A visitAde um íconeUm dos mais bem-sucedidos

prefeitos de Nova York de todos os tempos, Rudolph Giuliani, veio a Brasília e falou sobre violência urbana, empreendedorismo e educação. Na foto, à direita, ele posa com Homero Reis, profes-sor doutor do UniCEUB, que par-ticipou da palestra.

# 11UniCEUBUniCEUB

Em tempo de inscrições para o ves-

tibular, Geração UniCEUB entrevista

um dos mais famosos e atuantes orto-

pedistas da cidade que cuida de atle-

tas profissionais e amadores da capi-

tal federal. Seguindo a abordagem em

saúde, o leitor vai conhecer qual é a

linha adotada pela faculdade de Medi-

cina em entrevista com o coordenador do curso. Em outro assunto,

reportagem apresenta como foram recebidos, em Brasília, dois ex-

poentes da política e da consultoria empresarial – Rudolph Giuliani

e Vicente Falconi –, e como o UniCEUB contribuiu para um dia ines-

quecível a quem busca ampliar e arejar o conhecimento de ideias

e práticas contemporâneas. Essa edição apresenta ainda como

foi a palestra do vice-presidente da República, Michel Temer, no

campus da Asa Norte e traz entrevista exclusiva com o economista

Ricardo Amorim. Além disso, a revista mostra por que é importan-

te boa nota no ENADE, em novembro. Por fim, o reconhecimento

em dose dupla para o curso de Jornalismo do UniCEUB: alunas

vencem o prêmio Ministério Público do Trabalho, e um de seus

professores é considerado um dos melhores do país pela Revista

Imprensa. Confira!

UniCEUB

e d i t o r i a l

Reitor:Getúlio Lopes

Vice-Reitor:Edevaldo Alves da Silva

Pró-Reitora Acadêmica:Elizabeth Manzur

Pró-Reitor Administrativo-Financeiro: Gabriel Costa Mallab

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Redação: Ana Luíza Noronha, Camila Bandeira, Harley Alves, Jade Goulart, Mateus Melis, Paulo Brant, Vinícius Brandão e Victor Gammaro

Coordenação do curso de Jornalismo: Manoel Henrique Tavares Moreira

Programacão visual: André Ramos, Nelson Dantas e Felipe Luza

Colaboração: Núcleo de Marketing Digital

Revisão: Juliana Andrade

Fotografia: Brito Junior, Felipe Menezes, João Felipe Souza, Pedro França, Sergio Alberto e Tereza Sá

Impressão: Gráfica Qualytá

Tiragem: 5.000 exemplares

Geração UniCEUB é uma publicação institucional do Centro Universitário de Brasília - UniCEUB

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UniCEUB

# 11UniCEUBUniCEUB

3

e n t r e v is t a

Três em cada três atletas amadores

ou profissionais do Distrito Federal

(DF) já ouviram falar do doutor

Paulo Lobo, médico ortopedista

dos mais requisitados no Brasil.

Além de manter, há anos, sua

clínica particular, ele é coordenador

do Departamento de Medicina

Esportiva do Hospital Ortopédico

e Medicina Especializada (HOME),

Centro Médico de Excelência da

FIFA; coordenador da Ortopedia

da Secretaria de Estado de Saúde

do Distrito Federal desde março

de 2015; membro da Diretoria da

Comissão Nacional dos Médicos

de Futebol da Confederação

Brasileira de Futebol (CNMF/CBF);

coordenador do Atendimento

Médico no DF para Copa do Mundo

da FIFA de 2014; coordenador do

Atendimento Médico no DF para

os Jogos Olímpicos de 2016.

Geração UniCEUB entrevistou o

ilustre doutor.

trabalho em equipe

Quais seriam os diagnósticos mais comuns e recorrentes no ramo da Ortopedia? Os índices de indicação de cirurgia são ele-vados? Por quê?

Os diagnósticos mais comuns são: contusões, tendinopatias, lesões musculares e fraturas. A lesão número 1 no futebol é a ruptura ou a distensão do músculo bíceps femoral, localizado na parte de trás da coxa. As fraturas, em sua grande maioria, possuem indicações cirúr-gicas. Nos pacientes que nos procuram por algum problema ortopé-

4UniCEUB

Nos adultos joveNs, priNcipalmeNte, que praticam algum exercício ou esporte, devemos estimular o coNtrole de peso, a realização de aloNgameNtos e o fortalecimeNto muscular.

dico, o índice de casos cirúrgi-cos se encontra na faixa de 8% a 20%, dependendo do segmento atingido.

É possível ter boas práticas de prevenção? Elas funcio-nam?

Sim. O grande exemplo é o pro-jeto casa segura – luz no rodapé das paredes dos quartos, barras nos banheiros, altura adequada da cama e dos vasos sanitários, casas térreas etc. – que contri-bui para a prevenção de quedas a pessoas idosas. Além disso, faz-se a prescrição de exercícios físicos na terceira ou “melhor” idade, para prevenção de oste-oporose e outras afecções que não se limitam à Ortopedia. Para cada faixa etária ou grupo es-pecial, temos bons métodos de prevenção. No caso das crian-ças, é importante o acompanha-mento de um adulto, para evitar acidentes e quedas. Nos adul-tos jovens, principalmente, que praticam algum exercício ou es-porte, devemos estimular o con-

trole de peso, a realização de alongamentos e o fortalecimento muscular. De um modo geral, as pessoas devem buscar uma ali-mentação adequada, evitando deficiências de vitaminas, em es-pecial a do tipo D. Para atletas, a FIFA desenvolveu um programa de prevenção de lesões aplicado em diferentes modalidades, cha-mado “FIFA 11 +”.

Como diferenciar o atendi-mento aos atletas amadores do atendimento aos atletas profis-sionais? Qual é o perfil do pa-ciente que mais procura o diag-nóstico?

O atleta profissional, como o próprio nome diz, recebe paga-mento para trabalhar nessa área, portanto, quando está lesionado, dedica-se, integralmente, ao tra-tamento. Não podemos tratar, de forma diferente, as duas popula-ções, mas o processo de recupe-ração é mais lento nos amadores e nos recreativos. Entre os meus pacientes, 95% apresentam pro-blemas no joelho; os 5% restan-

tes dividem-se em casos de le-sões musculares, tendinopatias ou tendinites e outros.

Os problemas de articulação, ou de ligamento, escolhem fai-xa de idade? Em geral, o trata-mento demora?

Logicamente, as pessoas que mais apresentam problemas de ligamentos estão na faixa de 15 a 40 anos, ou seja, na idade de maior atividade. Em idosos, a afecção mais comum é de ori-gem articular, denominada artro-se, um quadro degenerativo da cartilagem que diminui o impac-to entre os ossos. O tempo de tratamento depende do tipo da patologia e da idade do pacien-te. As fraturas em idosos, por exemplo, demoram mais tempo para consolidar-se.

Como a fisioterapia ajuda o

tratamento?É impossível desenvolver um

tratamento ortopédico efetivo sem a participação do fisioterapeuta. É necessário um trabalho em equi-

5e Ensino do HOME). Além disso, outros projetos serão desenvolvi-dos, para incrementar essa parce-ria. Existe o desejo de ambas as partes, para desenvolver projetos direcionados aos acadêmicos de Medicina e futuros médicos for-mados pelo UniCEUB.

Qual recado o senhor manda-ria aos alunos do UniCEUB, fu-turos profissionais da saúde?

O recado que eu deixaria para os alunos é que as portas do HOME estarão abertas para que possam obter o máximo de aprendizado e engrandecimen-to profissional. Se pudesse dar um conselho a cada um desses alunos e profissionais, faria mi-nhas as palavras que, um dia, ouvi de um médico ortopedista americano: “o segredo do suces-so do médico ortopedista (incluo os profissionais da saúde de um modo geral) está em três pilares: disponibilidade, amabilidade e habilidade”. Se vocês tiverem es-ses três atributos, nenhum maior que o outro, conseguirão obter sucesso profissional.

se pudesse dar um coNselho a cada um desses aluNos e profissioNais, faria

miNhas as palavras que, um dia, ouvi de um médico ortopedista americaNo: “o segredo

do sucesso do médico ortopedista (iNcluo os profissioNais da saúde de um modo geral)

está em três pilares: dispoNibilidade, amabilidade e habilidade”.

pe e interdisciplinar entre o orto-pedista, o fisioterapeuta e o profis-sional de Educação Física. Além disso, com a participação do nu-tricionista, o trabalho se comple-ta. O fisioterapeuta pode atuar de várias formas, como na atenção hospitalar, em enfermarias e nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), no atendimento ambulato-rial, em clínicas de fisioterapia e nos cuidados domiciliares.

Como está o mercado de tra-balho, no Distrito Federal, para ortopedistas e fisioterapeutas?

A população do DF aumenta a cada década, em proporções im-pressionantes. Soma-se a isso o contingente de cerca de 9 milhões de pessoas dos estados vizinhos – Goiás, Minas Gerais, Bahia e To-cantins – que se utiliza dos servi-ços de Brasília. Assim, o mercado de trabalho para este tipo de pro-fissional nunca se esgota. Temos, portanto, de melhorar a formação por meio de cursos de especiali-zação.

Na sua avaliação, as escolas

de Medicina no Brasil e no DF estão preparadas para formar bom médico ortopedista?

Pensando na medicina em ge-ral, no DF, ainda não estamos no patamar que almejamos. Quanto à formação dos ortopedistas, os nossos serviços de residência médica nos hospitais públicos do Distrito Federal têm alcançado ín-dices invejáveis de aprovação no TEOT (Título de Especialista em Ortopedia), da Sociedade Brasi-leira de Ortopedia e Traumatolo-gia (SBOT). Portanto, formamos bons ortopedistas.

Quais são os resultados da parceria entre o UniCEUB e o Hospital HOME?

É uma parceria vitoriosa, pois une a vontade de um fisiotera-peuta em se aprimorar na área da traumatologia desportiva e o próposito de uma das missões do HOME: desenvolver educa-ção continuada no que concerne ao tratamento das doenças do aparelho locomotor. Nesse sen-tido, criamos, recentemente, o IPEHOME (Instituto de Pesquisa

6UniCEUB

acordo com as necessidades dos alunos. “A obra que publiquei é par-te de uma pesquisa que desenvolvi a respeito da atuação do professor em cursos de bacharelado, ou seja, os que não têm relação com a for-mação para a docência, como são os cursos de licenciatura”, explicou.

Renata Bittencourt ressalta as relações interpessoais como com-ponente intrínseco ao ensino, enfatizando a atuação ética do professor. “No intuito de identifi-car tendências da prática peda-gógica de bacharéis professores, destaco a necessidade da cons-cientização da docência como profissão, pressupondo a busca constante pela harmonia entre o conhecimento específico e o co-nhecimento pedagógico”.

desenvolver bom trabalho. “Aqui, você vê vários professores com mais de 20 anos na instituição. Isso mostra que podemos investir no nosso traba-lho, em oportunidades de curso para aperfeiço-amento na própria instituição, entre outras vanta-gens”, declarou.

A formatura da primeira turma do curso de Educação Física do UniCEUB foi algo que marcou a sua história profissional. Segundo ela, a emoção foi grande, ao relembrar todo o processo de formação dos alunos desde o inicio do curso. “Eu olhava para eles e pensava em que área iriam atuar e que eu, de alguma forma, fazia parte da trajetória da vida deles.

Para a professora, “cuidar de si mesmo” é expressão que define a Educação Física. Ela sente-se gratificada, ao verificar a mudança na composição corporal de uma pessoa. “Eu escolhi me dedicar à educação física pela oportunidade de ver a transformação que o exercício provoca na qualidade de vida do indivíduo

A professora doutora Renata In-necco Bittencourt lançou o livro A prática pedagógica do bacharel professor da área de Comunica-ção Social durante o tradicional INTERCOM, que, neste ano, foi realizado na Universidade Fede-ral do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense. O INTERCOM, sigla para Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Co-municação, reúne especialistas e estudantes de Comunicação de todos os cantos do país.

A obra apresenta relatos da prá-tica pedagógica de professores da Universidade de Brasília (UnB) e do UniCEUB que atuam nos cursos da área de Comunicação Social. A autora retrata a forma como os professores projetam cada aula de

Harmonia

Segundo ela, lançar o livro no INTERCOM, evento mais impor-tante da área de Comunicação Social do Brasil, garante visibili-dade e atinge docentes e discen-tes em todas as regiões. A obra serve de grande interesse ao es-tudante, pois abrange aspectos sobre o desempenho do professor em sala de aula.

l e i t u r a

A doutora em Ciências da Saúde Renata Elias, 43 anos, começou sua trajetória no UniCEUB, no ano de 2007, como professora de Educação Físi-ca. Ela possui destaque nas áreas de Aprendiza-gem Motora e atua, principalmente, nas discipli-

nas Metodologia da Ginástica, Crescimento e Aprendizagem Motora, Medidas e Avaliação,

Pedagogia da Dança e Aptidão Física Rela-cionada à Saúde.

Além disso, Renata Elias é coordena-dora do grupo de pesquisa em Atividade

física, saúde e qualidade de vida. “Escolhi Educação Física com 14 anos, pois já sa-bia o que eu queria. Comecei com a dança

e nunca tive dúvidas”, declarou a professora.Formada também em dança, ela conta que

essa é a sua paixão. “Gosto de balé, jazz e dança de salão, como salsa. Dei aula de

dança durante 20 anos”. Para a professora, o UniCEUB é uma instituição séria, que apoia os

professores e tem uma estrutura excelente para

do jazz às salas de aula

7

Federal”, comentou.Segundo a articuladora

do projeto, a professora do UniCEUB Mônica Velloso, doutora em transportes, os alunos e os professores dos cursos de Arquitetura e Urbanismo e de Engenharia Civil atuarão em diversos pontos do Acordo, como, por exemplo, a elaboração de estudos e análises na área de transportes

e a definição de metodologias de pesquisa.

O presidente da CODEPLAN, Lúcio Renó, destacou a participação acadêmica como um dos itens do acordo: “O UniCEUB, com enorme campo de produção de conhecimento, tem importância imensa no Distrito Federal, não só pelos alunos e pelos professores, mas também pelas pesquisas que desenvolve em prol da sociedade”.

O UniCEUB, a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN), a Secretaria de Mobilidade (SEMOB), a Secretaria de Gestão do Território e Habitação (SEGETH), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTRANS) e o METRÔ/DF assinaram o Acordo de Cooperação Técnica para a elaboração de projetos de pesquisas, com intuito de subsidiar políticas públicas de mobilidade. O foco é a otimização do uso do espaço público, a segurança nos deslocamentos e a melhoria da prestação de serviços de transporte coletivo urbano.

Como parte do Acordo, o UniCEUB sediará o Ciclo de Palestras sobre Mobilidade Urbana, que visa nivelar e reciclar o conhecimento

de gestores públicos do Governo do Distrito Federal. Segundo a pró-reitora do UniCEUB, doutora Elizabeth Manzur (foto) fazer parte de um acordo que leva benefícios à população é motivo de orgulho para a instituição: “É uma satisfação o UniCEUB ter sido escolhido para participar deste projeto. Tenho certeza de que as pesquisas a ser elaboradas pelos alunos e pelos professores vão contribuir para a melhoria da mobilidade no Distrito

a l é m d o d i p l o m a

mobilidade e transporte público

A pós-graduação latu sensu em Direito do UniCEUB é embasada no mercado profissional. Os cursos são focalizados em temas emergen-tes. Um exemplo é o estudo sobre o novo direito administrativo, que trata de crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

A professora doutora Lilian Rocha, coordenadora dos cursos da pós-graduação em Direito do UniCEUB, cita o curso de treinamento em relações governamentais e políticas públicas, que envolve alunos de outras áreas do conhecimento. “O curso tornou-se interdisciplinar,

pois reúne jornalistas advogados, cientistas políticos e dirigentes de entidades de classe, como diretores da Confederação Nacional da Indústria”, ressaltou.

A coordenadora afirma que os grupos de pesquisa da pós-gradu-ação cresceram com discussões sobre fatores que tratam de corrup-ção, meio ambiente, liberdade de expressão e democracia. Segundo ela, a grande novidade deste se-mestre é o lançamento dos primei-ros e-books da pós-graduação em Direito. A produção científica dos alunos, em conjunto com os profes-

sores das disciplinas, virou material digital publicado pelo UniCEUB. “Com a adesão do corpo discente e o envolvimento do corpo docen-te, todos nós ganhamos. Além de a instituição conseguir pontuação científica, o professor e o aluno são pontuados”, acrescentou.

Os artigos científicos produzidos pelos alunos são publicados pela Biblioteca Reitor João Herculino e recebem o certificado ISBN (Inter-nacional Standard Book Number), um código que identifica o artigo se-gundo título, autor, país e editora por todo o mundo.

Produção científica

8UniCEUB

democrAciA e contestAçãojurídica que, imperativamente, co-liga pessoas. Onde está a socie-dade está o direito”, ensinou.

Segundo o vice-presidente, pro-gramas, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, atendem preceitos específicos preconiza-dos na Constituição, em defesa dos direitos mínimos, como mo-radia e alimentação. Temer en-tende que o fenômeno das redes sociais, das Organizações Não--Governamentais (ONGs) e dos movimentos populares influencia os governos federais, estaduais ou municipais. Ele afirmou que

Estudioso do Direito Constitu-cional, advogado e professor, o vice-presidente da República, Mi-chel Temer, extrapolou o tempo previsto de sua palestra, que foi considerada uma aula a quem es-teve presente. A plateia era uma mistura de alunos da pós-gradu-ação com graduandos e gradua-dos. Além das autoridades, que compuseram a mesa junto com o palestrante, outras personalida-des de renome do Poder Execu-tivo, Legislativo e Judiciário parti-ciparam do evento. Profissionais liberais, convidados e jornalistas

também compareceram. Entre citações de termos jurídi-

cos e postulações da sociedade, Temer fez algumas revelações. Numa delas, informou que a União Europeia estuda a proposta do MERCOSUL de integralização dos dois blocos. Ele considera que a globalização põe fim à ideia de soberania das nações, que gover-nar requer afinidade com a evolu-ção dos costumes sociais e que governabilidade significa agluti-nação de forças políticas. “Gover-no é organização que se chama Estado, estabelecido por ordem

“Nós estamos acostumados a coNtestações e coNtrovérsias. a democracia vive com a coNtestação.”

9

o liberalismo de 1994 e 1995 no Brasil, com as reformas na Cons-tituição que quebraram monopó-lios, como o das comunicações, produziu bom resultado. “As re-formas naquele momento foram necessárias. Houve modificação e melhoria nas relações de consu-mo”, explicou.

Temer mencionou movimentos que eclodiram por influência das relações sociais, a começar pela revolução inglesa, onde se inven-tou o habeas corpus e a petição de direito. Depois, citou a Inde-

Michel Miguel Elias Temer Lulia nasceu em Tietê (SP). Aos 16 anos, iniciou o ensino médio e, depois, entrou na tradicional e renomada Faculdade de Direito da Univer-sidade de São Paulo (USP), no Largo do São Francisco. Formado em 1963, possui o título de doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo e é considerado um dos maiores constitucionalistas do país. No campo político, elegeu-se deputado pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e participou da Assembleia Nacional Constituinte. Em seguida, foi re-eleito deputado federal e exerceu seis mandatos. Michel Temer é o vice-presidente da República do Brasil reeleito em 2014, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff. Ocupou, por três vezes, a presidência da Câmara dos De-putados e preside, há 11 anos, o PMDB.

hoje, o Estado burocra-ta. Daí, segundo ele, advém a criação das autarquias. “A iniciativa privada colabora com o governo. As concessões e as transferências de atividades para o setor particular representam a involução do Estado e atendem a pressupostos

da democracia ampla”, afirmou. Em seguida, ressaltou que o Brasil vive uma tranquilidade institucio-nal com a aplicação do direito e uma equação extraordinária. “Nós estamos acostumados a contesta-ções e controvérsias. A democra-cia vive com a contestação”, as-sinalou. Para Temer, vivemos um momento de grande participação política no país, o que, antes, era proibido. “As instituições funcio-nam regularmente”, enalteceu.

Após a palestra, o vice-presi-dente atendeu à imprensa e res-pondeu a perguntas de jornalistas de vários veículos de comunica-ção. “Crises não nos impressio-nam, e vamos superá-las”, enfati-zou ele.

Assista ao vídeo com a palestra do vice-presidente Michel Temer no UniCEUBdisponível também em www.youtube.com.br/uniceub

pendência americana, em 1776, quando foi publicado o documen-to com declarações de princípios que enalteciam os direitos indivi-duais, antes mesmo da Revolução Francesa, em 1789. Segundo ele, no início do século, a Alemanha e a Constituição Mexicana, em 1910, apresentaram teses so-ciais vigorosas. Não se esqueceu da Revolução Russa, de 1917, “quando o Estado se agigantou, impondo a burocracia”.

O vice-presidente classificou de Estado gerencial o que substitui,

democrAciA e contestAção

UniCEUB 10

crowdfunding: dividir é multiplicar

De um lado, alguém com uma ideia e muita vontade de fazer acon-tecer; de outro, pessoas com o inte-resse de colaborar para ver projetos saírem do papel; no meio deles, fer-ramentas que promovem o encontro entre idealizadores e apoiadores fa-cilitam formas de pagamento e di-vulgam propostas. O financiamento coletivo, conhecido também como crowdfunding, é um fenômeno virtu-al que tem como objetivo promover a realização de projetos por meio de contribuição financeira.

A maioria dos sites de crowdfun-

Tirar projetos do papel, colocar uma ideia em prática, realizar sonhos demanda recursos. O financiamento coletivo é uma proposta que avança de forma crescente, em todo o mundo. A coluna Vida Online desta edição expõe este conceito e apre-

senta casos reais de gente que realiza o sonho com apoio coletivo.

ding atua no formato “tudo ou nada”. O idealizador planeja o projeto e es-tipula meta e prazo: o valor mínimo necessário para tirar seu sonho do papel e a data final para alcançar seu objetivo. Se, no prazo pré-de-finido, o valor alcançado for sufi-ciente para a realização do projeto, cada um dos apoiadores recebe sua recompensa pela colaboração. Se o idealizador não atingir a meta estipulada, o valor é devolvido aos colaboradores de forma integral. Assim, os projetos são realizados somente em condições ideais, e o

site não fica no prejuízo com proje-tos que não saem do papel.

A ideia é transformar sonhos em realidade com o auxílio de todos. As quantias para colaboração depen-dem da meta total, mas as recom-pensas também podem ser entre-gues de acordo com o valor doado.

Financiar sonhos é nova forma de ver o mundo. Nessa iniciativa, muitos descobrem que interesses exclusivos e particulares não exis-tem; o que faltava era somente um encontro entre pessoas que acredi-tam nos mesmos projetos.

11

crowd=

multidão

contadora de histórias

conheça ovidas contadas

verônica machado,criadora do vidas contadas

funding=

financiamento

Verônica Machado é atriz e jornalista. Graduada pelo UniCEUB, foi depois da faculdade e de uma crise existencial que descobriu seu grande dom: contar histórias. Com a ideia de ter um canal exclusi-vo para mostrar pessoas comuns com histórias incríveis, na pós-graduação em Marketing Digital, ela conheceu o crowdfunding. O projeto Vidas contadas foi para o Catarse, e ela alcançou sua meta em 40 dias, o prazo exato que tinha para tirar o sonho do papel. Os colaboradores fazem parte do edito-rial do Vidas contadas, votam pelos vídeos a ser realizados e recebem brindes exclusivos. Verônica Machado procura uma definição para o tipo de trabalho que faz. Mas, muito além de empreendedora e storyteller, o que importa é ela ser apaixonada.

“Tenho interesse em tudo que faz essa era digital ser do bem, mais colaborativa, sustentável, interessante e altruísta. Estou otimista com essa fase. Quero devorar informação e colocar

em prática. O resultado é conhecimento.”

12UniCEUB

e n t r e v is t a

economia é fácil

O tema de sua palestra em Brasília é uma pergunta: “Qual é o Brasil que queremos?” Por ser um país de grandes di-mensões, com muitos matizes populacionais, regiões dis-tintas, multiculturais, essa pergunta pode ter mais de uma resposta?

Em alguns sentidos, sim, e em outros, não. Inegavelmente, o Brasil que queremos hoje é diferente do que temos. Indepen-dentemente das diferenças que há, todos estão de acordo com que a gente queira um Brasil que tenha menos corrupção, que apresente mais oportunidades às pessoas, que cresça mais, que gere e distribua riquezas, que seja capaz de se programar e executar. Historicamente, a capacidade brasileira de plane-jamento é muito pequena, então há uma coisa que todos nós

“muita geNte fala em distribuição de reNda, eu prefiro falar em um país

em que haja distribuição de oportuNidades. aNtes de tudo, o que traNsforma um país são as pessoas, e o que traNsforma as pessoas é a

educação”

Paulista da gema, com os dois pés fora do Brasil, conhecido por

prestar assessoria econômico-financeira a clientes de todo o mundo, o economista Ricardo

Amorim conversou com a reportagem da revista Geração

UniCEUB. Ele é especialista no mercado financeiro mundial

e atua como comentarista no programa Manhattan

Connection, no canal Globonews. Amorim esteve em Brasília

como palestrante do TOP 10 Empresarial. Acompanhe a

entrevista.

13queremos: um país onde a educa-ção seja melhor. Muita gente fala em distribuição de renda, eu prefiro falar em um país em que haja distri-buição de oportunidades. Antes de tudo, o que transforma um país são as pessoas, e o que transforma as pessoas é a educação.

O que seria economia real e suas potencialidades? Esse é um termo que o senhor usa muito em suas palestras.

Economia é muito fácil, os econo-mistas é que complicam. Economia real é quando a gente está falando do que acontece, do que toca a vida das pessoas, do que é ven-dido, do que é comprado. No Bra-sil, falta darmos o segundo passo, para agregar valores aos produtos nacionais, explorar mais comercial-mente nossos recursos. O Chile, com seus vinhos, e a Colômbia, com seu café, são exemplos dis-so, pois constroem marcas fortes, e isso é transformação de econo-mia real em fonte de riqueza para todos.

Na sua opinião, quais seriam as duas principais ameaças à eco-nomia brasileira?

Antes de responder, é preciso dizer que um dos grandes pontos favoráveis ao Brasil, hoje, é que os problemas estão muito escanca-rados. Talvez, algum tempo atrás, muita gente não sabia de vários

problemas, e, hoje, é o contrário, tanto que a palavra do ano talvez seja crise. Fala-se em crise moral, crise política, crise econômica. Mas, o lado positivo disso é que a gente sabe quais são os problemas. Na minha opinião, os dois mais gra-ves são: primeiro, o Brasil tem uma ideia de concepção errada de Esta-do, que é a ideia de um Estado pa-ternalista, que atuaria como prove-dor, e a experiência demonstra que isso não funciona, e a soma desses programas vira um peso tão signi-ficativo para a sociedade carregar que atrasa o crescimento do país. Para ser mais específico, o Brasil é o terceiro país entre 156 países emergentes em carga de impos-to, mas não é o terceiro em quali-dade de serviço público, e isso se transforma em um dos limitadores. Então, deveria haver uma mudança de mentalidade de Estado provedor para o que direcione, que mostre os caminhos, que, principalmente, crie condições para o setor privado realizar. A segunda ameaça passa por uma mudança moral no país. A concepção que o setor privado for-mou de algum tempo para cá é que o país funciona com a corrupção, e isso é grave, porque contami-na o tecido social desde os deve-res mais baixos até os mais altos. Então, se a gente quer que o país mude, não dá para a pessoa se co-locar contra a corrupção, sendo a primeira que, quando o guarda de

rua o para no trânsito, ele diz: “está aqui um dinheirinho, vê se não me multe”. Isso funciona para o outro lado também. Eu acho que, nesse sentido, o Brasil vive um momento histórico, em que isso pode mudar. No final, dependendo de como evo-luir as investigações e os julgamen-tos, eu acredito que colocar gente de muito poder atrás das grades acaba com essa ideia de que, no Brasil, tudo acaba em pizza.

O mercado financeiro global é que influencia os mercados lo-cais, ou os mercados locais é que influenciam o mercado global?

Seria bom se o rabo balançasse o cachorro, mas é o contrário. O mer-cado global, que é muito maior que o nosso, determina o que acontece aqui. Nervosismo na China, nos Es-tados Unidos e na Europa punem nosso país. O Brasil é uma parte relativamente pequena numa engre-nagem muito maior. É só 3% da eco-nomia mundial, mas ele reflete o que a gente vê no mundo. Apesar de ser pequeno no mundo, para nós, ele é muito grande, é uma das maiores economias mundiais, tem uma das maiores áreas do planeta, então nossa tendência é olhar só para o próprio umbigo, mas, normalmente, não é independente assim.

Por que, na sua visão, o entendi-mento da linguagem da economia é tão restrito à academia? Como

“ecoNomia é muito fácil, os ecoNomistas é que complicam. ecoNomia real é quaNdo a geNte está falaNdo do que acoNtece, que toca a vida das pessoas, do que é veNdido, do que é comprado.”

14UniCEUBbora. Há uma frase que ouvi demais recentemente, e eu até trato disso nas minhas palestras, colocando-me contra, mostrando o outro lado: “o Brasil não tem mais jeito; esse país já era”. Eu acho que as pessoas têm de sair, sim, só que ir para alguma coisa e não fugir de algo. Eu vejo que as pessoas querem fugir do que acham que é uma situação sem so-lução. Com isso eu não concordo de jeito nenhum, pois acho que tem so-lução, sim, e que ela está muito mais próxima do que a maioria acredita. A melhora da economia brasileira vai acontecer mais rapidamente e vai ser mais significativa. Isso não quer dizer que o próximo semestre vai ser fácil, mas, no segundo semestre do ano que vem, a gente vai ter uma si-tuação muito melhor do que a maio-ria acha. Eu vejo muita gente preo-cupada de forma exagerada. Em parte, é porque havia muitos proble-mas que estavam escondidos, que, quando vieram à tona, a população falou “mas que quantidade de pro-blemas, não é possível”, e, na ver-dade, esses problemas já existiam, só não eram tão escancarados, tão óbvios. De toda forma, brasileiros no exterior não cortam o vínculo emo-cional com a nação. Não tem jeito. Apesar de todos os problemas que esse país tem e terá, é um lugar em que, ao final das contas, a gente gosta de viver.

“o que eu acho é que os ecoNomistas precisam

lembrar que o assuNto de que tratam mexe

com a vida de todo muNdo. exatameNte por

isso, as pessoas, sem coNhecer os coNceitos,

têm uma familiaridade prática muito maior

do que a geNte imagiNa.”

a população poderia entender me-lhor o mercado financeiro?

Em primeiro lugar, a culpa é nos-sa, dos economistas. Para ser justo com a minha classe, não são só os economistas que fazem isso. Todas as diferentes profissões têm deter-minados jargões, e os profissionais apoiam-se neles. O que eu acho é que os economistas precisam lem-brar que o assunto de que tratam mexe com a vida de todo mundo. Exatamente por isso, as pessoas, sem conhecer os conceitos, têm uma familiaridade prática muito maior do que a gente imagina. Se a gente sair dos jargões e cair para a explicação no nível mais básico que existe, todo mundo entende. Eins-tein tem uma frase que eu adoro; ele fala que, se você explicar qualquer assunto para uma criança de seis anos e ela não conseguir entender, quem não entende do assunto não é ela, é você.

O senhor já atuou em algumas mídias de comunicação, como re-vista e TV. Como vê o surgimento avassalador das mídias sociais em rede? É simplesmente mais uma?

Ela não é simplesmente mais uma mídia, porque transforma todas as outras. Eu acredito que, a médio prazo, a gente vai ter uma conver-gência. A mídia social e as demais vão, cada vez mais, conversar entre

si. Hoje, elas conversam em sepa-rado. Haverá uma convergência de tecnologia mais direta e inseparável. As redes sociais já são importantes, têm presença forte nos diversos meios, surpreendem e mostram, por exemplo, o interesse do público por economia. O retorno de seguidores é grande. Isso me indica que, se eu falar em economia com as pessoas, elas vão querer ouvir.

O senhor convive com brasilei-ros nos Estados Unidos. Até que ponto os brasileiros residentes no exterior têm preocupação com a situação econômica e política do país?

Infelizmente, a cobertura do Brasil fora do país tem sido negativa. De uns dois anos para cá, o foco tem sido mais nos problemas do que nas coisas boas e positivas que têm acontecido aqui. Isso, para quem está fora, gera preocupação nos brasileiros ou nos estrangeiros. Nos dois aspectos, houve mudança de atitude em relação ao Brasil. Dados mostram que a taxa de investimentos de estrangeiros no país é 40% me-nor que no mesmo período do ano passado. Investimentos estrangei-ros aqui também geram empregos e, por consequência, riquezas, de-senvolvimento, e isso, hoje, deixa de acontecer. Pelo lado dos brasileiros, vejo que muita gente opta por ir em-

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O UniCEUB lançará o mais novo contêiner de Engenharia Civil no campus II de Taguatinga. Trata-se de um laboratório de alta tecnologia com ampla capacidade de conhecimento. O projeto foi desenvolvido pelas equipes de arquitetos e engenheiros do Departamento de Engenharia Civil. A composição do contêiner é em chapa de aço, e suas paredes são preenchidas internamente, com materiais isolantes térmicos e acústicos. Alunos terão acesso ao laboratório para aulas experimentais de solos e materiais, em uma área de 110 m2 a ser explorada. A capacidade máxima será de 25 estudantes por aula, com uma série de equipamentos instalados no interior do contêiner.

Essa iniciativa surgiu das necessidades das aulas experimentais do curso. O tempo foi fundamental para a escolha dos melhores métodos construtivos, uma vez que não haveria período hábil para executar a obra convencional. Por ser prático e ágil, o contêiner oferece a vantagem de deslocamento sem maiores obstáculos, além de eficiência como campo de pesquisa e atividade hiper-realista para os alunos. Assim, o curso de Engenharia do UniCEUB avança no seu processo de formação dos estudantes.

Prático e ágiltaguatingataguatinga

aluNos de eNgeNharia civil estão motivados com o Novo

“laboratório” do curso

Contêiner de Engenharia Civil instalado em área de 110 m2 no campus II de

Taguatinga. A capacidade será de 25 estudantes por aula

16UniCEUB

Duas alunas do 6º semestre de Jornalismo do UniCEUB consegui-ram realizar um sonho inédito. Ju-lia Campos e Jade Monteiro são as autoras da reportagem “Acelere, motô”: os explorados do volante no Distrito Federal, vencedora da eta-pa regional na categoria Jornalismo Universitário, do Prêmio do Ministé-rio Público do Trabalho.

Uma reportagem anterior chegou a ser feita por Jade Monteiro, que mostrava a dupla função nos cole-tivos em que o motorista atua tam-bém como cobrador. O texto foi pu-blicado no Jornal Esquina, do curso de Jornalismo. O assunto voltou à pauta quando o professor respon-sável pela Agência de Notícias do UniCEUB, Luiz Cláudio Ferreira, co-mentou sobre o prêmio e incentivou a expansão da reportagem, passan-do a focalizar outras profissões que utilizam veículos automotivos como fonte de renda.

Júlia Campos pesquisou e escre-veu sobre insalubridade e periculo-sidade. “Fiz a parte de traduzir as leis, demonstrando o modo como funcionam. Entrei com a pauta já

em andamento e ajudei a Jade. Nós fomos ao Ministério Público do Tra-balho e gravamos relatos de procu-radores”, explicou.

As alunas salientam que o suces-so do material é fruto da colabora-ção de outras pessoas. “Os créditos ficaram para mim e para a Júlia, mas havia uma equipe com a gente, e, sem ela, o resultado final não seria possível”, afirmou Jade Monteiro. Dessa equipe participaram Bruna Goularte, Felipe Oliveira, Lucas Va-lença, Victor Fernandes e Vinícius Brandão. A edição e a supervisão foram feitas pelo professor Luiz Cláudio.

A matéria trata das relações de trabalho de motoristas, cobradores, motoboys e caminhoneiros explora-dos no dia a dia, do impacto sobre a vida desses profissionais e da socie-

dade, pedestre, ciclista, passageiro ou motorista de veículos particula-res. O trabalho apresenta relatos contundentes, como o do motoris-ta-cobrador do ônibus Zebrinha, que desempenha a dupla função de conduzir o coletivo e cobrar entrada dos passageiros. Para ele, exercer duas funções coloca em risco a sua vida e a de terceiros. Confira o texto da matéria: Nesse pequeno espa-ço tempo, ele não só precisa lidar com dinheiro, como também com o trânsito, com as pessoas e ainda ter muita disposição para continuar conduzindo o ônibus. O condutor reclamou da dupla função, pois dis-se que essa prática tira a sua aten-ção. “Assim complica mais, tem que dirigir e cobrar ao mesmo tempo. Isso complica muito, tem que passar troco às vezes dirigindo”.

O trabalho das alunas do Uni-CEUB mostra impressionante relato de um caminhoneiro que afirmou ser comum empresas fornecerem drogas aos funcionários para que a meta da entrega seja cumpri-da. Confira: Segundo o motorista, é comum conhecer empresas que fornecem drogas, como cocaína e crack, além do arrebite, para os funcionários cumprirem as metas em menos tempo. “Tem um caso de amigo meu que roda 24 horas, e a empresa já dá a droga e fala: ‘Es-colhe’. Cansei de ver companheiro fumar crack pra ficar ligado”. Para as autoras da matéria, denunciar trabalhadores explorados e demais injustiças no ambiente de trabalho é um dever de todos.

Acelera, motô!

O professor Luiz Cláudio, editor-chefe da Agência de Notícias do UniCEUB, foi considerado um dos cinco melhores professores de Jornalismo da região Centro-Oeste. O reconhecimento é resultado de pesquisa nacional feita pela Revista Imprensa. A pesquisa ouviu alunos de Jornalismo de todo o Brasil que votaram por meio do site da revista. O principal quesito levantado pela pesquisa foi “o professor relevante para a formação de novos jornalistas”.

Jade Abreu e Julia Campos (ao centro), recebem o prêmio ao lado do coordenador do curso de Comunicação Social, professor doutor Manoel Henrique Moreira (na foto, à esquerda) e dos professores mestres Delcia Francischetti e Luiz Cláudio Ferreira (na foto, à direita)

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O Exame Nacional de Desempe-nho dos Estudantes (ENADE) des-te ano será realizado no dia 22 de novembro. O UniCEUB já está em campanha de incentivo aos alunos para que tenham bom desempenho. A prova do ENADE é aplicada para avaliar os estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nos cursos de graduação.

Na edição de 2015, 26 cursos se-rão avaliados. No UniCEUB, serão 11. Administração, Ciências Contá-beis, Direito, Design de Interiores, Design Gráfico, Gastronomia, Gestão

Pública, Jornalismo, Psicologia, Pu-blicidade e Propaganda e Relações Internacionais. A campanha que o UniCEUB prepara para o ENADE tem como estrelas os próprios estudantes dos cursos que serão avaliados. Uma delas é a aluna do quarto semestre de Design de Interiores Stella Gar-cia. “Meu coordenador me convidou para participar dessa campanha de motivação, e eu aceitei. Quero ser um exemplo para os meus colegas que fizerem a prova. Os alunos têm de mostrar o que realmente são. O ENADE, inclusive, serve para que os

cursos possam evoluir”, declarou.Profissionais reconhecidos que se

formaram no UniCEUB também es-tão engajados na campanha. Eles gravaram vídeos que serão publi-cados nas mídias eletrônicas e nas redes sociais. Algumas empresas já incluem o resultado do ENADE como critério de pesquisa no mercado de trabalho e consultam o Exame para avaliar os cursos. O portal www.uni-ceub.br disponibiliza provas antigas do ENADE para que os estudantes possam conhecer como serão ava-liados.

motivAdoresAlunos terão acesso a provas antigas do ENADE. Ex-alunos participam

da campanha por bom resultado na prova

Estudantes de vários cursos que serão avaliados participam ativamente das ações da campanha do ENADE promovidas pelo UniCEUB

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o Homem que d omou novA yorKReitoria, os professores e os funcioná-rios, almoçou com Giuliani.

O ex-prefeito contou que, às vés-peras de assumir o governo de Nova York, seus predecessores diziam: “essa é uma cidade ingovernável”. Ele acredita que três palavras foram os pilares que nortearam suas ações como administrador: otimismo, cora-gem e metas. Aí estão incluídas pes-quisas, estatísticas, estudos minucio-sos e inadiáveis reuniões semanais com suas equipes específicas para cada assunto. Perguntado sobre o que teria acumulado ao longo de sua experiência à frente de um de-safio tão grande, ele respondeu que aprendeu mais com seus fracassos e derrotas do que com seus acertos.

Antes da apresentação de Falconi, o diretor de Marketing do UniCEUB, Rodrigo Costa, mostrou aos partici-

O UniCEUB esteve em desta-que, no dia em que veio a Brasília o ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, uma das atrações do Fórum HSM Excelência em Gestão Públi-ca. Ícone da recente história política norte-americana, ele defendeu e exe-cutou o programa de redução da cri-minalidade na Big Apple, durante os anos 90, conhecido por “tolerância zero”. Poucos acreditavam que seria possível acabar com a máfia, perso-nificada em cinco famílias, e a violên-cia, que dominou a cidade ao final dos anos 80, de maneira assustadora, assombrando os pedestres nas ruas. Famílias trancavam-se em suas casas e apartamentos.

Em Brasília, Giuliani detalhou al-gumas medidas que tomou naquele momento, para resgatar a autoestima da megalópole. O destaque para o UniCEUB ficou por conta da parceria com organizadores do evento, tornan-do o assunto ensino e empreendedo-rismo uma plataforma obrigatória nas palestras do Fórum. Os outros pales-trantes, Vicente Falconi, um dos mais requisitados e bem-sucedidos con-sultores empresariais da América La-tina; Clóvis de Barros, especialista em ética; e Rivadávia Drummond, expert em gestão da inovação não ficaram em segundo plano, em se tratando de inspiração para criar, inovar e en-tender a gestão pública. O professor doutor do UniCEUB Homero Reis foi o escolhido para interagir com o ex-pre-feito sobre aspectos educacionais.

No palco, os dois trocaram ideias e chegaram à conclusão de que é ne-cessário os cidadãos de todas as ca-pitais do mundo refletirem sobre novo modelo mental para a sociedade, que estaria inseparável das práticas esco-lares. O diretor do Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento (ICPD), João Herculino Filho, representando a

“um goverNaNte tem que comuNicar à população qual é o seu plaNo de ação

e fazer dela parte da solução”. Rudolph Giuliani, ex-prefeito de Nova York

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pantes como o UniCEUB contribui, individualmente e coletivamente, para o desenvolvimento da região. “O segmento educacional é demo-crático, permitindo a atuação em áreas distintas, como a tecnologia, o esporte, a política, a cultura e a eco-nomia, criando produtos, serviços e relacionamentos duradouros. É por isso que estamos aqui, para agregar mais valor à nossa trajetória como um dos melhores centros universitários do país e para acrescentar conteúdo ao percurso profissional e às carrei-ras de cada um de vocês nesse dia tão especial”, disse ele, dirigindo-se à plateia.

Vicente Falconi, fluminense de Ni-terói, conhecido pelos quatro cantos do mundo, falou aos participantes sobre resultados alcançados em governos estaduais e prefeituras no

dos a governadores, prefeitos e mi-nistros. “Às vezes, algumas soluções para os problemas dos governantes são simplíssimas, basta ir à ponta, onde, efetivamente, ocorrem, e ver”, revelou. Para o consultor, departa-mento de pessoal e departamento de recursos humanos são diferentes ou deveriam ser: o primeiro trata de folha de pagamento e burocracia; o outro estabelece políticas de capaci-tação, desenvolvimento e avaliação de desempenho.

Ele acredita que, especialmente no setor empresarial, a liderança é responsável por 70% do sucesso de uma gestão. As outras frações divi-dem-se entre conhecimento técnico e método. De acordo com Falconi, a educação e a saúde no Brasil vão mal nos índices. “Mas, estamos nos encontrando, caminhando, por que não dizer positivamente? Ao mes-mo tempo em que vemos institui-ções degradadas e falidas em sua atividade fim, temos organizações espetaculares em algumas praças do país”, ressalvou. O palestrante observou que os brasileiros apren-dem bastante com a crise atual. Na opinião de alguns participantes, o Fórum representou um dia de mui-tos significados para a cidade de Brasília e seus inúmeros formadores de opinião.

Brasil. Ele relembrou a sua atuação na gestão de crise, no fim do governo Fernando Henrique Cardoso, com a iminência de racionamento prolonga-do de energia. Falconi tem, em sua carteira de clientes, serviços presta-

“Ao mesmo tempo em que vemos instituições degradadas e falidas em sua atividade fim, temos organizações espetaculares em algumas praças do país”, comentou Vicente Falconi

o Homem que d omou novA yorK

20UniCEUB 2

Seja bem-vindo à coluna My Way, vitrine de empreendedorismo. Conheça o caminho percorrido por empresários que circulam ou circularam pelos campi do UniCEUB.

Empreendedores no UniCEUB

Maria Eduarda Santos é estudante de Publicidade e Propaganda no UniCEUB. Aos 23 anos, Duda juntou o útil ao agradável e criou a empresa Good Vibes, especializada na venda de bolsas conhecidas como “wayuu bags” e acessórios derivados, como cintos, carteiras, alças para câmeras e sandálias. Todos os seus produtos são originários da tribo indígena wayuu, da Colômbia. A ideia de criar a Good Vibes surgiu da vontade de ter algo próprio e colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o curso de Publicidade

Estudante de Publicidade e PropagandaEmpresa: Good Vibes Instagram: /strgoodvibes

Maria Eduarda Santos

o cuidado com o consumidor. Duda mantém a comunicação com os clientes, podendo, assim, atender melhor as necessidades de cada um. Com a proposta de vender produtos artesanais, as embalagens de cada encomenda são personalizadas e confeccionadas à mão, e é ela quem faz as entregas em Brasília. Além disso, os produtos são exclusivos. A vontade de ir além do óbvio e a ajuda que teve de sua mãe e de seu namorado formaram a Good Vibes. Assim, ela deixa claro que o importante é colocar dedicação em tudo o que faz.

Foto

: Dan

iel B

arro

s

Necessidade ou oportunidade?Os empreendedores por necessidade começam um negócio com o objetivo de gerar renda para sua

família, sem ter outra opção para isso. São diferentes dos empreendedores por oportunidade, que possuem outras opções de emprego, mas escolhem abrir uma empresa, pois identificaram uma chance de negócio.

e Propaganda. Junto com o namorado, Daniel Azevedo, analisaram as tendências do mercado da moda em 2013 e descobriram as bolsas wayuu, que começaram a ganhar destaque fora do Brasil. Pela falta de disponibilidade e pelo preço alto dos produtos no Brasil, os dois encontraram uma oportunidade e abriram a Good Vibes. Pesquisaram como importar e foram até a Colômbia, para descobrir mais da história da tribo e seu artesanato. A empresa apresenta diferenciais interessantes que demonstram

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Seja bem-vindo à coluna My Way, vitrine de empreendedorismo. Conheça o caminho percorrido por empresários que circulam ou circularam pelos campi do UniCEUB.

Empreendedores no UniCEUB

Maria Eduarda Santos é estudante de Publicidade e Propaganda no UniCEUB. Aos 23 anos, Duda juntou o útil ao agradável e criou a empresa Good Vibes, especializada na venda de bolsas conhecidas como “wayuu bags” e acessórios derivados, como cintos, carteiras, alças para câmeras e sandálias. Todos os seus produtos são originários da tribo indígena wayuu, da Colômbia. A ideia de criar a Good Vibes surgiu da vontade de ter algo próprio e colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante o curso de Publicidade

Estudante de Publicidade e PropagandaEmpresa: Good Vibes Instagram: /strgoodvibes

Maria Eduarda Santos

o cuidado com o consumidor. Duda mantém a comunicação com os clientes, podendo, assim, atender melhor as necessidades de cada um. Com a proposta de vender produtos artesanais, as embalagens de cada encomenda são personalizadas e confeccionadas à mão, e é ela quem faz as entregas em Brasília. Além disso, os produtos são exclusivos. A vontade de ir além do óbvio e a ajuda que teve de sua mãe e de seu namorado formaram a Good Vibes. Assim, ela deixa claro que o importante é colocar dedicação em tudo o que faz.

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Necessidade ou oportunidade?Os empreendedores por necessidade começam um negócio com o objetivo de gerar renda para sua

família, sem ter outra opção para isso. São diferentes dos empreendedores por oportunidade, que possuem outras opções de emprego, mas escolhem abrir uma empresa, pois identificaram uma chance de negócio.

e Propaganda. Junto com o namorado, Daniel Azevedo, analisaram as tendências do mercado da moda em 2013 e descobriram as bolsas wayuu, que começaram a ganhar destaque fora do Brasil. Pela falta de disponibilidade e pelo preço alto dos produtos no Brasil, os dois encontraram uma oportunidade e abriram a Good Vibes. Pesquisaram como importar e foram até a Colômbia, para descobrir mais da história da tribo e seu artesanato. A empresa apresenta diferenciais interessantes que demonstram

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Egresso de Relações Internacionais e estudante de Administração, respectivamenteEmpresa: Carta Curinga Brasília Site: www.cartacuringabsb.com

Gabriel Machado e Marcel Carneiro

Gabriel Machado é egresso de Relações Internacionais e propôs a seu colega de trabalho Marcel Carneiro, estudante de Administração, uma sociedade. Juntos com Felipe Manara, abriram a Carta Curinga Brasília, um clube de benefícios e exclusividades que oferece descontos e vantagens exclusivas a seus usuários. A empresa, fundada originalmente em Juiz de Fora, oferece um cartão com validade de 60 dias, aproximadamente, e um catálogo em forma de revista que divulga os estabelecimentos parceiros distribuídos entre diversos

setores, como entretenimento, moda, saúde, gastronomia. O interessante do produto comercializado pela Carta Curinga é a exclusividade aos parceiros anunciantes e aos clientes. Gabriel, Marcel e Felipe afirmam que o grande diferencial do negócio é a própria equipe. Os sócios contam, também, com o apoio de Felippe Carneiro e Gabriel Freire no corpo executivo da empresa. Juntos, eles não têm medo de desafios e brincam que, nesse time, só entra camisa 10. A empresa tem ganhado destaque em Brasília. A Carta Curinga Brasília possui

um aplicativo modernizado e, frequentemente, fecha parcerias com grandes marcas. Os jovens empreendedores afirmam que sua história está apenas no começo, já planejam como enfrentar futuros desafios e estão preparados para as próximas mudanças.

Da esquerda para a direita: Felippe Carneiro, Marcel Carneiro, Gabriel Machado, Felipe Manara e Gabriel Freire

Saiba mais sobre o conceito de empreendedorismo.

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22UniCEUB

Campus de Taguatinga

agostoo q u e r o l o u

O filme Últimas conversas, do cineasta Eduardo Coutinho, foi exibido a alunos e egressos do curso de Psicologia e da área de humanas do UniCEUB. O cineasta dedicou sua vida ao gê-nero documentário, tendo desenvolvido uma técnica de entre-vistas. Últimas conversas (2014) foi seu último filme, e, nele, Coutinho entrevista estudantes do ensino médio público da cidade do Rio de Janeiro que falam sobre expectativas para o futuro. Após a exibição, a psicanalista Teresa Cristina de Mou-ra Peixoto e a jornalista Dione Moura, mestra em linguagem do cinema, conversaram com o público sobre o filme.

Como parte da programação de boas-vindas aos alunos, o UniCEUB realizou o Café da Manhã de Medicina, que reúne alunos, seus familiares e professores da instituição. Em se-guida, houve visita às instalações do curso.

recepção aos calouros

cinema e Psicanálise

Acordo de cooperação técnica

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Campus da Asa Norte

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A tradicional recepção aos calouros teve a presença da Reitoria, dos diretores das faculdades e dos professores da instituição nos períodos matutino, vespertino e notur-no. Houve pronunciamento da Reitoria e dos diretores das faculdades e distribuição das carteirinhas estudan-tis, de caderno e da revista Geração UniCEUB. Para fina-lizar, os alunos receberam um kit com lanche.

medicina

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Medicina

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Psicologia

A Reitoria esteve presente à Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN) para a cerimônia de as-sinatura de acordo de cooperação técnica, assinado en-tre o UniCEUB, a CODEPLAN, a Secretaria de Mobilidade (SEMOB), a Secretaria de Gestão do Território e Habita-ção (SEGETH), o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/DF), o Transporte Urbano do Distrito Federal (DF-TRANS) e o METRÔ/DF. Matéria na página 7.

abc

23A aula magna do Direito neste semestre foi com o minis-tro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux (foto), que falou sobre O novo Código de Processo Civil. Fux apresentou os fatores que levaram à elaboração do novo CPC, que se encontra em vacatio legis (período em que a lei fica em repouso, antes de entrar em vigência), com previsão para vigorar no mês de março do próximo ano, em substituição ao Código vigente, que é de 1973.

1008

Campus da Asa Norte Campus de Taguatinga

Palestra com michel temer

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Alunos da graduação e da pós-graduação lato e stricto sensu em Direito do UniCEUB foram con-vidados a assistir à palestra do ministro Carlos Ayres Britto (foto) sobre o tema Ativismo judicial versus interpretação proativa do Direito.

A palestra sobre o tema Vicissitudes da formação de um psicanalista, ministrada por Nilde Jacob Parada Franch, presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo (SBPSP), foi dirigida aos alunos de Psicologia e de outros cursos da área de saúde. A palestrante fez uma analogia do curso de Psicologia com a vida de Freud, que, de acordo com ela, buscava conhecer novos mundos quando iniciou os estudos sobre o interior do indivíduo.

Psicanálise

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A pós-graduação do UniCEUB promoveu palestra com o vi-ce-presidente da República, doutor Michel Temer (foto), so-bre o tema Governabilidade e governança. Entre citações de termos jurídicos e postulações da sociedade, Temer fez algumas revelações: a União Europeia estuda a proposta do MERCOSUL de integralização dos dois blocos. Ele con-sidera que a globalização põe fim à ideia de soberania das nações, que governar requer afinidade com a evolução dos costumes sociais e que governabilidade significa aglutina-ção de forças políticas. Matéria na página 8.

APRESENTA

VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA

PALESTRA

CON

VITE

MICHEL TEMER

Local: SEPN 707/907 - Campus do UniCEUB - Asa Norte - Brasília/DF - CEP 70.790-075 • Informações: (61) 3966-1213

Programação:

9h às 9h309h30 às 10h10h às 10h1510h15 às 11h1511h15 às 11h4511h45 às 11h50

Michel Miguel Elias Temer Lulia nasceu em Tietê (SP), no dia 23 de setembro de 1940. Caçula de oito irmãos, é filho do imigrante libanês Miguel Temer, que, em 1925, chegou ao Brasil, para investir no beneficiamento de arroz e café.

Aos 16 anos, Michel Temer iniciou o ensino médio e, depois, entrou na tradicional e renomada Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no Largo do São Francisco.

Formado em 1963, possui o título de doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, é considerado um dos maiores constitucionalistas do país, além de ser autor dos livros Constituição e política, territórios federais nas Constituições brasileiras e seus direitos na Constituinte e Elementos do Direito Constitucional, esse último na 20ª edição.

No campo político, elegeu-se deputado pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e participou da Assembleia Nacional Constituinte. Em seguida, foi reeleito deputado federal e exerceu seis mandatos.

Michel Temer é o vice-presidente da República do Brasil reeleito em 2014, juntamente com a presidenta Dilma Rousseff. Ocupou, por três vezes, a presidência da Câmara dos Deputados e preside, há 11 anos, o PMDB.

Auditório Elza Moreira Lopes – Bloco 3 Favor confirmar presença pelo e-mail palestramicheltemer@uniceub.brConvite individual, pessoal e intransferível

MICHEL TEMER

GOVERNABILIDADE EGOVERNANÇA

6 AGOSTO 9H6 AGOSTO 9HCredenciamento e welcome co�eeAcesso ao auditórioAbertura e composição de mesaPalestraEspaço para perguntasEncerramento

Aula magna com o ministro Luiz Fux

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Palestra com o ministro Ayres Britto

A XV Semana de Relações Internacionais apresentou o tema Terrorismo: o que vejo não é o que você vê. Foram citados relatos de professores, alunos, egressos e profissionais de embaixadas. Uma das palestras que deram abertura aos trabalhos foi sobre o Centro Islâmico de Brasília, com a dou-tora Tamara Gregol de Farias. Em seguida, o tema A Síria em sua guerra contra o terrorismo foi ministrado pelo em-baixador sírio Ghassan Nseir (foto), que tratou da história do povo de seu país e do delicado momento vivido pela nação.

relações internacionais

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Direito

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Psicologia

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Relações Internacionais

ICISSITUDESda formação de um psicanalistaMAIS INFORMAÇÕES: WWW.UNICEUB.BR

REALIZAÇÃO APOIO

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INSCRIÇÕESABERTAS

Das 20h às 22h40

07 de agosto

Auditório do bloco 03

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24UniCEUB

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Direito

O seminário A universidade e a cidade internacional foi or-ganizado em parceria com as faculdades de Relações In-ternacionais de Brasília, que apresentaram mesas-redon-das sobre assuntos relacionados. Houve debate sobre o papel da universidade localizada em uma capital nacio-nal, analisando as consequências da proximidade com a comunidade internacional, por meio das embaixadas. A coordenadora do curso de Relações Internacionais, pro-fessora doutora Renata Rosa (foto) foi a representante do curso de Relações Internacionais do UniCEUB.

internacionalização de cidades

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A Empresa Júnior do UniCEUB (PROJETOS) participou do En-contro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ). Na ocasião, quase três mil universitários de todo o país vieram à capital fe-deral, para participar de palestras e workshops no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Para incentivar o debate so-bre empreendedorismo, o ENEJ recebeu Anielle Guedes (foto), jovem que foi convidada a estudar na Universidade Singularity, instituição criada pela Agência Espacial Americana (NASA), que busca iniciativas que impactem 1 bilhão de pessoas.

empresas Juniores

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Psicologia

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Relações Internacionais

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A palestra com o professor doutor Lucas Ferraz Cór-dova (foto) tratou do tema Behaviorismo radical e pós-modernidade: o comportamento verbal do cien-tista. O palestrante, atualmente, lidera o grupo de pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimen-to Científico e Tecnológico (CNPq), intitulado Grupo de Estudo e Pesquisa em Behaviorismo Radical e Análise do Comportamento (GEPEBRAC).

desenvolvimento integral

Pós-modernidade

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Campus da Asa Norte

A aula experimental do Projeto Desenvolvimento Integral (PRODI) foi ministrada pelo professor doutor Roberto Freitas Filho (foto), coordenador do curso de Direito, e pela equipe do módulo 1 e foi direcionada a todos os alunos do curso de Direito para que conheçam o projeto. O caso que serviu para abrir os trabalhos foi o do jogador de futebol Richarlyson, que, em 2007, ajuizou ação na 9º Vara Criminal de São Paulo, alegando ter sofrido crime de injúria.

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Direito

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Jornalismo

As alunas do 6º semestre de Jornalismo do UniCEUB, Jade Monteiro e Julia Campos (foto), estiveram à frente do material “Acelere, motô”: os explorados do volante no Distrito Federal, premiado pela etapa regional, na ca-tegoria Jornalismo Universitário do Prêmio do Ministério Público do Trabalho. Matéria na página 16.

O professor Pedro Thomé de Arruda Neto (foto), promotor de Justiça do Ministério Público do Dis-trito Federal e Territórios (MPDFT), mestre em ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e coordenador pedagógico de cursos na Escola Superior do Ministério Público da União (ESMPU), foi o convidado do projeto Professor em Foco, do curso de Direito, sobre o tema Direito das Políti-cas Públicas.

Prêmio de Jornalismo universitário

Professor em Foco

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Campus da Asa Norte

O Programa de Mestrado e Doutorado em Direito do UniCEUB promoveu a palestra Corporate Social Res-ponsibility (CSR) in International Perspective, proferi-da pelo professor doutor Hervé Ascensio (foto), como parte do programa Seminário Jurídico Avançado.

seminário Jurídico Avançado

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O filme exibido na primeira edição do projeto Cine UniCEUB do segundo semestre foi Cidadão Kane (Citizen Kane, 1941), de Orson Welles. O debatedor convidado foi o mestre Lourenço Lima Cardoso, pro-fessor da área de Fotografia, Produção de Vídeo e Antropologia Visual do UniCEUB. O Cine UniCEUB realiza sessões de cinema seguidas de debates con-duzidos pela professora doutora Carolina Assunção, do curso de Comunicação Social.

cine uniceuB

1808

26UniCEUB

A palestra com Joaquim Maia Brandão Júnior (foto), general do Exército Brasileiro e chefe do Departamento de Engenharia e Construção (DEC), tratou do tema Engenharia do Exército Brasileiro em apoio ao desenvolvimento nacio-nal. Na ocasião, houve exposição do DEC do Exército Brasileiro.

exército Brasileiro

2008

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Direito

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Nutrição

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Engenharias

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A doutora Mariana Mota Prado, diretora do Programa de Pós-Graduação da University of Toronto no Cana-dá, conversou com alunos de Direito sobre mobilidade estudantil internacional e oportunidades de cursos em Direito, no Canadá, nas modalidades graduação, inter-câmbio, mestrado, doutorado e doutorado sanduíche.

cBec

mobilidade estudantil internacional

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1908

Campus da Asa Norte abc

Alunos de vários cursos participaram da primeira reunião do segundo semestre do Centro Brasileiro de Estudos Constitu-cionais (CBEC), instância de discussão de assuntos de alto interesse nacional, criada pelo Instituto CEUB de Pesquisa e Desenvolvimento (ICPD). Participaram dessa edição, a ministra do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Guimarães Teixeira Rocha (foto), o ex-ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, e o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Luís Inácio Adams.

agostoA 13ª Semana de Nutrição, sobre o tema Múltiplos olhares: um só profissional, apresentou oficinas e pa-lestras ministradas por ex-alunos do UniCEUB e ou-tros profissionais. O tema de abertura tratou de Mitos e verdades: dicas de blogueiras, com Felipe Nassau e Dania Sanchez. As oficinas discutiram a gastrono-mia da área esportiva, sustentável e funcional.

1808

SEMANA DA NUTRIÇÃO13ª Múltiplos olhares: um profissional

das 8h às 20hCampus da Asa Norte e campus II de Taguatinga

Mais informações e inscrições no site www.uniceub.br

de 18 a 21 de agosto de 2015

13ª semana de nutrição

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Campus de Taguatinga

27

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Direito

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Administração

Atrações da NBA, uma das maiores ligas esporti-vas do mundo, estiveram em Brasília para realizar a competição NBA 3X. Horace Grant (na foto, ao centro) e os atletas do UniCEUB/BRB/Brasília Már-cio Cipriano (à esquerda) e Jefferson Campos (à direita) participaram de sessão de fotos. Houve tor-neios de habilidades, shows de música e dança, e ativação de projetos educativos e sociais. Matéria na página 32.

A terceira edição do Debate sobre o Método, sobre o tema O plágio, teve a participação dos professores doutores do UniCEUB Maria Edelvacy, como debate-dora, e Nitish Monebhurrun, como moderador, além da professora Ana Terra (foto), pesquisadora do Instituto de Bioética, Direitos Humanos e Gênero (Anis). Segun-do eles, o plágio é um fenômeno preocupante no meio universitário, pois, além de ser ilegal, esbarra na ques-tão da ética, essencial para a formação universitária.

Ética na formação universitária

2408

Campus da Asa Norte

Reitoria e professores do UniCEUB participaram do Fó-rum Nacional de Pró-Reitores de Graduação (FORGRAD), evento que reúne pró-reitores de graduação de instituições de ensino superior públicas e privadas e promove discus-sões sobre as estratégias de ensino adotadas e as deter-minações do Ministério da Educação (MEC) para o ensino de graduação no Brasil. Ao final do Fórum, foi elaborada uma carta de intenções que teve a participação de vários reitores e pró-reitores, a ser encaminhada ao MEC.

A palestra com a conselheira da Embai-xada do Panamá, senhora Deus Navarro (foto), tratou do tema O Canal do Pana-má: política e estratégia, foi aberta à co-munidade externa e teve a presença de alunos dos cursos de Direito, Relações Internacionais e Administração.

ForGrAd

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2008

nBA 3X

2208

canal do Panamá

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2508

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Relações Internacionais

Fórum Nacional de Pró-Reitores de Graduação

XXVIII

28UniCEUB

abc

Direito

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Psicologia

o q u e r o l o u

No Dia do Psicólogo, a coordenação do curso de Psicologia organizou mesas-redondas compostas pelos egressos do UniCEUB, que falaram sobre sua trajetória profissional. Além disso, houve lançamen-tos de livro de professores do UniCEUB. O Dia do Psicólogo também apontou a importância de os alu-nos do curso fazerem boa prova no Exame Nacional de Avaliação de Desempenho (ENADE).

dia do Psicólogo

2708

2608

2908

top 10

calourada esportiva

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Campus da Asa Norte

Alunos calouros participaram da Calourada Es-portiva do segundo semestre, tradicional evento esportivo em que os estudantes se organizam em grupos, para competir em várias modalida-des. Nessa edição, houve competições nas mo-dalidades de futsal, futebol society, basquete trio, voleibol e corrida de orientação.

agosto

A pós-graduação do UniCEUB é patrocinadora do Top 10 Empresarial, agenda de eventos e palestras que ocorrerão durante o ano de 2015, considera-da referência ao mercado corporativo do Distrito Federal. As palestras do mês de agosto foram pro-feridas pelo médico Flávio Gikovate (foto) e pelo economista Ricardo Amorim. O primeiro tratou do tema Cooperação X Competição no ambiente de trabalho e o segundo falou sobre Qual é o Brasil que queremos?. Entrevista com o palestrante Ri-cardo Amorim na página 12.

A palestra com o professor doutor e procurador de jus-tiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais Nelson Rosenvald (foto) tratou do tema A humanização da Curatela no Novo Código do Processo Civil, vigente a partir de março de 2016, que alterará as regras relativas à curatela. O professor Rosenvald, graduado em Direito pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1988) e pós-doutor pela Universidade Roma Tre, - Itália (2011), discutiu as alterações propostas no novo CPC.

novo código do Processo civil

2608

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Campus de Taguatinga

29

tradição em oferta de trabalho

Que balanço o senhor faz do curso de Medicina do UniCEUB em seu quinto semestre?

O balanço é francamente positivo. Estamos, atualmen-te, com 267 estudantes matriculados nos 5 semestres do curso de Medicina, e a primeira turma já está entrando no ciclo clínico, com aulas práticas nos hospitais de Planalti-na, Paranoá e no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN).

“brasília tem tradição por uma oferta graNde de

trabalho para médicos No setor público, Nas três esferas de

poder, mas, priNcipalmeNte, Na secretaria de saúde do gdf.“

O coordenador do curso de Medicina do UniCEUB, professor mestre Alberto

Vilar Trindade, fala sobre a metodologia PBL (Problem Based Learning) aplicada

aos alunos, a formação profissional e o mercado de trabalho do Distrito Federal.

Alberto Trindade nasceu na cidade de Taperoá (PB) e graduou-se na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa. Ele é médico com residên-cia em Cirurgia-Geral e em Ginecologia e Obstetrícia e especialização em Medicina do Trabalho. Possui mestrado em Cirurgia Abdominal. Foi professor do curso de Medicina da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (FEPECS), de 2003 a 2006. É cirurgião-geral da Secretaria de Estado da Saúde do DF há 30 anos.

30UniCEUB

Os alunos têm-se engajado na produção de eventos relaciona-dos a temas contemporâneos da Medicina. Isso se relaciona com o modelo de gestão do curso? Qual é o próximo evento a ser realizado no campus?

A metodologia usada no curso de Medicina do UniCEUB propicia uma interação e um engajamento grande dos estudantes com a co-munidade docente e administrati-va da instituição. Além do mais, a

coordenação do curso se coloca como um interlocutor direto e pre-sente à representação discente no sentido de dar agilidade à solução dos questionamentos e das deman-das. O próximo evento a se realizar no campus da Asa Norte será o II Congresso de Ligas Acadêmicas de Medicina do UniCEUB no perí-odo de 30.09.2015 a 02.10.2015, promovido pelo Departamento de Ligas Acadêmicas de Medicina do UniCEUB (DELAMU).

Como os alunos assimilam a metodologia do PBL (Problem Ba-sed Learning) adotada pelo Uni-CEUB?

Os estudantes aceitam muito bem a metodologia PBL, que os coloca como sujeitos principais do proces-so de ensino-aprendizagem e esti-mula-os a exercer um papel ativo neste processo.

Como o senhor avalia o merca-do de trabalho para os médicos

“a metodologia usada No curso de mediciNa do uNiceub propicia uma iNteração e um eNgajameNto graNde dos estudaNtes com a comuNidade doceNte e admiNistrativa da iNstituição.”

Laboratório multifuncional, usado por todos os alunos dos cursos da Faculdade de Ciências da Educação e da Saúde (FACES)

31compartilham laboratórios e contex-tos práticos comuns que promovem uma integração e uma experiência de ensino muito rica para docentes e discentes.

“os estudaNtes aceitam muito bem a metodologia pbl, que os

coloca como sujeitos priNcipais do processo de eNsiNo-apreNdizagem e estimula-os a exercer um papel

ativo Neste processo.”

do Distrito Federal?Brasília tem tradição de oferta

grande de trabalho para médicos no setor público, nas três esferas de Poder, mas, principalmente, na Secretaria de Saúde do GDF. Neste último caso, o médico tem a oportunidade de atender pacientes com diversidade de patologias e de formar uma experiência consi-derável na sua especialidade. Hão de se levar em conta as oportuni-dades de trabalho que ocorrem no setor privado, que, a cada dia, se torna mais importante e presente no atendimento à população no Distrito Federal.

Os demais cursos da área da

saúde oferecidos pelo UniCEUB estão integrados ao de Medicina? Como ocorre a integração? Quais são os ganhos para as outras áre-as de conhecimento?

Para começar, o curso de Medici-na pertence à Faculdade de Ciên-cias da Educação e da Saúde (FA-CES), onde estão os outros cursos da área de saúde da instituição. Nós temos professores que pertencem

aos outros cursos e dão uma con-tribuição importante para o ensino em áreas específicas de Medicina. Além do mais, todos os cursos da área de saúde, inclusive Medicina,

O que é PBL?A metodologia Problem Based Learning (PBL) refere-se à resolução

de cada problema em um padrão de informações compostas previa-mente, para facilitar a aprendizagem. Segundo estudiosos, as inova-ções crescentes impulsionaram a comunidade científica a pesquisar alternativas de novos processos de ensino e aprendizagem capazes de formar os futuros profissionais com visão holística, integrando a ciência com a prática por meio do aprendizado ativo e baseado em competências.

Assim, a PBL surgiu entre o final da década de 60 e o início da década de 70, nas faculdades de Medicina da Universidade de McMaster, no Canadá, e na Universidade de Maastricht, na Holanda. A metodologia é bastante aceita no meio acadêmico e é reconhecida como o que há de mais moderno no ensino superior. O sucesso do método atingiu outras áreas do saber, por isso foi progressivamente adotado em faculdades de Arquitetura, Engenharia, Direito e de Negócios. A PBL funciona, ba-sicamemte, assim: os docentes expõem um caso para estudo aos estu-dantes, que se juntam em grupos de trabalho, identificam o problema, investigam, debatem, interpretam e produzem possíveis justificações e soluções ou resoluções, ou recomendações.

Nesse sentido, a PBL é uma estratégia pela qual os alunos são con-frontados com problemas contextualizados e para os quais se empe-nham em encontrar soluções significativas. Ela permite desenvolver o pensamento crítico dos alunos e construir, em conjunto, soluções criati-vas e novos caminhos.

32UniCEUB

NBA desemBArcAem BrAsíLiA

33

lado de Michael Jordan e Scottie Pippen e um título pelo Los Ange-les Lakers, ao lado de Kobe Bryant e Shaquille O´Neal, veio ao Brasil acompanhado das Brooklynettes (dançarinas dos Nets) e de Boomer, mascote do Indiana Pacers. Os atle-tas e o mascote do UniCEUB/BRB/Brasília foram convidados especiais do evento e participaram de todas as ativações promovidas durante o NBA3X, o que incluiu entrevistas para a imprensa, campeonatos de arremessos, acrobacias com bola e sessões de fotos e autógrafos.

Conhecida por sua paixão pelo basquete, Brasília recebeu pela pri-meira vez um evento oficial da NBA, a liga americana de basquete. O NBA3X, competição na modalidade de três contra três, desembarcou na capital federal nos dias 22 e 23 de agosto no Parque da Cidade, um dos pontos mais frequentados pelo brasiliense para a prática esportiva.

Dentro de quadra, além das dis-putas de 3x3, o público participou de desafios de 3 pontos, torneios de habilidades e campeonatos de enterradas. Uma imensa área inte-

rativa (Kids Zone) foi montada e a realização das clínicas “NBA Cares, projeto sócio-educativo promovido pela liga, atraiu jovens e crianças de projetos sociais, portadoras de necessidades especiais e de comu-nidades de baixa renda.

Para abrilhantar o evento, Horace Grant, atleta quatro vezes campeão da NBA, esteve no NBA3X Brasília e participou de uma série de ativi-dades promocionais com os fãs do esporte. Grant, que fez história com a camisa do Chicago Bulls, conquistando três títulos da liga ao

As Brooklynettes, dançarinas da equipe dos Nets, posaram para fotos com fãs da equipe de basquete de Brasília

Horace Grant, atleta quatro vezes campeão da NBA, em momento de interação com torcedorO público participou ativamente do evento desti-nado aos amantes do esporte e do basquete

Boomer, do Indiana Pacers, em companhia do mascote da equipe do UniCEUB/BRB/Brasília

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