germinaÇÃo prÉ-colheita em trigo (triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes...

13
GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum L.) Lauro Akio Okuyama 1 1. Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, Caixa Postal 481, Rodovia Celso Garcia Cid, Km 375, CEP 86047-902, Londrina, Paraná, Brasil, e-mail: [email protected]. RESUMO A ocorrência de chuvas na pré-colheita ocasiona a germinação de grãos na espiga, que é um sério problema em várias regiões produtoras de trigo no mundo. As lavouras de trigo germinado têm acentuadas perdas de produção, diminuição do peso do hectolitro e de qualidade dos grãos. O presente trabalho de revisão teve como objetivo em abordar alguns aspectos relacionados a fatores relacionados a germinação pré-colheita, métodos de avaliação, fontes de resistência, classificação de cultivares e seleção assistida por marcadores moleculares. Muitos fatores estão relacionados a germinação pré-colheita, sendo a principal a dormência. O método de avaliação sob condições de nebulização, em espigas intactas, é simples e eficaz para avaliação de germinação pré-colheita. Existe uma variabilidade genética muito grande em termos de tolerância à germinação pré-colheita. As cultivares Frontana, Ônix, TBIO Itaipu, Safira, BRS 177, BRS 248 e IAPAR 53 são consideradas como as de maior tolerância à germinação pré-colheita. O conhecimento da classificação das cultivares de trigo quanto à germinação pré-colheita é fundamental para que os agricultores possam optar por cultivares mais indicadas, escolher a melhor época de semeadura e programar a operação de colheita. O uso de marcadores moleculares como atividade de rotina pelos programas de melhoramento genético ainda é muito restrito, sendo ainda de uso local. Apesar de avanços para elevar a produtividade, qualidade, tolerância a fatores bióticos e abióticos, muito ainda pode ser feito em relação a germinação pré-colheita. Para tanto, a escolha dos genitores com maior dormência e menor atividade da enzima α- amilase e dos tipos de cruzamentos a serem aplicados são fundamentais para a obtenção de materiais genéticos com características desejáveis. Palavras-chave: dormência, métodos de seleção, cultivares tolerantes, marcadores moleculares. 1. FATORES RELACIONADOS A GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA Vários fatores estão relacionados a tolerância à germinação pré-colheita. Entre esses: dormência das sementes, genes, cor do grão, estrutura e morfologia da espiga, α-amilase e fatores ambientais. 1.1. Dormência das sementes A dormência é um dos principais fatores relacionados à germinação pré-colheita (Mares et al., 2005; Kottearachchi et al., 2008; Liu et al., 2013). Os hormônios vegetais são os reguladores centrais da dormência e da germinação. O ácido abscísico (ABA) promove a dormência e reprime a germinação das sementes, enquanto, que o ácido giberélico (GA), antagonicamente, desencadeia a germinação das sementes (Kucera et al., 2005). A atividade hormonal do ácido giberélico (GA) aumenta quando o grão é embebido e induz a síntese e secreção de amilases. Devido ao aumento da atividade da amilase, as reservas de carboidratos são hidrolisadas, translocadas e utilizadas pelo embrião em crescimento (Derera, 1989).

Upload: nguyenkiet

Post on 10-Nov-2018

215 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum L.)

Lauro Akio Okuyama1

1. Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR, Caixa Postal 481, Rodovia Celso

Garcia Cid, Km 375, CEP 86047-902, Londrina, Paraná, Brasil, e-mail:

[email protected].

RESUMO

A ocorrência de chuvas na pré-colheita ocasiona a germinação de grãos na espiga,

que é um sério problema em várias regiões produtoras de trigo no mundo. As lavouras de

trigo germinado têm acentuadas perdas de produção, diminuição do peso do hectolitro e de

qualidade dos grãos. O presente trabalho de revisão teve como objetivo em abordar alguns

aspectos relacionados a fatores relacionados a germinação pré-colheita, métodos de

avaliação, fontes de resistência, classificação de cultivares e seleção assistida por

marcadores moleculares. Muitos fatores estão relacionados a germinação pré-colheita,

sendo a principal a dormência. O método de avaliação sob condições de nebulização, em

espigas intactas, é simples e eficaz para avaliação de germinação pré-colheita. Existe uma

variabilidade genética muito grande em termos de tolerância à germinação pré-colheita. As

cultivares Frontana, Ônix, TBIO Itaipu, Safira, BRS 177, BRS 248 e IAPAR 53 são

consideradas como as de maior tolerância à germinação pré-colheita. O conhecimento da

classificação das cultivares de trigo quanto à germinação pré-colheita é fundamental para

que os agricultores possam optar por cultivares mais indicadas, escolher a melhor época de

semeadura e programar a operação de colheita. O uso de marcadores moleculares como

atividade de rotina pelos programas de melhoramento genético ainda é muito restrito, sendo

ainda de uso local. Apesar de avanços para elevar a produtividade, qualidade, tolerância a

fatores bióticos e abióticos, muito ainda pode ser feito em relação a germinação pré-colheita.

Para tanto, a escolha dos genitores com maior dormência e menor atividade da enzima α-

amilase e dos tipos de cruzamentos a serem aplicados são fundamentais para a obtenção

de materiais genéticos com características desejáveis.

Palavras-chave: dormência, métodos de seleção, cultivares tolerantes, marcadores

moleculares.

1. FATORES RELACIONADOS A GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA

Vários fatores estão relacionados a tolerância à germinação pré-colheita. Entre esses:

dormência das sementes, genes, cor do grão, estrutura e morfologia da espiga, α-amilase e

fatores ambientais.

1.1. Dormência das sementes

A dormência é um dos principais fatores relacionados à germinação pré-colheita

(Mares et al., 2005; Kottearachchi et al., 2008; Liu et al., 2013). Os hormônios vegetais são

os reguladores centrais da dormência e da germinação. O ácido abscísico (ABA) promove a

dormência e reprime a germinação das sementes, enquanto, que o ácido giberélico (GA),

antagonicamente, desencadeia a germinação das sementes (Kucera et al., 2005). A

atividade hormonal do ácido giberélico (GA) aumenta quando o grão é embebido e induz a

síntese e secreção de amilases. Devido ao aumento da atividade da amilase, as reservas

de carboidratos são hidrolisadas, translocadas e utilizadas pelo embrião em crescimento

(Derera, 1989).

Page 2: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

1.2. Genes

Vários genes têm sido identificados como relacionados a germinação pré-colheita

(Bailey et al., 1999; Flintham, 2000; Yang et al., 2007; Sun et al., 2012). A falta de dormência

adequada das sementes é a principal causa da ocorrência de germinação pré-colheita no

campo, sendo esta governada por múltiplos genes e altamente herdáveis (Li et al., 2004).

1.3. Cor do grão

A associação entre a cor vermelha da semente e a dormência tem sido relatada,

sendo que estas apresentam menor germinação na espiga (Freed et al., 1976; Nielsen et

al., 1984; DePauw & McCaig, 1987; McCaig & DePauw, 1992). Esta associação pode ser

devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que

controlam a dormência ou genes de ação pleiotrópica (Freed et al., 1976). O RL4137 possui

dois ou mais genes que controlam a dormência da semente, um associado com cor de

semente e outros independentes de cor de semente (DePauw & McCaig, 1983). A semente

vermelha é sempre dominante em relação à branca, sendo a cor de grão codificada por três

genes independentes (Freed et al., 1976). A cor vermelha da semente no entanto, não

assegura tolerância à germinação na espiga (Gordon, 1979; De Pauw & McCaig, 1987).

1.4. Estrutura e morfologia da espiga

A estrutura de proteção dos grãos na espiga, características físicas e fatores químicos

dos mesmos, contribuem para a diferenciação dos genótipos quanto à germinação na

espiga. Assim, o processo de germinação pode ser afetado pela gluma que contem

inibidores (Derera et al., 1977), pela limitação de passagem de água aos grãos (King &

Chandin, 1983), pela presença de ácido abscísico (King, 1993) e pela presença de inibidores

no pericarpo e endosperma (Belderok, 1976).

1.5. α-amilase

A enzima α-amilase, sintetizada na camada de aleurona e escutelo, promove a

decomposição do amido em açúcares disponíveis para germinação (Lunn et al., 2002). A

germinação de grãos na espiga, sob condições de umidade no período antecedente à

colheita, resulta em altos níveis de α-amylase que são prejudiciais à qualidade de grão ( Xiu-

Jin et al., 1997). Esta enzima degrada o amido pela hidrólise da ligação α-1,4 glicosídica,

produzindo dextrinas e pequenas quantidades de maltose e glicose. A maltose e dextrinas

são depois degradadas pelas glucosidases, α-amilases e fosforilase para glicose e glicose-

6-fosfato. O produto da reação fornece substratos e fonte de energia para o embrião durante

a germinação.

A atividade da α-amilase, que representa expressão bioquímica da germinação de

grãos na espiga, pode ser quantificada por meio do valor do número de queda (Finney,

1985). Uma farinha de valor comercial requer um número de queda entre: 200 e 300

segundos (Moss et al., 1972) ou 240 e 270 segundos (Mares, 1987). Linhagens tolerantes à

germinação na espiga podem atingir valores entre 350 e 500 segundos (Mares, 1987).

1.6. Fatores ambientais

Os danos de germinação pré-colheita estão altamente relacionados a fatores

ambientais, como temperatura, umidade, nebulosidade e radiação. A maturação de grãos

Page 3: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

sob condições de baixa temperatura condiciona maior nível de dormência do que grãos sob

condições de alta temperatura. (Reddy et al., 1985). Resultado similar foi observado por

Mares (1993) que verificou maior dormência em cultivares expostas a regime de temperatura

de 26,5°C/8,5 °C em relação a aquelas expostas a 35,6°C/17,5°C.

.

2. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO DE GERMINAÇÃO DE GRÃOS

Vários métodos têm sido utilizados para avaliação da germinação, entre esses:

a) No campo, após um período de chuva;

b) No laboratório, utilizando placas de Petri;

c) No laboratório, imersão de espigas em água. Após, as espigas são devidamente

acondicionadas em papel toalha e mantidas em câmara de germinação;

d) No telado, por meio de nebulização. As espigas são expostas a precipitação artificial

até o início da germinação.

Todos esses métodos têm sido relatados como possíveis de uso para seleção de

genótipos tolerantes a germinação pré-colheita. Desses, o método de nebulização no telado

é o que possibilita maior similaridade às condições de campo.

3. AVALIAÇÃO DE GRÃOS GERMINADOS

Vários métodos possibilitam a avaliação de grãos germinados. Entre esses: visual,

peso do hectolitro, percentagem de grãos germinados e número de queda (Falling Number).

3.1) Avaliação visual de grãos

É a forma mais simples para verificar grãos germinados. O método possibilita

avaliações rápidas do nível de tolerância dos genótipos.

3.2. Percentagem de grãos germinados

Possibilita uma melhor classificação dos genótipos quanto a tolerância à germinação

pré-colheita. Os genótipos com menor percentagem de grãos germinados apresentam

maiores valores do número de queda.

3.3. Peso do hectolitro

O peso hectolitro é uma análise física do grão. É a massa (peso) de 100 litros de

trigo expressa em kg/hl. Um alto valor de peso do hectolitro nem sempre representa menor

percentagem de grãos germinados e características reológicas adequadas.

Segundo MAPA (2010), os requisitos do peso do hectolitro por tipos são os que

seguem:

Tipos

Peso do Hectolitro (Valor mínimo)

1 78

2 75

3 72

Fora de tipo Menor que 72

Page 4: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

3.4. Número de queda ou “Falling Number”

O número de queda é um método padrão que os moinhos e as indústrias de alimentos

utilizam para quantificar os danos da germinação pré-colheita. Esta análise mede

indiretamente a atividade da enzima α-amilase que representa expressão bioquímica da

germinação de grãos na espiga (Finney, 1985).

A classificação do trigo no Brasil, está baseada na qualidade segundo a força do

glúten, estabilidade, número de queda, percentagem máxima de matéria estranhas e

impurezas e percentagem máximo de defeitos (MAPA, 2010). No quadro 1 é apresentado o

valor mínimo do número de queda, expresso em segundos, para as diferentes classes do

trigo do Grupo II.

Quadro 1. Classes do trigo do Grupo II destinado à moagem e a outras finalidades

Classes

Força do Glúten1(Valor

mínimo expresso em

10-4J)

Estabilidade2

(Tempo expresso em minutos)

Número de Queda3 (Valor mínimo expresso

em segundos)

Melhorador 300 14 250

Pão 220 10 220

Doméstico 160 6 220

Básico 100 3 200

Outros Usos Qualquer Qualquer Qualquer

Fonte: MAPA, 2010.

1. Força do Glúten (W): É a energia que se gasta para expandir a massa (farinha +

água) até a ruptura, e é medida em Joules (J). Na farinha de trigo, o glúten forma

uma rede que retém os gases produzidos na fermentação e sustenta o crescimento

da massa. 2. Estabilidade: É o tempo, em minutos, que uma massa mantém estável suas

características viscoelásticas (força da massa) resistindo ao processo de

amassamento. 3. Número de Queda ou “Falling Number”: É a medida indireta da atividade da

enzima α-amilase que possibilita o conhecimento do grau de germinação de grãos

de trigo.

4. FONTES DE RESISTÊNCIA

O nível de tolerância a germinação pré-colheita, entre as cultivares de trigo indicados

aos agricultores, ainda é muito baixo. No Quadro 2 são listados alguns trabalhos realizados

no Brasil onde são relacionados as cultivares avaliadas e as que apresentaram melhor

desempenho para a germinação pré-colheita. De um modo geral, apresentaram as melhores

características de tolerância à germinação pré-colheita as seguintes cultivares: Frontana,

Ônix, TBIO Itaipu, Safira, BRS 177, BRS 248 e IAPAR 53.

Em termos internacionais, muitos genótipos são citados como tolerantes à

germinação na espiga, entre esses: a) cultivares trigo branco Clark's Cream (Morris &

Paulsen, 1989), Kenya 321.BT.1.B.1 e Peck (DePauw et al., 1992); Tom Thumb (Bhatt et al.,

1977); Kite (Mares, 1987) e b) trigo vermelho: Takahe (McEwan, 1976), RL4137, Chris,

Page 5: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

Frontana, Exchange e Sommerweizen 8793 (Czarnecki, 1987), RL4137(DePauw et al.,

2009).

Os programas de melhoramento genético no Brasil vêm contribuindo de modo eficaz

para elevar a produtividade, qualidade, tolerância a fatores bióticos e abióticos. Apesar de

avanços, muito ainda pode ser feito em relação a germinação pré-colheita. Para tanto, a

escolha dos genitores com maior dormência e menor atividade da enzima α-amilase e dos

tipos de cruzamentos a serem aplicados são fundamentais para a obtenção de materiais

genéticos com características desejáveis.

5. CULTIVARES DE TRIGO QUANTO A TOLERÂNCIA A GERMINAÇÃO

PRÉ-COLHEITA, SEGUNDO OS OBTENTORES

O conhecimento da classificação das cultivares de trigo quanto à germinação pré-

colheita é fundamental para que os agricultores possam optar por cultivares mais indicadas,

escolher a melhor época de semeadura e programar a operação de colheita.

Nas tabelas 1 e 2 são apresentadas a genealogia e a classificação das cultivares de

trigo, segundo os obtentores, quanto a tolerância à germinação pré-colheita, da classe

comercial melhorador e pão, respectivamente. Dados estes, adaptados do RCBPTT (2013).

6. SELEÇÃO ASSISTIDA POR MARCADORES MOLECULARES

Os marcadores moleculares vêm ganhando importância para seleção de características

desejáveis. Esta ferramenta auxiliar apresenta a vantagens em relação a seleção fenotípica

de não ser afetada pelo ambiente e de possibilitar a redução de tempo para avaliações e de

área experimental.

Vários marcadores moleculares foram identificados como relacionados à dormência

e/ou germinação pré-colheita. Alguns destes são apresentados no Quadro 3. O uso de

marcadores moleculares como atividade de rotina pelos programas de melhoramento

genético ainda é muito restrito, sendo ainda de uso local (Pu Li et al., 2010; He Xiao et al.,

2012), Liu et al., 2013).

Page 6: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

Quadro 2. Cultivares de trigo com maior tolerância à germinação pré-colheita, segundo várias fontes.

Cultivares Maior tolerância à germinação pré-colheita

Fonte

Atle, Bezostaja 1, BH 1146, Bongo, Cama, Frocor (Test.), Frontana (Test.), Jufy I, Kenya 321, Kleiber, Kolibri, Manella, Mironovskaja 808, NP 6*/RL 4137, Park CT 427, RL 4137, Thatcher, Trapeano (Test.), WW 5837 e WW 9941.

Frocor, Frontana, Jaral, Klein Fortin, Jufy I, NP*6/RL 4137 e RL 4137

Linhares, 1979

BR 18, BR 23, BRS 119, CEP 24, CEP 27, EMBRAPA 16, EMBRAPA 40, Frontana, RS-Fênix, FEPAGRO RS 15, Rubi

Frontana, FEPAGRO RS 15, RS 1-Fênix, CEP 27

Tonon, 2001

Alcover, Avante, Biesek, BR 18-Terena, BR 35, BR23, BRS 120, BRS 177, BRS 192, BRS 193, BRS 208, BRS 49, CD 101, CD 102, CD 103, CD 104, CD 105, CD 106, CEP 24, IAPAR 17-Caeté, IAPAR 28-Igapó, IAPAR 29-Cacatú, IAPAR 53, IAPAR 78, IAPAR 60, ICA 1 - Vitória, ICA 2 - Palhada, IPR 84, IPR 85, Manitoba 97, OCEPAR 16, OCEPAR 21, OCEPAR 22, Ônix, OR 1, Rubi, Taurum, UTF 101.

BR 35, BRS 193, CD 102, ICA 2-Palhada, IPR 85, OCEPAR 22, Ônix, Rubi,

Okuyama et al. 2002.

BR 18-Terena, BR 23, BRS 120, BRS 177, BRS 192, BRS 208, BRS 209, BRS 49, Frontana, IAPAR 17-Caeté, IAPAR 28-Igapó, IAPAR 29-Cacatú, IAPAR 53, IAPAR 60, IAPAR 78, IPR 84, IPR 85, IPR 87, IPR 90.

BRS 177 e Frontana Okuyama et al. 2003

Alcover, BR 18, BRS 177, BRS 208, BRS 210, BRS 220, BRS 229, BRS 248, BRS 249, CD 103, CD 104, CD 105, CD 106, CD 107, CD 108, CD 110, CD 111, CD 112, CD 113, CD 114, CD 115, CD 116. Frontana, IAPAR 78, IPR 110, IPR 118, IPR 128, IPR 129, IPR 84. IPR 85, IPR 87, OCEPAR 16, OCEPAR 18, Ônix, PAMPEANO, Rubi, Safira, Supera, Taurum, Vanguarda.

BRS 248, CD 114, CD 110, BRS 229, BRS 177, Safira, Frontana, IPR 84, Ônix

Okuyama et al. 2007

BRS 177; BRS 208; BRS 210; CD 104; CD 105; CD 108; Frontana; IAPAR 53; IPR 85; OCEPAR 18, ÔNIX; BRS 18-Terena.

Frontana, IAPAR 53, ÔNIX, CD 108 e IPR 85

Franco et al. 2009

BR 18, BRS 177, BRS 208, BRS 210, BRS 220, BRS 229, BRS 248, BRS 249, BRS Guamirim, BRS Louro, BRS Pardela, BRS Tangará, CD 104, CD 116, Frontana, IAPAR 53, IPR 110, IPR 84, OR 1, Safira.

BRS 177, BRS 248, BRS Tangará, IPR 84, Safira e Frontana

Prando et al. 2009

Abalone, BRS 208, BRS 296, BRS 327, BRS Guamirim, Campeiro, CD 114, CD 117, CD 119, CD 120, CD 121, CD 122, CD 123, Fundacep 300, Fundacep 51, Fundacep 52, Fundacep Bravo, Fundacep Campo Real, Fundacep Cristalino, Fundacep Horizonte, Fundacep Nova Era, Fundacep Raízes, Marfim, Mirante, Pampeano, Quartzo, Safira, Supera, TBIO Pioneiro e Vanguarda

BRS 296, Fundacep Bravo, Fundacep Campo Real, Fundacep Horizonte, Quartzo, Safira, TBIO Pioneiro e Vaqueano.

Pires et al. 2011

BRS 208, BRS 327, BRS Guabiju, BRS Guamirim, BRS Pardela, BRS Tangará, BRS Umbu, Campeiro, CD 105, CD 115, CD 117, CD 120, CD 121, CD 122, CD 123, Fund. Cristalino, Fund. Raízes, IPR 144, Itaipu, Ivaí, Marfim, Pioneiro, Quartzo, Safira.

BRS 327, BRS Tangará, BRS Umbu, Campeiro, CD 117, Itaipu, Ivaí, Pioneiro, Quartzo, Safira.

Almeida & Okuyama, 2011

TBIO TIBAGI, TBIO IVAÍ, TBIO PIONEIRO, TBIO ITAIPU, QUARTZO, MIRANTE, MARFIM, VALENTE, SUPERA, FRONTANA, RAÍZES, HORIZONTE, CRISTALINO, CAMPO REAL, BRAVO, GUAMIRIM, BRS 248, BRS 194, BRS 220, BIO 08228, BIO 08545, BIO 07367, BIO 07264, ORL 060742, ORL 060764, ORL 060922, CEP 01-167, CEP 05-128, CEP 07-136, CEP 06-219, CEP 06-167, CEP 05-6 e CEP 07-31.

TBIO Itaipú, BIO 08228, Raízes, Horizonte, BRS 194, TBIO Pioneiro, BIO 07367, Raízes, Guamirim e Frontana

Nörnberg, 2012

Abalone, BR 18, BRS 220, BRS Gaivota, BRS Gralha Azul, BRS Guabiju, BRS Guamirim, BRS Pardela. BRS Tangará, Campeiro, CD 104, CD 105, CD 108, CD 114, CD 116, CD 117, CD 118, CD 119, CD 120, CD 121, CD 122, CD 123, CD 124, CD 150, CD 151, CD 154, Frontana, Fund. Cristalino, Fund. Raízes, IAPAR 53, IPR 128, IPR 130, IPR 136, IPR 144, IPR 85, IPR Catuara TM, Marfim, Mirante, OCEPAR 16, Ônix, OR 1, Quartzo, Safira, Supera, TBIO Bandeirante, TBIO Iguaçu, TBIO Itaipu, TBIO Pioneiro, TBIO Seleto, TBIO Tibagi.

Ônix, Frontana, Safira, TBIO Iguaçu, Quartzo, TBIO Itaipu, CD 114, IAPAR 53, IPR Catuara TM e CD 117

Okuyama et al. 2013

Page 7: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

Tabela 1. Classificação de germinação pré-colheita em cultivares de trigo, da classe comercial melhorador, segundo os obtentores, 2013.

Cultivar Cruzamento Obtentor Ano de

lançamento Classe

comercial

Germinação1

(segundo os obtentores)

IAC 385-Mojave TRAPI#1/YACO//BAVIACORA 82 IAC 2012 Melhorador R

Jadeíte 11 Campo Real/Vanguarda // Ônix OR Sementes 2012 Melhorador R

IAC 380-Saira RL6010/5*inia66//IAC 24/IAC 287 IAC 2009 Melhorador R

BRS Gralha Azul BRS 209//Camboatá/LR 37 Embrapa 2012 Melhorador MR/R

TBIO Mestre IBIO0810/CRONOX//ORL00255 Biotrigo 2012 Melhorador MR

CD 1252 IPR 85/ORL 95282 Coodetec 2012 Melhorador MR

BRS 254 EMBRAPA 22*3/ANA 75 Embrapa 2005 Melhorador MR

IPR 85 IAPAR30/BR18 IAPAR 1999 Melhorador MR

Embrapa 42 LAP 689/MS 7936 Embrapa 1995 Melhorador MR

Embrapa 22 VEE”S”/3/KLTO”S”/PAT 19//MO/JUP

Embrapa 1993 Melhorador MR

IAC 24-Tucuruí IAS 51/4/SON 64/YAQUI 50E/GB/2*CIANO

IAC 1982 Melhorador MR

IPR Catuara TM LD 975/IPR 85 IAPAR 2012 Melhorador MR/MS

CD 150 CD 104/CD 108 Coodetec 2009 Melhorador MR/MS

IPR 136 TAW/SARA//BAU/3/ND 674*2/IAPAR 29 IAPAR 2007 Melhorador MR/MS

CD 111 EMBRAPA 27/OCEPAR 18//ANAHUAC 75

Coodetec 2003 Melhorador MR/MS

CD 151 BRS 120/ORL 95282 Coodetec 2012 Melhorador MS

BRS Parrudo WT89109/TB0001 Embrapa 2012 Melhorador MS

CD 118 VEERY/KOEL//SIREN/3/ARIVECHI M 92 Coodetec 2008 Melhorador MS

CD 116 MILAN/MUNIA Coodetec 2006 Melhorador MS

CD 104 PFAU “S”/IAPAR 17 Coodetec 1999 Melhorador MS

T. Bandeirantes IBIO 00718/CRONOX/ALCOVER Biotrigo 2012 Melhorador S

BRS Pardela BR 18/PF 9099 Embrapa 2007 Melhorador S

F. Cristalino BR 35/CEP 9291/4/BR 32/3/CNO 79/PF 70354/MUS"S" Fundacep 2006 Melhorador S

BRS 328 Klein H 3394 s 3110/PF 990744 Embrapa 2012 Pão/Melhorador MR/R

BRS Tangará BR 23*2/PF 940382 Embrapa 2007 Pão/Melhorador MR

Ametista PF 950351/Abalone//Ônix OR Sementes 2011 Pão/Melhorador MR/MS

BRS Albatroz PF 940301/PF 940395 Embrapa 2011 Pão/Melhorador MS/S

R: resistente; MR: moderadamente resistente; MS: moderadamente suscetível; S: suscetível.

Fonte: RCBPTT, 2013.

Page 8: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

Tabela 2. Classificação de germinação pré-colheita em cultivares de trigo, da classe comercial pão, segundo os obtentores, 2013.

Cultivar Cruzamento Obtentor Ano de

lançamento Classe

comercial

Germinação (segundo os obtentores)

IAC 381-Kuara CMH75.A.66/SERI/3/BH1146//AA”S”/WIN¨S" IAC 2009 Pão R

IAC 375-Parintins MRN/BUC”S”//BLO”S”/PSN”S”/3/BUC/PVN IAC 2003 Pão R

TBIO Alvorada Vaqueano/Abalone Biotrigo 2012 Pão R/MR

TBIO Sinuelo Quartzo/3/Fundacep30/Ônix//Pampeano/4/Quartzo Biotrigo 2012 Pão R/MR

CD 1550 ÔNIX/CDFAPA 2001129 Coodetec 2012 Pão R/MR

Quartzo ÔNIX/AVANTE OR/Biotrigo 2007 Pão R/MR

Ônix CEP-24/RUBI ‘S’ OR/Biotrigo 2002 Pão R/MR

TBIO Iguaçu Quartzo/Safira Biotrigo 2012 Pão MR

CD 124 ORL 95282/CD 2019 Coodetec 2012 Pão MR

TBIO Pioneiro 2010 Cronox/Vaqueano Biotrigo 2010 Pão MR

CD 123 BRS 177/CD 108 Coodetec 2010 Pão MR

BRS 327 CEP 24/BRS 194 Embrapa 2010 Pão MR

BRS Guamirim EMB 27/BUCK NANDU//PF 93159 Embrapa 2005 Pão MR

MGS Brilhante PF 8640/BR 24 Epamig 2005 Pão MR

BRS Tarumã CENTURY/BR 35 Embrapa 2004 Pão MR

Safira PF9099/OR-1//GRANITO OR/Biotrigo 2004 Pão MR

IAC 370-Armageddon BB/NAC//VEE/3/BJY/COC IAC 1999 Pão MR

TBIO Seleto ORL 04300/ÔNIX Biotrigo 2012 Pão MR/MS

TBIO Ivaí ORL 97061/CD 104 Biotrigo 2010 Pão MR/MS

TBIO Tibagi Supera/Ônix Biotrigo 2010 Pão MR/MS

CD 122 IPR 85/WT 96168 Coodetec 2010 Pão MR/MS

Fundacep Bravo Rubi/Fundacep 37 Fundacep 2010 Pão MR/MS

CD 117 PF 87373/OC 938 Coodetec 2007 Pão MR/MS

Marfim ORL 94101/2*ORL 95688 OR/Biotrigo 2007 Pão MR/MS

Fundacep Raízes EMB 27/CEP 24/3/BUC”S”/FCT”S”//PF 85229 Fundacep 2006 Pão MR/MS

Abalone ORL93299/3/ORL92 171//EMB16/2*OR1/4/RUBI OR/Biotrigo 2006 Pão MR/MS

CD 108 TAM200/TURACO Coodetec 2003 Pão MR/MS

FPS Nitron ORL 94300/ÔNIX F. Pró sementes 2011 Pão MR/MS

TEC Veloce ORL 91256/FUNDACEP 29//BRS 177 CCGL TEC 2012 Pão MS

CD 154 CD 104/CDI 200104 Coodetec 2012 Pão MS

Fundacep Horizonte BRS 119/CEP 97184 Fundacep 2009 Pão MS

IPR 144 SERI*3/BUC/5/BOW/3/CAR 853/COC//VEE/ 4/OC 22 IAPAR 2009 Pão MS

Mirante Ônix/Taurum/Ônix OR/Biotrigo 2008 Pão MS

IPR 130 RAYON//VEE#6/TRAP#1 IAPAR 2007 Pão MS

IPR 128 VEE/LIRA//BOW/3/BCN/4/KAUZ IAPAR 2006 Pão MS

BRS 264 BUCK BUCK/CHIROCA//TUI Embrapa 2005 Pão MS

CD 114 PF 89232/OC 938 Coodetec 2004 Pão MS

Supera PF-9099/OR-1 OR/Biotrigo 2004 Pão MS

BRS Guabiju PF 86743/BR 23 Embrapa 2003 Pão MS

UFVT 1-Pioneiro VEERY 5/NACOZARI UFV 2003 Pão MS

BRS 208 CPAC89118/3/BR23//CEP19/PF85490 Embrapa 2001 Pão MS

MGS1 Aliança PF 858/OCEPAR 11 Epamig 1999 Pão MS

TEC Vigore FUNDACEP Cristalino/Pampeano CCGL TEC 2012 Pão S

Valente BR 18/Alcover OR/Biotrigo 2004 Pão S

BRS 220 EMBRAPA 16/TB 108 Embrapa 2003 Pão S

BRS 207 SERI 82/PF 813 Embrapa 1999 Pão S

BR 18-Terena SEL. ALONDRA Embrapa 1986 Pão S

TEC Frontale ORL 95688/Embrapa 16 CCGL TEC 2012 Pão SI

Berilo ORL 99192/ORL 00241 OR Sementes 2011 Pão SI

Topázio Pampeano ‘S’/Abalone OR Sementes 2011 Pão SI

Turqueza Pampeano/ORL 98231//Cronox OR Sementes 2011 Pão SI

R: resistente; MR: moderadamente resistente; MS: moderadamente suscetível; S: suscetível.

Fonte: RCBPTT, 2013

Page 9: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

Quadro 3. Cromossomo e marcadores associados à dormência e germinação pré-colheita.

Caracteres Cromossomo Marcador Referência

Dormência do grão

3B Xwocs207

Kottearachchi et al. 2008

Germinação pré-colheita

3AS QPhs.pseru-3AS, Liu et al. 2008

Germinação pré-colheita

3DL

QPhs.dpiv-3D.1, QPhs.dpiv-3D.2

Imtiaz et al. 2008

Germinação pré-colheita

4AL, 3B Gpw2279 barc170 Christopher et al. 2008

Germinação pré-colheita

3B e 4A

Vp-1B3, DuPw004 Singh et al. 2010

Genes de pigmento roxo

2AS, 3AL

Xgwm47,

Xgwm155.

Pu Li et al. 2010

Germinação pré-colheita

1BS, 2BS, 2BL, 2DS, 4AL, 6DL, 7BS e 7DS.

WPt-666564, wPt-8283, wPt-6003, cfd37 e wPt-663918.

Kulwal et al. 2012

Germinação pré-colheita

1B, 2A, 2B, 3D, 5B, 5D

gwm413, gwm558, gwm16, cfd152, cfd2, wmc274, wmc233

Jaiswal et al. 2012

Germinação pré-colheita e enchimento de grãos

3A Xbarc57, Xbarc294, Xbarc310 and Xbarc321

He Xiao et al. 2012

Dormência 3A Qphs.pseru-3AS Liu et al. 2013

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, J. L. & OKUYAMA, L. A. Avaliação de Germinação na Espiga em Trigos

Cultivados na Região Centro Sul do Paraná em Condições de Nebulização. In: V Reunião

da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, 25 a 28 de julho de 2011,

Dourados, MS.

BAILEY, P.C.; MCKIBBIN, R.S.; LENTON, J.R.; HOLDSWORTH, M.J.; FLINTHAM, J.E.; GALE, M.D. Genetic map locations for orthologous Vp1 genes in wheat and rice. Theoretical and Applied Genetics, 98:281-284, 1999. BELDEROK, B. Physiological-biochemical aspects of dormancy in wheat. Cereal Research Communications, 4(2):133-137, 1976.

Page 10: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

BHATT, G. M.; DERERA, N. F.; MCMASTER, G. J. Utilization of Tom Thumb source of pre-harvest sprouting tolerance in a wheat breeding programme. Euphytica, 26(3):565-572, 1977. CHRISTOPHER, M. J.; JENNINGS R.; BANKS P.M. Validation of QTL for resistance to pre harvest sprouting. In: International Wheat Genetics Symposium, Proceedings, 11, 2008, v. 3, p. 679-681. CZARNECKI, E. Breeding and selection for pre-harvest sprouting resistance in red wheats. In: Symposium on Pre-harvest Sprouting in Cereals, 3, 1987, Vancouver, B.C., Canada. Proc... Westview Press, Boulder, Colorado. p. 45-53. De PAUW, R. M.; McCAIG, T. N. Recombining dormancy and white seed color in a spring wheat cross. Canadian Journal of Plant Science, 63(3):581-589, 1983. De PAUW, R. M.; McCAIG, T. N. Recovey of sprouting resistance from red-kernelled wheats in white-kernelled segregates. In: Symposium on Pre-Harvest Sprouting in Cereals, 3, 1987, Vancouver, Proc... Boulder, Colorado: Westview Press, p. 54-63. DePAUW, R. M. ; McCAIG, T. N. ; CLARKE, J. M.; McLEOD, J. G.; KNOX, R. E.; FERNANDEZ, M. R. Registration of sprouting tolerant white-keneled wheat germplasm SC8019R1 and SC8021V2. Crop Science, 32(3):838, 1992. DePAUW, R.M.; CLARKE, F.R.; FOFANA, B.; KNOX, R.; HUMPHREYS, G.; CLOUTIER, S. RL4137 contributes preharvest sprouting resistance to Canadian wheats. Euphytica, 168:347-363, 2009. DERERA, N. F.; BHATT, G. M.; McMASTER, G. J. On the problem of pre-harvest sprouting of wheat. Euphytica, 26(2):299-308, 1977. DERERA, NF. The effects of pre-harvest rain. In: Preharvest field sprounting in cereals. Ed. CRC Press, 1989, p.1-14. FINNEY, P. L. Effect of wheat variety on the relationship between falling numbers and alpha-amylase activity. Cereal Chemistry, 62(4):258-262, 1985. FLINTHAM, J.E. Different genetic components control coat- imposed and embryo-imposed dormancy in wheat. Seed Science Research, 10:43-50, 2000. FRANCO, F.A.; PINTO, R.J.B.; SCAPIM, C.A.; SCHUSTER, I.; PREDEBON, C.T.; RARCHIOROL, V. S. Tolerância à germinação na espiga em cultivares de trigo colhido na maturação fisiológica. Ciência Rural, 39(9): 2396-2401, 2009. FREED, R. D.; EVERSON, E. H.; RINGLUND, K.; GULLORD, M. Seed coat color in wheat and the relationship to seed dormancy at maturity. Cereal Research Communications, 4(2):147-149, 1976. GORDON, I. L. Selection against sprouting damage in wheat. III Dormancy, germinative alpha-amylase, grain redness and flavanols. Australian Journal of Agriculture Research, 30(3):387-402, 1979. He XIAO, S.; PING ZHANG, H.; XIA YOU, G.; YING ZHANG, X.; SHENG Y. C. Integration of marker-assisted selection for resistance to pre-harvest sprouting with selection for grain-filling rate in breeding of white-kernelled wheat for the Chinese environment. Euphytica, 188:85-89, 2012.

Page 11: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

IMTIAZ, M.; OGBONNAYA, F.C.; OMAN, J.; VAN GINKEL, M. Characterization of quantitative trait loci controlling genetic variation for preharvest sprouting in synthetic backcross-derived wheat lines. Genetics 178: 1725–1736, 2008. JAISWAL, V.; MIR, R. R.; MOHAN, A.; BALYAN, H. S.; GUPTA, P.K. Association mapping for pre-harvest sprouting tolerance in common wheat (Triticum aestivum L.). Euphytica, 188:89-102, 2012. KING, R. W.; CHANDIM, H. Ear wetting and pre-harvest sprouting of wheat. In: KRUGER, J.E. & LaBERGE, D. E. (eds). International symposium on pre-harvesting, 3, 1983, Manitoba, Canada, p.36-42. KING, W. K. 1993. Manipulation of grain dormancy in wheat. Journal of Experimental Botany, 44(263):1059-1066, 1993. KOTTEARACHCHI, N.S., TAKAO, S.; KATO, K.; MIURA, H. Mapping of a QTL in Chromosome 3B for Grain Dormancy in White- Grained Wheat Population. Journal of Food and Agriculture, 1(2):1-10, 2008. KUCERA, B.; COHN M. A.; LEUBNER-METZGER, G. Plant hormone interactions during seed dormancy release and germination. Seed Science Research, 15:281–307, 2005. KULWAL P.; ISHIKAWA G.; BENSCHER D.; FENG Z,; YU LX.; JADHAV A.; MEHETRE

S.; SORRELLS, M.E. Association mapping for pre-harvest sprouting resistance in white

winter wheat. Theoretical and Applied Genetics, 125:793-805, 2012.

LI, C.; NI, P.; FRANCKI, M.; HUNTER, A.; ZHANG, Y.; SCHIBECI, D.; LI, H.; TARR, A.;

WANG, J.; CAKIR, M.; YU, J.; BELLGARD, M.; LANCE, R.; APPELS, R. Genes controlling

seed dormancy and pre-harvest sprouting in a rice-wheat-barley comparison. Functional e

Integrative Genomics, 4:84-93, 2004.

LINHARES, A. G. Germinação da semente na espiga em trigo. Revista Brasileira de Sementes, 1(3):25-28, 1979. LIU, S.; SEHGAL, S.K.; LI, J.; LIN, M.; TRICK, H.N.; YU, J.; GILL, B.S.; BAI, G. Cloning and

characterization of a critical regulator for preharvest sprouting in wheat. Genetics, 195:263-

273, 2013.

LUNN, G.D.; KETTLEWEL, P.S.; MAJOR, B.J.; SCOTT, R.K. Variation in dormancy

duration of the U.K. wheat cultivar Hornet due to environmental conditions during grain

development. Euphytica 126(1):89-97, 2002.

MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Instrução Normativa Nº 38, de 30 de novembro de 2010. MARES, D.J. Pre-harvest sprouting in wheat. I. Influence of cultivar, rainfall and temperature during grain ripening. Australian Journal of Agricultural Research, 44: 1259-1272, 1993. MARES, D.; MRVA, K.; CHEONG, J.; WILLIAMS, K.; WATSON, B.; STORLIE, E.; SUTHERLAND, M.; ZOU, Y. A QTL located on chromosome 4A associated with dormancy in white- and red-grained wheats of diverse origin. Theoretical and Applied Genetics, 111:1357-1364, 2005.

Page 12: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

MARES, D. J. Pre-harvest sprouting tolerance in white grained wheat. In: Pre-harvest Sprouting in Cereals, 3, Vancouver, B.C., Canada. Symp... Boulder: Westview Press, p. 64-73, 1987. McCAIG, T. N. & DePAUW, R. M. Breeding for preharvest sprouting tolerance in white seed coat spring wheat. Crop Science, 32(1):19-23, 1992. McEWAN, J. M. Breeding for resistance to pre-harvest sprouting in New Zealand wheats.

Cereal Research Communications, 4(2):97-100, 1976.

MORRIS, C. F. & PAULSEN, G. M. Registration of five preharvest sprouting-reistanct hard white winter wheat germplasm lines. Crop Science, 29(1):246-47, 1989. MOSS, H. J.; DERERA, N. F.; BALAAM, L. N. Effect of pre-harvest rain on germination in the ear and α-amylase activity of Australian wheat. Australian Journal of Agricultural Research, 23:769-77, 1972. NIELSEN, M. T.; McCRATE, A. J.; HEYNE, E. G.; PAULSEN, G. M. Effect of weather variables during maturation on preharvest sprouting of hard white winter wheat. Crop Science, 24(4):779-782, 1984. NÖRNBERG, R. Caracterização e predição de genitores visando à tolerância a germinação na pré-colheita em trigo (Triticum aestivum L.), 132p. Dissertação (Mestrado em Fitomelhoramento). Programa de Pós- Graduação em Agronomia. Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, 2012. NYACHIRO, J.M.; CLARKE, F.R.; DEPAUW, R.M.; KNOX, R.E.; ARMSTRONG. K.C. Temperature effects on seed germination and expression of seed dormancy in wheat. Euphytica 126:123-127, 2002. OKUYAMA, L. A.: RIEDE, C. R.; CAMPOS, L.A.C.: SCHOLZ, M.B.S.; FERRO, M.S. Avaliação de cultivares de trigo quanto à germinação induzida na espiga. In: XVII Reunião da Comissão Centro-Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo, 17, 2002, Cascavel. Resumos e Atas. Cascavel, Coodetec, 2002, p. 37. OKUYAMA, L. A.; RIEDE, C. R.; CAMPOS, L. A. C.; SCHOLZ, M. B. S. Avaliação de cultivares de trigo quanto à germinação na espiga. In: Reunião da Comissão Centro-Sul Brasileira de Pesquisa de Trigo, 18, 2003, Guarapuava. Palestras, Resumos e Atas. Guarapuava, Fundação Agrária de Pesquisa Agropecuária, 2003. p.191-193. OKUYAMA, L. A.; RIEDE, C. R.; CAMPOS, L. A. C. Avaliação de cultivares de trigo quanto à germinação pré-colheita. In: I Reunião da comissão brasileira de pesquisa de trigo e triticale e VII seminário técnico de trigo, Londrina, 2007. Ata, resumos e palestras. Londrina: Embrapa Soja:Fundação Meridional:IAPAR, 2007. p. 255-258. (Embrapa Soja. Documentos, n.293). OKUYAMA, L. A.; SCHOLZ, M.B.S.; LOPES, L. H.; ROSA, K. P. Germinação pré-colheita em cultivares de trigo submetidas à nebulização. In: VII Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, 27 a 30 de agosto de 2013, Londrina, Paraná. PRANDO, A. M.; FRONZA, V.; BASSOI, M. C. Germinação pré-colheita de cultivares de

trigo Com simulação de chuva em casa de vegetação. In: REUNIÃO DA COMISSÃO

BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRIGO E TRITICALE, 3, 2009, Veranópolis. Ata e

resumos... Veranópolis: Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale: FEPAGRO:

ASAV; Passo Fundo: Embrapa Trigo, 2009.

Page 13: GERMINAÇÃO PRÉ-COLHEITA EM TRIGO (Triticum aestivum · devida a estreita ligação entre genes que condicionam a cor da semente e aqueles que ... O número de queda é um método

PIRES, J.L.F.; GARRAFA, M.; CAIERÃO, E.; et al. Avaliação da germinação pré-colheita em cultivares de trigo em Três de Maio, RS, safra 2010. In: V Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa de Trigo e Triticale, 25 a 28 de julho de 2011, Dourados, MS. PU LI, X.; SU-QUE LAN, S.; YE-LUN ZHANG, Y. Identification of molecular markers

linked to the genes for purple grain color in wheat (Triticum aestivum). Genetic Resources

and Crop Evolution, 57:1007–1012, 2010.

REUNIÃO DA COMISSÃO BRASILEIRA DE PESQUISA DE TRIGO E TRITICALE - RCBPTT. Informações técnicas para trigo e triticale -safra 2013. Londrina, PR, Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), 2013, 220p. REDDY, L.V.; REDDY, L.V.; METZGER, R.J.; CHING, T.M. Effect of temperature on seed

dormancy of wheat. Crop Science, 25:455-458, 1985.

SINGH, R.; SINGH, G.; MALIK, R.; KUMAR, R.; TIWARI, R.; SINGH.S.S. Evaluating molecular markers associated with preharvest sprouting resistance in wheat. Annual Wheat Newsletter, 56:67-69, 2010. SUN, Y. W.; JONES, H. D.; YANG, Y.; et al. Haplotype analysis of Viviparous-1 gene in CIMMYT elite bread wheat germplasm. Euphytica, 186:25-43, 2012. TONON, V. D. Genética da resistência à germinação na espiga em trigo. 66 p. Dissertação (Mestrado em Fitotecnia). UFRGS, Porto Alegre, 2001. XIU-JIN, L.; DENG-CAI, L.; ZHI-RONG. W. Inheritance in synthetic hexaploid wheat 'RSP'of sprouting tolerance derived from Aegilops tauchii Cosson. Euphytica, 95(3):321-323, 1997. YANG, Y.; MA, Y. Z; XU, Z. S.; CHEN, X. M.; HE, Z. H.; YU, Z.; WILKINSON, M.; JONES, H. D.; SHEWRY, P. R.; XIA, L. Q. Isolation and characterization of Viviparous-1 genes in wheat cultivars with distinct ABA sensitivity and pre-harvest sprouting tolerance. Journal of Experimental Botany, 58:2863–2871, 2007.