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GESTÃO DA MANUTENÇÃO INTEGRADA COM UM BANCO DE DADOS Vanessa Dantas de Souza (Ufersa ) [email protected] FRANCIKELVIN RODRIGUES DE AGUIAR (Ufersa ) [email protected] Andre Pedro Fernandes Neto (Ufersa ) [email protected] Com a globalização e a mudança de paradigma da manutenção, a sobrevivência das organizações depende cada vez mais de sua habilidade, rapidez de inovar e efetuar melhorias contínuas. Como resultado, as organizações vêm buscando incessantemennte novas ferramentas de gerenciamento, que as direcionem para uma maior competitividade por meio da qualidade e produtividade de seus produtos, processos e serviços. Uma das missões da manutenção é garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de produção e a preservação do meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados. O artigo em questão aborda as técnicas de manutenção, com ênfase na inspeção visual e termográfica das redes de distribuição elétrica, sendo armazenadas com processamento inteligente de dados. O trabalho apresenta uma análise crítica da gestão de manutenção praticada numa universidade federal, com levantamento dos principais problemas e propostas de melhorias. Palavras-chave: Gestão da manutenção, processamento de dados inteligente, termovisão. XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.

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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

INTEGRADA COM UM BANCO DE

DADOS

Vanessa Dantas de Souza (Ufersa )

[email protected]

FRANCIKELVIN RODRIGUES DE AGUIAR (Ufersa )

[email protected]

Andre Pedro Fernandes Neto (Ufersa )

[email protected]

Com a globalização e a mudança de paradigma da manutenção, a

sobrevivência das organizações depende cada vez mais de sua

habilidade, rapidez de inovar e efetuar melhorias contínuas. Como

resultado, as organizações vêm buscando incessantemennte novas

ferramentas de gerenciamento, que as direcionem para uma maior

competitividade por meio da qualidade e produtividade de seus

produtos, processos e serviços. Uma das missões da manutenção é

garantir a disponibilidade da função dos equipamentos e instalações

de modo a atender a um processo de produção e a preservação do

meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados. O

artigo em questão aborda as técnicas de manutenção, com ênfase na

inspeção visual e termográfica das redes de distribuição elétrica,

sendo armazenadas com processamento inteligente de dados. O

trabalho apresenta uma análise crítica da gestão de manutenção

praticada numa universidade federal, com levantamento dos principais

problemas e propostas de melhorias.

Palavras-chave: Gestão da manutenção, processamento de dados

inteligente, termovisão.

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1. Introdução

Com a globalização e a mudança de paradigma da manutenção, a sobrevivência das

organizações depende cada vez mais de sua habilidade, rapidez de inovar e efetuar melhorias

contínuas. Como resultado, as organizações vêm buscando incessantemente novas

ferramentas de gerenciamento, que as direcionem para uma maior competitividade através da

qualidade e produtividade de seus produtos, processos e serviços (KARDEC; NASCIF, 2013).

Nesse contexto a manutenção desempenha papel importante, proporcionando e/ou dando

suporte ao crescimento das organizações de forma segura, confiável e rentável. Sendo a

rapidez no processamento dos dados, algo vital no sucesso das organizações.

O presente artigo aborda conceitos e técnicas de manutenção, com aplicação de estudo de

caso numa universidade federal. Para isto será realizado análise termográfica e inspeção

visual nas redes de distribuição, aliado a uma banco de dados para armazenamento e

processamento, possibilitando controle, agilidade e confiabilidade das informações.

Analisando criticamente as técnicas de manutenção aplicadas na universidade, os

procedimentos utilizados, os planos de manutenção dos equipamentos, ao final será realizado

considerações com os resultados e possíveis pontos de melhorias.

Este estudo foi elaborado de modo a cumprir 3 (três) objetivos principais: aplicação das

técnicas de manutenção e sugerir melhorias para os planos; elaboração e desenvolvimento do

banco de dados para armazenamento e tratamento das rotinas de manutenção; sugerir

melhorias no processo de gestão da manutenção na universidade.

2. Referencial teórico

2.1 Conceito de manutenção

A globalização da economia mundial leva a um constante aumento na competitividade

organizacional, colocando em contraste ideias e concepções que aumentam a produtividade,

garantindo a qualidade e a redução dos custos às organizações. Essa necessidade de agilidade

imposta às organizações demanda cada vez mais eficácia na tomada de decisões, e tem levado

a mutabilidade constante. O conceito de manutenção, assim como a grande maioria dos

conceitos relacionados com a indústria, foi modificado ao longo do tempo, em função das

necessidades cada vez maiores e dos estudos correspondentes que procuravam responder a

essas necessidades (GURSKI, 2002).

No passado um dos conceitos sobre manutenção consistia em restabelecer as condições

originais dos equipamentos ou sistemas. Hoje, um das missões da manutenção é garantir a

disponibilidade dos equipamentos e instalações de modo a atender a um processo de

produção, preservando o meio ambiente, com confiabilidade, segurança e custos adequados

(GURSKI, 2002).

Para Gurski (2002), o segmento manutenção tem procurado se reorganizar, já que as novas

exigências de mercado tornaram visíveis as limitações do atual sistema de gestão. O

planejamento estratégico visa evitar que falhas ocorram, e não mais apenas a correção rápida

destas.

2.1.1 Tipos de manutenção

As seguintes classificações em função dos tipos de manutenção são consideradas adequadas,

sendo essa bastante atualizada em relação à norma ABNT:

Figura 01 – Tipos de Manutenção

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Fonte: Adaptado de Kardec e Nascif, (2013).

2.1.2 Organização da manutenção

Com a finalidade de organizar e controlar o tagueamento é a base da manutenção. A tag é

semelhante a uma etiqueta que se coloca no equipamento para identifica-lo, a partir dele é

possível estruturar uma rede e/ou árvore contendo todos os equipamentos e locais da

instalação. Esses itens são a base para planejamento e programação da manutenção,

contribuindo para uma maior produtividade, redução de custo, menor retrabalho e perdas de

produção (IFSC, 2013).

Existem modelos de tagueamento que podem ser seguidos, podendo conter até cinco níveis de

hierarquia, a depender do porte. Uma dica importante na elaboração é sempre prever uma

ampliação dos equipamentos, fazendo a identificação com bastante folga. (IFSC, 2013).

2.1.3 Termografia

Segundo Otani & Machado (2008) a temperatura é um dos parâmetros de mais fácil

compreensão e acompanhamento, sua variação permite constatar alterações nas condições dos

equipamentos, componentes e do próprio processo produtivo.

Segundo Abreu et al. (2012) a inspeção termográfica é uma técnica não destrutiva realizada

para medir temperaturas ou observar os padrões de distribuição de calor utilizando sistema

infravermelho. O objetivo é obter informações relativas à condição operacional de um

componente, equipamento ou processo.

2.1.4 Termografia em sistemas elétricos

Os componentes do sistema elétrico podem acarretar interrupções no fornecimento de energia

e muitas vezes causar danos irreparáveis, dentre vários temos: disjuntores, chaves de manobra

com e sem carga; seccionadoras, barramentos emendas, conexões, transformadores, etc.

(ABREU et al, 2012).

De maneira simplificada são consideradas anomalias térmicas as seguintes condições:

temperatura do componente superior à máxima especificada, aquecimento superior à 25°C,

exceto resistências, bobinas, etc., equipamento elétrico com temperatura superior a outro

equipamento idêntico nas mesmas condições de carga e trabalho (ABREU et al, 2012).

2.1.5 Limitações da termografia

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As limitações do uso da termografia podem ser descritas conforme abaixo:

Figura 02 – Limitações da inspeção termográfica

Fonte: Adaptado Araújo et al, (2008)

2.2 Conceito de automação

A informação é algo vital processamento de dados inteligentes e sucesso das organizações.

Nesse cenário o banco de dados se aplica como uma ferramenta capaz de reunir, armazenar e

processar informações com rapidez e segurança. (CRV, 2013). Para Matsumoto (2006), ele é

considerado um conjunto de elementos integrados entre si, que se relacionam de forma lógica,

compilando registros armazenados separadamente, processando-os e transformando-os em

informação rápida e confiável.

Segundo Matsumoto (2006), um processamento de dados ideal, é aquele que fornece acesso

rápido, seguro, conserva a integridade, promove a independência, evita redundância e garante

a segurança das informações. Foi percebido que a utilidade das informações depende da

forma que são armazenadas, organizadas e acessadas. Sendo sua manutenção (atualização,

adicionar, excluir dados, etc.) um dos fatores mais importantes para o sucesso dessa

ferramenta.

3. Contextualização do estudo de caso

O desenvolvimento do artigo se ocorreu nas instalações da Universidade Federal Rural do

Semiárido (UFERSA), no campus de Mossoró-RN. Fundada em 1967, com o nome de ESAM

(Escola Superior de Agronomia de Mossoró) e federalizada em 29 de Julho de 2005, a

universidade vem passando por constantes mudanças.

A federalização trouxe uma visibilidade e crescimento da universidade, recebendo uma maior

variedade de cursos e de profissionais. Desde então, vem aumentando a cada ano o seu

número de cursos de graduação e pós-graduação. Nesse contexto, a UFERSA vem passando

por constantes transformações, tais como: acréscimo de estrutura física, aumento no quadro

de pessoal, como professores e técnicos administrativos.

Mediante todo esse aumento físico nas instalações, cresce também a demanda por energia

elétrica, e uma necessidade latente de reestruturação da manutenção na universidade,

comtemplando: profissionais mais qualificados, treinamentos, procedimentos, aplicação das

técnicas de manutenção, cumprimento das questões normativas, dentre outros. Não foram

observados a aplicação desses pontos na universidade, que são imprescindíveis ao

crescimento seguro das instalações elétrica.

Após a identificação dos potenciais pontos de ganhos, esse trabalho tem como proposta

analisar a gestão de manutenção praticada na UFERSA, fazer considerações críticas, sugerir a

integração da manutenção com automação através de um banco de dados.

4. Metodologia

Esta etapa tem como objetivo enquadrar o estudo no método adequado, classificando e

descrevendo como foi o seu desenvolvimento, além de detalhar cada uma das suas etapas.

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Segundo Ganga (2012), para enquadrar o estudo no método correto é necessário caracteriza-lo

por quatro diferentes pontos de vista, são eles: abordagem de pesquisa, propósito da pesquisa,

natureza dos resultados e procedimentos técnicos.

Este trabalho trata-se de uma pesquisa exploratória e qualitativa, seu desenvolvimento se dá

por meio de uma pesquisa bibliográfica e aplicação de estudo de caso, de forma a obter

resultados de natureza aplicada, cujo objetivo é comparar/tratar os dados obtidos utilizando as

técnicas de automação e manutenção apresentadas no decorrer deste trabalho. Segue

detalhamento das etapas do trabalho:

a) Definição do escopo do trabalho: o objetivo do trabalho é integrar conhecimentos de

manutenção e automação de modo a contribuir para a melhoria do departamento de

manutenção da universidade;

b) Levantamento dos dados de Manutenção: uma das principais atividades consistiu na

inspeção visual e termográfica, onde foram percorridas as redes elétricas, observando as

possíveis irregularidades, fazendo os registros por meio de máquina fotográfica e

termovisor Fluke TI 30;

c) Armazenamento dos Dados: nessa etapa foi elaborado um banco de dados, onde a

universidade pode associar conhecimento técnico as boas práticas de gestão da

informação, podendo a qualquer instante consultar: histórico dos equipamentos, registros

de informações sobre modo e efeito de falha, as intervenções, dentre outros. O

desenvolvimento dessa ferramenta foi auxiliado pelo programa Microsoft Access 2010;

d) Entrevistas: Aspectos Normativos e Recomendações de Segurança; o departamento de

manutenção da universidade foi contatado e seus funcionários entrevistados para obtenção

de informações sobre: rotina dos serviços, planejamento, procedimentos, itens de

segurança e aspectos comportamentais. Na ocasião foi solicitado o diagrama das redes

elétricas e autorização para realizar termovisão na subestação;

e) Propostas de Melhorias: Nesse momento houve consolidados todos os dados, realizados

as devidas comparações e análise crítica situacional, após foram propostas algumas

melhorias a serem implantadas na universidade, tais como: criação de planos de

manutenção, aplicação das técnicas de manutenção preventiva, corretiva e preditiva,

atendimento a recomendações de segurança e aspectos de gestão da manutenção de forma

geral, dentre outros.

Segue abaixo ilustração com o detalhamento das etapas realizadas nessa pesquisa:

Figura 03 – Fluxograma das etapas do trabalho

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Fonte: Autoria própria

5. Análise e discussões dos dados

5.1 Levantamento dos dados de Manutenção

Esta etapa consiste numa análise técnica, aplicando as ferramentas de inspeção visual e

termográfica nas estruturas e equipamentos das redes elétricas, por meio de registros

fotográficos e térmicos. Para melhor compressão dos problemas encontrados será ilustrados

com figuras, destacando algumas avarias, descrição das possíveis causa e medidas a serem

tomadas para sanar o(s) problema(s). Tabela 01 - Inspeção visual nas redes de distribuição

Imagem Descrição Ação mitigadora

Figura 04 – Inspeção Visual Sala de

Mudas

Rede de baixa tensão com poste

metálico, contrário a normatização

brasileira. O mesmo apresenta

corrosão ao longo da sua estrutura.

Substituir poste metálico por

estrutura de concreto.

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Figura 05 – Inspeção Visual Estrutura

W018

Falta interligação e ausência de para-

raios na rede elétrica de alta tensão;

o isolador está quebrado; chave

fusível obsoleta.

Substituir para-raios, chaves

fusíveis e isolador de alta

tensão. Interligar os para-raios.

Figura 06 – Inspeção Visual Estrutura

W072

Conexão inadequada para rede

elétrica de 13,8 KV.

Realizar conexão através de

conector tipo cunha (Ampact).

Figura 07 – Inspeção Visual Estrutura

W048

Posicionamento do poste

inadequado, oferecendo risco de

colisão com veículos.

Reposicionar/ implantar novas

estruturas alterando o

encaminhamento da rede.

Fonte: Pesquisa de campo, (2013).

Quadro 01 - Inspeção termográfica nas redes de distribuição

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Figura 08 – Inspeção Termográfica Estrutura E007

Descrição: Chave fusível com aquecimento na parte

superior.

Ação corretiva: Limpeza e reaperto da conexão entre a

mola e o bastão da chave fusível.

Figura 09 – Inspeção Termográfica Estrutura PO2464

Descrição: Conexão em estado crítico, conforme

gradiente de temperatura.

Ação corretiva: Lixar o cabo e substituir conector tipo

cunha.

Figura 10 – Inspeção Termográfica Estrutura E047 Descrição: Emenda na rede de baixa tensão ineficiente.

Ação corretiva: Refazer emenda pré-formada e by

pass.

Figura 11 – Inspeção Termográfica Estrutura E105 Descrição: Conector da rede de baixa tensão

danificado.

Ação corretiva: Substituir conector tipo cunha.

Figura 12 – Inspeção Termográfica Disjuntor Figura 13 – Inspeção Termográfica Estrutura E047

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Subestação Descrição: Disjuntor com aquecimento na bucha.

Ação corretiva: Realizar reaperto e limpeza da

conexão e mola do disjuntor.

Descrição: Conector da rede de alta tensão aquecido.

Ação corretiva: Substituir conector.

Fonte: Pesquisa de campo, (2013).

5.2 Armazenamento dos Dados

Esse tópico consiste na elaboração de um banco de dados com a finalidade de reunir

informações acerca das estruturas e equipamentos, tais como: histórico, alterações realizadas e

imagens ilustrativas num só lugar. Além disso, facilita a busca por meio de filtros de pesquisa,

por exemplo: por meio do “tag” de um equipamento ou estrutura específica, ou até mesmo

pela data em que foi realizada a alteração.

5.2.1 Funcionalidade do banco de dados

O banco de dados desenvolvido possui três módulos com utilidades relevantes, são eles:

cadastro/atualização, no qual se pode cadastrar novos equipamentos ou estruturas e atualiza-

los sempre que houver alguma alteração; consulta, no qual se pode filtrar os dados e obter

informações específicas com rapidez e precisão, como por exemplo filtrar por “tag” ou data

da modificação; e por último o módulo de relatório, que fornece uma fácil visualização e a

possibilidade de impressão do que se deseja filtrar.

A tela inicial que dá acesso aos módulos é de fácil entendimento, conforme abaixo:

Figura 14 - Tela inicial do banco de dados

Fonte: Autoria própria

Como exemplo de visualização e ilustração de cada item dos módulos, segue abaixo relatório

retirado através do filtro “tag” da subestação. Na figura 15, pode-se perceber os itens que

descrevem o equipamento, a saber: etiqueta, que é individual para cada equipamento e,

portanto serve para identifica-lo; data da modificação; nome do equipamento; localização, que

se dá através de um ponto de referência; atividade/modificação realizada, que descreve o que

foi feito; observações, que relata o que foi identificado; além da imagem para ilustrar o

observado.

Figura 15 - Relatório da subestação.

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Fonte: Autoria própria.

5.3 Entrevistas: Aspectos normativos e recomendações de segurança

Para realização das atividades é necessário que o trabalhador esteja em condições físicas e

psicológicas adequadas. Alguns itens são necessários que sejam observados, tais como: ordem

de serviço na qual lhe dará autorização formal para intervenção; planejamento de material e

ferramentas, análise de segurança, EPI´s/EPC´s necessários, treinamento e procedimento

existentes, dentre outros. Conforme NR10, as intervenções em eletricidade devem ser

realizadas prioritariamente, seguindo o procedimento abaixo:

Figura 16 – Procedimento desenergização circuitos elétricos.

Fonte: Adaptado NR – 10, (2004).

Nas entrevistas, visitas as instalações e serviços, foi possível identificar alguns aspectos

relacionados a não conformidades observadas durante realização das atividades de

manutenção, com uma visão a luz das normas brasileiras, conforme abaixo:

Figura 17 – Práticas observadas x recomendações normativa

Fonte: Pesquisa de campo (2013).

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6. Propostas de melhorias

Apenas na fase inicial da pesquisa fica evidente que a aplicação do gerenciamento de dados

contribuirá para um melhor controle da manutenção, pois possibilitará um melhor

acompanhamento dos serviços e anomalias, dispondo de histórico das intervenções e

atualização das estruturas e equipamentos da rede de distribuição elétrica. Tão importante

quanto implementar o banco de dados será realizar as manutenções necessárias para mantê-lo

sempre com informações confiáveis, imprescindível na tomada de decisão.

Nesse tópico serão abordados sugestões e proposições de melhorias, a serem discutidas e

implementadas na rotina de manutenção da universidade, como resultado do desenvolvimento

dessa pesquisa. Essas ações tem como base as entrevistas, visitas técnicas, inspeções

visuais/termográficas e compilação dos dados realizados no sistema elétrico.

6.1 Rotinas de Manutenção nas Redes Distribuição

A manutenção das redes de distribuição devem ser realizadas por meio de manutenções

corretivas planejadas oriundas de rotinas programadas de inspeção visual e termográfica.

6.1.1 Inspeção Visual

Será realizada a cada 6 (seis) meses, devido as condições precárias de algumas instalações. A

rotina consiste em percorrer as redes elétricas observando e registrando as anomalias

encontradas, com auxílio de binóculos e máquina fotográfica.

Segue os principais itens a serem observados durante inspeção:

Figura 18 – Itens a serem observados durante Inspeção Visual

Fonte: Autoria Própria.

6.1.2 Inspeção Termográfica

Será realizada a cada 4 (quatro) meses, devido a integridade das instalações, o elevado

número de “pontos quentes” encontrados e por ser uma técnica ainda desconhecida (não

aplicada) na universidade. A inspeção consiste em realizar uma análise termográfica dos

equipamentos e condutores das redes elétricas, com auxílio de um termovisor e software

dedicado.

6.2 Rotina de Manutenção em Subestação Abrigada

As intervenções na subestação se dará de duas maneiras: Manutenção corretiva planejada e

Manutenção Preventiva.

6.2.1 Manutenção Corretiva Planejada

As manutenções corretivas serão planejadas oriundas das inspeções visuais e termográficas.

a) Inspeção Visual

A periodicidade será a cada 3 (três) meses, dada a criticidade, importância e perdas

associadas a uma possível falha nessa instalação.

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Na inspeção visual é importante fazer uma avaliação técnica e da infraestrutura das

instalações, conforme descrição abaixo:

Figura 19 – Check list inspeção trimestral na subestação

Fonte: Autoria Própria

b) Termovisão

A periodicidade também será de 3 (três) meses, podendo ser realizado em conjunto com a

inspeção visual.

A inspeção termográfica será realizada percorrendo todas as conexões e equipamentos da

subestação. Qualquer anormalidade deverá ser registrada no banco de dados,

acompanhado e caso necessário planejada intervenção de reparo. Para auxiliar nesse

trabalho é necessário a aquisição de instrumento termovisor, é importante atentar para

aquisição de aparelhos com tecnologia implantada para realização dessa rotina durante o

dia, é bastante comum esses aparelhos possuir limitações de trabalho diurno.

6.2.2 Manutenção Preventiva

A intervenção será realizada a cada 12 (doze) meses. Esse período pode ser alongado a

medida que as intervenções das inspeções visuais e termográficas estejam consolidadas e os

resultados indiquem uma confiabilidade no sistema.

O objetivo desse modelo de intervenção é evitar falha nos disjuntores, ajustes de proteções,

conexões folgadas, vazamentos, dentre outros. Segue os principais serviços que devem ser

realizados durante a manutenção preventiva:

Figura 20 – Atividades realizadas durante manutenção preventiva na subestação

Fonte: Autoria Própria

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6.3 Rotina de Manutenção em Subestação Aérea (Transformadores)

A rotina de intervenções nos transformadores será realizada através de manutenção preventiva

anual, visto que as inspeções visuais e termográficas na rede contribuirão para detectar

possíveis anomalias nesse equipamento. Posteriormente esse prazo pode ser alongado

mediante estudo de confiabilidade.

Durante a realização da intervenção é importante observar os seguintes itens: Resistência de

isolação, malha de aterramento, relação de transformação, vazamentos, estados das buchas e

conexões, dimensionamento do elemento fusível, dentre outros.

6.4 Gestão da Manutenção

A base para uma boa gestão está na organização das instalações, dessa maneira é

imprescindível que a universidade possa avançar nos seguintes aspectos: identificação de

todas as estruturas e equipamentos, atualização do diagrama unifilar das redes de distribuição,

disponibilizar os manuais, prover treinamentos de segurança e técnicos para os executantes,

adquirir novas tecnologias, equipamentos.

Muito importante nesse contexto é uma mudança de ideologia, rever/atualizar a forma na

qual a universidade “pensa” a manutenção, precisa haver mudanças capazes implementar um

novo modelo de gestão, onde tenha como foco o trabalho proativo, monitorar e intervir nos

equipamentos de forma a evitar paradas não planejadas.

6.5 Solicitação de Serviço (SS)

Nesse tópico a proposta é melhorar a forma na qual as solicitações de serviço são realizadas,

atualmente as solicitações são realizadas por telefone ao setor de manutenção.

A proposta é que a SS também possa ser realizada através da intranet/SIGAA, pessoas com

autorização de acesso ao sistema poderá fazer a solicitação, para isso haverá um local

específico, as mesmas serão processadas pelo setor de manutenção e ao final enviado um

feedback: uma avalição de satisfação, que futuramente poderá servir como indicador e uma

explicação para a não realização do serviço.

As solicitações de manutenção atualmente são realizadas apenas por telefone, restringindo

sobremaneira o acesso ao departamento, outro problema é a falta de rastreabilidade dessas

solicitações, não é possível acompanhar o processamento da mesma, sempre fica a dúvida se

o serviço será ou não executado, ou seja, não existe feedback.

Segue abaixo sugestão de uma alternativa para processamento dessas solicitações:

Figura 21 – Nova alternativa para solicitação de serviço de manutenção

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Fonte: Autoria própria

7. Considerações finais

Com o desenvolvimento da pesquisa fica perceptível a integração existente entre a

manutenção e automação. Com relação aos objetivos, é importante ressaltar o cumprimento

pleno das expectativas, pois foram aplicadas diversas técnicas de manutenção, identificados

os problemas e propostos criação de planos para gerenciamento das rotinas de serviço, outra

contribuição está na elaboração de um banco de dados para armazenamento e processamento

inteligente dessas informações, ao final foram sugeridas algumas ferramentas, equipamentos e

rotinas para melhorar o processo de gestão da manutenção na universidade.

Durante o desenvolvimento do trabalho foram identificados alguns itens das instalações e/ou

rotinas da manutenção que precisam ser discutidos/implementados na universidade:

identificação das estruturas e equipamentos das redes aéreas; melhor capacitação e

treinamentos da força de trabalho; adequação as normas regulamentadoras NR 6 e 10;

atualização/disponibilidade dos diagramas e manuais nos locais de serviço; e principalmente a

forma reativa como se trabalha a manutenção, uma vez que não foi identificado nenhuma

rotina pré-estabelecida de intervenção nos equipamentos. Mediante análise das informações

contidas nessa pesquisa, é relevante os problemas encontradas no disjuntor da subestação, ou

seja, preocupa a presença constante de aquecimento nas buchas do equipamento, problema

esse que persiste desde 2012, conforme histórico disponível no banco de dados. Vale ressaltar

que não havendo intervenção, esse equipamento caminha para uma possível falha:

rompimento da conexão, perda de isolação, danos a estrutura física do disjuntor pela elevação

da temperatura, em alguns casos essas falhas levam a perda total do mesmo.

O desenvolvimento do banco de dados trouxe algumas vantagens: processamento inteligente

das informações, consolidação dos dados, evita redundâncias, diminui inconsistências, melhor

organização, facilidade de acesso e atualização dos dados.

Por fim é importante ressaltar que a aplicação das técnicas, conforme esse trabalho propõe e

sugere, indica uma nova perspectiva nos serviços de manutenção, contudo ainda é necessário

Page 15: GESTÃO DA MANUTENÇÃO INTEGRADA COM UM BANCO DE …abepro.org.br/biblioteca/TN_STO_226_321_29627.pdf · analisar a gestão de manutenção praticada na UFERSA, fazer considerações

XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil

João_Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016. .

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algo mais, precisa haver mudança de concepção, metodologia e gestão. Para melhor

desempenho da função manutenção e sucesso neste quesito, é necessário uma quebra de

paradigma, é preciso compreendê-la como uma ferramenta que agrega valor à universidade.

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