gestão ambiental não é o -...
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1
Avaliação do Ciclo de Vida e a
Gestão Pós Consumo de Produtos
2
Gestão Ambiental não é ogerenciamento dos recursos naturais,
mas sim das atividades antrópicas para que estas não os utilizem acima
de sua capacidade de suporte.(Adap. Tolba, 1982)
3
Desenvolvimento?
4
Características
AmbientaisAtividade
Análise
Ambiental
Monitoramento e
Retroalimentação
Medidas Mitigadoras
Gestão Ambiental
LOCALIZAÇÃO TIPOLOGIA
5
Localização da Atividade
6
Beneficiamento
Tipologia: Ciclo de Vida do Produto
2
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Ciclo de Vida do Produto
Extração de matérias - primas
e energia
Manufatura
Embalagem
Transporte
Uso e Reuso
Reciclagem ,
Recuperação,
Destinação ou
Destruição
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Engenharia do Ciclo de Vida
Def. Projetar o ciclo de vida do produto por meio de
escolhas sobre a sua concepção, a sua estrutura, os seus
materiais e os seus processos. (Alting e Legard, 1995)
Escopo: Envolve todas as fases do processo produtivo,
desde a etapa do projeto do produto ao projeto e
planejamento dos processos a serem utilizados para a
fabricação do produto até a execução, distribuição e
disposição final do mesmo, assim como a escolha dos
materiais, os fornecedores, o uso, o pós uso do produto,
ou seja, todas as etapas que possam incorporar a questão
ambiental no desenvolvimento de um produto durante
todo seu ciclo de vida.
(Alting e Legard, 1995)
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Contexto da ECV
ETE
Efluente
PRODUÇÃODESIGN
USOPÓS USO
RECURSOS
REMANUFATURA
REUSO
RECICLAGEM
Extração
Distribuição
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Ferramentas da ECV
Avaliação do ciclo de vida de produtos – ACV
Ecodesign
Produção mais Limpa
Indicadores de desempenho ambiental
Auditoria e Cerificação ambiental
Sistema de Gestão Ambiental
Políticas Integradas ao Produto
Educação ambiental
“ End of the Pipe ”
Reciclagem
Reuso
Remanufatura
Logística Reversa
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Histórico - ACV
• 1969: MRI (Midwest Reasearch Institute) – estimar os efeitos ambientais do uso de dois diferentes tipos
de embalagens para refrigerantes Coca Cola
• Década de 70
– Crise do Petróleo– Racionalização do consumo fontes energéticas e melhor
utilização de recursos naturais
• 1974: EPA (Environmental Protection Agency)O primeiro modelo do que conhecemos hoje como ACV
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ACV - Histórico
• 1985: Ecobalance (Europa)– Área alimentar: monitoramento do consumo de matérias primas e
energia, geração de resíduos no processo
• 1991: Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC) – Necessidade de padronizar e sistematizar os critérios e termos da
ACV
• 1993: ISO criou comitê técnico TC207 para elaborar normas de
sistema de gestão ambiental e suas ferramentas.
• 1997: ISO 14.040 e Método EDIP (Dinamarca)
• 1998: ISO 14.041
• 2000: ISO 14.042 e 14.043
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ACV - Definições
• Processo sistemático para avaliar a carga ambiental associada a um
produto, processo ou atividade, através da identificação e quantificação
do consumo de energia, materiais utilizados e resíduos descartados ao
ambiente, e conseqüentemente avaliar o impacto oriundo deste consumo
de energia e materiais utilizados e posterior liberação ao meio ambiente,
identificando e avaliando oportunidades de melhoria ambiental (SETAC,
1991).
• Avaliação de ciclo de vida é o processo de avaliação dos efeitos que um
produto, processo ou atividade (ou a função que este é projetado para
desenvolver) tem sobre o ambiente, considerando todo o ciclo de vida do
sistema em questão (UNEP, 1995).
• Esta análise inclui todo o ciclo de vida do produto, processo ou atividade,
abrangendo a extração, processamento de matérias-prima, produção,
distribuição, uso, reuso, manutenção, reciclagem e disposição final.
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Avaliação do Ciclo de Vida (ACV)
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Fonte: Little in Garcia
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Categorias de Dados
• Massa
• Energia
• Aspectos ambientais: efluentes, resíduos,
emissões e outros
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Ciclo de Vida
• Princípio da análise do “Berço ao Túmulo” -
Hoje: do “Berço ao Berço”
Meio ambiente
Extração/beneficiamento/
refino
ManufaturaUso/Reuso/manutenção
Transporte/Distribuição
Gerenciamento deresíduos
Reciclagem
ProdutoInputsOutputs
Emissões
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Objetivos da ACV
• Identificar oportunidades de melhoria dos aspectos
ambientais de produtos em vários pontos do ciclo de
vida;
• Auxiliar a tomada de decisões na indústria, governo e
ONG’s no planejamento estratégico, na definição de
prioridades e no desenvolvimento de projetos de
processos e produtos;
• Seleção de indicadores de desempenho ambiental,
incluindo técnicas de quantificação;
• Marketing (comparação de produtos, rotulagem e
declarações ambientais).
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Aplicações da ACV
Subsidiar o Ecodesign
Comparar produtos funcionalmente equivalentes;
Comparar diferentes opções com relação a processos
objetivando a minimização de impactos ambientais;
Identificar processos, ingredientes e sistemas que tenham
contribuição sobre impactos ambientais;
Fornecer informações para processos de auditorias;
Suportar estratégias de planejamento a longo prazo
relacionadas com desenvolvimento e projetos de novos
produtos;
Suportar informações para consumidores das
características de produtos e materiais;
4
19
Fornecer informações para políticas de regulamentos eleis quanto a restrição de uso de materiais;
Reunir informações ambientais;
Fornecer informações para avaliar e diferenciarprodutos em programas de rotulagem;
Avaliar efeitos sobre a disponibilidade de recursos etécnicas de gestão de resíduos;
Ajudar ao desenvolvimento de políticas de longo prazocom relação ao uso de materiais, conservação derecursos e redução de impactos ambientais durante ociclo de vida destes.
Aplicações da ACV
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TOMADA DE DECISÃO
? ? ?
toalha de papeltoalha de pano
secador elétrico - ar
quente
21
TOMADA DE DECISÃO
Sistema de
depósito - take
back.
Lavagem,
envasamento,
distribuição e
refrigeração.
Embalagem
descartável ou
reciclável.
Embalagem de
vidro, longa vida ou
plástico.
Descartáveis Recicláveis
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Características da ACV
É primariamente uma ferramenta de
gerenciamento ambiental direcionada ao
produto ou ao serviço;
É um instrumento integrativo, cobrindo todos
os estágios do ciclo de vida e de diversos
impactos ambientais;
É essencialmente um instrumento científico
quantitativo.
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Fases da ACV
Definição de
escopo e
objetivo
Análise do
inventário
Avaliação
de impacto
Interpretação
desenvolvimento e
melhoria de produto
planejamento estratégico
elaboração de
políticas públicas
marketing
comparações assertivas
Aplicações:
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Fases da ACV
Objetivo
e Escopo
Análise do
Inventário Avaliação
de Impacto
Interpretação
• Propósito
• Escopo (limites)
• Unidade Funcional
• Definição dos requisitos de qualidade
• Entrada / Saída
• Coleta dos dados:
– aquisição de recursos e energia
– manufatura
– transportes
• Classificação:
– saúde ambiental
– saúde humana
– exaustão de recursos
• Caracterização
• Valoração
• Identificação
dos problemas
• Avaliação
• Análise de
sensibilidade
• Conclusões
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PRIMEIRA ETAPA DA ACV
1) DEFINIÇÃO DO OBJETIVO E
ESCOPO
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Definição dos limites e objetivos da análise de
ciclo, incluindo as metas e decisões que devem ser
apoiadas pelo projeto
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Definição do Objetivo
• Definir a finalidade, motivos e a
aplicação do estudo;
• Definir o público alvo a ser atendido pelo
estudo;
• Definir as perguntas a serem
respondidas pelo estudo para
diagnosticar o PROBLEMA.
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Definição do Escopo
• Função do Sistema;
• Unidade Funcional
• Limite do Sistema
• Unidade de Processo
• Procedimentos para aquisição dos dados
• Tipos de impactos, metodologia de avaliação e a finalidade da interpretação
• Dados necessários
• Considerações
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Definição do Escopo
• Limitações
• Qualidade mínima necessária dos dados
• Tipo de Revisão Crítica (externa ou
Interna)
• Tipo e formato do relatório do estudo
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Definição do Escopo - Principais
Elementos
• Função do Sistema
• Unidade Funcional
• Limite do Sistema
• Unidade de Processo
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ESCOPO - FUNÇÃO DO SISTEMA
• Função do processo é a finalidade para
que o sistema estudado se destina, que
pode ser o fornecimento de um serviço
(por exemplo: fornecimento de energia
elétrica) ou a função do produto (por
exemplo: secador)
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ESCOPO - UNIDADE FUNCIONAL
• Medida do produto ou serviço que será
utilizada no estudo de acordo com a
função do produto ou serviço.
• Exemplos: quantidade de papel para
secar as mãos; quantidade de energia
para abastecer uma cidade de 100.000
hab.
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ESCOPO - LIMITE DO SISTEMA
• O limite do sistema define quais unidades de processo serão incluídas dentro da ACV e estabelece o que é incluído ou excluído de cada etapa do processo
• Para a definição do limite do sistema:– de acordo com os objetivos (ITERATIVO - Feito
ou repetido muitas vezes)
– aplicação preterida
– as considerações realizadas
– disponibilidade de dados
– audiência realizada
– critério de corte (% dos inputs primários de Massa, Energia e/ou Aspectos Ambientais)
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ESCOPO - LIMITE DO SISTEMA
• O que precisa estar incluso:
– entradas e saídas da manufatura do produto analisado;
– distribuição / transporte;
– produção e uso de energia;
– uso, manutenção dos produtos;
– disposição dos resíduos e produtos;
– recuperação energética e dos produtos utilizados;
– manufatura dos materiais auxiliares;
– utilidades, como aquecimento e iluminação;
– toda fase de considerável emissão para o ambiente
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ESCOPO - UNIDADE DE PROCESSOMenor parte do sistema, englobando uma atividade, ou grupo de atividades, de onde
pretende-se coletar dados de inputs e outputs.
Emissões Atmosféricas
Energia
Unidade de ProcessoMatérias-Primas
Materias
Auxiliares
Perda
de Energia
Tempo de
Processamento
Efluentes Líquidos
Resíduos Sólidos
Produto Final
Fluxos Elementares
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ESCOPO - QUALIDADE DOS DADOS
• Tipos de dados:
– Primários (diretamente do processo
analisado)
– Secundários (de revisão bibliográfica, ou de
informações de terceiros)
– Suposições (pela experiência do analista)
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ESCOPO - QUALIDADE DOS DADOS
• Requisitos:
– datados de até 5 anos
– 1 ano de amostragem
– geograficamente compatíveis
– identificar diferenças tecnológicas para os processos estudados
– para massa e energia podem ser médias de dados secundários
– para aspectos ambientais deve ser dado primário da fonte
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SEGUNDA ETAPA DA ACV
2) ANÁLISE DE INVENTÁRIO
Envolve a coleta de dados e os procedimentos de
cálculo para quantificar as entradas e saídas do
sistema, incluindo: massa, energia, emissões
atmosféricas, efluentes líquidos, resíduos sólidos e
outros aspectos ambientais.
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2) ANÁLISE DE INVENTÁRIO - ETAPAS
• Coleta (fluxogramas, unidades de
processo, unidades de medidas)
• Alocação (tabelas, planilhas)
•Validação das informações (modelos
computacionais, balanço de massa e
energia)
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MODELAGEM DO SISTEMA -
FLUXOGRAMA
Extração de
Matérias-
primas
Manufatura
de materiaisManufatura
de Produtos
Uso e consumo
do produto
Disposição final,
reciclagem ou reuso.
Energia
Energia
EnergiaEnergia
Energia
Resíduo
Resíduo
Resíduo
Resíduo
Resíduo
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EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
(Por exemplo: Mineração)
Minério
Fluxos Elemen-tares
(sem transform. Humanas)
(EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS)
Extração
Beneficiamento Refino
Min. beneficiado Matéria-prima
Saídas
Amb.
Mat.
Energia
Manufatura
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EXTRAÇÃO DE MATÉRIAS-PRIMAS
Saídas (Amb., Mat., Energia)
Entradas (Mat.,
Energia)
Extração
Unidades de Produção
Beneficiamento
Refino
Minério
Min. beneficiado
Matéria-prima Manufatura
Prod. Intermediários
Entradas (Mat., Energia)
Saídas (Amb., Mat., Energia)
Saídas (Amb., Mat.,Energia)Entradas (Mat., Energia)
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MANUFATURA
Matéria-prima
Entradas
Transporte
Distribuição
MANUFATURA
Processo 1
Processo 2
Processo N Montagem
Empacotamento Produto
Saídas
Amb.
Mat.
Energia
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43
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Reuso
Manu-
tenção
EntradasSaídas
Amb.
Mat.
Energia
Uso
TRANSPORTE E DISTRIBUIÇÃO
Produto Transporte Rodoviário
Distribuidor 1 Distribuidor 2 Produto
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USO, REUSO E MANUTENÇÃO
Reciclagem/
de resíduos
Produto
Entradas Saídas
Amb.
Mat.
Energia
Gerenc.
Limite do Sistema (USO, REUSO E MANUTENÇÃO)
Desempacotamento
Uso
Reuso
Manutenção
Descarte Resíduo
do produto
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RECICLAGEM, GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS
Manufa-
tura
(RECICLAGEM E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS)
Resíduodo produto
Reciclagem
Resíduos do sistema de
tratamento
Matéria-prima secundária
Resíduos
Tratamento e Disposição Final
Saídas
Amb.
Mat.
Energia
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TERCEIRA ETAPA DA ACV
3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
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Processo qualitativo e/ou quantitativo para classificar,caracterizar e analisar os efeitos das interaçõesambientais identificados na análise do inventário. Estaetapa compõe-se de:– Identificação das categorias de impactos;
– Classificação (alocação) dos resultados da análise deinventário nas categorias de impactos;
– Caracterização por modelos dos dados classificados em um indicador da categoria de impacto.
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TERCEIRA ETAPA DA ACV
3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
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Aspecto (emissão) Impacto Potencial
ANÁLISE DE
INVENTÁRIOAVALIAÇÃO
DE IMPACTO
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3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
IDENTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS
Escassez de energia
Aquecimento global
Oxidantes fotoquímicos
Acidificação
Toxicidade humana
Ecotoxicidade:
Eutrofização:
Depleção da camada de ozônio
9
49
3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
CLASSIFICAÇÃO
Aquecimento global: emissão de CO2 e outrosgreenhouse gases, ex: CO2, N2O, CH4, aerossóis.
Acidificação: resultante da emissão de oxidos denitrogênio e enxofre com acidificação do solo e água, ex:SO2, NO2.
Toxicidade humana: exposição a substâncias tóxicasdiversas na água, solo e ar, ex: toxicidade água potável,ar cidades, etc.
Ecotoxicidade: quantidade de produtos tóxicos emitidosna natureza
Eutrofização: quantidade de nutrientes lançados na água
Depleção da camada de ozônio: emissão de gases CFC
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3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
CARACTERIZAÇÃO
• Os dados do inventário atribuídos a categorias de impacto, são modelados
para que sejam expressos na forma de um indicador numérico para uma
determinada categoria.
Exaustão de recursos não renováveis: medida em relação a oferta globaldo recurso.
Potencial de aquecimento global: medida em relação a 1kg CO2.
Formação de oxidantes fotoquimicos: medida em relação a 1 kg de etileno.
Potencial de acidificação: medida em relação a 1 kg de SO2.
Potencial de toxicidade humana: massa corpórea por kg substância.
Ecotoxicidade aquática: volume de água por massa de substância.
Potencial de eutrofização: medida em relação a 1 kg de fosfato/nitrogênio.
Potencial de redução da camada de ozônio: medida em relação a 1 kg deCFC-11.
51
3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO CARACTERIZAÇÃO
PI = quantidade da substância emitida x potencial de
impacto da substância
180320290N2OÓxido de Nitrgênio
222COMonóxido de
carbono
82562CH4Metano
111CO2Dióxido de
carbono
Potencial para efeito estufa (gCO2equiv.)
20 anos 100 anos 500 anos
FórmulaSubstância
52
3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Opcionais
Normalização: todos os impactos na mesmaunidade
Agrupamento de categorias de impactos paraimpactos mais amplos ou para designar alto,médio ou baixo
Ponderação: baseado em escolhas de valor
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3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Normalização
Unidade = X g CO2 equiv. / pessoa equiv.
Referência de
normalização
Impacto potencial ou recursos consumido
para a área em questão no ano de referência
População da área do inventário no ano de
referência
=
Impacto
normalizado =
Impacto potencial ou recursos consumido
Referência para normalização
Unidade = X pessoa equiv.
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3) AVALIAÇÃO DE IMPACTO
Ponderação
• Especificidades locais
• Escassez relativa do meio
• Políticas públicas
– Metas de acordos internacionais
– Legislação nacional, estadual e municipal
• Participação da sociedade
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QUARTA ETAPAS DA ACV
4) Interpretação
(Recomendações e Conclusões)
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Indica formas de melhorar ambientalmente o
processo por meio da interpretação das
potencialidades e restrições ambientais e
realização de atividades de prevenção (como a
Produção Mais Limpa
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INTERPRETAÇÃO E ANÁLISE DE
MELHORIAS AMBIENTAIS
Identificar áreas de potencial de melhoria para redução dos
impactos ambientais.
Etapas: identificar, avaliar e selecionar opções de melhoria
ambiental em produtos ou processos.
ACV não resolve problemas ambientais, mas ajuda a
identificar áreas de potencial de melhoria e auxiliar à
tomada de decisões.
Análise de sensibilidade: checar hipóteses e limitações que
podem causar incertezas nos resultados da ACV.
Conclusões e recomendações consistentes com o objetivo
e escopo.
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RELATÓRIO
Relatórios devem ser claros, objetivos, transparentese voltados para o público alvo.
Deve haver consistência entre objetivos,metodologia e dados apresentados.
Terminologias e metodologias adequadas.
Os resultados, métodos, hipóteses e limitaçõesdevem ser detalhados para permitir compreensão dacomplexidade da ACV.
Realizar revisão crítica dos resultados e conclusões,se possível, por especialistas externos ao grupo detrabalho.
Análise da qualidade dos dados de acordo com osobjetivos
58
ACV - ESTUDO DE CASO
Álcool Combustível:
Metodologia:
Matriz de Impactos (qualitativa)
EDIP (quantitativa)(Environmental Design of Industrial Products)
Design ambiental de Produtos Industriais
59
Cana-de-açúcar (2004)
• 5,4 milhões de hectares
• 395,5 milhões ton. de cana por ano
• Centro-Sul: 84,8%
•Estado de São Paulo:
•60% da produção nacional de cana-de-açúcar
•64% da produção nacional de açúcar
•61% da produção nacional de álcool60
Álcool (2002-2003):
• Capacidade instalada: 16 bilhões de litros/ano
• Produção: 12,5 bilhões de litros/ano
• Capacidade de estocagem: 9,45 bilhões de litros/ano
• Demanda de álcool combustível: 11 bilhões de litros/ano
• Demanda de álcool para outros fins: 0,8 bilhões de litros/ano
• Exportação: 0,7 bilhões de litros/ano
• Frota de Veículos a Álcool: 2,25 milhões de unid.
(MCT, 2003)
11
61
Justificativa
• Aspectos Positivos:
• Alto potencial de produção do setor sucroalcooleiro e energético – Usina de energia;
• Álcool: combustível de fonte renovável, alternativo, menos poluente que os fósseis durante a combustão, estratégico para o Brasil.
• Aspectos Negativos:
• Impactos ambientais negativos: queimada, uso indiscriminado da vinhaça, agrotóxicos, contaminação de aqüíferos, perda de biodiversidade, problemas de saúde etc;
• Perdas energéticas: queimadas.
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RECICLAGEM
Ciclo de Vida do Álcool
PROCESSAMENTO
E EXTRAÇÃO DA
MATÉRIA PRIMA
PRODUÇÃO
UTILIZAÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
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ACV do ÁlcoolObjetivo
- Subsidiar a definição das etapas de maiores impactos ambientais e possíveis melhorias ambientais
Escopo
-Atividades do ciclo de vida do álcool incluso a extração do
calcário, uso de combustíveis fósseis e cadeia do
fertilizante fosfatado
- Série ISO 14.040 e NBR ISO 14.040: Método EDIP
(Environmental Design of Industrial Products) – Dinamarca
- Dados primários e secundários
64
ACV do Álcool
Escopo
- Função do produto: combustível em veículos automotores
- Fluxo de referência: 1 tonelada
- Unidade funcional: 10.000 km percorrido com álcool
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Área de estudo
• Região de Ribeirão Preto, SP
• Tradicional região produtora de cana-de-
açúcar e álcool etílico hidratado
combustível.
66
Addad
Sistema Ambiental Principais atividades do sucroalcooleiroSub-sistema Ambiental
Componente Ambiental
Fator Ambiental
Ativ Prelimin.
Ativ. Agrícolas
Ativ. Ind. e pós-ind.
1 2 3 5 6 7 8 9 10 11 12 13A A B
AtmosféricoMeio Atm. Clima
Qualidade do Ar - - - - - - - - -+ +
-+
Fauna
GeomorfologiaSolos
Erosão
Geologia
Uso e Ocupação
Aptidão Agrícola
Vegetação
AqüíferosBiologia AquáticaSistema ViárioUso de Água
População
Nível de Emprego
Águas Superf.
Rel. Pol. / Inst.
Setor TerciárioSetor Secundário
Setor PrimárioMigração
Saúde
Patrim. Pais./ Hist./ Cult
Educação
Terrestre
Meio Físico
Meio Biol.
Aquático Meio Fís./
Quím./Biol.
Sócio -
Econômico -
Cultural
Ativ. Econômicas
Demografia
Infra-estrutura
Nível de Vida
-
-
--
-
--
-
- -
-
---
--
-
- ---
---
--
--
--
---
--
-
-
-
-
-+
-+
-+
-+
-+-+ -+
-+
-+
-+
+
++
++
+
++++
+
+
+
+
+
-+
-+
----
--+
--
-
+
+
--
--
-
+-
-
+
+++
+
+
+++
++
+
-
-------
--------
--
-
+
+
+
++
+
---
-
-+++
-+
-+
-
+++-+
+
----
+
-
-
++
-
--+
-
-
4
B
12
67
Atividade
I - 8B: Colheita de Cana Queimada 20
II - 5: Plantio da Cana-de-açúcar 15
III - 4A: Preparo e Conservação Convencional do Solo 14
IV - 6: Tratos Culturais 13
V - 3: Implementação e melhoria da infra-estrutura industrial e Execução das Obras Civis e Industriais
11
ATIVIDADES DE MAIORES IMPACTOS NEGATIVOS
68
Método - EDIP:
Categorias de Impactos
• Consumo de recursos:
– Renováveis (kg)
– Não renováveis (kg)
– Energia (J)
• Potenciais de impactos ambientais:
– Aquecimento global (kg CO2 eq.)
– Formação fotoquímica de ozônio troposférico (kg C2H4 eq.)
– Acidificação (kg SO2 eq.)
– Eutrofização (kg N; kg P; NO3- eq.)
– Ecotoxicidade (m3 ar; m3 água; m3 solo)
– Toxicidade humana (m3 ar; m3 água; m3 solo)
69
Atividade 1:
Preparo do solo
Extração do
carbonato de
cálcio (CaCO3)
Atividade 2: Plantio
da cana-de-açúcar
Cadeia produtiva
do fertilizante
fosfatado (P2O5)
Atividade 3: Tratos
culturais
Atividade 4:
Colheita da cana-
de-açúcar
Cadeia produtiva
do fertilizante
fosfatado - P2O5
Extração do
carbonato de
cálcio (CaCO3)
Sistema de
Produto
70
Sistema de
Produto
Atividade 5: Produção industrial
do etanol
Atividade 7: Fertirrigação
Atividade 8: Distribuição
Atividade 9: Utilização do etanol
combustível
Atividade 6: Geração de vapor e
energia elétrica
71
Resultados - ACV Álcool
Atividade
Consumo deRecursos
Renováveis(kg / 10.000 km álcool)
Processo Industrial 132.000
72
Resultados - ACV Álcool
Atividade
Consumo deRecursos Não
Renováveis(kg / 10.000km álcool)
Tratos culturais 152
13
73
Resultados - ACV Álcool
Atividade
Consumo de EnergiaElétrica
(kJ /10.000km álcool)
Colheita de cana 40,55.106
(Perda pela queimada)
74
Resultados - ACV Álcool
Atividade
Potencial deAquecimento global
(kg CO 2eq. /10.000km álcool)
Colheita de cana 1.029
75
Resultados - ACV Álcool
Atividade
Potencial deFormação de ozônio
(kg C2H4eq. /10.000 km álcool)
Colheita de cana 43
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Resultados - ACV Álcool
Atividade
Potencial deAcidificação
(kg SO2eq. /10.000km álcool)
Colheita de cana 8
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Resultados - ACV Álcool
Potencial de Eutrofização
Atividade
(kg N /10.000kmálcool)
(kg P /10.0000km
álcool)
(kgNO3
-eq.
/10.000kmálcool)
Tratos
culturais 10 40 1.340
78
Resultados - ACV Álcool
Potencial de Ecotoxicidade
Atividade
Crônica
(m3água/
10.000Km álcool)
Aguda
( m 3 água/
10.000km álcool)
Crônica
(m3
solo/
10.000km álcool)
Preparo
do solo 1.287 129 13.750
Tratosculturais 772 77 5.590.000
14
79
Resultados - ACV Álcool
Potencial de Toxicidade
Humana
Atividade
(m3ar /
10.000km
álcool)
( m3 água
/10.000 km
álcool)
(m3 solo /
10.000km
álcool)
Colheita
de cana 1,2.109 27 13
80
Resultados - ACV Álcool - Normalização
0,000 0,500 1,000 1,500 2,000 2,500 3,000 3,500
GW
PO
AC
NE
ETWC
ETWA
ETSC
HTA
HTW
HTS
Impact PotentialNormalised, PE
81
Medidas de Melhorias
• Colheita de cana crua
• Utilização da palha no campo e na cogeração
• Redução do uso de agrotóxicos
• Não lavar a cana antes do processamento industrial
• Utilizar preparo mínimo do solo e plantio direto na palha
• Utilizar as cinzas e tortas de filtros com a vinhaça no
campo agrícola
• Melhorar a logística interna e a distribuição do produto
82