gestão agroindustrial
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Prof. Edi Carlos de Oliveira
M
Gesto Agroindustrial
Universidade Estadualde Maring
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Caractersticas e dinmica sistmicada agroindstria. Gesto estratgica
e competitiva dos segmentosprodutivos na agroindstria. Fatoresinfluenciadores da competitividade
sistmica na agroindstria.
EMENTA
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Estrutura e dinmica em sistemas agroindstrias
- A cadeia produtiva- Subsistemas produtivos Coordenao e governana em cadeias produtivas- Coordenao vertical e horizontal em cadeias
produtivas- Estruturas de governana segundo Williamson Competitividade em Sistemas agroindustriais- Aspectos sistmicos
- Influncia do ambiente Institucional- Influncia do ambiente Tecnolgico- Influncia do ambiente Competitivo
- Aspectos estratgicos- Aspectos mercadolgicos
CONTEDO PROGRAMTICO
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Enquanto Cincia Social aplicada...
Ad= direo ou tendncia para algo.
Minis ter =subordinao / obedincia.
O QUE ADMINISTRAO?
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Administrao o ato de zelar
pela eficincia e eficcia dasorganizaes, utilizando a
conduo racional, por meio depessoas, no intuito de concretizarseus objetivos atravs das
funes de planejamento,organizao, direo e controle.
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OBJETIVOS
DECISESRECURSOS
PESSOAS
INFORMAO ECONHECIMENTO
ESPAO e TEMPO
DINHEIRO
INSTALAES
PLANEJAMENTOORGANIZAO
DIREO
CONTROLE
SIGNIFICADO DA ADMINISTRAO
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Planejar projetar seus objetivos e aes futuras, atravsde algum mtodo, plano ou lgica.
Planejar o qu?
- O produto a ser produzido;- O servio a ser prestado;- O alvo a ser atingido;- A rota a ser trilhada.
FUNES DO ADMINISTRADOR
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Organizar o processo de determinar o trabalho, a
autoridade e os recursos, entre os membros deuma Organizao, de modo que possam alcanareficientemente os objetivos da mesma.
Organizar o qu?Definir as instalaes, o maquinrio, a matria-prima, a tecnologia, os cargos, as funes, opessoal, a infra-estrutura, as finanas, ...
FUNES DO ADMINISTRADOR
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Liderar(dirigir, coordenar e comandar)
o ato de dirigir, influenciar e motivar o grupo arealizar as tarefas essenciais para se atingir osobjetivos pretendidos.
Quem ir liderar?Gerente de Produo, Chefe de montagem, Diretorde Marketing, Supervisor de rea, Presidente da
Corporao, Vice-Presidente de Logstica, etc.
FUNES DO ADMINISTRADOR
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Controlar certificar-se de que os atos dos membros da
organizao levam-na, de fato, em direo aosobjetivos estabelecidos.
Controlar o qu?O volume produzido, a quantidade vendida, o graude satisfao do cliente, a qualidade de vida doscolaboradores, a lucratividade do negcio, ...
FUNES DO ADMINISTRADOR
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ORGANIZAO COMO SISTEMA
Processos deFabricao
Entrada deMatrias-Primas
Sada deProdutos Acabados
Ambiente
Outros Sistemas
Controle pelaAdministrao
Sinais deControle
Sinais deControle
Sinais deFeedback
Sinais deFeedback
Fronteira do Sistema
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ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
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REAS FUNCIONAIS
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Fonte: Probst, Raub e Romhardt (2002, p. 158)
As estruturas funcionais e o impacto dasbarreiras de comunicao
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TAREFAS
PESSOAS
TECNO-LOGIA
AMBIENTE
ESTRUTURA
Fonte: Chiavaneto, I. Introduo TGA, Makron Books, 1998.
As principais variveisorganizacionais
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PR-HISTRIA: Polir pedras atividade de produo;
Surgiu os primeiros artesos e a primeiraforma de produo organizada
Retrospecto histrico...
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Revoluo Industrial perodo dedecadncia;
A descoberta da
mquina a
vapor;
Retrospecto histrico...
James Watt (1736 - 1819) (Primeira mquina a vapor)
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Das oficinas s fbricas.
Retrospecto histrico...
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Com as fbricas surgem algumas exigncias:
Padronizao dos produtos e
processos (1790 - Eli Whitney); Treinamento da mo de obra; Desenvolvimento de
tcnicas de planejamento e controle daproduo e de controle financeiro; Desenvolvimento de tcnicas de vendas.
Retrospecto histrico...
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.glogster.com/media/1/3/83/13/3831364.jpg&imgrefurl=http://rinababe.glogster.com/glog-8405/&usg=__Vd7QghB4rhhtR7BR1EmZNtrxN5E=&h=300&w=251&sz=31&hl=pt-BR&start=2&um=1&itbs=1&tbnid=JP4lIE2iG5tW5M:&tbnh=116&tbnw=97&prev=/images%3Fq%3DEli%2BWhitney%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1 -
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Retrospecto histrico...
Final do Sculo XIX SurgeTaylor
(Pai da Administrao Cientfica)
1903 Administrao deOficinas1911 Princpios de
Administrao Cientfica
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.12manage.com/images/picture_frederick_winslow_taylor.jpg&imgrefurl=http://www.12manage.com/methods_taylor_scientific_management_pt.html&usg=__xGP95eFF_1SnLu8rxN9zhHogKDw=&h=853&w=559&sz=23&hl=pt-BR&start=4&um=1&itbs=1&tbnid=shYfNmslcIK3hM:&tbnh=145&tbnw=95&prev=/images%3Fq%3DTaylor%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1 -
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Seleo Cientifica do Trabalho
Tempo-PadroPlano para incentivo SalarialTrabalho em conjuntoDesenho de cargos e tarefasDiviso do Trabalho/especializao do operrioSuperviso Funcionalnfase na Eficincia (The best way)
Homo EconomicusCondies de TrabalhoPadronizaoPrincpios de exceo
Organizao Racional do Trabalho - Fredrick W. Taylor
1- Vadiagem dos operrios2- Desconhecimento3- Falta de uniformidade
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Retrospecto histrico...
Dcada de 1910 Henry Ford
Cria a linha de montagem.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://johndenugent.com/jdn/wp-content/uploads/2010/01/Henry-Ford.jpg&imgrefurl=http://johndenugent.com/jdn/2010/01/24/my-plan-for-2010/&usg=__zRxFHS7nCR4K2n9Xuqu4nvBCOZo=&h=438&w=310&sz=39&hl=pt-BR&start=3&um=1&itbs=1&tbnid=td8HE8aCZFYRGM:&tbnh=127&tbnw=90&prev=/images%3Fq%3DHenry%2Bford%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1 -
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Retrospecto histrico...
Engenharia Industrial - Melhoria da produtividade pormeio de novas tcnicas - conceitos introduzidos quepermaneceram at a dcada de 1960:
Linha de montagem; Posto de trabalho; Estoques intermedirios; Monotonia do trabalho;
Arranjo fsico; Balanceamento de linha; Produtos e processos;
Motivao; Sindicatos; Manuteno
preventiva;
Controle estatstico dequalidade; Fluxograma de
processos.
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Henri Fayol
1916
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Influncias recebidas...
Egpcios: planejamento na construo depirmides e registro das regras.
Gregos: formas de governo monarquia,aristocracia e democracia.
Hebreus: organizao de grupos e hierarquia. Romanos: cdigo de tica e diviso do
trabalho.
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Influncias recebidas dos Filsofos
Scrates: Expe seu ponto de vista sobre aAdministrao como uma habilidade pessoalseparada do conhecimento tcnico e daexperincia.
Plato: Analisou os problemas polticos esociais decorrentes do desenvolvimento sociale cultural do povo grego.
Aristteles: Deu o impulso inicial Filosofia,metafsica, lgica e cincias naturais, abrindo
perspectivas do conhecimento humano.
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Influncias recebidas dos Filsofos
Thomas Hobbes: Defende o governoabsoluto em funo de sua viso pessimistada humanidade.
Jean-Jacques Rousseau: Desenvolve a
Teoria do Contrato Social. Karl Marx e Friederich Engel: Propem uma
teoria da origem econmica do Estado.
Francis Bacon e Ren Descartes: Criam omtodo de investigao cientfica (mtodoindutivo e mtodo dedutivo, respectivamente).
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Influncias recebidas...
Igreja Catlica: Hierarquia, autoridade eobedincia; coordenao funcional egeogrfica.
Exrcito: Hierarquia; Unidade de comando(planejamento centralizado no comando eoperao descentralizada para a execuo).
Revoluo Industrial: Era do carvo e doferro; a era do ao e da eletricidade;
gigantismo industrial.
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Influncias recebidas...
Idade Moderna: separao entre pasesdesenvolvidos e subdesenvolvidos;surgimento de novos materiais;
desenvolvimento de novas fontes de energia,popularizao do automvel;desenvolvimento tecnolgico.
Globalizao: Formao de blocoseconmicos; queda de barreiras e fronteiras;emergncia de grandes multinacionais;tecnologia de domnio universal; redesinternacionais de informa o e comunica o.
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Idade da Pedra Idade do Bronze Idade do Ferro
Idade das Trevas Idade Moderna Era da Informtica
Al i T ffl
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.firstscience.com/home/images/stories/authors/AlvinToffler.jpg&imgrefurl=http://www.firstscience.com/home/poems-and-quotes/authors/t.html&usg=__xu4_nMGNChaggZm6WiSl_UPFbEM=&h=148&w=148&sz=7&hl=pt-BR&start=9&um=1&itbs=1&tbnid=wLWF1u2KleM8CM:&tbnh=95&tbnw=95&prev=/images%3Fq%3DAlvin%2BToffler%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1 -
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Alvin Toffler(The thi rd wave- 1980)
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.firstscience.com/home/images/stories/authors/AlvinToffler.jpg&imgrefurl=http://www.firstscience.com/home/poems-and-quotes/authors/t.html&usg=__xu4_nMGNChaggZm6WiSl_UPFbEM=&h=148&w=148&sz=7&hl=pt-BR&start=9&um=1&itbs=1&tbnid=wLWF1u2KleM8CM:&tbnh=95&tbnw=95&prev=/images%3Fq%3DAlvin%2BToffler%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26tbs%3Disch:1 -
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Fatores crticos de mudana ecompetitividade
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Fatores crticos de mudana ecompetitividade
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Produtividade (organizao da produo);
Projeto de produtos e processos;
Layout ;
Comunicao visual; Postos de trabalhos;
Preocupao com o meio ambiente;
Gesto do conhecimento; Automao (MRP,ERP, CRM, SCM).
Empresas do futuro...
R t t hi t i d
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No incio das civilizaes os homens viviam embandos. Descobriram o poder da germinao das plantas. Durante milhares de anos predominou a forma
extrativa. Com a fixao do homem na terra surgiram ascomunidades com organizaes diferentes.
As propriedades rurais eram muito
diversificadas, produziam, industrializavam ecomercializavam. Por isso qualquer referncia agricultura
relacionava-se a todo o conjunto de atividadesdesenvolvidas no meio rural.
Retrospecto histrico doAGRONEGCIO
Retrospecto histrico do
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A populao humana era de +/- 4 milhes depessoas, hoje de aproximadamente 7milhes.
Ainda comum encontrarmos na literatura a
diviso da economia em trs setores:primrio, secundrio e tercirio, incluindo oagronegcio no primeiro denominadonormalmente AGRICULTURA.
Por isso, qualquer referncia agriculturarelacionava-se a todo conjunto deatividades desenvolvidas no meio rural, dasmais simples s mais complexas, quase
todas dentro das prprias fazendas.
Retrospecto histrico doAGRONEGCIO
Evoluo da agricultura brasileira
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Evoluo da agricultura brasileiraFronteira agrcola 1 expanso
Evoluo da agricultura brasileira
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Evoluo da agricultura brasileiraFronteira agrcola 2 expanso
A i B il
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60
70
80
90
50
RR
AM
AC
AP
RO
CE
RJ
ESSP
RNPB
PEALSE
PR
MS MG
RS
SC
GO
BAMT
PA
TO
MA
PI
Agricultura
Brasileira
Dos anos 50 aos anos 90
Agronegcio no Brasil
Em funo do xodo rural invertendo a
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Em funo do xodo rural, invertendo apopulao urbana de 20% para 80% asatividades do campo passaram a seremobrigadas a ter as seguintes caractersticas:
Perdem sua auto-suficincia; Dependem cada vez mais de insumos e
servios;
Especializam-se somente em determinadasatividades; Geram excedentes de consumo e abastecem
mercados;
Recebem informaes externas; Necessitam de logsticas externas produtivas; Conquistam mercados; Enfrentam globalizao e internacionalizao
da economia.
A l d i i b t d
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A evoluo da socioeconomia, sobretudo comos avanos tecnolgicos, mudou totalmente afisionomia das propriedades rurais,principalmente nos ltimos 70 anos.
No caso do Brasil, a populao comeou asair do meio rural e dirigir-se para as cidades,passando de 31,3% em 1940 para 81,2% em2000 as pessoas residentes no meio urbano.
Atualmente, o homem rural tem que ser muito
mais produtivo que o homem rural de 1940,tanto pelo crescimento populacional quantopelo xodo rural.
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Anos
Popu-laototal
Popu-laoRural
Popu-lao
Urbana
Ruraltotal(%)
Urbanatotal(%)
1940 41,2 28,2 13,0 68,45 31,55
1950 51,9 33,1 18,8 63,78 36,22
2000 170,1 32,1 138 18,87 81,13
2010 192,3 28,9 163,4 15,03 84,97
Populao brasileira em milhes de pessoas
Fonte: IBGE
Tendncias demografia brasileira
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Tendncias demografia brasileira
Populao urbana e rural mundial
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Populao urbana e rural mundial(bilhes de pessoas)
T d i d fi di l
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Tendncias demografia mundial
C i t d l di l
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Crescimento da populao mundial1950 2030 (bilhes de pessoas)
Crescimento da populao
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Crescimento da populao2005 - 2050
guas e terras disponveis por pas
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guas e terras disponveis por pas
Disponibilidade de terras arveis
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Disponibilidade de terras arveispor pas
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Evoluo da agricultura brasileira
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Evoluo da agricultura brasileiraAgricultura X Pastagens
Disponibilidade mundial dos
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Disponibilidade mundial dosrecursos energticos
O conceito de setor primrio ou de
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O conceito de setor primrio ou deagricultura perdeu seu sentido porquedeixou de ser somente rural, ou somente
agrcola, ou somente primrio. A agricultura de antes, ou setor primrio,
passa a depender de muitos servios,
mquinas e insumos que vm de fora.Depende tambm do que ocorre depois daproduo, como armazns, infra-estruturasdiversas (estradas, portos e outras),
agroindstrias, mercados atacadistas evarejistas, exportao. Segmentos antes da porteira, dentro da
porteira e depois da porteira.
C d d t f
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Cada um desses segmentos assume funesprprias, cada dia mais especializadas, mas
compondo um elo importante em todo oprocesso produtivo e comercial de cadaproduto agropecurio. Por isso, surgiu anecessidade de uma concepo diferente deagricultura.
J no se trata mais de propriedade auto-suficientes, mas de todo um complexo debens, servios e infra-estrutura que envolvemagentes diversos e interdependentes.
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Foi analisando este processo, que dois
autores (John Davis e Ray Goldberg),professores da Universidade de Harvard,
nos Estados Unidos, em 1957 lanaram umconceito para entender a nova realidade da
agricultura, criando o termo Agribusiness,e definindo-o como:
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O Agronegcio o conjunto de todas asoperaes e transaes envolvidas desdea fabricao dos insumos agropecurios,
das operaes de produo nas unidadesagropecurias, at o processamento,distribuio e consumo dos produtosagropecurios in natura ouindustrializados.
(John Davis e Ray Goldberg, 1957)
Conceito de AGRONEGCIO
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Segundo esses autores a agricultura jno poderia ser abordada de maneira
indissociada dos outros agentes comoproduo, transformao, distribuio econsumo;
Eles consideram que esses agentesfazem parte de uma rede de agentes
econmicos.
Na Escola Francesa de Organizao
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g Industrial surge, em 1960, a noo deanalyse de filire (fileira) cadeia de
produo e, no caso do agronegcio, cadeiade produo agroindustrial.
Para e escola francesa, o Agronegcio entendido como a soma das operaes de
produo e distribuio de suprimentosagrcolas, das operaes de produo nasunidades agrcolas, do armazenamento,processamento e distribuio dos produtos
agropecurios e itens produzidos a partirdeles. Complexo Agroindustrial (CAI): matria prima. Cadeia de Produo Agroindustrial (CPA):
produto final.
O termo Agribusiness espalhou se e foi
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O termo Agribusiness espalhou-se e foiadotado por diversos pases.
No Brasil, esta concepo s se consolidoua partir de 1980, principalmente em So
Paulo e no Rio Grande do Sul.
Nessa poca surgiu a Abag Associao
Brasileira de Agribusiness e o Programa deEstudos dos Negcios do SistemaAgroindustrial, na Universidade de SoPaulo o Pensa/USP.
A Abag teve a inteno de congregar
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A Abag teve a inteno de congregarsegmentos do agronegcio, como: insumos,produtos agropecurios, processadores,
indstrias de alimentos e fibras,distribuidores e reas de apoio financeiro,acadmico e de comunicao.
Para melhor desempenhar sua misso, aAbag criou o Instituto de Estudos deAgribusiness.
A Abag passou a representar mais os
interesses das grandes empresas,sobretudo multinacionais, produtoras deinsumos ou compradores de produtos
agropecurios.
O termo Agribusiness atravessou
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O termo Agribusiness atravessoupraticamente toda a dcada de 1980 semtraduo para o portugus e foi adotado deforma generalizada, inclusive por alguns
jornais, que trocaram os nomes doscadernos agropecurios para agribusiness.
Buscou-se a traduo do termo paraagronegcios, complexo agroindustrial,cadeias de produo agroindustrial ousistema agroindustrial, todos com a intenode um mesmo significado. Houve muitaconfuso no sentido de se traduzir o
conceito...
Si t A i d t i l (SAI)
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So unidades empresariais onde ocorrem asetapas de beneficiamento, processamento etransformao de produtos agropecurios innatura at a embalagem, prontos para a
comercializao, ou seja, ele envolve a utilizaode todos os insumos, como sementes, adubos,mquinas, etc. at a chegada do produto final aoconsumidor.
Muito prximo do conceito deAgronegcios.
Sistema Agroindustrial (SAI)
Nvel de anlise do Sistema
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O SAI composto por 6 conjuntos deatores, distribudos entre as indstrias deapoio, as alimentares e as no-alimentares:
Agricultura, pecuria e pesca; Indstrias agroalimentares;
Distribuio agrcola e alimentar;
Comercio internacional; Consumidor;
Indstria e servios de apoio.
Nvel de anlise do SistemaAgroindustrial (SAI ou SAG)
Sistema Agroalimentar o conjunto das
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Sistema Agroalimentar o conjunto dasatividades que concorrem formao e distribuio dos produtos alimentares(lquidos e slidos) e, em conseqncia, ocumprimento da funo de alimentao.
Sistema Agroindustrial No Alimentar oconjunto das atividades que concorrem obteno de produtos oriundos da
agropecuria, florestas e pesca, nodestinadas alimentao mas aos sistemasenergticos, madeireiro, couro e calados,
papel papelo e txtil
N Ali t
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No Alimentar
Explorao florestal, fumo, couros e peles,
txtil, mveis, papel, etc.Alimentar
Produo;
Transformao;Distribuio.
Indstrias de apoio
Transportes, combustveis, embalagens,tecnologia, etc.
Sistema Agroindustrial
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TransportesCombustveisInd. qumicas
Ind. mecnicasInd. Eletrodomsticos
EmbalagensOutros Servios
Explorao FlorestalInd. De fumo
Couros e peles
TxtilMveis
Papel e papeloAgroenergia
Produo
AgriculturaPecuria
Pesca
Transformao1 Transf.2 Transf.3 Transf.
DistribuioVarejoAtacado
RestaurantesHotis, etc.
Alimentar
Indstrias deApoio
No Alimentar
S.A.I
Sistema Agroindustrial
Vantagens da Viso Sistmica
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Compreenso melhor do funcionamento daatividade agropecuria;
Aplicao imediata para a formulao deestratgias corporativas, vez que a
operacionalizao simples e pode resultar emutilizao imediata pelas corporaes e governos;
Preciso com que as tendncias so antecipadas;
Importncia significativa e crescente doagronegcio, enquanto h declnio na participaorelativa do produto agrcola comparado ao produtototal, conforme descreve a tabela a seguir:
Vantagens da Viso Sistmica
Dimenso do agronegcio mundial (US$
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g g (bilhes) e participao de cada setor
Anos 1950 2000 2028
Setores Valor % Valor % Valor %
Insumos 44 18 500 13 700 9
ProduoAgropecuria
125 32 1.115 15 1.464 10
Processamento edistribuio
250 50 4.000 72 8.000 81
Fonte: Ray Goldberg apudMachado Filho, 1996, p. 132
Esta viso sistmica do negcio
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gagrcola e seu conseqentetratamento como conjunto
potencializa grandes benefciospara um desenvolvimento maisintenso e harmnico da sociedadebrasileira. Para tanto, existem
problemas e desafios a vencer.Dentre estes, destaca-se oconhecimento das inter-relaesdas cadeias produtivas para que
sejam indicados os requisitos paramelhorar sua competitividade,sustentabilidade e equidade.
(RUFINO, 1999)
Complexo Agroindustrial
http://www.nutrene.com.au/images/greenhouse.jpghttp://www.omearaenterprises.com/images/p_organics_lg.jpg -
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Complexo determinado a partir de uma
matria-prima. Soja, leite, milho, cana, caf, etc.
Viso de que a matria-prima pode ser
transformada em diversos e distintosprodutos finais. Se forma a partir de um conjunto de
cadeias de produo. Exige a participao de um conjunto de
cadeias de produo, cada uma delasassociada a um produto ou famlia de
produtos
Complexo Agroindustrial
Cadeia de Produo Agroindustrial
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Origina-se a partir do conceito de Filires(Cadeias de Produo);
Ao contrrio do Complexo Agroindustrial,
definida pela identificao do produto final.A partir disso cabe encadear a jusante e amontante as operaes tcnicas;
Grande variedade de definies; Morvan enumerou trs sries de elementos
fundamentais que esto ligados viso decadeia de produo:
Cadeia de Produo Agroindustrialou Cadeia Produtiva
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Cadeia de Produo:
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2 A cadeia de produo tambm umconjunto de relaes comerciais e
financeiras que estabelecem, entre todosos estados de transformao, um fluxo detroca, situado de montante a jusante,entre fornecedores e clientes.
Cadeia de Produo:anlise de f i l ires
Cadeia de Produo:
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3 A cadeia de produo um conjuntode aes econmicas que presidem a
valorao dos meios de produo easseguram a articulao das operaes.
Cadeia de Produo:anlise de f i l ires
Cadeia de Produo:
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Em resumo, podem ser segmentadas em trsgrandes macro segmentos:
Comercializao: representa as empresas queesto em contato com o cliente final da cadeia deproduo (mercados, mercearias, restaurantes,etc.), envolvendo Logstica e Distribuio;
Industrializao: responsveis pela transformao
das matrias-primas; Produo de Matrias-primas: fornecem
matrias-primas para outras empresas (agricultura,pecuria, pesca, etc.).
Cadeia de Produo:anlise de f i l ires
Cadeia de Produo:
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Quatro mercados com diferentescaractersticas:Produtores de insumos Produtores ruraisProdutores rurais agroindstrias
Agroindstria DistribuidoresDistribuidores Consumidores
A compreenso das especificidades de
cada um desses mercados fundamentalpara entender o funcionamento e adinmica das cadeias produtivasagroindustriais.
Cadeia de Produo:anlise de f i l ires
Definio de Cadeia Produtiva
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Uma seqncia de operaes queconduzem produo de bens, cuja
articulao amplamente influenciada
pelas possibilidades tecnolgicas edefinida pelas estratgias dos agentes.Estes possuem relaes interdependentes
e complementares, determinados pelasforas hierrquicas.
(MORVAN, 1985, apudMACHADO FILHO, 1996)
Definio de Cadeia Produtiva
Definio de Cadeia Produtiva
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Filires so sucesses de atividades
ligadas verticalmente, necessrias produo de um ou mais produtos
correlacionados.
(MONTIGAUD, 1991, apudMACHADO FILHO,1996)
Definio de Cadeia Produtiva
A anlise de filire (ou cadeia produtiva) decada grupo agropecurio permite visualizar as
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cada grupo agropecurio permite visualizar asaes e inter-relaes entre todos os agentesque a compem e dela participam. Assim,
mais fcil: Efeturar descrio de toda a cadeia de
produo;
Reconhecer o papel da tecnologia naestruturao da cadeia produtiva; Organizar estudos de integrao; Analisar as polticas voltadas para todo o
agronegcio; Compreender a matriz de insumo-produto paracada produto agropecurio;
Analisar as estratgias das firmas e das
associaes
Principais caractersticas de
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Refere-se a conjunto de etapas consecutivas pelas
quais passam e vo sendo transformados etransferidos os diversos insumos, em ciclos deproduo, distribuio e comercializao de bens eservios;
Implica em diviso de trabalho, na qual cada agenteou conjunto de agentes realiza etapas distintas doprocesso produtivo;
No se restringe, necessariamente, a uma mesmaregio ou localidade;
No contempla necessariamente outros atores,alm de empresas, tais como instituies de ensino,pesquisa e desenvolvimento, apoio tcnico,financiamento promoo, entre outros.
pCadeia Produtiva
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A partir dos anos 80 o carter sistmico
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pganha espao no meio agroindustrial e asidias relativas gesto agroindustrial noBrasil ganharam maior importncia, atingindoos meios acadmicos empresariais epolticos.
A partir de 1990 o termo agronegcioscomea a ser aceito e adotados nos livros-
textos e nos jornais, culminando com acriao dos cursos superiores deagronegcios.
Clusters e arranjos produtivos locais
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Cluster, para os operadores do projeto Chihuahua,
do Mxico: um grupo econmico constitudo por empresasinstaladas em determinada regio, lderes em seusramos, apoiado por outras que fornecem produtos eservios, ambas sustentadas por organizaes queoferecem profissionais qualificados, tecnologias deponta, recursos financeiros, ambiente propcio paranegcios e infra-estrutura fsica. Todas estasorganizaes interagem, ao proporcionarem umas
s outras os produtos e servios de quenecessitam, estabelecendo, deste modo, relaesque permitam produzir mais e melhor, a um customenor. O processo torna as empresas maiscompetitivas.
Clusterse arranjos produtivos locais
Para a Federao da Indstria do Estado de
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Minas Gerais FIEMIG, um Cluster poderser definido como:
Um conjunto de empresas e entidades que
interagem, gerando e capturando sinergias,com potencial de atingir crescimentocompetitivo contnuo superior ao de umasimples aglomerao econmica e asempresas esto geograficamente prximase pertencem cadeia de valor de um setorindustrial.
Em alguns pases, como na Itlia, no
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especificamente em agronegcio, denominam-se distritos agroindustriais a esses
aglomerados, delimitados em determinadasregies e envolvendo toda a cadeia produtiva.
Cluster significa aglomerado e o estudo dos
clusters agroindustriais procura mostrar asintegraes e inter-relaes entre sistemas (oucadeias) do agronegcio, em um espaodelimitado. Por exemplo, os sistemasagroindustriais da soja e do milho tmvinculaes diretas a montante e a jusante deoutros sistemas agroindustriais, conforme ilustra
a figura a seguir: PeixesBovinos
Insumos e Servios
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Bovinos
MERCADO CONSUMIDOR
Resduos
Aves / Sunos
Fbricas de
rao
FarinhasFrigorficos
Carnes eprocessados
Distribuio
Produo Agrcola
SOJAMILHO
AGROINDSTRIA
Outrosderivados
leoFarelo
OutrasAgroindstrias
DISTRIBUIO
Quando esses sistemas agroindustriaist i t d t i
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encontram-se integrados entre si, emdeterminada regio, possvel denomin-los
como um cluster. Ao analisar o agronegcio do milho e da
soja, observa-se que est diretamente ligada
a montante com produo de insumos eprestao de servios e a jusante com asagroindstrias e com a produo animal(aves, sunos, bovinos e outros).
Essas agroindstrias produzem farelo, leo eoutros derivados. Esses dois ltimosprodutos destinam-se a outras agroindstriasou seguem para distribuio (consumidor).
O farelo obtido segue para fbricas de rao,d i i b i
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que produziro os insumos bsicos para aproduo animal.
Os resduos gerados nas granjas de aves ede sunos podero ser utilizados comoinsumos (alimentos) para bovinos e peixes
ou como insumos (adubos) para a soja e omilho. Os animais obtidos s destinados aos
frigorficos para abate, gerando carnes,
processados e farinhas diversas (carne,ossos, etc), que iro para as fbricas derao, retornando ao ciclo produtivo dossistemas agroindustriais.
As carnes e processados seguem para os
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segmentos de distribuio, que os destinamao mercado consumidor.
Assim, percebe-se que quaisquerempreendimentos econmicos ou anlisesem situaes semelhantes no podem
restringir-se a determinado sistemaagroindustrial isoladamente, porque existeminterdependncias entre sistemas, dentro de
determinados espaos, como pde serpercebido na figura da integrao entresistemas agroindustriais.
As vantagens dos clusters, em relao a
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sistema isolado, esto exatamente naintegrao com outros sistemas, de modo
que h possibilidade de sinergismos entre asdiferentes atividades, aproveitamento deprodutos, subprodutos e resduos de umsistema para outro, bem como possibilidadede utilizao de estruturas fsicas paramltiplos sistemas, permitindo economias deescala, troca de informaes, menor
dependncia e segmentos externos,diminuio de custos, etc., enfim, com maiorcompetitividade das empresas isoladamentee do conjunto.
Arranjos Produtivos Locais (APL)
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Os arranjos produtivos locais (APLs) significam amaneira como todos os agentes de determinadascadeias produtivas se organizam e se inter-relacionam, inclusive com outras cadeias
produtivas, em determinado espao e territrio. Com o objetivo de tornar o conceito mais
abrangente, de modo a incluir todas as variveis,so considerados tambm os sistemascorrelacionados, de modo que se deve tratar deuma abordagem no mais de APL, mas de
Arranjos e Sistemas Produtivos Locais (ASPLs).
j ( )
Esse tipo de abordagem para anlise
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regional tem sido utilizado maisrecentemente, j no sculo XXI, sobretudonos estudos para projetos dedesenvolvimento regional.
O resultado final uma rede de inter-relaes, envolvendo todos os segmentosdireta ou indiretamente relacionados a
determinado produto.
Um APL deve ter as seguintes
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gcaractersticas:
Ter um nmero significativo deempreendimentos no territrio e deindivduos que atuam em torno de uma
atividade produtiva predominante;
Que compartilhe formas percebidas de
cooperao e algum mecanismo degovernana. Pode incluir pequenas, mdiase grandes empresas.
A viso de APL e de ASPL resulta danecessidade de melhor entender e desenvolver
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necessidade de melhor entender e desenvolverdeterminada localidade e um aprofundamento
da viso de clusters. Deve-se considerar aspectos como as relaespolticas e sociais e o espao onde elas serealizam, da a justificativa de um ASPL em vez
de APL. Essa constituio permite a efetiva implantao
de polticas e de propostas de desenvolvimento,com a participao local de todos os agentesinteressados, como empresrios, trabalhadores,polticos, instituies prestadoras de servios eentidades representativas, de modo a buscar assolues mais viveis.
A evoluo de um APL segue um padro,
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que pode ser dividido em quatro etapas:
Embrionria: no h uma atrao entrefirmas correlatas e a cooperao baseada,principalmente, em relaes familiares;
Crescimento do mercado: iniciam-seinovaes para consolidar economias de
escala e h uma preocupao maior comqualidade, com a competio seconcentrando nos preos;
Maturidade: a competio acirra-se em
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torno da qualidade, flexibilidade, design oumarca e a cooperao aparece entre osdiversos segmentos da cadeia de valor, tantoa jusante como entre as firmas em ummesmo nvel e as economias de escala no
tm mais papel de destaque;
Ps-maturidade: a proximidade geogrfica
no a condicionante principal, e o arranjopode ter outro direcionamento para algumsetor correlato.
Outros motivos que ampliaram as discussessobre o Agronegcio:
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sobre o Agronegcio:
Indecises nas polticas agrcolas e industriais;
Crises mundiais; Desregulamentao de muitas cadeias,
afetando a balana comercial, demonstrando a
importncia do Agronegcio; Cdigo de Defesa do Consumidor e os padresde consumo;
Necessidade de se estabelecer parcerias ealianas estratgicas, necessitando de estudosdiretos relativos s cadeias produtivas.
No Brasil as aplicaes recentes esto
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dividas em dois grupos:
Maior preocupao com o espao externo dacadeia produtiva (comerciais, econmicas,tecnolgica, logstica, legais, etc.), contemplandoos elementos de coordenao e estrutura degovernana;
Noo de cadeia produtiva como visosistmica. Maior preocupao com a gestoempresarial das firmas agroindustriais a partir deuma abordagem sistmica baseada naeficincia.
Dessa forma
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Dessa forma...
Os estudos das cadeias produtivaspossibilitam a elaborao de polticassetoriais pblicas e privadas em relao aoSistema Agroindustrial;
Mas ainda no so eficientes em apontars empresas as ferramentas gerenciais
necessrias para a realizao daadministrao conjunta que possibilitemelhor coordenao e maior eficincia.
Importncia do Agronegcio
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Segmento econmico de maior valor em termos
mundiais; Os produtos mais dinmicos so: soja, trigo,
milho, carne, etanol, farelo, leo e leite;
No Brasil o Agronegcio deu forte contribuiodesde 1500 com os ciclos pau-brasil, acar,caf, borracha, cacau, algodo, fumo, soja,frutas, carnes, couros, calados e outros.
Para 2028, projeta-se crescimento mundial de1,46% ao ano (US$ 10,2 trilhes);
O setor emprega milhes de pessoas;
PRINCIPAIS RESULTADOS E TENDNCIAS
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Gros 2007/08 2018/19
Soja 60,1 80,9
Milho 58,6 73,2
Trigo 5,4 7,9Arroz 12,1 13,5
Feijo 3,5 4,3
139,7 179,8
milhes t
+40 milhes toneladas
+28,7%
+12,6 milhes toneladas
+51,0%
Produo
Outras projees
Acar + 14,5 milhes ton.
Etanol + 37 bilhes litros
Leite + 9 bilhes litros
Carnes 2008 2018
De Frango 11,1 17,4
Bovina 10,4 15,5
Suna 3,1 4,3
24,6 37,2
milhes t
Brasil : Projees 2007/08 a 2018/19Resultados de Produo
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Resultados de ProduoProduto Unidade 2007/08 2018/19
Variao
( % )
Milho mil toneladas 58.586,1 73.249,0 25,0Soja mil toneladas 60.072,4 80.914,2 34,7Trigo mil toneladas 5.413,9 7.885,9 45,7
Laranja mil toneladas 18.605,0 20.492,2 10,1
Carne de Frango mil ton eqiv.carcaa 11.129,7 17.443,2 56,7Carne Bovina mil ton eqiv.carcaa 10.382,2 15.512,1 49,4
Carne Suna mil ton eqiv.carcaa 3.107,0 4.252,3 36,9
Acar mil toneladas 32.783,0 47.338,7 44,4Etanol bilhes litros 21,5 58,8 173,7
Algodo mil toneladas 1.564,0 1.569,5 0,3
Farelo de Soja mil toneladas 24.948,0 33.439,4 34,0leo de Soja mil toneladas 6.156,0 8.405,2 36,5
Leite milhes de litros 27.398,7 36.879,1 34,6Feijo mil toneladas 3.544,7 4.318,1 21,8Arroz mil toneladas 12.111,7 13.468,4 11,2Batata Inglesa mil toneladas 3.614,8 4.111,4 13,7Mandioca mil toneladas 26.050,1 32.230,4 23,7Fonte: AGE/ MAPA , 2008
Brasil : Projees 2007/08 a 2018/19Resultados de Exportao
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esu tados de po tao
Produto Unidade 2007/08 2018/19Variao
( % )
Milho mil toneladas 11.553,7 22.907,5 98,3
Soja mil toneladas 25.750,0 36.461,4 41,6
Suco de Laranja mil toneladas 2.136,3 2.796,8 30,9
Carne de Frango mil ton eqiv.carcaa 3.615,5 6.602,0 82,6
Carne Bovina mil ton eqiv.carcaa 2.400,0 4.626,6 92,8
Carne Suna mil ton eqiv.carcaa 625,0 1.113,5 78,2
Acar mil toneladas 21.000,0 32.637,1 55,4
Etanol bilhes litros 3,5 8,9 153,8
Algodo mil toneladas 520,0 686,7 32,1
Farelo de Soja mil toneladas 13.200,0 15.030,6 13,9
leo de Soja mil toneladas 2.120,0 2.972,0 40,2Leite milhes de litros 1.051,5 2.087,3 98,5Fonte: AGE/ MAPA , 2008
Como aumentar a produo de gros noBrasil sem aumentar a rea desflorestada?
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Brasil sem aumentar a rea desflorestada?
Tendncias...
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Em relao ao atual mercado tem-se: Maior flexibilidade
Relaes cooperativas ao longo da cadeia: Aumento no fluxo de informaes, sugestes e
consultas; Criao de um ambiente mais voltado resoluo de
problemas.
Utilizao de ferramentas de gesto que se
integrem na cadeia: Boas prticas de Higiene;
Planejamento Logstico (Suply Chain Management);
Redes empresariais.
O Agronegcio brasileiro entra numa fase dematuridade econmica passa a ter sua importncia
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maturidade econmica, passa a ter sua importnciaeconmico-social reconhecida e restaura em seus
agentes o orgulho de pertencerem atividade. O cenrio atual aponta que o Brasil ser o maior
pas agrcola do mundo em dez anos. Neste caso,o Agronegcio brasileiro uma atividade prspera,segura e rentvel.
Com um clima diversificado, chuvas regulares,energia solar abundante e quase 13% de toda a
gua doce disponvel no planeta, o Brasil tem maisde 350 milhes de hectares de terras agricultveisfrteis e de alta produtividade, dos quais boa parteainda no foi explorada.
O Agronegcio o maior negcio mundial eb il i N d t
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brasileiro. No mundo, representa a geraode U$ 6,5 trilhes/ano e, no Brasil, em torno
de R$ 350 bilhes, ou 26% do PIB . A maior parte deste montante refere-se a
negcios fora das porteiras, abrangendo o
suprimento de insumos, o beneficiamento/processamento das matrias-primas e adistribuio dos produtos. Alm derepresentar cerca de 46% dos gastos
familiares.
As principais tendncias, em nvel geral,
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gdesagregando-se por setores so:
aumento da concentrao e da escala daspropriedades e das empresas agroindustriais;
aumento da competitividade tecnolgica nosprocessos, na produo e na gesto;
maior integrao em cadeias produtivas;
profissionalizao;
maior acesso s informaes;
menor participao do governo nas polticas dosetor;
aumento do associativismo.
Quanto ao consumo de alimentos, observam-se: encarecimento das refeies;
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encarecimento das refeies; diferenciao entre refeies do cotidiano e especiais; aumento da alimentao fora do domiclio; maior praticidade na preparao dos alimentos
(congelados, pr-preparados); aumento dos canais de distribuio do tipo food service; crescimento do nmero de consumidores; aumento do grau de exigncia dos consumidores; diminuio da parcela do oramento disponvel para os
alimentos; desenvolvimento de comidas tnicas;
aumento da exigncia de segurana na compra, porparte do consumidor, em termos de informaes eembalagens;
crescimento do nmero de refeies mais
desestruturadas
Em relao indstria de alimentos, tm-se asseguintes tendncias:
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seguintes tendncias:
aumento no ritmo de lanamento de novos produtos;
lanamento de produtos adaptados s novastendncias de consumo;
lanamento de produtos diferenciados para o food
service; presena de produtos vendidos sob a marca dodistribuidor;
aumento da concorrncia com os produtos
importados; aumento das fuses por empresas integradas
verticalmente e mais geis.
Em termos de distribuio, verifica-se:aumento da concentrao (fuses aquisies);
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aumento da concentrao (fuses, aquisies); aumento do grau de automao;
crescimento da rea de hortifrutigranjeiros; crescimento das marcas prprias.
E quanto aos produtos, constatam-se: aumento do valor adicionado, via agregao de servios;
aumento da diferenciao; desenvolvimento de produtos saudveis e mais ricos
nutricionalmente; menor presena de gorduras e acar, desencadeadores
de colesterol; maior presena de atributos como segurana e qualidade(produtos sadios, frescos, higinicos e sem agrotxicos);variedade de escolha; convenincia (rapidez no preparo)e sabor.
Desafios do Agronegcio
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Em termos de aumento de produtividade, o Brasilcresce no Agronegcio cerca de 10% ao ano;
lder mundial de exportao de acar, caf, suco delaranja e soja.
O maior problema que pode abalar todo esse sucesso a infra-estrutura brasileira. Como uma logstica de
qualidade inferior, principalmente na malha rodoviria. No caso martimo a situao tambm no boa.Enquanto alguns pases movimentam em mdia cercade 40 contineres/hora, no Brasil chega a no mximoem 27.
Controle sanitrio eficiente tambm importante. Casode febre aftosa e gripe aviria nos ltimos anosprejudicaram, e muito, o agronegcio brasileiro.
Melhorar a competitividade e acompanhar astendncias do mercado mundial.
O crescimento do setor deagronegcio amplia a necessidade
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g g pde se ter profissionais qualificados efamiliarizados com a problemticaque envolve o funcionamento dosistema agroindustrial, aptos aatuarem diante da intensacompetitividade que caracteriza osetor.
Nesse sentido o agricultor quebusca formao passa a atuarcomo profissional de agronegcio,isso devido a tendncia decompetitividade do mercado
http://www.nutrene.com.au/images/greenhouse.jpghttp://www.omearaenterprises.com/images/p_organics_lg.jpg