gestão de resíduos no grupo secil · a percepção de risco que a sociedade em geral tem da...

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2011.02.16 Jornadas de Engenharia do Ambiente - IST Lisboa 1 Gestão de Resíduos no Grupo SECIL Carlos Abreu Apresentação feita por Carlos Abreu em 2011.02.16 nas Jornadas da Engenharia do Ambiente no Instituto Superior Técnico em Lisboa.

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2011.02.16Jornadas de Engenharia do Ambiente - IST Lisboa

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Gestão de Resíduos no GrupoSECIL

Carlos Abreu

Apresentação feita por Carlos Abreu em 2011.02.16 nas Jornadas da Engenharia do Ambiente no Instituto Superior Técnico em Lisboa.

2011.02.16Jornadas de Engenharia do Ambiente - IST Lisboa

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Índice

Pilares da Estratégia de Gestão de Resíduos do Grupo SECIL

Resultados

Pilares da Estratégia de Gestão de Resíduos do Grupo SECIL – Queremos mostrar os múltiplos aspectos ligados à gestão de resíduos e os pilares e estratégias em que assenta.

Resultados – Relatar a quantidade e qualidade dos resíduos tratados e as melhorias e benefícios obtidas.

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Pilares da Estratégia de Gestão de Resíduos do Grupo SECIL

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Pilares da Estratégia de Gestão de Resíduos do Grupo SECIL

Exceder o cumprimento da legislação ambiental Europeia e Portuguesa

Manter uma base de dados ambientais para provar o cumprimento da legislação junto dos

Stakeholders

Comunicar com os Stakeholders

Um dos aspectos mais importantes da gestão de resíduos é a forma como comunicamos, influenciamos e convencemos os stakeholders e a sociedade em geral e os empregados. Para o fazer é necessário manter uma base de dados com informação operacional, ambiental e de segurança que demonstre robustez e segurança dos processos de fabrico em termos operacionais, ambientais e de segurança e saúde pública. Para atingir este estado é necessário,- Fazer um estudo de análise de risco por fábrica- Medir e registar a informação de forma contínua e regular- Implementar BAT (Best Available Technologies)- Medir a opinião pública e a dos media- Fazer apresentações públicas de forma continuada- Suportar as comunidades locais- Fazer assembleias com stkaholders locais que reúnam regularmente- Fazer anualmente portas abertas nas fábricas- Criar e manter goodwill com a administração pública e com os media

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Exceder o cumprimento da legislação ambiental Europeia e Portuguesa e Manter uma base de dados ambientais para

provar o cumprimento da legislação junto dos Stakeholders

Emissões de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169 175 181

Conc

entra

ção

(mg/

Nm3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009 2010

No gráfico (fábrica do Outão) pode verificar-se a robustez das emissões dos processos face à legislação.Em todos os poluentes medidos se verifica uma robustez similar.

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Comunicar com os Stakeholders

Criar Good Will com os Media

Semanas de Portas Abertas

Comissão de Acompanhamento nas Fábricas

Comunicação Directa com a Sociedade

Medir a Imagem Periodicamente

Comunicar com os Stakeholders – Queremos mostrar o que foi feito para alterar a percepção de risco que a sociedade em geral tem da indústria e em particular da co-incineração.

Convites aos jornalistas para visitas guiadas às fábricas com fornecimento de muita informação relativa à empresa.Realizar anualmente uma semana de portas abertas nas fábricas.Comissão de Acompanhamento Ambiental nas fábricas com reuniões periódicas.Comunicação directa com a sociedade através de folhetos informativos com distribuição através de jornais locais e colocação no site, com relatórios anuais de sustentabilidade e com participações frequentes em seminários através dos quadros da empresa.Medir a imagem periodicamente através de consultas telefónicas com empresas da especialidade e medição indirecta através da classificação das notícias saídas em jornais sobre a empresa.

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Comunicar com os Stakeholders

Apenas três exemplos que mostram a necessidade de comunicar e abrir informação relevante aos stakeholders.

O slide mostra o resultado de uma avaliação feita entre notícias de 1998 e 2006 sobre o tema co-incineração de RIPs. 522 proposições de notícias em 1998 e 440 proposições em 2006. Houve claramente uma evolução positiva embora ainda houvesse 48 % de negativismo. Este e outros indicadores que temos revelam que de facto melhoramos o good will com os media.

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Comunicar com os Stakeholders

Evolução geral das proposições

86,295,2

13,8

63,7

0

31,5

4,8 4,80

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Após o anúncio docandidato Sócrates

Após a notícia do Expresso Após o anúncio daComissão

Perc

enta

gem

Proposições Positivas Proposições Negativas Proposições Neutras

O gráfico mostra a importância das comissões de acompanhamento quando se expressam ou comunicam.Em Dezembro de 2004 houve notícias sobre um eventual secretismo no processo de co-incineração na fábrica do Outão. De facto a comissão de acompanhamento da fábrica do Outão existia desde Janeiro de 2003 e estava devidamente informada. Um anúncio da mesma mudou radicalmente o posicionamento da empresa face à opinião pública.

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Comunicar com os Stakeholders

Conhecimento das acções da Secil para minorarimpacto ambiental / Acções de reflorestação

Conhecimento das acções da Secil para minorarimpacto ambiental / Instalação Filtros nas chaminés

Apenas um exemplo da medição da evolução da percepção da comunidade (amostra 680 pessoas).

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Pilares da Estratégia de Gestão de Resíduos do Grupo SECIL

Saber como tratar os resíduos no processo de fabrico de clinquer e cimento

Os empregados devem ser educados nos múltiplos aspectos do conhecimento necessário para tratar resíduos num processo de fabrico de clinquer e cimento. Um laboratório dedicado à análise dos combustíveis derivados de resíduos e aos materiais em combustão no processo de forma a manter o processo de fabrico estável é imprescindível.

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Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica

de Cimento

Saber como tratar os resíduos no processo de fabrico de clinquer e cimento

A Co-incineração é Eficaz e Segura

Metodologia do Tratamento de Resíduos Industriais numa Fábrica de Cimento –Explicar a forma como se garante um eficaz tratamento dos resíduos com emissões atmosféricas cuja carga poluente está bem abaixo dos níveis impostos pela legislação.

A co-incineração é Eficaz e Segura – Explicar como se garante a segurança do ponto de vista da saúde pública e do ambiente.

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1.Extracção

2.Britagem

3.Moagem de cru

4.Cozedura

5.Moagem de

cimento

6.Expedição

Metodologia de Tratamento de Resíduos -PROCESSO DE FABRICOPROCESSO DE FABRICO

-Resíduos de reduzida granulometria- biomassa animal- biomassa vegetal

- lamas oleosas- combustíveis derivados resíduos

- coque petróleo- carvão

- fuel

-Resíduos de elevada granulometria- pneus inteiros ou máximo 150 mm

- areias de fundição- óxidos de ferro (granalha e pirite)

- cinzas carvão volantes- escórias de siderurgia

- resíduos corte e serragem- resíduos carbonato cálcio

- cacos cerâmicos- lamas ETARI cerâmicas

No processo de fabrico de clinquer e cimento mostrado no diagrama acima podem ser tratados ou valorizados resíduos como matérias primas secundárias ou combustíveis alternativos em quase todas as secções de produção;

- Na britagem, na moagem de cru e na moagem de cimento como matérias primas secundárias ou constituintes do cimento- Na cozedura como combustíveis alternativos

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1. Energeticamente muito exigente (800kcal/ton clk)

2. Temperatura elevada (chama a 2000ºC, enquanto que o material atinge 1450ºC)

3. Longo tempo de residência dos materiais (10 segundos) a altas temperaturas, o que assegura a destruição de moléculas orgânicas

4. Retenção de metais pesados na malha cristalina do produto clinquer

Características do processo

Metodologia de Tratamento de Resíduos -PROCESSO DE FABRICOPROCESSO DE FABRICO

O processo de fabrico do clinquer tem a capacidade de destruir moléculas orgânicas devido às temperaturas altas e ao tempo longo de exposição. Tem também a capacidade de reter os metais pesados na malha cristalina do produto.

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Metodologia de Tratamento de Resíduos - Impactes

Nos slides seguintes vamos mostrar os impactes nos meios líquido, solo, ar e nos

produtos

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Metodologia de Tratamento de Resíduos -Meios Solo e Líquido

No meio solo não há impactes significativos porque no processo de fabrico não há

efluentes sólidos

No meio líquido não há impactes significativos porque no processo de fabrico não há efluentes

líquidos

O processo de fabrico de clinquer ou cimento não tem efluentes líquidos. No entanto as fábricas têm ETAR’s de tratamento das águas residuais (provenientes de eventual fuga temporária e de águas pluviais que atravessam as instalações fabris), águas domésticas e de laboratórios.

O processo de fabrico de clinquer ou cimento não tem efluentes sólidos. No entanto os gases que saem das chaminés têm uma pequena quantidade de partículas sólidas que se depositam na área envolvente às fábricas. Daí existir uma rede de monitorização da qualidade do ar na envolvente das fábricas de forma a complementar o controlo efectuado ao nível das emissões atmosféricas nas chaminés.

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Metodologia de Tratamento de Resíduos - Meio Ar

A forma de garantirmos a eficácia do processo no tratamento dos resíduos é efectuar a medição dos seguintes poluentes nas

chaminés dos fornos;

De forma contínua: Partículas, CO, NOx, SO2, COT, HF, HCL

De forma pontual (trimestral): Metais pesados, Dioxinas e Furanos

As licenças concedidas às fábricas da SECIL, referem que1. Devem ser efectuadas medições em contínuo dos:-Poluentes CO, partículas totais em suspensão (TSP), compostos orgânicos totais (COT), HCl, HF, SO2 e NOx;-Parâmetros operacionais de processo (temperatura e volume de gases, velocidade dos fornos etc...).

2. Devem ser efectuadas durante o período de vigência da licença, medições pontuais dos:. Metais pesados e dioxinas e furanos, devendo ser efectuada, no mínimo, duas medições por ano para cada tipo de entrada de resíduos nos fornos/torre de ciclones.

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Caracterização Elementar dos resíduos relativa aos seguintes elementos;

Metodologia de Tratamento de Resíduos –Caracterização Elementar

Por operacionalidade do processo; cloro, enxofre, fósforo, potássio, sódio, água e poder

calorífico

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Metodologia de Tratamento de Resíduos –Caracterização Elementar

Por segurança da saúde pública e ambiente; metais pesados (Hg, Cd + Tl, Sb + As + Pb +

Cr + Co + Cu +Mn + Ni + Sn + V) e compostos orgânicos totais

Por qualidade do produto; Cálcio, Sílica, Alumínio, Ferro, Cinzas, Fósforo, Cloro,

Enxofre, Potássio, Sódio e Crómio

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Metodologia de Tratamento de Resíduos –Taxa Destruição e Incorporação

Taxa de Incorporação no clinquer;Sb a V – 99,99 %S – 98 %Hg – 70 %Cd + Tl – 75 %

Taxa de Destruição;Dioxinas e Furanos – 99,99 %COT – 90 %

Os metais pesados Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni, Sn e V são incorporados quase na totalidade na malha cristalina do clinquer. Testes de lixiviação com betão resultante de cimento produzido em regime de co-incineração revelaram não haver qualquer problema. As emissões atmosféricas de metais pesados são bem inferiores aos limites legais. O mercúrio, o Cádmio e o Tálio são metais pesados que têm que ser evitados pois a capacidade de incorporação no produto clinquer é baixo. Estes metais pesados acabam por ficar retidos 99 % dentro do processo de produção de clinquer, em circuitos internos de volatilização e condensação, não dando garantias de emissões atmosféricas abaixo dos limites legais. Devido à metodologia utilizada as emissões são bem inferiores aos limites legais.Para o SO2 as emissões, considerando um factor teórico de incorporação zero, variariam

entre zero e 6000 mg/Nm3. Devido a taxa de incorporação 98 % variam entre zero e 100 mg/Nm3. O limite legal é de 400 mg/Nm3 ao qual é aplicado a regra da mistura resultando limites superiores a 250.

A taxa de destruição das dioxinas é muito elevada devido a duas características do processo; tempo de residência dos gases superior a 8 segundos em ambientes com temperaturas superiores a 900 graus centígrados. As emissões são bem inferiores aos limites legais. Os compostos orgânicos totais normalmente presentes nas matérias primas das pedreiras, caso a taxa de destruição do processo fosse teoricamente zero, variaria entre 0 e 300 mg/Nm3. Devido a taxa de 90 % de destruição as emissões variam entre zero e 34 mg/Nm3. O limite legal é de 200 mg/Nm3 ao qual é aplicado a regra da mistura resultando limites superiores a 100.

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Metodologia de Tratamento de Resíduos

Com base no conhecimento da concentração dos elementos constituintes das matérias primas, dos combustíveis tradicionais, dos

resíduos e da taxa de destruição e de incorporação do processo, é possível definir

com segurança as quantidades de resíduos a tratar, sem qualquer risco para a saúde pública,

o ambiente, a operação da fábrica e a qualidade do produto

Podemos com grande certeza prever os poluentes das emissões atmosféricas no que diz respeito ao cumprimento da legislação e da garantia da segurança da saúde pública e do ambiente.

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A Co-incineração é Eficaz e Segura

Saber como tratar os resíduos no processo de fabrico de clinquer e cimento

A co-incineração é Eficaz e Segura – Explicar como se garante a segurança do ponto de vista da saúde pública e do ambiente.

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A Co-incineração é Eficaz e Segura

Nos slides seguintes vamos mostrar as emissões atmosféricas da fábrica do Outão e da Maceira em

regime Normal e Co-incineração

Entre 1997 e 2010 já foram realizadas cerca de 280 medições de poluentes atmosféricos na

fábrica do Outão, Maceira e PataiasDesde 2003 que estas campanhas são

monitorizadas através de uma comissão de acompanhamento constituída por entidades da

sociedade civil (Outão)

Nos slides seguintes vamos analisar as emissões atmosféricas na fábrica do Outão e da Maceira em regime normal e co-incineração de resíduos industriais de forma a mostrarmos a segurança do sistema.Desde 2003 que estas medições são acompanhadas pela Comissão de Acompanhamento Ambiental da fábrica do Outão (ver informação no site da secil www.secil.pt).A CAA contrata uma entidade independente para o controlo operacional das medições (tem sido a SGS até à data).A SECIL contrata a ERGO para a medição das emissões atmosféricas;ERGO Forschungsgesellschaft mbH, Board Members: Dr. Michael Ball, Olaf Päpke Geierstr. 1, 22305 Hamburg, Phone: 040 / 69 70 96 – 0, Fax: - 99, Bankinformation: CommerzbankHamburg - BLZ 200 400 00 - Account No. 2707826, Local court: Hamburg HRB 22799 - FA Hamburg-Barmbek-Uhlenhorst – Tax No. 71 856 01913.Laboratório de ensaios acreditado pelo DACH Instituição de Acreditação Química GmbH, de

acordo com a norma EN ISO/IEC 17025.A certificação é válida para os procedimentos de ensaio relacionados no anexo do certificado Laboratório autorizado (notificação) pelas autoridades alemãs em relação com a lei para a protecção do ambiente (§§ 26, 28 BlmSchG) para medições de emissões, qualidade do ar ambiente, odor. Realização das calibrações e dos ensaios de função relativo aos equipamentos automatizado de monitorização. Laboratório para a análise de dioxinas de produtos base de forragem autorizado pela Comissão Europeia (DG VI).O processo utilizado dá a garantia de independência dos resultados das medições efectuadas.

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A Co-incineração é Eficaz e SeguraEmissões de Dioxinas e Furanos

0,00

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0,04

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0,08

0,10

0,12

1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169 175

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Emissões de Dioxinas e Furanos

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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59

Conc

entra

ção (ng/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009 2010

Maceira

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 ng/m3 (nanograma por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em ng/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

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A Co-incineração é Eficaz e SeguraEmissões de Mercúrio

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0,05

0,06

1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169 175 181

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Emissões de Mercúrio

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Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009 2010

Maceira

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 mg/m3 (miligrama por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em mg/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

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A Co-incineração é Eficaz e SeguraEmissões de Cádmio e Tálio

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1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169 175

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Emissões de Cádmio e Tálio

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Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009 2010

Maceira

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 mg/m3 (miligrama por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em mg/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

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A Co-incineração é Eficaz e SeguraEmissões de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V

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0,30

0,40

0,50

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1 7 13 19 25 31 37 43 49 55 61 67 73 79 85 91 97 103 109 115 121 127 133 139 145 151 157 163 169 175 181

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 2002 2005 2006 2007 2008 2009 2010

Emissões de Sb, As, Pb, Cr, Co, Cu, Mn, Ni e V

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0,40

0,50

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1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55 57 59 61 63

Conc

entra

ção (m

g/Nm

3 )

Limite 1997 2000 2006 2007 2008 2009 2010

Maceira

Outão

As emissões tem um nível bem abaixo do limite legal representado pela linha horizontal vermelha com emissão 0,1 mg/m3 (miligrama por metro cúbico).No eixo das ordenadas representa-se a concentração da emissão em mg/m3.No eixo das abcissas o número de medições efectuadas por ordem sequencial.

2011.02.16Jornadas de Engenharia do Ambiente - IST Lisboa

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A Co-incineração é Eficaz e Segura

O cumprimento da legislação das emissões atmosféricas não é suficiente para garantir a

segurança do processo

É necessário saber de que forma essas emissões se dispersam na atmosfera e se

depositam no solo e de que forma afectam os seres vivos e o ambiente em geral

28

2011.02.16Jornadas de Engenharia do Ambiente - IST Lisboa

28

Riscos para a Saúde e ecologia

Visão geral das vias multi-exposicionais consideradas numa análise de risco para a saúde pública (EPA, 2004)

A Co-incineração é Eficaz e Segura -ANANÁÁLISE DE RISCO MULTILISE DE RISCO MULTI--

EXPOSICIONALEXPOSICIONAL

No esquema mostram-se as vias como as emissões atmosféricas afectam o ambiente e os seres vivos.

Foi feito um estudo de dispersão com os seguintes dados;- Condições atmosféricas de um ano de operação da fábrica obtidos pela estação meteorológica existente na fábrica (ver localização da estação em slide desta apresentação).-Dados anuais de emissões de poluentes e parâmetros operacionais medidos continuamente na fábrica e médias de todas as medições de poluentes por campanha.- Corridos dois cenários, um com as emissões reais e um com as emissões máximas permitidas pela legislação.

Neste slide e no seguinte mostram-se os resultados para as dioxinas e mercúrio. O resumo do estudo pode ser consultado no site www.secil.pt ou solicitado o estudo completo ao gabinete de comunicação da SECIL.

2929

2011.02.16Jornadas de Engenharia do Ambiente - IST Lisboa

2929

Dioxinas e Furanos

Concentração média anual PCDD/ PCDF

121.2

106.5

0.7 0.0 0.0 0.0 0.00.0

50.0

100.0

150.0

200.0

250.0

<0.00001 0.00001-0.0001 0.0001-0.001 0.001-0.01 0.01-0.1 0.1-0.3 >0.3

Gamas de Concentração (pg.m-3)

Áre

a (k

m2 )

Val

or T

ípic

o Zo

nas U

rban

as: 0

.1 p

g.m

-3

Zona

s Afe

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.3 p

g.m

-3

Campo estimado das concentrações médias anuais de dioxinas e furanos (pg.m-3)

A Co-incineração é Eficaz e Segura -DISPERSÃO DE POLUENTES DISPERSÃO DE POLUENTES -- OutãoOutão

Explicação do slide acima,

- O mapa mostra as manchas de deposição do poluente no solo calculadas pelo estudo de dispersão.- O gráfico mostra a concentração média anual das dioxinas e furanos e tem como eixo das abcissas a concentração do poluente na emissão e como eixo das ordenadas a área da deposição do poluente.- As linhas verticais a vermelho indicam; a da esquerda valores típicos de zonas urbanas e a da direita valores típicos de zonas afectadas por emissores locais.

3030

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3030

Mercúrio

Concentração média anual Hg

220.0

8.50.0 0.0 0.0 0.0 0.0

0.0

50.0

100.0

150.0

200.0

250.0

0-0.01 0.01-0.1 0.1-1 1-10 10-100 100-1000 >1000

Gamas de Concentração (ng.m-3)

Áre

a (k

m2 )

Niv

el d

e Co

ncen

traç

ão A

nual

Sem

Ef

eito

s Adv

erso

s - 1

000

ng.m

-3

Campo estimado das concentrações médias anuais de mercúrio (ng.m-3)

A Co-incineração é Eficaz e Segura -DISPERSÃO DE POLUENTES DISPERSÃO DE POLUENTES -- OutãoOutão

Explicação do slide acima,

- O mapa mostra as manchas de deposição do poluente no solo calculadas pelo estudo de dispersão.- O gráfico mostra a concentração média anual de mercúrio e tem como eixo das abcissas a concentração do poluente na emissão e como eixo das ordenadas a área da deposição do poluente.- A linha vertical a vermelho indica o nível de concentração anual sem efeitos adversos.

3131

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3131

S. FILIPE

TROIA

HOSP. OUTÃO

QUINTA DA MURTEIRAEstação

Meteorológica

0

4

8

12

16

20

24

28

32

36

40N

NE

E

SE

S

SW

W

NW

Estação Meteorológica SECIL-OUTÃO 10M

Ventos Calmos:8,5%Fonte: SECIL-OUTÃO 10M(1 de Maio 2006 a 30 de Abril 200

A Co-incineração é Eficaz e Segura – Rede da Qualidade do Ar - Outão

Existe uma rede de monitorização que recolhe e mede os poluentes depositados pelas emissões atmosféricas da fábrica. A localização das estações de medida mostradas no esquema deste slide foram determinadas com base nas condições atmosféricas locais e nas características físicas dos poluentes. Isto é, estão localizadas onde se depositam a maior parte dos poluentes das emissões atmosféricas.

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A Co-incineração é Eficaz e Segura -Monitorização através dos Líquenes

Os dois mapas acima descritos demonstram que a zona onde está localizada a fábrica da SECIL tem uma boa qualidade de ar, comparável às melhores zonas do distrito de Setúbal.As cruzes nos mapas mostram a localização dos líquenes recolhidos durante um projecto abaixo descrito. Os líquenes, com vida superior a 20 anos, são excelentes acumuladores da poluição atmosférica.Estes quadros fazem parte da apresentação “Resultados dos modelos geoestatísticos da dispersão de Contaminantes: SO2, Nox, Partículas, Metais Pesados, Dioxinas e Furanos “ feita em 2002, pelo professor Amílcar Soares, do Instituto Superior Técnico, no seminário de resultados finais do projecto Life Ambiente P/99/556, gerido pela AFLOPS.

A empresa tem um programa de realização da monitorização da localização dos poluentes através da recolha dos líquenes numa malha em redor das fábricas. Os poluentes acumulados no corpo dos líquenes são analisados em laboratório e dão-nos uma caracterização da performance das fábricas e da adequação dos limites das emissõesatmosféricas das chaminés. Este estudo está a ser repetido na fábrica do Outão e vai ser feito nas fábricas da Maceira e Pataias.

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Pilares da Estratégia de Gestão de Resíduos do Grupo SECIL

Conhecer o mercado de resíduos e saber como produzir combustíveis derivados de

resíduos

Ter uma capacidade de tratamento acima das necessidades do mercado

Promover produtores de combustíveis derivados de resíduos e fluxos sustentáveis de

resíduos endógenos

Conhecer o mercado de resíduos e conhecer as tecnologias de produção de combustíveis derivados de resíduos permite ter um conhecimento das cadeias de valor envolvidas e assim poder estabelecer contractos duradouros que satisfaçam os diferentes actores deste mercado.

Um dos aspectos mais valorizados pelos detentores ou operadores dos resíduos e a disponibilidade que o tratador ou receptor final tem para recebê-los de forma contínua e sem interrupções e dar-lhes o destino contratado. Ter uma capacidade superior ao mercado facilita muito a satisfação deste aspecto.

Promover produtores de combustíveis derivados de resíduos é um aspecto fundamental para criar a valorização dos resíduos e promover a sua ascensão a sub produtos. Todos os países têm dois fluxos sustentáveis e endógenos de resíduos muito importantes e que a SECIL está a promover em todos aqueles onde opera. São os combustíveis derivados de resíduos de origem industrial e municipal e as lamas de ETAR humanas e animais (sewage sludge).

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Fluxos Sustentáveis Endógenos de Resíduos

Fluxos Sustentáveis Endógenos de Resíduos – Combustíveis derivados de resíduos provenientes da indústria e dos municípios e lamas de ETAR domésticas e de animais.

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Fluxos Sustentáveis de Resíduosyear 2008region EU 27

Total

Waste oil (%) 5,9%

Tyres (%) 21,5%

Plastics (%) 23,2%

Solvents (%) 10,0%

Impregnated saw dust (%) 5,6%

Mixed industrial waste (%) 20,6%

Other fossil based wastes (%) 13,1%

year 2008region EU 27

Total

Dried sewage sludge (%) 12,1%

wood, non impregnated saw dust (%) 3,5%

Paper, carton (%) 4,1%

Animal meal (%) 57,5%

Animal bone meal (%) 4,8%

Animal fat (%) 1,5%

Agricultural, organic, diaper waste, charcoal (%) 1,3%

Other biomass (%) 15,1%

CDR Lamas de ETAR

Os CDR (combustíveis derivados de resíduos) de origem industrial são resultantes dos processos industriais e dos veículos em fim de vida.

Os CDR de origem RSU (resíduos sólidos urbanos) têm origem nas estações de tratamento municipais de resíduos sólidos urbanos.

As lamas de ETAR (estação de tratamento de águas residuais) têm origem urbana ou de industrias de criação de animais.

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Fluxos Sustentáveis – CDR (combustível derivado de resíduo)

Produção e valorização de CDR provenientes de RSU

RSU TMB Rejeitados (de 40 a 60%) CDR Rejeitados (~50%) Incineração(1.035 ktons *) (500 ktons)

M. Org. Inertes

Inertes CDR ~50%(~500 ktons)**

Recicláveis Indústrias de grande intensidade energéticaCimentos, cerâmica, pasta e papel, energia

Estimativa de reduçãoCombustíveis Fósseis *** 191 ktonsEmissão de CO2 297 ktons

Notas* Fonte: Estratégia para os CDR, 2009-2020, P95, Cenário B** Estimativa Secil, de acordo com a qualidade pretendida para o produto*** Coque de petróleo

O CDR de origem industrial já produzido em Portugal tem ainda um grande potencial de crescimento.

O CDR de origem RSU (resíduo sólido urbano) tem igualmente um grande potencial. A sua total capacidade é estimada entre 500.000 a 1.000.000 de toneladas.

Uma instalação de produção de CDR com uma capacidade de 75.000 toneladas anuais tem um investimento que varia entre 1,5 e 2 M€.

As estimativas de redução de petcoque e de CO2 são calculadas para um poder calorífico do petcoque de 32,9 GJ/t e PC do CDR de 12,56 GJ/t e 500.000 toneladas de CDR.

Em Portugal existem 41 aterros de RSU (13 na região Norte, 9 na região Centro, 10 em Lisboa e Vale do Tejo, 5 no Alentejo e 4 na região Sul) e 8 aterros de RInP (resíduos industriais não perigosos)

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Fluxos Sustentáveis – Lamas de ETAR (estação de tratamento de águas residuais)

Tratamento de Lamas de ETARSoluções existentes para valorização material e energética *

Investimento Custos Operacionais Questões ambientais Flexibilidade1 Sec Térmica gás natural -- -- ++ -

(Holanda) entre 10 a 14 M€ superior a 70 €/ton2 Sec Térm Comb Fóssil Sólido + - - (a) -

(Coque de petóleo) entre 3 a 6 M€ entre 30 e 35 €/ton3 Sec Térm com biomassa + + - (b) -

(lamas secas e estilha vegetal) entre 3 a 6 M€ entre 25 e 30 €/ton4 Secagem por pulverização ++ ++ + ++

(em desenvolvimento) entre 2 e 4 M€ entre 18 e 20 €/ton5 Digestão Aeróbia (c) - ++ ++ ++

entre 6 a 9 M€ entre 19 e 22 €/ton

Notas(a) Necessita dum EIA para avaliação(b) Utiliza lamas secas previamente para gerar o calor de secagem. Necessita estilha vegetal para o arranque(c) inclui valorização material e/ou energética do produto obtido, dependendo do mercado

* Este estudo foi feito para o tratamento anual de 75.000 tons com 70% de humidade

Neste slide mostram-se e comparam-se algumas soluções para tratamento de lamas de ETAR.

Ver documento ‘Valorização energética de lamas de ETAR nos fornos de cimento’ em www.secil.pt

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Fluxos Sustentáveis – Lamas de ETAR

Secagem de Lamas de ETAR por Digestão AeróbiaLamas húmidas

75.000 tons

70% humidade Digestão Aeróbia (Compostagem) Lamas secas (Composto)48.144 tons

Biomassa (estilha de madeira) 35% humidade20.250 tons

35% humidade

Lamas húmidas Lamas secasPrimárias Valorização material (composto)

Secundárias

Biodigeridas Valorização energética

Estimativa de produção de lamas *2013 600 ktons Lamas húmidas

Digestão Aeróbia

385 ktons Lamas secas 115 ktons Valorização material (composto)270 ktons Valorização energética

(esta divisão depende do mercado e é sazonal)Estimativa de redução

Combustíveis Fósseis ** 86 ktonsEmissão de CO2 263 ktons

Notas * Estimativa Secil** Coque de petróleo

As estimativas de redução de petcoque e de CO2 são calculadas para um poder calorífico do petcoque de 32,9 GJ/t e PC das lamas de 10,47 GJ/t.

A SECIL estima que hajam em Portugal 600.000 toneladas de lamas de origem humana (80 % humidade) e 1.000.000 toneladas de origem suína (80 % humidade).

Neste processo de tratamento é adicionada biomassa vegetal como matéria estruturante para a digestão.

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Resultados

Ver documento ‘Estratégia do grupo SECIL no Combate às Alterações Climáticas’ em www.secil.pt

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Resultados Resultados –– Valorização entre 1990 e Valorização entre 1990 e 20102010

toneladasMatérias Primas Secundárias 386.267Combustíveis Alternativos 608.651Cinzas de Carvão Centrais Térmicas 1.500.000Escórias de Siderurgia 350.000Total 2.844.918

Valorização de Resíduos no Grupo SECIL até 2010

Combustíveis Derivados de Resíduos 120.805

O CDR tem origem industrial e municipal (importado da Irlanda. Em 2011 terá origem em Portugal).

As MPS (matérias primas secundárias) e os CA (combustíveis alternativos) são incorporados no fabrico do clinquer.

As cinzas volantes e de fundo de carvão e as escórias de siderurgia são incorporadas no fabrico do cimento e do betão.

As cinzas volantes de carvão começaram a ser utilizadas a partir de 1990.

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Chips de pneu

Fluff (têxteis de pneus)

Farinhas animais

Estilha de madeira

CDR (Plásticos+Têxteis+Papel+VFV)

Lamas oleosas

Resultados Resultados -- QUE COMBUSTQUE COMBUSTÍÍVEIS VEIS ALTERNATIVOSALTERNATIVOS

•Biomassa vegetal – madeira e estilha de madeira (proveniente da limpeza das florestas).•Chip’s de pneu – pneus cortados aos bocados (aqueles que já não podem ser reciclados). A fábrica da Maceira pode tratar pneus inteiros.•CDRs – material que não pode ser reciclado (pedaços de tecido, papel, plástico e madeira).•Biomassa animal - Farinhas animais.•Fluff – parte têxtil do pneu.•Lamas oleosas – Resíduos derivados do petróleo que por possuírem impurezas (como areia por exemplo) não podem ser utilizados.

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Resultados Resultados -- COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS ALTERNATIVOSALTERNATIVOS

2008 2009 2010 2009 2010

Pneus 34.315 43.936 49.496 35,12 28,82CDR 26.543 28.621 74.347 22,88 43,30RIP 12.655 8.481 5.980 6,78 3,48Biomassa Animal 4.657 7.168 11.819 5,73 6,88Biomassa Vegetal 16.134 36.896 30.077 29,49 17,52Total Combustíveis Alternativos 94.304 125.101 171.718 100,00 100,00Combustível Fóssil Substituído 61.380 71.856 108.504% Constituinte Biogénico em Calor 2,59 6,75 9,15% Combustível Fóssil Substituído Calor 17,30 22,84 32,20

% DistribuiçãotCombustíveis Alternativos

% Substituição Média 2008 EU 27 – 22,23 % dos quais 4,43 % são biogénicos

O fluxo CDR é o que tem maior potencial.

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Resultados Resultados –– Utilização Combustíveis Utilização Combustíveis Alternativos Alternativos – WBCSD Road Map Targets

SECIL Portugal 32,2 % -2010

SECIL grupo 18,5 % -2010

A SECIL tem em marcha na Tunísia e no Líbano projectos para utilização de combustíveis semelhante ao desenvolvido em Portugal. O objectivo é a meta de 20 % no prazo de três anos nestes dois Países. Em Portugal a meta é de 70 % no prazo de três anos

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Resultados Resultados -- REDUREDUÇÇÃO DAS EMISSÕES ÃO DAS EMISSÕES DE CODE CO22

Emissões de CO2

740

760

780

800

820

840

860

880

900

920

1990 1995 2000 2005 2010

kgCO

2/ t

clín

quer

Outão Maceira Pataias CZ Global CZ média EU 27 - 2008

868

Na tabela seguinte pode ver-se a evolução das emissões de CO2 entre 1990 e 2010 (por tonelada de clínquer produzido).

1990 -> 2010 ReduçãoSECIL-Outão 8,20%Maceira-Liz 5,68%Cibra-Pataias Cz 16,88%Cibra-Pataias Br -2,85%Global Cz 8,57%Global 7,72%

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Resultados Resultados -- REDUREDUÇÇÃO DAS EMISSÕES ÃO DAS EMISSÕES DE CODE CO22

Emissões de CO2

580600

620640660

680700

720740760

780800

1990 1995 2000 2005 2010

kgC

O2/

t pr

od c

imen

tício

Outão Maceira Pataias CZ Global CZ média EU 27 - 2008

644

Na tabela seguinte pode ver-se a evolução das emissões de CO2 entre 1990 e 2010 (por tonelada de cimento produzido). O Objectivo do grupo SECIL era 10 %.

1990 -> 2010 Redução

SECIL-Outão 10,27%Maceira-Liz 15,52%Cibra-Pataias Cz 17,18%Cibra-Pataias Br 8,10%Global Cz 12,68%Global 11,96%

4646

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Influência do consumo de Combustíveis Alternativos, em detrimento do Coque de Petróleo

Resultados Resultados -- REDUREDUÇÇÃO DAS EMISSÕES ÃO DAS EMISSÕES DE CODE CO22

280

300

320

340

360

380

400

2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010

kgCO

2/ t

clín

quer

CO2 real CO2 coque vs combustíveis alternativos

∆5 kgCO2/t clk

∆ 20 kgCO2/t clk

∆ 27 kgCO2/t clk

∆ 35 kgCO2/t clk

∆ 35 kgCO2/t clk

∆ 41 kgCO2/t clk

∆ 54 kgCO2/t clk

Este gráfico mostra a poupança de CO2 resultante da utilização dos combustíveis alternativos. A linha de baixo demonstra as nossas emissões actuais e a linha superior representa as nossas emissões se utilizássemos só os combustíveis tradicionais.Através deste processo já evitámos a emissão de cerca de 647 131

toneladas de CO2.

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Apresentação disponível em www.secil.pt