – supervisão e avaliação, in loco,dos hospitais psiquiátricos que compõem a rede assis-tencial do Sistema Único de Saúde, tendo em vista aadoção de medidas que reforcem a continuidade doprocesso de reversão do modelo de atenção à saúdemental instituído no País; III – análise, avaliação eproposição de alternativas assistenciais na área desaúde mental; e IV – elaboração e proposição de pro-tocolos de regulação e de mecanismos de implemen-tação de módulo de regulação da assistência à saúdemental que venha a compor as Centrais de Regulação,com o objetivo de regular, ordenar e orientar esta as-sistência e com o princípio fundamental de incremen-tar a capacidade do poder público de gerir o sistemade saúde e de responder, de forma qualificada e inte-grada, às demandas de saúde de toda a população.Fonte: caput do art. 98 da PRC GM/MS nº 5.

Programa SOS Emergências1. No âmbito da Rede de Atenção às Urgências e Emer-

gências (RUE), ação estratégia prioritária para a imple-mentação do Componente Hospitalar da RUE, realizadaem conjunto com os Estados, Distrito Federal e Muni-cípios para a qualificação da gestão e do atendimentode usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) nasmaiores e mais complexas Portas de Entrada Hospita-

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Programa Nacional de Vigilância, Prevenção e Controle das IST e do HIV/AIDS

Page 325: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

lares de Urgência do SUS. Fonte: parágrafo único do art.643 da PRC GM/MS nº 5.

Pró-Iodo ver Programa Nacional de Prevençãoe Controle dos Distúrbios por Deficiência deIodo

Projeto de Estruturação e Qualificação dosServiços Existentes de Ortopedia, Traumatolo-gia e Reabilitação Pós-Operatória no SistemaÚnico de Saúde (PROJETO SUPORTE)1. Tem por objetivo promover a estruturação de serviços

de traumato-ortopedia e de reabilitação pós-operató-ria, por meio do apoio técnico e financeiro às Secreta-rias Estaduais e às Municipais de Saúde na implantaçãoe implementação de serviços de ortopedia, traumato-logia e reabilitação pós-operatória de média e altacomplexidade, prioritariamente nas regiões com baixacapacidade de oferta e de produção nas referidas es-pecialidades. Fonte: parágrafo único do art. 653 da PRCGM/MS nº 5.

Projeto de Redução da Morbimortalidade porAcidentes de Trânsito - Mobilizando a Socieda-de e Promovendo a Saúde1. Tem por objetivo geral, implementar, em aglomerados

urbanos selecionados, ações de promoção da saúde ede prevenção de acidentes de trânsito, mediante amobilização do setor saúde, prefeituras e sociedadecivil organizada, no sentido de promover mudançade hábitos, atitudes, valores culturais e situações am-bientais que interferem na ocorrência dos acidentesde trânsito, melhorando a qualidade da informação ereduzindo as taxas de morbimortalidade por esteseventos. Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 5.

2. Tem como objetivo reduzir a morbimortalidade poracidentes de trânsito no País, mediante o desenvolvi-mento de um conjunto de ações sistematizadas deprevenção de acidentes de trânsito. Fonte: parágrafoúnico do art. 186 da PRC GM/MS nº 5.

Projeto PRO-ADESS1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), é o projeto que reuniupesquisadores de diversas instituições ligadas à Asso-ciação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva(Abrasco), produzindo importantes contribuiçõesmetodológicas e conceituais, no sentido de: a) compre-

ender, monitorar e avaliar as inter-relações e os fato-res que influenciam a eficiência, a efetividade e aequidade no desempenho do SUS; b) melhorar a for-mulação das políticas; c) monitorar as desigualdadesno acesso e na qualidade dos serviços recebidos pelosdiferentes grupos sociais no Brasil; e d) criar instru-mentos e processos participativos de monitoramentoe avaliação destinados aos municípios, aos estados eà esfera federal, bem como mecanismos de acesso edifusão da informação e de formação permanente,voltados aos gestores, trabalhadores e usuários, emespecial aos membros dos conselhos de saúde. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

PROJETO SUPORTE ver Projeto de Estruturaçãoe Qualificação dos Serviços Existentes de Orto-pedia, Traumatologia e Reabilitação Pós-Ope-ratória no Sistema Único de Saúde

Projeto Técnico1. É aquele elaborado pelas entidades prestadoras de

serviços de atenção em regime residencial para obtero Incentivo Financeiro de Custeio Destinado aos Esta-dos, Municípios e ao Distrito Federal para Apoio aoCusteio de Serviços de Atenção em Regime Residencial,Incluídas as Comunidades Terapêuticas, Voltados paraPessoas com Necessidades Decorrentes do Uso de Ál-cool, Crack e Outras Drogas e é embasado nas seguin-tes diretrizes: I – respeitar, garantir e promover osdiretos do residente como cidadão; II – ser centradonas necessidades do residente, em consonância coma construção da autonomia e a reinserção social; III –garantir ao residente o acesso a meios de comunica-ção; IV – garantir o contato frequente do residentecom a família desde o início da inserção na entidade;V – respeitar a orientação religiosa do residente, semimpor e sem cercear a participação em qualquer tipode atividade religiosa durante a permanência na enti-dade; VI – garantir o sigilo das informações prestadaspelos profissionais de saúde, familiares e residentes;VII – inserção da entidade na Rede de Atenção Psicos-social, em estreita articulação com os CAPS, a AtençãoBásica e outros serviços pertinentes; e VIII – perma-nência do usuário residente na entidade por no máxi-mo 6 (seis) meses, com a possibilidade de uma sóprorrogação por mais 3 (três) meses, sob justificativaconjunta das equipes técnicas da entidade e do CAPSde referência, em relatório circunstanciado. Fonte: ca-put do art. 6º do Anexo XCI da PRC GM/MS nº 6.

304

Pró-Iodo ver Programa Nacional de Prevenção e Controle dos Distúrbios por Deficiência de Iodo

Page 326: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Projeto Terapêutico Singular1. No âmbito da Unidade de Acolhimento para pessoas

com necessidades decorrentes do uso de Crack, Álcoole Outras Drogas, no componente de atenção residen-cial de caráter transitório da Rede de Atenção Psicos-social da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), seráformulado no âmbito do Centro de Atenção Psicosso-cial com a participação da Unidade de Acolhimento,devendo-se observar as seguintes orientações: I –acolhimento humanizado, com estímulo à grupaliza-ção e socialização, por meio de atividades terapêuticase coletivas; II – desenvolvimento de ações que garan-tam a integridade física e mental, considerando ocontexto social e familiar; III – desenvolvimento deintervenções que favoreçam a adesão ao tratamento,visando à interrupção ou redução do uso de crack, ál-cool e outras drogas; IV – acompanhamento psicosso-cial ao usuário e à respectiva família; V – atendimentopsicoterápico e de orientação, entre outros, de acordocom o Projeto Terapêutico Singular; VI – atendimentoem grupos, tais como psicoterapia, grupo operativo,atividades de suporte social, assembleias, grupos deredução de danos, entre outros; VII – oficinas terapêu-ticas; VIII – atendimento e atividades sociofamiliarese comunitárias; IX – promoção de atividades de rein-serção social; X – articulação com a Rede intersetorial,especialmente com a assistência social, educação,justiça e direitos humanos, com o objetivo de possibi-litar ações que visem à reinserção social, familiar elaboral, como preparação para a saída; XI – articulaçãocom programas culturais, educacionais e profissiona-lizantes, de moradia e de geração de trabalho e renda;e XII – saída programada e voltada à completa reinser-ção do usuário, de acordo com suas necessidades, comações articuladas e direcionadas à moradia, ao suportefamiliar, à inclusão na escola e à geração de trabalhoe renda. Fonte: parágrafo único do art. 49 do Anexo V daPRC GM/MS nº 3.

Projeto Vida no Trânsito1. No âmbito da Redução da Morbimortalidade por Aci-

dentes e Violência, tem por objetivo subsidiar gestoresno fortalecimento de políticas de prevenção de lesõese mortes no trânsito por meio do planejamento, mo-nitoramento, acompanhamento e avaliação das ações.[Conceito originário de dispositivo revogado]. Fon-te: caput do art. 182 da PRC GM/MS nº 5.

Promoção à Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), possibilidade de enfocar os aspectosque determinam o processo saúde-doença em nossopaís. Assim, as ações de promoção da saúde constitu-em-se formas mais amplas de intervenção sobre oscondicionantes e determinantes sociais de saúde, deforma intersetorial e com participação popular, favo-recendo escolhas saudáveis por parte dos indivíduose coletividades no território onde vivem e trabalham.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Promoção da Alimentação Adequada e Saudá-vel (PAAS)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), compreendida como um conjunto deestratégias que proporcionem aos indivíduos e coleti-vidades a realização de práticas alimentares apropri-adas aos seus aspectos biológicos e socioculturais, bemcomo ao uso sustentável do meio ambiente. Conside-rando-se que o alimento tem funções transcendentesao suprimento das necessidades biológicas, poisagrega significados culturais, comportamentais eafetivos singulares que não podem ser desprezados.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), objetiva a melhora da qualidade de vidada população, por meio de ações intersetoriais, volta-das ao coletivo, aos indivíduos e aos ambientes (físico,social, político, econômico e cultural), de caráter am-plo e que possam responder às necessidades de saúdeda população, contribuindo para a redução da preva-lência do sobrepeso e obesidade e das doenças crônicasassociadas e outras relacionadas à alimentação e nu-trição. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Promoção da Mobilidade Segura1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas prioritários e compreende: a)buscar avançar na articulação intersetorial e intrase-torial, envolvendo a vigilância em saúde, a atençãobásica e as redes de urgência e emergência do territó-rio na produção do cuidado e na redução da morbimor-talidade decorrente do trânsito; b) orientar ações in-tegradas e intersetoriais nos territórios, incluindosaúde, educação, trânsito, fiscalização, ambiente edemais setores envolvidos, além da sociedade, visandodefinir um planejamento integrado, parcerias, atribui-ções, responsabilidades e especificidades de cada setorpara a promoção da mobilidade segura; e c) avançar

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Projeto Terapêutico Singular

Page 327: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

na promoção de ações educativas, legislativas,econômicas, ambientais, culturais e sociais, fundamen-tadas em informação qualificada e em planejamentointegrado, que garantam o trânsito seguro, a reduçãode morbimortalidade e a paz no trânsito. Fonte: incisoVI do caput do art. 10 do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

Promoção da Paz e da Cultura dos DireitosHumanos1. No âmbito da Política Nacional de Promoção da Saúde,

é um dos seus temas prioritários e compreende pro-mover, articular e mobilizar ações que estimulem aconvivência, a solidariedade, o respeito à vida e ofortalecimento de vínculos, para o desenvolvimentode tecnologias sociais que favoreçam a mediação deconflitos, o respeito às diversidades e diferenças degênero, de orientação sexual e identidade de gênero,entre gerações, étnico-raciais, culturais, territoriais,de classe social e relacionada às pessoas com deficiên-cias e necessidades especiais, garantindo os direitoshumanos e as liberdades fundamentais, articulandoa RAS com as demais redes de proteção social, produ-zindo informação qualificada e capaz de gerar inter-venções individuais e coletivas, contribuindo para aredução das violências e para a cultura de paz. Fon-te: inciso VII do caput do art. 10 do Anexo I da PRC GM/MSnº 2.

Promoção da Saúde, Prevenção de Doenças eAgravos e Produção do Cuidado em Estabeleci-mento de Saúde1. No âmbito da tipificação de estabelecimento em saúde,

é o conjunto de ações e serviços de saúde, de caráterindividual ou coletivo, compreendendo práticas cor-porais, artísticas e culturais, práticas integrativas ecomplementares, atividades físicas, promoção da ali-mentação saudável ou educação em saúde. Fonte:Ane-xo XV da PRC GM/MS nº 1.

Promoção da Saúde e de Ambientes e Proces-sos de Trabalho Saudáveis1. No âmbito da Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, é um conjunto de ações, arti-culadas intra e intersetorialmente, que possibilite aintervenção nos determinantes do processo saúde-doença dos trabalhadores, a atuação em situações devulnerabilidade e de violação de direitos e na garantiada dignidade do trabalhador no trabalho. Fonte:Anexo1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

Promoção e Acompanhamento do Crescimentoe do Desenvolvimento Integral1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), a Promoção e o Acompa-nhamento compõem um dos eixos estratégicos daPolítica e consistem na vigilância e estímulo do plenocrescimento e desenvolvimento da criança, em espe-cial do "Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI)",pela atenção básica à saúde, conforme as orientaçõesda "Caderneta de Saúde da Criança", incluindo açõesde apoio às famílias para o fortalecimento de vínculosfamiliares. Fonte: inciso III do caput do art. 6º do AnexoX da PRC GM/MS nº 2.

Pronas/PCD ver Programa Nacional de Apoioà Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência

Pronon ver Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica

Prontuário1. No âmbito da atenção especializada às pessoas com

deficiência auditiva, o prontuário é individual paracada paciente e deve conter as informações sobre suadoença, seus diagnósticos, resultados de exames etratamentos prévios, todos devidamente escritos, deforma clara e precisa, datadas e assinadas pelo profis-sional responsável pelo atendimento. Fonte: Anexo 3do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito de normas gerais de credenciamento e ha-bilitação do Serviço de Assistência de Alta Complexi-dade ao Indivíduo com Obesidade, é aquele individua-lizado para cada paciente e que deve abordar o aten-dimento ambulatorial e hospitalar que contenha asinformações completas do quadro clínico e sua evolu-ção, todas devidamente escritas de forma clara e pre-cisa, datadas e assinadas pelo profissional responsávelpelo respectivo atendimento (identificação do pacien-te, anamnese e exame físico, técnica cirúrgica, condi-ções ou sumário da alta hospitalar). Fonte: Anexo 4 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito de Centros de Referência em Assistência aQueimados, é aquele realizado para cada paciente comas informações completas do quadro clínico e suaevolução, todas devidamente escritas, de forma clarae precisa, datadas e assinadas pelo profissional respon-sável pelo atendimento. Os prontuários deverão estardevidamente ordenados no Serviço de Arquivo Médico

306

Promoção da Paz e da Cultura dos Direitos Humanos

Page 328: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

e devem conter Informações Mínimas do Prontuário.Fonte: Anexo 2 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 3.

Prontuário Eletrônico [Programa InformatizaAPS]1. No âmbito do Programa de Apoio à Informatização e

Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde– Informatiza APS, repositório de informações manti-das de forma eletrônica, compreendendo as informa-ções de saúde, clínicas e administrativas, originadasdas ações das diversas categorias profissionais quecompõem a APS, ao longo da vida de um indivíduo.Fonte: inciso III do caput do art. 504-B da alteração do caputdo art. 2º da Portaria MS/GM 2983 de 11/11/2019.

Prontuário Único1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

conjunto de documentos em saúde padronizados eordenados, destinado ao registro dos cuidados queforam prestados aos usuários por todos os profissio-nais de saúde. Fonte: inciso XIX do caput do art. 5º doAnexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Propaganda de Produtos Farmacêuticos1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, divulgação do medicamento pro-movida pela indústria, com ênfase na marca, e realiza-da junto aos prescritores, comércio farmacêutico epopulação leiga. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRCGM/MS nº 2.

Prótese1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, é o aparelho ou dispositivo destinadoa substituir um órgão, um membro ou parte do mem-bro destruído ou gravemente acometido. Fonte:Anexo1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Protocolo Clínico1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,

documento que normaliza um padrão de atendimentoa determinada patologia ou condição clínica, identifi-cando as ações de prevenção, diagnóstico, tratamentoe reabilitação. Fonte: inciso XXI do caput do art. 5º doAnexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Protocolo Clínico e Diretriz Terapêutica1. No âmbito da assistência terapêutica e da incorpora-

ção de teconologias em saúde, documento que estabe-lece critérios para o diagnóstico da doença ou doagravo à saúde; o tratamento preconizado, com osmedicamentos e demais produtos apropriados, quandocouber; as posologias recomendadas; os mecanismosde controle clínico; e o acompanhamento e a verifica-ção dos resultados terapêuticos, a serem seguidos pe-los gestores do SUS. Os protocolos clínicos e as diretri-zes terapêuticas deverão estabelecer os medicamentosou produtos necessários nas diferentes fases evoluti-vas da doença ou do agravo à saúde de que tratam,bem como aqueles indicados em casos de perda deeficácia e de surgimento de intolerância ou reaçãoadversa relevante, provocadas pelo medicamento,produto ou procedimento de primeira escolha. Emqualquer caso, os medicamentos ou produtos de quetrata o caput deste artigo [19-O da Lei Federal nº 8080de 19 de setembro de 1990 [Lei Orgânica da Saúde]serão aqueles avaliados quanto à sua eficácia, seguran-ça, efetividade e custo-efetividade para as diferentesfases evolutivas da doença ou do agravo à saúde deque trata o protocolo. Fonte: inciso II do caput do art.19-N da Lei FED 8080 de 19/09/1990.

2. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, documento que estabelece: critérios para odiagnóstico da doença ou do agravo à saúde; o trata-mento preconizado, com os medicamentos e demaisprodutos apropriados, quando couber; as posologiasrecomendadas; os mecanismos de controle clínico; eo acompanhamento e a verificação dos resultados te-rapêuticos, a serem seguidos pelos gestores do SUS.Fonte: inciso VIII do caput do art. 2º da Decreto FED 7508de 28/06/2011.

Protocolo de Cooperação entre Entes Públi-cos (PCEP)1. No âmbito das Diretrizes Operacionais dos Pactos Pela

Vida e de Gestão, instrumento que se destina à forma-lização da relação entre gestores do SUS quando uni-dades públicas de saúde, hospitalares e ambulatoriaisespecializadas, situadas no território de um município,estão sob gerência de determinada unidade federativae gestão de outra. Fonte: caput do art. 61 da PRC GM/MSnº 1.

2. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),instrumento que se destina à formalização da relação

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Prontuário Eletrônico [Programa Informatiza APS]

Page 329: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

entre gestores do SUS quando estabelecimentos públi-cos de saúde situados no território de um Municípioestão sob gerência de determinada unidade federativae gestão de outra, conforme o Capítulo II do Título IIIda Portaria de Consolidação nº 1. Fonte: inciso IV docaput do art. 24 do Anexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MSnº 2.

3. No âmbito das Orientações para elaboração do Proto-colo de Cooperação entre Entes Públicos, seu objetoé formalizar a cooperação entre os entes públicos naprestação de serviços de saúde e respectiva remune-ração para as unidades públicas de saúde, hospitalarese ambulatoriais especializadas, situadas no territóriode um Município, que estão sob a gerência de determi-nada esfera administrativa e gestão de outra, definindoo papel da unidade no sistema municipal e locorregi-onal, o perfil dos serviços a serem ofertados atravésdas metas físicas e qualitativas, de acordo com as ne-cessidades de saúde da população, bem como os meca-nismos de acompanhamento e avaliação. Fonte:AnexoI da PRC GM/MS nº 1.

4. No âmbito das Diretrizes Operacionais dos Pactos PelaVida e de Gestão, para fins do Protocolo de Cooperaçãoentre Ente Públicos (PCEP), conceitua-se gerência, nostermos do Pacto pela Saúde - 2006, como a administra-ção de uma unidade ou órgão de saúde que se caracte-riza como prestador de serviços no SUS. Fonte: pará-grafo 1º do art. 61 da PRC GM/MS nº 1.Ver também:Termo de Cooperação entre Entes Públicos(TCEP) (TCEP) e Plano Operativo Anual [do PCEP].

Protocolo de Intervenção Farmacêutica1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, roteiro de indicação e prescrição,graduado de acordo com as variações e a gravidadede cada afecção. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXVII da PRCGM/MS nº 2.

PV-AT ver Preço de Venda - Aqui Tem [ProgramaFarmácia Popular do Brasil]

PVVisa ver Piso Variável de Vigilância Sanitária

PVVS ver Piso Variável de Vigilância em Saúde

Letra Q

Quadro Clínico de Toxicidade ao Benzeno1. No âmbito das normas de vigilância à saúde dos traba-

lhadores expostos ao benzeno, é aquele que consideraa toxicidade do benzeno (ou benzenismo) quando apessoa apresenta um conjunto de sinais e sintomas eque tenha sido exposta ao benzeno. O quadro clínicode toxicidade ao benzeno caracteriza-se por uma re-percussão orgânica múltipla, em que o comprometi-mento da medula óssea é o componente mais frequen-te e significativo, sendo a causa básica de diversas al-terações hematológicas. Fonte: Anexo LXVIII da PRCGM/MS nº 5.

QualiCito ver Qualificação Nacional em Citopa-tologia na prevenção do câncer do colo doútero (QualiCito)

Qualidade1. Qualidade na atenção em saúde pode ser melhor

compreendida com o conceito de graus de excelênciado cuidado que pressupõe avanços e retrocessos nasseis dimensões, a saber:segurança (reconhecer e evitarsituações que podem gerar danos enquanto se tentaprevenir, diagnosticar e tratar); efetividade (utilizar-se do conhecimento para implementar ações que fa-zem a diferença, que produzem benefícios claros aosusuários); centralidade na pessoa (usuários devem serrespeitados nos seus valores e expectativas, e seremenvolvidos e pró-ativos no cuidado à saúde); pontua-lidade (cuidado no tempo certo, buscando evitaratrasos potencialmente danosos); eficiência (evitardesperdício ou ações desnecessárias e não efetivas),e equidade (características pessoais, como local deresidência, escolaridade, poder aquisitivo, dentre ou-tras, não devem resultar em desigualdades no cuidadoà saúde). Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

QUALIDOTT ver Programa Nacional de Qualifi-cação para a Doação de Órgãos e Tecidos paraTransplantes

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Protocolo de Intervenção Farmacêutica

Page 330: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

QUALIFAR-SUS ver Programa Nacional deQualificação da Assistência Farmacêutica noÂmbito do Sistema Único de Saúde - QUALIFAR-SUS

Qualificação1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, etapa do processo de validação quecorresponde à ação de verificação que uma pessoa,equipamento ou material trabalha corretamente eproduz os resultados esperados. Fonte: inciso XXVII docaput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-cias, processo pelo qual o componente SAMU 192 re-gional já habilitado cumpre requisitos de qualificaçãoestabelecidos neste Capítulo, passando a fazer jus anovos valores de custeio. Fonte: inciso VIII do caput doart. 40 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Qualificação de Fornecedores [ProcedimentosHemoterápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, método de avaliação utilizado paraassegurar que os materiais, equipamentos, insumosou serviços obtidos de determinado fornecedor aten-dem a requisitos especificados pela instituição. Fon-te: inciso XXIX do caput do art. 5º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.Ver também: Fornecedor [Procedimentos Hemoterápi-cos].

Qualificação de Pessoas [Procedimentos Hemo-terápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, composta por aspectos da educação,treinamento e experiência de um indivíduo, necessá-rios para preencher com sucesso os requisitos de de-terminada função. Fonte: inciso XXVIII do caput do art.5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Qualificação e Humanização na Gestão1. No âmbito de Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa (ParticipaSUS), envolve a ação de orga-nização de instâncias que possibilitem a ausculta sis-temática de profissionais de saúde. Fonte: Anexo 1 doAnexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Qualificação Nacional em Citopatologia naprevenção do câncer do colo do útero (QualiCi-to) (QualiCito)1. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas

com Doenças Crônicas, consiste na definição de pa-drões de qualidade e na avaliação da qualidade doexame citopatológico do colo do útero por meio doacompanhamento, pelos gestores do SUS, do desem-penho dos laboratórios públicos e privados prestado-res de serviços para o SUS. Fonte: caput do art. 123 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoascom Doenças Crônicas, tem por objetivos: I – promovera melhoria contínua da qualidade dos exames citopa-tológicos do colo do útero ofertados à população; II –incentivar o aumento da cobertura de realização doexame citopatológico do colo do útero na populaçãofeminina de acordo com as Diretrizes Brasileiras parao Rastreamento do Câncer do Colo do Útero vigente;III – promover a melhoria dos padrões de qualidadedos laboratórios públicos e privados prestadores deserviços para o SUS que realizam o exame citopatoló-gico do colo do útero; IV – estabelecer critérios e pa-râmetros de qualidade para o contrato e o distrato delaboratórios prestadores de serviços para o SUS; V –promover a educação permanente dos profissionaisde saúde; e VI – monitorar, através do Sistema de In-formação do Câncer (SISCAN) ou de outro sistema deinformação definido pelo Ministério da Saúde, os indi-cadores de qualidade dos exames citopatológicos docolo do útero. Fonte: caput do art. 124 do Anexo IV daPRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoascom Doenças Crônicas, participam da QualiCito os la-boratórios públicos e privados que prestam serviçoao SUS, classificados em Tipo I e Tipo II. São conside-rados Laboratórios Tipo I os laboratórios públicos eprivados que prestam serviço ao SUS, e que realizamexames citopatológicos do colo do útero. São conside-rados Laboratórios Tipo II os laboratórios públicosresponsáveis por realizar os exames citopatológicosdo colo do útero no âmbito do MEQ, além de poderemrealizar as ações dos Laboratórios Tipo I. Fonte: caputdo art. 128 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Quirofonética1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é a técnica terapêutica de baseantroposófica na qual o terapeuta quirofonético entoasons da própria fala (vogais, consoantes, versos) en-

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QUALIFAR-SUS ver Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbitodo Sistema Único de Saúde - QUALIFAR-SUS

Page 331: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

quanto realiza deslizamentos manuais pelo corpo dopaciente, para despertar as forças internas de regene-ração da saúde. O toque corporal na quirofonéticaobedece a movimentos específicos realizados especi-almente nas costas, braços e pernas e, em geral, como auxílio de óleos medicinais. Foi desenvolvida pelomédico alemão Alfred Baur, em 1972, e pode ser apli-cada em diversas situações de adoecimento físico,psíquico ou deficiências motoras e cognitivas. Fon-te: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

Quiropraxia1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), abordagem de cuida-do que utiliza elementos diagnósticos e terapêuticosmanipulativos, visando o tratamento e a prevençãodas desordens do sistema neuro-músculo-esqueléticoe dos efeitos destas na saúde em geral. São utilizadasas mãos para aplicar uma força controlada na articu-lação, pressionando além da amplitude de movimentohabitual. É comum se ouvir estalos durante as mani-pulações, isso ocorre devido à abertura da articulação,que gera uma cavitação. O ajuste articular promovidopela Quiropraxia é aplicado em segmentos específicose nos tecidos adjacentes com objetivo de causar in-fluência nas funções articulares e neurofisiológicas afim de corrigir o complexo de subluxação, cujo modeloé descrito como uma disfunção motora segmentar, oqual incorpora a interação de alterações patológicasem tecidos nervosos, musculares, ligamentosos, vas-culares e conectivos. Fonte: Anexo A do Anexo 3 doAnexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Letra R

RAG ver Relatório Anual de Gestão

Ramo Produtivo como Critério em Saúde doTrabalhador1. Consiste na atuação em todas as empresas com o

mesmo perfil produtivo, capaz de se constituir emfonte de risco para a saúde, preponderantes numa

dada região, independente da capacidade de mobiliza-ção dos sindicatos envolvidos. A utilização deste crité-rio pode se dar por avaliação epidemiológica dos casosnotificados, denúncias sucessivas ou análise dos pro-cessos produtivos. O investimento da ação, neste caso,visa à mudança dos processos de forma integrada, sema punição de uma empresa em particular, mas inter-vindo em todas as empresas daquele setor e, em espe-cial, nas que apresentam grande concentração detrabalhadores, sempre buscando a atuação conjuntacom os sindicatos das categorias expostas. Fonte: Ane-xo LXXIX da PRC GM/MS nº 5.

RAPS ver Rede de Atenção Psicossocial

RAS ver Rede de Atenção à Saúde

Rastreabilidade [Procedimentos Hemoterápi-cos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, habilidade de seguir a história, aplica-ção ou localização de um produto ou serviço por meioda identificação de registros. Fonte: incisoXXXdo caputdo art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

RCBP ver Registro de Câncer de Base Populaci-onal

Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morta-

lidade por Acidente e Violências, desenvolvimento deuma pessoa até o mais completo potencial físico, psi-cológico, social, profissional, não-profissional e edu-cacional, compatível com seu comprometimento fisi-ológico, anatômico e limitações ambientais. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

2. Conjunto de ações e serviços orientados a desenvolverou ampliar a capacidade funcional e desempenho dosindivíduos, proteger a saúde e prevenir agravos, demodo a contribuir para autonomia, acesso a direitose participação em todas as esferas da vida social.Fonte: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoacom Deficiência, segundo o Programa de Ação Mundialpara Pessoas com Deficiência da ONU, “é um processode duração limitada e com objetivo definido, comvista a permitir que uma pessoa com deficiência alcan-ce o nível físico, mental e/ou social funcional ótimo,

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Quiropraxia

Page 332: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

proporcionando-lhe assim os meios de modificar asua própria vida. Pode compreender medidas comvista a compensar a perda de uma função ou uma limi-tação funcional (por exemplo ajudas técnicas) e outrasmedidas para facilitar ajustes ou reajustes sociais”.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Reação Transfusional Imediata1. Ocorre até 24 (vinte e quatro) horas depois de iniciada

a transfusão. Fonte: parágrafo 1º do art. 206 do Anexo IVda PRC GM/MS nº 5.

Readaptação1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, requer aadoção de medidas essenciais, tais como: diagnósticoepidemiológico dos portadores de sequelas; levanta-mento da situação dos serviços e sua adequação àsnecessidades; adequação dos espaços urbanos, domés-ticos, dos edifícios públicos e particulares, bem comodos meios de transporte, de modo a permitir a reduçãodo número de acidentes e a livre locomoção dos paci-entes, eliminando-se barreiras arquitetônicas e supe-rando barreiras culturais; e incentivo às instituiçõesempregadoras para que contratem portadores de se-quelas. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

REBRACIM ver Rede Brasileira de Centros eServiços de Informação sobre Medicamentos

REBRATS ver Rede Brasileira de Avaliação deTecnologias em Saúde

Receitas Vinculadas dos Estados e Distrito Fe-deral1. No âmbito do Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), é receita de impostosde competência estadual, deduzidas as transferênciasobrigatórias aos Municípios, acrescidas das receitasoriundas de transferências da União, incluídos os se-guintes impostos e receitas: a) Imposto sobre Circula-ção de Mercadorias e Serviços (ICMS); b) Imposto so-bre Propriedade de Veículo Automotivo (IPVA); c)Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação(ITCMD); d) cota-parte do Fundo de Participação dosEstados(FPE); e) cota-parte do Imposto sobre ProdutosIndustrializados decorrente de exportações (IPI-Ex-portação); f) cota-parte sobre o Imposto de Renda

Retido na Fonte (IRRF); g) transferências decorrentesda Lei Complementar no 87, de 13 de setembro de 1996(Lei Kandir); e h) receita de dívida ativa, multas, cor-reção monetária e juros de mora relativos aos impos-tos referidos nas alíneas "a", "b", "c", "e" e "f". Fon-te: inciso IX do caput do art. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Receitas Vinculadas dos Municípios e DistritoFederal1. 1. No âmbito do Sistema de Informações sobre Orça-

mentos Públicos em Saúde (SIOPS), é receita de impos-tos de competência municipal acrescidas das receitasoriundas de transferências da União e dos Estados,incluídos os seguintes impostos e receitas: a) Impostosobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS); b) ImpostoPredial Territorial Urbano (IPTU); c) Imposto sobre aTransmissão de Bens Imóveis (ITBI); d) cota-parte doFundo de Participação dos Municípios (FPM); e) cota-parte do Imposto sobre a Propriedade Rural (ITR);f)cota-parte do Imposto de Renda Retido na Fonte (IR-RF); g) cota-parte do ICMS; h) cota-parte do IPVA; i)cota-parte do IPI-Exportação; j) transferências decor-rentes da Lei Complementar no 87, de 13 de setembrode 1996 (Lei Kandir); e k)receita de dívida ativa, mul-tas, correção monetária e juros de mora relativos aosimpostos referidos nas alíneas "a", "b", "c", "e","f","g", "h" e "i". Fonte: inciso X do caput do art. 443 daPRC GM/MS nº 1.

Receita Total1. No âmbito do Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), é o somatório das re-ceitas correntes e de capital. Fonte: inciso VIII do caputdo art. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Recém-Nascido1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,criança com idade entre 0 (zero) a 28 (vinte e oito)dias de vida. Fonte: caput do art. 65 do Anexo II da PRCGM/MS nº 3.

Recepção da Pele em Banco de Pele1. No âmbito dos Bancos de Pele, é aquela que deve ser

realizada conferência da documentação e das condi-ções de embalagem do tecido transportado. Deveráser realizado registro de entrada do tecido cutâneono Registro de Entrada de Doadores, com identificação

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Reação Transfusional Imediata

Page 333: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

única e exclusiva, que permita a rastreabilidade dodoador. Os tecidos podem ser armazenados na sala derecepção por no máximo 72 (setenta e duas) horas, seprevisto em protocolo, em refrigeradores mantendotemperatura de 4°C ± 2°C, adequados e exclusivos parao armazenamento de tecidos, até sua transferênciapara a sala de processamento ou para a sala de arma-zenamento onde devem ser armazenados em equipa-mentos identificados para guarda de tecidos não libe-rados. Fonte: Anexo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Recepção de Tecido em Banco de Pele1. No âmbito dos Bancos de Pele, é aquela que se destina

à recepção, registro e armazenamento temporário dostecidos imediatamente após sua captação. Deve serprovida de congelador que atinja temperaturas iguaisou menores que 20 ºC negativos para recepção dosmateriais a serem congelados e de refrigerador de 4+/- 2°C para a recepção de tecidos refrigerados. Osmateriais devem ser identificados e podem permane-cer nesta área de estocagem por no máximo 72 (seten-ta e duas horas), quando então devem ser devidamenteprocessados e transferidos para os ultracongeladorese os refrigeradores pertinentes localizados na área dearmazenamento de tecidos propriamente dita. Fon-te: Anexo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Recepção de Tecidos em Bancos de TecidosMusculoesqueléticos1. No âmbito de Bancos de Tecido Musculoesqueléticos,

é aquela que se destina-se à recepção,registro e arma-zenamento temporário dos tecidos imediatamenteapós sua captação. Deve ser provida de congeladorque atinja temperaturas iguais ou menores que 20° Cnegativos para a recepção dos materiais a serem con-gelados e de refrigerador de 4 +/- 2°C para a recepçãode tecidos refrigerados. Os materiais podem permane-cer nesta área de estocagem por no máximo 5 (cinco)dias, quando então devem ser devidamente identifica-dos e transferidos para os ultracongeladores e os re-frigeradores pertinentes localizados na área de arma-zenamento de tecidos, propriamente dita. Fonte:Anexo5 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Recepção do Tecido no Banco de Tecido Ocular1. Deve ser realizada conferência da documentação e

das condições de embalagem do tecido transportado.Deverá ser realizado registro de entrada do tecidoocular no Registro de Entrada de Doadores, com

identificação, única e exclusiva, que permita a rastre-abilidade do doador. Os tecidos oculares que chegamao BTOC deverão ser preservados no menor tempopossível. Fonte: Anexo 4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Receptor Estrangeiro1. No âmbito do Transplante de Células-tronco Hemato-

poéticas do Sistema Nacional de Transplantes, candi-dato a receber células-tronco hematopoéticas de doa-dor brasileiro, que possua outra nacionalidade e quereside em outro país. Fonte: Anexo 21 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Receptor Nacional1. No âmbito do Transplante de Células-tronco Hemato-

poéticas do Sistema Nacional de Transplantes, candi-dato a receber células-tronco hematopoéticas parafins de transplantes. Esse indivíduo pode ter naciona-lidade brasileira ou ser cidadão estrangeiro naturali-zado ou residente e domiciliado no Brasil. Fonte:Anexo21 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Recoleta1. No âmbito do controle e de vigilância da qualidade da

água para consumo humano e seu padrão de potabili-dade, a ação de coletar nova amostra de água paraconsumo humano no ponto de coleta que apresentoualteração em algum parâmetro analítico. Fonte: incisoXVIII do caput do art. 5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Reconstrução do Corpo do Doador em Bancosde Tecidos Musculoesqueléticos1. Neste trabalho, devem ser utilizados materiais sinté-

ticos ou biológicos que se aproximem da anatomiaprévia à doação. É obrigatória a reconstrução do corpodo doador. Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRC GM/MS nº4.

Recuperação1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, ato de recu-perar, recobrar ou restaurar funções, membros ousegmentos corporais que foram atingidos por lesõesou traumas. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MSnº 2.

Recurso de Custeio ver Custeio

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Recepção de Tecido em Banco de Pele

Page 334: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Recursos Auxiliares de Diagnóstico e Terapia1. No âmbito de normas gerais de credenciamento e ha-

bilitação do Serviço de Assistência de Alta Complexi-dade ao Indivíduo com Obesidade, é aquele compostopor: a) laboratório de Análises Clínicas que participede programa de Controle de Qualidade; b) posto decoleta no local e resultados disponíveis nas 24 horas:bioquímicos, hematológicos, microbiológicos, gasomé-tricos, de líquidos orgânicos e de urina; c) serviço deImagenologia: equipamento de radiologia convencio-nal de 500 mA fixo ou superior, equipamento de radi-ologia portátil, Ecodoppler, Ecografia e TomografiaComputadorizada, compatíveis com obesos. Os examesde Tomografia Computadorizada e Ergometria pode-rão ser realizados em serviços instalados dentro oufora da estrutura ambulatório-hospitalar cadastradoscomo terceiros no CNES; d) eletrocardiografia e Ergo-metria; e) hemoterapia disponível nas 24 horas do dia,por Agência Transfusional (AT) ou estrutura de com-plexidade maior, conforme legislação vigente; e f)farmácia. Fonte: Anexo 4 do Anexo IV da PRC GM/MS nº3.

Recursos Humanos1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial, a equipe

técnica mínima para atuação no CAPS I, para o atendi-mento de 20 (vinte) pacientes por turno, tendo comolimite máximo 30 (trinta) pacientes/dia, em regimede atendimento intensivo, será composta por: I – 01(um) médico com formação em saúde mental; II – 01(um) enfermeiro; III – 03 (três) profissionais de nívelsuperior entre as seguintes categorias profissionais:psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional,pedagogo ou outro profissional necessário ao projetoterapêutico; e IV – 04 (quatro) profissionais de nívelmédio: técnico e/ou auxiliar de enfermagem, técnicoadministrativo, técnico educacional e artesão. Fon-te: parágrafo 3º do art. 23 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Recursos Tecnológicos e Humanos Acessíveis/Al-cançáveis1. No âmbito da Rede de Atenção às Urgências, é aquele

necessário ao atendimento aos pacientes em situaçãode urgência/emergência e pelos quais a unidade hos-pitalar se responsabiliza, garantindo com recursos dopróprio hospital o acesso ao serviço ou profissional.Fonte: parágrafo 4º do art. 20 do Anexo III da PRC GM/MSnº 3.

Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologiasem Saúde (REBRATS)1. Tem por objetivos: I – produzir e disseminar estudos

e pesquisas prioritárias no campo de ATS; II – padro-nizar metodologias; III – validar e atestar a qualidadedos estudos; IV – promover capacitação profissionalna área; e V – estabelecer mecanismos para monitora-mento de tecnologias novas e emergentes. Fonte: caputdo art. 4º do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 3.

2. Rede de centros colaboradores e instituições de ensinoe pesquisa no País voltada à geração e à síntese deevidências científicas no campo de Avaliação de Tec-nologias em Saúde (ATS) no Brasil e no âmbito inter-nacional. Fonte: caput do art. 2º do Anexo XIV da PRCGM/MS nº 3.

Rede Brasileira de Centros e Serviços de Infor-mação sobre Medicamentos (REBRACIM)1. Rede de centros colaboradores no País voltada para

execução de serviços e atividades direcionadas à pro-dução e à difusão de informação sobre medicamentos,visando ao uso racional dessas tecnologias. Iniciativade caráter técnico científico, com natureza e fins nãolucrativos, dedicada à promoção do uso racional demedicamentos, constituída pelos Centros e Serviçosde Informação sobre Medicamentos em funcionamen-to no Brasil. Fonte: caput do art. 2º do Anexo XI da PRCGM/MS nº 3.

2. São objetivos da REBRACIM: I – prestar informaçõessobre medicamentos aos profissionais de saúde,usuários e gestores do SUS, como forma de subsidiar,tecnicamente, o processo de atenção à saúde prestadaao paciente, aumentando a segurança e a qualidadedo serviço; II – subsidiar as Comissões de Farmácia eTerapêutica (CFT) dos serviços de saúde municipais,distrital e estaduais nas demandas de informação so-bre medicamentos para elaboração das respectivasrelações de medicamentos essenciais, formulários te-rapêuticos e protocolos clínicos, além de dar suporteà Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias(CONITEC) no que se refere à seleção de informaçãopara subsidiar as suas decisões; III – produzir, divulgare disseminar materiais informativos sobre medicamen-tos; IV – promover a educação continuada de profissi-onais de saúde acerca da informação sobre medica-mentos; V – trabalhar de forma articulada com asInstituições de Ensino Superior para formação deprofissionais para o serviço de informação sobre me-dicamentos; VI – fortalecer a temática da informaçãosobre medicamentos para o uso racional nos currículos

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Recursos Auxiliares de Diagnóstico e Terapia

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de graduação e pós-graduação da área de saúde; VII– promover a articulação intersetorial para o fomentode projetos de pesquisa em estudos de utilização demedicamentos; VIII – contribuir com o Sistema Naci-onal de Farmacovigilância e com o Programa Nacionalde Segurança do Paciente no tocante à segurança nautilização de medicamentos; e IX – fomentar a partici-pação da sociedade nas ações de vigilância e atençãoà saúde, voltadas para a informação sobre medicamen-tos, por meio de ações que incluem o apoio ao controlesocial, à educação popular e à mobilização social.Fonte: caput do art. 4º do Anexo XI da PRC GM/MS nº 3.

Rede Cegonha1. Instituída no âmbito do Sistema Único de Saúde, con-

siste numa rede de cuidados que visa assegurar àmulher o direito ao planejamento reprodutivo e àatenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpé-rio, bem como à criança o direito ao nascimento segu-ro e ao crescimento e ao desenvolvimento saudáveis.A Rede Cegonha tem como princípios: I – o respeito,a proteção e a realização dos direitos humanos; II – orespeito à diversidade cultural, étnica e racial; III – apromoção da equidade; IV – o enfoque de gênero; V– a garantia dos direitos sexuais e dos direitos repro-dutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes;VI – a participação e a mobilização social; e VII – acompatibilização com as atividades das redes deatenção à saúde materna e infantil em desenvolvimen-to nos estados. São objetivos da Rede Cegonha: I – fo-mentar a implementação de novo modelo de atençãoà saúde da mulher e à saúde da criança com foco naatenção ao parto, ao nascimento, ao crescimento e aodesenvolvimento da criança de zero aos vinte e quatromeses; II – organizar a Rede de Atenção à Saúde Ma-terna e Infantil para que esta garanta acesso, acolhi-mento e resolutividade; e III – reduzir a mortalidadematerna e infantil com ênfase no componente neona-tal. Organiza-se a partir de quatro (4) Componentes,quais sejam: I – Pré-Natal; II – Parto e Nascimento; III– Puerpério e Atenção Integral à Saúde da Criança; IV– Sistema Logístico: Transporte Sanitário e Regulação.Fonte: caput do art. 1º do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Rede Colaborativa para a Qualificação do Diag-nóstico e Tratamento das Lesões Precursorasdo Câncer do Colo do Útero1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, tem a responsabilidade de articu-lar e promover a implantação de Centros Qualificado-

res de Ginecologistas para diagnóstico e tratamentodas lesões precursoras do câncer do colo de útero,bem como definir critérios de produção e qualificaçãopara a certificação de serviços de confirmação diag-nóstica e de tratamento dessas lesões, entre outrasatividades que objetivem aperfeiçoar a linha de cuida-do para a prevenção e tratamento do câncer do colodo útero. Fonte: caput do art. 30 do Anexo IX da PRCGM/MS nº 2.

Rede de Apoio a Desprecarização do Trabalhono âmbito do Sistema Único de Saúde1. Instituída para propiciar o intercâmbio de informações

entre o Comitê Nacional Interinstitucional de Despre-carização do Trabalho no SUS e os comitês estaduaise municipais que dela participarem. Fonte: caput doart. 783 da PRC GM/MS nº 5.

Rede de Atenção à Saúde (RAS)1. No âmbito dos Elementos Informativos da Política

Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,a integralidade da assistência à saúde se inicia e secompleta na Rede de Atenção à Saúde, mediante refe-renciamento do usuário na rede regional e interesta-dual, conforme pactuado nas Comissões Intergestores,incluindo ações de promoção, vigilância, diagnóstico,tratamento, recuperação e reabilitação, a partir doreconhecimento das necessidades de saúde da popu-lação. Cumpre ressaltar que esta Política Nacional deSaúde do Trabalhador e da Trabalhadora tem comocomponente estruturante a Vigilância em Saúde doTrabalhador, a ser desenvolvida de forma articuladacom os demais componentes da Vigilância em Saúdee, especialmente, com a Atenção Primária à Saúde.Fonte: Anexo 1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), arranjos organizativos de ações e ser-viços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas,que integradas por meio de sistemas de apoio técnico,logístico e de gestão, buscam garantir a integralidadedo cuidado. Seu objetivo é promover a integraçãosistêmica, de ações e serviços de saúde com provisãode atenção contínua, integral, de qualidade, responsá-vel e humanizada, bem como incrementar o desempe-nho do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficá-cia clínica e sanitária; e eficiência econômica. Caracte-riza- se pela formação de relações horizontais entreos pontos de atenção com o centro de comunicaçãona Atenção Básica, pela centralidade nas necessidadesem saúde de uma população, pela responsabilização

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Rede Cegonha

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na atenção contínua e integral, pelo cuidado multipro-fissional, pelo compartilhamento de objetivos e com-promissos com os resultados sanitários e econômicos.Fundamenta-se na compreensão da AB como primeironível de atenção, enfatizando a função resolutiva doscuidados primários sobre os problemas mais comunsde saúde e a partir do qual se realiza e coordena ocuidado em todos os pontos de atenção. Fonte: Anexo1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

3. Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde,de diferentes densidades tecnológicas, que integradaspor meio de sistemas técnico, logístico e de gestão,buscam garantir a integralidade do cuidado. Fonte: in-ciso IX do caput do art. 6º da Resolução MS 588 de12/07/2018.

4. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde, são Redes Te-máticas de Atenção à Saúde: I – Rede Cegonha; II –Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE);III – Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com DoençasCrônicas; IV – Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), V– Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência. Fonte: ca-put do art. 3º da PRC GM/MS nº 3.

5. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, estratégia para superar afragmentação da atenção e da gestão nas Regiões deSaúde e aperfeiçoar o funcionamento político-institu-cional do Sistema Único de Saúde (SUS) com vistas aassegurar ao usuário o conjunto de ações e serviçosque necessita com efetividade e eficiência. Busca areestruturação do sistema de saúde, tanto no que serefere a sua organização, quanto na qualidade e impac-to da atenção prestada, e representa o acúmulo e oaperfeiçoamento da política de saúde com aprofunda-mento de ações efetivas para a consolidação do SUScomo política pública voltada para a garantia de direi-tos constitucionais de cidadania. No âmbito de Diretri-zes para Organização da Rede de Atenção à Saúde doSUS. Objetiva promover a integração sistêmica, deações e serviços de saúde com provisão de atençãocontínua, integral, de qualidade, responsável e huma-nizada, bem como incrementar o desempenho doSistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clíni-ca e sanitária; e eficiência econômica. No campo daspolíticas públicas, comprometida com a garantia deoferecer acesso equânime ao conjunto de ações e ser-viços de saúde, a organização do Sistema em redepossibilita a construção de vínculos de solidariedadee cooperação. Nesse processo, o desenvolvimento daRede de Atenção à Saúde é reafirmado como estratégiade reestruturação do sistema de saúde, tanto no quese refere a sua organização, quanto na qualidade e

impacto da atenção prestada, e representa o acúmuloe o aperfeiçoamento da política de saúde com aprofun-damento de ações efetivas para a consolidação do SUScomo política pública voltada para a garantia de direi-tos constitucionais de cidadania. A Rede de Atençãoà Saúde é definida como arranjos organizativos deações e serviços de saúde, de diferentes densidadestecnológicas, que integradas por meio de sistemas deapoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantira integralidade do cuidado. O objetivo da RAS é pro-mover a integração sistêmica, de ações e serviços desaúde com provisão de atenção contínua, integral, dequalidade, responsável e humanizada, bem como in-crementar o desempenho do Sistema, em termos deacesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiên-cia econômica. Para assegurar resolutividade na redede atenção, alguns fundamentos precisam ser consi-derados: I – Economia de Escala: Ocorre quando oscustos médios de longo prazo diminuem, à medidaque aumenta o volume das atividades e os custos fixosse distribuem por um maior número dessas atividades,sendo o longo prazo, um período de tempo suficientepara que todos os insumos sejam variáveis. Desta for-ma, a concentração de serviços em determinado localracionaliza custos e otimiza resultados, quando osinsumos tecnológicos ou humanos relativos a estesserviços inviabilizem sua instalação em cada municí-pio isoladamente, II – Qualidade: um dos objetivosfundamentais do sistema de atenção á saúde e da RASé a qualidade na prestação de serviços de saúde. Aqualidade na atenção em saúde pode ser melhorcompreendida com o conceito de graus de excelênciado cuidado que pressupõe avanços e retrocessos nasseis dimensões, a saber: segurança (reconhecer e evi-tar situações que podem gerar danos enquanto setenta prevenir, diagnosticar e tratar); efetividade(utilizar-se do conhecimento para implementar açõesque fazem a diferença, que produzem benefícios clarosaos usuários); centralidade na pessoa (usuários devemser respeitados nos seus valores e expectativas, e se-rem envolvidos e pró-ativos no cuidado à saúde);pontualidade (cuidado no tempo certo, buscandoevitar atrasos potencialmente danosos); eficiência(evitar desperdício ou ações desnecessárias e nãoefetivas), e equidade (características pessoais, comolocal de residência, escolaridade, poder aquisitivo,dentre outras, não devem resultar em desigualdadesno cuidado à saúde); III – Suficiência: Significa o con-junto de ações e serviços disponíveis em quantidadee qualidade para atender às necessidades de saúde dapopulação e inclui cuidados primários, secundários,terciários, reabilitação, preventivos e paliativos, rea-

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Rede de Atenção à Saúde (RAS)

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lizados com qualidade; IV – Acesso: Ausência de bar-reiras geográficas, financeiras, organizacionais, socio-culturais, étnicas e de gênero ao cuidado. Deverão serestabelecidas alternativas específicas na relação entreacesso, escala, escopo, qualidade e custo, para garantiro acesso, nas situações de populações dispersas debaixa densidade populacional, com baixíssima ofertade serviços. O acesso pode ser analisado através dadisponibilidade, comodidade e aceitabilidade do servi-ço pelos usuários; V – Disponibilidade de Recursos:Diz respeito à obtenção da atenção necessária aousuário e sua família, tanto nas situações de urgên-cia/emergência quanto de eletividade. Considera-seque não há como prescrever um modelo organizacio-nal único para as RAS, contudo as evidências mostramque o conjunto de atributos apresentados a seguir sãoessenciais ao seu funcionamento: I) População e terri-tório definidos com amplo conhecimento de suas ne-cessidades e preferências que determinam a oferta deserviços de saúde; II) Extensa gama de estabelecimen-tos de saúde que presta serviços de promoção, preven-ção, diagnóstico, tratamento, gestão de casos, reabili-tação e cuidados paliativos e integra os programasfocalizados em doenças, riscos e populações específi-cas, os serviços de saúde individuais e os coletivos; III)Atenção Primária em Saúde estruturada como primei-ro nível de atenção e porta de entrada do sistema,constituída de equipe multidisciplinar que cobre todaa população, integrando, coordenando o cuidado, eatendendo as suas necessidades de saúde; IV) Presta-ção de serviços especializados em lugar adequado; V)Existência de mecanismos de coordenação, continui-dade do cuidado e integração assistencial por todo ocontínuo da atenção; VI) Atenção à saúde centrada noindivíduo, na família e na comunidade, tendo emconta as particularidades culturais, gênero, assim co-mo a diversidade da população; VII) Sistema de gover-nança único para toda a rede com o propósito de criaruma missão, visão e estratégias nas organizações quecompõem a região de saúde; definir objetivos e metasque devam ser cumpridos no curto, médio e longoprazo; articular as políticas institucionais; e desenvol-ver a capacidade de gestão necessária para planejar,monitorar e avaliar o desempenho dos gerentes e dasorganizações; VIII) Participação social ampla; IX)Gestão integrada dos sistemas de apoio administrativo,clínico e logístico; X) Recursos humanos suficientes,competentes, comprometidos e com incentivos peloalcance de metas da rede; XI) Sistema de informaçãointegrado que vincula todos os membros da rede, comidentificação de dados por sexo, idade, lugar de resi-dência, origem étnica e outras variáveis pertinentes;

XII) Financiamento tripartite, garantido e suficiente,alinhado com as metas da rede; XIII) Ação intersetoriale abordagem dos determinantes da saúde e da equida-de em saúde; e XIV) Gestão baseada em resultado.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

6. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, conjunto de ações e serviços de saúde articu-lados em níveis de complexidade crescente, com a fi-nalidade de garantir a integralidade da assistência àsaúde. As Redes de Atenção à Saúde estarão compre-endidas no âmbito de uma Região de Saúde, ou de vá-rias delas, em consonância com diretrizes pactuadasnas Comissões Intergestores. A integralidade da assis-tência à saúde se inicia e se completa na Rede deAtenção à Saúde, mediante referenciamento dousuário na rede regional e interestadual, conformepactuado nas Comissões Intergestores. Fonte: incisoVI do caput do art. 2º da Decreto FED 7508 de 28/06/2011.

7. No âmbito da Política Nacional de Atenção Hospitalar,RAS é a malha que integra os diversos pontos deatenção em determinado território, organizando-ossistematicamente para que os diferentes níveis edensidades tecnológicas estejam articulados e adequa-dos de forma regulada para o atendimento ao usuário.Fonte: inciso XXII do caput do art. 5º do Anexo XXIV daPRC GM/MS nº 2.

8. No âmbito de Operacionalização da Política Nacionalde Atenção Básica, constitui-se em arranjo organizati-vo formado por ações e serviços de saúde com diferen-tes configurações tecnológicas e missões assistenciais,articulado de forma complementar e com base terri-torial, e tem diversos atributos, entre eles, destaca-se:a Atenção Básica estruturada como primeiro pontode atenção e principal porta de entrada do sistema,constituída de equipe multidisciplinar que cobre todaa população, integrando, coordenando o cuidado eatendendo as necessidades de saúde das pessoas doseu território. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRCGM/MS nº 2.Ver também: Modelo de Atenção à Saúde.

Rede de Atenção à Saúde das Pessoas comDoenças Crônicas1. Rede que objetiva: I – realizar a atenção integral à

saúde das pessoas com doenças crônicas, em todos ospontos de atenção, através da realização de ações eserviços de promoção e proteção da saúde, prevençãode agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação, re-dução de danos e manutenção da saúde; e II – fomentara mudança no modelo de atenção à saúde, por meio

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Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas

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da qualificação da atenção integral às pessoas comdoenças crônicas e da ampliação das estratégias parapromoção da saúde da população e para prevençãodo desenvolvimento das doenças crônicas e suascomplicações. Fonte: caput do art. 4º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 3.

2. Tem por componentes: I – Atenção Básica; II – AtençãoEspecializada, que se divide em: a) ambulatorial espe-cializado; b) hospitalar; c) urgência e emergência; III– Sistemas de Apoio; IV – Sistemas Logísticos; V – Re-gulação; e VI – Governança. Fonte: caput do art. 11 doAnexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Rede de Atenção às Urgências1. Rede que tem a finalidade de articular e integrar todos

os equipamentos de saúde, objetivando ampliar equalificar o acesso humanizado e integral aos usuáriosem situação de urgência e emergência nos serviçosde saúde, de forma ágil e oportuna. Fonte: parágrafo1º do art. 3º do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Rede de Atenção às Urgências e Emergênci-as (RUE)1. Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias: I – ampliação do acesso e acolhimento aos casosagudos demandados aos serviços de saúde em todosos pontos de atenção, contemplando a classificaçãode risco e intervenção adequada e necessária aos dife-rentes agravos; II – garantia da universalidade, equi-dade e integralidade no atendimento às urgênciasclínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas,pediátricas e às relacionadas a causas externas (trau-matismos, violências e acidentes); III – regionalizaçãodo atendimento às urgências com articulação das di-versas redes de atenção e acesso regulado aos serviçosde saúde; IV – humanização da atenção garantindoefetivação de um modelo centrado no usuário e base-ado nas suas necessidades de saúde; V – garantia deimplantação de modelo de atenção de caráter multi-profissional, compartilhado por trabalho em equipe,instituído por meio de práticas clinicas cuidadoras ebaseado na gestão de linhas de cuidado; VI – articula-ção e integração dos diversos serviços e equipamentosde saúde, constituindo redes de saúde com conectivi-dade entre os diferentes pontos de atenção; VII –atuação territorial, definição e organização das regiõesde saúde e das redes de atenção a partir das necessida-des de saúde destas populações, seus riscos e vulnera-bilidades específicas; VIII – atuação profissional egestora visando o aprimoramento da qualidade da

atenção por meio do desenvolvimento de ações coor-denadas, contínuas e que busquem a integralidade elongitudinalidade do cuidado em saúde; IX – monito-ramento e avaliação da qualidade dos serviços atravésde indicadores de desempenho que investiguem aefetividade e a resolutividade da atenção; X – articula-ção interfederativa entre os diversos gestores desen-volvendo atuação solidária, responsável e comparti-lhada; XI – participação e controle social dos usuáriossobre os serviços; XII – fomento, coordenação e execu-ção de projetos estratégicos de atendimento às neces-sidades coletivas em saúde, de caráter urgente etransitório, decorrentes de situações de perigo iminen-te, de calamidades públicas e de acidentes com múlti-plas vítimas, a partir da construção de mapas de riscoregionais e locais e da adoção de protocolos de preven-ção, atenção e mitigação dos eventos; XIII – regulaçãoarticulada entre todos os componentes da Rede deAtenção às Urgências com garantia da equidade e in-tegralidade do cuidado; e XIV – qualificação da assis-tência por meio da educação permanente das equipesde saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordocom os princípios da integralidade e humanização.Fonte: caput do art. 2º do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-cias, a organização da Rede de Atenção às Urgênciastem a finalidade de articular e integrar todos os equi-pamentos de saúde, objetivando ampliar e qualificaro acesso humanizado e integral aos usuários em situ-ação de urgência e emergência nos serviços de saúde,de forma ágil e oportuna. É constituída pelos seguintescomponentes: I – Promoção, Prevenção e Vigilânciaà Saúde; II – Atenção Básica em Saúde; III – Serviço deAtendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suasCentrais de Regulação Médica das Urgências; IV – Salade Estabilização; V – Força Nacional de Saúde do SUS;VI – Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e oconjunto de serviços de urgência 24 horas; VII – Hos-pitalar; e VIII – Atenção Domiciliar. Fonte: parágrafo1º do art. 3º do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Rede de Atenção em Alta Complexidade Cardi-ovascular1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Cardiovas-

cular de Alta Complexidade, as Secretarias de Estadoda Saúde estabelecerão um planejamento regionalhierarquizado para formar a Rede Estadual e/ou Regi-onal de Atenção em Alta Complexidade Cardiovascu-lar, com a finalidade de prestar assistência aos porta-dores de doenças do sistema cardiovascular que neces-sitem ser submetidos aos procedimentos classificados

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Rede de Atenção às Urgências

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como de Alta Complexidade. A Rede de Atenção emAlta Complexidade Cardiovascular será composta por:I – Unidades de Assistência em Alta ComplexidadeCardiovascular; e II – Centros de Referência em AltaComplexidade Cardiovascular. Fonte: caput do art. 2ºdo Anexo XXXI da PRC GM/MS nº 2.

Rede de Atenção em Alta Complexidade emTraumato-Ortopedia1. No âmbito da Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, as Secretariasde Estado da Saúde estabelecerão um planejamentopara formar uma rede hierarquizada, estadual ou re-gional, de atenção em alta complexidade em traumato-ortopedia, com a finalidade de prestar assistência adoentes com afecções do sistema músculo-esqueléticoque necessitem ser submetidos aos procedimentosclassificados como de alta complexidade. A Rede deAtenção em Alta Complexidade em Tráumato-Ortope-dia será composta por: I – Unidades de Assistência deAlta Complexidade em Tráumato-Ortopedia; e II –Centros de Referência de Alta Complexidade emTráumato-Ortopedia. Fonte: caput do art. 6º do AnexoXXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)1. Tem por finalidade a criação, ampliação e articulação

de pontos de atenção à saúde para pessoas com sofri-mento ou transtorno mental, incluindo aquelas comnecessidades decorrentes do uso de crack, álcool eoutras drogas. Tem por diretrizes: I – respeito aos di-reitos humanos, garantindo a autonomia e a liberdadedas pessoas; II – promoção da equidade, reconhecendoos determinantes sociais da saúde; III – combate a es-tigmas e preconceitos; IV – garantia do acesso e daqualidade dos serviços, ofertando cuidado integral eassistência multiprofissional, sob a lógica interdisci-plinar; V – atenção humanizada e centrada nas neces-sidades das pessoas; VI – diversificação das estratégiasde cuidado; VII – desenvolvimento de atividades noterritório, que favoreça a inclusão social com vistas àpromoção de autonomia e ao exercício da cidadania;VIII – desenvolvimento de estratégias de Redução deDanos; IX – ênfase em serviços de base territorial ecomunitária, com participação e controle social dosusuários e de seus familiares; X – organização dosserviços em rede de atenção à saúde regionalizada,com estabelecimento de ações intersetoriais para ga-rantir a integralidade do cuidado; XI – promoção deestratégias de educação permanente; e XII – desenvol-

vimento da lógica do cuidado para pessoas com sofri-mento ou transtorno mental, incluindo aquelas comnecessidades decorrentes do uso de crack, álcool eoutras drogas, tendo como eixo central a construçãodo projeto terapêutico singular. Tem por objetivosgerais: I – ampliar o acesso à atenção psicossocial dapopulação em geral; II – promover o acesso das pessoascom sofrimento ou transtorno mental, incluindoaquelas com necessidades decorrentes do uso de crack,álcool e outras drogas e suas famílias aos pontos deatenção; e III – garantir a articulação e integração dospontos de atenção das Redes de saúde no território,qualificando o cuidado por meio do acolhimento, doacompanhamento contínuo e da atenção às urgências.Fonte: caput do art. 1º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. A Rede de Atenção Psicossocial é constituída pelosseguintes componentes: I – Atenção Básica em saúde,formada pelos seguintes pontos de atenção: a) UnidadeBásica de Saúde: 1. Equipes de Atenção Básica; 2.Equipes de Atenção Básica para populações específicas:3. Equipe de Consultório na 4. Equipe de apoio aosserviços do componente Atenção Residencial de Cará-ter Transitório. 5. Núcleos de Apoio à Saúde da Família- NASF. b) Centros de Convivência e Cultura; II –Atenção Psicossocial, formada pelos seguintes pontosde atenção: a) Centros de Atenção Psicossocial, nassuas diferentes modalidades. b) Equipe Multiprofissi-onal de Atenção Especializada em Saúde Mental /Unidades Ambulatoriais Especializadas; III – Atençãode Urgência e Emergência, formada pelos seguintespontos de atenção: a) SAMU 192; b) Sala de Estabiliza-ção; c) UPA 24 horas; d) Portas hospitalares de atençãoà urgência/pronto socorro em Hospital Geral; e) Uni-dades Básicas de Saúde, entre outros. IV – AtençãoResidencial de Caráter Transitório, formada pelos se-guintes pontos de atenção: a) Unidade de Acolhimento;b) Serviços de Atenção em Regime Residencial. V –Atenção Hospitalar, formada pelos seguintes pontosde atenção: a) Unidade de Referência Especializadaem Hospital Geral; b) Hospital Psiquiátrico Especiali-zado; c) Hospital dia; VI – Estratégias de Desinstituci-onalização, formada pelo seguinte ponto de atenção:a) Serviços Residenciais Terapêuticos. VII – Estratégiasde Reabilitação Psicossocial: a) Iniciativas de trabalhoe geração de renda, empreendimentos solidários ecooperativas sociais. Fonte: caput do art. 5º do Anexo Vda PRC GM/MS nº 3.

Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência1. Tem por objetivos gerais: I – ampliar o acesso e quali-

ficar o atendimento às pessoas com deficiência tem-

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Rede de Atenção em Alta Complexidade em Traumato-Ortopedia

Page 340: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

porária ou permanente; progressiva, regressiva, ouestável; intermitente ou contínua no SUS; II – promo-ver a vinculação das pessoas com deficiência auditiva,física, intelectual, ostomia e com múltiplas deficiênciase suas famílias aos pontos de atenção; e III – garantira articulação e a integração dos pontos de atenção dasredes de saúde no território, qualificando o cuidadopor meio do acolhimento e classificação de risco.Fonte: caput do art. 3º do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

2. Tem por diretrizes: I – respeito aos direitos humanos,com garantia de autonomia, independência e de liber-dade às pessoas com deficiência para fazerem as pró-prias escolhas; II – promoção da equidade; III – promo-ção do respeito às diferenças e aceitação de pessoascom deficiência, com enfrentamento de estigmas epreconceitos; IV – garantia de acesso e de qualidadedos serviços, ofertando cuidado integral e assistênciamultiprofissional, sob a lógica interdisciplinar; V –atenção humanizada e centrada nas necessidades daspessoas; VI – diversificação das estratégias de cuidado;VII – desenvolvimento de atividades no território, quefavoreçam a inclusão social com vistas à promoção deautonomia e ao exercício da cidadania; VIII – ênfaseem serviços de base territorial e comunitária, comparticipação e controle social dos usuários e de seusfamiliares; IX – organização dos serviços em rede deatenção à saúde regionalizada, com estabelecimentode ações intersetoriais para garantir a integralidadedo cuidado; X – promoção de estratégias de educaçãopermanente; XI – desenvolvimento da lógica do cuida-do para pessoas com deficiência física, auditiva, inte-lectual, visual, ostomia e múltiplas deficiências, tendocomo eixo central a construção do projeto terapêuticosingular; e XII – desenvolvimento de pesquisa clínicae inovação tecnológica em reabilitação, articuladasàs ações do Centro Nacional em Tecnologia Assistiva(MCT). Fonte: caput do art. 2º do Anexo VI da PRC GM/MSnº 3.

3. Se organizará nos seguintes componentes: I – AtençãoBásica; II – Atenção Especializada em ReabilitaçãoAuditiva, Física, Intelectual, Visual, Ostomia e emMúltiplas Deficiências; e III – Atenção Hospitalar e deUrgência e Emergência. Fonte: caput do art. 11 doAnexoVI da PRC GM/MS nº 3.

Rede de Distribuição1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, a parte do sistema de abastecimento formadapor tubulações e seus acessórios, destinados a distri-

buir água potável até as ligações prediais. Fonte: incisoIX do caput do art. 5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Rede de Ensino para a Gestão Estratégica doSistema Único de Saúde (REGESUS)1. Tem por objetivos: I – estimular a elaboração de pro-

jetos de formação e capacitação em consonância comas reais necessidades do SUS; II – incentivar a realiza-ção de programas de cooperação técnica entre as ins-tituições formadoras e as diversas instâncias de gestãodo SUS; e III – viabilizar a execução de projetos depesquisas na área de formação e de capacitação depessoal para a gestão estratégica do SUS. Fonte: caputdo art. 1º do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 3.

Rede de Escolas Técnicas e Centros Formadoresvinculados às instâncias gestoras do SistemaÚnico de Saúde (RETSUS)1. Tem por objetivos: I – compartilhar informações e

conhecimentos; II – buscar soluções para problemasde interesse comum; III – difundir metodologias eoutros recursos tecnológicos destinados à melhoriadas atividades de ensino, pesquisa e cooperação técni-ca, tendo em vista a implementação de políticas deeducação profissional em saúde, prioritariamentepara os trabalhadores do SUS; e IV – promover a arti-culação das instituições de educação profissional emsaúde no país, para ampliar sua capacidade de atuaçãoem sintonia com as necessidades ou demandas do SUS.Fonte: caput do art. 1º do Anexo XII da PRC GM/MS nº 3.

Rede de Frio1. No âmbito do Programa Nacional de Imunizações,

sistema dotado de estrutura física e técnico adminis-trativa, orientado pelo Programa Nacional de Imuni-zações (PNI), por meio de normatização (coordenação),planejamento, avaliação e financiamento, visando àmanutenção adequada da Cadeia de Frio. Fonte: incisoI do parágrafo único do art. 388 da PRC GM/MS nº 5.

2. Sistema dotado de estrutura física e técnico-adminis-trativa, orientado pelo Programa Nacional de Imuni-zações (PNI), por meio de normatização (coordenação),planejamento, avaliação e financiamento, visando àmanutenção adequada da Cadeia de Frio. Fonte: incisoI do caput do art. 770 da PRC GM/MS nº 6.Ver também: Cadeia de Frio.

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Rede de Distribuição

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Rede de Pesquisa em Saúde1. No âmbito das Redes de Atenção à Saúde, são Redes

de Pesquisa em Saúde: I – Redes Nacionais de Pesquisaem Saúde (RNPS); II – Rede Nacional de Pesquisa sobrePolítica de Saúde (RNPPS); III – Rede Nacional de Pes-quisa Clínica (RNPC) em Hospitais de Ensino; IV – RedeNacional de Pesquisa Clínica em Câncer (RNPCC); V –Rede Nacional de Pesquisa em Doenças Cardiovascula-res (RNPDC); VI – Rede Nacional de Terapia Celular(RNTC); VII – Rede Nacional de Pesquisas em DoençasNegligenciadas (RNPDN); VIII – Rede Nacional dePesquisas em Acidente Vascular Cerebral (RNPAVC);IX – Rede Nacional de Especialistas em Zika e DoençasCorrelatas (RENEZIKA); X – Rede Interagencial de In-formações para a Saúde (RIPSA); XI – Políticas Infor-madas por Evidências (EVIDENCE-INFORMED POLICYNETWORK – EVIPNET). Fonte: caput do art. 5º da PRCGM/MS nº 3.

Rede de Serviço de Saúde1. No âmbito das Redes de Atenção à Saúde, são Redes

de Serviço de Saúde: I – Redes Estaduais de Assistênciaà Saúde do Idoso; II – Redes Estaduais de Assistênciaa Queimados; III – Rede Nacional de Prevenção da Vi-olência e Promoção da Saúde; IV – Rede Nacional deAtenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST);V – Rede Brasileira de Centros e Serviços de Informa-ção sobre Medicamentos (REBRACIM); VI – Rede deEscolas Técnicas e Centros Formadores vinculados àsinstâncias gestoras do Sistema Único de Saúde (RET-SUS); VII – Rede de Ensino para a Gestão Estratégicado Sistema Único de Saúde (REGESUS); VIII – RedeBrasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (RE-BRATS). Fonte: caput do art. 4º da PRC GM/MS nº 3.

Rede Estadual de Assistência a Queimados1. Cria os mecanismos para a organização e implantação

de Redes Estaduais de Assistência a Queimados. AsSecretarias Estaduais de Saúde e do Distrito Federalorganizarão suas respectivas Redes Estaduais de Assis-tência a Queimados que serão integradas por: I –Hospitais Gerais: embora não especializado na assis-tência a queimados, seja cadastrado pelo SUS e tenhacondições técnicas, instalações físicas, equipamentose recursos humanos adequados para realizar o primei-ro atendimento, ambulatorial e de internação hospi-talar aos pacientes com queimaduras; e II – Centrosde Referência em Assistência a Queimados: hospi-tais/serviços, devidamente cadastrados como tal, que,dispondo de um maior nível de complexidade, condi-

ções técnicas, instalações físicas, equipamentos e re-cursos humanos específicos para o atendimento apacientes com queimaduras, sejam capazes de consti-tuir a referência especializada na rede de assistênciaa queimados.. Fonte: caput do art. 1º do Anexo VIII daPRC GM/MS nº 3.

Rede Estadual de Assistência à Saúde do Idoso1. Institui mecanismos para a organização e implantação

de Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso.As Secretarias de Saúde dos estados, do Distrito Fede-ral e dos municípios em Gestão Plena do Sistema Mu-nicipal de Saúde que, de acordo com as respectivascondições de gestão e a divisão de responsabilidades,adotarão as providências necessárias à implantaçãodas Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idosoe à organização/habilitação e cadastramento dosCentros de Referência que integrarão estas redes. AsRedes deverão ser integradas por: I – Hospitais Gerais:embora sem as especificidades assistenciais dos Cen-tros de Referência, seja integrante do Sistema Únicode Saúde e tenha condições técnicas, instalações físi-cas, equipamentos e recursos humanos para realizaro atendimento geral a pacientes idosos, no nível am-bulatorial e de internação hospitalar. II – Centros deReferência em Assistência à Saúde do Idoso: hospitalque, devidamente cadastrado como tal, disponha decondições técnicas, instalações físicas, equipamentose recursos humanos específicos e adequados para aprestação de assistência à saúde de idosos de formaintegral e integrada envolvendo as diversas modalida-des assistenciais como a internação hospitalar, aten-dimento ambulatorial especializado, hospital-dia eassistência domiciliar, e tenha capacidade de seconstituir em referência para a rede de assistência àsaúde dos idosos. Fonte: caput do art. 1º do Anexo VII daPRC GM/MS nº 3.

Rede Estadual e/ou Regional de Atenção emAlta Complexidade Cardiovascular1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Cardiovas-

cular de Alta Complexidade,tem por finalidade prestarassistência aos portadores de doenças do sistemacardiovascular que necessitem ser submetidos aosprocedimentos classificados como de Alta Complexi-dade. Fonte: caput do art. 2º doAnexoXXXI daPRCGM/MSnº 2.

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Rede de Pesquisa em Saúde

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Rede Interagencial de Informações para aSaúde (RIPSA)1. A RIPSA terá os seguintes mecanismos de funciona-

mento: I – Oficina de Trabalho Interagencial (OTI),fórum principal incumbido do planejamento partici-pativo e da condução técnica dos trabalhos da Rede,com atribuição de assessoria especializada ao ConselhoNacional de Saúde, por força da Resolução CNS nº 279,de 6 de maio de 1998, e será integrada por represen-tantes de instituições que se destacam na produção,na análise e na disseminação de dados e informaçõesnacionais; II – Comitês de Gestão de Indicadores (CGI),constituídos por entidades vinculadas a cada subcon-junto temático de trabalho, com a responsabilidadede aperfeiçoar continuamente as bases de dados, me-diante análises e adequações periódicas; e III – ComitêsTemáticos Interdisciplinares (CTI), constituídos,temporariamente, por proposição da OTI, para apro-fundar a análise de questões metodológicas e operaci-onais relacionadas aos produtos da Rede. Fonte: caputdo art. 5º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 3.

2. Tem por objetivos: I – estabelecer base de informaçõesessenciais e consistentes sobre as condições de saúdeno País, facilmente acessíveis pelos diversos tipos deusuários e construídas mediante processo interinsti-tucional de trabalho; II – articular a participação deinstituições que contribuam para a produção, a críticae a análise de dados e indicadores relativos às condi-ções de saúde; III – implementar mecanismos de apoiopara o aperfeiçoamento permanente da produção dedados e informações; IV – promover intercâmbio comoutros subsistemas especializados de informação daadministração pública; V – contribuir para o estudode aspectos de reconhecida relevância para a compre-ensão do quadro sanitário brasileiro; VI – fomentarmecanismos indutores do uso de informações essenci-ais para orientar processos decisórios no âmbito doSUS; e VII – promover ações de intercâmbio queaprimorem a gestão do conhecimento em saúde.Fonte: caput do art. 1º do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº3.

Rede Multicêntrica de Avaliação de ImplantesOrtopédicos (REMATO)1. No âmbito da Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, tem, por ob-jetivo, atender às demandas do Sistema Único deSaúde no que se refere ao monitoramento da qualida-de de implantes ortopédicos comercializados no país.E cabe-lhe: I – promover ações voltadas à qualidade e

segurança dos implantes ortopédicos, de forma a evi-tar a exposição da população a produtos sem evidênciade segurança e eficácia em seu consumo; II – fomentara adequação e modernização dos laboratórios quevenham a prestar serviços e contribuir com a qualifi-cação do complexo industrial da saúde na área deimplantes ortopédicos; III – atuar como facilitador naimplantação e ampliação de sistemas de gestão dequalidade laboratorial com padrões internacionais;IV – contribuir para a implementação das diretrizesrelacionadas à avaliação da qualidade e eficácia deimplantes ortopédicos no país; V – propor a organiza-ção de eventos de interesse na área com vista à capa-citação dos profissionais para avaliação de implantesortopédicos; VI – contribuir para a difusão do conhe-cimento sobre implantes ortopédicos; VII – apoiar oslaboratórios da rede nas ações voltadas a serviçostecnológico; e VIII – apoiar tecnicamente o Ministérioda Saúde no âmbito do Sistema Brasileiro de Tecnolo-gia (SIBRATEC), quanto a temática implantes e instru-mentais ortopédicos. Fonte: caput do art. 2º do AnexoXXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde doTrabalhador (RENAST)1. Para a estruturação da Rede Nacional de Atenção In-

tegral à Saúde do Trabalhador, serão organizadas eimplantadas: I – Ações na rede de Atenção Básica e noPrograma de Saúde da Família (PSF). II – Rede deCentros de Referência em Saúde do Trabalhador (CE-REST). III – Ações na rede assistencial de média e altacomplexidade do SUS. Fonte: caput do art. 3º do AnexoX da PRC GM/MS nº 3.

2. A implementação da RENAST dar-se-á do seguintemodo: I – estruturação da rede de Centros de Referên-cia em Saúde do Trabalhador (CEREST); II – inclusãodas ações de saúde do trabalhador na atenção básica,por meio da definição de protocolos, estabelecimentode linhas de cuidado e outros instrumentos que favo-reçam a integralidade; III – implementação das açõesde promoção e vigilância em saúde do trabalhador;IV – instituição e indicação de serviços de Saúde doTrabalhador de retaguarda, de média e alta complexi-dade já instalados, aqui chamados de Rede de ServiçosSentinela em Saúde do Trabalhador; e V – caracteriza-ção de Municípios Sentinela em Saúde do Trabalhador.Fonte: parágrafo 3º do art. 14 do Anexo X da PRC GM/MSnº 3.

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Rede Interagencial de Informações para a Saúde (RIPSA)

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Rede Nacional de Bancos Públicos de Sanguede Cordão Umbilical e Placentário para Trans-plantes de Células-Tronco Hematopoiéti-cas (BrasilCord)1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, rede pública formada pelosBancos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário(BSCUP) já existentes e em operação no Instituto Na-cional de Câncer (INCa/Rio de Janeiro) e no HospitalIsraelita Albert Einstein (HIEA/São Paulo) e pelos quevierem a ser implantados, com base nas necessidadesepidemiológicas, na diversidade étnica e genética dapopulação brasileira e segundo critérios a serem esta-belecidos pelo Ministério da Saúde. Fonte: parágrafoúnico do art. 185 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Rede Nacional de Especialistas em Zika e Doen-ças Correlatas (RENEZIKA)1. Tem por objetivos: I – subsidiar o Ministério da Saúde

com informações de pesquisas relacionadas ao vírusZika e doenças correlatas no âmbito da vigilância,prevenção, controle, mobilização social, atenção àsaúde e ao desenvolvimento científico e tecnológico;II – contribuir na formulação e aperfeiçoamento deprotocolos e outros documentos técnicos do Ministérioda Saúde relativos ao tema; III – fortalecer a capacida-de de produção de análises epidemiológicas e desen-volvimento de projetos de pesquisa prioritários sobreo assunto para o Sistema Único de Saúde (SUS); IV –buscar fontes potenciais de financiamento para pes-quisas relacionadas ao tema, otimizando a seleção eexecução de parcerias; V – promover a participaçãoem eventos de pesquisa, desenvolvimento e inovaçãotecnológica; VI – apoiar e organizar eventos com espe-cialistas nesta área de atuação; e VII – fomentar o de-senvolvimento de estudos multicêntricos sobre o vírusZika e doenças correlatas. Fonte: caput do art. 2º doAnexo XXIII da PRC GM/MS nº 3.

Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Cân-cer (RNPCC)1. Tem por objetivos: I – desenhar, propor, implementar

e acompanhar protocolos clínicos colaborativos entreas instituições de pesquisa; II – certificar protocolosde pesquisa clínica em câncer; III – capacitar recursoshumanos; IV – qualificar a atenção oncológica, incen-tivando a definição e implantação de protocolos clíni-cos e diretrizes terapêuticas; e V – produzir, sistema-tizar e difundir conhecimentos voltados à melhoria

da qualidade da atenção oncológica. Fonte: caput doart. 2º do Anexo XVIII da PRC GM/MS nº 3.

Rede Nacional de Pesquisa Clínica em Hospitaisde Ensino (RNPC)1. Tem por objetivos: I – desenvolver todas as fases de

ensaios clínicos de medicamentos, produtos, procedi-mentos, equipamentos e dispositivos para diagnósticosem seres humanos, de acordo com os requisitos éticosnacionais e internacionais, bem como as Boas PráticasClínicas e as normas de Vigilância Sanitária; II – capa-citar recursos humanos em pesquisa clínica; e III –instituir e coordenar as sub-redes de Pesquisa Clínicaem Hospitais de Ensino, considerando as diferentesespecialidades das Ciências da Saúde. Fonte: caput doart. 2º do Anexo XVII da PRC GM/MS nº 3.

Rede Nacional de Pesquisa em Doenças Cardi-ovasculares (RNPDC)1. Tem por objetivos: I – desenvolver atividades de pes-

quisa científica, pré-clínicas e clínicas, em doençascardiovasculares, que contribuam de modo efetivopara o avanço do conhecimento, a geração de produ-tos, a formulação, implementação e avaliação de açõespúblicas voltadas para a melhoria das condições desaúde da população brasileira; e II – capacitar recursoshumanos na área cardiovascular. Fonte: caput do art.2º do Anexo XIX da PRC GM/MS nº 3.

Rede Nacional de Pesquisa em Saúde (RNPS)1. Articulação cooperativa entre instituições de ciência,

tecnologia, inovação e produção em saúde, públicase privadas, e pesquisadores, que visam o desenvolvi-mento científico e tecnológico que priorize as neces-sidades e demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).Fonte: caput do art. 2º do Anexo XV da PRC GM/MS nº 3.

Rede Nacional de Pesquisas em Acidente Vas-cular Cerebral (RNPAVC)1. Tem por objetivos: I – propor, implementar e acompa-

nhar pesquisas colaborativas entre as instituições deensino e pesquisa em acidentes vasculares cerebrais(AVC); II – capacitar técnica e cientificamente no âm-bito acadêmico e dos serviços de saúde; e III – produ-zir, sistematizar e difundir conhecimentos voltadosà melhoria da qualidade da prevenção, tratamento epromoção da saúde com foco no AVC. Fonte: caput doart. 2º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 3.

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Rede Nacional de Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário para Transplantesde Células-Tronco Hematopoiéticas (BrasilCord)

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Rede Nacional de Pesquisas em Doenças Negli-genciadas (RNPDN)1. Tem por objetivos: I – desenvolver atividades de pes-

quisa científica, tecnológica e a inovação em DoençasNegligenciadas, que contribuam de modo efetivo parao avanço do conhecimento, a geração de produtos, aformulação, implementação e avaliação de ações pú-blicas voltadas para a melhoria das condições de saúdeda população brasileira; II – capacitar recursos huma-nos em pesquisas em Doenças Negligenciadas; e III –instituir e coordenar as sub-redes de Pesquisa emDoenças Negligenciadas, considerando as diferentesdoenças. Fonte: caput do art. 2º do Anexo XXI da PRCGM/MS nº 3.

Rede Nacional de Pesquisa sobre Política deSaúde (RNPPS)1. Tem por objetivos: I – desenvolver pesquisas sobre

políticas de saúde, visando à produção de conhecimen-to para a efetivação do direito universal à saúde; II –capacitar recursos humanos em pesquisas sobre Polí-ticas de Saúde; e III – instituir e coordenar as sub-redesde Pesquisa sobre Políticas de Saúde, considerando asdiferentes especialidades das Ciências da Saúde. Fon-te: caput do art. 2º do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 3.

Rede Nacional de Prevenção da Violência ePromoção da Saúde1. Tem como objetivos: I – promover a articulação da

gestão de conhecimento no desenvolvimento de pes-quisas, formulação de indicadores, disseminação deconhecimentos e práticas bem-sucedidas, criativas einovadoras nacionais, regionais e locais; II – implemen-tar a troca de experiências de gestão e formulaçõesde políticas públicas intersetoriais e intra-setoriais;III – fomentar o intercâmbio das práticas de atençãointegral às pessoas vivendo situações de violência esegmentos populacionais sob risco; IV – intercambiaras formas de participação da sociedade civil, organiza-ções não-governamentais e comunidades no desenvol-vimento do plano nas várias esferas de gestão; e V –acompanhar o desenvolvimento das ações do PlanoNacional de Prevenção da Violência e Promoção daSaúde nas várias esferas de gestão. Fonte: caput do art.3º do Anexo IX da PRC GM/MS nº 3.

Rede Nacional de Terapia Celular (RNTC)1. Tem por objetivos: I – estruturar o esforço nacional

de pesquisa em terapia celular por meio do trabalho

em rede dos grupos de pesquisa integrantes da RNTC;II – fortalecer a infraestrutura de pesquisa existenteno país em terapia celular, otimizando os recursoshumanos e materiais disponíveis; III – induzir a buscade novas parcerias, tendo por objetivo o aumento daeficiência e da competitividade institucional; e IV –estimular as equipes de pesquisa em terapia celular aproduzirem um sistema de acesso comum aos dadosproduzidos pelas pesquisas que envolvem esta temá-tica. Fonte: caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MSnº 3.

Redes Temáticas de Atenção à Saúde1. São Redes Temáticas de Atenção à Saúde: I – Rede Ce-

gonha, na forma do Anexo II; II – Rede de Atenção àsUrgências e Emergências (RUE), na forma do AnexoIII; III – Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Do-enças Crônicas, na forma do Anexo IV; IV – Rede deAtenção Psicossocial (RAPS), na forma do Anexo V; V– Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, na formado Anexo VI. Fonte: caput do art. 3º da PRC GM/MS nº 3.

REDOME ver Registro Nacional de DoadoresVoluntários de Medula Óssea

Redução da Morbimortalidade nos DiversosCiclos de Vida ver Ações e Serviços de Promo-ção da Saúde

Redução de Danos Sociais e à Saúde Decorren-tes do Uso de Produtos, Substâncias ou Drogasque Causem Dependência1. Desenvolver-se-á por meio de ações de saúde dirigidas

a usuários ou a dependentes que não podem, nãoconseguem ou não querem interromper o referidouso, tendo como objetivo reduzir os riscos associadossem, necessariamente, intervir na oferta ou no consu-mo. Fonte: caput do art. 90 da PRC GM/MS nº 5.

2. Compreende uma ou mais das medidas de atençãointegral à saúde, listadas a seguir, praticadas respei-tando as necessidades do público alvo e da comunida-de: I – informação, educação e aconselhamento; II –assistência social e à saúde; e III – disponibilização deinsumos de proteção à saúde e de prevenção aoHIV/Aids e Hepatites. Fonte: caput do art. 91 da PRCGM/MS nº 5.

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Rede Nacional de Pesquisas em Doenças Negligenciadas (RNPDN)

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Reflexoterapia1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), também conhecidacomo reflexologia, é uma prática que utiliza estímulosem áreas reflexas com finalidade terapêutica. Partedo princípio que o corpo se encontra atravessado pormeridianos que o dividem em diferentes regiões. Cadauma destas regiões tem o seu reflexo, principalmentenos pés ou nas mãos. São massageados pontos-chaveque permitem a reativação da homeostase e equilíbriodas regiões do corpo nas quais há algum tipo de blo-queio ou inconveniente. As áreas do corpo foramprojetadas nos pés, depois nas mãos, na orelha etambém em outras partes do corpo, passando a serconhecida como microssistemas, que utiliza o termo"Terapias Reflexas", Reflexoterapia ou Reflexologia.Fonte: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.

Reforma1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), obras de conservação ou manuten-ção que não acarretem supressão ou acréscimo deárea construída, tais como demolição e construção deparedes internas, pinturas, reparos em revestimentos,substituição de materiais de revestimento de piso,parede ou forro, substituição do tipo de telha ou ma-nutenção da cobertura do bem, manutenção de insta-lações elétricas, instalações hidrossanitárias, rede dedados, substituição de esquadrias e obras de adequaçãopara acessibilidade de acordo com critérios e parâme-tros técnicos observados na ABNT NBR 9050:2015.Fonte: inciso XX do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI daPRC GM/MS nº 5.

Reformulação do Plano de Trabalho1. Consiste em um meio pelo qual, mediante proposta

apresentada pelo convenente, permite-se alterar aprogramação da execução de convênio, depois deanalisada pela área técnica e submetida à aprovação

da autoridade responsável pelo órgão concedente,dispensando-se a celebração de Termo Aditivo, nostermos do § 3º do artigo 20 da Portaria Interministerialnº 424/MP/MF/CGU, de 30 de dezembro de 2016.Fonte: parágrafo 4º do art. 562 da PRC GM/MS nº 6.

REGESUS ver Rede de Ensino para a Gestão Es-tratégica do Sistema Único de Saúde

Região de Saúde ou Abrangência na Rede deAtenção à Saúde1. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho

de 2011, espaço geográfico contínuo constituído poragrupamentos de Municípios limítrofes, a Região deSaúde é delimitada a partir de identidades culturais,econômicas e sociais e de redes de comunicação e in-fraestrutura de transportes compartilhados, com afinalidade de integrar a organização, o planejamentoe a execução de ações e serviços de saúde. As Regiõesde Saúde serão instituídas pelo Estado, em articulaçãocom os Municípios, respeitadas as diretrizes geraispactuadas na Comissão Intergestores Tripartite - CIT.Poderão ser instituídas Regiões de Saúde interestadu-ais, compostas por Municípios limítrofes, por atoconjunto dos respectivos Estados em articulação comos Municípios. A instituição de Regiões de Saúde situ-adas em áreas de fronteira com outros países deverárespeitar as normas que regem as relações internaci-onais. Fonte: inciso I do caput do art. 2º da Decreto FED7508 de 28/06/2011.

2. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), Região de Saúde é o espaço geográfico contínuoconstituído por agrupamentos de municípios limítro-fes, delimitado a partir de identidades culturais,econômicas e sociais e de redes de comunicação e in-fraestrutura de transportes compartilhados, com afinalidade de integrar a organização, o planejamentoe a execução de ações e serviços de saúde. Fonte: incisoXVIII do caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, o espaço territorial complexo,organizado a partir de identidades culturais, econômi-cas e sociais, de redes de comunicação e infra-estrutu-ra de transportes compartilhados do território. Impli-ca na definição dos seus limites geográficos e sua po-pulação e no estabelecimento do rol de ações e servi-ços que serão ofertados nesta região de saúde. Fon-te: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

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Reflexoterapia

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Regionalização1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, temcomo objetivo: apoiar o desenvolvimento e manuten-ção do PDR Apoiar a organização e funcionamentodos Colegiados de Gestão Regional; SIS Fronteira;Promover a integração de ações e serviços de saúdena região de fronteira e contribuir para o fortalecimen-to dos sistemas locais de saúde nos municípios fron-teiriços. Fonte: Anexo II da PRC GM/MS nº 6.

2. Diretriz do SUS e eixo estruturante para orientar adescentralização das ações e serviços de saúde e paraorganizar a Rede de Atenção à Saúde. Fonte: alínea ado inciso I do caput do art. 9º do Anexo I da PRC GM/MS nº2.

3. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), princípio organizativo do SUS que garante acesso,resolutividade e qualidade às ações e serviços de saú-de, cuja complexidade e contingente populacionaltranscenda a escala local/municipal, orientando-sepelos modos de territorialização das populações.Fonte: inciso XIX do caput do art. 2º do Anexo XX da PRCGM/MS nº 2.

Registro Brasileiro de Cirurgia Tráumato-Orto-pédica1. No âmbito de Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, é aquele quetem por finalidade prover a Autorização de InternaçãoHospitalar - AIH - de dados para rastreamento e avali-ação futura de procedimentos, tornando-o de preen-chimento obrigatório. Fonte: inciso III do caput do art.10 do Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Registro Brasileiro de Receptores de MedulaÓssea (REREME)1. No âmbito do Transplante de Células-tronco Hemato-

poéticas do Sistema Nacional de Transplantes, ou ou-tros precursores hematopoéticos, composto dos dadospessoais e resultados dos exames de possíveis recep-tores. O REREME utiliza o sistema informatizado degerenciamento da lista única de receptores de células-tronco hematopoéticas alogênicas, denominado pelomesmo nome. Fonte: Anexo 21 doAnexo I da PRCGM/MSnº 4.

Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP)1. No âmbito da Prevenção e Controle do Câncer, consti-

tui-se de ferramenta de vigilância e monitoramentode neoplasias destinado a estimar incidências, taxasde mortalidade e de sobrevida, por meio da coleta,análise, interpretação e divulgação sistemática emuma população e períodos de tempo específicos. Fon-te: caput do art. 189 da PRC GM/MS nº 5.

Registro de Medicamentos1. No âmbito da terminologia aplicada à Política Nacional

de Medicamentos, ato privativo ao órgão competentedo Ministério da Saúde destinado a conceder o direitode fabricação do produto. Fonte:Anexo 1doAnexoXXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Registro em Banco de Tecido Ocular1. Obrigatório o registro de entrada, de liberação e de

reingresso de tecidos oculares. O registro pode serfeitos em livros exclusivos para esse fim ou em arqui-vos informatizados com cópias de segurança e garantiade inviolabilidade. Fonte: Anexo 4 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Registro Nacional de Células Tronco Hemato-poiéticas (RENACORDE)1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, tem por objetivo promover aintegração dos dados das amostras coletadas nos BS-CUP, monitorar e controlar a qualidade e o processode distribuição, segundo lista única de receptores.Fonte: caput do art. 189 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Registro Nacional de Doadores de Sangue deCordão Umbilical e Placentário (RENACORD)1. No âmbito de Transplante de Células-tronco Hemato-

poéticas do Sistema Nacional de Transplantes, é oRegistro Nacional de Doadores de Sangue de CordãoUmbilical e Placentário. Fonte: Anexo 21 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Registro Nacional de Doadores Voluntários deMedula Óssea (REDOME)1. No âmbito do Transplante de Células-tronco Hemato-

poéticas do Sistema Nacional de Transplantes, com-posto dos dados pessoais e resultados dos exames de

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Regionalização

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possíveis doadores. Fonte: Anexo 21 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

2. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-onal de Transplantes, exclusivo meio de recebimentode solicitação e de autorização do envio de amostrade doador brasileiro compatível com receptor estran-geiro, inclusive quando a amostra for de sangue decordão umbilical e placentário identificada em estabe-lecimento integrante da rede BRASILCORD. É vedadaa qualquer laboratório de histocompatibilidade oucentro de transplante, a comunicação direta com re-gistro internacional com vistas ao envio para o exteri-or de amostras de células-tronco hematopoéticas.Fonte: caput do art. 135 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Registro Obrigatório [Procedimentos Hemote-rápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, registro relacionado diretamente como cadastro e triagem de doadores de sangue, procedi-mentos de coleta, preparo e modificação dos compo-nentes sanguíneos, exames de qualificação do sanguedo doador e dos procedimentos pré-transfusionais,da transfusão e das complicações relacionadas atransfusões, permitindo, desta forma, a completarastreabilidade do processo. Fonte: incisoXXXI do caputdo art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Regulação1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o Componente Regulação: respon-sável pela organização do acesso às ações e aos servi-ços especializados referentes ao cuidado das pessoascom câncer, com atuação de forma integrada, comgarantia da transparência e da equidade no acesso,independente da natureza jurídica dos estabelecimen-tos de saúde. Fonte: inciso V do caput do art. 26 do AnexoIX da PRC GM/MS nº 2.

Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria1. No âmbito do Componente de Qualificação da Gestão,

no Bloco de Financiamento de Gestão do SUS, tem

como objetivo: apoiar funcionamento dos ComplexosReguladores; apoiar os sistemas estaduais, municipaise do Distrito Federal de Auditoria; implantar ações demonitoramento e avaliação nos estados e municípios.Fonte: Anexo II da PRC GM/MS nº 6.

Regulação (em parceria com a Anvisa e o Inme-tro) em Programa Nacional para Qualificação,Produção e Inovação em Equipamentos e Ma-teriais de Uso em Saúde no Complexo Industri-al da Saúde1. Amplia a capacidade laboratorial para: equipamentos

de radiodiagnóstico; compatibilidade eletromagnéticade equipamentos médicos; segurança e desempenhode equipamentos médicos; e implantes ortopédicos.Normalização de Produtos Médicos: internalização denormas técnicas internacionais aplicáveis a produtosmédicos; acompanhamento do desenvolvimento denormas técnicas internacionais; uso da certificaçãoInmetro como instrumento para a garantia da quali-dade de produtos de uso em saúde; e promover condi-ções para que as empresas operem em conformidadecom os regulamentos da Anvisa. Fonte: Anexo XCIV daPRC GM/MS nº 5.

Regulação Assistencial em Gestão da Saúde1. No âmbito de tipificação de estabelecimentos em

saúde, compreende a organização, o controle, o geren-ciamento e a priorização do acesso e dos fluxos assis-tenciais, por meio de autoridade sanitária exercidapor profissional de saúde no seu âmbito de atuaçãolegal, para a garantia do acesso baseada em protocolos,classificação de risco e demais critérios de priorização.Inclui-se as atividades de regulação assistencial reali-zadas tanto pelo Sistema Único de Saúde quanto pelasoperadoras de planos de saúde, seja hospitalar ouambulatorial, eletiva ou de urgência, as atividades deregulação de ambulâncias públicas ou privadas. Fon-te: Anexo XV da PRC GM/MS nº 1.

Regulação da Atenção à Saúde1. No âmbito de Política Nacional de Regulação, é exer-

cida pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde,conforme pactuação estabelecida no Termo de Com-promisso de Gestão do Pacto pela Saúde: tem comoobjetivo garantir a adequada prestação de serviços àpopulação e seu objeto é a produção das ações diretase finais de atenção à saúde, estando, portanto, dirigidaaos prestadores públicos e privados, e como sujeitos

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Registro Obrigatório [Procedimentos Hemoterápicos]

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seus respectivos gestores públicos, definindo estraté-gias e macrodiretrizes para a Regulação do Acesso àAssistência e Controle da Atenção à Saúde, tambémdenominada de Regulação Assistencial e controle daoferta de serviços executando ações de monitoramen-to, controle, avaliação, auditoria e vigilância da aten-ção e da assistência à saúde no âmbito do SUS. Fon-te: inciso II do caput do art. 2º do Anexo XXVI da PRCGM/MS nº 2.

Regulação de Sistemas de Saúde1. No âmbito de Política Nacional de Regulação, tem co-

mo objeto os sistemas municipais, estaduais e nacionalde saúde, e como sujeitos seus respectivos gestorespúblicos, definindo a partir dos princípios e diretrizesdo SUS, macrodiretrizes para a Regulação da Atençãoà Saúde e executando ações de monitoramento, con-trole, avaliação, auditoria e vigilância desses sistemas.Fonte: inciso I do caput do art. 2º do Anexo XXVI da PRCGM/MS nº 2.

Regulação do Acesso à Assistência1. No âmbito de Política Nacional de Regulação do Siste-

ma Único de Saúde (SUS), é efetivada pela disponibili-zação da alternativa assistencial mais adequada à ne-cessidade do cidadão por meio de atendimentos àsurgências, consultas, leitos e outros que se fizeremnecessários e contempla as seguintes ações: I – regu-lação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalaràs urgências; II – controle dos leitos disponíveis e dasagendas de consultas e procedimentos especializados;III – padronização das solicitações de procedimentospor meio dos protocolos assistenciais; e IV – estabele-cimento de referências entre unidades de diferentesníveis de complexidade, de abrangência local, inter-municipal e interestadual, segundo fluxos e protocolospactuados. A regulação das referências intermunici-pais é responsabilidade do gestor estadual, expressana coordenação do processo de construção da progra-mação pactuada e integrada da atenção em saúde, doprocesso de regionalização, do desenho das redes.Fonte: caput do art. 5º do Anexo XXVI da PRC GM/MS nº2.

2. No âmbito de Política Nacional de Regulação, é tam-bém denominada regulação do acesso ou regulaçãoassistencial, tem como objetos a organização, o con-trole, o gerenciamento e a priorização do acesso e dosfluxos assistenciais no âmbito do SUS, e como sujeitosseus respectivos gestores públicos, sendo estabelecidapelo complexo regulador e suas unidades operacionais

e esta dimensão abrange a regulação médica, exercen-do autoridade sanitária para a garantia do acesso ba-seada em protocolos, classificação de risco e demaiscritérios de priorização. Fonte: inciso III do caput do art.2º do Anexo XXVI da PRC GM/MS nº 2.

Regulação Médica das Urgências1. No âmbito da Rede de Atenção às Urgências e Emer-

gências (RUE), operacionalizada através das Centraisde Regulação Médica de Urgências, é um processo detrabalho através do qual se garante escuta permanentepelo Médico Regulador, com acolhimento de todos ospedidos de socorro que acorrem à central e o estabe-lecimento de uma estimativa inicial do grau da urgên-cia de cada caso, desencadeando a resposta mais ade-quada e equânime a cada solicitação, monitorandocontinuamente a estimativa inicial do grau de urgên-cia até a finalização do caso e assegurando a disponi-bilidade dos meios necessários para a efetivação daresposta definitiva, de acordo com grades de serviçospreviamente pactuadas, pautadas nos preceitos deregionalização e hierarquização do sistema. Fonte:Ane-xo 4 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Regulamento Técnico de Procedimentos Hemo-terápicos1. Tem o objetivo de regulamentar a atividade hemote-

rápica no País, de acordo com os princípios e diretrizesda Política Nacional de Sangue, Componentes e Deri-vados, no que se refere à captação, proteção ao doadore ao receptor, coleta, processamento, estocagem, dis-tribuição e transfusão do sangue, de seus componentese derivados, originados do sangue humano venoso earterial, para diagnóstico, prevenção e tratamento dedoenças. Fonte: caput do art. 2º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Reiki1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), prática de imposiçãode mãos que usa a aproximação ou o toque sobre ocorpo da pessoa com a finalidade de estimular os me-canismos naturais de recuperação da saúde. Baseadona concepção vitalista de saúde e doença tambémpresente em outros sistemas terapêuticos, considera

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Regulação de Sistemas de Saúde

Page 349: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

a existência de uma energia universal canalizada queatua sobre o equilíbrio da energia vital com o propósi-to de harmonizar as condições gerais do corpo e damente de forma integral. A terapêutica objetiva forta-lecer os locais onde se encontram bloqueios - "nósenergéticos" - eliminando as toxinas, equilibrando opleno funcionamento celular, de forma a restabelecero fluxo de energia vital. A prática promove a harmo-nização entre as dimensões físicas, mentais e espiritu-ais. Estimula a energização dos órgãos e centrosenergéticos. A prática do Reiki, leva em conta dimen-sões da consciência, do corpo e das emoções, ativaglândulas, órgãos, sistema nervoso, cardíaco e imuno-lógico, auxilia no estresse, depressão, ansiedade, pro-move o equilíbrio da energia vital. Fonte: Anexo A doAnexo 3 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde(RENASES)

1. Compreende todas as ações e serviços que o SUS ofe-rece ao usuário, para atendimento da integralidadeda assistência à saúde, em atendimento ao dispostono art. 22 do Decreto nº 7.508 de 28 de junho de 2011e no art. 7º, inciso II da Lei nº 8.080, de 19 de setembrode 1990. Fonte: caput do art. 14 da PRC GM/MS nº 1.

2. A RENASES está organizada nos seguintes componen-tes: I – ações e serviços da atenção básica (primária);II – ações e serviços da urgência e emergência; III –ações e serviços da atenção psicossocial; IV – ações eserviços da atenção ambulatorial especializada e hos-pitalar; V – ações e serviços da vigilância em saúde.As ações e serviços descritos na RENASES contemplam,de forma agregada, toda a Tabela de Procedimentos,Órteses, Próteses e Medicamentos do SUS. Fonte: art.16 da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, compreende todas as ações e serviços que oSUS oferece ao usuário para atendimento da integra-lidade da assistência à saúde. A primeira RENASES éa somatória de todas as ações e serviços de saúde quena data da publicação deste Decreto são ofertadospelo SUS à população, por meio dos entes federados,de forma direta ou indireta. Fonte: caput do art. 21 daDecreto FED 7508 de 28/06/2011.

4. No âmbito dos Elementos Informativos da PolíticaNacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora,compreende todas as ações e serviços que o SistemaÚnico de Saúde (SUS) oferece ao usuário para atendi-mento da integralidade que se inicia e se completa naRede de Atenção à Saúde, mediante referenciamento

do usuário na rede regional e interestadual conformepactuado na Comissão Intergestores Bipartite (CIB).A organização e a integração das ações e dos serviçosde saúde sob a responsabilidade dos entes federativosem uma região de saúde, inclusive as de saúde dotrabalhador, com a finalidade de garantir a integrali-dade da assistência aos usuários do SUS é objeto doContrato Organizativo de Ação Pública da Saúde.Fonte: Anexo 1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

Relação Nacional de Equipamentos e MateriaisPermanentes Financiáveis (RENEM)1. Relação de equipamentos e materiais permanentes

considerados financiáveis pelo Ministério da Saúdepor meio de propostas de projetos de órgãos e entida-des públicas e privadas sem fins lucrativos vinculadasà rede assistencial do SUS, Contém as configuraçõese acessórios permitidos, os preços de referência e ou-tras informações relacionadas aos equipamentos emateriais permanentes financiáveis e pode ser acessa-da no Portal da Saúde, por meio do endereço eletrôni-co www.fns.saude.gov.br/sigem e buscam proporcio-nar condições básicas para que os órgãos e entidades,públicas e privadas, vinculadas ao SUS possam realizarde forma segura e eficaz o atendimento à população.Fonte: caput do art. 670 da PRC GM/MS nº 6.

Relação Nacional de Medicamentos Essenci-ais (RENAME)1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, o

elenco de medicamentos e insumos da RENAME encon-tra-se definido e organizado a partir do emprego dosseguintes critérios: I – os medicamentos utilizados naAtenção Básica são aqueles constantes da RelaçãoNacional dos Medicamentos do Componente Básicoda Assistência Farmacêutica; II – a Relação Nacionalde Medicamentos de Uso Hospitalar consiste nos me-dicamentos descritos nominalmente em códigos espe-cíficos na Tabela de Procedimentos, Medicamentos,Órteses, Próteses e Materiais do SUS, cujo financiamen-to ocorre por meio de procedimento hospitalar; III –as vacinas e soros integram a Relação Nacional deMedicamentos do Componente Estratégico da Assis-tência Farmacêutica; IV – a Anatomical TherapeuticChemical, da Organização Mundial da Saúde (ATC/MS),utilizando-se o Subgrupo Farmacológico (3º Nível ATC)e o Subgrupo Químico (4º Nível ATC); V – as indicaçõesterapêuticas definidas no Formulário TerapêuticoNacional (FTN), nos Protocolos Clínicos e DiretrizesTerapêuticas (PCDT) e/ou diretrizes específicas publi-

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Relação Nacional de Ações e Serviços de Saúde (RENASES)

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cadas pelo Ministério da Saúde foram empregadaspara a alocação dos medicamentos na RENAME; e VI– inclusão dos medicamentos com registro na AgênciaNacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Fonte: caputdo art. 4º do Anexo XXVII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, compreende a seleção e a padronização demedicamentos indicados para atendimento de doençasou de agravos no âmbito do SUS. A RENAME seráacompanhada do Formulário Terapêutico Nacional -FTN que subsidiará a prescrição, a dispensação e o usodos seus medicamentos. Fonte: caput do art. 25 daDecre-to FED 7508 de 28/06/2011.

3. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, oelenco de medicamentos e insumos da Relação Nacio-nal de Medicamentos Essenciais (RENAME), no âmbitodo Sistema Único de Saúde (SUS), conforme a seguinteestrutura: I – Relação Nacional de Medicamentos doComponente Básico da Assistência Farmacêutica; II –Relação Nacional de Medicamentos do ComponenteEstratégico da Assistência Farmacêutica; III – RelaçãoNacional de Medicamentos do Componente Especiali-zado da Assistência Farmacêutica; IV – Relação Nacio-nal de Insumos; e V – Relação Nacional de Medicamen-tos de Uso Hospitalar. Fonte: caput do art. 3º do AnexoXXVII da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Comissão Nacional de Incorporação deTecnologias no Sistema Único de Saúde (CONITEC) (CO-NITEC).

Relatório1. No âmbito do Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), é o conjunto de infor-mações que reportam resultados parciais ou totais deuma determinada atividade. Fonte: inciso XI do caputdo art. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Relatório Anual de Gestão (RAG)1. Conterá as ações e serviços efetuados no âmbito da

Assistência Farmacêutica na Atenção Básica à Saúdee sua execução orçamentária e será elaborado emconformidade com as orientações previstas na Portariade Consolidação nº 1, no Capítulo das Diretrizes doProcesso de Planejamento no Âmbito do SUS, encon-trando-se disponível para o desenvolvimento dosprocessos de monitoramento, avaliação e auditoria.Fonte: parágrafo 1º do art. 45 do Anexo XXVIII da PRCGM/MS nº 2.

Relatório de Gestão [no Planejamento da saúdedo Sistema Único de Saúde (SUS)]1. No âmbito do Planejamento do Sistema Único de

Saúde (SUS), o relatório detalhado do quadrimestreanterior é um instrumento de monitoramento eacompanhamento da execução da PAS e deve serapresentado pelo gestor do SUS até o final dos mesesde maio, setembro e fevereiro, em audiência públicana Casa Legislativa do respectivo ente da Federação.Fonte: caput do art. 100 da PRC GM/MS nº 1.

2. No âmbito do Planejamento do Sistema Único deSaúde (SUS), o Relatório de Gestão é o instrumentode gestão com elaboração anual que permite ao gestorapresentar os resultados alcançados com a execuçãoda PAS e orienta eventuais redirecionamentos que sefizerem necessários no Plano de Saúde. Fonte: caputdo art. 99 da PRC GM/MS nº 1.

REMATO ver Rede Multicêntrica de Avaliaçãode Implantes Ortopédicos

Remessa de Insumo [Procedimentos Hemote-rápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, cada entrega do insumo ou reagenterecebida pelo serviço de hemoterapia, podendo sercomposta por 1 (um) ou mais lotes de um mesmoproduto. Fonte: inciso XXXII do caput do art. 5º do AnexoIV da PRC GM/MS nº 5.

Remessa de Reagente [Procedimentos Hemo-terápicos] ver Remessa de Insumo [Procedimen-tos Hemoterápicos]

Removido por Recusas Sistemáticas1. Potencial receptor inscrito para transplante de córne-

as que cumular cinco recusas por parte da equipe àoferta de tecidos pela CNCDO, por 5 (cinco) vezes, dedoadores diferentes e em datas distintas é condiçãopara remoção automática pelo SIG. Fonte: inciso II doparágrafo 1º do art. 120 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Removido por Semi-Atividade Prolongada1. Potencial receptor inscrito para transplante de córnea,

que permanecer 120 dias cumulativos no status SEMI-ATIVO é condição para remoção automática pelo SIG.Fonte: inciso I do parágrafo 1º do art. 120 doAnexo I da PRCGM/MS nº 4.

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Relatório

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RENACORD ver Registro Nacional de Doadoresde Sangue de Cordão Umbilical e Placentário

RENACORDE ver Registro Nacional de CélulasTronco Hematopoiéticas

RENAME ver Relação Nacional de Medicamen-tos Essenciais

RENASES ver Relação Nacional de Ações e Ser-viços de Saúde

RENAST ver Rede Nacional de Atenção Integralà Saúde do Trabalhador

RENEM ver Relação Nacional de Equipamentose Materiais Permanentes Financiáveis

RENEZIKA ver Rede Nacional de Especialistasem Zika e Doenças Correlatas

Reparos1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), conjunto de operações para corrigirdanos incipientes e de pequena repercussão, em bensmóveis, imóveis ou equipamentos. Fonte: inciso XXIdo caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Representante Legal [Programa Farmácia Po-pular do Brasil]1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), são: I – declarado por sentença judicial; II –portador de instrumento público de procuração queoutorgue plenos poderes ou poderes específicos paraaquisição de medicamentos e/ou correlatos junto aoPFPB; III – portador de instrumento particular deprocuração com reconhecimento de firma, que outor-gue plenos poderes ou poderes específicos para aqui-sição de medicamentos e/ou correlatos junto ao PFPB;

e IV – portador de identidade civil que comprove aresponsabilidade pelo menor de idade, titular da recei-ta médica. Fonte: parágrafo 1º do art. 25 do Anexo LXXVIIda PRC GM/MS nº 5.

Requisitos para o Prêmio de Qualidade em As-sistência Hospitalar1. Tem como requisitos: ser hospital integrante do Siste-

ma Único de Saúde; ter realizado internações hospita-lares de pacientes do Sistema Único de Saúde no anocom um número mínimo de 20 (vinte) respostas àpesquisa de satisfação encaminhadas ao Ministérioda Saúde. A participação no Concurso para os hospitaisque cumpram os requisitos supramencionados é auto-mática, não necessitando, portanto, de inscrição pré-via. Fonte: Anexo XXXIII da PRC GM/MS nº 1.

REREME ver Registro Brasileiro de Receptoresde Medula Óssea

Reserva Extrativista1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), unidade de conservação de uso sustentável, habi-tada por populações que utilizam os recursos naturaiscomo meios de produção e renda familiar em manejo.Fonte: inciso XX do caput do art. 2º do Anexo XX da PRCGM/MS nº 2.

Resolução1. No âmbito de Atenção Primária à Saúde, é a função

que visa resolver a grande maioria dos problemas desaúde da população. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Resolutividade1. 1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica,

reforça a importância da Atenção Básica ser resolutiva,utilizando e articulando diferentes tecnologias decuidado individual e coletivo, por meio de uma clínicaampliada capaz de construir vínculos positivos e inter-venções clínica e sanitariamente efetivas, centradana pessoa, na perspectiva de ampliação dos graus deautonomia dos indivíduos e grupos sociais. Deve sercapaz de resolver a grande maioria dos problemas desaúde da população, coordenando o cuidado do usuá-rio em outros pontos da RAS, quando necessário. 2.No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, éa capacidade de identificar e intervir nos riscos, neces-

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RENACORD ver Registro Nacional de Doadores de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário

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sidades e demandas de saúde da população, atingindoa solução de problemas de saúde dos usuários. Aequipe deve ser resolutiva desde o contato inicial, atédemais ações e serviços da AB de que o usuário neces-site. Para tanto, é preciso garantir amplo escopo deofertas e abordagens de cuidado, de modo a concen-trar recursos, maximizar as ofertas e melhorar o cui-dado, encaminhando de forma qualificada o usuárioque necessite de atendimento especializado. Isso incluio uso de diferentes tecnologias e abordagens de cuida-do individual e coletivo, por meio de habilidades dasequipes de saúde para a promoção da saúde, preven-ção de doenças e agravos, proteção e recuperação dasaúde, e redução de danos. Importante promover ouso de ferramentas que apoiem e qualifiquem o cuida-do realizado pelas equipes, como as ferramentas daclínica ampliada, gestão da clínica e promoção dasaúde, para ampliação da resolutividade e abrangênciada AB. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Responsabilidade Sanitária1. No âmbito de Política Nacional de Saúde do Trabalha-

dor e da Trabalhadora, é comum às três esferas degestão do SUS - federal, estadual e municipal, e deveser desempenhada por meio da formulação, financia-mento e gestão de políticas de saúde que respondamàs necessidades sanitárias, demográficas e sócio-cul-turais das populações e superem as iniquidades exis-tentes. Fonte: Anexo 1 do Anexo XV da PRC GM/MS nº 2.

Responsabilidades das Unidades Integrantesdo SUS para a Adequada Assistência à Mulhere ao Recém-Nascido no Momento do Parto1. No âmbito de princípios geais e condições para a

adequada assistência ao parto, todas as Unidades Inte-grantes do SUS têm como responsabilidades: 1. aten-der a todas as gestantes que as procurem; 2. garantira internação de todas as gestantes atendidas e quedela necessitem; 3. estar vinculada à Central de Regu-lação Obstétrica e Neonatal de modo a garantir a in-ternação da parturiente nos casos de demanda exce-dente; 4. transferir a gestante e ou o neonato emtransporte adequado, mediante vaga assegurada emoutra unidade, quando necessário; 5. estar vinculadaa uma ou mais unidades que prestam assistência pré-natal, conforme determinação do gestor local; 6. ga-rantir a presença de pediatra na sala de parto; 7. rea-lizar o exame de VDRL na mãe; 8. admitir a visita dopai sem restrição de horário; 9. garantir a realizaçãodas seguintes atividades: Realização de partos normais

e cirúrgicos, e atendimento a intercorrências obstétri-cas; recepcionar e examinar as parturientes; assistiras parturientes em trabalho de parto; assegurar aexecução dos procedimentos pré-anestésicos e anes-tésicos; proceder à lavagem e antissepsia cirúrgicadas mãos; assistir a partos normais; realizar partoscirúrgicos; assegurar condições para que as parturien-tes tenham direito a acompanhante durante a inter-nação, desde que a estrutura física assim permita; as-sistir ao abortamento incompleto, utilizando, prefe-rencialmente, aspiração manual intrauterina (AMIU);prestar assistência médica e de enfermagem ao recém-nascido; elaborar relatórios médico e enfermagem efazer registro de parto; registrar a evolução do traba-lho de parto em partograma; proporcionar cuidadosno pós-anestésico e no pós-parto; garantir o apoiodiagnóstico necessário; 10. dispor dos recursos huma-nos, físicos, materiais e técnicos necessários à adequa-da assistência ao parto. Fonte: Anexo LXXXII da PRCGM/MS nº 5.

Responsabilidade Técnica1. No âmbito de tipificação de estabelecimentos em

saúde, a introdução do conceito de “responsabilidadetécnica” vem de encontro da legislação vigente, já quenão se pode desempenhar ações e serviços de saúdesem que exista a figura de uma pessoa física legalmen-te responsável por elas. Fonte:AnexoXVdaPRCGM/MSnº 1.

Responsabilização1. No âmbito de Atenção Primária à Saúde, visa respon-

sabilizar-se pela saúde dos usuários em qualquerponto de atenção à saúde em que estejam. Fonte:AnexoI da PRC GM/MS nº 3.

Responsabilização Sanitária1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica, é

o papel que as equipes devem assumir em seu territó-rio de referência (adstrição), considerando questõessanitárias, ambientais (desastres, controle da água,solo, ar), epidemiológicas (surtos, epidemias, notifica-ções, controle de agravos), culturais e socioeconômi-cas, contribuindo por meio de intervenções clínicase sanitárias nos problemas de saúde da população comresidência fixa, os itinerantes (população em situaçãode rua, ciganos, circenses, andarilhos, acampados,assentados, etc) ou mesmo trabalhadores da área

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Responsabilidade Sanitária

Page 353: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

adstrita. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº2.

Responsável Administrativo1. No âmbito de Cadastro Nacional de Estabelecimentos

de Saúde, pessoa física proprietária ou competentepara administrar ou gerenciar um estabelecimentode saúde. Fonte: inciso IV do caput do art. 360 da PRCGM/MS nº 1.

Responsável de Enfermagem1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, profissional enfermeiro responsável pelas ativi-dades de enfermagem. Fonte: inciso XII do caput do art.40 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Responsável pelo Registro da Entrada do Paci-ente1. No âmbito de Classificação Estatística Internacional

de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e noque tange à emissão de AIH, é o responsável pelo ser-viço de registro da unidade que prestou atendimento,que colhe o máximo possível de informações pessoaise sobre a ocorrência. Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MSnº 5.

Responsável pelo Registro do Paciente1. No âmbito de Classificação Estatística Internacional

de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e noque tange à emissão de AIH, é médico(a) que atendeo paciente. Fonte: Anexo XLIX da PRC GM/MS nº 5.

Responsável Técnico1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, profissional médico responsável pelas atividadesmédicas do serviço. Fonte: inciso XI do caput do art. 40do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito de Bancos de Tecido Musculoesqueléticos,este profissional deve ser capacitado para coordenaras atividades a serem executadas pelo Banco (seleção,captação, processamento, distribuição e controles dequalidade de tecidos), sendo responsável por estabe-lecer e supervisionar a atuação do Banco, o treinamen-to de pessoal e por exercer a supervisão das equipestécnicas de atuação externa. A responsabilidade técni-ca envolve ainda a avaliação do procedimento terapêu-tico proposto no que diz respeito à melhor indicação

e uso clínico do tecido solicitado, bem como da neces-sidade de atendimento imediato e de consideraçõessobre as dimensões e tipo de processamento do tecidosolicitado. Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRC GM/MS nº4.

3. No âmbito de Bancos de Pele, este profissional deveser capacitado para coordenar as atividades a seremexecutadas pelo Banco (seleção, captação, processa-mento, distribuição e controles de qualidade de teci-dos), sendo responsável por estabelecer e supervisio-nar a atuação do Banco, o treinamento de pessoal epor exercer a supervisão das equipes técnicas de atu-ação externa. A responsabilidade técnica envolveainda a avaliação do procedimento terapêutico pro-posto no que diz respeito à melhor indicação e ao usoclínico do tecido solicitado, bem como da necessidadede atendimento imediato e de considerações sobre asdimensões e tipo de processamento do tecido solicita-do. É composto por no mínimo: (um) médico cirurgiãoplástico de comprovada atuação na área de transplan-tes de pele e que se mostre qualificado para a execuçãodas atividades decorrentes dessa função, conforme odescrito acima; (um) responsável técnico substitutoque deve ser: (um) médico cirurgião plástico com ex-periência na área de transplante de pele, que possaassessorar o responsável técnico no desenvolvimentodas atividades inerentes ao Banco, bem como repre-sentá-lo ou substituí-lo, quando necessário. Fonte:Ane-xo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

4. No âmbito de Banco de Tecido Ocular, este profissionaldeve ser capacitado para coordenar as atividades aserem executadas pelo Banco (seleção, captação, pro-cessamento, distribuição e controles de qualidade detecidos), sendo responsável por estabelecer e supervi-sionar a atuação do Banco, o treinamento de pessoale por exercer a supervisão das equipes técnicas deatuação externa, que devem ser compostas por: 1 (um)médico especialista em oftalmologia com experiênciacomprovada na área de córnea e doenças externasoculares, autorizado pelo CGSNT e que se mostrequalificado para a execução das atividades decorrentesdesta função, descritas acima; e 1 (um) responsáveltécnico substituto, com as mesmas qualificações.Fonte: Anexo 4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

5. No âmbito de Bancos de Tecidos Cardiovasculares, éo profissional que deve ser capacitado para coordenaras atividades a serem executadas pelo Banco (seleção,captação, processamento, distribuição e controle dequalidade de tecidos), sendo responsável por estabe-lecer e supervisionar a atuação do Banco, o treinamen-to de pessoal e por exercer a supervisão das equipes

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Responsável Administrativo

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técnicas de atuação externa. A composição mínima é:(um) médico de comprovada atuação na área detransplantes cardíacos ou de válvulas, e que se mostrequalificado para a execução das atividades decorrentesdessa função, conforme descrito acima; (um) respon-sável técnico substituto. Este profissional deve ser:(um) médico com experiência na área de transplantescardíacos ou de válvulas, que possa assessorar o res-ponsável técnico no desenvolvimento das atividadesinerentes ao Banco, bem como representá-lo ousubstituí-lo, quando necessário. Fonte: Anexo 7 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Resultados das Atividades e Produtos (entregasdo projeto) em Modelo para Apresentação deProjetos Referentes ao PROADI-SUS1. Um projeto cria entregas ou resultados exclusivos.

Um resultado pode estar relacionado a um ou maisprodutos. Entende-se por produto um bem ou serviçoproduzido, ou seja, um resultado mensurável e verifi-cável do trabalho. Os resultados e produtos descrevemo escopo do projeto, ou seja, aquilo que é gerenciávelpelo projeto e que é de responsabilidades da entidadeexecutora. Enquanto o Objetivo do Projeto é um efeitodesejado, mas que foge do controle e da responsabili-dade direta da entidade, o alcance dos resultados eprodutos tem que ser gerenciado de tal forma quepode ser atribuído aos esforços do projeto. Quando oprojeto apresentar resultados que possam ser subdivi-didos em produtos, cada resultado deve estar relacio-nado a um ou mais produtos, devendo o projeto trazerregistrado na sua decomposição hierárquica todos osprincipais produtos relacionados a cada resultado.Alguns projetos podem estar subdivididos em fasesou etapas de modo a oferecer melhor controle geren-cial. A transição de uma fase para outra geralmenteenvolve e é definida por alguma forma de transferên-cia técnica ou entrega, ou seja, produtos. O término ea aprovação de um ou mais produtos caracteriza umafase do projeto. Assim sendo, é comum que um objeti-vo do projeto seja subdividido em fases ou etapas comprodutos e atividades específicos. Nesse caso, a cadafase ou etapa deve corresponder um resultado, subdi-vidido ou não em produtos. Os principais resultadose produtos devem estar ligados às atividades de inter-venção. Fonte: Anexo 5 do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº5.

Retirada de Tecido em Banco de Tecido Ocular1. Retirada do tecido ocular e da amostra sanguínea de-

verá ser feita o mais rapidamente possível após a pa-rada cardiorrespiratória, ou em até 6 (seis) horas apósa parada cardiorrespiratória, ou em até 24 (vinte equatro) horas se o corpo do doador tiver sido mantidosob refrigeração de 2 a 8 ºC. Para a retirada do tecidoocular doado, os limites mínimo e máximo de idadedo doador deverão ser definidos pelo responsáveltécnico pelo Banco, desde que não ultrapassem paramenos e para mais as definidas nas normas vigentesdo regulamento técnico do SNT e da CNCDO Estadualou Distrital. Devem ser registrados, em formuláriopadronizado pelo BTOC, dados sobre: 1. o históricosocial e clínico e o exame físico do doador; 2. o examemacroscópico do globo ocular antes da enucleação ouexcisão in situ; 3. resultado dos exames laboratoriaisobrigatórios, quando já realizados; 4. o intervalo detempo entre a parada cardiorrespiratória e a retiradado tecido. 5.5. Identificação e Acondicionamento Pós-Captação O globo ocular deve ser acondicionado indi-vidualmente em frasco estéril e em câmara úmida. Acórnea retirada por técnica de excisão in situ deve seracondicionada individualmente em frasco com soluçãode preservação cujo volume, de cada frasco, não podeser alterado. O frasco contendo o globo ocular ou acórnea retirada por técnica de excisão in situ deverápossuir etiqueta irretocável aderida ao seu corpo, coma identificação numérica ou alfanumérica do doador,a data e o horário da retirada, e estar protegido contrachoque mecânico, sem entrar em contato direto como gelo. O frasco contendo a amostra sanguínea do do-ador deverá ser identificado com o registro numéricoou alfanumérico do doador, a data da coleta e serprotegido contra choque mecânico, sem entrar emcontato direto com o gelo. A identificação dos frascoscontendo os tecidos oculares retirados e a amostrasanguínea do doador deve garantir a rastreabilidade.O gelo deverá ser colocado separadamente em emba-lagem plástica. Fonte: Anexo 4 do Anexo I da PRCGM/MSnº 4.

Retirada de Tecido em Bancos de TecidosMusculoesqueléticos1. A retirada do tecido musculoesquelético e da amostra

sanguínea deverá ser feita o mais rapidamente possí-vel após a parada cardiorrespiratória, ou até em 12(doze) horas após a parada cardiorrespiratória, ou até24 (vinte e quatro) horas se o corpo do doador tiversido mantido sob refrigeração de 2 a 8º C desde asprimeiras 6 (seis) horas. Para a retirada do tecido

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Resultados das Atividades e Produtos (entregas do projeto) em Modelo para Apresentação deProjetos Referentes ao PROADI-SUS

Page 355: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

musculoesquelético doado, os limites mínimo e máxi-mo de idade do doador deverão ser definidos peloresponsável técnico pelo Banco, desde que não ultra-passem para menos e para mais as definidas nas nor-mas vigentes do regulamento técnico do SNT. Devemser registrados, em formulário padronizado pelo BT-ME, dados sobre: 1. histórico social e clínico e o examefísico do doador.2. O exame macroscópico dos tecidos;3. Resultado dos exames laboratoriais obrigatórios,quando já realizados. 4. intervalo de tempo entre aparada cardiorrespiratória e a retirada do tecido. Aretirada deve ser realizada pela própria equipe de re-tirada do Banco ou por outra equipe, com treinamentocomprovado, autorizada pelo SNT e cadastrada naCNCDO. A equipe deve atuar sob a coordenação doresponsável técnico do Banco e a aceitação destes te-cidos para processamento é de responsabilidade doBanco. A retirada deve ser realizada em ambiente quepermita a técnica de assepsia e antissepsia pertinentea um ato operatório para ablação dos tecidos muscu-loesqueléticos, utilizando instrumentais cirúrgicosestéreis. Os tecidos musculoesqueléticos podem sersubmetidos à lavagem com solução antibiótica apóscolhidas as amostras para exames microbiológicospara patógenos aeróbicos, anaeróbicos e fungos (esfre-gaços ou lavados). Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Retirada do Tecido em Banco de Pele1. Retirada deve ser realizada pela própria equipe de

retirada do BP ou por outra equipe de retirada de te-cidos, com treinamento comprovado, e a retirada,autorizada pela Coordenação do SNT. A equipe deveatuar sob a coordenação do responsável técnico doBP e a aceitação desses tecidos para processamento éde responsabilidade do Banco. A retirada da pele podeser realizada até 12 (doze) horas após a interrupçãoda circulação sanguínea se o cadáver é mantido emtemperatura ambiente. O prazo máximo para a retira-da pode ser prolongado para até 24 (vinte e quatro)horas pós-parada da circulação, se o cadáver for colo-cado em refrigeração (2 +/-4 ºC) dentro do intervalode 6 (seis) horas após a interrupção da circulaçãosanguínea. A retirada deve ser realizada em sala comcaracterísticas de sala cirúrgica que permita a utiliza-ção de técnica de assepsia e antissepsia pertinentes aum ato cirúrgico. A retirada do tecido cutâneo deveser realizada com os profissionais devidamente para-mentados para ato operatório, utilizando dermátomo,instrumental cirúrgico e insumos estéreis. Deve serevitada a retirada do tecido cutâneo da face, pescoço,

antebraços e, em doadores do sexo feminino, da faceanterior das pernas. Após a antissepsia das áreas doa-doras conforme POP do Banco e antes da imersão dostecidos em soluções contendo antibióticos, devem sercolhidas amostras para exames microbiológicos paraa detecção de bactérias aeróbicas, anaeróbicas e fun-gos. Fonte: Anexo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Retirada do Tecido em Banco de Tecido Cardio-vascular1. A retirada deve ser realizada pela própria equipe de

captação do Banco de Tecidos Cardiovasculares oupor outra equipe de captação de tecidos, autorizadapelo SNT, e sob a coordenação do responsável técnicodo Banco de Tecidos Cardiovasculares e a aceitaçãodesses tecidos para processamento é de responsabili-dade do Banco. Os tempos de isquemia aceitáveis serãode: 1. Tempo isquêmico quente (parada cardíaca atéa imersão no soro gelado); 1.1. Corpo a temperatura.ambiente - 15 horas após a parada cardíaca; 1.2. Corporesfriado - 24 horas, quando refrigerado até 12 horasapós a parada cardíaca.2. Tempo isquêmico frio(imersão no soro gelado até a dissecção) - 24 horasapós a retirada. A retirada deve ser realizada em salacom características de sala cirúrgica que permita autilização de técnica de assepsia e antissepsia perti-nentes a um ato cirúrgico. A captação deve ser reali-zada com o pessoal devidamente paramentado paraato operatório, utilizando instrumental cirúrgico einsumos, estéreis. Fonte: Anexo 7 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Retrovigilância [Procedimentos Hemoterápi-cos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, parte da hemovigilância que trata dainvestigação retrospectiva relacionada à rastreabilida-de das bolsas de doações anteriores de um doador queapresentou viragem de um marcador (soroconversão)ou relacionada a um receptor de sangue que veio aapresentar marcador positivo para uma doençatransmissível, termo também aplicável em casos dedetecção de positividade em análises microbiológicasde componentes sanguíneos e investigação de quadrosinfecciosos bacterianos em receptores, sem manifes-tação imediata, mas potencialmente imputados àtransfusão. Fonte: inciso XXXIII do caput do art. 5º doAnexo IV da PRC GM/MS nº 5.

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Retirada do Tecido em Banco de Pele

Page 356: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

RETSUS ver Rede de Escolas Técnicas e CentrosFormadores vinculados às instâncias gestorasdo Sistema Único de Saúde

RIPSA ver Rede Interagencial de Informaçõespara a Saúde

Risco1. Compreende a probabilidade de ocorrência de evento

adverso ou inesperado, que cause doença, danos àsaúde ou morte em um ou mais membros da popula-ção, em determinado lugar, num dado período detempo. Fonte: inciso XV do caput do art. 6º da ResoluçãoMS 588 de 12/07/2018.Ver também: Alerta de Risco Sanitário e Comunicaçãodo risco.

RNPAVC ver Rede Nacional de Pesquisas emAcidente Vascular Cerebral

RNPC ver Rede Nacional de Pesquisa Clínicaem Hospitais de Ensino

RNPCC ver Rede Nacional de Pesquisa Clínicaem Câncer

RNPDC ver Rede Nacional de Pesquisa em Do-enças Cardiovasculares

RNPDN ver Rede Nacional de Pesquisas emDoenças Negligenciadas

RNPPS ver Rede Nacional de Pesquisa sobrePolítica de Saúde

RNPS ver Rede Nacional de Pesquisa em Saúde

RNTC ver Rede Nacional de Terapia Celular

Rotinas de Funcionamento e Atendimento1. No âmbito de Centros de Referência em Assistência a

Queimados, os centros deverão possuir rotinas defuncionamento e atendimento escritas, atualizadas acada quatro anos e assinadas pelo responsável técnicopelo serviço, contemplando, no mínimo, os seguintes

itens: a - procedimentos médico-cirúrgicos; b - proce-dimentos de enfermagem; c - rotinas de suporte nutri-cional; d - condutas terapêuticas; e - rotina de controlede infecção; f - ficha própria para descrição de ato ci-rúrgico; g - manutenção preventiva de equipamentos.Fonte: Anexo 2 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito de normas gerais de credenciamento e ha-bilitação do Serviço de Assistência de Alta Complexi-dade ao Indivíduo com Obesidade, o estabelecimentoa ser credenciado/habilitado em Assistência de AltaComplexidade ao Indivíduo com Obesidade deve pos-suir: a) rotinas de funcionamento escritas, atualizadase assinadas pelo Responsável Técnico pelo serviço deCirurgia Bariátrica, que devem abordar todos os pro-cessos complementares envolvidos na assistência aosindivíduos com obesidade; b) protocolos nutricionais;c) protocolos de acompanhamento fisioterápico, comreabilitação funcional; d) protocolo de suporte psico-lógico/psiquiátrico; e) formulários de avaliações eacompanhamento disponíveis no site www.sau-de.gov.br/sas; f) escala dos profissionais em sobreavi-so, das referências interinstitucionais e dos serviçosterceirizados. Fonte:Anexo 4 doAnexo IVdaPRCGM/MSnº 3.

Rotulagem Nutricional dos Alimentos1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), constitui-se como instrumento centralno aperfeiçoamento do direito à informação. O acessoà informação fortalece a capacidade de análise e deci-são do consumidor, portanto, essa ferramenta deveser clara e precisa para que possa auxiliar na escolhade alimentos mais saudáveis. Fonte: Anexo 1 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 2.

Rouparia1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é a área será

destinada ao armazenamento de roupas limpas (for-necidas pela unidade vinculada), para esta pode serprevisto um armário com duas portas. Fonte: Anexo 6do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Rubéola1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, doença contagiosa benigna e aguda,causada por vírus, das crianças e dos adultos jovens,caracterizada por febre, exantema pouco intenso elinfonopatia fetais, quando a infecção materna ocorre

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RETSUS ver Rede de Escolas Técnicas e Centros Formadores vinculados às instâncias gestorasdo Sistema Único de Saúde

Page 357: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

no início da gravidez. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIII daPRC GM/MS nº 2.

RUE ver Rede de Atenção às Urgências eEmergências

Letra S

SAD ver Serviço de Atenção Domiciliar

SAGE ver Sala de Apoio à Gestão Estratégica[do Ministério da Saúde] (SAGE)

SAIPS ver Sistema de Apoio à Implementaçãode Políticas em Saúde (SAIPS)

Sala Administrativa e de Recepção de Tecidoem Banco de Tecido Cardiovascular1. Sala destinada aos trabalhos de secretaria, ao arquiva-

mento de documentos e à recepção, registro e arma-zenamento temporário dos tecidos quando do seu re-cebimento no Banco. Esta sala deve dispor de refrige-rador e/ou congelador, bancada e um lavatório paraa lavagem das mãos. A sala administrativa e de recep-ção de tecidos podem ser separadas. Fonte: Anexo 7 doAnexo I da PRC GM/MS nº 4.

Sala Administrativa em Banco de Pele1. Sala destinada aos trabalhos de secretaria e ao arqui-

vamento de documentos. Fonte: Anexo 6 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Sala Administrativa em Banco de Tecido Ocular1. Sala destinada aos trabalhos de secretaria e ao arqui-

vamento de documentos. Fonte: Anexo 4 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Sala Administrativa em Bancos de TecidosMusculoesqueléticos1. Sala destinada aos trabalhos de secretaria e ao arqui-

vamento de documentos. Fonte: Anexo 5 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Sala de Apoio à Gestão Estratégica [do Ministé-rio da Saúde] (SAGE) (SAGE)1. No âmbito do Departamento de Monitoramento e

Avaliação do SUS (DEMAS/SE/MS), tem o objetivo desistematizar e disseminar as informações estratégicaspara subsidiar a tomada de decisão na gestão federaldo Sistema Único de Saúde (SUS). São objetivos daSAGE: I – obter e sistematizar dados e informaçõesproduzidas pelos órgãos do Ministério da Saúde e en-tidades a ele vinculadas e por outras instituições desaúde, com vistas a contribuir para o processo decisó-rio e para o acompanhamento das políticas públicasde saúde; II – disponibilizar, por intermédio da inter-net e quaisquer outros meios definidos pela Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde (SE/MS), informa-ções e análises de caráter executivo e gerencial, como objetivo de subsidiar a tomada de decisão, a gestãoe a produção de conhecimento; III – disponibilizarregularmente relatórios de análise situacional emsaúde; e IV – gerir o Portal da SAGE e o Portal da Saúdecom Mais Transparência. Fonte: caput do art. 75 da PRCGM/MS nº 1.

Sala de Armazenamento dos Tecidos em Bancode Pele1. Área destinada ao armazenamento de tecidos não li-

berados (em processamento, ou pós-processamento,aguardando quarentena) e de tecidos liberados paradistribuição. Deve ser provida de aparelhos de refrige-ração e ultracongeladores de uso exclusivo desta sala.Recomenda-se que os tecidos sejam devidamenteidentificados através de etiquetas coloridas, indicandoas etapas do processamento na qual se encontra, deacordo com o protocolo do Banco. Pode ser providade refrigerador e congelador para a guarda de insumose amostras de plasma, de acordo com o item Equipa-mentos e Materiais. Caso o armazenamento dos teci-dos congelados seja efetuado em tanques de nitrogêniolíquido, ou haja um sistema de segurança com nitro-gênio líquido, a sala de armazenamento deve possuir:1.Visualização externa do seu interior. 2.Sistema declimatização que mantenha a pressão negativa emrelação aos ambientes adjacentes e ao sistema exclu-sivo de exaustão mecânica externa para diluição dostraços residuais de nitrogênio que mantenha umavazão mínima de ar total de 75(m3/h)/m2. Este siste-ma deve prover a exaustão forçada de todo o ar dasala, com descarga para o exterior. 3.As grelhas deexaustão devem ser instaladas próximas ao piso. 4.Oar de reposição deve ser proveniente dos ambientesvizinhos ou suprido por insuflação de ar exterior, com

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RUE ver Rede de Atenção às Urgências e Emergências

Page 358: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

filtragem mínima com filtro classe G1. 5.Deve haversensor para monitoramento da concentração de oxi-gênio (O 2) no ambiente. Fonte: Anexo 6 do Anexo I daPRC GM/MS nº 4.

Sala de Armazenamento dos Tecidos em Ban-cos de Tecidos Musculoesqueléticos1. Destinada ao armazenamento de tecidos não liberados

(em processamento, ou pós-processamento, aguardan-do quarentena) e tecidos utilizáveis (já liberados parauso). Deve ser provida seguindo os itens abaixo, deacordo com a modalidade escolhida: 1. Câmara de ul-tracongelamento para armazenamento, exclusivo detecidos em quarentena ou não liberados para uso,provida de alarme de temperatura para variaçõesacima de 10 graus e com suporte para falha elétricaque mantenha os tecidos em temperaturas monitora-das inferiores ou iguais a 80° C negativos. 2. Refrigera-dor 4 +/-2° C para armazenamento exclusivo de tecidosrefrigerados em quarentena ou não liberados parauso, com alarme ou conferência de temperatura a cada12 horas para variações acima de 5ºC e com suportepara falha elétrica para os bancos que armazenamtecidos refrigerados;.3. Câmara de ultracongelamentopara armazenamento exclusivo de tecidos liberadospara uso, provida de alarme de temperatura para va-riações acima de 10 graus e com suporte para falhaelétrica que mantenha os tecidos em temperaturasmonitoradas inferiores ou iguais a -80º C; 4. Refrigera-dor 4 +/-2º C, para armazenamento exclusivo de teci-dos refrigerados e liberados para uso com alarme ouconferência de temperatura a cada 12 horas para vari-ações acima de 5º C e com suporte para falha elétricapara os Bancos que armazenam tecidos refrigerados.A sala de armazenamento deve contar com controlede temperatura ambiental, que garanta níveis adequa-dos para o bom funcionamento dos equipamentos,bem como a circulação dos profissionais. Fonte: Anexo5 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Sala de Armazenamento do Tecido em Bancode Tecido Cardiovascular1. Sala de armazenamento deve contar com controle de

temperatura ambiental que garanta níveis adequadospara o bom funcionamento dos equipamentos. Casoo armazenamento dos tecidos congelados seja efetua-do em tanques de nitrogênio líquido, ou haja um sis-tema de segurança com nitrogênio líquido, a sala dearmazenamento deve possuir:1. Visualização externado seu interior; 2. Sistema de climatização que mante-

nha a pressão negativa em relação aos ambientes ad-jacentes e sistema exclusivo de exaustão mecânicaexterna para diluição dos traços residuais de nitrogê-nio que mantenha uma vazão mínima de ar total de75(m3/h)/m2. Este sistema deve prover a exaustãoforçada de todo o ar da sala, com descarga para o ex-terior. As grelhas de exaustão devem ser instaladaspróximas ao piso. O ar de reposição deve ser proveni-ente dos ambientes vizinhos ou suprido por insuflaçãode ar exterior, com filtragem mínima com filtro classeG1. 3. Sensor para monitoramento da concentraçãode oxigênio (O2) no ambiente. Fonte: Anexo 7 do AnexoI da PRC GM/MS nº 4.

Sala de Atendimento Multiprofissional1. No âmbito da Casa da Gestante, Bebê e Puérpera, é um

ambiente com área mínima de 12m². Fonte: Anexo 11do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Sala de Criopreservação em Banco de Pele1. Técnica de criopreservação exige sala para o alojamen-

to da congeladora com descenso gradual de tempera-tura e dos botijões de nitrogênio líquido. Deve possuirvisualização de seu interior, sensor para monitoramen-to da concentração de oxigênio (O 2) e sistemas deexaustão e circulação de ar adequados, conformedescrito nos itens acima. Existindo, na sala de armaze-namento de tecidos, espaço físico e condições ambien-tais tais como as descritas acima, o aparelho de conge-lamento gradual e seu suprimento de nitrogênio po-derão ser ali colocados, desde que o fluxo operacionaldo Banco, o funcionamento ou o acesso aos demaisequipamentos localizados nesta sala não sejam com-prometidos. Fonte: Anexo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº4.

Sala de Criopreservação em Banco de TecidoCardiovascular1. Técnica de criopreservação exige sala para o alojamen-

to da congeladora com descenso gradual de tempera-tura e os bujões de nitrogênio líquido. Deve possuirvisualização de seu interior, sensor para monitoramen-to da concentração de oxigênio (O2) e sistemas deexaustão e circulação de ar adequados. Existindo, nasala de armazenamento de tecidos, espaço físico econdições ambientais, o aparelho de congelamentogradual e seu suprimento de nitrogênio poderão serali colocados, desde que o fluxo operacional do Banco,o funcionamento ou o acesso aos demais equipamen-

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Sala de Armazenamento dos Tecidos em Bancos de Tecidos Musculoesqueléticos

Page 359: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

tos localizados nessa sala não sejam comprometidos.Fonte: Anexo 7 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Sala de Estabilização (SE)1. No âmbito das diretrizes e mecanismos para implan-

tação do componente Sala de Estabilização (SE) daRede de Atenção às Urgências no SUS, tem por respon-sabilidades: I – articular-se com a Rede de AtençãoBásica, SAMU 192, unidades hospitalares, unidades deapoio diagnóstico e terapêutico e com outros serviçosde atenção à saúde do sistema de saúde da região,construindo fluxos coerentes e efetivos; II – fornecerretaguarda aos pacientes críticos e graves atendidosem regime de urgência no âmbito da Atenção Básica;III – realizar atendimentos e procedimentos médicose de enfermagem adequados aos casos críticos ou demaior gravidade; IV – encaminhar os pacientes, apósestabilização clínica, para internação em serviçoshospitalares, por meio do Complexo Regulador, oupara as portas de urgência referenciadas pela Centralde Regulação Médica das Urgências; V – prover aten-dimento e/ou referenciamento adequado a serviçode saúde hierarquizado, regulado e integrado à redeAtenção às Urgências da região a partir da complexi-dade clínica e traumática do usuário; VI – referenciare contrarreferenciar para os demais serviços de aten-ção integrantes da rede de atenção à saúde, proporci-onando continuidade ao tratamento com impactopositivo no quadro de saúde individual e coletivo; eVII – solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192, sempreque a gravidade/complexidade dos casos ultrapassa-rem a capacidade instalada da SE. Fonte: caput do art.67 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito das diretrizes e mecanismos para implan-tação do componente Sala de Estabilização (SE) daRede de Atenção às Urgências no SUS, estrutura quefunciona como local de assistência temporária e qua-lificada para estabilização de pacientes críticos/graves,para posterior encaminhamento a outros pontos darede de atenção à saúde. Fonte: caput do art. 64 doAnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

Sala de Exames e Admissão de Parturientescom Sanitário Anexo1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é ambiente

destinado a realização de exames, apresentando áreamínima de 9,00m² e ser provido de bancada com piacom ponto de água fria e quente. Fonte: Anexo 6 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.

Sala de Processamento de Tecido em Banco deTecido Cardiovascular1. Destinada ao processamento dos tecidos, construída

de acordo com os padrões de acabamento exigidospara áreas críticas, com sistema de condicionamentode ar de classificação mínima ISO 7 (classe 10.000).Deve conter em seu interior área para o manuseiopropriamente dito dos tecidos, que garanta a qualida-de de ar em classificação ISO 5 (classe 100), originadapor cabine (capela) de segurança biológica classe IItipo A, cabine de fluxo unidirecional, ou pela classifi-cação ISO 5 da sala de processamento como um todo.O acesso dos operadores à sala de processamento deveocorrer através de antecâmara com classificação mí-nima de ar ISO7. Os materiais, insumos e tecidos de-vem ser introduzidos e retirados da sala de processa-mento através de caixas de passagem. Deve existirlavabo cirúrgico localizado em área contígua à sala deprocessamento que permita higienização adequadadas mãos dos operadores, antes que estes se paramen-tem de maneira estéril para o manuseio dos tecidos.Fonte: Anexo 7 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Sala de Processamento de Tecidos em Bancode Pele1. Destinada ao processamento dos tecidos, construída

de acordo com os padrões de acabamento exigidospara áreas críticas, com sistema de condicionamentode ar de classificação mínima ISO 7 (classe 10.000).Deve conter em seu interior área para o manuseiopropriamente dito dos tecidos, que garanta a qualida-de de ar em classificação ISO 5 (classe 100), originadapor cabine (capela) de segurança biológica classe IItipo A, cabine de fluxo unidirecional vertical, ou pelaclassificação ISO 5 da sala de processamento como umtodo. O acesso dos operadores à sala de processamentodeve ocorrer através de antecâmara com classificaçãomínima de ar ISO7. Materiais, insumos e tecidos devemser introduzidos e retirados da sala de processamentoatravés de caixa de passagem. Deve existir lavabo ci-rúrgico localizado em área contígua à sala de proces-samento que permita higienização adequada das mãosdos operadores antes que estes se paramentem demaneira estéril para o manuseio dos tecidos. Fon-te: Anexo 6 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Sala de Processamento de Tecidos em Bancosde Tecidos Musculoesqueléticos1. Destinada ao processamento dos tecidos, construída

de acordo com os padrões de acabamento exigidos

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Sala de Estabilização (SE)

Page 360: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

para áreas críticas, com sistema de condicionamentode ar de classificação mínima ISO 7 (classe 10.000).Deve conter, em seu interior, área para o manuseiopropriamente dito dos tecidos, que garanta a qualida-de de ar em classificação ISO 5 (classe 100), originadapor cabine (capela) de segurança biológica classe IItipo A, cabine de fluxo unidirecional vertical, ou pelaclassificação ISO 5 da sala de processamento como umtodo. O acesso dos operadores à sala de processamentodeve ocorrer por intermédio de antecâmara comclassificação mínima de ar ISO7. Materiais, insumos etecidos devem ser introduzidos e retirados da sala deprocessamento por intermédio de caixa de passagem.Deve existir lavabo cirúrgico localizado em área con-tígua à sala de processamento que permita higieniza-ção adequada das mãos dos operadores antes que estesse paramentem de maneira estéril para o manuseiodos tecidos. Fonte: Anexo 5 do Anexo I da PRC GM/MS nº4.

Sala de Processamento e Armazenamento deTecidos em Banco de Tecido Ocular1. Destinada à avaliação, ao processamento e ao armaze-

namento dos tecidos, construída de acordo com ospadrões de acabamento exigidos para áreas críticas.O acesso dos operadores à sala de processamento deveocorrer através da antecâmara, onde deve existir la-vabo cirúrgico, localizado em área contígua à sala deprocessamento, que permita a higienização adequadadas mãos dos operadores e pré-paramentação estérilpara o manuseio dos tecidos. Materiais, insumos e te-cidos devem ser introduzidos e retirados da sala deprocessamento através de caixa de passagem. A salade processamento e armazenamento deve contar comcontrole de temperatura ambiental que garanta níveisadequados para o bom funcionamento dos equipamen-tos, bem como a circulação dos profissionais. Fon-te: Anexo 4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Sala de Recepção Acolhimento e Registro(Parturiente e Acompanhante)1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é ambiente

destinado a recepcionar e encaminhar parturientes eacompanhantes. Para este ambiente adotou-se áreamínima de 12,00m² para receber uma maca e áreapara registro de paciente (mesa e prontuários). Fon-te: Anexo 6 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Sala de Recepção de Tecidos em Banco de Teci-do Ocular1. Destinada à recepção dos tecidos quando do seu rece-

bimento no Banco (aguardando processamento). Devepossuir um lavatório para higienização das mãos. Esselavatório deve possuir torneiras ou comandos quedispensem o contato das mãos quando do fechamentoda água. Junto a estes deve existir provisão de sabãolíquido degermante, além de recursos para secagemdas mãos. Poderá compartilhar a área da Sala Adminis-trativa. Fonte: Anexo 4 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Sala de Serviço1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é o ambiente

destinado a realizar procedimentos de enfermagem.Deve ser previsto uma sala de serviço a cada posto deenfermagem, com área mínima de 5,70m², provido deponto de água fria e elétrica de emergência. Fonte:Ane-xo 6 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Sala de Utilidades1. No âmbito de Centro de Parto Normal, é ambiente

destinado à recepção, lavagem, descontaminação eabrigo temporário de materiais e roupa suja. Deve serprovido de bancada com pia e uma pia de despejo,com acionamento por válvula de descarga e tubulaçãode 75mm, provido de ponto de água fria e água quente.Deve possuir área mínima de 6,00m², com dimensãomínima de 1,50m. Fonte: Anexo 6 do Anexo II da PRCGM/MS nº 3.

Sala Multiuso para Reabilitação Tipo I1. Sala alocada em Hospitais Gerais ou Especializados

que tiver na sua Unidade de Cuidados Prolongadosmódulos de 15 a 25 leitos, com dimensão mínima de35m². Fonte: Anexo 22 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Sala Multiuso para Reabilitação Tipo II1. Sala alocada em Hospitais Especializados em Cuidados

Prolongados (HCP) que contarem com a quantidademínima de 40 leitos, com dimensão mínima de 75m².Fonte: Anexo 22 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

SAMU 192 ver Serviço de Atendimento Móvelde Urgência (SAMU 192)

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Sala de Processamento e Armazenamento de Tecidos em Banco de Tecido Ocular

Page 361: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Sangue de Cordão Umbilical e Placentário(SCUP)

1. No âmbito de Transplante de Células-tronco Hemato-poéticas do Sistema Nacional de Transplantes, é osangue de cordão umbilical e placentário. Fonte:Anexo21 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

SAS ver Secretaria de Atenção à Saúde

Saúde do Trabalhador1. No âmbito da Lei Federal nº 8080, de 19 de setembro

de 1990 [Lei Orgânica da Saúde], para fins desta lei, oconjunto de atividades que se destina, através dasações de vigilância epidemiológica e vigilância sanitá-ria, à promoção e proteção da saúde dos trabalhadores,assim como visa à recuperação e reabilitação da saúdedos trabalhadores submetidos aos riscos e agravosadvindos das condições de trabalho, abrangendo: I –assistência ao trabalhador vítima de acidentes detrabalho ou portador de doença profissional e do tra-balho; II – participação, no âmbito de competência doSistema Único de Saúde (SUS), em estudos, pesquisas,avaliação e controle dos riscos e agravos potenciais àsaúde existentes no processo de trabalho; III – partici-pação, no âmbito de competência do Sistema Únicode Saúde (SUS), da normatização, fiscalização e con-trole das condições de produção, extração, armazena-mento, transporte, distribuição e manuseio de subs-tâncias, de produtos, de máquinas e de equipamentosque apresentam riscos à saúde do trabalhador; IV –avaliação do impacto que as tecnologias provocam àsaúde; V – informação ao trabalhador e à sua respec-tiva entidade sindical e às empresas sobre os riscosde acidentes de trabalho, doença profissional e dotrabalho, bem como os resultados de fiscalizações,avaliações ambientais e exames de saúde, de admissão,periódicos e de demissão, respeitados os preceitos daética profissional; VI – participação na normatização,fiscalização e controle dos serviços de saúde do traba-lhador nas instituições e empresas públicas e privadas;VII – revisão periódica da listagem oficial de doençasoriginadas no processo de trabalho, tendo na sua ela-boração a colaboração das entidades sindicais; e VIII– a garantia ao sindicato dos trabalhadores de requererao órgão competente a interdição de máquina, de setorde serviço ou de todo ambiente de trabalho, quandohouver exposição a risco iminente para a vida ousaúde dos trabalhadores. Fonte: parágrafo 3º do art. 6ºda Lei FED 8080 de 19/09/1990.

Saúde Legis ver Sistema de Legislação da Saúde(Saúde Legis)

SCTIE/MS ver Secretaria de Ciência, Tecnologiae Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde

SCUP ver Sangue de Cordão Umbilical e Placen-tário

SDM ver Serviço de Referência para Diagnósticode Câncer de Mama

SE ver Sala de Estabilização

Secretaria de Atenção à Saúde (SAS)1. No âmbito do Componente II do Programa de Huma-

nização no Pré-natal e Nascimento – Organização,Regulação e Investimentos na Assistência Obstétricae Neonatal, lhe compete: estabelecer os requisitospara a participação de estados, municípios e DistritoFederal neste Componente, os critérios de elegibilida-de de municípios e hospitais a serem contemplados,os quantitativos de recursos do montante global a se-rem destinados a cada atividade, os componentes dedespesa que serão autorizados para cada tipo de ativi-dade, bem como adote as demais medidas necessáriasao fiel cumprimento deste Componente. Fonte: caputdo art. 607 da PRC GM/MS nº 5.

Secretaria de Ciência, Tecnologia e InsumosEstratégicos do Ministério da Saúde (SCTIE/MS)1. No âmbito do Programa INOVACINA, lhe compete: I

– coordenar as ações de fomento ao fortalecimentoda infraestrutura e à qualificação da produção dos la-boratórios públicos produtores de imunobiológicos;II – estimular parcerias público-privadas de transfe-rência de tecnologia visando desenvolvimento tecno-lógico e inovação na produção de insumos estratégicosna área da saúde; III – orientar os requisitos mínimosque regerá a transferência de tecnologia entre os la-boratórios públicos produtores de imunobiológicos eseus parceiros privados; e IV – coordenar o processode avaliação e incorporação de tecnologias em saúde.Fonte: caput do art. 827 da PRC GM/MS nº 5.

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Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (SCUP)

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Secretaria de Gestão Estratégica e Participati-va (SGEP)1. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais(Política Nacional de Saúde Integral LGBT), compete-lhe articular, no âmbito do Ministério Saúde e juntoaos demais órgãos e entidades governamentais, a ela-boração de instrumentos com orientações específicasque se fizerem necessários à implementação destaPolítica Nacional de Saúde Integral LGBT. Fonte: caputdo art. 8º do Anexo XXI da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Política Nacional de Gestão Estratégicae Participativa, tem a responsabilidade de acelerar eaperfeiçoar a implementação das práticas de gestãoestratégica e participativa nas três esferas de gestãodo SUS. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRC GM/MSnº 2.

3. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), compete-lhe articular, no âmbito do Ministérioda Saúde e junto aos demais órgãos e entidades gover-namentais, a elaboração de instrumentos com orien-tações específicas, que se fizerem necessários à imple-mentação da PNSIPCFA. Fonte: caput do art. 8º do AnexoXX da PRC GM/MS nº 2.

Secretaria de Saúde do Distrito Federal1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – garan-tir que todos os serviços de saúde que prestam atendi-mento às pessoas com doenças raras possuam infraes-trutura adequada, recursos humanos capacitados equalificados, recursos materiais, equipamentos e insu-mos suficientes, de maneira a garantir o cuidado ne-cessário; II – garantir o financiamento tripartite parao cuidado integral das pessoas com doenças raras, deacordo com suas responsabilidades e pactuações; III– garantir a formação e a qualificação dos profissionaise dos trabalhadores de saúde de acordo com as diretri-zes da Política de Educação Permanente em Saúde(PNEPS); IV – definir critérios técnicos para o funcio-namento dos serviços que atuam no escopo das doen-ças raras nos diversos níveis de atenção, bem comoos mecanismos para seu monitoramento e avaliação;V – garantir o compartilhamento das informações naRAS e entre as esferas de gestão; VI – adotar mecanis-mos de monitoramento, avaliação e auditoria, comvistas à melhoria da qualidade das ações e dos serviçosofertados, considerando as especificidades dos servi-ços de saúde e suas responsabilidades; VII – promover

o intercâmbio de experiências e estimular o desenvol-vimento de estudos e de pesquisas que busquem oaperfeiçoamento, a inovação de tecnologias e a disse-minação de conhecimentos voltados à promoção dasaúde, à prevenção, ao cuidado e à reabilitação/habi-litação das pessoas com doenças raras; VIII – estimulara participação popular e o controle social visando àcontribuição na elaboração de estratégias e no contro-le da execução da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras; IX –contribuir para odesenvolvimento de processos e métodos de coleta,análise e produção de informações, aperfeiçoandopermanentemente a confiabilidade dos dados e a ca-pilarização das informações, na perspectiva de usá-las para alinhar estratégias de aprimoramento dagestão, disseminação das informações e planejamentoem saúde; e X – monitorar e avaliar o desempenho equalidade das ações e serviços de prevenção e decontrole das doenças raras no país no âmbito do SUS,bem como auditar, quando pertinente. Fonte: caputdo art. 8º do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

2. Compete às Secretarias de Saúde do Distrito Federal:I – elaborar, se necessário, normas complementarese congruentes com este Regulamento, em âmbito es-tadual; II – estruturar a CNCDO de forma a garantirseu adequado funcionamento e supervisionar suasatividades, bem como as demais atividades relaciona-das ao transplante em sua área de atuação; III – solici-tar à CGSNT o credenciamento da CNCDO; IV – solicitarà CGSNT o credenciamento de CNCDO regionais,atendidos os requisitos estabelecidos no art. 9º; V –autorizar a criação da Organização de Procura de Ór-gãos e Tecidos - OPO, atendidos os requisitos estabele-cidos na Seção I do Capítulo III, informando à CGSNTo cadastro atualizado das OPO, com as respectivasáreas de atuação, as metas estabelecidas e o seu efetivofuncionamento. VI – manter e enviar à CGSNT, pormeio do Formulário de Estatística Mensal da CNCDOconstante no Anexo 17 do Anexo I , até o 10º (décimo)dia do mês subsequente, informações atualizadas so-bre todas as atividades relacionadas aos transplantesno âmbito estadual, incluindo as atividades relaciona-das aos doadores vivos; e VII – designar os membrosdas Câmaras Técnicas Estaduais de composição obri-gatória para todas as modalidades de transplantesrealizadas naquele Estado, exceto para Transplantesde Células - Tronco Hematopoéticas de TCTH, que éopcional, com, no mínimo, três membros para cadaórgão/tecido, designados pelo Secretário Estadual oudo Distrito Federal, escolhidos entre especialistas daárea afim, transplantadores ou não, e incluindo pelo

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Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa (SGEP)

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menos um representante de serviço público e/ou deensino que realize transplante para cada câmara téc-nica de órgão ou tecido. Fonte: caput do art. 7º do AnexoI da PRC GM/MS nº 4.

3. No âmbito de Programa de Humanização no Pré-natale Nascimento, lhe compete: I – elaborar, em articula-ção com as respectivas Secretarias Municipais deSaúde e como condição indispensável à implantaçãodo Programa Nacional, os Programas Estaduais deHumanização no Pré-natal e Nascimento, organizandoseus sistemas estaduais/regionais de assistência obs-tétrica e neonatal que contemplem ações voltadaspara a atenção básica, o apoio laboratorial, a atençãoambulatorial especializada e a assistência hospitalarobstétrica e neonatal, explicitando as unidades de re-ferência para o diagnóstico, a atenção ambulatorial àgestação de alto risco e a assistência ao parto de baixoe alto risco; II – coordenar e executar, em articulaçãocom as Secretarias Municipais de Saúde, a programa-ção física e financeira da assistência obstétrica e neo-natal; III – estruturar e garantir o funcionamento dasCentrais Estaduais de Regulação Obstétrica e Neonatal;IV – assessorar os municípios na estruturação de suasrespectivas Centrais Municipais de Regulação Obsté-trica e Neonatal e na implantação dos sistemas móveisde atendimento; V – assessorar os municípios noprocesso de implementação do Programa e seus res-pectivos componentes e no desenvolvimento de me-canismos destinados a seu controle, avaliação eacompanhamento; VI – alocar, complementarmente,recursos financeiros próprios para o desenvolvimentodo Programa; VII – monitorar o desempenho do res-pectivo programa e os resultados alcançados, median-te o acompanhamento de indicadores de morbimorta-lidade materna e neonatal, no âmbito estadual; VIII–manter atualizados os bancos de dados que estejamsob sua responsabilidade SIM, SINASC, SIPAC. Fonte:pa-rágrafo 2º do art. 599 da PRC GM/MS nº 5.

4. No âmbito de Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), tem como responsabilidade: implemen-tar a PNAN, no âmbito do seu território, respeitandosuas diretrizes e promovendo as adequações necessá-rias, de acordo com o perfil epidemiológico e as espe-cificidades regionais e locais; pactuar na ComissãoIntergestores Bipartite e nas Comissões IntergestoresRegionais, prioridades, objetivos, estratégias e metaspara implementação de programas e ações de alimen-tação e nutrição na rede de atenção à saúde, mantidosos princípios e as diretrizes gerais da PNAN; elaboraro plano de ação para implementação da PNAN, consi-derando as questões prioritárias e as especificidades

regionais de forma contínua e articulada com o PlanoEstadual de Saúde e instrumentos de planejamento epactuação do SUS; destinar recursos estaduais paracompor o financiamento tripartite das ações de ali-mentação e nutrição na rede de atenção à saúde noâmbito estadual; prestar assessoria técnica e apoioinstitucional aos municípios e às regionais de saúdeno processo de gestão, planejamento, execução, moni-toramento e avaliação de programas e ações de alimen-tação e nutrição; desenvolver mecanismos técnicos eestratégias organizacionais de capacitação e educaçãopermanente dos trabalhadores da saúde para a gestão,planejamento, execução, monitoramento e avaliaçãode programas e ações de alimentação e nutrição noâmbito estadual, respeitando as diversidades locais econsoantes à PNAN; promover, no âmbito de suacompetência, a articulação intersetorial e interinsti-tucional necessária à implementação das diretrizesda PNAN e à articulação do SUS com o SISAN na esferaestadual; viabilizar e estabelecer parcerias com orga-nismos internacionais, organizações governamentaise não governamentais e com o setor privado, pautadaspelas necessidades da população da região e pelo inte-resse público, avaliando os riscos para o bem comum,com autonomia e respeito aos preceitos éticos, paraa garantia dos direitos à saúde e à alimentação, comvistas à segurança alimentar e nutricional. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

5. Secretaria deve definir diretrizes, regular e pactuarações de Saúde do Trabalhador no seu âmbito respec-tivo e, quando necessário, atuar de forma integradaou complementar aos Municípios e aos serviços dereferências regionais, na qualidade de instância gesto-ra, técnica e política da área de saúde do Trabalhadorna região, com as seguintes competências: I - elaborara Política de Saúde do Trabalhador, definir o financia-mento, pactuar n a CIB e submeter à aprovação doConselho de Saúde, em seu âmbito respectivo; II -conduzir as negociações nas instâncias do SUS nosentido de inserir as ações e indicadores de Saúde doTrabalhador no Plano de Saúde e na ProgramaçãoAnual de Saúde, bem como seu financiamento no seuâmbito respectivo; III - contribuir na elaboração deprojetos de lei e normas técnicas pertinentes à área,com outros atores sociais como entidades representa-tivas dos trabalhadores, universidades e organizaçõesnão-governamentais; IV - inserir as ações de Saúdedo Trabalhador na Atenção Básica, Urgência/Emergên-cia e Rede Hospitalar, por meio da definição de proto-colos, estabelecimento de linhas de cuidado e outrosinstrumentos que favoreçam a integralidade; V - exe-

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Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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cutar ações de vigilância epidemiológica, sanitária eambiental voltadas à Saúde do Trabalhador no seuâmbito respectivo; VI - implementar as ações deatenção de média e alta complexidade, definidas emconjunto com a CIB; VII - assessorar os CERESTs, osserviços e as instâncias regionais e municipais na rea-lização de ações de Saúde do Trabalhador, no seuâmbito respectivo; VIII - definir e executar projetosespeciais em questões de interesse próprio com reper-cussão local, em conjunto com as equipes municipais,quando e onde couber; IX - realizar estudos e pesqui-sas definidos a partir de critérios de prioridade, consi-derando a aplicação estratégica dos recursos e confor-me a demanda social; X - articular e capacitar, emparceria com os Municípios e com os Centros de Refe-rência em Saúde do Trabalhador, os profissionais desaúde do SUS, em especial as equipes dos centros regi-onais, da atenção básica e de outras vigilâncias emanter a educação continuada e a supervisão emserviço, respeitadas as diretrizes para implementaçãoda Política Nacional de Educação Permanente emSaúde; XI - implementar estratégias de comunicaçãoe de educação permanente em saúde dirigidas à soci-edade em geral, aos trabalhadores e a seus represen-tantes, aos profissionais de saúde e às autoridadespúblicas; XII - estabelecer e definir fluxo de trabalhointegrado com a rede de serviços de apoio diagnósticoe terapêutico, incluindo, entre outros, exames radio-lógicos, de anatomia patológica, de patologia clínica,de toxicologia e retaguarda de reabilitação; XIII - esta-belecer e definir fluxo de trabalho integrado com arede de laboratórios de análises para avaliações deamostras de contaminantes ambientais e produtos deinteresse à Saúde do Trabalhador; XIV - pactuar naCIB a Rede Sentinela e os Municípios Sentinela emSaúde do Trabalhador no seu âmbito respectivo; XV- propor as linhas de cuidado para todos os agravosde notificação compulsória dispostos na Portaria nº777/GM, de 28 de abril de 2004, a ser seguidas para aatenção integral dos trabalhadores usuários do SUS,a ser aprovada pela CIB; XVI - propor os fluxos de re-ferência e contrarreferência de cada linha de cuidadode atenção integral à Saúde do Trabalhador, a seraprovado na CIB; XVII - propor normas relativas a di-agnóstico, tratamento e reabilitação de pacientesportadores de agravos à saúde decorrentes do traba-lho, a ser aprovada na CIB; e XVIII - participar nasinstâncias de definições políticas de desenvolvimentoeconômico e social junto às demais Secretarias do Es-tado e Distrito Federal. Fonte: Anexo 6 do Anexo X daPRC GM/MS nº 3.

6. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica(PNAB), compete-lhe a coordenação do componenteestadual e distrital da Atenção Básica, no âmbito deseus limites territoriais e de acordo com as políticas,diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo respon-sabilidades dos estados e do Distrito Federal: I – pactu-ar, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Colegi-ado de Gestão no Distrito Federal, estratégias, diretri-zes e normas para a implantação e implementação daPolítica Nacional de Atenção Básica vigente nos esta-dos e Distrito Federal; II – destinar recursos estaduaispara compor o financiamento tripartite da AtençãoBásica, de modo regular e automático, prevendo, entreoutras formas, o repasse fundo a fundo para custeioe investimento das ações e serviços; III – ser corres-ponsável pelo monitoramento das ações de AtençãoBásica nos municípios; IV – analisar os dados de inte-resse estadual gerados pelos sistemas de informação,utilizá-los no planejamento e divulgar os resultadosobtidos; V – verificar a qualidade e a consistência dearquivos dos sistemas de informação enviados pelosmunicípios, de acordo com prazos e fluxos estabeleci-dos para cada sistema, retornando informações aosgestores municipais; VI – divulgar periodicamente osrelatórios de indicadores da Atenção Básica, com in-tuito de assegurar o direito fundamental de acesso àinformação; VII – prestar apoio institucional aos mu-nicípios no processo de implantação, acompanhamen-to e qualificação da Atenção Básica e de ampliação econsolidação da Estratégia Saúde da Família; VIII –definir estratégias de articulação com as gestões mu-nicipais, com vistas à institucionalização do monitora-mento e avaliação da Atenção Básica; IX – disponibili-zar aos municípios instrumentos técnicos e pedagógi-cos que facilitem o processo de formação e educaçãopermanente dos membros das equipes de gestão e deatenção; X – articular instituições de ensino e serviço,em parceria com as secretarias municipais de saúde,para formação e garantia de educação permanenteaos profissionais de saúde das equipes que atuam naAtenção Básica; e XI – fortalecer a Estratégia Saúdeda Família na rede de serviços como a estratégia prio-ritária de organização da Atenção Básica. Fonte: caputdo art. 9º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

7. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição, especialmente em relação à Estratégia Amamen-ta e Alimenta Brasil (EAAB), compete-lhe: I – coorde-nar a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil no âmbi-to estadual; II – formar tutores em seus municípios,conforme critérios definidos; III – fornecer apoio téc-nico aos municípios para a consecução da Estratégia;

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Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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IV – monitorar a implementação da Estratégia nosmunicípios; V – apoiar os municípios no processo decertificação das equipes de atenção básica; e VI – ori-entar o uso do Sistema de gerenciamento e do Sistemade Informação da Atenção Básica vigente para o mo-nitoramento dos indicadores da Estratégia. Fonte: ca-put do art. 16 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

8. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – pactu-ar regionalmente, por intermédio do Colegiado Inter-gestores Regional (CIR) e da Comissão IntergestoresBipartite (CIB) todas as ações e os serviços necessáriospara a atenção integral às pessoas com doenças raras;II – definir estratégias de articulação com as Secreta-rias Municipais de Saúde com vistas à inclusão daatenção e do cuidado integral às pessoas com doençasraras nos planos municipais, estadual e planejamentoregional integrado; III – apoiar tecnicamente os muni-cípios para organização e implantação do cuidadopara as pessoas com doenças raras; IV – realizar a re-gulação visando à garantia do atendimento local, regi-onal, estadual ou nacional às pessoas com doençasraras, de acordo com as necessidades de saúde; V–analisar os dados estaduais, relacionados às doençasraras, produzidos pelos sistemas de informação vigen-tes e utilizá-los de forma a aperfeiçoar o planejamentodas ações e a qualificar a atenção prestada às pessoascom doenças raras; VI – definir os estabelecimentosde saúde de natureza pública, sob sua gestão, queofertam ações de promoção e prevenção e que prestamo cuidado às pessoas com doenças raras, em conformi-dade com a legislação vigente; VII – apoiar os municí-pios na educação permanente dos profissionais desaúde a fim de promover a qualificação profissional,desenvolvendo competências e habilidades relaciona-das às ações de prevenção, controle e no cuidado àspessoas com doenças raras; VIII – efetuar e manteratualizado o cadastramento dos serviços de saúde sobsua gestão no sistema de informação federal vigentepara esse fim e que realizam a atenção à saúde daspessoas com doenças raras, de acordo com critériostécnicos estabelecidos em portarias específicas doMinistério da Saúde; e IX – planejar e programar asações e os serviços necessários para atender a popula-ção de acordo com a contratualização dos serviços,quando for de gestão estadual. Fonte: caput do art. 10do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

9. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integral àSaúde da Criança (PNAISC), compete às Secretarias deSaúde do Distrito Federal: I – coordenar a implemen-tação da PNAISC no âmbito do seu território, respei-

tando as diretrizes do Ministério da Saúde e promo-vendo as adequações necessárias, de acordo com operfil epidemiológico e as prioridades e especificidadeslocorregionais e articular, em parceria com os gestoresmunicipais de saúde, o alinhamento das ações e servi-ços de saúde da criança no Plano Estadual de Saúde;II – desenvolver ações de mobilização social, informa-ção, educação, comunicação, no âmbito estadual edistrital, visando a divulgação da PNAISC e a imple-mentação das ações de atenção integral à saúde dacriança; III – prestar assessoria técnica e apoio institu-cional aos municípios e às regiões de saúde no proces-so de gestão, planejamento, execução, monitoramentoe avaliação de programas e ações de atenção integralà saúde da criança; IV – promover a capacitação eeducação permanente dos profissionais de saúde, senecessário em parceria com instituições de ensino epesquisa, para a atenção integral à saúde da criançano âmbito estadual, distrital e municipal, no que cou-ber; V – monitorar e avaliar os indicadores e as metasestaduais e distritais relativas à saúde da criança, es-tabelecidas no Plano Estadual de Saúde e em outrosinstrumentos de gestão; VI – promover articulaçãointersetorial e interinstitucional com os diversos seto-res e instituições governamentais e não governamen-tais, com organismos internacionais, envolvidos coma saúde da criança, em busca de parcerias que favore-çam a implementação da PNAISC; VII – estimular,apoiar e participar do processo de discussão sobre asações de atenção integral à saúde da criança nas redestemáticas de atenção à saúde, com os setores organi-zados da sociedade nas instâncias colegiadas e decontrole social; e VIII – designar e apoiar sua respecti-va representação política nos fóruns, colegiados econselhos estaduais envolvidos com a temática dasaúde da criança, em especial no Conselho Estadualdos Direitos da Criança e do Adolescente. Fonte: caputdo art. 16 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

10. No âmbito de Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), compete-lhe: I – coordenar, no âmbito es-tadual ou do Distrito Federal, a implantação, o moni-toramento e a avaliação da PNHOSP, de forma pactu-ada na CIB e na CIR; II – estabelecer, no Plano de SaúdeEstadual ou do Distrito Federal, metas e prioridadespara a organização da atenção hospitalar no seu terri-tório; III – estabelecer, de forma pactuada com osmunicípios, o desenho da RAS, definindo os pontosde atenção hospitalar e suas atribuições; IV –cofinan-ciar a atenção hospitalar, de forma tripartite; V – es-tabelecer a contratualização dos hospitais sob suagestão e realizar o monitoramento e avaliação das

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Secretaria de Saúde do Distrito Federal

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metas pactuadas no instrumento contratual; VI – or-ganizar, executar e/ou gerenciar os serviços de aten-ção hospitalar sob sua responsabilidade; VII – elaboraras prioridades e fomentar a realização de ensino epesquisa que fortaleçam a assistência hospitalar aosusuários do SUS, em consonância com as realidadesepidemiológicas e demográficas em sua área de atua-ção; VIII – estabelecer, de forma pactuada com osmunicípios, os mecanismos de controle, regulação,monitoramento e avaliação das ações realizadas noâmbito hospitalar, por meio de indicadores de desem-penho e qualidade; IX – prestar assessoria técnica aosmunicípios e hospitais no processo de qualificação daatenção hospitalar no seu território; X – propor dire-trizes estaduais de Educação Permanente e disponibi-lizar instrumentos técnicos e pedagógicos em conso-nância com a Política Nacional de Educação Permanen-te em Saúde; e XI – registrar e atualizar as informaçõesrelativas aos hospitais nos Sistemas Nacionais de In-formação em Saúde. Fonte: parágrafo 2º do art. 37 doAnexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

11. No âmbito de Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), compete-lhe: I – coordenar, no âmbitomunicipal e do Distrito Federal, a implantação, execu-ção, monitoramento e avaliação da PNHOSP, de acordocom o pactuado na CIB e na CIR; II – estabelecer, noPlano Municipal e do Distrito Federal de Saúde, asmetas e prioridades para a organização da atençãohospitalar no seu território; III – estabelecer de formapactuada com os estados, o desenho da RAS, definindoos pontos de atenção hospitalar e suas atribuições; IV– cofinanciar a atenção hospitalar, de forma tripartite;V – organizar, executar e gerenciar os serviços deatenção hospitalar sob sua gerência; VI – estabelecera contratualização dos hospitais sob sua gestão e rea-lizar o monitoramento e a avaliação das metas pactu-adas no instrumento contratual; VII – estabelecermecanismos de controle, regulação, monitoramentoe avaliação das ações realizadas no âmbito hospitalarem seu território, através de indicadores de desempe-nho e qualidade; VIII – prestar assessoria técnica aoshospitais sob sua gestão no processo de qualificaçãoda atenção e gestão hospitalar; IX – estabelecer prio-ridades, fomentar e realizar pesquisas que fortaleçama atenção hospitalar do SUS em consonância com asrealidades epidemiológicas e demográficas em suaárea de atuação; X – propor diretrizes municipais deEducação Permanente e disponibilizar instrumentostécnicos e pedagógicos em consonância com a PolíticaNacional de Educação Permanente em Saúde; e XI –registrar e atualizar as informações relativas aos

hospitais no âmbito do seu território nos SistemasNacionais de Informação em Saúde. Fonte: parágrafo3º do art. 37 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

12. No âmbito de Política Nacional de Informação e Infor-mática em Saúde (PNIIS), compete-lhe: I – promovera implementação das ações de informação e informá-tica no âmbito estadual e distrital, em consonânciacom a PNIIS; II – incluir ações e metas nos planos esta-duais e distrital de saúde, em consonância com aPNIIS; III – apoiar a implementação da PNIIS por meiodo processo de planejamento regional em saúde; IV –desenvolver e apoiar ações de educação permanentepara os trabalhadores de saúde com foco nas especifi-cidades de informação e informática, destinadas aostrabalhadores de saúde; V – prestar apoio e coopera-ção técnica aos Municípios; VI – articular e estabelecerparcerias com órgãos governamentais e não governa-mentais, intra e intersetoriais, e com a sociedade civilorganizada para o fortalecimento das ações de infor-mação e informática em saúde; VII – implantar solu-ções de informática, segundo suas necessidades regi-onais, para atender às demandas informacionais noâmbito de seu território, garantida a interoperabilida-de com os sistemas nacionais; VIII – estabelecer meto-dologias de monitoramento e avaliação das ações deinformação e informática da PNIIS de forma articuladacom o Ministério da Saúde e com os Municípios; e IX– coordenar ações que promovam o desenvolvimentodas instâncias públicas de informação e tecnologia dainformação em saúde. Fonte: caput do art. 10 do AnexoXLII da PRC GM/MS nº 2.

Secretaria de Saúde Estadual1. No âmbito de Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, cabe-lhe aindicação para a habilitação dos Centros de Referênciade Alta Complexidade em Traumato-Ortopedia. Fon-te: parágrafo 1º do art. 8º do Anexo XXXIV da PRC GM/MSnº 2.

2. Secretaria deve definir diretrizes, regular e pactuarações de Saúde do Trabalhador no seu âmbito respec-tivo e, quando necessário, atuar de forma integradaou complementar aos Municípios e aos serviços dereferências regionais, na qualidade de instância gesto-ra, técnica e política da área de saúde do Trabalhadorna região, com as seguintes competências: I - elaborara Política de Saúde do Trabalhador, definir o financia-mento, pactuar n a CIB e submeter à aprovação doConselho de Saúde, em seu âmbito respectivo; II -conduzir as negociações nas instâncias do SUS no

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Secretaria de Saúde Estadual

Page 367: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

sentido de inserir as ações e indicadores de Saúde doTrabalhador no Plano de Saúde e na ProgramaçãoAnual de Saúde, bem como seu financiamento no seuâmbito respectivo; III - contribuir na elaboração deprojetos de lei e normas técnicas pertinentes à área,com outros atores sociais como entidades representa-tivas dos trabalhadores, universidades e organizaçõesnão-governamentais; IV - inserir as ações de Saúdedo Trabalhador na Atenção Básica, Urgência/Emergên-cia e Rede Hospitalar, por meio da definição de proto-colos, estabelecimento de linhas de cuidado e outrosinstrumentos que favoreçam a integralidade; V - exe-cutar ações de vigilância epidemiológica, sanitária eambiental voltadas à Saúde do Trabalhador no seuâmbito respectivo; VI - implementar as ações deatenção de média e alta complexidade, definidas emconjunto com a CIB; VII - assessorar os CERESTs, osserviços e as instâncias regionais e municipais na rea-lização de ações de Saúde do Trabalhador, no seuâmbito respectivo; VIII - definir e executar projetosespeciais em questões de interesse próprio com reper-cussão local, em conjunto com as equipes municipais,quando e onde couber; IX - realizar estudos e pesqui-sas definidos a partir de critérios de prioridade, consi-derando a aplicação estratégica dos recursos e confor-me a demanda social; X - articular e capacitar, emparceria com os Municípios e com os Centros de Refe-rência em Saúde do Trabalhador, os profissionais desaúde do SUS, em especial as equipes dos centros regi-onais, da atenção básica e de outras vigilâncias emanter a educação continuada e a supervisão emserviço, respeitadas as diretrizes para implementaçãoda Política Nacional de Educação Permanente emSaúde; XI - implementar estratégias de comunicaçãoe de educação permanente em saúde dirigidas à soci-edade em geral, aos trabalhadores e a seus represen-tantes, aos profissionais de saúde e às autoridadespúblicas; XII - estabelecer e definir fluxo de trabalhointegrado com a rede de serviços de apoio diagnósticoe terapêutico, incluindo, entre outros, exames radio-lógicos, de anatomia patológica, de patologia clínica,de toxicologia e retaguarda de reabilitação; XIII - esta-belecer e definir fluxo de trabalho integrado com arede de laboratórios de análises para avaliações deamostras de contaminantes ambientais e produtos deinteresse à Saúde do Trabalhador; XIV - pactuar naCIB a Rede Sentinela e os Municípios Sentinela emSaúde do Trabalhador no seu âmbito respectivo; XV- propor as linhas de cuidado para todos os agravosde notificação compulsória dispostos na Portaria nº777/GM, de 28 de abril de 2004, a ser seguidas para aatenção integral dos trabalhadores usuários do SUS,

a ser aprovada pela CIB; XVI - propor os fluxos de re-ferência e contrarreferência de cada linha de cuidadode atenção integral à Saúde do Trabalhador, a seraprovado na CIB; XVII - propor normas relativas a di-agnóstico, tratamento e reabilitação de pacientesportadores de agravos à saúde decorrentes do traba-lho, a ser aprovada na CIB; e XVIII - participar nasinstâncias de definições políticas de desenvolvimentoeconômico e social junto às demais Secretarias do Es-tado e Distrito Federal. Fonte: Anexo 6 do Anexo X daPRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito de Política Nacional de Informação e Infor-mática em Saúde (PNIIS), compete-lhe: I – promovera implementação das ações de informação e informá-tica no âmbito estadual e distrital, em consonânciacom a PNIIS; II – incluir ações e metas nos planos esta-duais e distrital de saúde, em consonância com aPNIIS; III – apoiar a implementação da PNIIS por meiodo processo de planejamento regional em saúde; IV –desenvolver e apoiar ações de educação permanentepara os trabalhadores de saúde com foco nas especifi-cidades de informação e informática, destinadas aostrabalhadores de saúde; V – prestar apoio e coopera-ção técnica aos Municípios; VI – articular e estabelecerparcerias com órgãos governamentais e não governa-mentais, intra e intersetoriais, e com a sociedade civilorganizada para o fortalecimento das ações de infor-mação e informática em saúde; VII – implantar solu-ções de informática, segundo suas necessidades regi-onais, para atender às demandas informacionais noâmbito de seu território, garantida a interoperabilida-de com os sistemas nacionais; VIII – estabelecer meto-dologias de monitoramento e avaliação das ações deinformação e informática da PNIIS de forma articuladacom o Ministério da Saúde e com os Municípios; e IX– coordenar ações que promovam o desenvolvimentodas instâncias públicas de informação e tecnologia dainformação em saúde. Fonte: caput do art. 10 do AnexoXLII da PRC GM/MS nº 2.

Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS)1. Compete à SVS/MS: I – ações de vigilância, prevenção

e controle das doenças transmissíveis, a vigilância eprevenção das doenças e agravos não transmissíveise dos seus fatores de risco, a vigilância de populaçõesexpostas a riscos ambientais em saúde, gestão de sis-temas de informação de vigilância em saúde de âmbitonacional e que possibilitam análises de situação desaúde, as ações de vigilância da saúde do trabalhadore ações de promoção em saúde; II – participação naformulação de políticas, diretrizes e prioridades em

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Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS)

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Vigilância em Saúde no âmbito nacional; III – coorde-nação nacional das ações de Vigilância em Saúde, comênfase naquelas que exigem simultaneidade nacionalou regional; IV – apoio e cooperação técnica junto aosestados, Distrito Federal e aos municípios para o for-talecimento da gestão da Vigilância em Saúde; V –execução das ações de Vigilância em Saúde de formacomplementar à atuação dos Estados, do Distrito Fe-deral e dos Municípios, nos casos previstos em lei; VI– participação no financiamento das ações de Vigilân-cia em Saúde; VII – normalização técnica; VIII – coor-denação dos sistemas nacionais de informação de in-teresse da Vigilância em Saúde, incluindo: a) estabele-cimento de diretrizes, fluxos e prazos, a partir de ne-gociação tripartite, para o envio dos dados para o nívelnacional; b) estabelecimento e divulgação de normastécnicas, rotinas e procedimentos de gerenciamentodos sistemas nacionais; e c) retroalimentação dos da-dos para as Secretarias Estaduais de Saúde; IX – coor-denação da preparação e resposta das ações de vigilân-cia em saúde, nas emergências de saúde pública deimportância nacional e internacional, bem como coo-peração com estados, Distrito Federal e municípiosem emergências de saúde pública, quando indicado;X – coordenação, monitoramento e avaliação da estra-tégia de Vigilância em Saúde sentinela em âmbitohospitalar, em articulação com os estados e DistritoFederal; XI – monitoramento e avaliação das ações deVigilância em Saúde; XII – desenvolvimento de estra-tégias e implementação de ações de educação, comu-nicação e mobilização social referentes à Vigilânciaem Saúde; XIII – realização de campanhas publicitáriasem âmbito nacional e/ou regional na Vigilância emSaúde; XIV – participação ou execução da educaçãopermanente em Vigilância em Saúde; XV – promoçãoe implementação do desenvolvimento de estudos,pesquisas e transferência de tecnologias que contribu-am para o aperfeiçoamento das ações e incorporaçãode inovações na área de Vigilância em Saúde; XVI –promoção e fomento à participação social nas açõesde Vigilância em Saúde; XVII – promoção da coopera-ção e do intercâmbio técnico-científico com organis-mos governamentais e não governamentais, de âmbitonacional e internacional, na área de Vigilância emSaúde; XVIII – gestão dos estoques nacionais de insu-mos estratégicos, de interesse da Vigilância em Saúde,inclusive o monitoramento dos estoques e a solicitaçãoda distribuição aos estados e Distrito Federal de acordocom as normas vigentes; XIX – provimento dos seguin-tes insumos estratégicos: a) imunobiológicos definidospelo Programa Nacional de Imunizações; b) seringase agulhas para campanhas de vacinação que não fazem

parte daquelas já estabelecidas ou quando solicitadaspor um Estado; c) medicamentos específicos paraagravos e doenças de interesse da Vigilância em Saúde,conforme termos pactuados na Comissão IntergestoresTripartite (CIT); d) reagentes específicos e insumosestratégicos para as ações laboratoriais de Vigilânciaem Saúde, nos termos pactuados na CIT; e) insumosdestinados ao controle de doenças transmitidas porvetores, compreendendo: praguicidas, inseticidas,larvicidas e moluscocidas – indicados pelos programas;f) equipamentos de proteção individual (EPI) para asações de Vigilância em Saúde sob sua responsabilidadedireta, que assim o exigirem; g) insumos de prevenção,diagnóstico e tratamento de doenças sexualmentetransmissíveis, indicados pelos programas, nos termospactuados na CIT; e h) formulários das Declarações deNascidos Vivos (DNV) e de óbitos (DO); XX – coordena-ção e normalização técnica das ações de laboratórionecessárias para a Vigilância em Saúde, bem comoestabelecimento de fluxos técnico operacionais, habi-litação, supervisão e avaliação das unidades partícipes;XXI – coordenação do Programa Nacional de Imuniza-ções, incluindo a definição das vacinas componentesdo calendário nacional, as estratégias e normalizaçõestécnicas sobre sua utilização, com destino adequadodos insumos vencidos ou obsoletos, de acordo com asnormas técnicas vigentes; XXII – participação noprocesso de implementação do Decreto nº 7.508, de28 de junho de 2011, no âmbito da Vigilância em Saú-de; e XXIII – estabelecimento de incentivos que con-tribuam para o aperfeiçoamento e melhoria da quali-dade das ações de Vigilância em Saúde. Fonte: caputdo art. 6º do Anexo III da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito do Programa INOVACINA, lhe compete: I– fornecer as especificações técnicas das rotas tecno-lógicas, as definições de parâmetros de programaçãoe padrões de qualidade relativos às vacinas pentava-lente e heptavalente destinadas ao PNI; e II – coorde-nar os processos relativos à aquisição e à distribuiçãodas vacinas pentavalente e heptavalente em âmbitonacional. Fonte: caput do art. 828 da PRC GM/MS nº 5.

Secretaria Especial de Saúde Indígena (SE-SAI/MS)1. No âmbito de Subtipos de Estabelecimentos de Saúde

Indígena, compete-lhe: a) coordenar e apoiar a orga-nização da assistência farmacêutica no SASISUS; b)garantir recursos financeiros aos Distritos SanitáriosEspeciais Indígenas (DSEI/SESAI/MS) para a organiza-ção e estruturação dos serviços em assistência farma-cêutica; e c) apoiar e participar, junto aos Distritos

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Sanitários Especiais Indígenas (DSEI/SESAI/MS), dosprocessos de negociação com os estados e municípiospara definição e pactuação da rede de referência daatenção à saúde indígena, inclusive a assistência far-macêutica. Fonte: caput do art. 64 do Anexo VIII da PRCGM/MS nº 4.

2. Compete à Secretaria Especial de Saúde Indígena (SE-SAI/MS) o acompanhamento e a avaliação da progra-mação realizada pelos Distritos Sanitários EspeciaisIndígenas (DSEI/SESAI/MS). Fonte: caput do art. 31 doAnexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Secretaria Estadual de Saúde (SES)1. No âmbito de Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), tem como responsabilidade: implemen-tar a PNAN, no âmbito do seu território, respeitandosuas diretrizes e promovendo as adequações necessá-rias, de acordo com o perfil epidemiológico e as espe-cificidades regionais e locais; Pactuar na ComissãoIntergestores Bipartite e nas Comissões IntergestoresRegionais, prioridades, objetivos, estratégias e metaspara implementação de programas e ações de alimen-tação e nutrição na rede de atenção à saúde, mantidosos princípios e as diretrizes gerais da PNAN; Elaboraro plano de ação para implementação da PNAN, consi-derando as questões prioritárias e as especificidadesregionais de forma contínua e articulada com o PlanoEstadual de Saúde e instrumentos de planejamento epactuação do SUS; Destinar recursos estaduais paracompor o financiamento tripartite das ações de ali-mentação e nutrição na rede de atenção à saúde noâmbito estadual; Prestar assessoria técnica e apoioinstitucional aos municípios e às regionais de saúdeno processo de gestão, planejamento, execução, moni-toramento e avaliação de programas e ações de alimen-tação e nutrição; Desenvolver mecanismos técnicos eestratégias organizacionais de capacitação e educaçãopermanente dos trabalhadores da saúde para a gestão,planejamento, execução, monitoramento e avaliaçãode programas e ações de alimentação e nutrição noâmbito estadual, respeitando as diversidades locais econsoantes à PNAN; Promover, no âmbito de suacompetência, a articulação intersetorial e interinsti-tucional necessária à implementação das diretrizesda PNAN e à articulação do SUS com o SISAN na esferaestadual; Viabilizar e estabelecer parcerias com orga-nismos internacionais, organizações governamentaise não governamentais e com o setor privado, pautadaspelas necessidades da população da região e pelo inte-resse público, avaliando os riscos para o bem comum,com autonomia e respeito aos preceitos éticos, para

a garantia dos direitos à saúde e à alimentação, comvistas à segurança alimentar e nutricional. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica(PNAB), compete-lhe a coordenação do componenteestadual e distrital da Atenção Básica, no âmbito deseus limites territoriais e de acordo com as políticas,diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo respon-sabilidades dos estados e do Distrito Federal: I – pactu-ar, na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e Colegi-ado de Gestão no Distrito Federal, estratégias, diretri-zes e normas para a implantação e implementação daPolítica Nacional de Atenção Básica vigente nos esta-dos e Distrito Federal; II – destinar recursos estaduaispara compor o financiamento tripartite da AtençãoBásica, de modo regular e automático, prevendo, entreoutras formas, o repasse fundo a fundo para custeioe investimento das ações e serviços; III – ser corres-ponsável pelo monitoramento das ações de AtençãoBásica nos municípios; IV – analisar os dados de inte-resse estadual gerados pelos sistemas de informação,utilizá-los no planejamento e divulgar os resultadosobtidos; V – verificar a qualidade e a consistência dearquivos dos sistemas de informação enviados pelosmunicípios, de acordo com prazos e fluxos estabeleci-dos para cada sistema, retornando informações aosgestores municipais; VI – divulgar periodicamente osrelatórios de indicadores da Atenção Básica, com in-tuito de assegurar o direito fundamental de acesso àinformação; VII – prestar apoio institucional aos mu-nicípios no processo de implantação, acompanhamen-to e qualificação da Atenção Básica e de ampliação econsolidação da Estratégia Saúde da Família; VIII –definir estratégias de articulação com as gestões mu-nicipais, com vistas à institucionalização do monitora-mento e avaliação da Atenção Básica; IX – disponibili-zar aos municípios instrumentos técnicos e pedagógi-cos que facilitem o processo de formação e educaçãopermanente dos membros das equipes de gestão e deatenção; X – articular instituições de ensino e serviço,em parceria com as secretarias municipais de saúde,para formação e garantia de educação permanenteaos profissionais de saúde das equipes que atuam naAtenção Básica; e XI – fortalecer a Estratégia Saúdeda Família na rede de serviços como a estratégia prio-ritária de organização da Atenção Básica. Fonte: caputdo art. 9º do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição, especialmente em relação à Estratégia Amamen-ta e Alimenta Brasil (EAAB), compete-lhe: I – coorde-nar a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil no âmbi-

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to estadual; II – formar tutores em seus municípios,conforme critérios definidos; III – fornecer apoio téc-nico aos municípios para a consecução da Estratégia;IV – monitorar a implementação da Estratégia nosmunicípios; V – apoiar os municípios no processo decertificação das equipes de atenção básica; e VI – ori-entar o uso do Sistema de gerenciamento e do Sistemade Informação da Atenção Básica vigente para o mo-nitoramento dos indicadores da Estratégia. Fonte: ca-put do art. 16 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito de Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), compete-lhe: I – coordenar, no âmbito es-tadual ou do Distrito Federal, a implantação, o moni-toramento e a avaliação da PNHOSP, de forma pactu-ada na CIB e na CIR; II – estabelecer, no Plano de SaúdeEstadual ou do Distrito Federal, metas e prioridadespara a organização da atenção hospitalar no seu terri-tório; III – estabelecer, de forma pactuada com osmunicípios, o desenho da RAS, definindo os pontosde atenção hospitalar e suas atribuições; IV –cofinan-ciar a atenção hospitalar, de forma tripartite; V – es-tabelecer a contratualização dos hospitais sob suagestão e realizar o monitoramento e avaliação dasmetas pactuadas no instrumento contratual; VI – or-ganizar, executar e/ou gerenciar os serviços de aten-ção hospitalar sob sua responsabilidade; VII – elaboraras prioridades e fomentar a realização de ensino epesquisa que fortaleçam a assistência hospitalar aosusuários do SUS, em consonância com as realidadesepidemiológicas e demográficas em sua área de atua-ção; VIII – estabelecer, de forma pactuada com osmunicípios, os mecanismos de controle, regulação,monitoramento e avaliação das ações realizadas noâmbito hospitalar, por meio de indicadores de desem-penho e qualidade; IX – prestar assessoria técnica aosmunicípios e hospitais no processo de qualificação daatenção hospitalar no seu território; X – propor dire-trizes estaduais de Educação Permanente e disponibi-lizar instrumentos técnicos e pedagógicos em conso-nância com a Política Nacional de Educação Permanen-te em Saúde; e XI – registrar e atualizar as informaçõesrelativas aos hospitais nos Sistemas Nacionais de In-formação em Saúde. Fonte: parágrafo 2º do art. 37 doAnexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

5. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integral àSaúde da Criança (PNAISC), compete às Secretarias deSaúde dos Estados: I – coordenar a implementação daPNAISC no âmbito do seu território, respeitando asdiretrizes do Ministério da Saúde e promovendo asadequações necessárias, de acordo com o perfil epide-miológico e as prioridades e especificidades locorregi-

onais e articular, em parceria com os gestores munici-pais de saúde, o alinhamento das ações e serviços desaúde da criança no Plano Estadual de Saúde; II – de-senvolver ações de mobilização social, informação,educação, comunicação, no âmbito estadual e distrital,visando a divulgação da PNAISC e a implementaçãodas ações de atenção integral à saúde da criança; III –prestar assessoria técnica e apoio institucional aosmunicípios e às regiões de saúde no processo de ges-tão, planejamento, execução, monitoramento e avali-ação de programas e ações de atenção integral à saúdeda criança; IV – promover a capacitação e educaçãopermanente dos profissionais de saúde, se necessárioem parceria com instituições de ensino e pesquisa,para a atenção integral à saúde da criança no âmbitoestadual, distrital e municipal, no que couber; V –monitorar e avaliar os indicadores e as metas estaduaise distritais relativas à saúde da criança, estabelecidasno Plano Estadual de Saúde e em outros instrumentosde gestão; VI – promover articulação intersetorial einterinstitucional com os diversos setores e institui-ções governamentais e não governamentais, com or-ganismos internacionais, envolvidos com a saúde dacriança, em busca de parcerias que favoreçam a imple-mentação da PNAISC; VII – estimular, apoiar e partici-par do processo de discussão sobre as ações de atençãointegral à saúde da criança nas redes temáticas deatenção à saúde, com os setores organizados da socie-dade nas instâncias colegiadas e de controle social; eVIII – designar e apoiar sua respectiva representaçãopolítica nos fóruns, colegiados e conselhos estaduaisenvolvidos com a temática da saúde da criança, emespecial no Conselho Estadual dos Direitos da Criançae do Adolescente. Fonte: caput do art. 16 do Anexo X daPRC GM/MS nº 2.

6. No âmbito de Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, compete às Secretarias Estaduaisde Saúde: I – definir estratégias de articulação com asdireções municipais do SUS com vistas à elaboraçãode planos regionais; II – realizar o diagnóstico da ca-pacidade instalada com vistas a identificar os espaçosterritoriais sem serviços de saúde especializados emoncologia; III – planejar e programar as ações e osserviços necessários para atender a população, opera-cionalizar a contratualização dos mesmos, quandoestiver no seu âmbito de gestão, e pactuar na respec-tiva Comissão Intergestores; IV – pactuar regionalmen-te, por meio da Comissão Intergestores Regional (CIR),da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e do Contra-to Organizativo de Ação Pública (COAP), todas as açõese os serviços necessários para a prevenção e controle

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do câncer; V – promover o apoio necessário à organi-zação da prevenção e controle do câncer nos municí-pios; e VI – garantir e monitorar o cumprimento doprazo de 60 (sessenta) dias de que trata o art. 2º da Leinº 12.732, de 2012, e tomar as providências cabíveis,quando necessário, de acordo com suas responsabili-dades. Fonte: caput do art. 43 do Anexo IX da PRC GM/MSnº 2.

7. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – garan-tir que todos os serviços de saúde que prestam atendi-mento às pessoas com doenças raras possuam infraes-trutura adequada, recursos humanos capacitados equalificados, recursos materiais, equipamentos e insu-mos suficientes, de maneira a garantir o cuidado ne-cessário; II – garantir o financiamento tripartite parao cuidado integral das pessoas com doenças raras, deacordo com suas responsabilidades e pactuações; III– garantir a formação e a qualificação dos profissionaise dos trabalhadores de saúde de acordo com as diretri-zes da Política de Educação Permanente em Saúde(PNEPS); IV – definir critérios técnicos para o funcio-namento dos serviços que atuam no escopo das doen-ças raras nos diversos níveis de atenção, bem comoos mecanismos para seu monitoramento e avaliação;V – garantir o compartilhamento das informações naRAS e entre as esferas de gestão; VI – adotar mecanis-mos de monitoramento, avaliação e auditoria, comvistas à melhoria da qualidade das ações e dos serviçosofertados, considerando as especificidades dos servi-ços de saúde e suas responsabilidades; VII – promovero intercâmbio de experiências e estimular o desenvol-vimento de estudos e de pesquisas que busquem oaperfeiçoamento, a inovação de tecnologias e a disse-minação de conhecimentos voltados à promoção dasaúde, à prevenção, ao cuidado e à reabilitação/habi-litação das pessoas com doenças raras; VIII – estimulara participação popular e o controle social visando àcontribuição na elaboração de estratégias e no contro-le da execução da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras; IX –contribuir para odesenvolvimento de processos e métodos de coleta,análise e produção de informações, aperfeiçoandopermanentemente a confiabilidade dos dados e a ca-pilarização das informações, na perspectiva de usá-las para alinhar estratégias de aprimoramento dagestão, disseminação das informações e planejamentoem saúde; e X – monitorar e avaliar o desempenho equalidade das ações e serviços de prevenção e decontrole das doenças raras no país no âmbito do SUS,

bem como auditar, quando pertinente. Fonte: caputdo art. 8º do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

8. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoacom Deficiência, enquanto gestor estadual, tem comoresponsabilidade: A) Elaborar, coordenar e executara política estadual das pessoas com deficiência, conso-ante a esta Política Nacional; B) Promover a elaboraçãoe ou adequação dos planos, programas, projetos eatividades decorrentes desta Política; C) Promoverprocesso de articulação entre os diferentes setores noEstado, com vistas a implementação das Políticas Na-cional e Estadual de Saúde da Pessoa com Deficiência;D) Promover a capacitação de recursos humanos ne-cessários à consecução das Políticas Nacional e Esta-dual; E) Promover o acesso da pessoa com deficiênciaaos medicamentos, órteses e próteses e outros insu-mos necessários a sua recuperação e reabilitação; F)Prestar cooperação técnica aos municípios na imple-mentação das ações decorrentes desta Política; G) Vi-abilizar a participação da pessoa com deficiência nasdiversas instâncias do SUS; H) Promover a criação, narede de serviços do SUS, de unidades de cuidadosdiurnos - centros-dia -, de atendimento domiciliar ede outros serviços complementares para o atendimen-to da pessoa com deficiência; I) Promover o desenvol-vimento de ações de reabilitação, utilizando os recur-sos comunitários, conforme o modelo preconizadopelas estratégias de saúde da família e de agentes co-munitários; J) Promover a adoção de práticas, estilose hábitos de vida saudáveis, por parte população emgeral, mediante a mobilização de diferentes segmentosda sociedade e por intermédio de campanhas publici-tárias e de processos de educação permanentes, visan-do prevenir deficiências; K) Promover a adoção depráticas, estilos e hábitos de vida saudáveis por parteda população com deficiência, mediante a mobilizaçãode diferentes segmentos da sociedade e por intermé-dio de campanhas publicitárias e de processos deeducação permanentes, visando prevenir agravos dedeficiências já instaladas; L) Organizar e manter siste-mas de informação e análise relacionadas à situaçãode saúde e das ações dirigidas à pessoa com deficiên-cia; M) Promover o cumprimento das normas e pa-drões de atenção às pessoas com deficiência nos servi-ços de saúde e nas instituições que cuidam destaspessoas; N) Promover a organização de rede de aten-ção à saúde das pessoas com deficiência na conformi-dade das diretrizes aqui estabelecidas. Fonte: Anexo 1do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

9. No âmbito de Programa de Humanização no Pré-natale Nascimento, lhe compete: I – elaborar, em articula-

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ção com as respectivas Secretarias Municipais deSaúde e como condição indispensável à implantaçãodo Programa Nacional, os Programas Estaduais deHumanização no Pré-natal e Nascimento, organizandoseus sistemas estaduais/regionais de assistência obs-tétrica e neonatal que contemplem ações voltadaspara a atenção básica, o apoio laboratorial, a atençãoambulatorial especializada e a assistência hospitalarobstétrica e neonatal, explicitando as unidades de re-ferência para o diagnóstico, a atenção ambulatorial àgestação de alto risco e a assistência ao parto de baixoe alto risco; II – coordenar e executar, em articulaçãocom as Secretarias Municipais de Saúde, a programa-ção física e financeira da assistência obstétrica e neo-natal; III – estruturar e garantir o funcionamento dasCentrais Estaduais de Regulação Obstétrica e Neonatal;IV – assessorar os municípios na estruturação de suasrespectivas Centrais Municipais de Regulação Obsté-trica e Neonatal e na implantação dos sistemas móveisde atendimento; V – assessorar os municípios noprocesso de implementação do Programa e seus res-pectivos componentes e no desenvolvimento de me-canismos destinados a seu controle, avaliação eacompanhamento; VI – alocar, complementarmente,recursos financeiros próprios para o desenvolvimentodo Programa; VII – monitorar o desempenho do res-pectivo programa e os resultados alcançados, median-te o acompanhamento de indicadores de morbimorta-lidade materna e neonatal, no âmbito estadual; VIII–manter atualizados os bancos de dados que estejamsob sua responsabilidade SIM, SINASC, SIPAC. Fonte:pa-rágrafo 2º do art. 599 da PRC GM/MS nº 5.

10. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde, garantirá a cooperação e o assessora-mento técnicos que se fizerem necessários para a: I–organização de um Sistema Nacional de Informaçãocom atualização permanente, com dados referentesà formação técnica/graduação/especialização; II –elaboração do Plano de Ação Regional para EducaçãoPermanente em Saúde; III – orientação das açõespropostas à luz da Educação Permanente em Saúde eda normatização vigente; IV – qualificação técnica dosColegiados de Gestão Regional e das Comissões Inter-gestores Bipartite para a gestão da Política Nacionalde Educação Permanente em Saúde; e V – instituiçãode mecanismos de monitoramento e de avaliaçãoinstitucional participativa nesta área. Fonte: caput doart. 18 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

11. No âmbito de Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, deve atuar de forma complemen-tar na execução das ações de saúde indígena, em arti-

culação com o Ministério da Saúde/FUNASA. É indis-pensável a integração das ações nos programas espe-ciais, como imunização, saúde da mulher e da criança,vigilância nutricional, controle da tuberculose, malá-ria, doenças sexualmente transmissíveis e aids, entreoutros, assim como nos serviços de vigilância epide-miológica e sanitária a cargo dos gestores estaduais emunicipais do SUS. Deverá se dar atenção, também,às doenças crônico-degenerativas (como o câncercérvico-uterino; diabetes etc.) que já afetam grandeparte da população indígena no país. Fonte: Anexo 1do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

12. No âmbito de Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violências, o gestor esta-dual têm como responsabilidades: elaborar, coordenare executo a política estadual relativa a acidentes e aviolências, no âmbito do setor saúde, consoante a estaPolítica Nacional; promover a elaboração e ou adequa-ção dos planos, programas, projetos e atividades, de-correntes desta Política; promover processo de articu-lação entre os diferentes setores no Estado, visandoa implementação da respectiva política, na conformi-dade da orientação constante na introdução desteCapítulo 4; organizar, padronizar e implementar açõesrelativas à vigilância epidemiológica de acidentes ede violências; organizar e implementar sistemas inte-grados de informação de morbidade e mortalidade,relacionados a acidentes e a violências; prestar coope-ração técnica aos municípios na implementação dapresente Política e da respectiva política estadual;estimular e apoiar a realização de pesquisas conside-radas estratégicas nesta Política Nacional e na respec-tiva política estadual; promover a disseminação deinformações técnico-científicas e de experiênciasexitosas referentes à prevenção de acidentes e de vio-lências; promover e realizar a capacitação de recursoshumanos, conforme preconizado na diretriz referenteao tema, com vistas à prevenção e qualidade de aten-dimento, sistematizado e humanizado, nas áreas dasaúde e afins; promover a adoção de hábitos e estilosde vida saudáveis, mediante a mobilização de diferen-tes segmentos da sociedade e por intermédio decampanhas publicitárias e de processos educativospermanentes; promover a articulação com os setoresde educação, justiça e segurança pública, visando oestabelecimento de protocolos de cooperação na pre-venção de acidentes e de violências, que incluam, en-tre outros, a elaboração e implantação de projetosconjuntos e a realização de treinamentos para polici-ais, técnicos do IML, Conselhos Tutelares e Varas deInfância e Juventude; apoiar os municípios, a partir

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da análise de tendências, no desencadeamento demedidas visando a eliminação ou o controle de fatoresde risco detectados; promover a observância do dis-posto na Portaria SAS/MS n° 142/97, que determinao preenchimento da Autorização de Internação Hospi-talar com o código referente à causa externa que mo-tivou a internação, de modo a contribuir para a efetivavigilância epidemiológica dos acidentes e das violên-cias; promover a consolidação e ou organização doatendimento pré-hospitalar; organizar a rede regiona-lizada e hierarquizada para a assistência às vítimas deacidentes e de violências, incluindo a recuperação ereabilitação, promovendo, se for o caso, o estabeleci-mento de consórcios intermunicipais. Fonte: Anexo 1do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

13. No âmbito de Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde, tem como responsabilidades: I –pla-nejar a formação e a educação permanente de traba-lhadores em saúde necessários ao SUS no seu âmbitode gestão, contando com a colaboração das Comissõesde Integração Ensino-Serviço; II – estimular, acompa-nhar e regular a utilização dos serviços de saúde emseu âmbito de gestão para atividades curriculares eextracurriculares dos cursos técnicos, de graduaçãoe pós-graduação na saúde; e III – articular, junto àsInstituições de Ensino Técnico e Universitário, mudan-ças em seus cursos técnicos, de graduação e pós-gra-duação de acordo com as necessidades do SUS, estimu-lando uma postura de corresponsabilidade sanitária.Fonte: caput do art. 19 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

14. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica(PNAB), e para os fins da Equipe de Saúde da Família,compete-lhes: I – monitorar e acompanhar o desenvol-vimento dos PRMFC; II – fomentar a formação de es-pecialistas no Estado como estratégia de fixação dosprofissionais, buscando modificar o quadro de ociosi-dade dos PRMFC e a força de trabalho; III – cofinanciaro desenvolvimento dos PRMFC, quando for o caso; IV– promover a inclusão dos preceptores em processosde educação permanente; e V – avaliar e monitorar acobertura populacional das Equipes de Saúde da Famí-lia. Fonte: caput do art. 55 do Anexo XXII da PRC GM/MSnº 2.

15. No âmbito de Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, compete às Secretarias de Saúdedos Estados: I – definir estratégias de articulação comas Secretarias Municipais de Saúde com vistas ao de-senvolvimento de planos regionais para garantir aprevenção e o cuidado integral da pessoa com câncer;II – coordenar a organização e a implantação dos pla-nos regionais e da Rede de Atenção à Saúde das Pesso-

as com Doenças Crônicas no âmbito do SUS; III – coor-denar o apoio aos municípios para organização e im-plantação das linhas de cuidado de tumores específi-cos; IV – apoiar a regulação e o fluxo de usuários entreos pontos de atenção da rede de atenção à saúde, vi-sando à garantia da referência e da contrarreferênciaregionais, de acordo com as necessidades de saúdedos usuários; V – analisar os dados estaduais relacio-nados às ações de prevenção e de controle do câncerproduzidos pelos sistemas de informação vigentes eutilizá-los de forma a otimizar o planejamento dasações e a qualificar a atenção prestada às pessoas comcâncer; VI – implantar e manter o funcionamento dosistema de RHC nas unidades habilitadas em altacomplexidade em oncologia, com o compromisso doenvio de suas bases de dados ao Ministério da Saúde,especificamente ao INCA/SAS/MS; VII – analisar osdados enviados pelas Secretarias Municipais de Saúdeonde existem o (RCBP implantado, divulgar suas infor-mações e enviá-las para o INCA/SAS/MS e para a Se-cretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS), responsá-veis pela consolidação nacional dos dados; VIII – ga-rantir e acompanhar o processo de implantação emanutenção dos RHC dos serviços de saúde habilitadoscomo Unidades de Assistência de Alta Complexidadeem Oncologia (UNACON) ou Centros de Alta Comple-xidade em Oncologia (CACON); IX – utilizar as infor-mações produzidas pelos RHC para avaliar e organizaras ações e os serviços de saúde de alta complexidadee densidade tecnológica; X – manter atualizado osdados dos profissionais e de serviços de saúde queestão sob gestão estadual, públicos e privados, queprestam serviço ao SUS, no Sistema de Cadastro Naci-onal de Estabelecimentos de Saúde (SCNES); XI – sele-cionar, contratar e remunerar os profissionais desaúde que compõem as equipes multidisciplinares dosestabelecimentos de saúde de natureza pública, sobsua gestão, que ofertam ações de promoção e preven-ção e que prestam o cuidado às pessoas com câncer,em conformidade com a legislação vigente; XII –apoiar os municípios na educação permanente dosprofissionais de saúde a fim de promover a qualifica-ção profissional, desenvolvendo competências e habi-lidades relacionadas às ações de prevenção, controlee no cuidado às pessoas com câncer; XIII – garantir autilização dos critérios técnico-operacionais estabele-cidos e divulgados pelo Ministério da Saúde para orga-nização e funcionamento dos sistemas de informaçãosobre o câncer, considerando-se a necessidade de in-teroperabilidade dos sistemas; e XIV – efetuar o cadas-tramento dos serviços de saúde sob sua gestão no sis-tema de informação federal vigente para esse fim e

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que realizam a atenção à saúde das pessoas com cân-cer, de acordo com critérios técnicos estabelecidosem portarias específicas do Ministério da Saúde. Fon-te: caput do art. 23 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

16. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – pactu-ar regionalmente, por intermédio do Colegiado Inter-gestores Regional (CIR) e da Comissão IntergestoresBipartite (CIB) todas as ações e os serviços necessáriospara a atenção integral às pessoas com doenças raras;II – definir estratégias de articulação com as Secreta-rias Municipais de Saúde com vistas à inclusão daatenção e do cuidado integral às pessoas com doençasraras nos planos municipais, estadual e planejamentoregional integrado; III – apoiar tecnicamente os muni-cípios para organização e implantação do cuidadopara as pessoas com doenças raras; IV – realizar a re-gulação visando à garantia do atendimento local, regi-onal, estadual ou nacional às pessoas com doençasraras, de acordo com as necessidades de saúde; V–analisar os dados estaduais, relacionados às doençasraras, produzidos pelos sistemas de informação vigen-tes e utilizá-los de forma a aperfeiçoar o planejamentodas ações e a qualificar a atenção prestada às pessoascom doenças raras; VI – definir os estabelecimentosde saúde de natureza pública, sob sua gestão, queofertam ações de promoção e prevenção e que prestamo cuidado às pessoas com doenças raras, em conformi-dade com a legislação vigente; VII – apoiar os municí-pios na educação permanente dos profissionais desaúde a fim de promover a qualificação profissional,desenvolvendo competências e habilidades relaciona-das às ações de prevenção, controle e no cuidado àspessoas com doenças raras; VIII – efetuar e manteratualizado o cadastramento dos serviços de saúde sobsua gestão no sistema de informação federal vigentepara esse fim e que realizam a atenção à saúde daspessoas com doenças raras, de acordo com critériostécnicos estabelecidos em portarias específicas doMinistério da Saúde; e IX – planejar e programar asações e os serviços necessários para atender a popula-ção de acordo com a contratualização dos serviços,quando for de gestão estadual. Fonte: caput do art. 10do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

17. No âmbito de Política Nacional de Promoção da Saúde(PNPS), tem como competência: I – promover a articu-lação com os municípios para apoio à implantação eimplementação da PNPS; II – pactuar nas ComissõesIntergestores Bipartite (CIB) e Comissões IntergestoresRegionais (CIR) as estratégias, diretrizes, metas, temasprioritários e financiamento das ações de implantação

e implementação da PNPS; III – implantar e implemen-tar a PNPS na RAS, no âmbito de seu território, respei-tando suas diretrizes e promovendo adequações àsespecificidades locorregionais; IV – apresentar noConselho Estadual de Saúde estratégias, programas,planos e projetos de promoção da saúde; V – incorpo-rar ações de Promoção da Saúde nos Planos Plurianuale Estadual de Saúde; VI – alocar recursos orçamentá-rios e financeiros para a implantação e implementaçãoda PNPS; VII – realizar apoio institucional às secreta-rias municipais e regiões de saúde no processo deimplantação, implementação e consolidação da PNPS;VIII – realizar o monitoramento e avaliação de progra-mas, projetos e ações de promoção da saúde no âmbitoestadual e distrital; IX – apoiar e elaborar materiaisde divulgação visando à socialização da informação eà divulgação de programas, planos, projetos e açõesde promoção da saúde; X – promover cooperação, es-paços de discussão e trocas de experiências e conheci-mentos sobre a promoção da saúde; XI – apoiar epromover a execução de programas, planos, projetose ações relacionadas com a promoção da saúde, consi-derando o perfil epidemiológico e as necessidades doseu território. Fonte: caput do art. 13 do Anexo I da PRCGM/MS nº 2.

18. Compete às Secretarias Estaduais de Saúde: I – elabo-rar, se necessário, normas complementares e congru-entes com este Regulamento, em âmbito estadual; II– estruturar a CNCDO de forma a garantir seu adequa-do funcionamento e supervisionar suas atividades,bem como as demais atividades relacionadas aotransplante em sua área de atuação; III – solicitar àCGSNT o credenciamento da CNCDO; IV – solicitar àCGSNT o credenciamento de CNCDO regionais, atendi-dos os requisitos estabelecidos no art. 9º; V – autorizara criação da Organização de Procura de Órgãos e Teci-dos - OPO, atendidos os requisitos estabelecidos naSeção I do Capítulo III, informando à CGSNT o cadastroatualizado das OPO, com as respectivas áreas de atua-ção, as metas estabelecidas e o seu efetivo funciona-mento. VI – manter e enviar à CGSNT, por meio doFormulário de Estatística Mensal da CNCDO constanteno Anexo 17 do Anexo I , até o 10º (décimo) dia do mêssubsequente, informações atualizadas sobre todas asatividades relacionadas aos transplantes no âmbitoestadual, incluindo as atividades relacionadas aos do-adores vivos; e VII – designar os membros das CâmarasTécnicas Estaduais de composição obrigatória paratodas as modalidades de transplantes realizadas na-quele Estado, exceto para Transplantes de Células -Tronco Hematopoéticas de TCTH, que é opcional, com,

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Secretaria Estadual de Saúde (SES)

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no mínimo, três membros para cada órgão/tecido,designados pelo Secretário Estadual ou do DistritoFederal, escolhidos entre especialistas da área afim,transplantadores ou não, e incluindo pelo menos umrepresentante de serviço público e/ou de ensino querealize transplante para cada câmara técnica de órgãoou tecido. Fonte: caput do art. 7º doAnexo I da PRCGM/MSnº 4.

Secretaria-Executiva da CONITEC1. Responsável pela gestão e pelo suporte administrativo

da CONITEC. Fonte: caput do art. 11 do Anexo XVI da PRCGM/MS nº 1.

2. Compete-lhe: I – realizar análise prévia dos requeri-mentos administrativos apresentados à CONITEC, pormeio de avaliação da conformidade formal da docu-mentação e das amostras, nos termos do Capítulo Vdeste Regimento Interno [do Anexo XVI da PRCMS/GM nº 1]; II – providenciar, a pedido do Plenárioda CONITEC, a submissão das matérias à consulta pú-blica; III – praticar todos os atos de gestão administra-tiva necessários ao desenvolvimento das atividadesda CONITEC, inclusive a sistematização de informaçõespara subsidiar as atividades dos membros do Plenário,nos termos deste Regimento Interno; IV – sem prejuízodas atribuições do Plenário, desenvolver as atividadesprevistas no art. 4º, parágrafo único, incisos parágrafoúnico, III, parágrafo único, IV, parágrafo único, VI eparágrafo único, VII II do Anexo XVI; V – sistematizaras informações para subsidiar as atividades dosmembros do Plenário; VI – dar publicidade ao relatórioda CONITEC após o término do processo; e VII – efetu-ar atividades determinadas pelo Plenário. Fonte: caputdo art. 12 do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

Secretaria-Executiva da UNA-SUS1. No âmbito da Política Nacional de Educação Perma-

nente em Saúde, possui como atribuições: I – coorde-nar um processo de fortalecimento institucional daUNA-SUS que assegure a execução e a sustentabilidadede seu programa de trabalho, mediante decisões ho-mologadas pelo Colegiado Institucional; II – articularas diversas instâncias da SGTES/MS, da FIOCRUZ e daOPAS/OMS envolvidas com a implantação e fortaleci-mento da UNA-SUS, visando dotá-la do instrumentaltécnico e administrativo necessário para a execuçãode seu programa de trabalho; III – apoiar tecnicamentea UNA-SUS em suas articulações com as diversas Se-cretarias do Ministério da Saúde, com as SecretariasEstaduais e Municipais de Saúde e com as Instituições

do Sistema Educacional, executoras das políticas vol-tadas para qualificação da força de trabalho em saúde;e IV – propiciar apoio às equipes técnicas encarregadasdo programa de trabalho da UNA-SUS, em sua atuaçãojunto às instituições acima referidas, visando à execu-ção de ações de forma articulada e descentralizada.Fonte: caput do art. 34 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

Secretaria Municipal de Saúde1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança (PNAISC), compete às Secretarias deSaúde dos Municípios: I – implantar/implementar aPNAISC, no âmbito do seu território, respeitando suasdiretrizes e promovendo as adequações necessárias,de acordo com o perfil epidemiológico e as prioridadese especificidades locais e articular o alinhamento dasações e serviços de saúde da criança no Plano Munici-pal de Saúde, e no Planejamento Regional; II – promo-ver a capacitação e educação permanente dos profis-sionais de saúde, se necessário, em parceria com ins-tituições de ensino e pesquisa, para a atenção integralà saúde da criança no âmbito municipal, no que cou-ber; III – monitorar e avaliar os indicadores e as metasmunicipais relativas à saúde da criança, estabelecidasno Plano Municipal de Saúde e em outros instrumen-tos de gestão e no Planejamento Regional e alimentaros sistemas de informação da saúde, de forma contí-nua, com dados produzidos no sistema local de saúde;IV – promover articulação intersetorial e interinstitu-cional com os diversos setores e instituições governa-mentais e não governamentais, com organismos inter-nacionais, envolvidos com a saúde da criança, embusca de parcerias que favoreçam a implementaçãoda PNAISC; V – fortalecer a participação e o controlesocial no planejamento, execução, monitoramento eavaliação de programas e ações de atenção integral àsaúde da criança; e VI – designar e apoiar sua respec-tiva representação política nos fóruns, colegiados econselhos municipais envolvidos com a temática dasaúde da criança, em especial no Conselho Municipaldos Direitos da Criança e do Adolescente. Fonte: caputdo art. 17 do Anexo X da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito do Programa de Humanização no Pré-natale Nascimento, lhe compete: I – participar da elabora-ção do Programa Estadual de Humanização no Pré-natal e Nascimento; II – estruturar e garantir o funci-onamento da Central Municipal de Regulação Obsté-trica e Neonatal, naqueles municípios que cumpramoscritérios de elegibilidade estabelecidos; III – estruturare garantir o funcionamento do sistema móvel deatendimento pré e inter-hospitalar, naqueles municí-

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Secretaria-Executiva da CONITEC

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pios que cumpram os critérios de elegibilidade estabe-lecidos; IV – garantir o atendimento pré-natal e dopuerpério em seu próprio território e realizar o cadas-tro de suas gestantes; V – identificar laboratórios egarantir a realização dos exames básicos e o acessoaos exames de seguimento do pré-natal, em seu pró-prio território ou em outro município, mediante pro-gramação regional; VI – estabelecer a referência paraa assistência ambulatorial e hospitalar à gestante dealto risco, em seu próprio território ou em outro mu-nicípio, mediante programação regional; VII – alocar,complementarmente, recursos financeiros própriospara o desenvolvimento do Programa; VIII – monitoraro desempenho do respectivo programa e os resultadosalcançados mediante o acompanhamento de indicado-res de morbimortalidade materna e neonatal, no âm-bito municipal; IX – manter atualizados os bancos dedados que estejam sob sua responsabilidade SIM, SI-NASC, SIPAC. Fonte: parágrafo 3º do art. 599 da PRCGM/MS nº 5.

3. No âmbito de Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), tem como responsabilidade: implemen-tar a PNAN, no âmbito do seu território, respeitandosuas diretrizes e promovendo as adequações necessá-rias, de acordo com o perfil epidemiológico e as espe-cificidades locais, considerando critérios de risco evulnerabilidade; Elaborar o plano de ação para imple-mentação da PNAN nos municípios, com definição deprioridades, objetivos, estratégias e metas, de formacontínua e articulada com o Plano Municipal de Saúdee o planejamento regional integrado, se for o caso, ecom os instrumentos de planejamento e pactuaçãodo SUS; Destinar recursos municipais para compor ofinanciamento tripartite das ações de alimentação enutrição na rede de atenção à saúde; Pactuar, monito-rar e avaliar os indicadores de alimentação e nutriçãoe alimentar os sistemas de informação da saúde, deforma contínua, com dados produzidos no sistemalocal de saúde; Desenvolver mecanismos técnicos eestratégias organizacionais de capacitação e educaçãopermanente dos trabalhadores da saúde para a gestão,planejamento, execução, monitoramento e avaliaçãode programas e ações de alimentação e nutrição naesfera municipal e/ou das regionais de saúde; Fortale-cer a participação e o controle social no planejamento,execução, monitoramento e avaliação de programase ações de alimentação e nutrição, no âmbito do Con-selho Municipal de Saúde e demais instâncias de con-trole social existentes no município; Promover, noâmbito de sua competência, a articulação intersetoriale interinstitucional necessária à implementação das

diretrizes da PNAN e à articulação do SUS com o SISANna esfera municipal; Viabilizar e estabelecer parceriascom organismos internacionais, organizações gover-namentais e não governamentais e com o setor priva-do, pautadas pelas necessidades da população dosmunicípios e do Distrito Federal e pelo interesse pú-blico, avaliando os riscos para o bem comum, comautonomia e respeito aos preceitos éticos, para a ga-rantia dos direitos à saúde e à alimentação, com vistasà segurança alimentar e nutricional. Fonte: Anexo 1 doAnexo III da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito de Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violências, enquantogestora municipal, tem como responsabilidades: I -coordenar e executar as ações decorrentes das Políti-cas Nacional e Estadual, em seu respectivo âmbito,definindo componentes específicos que devem serimplementados pelo município; II - promover e execu-tar as medidas necessárias visando a integração daprogramação municipal à adotada pelo estado; III -promover e executar a articulação entre os diferentessetores no município, visando a implementação dasações decorrentes das Políticas Nacional e Estadual,na conformidade da orientação constante na introdu-ção deste Capítulo 4; IV - promover e executar o trei-namento e a capacitação de recursos humanos paraoperacionalizar o elenco das atividades específicasdecorrentes das Políticas Nacional e Estadual; V - es-tabelecer e manter sistemas de informação e análiserelacionados à morbirmortalidade por acidentes e vi-olências; VI - desenvolver ações relativos à vigilânciaepidemiológica de acidentes e de violências; VII -promover a observância da Portaria SAS/MS N°142/97,que determina o preenchimento da Autorização deInternação Hospitalar com o código referente à causaexterna que motivou a internação, de modo a contri-buir para a efetiva vigilância epidemiológica dos aci-dentes e das violências; VIII - promover a difusão deconhecimentos e recomendações sobre práticas, hábi-tos e estilos saudáveis por parte dos munícipes, mobi-lizando, para tanto, os diferentes segmentos sociaislocais; IX - aplicar e acompanhar o cumprimento dasnormas decorrentes desta Política; X – promover aconsolidação e ou organização do atendimento préhospitalar; XI - organizar e implementar a rede regio-nalizada e hierarquizada para a assistência às vítimasde acidentes e de violências, incluindo a recuperaçãoe reabilitação, estabelecendo, se for o caso, consórciosintermunicipais. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRCGM/MS nº 2.

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5. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica(PNAB), e para os fins da Equipe de Saúde da Família,compete-lhes: I – cadastrar os médicos residentes eseus preceptores no SCNES; II – adequar a coberturapopulacional conforme modalidade de Equipe deSaúde da Família e limite de usuários por equipe commédico residente; III – assegurar o cumprimento mí-nimo das 30 (trinta) horas semanais de atuação pelomédico residente na Equipe de Saúde da Família, ematendimento ao disposto na Resolução nº 2/CNRM, de2006; IV – atender aos compromissos e contratualiza-ções do Programa Nacional de Melhoria do Acesso eda Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), de quetrata a Seção II do Capítulo I do Título IV da Portariade Consolidação nº 5; V – viabilizar adequadas condi-ções de trabalho e ambiência aos médicos residentese seus preceptores, conforme disposto na PolíticaNacional de Atenção Básica, com adesão, se necessário,ao Programa de Requalificação de Unidades Básicasde Saúde e o respectivo Componente Reforma, de quetrata a Seção I do Capítulo II do Título II da Portariade Consolidação nº 6; VI – apoiar os preceptores noseu aprimoramento técnico-científico, sempre quenecessário, para melhor desenvolvimento de suasfunções, por meio da inclusão em processos de educa-ção permanente; VII – cofinanciar o desenvolvimentodos PRMFC, quando for o caso; VIII – conceder, sepossível, aos médicos residentes a mesma remunera-ção conferida aos médicos que trabalham na AtençãoBásica com carga horária de 40 (quarenta) horas sema-nais, considerando-se a proporcionalidade da cargahorária de atuação; e IX – estimular e apoiar a partici-pação das Equipes de Saúde da Família que possuammédicos residentes do PRMFC no PMAQ-AB. Fonte: ca-put do art. 54 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

6. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoacom Deficiência, enquanto gestor municipal, tem comoresponsabilidade: A) Coordenar e executar as açõesdecorrentes das Políticas Nacional e Estadual de Saúdeda Pessoa com Deficiência, definindo componentesespecíficos que devem ser implementados no seuâmbito respectivo; B) Promover as medidas necessári-as visando à integração da programação municipal àdo Estado; C) Promover o treinamento e a capacitaçãode recursos humanos necessários à operacionalizaçãodas ações e atividades específicas na área de saúde dapessoa com deficiência; D) Promover o acesso a medi-camentos, órteses e próteses necessários à recupera-ção e reabilitação da pessoa com deficiência; E) Esti-mular e viabilizar a participação da pessoa com defici-ência nas instâncias do SUS; F) Promover a criação,

na rede de serviço do SUS, de unidades de cuidadosdiurnos - centros-dia -, de atendimento domiciliar ede outros serviços alternativos para a pessoa com de-ficiência; G) Viabilizar o desenvolvimento de ações dereabilitação, utilizando os recursos comunitários,conforme o modelo preconizado pelas estratégias desaúde da família e de agentes comunitários; H) Orga-nizar e coordenar a rede de atenção à saúde das pes-soas com deficiência na conformidade das diretrizesaqui estabelecidas; I) Promover a adoção de práticas,estilos e hábitos de vida saudáveis por parte da popu-lação em geral, visando a prevenção de deficiências;J) Promover a adoção de práticas, estilos e hábitos devida saudáveis por da população com deficiência vi-sando prevenir agravos de deficiências já instaladas;L) Organizar e manter sistemas de informação e análi-se relacionados à situação de saúde e das ações dirigi-das à pessoa com deficiência; M) Realizar a articulaçãocom outros setores existentes no âmbito municipal,visando a promoção da qualidade de vida da pessoacom deficiência; N) Apoiar a formação de entidadesvoltadas para a promoção da vida independente, deforma integrada com outras instituições que prestamatendimento às pessoas com deficiência. Fonte:Anexo1 do Anexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

7. No âmbito de Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, compete às Secretarias Municipaisde Saúde: I – pactuar regionalmente, por intermédiodo Colegiado Intergestores Regional (CIR) e da Comis-são Intergestores Bipartite (CIB) todas as ações e osserviços necessários para a atenção integral da pessoacom câncer, com inclusão de seus termos no ContratoOrganizativo de Ação Pública de Saúde (COAP); II–planejar e programar as ações e os serviços necessá-rios para a prevenção e o controle do câncer, assimcomo o cuidado das pessoas com câncer, consideran-do-se sua base territorial e as necessidades de saúdelocais; III – organizar as ações e serviços de atençãopara a prevenção e o controle do câncer, assim comoo cuidado das pessoas com câncer, considerando-seos serviços disponíveis no município; IV – planejar eprogramar as ações e os serviços necessários paraatender a população e operacionalizar a contratuali-zação dos serviços, quando não existir capacidadeinstalada no próprio município; V – pactuar as linhasde cuidado na região de saúde, garantindo a oferta decuidado às pessoas com câncer nos diferentes pontosde atenção; VI – pactuar a regulação e o fluxo deusuários entre os serviços da rede de atenção à saúde,visando à garantia da referência e da contrarreferênciaregionais de acordo com as necessidades de saúde dos

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usuários; VII – analisar os dados municipais relativosàs ações de prevenção e às ações de serviços prestadosàs pessoas com câncer produzidos pelos sistemas deinformação vigentes e utilizá-los de forma a otimizaro planejamento das ações locais e a qualificar a aten-ção das pessoas com câncer; VIII – selecionar, contra-tar e remunerar os profissionais de saúde que com-põem as equipes multidisciplinares dos estabelecimen-tos de saúde públicos sobre sua gestão que ofertamações de promoção e de prevenção e que prestam ocuidado às pessoas com câncer, em conformidade coma legislação vigente; IX – manter atualizado os dadosdos profissionais e de serviços de saúde que estão so-bre gestão municipal, públicos e privados, que prestamserviço ao SUS no SCNES; X – programar ações dequalificação para profissionais e trabalhadores desaúde para o desenvolvimento de competências e dehabilidades relacionadas às ações de prevenção e decontrole do câncer; e XI – garantir a utilização doscritérios técnico-operacionais estabelecidos e divulga-dos pelo Ministério da Saúde para organização e fun-cionamento dos sistemas de informação sobre o cân-cer, considerando-se a necessidade de interoperabili-dade dos sistemas. Fonte: caput do art. 24 do Anexo IXda PRC GM/MS nº 2.

8. No âmbito de Política Nacional para a Prevenção eControle do Câncer, compete às Secretarias Municipaisde Saúde: I – planejar e programar as ações e os servi-ços necessários para atender a população, operaciona-lizar a contratualização dos mesmos e pactuar narespectiva Comissão Intergestores quando não existircapacidade instalada no próprio município; II – pactu-ar regionalmente, por meio da Comissão IntergestoresRegional (CIR), da Comissão Intergestores Bipartite(CIB) e do Contrato Organizativo de Ação Pública(COAP), todas as ações e os serviços necessários paraa prevenção e controle do câncer; e III – garantir emonitorar o cumprimento do prazo de 60 (sessenta)dias de que trata o art. 2º da Lei nº 12.732, de 2012, etomar as providências cabíveis, quando necessário,de acordo com suas responsabilidades. Fonte: caputdo art. 44 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

9. No âmbito de Política Nacional de Promoção da Saúde(PNPS), tem como competência: I – promover a articu-lação intra e intersetorial para apoio à implantação eimplementação da PNPS no âmbito de sua competên-cia; II – implantar e implementar a PNPS no âmbitodo seu território, respeitando as especificidades locor-regionais; III – pactuar nas CIB e CIR as estratégias,diretrizes, metas, temas prioritários e financiamentodas ações de implantação e implementação da PNPS;

IV – apresentar no Conselho Municipal de Saúde estra-tégias, programas, planos e projetos de promoção dasaúde; V – incorporar ações de Promoção da Saúdeaos Planos Plurianual e Municipal de Saúde; VI – des-tinar recursos orçamentários e financeiros para reali-zação das ações de promoção da saúde; VII – prestarapoio institucional aos gestores e trabalhadores noprocesso de implantação, implementação, qualificaçãoe consolidação da PNPS; VIII – promover e realizar aeducação permanente dos trabalhadores do sistemalocal de saúde para desenvolver as ações de promoçãoda saúde; IX – identificar e promover canais de parti-cipação no processo decisório para o desenvolvimentoe a sustentabilidade das ações de promoção da saúde;X – promover a participação e o controle social e re-forçar as ações comunitárias de promoção da saúdenos territórios; XI – identificar, articular e apoiar atroca de experiências e conhecimentos referentes àsações de promoção da saúde; XII – participar do pro-cesso de monitoramento, avaliação de programas,planos, projetos e ações de promoção da saúde; XIII –elaborar materiais educativos visando à socializaçãoda informação e à divulgação de programas, planos,projetos e ações de promoção da saúde; e XIV – apoiare promover, de forma privilegiada, a execução deprogramas, planos, projetos e ações diretamente rela-cionadas à promoção da saúde, considerando o perfilepidemiológico e as necessidades do seu território.Fonte: caput do art. 14 do Anexo I da PRC GM/MS nº 2.

10. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – garan-tir que todos os serviços de saúde que prestam atendi-mento às pessoas com doenças raras possuam infraes-trutura adequada, recursos humanos capacitados equalificados, recursos materiais, equipamentos e insu-mos suficientes, de maneira a garantir o cuidado ne-cessário; II – garantir o financiamento tripartite parao cuidado integral das pessoas com doenças raras, deacordo com suas responsabilidades e pactuações; III– garantir a formação e a qualificação dos profissionaise dos trabalhadores de saúde de acordo com as diretri-zes da Política de Educação Permanente em Saúde(PNEPS); IV – definir critérios técnicos para o funcio-namento dos serviços que atuam no escopo das doen-ças raras nos diversos níveis de atenção, bem comoos mecanismos para seu monitoramento e avaliação;V – garantir o compartilhamento das informações naRAS e entre as esferas de gestão; VI – adotar mecanis-mos de monitoramento, avaliação e auditoria, comvistas à melhoria da qualidade das ações e dos serviçosofertados, considerando as especificidades dos servi-

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ços de saúde e suas responsabilidades; VII – promovero intercâmbio de experiências e estimular o desenvol-vimento de estudos e de pesquisas que busquem oaperfeiçoamento, a inovação de tecnologias e a disse-minação de conhecimentos voltados à promoção dasaúde, à prevenção, ao cuidado e à reabilitação/habi-litação das pessoas com doenças raras; VIII – estimulara participação popular e o controle social visando àcontribuição na elaboração de estratégias e no contro-le da execução da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras; IX –contribuir para odesenvolvimento de processos e métodos de coleta,análise e produção de informações, aperfeiçoandopermanentemente a confiabilidade dos dados e a ca-pilarização das informações, na perspectiva de usá-las para alinhar estratégias de aprimoramento dagestão, disseminação das informações e planejamentoem saúde; e X – monitorar e avaliar o desempenho equalidade das ações e serviços de prevenção e decontrole das doenças raras no país no âmbito do SUS,bem como auditar, quando pertinente. Fonte: caputdo art. 8º do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

11. No âmbito de Equipes de Saúde da Família que possu-am profissionais médicos integrantes de programasnacionais de provimento, cabe lhes: I – inserir os mé-dicos em equipes de atenção básica nas modalidadesprevistas na Política Nacional de Atenção Básica emregiões prioritárias para o SUS, respeitando-se os cri-térios de distribuição estabelecidos nos respectivosprogramas de alocação, provimento e fixação de pro-fissionais em áreas de difícil acesso e/ou de populaçõesde maior vulnerabilidade econômica ou social; II–exercer, em conjunto com o supervisor, o acompa-nhamento e a fiscalização da execução das atividadesde ensino e de serviço, inclusive quanto ao cumpri-mento da carga horária de 40 (quarenta) horas sema-nais prevista aos médicos participantes, ressalvadasas especificidades das equipes de saúde da família ri-beirinhas e fluviais e as atribuições previstas na Polí-tica Nacional de Atenção Básica; III – assegurar ocumprimento das diretrizes da Política Nacional deAtenção Básica; IV – atender aos compromissos econtratualizações do Programa Nacional de Melhoriado Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB) discriminados na Seção II do Capítulo I do TítuloIV da Portaria de Consolidação nº 5; e V – viabilizaradequadas condições de trabalho e ambiência aosprofissionais integrantes das Equipes de Saúde da Fa-mília, com adesão, se necessário, ao Programa de Re-qualificação de Unidades Básicas de Saúde. Fonte: art.48 da PRC GM/MS nº 6.

12. No âmbito de Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, compete-lhes: I – pac-tuar regionalmente, por intermédio do Colegiado In-tergestores Regional (CIR) e da Comissão IntergestoresBipartite (CIB) todas as ações e os serviços necessáriospara a atenção integral das pessoas com doenças raras;II – planejar e programar as ações e os serviços dedoenças raras, assim como o cuidado das pessoas comdoenças raras, considerando-se sua base territorial eas necessidades de saúde locais; III – organizar as açõese serviços de atenção para doenças raras, assim comoo cuidado das pessoas com doenças raras, consideran-do-se os serviços disponíveis no município; IV – pla-nejar e programar as ações e os serviços necessáriospara atender a população e operacionalizar a contra-tualização dos serviços, quando não existir capacidadeprópria; V – planejar e programar as ações e os servi-ços necessários para atender a população de acordocom a contratualização dos serviços, quando de gestãomunicipal; VI – realizar regulação visando à garantiado atendimento local, regional, estadual ou nacionalàs pessoas com doenças raras, de acordo com as neces-sidades de saúde; VII – realizar a regulação entre oscomponentes da rede de atenção à saúde, com defini-ção de fluxos de atendimento à saúde para fins decontrole do acesso e da garantia de equidade, promo-vendo a otimização de recursos segundo a complexi-dade e a densidade tecnológica necessárias à atençãoà pessoa com doenças raras, com sustentabilidade dosistema público de saúde; VIII – realizar a articulaçãointerfederativa para pactuação de ações e de serviçosem âmbito regional ou interregional para garantia daequidade e da integralidade do cuidado; IX – implantaro acolhimento e a humanização da atenção de acordocom a Política Nacional de Humanização (PNH); X–analisar os dados municipais relativos às ações deprevenção e às ações de serviços prestados às pessoascom doenças raras, produzidos pelos sistemas de in-formação vigentes e utilizá-los de forma a aperfeiçoaro planejamento das ações locais e a qualificar a aten-ção das pessoas com doenças raras; XI – definir os es-tabelecimentos de saúde de natureza pública, sob suagestão, que ofertam ações de promoção e prevençãoe que prestam o cuidado às pessoas com doenças raras,em conformidade com a legislação vigente; XII – efe-tuar e manter atualizado os dados dos profissionais ede serviços de saúde que estão sob gestão municipal,públicos e privados, que prestam serviço ao SUS noSistema do Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (SCNES); e XIII – programar ações de qualifica-ção para profissionais e trabalhadores de saúde parao desenvolvimento de competências e de habilidades

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relacionadas às ações de prevenção e de controle dasdoenças raras. Fonte: caput do art. 11 do Anexo XXXVIIIda PRC GM/MS nº 2.

13. No âmbito de Política Nacional de Atenção à Saúdedos Povos Indígenas, deve atuar de forma complemen-tar na execução das ações de saúde indígena, em arti-culação com o Ministério da Saúde/FUNASA. É indis-pensável a integração das ações nos programas espe-ciais, como imunização, saúde da mulher e da criança,vigilância nutricional, controle da tuberculose, malá-ria, doenças sexualmente transmissíveis e aids, entreoutros, assim como nos serviços de vigilância epide-miológica e sanitária a cargo dos gestores estaduais emunicipais do SUS. Deverá se dar atenção, também,às doenças crônico-degenerativas (como o câncercérvico-uterino; diabetes etc.) que já afetam grandeparte da população indígena no país. Fonte: Anexo 1do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

14. No âmbito de Política Nacional de Informação e Infor-mática em Saúde (PNIIS), compete-lhe: I – implemen-tar as ações de informação e informática em saúdeem consonância com a PNIIS, conforme previsto nosistema de planejamento do SUS; II – apoiar a imple-mentação da PNIIS por meio do processo de planeja-mento regional em saúde; III – articular e estabelecerparcerias com órgãos governamentais e não governa-mentais, nacionais e internacionais, intra e interseto-riais, e com a sociedade civil organizada para o forta-lecimento das ações de informação e informática emsaúde; IV – implantar soluções de informática, segun-do suas necessidades regionais, para atender às deman-das informacionais no âmbito de seu território, garan-tida a interoperabilidade com os sistemas nacionais;V – desenvolver ações de educação permanente, comfoco nas especificidades de informação e informáticaem saúde, destinadas aos trabalhadores de saúde; VI– estabelecer metodologias de monitoramento e ava-liação das ações de informação e informática destaPolítica no âmbito local; e VII – coordenar ações quepromovam o desenvolvimento das instâncias públicasde informação e tecnologia da informação em saúdeno SUS. Fonte: caput do art. 11 do Anexo XLII da PRCGM/MS nº 2.

15. No âmbito de Política Nacional de Educação Perma-nente em Saúde, tem como responsabilidades: I –pla-nejar a formação e a educação permanente de traba-lhadores em saúde necessários ao SUS no seu âmbitode gestão, contando com a colaboração das Comissõesde Integração Ensino-Serviço; II – estimular, acompa-nhar e regular a utilização dos serviços de saúde emseu âmbito de gestão para atividades curriculares e

extracurriculares dos cursos técnicos, de graduaçãoe pós-graduação na saúde; e III – articular, junto àsInstituições de Ensino Técnico e Universitário, mudan-ças em seus cursos técnicos, de graduação e pós-gra-duação de acordo com as necessidades do SUS, estimu-lando uma postura de corresponsabilidade sanitária.Fonte: caput do art. 19 do Anexo XL da PRC GM/MS nº 2.

16. No âmbito de gestão da RENAST, as Secretarias Muni-cipais de Saúde devem definir diretrizes, regular,pactuar e executar as ações de Saúde do Trabalhadorno âmbito do respectivo Município, de forma pactuadaregionalmente, com as seguintes competências: I -re-alizar a pactuação, o planejamento e a hierarquizaçãode suas ações, que devem ser organizadas em seu ter-ritório a partir da identificação de problemas e priori-dades, e incluídas no Plano Municipal de Saúde; II -atuar e orientar no desenvolvimento de protocolosde investigação e de pesquisa clínica e de intervenção,juntamente ou não, com as universidades ou órgãosgovernamentais locais ou da rede do SUS; III – articu-lar com outros Municípios quando da identificaçãode problemas e prioridades comuns; IV - informar asociedade, em especial os trabalhadores, as CIPAs eos respectivos sindicatos sobre os riscos e danos àsaúde no exercício da atividade laborativa e nos ambi-entes de trabalho; V - capacitar, em parceria com asSecretarias Estaduais de Saúde e com os CERESTs, osprofissionais e as equipes de saúde para identificar eatuar nas situações de riscos à saúde relacionados aotrabalho, assim como para o diagnóstico dos agravosà saúde relacionados com o trabalho, respeitadas asdiretrizes para implementação da Política Nacionalde Educação Permanente em Saúde. VI - inserir asações de Saúde do Trabalhador na Atenção Básica,Urgência/Emergência e Rede Hospitalar, por meio dadefinição de protocolos, estabelecimento de linhas decuidado e outros instrumentos que favoreçam a inte-gralidade; VII - executar ações de vigilância epidemi-ológica, sanitária e ambiental; VIII - definir a RedeSentinela em Saúde do Trabalhador no âmbito doMunicípio; IX - tornar público o desenvolvimento eos resultados das ações de vigilância em Saúde doTrabalhador, sobretudo as inspeções sanitárias nosambientes de trabalho e sobre os processos produtivospara garantir a transparência na condução dos proces-sos administrativos no âmbito do direito sanitário; X– estabelecer e definir fluxo de trabalho integradocom a rede de serviços de apoio diagnóstico e terapêu-tico, incluindo, entre outros, exames radiológicos, deanatomia patológica, de patologia clínica, de toxicolo-gia e retaguarda de reabilitação; XI - propor os fluxos

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Secretaria Municipal de Saúde

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de referência e contrarreferência de cada linha decuidado de atenção integral à Saúde do Trabalhador,a ser aprovado no nível municipal; XII - realizar estu-dos e pesquisas definidos a partir de critérios de prio-ridade, considerando a aplicação estratégica dos re-cursos e conforme a demanda social; e XIII - participarnas instâncias de definições políticas de desenvolvi-mento econômico e social junto às demais Secretariasdo Município. Fonte: Anexo 7 do Anexo X da PRC GM/MSnº 3.

17. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica(PNAB), compete-lhe a coordenação do componentemunicipal da Atenção Básica, no âmbito de seus limitesterritoriais, de acordo com a política, diretrizes e pri-oridades estabelecidas, sendo responsabilidades dosmunicípios e do Distrito Federal: I – organizar, execu-tar e gerenciar os serviços e ações de Atenção Básica,de forma universal, dentro do seu território, incluindoas unidades próprias e as cedidas pelo estado e pelaUnião; II – programar as ações da Atenção Básica apartir de sua base territorial de acordo com as neces-sidades de saúde identificadas em sua população, uti-lizando instrumento de programação nacional vigente;III – organizar o fluxo de pessoas, inserindo-as em li-nhas de cuidado, instituindo e garantindo os fluxosdefinidos na Rede de Atenção à Saúde entre os diver-sos pontos de atenção de diferentes configuraçõestecnológicas, integrados por serviços de apoio logísti-co, técnico e de gestão, para garantir a integralidadedo cuidado; IV – estabelecer e adotar mecanismos deencaminhamento responsável pelas equipes que atu-am na Atenção Básica de acordo com as necessidadesde saúde das pessoas, mantendo a vinculação e coor-denação do cuidado; V – manter atualizado mensal-mente o cadastro de equipes, profissionais, carga ho-rária, serviços disponibilizados, equipamentos e outrosno Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentosde Saúde vigente, conforme regulamentação específi-ca; VI – organizar os serviços para permitir que aAtenção Básica atue como a porta de entrada preferen-cial e ordenadora da RAS; VII – fomentar a mobilizaçãodas equipes e garantir espaços para a participação dacomunidade no exercício do controle social; VIII –destinar recursos municipais para compor o financia-mento tripartite da Atenção Básica; IX – ser correspon-sável, junto ao Ministério da Saúde, e Secretaria Esta-dual de Saúde pelo monitoramento da utilização dosrecursos da Atenção Básica transferidos aos municípi-os; X – inserir a Estratégia de Saúde da Família em suarede de serviços como a estratégia prioritária de orga-nização da Atenção Básica; XI – prestar apoio institu-

cional às equipes e serviços no processo de implanta-ção, acompanhamento, e qualificação da Atenção Bá-sica e de ampliação e consolidação da Estratégia Saúdeda Família; XII – definir estratégias de institucionali-zação da avaliação da Atenção Básica; XIII – desenvol-ver ações, articular instituições e promover acessoaos trabalhadores, para formação e garantia de educa-ção permanente e continuada aos profissionais desaúde de todas as equipes que atuam na Atenção Bási-ca implantadas; XIV – selecionar, contratar e remune-rar os profissionais que compõem as equipes multipro-fissionais de Atenção Básica, em conformidade com alegislação vigente; XV – garantir recursos materiais,equipamentos e insumos suficientes para o funciona-mento das UBS e equipes, para a execução do conjuntode ações propostas; XVI – garantir acesso ao apoiodiagnóstico e laboratorial necessário ao cuidado reso-lutivo da população; XVII – alimentar, analisar e veri-ficar a qualidade e a consistência dos dados inseridosnos sistemas nacionais de informação a serem envia-dos às outras esferas de gestão, utilizá-los no planeja-mento das ações e divulgar os resultados obtidos, afim de assegurar o direito fundamental de acesso àinformação; XVIII – organizar o fluxo de pessoas, vi-sando à garantia das referências a serviços e ações desaúde fora do âmbito da Atenção Básica e de acordocom as necessidades de saúde das mesmas; e XIX –assegurar o cumprimento da carga horária integralde todos os profissionais que compõem as equipes queatuam na Atenção Básica, de acordo com as jornadasde trabalho especificadas no Sistema de Cadastro Na-cional de Estabelecimentos de Saúde vigente e a mo-dalidade de atenção. Fonte: caput do art. 10 do AnexoXXII da PRC GM/MS nº 2.

18. No âmbito de Política Nacional de Atenção Hospitalar(PNHOSP), compete-lhe: I – coordenar, no âmbitomunicipal e do Distrito Federal, a implantação, execu-ção, monitoramento e avaliação da PNHOSP, de acordocom o pactuado na CIB e na CIR; II – estabelecer, noPlano Municipal e do Distrito Federal de Saúde, asmetas e prioridades para a organização da atençãohospitalar no seu território; III – estabelecer de formapactuada com os estados, o desenho da RAS, definindoos pontos de atenção hospitalar e suas atribuições; IV– cofinanciar a atenção hospitalar, de forma tripartite;V – organizar, executar e gerenciar os serviços deatenção hospitalar sob sua gerência; VI – estabelecera contratualização dos hospitais sob sua gestão e rea-lizar o monitoramento e a avaliação das metas pactu-adas no instrumento contratual; VII – estabelecermecanismos de controle, regulação, monitoramento

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Secretaria Municipal de Saúde

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e avaliação das ações realizadas no âmbito hospitalarem seu território, através de indicadores de desempe-nho e qualidade; VIII – prestar assessoria técnica aoshospitais sob sua gestão no processo de qualificaçãoda atenção e gestão hospitalar; IX – estabelecer prio-ridades, fomentar e realizar pesquisas que fortaleçama atenção hospitalar do SUS em consonância com asrealidades epidemiológicas e demográficas em suaárea de atuação; X – propor diretrizes municipais deEducação Permanente e disponibilizar instrumentostécnicos e pedagógicos em consonância com a PolíticaNacional de Educação Permanente em Saúde; e XI –registrar e atualizar as informações relativas aoshospitais no âmbito do seu território nos SistemasNacionais de Informação em Saúde. Fonte: parágrafo3º do art. 37 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Secretaria Técnica da Rede Brasileira de Cen-tros e Serviços de Informação sobre Medica-mentos1. Responsável por: I – apoiar as atividades dos Grupos

Executivos e Grupos de Trabalho; II – praticar os atosde gestão administrativa necessários ao desenvolvi-mento das atividades da REBRACIM; III – sistematizaras informações relativas às atividades da REBRACIM;IV – gerenciar o endereço eletrônico da REBRACIM edemais meios de comunicação da rede; e V – promovero apoio técnico aos Centros e Serviços de Informaçãosobre Medicamentos, assegurando a qualidade dosserviços. Fonte: caput do art. 12 do Anexo XI da PRCGM/MS nº 3.

Sede de Polo Base Tipo I (PB-I)1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

localizada em aldeia, é a unidade destinada concomi-tantemente à administração e organização dos servi-ços de atenção à saúde indígena e saneamento, bemcomo à execução direta desses serviços em área deabrangência do Polo Base, definida dentro do territóriodo DSEI. Fonte: parágrafo 1º do art. 59 do Anexo VIII daPRC GM/MS nº 4.

Sede de Polo Base Tipo II (PB-II)1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

localizada em área urbana, é a unidade destinada ex-clusivamente à administração e organização dos ser-viços de atenção à saúde indígena e saneamento de-senvolvida em área de abrangência do Polo Base, defi-

nida dentro do território do DSEI. Fonte: parágrafo 2ºdo art. 59 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Segunda Opinião Formativa1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, resposta sistematizada, construída com baseem revisão bibliográfica, nas melhores evidências ci-entíficas e clínicas e no papel ordenador da atençãobásica à saúde, a perguntas originadas das teleconsul-torias, e selecionadas a partir de critérios de relevânciae pertinência em relação às diretrizes do SUS. Fonte: in-ciso III do caput do art. 448 da PRC GM/MS nº 5.

Segurança Alimentar e Nutricional1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN) e de acordo com a Lei nº 11.346, de 15de setembro de 2006, consiste na realização do direitode todos ao acesso regular e permanente a alimentosde qualidade, em quantidade suficiente, sem compro-meter o acesso a outras necessidades essenciais, tendocomo base práticas alimentares promotoras de saúdeque respeitem a diversidade cultural e que sejam am-biental, cultural, econômica e socialmente sustentá-veis. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Segurança do Paciente1. No âmbito do Programa Nacional de Segurança do

Paciente, a redução, a um mínimo aceitável, do riscode dano desnecessário associado ao cuidado de saúdeFonte: inciso I do caput do art. 160 da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito do componente Unidades de Pronto Aten-dimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgên-cia 24 horas da Rede de Atenção às Urgências no SUS,redução do risco de danos desnecessários relacionadosaos cuidados de saúde, para um mínimo aceitável.Fonte: inciso VII do caput do art. 71 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

Segurança Sanitária1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), busca a proteção da saúde humana,considerando as mudanças ocorridas na cadeia deprodução até o consumo dos alimentos, nos padrõessocioculturais decorrentes da globalização e as adap-tações ao modo de produção de alimentos em escalainternacional. Assim, o risco sanitário deve enfocar aabordagem integral de saúde e considerar, além de sipróprio, o risco nutricional decorrente desse cenário,

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Secretaria Técnica da Rede Brasileira de Centros e Serviços de Informação sobre Medicamentos

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ampliando a capacidade de o Estado fazer uso dosinstrumentos legais de controle necessários à proteçãoda saúde da população. Fonte: Anexo 1 do Anexo III daPRC GM/MS nº 2.

Seguridade Social1. No âmbito de Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa, é um valor social, configurada comoum sistema que compreende um conjunto integradode ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da socie-dade, destinadas a assegurar os direitos relativos àsaúde, à previdência e à assistência social (artigo 194da Constituição Federal). Fonte:Anexo 1doAnexoXXXIXda PRC GM/MS nº 2.

Seleção de Doadora em Banco de Sangue deCordão Umbilical e Placentário1. Candidata à doação de SCUP, gestante que satisfaça

pelo menos as seguintes condições: 1. Idade entre 18e 36 anos 11 meses e 29 dias, inclusive, que tenham sesubmetido, no mínimo, a duas consultas pré-nataisdocumentadas; 2. Idade gestacional igual ou superiora 35 semanas, peso fetal igual ou superior a 2000 g,bolsa rota há menos de 18 horas, trabalho de partosem anormalidade, ausência de processos infecciososdurante a gestação ou doenças que possam interferircom a vitalidade placentária Fonte: Anexo 8 do Anexo Ida PRC GM/MS nº 4.

Semana Nacional de Mobilização e Luta contraa Tuberculose1. No âmbito das datas comemorativas da saúde, tem

por objetivo: I – concentrar esforços na divulgação dadoença, sua prevenção, diagnóstico e tratamento; II– mobilizar os gestores e órgãos do SUS para que, emarticulação com outros segmentos dos setores públicoe privado, veículos de comunicação social, organiza-ções não governamentais, grupos e movimentos dasociedade civil organizada sejam desenvolvidas ativi-dades intensivas acerca da doença; III – sensibilizar asociedade promovendo o seu engajamento permanen-te nas ações de mobilização e articulação com vistasà difusão de informações sobre a doença e a superaçãodo estigma a ela relacionado; IV – desenvolver, juntoàs escolas, programas específicos de prevenção econtrole da doença; V – sensibilizar os profissionaisde saúde para a difusão de informações sobre a tuber-culose em suas respectivas práticas; VI – realizareventos técnico-científicos para os profissionais de

saúde relacionados à tuberculose, bem como acercada situação da doença e do desenvolvimento das açõesvoltadas ao seu controle em todo o País. Fonte: pará-grafo 1º do art. 527 da PRC GM/MS nº 1.

Semana Saúde na Escola1. Constituída por ações de promoção e de prevenção

de agravos à saúde realizadas em estabelecimentospúblicos de ensino em todo o território nacional comparticipação das equipes da Atenção Básica e dasequipes das escolas. Fonte: caput do art. 168 da PRCGM/MS nº 5.

Sensibilidade do NAT1. No âmbito de Controle de Qualidade de Reagentes de

Teste de Detecção de Ácido Nucleico (NAT) para HIV,HCV e HBV, a sensibilidade do teste e o número deamostras do pool são definidos em conjunto paraatender à sensibilidade da amostra do doador. Fon-te: Anexo 9 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Série Histórica1. A produção, em determinado período, de ações e ser-

viços de saúde em regime de internação hospitalar eatenção ambulatorial de um hospital, constantes dasbases de dados oficiais do SUS. [Conceito origináriode dispositivo revogado]. Fonte: inciso II do caput doart. 326 da PRC GM/MS nº 6.

Serviço Crítico [Procedimentos Hemoterápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, serviço que pode afetar a qualidadedos produtos ou serviços críticos da instituição. Fon-te: inciso XXXIV do caput do art. 5º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Serviço de Apoio à Vida Cotidiana1. Ações desenvolvidas por pessoal treinado visando

auxiliar as pessoas com deficiência nas atividades devida diária e de vida prática. Fonte: Anexo 1 do AnexoXIII da PRC GM/MS nº 2.

Serviço de Atenção à Hanseníase na Alta Com-plexidade1. No âmbito de Mecanismos para a Organização e a Im-

plantação de Redes Estaduais/Municipais de Atençãoà Hanseníase, caracteriza-se como serviço de maior

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Seguridade Social

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nível de atenção e tem como finalidade prestar assis-tência multiprofissional e multidisciplinar especiali-zada para o atendimento às pessoas portadoras deHanseníase, incluindo as cirurgias reparadoras dassequelas de Hanseníase. Fonte: parágrafo 3º do art. 180da PRC GM/MS nº 5.

Serviço de Atenção à Hanseníase na MédiaComplexidade1. No âmbito de Mecanismos para a Organização e a Im-

plantação de Redes Estaduais/Municipais de Atençãoà Hanseníase, compreende ação de atenção diagnósticae terapêutica especializada, garantida a partir doprocesso de referência e contrareferência do pacienteafetado pela Hanseníase e que devem ser organizadasde acordo com o Plano Diretor de Regionalização (PDR)de cada Unidade Federada. Fonte: parágrafo 2º do art.180 da PRC GM/MS nº 5.

Serviço de Atenção à Saúde Auditiva1. No âmbito de Rede de Cuidados à Pessoa com Defici-

ência, deve garantir o atendimento integral ao pacien-te, que compreende avaliação para diagnóstico,acompanhamento, reavaliação da perda auditiva, te-rapia fonoaudiológica, seleção, adaptação e forneci-mento de aparelho de amplificação sonora individual(AASI) e reposição de molde auricular e de AASI. Fon-te: parágrafo 1º do art. 32 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Serviço de Atenção às Pessoas em Situação deViolência Sexual1. Integra as redes intersetoriais de enfrentamento da

violência contra mulheres, homens, crianças, adoles-centes e pessoas idosas e tem como funções precípuaspreservar a vida, ofertar atenção integral em saúde efomentar o cuidado em rede. Fonte: caput do art. 680da PRC GM/MS nº 5.

Serviço de Atenção Domiciliar (SAD)1. Serviço complementar aos cuidados realizados na

atenção básica e em serviços de urgência, substitutivoou complementar à internação hospitalar, responsávelpelo gerenciamento e operacionalização das EquipesMultiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) eEquipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP). Fonte: in-ciso II do caput do art. 532 da PRC GM/MS nº 5.

2. Ações e serviços prestados de forma substitutiva oucomplementar à internação hospitalar ou atendimento

ambulatorial, caracterizados pelo conjunto de trata-mento de doenças, reabilitação, promoção à saúde eprevenção, englobando internação e/ou assistênciaprestadas em domicílio. Fonte:AnexoXVdaPRCGM/MSnº 1.

Serviço de Atenção em Regime Residencial1. No âmbito de Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),

ponto de atenção na Rede de Atenção Psicossocial naAtenção Residencial de Caráter Transitório, entre osquais Comunidades Terapêuticas, destinado a oferecercuidados contínuos de saúde, de caráter residencialtransitório por até nove meses para adultos com ne-cessidades clínicas estáveis decorrentes do uso decrack, álcool e outras drogas. Fonte: inciso II do caputdo art. 9º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito de Rede de Atenção Psicossocial, é os servi-ços de saúde de atenção residencial transitória queoferece cuidados para adultos com necessidades clíni-cas estáveis decorrentes do uso de álcool, crack e ou-tras drogas. Fonte: parágrafo 1º do art. 1º do Anexo XCIda PRC GM/MS nº 6.

Serviço de Atenção Especializada em DoençasRaras1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – com-por a RAS regional, de forma que se garantam osprincípios, as diretrizes e competências descritas naPolítica Nacional de Atenção Integral às Pessoas comDoenças Raras; II – ter uma população definida comode sua responsabilidade para o cuidado, assim comoter vinculado a si os serviços para os quais é a referên-cia para tratamento às pessoas com doenças raras,podendo ser de abrangência local, regional, estadualou nacional; III – apoiar os outros serviços de atençãoà saúde no que se refere ao cuidado da pessoa comdoença rara, participando sempre que necessário daeducação permanente dos profissionais de saúde queatuam neste cuidado; IV – utilizar os sistemas de infor-mação vigentes para registro da atenção dispensadano cuidado às pessoas com doenças raras, conformenormas técnico-operacionais preconizadas pelo Minis-tério da Saúde; V – garantir a integralidade do cuidadoàs pessoas com doenças raras; VI – reavaliar periodi-camente as pessoas, de acordo com cada doença rara;VII – estabelecer avaliações para verificar outras pes-soas em risco de doenças raras; VIII – encaminhar aspessoas para a Atenção Básica para a continuidade doseguimento clínico, garantindo seu matriciamento;

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Serviço de Atenção à Hanseníase na Média Complexidade

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IX – submeter-se à regulação, fiscalização, monitora-mento e avaliação do Gestor Municipal, Estadual e doDistrito Federal, conforme as atribuições estabelecidasnas respectivas condições de gestão; X – investigar ebuscar determinar o diagnóstico definitivo e assegurara continuidade do atendimento de acordo com as ro-tinas e as condutas estabelecidas, sempre com basenos PCDT estabelecidos pelo Ministério da Saúde; XI– garantir, por meio dos profissionais da RAS, o acessoàs diversas categorias profissionais necessárias parao cuidado e tratamento integral às pessoas com doen-ças raras, incluindo as diversas especialidades médicase profissionais para atendimento ambulatorial e hos-pitalar de acordo com as necessidades do cuidado àsdoenças raras; XII – encaminhar as pessoas para osCentros Especializados de Reabilitação (CER) ou outroscom a finalidade de reabilitação para complementari-dade do cuidado, sem se eximir de continuar ofertandoo cuidado integral às pessoas com doenças raras, ga-rantidos mediante regulação; XIII – realizar tratamen-to clínico e medicamentoso, quando houver, das pes-soas com doenças raras segundo os PCDT instituídos;XIV – oferecer atenção diagnóstica e terapêutica espe-cífica para uma ou mais doenças raras, em carátermultidisciplinar; XV – referenciar as pessoas para osServiços de Referência em Doenças Raras, quando sefizer necessário; XVI – garantir a investigação diagnós-tica e o acompanhamento das doenças para as quaisestiverem habilitados; XVII – acolher o encaminha-mento regulado de pessoas com diagnóstico ou suspei-ta de doença rara, provenientes da atenção básica ouespecializada, para fins de investigação e tratamento;XVIII – garantir, por meio dos profissionais da RAS, oacesso regulado às diversas categorias profissionaisnecessárias para o cuidado e tratamento integral àspessoas com doenças raras, incluindo as diversas es-pecialidades médicas e profissionais para atendimentoambulatorial e hospitalar de acordo com as necessida-des do cuidado às pessoas com doenças raras; XIX –oferecer atenção diagnóstica e terapêutica específica,em caráter multidisciplinar, de acordo com os eixosassistenciais e baseados nos PCDT instituídos; e XX –realizar o aconselhamento genético das pessoas aco-metidas e seus familiares, quando indicado. Fonte: ca-put do art. 15 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, é o serviço de saúdeque possui condições técnicas, instalações físicas,equipamentos e recursos humanos adequados à pres-tação da atenção especializada em uma ou mais doen-

ças raras. Fonte: parágrafo 1º do art. 14 do AnexoXXXVIIIda PRC GM/MS nº 2.

Serviço de Atenção Especializada no ProcessoTransexualizador - Modalidade Hospitalar1. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral de

Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais,cabem-lhe as avaliações e indicações cirúrgicas, deven-do o mesmo realizar os exames pré e pós-operatório.Fonte: Anexo A do Anexo 1 do Anexo XXI da PRC GM/MSnº 2.

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência(SAMU 192) (SAMU 192)1. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-

cias, componente assistencial móvel da Rede deAtenção às Urgências que tem como objetivo chegarprecocemente à vítima após ter ocorrido um agravoà sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática,obstétrica, pediátrica, psiquiátrica, entre outras) quepossa levar a sofrimento, à sequelas ou mesmo àmorte, mediante o envio de veículos tripulados porequipe capacitada, acessado pelo número “192” e aci-onado por uma Central de Regulação das Urgências.Fonte: inciso I do caput do art. 40 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

2. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-cias, as unidades móveis para atendimento de urgênciapodem ser das seguintes espécies: I – Unidade de Su-porte Básico de Vida Terrestre: tripulada por no míni-mo 2 (dois) profissionais, sendo um condutor de veí-culo de urgência e um técnico ou auxiliar de enferma-gem; II – Unidade de Suporte Avançado de Vida Ter-restre: tripulada por no mínimo 3 (três) profissionais,sendo um condutor de veículo de urgência, um enfer-meiro e um médico; III – Equipe de Aeromédico:composta por no mínimo um médico e um enfermeiro;IV – Equipe de Embarcação: composta por no mínimo2 (dois) ou 3 (três) profissionais, de acordo com o tipode atendimento a ser realizado, contando com o con-dutor da embarcação e um auxiliar/técnico de enfer-magem, em casos de suporte básico de vida, e ummédico e um enfermeiro, em casos de suporte avança-do de vida; V – Motolância: conduzida por um profis-sional de nível técnico ou superior em enfermagemcom treinamento para condução de motolância; e VI– Veículo de Intervenção Rápida (VIR): tripulado porno mínimo um condutor de veículo de urgência, ummédico e um enfermeiro. Fonte: caput do art. 44 doAnexo III da PRC GM/MS nº 3.

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Serviço de Atenção Especializada no Processo Transexualizador - Modalidade Hospitalar

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3. No âmbito da orientação técnica quanto ao empregodas motocicletas da Rede de Atenção às Urgências eEmergências (RUE), deverão ser utilizadas exclusiva-mente em intervenções do SAMU 192, sob regulaçãomédica e se destinam, prioritariamente, às seguintessituações: a) intervenções nos acionamentos de unida-de de suporte avançado de vida (USA), considerandoque a motocicleta desenvolve melhor velocidade econta com a agilidade necessária no trânsito parachegar antes da ambulância ao local onde se encontrao paciente. Assim, nos eventos tempo –dependentes(por exemplo, infarto agudo do miocárdio, acidentevascular cerebral, traumatismo crânio-encefálico,dentre outras tantas) deverão ser envidados esforçospor parte das centrais de regulação em efetuar o des-pacho imediato da motocicleta como forma de assegu-rar a chegada do socorro no menor tempo –respostapossível, preservando-se a segurança do condutor damotocicleta; b) intervenções em eventos em locais dereconhecido difícil acesso a veículos de urgência(ambulâncias) em razão de características geográficas,condições da malha viária, dentre tantas peculiarida-des de cada Município/região de abrangência do ser-viço, bem como em outras situações desta naturezaque possam ser identificadas pela regulação médicacomo motivação para utilização da motocicleta; c)apoio nas intervenções de suporte básico de vidaquando for necessário auxílio direto na cena de maisum técnico de enfermagem para auxílio em procedi-mentos que necessitem de mais profissionais, deacordo com o julgamento da regulação médica (reani-mação cardiopulmonar, extricação de vítimas, dentreoutras situações do Atendimento Pré-hospitalar – APHmóvel); d) apoio nas intervenções de suporte avançadode vida quando for necessária a presença de mais umtécnico de enfermagem na cena, a critério do médicoregulador; e e) demais situações de agravo à saúde dapopulação nas quais, a critério do médico regulador,no uso de suas atribuições contidas na Portaria2.048/GM, possa haver benefício no emprego da mo-tocicleta, uma vez que a chegada desta unidade viabi-lizará o início de manobras de suporte básico de vida.Fonte: Anexo 7 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Serviço de Avaliação e Acompanhamento deMedidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa comTranstorno Mental em Conflito com a Lei1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no SistemaPrisional no âmbito do SUS (PNAISP), é parte da estra-tégia para redirecionamento dos modelos de atenção

à pessoa com transtorno mental em conflito com aLei. O serviço é composto pela Equipe de Avaliação eAcompanhamento das Medidas Terapêuticas Aplicá-veis à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito coma Lei (EAP). É considerada beneficiária do serviço apessoa que, presumidamente ou comprovadamente,apresente transtorno mental e que esteja em conflitocom a Lei, sob as seguintes condições: com inquéritopolicial em curso, sob custódia da justiça criminal ouem liberdade; ou, com processo criminal, e em cum-primento de pena privativa de liberdade ou prisãoprovisória ou respondendo em liberdade, e que tenhao incidente de insanidade mental instaurado; ou emcumprimento de medida de segurança; ou sob libera-ção condicional da medida de segurança; ou, commedida de segurança extinta e necessidade expressapela justiça criminal ou pelo SUS de garantia de sus-tentabilidade do projeto terapêutico singular. Fonte: ca-put do art. 16 do Anexo XVIII da PRC GM/MS nº 2.

Serviço de Hemoterapia [Procedimentos Hemo-terápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, estabelecimento de saúde que desen-volve atividades de hemoterapia. Fonte: inciso XXXVdo caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Serviço de Hemoterapia em Controle de Quali-dade de Reagentes de Teste de Detecção deÁcido Nucleico (NAT) para HIV, HCV e HBV1. Adota ferramentas de boas práticas para a avaliação,

manipulação e monitoração dos testes de detecção deácido nucleico, que garantam a qualidade dos serviçosprestados. Fonte: Anexo 9 do Anexo IV da PRC GM/MS nº5.

Serviço de Ouvidoria do SUS1. No âmbito da Ouvidoria do SUS, tem como objetivo

aprimorar o acesso, pelos cidadãos, às informaçõessobre o direito à saúde e ao seu exercício e possibilitara avaliação permanente dos serviços de saúde, comvistas ao aprimoramento da gestão do SUS. Observaráas seguintes diretrizes: I – defesa dos direitos da saúde,visando contribuir para o fortalecimento da cidadaniae da transparência; II – reconhecimento dos cidadãos,sem qualquer distinção, como sujeitos de direito; III– objetividade e imparcialidade no tratamento dasinformações, sugestões, elogios, reclamações e denún-cias recebidas dos usuários do SUS; IV – zelo pela cele-

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Serviço de Avaliação e Acompanhamento de Medidas Terapêuticas Aplicáveis à Pessoa comTranstorno Mental em Conflito com a Lei

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ridade e qualidade das respostas às demandas dosusuários do SUS; V – defesa da ética e da transparêncianas relações entre administração pública e os cidadãos;VI – sigilo da fonte quando o interessado solicitar apreservação de sua identidade; e VII – identificaçãodas necessidades e demandas da sociedade para o setorda saúde, tanto na dimensão coletiva, quanto na indi-vidual, transformando-as em suporte estratégico àtomada de decisões no campo da gestão. Fonte: caputdo art. 114 da PRC GM/MS nº 1.

Serviço de Pronto Atendimento1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, deve ser cri-ado em diversas áreas das regiões metropolitanas eatua principalmente como instância de estabilizaçãoe triagem, reforçando as demais medidas voltadas àhierarquização e descentralização do sistema deatenção hospitalar de emergência. Fonte: Anexo 1 doAnexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Serviço de Reabilitação1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, presta aten-dimento multiprofissional aos pacientes, a fim deevitar sequelas e incapacidades, além de propiciarcondições para a sua reintegração aos grupos familiar,social e laboral. Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRCGM/MS nº 2.

Serviço de Referência em Doenças Raras1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integral

às Pessoas com Doenças Raras, compete-lhe: I – com-por a RAS regional, de forma que se garantam osprincípios, as diretrizes e competências descritas naPolítica Nacional de Atenção Integral às Pessoas comDoenças Raras; II – ter uma população definida comode sua responsabilidade para o cuidado, assim comoter vinculado a si os serviços para os quais é a referên-cia para tratamento às pessoas com doenças raras,podendo ser de abrangência local, regional, estadualou nacional; III – apoiar os outros serviços de atençãoà saúde no que se refere ao cuidado da pessoa comdoença rara, participando sempre que necessário daeducação permanente dos profissionais de saúde queatuam neste cuidado; IV – utilizar os sistemas de infor-mação vigentes para registro da atenção dispensadano cuidado às pessoas com doenças raras, conformenormas técnico-operacionais preconizadas pelo Minis-

tério da Saúde; V – garantir a integralidade do cuidadoàs pessoas com doenças raras; VI – reavaliar periodi-camente as pessoas, de acordo com cada doença rara;VII – estabelecer avaliações para verificar outras pes-soas em risco de doenças raras; VIII – encaminhar aspessoas para a Atenção Básica para a continuidade doseguimento clínico, garantindo seu matriciamento;IX – submeter-se à regulação, fiscalização, monitora-mento e avaliação do Gestor Municipal, Estadual e doDistrito Federal, conforme as atribuições estabelecidasnas respectivas condições de gestão; X – investigar ebuscar determinar o diagnóstico definitivo e assegurara continuidade do atendimento de acordo com as ro-tinas e as condutas estabelecidas, sempre com basenos PCDT estabelecidos pelo Ministério da Saúde; XI– garantir, por meio dos profissionais da RAS, o acessoàs diversas categorias profissionais necessárias parao cuidado e tratamento integral às pessoas com doen-ças raras, incluindo as diversas especialidades médicase profissionais para atendimento ambulatorial e hos-pitalar de acordo com as necessidades do cuidado àsdoenças raras; XII – encaminhar as pessoas para osCentros Especializados de Reabilitação (CER) ou outroscom a finalidade de reabilitação para complementari-dade do cuidado, sem se eximir de continuar ofertandoo cuidado integral às pessoas com doenças raras, ga-rantidos mediante regulação; XIII – realizar tratamen-to clínico e medicamentoso, quando houver, das pes-soas com doenças raras segundo os PCDT instituídos;XIV – oferecer atenção diagnóstica e terapêutica espe-cífica para uma ou mais doenças raras, em carátermultidisciplinar; XV – referenciar as pessoas para osServiços de Referência em Doenças Raras, quando sefizer necessário; XVI – garantir a investigação diagnós-tica e o acompanhamento das doenças para as quaisestiverem habilitados; XVII – acolher o encaminha-mento regulado de pessoas com diagnóstico ou suspei-ta de doença rara, provenientes da atenção básica ouespecializada, para fins de investigação e tratamento;XVIII – garantir, por meio dos profissionais da RAS, oacesso regulado às diversas categorias profissionaisnecessárias para o cuidado e tratamento integral àspessoas com doenças raras, incluindo as diversas es-pecialidades médicas e profissionais para atendimentoambulatorial e hospitalar de acordo com as necessida-des do cuidado às pessoas com doenças raras; XIX –oferecer atenção diagnóstica e terapêutica específica,em caráter multidisciplinar, de acordo com os eixosassistenciais e baseados nos PCDT instituídos; e XX –realizar o aconselhamento genético das pessoas aco-metidas e seus familiares, quando indicado. Fonte: ca-put do art. 15 do Anexo XXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

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Serviço de Pronto Atendimento

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2. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, é o serviço de saúdeque possui condições técnicas, instalações físicas,equipamentos e recursos humanos adequados à pres-tação da atenção especializada para pessoas com do-enças raras pertencentes a, no mínimo, dois eixos as-sistenciais, de acordo com os seguintes parâmetros: I– oferte atenção diagnóstica e terapêutica para nomínimo 2 (dois) grupos de doenças raras do Eixo I deque trata o art. 12; II – oferte atenção diagnóstica eterapêutica para no mínimo 2 (dois) grupos de doençasraras do Eixo II de que trata o art. 12; ou III – oferteatenção diagnóstica e terapêutica para no mínimo 1(um) grupo de doenças raras de cada um dos Eixos deque trata o art. 12. Fonte: parágrafo 2º do art. 14 doAnexoXXXVIII da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Atenção Integralàs Pessoas com Doenças Raras, são suas competênciasespecíficas: I – realizar o acompanhamento clínicoespecializado multidisciplinar à pessoa com doençarara; II – apresentar estrutura adequada, realizarpesquisa e ensino organizado, com programas e pro-tocolos estabelecidos, reconhecidos e aprovados pelocomitê de ética pertinente; III – subsidiar ações desaúde dos gestores no âmbito das doenças raras,quando necessário; IV – participar como polo de de-senvolvimento profissional em parceria com a gestão,tendo como base a PNEPS; e V – realizar atividades deeducação ao público e aos profissionais de saúde notema doenças raras, em conjunto com os gestores doSUS, os conselhos de saúde, a comunidade científicae as associações civis relacionadas às doenças rarasou outros representantes da sociedade civil organiza-da, com o objetivo de promover a compreensão dadiversidade humana, dos direitos dos usuários e extin-ção dos preconceitos, buscando sua integração à soci-edade. Fonte: caput do art. 16 do Anexo XXXVIII da PRCGM/MS nº 2.

Serviço de Referência para Diagnóstico deCâncer de Mama (SDM)1. No âmbito das Diretrizes de Cuidado e Prevenção do

Câncer de Colo de Útero e do Câncer de Mama da Redede Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas,compõe o Componente Atenção Especializada da Redede Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicase tem como objetivo fortalecer as ações voltadas aodiagnóstico precoce à confirmação diagnóstica e aotratamento especializado dos cânceres do colo doútero e da mama. Pode, ainda, integrar a Linha deCuidado do Câncer de Colo do Útero e do Câncer de

Mama. Fonte: caput do art. 112 doAnexo IVdaPRCGM/MSnº 3.

Serviço de Referência para Diagnóstico e Trata-mento de Lesões Precursoras do Câncer doColo de Útero (SRC)1. No âmbito das Diretrizes de Cuidado e Prevenção do

Câncer de Colo de Útero e do Câncer de Mama da Redede Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas,compõe o Componente Atenção Especializada da Redede Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicase tem como objetivo fortalecer as ações voltadas aodiagnóstico precoce à confirmação diagnóstica e aotratamento especializado dos cânceres do colo doútero e da mama. Pode, ainda, integrar a Linha deCuidado do Câncer de Colo do Útero e do Câncer deMama. Fonte: caput do art. 112 doAnexo IVdaPRCGM/MSnº 3.

Serviço de Referência para Interrupção deGravidez nos Casos Previstos em Lei1. Terá suas ações desenvolvidas em conformidade com

a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Aborta-mento do Ministério da Saúde, realizando: I – atendi-mento clínico, ginecológico, cirúrgico e psicossocial,contando com serviço de apoio laboratorial; II – apoiodiagnóstico e assistência farmacêutica; e III – coletae guarda de material genético. Fonte: caput do art. 684da PRC GM/MS nº 5.Ver também:Serviço de Atenção às Pessoas em Situaçãode Violência Sexual.

Serviço de Referência Tipo I1. Laboratório deverá cumprir as exigências de funcio-

namento e cadastramento estabelecidas nesta Portaria[Anexo XXIV da PRC MS/GM nº 5], inserir-se no Pro-grama Nacional de Triagem Neonatal cumprindo suasatribuições/obrigações e ser capaz de realizar examesde triagem e confirmação diagnóstica para fenilceto-núria e hipotireoidismo congênito. Fonte: AnexoXXIVda PRC GM/MS nº 5.

Serviço de Referência Tipo II1. Laboratório deverá cumprir as exigências de funcio-

namento e cadastramento estabelecidas nesta Portaria[Anexo XXIV da PRC MS/GM nº 5], inserir-se no Pro-grama Nacional de Triagem Neonatal cumprindo suasatribuições/obrigações e ser capaz de realizar exames

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Serviço de Referência para Diagnóstico de Câncer de Mama (SDM)

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de triagem e confirmação diagnóstica para fenilceto-núria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformese outras hemoglobinopatias. Deverá ser apto a realizar,por biologia molecular, os exames confirmatórios dasdoenças falciformes e outras hemoglobinopatias.Fonte: Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 5.

Serviço de Referência Tipo III1. Laboratório deverá cumprir as exigências de funcio-

namento e cadastramento estabelecidas nesta Portaria[Anexo XXIV da PRC MS/GM nº 5], inserir-se no Pro-grama Nacional de Triagem Neonatal cumprindo suasatribuições/obrigações e ser capaz de realizar examesde triagem e confirmação diagnóstica para fenilceto-núria, hipotireoidismo congênito, doenças falciformes,outras hemoglobinopatias e fibrose cística. Deverá serapto a realizar, por biologia molecular, os examesconfirmatórios das doenças falciformes, outras hemo-globinopatias e fibrose cística. Fonte: Anexo XXIV daPRC GM/MS nº 5.

Serviço de Saúde [Procedimentos Hemoterápi-cos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, todo o serviço relacionado ao atendi-mento à saúde. Fonte: inciso XXXVI do caput do art. 5ºdo Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Serviço de Verificação de Óbito (SVO)1. É aquele que tem por atribuição promover ações que

proporcionem, via autópsia, o esclarecimento dacausa mortis de todos os óbitos, com ou sem assistên-cia médica, sem elucidação diagnóstica, e em especialaqueles sob investigação epidemiológica. [Conceitooriginário de dispositivo revogado]. Fonte: caput doart. 332 da PRC GM/MS nº 5.

Serviço Especial de Acesso Aberto1. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junho

de 2011, serviço de saúde específico para o atendimen-to da pessoa que, em razão de agravo ou de situaçãolaboral, necessita de atendimento especial. Fonte: in-ciso VII do caput do art. 2º da Decreto FED 7508 de28/06/2011.

Serviço Hospitalar de Referência à Atenção àGestação de Alto Risco1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,tem como atribuições: I – cumprir os requisitos vigen-tes para a atenção hospitalar; II – adequar a ambiênciada maternidade às normas estabelecidas pela AgênciaNacional de Vigilância Sanitária (ANVISA); III – rece-ber todas as gestantes vinculadas pela atenção básicae/ou aquelas encaminhadas pela Central de Regulaçãopara atender as intercorrências durante a gestação erealização de parto; IV – implantar o acolhimento comclassificação de risco (ACCR); V – adotar boas práticasde atenção ao parto e nascimento, segundo as reco-mendações do Manual Técnico publicado pelo Minis-tério da Saúde, disponível no endereço eletrônicowww.saude.gov.br/sas, e protocolos para a atenção àgestante de risco, contemplando Plano de Parto, deacordo com a estratificação de risco; VI – estimular autilização de métodos não farmacológicos de alívioda dor; VII – disponibilizar métodos farmacológicosde alívio da dor; VIII – permitir a presença de acompa-nhante de livre escolha da mulher em todo o períodode trabalho de parto, parto e puerpério; IX – apresen-tar planos de adequação aos índices de cesariana,episiotomia e ocitocina recomendados pela Organiza-ção Mundial de Saúde (OMS), no documento "Assistên-cia ao parto normal: um guia prático -1996", e defini-dos neste Título; X – garantir a privacidade da mulherdurante o período de trabalho de parto e parto; XI –estimular a realização do parto, em todas as suas fases,quais sejam pré-parto, parto e puerpério imediato,em um único ambiente, com opção de adoção de posi-ções que proporcionem maior conforto para a mulher,resguardada a possibilidade de transferência dapuérpera para alojamento conjunto no pós-parto; XII– disponibilizar área para deambulação durante otrabalho de parto; XIII – utilizar metodologias quegarantam assistência segura no aborto espontâneo,incluindo-se o Método de Aspiração Manual Intra-Uterina (AMIU) até a 12ª semana; XIV – apoiar e pro-mover o aleitamento materno, com adoção dos "DezPassos para o Sucesso do Aleitamento Materno" doMinistério da Saúde; XV – estimular a constituição deColegiado Gestor Materno-Infantil, conforme previstono Anexo II; XVI – desenvolver atividades de educaçãopermanente para as equipes multiprofissionais, poriniciativa própria ou por meio de cooperação; XVII –fornecer ações e serviços de orientação de planejamen-to reprodutivo pós-parto e pós-abortamento à puér-pera no momento da alta hospitalar, assim como en-caminhamento para consulta de puerpério e puericul-

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Serviço de Referência Tipo III

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tura após a alta hospitalar; XVIII – realizar ações eserviços de vigilância e investigação do óbito materno,fetal e infantil; XIX – alimentar e atualizar os sistemasde informação obrigatórios do SUS; e XX – realizarpesquisas de satisfação da usuária, abordando, entreoutros temas, a violência institucional. Fonte: caputdo art. 45 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.

Serviço Hospitalar de Referência para Atençãoa Pessoas com Sofrimento ou TranstornoMental e com Necessidades Decorrentes doUso de Álcool, Crack e Outras Drogas1. No âmbito de Rede de Atenção Psicossocial da Rede

de Atenção Psicossocial (RAPS), ponto de atenção docomponente Atenção Hospitalar da Rede de AtençãoPsicossocial e observará as seguintes diretrizes: I –função precípua de preservação da vida, visando criarcondições para a garantia da continuidade do cuidadopelos outros componentes da Rede de Atenção Psicos-social; II – integração à Rede de Atenção Psicossocial,como parte das demandas e fluxos assistenciais naRegião de Saúde, potencializando ações de matricia-mento, corresponsabilidade pelos casos e garantia dacontinuidade do cuidado; III – articulação com os ou-tros pontos de atenção da Rede de Atenção à Saúdena Região de Saúde; IV – oferta de suporte hospitalarpara situações de urgência/emergência decorrentesdo consumo ou abstinência de álcool, crack e outrasdrogas, bem como de comorbidades psiquiátricas e/ouclínicas advindas da Rede de Atenção às Urgências,da Rede de Atenção Psicossocial e da Atenção Básica;V – competência da Rede de Saúde local para regula-ção do acesso aos leitos; e VI – funcionamento em re-gime integral, nas 24 (vinte e quatro) horas do dia enos 7 (sete) dias da semana, finais de semana e feriadosinclusive, sem interrupção da continuidade entre osturnos. Fonte: caput do art. 52 do Anexo V da PRC GM/MSnº 3.

Serviço Hospitalar de Referência para Atençãoàs Pessoas com Sofrimento ou TranstornoMental1. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),

ponto de atenção na Rede de Atenção Psicossocial naatenção hospitalar, incluindo aquelas com necessida-des decorrentes do uso de crack, álcool e outras drogasno Hospital Geral, oferece retaguarda clínica por meiode internações de curta duração, com equipe multi-profissional e sempre acolhendo os pacientes em arti-culação com os CAPS e outros serviços da Rede de

Atenção Psicossocial para construção do Projeto Tera-pêutico Singular. Fonte: inciso II do caput do art. 10 doAnexo V da PRC GM/MS nº 3.

Serviço Privado de Assistência à Saúde1. No âmbito da Lei Federal nº 8080, de 19 de setembro

de 1990 [Lei Orgânica da Saúde], caracteriza-se pelaatuação, por iniciativa própria, de profissionais libe-rais, legalmente habilitados, e de pessoas jurídicas dedireito privado na promoção, proteção e recuperaçãoda saúde. Na prestação de serviços privados de assis-tência à saúde, serão observados os princípios éticose as normas expedidas pelo órgão de direção do Siste-ma Único de Saúde (SUS) quanto às condições paraseu funcionamento. Fonte: caput do art. 20 da Lei FED8080 de 19/09/1990.

Serviço Residencial Terapêutico (SRT)1. No âmbito de Diretrizes de Funcionamento dos Servi-

ços Residenciais Terapêuticos da Rede de AtençãoPsicossocial (RAPS), configura-se como dispositivoestratégico no processo de desinstitucionalização.Caracteriza-se como moradia inserida na comunidadedestinada a pessoas com transtorno mental, egressasde hospitais psiquiátricos e/ou hospitais de custódia.O caráter fundamental do SRT é ser um espaço demoradia que garanta o convívio social, a reabilitaçãopsicossocial e o resgate de cidadania do sujeito, pro-movendo os laços afetivos, a reinserção no espaço dacidade e a reconstrução das referências familiares. Asmodalidades são: I – SRT TIPO I: Modalidade de mora-dia destinada àquelas pessoas com internação de longapermanência que não possuem vínculos familiares esociais. A lógica fundamental deste serviço é a criaçãode um espaço de construção de autonomia para reto-mada da vida cotidiana e reinserção social. II – SRTTIPO II: Modalidade de moradia destinada àquelaspessoas com maior grau de dependência, que necessi-tam de cuidados intensivos específicos, do ponto devista da saúde em geral, que demandam ações maisdiretivas com apoio técnico diário e pessoal, de formapermanente. Fonte: Anexo 4 do Anexo V da PRC GM/MSnº 3.

2. No âmbito dos serviços residenciais terapêuticos emsaúde mental para o atendimento ao portador detranstornos mentais da Rede de Atenção Psicossocial(RAPS), moradia ou casa inserida, preferencialmente,na comunidade, destinadas a cuidar dos portadoresde transtornos mentais, egressos de internações psi-quiátricas de longa permanência, que não possuam

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Serviço Hospitalar de Referência para Atenção a Pessoas com Sofrimento ou Transtorno Mentale com Necessidades Decorrentes do Uso de Álcool, Crack e Outras Drogas

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suporte social e laços familiares e, que viabilizem suainserção social. Os Serviços Residenciais Terapêuticosem Saúde Mental constituem uma modalidade assis-tencial substitutiva da internação psiquiátrica prolon-gada, de maneira que, a cada transferência de pacientedo Hospital Especializado para o Serviço de ResidênciaTerapêutica, deve-se reduzir ou descredenciar do SUS,igual número de leitos naquele hospital, realocandoo recurso da AIH correspondente para os tetos orça-mentários do estado ou município que se responsabi-lizará pela assistência ao paciente e pela rede substi-tutiva de cuidados em saúde mental. Fonte: parágrafoúnico do art. 77 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),ponto de atenção na Rede de Atenção Psicossocial nasEstratégias de Desinstitucionalização, é moradia inse-rida na comunidade, destinada a acolher pessoasegressas de internação de longa permanência (doisanos ou mais ininterruptos), egressas de hospitaispsiquiátricos e hospitais de custódia, entre outros.Fonte: caput do art. 11 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

4. No âmbito dos serviços residenciais terapêuticos emsaúde mental para o atendimento ao portador detranstornos mentais da Rede de Atenção Psicossocial(RAPS), será constituído nas modalidades Tipo I e TipoII, definido pelas necessidades específicas de cuidadodo morador: São definidos como SRT Tipo I as moradi-as destinadas a pessoas com transtorno mental emprocesso de desinstitucionalização, devendo acolheraté no máximo 10 (dez) moradores. São definidos co-mo SRT Tipo II as modalidades de moradia destinadasàs pessoas com transtorno mental e acentuado nívelde dependência, especialmente em função do seucomprometimento físico, que necessitam de cuidadospermanentes específicos, devendo acolher no máximo10 (dez) moradores. Fonte: caput do art. 80 do Anexo Vda PRC GM/MS nº 3.

Serviços de Apoio à Saúde1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), programas e ações de caráter inter-setorial que atuam na fronteira do campo clínico esocial, com o objetivo de ampliar, estimular e manteras capacidades funcionais, a integralidade do cuidado

em reabilitação/habilitação, a autonomia, inclusão,inserção e participação social da pessoa com deficiên-cia, por meio de práticas esportivas, terapias assistidaspor animais, produção cultural e artística e de capaci-tação/habilitação para o trabalho. Fonte: inciso XXIIdo caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Serviços de Implantação1. Para fins do incentivo financeiro para apoiar o desen-

volvimento de soluções informatizadas que se inte-grem ao Sistema Cartão, compreendem serviços dedesenvolvimento, manutenção lógica, hospedagemde sistemas, instalação de “softwares”, migração debases de dados pré-existentes, capacitação de opera-dores, monitoramento de implantação local e suportetécnico-operacional. Fonte: parágrafo único do art. 640da PRC GM/MS nº 6.Ver também: Incentivo Financeiro para Apoiar o Desen-volvimento de Soluções Informatizadas que se Inte-grem ao Sistema Cartão.

Servidor Cedido1. No âmbito de formas de contratação dos profissionais,

é o servidor da administração pública direta ou indi-reta ocupante de cargo efetivo, cedido por ente públi-co, regido pelo regime jurídico único (federal, estaduale municipal) e militar, vinculado a regime próprio deprevidência ou ao regime geral de previdência social.Fonte: Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 1.

SES ver Secretaria Estadual de Saúde

SESAI/MS ver Secretaria Especial de Saúde Indí-gena

SGEP ver Secretaria de Gestão Estratégica eParticipativa

Shantala1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), prática de massagempara bebês e crianças, composta por uma série demovimentos pelo corpo, que permite o despertar e a

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Serviços de Apoio à Saúde

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ampliação do vínculo cuidador e bebê. Além disso,promove a saúde integral, reforçando vínculos afeti-vos, a cooperação, confiança, criatividade, segurança,equilíbrio físico e emocional. Promove e fortalece ovínculo afetivo, harmoniza e equilibra os sistemasimunológico, respiratório, digestivo, circulatório elinfático. Permite ao bebê e à criança a estimulaçãodas articulações e da musculatura auxiliando signifi-cativamente no desenvolvimento motor, facilitandomovimentos como rolar, sentar, engatinhar e andar.Fonte: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV da PRC GM/MSnº 2.

SIAB ver Sistema de Informação da AtençãoBásica

SIASI ver Sistema de Informação da Atenção àSaúde Indígena

SIGTAP ver Sistema de Gerenciamento da Tabe-la de Procedimentos, Medicamentos, Órte-ses/Próteses e Materiais Especiais do SistemaÚnico de Saúde (SIGTAP)

SIH ver Sistema de Informação Hospitalar

SIM ver Sistema de Informação Sobre Mortali-dade (SIM)

SIMAPES ver Sistema de Mapeamento emEducação na Saúde

SINAPI ver Sistema Nacional de Pesquisa deCustos e Índices da Construção Civil

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida1. No âmbito das Informações sobre a Síndrome de

Imunodeficiência Adquirida e suas Medidas de Contro-le, identifica-se a síndrome como o conjunto de alte-rações provocadas pela perda de imunidade medidapor células, a partir da ação de um agente viral, prova-velmente o HTLV-III ou LAV e que se manifestam peloaparecimento de infecções oportunistas e/ou neopla-sias, particularmente o Sarcoma de Kaposi. Fonte:Ane-xo XXXIII da PRC GM/MS nº 5.

Siops ver Sistema de Informação sobre Orça-mento Público em Saúde (Siops)

SIPNASS ver Sistema de Informação [ProgramaNacional de Avaliação de Serviços de Saúde]

SISAB ver Sistema de Informação em Saúdepara a Atenção Básica (SISAB)

SISAN ver Sistema de Segurança Alimentar eNutricional

SISAUD/SUS ver Sistema de Auditoria do SUS

SISCAN ver Sistema de Informação de Câncer(SISCAN)

SISLAB ver Sistema Nacional de Laboratóriosde Saúde Pública

Sistema Cartão Nacional de Saúde (SistemaCartão)1. São objetivos do Sistema Cartão: I – identificar o

usuário das ações e serviços de saúde; II – possibilitaro cadastramento dos usuários das ações e serviços desaúde, com validade nacional e base de vinculaçãoterritorial fundada no domicílio residencial do seu ti-tular; III – garantir a segurança tecnológica da basede dados, respeitando-se o direito constitucional àintimidade, à vida privada, à integralidade das infor-mações e à confidencialidade; IV – fundamentar avinculação do usuário ao Registro Eletrônico de Saúde(RES) para o SUS; e V – possibilitar o acesso do usuáriodo SUS aos seus dados. Fonte: caput do art. 258 da PRCGM/MS nº 1.

2. Sistema de informação de base nacional que permitea identificação unívoca dos usuários das ações e servi-ços de saúde, com atribuição de um número únicoválido em todo o território nacional. O Sistema Cartãopermite: I – a vinculação do usuário à atenção realiza-da pelas ações e serviços de saúde, ao profissional eao estabelecimento de saúde responsável pela sua re-alização; e II – a disponibilização aos usuários do SUSos dados e das informações de seus contatos com oSUS, por meio do Portal de Saúde do Cidadão. Fonte: ca-put do art. 256 da PRC GM/MS nº 1.Ver também: Cartão Nacional de Saúde.

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SIAB ver Sistema de Informação da Atenção Básica

Page 393: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Sistema de Abastecimento de Água para Con-sumo Humano1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, instalação composta por um conjunto deobras civis, materiais e equipamentos, desde a zonade captação até as ligações prediais, destinada à pro-dução e ao fornecimento coletivo de água potável, pormeio de rede de distribuição. Fonte: inciso VI do caputdo art. 5º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Água para Consumo Humano.

Sistema de Apoio1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o Componentes dos Sistemas deApoio: a) realizar exames complementares relativosao rastreamento, ao diagnóstico e ao tratamento docâncer, de acordo com plano regional de organizaçãoda linha de cuidado; b) registrar e inserir os dadospertinentes nos sistemas de informação vigentes; c)participar dos programas de garantia de qualidadedos exames de diagnóstico implantados; d) prestarassistência farmacêutica necessária ao tratamento docâncer, de acordo com plano regional de organizaçãodas linhas de cuidado dos diversos tipos de câncer ecom as regras de incorporação de tecnologias no SUSnos termos da Lei nº 12.401, de 28 de abril de 2011.Fonte: inciso IV do caput do art. 26 do Anexo IX da PRCGM/MS nº 2.

2. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, lugar institucional da rede,onde se prestam serviços comuns a todos os pontosde atenção à saúde. São constituídos pelos sistemasde apoio diagnóstico e terapêutico (patologia clínica,imagens, entre outros); pelo sistema de assistênciafarmacêutica que envolve a organização dessa assis-tência em todas as suas etapas: seleção, programação,aquisição, armazenamento, distribuição, prescrição,dispensação e promoção do uso racional de medica-mentos; e pelos sistemas de informação em saúde.Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Sistema de Apoio à Elaboração de Projetos deInvestimentos em Saúde (SOMASUS)1. Tem como objetivo de auxiliar gestores e técnicos na

elaboração de projetos de investimentos em infraes-trutura na área de saúde. Fonte: caput do art. 671 da PRCGM/MS nº 6.

Sistema de Apoio à Implementação de Políticasem Saúde (SAIPS) (SAIPS)1. Tem por objetivo aperfeiçoar as solicitações de

transferências de recursos financeiros ou credencia-mento/habilitação de serviços necessários à implan-tação de políticas em saúde, permitindo transparência,agilidade, organização e monitoramento das solicita-ções. Fonte: caput do art. 423 da PRC GM/MS nº 1.

2. As modalidades de transferência de recursos financei-ros que poderão ser solicitadas através do SAIPS sãoas seguintes: I – incentivo: recurso da categoriaeconômica corrente ou capital destinado à implanta-ção de serviço ou componente de rede, transferidoem parcela única do Fundo Nacional de Saúde para osFundos de Saúde dos Estados, do Distrito Federal oudos Municípios, após publicação de Portaria específicaou solicitação de órgão do Ministério da Saúde aoFundo Nacional de Saúde; II – custeio: recurso da cate-goria econômica corrente, transferido mensalmentedo Fundo Nacional de Saúde para o Fundo de Saúdedos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios,após publicação de portaria específica; e III – habilita-ção ou credenciamento: formalização mediante porta-ria específica de serviço de saúde executado pelo esta-belecimento de saúde, equipe, ou serviço/componentede rede enquanto prestadores ou integrantes do SUS.Fonte: caput do art. 424 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Auditoria do SUS (SISAUD/SUS)1. O SISAUD/SUS tem por objetivos específicos: I – regis-

trar, proteger e tratar as informações referentes àsatividades de auditoria de saúde realizadas peloscomponentes do SNA; II – integrar, hierarquizar, des-centralizar e uniformizar o processo de tratamentodas informações no âmbito do SNA; III – gerar infor-mações baseadas no conhecimento, para a tomada dedecisão, sobre processos de auditoria em trâmite noSNA e sobre a política de saúde estabelecida pelo Mi-nistério da Saúde; IV – propiciar a otimização dosfluxos e a eficiência administrativa na gestão do SNA;V – subsidiar a prestação de informações aos órgãosde controle da administração e ao público em geral;e VI – possibilitar o desenvolvimento e o aperfeiçoa-

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Sistema de Abastecimento de Água para Consumo Humano

Page 394: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

mento da gestão do SUS e dos processos de auditoriano âmbito do SNA. Fonte: caput do art. 3º do Anexo VIIda PRC GM/MS nº 4.

2. O SISAUD/SUS, via internet, tem por objetivo geral asistematização do acompanhamento, do controle e daprodução das informações decorrentes das atividadesde auditoria do componente federal do SNA e doscomponentes estaduais e municipais em todo o terri-tório nacional que se habilitarem ao uso do Sistema.Fonte: caput do art. 2º do Anexo VII da PRC GM/MS nº 4.

Sistema de Gerenciamento da Tabela de Proce-dimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses eMateriais Especiais do Sistema Único de Saúde(SIGTAP) (SIGTAP)1. O Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimen-

tos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Espe-ciais do Sistema Único de Saúde (SIGTAP) é o instru-mento gerenciador desta Tabela. A Tabela de Procedi-mentos, Medicamentos e OPM do SUS passa a ser uti-lizada por todos os sistemas de informação da atençãoà saúde do SUS. Fonte: caput do art. 328 da PRC GM/MSnº 1.

Sistema de Governança1. No âmbito das Diretrizes para Organização da Rede

de Atenção à Saúde do SUS, a governança da RAS éentendida como a capacidade de intervenção que en-volve diferentes atores, mecanismos e procedimentospara a gestão regional compartilhada da referida rede.Nesse contexto, o Colegiado de Gestão Regional desem-penha papel importante, como um espaço permanentede pactuação e co-gestão solidária e cooperativa ondeé exercida a governança, a negociação e a construçãode consensos, que viabilizem aos gestores interpreta-rem a realidade regional e buscarem a conduta apro-priada para a resolução dos problemas comuns de umaregião. No processo de governança são utilizados ins-trumentos e mecanismos de natureza operacional,tais como: roteiros de diagnóstico, planejamento eprogramações regionais, sistemas de informação eidentificação dos usuários, normas e regras de utiliza-ção de serviços, processos conjuntos de aquisição deinsumos, complexos reguladores, contratos de servi-ços, sistemas de certificação/acreditação, sistema demonitoramento e avaliação, comissões/câmaras téc-nicas temáticas, etc. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Sistema de Informação [Programa Nacional deAvaliação de Serviços de Saúde] (SIPNASS)1. Sistema informatizado com a finalidade de armazenar

os dados coletados, gerenciar o fluxo a partir da apli-cação dos instrumentos avaliativos e subsidiar a aná-lise e a produção dos resultados do PNASS, para divul-gação. Fonte: caput do art. 860 da PRC GM/MS nº 5.

Sistema de Informação Ambulatorial1. Conforme o Manual de Operação disponível no ende-

reço http://w3.datasus.gov.br/sia/in-dex.php?area=0401, o SIA é o sistema que permite aosgestores municipais e estaduais o processamento dasinformações de atendimento ambulatorial registradosnos aplicativos de captação do atendimento ambula-torial pelos prestadores públicos e privados contrata-dos/conveniados pelo SUS. As informações extraídasdo SIA são utilizadas como um importante instrumen-to de gestão, subsidiando, assim, as ações de planeja-mento, programação, regulação, avaliação, controlee auditoria da assistência ambulatorial. Além disto:subsidia os processos da Programação Pactuada Inte-grada (PPI); fornece informações que possibilitem oacompanhamento e a análise da evolução dos gastosreferentes à assistência ambulatorial e oferece subsí-dios para avaliação quantitativa e qualitativa das açõesde saúde. O processamento da produção ambulatorialé executado pelo gestor local por intermédio do SIA.O processo completo de processamento é compostopelas fases de: entrada, processamento, saída e disse-minação. Fonte: Anexo I da Portaria MS/GM 396 de12/04/2000.

Sistema de Informação da Atenção à SaúdeIndígena (SIASI)1. No âmbito de Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, é o responsável pelo Acompanha-mento e Avaliação da Política Nacional de Atenção àSaúde dos Povos Indígenas. Os aspectos a seremacompanhados e avaliados incluirão a estrutura, oprocesso e os resultados da atenção à saúde dos povosindígenas. O SIASI deverá subsidiar os órgãos gestorese de controle social quanto à indispensável compati-bilidade entre o diagnóstico situacional dos problemasde saúde identificados e as prioridades estabelecidasnos níveis técnico, social e político, visando a coerên-cia entre ações planejadas e efetivamente executadas.Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

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Sistema de Gerenciamento da Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses eMateriais Especiais do Sistema Único de Saúde (SIGTAP) (SIGTAP)

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Sistema de Informação da Atenção Básica (SI-AB)1. É o sistema de informação vigente para fins de finan-

ciamento e de adesão aos programas e estratégias daPolítica Nacional de Atenção Básica (PNAB). Fonte: ca-put do art. 310 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Informação de Câncer (SISCAN) (SIS-CAN)1. São objetivos do SISCAN: I – integrar os sistemas de

informação do câncer do colo do útero e do câncer demama; II – identificar o usuário com o Sistema de Ca-dastramento dos Usuários do SUS (CADSUS WEB); III– validar as informações dos estabelecimentos desaúde e de seus respectivos profissionais pelo SCNES;IV – permitir o gerenciamento das ações de detecçãoprecoce, quais sejam rastreamento e diagnóstico pre-coce, do câncer; V – padronizar os formulários parasolicitações de exames de mamografia, citopatológicodo colo do útero e de mama e histopatológico do colodo útero e de mama; VI – padronizar e aprimorar aqualidade dos laudos, tornando obrigatório o uso pararesultados padronizados pelo Ministério da Saúde dosexames de mamografia, de citopatológico do colo doútero e de mama e histopatológico do colo do útero ede mama; VII – permitir a análise da distribuição dosresultados dos exames conforme indicação dos proce-dimentos de rastreamento, diagnóstico inicial e con-firmação diagnóstica, possibilitando-se o seguimentodas mulheres com exames alterados e gestão de casospositivos; VIII – contribuir para o planejamento daoferta de serviços e para avaliação da necessidade decapacitações locais e auditorias; IX – permitir o Moni-toramento Externo da Qualidade (MEQ) e construçãode indicadores para o Monitoramento Interno daQualidade (MIQ) dos exames citopatológicos do colodo útero; X – possibilitar a construção dos indicadoresde qualidade do Programa Nacional de Qualidade emMamografia (PNQM); XI – disponibilizar relatóriosgerenciais e gerar relatórios padronizados; e XII –permitir o monitoramento dos tempos entre o diag-nóstico de neoplasia maligna, do registro do resultadodo exame no prontuário do paciente e o início doprimeiro tratamento do paciente. Fonte: caput do art.352 da PRC GM/MS nº 1.

2. Tem por finalidade permitir o monitoramento dasações relacionadas à detecção precoce, à confirmaçãodiagnóstica e ao inicio do tratamento de neoplasiasmalignas. O SISCAN será obrigatoriamente implantadopelos seguintes estabelecimentos de saúde, públicos

ou privados que atuam de forma complementar aoSUS: I – laboratórios de citopatologia e anatomia pato-lógica; II – unidades fixas e móveis de radiologia comserviço de mamografia; III – nos serviços que realizamtratamento para câncer nas modalidades de cirurgia,quimioterapia e radioterapia; e IV – nas coordenaçõesestaduais, do Distrito Federal e municipais que acom-panham as ações de controle do câncer. Fonte: caputdo art. 350 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Informação em Saúde para a Aten-ção Básica (SISAB) (SISAB)1. Sistema de informação vigente para fins de financia-

mento dos Serviços de Atenção Domiciliar. O SISABpassa a ser o sistema de informação vigente para finsde financiamento e de adesão aos programas e estra-tégias da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB).Fonte: parágrafo 2º do art. 307 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Informação Hospitalar (SIH)1. Conforme o Manual Técnico Operacional do Sistema

de Informação Hospitalar do SUS aprovado pela Por-taria/GM/MS 396 de 12/04/00, o Sistema de Informa-ção Hospitalar/SIH/SUS é o sistema onde são proces-sados os registros do atendimento do paciente inter-nado, que são enviados ao Ministério da Saúde paracompor o Banco de Dados Nacional a partir do qualsão disseminadas as informações. Este sistema é deuso dos gestores locais para processar a produção detodos os estabelecimentos sob sua gestão. Neste siste-ma é importado o arquivo exportado do SISAIH01 porcada estabelecimento. Ele auxilia gestores locais nocontrole, avaliação e auditoria. O Manual atualizadoestá disponível no endereço http://sihd.data-sus.gov.br/documentos/documentos_sihd2.php.Fonte: Anexo I da Portaria MS/GM 396 de 12/04/2000.

2. No âmbito do Sistema de Informação Hospitalar, aComunicação de Informação Hospitalar e Ambulatorial(CIHA) deverá ser encaminhada pelos estabelecimen-tos de saúde, mensalmente, às Secretarias Munici-pal/Estadual de Saúde, de acordo com a gestão infor-mada no CNES, utilizando a última versão do aplicati-vo. Todos os estabelecimentos de saúde situados noterritório nacional, públicos e privados, integrantesou não do SUS, devem informar ao Ministério daSaúde, por intermédio dos gestores municipais ou es-taduais, a ocorrência de todas as internações, indepen-dente da fonte de remuneração dos serviços prestados.Fonte: caput do art. 337 da PRC GM/MS nº 1.

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Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB)

Page 396: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Sistema de Informação Sobre Mortalidade(SIM) (SIM)1. A vigilância do óbito infantil e fetal é obrigatória nos

serviços de saúde (públicos e privados) que integramo SUS. A vigilância dos óbitos infantis e fetais é atribui-ção das Unidades de Vigilância Epidemiológica (UVE)das secretarias estaduais, municipais e do Distrito Fe-deral e no âmbito federal do Sistema Nacional de Vi-gilância Epidemiológica. A busca ativa, a investigação,a análise e o monitoramento de óbitos infantis e fetaisdevem ser realizados por profissionais da saúde desig-nados pelas secretarias de saúde municipal, estaduale do Distrito Federal. Para fins de investigação, sãocritérios mínimos de caso todos os óbitos: I – pós-ne-onatais (28 dias a 1 ano incompleto de vida ou 364 di-as); II – neonatais (0 a 27 dias de vida); e III – fetais(natimortos). Os instrumentos base que servirão comoroteiro para a investigação devem ser aqueles padro-nizados para uso no estado ou município, ou os reco-mendados pela publicação "Manual de Vigilância doÓbito Infantil e Fetal" do Ministério da Saúde ou ou-tros que venham a ser recomendados pela SVS/MS.Fonte: caput do art. 396 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Informação sobre Orçamento Públi-co em Saúde (Siops) (Siops)1. Para cumprimento das diretrizes para o funcionamen-

to do Sistema de Informações sobre Orçamentos Pú-blicos em Saúde (SIOPS), as seguintes definições deve-rão ser adotadas: I – certificado digital: documentoeletrônico que contém o nome, número público exclu-sivo denominado chave pública e outros dados queidentificam o seu emissor para as pessoas e sistemasde informação; II – declaração: processo de registrode dados por meio de programa específico do SIOPS;III – demonstrativo: instrumento de análise e controleem nível gerencial (tomada de decisão), que demons-tra as situações econômico-financeira e patrimonialdo exercício, estando as informações disponíveis nosBalanços Orçamentário, Financeiro, Patrimonial, De-monstração das Variações Patrimoniais e Demonstra-ção das Disponibilidades Financeiras por Fonte deRecursos e também no Balanço Patrimonial e na De-monstração das Mutações do Patrimônio Líquido,elaborados de acordo com a Lei nº 4.320, de 17 demarço de 1964; IV – funcionalidade restrita: módulodisponível na interface "web" do SIOPS no Portal daSaúde, disponível no endereço eletrônico www.sau-de.gov.br, para atualização de dados e informaçõesque sejam relativas à operacionalização do sistema,com acesso disponível apenas para usuários previa-

mente cadastrados; V – homologação: processo deratificação, pelo gestor do Sistema Único de Saúde(SUS), de dados declarados por meio de programa doSIOPS, mediante utilização de certificado digital; VI –módulo de controle externo: funcionalidade disponívelna interface "web" do SIOPS no Portal da Saúde, dis-ponível no endereço eletrônico www.saude.gov.br,que permite aos Tribunais de Contas o registro dedados e informações sobre receitas totais e despesascom ações e serviços públicos de saúde; VII – programaou "software": conjunto de instruções que descrevemuma tarefa a ser realizada por um computador; VIII –Receita Total: somatório das receitas correntes e decapital; IX – relatório: conjunto de informações quereportam resultados parciais ou totais de uma deter-minada atividade; X – sistema: conjunto de componen-tes interrelacionados que coletam, recuperam, proces-sam, armazenam, organizam e disponibilizam dadose informações; XI – técnicos autorizados pelos gestoresdo SUS: profissionais indicados pelos gestores do SUSpara registro de dados no programa ou "software" dedeclaração do SIOPS e envio à respectiva base de dadosdo sistema, mediante informação de usuário e senha,para posterior homologação, dispensada a utilizaçãode certificado digital; XII – transferências constitucio-nais: recursos provenientes das receitas de que tratamo inciso II do "caput" do art. 158 e as alíneas "a" e "b"do inciso I e o inciso II do "caput" do art. 159 daConstituição Federal; XIII – transferências voluntárias:a entrega de recursos correntes ou de capital a outroente da Federação a título de cooperação, auxílio ouassistência financeira, que não decorra de determina-ção constitucional ou legal nem seja destinada ao SUS;e XIV – transmissão de dados: processo de envio dedados declarados e homologados por meio de progra-ma do SIOPS. Fonte: caput do art. 442 da PRC GM/MS nº1.

2. Sistema informatizado, de alimentação obrigatória eacesso público, para o registro eletrônico centralizadoe atualizado das informações referentes aos orçamen-tos públicos em saúde da União, estados, Distrito Fe-deral e municípios, incluída sua execução. O SIOPSdeverá coletar, recuperar, processar, armazenar, or-ganizar e disponibilizar dados e informações sobrereceitas totais e despesas com ações e serviços públi-cos de saúde, atendendo às especificidades de cadaente da Federação, de forma a possibilitar o monitora-mento da aplicação de recursos no SUS. Fonte: caputdo art. 444 da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito da Lei Complementar nº 141, de 13 de janei-ro de 2012, será desenvolvido com observância dos

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Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) (SIM)

Page 397: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

seguintes requisitos mínimos, além de outros estabe-lecidos pelo Ministério da Saúde mediante regulamen-to: I - obrigatoriedade de registro e atualização perma-nente dos dados pela União, pelos Estados, pelo Distri-to Federal e pelos Municípios; II - processos informa-tizados de declaração, armazenamento e exportaçãodos dados; III - disponibilização do programa de decla-ração aos gestores do SUS no âmbito de cada ente daFederação, preferencialmente em meio eletrônico deacesso público; IV - realização de cálculo automáticodos recursos mínimos aplicados em ações e serviçospúblicos de saúde previstos nesta Lei Complementar,que deve constituir fonte de informação para elabora-ção dos demonstrativos contábeis e extracontábeis;V - previsão de módulo específico de controle externo,para registro, por parte do Tribunal de Contas comjurisdição no território de cada ente da Federação,das informações sobre a aplicação dos recursos emações e serviços públicos de saúde consideradas parafins de emissão do parecer prévio divulgado nos ter-mos dos arts. 48 e 56 da Lei Complementar no 101, de4 de maio de 2000, sem prejuízo das informações de-claradas e homologadas pelos gestores do SUS; VI -integração, mediante processamento automático, dasinformações do Siops ao sistema eletrônico centrali-zado de controle das transferências da União aos de-mais entes da Federação mantido pelo Ministério daFazenda, para fins de controle das disposições do inci-so II do parágrafo único do art. 160 da ConstituiçãoFederal e do art. 25 da Lei Complementar nº 101, de 4de maio de 2000. Fonte: parágrafo 1º do art. 39 da LeiComplementar FED 141 de 13/01/2012.

4. Para cumprimento das diretrizes para o funcionamen-to do Sistema de Informações sobre Orçamentos Pú-blicos em Saúde (SIOPS), serão consideradas ReceitasVinculadas dos Estados e Distrito Federal: receitas deimpostos de competência estadual, deduzidas astransferências obrigatórias aos Municípios, acrescidasdas receitas oriundas de transferências da União, in-cluídos os seguintes impostos e receitas: a) Impostosobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); b)Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotivo(IPVA); c) Imposto de Transmissão Causa Mortis eDoação (ITCMD); d) cota-parte do Fundo de Participa-ção dos Estados (FPE); e) cota-parte do Imposto sobreProdutos Industrializados decorrente de exportações(IPI-Exportação); f) cota-parte sobre o Imposto deRenda Retido na Fonte (IRRF); g) transferências decor-rentes da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembrode 1996 (Lei Kandir); e h) receita de dívida ativa, mul-tas, correção monetária e juros de mora relativos aos

impostos referidos nas alíneas "a", "b", "c", "e" e "f".X – Receitas Vinculadas dos municípios e Distrito Fe-deral: receitas de impostos de competência municipalacrescidas das receitas oriundas de transferências daUnião e dos Estados, incluídos os seguintes impostose receitas: a) Imposto sobre Serviços de Qualquer Na-tureza (ISS); b) Imposto Predial Territorial Urbano(IPTU); c) Imposto sobre a Transmissão de Bens Imó-veis (ITBI); d) cota-parte do Fundo de Participação dosMunicípios (FPM); e) cota-parte do Imposto sobre aPropriedade Rural (ITR); f) cota-parte do Imposto deRenda Retido na Fonte (IRRF); g) cota-parte do ICMS;h) cota-parte do IPVA; i) cota-parte do IPI-Exportação;j) transferências decorrentes da Lei Complementar nº87, de 13 de setembro de 1996 (Lei Kandir); k) receitade dívida ativa, multas, correção monetária e juros demora relativos aos impostos referidos nas alíneas "a","b", "c", "e", "f", "g", "h" e "i". Fonte: inciso IX do caputdo art. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Legislação da Saúde (Saúde Le-gis) (Saúde Legis)1. Sistema online para a gestão e a recuperação de texto

completo dos atos normativos editados pelo Ministérioda Saúde e suas entidades vinculadas, publicados noDiário Oficial da União (DOU) e no Boletim de Serviçodo Ministério da Saúde (BSE) e tem por finalidadesistematizar a produção normativa do Ministério daSaúde e de suas entidades vinculadas, garantindo aidentificação, o registro e a disseminação dos atosnormativos, promovendo o acesso gratuito desses atosao público em geral por meio da internet. O SaúdeLegis permitirá a realização de pesquisa simultâneacom a Base da Legislação Federal Brasileira, disponívelno endereço eletrônico da Presidência da República.Fonte: caput do art. 505 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Mapeamento em Educação naSaúde (SIMAPES)1. São objetivos do SIMAPES: I - investigar a relação entre

a oferta de cursos de graduação na área da saúde,cursos técnicos e a estrutura de serviços de saúde,especialmente quanto ao oferecimento de campo deprática suficiente e de qualidade; II - averiguar as ne-cessidades de formação e qualificação dos gestores,profissionais e trabalhadores no âmbito do SUS; III -prover o Ministério da Saúde de informações para atomada de decisão na determinação de ações emeducação na saúde; IV - divulgar informações sobre acapacidade instalada do SUS em relação à formação

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Sistema de Legislação da Saúde (Saúde Legis) (Saúde Legis)

Page 398: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

de profissionais de saúde, de forma a possibilitar oestabelecimento de parâmetros nacionais e internaci-onais de melhores práticas educacionais na saúde; V- subsidiar a edição de futura norma geral e permanen-te acerca do mapeamento, monitoramento e avaliaçãode dados de educação na saúde; e VI - aprimorar aexpertise da direção nacional do Sistema Único deSaúde (SUS) para orientar políticas públicas de educa-ção em saúde, conforme atribuições previstas no incisoIII do art. 6º e no inciso IX do art. 16, ambos da Lei nº8.080, de 19 de setembro de 1990. Fonte: caput do art.2º da Portaria MS/GM 1858 de 28/07/2020.

2. Sistema que busca viabilizar a coleta, análise e dispo-nibilização de informações pertinentes à educaçãoem saúde no Brasil. Fonte: caput do art. 1º da PortariaMS/GM 1858 de 28/07/2020.

Sistema de Notificação e Investigação em Vigi-lância Sanitária (VIGIPOS)1. No âmbito do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária

(SNVS), tem por finalidade o monitoramento, análisee investigação dos eventos adversos e queixas técnicasrelacionados aos serviços e produtos sob vigilânciasanitária na fase de pós-comercialização/pós-uso.Fonte: caput do art. 14 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 4.

Sistema de Prontuário Eletrônico [ProgramaInformatiza APS]1. No âmbito do Programa de Apoio à Informatização e

Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde– Informatiza APS, sistema a ser utilizado em toda arede de Atenção Primária à Saúde, preferencialmenteo Prontuário Eletrônico do Cidadão – PEC da estratégiae-SUS APS, disponibilizado pelo Ministério da Saúde,ou outro sistema compatível com o modelo de dadosadotado pelo Ministério da Saúde, devendo ser obser-vado, para fins de integração com a base de dados dosistema de informação da Atenção Primária à Saúde,o modelo mais recente do padrão Layout e-SUS APSde Dados de Interface (LEDI) de comunicação entre ossistemas, conforme especificação técnica do sistemae-SUS APS. Fonte: inciso II do caput do art. 504-B da PRCGM/MS nº 5.

Sistema de Qualidade [Procedimentos Hemo-terápicos]1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, estrutura organizacional, responsabi-lidades, políticas, processos, procedimentos e recursos

estabelecidos pela diretoria-executiva da instituiçãopara atingir a política de qualidade. Fonte: incisoXXXIXdo caput do art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Sistema de Registro de Atendimento às Crian-ças com Microcefalia1. Tem como objetivo o registro das informações e dados

relacionados ao acompanhamento de crianças comcasos suspeitos ou confirmados de microcefalia, comvistas ao aprimoramento das investigações epidemio-lógicas e do acompanhamento em saúde. Fonte: caputdo art. 321 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema de Segurança Alimentar e Nutricio-nal (SISAN)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), sistema público de abrangência nacio-nal que possibilita a gestão Intersetorial e participativae a articulação entre os entes federados para a imple-mentação das políticas públicas promotoras da segu-rança alimentar e nutricional, numa perspectiva decomplementaridade de cada setor. É integrado poruma série de órgãos e entidades da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios. Fonte: Anexo 1do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional(SISVAN) (SISVAN)1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), operado a partir da atenção básica àsaúde, tem como objetivo principal monitorar o pa-drão alimentar e o estado nutricional dos indivíduosatendidos pelo SUS, em todas as fases do curso da vida.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

2. As orientações básicas para a implementação das açõesdo SISVAN, no âmbito do SUS, em todo o territórionacional, são: I – fornecer informação contínua eatualizada sobre a situação alimentar e nutricionaldos municípios e dos estados; II – identificar áreasgeográficas, segmentos sociais e grupos populacionaissob risco dos agravos nutricionais; III – promover odiagnóstico precoce dos agravos nutricionais, seja debaixo peso ou sobrepeso e/ou obesidade, possibilitan-do ações preventivas às consequências desses agravos;IV – possibilitar o acompanhamento e a avaliação doestado nutricional de famílias beneficiárias de progra-mas sociais; e V – oferecer subsídios à formulação e àavaliação de políticas públicas direcionadas a melhoria

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Sistema de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária (VIGIPOS)

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da situação alimentar e nutricional da populaçãobrasileira. Fonte: caput do art. 313 da PRC GM/MS nº 1.

3. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), operado a partir da atenção básica àsaúde, tem como objetivo principal monitorar o pa-drão alimentar e o estado nutricional dos indivíduosatendidos pelo SUS, em todas as fases do curso da vida.Deve, ainda, apoiar os profissionais de saúde no diag-nóstico local e oportuno dos agravos alimentares enutricionais e no levantamento de marcadores deconsumo alimentar que possam identificar fatores derisco ou proteção, tais como o aleitamento maternoe a introdução da alimentação complementar. Fon-te: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Sistema de Vigilância em Saúde1. No âmbito de Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, o sistema deverá identificar in-formações que atendam às necessidades de cada nívelgerencial, fornecendo subsídios para a construção deindicadores que avaliem a saúde e, indiretamente, aatenção à saúde, como a organização dos serviços noDistrito Sanitário, particularmente no que diz respeitoao acesso, à sua cobertura e à sua efetividade. Essasinformações servirão também para identificar e divul-gar os fatores condicionantes e determinantes dasaúde, estabelecer prioridades na alocação de recursose orientação programática, facilitando a participaçãodas comunidades no planejamento e na avaliação dasações. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº 2.

Sistema de Vigilância Epidemológica1. No âmbito de Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, compreenderáa implantação, com recurso eletrônico, de uma redede informação estatística destes acidentes, que incluaa captação, o transporte e o armazenamento de dados.Esta rede deverá estar integrada e acessível a todosos fóruns em nível municipal, estadual e federal epossibilitar a análise não apenas dos dados de aciden-te, como também de outros parâmetros de segurançaque auxiliem na identificação de causas e na propostade medidas preventivas. A organização e o desenvol-vimento das ações implicarão a definição de um bole-tim de ocorrência padrão e a formação de técnicos emvigilância epidemiológica de acidente de trânsito.Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Sistema DigiSUS Gestor/Módulo Planejamentodo Sistema Único de Saúde (DGMP)1. Deve ser obrigatoriamente utilizado pelos estados,

Distrito Federal e municípios, para: I – registro de in-formações e documentos relativos: a) ao Plano deSaúde; b) à Programação Anual de Saúde; e c) às metasda Pactuação Interfederativa de Indicadores; II – ela-boração de: a) Relatório Detalhado do QuadrimestreAnterior – RDQA; e b) Relatório Anual de Gestão – RAG;e III – envio ao Conselho de Saúde respectivo: a) dasmetas da Pactuação Interfederativa de Indicadores,para inclusão da análise e do parecer conclusivo peloConselho, contemplando o fluxo ascendente de quedispõem as resoluções da Comissão IntergestoresTripartite – CIT para a Pactuação Interfederativa deIndicadores; b) do RDQA, para inclusão da análise peloConselho, nos termos do art. 41 da Lei Complementarnº 141, de 13 de janeiro de 2012; e c) do RAG, para in-clusão da análise e do parecer conclusivo pelo Conse-lho, nos termos do § 1º do art. 36 da Lei Complementarnº 141, de 2012. São objetivos do DGMP: I – o aperfei-çoamento da gestão em saúde; II – a facilitação doacompanhamento das políticas de saúde; III – o apri-moramento do uso dos recursos públicos; IV – o apoioaos gestores na elaboração dos instrumentos de plane-jamento em saúde; e V – a transparência das políticasde saúde e do uso dos recursos públicos em saúde.Fonte: caput do art. 436 da PRC GM/MS nº 1.

Sistema Logístico1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, os pontos de atenção à saúde ga-rantirão tecnologias adequadas e profissionais aptose suficientes para atender à região de saúde, conside-rando-se que a caracterização desses pontos deveobedecer a uma definição mínima de competências ede responsabilidades, mediante articulação dos distin-tos componentes da rede de atenção à saúde, nos se-guintes termos para o Componentes dos Sistemas Lo-gísticos: a) realizar o transporte sanitário eletivo paraos usuários com câncer, quando necessário; b) viabili-zar e implementar a estrutura necessária para a infor-matização dos pontos de atenção à saúde por meio derecursos humanos, equipamentos, acesso à internet,entre outras medidas; c) prever centrais de regulaçãopara o diagnóstico e tratamento do câncer. Fonte: in-ciso VI do caput do art. 26 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde das Pessoascom Doenças Crônicas, constitui solução em saúde,em geral relacionada à tecnologia de informação, in-

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Sistema de Vigilância em Saúde

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tegrada pelo sistema de identificação e de acompanha-mento dos usuários, o registro eletrônico em saúde,os sistemas de transporte sanitários e os sistemas deinformação em saúde. Compete aos Sistemas Logísti-cos: I – operacionalizar a implementação de sistemasde informação que permitam o acompanhamento docuidado, a gestão de casos, o apoio às decisões clínicase a regulação do acesso aos serviços da Atenção Espe-cializada, assim como o monitoramento e a avaliaçãodas ações e serviços; e II – organizar sistema detransporte sanitário, por meio de pactuações nas Co-missões Intergestores Regionais (CIR) e/ou nas Comis-sões Intergestores Bipartite (CIB) e no Colegiado deGestão da Secretaria de Estado de Saúde do DistritoFederal (CGSES/DF), que permita o fluxo adequadodos usuários com doenças crônicas entre os pontosde atenção, tanto na urgência quanto nas ações eleti-vas, por meio de veículos adaptados, quando necessá-rio. Fonte: caput do art. 18 do Anexo IV da PRC GM/MS nº3.

3. No âmbito de Diretrizes para Organização da Rede deAtenção à Saúde do SUS, solução em saúde, fortementeancoradas nas tecnologias de informação, e ligadasao conceito de integração vertical. Consiste na efeti-vação de um sistema eficaz de referência e contrarre-ferência de pessoas e de trocas eficientes de produtose de informações ao longo dos pontos de atenção àsaúde e dos sistemas de apoio na rede de atenção àsaúde. Estão voltados para promover a integração dospontos de atenção à saúde. Os principais sistemas lo-gísticos da rede de atenção à saúde são: os sistemasde identificação e acompanhamento dos usuários; ascentrais de regulação, registro eletrônico em saúde eos sistemas de transportes sanitários. Fonte: Anexo Ida PRC GM/MS nº 3.

Sistema Nacional de Auditoria (SNA)1. É aquele que acompanha a conformidade da aplicação

dos recursos transferidos nos termos do disposto noart. 5º do Decreto nº 1.232, de 1994. Fonte: caput do art.793 da PRC GM/MS nº 6.

2. A Lei nº 8.689/1993, que instituiu o Sistema Nacionalde Auditoria (SNA), define, no art. 6º, como competên-cia precípua do SNA, a avaliação técnico-científica,contábil, financeira e patrimonial do SUS. Destaca quea concretização do SNA deverá se dar de forma descen-tralizada por meio dos órgãos estaduais, municipaise da representação do Ministério da Saúde em cadaestado da Federação, expressando assim a sua dimen-são técnica e política. Além de exercer as atividades

de controle das ações e serviços de saúde, para verifi-car a sua conformidade com os padrões estabelecidosou detectar situações que exijam maior aprofundamen-to, deve proceder à avaliação da estrutura, dos proces-sos aplicados e dos resultados alcançados, para aferirsua adequação aos critérios e parâmetros exigidos deeficiência, eficácia e efetividade, bem como realizarauditoria da regularidade dos procedimentos pratica-dos por pessoas naturais e jurídicas, mediante exameanalítico e pericial, como estabelece o Decreto nº 1.651,de 28 de setembro de 1995. Cabe, portanto, ao Depar-tamento Nacional de Auditoria a realização de audito-rias, o fortalecimento dos componentes estaduais emunicipais do Sistema Nacional de Auditoria (SNA)do SUS, visando unificar os processos e práticas detrabalho para os três entes federativos, bem comocontribuir para o aperfeiçoamento organizacional,normativo e de recursos humanos dos órgãos quecompõem o SNA. Isto ocorre por meio de mecanismosque busquem maior interação e troca de informaçõesentre seus componentes, possibilitando um diagnósti-co mais preciso das necessidades de desenvolvimentoe ações de capacitação de recursos humanos para aassunção das responsabilidades em cada nível de ges-tão. Deve atuar orientado, também, pelos resultadosdo monitoramento implementado pelas áreas finalís-ticas; pelos indicadores de avaliação; pelos pontos re-levantes e fatores de riscos evidenciados por auditori-as anteriores; pelas demandas originadas dos conse-lhos de saúde, movimentos sociais, do cidadão, deoutros órgãos de controle e pelas prioridades gover-namentais, retroalimentando a gestão do SUS. Fon-te: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRC GM/MS nº 2.

Sistema Nacional de Gestão da AssistênciaFarmacêutica (HÓRUS)1. No âmbito da Política Nacional de Medicamentos, é o

instrumento disponibilizado pelo Ministério da Saúdepara qualificar a gestão da assistência farmacêuticano âmbito do SUS. Fonte: caput do art. 7º doAnexoXXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Sistema Nacional de Gestão da AssistênciaFarmacêutica da Saúde Indígena (Hórus Indíge-na)1. Sistema de informação oficial para a gestão da assis-

tência farmacêutica na SASISUS. O Hórus Indígenaserá implantado e alimentado de forma contínua nosDistritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEI/SE-SAI/MS), de forma a subsidiar o planejamento, o mo-

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Sistema Nacional de Auditoria (SNA)

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nitoramento e avaliação das ações e, assim, fortalecera gestão da assistência farmacêutica do SASISUS.Fonte: parágrafo 1º do art. 22 do AnexoVIII da PRCGM/MSnº 4.

Sistema Nacional de Laboratórios de SaúdePública (SISLAB)1. Conjunto de redes nacionais de laboratórios, organi-

zadas em sub-redes, por agravos ou programas, deforma hierarquizada por grau de complexidade dasatividades relacionadas à vigilância em saúde – com-preendendo a vigilância epidemiológica e vigilânciaem saúde ambiental, vigilância sanitária e assistênciamédica. Fonte: caput do art. 1º do Anexo II da PRC GM/MSnº 4.

Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS1. No âmbito da Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa no SUS (ParticipaSUS), estruturado emseu interior, deve atuar de forma auxiliar e comple-mentar, considerando as estruturas já institucionali-zadas, tais como os conselhos de saúde, as comissõesintergestores, as corregedorias e o Sistema Nacionalde Auditoria. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXXIX da PRCGM/MS nº 2.

Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índi-ces da Construção Civil (SINAPI)1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), o cálculo realizado mensalmentepelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE), por meio de convênio com a Caixa EconômicaFederal, que tem como objetivo a produção de infor-mações de custos e índices de forma sistematizada ecom abrangência nacional, visando à elaboração eavaliação de orçamentos, como também acompanha-mento de custos. Fonte: inciso XXIII do caput do art. 2ºdo Anexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária1. As bases de atuação do Sistema Nacional de Vigilância

Sanitária, são: I – as recomendações emanadas do

Conselho Nacional de Saúde, que deverão expressaro marco referencial do sistema; II – A organização dosistema de modo a garantir: a) a efetiva descentraliza-ção da execução dos serviços e ações da União paraos estados e municípios, e dos estados para os municí-pios e instâncias regionais; b) planejamento e defini-ção de prioridades das ações a serem empreendidasem cada esfera de governo com base nas realidadeslocorregionais, compatibilizadas a nível estadual enacional; c) colegiado e instâncias regionalizadas derepresentação técnica, administrativa e política queestabeleçam o planejamento e acompanhamento dasações de vigilância sanitária e compatibilizem os pla-nos estaduais condicionando o planejamento a nívelnacional; d) a inclusão, nos quadros de pessoal, declasses de servidores técnicos e administrativos quedevam integrar as equipes multidisciplinares paraatender à diversidade de funções no campo da defesae proteção da saúde; e) a efetiva participação do con-junto das profissões de saúde nas ações e serviços devigilância sanitária. III – a caracterização de uma Redede Laboratórios Oficiais de Controle da Qualidade emsaúde cuja a hierarquização e categorização constaráde regimento próprio sendo representada por Conse-lho e sujeitos às seguintes exigências: a) acessibilidadeprioritária cios serviços técnicos dos órgãos e entida-des do SUS bem como do Poder Judiciário, do Ministé-rio Público e dos órgãos e entidades voltadas parasdefesa do consumidor; b) atuação orientada e contro-lada, do ponto de vista técnico-científico, por conse-lhos de laboratórios. IV – a implantação de um SistemaNacional de Informações em Vigilância Sanitária quepermita: a) a coleta, o processamento, a consolidaçãoe análise sistemática de informações pertinentes àsatividades de fiscalização e controle da produção, ar-mazenamento, distribuição, comercialização e consu-mo de produtos e serviços de interesse à saúde indivi-dual e coletiva; b) o monitoramento de fatores de riscoà saúde a partir das informações disponíveis; c) oplanejamento e avaliação do impacto das ações de vi-gilância sanitária na manutenção e melhoria da quali-dade de vida; d) a democratização da informação comlivre acesso a todos os participantes do Sistema deVigilância, e particular e à toda sociedade em geral àsinformações disponíveis. V – a garantia do direito in-dividual e coletivo de acesso ao sistema de informa-ções sobre vigilância em saúde, para o desenvolvimen-to de ações com efetiva participação do cidadão. Fon-te: caput do art. 4º do Anexo VI da PRC GM/MS nº 4.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN), compreende o conjunto de ações, defi-

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Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (SISLAB)

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nidas na Lei nº 8.080/1990, executado por instituiçõesda administração pública direta e indireta da União,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, queexerçam atividades de regulação, normatização, con-trole e fiscalização na área de vigilância sanitária.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

3. A atuação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária,far-se-á integradamente com o Sistema de Nacionalde Vigilância Epidemiológica, e se orientará pelas se-guintes diretrizes: I – identificação e divulgação dosfatores condicionantes e determinantes da saúde, emterritórios definidos; II – formulação de política desaúde que leve em conta os fatores econômicos e soci-ais, determinantes de doenças e outros agravos àsaúde; III – promoção e proteção da saúde mediantea realização integrada de ações educativas e de infor-mação, da prevenção de danos e agravos à saúde indi-vidual e coletiva, do diagnóstico e da terapêutica; IV– a coleta sistemática, consolidação, análise e interpre-tação de dados e Informações sobre produção, arma-zenagem, distribuição e consumo de produtos e servi-ços, condições de vida e de ambiente de trabalho comvistas a formulação de políticas, planos e programas;V – estímulo e fortalecimento da participação da co-munidade nas ações preventivas e corretivas de inici-ativa do Poder Público, que dizem respeito à saúdecoletiva; VI – garantia de condições adequadas parao exercido de profissões relacionadas diretamentecom a saúde, apara a prestação dos serviços de saúdede qualidade com acesso universalizado; e VII – avali-ação da tecnologia em saúde, com ênfase na identifi-cação de inadequações na produção e no uso de equi-pamentos, medicamentos, imunobiológicos e outrosinsumos paras saúde. Fonte: caput do art. 5º do AnexoVI da PRC GM/MS nº 4.

Sistemas de Apoio1. No âmbito da Rede de Atenção à Saúde das Pessoas

com Doenças Crônicas, constituem sistemas de apoiodiagnóstico e terapêutico, tais como patologia clínicae imagens e de assistência farmacêutica. Fonte: caputdo art. 17 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Sistema Tradicional Indígena de Saúde1. No âmbito da Política Nacional de Atenção à Saúde

dos Povos Indígenas, baseado em uma abordagemholística de saúde, cujo princípio é a harmonia de in-divíduos, famílias e comunidades com o universo queos rodeia. As práticas de cura respondem a uma lógicainterna de cada comunidade indígena e são o produto

de sua relação particular com o mundo espiritual e osseres do ambiente em que vivem. Essas práticas econcepções são, geralmente, recursos de saúde deeficácias empírica e simbólica, de acordo com a defini-ção mais recente de saúde da Organização Mundialde Saúde. Fonte: Anexo 1 do Anexo XIV da PRC GM/MS nº2.

Sistema Único de Saúde (SUS)1. No âmbito de Política Nacional de Gestão Estratégica

e Participativa, é a estratégia descentralizada para aatenção e o cuidado à saúde, tendo por base os princí-pios e as diretrizes de universalidade, equidade, inte-gralidade e participação da comunidade, indicandoque esta deve atuar na formulação e no controle daspolíticas públicas de saúde. Fonte: Anexo 1 do AnexoXXXIX da PRC GM/MS nº 2.

2. Constituído pelo conjunto de ações e serviços de saú-de, prestados por órgãos e instituições públicas fede-rais, estaduais e municipais, da Administração diretae indireta e das fundações mantidas pelo Poder Públi-co. Estão incluídas no disposto neste artigo [4º, Lei nº8080 de 19 de setembro de 1990] as instituições públi-cas federais, estaduais e municipais de controle dequalidade, pesquisa e produção de insumos, medica-mentos, inclusive de sangue e hemoderivados, e deequipamentos para saúde. A iniciativa privada poderáparticipar do Sistema Único de Saúde (SUS), em cará-ter complementar. Tem por objetivos: I – a identifica-ção e divulgação dos fatores condicionantes e deter-minantes da saúde; II – a formulação de política desaúde destinada a promover, nos campos econômicoe social, a observância do disposto no § 1º do art. 2ºdesta lei; III – a assistência às pessoas por intermédiode ações de promoção, proteção e recuperação dasaúde, com a realização integrada das ações assisten-ciais e das atividades preventivas. Estão incluídasainda no campo de atuação do Sistema Único de Saúde(SUS): I – a execução de ações: a) de vigilância sanitá-ria; b) de vigilância epidemiológica; c) de saúde dotrabalhador; e d) de assistência terapêutica integral,inclusive farmacêutica; II – a participação na formula-ção da política e na execução de ações de saneamentobásico; III – a ordenação da formação de recursos hu-manos na área de saúde; IV – a vigilância nutricionale a orientação alimentar; V – a colaboração na prote-ção do meio ambiente, nele compreendido o do traba-lho; VI – a formulação da política de medicamentos,equipamentos, imunobiológicos e outros insumos deinteresse para a saúde e a participação na sua produ-ção; VII – o controle e a fiscalização de serviços, pro-

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Sistemas de Apoio

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dutos e substâncias de interesse para a saúde; VIII –a fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidaspara consumo humano; IX – a participação no controlee na fiscalização da produção, transporte, guarda eutilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxi-cos e radioativos; X – o incremento, em sua área deatuação, do desenvolvimento científico e tecnológico;XI – a formulação e execução da política de sangue eseus derivados. Fonte: caput do art. 4º da Lei FED 8080 de19/09/1990.

3. As ações e serviços públicos de saúde e os serviçosprivados contratados ou conveniados que integramo Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos deacordo com as diretrizes previstas no art. 198 daConstituição Federal, obedecendo ainda aos seguintesprincípios: I – universalidade de acesso aos serviçosde saúde em todos os níveis de assistência; II – integra-lidade de assistência, entendida como conjunto articu-lado e contínuo das ações e serviços preventivos ecurativos, individuais e coletivos, exigidos para cadacaso em todos os níveis de complexidade do sistema;III – preservação da autonomia das pessoas na defesade sua integridade física e moral; IV – igualdade daassistência à saúde, sem preconceitos ou privilégiosde qualquer espécie; V – direito à informação, às pes-soas assistidas, sobre sua saúde; VI – divulgação deinformações quanto ao potencial dos serviços de saúdee a sua utilização pelo usuário; VII – utilização daepidemiologia para o estabelecimento de prioridades,a alocação de recursos e a orientação programática;VIII – participação da comunidade; IX – descentraliza-ção político-administrativa, com direção única emcada esfera de governo: a) ênfase na descentralizaçãodos serviços para os municípios; b) regionalização ehierarquização da rede de serviços de saúde; X – inte-gração em nível executivo das ações de saúde, meioambiente e saneamento básico; XI – conjugação dosrecursos financeiros, tecnológicos, materiais e huma-nos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios na prestação de serviços de assistência àsaúde da população; XII – capacidade de resolução dosserviços em todos os níveis de assistência; e XIII – or-ganização dos serviços públicos de modo a evitar du-plicidade de meios para fins idênticos. XIV – organiza-ção de atendimento público específico e especializadopara mulheres e vítimas de violência doméstica emgeral, que garanta, entre outros, atendimento, acom-panhamento psicológico e cirurgias plásticas repara-doras, em conformidade com a Lei nº 12.845, de 1º deagosto de 2013. Fonte: caput do art. 7º da Lei FED 8080 de19/09/1990.

4. No âmbito do Decreto Federal nº 7.508, de 28 de junhode 2011, constituído pela conjugação das ações e ser-viços de promoção, proteção e recuperação da saúdeexecutados pelos entes federativos, de forma diretaou indireta, mediante a participação complementarda iniciativa privada, sendo organizado de forma regi-onalizada e hierarquizada. Fonte: caput do art. 3º daDecreto FED 7508 de 28/06/2011.

SISVAN ver Sistema de Vigilância Alimentar eNutricional (SISVAN)

Situação da Capacidade Hospitalar Instalada1. No âmbito de Matriz Diagnóstica, é o terceiro grupo

de indicadores, formado por: I - Número de leitosobstétricos total e por estabelecimento de saúde; II -Identificação das maternidades para gestação de altorisco e/ou atendimento ao recém-nascido e criançasde alto risco ; III - Identificação dos leitos UTI neonatalexistentes ; e IV - Identificação dos leitos UTI adultoexistentes em hospitais que realizam parto. Fonte:Ane-xo 1 do Anexo II da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Matriz Diagnóstica.

Situação de Desassistência à População1. No âmbito da Declaração de Emergência em Saúde

Pública de Importância Nacional (ESPIN) e da ForçaNacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), eventoque, devidamente reconhecido mediante a decretaçãode situação de emergência ou calamidade pública peloente federado afetado, coloque em risco a saúde doscidadãos por incapacidade ou insuficiência de atendi-mento à demanda e que extrapolem a capacidade deresposta das direções estadual, distrital e municipaldo SUS. Fonte: alínea c do inciso I do caput do art. 23 daPRC GM/MS nº 1.

Situação de Desastre1. No âmbito da Declaração de Emergência em Saúde

Pública de Importância Nacional (ESPIN) e da ForçaNacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), eventoque configure situação de emergência ou estado decalamidade pública reconhecido pelo Poder Executivofederal nos termos da Lei nº 12.340, de 1º de dezembrode 2010, e que implique atuação direta na área desaúde pública. Fonte: alínea b do inciso I do caput do art.23 da PRC GM/MS nº 1.

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SISVAN ver Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN)

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Situação Epidemiológica1. No âmbito da Declaração de Emergência em Saúde

Pública de Importância Nacional (ESPIN) e da ForçaNacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS), o surtoe epidemia que: 1. apresentem risco de disseminaçãonacional; 2. sejam produzidos por agentes infecciososinesperados; 3. representem a reintrodução de doençaerradicada; 4. apresentem gravidade elevada; ou 5.extrapolem a capacidade de resposta da direção esta-dual do SUS. Fonte: alínea a do inciso I do caput do art.23 da PRC GM/MS nº 1.

SNA ver Sistema Nacional de Auditoria

Soberania Alimentar1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), refere-se ao direito dos povos de decidirseu próprio sistema alimentar e de produzir alimentossaudáveis e culturalmente adequados, acessíveis, deforma sustentável e ecológica, colocando aqueles queproduzem, distribuem e consomem alimentos no co-ração dos sistemas e políticas alimentares, acima dasexigências de mercado. Fonte: Anexo 1 do Anexo III daPRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-trição (PNAN) e de acordo com a Declaração de Nyé-lény (2007), “é um direito dos povos a alimentos nutri-tivos e culturalmente adequados, acessíveis, produzi-dos de forma sustentável e ecológica, e seu direito dedecidir seu próprio sistema alimentar e produtivo.Isso coloca aqueles que produzem, distribuem e con-somem alimentos no coração dos sistemas e políticasalimentares, acima das exigências dos mercados e dasempresas. (...) A soberania alimentar promove o co-mércio transparente, que garanta uma renda dignapara todos os povos, e os direitos dos consumidoresde controlarem sua própria alimentação e nutrição.Garante que os direitos de acesso e a gestão da terra,territórios, águas, sementes, animais e a biodiversida-de estejam nas mãos daqueles que produzem os ali-mentos. A soberania alimentar supõe novas relaçõessociais livres de opressão e desigualdades entre ho-mens e mulheres, grupos raciais, classes sociais e ge-rações”. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Sobrepeso1. No âmbito das diretrizes para a organização da pre-

venção e do tratamento do sobrepeso e obesidade darede de atenção à saúde das pessoas com doenças

crônicas, no caso de indivíduos adultos, considera-secom sobrepeso aqueles que apresentem IMC maior ouigual a 25 kg/m2 e menor que 30 kg/m2. Fonte: pará-grafo 3º do art. 29 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Solução Aditiva [Procedimentos Hemoterápi-cos]1. No âmbito de regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, solução adicionada a componentescelulares para manutenção de suas propriedades du-rante o armazenamento. Fonte: inciso XL do caput doart. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Solução Alternativa Coletiva de Abastecimentode Água para Consumo Humano1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, modalidade de abastecimento coletivo desti-nada a fornecer água potável, com captação subterrâ-nea ou superficial, com ou sem canalização e sem redede distribuição. Fonte: inciso VII do caput do art. 5º doAnexo XX da PRC GM/MS nº 5.

Solução Alternativa Individual de Abastecimen-to de Água para Consumo Humano1. No âmbito do Controle e da Vigilância da Qualidade

da Água para Consumo Humano e seu Padrão de Pota-bilidade, modalidade de abastecimento de água paraconsumo humano que atenda a domicílios residenciaiscom uma única família, incluindo seus agregados fa-miliares. Fonte: inciso VIII do caput do art. 5º do AnexoXX da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Água para Consumo Humano e SoluçãoAlternativa Coletiva de Abastecimento de Água paraConsumo Humano.

SOMASUS ver Sistema de Apoio à Elaboraçãode Projetos de Investimentos em Saúde

SRC ver Serviço de Referência para Diagnósticoe Tratamento de Lesões Precursoras do Câncerdo Colo de Útero

SRT ver Serviço Residencial Terapêutico

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Situação Epidemiológica

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SRT Tipo I1. No âmbito de serviços residenciais terapêuticos em

saúde mental para o atendimento ao portador detranstornos mentais da Rede de Atenção Psicossocial(RAPS), é moradia destinada a pessoas com transtornomental em processo de desinstitucionalização, deven-do acolher até no máximo 10 (dez) moradores. Fon-te: parágrafo 1º do art. 80 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito de Diretrizes de Funcionamento dos Servi-ços Residenciais Terapêuticos da Rede de AtençãoPsicossocial (RAPS), é a modalidade de moradia desti-nada àquelas pessoas com internação de longa perma-nência que não possuem vínculos familiares e sociais.A lógica fundamental deste serviço é a criação de umespaço de construção de autonomia para retomadada vida cotidiana e reinserção social. O SRT tipo I deveacolher no máximo 10 (dez) moradores, não podendoexceder este número. Cada módulo residencial deveráestar vinculado a um serviço/equipe de saúde mentalde referência que dará o suporte técnico profissionalnecessário ao serviço residencial. O acompanhamentodos moradores das residências deve estar em conso-nância com os respectivos projetos terapêuticos indi-viduais. Tal suporte focaliza-se no processo de reabi-litação psicossocial e inserção dos moradores na redesocial existente (trabalho, lazer, educação, entre ou-tros). Cada módulo poderá contar com um cuidadorde referência. A incorporação deste profissional deveser avaliada pela equipe técnica de acompanhamentodo SRT, vinculada ao equipamento de saúde de refe-rência e ocorrerá mediante a necessidade de cuidadosde cada grupo de moradores, levando-se em conside-ração o número e nível de autonomia dos moradores.Fonte: Anexo 4 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

SRT Tipo II1. No âmbito de Diretrizes de Funcionamento dos Servi-

ços Residenciais Terapêuticos da Rede de AtençãoPsicossocial (RAPS), é a modalidade de moradia desti-nada àquelas pessoas com maior grau de dependência,que necessitam de cuidados intensivos específicos, doponto de vista da saúde em geral, que demandamações mais diretivas com apoio técnico diário e pesso-al, de forma permanente. Este tipo de SRT deve aco-lher no máximo 10 (dez) moradores, não podendoexceder este número. O encaminhamento de morado-res para SRTs tipo II deve ser previsto no projeto tera-pêutico elaborado por ocasião do processo de desospi-talização, focado na reapropriação do espaço residen-cial como moradia, na construção de habilidades para

a vida diária referentes ao autocuidado, alimentação,vestuário, higiene, formas de comunicação e aumentodas condições para estabelecimento de vínculos afeti-vos, com consequente inserção deles na rede socialexistente. Fonte: Anexo 4 do Anexo V da PRC GM/MS nº3.

2. No âmbito de serviços residenciais terapêuticos emsaúde mental para o atendimento ao portador detranstornos mentais da Rede de Atenção Psicossocial(RAPS), é a modalidade de moradia destinada à pessoacom transtorno mental e acentuado nível de depen-dência, especialmente em função do seu comprometi-mento físico, que necessita de cuidados permanentesespecíficos, devendo acolher no máximo 10 (dez)moradores. Fonte: parágrafo 2º do art. 80 do Anexo V daPRC GM/MS nº 3.

Subcomissão Técnica de Atualização da RENA-ME e do FTN1. Compete-lhe: I – revisar o elenco de medicamentos e

insumos da RENAME vigente, visando a sua atualizaçãopermanente; II – demandar ao Plenário a avaliaçãopara incorporação, exclusão e alteração de medica-mentos e insumos da RENAME analisados pela subco-missão, que constam ou não da RENAME vigente; III–consolidar periodicamente a RENAME, a partir dasdeliberações da CONITEC, e submetê-la ao DAF/SC-TIE/MS para fins de pactuação tripartite; e IV – atua-lizar de forma permanente o FTN, tornando-o instru-mento para a promoção do uso racional dos medica-mentos definidos na RENAME. Fonte: caput do art. 21do Anexo XVI da PRC GM/MS nº 1.

Subcomissão Técnica de Atualização da RENA-SES1. Compete-lhe: I – revisar o elenco de ações e serviços

disponibilizados na RENASES vigente, visando a suaatualização permanente; II – demandar ao Plenário aavaliação para incorporação, exclusão e alteração detecnologias e procedimentos da RENASES analisadospela subcomissão, que constam ou não da RENASESvigente; e III – consolidar periodicamente a RENASES,a partir das deliberações da CONITEC, e submetê-la àpactuação tripartite. Fonte: caput do art. 23 do AnexoXVI da PRC GM/MS nº 1.

Subcomissão Técnica de Avaliação de PCDT1. Compete-lhe: I – aprimorar guia metodológico para a

elaboração de PCDT; II – definir metodologia e fluxo

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SRT Tipo I

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para avaliação de PCDT; III – construir banco de espe-cialistas para elaborar e revisar IV – desenvolver cri-térios para a escolha de temas para futuros PCDT; V– definir temas para novos PCDT e delimitar escopo;VI – acompanhar, em conjunto com os órgãos compe-tentes do Ministério da Saúde, a elaboração dos PCDT;VII – avaliar a versão preliminar do texto do PCDT eos algoritmos de diagnóstico, tratamento e monitora-mento propostos; VIII – avaliar as evidências apresen-tadas e definir a necessidade de estudos adicionais;IX – receber a síntese das contribuições das consultaspúblicas realizadas pelos órgãos competentes do Mi-nistério da Saúde e avaliar a necessidade de informa-ções adicionais; X – avaliar a versão final do PCDT epreparar manifestação técnica para subsidiar a análisepelo Plenário; XI – desenvolver estratégias de comu-nicação e disseminação dos PCDT para os diversosatores da sociedade; e XII – atualizar periodicamenteos PCDT vigentes. Fonte: caput do art. 19 do Anexo XVIda PRC GM/MS nº 1.

Subcomissões Técnicas da CONITEC1. Tem a função de prover apoio técnico às reuniões do

Plenário da CONITEC. Fonte: caput do art. 13 do AnexoXVI da PRC GM/MS nº 1.

Subcomitê Gestor de Segurança da Informaçãoe Comunicações [do Ministério da Saúde]1. O Subcomitê Gestor de Segurança da Informação e

Comunicações será coordenado pelo Gestor de Segu-rança da Informação e Comunicações, a quem caberá:I – promover cultura de segurança da informação ecomunicações; II – acompanhar as investigações e asavaliações dos danos decorrentes de quebras de segu-rança; III – propor recursos necessários às ações desegurança da informação e comunicações; IV – coor-denar a equipe de tratamento e resposta a incidentesem redes computacionais; V – realizar e acompanharestudos de novas tecnologias, quanto a possíveis im-pactos na segurança das informações e comunicações;VI – manter contato direto com o Departamento deSegurança da Informação e Comunicações(DSIC/GSI/PR) para o trato de assuntos relativos àsegurança da informação e comunicações; e VII –propor normas relativas à segurança da informaçãoe comunicações. Fonte: parágrafo 2º do art. 252 da PRCGM/MS nº 1.

2. Compete-lhe: I – assessorar na implementação dasações de segurança da informação e comunicações; II– constituir grupos de trabalho para tratar de temas

e propor soluções específicas sobre segurança da in-formação e comunicações; III – propor alterações naPolítica de Segurança da Informação e Comunicações;e IV – propor normas relativas à segurança da infor-mação. Fonte: caput do art. 252 da PRC GM/MS nº 1.

Subcomponente Ambulatorial Especializado1. No âmbito de Atenção Especializada, componente da

Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com DoençasCrônicas, constitui um conjunto de ações e serviçoseletivos de média e alta densidade tecnológica, coma finalidade de propiciar a continuidade do cuidado.Fonte: caput do art. 14 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Atenção Especializada à Saúde.

Subcomponente de Urgência e Emergência1. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde das Pessoas

com Doenças Crônicas, constitui o conjunto de açõese serviços voltados aos usuários que necessitam decuidados imediatos nos diferentes pontos de atenção,inclusive de acolhimento aos pacientes que apresen-tam agudização das condições crônicas. Compete aosubcomponente urgência e emergência da AtençãoEspecializada: I – prestar assistência e o primeiro cui-dado às urgências e emergências, em ambiente ade-quado, até o encaminhamento dos indivíduos comcomplicações agudas decorrentes das doenças crônicasa outros pontos de atenção, quando necessário, coma implantação de acolhimento e classificação de riscose vulnerabilidades; e II – realizar referência ou con-trarreferência para os demais pontos de atenção àsaúde, de acordo com cada caso. Fonte: caput do art. 16do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Subcomponente Hospitalar1. No âmbito de Rede de Atenção à Saúde das Pessoas

com Doenças Crônicas, o subcomponente hospitalarda Atenção Especializada constitui-se no ponto deatenção estratégico voltado para as internações eleti-vas e/ou de urgência de pacientes agudos ou crônicosagudizados. Fonte: caput do art. 15 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 3.

Suficiência1. No âmbito de Atenção Primária à Saúde, é o conjunto

de ações e serviços disponíveis em quantidade e qua-lidade para atender às necessidades de saúde da popu-lação e inclui cuidados primários, secundários, terciá-

385

Subcomissões Técnicas da CONITEC

Page 407: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

rios, reabilitação, preventivos e paliativos, realizadoscom qualidade. Fonte: Anexo I da PRC GM/MS nº 3.

Suplemento Nutricional1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), alimento que serve para complementar,com calorias e/ou nutrientes a dieta diária de umapessoa saudável, em casos em que sua ingestão, apartir da alimentação, seja insuficiente, ou quando adieta requiser suplementação. Fonte: Anexo 1 doAnexoIII da PRC GM/MS nº 2.

Suplemento Vitamínico e/ou Mineral1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), alimento que serve para complementar,com outros nutrientes, a dieta diária de uma pessoasaudável, em casos em que sua ingestão, a partir daalimentação, seja insuficiente, ou quando a dieta re-quiser suplementação; devem conter um mínimo de25% e no máximo 100% da ingestão diária recomenda-da (IDR) de vitaminas e/ou minerais, na porção diáriaindicada pelo fabricante, não podendo substituir osalimentos, nem ser considerado como dieta exclusiva.Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Suporte Avançado de Vida1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, estrutura deapoio oferecido a pacientes em risco de morte, promo-vido por profissionais médicos, por intermédio demedidas não-invasivas ou invasivas (como, porexemplo, drenagem de tórax, acesso às vias aéreas,acesso venoso etc.). Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRCGM/MS nº 2.

Suporte Básico de Vida1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, estrutura deapoio oferecida a pacientes com risco de morte desco-nhecido, promovida por profissionais de saúde, pormeio de medidas conservadoras não-invasivas (comoimobilização do pescoço, compressão de sangramentoetc.). Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Suposições Importantes em Modelo paraApresentação de Projetos Referentes ao PRO-ADI-SUS1. Espécie de análise de riscos do projeto. Suposições são

fatores, externos ou internos ao projeto, consideradosverdadeiros, reais ou certos, para fins de planejamen-to. Os fatores externos escapam à influência direta dagerência do projeto nos Hospitais de Excelência, estan-do mais ligados às condições ambientais sob o âmbitode atuação do Ministério da Saúde. Por isso, essascondições, além das internas ao projeto, devem estarclaras desde o princípio, a fim de garantir-se que asações necessárias serão implementadas pelo Ministé-rio da Saúde, visando ao atingimento dos objetivos doprojeto. A inclusão de uma suposição importante de-pende de sua avaliação. Em primeiro lugar, ela temque ser valiosa para o êxito do projeto. Segundo, temque existir certo grau de risco de ela não ocorrer. E,terceiro, se for identificado que ela é relevante, maspouco provável de ocorrer, significa que o êxito doprojeto está em jogo e, consequentemente, a estratégiade intervenção deve ser mudada. Fonte: Anexo 5 doAnexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Sustentabilidade1. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), sustentabilidade social é forma de organizaçãosocial caracterizada pela participação equânime naprodução e distribuição da riqueza, em suas dimensõeseconômica, cultural, entre outras. Fonte: inciso XXIIIdo caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), sustentabilidade cultural é a adequação dos pro-cessos sociopolíticos e econômicos aos costumes, va-lores e linguagem das comunidades. Fonte: inciso XXVdo caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

3. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), Sustentabilidade é a organização da sociedade emanejo dos recursos estratégicos, com garantia dacontinuidade e diversidade da vida, articulando asdimensões ambientais, econômicas, sociais, políticase culturais. Fonte: inciso XXI do caput do art. 2º do AnexoXX da PRC GM/MS nº 2.

4. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), sustentabilidade econômica é a capacidade degeração de riqueza superior às necessidades. Fonte: in-

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Suplemento Nutricional

Page 408: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

ciso XXII do caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MSnº 2.

5. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), sustentabilidade ambiental é o modo de aprovei-tamento dos bens naturais e serviços com geração debenefícios sociais e econômicos, sem comprometer aconservação dos ecossistemas para as futuras gera-ções. Fonte: inciso XXVI do caput do art. 2º do Anexo XXda PRC GM/MS nº 2.

6. No âmbito de Política Nacional de Saúde Integral dasPopulações do Campo, da Floresta e das Águas, susten-tabilidade política é a condição das instituições e or-ganizações políticas, baseada no seu fortalecimentoe funcionamento democrático. Fonte: inciso XXIV docaput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

SVO ver Serviço de Verificação de Óbito

SVS/MS ver Secretaria de Vigilância em Saúde

Letra T

TAA ver Terapia Assistida por Animais

Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Ór-teses/Próteses e Materiais Especiais [do Siste-ma Único de Saúde (SUS)]1. A Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPM do

SUS está estruturada por níveis de agregação. São 4(quatro) os níveis, a saber: 1) Grupo: Abrange o maiornível de agregação da tabela-primeiro nível. Agregaos procedimentos por determinada área de atuação,de acordo com a finalidade das ações a serem desen-volvidas. 2) Subgrupo: Segundo nível de agregação databela. Agrega os procedimentos por tipo de área deatuação. 3) Forma de Organização: Terceiro nível deagregação da tabela. Agrega os procedimentos pordiferentes critérios: Área Anatômica; Diferentes Siste-mas do Corpo Humano; Por Especialidades; Por Tiposde Exame; Por Tipos de Órtese e Prótese; Por Tipos deCirurgias; outros. 4) Procedimento: É o menor nívelde agregação da tabela ou quarto nível. É o detalha-mento do método, do processo, da intervenção ou daação que será realizada no usuário, no ambiente eainda no controle ou acompanhamento dos atos

complementares e administrativos ligados direta ouindiretamente ao atendimento de usuários no SistemaÚnico de Saúde. Cada procedimento tem atributosdefinidos que os caracterizam de forma exclusiva. Noprocedimento existem características específicas, quesão aquelas inerentes aos procedimentos constantesda Tabela de Procedimentos, Medicamentos e OPMdo SUS e estão relacionados diretamente: ao próprioprocedimento; ao estabelecimento de saúde por meiodo SCNES; ao usuário do SUS; e a forma de financia-mento definidas nas Políticas de Saúde do SUS. Paracada procedimento da tabela existem atributos defini-dos, os quais são necessários para operacionalizar oprocessamento dos sistemas de produção ambulatoriale hospitalar. Fonte: Anexo XVII da PRC GM/MS nº 1.

TAS ver Termo de Ajuste Sanitário

TCEP ver Termo de Cooperação entre EntesPúblicos (TCEP)

TCI ver Terapia Comunitária Integrativa

TCTH ver Transplante de Células-tronco Hema-topoéticas

Técnicos Autorizados pelos Gestores do SUS1. No âmbito de Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), é profissional indicadopelos gestores do SUS para registro de dados no pro-grama ou "software" de declaração do SIOPS e envioà respectiva base de dados do sistema, mediante infor-mação de usuário e senha, para posterior homologa-ção, dispensada a utilização de certificado digital.Fonte: inciso XIII do caput do art. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Tecnologia Assistiva1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a área do conhecimento, de caracte-rística interdisciplinar, que engloba produtos, recur-sos, metodologias, estratégias, práticas e serviços queobjetivam promover a funcionalidade, relacionada à

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SVO ver Serviço de Verificação de Óbito

Page 409: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

atividade e participação de pessoas com deficiência,incapacidades ou mobilidade reduzida, visando suaautonomia, independência, qualidade de vida e inclu-são social, e que se dividem nas seguintes categorias:a) auxílios para a vida diária e vida prática; b) comuni-cação aumentativa e alternativa; c) recursos de aces-sibilidade ao computador; d) sistemas de controle deambiente; e) projetos arquitetônicos para acessibilida-de; f) órteses e próteses; g) adequação postural; h)auxílios de mobilidade; i) auxílios para qualificaçãode habilidade visual e recursos que ampliam a infor-mação a pessoas com baixa visão ou cegas; j) auxíliospara ampliação da habilidade auditiva e para autono-mia na comunicação de pessoas com déficit auditivoe surdez; k) adaptações em veículos; e l) esporte e la-zer. Fonte: inciso XXIV do caput do art. 2º do AnexoLXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

Tecnologia em Saúde1. No âmbito das Diretrizes e Estratégias para Organiza-

ção, Fortalecimento e Aprimoramento das Ações eServiços de Farmácia no Âmbito dos Hospitais da Po-lítica Nacional de Medicamentos, conjunto de equipa-mentos, de medicamentos, de insumos e de procedi-mentos, utilizados na prestação de serviços de saúde,bem como das técnicas de infraestrutura desses servi-ços e de sua organização. Para efeito desta norma serádada ênfase a medicamentos, produtos para saúde(exceto equipamentos médico-assistenciais), produtosde higiene e saneantes. Fonte: Anexo 2 do Anexo XXVIIda PRC GM/MS nº 2.

Tecnologia Leve1. No âmbito das Atribuições das Equipes de Referência

em Saúde e Responsabilidades Setoriais Interfederati-vas da Política Nacional de Atenção Integral à Saúdede Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime deInternação e Internação Provisória,, refere-se ao de-senvolvimento de vínculos, ao acolhimento de deman-das com escuta qualificada, ao trabalho de produçãode saúde mental com os adolescentes internos e comas equipes responsáveis pelo cuidado, assim como aatenção a aspectos da dinâmica institucional que sãoprodutores de adoecimento psíquico. Fonte: Anexo 1do Anexo XVII da PRC GM/MS nº 2.

Teleconsultoria1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, a consulta registrada e realizada entre traba-

lhadores, profissionais e gestores da área de saúde,por meio de instrumentos de telecomunicação bidire-cional, com o fim de esclarecer dúvidas sobre procedi-mentos clínicos, ações de saúde e questões relativasao processo de trabalho. Fonte: inciso I do caput do art.448 da PRC GM/MS nº 5.

Teleconsultoria Assíncrona1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, teleconsultoria realizada por meio de mensa-gens off-line. Fonte: alínea b do inciso I do caput do art.448 da PRC GM/MS nº 5.

Teleconsultoria Síncrona1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, teleconsultoria realizada em tempo real, geral-mente por chat, web ou videoconferência. Fonte: alíneaa do inciso I do caput do art. 448 da PRC GM/MS nº 5.

Telediagnóstico1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, o serviço autônomo que utiliza as tecnologiasda informação e comunicação para realizar serviçosde apoio ao diagnóstico através de distâncias geográ-fica e temporal. Fonte: inciso II do caput do art. 448 daPRC GM/MS nº 5.

Tele-Educação1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, conferências, aulas e cursos, ministrados pormeio da utilização das tecnologias de informação ecomunicação. Fonte: inciso IVdo caput do art. 448 da PRCGM/MS nº 5.

Telessaúde/Telemedicina1. No âmbito de Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, estabelecimento autônomo que utiliza as tec-nologias de informação e comunicação para realizarassistência e educação em saúde através de distânciasgeográficas e temporais. Fonte: parágrafo 1º do art. 458da PRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito de linha de cuidados em AVC e dos critériosde habilitação dos estabelecimentos hospitalares comoCentro de Atendimento de Urgência aos pacientescom acidente vascular cerebral (AVC) da Rede deAtenção as Urgências e Emergências (RUE), entende-se por telemedicina/telessaúde para tratamento agudo

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Tecnologia em Saúde

Page 410: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

do AVC a utilização de sistemas de comunicação outeleconferência que incluam ou não o compartilha-mento de vídeo, som e dados de neuroimagem, permi-tindo a avaliação remota de um paciente com suspeitade AVC por um neurologista com experiência em AVC,preferencialmente vinculado a um Centro de Atendi-mento de Urgência aos Pacientes com AVC. Fonte: pa-rágrafo 1º do art. 131 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Telessaúde Brasil 2. etapa ver Conclusão daSegunda Etapa do Projeto Telessaúde Brasil

Telessaúde Brasil Redes ver Programa NacionalTelessaúde Brasil Redes

Telessaúde Brasil Redes na Atenção Básica1. Tem como objetivo desenvolver ações de apoio à

atenção à saúde e de educação permanente das equi-pes de atenção básica, visando à educação para o tra-balho, na perspectiva da melhoria da qualidade doatendimento, da ampliação do escopo de ações oferta-das por essas equipes, da mudança das práticas deatenção e da organização do processo de trabalho, pormeio da oferta de Teleconsultoria, Segunda OpiniãoFormativa e Telediagnóstico. Fonte: caput do art. 466da PRC GM/MS nº 5.

Telessaúde em Estabelecimento de Saúde1. No âmbito de tipificação de estabelecimentos em

saúde, serviço que utiliza tecnologias da informaçãoe comunicação como meio para desenvolver ações deapoio a Atenção à Saúde e de Educação Permanenteem Saúde, como fim de realizar apoio diagnóstico,ações educativas, esclarecer dúvidas dos profissionaisde saúde e gestores de saúde. Fonte: Anexo XV da PRCGM/MS nº 1.

Temperatura Ambiente [Procedimentos Hemo-terápicos]1. No âmbito do regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, temperatura situada entre 15°C e 30°C.Fonte: inciso XLI do caput do art. 5º do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Terapia Artística1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática expressiva que uti-

liza elementos artísticos (como cor, forma, volume,luz e sombra) na realização de exercícios específicos,orientados e acompanhados por terapeuta artísticoantroposófico – de maneira individualizada, em funçãodos objetivos do tratamento – visando melhorar a vi-talidade, a criatividade, a resiliência e, por consequên-cia, a recuperação do equilíbrio entre corpo e alma napromoção da saúde. As modalidades mais frequentesincluem exercícios com aquarela aplicando pigmentosnaturais; desenho de formas; modelagem em argila;ou desenho com carvão. Fonte: Anexo A do Anexo 4 doAnexo XXV da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

Terapia Assistida por Animais (TAA)1. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-

mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), a terapia focada nos benefícios darelação homem-animal, que tem como objetivos am-pliar, estimular e manter as capacidades funcionais,a integralidade do cuidado em reabilitação/habilita-ção, a autonomia, a inclusão, a inserção e a participa-ção social da pessoa com deficiência, por meio da in-serção do animal em atividades terapêuticas. Fonte: in-ciso XXV do caput do art. 2º do Anexo LXXXVI da PRCGM/MS nº 5.

Terapia Biográfica1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma técnica de aconselhamento,de base antroposófica, na qual, orientado pelo terapeu-ta, o indivíduo revê sua própria biografia para perce-ber o que pode estar bloqueando seu desenvolvimentopessoal e identificar as possibilidades de transforma-ção. Inicialmente integrado ao SUS, pela PNPIC, comoObservatório das Experiências de Medicina Antropo-sófica no SUS, articulação institucional voltada parao desenvolvimento de metodologias apropriadas aoacompanhamento e à avaliação de experiências emmedicina antroposófica presentes no SUS, bem comoao monitoramento desses serviços e à divulgação dosresultados, envolveu as três esferas de gestão no SUSem sua articulação. Agora, passa a integrar formalmen-te o rol de PICS institucionalizadas no Sistema. Fon-te: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

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Telessaúde Brasil 2. etapa ver Conclusão da Segunda Etapa do Projeto Telessaúde Brasil

Page 411: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

Terapia Comunitária Integrativa (TCI)1. No âmbito da Definição das práticas de Arteterapia,

Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musi-coterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Refle-xoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Inte-grativa e Yoga da Política Nacional de Práticas Integra-tivas e Complementares (PNPIC), prática de interven-ção nos grupos sociais e objetiva a criação e o fortale-cimento de redes sociais solidárias. Aproveita os recur-sos da própria comunidade e baseia-se no princípiode que se a comunidade e os indivíduos possuemproblemas, mas também desenvolvem recursos,competências e estratégias para criar soluções paraas dificuldades. É um espaço de acolhimento do sofri-mento psíquico, que favorece a troca de experiênciasentre as pessoas. A TCI é desenvolvida em formato deroda, visando trabalhar a horizontalidade e a circula-ridade. Cada participante da sessão é corresponsávelpelo processo terapêutico produzindo efeitos indivi-duais e coletivos. A partilha de experiências objetivaa valorização das histórias pessoais, favorecendo as-sim, o resgate da identidade, a restauração da autoes-tima e da autoconfiança, a ampliação da percepção eda possibilidade de resolução dos problemas. Fon-te: Anexo A do Anexo 3 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Terapia de Florais1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática complementar enão medicamentosa que, por meio dos vários sistemasde essências florais, modifica certos estados vibratóri-os auxiliando a equilibrar e harmonizar o indivíduo.O pioneiro das essências florais foi o médico inglêsEdward Bach que, na década de 1930, inspirado nostrabalhos de Paracelso, Hahnemann e Steiner, adotaa utilização terapêutica da energia essencial – energiasutil – de algumas flores silvestres que cresciam sema interferência do ser humano, para o equilíbrio eharmonia da personalidade do indivíduo, reatandolaços com a tradição alquímica de Paracelso e Hilde-gard Von Bingen, numa nova abordagem da saúde. Asessências florais são extratos líquidos naturais, inodo-ros e altamente diluídos de flores que se destinam aoequilíbrio dos problemas emocionais, operando emníveis sutis e harmonizando a pessoa internamente eno meio em que vive. São preparadas a partir de floressilvestres no auge da floração, nas primeiras horas damanhã, quando as flores ainda se encontram úmidas

pelo orvalho, obtidas através da colheita de flores ex-traídas de lugares da natureza que se encontram in-tactos. A essência floral que se origina da planta emfloração atua nos arquétipos da alma humana, estimu-lando transformação positiva na forma de pensamentoe propiciando o desenvolvimento interior, equilíbrioemocional que conduz a novos comportamentos. Nãoé fitoterápico, não é fragrância, não é homeopatia,não é droga. Pode ser adotado em qualquer idade, nãointerferindo com outros métodos terapêuticos e/oumedicamentos, potencializandoos. Os efeitos podemser observados de imediato, em indivíduos de maiorsensibilidade. Fonte: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXVda PRC GM/MS nº 2.

Terapia Medicamentosa1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é um recurso de base antroposófi-ca em que, de acordo com o diagnóstico individualiza-do, são prescritos medicamentos antroposóficos ou,em alguns casos, alopáticos. Fonte: Anexo A do Anexo4 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.Ver também: Medicina Antroposófica (MA).

Terapia Nutricional1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), conjunto de procedimentos terapêuti-cos para manutenção ou recuperação do estado nutri-cional do paciente por meio da Nutrição Parenteralou Enteral. Fonte: Anexo 1 do Anexo III da PRC GM/MS nº2.

Terapias Especiais em Estabelecimento deSaúde1. No âmbito de tipificação de estabelecimentos em

saúde, atividade voltada exclusivamente para a reali-zação de hemodiálise, quimioterapia, radioterapia oucirurgias ambulatoriais. Fonte:AnexoXVdaPRCGM/MSnº 1.

Termalismo Social1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares, é uma prática terapêutica quecompreende as diferentes maneiras de utilização daágua mineral – com propriedades físicas, térmicas,radioativas e outras – e, eventualmente, submetida aações hidromecânicas – como agente em tratamentosde saúde. A eficiência do termalismo no tratamento

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Terapia Comunitária Integrativa (TCI)

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de saúde está associada à composição química da água(que pode ser classificada como sulfurada, radioativa,bicarbonatada, ferruginosa etc.), à forma de aplicação(banho, sauna, etc.) e à sua temperatura. A crenotera-pia, por sua vez, consiste em prática terapêutica queutiliza águas minerais com propriedades medicinais,de modo preventivo ou curativo, em complemento aoutros tratamentos de saúde. Tem por base a crenolo-gia, ciência que estuda as propriedades medicinaisdas substâncias físicoquímicas das águas minerais esua utilização terapêutica. No Brasil, a crenoterapiafoi introduzida junto com a colonização portuguesa,que trouxe ao país os seus hábitos de usar águas mine-rais para tratamento de saúde. Durante algumas déca-das foi disciplina conceituada e valorizada, presenteem escolas médicas, como a Universidade Federal deMinas Gerais (UFMG) e a Universidade Federal do Riode Janeiro (UFRJ). Inicialmente integrado ao SUS, pelaPNPIC, como Observatório das Experiências de Terma-lismo no SUS, articulação institucional voltada parao desenvolvimento de metodologias apropriadas aoacompanhamento e à avaliação de experiências emmedicina antroposófica presentes no SUS, bem comoao monitoramento desses serviços e à divulgação dosresultados, envolveu as três esferas de gestão no SUSem sua articulação. Agora, passa a integrar formalmen-te o rol de PICS institucionalizadas no Sistema. Fon-te: Anexo A do Anexo 4 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Termalismo Social e Crenoterapia1. No âmbito da Política Nacional de Práticas Integrativas

e Complementares no Sistema Único de Saúde (SUS),o uso das Águas Minerais para tratamento de saúde éum procedimento dos mais antigos, utilizado desde aépoca do Império Grego. Foi descrita por Heródoto(450 a.C.), autor da primeira publicação científicatermal. O termalismo compreende as diferentes ma-neiras de utilização da água mineral e sua aplicaçãoem tratamentos de saúde. A crenoterapia consiste naindicação e uso de águas minerais com finalidade te-rapêutica atuando de maneira complementar aos de-mais tratamentos de saúde. No Brasil, a crenoterapiafoi introduzida junto com a colonização portuguesa,que trouxe ao País seus hábitos de usar águas mineraispara tratamento de saúde. Durante algumas décadasfoi disciplina conceituada e valorizada, presente emescolas médicas, como a UFMG e a UFRJ. O campo so-freu considerável redução de sua produção científicae divulgação com as mudanças surgidas no campo damedicina e da produção social da saúde como um todo,

após o término da segunda guerra mundial. Fonte: Ane-xo 1 do Anexo XXV da PRC GM/MS nº 2.

Terminologia de Formas de Contratação deProfissionais Aplicadas pelo CNES1. Está hierarquicamente organizada em: I – Forma de

Contratação com o Estabelecimento ou sua Mantene-dora: demonstra qual a relação entre o profissional eo estabelecimento de saúde ou sua mantenedora; II –Forma de Contratação com o Empregador: identificao tipo de contrato realizado entre o profissional e seucontratante, seja ele o próprio estabelecimento desaúde, sua mantenedora ou um ente/entidade terceira;e III – Detalhamento da Forma de Contratação: fornecedetalhes necessários para melhor compreensão docontrato com o empregador, quando aplicável. Fon-te: caput do art. 381 da PRC GM/MS nº 1.Ver também:Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CNES).

Termo de Ajuste1. No âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento

Institucional do Sistema Único de Saúde - PROADI-SUS, disciplinará os direitos e obrigações entre aspartes referentes aos projetos de apoio e à prestaçãode serviços ambulatoriais e hospitalares ao SUS nãoremunerado. A celebração do Termo de Ajuste é con-dição necessária para a apresentação de projetos deapoio e para a prestação de serviços ambulatoriais ehospitalares ao SUS não remunerado. Fonte: caput doart. 9º do Anexo XCIII da PRC GM/MS nº 5.

Termo de Ajuste Sanitário (TAS)1. Tem por finalidade a correção de impropriedades de-

correntes do descumprimento de obrigações previstasem normativas do Ministério da Saúde relativas àgestão do SUS, por meio de compromisso firmadopelos gestores do SUS. [Conceito originário de dispo-sitivo revogado]. Fonte: caput do art. 509 da PRC GM/MSnº 1.

Termo de Compromisso1. No âmbito das Diretrizes e os Critérios para a Definição

da Lista de Produtos Estratégicos para o Sistema Únicode Saúde (SUS) e o Estabelecimento das Parcerias parao Desenvolvimento Produtivo (PDP), o documentofirmado entre a instituição pública, que se responsa-biliza pelo investimento, desenvolvimento, transferên-

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Termalismo Social e Crenoterapia

Page 413: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

cia e absorção de tecnologia de produtos estratégicospara o SUS, e o Ministério da Saúde, que se responsa-biliza pela aquisição dos produtos objetos da PDP,contendo em anexo declaração de concordância como referido documento subscrita pelos parceiros priva-dos. Fonte: inciso XIV do caput do art. 2º do Anexo XCV daPRC GM/MS nº 5.

2. No âmbito das regras e os critérios para o credencia-mento de instituições e para apresentação, recebimen-to, análise, aprovação, execução, acompanhamento,prestação de contas e avaliação de resultados de pro-jetos no âmbito do Programa Nacional de Apoio àAtenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacionalde Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiên-cia (Pronas/PCD), o instrumento jurídico a ser celebra-do entre o Ministério da Saúde e a instituição, o qualestabelecerá direitos e obrigações para a execuçãodos respectivos projetos no âmbito do Pronon e doPronas/PCD. Fonte: inciso XXVI do caput do art. 2º doAnexo LXXXVI da PRC GM/MS nº 5.

3. No âmbito das diretrizes para a contratualização dehospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),firmado entre o gestor do SUS e o hospital sob suagerência e gestão. Fonte: inciso VI do caput do art. 24 doAnexo 2 do Anexo XXIV da PRC GM/MS nº 2.

Termo de Compromisso para Garantia deAcesso1. Documento que, com base no processo de Programa-

ção Pactuada e Integrada, deve conter as metas físicase orçamentárias das ações a serem ofertadas nos mu-nicípios de referência, que assumem o compromissode atender aos encaminhamentos acordados entre osgestores para atendimento da população residenteem outros municípios. Fonte: parágrafo 1º do art. 632 daPRC GM/MS nº 5.Ver também: Programação Pactuada e Integrada da As-sistência em Saúde.

Termo de Cooperação entre Entes Públicos(TCEP) (TCEP)1. No âmbito das Diretrizes Operacionais dos Pactos Pela

Vida e de Gestão, cujo conteúdo será pactuado entreMinistério da Saúde, CONASS e CONASEMS em portariaespecífica, é destinado à formalização da relação entregestores quando unidades públicas prestadoras deserviço, situadas no território de um município, estãosob gerência de determinada esfera administrativa e

gestão de outra. Deve conter as metas e um planooperativo do acordo. As unidades públicas prestadorasde serviço devem, preferencialmente, receber os re-cursos de custeio correspondentes à realização dasmetas pactuadas no plano operativo e não por produ-ção. A transferência de recursos, objeto do TCEP, de-verá ser feita conforme pactuação. Quando não coubero Termo de Cooperação entre Entes Públicos, o muni-cípio deve encaminhar o Extrato do TCEP, assinalandoa não pertinência deste. Fonte: caput do art. 57 da PRCGM/MS nº 1.Ver também: Protocolo de Cooperação entre Entes Pú-blicos (PCEP).

Termo de Parceria1. No âmbito das diretrizes para a contratualização de

hospitais no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS)da Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP),o instrumento firmado entre o gestor do SUS e Orga-nizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OS-CIP), conforme a Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999.Fonte: inciso V do caput do art. 24 do Anexo 2 do AnexoXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Territorialidade1. No âmbito de Política Nacional de Promoção da Saúde,

a territorialidade é um dos seus princípios e diz respei-to à atuação que considera as singularidades e especi-ficidades dos diferentes territórios no planejamentoe desenvolvimento de ações intra e intersetoriais comimpacto na situação, nos condicionantes e nos deter-minantes da saúde neles inseridos, de forma equâni-me. Fonte: inciso IX do caput do art. 4º do Anexo I da PRCGM/MS nº 2.

Territorialização1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), processo de demarcação das áreas deatuação dos serviços de saúde; de reconhecimento doambiente, da população e da dinâmica social existentenessas áreas; e de identificação e estabelecimento derelações horizontais com outros serviços e equipamen-tos sociais do território. Fonte: Anexo 1 do Anexo III daPRC GM/MS nº 2.

Território1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-

392

Termo de Compromisso para Garantia de Acesso

Page 414: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

FA), espaço que possui tecido social, trama complexade relações com raízes históricas e culturais, configu-rações políticas e identidades, cujos sujeitos sociaispodem protagonizar um compromisso para o desen-volvimento local sustentável. Fonte: inciso XXVII docaput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

Território como Critério em Vigilância emSaúde do Trabalhador1. Consiste na intervenção por varredura, em pequena

área geográfica previamente delimitada (setor censi-tário, distrito de saúde, bairro, distrito industrial etc.),de todos os processos produtivos capazes de gerardano à saúde. O investimento da ação, neste caso, visaabranger todos os trabalhadores, ao longo do tempo,a despeito de sua forma de inserção no mercado detrabalho e seu vínculo de emprego, a partir da elabo-ração de mapas dos processos produtivos, de modo aestabelecer um perfil de risco à saúde dos trabalhado-res. Fonte: Anexo LXXIX da PRC GM/MS nº 5.

Território Saudável ver Ambiente e TerritórioSaudável

Teste de Proficiência [Procedimentos Hemote-rápicos]1. No âmbito de regulamento técnico de procedimentos

hemoterápicos, avaliação externa estruturada a partirdos métodos de laboratório que verifica a “adequabi-lidade” de processos, procedimentos, equipamentos,fornecedores e reagentes. Fonte: inciso XLII do caputdo art. 5º do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Teste para Detecção de Doença de Chagas[Exames de Qualificação no Sangue do Doador]1. Será por meio da detecção de anticorpo anti-T cruzi

por método de ensaio imunoenzimático (EIE) ou qui-mioiluminescência (QLM). Fonte: parágrafo 10 do art.129 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Teste para Detecção de Infecção por HTLV I/II[Exames de Qualificação no Sangue do Doador]1. Será mediante a detecção de anticorpo contra o HTLV

I/II. Fonte: parágrafo 12 do art. 129 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Teste para Detecção de Sífilis [Exames deQualificação no Sangue do Doador]1. Será por intermédio da detecção de anticorpo anti-

treponêmico ou não-treponêmico. Fonte: parágrafo 11do art. 129 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Testes de Proficiência em Laboratórios de So-rologia1. No âmbito do Programa Nacional de Controle de

Qualidade Externo em Sorologia, são compostos portestes de avaliação do desempenho do laboratório,envolvendo a utilização de painéis, para determinara qualidade dos resultados, por intermédio da compa-ração dos resultados obtidos pelo avaliado com os re-sultados conhecidos. Fonte: Anexo 12 do Anexo IV daPRC GM/MS nº 5.Ver também:Painel de Soros eLaboratório de Referênciae Produtor.

Testes para Detecção de AIDS [Exames deQualificação no Sangue do Doador]1. I – detecção de anticorpo contra o HIV ou detecção

combinada do anticorpo contra o HIV + antígeno p24do HIV; e II – detecção de ácido nucleico (NAT) do HIV.Fonte: parágrafo 8º do art. 129 do Anexo IV da PRC GM/MSnº 5.

Testes para Detecção de Hepatite B [Examesde Qualificação no Sangue do Doador]1. I – detecção do antígeno de superfície do vírus da he-

patite B (HBV) - HBsAg; II – detecção de anticorposcontra o capsídeo do HBV - anti- HBc (IgG ou IgG +IgM); e III – detecção de ácido nucleico (NAT) do HBV.Fonte: parágrafo 6º do art. 129 do Anexo IV da PRC GM/MSnº 5.

Testes para Detecção de Hepatite C [Examesde Qualificação no Sangue do Doador]1. I – detecção do anticorpo contra o vírus da hepatite

C (HCV) ou detecção combinada de anticorpo + antíge-no do HCV; e II – detecção de ácido nucleico (NAT) doHCV. Fonte: parágrafo 7º do art. 129 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 5.

Tipagem ABO1. No âmbito dos exames de qualificação no sangue do

doador, realizada testando-se as hemácias com reagen-

393

Território como Critério em Vigilância em Saúde do Trabalhador

Page 415: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

tes anti-A, anti-B e anti-AB, sendo que, no caso de se-rem usados antissoros monoclonais, a utilização dosoro anti-AB não é obrigatória. Fonte: caput do art. 118do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Tipagem Reversa1. No âmbito dos exames de qualificação no sangue do

doador, realizada testando-se o soro ou plasma deamostra da doação com suspensões de hemácias co-nhecidas A1 e B e, opcionalmente, A2 e O. Fonte: pará-grafo 1º do art. 118 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.Ver também: Tipagem ABO.

Tipificação de Estabelecimento de Saúde1. No âmbito da Tipificação de Estabelecimentos de

Saúde para fins de registro no Cadastro Nacional deEstabelecimentos de Saúde (CNES), as terminologiasde atividades de saúde estão divididas em grupos deatividades, definidos em: I – Assistência à Saúde: con-junto de ações e serviços de saúde cuja finalidade sejao diagnóstico, o tratamento, acompanhamento e rea-bilitação de pacientes, bem como atividades destinadasao processo de capacitação do indivíduo em melhorar,controlar e promover sua saúde, prevenir doenças ousofrimento mental em indivíduos ou populações sus-cetíveis. II – Vigilância em Saúde: processos contínuose sistemáticos de coleta, consolidação, análise e disse-minação de dados sobre eventos relacionados à saúde,visando o planejamento e a implementação de medi-das de saúde pública para a proteção da saúde da po-pulação, a prevenção e controle de riscos, agravos edoenças, bem como para a promoção da saúde. III –Gestão da Saúde: atividades de cunho administrativoou técnico-administrativo que englobam o planeja-mento e a administração de sistemas e de planos desaúde, a regulação assistencial, do acesso e de sistemasde saúde e a logística de insumos da atenção à saúde.IV – Outras Atividades Relacionadas à Saúde Humana:atividades que visam apoiar ou complementar deforma indireta as demais atividades. Fonte: Anexo XVda PRC GM/MS nº 1.Ver também:Cadastro Nacional de Estabelecimentos deSaúde (CNES) e Estabelecimento de Saúde.

Toxicidade pelo Benzeno1. No âmbito das Normas de Vigilância à Saúde dos Tra-

balhadores expostos ao Benzeno, conjunto de sinais,sintomas e complicações decorrentes da exposiçãoaguda ou crônica ao hidrocarboneto aromático, ben-

zeno. As complicações podem ser agudas, quandohouver exposição a altas concentrações com presençade sinais e sintomas neurológicos, ou crônicas, comsinais e sintomas clínicos diversos, podendo ocorrercomplicações a médio ou a longo prazo, localizadasprincipalmente no sistema hematopoético. O quadroclínico de toxicidade ao benzeno caracteriza-se poruma repercussão orgânica múltipla, em que o compro-metimento da medula óssea é o componente maisfreqüente e significativo, sendo a causa básica de di-versas alterações hematológicas. Os sinais e sintomasocorrem em aproximadamente 60% dos casos. Sãoeles: astenia, mialgia, sonolência, tontura e sinais in-fecciosos de repetição. Os dados laboratoriais hemato-lógicos mais relevantes são representados pelo apare-cimento de neutropenia, leucopenia, eosinofilia, linfo-citopenia, monocitopenia, macrocitose, pontilhadobasófilo, pseudo Pelger e plaquetopenia. A absorçãodo benzeno provoca efeitos tóxicos para o sistemanervoso central, causando, de acordo com a quantida-de absorvida, narcose e excitação seguida de sonolên-cia, tonturas, cefaléia, náuseas, taquicardia, dificuldaderespiratória, tremores, convulsões, perda da consciên-cia e morte. Fonte: Anexo LXVIII da PRC GM/MS nº 5.

Trabalhador Agropecuário, Florestal, da Pescae Trabalhador Assemelhado1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), chefia unidadesde explorações agropecuárias e florestais e grupos detrabalhadores encarregados da execução de atividadespertinentes a essas explorações; explora, por contaprópria, estabelecimentos agropecuários de tipo fami-liar; executa os trabalhos próprios dos cultivos agríco-las, da criação de animais e da exploração de florestas;pesca e realiza tarefas análogas; opera máquinas eimplementos utilizados na agricultura, pecuária eexplorações florestais. Fonte: Anexo L da PRC GM/MSnº 5.

Trabalhador da Produção Industrial, Operadorde Máquinas, Condutor de Veículos e Trabalha-dor Assemelhado1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), desempenha tare-fas diretamente ligadas aos trabalhos de extração deminerais, petróleo e gás; beneficiamento e transfor-mação de matérias-primas e fabricação e reparação

394

Tipagem Reversa

Page 416: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

de produtos industriais; construção, manutenção ereparação de edifícios, estradas e outras obras civis;operação de máquinas; condução de veículos detransporte e de equipamento de terraplanagem; ma-nipulação de mercadorias e materiais, e outras tarefasrelacionadas com produção industrial que requeiram,fundamentalmente, esforço físico. Fonte: Anexo L daPRC GM/MS nº 5.

Trabalhador das Profissões Científica, Técnica,Artística e Trabalhador Assemelhado1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), realiza pesquisase aplica conhecimentos científicos na solução de pro-blemas de ordem técnica, econômica, artística, sociale empresarial e desenvolve outras atividades de cará-ter profissional nos campos da química e física; daengenharia e arquitetura; da aviação e marinha; dabiologia e agronomia; da medicina, odontologia e ve-terinária; da estatística, das matemáticas e análisesde sistemas; da economia, administração e ciênciascontábeis; do direito; do ensino; da literatura, artes ecomunicação social e do esporte. Fonte:Anexo L da PRCGM/MS nº 5.

Trabalhador de Comércio e Trabalhador Asse-melhado1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), exerce o comércioatacadista e varejista, por conta própria, em empresasde pequeno porte; dedica-se à compra e venda de todaa classe de bens e serviços ou cumprem funções dire-tamente relacionadas com essas atividades. O traba-lhador que dirige, como representante dos proprietá-rios ou acionistas, as atividades de empresas que sededicam ao comércio atacadista e varejista e ao ramohoteleiro estão classificados no grupo de base 2-43,gerentes financeiros, comerciais e de publicidade.Fonte: Anexo L da PRC GM/MS nº 5.

Trabalhador de Serviços Administrativos eTrabalhador Assemelhado1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), aplica leis, decretose regulamentos promulgados pelos governos federal,estaduais, municipais ou por autoridades locais; con-

trola o trabalho dos empregados de escritório e ativi-dades afins e os serviços de transportes e comunica-ções; mantem os registros das operações financeirase outras transações comerciais realizadas pelas empre-sas; maneja fundos em nome da organização ou desua clientela; reproduz, em estenografia, datilografiaou por outros meios, textos orais ou escritos; operamáquina de escritório ou instalações telefônicas e te-legráficas; chefia os sistemas de transportes e comu-nicações e controlam as operações relativas aos mes-mos; exerce funções nas empresas de serviços postaise telegráficos; realiza outras tarefas similares. Fon-te: Anexo L da PRC GM/MS nº 5.

Trabalhador de Serviços de Turismo, Hospeda-gem, Serventia, Higiene e Embelezamento, Se-gurança, Auxiliar de Saúde e Trabalhador Asse-melhado1. No âmbito da Classificação Brasileira de Ocupações

(estrutura agregada na ordem de 3 dígitos - descriçãodos grandes grupos de ocupações), administra, orga-niza, supervisiona ou desempenha serviços de turismo,hospedagem, doméstico, pessoais, de proteção e outrossimilares. Fonte: Anexo L da PRC GM/MS nº 5.

Trabalho em Equipe Multiprofissional1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica e

considerando a diversidade e complexidade das situa-ções com as quais a Atenção Básica lida, um atendi-mento integral requer a presença de diferentes forma-ções profissionais trabalhando com ações comparti-lhadas, assim como, com processo interdisciplinarcentrado no usuário, incorporando práticas de vigilân-cia, promoção e assistência à saúde, bem como matri-ciamento ao processo de trabalho cotidiano. É possívelintegrar também profissionais de outros níveis deatenção. Fonte: Anexo 1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº2.

Trabalho Escravo1. No âmbito da Política Nacional de Saúde Integral das

Populações do Campo, da Floresta e das Águas (PNSIPC-FA), exploração e a apropriação do trabalho humanopela força e privação da liberdade. Fonte: incisoXXVIIIdo caput do art. 2º do Anexo XX da PRC GM/MS nº 2.

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Trabalhador das Profissões Científica, Técnica, Artística e Trabalhador Assemelhado

Page 417: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Transexuais ver Política Nacional de Saúde In-tegral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestise Transexuais (Política Nacional de Saúde Inte-gral LGBT)

Transferência Regular e Automática Fundo aFundo1. No âmbito das definições que objetivam possibilitar

uma mesma compreensão do Termo de Compromissode Gestão do Sistema Único de Saúde (SUS), a transfe-rência de recursos, de forma regular e automática, doFundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais, doDistrito Federal e municipais de saúde, independentede convênio e segundo o atendimento de critériospré-estabelecidos para o credenciamento dos estadose municípios a essa prerrogativa. Fonte: Anexo XIV daPRC GM/MS nº 1.

Transferências Constitucionais1. No âmbito de Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), recurso provenientedas receitas de que tratam o inciso II do "caput" doart. 158 e as alíneas "a" e "b" do inciso I e o inciso IIdo "caput" do art. 159 da Constituição Federal; Fon-te: inciso XIV do caput do art. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Transferências Voluntárias1. No âmbito de Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), entrega de recursoscorrentes ou de capital a outro ente da Federação atítulo de cooperação, auxílio ou assistência financeira,que não decorra de determinação constitucional oulegal nem seja destinada ao SUS. Fonte: inciso XV docaput do art. 443 da PRC GM/MS nº 1.

Transfusão Maciça1. No âmbito do Regulamento Técnico de Procedimentos

Hemoterápicos, paciente que tiver recebido umaquantidade de sangue total ou concentrado de hemá-cias aproximadamente igual à sua volemia em períodoinferior a 24 (vinte e quatro) horas; e paciente que ti-ver recebido uma quantidade de sangue total ou con-centrado de hemácias superior a 10 unidades em pe-ríodo inferior a 24 (vinte e quatro) horas. Fonte: pará-grafo 1º do art. 179 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 5.

Transmissão de Dados1. No âmbito de Sistema de Informações sobre Orçamen-

tos Públicos em Saúde (SIOPS), processo de envio dedados declarados e homologados por meio de progra-ma do SIOPS. Fonte: inciso XVI do caput do art. 443 daPRC GM/MS nº 1.

Transoperatório1. No âmbito da assistência pré e pós operatória no tra-

tamento cirúrgico do implante coclear, consiste noscuidados cirúrgicos; potencial evocado eletricamenteno sistema auditivo (telemetrias - impedância e com-pliância dos eletrodos, telemetria de respostas neu-rais). Fonte: Anexo 4 do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Transplante de Células-tronco Hematopoéti-cas (TCTH)1. No âmbito do Transplante de Células-tronco Hemato-

poéticas do Sistema Nacional de Transplantes, é defi-nido como: a) TCTH de Medula Óssea: substituição decélulas-tronco hematopoéticas a partir de células-tronco hematopoéticas normais obtidas de medulaóssea, com o objetivo de normalizar a hematopoese;b) TCTH de Sangue Periférico: substituição de células-tronco hematopoéticas a partir de células-tronco he-matopoéticas normais obtidas após mobilização parao sangue periférico com o objetivo de normalizar ahematopoese; c) TCTH de Sangue de Cordão Umbilical:substituição de células-tronco hematopoéticas a partirde células-tronco hematopoéticas normais obtidas desangue de cordão umbilical, com o objetivo de norma-lizar a hematopoese; d) TCTH Autólogo: quando ascélulas-tronco hematopoéticas provêm da medulaóssea ou do sangue periférico do próprio indivíduo aser transplantado (receptor); e) TCTH Alogênico:quando as células-tronco hematopoéticas provêm damedula óssea, do sangue periférico ou do sangue decordão umbilical de um outro indivíduo (doador); f)TCTH Alogênico Aparentado: quando o receptor e odoador são consangüíneos; g) TCTH Alogênico Não-Aparentado: quando o receptor e o doador não sãoconsanguíneos; h) TCTH com Mieloablação: transplan-te convencional alogênico para o qual se utilizam altasdoses de agentes citotóxicos no condicionamento pré-transplante, com o objetivo de destruição completada medula óssea do receptor, antes da infusão de célu-las-tronco hematopoéticas obtidas do doador; i) TCTHsem Mieloablação: quando se minimiza a intensidadeablativa do tratamento com agentes citotóxicos do

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Transexuais ver Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis eTransexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT)

Page 418: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

receptor pré-infusão das células-tronco do doador.Fonte: Anexo 21 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Transplante de Médula Óssea1. Consiste da substituição de uma medula óssea doente,

ou deficitária, por células normais de medula óssea,com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.Porém, essa substituição também pode ser feita apartir de células precursoras de medula óssea obtidasdo sangue circulante de um doador ou do sangue decordão umbilical. Fonte: Anexo 26 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Transplante de Rim Preemptivo1. No âmbito do Regulamento Técnico do Sistema Naci-

onal de Transplantes, o transplante realizado antesque o paciente inicie tratamento substitutivo de fun-ção renal, com doador falecido, serão aceitas inscriçõesde potenciais receptores que preencham os seguintescritérios: I – idade menor que ou igual a 18 anos; e II– depuração da creatinina menor que ou igual a 15mL/min/m2. Fonte: caput do art. 71 do Anexo I da PRCGM/MS nº 4.

Transtorno1. No âmbito de Política Nacional de Saúde da Pessoa

com Deficiência, a terminologia define Transtornocomo: I – Transtornos congênitos: alterações decor-rentes de fatores hereditários; II – Transtornos orgâ-nicos: alterações que interferem no funcionamentodo organismo; III – Transtornos perinatais - alteraçõesque ocorrem durante o nascimento. Fonte: Anexo 1 doAnexo XIII da PRC GM/MS nº 2.

Transtorno Alimentar1. No âmbito da Política Nacional de Alimentação e Nu-

trição (PNAN), desvio do comportamento alimentarque pode levar ao emagrecimento extremo (caquexia)ou à obesidade, entre outros problemas físicos e inca-pacidades. Incluem: Anorexia nervosa, Bulimia nervo-sa, Ortorexia, Vigorexia, Transtorno Obsessivo Com-pulsivo por alimentos, entre outros. Fonte: Anexo 1 doAnexo III da PRC GM/MS nº 2.

Tratamento1. No âmbito da Política Nacional para a Prevenção e

Controle do Câncer, considerar-se-á efetivamenteiniciado o primeiro tratamento da neoplasia maligna

comprovada com: I – a realização de terapia cirúrgica;II – o início de radioterapia; ou III – o início de quimi-oterapia. O paciente com neoplasia maligna tem direi-to de se submeter ao primeiro tratamento no SistemaÚnico de Saúde (SUS), no prazo de até 60 (sessenta)dias contados a partir do dia em que for firmado o di-agnóstico em laudo patológico ou em prazo menor,conforme a necessidade terapêutica do caso registradaem prontuário. Para efetivação do primeiro tratamen-to do paciente com neoplasia maligna comprovada,observar-se-á o seguinte fluxo: I – atendimento dopaciente no SUS; II – registro do resultado do laudopatológico no prontuário do paciente no serviço doSUS; e III – encaminhamento para unidade de referên-cia para tratamento oncológico, incluindo-se a reali-zação do plano terapêutico estabelecido entre a pessoacom câncer, o médico responsável e a equipe de saúde.Fonte: caput do art. 36 do Anexo IX da PRC GM/MS nº 2.

Tratamento Cirúrgico para Pacientes com De-ficiência Sensório-Neural Profunda Bilateral1. No âmbito de Diretrizes Gerais para a Atenção Especi-

alizada às Pessoas com Deficiência Auditiva, recursoefetivo, que permite melhora significativa na maioriadesses pacientes, sempre acompanhada de habilitaçãoe/ou reabilitação auditiva. São procedimentos consi-derados de alta complexidade e especificidade, quedemandam a existência de serviços altamente especi-alizados, equipes multiprofissionais, instalações eequipamentos bastante diferenciados. Fonte: Anexo 4do Anexo VI da PRC GM/MS nº 3.

Tratamento de Acidente Vascular CerebralIsquêmico Agudo com Uso de Trombolítico1. Consiste no tratamento clínico do acidente vascular

cerebral isquêmico agudo, inclusive com trombolítico,conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticasdo Ministério da Saúde. O tratamento do pacientedeve incluir outros procedimentos que visem prevenirou minimizar possíveis sequelas. Fonte: Anexo LXXXIXda PRC GM/MS nº 6.

Tratamento de Pênfigo Foliáceo Endêmico1. Baseia-se na corticoterapia por via oral, que represen-

ta, até o momento o principal recurso efetivo para aremissão clínica da doença, sendo de primeira escolhaa prednisona e, de segunda escolha, a triancinolonana dose equivalente. Fonte: Anexo XXX da PRC GM/MSnº 5.

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Transplante de Médula Óssea

Page 419: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Travestis ver Política Nacional de Saúde Inte-gral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis eTransexuais (Política Nacional de Saúde Inte-gral LGBT)

Triagem Sorológica do Doador em Banco deTecido Cardiovascular1. Obrigatória a realização de exames laboratoriais em

todas as doações, para identificação das seguintesdoenças transmissíveis pelo sangue, seguindo os algo-ritmos para triagem de doadores de sangue: a)hepatiteB (HbsAg e anti-HBc total); b)hepatite C (anti-HCV);c)HIV-1 e HIV-2 (anti-HIV 1 e 2); d)doença de chagas(anti-T. cruzi); e)sífilis (um teste treponêmico ou nãotreponêmico); f)HTLV I e HTLV II (anti-HTLV I e II);g)toxoplasmose (anti-Toxoplasma IgG e IgM); e h)cito-megalovírus (anti-CMV IgG e IgM). Os exames devemser feitos em amostra de sangue colhida entre 72 (se-tenta e duas) horas antes da parada da circulaçãosanguínea e até 12 horas após a parada da circulação,se mantida a temperatura ambiente, ou até 24 (vintee quatro) horas após a parada da circulação sanguínease o cadáver for refrigerado à 4ºC ± 2°C. Quando o do-ador, adulto, tiver sido transfundido com mais de2000ml de colóides sintéticos, dentro das 48 horasprecedentes à coleta da amostra, ou tiver sido trans-fundido com mais de 2000ml de cristalóides na horaimediatamente antes da coleta da amostra, ou étransfundido com mais de 2000ml de colóide sintéticoe cristalóides nesse mesmo intervalo, e não existeamostra de sangue pré-transfusional, deve ser utiliza-do algoritmo para estabelecer que não houve diluiçãodo plasma suficiente para alterar os resultados dasprovas. Quando o doador, de idade inferior a 12 anos,tiver sido transfundido com colóides sintéticos oucristalóides e não houver amostra de sangue pré-transfusional, o mesmo algoritmo deve ser utilizadopara estabelecer que não houve diluição do plasmasuficiente para alterar os resultados das provas. Osexames devem ser realizados empregando-se conjun-tos diagnósticos (kits) registrados na ANVISA e valida-dos para testes em doadores em morte encefálica(circulação sanguínea mantida) ou cadavéricos (emparada cardíaca). Os tecidos não podem ser liberadospara uso antes da obtenção de resultados finais dostestes acima. No doador cadáver, quando os testes dasprovas de pesquisa para HIV e HCV tiverem resultadonegativo, deve-se realizar teste complementar do tipomolecular (ex: NAT, PCR, etc) para a detecção de RNAdo HIV e do HCV. Resultado positivo para qualquerum dos testes acima excluem a doação, exceto a pes-

quisa de anti- CMV (IgG) e anti- toxoplasmose (IgG),que quando reagentes, devem ser informados ao pro-fissional transplantador que decidirá quanto ao riscode utilização dos tecidos no receptor. Uma alíquotada amostra de soro ou plasma do doador utilizadapara a realização dos testes de triagem deve ser arma-zenada, pelo laboratório ou pelo Banco de Tecidos,em congelador em temperatura igual ou inferior a20ºC negativos, por no mínimo 6 (seis) meses após aliberação do último item do(s) lote(s) de tecido(s).Fonte: Anexo 7 do Anexo I da PRC GM/MS nº 4.

Tutor da Estratégia Amamenta e AlimentaBrasil1. Profissional responsável por multiplicar a Estratégia

e realizar oficinas de trabalho nas UBS do seu âmbitode atuação, apoiando o planejamento, o acompanha-mento e/ou fortalecimento de ações de promoção,proteção e o apoio ao aleitamento materno e alimen-tação complementar saudável nas UBS. Fonte: caputdo art. 7º do Anexo III da PRC GM/MS nº 2.

Tutoria [Programa de Bolsas para a Educaçãopelo Trabalho]1. No âmbito do Programa de Bolsas para a Educação

pelo Trabalho, é função de supervisão docente-assis-tencial no campo de aprendizagens profissionais daárea da saúde, exercida em campo, dirigida aos profis-sionais de saúde com curso de graduação e mínimode três anos de atuação profissional, que exerçampapel de orientadores de referência para os profissio-nais ou estudantes, respectivamente, em aperfeiçoa-mento ou especialização ou em estágio ou vivênciade graduação ou de extensão, devendo pertencer àequipe local de assistência e estar diariamente presen-te nos ambientes onde se desenvolvem as aprendiza-gens em serviço. Fonte: inciso II do caput do art. 731 daPRC GM/MS nº 5.Ver também: Preceptoria [Programa de Bolsas para aEducação pelo Trabalho] e Orientação de Serviço[Programa de Bolsas para a Educação pelo Trabalho].

Letra U

U-AVC Agudo1. No âmbito da linha de cuidados em AVC e dos critérios

de habilitação dos estabelecimentos hospitalares como

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Travestis ver Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis eTransexuais (Política Nacional de Saúde Integral LGBT)

Page 420: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

Centro de Atendimento de Urgência aos pacientescom acidente vascular cerebral (AVC) da Rede deAtenção as Urgências e Emergências (RUE), unidadede cuidados clínicos multiprofissional com, no míni-mo, 5 (cinco) leitos no mesmo espaço físico, coordena-da por neurologista, dedicada ao cuidado aos pacientesacometidos pelo Acidente Vascular Cerebral (isquêmi-co, hemorrágico ou ataque isquêmico transitório),durante a fase aguda (até 72 horas da internação) eoferecer tratamento trombolítico endovenoso. Fon-te: parágrafo 1º do art. 132 do Anexo III da PRC GM/MS nº3.

U-AVC Integral1. No âmbito da linha de cuidados em AVC e dos critérios

de habilitação dos estabelecimentos hospitalares comoCentro de Atendimento de Urgência aos pacientescom acidente vascular cerebral (AVC) da Rede deAtenção as Urgências e Emergências (RUE), unidadede cuidados clínicos multiprofissional com, no míni-mo, 10 (dez) leitos, coordenada por neurologista, de-dicada ao cuidado dos pacientes acometidos peloAcidente Vascular Cerebral (isquêmico, hemorrágicoou ataque isquêmico transitório) até 15 (quinze) diasda internação hospitalar, com a atribuição de darcontinuidade ao tratamento da fase aguda, reabilitaçãoprecoce e investigação etiológica completa. Fonte: pa-rágrafo 1º do art. 133 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

UBS ver Unidade Básica de Saúde

UBSI ver Unidade Básica de Saúde Indígena

UBSI TIPO I ver Unidade Básica de Saúde Indí-gena Tipo I

UBSI TIPO II ver Unidade Básica de Saúde Indí-gena Tipo II

UBSI TIPO III ver Unidade Básica de Saúde Indí-gena Tipo III

UCINCa ver Unidade de Cuidado IntermediárioNeonatal Canguru

UCINCo ver Unidade de Cuidado IntermediárioNeonatal Convencional

UCO ver Unidade de Terapia Intensiva Corona-riana

Unidade Ambulatorial1. No âmbito de normas gerais válidas para cadastramen-

to de Centros de Referência em Assistência a Queima-dos - Alta Complexidade e Centros de Referência emAssistência a Queimados – Intermediário, é a unidadecomposta de: a - divã clínico; b - escada com dois de-graus; c - estetoscópio; d - esfigmomanômetro; e -maca com grade; f - mesa auxiliar ( 60x40x90 cm ),com rodízios; g - comadre/papagaio; h - suporte parasoro; i - mesa; j - cadeiras; l - cadeira de rodas. Fon-te: Anexo 2 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Ambulatório.

Unidade Básica de Saúde (UBS)1. No âmbito de Operacionalização da Política Nacional

de Atenção Básica, a infraestrutura de uma UBS deveestar adequada ao quantitativo de população adscritae suas especificidades, bem como aos processos detrabalho das equipes e à atenção à saúde dos usuários.Os parâmetros de estrutura devem, portanto, levarem consideração a densidade demográfica, a compo-sição, atuação e os tipos de equipes, perfil da popula-ção, e as ações e serviços de saúde a serem realizados.É importante que sejam previstos espaços físicos eambientes adequados para a formação de estudantese trabalhadores de saúde de nível médio e superior,para a formação em serviço e para a educação perma-nente na UBS. São considerados unidades ou equipa-mentos de saúde no âmbito de Atenção Básica: a)Unidade Básica de Saúde; b) Unidade Básica de SaúdeFluvial; c) Unidade Odontológica Móvel. Fonte: Anexo1 do Anexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Unidade Básica de Saúde Indígena (UBSI)1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

estabelecimento de saúde localizado em aldeia, desti-nado à execução direta dos serviços de atenção àsaúde e saneamento com uma estrutura definida eadaptada a partir das necessidades das comunidadesassistidas. A UBSI Tipo I será construída em aldeiasque possuam população mínima de referência entre50 (cinquenta) e 250 (duzentos e cinquenta) indígenas,que possuem Agente Indígena de Saúde (AIS), e se si-tuem a uma distância mínima do PB de referência quepode ser percorrida em até 2 (duas) horas por meiode acesso fluvial ou terrestre. A UBSI Tipo II será

399

U-AVC Integral

Page 421: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

construída em aldeias que possuam população mínimade referência entre 251 (duzentos e cinquenta e um)e 500 (quinhentos) indígenas e se situem a uma distân-cia mínima entre unidades básicas de saúde tipo II,tipo III ou de Sede de PB-I que possa ser percorridaem até 1 (uma) hora por meio de acesso fluvial outerrestre. A UBSI Tipo III será construída em aldeiasque possuam população mínima de referência acimade 501 (quinhentos e um) indígenas e se situem a umadistância mínima entre unidades básicas de saúde tipoIII ou de Sede de PB-I que possa ser percorrida em até3 (três) horas por meio de acesso fluvial ou terrestree deverá ofertar atendimento de profissional de nívelsuperior (geralmente é médico, enfermeiro, nutricio-nista, psicólogo, farmacêutico ou dentista que inte-gram as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena)de no mínimo 20 (vinte) dias mensais. Fonte: caput doart. 60 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 4.

Unidade Básica de Saúde Indígena Tipo I (UBSITIPO I)1. No âmbito de Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

construída em aldeias que possuam população mínimade referência entre 50 (cinquenta) e 250 (duzentos ecinquenta) indígenas, que possuem Agente Indígenade Saúde (AIS), e se situem a uma distância mínimado PB de referência que pode ser percorrida em até 2(duas) horas por meio de acesso fluvial ou terrestre.Fonte: parágrafo 1º do art. 60 do AnexoVIII da PRCGM/MSnº 4.

Unidade Básica de Saúde Indígena Tipo II (UBSITIPO II)1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

construída em aldeias que possuam população mínimade referência entre 251 (duzentos e cinquenta e um)e 500 (quinhentos) indígenas e se situem a uma distân-cia mínima entre unidades básicas de saúde tipo II,tipo III ou de Sede de PB-I que possa ser percorridaem até 1 (uma) hora por meio de acesso fluvial outerrestre. Fonte: parágrafo 2º do art. 60 do Anexo VIII daPRC GM/MS nº 4.

Unidade Básica de Saúde Indígena TipoIII (UBSI TIPO III)1. No âmbito do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena,

construída em aldeias que possuam população mínimade referência acima de 501 (quinhentos e um) indíge-nas e se situem a uma distância mínima entre unidades

básicas de saúde tipo III ou de Sede de PB-I que possaser percorrida em até 3 (três) horas por meio deacesso fluvial ou terrestre e deverá ofertar atendimen-to de profissional de nível superior (geralmente émédico, enfermeiro, nutricionista, psicólogo, farma-cêutico ou dentista que integram as Equipes Multidis-ciplinares de Saúde Indígena) de no mínimo 20 (vinte)dias mensais. Fonte: parágrafo 3º do art. 60 do Anexo VIIIda PRC GM/MS nº 4.

Unidade Coronariana ver Unidade de TerapiaIntensiva Coronariana (UCO)

Unidade de Acolhimento1. É um dos pontos de atenção da Rede de Atenção Psi-

cossocial na atenção residencial de caráter transitório.Fonte: parágrafo 2º do art. 977 da PRC GM/MS nº 6.

2. No âmbito da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),ponto de atenção na Rede de Atenção Psicossocial naAtenção Residencial de Caráter Transitório, oferececuidados contínuos de saúde, com funcionamento devinte e quatro horas, em ambiente residencial, parapessoas com necessidade decorrentes do uso de crack,álcool e outras, de ambos os sexos, que apresentemacentuada vulnerabilidade social e/ou familiar e de-mandem acompanhamento terapêutico e protetivode caráter transitório cujo tempo de permanência éde até seis meses. O acolhimento na Unidade de Aco-lhimento será definido exclusivamente pela equipedo Centro de Atenção Psicossocial de referência queserá responsável pela elaboração do projeto terapêu-tico singular do usuário, considerando a hierarquiza-ção do cuidado, priorizando a atenção em serviçoscomunitários de saúde. As Unidades de Acolhimentoestão organizadas nas seguintes modalidades: I –Unidade de Acolhimento Adulto, destinados a pessoasque fazem uso do crack, álcool e outras drogas, maio-res de dezoito anos; e II – Unidade de AcolhimentoInfanto-Juvenil, destinadas a adolescentes e jovens(de doze até dezoito anos incompletos). Fonte: incisoI do caput do art. 9º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.Ver também: Ponto de Atenção à Saúde.

Unidade de Acolhimento Adulto1. No âmbito de Centro de Atenção Psicossocial, Álcool

e outras Drogas 24 horas, destinada às pessoas maioresde 18 (dezoito) anos, de ambos os sexos. Fonte: incisoI do caput do art. 42 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

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Unidade Básica de Saúde Indígena Tipo I (UBSI TIPO I)

Page 422: GLOSSÁRIO - Ministério da Saúde

2. No âmbito de Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),destinado a pessoas que fazem uso do crack, álcool eoutras drogas, maiores de dezoito anos. Fonte: incisoI do parágrafo 2º do art. 9º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil1. No âmbito de Rede de Atenção Psicossocial (RAPS),

destinada a adolescentes e jovens (de doze até dezoitoanos incompletos). Fonte: inciso II do parágrafo 2º do art.9º do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

2. No âmbito de Centro de Atenção Psicossocial, Álcoole outras Drogas 24 horas, destinada às crianças e aosadolescentes, entre 10 (dez) e 18 (dezoito) anos incom-pletos, de ambos os sexos. Fonte: inciso II do caput doart. 42 do Anexo V da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Anatomia Patológica1. No âmbito de normas gerais válidas para cadastramen-

to de Centros de Referência em Assistência a Queima-dos - Alta Complexidade e Centros de Referência emAssistência a Queimados – Intermediário, realizaexames de: a - citologia; e b - histologia. Fonte: Anexo2 do Anexo VIII da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Apoio1. No âmbito de Política Nacional de Atenção Básica

(PNAB), estabelecimento que serve para atuação dasESFR e ESFF e que não possui outras equipes de SaúdeFamília vinculadas. Fonte: parágrafo 2º do art. 25 doAnexo XXII da PRC GM/MS nº 2.

Unidade de Assistência de Alta Complexidadeem Nefrologia1. No âmbito de Tipologias e Atribuições das Unidades

de Atenção Especializada Ambulatorial em doençarenal crônica (DRC) da Rede de Atenção à Saúde dasPessoas com Doenças Crônicas, responsável pelaAtenção de Alta Complexidade, realizará pelo menosuma modalidade de TRS-diálise para tratamento dapessoa com DRC. Fonte: parágrafo 2º do art. 66 do AnexoIV da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Assistência de Alta Complexidadeem Terapia Nutricional1. Proporciona condições técnicas, instalações físicas,

equipamentos e recursos humanos adequados à pres-tação de assistência hospitalar e especializada a paci-

entes em risco nutricional ou desnutridos, incluindo,na sua solicitação de credenciamento, os critérios daPolítica Nacional de Humanização. Fonte: caput do art.705 da PRC GM/MS nº 5.

Unidade de Assistência de alta Complexidadeem Traumato-Ortopedia1. No âmbito de Política Nacional de Atenção de Alta

Complexidade em Traumato-Ortopedia, deve: I – ofe-recer condições técnicas, instalações físicas, equipa-mentos e recursos humanos adequados à prestaçãode assistência especializada a doentes de afecções dosistema músculo-esquelético; II – desenvolver articu-lação e integração com o sistema local e regional deatenção à Saúde; e III – respeitar os critérios determi-nados pela Política Nacional de Humanização do SUS.As Unidades de Assistência de Alta Complexidade deTraumato-Ortopedia prestarão assistência por meiode seu respectivo Serviço de Assistência de Alta Com-plexidade em Traumato-Ortopedia. Fonte: parágrafo2º do art. 6º do Anexo XXXIV da PRC GM/MS nº 2.

Unidade de Assistência em Alta ComplexidadeCardiovascular1. No âmbito da Política Nacional de Atenção Cardiovas-

cular de Alta Complexidade, deverá oferecer condiçõestécnicas, instalações físicas, equipamentos e recursoshumanos adequados à prestação de assistência espe-cializada a portadores de patologias cardiovascularese desenvolver forte articulação e integração com osistema local e regional de atenção à saúde, incluindo,na sua solicitação de credenciamento, os critérios daPolítica Nacional de Humanização. As aptidões e atri-buições dos serviços de assistência de Alta Complexi-dade Cardiovascular situados em Unidades de Assis-tência em Alta Complexidade Cardiovascular serãoregulamentadas pela Secretaria de Atenção à Saúde(SAS/MS) em portaria específica. Fonte: caput do art.3º do Anexo XXXI da PRC GM/MS nº 2.

Unidade de Cuidado Intermediário NeonatalCanguru (UCINCa)1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,serviço em unidades hospitalares cuja infraestruturafísica e material permita acolher mãe e filho paraprática do método canguru, para repouso e permanên-cia no mesmo ambiente nas 24 (vinte e quatro) horas

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Unidade de Acolhimento Infanto-Juvenil

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por dia, até a alta hospitalar. Fonte: caput do art. 83 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Cuidado Intermediário NeonatalConvencional (UCINCo)1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,também conhecida como Unidade Semi-Intensiva, éo serviço em unidades hospitalares destinado aoatendimento de recém-nascidos considerados de mé-dio risco e que demandem assistência contínua, porémde menor complexidade do que na UTIN. As UCINCopoderão configurar-se como unidades de suporte àsUTIN ou de forma independente, obedecendo à rotinade cada serviço. Fonte: caput do art. 78 do Anexo II daPRC GM/MS nº 3.

Unidade de Produto [Programa Farmácia Popu-lar do Brasil] (UP)1. No âmbito do Programa Farmácia Popular do Brasil

(PFPB), a fração unitária corresponde a uma unidadefarmacotécnica do medicamento ou a fração unitáriade produtos correlatos. Fonte: inciso VII do caput do art.3º do Anexo LXXVII da PRC GM/MS nº 5.

Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h)1. No âmbito do componente Unidades de Pronto Aten-

dimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgên-cia 24 horas da Rede de Atenção às Urgências no SUS,considera-se: I – UPA 24h: estabelecimento de saúdede complexidade intermediária, articulado com aAtenção Básica, o Serviço de Atendimento Móvel deUrgência - SAMU 192, a Atenção Domiciliar e a Aten-ção Hospitalar, a fim de possibilitar o melhor funcio-namento da RAU; II – UPA 24h Nova: UPA 24h cons-truída com recursos de investimento federal; III – UPA24h Ampliada: UPA 24h construída, a partir do acrés-cimo de área com adequação física dos estabelecimen-tos de saúde denominados Policlínica; Pronto Atendi-mento; Pronto socorro Especializado; Pronto SocorroGeral; e, Unidades Mistas, já cadastrados no Sistemade Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde– SCNES. Fonte: caput do art. 71 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

2. No âmbito do componente Unidades de Pronto Aten-dimento (UPA 24h) e o conjunto de serviços de urgên-cia 24 horas da Rede de Atenção às Urgências no SUS,são diretrizes da UPA 24h: I – funcionamento ininter-rupto 24 (vinte e quatro) horas e em todos os dias da

semana, incluindo feriados e pontos facultativos; II –equipe assistencial multiprofissional com quantitativode profissionais compatível com a necessidade deatendimento com qualidade, considerando a operaci-onalização do serviço, o tempo - resposta, a garantiado acesso ao paciente e o custo-efetividade, em con-formidade com a necessidade da Rede de Atenção àSaúde - RAS e as normativas vigentes, inclusive as re-soluções dos conselhos de classe profissional; III –acolhimento; e IV – classificação de risco. Fonte: caputdo art. 72 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

3. No âmbito das Diretrizes da Rede de Atenção às Urgên-cias, estabelecimento de saúde de complexidade inter-mediária entre as Unidades Básicas de Saúde/Saúdeda Família e a Rede Hospitalar, devendo com estascompor uma rede organizada de atenção às urgências;e devem prestar atendimento resolutivo e qualificadoaos pacientes acometidos por quadros agudos ouagudizados de natureza clínica e prestar primeiroatendimento aos casos de natureza cirúrgica ou detrauma, estabilizando os pacientes e realizando a in-vestigação diagnóstica inicial, definindo, em todos oscasos, a necessidade ou não, de encaminhamento aserviços hospitalares de maior complexidade. Fonte: in-ciso I do caput do art. 10 do Anexo III da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Suporte Avançado de Vida Terres-tre1. No âmbito de Rede de Atenção às Urgências, tripulada

por no mínimo 3 (três) profissionais, sendo um condu-tor de veículo de urgência, um enfermeiro e um médi-co. Fonte: inciso II do caput do art. 44 do Anexo III da PRCGM/MS nº 3.

Unidade de Suporte Básico de Vida Terrestre1. No âmbito de Rede de Atenção às Urgências, tripulada

por no mínimo 2 (dois) profissionais, sendo um condu-tor de veículo de urgência e um técnico ou auxiliar deenfermagem. Fonte: inciso I do caput do art. 44 do AnexoIII da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Telessaúde1. No âmbito do Programa Nacional Telessaúde Brasil

Redes, estabelecimento autônomo e não vinculado aoTelessaúde Brasil Redes que utiliza as tecnologias deinformação e comunicação para realizar serviços deTeleconsultoria e de Apoio ao Diagnóstico através dedistâncias geográficas e temporais. Fonte: parágrafo 3ºdo art. 458 da PRC GM/MS nº 5.

402

Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Convencional (UCINCo)

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Ver também: Telessaúde/Telemedicina.

Unidade de Terapia Intensiva Coronaria-na (UCO)1. No âmbito de linha de cuidado do infarto agudo do

miocárdio (IAM) e do protocolo clínico sobre síndro-mes coronarianas agudas (SCA) da Rede de Atençãoas Urgências e Emergências (RUE), unidade de terapiaintensiva dedicada ao cuidado a pacientes com síndro-me coronariana aguda, devendo, necessariamente,dispor de infraestrutura típica de terapia intensiva,mas se localizar em instituição capacitada para forne-cer apoio diagnóstico e terapêutico para os pacientescom síndrome coronariana aguda, incluindo recursoshumanos qualificados, métodos diagnósticos não in-vasivos e invasivos e oportunidade de tratamentopercutâneo e cirúrgico em caráter de urgência. Fon-te: parágrafo 1º do art. 142 do Anexo III da PRC GM/MS nº3.

Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN)1. No âmbito das Diretrizes de Organização da Atenção

à Saúde na Gestação de Alto Risco da Rede Cegonha,unidade que oferece serviços hospitalares voltadospara o atendimento de recém-nascido grave ou comrisco de morte, assim considerados: I – recém-nascidosde qualquer idade gestacional que necessitem deventilação mecânica ou em fase aguda de insuficiênciarespiratória com FiO2 maior que 30% (trinta por cen-to); II – recém-nascidos menores de 30 semanas deidade gestacional ou com peso de nascimento menorde 1.000 gramas; III – recém-nascidos que necessitemde cirurgias de grande porte ou pós-operatório imedi-ato de cirurgias de pequeno e médio porte; IV – recém-nascidos que necessitem de nutrição parenteral; e V– recém-nascidos que necessitem de cuidados especi-alizados, tais como uso de cateter venoso central,drogas vasoativas, prostaglandina, uso de antibióticospara tratamento de infecção grave, uso de ventilaçãomecânica e Fração de Oxigênio (FiO2) maior que 30%(trinta por cento), exsanguineotransfusão ou transfu-são de hemoderivados por quadros hemolíticos agudosou distúrbios de coagulação. Fonte: caput do art. 73 doAnexo II da PRC GM/MS nº 3.

Unidade de Tratamento de Pacientes de AltoRisco1. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-

mortalidade por Acidentes e Violências, ambiente

destinado a oferecer suporte básico e avançado de vi-da, favorecendo principalmente uma remoção adequa-da, tanto intra quanto inter-hospitalar. Fonte: Anexo1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

2. No âmbito da Política Nacional de Redução da Morbi-mortalidade por Acidentes e Violências, é um ambien-te obrigatório em qualquer serviço de urgência, inde-pendente de seu nível de complexidade e da etiologiado agravo. Tem como finalidade oferecer o suporteavançado de vida a qualquer paciente, seja cirúrgicoou clínico, que esteja em risco iminente de morte. Essaunidade deve atender pacientes de todas as faixasetárias, garantidas as condições clínicas para o trans-porte adequado de pacientes entre diferentes serviços.Fonte: Anexo 1 do Anexo VII da PRC GM/MS nº 2.

Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)1. No âmbito de normas gerais de credenciamento e ha-

bilitação do Serviço de Assistência de Alta Complexi-dade ao indivíduo com obesidade, no que tange aosleitos adaptados para obesos, é o ambiente compostopor: a) box ou leito de pós-operatório de Cirurgia Ba-riátrica adequados aos obesos; b) respiradores volumé-tricos que suportem volumes e pressões especialmenteelevados nos obesos; c) bipap (bi-level Positive AirwayPressure); d) cama do tipo Fowler para obesos; e e)esfigomanômetro especial para obesos. Fonte: Anexo4 do Anexo IV da PRC GM/MS nº 3.

Unidade Especializada em DRC com TRS-Diálise1. No âmbito de Tipologias e Atribuições das Unidades

de Atenção Especializada Ambulatorial em doençarenal crônica (DRC) da Rede de Atenção à Saúde dasPessoas com Doenças Crônicas, unidade responsávelpela Atenção de Média e Alta complexidade e a qualque compete: I – realizar o acompanhamento multi-profissional das pessoas com DRC nos estágios 4 e 5(pré diálise) ou nas demais situações previstas no do-cumento das Diretrizes Clínicas para o Cuidado àPessoa com DRC no âmbito do SUS; II – matriciar asequipes de atenção básica nos temas relacionados adoenças renais; e III – ofertar, pelo menos, uma moda-lidade de TRS-diálise para tratamento da pessoa comDRC. Fonte: parágrafo 3º do art. 66 do Anexo IV da PRCGM/MS nº 3.

Unidade Hemoterápica1. No âmbito de Programa Nacional de Controle de

Qualidade Externo em Sorologia e lmunohematologia

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Unidade de Terapia Intensiva Coronariana (UCO)

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