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Gestão Comunitária Participativa Global Communities Brasil GUIA DO FACILITADOR Módulo 1 Introdução à Metodologia PACE

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Gestão ComunitáriaParticipativa

GlobalCommunitiesBrasil

GUIA DO FACILITADOR

Módulo 1 Introdução à Metodologia PACE

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Bem-Vindo ao Guia de Facilitador do PACE

Se você chegou até aqui, é porque apresentou as qualidades necessárias para ser um facilitador dessa metodologia desenvolvida pela Global Communities para aperfeiçoar a capacidade das comunidades. Você, será o disseminador do conhecimento e das ferramentas presentes nessa metodologia.

Esse material, tem por objetivo direcionar o trabalho do facilitador, trazendo não só o passo a passo da facilitação dos módulos, mas também todo o ferramental necessário para que isso se dê forma clara, simples e acima de tudo contagiante para os capacitados e instrutores.

Com esse material você terá acesso a toda metodologia, não só em sua forma de abordagem, mas também da importância de cada módulo, sua formulação e os resultados esperados ao serem trabalhados.

Com esse material, o instrutor terá em seu poder o subsidio necessário para uma boa condução das capacitações, alternativas de abordagem e diferentes exemplos práticos para consolidar o conhecimento, saindo da esfera teórica e abordando na prática vários aspectos importantes para o correto desenvolvimento, não só dos capacitados, mas fundamentalmente das comunidades por ele representada.

Com a metodologia PACE, esperamos que cada pessoa capacitada por um instrutor de posse desse material seja uma disseminadora das boas práticas na condução do desenvolvimento de suas comunidades.

Aproveite esse material ao máximo para que ele seja fonte não só de conhecimento, mas acima de tudo inspiração para o desenvolvimento.

Navegue no mar da sabedoria e seja o capitão do seu destino

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SUMÁRIO

MÓDULO 1

Introdução à Metodologia PACE

Programa de Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Preparação para Pré-Capacitação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Conteúdo Convite Amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 1: Começando . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Introdução, Quebra-Gelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Expectativas dos Participantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Agenda, Organização da Capacitação, Logística . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 2: O que faz um Programa PACE? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. O que é PACE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Princípios do PACE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Pace: Conceitos em Situações Reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4. Sete Elementos-Chave de um Programa PACE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 3: A Gestão do Ciclo do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Cinco Etapas do Ciclo do Projeto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Módulo 4: Conclusão da Oficina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

1. Envolva-se . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Materiais de Apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Flipcharts . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Apostilas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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Módulo 1 Introdução à Metodologia PACE

A metodologia PACE visa aumentar a compreensão sobre os processos participativos e como trabalhar para criar um domínio local e aumentar a capacidade nas comunidades. A capacitação fornece uma visão geral dos princípios e elementos participativos alicerçados na experiência que Global Communities vêm construindo no mundo inteiro, e apresenta o processo participativo para a mobilização comunitária que está sendo usada no programa Semeando o Futuro.

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Módulo 1 | 09

PROGRAMA DE ATIVIDADES

• Introdução

• INTERVALO

• O que é PACE?

• ALMOÇO

• 5 Princípios de PACE

• INTERVALO

• Estudos de caso: PACE na vida real

• Breve Revisão do Dia 1

• 7 elementos-chave de programas participativos

• INTERVALO

• Ciclo PACE programa participativo

• ALMOÇO

PROGRAMA DE ATIVIDADES

DIA 1

DIA 2

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PREPARAÇÃO PARA PRÉ-CAPACITAÇÃO

Use a seguinte lista de recomendações nas semanas anteriores ao início da capacitação:

Organizar local (ver sugestões abaixo);

Identificar os participantes (ver sugestões abaixo);

Enviar os convites, incluindo descrição de trabalhos de oficina e preparação pré-capacitação, pelo menos, com uma semana de antecedência (veja exemplo abaixo);

Acompanhamento com os participantes 1-2 dias antes da capacitação;

Preparar todos os cartazes e pré-escritas em cartões de nota, folhetos de impressão (ver anexos do manual);

Preparar outros materiais necessários:

Flipchart em branco (pelo menos 15 folhas);

Os pacotes de materiais e suprimentos para o exercício do chapéu por 3-4 grupos (material: tesoura, fita adesiva, cola, grampeador / grampos, canetas coloridas / marcadores; materiais: folhas grandes (tamanho jornal) de papel colorido, adesivos, fitas, outros materiais para decorar um chapéu);

Cartões de nota em branco de várias cores (5 cores e cerca de 10-20 de cada cor);

Marcadores (pelo menos três cores e, pelo menos, 3 de cada cor);

Fita ou outro material para fixar cartazes em paredes ou ao redor da sala;

Grampeador, tesoura.

PREPARAÇÃO PARA PRÉ-CAPACITAÇÃO

CHEKLISTüüü

Esta capacitação é geralmente executada em um espaço que permite uma discussão plenária, alguns trabalhos por 3-4 grupos pequenos com 4-6 pessoas. Além disso, a sessão "Sete Elementos Chave dos programas PACE", requer um espaço em uma parede onde os participantes podem se reunir de pé ou sentados. A agenda sugere ter manhã e da tarde breaks, bem como o almoço durante três dias, de modo que o local deve acomodar essas pausas também.

LOCAL

A capacitação é mais eficaz com o número entre 15 e 20 participantes, mas poderia ser executado com apenas 12, outros como 25-30 (pode precisar de mais tempo). O exercício do chapéu é melhor se houver pelo menos 2 grupos de 4. O material é apropriado para qualquer um que trabalha em programas participativos ou acredita que a apropriação local é a chave para a sustentabilidade a longo prazo dos programas de desenvolvimento internacional. Dito isto, a capacitação é adaptada para trabalhar em comunidades através de um ciclo de planejamento e implementação participativa. É ótimo convidar participantes de diferentes programas ou organizações para esta capacitação. No entanto, a sessão de "Ciclo de Programa Participativo" destina-se a apresentar, ou gerar um ciclo de processo específico para um determinado programa.

PARTICIPANTES

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Módulo 1 | 11

Use as informações a seguir como um guia para um convite que você pode enviar aos participantes para prepará-los para a capacitação.

CONTEÚDO CONVITE AMOSTRA

PREPARAÇÃO PARA PRÉ-CAPACITAÇÃO

PACE Descrições e descrição do programa Capacitação Participativa Ciclo "PACE Overview e o Ciclo de programa participativo" é uma das séries de oficinas sobre a metodologia PACE, buscando aumentar a nossa compreensão dos processos participativos e de trabalho para estabelecer a propriedade local e aumentar a capacidade das comunidades. A capacitação oferece uma visão geral dos princípios e elementos participativos baseados na experiência das Comunidades Globais 'em todo o mundo, e apresenta o processo participativo para a mobilização da comunidade, o qual será utilizado em nosso programa.

Objetivos da Capacitação 1. Apresentar aos participantes a metodologia PACE, os cinco princípios de ritmo, e os 7 elementos-chave de programas participativos; 2 Apresentar o ciclo do processo de mobilização comunitária participativa para ser usado em nosso programa de feedback.

Agenda Capacitação

Dia 1: • Introdução • INTERVALO • O que é PACE? • ALMOÇO • 5 Princípios de PACE • INTERVALO • Estudos de caso: PACE na vida real

Dia 2: • Breve Revisão do Dia 1 • 7 elementos-chave de programas participativos • INTERVALO • Ciclo PACE programa participativo • ALMOÇO

Atribuição Pré-Seminário Por favor, preencha o breve questionário "pré-seminário" seguinte e devolva-o para nós dois dias antes da capacitação. Traga uma cópia com você para a capacitação.

Experiência: Para as seguintes perguntas, por favor, circule a resposta apropriada: 1. Qual é a sua experiência com: a) Programas participativos? Baixo Médio Alto b) Organizações de base Comunitárias? Baixo Médio Alto c) Atividades de Mobilização Comunitárias? Baixo Médio Alto d) Atividades de Facilitação Comunitárias? Baixo Médio Alto

2. Em seu trabalho atual você: a) Visita comunidades? Sim Não b) Trabalha com organizações de base comunitária? Sim Não

3. Por favor, avalie o seu conhecimento dos processos participativos: Baixa Média Alta

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MÓDULO 1:Começando

1 • Introdução, Quebra gelo

2 • Definir com o grupo as normas e regras

3 • Participantes: Expectativas e "Por que estou neste treinamento?"

4 • Objetivos da oficina, agenda e organização da capacitação

As primeiras sessões de uma capacitação são extremamente importantes para o sucesso dos módulos restantes. Os participantes irão participar da capacitação por uma variedade de razões, e têm uma série de expectativas. Alguns participantes podem vir à oficina com algum grau de incerteza: Será que o formador é amigável e aberto para que os participantes possam falar livremente? Vou ter que produzir algo na capacitação? Vou ser avaliado com minha participação na capacitação? Será que o treinador vai ouvir as opiniões dos participantes? Será que a capacitação será útil para mim e será possível modificar a agenda? A primeira sessão deve esclarecer todas estas preocupações. Se isso for bem feito, o tom certo vai ser definido para o resto do dia permitindo que os participantes se sintam livres para contribuir com discussões e exercícios ao longo da capacitação.

A experiência mostra que estes primeiros momentos de uma capacitação são muito importantes, mesmo quando o treinador e os participantes já se conhecem. Por favor, preste atenção a esta fase inicial.

MÓDULO 1

SESSÕES DESTE MÓDULO

A primeira manhã do treinamento chegou. Após a cerimônia de abertura e de boas-vindas aos participantes, você pode iniciar a capacitação. O primeiro módulo vai permitir aos formadores e participantes conhecer uns aos outros, chegar a acordos sobre regras comuns para o grupo e revisar a agenda da capacitação de 2 dias.

No total, o primeiro módulo "Introdução" terá quatro sessões, conforme listado abaixo. Para cada uma das sessões você vai encontrar um plano de sessão.

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INTRODUÇÃO, QUEBRA-GELO

MÓDULO 1

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Permitir que os participantes se familiarizem com o treinador (s) e outro

OBJETIVOSAproximadamente 25 minutos (dependendo do quebra gelo)

TEMPO

• Flipchart 1.1• Marcadores coloridos• Fita

MATERIAIS REQUERIDOSüüüGrupo de discussão e brainstorming

METODOLOGIA

1. Participantes bem-vindos novamente.

2. Se você conhece as pessoas no grupo, pergunte-lhes como eles estão fazendo, o que foi mudado em sua vida desde o último encontro, etc Introduzir o exercício de aquecimento / quebra gelo que os ajuda a conhecer seus colegas participantes em uma nova e / ou forma diferente.

3. Se esta é a primeira vez que você está encontrando o grupo, inicie no quebra-gelo o que vai ajudar os participantes a conhecer uns aos outros.

4. Depois das apresentações e do exercício de aquecimento, pendurar um flipchart preparado (flipchart 1.1) na parede para ser visível em toda a capacitação. Explique aos participantes que ao trabalhar em grupo, é sempre importante estabelecer algumas regras básicas ou normas para o trabalho em conjunto. Iniciar uma sessão de brainstorming, perguntando por que essas regras são importantes. Em seguida, perguntar algumas regras básicas podem ser úteis para o grupo estabelecer. "No que as regras vão nos ajudar a sermos mais eficazes e produtivoshoje?" Exemplos de tais regras básicas são: Vá com o calendário estabelecido; Vamos ter tempo na parte da manhã para pausas; Ouvir uns aos outros; Trabalhar em conjunto na formação de todas as divisões habituais (por exemplo, política, social, etc); Uma pessoa fala de cada vez; Desligue telefones celulares para que todos possam prestar total atenção sem serem incomodados por chamadas de telefone.

5. Uma vez que você tem uma lista, confirme com o grupo se todos concordam em trabalhar pelas regras do jogo. Lembre o grupo que isto é o que você tem acordado como normas para a capacitação. Incentive-os a segui-las e enfatizar que todos devem compartilhar a responsabilidade de garantir que as regras sejam cumpridas.

A SESSÃO

Módulo 1 | 13

Quando você tem um grupo grande, a principal dificuldade será a de limitar a duração da apresentação dos participantes. Se demorar muito tempo, as pessoas vão ficar entediadas e não vão ouvir com atenção uns aos outros. Além disso, dizer aos participantes de que a gestão do tempo é importante para obter o sucesso da capacitação e solicitar que os comentários sejam mantidos a um minuto ou menos, se ainda não estiver na lista de normas.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

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Introdução à Metodologia PACE14 |

EXPECTATIVAS DOS PARTICIPANTES

MÓDULO 1

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Para identif icar porque as pessoas estão participando da capacitação e o que elas esperam ao sair dela.

OBJETIVOSAproximadamente 10 minutos;

TEMPO

• Flip-Chart (use o Flipchart 1.2)

MATERIAIS REQUERIDOSüüüGrupo de discussão

METODOLOGIA

1. Pergunte aos participantes se eles receberam o pacote pré-treino e como eles reajiram. Será que deixaram claro os objetivos do treinamento? Estão todos prontos para passar o dia em treinamento? Certifique-se de incentivar a todos para dar um feedback.

2. Com base no pacote e / ou no que sabem ou já ouviram falar sobre a capacitação, peça aos participantes para compartilhar quais são as suas expectativas da capacitação. O que você espera aprender hoje? Por que você está aqui e o que você quer levar para casa com você? O que você espera desta capacitação? Registre as respostas em um flipchart. Observe que as expectativas são compartilhadas por mais de uma pessoa.

3. Fixar os cartazes na parede de modo visível a todos e de preferência na próxima sessão e durante toda a capacitação, conforme necessário.

A SESSÃO

Esta sessão é importante porque permite que o treinador avalie a prontidão dos participantes para o treinamento, o que os participantes esperam fora do treinamento e porque eles estão no treinamento. Se os participantes receberam um pacote pré-treinamento, é um bom momento para perguntar se eles tinham alguma dúvida sobre os materiais. Não é necessário alongar-me muito tempo sobre as questões levantadas, mas sim, deixar as questões em aberto e, em seguida, resolvê-las uma vez que você chega à agenda, a finalidade e os objetivos da capacitação.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

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AGENDA, ORGANIZAÇÃO DA CAPACITAÇÃO, LOGÍSTICA

MÓDULO 1

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Familiarizar os participantes com o objetivo principal, o conteúdo, o tempo-calendário e o processo de aprendizagem que vai desenvolver ao longo da capacitação, ou seja, a lógica da Agenda Para introduzir o "Parking Lot" (captura de ideias) para questões que requerem maior atenção no final da capacitação ou fora da capacitação; Para cobrir eventuais questões logísticas antes de iniciar a capacitação.

OBJETIVOSAproximadamente 10 minutos;

TEMPO

• Agenda flip-charts• Parking Lot flipchart• Saídas da agenda por questões logísticas, conforme necessário.

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Apresentação, discussão.

METODOLOGIA

1. Com o flipchart “Expectativas” claramente visível, pendurar sobre o flipchart "Agenda". Repasse a agenda dando uma breve explicação sobre o conteúdo, o processo e a sequência.

2. Faça referência e compare com os itens do flipchart “Expectativas” com o objetivo de avaliar quando e em qual tópico das expectativas relevantes podem / ser abordados.

3. Introduzir a ideia do "Parking Lot", ou seja, um flipchart que se dedica à captura de ideias, perguntas ou preocupações ao longo da capacitação que pode precisar ser abordado entre as sessões ou fora da capacitação.

4. Esteja preparado para fazer ajustes possíveis na Agenda para acomodar questões e expectativas que você é capaz de trabalhar para o conteúdo e o processo da capacitação. Certifique-se de chegar a um consenso do grupo sobre esses ajustes antes de finalizá-los. Assegurar aos participantes que você tem entendido os seus problemas e expectativas e vai tentar resolver o melhor possível.

5. Vá até as considerações logísticas, conforme necessário, por exemplo, intervalos, almoço, localização do banheiro, questões de viagem / hotel, etc. Distribua qualquer documento ou informação necessária.

A SESSÃO

Durante esta sessão, é importante estabelecer comparações entre o que os participantes têm de expectativas da oficina e o que está realmente na agenda. Pode ser necessário fazer alguns ajustes para a agenda com base nas questões levantadas ou expectativas expressas pelos participantes. Ou se a emissão ou expectativa não pode ser acomodada durante a capacitação, reconhecer a validade da preocupação ou expectativa e sugerir que pode ser algo que deve ser jogado adiante e tratado como tópico fora da capacitação. Pergunte aos outros participantes se algum deles é capaz de ajudar a pessoa com a questão em algum ponto fora da capacitação.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

Módulo 1 | 15

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Introdução à Metodologia PACE16 |

MÓDULO 2:O que faz um programa PACE?

1 • O que é PACE?

2 • Princípios PACE

3 • PACE Conceitos em situações reais

4 • Elementos-chave de um programa PACE

MÓDULO 2

SESSÕES DESTE MÓDULO

O módulo "O que faz um Programa PACE?" Foi projetado para transmitir os conceitos e elementos essenciais de um programa PACE. Após as sessões seguintes, os participantes irão entender a importância de cinco conceitos básicos de participação, propriedade, transparência, responsabilidade e autonomia, bem como os sete elementos fundamentais do programa PACE. Juntos, os conceitos e elementos-chave irão lançar as bases para a análise do processo de gestão do ciclo de projetos de cinco estágios no Módulo 3. O módulo é projetado para sensibilizar os funcionários para esses conceitos que lhes permitam identificá-los em seu trabalho com os Grupos Colaborativos e apoiar os Grupos Colaborativos em cumpri-los quando eles realizam projetos e processos da comunidade.

No total, o Módulo 2, O que faz um Programa PACE terá três sessões, conforme listado abaixo. Para cada uma das sessões você vai encontrar um plano de sessão.

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O QUE É PACE

MÓDULO 2

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Para dar uma breve descrição de ritmo e alguns dos termos que iremos utilizar durante a capacitação e em nossos programas.

OBJETIVOSAproximadamente 30 minutos

TEMPO

• Flipcharts (Flipchart 2.1 e 2.2)• Marcadores• Fita

MATERIAIS REQUERIDOSüüüApresentação, discussão em grupo.

METODOLOGIA

1. Apresente a sessão explicando que, nesta fase da capacitação, é importante termos uma melhor compreensão do algumas palavras-chave e frases que vamos usar durante toda a capacitação.

2. Prepare o flipchart (flipchart 2.1), "O que é PACE?" Se os participantes sabem que a primeira coisa que precisamos é de uma definição para o que é PACE. Lembrar a todos o que PACE representa e, em seguida, ler a definição para o grupo ou pedir para um participante fazê-lo. Explique que a definição é longa, mas contém muitos elementos importantes que são chave para entender a implementação da metodologia do nosso Programa PACE. Observe algumas das palavras-chave:

• Processo (a metodologia pretende ser contínua e não toda de uma só vez) (Além disso, observe que o processo é flexível, não é fixo para cada programa de contexto / país);

• Desenvolvimento de capacidades (há treinamento e desenvolvimento pessoal envolvido para aprender o processo e participação - para implementadores, parceiros, membros da comunidade, etc);

• Comunidades locais (esses são os atores principais em tudo o que fazemos na PACE);

• Mobilizar recursos (comunidade contribui, identifica e gera recursos);

• Necessidades prioritárias de auto-determinação (isso é o que estamos facilitando - a decisão das prioridades da comunidade).

3. Há dois elementos de informação chave para dar, a fim de aliviar a facilitação dos próximos exercícios e que iremos trabalhar em detalhes mais adiante na oficina:

• PACE exige um trabalho com as comunidades, através de um grupo da comunidade representativa - esse grupo já pode existir, mas na maioria das vezes precisa ser ajustado para assegurar uma representação ampla, justa e transparente. O termo genérico que damos a esse grupo é o Comitê de Desenvolvimento Comunitário ou Grupo Colaborativo, no entanto, em muitos programas um nome mais apropriado e específico é dado (por exemplo, Grupo de Ação Comunitária no Iraque, Bairro Aprimoramento equipe na Jordânia).

• Em geral, tal como mencionado acima, não existe um único processo utilizado por todos os programas de PACE. O processo é definido com base no contexto e objetivo, mas se encaixam com as diretrizes da Pace (princípios e elementos que discutiremos mais tarde). No entanto, é importante para dar uma ideia geral de um "processo normal" que vamos entrar em mais detalhes no último exercício do workshop. O processo mais geral compreende:

a) alcance inicial para as comunidades;

b) mobilização de membros da comunidade e do voluntariado, Grupo Colaborativo representante;

c) organização de reuniões regulares do Grupo Colaborativo para orientação, treinamento, planejamento, identificação do projeto / priorização com a colaboração da comunidade;

A SESSÃO

Módulo 1 | 17

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MÓDULO 2

d) da participação da comunidade e contribuição na implementação do projeto;

e) monitoramento e avaliação de projetos o Grupo Colaborativo e da comunidade - incluindo comunidade / Grupo Colaborativo / programa de transmissão até a conclusão;

f) repetir o ciclo e permitir que a comunidade assuma mais responsabilidades durante o processo;

g) ligar várias comunidades para trabalhar juntas e aprender uns com os outros.

4. Pergunte se há alguma dúvida sobre a definição de ritmo, mas que os participantes saibam que este será o foco de toda a capacitação, tantas perguntas serão respondidas à medida que continuarmos com outras sessões.

5. Deixe os participantes saber que outra palavra-chave é "comunidade". Vamos nos referir a comunidade muitas vezes na oficina e em nossos programas, por isso é importante que todos nós tenhamos uma boa e compartilhada compreensão do conceito. Pergunte ao grupo como eles iriam definir a palavra "comunidade". Depois de alguma discussão inicial do grupo, pendure o flipchart preparado (flipchart 2.2), com a definição básica de comunidade e leia a definição para o grupo. Esperamos que a definição seja semelhante à discussão pelos participantes. Note que esta é uma definição genérica de comunidade e a discussão anterior pode ter incluído alguns elementos adicionais.

Uma questão que quase sempre se coloca, é que as pessoas de uma comunidade "geralmente vivem em estreita proximidade um do outro." Você pode acrescentar à discussão alguns comentários sobre a diferença entre uma comunidade "geográfica" e uma "comunidade de interesse" e que, com o PACE, temos trabalhado com ambos os tipos de comunidades. Muitas vezes, uma comunidade de interesse apresenta alguns desafios adicionais (não há muitos recursos compartilhados, podem ser mais difíceis de se comunicar ou fazer reuniões, etc).

Alguns outros elementos que merecem destaque são de que uma comunidade pode ou não compartilhar a história, religião, idioma ou experiência sócio-econômica e política. Se a discussão anterior mencionou isto, apontam que essas são grandes características de uma comunidade específica, mas elas não são uma parte necessária da definição de "comunidade".

O conceito de "comunidade" se baseia nos valores da inclusividade sobre exclusividade, benefício mútuo, reciprocidade, responsabilidade compartilhada, prestação de contas, renúncia de benefício pessoal imediato para o benefício de longo prazo do coletivo, compromisso e confiança.

6. Além disso, na discussão da comunidade, é importante notar que, em termos de abordagem Global Communities 'para programas PACE, as pequenas comunidades (bairros e aldeias) são preferíveis as grandes comunidades, (cidades, regiões inteiras, ou cidades inteiras. ) "Comunidades" normalmente variam em tamanho de várias centenas a milhares de pessoas que temos trabalhado com comunidades menores e maiores. Temos também muitas vezes agrupadas várias comunidades em conjunto para trabalhar em prioridades comuns, permitindo assim que as comunidades maiores se envolvam em um processo de desenvolvimento participativo também. Para trabalhar com as comunidades maiores ou menores é possível, mas requer uma reflexão adicional e pode exigir alguns ajustes para um processo participativo existente. É importante prestar atenção nas questões de equidade e inclusão, a quantidade e a qualidade da participação, a coesão da comunidade e rentabilidade.

7. Note-se que todos nós temos tido a experiência de mostrar que cada comunidade é diferente - cultura diferente, as tradições, as respostas, apenas se aproximam. Isso torna difícil projetar uma intervenção ou um processo que irá funcionar em todos os lugares. O poder da metodologia de PACE é que ele não é obrigatório ou rígido. Ele inclui um conjunto de diretrizes, ferramentas e exercícios que nos permitem projetar, implementar e melhorar um processo que funciona no contexto local.

Introdução à Metodologia PACE18 |

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ANOTAÇÕES

Antes mesmo de iniciar as atividades e discussões sobre a participação e sobre os programas PACE, é importante trazer todos os participantes para o mesmo nível de entendimento sobre algumas das palavras que iremos utilizar ao longo da capacitação e compreender alguns dos principais objetivos e utilização da metodologia de PACE no campo. Esta sessão oferece aos participantes a oportunidade de discutir as principais definições para "PACE" e "comunidade", bem como algumas informações sobre como PACE tem sido aplicado a diferentes comunidades ao redor do mundo.

NOTA PARA OS FACILITADORES

MÓDULO 2

Módulo 1 | 19

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PRINCÍPIOS DO PACE

MÓDULO 2

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Dar aos participantes a oportunidade de vivenciar a part icipação at iva, determinar como eles contribuem e ganham ao participar e identificar s e i s q u e s t õ e s q u e c o n t r i b u e m p a r a o desenvolvimento de um processo participativo.

OBJETIVOS• Flipchart• Marcadores coloridos• Jornal• Adesivos coloridos• Grampeadores• Fita adesiva transparente• Fitas• Cartões de índice preparados• Fl ipchart preparado com elementos de participação• Apostila 2.1: Instruções Especiais para Hat Exercício (exercício chapéu)

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Aproximadamente 60 minutos

TEMPO

Participação Simulação, Q & A, trabalhos em grupo, discussão.

METODOLOGIA

1. Introduza a atividade explicando que haverá um desfile de moda como parte da capacitação de formação e alguns deles terão a honra de serem os modelos. Em seguida, divida os participantes em grupos de 4-5. Distribuir um pacote pré-montado de materiais para cada grupo e explique que os materiais são para formar um chapéu. O grupo pode utilizar os materiais para criar o seu chapéu. Explique que eles devem estar cientes de que eles estão fazendo o chapéu para um modelo de outro grupo e será avaliado no uso da cor, mais elegante, melhor design e tamanho adequado. Neste ponto, peça aos grupos para identificar um modelo de cada grupo. Os modelos devem ficar em pé e serem apresentados. Indique aos grupos que o Grupo 1 estará criando seu chapéu para o Grupo 2, Modelo, Grupo 2 para o Grupo 3 Modelo, etc

2. Neste momento passar as instruções. 2.1 Instruções Secretas Especiais para cada um dos grupos. Eles não devem mostrar ou compartilhá-la com o outro grupo. (Existem dois tipos de instruções especiais: 1) Um grupo deve fazer um chapéu de qualquer material que não usam, eles conseguem manter por si mesmos para fazer seus próprios chapéus ou para a sua família ou amigos; e 2) O outro grupo deve usar o máximo de materiais possíveis. Quanto mais material deixarem de usar, mais eles vão ser criticados). Eles têm cinco minutos para trabalhar em seus chapéus. Eles não devem se comunicar com os outros grupos.

3. No tempo de cinco minutos, peça que os grupos apresentem seus chapéus para os modelos designados e que coloquem os chapéus e fiquem na frente da sala. Pergunte aos Modelos uma série de perguntas para as quais só podem responder "sim" ou "não". Este é o chapéu que você esperava ou queria? É o que você imaginou quando você descobriu que o Grupo 1, 2 ou 3 estaria fazendo isso para você? É uma boa cor? É o tamanho certo? É moda?

4. Depois que todos os modelos forem entrevistados, pedir-lhes para sentar com o seu grupo. Então, não é o que você quer. Vamos tentar descobrir por que não é o que você esperava? Use o flipchart preparado com perguntas e convidar todos para responder, por escrito suas respostas de acordo com as perguntas. (Se um modelo afirma que era um bom chapéu, então simplesmente dizer: "Então, você gostou do seu chapéu. Existe alguma coisa que você gostaria de mudar sobre o chapéu que eles fizeram para você? Ok, então vamos tentar descobrir como você poderia obter um chapéu melhor) Faça as perguntas: Quem projetou o seu chapéu? Qual a relação que você tem com o grupo que projetou o seu chapéu? Você sabe como eles decidiram que tipo de chapéu que eles devem fazer para você? Por que você não disse a eles o que você queria?

A SESSÃO

Introdução à Metodologia PACE20 |

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MÓDULO 2

5. Faça a pergunta: Quais são os problemas que surgiram depois de ter visto seus chapéus? Distribua fichas rotuladas: participação, transparência, responsabilidade, propriedade, empoderamento, inclusão. Peça aos grupos para olhar para as suas fichas, e em seguida, colocar a questão: Qual tema você tem? Propriedade? O que isso significa? O que a questão tem a ver com o chapéu? Como se relaciona com o nosso trabalho? Em que ele se relaciona com as perguntas? Por que sim, ou por que não? Peça ao grupo para explicar o porquê e depois alguém a partir das fitas do grupo, passam o cartão para o flipchart no local adequado. Explique: Há um par de coisas sobre a posse - Quais são os seus sentimentos sobre o processo de como o chapéu foi feito junto e o produto final? Escrever "Processo" e "Produto" no flipchart e registrar as respostas.

6. Faça a pergunta a outro grupo com um cartão: Qual tema você tem? Empoderamento? O que empoderamento significa? O que empoderamento tem a ver com o seu chapéu? Como você se sente quando você tem que aceitar um chapéu onde não lhe cabem as necessidades? Onde isso se encaixa na nossa lista de perguntas? Incentive o grupo a explicar porque e depois alguém a partir das fitas do grupo passam o cartão para o flipchart no local adequado. Peça a todos os participantes: O que podemos fazer para aumentar a sensação de poder para o modelo ao receber o chapéu? Anote as respostas no flipchart.

7. Repita o questionamento e da lista de respostas para as questões restantes (transparência, participação, inclusão), pedindo aos grupos para colocar as fichas restantes com esses temas ao lado das questões relevantes sobre o flipchart.

DICAS para a discussão dos cinco princípios:

• Propriedade: não se esqueça de trazer o conceito de processo e produto. Permitir que o grupo discuta o equilíbrio entre os dois e porque esse equilíbrio é importante manter.

• Transparência: poderia apontar a falta de transparência nas indicações para o exercício, bem como as dicas secretas (embora, não dizer o que eram as dicas secretas).

• Prestação de contas: comunicação e responsabilidade são peças chaves. A confiança é tão impactante para a prestação de contas e impacta em responsabilidade. Note-se que, além disso, a prestação de contas transparente protege tanto a comunidade quanto a parte responsável, porque todo mundo sabe quem é responsável pelo quê e quem não é responsável pelo quê.

• Participação: pode adicionar a discussão sobre a qualidade da participação versus quantidade de participação.

• Empoderamento: muitas vezes os grupos falam sobre o empoderamento como resultado da capacitação. É importante acrescentar a esta discussão a ideia de que os resultados da capacitação é ter segurança no que vai operar.

8. Após as questões acima, questionar os participantes se o processo de criação do chapéu teria sido mais eficaz se os modelos tivessem participado dos grupos da criação, dizendo do que gostariam ou não no produto. Se surgir esta sugestão, então dizer: "Como você tem sugerido, vamos repetir o exercício, mas desta vez com os modelos participando do processo. Assim, modelos, juntem-se a seus grupos e vamos repetir o exercício. Explique: Agora, modelos, por favor, sentem-se com o grupo que fez o seu chapéu. Você vai participar com o grupo e, juntos, fazer um novo chapéu. Desta vez você vai ser parte do processo de criar seu produto. Você tem um minuto para descrever o que você quer e precisa em seu chapéu. Então, você vai trabalhar com o grupo durante 5 minutos para fazer o seu chapéu "novo e melhorado". Ao mesmo tempo, os membros do grupo por favor, revelem suas "dicas secretas" para os modelos. Vocês ainda devem seguir suas dicas secretas, mas também chegar a um produto que seja satisfatório para o modelo. Boa sorte!

9. Com o chapéu refeito faz entregas, se necessário.

10. Quando os chapéus são concluídos, os modelos devem colocá-los e mostrá-los para os outros grupos. Cada grupo explica como este chapéu foi feito usando o processo participativo. Faça as perguntas: E sobre a questão da transparência? Como isso foi resolvido? Prestação de contas? Em última análise, este chapéu está mais ao seu gosto e necessidades do que o original? Por quê? Qual foi o significado das instruções adicionais secretas? Será que isso reflete nos aspectos do trabalho que você vai fazer nas comunidades?

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MÓDULO 2

11. Passe para eles a Apostila 2.2 com a lista e descrição dos cinco princípios e os impedimentos de participação. Explique: Esta lista abrange as questões que vivemos hoje e inclui uma lista de entraves à participação para sua referência. Passar brevemente com os participantes o conteúdo da apostila e apontar os obstáculos à participação. Pergunte se há alguma dúvida.

12. Fechar a sessão depois de ter respondido a quaisquer perguntas.

ANOTAÇÕES

Esta sessão fornece aos membros do grupo a oportunidade de participar de uma atividade que é projetada para ajudá-los a buscar benefícios de experiência e os desafios da "participação" em primeira mão. Em suma, pequenos grupos usarão um conjunto de materiais para criar um chapéu de um dos modelos de voluntários. Eles não podem pedir alguma informação do modelo antes de começar. Eles devem simplesmente realizar o exercício com as instruções. Depois de terem feito seus chapéus, os modelos exibem os chapéus e respondem a uma série de "sim" e "não" a perguntas. Então, como um grupo os participantes irão identificar quais os elementos relacionados com a participação do exercício, são construtivos ou prejudiciais para o processo de fazer um chapéu e do produto, isto é, o chapéu. Eles, então, debaterão ideias de como obter um "melhor" chapéu, ou seja, o que poderia tornar o processo mais eficaz. Esperamos que eles identifiquem que os modelos devem ser parte do processo de projetar e fabricar o chapéu. O exercício é repetido, mas desta vez o modelo é parte do grupo que está a produzir o seu chapéu. O grupo e o modelo devem empregar as estratégias identificadas para obter um chapéu melhor. Para tornar as coisas um pouco mais interessantes, existem dois tipos de instruções adicionais secretas dadas a cada grupo. Elas consistem de: 1) O grupo deve fazer um chapéu de qualquer material que não usam, eles conseguem fazer para si mesmos seus próprios chapéus ou bonés ou para seus familiares e amigos; ou 2) O grupo deve usar o máximo de materiais possíveis – quanto mais materiais que deixaram mais eles vão ser criticados. Cada grupo recebe uma ou outra dessas instruções secretas que é passada em forma de tiras de papel, mas não é compartilhada entre os grupos. Estas duas instruções adicionais são para simular: 1) A dinâmica de tentar obter recursos do governo local; e 2) A pressão por parte dos doadores e gestão de usar uma quantidade de recursos em um período de tempo específico. Este elemento do exercício é opcional, mas se adicionar dá um toque interessante para o processo. Para maior eficiência, não se esqueça de montar os pacotes de materiais para o chapéu antes da sessão para que eles possam ser distribuídos rapidamente. Haverá dois conjuntos para cada grupo porque o exercício é repetido. Certifique-se de que os pacotes têm a mesma quantidade e tipos de materiais em cada, para que os participantes sintam que estão começando em pé de igualdade.

NOTA PARA OS FACILITADORES

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PACE: CONCEITOS EM SITUAÇÕES REAIS

MÓDULO 2

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Identificar como os conceitos de participação, propriedade, transparência, responsabilidade e autonomia podem aparecer em estudos de caso de vários programas PACE;

Para desenvolver habilidades na elaboração de estratégias, como melhorar a implementação de um programa PACE em uma determinada comunidade uma vez as coisas vão mal ou estão em risco;

OBJETIVOS

•Apostila 2.4: Gestão do Ciclo do Projeto: Estudo de caso: corte em três parcelas;

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Aproximadamente 60-75 Minutos

TEMPO

Pequenos grupos de trabalho, apresentações, discussões e estudos de caso

METODOLOGIA

1. Forme grupos de 4-6 participantes. Explique que os participantes vão olhar para um estudo de caso que é desenhado diretamente para outros programas do PACE é uma história que representa tendências de funcionários e comunidades que participam de um programa PACE. Eles vão receber o estudo de caso em partes. Cada grupo lê a parte de estudo de caso em voz alta e, em seguida, como um grupo responde as perguntas por meio da discussão. Peça que cada grupo registre seus pensamentos em um flipchart em forma de pontos, conforme necessário. Passe a primeira parte do estudo de caso que você tenha selecionado a partir dos exemplos em Apostila 2.4.

2. Quando a maioria dos grupos tiver concluído, chamar a atenção de todos os grupos. Peça aos voluntários para compartilhar seus pensamentos e respostas para as perguntas sobre o estudo de caso. Encoraje os outros para completar, fazer perguntas ou apresentar a sua estratégia ou pensamentos se eles são consideravelmente diferentes. Mova-se através das perguntas retiradas a partir de respostas apresentadas pela variedade de grupos.

3. Repita o passo 2 para as demais partes.

4. (Se houver tempo, você pode querer repetir todo o exercício utilizando estudos de casos adicionais.)

5. Resumir o exercício, chamar a atenção para temas comuns que surgiram a partir da análise de estudo de caso, para particularmente as estratégias criativas ou eficazes para melhorar os processos do programa PACE na comunidade e / ou aos conhecimentos que os participantes tiveram para a realidade que enfrentarão provavelmente ou estão enfrentando.

DICA PARA O SUMÁRIO: chamar a atenção para alguns dos sete elementos-chave em que surgiram no grupo de discussão (em particular, a formação de Grupo Colaborativo, reuniões com a comunidade, mobilização de recursos e sustentabilidade são temas tipicamente fortes). Isto irá preparar o grupo para a próxima sessão.

A SESSÃONOTA: Todos os grupos devem ler e rever o mesmo estudo de caso, ou você poderia ter metade dos grupos de trabalho em um estudo de caso e metade de trabalho em outro. Se eles estão trabalhando em estudos de caso em separados, ter a certeza de que cada parte é de tamanho semelhante ou os grupos vão terminar as suas discussões em momentos diferentes.

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ANOTAÇÕES

Durante esta sessão, os participantes vão ler e analisar um estudo de caso das comunidades reais ou fictícios do programa PACE, que apresentam tendências pessoais e de comportamento da comunidade, com o objetivo de determinar o quão bem o processo de implementação está indo e como eles (os participantes) podem melhorar o processo, dar os resultados das atividades do programa (ou torná-lo pior!) Eles vão olhar para a forma como os conceitos de propriedade, participação, responsabilidade, transparência e autonomia são evidentes ou ausentes nos estudos de caso. O estudo de caso será introduzido progressivamente como uma história, isto é, todos os grupos receberão a primeira parte, ler, e em seguida, responder a um conjunto de perguntas antes de passar para a próxima parte e assim por diante. Os estudos de caso, em seguida, formam um conjunto de histórias compartilhadas que podem ser referidas ao longo do treinamento para fins de ilustração e exemplos. Existem vários estudos de caso na seção Apostila. Escolha um que é mais relevante ou apropriado para suas necessidades. Você pode querer usar vários estudos de caso ou diferentes estudos de caso para cada grupo. Se você fizer isso, certifique-se de dar tempo adicional para a discussão e apresentação de cada estudo de caso, e também tem que ser explicado para todo o grupo.

NOTA PARA OS FACILITADORES

MÓDULO 2

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SETE ELEMENTOS-CHAVE DE UM PROGRAMA PACE

MÓDULO 2

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Para identif icar os 7 elementos-chave de programas ritmo e como usar esses elementos em comunidades auxiliares para atingir os objetivos de longo prazo.

OBJETIVOS• Flipchart• Marcadores• Flipchart Preparado com elementos-chave Diagrama•Apostila 2.5

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Aproximadamente 60 minutos

TEMPOTrabalho em grupo, apresentação e discussão em plenário

METODOLOGIA

1. Introduza a atividade voltando-se para a página de flipchart preparada, e ler o título. Diga aos participantes: Agora vamos olhar para os elementos que compõem um programa PACE.

2. Aponte para os sete elementos representados na imagem em cada uma das bolhas ao redor do círculo central, onde "Programa PACE Successful" é escrito. Explique que os mesmos elementos-chave são usados em programas de comunidades globais em uma variedade de países onde as comunidades se beneficiaram por aprender a usá-los. Peça aos participantes para olhar as fotos por um minuto.

3. Comece apontando para uma das fotos e fazer as perguntas: O que você vê nesta foto? O que você acha que poderia representar? Que tal isso? Juntos, o que vocês acham que essa imagem está tentando nos dizer? Sim, isso é certo ", Reuniões comunitárias». Por que isso é um elemento-chave de um programa PACE? Quais são algumas das características das reuniões comunitárias? Como os participantes imaginam o significado da imagem, segurar as principais ideias, escrever o título da imagem e palavras-chave ao lado dela. Através de perguntas, puxar os participantes para assegurar que os pontos principais são contemplados por esse elemento chave (ver os pontos-chave da apostila, Apostila 2.5). Adicione as palavras-chave para o esquema.

4. Pergunte aos participantes se eles concordam que esse elemento contribui para o sucesso do programa PACE. Desenhe uma seta na foto ao círculo central, indicando que ela contribui para o "Programa PACE de sucesso."

5. Desloque-se para outra imagem e iniciar o processo de perguntas novamente: O que você vê nesta foto? O que você acha que poderia representar? Que tal isso? Juntos, o que você acha que essa imagem está tentando nos dizer? Sim, isso mesmo, "Mobilização de Recursos". Por que isso é um elemento-chave de um programa PACE? Quais são algumas das características da mobilização de recursos? Como os participantes imaginam o significado da imagem, segurar as principais ideias, escrever o título da imagem e palavras-chave ao lado dela. Através de perguntas puxar os participantes para assegurar que os pontos principais são contemplados sob aquele elemento-chave que é mostrado na Apostila 2.5 e explicado no PACE páginas de texto manual de 22-26. Adicione as palavras-chave para o esquema.

6. Um exemplo de como explicar o elemento como Início Rápido / Rastreamento Rápido, uma vez que os participantes tenham que dar suas ideias e impressões podem ser: Com o tempo, Comunidades Globais tem desenvolvido os elementos-chave em uníssono com as comunidades, e em seguida, compartilhou-as e adaptou-as com outras comunidades. Cada vez que os elementos são usados durante Rapid Start (início rápido) e programas rápidos de rastreamento, as comunidades reforçam e validam os elementos. Além de estabelecer a credibilidade, sucesso do Rapid Start, cria impulso e gera entusiasmo para os outros participar. Todo mundo aprecia estar envolvido com o sucesso, incluindo outras comunidades e os investidores empresariais com interesses próprios.

A SESSÃO

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MÓDULO 2

7. Depois de ter concluído a escrita ao lado do círculo, desenhe uma seta da bolha para o círculo central com a seta apontada (não ponta repetida) para o "Programa PACE de sucesso."

8. Repita o processo para cada imagem. Certifique-se de desenhar uma seta com o elemento da bolha ao círculo central depois de cada elemento. Consulte a seção de flipchart ilustrações para ver como o diagrama evolui. Resumir dizendo: Agora você sabe os sete elementos básicos ou fatores que são necessários para ter um programa PACE saudável, bem-sucedido.

9. Agora, demonstrar como os elementos estão interligados e trabalhar juntos para ter um programa PACE bem sucedido, saudável. Cubra uma das imagens e pergunte: O que aconteceria se você removesse esse elemento? (Reuniões comunitárias, por exemplo). Quão bem o programa funcionaria, então? Que tal essa? O que isso lhe diz sobre a tentativa de ter um programa PACE bem sucedido? Você pode trabalhar duro com cinco elementos e ignorar dois? Em seis e ignorar um? Isso é direito - estes elementos devem estar presentes e é preciso que haja um equilíbrio entre eles. Um não é mais importante do que o outro. Eles reforçam-se mutuamente para juntos fazerem um programa saudável e bem sucedido.

10. Agora, desenhe uma seta de duas pontas entre cada bolha adjacente. (Veja o projeto flipchart concluído e apostila.)

11. Fechar, dando aos participantes um flipchart concluído como a Apostila 2.5. Diga-lhes que podem complementar a apostila com as suas próprias notas.

ANOTAÇÕES

Esta sessão irá familiarizar os participantes com os elementos-chave dos programas de Pace, suas características, e como eles estão integrados na comunidade identificados e projetos implementados. Quando você apresentar os elementos, você vai se concentrar no que cada um inclui e citar exemplos de porque é importante para o processo participativo. No caso dos Conselhos de Desenvolvimento Comunitário (Grupo Colaborativo), você vai relatar sobre a importância da representação diversificada no conselho, por mulheres, jovens e idosos, minorias e outros segmentos da comunidade, melhorando a participação durante a identificação do projeto, implementação e gerenciamento.Material de Referência: Preparar flipchart com diagrama de Elementos Chave dos programas PACE em um círculo central circundado pelos sete elementos escritos em círculos com espaço adjacente para listar pontos, marcadores e apostila (dada no final da sessão).

NOTA PARA OS FACILITADORES

NOTA: Vale a pena gastar algum tempo adicional sobre a discussão do Grupo Colaborativo para garantir que os participantes concordem com algumas características de um Grupo Colaborativo e seus membros - incluindo os conceitos de inclusão, representatividade, voluntariado, transparência, etc. Também vale a pena gastar algum tempo adicional sobre Rapid Start / Fast Track para discutir o equilíbrio entre velocidade e qualidade / participação. Há grandes vantagens para comunidades e projetos início rápido/rastreamento rápido, mas ainda é importante ser fiel aos cinco princípios e os elementos-chave do processo.

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MÓDULO 3:A Gestão do Ciclo do Projeto

1 • Cinco Estágios da Gestão do Ciclo do Projeto

MÓDULO 3

SESSÕES DESTE MÓDULO

Durante este módulo os participantes irão aprender sobre os 5 estágios do processo de gestão do ciclo do projeto em que os trabalhadores de extensão comunitária irão facilitar através dos Grupos Colaborativos. Em pequenos grupos, os participantes terão a tarefa de recriar os 5 estágios, colocando-os na ordem correta e atribuindo as tarefas ou eventos relevantes no âmbito de cada fase. Depois que eles compreenderem os mecanismos básicos do processo que vai analisar as cinco etapas para identificar onde a sete elementos-chave e os 5 Conceitos básicos estão expostos no processo. O objetivo da segunda parte do exercício é ajudar os participantes a construir uma consciência diferenciada de mobilização da comunidade. O módulo também apresenta os graus do gráfico de autonomia comunitária, como um meio de avaliar onde a maioria das comunidades estão no gráfico em termos da quantidade de controle, capacitação e participação que eles têm sobre os processos comunidade-drive.

No total, o módulo de gerenciamento do ciclo do projeto terá uma sessão, conforme listado abaixo. Você vai encontrar um plano de sessão.

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CINCO ETAPAS DO CICLO DO PROJETO

MÓDULO 3

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Familiarizar os participantes com as diversas atividades fundamentais no âmbito de cada uma das cinco etapas do gerenciamento do ciclo de projeto; Ident if icar pontos-chave no processo de gerenciamento do ciclo de projeto que reforçam os conceitos de par t ic ipação, propr iedade, transparência, responsabilidade e autonomia; Avaliar em que a maioria das comunidades são, em termos de graus de propriedade da comunidade, a fim de compreender o"ponto de partida" geral do Programa.

OBJETIVOS

Aproximadamente 60-75 Minutos

TEMPO

• Flipcharts (pelo menos 5 por grupo)• Canetas, fitas,• Apostila 3.1,• Relógio usado e / ou cronômetro• Grandes pedaços de papel (meia página corte longitudinal) com títulos do ciclo de projeto deslizamentos menores com atividade títulos / evento em fonte grande e descrição em letra pequena, como mostrado na seção de folhetos para a sessão• Manual do CEED para referência para os facilitadores• Um conjunto para cada grupo de pequenos pedaços quadrados de papel com as letras (uma cor para cada uma das letras "P" , "P", "T", "R" e "A", correspondente à participação, propriedade, transparência, responsabilidade e autonomia.).

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Trabalho em pequenos grupos, apresentação.

METODOLOGIA

1. Formar pequenos grupos de 4-5 participantes. Cada grupo deve ser colocado perto de uma parede onde se pode pendurar cinco cartazes. Eles reconstruirão as cinco etapas do processo de gestão do ciclo de projetos sobre esses cartazes e posteriormente usá-los para apresentar ao grupo.

2. Explique aos participantes que estarão reunindo a mecânica do processo que irá utilizar para apoiar as comunidades, através da identificação, concepção, execução e conclusão de projetos. Explique aos participantes: O ciclo do programa PACE é um processo bastante intuitivo, onde cada estágio constrói a base para a próxima fase. Há certos eventos ou marcos que devem acontecer antes de uma comunidade passar para a próxima fase ou atividade. Este exercício será competitivo, ou seja, os grupos irão competir entre si para ver qual grupo conclui o processo mais rápido. Tal como acontece com o rápido início ou processo acelerado, a velocidade e a precisão serão valorizadas. Cada grupo será cronometrado. No entanto, para cada evento ou atividade que está fora de lugar, eles serão penalizados com 60 segundos. Assim, o objetivo do exercício é para ser rápido e atencioso. A corrida vai parar uma vez que todos os grupos tenham gritado: “Feito", e é atribuído um tempo.

3. Distribua a cada grupo um conjunto grampeado de folhas de papel com as cinco etapas e atividades / eventos, conforme descrito nas notas do facilitador. Além disso, distribuir cinco cartazes e uma fita de papel para cada grupo.

4. Explique que os feixes contêm grandes e pequenas tiras de papel.

5. Os pedaços grandes são os títulos de cada uma das etapas de gerenciamento do ciclo de cinco projetos. Esses pedaços devem ser dispostos na ordem, desde os estágios iniciais para as últimas etapas, colado na parte superior de uma folha de flipchart e pendurado na parede da esquerda para a direita.

A SESSÃO

Introdução à Metodologia PACE28 |

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MÓDULO 3

6. Os pedaços pequenos de papel são atividades ou eventos específicos ao longo do processo. Os participantes devem ler o título e ter explicação se o título não é imediatamente compreendido. Eles, então, precisarão determinar em qual estágio que o evento ou atividade serão abrigadas. No âmbito de cada fase, os eventos e atividades também devem ser organizadas sequencialmente e coladas no flipchart.

7. Atribuir um controlador de tempo (que poderia ser você mesmo) e, se não houver mais perguntas, começar a disputa.

8. Quando todos os grupos terminarem, peça aos voluntários para apresentar cada uma das etapas. (Cada grupo deve apresentar, pelo menos, uma das etapas, ou parte de uma fase, dependendo do número de grupos.) Durante as apresentações, os outros grupos devem verificar as suas próprias cartas para assegurar que o seu arranjo das atividades / eventos são precisas e a verificação de que o apresentador está certo. Cada pedaço de papel fora de ordem recebe um "60" escrito ao lado dele. Certifique-se de permitir a discussão para esclarecer dúvidas ou divergências e na ordem para que os participantes compreendam a importância da ordenação e explicação do evento / atividade.

9. Após todas as apresentações estarem completas, coaduna-se com os tempos e tempos de penalidade e chegar a um tempo total. A equipe com o menor tempo ganha algum tipo de prêmio (brincadeira ou pequena lembrança, etc)

10. Agora, lembrar aos participantes sobre os conceitos que aprenderam sobre o exercício anterior Hat, isto é, a participação, a propriedade, transparência, responsabilidade e autonomia. Distribua pequenos quadrados de pedaços de papel colorido, uma cor para cada uma das letras "P", "T", "R", "P" e "E", correspondente à propriedade, transparência, responsabilidade, participação e empoderamento. Com esses conceitos em mente, peça aos participantes para olhar sobre as cinco fases do processo de gerenciamento de projetos de ciclo e identificar onde as atividades ou eventos demonstram a participação, a propriedade (processo e produto), transparência, responsabilidade e autonomia. Peça-lhes para gravar as letras ao lado da atividade ou evento, ou seja, se o evento demonstra propriedade, deverão colar um "P" próximo a ele, Transparência, um "T", e assim por diante.

11. Depois que os participantes têm cerca de 10 ou mais letras atribuídas, pedir aos voluntários para dar um exemplo de onde eles identificaram pontos de transparência, prestação de contas, etc., ao longo do processo de gestão do ciclo do projeto e explicar porque eles achavam que a atividade ou evento demonstrou esse conceito. Peça que cada equipe dê uns 2-3 exemplos e não se esqueça de tratar cada um dos conceitos. Permitir a discussão para construir consenso e compreensão de quando esses conceitos básicos entram em jogo durante o processo. Se existem claras diferenças em qualquer dos cinco princípios através do processo, discutir estratégias para melhorar cada passo do processo para assegurar que os princípios estão presentes.

12.Distribuir Apostila 3.1 "Graus de propriedade comunitária" e introduzir o conceito de propriedade da comunidade. Consulte o manual de PACE 2.2.1 “propriedades comunitária". "Participação - processo, produto e graus", "propriedade", na página 15, e "A propriedade Incerta", na página 18. Caminhar pelos participantes durante todo o processo dos elementos do gráfico, ou seja, como ele representa uma progressão de baixa capacidade de grupos comunitários com pouca posse de seu processo de desenvolvimento, e existente em um ambiente mais favorável propicia a um alto grau de capacidade e de propriedade. Peça aos grupos para estudar o gráfico por alguns minutos e discuti-lo entre si. Peça-lhes para escolher os comportamentos e características que melhor descrevem o contexto em que trabalham ou irão trabalhar. Saliente que esta é uma progressão significando comunidades e o ambiente favorável não pode estar em um nível ou outro, mas sim, podem apresentar várias características e comportamentos de diferentes níveis.

13. Em resumo da sessão, recapitular brevemente os três componentes principais da sessão, ou seja, as cinco etapas do gerenciamento do ciclo de projeto, onde a prestação de contas, participação, propriedade, etc, são demonstrados ao longo do ciclo do projeto, e em que o ponto de partida é o previsto para trabalhar as comunidades em termos do grau de participação da comunidade.

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O objetivo desta sessão é dar os elementos do ciclo de projeto atual do Programa PACE, tendo os participantes que reconstruí-lo usando tiras de papel contendo as etapas e atividades / eventos-chave de cada etapa. De antemão, trabalhar com a liderança do programa para criar páginas (semelhantes aos exemplos mostrados na seção apostilas para esta sessão) para o programa de cinco etapas e as medidas a serem implementadas no âmbito de cada fase. Corte nos tamanhos apropriados. Embaralhar as tiras de papel para que elas não estejam na ordem em que aparecem no manual de gestão do ciclo de projetos. Faça um conjunto para cada grupo. Uma vez que os participantes tenham reconstruído os cinco estágios, através de um exercício competitivo, então eles vão analisar cada uma das etapas para identificar onde o processo de gerenciamento do ciclo de projeto reforça e promove os conceitos de participação, propriedade, transparência, responsabilidade e autonomia. É importante que a sessão anterior sobre este tema (exercício do chapéu) dê aos participantes uma definição clara, bem como uma noção de como esses conceitos são cumpridos na tomada de decisões todos os dias. A sessão, em seguida, conclui com uma visão geral da Apostila 3.1: Graus de propriedade comunitária, que se destina a ajudar os participantes a identificar e compreender as características do processo contínuo de propriedade da comunidade e como isso se relaciona com as comunidades que serão ou estão trabalhando.

NOTA PARA OS FACILITADORES

ANOTAÇÕES

MÓDULO 3

Introdução à Metodologia PACE30 |

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MÓDULO 4:Conclusão da Oficina

1 • Envolva-se

MÓDULO 4

SESSÕES DESTE MÓDULO

O objetivo deste módulo é resumir a capacitação geral, através do processo de aprendizagem que os participantes acabaram de concluir. Os participantes devem ter a oportunidade de fazer perguntas e obter esclarecimentos sobre as diferentes partes da capacitação. É importante que os participantes saiam do seminário com uma compreensão clara de como as partes do seminário se relacionam e reforçam-se mutuamente e como as várias sessões e exercícios relacionados são para apoiá-los em seu trabalho no âmbito de um programa PACE. A sessão descrita abaixo, usa um par de ferramentas de fácil e rápida aplicação (a "+ / Δ" T-chart, as expectativas de revisão e avaliação da formação) para que os participantes deem suas impressões e garantir que eles foram para casa com suas expectativas atendidas com o maior grau possível. O facilitador é livre para introduzir diferentes tipos de ferramentas e exercícios.

No total, o Módulo de Conclusão da capacitação terá uma sessão, conforme listado abaixo. Para cada uma das sessões você vai encontrar um plano de sessão.

Módulo 1 | 31

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ENVOLVA-SE

MÓDULO 4

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Para rever as atividades da capacitação, responder a perguntas, obter feedback e comentários, repassar as expectativas compartilhadas no início da capacitação, e realizar uma avaliação da capacitação por escrito.

OBJETIVOS

Aproximadamente 30 minutos

TEMPO

• Flip chart 4.1• Marcadores• Avaliação apostila 4.1

MATERIAIS REQUERIDOSüüü

Discussão, Ferramenta de Pesquisa de Avaliação.

METODOLOGIA

1. Comece a sessão revendo a agenda e reforçando os tópicos abordados. Este é um bom momento para mencionar ideias ou estratégias que os participantes se veem durante as atividades da capacitação e como elas podem ser aplicadas quando o grupo trabalha com Grupos Colaborativos e comunidades inovadoras específicas.

2. Se você está planejando para escrever os flip charts com as respostas dos participantes, este é um bom momento para explicar o que você pretende incluir, como você vai prepará-lo, e quando você vai distribuir os materiais para o grupo.

3. Explique: Em um momento, vamos rever as expectativas de todos vocês expressas no início da oficina, mas antes de fazer isso, há perguntas ou comentários que você gostaria de fazer? Peça feedback para: O que funcionou bem para você durante a capacitação? Que informação foi particularmente útil? Quais atividades? Sobre o mesmo tema, o que poderia ter sido melhorado? Que sugestões você daria para futuras capacitações?

4. Use o flip chart para fazer uma lista com o que os participantes respondem. Coloque o flip chart em formato de T com + (plus) de um lado para comentários positivos e (Delta), por outro para as áreas que os participantes gostariam de ver melhorado ou aprimorado. Registre todos os comentários como eles são feitos, combinando os similares ou desenhando traços ao lado daqueles que são repetidos para indicar o número de comentários feitos ao longo do mesmo tema.

5. Diga ao grupo: No início da capacitação, escreveram as suas expectativas que foram lidas para todo o grupo e depois gravadas para esta página flip chart. Apontar onde a página do flip chart está pendurada na parede. Vamos ler essas expectativas novamente e então discutir como elas foram ou não cumpridas. Peça comentários. Quando os participantes trazem temas que foram abordados durante a capacitação, consulte as discussões específicas, exercícios, ferramentas que lidavam com o assunto.

6. Depois que todo mundo comentou sobre suas expectativas, passar um formulário de avaliação da capacitação para que os participantes possam completar e deixar com você.

7. Obrigado a todos pela participação! Se você sabe o tema que será do próximo treinamento, você pode dar uma breve descrição e explicar como ele se relaciona com o programa e o trabalho dos participantes com Grupos Colaborativos e comunidades.

A SESSÃO

Está chegando ao final da capacitação e você quer sintetizar alguns tópicos de finalização com os participantes. O grupo percorreu uma boa parte do conteúdo, a maioria dos quais pode ter sido muito novo para eles. Para reforçar os pontos principais, você pode revisar a lista de agenda, destacando os objetivos de cada módulo. Este é um tempo para perguntas e respostas, bem como revisitar as expectativas iniciais expressas pelos participantes.

NOTA PARA OS FACILITADORES

Introdução à Metodologia PACE32 |

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MATERIAIS DE APOIO

MATERIAIS DE APOIO

FLIPCHARTS

APOSTILAS

Módulo 1 | 33

38 | Módulo 1

39 | Módulo 2

40 | Módulo 3

41 | Apostila 2.1: Hat Exercício

42 | Apostila 2.2: O que faz um Programa PACE

44 | Apostila 2.4: Gestão do Ciclo do Projeto

53 | Apostila 2.5: 7 elementos-chave de um Programa de Pace

67 | Apostila 3.1: Graus Progressivos de Propriedade Comunitária

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FLIPCHARTS:Módulo 1

MATERIAIS DE APOIO

Flipchart 1.1 Flipchart 1.2

Flipchart 1.3 Flipchart 1.4

Expectativas:•••

Regras Básicas:•••

Agenda:

1. Introdução / Quebra gelo2. Agenda, Logística3. O que é PACE4. Princípios PACE 5. PACE em situações reais (Estudo de casos)6. 7 Elementos chave do PACE7. Ciclo do Programa participativo8. Envolvimento

Estacionamento:

Introdução à Metodologia PACE34 |

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FLIPCHARTS:Módulo 2

MATERIAIS DE APOIO

Flipchart 2.1

O que é PACE?

Ação Participativa para a Comunidade Aprimoramento

PACE é um processo dinâmico de construção da capacidade das comunidades locais para

mobilizar recursos e abordar as necessidades prioritárias autodeterminadas

através de práticas democráticas participativas.

Flipchart 2.3

Perguntas sobre processo:

• Quem projetou o seu chapéu? • Qual a relação que você tem com o grupo que projetou o seu chapéu? • Você sabe como eles decidiram que tipo de chapéu que eles devem fazer para você? • De quem é este chapéu agora? •Por que você não disse a eles o que você queria?

Flipchart 2.4

Capacitação de Feedback

Flipchart 2.2

O que é uma Comunidade?

Um grupo de pessoas que estão inter-ligados por interesses comuns ou por recursos compartilhados, e, em geral, que vivem em estreita proximidade um

do outro.

Flipchart 2.5

Elementos Chave do Programa PACE

ProgramaPACE

de Sucesso

GruposParticipativos

Ações deResultadosImediatos

ReuniõesComunitárias

Serviços/Atividades

Sustentáveis

Estratégiasde

Comunicação

Planejamentode Ações

Mobilizaçãode Recursos

Módulo 1 | 35

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FLIPCHARTS:Módulo 3

MATERIAIS DE APOIO

Flipchart 3.1 Flipchart 3.2

Flipchart 3.3

Ciclo típico de um "programa de ritmo" Habilidades e Atitudes•••

Objetivo da Análise Stakholderpara o seu Programa PACE

Informaçãoe Divulgação

Avaliação e seleçãodas Comunidades

Priorização, planejamento, design

Implementação

Close-out eMonitoramento

Introdução à Metodologia PACE36 |

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 2.1 - Exercício Hat (chapéu)

Distribuir um conjunto de instruções secretas para cada grupo. Mais do que um grupo pode ter o mesmo conjunto de instruções, desde que tenha apenas dois tipos de instruções secretas. Não diga aos participantes que tem apenas dois conjuntos de instruções secretas. Peça-lhes para não compartilhar as instruções com qualquer um dos outros grupos.

Instruções secretas Grupo 1:

Leia as instruções para si mesmo ou ler tranquilamente com o grupo. Não deixe que os outros grupos saibam de sua instrução secreta e do seu modelo. Discutir calmamente entre vocês, se precisa que você faça o chapéu.

Enquanto você tem a tarefa de projetar e fabricar um chapéu para o seu modelo particular, a sua agenda escondida é fazer um chapéu como possível com alguns materiais, mas que ainda possa ser chamado de um "chapéu". Sua razão para usar como possíveis poucos materiais, é que qualquer material que sobra você pode usar para fazer chapéus para você, sua família e / ou amigos. Então, quanto mais materiais você tiver, mais tem que compartilhar o seu.

Instruções secretas Grupo 2:

Leia as instruções para si mesmo ou ler tranquilamente com o grupo. Não deixe que os outros grupos saibam de seu modelo e sua instrução secreta. Discutir calmamente entre vocês, se precisa que você faça o chapéu.

Enquanto você tem a tarefa de projetar e fabricar um chapéu para o seu modelo particular, a sua agenda escondida é fazer um chapéu que usa tantos materiais quanto possível, mas que ainda pode ser chamado de um "chapéu". Sua razão para usar muitos materiais quanto possível é que o seu grupo será julgado pela quantidade de materiais que são capazes de usar. Quanto menos materiais restantes você tiver, melhor a classificação que você terá.

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Módulo 1 | 37

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 2.2 - O que faz um programa PACE

Princípios do PACE

A metodologia PACE integra processos e produtos por meio de atividades participativas que incluem as seguintes questões:

Participação

Comunidade determina o seu papel na identificação, priorização, execução e avaliação de atividades e projetos;

Comunidade, Grupo Colaborativo, Programa de aprender a participar de atividades importantes para si e para alcançar uma visão comum ou objetivo;

O processo de tomada de decisão tem um mecanismo para promover a inclusão de vozes das minorias, ou seja, o envolvimento de jovens, mulheres, pobres, minorias étnicas, entre outros.

Propriedade:

Comunidade determina as suas próprias necessidades;

Seleciona projetos importantes para a sua visão e desenvolvimento;

Comunidade controla e leva ao compromisso, investimento de tempo, "suor" e recursos em todo o processo e resultado.

Transparência:

Processo de tomada de decisão é democrática e aberta;

Comunidade é amplamente representada e consultada;

A informação é frequentemente reunida e divulgada, inclusive por meio da mídia;

Projeto de marca é visível.

Prestação de contas:

As linhas de responsabilidade e relatórios são claras;

Reuniões comunitárias e Grupo Colaborativo são locais para sessões de perguntas e respostas para explicar as decisões e pedir recomendações;

Mecanismos de resolução de problemas são compreendidos e utilizados;

Programa participa com Grupo Colaborativo e da comunidade através do permanente monitoramento e solicitando comentários.

Fortalecimento:

Comunidade e Grupo Colaborativo estabelecem a visão de longo prazo que eles implementam;

Comunidade estabelece uma comunicação bidirecional com os governos locais, regionais e nacionais; sem fins lucrativos e entidades comerciais; empresas privadas ligadas à realocação e distribuição de recursos.

Introdução à Metodologia PACE38 |

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MATERIAIS DE APOIO

Quais são os entraves à participação?

Lapso de Integridade no Processo:

Processo ou produto não reflete toda a visão da comunidade ou objetivo;

Apatia resulta da frustração com a quantidade de tempo, energia e outros recursos necessários no processo democrático de tomada de decisão, implementação e gestão;

Atmosfera na comunidade não promove a abordagem de auto-ajuda;

Comunidade não está equipada com as habilidades técnicas e sistemas para gerenciar e monitorar o processo.

Dificuldades na gestão de inclusão:

Reuniões comunitárias ou Grupo Colaborativo não incluem uma ampla representação da população;

Liderança não garante que as vozes das minorias, jovens, mulheres e outros grupos marginalizados sejam ouvidas e valorizadas no processo de tomada de decisão.

Desequilíbrio entre processo e produto:

Manter o interesse dos moradores no demorado processo participativo para atingir metas que impactam suas vidas e melhoram a situação da comunidade é um desafio;

Foco na obtenção de resultados tangíveis, pode resultar em uma corrida para obter alguma melhora física, mas ao custo de incluir uma ampla e variada gama de partes interessadas (beneficiários) no processo.

Vozes dissidentes dominantes:

Minoria de vozes discordantes dominam o processo de grupo, fazendo com que os recursos sejam redirecionados para questões de menor prioridade para a comunidade como um todo.

Falta de Transparência:

Comunidades funcionam utilizando estruturas não democráticas e métodos que beneficiam apenas aqueles que estão tomando as decisões;

Ligação entre os recursos da comunidade de tempo, dinheiro e esforço e melhoria de vida dos moradores é clara.

A propriedade não está clara:

Comunidade é receptora passiva de projeto ou atividade;

Comunidade espera que "outros" (governo, programas, etc) assumam a responsabilidade pela execução e gestão do projeto;

A tensão ou conflito é criado dentro da comunidade onde as questões de propriedade legal e responsabilidade para reparos e manutenção, são deixadas indefinidas.

Módulo 1 | 39

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 2.4 - Gestão do Ciclo do Projeto

Estudo de Caso - Comunidade Y e do Sistema de Água

Comunidade Y teve dificuldade em escolher o seu Grupo Colaborativo. Reuniões comunitárias com o programa terminou em desacordo sobre quem deve ser eleito para o conselho, e um grupo informal de homens que tinham sido previamente os tomadores de decisão para a aldeia, insistiu que todos eles deviam ser selecionados como membros do Grupo Colaborativo. Este grupo também negou a importância das mulheres, das minorias e das diversas representações no conselho, dizendo que eles tinham todo o conhecimento necessário para coordenar as atividades para a comunidade.

Assim, foram necessários vários meses antes do Grupo Colaborativo ser finalmente selecionado. Houve uma ampla representação, mas com muitas ameaças do grupo informal de que o Grupo Colaborativo não duraria muito tempo e não iria obter a sua cooperação.

A própria comunidade foi faccionada e quando o Grupo Colaborativo e o Programa orientou a identificação do projeto e processo de priorização, houve muita discussão sobre quais projetos foram selecionados, se algumas pessoas se beneficiariam mais do que outras, e os pedidos e promessas de que uma vez que um projeto foi concluído, o próximo seria escolha da outra facção. O grupo de homens informais continuou insistindo que o projecto prioritário da comunidade era uma cancha de bocha para jogar no chão, arquibancadas e equipamentos.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que o grupo poderia ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

O primeiro projeto finalmente escolhido pela maioria da comunidade era a instalação de tubulação de água de uma nascente subterrânea para um ponto de distribuição principal, em seguida, nas casas individuais. As únicas fontes de água utilizada na aldeia até este ponto foram pouco produtivas, bem como o inconveniente de ter de levar a água do poço para casas e jardins. O projeto não tinha sido realizado antes devido à falta de assistência técnica e fundos. Metade dos membros da comunidade haviam comprado tubulação de água quatro anos antes, mas a companhia de água comunal havia se recusado a fazer conexões até que o resto da comunidade adquirisse o tubo restante. Vários do grupo dos homens informais eram parte do grupo que não tinha comprado tubo, dizendo que eles não querem desperdiçar seu dinheiro porque "sabiam" que a companhia de água nunca iria atender os seus compromissos para ligar o sistema.

A equipe técnica do Programa e Grupo Colaborativo investigou a nascente e determinou-a como uma fonte viável de água. O Grupo Colaborativo, em seguida, trabalhou com a equipe técnica e um membro não residente da comunidade com formação hidrológica para determinar como implementar o projeto, o que recursos eram necessários, e quanto custaria. Quando o Grupo Colaborativo apresentou o projeto para a comunidade, também fez recomendações sobre auto-ajuda de trabalho para limpar o mato entre a nascente e a comunidade, cavar a trincheira principal, colocar o tubo, e coordenar as trincheiras individuais que precisavam ser cavadas a partir do tubo principal para cada casa. Eles sugeriram que os residentes que ainda não tinham comprado o tubo, poderiam fornecer trabalho adicional que justificasse os recursos do projeto a serem gastos para a tubulação necessária.

Houve resmungos do grupo informal, mas eles em geral concordaram que a compra do tubo era uma solução justa. O Grupo Colaborativo também incentivou a comunidade a levantar fundos adicionais, como o projeto foi um dos que beneficiaria todos eles, eles não podiam ir adiante até que toda a tubulação não estivesse no local.

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Introdução à Metodologia PACE40 |

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MATERIAIS DE APOIO

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação é possível identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderiam os grupos ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

O Grupo Colaborativo realizou reuniões comunitárias semanais, alguns com Programa de pessoal técnico e de extensão, e alguns sem. Eles discutiram o plano de implementação, fizeram sugestões sobre equipes de trabalho, quais ferramentas e materiais seriam necessários e quando. Eles realizaram recomendações à comunidade sobre como as equipes de trabalho devem ser organizadas.

Um problema técnico foi a aquisição adequada de medidores de água. Segundo as autoridades comunais, embora a nascente fosse em terras da comunidade e não fazia parte do sistema do município local, eles teriam de ser testados e monitorados em uma base regular. Assim, a taxa de acordo com o uso individual teria de ser paga pelos moradores nos escritórios municipais para apoiar a inspeção. Os medidores iriam gravar o uso e ser lido pelo departamento de água. Infelizmente, embora o Grupo Colaborativo, comunidade e Programa estivessem preparados para instalar o sistema de água, os medidores tinham que ser os "oficiais" e poderiam ser fornecidos apenas pelo departamento de água. Que estimou uma espera de dois anos. Este atraso na entrega dos aparelhos deveu-se ao fato de que os serviços comunais não tinham pago as suas contas de abastecimento do sistema de água para o contratante, por vários anos.

O Grupo Colaborativo negociando com os escritórios municipais e o empreiteiro, com a cooperação do Programa, concordou em pagar adiantado ao empreiteiro, para entrega dos medidores diretamente na aldeia - e não nos escritórios municipais. O hidrólogo não residente sugeriu essa estratégia com o Grupo Colaborativo, dizendo que iria negar qualquer possibilidade para o departamento de água poder manter os aparelhos para uma outra utilização.

O Programa forneceu o projeto técnico; o hidrólogo trabalhou com as equipes de trabalho da comunidade nos dias eles limparam a terra e cavaram trincheiras para os tubos; os componentes juventude do Grupo Colaborativo organizaram uma equipe e trabalharam com o supervisor técnico do Programa para instalar o tubo; e os escritórios municipais forneceram um empregado do departamento de água para colocar os medidores. Os membros do Grupo Colaborativo coordenaram a programação das equipes de trabalho e informavam ao Programa, quando havia problemas que precisavam de orientações para resolver. O Grupo Colaborativo também manteve o controle das horas trabalhadas e as atividades daqueles que ofereceram trabalho para complementar a utilização da tubulação, porque havia alguma sugestão do grupo dos homens informais que, como tudo foi organizado, eles poderiam simplesmente sentar e esperar para que a água fluísse em suas casas.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderia o grupo ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

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Módulo 1 | 41

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MATERIAIS DE APOIO

Estudo de Caso - Comunidade X e as latrinas escolares

Os membros da comunidade na aldeia X reconheceram um problema na escola primária. Seus filhos chegam da escola todos os dias queixando-se das instalações sanitárias inadequadas e sujas. As duas latrinas não são suficientes para os 200 alunos do ensino fundamental. Nas latrinas não foi feita manutenção; as portas e bancos foram quebrados; ninguém assumiu a responsabilidade pela limpeza do espaço. As crianças foram orientadas a não reclamar, que se quisessem instalações limpas, deviam limpar eles mesmos.

Durante o ano anterior, quando o mesmo problema tinha sido identificado pelos pais, o diretor da escola disse que iria cuidar do assunto. Ele recolheu fundos por parte dos pais e organizou três sanitários com descargas para ser instalado dentro do prédio da escola. Uma vez que eles estavam completos, o diretor e os professores decidiram que apenas a equipe poderia utilizar os sanitários, deixando as crianças na mesma situação, com latrinas insalubres como antes.

Quando as comunidades globais começaram seu Programa de Desenvolvimento de Infra-estrutura comunitária (PDIC), sublinhando o componente envolvimento da comunidade, aldeia X foi selecionada para participar. Quando os membros de seu Conselho de Desenvolvimento Comunitário (Grupo Colaborativo) foram escolhidos por toda a comunidade, eles foram informados de que a solução do problema da latrina do ensino fundamental era a sua prioridade número 1.

Depois de participar de várias reuniões com o Grupo Colaborativo, Comunidade, equipe de facilitação da PDIC (CFT), sentiu-se que o principal responsável pelo problema da latrina, são as pessoas da aldeia que realmente não se importavam se seus filhos eram forçados a usar instalações sanitárias insalubres.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderiam os grupos ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

Os membros do Grupo Colaborativo, com um dos pais como parte do grupo, reuniram-se com o diretor para definir o problema e desenvolver uma maneira de resolver o problema. O diretor indicou que havia problemas muito mais graves para resolver na escola, incluindo uma extensão no telhado para cobrir a porta de entrada durante tempestades e chuvas. O Grupo Colaborativo concordou em ouvir o diretor e equipe e trabalhar com as várias preocupações sobre o edifício, mas que o projeto da latrina era prioridade nº 1. O diretor no entanto, não concordou com o Grupo Colaborativo e se recusou a apoiar o projeto de latrinas, a menos que o Grupo Colaborativo recomendasse como prioridades maiores, os projetos de construção de escolas que ele estava promovendo.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderiam os grupos ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

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Introdução à Metodologia PACE42 |

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MATERIAIS DE APOIO

Neste ponto, alguns membros do Grupo Colaborativo ficaram desanimados com a atitude do diretor e falta de vontade de cooperar. Eles sugeriram que o Grupo Colaborativo adiasse a ação que envolve a escola até o diretor concordar em negociar. Eles queriam perseguir vários outros projetos identificados pela comunidade como um todo e sugeriram ao Grupo Colaborativo, para a ação. Um projeto foi a substituição de 700 metros da estrada principal que atravessa a aldeia e instalação de bueiros e tubos de drenagem de águas residuais ao lado da estrada. A estrada foi desmembrada e situada mais baixa do que serviam os terrenos das casas. Como resultado, a drenagem fecal de estábulos e animais das casas, quintais, estava fluindo dos terrenos para a estrada sem provisão de drenagem.

O Grupo Colaborativo queria resolver o problema das latrinas na escola, mas decidiram concentrar a sua atenção no projeto de estrada e drenagem. O Grupo Colaborativo e a equipe técnica do Programa, inspecionaram as vias rodoviárias e identificaram que a comunidade poderia participar através do fornecimento de trabalho, ferramentas e materiais para cavar valas de drenagem, remover o asfalto da superfície da estrada, e elevar a altura da estrada, adicionando rocha e solo. O Grupo Colaborativo garantiu o apoio da comunidade e a concordância em participar.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderiam os grupos ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

Módulo 1 | 43

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MATERIAIS DE APOIO

Estudo de Caso - Comunidade Z e as latrinas escolares

Os membros da comunidade na aldeia Z reconheceram um problema na escola primária. Seus filhos chegavam da escola diariamente reclamando das instalações sanitárias inadequadas e sujas. As duas latrinas não são suficientes para os + de 200 alunos do ensino fundamental. Nas latrinas não foram feitas manutenção; as portas e bancos foram quebrados; ninguém assumiu a responsabilidade pela limpeza do espaço. As crianças foram orientadas a não reclamar, que se quisessem instalações limpas, devem limpar eles mesmos.

Durante o ano anterior, quando o mesmo problema tinha sido identificado pelos pais, o diretor da escola disse que iria cuidar do assunto. Ele recolheu fundos por parte dos pais e organizou três sanitários com descargas para serem instalados dentro do prédio da escola. Uma vez que eles estavam completos, o diretor e os professores decidiram que apenas a equipe poderia utilizar o banheiro, deixando as crianças na mesma situação com latrinas insalubres como antes.

Quando as comunidades globais iniciaram seu programa PDIC, sublinhando o componente envolvimento da comunidade, aldeia Z foi selecionada para participar. Quando os membros de seu Conselho de Desenvolvimento Comunitário (Grupo Colaborativo), foram escolhidos por toda a comunidade, eles foram informados de que a solução do problema latrina ensino fundamental era a sua prioridade número 1.

Os membros do Grupo Colaborativo, com um dos pais como parte do grupo, se reuniu com o diretor para definir o problema e desenvolver uma maneira de resolver o problema. O diretor indicou que havia problemas muito mais graves para resolver na escola, incluindo uma extensão para o telhado para cobrir a porta de entrada durante tempestades de chuva. O Grupo Colaborativo concordou em ouvir o diretor e equipe e trabalhar, com as várias preocupações sobre o edifício, mas afirmou que o projeto de latrinas era prioridade número 1 para a comunidade.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderiam os grupos ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

O Grupo Colaborativo concordou em ouvir o diretor e trabalhar com o Programa para delinear o projeto de latrinas e, em seguida, considerar outras melhorias para a escola. Quando o Grupo Colaborativo e equipe técnica do Programa, examinaram a latrina para determinar se ela poderia ser reparada e ampliada, eles descobriram que ela precisava ser demolida e a cova preenchida, porque não foi drenada adequadamente criando um perigo para a saúde por causa de sua proximidade com o prédio da escola e abastecimento de água. Na verdade, várias crianças estavam doentes com doenças do estômago.

Para agravar o problema, a fossa séptica ligada ao bloco de vaso sanitário existente não estava drenada corretamente, e o tubo da escola que conduz a ela havia sido quebrado em vários lugares por veículos militares pesados que utilizaram o campo próximo para manobras.

O Grupo Colaborativo pediu ao Programa de consultoria em re- engenharia: aumentar a capacidade dos vasos sanitários no interior. No início, o diretor e equipe opuseram-se em aumentar a capacidade das instalações sanitárias interiores usados pelas crianças. O Grupo Colaborativo organizou uma apresentação para o engenheiro para explicar:

• Por que a latrina não era uma boa solução e precisaram ser desmontadas;

• Como as instalações sanitárias dentro da escola podem ser ventiladas e ampliadas e ainda proporcionar privacidade e as condições sanitárias para os funcionários e alunos;

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Introdução à Metodologia PACE44 |

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MATERIAIS DE APOIO

• Como a fossa séptica existente pode ser limpa, reparada com uma nova ventilação, e um tubo de drenagem de tamanho suficiente a partir do bloco de WC para o tanque séptico instalado;

• Um projeto para melhorar a saliência sobre a entrada na escola;

• Custo para o projeto (s);

• O que a auto-ajuda da comunidade pode contribuir para o projeto.

O Grupo Colaborativo também falou com os militares e recebeu a garantia de que eles não iriam conduzir seus veículos sobre a área entre a escola e o local da fossa séptica, solicitando que a escola e Grupo Colaborativo trabalhassem para demarcar o local.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderiam os grupos ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

O Grupo Colaborativo pediu ao diretor e seu supervisor regional para solicitar ao Ministério da Educação o apoio para a aprovação do projeto. Embora a comunidade tinha pago inicialmente para a construção do prédio da escola, o ministério era responsável pela fiscalização e autorização para fazer alterações na estrutura. Um membro Grupo Colaborativo e diretor participaram da reunião no ministério. Eles completaram a papelada necessária e o mesmo recebeu aprovação. Além disso, eles solicitaram e receberam a concordância, de que o ministério iria fornecer serviços de manutenção para o novo bloco de WC, bem como o fornecimento de água da escola que precisava de atualização.

O Grupo Colaborativo determinou que o pátio da escola, campo de futebol, e áreas vizinhas precisavam ser limpos. Com os grupos principais e dos pais, o Grupo Colaborativo organizou equipes de trabalho para limpar a paisagem do local. A comunidade se ofereceu para fornecer os materiais de paisagismo, com a ressalva de que, dependendo do orçamento total, eles poderiam precisar pedir alguns recursos do Programa para completar o trabalho.

O Grupo Colaborativo também concordou em fornecer trabalho comunitário para derrubar as edificações das latrinas e preencher o fosso para que ele não fosse mais usado. Ao mesmo tempo, para a proteção extra, o Grupo Colaborativo organizou a comunidade para preparar a área entre o tanque séptico e do prédio da escola com cobertura adicional de rocha e de solo, de modo que se os veículos se perdessem nessa área, eles não iriam quebrar o tubo de drenagem.

O programa e o Grupo Colaborativo trabalharam juntos para estabelecer um cronograma para a demolição da latrina, novas instalações sanitárias e reparos para a fossa séptica. Este projeto foi importante ser realizado antes do início do ano letivo.

Perguntas:

• Como está funcionando a abordagem até agora?

• O PACE princípios e impedimentos à participação, você pode identificar nesta história até agora?

• O que eles fizeram bem? O que poderiam os grupos ter feito diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

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Módulo 1 | 45

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MATERIAIS DE APOIO

Caso história Study - Aetetaj e a vala de irrigação

No país da Seeyechefistan, a região de Aetetaj tinha sofrido muitos anos de conflito e isolamento. Atetaj era uma região predominantemente habitada pela etnia Awk identificáveis por seus chapéus verdes ornamentados. O restante da população é feito de pequenos grupos de várias minorias étnicas. Todos os grupos tiveram disputas sobre direitos de terra e água nos últimos 50 anos. Mas esses conflitos foram atrás deles, agora nesta nova era de paz frágil e inexperiente abertura de governança em Seeyechefistan. Assim, os doadores internacionais estavam distribuindo doações a ONGs internacionais para ajudar as comunidades na reconstrução das instituições e infra-estruturas locais.

Ali, um bom homem e ex-professor da escola da capital, foi contratado pela ONG americana, Comhabafin, a primeira ONG internacional, para começar a trabalhar com as comunidades em Atetaj. Ele passou por alguns dias de orientação antes de ele e seus dois outros membros da equipe, Rafshan e Edje, viajarem ao encontro das comunidades do distrito que eles eram responsáveis. Eles tinham a tarefa de gerar 15 projetos comunitários em pequena escala, ao longo de um período de três meses, dentre um total de 30 possíveis aldeias e cidades de destino. Todos eles foram animados, nervosos e um pouco confusos como estavam todos juntos. Ao mesmo tempo, eles seriam cobrados mais adiante.

Ali e sua equipe encontraram-se primeiro com um grupo de membros da comunidade na segunda aldeia que eles entraram no distrito. Era um grupo de homens mais velhos que se reuniu debaixo de uma árvore na borda oeste do centro da vila. O grupo ficou muito animado quando questionados sobre os problemas que estavam enfrentando, nesta nova era de paz frágil. Eles estavam muito bem informados sobre a região, que tipo de infra-estrutura era necessária no distrito, como seria o custo para reparar e como ela iria melhorar a vida de todos. As prioridades foram um canal de irrigação no lado oeste da vila, a substituição de um transformador no lado sudoeste da vila e uma ponte perto do canal de irrigação. No final da reunião, Ali convidou todos para uma reunião da comunidade em geral no dia seguinte, no mesmo local e pediu-lhes para trazer seus vizinhos. O objetivo da reunião foi para decidir em quais projetos Comhabafin poderia ajudar as comunidades locais, implementar e selecionar um comitê para representar a comunidade. Todos concordaram em vir.

Na reunião do dia seguinte, houve uma boa presença de cerca de 50 pessoas. A seleção do conselho de desenvolvimento da comunidade correu bem. Muitos dos homens da reunião do dia anterior, foram nomeados para o Grupo Colaborativo e grupo comunitário aprovado por unanimidade. Um homem vestindo um chapéu laranja tentou fazer uma pergunta a Ali. A pessoa traduzindo considerou a questão como não relacionada com o assunto, e a reunião seguiu em frente. Ali e sua equipe foram capazes de moverem-se certos no estreitamento dos projetos e selecionar o canal de irrigação como o primeiro a ser financiado. Na reunião seguinte da assembleia geral da comunidade, os membros do Grupo Colaborativo recém-selecionados disseram que a comunidade poderia fornecer 15 trabalhadores num período de três semanas e que poderia obter um contrato com carregador / retroescavadeira por um preço muito razoável pagos com o orçamento do projeto. Quando estavam saindo da reunião, Ali percebeu que o governo distrital estava construindo um prédio ao lado, mas decidiu não parar porque eles estavam com pressa para voltar ao escritório principal antes de escurecer e os membros do Grupo Colaborativo asseguraram a ele e sua equipe que havia conversado com autoridades de água e tiveram o seu apoio para o projeto. Durante as próximas duas semanas, o Grupo Colaborativo finalizou o orçamento e os detalhes do projeto e deu a Ali, quando ele interrompeu seu caminho para reuniões comunitárias em outras aldeias.

A proposta de projeto de dois quilômetros de reparação do canal de irrigação foi submetida ao escritório central e Ali e sua equipe fizeram lobby para a sua aprovação. Eles tinham o apoio da comunidade e das autoridades locais. O projeto foi a principal prioridade para a aldeia e beneficiaria a todos com uma melhor produção. O projeto foi aprovado! E o processo de aquisição começou.

Perguntas:

• O que você acha de Ali e do trabalho de sua equipe até agora?

• O PACE princípios, impedimentos à participação existiram nesta história?

• O que eles fizeram bem? O que poderia Ali e sua equipe tem feito de forma diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor? O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

Introdução à Metodologia PACE46 |

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MATERIAIS DE APOIO

A emoção de ter seu primeiro projeto aprovado não durou muito tempo para Ali e sua equipe. Quando ele solicitou ao Grupo Colaborativo para enviar um representante do contratante para assinar o contrato, demorou três encontros para finalmente chegar alguém lá e então essa pessoa se recusou a assinar o contrato, porque ele não estava legalmente registrado para ser um negócio. Ali se esforçava para encontrar um contratante alternativo na principal cidade do distrito, mas o preço era mais alto do que ele ajustou para o número de metros que poderiam ser reparados, de 2000 a 1500. O contrato foi assinado e a primeira parcela do dinheiro pago ao contratante. No caminho para outra reunião, Ali deixou um bilhete na casa do presidente do Grupo Colaborativo, informando-o que ele tinha encontrado outro contratante, o trabalho iria começar em dois dias e que ele deveria ter os 15 trabalhadores no local por 10 horas.

O contratante usando um chapéu laranja, apareceu dois dias depois no local 10:00. O presidente Grupo Colaborativo não poderia fazê-lo, mas em vez disso, enviou um vizinho com 8 voluntários que estavam esperando desde 08:30. Ao ver o novo contratante quatro dos voluntários deixaram o local. Após uma discussão acalorada, entre membros da comunidade e do contratante, a empresa contratada abandonou e disse a Ali que não poderia fazer o trabalho porque o seu equipamento tinha quebrado, mas que ele poderia subcontratar o trabalho a outro contratante que poderia trabalhar lá. Ali concordou e pediu que o contratante estivesse no lugar a primeira hora no dia seguinte.

Quando o contratante apareceu no dia seguinte, um membro do Grupo Colaborativo, com cinco voluntários estava lá para conhecê-lo. À medida que o trabalho progredia ao longo das próximas duas semanas, ficou claro que eles não iriam terminar a tempo. O contratante perguntou se ele deveria trazer suas próprias equipes de trabalho, uma vez que havia apenas 4-5 voluntários por dia no início e que caiu para 1-2 por dia. Ali concordou calcular o comprimento da seção que seria reparada, simplesmente teria que ser reduzida em 200 metros e as autoridades locais de água poderiam fazer a diferença no seu trabalho anual.

Perguntas:

• O que você acha de Ali e do trabalho de sua equipe até agora?

• O PACE princípios, impedimentos à participação existiram nesta história?

• O que eles fizeram bem? O que poderia Ali e sua equipe terem feito de forma diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor? O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

No encerramento do projeto, houve uma cerimônia agradável, com comida e chá no amigo do presidente da Grupo Colaborativo, já que o presidente não pôde comparecer por causa de algum assunto urgente. Ali e sua equipe, bem como três dos membros do Grupo Colaborativo e alguns vizinhos fizeram uma visita para observar antes da cerimônia. O canal foi reparado por 1100 metros. Estava seco, mas os membros do Grupo Colaborativo garantiram-lhe que era só porque a autoridade de água não tinha feito o trabalho de vincular a seção reparada para o canal principal. Ali percebeu que os reparos pareciam muito bons, mas queria saber como os portões de controle faziam o encaminhamento de água para os terrenos individuais. Era quase meio-dia e eles precisam voltar para a cerimônia e almoço. A cerimônia e almoço foram bons, com cerca de 15 pessoas presentes e algumas palavras calorosas de agradecimento para Ali, sua equipe e Comhabafin.

Como Ali estava indo embora, um dos membros do Grupo Colaborativo perguntou quando Comhabafin daria a próxima concessão para completar o canal, desde a época de plantio estava para o próximo mês e que seria necessário utilizar o canal. No carro, membro da equipe de Ali, Edje mencionou que, quando ela saiu para usar o banheiro, uma mulher que prepara a comida, estava no pátio e conversou com ela. Ela perguntou por que o canal tinha sido construído em terras do presidente Grupo Colaborativo. Ela pensou que teria sido mais útil, construir um canal para levar água ao centro da cidade para irrigar suas hortas.

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MATERIAIS DE APOIO

Perguntas:

• O que você acha de Ali e do trabalho de sua equipe até agora?

• O PACE princípios, impedimentos à participação existiram nesta história?

• O que eles fizeram bem? O que poderia Ali e sua equipe terem feito de forma diferente?

• O que eles poderiam fazer a seguir para tornar a sua situação melhor? O que eles poderiam fazer a seguir para tornar sua situação pior?

Introdução à Metodologia PACE48 |

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 2.5: 7 Elementos-chave de um programa PACE

ProgramaPACE

de Sucesso

GruposParticipativos

Ações deResultadosImediatos

ReuniõesComunitárias

Serviços/Atividades

Sustentáveis

Estratégiasde

Comunicação

Planejamentode Ações

Mobilizaçãode Recursos

• Membros democraticamente escolhidos

• Representação diversa dos interesses da comunidade e dos grupos (ex. gênero, idade, étnico, crença religiosa, minorias)

• 8 – 12 líderes comunitários formais ou informais

• Ponto de contato primário entre a Comunidade e o Programa para identificar, implementar e monitorizar projetos prioritários

• Responsabilidade para criar estratégia comunitária de longo prazo

Grupos Participativos:

• Criar estratégia de longo prazo para a comunidade .

• Dar os passos iniciais na formação da capacidade comunitária - traçar as metas comunitárias, recursos e estratégias.

• Apropriação Comunitária através da identificação e reconhecimento de papeis e responsabilidades .

• Referência Pública para revisar e ampliar documentos de consulta.

Planejamento de Ações:

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• Formar credibilidade através do “aprender-fazendo”.

• Benefícios da participação são evidentes para a comunidade .

• Preparar planejamento Comunitário.

• Exemplificar a metodologia PACE no contexto de tempo real.

• Gerar entusiasmo e atrair a participação de outros, exemplo: investidores, outras comunidades.

(Advertência: É preciso equilibrar processo e objetivo final, dar acompanhamento com mais treinamento para os Gcs).

Projetos de Primeiro Impacto:

• Criar consciência através de campanhas informativas transparentes sobre o programa, os projetos, e o processo de implementação .

• Aproveitar as oportunidades para mostrar a abordagem PACE e seus benefícios.

• Mecanismos para construir maior consistência que sustente o processo do PACE.

• Formas de criar orgulho Comunitário.

Estratégia de Comunicação:

• Aberto e acessível a toda a comunidade .

• Comunicação confiável e frequente entre as partes interessadas.

• O GC como veículo de empoderamento comunitário capaz de conduzir necessidades de desenvolvimento em longo prazo.

• Mecanismos de responsabilização entre as partes interessadas

• Seleção Transparente dos representantes da comunidade.

• Revisar os mecanismos para a toma de decisões e recomendações do GC para as necessidades da comunidade e sua concordância para dar apoio.

Reuniões Comunitárias

• Administração e apoio do projeto a longo prazo .

• Apropriação da Comunidade e empenho além da assistência do Programa.

• Formar na comunidade a Capacidade de pensar fora da esfera do doador e reconhecer a disponibilidade de recursos internos e externos para estabelecer uma visão a longo prazo.

Serviços/Atividades Sustentáveis

• Maior Domínio Comunitário e compromisso

• Mais participação dos segmentos de contribuintes da comunidade durante a execução do projeto

• Criar vínculos entre os GCs e a comunidade ao identificar os recursos e estabelecer os níveis de contribuição e investimento

• Ter diálogos entre a comunidade, o GC e o Programa SF para identificar provedores de recursos na medida em que se decidam as contribuições

Mobilização de Recursos

Introdução à Metodologia PACE50 |

MATERIAIS DE APOIO

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APOSTILAS:

MATERIAIS DE APOIO

Apostila 3.1: Graus progressivos de propriedade comunitária

Grupo Colaborativo e Comunidade Comportamento:

• B a i x o n í v e l d e participação em reuniões comunitárias

• P a r t i c i p a ç ã o i n c o n s i s t e n t e d e membros da comunidade em reuniões

• Seleção repetida de comissões , mas não dissolução da comissão anterior

•Grupo Colaborat ivo apenas reat ivas não proativas (perguntas unasked, as tarefas não acompanhados, etc.) Comunidade

• A implementação do projecto recai sobre uma pessoa (muitas vezes alguém de autoridades l o c a i s q u e j á é r e s p o n s á v e l p o r m e l h o r i a s d e i n f r a -e s t r u t u r a , s e r v i ç o s sociais, etc.)

• Baixa participação para o trabalho "comunidade" o u e m f o r m a d e contribuição

• As autoridades locais envolvimento direto da comunidade e instigar a m o b i l i z a ç ã o d a comunidade

• " Pro c e s s o " f i c a n d o d e s c o n e x o , fragmentado; projetos são apenas iniciados e desligados

• F i n a l i d a d e G r u p o C o l a b o r a t i v o n ã o e n t e n d i d o p e l a comunidade como um todo

BAIXO NÍVEL DEAPROPRIAÇÃO LOCAL NÍVEL MODERADO NÍVEL AVANÇADO

APROPRIAÇÃOLOCAL COMPLETA DO

PROCESSO E DO PRODUTO

Grupo Colaborativo e Comunidade Comportamento:

• P a r t i c i p a ç ã o n a s reuniões da comunidade maior, regular e mais consistente

• M e m b ro s d o G r u p o C o l a b o r a t i v o c o m p a r t i l h a m responsabilidades para a i m p l e m e n t a ç ã o d o projeto

• Em forma de trabalho e insumos são suficientes para cumprir a exigência i n i c i a d a , m a s s ã o l i m i t a d o s n o t i p o , quantidade e origem

• As autoridades locais têm uma mão pesada em "apoiar" o envolvimento da comunidade e de seleção dos projetos / implementação

• Os projetos prioritários são simples e facilmente s e l e c i o n a d o s ( c o m nenhuma discussão real ou debate)

• Liderança de Grupo C o l a b o r a t i v o e s t á concentrada em uma ou duas pessoas-chave

• P l a n o d e d e s e nvo lv i m e n to d e longo prazo elaborado, mas permanece genérico e raramente revisitado

Grupo Colaborativo e Comunidade Comportamento:

• Reuniões do Grupo C o l a b o r a t i v o e comunitários regulares são mantidos e pessoal do Programa participar como convidado / fonte d e e s c l a r e c i m e n t o ocasional

• Existem mecanismos r e s p e i t a d o s p a r a a rotação de liderança (ou seja, "sangue novo" tem acesso a funções de liderança no processo)

• Grupo Colaborativo estabelece a l igação e x t e n s i v a m e n t e e m diferentes níveis com o g o v e r n o l o c a l e empreiteiros

• As autoridades locais estão envolv idas no p ro c e s s o c o m o u m a f o n t e a o i n v é s d e instigadora

• "Processo" é contínuo e cíclico

• P r i o r i z a ç ã o d o s projectos identificados é debatido e discordância o c o r r e s e m d i v i d i r comunidade ou quebrar o processo

• Projetos são diferentes em tipo e tamanho

• Fontes de contribuição em espécie são diversas e significativas em relação à escala do projeto

• P l a n o d e d e s e nvo lv i m e n to d e longo prazo referenciado c o m f r e q u ê n c i a e regularmente atualizado

Grupo Colaborativo e Comunidade Comportamento:

• Grupo Colaborativo é formalizada quer através d e r e g i s t o o u i n c o r p o r a ç ã o n a estrutura do governo l o c a l , m a n t e n d o a legitimidade das bases

• Grupo Colaborat ivo formalizou e completa mecanismos para avaliar a opinião / necessidades públicas e impacto do projeto

· Grupo Colaborativo usa efetivamente a mídia p a r a d e f e n d e r p r e o c u p a ç õ e s / necessidades locais

• Grupo Colaborat ivo realiza a contratação d i r e t a c o m o s contratantes

• Grupo Colaborativo tem u m a v a r i e d a d e d e f i n a n c i a m e n t o e a s atividades

• Projetos são diferentes e m t i p o , e s c a l a e f inanciamento e são i m p l e m e n t a d a s e m simultâneo

• M e m b ro s d o G r u p o C o l a b o r a t i v o e propósitos amplamente c o n h e c i d a e compreendida em toda comunidade

• M e m b ro s d o G r u p o Colaborativo avançam para cargos eletivos ou c a r g o s i m p o r t a n t e s nomeados no governo

• P l a n o d e d e s e nvo lv i m e n to d e longo prazo formalmente incorporado no processo de p lanejamento do governo

Módulo 1 | 51

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MATERIAIS DE APOIO

Comportamento do Programa:

• Programa inicia reu-niões com a comunidade e realiza esforços intensi-vos de sensibilização da comunidade

• P r o g r a m a a r t i c u l a somente com o governo local e empreiteiros para implementar projetos

• Programa presta assis-tência técnica direta ao Grupo Colaborativo (por exemplo, conhecimentos básicos de engenharia de capacitação organizacio-nal elementar de capaci-dade organizacional)

• Programa está constan-temente no local de edifício para garantir a qualidade, segurança e conclusão do projeto

BAIXO NÍVEL DEAPROPRIAÇÃO LOCAL NÍVEL MODERADO NÍVEL AVANÇADO

APROPRIAÇÃOLOCAL COMPLETA DO

PROCESSO E DO PRODUTO

Comportamento do Programa:

• P r o g r a m a frequentemente pede r e u n i õ e s d e acompanhamento para manter a implementação do projeto avançar

• P r o g r a m a s o l i c i t a reuniões entre Grupo Colaborativo e governo / empreiteiros locais

• Programa desempenha p a p e l c e n t r a l n a c o m u n i d a d e e a s r e u n i õ e s d o G r u p o Colaborativo

• Programa segue até a pedido da comunidade para a representação de a u t o r i d a d e s e / o u empreiteiros locais

Comportamento do Programa:

• Programa é mais focada no fluxo adequado de r e c u r s o s d o q u e a facil itação direta do processo

• Programa fornece ou previr uma formação m a i s a v a n ç a d a n o d e s e n v o l v i m e n t o organizacional (gestão f i n a n c e i r a , p l a n e j a m e n t o estratégico, campanhas de informação, etc.)

Comportamento do Programa:

• Programa é uma das várias fontes de TA e os r e c u r s o s d a G r u p o Colaborativo

• Programa desempenha u m p a p e l d e a c o n s e l h a m e n t o a o Grupo Colaborativo

• Programa finaliza sua estratégia de saída

• Pro g r a m a re f i n a d a metodologia e expande serviços para atender às n e c e s s i d a d e s "superiores" do Grupo C o l a b o r a t i v o e d o g o v e r n o l o c a l n a sustentação do processo

Características possíveis de ambiente propício:

• Governo desencoraja ativamente / suprime toda a sociedade civil e / atividades independen-tes / tomada de decisão ou

• As autoridades locais nomeadas não eleitas e ter autoridade e recursos muito limitados

• História da dependên-cia de ajuda externa prestados por atores internacionais e / ou do governo central

• Falta de meios de comu-nicação independentes

• Falta de história de iniciativas privadas ou em grupo

• Falta de transporte e meios de comunicação p a r a c o n t a t o s c o m ent idades exter iores definição comunidade imediata

•Falta de mercado formal de negócios fora dos s e t o r e s d o e s t a d o dominado

Características possíveis de ambiente propício:

· G o v e r n o p e r m i t e a l g u m a s i n i c i a t i v a s independentes , mas mantém próximas em g r u p o s o u g a r a n t e presença dominante no processo

· p o d e m e x i s t i r autoridades localmente eleitos, mas têm poder e recursos muito limitados

· A tomada de decisão ainda muito centralizada

· Meios de comunicação independentes Limited ( s a n c i o n a d o r e l a t o positivo)

· L í d e r e s i n f o r m a i s podem ser ativos, mas n ã o t ê m a c e s s o a recursos ou poder

História de iniciativas independentes ou de tomada de decisão, mas e m s e t o r e s m u i t o limitados e específicos

Características possíveis de ambiente propício:

· G o v e r n o i n c e n t i v a i n i c i a t i v a s i n d e p e n d e n t e s n o s setores designados, mas não é completamente aberto politicamente

· O governo local tem d u a s i m p o r t a n t e s re s p o n s a b i l i d ad e s e autoridade, bem como a l g u m a s f o n t e s d e receita

· Alguns negócios são suportados e autorizados a funcionar sem ser mais tributado ou empurrado para dentro do mercado informal

Mídia é diversificada, mas conservadora no que se reporta

Características possíveis de ambiente propício:

· Governo com base em vários partidos políticos

· Negócios dando ampla gama de operações, mas ainda regulamentado e tributado

· Autoridade e recursos descentralizados para as autoridades locais

Mídia independente e diversificada

Introdução à Metodologia PACE52 |

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ANEXOS

ANEXOS

Módulo 1 | 53

58 | Fase X: Informação e Divulgação

59 | Fase X: Avaliação Comunidade

61 | Fase X: Desenvolvimento de Projeto

63 | Fase X: Implementação de Projeto

66 | Fase X: Projeto de Encerramento e Monitoramento

ANEXO A - DINÂMICAS QUEBRA-GELO

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FASE X: INFORMAÇÃO E DIVULGAÇÃO

O objetivo desta visita é apresentar brevemente o programa X Programa PACE aos líderes distritais e pedir-lhes para organizar uma Formação Informativa na semana seguinte, convidando vários participantes de cada aldeia no distrito. Se possível, marcar uma hora e local do treinamento informativo X Programa PACE na visita. Sempre coletar um número de telefone de contato do distrito para confirmar a reunião posterior.

Visita Inicial para o Distrito

Existem dois principais objetivos durante a primeira fase:

1) Divulgação de informações sobre o PACE Programa X para um grande número de comunidades-alvo

2) Inicie o processo de aplicação nas comunidades interessadas.

RESUMOüüüüüü

DENTRO:

1. listas de referência INGO

2. Lista de telefone-ins & drop-ins

3. Estatística (aldeias, pop. Etc)

4. Lista de comunidades mobilizadas

5. Lista de participantes para Informação Formação

6. Expressão de Interesse preenchida de comunidades

FORA:

1. PACE Programa X Brochura

2. Prospecto sobre como aplicar

3. Manifestação de Interesse formulário para comunidades

VISÃO GERAL

O objetivo destas oficinas é apresentar os objetivos e as oportunidades do programa X Programa PACE para representantes de comunidades dentro de um distrito. Temas do treinamento incluem: uma introdução a comunidades globais e as metas e objetivos da PACE Programa X; 2) Uma revisão dos critérios de seleção comunidade PACE Programa X; 3) Uma explicação de como se candidatar a uma bolsa do Programa PACE X; 4) A descrição do processo de aplicação através da implementação; e 5) Uma explicação de requisitos de contribuição da comunidade. A apresentação é seguida de perguntas dos participantes e a distribuição de formulários de Manifestação de Interesse. Adicionais brochuras PACE Programa X também são também distribuídas. Se o tempo permitir, entrevistas de avaliação de 15 minutos será feito com as comunidades interessadas.

Formação PACE Programa X Informação

Esta forma é fundamental para o processo de aprovação inicial. Concluída pela comunidade, dá às Comunidades Globais alta administração as informações necessárias para determinar se a comunidade se reúne por critérios de seleção do núcleo. Normalmente, uma comunidade em uma área é escolhida para parceira com PACE Programa X. Portanto, as comunidades estão competindo umas com os outras através da EOI. Formas EOI deve ser submetidas 3-4 dias após o treinamento Informativo. Recebendo o EOIs é o passo final da fase 1.

Manifestação da Forma de Interesse

Introdução à Metodologia PACE54 |

ANEXOS

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FASE X: AVALIAÇÃO COMUNIDADE

Uma vez que a Manifestação da forma de Interesse (EOI) é recebida, ela deve ser revisada pelo Gerente de Programa e Programa do Centro Operacional (POC) para determinar se a comunidade satisfaz os critérios para o X. Programa PACE. Isso deve ser feito antes de qualquer atividade adicional que é realizada com a comunidade. Se a comunidade não atender aos critérios, uma carta de arrependimento deve ser entregue. Se a avaliação for bem sucedida, outras atividades devem ser realizadas na comunidade.

Revisão de Manifestação da Forma de Interesse

Existem dois principais objetivos durante a primeira fase:

1) Divulgação de informações sobre o PACE Programa X para um grande número de comunidades-alvo

2) Inicie o processo de aplicação nas comunidades interessadas.

RESUMOüüüüüü

DENTRO:

1. Manifestação de Interesse

2. Forma Reunião do Grupo

3. Reunião Comunidade # 1 relatório

4. Ficha de se inscrever Encontro da Comunidade

5. Composição CDC e informações de contato

6. Plano de Ação longo prazo

7. Levantamento Prioridade

FORA:

1. Carta de Interesse / Declínio

2. Folheto da reunião da comunidade

3. Folhetos

VISÃO GERAL

Para todas as comunidades que diminuiu (aquelas que não satisfazem os critérios das comunidades globais), um funcionário da Comunidades Globais, escreve uma Carta de Declínio (arrependimento) que deve ser enviada para a comunidade informando-os, e delineando as razões gerais para essa decisão, com base em critérios de seleção do núcleo.

Carta de Declínio

Para aquelas comunidades cuja Manifestação de Interesse (EOI) é avaliada favoravelmente, o Diretor Divulgação faz um acompanhamento da reunião com os líderes comunitários antes da reunião comunitária. Nesta reunião o Diretor divulgação lembra à comunidade que antes há vários estágios de triagem e deixou de ser atribuído um subsídio. O divulgador Oficial Comunidade (COO) descreve a importância da próxima reunião, ressalta que pelo menos 100 participantes devem estar presentes para que seja bem sucedido e informá-los sobre os tópicos a serem abordados.(Stage 2: Community Assessment)

Reunião de Grupo

Módulo 1 | 55

ANEXOS

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O Diretor de Divulgação segue com as comunidades que passarem na primeira triagem, a fim de organizar a reunião da comunidade # 1. É muito importante que o grupo da comunidade saiba que a futura cooperação com as comunidades globais está dependente da presença nesta reunião. É da responsabilidade do grupo da comunidade, agendar um horário e fazer uma divulgação do evento. Nesta reunião, o Diretor Divulgação apresenta o programa PACE X, bem como os papéis e as responsabilidades dos membros do Grupo Colaborativo, que devem ser eleitos nessa reunião. Os cidadãos vão discutir questões prementes e problemas dentro de sua comunidade para iniciar o processo de priorização de projetos.

Comunidade de reunião # 1

Esta formação segue imediatamente ao Encontro da Comunidade # 1 para a finalidade de informar os membros recém-eleitos do Grupo Colaborativo sobre os princípios, as etapas e os procedimentos envolvidos em uma parceria do Programa PACE X. O Diretor de Divulgação descreve as responsabilidades do Grupo Colaborativo e garante que Grupo Colaborativo entende que eles precisam compartilhar a carga de trabalho, a fim de ser mais eficaz. Detalhes sobre PACE Programa X devem ser explicados de novo, especialmente passos futuros que Grupo Colaborativo precisa fazer.

Formação CPC inicial

Introdução à Metodologia PACE56 |

ANEXOS

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FASE X: DESENVOLVIMENTO DE PROJETO

Levantamento prioridade:CDC realiza levantamento de prioridade em toda a comunidade, para confirmar a prioridade definida pelo CDC.

Recolha Documentos:Todas as licenças, permissões e documentos de propriedade são coletados.

Recolha de caixa das Comunidades:Recolha de fundos começa em comunidades onde os projetos são aprovados.

RESUMOüüüüüü

DENTRO:

1. Relatório Técnico de Viabilidade

2. Lista de Verificação Ambiental

3. Relatório de Avaliação Ambiental

4. As autorizações, permissões, documentos finais de propriedade

5. Desenhos técnicos / projetos de site de projeto

6. Plano de Trabalho Construção

7. Lista de Materiais com as especificações técnicas

8. Orçamento Preliminar

9. Reunião Comunidade # 2 relatório

10. Formulário de Solicitação de Projeto

11. Critérios de seleção Scoring Matrix

FORA:

1. Pacote de formação Plano de Ação - Longo prazo

2. Formulário de pesquisa - Prioridade

3. Plano de implementação Trabalho - Projeto

4. Cópia do Orçamento Preliminar

5. Cópia do Formulário de Solicitação de Projeto (PRF)

6. Carta de Aprovação ou Declínio

VISÃO GERAL

Este treinamento é realizado para confirmar planos de longo prazo da comunidade em várias áreas de preocupação. Esta formação vai ajudar o CDC mais plenamente identificar os problemas da comunidade, prioridades, soluções práticas, recursos necessários e um plano de ação para alcançá-los. Existem 2 resultados que devem vir fora deste treinamento -a projeto de plano de longo prazo (que deve ser atualizado a cada 6 meses, ou uma vez por ano) e uma lista de projetos prioritários para a comunidade. Ocorre 1-3 semanas após a bem sucedida reunião comunitária.

Avaliação Técnica / Ambiental

Devem ser tomadas algumas medidas para garantir que a comunidade e o local do projeto estão preparadas para a atividade de construção que se seguirá na próxima fase. Nesta etapa, Consultores Técnicos visitam locais do projeto com técnicos de aproximação para avaliar proposta técnica, ambiental e viabilidade de custos. Consultores técnicos devem considerar fatores que serão usados para marcar o projeto durante a revisão técnica. Os comentários devem ser anotados, datados, e colocados no arquivo de projeto para consideração durante a avaliação interna. Para projetos de água, medidas adicionais devem ser tomadas como indicado no anexo.

Plano de Ação a Longo Prazo

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ANEXOS

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Comunidade Reunião # 2

Uma vez que os projetos, Solicitação Forma Projeto (PRF) e do orçamento estão prontos (pré-propostas), o Grupo Colaborativo deve apresentá-los para a comunidade antes de submeter a proposta ao Comitê de Seleção do Projeto Comunidades Globais. Exigência de participação da comunidade - 100 pessoas no atendimento ou 80% das famílias de comunidades pequenas (menos de 500 pessoas).

Conclusão da PRF

Comunidade Reunião # 2 deve resultar em um acordo final pela comunidade como um todo quanto ao alcance e os compromissos que a comunidade está aceitando deve ser aprovado o projeto. Preparação da aplicação final deve incluir e fazer ajustes finais para o Formulário de Solicitação de Projetos (PRF), a coleta de licenças e autorizações necessárias por parte das autoridades, verificando promessas de contribuição da comunidade, e submeter a aplicação do projeto antes do prazo.

Apresentação PRF para comunidades globais

O formulário de projeto Solicitação (PRF) e os documentos comprovativos devem ser preenchidos e submetidos a comunidades globais após a reunião da comunidade # 2. É importante que a informação fornecida neste formulário seja tão precisa e clara quanto possível, incluindo todos os detalhes solicitados. O pedido deve incluir o formulário de solicitação de Projetos (PRF) com o orçamento, todos os desenhos técnicos e plano de trabalho, a folha de contribuição comunitária e autorizações necessárias e os documentos de propriedade.

Fotos da linha de base

É fundamental tirar fotos do local do projeto nesta fase, antes de qualquer construção ou preparação para o trabalho ter sido feito, mostrando a condição do local do projeto ou construção de fora e de dentro. A Formação / Information Officer tomar cuidado na captura de imagens que melhor mostra o impacto do projeto de exibição, sendo marcados o contraste entre o "antes" e "depois do estado do local. Para garantir isso, tirar muitas fotos!

Aplicação revisão

Cada projeto deve ser revisado por Comitês de Seleção projeto regional composto por um membro da equipe executiva, um director Programa / Coordenador, Gerente de POC e selecione outros. O Diretor de Divulgação submete formulário preenchido Projeto Solicitação (PRF), com todos os anexos necessários (orçamento, compromisso Caixa Contribuição, desenhos técnicos, plano de trabalho técnico, licenças e documentos de propriedade) para Comissão de Seleção de Projetos. Comissão verifica todos os documentos de desenvolvimento de projeto e pontuações do projeto proposto contra Critérios de seleção da Matriz de Pontuação.

Introdução à Metodologia PACE58 |

ANEXOS

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FASE X: IMPLEMENTAÇÃO DE PROJETO

Nesta fase, o processo de adjudicação de contratos públicos está concluído e orçamento final para o projeto está determinado; é fundamental que todas as etapas desse processo sejam transparentes e incluem a participação da comunidade, tanto quanto possível.

O Contrato Comunidade será então assinado por todos os membros do Grupo Colaborativo e Director comunidades globais País. Uma vez que o contrato é assinado pela Comunidade, os documentos orçamentais serão afixados nos locais públicos dentro da comunidade.

Depois de finalizar a recolha de fundos, a comunidade vai pagar a sua contribuição em dinheiro para o vendedor ou na aquisição de materiais, para transporte ou mão de obra qualificada. Em todos os casos uns recibos oficiais serão dados a comunidades globais para provar que o dinheiro foi pago.

Um contrato de fornecedor trilateral será assinado pelo Coordenador CDC, fornecedores e comunidades globais.

RESUMOüüüüüü

DENTRO:

1. Construção / Plano de Trabalho

2. As propostas de fornecedores submetidos a comunidades globais

3.Atualização PRS

4. Projeto de Trabalho Quadro de Horários

5. Folha da folha de pagamento. Projeto

6. Materiais de Construção

7. Formulário de Controle. Inventário

FORA:

1. Contratos prospecto distribuído

2. Tender emitido

3. As propostas enviadas ao escritório principal para revisão

4. Da tecnologia do projeto enviado ao escritório central para revisão

5. Orçamento Final de campo. Para o contrato

6. Contrato Comunidade assinado por Comunidades Globais e comunidade

7. Contrato Fornecedor assinado por comunidades globais, fornecedor e comunidade

VISÃO GERAL

Neste treinamento, a comunidade tem de escolher e designar um membro da Grupo Colaborativo para se tornar um coordenador de construção local. O Consultor Técnico, então, levar o Coordenador Local, ou Grupo Colaborativo como um todo, através de uma formação / discussão para cobrir áreas de: documentos de construção compreensão, segurança de construção, especificações de materiais e controles de inventário, gestão do trabalho, controle de qualidade de construção. O Grupo Colaborativo também deve escolher um local seguro para armazenar materiais de construção durante os trabalhos do projeto e aprender as medidas de controle de inventário.(Stage 4: Project Implementation)

Plano de Sustentabilidade e Manutenção

Um Plano de Manutenção (SMP) Sustentabilidade e é desenvolvido durante a formação Sustentabilidade e Manutenção. Através do desenvolvimento deste Plano, a comunidade identifica as atividades e recursos necessários para sustentar o investimento do projeto comunidade PACE Programa X. Quaisquer membros principais da comunidade para a sustentabilidade do investimento do projeto deve estar presente para essa formação.

Projeto de obras de Formação

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ANEXOS

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Emissão de Propostas

Quando o orçamento foi aprovado, e do Diretor de Logística e Consultor Técnico tenha revisado a lista de materiais com POC Manager, o projeto está pronto para ser emitido por concurso. As propostas devem ser entregues selados separadamente para cada projeto, e são recebidos pelo Assistente de Administração / Finanças que os registra e guarda-os até a Abertura das Propostas. Membros do Grupo Colaborativo também são convidados a participar da abertura das propostas.

Abertura das Propostas (Licitações Registro)

A Abertura das Propostas é normalmente prevista para o final do mesmo dia em que as propostas de fornecedores são enviadas. Durante a abertura das propostas, os participantes vão anunciar os nomes dos fornecedores que apresentaram propostas, abrir as propostas seladas e anunciar o valor de cada proposta.

Análise licitações

Após a abertura das propostas, todas as propostas de fornecedores são analisadas e avaliadas no escritório de campo.

Contratante

Agora que o projeto tem sido aprovado, os fornecedores foram selecionados e um orçamento final é preparado, temos de formalizar o acordo antes da implementação. Em primeiro lugar, Comunidades Globais assina um contrato com a comunidade para descrever formalmente as obrigações específicas de cada parte. Em seguida, um acordo de contrato trilateral é assinado pelo Vendedor, comunidades locais e globais que estipulam as responsabilidades de cada parte e as condições de pagamento ao fornecedor pela Comunidades Globais e comunitária.

Comunidade e Global Communities Pagamento ao Fornecedor

Uma vez que o custo do fornecedor final é determinada, e o Contrato Comunidade foi assinado pelo Coordenador Grupo Colaborativo e das Comunidades País Diretor Global, a Comunidade deve fazer o pagamento em dinheiro diretamente ao fornecedor ou na aquisição de materiais, para transporte ou mão de obra qualificada.

Folha projeto da folha de pagamento

Este formulário deve ser utilizado pelo Coordenador Local ou Coordenador Grupo Colaborativo para gravar tudo em espécie, trabalho não remunerado contribuiu pela comunidade, e tudo pago pelo tempo de trabalho contratado.

Folha de Contribuição Em espécie

Esta forma descreve todos os componentes e as atividades relacionadas em espécie de trabalho e materiais com a contribuição da comunidade sobre o projeto de construção. Ele controla e verifica o tempo de trabalho e valor unitário e quantidade e o valor dos materiais.

Imagens progressos

É importante que as imagens sejam tomadas em todas as fases de construção para documentar os progressos realizados. Não são apenas estes importantes para o nosso processo de monitorização, mas tanto a Comunidade como a equipe Comunidades globais também apreciá-los uma vez que o projeto estiver concluído.

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ANEXOS

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Avaliação Implementação Ambiental

Esta avaliação é realizada de 3-4 semanas para o processo de construção para projetos de "alto risco" e monitora a utilização do Plano de Mitigação de Monitoramento Ambiental e na mitigação atividades de construção.

Conclusão das Obras

Uma vez que as obras do projeto são concluídas, o trabalho não é mais necessariamente feito. Antes que o projeto seja considerado completo, o local deve ser limpo de detritos, colocado em ordem e possivelmente 'sustentável' se o escopo de trabalho do projeto especifica isso. Além disso, o teste da melhoria, serviço ou equipamento pode estar em ordem antes de declarar a conclusão.

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ANEXOS

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FASE X: PROJETO DE ENCERRAMENTO E MONITORAMENTO

Projeto de Encerramento e Monitoramento

RESUMOüüüüüü

DENTRO:

1. Formulário de Inspeção Final

2. Projeto Fechar documentos e anexos

3. Monitoração Análise da Avaliação

4. Relatório Final

FORA:

1. Prepare o cartaz do projeto com imagens e enviar para comunidade;

2. Comunicado da imprensa à mídia para cerimônia de abertura.

VISÃO GERAL

E sta apresentação só é agendada após tanto o Superintendente Local como o Consultor Técnico assinarem o projeto concluído. Todo o Grupo Colaborativo deve estar presente para esta visita.

Os preparativos para a Cerimônia de Abertura

Em muitos casos, a comunidade vai querer comemorar a conclusão do projeto. Esses eventos sempre atraem a atenção da comunidade em geral, a mídia local, e informações sobre a realização da comunidade atinge o público em geral.

Monitoramento do projeto

O monitoramento é uma parte importante de cada ciclo do projeto, e é realizada para medir o impacto do vestimento feito pela Global Comunidades / Programa PACE X. Esta visita é realizada três meses após o Projeto fechado pela Comunidade. Solicitação oficial de outro POC, que não estava em contacto com esta comunidade e projeto antes.

Final da revisão do arquivo de projeto e Transferência para o Escritório Central

Após a avaliação e monitoramento ser concluída, os arquivos de projeto devem ser analisados e aprovados o mais completo pelo Diretor de Formação e Informação e o Gerente POC. O arquivo é mantido na respectiva POC origem como referência para futuras visitas de monitoramento.

Visita de inspeção final e Depois Fotos:

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ANEXOS

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