EVANGELIZAÇÃO ATRAVÉS DE FOLHETOS

“O tempo passa, a tecnologia avança, mas nada substitui um bom folheto na evangelização. O folheto apresenta a mensagem bíblica de forma acessível. Permite também ao crente manter um contato mais estreito com aqueles

que ainda não tiveram uma experiência com Jesus Cristo.A igreja precisa investir muito em folhetos e treinar sua membresia quanto a forma mais eficaz de distribuí-los. Ainda hoje o folheto é um excelente veículo de propagação das boas novas” (Revista JUERP, Ano III – Nº 16).

A DENOMINAÇÃO BATISTA E A EVANGELIZAÇÃO ATRAVÉS DE FOLHETOS

O Dr. Almir dos Santos Gonçalves Júnior, em uma palavra avaliativa sobre as publicações realizadas pela editora oficial da denominação e o consumo desta produção pelas igrejas, manifesta uma séria preocupação, entre outras coisas, com o baixo consumo de literatura evangelizante pelas igrejas, a ponto de assim se expressar: “Sim, parecem que nossas igrejas não estão evangelizando, ou pelo menos se o estão, não o estão fazendo através dos folhetos individuais, o mais tradicional e fácil meio de levar a mensagem de Cristo ao não crente. Apenas 86 milheiros foram pedidos, e isto irmãos, em pleno ano de ‘Transmitamos a Palavra de Deus’. E acrescenta: “Os folhetos só podem ter seus preços colocados em valores bem baixos por cento ou milheiros, na dependência de grandes tiragens. Gostaríamos de imprimir pelo menos 1.500.000 folhetos novos por trimestre. Três novos títulos a cada trimestre, com 500.000 exemplares de cada um. Isto significaria, uma compra mínima por igreja de 100 folhetos de cada um dos três títulos novos, o que convenhamos é muito pouco. Uma igreja batista distribuir 100 folhetos por mês, é algo que está muito distante do potencial de evangelização que devemos alcançar” (Revista JUERP, Ano III – Nº 19, p. 6 e 7 – o sublinhado foi meu).

100 folhetos por mês para cada igreja, e isto se o ideal mínimo (se isto existe) de 1.500.000 folhetos fosse alcançado, levando-se em conta na época um universo de 5.200 igrejas no Brasil batista (dado da própria revista). Mais a realidade é muito pior (85.000)! Como precisar melhorar!!! E diga-se, mesmo diante de um método tradicional, fácil se ser utilizado e de baixo custo!

Quanto à variedade e a qualidade dos nossos folhetos de então, temos saudade. Vejamos a relação disponível na Revista JUERP Ano II – Nº 8 em sua lista de preços: Folhetos Especiais: A Felicidade Está ao Seu Alcance, A Verdadeira Mensagem da Páscoa, Cigarro Pode Matar, Sabia?, Como Possuir Uma Vida Feliz (Port.), Como Possuir Uma Vida Feliz (Port./Ing), Comunhão e Elo Vital, De Onde Veio a Nossa Bíblia, É Agora, Fique na Minha, Jesus Também Gosta de Ganhar Presentes, Mangueira Não Dá Só Manga, No Mato Sem Saída, O Evangelho Em Quatro Palavras, Pare- Pense, Os Passos Para a Paz Com Deus, O Plano de Salvação, Plena Submissão (Jovens e Adultos), Privilégio de Ser Dizimista, Pureza Proibida, Quem Somos Nós, Quem São os Batistas, Sete Minutos Com Deus, Um Sonho Que Se Torna Realidade, Uma Oferta Que Agradou a Jesus, Você Está Salvo. Parabéns!, Você Agora Pertence à Família de Deus; Série Folhetos Gotas de Orvalho: O Menino Que Trouxe Vida, Nem Tudo Vale a Pena, Quatro Filosofias de Vida, Os Filhos de Deus, As Três Peneiras, Abalado Pelo Sofrimento; Folhetos Novas do Evangelho: Acerte o Alvo, Aids – Ainda Existe Esperança, Ah! Se eu Soubesse, A Três Minutos da Eternidade, A Grande Pescaria, A Morada dos Seus Sonhos, A Porta Que Só Você Pode Abrir, A Semente, A Sepultura Não é o Fim, A Vida Nem sempre é Assim, Caminho da Vida, Cinco Razões Para Você Viver, Cristo a Única Esperança, Deus Pode Mudar Sua Vida, Doce ou Azeda, Decisão Protelada, DE Mendigo a Príncipe, Eu Sei o Que Sofres, Faça Uma Boa Viagem, Falta-lhe Apenas Uma Coisa, Fósforo Queimado, Leia Isto – Uma Mensagem Que Fará Bem a Você, Liberte-se do Medo, Maior Milagre, Meu Advogado, Não Paz Nas Drogas, Não Tenho Tempo, O Canto da Cigarra, O Essencial, O Inventário da Morte, O Maior Seqüestro, Oportunidade Perdida, Para Você Com Muito Amor, Passagens Bíblicas Selecionadas, Pense Nisto, Que Farei de Jesus, O Que Significa Ser Aluno da EBD, Solução Para a Crise, Triste História de Ébrio, Três Verdades Sobre Jesus, Um Amor Indescritível, Um Caminho Aberto Para Deus, Um Tesouro Em Forma de Livro, Um Verdadeiro Amigo, Você Não Está Só, Você Pergunta, Deus Responde, Você Tem Valor, 15 Razões Para Não Fumar.

O MÉTODO

Este é um dos métodos de evangelização mais eficazes aplicada a todos os tipos de pessoa e situações, sempre atual, objetivo, de uso permanente, rompedor de barreiras, de baixo custo, fácil de ser praticado por todos os crentes (da criança ao ancião), e que tem redundado na salvação de milhões de pessoas no mundo inteiro. Em nosso país, somente no ano passado, a Cruzada Mundial de Literatura (CML), “...uma organização indenominacional” que crer “...que a maneira mais pratica de cumprir...” o IDE DE JESUS “...é através da mensagem impressa em forma de folheto, alcançando cada casa, rua, vila, povoado e cidade,” atingiu 3.464.445 lares, sendo que 1.925 pessoas escreveram dizendo que aceitaram a Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Reflita: quantas outras pessoas aceitaram a Cristo ao lerem estas mensagens, porém não escreveram? Quantas tiveram barreiras quebradas, dificuldades vencidas, e no futuro ainda crerão em Cristo como resultado da leitura destes folhetos?

A evangelização através de folhetos é rompedora de barreiras no alcance de paises fechados ao evangelho em decorrência de religiões extremistas, entre elas o Islamismo e o hinduísmo.Um exemplo disto é o que tem ocorrido na Indonésia, no qual a “...CML já registrou mais de 343.000 respostas ao Evangelho...”

(Jornal de Oração da Cruzada Mundial de Literatura, ano 2003 – nº 4/5;6, p. 6). Em outros paises não tem sido diferente. Na China, onde cerca de 25.000 aceitam a Cristo a cada dia, sabe-se que grande parte destas decisões é decorrente da distribuição de literatura. Vejamos os dados de vários paises:

PAÍS QUATIDADE DE LITERATURADISTRIBUÍDA: Folhetos, estudos bíblicos, livretos,etc (“de lar em lar”).

NÚMERO DE PESSOAS QUE RESPONDERAM AO EVANGELHO

CHINA Mais de 63 milhões 208.430CUBA Mais de 1,5 milhões 189.000ORIENTE MÉDIO ----------- Mais de 19.000INDONÉSIA ----------- Mais de 343.000ÍNDIA ----------- Mais de 7,7 milhões12 REPÚBLICAS EX-UNIÃO SOVIÉTICA ----------- 650.000BRASIL (só no ano de 2002)

3.464.445 1.925

Os dados acima mostram que a evangelização por meio de folhetos tem levado milhões de pessoas à Salvação por meio da fé em Cristo, o que nos leva a inferir a eficiência deste método na evangelização mundial.

A múltipla aplicabilidade (versatilidade) de folhetos na evangelização, pode-se verificar no alcance dos mais variados tipos de pessoas em suas mais variadas situações (religiosas, emocionais, econômica, etc.), assim como para todas as faixas etárias e atendendo-se a objetivos diversos. Existem folhetos que contemplam as mais diferentes religiões: católica, espírita, umbanda, candomblé, etc; as mais diferentes festas mundiais e/ou datas religiosas: Carnaval, Páscoa, São João, Cosme e Damião, Finados, Natal,etc.; os mais diferentes grupos específicos: presidiários, estudantes, viciados, homossexuais, enfermos, desviados do evangelho ou da família, mães abortivas, ateus, prostitutos (a), etc.; os mais diferentes momentos e/ou atitudes da vida: enlutados, viajantes, sem direção espiritual, insegurança, medo, pensamentos suicidas, sem paz e sem esperança, etc. A evangelização por meio de folhetos também atende as diversas etapas do processo evangelizador: a pré-evangelização (quebrando barreiras), a evangelização propriamente dita (apresentação do plano de salvação) e o discipulado (aconselhamento imediato à conversão, promovendo a integração do neoconvertido à igreja).

A eficácia pode ser verificada a luz das várias vantagens e resultados que este método de evangelização apresenta. Porém, quero destacar alguns exemplos pessoais. Apresentei o folheto para crianças “o Maior Tesouro” (Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo) em um encontro com crianças e juniores que ocorreu no ano 1988 na IGREJA BATISTA NOVA ESPERANÇA, igreja pastoreio, e quase todas elas aceitaram a Cristo, num total de mais ou menos 35 crianças, muitas das quais já foram batizadas e são líderes atuantes na igreja. Uma outra experiência, deu-se com adultos na zona rural. Ao apresentar o Evangelho através do folheto “A solução é Jesus Cristo” (JMN) a quatro trabalhadores braçais que, após o almoço, descansavam em baixo de uma árvore, dois deles receberam a Cristo, sendo que um deles integrou-se à igreja, foi batizado e hoje é líder atuante. Tenho visto enfermos confortados, enlutados consolados, presos sendo reanimados, etc. Tenho visto pessoas questionarem e até rejeitarem a mensagem. É um direito que lhes assiste, e isto ocorre com qualquer meio que utilizemos para pregar o evangelho, tanto com crianças quanto com adultos, tanto na zona rural quanto na urbana, o que mostra que o folheto é um meio eficiente na evangelização das mais diferentes idades e nas diferentes zonas populacionais. Sim, tenho visto vidas sendo alcançadas com o evangelho e sendo salvas por Cristo por meio de folhetos.

A atualidade do método, deve-se, em primeiro lugar, ao fato de que a página impressa é um meio de comunicação que revolucionou a história da humanidade por ocasião do seu surgimento, continua revolucionando e continuará até a volta de Cristo, mesmo a despeito de todo o desenvolvimento atual, e ainda por vir, da tecnologia. Isto está mais do que provado. Quando muitos pensaram que com o computador a página impressa cairia em desuso, foi puro engano. Seu uso continua vultoso e em franco crescimento. O próprio Jesus Cristo já dizia a mais de dois mil anos atrás: “Bem-aventurado aquele que lê...” (Ap 1.3). Leve-se ainda em consideração os constantes esforços feitos mundialmente para a alfabetização de todas as pessoas do planeta, o que implicará em um número cada vez maior de pessoas que estarão aptas em fazer uso da página impressa como meio de comunicação. Ler é tão importante, que os não alfabetizados dizem ser cegos. Assim, quando alguém sai da condição de analfabeto, e recebe uma porção escrita do evangelho, é-lhe algo de profundo interesse fazer sua imediata leitura. Tanto é que muitos analfabetos querem aprender a ler só para ler a Bíblia, e muitos aprenderam a ler através da Bíblia. Isto nos permite dizer com total segurança: muitos cegos verão duplamente: a Palavra Escrita e a Palavra Encarnada!

Em segundo lugar, tanto as religiões que apresentam grande crescimento numérico (como é o caso das Testemunhas de Jeová), quanto as grandes potências militares mundiais (a exemplo dos EUA), fazem uso de folhetos ou panfletos. Tanto para um quanto para o outro grupo, a página impressa cumpre com o papel de quebrar barreiras e diminuir a resistência do povo que se deseja alcançar (no caso da religião) ou dominar (no caso das potências militares mundiais). Os EUA têm feito isto com regularidade em cada guerra que tem

travado. Os próprios meios de comunicação noticiaram fartamente este fato por ocasião das guerras contra o Afeganistão e o Iraque. Tais panfletos, além de diminuir a resistência, também prepara a população para receber bem os invasores. O que mostra claramente ser este um método igualmente atual e eficiente em romper barreiras.

Um exemplo muito bonito da valorização de folhetos na evangelização vem de um projeto evangélico denominado “Projeto Jonas”, no qual uma de suas atividades é a distribuição de folhetos através de um avião que sobrevoa a cidade em baixa altura e lança grande quantidade de folhetos. As pessoas têm sua atenção despertada pelo barulho do avião e pelos papeis a cair. Por falar nisto, vi uma cena desta no ano passado em nossa cidade (Itarantim), quando uma clínica odontológica da cidade de Itapetinga fez uso deste recurso para sua divulgação e foi grande a repercussão na cidade. Muitos até pensaram que era dinheiro e, dada a curiosidade e o interesse, logo se apressaram em pegar ao menos um daqueles panfletos. Observei que a criançada, ao sair da escola, pegou aos montões para levar para casa. Creio eu que, se não todas, mas quase todas as casas receberam ao menos uma daquelas mensagens. Por incrível que parece, mas até as autoridades foram ágeis em mandar pegar exemplares dos mesmos, por medidas de segurança.

O baixo custo deste método de evangelização é uma realidade inegável. A depender do tipo de folheto (tipo de papel, tamanho, número de cores, número de páginas, etc), da editora que o produza, dos descontos que se possa obter, o custo ainda pode se tornar bem menor. A média do preço de um milheiro de folhetos varia entre R$ 16,00 e 26,00 (conforme tabela da CML, válida até 31.09.2003). Porém, em algumas editoras, igrejas podem obter descontos, e o milheiro fica na casa de R$ 10,00 a 12,00. Ou seja, com R$ 10,00 se pode alcançar até mil lares ou quatro mil pessoas (se colocarmos uma média de quatro pessoas por casa). Pode-se ainda, adotar outra maneira de obter estes folhetos: a própria Igreja pode escrevê-los e mandar confeccioná-los em gráfica. Para se ter o melhor preço, faz-se necessário uma licitação de preços. Isto possibilitará a entrega de uma mensagem contextualizada e a baixo custo. Que outro método de evangelização permite alcançar tantas pessoas por um custo tão baixo?

Destacamos ainda que a evangelização por meio de folhetos permite o uso permanente da mensagem, ou seja, cada vez que a pessoa que a recebeu, ou outra, a leia, Deus falará com ela.

Quanto às facilidades na aplicação deste método de evangelização, pode-se destacar as seguintes:1ª) Pode ser praticado por um crente sozinho (tanto quando sai com o objetivo de evangelizar quanto quando sai com outras finalidades, como a trabalho, a estudo, à viagem, a um lazer, etc);2ª) Pode ser praticado por uma coletividade (grupo de crentes, toda uma igreja ou um grupo de igrejas, quando se planeja a cobertura de todo um bairro ou toda uma cidade em um só dia). Para a glória de Deus, a zona urbana da nossa cidade já foi alcançada várias vezes com folhetos de temas os mais variados, seja com a união das igrejas batistas da CBB ou de um grupo de igrejas evangélicas de diversas denominações;3ª) Pode ser praticado como um método exclusivo de evangelização, ou seja, quando se sai com o objetivo único de apresentar o evangelho por meio da distribuição e leitura de um folheto;4ª) Pode ser usado associado a outros métodos de evangelização. Aliás, alguns métodos de evangelização usam o folheto como um ponto de partida, seguindo-se de testemunho e apresentação do plano de salvação (como é o caso do Evangelismo Pioneiro, Evangelismo Explosivo, NEBs, etc) ou mesmo um estudo bíblico. Um dos métodos citados também usa o folheto como um complemento após uma série de estudos bíblicos, com o objetivo de obter uma resposta de fé em Cristo como Salvador e Senhor (Evangelismo Pioneiro).

O folheto também traz diversos benefícios na ação evangelizadora da igreja:1ª) Torna-se verdadeiro marketing da igreja e de suas programações junto a sua comunidade. Através de folhetos bem carimbados ou com os dados da igreja impressos em gráfica ou impressora, divulga-se a existência da igreja, seu endereço, dias e horários de cultos, programações e serviços à comunidade, bem como serve de convite às famílias e pessoas descrentes para as atividades regulares ou especiais que a igreja esteja ou venha a promover. É em decorrência deste uso que se faz do folheto, que muitos o chamam de “convite”;2ª) Desperta o amor e o interesse dos crentes pela evangelização das pessoas sem Cristo. Isto pode ocorrer a partir de crianças, juniores e adolescentes. Se forem incentivados a participar de atividades evangelizadoras através de folhetos, sem dúvida alguma crescerá neles o amor pelas pessoas sem Cristo e pela evangelização. A minha pessoa é um exemplo vivo disto. Quando júnior, minha igreja me deu a oportunidade de carimbar, dobrar e distribuir folhetos. De lá para cá nunca parei de o fazer, e meu amor pelos perdidos e pela evangelização só tem crescido!3ª) Ajuda os crentes a perderem o medo de evangelizar, pois ele oferece o que dizer ao pecador, e dar direção e objetividade a apresentação do evangelho;4ª) Desperta o interesse de muitos crentes por aprender a executar outros métodos mais complexos de evangelização;5ª) Promove união, alegria e crescimento na vida da igreja;

CRACTERÍSTICAS DE UM BOM FOLHETO (Esboço de aula no STBNB, Prof. João Luiz Manga).Um Bom folheto deve ter uma boa estruturação. E isto implica em que deve:

- Ter uma boa estruturação;- Rápida apresentação (conciso);- Objetivo: permanecer a mensagem com a pessoa;- Adequado à comunidade ou pessoa. Linguagem e mensagem;- Objetivo: um tema certo a tratar;

Estética

Atrativo Curto Limpo Boa impressão Qualidade do papel

- Positivo.

CUIDADOS ANTES DE ENTREGAR UM FOLHETO:1. Deve conhecer a mensagem do folheto2. Treinar a igreja em como entregar folhetos

OUTRAS COISAS A DESTACAR:1. COMO E ONDE ENCONTRAR FOLHETOS (por telefone, fax e internet)

Como? Podem ser adquiridos por meio de compra e/ou doações. Entre organizações que fazem doações, temos tanto nacionais quanto internacionais. Entre as nacionais que fazem doações, temos a CML, A Mensagem do Amor de Deus, etc. Para compra, são muitas as Editoras e organizações que as produzem. Para tanto, veja o item a seguir.

Onde? Eis algumas editoras que produzem folhetos: JUERP, Junta de Missões Nacionais, Sociedade Feminina Missionária, Cruzada Mundial de Literatura, APEC - somente para crianças, Sociedade Bíblica do Brasil, Sociedade Bíblica Trinitariana, Editora Vida, CPAD, Obra Chamada da Meia-Noite, Sociedade Brasileira de Folhetos, etc. O contato com estas editoras pode ser feito por telefone, fax e internet.

2. COMO ESCOLHER UM BOM FOLHETO?Um bom folheto precisa ser fiel às doutrinas bíblicas, às doutrinas da denominação a que se

pertence, ter uma mensagem contextualizada, ter boa apresentação, uma linguagem bem compreensiva, conteúdo bem objetivo e conciso, não apresentar erros de português, levar as pessoas a entenderem com clareza o que se lhes passa em suas vidas (quaisquer que sejam as áreas da vida), bem como levá-las por si mesmas a buscarem o auxílio divino.

3. COMO DISTRIBUIR E APRESENTAR UM FOLHETO A UM EVANGELIZANDO?3.1. A DISTRIBUIÇÃO3.1.1. Quem deve distribuir folhetos?

De crianças a adultos, desde que treinados para isto. Sei que Deus tem usado muitos servos seus na evangelização por meio de folhetos, mesmos sem o treinamento. Porém, tenho aprendido que o treinamento se torna um elemento potencializador. Primeiro, a dependência do poder do Espírito Santo. Isto é indispensável, pois é o fundamento em qualquer coisa que se pretenda fazer para Deus. Segundo, o treinamento. Este nos ajuda a percebermos e superarmos nossas limitações, alcançando resultados cada vez maiores. Por exemplo, uma pessoa sem treinamento, poderá entregar um folheto para evangelização de mães abortivas a uma pessoa enlutada.

3.1.2. Como pode ser feito?Sozinho ou em duplas; de forma direta (entregando diretamente a pessoa) ou indiretamente (por meio de uma carta, etc). Se for possível a distribuição em duplas, melhor, uma vez que Jesus enviou seus discípulos de dois em dois (Mc 6.7). Porém, vemos o próprio Jesus evangelizando sozinho (Jo 4.1-42), bem como a seus discípulos (At 8.26-40).

3.1.3. Que meios podem ser utilizados? Distribuindo diretamente a cada pessoa; por meio do uso de garrafas evangelizantes nos rios, mares, lagos, etc; por meio de aviões (sobrevoando e soltando folhetos nas cidades); cartas; leitura e/ou publicação em meios de comunicação como o rádio, televisão, jornais, etc.

3.1.2. A quem e onde se deve distribuir folhetos?A qualquer pessoa, onde quer que se encontre, e desde que aceite. Deve ser distribuído nos lares (melhor se de forma sistemática), em escolas; em Hospitais; nas delegacias e presídios; nos meios de transportes; no comércio; nas filas de bancos e onde quer que haja uma pessoa que precise de Deus.

3.2. A APRESENTAÇÃO

3.2.1. A chegadaO procedimento é quase que o mesmo, quer seja individual ou coletivamente,

quer seja em um local aberto (meio da rua, etc), ou em um ambiente fechado (casas, hospitais, escolas, etc). Quando possível, é bom que se faça uma apresentação específica, do tipo: Eu sou fulano , aquele é beltrano, nós somos da igreja tal e estamos aqui para lhe(s) trazer uma mensagem especial que fala do amor de Deus por você(s) e sua(s) família(s). O(a) amigo (a) gostaria(m) de recebê-la? Deseja que a leiamos para você? Em algumas ocasiões ou ambientes, muitas vezes o máximo que nos é permitido dizer é: “o amigo aceita uma mensagem da Bíblia?” ou, “O amigo aceita uma mensagem do amor de Deus?” ou, ainda, “O amigo aceita uma mensagem do evangelho?”

3.2.2. Apresentando o folhetoTendo chegado e entregado o folheto, em caso de se fazer a leitura do mesmo, é

bom que o evangelizador esteja próximo ao evangelizando para ajudá-lo no que for possível no que diz respeito a um bom acompanhamento do folheto. A leitura do folheto deve ser feita com boa dicção e em tom agradável. Após o término da leitura do folheto, pode ser feito apelo, se assim o folheto sugerir, ou ainda se sentir do Espírito Santo que o deva fazer (em caso de decisão, é bom fazer aconselhamento imediato e tomar nota dos dados da pessoa). Pode ainda, após o apelo, perguntar se a pessoa deseja que se ore em seu favor. Em caso positivo, perguntar se ela tem algum pedido ou agradecimento a fazer, e apresentá-los ao Senhor em oração.

Obs.: Em caso de mais de uma pessoa, entregar um exemplar do folheto a cada uma.

A PREPARAÇÃO DOS FOLHETOS1. O CARIMBAR

A ação de carimbar um folheto, embora seja algo secundário, é de fundamental importância, pelas seguintes razões:1ª) Ajuda a se obter uma melhor estética no folheto, o que o fará mais aceitável. Folheto mau carimbado é folheto mau apreciado ou, quem sabe, até mesmo rejeitado. Por isso, deve-se evitar os borrões, a ilegibilidade, a duplicidade de carimbo (um por cima do outro), o desequilíbrio no carimbar (um lado forte e legível, e o outro fraco e ilegível, ou quem sabe, até mesmo cortando parte dos dados) a má distribuição dos dados, o uso de dados incorretos (imagine o uso de um carimbo desatualizado, informando culto numa terça-feira no templo, quando na verdade é numa quarta-feira. Se a pessoa vier à igreja no dia informado, ficará muito decepcionado por não haver o culto e, possivelmente, manterá rejeição àquela igreja), os erros de português (um deles é quanto à indicação de hora e minutos. Veja a forma correta: ao se escrever abreviadamente nove horas, deve-se escrever “9h” e não “9hs” ou “9 hs”; ao se escrever nove horas e trinta minutos, deve-se escrever “9h30min”. Por estes exemplos, pode-se ver que se deve evitar: dar espaço entre a indicação da hora e o seu sinal; por o “e” entre a hora e os minutos; usar o sinal de ponto após os sinais de hora e minuto).2ª) Ajuda a melhor identificar a igreja. Tenho visto que muitas pessoas ao receberem um folheto, procuram logo olhar no verso do mesmo qual a igreja que o está distribuindo. Caso seja alguma igreja por quem guarda simpatia, receberá com agrado, e a mensagem ganhará sua credibilidade e atenção; porém, se é uma igreja com a qual não se identifica, poderá valorizar ou não aquela mensagem. Agora, imaginem se o carimbo não está legível? Aí é que a mensagem corre risco de rejeição.

Conheçamos agora os meios disponíveis hoje para se carimbar os folhetos:1.1. Manualmente

Este meio é o mais acessível (devido o baixo custo, qualquer igreja pode e deve tê-lo, mesmo que faça uso de outros meios mais modernos), o mais econômico (de menor custo financeiro), e o mais fácil de ser executado (qualquer membro zeloso de igreja poderá aprendê-lo facilmente com um rápido treinamento). Para executá-lo, basta se ter os seguintes materiais: Um carimbo bem preparado (veja exemplo abaixo), uma almofada para carimbo, e um abastecedor para carimbos.

VISITE-NOS! NOSSO ENDEREÇO É:IGREJA BATISTA NOVA ESPERANÇA

Cultos: 3ªs e 4ªs feiras, 19h30minDomingos: às 9h e 19h30min

Rua Padre Arnaldo, 59 – Centro45.780-000 – Itarantim – BA

JESUS CRISTO, A PAZ QUE VOCÊ PRECISA!

O que se entende por um carimbo bem preparado? É aquele que tem as informações necessárias sobre a igreja, como: convite para visitar a igreja, nome da Igreja, dias e horários de cultos (observe acima a forma correta como se deve dispor os símbolos de hora e minuto), endereço da igreja e, ainda, uma mensagem de esperança (na forma de uma pequena frase de efeito) para quem se deseja alcançar (pode ser o tema anual da igreja, se assim servir; o tema de uma conferência, ou ainda, uma outra frase que seja melhor para o pecador).

Como carimbar? Deve-se pegar um molho de folhetos, fazer um sanfonado (não se deve pegar nem pequena nem grande quantidade de folhetos. Uma boa quantidade é entre 50 e 100 folhetos), pô-los sobre uma mesa bem plana e lisa e, com a mão esquerda, retirar os folhetos carimbados e controlar o molho de folhetos. O carimbo deve ser batido com a mão direita, dentro do ritmo que seja possível a cada um.

1.2. Em gráficaEste meio também é muito eficiente. Tem as seguintes vantagens: a igreja receberá o

material já pronto para distribuição; terá menos trabalho no sentido de recrutar e treinar pessoas para executar esta tarefa. No entanto, terá as seguintes desvantagens: incorrerá num aumento do custo total do folheto; impedirá que crentes que possuam a disponibilidade e a vontade de trabalharem na obra tenham a oportunidade de o fazer, com conseqüente melhor integração na igreja e despertamento para a obra da evangelização.

Para a utilização deste meio é imprescindível que a igreja faça uso de uma licitação.

1.3. Em impressoraParte do que dissemos acima referente o uso da gráfica, aplica-se aqui também, mas

podemos acrescentar o seguinte: o uso deste meio requererá que a igrejas disponha de computador com impressora ou faça a contratação deste serviço (novamente a licitação deve ser praticada), bem como disponha de pessoal devidamente qualificado para tal. Apenas observo que neste caso a igreja deva manter na pasta referente a Evangelização uma sub-pasta CARIMBO e, dentro da mesma, documentos com o carimbo para cada tipo de folheto que venha a carimbar. Isto evitará que se tenha o trabalho de os fazer cada vez que seja necessário carimbar folhetos de tipos já utilizados pela igreja.

A preparação destes carimbos requer certa paciência. Após prepará-los, é bom primeiro testá-los. Para se evitar desperdícios, é bom usar um papel em branco do tamanho do folheto, ressaltando o espaço para carimbo disponível no folheto, para perceber com facilidade quando o ajuste está na medida certa.

1.4. Pela EditoraExistem editoras que se comprometem em entregar os folhetos devidamente carimbados

(todavia, acredito eu, não dobrados), e isto ao que tudo parece, sem aumento de custo para a igreja, mas somente a partir de um determinado número de milheiros de folhetos. No caso da Cruzada Mundial de Literatura, este benefício já é possível a partir da “aquisição de 5.000 folhetos (de um único modelo)”, e a igreja poderá inserir os seguintes dados: o nome da “igreja, endereço, dias e horários de culto e demais dados que desejar” (Catálogo da Livraria Postal, Ano 2003, nº 6/7/8. p. 4).

2. O DOBRARExistem diversos tipos de folhetos. Alguns precisam dobrar, outros não. Os que não precisam

dobrar são os que só tem frente e verso. Porém. Existem folhetos com três, quatro, cinco ou mais páginas. Nestes casos, faz-se necessário dobrar uma ou mais vezes, e é aí que a técnica precisa entrar em ação.

O desenho acima é um exemplo de um folheto em quatro páginas sendo dobrado ao meio. Pegue uma quantidade entre oito e dez folhetos já carimbados, junte-os todos com as pontas bem iguaizinhas e, em seguida, segure em uma das extremidades com uma das mãos e, na outra extremidade, com a outra mão. Feito isto, feche o molho de folhetos no mesmo sentido que está no desenho acima. Posteriormente, com as duas extremidades juntas, segure-as com a mão esquerda. Prossiga, desta vez pressionando os dedos polegar e indicador da mão direita e deslizando-os sobre o molho de folhetos no sentido das extremidades para o vinco das costas. Após, dê rápidas apertadas de cima para baixo no vinco das costas para dar firmeza na dobra. Em seguida, aperte bem o vinco das costas, o que para tanto, é necessário que você segure o molho com uma das mãos e pressione os dedos polegar e indicador da mão direita e os deslize sobre parte do vinco das costas. Troque de mão e faça o mesmo processo no

lado restante. Faça isto até que o molho esteja bem apertado. Continue, desta feita, fazendo um sanfonado e retirando um a um os folheto, sempre os prendendo em baixo da mão esquerda. Tirados todos, junte-os mais uma vez, e torne a apertar o vinco das costas como descrito acima.

Autor: Gersé Jordão da Silva