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Ministrante: Cássio Giovanni Bacharel em Química e Especialista em Gestão Pública de Controle e Educação Ambiental [email protected] São Paulo, 20 de julho de 2013 Gerenciamento de resíduos químicos na área da saúde

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Ministrante: Cássio GiovanniBacharel em Química e Especialista em Gestão Pública de Controle e Educaçã[email protected]

São Paulo, 20 de julho de 2013

Gerenciamento de resíduosquímicos na área da saúde

MMGerenciamento de

íd í i iinnii

resíduos químicos em serviços de saúdecc

uurr

serviços de saúderrssooss

Cássio GiovanniQuímicoss

‐‐2200

Químico

Comissão Institucional de Resíduos Químicos e BiológicosUniversidade Federal de São Paulo00

1133

Universidade Federal de São [email protected]

www.unifesp.br/reitoria/residuos

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Meu material é um resíduo ou um rejeito?

MMResíduo sólido

iinnii

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade

ccuurr

resultante de atividades humanas em sociedade

Sólido Semissólido Líquido Gasosorrssooss

Se ssó do q Gasoso

Reutilização, reciclagem ou tratamentoss‐‐2200 Rejeito Resíduo Disposição final

ambientalmente001133

Rejeito sólido ambientalmente adequada

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Lei Federal nº 12.305, de 02/08/2010: institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

Constituição FederalPromulgada em 05/10/1988

MM

Promulgada em 05/10/1988

A t 225 T d tê di itiinnii

Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente

ccuurr

gequilibrado, bem de uso comum do povo e

essencial à sadia qualidade de vida impondo-rrssooss

essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever

d d f dê l á l para asss‐‐2200

de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

001133

p g ç

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, Senado, 1988. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm

Lei Estadual nº 12.300, de 16/03/2006:lí d l d íd Sól d d f í d

MMArtigo 49 No caso de ocorrências envolvendo resíduos que

Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e diretrizes

iinnii

Artigo 49 - No caso de ocorrências envolvendo resíduos quecoloquem em risco o ambiente e a saúde pública,

ccuurr

a responsabilidade pela execução de medidas

corretivas será:rrssooss

I - do gerador, nos eventos ocorridos em suasinstalações;

ss‐‐2200

II - do gerador e do transportador, nos eventosocorridos durante o transporte de resíduos sólidos;

d d001133

III - do gerador e do gerenciador de unidadesreceptoras, nos eventos ocorridos nas instalações destasúltimas

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

últimas.

Lei Federal nº 9.605, de 12/02/1998:Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e

MM

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas eatividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

iinnii Pessoa jurídicaccuurr

Responsabilidadesrrssooss

Civil Administrativa Penalss‐‐2200 A responsabilidade das pessoas jurídicas não 001133

p p jexclui a das pessoas físicas - autoras,

coautoras ou partícipes - do mesmo fato.

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Lei Federal nº 9.605, de 12/02/1998:Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de

MM

Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas decondutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outrasprovidências.

iinnii

Art. 56 - Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer, transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto

ou substância tóxica perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meioccuurr

ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as exigências estabelecidas em leis ou nos

seus regulamentos: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.rr

ssooss

Pena reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1° Nas mesmas penas incorre quem:

I – abandona os produtos ou substâncias referidos no caput ou os utiliza em desacordo com as normas ambientais ou de segurança;ss

‐‐2200

g ç ;II - manipula, acondiciona, armazena, coleta, transporta, reutiliza,

recicla ou dá destinação final a resíduos perigosos de forma diversa da estabelecida em lei ou regulamento.

001133

§ 2º Se o produto ou a substância for nuclear ou radioativa, a pena é aumentada de um sexto a um terço.

§ 3º Se o crime é culposo:

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Pena - detenção, de seis meses a um ano, e multa.

Lei nº 6.938, de 31/08/1981: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente seus fins e mecanismos

MM

Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.

P l idiinnii

Poluidorãcc

uurr

Exposição a perigo da incolumidade humana,

animal ou vegetal

Agravação da situação de perigo

existenterrssooss

animal ou vegetal existente

Sujeito à pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) ss‐‐2200

anos e multa de 100 (cem) a 1.000 (mil) MVR

§ 1º A pena e aumentada até o dobro se: I - resultar: a) dano irreversível à fauna, à001133

flora e ao meio ambiente; b) lesão corporal grave; II - a poluição é decorrente deatividade industrial ou de transporte; III - o crime é praticado durante a noite, emdomingo ou em feriado.

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§ 2º Incorre no mesmo crime a autoridade competente que deixar de promover asmedidas tendentes a impedir a prática das condutas acima descritas.

Lei Federal nº 12.305, de 02/08/2010: Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9 605 de 12

MM

Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências.

R bilid d tilh diinnii

Responsabilidade compartilhada

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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ABNT NBR 10004: Resíduos Sólidos – Classificação

MM

ABNT NBR 10004: Resíduos Sólidos Classificação,de 31 de Maio de 2004

iinnii a) resíduos classe I - Perigososccuurr

) g

rrssooss

b) resíduos classe II - Não perigososíd l II A Nã i tss

‐‐2200

resíduos classe II A Não inertes resíduos classe II B Inertes

001133

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CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADE

ABNT NBR 10004

MM

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADERESÍDUOS CLASSE I

iinnii Inflamabilidadeccuurr

Corrosividaderrssooss

Reatividadess‐‐2200

Toxicidade001133

Patogenicidade

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Substâncias presentes nos anexos A ou B

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADE

ABNT NBR 10004

MM

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADERESÍDUOS CLASSE I

iinnii Inflamabilidadeccuurr

Inflamabilidaderrssooss

• Ponto de fulgor 60º C, se líquido<ss‐‐2200

• Produzir fogo por fricção, não sendo líquido 001133

• Oxidante, liberando oxigênio

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CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADE

ABNT NBR 10004

MM

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADERESÍDUOS CLASSE I

iinnii Corrosividadeccuurr

Corrosividade

2 pH 12 5rrssooss

2 pH 12,5ss‐‐2200

Corroer aço a uma razão maior que 6 35 mm/ano00

1133

6,35 mm/ano

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CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADE

ABNT NBR 10004

MM

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADERESÍDUOS CLASSE I

iinnii Reatividadeccuurr • Reagir violentamente com a água

• Instável, reagindo violentamente com o arrrssooss

• Reagir violentamente com a água

• Ser explosivoss‐‐2200

• Formar misturas explosivas com a água

• Gerar gases, vapores e/ou fumos001133 • Possuir íons CN- ou S2-, em concentrações que liberem 250 mg

• Produzir reação expressiva ou detonante

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Possuir íons CN ou S , em concentrações que liberem 250 mgde HCN/kg ou 500 mg de H2S/kg de resíduo

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADE

ABNT NBR 10004

MM

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADERESÍDUOS CLASSE I

iinnii

Toxicidadeccuurr

Agente tóxicorrssooss Substância ou misturass‐‐2200 Inalação ingestão ou absorção cutânea001133

Inalação, ingestão ou absorção cutânea

Cientificamente comprovada como tendo efeito adverso: tóxico

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Cientificamente comprovada como tendo efeito adverso: tóxico, carcinogênico, mutagênico, teratogênico ou ecotoxicológico.

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADE

ABNT NBR 10004

MM

CRITÉRIOS DE PERICULOSIDADERESÍDUOS CLASSE I

iinnii Patogenicidadeccuurr

PatogenicidadeUm resíduo é caracterizado como patogênico (código derr

ssooss

Um resíduo é caracterizado como patogênico (código de identificação D004) se uma amostra representativa dele, obtida segundo a ABNT NBR 10007, contiver ou se houver suspeita de

conter micro organismos patogênicos proteínas virais ácidoss‐‐2200

conter, micro-organismos patogênicos, proteínas virais, ácido desoxiribonucléico (DNA) ou ácido ribonucléico (RNA)

recombinantes, organismos geneticamente modificados, l ídi l l t it ô d i t i d00

1133

plasmídios, cloroplastos, mitocôndrias ou toxinas capazes de produzir doenças em homens, animais ou vegetais.

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RESÍDUOS CLASSE II A NÃO INERTES

ABNT NBR 10004

MM

RESÍDUOS CLASSE II A – NÃO INERTES

iinnii

Podem ter propriedades como: biodegradabilidade, combustibilidade

ccuurr

biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água.

rrssoossss‐‐2200001133

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RESÍDUOS CLASSE II B INERTES

ABNT NBR 10004

MM São os resíduos que não se degradam ou não se

RESÍDUOS CLASSE II B – INERTES

iinnii

São os resíduos que não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo, como restos de

construção, entulho de demolição, pedras e areia ccuurr

retiradas de escavações.

rrssoossss‐‐2200001133

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ANEXOS NORMATIVOS DA ABNT NBR 10004

MMiinnii

A - Resíduos perigosos de fontes não específicas

B - Resíduos perigosos de fontes específicas

ccuurr

C - Substâncias que conferem periculosidade aos resíduos

D Substâncias agudamente tóxicasrrssooss

D - Substâncias agudamente tóxicas

E - Substâncias tóxicasss‐‐2200

F - Concentração – Limite máximo no extrato obtido no ensaio de lixiviação

G - Padrões para o ensaio de solubilização001133

G Padrões para o ensaio de solubilização

H - Codificação de alguns resíduos classificados como não perigosos

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MM O que sãoiinnii

íO que são

ccuurr

Resíduos derrssooss

Serviços de ss‐‐2200

çSaúde (RSS)?00

1133

Saúde (RSS)?

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

São os resíduos resultantes de serviços relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal.

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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Classificação dos RSS

MM Grupo A: Potencialmente infectantesiinnii Grupo B: Químicosccuurr

Grupo B: Químicos

rrssooss

Grupo C: Rejeitos radioativos

ss‐‐2200

Grupo D: Comuns

001133 Grupo E: Perfurocortantes

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Grupo E: Perfurocortantes

Definição de Resíduos Químicos (Grupo B)

MM Segundo RDC 306, da ANVISA:iinnii R íd t d b tâ i í i d t i àccuurr

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública e ao meio ambiente, dependendo das suas características de

inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. rrssoossss‐‐2200001133

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Definição de Resíduos Químicos (Grupo B)

MM

Segundo RDC 306, da ANVISA:

RESÍDUOS DEiinnii

RESÍDUOS DE... Antineoplásicos

ccuurr

Produtos hormonais

rrssooss

Produtos antimicrobianosss

‐‐2200

Imunossupressores001133 Antirretrovirais: quando descartados por

i d úd f á i d i

p

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serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos

Definição de Resíduos Químicos (Grupo B)

MMSegundo RDC 306, da ANVISA:

RESÍDUOS DEiinnii

RESÍDUOS DE...

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Definição de Resíduos Químicos (Grupo B)

MM

Segundo RDC 306, da ANVISA:

RESÍDUOS DEiinnii

RESÍDUOS DE...

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

O descarte de pilhas, baterias e acumuladores de carga, contendo chumbo

MM

p g(Pb), cádmio (Cd) e mercúrio (Hg) e seus compostos, deve ser feito de

acordo com a Resolução CONAMA Nº 401/2008.

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133 Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA. Mercúrio Metálico - V2 - Áreas

Temáticas QA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-qa/mercurio-metalico-v2.

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Temáticas QA. Disponível em: http://www.ibama.gov.br/areas tematicas qa/mercurio metalico v2.

Definição de Resíduos Químicos (Grupo B)

MM

Segundo RDC 306, da ANVISA:

RESÍDUOS DEiinnii Reagentes para laboratório inclusive os recipientes

RESÍDUOS DE...

ccuurr

Reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.

rrssoossss‐‐2200001133

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Definição de Resíduos Químicos (Grupo B)

MM

Segundo RDC 306, da ANVISA:

RESÍDUOS DEiinnii

RESÍDUOS DE...

ccuurr

Efluentes de processadores de imagem (reveladorese fixadores).

rrssooss

Efluentes dos equipamentos automatizadosutilizados em análises clínicas.ss

‐‐2200

Demais produtos considerados perigosos, conformef ( ó00

1133

classificação da NBR 10004 da ABNT (tóxicos,corrosivos, inflamáveis e reativos).

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MM RESÍDUOS QUÍMICOSiinnii

RESÍDUOS QUÍMICOSsegundo ABNT NBR 16725:

ccuurr

Substância, mistura ou material remanescente de rrssooss

atividades de origem industrial, serviços de saúde, agrícola e comercial, a ser destinado conforme legislação ambiental vigente,

tais como utilização em outro processo reprocessamento/recuperaçãoss‐‐2200

tais como utilização em outro processo, reprocessamento/recuperação, reciclagem, coprocessamento, destruição térmica e aterro.

001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Propriedades inerentes às substâncias:

MM ● Inflamabilidadeiinnii

(cetonas, éteres, hidrocarbonetos)

ccuurr

● Toxicidade(organoclorados cianetos sais de mercúrio)rr

ssooss

(organoclorados, cianetos, sais de mercúrio)

● Corrosividadess‐‐2200

● Corrosividade(ácidos, bases)

001133 ● Poder oxidante

( ó id d hid ê i t d tá i )

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(peróxido de hidrogênio, permanganato de potássio)

Propriedades inerentes às substâncias:

MM ● Nocividade Xniinnii

● Nocividade - Xn(acetonitrila, isopropanol, xilenos)

ccuurr

● Irritabilidade - Xi(á id b i l d ál i d )rr

ssooss

(ácido benzoico, cloreto de cálcio, detergentes)

● Explosividadess‐‐2200

● Explosividade(ácido pícrico sólido, nitroglicerina, TNT)

001133 ● Perigo para o meio ambiente

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(benzeno, cianeto de potássio)

Onde encontrar as informações?

MMhttp://migre me/b4jyN

iinnii

http://migre.me/b4jyN

ccuurr h // ibil b /

http://www.oswaldocruz.br/fichas_de_seguranca/rrssooss

http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao

ss‐‐2200

http://www.ccsc.usp.br/residuos http://www.unifesp.br/reitoria/residuos

001133

http://sistemasinter.cetesb.sp.gov.br/produtos/produto_consulta_onu.asp

http://www.fsp.usp.br/site/dcms/fck/file/cartilha.pdf

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

http://portal.anvisa.gov.br

http://www.resol.com.br

Onde encontrar as informações?

MM1 Id tifi ã d d t d

FISPQ: ABNT NBR 14725-4 FDSR: ABNT NBR 16725

iinnii

1 - Identificação do produto e da empresa

2 - Composição e informações sobre os ingredientes

3 - Identificação de perigos

4 Medidas de primeiros socorros

1 - Identificação do resíduo químico e da empresa

2 - Composição básica e identificação de perigos

3 Medidas de primeiros socorrosccuurr

4 - Medidas de primeiros socorros

5 - Medidas de combate a incêndio

6 - Medidas de controle para derramamento

ou vazamento

3 - Medidas de primeiros-socorros

4 - Medidas de controle para derramamento

ou vazamento e de combate a incêndio

5 - Manuseio e armazenamentorrssooss

ou vazamento

7 - Manuseio e armazenamento

8 - Controle de exposição e proteção individual

9 - Propriedades físico-químicas

5 - Manuseio e armazenamento

6 - Controle de exposição e proteção individual

7 - Propriedades físicas e químicas

8 - Informações toxicológicasss‐‐2200

p q

10 - Estabilidade e reatividade

11 - Informações toxicológicas

12 - Informações ecológicas

8 Informações toxicológicas

9 - Informações ecológicas

10 - Considerações sobre tratamento e disposição

11 - Informações sobre transporte001133

13 - Considerações sobre tratamento e disposição

14 - Informações sobre transporte

15 - Regulamentações

12 – Regulamentações

13 - Outras informações

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

16 - Outras informações

INFORMAÇÕES - RÓTULOS

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

INFORMAÇÕES - RÓTULOS

MM Acetonitrilaiinnii

Acetonitrila

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Simbologia: Di t d

MM

Diamante de Hommel

iinnii Riscos à Saúde

4 Produto LetalInflamabilidade

ccuurr

4 - Produto Letal3 - Produto severamente perigoso2 - Produto moderadamente perigoso

(pontos de fulgor)4 - Abaixo de 22,7ºC3 - Abaixo de 37,7ºC2 - Abaixo de 93 3ºCrr

ssooss

1 - Produto levemente perigoso0 - Produto não perigoso ou de risco mínimo

2 - Abaixo de 93,3 C1 - Acima de 93,3ºC0 - Não inflamável

ss‐‐2200

Risco EspecíficoOXY - Oxidante ACID - Ácido ALK - Alcalino

Reatividade4 - Pode explodir3 - Pode explodir com00

1133

ALK Alcalino COR - Corrosivo

Evite o uso de água

3 Pode explodir com aquecimento ou choque2 - Reação química violenta1 - Instável se aquecido0 Estável

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Radioativo0 - Estável

Simbologia: Di t d

MM

Diamante de Hommel

iinnii

Metanal (formaldeído, H2C=O), solução inflamável: ONU 1198

2,4,6-Trinitrofenol (ácido pícrico) sólido

ccuurr 2

solução inflamável: ONU 1198

4

pícrico) sólido

rrssooss

32

2 34

4ss‐‐2200001133

- Precisa ser aquecido para se inflamar- Reação química violenta possível

quando exposto a temperaturas e/ou pressões elevadas

- Altamente inflamável- Altamente explosivo

- Severamente perigoso para a saúde

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pressões elevadas- Severamente perigoso para a saúde

- Severamente perigoso para a saúde

Manuseio

MM

Equipamento de Proteção Coletiva (EPC)

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200

Sensores em máquinas

Piso antiderrapante001133 Materiais para contenção

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

de derramamentos

Manuseio

MM

Equipamento de Proteção Individual (EPI)

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Segurança / Boas Práticas MM

NO LABORATÓRIO, É EXPRESSAMENTE PROIBIDO

g ç

iinnii

comer, beber, fumar, usar cosméticos, consumir medicamentos...

ccuurr Lei nº 14 466 derrssooss

Lei nº 14.466, de 08/06/2011:

Proíbe o uso, por ss‐‐2200

profissionais da área da saúde, de equipamentos

de proteção individual fora 001133

do ambiente de trabalho.

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS

MM

G C O S UOS QU COS

Conjunto de procedimentos de gestão planejados e iinnii

Conjunto de procedimentos de gestão, planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas,

normativas e legais

ccuurrrrssooss Minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos ss‐‐2200

Minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro, de

forma eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, ã d úd úbli d t i 00

1133

a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

P di t té iGERENCIAMENTO DE RESÍDUOS QUÍMICOS

MM

Procedimentos técnicos

iinnii

ETAPAS INTERLIGADASPROCESSO DINÂMICO

Inventário

Minimização

Segregaçãoccuurr

Segregação

Identificação

Acondicionamentorrssooss

Reutilização, recuperação e tratamento em laboratório

Coleta e transporte internosss‐‐2200

Armazenamento temporário e externo

Coleta e transporte externos

Tratamento externo001133

Tratamento externo

Destinação final

Controles e registros

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

INVENTÁRIO

MM Nome, composição, classificação e volume dos resíduos químicos gerados na instituição:ii

nnii

gerados na instituição:

S b tâ i N i d E t d Fó l Nº Classe D i ã d Ri ( ) Quantidade U id d ccuurr

Substância ou mistura

Nome apropriado para o embarque

Estado físico

Fórmula molecular

Nº CASNº

ONU

Classe de

risco

Descrição da classe de risco

Risco(s) subsidiário(s)

Quantidade gerada por

ano

Unidade (L ou kg)

Acetona (propanona)

ACETONA (PROPANONA)

L CH3COCH3 67-64-1 1090 3LÍQUIDO

INFLAMÁVEL----- 200 Lrr

ssooss

(propanona) (PROPANONA) INFLAMÁVEL

Fenol FENOL, SÓLIDO S C6H5OH 108-95-2 1671 6.1 SUBSTÂNCIA TÓXICA

----- 50 kg

Fenol FENOL, SOLUÇÃO L C6H5OH 108-95-2 2821 6.1 SUBSTÂNCIA TÓXICA

----- 100 Lss‐‐2200

TÓXICA

Formaldeído (metanal)

FORMALDEÍDO, SOLUÇÃO,

INFLAMÁVEL (METANAL)

L H2C=O 50-00-0 1198 3 LÍQUIDO INFLAMÁVEL

8 500 L

001133

(METANAL)

Peróxido de sódio

PERÓXIDO DE SÓDIO

S Na2O2 1313-60-6 1508 5.1SUBSTÂNCIA

OXIDANTE----- 5 kg

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INVENTÁRIO

MMiinnii

Formulários

Base de dadosccuurr

Base de dados

Backup dos arquivosrrssoossss‐‐2200

Resíduos ativos: (pesquisa, produção, diagnósticos, limpeza, tratamentos, equipamentos, manutenção etc.).

001133

Resíduos passivos: (resíduos estocados, reagentes fora de uso ou fora do prazo de validade etc.).

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MINIMIZAÇÃO

MM

Ç

● Controlar a aquisição de iinnii

q çreagentes e solventes não fazer grandes estoques

ccuurr

● Substituir reagentes/processosgelredbrometo de etídiorr

ssooss

gformaldeído glicerinabrometo de etídio

ss‐‐2200

● Busca de informações sobre compostos ou misturas: ANTES do início dos procedimentos/experimentos00

1133

ANTES do início dos procedimentos/experimentos

● Programas de qualidade e certificação

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g q ç

GERENCIAMENTO DE RSS

MM Segregaçãoiinnii

Separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas,

ccuurr

químicas e biológicas, além dos riscos envolvidos.

rrssooss

CONAMA 358 (Art. 14°):

É O G Óss‐‐2200

É OBRIGATÓRIA a segregação dos resíduos na

fonte e no momento da geração, de acordo com 001133

suas características.

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SegregaçãoMM

Segregaçãoiinniiccuurr

Não Perigoso Perigosorrssoossss‐‐2200

Propriedades físicas Propriedades físicasPropriedades químicas

001133

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INCOMPATIBILIDADES QUÍMICAS

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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http://www.unifesp.br/reitoria/residuos/orientacao-geral/arquivos/INCOMPATIBILIDADE_QUIMICA2.pdf

INCOMPATIBILIDADES QUÍMICAS

MMiinnii

Ácidos X Basesccuurr Oxidantes X Inflamáveisrrssooss Ácidos X Tóxicosss‐‐2200

Ácidos X Tóxicos

Á001133

Hidretos X Água

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IDENTIFICAÇÃO

MM Conjunto de medidas que permite o reconhecimento iinnii

dos resíduos contidos nos recipientes, fornecendo informações sobre o correto manejo dos RSS.

ccuurrrrssooss É OBRIGATÓRIOss‐‐2200

retirar/inutilizar o rótulo do fabricante;identificar o resíduo químico com a etiqueta institucional.

É OBRIGATÓRIO

001133

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ROTULAGEM - ETIQUETA PADRÃO DA INSTITUIÇÃO

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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ROTULAGEM - ETIQUETA PADRÃO DA INSTITUIÇÃO

MM É PROIBIDOi h l t íd í iii

nnii

encaminhar para a coleta resíduos químicos sem identificação

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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ROTULAGEM - ETIQUETA PADRÃO DA INSTITUIÇÃO

MM É PROIBIDOé (ii

nnii

usar termos genéricos (exs.: lixo, mistura, álcool, ácido,

óleo base corante sal etc )ccuurr

óleo, base, corante, sal etc.) para identificar o resíduo.

rrssoossss‐‐2200001133

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ACONDICIONAMENTO

MM

ACONDICIONAMENTO

iinniiccuurr

Ato de embalar os resíduos segregados em sacos ou recipientes rr

ssooss

g g pque evitem vazamentos e resistam às

ações de punctura e rupturass‐‐2200

ações de punctura e ruptura.

001133

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ACONDICIONAMENTO

MM Embalagens:iinnii

g

Recipientes e quaisquer outros componentes ou materiais necessários para desempenharcc

uurr

materiais necessários para desempenhar a função de contenção.

rrssoossss‐‐2200001133

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INCOMPATIBILIDADES:d t í i b l

MM

produto químico x embalagem

iinnii

XHF X

ccuurrrrssooss

Xss‐‐2200001133

√ http://www.coleparmer.com/techinfo/chemcomp.asp

√ RDC 306 - Apêndice VII, incompatibilidade entre PEAD e principaissubstâncias utilizadas nos SS

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substâncias utilizadas nos SS.

MMiinniiccuurr Material Compatibility 1. Satisfactory to 72°F (22°C)rrssooss

Aluminum B-Good 2. Satisfactory to 120°F (48°C)Bronze C-FairCarbon graphite A-Excellent Ratings -- Chemical EffectCarbon Steel D-Severe Effect A = Excellent.EPDM A Excellent B Good Minor Effectss

‐‐2200

EPDM A-Excellent B = Good -- Minor Effect,Natural rubber B-Good slight corrosion orNeoprene C-Fair discoloration.Nylon D-Severe Effect C = Fair -- Moderate Effect,Polycarbonate B1-Good not recommended for00

1133

Polycarbonate B -Good not recommended forPolypropylene B-Good continuous use. Softening,Polyurethane D-Severe Effect loss of strength,PTFE A-Excellent swelling may occur.PVC D-Severe Effect D = Severe Effect, not

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Silicone C-FairTitanium A-Excellent N/A = Information not available.

,recommended for ANY use.

ACONDICIONAMENTO

MM Volume máximo dos recipientes: 2/3 de sua capacidade total

Acolchoamento dos frascos de vidroiinnii

Vazamento no recipiente resíduo não embarca

ccuurr

Correto Incorreto

rrssoossss‐‐2200001133

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ACONDICIONAMENTO

MM Perfurocortantes contaminados iinnii

Identificação com etiqueta padrão e

por resíduos químicos

ccuurr

etiqueta padrão e acondicionamento em recipientes de

li til d ltrrssooss

polietileno de alta de densidade.

ss‐‐2200 Resíduos sólidos001133

Resíduos sólidos da substância contaminante

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contaminante

Embalagens e materiais contaminados por resíduos

MM

Embalagens e materiais contaminados por resíduos químicos perigosos

iinnii Devem ser tratados da mesma forma que a substânciaccuurr

Devem ser tratados da mesma forma que a substância que as contaminou

rrssoossss‐‐2200001133

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ACONDICIONAMENTO

MM Os resíduos contendo iinnii

mercúrio líquido (Hg0) devem ser acondicionados em recipientes sob selo

ccuurr

em recipientes sob selo d’água e encaminhados para recuperação.

rrssoossss‐‐2200

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ebe26a00474597429fb5df3fbc4c6735/RDC_306.pdf?MOD=AJPERES

001133

http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-qa/mercurio-metalico

http://www.jica.go.jp/brazil/portuguese/office/publications/pdf/gerenciamento.pdf

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MMiinniiccuurrrrssooss Embalagens secundárias nãoss‐‐2200

Embalagens secundárias não contaminadas Descaracterização

001133

Acondicionamento como resíduo do Grupo D (comum)

Encaminhamento para a reciclagem

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p ( ) para a reciclagem

APÓS ACONDICIONAMENTO

MM Resíduos químicosiinnii AbrigoTratamento no Reutilizaçãoccuurr

AbrigoTratamento no laboratório

Reutilização

rrssooss

Novo cicloprodutivo

ss‐‐2200 Tratamento externo001133

Tratamento externo (ex: incineração)

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Aterro licenciado

REUTILIZAÇÃO

MM Resíd o emiinnii

Resíduo em

l b tó iccuurr

meu laboratóriorrssoossss‐‐2200

pode ser REAGENTE 001133

em outro setor

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RECUPERAÇÃO/RECICLAGEM

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Solventes orgânicos Hg0

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TRATAMENTO

MMCONAMA – RESOLUÇÃO 358

iinnii Art 2°ccuurr

Art. 2XII - Sistema de tratamento de resíduos de

i d údrrssooss

serviços de saúde

ss‐‐2200

ALTERAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, Í Í Í Ó00

1133

FÍSICO-QUÍMICAS, QUÍMICAS OU BIOLÓGICAS DOS RESÍDUOS, PODENDO PROMOVER A SUA

DESCARACTERIZAÇÃO

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DESCARACTERIZAÇÃO

TRATAMENTO INTERNO

MM Inativação do resíduo no local de geração

iinnii

Pequenas quantidades / testes em microescala

ccuurr

Uso de equipamentos, técnicas e reagentes de baixo custo, simples e seguros

rrssoossss‐‐2200001133

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Filtração Precipitação Titulação

TRATAMENTO INTERNO - NEUTRALIZAÇÃO

MMÁii

nnii

Ácidos, bases, sais de hidrólise...

ccuurrrrssooss

Ajuste de pH: 7±1

ss‐‐2200001133

menos perigosos para a disposição

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TRATAMENTO INTERNO

MM Hidrólise básica da acetonitrila:iinnii Amôniaccuurr

CH3CN + CH3CONH2 NH3 + CH3COOHÁcido acéticorr

ssooss

CH3COOH + O2 CO2 + H2O ss‐‐2200 Ácido acético pode ser001133

Ácido acético pode ser incinerado sem problemas

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TRATAMENTO INTERNO

MM Resíduos contendo metais como cádmio, chumbo, crômio, ú i táli t t f d iii

nnii

mercúrio, tálio, entre outros, na forma de seus sais

ccuurr

Tratamento com sulfeto ou hidróxidorrssooss Precipitadoss‐‐2200

p

001133

Reaproveitamento Aterro Classe I

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TRANSPORTE INTERNO

MM Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até oii

nnii

Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até o local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento

externo com a finalidade de apresentação para a coleta.ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

http://www.disklimp.com.br/materias.asp?materia=818

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ARMAZENAMENTO

MMiinnii

G d d i i t d íd téccuurr

Guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em

bi t l i f ilit drrssooss

ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores.

ss‐‐2200001133

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ARMAZENAMENTO

MM Não acumular grandes quantidadesde resíduos no laboratórioii

nnii

de resíduos no laboratório.

Ter kit antiderramamento e FDSR ALBERGUINI, Leny Borghesan. SILVA, Luis Carlos. REZENDE,

ccuurr

e/ou FISPQ perto da área dearmazenamento.

ALBERGUINI, Leny Borghesan. SILVA, Luis Carlos. REZENDE, Maria Olímpia Oliveira. Quím. Nova vol.26 no.2 São Paulo Mar./

Apr. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-

40422003000200026.

rrssooss

Frascos mais pesados nasprateleiras inferiores.ss

‐‐2200

p

Não usar prateleiras de madeira001133

Não usar prateleiras de madeira,nem forrá-las com papel.

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ARMAZENAMENTO

MM ABRIGO DE RESÍDUOS QUÍMICOS – UFSCariinnii 34 m2 de área

Alvenaria

ccuurr

34 m de área

Prateleiras têmrevestimentorr

ssooss

revestimentoem tinta epóxi

não tem janelass‐‐2200

piso de concreto

canaleta em forma de U001133 sem fonte de eletricidade

ventilação mantida por elementos vazados

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http://www.ufscar.br/~ugr/Joomla/index.php?option=com_content&view=article&id=46&Itemid=27

ARMAZENAMENTO

MM √iinnii

√ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Frascos de resíduos devem ser separados por compatibilidade, nunca por ordem alfabética.

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http://www.resol.com.br/cartilha11/gerenciamento_etapas.php

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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Plano para redução na geração de determinado resíduo químico (escolhido a critério do grupo)

MM

resíduo químico (escolhido a critério do grupo), em um hospital

iinnii

Exemplos:

ccuurr

Etanol Medicamentos

rrssooss

Glutaraldeído: usado para desinfecção e esterilização Hipoclorito de

ss‐‐2200 Á

ç çquímica de materiais

hospitalaressódio

001133

Ácido tricloroacético: soluções contendo esta substância são usadas para o tratamento de

verrugas

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verrugas

Resíduos químicos gerados no laboratório

MMXileno Ácido sulfúrico Hidróxido de

áiinnii

potássioÁcido nítrico Propanol

ccuurr

Cianeto de potássio

Peróxido de hidrogênio

Hipoclorito de sódiorr

ssooss

potássio gsódio

Acondicionamento?ss‐‐2200

m

D / 001133

Disposição/separação no abrigo?

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Etiqueta deteriorada devido a incêndio...

MMiinnii

E é ccuurr

Estratégias para rr

ssooss

para identificação ss

‐‐2200

identificação do resíduo?

001133

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Quebra de um frasco durante o

MM

transporte interno

iinniiccuurr

Procedimentos para contenção do líquido rr

ssooss

contenção do líquido e recolhimento dos

íd ?ss‐‐2200

resíduos?

001133

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Medidas para adequação do abrigo?

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS

MM Remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento

externo) até a unidade de tratamento ou disposição final.iinnii

) ç

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Incineração, coprocessamento, aterro

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etc.

TRANSPORTE EXTERNO

MM Documentos:iinnii

Certificado de Movimentação de Resíduos de Interesse Ambiental (CADRI)

ccuurr

( )http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/outros_documentos.asp#2

Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)rrssooss

p ( )

Ficha(s) de Emergênciass‐‐2200001133

Envelope padrão

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COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS

MM CADRI

iinnii

CERTIFICADO DE MOVIMENTAÇÃODE RESÍDUOS DE INTERESSE AMBIENTAL

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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TRANSPORTE EXTERNO

MM Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)iinnii Política Estadual de Resíduos Sólidos

A t 39ccuurr

Art. 39

Parágrafo único - Quando houver movimentação de resíduosrrssooss

perigosos para fora da unidade geradora, os geradores,transportadores e as unidades receptoras de resíduos perigososdeverão, obrigatoriamente, utilizar o Manifesto de Transportess

‐‐2200

deverão, obrigatoriamente, utilizar o Manifesto de Transportede Resíduos, de acordo com critérios estabelecidos pelalegislação vigente.

001133

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TRANSPORTE EXTERNO

MM

Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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TRANSPORTE EXTERNO

MM

Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR)

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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TRANSPORTE EXTERNO

MMMTR Nú d ONUii

nnii

MTR – Número da ONU(Organização das Nações Unidas)

ccuurr Sempre composto por quatro algarismos,rrssooss

Sempre composto por quatro algarismos,identifica a carga perigosa (substância, material

ou mistura) transportada.ss‐‐2200

ou mistura) transportada.

001133 O Carreteiro. Cargas Perigosas. Disponível em:

http://www ocarreteiro com br/modules/cargasperigosas php

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http://www.ocarreteiro.com.br/modules/cargasperigosas.php.

TRANSPORTE EXTERNO

MMMTR – Classes de risco

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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TRANSPORTE EXTERNO

MMMTR – Classes de risco

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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TRANSPORTE EXTERNO

MM FICHAS DE EMERGÊNCIA

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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TRANSPORTE EXTERNO

MM Fichas de emergência para produtos perigosos (queii

nnii

Fichas de emergência para produtos perigosos (que constam no Anexo da Resolução n° 420, da ANTT)

ccuurr

Impressão:rrssooss

1) em fonte legível, similar a Arial, corpo mínimo 10;

2) na cor preta, com exceção da tarja, que deve ser na corss‐‐2200 3) Papel branco tamanho A4

2) na cor preta, com exceção da tarja, que deve ser na corvermelha;

001133

3) Papel branco, tamanho A4.

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TRANSPORTE EXTERNO

MMiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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5 mm 5 mm18,8 cm

MM

,

iinniiccuurr 25 cm 25 cmrrssooss

25 cm 25 cm

ss‐‐2200001133

18 8Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

5 mm 5 mm18,8 cm

TRANSPORTE EXTERNO

MMFICHAS DE EMERGÊNCIA

iinnii

Para produtos não enquadrados no Anexo da Resolução nº 420, da ANTT, não é obrigatório o uso da ficha de emergência.

Mas esta pode ter o seguinte modelo:ccuurr

Mas esta pode ter o seguinte modelo:

rrssoossss‐‐2200001133

http://www br com br/wps/wcm/connect/3fa622804eb7e599873ff7c92342d589/fe-fichaverde-ureia-perolizada pdf?MOD=AJPERES

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http://www.br.com.br/wps/wcm/connect/3fa622804eb7e599873ff7c92342d589/fe fichaverde ureia perolizada.pdf?MOD AJPERES

TRANSPORTE EXTERNO

MMENVELOPE PADRÃO

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Deve ser confeccionado em papel produzido pelo processo Kraft ousimilar, nas cores ouro (pardo), puro ou natural, com gramatura mínimade 80 g/m2 e tamanho de (190 mm x 250 mm) ± 15 mm de tolerância. Os

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dados devem ser impressos diretamente no envelope.

TRANSPORTE EXTERNO

MM Deslocamentoiinnii

Deslocamento de carga perigosa

utilizando-se técnicas e cuidados especiais

ccuurr

cuidados especiais.

rrssoossss‐‐2200

Nº ONU 2609: BORATO DE00

1133

BORATO DE TRIALILA

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TRANSPORTE EXTERNO

MMiinnii

Transporte de carga fracionada de mais de um

ccuurr

produto perigoso de riscos principaisrr

ssooss

principais diferentes, em

veículo utilitário.ss‐‐2200001133 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7500: Identificação para o

i i d d

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transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos.Publicada em 19 de abril de 2013.

TRANSPORTE EXTERNO

MM Incineraçãoiinnii

Incineração

ccuurr

Decomposição térmica, à temperatura superior a 850º C

Desvantagensrrssooss

Aplicável à maioria dos resíduos orgânicos sólidos ou líquidos

Desvantagens

Considerável gasto de energiass‐‐2200

g q

Grande redução de volume

Considerável gasto de energia

Lib ã d001133

ç Liberação de gases

e partículas tóxicos

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TRANSPORTE EXTERNO

MMCoprocessamentoRegulamentado pela Resolução CONAMA 264, de 26/08/1999

iinnii

g

Tecnologia de destruição térmica de ccuurr

resíduos em fornos de cimento

Aproveitamento energético ou como matéria primarrssooss

Aproveitamento energético ou como matéria-prima (incorporação ao clínquer)

ss‐‐2200

Podem ser processados resíduos com material

mineralizante (Fe, Ca, Si, Al,

Não podem ser processados resíduos organoclorados, infectantes, de explosivos,

001133

(etc) ou com matriz

energética (plásticos, papéis, madeiras, solventes não

, p ,radioativos, domiciliares brutos, de agrotóxicos ou com alto teor de metais

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madeiras, solventes não clorados, óleos, etc).

com alto teor de metais pesados, entre outros.

DISPOSIÇÃO FINAL

MMiinnii

Técnica de disposição final de resíduos químicos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública, minimizando os

impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos deccuurr

impactos ambientais e utilizando procedimentos específicos de engenharia para o confinamento dos materiais.

rrssoossss‐‐2200001133

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DISPOSIÇÃO FINAL

MM Aterro de resíduos perigosos – Classe Iiinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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CONTROLES

MM

CONTROLES E REGISTROS

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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Portaria CVS-21, de 10/09/2008N Té i b G i t d R íd P i d

MM

Norma Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos Perigosos de Medicamentos em Serviços de Saúde

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200001133

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Portaria CVS-21

MM Droga: substância ou matéria-prima que tenha finalidade medicamentosaiinnii

ou sanitária. Nota: o termo “droga” também é usualmente empregado paradesignar substâncias de uso ilícito, motivo pelo qual nesta norma técnicaoptou-se por utilizar, sempre que possível, o termo “medicamento”.

ccuurr

Medicamento: produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado,com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.

rrssooss

Resíduos Perigosos de Medicamentos (RPM): compreendem resíduoscontendo medicamentos listados no ANEXO II desta Norma Técnica,vencidos ou sem condição de uso sobras resultantes do seu preparo ouss

‐‐2200

vencidos ou sem condição de uso, sobras resultantes do seu preparo ouutilização, incluindo subprodutos, embalagens primárias, materiais eequipamentos descartáveis contaminados com esses medicamentos.

001133 ANEXO II - Princípios ativos que conferem periculosidade

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aos resíduos

Portaria CVS-21

MM

Classificação dos RPM TIPO 1

iinnii Medicamentos listados no ANEXO IIccuurr Bolsas de infusão e equipos, Resíduosrrssooss

recipientes não vazios contendo soluções de

medicamentos listados no ANEXO II i d li it

Resíduos provenientes de derramamentos,

ss‐‐2200

ANEXO II acima dos limites estabelecidos no item 2.4.4.1.

materiais de contenção, absorção,

remoção e limpeza001133

remoção e limpeza por eles

contaminadosFiltros HEPA de

cabines de

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

segurança

Portaria CVS-21

MMClassificação dos RPM

TIPO 2iinnii

R i i t i f ifi dccuurr

Recipientes vazios conforme especificado no item 2.4.4.1

rrssooss

EPI e outros acessórios ou dispositivos usados na manipulação ou no preparo dos medicamentosss

‐‐2200

manipulação ou no preparo dos medicamentos listados no ANEXO II

001133

Forrações de superfícies, bancadas e cabines de segurança que não tiveram contato direto

di t li t d ANEXO II

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

com medicamentos listados no ANEXO II

Portaria CVS-21

MM SEGREGAÇÃO É vedada a mistura de RPM

iinnii

mistura de RPM com RSS do

Grupo D

ccuurrrrssoossss‐‐2200001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Portaria CVS-21

MM SEGREGAÇÃOiinnii RPM gerados

d t dccuurr

separadamente de resíduos do Grupo

A, C e/ou E

rrssoossss‐‐2200001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Portaria CVS-21

MM IDENTIFICAÇÃOiinnii

Rót lccuurr

Rótulo d irr

ssooss

de riscoss‐‐2200001133 ABNT NBR 7500

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Portaria CVS-21

MMIDENTIFICAÇÃO – Risco para RPM

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200

Deve estar presente ACIMA do 001133

prótulo de risco (do slide) anterior

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Portaria CVS-21

MM IDENTIFICAÇÃOiinnii Preferência a coletores e ccuurr

contêineres de RPM da

laranjarrssooss

cor laranjass‐‐2200

específica para resíduos 001133

perigosos, conforme Resolução CONAMA n° 275

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

ç

Portaria CVS-21

MMACONDICIONAMENTO

iinniiccuurrrrssooss

Atingir limite de 2/3ss‐‐2200

g

Fechado e retirado do local de geração001133

Fechado e retirado do local de geração

C l t t t i tConselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Coleta e transporte internos

Portaria CVS-21

MM ARMAZENAMENTOiinnii

Deve ser feito em sala exclusiva para RSS químicos (grupo B).

ccuurr

Sala pode ser dispensada se:rrssooss

(1) a quantidade total de RSS q ímicos

(2) e o total de RSS q ímicos (gr po B)ss

‐‐2200

de RSS químicos (grupo B) gerada não ultrapassar 10 kg por

químicos (grupo B) acumulados nas dependências do00

1133

ultrapassar 10 kg por mês

dependências do estabelecimento não

ultrapassar 50 kg.

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

p g

Portaria CVS-21

MM COLETA E TRANSPORTE EXTERNOSiinnii Devem estar de acordo comccuurr

Devem estar de acordo comrrssooss

2) as normas de transporte de

resíduos ou produtos

1) o CADRI (emitido pela CETESB)

3) a legislação

ambiental ess‐‐2200

resíduos ou produtos perigosos, inclusive no que se refere à

CETESB) ambiental e sanitária aplicável

001133

qinspeção do IPEM

(Instituto de Pesos e )

p

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Medidas).

Portaria CVS-21

MM TRATAMENTOiinnii

TRATAMENTO

ccuurr

Os RPM do Tipo 1 e do Tipo 2 não podem ser processados em sistemas de tratamento de RSS porrr

ssooss

processados em sistemas de tratamento de RSS por calor sem incineração, tais como: autoclaves, micro-

ondas, ondas de rádio, estufas etc.ss‐‐2200

ondas, ondas de rádio, estufas etc.

001133

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Portaria CVS-21

MMRPM do Tipo 1 e do Tipo 2

iinniiccuurrrrssoossss‐‐2200

Micro-ondas,t l d

Não contribuem para diminuição do risco

químico e/ou001133

autoclave, ondas de rádio ou

estufas

químico e/ou promovem a liberação

de gases e vapores

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

tóxicos

Portaria CVS-21

MMTRATAMENTO E DISPOSIÇÃO FINAL

iinnii Inativaçãoccuurr

Inativação química

autorizada por RPM do Ti 1

Tratados em incineradores rr

ssooss

escrito oulicenciada pela

autoridade

Tipo 1 licenciados para resíduos

ss‐‐2200

autoridade ambientalperigosos

(classe I) RPM do Ti 200

1133

Aterros sanitários licenciados

Tipo 2

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

Aterros sanitários licenciados

REFERÊNCIAS• Di VITTA, Patrícia Busko. Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Setor Técnico de Tratamento de Resíduos

MM

Di VITTA, Patrícia Busko. Universidade de São Paulo. Instituto de Química. Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Químicos e Solventes. Resíduos de Laboratórios -Como segregar, armazenar e destinar corretamente. Slides extraídos: 001, 002, 012, 016, 157, 158 e 159. Disponível em: http://www.cnpsa.embrapa.br/met/images/arquivos/17MET/minicursos/minicurso%20patricia.pdf. Acesso em: 06/07/2013.

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iinnii

p p g _ p• Brasil. Lei N° 9.605, de 12 de Fevereiro de 1998 - Dispões sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e

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• Brasil. Lei Nº 12.305, de 02 de Agosto de 2010 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei N° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-

ccuurr

2010/2010/Lei/L12305.htm. Acesso em: 08 de junho de 2013.• São Paulo. Lei Estadual Nº 12.300, de 16/03/2006 - Institui a Política Estadual de Resíduos Sólidos e define princípios e

diretrizes. Disponível em: http://www.ambiente.sp.gov.br/wp/cpla/files/2011/05/PERS.pdf. Acesso em: 08 de junho 2013.• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10004: Classificação de Resíduos. Publicada em: 31 de maio de 2004.• Portal da Prefeitura da Cidade de São Paulo. Resíduos Sólidos. Disponível em: rr

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• Brasil. Resolução da Diretoria Colegiada Nº 306, de 7 de Dezembro de 2004. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ebe26a00474597429fb5df3fbc4c6735/RDC_306.pdf?MOD=AJPERES. Acesso em: 22 d b il d 2013ss

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FISPQ. Publicada em 03 de agosto de 2012.ABNT A i ã B il i d N Té i NBR 16725 R íd í i I f õ b úd i00

1133

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 16725: Resíduo químico - Informações sobre segurança, saúde e meio ambiente - Ficha com dados de segurança de resíduos químicos (FDSR) e rotulagem. Publicada em:06 de janeiro de 2011.

• Universidade Estadual Paulista (UNESP). Câmpus de São José do Rio Preto - Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas. Guia de neutralização de resíduos químicos IBILCE-UNESP. Disponível em: http://www.qca.ibilce.unesp.br/prevencao/protocolo.htm. Acesso em: 08/07/2013.

• DI VITTA Patrícia Busko Universidade de São Paulo USP Instituto de Química Setor Técnico de Tratamento de Resíduos

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

• DI VITTA, Patrícia Busko. Universidade de São Paulo – USP. Instituto de Química. Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Químicos e Solventes. Gerenciamento de Resíduos Químicos de Laboratório. Disponível em: http://www.ib.usp.br/cipa/residuos_quimicos.ppt. Acesso em: 02 de fevereiro de 2013.

• Brasil. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução Nº 358, de 29 de Abril de 2005 – Dispõe sobre o tratamento e a

REFERÊNCIAS

MM

disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_2005_358.pdf. Acesso em: 05 de junho de 2013.

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• Di Vitta Patrícia Busko Universidade de São Paulo USP Instituto de Química Setor Técnico de Tratamento de Resíduosiinnii

• Di Vitta Patrícia Busko. Universidade de São Paulo – USP. Instituto de Química. Setor Técnico de Tratamento de Resíduos Químicos e Solventes. Gerenciamento de Resíduos Químicos de Laboratório. Disponível em: http://www.sinlab2012.com.br/downloadas/palestras/gerenciamento_de_residuos_de_laboratorio.pdf. Acesso em : 02 de outubro de 2012.

• Tiosertec - Comercialização e Distribuição de Produtos Químicos. Tabela de incompatibilidade química. Disponível em: www.tiosertec.com.br/detalhe noticia.php?id=11. Acesso em 05 de junho de 2013.

ccuurr

_ p p j• Cole-Parmer. Chemical Compatibility Database from Disponível em: www.coleparmer.com/Chemical-Resistance. Acesso em:

06 de junho de 2013.• Universidade Federal de São Carlos - UFSCar. Unidade de Gestão de Resíduos. Site UGR - Histórico da Unidade.

Disponível em: www.ufscar.br/~ugr/linkHistoricoSiteUGR.htm. Acesso em: 06 de junho de 2013.• Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB. Outros Documentos. Disponível em:

htt //li i t t b b / t b/ t d t #2 A 08 d j h d 2013rrssooss

http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/outros_documentos.asp#2. Acesso em: 08 de junho de 2013.• Ministério dos Transportes. Agência Nacional de Transportes Terrestres. Resolução Nº 420, de 12 de Fevereiro de 2004 -

Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: http://www.antt.gov.br/html/objects/_downloadblob.php?cod_blob=6103. Acesso em: 24 de maio de 2013.

• Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP. Comissão de Resíduos. Coleta de resíduos químicos. Disponível em: http://www unifesp br/reitoria/residuos/coleta-de-residuos-quimicos Acesso em: 25 de março de 2013ss

‐‐2200

http://www.unifesp.br/reitoria/residuos/coleta-de-residuos-quimicos. Acesso em: 25 de março de 2013.• O Carreteiro. Cargas Perigosas. Disponível em: http://www.ocarreteiro.com.br/modules/cargasperigosas.php. Acesso em: 21

de maio de 2013.• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7500 - Identificação para o transporte terrestre, manuseio,

movimentação e armazenamento de produtos. Publicada em: 19 de abril de 2013.• Ministério dos Transportes. Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT. Resolução Nº 3.632/11, de 9 de Fevereiro

001133

gde 2011 - Altera o Anexo da Resolução Nº 420, de 12 de Fevereiro de 2004, que aprova as Instruções Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos. Disponível em: http://www.antt.gov.br/html/objects/_downloadblob.php?cod_blob=1746. Acesso em: 11 de abril de 2013.

• ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 7503 - Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre de produtos perigosos - Características, dimensões e preenchimento. Acesso em: 02 de junho de 2013.Sã P l S t i d E t d d S úd C d d i d C t l d D Di t i Té i d C t d

Conselho Regional de Química IV Região (SP) – Apoio: Caixa Econômica Federal/Sinquisp

• São Paulo. Secretaria de Estado da Saúde. Coordenadoria de Controle de Doenças. Diretoria Técnica do Centro de Vigilância Sanitária. Portaria CVS Nº 21, de 10/09/2008. Institui Norma Técnica sobre Gerenciamento de Resíduos Perigosos de Medicamentos em Serviços de Saúde. Disponível em: http://www.cvs.saude.sp.gov.br/zip/CVS-21.pdf. Acesso em: 07 de junho de 2013.

MM OBRIGADO!iinnii

OBRIGADO!Cássio Giovannicc

uurr

Cássio [email protected]

rrssooss Tel: (11) 5576-4988

www.unifesp.br/reitoria/residuos

ss‐‐2200

Tel: (11) 5576 4988

001133

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