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3º Seminário de Segurança do Trabalho Fiema-Brasil 2014 GESTÃO DOS NEXOS E DO FAP PREVIDENCIÁRIO: REDUZINDO CUSTOS, GANHANDO COMPETITIVIDADE Jaques Sherique Eng. Mecânico e de Segurança do Trabalho [email protected] www.sherique.com.br

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  • 3 Seminrio de Segurana do Trabalho

    Fiema-Brasil 2014

    GESTO DOS NEXOS E DO FAP PREVIDENCIRIO: REDUZINDO

    CUSTOS, GANHANDO COMPETITIVIDADE

    Jaques SheriqueEng. Mecnico e de Segurana do Trabalho

    [email protected]

    www.sherique.com.br

    mailto:[email protected]

  • Estatsticas - INSS

    1 morte a cada 4 horas, motivada pelo risco decorrente

    dos fatores ambientais do trabalho.

    80 acidentes e doenas do trabalho a cada 1 hora na

    jornada diria.

    Mdia de 40 trabalhadores/dia que no mais retornaram

    ao trabalho devido a invalidez ou morte.

  • Estatsticas - INSS

    Pagamento, pelo INSS, dos benefcios devido a acidentes e

    doenas do trabalho somado ao pagamento das

    aposentadorias especiais decorrentes das condies

    ambientais do trabalho, encontraremos um valor da ordem de

    R$ 15 bilhes/ano.

    Despesas de custo operacional do INSS mais as despesas na

    rea da sade e afins o custo - Brasil sobre Condies

    Ambientais do Trabalho atinge valor da ordem de

    R$ 75 bilhes.

  • Estatsticas - INSS

    Do total dos acidentes registrados com CAT.

    Setor de Servios 48%

    Indstria 47 %

    Agropecuria 4,0%

  • Estatsticas - INSS

    Dentre os 50 cdigos de CID os com maior

    incidncia foram:

    Ferimento do punho e da mo (S61) - 10%

    Fratura ao nvel do punho ou da mo (S62) 7%

    Dorsalgia (M54) 6%.

  • Estatsticas - INSS

    Os CID mais incidentes nas Doenas do Trabalho

    foram:

    Leses no ombro (M75) 20%

    Sinovite e tenossinovite (M65) 14%

    Dorsalgia (M54) 8%

  • ACIDENTES REGISTRADOS

    DOENAS

    TRAJETO

    TPICOS

    CAT=19 %CAT=3 %

    CAT=78 %

  • RISCOS OCUPACIONAIS

    AMBIENTAIS

    (F/Q/B)

    ERGON-

    MICOS

    MECNICOS

    CAT=30%CAT=10%

    CAT=60%

  • Ciclo Virtuoso da Sabedoria

    INFORMAOINFORMAO

    SABEDORIASABEDORIA

    CONHECIMENTOCONHECIMENTO

    EXPERINCIAEXPERINCIA

  • Ciclo Virtuoso da Reduo dos Custos Atravs da Preveno

    $ (Recursos Financeiros)

    Inovao e Melhorias Para

    Preveno de Acidentes

    Investimentos em Treinamentos,

    Educao e Auditorias em S.S.T

    Conhecimento e

    Avaliao dos Riscos

  • GESTO DOS RISCOS

    BEM ESTAR

    SOCIAL

    PPRA

    SGSST - ABNT

    FORMAO

    EM SST

    PCMSO

  • SG-SST

    nas

    organizaes

    Diretrizes da

    OIT sobre os

    SG-SST

    Diretrizes

    nacionais

    sobre

    SG-SST

    Diretrizes

    especficas

    sobre os

    SG-SST

    Elementos da Estrutura Nacional para aSegurana e a Sade no Trabalho

  • Risco

    Probabilidade de

    Materializao

    do Perigo

    PerigoPotencial de

    Produzir Dano

    Acidente ou

    Incidente

    Perdas=

    Risco = Gravidade x Probabilidade

  • Causas dos Acidentes e Doenas

    01

    29

    300

    Heinrich (1950)

    Bird (1969)

    600

    30

    10

    01

    Acidente Grave / Leso

    Acidente Leve / Danos

    Acidente Grave / Leso

    Leses Leves

    Acidentes sem Leso

    Acidentes sem Danos ou Perdas

    Acidente com Danos Materiais

  • Tecnologia

    Conceituais

    Estruturais

    Operacionais

    Instalaes

    SGI - FERRAMENTAS

  • Motivao, Conscientizao e Sensibilizao10

    AuditoriasComportamentais e Gerenciais

    11Investigao e Anlise de Perdas e Desvios12

    Mudanas de Pessoal13

    Contratados14

    Comunicao Eficaz9Treinamento e Desempenho8

    Normas, Procedimentos e RT

    7Profissionais de SMS como Suporte

    6

    Metas e Objetivos Desafiadores5

    Responsabilidadeda Liderana4

    Organizao Integrada3

    Poltica de SMS2Compromisso Visvel

    e Compreensvel1

    Qualidade Assegurada15

    Revises de Pr-Partida16

    Integridade Mecnica17

    Mudanas das Instalaes18

    Informaes de Processo19

    Mudanas de Tecnologia20Estudos de Risco21

    1

    SGI - FERRAMENTAS

  • Fatores Pessoais x Fatores Organizacionais

    Recursos Fsicos

    e Humanos

    Equipamentos e

    Matrias Primas

    Ambiente de

    Trabalho

    Procedimentos

    Fatores Pessoais(Trabalhadores)

    Trabalho

    Organizao

    CooperaoControle

    Comunicao Competncia

    Produtos

    e Servios

  • Fluxograma da Preveno

    Erro

    Falha

    Risco/Perigo

    Incidente

    Acidente

    +

    I. Gerenciamento II. Controle III. Proteo

  • AVANOS ESPERADOS

    N. DE ACIDENTES

    GRAVIDADE DOS

    ACIDENTES

    CONSULTORIAS

    ASSESSORIAS

    P.C.A

    P.P.R

    MONITORAMENTO

    BIOLGICO

    VIGILNCIAS SANITRIA

    CERTIFICAO OIT

    PPRA

    PCMSO

    NR-17

    RT 01/05

    INSALUBRIDADE

    PERICULOSIDADE

    APOSENTADORIA

    ESPECIAL

    SESMT

    X

    Controle FormalControle de Resultados

  • INSS/M.P.S X DRT/M.T.E

    DRT/M.T.EINSS/M.P.S

    MULTA

    A partir do dia da

    Inspeo em

    diante

    NFLD

    Cobrana dos

    passivos retroativos

    a vigncia da nova

    legislao em diante

    X

  • Tendncias Sculo XXI

    NOVA NR- 4 SESMT

    EXTERNO E COLETIVO

    PRIVATIZAO S.A.T

    SISTEMAS DE GESTO

  • Tendncias Sculo XXI

    MAPAS DE RISCOS

    PPRA + PCMSO

    SGSST OIT

  • Tendncias Sculo XXI

    PREVENO DE ACIDENTES DO TRABALHO - CIPA

    SERVIOS ESPECIALIZADOS EM SADE E SEGURANA DO TRABALHADOR -SESMT

    SISTEMAS DE GESTO DE RISCOS AMBIENTAIS

  • Tendncias Sculo XXI

    PLANEJAMENTO

    (DIREO SUPERIOR)

    EXECUO

    (EQUIPE TCNICA)

    CONTROLE

    (ADMINISTRAO RECURSOS HUMANOS)

  • Tendncias Sculo XXI

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO

    MINISTRIO DE PREVIDNCIA SOCIAL - INSS

    MINISTRIO PBLICO DO TRABALHO/M.S

  • Elevados ndices de acidentes do trabalho

    (4 acidentes/minuto de trabalho).

    Altos custos pagos pelo Governo.

    Omisso na informao da empresa quanto

    a acidentes e as doenas ocupacionais.

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Incentivar a melhoria das condies de trabalho e

    da sade do trabalhador.

    Estimular as empresas a implementarem polticas

    mais efetivas de sade e segurana do trabalho

    para reduzir a acidentalidade.

    Equilbrio atuarial e financeiro (art. 201 da

    CF/88).

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • AES REGRESSIVAS

    1991 at 2007 465 aes (mdia de 29 aes/ano);

    2008 a 2009 561 aes (mdia de 280 aes/ano;

    aumento de 965% na mdia anual);

    2010 (1 semestre) 295 aes (aumento de 1017% na

    mdia anual).

    Aproximadamente 1400 aes em curso, com o valor

    estimado de R$ 100.000.000,00.

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • AES REGRESSIVAS

    Concluso: Mudana de poltica. Priorizao das

    aes regressivas pela atuao conjunta do

    Ministrio da Previdncia Social, pelo Ministrio do

    Trabalho e Emprego e pela Procuradoria Federal

    especializada junto ao INSS.

    Necessidade de adequao das empresas, sob

    pena de inviabilizao das atividade empresarial.

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Competio: comparativo entre

    empresas do mesmo CNAE.

    Reflexos Diretos: elevao da

    alquota do RAT ajustado;

    GERENCIAMENTO ESTRATGICO

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Reflexos Indiretos:

    - Aes trabalhistas;

    - FGTS (art. 15, 5, da Lei n 8.036/90);

    - Garantia de emprego (art. 118 da Lei n 8.213/91);

    - ao regressiva (art. 120, da Lei n 8.213/91);

    - reintegrao NTEP perodo de graa (Smula n 378, II, TST).

    GERENCIAMENTO ESTRATGICO

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Auxlio-doena acidentrio ou

    previdencirio?

    Consulta na agncia eletrnica do

    INSS pelo empregador dos

    benefcios por incapacidade por

    empresa.

    GESTO DOS NEXOS

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Inverso do nus da prova: impugnao

    tempestiva dos NEXOS (art. 337, 6 e

    7 e 8, do Decreto n 3.048/99 e IN

    31/08 INSS).

    Impugnao anual do FAP:

    questionamento das inconsistncias do

    clculo do FAP.

    GESTO DOS NEXOS

  • Exame admissional/demissional

    identificando o CID/CNAE (Lista C, Anexo

    II, do RPS) ou agentes de risco inerentes

    atividade econmica (Lista B);

    Identificao: afastamentos at 15 dias,

    acidente trajeto e novo afastamento 60

    dias do ltimo retorno (art. 75, 4, do

    RPS);

    GESTO DA INFORMAO

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Excees: doena degenerativa,

    grupo etrio, etc. (art. 20, 1,

    8.213/91);

    Anlise de possveis duplicidades nas

    listas complementares.

    GESTO DA INFORMAO

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Gestor dos NEXOS: Dever coordenar o

    trabalho multidisciplinar desenvolvido

    pelas diversas reas envolvidas na

    impugnao dos NEXOS, tais como:

    departamento jurdico, recursos

    humanos, pessoal, mdico e de

    segurana do trabalho.

    CONTRAPROVA DOS NEXOS

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Dever compreender a responsabilidade de

    cada um dos departamentos no processo,

    exigindo-lhes o cumprimento das obrigaes

    contento.

    Identificao estatstica dos acidentes,

    comparando-os com aqueles previstos como

    Nexos e a compilao dos dados

    epidemiolgicos da empresa;

    CONTRAPROVA DOS NEXOS

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Orientar a empresa quanto aos

    documentos necessrios para a

    comprovao do respeito as normas de

    Sade e Segurana do Trabalho.

    Discusso da inexistncia de culpa diante

    das seguintes situaes excludentes:

    Departamento Jurdico

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - culpa exclusiva do empregado/terceiro/caso

    fortuito e fora maior (a impercia

    responsabilidade empresa por falta treinamento);

    - acidente trajeto (irresponsabilidade e desvio de

    rota);

    - acidente de qualquer natureza (atividade alheia

    s funes do contrato de trabalho, ex: prtica de

    esporte);

    Departamento Jurdico

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Departamento Jurdico

    - A culpabilidade no poder decorrer de

    indcios, impossibilidade de investigar o percentualda contribuio de cada uma das ocorrncias,responsabilidade subjetiva da empresa.

    - A impugnao da deciso deestabelecimento dos NEXOS pela Previdncia, sema exposio dos fundamentos (art. 126, da Lei n8.213/91), possibilitando o exerccio ampladefesa (art. 3, II, da Lei n 9.784/99).

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Minimizao dos riscos laborais com relao a adoo de

    Anlise Preliminar de Riscos e a adoo de EPI e EPC,

    - Avaliao da previsibilidade dos riscos e possibilidade de

    evit-lo com as medidas preventivas disponveis,

    - Noticiar as medidas preventivas adotadas: treinamento,

    entrega de EPI e EPC, reincidncia pessoal, emisso de

    DDS

    Engenharia de Segurana do Trabalho

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Avaliao quanto a adoo das tecnologias deproteo previstas nas NRs (iseno de culpa),atestando a eficcia das aes adotadas.

    - Treinamento dos supervisores para o exerccio dopoder de disciplinar, quanto a adoo das medidaspreventivas;

    - Documentar a entrega dos EPIS (com CA).

    Engenharia de Segurana do Trabalho

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Possibilidade de produo de contraprova

    isenta, composio de representantes dos

    empregados com garantia de emprego.

    - Valorizao da sua atuao, com o

    treinamento efetivo dos seus membros;

    Engenharia de Segurana do Trabalho/CIPA

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Avaliao da culpa ou no da empresa nos

    eventos de maior proporo (invalidez e

    morte), com aprovao dos relatrios em

    suas atas;

    - Anlise dos setores que apresentem

    nmero elevado de afastamentos de

    natureza acidentria, com a proposio de

    novas medidas de proteo.

    Engenharia de Segurana do Trabalho/CIPA

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • Identificao/acompanhamento de

    ocorrncias junto ao INSS:

    - dos NITs nas listas complementares

    (Se empregado? Se trabalhou no

    perodo de clculo? Perodo de

    graa?Repetio?);

    Departamento Pessoal:

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - impugnao administrativa

    tempestiva (efeito suspensivo);

    - emisso de nova CAT ou

    afastamento, nos 60 dias posteriores

    ao retorno;

    Departamento Pessoal:

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - se a aposentadoria por invalidez e auxlio-

    acidente foi precedido de auxlio-doena j

    computado;

    - afastamento com menos de 15 dias,lanado na CAT emitida (ndice defrequncia);

    Departamento Pessoal

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - observao da ordem de atestadosmdicos (abono de falta) nosafastamentos com menos de 15 dias;

    - Dossi individual dos possveisregistros acidentrios.

    Departamento Pessoal

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Doena profissional (natureza insidiosa), anlise

    da vida pregressa c/ exame admissional

    criterioso com base na CTPS e C. Vitae);

    - Gesto dos incidentes (pequenos afastamentos

    com menos de quinze dias) solucionados no

    prprio ambulatrio da empresa, avaliao

    quanto a necessidade da emisso da CAT;

    Departamento Mdico

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - insero de exames no Programa de Controle

    Mdico de Sade Ocupacional - PCMSO, capazes

    de identificar causas no-ocupacionais:

    hereditria (investigao familiar), degenerativa,

    endmicas (doenas respiratrias poluio),

    grupo etrio (limitar a influncia da concausa

    idade), doena pr-admissional;

    Departamento Mdico

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - monitoramento das doenas associadasao CNAE (Lista B e C, Anexo II, do Decreto n3.048/99, alterado pelo Decreto 6.957/2009);

    - identificao da incapacidade no-ocupacional segundo o rol previsto no art.151 da Lei n 8.213/91, tais como: neoplasiamaligna, hansenase, cardiopatia grave, AIDS,etc.

    Departamento Mdico

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Certificado de Avaliao das Instalaes(CAI), emitido pelo MTE, seja no momentoda instalao da planta industrial, oumodificaes substanciais de instalao ouequipamento (interdio);

    - Sistema de mapeamento e gesto dorisco;

    POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Deciso judicial trabalhista favorvel(morte e invalidez) isentando a empresade culpa;

    - Exame admissional c/ foco na vidaprofissional pregressa (CNAE dasempresas precedentes) - assuno daacidentalidade;

    POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Exame demissional (armazenamento dasinformaes no perodo de graa);

    - Efetivao do PCMSO para o diagnsticoprecoce da doena ocupacional;

    POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • - Comprovante de treinamento do EPC, eentrega do EPI;

    - Instalao de Sindicncia para avaliaoda causa do acidente, aprovando-se orelatrio final nas atas da CIPA, reunioextraordinria.

    POSSIBILIDADES DE CONTRAPROVA

    CENRIO LEGAIS E GERENCIAIS

    DO SAT FAP - NEXOS

  • INTRODUO:

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Qualquer risco pode ser calculado

    e otimizado para o bem da

    sociedade.

  • INTRODUO:

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    As principais tcnicas difundidas

    pela Engenharia de Segurana de

    Sistemas classificadas segundo a

    finalidade a que se propem, so as

    seguintes

  • INTRODUO:

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Com a preocupao e a necessidade de dar

    maior ateno ao ser humano, principal bem

    de uma organizao, alm de buscar uma

    maior eficincia, nasceram primeiramente:

    Controle de Danos,

    Controle Total de Perdas e

    Engenharia de Segurana de Sistemas.

  • INTRODUO:

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Com a difuso dos conceitos de perigo, risco e

    confiabilidade, as metodologias e tcnicas

    aplicadas pela segurana de sistemas,

    inicialmente utilizadas somente nas reas

    militar e espacial, tiveram a partir da dcada

    de 70 uma aplicao quase que universal na

    soluo de problemas de engenharia em

    geral.

  • O QUE SE - ANTECIPAO

    O procedimento O Que Se uma tcnica de anlise geral,

    qualitativa, cuja aplicao bastante simples e til para

    uma abordagem em primeira instncia na deteco

    exaustiva de riscos, tanto na fase de processo, projeto ou

    pr-operacional.

    A finalidade do mtodo testar possveis omisses em

    projetos, procedimentos e normas e ainda aferir

    comportamento, capacitao pessoal e etc. nos ambientes

    de trabalho, com o objetivo de proceder a identificao e

    tratamento de riscos.

  • Passos bsicos quando da sua aplicao:

    a) Formao do comit de reviso.

    b) Planejamento prvio.

    c) Reunio Organizacional.

    d) Reunio de reviso de processo.

    e) Reunio de formulao de questes.

    f) Reunio de respostas s questes (formulao consensual).

    g) Relatrio de reviso dos riscos do processo.

    O QUE SE - ANTECIPAO

  • CHECK-LIST - RECONHECIMENTO

    TIPO: ANLISE GERAL, QUALITATIVA

    APLICAO: IDEAL COMO PRIMEIRA ABORDAGEM NA

    ANLISE DE RISCOS DE PROCESSOS, INCLUSIVE NA

    FASE DE PROJETO OU PR-OPERACIONAL

    OBJETIVOS: IDENTIFICAO E TRATAMENTO DE

    RISCOS

  • PASSOS BSICOS:

    FORMAO DO COMIT DE REVISO

    PLANEJAMENTO PRVIO

    REUNIO ORGANIZACIONAL

    REUNIO DE REVISO DO PROCESSO

    REUNIES DE FORMULAO DE QUESTES

    REUNIES DE RESPOSTAS S QUESTES

    RELATRIO DE REVISO DE RISCOS DE PROCESSOS

    CHECK-LIST - Reconhecimento

  • EVITAR AVALIAR GRAVIDADE DO RISCO

    ENCORAJAR A IDENTIFICAO E O REPORTE DE RISCOS

    REGISTRO EXATO DA FORMULAO FEITA

    NO RESPONDER AS QUESTES (INIBE GERAO)

    NO EXISTE PERGUNTA CRETINA

    NO SE LIMITAR A COMEAR QUESTIONAMENTO COM E SE...

    DEIXAR FLUIR A CRIATIVIDADE (NO SE PRENDER AO C L)

    CHECK-LIST - Reconhecimento

  • SRIE DE RISCOS

    TIPO: ANLISE GERAL, QUALITATIVA

    APLICAO: IDEAL COMO PRIMEIRA ABORDAGEM

    NA ANLISE DE RISCOS E DE ACIDENTES

    OBJETIVOS: INIBIR SEQUNCIAS DE FATOS GRAVES

    OU CATASTRFICOS OU SUA REPETIO

  • SRIE DE RISCOS

    METODOLOGIA: ANLISE DE SEQUNCIAS DE EVENTOS

    POR RELAO CAUSA - EFEITO COM METODOLOGIA

    PRPRIA INCLUINDO INIBIES A CADA ELEMENTO DA

    SRIE.

    BENEFCIOS E RESULTADOS: DESCRIO DO

    FENMENO, DETERMINAO DE UM ELENCO DE

    INIBIES, DETERMINAO DE CAUSAS REMOTAS OU

    INICIAIS DA SEQUNCIA

  • TCNICA DE INCIDENTES

    CRTICOS - TIC

    A Tcnica de Incidentes Crticos, tambm conhecida em

    em ingls como "Incident Recall", uma anlise

    operacional, qualitativa, de aplicao na fase operacional

    de sistemas, cujos procedimentos envolvem o fator

    humano.

    um mtodo para identificar erros (pessoais) e falhas

    (materiais) que contribuem para a ocorrncia de acidentes

    com leses reais e potenciais, onde se utiliza uma amostra

    aleatria estratificada de observadores-participantes,

    selecionados dentro de uma populao.

  • TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS -

    TIC

    * NTEP (CID)

    A TIC possui grande potencial, principalmente

    naquelas situaes em que deseja-se identificar

    riscos e perigos sem a utilizao de tcnicas mais

    sofisticadas e ainda, quando o tempo restrito.

    A tcnica tm como objetivo a deteco de

    incidentes crticos e o tratamento dos riscos antes

    que os acidentes aconteam.

  • TCNICA DE INCIDENTES

    CRTICOS - TIC

    Os observadores e os participantes devem

    ser estimulados a descrever tantos

    incidentes crticos quantos possam

    recordar, sendo necessrio para tal colocar

    a pessoa vontade procurando, entretanto,

    controlar as divagaes.

  • TCNICA DE INCIDENTES CRTICOS -TIC

    Estudos realizados revelam que a TIC detecta

    fatores causais, em termos de erros e falhas, que

    conduzem tanto a acidentes com leso como a

    acidentes sem leso e ainda, identifica as origens

    de acidentes potencialmente com leso.

    A tcnica permite a identificao e exame das

    possveis causas/origem dos acidentes antes do

    fato, ao invs de depois dele, tanto em termos das

    consequncias com danos propriedade como na

    produo de leses.

  • ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

    A Anlise Preliminar de Riscos APR, consiste no estudo, durante a fase de concepo ou desenvolvimento prematuro de um novo sistema, com o fim de se determinar os riscos que podero estar presentes na sua fase operacional.

  • ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

    A APR no uma tcnica aprofundada de anlise de

    riscos e geralmente precede outras tcnicas mais

    detalhadas de anlise, j que seu objetivo determinar

    os riscos e as medidas preventivas antes da fase

    operacional.

    No estgio em que desenvolvida podem existir ainda

    poucos detalhes finais de projeto e, neste caso, a falta

    de informaes quanto aos procedimentos ainda

    maior, j que os mesmos so geralmente definidos mais

    tarde.

  • ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

    Os princpios e metodologias da APR consistem em proceder-se uma reviso geral dos aspectos de segurana de forma padronizada, descrevendo todos os riscos e fazendo sua classificao de acordo com padres pr-estabelecido.

    A partir da descrio dos riscos so identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequncias) dos mesmos, o que permitir a busca e elaborao de aes e medidas de preveno ou correo das possveis falhas detectadas.

  • ANLISE PRELIMINAR DE RISCOS - APR

    O desenvolvimento de uma APR passa por algumas etapas bsicas, a saber:

    a) Reviso de problemas conhecidos.

    b) Reviso da misso a que se destina.

    c) Determinao dos riscos principais.

    d) Determinao dos riscos iniciais e contribuintes.

    e) Reviso dos meios de eliminao ou controle de riscos.

    f) Analisar os mtodos de restrio de danos.

    g) Indicao de quem levar a cabo as aes corretivas e/ou

    preventivas.

  • ANLISE DE MODOS DE FALHA E

    EFEITOS - AMFE

    Valor padronizado = (valor original mdia)

    desvio padro

    A Anlise de Modos de Falha e Efeitos umaanlise detalhada, podendo ser qualitativa ouquantitativa, que permite analisar as maneiraspelas quais um equipamento ou sistema podefalhar e os efeitos que podero advir, estimandoainda as taxas de falha e propiciado oestabelecimento de mudanas e alternativas quepossibilitem uma diminuio das probabilidades defalha, aumentando a confiabilidade do sistema.

  • ANLISE DE MODOS DE FALHA E

    EFEITOS - AMFE

    A sua confiabilidade definida como a probabilidade de uma

    misso ser concluda com sucesso dentro de um tempo

    especfico e sob condies especficas.

    A AMFE foi desenvolvida por engenheiros de confiabilidade

    para permitir aos mesmos, determinar a confiabilidade de

    produtos complexos.

    Para isto necessrio o estabelecimento de como e quo

    frequentemente os componentes do produto podem falhar,

    sendo ento a anlise estendida para avaliar os efeitos de tais

    falhas.

  • ANLISE DE MODOS DE FALHA E

    EFEITOS - AMFE

    Conhecido o sistema e suas especificidades, pode-se dar

    seguimento a anlise da seguinte forma:

    a) Dividir o sistema.

    b) Traar diagramas de blocos.

    c) Preparar um cheklist.

    d) Determinar atravs da anlise.

    e) Indicar os efeitos.

    f) Estimar a gravidade.

    g) Indicar os mtodos.

    h) Formular possveis aes.

    i) Determinar as probabilidades.

  • ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

    HAZOP

    O estudo de identificao de perigos e operabilidade conhecido como HAZOP uma tcnica de anlise qualitativa desenvolvida com o intuito de examinar as linhas de processo, identificando perigos e prevenindo problemas. Porm, atualmente, a metodologia aplicada tambm para equipamentos do processo e at para sistemas.

  • ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

    HAZOP

    O mtodo HAZOP principalmente indicado quando da implantao de novos processos na fase de projeto ou na modificaos de processos j existentes.

    O ideal na realizao do HAZOP que o estudo seja desenvolvido antes mesmo da fase de detalhamento e construo do projeto, evitando com isso que modificaes tenham que ser feitas, quer no detalhamento ou ainda nas instalaes, quando o resultado do HAZOP for conhecido.

  • ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

    HAZOP

    Uma pessoa, mesmo competente, trabalhando sozinha, frequentemente est sujeita a erros por desconhecer os aspectos alheios a sua rea de trabalho.

    Assim, o desenvolvimento do HAZOP alia a experincia e competncia individuais s vantagens indiscutveis do trabalho em equipe.

  • ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

    HAZOP

    No HAZOP "a operabilidade to

    importante quanto a identificao de

    perigos".

    Geralmente neste tipo de estudo so

    detectados mais problemas operacionais

    do que identificados perigos.

  • ANLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS

    HAZOP

    Este no um ponto negativo, muito pelo contrrio,

    aumenta sua importncia, pois a diminuio dos riscos

    est muito ligada a eliminao de problemas.

    A eliminao dos problemas operacionais recai numa

    consequente diminuio do erro humano, descrescendo

    assim o nvel de risco, porm, impossvel eliminar

    qualquer perigo que seja, sem antes ter conhecimento do

    mesmo, o que pode ser detectado pelo HAZOP.

  • ANLISE DE RVORE DE EVENTOS - AAE

    A Anlise da rvore de Eventos - AAE um mtodo lgico-indutivo para identificar as vrias e possveis consequncias resultantes de um certo evento inicial.

    A tcnica busca determinar as frequncias das consequncias decorrentes dos eventos indesejveis, utilizando encadeamentos lgicos a cada etapa de atuao do sistema.

    Nas aplicaes de anlise de risco, o evento inicial da rvore de eventos , em geral, a falha de um componente ou subsistema, sendo os eventos subsequentes determinados pelas caractersticas do sistema.

  • ANLISE DE RVORE DE EVENTOS - AAE

    Como traar a rvore de eventos:

    a) Definir o evento inicial que pode conduzir ao acidente;

    b) Definir as aes que podem amortecer o efeito do evento

    inicial;

    c) Combinar em uma rvore lgica de decises as vrias

    sequncias de acontecimentos que podem surgir a partir do

    evento inicial;

    d) Calcular as probabilidades associadas a cada ramo do

    sistema que conduz a alguma falha (acidente).

  • ANLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS - ADB

    A anlise por diagrama de blocos se utiliza de um fluxograma

    em blocos, calculando as probabilidades de sucesso ou falha

    do mesmo, pela anlise das probabilidades de sucesso ou

    falha de cada bloco.

    A tcnica til para identificar o comportamento lgico de

    um sistema constitudo por poucos componentes.

    Dependendo do sistema a anlise pode ser feita em srie ou

    em paralelo.

  • ANLISE POR DIAGRAMA DE BLOCOS - ADB

    a) Exemplo de uma ADB para um sistema em srie:

    Os valores P(A), P(B) e P(C), representam as probabilidades de sucesso, ou seja, a confiabilidade de cada componente (bloco) do sistema.

    Desta forma, a probabilidade de sucesso ou a confiabilidade do sistema como um todo dada por:

    P = P(A) x P(B) x P(C)

    Por consequncia, a probabilidade de falha (insucesso) :

    Q = (1- P) ou Q= 1 - P(A) x P(B) x P(C)

  • ANLISE DE RVORE DE FALHAS - AAF

    A AAF um mtodo excelente para o estudo dos

    fatores que poderiam causar um evento indesejvel

    (falha) e encontra sua melhor aplicao no estudo de

    situaes complexas.

    Ela determina as frequncias de eventos indesejveis

    (topo) a partir da combinao lgica das falhas dos

    diversos componentes do sistema.

  • ANLISE DE RVORE DE FALHAS - AAF

    Consideram o mtodo como "uma tcnica de pensamento-reverso, ou seja, o analista comea com um acidente ou evento indesejvel que deve ser evitado e identifica as causas imediatas do evento, cada uma examinada at que o analista tenha identificado as causas bsicas de cada evento".

    Portanto, certo supor que a rvore de falhas um diagrama que mostra a interrelao lgica entre estas causas bsicas e o acidente.

  • ANLISE DE RVORE DE FALHAS - AAF

    As combinaes sequenciais destes eventos formam os

    diversos ramos da rvore.

    A AAF pode ser executada em quatro etapas bsicas:

    definio do sistema,

    construo da rvore de falhas,

    avaliao qualitativa e

    avaliao quantitativa.

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    1 - FATORES PESSOAIS:

    1.1 - Capacidade Inadequada:

    1.2 - Falta de Conhecimento:

    1.3 Falta de Habilidade:

    1.4 Estresse:

    1.5 - Motivao Inadequada:

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    2 - FATORES DE TRABALHO

    2.1 - Liderana e Superviso Inadequadas:

    2.2 - Engenharia Inadequada:

    2.3 - Aquisies Inadequadas:

    2.4 - Manuteno Inadequada:

    2.5 - Ferramentas e Equipamentos Inadequados:

    2.6 - Padres de Trabalho Inadequados:

    2.7 - Uso e Desgaste:

    2.8 - Abuso ou Mau Uso:

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    APLICAES PRTICAS:

    (Supervisores; Executivos e Coordenadores da Segurana)

    Emitir prticas, procedimentos e polticas de investigao.

    Comunicar, fazer cumprir e reforar as prticas, procedimentos e as polticas de investigao.

    Recomendar o melhoramento das prticas, dos procedimentos e das polticas de investigao.

    Alocar recursos adequados ( tempo, dinheiro e equipamentos ) para realizar investigaes efetivas.

    Instruir os trabalhadores a respeito da importncia da investigao e da nformao de acidentes/incidentes.

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    Fazer com que seu prprio comportamento demonstre que voc cr que o relatrio e a investigao de acidentes/incidentes so realmente importantes.

    Enfatizar na investigao aspectos como: orientao do trabalho, instruo no trabalho, reunies de grupo, contatos pessoais, comentrios sobre o rendimento e atividades de assesssoria aos trabalhadores.

    Manter contato com os servios de emergncia como: servio mdico, paramdico departamento contra incndios, departamento policial, departamentos de servios pblicos, central de neutralizao de bombas e centro de controle de venenos.

    Cooperar na realizao de investigaes efetivas.

    Entregar informao dos acidentes aos meios de comunicao.

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    Coordenar as atividades dos Investigadores Externos que sejam requeridos em

    algumas situaes especiais.

    Garantir uma preparao adequada como investigador a todos os

    supervisoresParticipar do programa de treinamento em investigao de

    acidentes para supervisores e recomendar melhoras no programa.

    Ao decidir que extenso dever ter uma investigao , considerar no somente a

    perda real ocorrida como tambm o potencial real de perda.

    Usar um enfoque positivo para combater as razes comuns pelas quais as pessoas

    no informam os acidentes e no cooperam totalmente com as investigaes.

    Fazer com que seu prprio comportamento demonstre que voc acredita que a

    investigao muito mais um processo mtuo de resoluo de problemas do que

    um processo para se descobrirem culpados.

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    Reconhecer e estimular aqueles que fazem um bom trabalho ao

    relatar acidentes e quase acidentes e que cooperam ativamente com as

    investigaes.

    Buscar por detrs das causas imediatas as causas bsicas e as deficincias

    no sistema administrativo.

    Oferecer formulrios adequados que sirvam de guia para as investigaes

    com vistas a resolver problemas.

    Preencher os formulrios de investigao e/ou os relatrios de forma

    adequada.

    Fazer um trabalho exaustivo de anlise dos relatrios de investigao feitos

    pelos supervisores e sugerir medidas para otimiz-los.

    Dar prosseguimento implementao dos planos de aes corretivas.

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    Garantir um sistema que mea a quantidade e a qualidade das

    investigaes.

    Usar os resultados da medio como um meio de informao

    para melhorar as investigaes e os relatrios.

    Promover um sistema de implementao organizado para

    garantir que todas as aes corretivas estabelecidas para todos

    os acidentes/incidentes graves ou de alto potencial sejam

    tomadas.

    Dirigir as reunies de anlise das investigaes.

  • ANLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES

    Emitir anncios de perdas graves, preparar boletins de

    informao de perdas e realizar anlise dos incidentes graves.

    Dirigir a anlise de todos os dados ou informao dos

    incidentes.

    Praticar avaliaes peridicas para avaliar a efetividade do

    programa de investigao e comunicar os resultados a todos os

    nveis da administrao.

    Usar os resultados das avaliaes como modelo guia para

    melhorar o programa de investigao.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    I - um por cento para a empresa em cuja atividade

    preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado leve;

    II - dois por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado mdio; ou

    III - trs por cento para a empresa em cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    3 Considera-se preponderante a atividade que

    ocupa, na empresa, o maior nmero de seguradosempregados e trabalhadores avulsos.

    4 A atividade econmica preponderante da empresa e os respectivos riscos de acidentes do trabalho compem a Relao de Atividades Preponderantes e correspondentes Graus de Risco, prevista no Anexo V.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    13. A empresa informar mensalmente, por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social - GFIP, a alquota correspondente ao seu grau de risco, a respectiva atividade preponderante e a atividade do estabelecimento, apuradas de acordo com o disposto nos 3. e 5.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    Art. 202-A. As alquotas constantes nos

    incisos I a III do artigo 202 sero reduzidas

    em at cinqenta por cento ou aumentadas

    em at cem por cento, em razo do

    desempenho da empresa em relao sua

    respectiva atividade, aferido pelo Fator

    Acidentrio de Preveno - FAP.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    1o O FAP consiste num multiplicador

    varivel num intervalo contnuo de cinco

    dcimos (0,5000) a dois inteiros (2,0000),

    aplicado com quatro casas decimais,

    considerado o critrio de arredondamento na

    quarta casa decimal, a ser aplicado

    respectiva alquota.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    Art. 202-A. As alquotas constantes nos

    incisos I a III do art. 202 sero reduzidas em

    at cinqenta por cento ou aumentadas em

    at cem por cento, em razo do desempenho

    da empresa em relao sua respectiva

    atividade, aferido pelo Fator Acidentrio de

    Preveno - FAP.

    http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_3_T_1_CP_4_S_1_ART_202_Ihttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_3_T_1_CP_4_S_1_ART_202_III

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    4o Os ndices de freqncia, gravidade e custo sero calculados segundo metodologiaaprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social, levando-se em conta:

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    I - para o ndice de freqncia, os registros

    de acidentes e doenas do trabalho

    informados ao INSS por meio de

    Comunicao de Acidente do Trabalho - CAT

    e de benefcios acidentrios estabelecidos por

    nexos tcnicos pela percia mdica do INSS,

    ainda que sem CAT a eles vinculados;

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    II - para o ndice de gravidade, todos os

    casos de auxlio-doena, auxlio-acidente,

    aposentadoria por invalidez e penso por

    morte, todos de natureza acidentria, aos

    quais so atribudos pesos diferentes em

    razo da gravidade da ocorrncia, como

    segue:

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    a) penso por morte: peso de cinquenta por

    cento;

    b) aposentadoria por invalidez: peso de trinta por cento; e

    c) auxlio-doena e auxlio-acidente: peso de dez por cento para cada um.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    III - para o ndice de custo, os valores dos benefcios de

    natureza acidentria pagos ou devidos pela Previdncia Social, apurados da seguinte forma:

    a) nos casos de auxlio-doena, com base no tempo de afastamento do trabalhador, em meses e frao de ms; e

    b) nos casos de morte ou de invalidez, parcial ou total, mediante projeo da expectativa de sobrevida do segurado, na data de incio do benefcio, a partir da tbua de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica -IBGE para toda a populao brasileira, considerando-se a mdia

    nacional nica para ambos os sexos.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    5o O Ministrio da Previdncia Social publicar

    anualmente, sempre no mesmo ms, no Dirio Oficial

    da Unio, os ris dos percentis de frequncia,

    gravidade e custo por Subclasse da Classificao

    Nacional de Atividades Econmicas - CNAE e divulgar

    na rede mundial de computadores o FAP de cada

    empresa, com as respectivas ordens de freqncia,

    gravidade, custo e demais elementos que possibilitem

    a esta verificar o respectivo desempenho dentro da

    sua CNAE-Subclasse.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    6o O FAP produzir efeitos tributrios a partir do primeiro dia do quarto ms subseqente ao de sua divulgao.

    7o Para o clculo anual do FAP, sero utilizados os dados de janeiro a dezembro de cada ano, at completar o perodo de dois anos, a partir do qual os dados do ano inicial sero substitudos pelos novos dados anuais incorporados.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    8o Para a empresa constituda aps janeiro de 2007, o FAP ser calculado a partir de 1o de janeiro do ano ano seguinte ao que completar dois anos de constituio.

    9o Excepcionalmente, no primeiro processamento do FAP sero utilizados os dados de abril de 2007 a dezembro de 2008.

    10. A metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social indicar a sistemtica de clculo e a forma de aplicao de ndices e critrios acessrios composio do ndice composto do FAP.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    Art.203. A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, o Ministrio da Previdncia e Assistncia Social poder alterar o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condies do trabalho, com reduo dos agravos sade do trabalhador, obtida atravs de investimentos em preveno e em sistemas gerenciais de risco.

    1 A alterao do enquadramento estar condicionada inexistncia de dbitos em relao s contribuies devidas ao Instituto Nacional do Seguro Social e aos demais requisitos estabelecidos pelo Ministrio da Previdncia e Assistncia Social.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    Art. 305. Das decises do INSS nos processos de interesse dos beneficirios e das controvrsias relativas apurao do FAP caber recurso para o CRPS, conforme disposto neste Regulamento e no Regimento Interno do Conselho.

    1 de trinta dias o prazo para interposio de recursos e para o oferecimento de contra-razes, contados da cincia da deciso e da interposio do recurso, respectivamente.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    Art. 202-B. O FAP atribudo s empresas pelo Ministrio

    da Previdncia Social poder ser contestado perante o

    Departamento de Polticas de Sade e Segurana

    Ocupacional da Secretaria Polticas de Previdncia Social

    do Ministrio da Previdncia Social, no prazo de trinta

    dias da sua divulgao oficial.

    1o A contestao de que trata o caput dever versar,

    exclusivamente, sobre razes relativas a divergncias

    quanto aos elementos previdencirios que compem o

    clculo do FAP.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    2o Da deciso proferida pelo Departamento de

    Polticas de Sade e Segurana Ocupacional, caber

    recurso, no prazo de trinta dias da intimao da deciso,

    para a Secretaria de Polticas de Previdncia Social, que

    examinar a matria em carter terminativo.

    3o O processo administrativo de que trata este artigo

    tem efeito suspensivo.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    Art. 337. O acidente do trabalho ser

    caracterizado tecnicamente pela percia mdica do INSS, mediante a identificao do nexo entre o trabalho e o agravo.

    I - o acidente e a leso;

    II - a doena e o trabalho; e

    III - a causa mortis e o acidente.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    3o Considera-se estabelecido o nexo entre

    o trabalho e o agravo quando se verificar

    nexo tcnico epidemiolgico entre a atividade

    da empresa e a entidade mrbida motivadora

    da incapacidade, elencada na Classificao

    Internacional de Doenas - CID em

    conformidade com o disposto na Lista C do

    Anexo II deste Regulamento.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    4o Para os fins deste artigo, considera-se agravoa leso, doena, transtorno de sade, distrbio, disfuno ou sndrome de evoluo aguda, subaguda ou crnica, de natureza clnica ou subclnica, inclusive morte, independentemente do tempo de latncia.

    6o A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto no 3o quando demonstrada a inexistncia de nexo entre o trabalho e o agravo, sem prejuzo do disposto nos 7o e 12.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    7o A empresa poder requerer ao INSS a no aplicao do nexotcnico epidemiolgico ao caso concreto mediante a demonstrao de inexistncia de correspondente nexo entre o trabalho e o agravo .

    8o O requerimento de que trata o 7o poder ser apresentado no prazo de quinze dias da data para a entrega, na forma do inciso IV do art. 225, da GFIP que registre a movimentao do trabalhador, sob pena de no conhecimento da alegao em instncia administrativa.

    9o Caracterizada a impossibilidade de atendimento ao disposto no 8o, motivada pelo no conhecimento tempestivo do diagnstico do agravo, o requerimento de que trata o 7 poder ser apresentado no prazo de quinze dias da data em que a empresa tomar cincia da deciso da percia mdica do INSS referida no 5o.

    http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_7http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_3_T_1_CP_8_S_3_ART225_IVhttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_8http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_7http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_5

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    10. Juntamente com o requerimento de que tratam os 8o e 9o, a empresa formular as alegaes que entender necessrias e apresentar as provas que possuir demonstrando a inexistncia de nexo entre o trabalho e o agravo.

    11. A documentao probatria poder trazer, entre outros meios de prova, evidncias tcnicas circunstanciadas e tempestivas exposio do segurado, podendo ser produzidas no mbito de programas de gesto de risco, a cargo da empresa, que possuam responsvel tcnico legalmente habilitado.

  • DECRETO N 3.048 06/05/1999

    12. O INSS informar ao segurado sobre a contestao da empresa para que este, querendo, possa impugn-la, obedecendo, quanto produo de provas, ao disposto no 10, sempre que a instruo do pedido evidenciar a possibilidade de reconhecimento de inexistncia do nexo entre o trabalho e o agravo.

    13. Da deciso do requerimento de que trata o 7ocabe recurso, com efeito suspensivo, por parte da empresa ou, conforme o caso, do segurado ao Conselho de Recursos da Previdncia Social, nos termos dos arts. 305 a 310.

    http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_6_ART337_7http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_5_T_1_CU_S_2_SB_2_ART305http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm#L_5_T_1_CU_S_2_SB_2_ART310

  • Benefcios Previdenciriose o CID

    Auxilio-doena previdencirio (B31);

    Aposentadoria por invalidez previdenciria

    (B32);

    Auxilio-doena acidentrio (B91);

    Aposentadoria por invalidez acidentria (B92);

    Penso por morte acidentaria (B93);

    Auxlio-acidente (B94)

  • IN - INSS/PRES N 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES N 16 de 27/03/2007

    Considerando que a notificao dos agravos sade do trabalhador,por intermdio da Comunicao de Acidente de Trabalho- CAT, vem semostrando um instrumento ineficaz no registro das doenas dotrabalho;

    Considerando que a subnotificao dos agravos sade do trabalhador compromete o estabelecimento de polticas pblicas de controle de riscos laborais; e

    Considerando a necessidade de estabelecer critrios e uniformizar procedimentos na aplicao do Nexo Tcnico Previdencirio, na concesso dos benefcios por incapacidade, resolve:

  • IN - INSS/PRES N 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES N 16 de 27/03/2007

    Art. 1 Estabelecer critrios para aplicao das

    diversas espcies de nexo tcnico aos benefcios

    por incapacidade concedidos pelo INSS.

    Art. 2 A Percia Mdica do INSS caracterizar

    tecnicamente o acidente do trabalho mediante o

    reconhecimento do nexo entre o trabalho e o

    agravo.

  • IN - INSS/PRES N 31 de 10/09/2008 Revoga a IN-INSS/PRES N 16 de 27/03/2007

    I - nexo tcnico profissional ou do trabalho - NTP:

    - listas A e B do anexo II do Decreto n 3.048, de 1999;

    II - nexo tcnico por doena equiparada a acidente de

    trabalho ou nexo tcnico individual NTD/NTI

    - 2 do art. 20 da Lei n 8.213/91;

    III - nexo tcnico epidemiolgico previdencirio - NTEP

    - lista B do anexo II do Decreto n 3.048,/99;

    http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/23/1999/3048.htmhttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/42/1991/8213.htmhttp://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/38/23/1999/3048.htm

  • Portaria Interministerial MPS/MF n 329, de 10.12.2009 - DOU 1 de 11.12.2009

    Dispe sobre o modo de apreciao das divergncias apresentadas pelas empresas na determinao do Fator

    Acidentrio de Preveno - FAP.

    Art. 1 O FAP atribudo pelo Ministrio da Previdncia Social - MPS poder ser contestado perante o Departamento de Polticas de Sade e Segurana Ocupacional daquele Ministrio, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da publicao desta Portaria, por razes que versem sobre possveis divergncias dos elementos previdencirios que compem o clculo do Fator.

  • Portaria Interministerial MPS/MF n 329, de 10.12.2009 - DOU 1 de 11.12.2009

    1 O julgamento da contestao, que ter carter terminativo no mbito administrativo, observar as determinaes do Conselho Nacional de Previdncia Social - CNPS, contidas nas Resolues n 1308 e 1309, ambas de 2009.

    2 As contestaes j apresentadas sero encaminhadas ao rgo competente e sero julgadas na forma deste artigo.

    Art. 2 O MPS disponibilizar empresa, mediante acesso restrito, com uso de senha pessoal, o resultado do julgamento da contestao por ela apresentada na forma do art. 1, o qual poder ser consultado na rede mundial de computadores no stio do MPS e, mediante link, no stio da Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB.

  • Portaria Interministerial MPS/MF n 329, de 10.12.2009 - DOU 1 de 11.12.2009

    Pargrafo nico. Se do julgamento da contestao, resultar FAP inferior ao atribudo pelo MPS e, em razo dessa reduo, houver crdito em favor da empresa, esta poder compens-lo na forma da legislao tributria aplicvel.

    Art. 3 O MPS disponibilizar RFB o resultado do julgamento da contestao apresentada pela empresa na forma do art. 1.

  • Portaria Interministerial MPS/MF N

    413 DE 24/09/2013

    Dispe sobre a publicao dos ndices de freqncia, gravidade e

    custo, por atividade econmica, considerados para o clculo do Fator

    Acidentrio de Preveno - FAP do ano de 2013, com vigncia para o

    ano de 2014, e sobre o processamento e julgamento das contestaes

    e recursos apresentados pelas empresas em face do ndice FAP a

    elas atribudos.

    Art. 1. Publicar os ris dos percentis de freqncia, gravidade e custo, por Subclasse da Classificao Nacional de Atividades Econmicas -CNAE 2.0, calculados em 2012, considerando informaes dos bancos de dados da previdncia social relativas aos anos de 2010 e 2011 (Anexo I), calculados conforme metodologia aprovada pelo Conselho Nacional de Previdncia Social - CNPS.

    http://legisweb.com.br/legislacao/?legislacao=245410##

  • Portaria Interministerial MPS/MF N 413 DE 24/09/2013

    ANEXO I

    Ris dos Percentis de Freqncia, Gravidade e Custo, por SubClasse da Classificao Nacional de Atividades Econmicas(CNAE 2.0) - 2013.

  • RESOLUO CNPS N 1.316, de 31 de Maio

    de 2010, publicada no DOU em 14.06.2010

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Art. 1 O Anexo da Resoluo MPS/CNPS N

    1.308, de 27 de maio de 2009, passa a

    vigorar com a nova redao aprovada pelo

    Plenrio da 165 Reunio Ordinria do

    CNPS, realizada em 31 de maio de 2010,

    anexa a esta Resoluo.

  • 1. Introduo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    A Lei N 10.666, de 8 de maio de 2003,

    possibilitou a reduo ou majorao da

    contribuio, recolhida pelas empresas,

    destinada ao financiamento dos benefcios

    concedidos em razo do grau de incidncia

    de incapacidade laborativa decorrente dos

    riscos ambientais do trabalho.

  • 1. Introduo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    A referida Lei, em seu art. 10,

    prescreve que as alquotas de 1%, 2%

    ou 3%, por empresa, podero variar

    entre a metade e o dobro, de acordo

    com a metodologia aprovada pelo

    Conselho Nacional de Previdncia

    Social - CNPS.

  • 1. Introduo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Trata-se, portanto, da instituio de um fator Fator

    Acidentrio de Preveno- FAP, que um multiplicador

    sobre a alquota de 1%, 2% ou 3% correspondente ao

    enquadramento da empresa segundo a Classificao

    Nacional de Atividades Econmicas CNAE preponderante,

    nos termos do Anexo V do Regulamento da Previdncia

    Social - RPS, aprovado pelo Decreto n 3.048, de 06 de

    maio de 1999, Esse multiplicador deve variar em um

    intervalo fechado contnuo de 0,5 a 2,0.

    http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/23/1999/3048.htm

  • 1. Introduo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O objetivo do FAP incentivar a melhoria das condies de

    trabalho e da sade do trabalhador estimulando as

    empresas a implementarem polticas mais efetivas de sade

    e segurana no trabalho para reduzir a acidentalidade.

    Assim, o FAP, que ser recalculado periodicamente,

    individualizar a alquota de 1%, 2% ou 3% prevista no

    Anexo V do Regulamento da Previdncia Social-RPS,

    majorando ou reduzindo o valor da alquota conforme a

    quantidade, a gravidade e o custo das ocorrncias

    acidentrias em cada empresa.

  • 1. Introduo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Portanto, com o FAP, as empresas com mais

    acidentes e acidentes mais graves em uma

    subclasse CNAE passaro a contribuir com

    um valor maior, enquanto as empresas com

    menor acidentalidade tero uma reduo no

    valor de contribuio.

  • 1. Introduo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    A Resoluo MPS/CNPS N 1.269/2006 estabeleceu

    metodologia definindo parmetros e critrios para a gerao

    do FAP.

    Estes parmetros foram testados e os resultados

    sinalizaram para a necessidade de aperfeioar a

    metodologia de modo a garantir justia na contribuio do

    empregador e equilbrio atuarial.

    Desse estudo resultou a nova metodologia abaixo descrita,

    que altera parmetros e critrios para o clculo da

    freqncia, da gravidade, do custo e do prprio FAP, em

    relao metodologia anterior.

    http://www81.dataprev.gov.br/sislex/paginas/72/MPS-CNPS/2006/1269.htm

  • 2.1 Fontes dos dados

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Para os clculos dos ndices de freqncia, de gravidade e

    de custo, foram definidas as seguintes fontes de dados:

    - Registros da Comunicao de Acidentes de Trabalho CAT, relativo

    a cada acidente ocorrido;

    - Registros de concesso de benefcios acidentrios que constam nos

    sistemas informatizados do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS

    concedidos a partir de abril de 2007 sob a nova abordagem dos nexos

    tcnicos aplicveis pela percia mdica do INSS, destacando-se a o

    Nexo Tcnico Epidemiolgico Previdencirio NTEP.

  • 2.1 Fontes dos dados

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    -O critrio para contabilizao de benefcios

    acidentrios concedidos a observao de Data

    de Despacho do Benefcio - DDB dentro do

    Perodo-base (PB) de clculo;

    - Dados populacionais empregatcios registrados

    no Cadastro Nacional de Informaes Social -

    CNIS, do Ministrio da Previdncia Social -

    MPS, referentes ao perodo-base.

  • 2.1 Fontes dos dados

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    As empresas empregadoras informam ao CNIS, entre outros

    dados:

    - os respectivos segmentos econmicos aos quais pertencem segundo aClassificao Nacional de Atividades Econmicas CNAE;

    - nmero de empregados;

    - massa salarial;

    - afastamentos;

    - alquotas de 1%, 2% ou 3%;

    - bem como valores devidos ao Seguro Social.

    A expectativa de sobrevida do segurado ser obtida a partir da tbua

    completa de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de

    Geografia e Estatstica - IBGE, para toda a populao brasileira,

    considerando-se a mdia nacional nica para ambos os sexos, mais

    recente no Perodo-Base.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Foram adotadas as seguintes definies estruturantes:

    Evento: ocorrncia previdenciria, ou seja, cada um dos

    registros de benefcio das espcies de natureza acidentria:

    B91 - Auxlio- Doena Acidentrio;

    B92 - Aposentadoria por Invalidez Acidentria;

    B93 - Penso por Morte Acidentria e

    B94 - Auxlio-Acidente Acidentrio e as Comunicaes de

    Acidente de Trabalho - CAT.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Perodo-Base - PB: perodo de tempo em meses ou

    anos que define o universo de benefcios e vnculos

    extrados dos sistemas informatizados de benefcios

    do INSS e do CNIS que ser considerado para o

    clculo do FAP.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Freqncia: ndice baseado no nmero de registros,

    diretos e indiretos, de acidentes e doenas do

    trabalho em determinado tempo.

    Inclui toda a acidentalidade registrada mediante CAT

    e os benefcios acidentrios estabelecidos a partir

    de nexos tcnicos, inclusive o NTEP, que no tem

    CAT associada.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Gravidade: ndice baseado na intensidade de cada

    ocorrncia acidentria estabelecida a partir da multiplicao

    do nmero de ocorrncias de cada espcie de benefcio

    acidentrio por um valor fixo representado os diferentes

    nveis de gravidade:

    - 0,50 para morte;

    -0,30 para invalidez;

    -0,1 para afastamento temporrio e

    - 0,1 para auxlioacidente.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Custo: dimenso monetria do acidente que

    expressa os gastos da Previdncia Social com

    pagamento de benefcios de natureza

    acidentria e sua relao com as contribuies

    das empresas.

    Massa Salarial - MS, anual: soma, em reais, dos

    valores salariais, incluindo 13 salrio,

    informados pela empresa junto ao CNIS.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Vnculo Empregatcio: identificado por um Nmero de

    Identificao do Trabalhador - NIT, um nmero no

    Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ e uma

    data de admisso.

    Vnculos Empregatcios - mdia anual: a soma do

    nmero de vnculos mensal em cada empresa com

    registro junto ao CNIS informados pela empresa, via

    SEFIP/GFIP dividido pelo nmero de meses do perodo.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Data de Despacho do Benefcio - DDB: a data

    (dia/ms/ano) em que processado a concesso do

    benefcio junto Dataprev.

    Data Incio do Benefcio - DIB: a data (dia/ms/ano) a

    partir da qual se inicia o direito ao benefcio;

    Data Cessao do Benefcio - DCB: a data

    (dia/ms/ano), a partir da qual se encerra o direito ao

    recebimento do benefcio.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Idade: a idade do segurado, expressa em anos, na

    data do incio do benefcio.

    Salrio-de-Benefcio: valor que serve de base aos

    percentuais que calcularo a renda mensal dos

    benefcios (Mensalidade Reajustada - MR).

    Renda Mensal Inicial - RMI (pura): valor inicial do

    benefcio no ms.

  • 2.2. Definies

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    CNAE 2.0: a classificao das reas econmicas

    aprovada e divulgada pela Comisso Nacional de

    Classificaes - CONCLA, vigente a partir de janeiro de

    2007: a verso 2.0 da CNAE tem 21 sees, 87 divises,

    285 grupos, 673 classes e 1.301 subclasses.

    CNAE-Subclasse preponderante da empresa: a menor

    subdiviso componente da CNAE 2.0 declarada pela

    empresa como sendo a que agrega o maior nmero de

    vnculos.

  • 2.3. Gerao de ndices de Freqncia,

    Gravidade e Custo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    A matriz para os clculos da freqncia, gravidade e

    custo, e para o clculo do FAP ser composta pelos

    registros de toda CAT e pelos registros dos benefcios de

    natureza acidentria.

    Os benefcios de natureza acidentria sero

    contabilizados no CNPJ ao qual o trabalhador estava

    vinculado no momento do acidente, ou ao qual o agravo

    esteja diretamente relacionado.

  • 2.3. Gerao de ndices de Freqncia,

    Gravidade e Custo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Para o trabalhador avulso no h configurao de

    vinculo empregatcio, mas o benefcio ser

    vinculado empresa onde presta o servio.

    A gerao do ndice de Freqncia, do ndice de

    Gravidade e do ndice de Custo para cada uma

    das empresas se faz do seguinte modo:

  • 2.3.1 ndice de Freqncia

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Indica a incidncia da acidentalidade em cada empresa.

    Para esse ndice so computadas:

    - as ocorrncias acidentrias registradas por meio de CAT;

    - os benefcios das espcies B91 e B93 sem registro de CAT,

    ou seja, aqueles que foram estabelecidos por nexos tcnicos,

    inclusive por NTEP.

    Podem ocorrer casos de concesso de B92 e B94 sem a

    precedncia de um B91 e sem a existncia de CAT e nestes

    casos sero contabilizados como registros de acidentes ou

    doenas do trabalho.

  • 2.3.1 ndice de Freqncia

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O clculo do ndice de freqncia obtido da seguinte

    maneira:

    ndice de freqncia = nmero de acidentes registrados em

    cada empresa, mais os benefcios que entraram sem CAT

    vinculada, por nexo tcnico/nmero mdio de vnculos x 1.000

    (mil).

    IF = Nmero de Acidentes + Benefcios por Nexo Tcnico

    ----------------------------------------------------------------------

    N. Mdio de Vnculos x 1.000

  • 2.3.1 ndice de Freqncia

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O nmero de acidentes registrados em

    cada empresa equivale s CAT

    registradas como do Tipo de:

    CAT = "Inicial", o que evita a duplicao

    de contagem do mesmo evento.

  • 2.3.2 ndice de Gravidade

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Para esse ndice so computados todos os casos de:

    - Afastamento acidentrio por mais de 15 dias (auxlio-doena

    acidentrio - B91).

    - Os casos de auxlio-acidente (B94).

    - Aposentadoria por invalidez (B92).

    - Penso por morte acidentria (B93).

  • 2.3.2 ndice de Gravidade

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    atribudo peso diferente para cada tipo de afastamento em

    funo da gravidade da ocorrncia.

    - Para morte o peso 0,50;

    - Para invalidez o peso 0,30;

    - Para auxlio-doena o peso 0,10; e

    - Para auxlio acidente o peso 0,10.

  • 2.3.2 ndice de Gravidade

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O clculo do ndice de gravidade obtido da seguinte

    maneira:

    ndice de gravidade = (nmero de benefcios auxlio doena

    por acidente (B91) x 0,1 + nmero de benefcios por invalidez

    (B92) x 0,3 + nmero de benefcios por morte (B93) x 0,5 + o

    nmero de benefcios auxlio-acidente (B94) x 0,1)/nmero

    mdio de vnculos x 1.000 (mil).

    IG = (B91 x 0,1) + (B92 x 0,3) + (B93 x 0,5) + (B94 x 0,1)

    ---------------------------------------------------------------------

    N. Mdio de Vnculos x 1.000

  • 2.3.3 ndice de custo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Representa o custo dos benefcios por afastamento

    cobertos pela Previdncia.

    Para esse ndice so computados os valores pagos

    pela Previdncia em rendas mensais de benefcios.

    No caso do auxlio-doena (B91), o custo calculado

    pelo tempo de afastamento, em meses e frao de

    ms, do trabalhador dentro do Perodo-base de clculo

    do FAP.

  • 2.3.3 ndice de custo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Nos casos de benefcios por invalidez, parcial

    ou total (B92 e B94), e morte (B93), os custos

    so calculados fazendo uma projeo da

    expectativa de sobrevida a partir da tbua

    completa de mortalidade construda pela

    Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e

    Estatstica - IBGE, para toda a populao

    brasileira, considerando-se a mdia nacional

    nica para ambos os sexos.

  • 2.3.3 ndice de custo

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O clculo do ndice de custo obtido da seguinte maneira:

    ndice de custo = valor total de benefcios/valor total de

    remunerao paga pelo estabelecimento aos segurados x

    1.000 (mil).

    IC = VT de Benefcios

    ---------------------------------------------------------------------------

    VT de Remunerao paga pelo Estabelecimento x 1.000

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Aps o clculo dos ndices de freqncia, de gravidade e de

    custo, so atribudos os percentis de ordem para as empresas

    por setor (Subclasse da CNAE) para cada um desses ndices.

    Desse modo, a empresa com menor ndice de freqncia de

    acidentes e doenas do trabalho no setor, por exemplo,

    recebe o menor percentual e o estabelecimento com maior

    freqncia acidentria recebe 100%. O percentil calculado

    com os dados ordenados de forma ascendente.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O percentil de ordem para cada um desses ndices para as

    empresas dessa Subclasse dado pela frmula abaixo:

    Percentil = 100 x (N. Ordem - 1) / (n - 1)

    PERCENTIL = 100 x (N. de Ordem - 1)

    -------------------------------------

    (n 1)

    n = nmero de estabelecimentos na Subclasse;

    N. de Ordem = posio do ndice no ordenamento da empresa na

    Subclasse.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Quando ocorrer o fato de empresas ocuparem

    posies idnticas, ao serem ordenadas para

    formao dos ris (de freqncia, gravidade ou

    custo) e clculo dos percentis de ordem, o

    Nordem de cada empresa neste empate ser

    calculado como a posio mdia dentro deste

    grupo mediante aplicao da frmula:

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Por exemplo, se houver uma empresa na

    posio 199 e 7 empresas empatadas na

    posio 200 e a prxima empresa na posio

    207

    O Nordem de cada uma das empresas no grupo

    de empate ser: Posio no empate +

    [(("nmero de empresas empatadas" + 1) / 2) -

    1]

    = 200 + [((7 + 1)/2) - 1] = 200 + [4-1] = 203.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Regra - Quando a empresa no apresentar, no

    Perodo-base de clculo do FAP, registro de

    acidente ou doena do trabalho, benefcio

    acidentrio concedido sem CAT vinculada e

    qualquer benefcio acidentrio concedido (B91,

    B92, B93 e B94) com DDB no Perodobase de

    clculo, seus ndices de freqncia, gravidade e

    custo sero nulos e assim o FAP ser igual a

    0,5000, por definio.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Nestes casos, ficando comprovado a partir de

    fiscalizao que a empresa no apresentou

    notificao de acidente ou doena do trabalho,

    nos termos do artigo 22 da Lei N 8.213/1991,

    mediante protocolo de CAT, o FAP da empresa

    ser, por definio, igual a 2,0000 independente

    do valor do IC calculado.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Esta regra ser aplicada aos valores FAP

    divulgados em setembro de 2009 (vigncia

    2010), a partir de 1 de setembro de 2010 e nos

    processamentos seguintes do FAP (vigncias a

    partir de 2011).

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    No processamento dos valores FAP a partir de 2010

    (vigncias a partir de 2011) quando ocorrer empate de

    empresas na primeira posio em um rol de qualquer um

    dos ndices, a primeira empresa posicionada

    imediatamente aps as posies ocupadas pelas

    empresas empatadas ser reclassificada para a posio

    do Nordem no empate, e as demais que estiverem em

    posies posteriores tero suas novas posies

    calculadas por processo matemtico-geomtrico dado

    pela expresso:

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Nordem Reposicionado = (Nordem

    Reposicionado anterior) + [(n - Nordem no

    empate inicial) / (n - (nmero de empresas no

    empate inicial+1))]

    Nota:

    1. O Nordem Reposicionado da primeira empresa colocada

    imediatamente aps o empate inicial equivaler, por definio,

    posio mdia no grupo de empate (Nordem no empate inicial);

    2. Caso ocorra empates na primeira posio (Nordem =1) e um

    outro grupo de empate em posio posterior, o Nordem

    Reposicionado de cada empresa deste grupo equivaler mdia

    dos Nordem Reposicionados calculados como se no existisse o

    empate.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Exemplo:

    Hiptese: Em uma SubClasse da CNAE h 203

    empresas e 196 dessas empresas no apresentam,

    dentro do perodo-base de clculo, qualquer registro de

    CAT, benefcio acidentrio concedido sem CAT vinculada

    e concesso de benefcio acidentrio (B91, B92, B93 e

    B94), ento a prxima empresa, na ordem ascendente

    ocupar a posio 197 em um rol de um determinado

    ndice. Para este mesmo rol foi observado que 3

    empresas tiveram ndices calculados iguais e ocupam as

    posies equivalentes s de 199 a 201.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Clculo das posies finais no rol:

    A posio mdia das 196 empresas empatadas

    equivale a Nordem no empate no incio do rol =

    (196 + 1) / 2 = 98,5.

    Como, por definio, as 196 empresas que tm

    insumos de clculo zerados, por definio, tero

    FAP atribudo igual a 0,5000.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Ento, para redistribuir as empresas no espao

    linear fixaremos como "Nordem Reposicionado

    (1 reposicionamento)" para a empresa que

    ocupa o Nordem 197 a posio equivalente

    posio mdia do empate, ou seja, 98,5. As

    demais empresas, que ocupam posio entre a

    posio inicial de 197 a 203 (esta inclusive)

    sero reposicionadas segundo a frmula de

    "Nordem Reposicionado". Assim temos:

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Posio inicial 197 => Nordem Reposicionado = 98,5 (por definio)

    Posio inicial 198 => Nordem Reposicionado = (98,5) +

    [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 115,9167;

    Grupo de empate (199 a 201)

    Posio inicial 199 => Nordem Reposicionado = (115,9167)

    + [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 133,3333;

    Posio inicial 200 => Nordem Reposicionado = (133,3333)

    + [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 150,7500;

    Posio inicial 201 => Nordem Reposicionado = (150,7500)

    + [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 168,1667;

    Posio inicial 202 => Nordem Reposicionado = (168,1667)

    + [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 185,5833;

    Posio inicial 203 => Nordem Reposicionado = (185,5833)

    + [(203. 98,5) / (203. (196 + 1))] = 203,0000.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Como houve empate de empresas na

    posio original de 199 at 201, o Nordem

    Reposicionado final de cada uma das

    empresas no empate equivaler mdia

    dos Nordem Reposicionados calculados:

    (133,3333 + 150,7500 + 168,1667) / 3 =

    150,7500.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Percentis (tambm chamados porcentis)

    Um percentil uma medida da posio relativa de uma unidade obsservacional

    em relao a todas as outras. O p-simo porcentil tem no mnimo p% dos valores

    abaixo daquele ponto e no mnimo (100 - p)% dos valores acima.

    Por exemplo, se uma altura de 1,80m o 90o. percentil de uma turma de

    estudantes, ento 90% da turma tem alturas menores que 1,80m e 10% tm

    altura superior a 1,80m.

    Se o peso de uma pessoa de 75kg o 40o. percentil de um conjunto de

    empregados. ento 40% dos empregados pesam menos que 75kg e 60% pesam

    mais.

    Percentis so, normalmente, calculados para dados intervalares e proporcionais.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Importante: No se deve confundir percentis com percentagens.

    Um percentil relacionado somente com a posio relativa de uma

    observao quando comparada com os outros valores.

    Desse modo se um estudante que acerta 75% de um teste, mas cuja

    nota o 40o. percentil, significa que somente 40% da turma tiveram nota

    pior que aquele estudante e 60% saram-se melhor.

    Percentis so vlidos apenas para dados ordinais, intervalares e

    proporcionais; se usado com dados ordinais, deve-se ter cuidado na

    hora de interpolar entre dois valores, porque estes no esto bem

    definidos.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    A partir dos percentis de ordem criado um ndice composto,

    atribuindo ponderaes aos percentis de ordem de cada

    ndice.

    O critrio das ponderaes para a criao do ndice composto

    pretende dar o peso maior para a gravidade (0,50), de modo

    que os eventos morte e invalidez tenham maior influncia no

    ndice composto.

    A freqncia recebe o segundo maior peso (0,35) garantindo

    que a freqncia da acidentalidade tambm seja relevante

    para a definio do ndice composto.

    Por ltimo, o menor peso (0,15) atribudo ao custo.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Desse modo, o custo que a acidentalidade representa faz parte

    do ndice composto, mas sem se sobrepor freqncia e

    gravidade.

    Entende-se que o elemento mais importante, preservado o

    equilbrio atuarial, dar peso ao custo social da acidentalidade.

    Assim, a morte ou a invalidez de um trabalhador que recebe um

    benefcio menor no pesar muito menos que a morte ou a

    invalidez de um trabalhador que recebe um salrio de benefcio

    maior.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O ndice composto calculado para cada empresa

    multiplicado por 0,02.

    Para permitir a distribuio dos estabelecimentos dentro de

    um determinado CNAE-Subclasse variar de 0 a 2.

    Os valores inferiores a 0,5 recebero, por definio, o valor

    de 0,5 que o menor fator acidentrio.

    Este dispositivo ser aplicado aos valores FAP

    processados a partir de 2010 (vigncias a partir de 2011).

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Ento, a frmula para o clculo do ndice composto do Percentil

    (IC) a seguinte:

    ndice Composto do Percentil da Empresa =

    Percentil do ndice de Gravidade x 0,50

    +

    Percentil do ndice de Frequncia x 0,35

    +

    Percentil do ndice de Custo x 0,15

    X

    0,02

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Exemplo:

    Desse modo, uma empresa que apresentar percentil de

    gravidade de 30, percentil de freqncia 80 e percentil

    de custo 44, dentro do respectivo CNAE-Subclasse, ter

    o ndice composto calculado do seguinte modo:

    IC = (0,50 x 30 + 0,35 x 80 + 0,15 x 44) x 0,02 = 0,9920

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Aos valores de IC calculados aplicamos:

    Caso I

    Para IC < 1,0 (bonus) - como o FAP incide sobre a alquota de

    contribuio de um, dois ou trs por cento, destinada ao

    financiamento do benefcio de aposentadoria especial ou daqueles

    concedidos em razo do grau de incidncia de incapacidade

    laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, reduzindo-

    a em at cinqenta por cento, ou aumentando-a, em at cem por

    cento, ou seja, o FAP deve variar entre 0,5 e 2,0 (estabelecido na

    Lei N 10.666, de 8 de maio de 2003). A aplicao da frmula do IC

    resulta em valores entre 0 e 2, ento a faixa de bonificao (bonus

    = IC < 1,0) deve ser ajustada para que o FAP esteja contido em

    intervalo compreendido entre 0,5 e 1,0. Este ajuste possvel

    mediante a aplicao da frmula para interpolao:

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    FAP = 0,5 + 0,5 x IC

    Para o exemplo citado de clculo de IC o valor

    do FAP seria:

    Como IC = 0,9920 (IC < 1), FAP = 0,5 + 0,5 x IC

    = 0,5 + 0,5 x 0,9920 = 0,5 + 0,4960 = 0,9960.

    A partir do processamento do FAP 2010,

    vigncia 2011, no ser aplicada a regra de

    interpolao para IC < 1,0 (bonus).

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Caso a empresa apresente casos de morte ou invalidez

    permanente, decorrentes de acidentes ou doenas do

    trabalho, seu valor FAP no pode ser inferior a um, para

    que a alquota da empresa no seja inferior alquota

    de contribuio da sua rea econmica, prevista no

    Anexo V do Regulamento da Previdncia Social, salvo,

    a hiptese de a empresa comprovar, de acordo com

    regras estabelecidas pelo INSS, investimentos em

    recursos materiais, humanos e tecnolgicos em

    melhoria na segurana do trabalho, com o

    acompanhamento dos sindicados dos trabalhadores e

    dos empregadores. Por definio, nestes casos, o FAP

    ser adotado como 1,0000.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Caso II

    Para IC > 1,0 (malus)

    O FAP no ser aplicado nesta faixa em sua totalidade

    (intervalo de 1 a 2) a partir do processamento em 2010

    (vigncias a partir de 2011), ento o valor do IC deve

    ser ajustado para a faixa malus mediante aplicao da

    frmula para interpolao.

    A aplicao desta frmula implica o clculo do FAP em

    funo de uma reduo de 25% no valor do IC

    calculado:

    FAP = IC - (IC - 1) x 0.25.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    1. Caso a empresa apresente casos de morte ou

    invalidez permanente e seu IC seja superior a 1 (faixa

    malus) o valor do FAP ser igual ao IC calculado.

    Este procedimento equivale a no aplicao da reduo

    de 25% do valor do IC com objetivo de provocar

    mobilizao, nas empresas, para que no ocorram

    casos de invalidez ou morte;

    2. Se os casos de morte ou invalidez permanente

    citados no item anterior forem decorrentes de acidente

    do trabalho tipificados como acidentes de trajeto fica

    mantida a aplicao da reduo de 25% ao valor do IC

    calculado equivalente faixa malus (IC > 1,0).

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O princpio de distribuio de bonus e malus para

    empresas contidas em uma SubClasse CNAE que

    apresente quantidade de empresas igual ou inferior a 5

    fica prejudicado.

    Nos casos de empresas enquadradas em SubClasse

    CNAE contendo nmero igual ou inferior a 5 empresas o

    FAP ser por definio igual a 1,0000, ou seja, um FAP

    neutro.

    Empresas Optantes pelo Simples e Entidades

    Filantrpicas tero, por definio, FAP = 1,0000, ou

    seja, um FAP neutro.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O FAP calculado anualmente a partir das informaes

    e cadastros lidos em data especfica. Todos os acertos

    de informaes e cadastro ocorridos aps o

    processamento sero considerados, exclusivamente, no

    processamento seguinte. Ocorrendo problemas de

    informaes e cadastro que impossibilitem o clculo do

    FAP para uma empresa, o valor FAP atribudo ser igual

    a 1,0000.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Se no processamento anual seguinte do FAP for

    averiguado problema que impossibilite, novamente, o

    clculo do FAP ser atribudo valor igual a 1,5000. A

    partir do terceiro processamento consecutivo com

    impossibilidade de clculo do FAP por problemas de

    informaes e cadastro a empresa ter valor FAP

    atribudo igual a 2,0000. Ao efetuar a correo que

    impedia o processamento, a empresa ter o seu FAP

    calculado normalmente no ano seguinte correo.

  • 2.4 Gerao do Fator Acidentrio de

    Preveno- FAP por Empresa

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O FAP ser publicado com 4 casas decimais e

    ser aplicado o critrio de truncamento, ou seja,

    sero desprezadas as casas decimais aps a

    quarta casa.

  • 2.5 Periodicidade e divulgao dos

    resultados

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Para o clculo anual do FAP, sero utilizados os dados de dois

    anos imediatamente anteriores ao ano de processamento.

    Excepcionalmente, o primeiro processamento do FAP utilizar

    os dados de abril de 2007 a dezembro de 2008.

    Para as empresas constitudas aps janeiro de 2007, o FAP

    ser calculado no ano seguinte ao que completar dois anos de

    constituio.

  • 2.5 Periodicidade e divulgao dos

    resultados

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Excepcionalmente, no primeiro ano de aplicao do FAP, nos

    casos, exclusivamente, de aumento das alquotas constantes

    nos incisos I a III do art. 202 do RPS, estas sero majoradas,

    observado o mnimo equivalente alquota de contribuio da

    sua rea econmica, em, apenas, 75% da parte do ndice

    apurado que exceder a um.

    Desta forma consistir num multiplicador varivel num intervalo

    contnuo de um inteiro a um inteiro e setenta e cinco dcimos

    (1,75).

  • 3. Taxa de rotatividade para a aplicao do

    Fator Acidentrio de Preveno - FAP

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Aps a obteno do ndice do FAP, conforme metodologia

    definida no Anexo da Resoluo MPS/CNPS N 1.308, de

    27 de maio de 2009, no ser concedida a bonificao

    para as empresas cuja taxa mdia de rotatividade for

    superior a setenta e cinco por cento.

    Para cumprir o estabelecido acima a taxa mdia de

    rotatividade ser definida e calculada da seguinte maneira:

  • 3. Taxa de rotatividade para a aplicao do

    Fator Acidentrio de Preveno - FAP

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    A taxa mdia de rotatividade do CNPJ consiste na mdia aritmtica

    resultante das taxas de rotatividade verificadas anualmente na

    empresa, considerando o perodo total de dois anos, sendo que a taxa

    de rotatividade anual a razo entre o nmero de admisses ou de

    rescises (considerando-se sempre o menor), sobre o nmero de

    vnculos na empresa no incio de cada ano de apurao, excludas as

    admisses que representarem apenas crescimento e as rescises que

    representarem diminuio do nmero de trabalhadores do respectivo

    CNPJ. A taxa mdia de rotatividade faz parte do modelo do FAP para

    evitar que as empresas que mantm por mais tempo os seus

    trabalhadores sejam prejudicadas por assumirem toda a

    acidentalidade.

  • 3. Taxa de rotatividade para a aplicao do

    Fator Acidentrio de Preveno - FAP

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    O clculo da taxa de rotatividade para cada ano obtido da seguinte

    maneira:

    Taxa de rotatividade anual = mnimo (nmero de rescises ocorridas

    no ano ou nmero de admisses ocorridas no ano)/nmero de

    vnculos no incio do ano x 100 (cem)

    Em seguida, calcula-se a taxa mdia de rotatividade da seguinte

    maneira:

    Taxa mdia de rotatividade = mdia das taxas de rotatividade anuais

    dos ltimos dois anos Aplicao da taxa mdia de rotatividade

    As empresas que apresentam taxa mdia de rotatividade acima de

    setenta e cinco por cento no podero receber reduo de alquota do

    FAP, salvo se comprovarem que tenham sido observadas as normas

    de Sade e Segurana do Trabalho em caso de demisses voluntrias

    ou trmino de obra.

  • Exemplo de FAP para o primeiro

    ano:

    Anurio Estatstico da Previdncia Social

    Se o FAP da empresa for 1,0 o FAP corrigido ser:

    FAP = 1,0000

    Se o FAP da empresa for 1,5 o FAP corrigido ser:

    FAP = 1,0000 + (0,5 x 0,75) = 1,3750

    Se o FAP da empresa for 2,0 o FAP corrigido ser:

    FAP = 1,0000 + (1 x 0,75) = 1,75

  • Exemplo:

    Exemplo :

    Os percentis de uma empresa so:

    ndice de frequncia - If: 87,24

    ndice de gravidade - Ig: 85,64

    ndice de Custo - Ic: 91,32

    Os ndices so individuais por empresa e foram obtidos no site do INSS.

    Estes so os pesos atribudos a cada um dos ndices respectivamente:

    If; 0,50

    Ig: 0,30

    Ic: 0,15

  • Exemplo:

    Portanto o clculo do ndice Composto IC, ser:

    IC = (0,50X87,24 + 0,35 X 85,64 + 0,15 x 91,32) x 0,02 = 1,7458

    Considerando o desconto de 25% no FAP, previsto para o primeiro ano sobre o que exceder da unidade, teremos

    FAPDesc = 1 + (0,7458 X 75%) = 1,5594

    Se a empresa tem a alcota de Seguro Acidente do Trabalho SAT de 3%, o seu SAT ajustado ser:

    SAT Ajus = 3 x 1,5594 = 4,6782%

    Este ser o SAT ajustado pelo FAP para ser aplicado de Jan/Dez-2010

  • Aes judiciais para restituio dos valores gastos pelo Governo em

    decorrncia de acidentes do trabalho, ocorridos por negligncia do empregador

    (aes regressivas) art. 120 e 121 da Lei 8213/91.

    Estabelece a majorao do FAP para empresas que sonegarem CAT (2,0),

    caso constada tal prtica pela fiscalizao (regra a partir de setembro de 2010,

    j para o FAP vigente neste ano).

    Determina que para as empresas que apresentarem problemas de cadastro e

    informaes que impossibilitem o clculo do FAP, ser aplicado o ndice de 1,0,

    no primeiro processamento anual; 1,5 no segundo processamento anual; e 2,0

    no terceiro processamento;

    Observao: Sanadas as incorrees de cadastro ou informaes da empresa,

    o FAP ser calculado normalmente.

    REGULAMENTAO DA METODOLOGIA DE

    CLCULO: (Resoluo n 1.316/10 CNPS):

  • Define o critrio para clculo da quantidade de acidentes,

    que ser de CAT TIPO INICIAL. Este critrio evita a

    contagem da CAT em mais de uma oportunidade.

    FAP igual a neutro (1,0) para subclasse