gestÃo da manutenÇÃo - pro-thor.compro-thor.com/wp-content/uploads/7_1-manutencao.pdf ·...

53
GESTÃO DA MANUTENÇÃO João de Brito Barreto

Upload: phamdiep

Post on 17-Dec-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

GESTÃO DAMANUTENÇÃO

João de Brito Barreto

Introdução

MANUTENÇÃO

É ISTO :

Quando tudo vai bem,Ninguém se lembra que existe.

Quando tudo vai mal,

João de Brito Barreto

Quando tudo vai mal,Dizem que não existe

Quando é para gastar,Acha-se que não é preciso que exista.

Porém, quando realmente não existe,Todos concordam que deveria existir

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

1. A Manutenção é um Investimento

2000

2500

João de Brito Barreto

0

500

1000

1500

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14

custo sem

manutenção

custo com

manutenção

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

2. A Manutenção inicia-se no “Momento 0”.

IdeiaEstudoPrévio

Ante -Projecto

Caderno deEncargos

ConcursoAvaliação Projecto

João de Brito Barreto

Adjudicação Implementaçãoem Obra

EvoluçãoObra

RecepçãoProvisória

(Autos de Medição)

RecepçãoDefinitiva

Telas FinaisCatálogos

ManutençãoOPERAÇÃO

Fiscalização

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

3. A Manutenção procura sempre a solução de menoresforço (M.º+Técnica+Custos) aplicando o tipo deacção mais adequada.

4. A Manutenção, como ciência, tem parâmetros

João de Brito Barreto

4. A Manutenção, como ciência, tem parâmetrosquantificáveis (Redundância, a Criticidade, aFiabilidade, a Disponibilidade, etc.). É no âmbito daEngenharia de Manutenção onde se determinam os“Elementos de Análise”.

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

Em termos gerais, os “Elementos de Análise” são os seguintes :

4.1 – Probabilidade e Fiabilidade - Estes elementos são obtidos em ensaios que consistem em determinar o tempo de funcionamento em que o sistema ou componente se mantêm operacionais e dentro dos parâmetros para os quais foram

João de Brito Barreto

funcionamento em que o sistema ou componente se mantêm operacionais e dentro dos parâmetros para os quais foram concebidos.

4.2 – Taxa de Avarias Instantânea - pode ser interpretada

como o número de componentes que avariam entre um período muito curto de dois tempos (t+dt)

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

4.3 – Representação Gráfica da Fiabilidade

R

João de Brito Barreto

t10 30 50 70

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

4.4 – Curvas de MortalidadeTaxa de Avarias- λ

rias

João de Brito Barreto

R

m=λ taxa de avarias = mortalidade / fiabilidade

MTBF

1=λ

MTBF = TMEA (tempo médio entre avarias)

Tax

a de

Ava

r

Rodagem Vida Útil Envelhecimento

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

5. A Fiabilidade/Probabilidade de Avaria/Redundância

R+Q = 1, em que R = Fiabilidade e Q = Probabilidade de Avaria

João de Brito Barreto

Em Série : R série = (R)n

Em Paralelo : R paralelo = 1 - (1-R)n

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

Série

Rsis = (0,90)3 = 0,729

A B

90% 90%

C

90%

João de Brito Barreto

Paralelo

Rsis = 1-(1-(0,90)3 )2 = 0,927

A B

90% 90%

C

90%

A B

90% 90%

C

90%

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos Paralelo / Mista

R = (1-(1-(0,90)2 )2 x (1-(1-0,90)2 ) = 0,954

A B

90% 90%

A B

90% 90%

C

90%

C

90%

João de Brito Barreto

Rsis = (1-(1-(0,90)2 )2 x (1-(1-0,90)2 ) = 0,954 Série / Paralelo

Rsis = (1-(1-(0,90)2 )3 = 0,970

A

90%

A

90%

C

90%

C

90%

B

90%

B

90%

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

Rsis (paralelo)= 1-(1-(0,90)3 )2 = 0,927

Rsis (série) = (0,90)3 = 0,729

Rsis (série/paralelo)= (1-(1-(0,90)2 )3 = 0,970

João de Brito Barreto

A melhor solução para o aumento da Redundância é acolocação de um sistema/equipamento em Paralelo

Rsis (paralelo/mista)= (1-(1-(0,90)2 )2 x (1-(1-0,90)2 ) = 0,954

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

Caixa VelocidadesMotor

Chumaceira

Correia Transmissão

Óleo

Vedantes

Exame de Criticidade

João de Brito Barreto

VedantesVeio

I. Manutenção – conceitos e princípios básicosExame de Criticidade

Batedeira

Caixa de Velocidades

Veio e PásMotorComponente

de Substituição

João de Brito Barreto

Correia deTransmissão

CasquilhosChumaceiraCasquilhos

Vedantes

Óleo

Anilhas

Substituição Complexa

Componente de

Substituição Simples

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

6. Por vezes a “não manutenção” é a atitude maiscorrecta.

João de Brito Barreto

7. Uma manutenção correcta de uma determinadainstalação é sempre um conjunto de váriostipos de manutenção.

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

7.1 tipos de manutenção

João de Brito Barreto

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

7.2 tipos de manutenção e a curva da mortalidadeia

s

João de Brito Barreto

Ta

xa d

e A

vari

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

João de Brito Barreto

I. Manutenção – conceitos e princípios básicos

8. A Manutenção só existe quando alicerçada numa estrutura documental (Histórico) e quando este está integrado num sistema de controlo técnico, laboral e de custos.

João de Brito Barreto

“Reporting” e “Tableau de Bord”

Vista pela Óptica TécnicaENGENHARIA

Vista pela ProduçãoCLIENTE INTERNO

A POLÍTICA DE MANUTENÇÃO

João de Brito Barreto

Política de Manutenção em Edifícios

Vista pela óptica económico-financeiraCUSTOS

Vista pela óptica dos clientesCLIENTES EXTERNOS

ICEBERG DE CUSTOS

Mão

deO

bra

Ma

teria

is Serviços

João de Brito Barreto

Organização Organização da da ManutençãoManutenção

Uma entidade exploradora (caso de Marinas), face à Legislação em vigor, tem 2 técnicos que poderá e deverá sempre considerar como parceiras no que concerne à Exploração das Instalações Técnicas assim como a Grandes Reparações e a novos Investimentos. Essas entidades são:

TIPOLOGIA DE MÃO DE OBRA – OPÇÕES A TOMAR

João de Brito Barreto

Técnico Responsável pelas PT e pelas Instalações Eléctricas

Técnico Responsável de Funcionamento – Sistema AVAC – “TRF”

Estes Técnicos deverão estar o mais envolvidos possível na Exploração das Instalações Eléctricas e Mecânicas ao nível dos Edifícios. Eles deverão colaborar desde a elaboração dos Orçamentos de Exploração até à análise dos resultados.

NÃO ESQUECER QUE ESTES TÉCNICOS TÊM RESPONSABILIDADE CIVIL !!!

Custos Parcela Designação

Mão-deObraPeças de Substituição

DeslocaçãoHoras de Viagem

Direcçaõ Técnico/ComercialTelefones das Recepcionistas

Mapa - Resumo dos Custos da Assistência Técnica

1ª Parcela Custos Directos

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Telefones das RecepcionistasTelecomunicações

Catálogos e ManuaisTransporte de Peças

Amortizações dos EquipamentosAjudante

Técnico SuperiorOutros especialistas envolvidos

Paragem dos equipamentosParagem do pessoal

Consequências da paragemTotal Custo Total

4ª Parcela Custos Ocultos

2ª Parcela Custos Indirectos

3ª Parcela Custos Eventuais

VI. Organização da Manutenção em EdifíciosVI. Organização da Manutenção em Edifícios

TIPOLOGIA DE AVARIAS NUM CENTRO PROD. ALIMENTAR

Frequência de avarias durante o período de garantia

87%

12%

1%

Falta de Manutenção Básica ou Erros de Utilização

Origem em causas Externas - Origem desconhecida

Falhas nas Peças ou Falhas nos Componentes

Frequência de avarias durante o período de garantia

João de Brito Barreto

Falta de Manutenção Básica ou Erros de

Utilização87% Origem em causas

Externas - Origem desconhecida

12%

Falhas nas Peças ou Falhas nos

Componentes1%

TIPOLOGIA DE AVARIAS NUM CENTRO PROD. ALIMENTAR

Designação - Causas Percentagem Efeito

1 - Falta de corrente eléctrica 5 2 - Disparo de sistema de corte - Sobrecarga 8 3 - Ligações Inadequadas - Falta de fase 1

Subtotal 14

Pedidos de Assistência Técnica em Máquinas e Equipamentos Eléctricos

NÃO FUNCIONA

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Subtotal 14

4 - Fase invertida 4 5 - Sujidade nos termiais - Isolamento 16 6 - Sujidade residual acumulada - Sobrecarga 34 7 - Falta de Lubrificação 14 DEFICIENTE 8 - Utilização indevida 9

Subtotal 77

9 - Avaria em botoneiras e comandos 2

10 - Outras avarias 7

Subtotal 9

TOTAL 100

FUNCIONAMENTO

NÃO FUNCIONA

Avarias e Causas Percentagem Efeito

1 - Falta de Gás 3,5 2 - Corte no fornecimento 5 3 - Injectores inadequados 1,5

4 - Isqueiro isolado/gasto 6

Pedidos de Assistência Técnica para Equipamentos de Gás

NÃO FUNCIONA

TIPOLOGIA DE AVARIAS NUM CENTRO PROD. ALIMENTAR

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

4 - Isqueiro isolado/gasto 6

Subtotal 16

5 - Sujidade nos queimadores 48 6 - Sujidade nos injectores 18 7 - Pressão inadequada 1 DEFICIENTE 8 - Redutores avariados 10

Subtotal 77

9 - Fuga no equipamento ou ligações 2

10 - Outras avarias 5

Subtotal 7

TOTAL 100

FUNCIONAMENTO

NÃO FUNCIONA

Avarias e Causas Percentagem Efeito

1 - Falta de corrente eléctrica 4 2 - Disparo de sistema de corte - Sobrecarga 10 3 - Ligações Inadequadas - Falta de fase 1

Subtotal 15

Pedidos de Assistência Técnica para Equipamentos de Frio

NÃO FUNCIONA

TIPOLOGIA DE AVARIAS NUM CENTRO PROD. ALIMENTAR

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Subtotal 15

4 - Fase invertida 1 5 - Sujidade nos condensadores 39 6 - Bloqueio - Excesso de gelo 15 7 - Falta de ventilação - Arejamento 3 DEFICIENTE 8 - Avaria de portas / Portas abertas 12

9 - Utlilização indevida - Má regulação 8

Subtotal 78

10 - Avaria em botoneiras e comandos 2

11 - Outras avarias 5

Subtotal 7

TOTAL 100

FUNCIONAMENTO

NÃO FUNCIONA

Organização de um Dep. Manutenção num Edifício :

1. Codificação

3. Definição dos Níveis de Intervenção na Manutenção

2. Definição e Controlo das Rotinas de Manutenção e de Condução das Instalações

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

3. Definição dos Níveis de Intervenção na Manutenção4. Definição dos Contratos de Manutenção

6. Definição e Controlo dos Valores de Exploração7. Definição do “Reporting” e dos “Tableaux d´Bord”

5. Definição da Gestão dos Pedidos de Trabalho

1. Codificação – Organização do Parque de Equipamentos

A organização, codificação e nomenclatura do parque de objectos de manutenção é um domínio muito importante para o bom funcionamento de qualquer sistema de gestão de manutenção.

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

qualquer sistema de gestão de manutenção.

As empresas contratadas deverão codificar os equipamentos que vão ser objecto de manutenção de acordo com três vertentes:

Localização FuncionalDetermina a Grande Família onde o equipamento se encontra instalado.Constituído por quatro dígitos indica o Código de Edifício.

Centro de CustoDetermina o seu posicionamento em termos de custeio.Constituído por um código de dois dígitos de acordo com a

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Constituído por um código de dois dígitos de acordo com a discriminação atrás efectuada no ponto “Gestão Orçamental”.

Bilhete de IdentidadeIndica univocamente o sub-sistema (equipamento).É composto por três campos. O primeiro, constituído por quatro dígitos identifica o sub-sistema (tipo de equipamento), o segundo, constituído por três dígitos identifica o local do edifício onde se encontra instalado, o terceiro, constituído por três dígitos designa um número de ordem sequencial.

As duas primeiras vertentes são códigos atribuídos pelo “Dono de Obra”, a terceira vertente é da responsabilidade da empresa que efectua o serviço de manutenção no edifício / instalação.

1 2 3 4 5 Bilhete de Identidade

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

1. Código do Edifício.2. Família Técnica – Codificação do Centro de Custo.3. Sub-sistema.4. Local de instalação.5. Número de Ordem Sequencial.

Tabela exemplificativa para quantificação e indexação de valores contabilísticos – Interface entre a Manutenção e a Gestão Contabilística e Financeira (caso específico de hotelaria).

Nota : esta numeração pode e deve ser utilizada na codificação

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Nota : esta numeração pode e deve ser utilizada na codificação dos equipamentos. Desta forma simples consegue-se uma integração directa entre os universos técnico e contabilístico.

ENERGIA

Electricidade - 34

Gás 35gia

Contratos Assistência Técnica

Manutenção - 30Equip. Administr. - 31Equip. Informat. - 32

Higiene & Segur. - 33Contratos

M.Obra Total custos pessoal

Consumíveis

Iluminação - 1

Mat. Eléctrico - 2

Electrónica/Automação - 3

Som/TV/Telefones - 4

Elevadores - 5

Ar Condicionado - 6

Refrigeração+Minibares - 7

Ventilação e Hottes - 8

Isolamentos - 9

Bombas - 10

Aquecimento - 11

Cozinhas 12S

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Gás - 35

Oleo p/a caldeiras - 36

Outros combustiveis - 37

Água - 38

EnergCozinhas - 12

Material limpeza - 13

Const. civil/Arquitectura - 14

Vidros - 15

Alcatifas - 16

Carpintaria/Mobiliário - 17

Pinturas e isolamentos - 18

Canaliz/Sanit/Serralharia - 19

Plantas; Arranjos Florais - 20

Tratamento de águas - 21

Prod. quimicos - 22

Fer .mat. desgas.rápido - 23

Informática - 24

Diversos - 25

Equip Segurança - 26

Viaturas - 27

Lavand / Rouparia - 28

Fotocopiadoras - 29

CONSUMÍVEIS

2. Definição e Controlo das Rotinas de Manutenção

Após a organização do parque de equipamentos torna-se necessário aimplementação de um sistema de visitas e/ou inspecções sistemáticas. Aempresa de manutenção definirá os tipos de visita ou inspecções a efectuar,estabelecendo as operações/observações a realizar em cada visita e a suaperiodicidade (com validação prévia das entidades – “TRF”, Tec. PT, etc.

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

periodicidade (com validação prévia das entidades – “TRF”, Tec. PT, etc.

Por cada tipo de inspecção deverá fixar-se ainda as medições a efectuar nosseus componentes, ferramentas e aparelhagem de medida a utilizar, assimcomo o tempo de execução.

Criado o plano de visitas a efectuar e a sua periodicidade, deverá a empresade manutenção estabelecer rotas de inspecção (cumprindo as directivas dasentidades – “TRF”, Tec. PT, etc.) com a sequência dos equipamentos a visitarde acordo com a sua localização no lay-out da instalação, de forma aoptimizar o percurso a efectuar pelo executante.

Por cada inspecção ou visita deverá ser preenchida uma ficha de inspecçãoque deverá ser afixada em local visível próximo do equipamento, onde oexecutante explicitará as operações/observações/medidas, assim comodeverá anotar de uma forma expedita a situação encontrada -normal/execução de algum ajustamento/avaria requerendo intervenção –sendo neste último caso enviado um fax para o Gestor do Edifício, com adescrição da avaria e respectivo orçamento de reparação.

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

descrição da avaria e respectivo orçamento de reparação.

No final de cada visita deverá ser remetido ao Gestor do Edifício, e este àFiscalização, o respectivo relatório para registo e análise.

A análise periódica dos resultados das visitas efectuadas permitiráeventualmente para cada tipo de visita ajustar a sua periodicidade, de acordocom a estatística das ocorrências verificadas em sucessivas inspecções..

3. Definição dos Níveis de Intervenção na Manutenção

É frequente distinguirem-se 2 métodos de nivelamento dasintervenções de manutenção :� 3 níveis� 5 níveis

No método de 3 níveis, as actividades são distinguidas da

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

No método de 3 níveis, as actividades são distinguidas daseguinte forma :

Nível 1 – Compreende todas as operações passíveis de seremexecutadas por mão de obra não especializada. Normalmentesão acções executadas por Mão de Obra interna.

Nível 2 – Compreende todas as operações que só podem serexecutadas por Mão de Obra especializada. Normalmente estetipo de operações insere-se no universo dos contratos demanutenção.

Nível 3 – Compreende todas as operações que só podem serexecutadas por Mão de Obra especializada e indicada pelofabricante do equipamento em causa e /ou por empresascertificadas legalmente (caso manutenção elevadores), casodas actividades dos “TRF” no âmbito da “QAI”, etc.

O Método dos “3 níveis” é o normalmente adoptado na Indústria

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

O Método dos “3 níveis” é o normalmente adoptado na IndústriaImobiliária, Turismo, Hospitais, etc.

O Método dos “5 níveis” está vocacionado para a Indústria poisé composto por diversas actividades que pressupõem uma forteestrutura humana e técnica a montante que consiga gerir oprocesso. Por curiosidade resumem-se os 5 níveis:

Nível-1 – Compreende as operações de abastecimento deconsumíveis, de verificação de níveis de óleo w água, de limpezainterior, de lavagem exterior, que se efectuam diariamente.Operações efectuadas normalmente pelo utente do equipamento.Nível-2 – Compreende a manutenção preventiva, curativa e correctivaem que as operações se fazem sem necessidade de retirar os orgãosdos equipamentos.Todo este conjunto se operações não se prolonga geralmente para lá

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Todo este conjunto se operações não se prolonga geralmente para láde um dia de imobilização do equipamento.Nível-3 – Compreende a substituição de órgão (rotáveis) com oobjectivo de serem reparados.Nível-4 – Compreende a reparação de órgãos, e todos os trabalhos demanutenção preventiva, curativa e correctiva de grande dimensão eque exigem ou componentes onerosos e de pouca utilização ou mão-de-obra qualificada.Nível-5 – Corresponde à reparação geral ou à reconstrução doequipamento - no primeiro mantêm-se as características doequipamento, enquanto no segundo caso se efectuam alterações.

4. Definição dos Contratos de Manutenção

PT/QGBT, Electricidade, AVAC, Telecomunicações, Tratamento de Lixos, Segurança, Higiene & Segurança, Informática, Jardinagem, Carpintarias, Pinturas, etc.

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

5. Definição da Gestão dos Pedidos de Trabalho

Pedido aosServiços Técnicos

(externo)Manutenção Não Planeada

Pedido aosServiços Técnicos

(interno)Manutenção Planeada

Preparação e Orçamentação

Preparação e Orçamentação

Acção Urgente Acção Não Urgente

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Execução (Acção Imediata)

Relatório eImputação de Custos

Aprovação do Emissor da OT

Execução

Relatório eImputação de Custos

Histórico

Execução

Relatório eImputação de Custos

6. Definição e Controlo dos Valores de ExploraçãoElaboração de Orçamento e seu Controlo sistemático.

DEPARTAMENTO - Manutenção

O Controlo deverá vir se baixo para cima e a Supervisão de cima para baixoSó assim se conseguirá a co-responsabilização da Estrutura !!!

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Descrição Orçam. Real Orçam. RealCUSTOS PESSOAL

Total de salários

Trab.extraordinário

Subsídio de férias

Subsídio de Natal

Ajudas de custo

Segurança social

Seguro acid. trabalho

Custo alimentação

Outros custos

Prémio extraordinário

Indemnizações

Total custos pessoal

JAN FEV

OUTROS CUSTOS

Consumíveis Orçam. Real Orçam. Real

Iluminação - 1 645

Mat. Eléctrico - 2 452

Electrónica / Automação - 3

Som / TV / Telefones - 4

Elevadores - 5 1.235 63

Ar Condicionado - 6 1.104

Refrigeração + Minibares - 7 317

Ventilação e Hottes - 8

Isolamentos - 9

Bombas - 10

Aquecimento - 11

Cozinhas - 12 3.040 51

Material limpeza - 13

Const. Civil / Arquitectura - 14 86

JAN FEV

João de Brito Barreto

Vidros - 15

Alcatifas - 16

Carpintaria / Mobiliário - 17

Pinturas e isolamentos - 18 285

Canaliz. / Sanit. / Serralharia - 19

Plantas ; Arranjos Florais - 20

Tratamento de águas - 21 253 482

Prod. químicos - 22

Fer. mat. Desgas. rápido - 23 742 269

Informática - 24

Diversos - 25

Equip. Segurança - 26

Viaturas - 27

Lavand. / Rouparia - 28

Fotocopiadoras - 29

Sub-Total Consumíveis 6.039 2.985

Contratos Assistência Técnica

Manutenção 4.418 128 4.418 1.660

Equip. Administr.

Equip. Informat. 484 484

Higiene & Segur. 136 1.640 136

Sub-Total Contratos 5.038 1.768 5.038 1.660

Sub-Total outros custos 5.038 7.807 5.038 4.645

IMPUTAÇÕES/DEDUÇÕES

Imputação Lavandaria

Total outros custos 5.038 7.807 5.038 4.645

João de Brito Barreto

ENERGIA

Electricidade 6.753 6.592

Gás 6.740 5.043

Óleo para caldeiras

Outros combustíveis

Água 3.084

Total de Energia 13.493 14.719

RESULT. DEPART. 5.038 21.300 5.038 19.364

7. Definição do “Reporting” e dos “Tableaux d’Bord”

Organização da ManutençãoOrganização da Manutenção

João de Brito Barreto

Exemplo 1 - Hotel

João de Brito Barreto

kWh

ELECT. 94.144

GÁS 136.797

-

ELECT. 7.442

GÁS 5.519

ÁGUA 1.678

DEZEMBRO 2008

41%

59%

DISTRIBUIÇÃO ENERGÉTICA ( kWh )

ELECT.

GÁS

50,8%

37,7%

11,5%100,0%

DISTRIBUÇÃO CUSTOS ENERGÉTICOS ( € )

ELECT.

GÁS

ÁGUA

BUDGET / REAL

G estão Técnica de Edifícios, Lda.

João de Brito Barreto

€ €

Budget Real

Total 0 14.638

Electricidade 0 7.442

Gás 0 5.519

Água 0 1.678

Taxa Ocupação * 0 4.898

0,00% 48,98%

Kgs

AVAC 6.742

COZINHA 224

AQS 2.461

* ( multiplicado por 10.000 para integrar no gráfico )

72%

2%

26%

DISTRIBUIÇÃO DE GÁS

AVAC

COZINHA

AQS

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

Total Electricidade Gás Água Taxa Ocupação *

Budget Real

FOLHA 5

DEZEMBRO 2008 31 Dias

366 Dias Acumul.

Mensal Acumulado Mensal Acumulado Mensal Acumul.

95.776 1.068.883 85.607 948.041 12% 13%

7.571 86.828 6.405 78.581 18% 10%

0,079 € 0,081 € 0,075 € 0,083 € 5,7% -2,0%

7.692 73.492 11.145 84.312 -31% -13%

5.519 47.361 6.444 47.720 -14% -1%

0,717 € 0,644 € 0,578 € 0,566 € 24,1% 13,9%

720 9.747 691 10.122 4% -4%

HOTEL QUINTA DAS LÁGRIMAS

" TABLEAU DE BORD "

DESIGNAÇÃOVALOR REAL ANO ANTERIOR

ObjectivoVar. %

Parâmetros Variáveis

Consumo Eléctrico Total ( kWh )

Custo Eléctrico Total ( € )

Custo Médio kWh

Consumo de Gás Total ( Kgs )

Custo de Gás Total ( € )

Custo Médio Kg de Gás

Consumo de Água Total ( m3 )

Gestão Técnica de Edifícios, Lda.

João de Brito Barreto

1.703 22.979 1.504 21.819 13% 5%

2,365 € 2,358 € 2,177 € 2,156 € 8,7% 9,4%

820 11.118 873 11.487 -6% -3%

1.492 19.853 1.430 20.805 4% -5%

Custo de Água Total ( € )

Custo Médio m3 de Água

6,84 €

Total de Quartos

Total de Camas

-10%

14%Total de Quartos

82,53 16%

Custo Eléctrico Total 9,23 € 7,81 € 7,34 €

19%

-27%

3%

-1%0,88

Rácio Quartos

Consumo Eléctrico Total 116,80 96,14 98,06

Total de Quartos

Total de Quartos

26%

7,34 Consumo de Gás Total

9,38 6,61 12,77Total de Quartos

6,73 € 4,26 € 7,38 € Custo de Gás Total

4,15 € -9%

Consumo de Água Total 0,88 0,88

Total de Quartos

21% Custo de Água Total

2,08 € 2,07 €

0,79 11%

1,72 € 1,90 € 9%Total de Quartos

DEZEMBRO 2008

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL

Electricidade ( kw ) 79.598 71.399 88.248 85.196 82.144 92.980 100.378 89.023 84.134 87.095 82.918 94.144 1.037.257

Gás Natural ( m3 ) 13.135 10.453 10.353 8.707 7.504 5.352 3.143 2.738 3.456 6.167 9.832 9.427 90.267

Água ( m3 ) 733 632 690 727 834 884 1.052 1.018 868 852 602 709 9.601

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TOTAL

Electricidade 6.589 6.084 7.132 6.934 6.613 7.347 8.222 7.216 6.877 6.991 6.812 7.442 84.259

FOLHA 7

INFORMAÇÄO TÉCNICA MENSAL DA DIRECÇÄO

EVOLUÇÃO ANUAL DE CONSUMOS 2008

EVOLUÇÃO ANUAL DE CUSTOS ENERGÉTICOS 2008

Gestão Técn ica de Edifícios, Lda.

João de Brito Barreto

Electricidade 6.589 6.084 7.132 6.934 6.613 7.347 8.222 7.216 6.877 6.991 6.812 7.442 84.259

Gás 6.183 5.034 5.000 4.312 3.748 2.720 1.847 1.606 2.034 3.912 6.206 5.975 48.576

Água 1.715 1.484 1.634 1.719 1.968,5 2.083 2.475 2.394 2.046 2.010 1.428 1.678 22.634

TOTAL 14.487 12.602 13.766 12.965 12.329 12.151 12.543 11.217 10.957 12.913 14.447 15.094 155.470

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Real Mês 663 459 745 812 997 948 1.248 1.302 1.239 1.077 808 820 11.118

Real Acumulado 663 1.122 1.867 2.679 3.676 4.624 5.872 7.174 8.413 9.490 10.298 11.118 66.996

Potencial 1.674 1.566 1.674 1.620 1.674 1.620 1.674 1.674 1.620 1.643 1.620 1.674 19.733

Potencial acumulado 1.674 3.240 4.914 6.534 8.208 9.828 11.502 13.176 14.796 16.439 18.059 19.733 128.103

% Ocupação mês 39,61% 29,31% 44,50% 50,12% 59,56% 58,52% 74,55% 77,78% 76,48% 65,55% 49,88% 48,98% 56,24%

% Ocupação acumulada 39,61% 34,63% 37,99% 41,00% 44,79% 47,05% 51,05% 54,45% 56,86% 57,73% 57,02% 56,34% 48,21%

EVOLUÇÃO DE OCUPAÇÃO - QUARTOS

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Real Mês 1.143 511 1.325 1.508 1.892 1.589 2.347 2.690 2.228 1.842 1.286 1.492 19.853

Real Acumulado 1.143 1.654 2.979 4.487 6.379 7.968 10.315 13.005 15.233 17.075 18.361 19.853 118.452

Potencial 3.348 3.132 3.348 3.240 3.348 3.240 3.348 3.348 3.240 3.348 3.240 3.348 39.528

Potencial acumulado 3.348 6.480 9.828 13.068 16.416 19.656 23.004 26.352 29.592 32.940 36.180 39.528 256.392

% Ocupação 34,14% 16,32% 39,58% 46,54% 56,51% 49,04% 70,10% 80,35% 68,77% 55,02% 39,69% 44,56% 50,05%

% Ocupação acumulada 34,14% 25,52% 30,31% 34,34% 38,86% 40,54% 44,84% 49,35% 51,48% 51,84% 50,75% 50,23% 41,85%

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média

Electricidade 69,64 139,72 66,60 56,50 43,42 58,51 42,77 33,09 37,76 47,28 64,48 63,10 60,24

Gás 11,49 20,46 7,81 5,77 3,97 3,37 1,34 1,02 1,55 3,35 7,65 6,32 6,17

Água 0,64 1,24 0,52 0,48 0,44 0,56 0,45 0,38 0,39 0,46 0,47 0,48 0,54

ENERGIA POR CAMA OCUPADA 2008

EVOLUÇÃO DE OCUPAÇÃO - CAMAS

João de Brito Barreto

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média

Electricidade 5,76 11,91 5,38 4,60 3,50 4,62 3,50 2,68 3,09 3,80 5,30 4,99 4,93

Gás 5,41 9,85 3,77 2,86 1,98 1,71 0,79 0,60 0,91 2,12 4,83 4,00 3,24

Água 1,50 2,90 1,23 1,14 1,04 1,31 1,05 0,89 0,92 1,09 1,11 1,12 1,28

TOTAL 12,67 24,66 10,39 8,60 6,52 7,65 5,34 4,17 4,92 7,01 11,23 10,12 9,44

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média

Electricidade - ( €/kWh ) 0,08 0,09 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08 0,08

Gás - ( €/m3 ) 0,47 0,48 0,48 0,50 0,50 0,51 0,59 0,59 0,59 0,63 0,63 0,63 0,55

Água - ( €/m3 ) 2,34 2,35 2,37 2,36 2,36 2,36 2,35 2,35 2,36 2,36 2,37 2,37 2,36

CUSTOS ENERGÉTICOS - unidade

CUSTO POR CAMA OCUPADA 2008

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Total

Electricidade 23.083 20.706 25.592 24.707 23.822 26.964 29.110 25.817 24.399 25.258 24.046 27.302 300.805

GN 10.771 8.571 8.489 7.140 6.153 4.388 2.577 2.245 2.834 5.057 8.062 7.730 74.019

Total Kgep 33.854 29.277 34.081 31.847 29.975 31.353 31.687 28.062 27.233 30.314 32.108 35.032 374.823

Camas 1.143 511 1.325 1.508 1.892 1.589 2.347 2.690 2.228 1.842 1.286 1.492 19.853

Kgep / cama 29,62 57,29 25,72 21,12 15,84 19,73 13,50 10,43 12,22 16,46 24,97 23,48 18,88

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Média

€ / Kgep 0,377 0,380 0,356 0,353 0,346 0,321 0,318 0,314 0,327 0,360 0,405 0,383 0,353

Custo / Kgep

Kgep

João de Brito Barreto

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro TotalI.E.E (1) - kgep / cama oc 29,6 57,3 25,7 21,1 15,8 19,7 13,5 10,4 12,2 16,5 25,0 23,5 18,9I.E.E (2) - kgep / A.U 6 6 6 6 6 6 6 5 5 6 6 7 66

I.E.E

Exemplo 2 – Edifício Não Residencial

Mensal Acumulado

12345 Potência Térmica Instalada-Quente

Valor do ano

anterior

VALOR REAL

Área total de normalÁrea total de climatizada

DESIGNAÇÃO

Parâmetros Fixos

Área total de construçãoÁrea total de garagens

Obs.Objectivo

João de Brito Barreto

5678 Potência Térmica Total9

10 Área da Fachada Norte111213

Área Total ClimatizadaPotência Térmica Instalada Frio

Área Total Climatizada

Área da Fachada SulÁrea da Fachada EsteÁrea da Fachada Oeste

Potência Térmica Instalada Quente

Potência Térmica Instalada-QuentePotência Térmica Instalada-FrioPotência Eléctrica de Aquecimento

Potência Eléctrica Total

14

15

João de Brito Barreto

O EQUIPAMENTO FUNCIONA ?

Já lhe mexeste ?Não mexas mais !

Estúpido !

Alguém viu?

Põe-te a mexerFoste tu quem detectou a

avaria ?

Sim

Sim

Sim

Não

Não

Não

Grande parvo !

Então pira-te

Podes atribuir a culpa a alguem ?

PROBLEMA RESOLVIDO

Sim

Sim

Não

Não

Sim

TEORIA : Toda a gente conhece tudo; naeda funciona.PRÁTICA : Tudo funciona; ninguém sabe porquê.

No nosso Edifício a TEORIA Ee a PRÁTICA estão interligadas.

NADA TRABALHA E NINGUÉM SABE PORQUÊ !!!