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Campo Grande 2017 GISELE RIBEIRO DA SILVA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE FIBROMIALGICO.

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Campo Grande

2017

GISELE RIBEIRO DA SILVA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE

FIBROMIALGICO.

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Campo Grande 2017

GISELE RIBEIRO DA SILVA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE

FIBROMIALGICO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera de Campo grande, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em enfermagem.

Orientador: Erica Dias

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GISELE RIBEIRO DA SILVA

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE

FIBROMIALGICO.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Anhanguera de Campo grande, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(ª). Titulação Nome do Professor(a)

Campo Grande, 04 de dezembro de 2017.

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AGRADECIMENTOS

Sempre que alcançamos um objetivo ou chegamos a um lugar, jamais chegamos

sozinhos. Por trás de nós, muitos se fazem presentes. Gostaria, nesse momento, de

agradecer as pessoas que me auxiliaram na busca e conquista desse sonho.

À Deus que nos ilumina e abençoa nossos caminhos e nossa vida.

A meus pais que me apoiaram e que fizeram e fazem parte do processo que me

faz ser quem sou.

Aos professores, mestres, doutores e tutora, que com muita atenção e sabedoria

de grande valia, acrescentaram e atualizaram meus conhecimentos.

A todos os colegas do curso de Enfermagem da Universidade Anhanguera, que

compartilharam vivências e momentos nessa etapa de nossa vida.

E a todos os nossos familiares e amigos, que não será possível enumerá-los

aqui, pois poderia estar esquecendo alguém, que nos incentivaram, tiveram paciência

e atenção durante todo o período da faculdade.

Obrigada!

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SILVA, gisele ribeiro. Assistência de Enfermagem ao Paciente Fibromialgico. 2017. Número 26 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso de Enfermagem – Anhanguera, Campo Grande, 2017.

RESUMO

O intuito deste trabalho é elencar a assistência do profissional de enfermagem aos pacientes com fibromialgia, que é caracterizada por dor crônica e difusa, debilitando o cotidiano do portador, que se não houver tratamento causa limitações semelhantes aos pacientes que possuem outras patologias reumáticas. O problema deste estudo volta-se para como está sendo oferecida a assistência de enfermagem ao paciente com fibromialgia? Os objetivos estudo são: analisar a assistência de enfermagem prestada ao paciente com fibromialgia, detectar os desafios da enfermagem quanto ao cuidado com paciente com fibromialgia, expor os impactos na qualidade de vida do portador de fibromialgia, elencar as formas de tratamento utilizadas para cessar a dor no paciente com fibromialgico. A pesquisa será realizada através de artigos científicos online indexados na base de dados do scielo, lilacs, medline no período de setembro a novembro de 2017. Sugere-se assim, que novos estudos realizados nesta área, sejam mais abrangentes envolvendo a população nacional de fibromiálgicos, a fim de que se conheça além do perfil desses brasileiros, mas também que sensibilize o maior número de profissionais para este público.

Palavras-chave: Fibromialgia; Qualidade de vida; Dor; Cuidados de Enfermagem.

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SILVA, gisele ribeiro. Nursing Assistance to the Fibromyalgic Patient. 2017. 26 sheets. Nursing Course Completion Work - Anhanguera, Campo Grande, 2017.

ABSTRACT

The purpose of this paper is to list the nursing professional's assistance to patients with fibromyalgia, which is characterized by chronic and diffuse pain, debilitating the daily routine of the patient, which, if not treated, causes similar limitations to patients who have other rheumatic diseases. Does the problem in this study turn to how nursing care is being offered to patients with fibromyalgia? The objectives of the study are: to analyze the nursing care provided to the patient with fibromyalgia, to detect the nursing challenges regarding the care of the patient with fibromyalgia, to expose the impacts on the quality of life of the fibromyalgia patient, to list the forms of treatment used to cease pain in the fibromyalgic patient. The research will be conducted through online scientific articles indexed in the scielo, lilacs, medline database from September to November 2017. It is suggested that new studies in this area be more comprehensive involving the national population of fibromyalgia , so that it is known beyond the profile of these Brazilians, but also that sensibilizes the largest number of professionals for this public.

Key-words: Fibromyalgia; Quality of Life; Pain; Nursing Care.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7

2. O CUIDADO DA ENFERMAGEM COM O PORTADOR DE FIBROMIALGIA ....... 9

3 A QUALIDADE DE VIDA DO FIBROMIALGICO. .................................................. 13

4 FIBROMIALGIA: IMPACTOS CAUSADOS ........................................................... 14

5 TRATAMENTO AMENIZADOR DA DOR CRÔNICA ............................................ 18

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................20

REFERENCIAS..........................................................................................................21

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1 INTRODUÇÃO

O intuito deste trabalho é elencar a assistência do profissional de enfermagem

aos pacientes com fibromialgia, que é caracterizada por dor crônica e difusa,

debilitando o cotidiano do portador, que se não houver tratamento causa limitações

semelhantes aos pacientes que possuem outras patologias reumáticas.

Em pesquisa realizada e apresentada no decorrer do texto, o paciente

fibromialgico não tratado pode ocasionar limitações semelhantes a portadores de

lúpus que é uma doença reumática grave e que causa debilidades avassaladoras,

porém a fibromialgia não possui as mesmas alterações fisiopatológicas, porque a

fibromialgia tem etiologia pouco clarificada e há muitos estudos para a descoberta

etiológica desta patologia.

O tratamento do portador de fibromialgia inclui: antidepressivos, analgésicos e

em alguns casos corticoides, porém os corticoides não são eficazes, visto que a

fibromialgia causa alterações no sistema nervoso central reduzindo serotonina e

aumento da quantidade de substância p, não se tratando de uma doença de

característica inflamatória, alguns reumatologistas ou neurologistas receitam

inibidores seletivos da recaptação da serotonina, não havendo sua total degradação.

Há a necessidade de se destacar a melhoraria do processo assistencial

direcionada aos portadores de patologias crônicas, no presente estudo a fibromialgia,

tem essencial a oferta de ações e serviços que visem este público, desde educação

em saúde do paciente ao monitoramento do processo de gestão dos cuidados.

Mostrando a real importância do encaminhamento para o serviço especializado.

Sendo assim, os cuidados prestados aos pacientes com fibromialgia, principalmente

no qual tange a equipe de enfermagem, exigem maiores estudos e que estes sejam

ampliados.

O problema deste estudo volta-se para como está sendo oferecida a assistência de

enfermagem ao paciente com fibromialgia?

Os objetivos estudo são: analisar a assistência de enfermagem prestada ao

paciente com fibromialgia, detectar os desafios da enfermagem quanto ao cuidado

com paciente com fibromialgia, expor os impactos na qualidade de vida do portador

de fibromialgia, elencar as formas de tratamento utilizadas para cessar a dor no

paciente com fibromialgico.

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Trata-se de uma revisão narrativa de literatura que será realizada através de artigos

científicos online indexados na base de dados do SCIELO, LILACS, MEDLINE no

período de setembro a novembro de 2017.

E será caracterizada por meio de artigos online, manuais e livros de enfermagem e da

área da saúde que descrevem as temáticas relacionadas aos aspectos centrais da

pesquisa, tais como: Qualidade de vida, Fibromialgia e Cuidados de Enfermagem.

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2. O CUIDADO DA ENFERMAGEM COM O PORTADOR DE FIBROMIALGIA

Fibromialgia trata-se de uma síndrome de alta complexidade, com diagnóstico difícil e

por muitas vezes sem conclusão, tratando-se de algia difusa por todo corpo como

sintoma principal. Pode associar-se a sintomas, que são: cefaleia, fadiga, rigidez

muscular e articular, distúrbios do sono, ansiedade, angústia e depressão (BAKER e

BARKHUIZEN, 2005).

Em 1990, o Colégio Americano de Reumatologia determinou critérios oficiais

para a definição da Fibromialgia: 1) História de dor generalizada por ao menos três

meses; Dor (não somente sensibilidade) em 11 dos 18 pontos sensíveis quando

submetidos à pressão digital envolvendo aproximadamente 4 kg de pressão. Estes

pontos sensíveis estão simetricamente distribuídos no corpo de acordo com o mapa

corporal de pontos gatilho, sendo que um instrumento de avaliação dos pontos gatilho

ficou também definido pelo Colégio Americano de Reumatologia (WOLFE; SMYTHE;

YUNUS, 1990).

Há dados de que a prevalência da FB populacional está dentre 0,66 e 4,4% conforme

avaliação de perfil e a metodologia investigadora. Estudos observados afirmam que a

FB tem prevalência em mulheres do que em homens, desencadeando-se

aproximadamente entre entre 35 e 60 anos (MARQUES et al. 2006).

As causas do desenvolver da Fibromialgia não são grande clareza, mas indica-

se o fator genético como influência considerável, assim como causas ambientais e

hormonais, provocando mudanças no nível de receptores neuro-hormonais. Os

autores destacam que a pessoa exposta a um estresse emocional de alta magnitude,

e esse indivíduo estiver geneticamente pré-disposto, acionar o neuro-eixo

escancaram e alimentam os sintomas (HELFENSTEIN; FELDMAN, 2002).

No cenário atual a Fibromialgia é considerada como patologia crônica, por este

motivo, estudiosos procuram clarificar questionamentos voltados ao limitar funcional

causado pela FB e o impacto que tem sob a qualidade de vida do portador. ALARCON;

BRADLEY, 2000). Alguns estudos como por exemplo o de Figueiró (1999) elencam

que esta síndrome oferta pior qualidade de vida para os enfermos, visto que as

alterações clínicas e na função provocam impactos negativos nas esferas familiar,

social e profissional.

Caracterizada por uma dor eventualmente muscular crônica em pontos

específicos do corpo, apresentada com sintomas de fadiga, sono, depressão psíquica,

ansiedade, dor de cabeça. Esta síndrome que por diversas vezes fica de difícil

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definição se a dor é articular ou muscular. Os clientes relatam que não há um só lugar

no corpo que não doa. Analises de estudos demonstram que estes pacientes são mais

sensíveis comparado as pessoas sem FB.

Já Sociedade Brasileira de Reumatologia (MARIANO, 2011, p. 19) define a

fibromialgia como: “uma síndrome clínica que se manifesta com dor difusa, de difícil

definição se a dor é muscular ou articular. Há uma grande sensibilidade ao toque e à

compressão de pontos nos corpos”.

Besset et al (2010), classifica está patologia como uma síndrome, não ameniza

a polêmica existente dentre os especialistas sobre seu status de doença. O

diagnóstico continua sendo discutido, em razão da ausência de causa orgânica de

detecção e características esclarecedoras dos transtornos que ela causa. Diferente

de outras doenças reumatológicas como por exemplo a artrite reumatoide que tem

como ser comprovada através de exames laboratoriais e assim se torna mais fácil de

tratar pela equipe médica.

Em relação a Etiologia não possui uma causa de definição, porém acredita-se

que seu surgimento pode ser advindo de trauma físico, psíquico ou por episódios

agravantes na vida do indivíduo. As razões pelas quais uns adquirem a patologia e

outros não, são desconhecidas. É muito comum acometer mulheres na faixa etária

dos 30 a 55 anos, mas há dados estatísticos em crianças, adolescentes e pessoas

idosas. (GOULART; PESSOA; LOMBARDI JÚNIOR, 2016).

O aumento do quadro álgico da fibromialgia não influencia em evolução da

doença, nem no comprometimento articular ou muscular como em um reumatismo

tradicional, dificultando diagnóstico. A fibromialgia vem sendo discutida através da

mídia e em artigos publicados. Há indicações de que no passado estes sintomas eram

considerados pelos médicos como pacientes hipocondríacos, histéricos ou

reumatológicos (TOMAS-CARUS, 2015).

Autores elevam os fatores psíquicos no surgimento da fibromialgia, porém não

aceitam assimilar a qualquer doença psiquiátrica. Demais autores debatem que esta

síndrome interferir na economia psíquica do indivíduo coo se houvesse apelo,

logicamente há um grau considerável de dependência do outro, porém como forma

de defesa em relação a um possível conflito inconsciente. “Assim, a fibromialgia pode

manifestar-se na neurose, como forma de gozo ou como um fenômeno

psicossomático em qualquer estrutura clínica” (BESSET et al, 2010, p. 1260).

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A síndrome fibromialgica é crônica. Com sintomas que se intensificam e

melhoram com o tempo, não ocorrendo deformidades articulares. O American College

of Rheumatology (ACR) lista a fibromialgia como uma doença reumatológica

apresentando distúrbio extra-articular.

Já a Sociedade Brasileira de Reumatologia afirma que a algia de forma

generalizada é o sintoma principal, há uma dificuldade de definição por parte dos

pacientes de em qual o local dói. Há uma queixa de além da dor corriqueira, há

também queixas de dor ao toque. Mudanças no padrão de sono, cansaço, “sono não

reparador”, distúrbio no humor, depressão e ansiedade são sintomas clássicos da

patologia (MARIANO, 2011; MACEDO et al., 2015).

A presença da depressão está em 50% dos pacientes porta dores desta

síndrome, agravando ainda mais o quadro. As sensações ruins geram maior

desconforto e consequente mais dor, que tem por explicação pelo mecanismo da

serotonina e noradrenalina (neurotransmissores) (MACEDO et al., 2015). Com base

em Hall e Brody (2007, p.251), a “modulação da dor pode estar alterada na SFM

(Síndrome Fibromialgia) no nível medular ou nos centros superiores do SNC”.

No entanto, os autores citados destacam a hipótese que unificam várias teorias

das características fisiopatológicas da fibromialgia. Enfatiza-se disfunção neuro-

hormonal, que resulta em dor e mecanismos centrais, os quais são responsáveis por

fadiga, depressão, ansiedade e estresse mental, o que altera ainda mais a atividade

simpática e amplifica a percepção da dor (HALL; BODY, 2007).

Fibromialgia não se trata de uma síndrome progressiva, ela pode durar por um

tempo ou a vida toda. Não provoca danos a musculares, a órgãos internos e as

articulações, ainda não chegou a cura, mas alguns indivíduos apresentam melhoram

com o tempo. Não provoca deformidades ou incapacidade física grave, porém pode

haver uma alteração na qualidade de vida do indivíduo. A Sociedade Brasileira de

Reumatologia diz que 70% dos pacientes se queixam de alterações na vida sexual e

no trabalho, sendo assim intriga que uma síndrome etiologicamente indefinida surge

e desaparece em alguns casos e causa muitos danos na vida do indivíduo e no seu

cotidiano, porém no aspecto físico, não ocasiona nenhuma deformidade ou ocorra

progressão (MARIANO, 2011).

O diagnóstico é clínico. Na avaliação do paciente, o médico coletará

informações que se assemelham ao quadro patológico, utilizando os seguintes

questionários:

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Índice de Dor Generalizada,

Índice de Severidade dos Sintomas

Questionário de Impacto da Fibromialgia.

Não há existência de exames para a fibromialgia, o médico poderá solicitar

exames apenas para a exclusão de haver doenças que se assemelhem à SFM,

exames como: ressonância magnética ou uma radiografia do local da dor (MARIANO,

2011).

Besset et al (2010), alguns pacientes têm dificuldades de se adaptar à doença

e suas manifestações clínicas levando a valorização da dor e acabam culpando

pessoas próximas por suas limitações e dificuldade de realizar as tarefas cotidianas.

Ficam irritados comumente e sentem-se desiludidos por não saber nada concreto a

respeito do que sentem. Devido a sua complexidade, muitos pacientes procuram

diversas especialidades médicas e são submetidas a baterias de exames sem

conclusão do que se passa.

Cabe aos profissionais da área da saúde possuir conhecimento sobre o quadro

de dor e as mudanças funcionais desses pacientes, fazendo uma avaliação completa

contribuindo assim para o diagnóstico e tratamento das mudanças que causam

desconforto, a fim de proporcionar uma melhor qualidade de vida a estes indivíduos

(MARTINS, 2011).

É de suma importância elencar que os profissionais enfermeiros devem ter

consciência das negatividades que possui a Fibromialgia no cotidiano dos pacientes,

deve haver uma formação eficaz, aplicando integralidade nos cuidados prestados,

direcionando o autocuidado e bem-estar dos mesmos, viabilizando as necessidades

pessoais. (ACOSTA; MADARIAGA, 2015).

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3 A QUALIDADE DE VIDA DO FIBROMIALGICO.

A qualidade de vida tem vindo a tornar-se um tema expressivamente importante

para a sociedade. “O senso comum se apropriou desse objeto de forma a resumir

melhorias ou um alto padrão de bem-estar na vida das pessoas, sejam elas de ordem

económica, social ou emocional” (ALMEIDA; GUTIERREZ; MARQUES, 2012).

A compreensão sobre qualidade de vida circunscreve os mais diversos campos

do conhecimento humano, biológico, social, político, económico, entre tantos outros,

pelo que as definições do termo são comuns, mas nem sempre concordantes.

Nos diferentes estudos realizados, surgem múltiplos indicadores tais como:

indicadores da capacidade funcional da qualidade de vida, de bem-estar psicológico

e satisfação com a vida. Contudo, o conteúdo subjetivo da percepção da saúde tem

vindo a ganhar grande relevância na comunidade científica (OLIVEIRA, 2009).

Na opinião de PRAÇA (2012, p. 18) “É a melhoria da qualidade de vida, um dos

resultados esperados, tanto das práticas assistenciais quanto das políticas públicas

para o setor nos campos a promoção da saúde, da prevenção das doenças e da

melhoria da esperança de vida”.

Determinantes da qualidade de vida são também aspetos sociais como o papel

social na família, no trabalho e na comunidade, como também os aspetos emocionais,

a confiança, capacidade de tomar decisões e avaliar, incluindo também sentimentos

de autoestima, atitudes de relacionamento, pensamentos sobre o futuro e eventos

críticos da vida (PRAÇA, 2012).

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4 FIBROMIALGIA: IMPACTOS CAUSADOS

Nas últimas décadas, em parte devido à queda da mortalidade e aumento da

expectativa de vida, tem-se, que ao invés de processos agudos que “se resolvem”

rapidamente pela cura ou óbito, tornam-se predominantes as doenças crônicas e suas

complicações, que implicam aumento da utilização dos serviços de saúde (DUNCAN

et al, 2012).

Ao se tratar da questão das doenças crônicas, tem sido cada vez mais

abordado o papel da assistência à saúde (seja em nível preventivo, diagnóstico,

terapêutico ou de reabilitação) na melhora da qualidade de vida das pessoas,

primordialmente no alívio da dor e do sofrimento.

Diferentemente de algumas décadas atrás, quando grande esforço era

concentrado na documentação do ganho de vida em termos de anos vividos,

recentemente tem havido um grande esforço em documentar a melhora da qualidade

de vida (CORREIA; CARLO, 2012). Essa atribuição se deve em grande parte ao

desenvolvimento de instrumentos de avaliação da qualidade de vida.

A utilização de instrumentos ou questionários de avaliação da qualidade de vida

tem sido reconhecida como uma importante área do conhecimento científico no campo

da saúde. Na prática clínica, eles podem identificar as necessidades dos pacientes e

avaliar a efetividade da intervenção. Em experimentos clínicos controlados, servem

como instrumento de medida dos resultados e como importante componente de

análise custo-utilidade do tratamento (CORREIA; CARLO, 2012).

De acordo com estudos, verificou-se que a qualidade de vida dos doentes

portadores de Fibromialgia era significativamente menor, comparado a outras

doenças crônicas. Fato esse intrinsecamente relacionado com o impacto desta

patologia na capacidade funcional para efetuar as atividades de vida diárias (AVD’s),

maior limitação no trabalho, bem como maior impacto de fatores psicológicos, tais

como ansiedade e depressão no bem-estar individual. Verifica-se também um nível

de dor mais significativo e seu condicionamento na realização de AVD’s, menor

vitalidade e pior capacidade de integração na sociedade (MATSUTANI, 2003).

Ainda procederam à comparação entre a qualidade de vida dos doentes com

fibromialgia e doente com outras patologias (ex.: DPOC; cancro da próstata),

concluindo que os doentes com FM, apresentam um nível mais elevado de dor e seu

consequente impacto na realização de AVD’s (MATSUTANI, 2003).

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Verificaram que os pacientes com fibromialgia apresentavam o menor índice

de vitalidade e o maior nível de dor e sua consequente interferência nas atividades de

vida diária em comparação aos pacientes com as demais condições. Em comparação

aos indivíduos saudáveis, os pacientes com fibromialgia, incontinência urinária,

síndrome da imunodeficiência adquirida e doença pulmonar obstrutiva crônica

apresentava qualidade de vida inferior (MATSUTANI, 2003).

Araújo et al. (2015) compararam a qualidade de vida de pacientes com

fibromialgia e pacientes com lúpus eritematoso (LES). Constataram que ambas as

condições causavam um impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes, sendo

comparativamente similares. Além disso, a prevalência de FM observada nos

pacientes com LES é de 12%. A presença de FM afeta adversamente a qualidade de

vida dos pacientes com LES.

White et al. (1999) realizaram um estudo de 100 casos de pacientes com

fibromialgia no Canadá a fim de identificar os fatores que prediziam a incapacidade

para o trabalho observada nesses pacientes. Verificaram que 87% dos pacientes

relataram que “a dor” era a maior causa de incapacidade para o trabalho, seguida da

“fadiga” (80%) e “fraqueza” (73%). Além disso, 74% dos pacientes relataram ter

reduzido o nível de suas atividades usuais em virtude dos problemas de saúde.

Resultados similares foram observados por Goldenberg et al. (1995) que

verificaram associação entre elevados níveis de dor e incapacidade para o trabalho.

Outrossim, verificaram que os baixos índices de qualidade de vida também estavam

associados a essa incapacidade. Em seu estudo, utilizaram o Fibromyalgia Impact

Questionnaire (FIQ) para avaliar a qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia.

Com base nos mesmos princípios estudiosos também fazem alusão a vários

estudos. Concluindo que os portadores de FM sofrem grande impacto na qualidade

de vida, cujo fator principal é a dor. Também o estado psicológico/emocional se

encontra comprometido relativamente a outros doentes com síndromes de dor crônica

(ABREU, 2011. VERBENT et al, 2011).

Como já citado, o principal sintoma da fibromialgia é a dor difusa e crônica. Por

vezes, esta se apresenta tão intensa que interfere no trabalho, nas atividades de vida

diária e na qualidade de vida dos pacientes (ASSUMPÇÃO et al., 2002).

Estudo clínico-epidemiológico avaliou a qualidade de vida de pacientes com

fibromialgia e compararam com indivíduos-controle. Constataram que a qualidade de

vida das mulheres com fibromialgia era significativamente inferior, pois apresentavam

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maior limitação funcional nas atividades de vida diária, maior limitação física

relacionada com o trabalho, maior impacto de aspectos psicológicos (como ansiedade

e depressão) no bem-estar, maior intensidade de dor e de sua interferência nas

atividades da vida diária, menor vitalidade, menor integração na sociedade e pior bem-

estar psicológico (GEQUELIM et al, 2013).

Num estudo desenvolvido por o mesmo autor, concluiu-se que “quanto mais

tempo decorreu até à confirmação do diagnóstico, com maior número de médicos

consultados antes e após o diagnóstico, mais severa é a interferência clínica da FM

na qualidade de vida”.

Corroborando estes mesmos resultados também, um estudo que pretendia

analisar o impacto da fibromialgia na qualidade de vida, verificando-se que esta está

gravemente afetada, quando comparada com a restante população, sendo as

dimensões mais afetadas: a dor; problemas físicos, vitalidade e percepção da saúde

em geral (NOGERAS; PINTO; ARENILLAS, 2011).

A prática de exercício físico tem vindo a ser gradativamente recomendada,

como parte integrante dos programas de reabilitação a instituir nos doentes com FM,

com o intuito de diminuir a sintomatologia e otimizar a capacidade física individual

(LORENA et al, 2015).

Com a finalidade de avaliar qual a relação existente entre a implementação de

um programa de treino e a melhoria dos sintomas da FM, Soares (2011), colocou em

prática um treino intensivo a 26 mulheres, atingindo-se resultados notórios na redução

dos sintomas e na melhoria da capacidade física.

Quando se associa ao programa de treinos, plataformas vibratórias, os

sintomas como a intensidade da dor e a fadiga, podem ser reduzidos em cerca de

30%, quando comparados com os que não usam esta plataforma (SOARES, 2011).

Com base na sua revisão sistemática SOARES (2011) conclui que a

modalidade que demonstrou mais benefícios foi a hidroterapia, dado que todos os

doentes referem melhorias significativas na sua qualidade de vida. Isto inclui a prática

regular (3 vezes por semana), durante longos períodos (pelo menos 8 meses).

Sob o ponto de vista do uso da eletroterapia, também se verificou melhoria na

intensidade da dor, redução dos números de pontos dolorosos, rigidez muscular e

espasmos musculares (RICCI; DIAS; DRIUSSO, 2010).

Conclui-se, portanto com base na análise dos diferentes estudos pesquisados,

que estes não são suficientes para deduzir e tirar conclusões exatas sobre quais as

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modalidades, que mais benefícios proporcionam no colmatar da sintomatologia e na

qualidade de vida, pelo que se torna primordial e imprescindível que maior e mais

investigação se faça nesta área, para que a Enfermagem de Reabilitação possa

intervir eficazmente.

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5 TRATAMENTO AMENIZADOR DA DOR CRÔNICA

Turk e Okifuji (2002) insistem que tem havido um reconhecimento geral de que

a dor é uma experiência complexa influenciada tanto por fatores biológicos, como por

uma diversidade de fatores psicossociais, incluindo as emoções, o contexto ambiental

e social, o sentido da dor para o indivíduo, as suas crenças, atitudes e expectativas.

Assim, tal como em outras condições de dor crônica, e apesar da investigação

dos mecanismos fisiopatológicos que determinam a sua gênese e evolução temporal,

a FM pode e deve ser compreendida à luz dos processos psicológicos e sociais que

caracterizam certos mecanismos de somatização e comportamentos de doença

(QUARTILHO, 2004).

Em função disso, a investigação e a prática clínica não podem ignorar o mal-

estar, o sofrimento e os aspectos psicossociais associados a esta síndrome,

independentemente de todas as polêmicas associadas a este diagnóstico e ao

desconhecimento dos aspectos patofisiológicos, pois como insiste Van Houdenhove

(2003), mesmo que a FM não seja considerada uma doença, ela deve ser entendida

como um adoecimento, cabendo aos diversos profissionais de saúde procurar uma

forma de integrar ambos os conceitos.

O diagnóstico da FM é essencialmente clínico tendo como base de apoio os

exames complementares de diagnóstico, a fim de excluir outras patologias. Mariano

(2011, pg. 31) salienta que “a grande maioria dos doentes com FM são mulheres que

denotam fadiga ou agitação, cuja queixa principal predominante é a dor generalizada

e tendencialmente persistente”.

Assim, as propostas terapêuticas atuais, incluem medidas farmacológicas e

não farmacológicas.

Relativamente às medidas farmacológicas e como descreve Marques (2006),

os estudos apontam eficácia no tratamento no uso de antidepressivos, relaxantes

musculares, analgésicos e anti-inflamatórios.

De referir ainda que, o único fármaco aprovado para o tratamento da FM é a

pregabalina, pela Autoridade do Medicamento Norte-Americana, no entanto, não está

aprovado pela corresponde autoridade europeia.

Este fármaco é um anticonvulsivante da 2ª geração derivado da gabapentina,

cujos ensaios clínicos revelam que reduz a intensidade da dor, melhora o sono, reduz

a fadiga e aumenta a qualidade de vida.

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Em suma, Branco (2008, pág. 54) afirma que “ A maioria dos fármacos

utilizados é constituída por compostos antigos com indicações associadas ao sistema

nervoso centralrelaxantes musculares, antidepressivos, anticonvulsivantes,

analgésicos- com efeito sobre vários neuromediadores-substancia P, serotonina,

norepinefrina- que apresentam um amplo espectro de acções centrais-cérebro,

espinhal medula- sobretudo no âmbito da sensibilidade e tolerância à dor e sua

modelação”.

Relativamente às medidas não farmacológicas, os dados resultantes da

investigação, vêm reforçar a ideia de que a prática regular de exercício físico, constitui

uma mais-valia para o tratamento da fibromialgia. Como refere MATSUTANI (2003)

os exercícios de baixa intensidade e todos aqueles em que o doente reconhece os

seus limites de dor e esforço, são os mais eficazes.

Exercícios cardiovasculares, treino aeróbico e reforço muscular têm sido

benéficos. Os exercícios de alongamento dentro de água reduzem a intensidade da

dor, fadiga e rigidez muscular.

Na intervenção não farmacológica à FM, também ganha particular importância

a Terapia Cognitivo-comportamental, que consiste na tomada de consciência de que

a dor é uma experiência complexa, para a qual contribuem fatores comportamentais,

afetivos e cognitivos individuais, para além da fisiopatologia subjacente.

Desta forma, conceitos como o condicionamento clássico e o operante são

associados a doentes com dor crônica.

Um estudo realizado, no qual se procedeu a sessões semanais de Terapia

Congitivo-comportamental, demonstrou importantes melhorias na capacidade física,

redução da intensidade da dor e sofrimentos emocional, comparativamente ao grupo

que não foi alvo da mesma intervenção.

Os estudos revelam não existir uma eficácia simultânea de terapêutica

farmacológica e não farmacológica, pelo que uma abordagem multidisciplinar

permitiria a identificação assertiva dos quadros clínicos e contexto psicossocial

inerente, de forma a direcionar o tratamento para atingir um nível de qualidade de vida

superior (AGUIAR, 2008).

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo revelou alguns pontos sobre a fibromialgia, uma

doença/adoecimento divergente para muitos estudiosos. Considerada como

síndrome, a fibromialgia é caracterizada por dor difusa e crônica, podendo estar

associada a rigidez, fadiga, distúrbio do sono, ansiedade, depressão, parestesia,

dificuldade de memória, tontura, dor torácica, cefaléia crônica, dispnéia etc.

O diagnóstico é de difícil concordância, é clínico e uma das formas de se avaliar

sua severidade é através da contagem do número de pontos dolorosos (tender points)

presentes na paciente.

Verificou-se assim com base nos resultados obtidos e estudos pesquisados que

a FM afeta drasticamente a vida cotidiana das pessoas e sua qualidade de vida.

Também se constatou ser primordial o acompanhamento multidisciplinar de

forma a colmatar as diversas suscetibilidades que vão surgindo e criando fortes

incapacidades. Assim, pretende-se sensibilizar os diferentes profissionais de saúde,

nomeadamente o enfermeiro de reabilitação, para que exerçam nesta área um papel

fundamental na melhoria da qualidade de vida destas pessoas.

Com base em programas específicos de treino e reeducação para o esforço,

com controlo da dor e adequados a cada pessoa, tendo em conta a frequência regular

da prática dos mesmos, será possível a curto ou a médio prazo verificar fortes

melhorias na incapacidade funcional destes doentes, capacitando-os para uma melhor

interação social, reduzindo os índices de depressão e ansiedade e colmatando a

persistente dor.

Sugere-se assim, que novos estudos realizados nesta área, sejam mais

abrangentes envolvendo a população nacional de fibromiálgicos, a fim de que se

conheça além do perfil desses brasileiros, mas também que sensibilize o maior

número de profissionais para este público.

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