gerência de riscos 1 controle de perdas análise e investigação de acidentes

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Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

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Page 1: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Gerência de Riscos 1•Controle de Perdas •Análise e Investigação de Acidentes

Page 2: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Conteúdo Programático

Conceituação e evolução histórica da segurança de sistemas, subsistemas e sobre a empresa como sistema.

Conceituações sobre análise de riscos, análise preliminar de riscos e análise de modos de falha e efeito;

Conceituações sobre série de riscos, análise de árvores de falhas e técnicas de incidentes críticos;

Estudo sobre avaliação de riscos: riscos e probabilidades. Responsabilidade pelo produto, identificação de riscos: inspeção de segurança,

investigação e análise de acidentes: avaliação das perdas de um sistema. Estudo sobre os custos dos acidentes, a prevenção e controle de perdas e o controle de

danos. Noções sobre o controle total de perdas, programas de prevenção e controle de perdas. Modelo de um Programa de Gerenciamento de Riscos.

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HISTÓRICO Em 1930 o engº. H.W. Heinrich, divulgou pela primeira vez a filosofia

do acidente com danos à propriedade;

Em 1959 à 1966 o engº. Frank E. Bird Jr., atualizou os estudos de Heinrich, analisando mais de 90 mil acidentes de trabalho;

Bird, abordou também eventos que pudessem resultar em lesões ou danos à propriedade: os quase acidentes (incidentes);

Page 4: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

HISTÓRICO

O prevencionismo evoluiu com a utilização de modernas técnicas de abordagem;

Correntes de Estudos:

1. Engenharia de Segurança de Sistemas;2. Controle de danos e controle total de perdas;

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HISTÓRICO

1. Engenharia de Segurança de Sistemas

Segundo Willie Hammer (1972), tem enfoque: Na técnica da infortunística (para problemas

técnicos, soluções técnicas); Na prevenção (controle de perdas e danos);

Seus trabalhos foram embasados nas técnicas utilizadas na força aérea e nos programas espaciais norte-americanos

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HISTÓRICO 2. Controle de Danos e Controle Total de Perdas

Segundo Bird, tem o enfoque: Nos aspectos administrativos da prevenção e

aliados às técnicas tradicionais e outras mais recentes;

Na ação administrativa de controle; Nos estudos posterior ao dano;

Page 7: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Engenharia de Segurança de Sistemas

Metodologia: Reconhecimento; Avaliação; Controle dos riscos ocupacionais;

Como ferramentas fornecidas pelos diversos ramos da engenharia;

Oferecendo novas técnicas e ações para preservação dos recursos humanos e materiais dos sistemas de produção.

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Engenharia de Segurança de Sistemas

Engenharia de Segurança de Sistemas foi introduzida na América Latina pelo Engº. Hernán Henriquez Bastias, sob a denominação de:

Engenharia de Prevenção de Perdas

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Engenharia de Segurança de Sistemas

Engenharia de Prevenção de Perdas;

Segundo DE CICCO e FANTAZZINI (1977), é definida como:

“Uma ciência que se utiliza de todos os recursos que a engenharia oferece, preocupando-se em detectar toda a probabilidade de incidentes críticos que possam inibir ou degradar um sistema de produção, com o objetivo de IDENTIFICAR esses incidentes críticos, CONTROLAR ou MINIMIZAR sua ocorrência e seus possíveis efeitos".

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A EMPRESA COMO UM SISTEMA

Sistema:

Um conjunto de elementos inter-relacionados que atuam e interatuam, ou seja, interagem entre si e com outros sistemas, de modo a cumprir um certo objetivo num determinado ambiente;

Pode ser definido, literalmente, como um todo, organizado;

Um agrupamento ou combinação de coisas ou partes que formam um todo complexo ou unitário.

Page 11: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

A EMPRESA COMO UM SISTEMA

Sistema:

Um conjunto simples ou complexo de variáveis;

Funcionam interagindo mutuamente;

De forma dinâmica;

Satisfazendo certas restrições.

Page 12: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

A ABORDAGEM SISTÊMICA

Qualquer organização é um sistema composto de partes, cada uma com metas próprias.

Para alcançar as metas globais, deve-se:

o Visualizar todo o sistema; o Procurar compreender e medir as

inter-relações;o Integrá-las de modo que capacite a

organização a buscar suas metas eficientemente;

Sinergia!

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A ABORDAGEM SISTÊMICA

Elementos fundamentais de um sistema são:

As partes que o compõem; E as formas de interação entre elas;

É possível que um sistema esteja

constituído por vários subsistemas ou ainda, que

faça parte de um sistema mais amplo, participando

ele próprio como subsistema de um sistema maior.

Page 14: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

A ABORDAGEM SISTÊMICA

O sistema-empresa é uma conjunção de Recursos Humanos (RH), Recursos Financeiros (RF) e Recursos Materiais (RM) que interagem tendo objetivos específicos, amplos e diversificados. Fonte: DE CICCO e FANTAZZINI (1995)

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A ABORDAGEM SISTÊMICA - TOMADA DE DECISÃO

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A ABORDAGEM SISTÊMICA TOMADA DE DECISÃO

De acordo com SELL (1995):"num sistema de trabalho, em seu estado ideal, os fatores técnicos, organizacionais e humanos estão em harmonia”. Por ocasião de um acidente ou quase-acidente essa harmonia é perturbada; É de fundamental importância que no planejamento e projeto de sistemas de trabalho, sejam eliminadas ou ao menos restringidas as condições de risco, aumentando-se assim a segurança do trabalhador".

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A ABORDAGEM SISTÊMICA

O risco está associado à probabilidade de perdas durante a realização de uma atividade dentro do sistema;

Todos os elementos de um sistema apresentam potencial de riscos que podem resultar na destruição do próprio sistema.

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A ABORDAGEM SISTÊMICA

DESTRUIÇÃO DO SISTEMA

Page 19: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

A ABORDAGEM SISTÊMICA

BASTIAS (1977) define risco como sendo:

"uma ou mais condições de uma variável que possuem potencial suficiente para degradar um sistema;seja interrompendo e/ou ocasionando o desvio das metas; em termos de produto, de maneira total ou parcial, e/ou aumentando os esforços programados em termos de pessoal, equipamentos, instalações, materiais, recursos financeiros, etc“.

Page 20: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

A ABORDAGEM SISTÊMICA

JACKSON e CARTER (1992) concordam com o fato de que o conceito de risco está associado com a falha de um sistema, sendo a possibilidade de um sistema falhar usualmente entendida em termos de probabilidades.

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A ABORDAGEM SISTÊMICAImportância do estudo de sistemas e dos riscos inerente;

Inúmeras técnicas foram e vem sendo desenvolvidas para identificar, analisar e avaliar os focos geradores de riscos;

RISCO = Anormalidades Desequilíbrio do Sistema

A gerência de riscos é uma ciência que envolve conceitos, técnicas e subsídios que fornecem a empresa um instrumento de diferencial competitivo.

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Sistemas de Gestão - SST

BS8800:

É uma norma sobre Sistema de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho;Publicada em maio de 1996;Estruturada e de responsabilidade do órgão britânico de Normas Técnicas denominado British Standards;Base é a forma de implantação de um sistema de gerenciamento relativo à Segurança do Trabalho.

Page 23: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistemas de Gestão - SST

BS8800:

Apresenta diretrizes e orientações para o desenvolvimento de um sistema de gestão da SSO, eficaz que permita proteger os empregados e outras partes interessadas;

Page 24: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistemas de Gestão - SST

OHSAS 18001:

Consiste em um Sistema de Gestão, assim como a ISO 900 e ISSO 14000;Foco voltado para a SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAIS;Compatível com as normas NBR-14001:2004 e NBR-9001:2008. OHSAS - Occupational Health and Safety Assessment Series – Especifications;

Page 25: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistemas de Gestão - SST

OHSAS 18001:

Foco voltado para a segurança e saúde ocupacionais;É uma ferramenta que permite uma empresa atingir e sistematicamente controlar e melhorar o nível do desempenho da saúde e segurança do trabalho por ela mesma estabelecido.Com focos em auditorias de sistemas de gestão e SGI´s.

Page 26: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSOA OHSAS 18001 estabelece que a empresa é a responsável pela SST e deve cumprir as seguintes normas:

Evitar os riscos; Avaliar os riscos que não podem ser evitados; Combater os riscos na origem; Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos

perigoso; Introduzir a prevenção dos riscos na organização do trabalho e nas

condições de trabalho; Adaptar o trabalho ao homem; Tomar, antecipadamente, medidas de proteção coletivas; Dar as instruções adequadas; Controlar ou mandar controlar a aplicação das medidas de segurança na

empresa.

Page 27: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

RISCO:RISCO:

BS8800: A combinação da probabilidade e da consequência de ocorrer um evento perigoso especificado;

OHSAS 18001: A combinação da probabilidade de ocorrência de um evento perigoso ou exposições com a gravidade da lesão ou doença que pode ser causada pelo evento ou exposições.

Page 28: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

PERIGOPERIGO

BS8800: Fonte ou situação com potencial de provocar danos em termos de ferimentos humanos, problemas de saúde, danos à propriedade, ao ambiente, ou uma combinação destes;

OHSAS18001: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos humanos em termos de lesão ou doença, ou combinação destas;

Page 29: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO:IDENTIFICAÇÃO DE PERIGO:

BS8800: Processo de reconhecer que um perigo existe, e de definir suas características;

OHSAS 18001: Processo de reconhecimento de que um perigo existe, e de definição de suas características;

Page 30: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

INCIDENTE:INCIDENTE:

BS8800: Evento não previsto que tem o potencial de conduzir a acidentes;

OHSAS18001: Evento não relacionado ao trabalho no qual uma lesão ou doença (independente da gravidade) ou fatalidade ocorreu ou poderia ter ocorrido;

Um quase acidente, quase perda, ou situação perigosa.

Page 31: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

ACIDENTE:ACIDENTE:

BS8800: Evento não planejado que acarreta morte, problema de saúde, ferimento, dano ou outros prejuízos;

OHSAS 18001: Incidente que resultou em lesão, doença ou fatalidade.

Page 32: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

AVALIAÇÃO DE RISCO:AVALIAÇÃO DE RISCO:

OHSAS 18001: Risco que foi reduzido a um nível que pode ser tolerado pela organização, levando em consideração suas obrigações legais e sua própria política de SSO.

BS8800: A avaliação do risco deve ser feita a partir da classificação do risco segundo a análise já realizada, dos fatores de probabilidade de ocorrência e das consequências do impacto.

Page 33: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

RISCO ACEITÁVEL:RISCO ACEITÁVEL:

BS8800: Processo Global de estimar a magnitude do risco e decidir se ele é tolerável ou aceitável;

OHSAS 18001: Processo de avaliação dos riscos provenientes de perigos, levando em consideração a adequação de qualquer controle existente, e decidindo se o risco é ou não aceitável.

Page 34: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

NÃO CONFORMIDADENÃO CONFORMIDADE:

OHSAS 18001:

Não atendimento a um requisito.

Page 35: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL:SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL:

OHSAS 18001: Condições e fatores que afetam, ou poderiam afetar a segurança e a saúde de empregados, terceiros, visitantes ou qualquer outra pessoa no local de trabalho.

Page 36: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TERMINOLOGIAS UTILIZADAS EM SEGURANÇA E SAÚDE OCUPACIONAL

LOCAL DE TRABALHO:LOCAL DE TRABALHO:

OHSAS 18001: Qualquer local físico no qual atividades relacionadas ao trabalho são executadas sob o controle da organização.

Page 37: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO

Visa assegurar o cumprimento de toda a legislação pertinente aplicável, e outros requisitos subscritos por ela ou que são impostos pelas diretrizes maiores da própria organização;

Qualquer descumprimento de políticas, de procedimentos de regras e de práticas legais e regulamentares corresponde a uma não conformidade.

Page 38: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO

Page 39: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO1.7 Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre

segurança e medicina do trabalho;

b)elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando

ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;

c) informar aos trabalhadores:

I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;

II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela

empresa;

III. os resultados dos exames médicos e de exames complementares de

diagnóstico aos quais os próprios trabalhadores forem submetidos;

IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos locais de trabalho.

Page 40: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO1.7 Cabe ao empregador:

d) permitir que representantes dos trabalhadores

acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e

regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

e) determinar procedimentos que devem ser adotados em

caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.

Page 41: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO

1.8 Cabe ao empregado:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de

serviço expedidas pelo empregador;

b) usar o EPI fornecido pelo empregador;

c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas Regulamentadoras - NR;

d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas Regulamentadoras - NR;

Page 42: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO

Prevenção passiva – utilizada após a ocorrência de uma lesão. Evita – se outra ocorrência similar;

Prevenção ativa – trabalha–se na prevenção antes da ocorrência da lesão.

Page 43: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO

Segurança baseada no comportamento:

Tem por objetivo influir no comportamento do trabalhador;

Modificar o trabalhador para evitar que ocorram acidentes.

Page 44: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO

Segurança baseada no comportamento:

10% dos acidentes são causados por falhas em equipamentos /condições inseguras;

90% causadas por comportamento humano inseguro; (85% comportamento inseguro do próprio atingido e 5% comportamento inseguro de outros).

Page 45: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Sistema de Gestão de SSO

Segurança baseada no ambiente:

Tem por objetivo reestruturar ou manter o lugar de trabalho de forma que não propicie acidente;

Criar um ambiente de trabalho com o mínimo de riscos;

Page 46: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

GERÊNCIA DE RISCOS

Page 47: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Gerência de RiscosO gerenciamento de riscos implica a definição e implementação de processos básicos, como:

1.Identificação de riscos;

2.Análise de riscos;

3.Avaliação de riscos;

4.Tratamento de riscos por meio de: prevenção: eliminação / redução; financiamentos: retenção (auto-adoção) ou

transferências (seguro);

Page 48: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Gerência de Riscos

Natureza dos Riscos

Riscos especulativos: administrativos, políticos e inovação;

Riscos puros: são considerados quando há somente possibilidade de perda, isto é, sem possibilidade de ganho ou lucro;

Page 49: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Gerência de Riscos

Série de Riscos

Consiste na relação de todos os riscos capazes de contribuir para o aparecimento de danos.

Tipos de riscos:

Risco inicial;Risco principal;Riscos contribuintes.

Page 50: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Avaliação e o Controle dos Riscos

As ferramentas devem ser utilizadas para :

Atividades rotineiras; Atividades eventuais; Grandes acidentes ocorrem em dias e horas

não rotineiras;

Page 51: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Avaliação e o Controle dos Riscos

Os maiores perigos são comportamentais:

Teimosia;Excesso de confiança;Negligências daqueles que têm a

responsabilidade pelo trabalho no setor;Preguiça;

Page 52: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Falhas Produzidas Por esquecimento; Por excesso de confiança, gerando

negligência quanto a procedimentos; Por confusão, erro, falta de atenção para

parâmetros de controle; Por imperícia; Por imprudência, teimosia, negligência ou

indisciplina; Por inadvertência para as fontes de danos

potenciais; Por falta de padrões adequados contra a

ocorrência de incidentes.

Page 53: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Falhas Produzidas

Termo japonês: Poka–yoke: Á prova de tolice ou à prova de falhas; Falha segura – NR12; Tomada – plugue; Dispositivo de proteção com sensor de

parada de máquina;

Page 54: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS

Levantamento de atividades rotineiras e não rotineiras;

Atividades de todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho;

O comportamento humano (CHA); Perigos identificados de origem externa

ao local de trabalho; Os perigos criados na vizinhança; Infraestrutura, equipamentos e

materiais no local de trabalho; Mudanças e propostas de mudanças na

organização;

Page 55: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PROCEDIMENTOS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS E AVALIAÇÃO DE RISCOS

Obrigações legais aplicáveis; Desenhos das áreas de trabalho; Instruções de trabalho; Dados de processo; Formulários e organização;

Page 56: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TRABALHO

Duração das atividades, frequência e duração da exposição ao perigo;

Os locais onde são executadas; Quem normalmente ou

ocasionalmente executa a tarefa; Dos treinamentos necessários; Procedimentos de trabalho; Manuais de operação de máquinas,

ferramentas e equipamentos;

Page 57: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TRABALHO

POP – Procedimento Operacional Padrão; Características dos materiais a serem utilizados no

processo; Composição química dos materiais a serem utilizados

no processo; Das utilidades a serem empregadas (Energia, vapor, ar

comprimido, nitrogênio líquido, frio, etc); FISPQ´s;

Page 58: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE TRABALHO

Dados estatísticos; Identificação dos perigos potenciais envolvidos das

atividades; Determinação da severidade e da probabilidade do

risco; Prioridades.

Page 59: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE DE RISCOS

Análise de Risco é a verificação dos pontos críticos que possam vir a apresentar não conformidade durante a execução de um determinado objetivo.

Page 60: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

APR

Page 61: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Análise Preliminar de Riscos (APR) consiste do estudo, durante a fase de concepção ou desenvolvimento preliminar de um novo projeto ou sistema, com a finalidade de se determinar os possíveis riscos que poderão ocorrer na sua fase operacional.

Page 62: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

DEFINIÇÃO GERAL:

É TODA PROVIDÊNCIA TOMADA PARA EVITAR ACIDENTES ANTES DE SE INICIAR UM TRABALHO.

APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Page 63: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

APR - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

COMO FAZER UMA

APR ?

É FACIL, BASTA QUERER...

Page 64: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

HÁ DUAS MANEIRAS DE SE FAZER APR:

FORMAL

INFORMAL

Page 65: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

INFORMALEX: APR

•ATRAVESSAR UMA RUA

•SAIR DE FÉRIAS NO SEU CARRO COM A FAMÍLIA

•POR A MÃO NO INTERIOR DE UM SACO

Page 66: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

FORMALEXEMPLO APR

ITEM RISCO CAUSA EFEITO CAT.RISCO MEDIDAS PREVENTIVAS RESPONSÁVEL OBSERVAÇÕESAPR- ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Page 67: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

RISCOS

É TODA SITUAÇÃO COM POTENCIAL DE PROVOCAR DANOS

Page 68: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

CAUSA

AQUILO OU AQUELE QUE FAZ COM QUE ALGUMA COISA EXISTA:

NÃO HÁ EFEITO SEM CAUSA

Page 69: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

EFEITO

RESULTADO DE UM ATO QUALQUER,

CONSEQUÊNCIA!

Page 70: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ENTÃO TEMOS:

RISCO CAUSA

EFEITO CAT. DO RISCO

RESPONSÁVELMEDIDAS DE PREVENÇÃO

Page 71: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

RISCO CAUSA EFEITO CAT. MEDIDAS.

APR

O QUE ESTÁ FALTANDO ?

A DEFINIÇÃO DO TRABALHO A SEREXECUTADO...

RESP.

Page 72: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

VANTAGENS DA APR

PLANEJAMENTO SEGURO DATAREFA

O RESPALDO JURÍDICO

SUPERVISOR

Page 73: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

APR-ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

TODA TAREFA DEVE SER PRECEDIDA DE UMA APR

Page 74: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Definições Risco: capacidade de uma grandeza com

potencial para causar lesões ou danos à saúde das pessoas. Os riscos podem ser eliminados ou controlados.

Perigo: situação ou condição de risco com probabilidade de causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência de medidas de controle.

Page 75: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Definições

Causa de acidente é a qualificação da ação, frente a um risco/perigo, que contribuiu para um dano seja pessoal ou impessoal.

Ex.: A avenida com grande movimento não constitui uma causa do acidente, porém o ato de atravessá-la com pressa, pode ser considerado como uma das causas.

Controle é uma ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando isso não é possível, reduzir a níveis aceitáveis o risco na execução de uma determinada etapa do trabalho, seja através da adoção de materiais, ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.

Page 76: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Planejamento - TAREFAAntes da fase de execução, serão analisados os riscos potenciais. Este trabalho é realizado através da Análise Preliminar de Risco – APR, no mínimo, as seguintes informações:

Descrição detalhada das etapas dentro de um serviço, operação ou atividade;

Identificação dos riscos existentes em cada etapa; Medidas de segurança para a realização de todas as etapas dos

serviços, no sentido de reduzir e/ou eliminar riscos existentes (técnicas de execução, equipamentos a serem utilizados, EPC, EPI, etc.);

Número de profissionais necessários para a execução dos serviços com segurança.

Page 77: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Análise Preliminar de Risco (APR)

Trata-se de uma técnica de análise prévia de riscos. Análise Preliminar de Risco é uma visão do trabalho a

ser executado, que permite a identificação dos riscos envolvidos em cada passo da tarefa, e ainda propicia condição para evita-los ou conviver com eles em segurança.

Por se tratar de uma técnica aplicável à todas as atividades, a técnica de Análise Preliminar de Risco é o fato de promover e estimular o trabalho em equipe e a responsabilidade solidária.

Page 78: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Check list

O objetivo é criar o hábito de verificar os itens de segurança antes de iniciar as atividades, auxiliando na prevenção dos acidentes e no planejamento das tarefas, enfocando os aspectos de segurança.

Será preenchido de acordo com as regras de Segurança do Trabalho. “A Equipe somente iniciará a atividade, após realizar a identificação de todos os riscos, medidas de controle e após concluir o respectivo planejamento da atividade”.

Page 79: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Alto Risco, Risco presente.

Controle do Risco,Risco ainda presente.

Eliminação/controle do risco,“Risco isolado”

Risco / Perigo

Controle do Risco

Eliminação do Risco / Perigo

Page 80: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS Utilizada portanto para uma análise inicial, prévia,

"qualitativa", Desenvolvida na fase de projeto e desenvolvimento

de qualquer processo, produto ou sistema, tendo especial importância na investigação de sistemas novos de alta inovação e/ou pouco conhecidos, ou seja, quando a experiência em riscos na sua operação é deficiente.

Apesar das características básicas de análise inicial, é muito útil de se utilizar como uma ferramenta de revisão geral de segurança em sistemas já operacionais, revelando aspectos que às vezes passariam despercebidos.

Page 81: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

A APR teve seu desenvolvimento inicial na área militar;

Deve-se: Check list’s, Listas de Verificação.

Page 82: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Exemplo de Check List

Page 83: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Os princípios e metodologias da APR consistem numa revisão geral dos aspectos de segurança de forma padronizada:

Page 84: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Descrevendo todos os riscos e fazendo sua caracterização

A partir da descrição dos riscos são identificadas as causas (agentes) e efeitos (consequências) dos mesmos,

Dará subsídios para a elaboração de um plano de ações para a prevenção ou correção das possíveis falhas detectadas;

A priorização das ações é determinada pela caracterização dos riscos, ou seja, quanto mais prejudicial ou maior for o risco, mais rapidamente deve ser preservada.

Page 85: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Medidas de Controle e Prevenção

a) Revisão de problemas conhecidos: consiste na busca de analogia ou similaridade com outros sistemas, para determinação de riscos que poderão estar presentes no sistema que está sendo desenvolvido, tomando como base a experiência passada.

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Medidas de Controle e Prevenção

b) Revisão da missão a que se destina: atentar para os objetivos, exigências de desempenho, principais funções e procedimentos, ambientes onde se darão as operações, etc.

Enfim, consiste em estabelecer os limites de atuação e delimitar o sistema que a missão irá abranger: a que se destina, o que e quem envolve e como será desenvolvida.

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Medidas de Controle e Prevenção

c) Determinação dos riscos principais: identificar os riscos potenciais com potencialidade para causar lesões diretas e imediatas, perda de função (valor), danos à equipamentos e perda de materiais.

Page 88: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Medidas de Controle e Prevenção

d) Determinação dos riscos iniciais e contribuintes: elaborar séries de riscos, determinando para cada risco principal detectado, os riscos iniciais e contribuintes associados.

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Medidas de Controle e Prevenção

e) Revisão dos meios de eliminação ou controle de riscos: elaborar um "brainstorming" para levantamento dos meios passíveis de eliminação e controle de riscos, a fim de estabelecer as melhores opções, desde que compatíveis com as exigências do sistema.

Page 90: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Medidas de Controle e Prevenção:

f) Analisar os métodos de restrição de danos: pesquisar os métodos possíveis que sejam mais eficientes para restrição geral, ou seja, para a limitação dos danos gerados caso ocorra perda de controle sobre os riscos.

Page 91: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Medidas de Controle e Prevenção

g)Indicação de quem será responsável pela execução das ações corretivas e/ou preventivas: Indicar claramente os responsáveis pela execução de ações preventivas e/ou corretivas, designando também, para cada unidade, as atividades a desenvolver.

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ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Análise de falha humana

HRA (Análise de confiabilidade humana – em inglês), pelo menos 70% dos acidentes são causados por falha humana.

De acordo com o livro Human Reliability Analysis, sobre confiabilidade humana,as tecnologias atuais ganharam riscos que afetam e são afetados pelas ações realizadas por pessoas em situações normais (de operação corriqueira), de manutenção, e obviamente, de emergência.

Page 93: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Análise de falha humana

Os autores estimam a taxa de risco devido à ação humana em algumas indústrias:

Indústria Nuclear: entre 50 e 70%; Indústria Petrolífera: 70%; Indústria da Aviação: 50%.

Page 94: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS

Análise de falha humana

Embora pareça que o ser humano seja o culpado por toda a falha, já que foi o último envolvido na ação, esta falha começa mesmo no projeto de construção de um sistema tecnológico.

Page 95: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOSAnálise de falha humana

Os erros dos operadores em algumas tecnologias são forçados pela própria tecnologia e suas condições.

Assim, os autores concluem que o risco sempre terá um fator humano.

Ademais, esta contribuição humana para o risco pode ser entendida, avaliada e quantificada aplicando-se técnicas da Análise de Confiabilidade Humana (Human Reliability Analysis – HRA).

HRA é definida, então, como a probabilidade de que um conjunto de ações humanas sejam executadas com sucesso num tempo estabelecido ou numa determinada oportunidade.

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Na legislação de SST - APRAPR NR09: antecipação e reconhecimento de riscos PPRA; NR10: 10.7.5 Antes de inicial trabalhos em circuitos energizados

em AT, o superior imediato e a equipe, responsáveis pela execução do serviço, devem realizar uma avaliação prévia, estudar e planejar as atividades e ações a serem desenvolvidas de forma a atender os princípios técnicos básicos e as melhores técnicas de segurança em eletricidade aplicáveis no serviço.

Nova NR12: Conceito de falha segura; NR22: PGR; NR33: Espaço confinado; NR35: Trabalho em altura; OHSAS 18000; BS8800;

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Page 98: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

APR

Completa

APR

Simplificada no Campo

Utilizar APR

Completa no Campo

É Freqüente ?

N

S

S N

Existe Procedimento Passo a Passo

Execução da

Atividade

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FERRAMENTAS – ANÁLISE DOS RISCOS

GUT; Análise FMEA (Failure Mode and Effect Analysis); APP - Análise Preliminar de Perigos; Hazop (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES); Árvore de Causas;

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GUT - Análise1) Qual a gravidade do desvio?

Esta pergunta gerará novas perguntas: Que efeitos surgirão a longo prazo, caso o problema não seja

corrigido? Qual o impacto do problema sobre coisas, pessoas,

resultados?

2) Qual a urgência de se eliminar o problema ? (relacionando com o tempo disponível para resolvê-lo)

3) Qual a tendência do desvio e seu potencial de crescimento? Esta irá originar perguntas relativas ao futuro: Será que o problema se tornará progressivamente maior? Será que tenderá a diminuir e desaparecer por si só?

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GUT - Análise

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GUT - Análise

Page 103: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

GUT - Análise

Page 104: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

FMEA - Failure Mode and Effect Analysis

Definição:

Análise FMEA (Failure Mode and Effect Analysis) é uma metodologia que objetiva avaliar e minimizar riscos por meio da análise das possíveis falhas (determinação da causa, efeito e risco de cada tipo de falha) e implantação de ações para aumentar a confiabilidade.

Page 105: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

FMEA - Failure Mode and Effect Analysis

Busca diminuir as chances do produto ou processo falhar durante sua operação, ou seja, buscando aumentar a confiabilidade, que é a probabilidade de falha do produto/processo.

Page 106: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

FMEA - Failure Mode and Effect Analysis

FMEA DE PRODUTO: O objetivo desta análise é evitar falhas no produto ou no processo decorrentes do projeto. É comumente denominada também de FMEA de projeto.

FMEA DE PROCESSO: são consideradas as falhas no planejamento e execução do processo, ou seja, o objetivo desta análise é evitar falhas do processo, tendo como base as não conformidades do produto com as especificações do projeto.

FMEA DE PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS: Objetiva análise de falhas potenciais de cada etapa do processo com o mesmo objetivo que as análises anteriores, ou seja, diminuir os riscos de falha.

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Árvore de CausasTombamento de Empilhadeira

Page 110: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Árvore de EventosDescarrilhamento de Trem

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APP e HAZOP

APP - Análise preliminar de perigos;

Hazop - (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES);

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A técnica denominada Estudo de Perigo e Operabilidade – HAZOP (HAZARD AND OPERABILITY STUDIES) visa identificar os problemas de Operabilidade de uma instalação de processo, revisando metodicamente o projeto da unidade ou de toda fábrica;

Esta metodologia é baseada em um procedimento que gera perguntas de maneira estruturada e sistemática através do uso apropriado de um conjunto de palavras-guias aplicadas a pontos críticos do sistema em estudo.

HAZOP

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O principal objetivo de um Estudo de Perigos e Operabilidade (HAZOP) é investigar de forma minuciosa e metódica cada segmento de um processo (focalizando os pontos específicos do projeto – nós - um de cada vez) visando descobrir todos os possíveis desvios das condições normais de operação, identificando as causas responsáveis por tais desvios e as respectivas consequências. Uma vez verificadas as causas e as consequências de cada tipo de desvio, esta metodologia procura propor medidas para eliminar ou controlar o perigo ou para sanar o problema de operabilidade da instalação.

HAZOP

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TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS

Incidente é definido como "qualquer atividade humana observável que seja suficientemente completa em si mesma para permitir inferências e previsões a respeito da pessoa que executa o ato".

Para ser crítico, um incidente deve ocorrer em uma situação onde o propósito ou intenção do ato pareça razoavelmente claro ao observador e onde suas consequências sejam suficientemente definidas, para deixar poucas dúvidas no que se refere a seus efeitos.

Page 121: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS

A técnica dos incidentes críticos é um método que visa formular as exigências para um eficaz desempenho no trabalho.

É um método para identificar erros e condições inseguras que contribuem para os acidentes com lesão.

Page 122: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS

Consiste em analisar incidentes relatados por pessoas qualificadas para julgamento sobre a eficiência de determinado trabalho e, a partir da análise destes incidentes, extrair comportamentos eficientes ou não para o objetivo do trabalho.

Portanto, é um método indireto de análise do trabalho, que permite o registro de comportamentos específicos, favorecendo observações e avaliações de forma sistematizada.

Page 123: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS Sete passos que devem ser empregados quando da utilização da técnica dos incidentes críticos com a finalidade de análise do trabalho: a) determinação dos objetivos da atividade que se deseja estudar; b) elaboração das questões a serem apresentadas aos sujeitos que deverão fornecer os incidentes críticos da atividade em estudo; c) delimitação da população ou amostra dos sujeitos a serem entrevistados;

Page 124: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS

d) coleta dos incidentes críticos; e) análise do conteúdo dos incidentes coletados,

buscando isolar os comportamentos críticos emitidos; f) agrupamento dos comportamentos críticos em

categorias mais abrangentes; g) levantamento de frequências dos comportamentos

positivos e/ou negativos que vão fornecer, posteriormente, uma série de indícios para identificação de soluções para situações problemáticas.

Page 125: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TÉCNICA DOS INCIDENTES CRÍTICOS Resultados esperados a partir dessa técnica: Revelação com confiança dos fatores causais; Identificação de fatores causais; Revelação de uma quantidade maior de informações sobre

causas de acidente; Uso das causas de acidentes sem lesão; Identificação e exame dos problemas de acidente anterior à

ocorrência; Conhecimento necessário para melhorar significativamente

nossa capacidade de controle e identificação dos problemas de acidentes.

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Fundamentos do Controle de Perdas

O processo pelo qual ocorre uma perda por acidente é um série sequencial de causas e efeitos que resulta em danos aos recursos humanos e materiais ou em descontinuação operacional.

Page 127: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Fundamentos do Controle de Perdas

CAUSA FATO EFEITO

Condição potencial de perda

AcidentePerda real ou perda potencial

Condição Potencial de Perda: condição ou grupo de condições capaz, sob certas circunstancias não planejadas, de causar a perda;

Acidente: acontecimento indesejado e inesperado, que produz ou pode produzir perdas;

Perda Real: produto do acidente;

Perda Potencial: poderia ter-se transformado em perda real (quase-perda).

Page 128: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Circunstâncias que Levam as Perdas

Falta de Controle: falha administrativa;

Causas Básicas: advinda da inexistência de um controle técnico-administrativo adequado;

Causas Imediatas: derivam da existência de atos e condições que transgridem preestabelecido e já aceito.

Page 129: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Circunstâncias que Levam as PerdasIncidente:

Acontecem quando uma série de fatores se combinam sob certas circunstâncias;

Evento deteriorador, com consequências para a segurança, a produção ou a qualidade;

Elementos que interatuam entre si: pessoas, equipamento, material e ambiente de trabalho;

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Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas

Identificação das causas dos acidentes;

Controle das causas dos acidentes;

Redução de perdas por acidente.

Page 131: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas

Identificação das causas dos acidentes:

Inspeções programadas; Estudos de doenças ocupacionais; Análise de segurança do trabalho; Observações de segurança do trabalho; Permissão de trabalho (PT); Delimitação de áreas restritas; Relatórios de incidentes/acidentes; Análise de falhas; Investigação de incidente/acidente.

Page 132: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas

Controle das causas dos acidentes:

Projetos, arranjo físicos e proteção pessoal; Prevenção de Incêndio; Manutenção; Normas e procedimento de segurança; Ordem e limpeza; Treinamento; Promoção e informação e prevenção de acidentes;

Page 133: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Estrutura de Programa de Prevenção de Perdas

Redução de perdas por acidente:

Todos os acidentes podem ser evitados, como eles persistem, devem ser adotados procedimentos que reduzam ao mínimo as lesões ou danos;

Para redução de perdas por acidente podem ser considerados os seguintes elementos:

Primeiros socorros; Reabilitação de acidentados; Plano de controle de emergência.

Page 134: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Avaliação do Programa de Prevenção de Perdas

Os elementos de controle mencionados poderão ser quantificados;

É importante que a eficiência do programa de perdas seja medida;

Para inibir falhas apresentadas e manter e /ou melhorar o desempenho alcançado.

Page 135: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Avaliação do Programa de Prevenção de Perdas

RECOMENDAÇÕES:

Estabelecimento de uma nova filosofia de segurança;

Conscientização de todos;Controle dos acidentes;Sistema programado de verificação de atos e

condições inseguras;Prevenção dos acidentes.

Page 136: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Avaliação e o Controle dos Riscos

A organização deve estabelecer e manter um procedimento contendo os processos de identificação dos perigos e de avaliação e controle dos riscos.

Page 137: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Avaliação e o Controle dos Riscos

Page 138: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Controle de Acidentes com Danos à Propriedade

A implantação de um programa de controle de acidentes com danos à propriedade contribui para:

Melhoria da produtividade;Melhoria da rentabilidade;Melhoria gerais de trabalho;Redução das perdas.

Page 139: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Controle de Acidentes com Danos à Propriedade

Estrutura do Programa:

Detecção e comunicação de acidentes;Comunicação à seguradora dos acidentes envolvendo bens segurados;Liberação para reparos, dos bens acidentados;Investigação e análise dos acidentes.Implementação e controle de execução das medidas corretiva;Controle do custo dos acidentes;

Page 140: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Controle de Acidentes com Danos à Propriedade

Benefícios do Programa:

Introdução de uma sistemática de análise de acidentes com danos a propriedade;Indicação de áreas, equipamentos e procedimentos críticos;Controle de causas comuns a acidentes;Fornecimento de subsídios para o aprimoramento da política de seguros;

Page 141: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Controle de Acidentes com Danos à Propriedade

Benefícios do Programa:

Realce da importância das atividades de prevenção de acidentes;Mudança de atitude do pessoal técnico e de decisão da empresa;Abertura de novos caminhos que possibilite um avanço técnico da metodologia empregada na prevenção de acidentes;

Page 142: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Controle Administrativo das PerdasConsiste em adotar planos de ação de prevenção e controle, enquanto o acidente for gerador de perdas.

Cada plano de ação requer técnicas de análise próprias, ou seja, específica.

Técnicas de análise:

Técnicas de incidentes críticos; Análise qualitativa e quantitativas; Análise preliminar de riscos; Análise de modos de falhas e efeitos; Análise de árvores de falhas; Análise de causas e de procedimentos;

Page 143: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Controle Administrativo das Perdas Planos de Ação:

Prevenção de lesões;Acidentes com danos a propriedade;Prevenção e combate a incêndio;Higiene do trabalho;Segurança patrimonial;Segurança do produto;Redução das perdas por absenteísmo;Redução das perdas por paralisação de equipamentos.

Page 144: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

Page 145: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

Acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.

Page 146: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

A incidência do acidente do trabalho ocorre em 3 hipóteses:

• Quando ocorrer lesão corporal; • Quando ocorrer perturbação funcional ou;

• Quando ocorrer doença.

Page 147: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

Consideram-se acidente do trabalho, as seguintes entidades mórbidas:

• Doença Profissional – É desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;

• Doença do Trabalho –É desencadeada em função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

Page 148: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

Não são consideradas como doença do trabalho:

• A doença degenerativa;

• A inerente a grupo etário;

• A que não produza incapacidade laborativa;

• A doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.

Page 149: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHOEquiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:

O acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;

O acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:

• Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;

Page 150: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:

• Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;

• Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;

• Ato de pessoa privada do uso da razão;

• Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior.

Page 151: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:

A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;

O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:

• Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;

Page 152: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO Equiparam-se ainda, ao acidente do trabalho:

• Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito; • Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do segurado; • No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

Page 153: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO Na ocorrência do acidente de trabalho o empregado deve levar o fato ao conhecimento da empresa. Esta por sua vez deve comunicar o fato à Previdência Social através da CAT (Comunicação de Acidente do Trabalho).

A comunicação gera o processo administrativo com a finalidade de proteger o empregado, que apurará as causas e consequências do fato, liberando o benefício adequado ao acidentado.

Page 154: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ACIDENTE DE TRABALHO

CAT – COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o 1º dia útil da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa.

Page 155: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Investigação de Acidentes de Trabalho

Page 156: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Investigação de acidentes de trabalho

Page 157: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Investigação de acidentes de trabalho

Page 158: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes
Page 159: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Diagrama de Causa e Efeito

Page 160: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Diagrama de Causa e Efeito

Page 161: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Análise de Árvore de Falhas

Consiste num modelo gráfico que representa as várias combinações de falhas de equipamentos e erros humanos que podem resultar em um acidente.

A construção da árvore parte do evento topo (acidente) e, através de ramificações ligadas por chaves lógicas booleanas “e/ou”, chega-se às suas raízes.

Page 162: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Simbologia Lógica da AAF

Page 163: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Simbologia Lógica da AAF

Page 164: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Diagrama árvore de falhas

Page 165: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Diagrama árvore de falhas

Page 166: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Nesta série de riscos, a umidade desencadeou o processo de degradação que resultou na ruptura do tanque. Se o tanque fosse de aço inoxidável, não teria havido corrosão.

Page 167: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ESTATÍSTICA

Page 168: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ESTATÍSTICA

Várias são as informações de natureza estatística que o SESMT pode fornecer com base em seu registro de dados, algumas analisando os acidentes ocorridos, a morbidade e a mortalidade;

As primeiras estão bem regulamentadas em nossa legislação trabalhista;

Page 169: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ESTATÍSTICA

Deverão constar os seguintes dados:

Número de empregados;Numero de acidentes, com perda de tempo, ocorridos no mês;Numero de dias perdidos com acidentes;Número de homem-horas tralhadas;Coeficiente de frequência;Coeficiente de gravidade.

Page 170: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ESTATÍSTICA

Com os números de acidentes, de dias perdidos, de dias

debitados e de horas-homem trabalhados, no período,

podem ser calculados dois valores que possibilitarão mais

alguns elementos para a análise dos acidentes; são eles:

a Taxa de Frequência e a Taxa de Gravidade.

Page 171: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

TFA = n.º de acidentes c/ perda de tempox1.000.000

horas-homem trabalhadas

A Taxa de Frequência de Acidentes representa o número de acidentes, com perda de tempo, que pode ocorrer em cada milhão de horas-homem trabalhadas. A fórmula é a seguinte:

Page 172: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

DIAS PERDIDOS - Trata-se dos dias em que o acidentado não tem condições de trabalho por ter sofrido um acidente e que lhe causou uma incapacidade temporária. Conta-se de forma corrida, inclusive domingos e feriados, a partir do dia seguinte do acidente até o dia da alta médica.

DIAS DEBITADOS - Considerados nos casos em que ocorre incapacidade parcial permanente ou incapacidade total permanente ou morte.

Page 173: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Exemplo: Se numa fábrica houve em um mês, 5 acidentes e neste mês foram trabalhadas 100.000 horas, o cálculo será feito da seguinte maneira:

TFA = 5 x 1.000.000 100.000

TFA = 50

Isto significa que quando a empresa atingir 1.000.000 de horas-homem trabalhadas, e se nenhuma providência for tomada, terão ocorrido 50 acidentes.

Page 174: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

A Taxa de Gravidade dos Acidentes representa a perda de tempo que ocorre em consequência de acidentes em, cada milhão de horas-homem trabalhadas. A fórmula é a seguinte:

TGA = dias perdidos + dias debitados x 1.000.000 horas-homem trabalhadas

Page 175: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

•Diante de cada acidente devemos verificar se ele se enquadra na Tabela de Dias Debitados.•Em caso positivo considerar os dias debitados da tabela para cálculo da TGA.•Em caso negativo considerar, para aquele acidente, os dias perdidos.

Exemplo:Numa fábrica, ocorreram 5 acidentes sendo:um com 15 dias perdidos;um com 03 dias perdidos;um com 02 dias perdidos;um com 10 dias perdidos;um com 600 dias debitados ( lesão com perda do

polegar).

Page 176: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Isto significa que esta empresa, ao atingir 1.000.000 de horas-homem trabalhadas, se nenhuma providência for tomada, terá uma perda de tempo equivalente a 6.300 dias.O quadro e os gráficos que se seguem vão permitir a comparação da redução de acidentes entre departamentos da mesma empresa, entre diversas empresas e entre empresas de países que adotem as mesmas taxas.

TGA = 30 + 600 x 1.000.000100.000

TGA = 630 x 1.000.000100.000

TGA = 6.300

Page 177: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Estatísticas de Acidentes e Cálculo de Perdas

Page 178: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Custos dos Acidentes

O cálculo dos custos das perdas devido a acidentes, somente em termos de lesões e doenças ocupacionais contemplará apenas uma fração dos custos identificáveis.

Os acidentes custam dinheiro, se as pessoas se ferem ou não, e os custos com as lesões ou doenças são uma parte relativamente pequena dos custos totais.

Page 179: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Custos dos Acidentes

Conceitos tradicionais para levantamento dos custos não tem se mostrado ferramentas eficazes, devido a necessidade de calcular:

Custos direto ou segurado Custos indiretos ou não segurado;

Page 180: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Custos dos Acidentes

Pesquisas realizadas pela Fundacentro revelaram a necessidade de modificar os tradicionais conceitos de custos de acidentes, com enfoque prático denominada: Custo Efetivo dos Acidentes (CE);

CE = C – i

Onde:C=custo do acidente;i= indenizações e ressarcimentos recebidos por meio de seguro ou de terceiros (valores líquidos).

Page 181: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Custos dos Acidentes

Custo do Acidente (C):

C = C1 + C2 + C3

Onde: C1 = custo correspondente ao tempo afastado;C2 = custo referente aos reparos e reposições de bens materiais;C3 = custos complementares relativos às lesões (assistência médica e primeiros socorros).

Page 182: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes
Page 183: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

O Mapa de Riscos consiste na representação gráfica dos riscos à saúde identificados em cada um dos diversos locais de trabalho de uma empresa.

Page 184: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Os riscos que podem ser encontrados nos ambientes de trabalho são agrupados em cinco tipos: Cada um desses tipos de risco ambiental pode provocar danos à saúde ocupacional dos funcionários da empresa.

Page 185: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

São considerados riscos físicos, capazes de provocar danos à saúde:

RUÍDO; VIBRAÇÕES TEMPERATURAS EXTREMAS( FRIO e CALOR); RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES; RADIAÇÕES IONIZANTES; UMIDADE; PRESSÕES ANORMAIS.

Page 186: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

• RUÍDOSRUÍDOS - provocam cansaço, irritação dores de cabeça diminuição da audição (surdez temporária, surdez definitiva e trauma acústico), aumento da pressão arterial, problemas no aparelho digestivo, taquicardia, perigo de infarto.

• VIBRAÇÕESVIBRAÇÕES - cansaço, irritação, dores nos membros, dores na coluna, doenças do movimento, artrite, problemas digestivos, lesões dos tecidos moles, lesões circulatórias.

• CALOR OU FRIO, EXTREMOSCALOR OU FRIO, EXTREMOS - taquicardia, aumento da pulsação, cansaço, irritação, fadiga térmica, choque térmico, perturbação das funções digestivas, hipertensão.

• RADIAÇÕES NÃO-IONIZANTESRADIAÇÕES NÃO-IONIZANTES - queimaduras, lesões na pele, nos olhos e em outros órgãos.

• RADIAÇÕES IONIZANTESRADIAÇÕES IONIZANTES - alterações celulares, câncer, fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho• UMIDADEUMIDADE - doenças do aparelho respiratório, da pele e circulatórias, e traumatismos por quedas.• PRESSÕES ANORMAISPRESSÕES ANORMAIS - embolia traumática pelo ar, embriaguez das profundidades, intoxicação e gás carbônico, doença descompressiva.

Page 187: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Os principais tipos de riscos químicos que atuam sobre o organismo humano, causando problemas de saúde, são:

GASES, VAPORES E NÉVOAS;

AERODISPERSÓIDES (POEIRAS E FUMOS METÁLICOS).

Page 188: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Os GASES, VAPORES E NÉVOAS podem provocar efeitos irritantes, asfixiantes ou anestésicos:

• EFEITOS IRRITANTES - são causados, por exemplo, por ácido clorídrico, ácido sulfúrico, amônia, soda cáustica e cloro, que provocam irritação das vias aéreas superiores .

• EFEITOS ASFIXIANTES - gases como hidrogênio, hélio metano, acetileno, dióxido de carbono, monóxido de carbono e outros causam dor de cabeça náuseas, sonolência, convulsões, coma e até morte.

• EFEITOS ANESTÉSICOS - a maioria dos solventes orgânicos, assim como o butano, propano, xileno, álcoois e tolueno tem ação depressiva sobre o sistema nervoso central, provocando danos aos diversos órgãos. O benzeno, especialmente, é responsável por danos ao sistema formador do sangue.

Page 189: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Os AERODISPERSÓIDES, que ficam em suspensão no ar em ambientes de trabalho, podem ser POEIRAS MINERAIS, VEGETAIS, ALCALINAS E INCÔMODAS E FUMOS METÁLICOS

• POEIRAS MINERAIS - provêm de diversos minerais, como sílica, asbesto, carvão mineral, e provocam silicose (quartzo), asbestose (asbesto), pneumoconioses (minerais em geral).

• POEIRAS VEGETAIS - são produzidas pelo tratamento industrial, por exemplo, de bagaço de cana-de- açúcar e de algodão, que causam bagaçose e bissinose, respectivamente.

• POEIRAS ALCALINAS - provêm, em especial, do calcário, causando doenças pulmonares obstrutivas crônicas como enfisema pulmonar.

• POEIRAS INCÔMODAS - podem interagir com outros agentes agressivos presentes no ambiente de trabalho, tornando-os mais nocivos à saúde.

• FUMOS METÁLICOS - provenientes do uso industrial de metais, como chumbo, manganês, ferro etc.; causam doença pulmonar obstrutiva crônica, febre de fumos metálicos, intoxicações específicas, de acordo com o metal.

Page 190: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Microorganismos e animais são os riscos biológicos que podem afetar a saúde do trabalhador.

São considerados riscos biológicos os vírus, as bactérias, os bacilos, os fungos (microorganismos causadores de infecções) e os parasitos.As formas de prevenção, em relação a esses grupos de risco biológico são:

VACINAÇÃO, ESTERILIZAÇÃO, HIGIENE PESSOAL, USO DE EPI;

VENTILAÇÃO, CONTROLE MÉDICO E CONTROLE DE PRAGAS.

Page 191: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

São os riscos caracterizados pela falta de adaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas do trabalhador.Entre os riscos ergonômicos mais comuns estão:

ESFORÇO FÍSICO INTENSO; LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO; EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA; CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE; IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS; TRABALHO EM TURNOS E NOTURNO; JORNADAS DE TRABALHO PROLONGADAS; MONOTONIA E REPETIVIDADES; OUTRAS SITUAÇÕES CAUSADORAS DE ESTRESSE FÍSICO E/OU PSÍQUICO.

ESFORÇO FÍSICO INTENSO; LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO; EXIGÊNCIA DE POSTURA INADEQUADA; CONTROLE RÍGIDO DE PRODUTIVIDADE; IMPOSIÇÃO DE RITMOS EXCESSIVOS; TRABALHO EM TURNOS E NOTURNO; JORNADAS DE TRABALHO PROLONGADAS; MONOTONIA E REPETIVIDADES; OUTRAS SITUAÇÕES CAUSADORAS DE ESTRESSE FÍSICO E/OU PSÍQUICO.

Page 192: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

• TRABALHO FÍSICO PESADO, POSTURAS INCORRETAS E TRABALHO FÍSICO PESADO, POSTURAS INCORRETAS E POSIÇÕES INCÔMODASPOSIÇÕES INCÔMODAS – provocam cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, acidentes, problemas de coluna etc.

• RITMO EXCESSIVO, MONOTONIA, TRABALHO EM TURNOS, RITMO EXCESSIVO, MONOTONIA, TRABALHO EM TURNOS, JORNADAS PROLONGADAS E REPETIVIDADEJORNADAS PROLONGADAS E REPETIVIDADE - provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na vida social (com reflexos na saúde e no comportamento),hipertensão arterial, taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), tenossinovite, diabetes, asmas, doenças nervosas, tensão, medo e ansiedade.

Page 193: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Deficiências ou inadequações nas instalações ou em máquinas e equipamentos constituem riscos de acidentes para o trabalhador. Essas deficiências podem abranger um ou mais dos seguintes aspectos:

ARRANJO FÍSICO INADEQUADO; MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO; FERRAMENTAS INADEQUADAS OU DEFEITUOSAS; ILUMINAÇÃO INADEQUADA; ELETRICIDADE; PROBALIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO; ARMAZENAMENTO INADEQUADO; ANIMAIS PEÇONHENTOS; OUTRAS SITUAÇÕES QUE PODEM CONSTITUIR CAUSAS DE ACIDENTES.

Page 194: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

• EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIOS - quando deficiente ou insuficiente, traz risco de incêndio.

• ARRANJO FÍSICO - quando inadequado ou deficiente, pode causar acidentes e provoca desgaste físico excessivo nos trabalhadores.

• MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS SEM PROTEÇÃO - podem provocar acidentes graves.

• LIGAÇÕES ELÉTRICAS DEFICIENTES - trazem riscos de curto-circuito, choque elétrico, incêndio, queimaduras, acidentes fatais

• MATÉRIA-PRIMA, SEM ESPECIFICAÇÃO - acidentes do trabalho, doenças ocupacionais.

• FERRAMENTAS DEFEITUOSAS OU INADEQUADAS - acidentes, com repercussão principal nos membros superiores.

Page 195: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

• EDIFICAÇÕES - falta de saída de emergência, obstáculos à livre circulação, pisos, rampas, escadas etc. mal construídos ou danificados, trazem riscos de acidentes.

• SINALIZAÇÃO DEFICIENTES - falta de uma política de prevenção de acidentes, não identificação de equipamentos que oferecem riscos, não delimitação de áreas, informações de segurança insuficientes etc., comprometem a saúde ocupacional dos funcionários.

• ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAIS - a obstrução de áreas traz riscos de acidentes, quedas, incêndio, explosão, etc.

• ILUMINAÇÃO INADEQUADA - fadiga, problemas visuais, acidentes do trabalho.

• EPI INADEQUADO - acidentes, doenças profissionais.

Page 196: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes
Page 197: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Para cada setor de serviço a ser analisado, utilizar um roteiro de

abordagem, relatando os riscos ambientais encontrados.

Dialogar com os empregados do setor, de modo a obter o máximo

possível de informações sobre sua atividade, sem contudo induzí-los ou direcioná-los.

Deve-se utilizar a planta física baixa ou o esboço do(s) setor (es) da

empresa para indicar os locais de riscos. Essa planta deverá conter detalhamento do local, isto é, deve ter assinaladas as posições de máquinas e equipamentos, bancadas de trabalho, área de circulação de pessoas e materiais, etc. Sobre ela serão desenhados os círculos coloridos, correspondentes aos diferentes riscos e suas fontes de origem

Para representar cada tipo de risco, convencionou-se usar uma cor diferente e assinalá-los no mapa por meio de círculos.

Page 198: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Quando a representação do (s) risco(s) sobre o local correspondente na

planta não for viável (pois o círculo se sobreporia às áreas, máquinas ou equipamentos que não oferecem o risco que está sendo representado), para evitar confusão ou erro de informação, recomenda-se desenhar o (s) círculo (s) externamente ao mapa, ligando-o (s) ao ponto em que está, a fonte daquele risco com setas ou linhas.

Quando, num mesmo local de trabalho, mais de um tipo de agente

oferecer risco de igual gravidade (grande, médio ou pequeno), deve-se representá-los no, mesmo círculo. Basta dividir esse círculo em partes iguais pelo número de tipos de risco, colorindo os espaços com as cores de cada risco ambiental detectado.

Page 199: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Cada setor mapeado deverá receber um número, que constará no Mapa

de Riscos Ambientais. Esse número de identificação deverá ser o mesmo no relatório de levantamento dos riscos por setor.

O número de trabalhadores expostos ao risco, como também a

especificação do agente devem ser colocados dentro do círculo ou ao lado dele, com ponto de ligação.

Page 200: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

São as seguintes as fases do trabalho do agente :

. .• Levantamento dos riscos;• Elaboração do Mapa;• Análise dos riscos;• Elaboração do relatório;• Apresentação do trabalho;• Implantação e acompanhamento;• Avaliação

Page 201: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Departamento / Setor : ____________________________________________

Nº de trabalhadores: Masc.: _____ Fem.: _____ Total :__________

Page 202: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

ALMOXARIFADOESCRITÓRIOS SEÇÃO DE CALDEIRARIA

OFICINA MECÂNICA SEÇÃO DE USINAGEM FORJARIA SEÇÃO DE PINTURA

35

12

7

118

9116

12

710

4

Page 203: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

203

• Levantamento de peso de forma inadequada na oficina (1) e na usinagem (2)• Ritmo de trabalho excessivo e postura incorreta (10)

• Sobrecarga elétrica (riscos de incêndio) (4)• Armazenamento inadequado (5)• Perigo de incêndio (6)• Gavetas, do arquivo e das mesas, abertas no escritório (3)

• Vibrações no processo de prensagem (9)• Ruído na usinagem e na caldeiraria (7)• Enalação de calor do forno (8)

• Fumos metálicos na caldeiraria (12)• Compostos químicos na pintura e na usinagem (11)

Page 204: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Inspeções

Qualitativa;

Quantitativa.

Page 205: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Inspeções Construção Civil (exemplo):

Apresenta um processo de fabricação mutante, tanto no tempo como no espaço.

A inspeção deve seguir a seguinte metodologia:Se vários andares – começar de cima p/baixo;Estar acompanhado de alguém do canteiro com poder de decisão;Anotar os agentes ambientais presentes e os riscos que estão gerando;Situações de risco grave e iminente devem ser resolvidas imediatamente.

Page 206: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Riscos

De origem elétrica; De queda; Transporte e com equipamentos; Ataques de insetos; Riscos Ocupacionais; Riscos Ergonômicos; Ataque de animais

peçonhentos/domésticos.

Page 207: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Riscos de origem elétricaRiscos de origem elétrica Choque elétrico; Campo elétrico; Campo eletromagnético.

Riscos de quedaRiscos de queda As quedas, consequência de choques elétricos, de utilização inadequada de equipamentos de elevação (escadas, cestas, plataformas), falta ou uso inadequado de EPI, falta de treinamento dos trabalhadores, falta de delimitação e de sinalização do canteiro do serviço e ataque de insetos.

Page 208: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Riscos no transporte e com equipamentosRiscos no transporte e com equipamentos Veículos a caminho dos locais de trabalho em campo, o deslocamento diário dos trabalhadores até os efetivos pontos de prestação de serviços.

Esses deslocamentos expõem os trabalhadores aos riscos característicos das vias de transporte.

Page 209: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Riscos de ataques de insetos, Animais Riscos de ataques de insetos, Animais peçonhentos/domésticos peçonhentos/domésticos

Na execução de serviços em torres, postes, subestações, usinas, leitura de medidores, serviços de poda de árvores e outros pode ocorrer ataques de insetos, tais como abelhas e formigas.

Page 210: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Riscos ocupacionais Riscos ocupacionais Consideram-se riscos ocupacionais, os agentes existentes nos ambientes de trabalho, capazes de causar danos à saúde do empregado.

Page 211: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Riscos ergonômicosRiscos ergonômicos

Biomecânicos: posturas inadequadas de trabalho, levando a intensas solicitações musculares, levantamento e transporte de carga, etc.

Organizacionais: “pressão psicológica” para atendimento a emergências ou a situações com períodos de tempo rigidamente estabelecidos, pressões da população com falta do fornecimento de energia elétrica.

Psicossociais: elevada exigência cognitiva necessária ao exercício das atividades.

Ambientais: risco ambiental compreende os físicos, químicos e biológicos; esta terminologia fica inadequada, deve-se separar os riscos provenientes de causas naturais (raios, chuva, terremotos, ciclones, ventanias, inundações, etc.).

Page 212: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PPRAPrograma de

Prevenção de Riscos Ambientais

Page 213: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PPRA

Portaria 3.214/78, Ministério do Trabalho; Norma Regulamentadora nº09; Do Objeto e Campo de Atuação; Da Estrutura do PPRA; Do Desenvolvimento do PPRA; Das Responsabilidades; Das Informações; Das Disposições Finais.

Page 214: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PPRAObjeto e Campo de Atuação

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA;

Page 215: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PPRAObjeto e Campo de Atuação

Visa a preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho;

Page 216: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PPRAObjeto e Campo de Atuação

Ter em consideração a proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da empresa no campo da preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o disposto nas demais NR, em especial com o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO previsto na NR-7;

Riscos Físicos, Químicos e Biológicos; Riscos Ergonômicos e de Acidentes.

Page 217: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Estrutura do PPRA

9.2.1. O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá conter, no mínimo, a seguinte estrutura:

Planejamento anual com estabelecimento de metas, prioridades e cronograma;

Estratégia e metodologia de ação; Forma de registro, manutenção e divulgação dos

dados; Periodicidade e forma de avaliação do

desenvolvimento do PPRA.

Page 218: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Estrutura do PPRA Pelo menos uma vez ao ano, reavaliação do

desenvolvimento e ajustes com novas metas e prioridades;

O PPRA deverá estar descrito num documento base, contemplando item 9.2.1.;

Apresentado e discutido na CIPA; Pronta entrega para autoridades competentes; O cronograma previsto no item 9.2.1 deverá

indicar claramente os prazos para o desenvolvimento das etapas e cumprimento das metas do PPRA.

Page 219: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Planilha do Cronograma de Ações-PPRA

Empresa: Área/Setor: DATA: página:

Item Medida Proposta Responsáveis Observações EXECUÇÂO 1 2 3 4 5 6 7 8

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

PREVISTO

REALIZADO

Ano 2003 - Meses

Page 220: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA9.3.1.O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais deverá

incluir as seguintes etapas:

a) antecipação e reconhecimentos dos riscos; b) estabelecimento de prioridades e metas de avaliação e

controle; c) avaliação dos riscos e da exposição dos trabalhadores; d) implantação de medidas de controle e avaliação de sua

eficácia; e) monitoramento da exposição aos riscos; f) registro e divulgação dos dados.

Page 221: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

9.3.1.1. A elaboração, implementação, acompanhamento e avaliação do PPRA poderão ser feitas pelo Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT ou por pessoa ou equipe de pessoas que, a critério do empregador, sejam capazes de desenvolver o disposto nesta NR.

Page 222: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

Antecipação e Reconhecimento dos Riscos

9.3.2.A antecipação deverá envolver a análise de projetos de novas instalações, métodos ou processos de trabalho, ou de modificação dos já existentes, visando identificar os riscos potenciais e introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

Page 223: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA9.3.3. O reconhecimento dos riscos ambientais deverá conter os

seguintes itens, quando aplicáveis:

a) a sua identificação; b) a determinação e localização das possíveis fontes geradoras; c) a identificação das possíveis trajetórias e dos meios de

propagação dos agentes no ambiente de trabalho; d) a identificação das funções e determinação do número de

trabalhadores expostos; e) a caracterização das atividades e do tipo de exposição; f) a obtenção de dados existentes na empresa, indicativos de

possível comprometimento da saúde decorrente do trabalho; g) os possíveis danos à saúde relacionados aos riscos

identificados, disponíveis na literatura técnica; h) a descrição das medidas de controle já existentes.

Page 224: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Exemplo de Planilha de Reconhecimento de Riscos

Page 225: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Planilha de Reconhecimento de Riscos Ambientais

Setor: Área: Data:

Posto de Trabalho: Funções do Setor Atividades Desenvolvidas

nº trabalhadores no local:H:M:T:

Risco Físico: (ruído, umidade, radiações ionizantes, não ionizantes, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, etc)

Agentes:

Fonte geradora:

Características:

Medidas de Controle:

Risco Químico: (poeiras, fumos,névoas, neblinas, gases e produtos químicos utilizados no setor)

Agentes:

Fonte geradora:

Características:

Medidas de Controle:

Riscos Biológicos (vírus, bactérias e fungos etc.)

Agentes:

Fonte geradora:

Características:

Medidas de Controle:

Riscos Ergonômicos: (iluminação, condições de trabalho, postura, carga individual de materiais, adequação do trabalho ao homem e sobrecarga)

Agentes:

Fonte geradora:

Características:

Medidas de Controle:

Riscos de Acidentes (Condições gerais da construção, eletricidade, levantamento de máquinas e cargas, incêndio e demais condições inseguras)

Agentes:

Fonte geradora:

Características:

Medidas de Controle:

Resumo do setorItem Medida Proposta Responsáveis Data Prevista Observações

Page 226: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

9.3.4. A avaliação quantitativa deverá ser realizada sempre que necessária para:

a) comprovar o controle da exposição ou a inexistência dos riscos identificados na etapa de reconhecimento;

b) dimensionar a exposição dos trabalhadores; c) subsidiar o equacionamento das medidas de

controle.

Page 227: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas necessárias e

suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais das seguintes situações:

Constatados riscos na antecipação; Constatados riscos no reconhecimento; Nas avaliações (NR15; ACGIH ou outra definida em

convenção coletiva); No PCMSO (nexo causal).

Page 228: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRAMedidas de Controle:

9.3.5.2. O estudo, desenvolvimento e implantação de medidas de proteção coletiva deverá obedecer a seguinte hierarquia:

Page 229: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

Medidas de Controle:

Medidas que eliminam ou reduzam a utilização ou a formação de agentes prejudiciais à saúde;

Ex.: Produtos químicos alternativos em substituição no processo produtivo;

Page 230: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

Medidas de Controle:

Medidas que previnam a liberação ou disseminação desses agentes no ambiente de trabalho;

Ex.: Isolamento térmico e acústico (EPC);

Page 231: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

Medidas de Controle:

Medidas que reduzam os níveis ou a concentração desses agentes no ambiente de trabalho;

Ex.: Exaustores, antecâmaras de adaptação, EPI´s?! e EPC´s;

Page 232: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

9.3.5.3. A implantação de medidas de caráter coletivo deverá ser acompanhada de treinamento dos trabalhadores quanto aos procedimentos que assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de proteção que ofereçam;

Page 233: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PPRADo Desenvolvimento do PPRA9.3.5.4.Quando comprovado pelo empregador ou instituição a

inviabilidade técnica da adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou implantação, ou ainda em caráter complementar ou emergencial, deverão ser adotadas outras medidas, obedecendo-se a seguinte hierarquia:

a)medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;

b)utilização de equipamento de proteção individual - EPI.

Page 234: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA9.3.5.5. A utilização de EPI no âmbito do programa devera

considerar as Normas Legais e Administrativas em vigor e envolver, no mínimo:

a) seleção do EPI adequado tecnicamente ao risco a que o trabalhador está exposto e à atividade exercida, considerando-se a eficiência necessária para o controle da exposição ao risco e o conforto oferecido segundo avaliação do trabalhador usuário;

b) programa de treinamento dos trabalhadores quanto a sua correta utilização e orientação sobre as limitações de proteção que o EPI oferece;

c) estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, o uso, a guarda, a higienização, conservação, a manutenção e a reposição do EPI, visando garantir as condições de proteção originalmente estabelecidas;

d) caracterização das funções ou atividades dos trabaIhadores, com a respectiva identificação dos EPI's utilizados para os riscos ambientais.

Page 235: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Nome: ChapaUnidade/ Setor Cargo

Termo de Responsabilidade:

a) Usar e conservar os EPI s para os fins que se destinam;

c) Constitui ato faltoso, a recusa injustificada ao uo dos EPI s;d) Sou responsável pelo uso, guarda e conservação dos EPI s;

Data: Assinatura do empregado:

Data deentrega

Qtde. Unid.Certificado deAprovação

Data deDevolução.

DuraçãoDiscriminação Assinatura do empregado

Declaro para todos os fins de direito que recebi gratuitamente os Equipamentos de Proteção Individual e

uniformes abaixo relacionados, bem como treinamentos a respeito do uso correto, manutenção e, ainda,

orientações a respeito dos riscos inerentes à minh

e) O extravio ou dano intensional causado ao EPI sob minha responsabilidade será descontado no meu salário, com minha

anuência.

b) Qualquer alteração que torne o equipamento parcial ou totalmente danificado será por mim comunicado aos responsáveis;

Ficha de Controle Individual de EPI´s

Page 236: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

Nível de Ação:9.3.6.1. Para os fins desta NR considera-se nível de ação o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o monitoramento periódico da exposição, a informação aos trabalhadores e o controle médico.

Page 237: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

Monitoramento:

Para o monitoramento da exposição dos trabalhadores e das medidas de controle, deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva da exposição a um dado risco, visando a introdução ou modificação das medidas de controle, sempre que necessário.

Page 238: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

Desenvolvimento do PPRA

9.3.8. DO REGISTRO DE DADOS 9.3.8.1. Deverá ser mantido pelo empregador

ou instituição um registro de dados, estruturado de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do desenvolvimento do PPRA.

9.3.8.2. Os dados deverão ser mantidos por um período mínimo de 20 anos.

9.3.8.3. O registro de dados deverá estar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou seus representantes e para as autoridades competentes.

Page 239: Gerência de Riscos 1 Controle de Perdas Análise e Investigação de Acidentes

PPRADas Responsabilidades

9.4. - DAS RESPONSABILIDADES

9.4.1. Do empregador I- estabelecer, implementar e assegurar o

cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou instituição.

9.4.2. Dos trabalhadores I- colaborar e participar na implantação e

execução do PPRA; II- seguir as orientações recebidas nos

treinamentos oferecidos dentro do PPRA; III- informar ao seu superior hierárquico direto

ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores.

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PPRADas Informações 9.5. - DA INFORMAÇÃO 9.5.1. Os trabalhadores interessados terão o direito de

apresentar propostas e receber informações e orientações a fim de assegurar a proteção aos riscos ambientais identificados na execução do PPRA.

9.5.2. Os empregadores deverão informar os trabalhadores de maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.

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PPRA

9.6. - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

9.6.1. Sempre que vários empregadores realizem simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho terão o dever de executar ações integradas para aplicar as medidas previstas no PPRA visando a proteção de todos os trabalhadores expostos aos riscos ambientais gerados.

9.6.2. O conhecimento e a percepção que os trabalhadores tem do processo de trabalho e dos riscos ambientais presentes, incluindo os dados consignados no Mapa de Riscos, previsto na NR-5, deverão ser considerados para fins de planejamento e execução do PPRA em todas as suas fases.

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PPRA

9.6.3. O empregador deverá garantir que, na ocorrência de riscos ambientais nos locais de trabalho que coloquem em situação de grave e iminente risco um ou mais trabalhadores, os mesmos possam interromper de imediato as suas atividades, comunicando o fato ao superior hierárquico direto para as devidas providências.

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LEIS DE MURPHY APLICADAS A SEGURANÇA DO TRABALHO

1- Qualquer operação pode ser feita de forma errada, não interessa o quanto essa possibilidade é remota; ela algum dia vai ser feita - óbvio.

2- Não importa o quanto é difícil danificar um equipamento; alguém,

algum dia vai achar um jeito.

3- Se algo pode falhar, essa falha deve ser esperada para ocorrer no momento mais importante, com o máximo de danos.