geraÇÃo de eletricidade com biomassa · varios balões convectivas de dois balões radiantes...

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GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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GERAÇÃO DISTRIBUÍDA

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DEFINIÇÃO

A geração distribuída de eletricidade consiste na

produção da eletricidade no local de seu consumo,

ou próximo a ele;

Eventuais excedentes desta geração podem ser

vendidos à rede local, ou a instalações vizinhas;

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Os proprietários no Brasil podem ser:

Empresas concessionárias de serviço público

de geração;

Produtores independentes de energia, ou

autoprodutores;

É comum os últimos complementarem suas

necessidades de consumo deste energético

através de aquisições da rede local.

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Por não utilizar, ou utilizar pouco as redes de transmissão e distribuição, a geração distribuída propicia economias nos investimentos e nas perdas elétricas nestas redes.

Os impactos ambientais oriundos da construção e

operação de instalações de geração distribuída de eletricidade são, em geral, muito menores do que os ocasionados por centrais de grande porte.

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As principais tecnologias de geração

distribuída atualmente em uso no País

são:

As pequenas centrais hidrelétricas (PCH’s);

Pequenas centrais termelétricas, em

geral utilizando motores de combustão

interna e consumindo óleo diesel;

Unidades de co-geração consumindo gás

natural, óleo combustível, resíduos da

biomassa, ou resíduos urbanos;

Geradores eólicos e painéis fotovoltaicos (MPX

4 MW).

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A lei 9074, de 07/07/1995, determina em seu artigo 8º

que:

‘O aproveitamento de potenciais hidráulicos,

iguais ou inferiores a 1000 kW, e a implantação de

usinas termelétricas de potência igual ou inferior

a 5000 kW, estão dispensadas de concessão, permissão

ou autorização, devendo apenas ser comunicadas a

ANEEL.

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A Resolução Normativa Nº 482, de 17 de Abril de 2012: Estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica.

Microgeração distribuída: potência instalada menor ou igual a 100 kW e que utilize fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada, conforme regulamentação da ANEEL, conectada na rede de distribuição por meio de instalações de unidades consumidoras;

Minigeração distribuída: potência instalada superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW para mesmas fontes fontes

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Estabelece o sistema de compensação de energia elétrica:

No qual a energia ativa injetada por unidade consumidora com microgeração distribuída ou minigeração distribuída é cedida, por meio de empréstimo gratuito, à distribuidora local e posteriormente compensada com o consumo de energia elétrica ativa dessa mesma unidade consumidora ou de outra unidade consumidora de mesma titularidade da unidade consumidora onde os créditos foram gerados, desde que possua o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro de Pessoa Jurídica (CNPJ) junto ao Ministério da Fazenda. (Redação dada pela REN ANEEL 517, de 11.12.2012.)

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PROINFA – PROGRAMA DE INCENTIVO ÀS

FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA

ELÉTRICA

“Por intermédio da lei 10.438/2002 foi instituído o

PROINFA, com o objetivo de aumentar a

participação da energia elétrica por

empreendimentos de produtores independentes

autônomos que empreguem geradores eólicos,

pequenas centrais hidrelétricas e usinas

termoelétricas consumindo produtos da

biomassa, no SIN”.

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O objetivo do PROINFA era que o conjunto das fontes renováveis alternativas atendessem 10% do consumo anual de energia em 20 anos.

A lei 10.438/2002 criou a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), onde um dos objetivos era financiar o PROINFA.

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GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM BIOMASSA

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RESÍDUOS COMBUSTÍVEIS –

GERAÇÃO TERMELÉTRICA

Resíduos do processamento da cana de açúcar;

Resíduos animais;

Resíduos vegetais (casca de arroz);

Resíduos da indústria de papel e celulose (Lixívia

e madeira);

Carvão vegetal.

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CONVERSÃO TERMOQUÍMICA DA

BIOMASSA EM ELETRICIDADE

Combustão direta da biomassa para produção de

vapor e eletricidade em turbinas a vapor;

Gaseificação da biomassa em gaseificadores e

produção de eletricidade em turbinas a gás ou de ciclo

combinado;

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COMBUSTÃO DIRETA DA BIOMASSA

A biomassa sólida pode ser transformada em

eletricidade por meio da combustão em caldeiras, nos

chamados ciclos de vapor.

Produção de eletricidade com bagaço de cana

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CICLOS DE POTÊNCIA

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CICLO DE POTÊNCIA A VAPOR

Condensador

Turbina a Vapor

Bomba

3

4

1

2

combustível

TVWbW

HQ

LQ

Caldeira

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CALDEIRA

A caldeira é o equipamento utilizado para produção

de vapor a alta pressão.

Caldeiras aquotubulares.

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CALDEIRA

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Dados e

parâmetros

Tipos de caldeiras

De tubos

retos

De tubos

curvos com

varios balões

Convectivas

de dois

balões

Radiantes

Figuras

4.2- a)

4.2- b)

4.2- c)

4.2- d)

Tipo de

fornalha

Ferradu

ra.

De

grelha

inclinada.

Grelha

basculante

Grelha

basculante.

Grelha

rotativa.

Queima

em

suspensão.

Eficiência

50-60

50-70

70-80

80-87

Temperatura

de vapor, oC

300

320

320-510

400-549

Pressão do

vapor, MPa

1.8

1.8-3.0

1.8-14.0

7.0-13.0

Geração

máxima de

vapor, t/h

35

60

80

até 550

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TURBINAS A VAPOR

Turbina Vapor é a MáquinaTérmica que utiliza a energia do vapor.

Transforma em energia mecânica a energia contida no vapor (energia térmica e de pressão).

As turbinas a vapor são partes de um sistema gerador de potência .

Sistemas de potência com turbina a vapor visam energia elétrica ou mecânica e vapor para processo industrial.

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GASEIFICAÇÃO DA BIOMASSA

Conversão da biomassa sólida num gás

Composição: CO (10-15%); H2 (15-20%) e CH4 (3-

4%).

O gás pode ser utilizado diretamente num motor

CI acoplado a gerador.

Caldeiras ou fornalhas.

Ciclos combinados (BIG/GT).

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GASEIFICAÇÃO DA BIOMASSA -

GASEIFICADORES

Secagem, pirólise, redução

e combustão (oxidação);

Os gases quentes da zona

de combustão passam em

seguida para o zona de

redução, sempre acima ou

abaixo da zona de

combustão, onde na

ausência de oxigênio

ocorrem as reações típicas

que originam o gás

combustível.

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Poder calorífico do gás: 5 MJ/m3

Casca de arroz: 3,5 kg gera 1 kWh

Madeira: 1,4 kg gera 1 kWh

Carvão: 0,9 kg gera 1 kWh

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TURBINAS A GÁS

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TURBINAS A GÁS

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TURBINA A GÁS

As turbinas de gás operam em ciclo aberto, como

se ilustra na Figura.

O ar atmosférico é conduzido ao compressor, onde

a temperatura e a pressão são elevadas.

Na câmara de combustão, o ar entra em contato

com o combustível (normalmente, gás natural)

que está a pressão constante.

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TURBINA A GÁS

Os gases resultantes desta mistura, a alta temperatura, entram na turbina, onde são expandidos, produzindo trabalho.

O trabalho útil é a diferença entre o trabalho entregue pela turbina e o trabalho entregue ao compressor.

Os gases exauridos são rejeitados,sendo possível aproveitar, de forma útil, o calor associado.

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TURBINA A GÁS

O rendimento global de uma usina a gás é de 35-

40 %.

Vantagens: Combustível, sistema compacto, sem

água de resfriamento, localização próximo ao

consumo.

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CICLO COMBINADO DE VAPOR E

GÁS

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BIG-GT – CICLO DE BIOMASSA COM

INTEGRAÇÃO DE TURBINA A GÁS E

VAPOR

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CICLO BIG - STIG

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MICROTURBINAS A GÁS

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MICROTURBINAS

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MICROTURBINAS

Tem uma faixa de capacidade de 25 a 1000 kW;

Combustíveis empregados: Gás natural, biogás,

hidrogênio, diesel, biodiesel, etc.

Eficiência: 20 a 30%

Cogeração: água entre 50 e 80oC com recuperador

de calor.

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MICROTURBINA A BIOGÁS – 30 KW

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MOTORES DE COMBUSTÃO

INTERNA

Faixas de capacidade: 5 kW a 30 MW ou maiores;

Combustíveis: gás natural, óleo diesel, biogás,

biodiesel, etc.

Eficiência: 25 a 45%

Adequação a sistemas de cogeração: a eficiência

pode chegar a 80%.

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MOTORES DE COMBUSTÃO

INTERNA

Unidade de alta rotação: 1200 a 3600 RPM.

Motores de automóveis;

Unidades de média velocidade: 275 a 1200 RPM,

de locomotivas e navios de médio porte;

Unidades de baixa rotação: 58 a 275 RPM,

motores de grandes navios.

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MOTORES DE COMBUSTÃO

INTERNA

Existem dois tipos de motores alternativos:

ignição por faísca, que usam normalmente o

metano (gás natural) como combustível, embora

também possam recorrer ao propano ou à

gasolina,

e de ignição por compressão que operam com

diesel ou biodiesel.

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MOTOR CICLO OTTO

Admite uma mistura (ar+gás, ar+álcool,

ar+gasolina).

Comprime a mistura (taxa de 10:1).

Ignição por meio da vela.

Expansão dos gases.

Expulsão dos gases.

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MOTOR CICLO DIESEL

Admite somente ar.

Comprime somente ar (taxa entre 15 e 25:1).

No final da compressão injeção de combustível e

Combustão.

Expansão dos gases.

Expulsão dos gases.

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MOTOR CICLO DIESEL

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VANTAGENS DO MOTOR CICLO

DIESEL

Rendimento térmico melhor devido a maior taxa de compressão (58% Diesel e 45% Otto).

Consumo específico pequeno = 160 a 180 g/cvh, enquanto que o Otto 225 – 250 g/cvh.

A baixa carga o consumo de combustível é metade do Otto.

Mais durável que o Otto.

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DESVANTAGENS DO MOTOR CICLO

DIESEL

Peso.

Fabricação mais cara.

Resfriamento mais crítico.

Ruído.

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COGERAÇÃO

Produção de eletricidade e calor a partir de uma única fonte de energia primária.

As quantidades de trabalho mecânico, energia elétrica e calor ou frio requeridos pelo processo produtivo são o ponto de partida para o dimensionamento dos sistemas de cogeração.

Relação: W/Q

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COGERAÇÃO DE VAPOR E

ELETRICIDADE

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GERAÇÃO/COGERAÇÃO

Usinas de Açúcar e Álcool: bagaço da cana.

Indústrias de papel e celulose: Licor negro e

resíduos de madeira.

Madeireiras: Resíduos de madeira.

Beneficiamento de arroz: Casca de Arroz.

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USINA DE AÇÚCAR E ÁLCOOL

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USINAS DE AÇÚCAR E ÁLCOOL

São auto suficientes, no mínimo.

De toda a energia gerada, cerca de 8% é

excedente.

O qual pode ser vendido para a distribuídora

local ou leilões do governo.

Ampliação.

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INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

Processo kraft – Solução de hidróxido de sódio/sulfito

de sódio (licor branco).

Separa a lignina da celulose em digestores.

A lignina é o licor negro (60% de sólidos) – queimado

em caldeiras de recuperação.

O resultado são sais inorgânicos -misturados com

água – licor verde – caustificado – licor branco – fecha

o ciclo.

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INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

A lixívia ou licor negro é produzido a uma relação

1 a 1,4 kg/kg de celulose.

Poder calorífico de 12 a 13 MJ/kg de lixívia seca.

Somada aos resíduos de madeira, pode gerar

energia para atender a planta.

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INDÚSTRIA DE PAPEL E CELULOSE

850-900 kWh por tonelada de celulose.

Geração de vapor a 6,5 MPa e 400oC.

No Brasil a cogeração nas indústrias de papel e

celulose respondem por 80 a 85% da demanda de

eletricidade.

Futuro – Gaseificação da lixívia.

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RESÍDUOS DE MADEIRA E ARROZ

Geração de eletricidade com os resíduos de

processo de beneficiamento.

Poucas indústrias tem condições de viabilizar em

função da baixa capacidade (economia de escala).

A casca de arroz por ser abrasiva, reduz a vida

útil das caldeiras.