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Geraçõesboletim

Edição da Santa Casa da Misericórdia de NordesteN.º42 | Maio de 2016 Ano 14 www.misericórdiadonordeste.com

III SIMPÓSIO DA MISERICÓRDIA

104º Aniversário

Inauguração da Creche «Os Priolinhos»

Ao nosso ritmo - Poupar até poder

Eternamente Crianças

Tarde Quaresmal

Velhos, mas mais saudáveis

Entrevista ao Utente

III Simpósio da Misericórdia

Eu na frente do Idoso

104º Aniversário

Mudança

Gerações em notícias


O Novo Desafio

Atividades em imagem

XIII Congresso Nacional das Misericórdias

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Gerações - Edição da Santa Casa da Misericórdia de Nordeste

Ano:14Edição nº: 42Direção: Eduardo de Medeiros

- Eduardo de Medeiros- Pe. Agostinho Lima- Manuel da Ponte- Ana Paula Martins- Tânia Melo- Verónica Cabral- Cristina Rodrigues

Morada: Rua dos Clérigos, nº2, 9630 Nordeste

Telefone: 296 480 050

Fax: 296 480 059

Email: [email protected]

Design Gráfico: Milton Furtado

Impressão: Nova Gráfica, LDA

http://misericordiadonordeste.com/

www.facebook.com/MisericordiaDeNordeste

Colaboradores

INDICE

Dr. Eduardo de MedeirosProvedor

Ao nosso ritmo

ASanta Casa da Misericórdia de

Nordeste tem um orçamento anual de

cerca de 3 milhões de euros e emprega mais de 100 pessoas. É já uma grande Instituição que procura responder às questões sociais do concelho, nas várias faixas etárias e nos diversos domínios. A Creche há pouco inaugurada veio cobrir a tenra idade, dos 0 aos 3 anos. O Governo, conjuntamente com a Misericórdia, está a estudar a abertura de um Lar Residencial para Defecientes, na Salga. Como é que a Santa Casa gere receitas e cobre as despesas? Não tendo rendimentos próprios, a não ser umas escassas rendas, ao contrário do que muitos pensam, a receita da Instituição provém das contribuições dos utentes e da percentagem do Governo Regional. Além disso surgem esporadicamente algumas doações e donativos que a Santa Casa muito agradece e que favorecem a sua vasta ação social em todas as freguesias do Nordeste. Instituições como a Santa Casa não têm como objetivo o lucro, mas sim a prestação de um serviço de qualidade que ao mesmo tempo que responde a carências locais não provoque desiquilíbrios orçamentais! Este é que é o grande problema e a maior preocupação.

Servir bem e com qualidade sem acumular prejuízos orçamentais. Para isso somos forçados a reduzir, a cortar, a poupar e ser rigorosos na contenção e no controle da despesa em todos os domínios sem prejudicar a vivência do utente, que se for idoso merece todo o carinho e atenção e um fim de vida digno.

Lançamos um apelo a todos para podermos colaborar nesta ingente tarefa de poder cumprir as Obras de Misericórdia com a atenção do coração e com os meios necessários à prossecução das tarefas de que fomos incumbidos. Com fé e com esperança. Até porque estamos no Ano da Misericórdia.

Poupar até poder

“Instituições como a Santa Casa não têm como objetivo o lucro, mas sim a prestação de um Serviço de qualidade...”

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MISERICÓRDIA DE NORDESTE

Tenho, nos Estados Unidos, um primo, Jimmy, que, quando criança, de

quando em vez, reclamava da sua mãe, a minha prima Filomena, “miminhos”. “Miminhos”, vejam bem! Mas, hoje, encontram-se muitos jimmys a reivindicarem “miminhos” a “torto e a direito”.Pelo que o título deste artigo corresponde de certo modo ao que se observa um pouco por toda a parte: eternamente crianças!

Não tenho nada contra os “miminhos”, as proximidades, os afetos e outras “linguagens da moda”. No entanto, quando tal acontece, é, muitas vezes, caminho para o banal, para “o-sem -classe”, para o “mais do mesmo”! Infelizmente em todos os setores da sociedade! Creio que os ideólogos dessas modas deveriam pensar no retorno dessas mesmas modas, porque penso que há comportamentos que, quando desfasados, são uma perda de tempo. Ou Perca de tempo, nem mais!

Não desbaratemos o que levou tempo a construir! Não esbanjemos o que tem classe! Não desperdicemos. Se contemplarmos um edifício erguido a preceito, esbelto… certamente que não o vamos trocar por um abarracado! Sim, acasernado! Seria estultícia da nossa parte trocar o que ostenta categoria por aquilo que não tem. Há que distinguir entre as relações humanas que têm de ser sempre excelentes e daí as proximidades, os afetos e outras qualidades de inegável valor… da abdicação do que efetivamente se deve continuar a preservar no mundo das artes e das letras e de tudo o que constitui o universo do belo, do sublime, do transcendente… É preciso ter coragem para não fazermos coro com quem não tem ambições a não ser a preservação da sua “imagem”. É que as “imagens” não constroem. Fazem monte. Sabiam?!

Pe. Agostinho Lima

Eternamente Crianças

“Há que distinguir entre as relações humanas que têm de ser sempre excelentes e daí as proximidades, os afetos e outras qualidades de inegável valor… “

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A Santa Casa promoveu a atividade Tarde Quaresmal, destinada à meditação

pascal que a Instituição dinamiza desde o ano 2003. O encontro teve início com o acolhimento dos utentes das diversas valências da Instituição espalhadas pelo concelho e foi animado com cânticos alusivos à época, pelas vozes das Irmãs Vitorianas que residem na Misericórdia. A reflexão deste ano, alusiva ao Jubileu Extraordinário da Misericórdia, foi proferida pelo Pe. Carlos Simas, Ouvidor dos Fenais de Vera Cruz e pároco da Lomba da Maia e S. Brás, a que se seguiu a declamação de poemas apropriados ao tempo Pascal, da autoria de poetas nordestenses.

No fim da tarde, os utentes puderam presenciar a encenação de uma passagem bíblica intitulada “E seguiram Jesus” preparada, pelos utentes, técnicos e funcionários da Instituição e à emocionante representação de quadros da Via Sacra, tradição acarinhada pelos cristãos, sobretudo durante a Quaresma que ajuda a reviver a paixão e morte do Jesus. A encerrar o Provedor dirigiu umas breves palavras aos presentes, congratulando-se pelo nível da encenação que foi atingido, pela participação e empenho de todos, terminando a sua intervenção com a citação da oração dos “Cinco dedos” do Papa Francisco e desejando aos presentes uma Páscoa Feliz!

Tarde Quaresmal

Reflexão pelo Pe. Carlos Simas Quadros da Via Sacra

A palavra do Provedor

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O futuro do sistema de Saúde em Portugal poderia ser o argumento de um filme

épico. O envelhecimento da população ameaça os orçamentos públicos e das famílias como um vilão nunca antes visto. Falta-nos encontrar o argumento necessário ao triunfo de nós todos como heróis. Se vamos ser mais velhos, também queremos ser mais saudáveis e felizes. A trama deste filme é, evidentemente, política. No sentido mais abrangente do termo, mas também institucional. A população terá de adotar, com responsabilidade sempre crescente, estilos de vida mais saudáveis e atitudes preventivas. Mas as instituições políticas terão também de fazer a sua parte, com proporcional coragem. Sem reformas de fundo, tranquilas mas firmes, equilibradas mas nunca adiadas, o filme vai acabar mal. O peso da doença tem de deixar de subir em espiral como tem acontecido. Não podemos aceitar, de braços cruzados, que as doenças crónicas aumentem proporcionalmente à esperança média de vida — e até a ultrapassem. Se isso acontecer, os princípios da universalidade e equidade do sistema de saúde deixarão de ser uma realidade. Restar-nos-á fazer o luto da maior conquista da democracia: um SNS universal e inclusivo. A aposta na prevenção tem de deixar de ser uma palavra oca, usada em vão nos discursos, relatórios e programas eleitorais. Temos, mesmo, de evitar as pandemias de diabetes, de algumas formas de cancro e de

doenças cardiovasculares. Isso exige a alteração de estilos de vida por parte da população, mas também as correspondentes reformas organizacionais. Toda a evidência científica internacional reclama o reforço dos cuidados primários. Entre nós, apesar das boas intenções, o SNS ainda é demasiado centrado nos hospitais. Continuamos a entregar aos hospitais e às tecnologias mais caras a solução — muitas vezes frustrada, mas sempre mais dispendiosa — de doenças que poderiam ter sido evitadas. Precisamos de um sistema de saúde inteligente. Devemos valorizar os recursos humanos de excelência saídos das nossas universidades, que despertam a cobiça de prestadores públicos e privados de países desenvolvidos. Os médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros profissionais devem ser encarados como um exército capaz de gerar grandes poupanças no futuro, evitando tratamentos desnecessários, bem como tecnologias dispendiosas e quase incomportáveis para o nosso nível de riqueza. Temos de ser capazes de trabalhar ainda mais em equipa e de atacar de vez o problema da falta de integração entre os diferentes níveis de cuidados. Sem uma mudança organizacional clara, não será possível oferecer aos portugueses os colossais benefícios que a inovação, no medicamento como noutras tecnologias, vai proporcionar aos povos com sistemas de saúde eficientes e organizados.

in “Expresso”

Velhos, mas mais saudáveisDr.ª Ana Paula Martins

Prof.ª da Fac. de Farmácia da Univ. de Lisboa

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Há quanto tempo frequenta esta Instituição?Frequento esta Instituição há mais ou menos 7 meses.

Qual a razão de entrar para o Lar da Santa Casa? A razão que me levou a entrar na Santa Casa foi o isolamento, e porque tinha dificuldades de mobilidade.

Que profissão exercia? Trabalhava na Câmara Municipal realizando diversos trabalhos como pedreiro, pintor entre outros serviços.

Como eram os seus dias antes de entrar para o Lar? Antes de entrar para o lar ia até ao café, via televisão e passeava.

Como se sentiu em saber que foi admitido no Lar? Primeiro fiquei triste porque não conhecia ninguém, mas depois senti-me feliz porque iria ficar ao lado de pessoas profissionais que me acompanhavam nas minhas necessidades.

Sentiu-se bem recebido na Instituição? Fui muito bem recebido tanto pelos superiores como pelos profissionais que zelam por mim.

Pode dizer-nos como é a rotina do seu dia-a-dia aqui no Lar? O meu dia a dia é caminhar e faço as atividades que estão programadas. No entanto, sou um pessoa muito participativa.

O que costuma fazer nos seus tempos livres? Neste momento, estou sempre livre, faço de tudo um pouco, gosto muito de ser útil.

Que familiares costuma receber? Recebo poucos familiares mas quem vem, de vez em quando, são as minhas sobrinhas.

Como se sente atualmente? Atualmente, sinto-me feliz porque todos gostam de mim e eu gosto de toda gente.

Na sua opinião, qual o principal problema dos idosos? O principal problema dos idosos é o isolamento e a falta de condições financeiras, psicológicas e físicas.

Nome:

Idade:

Freguesia de origem:

Manuel da Ponte

86 anos

Arrifes

Entrevista ao Utente

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A Misericórdia de Nordeste promoveu no dia 10 de Maio, o III Simpósio intitulado

“Novas Gerações: Vencer Desafios”, inserido nas comemorações do aniversário da Instituição. Este evento contou com a presença e intervenções do Provedor, do Diretor Regional da Solidariedade Social, Eng.º Frederico Sousa, do Assessor da Presidência do Governo, Prof. João Aguiar, do Presidente da União Regional das Misericórdias dos Açores, Dr. Bento Barcelos e do Presidente da Câmara Municipal de Nordeste, Dr. Carlos Mendonça. Este Simpósio destinado a profissionais de diversas áreas e estudantes, contou com a presença de mais de 100 participantes, provenientes de toda a ilha e teve como objetivo sensibilizar para a importância das relações intergeracionais, como

promotoras de bem estar e aproximação entre diferentes gerações, numa sociedade com novas formas de vivência familiar. No período da manhã, registaram-se as intervenções das Oradoras Dras. Marina Sousa e Ana Cristina Pereira, sendo os painéis moderados pela Provedora Dora Valadão, das Flores e pelas Dras. Sónia Massa e Marta Bulhões, que também contribuíram para o enriquecimento deste Simpósio. O período da tarde foi destinado à Mesa Redonda que proporcionou um momento de partilha de experiências, promovendo uma aprendizagem mútua, com interessantes intervenções da Médica Dra. Gabriela Amaral, da Psicóloga Dra. Sheila Furtado, da Assistente Social, Dra. Fernanda Sousa e da Prof.ª D. Leonor Albergaria.

III SIMPÓSIO DA MISERICÓRDIANovas Gerações: Vencer Desafios

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O envelhecimento é um processo que

acontece de forma ativa e gradual, no qual

existem alterações morfológicas, funcionais e psicológicas. Estas provocam a perda da habilidade de adaptação do ser humano ao meio ambiente, conduzindo a uma maior vulnerabilidade e ocorrência de doenças que podem levar à morte. A enfermagem, como profissão do cuidado por excelência, faz-se necessária como parte integrante no cuidado multidisciplinar ao idoso, como por exemplo, observando-o na sua integralidade, ponderando os aspectos biopsicossociais e espirituais por ele vivenciado. Essa conceção de cuidar prevê também a interação das multidimensões do viver da pessoa idosa, de modo a promover um viver saudável e ativo, por meio da utilização das capacidades e condições de saúde do idoso, visando ao seu contínuo desenvolvimento pessoal. Assim, o principal requisito para o enfermeiro trabalhar com o idoso é conhecer

o seu processo de envelhecimento, para determinar as ações que possam atender integralmente, as necessidades expressas e não expressas do idoso, tentando manter ao máximo os princípios de autonomia e independência.

Desta forma, considera-se evidente a autonomia que o enfermeiro tem na sua atuação de promoção, de prevenção, de administração de terapêutica e de reabilitação do idoso, através de cuidados humanizados, pretendendo minimizar a ausência dos familiares e incentivando sempre o autocuidado. Assim, o enfermeiro tem um papel fundamental na saúde e na sobrevivência do idoso.

Eu na frente do IdosoTânia MeloEnfermeira

“...o enfermeiro tem um papel fundamental na saúde e na sobrevivência do idoso.”

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A 12 de Maio, a Misericórdia de Nordeste comemorou o

seu 104º aniversário. Este ano, as comemorações decorreram na freguesia da Algarvia, com o tradicional Cortejo do Espírito Santo, Eucaristia festiva que foi presidida pelo Ouvidor de Nordeste, Padre Agostinho Lima, seguida de Coroação. As festividades tiveram início com o Cortejo do Espírito Santo, no qual participaram os utentes do Lar e Centro de Dia, SAD e dos Centros de Convívio da Pedreira à Algarvia. Após a Eucaristia, com a Coroação de dois utentes dos Centros de Convívio, seguiu-se um almoço/convívio, confecionado pelos colaboradores da Instituição, no qual

foram servidas as tradicionais sopas do Espírito Santo, muito apreciadas pelos utentes e convidados. Ainda no decorrer da tarde, o Provedor, Dr. Eduardo de Medeiros, proferiu palavras de agradecimento a todos os presentes, congratulando-se pelo 104º aniversário da Misericórdia. Enquanto os presentes cantavam os parabéns à Instituição, foi partido o bolo de aniversário. No final da tarde houve, ainda, um momento de animação, dinamizado pelos Foliões do Espírito Santo, que proporcionaram um agradável convívio entre todos os presentes, com uma apreciada desgarrada e cantigas ao desafio.

104º Aniversário

Animação pelos Foliões do Espírito Santo

Cortejo para a Igreja

Utentes e convidados nas Sopas do Espírito Santo

Eucaristia com Coroação A Palavra do Provedor

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Tudo o que nos rodeia sofre alterações quer sejam políticas,

económicas, sociais… Todos somos afetados por mudanças e mudar faz parte do nosso quotidiano. Ao longo do percurso a que chamamos vida estamos, constantemente, sujeitos a situações de transição e mudança. Mas será que estamos preparados para a entrada destes novos acontecimentos na nossa vida? Quando falamos em mudança há sempre receio do desconhecido. É difícil sair da zona de conforto e fazer uma caminhada num percurso que não conhecemos. Ouve-se, muitas vezes, dizer que esta geração é uma geração com falta de expetativas… As pessoas estão cada vez mais descontentes… Porquê? Talvez por que as mudanças são cada vez mais e de forma marcante. Estaremos à espera de uma força divina chamada milagre, que nos salve das nossas próprias ações?

Nós somos protagonistas das mudanças que acontecem diariamente. A célebre frase de que “O Ser Humano é um Ser Insatisfeito por Natureza.”, parece explicar a incessante busca do Homem pelo saber e pelo desenvolvimento. É necessário encarar as mudanças como desafios, pois estes são inspiradores e motivadores, além de fazer esforçar-nos para atingirmos os nossos objetivos. Termino parafraseando André Leonardo “O difícil é diferente do impossível.”

MudançaDr.ª Cristina RodriguesTéc. Sup. Serviço Social

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Gerações em notíciasAumento da

capacidade no Lar Semana do Divino

Em sequência das primeiras propostas apresentadas pelos consultores da

Associação IEBA para o reequilíbrio financeiro da Instituição, entre elas a rentabilização do 1.º piso do Lar de Idosos, de modo a conseguir institucionalizar mais utentes, os membros da Mesa Administrativa visitaram as instalações, acompanhados da Secretária Geral, da Coordenadora Social, e das Irmãs Emília Mota e Lucinda Pestana, com o intuito de observarem os espaços disponíveis e passíveis de adaptação.

A Misericórdia de Nordeste promoveu a chamada “Semana do Divino”,

que este ano contemplou o Centro de Dia, e os Centros de Convívio da Pedreira à Algarvia, terminando com a coroação no dia 12 de Maio, em Algarvia, com missa, cortejo e sopas do Divino. Cada Centro de Convívio acolheu os utentes das outras freguesias, rezaram o terço, permitindo um enriquecedor intercâmbio entre todos os intervenientes.

Irmão da Misericórdia visita Creche

No passado dia 20 de Maio, o Irmão mais velho desta Misericórdia, Sr.

João Pacheco natural e residente na Vila de Nordeste, visitou a creche na companhia do Senhor Provedor. O Sr. João Pacheco, como é conhecido, mostrou-se satisfeito com a nova obra que visa melhorar a qualidade de vida dos nordestenses.

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Semana da Criança

No âmbito das comemorações da Semana da Criança, o CATL Alegria

da Misericórdia de Nordeste confraternizou com os utentes do Lar e Centro de Dia. As crianças presentearam os utentes com algumas canções, terminando com um lanche convívio.

A Assembleia Geral da Santa Casa reuniu a 30 de março sob a presidência da

Insp.ª Emília Mendonça. Na ocasião foram aprovados, por unanimidade, o Relatório e Contas da Instituição e a atualização da quota e da jóia, que passa a ser de um euro (mensal) e a jóia no valor de 20 euros. Foram ainda abordadas questões de interesse para a Santa Casa, como seja o resultado do Estudo dos Consultores tendo em vista o equilíbrio orçamental da Misericórdia, o financiamento do governo e o resultado operacional e funcional das diversas valências.

Assembleia Geral aprova Relatório e Contas

Abertura de Valências

A Santa Casa procedeu à abertura de duas novas valências. A Creche

«Os Priolinhos» e o CATL “Alegria”, na Vila de Nordeste, são as novas valências que estão a funcionar desde o dia 1 de Junho. A Misericórdia, em colaboração com o Governo Regional, está a estudar a abertura de um Lar Residencial para Deficientes, na Freguesia da Salga.

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A Santa Casa inaugurou uma nova valência, a Creche “Os Priolinhos”,

um investimento do Governo Regional, que completa a rede de apoio a este nível, em todos os concelhos da região. No acontecimento estiveram presentes representantes das várias Instituições do concelho e da ilha. A cerimónia começou com a receção ao Senhor Presidente do Governo Regional dos Açores, Dr. Vasco Cordeiro, com a entoação do Hino dos Açores pela Professora Margarida Paula, acompanhada pelo Professor Eduardo Jorge, ao órgão. Após o momento musical, o Presidente do Governo procedeu à abertura da porta, seguindo o descerramento da placa e a bênção das instalações pelo Ouvidor de Nordeste. Depois da bênção tiveram lugar os discursos do Provedor, do Presidente da Câmara de Nordeste, e do Presidente dos Açores. O Provedor congratulou-se com a iniciativa do Governo pelo empreendimento feito e salientou que o nome da creche teve a sua origem na espécie de ave endémica - O Priolo. O novo espaço será o ninho para os mais pequenos crescerem e se fortalecerem. A seguir, todos os presentes foram convidados a visitar as instalações da nova creche e a participar num convívio entre todos.

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Entende-se Creche, como um sistema

permanente de relações educativas de comunicação, socialização e individualização com a responsabilidade de proteção da saúde física e mental das crianças. A função das Creches desde o inicio do século é de cuidar das crianças suprimindo assim a ausência da família, todavia o atendimento das Creches é voltado para a educação, dando enfâse a um atendimento qualificado, através de profissionais qualificados e ambientes propícios para atender às necessidades físicas, motoras e cognitivas das crianças. A Educação Infantil durante muitos anos foi guiada por uma conceção assistencialista, onde o foco estava centrado apenas no cuidar. As crianças eram deixadas nas Creches onde ali passavam o dia todo para que seus pais pudessem ir trabalhar. Com o passar do tempo, esta realidade foi ganhando outra modelagem. Hoje, podemos ver que nas conceções modernas de

Educação Infantil, o cuidar e o educar passaram a ser compreendidos de forma articulada. Assim, a associação entre cuidar e educar é essencial para a formação das crianças nos primeiros anos de vida. Educar e cuidar juntos são essenciais para o desenvolvimento cognitivo, afetivo e linguístico da criança, o desafio pretende-se em cuidar e educar de forma ampla e que atuem no desenvolvimento global da criança. Dessa maneira, é possível compreendermos que o educar e cuidar são um conjunto de aprendizes que aparecem de forma globalizadora e que permite à criança desenvolver-se das mais diversas formas, a partir das suas necessidades. A Creche «os Priolinhos» irá executar soluções para esta associação entre o cuidar e educar possam ambos caminharem sempre juntos, este é o nosso grande objetivo, o nosso novo desafio.

O Novo DesafioVerónica Cabral

Educadora de Infância

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Atividades em imagemComemoração do Dia Internacional da Mulher

Visita dos Centros de Convívio à Ermida da N.ª Sr.ª do Pranto

Atividades do Lar e Centro de Dia

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Comemoração da Semana do Divino

Atividades dos Centros de Convívio

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XII Congresso Nacional das MisericórdiasÀ volta do Envelhecimento

Realizou-se no Fundão, na crueza do interior de Portugal, o XII Congresso Nacional das

Misericórdias cujo tema central, como se viesse a propósito, foi o Envelhecimento da população, na perspetiva dos idosos que são utentes dos Lares e dos outros apoios das Santas Casas! Foram debatidas várias questões relacionadas com a reconhecida e meritória ação social que estas Instituições desempenham em toda a parte, em valências destinadas a crianças, a jovens, a idosos e a portadores de deficiência, em estreita cooperação com o Estado e com as Autarquias, desempenhando um relevante serviço a favor dos mais carentes, mais dependentes e mais fragilizados da sociedade! O Primeiro Ministro presidiu à sessão de abertura e o Presidente da República à sessão de Encerramento conjuntamente com o bispo da Guarda e os ministros da Solidariedade Social e o da Saúde! Deste Congresso e das várias intervenções realço os seguintes aspetos:- O envelhecimento está ligado, de certa forma, à desertificação;- As Misericórdias são com o Estado parceiros ativos, sérios e disponíveis;- Defesa das Parcerias;- Envelhecimento integrado, um olhar para os próximos 25 anos;- Envelhecimento ativo/saudável, proactivo, com dignidade no final da vida;- Cuidados Continuados como aposta no futuro e Apoio ao Domicilio;- Demências e novos conceitos em Geriatria;- Fundos Comunitários;- Redes de oferta do Turismo e rotas das Misericórdias;- 40 anos da UMP – Futuro, Inovação e

Sustentabilidade - Qualidade e Autonomia Cooperante;-Nunca em tão curto espaço de tempo se fez tanto!- Cuidados de longa duração e novas patologias;- As Misericórdias como agentes do desenvolvimento local e da economia social;- Santas Casas = afeto, proximidade, compromisso, bem comum;- Demografia e respostas sociais;- Apoio e qualidade;- Dar vida aos anos…- Começamos a envelhecer desde que nascemos e ver o futuro com otimismo (Marcelo Rebelo de Sousa) A finalizar registo o facto de, neste Congresso, se ter notado algumas fragilidades e a ausência de representantes dos Governos das Regiões Autónomas.

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Célia Maria T. Mendonça..........Eduarda M. A. Pacheco.............Francisco A. P.Couto..................Lucinda de Jesus Pestana..........Maria Lúcia Silva B. Amaral........Marta M. Medeiros Raposo........Olga Moniz C. Soares..................Paula M. Medeiros Fernandes...Sandra Paula R Silva....................

CrecheSADSAD-ReabilitaçãoLarC.Convívio de AlgarviaLarCrecheServiços AdministrativosLar

FEVEREIRO

C. Convívio de AchadaCATL Santana Centro de AcolhimentoLarLarLarLar

Ana Isabel Dias Sousa Raposo....Ana Isabel M. Pacheco................Daniel de Sousa Medeiros............Lúcia M. Paiva Medeiros.............Marco D.C. Barbosa.....................Rosa M.ª Pacheco D. Barbosa....Zélia F. Pacheco M. Silveira..........

MARÇO

Gab. de AtendimentoLarCATL VilaLarSAD-ReabilitaçãoCasa de Acolhimento

Elisabete Furtado Medeiros......Ilda C. M.Raposo.......................Ilda M. R.Cabral Fernandes......Maria Fatima M. Braga.............Paula M. C. Cabral de Melo....Vanessa S. S. Alonso Cabral.....

ABRIL

MAIOSADLarSAD

Maria Inês Mota Teixeira.............Maria Jose M. Pacheco Lopes..M.ª Margarida B. Fernandes......

JUNHOCATL AchadinhaPosto FarmacêuticoCasa de AcolhimentoLarLarC. Convívio Achadinha

Elisabete Maria S. F. Franco.......Hermano M. Cabral Costa........Luis J. Lopes Paiva.......................M.ª Manuela F. Frias....................M.ª Rita Rego Melo.....................Sonia M. D Melo..........................

Feliz Aniversário

Sábados16:30 h

Missa no Lar Horário de Visita aos Utentes

10:00h - 11:00h

13:30h - 16:00h

Por Causas NobresPor Causas Nobres

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gerações - a mensagem do provedor - misericórdia de ... · discursos, relatórios e programas...

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