Quadro comparativo do Projeto de Lei da Cmara n 191, de 2010 (n 2.881, de 2004, na Casa de origem)

Elaborado pelo Servio de Redao da Secretaria-Geral da Mesa do Senado Federal.

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Legislao Projeto de Lei da Cmara n 191, de 2010 (n 2.881, de 2004, na Casa de origem) Emenda n 2 CCT (Substitutivo)

Institui o Sistema de Proteo ao Programa Nuclear Brasileiro - SIPRON e revoga o Decreto-Lei n 1.809, de 7 de outubro de 1980.

Institui o Sistema de Proteo ao Programa Nuclear Brasileiro SIPRON e revoga o Decreto-Lei n 1.809, de 7 de outubro de 1980.

O CONGRESSO NACIONAL decreta: O CONGRESSO NACIONAL decreta: Art. 1 Fica institudo o Sistema de Proteo ao

Programa Nuclear Brasileiro - SIPRON, com o propsito de assegurar o planejamento, a coordenao e a execuo de aes e providncias integradas e continuadas que visem a permitir a imediata e eficaz proteo populao, aos trabalhadores em atividades nucleares, ao meio ambiente e s instalaes e projetos do Programa Nuclear Brasileiro.

Art. 1 O Sistema de Proteo ao Programa Nuclear Brasileiro SIPRON, institudo pelo Decreto-Lei n 1.809, de 7 de outubro de 1980, passa a reger-se pelo disposto nesta Lei.

Art. 2 O SIPRON ser estruturado com um rgo central, vinculado ao Governo Federal, e com rgos de coordenao setorial, unidades operacionais e rgos de apoio.

Art. 2 O SIPRON ser coordenado por rgo do Poder Executivo federal e ter as seguintes atribuies:

I coordenar as aes para atender permanentemente as necessidades de proteo e segurana do Programa Nuclear Brasileiro;

II coordenar as aes para proteger os conhecimentos e a tecnologia detidos por rgos, entidades, empresas, instituies de pesquisa e demais organizaes pblicas ou privadas que executem atividades para o Programa Nuclear Brasileiro;

III planejar e coordenar as aes, em situaes de emergncia nuclear, que tenham como objetivos proteger:

a) as pessoas envolvidas na operao das instalaes nucleares e na guarda, manuseio e transporte dos materiais nucleares;

b) a populao e o meio ambiente situado nas

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proximidades das instalaes nucleares; e c) as instalaes e materiais nucleares. Art. 3 O rgo central tem a atribuio especfica

de planejar, coordenar e supervisionar as atividades do SIPRON.

Art 3 Integram o SIPRON:

I os rgos, instituies, entidades e empresas federais e estaduais responsveis pela proteo e segurana do Programa Nuclear Brasileiro com o objetivo de executar aes para garantir a integridade, a invulnerabilidade e a proteo dos materiais, das instalaes, do conhecimento e da tecnologia nucleares, na forma do Regulamento; e

II os rgos, instituies, entidades e empresas federais, estaduais e municipais responsveis por situaes de emergncia nuclear com o objetivo de executar aes em caso de emergncia nuclear, na forma do Regulamento.

Pargrafo nico. Em situaes de emergncia nuclear, caso ocorra a indisponibilidade de meios para atuar por parte dos rgos referidos no inciso II do caput, o Governo Federal, em colaborao com os governos estaduais, distrital e municipais dos locais onde haja instalaes nucleares, executar as aes necessrias para suprir eventuais deficincias.

Art. 4 Os rgos de coordenao setorial so os rgos ou instituies da administrao pblica federal responsveis pela coordenao das atividades, na rea nuclear, relacionadas proteo da populao, da sade do trabalhador, do meio ambiente, do material, das instalaes e das salvaguardas nacionais.

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Pargrafo nico. Aos rgos de coordenao setorial compete orientar, supervisionar e fiscalizar as atividades das unidades operacionais do sistema, nas respectivas reas de atuao.

Art. 5 As unidades operacionais so os rgos, instituies e empresas federais, estaduais e municipais que tm responsabilidade pela operao e administrao de instalaes nucleares e atribuies diretas na execuo de programas, projetos e atividades da rea nuclear no Pas.

Pargrafo nico. s unidades operacionais compete cumprir e fazer cumprir as normas, instrues e legislaes especficas relacionadas s respectivas atribuies, bem como assegurar que sejam adotadas todas as medidas necessrias segurana dos programas, projetos e atividades de suas respectivas responsabilidades.

Art. 6 Os rgos de apoio so os rgos, instituies e empresas federais, estaduais, municipais e privados que, indiretamente relacionados aos programas, projetos e atividades da rea nuclear no Pas, tm relao direta e eventual com a segurana no espao geogrfico onde eles so desenvolvidos.

Pargrafo nico. Aos rgos de apoio compete prestar a assistncia tcnica e operacional, quando requerida, nas aes de resposta s necessidades para garantir a proteo populao, sade do trabalhador, ao meio ambiente, ao material, s instalaes e s salvaguardas nacionais presentes nos programas, projetos e atividades da rea nuclear desenvolvidos no territrio nacional.

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Art. 7 Os rgos, instituies e empresas participantes do SIPRON ficam sujeitos orientao normativa do rgo central, sem prejuzo da subordinao ao rgo, instituio ou empresa em cuja estrutura administrativa estiverem integrados.

Art. 8 A regulamentao do SIPRON ser estabelecida por decreto.

Pargrafo nico. O regulamento do SIPRON estabelecer a sua estrutura organizacional, as atribuies dos rgos, instituies e empresas que o compem e demais disposies necessrias ao cumprimento do disposto nesta Lei.

Art. 4 O regulamento estabelecer a estrutura organizacional do SIPRON, as atribuies dos rgos, instituies e empresas que o compem e demais disposies necessrias ao cumprimento do disposto nesta Lei.

Art. 9 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

Art. 5 Esta lei entra em vigor na data de sua publicao.

Decreto-Lei n 1.809, de 7 de outubro de 1980 Institui o Sistema de Proteo ao Programa Nuclear Brasileiro, e d outras providncias.

Art. 10. Fica revogado o Decreto-Lei n 1.809, de 7 de outubro de 1980.

Art. 6 Fica revogado o Decreto-Lei n 1.809, de 7 de outubro de 1980.