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GESTÃO DE CUSTOS HOSPITALARES Priscilla de Fátima Silva Batista Administradora Residente Gestão Hospitalar [email protected]

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  • GESTÃO DE CUSTOS

    HOSPITALARES

    Priscilla de Fátima Silva Batista

    Administradora Residente – Gestão Hospitalar

    [email protected]

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    O termo “custo” é frequentemente utilizado de maneira indevida

    pelas organizações. Ora é utilizado em referência ao custo

    propriamente dito, ora às despesas, ora ao preço. Assim, torna-se

    fundamental distinguir alguns termos.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Custo é um tipo de gasto.

    Gasto é o valor pago ou assumido para obter a propriedade de

    um bem. Ele se efetiva no momento do conhecimento da

    obrigação (quando ocasionará um desembolso futuro) ou na

    redução de um ativo como pagamento (quando o desembolso é

    imediato).

    Além de custo, um gasto pode ser classificado como

    investimento, perda, desperdício ou despesa.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Gastos

    Investimento

    Gasto ativado em função da utilidade futura de bens ou serviços

    obtidos. É realizado na obtenção de um bem para o ativo da

    entidade, bem este ativado em função de sua vida útil ou porque será

    atribuído a exercícios futuros.

    PerdaGasto não intencional decorrente de fatores externos, fortuitos ou da

    atividade produtiva normal da empresa.

    DesperdícioGasto associado à não utilização racional dos recursos. Gasta-se

    mais do que o necessário para a realização das atividades.

    Despesa

    Gasto com bens e serviços não utilizados nas atividades produtivas e

    consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas, que

    provocam redução do patrimônio.

    CustoÉ tudo o que é gasto, direta ou indiretamente, na produção de um

    produto ou na prestação de um serviço.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Preço é o valor estabelecido pelo vendedor para efetuar a transferência da

    propriedade de um bem. A composição do preço inclui os custos e no caso das

    organizações privadas com fins lucrativos também inclui a margem de lucro

    almejada.

    Exemplo:

    No valor definido pelo SUS está teoricamente incluso tudo o que é

    necessário para que o procedimento seja realizado.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Classificação dos Custos

    a) Quanto à sua apropriação aos produtos:

    • Diretos: são gastos diretamente relacionados aos produtos

    ou serviços e podem ser mensurados de maneira clara e

    objetiva.

    • Indiretos: são aqueles que não podem ser alocados de

    forma objetiva aos produtos ou a outro segmento ou atividade

    operacional, e, caso sejam atribuídos aos produtos, serviços

    ou departamentos, esses gastos o serão por meio de critérios

    de distribuição.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Classificação dos Custos

    b) Quanto ao nível de atividades:

    • Fixos: é o custo cujo total permanece constante, ou seja,

    que não varia proporcionalmente ao volume de produção ou

    serviço dentro de determinada capacidade instalada.

    • Variáveis: apresentam variação diretamente proporcional ao

    volume de produção ou serviço.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Exemplos

    Direto

    Medicamentos

    Fixo

    Aluguel

    Indireto

    Água, energia elétrica

    Variável

    Materiais de Consumo (agulha,

    avental...)

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Métodos de Custeio

    a) Custeio por absorção

    Aqui os custos totais são divididos em diretos e indiretos. Os custos

    diretos são aplicados a cada departamento e os custos indiretos,

    cuja aplicação ao produto não é facilmente detectável, são rateados

    conforme critérios subjetivos. As despesas são lançadas

    diretamente no Resultado.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Passo a passo da apuração dos custos pelo Custeio por absorção:

    1º) Separar Custos de Despesas;

    2º) Lançar as Despesas diretamente para o Resultado;

    3º) Separar Custos em Diretos e Indiretos;

    4º) Alocar os custos diretos aos produtos ou serviços;

    5º) Atribuir os custos indiretos aos produtos ou serviços via rateio;

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    ProcedimentosConsumo de

    matéria-prima

    Mão de obra

    diretaTotal

    X 93.000 22.000 115.000

    Y 155.000 47.000 202.000

    Z 147.000 21.000 168.000

    Custos diretos 395.000 90.000 485.000

    Custos indiretos 225.000

    Total 710.000

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    ProcedimentosConsumo de

    matéria-prima

    Mão de obra

    diretaTotal

    X 93.000 22.000 115.000

    Y 155.000 47.000 202.000

    Z 147.000 21.000 168.000

    Custos diretos 395.000 90.000 485.000

    Custos indiretos 225.000

    Total 710.000

    Esse custos devem ser

    rateados e para isso deve

    ser definida uma base de

    rateio.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    A base de rateio é o fator que vai orientar a distribuição dos custos

    indiretos.

    Deve-se escolher o dado que sirva melhor como base de rateio,

    obter o coeficiente de rateio, dividindo o total a ser rateado pelo total

    da base escolhida, e multiplicar este coeficiente a cada um dos

    valores componentes do total da base.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Procedimentos Base de rateioCoeficiente de

    rateioCustos indiretos Custos Diretos Total

    X 22.000 2,50 55.000 115.000 170.000

    Y 47.000 2,50 117.500 202.000 319.500

    Z 21.000 2,50 52.500 168.000 220.500

    Total 90.000 2,50 225.000 710.000 935.000

    Definimos aqui que a base de rateio

    seria a mão de obra utilizada. Por isso

    os valores referentes à MOD foram

    transcritos.

    O coeficiente de rateio é a

    divisão do valor total de custos

    indiretos pelo valor total da

    base de rateio.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    ProcedimentoBase de RateioCoeficiente

    de RateioCustos Indiretos

    X 93.000,00R$ 0,57 52.974,68R$

    Y 155.000,00R$ 0,57 88.291,14R$

    Z 147.000,00R$ 0,57 83.734,18R$

    Utilizado o consumo de

    matéria prima como

    base de rateio

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    b) Custeio Variável

    Os custos totais são divididos em fixos e variáveis e só são alocados

    aos produtos os custos variáveis, ficando os custos fixos separados

    e considerados como despesas do período.

    É a maneira mais simples e mais objetiva de alocar os custos aos

    departamentos. Os custos variáveis são alocados proporcionalmente

    à produção de cada departamento de serviço.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Passo a passo da apuração dos custos pelo Custeio Variável:

    1º) Separar Custos em Fixos e Variáveis;

    2º) Lançar os custos fixos como Despesas;

    3º) Alocar os custos variáveis aos produtos ou serviços

    proporcionalmente à sua produção;

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Quantidade

    Utilizada

    Preço

    Unitário

    Total gasto

    por cirurgia

    Custo com

    material de

    consumo

    Gaze 3 R$ 0,80 2,40R$

    Agulha 4 R$ 2,75 11,00R$

    Seringa 2 R$ 3,10 6,20R$

    Fio de Sutura 2 R$ 4,00 8,00R$

    27,60R$

    Gaze 7 R$ 0,80 5,60R$

    Agulha 2 R$ 2,75 5,50R$

    Seringa 1 R$ 3,10 3,10R$

    Fio de Sutura 1 R$ 4,00 4,00R$

    18,20R$

    Gaze 8 R$ 0,80 6,40R$

    Agulha 5 R$ 2,75 13,75R$

    Seringa 2 R$ 3,10 6,20R$

    Fio de Sutura 3 R$ 4,00 12,00R$

    38,35R$ Total

    964,60R$

    2.032,55R$

    Cirurgia A (realizadas: 53)

    Cirurgia B (relizadas: 49)

    Cirurgia C (realizadas: 125)

    1.462,80R$

    Total

    Total

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    c) Custeio baseado em atividades ou ABC

    Na visão tradicional de custos os serviços

    ou produtos consomem recursos na

    prestação de seu trabalho. Na metodologia

    ABC, por outro lado, acredita-se que

    serviços ou produtos consomem atividades,

    e, depois, essas atividades consomem

    recursos.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    O grande diferencial do método ABC, em relação aos demais, está

    na forma de como alocar os custos indiretos aos produtos.

    Os custos indiretos são calculados de forma que estes sejam

    alocados onde realmente tenham sido consumidos, através da

    análise de uma relação de causa e efeito, e do rastreamento das

    causas que deram origem àqueles custos.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Passo a passo da apuração dos custos pelo Custeio ABC:

    1º) Identificação das atividades que consomem recursos e atribuição

    de custos a cada uma delas;

    2º) Identificação dos direcionadores de custos de cada atividade.

    3º) Cálculo da taxa por unidade do direcionador de custos.

    4º) Atribuição dos custos aos produtos ou serviços, multiplicando-se

    a taxa do direcionador pelo volume do direcionador consumido.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Exemplo:

    Setor de Suprimentos

    Atividade: Planejar a aquisição de materiais médico-hospitalares

    Custo da atividade: R$ 12.670,60

    O direcionador de custo dessa atividade pode ser o número de itens

    planejados.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    nº do processo nº de itens

    1 15

    2 35

    3 90

    4 60

    5 200

    6 120

    Valor do direcionador 520

    Taxa do direcionador 24,37R$

    Levantamento de processos no mês de

    julho de 2019

    É o custo da atividade

    dividido pelo valor do

    direcionador.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Clínica médica 70

    Clínica cirúrgica 80

    CME 95

    UTI 30

    Bloco Cirúrgico 120

    Farmácia 125

    Solicitações de itens por setor

    Clínica médica 1.705,66R$

    Clínica cirúrgica 1.949,32R$

    CME 2.314,82R$

    UTI 731,00R$

    Bloco Cirúrgico 2.923,98R$

    Farmácia 3.045,82R$

    Atribuição dos custos da atividade

    Os custos da atividade a serem atribuídos

    a cada setor são alcançados pela

    multiplicação da taxa do direcionador pelo

    número de itens.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Gestão de Custos nas organizações de saúde

    A elevação dos gastos com a assistência à saúde justifica-se pelo

    envelhecimento populacional, a complexidade tecnológica, a

    mudança no perfil epidemiológico, a extensão da cobertura, o papel

    reduzido do mercado e o aumento do grau de consciência da

    população quanto aos seus direitos.

    No cenário mais competitivo as organizações de saúde passam a ter

    necessidade de instrumentos de gestão sem os quais não

    conseguem se manter e sobreviver no mercado. O novo desafio é a

    qualidade associada à utilização racional dos recursos.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Os hospitais universitários possuem características que

    incrementam seus custos em relação aos não-universitários:

    atividades docentes-assistenciais e serviços básicos e secundários

    de saúde, quando sua estrutura é constituída para oferecer

    atividades de alta tecnologia.

    O volume de recursos para manter uma estrutura complexa como a

    dos HU’s exige um rigoroso controle por parte dos gerentes, visando

    o processo de gestão da unidade hospitalar no contexto de sistema

    de saúde, além de incluir em suas atividades a otimização dos

    serviços com menores custos.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Nos hospitais que prestam atendimento ao SUS não se tem total

    controle sobre as receitas, ou seja, o preço do serviço prestado que

    determina a receita SUS não é negociado e sim estabelecido pelo

    Ministério da Saúde, até porque, a grande maioria dos hospitais não

    dispõe de estimativas de valores de custos para esta negociação.

    Os recursos SUS representam parcela significativa do financiamento

    hospitalar e sua tabela de remuneração por procedimento não

    permite a cobertura integral dos custos de um hospital. Diante desse

    quadro, onde a receita é pouco negociada, uma possível solução

    passa pela gestão dos custos internos.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Programa Nacional de Gestão de Custos (PNGC)

    As instituições de saúde no Brasil, principalmente as públicas, são

    as mais distantes do processo de modernização gerencial. A maioria

    dessas instituições utiliza métodos contábeis tradicionais, que não

    levam ao conhecimento de seus custos reais, ou seja, não fazem

    uso de sistema de custos que oriente e ofereça parâmetros para

    suas decisões administrativas e para o controle de suas atividades.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Buscando melhorar a gestão de custos dos hospitais vinculados ao

    SUS, o Núcleo Nacional de Economia da Saúde (NUNES) criou o

    PNGC, que define um conjunto de ações voltadas à geração,

    aperfeiçoamento e efetiva utilização de informações referentes a

    custos, como subsídio para a tomada de decisão e a otimização do

    desempenho de serviços, unidades, regiões e redes de atenção em

    Saúde.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Dentre as ações do PNGC está a disponibilização do Sistema de

    Apuração e Gestão de Custos do SUS (APURASUS), que é um

    sistema de informação desenvolvido pelo Ministério da Saúde para

    auxiliar no processo de apuração e gestão de custos em distintas

    Unidades de Saúde do SUS, de forma padronizada e estruturada.

    Tem como grande diferencial a capacidade de permitir a sua

    personalização, de forma a se adaptar às características próprias de

    Unidades de Saúde de diferentes perfis em termos de tamanho,

    estrutura e serviços produzidos na atenção e cuidado à saúde.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Metodologia de apuração de custos definida no PNGC

    A metodologia adotada pelo PNGC é o sistema de custeio por

    absorção. Essa metodologia foi escolhida por ser de fácil aplicação

    e por ser a mais utilizada entre as instituições vinculadas ao SUS.

    Outro fator importante é que a sua apuração é possível a partir da

    segmentação da instituição em centros de custos. Dessa forma,

    tratando-se de hospitais, a segmentação em áreas especializadas

    é facilmente identificada, como internação, centro cirúrgico,

    lavanderia, nutrição, administração, laboratório, etc.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Classificação dos Centros de Custo

    Administrativos: são representados pelas unidades relacionadas

    com a execução das atividades administrativas. Exemplos: Setor

    Jurídico, Unidade de Compras, Setor Financeiro, Setor de

    Suprimentos;

    Auxiliares/Intermediários: unidades que executam atividades

    complementares àquelas desenvolvidas nos centros de custos

    finais. Exemplos: Laboratórios, Setor de Imagem, Fisioterapia,

    Psicologia;

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Finais/produtivos/especiais: desenvolvem atividades diretamente

    relacionadas com os objetivos principais da instituição, ou seja,

    unidades que prestam serviços diretos aos pacientes e que

    compreendem atividades com remuneração pelos serviços prestados.

    Exemplos: Ambulatório, Internação, Centro Cirúrgico.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Considerações Finais:

    - A gestão de custos é de grande importância para as instituições

    hospitalares, principalmente as públicas.

    - Oferecer um atendimento qualificado ao usuário contempla o

    estabelecimento de ferramentas que permitam a melhor utilização dos

    recursos, que são limitados.

    - A criação do PNGC traz para a realidade das organizações

    vinculadas ao SUS a preocupação com o estabelecimento de ações

    voltadas ao conhecimento dos custos reais dos procedimentos

    oferecidos pelo hospital, fornecendo recursos para a tomada de

    decisão e para a negociação no âmbito da contratualização com as

    Secretarias de Saúde.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    REFERÊNCIAS

    Brasil. Ministério da Saúde. Programa Nacional de Gestão de Custos: manual técnico de custos – conceitos e metodologia. Brasília:

    Editora do Ministério da Saúde, 2006. 76 p. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Disponível em: <

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/06_0243_M.pdf>.

    CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Contabilidade de custos. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2018.

    DALLORA, M. E. L. V.; FORSTER, A. C. A importância da gestão de custos em hospitais de ensino-considerações teóricas. Medicina

    (Ribeirao Preto. Online), v. 41, n. 2, p. 135-142, 2008. Disponível em: < http://www.periodicos.usp.br/rmrp/article/view/259/260>.

    DUTRA, R. G. Custos: uma abordagem prática. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

    LAGIOIA, U. C. T. et al. Estudo Sobre Métodos de Custeio Em Instituições Hospitalares. In: Anais do Congresso Brasileiro de Custos-

    ABC. 2002. Disponível em: < https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/2736/2736>.

    SOUZA, P. C. et al. Alocação Escalonar ou Sequencial x Alocação Recíproca ou Matricial: Uma Análise Comparativa. Revista de

    Contabilidade da UFBA, v. 4, n. 2, p. 60-70, 2010. Disponível em: .

    http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/06_0243_M.pdfhttp://www.periodicos.usp.br/rmrp/article/view/259/260https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/view/2736/2736https://rigs.ufba.br/index.php/rcontabilidade/article/view/4262/3370

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    Correção – Atividade 03

    1) Com relação à gestão interna dos hospitais, julgue as alternativas como verdadeiro (V) ou falso (F):

    I. Os resíduos de serviços de saúde são parte importante do total de resíduos sólidos urbanos tanto pela

    quantidade gerada quanto pelo potencial de risco que representam à saúde e ao meio ambiente.

    II. A gestão documental nos hospitais se dá principalmente pela geração do prontuário do paciente. Esse

    documento é utilizado por diversos profissionais e é a base médica e jurídica do registro da assistência

    prestada.

    III. O serviço de limpeza hospitalar contribui para a segurança do paciente uma vez que a limpeza e desinfecção

    de superfícies e ambientes auxilia no controle das infecções relacionadas à assistência à saúde.

    IV. A alta rotatividade dos leitos tem impacto direto nas receitas e custos operacionais de qualquer hospital

    porque diminui a capacidade de internações mensais e a quantidade de cirurgias que podem ser realizadas.

    a) F, V, V, V

    b) F, V, V, F

    c) V, V, V, V

    d) V, F, V, F

    e) F, F, V, V

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    2) Quais são os 4Ps da Gestão de Serviços?

    a) Planejamento, organização, direção e controle.

    b) Processos, serviços, planejamento e Perfil.

    c) Processos, procedimentos, planejamento e planos.

    d) Perfil, processos, procedimentos e pessoas

    3) A visão ampliada da cadeia de suprimentos permite identificar três processos essenciais para garantir

    que as necessidades das instituições por insumos sejam atendidas. São eles: aquisição,

    armazenamento e dispensação. Assinale a alternativa incorreta quanto às atividades realizadas em cada

    um desses processos e justifique a resposta:

    a) O endereçamento logístico é a técnica utilizada para identificar os itens armazenados facilitando a localização

    e tornando a dispensação mais rápida.

    b) No sistema de reposição contínua o nível dos estoques é revisto em intervalos regulares de tempo e as

    quantidades adquiridas são variáveis, pois dependem do estoque existente no momento da revisão.

    c) A padronização de materiais é o processo que torna possível a aquisição e a utilização dos insumos na

    instituição.

    d) O pregão é a regra para as aquisições realizadas no âmbito da Administração Pública.

    e) A partir do inventário é possível calcular a acurácia do estoque, um importante indicador que mostra as

    discrepâncias entre o estoque real e o contabilizado.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    4) A figura representa uma curva ABC dos itens em estoque de determinada empresa. As letras “X” e

    “Y” nos eixos da figura significam, respectivamente:

    a) tempo de reposição e valor monetário unitário do

    item.

    b) tempo de reposição e valor da movimentação

    financeira anual do item.

    c) taxa de armazenagem e valor da movimentação

    financeira anual do item.

    d) quantidade de itens e valor monetário unitário

    médio de todos os itens.

    e) quantidade de itens e valor da movimentação

    financeira anual do item.

  • ECONOMIA E GESTÃO DA SAÚDE

    5) Sobre o hospital assinale a alternativa incorreta:

    a) O hospital deveria ser a instância menos utilizada, sendo destinado a solucionar situações não resolvidas

    nos demais níveis de atenção ou serviços.

    b) Um hospital de corpo clínico aberto pode ter ou não médicos efetivos e permite que outros efetuem

    internações e assistência aos seus pacientes.

    c) O número de hospitais privados com fins lucrativos no Brasil atualmente já supera o número de hospitais

    públicos.

    d) Durante muito tempo os hospitais tiveram o papel de separar da sociedade aqueles indivíduos que

    representavam uma ameaça à coletividade.

    e) A classificação dos hospitais quanto ao porte é realizada de acordo com o número de leitos disponíveis na

    instituição.

    6) De acordo com os slides de Gestão de Serviços, marque a opção que apresenta os tipos de serviços

    oferecidos pelo HU-UFJF/Ebserh.

    a) Somente serviços exclusivamente diagnósticos.

    b) Serviços exclusivamente terapêuticos e de hotelaria.

    c) Serviços exclusivamente diagnósticos, exclusivamente terapêuticos e serviços diagnósticos e terapêuticos.

    d) Serviços exclusivos de fisioterapia e diagnósticos.